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COWPETENCIA EM TRADUCAO COGNIGAO E DISCURSO Federal de Minas Gersis, inutulade “Ritmo cognitive, met seflexao © experitnca: parimevos de analise processual no ‘lesempento de iradtores novatos © experientes", proces fenfocars queso da competencia em wig sab perspec tia de una andlise processual do desempenho de tacores novatos ¢ expeientes e suar a discussio sobre competi ha dbo de uma delinigto de conbecimento expecatizad tenqvanto resultado de consolidagso de expertnelae paca Aletbersda. Para unc, Alves propoe Kleniicar parimetos paras anilise procestual no desempenho de trtdutores 2 panir da andlive do processo de tradueao de tts du ores com diferentes nWels de expeiénia 90 par lingUisico slemao-pomgués,fece reflexdes sabre a relagao ene nos cognitivor na produsao textual de tadutores novatos € fexperientescompacanda-or em seus respectvos nivels de Imetarelesio © experiéncia, A ducussio desenvolvida por ‘ives incorpora o conceita de kmo cogaitivo 8 ansise do processo de tradopto.e examina 08 textos produzides 20 bo esse processo a purr do conceto de durablidade texwal Esta nogtio de dubia, segundo Fabio Alves, referee i= propriedades do texto produsido por tadutores novates € ‘experentes 10 érmino dae fases de redagaoe revista de uma lwadugao. Mesmo que venta a ser radialmente modificad ‘orante a fase de visio, esperie que 0 texto tide 30 Tinal ds fase de eedacio tenka ima esutura coesiva e wma conTiguragio de coeréacia © adequagio 20 texto 6 partida ‘que © qualfiquem como produce textual acaba até revises Poseriores. Nesse semi, dentro da hipotese de trabalho fo antigo de Alves, espera-se que tadutores experientes ‘hegucm 20 final das ses de redagao erevisho com wm texto ‘videnciando una configure coesva aula e adequada 40s parimetos texts de parida e chegada, enquanto que trndstorer novatos provavelmente apresenarl0 produces trdticas © inconsstentes A dursblidade textual em tad, ‘observa através da cowelagto de informagbes processais, om sepector da prosugio textual, configura uma proposta de logo com a segueda pate dese volume em que sto teatados spect ds teattra textual foeliando eategorss come oi lzag temic, redes coesias e genera da drcuso. AMPARO HURTADO ALBIR A AQUIIGIO A CONFETENCI TRADUTORA ssrecros TeOncos onkcos Fmbora qualquer faante bilingde possua competéncia ccomunicative nat lingts que comin, nem todo bilingve Pose! competenca ado. A compelénclawadora & um Foanecmemo especaizado, iiegrado por um conjunto de ‘onhecimentos hablidades, que singulria o tadutor © © Serene de outras falntes binges mio adores, (© objtiva deste texto ¢ caactrizar, sob uma perspectv redria € ditties, 4 aqulsigio da competénca waduoris er ttadpo eset, focalizandose a aquisife dessa competéneia tno conteto do processo de ensino/aprendizagem a didiea Gh tedugto, Comegare!caacteriando a competéncia trac {Geta — uma vex que objetivo global do esino da tradugto ‘Etiesenvolver ent competcacia 9 estate — c, 3 st, Sbordaves sua aquingao. Postesonmente, carscerizares 0s pressuposiosbieios de uma dltca da radugio de naturesa Cognitive consuutvina: 0 areabougo te6rico que a susent, enicjwon de arene gue ang © metlogs Para tanto, tomo como base dois projets de pesquiss, dos quis sou 4 perquisadors lider, um projeto de pesquisa bisica e um outro de pesquisa aplicads. O primetro € dt pesquisa que desenvolvenos awalmente no grupo PACTE CGnirersidide Auténoma de Barcelona, Espanha) intlado, Sproceuo de Agulsigto da Competéncin Traduria © Avalia {Go O segundo projeto, de pesquisa aplieada, fconchuto, {et desemecivide na Universidade Jaume 1 (Castelln, Bspa- ra) sobre “Obj de Aprendzagem e Metodologis na For imagio de Tradutores ¢ Inésprees" NOGOES PRELIMINARES* Como abjative de contextaliza 9 ead sobre a aquiicio da competéncia tadutéria em relag20 aos estudos efetndos fem outras disciplinas, tomo como ponto de partids tris nogoes:competénca,conhecimentoespecializado eiquisieao (de conhecimentos A. NOGAO DE COMPETENCIA ‘A nogto de compettncla tem sdo esudada pela ings aplicada. Para star esta nosio faz-se necessiro reomar a Aisungao de Chomsky (1965) ene competdnciae desempendo linguistieo. A parur desta distingso surgem pesqisas com 0 ‘objetivo de aprofundar e defini nogto de competencla ste Pesquisas cricam postuladoe da propos chomskysna © Smpliam seu aleance 2 aspectos que Chomsky considersva proprios do desempento, inluindo-se, entre els, a8 abil fades para o uso ingbisic, Cuna-se, assim, 0 conceta de competencta commmicatioa® com uma longs tsjtona de pesquisa por autores como Hymes (1965, 1971, Canale Swain (gap), Canale (1983), Widdowson (1989), Spolsky (1985), ‘Bachan (1990) ete. A compeléncia comunicaiva et eacio ‘nada coma eora ds aos de fala Austin, 1962; Searle, 1969) com primeives uabalios da anise do discus Entre as consderagbes sabre a competéacia canwinicaiva sgostaia de resslar (1) 2 dstingdo ene comperencia, qual Sj, 0 sistema subjacente de conhecimentes ¢ habiliéides Inecessrios para comuniagto, ea comunicapdo efemada, ‘ual sep, su realzagao em determinadas condioes psiquieas ‘contexuais; (2) considerapaojiue a competincia incorpors Ihabidades para 0 uso; ) & definigso de competéncia em termes de subeompeténcias; (a unpodneis outorgada 30 Componente estrtegico como mecanimo para compensit Sefieiencias © melhorar a eficela da comunicagtoy (3) 3 Inelusio de mecaismes psicofisialdpces, tls como mente, atenpio ete; (6) interact enire os components (© CONHECIMENTO ESPECIALIZADO ‘Um elemento importante para entender 0 funcionamento ‘de qualquer tipo de conhecimento Ce também sa aquisicio) a distin feta por Anerson (1948) entre coahecimento ‘iclaatvo conherimento operacional ou procedimental).” ‘Tatas, como spontam Pozo © Porigo (1993-49), de duas formas diferentes, nem sempee relacionadas, de connecer 0 ‘mundo, Segunde Anderson, © conhecimento declaratvo con- fst em saber qué. faci de verbakzar, se adquie através fe exposiga e seu procertamento 6 ssencialmente conto- tudo. © conhecimento procedimentl, por sua vez, consste cm saber coma. E dif de verballzy,€ adquirde através da pica © se procetsaessencalmente de maneira automatics TFata-se, pose doi pos de conhecimento adquitides por vias distntae one apontam Pozo © Pongo (199%: 49), eta dstingio, apesir de ser de grande ulldade,€insufciente. Estes autores indicum que € possivel ter conhecimenta de um fenémeno {os Inveinos sio fies, tas nio saber expicllo (par que So fos), neste senildo, mencionam um terceir tipo de onhecimento que sugere Wellington (1989), qual sea, 0 Conhecimento explicaive, que