You are on page 1of 69
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ‘aopagamento das prestagSes remanescentes avengadas. Exceptio non adimpleti contractus acolhida’, Permite ali, portnto, que o contratane suste sua parte no contrato até que o outro interessado perfaga a sua 2* QUESTAO: CARLOS gjuizou ago de despejo em face do locatirio Vitor, eumulada com cobranga de aluguerese encargos, haja vist © contrato de locasio verbal firmado entre as partes. Em contestaglo, alega Vitor nfo ser locatric, e aim comodenrse ac bem objeto do contrato. Foram ouvidas por ocasido da AUJ duas testemunhas, uma delas ratificando as afirmacoee ‘onstantes da inicial, ea outra garantindo que se trata de contreto de comodato.Partindo-se da premissa de que nao hi razio para aribuir a um dos depoimentos maior valor probatério em relagio ao outro, e que 0 autor juntou secibos de aluguel que tiveram impusnacio genérica por parte do réu, fundamentadamente, o pedido de despsjo « dc cabranga de alugueres. RESPOSTA: Hi divida acerea da ratureza contratual em questio locago cu comodato. A conclusio por um ou por outro & decisiva para ojulgamento da lide, ja que a locago pode ser rescindida em caso de inadimplementa do locatiri,enseiands i deck no Ag 1115 325/RS, Rel. Min. Vara Isabel Gallo, Quarta Turma, De 11/2011). 3.& see dads pé-contratual nfo decore do fo dea trttva ter sido rompiaa eo Comat ni er sto condo, ras Hoa asada pares ter gerado& outa, além da expetativa legtima de que o conrato seria conclude, fetivo to aateal 4 as inti Ge origem,soberanas ma alse dos circanstncas tics da causa, resonheceram abe Prt i st ivio mits a sffona a boe-f objeiva com o rompimentoilegiimeo ds tratativas, oprejuiz0 & aero dccacaliade ene a rptur das tatatves eo dano softido, A descontiuigo do aérdo, como pretendido elt rea oe a incur no aervofitico da casa, 0 que, como consebido, ¢ vedado nesta instacia especial (Sdmula n° T/STJ). 5. Recurso especial nao provid. REsp 1051065 / AM RECURSO. ESPECIAL 2008/0088645-2 Relator(a) Bins RcARDO VIELAS BORS CUBVA (117) Oro nor T5-TERCEIRA "TURMA Daia do Julgamento 201 Rear Roberto Goncalves, citando outro jurista de mesmo esol: “Igualmente, RUI ROSADO DE AGUIAR JUNIOR, care mado art em foco, menciona que, durante astatativaspreliminares, o principio da boa-é é fonte de deveres se rectaceimeno, tnbém surgndo, nessa fase, deveres de laldade, decorentes da simples aproximasio pré-contrat) Assim a crmurafeita a quem sbandona iesperdamente as negoiagSes tem adianado esto, depois de rial 9a Aan ecutive da clebragdo de un contrato para o quel se preparoueefetuou despesss, ou em Fungo do qual perdeu rats Opmtunidadss_ A violagao a ese deve secandario pode ensejrindenizagdc.” (Dirito Civil Brasileiro, vol. Il Senioenst nd 3007, p 37-8) ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Turma: CPU B 22015 Disciplina/Matéria: DIREITO CIVIL CONTRATOS Sessio: 04 ~ Dia 12/08/2015 - 08:00 as 09:50 Professor: SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA. 04 Tema: Contrato preliminar. Nogdes gerais. Evolugio do contrato preliminar, Aplicabilidade O contrats ereliminar no Cédigo Civil de 2002. Classificagio, requisitos e efeitos do contrato preliminar. Registro do contrato preimimar Contrato com pessoa a declarar. Conceito. Aplicabilidade. Regulamentacio no Cdigo Civil de 2002. Estipulacso em favor de terceito, Promessa de fata de terceino. 1" QUESTA: José, promitente vendedor, celebrou com Marcos, promitente comprador, contrato preliminar de compra e venda de im6vel situado em Nitersi, por instrumento particular nfo averbado no registro imobiliério, serm qualquer clausula de arrependimento, Pergunta-se 8) Cumpridas todas as prestagSes por parte de Marcos, esclareca se & cabivel, no caso em tela, pedido de adjudicagio _Gompulséria do imével em face de José, considerando o que estabelecem os artigas 1417 € 1418 do Cédigo Civil ») Supondo que na hip6tese acima José, na pendéncia do contrato preliminar, alienou o referido imével para Caio, eselarega se Marcos, cumprindo todas as prestages decorrentes do pré-contrato, poder legitimamente requerer a aadjudicagdo compulséria do imével em face do adquirente do aludido bem (Caio). DIREITO CIVIL - CP02 - 03 - CPIT| - 2° PERinnn on: < x] ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Ie RESPOSTA: Existem trés entendimentos sobre 2 questi. Ue promains, sastentando a litealidade do art 1.418, afirma que 0 C.C, ‘esgatou antiga jurisprudéncia do STF. cxigindo © regis do contrato preliminar para a adjudicagdo compulséria, pois 0 dispositivo disponibiliza essa demanda apenas ao peamitense comprador que seja titular de direito real, ou seja, 0 romitente que registrou o seu contrato prelimninar. de acordo com © art. 1.417. Um segundo entendimento diz prevalecer a Simuls > 120 registro do compromisso de compra e vends no carsécio de imSveis") do Enunciado 95 do Conselho de Justiga federal: do STJ ("o direito& adjudicagdo compulséria nao se condiciona | E a posigao majoritéria da doutrina e a conclusio Um tarceiro entondimenta, defendido pelo Prof. Fabio Accvedy (in Direivo Contratual - Temas Atuals - Ed. Método - ‘Organizado pelos Professores Giselda Hironake (USP) e Flavio Tartuce, Pag. 399 a 425), entende, assim como a primeira [posigio, que a adjudicagdo compulséria depende sim do registro do contrato preliminer, No entanto, e380 néo tenha sido realizado o regis, nfo serd a questéo resolvida através de perdas e danos, como defendia o STF, mas sim por uma sentenga substitutiva da vontade, proferida com base no art. 456-B, do CPC, Em sintese, quando o contratotiver sido ‘egistrado, caberd a adjudicapao compulséria, de natureza real e que transfere a propriedade, No entanto, nio havendo ‘registro, caberd a demanda de outorga de escritura definitiva, de natureza obrigacional (obrigacao de fazer) e que néo transfere a propriedade, equiparando-se ao contrato que deveria ter sido celebrado, o que significa que a sentenga nfo Podera ser oposta contra o terceiro que adquiri o imével e registrou o seu contrat, diferentemente da adjudieagao ‘compulséria, que € oponivel contra terceiros. © professor Francisco Eduardo Loureiro, afirma que admitirinterpretago literal do art. 1418 do CC, ou seja, 0 registro ‘como requisito para a adjudicagao compulséria, craria manifesta contradigo em termos. Os demais contratos Preliminares admitiriam execusao especifica, excepto do mais relevante deles, que & 0 compromisso de compra e venda. Além disso, geraria situaglo de manifesta injustiga. Colocaria o promitente comprador, cujo contrato ndo obteve registro ot ftha