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DIARIO OFICIAL DA UNIAO Pubesdo 7 24/01/2020 |E§o 171Se6503 [Pig 24 ‘roe: Mnntrioaa Eeenomia/Bance Centra do Brasl/Oetra Colegiada CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020 Dispde sobre a politica. os procedimentos © os controles internos a serem adotados plas institugées autorizadas a {uncionar pelo Banco Central do Brasi viando a prevengio da, uilizagae do sistema fnanceito para a pritica des crimes de “lavager ou ocultacio de bens. direitos e valores, de que trata 2 Lein® 9.613, de 3 de marco de 1998, © de financiamento do terrrismo, prevsto na Len? 13260, de 16 ce margo de 2016. {A Diretoria Coleglada do Banco Central do Brasl, em sesso reallzada em 22 de janelro de 2020, com base nos arts, 9° da Lein® 4.595, de 31 de dezembre de 1964, 10,1 ¢II-A da Lei n? 9.613, de 3 cdo marco de 1998, 6° o 7, ncso Il, da Loin? 11795, do B de outubro de 2008. © 15 da Loin® 12.885. do 9 do outubro do 2013, © Londo em vista 0 dlsposto na Lel n? 13260. de 16 de marco de 2036. na Convencio Contra o Trafco leito do Entorpecontes e Substanclas Psicotrépicas, promuligada polo Decreto n* 164, do 26 de junho de 1981, na Convoncio das Nacées Unidas contra o Crime Orgarizado Transnacional promulgada pelo Decreto n° 5.015, de 12 de marco de 2004, na Convencio Interamericana contra © Terrorlsmo, promuligada pelo Decreto n’ 5,639, de 26 de dezembro de 2005, na Convenco Internacional para Supressio do Financiamento do Terrorismo, promulgada pelo Decreto n° 5640, de 26 de dezemro de 2005, ena Convencio das Nagées Unidas contra a Comrupeie, promulgada pelo Decreto n° 5.687, de 31 de janeiro de 2006, resolve capiTuLol D0 OBJETO E00 AMBITO DE APLICAGAO Atl 1° Esta Circular dispde sobre a politica. 08 procodimentes e os controlesintesnos a socom adotados elas instituicbes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil visando a prevengiio da Uutllzagio do sistema fnanceiro para a pritica dos crimes de "lavagom* ou ocultacao de bens, retos @ valores, de quo trata a Lel n® 9.613, de 3:de marco de 1998, © do fnanciamento do torrorisme, prevsto na Loin 13260, de 16 de marco de 2016. Paragrafo unico. Para os fine desta Circular os crimes referidos no caput serio denominacios \genericamente lavagem de dinheiro’e “fnanciamento do terrorism: capiTULotl DA POLITICA DE PREVENGAO A LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO ‘Art. 29 As inattuigdes mencionadas no art 1° devem implementar e manter politica formulada com base em principios e diretrizes que busquem preven a sua utilzacéo para as praticas de lavagem de dinero @ de financiamento do terrarsma, Pardgrafo unico. A politica de que vata 0 cap\ leve ser compativel com os perfs de isco: | -dos eientes: N1-da instituigde Ii-das operacdes, transages, podutos ¢ servicos.e IV- dos funcionéros, parceiros prestadores de servigas tercerizados. Art 3° A politica refrida no art 2* devo contomplar no minim | -as diretrizes para a) a donicdo de papéis responsabildades para o cumprimento das obrigacées de que trata cesta Creular bla dofiicso de procedimentos voltados & avaliagSo © & anélise prévia de novos produtos & servigos, bem como da utlizago de novas tecnologias, tendo em vista 0 rsco de Lavagem de dinheiro © de financiamento do terrorism ©)aavaliagéo interna de risco ea avaliacéo de efetividade de que ratam os ats 10 « 62; 0) voriicagio do cumprimonto da politica. dos procedimontos © dos controlesintornos do quo trata esta Circular, bom como aidentiicagio e a correc das defciéncias verincadas 8 a promocéo de cultura organizacional de prevencio a lavagem de dinheiro © 20 financiamente do torrrisme, contempland, inclusive, os funcionirios, os parcoiros @ os prestadores de servigos terceirizados: ‘a selogio e a contratagio de funcionsiios e de prestadores de servigos teresiizados. tondo fom vista 0 sco de lavagem de dinhoiro e de fnanciamente do terrorism: & 9) 2 capacitacio dos funcionarios sobre 0 tema da prevencio @ lavagem de dinheiro € 20 financiamento do terrorism, incluindo os funcionarios dos correspondentes no Pais que prestem atendimento em nome das instituigées mencionadas no art. 1° lI -as dretrizos para implemontagso de procodimontos a) de coleta,vercagao, validacéo e atualizacio de informacées cadastras,visando a conhecer 0s clientes. os funcionérios. os parceitos © os prestadores de servicos tereerizados: bide registro de operacées e de servicos fnancelrs: €)de moritoramento, sologao © andlise de operagses e situagdes suspeitas:c 1 de comunicagio de operagies 20 Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coafl:e |IL= © comprometimento da alta administrac3o com a efetividade © a melroria continua da politica, dos procedimentos e dos controle internos relacionados com a prevengio lavagem de dinhelro 1.20 nanciamente do terrorismo. Ark. 4° Admite-se a adoc3o de politica de prevencéo lavagem de dinheiro @ a0 fnanciamento {do terrorism tniea por conglomerado prudencia e por sistema cooperative de crédito. Parsgrafo Unico. As insltuigdes que no constiuirem poltiea propria. em decorréncia do disposto no caput, devem formalizar a opsio por essa faculdade em reunido do conselho de administracio ou, nexistente, ca dretoria da instiuicdo, {Art 5° As institulgdes mencionadas no art 1° devem assegurar a aplicagéo da politica rferida no art 2° em suas unkdads situadas no exterior, Parsgrafo unico, Na hipétese de impedimenta ou limtago legal aplicagio da politica referida no caput & unidade da instituigdo stuada no exterior devera ser elaborado relatério justiicando © impedimento ou atimitagso, AL 6° A politica roferida no art. 2° dove ser divuigada aos funcionaiios dainsthui¢so, parceiros @ prestadores de servicos tercolrizados, mediante linguagom clara @ acessivel om nivel de detalhamento ompalivel com as fungées desempenhadas e com a sensibildade das informacées, [art 7° A politica referda no art. 2° deve ser | -documentade: 11-aprovada pelo consetho de adminisracio ou se inexistente. pela diretoria dainstituigo: © I-rrantia atuatizada, capiTULol DA GOVERNANGA DA POLITICA DE PREVENCKO A LAVAGEM DE DINHEIRO F AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO ArL 8 As insttuigdes mencionadas no art. 1° devem dispor de estrutura de governanga visando ‘a assegurar o cumprimento da politica referida no art, 2° e dos procedimentos e contales internos de prevencio a lavagem de dinheirae ao fnanciamento do terorismo previstos nesta Circular. Art, 9° As instituigdes reforidas no art. 1° dover indicarformalmento a0 Banco Central do Brast dliretorresponsivel polo curnprimento das obrigacdes previstas nosta Circular, 51° 0 diretor mencionado na caput pode desempenhar outras fungSes na institugi, desde que no haja contito de interesses. 