estria rlactonado com © Saber por gus que enti conhceimento teerco). Deste ‘mov, caberiacitingir ent uts formas de contecimentc: Saber 0, saber como e saber por qué Gostaris de enfocar, por dlmo, a nego de conkeciento spetalzado, © estulo Go conhecimentoexpecialiaado(abor ‘lado pela psicologia cognkivs, pedagogia et) tem especial felevancia pars @-estdo da competencia tadutia, que ‘sta iferentemente da competénela comuncatva,pressupoe ‘ina especalizago por parte do indviduo.Nesse Seti, eabe Sdestacar tts caraeriticas propsias de todo conhecimnento ‘specilizados ext supe uma base ampla de conhecimentes, ‘sth oxganizada em esturae complozas e € passive de ser aplicado ® reslogao de problemas. ‘A AQUISIGAO DE CONHECIMENTOS: (OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM Autores como Pozo (1996) spontam que os processos de aprencizagem estio sivas o emp todo na ser amano, desde fo narcimento, sem necesidade de una inteveng20 social Programada como €6 ensno (apesar de que, mn geal grande paste da apeendiagem se produ através do ensino). Nesse somo, este autor iin a denominagie process de apres: ddizagem de um modo eral tlerindo-se 4 aprendizager hhomana. A aquisigio ou 0 processo de aprendi2agem de win conliecimento pode se dar pols, de modo natural ou guiaeo pelo ensino, Or estidor sobre procesos de aprendizagem? flestacam que todo processo de sprenalzagemt (1) € dinamo; (@) tem um carter cleico, com reesrtoragoes sucessias,€ fo € linear (3) em sou desenvolvimento ocupain ut gat ‘imponnte a8 estates de aprendizagem, ou sia, 0 conjunto de pianos © operagbes usados pars 2 obtencio, armazena- ‘ment, reeuperagao ¢ uso da ifonagie. ‘Qualqueraqusicio de canecimentos pressupde, pois, om processo de aprendizagem em diferentes faxes. Dreyfus © Dreyfus (1986, apnd Chestexman 1997-147) dsuingvem cinco cetigios na aquiigto de qualquer conliecimento nowate, Iniclante avangado, apto, pfoficicate e experiente. Estes autores concedem 3 aqulsigae de um conhecimento espe Cializado coma tim processo de automalizagio grad, nO ‘qual se passa do reeonhecimentoatomistico a0 holistic, do consclente so Inconsciente, dar decisdce analiiess As intulvas da eflexto caleulndora& relexao ees, do nivel de objetvidae ao nivel das smplicagoes. Volare’ tratar das caracteritieas dos procestos de apren dlzagesn 20 fala das teonas de aprendizagem (el. QUADKO, JEORICO Da DIDATICA DA-TRADUCA), A COMPETENCIA TRADUTORIA [Na Tradutologia® no hé uma tadiao de pesquisa sobre 1 competenca tradudriacomparivel, por exemplo, Aquels 2 Tespeto dt competéncia comunieatvs, O termo competencis traduoria comega 4 ser uiizado em meados da decad de 1980; na éeads de 1990, embora poucos esudos tenham sido realimdos, diverse propostas sobre seu funeionsmenta #0 Fovmmladas MODELOS PROPOSTOS ‘A maioria das propostas ensise de modelos componencais eato preacupadas em descrever os components que formar a campoint acs, dete tas das prpests ‘de Lowe (1987), Bell 1991, Hewson € Martin G91), Nord (Got, 1992), Pym (992, Kil (1999), Press 1990), Hurtado Abie (19964, 1996b, 19990), Hat e Mason (1987), tnsen (4997, Rise (1998), Neubert 2000, Kelly 2002) stes modelos considersm que si0 componentes dla competéncia tagut6ia:conheeimentos ingusticos, texts emiticos, culturtis, de documentagao, capacidade de IMansferencia ee. Alguns autores (Bel, Hutado Air, Hansen ell) inciver ambém um componente esvategco, Fresas (1996), por sua ver, distingve dass grandes 4eas de compe penes, conhecimentos epistmicos © coahecimentos opers- ‘mts, eretera#ditinglo ene acompeténeta trdut6na © 2 comperénca binge ‘Outros autres (Lowe, Pym, Hatin e Mason) peferem fala de habildades e destrezas radi. Lowe aponta exrace Fisieas tai como: compreensio lestors ¢ capacidade de Fedagio, velocidade ee; Pym destaca a habldade de gerar Uiferentes opgbes ede slecionar uma dni deas en fanga0 ‘os fins espeticoee do destinatil; Hat e Mason postu lesueras de processamento do teato original Geconhecet & intenextenidade, localiza «situacionaldade, safer a inten Conaliade, valsiar& informatividade etc) € de process tment do texto de chegada (estabeleerinrerietuaicade € ‘Mcinalidage, eae intendionalidade, equlibrar a infor ‘natvdade et), habidades de vansferéela para renegociae festateglesmente com eficita, efegnelaerelevincs Ha também proposias especifieas sobre a competéncia radia em edugho inversa (Beeby, 1996; Campoel, 198, Mantinez-lis, 2001), que destacam os tages caracersicas tds uiducio em divega 3 lingua estngetra. Trata-se,sobre- tudo, de estrategias de comuniengdo que possibiktam a transference 2 lingua estrangeir [A dispavidade de evtérios sobre o funcionamento a ‘competneia tradkiria no faz sento destacar 4 complex dade de sus deserigto © a varedade dos subcomponents ‘ave inegram. Alm das difculdagesntrnsecas que icider Sore qualquer tena de elaboraga de wm modelo de cor peteneia iradutria, qualquer merlelo sera sncompleto se no levanne emt consideragho a8 fsses que Se seguenn em sua Aaquistgao (et Waddington 2000: 135). Dal a necessidade ide pesquisar sobre o pracesso de aquisigao da compe: tencia traduterin, ESTUDOS EMPIRICOS ‘A inalocla ds proposas apresetadss no se basis em rn descrgto enpinea do funconamento da competnes do teadtor Crone (200-113) spon Que exe pena dae proposer de operacionalizagi da competent eo ton: Lowe (DSN e Sans, Scot e Kenyon (992) No «qe s eres Lowe, segunda Orozco, nto se pode flr de Gperacionslizarto propramente sis, wan apenat de a fropous de clementorndadores do nivel de compan {Tatu © taba de Sst, Scat Kenyon C992) & ts verdad, segundo Oroaco, snes tensa cea de ‘peracionalieagho da conpetencatadutrn? Oro (200: 116) ltrod das objegoes esta investing «primeira {qc ov aulores ho deine em nen omentoo cosas {jue tectonam med (a competencies) nem oar. oc teorce de que ptm, portato no € pone aber 4 conseguem medi que ques media segunda bjeo {que om nenbian momento tho taducidos tats compltce ‘Gpenas pave, segmentes de tases, aces on parigrafo) ‘essa obegoes hi que arescena otmano redid Sosa (et uncionios do FB. Os estudos de carer empricovesperimental sobre 4 sradugto tin inicio no final da década de 1980 ¢ lng se tncontent em um eaado iciptonte devido, abretide, 208 fwoblemas mtolipicos com on ass defo 3 pei” ena de estes eos lo se concenrrem no cnjumo da Competéncia wadtdra, alguns deles abordam aspectot Parcnis que luminam eiementoe que & compoem. Ete € 0 io, por exemplo, drag esta, que motivo estan Sobre ou conhecmentos bngiaicos do eadutr (tonal ¢ Jensen 1992, or cnbccineatorIngaicos«extralingision {Gekkonen Const 1992, Danceste 1995, Alves 