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Uma Agricultura erent nee Pe S Ta Clary Bill Mollison & David: Holmgren Permacultura Um ——_—_____. © “International Tree Crops Institute” trabalha para encorajar um uso mais amplo de plantas perenes ¢ de aplicagao miltipla para Proporcionar alimento, ragio, combustivel © ‘material de construgio. O Instituto pesquisa e dissemina informagio sobre as culturas de Arvores que podem aumentar a produtividade das terras marginais © que ajudam a conservar 0 solo,recursos hidricose encrgéticos dos sistemas agricolas. Rebento sem fins lucrativos de um fundo beneficiente britinico, o “International Tree Crops Institute” dos EUA mantém eseritérios ¢ viveiros nos estados da California © Kentucky. Para mais informagdes sobre as atividades do Instituto, escrever para P-O.Box 888, Winters, California 95694 SS Este hivro foi publicado inicialmente na Austrélia, for Transworld Publishers Pty. Le. in 1978 Foi publicado em seguida nos Estados Unidos for International Tree Crops Institute. Inc I edigio, 1981 Copyrigth © Bill Mollison, 1978, 198. Copyrigth da intodugdo for Earle Barnhart lost “Permacultura” & uma marca registrada do Instituto de Permacultura, Para snformagies esereva para Permacultura Institute. Box 9, Stanley, Tasmania, 731, Australia Mustracdo de capa: Glen Clandler Tlustragdes de texto: Moonyean McNeilage, Glen Chandler, Janet Mollison Traduca: Norberto de Paula Lima Revisio. Maria Tereza Alves Supervisdo: Paula E. Mantovanini Studio Antares capa (César Landucci) programago visual (diagramacio) arte-final ¢ fotolitas EDITORA GROUND LTDA. LEER oo oo? indice __ Capitulo Thao 1 Comentiriotnirudutori DefinigdodePermacultura, 18 12 Dispunsiudade < Tocolie de Fapeies 13 Onentacio € Objaivos 2 Origens, Dizegies € Principios ” _ — i7 ix Ti Fars Agricole ix Ta Permacaitura — Sure Wo 20 TS Permaculiura Caracteristicas Hasicas 2 Te Fstaidade-¢ Vanedade do Ecossatemm 28 Custo da Energia Spun Oe Hine oma Ha eas Vans Ditto Gime SF ras Pests Cavs Ana Hees Agra ore ee 3 AwoSuteiina 6 2 means 4 Meet Permacatur ” 4.1 Alimento “T2 Substance oe Animals ater “4.6 Corantes @ Tinturas aT Diner “8 Combuativel da Farmacultura ¢ Seu Uso Eficiente 9 Teenoingia Permacultural 10 Algumas Proprietiades Inirinsecas dos Sistemas 8 Biologicos 5 Permacultura — 0 Ecossistema Cultivado 40 5.1 Modelos de Ecossistemas Natueais WS Permaculturae Pasagismo Permaculiura POCCSOSSSSSESHSEESSFIFETETFSSTSISSEESESEHSES 6 Fanemento do ‘1 Capitulo, Titulo, Pag Deserigao 6.4 Mictoctima ee 612 Solos 6.1.3 Vegetngie Tet Maseas de Agim (6.15 Ferruturas Feitis pelo Tomear 0-16 Planiamento com Minti __f4 Relacaes Pepacials na Permacultura __ aT Zoneamento (42 Plangjamenta Seioral = 6.5 Ketengao ¢ Suprimento de Agua — Aquacultora in T Agu ———— io Saioe — = 7 “7 Controle fe Tieton — Exiabelecimento do Sistem Ta Estrutras € Cere Qe Permacultura © Animais 2 9 Cogumelos ¢ Fungos na Permacultura 105 Eyolusio Urbana © fxodo Urbano WP 10-2 Esteatepias Urbanas TIE Humiaihengie Bhan rmaculwora em Cis 3 Recenuneiagan Sumana de Canceling B -Catélogo de Plantas © -Classitteagio Formal de Atgus Espécies DS Bibtlogeatin evvrrve SSCSCOESSFHOEEEEEEEEEEESCEEETESSOSOSTSOVEVE Este livro é dedicado aos filhos e netos da hun manidade, cujo destino ¢ futuro esto em nds. u Bambu é grama, Como pode cortar? A prama nos da semente, ¢ a semente é viver. Nia dois tipos de homens (© que parece bem claro Um veo bambu como geama [ovina fos de morte flo do qu vo bamba como langa 1 m Um faz « guerra com 0 trigo F a outro, faz 0 pio Um, sinais de esperanca, © outro, armas, e meda 1 Nossa ferramenta é saber A sua, as ferramentas de aco Sentimos © pulso da terra E voce, Que outros trabalhem; possuiremos a terra Que trabalhem pelo pio, e 0 coloquem na minha mao, im Rasgar peito ¢ terra; fazer nossa demanda Teremos o produto, da mulher e da terra, " Como podemos; a natureza nada exige Qual ¢2 parie dos que pensam que possuem 1 Seu pio é sal; aguas negras enchem sua tigela P6 €0 que respiram, o sangue em seus pulmes agoniza " A citncia fechou sua porta Olka para 0 ceu E pelo buraco da fechadura vé Um otho, o Deus, um olno Nossa quictude, ¢ 56 isto, em todo mundo Tece nossa tapegaria de amor, ¢ morte, € u m1 Consertai 0 tear do homem Nossos jardins sio de pedra, ¢ a pedra ¢ limpa Tecei uma tiinica suave Limpa como sso polido; o que comeremos? Cobri as feridas que ele causa Apanhai uma nuvem 7 Ture seu manto de medo E pegue a semense Aprender a crescer é amor O medo é a raiz da cobiga i Quando a cobiga era todo o mew amor, minha forea era nenhuma Nao ha semente, para aqueles que plantam uma pedra w Ha dos tipos de homens 0 que parece bem claro E um € governado pelo amor Ee cue. peio medo 2 a Molson ! Agradecimentos —_—_—— Como em talo empreendimente, devemos agradecer a nossos predecessores, uma permacultura é possibilitada por nassas ancestrais, alguns deles remotos: ¢ uma permacultura evoluida ¢ um posteridade A claborada bagunya de nosso primeiro manuscrite fo clarificada inicialmente por Zenda Onn, » depois pacientemente editadn organizada pur Joyce Strong, Ambas deram mais que uma ajuda normal na preparacin final da obra. Val Hawkes ajudou na correcao, © Phil Mollison aturow as inumeraveis diseussdes ao pé do fogo da formulagao de nossas idéias, Janet Mollison, Moonyean MeNeilage © Glen Chandler re-desenharam e aperfeigoarain grandemente nossas pobres ilustragdes Jo Rowbury e Roy Day levaram a obra ao conhecimento publico em Melbourne, ¢ Jeremy Dawkins © Colin James fizeram o ‘mesmo em Sidney: assim difundimios a idéia da permacuitura © contatamos os editores © 0s meios de comuniencao. Nossos agradccimentos também sao dirigidos Aquelas pesscas da “Australian Broadeasting Corporation” que fizeram um programa sobre ossas idéias, assim avelerando a compleigio deste livro, especialmente Robin Ravlich « Stephen Rapley em Sydney e Warren Moulton © Terry Lance Metbourne i+ PP Why wy Introduga0 Quando Permaculiura Um chegou aos Fstades Unidos apés sua publicacio na Australia em 1978, seus exemplares am rapidamente por grupos ais de associados engajados em ugricultura auto-sustentavel. Para aqueles de nds desenvolvendo agriculturas onservadoras de energia, descobrimos que # permacultura contornava cibstiictllas teenolégicos € empregava as slteragdes minimas necessarias para orientar os padrdes naturais de crescimento © regeneragdo em diregio w sistemas auto-reguladores e auto- perpetinivels, dtels & sociedade humana Para aqueles de nés empenhados em projetar comunidades humanas que funcionem em harmonia com os ccossistemas que as sustentam, a permacultura oferecia aestratégia maxim pari a verdadvira seguranga da sociedade uum projeto para ecossistemas baseados na renovagho ciclica, ao invés de exploragao linear, A longo prazo, a a de uma sociedade e sua Segurangit so insepariveis de sua sutide ecologica, Para aqueles de nés trabalhando com 0 manejo de Arvores para conservacao dos solos, os conceitos svologicos da permacultura adiantaram-se simples idéia drvore/rebanho que 1 Russell Smith apresentara em vec Crops. Mostrava uma maior nnsiio das implicagdes sociais e ticas de criar e viver dentro At ecoldgica do que ng, de Douglas ¢ de Hart Lm sintetiza sobre uma multidao de plantas ¢ animais economicamente teis juntamente com idéias sobre uso da terra a partir de uma multidao de disciplinas: teoria ecolégica, botinica, econdmica, antropologia, horticultura, paisagismo ¢ hidrologia A regra cardinal de projeto da permacultura €maximizar as conexdes funcionais. Uma ecocenosé composta de espécies de aplicagdo miltipla criara ciclos de nutrientes, cadeias alimentares, ¢ tendéncias de sucesso que trabalhai juntas para fornecer constantemente bens © servigos para a populagdio humana. Os métodos do hivro levam a sinergismos mais complexos do que simplesmente usar os residuos de uma especie em beneficio de outra. A permacultura ideal captura, armazena © controla a precipitagao de chuva, acumula gradualmente reservas de energia € novos microclimas para espécies ateis, adicionais; incorpora resiligncia &s variagdes ¢ extremos climaticos. A fungio mais importante de Permacyleura Unr porém, € como envolve as pessoas, no como senhores egocéntricos degradando a produtividade do sistema para um lucro a curto prazo, mas como residentes por toda a vida, e como guardiaes da terra para as geragdes futuras, As imagens, conceitos ¢ tabelas usados como exemplos de uma permacultura para a Tasmania dao um bom modelo Para projetistas ecolégicos em chim: dqucntes ¢ temperados dos Estados Unidos. Nos tiltimos anos, comegou 0 coalescimento de redes de ensaios neste pais que se concentram por exemplo em cultivos de drvores, paisagismo comestivel, agricultura de florestas, controle bioldgico de pestes, recicla de lixo organico, ¢ outros elementos de agricultura ecolégica. A permacultura da um referencial conceitual itil para consideragdes futuras sobre sociedades sadias, auto-sustentaveis, Alm de sua contribuigao as ténicas de projeto ¢ Pormenores administrativos, a Permacukura dé um ousado passo pela re-definigiio de nosso papel mais apropriado na Terra. Como espécie, a humanidade comegou a se defrontar com Fetornos decrescentes do curso tradicional da extragdo agressiva de nossas necessidades do padrao ciclico da natureza. Enquanto destruirmos as florestas tropicais @midas ¢ solos temperados a grande velocidade, climinamos os altimos amortecedores das ricas reservas bioldgicas de toda a Ferra, Precisamos reposicionar a fronteira de hossa mentalidade com uma forma ais vidvel de percepgao humana, uma de interagir com a natureza num local, ¢ de tornar um objetivo consciente manter a terra produtiva, mas utilizavel para sempre. Permacultura Um aponta 0 Earle Barnhart New Alchemy Institute Woods Hole, Massachusetts Setembro de 1980 eee. Peemacultura ¢ uma palavra que cunhamos pati tum sistema evolutive integrado de espécies vegetsis © Bnimais perenes ou auto-perpetuantes seis 20 homem. Em esséncia, ¢ um ecossistema agricola completo, modelado sobre exemplos existentes, porém mais simples. Idealizamos 0 sistema, como é aprescntado aqui, para condigdes de clima temperado;, usando outras espécies e em nimero diferente, ad quar-se-ia a qualquer faixa climatica, destiaando-se também a se adaptar a situacées urbanas. Desenvolvemos o sistema integradamente, em primeiro lugar, enquanto uma tentativa para melhorar aS priticas agricolas existentes, tanto nas empresas agricolas ocidentais desenvolvidas, quanto para os cultivos de graos do mundo subdesenvolvido. primeiro sistema desperdiga energia, mecanizado Intensivamente, ¢ destrutor da estrutura e qualidade do solo. O outro, torna os homens escravos, ¢ combinado ao pastoreio itinerante, faz desertos do que antes eram florestas. Talver estejamos atras do Jardim do Eden, ¢ porque ndo? Acreditamos que uma agricultura de baixo dispéndio de energia e alta produtividade € um objetivo possivel para todo 0 mundo, © € preciso apenas a energia € 0 intelecto hu- mano para atingi-lo. © conceito permacultural arrebatou a imaginacao de centenas de pessoas na Australia, onde demos descriybes verbais € breves sumarios do sistema, Podera ter um impacto mais amplo, quando 1s tempos estiverem mais maduros para essa sintese, num mundo de cada vez mais fome, envenenamento, eroslo e carencia de energia. Agora é possivel projetar sistemas agricolas de molde a tirar vantagem de recursos encontrados por todo o planeta, ¢ levar em conta as espécies de cada pais, de modo que a cwersidade potencial mesmo das regides temperadas pode ser grandemente enriquecido, quase ao nivel da \atiedade ¢ estabilidade tropicais. Este estudo, portanto, destina-se aser um esforco proneiro na coleta e andlise dos elementos e principios 2 agricultura perene; a espécie de sistema que suprira as necessidades essenciais’ de uma cidade, um povoado, ou uma familia grande, Podera ser seadequado para um grande empreendimento comercial ov inaplicivela uma fazenda convencional, mas tem grande importincia para os que desejam deseas vives todo. ou parte de seu ecossistema A quase mmte-seficiencia POTS TTF UU F FTF T TST T STITT TITIIUU EEE EEE Nessa onentag3o inicial era para grupos speqeesos. unendo em terras marginais baratas, onde favoura dirige-se a0 fluro, ¢ diferente, estilo de wad € onc 3 avto-suficiéncia regional ¢ mais empestamte gu: =a colheita lucrativa para exporta em qm 2 onccultura para ganho comercial Os prmcpeos. se ndo os elementos, de nosso sie apiaaves 4 qualquer fina climatica 1.8 COMENTARIO INTRODUTORIO. DEFINIGAO DE PERMACULTURA Reconhecese "que © cutive anual é parte integrante de qualquer sistema auto-sustenthvel, mas fas culturas anuais aqui s6 480 consideradas(excato em pequenas passagens) como componentes do sistema total. Pressupde-se que o cultivo anual normal ¢ parte de um sistema permacultural 1.1 Referéncias As referencias bibliograficas de cada seco sero dadas no principio de cada seglo e listadas no Apéndice D. Referéncias de menor importancia ser30 citadas ao longo do texto. A principal fonte de dados sobre espécies ¢ sistemas vem de obras j publicadas, mas também se recorre a experiéncia de lavradores, registrada em centrevistas e discusses. Nossas proprias observagBea experiéncia contribuem para este estudo, ¢ pedimos um “feed-back” positive apés a publicagho deste estudo, com futuras edigdes revistas em mente. Como o estudo é exploratério ¢ inovador, um sistema permacultural desenvolvido ainda € apenas uma possibilidade teérica, mas hé comecos de uma base experimental com o progresso do estudo, com resultados promissores. Foram obtidas plantas € colocadas numa situagao de experitncia em | hectare (255 acres) ¢ 05 resultados, apés duas estagdes foram encorajadores. Ha permaculturas desenvolvidas (de lumas poucas espécies) para estudo em muitas regides do terceiro mundo. E por fim, as medidas e grandezas ‘sdo mantidas em suas unidades originais no texto, pois quase todo mundo entende as unidades, ow tem tabelas de conversio. O leitor também deve ter em mente que todas as orientagdes so dadas para o hemisfério sul 1.2 Disponibilidade ¢ Escolha de Espécies Foram selecionadas plantas ¢ animais segundo sua utilidade para o homem. So incluidas muitas cespécies jd cultividas na Australia, mas também slo consideradas espécies raras ou cultivadas s6 em algumas regides, As espécies raras ou exéticas também, ém suas sementes normalmente comercializadas. A Segio 7.1 considera a seleso de espécies pormenorizadamente para sistemas particulares. © Apendice A da algumas fontes locais de plantas © Apéndice D da as especies vegetais considera- das, juntamente com suas caracteristicas € usos. 1.3 Orientaczo e Objetivos Um grande numero de pessoas, mas ainda ndo analizado, comprou terras na Tasmania € em outros Is lugares da Australia com a intengio de desenvoiver uma agriculturs de subsisténcia, frequientemente em Conjunto com um trabalho em meio petivdo, enquanto o sistema se descnvolve. Alguns vivem em associagdes locais meio dispersas, como familias comunidades, ou cooperativas. Muitos nio estio familiarizados com qualquer espécie de agricultura, ‘ou qualquer técnica rural basica, mas estio tentando desenvolver_um sistema de comunicagSes que os ajudard a atingr ou aproximar-se de seu objetivo de auto-suficigncia, £ a estas pessoas que este esiudo & primariamente dirigido. Para algumas _anilises demograficas desta populacio, vide Segio 10.0. A terra quecles compram é geralmente barata e ja foi usada como pasto e esgotada, cultivada intensiva~ mente, queimada, ou desmatada nos ultimos anos. Isto significa frequentemente locais isolados em fundo de vales ou planaltos, solos pobres, e sein-aridos ou restos danificados de florestas; em geval, terra de pouco valor para uso comercial imediato. A maioria das propriedades ¢ pequena (de 5 a 10 hectares) ¢ portanto, antiecondmicas na acep¢ao convencionial, Recursos assim como terreno desimpedido, maquinaria, edificagdes, represamentos e cercados costdmam ser lmitados. £ a estas éreas que este estu- do concerne, estudo também reconhece o potencial das ireas citadinas para a permacultura, em torno ¢ dentro de 16 Imaiveis, ¢ & preciso sé um pouco de imaginagSo para adaptar o sistema a uma situagio urbana, a laterats de estradas, © outras areas normalmente nio-utiizadas perto de areas habitadas ¢ grandes estradas, ferrovias, ete © que procuramos em nosso tratamento € eriar uma ferramenta, uma idéia para futuros desen- volvimentos cm’ areas urbanas © rurais, nao da natureza de um padrao fix ou dogmatico, nas como modelo que integra varios principios interdisciplinares ecologia, conservagio_da_energia, pavsagismo, reniovagao urbanistica, arguitctura, agricuttura {sob “Taar ov sas epectosy ean eorias Te oeatraeao em ( Consideragao praprerms—te jeragao_prowten descmprego ¢ aposentadoria precoee, euroxe Ur ame Ca seRaEaG de impotencta eaeconeaearcorme siiitos de ngs no MUMTO TCO Nao & uma sintese perleita, nem mesmo suficiente, mas € um comego, Pessoas de todas as idades © ocupagies descobrirdo como adiptar esta iia a suas vidas ¢ ambiemtes, ¢ ao fare-lo poderao enxergar além de seus usos ¢ fins imediatos. As sociedades precisam de ideais unifieados e vbjctivos. longo praro, ¢ esta pode ser uma das contribuigdes para isto, e pela evolugio de uma cigncia verdadeiramente ecolbgica em educagio ¢ viver €ercrere OSSCCSSSELELEELES: weve C CC CCC VUUUEUE 2.0 ORIGENS. DIRECOES E PRINCI 21 Ovigems Agricotes Bibl 3.42.44 108 Mee cemeres mnie premitivos de agriculture, 0 smdeane da Asia € monte da América do Sul. cram caveats plantas que sc reproduriam vegeta womeate. Exam primcpalmente anuais (ou tats. memtmente) seado semeadas novamente Quart. liek. Obtinkam-se alimentos base eaten, que mio ocorriam cm grande praise forma sivestre. A cscasser de Gteaiemes memes. combinads com 2 pressio gupniesianal, fei provaveimente 0 incentivo basico No ambiente natural 2 cag = semeneseramabundantes ¢forneciama Ges wexessttades alimenticias. Havia para demesticar animais ou cultivar des carboratos. da agricatura a outras regides. a das plantas com clevado tcor fe em menos sucedida. Também os dares em geral cram menos paleera das sementcs, clecionando € “ervas daninhas", dos jardins iamprestiveis desenvolveu recursos cmerpiticas, em resposta & falta de Em algumas regides, o cultivo @ tornando-se a base de ssumacato. A azcitona, a uva,o figo,a so exemplos disto. O% animal Principalmente pelo cite afimeato silvestre ainda representava dv da dicta, da populagio nas regises mais -adisponibilidade de comida madrid. 0 incentivo ao cultivo © mumemton, € muitas variedades de ieceindo perenes, foram plantadas ¢ Em aigumas ircas, desenvolveram-se Proporcionando todas as alimemtares € Outros produtos assim € alemcmto para os animais domésticos. ie sedeste asidtico ¢ América Central, 0 exe a regra, mais que a excecio (Fibra, temidie cram obtidos da mesma especie) oferecem 0 melhor modelo agricola ccaficioenl para uma permacultura moderna 22 Agienmers Moderns Bibl, |, 6,27, 29, 39 Com @ comeco da Era Moderna (05 iltimos txts ‘séculan} ea dispombilidade de novas fontes de energia (primeivo carro. « depuis o petrdleo), mudancas pro- fumdas ocorreram na agricultura. Agora torna-se Possivel produns grandes quantidades de alimenio (0u outro produto agricola numa regio, para consumo em outra A parte as suas propaladas vaniagens, exis tendénera kevou a destruigio das ecossistemas locais cultivades, pois os produtores iani se concentranda ‘em ums poucas culturas lucrativas. A economia mo- Retarista © uma agricultura regional estavel era c so, basicamente incompatives. Interesses distantes sem nenhum empenho permanente na produtividade da terra, colonizavam novas regides para cultivo, ¢ os fatores econdmicos e seciais forgavam alteragSes nas regides de agricultura j3 estabelecida; desenvolvia-se a empresa agricola O sistema industrial baseado em fontes de energia baratas trouxe novos métodos para a terra, possi |itando em larga escala uma faixa complex de at dades especializadas e priticas impossiveis nos tem- Pos pré-industriais. O impacto do uso intensivo de energia na terra néo foi levado em consideragao, A agricultura moderna continuow a concentrar-se em sementes anuais, fornecendo o alimento familiar ‘40 povo, ou aqueles adequados as téenicas de pro- ducdo em massa. Entretanto, grandes energias foram aplicadas aos cultivos industriais como I, juta, al- kod3o ¢ borracha, e produtos tais como cha ¢ café tornando-se acessiveis ao homem industrializado as expensas dos ecossistemas locais nos paises pobres. Grandes lavouras destinavam-se a alimentar os aniz ‘mais, com as deficitncias em energia e proteina sendo itrelevante numa sociedade de uso intensivo de ener. sia. Cada ver mais alimento altamente protéico como. peixe era degradado para alimentar animais domés. Estas tendéncias continuam hoje nos. palses subdesenvolvidos. Nas nagBes desenvolvidas, @ agri cultura de cada regido tornou-se mais ¢ mais simplic ficada, mas a escala de produgo aumentou, com ‘mais mecanizagio e amalgamagao, A produglo de ve- feta pra aiientagdo animal ating aloe eivee colheita total — a média mundial é de 50% da produ sao total 4. Q processamento, armazenamento, trans porte ¢ comers comida _cresceu”enor- Tais, homéni 10S utras Ssubstancias pore TeGESG GAR aA Ssh ‘Ao passo que a produtividade da moderna agricultura € grande (superprodugio constante exi- Bindo sua restrigdo), o rendimento € outro assunto, Descobrimos que a energia que sustenta 0 vem do sol Vid ToTOSSIATeTE, COMO nas tempos pré- Indusiras, nay prineipalmene ewe corto {esse ve UNTER tdustiais Cane OA vidades de hoje em dia Sio_devidas_a_metodos eficientes nem auto-susten. “TEVEIS, Mas @ um elevado subsidio externo de energia, ER Mt Stbsido” exter O de ener A redusio ou colapso do subsidio em energia resultard: numa queda catastréfica na produgio A ” base que suportava mesmo as popullagdes pré-indus- triais, a baixos padrdes de vida, no existivia mais © atual dano causado a terra produtiva © meio ambiente em larga escala pela agricultura enei pi intensiva, ou abreviadamente, crgointensiva, em termos de exaustio do solo, poluigdo ¢ criacao de pestes resistentes no exatamente conhecido, mas hha indicagdes de que € consideravel, amplamente difuso e de longa duragio. A extencao do dano nie se evidenciaré & humanidade até que a base energética de nosso sistema, sempre om expansio, chegue a um fim; como certamente acontecess num futuro nao muito distance 2.3 Futuros Agricolas Bibl. 25, 29 A recestruturagdo da agricultura ¢ parte essencial de qualquer tentativa de tratar com a crise ambiental com que o homem se defronta (v. “Blueprint for Survival", Bibl. 29). Um deslocamento para uma agricultura labor-intensiva com objetivo a longo Prazo de melhor produtiv) jor consiine de { ehergia € necessario. No entante, os recursos a { energia atuais poderiam também ser devotados ao | desenvolvimento de variedades vegetais de maior variabilidade genética, como elementos de sistemas simbidticos de baixa ‘energia, que compariam um | ccossistema cultivado. Apenas este tipo de ado | petmiticd eseapae-aq_destna Tats aprcutars- \ modefna, de lenta degencragie-ou-colapretatal_com— i © sspotamento dos recursos no-renoviveis, | Com scus objetivos de maximo uso de recursos renoviveis (p.ex., dejetos animais), auto-suficigneia regional © maximo cnvolvimento humano © com preensio da produgio vegetal ¢ animal, os chineses ! Galicergados em antiga tradigdo) parecem ser 0 unico | ovo que teve sucesso em evitar 0 beco sem saida da agicultura industrializada ocidental. Algumas das nagées do terceiro mundo também estZo tentando a mesma transformagio. Estas mudangas envolvem ‘uma revolugio de estilo de vida e da sociedade em ge- ral(V. Kropotkin, Fields, Factories and Workshops? quanto a um arrozoado social por detris de um amplo envolvimento e na ciéncia da produgio de alimentos), 24 Permacultura - Sistema do Futuro_y Este estudo considera a possibilidade de um feducido subsidio em energia para a agricultura, num futuro préxioo. Entetanto, a permacultura tal come dlesenvolvida aqui. deverd‘arait-mais aque que + buscama independancia da basc de apoio industrial da agricultura_convencional © paraas cifades que Permaculture & a evolugio estendida © Seranvolvidin de uma have de apoio completa ara o 8 homem, além daquela uesenvolvida pelas sociedades pré-industria © lato de se basear na permanéncia serve para delint-la, A parte da pratica tradicional de Pomar ¢ outras monoculturas andilogas, os sistemas Permanentes de cultivos vegetais tém sido pouco desenvolvidos, Porém, algunsautores reconheceram 0 potencial nio-desenvolvido das plantas perenes, Mumford* em sua visto utépica da nova ordem, mencionou 0 cultivo de arvores substituinds parcial. mente a agricultura de grios. Smith '*, em seu livro bem circunstanciado mas exageradamente otimista sobre cultivo de drvores, defende este cultivoem terras improdutivas dos EUA, referindo-se a muitas destas Sulturas possiveis, como as florestas integradas de Portugal, de cortiga © criagdo de porcos, Smith descnvolve a idéia de um cultivo de arvores ¢ oferece uum plano viavel (Fig, 2.4.1), que desenvolve algumas das possibilidades da permacultura, mas ainda sendo tum sistema relativamente simples. Douglas " delincia © trabalho com que se envolveu usando o produto de rvores para alimentagio animal, vendo o sistema como uma revolugdo na engenharia florestal. Os lavradores do vale do Po da Itélia, com sua agricultura integrada de arvores © gréos, de novo ilustram 0 Principio de cultivo integrado, Blunden * refere-se a0 rev.H.Hunter que, em 1811 descrevew padrdes de uso Ga terra_nas cereanias de Londres. Os pomares das pardquias de Isleworth e Brentford sao de interesse: “..pomares de magas, péras ¢ cerejas dao uma colheita num nivel superior, com uma colheita ao rés- do-chao de moraligos ¢ framboesas plantados entre as rvores. Os pomares cram cercados com muros altos junto aos quiais se cultivavam pessegos, ameixas ¢ nectarinas". Anderson * considera a complexidade dos sistemas tropicais horta pomar, dando planta de um que estudou na Guatemala, Descreve 0 sistema como requerendo pouco trabalho dos proprietdrios ao longo de todo ano, e sempre dando alguma coisa. A produtividade por _unidade de area era extee ‘mente alta (v. Fig. 24.2). (V. também Segao 7.4 com informagées sobre outros sistemas tradicionais relevantes para a permacultura). A despeito de tudo isto, pouca referencia pode-se encontrar sobre o tipo de sistema desenvolvido neste estudo, Pensar numa ecocenose produtiva em termos de telagoes, interagdes ¢ fungdes de energia, mais que 1 elementos individuais, € relativamente recente (v. Odum | , Capitulo 4). Onde existem “ecossistemas cultivados”, eles sio usualmente simples, envolvendo uns poucos elementos (plantas ¢ animais) fornecendo as necessidades tradicionais da cultura e nfo sao ne- cessariamente transferiveis a outros ecossistemas. As possibilidades da complexidade ainda nao foram exploradas. A natureza revolucionéria da permacultura a0 recuperar ducas esgotadas é ilustrada pelo caso do pastor solitirio Elzeard Bouffier, na Franga, que eecrrce Pomar - (P) Casa - (C) Celeiro (Ct) Gaipao para embalagem (E) Horta - (H) Caseiro ~ (Cs) 6 Divisa oeste e de ave yerimentais ps com "Vaccinium Corymbosum’ acre de aspargo um de tramboesa 5. Azavinho 6 Area cultivada de 5 acres 8 va, de muitas espécies 8.5 acres de nozes principalmente cultivares Ingieses. fileiras de castanhas espagadas 30 pés, feno 10. Campo cultivado de 4 acres 11. Pasto para bovinos. Com 12 a 13 arvores grandes o bastante para fornecer forragem 12. Diversos: pessegos, cerejas, péras 13. Jujuba, 3 variedades, 52 arvores 14 Bordo doce, para xarope 15. Carvalno, para alimentar os porcos 36 Amoras, para alimentar os porcos e galinhas 17 Ameixas silvestros para os porcos, animais, silvestres, e fins ornamentals, 'a propriedade eletiiicada Divisa de culturas 18. Caquis 18. Garvaihos solecionados e enxertados de 5 variedades: — colocados de mada a compor panorama visto da casa (C) 20. Pasto c/ espinheiros-da-Virginia Charco Prado Arbustos, a serem erradicados Bosques 5 acres de castanheira de 12*12m. Quatro filas avelas, para enchimento. Aqui as castanheiras tém entre as lilas 26. 