5 2° A responsabilidade mencionada no caput deve ser observada om cada insituico, mesmo ro caso de opeio pela faculdadte estabelocida nos arts. 4°, 11 42, 46 0 52. capiruLow DA AVALIAGAO INTERNA DE RISCO [Ar 10, As instituigdes roforidas no art 1° dover realizar avaliagdo interna com 0 objetivo de Identitcar e mensurar 0 risco de utllzacSo de seus produtos ¢ servcos na pratica da lavagem de dinheiro © do financiamento do terrorisma, 51° Para identifcagio do risco de que trata o caput, a avaliagio interna deve considerat. no rminime, os perfs de rsco: 1 -dos clientes |i -da instituigdo,incluindo 0 modelo de negécio ea area geagrafica de atuacéo: II - das operagées, tansagées, produtos e servicos.abrangendo todos os canals de distribulgio ea ullizacio de novas tecnologias:e IV = das allvidades exercidas pelos funclonirios, parceiros @ presladores de servicos lercorizados, § 2° 0 isco identiicado deve ser avalide quanto & sua probabilidade de ocorréncia © & ‘magnitude dos impactos finance jurcico, reputacional e socioambiental para ainsituigao, 5 3° Dovem ser dofinidas catagorias de risco que possibiltem a ado¢o de controles de gerenciamento @ de mitigagdo reforgados para as situagies de maior risco © a adogio de controles simpliicados nas situacdes de menor rsco. 5 4° Dovom sor utlizadas como subsidio & avallagso Interna do risco, quando alsponivets, avaliagées realizadas por entidades publicas do Pais relativas ao risco de lavagom de dinhoiro © de financiamento do terrorism, ‘ArL 11. A avaliagao interna de risco pode ser realizaca de forma centalizada em insttuicéo do cconglomerado prucencia e do sistema cooperative de créelto Pardgrafe Unico. As insttuicées que optarem por realizar a avalacéo interna de risco na fora do caput devo formalizar essa ops em reunido do conselho de administragdo ou. se inexistente, da dliretoria da insttuigao. [Al 12.A avallagao interna de isco deve sor documentada e aprovada pelo diretorreferdo no art. 9° 11-encaminhad para ciéncia 2120 comité de isco, quando howver a0 comité de auelitoria. quando howver: 120 consetho de administragdo ou se inexstente,& dirctoria da insituicdo:¢ II revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alteracées sigificaivas nos perfis de risco mencionados no art. 10. $1" capiTucov (DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES Secio! os Procedimentos [AFL 23. As insituigBes mencionadas no art. 1° deve implementar procedimentos destinados a conhecer seus clientes, incluindo procedimentos que assegurem a devida diligéncia ra sua identificagao, qualiicacéo e classifeacéo. 51° 0s procedimentos referidos no caput dover sor compativeis com: © perfil de isco do cliente, contemplando medidas reforcadas para clientes classificados em ori de maior risco, de acordo com a avaliagao interna de rsco referida no at. 10; |1- apotitica de prevencio a lavagem de dinh rae 20 fnanclamento do terorismo de que trata carte Iil- a avaliagSo intema de rsco de que trata o art. 10 5 2° Os procedimentos mencionados no caput devem ser formalizados em manual especifico. 5 3° © manual referido no § 2° deve ser aprovado pola diretoria da instituigao © mantido atualizado, [Ark 14 As informagdas oblidas e utlizadas nos procedimentos referidos no art. 13 devem ser armazenadas em sistemas informatizadas e ulizadas nos procedimentos de que trata o Capitulo VI AL 15. Os procedimentos previstos neste Capitulo deve ser observades sem prejuizo do isposto na regulamentacio que discilina produtos e serigos especiicos. Seco a ldentiicacio dos Clientes [At 16. As instituigdes referidas no art. 1* devem adotar procedimentos de icentifcac3o que permitam verficar €validaraidentidacte do cuente, 5 1° Os procedimentos referdas no caput devem ineluir a abtengio. a verifcaglo e a validagio dda autenticidade de Informacdes de identiicacéo do cliente, inclusive, se necessirio, mediante Confrontagao dessas informacées com as dsponivels em bancos de dados de carster pibico e privado. 5 2" No processo de ientifeagio do cliente devom sor colotados, no minime: | = © nome completo, 0 endereco residencial ¢ © numero de registro no Cadastro de Pessons Fisicas (CPR, no caso de pessoa naturale IIa firma ou denominagio social, © endereco da sede © © nimero de registro no Cadastro "Nacional da Pessoa Juridica (CNP). no caso de pessoa juridica, 5 2° No caso de cliente pessoa natural residente no exterior desobrigada de inscrigéo no CPF, na forma dofinida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil admite-se a utllzagio de documento de vagem na forma da Let devendo ser coletados, no minimo, © pals emissor, © nilmero @ 0 tipo do documento 5 4° No caso de cliente pessoa juridiea com domicito ou sede no exterior desobrigada de Inseriglo no CNP, na forma definida pela Secretaria da Recelta Federal do Brasil as instituigBes devem coletar.no minime, © nome da empresa. 0 endereco da sede & o numero de identiicacdo ou de registro da ‘empresa no respective pals de origer, [ALT As informages referdas no ar. 16 dever ser mantidas atualizadas. Segie ti Da Qualiicacéo dos Clientes AL. 18, As insttuigdes mencionadas no art. 1° devem adotar procedimentos que permitam ‘qualitear sous clientes por meio da coleta, verficacio e validaco de informacées. compativeis com 0 perf de isco do cliente @ com a nalureza da relagio de negacio, 51° 0s procedimentos de qualifcago roferidos no caput dover incur a coteta de informagdos {que permitam avalar a capacidade fnancolra do clonto incluinde a ronda, no €as0 de pessoa natural ou 0 faturamento, no caso de pessoa juriica, 5 2° A necessidade de vericacio e de validagSo das informagdes referidas no § 1° deve ser avaliada pelas instiuigSes de acorde com 0 perf de risco do cliente © com a natureza da relacio Ge negecio. 5 3° Nos procedimentos de que trata o caput, dover ser coletadas informagdes aclcionals do Cliente compativeis com 0 risco de utlizacdo de produlos e servigos na pratica da lavagem de dinero @ do financiamento do terrorism, 5 4° A qualifeagso do cliente deve ser reavaliada de forma permanente. de acordo com a ovolucio da rolagio de negécio ¢ do peril de rsco. 5 5° As informacées coleladas na qualificacao do cliente dever ser mantidas atualizads. 