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1538 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE — SUPLEMENTO N34 —19-8-1996 GOVERNO DE MACAU Decreto-Lei n.* 46/96 de 19 de Agosto No desenvolvimento das Linhas de Acgao Governativa que tém vindo a ser prosseguidas, vinha-se fazendo sentir a necessidade de um instrumento legal actualizado que contivesse as disposi 80s técnicas aplicaveis ao abastecimento de gua e & drenagem de Sguas residuais, tendo em vista uma actuagio conducente & melhoria do patriménio edificado e da qualidade de vida no Ter: rit6rio, de modo a constituir uma medida integrante de politicas dde ambiente e de saiide piiblica mais abrangentes. Na elaborasio do Regulamento agora aprovade cujo trabalho de base foi desenvolvido pelo Laboratério de Engenharia Civil dle Macau, foram ouvidas as entidades mais representativas do Terttério ligadas & materia que versa. A semelhanga de outros «em preparagio ou em revsio, este Regulamento reflect 0 esla- do actual do conhecimento téenico nos diferentes dominios que range, ao mesmo tempo que integra a experigncia adquirida coma aplicago das disposigBes regulamentares ainda vigentes,¢ tem em consideragdo as especificdades locais Em muitas disposigbes do Regulamento,a formulagio adopta dda bascou-se mais na definigao de exigéncias funcionais do que na prescriglo de solugdes, estabelecendo critérios € métodos de célculo actualizados e deixando aos projectistas uma maior liber: dade de opgio, pelo que ird certamente constituir um instrumen- to de valotizacao tecnolégica dos projectos, na medida em que potencia a adap de novas técnicas e materiais,permitindo atin- gir uma rigorosa satisfagao das exigéncias que se colocam aos processos construtivos. Houve, no entanto, a preocupasio de I bertar 0 texto regulamentar das complexidades que se pudessem transformar em obstaculos ao objectivo imediato da sua mais Fé cil aceitacio ¢ aplicagao, face & multiplicidade dos destinatérios ¢ A grande diversidade de formagao destes, bem como & necessida- de de retirar partido das possibilidades que oferecem algumas ERB | EL OR EET 953438 — 1996 8 19 A © Encarregado do Governo decreta, nos termos do n°1 do artigo 13° do Estatuto Orginico de Macau, para valer como lei no terstério de Macau, o seguinte: Artigo 1° (Objecto) E aprovado o Regulamento de Aguas ede Drenagem de Aguas Residuais de Macau (RADARM), adiante designado por Regu- Jamento, anexo a este decreto-Ii, do qual faz parte integrante Artigo2° (scalizagio Compete 8 Direogio dos Servigos de Solos, Obras Pablicas © Transportes, adiante designada por DSSOPT, © is demaisentida des interessadas,fscalizar o cumprimento do Regulamento ¢ acompanhar a sua aplicagso. Artigo 3° (Processos em curso) (© Regulamento aprovado pelo presente diploma nao € aplicé- vel’s obras em curso nem aquelaseujo processo de licenciamen- (o decorra na DSSOPT & data da entrada em vigor do presente diploma Artigo 42° (Norma revogatéria) E revogada toda a legislago que disponha em contririo 20 previsto no Reulamento anexo. Artigo 52 (Entrada em vigor) presente diploma entra em vigor 60 dias apés a sua publica- io. Aprovado em 19 de Julho de 1996, Publique-se. © Encarregado do Governo, Vitor Rodrigues Pessoa. REGULAMENTO DE AGUAS E DE DRENAGEM DE. AGUAS RESIDUAIS DE MACAU TITULOL Distribuigéo pablica de dgua — disposigies téenicas CAPITULO T Generalidades Artigo 1° (Objecto e campo de aplicasio) 1. O presente titulo tem por objecto definir as condigaes técni casa que deve obedecer o sistema de distribuigdo pliblica de dgua PKA — i — mF 1539 Re CRM) B+ Se JE + RTE AER ZT Ft ate (exe) PRAT ARR CPI FE) (HOZGHERESRADARM) + LIRR “BUH” + BoM (es) ESD TERE] ( M)3CRSSDSSOPT) RICH AT 2H AREENASIE SS + IORGEICE - Ba CEPT EDF) RSS ZL RUS WSEAS EL TE HEMT TARR LT SRNR LE CER SR EI PAMZIR + uae CRIES ) SELLA AEE ERIE « Bate (Ba EBO ASELITAT BEDE « RAC ATAU E aE + REAM + amen Rage BM KR kK MR o-a BROARERE a-e RE Cad ‘meyer — ARR RT EAI AHA RE TI 1540 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE — SUPLEMENTO ‘em Macau de forma a ser assegurado 0 seu bom {uncionamento global, preservando-se a sade pdblica ed seguranga dos utiliza dores ¢ das instalagbes. 2. O presente titulo aplica-se aos sistemas de distribuigio pi: blica de égua potdvele aos sistemas de distribuigdo privada quando destinados a utilizagdo colectiva 3. A distribuigdo pablica de agua potdvel abrange os consu- mos doméstico, comercial, industrial, piblico, de combate a in- céndios e outros 4, A qualidade da agua distribuida deve obedecer aos critérios ‘© normas definidos no anexo 1. Asrtigo 2° (Terminologia, simbologiae sistemas de unidades) 1. A terminologia ea simbologia a utilizar sio as indicadas nos anexos 2 ¢ 3, respectivamente, 2. As unidades devem ser as do Sistema Internacional, Artigo 3° (Qualidade dos materiais) 1. Todos os materiais a aplicar em sistemas de distribuigao, pegas acess6rias e dispasitivos de utilizagio, devem ser isentos de deteitos c, pela propria natureza ou por protecgao adequada,de- ver apresentar boas condigdes de resistencia & corrosio, interna € externa, € a0s esforgos a que vio ficar sujeitos, 2. Os materiais a utilizar nas tubagens e pegas acessérias dos sistemas de distribuigio devem ser aqueles cuja aplicagio seja prevista pela entidade responsavel pelo abastecimento e distri- bbuigdo publica de égua e aprovada pela Direccio dos Servigos de Solos, Obras Pablicas e Transportes, 3. A aplicagao de novos materiais ou processos de construgio para os quais nao existam especificagdes oficialmente adoptadas ‘nem suficiente prtica de utilizagdo, fica condicionada a aprova- 40 pela Direosdo dos Servigos de Solos, Obras Piblicas e Trans- Portes, que os pode sujeitar a prévia verificagio de conformidade pelo LECM — Laboratério de Engenharia Civil de Macau 4. A verificagao de conformidade referida no nimero anterior pode assumir a forma de reconhecimento se 0s materiais estive- rem de acordo com as normas ISO ou outras internacionalmente reconhecidas. CAPITULO IL Concepsio dos sistemas Antigo 4° (Concepgio geral) 1, A concepgtio dos sistemas de distribuigdo de 4gua deve pas- sar pela garantia de abastecimento as populagdes com gua pots 1996 CEI + AEORI EE 2S E + NORA RLERE «A PREMBLRE » Ss ARERR BAZAAR RES SRA BRAGA © * MAPK OA RCAIE ¢ SE + BSE + THE A Fe ARES IAF + WO + RES A a I AEE Bu Boe ‘Hise FARE AE RUE ARR DIET KB I « = > SUMEHEER FEI LEE - a BLT — BPR RCAC + REP En GRU + ICA CHS ZR BOE FLOURED) » RMA ZY RZ HED + EACLE RZ ATE» SHEE DSA Z AAT A tH LO He => AME RAZA BU AE OE FOZ IRS RG + AAS “1 ST Bi A BE + eet: TARGA LA LAWS ZAIRE - Fa MPH TSO (HUBER RR) HCI AYER + AUT EMSC 2 SUR RATS AME + ae RRZBZ Beate LH: — AACE LUE ZH RRA FUKZIE + CURRED PHS - 3534 #8) — 1996 8 19 sara — 88 — BYP 1541 vel em quantidade suficiente e nas methores condigbes de econo- mia ¢ ainda atender As necessidades de agua para o combate a incéndios, 2. As condutas de distribuigdo devem constituir sempre que possfvel malhas. 3. Qualquer que seja a evolugdo adoptada, ela deverd ser sufi- cientemente flexivel para se adaptar a eventuais altera;0es urba- nisticas € a uma evolugdo do mimero de ligagdes. Artigo 5° (Sistemas novos ou ampliagao de sistemas existentes) 1. Na concepgao de novos sistemas de distribuicéo de agua deve ser tida em conta a necessidade de garantir um servico adequado, traduzido pela continuidade do fornecimento, garantia de pres- sbes adequadas nos dispositivos de utilizacao prediais,estabilida- de da superficie piezométrica ¢ minimizagao de zonas de baixa velocidade, 2. Deve ser avaliado 0 impacto hidraulico do novo sistema so- bre o sistema existente, por forma a evitarem-se quebras signifi cativas da eficiencia deste dltimo. Artigo 6° (Remodelagio ou reabil 10 de sistemas existentes) 1, Na remodelagao ou reabilitacao de sistemas existentes deve fazer-se a avaliagao t€cnico-econémica da obra, procurando a melhoria da sua eficigneia sem originar um impacto hidréulico ‘ou estrutural negativo nos sistemas envolventes. 2. Na avaliagdo téenico-econémica devem ser considerados também os custos socias resultantes do prejuizo causado aos uten- tes, aos pedes, a0 transito automével e a0 comércio, CAPITULO MIL Elementos de base Artigo 72 (Cadastro do sistema existente) 1, Devem-se manter permanentemente actualizados os cadas- {ros dos sistemas piblicos de distribuigao de gua 2, Destes cadastros devem constar no minimo: 4) localizagio em planta das condutas, acessGrios ¢instalagoes complementares, sobre carta topografica a escala compreendida entre 1:500 e 1:2000, com implantagao de todas as edificagoes & ppontos importantes; 1) seegbes, materiais e tipos de junta das condutas; ©) localizagio e numerago das bocas de incéndio: 4) informagio relativa & idade e as condigbes estruturais das condutas; ¢) ficha individual para os ramais de ligagdo e outras instala g0es do sistema. + REA ERAT REAR + RARACRRREA » PRAT LORE RATHER Mri RE Za + Bie RELA LOR — SRARRZESS BRERA REZ ARES + REE RE: MARSA KR BORE ARENA REEL ESHERLRY + = EMERALD ZAR RIERES « BAKE TARR — ECA RZ IS LS + RETIRE i / OP + HEMT CRT AY DZ RAK DEH RAGE « EB / HEE + ESE + A PORCH RABE RZ ES ZL CAR + co BATE ote WAR LA > ERD EE « = RSPR RRA a) ERA EERE PO RATE LOTS 1:500 BL20002 NZS SEAN + PB HLL + Db) BAZAN - PR BRLZ + c) AM ERD Cae + d) SE ZEM RZ AMR €) BARRIO BIR « 1542 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE — SUPLEMENTO. 3, Naelaboracio de estudos de sistemas de distribuigao de agua devem ter-se em considerago os elementos constantes dos res- pectivos cadastros. Artigo 8° (Dados de exploragiio) 1. A entidade responsive pelo servigo de distribuigio publica dde dgua deve também manter actualizada informagio relativa & flutuagio de caudais e pressdes nas secgdes mais importantes da rede, bem como indicadores de qualidade fisica, quimica e bacte- riol6gica. 2, Esses dados devem constituir o elemento de base fundamen- tal para elaboraglo de estudos de remodelagao de sistemas de distribuigio de égua, Artigo 92° (Evolugio populacional) Na elaboragio de estudos de sistemas de distribuigho de agua & indispensavel conhecer a situagio demogréfiea actualizada da zona a servire avaliar a sua evolugao previsivel Artigo 10° (Capitagdes de agua) 1. Aclaboragiio de estudos de sistemas de distribuigio de égua deve basear-se no conhecimento dos consumos de gua, dos sis- temas existentes,constante dos registos da entidade responsavel pelo servigo de distribuigdo piblica de Sgua 2. Com base nos valores do consumo de agua e da populagio obtém-se a capitagdo média anual e, a partir desta, estima-se a sua evoluglo previsivel Antigo 11" (Consumos domésticos, comerciais e piblicos) 1. Ascapitagdes devem ser determinadas pela andlise e extra- polagio da sua evolugo nos dltimos anos na zona a servir,ou em zonas de caracteristicas semelhantes em situagOes de suficiéncia de agua, nao devendo, no entanto, ser inferiores a 250 Vhabidia, 2. Nao se consideram incluidos nestes consumos os relativos a estabelecimentos de satde, ensino, militares, prisionais, turismo, bomberos ¢ instalagdes desportivas, que devem ser avaliados de acordo com as suas caracteristicas e assimilados a consumos in- dustriais. Artigo 12° (Consumos industria similares) 1. Osconsumos industriaisrelevantes devem ser avaliados caso, NAM — 198-1996 ATR AACR » REA WH BIE EZ —- a CACHES 2 PH BE RS + A eS RIBEIRO» MO + A AE {EZ ARREST « = BSR RACERARRAR ZEBRA a ute ACR HATA RRM LPR + LAUR TREE ACURRBRP A EEHTEOSZ « Be SASH NRE EIDE LTE + RELI SERA REBES ANP ICRMR R LARS + BURA BT eI RR + CMIIAS TIERRA + te SUE - TELA — + EASE A FARRER ARS SHEE AVERL RLM DAB R A TR BRomT AL E BEASE BART IHIS0LF + =~ RIOR AE ~ BC ~ ECS ~ PR ~ TiS + AER BURUND ZR UIA RTA PY > TORE SFE AA LIA + tote ORRIN + SEBEL SRE A REE LRA 934 11 — 1996 $8 Fi 19 2, Consideram-se consumos assimiléveis aos industriais, entre ‘outros, os referidos no artigo 11° Artigo 13° (Fugas) Deve considerar-se para efeitos de dimensionamento um valor ‘minimo para fugas de 12% do volume de &gua entrado no siste- Artigo 142 (Consumos para combate a incéndios) 1. Os consumos de gua para combate a incéndios sto fungio. do risco da sua ocorréncia e propagagdo na zona em causa, a qual deve ser atribuido um dos seguintes graus: 4) grauA — zona urbana de moderado grau de rseo, predo- minantemente constiuida por construgdes com um méximo de dz pisos acima do solo, destinadas para fins residenciais de eq ppamento socal ede servigos eventualmente com algum comée- cio © pequenas indistrias de riscosligeiros; b) grauB — zona urbana de considerdvel grau de risco,cons- tituida por construgdes de grande porte, destinadas para fins resi- denciais, de equipamento social e de servigos e construgdes para fins hoteleiros, comerciais e de servigo publico: ©) grau C — zona urbana de clevado grau de risco,caracteri- zada fundamentalmente pela existéncia de construgdes antigas ‘ou com ocupagao essencialmente comercial e de actividade in- dustrial que armazene, utilize ou produza materiais explosivos ou altamente inflamaveis. 2, O caudal instanténeo a garantir durante um periodo mit ‘mo de duas horas para o combate a incéndios, em fungSo do grau de risco, é de: a) grau A, 2.000 Vin; b) grau B 4.000 limi; o) grauc a definir caso a caso. Antigo 152° (Factor de ponta) 1, Para efeitos de dimensionamento de sistemas deve utilizar- se 0 caudal de célculo adequado a cada érgio, que corresponde ‘20 caudal médio anual afectado de um factor de ponta. 2, Nos sistemas de distribuigdo utiliza o factor de ponta horé- rio do dia de maior consumo do ano, que conduz a0 caudal de ciileulo. RePRAFA — 28 — mF 1543 <> RE ARTE RZ FEARS LEA > PRM Z PERERA LIFE « Bt Wok BRERTLAN HAARLARLEA Zt PARE Beas NRE — > REA RE BRA Be MB RE RIL RTTE MBSE MMT Fata a) AR: SEZ BT + ER SEES TE OES » RMR ADA TEE ee BM + ET RBZ | Ba: CREME 2 IR EE SCARCE LB ERB Z AS AM fy RES - RRA FOS Cah: RARE EZ ABT IR + AL EAE MRRORE CIM + GREE SUPER ROR BRR TS FAZER + b © St TRING LIPS» TRE TRA + See TREESE NS ¢ a) Aak. 200085 / 3} + b) Batt. MOOR / 5 + c) Ci. RURAL « Ste aE — BAMRETZ ES RRA et Za YU + EET PLIAGE « RARE + GARE PEK SR BL SEATTLE STE sas BOLETIM OFICIAL DE MACAU —ISERIE 3. O valor deste factor de ponta deve ser definido caso a caso, através dos registos de consumo nessa zona, ou em zonas de ca- racteristicas andlogas, ndo devendo ser inferior a 15. CAPITULO IV, Rede de distribuiga0 SECCAOA Condutas Artigo 16° (Finalidade) Ascondutas tém por finalidade assegurar o transporte e distti= buigdo da agua de abastecimento em boas condigdes quantitati- vvas € qualitativas, por forma a garantir 0 conforto dos utentes, a satide publica e a seguranga. Artigo 17° (Caudais de edteuto) 1. O estudo hidraulico das condutas deve basear-se no conhe- cimento dos caudais de eéleulo. 2. Nos sistemas de distribuigio de égua consideram-se os cau dais médios anuais previstos no inicio da exploragao do sistema e no ano de horizonte do projecto, afectados de um factor de pon- ta,a que se adiciona o caudal de perdas, 3. As condutas principais devem ser dimensionadas com base ‘no caudal de ponta horério do dia de maior consumo tendo em conta os consumes para combate a incéndios. 4. Ascondutas de distribuigao devem ser dimensionadas com ‘base no caudal de ponta horério do dia de maior consumo, de- vendo ser posteriormente verificada a situagio de incéndia 5. As condutas principals devem ser dimensionadas de forma ‘a que no caso de interrupgdo de uma delas, as restantes assegu- em uma capacidade minima de transporte de 70% do consumo total. Artigo 18° (Dimensionamento hidréulico) 1. Odimensionamentohidrdulico dared de distribuigdo deve ter em atengdo a necessidade de minimizar os custosglobais do sistema, incluindo custos de primeiroinvestimento ¢eustos de exploracao.e garantindo o nivel de servic pretendido 2. A minimizagio dos custos deve ser conseguida através de uma combinagao criteriosa de didmetros, observando-se as sc uintes regras: UPLEMENTO y: He LS BE PIAS + ME st, AIR PKR» ANAS © 96 cu BoKIRIS Aw me BNE Aig EE ERE HK RR MORE TE BF BREF ktT » DURA ZAP ARR Sette ata = ERD ACRAEH + TERR RR AO GRR HERBS ET + a DIRT z = + EAU DURA FER ZARA RSENS «a BRAT ELIAC) « OG + Bak RE LA aS RE B08 Sone RS BE» ESE SHERMER Ah + Fe > EMRE est HE REDS IER EE ER AME DMRS BDZ TESA + Be maT + RAAB ak RET A A HG RZ BOR + IGE DAL RENO RUE» MAREE ELT FR ERBEACE = RAM EER GAS ZS * I SOF PITS © $8134] — 1996 F819 4) avelocidade de escoamento para o caudal de ponta no hori zonte do projecto nao deve exceder, por razbes de estabilidade, de flutuages de consumo ¢ de regimes transitérios, 0 valor eal culado pela expressio: V = 0127" onde V 6 a velocidade limite (mis) e D 0 diametro interno da tubagem (mm) b) avelocidade de escoamento para caudal de ponta no ano de inicio de exploragao do sistema nfo deve ser inferior a 0,30 m/ {spor razdes sanitirias e nas condutas onde no seja possivel ve~ rificar este limite devem prever-se dispositivos adequados para descarga periddica e postos de cloragem suplementares; ©) a pressdo maxima, estatica ou de servigo, em qualquer pon- to de utilizagao nao deve ultrapassar os 600 kPa, medida ao nivel do solo; em Coloane admite-se uma pressao méxima de 800 kPa; ) por razdes de conforto para os utentes ¢ de seguranga do equipamento, néo & accitével grande flutuagio de presses em cada né do sistema, impondo-se uma variagio méxima ao longo do dia de 300 kPa; €) exceptuando situagdes excepeionais.a pressao de servigo na rede piblica ao nivel do arruamento nao deve, em caso algum, ser inferior a 250 kPa. Artigo 19° (Weriticagao de situagdes de incéndio) 1. Apéso dimensionamento hidréulico do sistema as condutas de distribuigio devem ser verificadas para as situagSes de incén- dio, por forma a garantir-se nos hidrantes os caudais indicados no no 2 do artigo 14° para alturas piezométricas no inferiores a 180 kPa 2, Nas situagdes de incndio referidas no n° 1, no € exigivel qualquer limitagao de velocidades nas condutas e admitem-se al turas piezométricas no inferiores a 10 kPa nos nés da rede n30 directamente interessados no combate ao incéndio. 3. Os limites referidos nos n"1 e 2 podem nao ser respeitados ‘em casos excepeionais, desde que devidamente ponderadas os seus efeitos, e previstas as medidas adequadas para minimizar ou anv- lar os inconvenientes dai resultantes. Axtigo 202 (Diametro minimo) 0 didmetros nominais internos (DN/DI) minimos das condu- tas so fungiia do risco de incndio da zona e devem ser: a) grav A seve 100 mm; b) grau B 125 mm; ©) grauc 150 mm, - 8-1 — 1545, a) RREE + Fk Re RRS RR + BEATER CAS RT Rata SL i * Vv = 0127p SEV SRE OK) » DESHAE (RK) | >) PRUE RR » RBA RIESE FERN + cE ZAERO. 