meramente formal, por exemplo, nas mos do promitentevendedor, que poeriaexgirvantagem indevida para Sutorgar a eccritura devida, Para contomar a exigéncia absurda da lei, segundo o mencionado autor, necesséria se faz uma interpretagdo construtiva, com saida téenica ¢ razoavel para a questio. Basta entender que adjudicasio compulséria é espécie do genero execusdo de Sbrigacto de fazer, de prestar declaragdo para concluir contrato (art. 461 do CPC). Logo, o promitente comprador com ‘malo registrado usa a espécie adjudicapdo compulséria (at. 1.418 do CC), enquanto o promitente comprador sem titulo SSSseado uss 0 géncro do art. 461 do CPC, que alberga todos os contratos preliminares. O resultado prdtico € Sgorosamente 0 mesmo ¢ produzira a sentenga judicial todos os efeitos 10 ou declarapdo no emi eer 1 judicial todos os efeitos do contrato ou dectarago no emitida. iiiemnnica a a ok te oe BOLULA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO duardo.Cédigo Civil Comentado. Cesar Peluso (Org). ed, So Paulo: Manole 201 jl 3359317920098260000 SP 0335931-79 209.8 26.0000 Relator): aslo Eduanio Ramu Julgammene Julgador:1*Cémara de Dieta Priva Publicado: 13 1201 aod ‘Adjudicapto compulria Compromisso de venda e compra de anSvelPrelminaes de canoes deta ata OrepurcaoeesSvee one Registro x6 import para a eficcia do contrato pecan erccios As panes coeeaeaeam Poh ova documenta da defesadeveria ter vindo com a contestato (act 386s CPE} Rat oan Farenata it sevgo8 de advocaia Os reibos acostados 4 cotestno ries Sl rtrado howesse o contro sido quitado de oura manera So esta ajuda sale ne a nea {fbiada m 20% do valor dao cause, que correcpondia «Ren da > ofa ge eae inprovias Versio para impres 0003860-88.1997.8.19.0008 - APELACAO Ementa DES. MARCELO LIMA BUHATEM -Julgament: 18/01/2011 -QU APELACAO CIVEL - PROCESSUAL CIVIL“ INVENTARIG. Sep COM FULCRO NO ARTIGO 267, VI, DO CPC, SOB 0 FLADANE COMPRADOR Grae OO MOVEL - ROMESSA DE COMPRA E VENDA QUE Comtine Song te. HERDEIRGS aoeeeTO A ADIUDICACAO COMPULSORIA, TRANSMISSIVE TOR Sock DESTE TRIB at EO INTERESSE-ADEQUAGAO NULIDADE DA SENTENGA EIEN RG DO STE ar TST Saat ACERCA DO TEMA.1 Tse de proceso deimvenrio plo Sede wee OO ST pricing Sel egg a filidde de ver adjucicado& Unica herder ode gio ote ee Faso a gusts 40, em ano do falco de Pero Manos de Olveing Deomride eee eo Tenpeee seamen a senna de exit, sem resale do meta per Blade see hee ei que tantra da pn ea tO tenuis nl poss gue o documenta sie eee eae conde nap se ae 0 inven on apm pone en, Emenee ag Re tt ilarem barra de soeemnasam us aE0 de wsicapio, par ali ogni da peptic se 283 da Coa vette 3 Consiuindo o dite e afte bam iment ene ee Wedoart vend conte it Proceso Civil pode e deve ser objeto de invention Ressateetnee ea te ‘compa © re 238 ce Pramtente-compraor dvi real deus do mre, maton se ee definitive ex vido compromisricntycamtts 49 CC: Na hips de ecuse da ou pared comnts cece , a DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Turme: CPU B 22015 [Disiplina Miners: DIRETTO CIVIL CONTRATOS Sense BS - Dia 151082015 - 08:00 as 09:50 Professor MAROO AURELIO BEZERRA DE MELO Tema: Extingio dos contratos: Resoluglo, distrato, resiligin unilateral. revogaco. Cléussiz sesolatia: Sie = visio dos contratos no Cdigo Civil e no Cédigo de Defesa do Consumidos * QUESTAO: O condominio PRISMA celebrou contrato de prestagdo de servigo com # empresa OLHAR DIGITAL ‘monitoramento e gravagao de imagens por circuito interno de vigilincia eletronics. Para tanto, restou pactsado Gur = empresa OLHAR DIGITAL s6 iniciaria a instalagdo do sistema apés 0 pagamento de terceira parcela, de um total de dex parcelas referentes a0 servigo. corre que, apés efetuado o pagamento dus trés primeiras parcelas por parte do condominio ¢ iniciado os trabalhos de instalagdo do sistema por parte da empresa, a sindica do prédio foi alertada por um dos moradores sobre a possibilidade de abalo da estrutura do edificio em virtude das perfuragdes para cabeamento do sistema. [Em raziio disso, 0 condominio exigiu da prestadora de servigos um laudo elaborado por profissional habilitado que respaldasse que o trabalho a ser executado nfo colocaria em risco a estrutura do prédio. Diante da inéreia da empresa, a sindica suspendeu os pagamentos e resolveu o contrato, pleiteando judicialmente as trés parcelas jd pages. Considerando o caso conereto, respond )Qual tipo de extineio de contrato se operou no caso em tela? Resiligdo,resolugdo ou rescisto? b)Merece prosperar pleito judicial do condominio de restituigao das tres parcelas jé pagas? RESPOSTA: (0015580-04.2008.8.19.0061 I" Ementa - APELACAO DES. CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA - Julgamento: 12/04/2011 - NONA CAMARA. cIvEl PEDIDO DE RESOLUCAO DE CONTRATO CiC PEDIDO DE RESTITUICAO DAS QUANTIAS PAGAS. ARTICO 416 DO CODIGO CIVIL DE 2002. CONTRATO INADIMPLIDO PELO REU. PROCEDENCIA DO PEDIDO.- CCelebragdo de contrat de prestagdo de servos, visando o monitoramento egravagéo de imagens apuredas pelo circuit interne do eondominio autor. Questionamento do autor sobre a posibilidade de abalo da estrutura do prédio quando des Perfuragdes para cabeamento do sistema. Nio apresemtagdo pelo réu de engeneiro qu respalsse o trabalho a ser ‘xecutado- Pesson responsive pela execugd0 do servigo que no acetou as imposigbes do condominio no tocante as pefuragées a serem realizadas, passando a agit de forma nfo condizente com sua posigio, tornando insuporével a relagdo as potes Tignes, ustfeand o pedi de resolugau do pucw requciua pele au.© ConsKierando ainexecorto do servigo por parte do réu, bem como a auséncia de prova de que o mesmo se deu em razio da construsSo de uma nova sela pelo autor, impbe-se a condenagdo do demandado a devolver os valores pagos, sob pena de enriquecimento sem casa Teor do artigo 476 do Cégo Civil de 2002 PROVIMENTO DO RECURSO, ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SQuEsTA Jeo, por meio de contrato de compra e venda, adquire de Pedro um sutcensvel SNOW: mma «stado. Ocorre que quando da entrega do vefculo este se encontrav com sm vassal anti | escuido de Pedro ao manobrar o carro em uma garagem. Diante de detriorassis dn gill 236 © 475 do Cédigo Civil, decide resolver o contrato¢ pleitear pendas © Genes, ste pemgie'= ntrega de coisa certa e nlc coisa deteriorada. Em contrapartida, Pedro insiste na entrega do veiculo um ver que o aranie =e simi: de sua responsabilidade. Diante do exposto pergunta-se: A quem assste raz8o? Responds Sandeman = esi ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE RESPOSTA: Aduz Gustavo Tepedino que parte