5 6° 0 Banco Central do Brasil poderd vulgar rol de informagées a serem coletadas. Vvoriicadas © validadas om procedimentos espocificas de qualifeagao de clientes, [Ark 19. Os procedimentos de qualifcacso referides no art. 18 devem incluir a verificacéo da condicéo de cliente como pessoa exposta poiiticamente, nas terms do art 27, bem come a verifcacso da ccondicSo de representante, familar ou estreko colaborador dessas pessoas, 5° Para os fins dosta Circular, considora-s: | familia 08 parentes. na linha rota ou colateral, até 0 segundo grau, © cBniuge, © companheiro. ‘a companheira,oenteado a enteada: ¢ IN -estreto colaborador 8) pessoa natural conhecida por tor qualquer tipe do estroita relago com pessoa oxposta poiiticamente, inclusive por: {Ler partcipagao conjunta em pessoa juriica de direito privado, 2. fiqurar como mandatirla, ainda que por instrument particular da pessoa mencionada ne item 3.ter participago conjunta em arranjos sem personalidade juriica; ¢ pessoa natural que tem 0 contrale de pessoas juridicas ou de arranjos sem personalidade Juridica, connecidos por terem sido crados para © beneficio de pessoa exposta polticamente. § 2° Para os clientes qualifcados como pessoa exposta politicamente ou como representante. familar ou estreito colaborador dessas pessoas, as instituicBes mencionadas no art. 1° deve | -adotar procedimentos e controles iternos compativels com essa qualifcagio; 1 - considerar essa qualifeagao na classiicacdo do cliento nas categorias de risco refers no art 20:6 Ii-avaia interesse no inicio ou na manutenSe do relacionamento com 0 cliente, 5 3° A avaliacio mencionada no § 2, ineiso Il, deve ser reaizada por detentor de cargo ou funciio de nivel hierdrquico superior 20 do responsavel pela autorzacéo do relacionamento com o cliente SecaoIV a Classifcacio dos Clientes AL. 20. As insttuicées mencionadas no art. 1° dovem classificar seus cllentos nas eatogorias do risco dofinidas na avaliagio interna de risco moncionada no art. 10, com base nas informacdes obtidas nos procedimentos de qualiieagio do cliente roferidos no art. 18. Paragrafo unico. A classifcaco mencionada ne caput deve ser | -realizada com base n9 perfilde rsco de cliente @ na natureza da relacio de negéco: & II revista sempre que houvor alteragées no perf de rsco do clionte @ na natureza da rolagio de negocio. SecioV Disposicdos Comuns a klentificacto, & Qualiicacso © & Classiicagao dos Cliontos [Ark 21. As instituigdes referidas no art. 1° devem adotar os procedimentos de identineacso, de qualficagio © de classiicaco previstos neste Capitulo para os administradores de clientes pessoas Juriicas @ para os representantes de clientes. Paragrafe unico. Os procedimentes referidos no caput devem sor compativeis com a fungio ‘exercida pelo administrador e com a abrangéncia da representagio, Art, 22,05 etérios utillzades para a detnigso das informagBes necessaras ¢ dos procedimentos de verficagao, validagao e atualizagao das informacdes para cada categoria de risco devem ser provstos no manual de que trata o at. 13, $2" Ark 23.€ vedado &s institucdes referidas no art. 1° iniclar relagdo de negécios sem que os procedimentos de identficacéo e de qualifcacdo do cliente estejam concluides Pardgrafo nico. Admite-se. por um period maximo de trnta dias, 0 inicio da relagao de rogécios om caso de insufciéacia de informacées relativas & qualifeagio do clionte, desde que nao haja prejuize aos procedimentos de monitoramentoe solegio de que trata oat. 3. Seco VI Da Kdentiicacdo e da Qualifeacao do Benefcirio Final Ar. 24. Os procedimentos de qualiicagso do cliente pessoa juriica devem incluira andlse da cadela de partcipagao societaria até a identiicagao cla pessoa natural caracterizada como seu beneficério final obsorvado o disposto no art. 25. 51° Dever ser aplicadas @ pessoa natural referida no caput, no minim, os procedimentos de qualiicacio defnidos para a categoria de risco do cliente pessoa jurdica na qual o beneficidrio fal \detenha partcipagao societaia, 5 2 E também considerado boneticér'o fnal o roprosentante, inclusive © procurader ¢ 0 preposte, que exerga o comande de fato sobre as atividadies da posses jurisiea, 55 3° Excetuam-se do disposto no caput as pessoas jurcicas constitudas sob a forma de Companhia aberta ou entidade sem fins lucratives © as cooperativas. para as quals as informacées coletadas devem abranger as informagBes das pessoas naturais autorizadas a representé-las, bem como seus controladores, administradores e dtetores, se houver. AL 25. As insituig6es mencionadas no art. devem estabelecer valor minimo de referéncia de parlicipacdo societira para aidentiicacio de benefiirio final 5 1° 0 valor minimo de referéncia de partcipacio societiia de que trata 0 caput deve ser estabelecido com base no rsco © nio pode ser suporor a 25% (vinte ¢ cinco por conto) considerada, em qualquer caso, a participagio direta @a increta, 5 2° 0 valor de referencia de que trata © caput deve ser ustficado e documentado no manual de procedimentos referide no art. 13, § 2°. rl, 26. No caso de relagao de negécio com cliente residente ne exterior cue também seja lente de institlese do mesmo grupo no exterior, fscalzada por autoridade supervisora com a qual © Banco Central do Brasil mantenha convénio para a troca de informacées, admite-se que as informacées rolatvas ao beneficirio final sejam obtidas da instituicdo no exterior desde que assegurado a0 Banco Central do Bras o acesso as informacées @ aos procedimentos adotados. Seco Vi Da Qualifeagio come Pessoa Exposta Poiticamente Art, 27. As lnstitulgdes meneionadas no art. 1 deve implomentar procedimentos que permitam qualiiear sous ciontes como pessoa exposta polticamente, 51° Consideram-se pessoas expostas polticamente: | 08 detentores de mandatos eleivos dos Poderes Executive @ Legislative da Unido: 1-05 ocupantes de cargo.ne Poder Executive da Unigo, de: a) Ministro de Estado ou equiparade: 'b Natureza Especial ou equivalente: ) presidente, vice-presidente e dretor ou equivalentes, de entidades da administragso publica indireta-e 6) Grupo Diregio © Assossoramento Superiores (DAS), nivel 6, ou equivalente: IIL- 05 membros do Consetho Nacional de Justica, de Supreme Tribunal Federal dos Tribunals ‘Superloes, dos Tribunals Regionals Federais, dos Tribunals Regionals do Trabalho, dos Tribunals Regionals Eleitorais, de Conselho Superior da Justica do Trabalho e do Conselho da Justiga Federal IV - 05 membros do Consetho Nacional do Ministério Pubico,o Procurador-Geral da Republica. © Vico-Procurador-Geral da Republica, © Procurador-Geral do Tabalho, © Procurador-Geral da Justiga Militar. 