1996), ot Concimento exlinguinicos Dance 1995, 197) exudes sore habia aids, a como a eratniade eno- Tiida, 2 atengao (Kusemul 1991, 199, 1997; Tikkonen- CCondit¢ Laukkanen 1996), sobre o'papel da documenta¢i0 Chtkins ¢Varaiol 1997, berg © Mees 199), sobre a8 et ‘gin (Kring 1986, Lowscher 1991, 1992, 193; Kialy 195) et. ‘A AQUISIGAO DA COMPETENCIA TRADUTORIA Se a competéneia tradutéia & pouco estdada, s manera ‘como se aire esta compeséacia€ ainda menos explorada Destacatnse a8 coninibuigoes de Harts Sherwood, Touy, Shreve © Chestersana, arts (1973, 1977, 1980) «Hastie Sherwood (1978) apantam a exiséncia de uta habllidade de tradgdo natn, ua habilidade inaia de cariter universal que qualquer flante bilingoe possul Harris © Sherwood (1978) desenvolvem uin fesnudo sobre o funeionamento da taducto natural; a pani {los dados obuidas, mosiram que se tala de una habildade ita que surge em wm idade muito jovem e que passa por Uma evoluio desde um estigio que denominamn de pre Iraducdo um estigio wmiprofisional QB 200s), Podemos Considerar que ext habiidade de traducio natural € vinas fas bases da competénca tradutri “Toury (1995: 241-258) posula um modelo do processo de ‘conversto Ge um flingue em taduor:processo que deno- fnina socialteagdo da tradusdo. Segondo Toury, 3 queso ‘ucial€ como do bilinge emerge 0 tadutor, sobretxo se tte exth fort do sistema educacional Exe autor considers ‘que @atvidade tadutonia, mesmo te eletada por eancas, 2 ma producio comonicatia e, por consegsine, wm a0 Interativo em que o feudbach do entoro socal desempenhs ws papel essencia ‘Shreve (1997) considera a competéncia tacéris como uma especialiasio da compettncla comonicativa, mas com 4 fierenga de que nem todo mundo possi esse primeiso tipo ‘de compettncia, neste sentido, s competencia tadutria a0 ‘uma habiliade inata. O desenvolvimento a competéncia Cradutoria €, para Shreve, um continuum enue 2 maducdo hatural € 8 traduedo consrutda (@ adug30 profisiona. ‘chesterman (1997), por sua vex, remete 208 cinco pasos ‘le Dreyfus © Dreyfus (1986) (ef. NOGOES PRELDMINARES dese texto) novat,iniiante avangada, apo, paficiente ‘experiente. A aquisiez0 da competénciatradutéria sta, ‘stim, om processo de automatizgo gradual ede reflexio ‘ities sobre as proprias inuigoes. A medila que o conhec: mento especalizado avang, aumenta 3 habidade para reco hecer tagos stuscionas © escolhee eststgias sproprindss ‘cada ver mais automatizadsse inttivas. Apes de exivem alguns estidas empiicas ie cmp ‘© desempenho do trdutor proissional com @-desempenho flo estudante de tadugao (CL, por exemple, Jskelsinen 1967, 1985; Tukkonen Cond, 190; Jaskeluinene Takkonen Condit, 1991; Seguinot, 1991; Lorenzo, 198), no eontamos com um acompanhamento do processo de aquisigao da competéneia tadutérin QUADRO TEORICO DA DIDATICA DA TRADUGAO. Gostaria de me vefer agora 8 aquisigio da competénels teadutéria quando est ocore de win maneira guiada no contexto do sistema edvcacional 9 diditica da tradugio, ‘Qualquer abordagem educacional tem que partir necessars mente de dois grandes blocos fundamentals, um enfoqve 90 ontetio 4 Ser ensinid e um enfoque sobre a aprendizaem esse contesido. Como decoreénesa, par sustentar a base ds fidatica da wadugto que proponho, apresentarel um arcs bbouco tesco duplo:irsdutoldpicn pedagdgieo ‘QUADRO TRADUTOLOGICO: A TRADUGAO, A COMPETENCIA TRADUTORIA E SUA AQUISICAO. No meu entender, qualquer abordagem formativa de discipinas relaclonadss com 1 tradugao sustenta vem vIn determinado enfoque sabre: a tadugio (4 pita comunt cativa que se deseja ensinar), a competéncia taduria Cos Conhecimentos e habilidader requeridos pace realizar ext pric) e 2 aqulsgto da comipettneia tadutéria oomo e= Competéncia ¢adquirda), 6 A tradi atoidade lexinal, comunicati e cognition ‘be mina pare, delino a eadugie como “um processo Inxcrpretative © comuniativo que consste na feormulaga0 ‘Geum texto com ov nes de cuts lingo que se deseavaive fem um contexto socal e com uma tnlidade determina” ‘usads lle, 2001-41). Neste sentido, coasidero que at tlogho tem ies caracterisiens fondamentas auvidade text Comunicativa e eognva, Por leo, te interessa consider ‘ functonamento dos textes em cad lingua (coerénca coe, [eneros lena), ste elas com 0 eontexo eos processor Jenin envolvdes. Eo que denomino uma abordagem ste [ralicudora da tadujdorqe considers 4 ado apt desta ‘npla perspeciva (Hurtado Abi, 1994, 2001) Esta conside ratio da tedugio remete 4 ums ebordagemintegralizadora (de tradutologia que aghtins, fondamentaimente, os enfoques Tenuate, cognitivos © comunicative-scioculturas com © ‘hjetiv de estar a traugao a parr desta iipla perspec“ poder, assim, dar conta de rua complendade ilies. ‘A competéncia tradutéria: © modelo bolisico de PACTE {Como vimos anteriormeate (ef. A COMPETENCIA TRADU: -TORIA), os modelos sobre a eampeténcatadutéiaproposios Ine agora, apesnt dese baseaem a cbxeragio do eserpenlo to traduior, nto cso apolados em uma base de estudos tempincas que ofereram dos para descrever os componentes Gi'compettocia tradutoria e suas rlagbes,aiém dso, 0 ‘xite un estudo empinco sobre a competénca Waduteria em Shi comunto, Este € precismente o objeuvo de pesquisa do [frupo PACTE? di Universe AutGnoma de Barcelona que Foal uma invesigagto emprco experimental sobre a compe {Enel eatin cua aquisgao (el PACTE, 198, 2000, 2003, 20028, 20029, 2903, Huado Alb, 198; Beeb, 2000). [A pani dos modelos e dos estudos empincos que mencio amos, podemos dedvat: (1) que a competencatradutria € ierente da competencaBilingve, (2) que & composta por “iversoscompenenes Gingaicos,exralingistcos ete); 3) ‘gus estes componentes so de dveros nivel eombecimentos, Tabiidades, conhecimenios epistemicos, operacionais ei.) (Gyque, dente eses componente, a esuatgis em uma nde Itnportincia, O modela holitco da competénciatradutria proposio pelo grupo PATE parte desses pressupostos © Incorporate contnibuigdeseladas neste atgo; Foealza, alm isso, um aspecto pouco ou nada mencionado entre os ‘modelos exposts, qual sea, ato de que nem todo mundo possi competancia tradutéra ~ dferentemente de Outs ‘ompettncias como, por exemplo, a comunicatva — send, portinto, um conbectnonta espectalizad A primeaa versio deste modelo foi apesentada emt 1998 Gf. PACTE, 1996, 2001; Hurtado Albi, 19995, 2001, 394-400, {A pari de um estudo explortério realizado em 2000 corn seis radutores, este model fl fevisade, propondose algunas ‘modieagoes na deseo das subcompeténease tornado 36 fais pretsa + definigto de competéneia tractors (ef PAC Te, 2003) No modelo de 2003, considera re que a competen- cla