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PLANOS TERAPEUTICOS FONOAUDIOLOGICOS (PTFs) FALA E LINGUAGEM ase Tenetiene Font ren acon PTH) Carituto 2 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA CRIANCAS QUE APRESENTAM DIFICULDADE EM PRobuziR E MANTER O VOZEAMENTO DOS SONS Haydée Fiszbein Wertzner Luciana de Oliveira Pagan-Neves Renata Ramos Alves |, CLASsIFICACAO Estarisrica II. Prinvcipais ACHADOS INTERNACIONAL DE DOENGAS & PROBLEMAS Retacionanos A Saupe (CID 10)! Auséneia de vibragao das pregas vocais na produgio dos sons plosivas vozeadlos. o das pregas vocais na produgo reads. gio das pm zi Auséncia de vil F 80.0 Transtomo espeeitico da articulagio da fala. ciara Diminuigao na vibe produgio dos sons plosivos vozeados. |. As diieukdades moras na fala onda neste Cait esto relacionadas com on rst Especticos a Amelacn da Fala (F800). Fe insti desc de Tonsoni Folge, oer ada ns sleragis tac sea Klis nas deseo sy ake ‘etched conde desl sos de ade |. Una ds principals earactericas do nro align etemeensidade cm ela sie pe presente una diculdae mi relacionada com proces o. Ae diedodes presente to rast fonleico pe sa set os proces folios, considers como smpliicago de regas fons, sos mais cortentes em ciangas Iraleno€ ode desvseone rssh ds sons feats ff pln on A dos as plonesAy reecteanente 14, guns eto cm qe aco acai prs qe omg ceri de eas hiils pecan se nai ee aga om eee plosives etc, 146. Eimportante descr que as eratége¢ materia nagar nete Capo referen- 8 pou arcuate doe sone al. Prane jy em conjmto con outros nervenges trate poise tar lado crite aod eile 8 uss Torture Foran onc (TS) Diminuicao na vibracio das pregas voeais durante a produgao dos sons fricativos vozeados. 5. Dificuldade em coordenar movimentos articulats- ros em sequéncia. 6. Diminuigéo na taxa articulatéria, III, Osjetivos Gerais 1. Produzir vozeamento estavel nos sons plosives vo- zeadbos fy, lf 2. Produzir vozeamento estivel nos sons fricativos vo- zeados M1, 2/5 3. Promover o aumento no controle motor di fala. Adequar o nximero de sequéncias produridas por segundo, 5. Adequar a taxa articulat6ria IV. Oajerivos Esreciricos & RESPECTIVAS. INTERVENCOES TERAPEUTICAS, Qajero ESPECIFICO |: SELECIONAR € PREPARAR ‘O MATERIAL NECESSAHIO PARA © TREINO, Intervengio terapéutica 1: selecionar palavras que apresentem os sons fricativos e plosivos vozeados (ivi, Jal, f3/, Del, iAP, Ie”) e desvozeados (/fi, /s/, /S/, fp, ‘ti, /k/) em posicio inicial de slaba seguidos pelas sete vosais orais do Portugués brasileiro 2.0 Paar €o mais utcado por ser ua etraenta derive 5. Recomenda se ona dew micofne cndte niieconal. 4 Sesto: ealar ars repeiges com ster de cinco ser de snc ents, Sear au ‘crm sorwalv ver sey oo 5. Enea 6. Oespectogruna¢ us graico que mont uma sucesso de espe nary, afiequenca no verte inenslade mo comands gues, es Intervencio terapéutica 2: selecionar o sof- ‘ware para anlise de fala? que sera utilizado para co: letar as amostras de fala e para auxiliar no treino de produgao. Verificar seo microfone que seré utilizado para a coleta dos dads nfo apresenta ruidos durante a sgravagio da amostra de fala’ Intervengao terapéutica 3: gravar no software selecionado trés repetigées de cada palavra (elas serao. uriliadas como modclo a ser apresentado a crianga posteriormente)*. Selecionar a melhor repetigfo® das eds realizadas Intervengao terapéutica 4: abrir forma de onda da palavra selecionads e solicitar que o software trans: forme-a em um especirograma’. A partir da visualiza- cA0 do espectrograma, selecionar com os cutsores do sofeware para anilise de fala 0 som-alvo produzido (do inicio atéo final da sua producao)? Intervengio terpeutica 5: abrir separadamen- te uma nova janela a partir do Microsoft PowerPoint. Voltar a visualizar a janela do software para andlise de fala e apertara tecla pine screen (prt se) do seu compe tadot. Colar esta tela eopiada em um slide do Microsoft Powerpoint. Intervencio terapéutica 6: cepetir 0 mesmo pro- cedimento para todas as palavras, de modo a termina com um arquivo no formate .ppt onde fiquem arqui vados 12 slides, cada um contendo um espectrogeama com 0 somalvo em destaque. cote ds epg de plas lv coma Wes eptigtes datpasrat como soma ssn pr sate se por mate repeig acu presente nun ce to forma dene df Em um esto tdmensional ue sprsentso tempo no eo horizontal 17.0 Prantt mea o wec sleconad com am soma sere senand clara vinnlicao do wecho gues quer detaca 10 Qyervo EsECInCO 2: COLETAR & AMOSTRA DE FALA PARA IDENTIRCAGAO, RECONHECMENTO PRODUGAO DOS SONS FRICATIMDS VOZEADOS, Intervengio terapéutica 1: utilizando 0 software para andilise de fala selecionado, posicionae a erianga sentada, de frente para um microfone colocado a 10cin da boca (preferencialmente fixado em um pedestal), para assegurat que @ amostra de fala coletada este- ja adequada para a anslise. Com a erianga sentada a0 lado da terapeuta ¢ 0 microfone posicionado, realizar uma sgravagio inicial da fala da crianga (solicitar que a crianga fale seu nome) para ajustar 0 volume de captura do som, ‘Apis verificar se a forma de onda capturada esté sendo sravada com um volume adequado’,iniciar a pravagio das palavras previamente selecionadas® Intervengio terapéu 2: a primeira palavra selecionada para a crianga repetir deverd conter uma fricativa desvozeada em posigio inicial'!. Se o som sele- cionado inicialmente for o /), a seguinte ordem deverd ser dada: “Vocé vai repetir a palavra f"fakza/ trés veces. Cada vez que eu levantara mio vocé deve falar / faa". Arquivar @ amostra de fala no computador! Intervengio verapéutica 3: a segunda palavea selecionada para a erianga repetir deveri conter uma ficativa vozeada em posigio inicial (preferencialmente a fricativa vozeada que é par cognato da fricativa des. voreada previamente selecionada). No exemplo pro Posto, como o somalvo escelhido inicialmente foi 0 ‘i, nesta etapa 0 fonoaudidlogo devers solicitar que a crianga tepita a palavra com 0 som-alvo /v/ por meio da seguinte ordem: “Vocé vai repetir a palavra /“vaka/ tres vezes, Cada vez que eu levantar a mio vocé deve falar (’vakat". Arquivar a amostra de fala no computador. Proce «Mare Vor esto nas Tntervengio terapéutica 4: apés 0 arquivamento das duas amostras de fala coletadas, selecionar uma das txGs repeticdes da palavra /“faka/ e solicitar que 0 5of- ‘sare transforme-a em um espectrograma, A partir da visualizagio do espectrograma, selecionar com 0s cur sores do software para anélise de fala 0 somvalvo pro duzide (do inicio até o final da sua produgéo). Ainda antes de iniciar o trabalho de identificaglo e recon cimento das caracterfsticas aetsticas dos sons desvo- 1a, abra_0 Microsoft PowesPoint ¢ deixe separads a sua produgio da palavra 1 faa seados © vozeados com a cri Oger ts RECONHECE FECINCO 3: IDENTIFICAR E AS CARACTERISTICAS ACUSTICAS ICATWOS DESVOZEADOS, Intervengdo terapéutica 1: a partic dos axqu vos ja gravados pela terapeuta e pela ctianga com suas respectivas amostras de fala, iniciar o trabalho de identificagao ¢ reconhecimento das principais carac teristica Observando a palavra /“faka/ produzida pela terapew ‘a, mostrar para a crianga a auséneia da barra de sono inicial da palavra®. “isticas relacionadas aos sons desvoreados. io tetapeutica 2: associar esta infor. magio visual a pista proprioceptiva de auséncia de vibragao das pregas vocais. Para tanto, colocar a mao a crianga apoiada sobre a regio da cartilagem tite- Gidea do fonoaudiélogo € produsir 0 som-alvo M/ de ‘modo prolongado. Mostrar a auséncia de qualquer mo- vimentacio na regigo laringea, indicando a auséncis| de vibragio das pregas vocais na produgdo deste som. Agora, pedir que a crianga produza o AY prolongado, poxicionando sua propria mio sobre a regiio da car- tilagem tiredidea, Enfatizar novamente a auséncis de vibragio. 8. Este nj € frlameneal par que os dado coletador no eam datorcdon. Aguas cians aesentam vm wlune de wos aumeneads tro dni sends eno neces wn ite na 9 Consera-e gue o vole de eapura ds et equi quand a forma de ada os jsesertr multe educa (onda ahatada) nest ls (om pe "0. Ardem de colt ede tein dos snsalve seria hh fs As pula cuntendo ca soma apesetadsdevem sr raul jo és 1H O acuivameno da amos de fla €inportate pat gue o oncoudilog 3 crag pons compara a Predaes reid antes eas tens 1a vnes que un now sao fret taba, ext ene mone prover "3 ora de ord po er sera a are infetice do spectre, rot ty ago de ee mas scr ro deg) presente antes dh inci da fkatva wea, man etd uae a fc dented unos Towcos Fonowunecoces PTF) = Intervencio terapéutica 3: em seguida, mostrar para a crianga o espectrograma referente a sua pro- dugio da palavra-alvo, indicando a regido inicial da palavra e saliencando que sua produgdo, assim como a da terapeuta, esté correta, jf que também nao ha vi bragiio das pregas vocais durante a produgio do som- -alvo i (Osierto ESPECIFICO 4: IDENTICAR E RECONHECER AS CARACTERISTICAS ACUSTICAS [DOS SONS FRICATIOS VOZEADOS, Intervengio terapsutica 1: apds certificarse de que a crianga compreendeu as informagGes acerca das pistas visuais e tatil-cinestésicas, iniciar o trabalho de identificagio © reconhecimento das caracteris actisticas dos sons vozeados com a crianga. Observando a palavra./“vaka/ produzida pela terapeuta, mostrar para a crianga a presenga da barra de sonoridade na pposigdo inicial da palavra, Intervencao terapéutica 2: associar esta infor magio visual 8 pista proprioceptiva de presenga de vi bragao das pregas vocais. Para tanto, colocar a mao da ccrianga apoiacla sobre a regio da cartilagem tirediden do fonoaudislogo & produzit 0 som-alvo // de modo prolongado. Mostrar para a crianga que para 0 /¥/ ser produzido é necessirio “ligar © motorzinho na gargan- ta, Agora, pedir para que a crianga produsa o /¥/ pro- longado, posicionando sua pripria mao sobre a regio da cartilagem tiresidea. Enfatizar a necessidade de “gar 0 miotorzinho na garganca” para que 0 som seja produzido dda maneita correta Intervengao terapéutica 3: em seguida para a crianga 0 espectrograma referente & sua produ io da palavra-alvo, indicando a regio inicial da pa- lavra ¢ salientando que 0 som prodiuzido por ela est diferente do produzido pelo terapeuta. Reforgar 0 fato de que 0 *mororzinho s6 esté ligado” quando aparece no espectrograma-a harra de sonoridade antes do ini- cio da palavra (no caso das palavras que contenham 0 som-alvo em posicio inicial) Quenio Especinco 5: TREINAR A PRODUCAO [DOS SONS FRICATIVOS VOZEADOS, Intervengao terapéutica 1: quando a crianga ja conseguir identificar e reconhecer as principals carac- teristicas actsticas relacionadas com 0 desvozeamento © com 0 vozeamento das fricativas, iniciar o treino de produgio do voreamento, Ainda com 0 auxiio do sof- ‘ware para andlise de fala selecionado, o terapeuta deve produzir no microfone a fricativa vozeada /v/ por cine co segundos, de forma prolongada. Apds o término da sgravacao, visualizando a forma de onda obtida, solici tar que o sofiware transforme-a em um espectrograma, Mostrar para a crianga a presenga da barra de sonori- dade a0 longo do espectragrama, indicando que o som produzido foi o /v/. Associar novamente a informagio visual A pisea tétil-cinestésica Intervengao terapéutica 2: em seguida, posicio nar 0 microfone em frente a crianca, solicitando que cla produza o som do /v/ prolongado por cinco segun- dos. A orcem dada é a seguinte: “Agora € sua vez. Vocé vai produzir 0 som do /r/ bem comprido. Minha mo vai ficar levantada e voe8 s6 poder parar a produgio quando minha mio abaixar.”