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Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2001 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série —N.° 65 Prego deste mimero — Kz: 24,00 “hia coreondina, que aaa, wo TEnATomAs ‘Dimes deca ia panne Dnt reve & asc € anna Da Aa Rapca "0 *stoesede Ke 2750 pare epusican, seve st avgiéet topenea| eUtsere8 ex 4500000] 3+ ssne Ke 32.50 acco do repectvo arsine x 2340000] pono do slo, dependendo pba da Nocional — UE, cm Lonnds, Cans Portal] 92a Ke 1753000] Sruae ee datero menos seer eo 1396— nd Teles cmp Aatene Ks 1070000] nudes Kacenl —U EE SUMARIO LEI DE BASES DO SISTEMA DE EDUCAGAO Assembleia Nacional PITULO T Lon 1v01 ‘De baict do stems de edacagto. — Revoga tod leselegzo gue ‘camianeo disposi na preset le Ministério das Financas Decree aneastiva n Dutenine que © exam ecoaGico de 2001 ence 31 de Deze ‘i de 2008 Despecho n= st, (Cha Umdads Tdemea de Apow 8 Oraizayao Finance ¢ Cont brevadamente designada| ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n* 1301 te 31 de Deseniro Considerando a vontade de realizar a escolarizagio de todas as criangas em idade escolar, de reduzir 0 anal bbeusmo de jovens ¢ adultos e de aumentar a efiedera do sistema educativo, ‘Considerando sgualmente que as mudangas profundas no sistema s6ci0-econémico, nomeadamente a transigo da economia de ontentagiio socralsta para uma economia dé ‘mercado, sugerem uma readaplagio do sistema educanvo, com vista a responder as novas exigéncias da formagio de feeurs0s hamanos, recessérios ao progresso sSc10-cconS- smico ds sociedade engolana, Nesies termos, ao abngo da alfnea 5) do artigo 88° éa Let Conststucional, a Assembleia Nacional aprova a segumte Definksio, Ambito e Objectives ano 1+ ‘etd | Aceducagio censtun: um procesto que visa preparar 0 ndividuo para as exigfncias da vida potfuea, econémica © social do Pats e que se desenvolve na convivéncia bumana, no efreulo fara, nas relagées de trabalho, nas unsttunyes de ensino ¢ de investigagao cientfico-téenica, nos érgiios de comuntcagio social, nas.orgamzagées comumtiinas, nas organizag6es filantrdpicas e eligiosas e através de manifes- tages culturts e gimno-desportwas 2 O sistema de edveagio € 0 conyumto de estruturas © modalidades, através das quais se realiza a educagio, tendentes & formagéo hurmoniosa e integral do indivfduo, com vista & construgio de uma sociedad hire, demoerética, de pare progresso social ‘ARTIGO 2° ‘mito 1 O sistema de educago assenta-se na Let Consti- tucronal, no plano nacional e nas expenncias acumuladas € adquindas a nfvel aiernacional 2 Osistema de educagio desenvolve-se em todo © ‘terténo nacional e a defimigio da sua politica 6 da exclu- siva competéncia Jo Estado, cabendo 0 Minsiénio da Educagio © Cultura a sua coordenacio 3 As inidalivas de educagao podan pertencer so poder central ¢ local do Estado ou a outras pessoas singulares ou coleetivas,piblless om privadas competindo a0 Ministério da Educacio e Cultura a definigio das normas gerais de educagio, numeadamente nos seus aspectos pedagogieos & andragégicos, téentcos, de apoto e fiscallzacao do seu cumprimanto ¢ splicacio 1290 DIARIO DA REPUBLICA 4 © Betndo Angolano pode, mediante processos © rmecansmnos w esubelecer, wtegrar no ssteraa de eduesgio ‘ob estabelecuncntos escolares sedlados nos Falses onde scj2 expresaiva a comunidade angolana, respeutando 0 onccna- mento yurideo do pals hospedeno agnigg 3¢ (oryenvaageras) So objectvos gerass da educagio 