08 Subprocuradores-Gerais da Repiiblca e os Procuraciores-Gerals de Justica dos Estados e do Distrito Federal \V = 0s membros do Tribunal de Contas da Unie, 0 Procurador-Geral e os Subprocuradores- Gerais do Ministéro Pubco junto ao Tribunal de Contas da Unio Vi- 0s presidentes © 0s tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos politicos VIl- 0s Governadores @ os Secretarios de Estado @ do Distrito Federal, os Deputados Estaduais © Distitals, 0 presicentes, ou equivalentes. de entidades da administragdo publica indireta estadual distrta ¢ os presidentes de Tribunals de Justica, Tibunais Miltares, Tribunals de Contas ou equivalents dos Estados © do Distrito Federal © Vl - 05 Prefetos, os Vereadores. os Secrelirios Municipais, os presidentes, ou equivalentes, de contades da administragdo publica indireta municipal © os Presidentes de Tribunals de Contas ou lequivalontes dos Municipies. § 2" Sto também consideradas expostas polticamente as pessoas que, no exterior, sejam | -chefes de estado ou de govern: I1- politicos de escaibes superores Ii-ocupantes de cargos govemamentals de escaldes superiores IV ofciais-generals e membros de escalées superiores do Poder Judie: executives de escaldes superiores do empresas publicas. ou Vi- dirigentes de parties politicos. 55 3° Slo também considoradas pessoas expostas polticamento os cirigontes do oscalbos superiores de entidades de citeito internacional publice ou privado. 5 4° No caso de clientes residentes no exterior para fins do cisposto no caput. as instituicBes ‘mencionadas no art. 1° devem adotar pelo menos duas das seguintes providéneias | -solleitar declaragio expressa do cionte a respeito da sua qualifcacso: IN - recorrer a informagaes publicasdisponives: II-consultar bases de dados publicas ou privadas sobre pessoas expostas poticamente 55° A condlgso do possoa exposta poitiamente deve ser aplicada polos cinco anos soguintes a data om que a pessoa deixou de se enquadrar nas categoria previstas nos §§ 1, 2°. © 3% 5 6° No caso de relagso de negicio com cliente residente no exterior que também seje cliente de instituicdo do mesmo grupo no exterior, fscalizada por autoridade supervisora com a qual o Banco Central do Brasil mantenna convénio para troca de informacdes, acmite-se que as informacbes ce qualiicacéo de pessoa exposta polticamente selam obtidas da insttuigéo no exterior desde que assegurado a0 Banco Central do Brasil o acesso aos respectivos dads @ procedimentos adotados. capiruLovl DO REGISTRO DE OPERAGOES Secio! Disposicbes Gerais [Ark 28. As insituigses referidas no art 1° devem manter regjstros de todas as operactes realizadas. produtos © servicos contratados, inclusive saques, depésitos. aportes, pagamentos. recebimentos e transferéncias de recursos 5 1° 0s registos referidos no caput devern conter, no minime, as seguintes informacées sobre cada operagaor | tipo: | -valor quando aplicavet: I~ data de reaizagior IV nome e niimero de insrigo no CPF ou no CNP! do titular e do benefcério da operacéo, no caso de pessoa residente ou sediada no Pais; V-canalutiizade, ' 2° No caso de operagées envolvendo pessoa natural residente no exterior desobrigada de inserigo no CPF, na forma definida pela Secretaria da Receita Federal do Brasi, as insttuigées devem Incluir no registro as seguintesinformages Irom II -tipo e nimero do documento de viagom e respective pais emissor:& II erganismo internacional de que seja representante para 0 exercicio de funcées especificas no Pais. quando fer 0 caso. 5 3° No caso de operages envolvendo pessoa juridica com domiclio ou sede no exterior dosobrigada de inscricdo no CNPJ. na forma dofinida pola Secrotaria da Recoita Fodoral do Brasil as Intituigdes dover inciuir no registro as seguintes informacbes: | -nome da empresa: e I1- ndmero de identifcaco eu de registro da empresa no respective pais de origom, Ark, 29,05 registros de que trata este Capitulo devem ser realizados inclusive nas situagoes em que a operacio ocorrer no Ambito da mesma institugso, Sesaot Do Registro de Oporagdes do Pagamento, do Recobimento © do Transforéncia de Rocursos [Ark 30. No caso de operacées relativas a pagamentos, recebimentos e transferéncias de recursos, por melo de qualquer instrumento, as insitul¢Bes referdas no art. 1° devem incluir nos registros ‘mencionaios no at. 28 as informacées necessarias & identifcacio da origem e do destino dos recursos. 51° A origem mencionada no caput refere-so a institugio pagadora, sacada ou remetente o & pessoa sacada ou remetente dos recursos, bem como ao Instrumente de transferéneia ou de pagamento Utllzade na transagao. §§ 2° 0 destina mencionado no caput refere-se & institulgo recebedora ou destinatiria © & pessoa recebedora ou destinatiria dos recursos, bem como 20 insirumento de transferéncia ou de pagamento utlizado na transago, 5 3° Para fins do cumprimento do disposto no caput, devem ser incluidas no registro das ‘peracées, no minima, as seguintes informacées, quando couber: | nome ¢ ntimoro de inscrigo no CPF ou ne CNP) do rometento ou sacado, I1- nome e nimero de inscricdo no CPF ou. ne CNPI do recebedor ou beneficivio, IIL codigos de identiteagio, no sistema de Uquidacdo de pagamentos ou de transteréncia de fundos das instituigdes envalvidas na operagSo: @ IV- numeros das depondncias @ das contas envolvidas na operagao, 5 4° No caso de transferéncia de recursos por meio de cheque, as insituledes mencionadas no art 2° devem inclur ne registro da operacio, alam das informages referidas no § 3°, o nimero do cheque Art, 31, Caso as institulgdes referdas no att, 1° ostabologam rolagio de nogéeio com torcolros rio sujeltos @ autorizagso para funcionar do Banco Central do Brasil participantes de arranjo de pagamento do qual a insttuigio também partcipe, deve ser estipulado em contrato 0 acesso da Instituigso & IdentineagSe dos destinataios finals dos recursos, para fins de prevengio & lavagem de dinhero e do financiamento do terrorism, Paragrafo tnico. 