. Apdo término da grave: ¢40, visualizando a forma de onda obtida, solicitar que © software transforme-a em um espectrograma. Caso 1 crianga produza 0 som sem a barra de sonoridade, ‘mostrar que 0 som emitido é o /f. Se estiver correto (a crianga produsiu o /v/), apontar para a presenga da bar- r€ reforgar a associagao do som a vibragio de pregas vocais. Associar novamente a informagéo visual 3 pista titil-cinestésica, salientando a necessidade de “ligar © rmororzinho na garganta” para que © som correto possa ser produsido, Intervengio terapéutica 3: © mesmo teeino deve ser realizado nas duas sessies seguintes com a produgo de silahasrepetidas, por exemplo (vava/, até chegar na pro- duo da palavraclvo incialmente arguivada (/"vaka)). Incervencio terapeutica 4: realizar o mesmo pro cedimento para todas as palavras sugeridas com as sete ‘vogais do Portugués brasleio. Na terceirae iltima se so do treino com 0 som-alvo, comparar as produces dda palavra-alvo antes € apés o treino realizado. (Qujeriva ESPECIACO 6: COLETAR A AMOSTIR DE FALA P72 IDENTIFCAGAO, RECONHECIMENTO E PRODUGAO DOS SONS PLOSIWOS VOZEADOS, Incervengao cerapéutica 1: utilizando © mesmo sofiware para andlise de fala selecionado, posicionar a crianga sentada, de frente para um microfone colocado 1 10cm da boca (preferencialmente fixado em um pe- destal), para assegurar que ® amostra de fala coletada esteja adequada para a andlise. Com a crianga sentada ao Indo da terapeuta e 0 microfone posicionado, rea- lisar uma gravagéo inicial da fala da erianga (solictar que a crianga fale sew nome) para ajustar o volume de captura do som. Apts verificar que a forma de onda capturada esté sendo gravada com um volume adequ: do, iniciar a gravagdo das palavras previamente sele- cionadas'. Intervengao terapgutica 2: a primeira palavra se- Jecionada para a crianca repetir deverd conter uma plo- siva desvozeada em posicio inicial. Se o som selecionado inicialmente foro /p/, a sezuinte ordem deverd ser dada “Vocé vai repetir a palavea /“pato/ erés vezes. Cada ver que eu levantara milo vocé deve falae/“pato/". Arquivar a amostra de fala no computador" Intervengao rerapéutica 3: 2 segunda palavra se lecionada para a crianga repetir deverd conter uma plo- -eada em posigo inicial (preferencialmente a fri- cativa vorcada que € par cognata da fricativa desvozeada previamente selecionada). No exemplo proposto, como @ sonvalvo escolhido inicialmente foi 0 /p/, nesta etapa © fonaaucislogo devera solicitar que a crianga repita a palavra com o som-alvo fh por meio da seyuinte orden: "Nocé vai repetir a palavra “balay trés vezes. Cada vez ‘que eu levantar a mao voce deve falar /bala/”. Arquivar ‘@ amostra de fala no computador. Intervengio terapéutica 4: aps 0 arquivamento das duas amostras de fala coletadas, selecionar uma das tres repetig6es da palavea /“pato/ @ solcitar que 0 sof- ‘sware transforme-a em um especteogeama. A partir da PE ee Cases us sur Druck Proouoa Maura o Vow cases visualizagio do espectrograma, selecionar com os cu sores do software para anilise de fala 0 som-alvo produ zido (do inicio até o final da sua produgi). Ainda antes de iniciar o trabalho de identificagio e reconhecimento das caracterfsticas actisticas dos sons desvozeadas ¢ vo. zeados com a crianga, abra o Microsoft PowerPoint ¢ deixe sepatada a sua produgio da palavra /“pato!. ‘Osjerwvo eserciico 7: iDENTIFICAR E RECONHECER AS CARACTERISTICAS ACUSTICAS BOS SONS PLOSIVOS DESVOZEADOS. Intervencio terapéutica 1: a partir dos arquivos jf gravados pela terapeuta e pela crianga com suas res- pectivas amoscras de fala, iniciar o trabalho de iden- tificagio & reconhecimento das principais caracteris- ticas actisticas relacionadas com os sons desvozeadas. Observando a palavra /“pato/ produzida pela terapeu- ta, mostrar para a crianga o siléncio que existe antes do inicio do som /p Intervengio terapéutica 2: associar esta infor ‘magio visual a pista proprioceptiva de auséncia de vt brace das pregas vocais, Para tanto, colocar a mao da ‘cianga apoiada sobre a regido da eartilagem tiredidea do fonoaudidlogo e produzir 0 som-alvo /p/. Mostrar a auséncia de qualqu sa, indicando a auséncia de vibragio das pregas vocais ria producto deste som. Agora, pedir para que a crianga produza o /p/, posicionando sua pe6pria mio sobre a regio da cartilagem tiredidea. Enfa auséncia de vibragio. er movimentacdo na regio lnein- ar novamente a Incervencao terapéutica 3: em seguida, mostrar o espectrograma referente A produgao da palavea-alvi realizada pela crianga, indicando a regiéo inicial da palavra ¢ salientando que sua produgao, assim como a do terapeuta, est correta, jé que também hé um silencio antes do inicio do som-alvo /p/ na palavra produzida WA odin de ole e de wenn da nv gna osoouwas © ‘ertabaladss oe toroentecaseain . Thi AS plasras concen cla par de somalvoapesentain devine 15. O aaivamento da nant de fl €iporcante para que o fanmail a rang pata compar as proses reazadas antes cao tno "6 Todas veies que um nop de sn sho tor er aad eneetat ee ohne peed Pon Tewstvrec Fonenoenoecos (PTE) ‘Qujeriv0 ESPECIACO B: IDENTIICAR E RECONHECER AS (CARACTERISTICAS ACUSTICAS DOS SONS PLOSIVOS VOZEADOS. Intervengao terapéutica 1: apés certificar-se de que a crianga compreendeu as informagies acerca das pistas visuais e tatil-cinestésicas,iniciar o trabalho de identificagao reconhecimento das caractersticas actisticas dos sons vozeados com a crianga. Observando a palavra /"bala/ produsida pelo terapeuta, mostrar para a crianga a presenga da barta de sonoridade na posigio inicial da palavra Incervengao terapéutica 2: associar esta infor- magao visual a pista proprioceptiva de presenga de vi- bragao das prexas wocais. Para tanto, colocar a mio da crianga apoiada sobre a regio da cartilagem tiredidea do fonoaudidlogo e produsir © som-alvo /by. Mostre pata a crianga que para 0 /b/ ser produzido € neces: sério “ligar o motorzinho na garganta’. Agora, pei 8 crianga que produza o /b/, posicionando sua prépria mio sobre a regiio da cartilagem ciredidea. Enfatizar necessidade de iar o motorzinho na gargunta’ para que 0 som seja produzido da maneira correta. Intervengio cerapéutica 3: em seguida, mostrar para crianga 0 espectrograma referente a sua produgio da palavra-alvo, indicando a regiao inicial da palavra © salientando que © som produzido por ela esté diferente do produsido pelo terapeuta. Reforgar 0 fato de que 0 “motorzinho s6 esta ligado” quando aparece no espec- tcograma a barra de pré-sonoridade"” antes do inicio da palavra (no caso das palavras que contenham 0 som-alvo em posiglo inicial). Mostrar para a erianca a espicula de plosio do som Ay, salientando que nesta regio acontece a “explosio” do somealvo e que se "o motor nio estiver ligaco", o som que se ouvits sera 0 py € nfio.o Ab. Incervengao terapéutica 4: pode-se ainda reali- sar a medida do Voice Onset Tame (VOT)"* e mostrar & «crianga quais sio 0s valores esperados para esta medida ‘em criangas®, 17, Aexitncn do pré-soreamerto eda epics de pla 18. OVOT €detindo como terao cote a slur ancl Oajerivo EsPecifico 9: TREINAR A PRODUGAO DOS SONS PLOSTVOS VOZEADOS. Intervengao terapéutica I: agora que a crianga j conseguiu identificar e reconhecer as prineipais carac- teristicas acisticas relacionadas com 0 desvozeamento € com o vozeamento dos sons plosivos, iniciar 6 treino de produgao do voreamento. Ainda com 0 auxilio do software para andlise de fala selecionado, o terapeuta deve realizar cinco produgics isoladas da plosiva vor zeada (by no microfone. Apds 0 término da gravagio, visualizando a forma de onda obtida, solicitar que 0 software transforme-a em um espectrograma. Mostrar para a crianga a presenca da barra de pré-sonoridade antes de cada produgio do som-alvo, indicando que 0 som produzido foi ob. Associar novamente a informa- 40 visual a pista tatil-cinestésica. Intervengao terapéutica 2: em seguida, posicio- nar 0 microfone em frente a crianga, solicitando que cela realize cinco produgées isoladas da plosiva voreada bo. A ordem dada é a sequinte: "Agora é sua ver. Voce vai produzir 0 som /b/. Vou contar com os dedos até © niimero cinco & s6 quando minha mio estiver cor 6 cinco dedos abertos vocé poder’ parar de falan”. Apés 0 término da gravacio, visualizando a forma de onda obtida, solicitar que 0 softwure teansforme-a em lum espectrograma. Mostrar para a crianga a auséncia da barra de pré-sonoridade ao longo do espectrograma, indicando que 0 som produzido foi 0 /p/ nfo o fbf que hhavia sido solicitado. Associar novamente a informa- ‘io visual 3 pista tavil-cinestésica,salientando a neces- sidade de “ligat o motorzinho na garganca” para que 0 ido. som corteto possa ser prod Intervengao terapéutica 3: 0 mesmo treino deve ser realizado mas duas sessies seguintes com a producdo de silabas repetidas, por exemplo (/baba/), até chegar na producio da palavra-alvo incialmente arquivada (bala). undamentas para que wi son plsvosejn Metical como sre da posto eo io raga dae prog ess 19, © valor do VOT para ax ploivaswoveadae do Parag rita vars de 1204-153 (a de -139) para alosivas des ose vain de +300 190 (a de +64. 20. Aol ‘racers sistas da vol do gue do som lado ta snd ering, udar para can tear pedun em louvo J de forma prong Fro co qu fq ma evident 8 21 Assis epetidaspra 0 en even ser fealadas om todas vag co Preuss “4 Intervengio terapéutica 4: realizar o mesmo pro- cedimento para todas as palavras sugeridas com as sete vogais do Porcugués brasileiro. Na terceita e tltima ses- sio do treino com este som, comparar as produgées da palavracalvo antes ¢ apés 0 treino realizado Qijerivo ESFECIRCO 10: PREPRRAR © MATERIAL NECESSARIO PARA © TREINO 04 PRODUGAO EHDA DA SEQUENCIA fPRTAKAY. Intervengio terapeutica 1: utilizar um sofiware para andlise de fala e gravar uma amostra de fala re- petindo a sequéncia /pataka/. A gravagio deveré ser realizada de duas maneiras diferentes, alterando a velo. cidade de repeticao da sequéncia’. Na primeira eepeti- «fo, 0 terapeuta deve produit a sequéncia /pataka/ por 10 segundos calculando, aproximadamente, uma sequ- éncia por segundo. Na segunda repetigéo 0 terapeuta deve produzit a sequéncia /pataka/ por 10 segundos caleulando, sproximadamente, 1,4 sequéncias por se- undo", Arquivar estas repetigées que serio ut das posteriormente para o treino com a erianga, Osjerno esPecinco | 1: pROMOWER © AUMENTO DO CONTROLE MOTOR DA FALA POR MEO. DO AURENTO DO NUMERO DE SEQUENCIAS POR SEGUIIDO NA SEQUENCIA /PATAKA/, Intervengio terapéutica 1: posicionar a crianga senrada ao lado da terapeuta em frente um computa- dor com um software de ansilise de fala, Explicae para a ‘rianga que na atividade a ser realizada ela devera re- peti as sequéncias de fala® procurando falar do mesmo Feito que ouvie (répido ou devagar)". A repetigio com 22 Assoqusncispaslticns demoadan un fel wo de aproximadamente uma sequéncia por segundo deve ser produzida trés vezes pela erianga, Incervengio terapéutica 2: com um microfone ccolocado a 10cm da boea (preferencialmente fixado em tum pedestal), para assegurar que a amostea de fala cole- tada esteja aclequada para a anélise, iniciar a gravagio da produgio da crianga por um periodo de 10 sega dos de duragao. A ordem deverd ser a seguinte ir repetir a sequéncia /pataka/, conforme a gravacao ‘que voc? ouvi. Nao pare de repeti-as enquanto eu nao baixar a minha mao.?", Incervengo terapéutica 3: em seguida, ouvir com a ctianga suas produgdes € contar o niimero de sequéncias por segundo que cla produsiv. Arquivar este dado para comparagdes posteriores. Caso a crian: 62 nilo atinja 0 valor de uma sequé ia por segundo, repetir 0 treinw apresentando a gravagio da terupeuta contespondente a este valor de referencia’. Quando 8 crianga atingir uma sequéncia por segundo, a segunda parte do treino mostrando a repetigio com aproximadamente 1,4 sequéncias por segundo, previa- mente gravada © arquivada pelo terapeuta. A ordem deve ser a mesma da intervencio 2 Intervengao terapeutica 4: cm seguida, ouvir com a crianga suas produgbes e contar 0 niimero de se- quéncias por segundo que ela produsiu. Arquivar este dado para comparagdes posteriores. Caso a crianga ni atinja 0 valor de 1.4 sequéncias por segundo rea © treino apresentando a gravagio da terapeuta corees- pondente a este valor de referéncia*. Ao té:mino de seis sessdes de treino, gravar novamente a sequénciae ero de sequéncias por lo. para verificar se 0 treinamento foi efetvo. -alvo /pataka/, calculando o n seg Avaliar, ainda, se o treinamento auxiliou na produgio do vozeamento dos sons fricativas e plosives. motor quand cormprad be aquencins onolbicasb rin ue wm wor hie desabos implica rae mao mem de eso arta eo amagbes meters 2 Erma com ade de 80310 anes hi unt valor de corte estabeleco de Lt cai apo segundo, endo venficad lo pe hurminatne deta vrbul ete spi com © 31 sequences por eg. 25 Teta de uma ate entlven ‘penta por sao de movierm eps ". Nao ha patiema sea eangs He gue et esti reakando taxs010 foc (sets com tanstomna oma tendem a prs uns ede ene 4 Oerapetapskr ema 9 dag aumencando.o nding de suns por sep em fangto de ae da rans 1 adheccinesi oral (DDI, ue mede a xpaciade dead de alt "ips dw artcldres porto, pode set wilt comp erate no ane da confess dos rie, consepceements coo stant ati emul da conte mato fl 6 Esende-e po api reper de 1, sequénctas pr see po devas, tepetgso de una sacl por spt: eerie: Conti a eptigies o lang dopa a rag ak egos iment stclstnos de ca ste frm 2 ul eran nan ating ovale de refrtncegea, elise 9 tenn em cs musclares damian nd, esoes consecutive ns quince nus ini de cad ses. Tastes Fonowendaco (PTE) Osjerivo ESPECIFICO 12: PREPARAR © MATERIAL NECESSARIO PARA O TREINO DO AUMENTO DA TAXA ARTICULATORIA. Intervengio terapeutica I: utilizar um sofware para andlise de fala e gravar uma amostra de fala repe- tindo uma sentenga curra e outra longa. © fonoau logo deverd repetic uma sentenga por vez e gravii-las ‘em dois arquivos