da doutrina entende que hs de Ser pam tenquanto outros entendem que qualquer deteriorasdo, por menor gue Sim. ‘Santos). Na verdade, segundo o autor citado, trata-se de estabeloser ame somente se exonera da obrigacio de dar coisa certa quando entress pre no pode ser obrigado a receber coisa deteriorads, porque nil = (TEPEDINO, Gustavo, BARBOZA, Heloisa Helena. DE MORASS, Mara ‘conforme a Constituigdo da Repiblica. Rio de Janeiro: Renowar, 2007 = SHS. Caio Mario citando Tito Fulgéncia aduz que ha de sex pondeniwel = deni credor por uma danificacio de pouca mont. Segundo ensina o professor Nelson Rosenvald, 2 possibilidade de o crear ser snetenepinsin nm simaustiosiliessiios de exigir 0 equivalente ou de aceitar a coisa deteriorada (art 736, do\ CC) depen net ie dimerioraszdnter. sxe 6 tratando-se de desprezivel redugdo da qualidade ou do valor, aplice-se 0 pracigin dx bee-S©objjtiino seat dese deferir ao credor apenas uma indenizacio pela pequens pera, sem que puss sumer # presuctn. O/cxesitin Go Gineito potestativo de resolugdo pelo credor ofenderia o principio da proporsionalidade < nesultrss cx abuso do dieito (ar. 187 {do CC), em razlo da aplicagio da teoria do inadimplemento minimo ou do adimplemento substancial. (CHAVES, ROSENVALD. Direito das obrigagSes. "Ed, Lumen luris. 2009. p. 167 firma ainda o autor que tradcionalmente a doutrina ndo discutia possibilidade de imposigdo de limites ao exercicio de 10s subjetivos e potestatvos. Porém, a doutrina do abuso do direito demonstra que oexerccio do direito pode ‘manifestar motivag6es ileg\timas eofensivas &fungéo social para 2 qual ele fora conhecido pelo ordenamento (art. 187 do CC). 0 inadimplemento minimo impede a adogao do remédio resolutrio em situagSes ceractrizadas pelo cumprimento de substancial parcela do contrato pelo devedor que no tena suportado adimplir pequena parcela da obrigagéo. desfazimento do contato acarretariasacrficio desproporcional comparativamente & sua manutenglo, endo coerente que 0 credor procure a tutela adequada a percepeio das prestcSes inadirmlides. Fonte: Rosenvald, Nelson. Codigo Civil Comentado. Org. Cezar Peluzo. Manole, 2013. p. 527 3° QUESTAO: Condominio do Edificio Sol celebrou com a emprese Lu Lida. contrato escrito de prestayto de servigos por prazo determinado de trs anos, para manutengio dos elevadores. Passado o segundo ano, a empresa prestou servco falho, o que causou danos ao Condominio. Este eno, ingressou com a¢do de rescisio contratual, par peitear, cumulativamente, a devoluglo da remuneraglo até entéo page pela empresa, bem como perdase danos a serem apurados em liquidago de sentenca. 8) Analise 0 cabimento do pleito na sua totalidade. ®) Se, ao inves da propositura da apo, as pares tivessem ajustado verbalmenteo término do contrat, em Sus para ambes, este estaria regularmente extnto? Justifique, ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESPOSTA: r Ocorreu na espécie o descumprimento contratual culposo por parte da empresa, 2 enscjar = rsclacSo mca ie ‘contrato, na forma do artigo 475 do Novo Cadigo Civil ‘Ocondominio poderé, cumulativamente, cobrar indenizacio por perdas e dancs, cuje ocom=nci Samgnsiae = Seana ‘em liquidacao de sentenga na falta de cléusula penal ‘Quanto devolusio da remuneracio jé page, o pleito nlo prospers, visto que o conse de nani x preside servigos de manutencdo de equipamento é de trato sucessivo ou de duracdo, modalidade SESS Consagrou-seo entendimento menos favorsvel ao fiador, qual sejs, a fianea subsaste 386 = Haare ese oe uae nfo baja previsto contratual quanto & eventual prorrogarso de coatrate encase NSE sea eontraty fol subscritoem 2008, portanto antes da novati legis, razSo pela qual Ba que adenar em ins posicionamentos & época diseutidos e acima mencionados - tempus regit actum. rQuestao: JOA e JOSE presaram cstipulando-se 2 garantia pelo transferéncia da totalidade das mesmo im6vel. Em razio disso, texonerados de continuar prestando @ garantis. rt aaa crarvecdes os novos seios da empresa ingressam com ado em fase de OAO ¢ JOSE, visando & permanéncia da Hanae vza ono decurso do prazo, sendo a prerrogativa de exoneraso do fiadon( °C, £835) retrta aos contratos por prazo indeterminado, Malgue o caso acima, a luz da orientagdo predominante na jurisprudéncis. Ss ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESPOSTA: AgRz no AREsp 150120 / MS AGRAVO REGIMENTAL NO 4GRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 2012/0087023-2 Relator(a) Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI (1145) Orgée Jutgador T+ - QE aatT 4 TURIWD lime Julgamento 08/10/2013 Data da Publicaso/Foate De 17/182013 ‘ AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL LOCACSS: FEANEA. PRORROGACAO. ALTERACAO DO QUADRO SOCIAL DE EMPRESS LOCA Alii FIADORES. EXONERACAO, NAO OCORRENCIA. P 1. Na prorrogacio do contrato de loca¢ao, havendo cliusula expresca de responsibil dispar apie Prorrogacio do contrato, este dever4 responder pelas ohrigacées posteriores = mumus qu uierat-esau=niieame forma dos artigos 1.500 do Codigo Civil de 1916 ou 83S do Cédigo Civil vigente 2. Ne hipétese, nfo houve a extinglo da pessoa juridica locatdria e sub-rogasdo por eutrs emperen agemte aiteracto do quadro societirio da razdo social, como certfieado no primeiro gras. Nie mesons ae Sime 2I4/STS. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. FIANCA LOCATICIA. GARANTIA RESTADA EM RAZAO DE VINCULO PESSOAL. ALTERACAO DO QUADRO SOCIETARIO DA PESSOA JURIDICA ERisstando a locadora novo contrato de fianca locaticia, em substituigdo ao contrato originalmente realizado, a Ssreiasie do primeiro fiador da garantia fidejussoria prestada é medida legal inarredivel, A atteraszo do quadro societariv ue pessoa Juridica, com o ingresso de novos socios ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ea retirada dos séeios que, por vinculo pessoal e familiar, haviam justificado 2 concessiio Gx Games, saseriaa © iador se exonerar da garantia, gratuita e desinteressada, entio prestada, ums ver mio mais =xStente © cme tico que legitimou a fianga originalmente concedida. Precedente: REsp 961.299/SP, Ministro Arnaldo Esteves Lima, De 10°3/2008. 