0 disposto no caput se apliea inclusive no caso de relagSe de negécio que fenvolva a interoperabilidade com arranjo de pagamento no suleto a autorizacso pelo Banco Central do Brasl, do qual as insttuicdes referidas no art. 1° no participem, [ATL 32. No caso de lransferéncia de recursos por meio da compensacio interbancéria de cheque. a instituicde sacada deve informar & insltuigle depositaria, © @ insltuicéo depositiria deve Informa & instituigéo sacada, os numeros de Inscri¢do no CPF ouno CNP! dos tiulares da conta sacada @ dda conta depositaria,respectivamente, Seca ti Do Registro das Operacses em Espeécie AL 33, No caso do oporacées com utlizacio de recursos om espécie do valor individual superior a R62.000,00 (lois mil reals, as insttuigbes roferidas no art. 1° devo incluir no registro. além das Informagdes provistas nos arts. 28 € 30, 0 nome © © respective nimoro de inscricdo no CPF do portador dos recursos, Ar. 84. No caso de operacées de depésto ou aporte em especie de valor individual igual ou superior @ R$50.000.00 (cinquenta mil reais), as insttuigdes referidas no art. 1° dever inciuir no registro, aléay das informagies previsas nos arts, 28 6 30 |e nome @ 0 respective nimero de inscri¢do no CPF ou no CNPJ, conforme © case, do proprietario dos recursos: lI -enome 0.0 respoctive numero de inscri¢io no CPF do portador dos recursos: © I~ origem dos recursos depositados ou aportados. Parsgrafo Unico, Na hiptese de recusa do cliente ou do portador dos recursos em prestar a Inforracao referida no inciso Ill do caput. a insttuico deve registrar 0 fato e ullizar essa informa nos procedimentos de monitoramento, selegso @ andlise de que tatam os ar. 38 247 Al, 38, No caso de operagses de saque. Inclusive as realizadas por melo de cheque ou orem de pagamento, de valor incvicual igual ou superior a R$50.000.00 ‘cinquenta mil reais, as institulgdes referidas no art. 18 devem incluir no registro além das informagoes previstas nos arts, 28 @ 30, |= o nome @ 0 respective numero de inscrigdo no CPF ou no CNPJ, conforme © case, do atéro dos recursos; lI -enome ©. respective numero de inscricio no CPF do portador dos recursos: Iil-a finalidade do saque: © 1V-onimero do or olo referido no art 36, § 2°, nciso I Parsgrafo Unica, Na hipétese de recusa do cliente ou do portador dos recursos om prestar a Informagao referida no inciso Ill do caput. a instituigao deve registrar 0 fato © uliza essa informagao nos procedimentos de monitoramento, selecdo ¢ andlise de que tratam os at.38 a 47 ‘rl. 36, As instituigSes mencionadas no art. 1° devem requerer dos sacadores clientes © no clientes solctacio de provisionamento com. no minimo, és dias ites de antecedéncia das operagies de saque, inclusive as realizadas por meio de cheque ou ordem de pagamente, de valor igual ou superior 2 $50,000.00 (cinquenta mil reais) 511° As operagées de saque de que trata 0 caput devem ser consideradas indvidualmente, para fetes de observacio do limite previsto no caput 2° As insttuigdes referidas no caput deve | - possibiitar a solicitagde de provisionamento por melo do sitio eletrénico da insttuicdo na Intemet e das agéncias ou Postos de Atendimento; II emit protocolo de atendimento ao cliente ou ao sacador nio cliente, no gual devem ser Informados © valor da operago.a dependéncia na qual devera ser efetuado o saque e a data programada para osaque:.¢ I~ registrar. no ato da solickacio de provisionamento, as informacées indicadas no art. 35 conforme a caso. 55 3° No caso do saque om especie a ser realizado por meio de cheque por sacacior néo cliente a solitagdo de provisionamento de que trata 0 caput deve ser realizada exclusivamente em agéncias ou fem Pastas de Atendimento ' 4° 0 cisposto neste artigo dove ser observado som projuizo do art. 2° da Resolueio n® 3.696, do 26 de marco de 2009. rl 37. As inalituigdes referidas no art 2 deve manter registro especiice de recebimentos de bolete de pagamento pages com recursos em espécie. Parsgrafo nico. A instituigso que receber bolete de pagamento que ni soja do sua emissio {dove remeter a instituio emissora ainformagao de que o boleto fol pago em espécie. capiTuLo ws DO MONITORAMENTO. DA SELECAO E DA ANALISE DE OPERAGOES E SITUACOES SUSPEITAS Socio! os Procedimentos de Monitoramento, Selesao @ Analise de Operacées Situacdes Suspeitas [Ark 38, AS. Insttuigdes referidas no art, 1° dovom implomentar procedimentos de ‘monitoramento, selegdo e analise de operacdes e situacdes com 0 objetivo de identiicar e dispensar especial atenao as suspeitas de Lavagem de dinheiro e de fnanciamento do terrorsmo, 51° Para os fins desta Circular, operacdes esituacdes suspeitas referem-se a qualquer operacéo fu situacso que apresente indicios de utlizacéo da Instituigao para a prética dos crimes de lavagem de dinero @ de fnanciamento do terrorsme, 5 2° 0s procedimentos de que trata 0 caput devem ser aplicados, inclusive, as propostas de operagées. ' 3° Os procedimentos mencionados no caput devem ser compativels com a politica de prevencio & lavagem de dinheira © a0 fnanciamento do terrorisme de que trata o art 2° II -ser ciefiidos com base na avallagointerna de risco de que trata o at. 30: II considerar a condicéo de pessoa exposta politicamente, nos termos do art.27, bem como a condicdo de representante, familar ou estreito colaboracor da pessoa exposta politcanente, ns termos doar. 6 IV -estar descritos om manual especiic, aprovadi pela dretoria da instituicso, Sociol Do Monitoramento @ da Selogio de Operagses e Situagées Suspeitas rl. 39. Asinstituigdes refers no art. 1° deve implementar procedimentos de monitoramento € selec que permitam identifcar operacdes e situacées que possam indicar suspeltas de lavagem de dinneiro ede fnanciamento do terrarma, especialmente: as operagées realzadas © 08 produtos © sorvicos contratados que, considorando as partes lenvolvidas, 05 valores, as formas de realizagdo, os instrumentos utlizados ou a falta de fundamento fecondmieo ou legal, possam configurar a exsténcia de indiclos de lavagem de dinheiro ou de financlamento do terrorism inlusiv: alas operagdes realizadas ou os servicos prestados que. por sua habitualidade, valor ou forma confgurem aricio que objetive burlar os procedimentos de identifcacio, qualiicacdo, regist~o, rmonitoramento e setecio previstos nesta Circular 1 as operagies de depésito ou aporte em espécie. saque em especie, ou pedido de provisionamento para saque que apresentem incicios de ocultacio ou dissimulagio da natureza, da crigem. da localizaco, da dispesi¢do, da movimentacao ou da propriedade de bens, direitos e valores ©) 2s operagdes realizadas © 0s produtos @ servigos contratados que, considerando as partes @ 0s valores envolvides, apresontem incompatibildade com a capacidade financeira do cliente. inclundo a renda, no aso de pessoa natural. ou faturamenta, ne caso de pessoa juridica.