separados®. As repetigées sero utili- zadas posteriommente para o treino com a crianga Ogerwo eseecinico 13: proMoNER 0 AUMENTO DO CONTROLE MOTOR DA FALA POR MEIO DO AUMENTO DA TAXA ARTICULATORA, Intervencio terapéutica 1: posicionar a erianga sentada ao lado da terapeuta em frente a um compu tador com um software de anslise de fala. Explicar para a crianga que sera realizada uma atividade em que ela deverd repeti ccurta e outra longa?! duas sentengas diferentes, sendo uma Intervengio terapéutica 2: com um microfone ccolocado a 10cm da boca (preferenctalmente fixado ‘em um pedestal), para assegurar que a amostra de fala colerada esteja adequada para a anilisc, iniciar a gra- vvagSo da sua produgao, Cada sentenga deverd ser pro- duzida uma dnica ver e gravada em arquivos separados Em seguida, apresencat a crianga a gravagiio realisada pelo fonaaudidlogo na etapa de preparagio do material dar a ordem para que ela faga mesmo: “Agora é a sua vez. Voce ird repetir primeiro a sentenca curta: O cachorto fugit. Quando eu levantat a minha mio voce poderd tepeti«”, Apés gravar a sentenga curta,solicitar que a crianga produza a sentenga Tonga, por meio da or- clem: "Agora, vocé irs repetir uma sentenga mais longa 3 Maria tem um bola vermelha. Quando eu Jevantac a minha mao vooé poders repetic”. Arquivar as duas re- petigdes da crianca, Intervengao terapéutica 3: comparar a repeticio da sentenga curta tealzada pela crianga com a do te- rapeuta, mostrando que ela precisa produzir a mesma sentenga de maneira mais ripica. Realizar este treino em tr@s sessdes consecutivas”™ Intervengao terapeutica 4: em seguida, iniciar o treino com a repetigao da sentenga longa por mais trés sessdes consecutivas. Intervengio terapéutica 5: a0 término das seis sessdes de treino, gravar novamente as duas senten- as (curta ¢ longa) para verificar se o treinamento foi efetivo, Verificar ainda, se o treinamento auxiliow na producio do vozeamento dos sons fricativos ¢ plosivos. 29, senensa cuca wilada no Laborudrio de Invesingo Fonowbdoléics em Fong da acu de Maicina do Unwed de Sto Paulo PMUSP) posit 12 tnes ea longa, 22 foes 50. © fenoauido deve car para que velacidade de aa sj © mais natural piel (os rata de uma pets aumertnd emia 2 ‘veloc dea 1A tna arcclatra de ering com rast falco 10. Recomendse qu este wei sf eliza non mtn 16 sar do que evang com desenwolvento defile ngage icon ns de ada se oa se PTE a V. BiBioGrariA SUGERIDA AO FONOAUDIOLOGO CLINICO ALVES, RR. Diadococinesia oral em criangas com e sem ranstomo fonolégico. 2010. Dissertagao (mestrado) Faculdade de Filosofia, Letras e Cigncias Humanas, Universidade de Sao Paulo, Sio Paulo. BOUCHER, V; LAMONTAGNE, M. Effects of spe- aking rate on the control of vocal fold vibration: clinical implications of active and passive aspects of devoicing, Journal of Speech, Language, and Hearing Research, v. 44, p. 1005-14, 2001 DODD, B, MCINTOSH, B. The input processing, cognitive linguistic and oro-motor skills of children with speech difficulty. Intemational Journal of Speech- Language Pathology, v. 10, n. 3, p, 169-78, 2008, GURGUEIRA, AL. Estudo actistico dos fonemas sur- dos ¢ sonomns do portugués do Brasil, em criangas com dlisuirbio fonoliico ajresentando 0 processo fonolég co de ensurdecimento. 2000. Dissertagio (mestra do) Departamento de Linguistica da Faculdade de Filosofia, Letras e Cigneias Humanas, Universidade de Sao Paulo, Sio Paulo. PAGAN, LO; WERTZNER, HE Aniilise aciistica das consoantes liquidas do portugués brasileiro em ccriangas com e sem transtorno fonolégico, Revista dda Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 12, n. 2, 106-13, 2007, ss Danses (2 Proourn Maro Vani 005 Sens PAGAN-NEVES; WERTZNER, HE Parimettos actis- ticos das liquidas do portugues brasileiro no trans- tomo fonolégico. Pré-Fono Revista de Atualizagdo Cientifca, v. 22, 0. 4. p. 491-6, 2010. PRESTON, JL; EDWARDS, ML. Speed and accuracy of rapid speech output by adolescents with residu- al speech sound errors including rhoties. Clinical Linguistics and Phonetics, v. 23,1. 4,p. 301-18, 2009. WALKER, JF; ARCHIBALD, LMD. Articulation rate in preschool children: a 3 year longitudinal study Intemational Journal of Language & Conmsication Disorders, v.41, n. 5, p. 541-65, 2006. WERTZNER, HE; SILVA, LM. 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Podcast da Revista Toque de Ciéncia da UNESP Disponivel ern http://www? faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/pro- jpodcasts.phple=409>. Acesso em: 18 jetos/toqui maio 2011 CaituLo 3 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA EsTIMULAGAO DE SONS AUSENTES DO INVENTARIO FONETICO EM CRIANGAS COM TRANSTORNO FONOLOGICO Haydée Fiszbein Wertzner Marcia Mathias de Castro 1. Chassiticagao Estaristica INTERNACIONAL DE DOENGAS E PROBLEMAS: Retacionabos A SAUDE (CID 10)! F 80.0 Transtorno especifico da articulagao da fala Il. Princirais ACHADOS 1, Os sons ausentes podem ser estimuliveis a partir de pistas auxiliares fomecidas por imitagio. 2, A crianga com sons ausentes pode ter dificuldade tem utilizar esses sons em situagées mais complexas de comunicagio. 3. A crianga é estimulivel quando apresenta a habi- lidade de produzic 0 som ausente com 0 auxiio de pistas facilitadoras 4. A crianga nvio &estimulvel quando demonstra difcul- dade especifica na produgao dos sons ausentes di al. 5. Nao hi influ liferenga entre meninos € meninas quanto 2 ia da maturago na produce motora da fal, 6. Ascriangas nio estimuliveis requerenn um traballo espeeifico que as ajude a adquirir esses sor. 1. As dishes moors afl aocdadas neste Capt esto relacionadas como Tanatirnos Expicos da Antculgio da Fal (F800). Ete tagnstco,denominado de Tanstors Fonelice, core quando haulers noe ser lassicade como de desenlsimento ao 1? tw de ade 1.1 Unadas princias casererticns do rast fol € um eteoyeidae ml ‘Baldi sbjcente 1.2. om tnsoro fnolgon pe spresenc ua dd mi reins com ope ici camuto patie. As cies pees no trator ole pede aa a a 13. As erlang pod apeesentn tenth "V4. prov de stimula 6 fetes pr o compl ow Facil: orzo som acne: € onic, dete tangas com sons ass do eat, aula qu #59 estmolete Oa est item onal, de cea desconesida cue Re ipo de enon areneneado, 3 gravida 8 oda fala20 ovo doom, ovum odie ag ene on eect ca, ‘aatiagso ds estmulalidads dea Punos Toweurcos Focus, coco: (TF) II, Ogyetivos Gerais 1. Apresentar para a crianga os sons ausentes de sew inventirio fonétice demonstrando as suas caracte- risticas articulatérias e auditivas. Discriminar auditivamente os sons da Lingua com enfoque nos sons ausentes. Adquitir os sons ausentes do inventatio fonético, Usiizar os sons adquitidos em situagées comunicativas. 5. Eliminar os processos fonolégicos relacionados com 15 sons adquitides. IV. Ogjetivos Especiricos ¢ ResPeCTivas INTERVENGOES TERAPEUTICAS Oagietivo EsPeCitICO |: MOSTRAR PARA A CCRIANCA COMO OCORRE A PROBDUCAO DOS SONS AUSENTES DE SEU INVENTARIO. Intervencao terapeutica 1: 0 rerapeuta deve se sentar em frente 3 crianga e produzir 0 som-alvo! Repetir 0 som cinco vezes, sendo cada emissio feita com um pequeno intervalo de tempo. ica 2: mostrar figuras com os movimentos de lingua ou labios envolvides na produgao do som alvo ausente™. OajeTiv0 EsPECiRICO 2: TREINAK A ATENGAO ALDITIVA AO SOM AUSENTE DO INVENTARIO, UTILIZANDO APOIO VISUAL. Intervengao terapéutica 1: selecionar dee figuras com 0 som a ser adquirico em posigao de sila inicial 2.Cad un doe sone aunts deve ser tabalhadosaradamente 5: Repeira meson procedimento para cade som nent - & de palavra e des figuras sem esse som para inictar 0 treino de percepgao aucitiva’, Mostrar para a crianga as figuras selecionadas ¢ nomed-las tés vezes seguidas® Solicitar & crianga que indique quais delas comegam, com o som-alvo selecionado”. Osferivo ESPECIACO 3: TREINAR A ATENCAO AUDITIVA AO SOM AUSENTE BO INVENTARIO, SEM UTILZAR APOIO SUR Intervencdo teraptutica 1: selecionar der figuras com 0 som a ser adquirido em posigio de silaba inictal de palavrae dee figuras sem esse som para iniciaro trei- no de petcepeso auditiva. Pedi para a crianea indicar, batendo palmas, toda vez que ouvir uma palavra pro- dusida pelo terapeuta e que comece com o som-alvo' vero esPecinco 4: DscRIMaINAR Os SONS EM SILABAS E EM PALAU, Intervengio terapéurica 1: preparar dus list de silabas e de palavras, senda uma com o som-alvo seguido das sete vogais orais €, outra, com outro som consonantal qualquer, também seguido das sete vogais orais. O terapeuta devers selecionar ¢ produzir duas silabas em sequéncia, uma com o som-alvo ¢ uma com ‘outta som consonantal. Solicitar a sianga que diga se ntes. Em seguida, 0 tera- palavras (uma com e outra ‘os sons so iguais ou difer peuta deverd product du sent osom-alvo) ¢ pediep guais ou diferentes vara a erianga informar se $30 Objet specific 5: PRODUZIR.Os SONS AUSENTES 00 INVENTARIO FONETICO EM siLABiS, Intervengdo terapéutica I: deserever 0 g cculatério necessirio para a produgio do som ausence © pedir que a crianga repita o som em slabas, preferencial- 41 Estas porno Tes baste ie gar Frente 0550/9, esto aunts do nena fondo de rang com ransom fn 5. Amceyioaiies dass fay em ptcgug ingurance bo proceso de asus de alae tare meebo. 6 O apoio ena facie a reprscntacio do mse danni demanda do pocenamcrn aio 7. Pasar para objet su pets quai a ang aera SO coy es B.A ocimulagio ses encana pl ia uate ape Quand» cnnga Weir SM dat ales, pana gra o bjtvo ese 20 PTE moar yy — mere mente na posigio inicial. Oferecer a crianga um espelho pata que possé monitoraro seu movimento articulat6tio e pedir para repetiro som-alvo em sflabos na posigdo inicial Estimular com uma espaeula as sonas articulatorias en- volvidas na produgso de somealvo e peiir para a crianga repetiro sont emt silabas também na posigo inicial?™®. (Ouenvo eseecinico 6: PRODUZIR.OS SONS AUSENTES [DO INVENTARIO FONETICO EM PALAVRAS, Intervengao terapéutica 1: descrever 0 gesto a ticulatério necessério para a produgdo do som ausente € pedir que a crianga repita o som em palavras, prefe- rencialmente na posigao inicial. Ofevecer & crianga um espelho para que possa monitorar 0 seu movimento ar- riculatério e pedit para repetir o som-lvo em palavras, preferencialmente na posigio inicial. Escimular com ‘uma espatrula as zonas articulat6rias envolvidas na pro- clugdo do som-alvo e pedir para a crianca repetiro som ent palaveas, preferencialmente na posigao inicial", QajeTWo especifico 7: TRENAR A PRODUGEO 008 SONS ADQUIIDOS EM SiLABAS. Incervengio terapéutica 1: preparar uma lista cam sflabas contendo 0 som recentemente adquitido seguido das sete vopais orais. O terapeuta produz ast laba e a erianga repete trés vezes cada uma delas. O te- ‘apeuta deve anotar as sflabas mais facilmente produ- 2idas pela crianga", Estimular a erianga a ereinar mais as silabas com a vogal em que houve maior némero de acertos, mantendo o treino com as deniais sitabas. A crianga deve ler a lista diariamente e se nfo souber ler, lista deve ser lida por um adulta e a crianga deve repeticla, con Foose Qajern0 especinico 8: TREnaa A PRODUGAO. 1005 SONS ADQUILIDOS EH PALAMRAS. Intervengio terapéutiea I: preparar uma lista de palavras com 0 som adquirido, preferencialmente apre- sencando diferentes combinagties do som-alvo com as sete vogais orais e, comi 0 som-alvo em posigSo inicial dda palavra, treinar essa lista diariamente. O adulto de~ verd repetira lista le palavra previamente selecionada se a crianga nao souber ler. Utlizar preferencialmente palavras do vocabulério da crianga. Caso sejam inclut- das palavras desconhecidlas, além da repetigao pode se explorar o significado dessas palaveas” (Objerwo eseecinico 9: uriuzas.o som ADQUIRIDO EM SITUAGOES DE COMUNICACAO. Intervencio terapéutica 1: preparar dez figuras com 0 somn-alvo. Elaborar uma atividade de adivinha- fo para que a erianga faca perguntas sobre a figura, tencando adivinhar © que é Realizar uma atividade Ii dica em que a crianga seja solictada a eliborar fr contend a figura sorteada'*, Com as mesmas figuras com 0 som-alvo, a crianga devers elaborar histirias com as palavras que vao sendo sorteadas, intercalan- do com o terapeut doralmente com apenas uma frase utilizando a primeira © terapeuta inicia uma histéria figura sorteada, em seguida a erianga ira sortear outta figura e continuar terapeuta pode scja necessaria® historia iniciada pelo rerapeuta. O auxiliar a crianga nesta earefa caso 9 Una crianga ¢ conser estmulivel eps LO dos eatin feeiday pox, 10. Bite procediment deve xr eptby por cas som auvente do invent 1H. Una erangs€consderads estilo 108 dy estos fred por tao. 12. Osom vocica sepunte sib pate ser cu nay acta ds prxdsho do sonal pel ender da connec 13. Os mesmo cure risados pa a sledo a vga tad onl da sata dvr er pido no eld alt, 14.8 ung das parson tues eas de comunicag i peri que a ean reopen eencaghes falc emalhone 9 hg 15. Beste aelagao cates pecengve 2 0, procets de comunicagin ese refnannto se Bix eal tena de ste da sho. 46, Reptietdo wprceao sein con cxta ar vom wer adguido Ae & oman da fla do crags 2 user TenetuncosForouoencacos PTE) Qajerwo ESPECIFICO 10: ADEQUAR AS REGRAS FONOLOGICAS ALTERADAS, APUICANDO © SOM ADQURIDO AO PROCESSO FONOLOGICO CORRESPONDENTE, Intervengao terapéutica 1: escolher 0 processo fonolégico que est envolvido na regra que ser adqui- rida”. Preparar pares minimos com palavras represen- taveis por figuras, com e sem a regra Fonolbgica que ser adquirida, com o som-alvo. Usilizar essas palavras em situagdes reais de comunicagao. Verificar sea erian a esté utilizando a regra fonolégica adquirida, tanto cem tarefas de imitagio como de nomeagio!