30% / B > TTEARET LARS: MA Ze PARSER CS + c) EIA ARALUC ETS + RaeTEAR Lh RBS P SOME 37 A G4600 kPa | ERR SEA IED SUES EBOO kPa d) BWNAPMR RM ZS + me STN TRAD AE BOE AEE RL {97895300 kPa ©) BRISPRINIR AL + AILAERS DLR ENTE + SERRA RE EE FARE AHA250 KPa + a Be PARR ZB EAR TART + BCA RT RAE Bee DURACELL 2AM E AHS 180F (KPa) + LR RARE ATER SARA + MAPS Te MRE OR RS ‘BEARERS OF ELCKPa) + EERIE BROTH RRB HZ, BRA) » USE AR Nt HAR SES De 0S ASRS [BL Sit 2 5 EN REO Boe Ne BERNA OND) » EIR SCR TTE ES: a) At 100 b) Ba 125 Ki c) Ci 150 EK + 1546 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE — SUPLEMENTO. N34 — 19-8-1996 Artigo 21° (Implantasio) 1. A implantagdo das condutas da rede de distribuigao em ar ruamentos deve fazer-se em articulagdo com as restantes infra -estruturas ¢, sempre que possivel, fora das faixas de rodagem, 2. As condutas devem ser implantadas a uma distancia dos li- rites das propriedades nao inferior a0,60m, e 0seuafastamento de outras infra-estruturas implantadas paralelamente no deve ser em geral inferior a 0,50 m, nao podendo em caso algum ser inferior a 0,30 m para facilitar operagoes de manutengio de qual- ‘quer delas 43, Sempre que possivel, a implantagdo das condutas deve ser feita num plano superior a0 dos colectores de aguas residuais ¢ a ‘uma distancia no inferior a 1,00 m, de forma a garantir protec- ‘sao eicaz contra possivel contaminagio, Nao € permitida a so- breposigio vertical de juntas destes dois tipos de sistemas, 4, Na impossibitidade de se dar cumprimento as preserigdes referidas no nimero anterior, devem ser adoptadas protecgdes especiais adequadas. 5. Deve ser evitada a implantagio de condutas em zonas de aterros sanitérios ou outras éreas polutdas. Antigo 22° (Profundidade) 1. A profundidade minima de assentamento das condutas deve serde 1,00, ou de 0,60:m, medida entre a geratriz exterior supe- rior da conduta € 0 nivel do pavimento, consoante se trate de arruamentos ou de zonas pedonais. 2. O valor referido no n:*I deve ser aumentado sempre que as, solicitagdes devidas ao trdnsito, a insergao dos ramais de ligagao ‘ov a instalagdo de outras infra-estruturas 0 recomendem. 3, Poderé aceitar-se um recobrimento inferior a0 minimo indi- cado desde que se garanta uma adequada resisténcia estrutural ‘das condutas para resistir a sobrecargas. 4. Em situagtes de excepsiio e devidamente jusificadas admi- tem-se condutas exteriores ao pavimento, desde que sejam con- venientemente protegidas mecainica e termicamente,e salvaguar- ddados os aspectos de contaminacio. Artigo 23° (Largura das valas) ‘Tendo em conta as necessidades de operacionalidade e de se- ‘guranga do pessoal, a largura das valas para assentamento das ‘condutas deve ter, salvo condigdes especiais devidamente justfi- ccadas,a dimensao minima definida pelas formulas: a) L=D +0,40 para condutas de dimetro até 0,50 m; BH HSL — + ZR A AZ BIR Ge MATAR ETT RRL Mt = = + STARE TAO.0AK RE > SIH FFT ZAI BREA ED 90.5028 + TERETE, PARE HSO.302K + SL (SRE AT HE ART A Hc HR tee =: CARTIER PS FST + TORE HORS MATT » LURE AER BYREAE ECTS + ARR RS EL + EATERS LARAMIE RR ERE + Hs ERA ERE IL REA e Botte RE — DUPER SE» ‘HNL ERE 1.002KB20.602K » LF MGMT aie « =) MRRH RASLMAME RRS Re Fi SAAR RE Pe + SBE OREE ERA BRL» FORLANI Z AOR + ERR RAE MELAS > SRE BEL REE Z AMER SAS OMR LR ‘rea BNAy - EMMERARR SAT + MAEM ALS RT PMB EZ ZEA FATE ZAI | a) L= D+0.40 (1H HOSOR ZIM) + 53419 — 1996 8 519 PRA — 9 — mI 1547 b) L=D +0,60 para condutas de diametro superior a 0,50 m;, onde Léa largura da vala (m) e D o diémetro nominal externo, (DNIDE) da conduta (m). Artigo 24° (Assentamento) 1. As condutas devem ser assentes por forma a assegurarse a sua perfeita estabilidade, devendo ser tomados cuidados espe- ciais em zonas de aterros recentes. 2. As valas devem ter 0 fundo regularizado e preparado de ‘modo a permitir que cada trogo de tubagem se apoie, continua e directamente, sobre terrenos de igual resistencia 3. Quando, pela sua natureza,o terreno nao assegure as neces: sarias condigbes de estabilidade das tubagens ou dos acessérios, deve fazer-se uma consolidagio prévia, substituigao por material mais resistente devidamente compactado, ou outros processos construtivos adequados. 4. Quando a escavaglo for feita em terreno rochoso, as tubagens devem ser assentes, em toda a sua extensio, sobre uma camada uniforme previamente preparada de 0,15 a 0,30 m de espessura, de areia, gravitha ou material similar, cuja maior dimens3o nao exceda 20 mm. Essa espessura deve ser definida em fungao do material e do diametro da tubagem. Artigo 25° (Aterro das valas) 1, O aterro das valas deve ser efectuado até 0,15 a 0,30 m aci- ‘ma do extradorso das condutas, com material cujas dimensdes no excedam 20 mm, Essa espessura deve ser definida em fungo do material e do diametro da tubagem. 2. A compactagao do material do aterro deve ser feita cuida- dosamente por forma a néo danificar as condutas e a garantir a estabitidade dos payimentos, Arrigo 26° (untas) I. As juntas devem ser estanques e manter as tubagens devi- damente centradas. 2. Consoante o seu tipo e caracteristicas, as juntas deve per- ritira existéncia de determinado &ngulo entre trogos rectos con- tiguos, possibilitar dilatagio, transmitir esforgos axiais e transver- 08 e facilitar a montagem e desmontagem de tubos e acessérios. ‘Astigo 27° (Ensaio de estanquidade) ‘Todas as condutas, aps assentamento ¢ com as juntas a desco- berto, devem ser sujeitas a ensaios de estanquidade, tal como se desereve no anexo 4, b) Le D10.60 (MOSCA EE) + EPL POZA OK) + DSM CR) ZEMAYHEE (DNIDE) + oat PRL PERN BEES AM + ERE Se Raw + + RAPS SUE IEEE + IEDM a TER WAREZ tt BARES 5 SUR * BLO ASH ERT EMRE BE HE TNE + BEATTIE SCA A PRCA RRA CRA + DU eR T Peete SE aE TY + Aire RM ZE [HO.1S0.30 FR ARGH TR ELO ALD » FERAL PEARL REESE T ee Bont HZ ZELLER ERE 20E AZ FF > WOE RRSBBEATAR 0. 153E0 302.256» RIOR BELMAROTE » SOBRE os eR oles ZEAE ‘REM ZIBEH + BoA EB RESUS EE + = RIVA ROUSE FORCHaE PORE + PURER + MARAE ROME + ETT SR CREA « Boot AA FAL SRE EIA AE TRF + EBHIPOOPRZ AMER 1548 BOLETIM OFICIAL DE MACAU. Artigo 28° (Natureza dos materiais) 1. Nas condutas de distribuigao de 4gua pode utilizarse qual: quer material desde que cumpra o disposto no artigo 3° 2. Em todos os casos em que as condutas ndo se encontrem protegidas ou estejam sujeitas a vibragbes, nomeadamente em travessias de obras de arte, o material a utilizar deve ser 0 ferro fundido ddctil, 0 ago, ou outros, devendo verificar-se em qual: {quer caso © disposto no artigo 3° Axtigo 29° (Protecsses) Sempre que o material das condutas seja susceptivel de ataque interno ou externo, deve prever-se a sua conveniente protecgio de acordo com a natureza do agente agressivo. SECCAO B Ramais de ligagdo Artigo 302 (Finalidade) 1. Os samais de ligagio tém por finalidade assegurar o abaste- cimento predial de égua, desde a rede pablica até ao limite das propriedades a servir, em boas condigdes de caudal, pressio € qualidade de agua, 2. Os ramais de ligago para consumo normal e para consumo de combate a incéndio devem, de uma maneira geral, ser inde- pendentes. 3. O ramal de ligagdo cumulativo s6 € permitido em situagoes cexcepcionais mediante parecer prévio do Corpo de Bombeiros, Artigo 31° (Caudsis de calculo) 1, Oscaudais aconsiderar nos ramais de ligagao sio os caudais de caleulo dos respectivos sistemas prediais. 2, Se o ramal de ligagdo for cumulativo, os caudais a conside- rar devem corresponder a0 maior dos seguintes valores: @) caudal de eélculo dos sistemas prediais de distribuigso de ‘gua fria e de dgua quente; +5) caudal de célculo do sistema predial de agua para combate a incéndios. Artigo 32° (Dimensionamento hidriulico) O dimensionamento hidraulico dos ramais de ligagao consiste 1a determinagao dos seus difmetros com base nos caudais de cal- culo e para uma velocidade de escoamento compreendida entre 05 € 2,0 mis, fungao da pressdo disponivel na rede pablica ERIE — SUPLEMENTO N34 —19-8-1996 SBA RET RET REBT UELIALY = RR» OLE ERAT TERRINIR F + ARATE RHE IAOR « IE HOPE IAEA TAE SRE RNIB =f BE « SHEE TE Boe bie MOREA ES DE ARAL EEA + WRITE SL Ze Bm EE HE Fi BPO LAA AREAS BERL ZAIRE RIT ZOU + MRO BEE PRT * PRET ARES A REP ES SHR So AZ RP RSET F + SERIA BRATS « Batt ita RAZA RARE ee = ABR CRPE RATA S ORME PUB ZAR a) BRR > RAMEE + D) RPIASSRVORREZ ET SLR + RPSZLAD MMR RR RTA » B RASS AREA MELB POS Be OK/ ZZ ATAE + 4 — 199688 519 8 aro — 9-1 — a seo Antigo 33° a (Didmetro minimo) azine 1, O didmetro nominal interno (DN/DI) minimo em ramais de ligagao é de 20 mm, 2. O didmetro nominal interno (DN/DI) minimo em ramais de “igagdo para servigo de combate a incéndios com reservatério de regularizagao é de 65 mm, 3. Quando se tenha de assegurar simultaneamente o servigo de combate a incéndios sem reservat6rio de regularizagio, 0 dia ‘metro ni deve ser inferior a 80 mm, Artigo 34° (ragado) (0 tragado dos ramais de ligago deve ser rectilineo, tanto em planta como em perfil Artigo 35° (Profundidade minima) A profundidade minima de assentamento dos ramais de liga ‘$80 € de 0.80 m, que pode ser reduzida para 0,50:m nas zonas nao sujeitas a circulagao visria, Artigo 36° (Ligagio a rede pablica) 1. Ossistemas de distribuigdo de gua dos edificios abrangidos pela rede pilblica devem ser obrigatoriamente ligados a esta por ramais de ligagio. 2. Quando se justifique, pode uma mesma edificagao dispor de ‘mais do que um ramal de ligagdo para abastecimento doméstico ou de servigo, Artigo 37° Cinsergio na rede piblica) 1, A insergdo dos ramais de ligagao na conduta da rede pili ca de distribuigdo faz-se por meio de acessOrios adequados,fun- ‘so do material utilizado, devendo prever-se valvula de secciona- ‘mento para suspensio do servigo de abastecimento. 2. A insergdo nfo 6 permitida em condutas com didmetro su perior a300 mm, excepto quando se garantir que no ha perdade resisténcia estrutural da tubagem. Artigo 38° (Ensaio apés assentamento) ‘Todos os ramais, antes de entrarem em servigo, devem ser su- jeitos a ensaios de estanquidade tal como se descreve no ancxo4. RAZ AE ON DDI 20K + = ADSI ZRF ZL OND) SESE = AURA OTS AES PRIIAROMEK * Bae AE PZT FR BAR + tHe PEEL PLN LIEB 80K » ERB 2 ERI ATREEO.SOK + Bate SAE SRAR LM — SALERRO Peas + = OH RAN ARAL Pe + PSA RE SARRSE ie + BEtote ADS BARRA RAAT SRR SECA AETT + FPGAS EH A HZ AAC + = PRA EARBOORAZRE SMES 1 EERE A LE SAMRAT + Bae REN BANARAS RRO OR T 1550 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~ 1 SERIE— SUPLEMENTO Artigo 39° (Natureza dos materiais) (Os ramais de ligagio podem ser de qualquer material desde que seja verificado 0 disposto no artigo 3° CAPITULO V Elementos acessérios da rede SECCAOA ‘Valvulas de seccionamento Artigo 40° (instalagio) 1. As valvulas de seccionamento devem ser instaladas de for ‘ma a facilitar a operagio do sistema ¢ minimizar os inconvenien: tes de eventuais interrupgdes do abastecimento. 2. As vilvulas de seccionamento devem ser devidamente pro- tegidas, acessiveis e facilmente manobriveis. 3. As valvulas de seccionamento devem localizar-se, nomea: lamente: 4) nos ramais de ligagao; ') junto de elementos acessorios ou instalagbes complemen- tares que possam ter de ser colocados fora de servigo; ©) ao longo de condutas sem servigo de percurso,com espaga ‘mento no superior a 1000 m; «nos eruzamentos principais em nimero minimo de tes; £6) nos entroneamentos principais,em nmeto minimo de duas SECCAOB Vatvulas de retensio Astigo 412 (nstalagio) 1. As valvulas de retengo devem ser instaladas em locais de- vidamente protegidos e acessfveis para manutengio e reparagio e intercaladas entre vlvulas de seccionamento, 2. As vilvulas de retengo devem instalar-se, de acordo com 0 sentido do escoamento pretendido, nas tubagens de compressio © de aspiragao das instalagdes elevat6rias e, quando necessério em termos de operagdo, na rede de distribuigao. SECCAOC Redutores de pressio Antigo 42° (instalagio) 1. A localizagio dos redutores de pressio € condicionada pela topogratia existente, pela concepse do sistema de distribuigao e pelo tipo de dispositivo utilizado, N34 — 198-1996 ARERR LEZ BE » PHT HEAR « Bis RBM AB ‘Ske S04 wee > FLAC 1 D5 CA EE Ba eT ES BLT Tre + = AKI - SESE SCR fr + RANE TIES a) THRE: Db) YT 8 a ZR C) ARORA EE + ARR 10002 seal + d) BRS EER ERO + ©) RbRMMNEE BZ = REO Bm AEGIS tte ae ~ EIR AIL + A See Y BiB SBN FORRES TG « + SERRA ARTI + aL (SH See HTT TIS BIBAES «NETRA > RE SORECERC THER = ce we Oe Be CAE LEE «AR RUS TER SEL Z ALE 334 MA 1996 8 8 FA 19 APIA — B81 — aah) 1551 2. As valvulas redutoras de pressfio devem ser instaladas em cimaras de manobra que garantam protecgio adequada e facil acessbilidade, 3. As cdmaras de perda de carga devem estar dotadas de uma descarga de superticie com adequada protecsio sanitéria, 4, As vilvulas redutorasde pressio devem ser dotadas de vélvu: las de seccionamento,a montante e a jusante,e de «by-pass» com seccionamento, SECCAO D Yentosas, Artigo 43° nstalasio) 1. As ventosas devem ser localizadas nos pontos altos, nomea- damente nos extremos de condutas periféricas ascendentes e nas condutas de extensio superior a2 000 m sem servigo de percurso. 2, Nas condutas extensas referidas no niimero anterior, as ven= tosas devem localizar-se: 4) a montante ou a jusante de valvulas de seccionamento con- soante se encontrem respectivamente em trogos ascendentes ou descendentes; 1b) nasecgao de jusante de trogos planos ou descendentes pou- «co inclinados quando se thes segue um trogo descendente mais, inclinado, 3. A instalagio deve ser feita por forma a permitira substitu 0 ow reparagdo das ventosas sem prejudicar a exploragio do sistema em que se inserem, devendo ser sempre previstas valvu: las de seccionamento nos seus trogos de ligaga0, 4, O didmetro de uma ventosa no deve ser inferior a 1/8 do diimetro da conduta onde é instalada, com um minimo de 20 mm. SECCAO E. Descargas de fundo Artigo 44° (instalagio) 1, Devem existir descargas de fundo; 4) em todos os extremos de jusante da rede; b) em todos os pontos baixos das condutas; ) em pontos intermédios de condutas com 0 mesmo sentido {de inelinagdo em comprimentos considerados relativamente cle- vvados,e nas redes de distribuigao extensas, de modo a minimizar ‘ontimero de consumidores prejudicados por eventuais operagbes de esvaziamerio, 2, Nos easos referidos na alinea b) do nGmero anterior, as des: cargas de fundo devem localizarse imediatamente a montante = > RINE SOS REE RE ZR REZ Aas =~ AREF ERC Bi REZ FST = ARERR EE BF ACT A ZBE + om 28 SSR Be T+ RRA RARE + SRLS a) BRL ERT PRR EA BCR + >) See eZ ZF EBS + A a FA + RUE DL a eR ATT CR AE, SEPP ERAT + ALAA ES TR KI « OS» SRL BAS A SH A, » Ee 20%DK + Es eBavk eae ee — + BEES + a) MARE CATA Db) SEZ IES + > ATR — Pas Ar aT HR SEER ZU Zp ATR AK ABH + DLR ETT ZO AAT ZI AM SEU = + bak b ARIE BEARS BIE ES FEES EFL Mal AZ a Pas + 15s BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE— SUPLEMENTO Ne. 198-1996 ou imediatamente a jusante das vilvulas de seccionamento, nas condutas descendentes ¢ nas condutas ascendentes, respectiva, mente, 3. O dimensionamento de uma descarga de fundo consiste na determinagiio do seu didmetro, de modo a obter-se um tempo de cesvaziamento do trogo de conduta compativel com 0 bom funcio- namento do sistema, utilizando-se, para isso, as expressdes do cescoamento através de orificios. 4, O difmetro da descarga de fundo nio deve ser inferior a 116 do dimetro da conduta onde é instalada, com um minimo de 50 mm, 5. Osefluentes das descargas de fundo devem ser langadosem linhas de agua naturais, colectores pluviais ou cdmaras dotadas de sistema elevatério, minimizando-se os riscos de ordem sanita- SECGAO F Medidores de caudal Artigo 45° (Implantasio) 1. Os medidares de caudal devem ficar localizados em todos 0s pontos onde interesse medir caudais ou volumes fornecidos, tanto para fins de cobranga como para uma melhor exploragio do sistema, 2. Para além de existirem nos ramais de introdusao prediais de todos os consumidores, os medidores de caudal devem ser insta lados nas condutas de safda dos reservat6rios ¢ das instalagdes elevatérias © noutros pontos criteriosamente escothidos, por for- ‘maa permitir um melhor controlo de rendimento do sistema. 3. Os medidores de caudal ndo devem ser instalados em pon- tos de eventual acumulagSo de ar, para se evitar perturbagdes nas medigdes,devendo prever-se comprimentos minimos de tubagem a montante e a jusante sem qualquer singularidade, com valores recomendadlos pelos fabricantes, que sé podem ser reducidos pela utilizagio de reguladores de escoamento, 4, Os medidores de caudal devem ser instalados em locais de- Vidamente protegidos, acessiveis e de forma a possibilitarem lei- turas correctas, 5. Quando se trate de medidor de caudal de instalagso fixa evem prever-se vlvulas de seccionamento a montante € juSante, uma junta de desmontagem e um sby-pass» para efeitos de manutengdo, caso nio haja solugdo alternativa, Exeeptuam-se ‘0 casos em que a manutengio pode ser feta sem desmontagem do equipamento, SECCAOG Hidrantes Artigo 46° Unstalagio) 1. Os tipos de hidrantes, suas caracteristicas e aspectos cons. trativos devem respeitar as normas aplicaveis. ABU Z RARE INE + DUH FR AE EPR 2 KG)» BBL + BFL OAR Ys RRA RTS SE LAD + ELRAVSORDK i» BESSBRA AAAI APRA > RAC AAG MBARRZHGEE + TEE ADE RRS G+ Fe emt SAO Ete ae —: SRM BR REZ + Bf ER LES SO SPH = REAR SSE RET Ae Be oh AB FA ZA Be AONE + GEN ERE RTE « + URE AE eR HER] GEE RZ ERH » DL AARC, ERIE RT HEAR SARTRE NE + Hn A A» AE EEAOE AAEM RR « 2G. PEAR a TRE LL A SETT 2 MRCS lee BUTERA + A SHORADLIR «ELSES eRe? TERE REA LPR TH + — STOR R— BT RRL ARORA RS» AERATOR TAT ET RET ‘TRF FURR SE + ow SABRE BE eee HR ZEM PRATER 34 11 1996 428 519 2. A concepgéo dos hidrantes deve garantir a sua uiilizagio exclusiva pelo Corpo de Bombeiros, 3. As bocas de incéndio devem ter um diémetro de 80 mm & uma saida de 70 mm RT, ser instaladas nas condutas de distribui- io de diametros 100 mm ¢ 150mm, com um espagamento maxi mo de 100 m de cada lado do arruamento, em posigées alterna- das, por forma a garantir afastamentos no superiores a 50 m. Emarruamentos com largura inferior am, admite-se um espaga- mento maximo de $0 m, apenas de um lado do arruamento, 4, Os marcos de égua devem ter um didmetro de 150 mm e tes safdas, duas de 70 mm RT e uma de 100 mm VT, ser instalados ‘nas condutas principais ¢ de distribuigio de diametro superior a 200 mm em zonas industrials e comerciais e a 150mm nos restan- tes casos. 