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COMO PROTEGER 0 CORPO HUMANO DOS EFEITOS DA BOMBA ATOMICA Artigo Publicado pelo «IL CORRIERE DELL’AVIATORE», em 31 de agésto de 1962 e que causou sensagao na Aviacdo Italiana, da autoria do General PAULO SBERNADORI — Piazza Monte Torrone 13 — ROMA (Itélia). CENTRO MACROBIOTICO DE CAMPINAS Nos primeiros nimeros déste ano “II Corriere dell! Aviatore” publicou um artigo interessante ¢ muito tt escrito pelo médico-capitio G. S. A. Pier Alberto Tu: ill, intitulado “O homem em face dos efeitos da radio- atividade da energia nuclear”. Sentimo-nos no dever de assinalar que existe uma possibilidade fisiolégica de defesa preventiva contra a maioria dos miiltiplos efeitos duma explosfio atémica, uma espécie de imunizagio do corpo ¢ do psiquismo humano assim comg uma cura ripida e segura das le- s6es. Esta surprecndente possibilidade evidenciouse por ocasiiio do bombardciamento alémico de Nagasaki, de triste e célebre meméria. ‘A bomba explodiu-a cérea de 50 metros de altura, quase yerlicalmente sdbre o hospital catélico da cidade, demolindo e destruindo a maior parte dos edificios cir- cunvizinhos dentro de um grande rao. Mais de 8000 pessoas morreram mas ruas préximas a0 hospital, po- ‘2 tolalidade das pessoas que se encontravam den- tro déle (3.000 20 todo, entre médicos, assistentes, en- fermeiros ¢ doenles) ficaran completamente indenes. ___ Pensou-se logo num milagre, pois tratava-se de uma instituigao religiosa, porém, mais tarde, depois de maui tas investigagGes, cheyou-se & conclusio que éste fen‘ meno singular eta devido ao falo de que durante dois ‘anos a alinjentago do pessoal ¢ dos doentes déste hos- pital obedecia rigorosamente &s normas usuais dos mos- {ciros da scita budista Zen, especializada no estudo da filosofia-c da medicina tradicionais do Extrenio Oriente. Este fato no deveria surpreender porque hi mi- thares de anvs a Filosofia do Extremo Oriente, matéria extremamente pritica, racional, interessante ¢ aecssivel, mesmo as pessoas de cultura modesla, descjosa de dar a0 bomem a longevidade ¢ a felicidade sobre a Terra, desenvolveu, antes de tudo, a arte da medicina. porticla ¢ fornia conhecida na Europa, depois de varias tentativas.-Foi (© Professor ‘Ohsawa, ‘radicado hi 10 anos cm Paris Bruxclas, que logrou éxito depois de aperfeigo’-la des- pojando-a dos prejuizos ¢ das superstigoes. Experimen- tou-a.laboriosa ¢ continuamente durante 40 anos.no Ja pao, China, nar Indias ¢ ma Africa negra. © Professor Ohsawa’deu ao conjunto Jos conheci- mentos, relatives a0 seu trabalho, o nome de “MACRO- BIOTICA”, que quer dizer Longevidade. Com essa arte, descobrindo quais sio as causas verdadeiras de t6das as Aoengas, éle ensina’a mancira mais precisa.e mais na- tural de curdlas, radieal e definitivamente, assegurando uma longevidade vigorosa, com um equilfbrio racional de alimentos naturais ¢ sem produlos farmactulicos ot operagées cirirgicas. Seus preciosos ensinamentos en- contram-se publicados nos 300 livros escritos por éle sb- bre diferentes assuntos,. partindo da biologia, da fisio- Jogia ¢ entrando, finalmente, naquilo que concerne a imunizagio contra tédas as docnsas, inclusive os efeitos da bomba atémica, conforme o seu livro “A ERA ATO- MICA”, que apareceu ésle ano. 0 Professor Ohsawa, que j4 conta 70 anos, continua com stia intensa e febril atividade ocupando-se de mic Thares de doentes, na maior parle consistindo de casos desesperadores, que logrou curar. & muito interessante conhecer as circunstincias trigicas dentro das quais le 1 comesou seus estudos de Filosofia ¢ de Medicina. Com 10 anos de idade viu morrer de tuberculose a sua pro- pria mie, com apenas 30 anos. Pouco tempo depois, suas duas irmas.e 0 tinico irmao, também morreram da mesma moléstia. Os médicos japonéses, j4 ocidentali- zados, no conseguiram salva-los. Sézinho no mundo, ¢ também ja atacado da tuber- culose ¢ tilcera gistrica éle foi de hospital a hospital alé perder sua altima esperanga de cura. Nesta altura encontrou refigio num mosteiro Zen. Ali foi cuidado ¢ nutrido segundo o seu método e com a idade de 18 anos saiu curado ¢ decidido a consagrar-se ao estudo da Filo- sofia e da Medicina e a confrontar esta illima com aquela praticada pelos outros povos otientais. Depois de varias tentativas feilas na Franga desde 1920 a fim de tornar conhecidos os processos orientais, ‘Ohsawa conseguiu ser compreendido e apreciado, pri- meiro em Paris ¢ depois nos Estados Unidos ¢ na Bél- gica. Deixou uma memorivel quantidade de pessoas curadas apés sua passagem em 4 continentes ¢ atual- mente percorre diversos paises na Europa, onde as pes- soas curadas por éle fundam eooperativas macrobidticas € reclamam a sua presenga iluminada e seu desinte- ressado apostolado, _ Com as suias surpreendentes publicagdes Ohsawa pie A disposigio de todos os resullados de scus traba- Thos ¢ de sua experiéucia pessoal de 40 anos som tirar nenhum lucro. Declara-se satisfeilo por ter sido com- preendido ¢ de ter encontrado amigos em {das as na- ‘ges que reconhecem os méritos da Filosofia © da Me- dicina do Extremo Oriente, da qual diz considerarse modestamente um fiel intérprete. A MACROBIOTICA Segundo os principios da milendria Filosofia Orien- tal, cada coisa animada ou inanimada que existe den- tro do Universo infinito esta constantemente dependendo da oposicao de duas fércas complementares. Uma des- tas forgas € denominada YNG ¢ a oulra YANG, De certo modo estas duas forcas podem ser comparadas 20s polos norte ¢ sul da biissola, que auxilia os navegantes na orientagao conveniente em suas viagens. A aplicagio do Principio Onico YNG-YANG serve também para orientar convenientemente a nossa atividade dentro da vida. O YNG rejeita o YNG, YANG rejeita YANG, YNG atrae YANG e YANG atrac YNG. Nenluma destas duas forgas YNG ¢ YANG deve ser considerada isolada- mente e de mancira absolula, mas, sempre de maneira relativa. Por exemple, a coisa A ¢ mais YNG em relagio & coisa B, mas, por sua vez, a coisa A pode ser mais ou menos YNG ou YANG em relagio a coisa C. Passando & Medicina, um sér humano pode ser mais ou menos YNG ou YANG em relagio a um outro, eum alimento pode ser mais ou menos YNG ou YANG ém relagio a outro alimento. Preferindo certos alimen- fos YANG para a nutrigo de uma pessoa pode-se mi dar o seu estado YNG e transformar esta pessoa num ti bo YANG ou vice-versa conforme podese ver mais adiante. As caracteristicas principais do YNG sio 0 frio, a gua, a abscuridade, o siléncio, a exposigio, a forca cen- trifuga 0 espago, a direcio vertical a levilagio 0 elec- tron, a vitamina’C, 05 elementos quimicos tais como 0 potassium, 0 oxigénio, 0 azolo, © enxéfre, 0 éxido de silicio, 0 fésforo, o calcio, o aluminio, ele. Também so YNG as céres do espectro solar compreendidas entre 0 azul ¢ 0 violeta, ¢, no dominio biologico e fisiolégico, {ado 0 que vegetal, feminino, de sabor decide ou agu- carado. ‘Ao contriitio, as caracteristicas do YANG sio 0 ca- lor, © fogo, a Juz, 0 ruido, 0 coustriegio ¢ 0 compacto, a forga centrifuga, o tempo, a diresio para baixo, 0 tudo que € animal, masculine, de sabor salgado ou amargo. No que diz respcito ao corpo e & psicologia humana devem ser classificados ccaio muito YNG, as pessoas que tém os tecidos demasiado cmbebidos de agua ou gor duras, as pessoas afaveis, indolentes, preguigosas, que se lamentain constantemente, com mios timidas, que nio toleram 0 calor ou 0 frio, irasclvcis, indecisas, medro- sas, descontentes, voliiveis, de vontade fraca, de pouco apetite, pouca meméria, pouco sociais, egolslas e, finale mente, aquelas que apresentam desequilibrios nervosos ‘ou mentais, de crucldade ¢ instintos malsios. Ao contririo, sio bastante YANG as pessoas de fi- sico agil, magro ¢ firme, resistentes, exubcrantes, dini- micas, voluntariosas, corajosas, masculinas, decididas, tolerantes, infatig is, dotadas de bom apelite € de uma boa meméria, sempre de bom humor, gene- Tosas, compreensivas, de nervos ¢ mente s6lidos, mas, que, em casos cxtremos, aquelas que sio irasciveis ¢ violentas. Os’séres humanos possuem uma predisposigio de ser mais ou menos YNG ou YANG, dependendo da. es- trutura fisica herdada da mie e conservam ou modi cam fal ou qual tendéncia no curso de stias vidas se- gundo o género de alimentagio ingerida, Pode-se dizer, por exemplo, pelo justo equilibrio de YNG ¢ de YANG, que quando ha um excesso de YNG o organismo cst Goente, “Porlanto,, “no existem doengas assim jocntes. Para curar tédas as doengas basta ingerir alimen- tos que dio ao organismo o justo equilibrio do YNG em relago ao YANG. No extremo limite a vida é YANG ea morle € YNG. O Professor Ohsawa, com seus 45 anos de experiéneia, conseguiu determinar que para a nossa boa saiide devemos manler em nosso corpo uma relagio YNG/YANG igual a 5. atureza dos alimentos pode ser a grosso a pelo setr contetido de potassium em re ago a0 sédium, os alimentos mais aptos a manter esta relagio devem estar dentro da relagiio K/Na Por esta raziio e por muitas outras de ordem die- tética a Macrobiética prescreve muito especialmente 2 supressio de alimentos de origem animal e de aglicar (sobretudo o de fabricagio industrial) assim como tam- bém uma cnorme redugio no consumo de agua ¢ outros, Mquidos, especialmente as bebidas alcodlicas ou aguca- radas, bem como os legumes ricos em agua, as sdpas, as frutas ¢ os legumes cris. Em compensagio ela recomenda um regime dieté: lico exclusivamente vegelariano na base de cereais in- legrais com uma pereentagem minima de dleo vegetal pouco i mes femperadlos com o sal marinho ido, tomando sem- pre-em conta a relagio KYNa mencionada. Os cereais © os Jegumes devem ser cullivados sem ingre- dientes quimicos ou insclicidas e cozides de mancira a conservarem © miximo de vilaminas_c sais mincrais, isto 6 ulilizando © menos possivel de agiia ao cozinhar. © nosso aparelho denttirio ¢ 0 nosso sistema diges- tivo so muito pareeidos com os dos animais granivoros € muito diferentes daqueles dos animais carnivoros, mas, 9s alimentos q&e ingcrimos devem ser mastigados per* feitamente e por bastante tempo (80 vézes, no minimo), a fim de que possam fornecer 0 maior rendimento no desenvolvimento de sua agio de equilibrio ¢ cura ao organismo. © sistema atual dentro da Medicina ocidental que consiste na redugio a0 maximo do consumo do sal de cozinha (cloreto de sédio) ndo sc justifica porque dle contém elementos preeiosos para nosso organismo, mesma moléstia. Os médicos japonéses, j4 ocidentali- zados, nao conseguiram salva-los. Sozinho no mundo, e também ji atacado da tuber- culose ¢ iilcera gistrica dle foi de hospital a hospital até perder sua iillima esperanca de cura. Nesta altura encontrou refiigio num mosteiro Zen. Ali foi cuidado e nutrido segundo o seu método e com a idade de 18 anos saiu curado ¢ decidido a consagrar-se ao estudo da Filo- sofia e da Medicina e a confrontar esta iltima com aquela praticada pelos outros povos oricntais. Depois de varias tentativas feitas na Franga desde 1920 a fim de tornar conhecidos os processos orientais, Ohsawa conseguiu ser compreendido ¢ apreciado, pri meiro em Paris ¢ depois nos Estados Unidos ¢ na Bél- gica. Deixou uma memorivel quantidade de pessoas curadas apés sua passagem em 4 continentes ¢ atual- mente percorre diversos paises na Europa, onde as pes- soas curadas por éle fundam eooperativas macrobidticas € reclamam a sua presenga iluminada e seu desinte- ressado apostolado. _ Com as suias surpreendentes publicagées Ohsawa poe & disposigao de todos os resultados de scus traba- Shos ¢ de sua experiéncia pessoal de 40 anos scm tirar nenhum lucro. Declara-se satisfeito por ter sido com- preendido e de ter encontrado amigos em tédas as na- ‘ges que reconhecem os méritos da Filosofia ¢ da Me- dicina do Extremo Oriente, da qual diz considerarse modestamente um fiel intérprele. A MACROBIOTICA Segundo os principos da milendria Filosofia Orin tal, cada coisa animada ou inanimada que existe den- tro do Universo infinito esta constamtemente dependendo da oposi¢ao de duas forcas complementares. Uma des- tas férgas € denominada YNG ¢ a oulra YANG, De certo modo estas duas forgas podem ser comparadas aos polos norte e sul da bissola, que auxilia os navegantes ha orientagio conyeniente em suas viagens. A aplicagio do Principio Unico YNG-YANG serve também para orientar convenienlemente a nossa atividade dentro da vida. O YNG rejeita o YNG, YANG rejeita YANG, YNG atrae YANG e YANG atrac YNG. Nenhuma destas duas férgas YNG e YANG deve ser considerada isolada- mente e de maneira absolula, mas, sempre de maneira relativa, Por exemplo, a coisa’A é mais YNG em relacio & coisa B, mas, por sua vez, a coisa A pode ser mais ou menos YNG ou YANG em relagio a coisa C. Passando & Medicina, um sér humano pode ser mais ou menos YNG ou YANG em relagio a um outro, © um alimento pode scr mais ou menos YNG ou YANG ém relagio a outro alimento. Preferindo cerlos alimen- tos YANG para a nutrico de uma pessoa pode-se mu- Gar o seu estado YNG e transformar esta pessoa num ti- po. YANG ou vice-versa conforme pode-se ver mais adiante. As caracteristicas principais do YNG sio 0 frio, a gua, a obscuridade, o silencio, a exposigio, a forca cen- trifuga 0 espago, a direcio verlical a leviiagio 0 elec- tron, a vitamina’C, 05 elementos quimicos tais como potassium, © oxigéno, 0 azolo, 0 enxdfre, 0 éxido de silicio, 0 fésforo, © calcio, 0 aluminio, ele. ‘Também sio 3 do espectro solar compreendidas entre 0 azul ¢ 0 violela, ¢, no dominio hiologico e fisiolégico, tudo 0 que € vejelal feminino, de sabor dcido ou au: carado. Ao contriitio, as caracteristicas do YANG sio 0 ca- or, 0 fogo, a Juz, 0 ruido, © consltiegio e compacto, a forca centrifuga, o tempo, a diresio para baixo, o péso, 0 proton, as vilaminas De K, os elementos qui- micos tais como 0 sodium, 0 hidrogénio, 0 carbono, 0 magnésium, o litium, 0 mercirio, ele. ‘Também slo YANG as céres compreendidas entre 0 vermelho e 0 amarelo no espectro solar, c, na biologia ¢ na fisiologia, devem ser clasificados eco muito YNG, as pessoas qu ém os tecidos demasiado embebidos de agua ou gor duras, as pessoas afavcis, indolentes, preguigosas, qu se lamentain constantemente, com