You are on page 1of 27
Andlise de Circuitos Anilise de Malhas ¢ Nos, ( Resumo da Teoria ) -Prof. Claudio Barbalho INTRODUGAO 2 1, ANALTSE DE MALHAS z Exercicio proposto 1 2, ANALISE DE MALHAS EM CIRCUITOS CONTENDO FONTES DE CORRENTE f Exercicio proposto 2. 10 3. ANALISE NODAL OU DE NOS it Exercicio proposto 3. 15 4. ANALISE NODAL PARA CIRCUITOS COM FONTES DE TENSAO 16 Exercicio proposto 4. 18 5. CIRCUITOS COM FONTES IDEATS DEPENDENTES 19 Exercicio proposto 5. at Respostas dos exercicios propostos : 22 ANALISE DE CIRCUITOS Anilise de Mathas e Nés INTRODUCAO Até aqui, analisamos circuitos com mais de um par de nés ou mais de uma malha sempre por etapas, através da superperposigio dos efeitos e ou associagéo de resistores. A resolugdo sempre dependia de reduzirmos circuitos complexos em circuitos com apenas uma malha ou apenas um par de nés, que torava a resolugdo demorada e trabalhosa, fig. 1 (a) e (b) respectivamente, Reay y “a Ref, | Red, Ref, va a) a Rea, n(? TRI Reds Ret @ © fig.1.0 A partir de agora iniciaremos 0 estudo de dois métodos de anilise de circuitos, com os quais poderemos calcular de uma s6 vez todas as correntes e tenses em um circuito elétrico linear qualquer, no importando o numero de nés, malhas, resistores, fontes de tensio e fontes de correntes do circuito. Estes dois métodos so denominados Andlise de Malhas ¢ Andlise Nodal ou de Nés. 1. ANALTSE DE MALHAS Definiremos malha como o caminho fechado sem nenhum outro caminho fechado no seu interior. Os caminhos fechados hachurados nas figuras 1.1 (a) € 1.1 (b), s4o malhas, enquanto que os das figuras 1.1 (c) € 1.1 (d) nao sfo considerados malhas pois possuem outros caminhos fechados no seu interior. (@) (b) fig. 1.1 ANALISE DE CIRCUITOS ‘Anilise de Mathas e Nés ——— © @ fig. 1.1 Iniciaremos 0 estudo da técnica Andlise De Malhas relembrando a anilise do| ‘circuito com apenas uma malha. Consideremos-ento o cireuito da fig. 1.2 abaix fig. 1.2 Como no sabemos o sentido real da corrente resultante, convencionaremos inicialmente para efeito de cdlculo o sentido horario como sendo o sentido da corrente nesta malha. Ja vimos também que o referencial positivo da tensio em um resistor sera sempre considerado como sendo aquele pelo qual entra a corrente convencionada. Caso 0 valor encontrado da corrente seja negativo, isso indicaré que o sentido real da corrente na malha é na verdade o contrario do inicialmente proposto. ‘ +10 5 | |ovors ( * 20a — y © 10 Volts >i a {| e J ANALISE DE CIRCUITOS Andllise de Malhas ¢ Nés Relembrados estes conceitos ja podemos aplicar a Lei das Tensbes de Kirchhof| a nica maha do circuito em questa: 10 + VRS + Vaio + 20+ VR +30 = 0 -10 + 4.5 + 14.10 + 204 1.20430 = 0 5.h + 10.6 + 20.4 = 10 - 20- 30 (5440420) = = -40 36 = 40 hos -414a O sinal negativo da corrente de malha I nos diz que o sentido real da corrente| da malha é 0 contrario do inicialmente proposto. As tensdes nos resistores so as seguintes: Ves = 1.5 = -5,7 Volts Vr = 11.40 = -11,4 