24 carvalnos em terreno muito baixo para das até que as érvores sejam grandes 0 para dar pasto 31, Terreno semeado de pedras Figure 2.4.1 Planta de uma tazenda real para cultlvo de arvores (segundo Smith, Bibl. 18) om yenmnnnranneer oye Sie [Piacig] 720 ~ i Spondias la ¢ Casimicoa ‘Anona Musa ensete Banana Chichicaste Quince Cate Figo Amoixa? Pessego Abacate Milho Sebe de mitho Cactus }xQodd+e8 ce nese Agave Dalia Poinsettia Atectim Roseira Feijto Absbora (2 especies) &£EL440N0 $ % malteco (segundo Anderson, Bibl, 44) rrostade een nor na alia indla do Santa Licia. Guatemala. Os simbolos nko s6 igentificam as Mostradas no diagrama, mas também suas forma ‘encaixam as plantas, Os Peg eetculares indicam arvores frutiteras (como ameina © possene ne origem européia; os simbolos arredondados iegulares indicam arvores trutiteras (come gon ‘A massa longa e irregular no lado direito representa uma soe Malas, (Caan im balde de bolotas de carvalho por wna vias poueas carcagas contaminadas por substincias cehado combndt, Plantando cada semente com um quimicas, podeane sana tremendamente Aoreata de ap eantt AE ferto. Acabou eriando uma produtivas deste mance er7agas cnergia, usando oresta de 40 km? Sementes de devores, ra to de uma extensa permac jtas, para o estabelecimen- comesaram a fluir e o himus reteve a umidade. cos aldeias, ha muito desertadas, de nove foram ocupadan Por ccrea de 10.000 pensouste Potencial, para a Austrilia, de win Pastoris, agora produrinds 20 Pensamor ne (al revolucae Brandes propriealnsee 114 varing earacteriations de umn nermacult Poucos fardos dele além'da ewseneiah 2.8 Permacultura - Caracteriaticas Bisicas ~ estes ep evens anon = wes eupécies de plantas, varicdades, prodeciestade. micreckons ¢ habit 12 Pama ingame cvohuctonarioabarcando vie pemecs 5. Ox lemeates catcgramies do sistema sio sivesies om poues sckecinandes (assmmais como vesetas) astoreio, ¢ Vasindade do Ecossistema deversamente da cultura anual © pesracial de cvolucio continua rumo RE & desex. Os cultivos anuais io fegummdo da colbcita ¢ devem ser replan- ee ma permacultura as plantas © ‘de vida longa, crescem e mudam ‘A mmcessio das espécies ocorre, a ema se desloca rumo a0 climax ide plantas, desde as grandes aut as gramincas, cria habitat ¢ Se alemento._permuitindo_uma fauna ‘shemente serve a. diversa¥ Tungoes ema. ¢ cada funcio ¢ comum tities desenvolve-se ui sistema de jamnemniticas. ajudando a evitar pestes.e ‘ms fleemagies das populagies tem seu Becia € severidade reduzidos (p.ex., @ file semaretar ora determinadia especie de re extabilirs-sc) KO Sema destruigho, . mpl cer que absorve e ar jmmmncmers (folhas © eXcFementos) ¢ Agua, EMO espotamento ¢ a crosio, mas ‘absiga a flora e a fauna cm gande ‘Sexo 7-5 para mais informagses sobre a estratural de_uma permacultsca ‘mucroclimatica, que permite um —_ landoo. jeden igs des species mencionados ajudam na ‘Predemmiinde femal, 20 passo que outros, como wammfinde dc berbrvoras. pode teduci-la| Mas os (cmtes da wariedade dever ser actitos como parte da ((stabiledande crinca do sistema, o que deve ocorrer se TEdoeg fos objetivos das comunidades, No caso de uma tendéncia elimétien bem definida, as especies permaculturais amortecem esta alteragdo, como moderadores do clima local, ¢ fornecem espécies para a extenséo adequada a condisdes mais frias, secas ou umidas. Atualmemte, muuitas das especies que seriam necessdrias para substituir outras em quaisquer destas variacdes ndo estdo comumente em cultive ou estabelecidas em areas temperadas. Como com outros fatores, os principios da permacultura permitem que algumas plantas de baixa produtividade ocupem espaco, trocando uma Produtividade mais alta acurto prazo por estabilidade hum futuro instavel Por fim, projetando a complexidade, estabelece- se uma salvapuitda contetalietsgoeerawacTna iy ambigntc, como inctndios, secas, variagao climatica 5 pragas de todo tipo. Qualquer alieragio afewara alguma espécie © o sistema sera defletido, mas a base de uma permacultura produtiva continuara. Nao € mais sensato ignorar 4 possibilidade de alteraydes sibitas e protongadas na bios(gra, devidas aos efeitos desconhecidos de atividadesRoditrmas\O projeto de sistemas de apoio com a flekibilidade e variedade maximas ¢ a melhor resposta y um meio ambiente potencisimente instivel \ 2.7 Produtividude Bibl. 1, 39 4A produlividade, em agricultura, € usualmente\ ‘medida por unidade’de érea, Esta, para qualquer espécie cm particular devers set menor numa Permacultura do que numa monocultura. Porém, a soma das produnividades de uma permacultura sera maior, simplesmente porque um sistema de uma s6, espécie nunca poderd usar toda a energia ¢ nutrientes disponiveis,; Por exeniplo, var sistema” de plantas ‘multinivets usa toda 1uz disponivel para fotossintese. As espécies de arvores, conforme Kern 9 aponta, tém sistemas de aires “de diferentes conformagdes, canalizando a agua de maneira diferente, ¢ nutrientes diferentes. Portanto, na floresta mista ha’ um uso mais, completo dos recursos que numa homogénea, Um. peixe que come plncton de modo algum compete com outro que come algas numa lagoa, pois nio pode usar 4 alga como comida. Galinhas ¢ faisées podem ser criados na mesma area, poi 8 putros, (COmpleXa pod maximizar o uso de todos os recursos ) disponiveis © assim aumentar a produtividade total $ f Je ode aumentar ainda mais. a 04 conirolada produ uividade Plants —¢ “animals podrrig nao. ‘sem competigio, Mas a presenga ora 0 aml outro. Por | ‘arvores altas melhoram o- ambiente em dais. para morangos © outras do mesma género. de_um pode exempta, 2 Algumas cspécies fixam nitrogénio, ov beneficiam ‘flantan vi inhas- Una colmia seinen prascaese rodugiode ties evore rust melismede soe [A produtvidade lquida & apenas um valor a considerar, Na agicultura tometal,tado 0 alee ¢ Eonvertido em dither, a divesidade ns groaieis tendo. menos importante. "Na agiiutina ie Subsisttnda, as nectsidades humanas deterioam 9 Valor da produgio, e como nonas necasdades ee ‘arladas, produgio também deve so vaneds O ter humano requer nutrigéo dificil de obter de apenas uns poucos alimentos. Muito embora carboi- dratos sejam promtamente acessivews a partir de sistemas simples, alimentos que déem nutrientes mais complexos (proieinas, vitaminas, gorduras ets minerais) nem sempre sioencontravels em agriculturas simples. Isto & especialmente verdadeiro para vegetarianos. Nos_sistemas os_de_syptimento de alimento, @ nutrigdo completa © ardicta variada sio providas por uma rede mundial de transporte, Arroz, Indonesia 1964 Arroz, Birmania 1964 Arroz, Tailandia 1964 Amendoim, Florida Batatas, Inglaterra Proteina Trigo, tlinois Pesca costeira, Escécia Arroz, Japao 1969 Farinha de soja, EUA Concent Leite - Fene Ovos, EUA, Pesca em alto mar Concent Produgo intensiva de came, EUA Carne de carneiro, EUA Figura 2.8.1 Subsldios tipleos de, anera! lesierne prea Many Gan We teed) © Eoologls Bite, Llanos venezuelanos Armazenamento_¢ comer Esta reticulagso da comida 6, claro; mais dispendiosa de encrga nec diversidade agricola local e 36 possivel devido a0 subsidio do. combustivel f6ssil. Ox Feticulagio da comida sio dificels e (tm susefenor ae local de produydo —a fazenda, Métodos “eficientese foram impingidor-ao produtor, mesiuv que 2 1ongo Prazo sejam em detrimento da terra ou qualidade do roduto, Pestcidas, quantidades cxageradas de fet antes, seqitncias de colheitainadequadas,tornarams se lugar comum (Bibl 6, 16, 9) num esfotco para re- dduzir 05 custos monetétios ¢ clevar a produtividade, fa cortida desesperada de manter a viablidadé econdmiea ‘Uma comunidade sustemtada por uma Permacultura diversificada & independente do Comércio de distribuigio e the ¢ garantida uma dicta variada proporcionando todos os requisitos hutricionais, ao passo que nao sacrifica a qualidade | nem destroi a terra que a alimenta. Na cidade, pelo ‘menos parte do lixo € aplicado u tagem e reciclagem na permacultura, caintegra (stimentasio € moradia minimiza os. custos. de ansportes - 1,000 de proteina tormada de folha processada rado de proteina de peixe, Peru 10,000 railo de proteina de peixe, EUA Entrada de energia por unidac (Kcai/lb proteina). 28 Custo da Energia Bibi. 1, 29 A cnergia capturada pelas plantas na fotossintese ¢ &iprinmen mobi} todos oecosistemasinclin dow nto. No mundo moderno, © dominio des combustivess {6sseis revolucionow a apr: catera Ac msioria de corgi esi que sustenta2 rs sequinaria, pesquisa, coins = Entretanto. o sub femenge me farrmds € pequcno se comparado mam camtes totais de treasporte, embalagem, processa. ean, emcees € comercial Gh Modes de ecologia so escassos sobre as . @umieies ma moderna produyio de wes os dads sobre consumo direto de Slewnoviveis na produgio de Rmatemte assustadores. Na Australia, o j4e afimento) da produgan é de de combustivel que exige para ser Ncmerge em combustivel, 90% armazenamento, comercia 2 comida’’. A entrada de de protcina formada nas agricul ainda mais assustadora, A Figu 0 de proteina SSSIULLLLLELEL. ¥ Sbre 0 or¢amento, em jotalmente desenvolvi grenenergia esti ha climi ‘aro, embalagem ¢ comercializa- in loco” seriam relativamen- -mgma mmplantacio, especialmente ob- jevaleyao rapida do sistema. A pro- formasao de hiimus, irvigagao, Pames € predadores, seriam dispen- peimeiros anos. A maioria destes ai é climinada mento. Porexemplo, fomado ao longo Taradura, fertilizacio e aplicagio a o consumo total de energia. A de pesquisa de novas linhagens para Hmemsiva € maquinaria especializada smimienizaria 0 consumo de cnergia ‘de colbeitas que se auto-arma: memes, raizes € gros, reduz ainda maisa mesementos de energia, O armazena: mo € mais necessirio itera deste trabatho wvés do trabalho duroe onan aire de OR colheita wal labor-intensive, o trabalho no sistema ‘Permacullural usualmente envolye abservacio ¢ con: {Fole, a0 invés de fungies de energia. Este é um proces So quase continuo — poucas vezes a carga éintensa, ou © petiodo da colheita, critica, Os jardins’ pomares da Guatemala, de Anderson # ilustraram este aspecto. O uuso de animais para a colheita (eriados livres, como parte do sistema), reduz a necessidade de trabslho humano. © mancjo de animais lives, av inves de cultivar comida para cles, ¢ um exemplo de uma fung3o de controle substituindo uma’ fungao de cenergia Se o trabalho for principalmente uma fungae de controle, as pessoas envolvidas tm a capacidade de observar continuamente o sistema, aprendendo dele como um “feed-back” para se ajustarem ¢ melhorar seus métodose técnicas. Isto incluia escolha de especies para uma rede complexa de caracteristicas que seja stil propagar. Num sistema labor-intensivo anval, onde trabalho bragal repetitive ocupa a maior parte do tempo, a capacidade de melhorar 9 entendimento que se tem do sistema ¢ conseguir um controle eficar & limitada. Na agricultura comercial moderna, 0 contato do lavrador com o sistema foi redurido ao ponto em que ele gerencia um negécio, Ele exerce fungies de controle, mas num sistema mecanistico artificial de caminhdes, tratores, fenilizantes, pesticidas, dinhziro © grandezas de saida (ou produgio). Nesta situagao, 0 lavrador € totalmente dependente do trabalho de pesquisa de cientistas agricolas para um controle efetivo dos aspectos organicos do sistema. Analoga- mente, olayrador com uma cultura anual de graosesta 168 das estagdes, dos patdgenos ¢ pestes, £ imteressante uma vista d'othos no tipe de agricultura que propomos, num contexte social mais amplo. Freqientemente se afirma que nas sociedades industriais modernas, 10% ou menos da populagao proporciona alimento para o restante, permitinde que a sociedade diversifique suas atividades e interesses. A. tese € que a liberdade em relagio A produgao de alimentos permite & sociedade progredir a niveis superiores de civilizagio, Se examinarmos mais de perto a provisio de alimentos na sociedade, descobri- ‘mos que o lavrador é apenas um membro de unt sistema complexe que inclui motoristas de caminhées, lojistas, cientistas agricolas, embaladores, operirios da industria de alimentos, publicitarios einimeriveis outros — todos essenciais para dar continuidade & rede de distribuigdo de comida. Dizer que temos ocupagdes mais diversificadas em resultado de um tal sistema é totalmente sem significado, se procurarmos definir bem o papel de cada um, A separacao do supri- ‘mento de comida em muitas ocupagdes especializadas nos libera da escravidio a nivel pessoal, nem nos Efiativa para uma evolugio rumo ao progresta, Isto ilo ¢ uma defesn da economia ngraris, mas simples: 23 A mobilidade do homem, materiis einformagdo : A volts do mundo agora continua e em largn escae so Te A SRE IS de Kepner = (devido a0 uso do combustivel fossil). Esta mobilidade Soo Te ee sa sc fornou @ grande variedade de plantas cultivadas de. foresee Saeed de has tae inronennte ae oie Sinus prance proporio de nose ean age Ua TEREETHUn canatocomepracanouaraduisds — 0% TP paises A enploto de seen culivadas ede ait obiensfo no dios dees ochre a _illamstenedittm net rian Spam SS oben nena anagem scream “Ujetive da auto-suficiencia Teglonal as pessoas cutivavam prinipalmente as plantas qe —“=_ CreSoam na in endo Auster eg a ae neo comeraram o alive ga shnoniege andes perodossumenton a senate ae © desenvolvimento de sistemas permaculturais das plantas locais, mas a capacidade de desenvolver Feahat mute mpo (0 dsevahvimene de um scstcmas he ents ae eee floresta madura pode levar mais de 50 anos). O fimitada, ‘etorno total dos estos de implants bos nce crates mésaproduvidadsc ims webs Com 0. aumento. da mebidae, tnmuae camada de grama e plantas. mais baixas, comega em —_possivel canalizar a imensa variedade de especies titeis san Iambém para otabulho de aleconederae eet Je" outasrepices Por exemple de Cee aes sanhamns nova especies may eqdes tpt teas ‘de cuteares representa mene Phares de anoe come naa ae ee © principio da sucesso ecolégica em que clementos ites, mas de relativo eurto praze de hn nas nh satus aramineasdioclhenasceda, ‘hares de anos co mitho, batatas, pioectes nas slo sucedidos Gor arr elementos até fidade, (0186S istanciou-se bem das espéciee sineates estahelece um estado de “climax” de maturidade s 3 originals. O intercdmbio de plantas dtels conmmece Te suerte: cima nok humane, Scrledicay Eo D080 sical. Bnteetater ¢ eae das pormencrseme gum dado sistema sero dicut- 9X, R080 slo, Ent Varedade de epee dos pormenorizadamente na Segdo 55. istardou-se, ou meamo revene co dea eet especializando-se em cultivos’ particulares para a Em geral, o estabelecimento de um sistema _produgdo. em masea_de ane determinado produto, uadhro no tempo mais curto possivelrequer muitos COMO ervilhas supergeladag fecursos. A formagio de himus, a propagagao de Se, \ , , ver unr conan mategio€itigacdo, podem envol- __) Uma permacultura complex exige 0 uso de uma ver um consideravel esforgo inicial, mas nfo tanto J tes variedade de espécies vegetais, de modo que se omercais Era contaeataasoperagdesdoscultivas, | posshilite 0 fal acesso a muat peas eoeeee, comercins Em convaee a naa ‘manutencdo | Uteis prioritariamente, O“Apendice Beconton ayes O eta uta oueo; eno tempo da maturdade, | especies geralmonte ndorcthinaiee oes Tato se dese om buns clementos do sistema €nulo, | Aumentando-sea disponibildade sesh eee poco scecicna ger ge M3Ode plantas sivestese | nimero de. cipeces’ eultnacess ate awit ctivndas care aie EET a8 plantas altamente | material para maior compleniiade re der seeae ‘cultivadas exigem altos niveis de nutrientes, protegio permacultural contra pestes, poda e outras interferéneias humane pare gran alt rodutvidadeemesmoa sobre] véncia da espécie vegetal. nD Formas Perenes de Cultivos Anuais possivel descovoluerum sistema que quando mena et Brande parte, por formas perencs, Oy Ghai com amecatae mimes tabi yc! umdece como aac on eesti, pando a Comunidade hvre para engaacse em ati cehola-batsn, cebolinha (duas espécies), cebolas de iasMesmo or dt fut ene’ ae mace eee si Suk Qildade, mas sarantiria um nivel de ida mais durante o inven Coe ham na especie adequada ao alto num mundo com poucos recursos replantio, Creer 24 ‘Do aipo cothemos alguns caules de cada vez, sem ranquecer, conforme a necessidade. Algumas sementes slo perenes, e podem ser aperfeisondas. ao Meee ettuofujus sojoautee astute, Al suiea's Merch vada” semeando-se por um ano ou dois numa sementeira livre de ervas daninhas, removendo as sementes em anos alternados, adubando bem com esterco liquide. Aqueles que tém fossas sépticas em zona rural, podem separar uma area proxima na qual se bombeia para fora 0 conteido da fossa, cobre-se com 10 a 20 fem de serragem. Se isto for feito na primavera, resultard um canteiro de tomates — as sementes estavam nos despejos. Desta maneira podem ser ‘obtidos alguns meldes e outras cucurbitaceas. Milho espalhado na area também crescet bem sob o hiimus da serragem. Desta maneira, economiza-se muita energia que seria destinada ao plantio. 2.13 Agricultura Aborigene E nossa opinido queas fezes humanas, enterradas Perto de cavernas ou choupanas, contiveram as Drimeiras sementes agricolas, ¢ a subsequente selegao dos frutos seguiu © mesmo caminho. G.A.Robinson (v. Plomley, Friendly Misson , 1971) descobriu “ameixas nativas doces” em “bosques” ao redor de povoados de aborigenes tasmanianos, e o tomate frances nativo, ou magi-canguru s6 se encontra em maiores densidades, em locais velhos cultivados Essas plantas desenvolvem uma dependéncia em felagdo 4 ocupagio humana, sendo domesticadas Assim, 0 homem provavelmente desenvolveu a agricultura como resultado inconsciente da residéncia fixa ao longo do tempo. Nao tem sentido dizer que as populagdes aborigenes no so de agricul- tores, pois elas tegulam acolheita eo manejoda terrae seus produtos, usando a coivara controlada como fercamenta ¢ a selegio como estratégia (consciente ou lo) de propagacio. Qualquer grupo que nfo regule a Coteta Ube cage escohe m auidemeingse. Em algumas arcas tribais, os exploradores relata- ram a ocorréncia de apenas cangurus brancos ou cor creme, de nove sugerindo que (por tabu ou selec) mesmo as espécies animais eram alteradas pelo homem aborigene, Ofogo,a principal ferramenta, Figorosamente controlado ¢ dirigido, era utilizado para manter a “tronteira” desejével e proporcionava brotos para os ruminantes, A “domesticidade” das espécies animais, aves € mamiferos, notadss nas primeiras exploragdes, também sugere que o aborigene se movia em meio as suas espécies alimenticias como 0 pastor em meio a0, ebanho, ¢ no como 0 cagador temido por todas as ‘outras espécies. Os tasmanianos aborigenes viviamem pequenos territérios tribais que podiam ser cruzados ‘num dia de caminhada, e residiram nesses locais por uns 20.000 anos, até a’ chegada do homem branco. ‘Com um periodo tao longo de controle e selego, cada regido era (se pudéssemos ter entendido, e se tivesse- ‘mos perguntado) uma regido permacultural altamente evoluida, suficiente para sustentar a vida tribal indefi- nidamente. £ um dessfio para o homem moderno desenvolver o sistema mais sofisticado possivel de espécies em todo 0 mundo, integrado num s6 conjunto de recursos naturais, garantindo uma sociedade auto- sustentavel em termos modernos. Em grande parte & um enfoque filoséfico para a terra, perguntando a ela © que pode nos dar com algum controle, ao invés de forcar plantas impréprias para crescer com o maximo de producio, causando assim todos os males da erosio © das pragas 2 3.0 A AUTO-SUFICIENCIA “Auto-suficitncia” é ym ti 7 descréver_uma condigio de vida que ¢ muito mais Tndependente da rede do sistema que a vida madi nota Sera “Sitente Sapacidade Oe pr ee mento ETE, verona © moradia, Nao subscrevemos @ mentlidade de fortsera inolada de umenfoquctotalmentesstecutticeee nae fcreditamos" em proj pars toda nena aman A auto-suficitncia em alimentos nao ¢ tio facil de obter, como parece. Se os materiais, substancias quimieas, sementes e ferramentas necessarios para a manutengio da base da alimentagio sto na maioria importados, entio a auto-suficigncia em alimento & uma ilusio. Por exempto, uma grande quantidade de animais sustentada com comida comprada, ou um campo de tigo arado por um trator complex acionado com petréleo significa pouco em termos Je independéncia; esta € a atual condigio da sociedade A independéncia em outras éreas que no comida € extremamente dificil para grupos pequenos Ademais, a auto-suficitncia global nao tem sentido como objetivo, mas a redugio da dependéncia de um sistema industrial mais amplo pode ser executada em grande parte, reduzindo a necessidade das pessoas trabalharem na sociedade industrial ¢ consumir seus Produtos. Assim, a energia disponivel dos combusti- vcis fosseis pode se iberada para usos essenciais,¢ni0 supérfluos, Como diz Peter Bunyard*, a auto suficitneia tende a ser insular € destrutiva”. Mais relevante ¢ ‘Bunyare. P “Ecological Living-Oream or Reality?" the Ecologist. jan, 75, 26 realista € aj cooperagio cOmunitérigy Quando as pessoas se estabeleceram numa ea deverom vole uma rede complexa de retu lida fvaridade com alguna pedal Ese "Wlewdependfacia dontro de ume. pequens ging s independence oy i ‘cabadd se Stables Som oe Nas cidadesealcias,ferraments, vestimentas¢ moradia sto abundant, €¢ als que man derenes Considerar a sobrevivncisprupal em tec ae alimentos, © dssenvolver a permacslars fare ues Giteto do’ homem. Assim, a aprsiars ees ante escala pode ser voltada para a provsso de conbo tvel paraa rede de transporte reionalussade teal enquanto combustvel Fenovavel, por eee at invés de pettleo ‘Alguma especializacdo de algumas plantas inevi- tavelmente ocorrerd & medida que clas demonstrarem sua adequacio a um solo, nicho ou regime climatice em particular, € assim se estabelecerd a base para um comércio local ybascado em, cos do_ sis cnc tne anes Produtiva ou ums culivo de atore pode Comerciar ¢-gbler Produtos ina Valor de et vais —_ Numa permacultura em desenvolvimento, logo se vigentara aU scam dg. leo, farina, produvos medicals tabao, ee se adres individuals para seus produles,covelvente “ae ma pesoas a atthe i a “saccuTeimeprare Mea UTE RaT a TTS ~prodig voTve,0 ambito da produpao Toone ee > Cestanna doce Tabela 414 ‘Amoreira Branca Frutes para Corer io 1D Oreos Comestivels: Maga Minuto ‘Améndoa Uva-espim Marmelo japonte Foie Uve-do-monte Limao ‘Avelaneiras Vacinio Pessogo Carvalho americano Grosetha do cado Pera Oliveira Gareja cornitiana Ameixa Nogueira Oxicoco Marmelo : Tabels 4.1.3 Sabugueiro Tomate Francés Frutes Fresces Groselha Morango Alpino Ameixa amnarela Mage Néspera mediterranea Tabela 4.1.5 Abricot Nespera Oleos Extraidos Maracujé Amora . teracels Nee oe ‘Améndoa amarga Pecan Vacinio Pessego ‘Abricot Pinus Groseia do cabo Pera ae noguera | Gauitéria Cagui famona | ‘Ameixa vermelha Ameixa Olwa i Groseina chinesa Framboesa | Cloudberry Groseiha vermeina | Banana Snowberry Tabela 4.1.6 Feijoa Morango Oleos Volatels Figos Goiava Uses Goreja azeca Acoro Limao Grapetrutt (Anona) Goreja doce Loureiro Menta Jujuba Tomate francés Erva Cidreira Ateerim Loganberry Lavanda Nogueira Tabela 4.1.7 (segundo Smith)? Composicao Média das Nozes Noz Residuo Agua Proteina Godura Carboldratos % — Ginzas Valor ew % % —Alimenticio Amigo de Fibra or Libra Asticar Cra (Catorias) ete core (tresco) 780 367 44a? 504 42016 4,265 ‘AmBndoa 4700 49a gaa 88 30 25 lags Faia 90 66 218499 180 372749 Not Branca 40 45 279 G12 34 30 3.370 Avela (tresce) «15:70 434 =A HON 1 1a 40 ‘Aveta (seca) B40 61 10778701 28° 24 1 e40 ‘Aveld (agua) 106 109 7 738 14 26 11540 Filbert 28 54 165 640 ty 24 3100 Ginkgo 4730 890 08a 08 20 ‘940 Hicoria 6220 37 154 era na 21 3,45 5010 34 ta i078 37 16 3300 Pinhao 406 34 146 6.9173 28. 