mis timidas, que ni toleram 0 calor ou 0 frio, irasciveis, indecisas, medro sas, descontentes, voliveis, de vontade fraca, de pouc apetite, pouca memséria, pouco sociais, egoislas e, final mente, aquelas que apresentam desequilibrios nervoso ou mentais, de crueldade ¢ instintos malsios. Ao contririo, sio bastante YANG as pessoas de fi sico gil, magro ¢ firme, resistentes, exuberantes, dini micas, voluntariosas, corajosas, masculinas, decididas tolerantes, infatigavels, socials, dotadas de bom apetit ede uma boa meméria, sempre de bom humor, gen rosas, compreensivas, de nervos ¢ mente s6lidos, ma que, em casos extremos, aquelas que sio irasciveis, violentas. Os’séres humanos possuem uma predisposisio d ser mais ou menos YNG ou YANG, dependendo da trutura fisiea herdada da mae e conservam ou modifi cam tal ou qual tendéncia no curso de suas vidas s gundo o género de alimentagao ingerida, Pode-se dize por exemplo, pelo justo equilibrio de YNG ¢ de YANC que quando ha um excesso de YNG 0 organismo cst doente. Portanto, “nio cxistem docngas mas si doentes. Para curar tddas as docnsas basta ingerir alimer tos que dio ao organismo 0 justo equilibrio do YNG ex relagio ao YANG. No extremo limite a vida ¢ YAN ea morte é YNG. O Professor Ohsawa, com scus 4 anos de experiéncia, conseguiu determinar que para nossa boa saiide devemos manter em nosso corpo um relagio YNG/YANG igual a 5. Como a natureza dos alimentos pode ser a gross modo definida pelo seu contetide de potassium em re lage ao sédium, os alimentos mais aptos a manter est Felagio devem estar dentro da relagiio K/Na = 5. Por esta raziio ¢ por muitas outras de ordem dic tética a Macrobiética prescreve muito especialmente i supressio de alimentos de origem animal e de agiica (sobretudo o de fabricagio industrial) assim como tam bém uma enorme reducho no consumo de agua ¢ outro Iiguidos, especialmente as bebidas alcodlicas ou aguca radas, bem como os legumes ricos em agua, as s6pas as frutas ¢ os legumes cris. Em compensagio ela recomenda um regime dieté tico exclusivamente vegetariano na base de cercais in legrais com uma percentagem minima de éleo vegeta pouco definado, una variedade de Jegumes temperado com 0 sal marine puro e nao refinado, ton pre-em conta a relagio KYNa = 5 ji mencionada. O: cereais e os legumes devem ser eultivados sem i el de gia a0 cozinhar islo 6, ulilizando © menos possi © nosso aparelho dentiirio e 0 nosso sistema diges tivo sto muito parccidos com os dos animais granivore ce muito diferentes daqueles dos animais carnvoros, mas os alimentos qae ingerimos devem ser mastigados per feitamente ¢ por bastante tempo (80 vézes, no minimo), a fim de que possam fornecer 0 maior rndimento ne desenvolvimento de sua agio de cquilibrio © cura ac organismo. O sistema atual dentro da Medicina ocidental que consiste na redugdo ao miximo do consumo do sal de cozinha (cloreto de sédio) nio se justifica porque éle contém elementos preciosos para 0 nosso Neste ponto de vista a Medicina Ocidental esti enga a0 alribuir ao sal de cozinha cerlos inconvenientes, que devem ser atribuides mais ao agiiear, & vilamina C'e ac excesso de bebidas para cujo uso contririamente nic faz nenhuma limitagio. indo uma dose, no superior a 8 yramas dis rias, no inverno € 15 grainas no verio (quando a trans- piragio é maior) 0 sal marinho nio refinado da resis- Ténela ao organisino e forga para 0 trabalho mental. Um gro de sal que sc deixa Jentamente diluir na béca elimina a acidez do sangue produzido por um es- tado de angistia, tira imediatamente a niusea, a enxa- queca, enjéo maritimo ¢ de avidio. Nosso sangue tem uma estrutura muito semelhante A da agua do mar e, se pudermos fornia ainda mais parecida, consegui mos uina longevidade sa e vigorosa, tal como a dos pei- xes dentro do mar que nunca morrem de doensas ou de perturbagées de velhice prematura. Parece que as radiagdes alémicas nfo exercem ne- nhuma agio sdbre os peixes, pois os que foram pes- cados na vizinhanga das regides onde foram feilas expe- rigneias de explosdes atémicas ¢ que’ foram isolados ‘em reservaldrios, a fim de evitar a possivel transinissio ‘aos consumidores da cnergia radioativa contida em seus corpos nao hes oferecida nenhuma nocividade. ‘TERAPSUTICA MACROBIOTICA Como para tantos outros problemas de metafisica, Biologia, fisica, quimica, psicologia, ete., 0 Principio Unico YNG-YANG trouxe uma preciosa contribuicho & imedieina oriental. A eficdcia de uma alimentagio bem equilibrada pode ‘curar qualquer docnga, assegurar a Tongevidade e salvaguardar 0 organismo’ humano, 5 gundo foi demonstrado por uma simples observagio fe {a pelo Professor Ohsawa. Qs glébulos de nosso sangue tém uma vida breve que nio ultrapassa 10 dias ¢ sdo constantemente reno- vados pelo nosso organismo. Desta maneira perdemos € renovamos, cada dia, uma décima parte do {otal de nosso sangue. Como tédas as doencas estfio radicadas dentro do sangue ¢ os tecidos doenles sio alimentados por éle estamos tedricamente capacitados a curar qual- quer doenga em dez dias, uma vez que nos nutramos ra- cionalmente segundo as condigdes da Macribiética. Sé- mente as moléstias eronicas ou malcuradas demandam ‘um pouco mais de tempo para serem curadas, mas semi- pre com um bom resultado, Quanto mais rigoroso e di- Jigentemente for observado o regime macrobidtico, com a ajuda de uma meticulosa e paciente mastigacio, tanto mais rapida seré a cura. Antes de indiear a relagio dos melhores alimentos vegetais para a satide ¢ para a eli- minagao das causas das doencas damos. a seguir uma ista dos que devem ser eliminados completamente, por- que so éles que produzem ou mantém ditas causas. Alimentos que devem ser eliminados y . A — Aquéles que sao de origem animal: Leite, mantei- a, gorduras, ovos, carnes, lulicinios, queijos, pei xes, crusticcos. Zo utilizados em geral por causa das calorias pro- duzidas pela combustio de suas matérias graxas, para reconstruir os tecidos com suas proteinas, para utilizar suas poucas vitaminas e sais minerais. Sio alimentos incompletos ¢ as substincias nutritivas de que sie com- postos podem ser encontradas em maior quantidade ¢ melhor qualidade nos alimentos de origem vegetal. A prépria dietétien Ocidental recomenda a redugio do con- sumo diério da carne para 100 gramas por pessoa ‘¢ a substituicao das matérias gordurosas animais: pelos Sleos vegetais. Os animais dos quais tiramos éstes alimentos nu- trem-se de vegetais dos quais também tiram sua energia, Comendo-se ésles produtos animais absorvem-se somen- “te residuos privados de cnergia, sendo assim alimentos zados, bebidas acucaradas, flcool, mel, glicose, me lados, frutas, etc... Para 0 bem-estar do organismo humano sio sufi- cicnies os agdcares produzides pela digestiio dos ce- reais ¢ dos legumes. Se no organismo introduzimos ou- ros agiicares nada mais fazemos do que criar um su- plemento supérfluo que teri de ser queimado ¢ assim absorvendo maior quantidade de oxigénio do corpo, au- mentando a produgio de dgua que tornari os lecidos muito mais YNG, além da fadiga ao coragio e aos rins, resultante do esférgo de eliminar