2) esenvolver harmomiosamente as eupacidades fincas, imelectusis, morass, cfvicas, estécas & Jaborats dayover geraeda, de maneira consfnva fe sistemduca e elevar 0 seu nivel cientifico, téenieae tecnol6gaco, a fim de contnbutr paca desenvolvimento sEc10-econémaco do Pais, ) formar urs andrvicue capaz de conuprecnder os problemas nactonass, Yegiona's € internactorals Forma erica € consisava para s mua partit- acto acta na do cre, Ire dos printpios domocntiens, 6) promover o desenvalvimento da consciéneia ppossoal ¢ soctal des sndivfduos em gers! ¢ de Joven geragie em particular. 0 respeito potas valores e simbolos nacionais, pela dignidade humana, pela tolerdncia ¢ cultura de paz a ‘undede nectonal, a preservagde do ambisate © a consequentz methorta da qualidave ce vida, 4) Tomentar 9 respeito devido aos ourres sadividuas aos supenores mteresses da nao angelina na Promogao do dircito respeito 2 vida, & liberdede e A mtegrade pesseal, 0 desenvolver o expirto de solidaniedade eaire os ‘paves em atitude de respento pela drferengis de ‘omen, permtinde uma saudve) ntegragto n0 mundo CAPITULO IL Principioa Gerals ARTIOO 4° Aegrdaded O sitzma de educagdo & imegral, pela cortespondéncia zine os oiyecvs de Formagio e 08 de desenvolvimento do Pats ¢ que se materializar através de unidade dos tyros, eontedos ¢ métodes de formacio,garsntndy a arueulagio hocteontal€ veraeal permanente dos subsis- temas, niverse moéshidades do enna anmico 5 Gace) sistema de educario €laica pela ea mnepeniténers de sualquerreligibo artigo $* @eneceaberdade) A educngila tem carfeter demosréuco pelo que, sem ‘qualquer distinglo, todos og eidadtios angolanos tém wuss drarios no acesso & na Rrequénca ans diversos ofveis de essino ¢ de partcipagin na resolugin dos news probleas agmico 7° Grausnesie) 1 Batende-se por gratuntedade a isengao de quelque: [pogemento pela insengia, asesténcia As aulas e © marta ‘eseola 2-0 enaino pnavdno & gratuito, quer no subusiema de censino geral, quer no subststema dz edicagao de adultos 3-0 pragamence da sen, da assiténeta as aulas, do ‘material escolar e do spore soctel nos restantes nivess de ‘ensino, consiitzem encargos para os alunos, que poder recocrer, se reumrem as condsgies exigidas, & balsa de estudo anlerma, cuja etzapdo e regime dover ser regulavos por digtona pr6prio aRTIGo (obnguonadadey Oensino primiria ¢ obrigatério para todos os ‘duos que frequen o subsistema do ensino geral ARTICO 9% ‘Ciagoa) 1 O ensino nas escolas é ministrade em lingua portuguesa 2.0 Estado promove ¢ assegura as condligées Iumnanas, lenticostéentens, materials ¢ Bnancedras para a expansao ¢ fa generalizacao da utilizacao ¢ do ensine de nga: nnadonals 3 San prejuizo do n° 1 do presente artigo, particular ‘menie no substema de educacao de adultos, 0 ensino pode ser ministrado nas inguas nadianais, CAPIITLO UL Orgamzagio do Sistema de Edueagio Se0gk0 | Estretaea do Stem ve BOwcapo axmiGo 10° ‘stsnom) 1 A educagio roaiza-ve auavés de um sistema amti- ado, const (ule pelos seguintes subsisizinas de ensino 2) subsistema de educagio pré-escolat b) subsistema de ensiza geral, © aubststemia de ensina ténica-profisconal, 4) subssstema de foumagéa de plotessoics, 2) submsterna de educagic de adattos, _P aubsistema de enaino superior I SERIE — N.* 65 — DE 31 DE DEZEMBRO DE 2001 2. 