@ © patimdnio: @) as operagdes com pessoas expostas politcamente de nacionalidade brasileira @ com representantes, familares ou estretos colaboradores de pessoas expostas polticamente ‘1as operacées com pessoas expostas politicamonte: £0 clientes © as operacées em relac3o aos quais ndo seja possivel identifcar 0 beneficiério final 19) 2s operacées oriundas ou destinadas a paises ou terrtérios com defciénclas estratégieas na implementacao das recomendacées do Grupo de Acao Financeira (Caf © has situagdes em que no seja possivel manter atualizadas as informagdes cadastral de seus clientes; ¢ 1-38 operagdes e stuagSes que possam indicar suspeltas de nanclamento do terrorism, Pardgrafo dnico. © periodo para a execugio dos procedimentos de monitoramento e de selecso das operacées esituaces suspeltas no pode exceder 0 prazo de quarenta e cinco das, contados a parti da data de ocorréncia da operagio ou da stuagéo. [Ark 40. As insttuigdes referidas no art. 1° dovem assegurar que os sistemas utilizados no rmonitoramento @ na solagio de operagées e situagées suspeitas contenham informagées detalhadas das operacées realizadas © das situages ocorridas, inclusive informages sobre a identifcagéo © a qualiicagao dos envolvidos. 5.1 As insttuicdes deve manter documentacio detalhada dos parmetros, variaves,regras @ Cenérios utlizados no monitoramento e selecio de operacdes e situacées que possam indicar suspeitas de lavagem de dinheiro e de fnanciamento do terrorismo. §5 2° Os sistemas © 08 procedimentos utllzados no monitoramento © na solecio de operagées & jacbes suspeltas dover ser passivols de vorifcacdo quanto a sua adequacao o ofetividad. [Ar 41. Devem ser inluidos no manual referido no at. 38, § 3°. inciso IV | os ettéios de definicSo da perlodicidade de execucio dos procedimentos de moniteramento fe solacio para os diferentes tinos de operacéese situagdes monitoradas: © I-05 parametros, as varivels, as rogras © 0s cenévios utilzades no monitoramento ¢ selegio para os aiferente tipos de operacoes e stuapbes, Ark 42, Os procedimentos de monitoramento € selegio referidos no art, 29 podem ser realizados de forma centralizada em insttuicdo do conglomerade prudencial e do sistema cooperative de credte, Pardgrafo dnico, As instituigbes que optarem por realizar os procedimentos de monitoramento e selogao na forma do caput devom formalzar essa op¢0 em reuniio de conselho de administracio ou, se Inexistente, da diretoria da Insttugao. Segao I Dos Procedimentos de Anise de Operacées @ Siuacées Suspeitas Art, 43, As insttuigbes referidas no art, 1 dovom implementar procedimentos de analise das ‘operagies © situacdes selecionadas por moio dos procesimentos de monitoramento © selegio de que trata 0 art, 38, com 0 objetivo de caracterzé-las ou no como suspeitas de lavagem de dlnhelro e de financlamento do terrorismo, 5 1° 0 poriodo para a execucdo dos procedimentos de anilise das operagées e situacées selecionadas nio pode exceder 0 prazo de quarenta e cinco dias, contados a parlr da data da solecio da operaciio ou situacéo. '§ 2° A andlise mencionada no caput deve ser formalizada em dossié, Independentemente da Ccomunicagio a0 Coaf rferda no art, 48, Art 44, E vedads: | a contratagdo de tercelros para a realzagao da anaiisereferda no art. 43 1-2 realizagéo da andlise referida no art. 43 no extevior Paragrafe nico. A vedagio moncionada no caput néo inclul a contratagio de toresires para a prestagio de services auxllares& andlise referida no art 43 Art, 45, As InsitulgGes referitas no art 1° devem disor no Pals, de recursos & competéncias ecessirios & analise de operagdes e skuagSes suspoktas refer no at. 4. Art 45, Os procedimentos de anilise referidas no art, 43 podem ser realizados de forma centralizada em instituige do conglomerado prudenciale do sistema cooperative de crédito, Pardgrafo Unico. As institukgdes que optarem por realizar os procedimentos de andlise na forma do caput devern formalizar a opeie em reunide do consetho de administragao ou, $e Inexlstente, da diretoria da institu. SecsoIV Disposicdes Gerais [rt 47. No caso de contratagao de servigos de processamento e armazenamento de dados © de ‘computacao em nuvem uilizads para monitoramento e selegao de operagses e situagses suspeitas, bom como de servicos auxilares & analise dessas operacdes @ situagdes, as insituigSes referidas no art, dover observa: ‘© cisposto no Capitulo I da Circular n® 3.909, de 16 de agosto de 2018, ¢, no que couber nos Capitulos IV & V ca referida Circular, no caso de insttuigdes de pagamento:& I -elsposto no Capitulo Il da Resolucao n° 4.658, de 26 de abril de 2018, 0, no que couber nos Capitulos IV © V da referida Resolugso, no caso de Insitulgdes fnancelras e demals insitugbes autorizadas 2 funcionar pelo Banco Central do Brasil CAPITULO VI DOS PROCEDIMENTOS DE COMUNICAGAO AO COAF Sesto! Da Comunicagio de Operacées e Situacées Suspeitas Art 48, As insttulgdes referidas no art 1° devem comunicar 20 Coat as operagées ou situagbes suspeltas de lavagem de dinheiro e de nanciamento do terrorismo. 51° A decisSo de comunicagao da operagao ou situagSo a0 Coat deve: |-ser fundamentada com base nas informagdes contidas no dossié mencionado no art. 43,5 2°. IN -s0r registrada de forma detathada no dossié mencionado no art. 43,8 2°:6 I -ecorrer até o final de prazo de andlisereferdono art. 43,5 1°. ' 2° A comunicagio da oporage ou situagSo suspelta 20 Coat dove sor realzada ate o da ut seguinte ao da decisio de comunicagao, Secao1 Da Comunicagio de Operacées em Espdcie ‘Ark. 49. Asinsttuiges mencionadas no art. 1° devem comunicar ao Coat | - as operagées de depésito ou aporte em espécie ou saque om espécie de valor igual ou superior a R$50.000,00 (cinquenta mil reais, II as operagdes relativas a pagamentos, recobimentos @ transferéneias de recursos. por meio de qualquer instrumento, contra pagamento em espécie, de valor igual ou superior a R$50.000.00 (cinguenta mil reas € ~ a solcitacéo de provisionamento de saques em espécie de valor igual ou superior a $50,000.00 (cinquenta mil reais) de que trata o art. 36. Paragrafe Unico, A comunicago mencionada no caput deve sor realizada até o dia ii soguinte ‘20 da ocorréncia da operagio ou do provisionamento, Secao tl Disposicées Gerals Art, 50, As instituigBes referidas no art, 1° devem realizar as comunicagdes mencionadas nos arts 48 @ 49 sem dar e*éncia 0s envolvides ou a torcoiros, Al 51, As comunicagdes alteradas ou canceladas aps 0 quinto dia UU seguinte ao da sua realizado devem sor acompanhadias de justificativa da ocorréncia. {Art 52. As comuinicagbes podem ser realizadas de