o excesso de igua pela uring. Com cfeito, se represenlarmos os agiicares em. geral pela simples férmula da glicose podcremos cons- fatar que para queimar uma tnica molécula de glicose temos necessidade de 6 moléculas de oxigénio e como Fesullado 6 moléculas de dgua e 6 moléculas de gis car- eH, 60; ——> 6820 5CO; © excesso de agiicar, conforme podemes constatar, € um poderoso agente cancerigeno e'0 fendmeno mela: Délico deserito torna-se ainda mais desastroso. para as Pessoas expostas a tuma explosio atémica. Se coloca agiicar sébre uma ferida impediremos a cicatrizagio. Uina solugio de 0.8% de agticar destréi os glabulos vermelhos do sangue humane. C —A vilamina C: Sintética, concentrada ou dilufda nas bebidas, no tomate, nas frulas frescas ¢ cerlos Jegumes, ete. Muito YNG porque & icida, hidrossohivel, ¢ como 0 Teconhece a dielética Ocidental moderna: é facilmente alterdvel porque se oxida ao simples contato com o ar. Um copo de suco de laranja mexido com uma collier, durante 10 minutos, perde aé 30% de dcido ascérbico contido dentro déle e, por conseguinte, perde a proprie: dade anti-escorbitica que se Ihe atribui. D — Legumes que téin wma relagio K/Na desfavordvel, superior a 5: Entre éstes esto a batata que tem uma relagio de 512, a laranja 570, a banana 840, 0 390, 0 tomate, 103, a beringela, a ervilha, . Também os que contém agua ent » (abébora, pepino, beterraba, ele.) ou os gue possuem uma coloragio castanho-ayermelha- do, azul, violeta (como beringela, beterraba, repé- Iho oxo (na realidade violcta), bem como ’eertas, frutas, assim come os.que provém de plantas que se desenvolvem verticalmente, ou plantas trepa- deiras (como feijées, pimentées, ervilhas, feijio verde (vagem, ete.). Também aquelas que tém 0 tronco ou 0 fruto vazio no interior (como 0 café) ou as que tém folhas amplas, redondas, nao recor tadas (caracteristicas YNG conforme j4 vimos). Para alguns legumes podemos corvigir ésse excesso de YNG por meio do fogo (que 6 YANG), cozinhando-os, grelhando-os, fritando-os; pela evaporagiio, a dissecagiio, @ pressio, 0 sal, etc... E — Bebidas YNG: Tais como © café, chocolate, 0 chi comercial (que contém substincias corantes qui- micas) eile, cerveja, cool, suco de frutas (la- ranjas, limonada |, as bebidas variadas, pre paradas industriaimente (coca-cola, sodas, ele.) 0s mélhos, seja de carne ou de legumes, os 3 ropes, etc. Como compensasio a Macrobiética nos ensina a re- parar uma-grande variedade de bebidas: eafés de co- Teais, leite de cereais, chi verde natural, cafés na base de raizes torradas, de plantas variadas, muito saudivcis €.aromiiticas, assim como oulras preparagées na hase de plantas. pe Hiltits cies ¢ nddas creas We todo 6 ptAere: Stu Um grio de sal que se deixa lentamente diluir na ‘boca elimina a acidez do sangue produzido por um es- tado de angistia, tira imediatamente a niusea, a enxa- queca, o enjéo maritimo ¢ de aviio. Nosso sangue tem uma ¢strutura muito semelhante A da agua do mar e, sc pudermos fornia ainda mais parecida, conseguire- mos uma longevidade si e vigorosa, tal como a dos pei- xcs dentro do mar que nunca morrem de doensas ou de perturbagées de velhice prematura. Parece que as radiagdes atémicas nfo exercem ne- nhuma agio sébre os peixes, pois os que foram pes- cados na vizinhanga das regides onde foram feitas expe- rigneias de explosdes atémicas ¢ que’ foram isolados em reservalérios, a fim de evitar a possivel transmissio aos consumidores da cnergia radioaliva contida em scus corpos nio Ihes oferecida nenhuma nocividade. TERAPSUTICA MACROBIOTICA Como para tantos outros problemas de metafisica, Biologia, fisica, quimica, psicologia, ete., 0 Princ Unico YNG-YANG trouxe uma preciosa contribuigio & imedicina oriental. A efiedeia de uma alimentagao bem equilibrada pode curar qualquer docnga, assegurar a Jongevidade © salvaguardar 0 organismo’humano, se- gundo foi demonstrado por uma simples observagio fei- {a pelo Professor Ohsawa. Os glébulos de nosso sangue tém uma vida breve que nio ultrapassa 10 dias ¢ so constantemente reno- vados pelo nosso organismo. Desta maneira perdemos € renovamos, cada dia, uma décima parte do {otal de nosso sangue. Como tédas as doencas estio radicadas dentro do sangue ¢ os tecides doentes sio alimentados por éle estamos tedricamente eapacitados a curar qual- quer doenga em dez dias, uma vez que nos nutramos r- cionalmente segundo as condigdes dla Macribiética. Sé- mente as moléstias erdnicas ou malcuradss demandam ‘umn pouco mais de tempo para serem curadas, mas sem- pre com um bom resultado, Quanto mais rigoroso ¢ di- Jigentemente fer observado o regime maerobidtico, com juda de uma meticulosa ¢ paciente mastigacio, tanto mnais rapida sera a cura. Antes de indiear a relagao melhores alimentos vegelais para a sade ¢ para a eli- ‘nagio das causas das doengas damos a seguir uma lista dos que devem ser eliminados completamente, por- que so éles que produzem ou mantém ditas causas. Alimentos que devem ser eliminados A — Aquéles que sao de origem animal: Leite, mantei- ‘ga, gorduras, ovos, carnes, lalicinios, queijos, pei- Xes, crusticcos. . ‘Sho utilizados em geral por causa das calorias pro- Guzidas pela combustio de suas matérias graxas, para reconstruir os tecides com suas protefnas, para utilizar ‘suas poucas vitaminas e sais minerais. Sio alimentos incompletos ¢ as substincias nutritivas de que sio com- postos. podem ser encontradas em maior quantidade © melhor qualidade nos alimentos de origem vegetal. A prépria dielétiea Ocidental recomenda a redugio do con- sumo diario da carne para 100 gramas por pessoa ¢ a substitui¢io das matérias gordurosas animais: pelos Gleos vegetais. Os animais dos quais tiramos éstes alimentos nu- trem-se de vegelais dos quais também tiram sua energia. Comendo-se éstes produtos animais absorvem-se somen- “Ye residuos privados de energia, sendo assim alimentos ocasionais que nio sio destituides de inconveniéneias para a nossa saiide. B — Agiicar e tudo 0 que contém agicar: Agicar pardo ‘ou branco, doces, confeituras, chocolate, cristali- ee ee Feais ¢ dos legumes. Se no organismo introduzimos ou- {ros agiicares nada mais fazemos do que criar um su- plemento supérfluo que teré de ser queimado ¢ assim absorvendo maior quantidade de oxigénio do corpo, au- mentando a produgio de égua que tornari os lecidos muito mais YNG, além da fadiga ao coragio e aos rins, resultante do esférgo de eliminar o exeesso de agua pela urina. Com efeito, se representarmos os agicares em geral pela simples férmula da glicose podcremos cons- fatar que para queimar uma tnica molécula de glicose temos necessidade de 6 moléculas de oxigénio e como esullado 6 moléeulas de gua e 6 moléculas de gis car- nico. : CeHuOs 60, ——> 6H0 6CO; © excesso de agiicar, conforme podemes constatar, € um poderoso agente cancerigeno e'0 fendmeno mela: Délico deserito torna-se ainda mais desastroso para as pessoas expostas a uma explosio atémiea, Se colocarmos agiicar sobre uma ferida impediremos a cicatrizagao. Uma solugio de 08% de agticar destréi os glabulos vermelhos do sangue humano, C —A vilamina C: Sintética, concentrada ou dilulda nas bebidas, no tomate, nas frulas frescas ¢ cerlos Jegumes, etc... . Muito YNG porque é dcida, hidrossolivel, ¢ como 0 Feconhece a dietétiea Ocidental moderna: é fecilmente alteravel porque se oxida ao simples contalo com 0 ar. Um copo de suco de laranja mexide com uma colher, durante 10 minulos, perde alé 30% de dcido aseézbico contido dentro déle e, por conseguinte, perdle a proprie- Gade antiescorbitica que se lhealribui, D — Legumes que féim wma relagio K/Na desfavordvel, superior a 5: Entre éstes estio a batata que tem uma relagao de 512, a laranja 570, a banana 810, 0 mamio 390, 0 tomate, 103, a beringcla, a crvilha, a fava, ele... Também os que contém agua em excesso, (abdbora, pepino, beterraba, ete.) ou os que possuem uma coloragio castanho-avermelha- do, azul, violeta (como beringela, beterraba, repé- Iho roxo (na realidade violeta), bem como’ certas frutas, assim como os.que provém de plantas que se desenvolvem verticalmente, ou plantas tr deiras (como feijocs, pimentées, ervilhas, fe verde (vagem, ete.). Também aquelas que tém 0 tronco ou 0 fruto vazio no interior (como 0 café) ou as que tém félhas amplas, redondas, nfo recom tadas (caracteristicas YNG conforme j4 vimos). Para alguns legumes podemos corrigir ésse excesso de YNG por meio do fogo (que é YANG), cozinhando-os, grelhando-os, fritando-os; pela evaporagio, a dissccagio, 4 pressio, o’sal, ele... E — Bebidas YNG: Tais como 0 café, chocolate, 0 chit comercial (que contém substincias corantes qui- micas) leite, cerveja, ‘ileool, suco de frutas (la- ranjas, limonadas, ele. ), as bebidas variadas, pre- paradas industrialmenté (coca-cola, sodas, ele.), 0s mélhos, seja de carne ou de legumes, os 3a- ropes, etc... Como compensagio a Macrobidtica nos ensina a re- parar uma-grande variedade de bebidas: eafés de cc- reais, Ieite de cereais, cha verde natural, cafés na base de raizes {orradas, de plantas variadas, muito saudiveis, ¢ aromilicas, assim como oulras preparagées na base de plantas. F — Frutas eruas ¢ saladas eruas de todo 0 género: Sio toleradas tinicamente as magiis cozidas ¢ os mo- Yangos, sem agticar, mas com um pouco de sal, algumas variedades de avelis, améndoas, amen- doim, grios de abébora moranga ¢ de gergelim, forrados ¢ salgades; cerlas ameixas conscrvadas 3 no sal (muito saudiyeis para o eslémago ¢ os in- festinos). Também sio protbidos: as nozes, os fi- fos, \Amaras © oulras {rules s8casde sabor ado- ~. cicado. Agora podemos dar-nos conta de que muitos ali- mentos ¢ bebidas, admitidos ¢ recomendados pela Me- dicina Ocidental, ierminam por favorecer ¢ agravar cer- tas doengas que se fornam crénicas, muilas vézes neu- tralizando mesmo a agiio de medicamentos paliativos, fazendo durar 20 infinito 0 estado YNG do doente, que Seguidamente arrasta sun moléstia aléo fim de’ seus as. Assim, pode ser explicado como um preparado fa macéutico pode ter uma cficicia diferente, conforme as easoas (dependendo de que sejam, mais ou, menos 1G ou YANG) ¢ a razio pela qual cerlos alimentos fazem bem a uns ¢ mal a outros. ks ALIMENTOS QUE CONSTITUEM UMA ALIMENTAGAO EQUILIBRADA E SADIA Eliminando 0s alimentos ¢ bebidas mencionados an- teriormente, a Mocrobidtica prescreve a seguinte varic- dade de produtos alimenticios, baseada nos quais 0 Ii- yro de Ohsawa, “MACROBIOTICA ZEN" apresenta 250 Feceitas culindtias para fazer um saboroso cardapio. I — Cereais: Arroz integral (nfo beneficiado), gros de trigo mourisco ou sarraceno, trigo, milho, cen- teio, aveia e as farinhas completas ¢ integrais cor respondentes, as massas alimenticias, o pio inte- gral, pastéis, flocos, biscoitos, etc, (Sempre quandc feitos com farinhas integrais) ‘A agua deve ser medida de maneira que seja com pletamente absorvida depois de cozido 0 cereal. En caso de excesso deve-se utilizi-la para cozinhar outro, alimentos a fim de nio se perderem as proteinas, as vi faminas os: sais mineras.O arror €o alimento pre ferido porque a sua relagio K/Na = 45 é a mais préxi ta da perfeigio. Se ndo for polido éle possul 12% 3c proteinas e 60% de agua (além da que foi absorvide Gurante 0 cozimento) e poderd constituir 0 tinico ali mento completo, para um regime bastante severo ¢ Ti {goroso, com a condicio de que seja bem mastigado e en Salivado e que tenha sido temperado com sal marinhc bio refinado, Desla maneira nao sobrevird a séde ¢ nao haverd quase necessidade de beber. If — Leguminosas: Lentilhas, pequenos feijées verme Thos japonéses “Azuki”, feij6es pretos espanhdit ou brasileires. Para maior comodidade a soja esti presente, sot uma forma particular de métho, preparado tradicional mente com uma longa elaboragao com sal ¢ algas mari- thas. Cada refeigio no deverd ser superior a 30% de Teguines em relagio aos cereais. A mesma coisa devert ser fella quanto ao que concerne & mastigagao, uso de Bebidas e & maneira de cozinhar. Ill — Gorduras: Por ordem de prefertncia, escolher os Gieos de soja, de gergelim, girassol, milho, oliva ¢ amendohin, os quais devem ser virgens ¢ nun Ex extraidos com o ausilio de produtos quimicos © gergelim também usado soba forma de grios failings ow soba forma de manteiga. Nunca usar a margarina e a manteiga vegelal do ¢2- mércio. nena Galsa, cenoura, cebola, nabo, ‘eduve-flor, chi IV — Legumes diversos: ‘endivia, agrifo, espinaf: Os melhores sio a salsa ¢ as cenouras (a salsa é 0 finiea que pode ser comida crua ¢ polvilhada (sdbre to- dos os pratos) por causa de suas propriedades vilam!- nicas. Sempre que tenha sobrado alguma 4gua do cozi- mento de Yegelais deve ser usada para 0 arroz € as massas, a fim de nfo serem perdidas as vilaminas € 3 sals'mincrai V — Bebidas: Mesmo quando delas fazemos um uso moderado, pelas razies ja mencionadas, existe uma grande variedade para substituir 0 café, lel te, chi, ele. ¢ elas ao mesmo tempo possum um cfeito terapéutico, yanguizante, digestivo, anti- reumitlco, febrifigo, diurético, ete. Sempre de- ‘vem ser bebidas quentes ou mornas, ¢ nunca frias ou a uma temperatura inferior A'do corpo hu- mano, em pequenos goles, conservando-os um pouco dentro da béca antes de os engulir. Desta maneira alguns pequenos sorvos podem ser su- ficientes para melhor estanear a séde do que uma quantidade de copos de agua fria. VI'— Tratamentos externos: Ao todo, existem uns quin- ze, que sempre so aplicados quentes, a fim de acalmar as déres ou secundar o regime alimen- tar. Sdo preparagées feitas A base de clorofila, diversas raizes ou de suas farinhias, de gengibre, Iétus, bardana ou outros vegelais. Em: nenhum tratamento 0 gélo é utilizado, mesmo em caso de apendicite ou outros. CLASSIFICAGAO DAS DOENGAS E TEMPO NECESSARIO PARA A CURA _Bascando-se sbbre os resultados obtidos pela’ Sua ex: periéncia de mais de 40 anos o Professor Ohsawa agru- pou em 7 classes tédas as docncas mencionando-as em: ordem crescente, em relagio com w'a média de tempo de cura efetiva e estivel. I — Fadiga: Reumas, falta de apetite, mal-estar, va~ gos, irregularidade da menstruagio, ete. Cura em’2 ou 3 dias, Il — Déres: Enxaquecas, niuscas, nevralgias_déres internas e articulares, etc. Cura