3205 Pinhao (com casce) 62 339 482 65 14 3a 710 Pinus edulis 31 148605 187 18 | 3.075 Lappe, Diet na nutrione, 4.0 PRODUTOS DA PERMACULTURA Ref. Apendice “B” Os recursos disponiveis numa planta variam con: sideravelmente em sua capacidade de serem usados Por pequenas comunidades agrarias. As de importin. sia critica serio consideradas primeiro e outras que so dteis, depois. Os produtos das plantas que reque- rem processamento extenso sero aqui ignorados, mas ecessitarao consideragdo futura, com o desenvolvie mento da permacultura, Atualmente, estamos 36 reunindo dados sobre as téenicas realmente necessa rias para usar 0s produtos de uma permacultura 4.1 Alimento As necessidades alimentares humanas recaem em uas classes — energia e nutientes. A energia € fornecida principalmente por alimentos ricos em carboidratos, mas também por dleos, gorduras ¢ ‘mesmo proteinas. alimento rico em earboidrates é raro num ecos. sistema de coleta © caga, mas abundante na agricultura moderna. Numa permacultura, os carboidratos sao facilmente obteniveis de muitas ‘uberosas (v. Tabela 4.1.1) ede algumas nozes, como a castanha doce (78% de carboidratos).Entretanto,ura permacultura nao fornecera umcarboidrato adequado aluma farinha de pio da classe da farinha de trigo. Aciicares, por outro lado, sio abundantes virtual. mente em todas as trutas. Os agiicares concentradas Podem ser obtidos da vagem da alfarroba e do figo seco (ambos, 5095), Alta produgdo de mel seria uma fonte bvia de alimento energético numa permacults ra, Oleos ¢ gorduras sioencontrados em abundancia em nozes |v. Tabelas 41.9 ¢ 4.1.1) bem como nos animais sustentados por tal sistema Tabela 4.1.1 Plantas ¢ Produtos Alimenticios em Raizes, Tubérculos ou Brotos Acoro Chuchy Alp Canigo comum (rizomas © brotos) Aspargo Améndoa da terra Asphodetus microcarple Rabano-picante Sagitéria Alcachotra de Jerusalem Samambaia (rizomas ¢ brotos) Trepadeira kudzu Bambu Oca Capuchinno Araruta de Queensi Alcachotta Chinesa Taboa Chicora A nutrigio humana é um assunto complexo com muito debate concernente ao ue & necessario para ‘uma boa sade. Uma coisa &certa; uma ampla faina de substAncias organicas © inorginicas so necessarias para que o corpo humano funcione adequadamente, ‘muitas destas exercendo fungées criticas em pequenas doses. Acredita-se que pequenas quantidades de dleos essenciais € mesino alealdides perigosos, ajudam 0 funcionamento de varios érgios e glindulas #8 A pesquisa sobre as gorduras poli-insaturadas de cadcia longa (encontradas na carne) indiea que elas podem ser eriticas para o desenvolvimento cerebral. A, lista das vitaminas que exercem fungdes iiteis na manutengio da saude continua a crescer. A unica mancira segura de prover todas as necessidades hutricionais € uma dieta diversificada, com um minimo de adulteragao pelo processamento industrial. Nao hi duvida que uma permacultura desenvolvida Proveria nutrigio melhor do que qualquer agricultue Fa limitada tradicional, num sistema moderno de ‘aultivo, sem recorrer & importacio de alimento para dar diversidade. Um sistema bem desenvolvido se aproximaria do melhor sistema de coleta © caca, quanto & diversidade, Tabela 4.1.2 Plantas que gio Alimento Armazendvet A. Noes: “Améndoa Nogueira Preta Pino Bunya Nogueira Branca Carvaino “Owart Avelaneiras Ginkgo Nogueira Japonesa Macadamias “Pecan Pistache Pinhas que do pinhdes Feijao trepador escarlate *Casianha doce e outras “Nogueira Carvaino Branco “de maior importancia que outras B Frutas: |adequadas para secagem earmazenamento local Maga Abcot Figo Uvas (algumas variedades) Jujuba Noctarina Pessego Ameixa ©. Favinaceos: Carvalnos (necessavia a remoco do tanino) Allarroba Canigo comum Samambaia Espinheiro da Virginia Castantia da India (necesséria a remogo do tanto} Teepadeira kudzu Algarobeica a Tabele 4.1.8 (segundo Srmith) "6 Valor Allmenticio de Varlas Frutas Materia Solida cinzas Proteina Acucares Fibra Crua % % % % * 13.65 0.28 069 10.26 0.96 1359 048 os) 44a 621 22.30 065 oa aie 0.62. 15.23 072 os) 6.38 487 66.86 1.20 1.48 56.59! 3.80 20.13 os? 134 1551 21.83 053 059 ma? 3.60 1387 0.43 048 1591 10.60 0.40 070 590! 3.60 1697 031 0.36 430 | 35.17 078 08s 143, 15.14 ost 040 434 1379 048 0.83 590 948 0.60 oar 151 aad Tabela 4.1.9 (segundo Douglas) '9 Valor Nutritive Médio de Varios Produtos de Arvores para Consumo Humano e Animal Composigae Alimentar (por 100g) Proteina Carbo-. GorduraCiilcio. ‘Ferro @ @) @ (ma) img) -ugtans spp. 160) 155 680 99.0 32 Castanea sop 65 780 40 53.0 a4 Coryius spp. 128 170 620 2100 35 arya spp. 94 150 710 740 25 Ceratonia siliqua 210 66.0 15 130.0 38 Prosopis spp 170 350 20 260.0, 4c Pinus spp. 310 130 415 110 45 anus spp. 140 208 600 120 52 Gleditsia spp 160 30.5 78 2000 38 Prunus amygdalus 130) 20.0 545 235.0 48 Tebela 4.1.10 (segundo Smith) Valor Alimenticio de Nozes em Comparagao com o Lelte Pintas de Lei Calorias na Quant. Calorias em 1 Ib. ‘Ongas da Noz te Contendo ide Leite Mostra: da Noz para Subst tanta Proteina dana Coluna ! tuir 20 ongas quanto 1 Ib. da . de Leite oz 24 2620 83 64 2080 3030 32 66 2s 3075 30 as 2762 3165 24 | 32 3040 3876 64 | 33 07 1800 64 50 1625 3290 40 46 4495 3345 48 36 1170 3855 56 44 1430 8208 48 i 54 1855 3300 a7 8s . 2162 3105 24 Tabele 4.1.11 Forragem e Raclo Animal A.Nozes, Vagent @ Sementes ‘Amendoa Fala ‘Acécia Negra Nogueira preta Bambu (A. macco- sperma) Allarroba Luzern Quenopedio Aveld Hicoria 8. Frutas Maca ‘Ameixa vermelha Cereia Amoixa prota Pilriteiro Laurelberry Ameixa amarela Castanha da India Trepadeira kudzu Algarobeira Coprosma Carvainos Nogueira Castanheira Arroz selvagem Paingo Espinheiro da Virginia Nectarina Aaeitona Pessego Pera Caqui ‘Abrunho Naspera do Med, ereja azeda Nespera Cereja doce Amora C Fothagem Bambu (A, Racomesa) —_Lespedera Chicoria Altata GComirey Tremiogo Grama Esparto Grama Pampas Luzerna Arroz Selvagem Aicachotra de Jerusalém — Trepadeira kudzu D. Raizes, Tubérculos, Rizomas Bambu (maioria das spp.) Alcachotra de Jerusalém Chicora Trepadeira Kudu Comfrey Oca Canigo Comum Araruta delQueeislang Taboa Tabela 4.1.12 (segundo Smith) 18 Analise de Allmento para Animals DW aimee Agua Cinzes Proteina Fibra Nitrogénio Teor de Proteina —Equivalente » ‘Siu Crus Extaigo Gordure Digerivel em. Carbon . outer siarato Digernel »s 29 e888 69 23104 os ” 5 88 oS a 8S a8 BBs be mt te be 35 » te Tog, so 482 BS ee 67 fagac oe semente MD ve Aigodao (hoa) 58 368 135, 3066 (808 42.4 hitata, ton! 89 ie0 ars ai BBS 20 lists 26 a7 80 1008 36 28 Satna i023 08 ws 0848 363 DD xivos 08 Ts 12 58 02 12 74 2: 4137 Be wa 982 ae 520 988 450 1456 oa ane stare 19 2883 60 ia 08 Portuguesa 8303s aa 8 yer 83 ess 2 jose 2648 on motes Sea 125 be HD Hawa. 5 amosteas 1 33 06 MD Cahora. 2 amostras na a0 10 Nive MencoTamosta 28 3 2 w_—NowoHeNCE,Teloes Temito BY 30 io 2 s591 209 x . Siso 88 2 Vagens, 70% seus 240 2 Sementes, 30% aes Bae Foubo Ue Atfarrobeie® @ wagons e Sementer™ Toe 100 12.94 13,96 2 Minimo a5 339 anim 869 a8 sa Media 11.08 13.44 s 7 4028 264 6.88 21.70 5 Si5 285205 102 2 0 3835 3083.04 8.93 ° re dean TB 862 202 bass 0223.00 7.02 ° oye faa. a2 2b Se 42 430 feao” 357 nee Bi » =" ted States Department of Agriculture, Bureau of Animal Husbandry, O equivalente em carboidratcs e Sade 1a ullima co\una da Tapelaea soma da fists rua cirigives © 20 extrato Ge niropenio, mars 25 sa gordura digervel e z Lewted States Depariment of Agriculture, Boletim Ne 1194 3 raise Ne 12088 Miscellanoous Division, United Slates. Department of Agriculture, Bureau of Plant e mrousity, Washington, D.C.. sobre uma variedade de espinheiro-da-Virginia com vagens notavelmente garded ootidas re plantagdo Go New Mexico Agnculural Colege. de Mesilla, New Mexico (EUA}. DEAS cultura Exponent Station, Boletim N15, Edmund €. Snorey. quimico ® 5 Compost de fajeos ca Algaroberra interos. Andlise Ge “The Mesquite Tree" por Rober H. Forbes, Soeter N39, Aricona Experiment Station, @ ~; § BocerN: 500 Unversidade da Catlomia, The Nutrive Value of te, Carob Bean” © F pramops).. sora Gros interros @ FW komma Se agosto no no fiito 3 Amoare ‘c'-ecida'bor N'A. Powell Ga Pettus Bee Company, enviada por WJ Spilman DB Shuto no ro Sama Cru Th Desesae feta cue esos valores maximo 6 minimos caterom-se a um elemento em particular num numero s Sremearas oJeventes Ni so ansiiaes completac de uma amostra, como oss 170! 2200, 2201, 2571 s Ta e~ 3” 4.2 Substincias Medi Numa dicta dive Jha. muitas substan (vitaniinas, Gleos_essenciais, alealbides¢ anUbign coo) GU gE Para meTNGTaT RR Pe fc ‘O50 de uma peruurbacio, Je sistema (ou dense) ampla variedade de ervas culinarias ¢ importante, por esta razdo, Muitas das plantas medicinais listadas & Tabela 4.2.1 sio usadas desta maneira preventiva As preparagées especificas destas plantas para uso curative cobrem muitas doengas comuns c afecgdes. O conhecimento da preparaydo c uso da substancia botinica na medicina no ¢ algo que se anha fécil ou rapidamente, Como o campo éamploe complexo, nioé tratadoem pormenor. Na Bibl. 0.740, 41, 48 © 67, encontra-se alguma informacio sobre ervas medicinais, Em termos gerais de saude, plantar ¢ colher oferecem o exercicio natural ¢ o interesse pela vida de {que © homem orecisa, ¢ com o passar das estagdes, ele teri sempre algo para esperar. Tabela 4.2.1 Plantas Medicinals Acoro Lima Angelica Ligustica ‘Améndoa (amarga) Alcauz Loureiro Eeva-Cidveira Malvaisco Malva Grosena Mangerona Borragem Verbasco Fava-dos-pan‘anos Menta Mamoneira Nasturcio Chicérea Salsa Comtrey Banana-da-ierra Primola Arruda Unha-de-cavelo Ruibarbo Dente-de-les0 Alecrim Sabugueiro Framboesa Erva-doce Aaedinha ‘Quenopodio Gila Pileteiro Salvia Picante Hipericso Hissopo Tomitno Luputo Valeriana Sunipero Violeta Lavanda Nogueira Limao Miletotio 4.3 Fibras Fibras para corda, barbante © papel podem ser cencontradas na permacultura de clima temperado (v Tabela 4.9.1, page 360 38). O processamento content 4.4 Produtos Animais Uma grande variedade de animais, tanto domesticos quanto silvestres, sustentados pela perma- cultura, proporcionam uma extensa lista de produtos facilmente obteniveis com um processamento simples. Por exemple: peles (couro, corda, abrigos); penas. cola, sabio, fibvas de tripas © tenddes, ic crina, sangue € ossos, 4.5 Madeira Muito embora madeira de qualidade possa ser, encontrada facilmente numa floresta nativa, uma permacultura pode proporcionar madeiras especiais, assim como nogueira para cabos de ferramentas, bambus para postes, moirdes, flechas, vigas e varetas de salgueiro para cesta. 4.6 Corantes ¢ Tinturas Podemos encontrar as mais diversas, numa permacultura (¥. Tabela 4.6.1) Fabel 45.1 Tinturas, Groselna trato Fetos brotos Uva-espim fruta madura Dente-de-lea0 Hotes Sabugueiro truto Erva-doce tolhas Gastanha da India casca e folhas Lupulo flores ¢ intlorescéncia Nogueira japonesa casca e frule Nespera epsca Menta roinas Lino da Nova Zelandia —_tlores e bodes Espinatre da Nova Zeléndia _folhas Pinus spp. pinhoes Ameixa fothas Pessego folhas Ruibarbo hastes das folhas Tomate francs ruta Nogueira casca e palhas 4.7 Diversos. Sabjes, ceras, leo para iluminayio (olivay borracha ¢ latex, lubrificantes, gomas, resinas ¢ outros produtos podem ser tirados de algumas plant: adequadas para inclusio numa permacultura (» Fabela 4.9.1, paigs.36 a 38). Dalton S considera ume grande faina de substincias quimicas que podem st Produridas partir de plantas. Alguas dos processo ho complerog, mins outr a derti Tefraanineee aa Manelea a ke No sidela " eeeeeee “Produtos. (apenaice por Acre 4.8 Combustivel da Permacultura ¢ Seu Uso Eficiente A permacultura, a curto © longo prazo, provedora de combustiveis s6lides assim como ramos, paras, casca ¢ madeira morta, Queimado: ao at livre, 4 maroria dos produtos Geis destes combustiveis s30 dissipados no ar Emsistemas *naturais™.especialmen: e-em regimes climaticos com verdes secos, « combus- tivel acumulado das florestas queimadas por acidente ‘ou em queimadas produzem mais poluentes assim como cinra c aleatréo que qualquer outra foute, O cfeito sobre a perda de nutrientes no solo pode ser Portanto, ha uma urgente necessidade de redurir tamanhas perdas de combustivel, recorrendo-se a Combustio contralada, usando controle de luxe de ar, © abafadores na chamine 2. Camara de combustho separada don dutos de far quicnte, dle moo que on gases dh chaming posse ser husteriorinente tratadon, €0 ar fevade aeiaesenee para a casa ow armazenador de calor, 3. Camaray acessdrias. Compreenderiam a) Recipiente para as cinras, para sabao e élcali para o solo (para substituir o caledreo, onde este for difieid ) Fogao para queima de cerdmica a alta tempe- ratura, conchas ¢ pedras (para servir de adube ow argamassa}, ou madeira (para produzir carvaol. O carvio, por sua vez, pode ser usade para forjas ou Pequenos fogses de cozinha, ow como filtro. para fumaga, wis © pus ©) Camara de vapor, para levar vapor para destilagao imida ou cémaras para envergar madeira, tnjolos, fornos de corinha, motores € andlogos. 4) Cal 4 de secagem, para alimentos, roupas, ¢) Cimara de fumaga, para defumagao a quente 00 a frie de peixes, salsicharia ou outros Tabela 4.7.1 Produtos Selecionados do Catdlogo de Plantas (Apéndice B) Pinho Bunya Tallow Chines Fava de Alfarroba Liipulo Alcachotra de Jerusalém Trepradeira Kudzu Laca Linho da Nova Zelandia Carvalho spp. Nogueira Canigo comum Asphodelus microcarpus Loureiro (Carandy Wax (corifein) (Copernica australis) Chaguar tibra Vime Chitle Chingma Coligua ado tern Enscte ventricosum Grama esparto Mamoneira tanha-da-india ) Scrpentinas de digua quente, levande a di tuvos de aquecimento de sigua pelo sol, ou acessin its a eles g) Coletor de gis, para armazenar oriundo da combustio da madeira, quer na mara de combustio primaria, quer no forne Paracosinhar ow para motores. bh) Serpentinas de destilagio a frio, para todos os. gases de escape, usando uma lagoa proxims piscina, para a_colta de produtos come mctanat netona e seool mete, ciensote, aleau 1) Paredes de macnamento cheias de pedras om espage sob 0 assoalho, para armazenar o calor em. exeesso, como ar quente canalizado, i) Mesa de para ceramic Tabela 4.7.2 (segundo Smith) Valores Alimenticios de Produtos Vegetals e Animais por Acre quceimento direto (com isolamento) © aquecedor rebaixado com mesa isolada, para cozinhar em Fogo lento. Produtos Alimenticios Produgao por Acre Calorias—Libras de Galorias por Acres em por Libra Proteinas ‘Acre Relagto a um Bushels bia por Acte Acre de Milho Campos tho 35 960 1.594 147.0 3,124,240 1.00 Gatatas Iriandesas © ‘00 6,000 318 66.0 1,908,000 164 Trigo® 20 1.200 1.490 110.4 1.788.000 175 Produtos Loiteiros Leite © 2.190 325 73 711,780 429 Queio © 218 1,950 567 427.050 732 Carne fom pe) fearne verde} Porco 350 B73 2,486 227 672.949 464 Bo 216 2 1.040 185. 130.000 24.00 Avicuitura © Aves e ovos 55 tbe 111 ovos 775 349,000 2100 Cutturas de Nozes " Castanha (rescat 1.824.000 mm Noz Persa 1,266,900 2.7 Noz Preta ‘ooo 766,250 403 Hicoria #0003 672,500, 185 Pecan ooo 1,680,000 1.89 Acoro ha00§ 1,455,762 212 Keawe? ‘Ao comparar estes cultivos de nozes com 0 milhe, devemo-nos lembrar que os valores para as nozes $80 supostas me anuais, 90 paseo que o milho, mesmo na melhor terr faramente hamenos de uma colheita em trés anos, frequentemente u - € quase sempre rotacionade, pertanto yaem quatro ou cinco anos. Multas dessas culluras de drvores PODERIAM ler culluras conjugadas, tambern, 1. Com base na xroducao da California (pag. 215) 2 Aquantidade ¢ uma produce estimada. As calctias eleren sea porgao comestivel, Presumidos 25% comes tiveis. V relatoric de 1919 da Northern Nut Growers’ Associ de 1927. Aigumas produzem caragos com mats de 25% n com testes sobre pesos, ¢ orelatorio da mesma 3. Produgao estimada por W.C. Deming para arvores no maximo de produtividade Calorias para a porgae Comestivel. Presumidos 50% comestiveis, V, relatano de 1919 da Northein Nut Growers’ Association, onde rmuitas nozes tinham mais de S0% comestivers 4, Quantidade segundo a Georgia Experiment Station. Calorias para a porglo comestivel, estimada em 50% '5, Estimativa dos autores, € provavel que 0 valor para a produgao seja muito baixo: referéncias comestivel Has a por¢ao 6. DoDepartamento de Agricultura do Gaverno Norte-Americano, Farmer's Bolelimn 877:HumanFood fiom an Acre of Stable Farm Products, por Morton ©, Cooper e W.J.Spillman, de quem vei a ideia. 7. Considerande as calorias # considerada como racao, k) Coleta de cinza ¢ fuligem com a limpesa eficiente da chaminé, para usur como adubo, M4 supara o milho. de combustio, deixando um residuo frio ¢ impo dear eseapando para a atmosfera. Ademais, se 0 complexe de combustto estiver situado muma estufa, # for um, finmn macicn de tales e pedra, dard. calor Nistatdrin nace ounites te Inverse eusiooy Figura 4.81 Sistema de Combustho- Esquema 8 Com a combustao controlada, pode-se construir ! uma grande camara de combustio. onde len Mn. Prida ow arbustos podem ser postos para queimat i Por 24 horas, u Tanto metanol quanto 0 metano. produtes da destilagdo seca da madeira, dio uma enetgia por iti V. Figura 4.8.1 “Esquema de Complex de Combustio” 4.9 Tecnologia Permacultural i © uso de plantas cultivadas € silvestres pelo homem pode ser lassificado de acordo com o custo de Processamento necessirio para a wbtencin de Produtos iitcis. Os custos podem ser medidos em tempo, trabalho, habilidade, conhecimento ¢ tecnolo- sia requerida para 0 processamento. No. sistema econdmico global éa chamada Indistria Secunditia. Para a comunidade pequena visando a auto-sufi- citncia, ha limtes para a complexidade do processa- ‘mento fentavel, Os limites variam com otamanhoc os Fecursos da comunidade, 0 estado da economia industrial do pais, € os’ valores da comunidade Portanto, especies diversas que fornecem produtos “ia processamento podem ser consideradas recurso: Uwul sem a necessidade de uso imediato. Por exemplo, carvalhes madures com cortiga poderiam no future dar cortiga, seo eslorgo de coleté-la s¢ tornasse Obvinmente, usar linko para a confeeydu ve cordas, por exemplo, nko esti no mesmo nivel de futas freseas. Os niveis mais clevados de utilizagao, fondle ¢ necessirio habilidade e tecnologia, podem estar além da capacidade de uma pequena comunidade. Entretanto, cada comunidade pode cquilibrar o Produto contra o custo de produgio, Uma tabela comparativa dos niveis de uso para as espécies do catalogo ¢ itil para decidir sobre o valor dasgspécies (v, Segdo 7.1) € como indicagio da gama de produtos ue a comunidade pode esperar produsit por si Prensas simples, alambiques ¢ moinhos podem Ser adaptados para diversificar a produgo da perma. cultura ¢ ¢ nesta area de extragio, fermentacao ¢ destilagao dos produtas especiais que precisamos mais dados ¢ projetos, V. Tabela 4.9.1 “Niveis de Uso para Algumas Es: pécies do Apendice i Tabele 4.9.1 Niveis de UtlizagBo de Alguinas Eapécies do Apandice B NWol | Fungoes e ulizagdes avio-roguladas.p.ox.: quebra-ventos, barrlras vegelais contea animais, plantas para as abelhas. plantas para abrigar animais, i Nivel 2 Utiizagdo auto-operante, com algum trabalho de controle, .ex.: produtos colhidos por animals Nivel 3 Utilizagao com colheita simples; p.ex: frutas trescas. Nivol 4 Utitizagao com processamento exigindo maquinas e/ou hal Caié, hastes para pomares feitas de bambu, secagem de ervas, ldades basicas; px: moer altarrébas para Nivel 5 Utiizacdo com processamento envolvendo habitidades maiores, conhecimonto © equipement; p.ex extracdo de dleo de oliva, xarope de bord, preparagdes medicinais, corda de linho, sazonagers de madeira Nivel 6 Utlizagdo com processamento raramente experimontado aponas para as necossidades de uma pequone comunidade: p.ex. distilagdo de loo de lavanda, papel de bambu, metanol, metano, acetone comes Substarcias quimicas a partir da distilago seca (pirolise) da madeira, Bibl. 35 quanto a variedade de produtos industriais a partir de vegetois, lante Amendoa Faia Ameri Bambu Boreagem 6 Nivel Uso of1 Fungho Apicuttura Alimontagao Humana Oleo Alimentagao Humana Ole0 Madeira para Marcenaria, etc Quobra-Vento, Abrigo para animais Forragem Alimentagao Humana Hastes, Postes, Vigas Papel VUnveERy 4 Ameiva Vermeiha 1 3 Comfrey : 2 3 3 a4 Canigo Comum Dente-de-Leao Putrteiros Espinheiro-de-virgin Laurelberry Luzema Menta Linho aa Nova Zelandis Caras sop { CEUTA TITTLE PIS ELSIE TPO TS Femparo Cosmetico, medic Forragem Café. outras toe eutindriog Riagao preparada Sementes (Mais de 200 produtos podem ser derivados das favas da altarrobeira) Apicultura Forragem para animais Fruta tresea Apicultura Forragem Forragem seca, armazenada Tempero Medicinal Alimentacao Humana Materia! para telhados Produtos alimenticios-tarinha, agiicar, goma. Apicultura Alimentago Humana Medicinal Raiz torrada, como cate Flores, como tintura Barreira natural Habitat: passaros e outros Apicultura Culindrio dos trutos Uso medicinal das flores e trutos Abrigo Barreira natural Forragem Alimentagao humana-moida Racao-moida Madeira Apicultura Barreira natural Abrigo Comida para passaros Cutnaria Apicultura Methoria do Solo Forragem Forragem arrazenado Alimentagao humana: fothas © sementes Apicultura ‘Tempero Medicinal Tintura Metano! Flores: tintura Fibra Palha de folnas contra insetos Forragem. Alimentagao moida Cortiga Casca, etc. para tintura Madeira Apiculluta Controle de incéndios Controle de Eraséo y Sa —_SSC‘(d Caqui 2 Nogueira ‘Arroz Selvagem 4.10 Algumas Propriedades Intrinsecas dos Sistemas Biol Pouquissima atengdo foi dada as arvures como fontes de energic por si mesmas, As arvores siv grandes velas, ¢ ao vento oscilam poderosamente até com 2 metros, ou mais, de amplitude, Este movimento pode ser captado, por fios ¢ polias, para trabalhar ‘uma serra, pildo ou bomba; de fato, para qualquer trabalho que ndo precise uma entrada constante Jc trabalho. Uma floresta absorve enormes quantidades de energia célica, que poderia ser aproveitada pelo homem Tabela 4 TEOR EM NUTRIENTES DE RESIDUOS VEX Forragem Frutos Suco adstringente para cola Noz-torragem Noz-culinaria Fruto-culinaria Tintura Madeira ‘leo de Nogueira Gitroneila Forragem Ragao armazenavel Alimentagio humana Farinna Ba se uso de captadoras de sigua (Seg 6.5.1), © a agua de éavores altas levada a tanques, pode dar fgua para a casa ou animais, mesmo em locais planos. As érvores também servem como treligas de suporte pata vinbas ow servir come fortes apoios para maquinas edlicas (rotores Savonius, por exemplo}, Nio hé davida que muitos outros usos podem ser encontrados nas proprisdades intrinsecas das arvores A parte sua produgao direta Mussolini usou cucaliptos da Tasmania para rena os pantanos Pantinos, focos de ialatia Enquanto algumas espécies agem como bombae, 10.1 SETAIS, GOTEJAMENTO DAS COPAS, E CHUVA AO AR LIVRE Fonte Periodo Pluviosidade | Retorno de Nutrientes em tb/acre | Total de frotat ¢em pot} ~ + Residuos Por Te] « [ca] mg |nal cr | by) Arvores Veihas (6% da Area Totail Residuos — | 5 Maio ‘60-4 Maio "61 vw |re 2} 6] ano} 2,000 Gotejamento | 5 Maio ‘60-4 Maio 61 6 [ty] af a3 tf rf saa} Total 5 Maio 60-4 Maio 67 as [eal sa] aa [a7 [as|- | Regeneragho™ (95% da area Tora] Residuos — [5 Maio 60-4 Maio 6 | as fra] io] a9 {uo} 5.400 Gotejamento |5 Maio 60-4 Maio'61 | 39.67 3fo7| iw) 6 2a] si Total [5 Maio 60-4 Maio 61 | 30.67 4 [26] 26 | 86 3a Chuva: aprox. [22 Nov.60-4 Maio'6| 9.25, Coleraine'* | 1+ Set. 55-1 Set 56 Cavendisn* | 1 Set 54-1 Set. 55 N Contarme Huttone Leslie (1958) “*Nutriantes adicionais somente sob copas N.D-nao daterminado 38 Peeve Ce otis garantem a umidade superficial. V. Tabetas Blot wal03 tchuva leve os sais para ¢ subsolo, prevenindo, com a Sombra e 0 himus, a evaroragio superficial ure leva concentragii salina no solo, Este fator pode tarnar-se mais critico com ouso excessivo de irrigagio causando coneentragdo de sal So sigue pte Sobre como om ee fonplese Tabele 4.10.2 Condiglo Quimica da Superticie do Solo (0,4") Sob a0 Ar Livre em Coleraine ‘Sob Euca- lipto RyOw Seco Be a3 inter-cam- ph m4 (meq %) Conguiwica. ae lumnovemi] 165 ca Mg Ci soluvel (a oor € orgémice 0) 49 (Walhiey & Black) Total oe N°) Total capaci dade de troca Reagaccn'] 19 HCL se! ge P ~ 0.025 HCL sc. 20K ~ 08 “A mmagac CN 6 ca culadapresumindo uma recupera: (Glo Watley € Blacr 3¢ 75 do carbono organico cuunsiates sem @ use de bombas, aquecedores & wns uSRHS QOS RET RMNSRIERE ay hatiten may a maioria dos sistemas biologicas funciona com energr gratis (o Sol, Stephen Lesuik, do departa- mento de cieneia arquitetomica, da Universidade de Sydney (Australia) esta investigango o uso de plantas pars moderar 0 consumo de energia em edificios, ¢ na olugaio de tais sistemas, a biotecnologia se mostrard como’a disciphna de conservagao de energia, para 9 Juturo (v, tambem Segao 8.4, Sobre aquecimento de estulas). A sombra para as estufas, no verdo pode ser obtida pel uso de Urepadeiras que eaducam no ‘Os resultados mostram que a chuva lava grande uantidades de potdssi © quantidades menores de nnitrogénio, Lisforo, calcio e magnésio das copas para o solo. As folhas ¢ zalhos acrescem matéria organica,e Mio uma rica fonte de magnésio ¢ potissio”. (M urraye Mivchell) Tabela 4.10.3 COBERTURA VEGETAL A 29/10/59 EM COLERAINE Especie Peso Fresco Vegetal g/m? ‘Sob Eucalipto | Descoberto Grama Introduzida Grama Native Cebotinna (Romotes Rosea) Trovos Cutras Especies Plantas nao Ident cadas (tragmentos) Peso Tolal Fresco A labela 4.10.3 representa uma analise da cober: tura vegetal sob astirvores e descaberta em Coleraine Gurante o brotar da primavera a 29/10/59, As giamas introduzidas $80 principalmenie Lolium spp, Holcus Lanatus, Bromus sterilis, Bromus ‘mollis. As gramas nativas S20 principalmente Dantho. bia spp; Poaaustrais,e mierolaena stipoides. As gra- mineas sao as compasitas Hypochoerss radicata, H. Globra, e Taraxacum officinale. © Weve @ principal mente © Trifolium subterraneum 39 6.0 PERMACULTURA — 0 ECOSSISTEMA CULTIVADO Antes de discutir sistemas culbivadey mistos parece apropriade considerar sistent haturans, pois € necessarie “recombeeet quiet agnicultura hem sucedida a longo praze exige i conseeugio de ur climax artifieral, uma imitagan de eeawsistenta pre-existente =” 5.1 Modelos de Ecossistemas Naturais fibl. 1. 