Volts Vr2o = 11.20 = -22,8Volts Seguindo agora 0 mesmo raciocinio usado no exemplo anterior vejamos como é feita a andlise do circuito com duas malhas e duas fontes de tensio da fig. 1.3 abaixo: 102 302 ara “<_E "lal “lg tk fig. 13 Associaremos a cada malha uma corrente de malha, como mostra a fig.1.3 Denominaremos a corrente de matha da malha | de I1 ea corrente de matha da malha 2 de 12. A corrente que passa através do resistor R10é 11. A corrente que passa através do resistor R30 é 12. Mas qual ser ue. 2 ANALISE DE CIRCUITOS Andilise de Malhas ¢ Nés Considerando-se a corrente IR29 como sendo a corrente que entra pelo terminal superior de Rao teremos “+ IRea+ = 0 treo =~ te fig.1.4 Como Ip2o € a corrente que entra pelo terminal superior de R20 , ento se Vaan a tenso com referencial positivo também no terminal superior de Rzo , podemos dizer que \vr20 Ir. R20, ou veo = (In -I2). Rao Feitas estas consideragdes vamos aplicar agora a lei das tensdes de Kirchhoff as ‘duas malhas do cireuito da fig.1.3 : malhal -5 + VRIO + VR20 =o -5 + W.Rw + IRo.Ro0 = = 0 10 + (H-2).20 0 = 5 (10+20).1 - 20.12 = -6 30. - 20.2 (eq. 1.1) malha 2 -VR20 + Ves + 10 * (1-12) .20 + 2.30 = 10 +(I2-1).20+ b.30 = 40 = 20.4 +30.2 = 40 -20.11 + (204 30).2 = 40 20.4 + 50.12 (09.4.2) ANALISE DE CIRCUITOS Andilise de Malhas ¢ Nos A aplicagao da lei das tensdes de Kirchhoff és duas malhas do circuito resultou ‘em um sistema de duas equagdes e duas incdgnitas Wn - 20.2 = § (eq. 1.4) -20.11 + 60.2 = 40 (eq.1.2) . resolvendo-se a ( eq.1-1 ) para I] teremos: 30.4 = 8 + 2.8 " = 5+ 20.R (eq. 1.3) 30 , Substituindo esse resultado na ( eq.1.2 ) teremos: -20.(5+ 20.2) + 50.2 = 410 30 (-400 - 400.2) + 50.2 = -10 30 100 - 400.12 + 1500.12 = -300 (-400 + 1500).2 = -300 + 100 (1100).2 = -200 2 = 200 = -0,182 A, esubstituindo esse 1100 valor na (eq. 1.3) teremos Wh = S+ 204- ) Veto = 10.4 = 0,453 Volts 30 VR20 = 20.(I1 - ta) = 4,84 Volts 1 = 1,36 = 0,0453A 30 Veo = 30.8 = -546 Volts ANALISE DE CIRCUITOS: Anilise de Malhas © Nos Exercicio proposto 1. 1.1 Com relagao a figura 1.5 abaixo calcule 0 seguinte: fig. 15(a) _ - As duas correntes de malha -Vx ~ Poténcia fomecida pela fonte de 10 Volts. - Poténcia fomnecida pela fonte de 20 Volts. fig. 15(b) _ - As duas correntes de malha oténcia fomecida pela fonte de 30 Volts, oténcia fomecida pela fonte de 10 Volts. ~ Tens indicada no resistor de 20 Volts. fig, 15(@) _- As duas correntes de malha ~ Poténcia fomecida pela fonte de 30 Volts. ~ Tensio inidicada no resistor de 50 Ohms. fig. 1.5(d) _- As trés correntes de malha ~- Corrente indicada no resistor de 20 Ohms. ~ Corrente indicada no resistor de 40 Ohms ~ Corrente indicada no resistor de 50 Ohms ~ Poténcia fomnecida pela fonte de 20 Volts. fig. 1.5 (e) _ - As duas correntes de malha -Vx 0a no sow (*) a 0a aa nth wv) CV] OC) Oar ‘ 30a ua GV Ov ma a = ANALISE DE CIRCUITOS Andlise de Malhas ¢ Nos 2. ANALISE DE MALHAS EM CIRCUITOS CONTENDO| FONTES DE CORRENTE ‘Vamos analisar 0 circuito contendo duas fontes de tenstio ¢ uma fonte de corrente da figura 2.1 abaixo 102 302 alle € y re F 7tpba + 1 v lo ine : 1 { v N)sa | fig.2.1 | Aplicando a Lei das Tensdes de Kirchhoff as duas mathas do circuito abaixo |teremos: Jmatna 1-40 +40.14 + 20. (14 - 12) + (tensto monte deconentede 5A) = 0 |malha2 — (tensio na fonte de corrente de SA) + 20.