em 4 ou 5 dias. MI — Doengas do sangue: Ancmias, hemofilias, leuce- mnias, eczemas, alergias, wilceras, cnceres, diabe- betes, azotemia, asma, lepra, taqui-bradi cardias, tromboses, apendicites, colites, perlurbagées psi: quicas, esterilidade e impoténcias, ete. Cura em 15 ou 20 dias. IV — Vagotonia ¢ simpaticotonia: Reumatismos, lum- bagos, ciiticas, artrites, escleroses, paralisias, etc. Cura’em 1 ou 2 méses. V — Atteracao dos érgi0s internos: Doengas do cora- Go, figado, ins, estémago, intestines, pulma Yesicula, ttero, ete. Cura em 2 ou 3 meses. VI — Doengas nervosas: Tnsbnia palpitagbes, depres- s0es, néurastenia, hipocondria, histerismo, exclu- sivismo, etc. Cura em 3 ou 4 meses. VI — Arrogdncia: Médo, “desespéro, delirio, resigna- ‘lo, édio, egofsmo, avareza, presungio, paranéia, esquizofrenia, manias, suicidio e homicidio etc. Cura em 5 anos ou.mais. Como cura devese entender aquela que & efctiva ¢ definitiva € nio o simples desaparecimnto dos sinto- mas com o que se contenta a Medicina e a Cirurgia Oci- dentais. Milhares de pessoas curadas na Europa, Esta- dos Unidos ¢ na Asia sio testemunhas, Portanto, é facil, -. cleado. Agora podemos dar-nos conta de que muitos ali- mentos ¢ bebidas, admilidos recomendados pela Me- dicina Ocidental, {erminam por favorecer e agravar cer~ fas doengas que se fornam crdnicas, muilas yézes neu- tralizando mesmo a agio de medicamentos paliativos, fazendo durar ao infinito o estado YNG do doente, que feguidamente arrasta sua moléstin alé 0 fim de’ seus Assim, pode ser explicado como um preparado far- mactulico pode ter uma eficicia diferente, conforme as pessoas (dependendo de que sejam mais’ ou menos YG ou YANG) ¢ a razio pela qual cerlos alimentos fazem bem a uns ¢ mal a outros. KKK ALIMENTOS QUE CONSTITUEM UMA ALIMENTAGAO EQUILIBRADA E SADIA Eliminando 0s alimentos ¢ bebidas mencionados an- teriormente, a Mocrobidtica prescreve a seguinte varic- dade de produtos alimenticios, baseada nos quais o li- yro de Ohsawa, “MACROBIOTICA ZEN” apresenta 250 receitas culinatias para fazer um saboroso cardipio. I — Cereais: Arroz integral (nfio beneficiado), grios de trigo mourisco ou sarraceno, trigo, milho, cem-, teio, aveia e as farinhas completas ¢ integrais cor- respondentes, as massas alimenticias, o pio inte- gral, pastéis, flocos, biscoitos, ete. (Sempre quand feites com farinhas integrais) . A agua deve ser medida de mancira que seja com pletamente absorvida depois de cozido 0 cereal. caso de excesso deve-se utilizi-la para cozinhar outro alimentos a fim de nao se perderem as proteinas, as vi taminas e os sais mincrais. O arroz é 0 alimento pre ferido porque a sua relagio K/Na = 45 é a mais proxi ma da perfeigio. Se nfo for polido ale possui 12% dc proteinas e 60% de agua (além da que foi absorvide Gurante 0 cozimento) e poderd constituir o Unico ali mento completo, para um regime bastante severo ¢ ri ‘goroso, com a condigio de que seja bem mastigado e en Salivado e que tenha sido temperado com sal marinhc bio refinado, Desla maneira nao sobrevird a séde ¢ nao haverd quase necessidade de beber. pequenos feijées verme I — Leguminosas: Lentilhas, ce = feijées pretos espanhoit Thos japonéses “Azul ou brasileiros. Para mafor comodidade a soja esti, presente, sot uma forma particular de mélho, preparado tradicional mente com uma longa elaboragio com sal ¢ algas mari- thas. Cada refeigio nio deverd ser superior a 30% de Teguines em relacio aos cereais. A mesma coisa deveré ser fella quanto ao que concerne & mastigagao, uso de bebidas ¢ & maneira de cozinhar. MI — Gorduras: Por ordem de preferéncia, escolher 03 Sleos de soja, de gergclim, girassol, milho, oliva fe amendoim, os quais devem ser virgens ¢ nun ca extraidos com 0 auxilio de produtos quimicos 0 gergelim também usado sob a forma de gros inteiros ou sob a forma de manteiga. Nunca ‘usar a. margaring © ‘manteiga vegetal do co- 1V — Legumes diversos: Galsa, cenoura, cebola, nabo, endivia, agriio, espinafre, couve-flor, chicérea, radische, dente-deleio, alho, abbora japontsa {anuito recomendada para of diabetics), as ral zes de bardana, de chicérea, 0 tomilho, a hortela, © alecrim, a verbena, a noz moscada, a cancla, ete... eee. ee ee ee eee nes mento de vegelais deve ser usada para 0 arroz ¢ 05 massas, a fim de nao serem perdidas as vilaminas € os sais minerais. V — Bebidas: Mesmo quando delas fazemos um uso moderado, pelas razdes ja mencionadas, existe uma grande variedade para substituir o café, lel te, ché, ele, ¢ elas ao mesmo tempo possuem um cfeito terapéutico, yanguizante, digestivo, anti- reumitleo, febrifugo, diurético, ete. Sempre de- ‘vem ser bebidas quentes ou moras, ¢ nunca frias ou a uma temperatura inferior & do corpo hu- mano, em pequenos goles, conservando-os um pouco dentro da béca antes de os engulir. Desta maneira alguns pequenos sorvos podem ser su ficientes para melhor estancar a séde do que uma quantidade de copos de agua fria. VI-— Tratamentos externos: Ao todo, existem uns quin- ze, que sempre so aplicados quentes, a fim de acalmar as déres ou secundar 0 regime alimen- tar. Sio preparagées feitas base de clorofila, diversas raizes ou de suas farinhias, de gengibre, Idius, bardana_ou outros vegetais.’ Em: nenhum tratamento o gélo é utilizado, mesmo em caso de apendicite ou outros. CLASSIFICAGAO DAS DOENGAS E TEMPO NECESSARIO PARA A CURA: _Bascando-se sobre os resultados obtidos pel Sua ex- periéncia de mais de 40 anos o Professor Ohsawa agri pou em 7 classes tédas as doengas mencionando-as em’ ordem crescente, em relacdo ‘com u'a média de tempo de cura efetiva ¢ estivel. I — Fadiga: Reumas, falta de apetite, mal-estar, va- 05, irregularidade da menstruacio, ete. Cura em'2 ou 3 dias, I — Déres: Bnxaquecas, niuseas, nevralgias_déres internas ¢ articulares, etc. Cura em 4 ou 5 dias. MI — Doengas do sangue: Ancmias, hemofilias, leuce- mmias, eczemas, alergias, wleeras, edinceres, diabe- betes, azotemia, asma, lepra, taqui-bradi cardias, tromboses, apendicites, colites, perturbacdes psi quicas, esterilidade ¢ impoléncias, cle. Cura em 15 ou 20 dias. IV — Vagotonia ¢ simpaticotonia: Reumatismos, lum- bagos, ciaticas, artrites, escleroses, paralisias, etc, Cura’em 1 ou 2 méses. V — Alteragio dos érgds internos: Doengas do cora- So, figado, rins, estémago, intestinos, pulmio, Yesfcula, itero, ete. Cura em 2 ou 3 meses. VI — Doengas nervosas: Insénia palpitagbes, depres- s6es, neurastenia, hipocondria, histerismo, exclu- sivismo, ele. Cura em 3 ou 4 meses. VII — Arrogdncia: Médo, -desespéro, delirio, resigna- io, édio, egoismo, avareza, presunsio, esquizofrenia, manias, suicidio e hom! Cura em 5 anos ou mais. Cor e defi cura deve-se entender aquela que é efetiva iva ¢ nio o simples desaparecimnto dos sinto- mas com 0 que se contenta a Medicina e a Cirurgia Oci- dentais. Milhares de pessoas curadas na Europa, Esta- dos Unidos ¢ na Asia sao testemunhas. Portanto, é facil, econmico, ripido e scm perigo, experimentar, a fim de conyencer-se da eficicia déste mélodo, nao simente Para 0 fisico como para o mental. Os herdicos “Kami- ‘kases”, os projetis humanos japonéses