19 As florestas temperadas caducas slo hemistene norte tém relevartes aspectos estrunurais ¢ fancinnis ‘A queda anual dis folhas destas florestas cin resposta & variagao saronal do vero ao inverno ¢ sa carat: ristica dominant: estas florestas, 2 maior parte da forossiniese corre durante overdo, nas folhas das arvores Espalhadas através do topo do sistema, absorvem a maior parte da luz disponivel. A biomassa do sistema fica concentrads nas partes perenes das actres. As Arvores ager como bomba na ciclagem de nutricntes. extraindo nutrientes fundo ao solo bem com do solo superficial ¢ cobertura vegetal até as folhas pay construit a estrutura da planta. A queda anit Was folhas no outona faz fetornar muito deste hutriente ad revestimento vegetal do soto da Ai na proporgio menor das folly © tam bem frutos sio consumides principalmente se foutono, por herbivoros, ¢ indirctamente, pelos carnivoros. © sistema todo armarena materia ¢ cenergia como revestimento do solo, [rutos © gordura animal para ¢ periodo adormecido de inverno, quando a respicagid excede a fotossintese. Como as Arvores de copas mais altasabsorvem a maior parte da energia disponivel, a fotossintese, © assim a biomass das plantas mais baixas ¢ pequena, Entretanto, esta plantas mais baixas, como amoras, adaptam-se a9 Erescimento em condigSes de baixa luminosidade Algumas, particularmente as poucas anuais da floresta, crescem rapidamente mo comeco da primavera, usando a luz para erescer ¢ {rutificar antes Que a copa das arvores bloqueie o Sol. O micriclima sob as copas ¢ zonsideravelmente diferente, A penetrago de luz, chuva, vento c variagies de mperatura sio moderados no verio dando um mucroclima mais estavel, Estas influtneias moderade: ras so reduzidas no invernodevidea queda das folha no outono (v. Segdo 6.3). Os consumidores na floresta vivern numa grande variedade de habitats ~ do topo das arvores x tocas subterrineas, Como em outros sistemas, seus reviduos € eventualitenie seus caddveres, conttibuem com um elevado teor de N,P,K para osolo, O hiimus em siéun Sistema complexo, tendo hasicamente pornece habia para muitos consumidores incline “ao eles mesmus send Fonte de aliments isponibidade de hur A resitencin est por diversifade da, vegetagto. Os incehdios por vores © elerta dla vegetagin’ medliterrinsa no imicrnelina € menor que nas florestas sein por sua extensiio ¢ Lentretanto, loeais_ guientes hrecidos, fries ¢ tmidos veortem nos bosques Os habitats sio variados, os arbustos densos perte do nivel do solo sendo mais importantes que ¢ topos Muitoswutros ecossistemas podem ser vists como modelos. Por exemplo, pradarias ere Aridas ‘bem com os sistemas arhustives de desert semuaride austealiano, Entretanto, mais importan, les so virios microssistemas, especialmente aguetes envolvenda a aigust assim come alagaclos de cin planicies smundadas anualmente, lagoas © hnejos. A. vegetagan dos rochedos ¢ replies pedregosas tambénn costummam ter suas espécies particulares. como na vegetagio do granite do “einturao do trige” do oeste Num nivel mais alto de sofisticagin, 0 estude dos ccostistemas naturais poderia set usada dirt imente no projetee refimamento des ecossisternas cult vados, de uma mancita além de capacilatie deste estado primério 5. Permacultura ¢ Paisagiso Podegse desenvolver uma complexa em qualquer permacuttura 10 de. regio; planicies aluviais de rios, colinas rochosas, brejns, deserts. regides alpinas. Nao € necessirio tentar alterar a paisagem estdvel para atingir condigdes particulates. como feito em sistemas agricolas simples. Toda Paisagem ¢ ccossistema natural ditario a natureza al da permacultura que for possivel; isto € dese vel se o sistema deve ter viabilidade a longo prazo, Muito emnora a permacultura poderia ser Re ee er eee ern ee eeoet BCC 6's's oewoEUy sugere Fes de Dosques € Meces com fainas de pastagem de nascentes © montanes até planicies de aluviao (v. Figura 5.2 1) Emretamto. como 2 terra ndo esta sob controle ‘yacoual imicgrado. o planejamento ¢ administrayao a Yonge terme de toda uma ecocenose produtiva num Ee Be] k Froresta ou Flor BE ooo Lac} fren Figura 5.2.1 Croquis de Florestamente (segundo Douglas) é Srvores em planaltos, dando como Gemarastamte 2 instabilidade ¢ destruigao pels caltera de £305 em regio montanho devido 3 erosio causada a Portuga este. rma completamente a paisagem. cre perto das margens dos rios vores dando substitutos de gréos herbivorosticam entreasnovas modo intensivo ¢ ccologicamente vidvel permanece has vis6es de Kropotkin e Gandhy. Na China tais ‘déias foram postas em pratica em grande escala, 5.3 Estrutura ¢ Fronteira em Permaculture A estrutura de sistemas vegetais € determinada pelas caracteristicas das espécies vegetais em contato mas com as outras. sob condigdes especificas do local ¢ clima. Os espécimes da mesma especie podem er formas ¢ tamanhos bem diferentes, em diferentes sistemas € regides. Por exemplo, a alfarréba em solo seco € rochoso em clima quente amadurece como uma Pequena arvore de savana, ao passo que em salo 4 Figura 5.3.1 Controle da Densidade és {aistribuigao e rivers) a) Floresta Densa: — Numero maximo possivel de érvores por ts dade de area — Troncos retos: madetra de primeira — Copa cheia e densa; minimo possivel de vegetacao interior = Minima superficie produtiva ») Floresta Aber — Numero minimo possivel de arvores por unidade de area — Copa densa, mas vegetagao interior & possivet = Grande superticie produtiva — Madeira de baixa qualidade ¢) Floreste Tipo (a), Raretelta: = Da troncos relos das arvores abatidas — As arvores restantes dao também boa madest — Copa aberta, permite vagotagao inferior — Maxima superficie produtive (Ea forma mais util de tloresta) a2 profundo e bem irrigado. pode ser uma grande arvore yum folhagem censa. As aveleiras, sob a planicies aluviais ricas. podem atingir 45 metros c se espalharem grandemente, Com tamanhas diferencas dentro de uma mesma espécie, a estrutura do sistema nao pode ser facilmente determinada, Entretanto, sem vos limites rigidos de produgao que determinam a apricultura comercial, € exequivel até certo ponto deixar que um sistema se desenvolva naturalmente ese observe seus resultados, A estruture de um sistema permacultural é dominada por arvores. Muito embora as arvores no sejam mais importantes que elementos menores, seu tamanho, longevidade © a natureza extensiva da cultura de arvores (ndmero de plantas/unidade de area), significa que elas é que determinam os limites do Sistema A plantacdo de um némero trlativamente pe. gueno de arvores cobre areas de terra consideraveis, Por exemplo, um pomar de pecans com espagamento de 15 metros, cresce até ficar uma floresta com apenas 17 Arvores/ acre, ao passo que um pomar de frutas com espagamento de 3 metros requer 435 arvores/acre As arvores ivres de quaisquer grandes arvores devem ser parte de qualquer sistema, para permitir a cultura de plantas menores requerendo um maximo de Insolagao, mas a proporgdo de terra sem grandes Arvores sem estarsob pastagem auto-estabelecida deve Ser pequena. Mesmo nas encostas secas ede face norte da costa oeste da Australia, com a maior parte do local ocupada por um cerrado de alfarrdbas, figueiras, amoreiras © oliveiras (poucas arvores grandes), 0 formato e estrutura geral ainda seriam dominados Pelos elementos maiores. O uso de elementos de grande porte para criar formas estruturais desejaveis, na comunidade vegetal pode ser um instrumento na modificagéo do microclima (v, Segao 6.3), A Figura 5.3.1 indica como a densidade numa loresta afeta caracteristicas diversas. A floresta rare- feita uma estrutura utilissima na permacultura. © “efeito de fronteira” é um importante fator na permacultura. £ reconhecido pelos ecdlogos que a imerface entre dois ccossistemas representa. um {erceiro, mais complexo, que combina a ambos. Nas toterfaces, espécies de ambos os sistemas podem eusur, a frontcira também sustenta suas proprias SPEDE Em muitos casos. A producdo fotessintetica bbruta ¢ maior nasinterfaces. Por exemplo.ossistemas complexos de interfaces terra/oceano — asim como ‘emminos ¢ recifes de coral — mastram produgio mais alta por umdade de area, do que qualquer dos ecossis- temas principais (Bibl 19). As interfaces flovesta pasiagem mostram maior complexidade do que qualquer dos sistemas, tanto em "produtores” tplastzs) quanto “coasumidores” (animais). Parece Que 0s aborigenes tasmanianos queim pare manter'w Os ccossistemas de fronteiras proporcionam condi¢des especialmente valiosas num sistema permacultural. Por exemplo. as fronteiras norte de florestas sio ensolaradas e copadas (Segao 6.3); as paredes norte de represas (interface terra égua) si0 muito favoraveis a espécies necessitadas de calor € bastante agua — assim como algumas espécies de bambu; as areas de pantano (terra gua) permitem © desenvolvimento de sistemas inteiros de plantas liteis: cercas vivas © barreiras densas (interface entre campo aberto e vegeracdo densa) provem habitat para mmuuitas espécies de animais. ‘Tendo em vista o efeito de fronteira, parece valer 2 pena aumentar a interface entre habitats particalares, 20 maximo. Uma biocenose com fronteira complena interessante e muito bela; pode ser considerada a base do paisagismo. E certamente uma fronteira maior permite uma biocenose mais produtiva. Quamo a tipos de plantas, veja a Figura 5.3.2 Quamto 0 desenvolvirvento da {ronteira, veja a Figura 5.3.3. 5.4 Evolugio Permacultural Como indicado. previamente, os sistemas perma- culturais se desenvolvem ao longo de periodos muito Tongos (uma vida inteira, ou mais), Algumas nozes levam 30 anos ou mais antes de atingirem a produgao maxima © tm expectativa de vida de centenas de anos. Planejar um sistema de acordo com uma imagem do “produto acabado™ nfo sé n&o tem sentido, como também é contra-producente. Muito embora a estabilidade tenha sido enunciada como caracteristica da permacukura, ¢s6 telativa a ecologias agricolas mais tradicionais. A mudanga evolutiva é 2 esséncia do sistema de apoio. ‘Uma floresta permacultural pode atingira maturidade «em 200 and, mas se o objetivo for uma pred de exescente, o abate seletivo de Arvores pode propor. = = 3 3 3 is Pasta de attafa -5 anos Bite BARBS Se carvaino - apoiadas-6 anos ‘Gemms 2ampa-6 anos Toe Animais: Actescentar bovinos ou suinos ‘Arbusic de atfata - envelhecido -15 anos Figura 5.4.1 Uma Sucessao Permacultural Simples 22 Ano Taboa de 2 anos — alguma producao Arroz Selvagem ¢e Bambu de 2 anos ‘Animais: patos selvagens. enguias, mexithdes. pity 2anos — produzindo samba t+ ano Tabor do 6 anos ~ produrinao Bambu de Suna azine Aivor Selagem Se 0 no Creae asec oa 1 ; atl a t padlils Deposigzo organica © Inorganica 207 Ano Faboa de 20 anos ~ quase totalmente colhida Sambus de 20 anos — ita produgao i Arroz selvagem de 20 anos — decaido Uvas do monte de 15 anos, mais novas plantagdes A Ih Nogueira preta de 2 anos Animals: enguias, mexithdes, pitus, galinha d'égua Aiguma lama pode ser removida para CITTTTTSSTT TISAI TIIAIAAIATIIIGLIS doencas, ¢ as docngas entre os eultivos super-tratados Sy MBO do que ino. vegesnie. no. ‘Suuminneae dat praticas dlopera, A associagao entre espécies vegetais pode ser significativa mo controle de algumas pestes. Na Califéenia, as amoras pretas perto das vinhas propor. Goearam local para o alojamento de ovos de um parasita de gafambotos. A observacio pritica de associapSes sumbsoticas ou antagonisticas de plantas é repstrada wa babhografia de plantas companheiras (v Boot 14), © comrote de pestes pela presenga de animais smperiones € wm aspecto do fato jé enunciado de que commitemes compleios (com muitas espécies de maim € plawtass so menos suscetiveis a pragas que Smcmes sempics (cakives sem animais). Pilhas de pedias podem cacorajar uma populacdo de lagarios, FE come deversos insctos ¢ lesmas. Sapos sa0 cmmpamibdewcs de umcios ¢ se espalhario por toda a ‘wepstagfie, eapecialmente se houvessem olhos d'sguae Sagees per pene, para reproducio. A climinacio do an gad predador, logo aumentara 2 populace Ingremen.c sapas. A austacia de gatos também ence wpe mee mer vancdade de pissaros due cmmmoatiem metas pests de inseios Pemex gababas ¢ outras aves domésticas fermmmmm imecmto, eaquanto mantém a area em que Babine echetvamcate livre de muitas pragas, espe ‘ielemoate Demme © caracis Welcapoma reiataro interessante caso de controle Ge peng per seems As ptras, macs © marmelos ‘Sie slemates por ema mariposa causando a queda emmem ds plantas ou sua infestacio com larvas, Ammcs. Go sepmcate da indisiria do. pesticida ein, a porcos cram usados para controlar essa SEEBPOR, wo deirco de Huon, na Tasminia, Uns (Pempunipeees mobos madres afctada durante a csiagio ommioms andes os frutos caidos, reduzindo assim a chapeeddecameriposa completar seu ciclo vital. A subs. Seaicfle dime comtroie cfetivo por pesticidas caros ¢ espe E meme bestia triste ¢ Jamentavel Desearrlembrado que 0 controle de pragas éum Preceme imargrado, cade clemenios do sistema que ‘Sapiens @cemtroke estio ali para outros fins também. Pes canmpln, a pescadz-preta, 0 palo c 0 porco sao Sees femmes de alemento. A formacio de hirmus tem mo mee fangs A parce a reduyio 2 suscetibil ade a deemgas mas plantas AS situacdes de praza Peccisum dr em enfogee genérico, a0 invés de uma seleclo simples, como uma pulverizacio quimica Enaretame, toda esta discussi0 no quer dizer que a Pestdacia mio ¢ um problema, ou que é possivel para ‘és estar “em simomia™ com a natureza. A acio Pessoal € por veaes desagradivel mas necessivia A controle efetivo, Pelo cultivo, estamos criando um novo ecossistema, com alimento e outros recursos disponiveis ‘a espécies que podem se deslocar para dentro de nosso sistema. Ao passo que podemos desenvolver o sistema para que seja grandemente auto-regulado com os elementos individuais para que seja 0 mais saudavel possivel, precisamos accitar as conseqliéncias da base de apoio agricola. O controle das espécies dos ecossistemas vizinhos bem como ossos préprios acréscimos (p. ex., coelhos e gatos) & essencial. Os restos de pomares e hortas que encoatra- ‘mos em zonas rurais sio indicagdes do que aconteoe quando a influéncia controladora humana desaparece Um elemento no estabelecimento de plantas € a secrecdo, por algumas plantas, de substancias que inibem o crescimento de outras espécies. Pinhos € carvalhos sao notados por isto (New Scientist, 17 de fev. de 1977, pag, 393), ¢ os fetos secretam compestos fendlicos téxicos para outras plantas. Estas caracte- risticas podem ser usadas como um auxllio concreto para controlar ervas ow aparecem como fatores que Impedem o estabelecimento de outras plantas. Assim, 4 aleloquimica, ou plantagdo associada pode dar pistas a efeitos positivos ou antagonisticos de uma espécie sobre outra. Para © nfio-quimico, a observa- a0 € 0 melhor guia Uma “praga” éum animal fora de lugar, ou perao ual no temos uso direto, mas alguma ponderaglo Pode converter uma tal espécie numa vantagem positiva na permacultura; assim, as moscas podem se transformar em boa fonte de comida para peixes, se atraidas para lagoas, ¢ apanhadas lé. Cones de tela levando a uma caixa com tampa de vidro, ¢ umaisca de sangue seco € ossos ¢ uma boa armaditha para ‘moscas e vespas. V. Figura 6.3.4.2. © possum, na Tasmania, proporciona peles, ¢ é comestivel, se embebido em vinho; onde desnecessd rios, pgdem ser apanhados vivos ¢ removidos, mas € preciso remové-los a 10 km ou mais de distaneis, ou os animais voltarao “para casa", na area original Um mulch profundo atrai pegas, que na prima- vera estragam os brotos, revolvendo o solo. Os pardais sto atraidos por alfaces novas e ervilhas. De novo, 0 engodo de armadilhas em funil, com grdos (pardais) ow frutas,artificiais em ratoeiras (pegas) ou redes ‘ransparentes armadas no ar apanhardo estas espé- cies que podem dar boa fonte de proteina para ‘quem quiser se dar ao trabalho de prepard-los. 49 ‘Somos da opirido que.a maioria das pragas locais pode ser convertidade maneira iil, direta ou muiret mente, num produto Gti! na permacultura, Exceed podem ser a incursio ou irrupcio de espécics de fora do sistema. No sul Ja Australia, a praga de pafanher tos) estd nesta categoria, © muito embora muites erenes suportem a desfoliagao ese regeneram a partir de ralzes, bem come brotos, o problema do gafanhote deve ser enfrentado como problema nacional, ¢ nis local, ¢ os locais en que o gafanhoto bota os over devem ser reduzido pelo maticjo ecologice de snimon de pastagem. As vantagens de plantagdes de espécies ¢cultives diferentes € que o padrao de ataque da praga pode se {evelar com associagses benéficas, ou formacio de Hhsimus, € “permite. 0 surgimento de’ lintagens fesistentes, O Phicophoracinnamomi, ofungydarole que ataca as florestas nativas da Australia, tem um cfcito muito mais reduzido cm abacateiros plartades em hienus com um preparado de algas (The Mercury, Hobart, 1a de julho 1977) e assim por diante. ‘Tals rewédioe ereinicos serio mais numierosos com mare observagdes controladas, COCO EEEEEEEEEEEEEES 49 PLANEJAMENTO Do S{TIO ploce com palagem arincat entvel sto taran” Eniper“conttante esforgo ests Tmarranion uma paige easeel” prowlse ec snerentemente ela & uid a maior hers material devia sociedade tmblidade paisgistca éevidente em algumas culturasagrris trades, mas desde a elevagao da habildadetéenica acim dat tendigoce cultura, 0 planejamento paisagistcoforalinow se yo ambient urhano e tomnouree cosmetco, a0 inves de ulitrio. O projete de pasagem rural produtis nos pales industraismodernes nao segue nenhusn pdrao estvel tradicional e-nenhume nove eles Taciona ou pasagismo artistice, Mesmo'e rstonis se “Comssio. Rural Bitanca, de 19% sobse nlancjamente paisagitico da vone rural mantem & ‘coiomia enue a produtvidade da resao ese valor Na Australia, Yeomans 7:2! formulou idéias sobre o planejamento paisagistico para pastoreio em Brande escala e colocou-as em pritica com grande sucesso, A Escala Yeoman de Permantncia para 0 Projeto paisagistico agricola vale a pena considerar Ele ve oito elementos hisicas, que s8o, por ordem de permanencia: 1 Clima Topogratia 3. Agua. 4. Fstradas: 5. Arvores 6. Edificios 7. Cerca, & Solo Fm qualquer paisagismo, € de grande impor ‘ancia uma relativa permanéncia se 0 planejamen- to em si deve ser parte de alguma evolugao dint mica da paisagem. As escalas de tempo para a evo- lugdo de um ecocenose complexa abrangem muir tas geragdes © ndo podem ser consideradas como lima tarefa finita. Pera 0 propésito de colocar 0 planejamento © o projeto em perspectiva, a Escala ‘Yeoman de Permanéacia & muito itil, Entretanto, gostariamos de emendé-la para adaptacao a sistemas permaculturais: 1 Clima 2 Topografia 3. Agua 4. Estradas 5. Sistemas vegersis 6 ® Microclima Edificios Cercas © Solo © planejamento paisagistico € uma tarefa potetica ¢ complexa. Tenhamos em mente a afirmagao <# Colin Moorcroft © sobre o ambiente artificial da ee ill! Londseapes on Britain ermacultura: Cada elemento deveria, sempre Ponstel, scr capas de hue e wise anghee ESE Samente, cada fungao deveria poder ser execaada de mais de uma maneira”. Acreditamos, porém, que uma combinagao de principios permaculterais € o sistema de Yeomans aproxima-se de uma ecologia Paisagistica totalmente integrada, de valor tanto e=- tético quanto utilitario 6.1 Caracteristicas Gerais do Terreno As caracteristicas basicas inalterdveis de uma’ regio (poderiam ser alteradas apenas com recurso de tccnologias muito dispendiosas) sua influéncia sobre 0 microclima, retengao e drenagem de gua, acesso, profundidade do’ solo e suas caracteristicas, Fundamental Um conhecimento exaustivo da geomorfologia de tum local € necessario quando se queira entender sua influéneia sobre os outros fatores. A drenagem ide ‘igua € 0s divisores d'agua, rochedos e outras intrusdes Fochosas, areas suscetiveis a deslizamentos de terra, altitude “e gradiente das ladeiras, so todas informagdes basicas bem representadas num mapa topogratfico, Naturalmente, alguns locais sie de maior valor ue outros, mas um terreno variével, com todos os aspectos, bons locais para represas, areas planas ¢ ladeiras fortes, € mais vil. Caracteristicas como rochedos no devem ser consideradas desvantajosas, pois Trequentemente permitem o desenvolvimento de sistemas especificos, impossiveis em qualquer outro lug 62 Clima ‘Antes de =xaminarmos fatores locais mais detalhados no planejamento de um sitio, o clima da regido precisa set considerado cuidadosamente, pois que € 0 fator limitador Basico na diversidade de espécies possivel em qualquer regio. 0 lima tasmaniano pode ser classificado como “Maritimo, da Costa Oeste” (australiana), cima amido e temperado analogo ao da Europa Ocideniale Nova Zclandia. Entretanto, dentro dessa classificagao, a varia¢do € considerdvel. O terreno montanhose e 0 litoral recortado favorecem uma consideravel varis¢ao climatica, Por exemple, @ pluviosidade do monte Wellington até a costa leste, passando por Hobart cai de 60° para 25° 18(F), com a cobertura de nuvens seguindo as mesmas tendéncias; € tudo isto numa distancia de 10 km. Excetuando, caracteristica variagdes locais, principal limitadora climatica nas regides 31 as sEmMPeraturas minimas de inverno e a ge so também limitadoras, mas o Perenes lenhosas, do que para ay de Plantas caducas, mesmo as de latitud 80 quase imunes aos experimentados na maioria das Pluviosidade € sua distribuiga faixa de plantas adequadas chuva, ou seca. A chuva de ve frutificacdo de algumas plantas adequadas a regises muito fri abaixo, danos das Tabela 6.2.1 Adequadas a Regioes mui Sever to Frias com Nevascas Regulares no inverno Verdes Frios. Acoros * Castanha-da-India Pambu (aigumas spp.) Rabano-ricanie "Fala Alcachotra de Jerusalém * Passa-de-Corinto Lespedeza Acacia Negra Coganberry Nogueira Preta Menta Vacinio Amoreira {Nogueira Branca + Fava-dos-pantanos Gaultéria Ameixa Vermeiha * Framboesa Linho da Nova Zelandia| Carvaihos (muitas spp.) Salgueiro Grama:Pampas Ervitha Siberiana Comfrey Abrunheiro Uva-do-Monte Sinforina Ameixa Preta Gereja Azeda Sabugueiro “Bordo Sacarino * Ginkgo Nissa Grosetheira Nogueira Aveleiras * Attoz Selvagem Pilriteiros (algumas spp.) Wood Miller “Nocessita habitats especiais, 6.3 Microcliman Bibi. 31 “O microclima é a ‘omatsria das condigies panentais num local particular, afetado por tases Beal 39 inves de fares climdticos" 31 "oy fares sdo: topografia, sol itn RB a sas io menos para az licadas andais. As les muito baixas, acadas ‘egides temperadas. '© anual pode limitar a devide 30 excessa de cro pode ser danosa a Para as. plantas as, ete. v. Tabela 6.2.1, de temperatura; umi locidades do vento, diregao; geada, chuva, Precipitagao, dade relativa e sus variagao; sua variagio, regularidade corvalho, ¢ outras formas de fe, (atingdes microclimaticas podem ser muito Brandes, mesmo dentro de localidaes telativanee paar Este diversidade “.. pode ser alribuide 5 ung 28 variegada das superticis sob a camade ae ae Inclay ysl" 21. Como o sistema permacelterat feewmectt® Brande diversidade de planteg i is afetam grancemente o Vale uma investigacao. Na agricultura em grande e: adequam-se ao clima, ignorando-s Inictoclimaticas. Os métodos agri fato contribucim para a uniformin @ tal ponto que este se ecossistema. Apenas ei microclima foi scala, 08 cultivos © aS caracteristicas icolas modernos de aco do microclima uns poucos Considerado cm pormenor por qericutores comerciais: 0 sucesso das vinhasdo vot seperg,,MeBo na Alemania, parcee totshan iPendente do microclima, enquanto alter pelo homem. 3! ecomPreensio dos microclimas e das manciras Sk alteré-los permite ao permacultor culty ees ima de plantas ites. Por exemple, uve {iBes. azeitonas, “alfarrdhas ¢ laranjas sno gn dependentes, cm diversos graus Se microctima Hido em regides Para o cutive bem succd) temperadas, 6.3.1 Topogratia A topografia & permanente a afetar o 4 orientagao das locais devi jo é soma de. vio solar directa 2. Radiagio difusa no cu 3. Radiagao refictida Apenas a radiacio solar dir orientagdo ¢ intlinagio;aradiaga das as diregdes, ¢ independented \ida ¢ peculia da posi ‘asdo ou inelinagao. Coy tirda vertical éde cla é afetada pela 0 difusa, vindo de to- clas: a radiagforefle- ‘oc localizagao, endo da cricn. "no a declinagaio do Sol, par @Proximadamentede 20°2 60° norte consigcenania, a8 faces seentionais teeekon, homgacravelmente mais radiagio que ag ioe (age zontais ou mesidionais. Ladeiras multoincineg iectl Mais) reccherdo mais radiagho no inven es Passo que ladcitas mais fracas (de 20° 10) rect maximo pelo verdo (¥. Figura 6.) 