®, Manter tuma atividade com os pares minimos da regra recente- mente aciquirida nas sessGes terapeuticas subsequentes, quando um novo processo estard sendo estimulado, Repetir todo 0 processo deserito com 9 novo process fonol6gico a ser eliminado até a normalizagao da fala da crianga®, 17. Acc deve par dos dake de nnmaidade, do daptico edo sm eit. 16 Consder-se un som alguns quar cle paid coretancnte mura poxcentgem suprioe ay aval BO dis acon estas 19. News se, PTE et nivel representa Solas (og Tigre) «nt da agus doe sons processes Mok. 2 V. BigioGRaria SUGERIDA AO. FoNoauDIOLOGO CLINICO CASTRO, MM; WERTZNER, HE Escimulabitidade tipos de ertos de fala, Rev. Soc. Fonoaudiol., v. 11, p. 1-9, 2006. CASTRO, MM; WERTZNER, HE Influence of sen- sory cues on the stimulability for liquid sounds in brazilian portuguese-speaking children. Folia Phoniate. 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BiBLioGraria SUGERIDA AO. PacieNTe OU ResPONsévet WERTZNER, HE Soltando o verbo, Revista Pais ¢ Filhos, So Paulo; Rio de Janeiro, p. 62-3, 03 jun. 2004. WERTZNER, HE Pesquisa avalia desempenho de criangas com transtornos fonokigicos. Podcast da Revista Toque de Ciencia da UNESP Disponivel em: -. Acesso em: 18, tmaio 2011 4 Capituto 4 PLANO TERAPEUTICO FONCAUDIOLOGICO (PTF) PARA O TRATAMENTO DO Desvio FONOLOGICO com © Uso bo Mopbeto DE Orposicdes MULTIPLAS! Marcia Keske-Soares Marizete Ilha Ceron |. CLassiricacao Estaristica IL, Princieais ACHADOS INTERNACIONAL DE DOENGAS E PROBLEMAS Revacionanos A Saupe (CID 10) Desorganizagio do sistema de sons, sto é, presen dle poucas ou muitas substituigdes e/ow omissbes de sons na flo 2. Auséncin de sons no inventéro fontico, em alguns casos. Fonemas gusentes on F 80.0 Transtorno especifico da articulagio da fala. dos no sis ialmente ada tema fonobigco. 4. Fala ininceligivel, variando conforme a gravidade da alteragho. 5. Alteragies na fala, em geral sistemiticas. 6, Alreragies na fala em idade superior a quatro aus. 7. Auséncia de outros comprometimentos (motores, neutol6gicos, psicol6giens etc.) que possam snterfe rir na aquisisao e desenvolvimento da fala, }-0 Maelo de Opongoes Mili (Wall, 2000; 20000) Eun vrai dos moles qe ti “Pte Minox bo qual a preeerala ones oust) dcr compra ce tte serd qe Meee Pres Minn rina ones, 0 Mee de Ong . Promover a inteligibilidade da fala da crianga, Analisar a ocorréncia de generalizagio. IV. Ogetivos Especiricos € REsPECTIVAS INTERVENCOES TERAPEUTICAS. Onjerwvo Esetcinco |: DETERIAINAR DIAGNOSTICO DE DESMO FONCLOGICO EM UMA CRIANCA FALANTE 00 PORTUGUES BRASILEIRO COM QUEXXA DE TROCAS NA FALA, Intervengao terapéutica 1: realizagio da avalia ‘so fonoaudioligica. Primeiramente, devem-se des- cartar comprometimentos que possam interferir na produgao correta da fala, Para descartar outros com: prometimentos que possam estar interferindo na fala da crianga, devem ser realizadas a seguintes avaliagbes linguagem compeeensiva e expressiva; sis- tema estomatognitico; exame articulatério; discrimi- nagio auditiva; cansciéncia fonolégica; processamen- to auditivo simplificado; inspecao do meato aciistico externo; € audiometria. Nestas avaliagSes, nfo devem ocorter comprometimentos importantes 8 excegio de alteragoes no aspecto fonoldgico, o qual seré detalha- damente avaliado, conforme indicado a seguit. Intervengio terapéutica 2: avaliagio fonoligiea © diagnéstico do desvio fonolbgico € realizado pela avaliagdo fonologica por meio de desenhos temiticos 26 —— que permitem a nomeagio espontinea de vrios itens lexicais, de forma a obter uma amostra equilibrada do sistema fonol6gico adulto, apresentando todas as possibilidades de ocerréncia para cada consoante, em todas as posigdes sildbicas possiveis. Uma das avalia- es fonolégicas que pode ser utilizada & 0 instrumento Avaliagio Fonoligica da Crianga (AFC) (Yavas etal, 1991). Os dados desa avaliagso devem ser gravados, ‘em gravador digital e transcritos foneticamente. pss, deve ser realiz principio comparar o sistema fonolégieo da crianga com o do adulto, o qual deve ser adquirido. A partir fa a endlise contrastiva que tem como dessa anslise, € possfvel determinar o inventito foné tico € 0 sistema fonokigico da criange. (Qupetivo esrecinnco 2: OaTER DADOS REFFRENTES AO INVENTARIO FONETICO E SISTEMA FONOLOGICO PRE-TRATAMENTO. Intervencao terapéutica 1: andlise do inventério fonético. A partir da anise contrastiva, obtém-se 0 inyentério fonético a crianga. Considera-se que para tum som estar presente nesse inventitio tem que ser produzido correramente duas ou mais vezes, indepen dentemente se na posigio correta ou errada (Stoel- Gammon, 1985) (Apéndice 1) Intervencio terapéutica 2: anise do sistema fonol6gico. Com a analise contrastiva, obtéin-se o sis- tema fonol6gico da crianga. Nesse sistema, considera- se um fonema adeuitido quando este & produzido corretamente em 80% ou mais das vere adquirido, quando produzido de 40% a 79% das vezes: ausente, quando produsido 39% ou menos das possi bilidades (Bernharde 1992). O sistema fonoligico pode ser apresentada de das formas: 0 geral, que € analisado a partir do toral de realizagoes, independe da posigao, e especifico, Por posigdes onset inicial (Ol), onset medial (OM), coda medial (CM) ¢ coda final (CF). Ambas as for mas influenciam na escolha dos sons-alvo para terapia ‘com modelos fonoligicos. Optou-se neste Capitulo por apresentar uma média das produgGees en O (onset) © C (coda) (Apéndice 1) parcialmence PTE ma Oijervo ESPECINCO 3: REALZAR E ANALISAR A LINHA De es Inervengao terapéutica 1: antes de iniciar © cracamento terapéutico propriamente dito, reallza-se a linha de base, na qual se devem escolher seis palavras de facil representagao por figuras para cada fonema ausente ou parcialmente adquirido no sistema fonol6 ico. E importance que essas palavras néo apresentem ‘outras dificuldades a excegéo do fonema a ser sondado. Apis escolher as palavras, devem-se selecionar as figu- rs, as quais a crianga tem que nomear sem 0 modelo, dlo terapeuta. Se a crianga no nomear o alvo espon- taneamente, pode-se realizar a imitagio retardada, ou sea fila-se para a crianga 0 nome esperado para aque- 4a figura, mostra outras para ela ir nomeando e, apés, passado algumas, volta-se naquela e pergunte: “Voce lembra que figura é esta?” A linha de base deve ser gravada ¢ transcrita. Apés, deve-se caleular 0 percentual de produgio cor- reta de cada fonema sondado, ou seja, para cada fonema, quantos (percentual) a crianga no- meou corretamente. s sels palavras Oijetio ESECIFICO 4: APLICAR O MODELO DE OPOSKOES MULTIPLAS Ett Unis CRIANCA FALANTE DO PORTUGUES BrasLERO, Intervengao terapeutica 1: nas sessses de tera Pia, 08 sons-alvo sio estimulados por meio de figuras Fas seguintes etapas: percepgie ¢ produgi, proposto por Tyler etal. (1987) (Anexo 1). Na percepo, ocorre a familia ago com os desenhos e as palavras-alvo. O {erapeuta apresenta e nomeia as figuras para a crianga, tividades voltadas para a percepcio lo som. A etapa de produgio divide-se em: produe 0 - imitagio de palavra; produgao - nomeagio inde- Pendlente; e produglo - pares minimos. Pura passar de além de realizar a ‘uma fase para outra, a crianga deve atingie o objetivo em. 80% das vezes, por exemplo, uma erianga que esta sendo estimulada na fase de produgéo - imitagao de palavra, no inicio da sessio seguinte, mostca-se todas ‘as figuras-alvo para a crianga ¢ esta deve iritat a pro- duco do terapeuta em 80% dos alvos, Se a erianga nao btiver os 80% de imitagio correta, deve-se con Tarren 99 Devo Foenoaco om 0 Uso op Mono te Oro Miaras ‘na mesma fase. Na fase produgio - nomeagao indepen dente, os alvos devesn ser produzidos pela exianga sem © modelo imediato do terapeuta, ndo necessariamente precisam estar pareados; producao - pares minimos, os alvos sio enfatizados com fungao contrastiva dentio da comunicagao, Em qualquer uma dessas etapas, podem set incluidas pistas tateis, auditivas e sinestésicas para auxiliar a crianga na percepe2o, imitagao e produgio dos alvos, bem como aurxilié-la na realizacao do ponto € modo articulat6rio do fonema, OnjeTw0 EsPEcinCO 5: ESCOLHER OS SONS E PALAVRAS PARA © TRATAMENTO PELO MODELO DE OPOSIGOES, MULTIPLE BomBARDEIO AUOITIVO. Intervengio terapéutica |: selego dos sons-alvo para a terapia. Os sons-alvo para a terapia sio escolhi dos a partir da andlise do sistema fonol6gico geral ¢ es peeffico da crianga. Nesses sistemas, deve-se observar se a crianga tem algum fonema de sua preferéncia e ‘que ela produs no lugar de outros coma se observa nos ‘exemplos que seguem: ‘ah. wn wt] fe || ers 01 yo la | (© Modelo ce Oposigdes Miltiplas prevé o trata mento simultaneo de muiltiplos fonemas que sio subs. tituides por um Gnico. Para essa erianga foi escolhido © primeiro grupo de sons para o tratamento por serent sons intermedirios (nem muito ficeis e nem tio dif ceis) € por apresentarem grandes percentuais de subs- tituigdo, pois o sistema estava bastante comprometido. Para a escolha dos alvos de terapia, € importante con siderar o sistema fonoligico da criang {tracos distintivos alterados com maior frequéncia, pois ‘estes podem contribuit para uma reorganizacio mais ripida do sistema fonologico (Pagliatin et al, 2009; Ceron et al, 2010) assim como os Intervengio terapéutica 2: selegio das palavras ras para serem utilizadas em terapia nem sempre é urna tarefa facil, pois € dificil conseguic conjuntos de palavras que formem ates com significados. As palavras-alvo utilizadas mo -alvo para terapia. Selecionar as pak tratamento desse sujeito foram: ['afa) (Sacha") x [aso] (assa") x [azo] ("asa") x [x59] (Ca). Essas palaveas -alvo foram representadas por figuras? (Apéndice 2) Inicialmente, as figuras devem ser apresentadas ¢ cexplicadas para a crianga associando a figura com a pala vracalvo que se deseja, por exemplo, a palavra “aja” esté representada por um macaco. Nesse caso, explica-se para a crianga que o macaco é agilrépido porque ele pula de zalho em galho © nio eai; € que toda vez que visualizar «© macaco teri que se lembrar da palavra “aja”, podendo prolongar o som-alvo ['a3:9] para a crianga ir percebendo 6 diferentes sons. A palavra “acha” foi epresentada pela figura de um gato procurando algo (um rat), assim pode- zr: “O gato acha que viu um rato”, ¢ roda vez que cla visualicar essa figura deve lembrar-se da palavra “ach” ({fafial). O-mesmo foi realizado com as palavras assa casa Intervengio terapéutica 3: selecio das palavras do bombardeio auditivo, Para © bombardeio auditivo, devem set selecionadas de 15 a 20 palavras diferentes das palavras-alvo contendo o som-alvo na mesma po- sigio estimulada. Na seleao do bombardeio auditivo, jonae palavras que tenham outros sons dificeis, ou seja, que a crianga no produz, Esta lista de palavras deve ser lida para a crianga no inicio e no final de todas as sess6es de terapia. Para esse sujeito, as palavras utilizadas no bombardeio. sao: deve-se ter 0 euidado para ni se he ‘ ['vazul (“vaso”) [po%fe] (“ponehe") [peau] ("peso [pufew] Cpuxdo”) Emeza] ("mesa") ['pafaw] Cpaixio”) [poi] ("posse") {'mafu} (macho") bs ht vagen} (*vagem”) Fasul (“ago”) [nage] Cnaja") ['pasu (*passo") Paogul Cnojo") Pmasul mag") {pagel (“paié”) ___tpesul peso") 2. Tals figures nese Capea fram 5 Av ovals serio dearer dae Capt pcm reese mat de re Odjerivo esrecinco 6: ESTIMULAR A PERCEPCAD, IPATRGAD E PRODUKAO DOS ANOS - PRIMERO CICLO? Intervengio terapéutica I: primeira sesso. de terapia - percepeo. Realiza-se 0 bombatdeio suditivo no inicio ¢ no final da sesso, o qual deve ser lido para crianga, sem que esta precise repetit. Apés o bombar- deio auditivo, as palavras-alvo representadas por figu- ras slo apresentadas & crianga para sua faniliarizag por exemplo, a palavra “aja” esté tepresentada por tum macaco, nesse caso, faz-se necessirio explicar que esta palavra deriva do verbo agir e