wadutéria¢ um conhecimento expecializade que conte fn un sstema subjacente de conhecimentos, delarativos fem maior proporio, opeaciontis necessiio para sae i ftir, que est composto de cinco subcompeteneis Cingie, ‘extalingUisica,conbecimentos sobre tradugso, instrne tale estratégia) de componentespsicoisiloyicos, sea eae — 7 [RGLRA -Acompetors wana segandb ome code PACTE Font: PACTE, Baling tanslatonconpetence tae. A subcompeténca binge titra por cabecinentes, cesenciaimente opereionas, necesiios para a comunieagno fon das Lingus conhcementospragmaiticos, socolinglstios, textuase lexico-gramaticai. A subeompeténca extalingals: tics € composta por conhecimentos,essencakmentedeclaa vos, sobre © mundo em geal ede ats particulates cone ‘inentos (bDculuraiseenciclopédicor. A sulbeompeténcia de ‘onhiecimentos sabre 2 tadugio etd inegsada por conhec ‘menos, essencialnente deelaatves, sobre os principio que egem 4 tadugio Conidade de tracuigto,ipos de problemas, processos, metodos © procedimentos ulilizades) © sobre Sepectos profisionais (pos de tarels e de destinaico). A ‘ubcompelincia instrument consste em conheciens, es ‘ante operacionais, relacionados com o uso es fontes de ‘ocuentagto e das tecrologias de informstien« comunicao (TC) apliendas 3 radugao -Asubcompeténeia etratgica & constua de conhecimentos operaeionais para gant a eicieia do processo tradutonio. Tem um carter cele, pois costo 6 processa Wadurto€ serve pata. plancar 9 proceso eeaboraro projeo tradi (escolha de métade sis adequado);avallar 0 process © 0s resulados patclas obudos em fungio do objetivo final ese vido; athar ns ciferentes sidcompetencisse conspensar dele ‘lénits ene cae; denificar problemas de radu e ape (0 procedmentes para sua resouGao, Por smo, os componentespsiofsoliglcos que interven no modelo sto: compunentes copntivor, tis como memoria, Percepeao, stengao e emogio; aspectos de autude, come ‘corosiade intlecual, pereveransa, rigor. expt ei, ‘conhecimenta e confianga em suas proprias eapacidades, onbecimento do lime das propraspossblidades, motvaca0 te, hablidades, tis coma cating, acccnio ico, ans lise © sinese ee “Todas estas subcompeténcas funcionam de manelra ime- a para formar» competéncin tad ineragem ene fm todo ato de trscir.Contudo, ene clas exstem hierar iquinse varagdes. A compettnciaestatégiea ocups um lugar {ssencal porgue afta toss, uma ver que serve pra reparae Seliizncias contol todo © processo. A iteraga0 entre a8 fubcompeténcias varia segundo 4 sieqlo (ita e invers, 2 combinasio linguistics, = expecilidade Grids, erick (te), 0 pra de experienc do wadutor, 0 conteto de Wage (ipo de rel, tempo ee) A aguisicdo da competéncia tradutdria (© modelo dindmico de PACTE No modelo elaborado peio grupo PACTE, a aquisgio dt ‘competéacia tradutoria€ consierads como wm process0 de reconsmigao e desenvoimento tas sulscmpttncas da omnpe Tench Wadutria e des componentes psicoisilogicas. Desc Ponto de vista, tnta-s dle tim processo de reestrutsrsgao © Alesenvolvimento de um conhecimento novato(competéach pré-tradutéria) em wm conhecimento especializado (compe: tec radtéra) Fite proceso tem as seguinies caractersticas: (1) din rico ecicica ecequer uma competénci de aprendizgem (estratégias de aprendizagem), como todo processo de prendizagem; (2) comport ums seestrturagag © desenvol iments integrado de conhecimeatos decaraves e cone ‘mentor operscionis, 3) acups um Ivgar fundamental no ‘desenvolvimento do conhecinento operacional , portato, 6 competéneia estategicn Analogamente 30 qve acontece com competéncia tra teria, existem relagdes, nerarquas e variagbes no que se felete a0 processo de aquisieio das subeompeténcss. Assim, ta aquisigao da competéneia tadutoris, 36 seis ubcompe {éncias: (1) estio intercelacionadas e compensam-se uihas as outras; @) nem todas tém um desenvolvimento parallo, existindo hieraguias (3) solrem variagbes segunda se ate dle uadgaoaireta 00 taversa, segunda a eombinacto lings ties, 4 expecialade e o contexto de squisigao. Deste modo, ‘abe considerar que os processor de aulsgio da competéncls Iradutoria em tradugio deta © inversa n20 sto parlclos ‘Alem disso, segundo 4 combinagao linghsica, 0 processo pode ser mats ipo ox mats Teno, e também em Kangao {specalidade de uadugao que se objetiva adquie (deca Juric, ltesiria ete) pode ter male relevance uma dete ‘ninads subcompeténcia, Por outro lado, o contesto de aqut Siga0 (ensino,autodidat) e 0 upo de ensino infiuem sobre 0 processo de aqui. Como jf havin indicado, o objetivo do grupo PACTE & prccnament,eftuar uma invesigago empinco-cxpernenal Aepwe m aquisieao da competéncin tadutoris a invesigaca0 prevé eieventes tipos de provas, nsirumentos © tarelas Experimenta cont um desenho experimental de medicdes operas QUADRO PEDAGOGICO. ‘TRORIAS DE. APRENDIZAGEM E TEORIAS DE ENSINO Ccoasidero que todo quaco pedagogic se mute de dus sian de pags as peugusns sobre sprendizagem Gefetuadas Tondamencalmente por psiélogos) © as pesqusss sobre 0 femino ealizadas por edveadotes), Estas vias de pesqvisi, SCparadas no passat, esto, febzmente, coda vex mais ite fdas e tender a complemenaridade ‘Teorias de aprendizagem ‘As teorias de aprendagem comeyam ater um desenvol- vimente sistemiico em principios do século XX. Exisem iveros enforues que podeesenglobar em dois grandee {Popos tos comporamenas eons cognivas seis Ecmporumcnais consider que 4 aprendlzgemn & resto, Seoamerte, de auangas xen exo ners ta Conutcin's quot enudanesfazom. AS eos comni fos aa ver, se concentra sobre 00s proceso Coven [uc do orgem a0 compocamerto (nas que no prop com Fonameno), se interensm por qe os eatuanies saben © emo chegum a este conhecinento. As teoras cogritvae aaa n aqua de conesmenos eas eat eta Srocetsamento de llormagBes © cress. Enfizam que S eounccimeno ésdguigoasavés de procedimenios in thor apreniagem por/descobrimentg) e que a8 opines dor eudames see sh hesmos e soe seu entorno deve Ser evadas em considers. No ero das eva cogs eres una epi tengo o conrutviano, © cosrlvaro € una posta psc ectin que pment qc os aids constr grande fae do qos aptendem e compreendem (runing, Screw © Fonning, 1995) Or enfoques consti (ue sua base ttc cgniva de doempen de Paget, aprendizagem sigificava de Ausubel € 4 teora sociocultural de Vygotsky) ppossuiem muitas formas; podemos adotar como detiniga0 [eral 2 concepeao de que "a aprendagem ocorre cm wm Context, 0 estudante forma ou constrer uma boa parte ‘laquilo que aprende e compreende em fungao de suas expe- Hiéncias" (chunk 1996/1997: 441). Um dos pressupostos bisicos do construtvisma € que of individuos #20 par ‘ipantes avon