3. Recurso especial a que se nega provimento. REsp 1101612 / SP RECURSO ESPECIAL 2008/0251556-8 Relator(2) Ministre MAROO AURELIO SELLIZEE (1150) Orgio Julgador TS - QUINTA TURMA Data do Julgamento 07/08/2012 Data da Publicagao/Fonte De 03/09/2012 en se cemdade “O Em julgado mais antigo, conforme o voto da Min.Laurita Vaz, no Ag.Rg. no agravo de inssrmemto tur, .07.04.2008, os Fiadorestém 0 direito de solcitar a exoneragao, Vez que se hav ‘entendimento majoritario desta Corte Superior de Justicaé no sentido de que o contrato forma escrita, ¢ consensual, deve ser interpretado restritivamente e no sentido mais fayoravel ao fiador. Desse ads i pode a fianga subsistir 8 mudanga do quadro societirio da locatiria sem que, expressamente tenho fador consorsass esclareceu a ministra em seu voto, Sendo assim, tomou-s irelevante do ponto de vista uridico que o contrat loctico tivesse sido estipulado por prazo determinado e estvesse ainda em vigor. Os fiadores agiram de acordo com os deveres de lealdade decorrentes da boa-fé objetiva ao notificar extrajudiciaimente os novos scios da n&o continuidade da garantia, sobretudo por se tratar de contrato intuitu personae. No mesme sentido, o voto do Min. Aldi Passarinho J. no RESP. 419.128/8S,j-19.5.03, sobre a mudanga na ttularidade da pessoa juridica¢ a extingfo da flanga: "CIVIL FIANCA DADA A PESSOA JURIDICA. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE PASSAGENS AEREAS, TRANSFERENCIA DE PROPRIEDADE DA EMPRESA. SAIDA DOS SOCIOS GARANTIDOS. DESAPARECIMENTO DO ELEMENTO FIDUCIA. COMUNICACAO FORMAL A AUTORA. DIVIDA SURGIDA A POSTERIORI, DURANTE A NOVA GESTAO. EXONERACAO DOS FIADORES. A fianga ¢ dada em caraterpersonalissimo, de sorte que mesmo em caso de garantia dada a favor de pessoa juriica a Hemento softe afetapdo quando ha transferéncia de ttuaridade na empresa, fazendo desaparecer a razdo essential daquele 0.2 Destane, vendidas as cotassocias e comuniceda a autora de que iso ocorrera, bem como que afianga antes sicbrada deixava de existr,improcede a pretenséo da credora de considerarperene a garantia, ainda que novos sovis, Sesconbecidos dos garantes, houvessem passado a gert os negécis e assumido divides posteriores aquela comunicagao". > QUESTAO: Pablo Pinho ingressa com embargos de terceiro em face de Jodo Jonas, em que visa desconsttuir fianga prestada por sua spose Joana Pereira, em contrato de locagao firmado entre o embargado locador e Claudio Santos, ocatério. Aduz que o ‘bem imével, penhorado pelo juizo da execugo para quitar os aluguéis em atraso do menciomado contrato de locagae foi quirido pelo esforgo comum do casal na constéincia do matriménio, que se submete ao regime da comunhdo parcial de bens. Sustenta 0 embargante, com fulero no artigo 1.647 do CC, a nulidade integral da fianga, pois além de meeiro do Jmével, ndo deu consentimento para que tal contrato de fianga fosse firmado por sua esposa. Em defesa, afirma o embargado que a esposa do embargante, por meio de cédula de identidade antiga, qualificou-se como solteira, fazendo constar do instrumento de fianga tal condigao. Aduz que, diante da situacdo criada, confiou nos documentos ¢informagdes prestadas pela Sra. Joana Pereira. Dessa forma, entende que, diante dos principios da boa-fé objetiva, a alegada iregularidade que part da propria fiadora no deve nulifiear 0 contrato de fianga que protegia 0 extinto contrato de locagao. Decida, fundamentadamente, a questo. Gustavo Tepedino afirma que a fal d= dda garantia por inteiro, ndo se limitendo & menstin: (02.09.2002 e 525.965, 17/11/03). No exams. nulidade do ato inteiro, mas afastando =penas 2 mato de separagSio total de bens em que @ pennors Aatwer sid (TEPEDINO, Gustavo. BARBOZA, Heloise Hictens. DE MORAES. conforme a Constiuigto da Repiblica Rio de Janeiro: Renowar. 2012. Psi) 7 ‘Temos ainda a Simmula 332: "A fianga prestads sem axtorizado deam de itunes tlic’ Recentemente o STS voltou a se manifestar sobre o tema e entendes que a hne-Se ewe Sat interpretagao do texto estrito da norma legal, servindo como fundameato pars = manstencSo di irregularidade. Por outro lado, no caso de mé-fé de um dos cénjuges 0 outro no devers se prejadicads selina se preservar a meagao do cdnjuge casado pelo regime da comunhéo parcial de bens que no conseatis com = Sines prestada. Esp 1328235 / RJ RECURSO ESPECIAL 201 1/0165302-7 Relator(a) Ministro SIDNEI BENETI (1137) Orgio Julzador T3- TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 04/06/2013 Data da Publicapo Fonte DJe 28/06/2013 PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC INEXISTENTE. FIANCA SEM AUTORIZACAO MARITAL. PRESTACAO PELA MULHER DECLARANDO ESTADO DE SOLTEIRA. BOA FE OBIETIVA EM PROL DO CREDOR. IMPROVIMENTO. 1.+ Alegada violagao do art, 535 do Céd. de Proc. Civil inexistente. 2. A regra de nulidade integral da fianga prestada pelo c®njuge sem outorga do outro cOnjuge nao incide no caso de informa inverdca por este de estado de sole, asinado, no cso, fara, mulher easda, com omisto do nome 0 marido. 3.- A boa-fé objetiva que preside os negdcios juridicas (CC/2002, ar. 113) e a vedasto de interpretagdo que prestgie a tmalicia nas declaragdes de vontade na pratica de atosjuridicos (CC/2002, art. 180) vem em detrimento de quem preste fianga com insereao de dados inveridicos no documento. 4 Quadro fitio fixado pelo Tribunal de origem einaltervel no ambito da competéncia desta Corte, que vem em prol do reconhecimento da inveracidade e da malicia na presto de fianea (Simla 7/ST3). 5. Inocorréncia de ofensa & Simula 332/ST3,validade da fianga, no tocante fiadora, a comprometer-Ihe & meagdo, sem atingir, contudo, a meagdo do marido. 6.- Recurso Especial improvido. ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CONTRATOS 09:50 trato de comodato de imével por prazo indeterminas comodatario a realizagto do Curso de Formacto de Magistrad notificar 0 comodatario para que o desocupe ? ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESPOSTA: CIVIL, COMODATO POR PRAZO INDETERMINADO. RETOMADA DO IMOWEL See ccomodato nfo tverprazo convencional,presumit-e-Ihe-d 0 nevessario par oso somes. imprevistae urgente do comodante (CC. ar. | 250) 2. PROCESO CIVIL, LIMINAR. A 6 notiicago do comodsirio de que jé nfo interessa ao como ara que o juiz determine a imediata reintegragdo de posse; ainda que deferida a prazo necessirio ao uso concedido sem perder de vista o interesse do comedians Recurso especial eonhecido em pate e, nessa pare, provigo Esp 571483 / MG RECURSO ESPECIAL 2003/0130515-9 Relatoria) Minis AiR Julgador T3- TERCRIRA THIRMA Data do ulgamento 05°042006 TIERS - Apelaglo Civel AC 70044462133 RS (TI-RS) Data de publicagfo: 04/12/2012 e Ementa: APELACAO CIVEL. COMODATO. ACAO DE REINTEGRACAODE POSSE CONTRATOIDE: COMODATO A PRAZO INDETERMINADO. PERDA DA FINALIDADE NAO COMPROVADS EXTINGSO DESCABIDA. As parts firmaram contrato de comodato por prazo indeterminado, estiplandi que =i P=mEnECETS vigente, enquanto perdurasse no local as instalagSes da rege de telefonia rural Do conjunto probesirio