da ultima guerra, tinham um regime déste géncro. CONCLUSAO Para muitas doengas que a Medicina Ocidental no tem “podido curar, como o einer e4jnores, hi sempre uma busca desesperada de virus ¢ micrdbios hipotéti- cos, acusados como agentes responsiveis destas doengas, sem que scja admitido que, éstes micrébios, talvez, na- da mais sejam do que locatirios inertes, que encontra- ram asilo no corpo do doente, (devido a’uma alimenta- ‘go mal dirigida), num meio propicio para se desen- Yolver € mulliplicar. Por outro lado, niio deixa de ser surpreendente © gue delaa dle nos ser explicade, poraue na familia do joente, existem pessoas que so imunizadas contra a mesma doenga, ou que reagem diferentemente aos me~ dicamentos. Aiém disto, a cirurgia opera como 0 jardi- neiro, que toz as partes da planta que se desenvolvem mal ou que esto em vias de morrer, sem impedir 0 mal nna sua origem e sem evilar que se reproduza. Tudo isto é devido ao método experimental de pes- quisas clinicas, que no quer tornar a procurar as cau- sas iiltimas da doenga, como é feito na Macrobidtica de Ohsawa, que deseja em tillima instincia dar aos homens uma longevidade sadia, vigorosa ¢ serena. ‘A complexidade das numerosas especializagbes dli- nicas e de milhares de especialidades farmactuticas, complicou-se de tal forma que, muitos médicos, nio dispoem mais de tempo para ficarem ao par dos mais recentes estudos, feitos em todo 0 mundo e continua mente renovados pelas numerosas pesquisas. De outra parle, as farmicias estéo continuamente sobrecarrega~ Gas de um niimero inacreditavel de produtos novos (que curam os efeitos sem climinar as causas da docnga) € os hospitais esto no risco de nao possuirem mais lugar para atender ao niimero crescente de docntes. Pode-se imaginar a confusio inevitivel, a comple- xidade ¢ a dificuldade de provisionamento de centenas Ge medicamentos urgenles, na eventualidade de uma guerra atdmica, contando com produtos stmente palia- fives. A siluagio sera ainda mais critica se os médicos, € 0 pessoal sanilario nio estiverem imunizados macro- Bidticamente contra os efeitos da bomba alémica, impe- didos de prestar assisténcia aos outros porque élés mes- mos sergo vitimas. Muito simplesmente 0 Professor Ohsawa limila-se a revelar que,.o conjunto de uma explosio atmica, & de.um efeito YNG intenso, por causa da violéncia éx- Pansiva de gis espalhado instantineamente em enorme quantidade. No artigo do capitiio-médico Turili, ao qual os re- ferimos, ¢ no do Doulor Giovanni d’Ambrosio, publicado éste ano na “Rivista Acronaulica”, tivemos esclarecl- mentos muito titeis sobre a _distingio das diferentes, ‘ages sucessivas do conjunto de uma explosio atémica, —“Depois da formidivel onda de pressio, de calor e de luz (que é a mais mortifera), sobrevém uma su- cessio de ondas de depressiio e de fendmenos de mais Jonga duragio, compreendendo ventos ciclénicos, radia ges diversas, ionizagio do ar, cmissio de protons 20 estado livre, projegio de detritos, queda de cinzas radio- alivas, ele.-..". ° Nesta breve exposigio indicamos que o melhor equi- Mtbrio para 0 corpo €: YNG/YANG = 5, portanto, pode- mos prever que sdmente as pessoas que possuem um tal equilibrio perfeito (por terem seguido as diretrizes da Macrobiotica) estarao dentro das cireunstancias ideais para reagir, lanto as sibitas agées eminentemente YANG da compressio, a vaga de luz ¢ calor © as pré- tons, em estado li também ‘fs agées violenta- Dem OS a) imacrobidtico, muito mais répida e eficazmente do que fas pessoas com tendéncias YNG ¢ que represcniam a maior parte da humanidade. O regime macrobidtico, permitird, entre oulras coisas, curar rapidamente os fe- Fimentos, queimaduras, envencnamentos do sangue, complicagdes renais ¢ cardiacas assim como as perlur- Dagdes psiquicas, nervosas e mentais. Estivemos pensando que ¢ de nosso dever tornar conhecidos nao sémente os principios da Macrobidtica em geral, como também esclarecer quaisquer detalhes, numa linguagem talvez bastante elementar, a fim de que estas questdes humanitirias e salutares possam scr Meditadas, niio 6 pelos médicos, dirctores de centros sanilirios, Govérno, provincial e municipal, (assim co- mo pelas autoridades do exército ¢ da policia) mas, também pelas personalidades politicas ¢ de administra gio, i gals sto confiados a ongabisagio eo financia Inento da protesao da populacio, a preparagio do fun- clonamento de socorros € a obrigagio de assegurar a continuagao dos servigos essenciais e mais necessirios ‘em caso de sobrevivénci: _Cada nova arma incita a erjagio de uma nova pro- tego, mas, no caso da bomba atémica isto é impossivel, pois que jd foi muito ripida ¢ enormemente aperfeigoa- da desde a sua invengio. preciso no se perder tempo em diividas estércis ¢ em discussdes bascadas sobre o orgullio ¢ os pré-julga- mentos, onde as opinides pessoais ¢ profissionais, segui- damente, sio sugeridas por inlerésses privados. © pre- ciso nfo mais permanecer eémodamente inativo, com a justificagio errénea de que nao vale a pena tentar Aquilo que esta em face de irremedidvel tragédia atémi- a, que a qualquer hora dobraré o joelho das Nagdcs. No curso dos grandes ¢ impetuosos conflitos déste século as novas armas, que foram secrelamente aper~ feigoadas, deram no inicio a mesma ilusio errada, po- zém, mais tarde, a experiéncia demonstrou que estas guerras duraram anos. Conslatou-se que nestes confli- os do passado a vit6ria nfo pertencen as nagdes que gauharam o maior nimero de batalhas, mas, sim, aque- as que tinham feito durar mais o tempo ¢ manter a moral e a £6 da populasio civil. No nosso caso, se seguirmos a via luminosa da Ma- crobiética, realizaremos uma obra humana cheia de mé- Hitos, a0 salvar milhdes de vidas, tanto em tempo de paz como na eventualidade de uma guerra apocaliptica, oatribuindo para elevar @ nivel ecsndmico da popula: $80 e mantendo clevado © cspirito © a moral das Na- ses na reconstrugio post-belicosa. Sabemos agora, quem deve ser o primeiro a reagit e qual € 0 caminho mais facil e promissor, Para seguir nesle caminho, tinico e seguro, deve-se ter a determina gio e a coragem de persuadir 0 povo para modificar os Seus proprios ¢ invetcrados habitos e suas tradigSes ali- mentares. Do contririo, sera vao 0 nobre esférgo da Medicina experimental, em produzir sempre novos re- gnédios para pessoas, que nada mais querem do que comer € beber ao seu bel prazer, tomando calmantes “sniraculosos” para se “desintoxicay”: é initil continuar a fatigar-se tentando pér um rétulo num rio. Simultincamente, quanto antes, devemos estimular nossa agricultura ¢ nossa brilhante indistria alimentl- ia a apresentar no mercado produlos naturais, nio mer- cantilizados, a bem de um regime alimentar biolégica mente 880, como esti sendo atualmente feito na Balgi- ca, pais que j4 passou A exportagio de tais produtos. Finalmente, as indistrias malsis, que fabricam produ {os adulterados, deverdo scr perseguidas pela lel e pur nidas severamente, porque seus mélodos agem mio so mente contra a satide publica, mas, também contra 0 ante cone & cance tem podido curar, como o cincer ¢4ymores, ha sempre uma busca desesperada de virus micrébios hipoléti- cos, acusados como agentes responsiveis destas doengas, sem que seja admitido que, éstes micrébios, talvez, na- da mais sejam do que locatérios inerles, que encontra- yam asilo no corpo do docnte, (devide a'uma alimenta- Go mal dirigida), num meio propicio para se desen- Yolver e mulliplicar. Por outro lado, nfio deixa de sor surpreendente © que deixa de nos ser explicado, porque, na familia do doente, existem pessoas que sao imunizadas contra a mesma doenga, ou que reagem diferentemente aos me- Gicamentos. Aiém disto, a cirurgia opera como 0 jardi- hneiro, que tozj as partes da planta que se desenvolvem mal ou que esto em vias de morrer, sem impedir 0 mal nna sua origem e sem evilar que se reproduza. Tudo isto & devido ao método experimental de pes- quisas clinicas, que nfo quer tornar a procurar as cau sas Ultimas da’ doenga, como é feito na Macrobitica de Obsawa, que deseja em tillima instincia dar aos homens uma longevidade sadia, vigorosa ¢ seren: A complexidade das numerosas especializagbes cli- nicas e de milhares de especialidades farmactuticas, complicou-se de tal forma que, muitos médicos, nao dispoem mais de tempo para ficarem ao par dos mais Tecentes estudos, feitos em todo 0 mundo ¢ continua- mente renovados pelas numerosas pesquisas. De outra parle, as farmicias esto continuamente sobrecarrega~ das de um nimero inacreditavel de produtos novos (que ‘curam os efeitos sem climinar as causas da docnea) € ‘5 hospitais estao no risco de nio possuirem mais lugar para atender ao niimero crescente de doentes. Pode-se imaginar a confusio inevitavel, a comple xidade e a dificuldade de provisionamento de centenas de medicamentos urgenles, na eventualidade de uma guerra atémica, conlando com produtos simente palia- fivos. A siluagio sera ainda mais critica se os médicos ¢ 0 pessoal sanitirio no estiverem imunizados macro- ticamente contra os efeitos da bomba atémica, impe- didos de prestar assisténcia aos outros porque éles mes- mos serdo vitimas. Muito simplesmente 0 Professor Ohsawa Timila-se a revelar que, o conjunto de uma explosio atémica, é de.um efeito 'YNG intenso, por causa da violéncia ex- pansiva de gis espalhado instantineamente em enorme quantidade. No artigo do capitio-médico Turilli, ao qual nos re~ ferimos, ¢ no do Doutor Giovanni d’Ambrosio, publicado éste ano na “Rivista Aeronautica”, tivemos esclareci- mentos muito iileis sobre a distingao das diferentes, ages sucessivas do conjunto de uma explosio atémica, —“Depois da formidivel onda de pressio, de calor ede luz (que é a mais morlifera), sobrevém uma st cessio de ondas de depressiio ¢ de fendmenos de mais longa duragio, compreendendo ventos ciclénicos, radia des diversas, ionizagio do ar, cmissio de protons 20 estado livre, projegio de detritos, queda de cinzas radio- alivas, etc.-..". ’ Nesta breve exposigio indicamos que o melhor equi librio para 0 corpo é: YNG/YANG = 5, portanto, pode- mos prever que sdmente as pessoas que possuem um tal equilibrio perfeito (por terem seguido as diretrizes da Macrobiética) estardo dentro das cireunstancias ideais para reagir, lanto as sibitas agées eminentemente YANG da compressio, a vaga de luz ¢ calor © aos pré- tons, em estado livre, como também ‘is ages violenla- mente YNG da expansio instantanea de gas ¢ de diver- 305 tipos de radiagées. Mesmo no caso cm que tais pes- s0as se encontrem muito préximas da explosio ¢ sofram ‘conseqiientemente alteragées do equilibrio YNG/YANG, eslarao em condicio de se restabelecer com © regime ee ee Fimentos,” qucimaduras, envencnamentos do sangue, complicagées renais ¢ cardiacas assim como as perlur- ages psiquicas, nervosas e mentais. Estivemos pensando que ¢ de nosso dever tornar conhecidos nio sémente os principios da Macrobiética ‘em geral, como também esclarecer quaisquer detalhes, numa linguagem talvez bastante elementar, a fim de que estas questées humanitirias e salutares possam ser meditadas, nfo s6 pelos médicos, dirctores de contros sanitdrios, Govérno, provincial e municipal, (assim co- mo pelas autoridades do exército ¢ da policia) mas, também pelas personalidades politicas ¢ de administr ho, as quais sio confiados a organizagio ¢ o financi Inento da protegio da populagio, a preparagio do fun- cionamento de socorres ¢ a obrigagao de assegurar a continuagio dos servigos essenciais ¢ mais necessirins em caso de sobrevivencia. Cada nova arma incita a criagio de uma nova pro- tego, mas, no caso da bomba atémica isto é impossivel, pois que ja foi muito rapida e enormemente aperfeigoa- da desde a sua invengii & preciso no se perder tempo em diividas estércis e-em discussdes bascadas sébre o orgulho ¢ os pré-julga- mentos, onde as opinides pessoais ¢ profissionais, segui damente, sio sugeridas por interésses privados. © pre- ciso nio mais permanecer cmodamente inative, com a justificagio errénea de que ndo vale a pena tentar Aquilo que esta em face de irremedidvel tragédia alémi- ea, que a qualquer hora dobrari o joelho das Nagées. __No curso dos grandes ¢ impetuosos conflitos déste século as novas armas, que foram secretamente aper- feigoadas, deram no inicio a mesma ilustio errada, po- xém, mais tarde, a_experiéncia demonstrou que estas guerras duraram anos. Constalow-se que nestes contfli- fos do passado a vitéria nio pertence as nagSes que gauharam 0 maior niimero We batalhas, mas, sim, aque Jas que tinham feilo durar mais 0 tempo ¢ manter a ‘moral e a £6 da populasio civil. No nosso caso, se seguirmos a via luminosa da Ma~ crobiética, realizaremos uma obra humana cheia de mé- ritos, ao salvar milhées de vidas, tanto em tempo de paz como na eventualidade de uma guerra apocaliptica, fontribuindo para elevar o nivel econémico da popula- go e mantendo elevado © espirilo ¢ a moral das Na- @es ma reconstrugio post-belicosa. =~ Sabemos agora, quem deve ser 0 primeiro a reagir e qual €0 caminho mais facil e promissor. Para seguir neste caminho, tnico e seguro, devese tera determina Go € a coragem de persuadir o povo para modificar o5 Scus proprios ¢ inveterados habitos e suas tradigdes ali- mentares. Do contririo, ser vio o nobre esférgo da Medicina experimental, em produzir sempre novos re- médios para pessoas, que nada mais querem do que mer e beber ao scu bel prazer, tomando calmantes ‘miraculosos” para se “desintoxicar”: é inti continuar a fatigar-se tenlando pér um rétulo num rio, Simultineamente, quanto antes, devemos estimular nossa agricultura ¢ nossa brilbante indistria alimenti- cia a apresenlar no mercado produtos nalurais, nio mer cantilizados, a bem de um regime alimentar biologica mente so, como esta scndo atualmente feito na Bélgi- a, pals que j& passou A exportagio de tais produtos. Finalmente, as industrias malsis, que fabricam produ- {os adulterados, deverdo ser perseguidas pela lei e pu- nidas severamente, porque seus métodos agem nao so- mente contra a satide publica, mas, também contra o inlerésse supremo da Nagao. General PAULO SBERNADORI Piazza Monte Torrone 13 - ROMA (Ila)

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