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2 A importancia da elaboragao do plano de tratamento na Terapia Cognitivo-Comportamental f Maria Claudia Rodrigues, Edela / parecida Nicoletti r e Mariana Fortunata Donadon_ a INTRODUGAO, ~ Este capitulo tem como objetivo descrever a importancia de um } plano de tratamento para ser utilizado na Terapia Cognitivo-Compor- h tamental e descreve também como um terapeuta pode organizar-se elaborar um plano bem-estruturado, quais etapas deve seguir, de apresentar um modelo para utilizacéo na pritica clinica. Desde 0 primeiro contato com um paciente, o terapeuta cogni- comportamental comega a formular hipéteses de tratamento. Por io da entrevista inicial e avaliagao das dreas da vida do paciente, ortantes hipdteses s4o elaboradas, guiando o terapeuta a pensar, exemplo, em quais sao as habilidades e dificuldades deste pacien- ‘0 que cle gostaria de mudar e quais estratégias podem ser utilizadas auxiliar o paciente nessas mudangas. Reflexées como essas, dentre outras, podem colaborar pa- um bom planejamento do processo terapéutico, porém, podem bém ativar outros pensamentos, tais como: Elaborar um plano tratamento para cada paciente é realmente importante? Por le devo comegar a planejar o tratamento de um paciente? Sera existe uma maneira de fazer essa tarefa de forma mais sistems- 5A Aimportincia da cat ELABORAR UM PLANO DE TRATAMENTO € REALMENTE IMPORTANTE? ide de uma intervengio. lano de tratamento itd cangé-las. Segundo Cul de maneira clara e sucinta, os problemas e/ou d te descrever as técnic ros de resolugio destes, além de de comparacdo para verificar como o paciente € vengao ¢ como modificou-se apés elas. ‘Um outro ponto importante do plano de trata bilidade do terapeuta visualizar ¢ enfrentar obstéet sit no decorrer do processo terapéutico de um p smulado um plano de tratamento, 0 terapeuta de sando-o periodicamente e/ou conforme necessds sfonde trata Terapia ‘56 Almportng hipdteses ea om suas princi do terapeuta com suas principas bi " rare ce yolua, ais detalhes séo acrescentados & tamento evolu, roma o plano de tratamento pode ser periodicamente eruturado (Wright et al, 20} Por onde comegar? © 0 seu trabalho, Uma das formas de ot quatro fases: fase pré-t cio de caso ¢ define de forma descritiva os les do pac ciente p: cance das suas metas. Devemos pensar que 0 coneci dade engloba a capacidade de realizar atividades e no, de forma mais eficaz e independente, que até pode ter perdido devido as suas dificuldades atuai balhadas aguelas metas que levam ao sucesso fap que contribuiréo para reduzir o sofrimento mais ri tes e daqueles envolvides no processo (Fuunilia, cia ¢ membros da equipe de tratamento); as que amg io e aderéncia a0 tratamento; as que aumenta contribuem para aalianca vrapéuticas que ek Ciente e na resolugio das dificuldades do mesmo, P * Disponivel em www:sinopsyseditora.com be/emtecfor uma intervengio em casos mento de dependentes de subs romar para iniclar © tratament ipalmente, © quando devemos trabalhar cot ciente, tendo a visio geral do funcionamento desse pa A formulasio de caso, segundo Aratijo e Shit uma espécie de “mapa Este diagrama é muito ciente entender melhor o seu funcionamento ‘vo ea compreensio de suas dificuldades sob este p trabalhar com as queixas apresentadas. Além disso, € atento aos sintomas e problemas do paciente para avaliar quado de motivagao a mudanga desse paciente, Por exemplo, em um caso de um paciente com pressivos graves, € de extrema importincia trabalhar pata m cstabilizagio do humor desse paciente de forma imediata p das junto 20 pacien motivagio desse pacie pode estar mui incitar esperanca através da conquista dessas pequenas Organizar 0s itens da lista de dificuldades @ + Objetivo: organizar 0 como trabalhar com as das. Para conseguirmos organizar 0 como trabalhar a8 paciente e quais estratégias escolher para aleangé © paciente consiga descrever objetivamente quai des, ¢, diante dessas dificuldades, quais sio suas metas (I Uma das maneiras de descrever essas dificu utilizando-se da ferramenta SMART, criada por Per Di ‘nao tenha sido terapéu actonimo SMART: ra 2.1 Acti uadangas e/ou alteragGes, © 96 att bem estabelecido € que podermos mnamento do processo terapéutico, o h. 66 A importancia da claboragao do plano de tratamento na Terapia. REFERENCIAS Araujo, C. E. & Shinohara, H. (2002), Avaliacdo e diagnéstico em terapia cogniti- vo-comportamental. Interagdo em Pricolo- gia, 61), 37-43. Beck, J. S. (1997). Terapia cognitiva: Teoria ¢ pritica, Porto Alegre: Artmed, Cormier, W. H., Cormier, L. $., & Dryden, W. (1987). Interviewing strate- gies for helpers: Fundamental skills and cognitive-behavioral interventions. Jour- nal of Cognitive Psychotherapy, 1(3)s 199-200. Cully, J. A. 8 Teten, A. L. (2008). 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