caeado ans autos milo restou comprovado, quantum satis, que os equipamentosinstlados na casa edificada sobre a area objeto do contato de comodato, nfo sto mais necesséris para fins de se operacionaizar 0 sistema de telefonia rural digital, pelo que desprocede pedido de extinglo do comodato, sob o argumento de gue perdeu sua uilidade. Também néo ha sequer alegagdo de existéncia de 'necessidade imprevisiae urgente”, para fins de ampararo pedido de extingdo do comodato, ex ‘vido art. $81 do CC. Sentenga de improcedéncia mantida, APELACAO DESPROVIDA. UNANIME. (Apelagao Civel 'N° 70044462133, Décima Oitava Ciara Civel, Tribunal de Justiga do RS, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em 29/1/2012) TUMG - Apelagdo Civel AC 10825120097526001 MG (TMG) Data de publicagao: 11/03/2014 Ementa: APELACAO CIVEL - AAO DE REINTEGRACAO DE POSSE - CONTRATO DE COMODATO- EXISTENCIA - PRAZO INDETERMINADO - NOTIFICAGAO EXTRAJUDICIAL - CONSTITUIGAO EM MORA - ALUGUEL - POSSIBILIDADE - SENTENCA MANTIDA. - Comprovados os requisites do art. 927 do CPC, procedéncia da agdo de reintegragaio de posse é medida que se impée. - Existindo contrato de comodato verbal sem prazo determinado, a notificagao extrajudicial possui o condao de constituir o comodatirio em mora, devendo, a partir de ento, sex pago aluguel 20 comodante, a teor do art. $82 do CC ‘TI-SP - Apelagdo APL 04577322520108260000 SP 0457732-25.2010.8.26.0000 (TJ-SP) Data de publicagao: 29/11/2013 Ementa: REINTEGRACAO DE POSSE. Comodato. Prazo indeterminado. Esbulho caracterizado pela nao desocupagao do imével no prazo concedido. |. No comodato por prazo indeterminado, 0 esbulho € caracterizado com o decurso do prazo, para desocupagio, contado do recebimento da notificago. 2. Nos recursos em geral, 0 relator poderd limitar-se a raificar os fundamentos da decisto r ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO evorrida, quando, * TI-SP - Apelagdo APL. 00009364520108260076 SP 0000936-45 2010.5 25.0075 (TE SP Data de publicagao: 18/03/2014 Ementa: REINTEGRACAO DE POSSE. Comodato. Prazo indeterminads. Deniamcis: inulin esocupacao do imével no prazo concedido. |. No comodato por prano indieterseinain = decurso do prazo para desocupagao contado do recebimento da notificasso. 2 Nes =cut limitar-se a ratificar os Fundamentos da decisio recorrida, quando, sufici==sements Sas ‘do provide. Primeiramente cumpre selicntar que o contrato de comodato pode ser fixadn por pes Seems Havendo prazo determinado, chegando ao termo final aveneado, o comodstario deve resins ose esis sii) pea de consttur-se em mora ex re. No caso de conrato por prazo indcterminado, baverd = seoessiate i nmaei= hotificar o comodatério para que restitua o ber, consttuindo-se em mors caso no 0 = Contudo, no caso em tel, ocontrato de comodato além deter sido fixado por prazo indeterminad gsarde out particularidade, O imével fol transferido para um fim especifio, qual sje, para que fosse usado como resides Juliana, enquanto esta cursasse a faculdade de Direto. Eo que @ lei chama no art. 581 do CC de prazo indeterminado com “eerto uso concedido”. [esse caso, deve-se presumiro prazo necessério para o uso a que se destinou o contrato de comodato, pars o uso ‘concedido. Se foi feito o emoréstimo para usar a coisa enquanto se cursava uma faculdade de Diteito, conclui-se que © termo final desse contrato ndo pode ser outro sendo a data de conclusto do curs. Portanto, em regra, nos contratos por prazo indeterminado pode o comodante a qualquer tempo notficar o comodatrio e requerer a devolugzo do bem, salvo nos caso em que o comodato por prazo indeterminado tem sido fixado para certo uso concedido, como ocorreu no caso conerelo, situagdo em que devers ser aguardado o prazo necessério e razodvel para a utlizagdo esperada, (REsp. $71 453/MG e REsp 5267/RS) ‘OBS: Apesar dos julgados recentes se inclinarem para impossibilidade do comodante a qualquer tempo requerer a Se aplcar analogicamente 0 dsposto no artigo 406 do Céaigo Civil, donde se tem a controvérsia sobre ataxa a ser splicada: Selic ou CTN, artigo 161§ I. Erm esti sobre o tema, Leonardo Matieto expla que a taxa Sli, surgds como indice de remuneracto dius da divida federal, coresponde & media austada dos financiamentos ditios, com lastro em ttulos federas,fxada pelo COPOM do Banco Central de Brasil. Aduzo autor que nfo seria nem mesmo minimamente razodveltransferir pare os sets de uma rigncioalepid plo Cm ages ent civ oie ‘eoniomica do governo federal ‘Assim sendo,apesar das controvérsia jurisprudencias que anda existe sabre o tema, €salutartrabalhar com 0 disposto no artigo 161, § I" do CTN,em face da omissto do CC/02 ‘Quanto as contratos de miu feneritico, dispde o artigo 591 do Codigo Civil ue "presumem-se devidos jaros, os < ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO is, sob pena de reducfo, nto poderdo exceder a taxa a que se refere o artiga. 406°. oe sie 12% anam “2 afirmado anteriormente, as limitagBes de juros previstas tanto no Codigo Civil como ma posers Les i o miituo feneritio, nao se aplica em razio de previsto expressa no CC2), no tutelam 05 Coes financeiras. Como bem esclarece Judith Martins-Costa, 3 "regra do art, 406 no tem secsSencss mis instituigdes integrantes do Sistema Financeiro Nacional”, mas, tlosomente, nas relaptics ieee =I posigdo ativa ou passiva, entre integrante do Sistema Financeiro Nacional.” 7 ‘Desa forma, em razio de permissivo infraconstitucional, es instituigdes Financeires poses uremia entendem devidos para cada tipo de contrato, o que se estende as edministradoras de carlo de exsline tt stl. Por meio de interpretagdo sistemtica do nosso ordcnamientojuridico que condens © abuso de Seat ars SETS) & como resguarda a boa-f objetiva nas relagdes juridicas entre partculares (art. 113 do CC), setae indie 8 Siamese saci ise contratos, pode-se defender a interferéncia do magistrado nessas relagbes por meio do dirsgismo conseaanl, Sis Seagate partes a realidade contratual do momento vivido; para tanto, temos 0s artigos 421, 422, 477, 478 « 2055, parses mio, mdine 0 CC, que aruam nesse sentido \Note-se ainda que os contratos de miituo efetuados por insttuigdes financeiras se submetem as norms protetivas sSvindss do Codigo de Defesa do Consumidor, na forma da Simula 297 do STJ. Ou seja,€ mais uma noma de protec30 & parte hipossuficiente que, diante da necessidade de contrair tis empréstimos se submetem a contraios de adesio redigidos pelas instituigBes fnanceiras. Assim sendo, também pelo CDC, no apenas pode, mas deve o Magistrado corrigr os juros @ realidade do mercado na busca de equilibrar