0 sistema de educagao estruruea-se ext erés mfvens a) prmséeio, 2) sccundana, superior 3. No domiato da formacio de qvadros pare varios stetores eeondmicas e soctais do Pais, sob a respons bitdade dos suisisteras do ensino téenieo-profissional & da formagio de professores, a formaglo raEsia, YSemea & ‘natal, coiresponde ao 2* cielo do ensing secundério, ‘comm a duragfio de mais um ano dedicado a profisiona- Iheagio, num determmad rarmo com cardeter terminal seccAo I Boban de Edacasha Pe Estar SUBSECCAO 1 Defies, Objectvos, Etruturs, GiordenssSo Admunranva Pedant aanigo 11+ etieded © subsistema de educagio pré-eseolar & 2 base da eduvagfo, curdando de pimewa inftacre, numa fase da vid fem que ee devem realrzr as acgbes de condicionamento ¢ de desenvolvimento pstco-moler axrigo 12* (Optus) ‘io objecuvos do subsislema de educagie pié-escolat 2) promover 0 desenvolvimento intelectual, fsico, more], estébco ¢ afectivo da cnanga, garantin- do-the um estado sadio pot forma a fecitnar ‘a sun entrada na subtistema de ersino geral, 0) per uma melhor mtegracio e partieipagse de cenangas através da observagio e compreeasiio do mevo natural, social @ cultaral que 6 rodeva, ©) desenvolver as caoacidades de expresso, de ‘comunicagde, de magimagla enudora # estinu: lara actividad lidies da orange Anco 134 strata 1A edueagia pré-escolar estrutura-se em dows ciclos 1) creche, ») jardin infant 2 A orgeniangio, estrutata ¢ Funcronamento destes cxlos é object de reputamentasdo propa 1291 secgio ‘subeutea de Ena Cel sunsecgio 1 Define, yet Ratrtre ARTIgO 147 Define) © subsssterne de ensing geral constuut o tundaments do sistema de educaglo park eonfene uma formaglo inies ‘gal, narmanroga e uma base s6lida e necessicia & cont ‘avagio de estudas em subsisiomas subsequestes ARTIGO 13¢ (Obyecnve4) Sto obyectivos gerais do substema de ensino gers] 4) conceder a formagio integral © homogéaes que permuta 6 desenvolvimento harmontose das eupacidades inieleccuus, Hsieas, morais € chncat, 2) deseswolver os coohecimentos © a6 capecidades que favorezam o auto-formagio para um saber -fauetefcazes que oe adapta 2s novasexigfr- ©) eucar a juventude ¢ outres camadas soeiass de forma a edquirirem hibitos © ottudes necessérios a0 desenvolvimenia da conscrénena acsons, 20) promoxer na jovem geracio e noulras camadas soci © arier ao webalho e patencitlas para tere aenvegade labora soeismente Gt © eupaz de melhorar as suas condipSes de vida ARTGO 16° ‘osteuturs) (O subtatera de ensino poral esrutura-se em @)ersiny priming, 6) ensimo secundanno SUBSECERO Deano « Ompeases do Enone Prmino Agni 17° esingio! (© ensino prméno, wnificado por seis anos, constitu a base do ensino geral, tanto para a edncagio regular como para a ecticagso de adohios « é 6 pante de parce pata 08 cetudos a nfvel sesunddnio Antico 19° eOryectwess So obyecuvosespectfices do ensico primfise 2) desenvolver © aperfeizoar © domino da camun- ‘eagio © dasxpressio, 1292 by agerfexgoar Mbnos ¢ atts tondentes & socta- Iuzagto, ©) proporcionar eonhecimentos © capacidades de 1aie- wal do homem e da sus pasucipagdo acova no desenvolvimento social, econdmco e eultural, deseavolvendo a copccidade para o trabalho atcavés de uma preparagio adequada ds exigtn- vas da vada activa, ©) estegurar o acesso da populacio adulla 8 educa #0, possibuitandethes a aqusigio de compe ‘docu téemeo-profissionaes para 0 erescimento econdmico € © progressa sacal do meso que a 1294 DIARIO DA REPUBLICA rodena, zeduzindo a8 dispandades exrsfentes em raméria de edveagio entre a populagia rural € a urbana numa perspectva do géaer0, 4 conmbuur para a preservegio ¢ © desenvclvmmento a cultura nacional, a protecedo