em sua aprendiagem © que devem conse seu conhecimento; 25 dstinias tendéactas constutivistas “erem no rau que unputam esa fangao as estdanies. Faas tcoria ifluenctaram também a rellexto pedagogica sobre Programas ensino, « endossam minha propos pedngegich, Teorias de ensino Um dos aspeiosbisios esuicos pela teorts de entino 4 0 deseaho curicular. Na ata terminologin edvescions, ‘entende-se por curcule © conjunt de deesoes © atuayoes Felacionadas com 0: planejamento e 0 desenvoWimento do fensino no contexto de uma detrminsda insiulgso, APCS dle que radicionalnenteo desenho cusicular se preocupava somente com 08 contesidos (o qué se ensina), na tualitade preconia se um cunculo ntgatiaadorqve conser mbm para qué, como, quando e com que resultado, Deste modo, ‘So componentes bisicos do cutriculo: os objetivos, of Contetdes, a metodoigia e 2 avaiagho, Os cunculs nears, ‘que abocdavain cada componente de modo sucessvo ine Pendens forum send submis 2 longo dar tis dec por una 'concepy20 aberta de curriculo (curriculo aberio) Nester curiculon, © deseaho cusiculay € un plano aberto ‘qual podem pancipar os exudates, cs componentes to abor dlados de moo interretaciomado,, sem dine, contempli-se 2 nilse das necessidades de apeedizagem Dein de cieton + oaut 3 seo de contoor 3 ome “Seqiencanena de cjros cometary Quando ‘sete deuma media Gime Greaaae de un wad Com qua ret ‘A anilise das accessidades de aprendizagem fornece Informagoes sobre as caracterisicas dos eswdantes (conhee menos previor, ide, ealos de aprendizagem cle) assim ‘como sabre o conicxto em que tem lugar ensino (cen ten, poe gradvacao ete). Representam a base para 0 deseaho curries (0 objtvos de aprendizagem consistem ‘na descrigao da itengao de uma auvidade pedagogies, sendo especificadas 235 modangasem longo prazo que o estudinie vers peomover (Deine, 1995). eonveniente que o desenho desses obetvas eve em consieracao tes stpectos: 4 competéncia que se protende desenvolver no estdante (em nosso c280, 3 compe {ncn radura), 2 eaplagao de esrategas de aptendizgen Gprender 2 aprenden) € 2 aquisgio de atitucdes © valores Enstem objetivos de diferentes pos: conceals, que alma ‘0 desenvolvimento de conceos, fates, principiose sistemas ‘que 08 relacionam; procedimeniais, felacionados com aqulsio de habiidades e peocediments; de aude, tlaco- rdos com 4 aqusigto de princpios que vegulam o compor Tamento. Por outro lado, existem objeivos de diferentes riveis © importinia, Cabe distingui, assim, entre: objetivos flobsis, s Hnaidade peral a que visa 0 ensino; abjetivos eras, que india of resukados 2 que deve condutir win Droceiso de aprendizagem, objetivo expecicor, que cont [uram os objetivoegeraise definem aqullo que o estudante Sever ser capaz de fazer €, se fazemos ua subdivisto, ‘objevos intermedilos, que favorecem 2 conseeugio dos ‘objewos expectios. Alem disso, pode haver outros abjtivos {de importancia diversa: secundarios em relaga0.a(08) ‘objeo%s) principals), de reiclagem (ji trtades anterior mente), associadosa(os)ebjevets) em questo Ce que sto necessities para sua consecug2o), derivades et De dienes por: conestunl, proedimenii, de siude De ferns nivets globus, gens, epee, nemedisios De ares inp: sendin, de veceagen, rad, FIGURA 3 - Objeivos de aprendizagenn (0s canted represetan © conjnto de sabres se sey que os eatulntes sss, Os desenos cuculres vais dtinguem tée pos basicos de contetios: conceals “Guile que os extudantes devern saben, procedimentas (aqullo {que os estucints devem saber faze ede aude (aqui para (qué dover saber Fao e como dever saber ze). Desenar ot abjvas © of coteides mo € sficiente, & preczoselecionilore sequenel-ios part se estabelecer uma rogressio na aprendizagem. Alem disso, para conseguit cleangar os objetvos poruados, necessio um planejamento Gis avidades que seo ralizadas. + metodologi2. Qualguer hordagem metadallen precisa inclle © papel do profesor, (© papel do estudane, o papel dos mates empregados (em hows cio, textos pata adi, estos paalles, chs, fers Imentas de dacumentagzo ete), assim como os eierentes pos de atividades, Nas tlsnas déeadas, tem recebido destaque special ma concepgo do quadro meodsogsco 0 enfoe or arf. Enfuepor areas de radio (© ake aspecto do desenho curricular € a avaliagto: obiengo de infonnagio sobre o processo de aprendizagem om vistas a tomar decixbes. Estas decisoes podem ser ‘Qualfcar(avaliagao cumulatva), medio procesto de apres: ‘hanger (avaliag2oformatwa), ou eapta 2s cractefscis dos fetudates avalaga diagnostic) estes us upos de avaiago {em finalidades diferentes. O planejamento. da avaligo quer tds sepectosDisicas: 0 gi se avalia (os ceéos, em {elaguo aos abjetivos postulados), quando se avala Cem que Inomento do processo de aprendizagem)« comase avait (Ov {jos instrumentosvllizados:parametos de correao e de rmarcagao, testes, exerccios ete)" vee [Pacer] S| [ancien ] ES Ea TIGURA 4- Quadro tic da uadg2o M REVERCUSSOES NO. AMBBITO DA DIDATICA DA THADUGAO a iti da tradgo, ous estas questies nao 6m ti co dasenvolvimenta que er dese esperar e ainda hl earéncia cipmopostes didateas que acollam os prestupostos aus tis conan de aprendizagem e de ensno, © procurem,alem {imno, mr complementaridade." Nos dimes anos, conde, Torn fetos alguns avangor na elaboracio de vina didaticn {Grund alcergada em pressupostos pedagoyicos; ress ttre dots dos nal signiiativor, sim mals amparado pelas teoris de ensino (Delisle, 1980, 1993) ¢ 0 ouzo em teorias ‘be aprendizagem (aly, 2000 tim passo importante na elaboragao de uma didica dt trad foi dala por Delisle em 1980 com sua obra Lanaline “in dieous-comme mode de adnetion. Delisle seclama Gt tla de sistematizagdo na ensino da eadugio e prociamna Snccetslade de se procurar estategas pedagogic ESC tutor peeconizn uta pedagogts ativa heuristics, ceniada fo eatudame, que o ga desrobrit os prinepios que terd de “SSquir para tala um desenvolvimento correto do processo Deliste propte a organizagto de um curso de iniciagS0 2 Ttedughe om torno de objetvoe de aprendizagem e apresentt ‘eeccios pars ingle eds wm deles. Si0 objetivos de Sprendiragem: cstabelecer 2 diferenga cnire equivaencias Senpniiesdo ¢ equivalencias de sentido, saber extair a5 togoee cave de um texto, capurar a orgaizagio extal ete acu veo de 1993, Delisle estabetce oto objetivos ges {desmembrados em cinguens ¢ seis objetivos especieos, a trator dees de ipo eonastiva: meainguagem de ining Tndugho, documentagio de base do trad, método de Trabalho, processo cognitive da tridupio; convengoes de ‘oata,cifculdades lestais,dieuldadessintticase die: dades de vedas. ly 2000), com bs ns posta