(12- 14) +30.4+20 =0 |rvéo temos a tensto na fonte de corrente como a corrente em uma fonte de corrente ¢independente da |tensdo em seus terminais nao temos como relaciona-las. Portanto as duas equagdes acima de nada| servem para nds. O que fazer ento !? ANALISE DE CIRCUITOS Anilise de Malhas e Nés A Lei das Tensdes de Kirchhoff nos diz que a somatoria de todas as ttens6es,(D.D-Ps.),em um cireuito fechado é igual a zero. Vamos somar entdo todas as tensdes no| circuito fechado que contem as malhas 1 e 2 ,fig. 2.2 e dai obteremos uma das equagdes de que| precisamos: 102 302 10 fig 2.2 ‘Supermalha (1-2) 10 + 10.11 + 30.12 + 20 = 68 10.114 30.12 = 40 a (eq. 2.1) Bom, temos uma equago ¢ duas incégnitas, 11 ¢ 12, precisamos entao de outra| equagdo! Sabemos que a corrente que passa de cima para baixo no resistor de 20 ohms é ( Ij - I2 ),e| como sabemos também que a corrente neste mesmo resistor é igual a S Ampéres de baixo para cima , temos entao: <(h-k) = 5 (9.2.2) , que juntamente com a (eq. 2.1) acima, resulta no sistema de duas equagdes e| duas incégnitas abaixo: 10.4430. = 10 (69.2.4) hy = 56 (eq.22) Resolvendo o sistema de equagdes teremos hy = -40A = +10A ANALISE DE CIRCUITOS Andllise de Malhas e Nos Exercicio proposto 2. 2.1 Com relagao aos circuitos da figura abaixo, encontre: fig. 2.3(a) _- As correntes de malha ~ A poténcia fomecida pela fonte de corrente de 5 A. fig. 2.3(b) As correntes de malha -AD.D-P. indicada na fonte de 2 A. fig. 2.3(€) _- As correntes de malha ~ A corrente indicada no resistor de 30 ohms fig. 23(@) _- As correntes de malha Vx wa wa moa aa — > aa | [lot 100 ¥* Fay G20 100 ¥4) (— ) \*2y@peoo v TT jek 7 EVV (®)si90. a ™ a) 10 ANALISE DE CIRCUITOS Andilise de Malhas e Nos 3. ANALISE NODAL OU DE NOS Vamos recapitular a analise do circuito com apenas 1 par de nés , resolvendo o circuito da fig. 3.1 abaixo: nol Vy bf L 4 “ q 52 “0.0 10 Vref. =0 fig. 3.1 1°- escolheremos um dos nds para ser 0 né de referéncia e consideraremos Vref = 0. 2°- daremos o nome de Vj para a tensao entre o nd 1 eo né de referéncia. 3° aplicamos a Lei das Corrent irchhoff ao n6 1 do circuito, somando todas as correntes que! saem do n6l, ou seja, I}, Ine I3,e obteremos uma equago e uma incégnita W+a++ 4 = 0 40+ Ino tS + Wy = 0 Ino + Ine = * Wews 5 1 5 (4+4 M1 = 5 105 (3)M1 =5, vi = 50/3Volts 10 48 correntes nos resistores de 10 e 5 ohms so IR10 = Vi-0 — IR10 = (50/3)/10 = 487A Rio Irs = Vi IRs = (503)/ 5 = 333A ANALISE DE CIRCUITOS Anilise de Mathas ¢ N6s Circuitos com n nés resolve-se da mesma maneira, através dos seguintes passos: 1. Escolher um né para ser 0 de referéncia, 2. Nomear