as prestages contratuas (art.6%,V, 83) [Nesse sentido jé decidiu o Superior Tribunal de Justia: AGRAVO REGIMENTAL, AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CAPITALIZACAO DE JUROS. PACTUACAO EXPRESSA. TAXA ANUAL SUPERIOR AO DUODECUPLO DA MENSAL. SUMULA N83/ST. JUROS REMUNERATORIOS, TAXA MEDIA DE MERCADO. OBSERVANCIA DE UMA FAIXA RAZOAVEL PARA VARIACAO DE JUROS, SUMULA N.3/STJ. RECURSO IMPROVIDO. I. Nos contratos bancério firmados posteriormente i entrada em vigor da MP n 1.963-17/2000, reditada sob n.2.170- 3672001, € lcita a captalizagto mensal dos juros, desde que expressamente previsia no ajuste. A previo no contrato bancdrio Relator(a) Ministro JOAO OTAVIO DE NORONHA (1123) Orato Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 15/10/2013 Data da Publicaco Fonte Die 2 SNCS ‘Quanto & capitalizago de juros abaixo da periodicidade previstano artigo $91 do Cédigo Civil oration» €omesmn dine irs, ou seia, nda se aplicao dispositivo as inattuigdes Finance, que Uispoem de lei propria na caso MP He 17/2000, reeditada sob o n° 2.170-36/2001, cujo o artigo 5° autoriza o procedimento. Quanto a MP 2.170-36/01, o Partido Liberal, atual Partido da Republica, ingressou com ao direta de 'nconstitucionalidade questionando o disposto no referido artigo 5° da MP, ou seja, a capa Perlodicidade inferior a um ano. Em tal ADI, foi requerida medida cautelar de suspensSo dos efeitos do re ue fo| acolhida pelo relator a época, Min, SIDNEY SANCHES, acompanhado pelos Ministros CARLOS VEI AYRES BRITTO ¢ MARCO AURELIO, indeferido pelos Ministros MENEZES DIREITO ¢ CARMEN LUCIA, Contudo, entendeu o STF que oefeito suspensivo somente podetia ser analisado por meio de quorum completo, o gue ainda nfo ccorreu, ‘A titulo de informasao, o novo relator em, 14/10/2013, Celso de Mello, proferiu 0 seguinte despacho: Gonsequentemente, participardo da conclusio deste julgamento além de mim proprio, sortado novo Relator da causa, Bot edistribuigdo (fs. 697), 0s eminentes Ministros ROSA WEBER, LUIZ FUX e JOAQUIM BARBOSA, Presidente da corte. (-) Ap6s a publicagdo deste despacho, exarado para ordenaro processo, Voltem-me conchisos os presentes autos." se + QUESTAO: or conta da reqiéncia de Curso de Pés Graduasto durante um ano na Universidade de Roma, tla, Joaquim resolver aaa Bratuitamente seu apartamento a Carlos pelo referdo periodo, em euja conratago ajustam o uste, por CarOS dss despesas condominiai de unidade imobliri, bem como aesipulagao de um alugel de RS 5000.00, 0 que iuivale acerca de cinco vezes o aluguel de mercado, na hipétese de ndo devolugo do imével (art. 582, CC), Ao refomar de seus estudes, Carlos nfo devolve a Joaquim 0 imevel, o que leva este aajizar ago para reavé-o, Em Ganrestagto, Carlos impugnao plito soba alegagdo de que arelagdo se transmudou para uma locagao em func do axbirramento do aluguel, pelo que, ndo notficado quanto sua dentncia, no ha azo para a devolugao do bem Anda Teueree pelo principio da concentragso da defes arevsto judicial do aludido aluguel, em razto de sew alto valor Jalgue o pedido, RESPOSTA: Sragito deveréabordar a nao transmudagdo da relagdo comodatiriahavida entre as partes (art. $82, CC) e rejitar a ajeeasto de continuidade do contrat como se locegao fosse (RESp. 1.175.848). Por outro lado, quando & revicie de sluguel pena, poderdojuizrev-to ante o valor excessive, na forma da apliagao analgiea do ar 375, par tica CC, € ‘a Forma do julgado anteriormente mencionado, fxs w pena em até dias Vezes 0 valor de mercado do chaguel io bow, Tnuntind 180 CIF: 180 Ars, 575 © 582: A regra do pardgrafo nico doar, $75 do novo Cédigo Ci, que autora a jinitasdo pelo juz do aluguel-pen arbirado pelo locador, aplica-se também ao alugue!arbitade elo corclaan, autorizado pelo art. $82, 2* parte, do novo Cédigo Civil ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Forms: CPU B 22015 [Disciplina Manin: DIRETTO CIVIL CONTRATOS Sessto: 15 — Dia 199082015 - 10-10 as 12:00 Prisser: ANDRE ROBERTO DE SOUZA MACHADO. Tema: Contrsto de Mandato: conceito,classificagSo, fo mm € Sem representacdo. A clausula-mandato nos cont " trandatario, Extingao do mandato. Mandato em causa prépria. Renancss © rex@sca ie musndin: Miesiseiisiatsat 1 QUESTAO, Carlos pactua com Jogo, contrato de mandato "em causa prépria” quanto 20s bens imnGweis que puSSi do contrato, Carlos aliena um de seus iméveis a José, terceiro de boa-fé. Indignado com = alienaco cfemendis pels ‘mandante, Jodo ingressa com demanda de invalidade do negécio juridico com 2 consequente desconstinsido So do imovel no nome de José. Aduz. que, em razio da cldusula entabulada no negocio juridico, houve = trenst direitos de alienagao para o mandatério, sendo, portanto, nula a venda efetuada 2o terceiro, mesmo estando este de boa Assiste razdo a Jodo? Responda fundamentadamente a questio. RESPOSTA: (© mandato com a referida cléusula, na realidade,¢ instituido no interesse do mandatario. Em diversos termos, por meio desse ajuste o mandatério é nomeado para agir no seu prOprio interesse, por isso ficando dispensado de qualquer prestago dde contas, Pelo mesmo motivo essa espécie de mandato ¢ irrevogavel e nfo se extingue com a morte do mandante ou do ‘mandatério 1 © beneficidrio de mandato com clausula "em causa propria", tem garantido, ante quem Ihe outorgou esse mandato, © direito subjetivo de transferir para si os bens méveis ou iméveis objeto do contrato, desde que obedecidas as formalidades legais. 2.= Em face de terceiros, porém, a estipulagdo s6 € valida mediante o competente registro em cartério. 3.~ Assim, o mandatario nao pode pretender a invalidagdo da alienagdio posteriormente efetuada pelo mandante, que figurava como regular proprietario do bem, a terceiro de boa-fé. 4 Resolve-se, pois, a obrigago em perdas ¢ danos, os quais, na hipétese, foram, mesmo, contratual e previamente estipuladas. 5.- Recurso Especial a que se nega provimento. REsp 1269572 / SP RECURSO ESPECIAL 201 1/0120147-1 Relator(a) Ministro SIDNEI BENETI (11 Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 17/04/2012 2 QUESTAO. José ¢ Jodo, no interesse deste, celebraram um contrato de mandato, visando a uma futura compra ¢ venda de imével, em ue 0 primeiro conferiu poderes ao segundo para proceder &transferencia do bem para seu nome. Falecendo José, seus herdeiros consideraram 0 negécio extinto e pleitearam a devolugao do imével, afirmando a nulidade do paso em aio de sero imévelfnanciadoe 0 sontrato com o bano mutate profi a transferénci Examine a validade do contrato, ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RESPOSTA: a AGRAVO INOMINADO NA APELACAO CIVEL. C SUAM. TRANSFERENCIA DE DIREITOS. PROMITENTE VENDE! ESCRITURA PUBLICA DE COMPRA VENDA. IMPOSSIBILIDADE JU ‘OCORRENCIA. 