1 Ty A facen nord Siete na Seeing Sol do solsticio de verao, 19" (da vertical fig ay A “ pata o verao / Lape Figura 6.3.1.1 Eteito de Orientagdv sobre a Radiag&o Solar Direta noroeste recebem 0 maximo pelo periode da tarde. As ladeiras noroeste tencem a aquecer mais lentamente durante o dia, evitando danos a plantas por geada, mas atingem temperaturas mais altas 3) A import€ncia da orientecao e da inclinagio éalterada se © Sol ficar encoberto por outras’caracteristicas topograficas, como montanhas isoladas ou em cadeias. Por exemplo, em regides de Hobart, as faces Aoroeste ficam totalmente & sombra ao fim da tarde, devido a sombra do monte Wellington. ‘amoras de clima temperado e drvores como feia e castanha-da-fndia, se dariam melhor em orientagdes meridionais ensombrecidas, A drenagem do ar frio é outra maneira pela qual a topografia influencia 0 microclima, A regra que diz {gue as partes concavas do terreno sdo frias & noite, a0 asso que as superficies convexas so quentes & basicamente veqdadeira, porque o ar frio é mais Pesado que o quente, © tende a flvir para as concavidades € vales mais baixos 2! Isto leva & formagio de “panelas” geladas em pontos de concentragio de ar frio a noite, resultande no aumento da probabilidade de geada, Os minimos noturnds de temperatura nos baixos sfo afetados por outros fatores complexos, que tornam a predigao de cada dificil, mas que geralmente se contrabalanjam. “As observacdes de campo mostraram repetidamente que 0 ar frio no flui como agua, mas mais como um Mingau ou um xarope grosso”'s! . As velocidades costumam ser inferiores a 1 m/s. Estes dois fatos levam a uma grande variago no risco e intensidade de geada. Um trabalho minucioso sobre o vale do Mosa ha Alemanha mostrou que uma floresta através de um vale € um obsticulo eficaz contra o ar frie — A nebulosidade também altera a importancia da orientagio © da inclinagio. Com o aumento da nebulosidade enquanto {ator climatico, a propor¢ao de radiagao devida 4 radiagio difusa aumenta até 40% ow mais, ¢ como independe da diregao, esse aspect ¢ menos importante em climas nebulosos Aiinfintncia desse aspecto sobre as comunidades ‘egeasis pode 2c: prontamemte observado no cerrado Ladeicas de face norte costumam ser ocupadas por ear x0 excicrofilo, 20 asso aie as ladeiras Sul slo cabertas por floresta imida esclerdfila. O uso da etiemmagdo peralmente significa 0 uso das jadeiras smomne. Estas sS0 2s mass valiosas para a permacultura, pes ayedam 2 superar 0 fator limitador da falta de resultando numa “represa” contra a geada. Foram Gales pera © amadmrecimento No entanto, muitas —precisas aberturas de 400 a 500m para. permitir a 3 * *» *» » *» > => > -> LJ > = = = = = » = » = =m = = = = => = => = ® s 2» o 2» gs o s s - Aestriamento noturno num vale 1 Na hipotese de que o ar frio comporta-se como agua fria No concorda com Distribuigao correspondente dos minimos noturnos Lut Superticie emitindo radiagao ——} Fiuxo de ar 2° Adequando-se methor as observagbes Plat6 trio Cinturdo térmico = Lago trio Minimos noturnos Figura 6.3.1.2 Desenvolvimento do Cinturbo Térmico (segundo Geiger) 2" drenagem. Assim sendo, constrigées num vale devidas & morfologia também represariam oar {rio, aumentando o risco de geada acima da represa. ¢ reduzindo-o abaixo. A fazenda “Teapot” em Jackey's Marsh, perto de Meander, na Tasmania, est exata- mente atras de um constrigdo de valecageada ocorre ano intciro, Mas, tudo isto nao significa que os topos das colinas sio as areas mais isentas de geada. A observagao indica que bolhas de ar frio permanecem em topos planos ce cadcias de montanhas ¢ platos, levando aos mesmos riscos de geada que nos vales(¥. Figura 6.3.1.2). Os locais mais livres de geada em terreno ‘ondulado so os topos de ladeiras que saem dos vales. ‘A pesquisa indica que a parte superior das ladeiras & usualmente muito mais quente, de noite e de dia, do que 0 fundo do vale ou o topo do morro. Esta area Quente € conhecida na Europa como “Cinturao Térmico” ¢ ha muito é favorecida para vilas, mostel- ros € casas de campo (v, Figura 6.3.1.3) As observagdes sobre os padrées de crescimento das plantas contirmam. « snaiurern tavaravel 54 A opografia também afcta os ventos. Em regito ‘montanhosa, os ventos doininantes podem wit da diregio errada, Em certas localidades. no tope Jo monte Wellingion, na Tasmania, 0 vento. sudocste vein do noroeste, devido & conformagae local Jo vale Mais importante microclimaticameme, € gue sho ventos de vale. A noite, o,arfrio que desce a encosta Pode se desenvolver em rajadas, mas geraltente os Yentos quentes que sobem a encosta de dia sie mae fortes. Porém, no que ‘ange ao planejamento ‘ier oclimdtico, s6 os ventos dominantes sto de real significado. A toporafia local pode proporcionar abrigo contra os ventos Para muitas espécies, assim como os citros, 0 abrigo contra os ventos frios é muito mais eritico para uum cultivo bem sucedido do que as temperaturas reais. Com os ventos dominantes cruzando uma serra, a velocidade do vento aumenta na encosta contra o vento, ¢ decresce na encosta a favor. Para proteglo significativa nas encostas a favor do veato, as velocidades do vento precisam ser no minimo $ mi/s.¢ as inclinagSes, de 5° ou mais. O abrigy euntrao Vento {rio proporcionado por endeia de moni ularmente ventor nudges, venton gue BlEnefammente "GE Win "culavo. Deve ser lewbrede, porém, que a topografia que dé uma protesdo ‘otal contra'o vento costuma resultar em maiores siscos de Beada, devido & fala de turbulencia & noite 63.2 Solos Os solos podem afetar 0 microclima, devido a diferentes condutividades térmicas, refletividade da luz (albedo), teor de Agua e ar. C solos devem ser Cconsiderados um fator menor, pois que sua influeneia € usualmente mascarada pela cobertura vegetal ¢ + nulls (© muleh ¢ os residuos naturais tém interessantes efeitos sobre o microclima. “F. Firbow demonstrou que as temperaturas em bosques de carvalho efaia na Europa central podem ser muito altas durante o dia, Perfil da encosta Elevagao (m) Figura 6.3.1.9 Localizacéo da Zona Quente nas Encostas de Grosse Arbe ina Primavera (segundo Geiger. Bib.) 3! SK. rroaitncla ——> zg ~~. é —~_ 3 —_—_—— Se) ym gel 7 ze o (10 20 30 temperatura (°C) Temperaturas \ +, aso oe \ \ \ = 800 } 7, Brot0s de oft Amora-preta J atingern 4em de comprimento 900 Elavacao ( 700 Observagaes Fenoidgicas Brotos de faia atingem acm de comprimento + x ‘As folhas de fala 0 abrem <— Maio Figura 6.3.1.4 A RelagSo Estreita que hé entre s Temperatura Noluma (esquerda) ¢ 0 Cresclmento das Plantas em Grosse Arber (segundo Geiger.Bibi.) 1 [ PS eeececeoSSSSSSSSbESSEETE ‘aa primavera antes de as drvores brotarem, por causa da condutividade extremamente baixa das folhas ‘mortas sobre 0 chao. Nos primeiros dias de maic, fo Fam medidas temperaturas de até 43°C na cobertura de folhas” #1 . As camadas de muleh absorve radiacao ¢ Agua facilmente, mas transmitem pouco pelo solo. O snulch € facilmente congelado, mas nunca aicm de uma fina camada. Griger diz que a eficicia do mulch para aunientar a produtividade foi provada, mas as alteragdes quantitativas causadas por’ cle no microclima raramente foram medidas. O muleh foi usado extensamente para reter a umidade, pois aumenta 0 tempo em que um suprimento apropriado de Agua fica disponivel para as plantas, eem posigscs abrigadas, como florestas, aumenta a umidade. Um trabalho sobre a capacidade de retencao de agua do mulch de uma floresta natural mostrou que o tempo de absorcdo até a capacidade totalera de 2 minutos co tempo de liberagio, de 16 dias 3! desta retenc&o de Agua para reas Sbvias, = As implicagies Nossa experiéncia éde que a cobertura de mulch é imestimével para areas em que hi um escasso suprimento de agua, muito embora para as anuais cla ossa ser removida para o aquecimento do solo na Primavera, 6.33 Vegetasio “A vegetacio toma o clima mais suave, de tipo mais mariumo™ "de conhecinestosomengus sgeadas sfo raras nas florestas, ¢ que num dia quente, a temperatura ¢ fresca numa floresta. Q solo taramente seca € a chuva sob uma cobertura de copas é um gotejar lento ¢ suave. So indicadores qualitativos de um microclima suave. Os microclimas dentro da vegetacdo séo suaves, devido as caracteristicas de absorcio da radiagao, Feflexdo ¢ transferéncia de calor nas plantas. trabalho de Baumgartner sobre 0 equilibrio de radiagXo numa floresta densa mostra que, muito embora a radiasao disponivel no solo da floresta seja ‘mais baixa que em qualquer outro nivel da floresta, © Periodo de perda de radiagao noite ¢ muito curto (em seu cstudo, 3 horas), ‘resultando em condigdes ambientais extremamente estaveis !. As copas ¢ nlveis superiores da floresta agem como acumuladores de calor, radiando esta energia 4 noite. Efeitos andlo 4808 s8o experimentados em edificios localizados cm clarciras de florestas, reduzindo a necessidade de energia, tanto de aquecimento quanto de refrigeragio, Os ventos sao sempre fracos ou ausentes, em meio. & vegetaco. O topo da vegetacio € semelhante, em suns ‘condigées. 4s fronteiras ar 3 cvaporagio esta ausente, € € mais importante, estavel a umidade éalta, ou o que Muito embora a umidade disponivet para plantas des como arvores numa florssta seja Fazoavelmente estavel, a precipitagio vara grandemente através da floresta. Isto pode. set importante para plautay pequenas, dos nivels inferiores. A maioria das arvores copadas desviam chuva para sua periferia (linha de gotrjamento), dando médias de precipitasao até de 160% em relagao 0 solo aberto, ao passo que soba irvore, pode cait até 50% 31. Algumas arvores afunilam a chuve em torno de seu tronco. Em florestas densas, a capzcidade de Fetencio de agua da irea copada afcta a precipitagao. Com chuvas leves, por varias horas, nenhuma chava tinge 0 solo, a evaporagio removendo a umidade Fetida nas copas. Esta imterceptacao foi registrada entre 6% a 93% da precipitagdo total, por Ovington tl Em virtude disto, 0 chio das florestas taramente chegam a ter @ umidade de gramados no inverno, ay Passo que mantém uma clevada capacidade de reter umidade. Isto, combinado como fendmena de interceptagio © umectagio das arvores, significa que as perdas de agua de uma floresta sie quase aulse Muito cmbora nao estritamente climatolégico, este Efcito € dos mais importantes. Todos sabem que as frvores detém a crosio, mas alguns nimeros Mostrarad a dimensio do efeito do desmatamente, no solo nos rios. Dois vales Aadjacentes semelhantes nos montes Hartz, ropa, um com um bosque, eouiro quase totalmente desmatado, com pastagens. 1 Pluviosidade a 7 de julho, 1950: 16, Escoamento Bosque: 75 1) km? ‘Arca desmatada: 200 1/ km? Pureza da agua de escoamento (para 0 ano de 1950) Bosque: 18,6 toncladas de sdlidos em suspensio 0,05 m3/km? de pedregultio Area desmatada: 56,0 toncladis de solidos em suspensio 2,00 m3/km? de pedregulho A correnteza em ambos os vales carregou de 5a 1Omg/! de solidos em suspensio fora das candigoes de enchente, Carga da efchente Bosaue: 10 mg i de sélidus em suspensio. Area desmatada: $50 mg 4mm em 37 min, | de solides em suspensao, Muito embora as comunidades vegetais, pa cularmentefloresiasafetem 0 microslina de mance seralmente favoréveis para o eessimento de plantas os niveis inferoresinivem-no por alta dls parsa Fotossintese, Ellenberg mosirou que intensilade hs tninosa petto do chao da flocesta varia consweravel [nei ee Felis et NOES Aa S50 tmineaa: Nae fenton ictnparada fee adaptadas a baixos nivess laminosos. Os fungos tam- bem tem uma elevada tolerancia 4 sombra ¢ dio ali- mento para 0 homem € animais domésticos. As drvores caducas permitem uma influéncia maior das condicSes dimibcas exteriores sobre o mi- crodimma imtereo da floresta, mas ndo 130 grande ‘quanto sc pederia pemsar. A mudanca na disponibi- ‘Tadade de bar wo chido da floresia tem pouco efeito porger pomcas plastzs esto em crescimento durante omen At agera tratamas do microclima das florestas — pestenenmeane floresias densas. O microclima da Sena poupercoea am ambiente protegido para o Plmtas qc precisam de temperaturas esté- ponca lz. Assim as espécies ficam limi- jmiemere. Ox ambientes florestais desenvol- Jeempicxe ecossistema de lixivia baseado no Jenpimice, que pode proporcionar alimen- domésticos esilvestres titeis. Os habi- (Giecreas expécies animais ¢ outra vantagem Searmans florestais. O micraclima da floresta é 1a propagario ¢ criacio de plantas, especial ‘meron das rexices temperadas. AS Arvores SbbETTISSIITETES No entanto, uma maior diversidade de comu- nidades de plantas tendo microclimas mais variados permitirs uma maior diversidade de espécies ¢ sis as de plantas, mesmo em pequenas propriedades. ‘4 mistura de bosque, clareira, sebe, camping, flo- resta e cultivo intensivo seria muito mais eapaz de pro- dutividade e diversifieagdo com elevada colheita por hectare do que um simples sistema florestal, Portanto, € muito importante considerar o microcima da fron- teira da Moresta e clareira, os efeitos do abate de ma- deira, sebes © quebra-ventos. ‘© microctima da fronteira da floresta édominado pelos efeitos da transigao de loresta para campo aberto. A tronteira afela a captagao de radiazlo 0s ventos, dependendo da orientagdo. Nao deve ser descurado que a disposigdo € a orientagdo da fron- teira da floresta podem ser usadas para acentuar a velocidade do vento, se este for um efeito dessjével para usar as brisas de verdo para refrigeracdo, Siste- mas de Venturi levando a moinhos de vento fixes po- dei ser vantajosos em algumas localidades. (0 diagrama da Figura 6.3.3.1 mostra queas fron teiras norte recebem o maximo de radiagio, mas com Primavera out Inverno Figms 6.2.11 Totals dlirios de radiacio solar em frontelras com diverss ‘exeaterade (eciens) © sum dia normal (em balxo), ao longo do ano. Dados para a Europa Central (Goi orientagbes num dia Local de Observagao 20m dentro da da Floresta Temp. do Ara tem a 14.00 aaa a 5,00 90 Diterenga 94 Temp.a 10cm no solo 160 412 08.00 108 Diterenca 06 picos nos equindcies, a0 invés de no meio do verao, 0 ‘que poderia ser significativo para o florescimento dle Primavera ¢ amadurecimento de outono. As tempera turas & Tabela 6.3.1.1 indicam que as frontciras norte sao significativamente mais quentes que a floresta ou Ocampo aberto, noverdo. A maior variagdo diurna na frontcira é devida as mais elevadas temperaturas diar nas do que as baixas temperaturas noturnas As fronteiras quentes de florestas poderiam ser usadas vantajosamente para plantas marginalizadas, devido a falta de luze calor sulicientes pata o amadu. Fecimento de suas frutas. ‘As fronteiras de florestas tendem a ser abrigadas do vento. Mesmo face aos ventos dominantes, a velo. cidade do vento € consideravelmente redurida pelo actimulo de pressio. Entretanto, com os ventos om Angulo com a fronteira da floresta, a velocidade au menta devido a corrente de ar ao longo da fronteira Portanto, € preciso uma fronteira com circunvolugdes para produzir bolsées abrigados, © perigo de geada pode ser associado a fronteira da Mloresta, se esta zgir como represa para o dreno de ar frig para cotas mais baixas. Porem, por causa do efeito moderador dy floresta, o perigo niu € muito grande, As clareiras tendem a (er um clima muito mais moderado do que o campo aberto, mas a variagao em Pluviosidade, evaporagao, orvalho ¢ radiacao, signi ficam que a variagio microclimatica na clatcits 6 consideravel, Florestas desbastadas tem interessantes carac- terfsticas microclimaticas sio andlogas aos bosques abertos. Mas a densidade de arvores ea altura das 1 pelo abate de Arvores +o unl. Na tronteira ‘A35m Fora da__A 100m fora da da Floresta Floresta Floresta 224 200 208 80 68 69 142 13.2 128 78 2 170 138 13.0 128 42 42 42 Figura 6.3.3.2 Forma de floreste e bosque desbasiados [mesmas especies em diferentes locals) AS comparagdes de temperaturas para uma cla- reira de floresti de 14m de difmetro ¢ uma faina des. bastada de 50 a 60m de largura numa floresta mista de abeto ¢ faia mostraram que a clarcira tinha um clima ‘mais ameno, mas mesmo assim, tinha minimos notur nos inferiores aquela faixa. Portanto, uma floresta desbastada parcceria ter temperaturas mais favord- veis (mais altas de dia ) que uma clarcira para plantas como citros. Os ventos numa barreira de arvores s80 Beralmente mais fracos que numa clareira, especial, ‘mente as clarciras grandes, pois estas podem desenvol. ver torvelinhos, Os ventos ful to tin mesma directo Feaittad "athiginde afveis bans, e@eeecee SSCCCCSSSSSECSSESCSITISESITEISITSETESTETTE pate miorovlima favordvel (©. Figura 6.3.3.3) 1 barrolras de Arvoror Fronteiras de florestas, clareiras e quebra-ventos so estruturas vegetais, mais que habitats amplos. Os quebra-ventos tem efeito considerdvel sobre os micro- climas. Sao das poucas “ferramentas” da agricultura convencional que mudam o microclima vantajosa- mente. O efeito de uma barreira contra os ventos pode variar consideravelmente, dependendo da densidade das érvores, sua altura eespécie. A Figura6.3.3.4 mos- tra que em cinturdes muito densos, ocorre uma mi- xima reducdo na velocidade do vento até uma distén- cia a sotavento, de 3 vezes a altura do cinturio, mas para uma distancia de 3.230 veres a altura do cinturio, tum cinturdo de densidade mediana € mais eficaz. Também mostra qu: um cinturdo de érvores eaducas no inverno é ainda iil em reduzira velocidade do ven- to a sotavento, “De acordo com Jensen, cinturdes de protegao sem folhagem tém 60% do efeito do verso, quando sua folhagem € integral”! (v. Figura 6,3.3.5). Muito embora quebra-ventos possam resultar num aumento do rsco de geada devido ao represa- mento do ar frio e redugdo do vento a noite, “durante o dia as temperaturas do ar e do solo sio significativa- ‘mente mais altas na area abrigada. Observagdes feitas por G. Casperson... mostram que temperaturas supe- Fores em i0%C foram encontradas em dias ensola- Jos no abrigo de uma barreira de pilriteiro de mde altura numa localidade perto de Potsdam” 3t Os ventos tangenciais a quebra-ventos tendem a aumentar a velocidade junto da barreira, Os quebra- Figura 6.3.3.3 Fluxo de ar numa area de ‘Yentos perpendiculnres om “T~ so mais efionzes om Feduzir © vento que vem de diversas diregSex. A dis- posicSo proposta por Woelfe em 1938 (Figura 6.3.2.6) Provou o seu valor no vale superior do R6dano. A faixa hachurada mostra a rede mista de 50m de largura ¢ 15m de altura. A area interior € subdividida por se- bes de Sm de altura que tém fungSes secundarrias dei- xando 0 gado de fora, protegiio dos passaros efonte de avelis ¢ um lugar para armazenar as pedras removidas dda area aravel. Efeitos similares so obtidos por muros de pedra na Irlanda ocidental, onde pequenos campos abrigados so altamente produtives devido & imte- ragio do abrigo ¢ radiagao térmica dos muros. 634 Massas de Agua Grandes massas de agua moderam 0 clima, mas Pequenos lagos, lagoas ¢ represas sio significativos zo microclima de um sitio por causa da radiago refle- tida, Muito embora a difusio da reflexdo a partir da superficie da Agua seja muito baixa, areflexdo especu- lar pode ser alta quando 0 Sol esté baixo. Testes feitos ‘4s margens do rio Meno, na Alemanha, em margo(pri- mavera) mostraram que a luz vinda de baixo (refle- tida) era 65% da que vinha de cima" . O sucesso das vinhas no vale do Meno € parcialmente devido a esta radiagao refletida. Portanto, ribeiras de face norte ensolaradas (isto €, postadas ao sul)de lagoas, repre~ sas ¢lagos, bem como de rios, deveriam ser considera das locais favoraveis para plantas marginais exigindo luz ¢ calor extra, Os ventos noturnos frios ao longo e rios ndo tm, porém, um equivalente em lagoas paradas. A superficie desimpedida da agua é necessi- edo ¢ sob a protegdo de drvores mais velhas fsegundo Geiger) 31, As setas indicam a intensidade bem como a diregto das correntes de ar. ria para maxima reflexio, de modo que represas ou ios usados desta maneira deve set mantidos livres de vegetagao superficial, usando peixes ov animais para comerem as plantas de superficie (v. Figura 63.4.1 © 6.3.4.2), 6.3.5-Estruturas Feitas Pelo Homem Com dinheiro suficiente, qualquer planta étil pode ser cultivada, usando-se estufas ow ambientes equivaléntes; a cultura em estufas independe da locali- zacdo ¢ deve ser parte de qualquer sistema integiado de auto-sustentagio, particularmente em ambientes urbanos. Ademais, (Bibl. 24), a estufa pode tornar-se uma eficaz unidace de aquecimento domiciliar. pou- pando muito do combustivel do inverno necessario para 0 aquecimento ambiental, © microclims das paredes de face norte & mais, importante, Agem muito analogamente a uma fron- teira de floresta — abrigadas dos frios ventos sut ce) 50 Porcentagem: da velocidade do vento em campo aberto20 Barlavento 10 ames Cinturdo de protege muito denso + CinturBo da dansidade mediana € refletindo 0 Sol no inverno. Ademais, as paredes armazenam uma considerdvel quantidade de calor, que ¢ irradiado & noite, assim reduzindo 0 risco de geadas. Isio¢ especialmente valido para paredes decor escura, de pedra éspera, Por outro lado, paredes decor clara, lisas, refletem a maior parte da Inr-que incide nelas, Na Alemanba, uma experiéncia com tomates € 1éssegos contra paredes brancas e negras mostrou que © crescimento vegetal era mais rapido contra uma parede negra, mas a produtividade (devida a um me- thor amadurecimento) era mais alta contra vina pa- rede branca 3! Na Tasmania, arvores (rutiferas, assim como ta- Tanjeitas, t8m maior sucesso contra paredes brancas. voltadas para 0 norte 6.3.6 Planejamento com Microclima A manipulagao dos fatores microclimations, mais que qualquer coisa permite a diversidade de espécies Sotavento 101520 Maltipios da altura do cinturdo de protegaio Cinturao rarereito Arvores cadueas no invenny Figura 6.3.3.4 Efelto de um cinturfo de protecdo em {uncle de sue penstrabilidads (segundo Geiger) 31 @eeecee = = => = = = =» => = Ld J = = ad = = = ™ Ld = = 2s s s Ld 7. 7s J s e e e e e ° e o s es Altura acima do solo (m) é Altura Comma Fu penetrabil (Velocidace do vento em m/s) Corina Espessa: penetrabilidade de 15 & 20% Figesa 6.2.35 Campo de ventos em tomo de duas cortinas de bambus de diferentes densidades. (segundo Geiger) * 61 SS Sebe para os primeiros = 40.850 metros Sebe permanente = Floresta = Pradaria 290 250 Escala (rm) vegetais © animais. 0 planejamento microclimatico em regides frias deveria ser orientado para os seguintes objetivos: 1. O aumento da raciacao de verao para o amadureci- mento das frutas. 2.0 aumento da temperatura média do ar, evitando-se geada ¢ redugo da queima pelo vento {rio, paraa pro- tego das plantas seasiveis (e melhoria ambiental para os animais). 3. Desenvolvimente de um microclima mais mode- Fado, com redusdo ca variagio da temperatura ¢ umi dade € reducdo dos ventos, ‘Se gbier itustram as d ferengas_microclimaticas entre duas plantas semelhantes de Mloresta/ paste, 6.4 Relasdes Espaciais na Permacultura © plano-base de zona e setor esbogado aqui basicamente um plano de racionalizagao da en:rgia, destinado ao melhor rendimento possivel tanto acurto como a longo prazo, O zoneamento de dentro de casa até 0 horizonte & possivel, tanto quanto uma boa planta de cozinha segue um fluxograma de esforgo fsinimo. Assim, as 7onas representam os valotet de “Jo -sistema, ae nesetsi: @ecececee (1 wevojsiodoia enBy # gor snuuojnsid ® #84 Ta arta toyey owes epeen wober ep ersizedne Les wb ing weve $$ PARRORAAAELEPPLEPLELHLHPLELLLKAL HLH H HHH S999999508 Mexithoes, pitus © caranguejos Dreno de Lama Peitos para gua medianamente profundas Castanhas agua Habitat para enguias Os patos fornecem adubo Atroz solvagem Rate d'égua Hi] 2 Agee Apatento peta Sua ¢ maior com &nguios | Smee do sul Gewerno, manna e tarde). ASD SSESSSESVESS Fema. 0 retlexo cai mais perto da fron- twira no verso. (© Sabes: Agem como @ fronteira de @teres ou paredes de construgtes) - ‘agem como armazonadores de calor para trios. @ Elevar temperatura numa dads localidade. As »x8o: as linhas sinuosss s40 0 calor irradiado. PLANTA x m 4 150 4A 0 @ g oe vor a Vento SO detietido Ventos 5 encanados (velocidade aumentada) (aumenta a velocidade) ELEVAGAO Sombra de inverno: 65 metros. Sombra de verao: 10 metros, Notas: 0 ambiente abaixo das tlorest Onorte ensolarado dando para. as bordas da, srasngia NS. — 0 vento sul € muito prejudicial —o microclima é pobre, saben ulilizada Susebdange, ear 66 as — @ um microctima util floresta ~ ¢ um microciima muito ati, energia do vento possa ser bordas da tlorosta ‘Son sumnbras @ Com Ventos, david 0 denvin de aul nara oeein Floura 6.3.6.2 Esboco pare floresta/pesto -mau planejamento de microclime | aly Ovoeneig vaNYIg Notas: Os ventos s8o abatados sem serem canalizados -licisieuas de floresta com face norte, ensolaradas e ‘muito abngadas: microcma muito util - {ronteiras de floreslas cam face sul com sombra e muito abrigo: micro~ lima util Figura 6.3.5.3 Eabogo apertelgoado de floyosta/pasto -bom planejamento de microciima: 6 Gwewve eer SUISSE EEEESEEIIISSEISITIITIUSELESS it ou produto vital for unidade Zoneando todas as espécies (vegetais ¢ ¢ todas as estruturas batho humano no ‘si ‘mento méximo. A divisio setorial € utilizada para o ficiente das ener; canalizadas ‘ou Assim, 0 vento p necidos pela planta ou pela (lagoa, sebe, abrigos, pogo) otra- sistema € empregado com rendi- Bias exteriores ao sistema (Sol; vento; fogo), e zstas energias podem ser bloqueades intensificadas pelo planejamento. rode ser bloqueado, dirigindo a um ‘moinho de vento, ou deixa zeracdo ou aquecimento, turas. O fogo € claro, € ¢ descontrolado, mas usade lada dentro do sistema (v. \do desimpedido como refi Para moderar at tempera Xcluido enquanto incéndio © como combustig contro. igura 6.4.1 4 64.3), animais) Pode-se fazer um diagrama d Para uma propriedade isolad: Quanto ao local reai, fe localizagao ideal la, mas as consideragdes limites de tamanho da propricda. d¢€ outras consideragdes praticas, limitam tssa forsee “perfeita”. Basicamente, impusemos um planode von ¢ setor sobre a ecocenose, as zonas representande s intensidade de uso ea necessidade de visitar as plantas, (98 setores concernentes ao Sol, vento e fogo, ¢ as al, Ventos muta Sol da tarde Setor do sol Setor de risco de incendio Setor de incéndio Ventos frescos Sot da manna Setor dos ventos frios 18 op soINBUP $0 z'P'9 EINBIa~ soy sojuas 80 aiju0s sages uioo epibeioud 198 epod jmurpio0 oxSmusLO ‘Y "Supe iueid wales 8 easoUy Sep sunyre TUIEp}Dep OFI8A OU # OULeAL OU J0% s: j "GE RREREEREPPPPPPP PP OP PPPS PPP aasasaanyp 106 op 40196 op eisin oj lad ewn op ojsadey ¢'p'9 eunBiy PoDSKEEERESEEADETAMAGE turas limitadas pela necessidade de admitir 0 Sol no inverno para 0 complexo residencial central, toate: ora aa interpenetrando “o sistema, ¢ estruturas cuidadosi- ‘mente planejadas para servir a diversos fins. Ao planejar todo um sistema de moradia ¢ su- porte, ou simplesmente uma planta isolada, a relagho entre’a acessibiidade ¢ intensidade de uso deve ser reconhecida. Considere um sitio plano e desimpedido sem veiculos disponiveis. Em ta situagho “pedestee” a ucessibilidade a partir da moradia € fungao da dis: tancia. As posigdes perto da casa (alta acessibilidade) seriam usadas para atividades de alta intensidade (isto & atividades envolvendo elevada entrada ¢ dando retorno elevado). A intensidade de uso decai com 0 aumento da distancia & casa. Por exemplo, um can twiro de ervas é muto visitado, e paderia ser