5. Os marcos de gua devem localizarse junto do lancil dos passeios que marginam as vias piblicas, sempre que possivel nos ‘cruzamentos e bifurcagdes, com os seguintes espagamentos, fun- ‘sho do grau de risco de incéndio da zona: a) gra 100m; ») rau 50m; ©) grauc adefinircaso acaso. 6. A definigao, caso a caso, do tipo de boca de incéndio a utili zar,cabe & entidade responsivel pelo servigo de distribuigio pa- blica de agua, ouvido 0 Corpo de Bombeiros SECCAO H Camaras de manobra Artigo 472 Instalagio) 1, As camaras de manobra, constituidas por soleira, corpo, co- bertura, dispositive de fecho e dispositivo de acesso, podem ser de planta rectangular com cobertura plana ou de planta circular ‘com cobertura plana ou tronco-c6nica assimétrica, 2. A adopgiio de formas geométricas diferentes das referidas no niémero anterior 56 é aceite em casos devidamente justfica- dos. 3, As cAmaras de manobra podem ainda ser centradas ou descentradas em relagao ao alinhamento da conduta, 4, As cfmaras de manobra devem ser solidamente construf- das, facilmente acessiveis e munidas de dispositivos de fecho re- sistentes. 5. As soleiras devem ter uma pequena inclinagao no sentido do escoamento. 6. Asdiunensoes interiores das cAmaras de manobra dever per- mitir a facil operagdo ¢ manutengao dos equipamentos instala- dos. APIECE — 888 — at 1553 = AIRE + ADHD ORAZ AS ROBART C+ RBREBEAE OO AE OEM EZ RARE RE BELO + PERERA RET CEPR] — BEARS ZA ARO ZEEE REA BS 00% + LUREER HEADS HK OEMS SOK + MID ASA CL + BPA MBE TSO Ke AMAL * ARR SOR AZ RRO + See BUA 7OMARTR—(M OAV » HELIER ABIES + HE RREMAEMORAL ERE EAM + MIR ‘BER > USERS RE SORA BUS RL « BARRE ROSE A TAR BI SRG RRL kL ETL Fe HE SE FRORS RO a) Aft 100K + b) Bi sense SOK 3 cc) Ca SAAB NARI + A+ BAS RIRESZ AH NARS EL Ge SHAREAZA ROS Hi aH Bate ee — ~ FFREIBAR - FS + IP SHER ACE A + IPRS RATERS + UIE FRESE ARTY EET - S RATA ARR RE ZN RE « SEERA + BIRR PRED DRM BaMStB + E+ RETA LCS TRE a + TR + SFE PLRB RR RA HT PT eA ZEB a 1554 7. A dimensio minima em planta ndo deve ser inferior a 1,30 m, para profundidades da cémara superiores 2 1,00 m. 8. As cdmaras de manobra devem ser ventiladas, quando pos- sivel, e dotadas de pequena caleira para faclitar a concentragéo das Sguas de infiltragio, se nfo for mais econémico proceder & sua drenagem, Artigo 48° (Natureza dos materiais) 1. A soleira deve ser de betio simples ou armado, consoante as condigdes de fundasao. 2. O corpo deve ser de betao simples ou armado, de alvenaria, hidraulica de pedra, tijolo ou blocos de argamassa de cimento. 3. Accobertura deve ser de betdo simples ou armado, consoan- te os eslorgos previsiveis. 4. Oaro ea tampa podem serde ferro fundido de grafitelamelar ‘ou esferaidal e de ago moldado ou laminado, dependendo a utili- zagio deste ultimo material da garantia de proteccio eficiente contra a corrosio, 5. A tampa pode ainda ser de betdo armado ou de uma combi nnaglo de betdo com qualquer dos materiais referidos no n° 4, devendo, para isso, existir uma boa aderéncia entre si 6. Os dispositivos de acesso fixos devem ser de ferro fundido de grafite lamelar ou esferoidal ou de outro material, compro- vadamente resistente ou adequadamente protegido contra a cor- 0880, a0 longo da vida da obra. 7. Na construgio das camaras de manobra podem ainda ser utilizados outros materiais desde que retinam as necessérias con- Jigdes de utilizasao, de acordo com o artigo 3° CAPITULO VI Instalagies complementares SECCAOA Reservatérios Artigo 49." (imensionamento hidréulico) © dimensionamento hidrulico dos reservat6rios consiste na determinagdo da sua capacidade de armazenamento, que deve ser 0 somatério das necessidades para regularizagio, reserva de cemergéncia e equilibrio de presses Artigo 50." (Aspectos construtivos) 1. Osreservatérigs devem ser resistentes,estanques eter 0 fun do inclinado a, pelo menos, 1% para as caleiras ou para as caixas| de descarga, 1E— SUPLEM 19.8.1996 ++ SPUR RIELOO-K I » FEZ ASTRA 1.103 + Js SHRM GE MR, TH RM ZG ER + HERR Ci « SMRIRIB Ak BE + SEL ZEA ~ > CACO REL RIMMEL BF eRe TEE + + SS MAE G+ IE PRA RETIN « PERM REL PT WEA + BY» RR AEMT A RAS MRL + ARS BR RS AG #- Ti+ RANT NEL Rt RB RTL, ZHEAARMAZRAMMR * MRBE AZ LEE A + (ALE A CORRE AR RIA DNL LIRR PAH 2 BR HS ME ZO te» BSR Pee BB OBE RAREST © “oy SAH wR Au KH REA ADEE PRUCAD RE ETRE RLM RARE JRSM + MRM DEER EZ « mH ET GRE RES AB ARY EA Z(H BAIA BHE AE BE 98134 MH —— 1996 96.8 19 2, Para permitir a sua colocagio fora dos servigos para even- tuais operagSes de limpeza, desinfecgio e manutengao, os reser- vatdrios devem estar dotados de by-pass» 3. Os reservatérios enterrados e semienterrados de capacida. de superior a 300 m’ devem ser formados pelo menos por duas células que, em funcionamento normal, se intercomuniquem, es: tando, no entanto, preparadas para funcionar isoladamente. 4, Cada eélula deve dispor, no minimo, de: 4) circuito de alimentagio com entrada equipada com valvula, de seccionamento; +) circuito de disteibuigio com entrada protegida por ralo; ©) circuito de emergéncia através de descarregador de superfi 4) circuito de esvaziamento e limpeza através da descarga de fundo; @) ventilagio adequada; J) fécil acesso a0 seu interior. 5. Os reservatérios podem ser de betio, alvenaria, ago ou ou ‘ros materiais desde que reGinam as necessirias condigbes de uti liaagao, Artigo S1° (Protecgao sanitiria) Para garantir a proteegao sanitaia da dgua armazenada, os re~ servatérios devem: 4) ser perfeitamente estanques as dguas subterrneas e super ficiais; ) possuir um recinto envolvente vedado, de acesso condicio- nado: ©) possuir as aberturas protegidas contra a entrada de insec- tos, pequenos animals e luz 4) utilizar materiais no poluentes ou téxicos em contacto per ‘manente ou eventual com a dua; £) evitar a formagto de zonas de estagnasio; ‘) ser bem ventilados de modo a permitira frequente renova. gio do ar em contacto com a égua; 8) ter, quando necessario, adequada protecgdo térmica para impedir variagbes de temperatura da gua, SECCAOB Sistemas elevatérios Antigo 52° (Dimensionamento hidréulico) 1. 0 didmetro das condutas elevatérias € definido em funga0 de um estudo tecnicoeconémico que abranja todo o periodo de BPO — 8 maa 1555 + BS RRECEPT REET CIR + ABR ME SRS ARTO» ALE + Ss BRS HAR LR Path ke DSPiRONEAEIR.» PS ASRLCERY + ASTER AANAT RE GH + Da HD HE + a) ACA BIA Z AAR S Db) ACIDE AAT ERE S BAER c ) ORR YER NEARER + SAE ASKS ik BR RS + e) BH2HR £) DRM ARABZ AT + Fi RUBLE ZOE > GACT RRR: + RR SARTRE + BEA RE SBPRAEGIAZ MEDGME + KAA: 8) SERNA A St Fok Raathtek + D) A RE ASS Cc) ARB Raa » Mi eel AA + d) RMR ER AR METERS RR EZ he e) BRAMEZUR * f) BLA + (REAR ERR ES ©) PRBS > ABZ ORE ME + Bai sa Matte AT BT > hE ZA fA 5 /ABONPSETTRTIE » (DATURA EIELEO. 702K / BD + 1556 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~1 SERIE — SUPLEMENTO N34 —19-8-1996 cexploragdo,ndo devendo no entanto a velocidade de escoamento ser inferior a 0,7 mis, 2. E obrigatéria a anslise prévia dos regimes transit6rios nos sistemas elevat6rios com definiglo dos eventuais dspositivos de protecgio. 3, Os dispositivos de protecgdo referidos devem ser definidos fem fungio das envolventes das cotas piezométricas minimas © ‘mximas provenientes do choque hidraulico por ocorréncia de regimes transit6rios na situagio mais desfavordvel. Artigo 53° (Aspectos construtives) 1, Nos sistemas elevat6rios hd a considerar as cAmaras e/ou condutas de aspiragao, os equipamentos de bombagem, as con- dulas elevatérias, os dispositivos de contralo, comando e protec- sho € 0s descarregadores, 2. No dimensionamento das cdmaras de aspiragio deve ser analisada a variabilidade dos caudais afluentes ¢ a frequéncia de arranques, compativel com os tipos dos equipamentos utilizados. A forma das cfmaras de aspiragi0 deve evitar a acumulagio de Jamas em zonas mortas, tendo, para isso, as paredes de fundo in- clinagdo adequada e arestas boleadas. 3. O equipamento de bombagem € constituide por grupos clectrobomba, submersiveis ou nfo, de eixo horizontal ou verti- cal. Na definigio e caracterizagio dos grupos electrobomba deve ter-se em consideragao: 42) o niimero maximo de arranques por hora admissiveis para © equipamento a instalar, b) a velocidade maxima de rotagao compativel com a nature- za do material; ©) a instalagao de dispositivos de elevagio destinados a fun cionar como reserva activa mitua; 4) aeventualidade de funcionamento simultanco. 4, Na definigio e caracterizagio das condutas elevatérias deve ter-se em consideragio: 4) o perfis longitudinal deve ser preferencialmente ascenden- te, ea linha piezométrica nao deve intersectar a conduta, mesmo em situagdes de caudal nulo; ) devem ser definidas as envolventes de cotas piezométricas rinimas e maximas provenientes de ocorréncia de regimes tran- sitdrios e verificada a necessidade de rgios de protecyao; ©) para a libertagio de ar das condutas pode recorrer-se a ven- tosas de funcionamento automético ou a tubos piezométricos, <4) em todos 0s pontos baixos da conduta e, sempre que Se jus- tificar, em pontos intermédios, devem ser instaladas descargas de fundo por forma a permitir um esvaziamento num perfodo de tempo accitavel;, ¢) devem ser analisados os impulsos nas curvas e pontos singu lares, calculando-se os macigos de amarragdo nas situagdes em que 0 solo nto ofereca a necesséria resisténcia, + RATA AL ZOE A AP PEELE AT ORREIE + FD eS IA EET AS BEES RES Ak RA BK OS GEE « BEAR Baba TRAE SRBC / BORE + JORMA > TAH + HT - RRR te = EERO AUN + RETA EE, » RE A Ce ARAL» kT REI EMERG AR WE + 5 ib + EAB Eee (OR 2 ae > pA HATA A RA HA Ak ZA E , TVA TAR * RAS RE ISRO + RE BR: a) FS BASE ZMH ZN REY Ae >) RHMEARS ce c) RARE ARAM eR d) (ener Z THEE « WU HRM RE RST» At 2) SEBIRIECALL + BERR RCYLREZ Ine BUR EPA RRS AHR 5 EE RAD HE TP A AMET + URES + BERS ZAR: TRAARM ZA PSB TERE ZEA + ER REY + TE VEZ NREL a ETS OFS SEATBUKL FL AEIEBIK + a DTM RMR OOS >» et REL ARR TEA DZ fe FZ fm 334 $5 — 1996 8 19 EL 5. Os sistemas elevatérios devem dispor, a montante, de um ddescarregador ligado a um colector de recurso para fazer face & ‘ocorréncia de avarias,e & necessidade de colocagio da instalaga0 fora de servigo e para permitir o desvio de Sguas em excesso. 6. Os 6rgios electromecdinicos, integrados em estagoes eleva- ‘rias inseridas em zonas urbanas, devem determinar, pelo seu funcionamento, ruido cujo nivel sonoro médio, medido a 3,5 m das fachadas dos edificios vizinhos, nfo exceda 45 dB(A), TITULOI Drenagem publica de dguas residuals — disposigoes téenicas, CAPITULO VIL Generalidades Artigo 54° (Objecto e campo de aplicasioy 1, Opresente titulo tem por objecto definir as condigoes técni- «cas a que deve obedecer a drenagem publica de aguas residuais, do tertitério de Macau, de forma a que seja assegurado 0 bom funcionamento global, preservando-se a sade publica, a segu- ranga € os recursos naturais. 2. O presente titulo aplica-se a sistemas de drenagem publica de diguas residuais, sejam elas domésticas, industriais ou pluviais. Consideram-se inclufdos os sistemas de drenagem privados, des: de que destinados a utilizagao colectiva Antigo 55° (Terminologia, simbologia e sistema de unidades) A terminologia ea simbologia a adoptar serdo as indicadas nos anexos 5 ¢ 6, respectivamente. As unidades devem ser as do Sis- tema Internacional Artigo 562° (Qualidade dos materiais) 1, Todos os materiais a aplicar em sistemas de drenagem de Aguas residuais € seus acess6rios devem ser isentos de defeitos e, pela propria natureza ou por protec¢io adequada, devem apre- sentar boas condighes de resisténcia & corrosio e & abrastio, aos esforgos a que vio ficar sujeitos. 2. Os materiais a utilizar nas tubagens e pegas acessdrias dos sistemas de drenagem de dguas residuais devem ser aqueles cuja aplicagao seja aprovada pela Direcgdo dos Servigos de Solos, Obras Pablicas e Transportes. 3. A aplicagio de novos materiais ou processos de construgdo para os quais nio existam especificagbes oficialmente adoptadas nem suficiente prética de utilizagio, fica condicionada a aprova- ‘40 pela Ditecsio dos Servigos de Solos, Obras Publicas ¢ Trans- portes, que os pode sujeitar a prévia verificagao de conformidade pelo LECM — Laboratério de Engenharia Civil de Macau. PITA — 8 — ar 1557 Bi > RPL RTE LE AE SZ SHE + DG AEE + PLETE + REESE TE ihe Ay RECS TERL AST EL BTS +E ‘ERR DUS PTT CES A EE RTE 3.50 KW LR AZEEAEGENS 3) F(A) « sa DSK RR Ste BRE sett Sar + ARE RET EO A FH CERT E + CARERS REESE + TOORRICE RR ORRE + EERRARH = ABER + DRA ZR RAR i ESRF» UBL SERRE SIZ wait hte ‘EGE + ERM AE RAMA TRA NEMA RRM AAA - ‘ELAR FARRIS « BEANE ZT + FATTER EC BSR B AMAS CHARM RS RE RA RITZ BARE RUE» RNASE TH RUF CIB + =: SEERA I BS bt LAS E + =: RARE DRA ZLRASRE DAML FP AEA ROS + AT LT BEL ZH THER » ATS ANS tate + 1558 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE —~ SUPLEMENTO N34 —19-8-1996 4. A verificagao de conformidade referida no ntimero anterior pode assumir a forma de reconhecimento se os materiais estive- rem de acordo com as normas ISO ou outras internacionalmente reconhecidas. CAPITULO VIII Concepcio dos sistemas Antigo 57° (Concepsio geral) 1. A concepgio de sistemas de drenagem de aguas residuais deve passar pela anslise prévia e cuidada do destino final, tanto do ponto de vista de proteesao dos recursos naturais, como de satide publica e de economia global da obra, 2, Qualquer que seja a solugto adoptada devers ser suficiente- mente flexivel para se adaptar a eventuais alteragoes urbanisti- cas € 2 uma evolugao do niimero de ligaghes. Artigo 58° (Sistemas novos ou ampliasio de sistemas existentes) 1. Na concepgdo de sistemas de drenagem de aguas residuais em novas éreas de urbanizagao deve ser adoptado, por principio, o sistema separativo. 2. Devemser avaliados os efeitos para usante e,eventualmente, para montante, do novo sistema sobre o sistema existente, ¢ ava- lindas as suas consequéncias. Artigo 59° (Remodelagio ou reabilitagio de sistemas existentes) 1, Na remodelagao ou reabilitagao de sistemas existentes deve fazer-se a avaliagao tecnicoecondmica da obra, procurando a ‘melhoria da sua eficiéncia sem originar um impacte hidrdulico ou estrutural negative nos sistemas envolventes. 2, Na avaliago tecnicoeconémica devem ser considerados tam- bbém os custos socials resultantes do prejuizo causado aos utentes, ‘0s pedes, a0 transito automével e a0 comércio, Artigo 60° (Sistemas de drenagem de ‘iguas residuais domésticas e indus- trials) Na drenagem de dguas residuais domésticas e industriais deve procurar-se um desenvolvimento da rede de colectores que possa cobrir toda a érea a servir, minimizando os custos globais e pro- ‘curando que o escoamento dos efluentes se faga tanto quanto Possivel por via gravitica, de modo a favorecer a fiabilidade do sistema, SAREE E180 (BREA) ICR AULA + HURT SMER YZ OT RARE = ae ARLES. Biot ALL GAR AE RARE REA TR TR PRAT L MKC REC ZAERO AHA + = TRA UAT SRE SHES abr OE EM = Te RMT EC > ABT CZ MEER ME RES» EL RADAR « + REMESRICT W ATE LC RAE SCHEME SPAHR + WH Iu ARR ZR — > RRR RIS + Ne re AT STE + MM MET ANAS RAT ea To SM / PM > ESR + As BARE REELS REZ ILTA + BME ER TRACE FERTROAGAAH CORRREE RE BSW PARAS + MENG RRR Ae BS AT HE FUE DUCEAT BORIC + LURE ARZTL + 9534 H)— 1996 48 119 PBFA — #8 — wtF 1559 Artigo 61° (Sistemas de drenagem de éguas pluviais) 1. Na concepgio de sistemas de drenagem de 4guas pluviais, devem ser cuidadosamente analisadas as éreas em que 0 escoa- ‘mento se pode fazer superficialmente tendo este procedimento como objectivo, em sistemas separativos, limitar a extensio da rede, 2. Sempre que possivel deve ser praticado 0 estabelecimento de linhas de drenagem superficial através dos espacos livres, sob a forma de valetas ou valas largas e pouco profundas. 3. Dever também ser uidadosamente analisadas solugdes que interferindo quer ao nivel da bacia hidrografical quer ao nivel do sistema de drenagem propriamente dito} possam contribuir, por armazenamento, para a redugdo de caudais de ponta, de modo a reduzir o dimetro dos colectores para jusante. Antigo 62° (Concepsio conjunta dos sistemas) Em sistemas novos € obrigatéria a concepgio conjunta do sis- tema de drenagem de dguas residuals domésticas ¢ industriais e do sistema de drenagem de guas pluviais. Esta obrigatoriedade do prejudica eventuais faseamentos diferidos de execugao das obras Antigo 63° (Controto de septicidade) 1. Em redes separativas domésticas ¢ em redes unitérias deve ccontrolarse a formagio de gés sulfidrico, de modo a evitar a cor- rosio dos materiais constituintes do sistema de drenagem e a exis- tencia de condigdes ambientais desagradéveis, ou mesmo incon: venientes, para a seguranga do pessoal de exploragao 2. Para a satisfagao do referido no n2 1, devem adoptarse as medidas adequadas, quer ao nivel de concepedo geral do sistema, através de minimizagio dos tempos de escoamento nos colecto- res e nas condutas elevatérias, quer ao nivel de dimensionamen: to. CAPITULO IX Elementos de base Artigo 64° (Cadastro do sistema existente) 1, Devem manter-se permanentemente actualizados os cadas- 1tros dos sistemas piiblicos de drenagem de aguas residuais 2. Destes cadastros devem constar, no minimo: 4) localizagio em planta, dos colectores, acessérios ¢ instala ges complementares, sabre carta topogratica, a escala situada centre 1:500 ¢ 1:2000, com implantagao de todas as edificagoes € pontos importantes; BATHE REOR ABR ZEEE + LAM BREE ATAU + BEER EE + AIBIERZK * = ERIRENISE E+ RAE EA DL KT PZ MEP BEAk « So LEZ AEE + LER PE HZEE + FEU BAAR RW REAR RAD BREE AT © BATHE RLS, Bish AUER UK RRR RRR «ha ZL AER « ERAT ERA MALL BATE HE BRE EE RA > SPATE Z EAE Rt SUE AERIS FRR + DAR BOR Mt RAM RRL MNT Re ee fF: = BTARRCAE REA PACER AE SUEZ RRS + SER BLOT + POURS a ZH + BAR BALK Nae BARRIER — > REARS REC ARMREST» = Sam + a) ERA SAR Be MTT LL PINS 1:500 Be 1: 20002 NZ eA EI PARE + RRR FRE 1560 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE — SUPLEMENTO 1) cotas de pavimento e de soleira das camaras de visita; 6) secgbes, materiais e tipos de junta dos colectores; 4d) indicagio relativa a idade e condigdes estruturais dos colec- tores; 6) ficha individual para os ramais de ligagao ¢ instalagdes com plementares. 