ds ors const Uva de aprendiagem, propoe um enfoque cons £ social a tes de adh, cep fuaentl Colaboragdo etre pofesores¢eaudane, Kral prcconia una mudanga adil oe pps do pres edo ext uma nova pespectva da fungio eda naturets dos exames¢ “ima teorenagi os abetvos texnis don programas ‘educativos, . ee De minha parte, a pat de ums tie cogakiverconstrat vista da aprendizagem e afiando-me 4 linha tagada por Delise dle avangar 0 desenho de objetivas de aprendizagem de uma metodologia (pedeas fundameniis Ge qualquer Adesenho eureulan, tenho concentrado minha pesquisa no desenho de objevos de apeendizagem e na svn Menten fem um quadko metodalogico proprio (Hurtado Albi, 1983, 1984, 1992, 1993, 1995, 1996a, 19993). De 1995 2 1997 ful coordenadors de um proto de pesquisa na Univeside Jaume Tem Castellén, Espaahs, inttlado *Objetvos le Aprendizagem © Metodologia na Formagio de Tradutoves « Intxprees, cujos resultados foram pabliccos em Fsear ‘4. traiicir Qhurtado Albit, 19). A Tmalidade deste proto foi estabelecer os objcivos de aprendizagem en metodolog especticos das dieiplinae de lings radhgioe ierpretagno a fomagie de adores eitéspetes no qundo ds icentia tea espanhola @ ensina de linguas para aduteres ingen ‘matema, primeira Vngua estange, segunda ling estran {olra), a iniclagao a wadueao, = tradugio entre linguas ates (atl espanoD, a wadoea expecta (rao Juridica, adugao téenicae ctentien, trndugio auciovisal c tradugao lieriria) a interpreta (radugte oral 8 prima is, nterpretagio consecutive senaltines)" Pra o desento 4e objeuvos tomou-se com ponte de pada mew desenhe ara a nicing2o& wadugno, com 3 ciingao em guar blocos ‘de objeivos gers: meodologicor, contrive, profsionals € texuai Phado Air, 1986); no que dz sespesto 20 qundeo metodologico foi uiizada minha Proposta de enfogne for lanfas de traducdo (Hustado Abie, 193, 1995, 1996). OBJETIVOS 1DE APRENDIZAGEM NA FORMACAO. DE TRADUTORES Coo em qualquer ensino, pase ensinar a ads so cceatsce Whethos concen, prosedimenuis © de ake Fase neces seine de qa o tos de Iprondisagem propos pars lormagio de tduones. NO reser coer ebjewos pps dado ses fim quao bcos de eetvon geri: mtolecs, cons {hen proton textns, Cada um dls tem components Conecns, de atte e,Bastxmene, procera (por ser wadugio um ser Csencaenteoperacona), ¢ e880 ‘Shionados com dlerniessubomnpetencas da competencia trata Todos es est caconao ees regula ‘Eo maneta imbnicde a aquiagto da competent daar. tres objetvos sto ciferentes segundo one de ensino Coico, conelaga), diego co ame de epesalizgto, Shui cadh ro de cosine da vadugie (radugto dea, dfaducse invest, séuao jf, tenia et) tem seus propos objetves metofolpios, contastvos, proisionals RRTINOE NETOROLOGICOS cF Subcompednca eras Conger pclae Onerivos cONTIASTIVOS © Subcompettcia bi DOBJETIVOS PRORSSIONAIS 64 Suicempetnes name Sate, conbecmenios sve tage OnJETIVOS TEXTUAIS © ntegncho de odo 8 ROUEN 5 - Objet de sprendiagen 9 esino da adogbo Objetivas metodoligicas 0s objetivos metodologios definem os prinepios meto dolépicos que devem ser obeereados para um acompant- nemo corto do procestotaduténio ¢ a obtengio da equ ‘Valencia wadatria que for convenient em cada cao (Hurtado ” Air, 1960, 19998. Sto de wkd pars eaptarprinipos € estas © desenvue abiidades € suuces reams fom a prites da tedugto. Neste senda, desenelven a sucompeténeia estates, de conhecmets sobre ndurae (Gs prncipios ve regem a adugio)edetrmionos compe nenles pstofsilégeos necessiioe pars adr Ne nicastoa edogto dea (Hurtado Ali, 1995, 19990 rocurs-se asim 08 principe metodalipcos © etn {egis bisieas. Assim pol, so objeivos expecies: cpt finaldade comonteats 2 tad, capa imporinca da lingoa de chem capt iniportncn dase de compre. envio: asimlar 0 sinsmisma ea equtcléncn taut, ssimiara imporiac dos conhecnenios exrainguisices a necessiade de documenta, derenvlve eerie Pana solucion problemas de tao, desenvolver 0 esp ‘to extieo, capt 3 cveredade de problemas de txdugeo Segundo os texto. Cada um dees objcivs especticos et onfigurade, por suave, por abjetivarftesmedisis que fnvorecem su cansecsio ¢ ese team ebeuvos cone suas, procedmentas de sttude. Asim, para sleange ehytve especies “apa falade conor dwatayo™ ‘So objsvos interes: par qu taco comport un proceso de compreentio ee rexpressos sum que se {ez una vaduct para se enbelcer ns comuntcag: ear 2 informagao dew texto retort claramente et ot Tagua; saber colocarse denire di stivacau Gmagiat © ontexio do eign eminsor, ests, stongao Ge com naga; terse a is mas que Torna viva os ftos Expostos pelo text, teformular em vor at > infonnagho {eradugao oa 3 prima wna, assume o papel de emsr fe naingua de ehegada Co que se dir ness stg comune tia) olocarse no gar Jo stor do gna, Dosa export ‘made na lng de ches, pens ne deseo ce Estes objeuves mudam ein outtos ramos do ensino da teadugao. Assim, no ensino da tredugd tecnica cientfcn Gamero e Hurtado Albir, 1999), procura-se assimilar o= principios metodologicos que » regem, senda objetiven ‘specificos: eapar a importincia do campo tematco € saber adquirr os conhecimentos necessirios, desenvalver 3 capa ‘idade de rciocinio lee; dominar a tertinlogia,capat importinsis da documento © 8 eats pr ul tube denica © exrasersi dstinos lipase genes lextals fas chaslinguas Por outro lado, no caso da tadugo audio ‘sual CAgost, Cauine © Hurtado Alb, 1999), 580 abjtivos Copecifices, caplar 2 finalidade comunieativa da tadugi0 Sulliovaual Gi Impordncia da verossinlhanga ete); eaptara imnpottneia do modo do dscoreo, aprender 2 le roteios; ‘iptar a wanscendéneia de visualaarconjuntamente texto € Imagem asrumir a amporiacia dos conhecimenos extain- fulsticos aprender os rodimentes da escia de rte, 288+ Milas 0 dinamsmo da equivalenia tradldea na vadogn0 Sukowisual, distingulre esactenzar os génerosaudiowisu=i. ‘OBjETIVOS CONTRASTIVOS (0s objeivos contasivs define 3 busea de slugdes sobre as tongs fundarenais ete a5 das linguas (Hurtado AD, 1996, 19990), Esto relacionados, cr primeira insta, com 0 Gesenvolvicno da subcompeténea bilagie ‘ses objets inervém onicamente na inlagao& waco ‘iets e 4 uadugto inversa" Objtiva-se dominaro8 aspects ‘onirasnos bisicor entre o par de linguas envoluides, com fs seguines objivos especicos: dominar as cferenqas entre ts convengies de escrit, dominar os elementos de ie ‘énca lene, dominar os elementos de diserepineia morfos: ‘Sntiics, dominar ae diferengas relacionadas sos mecans Ins de coerEnca ecoesio.edominar at diferengas estliseas (Ghunade Albi, 1996, 1998) ses objetvos sequin especial relevineia no caso da nilagio&tradusao inverss apes de ter, elaramente, um