ambrertel, a consolagtio da par a reconciiacio nacional & educag civrea,culavar o espinto dt tolesancaa ‘respeuo pelas hberdades Fundarcentans, @) trnsforinar a eduesgfo de adultos nom pélo de crmegio © de desenvolvimento comsmieéri0 € rural imegrades, como factor de acuvidade sécic-econsnuica © para acreatdade do méivf ug agrigo 3° ‘etrutaca) 1 Osubsistema de educasia de adultos estruturase ex a) ensng prménio que compreende a alfabenzagto ¢ a pée-alfabonzagio, ‘b) ensino secundério que compreende os 1° e 2* alos 2: Qs 1% 22° oles do ensino secundiio omganizam-se us moldes previstos nos a% 1 ¢ 2, respectivamente, do ‘ong 20° da presente let 3 Osmbastema de educegic de adultos tem uma oxgant- zeglo pograméuca, de conteddes e de merodalngias de educgto e de avahacdo, bem como curagio adequada as csracterfsticas, nevessidades e aspnagtes dos aulzos AKIIGO Regutaountng) (0 subsistoma de ccucagio de adultos ebedece a eraéstos ‘a uevom estabclecidos por regulamentago prégria secoto vu Sutastena di Exe Beperor sueerce Hot Dats, Obert e Baraca Agnico 45° ‘Detnagic) ( subsistema de ensino superior vita 4 totunne "eens at ros de alto nivet pera os diferentes remmos de wetvidude econgunca ¢ sovial do Pais, awwugurando-ines una sods preparasio cremate, emioa, cultural e amnanat ARTIGO 36° (Obyezrae) ‘Sifo chyecuvos do subsstema de ease superict 5 preparar os quadzcs de afvel supecor com formas 0 clestifico-téemea e cullural num Fame ov expectahdade cozrespondente a uma determor- rurlaSrea do coabecutiento, ) realizar a formagio em estresta hgagie com a rmvestigagio centifica, onentaia para a solugeo dos problemas postos em ceda momento pela desenvolvimento do Pals ¢ mnsenda #3 process des progressos da extneta, da técnica * da teen lon, oh preparar e usseguruc 0 enercfowo da reflvdo crfves, da parverpazio ns producio, 2) sealuzar cursos de pésegraduagae ou espectatt- agao paca a supernyao e1entifice-t%oniea Cos quacros do nive! superior em ex"icicr9 08 dusnnios ramos ¢ sectors da socteted, 2) promover a pesquisa ¢ a divulgogfa des reua resu)- tadog para o enriquesimento & 0 aztenvo'v- mento mainfacénce do Pals agmigo 37° (Eakeatre) ‘Osubsiterna de ensino supencrentrutura so @) pradusgho, 6) ps. gradu anmigo 33° Graussio) 1 Agraituagdo esirutua-se em 4) becbarelaio, PVIncenciatus 2 O bacharelato comrespande a cursos de Cido eurto, cam a duracio de és anos ¢ tan por objectivo persistir 20 etudante a aquisieao de conhecimentos centiicos finds mentals para o exercido de una actividede pratien, no dowinio profissional respectivo, am direa n— determinar cam eardeter term 3 A licencatura corresponde a cursos de cleo longo, cam a duracio de quatro a seis anos ¢ tem como objective & aquisieto de conheckmentos, habiidades e pritien nda mentals deatro do runo do conhedinento respective e subsequente formnacio profissional ou académica espediica aRTICD 79 (os cretacgie) | A.née-graduagao tem dias eategorias 18} pbs-gradveedo axudirucz, 1) pOs-praduacio profissional 2 A pic grdaagiio aadérmen tem dons rivers 2) meosrado, i) dourramento 3A pls-graduasio profesional compresade a especiae nag’ I SERIE — N.