tenses para cada um dos (n-1 ) ns restantes, 3. Aplicar a Lei das Correntes em cada um destes nés. Desta forma obteremos n-1 equagdes e teremos n-1 incdgnitas, como por exemplo 2nés - uma equagio uma incégnita 3nds - duas equagdes duas incognitas 4nos - trés equagdes trés incognitas nos - (n-1) equagdes (n-1) incognitas. Como exemplo vamos resolver 0 circuito de trés nds da fig. 3.2 abaixo wl 109 ve gt ft O-» Eni de veter. (viet. = 0) fig 3.2 Escolheremos para ser 0 n6 de referéneia aquele a0 qual esta ligado 0 maior nimero de ramos, e nomearemos de V} a tenséo entre o n6 1 € 0 né de referéncia e de V2 a tensio entre ond 2 € 0 n6 de referéncia, Feito isso , vamos aplicar a Lei das Correntes de Kirchhoff aos nés 1 ¢ 2: N61 -24+h+I2 = -2+ Wi+(Vi-w) = = 5 10 (44). -4.v2 = 10 10 3.V1 4.2 =2 (eq.3.4) 70 410 wee n ANALISE DE CIRCUITOS Anise de Mathas © Nos N62 3+kth =0 Ma+(Wa-M1) = 3 1% 10 “A.Vi+ (243).V2 0 = -3 10 30 “4.V0+ 5.20 = -3 (eq. 2.2) 5 30 A aplicagdo da Lei das correntes de Kirchhoff aos nés | e 2. resultou no sistema de duas equagdes e duas incégnitas abaixo: = 2 (eq.3.1) (eq. 3.2) Que resolvido resultara em V1 =8,33 Voltse V2 = -1,49 Volts 34 deu para pereeber que andlise nodal nao ¢ bicho de sete cabegas, que tal agora a gente simplificar um pouco mais, dando um jeitinho para trabalhar sem fragdes. Conseguiremos isso| se trabalharmos com condutancias e/admiténcias/ ‘Vamos relembrar estes conceitos, visto la em eletricidade, A resisténcia elétrica é igual a relagdo entre a tensGo e a corrente em um resistor e a impedancia igual a relagao entre os fasores| de tenso © de corrente em um elemento qualquer de circuito, enquanto que a condutncia ¢ a admitancia sdo respectivamente as relagdes inversas, ou seja R = V tensio_ Zz = fasordeV , enquanto que, I corrente fasor de 1 G = 1 comene Y = fasordet_, aonde G ¢ chamado de V_tensio fasor de V condutancia e Y de admitancia. Isolando V ou I teremos: IK GV B ANALISE DE CIRCUITOS Anise de Mathas e Nos Enquanto que a unidade de resisténcia e impedancia ¢ o ohm, e representa-se pela letra 6mega ( Q ), a unidade de condutAncia e admitancia é 0 mho e representa-se pela mesma letra" invertida ", ou seja, (73). Vamos usar os conceitos de condutdncia ¢ admitGncia’ para resolvermos o| circuito representado na figura abaixo pelo método das tensdes dos nés: nb de eter. (ret. = 0) fig.3.3 Somando as correntes que saem do né 1 e do né 2 ¢ igualando-as a zero teremos: N61 2A + h + In 0 2A + 02V; + 01(Vi- V2) = 0 03V1 = OV? =2 (eq. 3.3) N62 bi + bh + 3A =0 0,1(V2 - Vi) + 0,067V2 +3A = 0 O1V) + O167V2 = 3 (eq. 3.4) , que resulta no seguinte sistema : O3VI - 0,1.V2 =2 (eq. 3.3) -0,1V1 + 0167V2 9 = 3 (eq-3.4) . que resolvido , teremos VI = 15,8 Volts e V2 = 27,4 Volts ANALISE DE CIRCUITOS Exercicio proposto 3. 