ave dsinto de domino que no caso da Tradugao direta), plo peso que exerce 2 lingua materna ‘usa constante de inerferencias ma hora de Uaduaie para a lingva strange. COBJETIVOS PROFISSIONAIS (0s objetivos profisionsis definem of fundamentos do ‘estilo de trabalho do tradutor profesional Glurado AI, 19961, 19992), Eto relacionados com o desenvolvimento da fbcompetencainumentl e dt scompeténela de conic tentos sobre wads (no que tage 3 aspects profsionas). No caso ds inicogo & uals (Hutado Ali, 196 19900), objev-seconhecer oe apeios poisiona bien sendo objivos eapecican conhecr © funconamento mmereado a eadugio (os diferentes pos de usd om die Tents pos de tarts e nalicades ds edgao) conhecer¢ Shira erent ness advo cone sons busts de documens2o, dina a eats fomnest Discs, aprender ase ae foner de documentgse ackuin esatgia de docuinentaea), concer eset ferencar a5 cpus de claboragto de uns acute fe que far antes, diame © depos de vada). Estes objevos sto reazados de modo dicrente em exda "amo de especiizagio do ada, Asim: por exe, 90 fo da trduga fries (Bor © Hustle Alin 1999), pocraseconbecero mercado de trabalho do eof ico, aus, ahemaasprofsionas do wate, 6 ‘ator Tegel das tadugocs fdas, @fesponsabiidade do Undo, guess de Ces profsona, etnias ene, 2 acocigoes profinionns re Por out lady fase neces Svioconhece sabe ler ferunetas odo jr sic os Tonic lpi,o dione pecan, os ssteras de gs © de memcrate tadnao ee. Por ine, Saber gurencir capone cabot de uma vaste no so da teadugh jodi cede aus efter ae tetra previa pars determina as necssdedes de ce, meta cmp xo lor ns mires {on antevionment; drste a tadto, procurny eben, desde oii, as eonvengos do gener em quent; depos tnd, reson nimere, notes point, Qu dace detexo,fomato ee, incxpora athe» sera de arquivo e ic os trmos e elementor Raseolgicat novos a poder poner aaa foto cm ous omnes OBJETIVOS TEXTUAIS s abjcivor testis definem ov dversos problemas traugao segundo or dieremes fucionamentos lexus (ured Albi 1986, 1953) Supocn wm desemelvmente integrado de tdae t subeampetencieClingue, ex fsa, nstumenta,consccemie see tedusae, ce Stic) ¢ dos eompontntespisologen Em st esc, ie wa grande importa a naga dle gro text” tm Forma le categoria sien de agrupamento textual, com tho se variedades diferentes em ada ramo do ensino Na iiciagho 8 trade (ute Albi, 19590), abjeina-se ser detectare resolver 0s problemas bisios da tacugao de testos. Neste sentido, mais do que um percurso pelos Ale textos, & um percurso pelor problemas. S20 objeuvos ‘especticas. saber detecare resolver problemas da wadugto ‘e textos narratives, deserves, conceuas,argumenatves © instrucionss, saber detecare solver problems de tact dececentes a traneeréneia cok, da tor textual, do modo textual, do eampo temo, da prsenga de dalets goons, Soviais,temporas, de idoleto ee, Para tanto #20 tizados seneros de divereos ibis, Em ea rao de especalioagto do traduor, os objeivos so oxpanizador em torno de gneros proprios de cada Sido fstabelecendo-se una progreseio nos mesmos. ASS, = tendvgao teenies «cientiiea Gamero e Hurtado Alb, 1999), procua-se saber trduzic generos: educativos anvil die ‘co, atigo de revista cinta de divulgatso,vebete de enc clopédia teenie ete), publictines (elhets, reporagem lndneio em revists especializada etc); Indusrais de us0 ‘utero (staal de Instrgdes, prospeeto, deserigio tenica tte de invenigagio tenia Caigo de pesquisa, resume fe artigo centic, monogyafa cientiea ete ndusiais de tas interno 2 emprest (plano de producto, ata de reunite tkenies, lnventéno ete) de tipo leenicojuridico (patente faranta, norma tecnica ete). Na Uadugnofuriea (Borla € Hurtado Abie, 1999, 08 gneros sto: adminisatives (docs rientos de regis civil, cenificador ae2démicos ele), de lula Catigos oralistins, ragmentos de vos dle texto ‘cc, generos legis simples (deciaragoesjramentaést, eco” hecimento de fim, resolugdes comuniiias etc), génetos ‘ve requeve wm ratmenta de documentagio mae detalhade CContites,procuragi, teslamentos ete) generas eapecials zades (escetras de constuigao de sociedades,contatos de ‘opgoes e fturos,planos de investinento ete) Na tradusto audiovisual (Agost, Chaume e Hurtado Albi, 1999), objetiva-se ensinas 4 taduale- (1) documentrios, desonhos aninades, seiados € filmes, no caso da traeugio para dublagem; @) noticias, documentrios, limes € vextox pbliciéios, no caso da trdugto pars legendagem. Na tradugao ner (arco, Verdegat e Horado Albi, 159), ineluem-se generot como: hséras © quactinhos, Iierturs formalist, Ineratura dds, eneo, nara, leatio, poss (© ENFOQUE POR TAREFAS DE TRADUGAO Em meados da década de 1980, no Ambito da diitiea de linguasestrangeitas,efueascomegam ase teidis em elo 8 desenhos eurieulares de upo linear, onde se proxi wna Separagio ene contedlos¢ metadoogs,comees amb ser delendida a necessidade de incorporar no ensino os rocessos cognitvos envoivies, Destemoxlo, reivindlen se ‘um cortical que consiere as contribuigdes Gn eras con tivas de aprendizagem e que set objeto de uno ent esas 8 teoras de ensino,Fala-se, assim, de um euricnlo aber { integralzador, que envolea professres © alunos na hor se tomar decides, que sj capaz de wncorporsr or iferenes ‘x08 do processo educacional, que mio sepire contetos © metoologa, e em que 0 plincjaneno de bjeives e conetos se realize de forma coerente com as decides sobre metodo login © avaliagzo. (© ENFOQUE POR TAREFAS [Neste contest, surge 0 enfoque por trea, exo objetivo primordial ¢ doar @ desenho cusneulr de um eater glo ballzante que soja capar de integrat todos os elementos do ddesenho curricular: objetivo, eonteddos, metodologin © avalagio. Tatas de um quadro metodologico, mas aabem de um quadro de desenho curricular. Cumpre destaca a3 ‘onribuigbes de Candlin'e Murphy (1987), Nunan (1989), Hutchinson (1991), Long e Crookes (1992), Essie (1990), Zanon (1950), Esaize © Zann (1994), fibe e Vidal (1993) Wills (996) et O enfoqne por tarefas desperia un grande Inletesse por eoncentrarse nos slunos, considerande-os protagonist do ato didatico Incosporando eim cada fase do processo curricular iaformagbes ormecidts por eles. Esta rnegociag20 continua entre professres¢ estudantes o cnerte fem um inode Hexivel de cure, apie deadpan se 3 iverts shwagbes edueacionals em fungao das necessicades {los estucdantes © possibtande a modiicagao de objtivos. Consieri-se a tarfa coma 2 wnidade oxganizadora do procesto de aprendizagern. Deste modo, considers se que o tlcsenho de umm curso consiste em sim sequenciamento de tarelas © propde-se wm quadro de elaboragao da unidade tidtica que permie plancay,aricuar e naliar a8 