3. Naelaboragdo de estudos de sistemas de drenagem de dguas, residuais devem ter-se em consideragdo 0s elementos constantes dos respectivos cadastros. Artigo 65° (Dados de exploragio) 1. Os servigos responsaveis pela operagio ¢ manutengao dos sistemas piblicos de drenagem de dguas residuais devem tam. bem manter actualizada informagdo relativa & flutuag3o de cau- dais nas secges mais importantes da rede de colectores bem como indicadores de qualidade fisica, quimica e bacteriol6gica. 2. Estes dados devem constituir um elemento de base funda- mental para aelaboracdo de estudos de remodelagao e/ou ampli. ‘$20 dos sistemas de drenagem de Aguas residuais. Antigo 665° (Evolugéo populacional) Aquando da claboragdo de estudos relativos a drenagem de gas residuais domésticas € indispensivel conhecer a situagdo demogrifica ¢ avaliar a sua evolugio previsivel Artigo 67° (Capitagies de igus) 1, A elaboragio de estudos relativos a drenagem de éguas re- siduais domésticas e industriais deve basear-se no conhecimento dos consumos de 4gua, que podem ser obtidos a partir dos regis- 10s dos servigos de exploracao do sistema de abastecimento de gua, 2. Com base naqueles valores ¢ na populagio servida calcula -se a capitagio média anual actual e, a partir daf, é possivel esti- ‘mar uma evolugdo previsivel até ao horizonte de project. Artigo 68° (Factor de afluéncia 4 rede e caudal médio anual) 1, © factor de afluéncia & rede deve ter 0 valor de 0,90, excep- twando-se situagoes devidamente justficadas em que se admitem variagbes entre 0,70 € 0,90. 2. O caudal médio anual obtém-se fazendo o produto da capitagdo média anual de afluéncia & rede pelo nimero de habi- tantes servidos. Db) RAG RBURIHEZ ATR + c) PAEZRE - PARRA + GL) PARSE AMER RAR AONE ©) RP RE ATERZ IRS « = RRR EAR HER * BEE RZ BOR + RMS AIOR EZ AIS ZAI + OB ESA FREE BA SE SES LARA RECS + Ss ERE RB / LA Fee BATA ADR MET AMARC CTA LES + RRA CARER AZ BR + THe AGE E Fi — + ETRE TR MES AL ENE + DASE SABE SCRA FEZ EOS + + RRS SZ Ait FRSA AH kit + TTA ate AB RET ELS aT BUR BANE TE RARE S902 EL» RTT IC AIO. 700.902 PREZ TERI + + CEATIRRS ZEA EI Baie BS EIS A ELAR RAR + (RASTER + 98534 85 — 1996 8 19 PTO — 8 — mF 1561 Aigo 692 Peery acior de ponta) Se 1. Para efeito de dimensionamento de sistemas deve utilizar- -S¢ 0 caudal de célculo adequado a cada érgdo, que corresponde ao caudal médio anual afectado de um factor de ponta 2. Na rede de drenagem de Aguas residuais utiliza-se 0 factor de ponta instantaneo, que € 0 quociente entre o caudal maximo instantaneo do ano e caudal médio anual das aguas residuais domésticas. 3. O factor de ponta instantineo deve ser determinado, caso a ‘caso, com base na andlise de registos locais, ndo devendo, no en: tanto, ultrapassar 4 nas eabeceiras das redes nem ser inferior a 1,5 nas éreas de jusante, 4. Naauséncia destes elementos o factor de ponta instanténeo pode ser estimado, para uma secgo de céleulo, com base na se- uinte expressao: f=15+70VP ‘em que P é a populacao. Artigo 70. (Caudais de infiltragio) 1. Os caudais de infiltragdo provém de inftragbes das dguas no solo e devem ser cuidadosamente ponderados no projecto de novos sistemas de drenagem, sendo o seu valor funsio das carac- teristicas hidrogeol6gicas do solo e do tipo e estado de conserva- 0 do material dos colectores e das juntas, 2, Em particular em sistemas de drenagem de aguas residuais, domésticas ¢ industriais deve ser minimizada a sua afluéncia & rede, através de procedimentos adequados de projecto, seleego de materiais e juntas, e disposigdes construtivas 3. Desde que nao se disponha de dados experimentais locais, ou de informagoes sobre situagies similares, podem estimar-se ccaudais de infltragao proporcionais ao comprimento e diametro dos colectores. 4, Para colectores ¢ ramais de ligagdo recentes ou a construir, ou recentemente assentes, podem estimar-se valores de caudais de infiltragio da ordem de 0,5 ms'.dia".kmy‘.cm! (metros eibi- cos por segundo, por dia, por quilémetro de colector e por cen- timetro de didmetro), podendo atingir-se valores da ordem de 4 m's*.dia' ker’.em", em colectores e ramais de precéria cons- trugdo e conservacio. 5. Para colectores predominantemente mergulhados no lengol fredtico € recomendével o uso de juntas estanques do tipo das de tubagem de pressdo, com as quais se podem atingir caudais de infiltragao desprezaveis. Artigo 71° (Caudais industriais) (Os caudais industriais relevantes devem ser avaliados, caso a caso, e adicionados aos restantes caudais, ARR E + AS OS at SR + Et RR AEA Sh Re ke = > CERPREPOERE TH + GEFUIPRE RIS CRI + BOREL BIEBER BOAR HEA TRESS ERR ZEB + BRE AU RP RAI SERIES ‘PTT REE BART HAI » Ce RS 150° ERECT RY RACH AMT LIM ‘RR + FTA SBT « JoUseT0ly P Aste? BAG + THe WATE + A TERES LOVE AB RARER AT PRP AMOT JOR be SCH HR + DRE ARERR TE RAE ZOE « 7 RPCERERTSOTARCR HEED» REBEL] ZASSR HARRRS ARBRE MER ASG REE HE ARO ATOM HELE RAS + ARH TAGE RE RAR ATR + SAR RRR PARE ‘E> BY (eR ALR ATIGO Sm) 4 51 dl Kor cart CHER/B/A/ FABRE / EAD) + TER RE RPA PAGER AR EH » MALATE 4m? sled! xKorl kom! « Eo SERRE ES Pk» FADED SEPT EG FGA + GE A OT B/TERERER - Botte TRE SEBEL ARR ARIUS et ESR LR 1562 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE SUPLEMENTO N34 —19-8-1996 Artigo 2° (Precipitagio) 1. Na elaboragdo de estudos relatives & drenagem de dguas pluviais deve recorrer-se 8s curvas intensidade-duragio-frequén ia, que fornecem os valores das intensidades médias maximas de precipitagao para varias duragbes e diferentes perfodos de retor- no. As duragGes a considerar so as equivalentes ao tempo de concentragdo, que é a soma do tempo inicial com o tempo de percurso. 2. Ascurvas a adoptar para o territério de Macau sio apresen- tadas no anexo7 ¢ foram obtidas a partir da andlise estatistica de séries hist6ricas de registos udogrificos correspondentes ao perfo- do entre 1952¢ 1989, Artigo 73° (Coeficientes de escoamento) Os coeficientes de escoamento a adoptar sio iguais aos valores dos coeficientes de impermeabilizagao para as zonas densamente urbanizadas e 60% daqueles valores para as zonas com arboriza- sto. Artigo 74° (Periodo de retorno) 1. O perfodo de retorno a considerar no dimensionamento hi- drdulico de uma rede de drenagem pluvial deve resultar da anili- se comparativa dos investimentos necessirios a proteccio contra inundagoes, para a precipitagio de calculo, e dos prejuizos que podem resultar quando esta é excedida, 2. Um perfodo de retorno de 10 anos ¢ © mais frequentemente utilizavel, podendo este valor ser aumentada para 20 ou 25 anos, ‘em situagSes devidamente justificadas, CAPITULO xX Rede de colectores SECCAO A. Colectores Artigo 75° (Binalidade) Osealectores tém por finalidade assegurar a condugio de aguas residuais domésticas, industriais e pluviais, provenientes das edi- ficagées ou da via piblica, a destino final adequado. Artigo 762 (Caudais de céleuto) 1. estudo hidréulico-sanitario da rede de colectores deve basear-se no conhecimento dos caudais de eétculo. Bote ey TAMRAC LIS + RAR FES — SPOR» CARR ATR EA FEN EAA AS GRE SBE « FAI EO RS BS AIRS TY ZI + TAGS TD LT AB TR ST, fait - PH ERATE Ah» ORE 195257 5 198945 NAIM 2 PR Fr SES RRC RT SONATE + Bota Eat PRR TRS AE EA i EB C2 BETO HR CE PEARS AA ERB OOM « Be naa ARR AA ELAR RE HZ, SE SAR PSY POU i Dh A BE wa Fi Se ETT EL TTT + = ERE» Bt REUSE +MItHH MARE SE Ste Poke Au PE Be a TE iE REO RE R R AS SRAIGAE IK + LMA AAS |S a AD © BE aes RARER ZA ZS IEE - ~ AERA LSE YR #534 $9 — 1996 48 A119 2. Nos sistemas de drenagem de éguas residuais domésticas € industriais estes caudais correspondem, geralmente, aos que se prevéem ocorrer no ano de horizonte de projecto, ou seja, os cau- dais médios anuais afectados de um factor de ponta instantaneo, aque se adicionam os caudais industriais de céleulo e o caudal de infltragho, 3. Nos sistemas de drenagem de éguas pluviais, os caudais de célculo sio obtidos a partir das precipitagdes médias maximas com uma duragio igual ao tempo de concentragdo de bacia e com determinado periodo de retorno, afectadas do coeficiente de es: coamento, Antigo 77° (Dimensionamento hidréulico-sanitério) 1. O dimensionamento hidraulico-sanitario da rede de colec- tores deve ter em atengdo a necessidade de minimizar os custos slobais do sistema, incluindo custos do primeiro investimento ¢ custos de exploragao. 2. Essa minimizagdo deve ser conseguida através de uma com- binasao criteriosa de didmetros, inclinagbes e profundidades de assentamento, observando-se as seguintes regras a) a velocidade maxima de escoamento para o caudal de pon: ta no horizonte de projecto no deve exceder, em geral,3 mvs nos colectores domésticos e $ m/s nos colectores separativos pluviais efou unitirios; b) a velocidade de escoamento para 0 caudal médio no inicio de exploracio no deve ser inferior a 0\6 mis para colectores do- ésticos ¢ a 0,9 mls para colectores unitérios e separativos plu- <) em situagdes para as quais os limites referidos na alinea an: terior sio, na pratica, inviveis,tais como em colectores de cabe- ceira, recomenda-se o estabelecimento de declives que assegu: rem aqueles valores de velocidade para 0 caudal de seco cheia Barantindo-se assim velocidades nao inferiores a 0,15 mis para colectores domésticas ¢ 0,35 mls para colectores unitérios ou separativos pluviais, para alturas de lamina liquida iguais ou su- periores, respectivamente,a 5% € 10% da altura de seca cheia; 4) altura da lamina Ifquida para as velocidades méximas re- feridas em a) deve ser igual a altura total, ns colectores pluviais separativos € nos colectores unitéios; em colectores domésticos no deve exceder-se 0,5 da altura total, para didmetros iguais ou inferiores a 500 mm, ¢ 0,7 para diémetros superiores Aquele va lor; 2) ainclinagao dos colectores nao deve ser,em geral,inferior a 03% nem superior a 15% admitindo-se inclinagies inferiores a 0,3%, desde que seja garantido o rigor do nivelamento,a estabil dade do assentamento condigdes de limpeza; sempre que se es: tabelecam inclinagdes superiores a 15% deverd ser vetificada a estabilidade dos colectores prevendo-se dispositivos especiais de ancoragem, caso sejam necessérios, PITA — 8 — BF 1563 = EUR TBP + ESLER SRB + IDF RATA LAL RIS ATR © SERRE: TRL RS SRR ESI 2 ES TERE 2 RE 2 RAG + TERR « Robots AD) — RR PRR — PERERA RCRA ERE QEUKORE BRA + + RRA ERE — MS - MRR FTES RL ZG EEE RO SH ERK D> TED Et BATAGR/ RAVE PATS BSK/B: Db) Gil bea RE an ASH Sk EE ET REP REEIOOOK/D > HEARED BESTA Akh HU EEHO.902K #9 + ) te EPR BA BE ES RAT I > SUE RAGE? + Ea A CEMA B RAST MRR RETA ELERARERES BEZSKRRB MEN ISK /BRARE RADU SLAT AAR A EASES PRG AL OWE RAR AERO ISA / Bw AAR REE LEAR AP AREREGRA FAT SRR BE: RUE FAS + AR NSS00RE ASS) WBE T ERASE Z050 + TL ‘BABMSOOME AGS + HUB SRE AUT REE BEZ070: TF ARSE 2 NB BE — AA EME 0. 30% GES 15% » (ARMOIRE RIE + BR BER RAPE BIORIEAS + ATS I0.30% 211 BABE 5 BRIDES 42 RHEE + RE PARMAR + TS» RS ZEN + a e 1564 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE —SUPLEMENTO Axtigo 78° (Diimetro minimo) © didmetro nominal interno minimo (DN/DI) admitido nos colectores é de 200 mm, Artigo 79° (Gequéncia de seegies) 1, Em redes separativas domésticas a secgio de um colector ‘nfo pode, em caso algum, ser inferior & seego de um colector de montante 2. Em redes unitérias ou separativas pluviais a secgao de um colector pode ser inferior a seego do colector de montante quando se interpOe uma estrutura de regularizagio, ou noutras situagbes, desde que salvaguardada a seguranga de pessoas e bens. Artigo 802 (Implantasa0) 1. A implantagdo dos colectores deve fazer-se em articulagao ‘com as restantes infra-estruturas e, sempre que possivel, no eixo da via pablica, 2. Nos casos em que haja insuficiencia de espago fora das vias de circulagao para todas as infra-estruturas, devem ter prioridade as condutas de agua, os cabos de energia eléctrica e de telefones. 3. Oscolectoresimplantados préximos dos paramentos dos pré- dios devem manter, relativamente a estes, uma distancia minima de1,0m 4. Os colectores devem ser implantados, sempre que possivel, ‘num plano inferior a0 das condutas de distribuigdo de fgua e su- ficientemente afastados destas, de forma a garantir protecgio efi- cazcontra possivel contaminagao. Esse afastamento nio deve em geral ser inferior a 1,0m. Nao € permitida a sobreposicfo verti- cal de juntas destes dois tipos de sistemas, 5. Na impossibilidade de se dar cumprimento as prescrigbes referidas nos nimeros anteriores, devem ser adoptadas protec- bes especiais, 6. Os colectores domésticos sao, sempre que possivel, assentes ‘num plano inferior a0 dos colectores pluviais de modo a possibi- Titar a ligaglo de ramais. 7. Para minimizar os riscos de ligagdes indevidas de redes ou ramais,o colector doméstico, quando implantado no eixo da via, deve situar-se sempre A direita do colector pluvial, quando se observa de montante para jusante. 8. Deve ser evitada a implantagdo de colectores em solos sali nizados e,se tal nlo for possivel, deve ser adoptado material ade- quado para as tubagens N36 — 19-8-1996 BE BNE “FRG EBATELEON/DI) FB 200%EX « Bt ube BZA AEP MERE + PASM ATCT PRN Li PAGE a + = EARRRA TEAK + RC RRA BE REORT RRAS RAZ ERS Be PAGERS Lie TAGE Za + BIE wR PAGES EER BR ZR + ATA SUV ASETIN ZR + + LES EER RH SE SE ETT ARREST + ROE SR ROCA EEA = + PRR FA SP A DUR LIERE © + PASE EECA ER ‘BRAS + GREET AEE A: TELA Wie + SAREE ARTUR + RE Eh ER: Bo ERE TLR SLE DER asia « FR + RES AAS BERT BE AREA PAR PASS 1 (RARITIES ZR + te SAREE TRE TS Ze ERS + BEF ASR TE MAR LBS + CELIA Te + {IA FAGEZADE + J\ > RRR EAGER ERNE tp + ARERR, BS > ESR ASE Rt Z SED + 9134 M8 — 1996 5.8 19 Artigo 81° (Profundidade minima) 1. Deve adoptar-se como profundidade minima o valor de 1,0. m medido entre o extradorso do colector e 0 pavimento. 2. Este valor deve ser aumentado sempre que as solicitagdes PER ZAM + = TERA ID HERES ACL AAI * RAVE: BRK Bc LRA ZS EORSE Ls SAMAR EMT TERE / REECE AED SATS + MET EUR - HARA RR PORN BRAS GZ sh Ee ae tee 1566 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE — SUPLEMENTO NO34— 19.6.1996 5, Quando a escavagio for feita em terreno rochoso, 0s colec- tores devem ser assentes, ao longo de todo 0 seu comprimento, sobre uma camada uniforme previamente preparada, de 0,15 a 0,30 m de espessura, de terra, areia ou brita cuja maior dimensio rnio exceda 20 mm, Essa espessura deve ser definida em fungio do material ¢ do didmetro dos colectores. Artigo 84° (Aterro das valas) 1, O aterro das valas deve ser efectuado até 0,15 a 0,30 m aci- rma do extradorso dos colectores, com material cujas dimensies no excedam 20 mm. Essa espessura deve ser definida em fungo do material ¢ do didmetro dos colectores. 2. A compactagdo do material do aterro deve ser feita cuida- WARES ZABEtE « Ste ABZ IOR Foo EET EIR (BME) ZRH Do ARTS ASS RR RRR EMEA SMD AT + BAA eH os REACT Ait ELAN ERB AMEZDALS ORME Rh « RRR + LARA SA CPASEPS » SASHA RRP TES RAE TBE AS TE BE ARI « SWRA GEIR ZR > AUTEN Gt RARE TALI FLIRT + DABS CER PS eRe REAR HT HE TE TES Poste + CERRY « BM bot RRR — > PAT AREA Cee RE F + RE Aiki - EER ORAM + HHS Late eh - 98534 93 — 1996 #8 F198 2. Estes ensaios devem ser realizados de acordo com 0 estipu- lado no anexo 8. Artigo 88° (Natureza dos materiais) 1. Os colectores de dguas residuais domésticas podem ser de {qualquer material desde que cumpram o disposto no artigo 56° 2. Em travessias de obras de arte, em que os colectores no se cencontrem protegidos ou estcjam sujeitos a vibragdes, os mate- riais a utilizar devem ser o ferro fundide ou 0 ago. Artigo 89.° (Protecgies) 1, Sempre que o material dos colectores seja susceptivel de ataque por parte das 4guas residuais ou gases resultantes da sua actividade biol6gica, deve prever-se uma conveniente protecgto interna da tubagem, de acordo com a natureza do agente agressi- 2. Deve também prever-se a protecgio exterior dos colectores, sempre que 0 solo ou siguas fredticas envolventes sejam quimica- mente agressivos. Artigo 90° (Controto de septicidade em colectores com escoamento em superficie livre) No projecto de sistemas de drenagem de dguas residuais do- :ésticas ou em sistemas unitarios,e como medida de controlo de septicidade, devem adoptar-se as seguintes regras: 42) imposigao de um valor mfnimo de velocidade nos colecto: res para os caudais de caleulo; ») utilizagao de quedas nos trogos de montante onde as éguas, residuais s80 ainda pouco sépticas; ©) minimizagao da turbulencia nos trogos de jusante em que as ‘guas residuais jé t8m condigdes de septicidade; 4) garantia de ventilagio 20 longo dos colectores através de limitagao de altura de Kamina Kiquida, de acordo com ot ¢) garantia de ventilagio através dos ramais de ligagdo e tubos de queda prediais. Antigo 91° (Controlo de septicidade em colectores com escoamento em pressio) 1, Em condutas em pressio,¢ como consequéncia da auséncia de arejamento das aguas residuais, € necessério garantir que a entrada do escoamento no trogo gravitico a jusante da conduta se faca em condigSes de minima turbuléncia. 