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shan. 1 do Abril de 1933 ACAO E DEFESA DA aCADEMIA \ «Academia Portuguesa. (Constituenda) FRedacsio © Administasso DIRECGAO E,EDIGAO DE ry z 80 Admins: A eae | Comp, e Imp. na «Tinografia Apuedénses tua da Venda Niva a ‘Aw: Almirante Reis, 121] pedsetorbinelpat José Fronctsco Viegas Rua da Venda Nova AGUED: ee CONGRESSO aCADEMICO 3 ‘Afim de se activarém os trabalhos déste Congresso e de se eleger a respectiva comiss4o organ: yra, con- voca-se a academia de Lisboa e da provincia, que possa fazer-se representar, a relinir na Sociedade de G2o.rafia 00 ia 5 do corrente pelas 16 horas prefixas. ss Pedimos és Associagdes académicas, aos estadantes de todas as Faculdades, liceus, escolas comerciais, indus- rticulares a sua representacdo ou comparéneta, nesta sesso preparatiria do Grande Movimento Académico Faculdade oe Letras __ O.usodacapae batina oe Mew caro Director da «Aeade-nia arta aberta ao Ex,’ Sp. Ministro da Instrugao eT ‘Venho, embora tardiamente, na jé longa Excm Sr. Dr. Gustavo Cordeiro Ramos? —|eomo util critica 40 uso ca nossa farda a eee ee eae Bisel pram Cased trier les nis coments pale ale ue eet ‘venka dar a V. Ex conkecimento dum assinto gue certamente prendera a sua atengao e Cartts au V’ tem elo public: €de que 08 Inleressard d conkecida bon vontade de V. Exc# ¢ dos restantes membros da Governo, | Seu Companions 120. esas ES aed ‘Arras é simples: ¢ que esta em moda tater na imprensa dos asuntos que intres. "RM fer @ nome depots de, returidas s0 sem dircctamente ama qualquer cotéctboldade, esta dé que se trata, é como V. Ex. sabe Ghumbo. Portanto o aus nos dizi & @ da Foculdade onde se prparam multas girarbes, todas os geracbes de profestoes de SU gOS OU"9 Ft ce gostaria Earpaecls ‘era que concretamente manifestassem a opi- Eis porque me atrevo a dirigir a V. Ex.0 men apélo, de resto convencido que no “4 {ue concrelamenté manifestisseit a Opk- seu espirdo Wicido e na sua esclareca mentalldade, catrdo bem as polacras francas ¢ 8it,@iet Ines fosse boa quet Thes par espretenciosas com que me dirlja, mas que encerram e defendens uma causa justa, 100° 74s gain dizer para fear Justa que a nao posse, ex ¢ 08 meus colegas da Factltades cald-la por mais teppor= yf O80. iets, ade, devia daer. para, RAE “Sankey minsro!a Facile de taro de titb0e, hdd Wem tae om condistes 26 See se cere Y continuar a furctonar. . : 'A capt atta € unica ¢ exclusivamen- (O nuiero de soles é insiftciente para a frequencia extraordinariamente grande que naan ane ae tom, ¢ ess mesmo em péssimas cones, som las, som higtene Sem material dita. (P84 Sef sada pelos alunos das Escola pe es a 56 deverd ser usada por alunos das Uni- Tatas dama gustao de consclncta, esa gue ao oossoconhertmetoleoames,pos|yeatadty Fecsen ¢ Closdeh sa eps inverosa doce no caretores da Faeildaes como em qualquer ra ou prop" "Setln 44 Tetassaoaiges ent ns, ‘No ha una sala para covfeenia, runes on tars de Last a taee atte SoS ee at 2 ha Associagio Académica porgue nao tem onde Funcionar aoe star dd Minaierio da Ingnucaa Babies Nao se pode reecber qualquer répresentacto ou sit, nacional ox. estrangetra por-|Pengem do Ministerio da Instrucdo Publica. gue a pobreza da ensa é muita’e 0 seu especto. desagradavel © Inhdspto. Nat earn ee entala al ¢ evade mom tpocs de realcaydesinedlatas, epoca etn gue lados tomar arate nace | cole Supedior Colonial & ém gue Sta tol de methorar, de ir aler de si mesmo. fo deve ear a das elas Artes? ‘Mas neste caso, amos mals alam, Vamos elt a ponto de pet a V. Ex agalo a sayaget (eetcent iy oe oie Mee Ei hecce online nan coonemntiee yatorios Naclonals de Musiede Teatro, Pols AV ES# entepimos ana npresenteto dizendo de nossa Js. epedindo que | Ve ara Pal os site fae | Gue/osnossos artistas fem a onomania de Como V. Ex. ii essa sepresentacao é assiiada por desenas de estadantes de todas| 8S" Wa/08 exoticos, d2sprezindo-a por sua ‘as Secgaes ¢ anos, porgue todos estao unanimemente concordes em desejar melhor, moe eae 2 actuals, e come V- Exe mato bem sabe! MA capac ballia doverds6 sor sada ef epli sr Minisros Tralee dina gustio de consrencia, de Istira, ¢ co mesmo Seabeesinentos te Erin Speio, depen: tempo de desejar que a Faculdade de Letras da Capital do Pais se nto envergonke de ter| dente do Ministério da Instructo. ‘as suas portas abertas ¢ as suas allas a fancionar, Pe BSN opr ee Bares 0 portas abert ieee q nha competencia, Soja regulamentado 0 se Uso, para que nao coniinuemos « saber que ‘os fulricas vestem a ssa fardt para come Srandloso Balle dos Primeira-|no interval do bile a que um animado jaz teeny anys dis sss prea nistas 6a Faculdade de Letras, #u uma nota de reales |e Tessar ue sejamos nds os verda- beCetee (O nosso Jornal esteve representado pelo| deiros fiseais desses absos, " seu Director, Snr. Abel dos Santos, que te-| __E’ senhor Director, necessatio 0 fro No passaco dia 18 real'zou-se ma Facul-,ve a agradavel ocasiao de veriicar quanto é | actdémico, Est{ como unio jor puramen~ dade de Letras o to desejado baile dos pri-|querida a eAcademla Portuguesa» naquela| te académico, indicado o seu quinzenério Victor Santos, ameianisias, dedicado aos alunos veteranos Faculdade. Dara a defesa’ dum. inceresse que se impde Samesma Faculdade, | pela Sua importancia “A-sessH0 Inauaural presidiu 0 Ditector,| Steen. J. Corte-Real. ‘Sor. Dr. Agostioho Fortes, que fez um clo-| Referencias sceneries ‘quenie diseurso, dando en Seguida 9 pala- ‘¥1a 20 primetravista, Antonlo José drAlmelda 2 Silva, que fo| muito. aplaudido. "Em’ nome dos. veteranos.agradeceu 0 squarianisti, Morgado Resa. epoissealzau seo larch admiravelmen- fe servido pelas componentes da comissao, Num dos_ultimos mimeros_referiase o| Reorganizagao grande vespettinolisbocte~Didriode Lisboa, | © nosso jornal vai sofrer uma extraor 20 artigo sob 0 titulo “O Infante em Sagres, | dindria remodelagzo, saindo jo. préxitno a autoria do torg= Antunes; publicedo no| nimero com as suas seegdes profundamen 0s ultimo sintero, fe melhoradas, para o que mutlo vent con Congratulamo-nos com a noticia Aribuie a Oal3gigto d2 Coi npg — = ACADEMIA PORTUGUESA “TEEM A PALAVRA AS Direcao de A mulher e o Voto’. Fala D, Ana de Castro Tendo sido concedido & mulher no plebis- eito, sre a nove Costitlgta politica da Repitlica, 0 direto do voto: ackamas curio: $0 ouvir sobre 0 assinto @\ mlier ne no ‘nosso. Partigal mais fem frabathado. em rol da cause femininaa s7* D. Ana de Gastro: Osério: Vamos, pots, owy-la com a atensto que merece, (0 movimento feminist em Portugal ne- essa ser im movimento violenta? —Nio foi nonca, nem