reas. 1s abjetivos de cada tarefa representam © ponto de contato fenire essas © curiulo gral wima vez que os dint ebje {or nee postulados vo sendo ffiios ras clive tacts Mute definigbes de tarefa tem sido propostas;Zanén (1990) sgiupa ts proposts fetas eaponta as caracteritieas que wn tare deve cumprit (1) ser representa de peocessos de ‘omunicagto vida real, @) ser passvel de ideniieast0 Como unigade de atvidade durante sala; 3) estar diga Imencionalente 20 aprendiz de Tings; (2) estar deseahada ‘oat un objetiva, ma exrara e ua sequela de wabalo. “Tamlbénforam propostaswiias clases detarefas. Noman (2985) dstingue ene trefas ce ens e trefos pedagogieas [ss areas de ensia sto aquelis proporcionadas pelo mundo feal esto dinias através de uma anise das pecessidides tos estudantes As trefas pedagogies sito diadas pelo uinbiene da sila de aula, seus fundamentos so de orem pslolingutsticae em a ver com © processo de aprendzage Guirossutoves, tals como Long, 1985, Esaiee e Zanén, 1990, prefer far de tarefas de coniunieagao Cou arts ins) © farelas pedagogies (ou faltadoras das trea nas) AED ‘go, dursgo.eoniero de areas podem var Cosas fala, assim, de wan projeto quando diversos objetivos 520 tnglobados c exis um maior sequenciamento de tress (© ENFOQUE POR TAREFAS DE TRADUGAO Considero que os pressuposts do enfogne por tars sto de grande Intereese para 3 didatie ds tadugao e, neste “catia, tenho proposto umn enfogueportaafas de aduyio (ef Husiado Albi, 1993, 1995, 1996, 1999). Retomando as ‘racterlsicas assnaladas para a tarefa por Zanén (1990), 2 tavfa de radu fl defini coma uma unidade de trabalho fare de nla, representa da prea taduténa, digi Jntencionalmente & sprendizagem ds tradusto € dese om um objevo conczet, estrtura eseqénci de tblho (Hunado Abi, 199956). A tarfs de tadusio touna-se a exo Principal da caboraczo da unklade didi do desenha corricir, [Em Bnsear a traducir (Hurado Abie, 19), s80 apr seotados exemplos de clibonigio da unidade dklitics part ‘da uma das dsciplinasdietumente envolvidas na formacio de tradutores abservando-se esses principion. As uniades {ideas esti elaboradas em torno de um objetivo expecica (ou imermediisio)e objeuvam, em cada caso, uma laels final (ou vitas). Conforme a dficuldade dos objetivos, comple ida da) tae) finals) ted mplicagdes no tanh das unidades diiticas € na inbricigto dis trcla. Apesir {e que cada nice girs em toma de um ou vio) objvos especiicos(metodologico, contrastvo,proisional, text), ‘objetivossecundvios, dle reciclagem, asociados © detvados 0 incorporadas as tres, Cada unidade est esraturada em diferentes tres fl tadoras preparatoras para (5) treats) fal) wenvo srrcinco. FSTHUTORAGAO DA UNIDADE FIGUKA 6 Fanatic dui ites Fonte: HURTADO ALBIR, A. Buetara raduci: Motodolea ona ‘formacion de radctoese err. Assim, por exemplo, a unidace ddstica de inicaga 3 tndsio Desenvolvimento do expt exo” (em Yorno do objetivo especifico metodologico: desenvolver 0 espisito crtco) onsta de cinco tfeas:detecgao de iteralidades (ieniear Teraidades em tadugdes sem contecer o origina) tradisio comparada (comparar diferentes trdugées de vim mesmo xii iscandose set ena evo der a Gubpor sotigoes nova para uma iadugto com erro de ‘rer nas de chepah oeto de a Wako (Gate problemas de tagao © eros © propo slugs Sova, wed jasiiags Gradua Um lene, deecando vetblema mstienndo ae salves proposes) (Hurtado i 900. ura ca area establecidoo objeto aja ter smeiio de reieagem,sstcado, derivado), ov matris ‘Gos c nls estos par ena, ets paral, chs, Mtpeton ce) 0 devenvomenta ta tarts (aides, Ii indacs sana coments sore tp Accrelvimeno dents (nadiages, poste oman, ‘andes poser). -TSTATURAGNO DE-CADR TARE Sarees ea AvALINGAO, comentanes [IGURAT -Esnnorqao das tarts Fonte AURTADO ALB (El) Base aradncir- Mela tla formes aductoe pee. f eanvenieme proctr envaver os eudntes a prog, snqao das trash mes que 0 proceso de senda Safar se mais imperatvs es necesita, endo inpor dine Tomcmara atonomia co estodante,faend com qe Sie pepo programe as res que conslere neces. ftaPmutomomis Pode te infcio com o8obeuves testa de ‘adn mena, donde, saktonaiment, podem esabelecerse eee (Or aspects mais eelevanes do enfogue por tnfes de nadia si (uta8o NI, IPH 39. (0) Diminui a disiaca que se prodyz em outa propostas nie cbjeivor € metodolog, proporcionand realmente tims metodologi ava (@ Insumentaliza 0 estudane, so inode tls tales dors (pedaypess) que oshudam a resolver 4 ret fina (Ge tadogio de determinado género textual, por exemple) ‘bien e, ass, una pedagogia centr no acompania ‘mento de process. (2) Reforga constantementc,stavée das tarefas, una meto- doogia vi na quale alana no apenas aprende fazed, fe capa princlpios, como também aprende a resolver problemas e squire estralegis, a maior ds tara fuelliadoras serve para adguiriresratgias tadutorias cc esistgits de aprendizagem, Possiilia a consecugio de wma pedagogia centads no cestudante, que, além clsso, 0 faz responsivel por seu préprio process de aprendizigee, por conse is (©) Permite incorporar constantemente tarclas de avalagio Formats para 0 esadante (que aprende a nuko-avalae se cca medi suas proprias possblidides) © para o professor {que pode avaliar ons ¢, por canseguine, meifeh0) 1 pesquisa sobre » diditica da tradugto enconter-se em cetigio embriontsio. At necesshlades da pesquisa sto de fversas oréens avangar mas proposas de desenliocareulir fem diferentes contextos edueacionsis,claborar materiais fiditios, eaborr erteios para a selegio e oumatizacio fe textos, estabelecer erteros de progressi0 no ensin, ‘laborar proposas de avaliagio cumulativa, formadiva e de lagnéstien (entabelocendo crtérose propond instruments) ,Acredito ser conveninte para un melhor desenvolvimento ‘essas pesquiss: 1) ineorporae os avangos das pesquisas ‘descavlvias no Bebo di eos de ensino e aprencizge, buscando sis complementaidade; (2) avangae ns pes ‘empiri sobre oTunclonamenta da competenci trahtoia © seu processo de aquisigao; () valldar empiscamente 23 ropostas ditica. (Tradugto de Fabio Alves) Noras, + at dove tpn emo ‘ap.oln n, rue rene old et, Pere daalefe contains sch ove (00, 01) eHar AH (200) 9D, onde we expe Selcmsn escipeane arose lo Oyo epee ACT fam ninety M Feet er meme Rg He pmo ra ses act. ua Ab 195 1 set acento sone see el nin Tassos oma aa Jiechi) boo, Ome} Cdl "ening agit i tn de pn ui By (i Hein Cn neo a ios am stave epics) «wm anceieca tosis. pens eb podea enol fone etnama REFERENCIAS AGOST, R;CHALME, F; HURTADO ALB, A. La dun avis: ‘obi y subtle: ts HUITADO ALBIR, A Ensen radi. 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