2. O tempo de retengto nas condutas sob pressio nio deve exceder 0$ 10 minutos, por forma a atenuar este inconvenient. aR — #8 — 1367 = URNA 2 EETRET + WINAMR FERRET RET RA ANE E RRR TAT SRE * SAR ATE HER ZIRE + FERRERS HS PASE EE BI tHe Baie MOF AE URE ZAR EE SZRERSH MERRSO LEMAR ZENS Be + + IRN ERSTE A ECR BERS + NAA BR PAULI + Bitte PRM AZ FASE ES EREDAR ALR + EET PH ST + PRS ZI a) Si BAS tL SRE A D) EAL LBA + ©) HERRERA FURS LTR + d) BRB + ORLA BME DARE ARSE €) RERFERRFEAE LRA Bitte NESE FASE) — > SERRE + EIS + REGRRE SEAR DARREL * Zs RET ZS oh + SRE SHE + 1568 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE — SUPLEMENTO Nt 34—19-6:1996 3. Nas situagées agravadas, nomeadamente em condutas de ‘grandes comprimentos ou quando as éguas residuais tém gran- des tempos de permantncia, deve prever-se a eventual injecgio de ar comprimido, de oxigénio ou matérias oxidantes. Artigo 92° (Langamentos interditos ¢ langamentos permitidoc na rede de colectores) 1. E interdito olangamento nas redes de dronagem de Aguas residuais qualquer que sja o seu tipo, directamente ou por intr médio de canalzagdes predisis, de: 4) matérias explosivas ou inflaméveis, +b) matérias radioactivas em concentragBes consideradas ina- ceitaveis pelas entidades competentes; 6) efluentes de laborat6rios ou de instalagoes hospitalares que, pela sua natureza quimica, bacteriolégica ou virul6gica, consti- ‘tam um elevado risco para a sade piblica ou para a conserva: ‘20 das tubagens; 4) entulhos, areias ou cinzas; ¢) efluentes a temperaturas superiores a 45°C; ‘f) lamas extraidas de fossas sépticas e gorduras ou dleos de ccimaras retentoras ou dispositivos similares, que resultam das suas operagdes de manutengao; {8) quaisquer outras substancias, nomeadamente sobejos de comida, gorduras ¢ outros residuos que possam obstruir ou dani- ficar os colectores e os acess6rios, ou inviabilizar o processo de atamento; 1h) efluentes de unidades industriais, que contenham: — compostos ciclicos hidroxilados ¢ seus derivados haloge- nados; — matérias sedimentéveis, precipitaveis e flutuantes que, por si ou apés mistura com outras substancias existentes nos colecto- res, possam por em risco a sauide dos trabalhadores ou as estrutu- ras dos sistemas, — substancias que impliquem a destruigdo dos ecossistemas inerentes aos processos de tratamento biolégico; — substancias que impliquem a destruigdo dos ecossistemas aquiticos ou terrestres nos meios receptores; — quaisquer substincias que estimulem, para além do razos- vel, o desenvolvimento de vectores ou reservatérios de agentes patogénicos; 1) todos os efluentes cuja interdigao de langamento conste da legislagao especifica 2. Os langamentos permitidas na rede de drenagem variam cconsoante se trate da parte separativa ou da parte unitéria, Em sistemas separativos, $6 € permitido o langamento na rede de co- lectores de aguas residuais domésticas, das aguas residuais do- imésticas e das éguas industriais que ndo estejam abrangidas pelo ino 1, Permite-se, ainda, em sistemas separativos, o langamento narede de colectores de éguas pluviais, das Sguas pluviais propria- = ARGC + EER RS FRURERRBG + SUEY TARDE: A SCARE + te BULBCAREA PAGERS Z + RRS EE» 5 SRLGEA TOD: 2) REBAR ¢ D) TAMER TIRE co ©) RRR RARER RMS» SC ~ BRAT SHARIR RA ses: 2) RRL eae: eam Ron nea: > SRARRET ee » defen He ‘seem AR + ) HEIICIO ORE » APSE a aR Pct FRM» SARE eR AT Be ‘ote ITH + hh) SAPP RMR TSMR —— PHRASE RRA RATED + — TA RRR MEZA S RAPER AMP SMR EA @ PHL AZAR ZI ieee — EAORERT PNEA CEM RR BOLI + RR 2 AE RE RUE ZINE — EARREUS MARE RT R ZEN Z BRE + 1) PSEA A Zitat > SEAR 2 EBA KARAGH MAA B «LARA RM RATT ERA BA BEB — aK LIE ZL AE A EEK TE Sal + SNES AEF + DR SSPCERR ACT ACER A RK © a POSED TLE EO tI A I 29534 $8 — 1996 $68 19 B er — 281 — ath 1369 mente ditas, das aguas residuais industriais provenientes de cit- cuitos de refrigerago, desde que a sua temperatura ndo exceda 45° Ce ndo tenham sofrido degradagio significativa da sua quali- dade, ¢ das éguas de lavagens de garagens, de descarga de pisci- nase de instalagBes de aquecimento e armazenamento de égua, 3. Em sistemas unitérios € permitido o langamento das 4guas residuais domésticas, industrais ¢ pluviais, nas condigdes previs- tas para os sistemas separativos 4, Em sistemas separativos parciais aplica-se 0 anteriormente disposto para sistemas separativos admitindo-se, em casos devi- damente justficados, a ligagao de dguas pluviais a rede domésti- Artigo 93° (Normas gerais de admissio de Sguas residuais na rede de colectores) Olangamento das dguas residuais domésticas e industriais per- mitido na rede de colectores deve, em qualquer caso, obedecer &s normas gerais de descarga constantes do anexo 9. SECGAOB Ramais de ligagao Artigo 94° (Finalidade) Os ramais de ligago devem assegurar a condugio das éguas residuais prediais desde a camara do ramal de ligagdo até & rede pablica, Artigo 95° (Caudais de eéleuto) (Os caudais de célculo a considerar nos ramais de ligagdo s80 0s caudais de célculo dos respectivos sistemas prediais. Artigo 96° (Dimensionamento hidriulico) 0 dimensionamento hidréulico dos ramais de ligagdo tem por finalidade a determinagio dos seus didmetros, estimados os cau- dais de calculo, devendo respeitar-se as seguintes regras: 4) asinclinagées nfo devem ser inferiores a 1%, sendo aconse- Ihavel que sejam iguais ou superiores a 2%; b) altura do escoamento deve corresponder 2 meia seoa0 ou secs cheia, respectivamente em ramais de ligacdo domésti- cos ou pluviais. Artigo 91° (Didmetro mfnimoy © diametro interno minimo admitido nos ramais de ligagao de 100 mm. AB LSE ~ BE REMAP RRA BEG Ak eB FLL © = EGHAM + AHEM GHDRAR EFT ERER AZ IED + TRIKE EREDAR GE AME La TER APPLE HACER MAREE SE Sem + tae HER ERATEA PAGER ZBL ZEAEIOTIAR T+ APE A TASER 2 REBT RE AES FATED I AS RIE « Ba PR BITE AR RPS RRRAETMOKERP SH s BEA Be BAe aaa APPR ZRP SEHR AMES RR ZiT + Bt Ate mB BPRANRHZANRRMERPE HE it ASST + MR PUREE + a) SHEARED Z— BE ERARED wo: D) PRED CK TER RAE OE TT AEPRARERA BAe NEES FRI ZIRF ZIT ES 00K + 1570 Artigo 98° (Fragado) O tragado dos ramais de ligagio deve ser rectilineo, tanto em planta como em perfil Artigo 99° (Profundidade minima) A profundidade minima de assentamento dos ramais de liga- 0 € de 0,70". Artigo 1002 (Ligagio a rede de drenagem pablica) 1. As redes de aguas residuais domésticas dos edificios abran- sidos pela rede paiblica devem ser obrigatoriamente ligados a esta por ramais de ligagio. 2, Em sistemas separativos, sempre que as éguas pluviais te- ‘nham que ser conduzidas ao respectivo colector piblico, essa con: dugdo éfeita por ramais de ligagao independentes dos destinados as dguas residuais domésticas. 3. Em sistemas unitérios pode admitir-se a existencia de um nico ramal de ligagio para a condugao das fguas residuais do- mésticas e pluviais, devendo ser sempre separativas as redes int- riores prediais até & ligagdo. 4. Quando se justifique, poder uma mesma edificagao dispor ‘de mais de um ramal de ligagao para cada tipo de dguas residuais, Artigo 101° (Cinsergio na rede piblica) 1, A insergao dos ramais de ligagao nos colectores da rede de drenagem pablica faz-se por meio de forquilhas simples,com um “ngulo de incidéncia igual ou inferior a 67° 30°, sempre no senti dodo escoamento, de forma a evitar perturbagbes na veia liquida principal, ou por meio de cAmaras de visita ou de reuniso. 2. A insergio directa dos ramais de ligagio nos colectores 56 & admissivel para didmetros destes dtimos superiores a S00 mm, devendo ser efectuada a dois tergos da sua altura Artigo 102° (Forquilhas) 1. A insergdo de forquilhas no colector éfeita obrigatoriamen- te-com um Angulo igual ou inferior a 67° 30’. 2. O tipo de material da forquilha deve ser 0 mesmo do colec- tor pablico em que se insere. BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE — SUPLEMENTO N34 19-8.1996 Tet ee He BACLT DRAM RI - Bh BRIE EE Z BNE LIFES. 702K » Ste SASS ZR — » DHA TRLERZ REK LAS EA AE « SERRA AMADA E AMZ SER ARSE + 25 | LLP Ds GB ae Se ERE AAP FZ PER ZRP BET « = CARR SSE RAS MRA: PER RRN BPA at 20 CSRS ARS RST EDLEZR BE « BASE HOA + AGERE HA ESSE ARS ASE OA + DIARIO 30°52 AN AMET» ELAR REA Tit + RNS ERR + SLA FBS HE Reet + = SETS RSA AR SOBRE Tk 3 BE PAGERS EA Zo Zee + B-BBM RE ERAT AGH» BULA ETN 67° 302 AUBERT « + ARS PP RICH AZ ASE F AE A Be 38:34 18} — 1996 8 19 A BP BTA ‘iii — 8 — Tt 1571 3. A instalagdo das forquilhas deve ser, sempre que possivel, simulténea com a execugdo do colector publico; neste caso, se a instalagdo do ramal de ligago vier a ser feita posteriormente, a forquilha deve ficar fechada com um tampio amovivel. 4, No caso em que a forquilha é instalada posteriormente & execugiio do colector pilblico, a ligagio deste exige cuidados es peciais: ou se remove 0 trogo do colector substituindo-o pela for: quilha ou se faz um oriffcio utiizando mecanismos adequados que permitam a insergao justa do ramal Artigo 103° (Ventilagio da rede) Nao devem existir dispositivos que impegam a ventilagio da rede publica, quer através dos ramais de ligagio quer através da rede predial Artigo 1042 (Ensaio apés assentamento) Todos os ramais de ligagio devem ser sujeitos a ensaio de cstanquidade, antes da sua entrada ao servigo, tal como se des- reve no anexo 8. Artigo 1052, (Natureza dos materiais) A tubagem que constitui os ramais de ligagao pode ser de qual {quer material desde que seja verificado 0 disposto no artigo 56:° CAPITULO XI Acessérios SECCAO A. ‘CAmaras de visita Artigo 106° (Finalidade e tipos) 1, Ascamaras de visita devem facilitar 0 acesso aos colectores em condigbes de seguranga e de eficiéncia. 2. As cdmaras de visita, constitufdas por soleira, corpo, cober- tura, dispositive de fecho e dispositivo de acesso, podem ser de planta rectangular com cobertura plana ou de planta circular com cobertura plana ou tronco-cénica assimétrica, devendo a adop- ‘gio de outras formas geométricas ser aceite apenas em casos de- vidamente justificados, So ROL RSA ERAS PREZ LBS NGMGTT + ZELLAA IR T° PRES tebe ee MA ETT IS RAPHE TZ SE « OY > CESEIRANSE FACE TART RMR ST + SYS FASE DD + SUSE FASEB > DL RRS + OAR + ARE + PRTHEMERESA A « B-BRS 2, SEER PBL MR» REFRESH ES 2th + Awe MARA AEM AARP + RRR ESS RR: Bane HERE ERM B EEL ELE MRO SZ ATE EBS « e+-B Pate Aw RH BRAK ARES + SEARED Be RCS EEA 7+ = > UREA ~ HP + HHO + SPER AC BER: HHARAIRR GBR APA. QB BH TRAE ABA SERIE ZIP + RE A TRRLZ A F + PRI TIOR + 1372 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE — SUPLEMENTO N38 — 19-8.1996 3, Ascdmaras de visita podem ainda ser centradas ou descen: {radas em relagdo ao alinhamento do colector, sendo as tiltimas especialmente utilizadas em situagdes de maior risco potencial para o pessoal de exploragao. Artigo 1072 (instalasio) 1, As cdmaras de visita devem ser solidamente construidas, facilmente acessiveis e munidas de dispositivos de fecho resisten- tes que impecam, quando necessario, a passagem dos gases para a atmosfera. 2, H obrigatoria a implantagdo de cdmaras de vista: a) na confluéncia de colectores; ) nos pontos de mudanga de direcsio, de inclinagao e de di- metro dos colectores; ©) nos alinhamentos rectos, onde o afastamento méximo entre as camaras de visita consecutivas nfo deve ultrapassar, respecti- ‘vamente, 60 ou 100 m, conforme se trate de colectores nao visi- taveis ou de colectores visitaveis, isto é,com altura interna supe- rior a 1,60:m; 4) 0 afastamentos méximos referidos na alinea anterior po- «dem ser aumentados, no primero caso, em fungio dos meios de limpeza dispontveis, e, no segundo, em situagdes especiais devi damente justiicadas : 3. Na execugio das cAmaras de visita devem respeitar-se os seguintes aspectos construtivos: 2) a menor dimensdo stil em planta de uma cdmara de visita ‘nao deve ser inferior a 1,00 ou 1,25 m para profundidades inte riores ou iguais ou superiores a 2,50 m, respectivamente; b) arelagdo entre a largura e profundidade de uma cdmara de visita deve ter em consideragdo a operacionalidade e a seguranga do pessoal de exploragio; €) a insergio de um ou mais colectores noutro deve ser feita no sentido do escoamento, de forma a assegurar a tangéncia da veia Iiquida secundaria & principal; havendo alteragbes dos di- metros dos colectores que se inserem na mesma cdmara, a con- cordancia deve ser feita de modo a garantir a continuidade da geratriz superior interior dos colectores; ) as mudangas de direcglo, didmetro e inclinagdo que se rea- lizam numa ciara de visita, devem fazer-se por meio de caleiras semicirculares construfdas na soleica, com altura igual a 2/3 do ‘maior didmetro, de forma a assegurar a continuidade da veia Ii quida; 2) assoleiras devem ter uma inclinagdo minima de 10% no sen- tido das caleiras; J) em zonas em que o nivel freético se situe, de uma forma continua ou sazonal, acima da soleira da cémara de vista, deve gatantir-se a estanquidade das suas paredes ¢ do fundo; g) a profundidade das camaras de visita € condicionada pela profundidade do colector; no caso em que esta profundidade ex- SANA TA ZR BRAT ON PRB Ps GARTNER ARARAB EER fhe BH ote eh > RRR + BEA RM EA aE ACER AR HS BHT ZH - = RET a) EPH t Db) PASE ATE » (EET RR + C) ARS RIE ZA MATE-BA RPMATAR AMR AYR RAGE (AREU PTE ES HEREE.602K ) TT & G) ESR RA TERE ERAT LLIN + bata — BURR + (RRL AT ORS eT eI ROMA FERS R RR LRA sam = > CERRO + MERI PEL ik ¢ a) SPREAD? SO2RRS » ES FARE LEAR ANE. 00% 1.25%: D) RI HER PRBS bt PU RE RRESAALRBHE + ©) HERB F ZASEEAIU F ASR + BE ETERS DTT + CARERS RZ0G » MRE —RRH SAREE AAR » BTA TL fe VALERA Ek TALBERT 4) RRANZHM HARMS OES PRATT + RES WBAM ELSA + DRAB tes ) RARE ZR ERE + i f) PESACH RE OE HE FL CERT + RAHI RE + &) PRA LRER TAMIR «AE ECRRMOSKG ARE 2 534 if] — 1996 8 19 er ‘ceda os 5 m, devem ser construfdos, por razbes de seguranca, pa tamares espagados no méximo de 5,00 m, com aberturas de pas: sagem desencontradas; ‘h) em sistemas de éguas residuais pluviais e para quedas supe- riores a 1,00 m, a soleira deve ser protegida de forma a evitar a {) emsistemas unitérios ou de éguas residuais domésticas é de prover uma queda guiada & entrada da cdmara de visita, sempre ue 0 desnivel a vencer for superior a 0,50 m, c uma concordan- cia adequada na caleira, sempre que o desnivel for inferior a este valor. Axtigo 1082 (Natureza dos materiais) 1. Asoleira deve ser de betdo simples ov armado consoante as, condigbes de fundacéo. 2. Ocorpo deve ser de betio simples ou armado ou de alvena ria hidrdulica de pedra, tjolo ou blocos de cimento. 3. A cobertura deve ser de betio simples ov armado consoan- te0s esforgos previsiveis 4. O dispositivo de fecho deve ser de ferro fundido de gratite lamelar ou esferoidal, ou de ago moldado ou laminado, sendo a utilizagao destes ditimos permitida apenas se for garantida uma protecgio eficiente contra a corrosto, 5. A tampa pode ainda ser de betdo armado ou de uma combi- nagiio de betdo com um dos materiais anteriores, devendo neste caso existir uma satisfatéria aderéncia entre si 6. Os dispositivos de acesso fixo devem ser de ferro fundido de sgrafite lamelar ou esferoidal, ou de um outro material comprova- damente resistente ou adequadamente protegido contra a corro- fo, ao longo da vida da obra. 7. Podem ainda ser utilizados outros materiais desde que ret, nam as necessérias condigdes de utilizagdo e meregam a prévia aprovagio da Direcgao dos Servigos de Solos, Obras Pablicas € ‘Transportes, que os pode sujeitar a prévia verificagfo pelo Labo- ratério de Engenharia Civil de Macau — LECM. SECCAOB Dispositivos de entrada na rede Artigo 109° (lnstalacio) 1. Deve ser prevista a implantagao de sarjetas ou sumidouros: 42) nos pontos baixos da via ptiblica; +b) mos cruzamentos, de modo a evitar a travessia de faixa de rodagem pelo escoamento superficial; 8 — By 1573, SEM ARIAL A > SHEILA BABA: hh) TERA + APB ARE.OO2RY » RECRE RARE + AB MSERRE i) EGMARREMAKG ORAZ (S20 SOAR + ERR ACR ANI Bik | AGREED 5 BEEBE NAO SOARES + RERET tekieh eae Ze BR RZ > ARE EL ML + BLP AE ARATE « <> RSPR REAL MAIL + G+ POKER « SPEAR RRL ARERR PTE At ZRIE « 0G + SIPASEIBL AGH HAR RERIR ZS ARG - AUS REL SUR + AME PRS TU A eae» mst + i + Hea ANH ee SUE + eR + LE EEA — HUA ZEANR: BERBRANZMALNLER ne A + LEZ A ARERR SIR + ce BERAELLARS PH BIZ ae eR SIT Brae SSR + SUBLET LA A TBS CREB + TRI «rt ALBMREZRE * Bi RBADZRE BSB ee — + BURR OSB RESTS KOE ST * a) ZRH + 1b) -PFRRCI » DABS ARIAT ERS + 1574 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~ 1 SERIE — SUPLEMENTO 6) a0 longo dos percursos das valetas de modo a que a largura da lamina de dgua no ultrapasse os valores preconizados nos critérios de dimensionamento hidrdulico. 2. Na execugio de dispositivos de entrada na rede devem res peitar-se os seguintes aspectos construtivos: 4) ocorpo deve ser de planta rectangular; ) a vedagio hidrdulica pode ser obtida através de placa sifénica ou pia sifonica, ¢ deve existir apenas em sistemas unitérios em que se preveja libertagdo significativa de gés sulfidrico; 6) 0 dispositivo de entrada € constituido por grade amovivel nos sumidouros e por uma abertura lateral no caso das sarjetas, RES ARE EB TEI RE + SATA PAS ET» RH ADRS + USO MS HRS AO SEE AT MEHE + BE BRBAG Ss ARPT ME RS Se ANS BE ZEA ARD AE HBCZ SAME» Baste ACIS ttle a) RECO + MELE TT ASE BALAMZLBABE MS BTLMRTA HRA MOR » SES Ba: ‘SENSOR Aaa + BARA a SL EME CA SR + SR FRBEREBA/ B+ ©) BYOB BAZ BER Ae CARER WIZE» RET ARBRE ERI ORI AC PATER LOOK» LBB HORAN ATR FAT ABE + BH He DSR ZR UR AO RE AAO AE SF + EERE Z LR + ERROR KZN eee « cm SVK R-Be ADE CPR RE AZ HR + EA RRS AT SS RO SM LKR RRAREA TERRA P03 ORR i BETH ATK = => RTT EZ RIETN » BERETS UAB IR TS Te HO 35) ZEEE RABRRRMRALIG » REZ Bel Et SN « 1516 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~ SERIE — SUPLEMENTO NAM 198-1996 CAPITULO X11 Instalasdes complementares SECGAO A Sistemas elevatrios Atigo 113° (Dimensionamento hidriulico) 1. No dimensionamento da cimara de aspiragao deve ser cui dadosamente analsada a variabilidade dos caudais fluentes, 0 «que se torna particularmente importante em sistemas unitérios 2. O volume da cdmara deve ser caleulado em fungdo da fre- «quéncia de arranque dos equipamentos de elevagio, com 0 ob jectivo de evitar tempos de retengio que excedam 5 a 10 minu: tos para os caudais médios afluentes. 3. O didmetro interior das condutas elevat6rias € definido em fungio de um estudo tecnicoccondmico que abranja todo o perio- do de explorago, sendo aconselhavel que o seu valor néo seja inferior a 100 mm e que a velocidade minima de escoamento seja de 0,7 ms, Em casos excepcionais em que o didmetro seja infe- rior aeste valor, deve atender-se com particular atengdo ao pro- bblema da gradagem para retengio de s6lidos. 4, Os 6rgios de proteccio devem ser definidos em fungio das cenvolventes de presses minimas e méximas provenientes do cho- que hidrdulico por ocorréncia de regimes transit6rios na situacao mais desfavordvel previsivel. Artigo 114° (Aspectos construtivos) 1. Nos sistemas elevat6rios hé a considerar 0s dispositivos de tratamento preliminar, os descarregadores, as camaras de aspira- ‘sho (ou de toma), o equipamento elevatério, as condutas eleva {rias eos dispositivos de comando e protecgio. 2. Consoante as caracteristicas das Aguas residuais afluentes e a nceessidade de protecgdo do sistema a jusante, pode prever-se a utilizagdo de desarenadores, de grades ou de trituradores 3. A forma da camara deve ser de molde a evitar a acumulago dos sélidos nas zonas mortas,o que exige adequada inclinagao do fundo, 4. O equipamento elevat6rio pode ser constituido por grupos clectrobomba, submersfveis ou ndo, por parafusos de Arquime- des ou por ejectores, Na definigto e caracterizagio dos grupos ‘lectrobomba devem ter-se em consideragfo os seguintes aspec- tos: 18) onGmero méximo de arranques por hora admissivel para o equipamento a instalar; b) a velocidade maxima de rotagio; ¢) a instalagio, no minimo, de dois dispositivos de elevagio idénticos tendo, cada um a poténcia de projecto e destinados a funcionar como reserva activa matua; toe BRB At ATER B-H-+= ADB He BASEL TE» RCP RTA ERD Mk SHEAR RE RERUN + > FORT RZ DARTH EL + ARTA ES ES Se ee Ri / SOPOT» HERRIEBMER I 1 ORE BATE Ze 150.10 / + ZEEE RLS ARE OF + HERS cM RENE Z SET « = eH ESL kc 2A EPS ESAT ETE = aa IT ARR» QS MARL RE + BAR BASH + HATER ~ ASAT IE ROSES = RUA ZAK ERM PR TUR AATIOE » SER EE + FER LARS RTE » ILE RAAT MICE * 0» SE RL RT eh ck RIERA SA MRK AA BERK PEMA BE SUH AOR SS AAA + AA MERGE » RITE: a) BRE R MEAT Z NRK Re: b) RE mOmaE + c) BDRM NATE > fe RET LL HEAR ARAM + 34 1G — 1996 8 19 ) a eventualidade de funcionamento simultaneo, em caso de cemergéncia 5. Nadefinigio e caracterizagio das condutas elevatérias deve terse em consideragdo o seguinte: 4) o perfil longitudinal 6 preferencialmente sempre ascenden- ‘te, ndo devendo a linha piezométrica intersectar a conduta, mes- ‘mo em situagbes de caudal nulo; +b) devem ser definidas as envolventes de pressdes minimas € ‘méximas provenientes da ocorréncia de regimes transitérios ¢ verificada a necessidade, ou nao, de 6rgios de protecgo; ‘) sempre que se pretender libertar 0 ar das condutas deve re- correr-se preferencialmente a tubos piezométricos; ) deve ser evitada, sempre que possfvel, a colocagao de ven tosas nas condutas elevat6rias; em caso de absoluta necessidade devem ser utilizadas ventosas apropriadas a aguas residuais; €@) em todos os pontos baixos da conduta e, sempre que se jus tifiar, em pontos intermédios, devem ser dimensionadas descar- gas de fundo por forma a permitir 0 esvaziamento num periodo de tempo aceitavel; ‘f) devem ser analisadas os impulsos nas curvas e pontos singu lares, prevendo:se o céleulo de macigos de amarragao nas situa bes em que o solo no resista por si 42) os comprimentos das condutas elevatérias devem ser mini- mizados por forma a evitar as consequéncias graves da produgio de gas sulfidrico a jusante. 