forma centralizada por meio de instituigao do conglomerado prudenclal e de sistema cooperative de crédto, em nome da instituigio na qual ocorreu 8 operagiie ou a stuacao. Parsgrafo Unica, As instituigSes que optarem por realizar as comunicagées de forma centralizada. nos termos do caput. devem formalizar a ongio em reunia do conseiho de administracio ou, se inexistente, da dietoria da insttulgso. Arl, 53, As comunicagbes referidas nos arts, 48 © 49 devem especificar, quando for © caso, se a possoa objeto da comunicacao: = 6 pessoa exposta polticamente ou representante, familar ou esteito colaborador dessa pessoa I~ @ pessoa que, reconhecidamente, praticou ou tenha intentado praticar atos terroristas ou doles participado ou faciltado o seu cometimente: @ IIl-@ pessoa que possu ou contro. eta ou indiretame recursos na instituigdo, no caso do Inetso Ar 54, Asinsttuigdes de que trata o art. 1° que no tiverem efetuado comunicacées 20 Coaf em cada ano cvil devergo prestar declaracio, até dez dias iteis apés 0 encerramento do referido ano, alestando ano ocortencia de operacées ou situacées passivels de comunicacéo. AL 55, As instulgdes referidas no art. 1° devem se habiltar para realzar as eomunieagées no Sistema de Controle de Atividades Financeiras(Siscoa!, do Coat, capiTULo DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER FUNCIONARIOS. PARCEIROS & PRESTADORES DE SERVICOS TERCEIRIZADOS Art, 56. insituigdes mencionadas no art.1® devem implementar procedimentos destinados a cconhecer seus funcionérios, parceirose prestacores do servcos tercerizaos,incluindo procedimentos de Identincacao © qualiieacdo. Paragrafo unico. Os procedimentos referidos no caput devem ser compativels com a polica de prevencio & lavagem de dinheiro ao fnanciamento do terraisme ce que trata o art. 2° e com a avaliagdo intema de risco de que trata o art. 10. rl. 57. 0s procedimentos eferidos no art. 56 devem ser formalizados em documento especifico aprovado pola dirtoria da instituicao. Paragrafo dnico. © documento mencionado no caput dave ser mantio atvalizado, AL. 58, As insituigBes referdas no art 1° deve classificar as atividades exercidas por seus funclonirios. parceitos e prestadores de servicos tercelrizados nas categorias de risco defnidas na avaliag3o interna de rsco, nos termos do art. 10. 51° A classifcagso om eategorias de risco menclonada no caput deve ser manta atualizada, 5 2° Os criterios para a classitcagio em categorias de rsco referida no caput devem estar previstos no documento mencionado no art. 57 5 2° As informagbos rolativas aos funcionaios, parceiros © prestadores de sorvicostoresirizados dover ser mantidas alvaizadas, considerando inclusive eventuaisalteragées que impliauem mudanga de classitcagio nas categorias de risco, [Art 58. AS Insttuigées roferidas no art. 1%, na celebragéo de contrates com Institugdes financeias sediadas no exterior. devon | ober informagies sobre © contratado que permitam compreender a ratureza de su alvidade ea sua reputacio: |1- vorifear se © contratade foi objeto de investigaco ou do acdo de autoridad supervisora rolacionada com lavagom do dinhoiro ou com financ:amento do terrorism, II-certifcar que 0 contratado tem presenca fsica no pals onde esta constituide ou licenciade; IV - conhecer os controles adotados pelo cont dinhoiro @ a0 fnanc'amento do terrrisme: lado relatives & prevengio a lavagem de \V = obter a aprovagio do detentor de cargo ou funeio de nivel hierérquico superior ae do responsavel pela contratacao:e Vi- dar ciéncia do contrato de parceria ao diretor mencionado no art. 9° Pardgrafo nico. © disposto no caput aplica-s0 inclusive as rolacéos de parcoria estabelocidas ‘com baneos correspondentes no exterior. [AL 60, As insttuigbes rferidas no at. 1°, na colebracao do contratos com terce'ros no sujltos a aulorizago para funcionar do Banco Central do Brasi, participantes de arranjo de pagamento do qual a Instituigdo também partc'pe, devem: | -obterinformages sobre o terceiro que permitam comproender anatureza de sua atvidade & a sua reputagao; Il - verifear se 0 tercero foi objeto de investigagio ou de acéo de autoridade supervisors relacionada com lavagem de dinheiro ou com fnanc'amento do terrorism, I= cortifear que o tercelro tom liconca do insttuidor do artanjo para opera quando for 0 caso: IV- conhecer 0s controles adotados pelo terceio relatives & prevencSo a lavagem de dinheiro @ 20 fnanclamento do terrorismo: © \V- dar cléncia do contrato a0 diretor menclonade ne ar. 2. capiTuLox DOS MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E DE CONTROLE {rl 61, As insttuigdes mencionadas no art. 1° dever institulr mecanismos de acompanhamento fede controte de mado a assegurar a implomentacio @ a adequacao da pola, dos procedimentos @ dos controle intornos de que trata esta Cieular neluindo | -a definigdo de processos, testes e trilhas de aucitora, Ila defingio de métriease incicadores adequados; & Ill-aidentifcagio ea comregio de eventuals defciéncia, Paragrafo unico, Os mecanismos de que trata © caput devem ser submetidos a testes periéicos pola aueltora interna. quando aplicdveis, compativels com os controles intemos da instituigao, capiTuLox DA AVALIAGAO DE EFETIVIDADE AL 62. As institicbes referidas no art. 1° devom avaliar a efetvidade da poltica dos procedimentos e dos controles internos de que trata esta Ciccula 51° A avaiacio referida no caput deve ser documentada em relatrioespecifc. 52° Orelatrio de que tata 0 1° deve ser | -elaborade anuatmente, com data-base de 31 de dezembro: I1-encaminhado, para ciéncia, até 31 de marco do ano seguinte ao da data-base: 20 comit de aueitoria, quando howver: © a0 consetho de administragSo ou. se inexistente dretoria da insttuicdo Art. 63.0 relatvi rferido no art. 62,5 1°, dove | conterinformagdes que cescrevam: a) ametodologia adotada na avaliagdo de efetividade: bios testes aplicados la qualifeagéo dos avaliadores: as deficiénciasidentiicadas: & |N-conter no minimo, a avaliagéo: 8) dos procedimentos destinados a conhecer clientes, incluindo a verifcagio @ a validagSo das informagées dos clientes ea adequagao dos dades cadastras: ') dos procedimentos de monitoramento, selecdo, andlise © comunicagio ao Coaf,ncluindo a avaliagdo de efetividade dos parametios de selocdo de operagdes © de situacbes suspeltas ©) da governanca da pal -2 de prevencdo & lavagem de dinheire © a0 financiamento do {das medidas de desenvolvimento da cultura organizacional voltadas a prevencéo da lavagem do dinnelo @ a0 financiamento