3.1 Com relagdo aos circuitos da figura abaixo, calcule o seguinte: Anailise de Malhas ¢ Nos fig.3.4(a) 1. O médulo das Tensdes nos resistores de 10 ohms, 20 chms e 30 ohms 2. A poténcia fomecida pela fonte de 10 A. fig.3.4(b) _ 1, Os modulos das tensGes nos resistores de 10, 20 e 40 ohms 2. A poténcia dissipada pelo resistor de 80 ohms. fig.3.4(c) 1. A tenso na fonte de corrente de 15 A. 2. A poténcia fomecida pela fonte de 15 A. fig.3.4(d) 1. A Corrente indicada na admitancia de 25 m mhos. fig.3.4(@) 1. A tenso na admitancia de -01 mhos, com a referéncia positiva | jesquerda : 4 wo 2 + joi sa(t oa [na (pt) 20a 5 60" a ( ip) 10 0 40250 0250 te) 4aa 2 pi say” jaa (faa asa on = s coy Liooms % ad TS D)io:a SORO_>\ 53,3 mo mo = 3 () 15 ANALISE DE CIRCUITOS Andllise de Malhas ¢ Nos 4, ANALISE NODAL PARA CIRCUITOS COM FONTES DE TENSAO Consideremos 0 circuito com duas fontes de corrente ¢ uma fonte de tensio da| fig.4.1 abaixo: 100V VI v2 v3 6) mB VY ar rooms |} 5S Uf s5.ames($)24 Vret. fig. 4.1 Escolhido o n6 de referéncia, vamos aplicar a Lei das Correntes de Kirchhoff| aos outros trés nds: . NO 1 -34+01 Vi +0025 (Vi-V2) = 0 40x ( 0125V1 - 00252 = 3 ) 6V1i + 1V2 = 120 (eq. 4.1) N62 0,025 (V2 - 0.0281) + 0,060V2 +. (comrntemafonte de tens de 100 Vols) = 0 N63 (corente na font de tensio de 100 Vols) + 0,0933V3. = 2 0 ‘Qual é a corrente na fonte de tensdo ? Por enquanto nao sabemos e no temos como relaciona-la, pois a tenso em uma fonte de tensio ¢ independente da corrente. Esta corrente dependera, das caracteristicas do restante do| circuito, e s6 podera ser calculada depois de encontrar-mos as tensdes nos diversos elementos do circuito, ANALISE DE CIRCUITOS Andilise de Malhas e Nos Para contornarmos esse problema consideraremos os nds 2 ¢ 3 de uma tnica vez, como se fossem um tinico nd, denominaremos a esse né ampliado de superno 2-3, veja fig.4.2 abaixo 3A fig. 4.2 A este superno nés aplicaremos, entio, a Lei das Correntes de Kirchhoff: ‘Superno (2-3 ) , somando-se todas as correntes que saem do superno teremos bi + + is + (-2A) =o ket “= 0,025 (v2 - Vn le 0,050 V2 0,025 (V2 - V1) + 0,050V2 + 0,0333 V3 =2 = 0,0333 vs -0,025V1 + 0,075V2 + 0,0333V3 22 120 x (-0,026V1 + 0,075V2 + 0,0333 V3 = 2) -3.V1 + 9.V2 + 4.V3 240 (eq. 4.2) , falta-nos ainda uma equagao, mas como sabemos que V2 - V3 é igual a 100 ‘Volts, tiramos dai a terceira equacdo’ Vz - Vs = 100 (eq. 4.3) com as trés equagdes podemos montar o sistema de equagdes necessirio para resolvermos o circuito B.Vi = 1.¥2 + 0.Va = 120 (eq.4.4) -3.Vi + 9.V2 + 4.5 = 240 (eq.4.2) OVI + 1.V2 = 4.V5 = 100 (eq.4.3) . Tesolvendo o sistema acima encontraremos as seguintes tensdes nodais: va = 35,5 volts va = 57,5 volts va = 42,6 volts uv ANALISE DE CIRCUITOS Anilise de Malhas e Nos Exercicio proposto 4. 