neceasite de ose, om maviment de vilenn de anthst Social ¢ tao sdrente, de quando em guendo, toma catorice que nem chege's ser lute, De ‘esto, 0 poro portigeea aeeta tio nntural= ‘temic 9 olubaragda Temisina vo. trabalho, Ho 0 no trabalbo rude dos campos coma ‘nos trabslhos directvon da barocteis, que ‘a una go anos exists na modests vila da ‘Beira, onde nes eriamon, wine senor, que apeset dos seus 1 filhon ers lao versndero Feerbedor dy cimece, mn ala do me Fido, que assim diapemvava um proposto que the Jevarin parte dos lucros, das © clus soa sha frente ds. importonte repertigdo. de ‘Qual © marido se ausentava pats it # eaca, fanca cometendo um tro ou fendo sigo me: Fecedora. dom censor, Tstoconvem ser bem frisado para dem ns- Arar com nitder como slo adit Mdades dum povo que compreende e respeita todo quanlo. & joo e tere, mostrando bem que uma 36 “eosa the falta para ser im dostnaioren, ox Tale iotelectasimentefalondo, do mundo: sig e » cultura correspondente 4 sus inteligencia natural e 20 seu ceracter, ‘Anciavam as. mulheres portaguesas hi suito, pelo diet do voto? LLogn gue a Renablica—para 0 Tiiunfo dda qual tants hrwinmos trabuthade, com 0 apladco dos homens da propegands se tor ‘au gorerno. ol o dicen do rote profissos fal ca clegbilsade dos alts velses fem nines @ que pedimos Os direitos cvcos «politicos deverto ser dguais para anbos os sexas —O que sempre nos revoltou ¢ sop que revolts todas gente de consciéncia justo, que nfo aja igusidade de direitos evicos < Polticos para/as mulheres que sie: pro- prleléries, donss © irigentes das sons fora Dis, como ox hnmens, medica, sdeogades, ‘eagrnheiras, pr feesores, soltetas, divercs Gir, shivaes ou drectoras de escelaa autono> tnd, eseritores apromomer, veerindlas co sreitotes, indo asta = wha ‘uiras que’ «fo petsonalidades autonomes| f nfo rabnaho deméot co. sem opin, er tora ejam por veres, sem dictos legals sem pollens, as verdadelras eabeges pe fente edngiots Ga ily haven pol ticos em todes os tempos e tegimens que ¢ this e nfo aos maridos pedea @ voto. Nao seré uma necessidade de momento romper cov os folos preconctitos em gue RAPARIGAS” LUGILA MARIA Osério rete fn gtd Nin ter eee spl ia |S ig la te orate es pret, pee aera ete ae eee ieee | i esas as palavras da grande feminis-| lias eat grands cate coms mlactaare ‘pratica, as suas opinides devem ser lidas por| ¥6s, raparigas da minha terra, com a alen- Glo e respeito com gue howen um concelho ‘de Mae, porque ela ¢ mie —a grande mae do ‘movimento feminista portugues. ‘Nao se esguecum da sua frase—«Quero se liberts @ perque vencea em =) pr6prio « Ignorancis E v0s estais t00 pouco libertas ! Andats| 40.0 arredio do caminho que deverets tre |" Abatzo preconceitos tolos Abaizo Ideals morbidos que nos amarfa- Inham a personalidade! Aprendamos duma vez aser a colega das colegas. Vocds andar nos carsos supertores, mas tnjelizmente, ain- :5 uma peguena minoria ests compenctra- | da de que os colegas das aulas poderdo e de- verda Ser os 1ossos compankelros no sport, nas cavaguetras nos passeios, no estudo et. em tudo enfim, em quehaja a necessidade de ‘mais urn. futuro reserva.nos um complicado pa: pet, & necessario estarmos preparadas para ele, essa preparacio 6 se obterd no cori ¥i0' continuo de ambos: 03 sees. Lucila Maria, FRANCES Pronto a