que 0 macaco deve galho sem cai. Mas que cada vez que viualizar 0 macaco teté que se lembrar da palavra “aja”. A associagao da figura com 1a palavra-alvo é realizada com todas as figuras selecio- ser muito dil para pular de galho et nadas para a terapia, Para saber se a crianga conseguiu associar a p de “adivinhagao”, no qual o terapeuta fala a palavra e a wvra com a figura, pode-se fazer um jogo crianga aponta/advinha gual é a figura solicitada ‘A. seguir, trabalha-se com a percepsio.visu- I deve set trubalhada mostrando a articulacéo da palavra em frente a0 espelho ou por meio de figuras de boca te~ presentando @ articulagio do fonema. Outra maneica de se trabalhar é por meio de sites, como por exemplo al, titil ¢ auditiva dos alvos. A percepgio vist hupi/fwwsecefakorg/fonologiaifonetica_conscantes. php, em que mostra a aniculagéo de todos os formas do Portugués Brasileiro junto com a proxlugio (voz) em imagens din micas, o que auxilia na pereepg3o audi tiva, Ou, ainda, existem alguns matetiais comerciali- zados, como o livro “Alfabetizagio e Reabilitacio pelo Métoxlo das Boquinhas” (Jardini, 2010) - 0 qual pode ser usado para demonstrar (percepcao visual) a produe io correta do alvo. Para a percepgio ttl da produgio dos fonemas, pode ser usado chocolate em po, doce de leite, hist, entre outros, para mostrar o ponto articulatéro corre to. Para aumentar a percepso auditiva, principal te quanto 2 sonoridade, pose-se utilizar um bala de aniversirio cheio. O terspeuta deve articular os fone- mas ot pakavras-alvo com o baldo préxime & boca, € nga deve estar com o baldo prdximo ap ouvido, reser, ama sea os eabathad cones ros memes e doh na rosin pers tralac com mem ¢ rd. Ad aku ma desas mas poe vr adap pe raballac {nls ume des foes peunatgb prsugsonemeasio independent pra hstes mimo 28 pois isso faz com que haja amplificagio da produgio. Também pode ser usada a escuta por meio de esteras- «cépio adaptado para a fala, ou mesma por meio de am- plificagio auditiva utilizando o audidmetto. Essa fase clove ser realizada até que a crianga consiga perceber os sons associat as figuras com as palavras-alvo. Pode-se tentar a realizagio dos sons-alvo isola- damente em atividades como, por exemplo, solicitar até 2 eriangas “Vamos imitar © barulho a abelha (/ chegar i colmeia?” ou "Vamos fazero barulho da chuva (Uf?) até a dgua chegar ao rio?” (Apéndice 3). [sso pode ser feito com qualquer som-alvo. No inicio da sesso seguinte, colocar as figuras sore a mesa e solictar @ etianga que aponte as que o te- rapeuta nonear. Se acertar 80% ou mais, deve-se passat para a fase produgdoyimitagdo das palavras, caso contré- rio deve permanecer na mesma fase (petcepgio).. Intervengao terapéutica 2: segunda sessio de terapia - produgdo/imitagao. Realiza-se o mesmo bom- bardeio auditiva da primeira sessio, que deve ser lido para a crianga no inicio e no final da sesso. Apis, mostra-se para a crianca se ela reconhe- cer 80% ow mais das figuras, inicia-se a fase de produ- sdovimitagao das palavras-alvo. © objetivo desta fase € incentivar a crianca a repetir a produgio correta dos fonemas nestas palavras-alvo. Vé idades ue podem auxiliar nesta fase, por exemplo, o jogo de rmeméria e doming Ambos 05 jogos porlem ser confeccionados em. Eni Vinil Acetato (EVA). Para 0 jogo da memé (Apéndice 4) podem ser utiizadss as figuras-alvo com varias cores ou em virios formatos para aumentitt a di- 1s S80 as ati ficuldade de encontrar os pares. Toda ver que vitar a figura ou cada vez que encontrar o par, deve-se imitar a Palavra que a representa, Uma variagio deste jogo para criangas um pouco maiores pode ser a associagio da figura com a palavra escrita que ela represent © jogo quem conseguir mais pares. Nesta sessio, a pro- Posta € 4 imitagdo da produgo do terapeuta, entio 0 Cerapeuta nomeia as palavras € solicita & crianga que repita No jogo de dominé (Apéndice 5), também as pa- lavras-alvo devem ser utilizadas em vérias verses para so distribuidas sete pegas Para cada participante e sobram algumas para serem “compradas”, dicular o jogo. No inci Comega 0 jogo quem tiver uma pega com FTE pun Teaueeato 90 Desan Fons com 0 Y20.00 Me 2 Ontbes Mares ‘8 mesma figura ou pode ser sorteado quem ir comecor. Depois 0 outro jogador coloca outra peca que tenha «© mesmo desenho da pega que est na mesa. Se ni fiver, compra uma, se servir joza, senio, passa av Ganha quem primeiro conseguir ficar sem nenhuma pega. Cada vez que um jogador for colocar uma peca nna mesa, deve-se dizer qual é 0 nome da figura que ele iré por no jogo. Como a imitagao é o alvo, a crianga & solicitada a imitar 9 produgao do terapeuta Assim, ingmeros jogos podem ser adaprados a esse objetivo da terapia. Sempre que for necess pode-se introduzir estimulos de percepeao visual, tei © auditiva para auxiliar na imitagio correta dos ulvos. Na sessio seguinte, no inicio, mostra-se & criaa ca as figuras-alvo solicitando que repita as palavras. Se acertar 80% ou mais de producdo imitativa, deve passar pata a fase produc lavras, do contrdrio, deve-se permanecer nessa mesa fase (produgiofimitagao) No caso que est sendo apresentado, a erianga niio obteve 80% de imitagio correta para passar para a fase seguinte (producao/nameacio independent), dessa forma, permaneceu-se na fase de produgaoyimi tacao de palavra vnomeagio independente das pa Intervengao terapéutica 3: terceira sesso de te tapia - produgio/nomeagio independente. Novamente deve ser realizado o hombardeio auditivo no inicio © no final da sesso. Apts, testa-se se a crianga conseguc imitar corretamente 80% ou mais das palavea conseguir, deve-se avancar para a fase de produ meagio independente. Nesta fase, o objetivo da sessio muda, agora os alvos devem ser produsides sem 0 n0- delo imediato do terapeuta. Mas se a crianga, ao nome- a, produzirerrado, 0 terapeuta deve fornecer 0 modelo correto, estimulando a crianca a produzir 0 alvo, quer seja por imitago ou espontaneamente Nesta fase, podem ser utilizados 08 mesmos joys citados anteriormente, porém a crianga no mais imi- tard o modelo do terapeuta, a no ser que els nomete a palavra-alvo de maneira incorreta. Também podem set usados jogos comercializados como: Cara-a-Cara, Banco lmobildrio, Lince, Cara Maluca, Batalha Navel etc. desde que consiga adequar 0 jogo ao objetivo da sesso, ou seja, utilizando as palavras-alvo seleciona das. Em cada se do geralmente utiliza-se duas ativi Puno Tew: Foneruvenocos (PTE) dades diferentes enfocando o objetivo da terapia, nesta etapa, a nomeagio independente e, sempre que neces- séio, associa-se pistas tateis, auditivas ¢ sinestésicas para auxiliara erianga na produgao das palavras. Vérias idades podem ser criadas para auxiliar nessa fas. O jogo de tritha (Apéndice 6) € um caminho ‘em que os jogadores tém que percorrer com vérios obs- téculos, entee eles esta a produgao das palavras-alvo. Cada jogador pode ser representado por miniaturas de “bichos” ou “veiculos”. Ganha o jogador que chegar primeiro ao final da trilha passando pelos obstécules. Para o jogo de bingo (Apéndice 7) so montadas cartelas com as figuras-alvo. Cada jogador deve pegar tuma ou duas cartelas, todas diferentes. Em cima da mesa ficam fichas a serem viradas com as figuras para baixo. Cada jogador escolhe uma ficha, a qual deve dizer 0 nome da figura, podendo ser por imitagéo ou nomeagio, dependendo da fase em que est’. Apés di- er o nome da figura, cada jogador deve achar na sua cartela aquela figura, jS que, as vezes, pode ter nas das Fica com a ficha quem achar primeiro na sua cartela, Vence o jogo quem completar todas as cartelas primeiro. Durante 0 jogo o terapeuta pode ir perguntando “Que figuras que voce jé conse: guiu?” ou “Quais figuras faltam para voce2”. Isso auxilia 1a nomeagio espontanea das palavras-alvo. No jogo com boliche, as figuras so coladas em. cartelas a mesma figu baixo ou atras de cada boliche, Junto coma figura pode aver uma pontuagao, por exemplo, uma figura pode valer um ponto, outra pode valer trés pontos. Cada jo- gador ter boliches; os pontos de cada jogador vao sendo soma- dos. Pode acontecer de ganhar quem derrubou menos boliches devido & pontuagdo. Para cada boliche dereu- cinco chances para atirar a bola e acertar 0s brado deve-se imitar 0 nome da figura, No jogo de pescaria, os alvos si0 colados em pei xes de EVA que sio inseridos em uma caixa com aveia junto com alguns outeos brindes como bala, pirulito ou alguma “prenda” - algo que o jogador tenha que rea zat, tipo algum exercicio de mobilidade, careta, imitar algum bicho etc. Quando encontrar a figura com as palavras-alvo, o nome deve ser nomeado. No novamente & crianga que nomeie ais figuras utilicadas em terapia. Se ela conseguir obter um percentual maior que 80% de produgao correta, tem condigdes de avan- «at para a fase seguinte (producio‘pares minimos). cio da sessdo:seguinte, deve-se solicitar 30 Intervencio terapéutica 4: quarta e quinta ses- s6es de terapia - produglo/pares mfnimos. Nesta fase, também deve ser cealizado 0 bombardeio auditivo no inicio e no final de cada sessa0. As mesmas palavras apenas variando as ativida- des para que nao se torne repetitive e canstivo para a crianca. Nesta fase, as palavras-alvo so comparadas/ contrastadas umas com as outras em atividades ldicas ¢, sempre que necessério, associam-se pistas téteis, au- continuam sendo usa ditivas e sinestésicas para auxiliar a crianga na produ- fo das palavras. Em cada sessio, geralmente utilizam-se duas atividades diferentes enfocando a producio dos pare mifnimos contrastando-os. Varias atividades podem set ctiadas para auxiliar a produgio dos pares mnimos, tis ‘como: criar historias com as figuras, complecar as frases com a figura certa, desenhar ou pintar 0 que melhor completa a frase etc ‘A atividade de completar frases para esta etapa dda terapia € interessante pois se a crianga produzir in- sem sentido, havendo tama quebra na comunicagio. Frases elaboradas para correramente o alvo, a fase fi essas palavras-alvo podem ser 1. Aborboleta quebrous__ (assa/asa/achalaja) 2.0 forno __(assa/aga/acha/aja) 0 bolo de choca- late. 3. Amie ___ (assa/acafacha/aja) seu filho bonito. 4.___ (sssa/aga/acha/haja) cuidado com esta crianga! 5. O sabia voa porque tem _(assa/asa/acha/aja). 6.6la assafaca/achalaja) que escondi o cadetno. 7.Achurrasqueira___{assa/aga/achaja) o churrasco. Se a crianga falar oalvo errado, 0 terapeuta deve repetir i frase como foi dita, mesmo com sentido erra- do, para que ela perceba 0 equivoco em sua fala. Assim, poderd corrigir sua fala e, se necessirio, 0 terapeuta pode associae pistas tites e sinestésieas para ajudar na produgio correta, Dessa forma, a crianga compreende ‘que diferentes sons determinam diferentes significados, sendo fundan catal empregar som comteto na fala paca ser compreendida Outra atividade geralmente realizada é a de for- igando as figuras (Apéndice 8). Neste exem plo, poctem ser eriadas vitias fases como: “O gato acha que viu um rato", ou “O gato acha o rato” ou "O for no assa © pao” ou "A churrasqueira assa a carne” ou "A borboleta vow porque rem asa” ou "O macac € Agi em cima da drvore”. Nessa tltima frase, o alvo teve que ser roditicado pela dificuldade de formar frases com 0 alvo mar fra &- _ “ “aja”, porém o sentido atribuido inicialmente para este alvo foi mantido, Invervengao terapéutica 5: sondagem, realizada de base, ou seja, todos 68 sons niio adquiridos (ausentes) e parcialmente ad- da mesma maneira que na li quiridos so testados novamente com figuras, as quais a erianga deve nomeat sem o modelo do terapeuta. As palaveas uilizadas para a sondagem podem ser as mes- ‘mas palavras utilizadas para a linha de base. A sonda- gem € gravada e transcrita para depois calcular o per: centual de procugfo correta de cada fonema sondado, isto é, por exemplo, foram escolhidas seis palavras para /o/ em Ol, aps verifica-se quantas (percentual de pa- Javras) a ctianga produsiu corretamente Se na sondagem os sons-alvo forem produzidos corretamente em menos de 50% das vezes, repete-se 0 ciclo com os mesmas alvos em palavras; e novamente na sexta sessio, realiza-se outta sondagem. Se 0s sons-alvo forem produsidos corretamente em percentual superior 50%, as palavras uilzadas em terapia dever ser esti- :nuladas no nfvel da sentenga, No Madelo de OposigSes Miltiplas sio utilizados vérios alvos simultaneamente. Dessa forma, pode acontecer de alguns desses alvos per- manecetem no nivel da palavra e outros passarem para © nivel da sentenga. © fonoaudislogo deve continuar a Cerapia com as mesmas palavras-alvo mesmo em niveis diferentes (palavras ou sentengas) na estimulagio. No caso relatado foi obtido um percentual de produgio correta menor que 50% para os sons-alvo, 0 que indica @ necessidade de