deserito como um uso intensivo da terra, Tais eanteiros sio mais bem localizacos nao muito longe da porta da corinka. Uma floresta de pinhos que dé pinhdes, pouco visitada, requer pouca manutengio e é um uso da terra de baixa intensidade. Tais florestas deveriam estar a consideravel distancia do local de residéncia, Qualquer fazenda tradicional exibira a relagio iustrada na Figura 6.4.4 com hortas, galinheiros. gal- des, ete,, perto da casa, Nas situagdes reais, a distan- cin ndo € uma medida real de acessibilidade. A confor- magdo da terra, veiculos e estradas alternam a acessi- bilidade. A Figura 6.4.1 pode ser usada como orientagio pars ajudar na escolha racional de localizago de espé- cies vegetais, sistemas vegetais (como Mlorestas) e todos (5 outros elementos pars o sistema de apoio. A manu tengo ¢ a adequagio entee espécies, local ¢ tamanho: rna Tabela 7.1.9 podem ajudar na avaliagdo de intensi- dade de uso para qualquer espécie. Outros fatores a considerar siw a producdo por unidade de area ¢ fre- quéncia de uso ou colheitas, 6.4.1 Zoneamento E til considerar o sitio como um conjunto de zenas concéntricas (v, Figura 6.4.1) Zona I éa origem do sistema. A rea rodeando casa representando o uso da terra mais intensivo € ‘comtrolade € « ceniro da atividade. Na Zona |, propa- gacdo ¢ criacio. construgdo ¢ manutengao, experi memtagao € observagdo 530 as caracteristicas, Contém 2 wesid@acia. oficina. extufa, sementeiras, horta inten ‘sea, mus eeahum animal. A cobertura de mulch pode comtinaamente € reaplicada conforme neces Zome IF permacutiura intensivamenté cultivada. ‘As cstrenmras smclocm terragos. paredes de pedra, se- bes, lagoas e caramanchdes. O uso do mulch éexten- sivo ou continue no comego do estabelecimento, ratl- ‘ula Ge irrigagto e plantas gerrimence bem mands DEKAE CARRS ARS, poueas arvores grandes, mas com uma camada com- pilexa de gramineas e vegetagio baixa, especialmente de pequenas frutas. Espécime de natureza marginal requetendo cuidado especial estariam nesta zona. Pas Saros. assim como porcos da india, patos, galinhas, pombos e perdizes, poderiam ser criados soltos ou em cereados Zona II. Os eoethos devem softer um contro- le estrito. S6 as espécies das Zonas Ie Il (v. Tabela 7.1.9) seriam recomendaveis para areas urbanas, Zona II: permacultura forte, Os produtos so principalmente para animais, colhidos ¢ como forra- gem. Contém plantas resistentes em niveis inferiores € camada de geamineas ou pasto auto-perpetuante. AS estruturas vegetais incluem capdes de mato, sebes quebra-ventos. & cobertura de mulch local € erienta~ da, a agua no é abundantemente reticulada, mas & disponivel para animais. Nozes ao 0 principal slimen- to disponivel diretamente das plantas. Arvores ¢ ar- bbustos recém-plantados sao protegidas com estacas ov grades. Os animais podem ser: gansos, galindceos, Perus, coelnos, carneiros, wallabys, Zona IV: cultura extensiva de arvores e pasto, “aberto com scbes de plantas resistentes, freqilemtemen= te espinhosas, para protege. A producdo de alimento gue niio carne é ocasional, principalmente de irvores hovas, semeadas. A madeira & um produto derivado. Pavoes, gado, cavalos, muares, veados e porcosseriam animais adequados. O carneiro, 0 wallaby, 0 perue 0 ‘ganso seriam também apropriados para esta zona, Os, ‘animais se sustentariam principalmente por si mes- mos, Agua, himus ¢ manutengo exigiriam trabalho minimo. Plantas novas devem ficar engradadas, Os Possuns devem ser controlados, assim como nas Zonas 1, He IL Zona ¥* falando estritamente, ficaria fora do sistema, © pode ser gonsiderada terra inculta, O uso direto seria pela madeira e pela caga, Em terra ocupada por moras, toj0 cervas crescidas apésa queimada, cabras podem ser usadas para limpar a arca para estender 0 sistema. Cabras (a menos que encurraladas) so alt ‘mente destrutivas e devem ficar fora do sistema culti- vado, ov cncurraladas’nas Zonas Ul ¢ LV, © quadro que damos para 0 sitio no deve ser considerado definitivo, mas 0 conceito dezoneamento € fundamental para a permacultura. O fato que « intensidade de cultivo é determinada pela distancia da residéncia ¢ nfo o solo éevidenciado pelos padrdes das agriculturas tradicionais, Blunden, “cits numerosos escritores quanto aos padrdes de uso do solo rural: n ~ Sobre a situacio na Sicilia, N. Prestianni (1947) escreve: “Os grandes povoados, onde praticamente todos os camponeses vivem, est80 geralmente situados sobre colinas ou em suas encostas, por vezes domina~ das por um castelo arruinado. Em torno destes povoa- dos ha uma zona de cultivo intensive de arvores € gramineas, frutas pequenas e hortaligas, formando um ‘cinturéo de maior 9u menor extensio, de acordo com © porte da aldeia. Além desta zona estendem-se os antigos feudos ou latifiindios, geralmente devotados 2 cereais e pasto. Interessante € que o cultivo é mais Intenso nas adjactncias imediatas da aldeia (nas en- ccostas da colina), onde a terra é de qualidade pobre’ Lannou, escrevendo sobre a Sardenha. também € mencionado por Blunden 4 “Qualquer que seja o lado por onde saiamos de uma aldeia, somos surpreendidos pela vigorosa disposigio dos diversos elementos do campoem zonay concéntricas. Em tcrnodo povoado... uma primeira zona em que a vista é restrita, onde a terra é dividida em lotes pequenos ¢ limitados por sebes de pera espinhosa, hortaligas, oliveiras, améndoas ¢ vinhas, Mas este agradavel labirinto constitui apenas um estreito cinturao ¢ subitamente abre-se uma paisagem plana e deserta, sem muros, sem sebes, sem arvores S80 as terras ariveis... Completamente cultivado na frea_mais proxima a aldeia, este territétio vai empobrecendo coma distancia ¢ oalqueive aumenta”, Padres semethantes para povoados maiores tal como no exemplo precedente, que também propor- cionam algumas interessantes informagses sobre a vualureea da agricultura siciliana ¢ necessidades de trabalho para diferentes usos. da terra (v. Tabela 6.4.1.2), Os dados sao da obra de Chisholm (1965) (v, Blunden 45 ) sobre Canicatti, vila de 30,000 habitants 4 18km da aldeia mais prdxima, do mesmo taranho 6.4.2 Planejamento Setorial s setores podem ser planejados de acordo com dados locais sobre a rosa dos ventos, disponivels pata a maioria das localidades. © conhecimento local é inestimavel, e 0 historico de incéndios, velocidade, diree#o, duragio e intensidade podem ser obtidos de residentes mais antigos. A vegetagio sobrevivente pode indicar as espécies que retardam ou sobrevivem 40 holocausto, mas a escolha deliberada de espécies que retardam 0 fogo ¢ a cuidadosa disposigio das estruturas é essencial sc se objetiva um eficaz controle de incéndios, como acontece na maioria dos climas mediterraneos (v. Segao 6.7, v. Figura 6.4.2.1) Tabela 6.4.1.2 Canacatt Si por Distancia Urbana Inigade, Frutas Trepa- Ardvel, omKmde drivel eGiticas deltas comm Canicatt ——_Hortaligas Avwores oa 18 1 to 167 zoo 83 ote oa a) 153 er os 51 te so ao baa e718 07 33 re 40 or Tou 1903 Ne Mécio do Dias-Homem por Hectare.. 300 180980 ** Algumas vezes neva. Oliveiras Arvores* "incipalmente anéndoa, avela, alfarraba e pistache. lla: Percentagem da Area em usos diversos e necessidade de trabalho porHectare -Homem Arével, Pasto @ Bosque n? Médio do Irri- Potencial- Denso de Dias- gada_ mente por -Homem Produtiva Hectare em cada ona 17 197 52 B4 410169 50 144 354 286 “8 06 472484 50 24 284 aga a2 16 176) Gata “1 183° 687 = 09 40 236 624 08 16 a9 22 3 508 14d 4 4035 5 8 4a Notas: A localizacao da pequena porcao de terra lrrigada e para, itens & determinada pola existancia bastante lmitada de areas a : 3 11a também dados sobrea elevagio Jo Sol para latitudes localidades especifieas, de modo que a Clevagio de construgées, caramanchdes, cobertura de Paredes, hem como of materisis, acabamento de superficies e curvatura de paredes — podem ser usados para aumentar, diminuir oudirecionar 0 calor do Sol As represas, além de outras funcies, devem ser posicionadas para refletir 0 Sol ou retardar 0 fogo. 0 uso cficaz da luz solar € também garantido pela preservacdo de sequémcias escalonadas de fronteiras na plantagdo global, assim como os tetos de fabricas so escalomados para permitir iluminagio maxim pelo Sol. folhas Acredaames que plantas copromma, com superfices das brithantes, solares podem ser plantadas como refletores ivos, dando uma feflexto difusm mas aumentada para outras espécies como citros, mas ¢ preciso mais pesquisa sobre 05 valores intrinsecos do formato das folhase sua superficie, para elucidar este outros fatores E uma questdo de escolha pessoal e fatores locais. ‘@ mancira de se executar 0 planejamento setorial p.ex. como se observou que gafanhotos viajam ao longo {e ‘nao sobre) plantagdes lineares de Arvores altas, pode ser interessante usar uma estruturago de zonas mais sofisticada que a aqui delineada, © objetivo do planejamento setorial écanalizar as energias externas para servir As necessidades internase conforto de um sistema permacultural evoluido. Reservatorio sé em Estruturas de Localizagao Selor de toge Setor de Fogo B Uso de alta Intensidage Zs, (EST resisencia , etal it Jardim de ervas Horta, on ofote Sistema intensivo de trutas Uso de Baixa Intensidade Figura 6.4.4 Relagao: Intensidade de Uso/Distancia Acessibilidade crescent Intensidade de uso crescente (entrada @ saida) TESTI IIIIIIIISIIIIISIIEEEEETSE 643 Accesso. © desojdvet maximizar o aceaso a todas hhabitacdo. © transporte de plantas, adubos naturals, estacas ¢ mourdes exige acesso por (pelo menos) boas picadas. Com 0 aumento da produgao do sistema, 0 volume e 0 peso da produgdo requerem facil acesso para a colheita. Estradas, picadas e diversos caminhos vao-se tornando crescentemente importantes seo te reno for acidentade. A solugio para o problema do transporte depende da Verba disponivel para veiculos (carros, utilitarios, caminhées, tratores, jumentos € cavalos para carrogas, cartinhos de mo). Entretanto, o planejamento integral para todas as vias de acesso, ¢ seu tragado pode ser feito a baixo custo e com pouco trabalho, O tragado basico dependera do local ¢ recursos disponiveis, mas alguns principios podem set enunciados: Estradas para todas as condigdes climaticas deveriam, onde possivel, preencher outras fungées, como acciros © paredes de represas. 2. Uma estrada ent nivel superior deve ser estabe- lecida, se possivel, dando acesso a todas as areas, e de mancira que por ela se levem os materiais sempre para baixo (€ sempre mais facil do que carregé-los para cima). 3. A estrada deve contornar curvas de nive! sempre que possivel, sem inclinacdes fortes, que tendem a necessitarclevada manuteng&o, por causa da crosio, Em geral, as estradas devem seguir as cristas ‘dos morros, mas isto dependera se 0 acesso primario ¢ dos vales ou dos morros, e da conformagso geral do 4. Picadas © passeios devem complementar as wdas_para todo. 0 tempo num wacado. geral planejado © previste desde 0 inicio do sistema 5.A estrada deve ser concebida como divisor de Aguas, ¢ 0 escoamenio das dguas deve levarao sistema de irrigagio natural; isto deve ser antecipado no planejamento geral, G5 Retencio ¢ Suprimento de Agua — Aquacultura A agua é importante para o estabelecimento de sistemas permaculturais. Na Tasmania, o suprimento deagua no ¢ um problema tio grande quanto em re- (pies mas secas. mas pode figurar como um dos maio- ‘ES castos iniciais no estabelecimento de uma perma ome Manos fatores afetam a importancia do supri- momen ee pea. 0 principais sendo: “..- A. Plawiosidade local, sua distribuigao € confia Cece | 2 Prepandades de drenagem ¢ retencio de agua aS 3, Cobertara do solo (muich, cultivos de cober- a 4. Anima cional) ‘3 Pinntas ¢ vee), (espécie, idade, densidade popula” peer manho quando da planta- © primeiro fator fixo, mas os outros quatro podem ser controlados. O ultimo fator € a principal mancira de contiolar © nivel geral de Wrigaglo requerida. (As necessidades de inrigaglo esto incluidasda avaligdo da manutengio, na Tabela7.1.9), As espécies adequadas ao local reduzem as neces. sidades de itrigacdo. Por exemplo, azeitonas em en- costas secas de morros e amoras em ravinas floresta. das timidas quase no requerem irtigago, uma vez estabelecidas. Cabras, coclhos, carneiros € wallabys sobrevivem a todas as condigées, exceto as mais extremas, sem gua corrente, tirando suas necessidades do orvalho da noite. A manutenslo de plantas em viveiro em grandes vasos permite © desenvolvimento de bons sistemas de raizes. Apés 3 anos de crescimento, uma arvore é muito mais capaz de conseguir toda a gua de que precisa do que uma ‘muda de um ano. O mulch pode reduzir grandemente as necessidades de gua, & parte de proporcionar hutrientes © controlar ervas daninhas, isto eavolve uma grande mio-de-obra (ou entrada de energia) ini- cialmente, mas reduzira permanentemente os custos de irnigagao. O uso de pedras para misturar ao mulch é eficaz, sob este aspecto, AA retengio de agua em fazendas é feita usu mente com’ represamento, A despeito de seu otencial como ecossistemas produtives, as represas so usualmente consideradas simplesmente ‘como reservatdrios de agua. Numa permacultura, quanto mais tepresas, melhor: i ~ Proporcionam agua para uma atividade veloz © extensa de plantagéo nos primeiros anos, ~ proporcionam, ainda, agua para o desenvolvi- mento de ecossistemas de lagoas dando peines, patose diversos produtos vegetais modificam 0 microclima adjacente pela rellexo de lug . agem Como tangues de purificagdo para Agua com elevado teor de nutrientes de lugares como galinheiros e outros esgotos. — proporcionam defesa contra o fogo. ppermitem o desenvolvimento de ecossistemas Produtivos de brejos, no futuro. — geralmente diversifica segundo objtivos a longo prazo. Tendo em vista seu grande valor a longo prazo, ocusto inicial de represas para o suprimento de’ agua € pequen, A localizagio de represas principalmente guestio de bom senso, mas deve ser parte do plane- jamento global mais ‘do que decisho isolada, As Fepresas em pontos altos so de grande valor, pois que 4 gua pode ser encaminhada a toda pane sem necessidade de equipamento mecdnico, Entretanto, as fepresas em encostas acentuadas #40 carat © de 1s todo o ecossistema Pequena capacidade. Represas muito maiores podem usualmente ser feitas em terreno quace lane Carneiros hidrdulicos © outros dispositivos simples usando a queda d'igua de uma nascente ou tische Podem bombear agua para represas em pontos mais altos, O trabalho pioneiro de Yeomans, em seu sistema “keyline™, decide « localizagao de represas dentro de tum planejamento mais amplo da paisagem Como mencicnado na Seco 6.7 as tepresas do lado onde hd risco de incendio,em relagdo a habitacie € uma dbvia vantagem, As represas nas encosias face Rorte também so de grande valor, devide a0 mictoc clima de inverno da face sul (v. Segio 63) A evaporaydo de pequenas represas em posigdes quentes € ensolaradas pode ser alta, mas o abrigo contra os ventos costuma ser mais critico que sombra. Localizagio de Uma Represa Fatores a considerar:- Conformacio geral do terreno Curvas de nivel Gradientes Solo, subsolo ¢ caracteristicas basicas Rede de coleta de égua Orientagio, ou “aspecto™ Controle de incend:os Area da reticula de irrigagao V. Bibliografia 20 € 39 quanto & tocalizagio ¢ construgéo de represas. 6.5.1 Aquacultura Lagos ¢ rios abrem a possibilidade da aquacultu- ra na ecologia geral Uma represa consiruida para a aquacultura precis: mais planejamento que um simples reservatério de Agua, porque deve ter Patamares sob a agta, ilhas e pogos mais profundos, s0b a dgua. Os patamares permitem a plantagao de bambus € canigos em Aguas rasas; ilhas sio ideais para nidificagao de aves aquaticas © pogos preserva os Peixes nas temperaturas extremas ou quando sistema é drenado, Mexilhdes de agua doce podem ser introduzidos no fe de repens ge a dae ee teva ma a ase Pose mote creole, pepe afin te ge chon fea nds iach cleo penne ge ene set, eee Media ae sae podem proporcicnar até 60% da comida para cs Beixes. 16 Qualquer drea coberta de gua, se cuidadosa- mente controlada, pode dar até 30 vezesa produgaoda superficie adjacente de terra, pois a dgua é um sstema tridimensional e os peixes requerem pouca energia Para se deslocarem no meio aquoso, A produgio & aditiva, se forem escothidas espécies nfo competidoras entre si, Sistemas de filtro biolégico, usando canais com plantas aquaticas © ‘mexilhdes limpam a agua dos sélidos em suspensio Pequenos tanques-viveiro podem ser colocados nas estufas para a criagdo de peixes. A aquaculture imensiva dé uma producéo surpreendente, mas precisa de um fluxo constante de agua, ou instalagoes de bombeamento, ‘A aquacultura em clima quente permite a introducio do pitt e espécies exdticas, a0 passe que « {ruta se adequa melhor a climas mais frios Dingindo stereo para as represas, a produsio de fitopléncton Pode ser aumentada ¢ também algas para carpas, Sese pensa em varias represas, as maisaltas podem fornecer gua limpa ¢ as mais baixas recebem os efluemes de utrientes dos animais ¢ homem. As represas também podem ser usadas com resfriadores para os gases da combustio, ou para a refrigeragio de verdo das casas, © as fronteiras dio sapos para o controle de inseios ne vegetasio circunvizinha, A aquacultura precisa de un estudo especial ¢ aqui damos apenas sugestdes gerais Como em terra, cercas, ou redes flutuantes podem sey uusadas para manter peixes predadores em limites que no destruam o sistema por excesso de exploracio (y, Figuras 6.3.4.1 ¢ 6.3.4.2), Vale a pena observar que cerca de 109% da igua apanhada nas copas das arvores pode escorrer pelas fissuras da casca e raizes, de modo que as drvores podem ser vistas como sistemas de captagio, ea spua Gue escorte de troncos e raizes pode ser dirigida para 08 represamentos em locais clevados As cisternas subterraneas com um sistema de captago de concreto sio essenciais em re Para a criagio de galindceos, por exemple. A abertura de cavidades profundas em brejos, com explosivos € outra maneira de eriar uma fronteira de lagoa, ¢ o manejo de terrasalagadas (como a regio do Pantanal matogrossense) segue os mesmos principios getais da permacultura, pois que muitas espécies tmisturadas dd produgio muito mais clevada que ‘monoculturas e tm maior probabilidade de se tors harem auto-sustentadas. 6.6 Solos No planejamento de um sitio € necessario conhecer as caracteristicas dos soloz, Fntreiantes solos nao so ‘considerados 0 fator limiador que muitos pensam. Muito embora o carkter fisice don, Solos possa ser um aspecto a longo praco de ten Ceeneee SEES T STITT III TTTS: vegetal pode ser ‘perfelgoada, Algume andlise elementar do sol ‘examinar o perfil do solu e determina 6 teor de umidade, teste de pH e identificagio da rocha- mie, sio sempre valiosos. A observacdo do fluxo de gua € absorgio depois de chuva pesada pode dar informagdes sobre a drenagem. O conhecimento da flora nativa © da introduzida no local pode dar informagao consideravel sobre os tipos de solos. As informagées locais, por vezes acumuladas por longos periodos, podem ‘indicar métodos especificos de aperfeigoamento dos solos. Uma andlise quimica cxaustiva € cara, dificil de interpretar e pouco relevante para o sistema como um todo. A adequagao do solo para a aradura ¢ grandemente irrelevante. ‘Todos os solos podem ser usados, nenhum sendo totalmente sem valor. Por causa da diversidade das plantas consideradas, sempre ha alguma coisa que se adapte aos locais mais desfavordveis. Por exemplo, Brosclheiras ¢ oliveiras dio-se bem em reas rochosas com pouco solo; passas-de-Corinto, pampas e nozes brancas dio-se bem em locais com pouca drenagem; vacinios nascem em solos muito acidos; espinheiros. da-Virginia crescem sem nos solos mais alcalinos. Uma grande faixa de espécies do catélogo s30 adequadas aos solos de baixa fertilidade. A citaglo na, Seglo 6.4.1 de Prestianni sobre a agricultura siciliand ilustra comoas earacteristicas dos solos no sio fatores criticos para o planejamento Beral de uma ecocenose. O centro de habitaco ¢ cultivo intensivo nao deve ser determinado pela ferti- lidade do solo, este sendo apenas um dos muitos fatores a considerar No contexto dos solos, a estrutura mecénica ¢ assim a adequabilidade para a construgdo dos solos € mais importante que a fertilidade na localiza;ao das residéncias 6.7 Controle de inctndios © Fogo exerce um papel extico no desenvol snento de muitor scomaternes. Na Tarmagiar ny et mantem a fronteira da. foresta de ‘eucalipto conea sucessivas floresta tropical. As florestas de eucalipto acumulam combustivel na forma de folhas mortas, casca e ramos, durante o verio. Esta acumulagdo de combustivel pode alimentar frequentes incendie ao nivel do solo, Longos petiodos livres de incencio Permitem a acumulagdo'de grandes quantidades de combustivel (até 50 t/ha aps 1g anos livres de inctndios em florestas de easca fibrosa) 0: O tempo. uente € ventos secos podem causar combustOes ee. ontdneas, liberando mais de 40,000 kw de energic por metro de frente de fogo, Um incendio atingindo'a copa das arvores liberando’ mais de 20.000 kw/metot considerado incontrolavel 90 _ Tais incéndios podem ser parte da ecologia da floresta, mas represents: umn desastie para o homem, suas construgées, plantas: animais © a fertilidade do solo. A frequéncia dos incEndios florestas € de diftil previsto, mas pode-se esperar que uma permacultura possa ser amengada com um incéndio severo pelo menos uma vez em seus Primeiros 50 anos. A. permacultura continut a melhorar sua produs30 por um longo periodo, « & estruigo pelo fogo causa uina reglessdo eral do sistema; quanto mais velho o sistema, maior a perda. O planejamento contra inctndios pode ser visto como uma forma de seguro contra catastrofes, © enfoque convencional do controle de inctndios € a queima regular dos detritos, para prevenir a acumulago de combustivel. Os efeitos sobre 0 ecos- sistema natural (plantas, animais e solo) detal queima ainda no foi bem estudado, mas em alguns casos, Brandes alteragdes foram notadas (v. Bibl. 50). As ucimadas também contribuem para a poluiglo do ar. Na Tasmania, as areas que sofrem queimadas fre Wentes costumam ser cobertas por pioneitas, pés- Tabela 6.7.1 Fatores Incendiérios ‘Aumento do Risco de Inctndio Espécies caducas de vei X.: eucaliptos) Acumuladores de folhas secas (p.ex.: pampas) Espécies que soltam a casca Especies ae oleos volateis (p.ex.: pinhos, Eucaliptos) Grandes Ruminantes ip.ox: gado, cavaivs) ‘Auséncia de picadas Ausencia de agua Corcas de madeira, treligas de madeira, 6 contrugses ce madeira ‘Ausincia de irrigagBo ‘Camada de biomass espessa e ndo-decomposta Diminulgto do Risco de Inctndio Espécies caducas de inverno Espécies suculentas (p.ex: comfrey, coprosma) Espécies de casca macia Arvores que inibem outras plantas sob as copas (Pex: nogueiras) Espécies conhecidas que soltam vapor ao fogo (p.ex: salgueiro) Fequenos ruminantes (p.ex.: carneiros, gai Picadas o estradas Riachos, lagoas, lagos @ pantanos cobras) Muros de pedra, taludes, edificlos de concrato e tijolos Ierigag&o ou canalizagto Fina camada de mulch decomposto, pedras como mulch ” ‘o¥d|s0dxe 9 ogSeiusio {Beuaip ojos ap s2i018) so opueiep!su0s 0 P |Ijed wnu sa.onig ap ORS IURIY Z°2°9 HINBLS iy He TT CLAUALLPPPPPPPPPPPPPPPSPSPOREPES PRR POCaacaaane Diversas especies: de Jugians ine@ndio, como fetos ou musgos, © que indica baixa fertilidade do solo, Ha maneiras menos destrutivas de controlar 0 fogo, Entretanto, so muito mais intensivas, ¢ relativas a0 controle de areas pequenas ao invés de muitos hectares. © planejamento de estruturas, plantas, Agua ¢ uso de animais pode ser feito positiva- ente no sentido de reduzir 0 risco de inctndio. A Tabela 6.7.1 lista fatores que aumentam e diminuem 0 risco de fogo. A maioria é de senso comum e quando usados com 0 conseito de “setor de fogo” podem ser muito eficazes no controle de incéndios mais sérios, Inctndios florestais graves s6 sio provaveis vindos do Rorte (trazidos por ventos quentes e secos). As caracte- risticas locais no entanto podem mudar isto. O setor NO-NE do sisteme (v. Figura 6.4.1) levaré o fogo que destruiria a casa ea Zona I, onde a maior produtivi- dade € atingida, e onde as perdas devidas a0 fogo se- Portanto, o setor de fogo deveria ser planejado ara incluir os elementos que reduzem a probabilida- de de inctndio. Elementos que imp3em um alto risco, como pinhos, devem estar longe do local da casa, nas zonas exteriores ¢ n0 setor sul. Alguns dos elementos {que reduzem este risco representam uso intensivo da terra, como pasto de comfrey; muros de pedra sio adequados nas zonas interiores dos sistemas. Outros elementos, como cinturdes de vime, blackwood, salgueiros ¢ pastagzm de carneiros so adequados nas Zonas exteriores, A Figura 6.7.1 mostra um sitio usan- do muitos dos fatores listados na Tabela 6.7.) para 80 reduzir 0 perigo de fogo vindo do norte na regio da casa. Naturalmente, todos os elementos que reduzem © risco de fogo deveriam servir a outras fungdes no sistema, Depois de muitos anos, uma permacultura desen- volvida, como a floresta tropival, deveria ser totalmen- te imune a0 fogo. Isto se aplica tanto a pequenos incéndios dentro do sistema, quanto a inetndios florestais descontrolados. Se os muros forem de pedra, servirio bem no setor de fogo como fatores adicionais de seguranca, escudando o resto do sistema de radiagao infra-verme. tha ¢ seus danos. Estruturas como paredes ¢ taludes fazem uma “sombra de inctndio” sobre o ecossistema, como plantagdes de vime, salgueiros e Coprosma, Nos incéndios catastréficos de 1967 em Hobart, Tasmania, as plantas na “sombra de inctndio" das casas, sobre. viveram. Um objetivo basico no cerrado australian seria reduzir 0 combustivel e proporcionar sistemas de sombras de inctndio em qualquer permacultura de- senvolvida. © combustivel pode ser coleiado ¢ transformado em turfa ou queimado para. uso doméstico. Irrigadores operando por algumas horas podem umidificar o mulch e criar uma faixa corta- fogo ao norte. Telas & prova de fogo em tubulagées, Janelas © ventilacdo