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EMPREGO DE TERRENOS REFORGADOS Procedimento SUMARIO. Objetivo Normas complementares DefinigSes Concicées gerais Condigies espectficas Inspegio eanuns 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condicdes exigivels para o emprego de terrenos reforgados. 2. NORMAS COMPLENENTARES Na aplicagao desta Norma é necessario consultar: NBR 9285 - Micro-ancoragem - Especificacao NBR 9286 - Terra armada - Especificag3o 3 DEFINICOES Pata os efeitos desta Norma so adotadas as definigdes de 3.1 a 3.2. 3.1 Terreno reforgado Aquele em que sua resisténcia & aumentada pela associagdo com algum elemento a dicional resistente, com ou sem protensao dos mesmos. Como exemplo desses lementos, podem ser citados, entre outros: a) colunas de injecao de cimento (em calda ou argamassa) e de produtos qui, os diversos; b) colunas de pedra e areia; ¢) colunas granulares armadas; d) colunas de calcdreo; Origem: NB-969/85 (Projeto 2:04,08-016) 3-2 — Comité Brasileiro de Construgdo Civil CE-2:04.09 — ComissBo de Estudo de Terreno Reforgado SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO, E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT — ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS © Palavras-chave: solo. terreno reforgado. NBR 3 NORMABRASILEIRA REGISTRADA CDU: 624.13.004,58 Todos os direitos reservados 4 piginas 2 NBR e) estacas (varios materiais); f) estacas de pequeno didmetro,:injetadas ou nao (estacas-raiz, presso-anco ragens, estacas presso-injetadas) ; 9) faxinas vegetais e artificiais; h) constituintes dos muros celulares "crib-wall"' e dos muros de prateleira; i) gabides: J) estacas-prancha com face livre ou imersas no aterro; 1) ancoragens; m) armaduras alongadas - metalicas ou nao (terra armada); n) geotéxtels e geomembranas; 0) micro-ancoragens. 3.1.1 Méero-ancoragem Sistema constitufdo por placas pré-fabricadas, tirantes e dispositivos de fixa 30, que sao assentados no interior de um aterro com propriedades adequadas. As placas so colocadas horizontalmente no interior do aterro 3 medida em que este é construfdo. Os tirantes sdo presos as placas em uma de suas extremidades e, a pos submetidos 3 aco de forcas de protensio, sao fixados, em sua outra extremi, dade, & cortina que limita frontalmente o aterro (verNBR 9285). 3.1.2 Terra armada Sistema constitufdo pela associagio de solo de aterro com propriedades adequadas, armaduras (tiras-metdlicas ou no) flexiveis, colocadas, em geral, horizontalmen te em seu interior, & medida que o aterro vai sendo contrufdo, e por uma pele ou paramento flexivel externo fixado as armaduras, destinado a limitar o — aterro (ver NBR 9286). 3.2 Terreno methorado Aquele cujas propriedades geotécni as so tornadas mais favoraveis, em sua mas sa, para os fins em vista, pela aplicacZo de algum tratamento, sem associacao com qualquer elemento adicional resistente. Sao exemplos de tratamentos: a) a compactag3o superficial e profunda (vibro-flotagao, consolidagdo dina mica, estacas e injecdes de compactacao) ; b) as drenagens superficial e profunda; c) injegées; d) 0 tratamento quimico - troca de base; e) © aquecimentos f) 0 congelamento da agua intersticial; a 9) @ eletro osmose. NBR 9289/1986 4 CONDIGbES GERAIS Cada processo especifico de terreno reforgado deve obedecer 3s condicdes gerais abaixo descritas. 4.1 Deserigio Deve descrever os elementos construtivos, fases de construgio, e aspectos de preservagao e protegio dos materials constitutivos. 4.2 Coneepeaio Deve definir os conceitos gerais de concep¢io do processo e critérios de verifica go de estabilidade da obra. 4.3. Inveetigagies geotéonicas Deve indicar os critérios de investigacao geotécnica necessdrios a cada processo. 4.4 Drenagem Deve descrever o comportamento do processo face s condigdes de drenagem a que ele esta submetido, devendo também fazer as recomendagdes complementares dos pro cedimentos de drenagem necessarios. 5 CONDIGOES ESPECIFICAS Cada processo de terreno reforgado deve obedecer as condicées especTficas abaixo descritas. 5.1 dustificativa téonica Devem desenvolver os critérios basicos de dimensi namento, especificando premis sas de cdlculo, notagdes consagradas, métodos de cdlculo e coeficientes de “segu ranga. 5.2 Espectficagies Devem especificar os materiais utilizados. 6 INSPEGAO 6.1 Procedimento A inspegio das obras concluidas e em servigo pode ser realizada por processos versos,entre os quais: a) inspegao de rotina; b) visitas, geralmente anuais; c) inspecdo instrumentada, periddica ou excepcional. 6.1.1 Inspegao de rotina A inspegao de rotina consiste em freqlentes exames na obra, porém pouco aprofun dados (na maioria das vezes, apenas inspegao visual). NBR 9288/1986 NBR 9288198 6.1.2 Visttas anuate 6.1.2.1 E recomendavel prever visitas, pelo menos durante os primeiros anos, pa ra as obras que apresentem uma ou mais das caracterfsticas abaixo: a) obras de dimensées excepcionais, notadamente altura; b) obras sobre solos muito compressTveis; c) obras implantadas em encostas potencialmente instaveis; d) obras cujo comportamento influi diretamente sobre estruturas asso das importantes. 6.1.2.2. Estas visitas devem permitir um exame visual aprofundado de todas as partes acessiveis da obra e suscetfveis de apresentar qualquer anormal idade. 6.1.3. Inspegdo instrunentada 6.1.3.1 Aplicada nos casos que apresentam uma ou mais das caracteristicas de 6.1.2. Sd realizados ao final de 8, 15, 30 € 60 meses aps a entrega da obra, € assim sucessivamente, se julgado conver inte, No caso de se constatarem — anoma lidades, as observacées devem ser realizadas com intervalos menores. 6.1.3.2 Requer instrumentaggo que deve ser instalada, se possfvel, durante a montagem da obra (pinos de recalque, piezdmetros, testemunhos recuperaveis de ar maduras, etc). IMPRESSA NA ABNT — RIO DE JANEIRO

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