* 65 — DE 31 DE DEZEMBRO DE 2001 1295 40 mestredo, com a dursqio de Joss a U5 anos, tee tomo olyecuvo essencial © enrquecumento da competéncia ‘éenigo-profissional dos cencialcs 5A especializagio comesponde @ cursos de duraglo ‘imma de um ano ¢ tem por cbjecave © aperfeieoomento séenico-profissiont do icencrado 6 O dostoramento, com a duragao de quatro 4 cinco anos, visa proporcioner formagdo crentifice, tecnologia ot fbumanista, ampla e profinda eas cendsdatos diplomades er ceurso de heerctatura efou mestrado SUBSECGAO I ‘Tipe de Inutmigas envest nebo Cenen Anzia0 40* (ipo desta de asa) ‘As instturgtes de ensina claseficam-se nas seguuntes cetegoras ) universidates, by academia 2) mettutos supeniores, 4) escolas superiotes| anno 41 (ovestgasio cents) 1 O Fstado forenta e apo as micianvas A colaborage ‘enire endades ptblcas & privadas no sentido dle estar 0 desenvolvimento da eitacia, dz weniee & de wenalogia 2 O Estado deve crit comdigdes para a promoyzo de snvestgagio cienfica © para a realzagio de acavalades de snvectigario no ensino superior e nas outras mnstitugées ‘ocacronadas para 9 eto aRTiGo 42° ‘Reguamentacio) © subsisteran de ensino superior roge-se per iploma prépae sEeGKO WI ‘Mostldedes de Eaten supsuogho 1 ‘A Edacapia Espa ARTIGO 43° Deemsgicd A educacao especial ¢ uma modalidade de ensino transversal, quer pata o subdsterna de ensino gersl, como para osuibdstema da edueaciio de adultes, destinada sos i dividuos can necessidades educativas espectals, nomenda ‘mente deficientes-motores, sensonais, mentais, com transternos de conduta ¢ trata da prevensao, da recuperate ¢ da integracao séclo-edueativa ¢ sécio-ecanémica dos ‘mesmos e dos slunos superdotados anrigo 44" donectoe caecteos) Para além dos objectuvos do subustema de casino geval, sto objectvos espectficos da educagio especial 4) deseovolver ab potencialidades fscas ¢unteece ‘uns reduzindo as limtagies provocedas pela defieéncns, (6) apoiar 9 insergéo Familiar, escolar ¢ social de cnangas cjovens defcienes aelando on aqust fo ¢¢ estabahidade emocional, ‘os desenvolver ax posnbldndes de comuncgio, 4) desenvolves a eutonomia ce comportamento 2 todes of nfvels em que esta se posse procassar, 0) proporeionar wma ndequda formagio pxé-peois- sional e profissional visando a integragto na ‘vida actya, fi ener condighes pars 0 atendhmento dos alunos supordotades aRriGo 45° forameaste) ‘A educagio especial € ruumatrada em instituigies do ensmo geral, da educagia de adultos qn em insbtmigses especifiens de autres sectores da vide nacional cabendo, neste dltsmo caso, ao Munstério da Edueazfio ¢ Coltura a orontagde pedagégica, andragégica c metodalégics agmiao 46% (Comtigte vera) Os recursos ecueanvos para 3 educagio especial estio syettos 2s pecullandades e carscterfsucas cientifico-té cas desta modalidadle de ensino ¢ adaptadas As caracterise ‘ucas da populagc-alvo Antico 41" ‘glamentaio) A educagio eapecial rege-se por diploma prépne SUBSEOGAG ‘dueaplo xire Encoar ANTICO 48° (Orpansacia) ‘As actividedes extra-escolares so realizadas pelos egos centravs ¢ locas da administeacza do Fstade & empresas em colaboracao corm as organizagies socians © dé uutedade pdbtiea, cabendo £0 Mimistério da Educagdo © Cultura o papel recor ainica 40° Oryecnr08) 1 A educagia extra-escolar realiza-se no periedo: verso a6 das aules ¢ tem como objective pect alu 1296 DIARIO DA REPUBLICA © aumento dos seus conbecimentos ¢ © desenvolvimento harmomese das suas polencralicades, em complemento da sa formagio escolar 2 A educagio extca-escolar realsza-se através de. seurvadades de formagin vocacional, de onentacto escolar «= pofemeral, da attago racional dos rempos hres, da sohvadade reertativa e dio desperto escotar anno s0* Regulamin) A sducagae extraescolar regesse por diploma proprio CAPITULO TV Regime de Frequéncia e Transiglo