1. O recorrente nao comprovou fazer jus ao beneficio da 2, Atraves de procuragio o outorgante concedeu amplos, raise ili (pooeres ac demunaiaan a recta cuaiequernegéetose interesses do outorgate, comprar, vender, coer, Roses: BEES TeSOIV Er Gi et ne Bretar beats inde, novels c semoventes, assinar cOntTatOS © ESaaNES SS Conelurse porate, ue 0 oe ens repent caso & em causa propria, Poi © requ Reais ‘mandante. sansprsprudénciae a doutrina vem frmando entendimento segundo o qual no caso d= POSSE IS sssum, onde 3, A jursprading Sno morte do promitente vendedor nfo extingueo contrato, pemancoade rast © SSSSSSESAN Fodend ser utlizado para arealizagao da escritara publica de venda, Doutrina « presedeni= 20 Su podendo fr dog export, o contatofrmado com os demandantsé vido, uma vez que prescinss © SESE promessa de compra e venda,sendo certo que a inserigdo € exigidasoments par <> ‘alidade e eficdcia perante tereeires Mit CAMARA CIVEL DO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO RI AGRAYO INOMINADO NA we NAS CIVEL- PROCESSO N* 0023269-16.010 8.19.0066 RELATOR: DESEMBARGADOR JOSE CARLOS PAES, Data de Julgamento: 14/12/2011 VER 685 CC Resp n° 64457-RU. Rees Vie mandato em causa propia, © mandante transfee todos os seus dirito sobre um bem, movel ou move, ree Sais o mandates air por sus conta, em seu proprio nome, dexandy Ue ser una autorizagsoy tipi do contralo de randato, pera transforma-se em representa¢do. aa ee arsrioe o nandarve ce desvincula do negécio, nfo tendo mais rlaglo com a coisa alienada, pelo que n80 SEES Eis om cxtincdo do contrato pela morte do mandante, © conrato permanecevélido¢,em consequencit, também a procuracio. acs poscionamentoajusta-se a entencimento segundo o qual a promessa de compra e venda somente reslame inserigio Ne eer nara cos valdade ¢efcdcia perante erceios, mostrando-ehabil a obtengdo da adjudicapto compulsoria ‘em relac3o 20 promitente vendedor independente desse registro. 3" QUESTAO: FSA renpata com Sérgio contrato de mandsto onerso para qu ete venda alguns cavaos de su propria TSF Ct ea era cota fazenda na qual se enconam os cavalos. Vendido os cavalos, produto da vends aan lee cont-corente do mandate, Ese por sua vezreembolsa 0 mandatrio de todas as despess aas06 pelo sreesipenho do encargo que o mandato despendeu. Ovorr qu. além das despesas regulaes em rao do cncago, Seen ercoreoteu a pagar a Sérgio.o montante de RS 10,000,00 (dez mil eas) pelos servigos prestados, ae no acontecet no acre sto poera Sérgio, em zo do inaimplemento quant cbrgapo de page, exereer dito de reensto obre n fazenca de ttularidade de Gustavo da qual tem a posse? Responda fundamentadamente a questo ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESPOSTA: AT. 681 c/c 664 Diante do que dispde o artigo 664 do CC, 0 mandatirio tem, hoje sobre o bem da operarSo que ke comes, dininde Fetenglo até o pagamento de tudo o que Ihe for devido em consequéncia do mandato. Ocorr= gat, sepsndios aati uanto a coisa de que tenha outorgado a posse em virtude do mandato (Fazenda), 0 direito de reteno seman ih reembolso do que 0 mandatirio no desempenho do mandato despendev. Segundo Cliudio Luiz Bueno de Godoy, “o art. 1315 do CC/16, que estatuia 0 direto de reson di masa i como que separado no CC/02, em dois artigos, 0 664 eo 681. Ou, se se preferi, enquamis om S34 mrad 1 dy CCom,,0 art. 681 reproduzit o artige 1313 do CU 16, adequando sua reda;d0, os que Best Se enciass SSN sobre o objeto do mandato, ndo necessariamente como objeto tangivel, por isso que agers alatindo-se & isa de-ques mandatério tenha a posse em virtude de mandato.” Para 0 meneionado autor 0 CCI02 criou uma dicotomia indevida no tratamento do direto de resend mandate So Porque * no art. 664, instituiu-sedireito de retengo para garantia de pagamento de tsdo 20 mandatiio fem consequéncia do mandato.J4no art. 681, o direito de retengao envolve garantia mals restrla eis que apenas ssegura © reembolso das despesas enfrentadas pelo mandatério no cumprimento do encargo, assim n3o, por exemplo, 2 eventual remuneragdo a que faga jus.” Coneiui entdo o professor da USP que “a coisa de que 0 mandatério tenha a posse em virude do mandato, conforme Previsio do preceito em comento, seja aquela pertencente ao mandante, entregue para a consumagdo do negocio principal, € no recebida em razdo dele, de resto cuja possibilidade se discutia na vigéncia do CC/16, o que agora portato, se deve aadmitirvidvel. Melhor, porém, ao que se cr teria sido o tratamento unificado e abrangente da rtengio com aplicaglo do art. 664, destarteincidindo, para garantia de tudo quanto devido ao mandstéro em razio do mandato, quer sobre coisa objeto da operagto principal, quer sobre coisa recebida do mandante para execugdo do encargo.” DE GODOY. Claudio Luiz Bueno. Cédigo Civil Comentado, Org. Cezar Peluzo. Manole. 2013. p. 684-685. No mesmo sentido Flavio Tartuce determina que o dispositivo 681 do CC deve set interpretado em conjunto com o art (664 do mesmo diploma legal entendendo-se que 0 mandatario tem o direito de reter, do objeto da operagio que ihe foi cometida, tudo o que the for devido em virtude do mandato, incluindo-se a remuneragao ajustada e o reembolso de espesas, ou seja, os dois comandos legais se complementam,elucidando quais sao 05 valores devidos. TARTUCE, Flavio, Manual de Direito Civil, Volume (nico. 3¥ed. Sa0 Paulo: Método. 2013 p.730 Tacx CPB 22015 Discipline’ Maséria: DIREITO CIVIL CONTRATOS Sessio: 16 - Dis 20082015 - 08:00 as 09-5 Professor SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA BS Tema: Prestaxlo de Servigos: conceito, classificagdo, pressupestos Relator(a) Ministro MARCO BUZZI (1149) Orglo Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento Data de PublicagiovFonte Die 03/12/2013 AGRAYO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SEGURO DE VEICULO. INDENIZACAO. PRESCRICAO. INCIDENCIA DA 83/STJ. ALEGAGAO DE INEXISTENCIA DE RECUSA FORMAL E INEQUIVOCA PELA SEGURADORA DO PEDIDO DE INDENIZACAO. INCIDENCIA DA SUMULA 7/STI. J-E Pacifica a jrisprudéncia desta Corte no sentido de que a ago de indenizagio fundada em contrato de seguro, por ser inerente & relagdo entre segurado e segurador e no relacionada a defeito do servigo, suleita-se ao prazo preseticional Anuo Previsto no art. 206, §1°, I, do Cédigo Civil e nto ao de cinco anos, preconizado pelo artigo 27 do Cédigo de Defesa do ‘Consumider, tampouco ao de trés anos, previsto no art. 206, §3°, V. do Codigo Civil. Prevedentes. Z Aust & conclusdo da Corte locel sobre a existéncia de recusa da seguradora em pagar a indenizago, da ciéncia Sequlvoca da parte autora dessa recusa, bem como acerca das datas desses eventos, demandariareexame do acervo fitico- Brhatirio, o que é vedado ante o enuiciady da Stmula 7/S 1, 3. Azravo regimental a que se nega provimento. Se8s 00 REsp 1321897 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2012,0088901-7 Relator(a) Mastro LUIS FELIPE SALOMAO (1140) Orgio Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 06/08/2013 ‘Data da Publicardo/Fonte Die 14/08/2013, AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL, SEGURO. NEGATIVA DE COBERTURA. DOENCA PREEXISTENTE. 