6. Os sistemas elevatérios devem dispor a montante de um descarregador ligado a um colector de recurso, para fazer face & ocorréncia de avarias, necessidade de colocagio fora de servigo ou afluéncia excessiva de éguas residuais. 7. Os rgios electromecinicos, integrados em estagdes eleva ‘Grias inseridas em zonas urbanas, deve determinar, pelo seu funcionamento, rufdo cujo nivel sonoro médio, medido a 3,5 m das de edificios vizinhos, no exceda 45 dB(A). SECCAOB Sifges invertidos Artigo 115° (Dimensionamento hidréulico) 1, No dimensionamento hidréulico de sifves invertidos deve terse em particular atengio a necessidade de manter velocida- des de autolimpeza, para a gama previsivel de caudais, pelo que se deve garantir a ocorréncia de uma velocidade compreendida ‘entre 0,7 mise 1,0 mis, pelo menos uma vez por dia, no inicio da cexploragao. 2. No eélleulo das perdas de carga devem incluirse as perdas de carga localizadas & entrada e & saida, em curvas, valvulas, jun- Ges e outras singularidades. 3. Os tempos de retengdo no devem exceder 10 minutos, em regra, por forma a minimizar a formagao de és sulfidrico. MRA K — 88 — ar) 1ST 1) TERROR + HEIRS MIRE « Fi ER Ha Ta» RRS a) ABUT AGHIED L » MEE RSE RZ HR, Ff + SURE AERA UR A ASE + ‘ERR SEAS Oy 29 ZH DS » Stee RES ERIE 5 ©) A EEA 2 SR A es Gh) BARE ERR EA A ee I» ER BRT + RBS MK RS €) EMEA AAR AE SE SERRE eae) ES AGRA SATA (62 StARR TREILAK 5 f) STM RAZORS + WORE E FRASER ZAR ZHAO Pa ©) FMS Ee EE SE ZBL HARE + Fe > PL RCE EE BA AN HS Me SHS + DUNS - PLS RATS MAE AWC we +t > ADEA Tak nT a AA + SCE SAY FTES CEREAL ER) TETAS SOAR Z SSQSP RELIES 3} F(A) « Bm ae SA e ABT > GUALWB GS A TURRET HE RIS TB RGA ZAPRE RLARRER ROMER ES FO.10K/BPEIK/ BM 7 KB + IEE A RD + iL > RIP + SEO CHOPS RHEE Z ABE + = SRR + CO, Axtigo 116° (Aspectos construtivos) [No respeitante & construgio de sifdes invertidos devem obser- vvar-se as seguintes regras: 4) instalaglo de, pelo menos, duas canalizagdes em paralelo, para situagGes em que se preveja grande variabilidade de cau- dais; ) 08 varios ramos do sifao, quando existam, deve estar liga- dos por descarregadores laterais para controlo; 6) instalagio de cdmaras de visita a montante ¢ a jusante dos sifges invertidos; 4) instalagio de adutas em cada um dos ramos, nas camaras de ‘montante ¢ de jusante; ¢) © perfil longitudinal das canalizagbes deve ter inclinagdes compativeis com a possibilidade de uma limpeza eficiente; ‘A devem ser previstos dispositivos de descarga de fundo ou, cm alternativa, a instalagao de pogo ou reservat6rio, para onde as éguas residuais possam ser escoadas ¢ posteriormente removi das. SECGAOC Desarenadores Antigo 1172 (Dimensionamento hidriulico) O dimensionamento de desarenadores deve ter como objecti vo a remogio de particulas com dimensio igual ou superior a 02mm e evitar a deposigzo de matéria orgénica, pelo que se deve garantir uma velocidade de escoamento entre 0,15 ¢ 0,30 mis. Antigo 118° (Aspectos construtivos) 1. Os desarenadores podem ser instalados a montante de esta- ges de tratamento,eventualmente a montante de instalagoes ele. vat6riase sifOes,e nas cabeceiras de sistemas unitérios ou separa- tivos de aguas pluviais, quando @ montante exista uma bacia hi drografica carreando elevadas quantidades de materiais. 2. Os desarenadores devem ser constitufdos por dois compar- timentos sempre que posstvel, para facilitar a remogio perisdica de areias sem perturbar o escoamento, ou, na sua impossibilida- de, possuir um circuito hidréulico alternativo. 3, As cimaras de retengéo a montante de redes unitérias ou separativas pluviais devem ter capacidade elevada, de modo a diminuir a frequéncia de remogao de areias. 1578 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —I SERIE ~ SUPLEMENTO N34 —19-8-1996 Bt ET ATM Z SE LAER T TFS + 8) RITA CZAR + Bue RZ MS 1D) MS He BALD AY + BEE EIA HDL PERM: cc) TERN ER RR + d) LMR THEE AARP RBA § ec) MCRAE AR SHEE RZ es f) ART EEA BUA SEE + ARLE ROK A + FETS AFLAC IOTG « Ce RH BAe aR WUD HE ERAT HE LR RT AS RO 208K 2 AE HRB AO TRA By + With + RRA, RIES F0.15 0.30% / ZA + BR Bai — PURI eRe Lie» HERA STB WE 18 LZ AACR ASG BLE SRARGAT RAR ZEN + » FUER HE IR DEER METI APE TH «NATE BLE ARDS * =: SHARAD MARR LBA BE» DURABTEROIEZ AR + 34 1) — 1996 48 319 ‘apnea — 99 — arr 119 SECCAOD nae Cimnaras de grades tats “tous ste (Dimensionamentohidriuico) gta ‘As dimensSes de uma grade devem ajustar-se a uma velocida- de de escoamento compreendida entre 0,5 ¢ 0,8 mis referida & sua seeglo stil, Estes valores devem ser verificados para os cau- dais de estiagem e caudais de cheia, respectivamente, Artigo 120° (Aspectos construtivos) 1. Ascdmaras de grades sto constituidas pelo canal de acesso, pelas grades propriamente ditas,e pelos dispositivos de recolha e remogao dos retides, 2. As instalagdes com grades mecanicas devem ser projecta ddas com uma unidade de reserva, em paralelo, ou, pelo menos, com um circuito hidréulico alternativo provide de grade manual, 3. A largura do canal de acesso as grades deve ser maior do quee didmetro ou largura do colector afluente eserigual &largu- +a das proprias grades, evitando espagos mortos. O comprimento do canal deve ser suficientemente longo para evitar turbilhdes junto as grades e a soleira deve ser, em geral, mais baixa do que a do colector, por forma a compensar a sobrelevagao de nivel de 1a provocada pela perda de carga nas grades. SECCAOE Fossas sépticas Artigo 121. (lastalasio) 1. A instalagio de uma fossa séptica deve ser obrigatoriamen- te complementada com dispositive de infltragdo ou filtragio no solo, 2, Devem garantir-se afastamentos minimos de 1,5 m relativa- mente a edificis e limites de propriedade e de 3,0 m relativa- mente a arvores de grande porte e a tubagens de agua, 3, Nao é admissivel a sua instalagio a montante de origens de ‘gua a distancias inferiores a 15 m, devendo exigirse 30 m no caso de solos de areias e seixos e de maiores distancias no caso de rochas fracturadas. 4, A laje de cobertura da fossa séptica nfo deve estar enterra- daa profundidade superior a 0,5 m. Artigo 122° ‘(Dimensionamento hidréulico) 1, © volume itil de uma fossa séptica deve ser determinado pela soguinte expressio de céleulo: AZRIEL, (TURE AE BE TF 0.500.802 ADL - SRE RED HL PTE RB PURRITI AH + — RHE SE * RE BO ZAR + = > RAHI ZG, BEEN BTA FELDER + ft — eee tina lt RE IE AA PRES ‘RN UALS HSA HIER + SATE PLE» SESE 4 FE 9 ZEAE A HS» LIE ALES RACH CIEES + SUISSE HSE AEA + Em oper tHe we SRE ISL NRE TER TE + EGR SUE EB HELD A AUART A TEA AETEI.00K «+ WAPERE.SOK >» Be AEFR SAAD LED RISA ZH + HORT HG » RERESO2K MURR + URED 0 + ASHES TUE PR 7B EO 502K + + ea ARE FIAT IE 1580 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~1 SERIE ~SUPLEMENTO Ve RICH Collet HC CaN] em que. V—volume ail (a) P—populagao (hab) C—capitagao de aguas residuais (I/abdia) t —tempo de retengio (dias) -apitagio de lamas digeridas (1/hab/dia) — tempo entre limpezas (dias) {4 — tempo de digestao de lamas (dias) C,—capitago de lamas frescas (Ihabldia) 2. O tempo de retengo das dguas residuais mfnimo deve ser de 3 dias para fossas sépticas até 20 m® e de 2 dias para fossas sépticas de maior capacidade. 3. O tempo entre limpezas nao deve ser superior a dois anos, Artigo 123° Disposigdes construtivas) 1. As fossas sépticas devem ter um minimo de 2 0u3 comparti- mentos consoante a sua capacidade for inferior ou superior @ 20m, 2. Devem dispor de aberturas de acesso junto entrada, & sai- {da e a0s locais de intercomunicago entre cAmaras. 3. Os compartimentos devem ter 0 fundo inclinado em direc- (elo as zonas sob as aberturas de acesso para efeito de remosio de lamas, 4, Devem prever-se septos & entrada e a safda da fossa por for- ‘ma a garantir a tranquilizagao do escoamento e a retengao dos compos flutuantes ¢ escumas. Artigo 124 (Dispositivo de infitragdo ow filtragio no solo) 1. A fossa séptica deve ser complementada com um pogo de infltragao quando o terreno for permeavel entre 2,0 a 3,0 m de profundidade e o nivel fredtico se situar a cota inferior, 2. A fossa séptica deve ser complementada com trincheira ou leito de infiltragdo quando o terreno for permedvel entre 1,0 € 2,0 m de profundidade ¢ o nivel fredtico se situar a cota inferior. 3. A fossa séptica deve ser complemeniada com trincheira filtrante ou filtro de areia enterrado quando 0 terreno for imper- medvel eo nfvel frestico se situar a uma profundidade superior a 4,5m. N34 —19-8-1996 V=P(Ct*Ced*(te-td) H(Cef-Ced)/2td) ep: VASA CIA) P-AD (AD CBA AZIDE (AH/A/S A) tr - HOSEA CL) Cod - EAS EMER (AT / A/D te RZ (A) td - FaeVEHEHSTAL CL) Cof- EAS ARBITER (AF/A/E) PEO BAZIN» BK RESTA | TRA RRL (RHE + RUSE + So SAR ATE EOE - BB+ Se eal AGRE ERS BHAI» SRR NL A RTTTIE * Bea + EHO > ACTRESS A A OT SHA + ee A AORTA F RZ ES + DL ‘awe + HERA RMS + DAR CRE RPE ZIG « MLSE? B3 Ok CRBS + He ALCS RBS + {SEE EB HH EIS ATE « + BALSA Bk LRAT + TT OK LASTER » ACTRESS ORI SHRI * BEL SUAR HT HBTI AA PRIA | SOK ZU TTBS > ee a 2 H+ 38534) — 1996 #8 A119 mre A — 8 — a 1581 4, A fossa séptica deve ser complementada com um aterro fil trante quando o nivel fredtico se situara uma profundidade infe- rior a 15 m, SECCAOF ‘Medidores e registadores Artigo 1252 (instalagio) Devem ser previstas disposigdes construtivas para a medigéo de caudais nos seguintes pontos: 4) Rentrada de estagoes de tratamento; 6) na descarga final no meio receptor, ou a montante deste, quando isso for possfvel, 6) a jusante de instalagdes elevat6rias de razoavel dimensao, 4) imediatamente a jusante das zonas industrais, @) om pontos estratégicos cuidadosamente seleccionados. CAPITULO XIII Destino final Antigo 1262 (Aguas residuais domésticas e industriais) 1, O destino final das aguas residuais domésticas e industriais deve garantir asua adequada integracdo no meio envolvente, no que respeita & protecgdo dos recursos naturais, da satide piblica da economia global da obra. 2. O langamento de dguas residuais no meio receptor deve obedecer as normas gerais de descarga constantes do anexo 10, com recurso adequado instalacéo do tratamento. 3. No caso de edificagtes, grupo de edificagdes ou loteamen- 10s localizados em zonas nfo servidas por sistemas de drenagem piiblica de éguas residuais, ou com sistemas de drenagem servin do uma populago nto superior a 400 habitantes, deve prever-se {fossa séptica com adequado dispositive complementar de infil- ‘ragio ou filtrago no solo, Axtigo 127° ‘(Aguas pluviais) 1. O destino final das 4guas pluviais deve assegurar que as des- ‘cargas sto compativeis com as caracteristicas das linhas de 4gua receptoras, ndo provocando transbordamento ou cheias, eroso das margens ¢ leitos, nem assoreamento por deposigao de mate- riais solidos. 2, Quando necessirio deverd proceder-se para o efeito a reali- zagio de obras de regularizagio e defesa do leito e margens. Bs ESF cH REE HS SOK IETS «ATE ‘HUN LU AE = Fi BERT Bae wee AEDST LE FERS REE: a) femme ACS D) AVATRERE + EARS AHS Re BSR Lite + Cc) FERS SC REA RR Pi d) RTS Fite: ©) Ast SSE SRE HES « Stas Bea MH BBO ER TR - + MER TBS RE Ose RE CRMC HANA DRA FOZ RAE « EUR RAC BT BAEZ BLK BORE > UA RE = + BSR «RSET ASE ARERR IRE A 7 OU ER PCG RY» EB A 2 Lt eee geit + BB Rik — + REA ERK HERE SK CARS SR TRAM HERR CRER ES ZH + = MRE BETO RAR SRR 2: 1582, BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE ~SUPLEMENTO TETULO 11h Distribuigdo predial de Sigua — disposigées téenicas CAPITULO XIV Generalidades Artigo 1282 (Objecto e campo de aplicasio) 1, Opresente titulo tem por objecto definir as condigdes téen: casa que deve obedecer a distribuigdo predial de égua de modoa ser assegurado 0 seu bom funcionamento, preservando-se a segu- ranga, a salubridade € 0 conforto nos edificios. 2. O presente titulo aplica-se aos sistemas prediais de distri- buigdo de agua. Artigo 1292 (Terminologia, simbologia e sistema de unidades) A terminologia ¢ a simbologia a utilizar e as unidades em que so expressas as diversas grandezas devem respeitar as directivas estabelecidas neste dominio, Assim a terminologia e a simbolo- sia a adoptar serdo as indicadas nos anexos 11 ¢ 12, respectiva- ‘mente, As unidades devem ser as do Sistema Internacional, Artigo 1302 (Separagio de sistemas) Os sistemas prediais alimentados pela rede pablica devem ser independentes de qualquer sistema de distribuigao de Sgua com outa origem, nomeadamente pogos ou furos. Artigo 131 (Qualidade dos materiais) 1. Todos os materiais a aplicar em sistemas de distribuiglo, pegas acessérias ¢ dispositivos de uilizagao, devem ser isentos de efeitos e, pela prépria natureza ou por protecgso adequada, de- ‘vem apresentar boas condigoes de resisténcia & corrosio, interna e externa, ¢ a0s esforgos a que vio ficar sujeitos 2. Os materiais a utilizar nas tubagens e pegas acessOrias dos sistemas de distribuigdo devem ser aqueles cuja aplicaglo seja admitida pela entidade responsével pelo abastecimento e distri- buigdo piblica de agua aprovada pela Direcgao dos Servigos de Solos, Obras Pablicas e Transportes 3. A aplicagio de novos materiais ou processos de construgao para os quais ndo existam especificagbes oficialmente adoptadas rem suficiente pratica de utilizagio, fica condicionada a aprova- {40 pela Direcgao dos Servigos de Solos, Obras Pablicas e Trans- portes, que os pode sujeitar a prévia verificagao de conformidade pelo LECM — Laboratério de Engenharia Civil de Macau, N34— 19-8-1996 BFRKRGHRE S+Re RE B-Bo+/e PRGA + ARAMA EEF BLA EE FRAT + JERR » ARB SE + HAE RAT + = AiR PRAHA + BB+ iE + FBS ABE SRA ARE BARE BAO Gs A HA RARE tian « BAL + PRC TRE RL BETS HERE Boba v + AUER BR + B= He FAL INA BASHA KZ BES A REIL ET A HA ZEA SSUESERTLIR - BB+ DAA — PAPER GSE AA RAZ PAIL + BE BF AC ES + SOAS ZZ» ASAT RAP CT URAMED + RENTS A REFS RED) « EEA MEZA ES + CR PDF BE AZ FE A TB Ht TB le TK e+ => ARETE CRAP RE AEE FUCA ARSE BRS + EAT LS SNR EL SAE + CHER + AAAI ALA RREZ ARE » 953440) — 1996 5F8 19 A BPA — 8-8 — BFL 1583 4. A verificagao de conformidade referida no ndmero anterior pode assumir a forma de reconhecimento se os materiais estive- rem de acordo com as normas ISO ou outras internacionalmente reconhecidas. Artigo 132° (Cadastro dos sistemas) A entidade responsavel pelo sistema de distribuigao pablica de gua deve manter em arquivo os cadastros dos sistemas prediais, devendo deles constar no minimo: 4) ficha técnica do sistema predial com a sintese das caracte: risticas prineipais; +b) ameméria descritiva e justificativa das solugées adoptadas, nna qual conste a natureza dos materiais e acessorios e as condi bes de instalagao das canalizagoes; 6) © dimensionamento hidrulico; 4) as pesas desenhadas que devem integrar a localizagio das canalizagdes, acess6rios e instalagdes complementares dos siste- _mas,em planta c corte, escala minima 1:100, com indicagio dos digmetros e materiais das canalizagdes, bem como um esquema isométrico ou diagrama esquemético. Artigo 133° (Identificagio das canalizagdes) As canalizagdes instaladas a vista devem ser identificadas con- soante a natureza da égua transportada, de acordo com as se- _guintes cores: azul para dgua destinada ao consumo humano; en: carnado para agua de combate a incéndios. CAPITULO XV Concepgiio dos sistemas Artigo 134° (Integragio no projecto geral) A concepsio de sistemas prediais de distribuigo de 4gua deve {er como objective a resolugao de problemas numa perspectiva global, técnica ¢ econémica, coordenada com a arquitectura, a estrutura € as restantes instalagdes especiais da edificagto. Artigo 135° (Remodelagao ou ampliagio de sistemas existentes) 1. Naremodelagao ou ampliagio de sistemas existentes devem ser respeitadas as disposigdes contidas neste titulo, 2, Sempre que haja aumento de caudal de ponta, deve com- provar-seasuficiencia da capacidade hidréulica de transporte das canalizagbes e das eventuais instalagdes complementares a mon- tante, sem prejuizo das condigdes de funcionamento do sistema nna sua globalidade. Pas (PERS PEEEISO (IRM CALA) BIN RE FLAME + SRT ARE A ZUR LAR TE = i te RLM ARAMA S MET LOE RS RR » TTR RAS a) PERMA RC BS RRC AIEEE D) FRA Z MARS MIR Z SHR PURE RRRC HE» Se IR | c) ART + d) SEAMS 81102 FARM ES PE SE RMECAESE ~ A FSZ CE * TACSIZNERMA AAS Sane SOT RZ EIR ZAI + LF AR CPR! : RECA Rak + AERC S FEA + Stas FRE, ote PORES EFROKR MCAS, » LRH ES » MIO RS TZ ARTA TES Se + TDR MR BES ORAS B-BS+ae RRL ER TTR > OAR EZ ERENT GA RPM BL « = + AeA DERN TRE RAE be ZARA EZRA + TS ARE tte = 1584 Artigo 136° (Concepsao de novos sistemas) 1, Na concepgio de novos sistemas ha que atender: 4) & pressio disponivel na rede geral de alimentacio e & neces sidade nos dispositivos de utilizagao; +b) a0 tipo e niimero de dispositivos de utilizacao; 6) a0 grau de conforto pretendido; 4) 4 minimizagao de tempos de retengo da gua nas canaliza bes. 2. As ptessoes de servigo nos dispositivos de utilizagaio deve situar-se entre 50 ¢ 600 kPa, sendo recomendavel, por razSes de conforto ¢ durabilidade dos materiais, que se mantenham entre 150¢ 300 kPa, 3. As pressbes de servigo nos dispositivos de utilizagio para ‘combate a incéndios devem situar-se entre 400 e 700 kPa quando se tratar de bocas de incéndio e carretéis de mangueira rigida, 4. Sempre que a rede piblica ndo puder assegurar as presses necessérias devers ser prevista uma instalacdo sobrepressora com tanque de compensagao, garantindo-se a inexisténcia de bomba- gem directa da rede publica. Antigo 1372 (Prevengio da contaminagio) Nao é permitida qualquer ligagao entre a rede predial de disti Duigdo de dgua e as redes prediais de drenagem de guas resi duais, devendo 0 fornecimento de agua potavel aos aparelhos sa nitdrios ser efectuado sem pOr em risco a sua potabilidade, impe- dindo a contaminagdo, quer por contacto quer por aspiragdo de ‘gua residual em caso de depressio na rede, Artigo 138° (Gistemas de combate a incéndios) 1. E obrigatéria a existéncia de sistemas de combate a incén- dios nos edificios a construir, remodelar ou ampliar, de acordo com a legislagdo e regulamentagio em vigor e as especificagdes do Corpo de Bombeircs. 