4.1 Com relagdo aos circuitos representados através da figura 4.3 abaixo, determinar: fig. 4.3(@) 1. As tensdes nos nds 1 e 2 2.Poténcia fornecida pela fonte de 5 A. fig. 4.3(b) _1.Corrente no sentido de cima para baixo no resistor de 40 ohms. fig. 4.3(€) _L.Poténcia fornecida pela fonte de 2A 100 v 10.4 fig. 43 18 ANALISE DE CIRCUITOS. Anailse de Mathas © Nos 5. CIRCUITOS COM FONTES IDEAIS DEPENDENTES (ou controladas ) Até agora temos trabalhado com fontes de tensdo e corrente independentes, ou seja, fossem estas fontes| ideais ou reais, os valores de tensio ou corrente que forneciam nao dependiam das caracteristicas dos| circuitos aos quais estivessem conectadas, mas apenas de suas proprias caracteristicas. Por sua vez as Fontes Dependentes ou Controladas tem os valores de tensfio ou corrente que fornecem "controlados ou dependentes de fatores externos. Fonte Independente - Sio aquelas nas quais o valor da grandeza fornecida pela fonte ( ‘corrente ou tensio ), no é afetado por qualquer corrente ou tensio em qualquer ponto do circuito, ou seja, qualquer que seja corrente ou tensio em qualquer ponto do circuito, esta nio afetara o valor de tensio ou corrente fornecido pela fonte independente. Fonte Dependente - So aquelas nas quais o valor da grandeza fornecida pela fonte ( corrente ou tensao ), esta vinculada a corrente ou tensio existente em algum elemento do circuito ‘20 qual a fonte esti conectada, ou seja, se a corrente ou a tensio neste elemento mudar de valor , ‘esta mudanca afetard o valor de tensio ou corrente fornecido pela fonte dependente. A figura 5.1 abaixo mostra a representagdo gréfica de fontes de tensio e corrente ideais independentes ‘e dependentes: Fontes _independentes Fontes dependentes x v iS v 7/ Vv =100 Volis ‘V = 4.(a) V=05.(¥e) (a) ry I I t ’) T=02.(¥b) T=10 Ampéres 1=3.(la) (c) (a) fig.5.1 w ANALISE DE CIRCUITOS Anulise de Malhas e Nés Na fig. 5.1(b) e (d) as tensdes V = 4.1a, V = 0,5.Vc e as correntes I = 0,2.Vb e I=| 3.Id, representam possibilidades de dependéncia de V e I com correntes e tensGes em outras partes do’ circuito. No circuito da figura 5.2 abaixo a fonte de tenso VF é dependente da corrente, sentido direito esquerdo, no resistor de 30 ohms (Ia ). Vejamos como fica a solugo deste circuito| através da analise de malhas: 1a wa 100 v(* n rae 200 Vv is nh \ va ( ls vo AVN )= (20.2) ts fig. 5.2 Resolvendo-se o circuito acima através da anilise de malas teremos: v Vj V2 ve mahal — + = = -100V + 10.11 + 20.(-2) + VE = 0 40.1 + 20.1 = 20.2 + 20. = 100 30.11 - 20.12 + 20.(-I2) = 100 (30.11 - 40.12 = 100 (eq. 5.1) matha2 Von vb vole -Vf + 20.(I2-I1) + 30.12 + 200 = 0 -(20.1a) + 20.2 = 20.1 + 30.8 -200 =(20.(-I2)) + 50.2 - 20.4 = -200 20.12 + 50.I2 - 20.4 = -200 = 20. + 70.12 = -200 (eq. 5.2) . © que resulta no sistema de duas equagdes ¢ duas incégnitas reproduzido abaixo 30.11 = 40.2 = 100 (eq. 5.1) -20.h + 70.2 = -200 (09.62) , que resolvido resulta nas correntes de malha +0,769 A 3,076 A 20 ANALISE DE CIRCUITOS Anilise de Malhas ¢ Nos Exercicio proposto 5. 5.1 Com relagdo aos cireuitos representados na figura 5.3 abaixo , encontre: fig 53(b) 1. A poténeia consumida ou fomecida por cada elemento do circuito fig. 5.3(c) 1. A poténeia fomecida pelas duas fontes. fig. 5.3(d) _1. A tenstio na impedincia de j10 ohms, referéncia positiva do lado direito. fig. 53(@) 1. Atesfo na impedancia de -j1 ohms, referéncia positiva no lado de cima. wa faa i109 ia * 1 a boa en + + *) tov mv) @ jnooy ov ee: been () @ ha pa re 2a 30 2 isa Qs ee ___| eA eG La ha f= (1/9.