sao precaugSes comuns para as residéncias cm regides propensas a. inctndios Alorestais, Quanto a plantagao de drvores num perfilN-S, Figura 6.722 S6eeccoe do publcada sobre te pesca bro merarsedo de grande vice fo completamente O permacaitura mais extensa, nos fareterd ui slegio ae {tbo em informatio de princes imediatamente SEF comseguidas eventualmente sda familia ov comunidade que deveri Kiar grandemente a escolha das ‘sio estariam muito interes. Wpara amimais, mas as nozes seriam mi Aqecies com fundos adequades wm suiema diferente ‘Wraede, com muito trabalhio, mas pouce — Wh mmm ds gieba (ou mais exatamente, da ‘Spee esinads 20 caro) importante se selecionar- Fae Per exemple, despeidicio de cape ‘emmsa de Suas no7es numa globes rescem até se transformarem om com mazes poquenas, Sendo dioica, taato machos quanto fémeas nf ‘Seriam precisas oito. minacdo de espécie es tamanhos, na Tabela considerados:- Produgio de dleo, {dos sistemas, ®) & produtividade por unidade de rca’ puex., as Guamae Pitache lo producto irregular, dando Quantidades anuais mediocies, OVA distribuicso das especies por zona, E ‘interessante que a maioria das espéciea (oa inabele 7.19) pode ser considerada ttl orate inferiores a 05 hectares (de I a 2 acres), Ist Indieess ‘natureza intensiva da cultura perene mista: Condigdes existentes, vado no eultivo, © nimero de plantas de cada espécie que vale a Pena plantar é extremamente varidvel, dependendo de fatores tais como:- ~ Produtividade planta. ceri bites S¢ produgdo afetados por icas de caducidade, produgdo biatual, ¢ Ciclos andlogos, zy Gh auantidade requerida, ou capaz de ser Usada, dos produtos disponiveis da especie, Pan sheng, devido a0 seu valor como forragem para faumais © abelhas, como fertilizante e retardacer da ‘080, 0 comfrey € usavel em quantidades dnmmiedice 2 eatin? "Querido para atingir a produgdo reine BumAS especies podem apresentar supere, Bacio ¢ depois serem deshastadae, 4 medida yu og plantas amadurecem), ott importincia ou utilidade da espécie ¢ seus Produtos, num sistema de subsistencia, ‘aac’, ‘isPonibilidade de informacao sobre a uuilidade © sobre 0 culwwo, sob as condigoes locna, Se ust0 de propragacdo com o tempo, dinheiro © mao-de-obra — O tamanho da comunidade a ser susteniada, A determinasio dos mimes arbitrério © nio. deve orientagao definitiva, Se entre especies. A pani jicados, slgumas especies, assim como limbee ow soon Tabela 7.1.1 Espécies Vegetales Requerendo Localizagses ‘Quentes e Ensolaradas A maioria nao se adequa a climas temperados ov frios, mas micraclimas favoraveis permitem sua cultura bem sucedida, Muitas destas espécies cres~ cemlbem em locais pouco favoraveis, mas n30 darao produgao adequada Bambu (algumas spp.) Algarobelra (necessidades de amadurecimento desco nhecidas) Groseiha do Cabo Oliveira * Altarréba + Lardnja Banana Pecan (necessidades de ‘amadurecimento nao testadas) Figueira *Pistache (necessidades do amadurecimento nao testadas) Grapetruit Pera “dujuba (necessidades de amadurecimento 30 tests das) Aracuta Larenja-da-China Tomate trancds ou arvore tomate (Macadamia) (0 sol nao é {ao critico quanto abrigo) Castanheira d'aqua “Exige altas temperaturas Tabela 7.1.2 Espécies vegetais que exigem abrigo do vento Usualmente significa necessidade de umidade quase constante © auséncia de temperaturas exire- ‘mas, muito embora algumas indicadas com (+) prec. sem de tomperaturas elevadas, Maracujé-Banana ‘Ameixa amarela Pinho Bunya * (Macadamia) Groselha do Cabo Araucaria do Chile Coreja corneliana Nectarina “Banana de Custard * Laranja “Figo Framboesa +Grapetruit Passa-de-Corinto Lupulo + Snowberry sJujuba Cereja (principalmente para polinizagao) *Laranja da China *Tomate francés ou arvore tomate Dirca Ugni Limao Trepadeiras, em geral Tabela 7.1.3 Espécies Resistentes a0 Vento planta: Loureiro Lauretberry Acacia Negra Coprosma 82 Allata (Falge-tree lucerne) Grama pampas Espinheiro-da-Virginia Pinus Tabela 7.1.4 Arvores com Fothagem (pa © verdo) Permite ocrescimento de muitas plantas sob as copas. Nogueira preta Acacia negra Aigurias especies de carvalhos Nogueira Espinheiro-da-virginia, Tabela 7.1.5, Plantas para Locais Umidos @ Encharcados Mirtilo + améndoa da Terra Passa-de-Corinto —— Jujuba Mirtito azut Dirca “Blackwood Amoreira *Fava-dos-pantanos + Salgueiro francés Nogueira branca Pampas Gaulteria * Carvalnos-do-pantano Cloudberry “Tupelo - Especialmente + sinforina 1. aquatica Oxicoco *Locais muito Umidos - semi-aquaticos Tabela 7.1.6 Plantas Aquaticas Adequadas para cultura em lagoas ou rios (v. também Bibl. 68), Sagitaria coro Fava dos pantanos Junco eomum Taboa rapa Nogueira d’agua Arroz selvagem Tabela 7.1.7 Espécies para Locais muito Secos Capazes de sobreviver @ seas prolongadas Améndoa Mesquites Acacia negra ‘Amora Burt oak Oiiveiea Altarroba Espinatre Carvalho de cortiga Grama pampas Alfata(lalse tree lucerne) Opuncia Figo Pistache Carvalho de virzea Alecrim Lavanda “ Quandong Coprosma Ammacoria das ervas, aromaticas PITTI III Morango alpina Bambus (Arundinaria @ A. graminea) Lupulo Berberis Huckleberry Mirtilo Loganberry Passa-de- corinto Dirca Framboesas Coprosma Bergamota Menta Cloudberry Amora Gautteria Carvalho (castanheira ana) Gereja Comeliana ~——-Marmelo Sabugueiro Sintorina Groselha espinhosa Ugh Tabela 7.1.10 Numero de plantas para plantar 1 hectare de terra ‘2 um espacamento dado Espacamento em metros Plantas por hectare 11 10,000 22 2,500 393 vant 5-5] ‘400 aa 205, r0r16 100 15915, 44 20*20 25 30*30 1 1 hectare (ha) = 10,000m? 10,720 jardas quadrada (yds?) = 2.47 acres, poderiam ser trazidas de viveiros, mas acdciasinegras e cavalhos se propagariam muito no proprio local. O espaco requerido para o suprimento de determinados Produtos pode ser devidamente dimensionado; 0 espago necessirio para a produclo de grapefruit é imsignificante quando comparado com o necessirio para ico de (aia ‘A Tabela 7.1.10 pode ajudar a determinar 0 wimmcro de plantas de diferentes tamanhos necessi- sia para plantar totalmente uma area, Num sistem de copes em varios niveis, parece que um hectare ‘setaimemse coberto poderia conter de $2 10 mil plan- (wes So dees muito pequenas (Zonas | ¢ Il) ficariam ‘semper tenalecate planiadas, Wee permacntoera catensiva requer’ grande : plmmeas. Para dar uma idéia, com arvores era Arbunos gianinot de 9m roger 557 plan Gone Syusiies he sae pr tino fatter, cn canare e Be, ere cer. mute grain = {Setlmenie (Gomer contiey). SPOT alte bases tniols das sues reer eticac pare aon hae duglo codecs apa A compra de todas as plantas, mesmo para uma gleba rclativamente pequena, requereria um grande lesquema financeiro. Porém, arvores de frutas ou mazes de3 anos, enxertadas, por pregos de dois a seis délares io devem ser consideradas caras. A menos que se disponha de equipamento para a propagagfo de plantas, assim como estufas e mlo-de-obra, é aconse- thavel comprar a maioria das plantas para uma gleba pequena. O trabalho de propagagio pode ser confina- do as espécies que se reproduzem facilmente por sementes, mudas, etc. As plantas compradas podem dar uma dianteira de tr8s anos, ou mais, Ao mesmo tempo, pode-se fazer um esquema de propagagao para prever a eventual expansio © povoagio do ecossis- tema, Mesmo 0 cuidado de muitas plantas jovens Fequer muita mio-de-obra. Com o aumento da experitncia, pode-se tentar fazer enxertos, Elementos para um bom esquema de propaga- clo: Local - quente, ensolarado, abrigado, perto da casa, totalmente protegido contra, animais (cerca ade- quada). Agus — fornecimento amplo, o ano inteiro. Galpio — armazenamento de ferramentas, ete. Ferramentas — incluindo potes, tabuleiros, recipien- tes sem fundo, secadores, pulverizadores, termostato (regides Frias), Materiais — roda de oleiro, serragem, areia de rio, muich, Estufa — construida apoiada & parede do galpao, estufa de pogo(v. Kern 2) com viveiro aquecido. Abrigo de amadurecimento — grade ou parede de elementos vazados, ¢ telhado. Obviamente, uma estufa aquecida € uma despesa consideravel. A construgio solar de Kern 39 poderia ser um meio-termo barato. Garrafées com o fundo cortado nao devem ser subestimados como instrumen- to para @ propagagao. Protegem sementeiras © mu- das in situ, mantém a umidade elevada, ¢ aumentam temperatura interna. As plantas assim protegidas também estio livres de pragas, € pode-se usar estes garrafdes sobre pequenas sementeiras, em clima frio. Muito embora algumas das arvores mais dteis requeiram enxertos, a Tabela 7.1.9 mostra que a maiorin das espécies pode ser propagada por semente ‘ou muda, Em larga escala, estas formas simples de Propagasao requer um bom viveiro, mas nfo a habil- Gade € esforco envolvidos para fazer um enxerto, O rau de facilidade de propagagdo € um dos fatores que determinam o nlimero de cada espécie que vale a pena plantar Tabela 7.1.9 Informagbes sobre espécies vegetale rel Zona de localizacBo 1. Porto da casa 2.4 50m da casa 3.-4.-5. Distincia crescente - v. texto e figura, segto 6.4 Método de propagacko: 1. Semente. 2. Divisho ‘das raizes, brotos. 3. Mudas 4. Enxertos Dificuldade de propagacto: MF - Muito Facil - tende & auto-propagagao F-Fécil D- Diticit MD - Multo Dificit Necessidade de manutengao: B- Balxa M - Médi E- Elevada ‘Adequagto entre espécie e tamanho do locet: 1: Todos 08 locals b: Locais >0,5 hectares ©: Locals $2 hectares 4: Locais >8 hectares Quantidade que vale @ pena plantar: Categorias:- 1 2as CAS | suticiente para uma 2.2.23 | pequena comunidase >s0 a S 8 3 = 8 3s g 8 3 8 2 6 2 oa Comentarios Aeoro wiv 20 & ba 8 ‘Améndoa Th 4 DM 6-20. Considerado: Alimento Basico, @-nfo supértivo. Morango Alpino 2 £ Ma 6-20 Sobremesa Fala Americana 4 DL d-_21-80 Fornece éleo ou forragem Macteira 4 D-H BHO Grandes quantidados poder ser secas, ou preservadas de outra maneira Abricotelro Hoa DH ‘Alguns podem ser secos. Sagitéria wy 2 —€ toa Um grande feixe, ou varios equenos. Aspargos Ho 2 6-20 Comostve, alta qualidade Bambu NV 23 VEVE 1 & 2-8. Selecioner um cacho de cada especie. 84 L2amsomemmm Elmmé Senne Egmms peeerrgere rgrerse Grandes trepadelras vigoroses produsindo qui Excelente alimento para abethas Excelente tru Uma variedade enxertada -oresto ‘como mudas p. Fruta Excelente fruta Excelente alimento para abelhas Divico, produgte irregular Eventualmente como hortaliga 'S6 se produzir bem sob as condicdes locais. Perigosa, em grandes quant. (sementes venenosas) Produgao prolifica Uso em cozinha @ forragem ocasional Ocasionaimente, como hortallga Dibico Ocasionalmente, como prato especial Um poucos teixes Em grande numero, se usada para sebes Sobremesa saborosa Sebes Excelente alimento para abethas Sebes Ole0 @ forragem Forragem para abelhas @ sebes ‘Semente que serve em geral como forragem Fruto seco valioso Didico, noz de qualidade Ocasionalmente como hortaliga Cada trepadeira tem uma produgso considerdvel Ampla, se a érvore é boa Sebes e alimento para abelhas, Alimento importante Camomile han Rébano Silvestre Angélica " Erva Doce 1 Erva do St. John 0 Hissopo u Junipero ev Manjerona 1 Malva " Salsa 1 Pacova Lv Primula " Ruibarbo " Arruda " Salva i Timo 1 Nasturtium ta Unha-de-Cavelo uw Valerian " Verbasco 0 Violet Albarra i Erva-cidrelra Nogueira Americana Espinneiro-da-Virginia Lupulo Castanha da Indi Marmelo Japonés Nogueira Japonesa AlcachOtra de Jerusalém Kudzu trepadeira Laranja da China Laurelberry Lavanda Limo Lespedeza Loganberry ‘Ameixa amare! Altera Tremdco (perene) Macadamia Nesporeira do Medi. terrineo Nespereira Coprosma Menta Coprosma (NZ) Monkey Puzzle Amoreira (Preta) ‘Amoreira (Vermetha Branca) hv ‘Ameixa de Natal i Noctarina 1 Linho da Nova-Zelandia —1-i Espinatro da Nova Zelandia | Carvalnos Hey Oca " Oliveira ty Salguelro Francs mew 86 ve. ve. ve. ECrE re err eee er rere rg ee eee ger ger egereiee euceaeo> 25 21-50 21-50 21-50 * 6.20 21-50 6-20 21-50 25 25 21-50 6-20 21-50 21-60 Muitos usos Didico. Planta t8mea Alimento para abethas Algumas enxertadas Forragem, apenas. Sebes Amplo uso culindrio Forragem de abelhas @ animais Novas variedades comestiveis, Noz de qualidade Se climaticamente adequadas Noz de qualidade Forragem valiosa Sobes Separar alguns frutos para secar Para o leo: a quantidade deper dderé do clima ser adequado ou nto S6 #8 nouver cursos d'égua or porto = = = ® 2 ® ® » ® ® 2 = @e fretas € nores que usualmente sio eemmmam ser iitcis como brotos em para forragem animal, de modoqueé eabiwar brotos de nogueiras, pecans, ara emterto tornarem-se disponiveis alowmas drvores ovens, podem ser — 0 resto pode ser cultivado pars fern alimento.para 0s anima (A cekta de sezvcnics ov mmudas a sefem waveiras comerciais a baixo custo,nio dc tad. Site creme MP emmambe € 2 idade com que as plantas sio ements ee tenes Sao fates ciicos nas iidemagles Ge mamntcncio. A desvantagem de (rlnmnas memos é maior que ade plantas pequenas.¢o oxmtimemne ammal wam wiveiro é pequeno. Porém, a pretecie € os caidades dedicados 4 planta é que si0 imeportanncs — plaatas jovens requerem atencio cmdodoss. fo renee Pr rere) Potenae SB mE eo = 7 8 om of OR so =— veo wo me t Duero V4 2D M235. Atmente humane, Pantar maa 5 Se dostinar a forragem 2 ae poreos O ratache Wy 1/4 -/D Mb 25 Experimental - mals, se produzir bem » Cammede-Cacho V2 ee L a 25 - Gus we Lb aay sabes mes EM 21-50 Fortagom anim > = wm 3802 LB ro—n—een 2 £ Ha 2480 > ~ 3 E M a 6-20 3 £ Lo a 28 = 1 EL 6:20. Sementes como forragom => v4 DL 2-50 Sebes v3 GE Ca 25. Fruta de sobremes = 2 € tL a 26 wD Lk 2S = + & tL 6 620 © 2 — Ha 24-50 Excelente fruta %® V3 EM & 1 Climaticamente marginal 1é£/D HH & 6-20 Algumas enxertadas = Algumes * com mudas *® WwW 4 OME Lk hill DM 6-20 timitado, em lagoas ue ek Woo3 EL WY 74 EDL a 20 Muito dt N42 GE L825 Representative Uv) VE L350. Valor limitado como alimanto para patos + & La 80. Uso geral da semente como como forragem Todos os ruminantes devem ser mantidos longe das areas onde se esta estabelecendo um plantio. O estaqueamento, para todas as plantas, ¢ itil, mais para sua facil localizagio que pela planta mesmo. Grades feitas de madeiga ¢ arame podem manter afastados quase todos os animais, Telas de arame, especial- mente as finas, também reduzem o vento. O mulch é essencial. Retém a umidade porlongos periodos, reduzindo a necessidade de irrigago, modera a temperatura do Solo, reduz orisco de geada, acrescenta nutrientes lentamente, dé condigdes ideais, para minhocas, que melhoram a terra, detém a erosfo em terrenos inclinados, ereduz ocrescimento de ervas, © mulch de pedras sobre mulch orginico evita que ‘ves, como galinaceos, escavem as raizes. Galindceos também mantém as pedras livres de ervas e acrescen- tam seu esterco. Se as plantas comeyarem a ficar sufocadas por ervas, € melhor renovar o mulch (cartolina, com alguraas pedras), do que carpir, que so danifica as raizes superficiais e @ndoraja mais ervas. a7 " Espécime recém-plantados tornam-se centro de atengdo para animais ¢ insctos, de modo que o: rimeiros dias costumam ser os mais dificeis Durante este perlodo, as plantas devem também ser vigiadas cuidadosamente, para verificar quanta agua precisam, Os custos de propagacio e manutengio de plantas durante os primeiros anos so os maiores de uma permacultura. Os custos de manutengao incluem ‘Agua ¢ adubos, controle de pragas e competidores, Protesfo contra animais, poda e consirucio de caramanchdes. Estes custos variario grandemente ara qualquer espécie, dependendo de tres fatores:- — Adequacdo da espécie ao nicho ou posicdo ecologi- cos. — Dependéncia da variedade em relagdo ao homem, ara um crescimento saudavel — Produtividade esperada da planta, As plantas em seu nicho ecoligico natural crescem © se reproduzem sem necessidade de manutensdo; também ndo so muito iteis, e se bem Que devamos tentar adaptar as espécies em nichos apropriados em nosso sistema cultivade, a= plantas culkivadas esto num “estado de deflexto* que é mais litil & humanidade. Este estado requer a atengio do homem, se tiver de ser mantido, O cultivo por longos Perfodos resultou em alteragées genéticas que tornow as plantas mais adaptadas ao estado cultivado, que 0 natural; “a necessidade de manutengao. torhacse essencial. O terceiro fator é 0 mais varidvel. O eultivo tensivo, envolvendo manutengéo elevada, pode dar alta produtividade. A produtividade elevada € wim objetivo bésico da agricultura comercial, mas numa Permacultura de subsisténcia, onde a produtividade {otal ¢ mais importante que a produtividade expect. fica, plantas ‘com pouca manutengio, dando Produtividade mediocre, so elementos importantes do sistema. A maioria das espécies pode ser consi- derada nas situagdes de alta manutengSo/alta Produtividade, e baixa manutengio/baixa produtiv- dade, Por exemplo, arbustos de passa-de-Corinto podem ser tratados com mulch ¢ fertilizantes, irrigadas, se necessétio, e podadas anualmente, para alta produtividade, ou deixadas sob as copas’ das rvores, as margens de um riacho, em grande quanti. dade, como arbustos de baixa produgao, Podesse fazer uma aalagio dos custsrelatvos de manutengdo. A avaliagdio das espécies do catdlogo 38 Tabsla 71.9 mosta que a marie requ apes baixon nivei de-manstengto. Assim’ he ates catalogndus refciem oconcete de urns agnosie as balk manutengfo, desenvolidn na See 2 Usa ‘nsrazbes pare sto a incluso deesptelesshestnns Pouco sclecionadas, que.néo dependem do homem SERA testes. tapas, culutda Bam bons exempioe disco.” " 74 Estruturas e Cereados Estruturas assim como paredes, caramanchécs, cercas © sebes, ou quebra-ventos, sic elementos importantes da permacultura, sendo fatores-chave Para a divetsidade do sistema. As estruturas podem alterar o microclima de diversas maneiras (Sega06.3), Ser importantes para o controle de inctndios (Seya0 6.7), bem como para confinar animais. Todas a construgdes deveriam ser consideradas multifuncion ais. Por exemplo, pedras removidas podem ser usadas para um muro que pode reduzir 0 perigo de inctndio, confinar lagartos, animais domésticos, © alterar favoraveimente o microclima. Represas, como. consideradas na Sepiio 6.6, so bons exemplos de estruturas polivalentes, Quanto mais intensivo o sistema, maior o mimero de estruturas, A Zona 1 é principalmente um ambiente construido — moradia, estufas, caramanchies, calgadas, lagoas, galpées, etc. Deslocando-se para fora, a quantidade de construgdes se reduz, o compri. mento de cercas ¢ caminhos por unidade de Area decresce, © muros de pedra, trelicas e edificagdes si0 Muitas estruturas importantes, assim como Fepresas, edificios ¢ caminhos nfo serio considerados aqui em pormenor. O confinamento de animais € um elemento-chave na determinagio da forma e funglo de uma permacultura, ¢ sera considerado com algum detalhe. Cercas de boa qualidade sio essenciais para o¢s- tabelecimento do sistema. As prioridades de cercado devem ser decididas logo no inicio do planejamento de um sistema, Primeiramente, deve ser determinada a fronteira do sistema. Muito cmbora extensbes ulleriorce ppossam ser feitas em terra inculta por uma sé familia, € preciso cerear mais de 15 hectares. O controlede animals selvagens ¢ exclusio de animais domésticos Podera entao ser assegurado. O cercado do local de ‘moradia € acesso primdrio (Zona 1) deve ocorter simultaneamente, Se o sistema tiver dese desenvolver sem impedimentos, deve-se exercer o controle total de animais consid&rados pragas: possuns, coclhos, rates, satos ¢ pardais, dentro da Zona I, que pode ser bem equena (de 0,1 a 0,3 ha) A partir desta cerca interior, cercas de subdivisio. © Pequenos cercados podem ser construidos. Um galinheiro © area para a plantagdo das. primeiras arvores devem ser prioritérios. Gradualmente, as cer. as subdivisionais devem estabelecer as outras zonas do sistema. Fste enfoque permite distribuir os animais no restante do si Cabras slo excelentes para este fim, Os alinhamentos das cercas importantes que podem ser usad: Em campo aberte (eon ‘Sbvias para Arvores qui _ inueriores, « coleta de pedras no longe das cerens, © & plantagao de sebes é itil. Muros de pedra e sebes podem eventualmente substituir cercas nas zonas imteriores, Uma sebe densa, mista, de arbustos espinhosos com um muro baixo de pedras soltas ¢ virtualmente impenetravel para a maiotia dos animais. Sebes das espécies da Tabela 7.4.1 eventual. mente ajudam muito a produtividade do sistema, direta ow indiretamente. As sebes tém integrads muitos sistemas agricolastradicionais, send consideradas recursos de protesiio (p.ex.,, pereiras espinhosas, na Sicilia; aveleiras, pilriteiros, (sloe e elderberry na Europa’ setentrional ). Proporcionam frutas, nozes, madeira (p.ex., bambus), forragem animal, forragem para abelhas, habitat de passaros e alimento, Agem como quebra-ventos e acumuladores Ge calor solar (Sesa0 6.3). Uma sebe mista de arbustos macios e de crescimento rapido, assim como alfafa, um outro mais resistente, e com crescimento mais lento, sho locais vito locallzagos Tabela 7.4.1 Plantas de barreira (dtels de outros modos também) A. Resistentes. impedindo penetragao ou dano por ‘grandes animais, Ameixa prota Espinheiro da Virginia Ameixa de Natal Jujuba Abrunnelto. Pilrteiro Opuncia B. Plantas de abrigo denso, menos resistentes a danos. Bambu (Arundinaria faponica) Sabugueiro Altata Aveleira Laurelberry Lavanga Nespereira do Mediterraneo Nespereira Coprosma Grama pampas Tabela 7.4.2 Espécies Vegetals Exigindo Apoio para Cultura apropriada Maracuia Grosetha japonesa Parreira Lupulo Loganberry como o piltiteiro, ¢ uma espécie de fothagem densa, como a aveleira, ¢ muito mais util que uma sebedo luma a6 espécie. A alfaa rapldamente dard abrige ¢ forragem para animais eabelhas. A aveleira produsiva avel8s, aumentard a gordura para a mantelga nos animais produtores de leite, ¢ evitard que os animais atravessem a sebe, uma ver decadente. O pilrteiro eventualmente formara o volume espinhoso da sebe, dara frutos, alimento para abelhas ¢ excelente local para ninhos de pequenos passaros. O sistema de cerca dupla util ao estabelecer uma permacultura numa propriedade pastoral pré-existen- te com gado ou outros animais de grande porte, em campo aberto. V. Seco & quanto as necessidades de confina- ‘mento para as espécies animais, Quanto as espécies vegetais que exigem suporte para cultivo adequado, v. Figura 7.4.2; quanto a sistemas de plantas para faixas duplas de cereas, v. Figura 7.4.3 7.8 Solos: Manejo e Methorias Bibl. 2, 39 ‘olos sio assunto de muita discussio, pesquisa ¢ dogmas. Sua methoria, criagio e destruigao tem sido instrumento da ascensio e queda de eulturas em todo mundo. Sendo parte da biosfera, 0s solos sdo ecossiste- mas complexos, mais que sistemas inanimados. O conhecimento de sua flora e fauna, suas interagées. relagées e condigdes microclimaticas é muito limitado, A citncia do solo na moderna agricultura trata princi- palmente com as interagdes fisico-quimicas dos solos, mais do que com ccossistemas totais. Entretanto, os fundamentos do manejo do solo, aperfeigoamento e sua criagao tém sido conhecido dos lavradores hé séculos, ‘A permacultura, desenvolvendo uma flora mista de arvores a ervas ¢ evitando o cultivo, é incapaz de Gestruir os recursos do solo das maneiras que a agricultura usual faz, onde ndo € controlada cuidado- samente. O caso contra o cultivo do solo sob qualquer forma é sumariado por Kern 39 . Para o cultive deum sistema perene, o cultivo faz ainda menos sentido que para o sistema anual, Num esbogo simples, oecossistema do solo éuma estratificagio de tres camadas biisicas:- a) Camada de muich/esiduos, de 0,5em a 10em. Ea camada mais complexa do sistema, biologicamen- te falando, bascada na decomposigao de matéria corgiinica, compreendendo folhagem, frutos, nozes, sementes, esterco € residuos animais, A variedade de flora ¢ fauna bacterianas é grande, ¢ muitas espécies so instrumentais na decomposiga. Fungos e liquens Atamo Alfacroba Pastagem TG Barrera dupla permite uma faixa especializaca numa ates extensa de pastagem, T Q space fechado pode tornar-se um habitat protegido pura pascaros @ mange = A laixa mista age como quebra-vento — O ambiente interno da taixa torna-se abrigado, umido & utras plantas uteis que vivem em lars ecossisiemas A faixs bode dar trutos e forragem para animais grandes das areas adjacentes = A laixa pode ser o comego de um plano a longo praze pars estate — As coreas podem permit @ passagem de especies domesticas pera EXEMPLO Espécle Vegetal: Espinheiro da Arvore! grande. auto-sustentada com folhagem escassa Virginia 5, .edugio moderada da velocidade do vento numa grande area Producao. vagens doces comidas pelo yado. ou ein corrals Sebes resistentes. auto-sustentadas — quebra-ventos densos de baixo nivel. F © gado, através das cercas, Quebra-vento resistente, de altura mediana. Canas retas muito vtels Sebo resistente, gosta da sombra Sombrio; adequado para trulos do tipo da ainorae Cer uma permacultura extonsa, Pampas ‘orragem para Bambu: Sabugueiro Seeveoece so as formas vegetais mais importantes, costume ses primérios do deeaimento, Muitas Scnoavelioné cemtopeias. Uns poucos animais superiores — assi como sapos ¢ lagartos — também ocorrem aqui, 114 pouca matéria mineral ¢ todo o sistema costuma ser Fedo, devido aos dcidos orginicos. Algumas raizes das plantas alimentam-se diretamente da camada de mulch, : b) Solo superficial (2em a 100em): @ camada seguinte. Parte mineral, parte orgénica. O material orginico (himus) € altamente decomposto € disponivel para a alimentagdo de raizes de plantas que tstao prineipalmente no solo superficial. So comuns as associages simbidticas de bactérias e raizes de plantas. Linquens ¢ fungos so comuns e a populagio ‘animal é consideravel, as minhocas sendo comuns. A matéria mineral & quimicamente muito diferente do ‘material original, por causa de reacdes quimicas ) Sub-solo (de S0em a 1000em): € principal- mente mineral, fisica € quimicamente decomposto a partir da rocha-mae. © conteide organico € baixo. Raires profundas, algumas bactérias ¢ liquens, bem eamo animais de toeas profundas so as principais formas de vida. aqui As plantas com raizes