2. Oabastecimento de dgua para combate a incéndios deve ser assegurado, pela rede publica ou por outras fontes abastecedoras disponiveis e complementado, quando necessério e nos termos da legislagdo e regulamentagio em vigor ¢ das especificagdes do Corpo de Bombeiros, por depésitos de reserva, Artigo 139° (Gistemas de égua quente) 1, Os sistemas de produgdo e distribuigio de agua quente de- vem garantir as temperaturas minimas de utilizagio necessérias BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE —SUPLEMENTO N34 19-8-1996 RAZ a ¢ a) RRR AA HERE 2 ASE I TR RE cc) BREEZE + G) AEE PAZ TBST + =» FAR SL BSE DUE IPF SOE 600F ELPA), A: ERMA SRD + HIRE ORE 6 15035300°F ENKPa) Zi > RAN TAC BOR » ATTRA, HAREM 9 REA 40037007 Pa) « ADM ARERR METS» AB ABATE AA AE NERD A > RR IRAE SR 7k B-BS+otk TRA EF RATES APOE EA EER + 5A BH A A RA OM Sh MD aD mS RA CT LTS — OB CREE EADIE + DU ROADSIRZ SERA ADAM FA 2 eS I HOT RO TZ. CR ETUEIR 5 OT RREE » FSET UALR + DL BOABIRZSLE + Hite Hite HIF « BBE PAR. PA BSE BE FRA RF CBF AT RATRE BARE AR ACS + RE iy» FSR RUHR + 9534 #1 — 1996 8 19 nos dispositivos de ulilizago em fungio do grau de conforto ‘economia desejados, recorrendo, se necessério, & cireulagao for ada. 2. Emedificios de habitagao é obrigat6ria a existéncia de sste~ ‘mas de produgio ¢ distribuigdo de Sgua quente a cozinhas e ins- talagbes sanitérias. CAPITULO XVI Elementos de base para dimensionamento Axtigo 1402 (Dispositivos de utilizasio) Na elaboragdo dos estudos relativos a distribuigao predial de ‘gua devem indicar-se nas pegas desenhadas os tipos ¢ localiza- .¢lo dos dispositivos de utilizago, bem como os aparelhos alimen- tados Antigo 141° (Caudais instantineos) 1, Os caudais instantneos a atribuir aos dispositivos de util zagdo devem estar de acordo com 0 fim especifico a que se desti nam, sendo os valores minimos a considerar, os constantes do quadro 1, 2. Os caudais instantaneos a atribuir a méquinas industriais ¢ outros aparelhos no especificados devem ser estabelecidos em conformidade com as indicagdes dos fabricantes 3, Os caudais instantancos @ atribuir aos dispositivos de utili zagho ds sistemas de combate a incéndios devem ser estabclec- dos em conformidade com as disposigbestécnias constantes da nee (4 /B) legilagio eregulamentasdocem vigor eas especiticagdes do Cor [an segnsn an O10 po de Bombeiros emetic CAEMAKCIAT) 0.05 os Fade 0.10 Dispositivos de utilizagao para: Caudais minimos Peel 0.25 ey ASU os Lavatri individual 0.0 Hi & SR AK ARB aka ous Lavatério colectivo (por bica) 0s me na Ga OAL 0.10 Banheira 2s He aS ACR a ous CChuveio individual ons , Pia de despejo com torneira de @ 15mm O1S ace oy Autoclismo de bacia de retrete 010 tikes 0.10 Mictrio com tomeira individual aus : Pia lava-louga 0,20 aca ot) Bebedouro 0 laedetsan sec 020 Maquina de lavarlouga aas ee ‘Maquina ou tanque de lavar roupa 020 Pere A a oa Bacia de retrete com fuxdmetro 150 eee. 050 Mictrio com fluxémetro 050 , ‘Boca de rega ou de lavagem de © 15 mm 030 9 SEAMED 0.30 dem de @ 20 mm os 6 20 MR ARRRERTIBEKC 04s PITA — BM — ah 1585 SECRET + LR OU RM Be eR, SAR RtCBARR aH FARSHE TAMERS RAC AS + EDU TTR AR Agokiin ZAR + > RS BRIM VOR RL ARTI BME > TS IRR a ARTEL RM => OAS A RTO SON ZERAERLE + DATARS HATER « R- 1586 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE — SUPLEMENTO Artigo 142° (Coeficientes de simultaneidade) 1. Deve ter-se em conta a possibilidade do funcionamento nfo simulténco da totalidade dos dispositivos de utilizagao, conside- rando-se na determinagao do caudal de célculo 0 coeticiente de simultaneidade mais adequado numa dada secgio, entendido como a relagao entre caudal simultaneo méximo (caudal de cét- culo) € 0 caudal acumulado de todos os dispositivos de utilizagio alimentados por essa seegio, 2. Apresenta-se no anexo 13 uma curva que, tendo em conta os coeticientes de simultaneidade, fornece os caudais de célculo, para um nivel de conforto médio, em fungto dos caudais acumu- lados, que pode ser utilizada para os casos correntes de habitaga0 sem fluxémetros, 3. Quando existem flux6metros, os caudais de célculo podem ser obtidos somando aos caudais obtidos para os restantes apare- thos, através da curva referida no nmero anterior, os caudais de céleulo dos fluxémetros, considerando os respectivos caudaisins- N*34~19-8-1996 — RE a Fak a TR A TREE + HE BREST Se RG + BEG AE — OR aa PL + A PRES BACT LARGE LRH a AC AK ZOCOR © ANE Se — et» Bm a Eg PA + ARERR» LGR ERAN AT He TROPEZ = + AP UEIRIS » FCAT DAR AES RL aA Li RAT FREI Z at LIL, BARR IAS ST MBH. REHM EMH REZ, tantaneos ¢ a simultaneidade constante do quadro 2. ale Quadro 2 a= Ntimero de fluxémetros Em utilizagao PRBeBe 2 ERE si 2 instalados simultdnea : : 1 1 2810 2 2a10 2 S 11020 3 1120 3 21450 4 213650 4 superior a 50 5 Son. 5 Antigo 143° ate DIRT ET (Presses na rede piiblica) Para efeitos de célculo da rede predial devem ser fornecidos, pela entidade responsével pelo sistema de distribuigao publica de Agua, os valores das pressbes maximas e minimas na rede pu blica no ponto de insergao daquela. CAPETULO XVII Canalizagaes SECGAOA Agua fia Artgo 144° (inatidade) A rede predial de agua fria deve assegurara sua distribuigio em boas condigbes quantitativas ¢ qualitativas por forma a ga- rantir 0 conforto, a saide e a seguranca dos utentes, RAR BROOKS AR DSEARRELE TE SAAR BCI ZK Bas NEB + Ste AR wk Ste jie 7 a CREE BF ZS TREE TEE » DURA 0PM PERERA « 98534 WI — 1996 $F 8 19 Artigo 145° (Caudais de eéteuto) Os caudais de eélculo na rede predial de gua fria devem ba- sear-se nos caudais instanténeos atribuidos aos dispositivos de uti lizagao e nos coeficientes de simultancidade. Artigo 146° (Dimensionamento hidriulico) 1, No dimensionamento hidréulico da rede predial de agua fria ever ter-se em atengio: 4a) os eaudais de céleulo; ) as velocidades de escoamento, que devem situar-se entre 05 2,0 m's ¢) a rugosidade do material 2, Nos ramais de alimentagio de fluxémetras para bacias de retrete devem ter-se em atenga0 as pressbes minimas de servigo a cos valores correspondem os dimetros constantes do quadro 3. 3. Estes diémetros podem no entanto ser reduzidos com a in- ‘rodugo de uma cémara de compensagio, considerando-se {e-cas0 um consumo correspondente a um dispositivo de utiliz 0 normal, PIAL — 988 — BFS 1387 UH Te eat SSP fro ABZ SE FT A I TE RIS AHS = BOTA aati PRR Zk RET ME © a) SER: b) PMR IEDCE ERE 0.503200 / ZA + ©) MA ZaTERtE - + AEE ZR oh EE BEY « HRMS HEL RUIRES + SALI — NEES + ENTIRE Li) + deeb RT + RLS ALRRLZEEK - Quadro 3 Presto (kPa) Didmetro (mm) HEA) (FE) HS (EK) aan fe 200 25 © 2 80 2 50 40 0 40 Artigo 147° Page ahi (eagado) 1. 0 tragado das canalizagdes deve ser constituido por trogos rectos, horizontais e verticais ligados entre si por acess6rios apro- priados, devendo os primeiros possuir ligeira inclinagio para fa- vorecer a saida do ar, recomendando-se 0,5% como valor orien- tative. 2. Acexigtncia de acessérios pode ser dispensada caso se util: zem canalizagdes flexiveis. Antigo 148° Instalacio) 1, Oramal de introdugao de edificios em regime de proprieda- de horizontal serd obrigatoriamente instalado em zonas comuns. —) PR EAKER RAZR ERR » LA + TIA A Si» DE BRC,» FPR ZA EZ 25 | BIEEESO.50% « — : REE + ASR LU RBZ Se Be see + EUR ALE LARS ED + 1588 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — ISERIE— SUPLEMENTO 2, AAs canalizagdes interiores da rede predial de égua fria po- dem ser instaladas & vista, em galerias,caleiras ou tectos falsos, embainhadas ou embutidas. 3. As canalizagbes nao embutidas so fixas por bragadeiras espagadas em conformidade com as caracteristicas de material 4, Devem ser tidos em consideragio os problemas de dilata- ‘sho e contracgao da tubagem, nomeadamente na instalagio de juntas e no tipo de bragadeiras a utilizar 5. As canalizagdes exteriores da rede predial de agua fria po- dem ser enterradas em valas,colocadas em paredes ou instaladas cem caleiras, devendo ser sempre protegidas de acgbes mecanicas ¢ isoladas termicamente quando necessério. 6. Ascanalizagdes nao devem ser instaladas nas seguintes con: digdes: 4) sob elementos de fundagao; ) embutidas em elementos estruturais; ©) embutidas em pavimentos, excepto quando flexiveis e em: bainhadas; <4) em locais de dificil acesso: ) em espacos pertencentes a chaminés ea sistemas de ventila ito, Artigo 149° (Prevengio contra a corrosio) No projecto das redes prediais de dgua devem ser consideradas medidas destinadas a atenuar os fendmenos de corrosio, deven do para o efeito: 4) as canalizagbes metélicas da rede serem executadas, de pre- feréncia com o mesmo material: ) no caso de materiais diferentes, o material mais nobre ser instalado a jusante do menos nobre, procedendo-se ao seu isola mento por juntas dieléctricas; ¢) oassentamento de canalizagbes metélicas de redes distintas ser feito sem pontos de contacto entre si ou com quaisquer ele- mentos metalicos da construsio; 4d) oassentamento de canalizagBes nao embutidasser feitocom suportes de material inerte, do mesmo material, ou de material «de nobreza préxima inferior; 2) oatravessamento de paredes e pavimentos ser feito através de bainhas de material adequado de nobreza igual ou proxima inferior ao da canalizagio; J) as canalizagbes metélicas serem colocadas, sempre que pos- sivel, ndo embutidas; £) ser evitado 0 assentamento de canalizagbes metélicas em ‘materiais potencialmente agressivos; 1h) as canalizagoes enterradas serem executadas, preferencial~ ‘mente, com materiais nfo metalicos. N34 —19.8.1996 < + RSPAS 2 POS AT Nee + AES + BU ATES + THAT AMRERR EERE + Pe SAE SE He (LT BREE CARTE © Wa + DERRY ZC MT» ALE ee BAS ST « i BEFORE SEAR NTH + CTR TOREERME + AT EERE» RA RE RANE RICE FUE ech e eeE ST a) ZERO F : by SRIRTERS HIE + ©) RRR EMD + RBBETE Re ARSC TBR de 6) ERB ZI + ©) TERBES Ea TGA ER IMT Ser + SAFO Te BFE ERP AEP RTL RRS Hi 5 SLE 2) ARERR EAR | >) ERAT RRMA + Re Sete RARE ZA Pie ORME FRSC ZAR * ©) STE SEY» HSER EMT ZA EA ERE § 6) SERRE ZEN BE LIES «UE FH 2 PARR ES Bi ©) SHE RUS + ALU ET SAE BAZREM ASR + ft) SABE AT RELA FRR 8) Hite A RAM EATER tee: 1) ORGIES ReemBeT ERE « FAH — 1996 46.8 B19 Artigo 150° (Natureza dos materiais) 1. As tubagens e acessérios que constituem as redes interiores dde agua fria podem ser de ago galvanizado, ferro fundido, PVC rigido, cobre ou ago inoxidavel, ow outros, devendo verificar-se em qualquer caso 0 disposto no artigo 131.° 2. Nas redes exteriores, as tubagens e acess6rios podem ser de ferro fundido, fibrocimento ou PVC rigido, ou outros, devendo verificar-se em qualquer caso 0 disposto no artigo 131. SECGAOB ‘Agua quente Aigo 1512 (Finatidads) A rede predial de agua quente deve assegurar a distribuigio em boas condigdes de presstio, caudal, temperatura e qualidade, Artigo 152° (Caudais de edteulo) Os caudais de céleulo da rede predial de agua quente deve ser obtidos de acordo com o disposto no artigo 1452 Artigo 153° (Dimensionamento hidriulico) No dimensionamento hidrdulico da rede predial de dgua quen: te deve seguir-se o disposto no n° 1 do artigo 146° Artigo 154° (Tragado) 1. 0 tragado das canalizagbes de agua quente deve obedecer a disposto no artigo 147° 2. As canalizagdes de égua quente devem ser colocadas, sem- pre que possivel, paralelamente as canalizagées de dgua fria e ‘acima destas. 3. A distancia minima entre eanalizagbes de dgua friae de dgua quente é de 50 mm. Artigo 1552 lnstatagio) AA instalagao de canalizagbes de 4gua quente deve obedecer 20 disposto no artigo 148, assumindo particular importancia as dis- posigoes impostas pelas dilatagdes e contracgoes das tubagens, constantes do n.°4 do artigo referido. SPURRED — 81 — BIL 1589 THe PZT > HGRA HOS PS EB PS Sa 8 GRELPVC » Si SARI Bee LEAT Fy RES, ELBE © OZER Se TSR, «GRR ACIE « BPVCRI ARR LTT + ES + HRLILE « 5a Rok BBE He BES RAK IRA ABR ORAE OP-ED + LE + HIRE Se METI + Sate att BPR ZH TR MSO ARS serrate « Sita AD sat FP AUKAAE ZA DALE — BARA ate HE + PREF SE—Bt He CLE + RTE TEES sa 3+ i BSR CK 2 PE 50 K+ S-BE Ht ee RABEL REGS BH RSE + HES ACB OG AONE ZRH LE ASE + 1590 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~ 1 SERIE —SUPLEMENTO Artigo 1562 (lsolamento) 1. Ascanalizagoes de dgua quente devem ser isoladas com pro- dutos adequados, imputresciveis, nfo corrosives, ineombustiveis ce resistentes & humidade, 2. Podem no ser isoladas as derivagbes para os dispositivos dle utilizagdo e respectivos ramais de retorno, quando de peque- ‘no comprimento. 3. As canalizagbes ¢ respectivos isolamentos devem ser prote- gidos sempre que haja risco de condensago de vapor de agua, de infiltragdes ou de choques mecdnicos. Artigo 1572 (Prevengio contra a corrosio) 1. No projecto e concepgio de redes prediais de 4gua quente \dever ser tidas em conta as medidas destinadas & atenuagao de Fendmenos de corrosio especificadas no artigo 149.° 2. As temperaturas de utilizagao em tubagens de ago galvani- zado nao devem exceder 0s 60° C, por forma a minimizar-se 0 problema da corrasio. 3. Sendo necessario manter temperaturas superiores a indica da no n!2, devem ter-se cuidados especiais na eseotha do mate- rial a utilizar, na instalagao e ainda com a seguranga dos utentes, Antigo 158° (Natureza dos materiais) Astubagens e acess6rios que constituem a rede predial de agua quente podem ser de cabre, ago inoxidavel, ago galvanizado ou outros materiais devendo verificar-se em qualquer caso o dispos. to no artigo 131. SECGAOC Combate a incéndios Antigo 1592 (Finalidade) 1. A rede predial de agua para combate a incendios deve asse- gurar a distribuigdo em boas condigbes de caudal e pressio, de acordo com 8 legislagdo ¢ a regulamentagao em vigor e as especi- ficagbes do Corpo de Bombeiros. 2. A rede predial para combate a incéndios deve dispor de re- servatério e sistema de elevago préprios, de modo a garantir pressSes entre 400 e 700 kPa em todas as bocas de incéndio. 134 —19-8-1996 RAR aa + A SELES RER + ABER + RAR Sue ETRE « S- ORIEANEE + SHEAR AOL A SOT NL SRTSARE + = KARA RE » BE CARRE TRO Sf SEE ARE AE LENS 8A ote BiG RFR Reh + eA PARAS ORL S SEE « = + SES GE ES ER HE » DL ese R= na = AGRE RES — THEE SHB + EAE RRP LEE - BBE PZT HOR TABS RBH] aa + TGS + HEE ICRP A ELAINE Fs REE PRZBUE * Cam SMBS RB Re — + RSPR Aas EERE HELA E+ LAB ABGRS RANLE + CERF 2 RRM Ber MEAT « + PHAR EZ FG + AREA HEA SHER P4008 0007S (kPa) ZAG + #934 $8). — 1996 8 F119 Fh 3. Admite-se ligagdo directa a rede piiblica desde que se ga- ranta a pressio de 250 kPa na boca de incéndio mais desfavor’- vel. Artigo 1602 (Caudais instantineos) (Os caudais instantneos minimos a considerar nas bocas de in- Endo sio 15,0 Vs em edificios de habitagao e de servigos de 22,5 Vs em edificios para as restantes finalidades. Artigo 1612 (Caudais de céleuto) (Os cauldais de célculo da rede predial de combate a incéndios devem basear-se nos caudais instantancos atribuidos as bocas de incndio instaladas, admitindo-se que nfo haja mais que duas ou tus bocas de incéndio a funcionar simultaneamente consoante se trate, respectivamente, de edificios para fins habitacionais e de servigos, de edificios para as restantes finalidades. Antigo 162° (Dimensionamento hidréulico) No dimensionamento hidrdulico das canalizagoes da rede pre dial de combate a incéndios devem ter-se em atenglo: 4) 0s caudais de ealculo; b) a necessidade de garantir uma pressio entre 400 ¢ 700 kPa em todas as bocas de incéndio; ©) © difmetre minimo do ramal de alimentagdo das bocas de incndio (definido de acordo com o artigo 1762) 4d) arugosidade do material. Artigo 163°) (Tragado) tragado das canalizagdes da rede predial de combate a in- ‘céndios deve obedecer ao disposto no artigo 147° Artigo 164° (instalagio) ‘As canalizagbes da rede predial de combate a incéndios devem localizar-se em zonas comuns de facil acesso da edificagao e obe- decer ao disposto no artigo 148° Artigo 165° (Prevengio contra a corrosio) de combate a incéndios devem ser tidas em adas no artigo 149° Nas redes predi ‘conta as medidas especi arimRrae — Bt ar 1591 + RRR EELS 2 A tk RE 250F BPA) BE] | ETRE « BBE Ben PEE RIG R AR LR + BAZ IAD HE RAZ AIRTEL RUS 15.0029 71/29 » SSR UR HESR OP > HUIS22. ORF /E + BHAT HE ata EFM Zit SRR eZ OZ PATRAS ¢ EE RRA SS TS RT ARAL EE EZ ASO » SARS = {ALLE + BATHE ADIT SAUNAS Z AEE « 2) AES 1b) GRRNPT ATTA KOZ ME FP 400% 7007 Pa) 2me: ©) AMPK OLEATE RUNES (HRB “PA PRTTATIE) + &) PERLZARRRHE + BEAT SHE RP AMEREAZACRAAB—BAt Cece ee RAAT Be PAM ERM ERP BES A SHG ELAS ee Be» BBA RBG BFP BRERA St eA ie 1392 BOLETIM OFICIAL DE MACAU— I SERIE — SUPLEMENTO Artigo 166° (Natureza dos materiais) 1. As tubagens e acess6rios que constituem a rede predial de combate a incéndios podem ser de ferro fundido, ago galvaniza- 0 ou outros, devendo verificar-se em qualquer caso 0 disposto no artigo 131° 2. As juntas e os materiais das tubagens ¢ acessérios devem oferecer adequada resistencia a0 fogo, CAPITULO XVII Elementos acessérios da rede SECCAOA Torneiras e fluxémetros Antigo 167° (Implantasio) Astorneiras e fluxémetros devem ser colocados em locais aces- siveis, por forma a permitir a sua facil manobra e manutengé. Artigo 168° (Camaras de compensasio) No caso de fluxémetros dotados de chmara de compensagio, esta deve ter uma capacidade minima de 12litros. Axtigo 169° (Natureza dos materiais) ‘As torneiras e os fluxémetros podem ser de lato, com ou sem revestimento cromado, ou de outros materiais que retinam as necessérias condigoes de utilizacio € meregam a aprovagao da Direcgio dos Servigos de Solos, Obras Pablicas e Transportes, que 0s pode sujeitar a prévia verificagao pelo Laboratorio de Enge- nnharia Civil de Macau — LECM. SECCAOB Vatvulas Artigo 170° (lmplantagiio) As valvulas devem ser colocadas em locais acessiveis por for: ‘ma a permitir a sua facil manobra e manutengao. BHAA BAZ ~ + ASLEEP A 2 RET a «RTE SUH ER LEIONIE N+ RBS te BE + RR ZUHEN + RNS REZ HM AB TAREE DSP SR BOB ait ARES I ARI ED AEE CIT + AT UATE BARS « EDU ELIAS ZED + NIRS RAT BER BATA PZT RAR MUR TT is RMI 2 SABLA + RI OETA OR + ELS + SL SR ee Set AN + BENT L AT RRO E * Bm Raps BH He RE PUPS ARIE BH SET TE tee 5834 H8 — 1996 8 A19 A PIB — 98] — BF 1593 Artigo 171° tHe (nstalagaio) Hee E obrigatéria a instalagao de vélvuls: cst eS 2) de seecionamento:& entrada dos ramais de introdugao indi- SVK: BEREAPSLASCAEAC + ic BY viduais, dos ramais de alimentacao das instalagoes sanitarias € at «ate « das cozinhas e a montante de autoclismos, de fluxémetros, de BRZUOSCR AT + Boho ah « BBL equipamento de lavagem de roupa e de lousa, do equipamento eA PERUERSUN « REARS + de produgio de agua quente, de purgadores de agua e, ainda, AZ LAR vk aRuRoemesete imediatamente a montantee ajusante de contadores; - nana afi