¥0) ff = (1/9.Va) ) © fig. 53 21 Exercico Propose t a | 30 -20 I -fet} ne ogg A |-20 50 )-1T 20 Tl, =0,f24 A x =(Ie-T.)20 =- |,82V Ro= OT, = 8IBW Qo = 2oT2= 54 W SSIES, 6 [ie sot 20 mal : aoe a heBo = 46.36 Qo =Tixto = 70°W Vao = (1. -Ir)420 = 30,7 Volts c vo -30| |i =| 321 T, =-0.366 A iE io0| Ef =o I2=-O,309A Po = -Tix30 = 10,18W Vso = -Tgx50= 15,45 Volts 4 [as fll: re } Ti = 0,855 £38.5° A e Ta] | 20140° Ty = 0,644 [-6.02° A Vy = 2.12 L174? Volts é' | die de} - {ore [HE Tis 0,482 2665" A e! dee) [ Pat” | Th= 0,843 Lit? A Ve = 549 £114 Volts @ 30-20 © Ij | -20 T= -9,813 A d |-20 110 *o/] 5 [= -0,219 A o -40 #0] | 43] |-40 T3=-O/6964A wou Ty = L-h = -0,5944 Tqo7 Is-Ip=-O,4FtA Tso2-lz = O219A Po = -Ti 420 = 16,26W a3 Exerarfeio (opeste a : a 10 Sele = [222 {b= ste 4 | ! | In=F,45A Ve + 20\h-T,) +30T,-t0020 2 R= Vex 5 Ve = 100 + 2625-200 "(= Nbk Bx Vs = 162,8 Volts —— 5 =G12,5 Watts. 10 20 “40 ~140 T= -4.43 A P=" 26 ing =i Ta? -2,43A oe tT Ts] | -2 Ts=-O,429A Ya = 40 (T3-L,) +4073 + 20 Zo + (-14,16) +20 — Van= 82,88 Volts me See T,= - 476 Tio = 13-12 = S54 Exereres Croposte 3 a { (Was \66,# Volts 0,18. -0,| vj.| & Wi 2wo Volts -0,1 0, 1333 ze lo Viz= -33,3 Volts IMo| =| Vi2 | =33,3 Volts R, = wx V2 = 2.0c0oW 1 Vao) =|] | = 166,% Volts 1 Vgol =| V2! = 2p0 Volts D O18 -O05 O vi & Viz=-46,64 Volts 0,05 0,045 -0,025 ve [3 V2? -240 Nolts oO -0,0ax 0,0825| | “3.] | -10 v3= -426,4 Volts Go GS. 2246 W, % Cc ais -o0S ° vi 10 4s -26,6¢ Volts 0,08 0,03S -0,0a5 Ve |=) -8 = S286,0 | |" © -0,025 0, 0325 | | V3 “15 ae Visa =a uu Ren = Vals us ¥800 Wale d Olt -O1 -g02 vy 5 | Wie 34,66 Volts -O,| 0,133 se | va] = |-10) vat -t9,!1 Volts 72.02 -0033 2.0483 v3 LO] Vs = 129,32 volts 7 ee T= Vy Vasuip 28 y 125.32 Vv r= 3,23 Ampere. e Ce 36 «T gol Vil sete | viz 118 2742 l vodpul [* | | lo v= 41,5 425° Vj -Vi = 40 £- It? Exercicio Prope sto 4 a We 134,59 1 -l He = el Vas 34,59 2,1 0,033: Ve Is RazVie5= 68F W f ° eee vi| = |tco Vi = 97,4 £103 Ls 40,025 Va ae | = Jo¥,<) £131" 5 Tao? Ve 2 2flJi09 Alo e O1s - 0,05 Hite] = Vi = #4128 -0.05 40,075 Ve Svar Vat 122,85 V3 =-190V Pan = ~Naxd ~ 245, 4 Watts) S On o1S -oos oO | J [5] -0,05 0.0tF -0025 Ve |= |8 ° ° J [ys ] (100 Vi= 74,297 V V2=122,86 V YR>—-100 V fas -WaxQ = —-A4e Ft W 26 b We weraiicy wepesio. D 10 2 | T, | = |-teo]{[T.+ 220A 2 4 | SS or Reov) = too x20 + +2.000NF } 4.ce ov Plas) = 200% lo = +2.c0owF Cee = 7 =P, = 2S.ce6 Sime = Abed E Pree = RT A. coowe Pon = 217 oe A = 70x30" wou B. 000% } A5.cee'S I8.000°C al } 3} Ble fe 0 [i 2 | rs 3 I3= tA As= 18x Vis = 15y (Axll +lylt) = 586 W Reps tele Wefl = (teat Te) 22) ae a fOW d ld Heo Set 1h ve ee | a I °o ig 6.2 /- 143° Vite) = T, 7 = 144 27er e | 0.44 comet ta] - J 1s }} ieee eS 496° fe ) 4 [ys = 19,3 fe.42° ea null) = 12,5 /-168,6 Volts wh

You might also like