do tecrorisme: «01 dos programas de capacitagso periddica de pessoal: 1) dos procedimentos destinados @ conhecer os funcionsros, parceiros e prestadores de servigos teceiizados: © 9) das acd0s do regularizacio dos apontamontos oriundos da autora intorna © da supervisio do Banco Central do Bras {rl 64, Admite-se a elaboracio de um Unico relaterio de avaliaco de efetividade nos termos do art 62,§ 1°. relativo as instituigSes do conglomerado prudencial e do sistema cooperative de crédito, Pardgrafe Unico. As instuigdes que optarem por realizar 0 relatério de avaliacao de ofetividade ra forma do caput devem formalzar a op¢io em rouniéo do conselho de administracdo ou, se inexstonte, da ciretoria da intituigSo. Art, 65, insitulges rferidas no art, 1° devem laborar plano de ago destinado a solucionar {as deficiéncias identifeadas por meio da avaliagao de efetividade de que tata oar. 62 51° © acompanhamenta da implementagio do plana de agie referide no caput deve ser documentado por meio de relateria de acompanhamento, 5 2° 0 plano de acio @ 0 respective relatérlo de acompanhamento devem ser encaminhados para ciéne'a © avaliagdo, até 30 de junho do ano seguinte ao da data-base do reatério de que trata 0 art 62.61" | -do comite de aucitoria, quando houver: 1 -da dretora da instituigao © I~ do consethe de administragso. quando exstente. CAPITULO x DISPOSIGOES FINAIS [rt 66. Devem permanecer& disposicso do Banco Central do Brasit |= e documento de que trata 0 art. 7%, inci | relative & politica de prevencio & lavagem de dinheiro eae fnanc'amento do terrorismo de que trata o art. 25 Il a ata de reuniso do conselho de adminisragio ou, na sua inexisténcia, da detoria da Instituiggo, no caso de ser formalizada a opco de que trata o caput do art. I~ retatorio de que trata oar. 5, pardgrato unico, se existent: IV 0 documento relative & avaliagdo interna de risco de que trata © at. 12, incso | juntamente com a documenta de suporte a sua elaboracio. V0 contrate referiso no art 3 Vi-- a ata de reuniéo do consetho de administragio ou. na sua inexsténe’a, da diretoria da Instituigdo, no caso de serem formalizadas as opedes mencionadas nos ats. 1.42, 46, 52. 64: VIl- 0 relatero de avaliaglo de ofetividade de que trata 0 a. 62.1%; Vl - as versées anteriores da avaliagdo interna de rsco de que trata o art. 10; IX 0 manual relative 20s procedimentos destinados a conhecor 0s clientes referido no art. 13.8 2 X= 0 manual relative 20s procecimentos de monttoramento, selecio @ analise de operagées © situagBes suspeitas mencionado no art. 38 § 3°, nciso XI-0 documento relaive aos procedimentos destinados a conhecer os funcionsrios, parceiros @ prestadores de servicos tercerizados mencionado no art. 57 XIl~as versées anteriores do relatério de avaliagso de ofetivdade de que trata o at 62.81% Xl - 05 dados, 0s registros e as informagées relativas aos mecanismos de acompanhamento e de controle de que vatao art 61:6 XIV ~ 05 documentos relatives ao plano de aco & ao respectivo relatéro de acompanhamento rmeoncionados no art. 85 51° 0 contrato eferido no inciso V do caput deve permanecer a disposicao do Banco Central do Brasit pelo praze minimo de cinco anos ands 0 encerramento da relagso contratwal 5 2° Os documentos e informagios referidos nos incisos Vil a XIV do caput devem permanecer 8 disposicao do Banco Central do Brasil pelo prazo minimo de cinco anos. [Art 67. As insttuigdes refeidas no at. 1° devem manter& cisposigio do Banco Central do Brast « conservar pelo periodo minim de de7 anos | - as Informacées coletadas nos procedimentes destinados a conhecer os clientes de que tratam os arts. 13,16 e 18, contado © prazo referido no caput a partir do primeira a do ano seguinte ao término do retacionamento como cete: II = as informagées coletadas nos procedimentos destinados a conhecer os funcionsrios, parcolros e prestadores de servicos terce'izados de que trata 0 art 58, contad 0 prazoreferido no caput a partie da data de encotramento da relagio contratual II- as informagses © registros de que tratam os arts. 28 a 37, contado o prazo referido no caput 2 partido primeiro da do ano seguinte ao da realizacao da operacio: © IV dossié referido no art. 43,§ 2° [Ar 68, A Circular n? 34691, de 16 de dezembro de 2013, passa a vigorar com as seguintes alteragbes “Art 18. Os agentes autorizados a operar no mercado de cambio dover verificar a legalidade das operacées, as responsabildades das partes envolvidas, ber como identificar seus clientes previamente a realizagio das operagées no mercado de cémbio na forma prevista pela regulamentagio sobre a politica os pracedimentos e os controles internos na prevengio 8 priica dos crimes de ‘avager (0 ocultacdo de bens, direitos © valores, prevstos na Lei n? 9613, de 3 de marco de 1998, © de financiamente do terrorismo, de que trata aLein® 13260, de 16 de marco de 2016" (NR) “Art 135, As insttuigdes autorizadas a oporar no mercado de cimbio devem desenvolver mecanismos que permitam evitar a pratica de operacdes que vsem a burlar os limites © outros requerimentos estabolecides nesta Circular (NR) “Art. 139. As insitugSes autorizadas a operar no mercado de cambio devem certiear-se da qualiicacio de seus clientes, mediante documentagio em meio fisico ou eletrénico e mediante = realizaci0, entre outras providéncias pertinentes, de avaliago de desempenna, de procedimentos Ccomerciais e de capacidade financeira" (NR) rl. 69, Ficam revogados: a Circular n? 3.461, de 24 de julho de 2009 N1-a Circular n? 3517, de 7 de dezembro de 2010: Ii-a Circular n® 3583, de 12 de margo de 2012, IV- a Circular n? 3654, de 27 de marco de 2013: Va Circular 3839, 60 28 do junho do 2017 Vi-a Circular n° 3889. de 26 de marco de 2018: Vil- 0s arts. 6° 6°-A © 67-8 da Circular n? 3680, de 4 de novernoro de 2013 Vil-0 $2°do art. tt da Circular n® 3.681, de 2013, 1X - pardgraf nico do art. 19 da Circular n? 3.691, de 2013: X- art, 32 da Circularn® 3.69%. do 2013; XI- oinciso V do art. 32-A da Cireularn® 3.601, de 2013; Xil-osincisos |e do art. 139 da Circular n? 3691, de 2013: Xll -0 art. 166 da Circular n® 3581, de 2013, XIV at. 170 da Circular n° 3691, de 2013; XV-oart. 213 da Circular n® 3.691. de 2013; XVvI- oat. 2° da Circular n? 3727, de 6 de novembro de 2014 XVII ort. 3° da Circular n? 3780, de 21 de ancivo de 2016.6 Xvlll- oar. 18 da Circular n? 3858, de 14 de novembro de 2017. ‘ArL70. Esta Circular entra em vigor em 1° de julho de 2020. Otho rerRo paMaso

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