agra 53 ‘wens pré-etvian) 1 eduengi pré-esclar im scetto as enanat exja sade van eae 2 As eriangas que alé nos cinea anos de wade nfo seman beneado de qualquer allznaiva educa de cn tina, deve frequenarnclesc de wi0ag30 ARTIGO 52° ‘name gra, tucnga de wéstos Formagdo media ema enorme) (Os iegumes germs de frequéner ¢ trensigée no ensino etal na edveaphe de adulioe, na formagdo médhatenca © normal pelas suas pecuhandades © caracterisueas ca popa~ Iago alvo sio ject de regulamentagio propria annie 53° (Bos sapere) { Tém acesso we easino superior es candidatos que ‘concluam com: oproveuamento 0 ensina macho geral, ar 03 normal, ou a equivalentee fagam prova de capserdade ‘para a sua frequéacia, de acordo com os enténiog a estabe- lecer 2 Os regimes gerass de ‘requéneta © ransigho no ensino supenor sho obyecio de regulamentagdo pripria caPITULO V Recursos Humanas— Materiais aRTICO 54° (agentes de eens) 1B assegurado aos agentes do ediuensto 0 direico A formagto permanente airavés dos mecansmos pr6pri, com vista 2 elevagio do seu afve] profusion, cultural © cientfico 2 Os agentes de educagic sio semunerados e posieio mnados na ua carter de acordo com x suas bbl Inertia ¢ profissenaisw aude perate o tabalhe es 3A progress na carevra docemte © admumstranva esd Iugada & avaliagio de toda a acuvidade de desenvolvimento no ambuo da eduorgio, bem como bs quabficagbes profs: suonaus.e cientiicas 4 Para elewos do presente artigo, entende-se por agentes de educagio os profescores, directores, nspectotes. admumagzradores ¢ outros gestores de educagio ARTIC 55° ideale) 1 da compeiéacra do Estado & elaborasdo da car sealer, erentag80 60 cantrolo ds obras exensres 2 Azide escolar deve ter organza de mada gu cada rogido #0 paranta a maior divsesidade possivel de esos, todo em conta 8 ieresss loess ou regioxas 3 E da resporaibldade dos érgos do poder lval de adiimistragio do Estado © da soctedade civil 9 equips ‘Manto. a conservagdo, & rhanulengiio € a reparagio das insti- tugees escolares de todos 04 nivexs de ensin até ao 1 pele do entre secundéno 4 Os b1ges a peder local da admsmssago do Estado deve proteger ax aningex ecolmes¢ tanae nx medidas rendenles« evar lodar a8 formas de Uepradagae do teu panméne ARTIC 56° (ecaera ecatves) 1 Canstimem recursos educativos todas o¢ metas utilizades que contribuem para o desenvalvimento do nstema do educaggo 2 Sho recursos eduestves 4) guias © programas pedagégyeos, Syamanaass escalaes, ‘i biblicecaseseolares, 4 equipamentos, Iaboratins, oftrnas, anstalagdes © mater desporivo ARTIGO 37° Guseemento 1 Oererciove da eduesgio constitu ursa dan priordades do Plana Nacional de Desenvolvimento Ecomimee-Socts! edo Orgamenta Geral do Estado, 2. As verbas o ourras receitas deahnadas ao Muntstér 4a Bducagho © Cultura dever ser distbuldas er tuagio as prrondades esuatégicas do desonvolvumenta da sistema de edisagio 3-0 easing promovde por mciauwe prada € finan crado através da remunerago pelos sccvigus presiados ou per extras fontes 4 © Estado pods co-finenciar institugses edueatvas de inieiabva prwveda em regume de parcena desde que sejam de anteresse pibhico relevante ou estratégice I SERIE — N.