continuar estimulando no nivel da palavra. Assim, necessitou-se de mais de um que essa crianga reonganizas- ciclo de intervengio pa se seu sistema fonolégico. Ressaltam-se, ainda, alguns pontos importantes ‘que devem ser mantidos na estrutura da sessio paca dar ‘obom- batdeio auditivo no inicio € no final de cada sessio; realizar duas atividades/jogos em ca adequados a0 objetivo da sessio e & idade da crianga; continuidade ao tratamento, tais como: real la sessio, sempre ‘ealizar a sondagem a cada cinco sessbes; associar pistas tives, auditivase sinestésieas para auiiar a erianga na percepgao € produgio das palavras, sempre que neces- Sétio: © no pular etapas na terapia ao passar de uma fase para outra (Anexo 1). Deve-se avaliar se a erianga apresenta o percentual minimo de 80% de produgdes orretas nia imitagio, por exemplo, pode-se avangar ata a nomeagéo independente. PTE nga Taser 99 Deo encadaco cota ro Monee & Ovoicoes Mian Apés aproximadamente 20 a 25 sessies, sugere- -se realizar uma reavaliagao completa do sistema fono- logico da crianga para vesificar a generalizagio e esco- thas de novos alvos. QieTI0 EsPECiBICO 7: REALIZAR A REALIACAO FONLOGICA, Intervengao teraputica |: a reavalig ica permite identificar ¢ avaliar modi dides de pronincia da erianga. A cada 20 ou 25 sessbes de terapia & necessario realizar uma teavaliagdo fono légica completa, a fim de veriticar a aquisigao dos sons trabalhados ¢ as generalizagies para outros fonemas ¢ ‘outras posiges, assim como para a escolha de novos alvos de terapia Para reavaliac a fala da crianga, utiliza-se n mes ma avaliagéo fonol6gica usada no pré-tratamento, ou seja, 0 instrumento APC (Yavas et al, 1991), 0 qual Permite a nomeagdo espontanea de vais itens lexi- cais, A reavaliagao deve ser gravada e teanscrita foneti se # andlise contrastiva, aq ermice comparar o sistema fonoligico da crianga com camente. Apés, realiza 6 do adulto, o qual deve ser comparado com a avalia- ‘80 pré-ttatamento, Osgervo esrecinico 8: OBTER © INvENTARI FONENCO E SISTEMA FONOLOGICO POS-TRAIAMENTO, Tntervengio terapéutica 1: analisar 0 inventiio fonético ¢ as aquisigies obtidas. Pela andlise contrastiva, detetminam-se os dades do inventirio fonético pos-trata mento. Um som dove ser considerado presente no inven tirio fonético quando produzido corretamente ne minimo. das vezes (Stoel-Gammon, 1985) (Apéndice [). Incervengio cerapoutica 2: analisar o sistema fonol6gico ¢ as mudangas fonoligicas obtidas. Apés realizar a anilise contrastiva, determina-se 0 sistema fonol6gico de acordlo como seguintes critérios: fone- ma adquirido, quando foi produzido corretamente em ‘80% ow mais das vezes; fonema parcialmente adquiri- dy cde 40% a 79% das ve: 'oi produrido menos de 39% do, quando foi produ fonema ausenie, quan unos Teves Fonoocacocos PTF) (Berahardt, 1992). Os resuleados eneonteados no siste~ ma fonoldgico pés-tratamento devem ser comparados com os resultados do sistema fonol6gico pré-tratamen- to. Essa comparagao possibilita analisar as evolugées/ genetalizagbes apresentadas pela crianga, ou seja, as aquisicées de fonemas trabathados ou néo durante a terapia. Ainda, mesmo apés 20 ou 25 sessbes, se hou ver necessidade de continuar a terapia, a reavaliagao do ema fonologico facilica 0 delineamento de metas de tratamento, planejamento e indicages de novos sons- -alvo (Apéndice 1) (Qajenivo ESPEcinCO 9: ANALIAR A OCORRENCL [DA GENERALIZAGAO NO TRATAMENTO PELO Moneta dF Orasicoes MUTIPLAS. Intervengio terapeutica 1: generalizacio a itens lexicais nfo utilizados no tratemento (outras palavras). Os modelos de intervengao fonolégica tem como obje- tivo a 0¢or rncia da generalizagio, isto & sio baseados na premissa de que o contraste-alvo € generalizdivel para outeo som foneticamente similar e que & afeta- dlo pelo padrio alterado da erianga (Williams, 2000b; ‘Tyler, 2006). Com a ocorréncia da generalizagio, o tempo de terapia pode ser reduzido (Williams, 2000a). A goneralizagio € de feréncia do aprendizado dos sons tratados em outtos contextos ou palavras nao tratadas (Gierut, 2001). A. ja como a extensio ou a trans- generalizacio sempre é esperada na terapia fonolégic: € so vérios as trabalhos que referem a ocorréncia dos vvrios tipos de generalizagao (Williams, 2000; Gierut, 2001; Williams, 2005a; 2005b; Pagliarin et al., 2009; Pagliarin ¢ Kesk 1010; Ceron e Keske-Soares, 2012). A generalizagio a itens lexicais nao utilizados no teatamento (Apéndice 9) deve ser considerada quando a crianga produz corretamente 0 som-alvo em ‘outras palavras que nao a estimulada na terapia. Pi avalior este de generalizagio, obtém-se o percen: tual de producio correta dos fonemas-alvo pré e pas -tratamento que ocorteram para outras palavras nao utilizadas no tratamemto, Intervengdo terapéutica 2: generalizagio para ‘outras posigdes na palavra. Esta generalizagao pode ser ‘observada quando 0 somealvo & produzido corretamen- te em outras posigdes na palavra que nao a estimulada 32 shy durante o tratamenco, Dessa forma, verifica-se © per- centual de producao correta dos fonemas - alvo para outras posigéies em que ocorrem, no pré € pés-trati- mento (Apéndice 9). Intervengiio eerapéutiea 3: a generalizagao den tro da classe de sons. Verfica-se @ ocorréncia desta generalizagio quando a crianga produ: corretamente sons da mesma classe a que pertencem os sons-alvo, obtendo-se 0 pereentual de produgio correta para ou: tras fonemas no caso estudado, fonemas fricativos pré € pis-tratamento (Apéndice 9). Intervengao terepeutica 4: generalizacao para ‘outras classes de sons. A generalizago para outras clas- ses de sons (Apéndice 9) observa-se quando a crianga produ corretamente sons de outras classes que no as dos sons-alvo. Assim, verifica-se o percentual de pro- dugio correta pré e pés-terapia dos fonemas no ad- ‘quitidos e parcialmente adquiridos em outras classes de ‘Oyetwo EsPrciCO1O: CRITERIOS DE ALTA Incervengao terapéutica 1: quando as criangas com desvio fonolgico podem receber alta da terapia? Apés 0 periodo de tratamento planejado, conforme a avaliago periddica realizada por meio das sondagens, , finalmen a0 realizar a reavaliagio fonolégica as a crianga apresenta um inventario fonético completo € 0 sistema fonoldgico organizado. Considera-se que podem ter alta as criangas que reor- ganizam seu sistema fonolbgico ¢ utilizam adequada mente os sons na fala espontinea, de acordo com 0 completa © nes padrao linguistico da comunidade em que s Intervengao terapéutica 2: quando nao é posst- vel dar alta da terapia! Nao é possivel dar alta se, a0 realizar a reavaliag’ sentar sons ausentes ne inventitio fonético e/ou desor: fonoléxica, a ctianga ainda apre- ganizacio no sistema fonol6gico e/ou nao peneralizagio dlos sons para a fula esponcanea A dlivel para verificar a nevessidade de alterar, nov tra sar a reavaliagio fonolégica é imprescin mento, os sons e as palavras-alvo tratadas, bem como © modelo terapéutico utilizado. O modelo pode e deve sy ser substituido quando este ndo comporea a continui- clade da terapia pela mesma proposta. (Os dados da erianga referidos neste Capitulo per- mitem observar que esta crianga, mesmo apés 25 ses- ses de terapia, obteve diversas melhoras na fala, mas dio o suficiente para receber alta da terapia fonoau- diolégica. Observou-se, ao final deste periodo, que ain- dda apresentava auséncia de /A/ no inventério fonético, bbem como virios fonemas (ky gl RM) apresentavam-se parcialmente adquiridos (em verde no Apéndice 1) © alguns ausentes (fs, 2, A/) (em vermelho no Apéndice V, BisLioGraria SUGERIDA AO FoNnoaunioLoco CLINIcO BERNHARDT, B. Developmental implications of non- linear phonological theory. Clin. Ling. Phon.,.v. 6,0. 4, p, 259-81, 1992. CERON, Ml; KESKE-SOARES, M. Anilise dos inven- Srios fonético € fonolégico aps aplicagio do mo- delo de oposigGes miltiplas. J Soe. Bras. Fonoaudiol., ¥.24,n. 1, p.91-5. Disponivel em: , Acesso em: 06 jun. 2012. CERON, Ml; KESKE-SOARES, M; GONCALVES, GE. Escolha dos sons-alvo para terapia: andlise com enfoque em tragos distintivos. Rew Soc, Bras Fanoaudiol,, 15, n. 2, p. 270-6, 2010. Disponivel em: wwwscielo.br/pdtfesbtie15n2/20.pdt>. Acesso em: 12 ago. 2011 PTF maa.o Tuwe0 09 Disa Fonevoco cov 9 Moon ne Orage Mis 1) no siste fonol6gico. O sistema fonoligico desta crianga também ndo permitia dar continuidade com a terapia pelo Modelo de Oposicses Miltiplas, pois no hhavia mais varias substicuigGes de fonemas por um co som. Assim, a proposta terapéutica para dar segui- ‘mento ao tratamento des © caso seria a aplicagio do Modelo de Oposigdes Méximas, considcrando-se que este Modelo tem como procedimento o contraste de fonemas em oposicao maxima, isto 6, fonemas que se diferenciam em mais de dois tracas distintives, visando uma maior generalizacéo. GIERUT, JA. Complexity in phonological reeatment: clinical factors. Lang, Speech Hear Ser. Sch, ¥. 32, p. 229-41, oct. 2001 GIERUT, JA. Phonological intervention: the how or the what? Ins KAMHI, AG; POLLOCK, KE (Ed). Phonological disorders in children: clinical decision making in assessment and intervention, Baltimore: Paul H. Brookes, 2005. p, 201-10. JARDINI, RSR. Alfaheticagao com as boquinhas. 3. ed. Sao José dos Campos: Pulso Editorial, 2008. 287p. 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Acesso em: 25 nov. 2011 VIL. ANexo Anexo 1. Esquema das etapas para estimulagao dos sons-alvo (Tyler et al., 1987) Procedimento de Percepgao Minimos. ‘ Percepsio| + Produgio- Imitagiode Palavras—_| ; — Prolugao~ ss Minimos + Sondagem ¥ + Sonn > 50% Comer | Sone <5 Corio 35 i pos = 9 suo = Q famuasne = oni 0% OF var ers [hee sera | | tocono Lso00| Spf epee | | pe a Deo 5 i r / i won | ovr 8 veo | cee ou st os feces | 22 | race oe wl | gosto | ore | su | esgu | orm | ost ste: wi [sey ae | wa | aie pep TPS RGN OTS | a “TT! Dll) Pl?) © da pe pe pe ew = 7p? pth ttt pe pee te ) ae) Tea | "RE Tes Per eee ay ee ae a = ca ‘onuatueren-sod 9 pid o2i8pqoudy wwiaisys 9 0212719} 04 Poser Tuwrtncos forooo.sacos PTE) = ee fy Lael Fi ) EDS EDS de Bingo - incentivar a imitagio da Apéndice 8. Sugestdes de figuras para formar frases. CARTELA i CARTELA 2 es am a me ia 4 CARTAS JOGO a) BINGO Apéndice 9, Percentual de ocorréncia dos tipos de generalizacto pré epos-tratamento ¢ a média obtida, Som Ato | Fossio ma Sila ou % de Acertos Fonemas Pre Pos | Generalizagio a irens| (OM OM 41.66 40 lexicaisndo utlizados| fey OM om 2857 3334 no tratamento ion om : : t3/OM OM 50 100 media 4007 5108 Generalizagéo para ‘OM ol 2857 28,57 outras posigées. na cM 3 50 palawra cr 375 25 IM or z : OM ol Cy 100 /s|OM ol Fy 100 média __ “3021 On Goneralizagio dentro] frcativas 5 deunuchsse esos | each s bal 0 | média __ 50 81,82 | Generalizagio para fricativas | plosivas fo/ 3789 2 | dourtra classe de sons pee ja 2 100 j ki 45,33 38 io 33,33 4448 africada 50 100 | sf | nasais 6 100 hn saul 56.25 100 IN/eoda 7298 100 7142 5 fol 6153 100 liquids {nf onset ° 9,09 ‘il coda 0 na a 6,66 55,56 Arecoda it an ° _ ow 14.28 RB 2.39 61,18 * Fonema adquirido na posigio de OL no pré-tratamento. Ol: Onset Inicial; OM: Onset Medial; CM: Coda Medial; CF: Coda Final 38 he CarituLo 5 7 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO : (PTF) para © Uso DA TECNOLOGIA 4 COMPUTADORIZADA NO Desvio FONOLOGICO! Marcia Keske-Soares Ana Rita Brancalioni |. Cuassiticagao Estaristica IL. Principals ACHADOS: INTERNACIONAL DE DOENGAS E PROBLEMAS Retacionanos A Sade (CID 10) : LL Substiuig6es e/ou apagamentas de sons durante 0 processo de aquisicao da linguagem, determinanddo - a desorganizagio do sistema de sons em idade supe- - 7 é 4 rior ao esperado, F 80.0 Transtorno especifico da articulagao da fala Se “ * " 2. Auséncia de sons no inventirio fonétic. Fonemuas ausentes ou parcialmente adquitides no sistema fonol6gico. 7 |. wren fod propos nee PTF bueno Model Paes MirinewOpoies Masnas Maia gett 2005 ue £ stacy ars ur ire em apenas um nena. Gan ete es pan rs tine tam Opes Mea cg sea aon fam hae (ier, 1990), No lend Maun jens Manna Motes cure ns meres - tule cm atic Ene Mes em como cto pean! array es nga dactnga pe ew anreeans ele A moc radio dito ene wav vad» elegy a ca (oa, 99); et -4 ‘al 2065). Cas rescue, co Mic de Paee Manoa Opens hlsonas Mocca, sede fnomiliien te dorgu de #3 mane fsa € de das sess semana, See no miki fil de cada eo trae tealene o lows sts sox sooner eg 4 Ss palavzas cuidadosamente slecimad pars cada son-alo que et send tara, Ente Maelo tabu ev renakigtes pose is de bce {8 primar mag anterior a intcio do tatathento forsee, enigen ue sb Wands nents ceases tes eealan ‘eavaleo tnthado con qv ands no eto suid Estes (Mose al 201; Keke Stee al 2008) demons sckctoelte dees Masel. Cawideraco omer em ering demonsram, cad ve: mn preercese ne, ela idm, os terpeuts ton sea arses eanegae i a fd tr erp cad vezi stan, eae emulate (ene isons, 208). Nese Contato a Rewate ME areese sale ee fenvautiligica em cao de dso nc, fsendo no Molo de Pars Minimoe hoses Miatmas Mion Bape chal NUS) cence ho 4 {mputadr Cale saber que a propo arse riada Segue os pines do mde erpeancotalcalcutlea vanagiesdc onategns on okey ocautlio.Taks ons ou atid aresntacas ete PTE fran labora tomes cm » ade estar cautions oeaone ah de rn stati com oecuo do computad: Al eso aided, twa na intnvegdo terapeven ofan FenaSpeak ted goes cco paca texarias de fala Inve, steam again iar eauomatcyo demas: Ete PTE ena ex same ey om (OM, porns atid eaten agtesetas per se adapadas pars our st-alossrem ras Ess fneron basco poo ‘sta para qual exe IT fo piano apres, em eu invent omic tones i 9. Alan dso, sea onc, kanes af (Bis (Mewesam ausenee cm Ones nial (OF, o foes estar sete in OMe ken haem cena Nei (CM), ods Fal (CA) em Onset Complen (OC). Enger seeconamse de 85 cana pares de ples, codime as psibhdades Jo stem olson de Parcs refs ce se wearem alos en Sngaods sade da eng dae prin prsas wa Ligus oreo Punos TaneturcosFonaunorearos PTF) 4. lnveligibilidade da fala prejudicada. 