1. A doenga preexistente so pode ser oposta pela seguradora ao segurado como negativa para prestar a coberura securtria, mediante a realizago de prévio exame médico ou prova inequvoca de micte Agravo Regimental improvido AgRg no REsp 1358243 / PB AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2012/0263604-0 Relator) Ministro SIDNEI BENET! (1137) Orgto Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 19/11/2013 Da da Publicago/Fonte Die 06/12/2013 PROCESSO CIVIL, EMBARGOS DE DECLARAGAO. AGRAVO TRUMENTO. FUNGIBILIDADE RECURSAL SEGURO. DOENEA PREEXISTENTE. VIOLACAODO ART. 535 DO CPC. NAO OCORRENCIA. MA-FE, NAO OONFIGURACAO, REEXAME DE PROVAS. SUMULA N. 7/STJ. RECURSO MAN! ART. 557, § 2°, DO CPC. Em nome dos principios da economia process de declaragdo opostos a decisio monocratia pro it 2. Nao viola o art. 535 do CPC o acérdto que, integrado por julgado proferido em embers forma expressa, congruente e motivada, as questOes suscitadas nas r 3.A alegagao de doenga preexistente a contratacto de seguro no justifca a recusa de coberte de enim seca 36 a seguradora nSo houver submetido 0 segurado a prévio exame de salide e So comprovar sua = 4, Constatada pelo Tribunal de origem a ausSncia de mé-fé do segurado quando da assinarurs do comune de sesame cabe ao Superior Tribunal de Justga, em sede de recurso especial, revisar a premissasfiticas que nortearam seu convencimento (Simula n. 7/ST3) 5. Cabe aplicagao da multa previstano art. 557, § 2°, do CPC na hipétese de recurso manifestamenteimprocede=s procrastinatsro. 6. Embargos de decleragio recebidos como agravo regimental, a que se nega provimento. EDel no Ag 1251211 / ES EMBARGOS DE DECLARAGAO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2009/0224564-1 Relator(a) Ministro JOAO OTAVIO DE NORONHA (1123) Orgio Julgador T4 = QUARTA TURMA Data do Julgamento 22/02/2011 Data da Publicagdo/Fonte De 02/03/2011 3° QUESTAO: CATO empresta veiculo de sua propriedade a um amigo, que o levou a uma oficina para fazer um pequeno conserto. O lantemeiro, por sua vez, usou 0 aulomével sem qualquer autorizago, dando causa a um grave acidente do qual resultou a sua perda total, ao dirigir embriagado, No entanto, ao requerer o pagamento da indenizagdo do respectivo seguro de dano, CATO deparou-se com a recusa Ua segucadora, que The iimputou o agravamento do risco. Julguc a situnsfio acima, sob © ponto de vista da legitimidade ou néo da conduta da seguradora, a luz dos dispositivos legais vigentes. RESPOSTA\ [Nao pode ser imputado ao segurado, no caso, qualquer agravamento do risco, a ensejar a perda do direito & garantie, para 0s fins do art. 768 do Cédigo Civil, o que pressupSe uma conduta intencional. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACIDENTE DE TRANSITO. ACAO DE COBRANCA. CONTRATO DE SEGURO. EMBRIAGUEZ DE TERCEIRO CONDUTOR. FATO NAO IMPUTAVEL A CONDUTA DO SEGURADO. AGRAVAMENTO DO RISCO NAO CONFIGURADO. ALEGACAO DE OMISSAO DE INFORMAGOES. REEXAME DO CONTRATO E DE PROVAS IMPOSSIBILIDADE. SUMULAS 5 E 7/STJ. RECURSO NAO PROVIDO. 1. A teor da jurisprudéncia deste Tribunal, a exclusto da cobertura do seguro por embriaguez dé-set2o-somente quando 0 segurado contribuiu dretamente para o agravamento do risco previsto no contrat. 2. Nao consta do acordao recorrido informasao no sentido de que, no momento do empréstimo do carro, 0 terceiro se -ncontrava em estado de embriaguez, o que poderia levara culpa in elizendo. 3. Revera alegagao de que o segurado omit informacées acerca da utilizagao do vefculo, quando da contratagao do seguro, implicaria necessariamente o reexame do contratoe das provas dos autos, procedimento vedado no émbito desta Corte pelos enunciados sumulares 5 e 7 da Simula do STI. 4, Agravo regimental a que se nega provimento. AgRg no Ag 1352310/ ES AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2010/0178568-4 Relator(a) Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI (1145) Orgao Julgador T4- QUARTA TURMA Data do Julgamento 20/02/2014 Data da Publicagao/Fonte DJe 07/03/2014 ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Tamme CPI B 22015 SBepie Maene DIREITO CiviL CONTRATOS 1B Dia 20082015 - 08:00 is 09:50 J Pee TACO HENRIQUE VARELLA OLIVEIRA CARAPETCOV BB Tema: Contratos Bancarios. Conceito, Modalidades. Efeitos. Incidéacia do Cotige a LLimises de juros ¢ pritica de anatocismo. Anilise doutrinaria e jurispradencial. 1 QUESTAO: Sérgio prope a¢do ordindria em face de Card Fécil Administradora de Cartdes de Cassie abieseantina nese anulagao de clausulas contratuais ¢ repetigao do indébito. Sustenta o autor que € tinal de waeies cuits iene emitidos pela ré e que esta vem majorando 0s valores devidos. através da cobrancs di jeros cumini. comission permanéncia ¢ encargos acima do limite legal. Requer que seja decretads 2 malidade das clzussizs abusiras 2 imtarto do percentual de juros a 12% ao ano, a inversdo do Gnus da prova, bem como seje reconhecido © Greito& repesiogo Go indebito, Em contestagdo, aré sustenta que as administradoras de cartho de crédito nfo integram o sistema financeiro e, por conseguinte, ndo esto autorizadas a financiar dretamente 0s débitos de seus filiados. Mas se 0 usuario opta pelo financiamento, em seu nome busca a administradora recursos no mercado finenceiro, submetendo-se as respectivas taxas de juros ¢ repassando-as aquele. Aduz que a cldusula-mandsato sujeita-se a cada manifestagao auténoma do filiado, no sentido de financiar 0 seu débito, nfo se traduzindo em condigao potestativa pura, sendo, dessa forma, plenamenteeficaz. Entende, ademais, a ré que no hé o que se falar em abusividade se, por forga de exigéncia contratual,esté a administradora obrigada a informar, em cada fatura mensal, os encargos maximos a que estarfo sujeitos os financiamentos uy petiudy imediatamente seguinte. Por fim, afitma que o usuario agiu de mé-e, quando utilizou 0 cartdo de forma

You might also like