* 65 — DE 31 DE DEZEMBRO DE 2001 1297 CAPETULO VE Admunistraglo e Gesti do Sistema de Edveagio aRTIGO 58° btn de ene) | A deluratago ¢ arnculagio de compettncias ent os ilerentes nivers de admumtreplo © gestic do sistema de edueaga & obyectn da egulamentaglo expeci 2 Cabs, designadamente, aos érelos da admumstracio central do Estado 2) conceber, definir, dirt, coordenar, controlar € avaliar ¢ sistema de edocagio, b)planificer¢ digi normaniva € metodologpeamente sn actuidade da mvestigagdo pedagégica agtico £9* (Poe orpeemngio da econ ents etiagce ara esacopi) 1 As escolas e demais insttuigBes de educagto sto unucades de base do sistema de educagio 2 As escolas ¢ demnais msbiuiedes de educaiio orgum- zam-se de acordo com 9 subsistema de ensino em que estwerem insendes 3 Indepeadentemente darsax especibiidade ¢ deveres parkculases, as escolas = demass snstituigdes de educegio organzam-se de molds a que, com a vida interna, a6 relagies, © contedido, a forma c os métodos de tebalbe con- tmbuom para a reazaghn dos objectives ds educagio 4 As eacolase demas insti de eusagio devam @) phar e desenvolver formas e méundes de tribs- Tho eduezuvo © produuyo que s¢ fundamentars ‘na hgasfo do-ensino com a aplicagto prética das conhoeumentas adguindos, 4) realnar a dafusdo € 0 eniqueesmento do ieabalho educative uiihzanda virias formas de acuvi- dades Lvtes dos alunos ¢estndastes 5 As excolas © demas msttuigées do educngie devem prestar uma atengdo especial As condigies € 8 organtzagio, tanto da formegao geral, como da formagto profissional fu profssionalzante, nas offcinas, nos cents ou estab cmentas esvolares do Pals 6 As nocmas gerais para a vida interna e 0 webalho das escolas ¢ demars insutingGes s80 regulamentados pelos respectivos estatutos de ensine © regulamentos geruis, ARTIOD 6° (reson peogenn) Os plunos de essudos © programas de ensina 8m 1A ‘emicter nacional ¢ de cumpamento obrigavinis, sendo aprovados pelo Mima da Bducagio e Cultura anno 61" (otnmans sxetares) (Os manuais etcolares aprovados e adoptados pelo Munisténc da Educacéo ¢ Cullura sfo de uulzaci obrige- {6r1a em tado © femt6no nacional e aos subsistemas de enstuo para que forem ndieados anno «2° {Calemtiem exe) 1 O ano escolar delta ano leenvo, tem carfeter racronal ¢ é de cumprmento obrigaténo 2 A deterrunagio do ano escolar compete ao Conselho de Mumsizos, enquento que a defungic do ano iecavo ¢ da competéneia do Manustro da Edveago 2 Cultura anTico 8" ring) ‘© rnstema de edueagio 6 etyecto de avaliagio continua com mewencia expecta sobre 0 deseavelvimento, a regula imsatagio ¢ # eplieagfo da presente Jey, ido em conta os aspectos educativos, pedaydgieos, psicaldgicas, sociois- 12606, organteacionass, ecgndamegs ¢ Linanceuras ammico 64 aves om eben) 1 A rnvesugecto crentifiea em educagio desana-se avahar e 2 interpreter cienutica, quantuatva e qualstva- mente a actividede desenvolvida ao sisteme ds educaga por forma a comgir 0s desvaes, visanda 0 sea perronente sperfegoamento 2 A investgagio exentifica em educagio 6 ferta nas nsttungbes vocacionadas ou adoptadas para 0 efeata 3 Anavestigugdo cientifiea em educaglo rege-se por diploma peépene ARTIGO 65° msperga de edaanyto) A.mspeogio de ducagio eabe 0 con‘rolo, a fixeshzagG0 a avalinglo a educagto, tendo sm vista os objectives estubeles:cos na presente let capinuLo vn Disposigies Rapes Agnigo 66* ‘hey socal escolar) © Governo deve promulgar normas expecians sobre 0 200886 ¢ 0 usufruto dos servigos socunis escolares anrigo 67° (Csdadionercengers) 0 Qoverno define em diploma prépnu os privefp.os, normas ¢ enténios de frequéncia dos estudantes estrangesros: as matruyyBcs excolerea da Reps de Angela 1298 DIARIO DA REPUBLICA amigo 6s* CEopnparastoewqurabincis de aut) 1 Os eettufieades © diplomas dos avers prumane, secundine e supenor