5. Auséneia de qualquer comprometimento orgainico que impeca a produgao correta dos sons da fala, como perda auditiva, comprometimento neurolégi- 60 ¢ anormalidades smatimicas ou fisioligicas nos rmecanismos de produgao da fala 6. Desenvolvimento cognitivo adequado para a idade. IIL. Ogyerivos Gerais 1. Adequat 0 inventario fonético. 2, Reorganizar o sistema fonoligico. 3. Desenvolver noves padrdes fonalégicos. 4, Aprimorar a percepcao dos conttastes de sons, 5, Promaver a auromatizagio dos padres eoretos de fla 6. Promover melhora na inteligibililade da fala IV, Osjetivos Esreciticos & ResPeCTivas INTERVENGOES TERAPEUTICAS (Oajerivo ESPECIFICO |: PROMOWER A PERCERGAO E DISCRIMINAGAO ALDITIVA DOS FONEMAS ‘BU f5/ em Onser Meow. (OM). Intervengio terapéutica 1: as__palavras- -alvo (pares minimos) utiliadas neste PTF foram: (ma’rie} (maria) x [ma’sie] (magia); [fe"rSw] (Feira) x [fe"36w] (feo); ['nara} (Nara) x ['na5a} (raja); lis’toru] (estouro) x [is"togu] (estojo); ["bera] (beira) x {"be3a] (beija), que foram representados por figuras, com gravagio em duo e apresentagio em PowerPoint 08 pares minimos so apresentados pelo fonoaudidlogo, para que a etian- Antes de iniciar as atividad 2. 1bimpomante ue es cranes no realise en aividades qc bucam fecar a reducio do som-lv,tenhumna feedback audio vital Lago, a possa compreender a representagao de cada figura Ap6s, a crianga ¢ solicitada a clicar na figura que cortes- onde a palavra ouvida, que foi apresentada em éudio. Utiizou-se nesta atividade, bem como nas emai atividades apresentadas neste PTE links de agbes associadas as figuras ou 3s placas, para definir quando a resposta esta- va correta ou incorreta, Para tal, foram ernpregacls cists ou gifs animades que representam “vitéria", com recurso cde dudio como aplauso cx foguetes para respostas corte tas, Nas respostas incorretas, foram inseridos clams ou as animados nos links de agies que representaasems “ert” o4t “negative” com recurso db dudio como tente novamente, (Os elipars eos gs animads foram retirados dos Compact Disc (Ca) Expert Manias clipars estudentis e Corel Meza Gallery Mega e, também, de ses fice da internet. Quando a crianga compreendeu a atividade, ue é realizada para todos os alvos, passa-se pata 8 ati- Vidade de discriminage auditiva de alvos iguais ¢ al- vos diferentes. Para ests tarefa, sfo apresentadas duas palavras, em audi ‘qual a crianga € solicitada a ouvie e apés clicar em fi ‘guras iguais, se os alvos forem iguais, ou, em figuras diferentes, se os alvos forem diferentes ‘A fim de tornar mais atrativo, 0 bombardeio auditivo, proposto no Modelo de Pares Minimos) Oposigdes Méximas Medificado, foi realizado no com putador (PowerPoint) por meio da representagio de cada palavea-alvo associada & gravagio em video e 6u cenvolvendo os pates minimos, na do. Pode ser utilizado com ou sem ampliicagao por meio da utilisagao de fones de ouvido. (Oajerivos esrecinicos 2, 3 € 4: PROMOWER A PERCEPCEO [AUDITVK, VISUAL E TATIL COS FONEMAS Jaf € f/m OM, EM COMO & PRODUGAO CORKETA DESSES FONEMAS EM NIVEL DE SOM ISOLADO E £M NivEL SLABICO. ALEM ISSO, PROMOVER & ASSOCAGAD DAS PALARAS-AIVO 205 SONS-AIVO E A IMITAGAO DAS PALAVRAS-ALWO? Intervengio terapéutica 1: além do enfoque na percepeio auditiva dos fonemas /t/e f5f em OM, é im- portance enfocar a percepcio visual e ttl, Para a per- cepgio visual, a utilizagio de fotos de boca representan- ‘omen > > computa na teraps, deve se epee como eat o ec da ler de eo acplada o corpataore ambi 0) {detain Asmvogs em vdeo us lem de ure no pce teapot tes pean arate ay eves aeangad fla 40 se do 0 ponto articulatério do fonema, bem como a utili zasto de video envolvendo a articulagéo (produgio) do som € apresentada para a crianga. Paraa percepio titi, sensag6es de vibracio e sopro sto deis, bem como uso de chocolate em p6 ou gelatina nos pontos de articula- co. Em etiangas em idade escolat, 0 som-alvo também pode ser relacionado coma letra (fonema - grafema). Para auxiliar a produgio dos sons-alvo, quando ausente no inventério fonético, sio realizadas estraté- gias facilitadoras para produgtio correta, Considerando Ir], as seguintes atividades po- dem ser realizadas: 1. Desenvolver ponto de articulagao produzindo. es- talos de lingua por meio do contato de sua ponca na regio alveolar (Nascimento, 2001; Spinelli, 2002) (re alizar com a “boca aberta") 2. Treinar afilamento de lingua (Spinelli, 2002). Essa atividade pode ser tealizada com pirulito, solicitando a crianga que “lamba” o pirulito com a ponta da itmitando a lingua de uma cobra. 3. Treinar 0 controle da contragio ¢ descontragao da Tingua (afina versus alarga; afina versus eleva ponta) Spinelli, 2002). 4. Exercitar movimentagao répida de ponta de lingua - repetis, rapidamente: e-de/te-defte-deite-de/te-cd (Spinelli, 2002). Essa atividade pode ser realizada com jogos cm que a crianga & motivada a repetir rapida- mente /te-de/te-de/te-de/te-de/te-e../ aproximando- -se da produgio do /ee-te-re-te-re../ como jogos de ‘guerra como 3D Tanks, Sniper no Campo de Batalha, ‘Weapon, Call of Duty2, Fuga da Zona de Guerra, Alien Attack entre outros, disponiveis gratuitamente em huepy/avww.quero-jo wjogos-de-guerra htm, 5. Produzit de modo continuo a vogal /a/ e elevar su cessivamente a lingua em diregio a0 panto de articula- ‘cio (Spinelli, 2002). Fss0 atividacle pode ser realizada com batidas de pa 6.Vibragio de lingua 8 vibragdo dos labios apoio do fonema nas Ou com © mondmetro. rasinara vibrar a lingua associando (Nasi 2001), assactandlo a0 som do telefone [tri] 7, Vibragio de lingua - acoplada em um massageador na ponta da lingua, que deve estar em postura prdxima necesséria para a pro~ dugao do /e/ (Spinelli, 2002). Ap6s, produzir as silabas: Ira}, [ri), (rel, [re frol, fo) © (ru) Considerando [5], as atividades sio: WW rento, werir a ponta de uma espitula 1, Teeino da emissio continua da corrente de at, sentin- STE nen Uso on Teenaiaaa Con nonnzin sn Davo Fresno 40.0 ar na mio e, também, percebendo visualmente no cxpelho que 0 mesmo fica embagaddo. Também pode ser realizada treinando a emissio continua da corrente do ar préxima & chama de uma vel ou prdximo de papéis finos e picados (Nascimento, 2001; Spinelli, 2002) 2. Exercicio com a espacula: empurrar a lingua da crianga para trés com a espitula e soicitar que faga o Fico imitando o som [5] (Nascimento, 2001). 3. Exercicio com o canudo: morder o canudo entre os dentes, fazer bico cruzando « canudo, imitir 0 som [5] (Nascimento, 2001), apés as slabs [5a} eh, [3h 5 [30], [39] [gu] (realizar a atividade com e sem o canu: do). Esta atividade também pode ser tealizada com jo- 0s de eomrdas como Action Driving Game e 3D Urban Madness, dispontveis jratuitamenre em hetp:/iwwwwjo- squeak com.brjogos-online/corida/, na qual ctianga & incentivada a emitico som {3} e os slabas enquanto 0 carro “percorte” as uase trilhas en alta velocidad Alem dessas atvidades, a seco de aquisgho do software FonoSpeak, para as fonemas-alvo, neste PTF fi) € fs/ em OM, pode ser apresentada, Esta segio € com posta por video, que demonstram © ponto atticulaério Asvomnis Va, €,,9,u) ‘Atividades para associa as palavras ao som-alvo € para a repetigio das palavras-alvo € realizada confor- me o Apéndice 1, na qual a crianga é soliitada a cli car no icone som e ouvir a palavravalvo e, em seguida, repeticla e associar ao som que contém. ccorreto de cada fonema associa (Onerwos esrecinicos 5, 6 € 7: InceNsTIVA A IPVTAGRO DA PRODUGAO CORRETA DAS PALAVRAS- ALND, BEM COMO A MEMORI AUDITIVA E VISUAL. ALEM DISSO, ORIENTAR & FAMILIA QUANTO ADS ASPECTOS OE DESENVOLVIFENTO € ESTIMULAGAO Da FALA/UINGUAGEM. Incervencio terapéutica 1: solicita-se a crian, 662 que clique nos icones das boeas € amie a produgio da palavra folada. Em seguida, a crianga & estimulada ‘a memorizar a sequéncia de figuras, ¢ o terapeuta re pete oralmente a orden das figuras. Apos, a erianga & incentivada a colocar as figuras na sequéncia anterior mente apresentacla. Esta atividade é exempliicads no Apéndice 2 Além dessa ativ ceabeca com as figuras-alvo e solicitar que a crianga monte a figura arrastando as pegas com 0 mouse. Pars elaborar tal atividade, acesse . Ainda, as figuras-alvo podem ser editadas ¢ a crianga ser incentivada a pinté-las, redesenhai-las, no Paint ou no Tax Paint, © trabalho de orientagao com a familia € muito importante. Neste aspecto, 0 fonoaudidlogo precisa es- clatecer acerca do desenvolvimento da fala e da lingua- gem, buscando diminuir a ansiedade dos pais em relagdo 3 forma da fala de sen fiho. Também ¢ fursiamental que 0s pais sejam orientados a estimular a fala correta do fi tho, oferecendo sempre o mealelo correto das palavras e procurando fazer com que a crianga visualize sua face a0 falar Listas contendo as palavras do bombardeio auditivo, com desenhos infantis atrativas, so entregues & crianga € solicitado a0s pais que leiam tas palavrasfrequentemente para a crianga. Sea erianga possui acesso a computador, 0 bombardeio auditivo pode ser oferecido para trabalho em casa, bem como algumas atividades podem ser disponibil 2zadas ao paciente, quando bem orientadas Aléin disso, os pais so orientados a nao corrigit ou rept nder a crianga quando esta fala errado, ¢ tam bém a proporcionar atividades recreativas com outras| ceriangas. Ainda, sio orientados a ler histérias infantis para a crianga ea estimuki-laa recontar ou narrar outa histéria ou fato didrio, Também 0 pais so motivados a brincar com a crianga estimulando a fala, a meméria e ‘a atengio, por meio de misicas, atividades ¢ jogos lidi- cos, como quebra-cabeca, cruzadinha, jogo da mem6- tia, tila, lince, entre outros; as coordenagées motoras amiplae fina podem ser estimuladas de modo associado com a fala por meio de jogos com bola e com desenhos \gdes sobre os prejuizos causados por habitos orais viciosos, como uso pinturas. Ainda, os pais recebem orien de chupeta e/ou mamadeita, sucgio digital, bem como ‘a importancia da retirada de tais by terferem diretamente na evolugao da terapia. jos orais, que in- Onjerwos EsPECIACOS 8 & 9: ESTIMULAR A CONSCIENCIA FONEMICA 005 ALWOS /a/E /5/ EMI OM. ALéM DISs0, INCENTIVAR 4 INITAGAO DA PROOUGAO CORRETA DOS SONS- ‘ALWO E A PRODUGAO ESPONTANEA DAS PALAYRAS-ALVO. Intervengio terapéutica L: a erianga € solictada a dicar no icone som e ouvir com atengio, apés ela & incentivada a produzir 0 som-alvo, Em seguida, 0 tera- peuta nomeia as palavras-alvo e a crianga € orientada a refletir quais palavras possut © som-alvo [5] € quais a2 — x possui o [r]. Esta atividade também pode ser cealizada com as palavras do bombardeie auditivo. A proxima atividade é 0 enfoque da substiuigio de um dos fonemas-alvo gara 0 outto, utilizando os pares nimos eduio dos fonemas ff e/- Por exetmplo, para 0 alvo “feirio”, a crianga visualiza a figura do “fija0", 0 te- rapeuta explica que nesta palavra hao som [3]. Em segui- da, o terapeuta incentiva a erianga a pensar como ficaria a palavra, em caso de substituigo do som [5] por (1 Na seco automatizaco do sofiaane FonoSpeak, 0s jogos poxtem ser exccutakles sem audio, e quando solcitada 2 produgao dos alvos, a crianga € incentivada a repetir os pares minimes apésa produciodo terapeura. Ess ativdade pode see aplicada com a finalidade de verificar a produglo . FURNARI, E. Braxinha Zuzu e 0 gato Mai. Sao Paulo: Moderna, 2009. 32p. FURNARI, E. O amigo da bruxinha. Sio Paulo: Moderna, 2009. 32p. FURNARI, E. Bnexinha Zuzu. $0 Paulo: Moderna, 2010. 