falar em sete semanas Ingles, ati, caso gra dos toes, ada 35600, teal esha R, da Rosa, 177, 4-E—L1SBOA Recomenda-se: Alfaiatapia de A. J. Leitéo Praga do Chile, 9—LISBOA otha em fatos| A casa que melhor t ae estadante Oe litera et “Nézita’... Néei Quando, apa hd dis, U 2 sua carder a suns certe determi ade oj et ee ganas de lhe acorschar a Heer ois Dremel, porate, aed, tone tere oe las wee I pcan, deta eto ae dace logue de neroos! Dope esse deliberel responder le, nuns tata pseu hamoriiesqre nto cage btcada porgue.-perdan 6 rape e icra tr para Uishoa wo conelo, Aor an tare keg clam prose de Asati, ©, feist aa pabteapao des cats to tao Soman a desdarihe at mares Tex leaden a etcolha Jorma ten TE Sunes dor sets proctor else ‘A minka carte pret banca pend a ‘moda delinesdo 0 plano da vasia ebta. que |Sicar fu, pao capital rio, mens indisponsiveb A defeza dos interesses tendemicos. [0 1 Congresso Académico Portugues procu-, que materia em vez de Donbas.e caries eerie tteallaieieses? erases “oda eabo as cepaouahiades a drrocae ‘0 desenvolvimento. intelectual, ar-|""" E" arrojado 0 empreendimento, mas, se 2 fei “tmsesovereiiicioassente em acres fisticofisico e civieo da Academia Porlu- | conseguitmos Ievar a cabo, poderemos °* Ceramente ao engenbelo, 20 arqulteto qu tive guésa. rgulharrnos de {€r, com 0 nosso esfOrco, ram como daico objetivo o lucto pecitirio, sem 25-0 fornecimento aos estudantes de ‘contribuide com nfo pequena parcela para Jamis se importarem com ts vidas que ama de meios que Ihes permitam atingir €sSe de- o desenvo'vimento e engrandecimento da SRS. tite es tt eat server, Tnstcso em Prag penser: ee Alim de que o estudo destas questies ’ preciso pois que aqueles que constituem a ge- 2 ee aaeta Cenc te] Latta, 213933 eebeen Teese me crelcta te Fo cess Conic # ponds Sete (grove aati tpn FE ae is | adn jot do Amel Slo. |RSmPantn te hae de agi eee eit toes ia ia Eo Copitssie Organizmdora’'do| gt enatmmes 2: oatuertta ie dias aes 12 Tinie | Cousrenso Académicose™| fem uenier ac FL ee rae cercnboatia sages anon | singe afin de velar asunigs impor, Sipe waging mow YB tina tulo supra, em continuagao do | tantes. referentes 4 realizagto do Congreso. yue todos aqueles em cuja mente germiita o- haces io sap, cotnagio do ene, ten Arle CONS? ahs wae tana Sa como directrizes sociais 3 ee ergs ques brosos cole copies on teu lors foo votes 00 sceedos que so por serem longes e por u-|gabieadors. Esperamos q e-secqdo, gue 60 por serem longos © Pode. gas io detsardo de preiar 0 sei apolo com iseableee cnr ude | compares, Joo M. de Matos. “ab colega; Nelve, € 208 letores Que, €009| avidez, aguardam a sua conlinuagéo pedimos| lta desculpa. Na Tipografia Aguedense | SENHORA arses cc ‘Rua da Uenda Hova-n@ueon| —Ensina a lingua franceza, por prevos Sona mbdicos iuersdri Executam-se teabalhos tipogrdi EioWersdrle ‘cos em todos os géneros. a R. Bardo de Sabrosa, 176-1-E. Ro pexn da the SS ST: Incipientes primaveras 2 menins, Maria Ms-| specializagao no ensino modeprno de linguas- nul, aluna exemplarissima do 4". ano do aera INGLES, ALEMAO E FRANCES ticeu, filha da Snr, D. Manuela Alves Gue noseo telegrama de felicitagves. Avenida dq Liberdade, 224, 1.° Dt. LISBOA. sa, motivo por que, 4 mae e filha enviamos|

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