profundas retiram agua e nutrientes mincrais do subsolo, que tende a ser fonte testivel desses elementos. A queda de fothas (especial mente das espécies caducas), frutos, cascas, ¢ outras tatérias vegetais acumula’a camada de mulch, roporcionanda substancias organicas, principalmer carbono, mascom alguns compostos nitrogenados & ricos em minerais, Combinados com residuos animais e estereo, de alto teor mineral e de nitrogénio, estes eriais fornecem os utrientes para 0 crescimento ‘al vio uma série complexa de decompositores. A vamadu de residuos age como reservatério de rnotrientes vegelais, segura a gua e protege 0 solo stiperficial ¢ raizes contra mudangas microclimaticas Miolentas. Todo 0 ecossistema pode levar um longo tempo e se desenvolver, mas uma vez estabelecido, € susteniade A permacultura muda 0s processos biisicos dv exossistema do solo muito pouco. Hé toda uma wanedade de sistemas de raizes drenando todas as foates de nutrientes disponiveis. As plantas nio so removidas wt cortadas em grandes mimeros, como nas femeras anuais, ¢ deina-se desenvolver uma camada fespessa de “esiduos animais e vegetais. sem perturba eA plarzacio de grande numero de perenes, «irr acto € o muleh, aceleram 0 processo do deseavolvi- mento do solo, O uso do mulch significa que pum tem- "a gurpreendentemente et Bg Sinfeondigoes wndlogs turalmente de idade considerdvel (50 anos ou mais). Isto acontece especialmente se 0 mulch é de restduos rmistos de animal © vegetal, Com a inirodugSo de animais ¢ a queda de folhas aumentada das Arvores copadas, um ecossistema profundo ealtamente evolu dio pode se desenvolver no solo, em Sa 10 anos, com materias de ase mito pobres (psx. aga pends, livre de matéria organica, A construgdo do mulch deve ser reconhecida como um dos maiores custos iniciais no desenvolvi- mento de uma permacultura. Muito embora Ssubstancias assim como algas marinhas, residuos de esgoto, caules de (eijao © cereais, residuos de feno € esterco animal sejam muito baralos, 0 transporte € a ‘aplicagaio podem ser custosos, usualmente na forma de trabalho, Isto por causa do grande volume ocupado por tais materiais. Porexemplo, cargas de serragem de-20m% no cobrem muito na criagio de mulch. Maquinas de moer usadas pelas municipalidades para eliminar galhios podados de arvores — seriam fiteis para obter mulch diretamente, usando restos da Vegetagao rasteira, restos de arvores,. de desmata- mento, cascas. Toda € qualquer Vegetagio pode ser Considerada como um recurso. Nas Zonas Ie Hl, cartolina, tapetes ¢ roupas velhas podem ser usados come primeira eamada de mulch, Tais materiais Suprinem o crescimento de ervas ¢ estimulam a populagdo de minbocas, wo passo que se decompoem muito rapidamente. Um sistema com mulch pode Sustentar um aciimulo denso de plantas, de arvores a zgramineas, que de outro modo competiriam por um Suprimento limitado de utrientes. Obviamente, tal mulch deve suprir todos os nutrientes ¢ incluir alto teor geral de N-P-K (residuos animais) € calcdrea,, ou dolomita, para equilibrar © alto teor carbanico facider da maioria dos mulch organicos, oferecendo frande. variedade Je oligoclementos. Nas zonas exteriores, em plantas mdividuais pode ser utilizado mulch na nha de gotgjamento, com substancias anilogas. * Florestas de lait, plantadas na Europa e alhures tornamsse sistemas produtores de mulch © seus residuos proporcionam matéria orgénica para solos mais pobres, analogamente, muitas das plantas Cultivadas na permacultura (0 comfrey, por exemplo) Proporciona. vtrientes, quando murchos, para Tuberculos V. para detalhes sobre © comfrey como fonte de nutrientes, Bibl 69 © PERMACULTURA E ANIMAIS 2 Considerar uima permacultura como um ecos- dos animais domésticos podem ser facilmente encon- no controte fe gentiais sBo essenciis. Seu papel Urados, mas deve ser Wong Gue ais textos se do nutricmnes e feetast2. Pragas, bem como nocciclo _ teferem apenasvos meen eras ctiagdo tradicional — Tornseeites, €bésico. Os diversos produtoy quceler _priticas que modern sees relevantes na perma- femmecem tornam-os valiosissimos, @ despeito deal cultura Geannae nio devem serintraduzidos numa Fra BOT ina gos COnvetSHO em proicinas. A Fi permacaltura dursate orate se Petiodo de estabe- dos anim ot. 8s Beeessidades, produtose fungoey lecinento. eno trove n estabelecimento iniciais $6 dos animais no sistema se faz necessari ia uma comprecrisio genética das Revessidades. usos e fungdes das espécics. Fern 19 A dovdo a seguir no procura dar informagdes ¢ Belanger) sho duas execlentes obras para co- campo arn ak Obs criagdo de animais um megan sobre, aga em sistemas. auto-suficien. campo muito vasto. Os textos abordando a maior tes Alimento Criagaoe ©: reparado Cuidados oencas, Prepare Abrigo ae controle Forragem | ae estes Alimentacac’ Cercado Habitat Culdador gorais Agua Decomposigao da cobertura vegetal morta Necessidades Controle de vegetagao Methoramento Controle de incénaio Controle de pestes Forga motrie- transporte Produtos Fertilizacao de flores*(abeinas) / $2g2 2 9 9 b 8 fa, # 5 8 gos ~ iiture. Ne oe - sistema completo, animais sio es no controle da vegetagioe pragas, 8.0 PERMACULTURA E ANIMAIS. Ao considerar uma permacultura como um ecos- senciais. Seu papel bem como no ciclo de nutrientes, € bésico. Os diversos produtos. que eles fornecem tornam-os valiosissimo: 8, a despeito de al guma ineficiéncia na conversio em proteinas, A Fi gura 8.0.1 indica as neces dos animais no sistema, ssidades, produtos ¢ fungdes A seco a seguir no procura dar informagSes dos. mais domésticos podem ser facilmente encor trados, mas deve ser lembrado que tais textos. se #efercin apenas aos métodos da eriacao tradicional briticas que podem ou nio ser relevantes na perma: cultura. Os animais niodevem serintroduzidos numa Permacultura durante o inicio do periodo de estabe. projeto e estabelecimento iniciais $6 se faz necesséria uma compreensio genéric ecessidades, usos e fun lecimento, ¢ no das Wes das espécies, Fern 19 © Belanger 47 sdo duas excelen nies Obras para co. Rormenorzadas sobre eracho de amas um mecanfobre_ anima ca ee a, eae So campo muito vasto, Os textos abordando'n alone ft Criagio e Aliment < Doencas preparado Abrigo culdados controle Forragem | estes cuicagos gers Alimentagao” Cercado Habitat oe Agua Necessidades Fungdes Produtos 9 9 BF 2 gf 88 Se ne ere ae sono Controte de vegetagio row "B99 Decomposigao a cobertura vegetal morta Methoramento Controle de incéndio Controle de pestes Forga motriz Irtransporte Fertllizagto de Hlores (abethas) opaes P1009 92 3 2.1 Atimentagie Bibl. 2, 39. 47, Quanto « néovtos aumentares © necessidades de abrigo © habitat, v. Tabela €.1. Animais diferentes tém alimento diferente, bem como diferentes necessidades, e como os humaios, é dificil determinar exatameste as necessidades ali- mentares de mm dcrereimade animal num determ nada idade, sexo ¢ espécie E ainda mais dificil regu- lar esse formersmemse de comida. No catsmaa, a alemestaciodos animais pode ser consideradie de wma eutra mancira. A siuacio do (Compe abarte peumite que 0 animal escolha semprea mao comin, Nam sistema complexo e diversificado, a ‘variedade de alimentos (vegetais e animais) ¢ grande. Esta situagio permite uma nutneso completa, Ox animais soltos alimentando-se por si mesmos € 0 modo bisico de alimentaco para todas as espécies animais na permacultura. E por este processo que os. animais desempenham suas outras fungées dteis — adubago, controle de pragas, controle de vegetagao, © numerosas espécies vegetais, que ndo podem ser colhidas, que se tornam uteis (p.ex., coprosma da Nova Zelindia). A mo-de-obra é minima, principal- mente o controle, apenias deslocando os animais para regides diferentes do sistema. Os animais ganham peso lentamente, mas 2 acumulagdo de gordura é menor, ¢ a gordura € mada, insaturada, quando Tabela 6.1.1 ‘ ‘anton Alimentares e Necessidades de Abrigo e Habitat - Bib|.2 * HAbitos Allimentares Necessidades de Abrigo e Habital # 3 ge 3 oe & E A=Beber ssc. é& AR=Beber e Chapinnar 5 go EE 8 fs 82 8 & xX = XX HK LEV Abrigo Aberto Lagoa ROX KK TI. Nennum Abrigo Lagoa x XX XK ILIV. Abrigo Fechado ou Aberto a = XIV Nentium Abvigo-Empoleram-se em arvores A XXX XK = VAY Nennum Abrigo-Empoleram-se em arvores A - Xxx av Abrgo A = = wx DWV Auto-Sustentada AK XX xxx ZIV Arbustos, arvores A XX KK LIV Arbustos, arvores A Wx XXX IHhV_Auto-Sustentados - Me XK XX IV Arbusto, Pantaitos, A OK XX XK = Ivey Atbustove matagal A KKK XX UV. Arbusto- (p.ex., Capoeiras de Pampas) ~ mx x W-V_ Sebe, Obstaculos para os Cascos A XX XXX vey. Sebe, Obstaculo para os Gascon A WX XX XX il” Sebe, Ovstaculos para os Cascos A XX KK xX VY Capoeira AK XX KK xX Arbusto, Obstaculos para 03 Cascos,("mata-burros") WR OK HK = Auto-Sustentados Fiend om qtqwer stoma cultivado- exirno (Zona V) ou em areas cercadas Meter: Une permecaera bem desenvolvida com floresta, madeira ‘Games ateigo para a maioria das espé: Pantano, capoeira e sebes pode propor ‘sem construcdes de qualquer especie ‘Avera de lee ou a cabra apresentam um dilema quanto localizago, SA0 de alta produtividade ede uso Seemiente, mas silo destrutivas nas zonas interiores. Neste caso, o conceito de zoneamento é improprio, (© vecomende-se carcas ao longo das {ronteiras das érvores. 3 -emparada a animais alimentados com concentrados, © confinamento. As deficigncias minerais tem mciot probabilidade de ocorrer numa dieta cm campo aberto, do que numa dicta saturada, de alta energia. A diversidade ¢ a regularidade da dieta cm campo aberto ¢ bisica para a saiide animal Numa permacultura, os alimentos no campo incluem pastagem e plantas aquaticas;flora c{auna do mulch (fungos); folhagem de arvores ¢ arbustos, raizes, tubéreulos ¢ rizomas; nozes, sementes ¢ vagens; frutas © numerosas espécies da fauna terrestre; insetos, lagartos, sapos, etc A determinagio geral das forragens mais importantes requer premeditagao considerdvel, se a alimentaco dos animais tiver de ser cliciente. A natureza da forragem, bem como as necessidades do animal devem ser consideradas. Uma plantacao de amoreiras para alimentar os porcos por exemplo, Tabela 8. Alimento Anim: 2 > a wo > gag got 3 5 ge a be 222 34 gego3 o> oy x x x x x x x x P 94 deve ser consumida imediatamente — ao passo que wandes podem ser deixadas no cho por alguns meses, Brotos de bambu,¢ alcachéfrasde Jerusalem (raizes efolhas), podem ser cultivadas num canteiroe dcixadas para os porcos comer a cada an ou dois. A organizago de um sistema de auto-alimentagao para galinhas ¢ patos pode dar uma experitncia att av projetar sistemas primariamente visando sustentar animais de grande porte, Este tipo de projeto ainda nao foi pormenorizadamente desenvolvido, tanto quanto saibamos. A “Fazenda de Arvores" de Smith (Figura 2.4.1) € amplamente desenvolvida para forragem animal, mas é um tanto simplista ‘AS rages concentradas t¢m um lugar no sistema de alimentagéo: em petiodos em que a forragem fica pobre, para engorda © manutengio da produgao de Ieite © ovos. A tendéncia para dar apenas ragio concentrada para um aumento ripido de peso deve ser evitada, especialmente com animais jovens (v 2 plantas 5 z 3 > X Faia Americano © Europea wae Bambu (Todas as especies) x Bamou X (Ai Racomoso) X Bambu fe rospern) ** Acacia Negra x Maan fmerna Vermetha x Chiesa Somitey dunce Gomum mera Prt, Abn x Dantode tone x x ta X Quemopsdio Branco x Pitti (alguns espécies) x Alcachétra de Jerusalém EdoccccccedddIISdSESIIISIIIIIIIIIIIIIITIIELTS sepse ge fF F é ess f2¢ ge & be 5 BoA BOA x x x x x Kern , Capitulo 16). Os alimentos naturaimente concentrados devem vir de dentro do sistema, A | abela 8.1.2 indica as especies vegetais cuja producio pode ser armazenada, para alimentac3o animal. A maioria deias € de mazes © vagens de alto tcor Protéico, dleos ou agiicares, como se vé nas Tabelas 4ttadn ‘Aguas anmais podem receber estes produtos sem processar. mas geralmente, 0 produto moido é mdibor. as cascas das nozes, moidas, podem proposciomar muitos mincrais essenciais 2 dicta. E ecessise mm pequeno moinho para esta operacio — mma ferramenta basica numa permacultura bem deseawelenda. Bolos de sementes € residuos similares 42 prensa de dlcos sio substancias alimenticias ‘ealesas, desponiveis como subprodutos da producio ‘de dees. Uma prensa para dleos ¢ sucos é outro mmmrmmemto basco para a permacultura, Feno ¢ sagem de forragens maisimportantes, como luzerna € comfrey. ao devem ser ignorados como alimento armaremived Brotos de gri0s ¢ outras sementes¢ um recuse peeco usado para alimentacio animal Quaiqeer sementes pode brotar. se receber umidade © caler adequada. A germnacio aumenta vanas wares © tear vaaminico, 0s amidos sio mobilizados ¢ comvemuiies em agacares. 20 passo que 0 1€0/ protéi co permamece comsiamte O peso do alimento aumen. lade 3a 6 weres acama do peso Seco, 20 asso que 0 etomeg aiuawag no zoK uaben => Kudzu x Lespedeza x Luzerna x Tremogo x Coprosma x — Goprosma (N.Z.) Amora x Carvainos Pampas Pereira Araruta de Queensland Taboa Ervitha Siberiana Cereja Doce Castanha Doce: Nogueira ‘Arroz Selvagem Paingo volume pode quadruplicar. Facilmente exequivel num cocho velho, este proceso deveria ser univer- salmente reconhecido para alimentagao animal © humana, onde sio disponivess grandes quantidades de sementes. Os grios que brotam a temperaturas moderadas sio os mais adequados — ingo, t1igo sarraceno, cevada. centeio,alfala,feijdo, soja, arror selvagem, lentlhas, erwthas, remogos, absbora, agrido, girassol, feno grego, sesamo. Todas podem ser vusadas para alimentagio humana. Como mutts das especies indicadas para a alimentag3o animal ndo sio de uso comum, ¢ a informacao sobre elas é pouca, muitas experiéncias sio necessirias, Por exemplo, 0 valor da semente de coprosma € desconhecido. Por outro lado, nfo Recessirio elaborar uma dicta animal até a dltima caloria ou vitamina, devido & diversidade de alimento disponivel em campo aberto, A Tabela 4.1.11 di as espécies do catdlogo que sho uiteis enquanto forragem animal ¢ alimento armazenavel. Muitas, como amendoas, avells, caquis € 0 canigo comum, s6 podem ser consideradas Para os animais, se houver_em excesso. Por esta razio, € mais exiensa que a Tabela 8.1.2 Quanto as cercas e confinamento, v. Tabela 8.1.3; quanto a quantidades ¢ valor fevtilizante de 95 oa ee alguns estercos animais, v. Tabela 8.1.4; quanto A eniacdo, v. Tabela 8.1.5, ¢ quanto ao rendimento de sonversko de protcina vegetal para animal, y. a Tabela 8.16. odclos a energia solar, que também servem manter gatos © possuns afastados da Zona 1 Uma tela de arame para porcas permite que os Tal como orestodo sistema, animais sio capa distancia AVES dela, mantendo crvas a de interact benches ¢ antec, tio bem quanto. distancia, de associagies competitivas,¢ n Pode-se fazer uma economia considerivel experiencia © observagao, vusundo cercas elétricas permanentes. Agora, ht podem ser apresentadios Tabela 8.1.3 Corcas Nocessérias Bibl. 2 1b v Ker 3? pag. 120 o15 Tabela de Crlagho (de Belanger)i47 Animals Altura do Arame Avimal Puberdade Intervalo Duragio Periodo Patos tm Gem (meses) do cio média do medio ae Gansos im cm (dias) cio (hs) gestagag Galinhas 2m Sem (dias) im em Porco 47 te28 ae No se usa cerca precisa Cameo. ge? ad 48 de area coberta 48 125 151 Nao se usa cerca Nao se usa cerca Bowing a2 ay 203 ou pequenos abrigos cavalo 215. 336 Faisto Nao se usa cerca Peru 2m Cosine 15m Sem Pore tm arame simples, ou alambrado” Vaca 1.5m - Precisa de arame farpado ov cerca alta" Wallaby 1.5m - Espécie de grande Tabela 0.1.8 porte - precisa de cence Rendimento de Conversto de Vegetal pa fern Proteina Animal {de Kern) 99 Cavaios 18m Jumentos 15m Leite de Vaca 47% Cameiros usm vos de Galinna 26% Veados 2m Gatinha 23% Cobras 4.5m - Tope de arame Porco is tarpado Bite ™ Possum Nao se usa cerca - precisa rea coberta “Precisa de alambrado enterrado ou padras para impe- dir movimento dos cascos, ov cerca eldtriee : Tabela 8.1.4 Quantidade Valor Fertlizante de Aiguns Estercos Animals (de Belanger)” Animal Toneladas Porcentagem Percentagem Percentages excratadss.por de Nitrogénio de Acido de Potassto ‘no por 1000 libras Fostérico e de peso em pe ° Coatno 62 24 14 os Carneiros ¢ Cabras 60 1.44 05 121 Porcos 16 029 034 ou wy Galinnes 45 10 oe 0.09 Vaca Leitoira 120 osr 023 on ® Vaca de Corte 85 073 oe oss Cavaio 80 0.70 025 or & 96. es \ezativas.Um projetor que tire vantagem destas associagdes vem de mas alguns exempios PISS bbs EIIIIIIIIIIIIIII Idd [As aves comem os restos de outros animnas, Larva €"ouiras formas de. vide indetejiveu sao controiada® pela disinburgho de aves, Per outrolace alinhas podem passat tuberculose para © gado. ¢ SSsim, pata os humanos "Os porcosbodein can ser facilmente infectados pelas galinhas —0s dots nao devem se misturar. Patos, gansos, -carneitos, cabras, sho relativamente resistentes a tuberculose Os patos também comem restos, © nao escavam 6 mulch. Comem parasitas que’ poderiam matar carneiros, bois e galinhas, assim como rusk ou liver fluke ". Oexcremento do gado fornece nutrients pa, a porcos, que seguirdo © gado, Com grios moidos bois de quatro anos podem Sustentar umm poreo si com excremento *” Os patos acompanhardo os porcos, comendo onde os porcos fugaram. Na pastagen, quando adequada, carneitos, bois ¢ cabras podem astar juntos, vantajosamente. As cabras podem Proporcionar infeegao de tétano nos. cavelos, infestar earneiros com parasitas, se a associaga0 for muito intims 47. Patos e porcos complementarn a Piscicultura provendo estereo para a alimentagso dos eines. Os cles nfo interagem bem com qualquer ani- mal doméstico, mas podem, por exemplo, manter Posting & distincia, até certo ponto, Podem elimina 8 wallabys de tm lugar.Cies sie de poutea vlad ¢ Podem mais prejudicar o sistema, Os gatos slo total mente destrutivas de animais pequenos ~~ pissaron, liwartos, sapos, ete.,de modo que sio definitivamen: 1e uma desvantagem. E provavel que pragas de tos nos subiitbios seriam grandemente reduadas Nor sapos e lagartos, se 05 gatos fossem alastados ‘ies © gatos carregam parasitas danosos a0 homem, em especial, as criangas. Nao vemos boas rardes para mmanter tais animais de estimacdo, (Na Australia, 0 mercado de ragao para animais domésticos a base de ‘carne de baleia ou cangucu é um subprodutoindesea vel de tais praticas). © possum da Tasmania é o mamifero selvagem ‘mais daninhio, quebrando arvores e levando embo frutas e nozes sem amadurecer. Usam-searmadilhas para levar estes animals vivos para outras resides idevem ser levados a ISkm. ou mais, retornam). B3 Notas Sobre Espécies Animais (principalmente € capenéncia pessoal) Comes Anes essicatcs. adequadas a0 campo aberto mas aio em terrenos inclinados E mec agsa mum recipiente profundo Lema ago 96 repress, se disponivel aes passes Nic enlameam as mene quate es patos. tendem 2 scainpar em areas desimpedidas 4 volta de represas, encora- Keprodusemae e aninnamtse Ca corm obese ea, ewgindo abngo, Um ganso c tres gunses, de palo ‘menos quatro anos de idade, para boa reprodugdo, Produzem até cinguenta filhotes por ano. Come se alimentam de vegetais em geral, 05 gansos devem ser mantidos a distincia de zonas delicadas com frutes Pequenas, hortalias ¢ drvores jovens. Os gansinhos rrascidos “na primavera podem ser abauidos em dezembro e margo, depois da engorda. As penas de Banso sio um subproduto valioso e s4o usadas em “sleping-bags™ ¢ acolchoados, Densidades popula: cionais de até dez gansos por acre so possiveis./As ‘sas podem sei usadas como escovas pataa coletade Wallaby Na Tasmania, estes animais devem ser considerados seriamente para domesicagdo. Podem, ser facilmente domesticados e podem ficar muito ‘mansos (na auséneia de cies). Com um macho pa, dose fémeas, dois abates podem ser feitos. em czembro em maio. A carne é boa,e as peles sho de ita qualidade, especialmente em maio. Avabamos luma produtvidadede4S kg/acte/ano, numafloresta ‘mista com fronteira complexa, A capacdade de floresta de baixa qualidade & de um animal poracte. © habitat ideal para o wallaby é uma fronteira complexa com pintano, clarcira e floresta de Arvores alias em ‘erreno bem drenado. O wallaby na floresta precisa de abrigo sombrio, para evitat a cegueira, © wallaby pode ser considerado mais “bando” que carneiros, hum sistema, equipardvel a gansos. Vegetananos, comem gramineas de folhas curtas, folhagens baixas fangos, mas raramente alcancam vegetagdo acima de 0.5m. “orem, os wallabys enguanto animals domésticos adequam-se melhor as zonas exteriores ou em reas nao-cultivadas dentro de um confin ‘mento, A cerca exige alambrado até 1.5m, Perus Bibl. 47 © peru selvagem é animal original das florestas caducas “norte-americanas, vivendo. principalmente de glandes © nozes, Muito embora as aves domésticas ‘agora sejam muito diferentes, parece apropriado mane {@-Ias em campo aberto sob carvalhos e outras arvores de orragem las zonas exteriores dossistema. A criaglo. de perus € complicada, devido & sua suscetibilidade ocneas, especialmente oriundas de galinhas, eA sua estupider (0s fihotes precisam aprender como ¢ 0 Que comer, as peruas botam ovos de pé, € se assustam facilmente — v, Belanger 4! ), Os péssaros solios numa floresta densa, de forragem, (longe das galinhas) devem poder sabreviver muito bem, Os Filhotes devem ser eriados “intensivamente”. O abate deve ser no fimdo outono, depois das. principals colheitas de noves, ” Galinhas dAngola Bibi. 47 Passaros de tamanho médio, pouco domestica dos, mais adequados a condigées semisivestres que a maioria dos passaros. Nao esgravatam 0 chio ccie menos destrutivas que galinhas. Nao exigem aby B05, vivendo nas arvores ¢ precisam de pouca ali. ‘mentacio. Comem folhas, sementes de. graminc 'set08. Tal como com 0s patos, um ovo deve ser deixado em cada ninho, senio a avelara outro ninho Uma boagalinhad'Angola botard cerca de vem vos Por ano, mas sio mies mediocres, os lilholes recisam de cuidados. Patos Aves pequenas, para ovos e carne, dependendo da ctiago; 0 “khaki Campbell” eo “Indian Runner" botam até trezeatos ovos por ano, 0 "Pequim ¢ “Muscovy” sio as principais ragas. para a A luldma pode voar a vontade, e portant tem de ter ay sas cortadas, ou devem estar bein domesticados, Os patos exigem um bom galinheiro ou abrigo aberto € dgua para beber (p.ex., uma baia rasa de mento, alimentada por dgua encanada). Enlameiam, as lagoas, de modo que s6 os agos bem estabelecidon ou represas sio adequados. As patas botam de madrugada, de modo que podem ser recolhidas a0 Balinheiro 4 noitee soltas no meio da maha. para se alimentar. Comem insetos, minhocas, grain Sementes. Causam pouco dano as plantas, mas ocasionalmente podem atingir 0.5m, mordendo a folhas novas nos ramos mais baixos dedrvores. Deve 8¢ considerar a Zona Il para soltar os patos. Os patos podem comer todos os restos de comida ¢ verdures Um pato para 5 a 6 patas, 8 patas por familia de Cabras © valor da cabra como produtora de leite esta se tornando mais amplamente reconhecido. Sao produtoras de leite mais eficentes que vacas, v lete cru € menos perigoso (por causa da tubercuiosc), « so mais facets de manejar que as vacas. Porcm, as cabras sio muto destrutivas para as plantas cultivadas. Além da pastagem, descascam ay Arvores. Uma floresta bem estabciecida de arvores duras ¢ o nico ambiente adequado para cabras. O estaqueamento e cordas em torno do pomat podem ding a entrada das cabras em zonas mais delicadas do sistema, por curtos periodas. A cabre delete pode adaptar-se vantajosamente a0 sistema, masa chaglo de cabras em grande numero ¢ incompativel com « Permacultura. As cabras podem ser iteis para limpar lum terreno. Num pasto abandonado, com tojo ou concentrada. (V. Belanger? quanto a informacoes Bgerais sobre eriagdo de cabias) Codornas, Faisoes, Pombos, Porquinhos da India Todos merecem consideragio numa perma- gullura, A codorna, no Japio, ¢ os pombor (aa Europa) sio parte integral de pequenas fazendas, fornecendo ovos e carne e precisande de poucas atengdes. Os porquinhos da India esto altements descnvolvidos como animal doméstico no Perv ¢ ne Chile, precisando mais de verduras que gros para manutengi, 8.4 Pastagem na Permacultura Av acompanhar 0 desenvolvimento de uma fronteira no sistema, e como medida de controle de ‘nctndio. diversas pastagens podem ser desenvolvidas come faixas sinuosas ou irregulares interpenctrando 0 desenho, Aqui de novo falamos de especies perencs, Gesenvolvendo-se com o tempo em coberta vegetal de diversas espécies, incluindo dente-dc-ledo, platane, ucerna, grandes touceiras de pampas (que também gem como abrigo denso para ecarneiros resem osados, © areas de aninhar para passaros). fronteiras de plantas aquiticas, gramincas ¢ legumes, Yeomans 20 di excelentes principios de manejo dle pastos, usando o arado “chisel” os solos, As tur fas empobrecidas © encharcadas dle vegeta mente aparada demonstram wi pobre. desen volvimento do solo, assim como o pasto de me necultura cortado rente raramente desenvolve ‘aires profundas, ou permite livre penetragae da agus Como nosso objetivo & a diversidade, muitas tspécics de ruminantes podem ser soltas num paste. 0 wallaby come o plitano, que os gansos recusamn, bois € cavalos, as touceiras rejeitadas pelos carneirus, Pela observacio, pode ser mantido o equilihtio entre an espécies, © dreas particulares cercadas para pastagem ‘ocasional, ou como fonte de sementes para codornas e faisies Anitnais ¢ pissaros utilizam a semente perdida na colheita, tvutas estragadas, © matéria vegetal caida, Os ‘allabys também utilizar fungos como alimento ino inverno, ¢ os patos acham insetos esementes no paste A sucesso das espécies que pastam, ¢ sua imisture devem ser reguladas por consideragdes de transmiss4o de doengas entre espécies, bem como pela condicag especifica do pasto, Aplicaio de dolomita e sigs matinha, bem como esterco de animais encorajan a sade do pasto. Um complexo de espécies misturadan -garante a utilizagio eficiente,¢ uma faixa mais variads de produtor pate 0 homem: inal eeee

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