34p. GIERUT, J. Differential learning of phonological oppo- sitions. J. Speech Hear. Dis. v. 33, p. 540-9, 1990. KESKE-SOARES, Metal. Eficdcia da terapia para des- vvios fonolégicos com diferentes modelos terapéut: cos. Pré-Fono R. Anutl. Cient, v. 20, 0. 3, p. 153-8, 2008. MOTA, HB. Fonologia: intervengio. In: FERREIRA, LP, BEFI-LOPES, DM; LIMONGE, SCO. Tratado de Fonoaudiologia. So Paulo: Roca, 2004. p. 787- 814. MOTA, HB etal. Anélise comparativa da eficiéncia de trés diferentes meilelos de terapia fonoldgica. Pr Fono R, Atwal. Cient, v. 19, 0. 1 p. 67-74, janabt 2007. NASCIMENTO, LCR. Brincando com os Carapicutba (SP): Pté-Fono, 2001. 309p. SPINELLI, VP; MASSARI, IC; TRENCHE, MCB. Distdrbios ariculatérios. 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Jogo Palavra ao Som - atividade para as- i Apéndice 3. Jogo Bingo de Palavras - atividade de pro. dugio das palavras-alvo. BINGO. Ne hae Yo yy Pah mh nh eh ah ah ts teh a Apéndice 2, Jogo Memorizando a Sequ a mem@ria auditiva e visual produgao correta das palavras-alvos ¢ Apéndice 4. Jogo Falta na Tilha? -atividade de prod cio das palavras-alvo, 8 Apéndice 5. Jogo Encaixe espontinea Encaixar os iguais Apéndice 6. Jogo Qual Completa? -atividade para pro- uci de frase Carituto 6 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA ORIENTACAO AOs Pals DE CRIANCAS COM TRANSTORNO FONOLOGICO Haydée Fiszbein Wertzner Daniela Evaristo dos Santos Galea Luciana de Oliveira Pagan-Neves |. CLassiricacao Estatistica Ii, Princieas ACHADOS? INTERNACIONAL DE DOENGAS E PROBLEMAS Retacionanos A Saupe (CID 10)! 1. Nao ha diferenca entre os géneros masculina e fe- minino durante o perfodo em que ocorre a aquisisic fonoldgicn 2. Os sons plosives /p byt, dk /sio adquiids antes F 80.0 Transtorno especifico da articulagao da fala. dos fricativas ff, v, s, 2, J, 3/- 3. O arquifonema /S/ € adquirido antes do /RV. 4. Dentre as liquidas 0 f/, 0 primeito a ser adquirido, seguido pelas liquidas /A/¢ jr. 5. Os sons nasais, bem como a fricativa velar Al, si sadquiridos 20s trés anos de idade, |. Asditculdades morra na fla sbrdadas neste Capo et elaconindas cam os Ta dagnico, denomnads de Testor Faliicaocrte quando hi yin lergzo ns ‘et clasiiealo como de desenvolvimento 12 nos de Uae "1 Una ds pine eaters do anstorno alco € su heteranciade er lao os os de eis apes, Sve e ical nkpcenve 1.2.8 erlang com ranstero fnckgico poe presentar una dificullae mais relachonad com processmento motor da fl, so ye ato do om, Fspectcsda Arculago a Fla ($00). Ete cme fnclgo, de cea econ equ pode 91. um dees comut ng. As dcukladspresenes 9 tartrate nde une manietayb Sa ee eligsn ee o bésaspectosciaee 15. Atén 5.0 ano de aes etangas em dsensleimenty soem di Hugs deve scapes de ost aos ts ds Ling peso baleguads dene _ 1.4 Orefinamen da peal dos sons df conte at ade als 15, Aavalngo de crag un ase de transom Sool & eta por ms de dives ees gue alam io 46 0 sons eet €aneetean ‘nvent ris am diferentes aspecton ds agg lingo Sr tanga, 16 Ae fig das very fois pe aca a iexdoda lear desta LF O mle wrptrio ase utd plo fonodogo wei pence da principal rea ater, rents tol cate Pues Temeturcos Foren cas PTF) 6. Ossons sonoros by dy dos tr8s anos de idade. 7. A estrutura Consoante - Vogal (CV) € adquirida antes dos outros tipos de sila 8. Os encontros consonantais (estrutura Consoante - 23/8 ackuiros antes Consoante - Vogal - CCV) séo as itimas estruturas a serem adquiridas, II]. Ogjetivos Gerais 1. Estimular a produgao dos sons da fala do Portugués brasileiro. 2. Empregar os sons da fala em situago de fal espentinea Empreyar palavras com as diferentes estruturas 5 bicas do Portugués brasileiro em situacées cotidianas. 4. Pereeher os sons da fala. 5. Discriminar os diferentes sons da fala \V. Opjetivos Especiricos & ResPecTivas INTERVENGOES TERAPEUTICAS. Osjetwvo eseécitico |: FAVORECER A AQUSIGIO OAS REGRAS FONOLOGICAS. Intervengao terapéutica I: sempre produzit as palavras corretamente para que a crianga, aos poucos, seja capaz de internalizaras regras fonoligicas necess rias para a produgo de uma determinada palavra. Incervengio terapéuriea 2: caso a erianga apre- sente um som especifico com dificuldade, mostrar para 2 erianga figuras e objetos que contenham este son, repetindo corretamente as palavras Incervengo terapéutica 3: expor a criamga a palavras diferentes das que est acostumada a escutar diariamente. 50 Intervengio terapéutica 4: conversar com a crianga sempre de frente paca ela a fim de favorecer a observagao dos movimentos da boca durante a produ- «cao dos sons. Incervengio terapéutica 5: cantar misicas e ges- ticular em frente a erianga, ‘Osjetivo EsPECinco 2: PROMOVER O USO DE DIFERENTES ESTRUTURAS SLABICAS. Intervengio terapéutica 1: durante atividades lidicas, escolher palavras de extensio e de tipos d cuturas silabicas diferentes, Intervengio terapéutica 2: realizar atividades como trava-linguas para facilitar a produgao de dife- rentes tipos de sons. Intervengao terapéutica 3: promover atividades tem que a crianga seja solcitada a lembrar de outtas pa- lavras que comecem com a mesma estructura proposta pelo adulto (por exemple, pedir para a crianga produzic trés palayras que comecem igual a prato, ou igual a pa lito, ou igual a parto). Osjerwo especinico 3: PROMOVER O CCONHECIMENTO ESPECIFICO DOS SONS, Intervengio terapéutica 1: selecionar um de- terminado som que a ctianga nao produza e elaborar uma lista de dez palavras que apresentem este som em posigao inicial de palavre. Ler essas dee palavras para a rianga posicionando-a de frente para vocé. ‘Ogjerivo EsPECinCO 4: IDENTIACAR 05 SONS DA FALA Intervengio terapiutica I: para facilitar a iden. tificagao dos sons da fala, associar cada som a uma ati- vidade hidica, Como exemplo, produzir 0 som /v/ pro- longado e movimentar um carrinho. Qan ESPEcnIco 5: OSCRIARAR OS SONS Da ALA interven de figuras cinco pelo som /v/, por exemplo. © adulto deve pro- terapéuti a 1: apresentar a crianca ndo cinco iniciadas pelo som /f/ ¢ outras duzir uma a uma o nome das figuras e solicitar que a ccrianga separe as figuras produzidas em dois grupos, de acordo com 0 som inicial. Intervengio terapéutica 2: realizar a mesma atividade proposta na intervengio terapéutica 1, in- serindo as palavras trabalhadas em frases para que a crianga aponte a figura reference & frase produzida. Por ‘exemplo: produzie a frase "A vaca esta na casa" e soli- citar que a crianga aponte para a figura da “vaca” ow da “aca” ‘Qpyetvo eseectnico 6: INCENTIVAR & PRODUGAO DOS SONS D4 FALA, Intervengao tcrapéutica I: realizar atividades liidicas que favoregam.o espago comunicativo como, por exemplo, jogos de adivinhagio. Tntervengao terapéutica 2: eantar misicas popu- lates jé conhecidas pela crianga, fazendo uma pausa em «leterminados momentos pata a crianga completar com & palavra faltante Intervengao. terapéutica 3: apresentar para a crianga diversas figuras e solicitar que ela realize a pro- dugao do nome das figuras. Intervengio terapéutica 4: propor & crianga uma atividade em que produza o nome das figuras inseridas fem estruturas maiores, como por exemplo, em frases € historias. Intervengio terapéutica 5: promover atividades de solerragia de palavras Quetwvo esrecinico 7: mcenTivak E ESENVOWER ‘AS HABILIDADES AUDITIVAS PARA SONS NAQ-VEREAS, Intervengao terapéutica [para que a crianga seja capar de identiicar a presenga e a auséncia de tuldo e de difetenciar diferentes tipos de sons, fazer a brincadcira de “Morto e Vivo". Explicar & crianga que coda vez que ela escutar o barulho da colher batendo na tampa da panela, ela deve abaixar (morto) e quan do ouvir o barulho da colher barendo no chico, ela deve levantar (vivo). Alternar os diferentes tipos de raido produzidos. Intervengio terapeutica 2: fazer ruidos (por exemplo, bater a porta, arrastar uma cadeira no chi, tampa de uma panela) ¢ pedit ue a crianga identifique qual foi o euida produsido. bater com uma colher Intervengio terapéutica 3: para trabalhar com 4 habilidade de localizagio sonora, colucar a erianga sentada em uma posigao central no chao da sala e re- produzir um dos rufdes previamente identificados pela crianga. Solicitar que ela diga de onde esté vindo 0 ru {do (da sua frente, de suas costas, do lado diteito, do lado esquerdo ou de cima de sua cabeca). Alternat as posighese os objeros. Intervengao terapéutica 4: para dificuleas, repro~ duzir novamente os ruidos em diferentes locais da casa pedir para a crianga localizar de onde vem 0 ruido, Alternar os cémodos e 0s objctos. (ObjeTivo EsrtcinCo B: INCENTIAR E DESERWVOLVER AAS HABILIDADES AUDITINAS PARA SONS VERBAIS, Intervengao terapéutica I: let para a crianga tama lista de des palavras que sejam iniciadas pelo mes: Intervengao terapéutica 2: em seguida, inerodu- diferente das demais, ¢ pedir que a crianga levante a nfo quando escutar a palavra que comeca diferente das outras. Esta atividade pode junto com outrasatividades motoras, como por exent- er realizada em con- uss TaeturcesFonom cents PTF) plo, bater palmas, jogar uma bolinha para cima, pular, Incervengao terapéutica 3: realizar a mesma tax refa proposta na intervengo terapéutica 2 com pala- vras que Intervengao terapéutica 4: pedi para a crianga localizar um determinado som dentro de uma palavra lida em vor alta pelo adulto. Intervengao terapeutica 5: solicitar que a erian- ‘6a localize um determinado som dentro de uma frase ‘ou contexto linguistico maior, Intervengio terapéutica 6: producir palavras que apresentam apenas um som diferente (por exemplo, pato x bato; tia x dia; cola x gola; faca x vaca; cinco x zinco) e pedir que a cri diferentes. ica diga se elas so iguais ou Intervengao tera dade proposta na intervencio terapéutica 6, alterne a produgio das palavras de modo a repeti-las de maneira igual e, na sequéncia, diferente, Utilize as mesmas es- tratégias para a repetigfo de sflabas (pa x ba; pa x pas ba x ba e assim por diante). Intervencio terapéutica 8: gravara fala da erian- ca nomeando figuras com os sons da fala. Em seguida, reprodiuziro dudio e pedir crianga para indicar se cada uma das figuras foi nomeada adequaddamente. Odjcro esvecinnco 9: INCENTIVAR E DESENVONER [AS HABILIDADES DE METAFONOLOGIA Incervengio terapéutica 1: selecionar duas pala- vyras que apresentem a mesma letra em posicao iniciall (por exemplo, vaca e vaso) e uma inicinda por outra letra (por exemplo, sapo). Ler para a erianga as trés pa laveas ¢ pedir que ela diga q rio comega com a mesma letra. Aumentae gradativa- mente o niimero de palavras. I das palavras proxluzidas 2 pd Intervengo teraptutiea 2: realizar a mesma ati vvidade relatada na intervencio terapéutica 1, solicitan- do que a crianga repita as duas palavras (dentre as tres produzidas) que comegam com a mesma letra. Incervengao terapéutica 3: realizar um jogo de ‘meméria verbal. Sclecionar 0 som que se deseja traba- thar e producir uma palavra que apresente este som em posigo inicial de palavra, por exemplo “vaca”. Na se- quéncia, pedir 8 crianga que repita a palavra que voce produziuacrescentanda outra iniciada pelo mesmo som, "vaca", “vaso”. Seguir coma atividade intercalan- do.a produgio das palavras entre o adulto ea crianga. ‘Odjervo especinico 10: NCENTIVAR E DESENVOLVER AS HABILIDADES DE LEITURA E FSCHITA Intervengao teraptutica 1: selecionar cinco figu- ras que possuam o meso som em posicio inicial de palavra. Escrever separadamente o nome de cada figura « pedir que a crianga assacie o nome da figura (escrita) 8 figura apresentada. Intervengio terupéutica 2: realizar jogos de caca-palavras © cruzacinhas, especificando para a crianga 0 som inicial de cada palavra que ela deve encontrar e escrever. Intervengao terapéutica 3: realizar as mesmas atividades das intervengées terap@uticas 1 € 2, sele- cionando outros sons em outras posigdes de palavras. Intervengao terapéutica 4: apresentar separada- mente as letras de uma slabs, por exemplo, apresentar aletra “v" e tapar com amio e, na sequéncia, apresen- tara letra “a” tapando-aem seguida, Pedr para a cttan. «dizer que stlaba formou, Aumentar gradativamente as apresentacbes de silabas para palavras monossiibi- €2s, dssilabicas, risibicas e polissilabicas. ), Ye | V, BiBLIOGRAFIA SUGERIDA AO. FONQAUDIOLOGO CLINICO ANDRADE, CRF et al. ABFWW: teste de linguagem in- fancil nas reas de fonologia, vocabulério,fluéncia ¢ pragmitica. Sto Paulo: Pr6-Fono, 2004. GALEA, DES. Analise do sistema fonolégico em criangas de 2;1 a 3,0 anos de idade. 2003. 97 £. Dissertagio (mestrado em Semistica © Linguistica Geral) Faculdade de Filosofia Letras e Ciéncias Humanas, Universidade de Sa0 Paulo, Séo Paulo. > GALEA, DES. Percurso da aguisigdo dos encontros con- somantais, fonemas e estruturas sildbicas em eviangas de 2:1 a 3:0 anos de idade. 2008. 226 f. 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