ASB GAT BARE FZ SE SE POST AMERY « Bt He iE > EME RAASSS ZRR » rhe FIERA ZAC BREA + BPRS Pi « EAE MERZ A BIZ » KE BRAC FUSS a) ERA R Zire + MES PRT ARTE Z AD RS LEAST we b) ASIA RZ + ERR S SATS» BUCHER SET BZ A OZ LSB A SERIA + om paoeKO BBE Ry Nite + AMG BK ZB NEE A863 SORE + AME RATE RESID CARR + ETRE fy NEARS LORD » REEL RESP + MRAP bk EAE A ANE IS BORER + HLA ELT eB tok > TRF Rk RI es ZR TU LER + Y > Sched CALS? MELATI(E TREE AR RISO ZIRT)» DAR SBE CE AEE SEARS AZ MA RITE tal RL OR ZS 100» HA ES TSAO RE ote fictit — RN ODER ORL» SHEE OS ELA ARR ETRE OR CRN + IB $8 — 1996 $8 1119 2. Asbocas de incéndio devem ser instaladasa uma altura com- preendida entre 0,80 ¢ 1,20 m acima do pavimento. 3. As bocas de incéndio devem localizar-se em caixas de esca- dda ou nos espagos de uso comum do edificio e por forma a garan- tira cobertura adequada das zonas a proteger. 4, Os carretéis de mangueira rigida devem ser instalados a0 longo dos caminhos de evacuagao e a sua agulhetando deve loca- lizar-se a mais de 1,35 m acima do pavimento. 5. Os marcos de agua e as bocas de incéndio de parede e de pavimento exteriores devem situar.se em locais de fi! acesso as ‘iaturas do Corpo de Bombeiros. 6. Os tipos de bocas de incéndio, suas caracteristicas e aspec- tos construtivos,devem estar de acordo com legislagio e a regu- lamentago em vigor e merecer a aprovagio do Corpo de Bom. beiros. CAPITULO XIX Instalagbes complementares SECGAOA Antigo 178° (Coniligdes gerais de izago) 1. O armazenamento de gua para o consumo humano em edilicios s6 deve ser autorizado no caso em que a rede pablica ‘no garanta eficazmente os consumos prediais,¢ nesse caso deve ser condicionado, por razSes de defesa de satide piblica dos uten- tes, A renovagao na sua (otalidade com periodicidade de pelo ‘menos uma vez por dia. 2. Os reservat6rios de gua para consumo humano esto sujei- tos a operagses de inspeogio e limpeza. 3. O armazenamenta de égua para combate a incéndios € feito ‘em reservatorios préprios e independentes e nao pode ser uti zado para outros fins Antigo 179.2 (Dimensionamento) 1. O volume itil dos reservatérios destinados ao consumo hu- mano ndo deve, excepto em casos devidamente justficados, ex- ceder o valor correspondente ao volume médio diério do més de ‘maior consumo, para a ocupagio previsivel 2. O volume minimo dos depésitos de reserva de égua para alimentaglo das bocas de incéndio ecarretsis de mangueira rigi- dda deve ser definido de acordo com a legislagdo e regulamenta- io em vigor. PITA — 8 — FD 1595 + AMS COM eee RE IRTO. 80381 20K FZ Z, BH > SANA OR SN, SARE AE HR ERE « RPAH EA EN ee + SC AAR RAE PIL ISIN ° E> RS ZIM Rsk BSA PeAKO FELONS BEE ZH + FA AWRY «REGS ET BET HARARE» AEA ATIRZ Bee © ETE RRA AB kit Bet (2 — < LERRR AOI ACL BAPE UES NET AT REORART OKIE 1AM + CELLET + BR WFAA BEBE ke + BESS ER 2 SE SUR ZRF EATER « + AFH ARZ AHL ERE BEET IA + > HA EF ATT KH» BLS BAe eet — + RG RERRPEZ RDU A FA BRM RARA Z BERETS Be» PERS ET HIZO « + PREY zk EMRE 2k A ARS OUR TLR MNRTTATE + 1596 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —I SERIE —SUPLEMENTO ye 3, De uma maneira geral, o volume minimo dos depésitos re feridos no n°? € fungdo da area bruta do maior piso, nas condi ‘gbes constantes do quadro 4. 4, Quando legislagao e regulamentago em vigor, ou as espe cificagdes do Corpo de Bombeiros, obriguem & montagem nos cdificios de outros sistemas de combate a incéndios utilizando a ‘gua como agente extintor, © volume mfnimo dos respectivos depésitos independentes deve ser determinado de acordo com a legislagdo ¢ a regulamentagao especifica de cada um, = 198.1996 => RTS + BRAN A SRK S — RA» eZ eH + US > BLT A GR RZ A BEAN REA + TO ATA PERSE» AD BBL AR i ED BI BT ae + a0 Quadro 4 Area bruta do piso Volume minimo exigido Até 250m? 18m! De 250 até 500 m? 20m! De 500 até 1 000 m? 36m" ‘Acima de 1.000 m? 45 m? Artigo 1802 (Localizasio) 1. A localizagao dos reservat6rios deve permitir a sua facil ins- peegdo e conservagio. 2. Quando o armazenamento da Agua se destina a consumo hhumano, os reservat6rios devem ter protecgdo térmica ¢ estar afastados de locais sujeitos a temperaturas extremas, Antigo 181.2 (Aspectos construtivos) 1, Os reservatérios devem ser impermedveis ¢ dotadas de dis- positives de fecho estanques € resistentes, 2. As arestas interiores devem ser boleadas e a soleira ter a inclinagio minima de 1% para a caixa de limpeza,a fim de facli- tar o esvaziamento, 3. Os reservatrios com agua destinada a consumo humano e com capacidade util igual ou superior a 6 m? devem ser consti- tuidos, pelo menos, por duas células, preparadas para funcionar separadamente mas que, em funcionamento normal, se interco- ‘muniquem, 4, O sistema de ventilagio, convenientemente protegido com rede de malha fina, tipo mosquiteiro, de material nao corrosivo, deve impedir a entrada de luz directa e assegurar a renovagdo frequente do ar em contacto com a agua. 5. A soleira ¢ as superticies interiores das paredes devem ser tratadas com revestimentos adequados que permitam uma lim- peza eficaz, a conservagao dos elementos resistentes ¢ a manu: tengo da qualidade da fgua, AZAR BER BSE BSF ISL Hy2S0%E 5007 FA 2TH £50025 100078 52% 36x 10007F F72SLE ASSET BANE itt — + it HH (CHRE ETE LE BREE RE» + RE ARIFIS A FERENY » GK HURT ARO ES RE ZH « BBN EAT > RAR HES A Be ERE AAT BA RITZ eyelet © PUB Pie RTE RB a ORR DLA BL « Eo BAF RSCTA REO IZ Bk UD ISR» BRASS «(RTE SHAE - EY + SaaS SE SURI + SCORES ~ RRR SEZ RAE CE AER HE A + EER SAAR Z 2e SR HERE FS ER EL + GARI PH TT WR > SARE RRR + #834 18 — 1996 48 19 RPA —— 58 ii — a) 1397 6. A entrada e safda da agua nos reservatérios devem estar posicionadas de modo a facilitar a circulagao de toda a massa de ‘gua armazenada 7. O fundo e a cobertura dos reservat6rios no devem ser co- ‘muns aos elementos estruturais do edificio, nem as paredes co- ‘muns a paredes de edificagées vizinhas. Artigo 182° (Cireuitos e érgios acessérios) Cada reservat6rio ou célula de reservatorio deve dispor de: 4) entrada de égua locatizada, no minimo a $0 mm acima do nivel maximo da superficie livre do reservatério em descarga, ‘equipada com uma valvula de funcionamento automatico, desti nada a interromper a alimentagéo quando o nivel méximo de at: ‘mazenamento for atingido; 1) safdas para distribuigio, protegidas com ralo e colocadas, ‘no minimo,a 150 mm do fundo; ©) descarregador de superficie colocado, no minimo, a 50 mm do nivel maximo de armazenamento e conduta de descarga de queda livre ¢ visivel, protegida com rede de malha fina, tipo mos uiteiro, dimensionados para um caudal nao inferior ao maximo de alimentagao do reservat6ri; ) descarga de fundo implantada na soleira, com valvula ade. quad, associada a caixa de limpeza; 2) acesso a0 interior com dispositive de fecho que impega a entrada de resfduos s6lidos ou escorréncias. Artigo 183° (Natureza dos materials) 1. Os reservatérios podem ser de betdo,alvenaria de tijolo ou de blocos de cimento, ago ou outros materiais, desde que veri quem o disposto no artigo 131." 2. Nos reservatorios de agua para consumo humano, os mate- riais e revestimentos usados na sua construgio nao devem alterar a qualidade da égua afectando a sade piiblica, SECCAOB Instalagées elevat6rias e sobrepressoras Artigo 184° No dimensionamento das instalagdes devem ter-se em atengdo: @) o caudal de célculo; ) apressio disponivel a montante; A» BRP ARO BAR OZ RL TT SARAH HATTIE + > iAH SEB Ab BAN I SN? HAE SE JH > REA ERO IEE] © BANA ‘SBR ‘ABR ASH BO A 8) CoRR Hi AC ES Hak (TL SORE ACRE + DOR CHRP BE SEE RE IEE Rub eke Sania SCY + ») SEABAMERREERD MEDIOCRE feo + ©) IRE CE it) PED AC RSE SORE KU. IA Gi > Bee BURRESS — EE + CREAR AT GBR + SULRUA R AREHR AMES MAC AREA HEAT TE RTTRRET 5 4d) RERRZEMM A AMZ WAR ie ce) LASTS PALL Lal Re RE AEN MBZAD + BA Ste POPC IERT — EBS + AE» BiH BEL PICKERS » MASSER - APEC OZR SHAE ZL + CETERA « Bit jo ROE Bate mnRT CREE 8) att 1b) bit RUE + 1598 ¢) a altura manométrica; 44) onGmero maximo admissivel de arranques por hora para 0 equipamento a instalar; €@) ainstalagio, no minimo, de dois grupos electrobomba idén- ticos, normalmente destinados a funcionar como reserva activa ‘iitua e excepcionalmente em conjunto para reforgo da capaci- dade elevatéria, Artigo 1852 (Aspectos construtivos) 1. As instalagdes elevatérias ou sobrepressoras devem ser lo- calizadas em zonas comuns ¢ ventiladas, que permitam uma fécil inspeoglo e manutengio, 2. As instalagbeselevat6rias ou sobrepressoras devem ser equi- padas com grupos electrabomba e dotadas de dispositivos de co- ‘mando de protecgio contra 0 choque hidréulico, de seguranga e de alarme,e de acess6rios indispensaveis ao seu funcionamentoe manutengao. 3. Os grupos electrobomba devem ser de funcionamento au- tomético e possuir earacteristicas que ndo alterem a qualidade da Agua. 4, Os reservatorios integrados em instalagies clevatérias de vem obedecer ao exposto na secgio A deste capitulo. 5. Os dispositives de protecgio devem ser definides em fun- fo das envolventes de pressio maxima e minima, resultantes da ocorréncia de choque hidrdulico. 6. O funcionamento dos 6rgaos clectromeciinicos deve deter- ‘minar, nos lugares ocupados, ruido de nivel sonoro médio no superior a 30 dB(A); para 0 efeito deverdo ser utilizadas apoios isolados e ligagdes elasticas as tubagens para atenuagio da pro- pagagio do ruido. Artigo 186° (Natureza dos materiais) ‘As canalizagbes e acessOrios utilizados devem ser de materiais de resistencia adequada as pressdes de servigo es vibragoes. SECGAO C Aparelhos produtores de gua quente Artigo 1872 (Critérios de escolha e dimensionamento) Na escolha e dimensionamento dos aparelhos produtores de gua quente deve ter-se em conta o grau de conforto pretendido, co caudal necessétio ¢ a pressio disponivel. BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE — SUPLEMENTO No34~ 198-1996 ©) WERRSH SBE | dl) HEBER 2 RETREAT ASN REBAR 5 ©) DRS AAR 2 hk RA» CCIE Fs PSR bie + TITER FATS) EfPLANORREFHIED © BE te Esty FSA A CBI SSG + HES Wee + > AGF EE Rk A I, AGEL RAM LER RE RAR RESPIR CEE © MW a ith A ES Bk eg AS EZ Ul + AG AAT RAE C3 tk HES SP A A BZ “Fi + WSR et A EIR A JG A BB MATINEE « TA CEFR + ASE 2S eT SALE AHBIOD RARE | i RABI RE ‘SSIS FRE Se LaLa th = BBN RZ EF 2 SR A NI A RNZHARR + ce Ok Bote RTE BEKO LATS BE LTR REED - FH WI — 196 8 F119 A Artigo 188° (Seguranga) 1. A seguranga dos aparelhos produtores de égua quente deve ser garantida na sua construgio, nos ensaios de qualidade e na sua localizagao ¢ instalagao, 2, Hobrigatria a instalagao de valvula de seguranga no ramal de alimentagio de termoacumuladores 3. S6devem ser aplicados aparethos produtores de égua quen: te que satisfacam o disposto no artigo 131.° 4, Por razdes de seguranga é interdita a instalagio de apare- thos produtores de Agua quente a gs nas instalagdes sanitérias No anexo 15 apresenta-se um esquema tipo de ligagio a ter- moacumuladores, CAPITULO XX ‘Verificagio, ensaios e desinfecsio Artigo 189° (Finalidade) Todas as canalizagbes, antes de entrarem em servigo, deve. ser sujeitas a verificagio e ensaios com 0 objectivo de assegurar a qualidade da execugio e o seu funcionamento hidréulico. Artigo 190° (Verificagio) A verificago da conformidade do sistema com 0 projecto aprovado ¢ com as disposigdes legais em vigor deve ser feita com as canalizagies ¢ respectivos acessérios & vista Antigo 191° (Ensaio de estanquidade) 1b O ensaio de estanquidade deve ser conduzido com as cana: lizagoes, juntas ¢ acessérios & vista, convenientemente travados ¢ ‘com as extremidades obturadas e desprovidas de dispositivos de utilizagao. 2. O processo de execuslo e interpretagio do ensaio 6 0 se: guinte 2) ligagdo da bomba de ensaio com manémetro, localizada tio ppréximo quanto possivel do ponto de menor cota do trogo a en- +b) enchimento das canalizagoes por intermédio da bombs, de forma a libertar todo 0 ar nelas contido e garantir uma pressio igual a uma vez meia a pressio maxima de servigo, com o mini ‘mo de 900 kPa PDAS — 8 — sat) 1599 BBR > EA Pk Be OIE +E Wa (IER SeRTT FLOR BORER REZ GOK SEL Whee te PR) ERA BB +2 BEE ii + + Ree ARR + SALE LET NPN LESH AE APACE ROI + Bit + A IK BS SE» Bote RE RELA BBN AR SEAIIGENTL » FAG ERLE ie UL ERE ERICK DIE © BBA He BE REICHERT REE ERR, FREER AMS ET RRA RE * BAH ea RE TERE ZI Pee HHL SE + EL BC + CEASE ARF ZI PSTN sl = BZ HT RARE a) EA RET RRS CUTE SERA BE BR + >) Stk MTP NS AZ EERE AS AAR BB 0 — {PRD BIOOF ES + 1600 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 6) Icitura do manémetro da bomba, que nao deve acusar qual quer redugio, durante um periodo minimo de 30 minutos; <)esvaziamento do trogo ensaiado. Artigo 1922 (Desinfeegio dos sistemas) 1. Os sistemas de distribuigao predial de agua para consumo hhumano, incluindo os respectivos reservat6rios quando existirem, depois de equipados com os dispositivos de utilizagio ¢ antes de entrarem em funcionamento, devem ser submetidos a uma ope- ragdo de desinfeceo com permanganato de potissio, com a se- ‘guinte metodologia: 4) Preparagio da solugao desinfectante Dissolver a quantidade de permanganato de potissio necessé- ria (150 gramas por cada nv de volume da rede a desinfectar) em ‘gua aquecida a uma temperatura entre 40° Ce 45° C, até conse- ‘guir uma solugo o mais homogénea possivel. O volume da solu- ‘glo deve ser de 1/10 do volume da rede a desinfectar. Esta opera- ‘ao deve ser feita na véspera do dia de inicio da desinfecgto. b) Enxaguamento prévio da rede Esvaziar a rede através das torneiras de purga existentes nos pontos mais baixos, encher de novo e esvaziar, repetindo a ope- ragdo durante cerca de 2 horas, para assegurar uma limpeza efi- 6) Introdugio da solugéo desinfectante Através do ponto de injecséo, introduzir a solugio desinfec- tante sob pressdo com um caudal regulado em fungao do caudal do escoamento fixado (I parte da solugdo para 9 partes da égua em escoamento). Abrir, de montante para jusante (do contador para as extremidades da rede) cada torncira até ao aparecimento da cor violécea. Feché-la de seguida e passar& seguinte. Quando cor violicea aparecer na dltima torneira,feché-lae parar ain jeeglo da solugio desinfectante. d) Perfodo de contacto Manter a rede isolada durante um periodo de 48 horas, a fim de 0 desinfectante poder actuar. ¢) Enxaguamento final Abrir as torneiras pela ordem inversa da adoptada no enchi- ‘mento, isto 6, de jusante para montante, deixando sair a 4gua durante cerea de 2 horas, em caudal razodvel, perfodo este que, ‘em prineipio, sera suficiente para a lavagem final da rede. A) Recolha de amostras Recolher amostras para anslise laboratorial confirmativa da qualidade da gua, 2. A desinfeegio da rede predial s6 deve ser feita depois de estabelecido e aprovado o ramal de ligagdo pela entidade res- ponsével pelo sistema de distribuigio pablica de gua, e de forma que nao seja possivel qualquer refluxo para a rede piblica da so- lugdo desinfectante, ou para qualquer outta rede predial interior, ‘© que se encontrem previamente desinfectados os drgios situa- LEMEN — 198.1996 ©) RDZES SMES + Sk MET a TTD + ¢) SERRATE Ak + BBA te RBZ + ARR EEA» ALES A aM + ZEBRA FAR RA BEBE TREAT + MRE A PAT ZL a) ECL T ASF ROSES (TBE ARR BE A BARR BB+) SR eS FEZ BOK EE AME TERS ZH FEZ TUE SR RAZ PZ cf EL PRETERAA ELPA CROSS * OR 2 SE SARE RSSA Zk RISERS» PME BARS + CERNE PRAT PE + Lh FER ROR « OAT RE GAN MLR ay) RATES iE AAD TAR Rt WE) + ELE Pe (BSR Si) ZABLE CSHURUEAE EE + 2A UIA Ak ROTC EGA FA» RES S LCE RR ABA OS + OAD ACH I ETE ATA TERR + RT LEARNT PNR ORSAME » PIERS REAR * mame RSME ZONA Ree» ANH HE Li MDAC PS DUN REP HE» CUE: » et BeORSTAL RSE Se RARER ZA WE: NRE REAL RE ZRA GAIT * BP IAB LPP RAR DSB AFL BEE FETT + BARNES BS BCE (Al SEALE PA RR I EE BZ 9834 9) — 1996 58 F119 dos desde 0 ponto de injecgao até ao ramal de ligagao, inclusive este Artigo 193° (Prova de funcionamento hidréulico) Apés os ensaios de estanquidade e a instalagao dos dispositi- vos de utilizagto, deve verificar-se o comportamento hidraulico do sistema por simples observacao visual TITULOIV Drenagem predial de ‘iguas residuals — disposigies téenicas CAPITULO XXI Generalidades Artigo 194° (Objecto e campo de aplicagio) 1, Opresente titulo tem por objecto definir as condigdes téen cas a que deve obedecer a drenagem predial de aguas residuais, de forma a que seja assegurado 0 seu bom funcionamento global, preservando-se a seguranga, a satide pablica e 0 conforto na ha bitagao, 2. O presente titulo aplica-se aos sistemas prediais de drena- gem de dguas residuais,sejam clas domésticas, industriais ou plu Artigo 1952 (Terminologia, simbologia e sistema de unidades) A terminologia ¢ a simbologia a utilizar ¢ as unidades em que so expressas as diversas grandozas devem respeitar as directivas estabelecidas neste dominio. A terminologia e a simbologia a adoptar serdo as indicadas nos anexos 16 ¢ 17, respectivamente, As unidades devem ser as do Sistema Internacional Axtigo 1962 (Langamentos permitidos) 1. Em sistemas de drenagem de aguas residuais domésticas € permitido 0 langamento de: 4) Sguas residuais provenientes de instalagdes sanitérias,co7i nhas domicilidrias e zonas de lavagens de roupa; 'b) guas residuais provenientes da actividade industrial ¢ das cozinhas dos estabelecimentos hoteleiros ou similares apés apro- vagio pela entidade eompetente. 2. Em sistemas de drenagem de aguas residuais pluviais é per- rmitido 0 langamento de: a) guas provenientes de rega de jardins ¢ espagos verdes, la- vvagens de arruamentos, patios ¢ parques de estacionamento, ou PBR — 2 — BIT 1601 $F HACER SMA + OAR EE Pi > SERSLABIATS « BGS ADEE LEN RSA TARA RRR eA ARS A + RENE BDA RLATING + aoe BPH RGRE #o+—e BRE BBA ae Ra + AERA RET EE FRESE TZ BATE + bh ERE RATE LMEE ERE + SRE RATE + + RHR EPR P HAA, TRIE > TSR Rika! BBA EE GE + PARR ACNE + RRARE AANA ET ABA + FPR AA OBE Be APRE SD BAIA HI A “PNB + Sirs ER FBS « BHAA SHEA — + BHA SURE: 8) GMM + UR RMR RS aks by MEPS AEDST CHE» 7 SRA RS RAE ZR > BEAR AEA: 8) RATER REC ZED, DOR EERE +

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