concluivos mo esuangeire sio vélidos aa Repaithea de Angola desde que seyer reconhcexéos pelas cestruturas competentcs angolanas 2 As formas e mecanssmos de reconhecimente das ‘squivalénenns $0 estabolecdos em diptoma pedprie ARTIC 6 (naoe peter) 4 As pessoas singularcs ow colechyas € convedida a possibuidade de abrzem estabelecimentos de ensino, sob © cantrola de sted nos fermos a rogulamentar em diploma Proprio 2 O Fotad pode subswhar entabeiecimentcs de ersino privade, com ou sem fins Iuerativos, desde que sejam de ‘mates pile relovimte@ estrassgieo 4 OEslada define os impostos. tas e emalumencos a que se cbmguent as eetividades de edueagio de cardcter pwd Agno 70 (Pao de desentovments do aetena ecto) © Govemo, no prazo de 90 dias, deve claborar ¢ apre~ sentar para aprovagio da Astemblena Nacional umn plano d= desenvalvimento do sistemy educativo que ossegure a dda presente let © demats legisiagio 1 As cacolas sto eriedas, tendo em conte a situasa ‘conden ons necessidactn socirs do Pas 2 Ap escoles ¢ demais mtiuigtes da educago em cue baja partcipagie directa de outros Minsténes, sto cradas por decreto exeetrivo conunta do Minsiro éa Ezcagfo © Cultura © dick Ministtas expa esfere de acgéo carresporda 40s respecavos ramos elou eepecuhdades competinda a0 Miustéro da Educagto © Cultura 0 papel etior 3 As escolas ¢ demas insishugées da educagio so cenccrradas, quando devxatem de corresponder aos fins para qe foram cuadas, por deereto executive do Nimsténo da Eitucagio e Cultura = do diego de tutta conforme 0 titulo decnagio 4 Enguedrarnse ao sistema de educagio as escolas de instruigies religiosas ¢ de ensino militar quando sntegradas nes subsrstzeas, nfvels € modaldeces prevesios rales ARcIO0 72° (ego de transiie do sists de ceagia) (Orrepime de transigio do gstama actual para 6 previste a preacnta le € cbyecto de regalamentacio pelo Geverno, no podendo 0 pessoal docente, disceate © demais quadras afectos & educngo serem projudicadas nos drrewos adquindos ‘CapiTULO VIL Disposigies Finals e Tranattirlas antigo 73+ (ping teats) 1 OGoverna deve tomar medidas no sentrda de dotar, a médio prazo, os epsinos primefria, secundério e téenice- -profissional com docentes habyitados profisstonalmente 2 OGovemo deve claborar um plano de emergencia para a consirusdo e recoperagtio de ediffeios escolares © seu apetvechamento, vido ampliar a rede escolar, prorzanda ‘exsino peiméno axtico 74 egulamenagio) A presente lot deve ser regulamentada pelo Governo no praao de 180 dias, contados da data de entrada em vrgur annioo 75° (inna cores) As didvidas © omissBes que se suscrtarem da imerpre: 1agZo e aplicagEo da presenue le: so resolvidas pela Asseis ‘era Nacional ARTICO 76" {Nera revogatécw) Froa revogada tods @ leglagiio que centrane o disposto sa presente let agnigo 77° ated en 908) A presomte Jet entra cm vigor & dala da sua pubheaio ‘Vusta © aprovaca pela Assemblera Nacional, em Luanda, 05 13 de Fuaho de 2001 ‘OPrewente da Assernblera Nacional, Roberto Antino Vietor Francuco de Atvieda Puitique-se © Presdente da Repdtlica, Fase Eovando pes Santos MINISTERIO DAS FINANCAS Decreto exeentivo n.° 82/01 31 deDercobro Havonde necesndade de se sssegurar de forma concreia <¢ umforme a elahoragto da Conta do Exerefexo Beonémco dp 2001, de haumana com o preceiluade no penta 7° do artigo 58 "du Le n° 9197, de 17 de Catubro, [Nos terms do disposto ao n* 3 do artigo 114* da Les CConsutucronal, deternno

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