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Catalogs wabords pats Divito de Procstenent Teepe SIBUUFRE 00 moat IsaN as7108 1599 Sir ‘ia tes fea FUNDACAO UNIVERSIDADE * Soa oe FEDERAL ‘DE RONDONIA ¢ Moa tuts Guiness” BIBLIOTECA, CENTRAL Prieto rico tno G6B50va1 13 03 AE drape Bleines Cala Gomes Usivesiade Federal do Forum de Citela« Cra SUMARIO APRESENTAGLO 9 INTRODUGAO [Em que Fensam os Hiscoriatiores? 21 Jean Boutier Dominique julia 1 QUEsTOES Gectezas¢ Descaminhos da Razto Histrlea 65 Philippe Baxerry Hisuriae Clénelas Socials: Uma Conttontagio Inseivel 79 Jacques Reel Z “9 Os Efetos Reteoativos da Edigto Sobre’ Pesquisa 121 Claude Langtots Comunidade de Memérla e Rigor Criieo 135 Domisique Borie 2 COMPETENCIA 4s Responsibilidides do Hscoriador Export 145 Francois Bédaricla (0s "Terousoe da Stasi* ou Mirsgem dos Arquivos 155 Ettore Fransgots Afirudigho TransBuends 163 ‘Oltvler Guyorsearmntn ‘AAscese do Texto out o Resoeno is Fontes 173 JearrLouts G21 ‘AtistGrin Quandeaten Ainds & Necesssia? 183, “Jeanstves Grente> 192 Passepes necowrosros tonalégices so possiveis, iss0 no significa que ¥¢(odas tenham a mesma pert ‘quantitativa, seis A Arte da Narrativa Histérica Feaxcors Hawroo ‘que ume relagto espectfica (protenrio de re) A conta? Nio, é Alain Decaux quom conta, Ms, ole no tom repreréntado para muitas pessoas, em nossas telas de (elev 17 Nao elogivamos procs: suposto téilio do género, Nessa férmula el alientemente empregada, tudo eslé contide noo: 194 wunciedos a que nos ncostum nem 0 do acontecimento né ra", 0 historieder Laws revista, desde 1979, apre- Com mais seri 1 sobre a qu ro bassola dessa nova plano os individuas ¢ os acontecimentos. Sou nova quest ‘ua-se debaixo da pressfo das j 4a ciéneia nfo € mais 0 individuo, mas os grupos 5 scontecimentos em sua superfic durante 0 séeulo XIX) 20 soci das otigens, a narrag Conjuatura” (la quan se contentando mais cor a ordem da sucesso ¢ com Gubontendido apenas pela sis de prozesso), de ides 9 imento rio € mais por si mosma ele nfo 6 nda, au quase nada, vente tomada de empréstimo. O tempo ahistéria logo deika ua Gos faustes da nagho, também, que eielos, conjunturas, estry dom, Com suas oseilagées ¢ seus movimer caniadas profundas © suas lentiddes, essen avés da ocular de seu mictosedpio aquilo que ele “proparou" mente. Denunclando uma concepeao absoleta da ciéncia (essa (a invocava tendo permanecido em Claude Bernard), trow-se das condigdes de sua producSo e mais consciente de que seus objotos mio cram dadcs nas fontes, mas produzidos: era preciso que ela famonte estabelocesse as perguntas, formulasse as muilo mais da que contar que se teago especie distingu is i 180 nfvel das modalidades da préj \d Barthes observava qué ) da narragio na eignein hist6- apagamento (quan falar de ume ocaliogio (de modo algum deliberods) da questio da nar- ‘muito anterior ao combate das Annales cont ‘cin favor de uma histSria social (0 real é so bate, ravado na segunda metade do século Xt ia nfo mats arte, mas oféneia, mats preocupada em c em fungdo do que um principe a e do seu dominio da arte da exposigio, Em tal cogime dk ia pertence clasamente ao campo da retérica, ¢ 198 Passanos necowtosTos eas, passou-se da cidade ao Império Romano, ou jas Vidas marcaram de modo permanente, para além arco sho paratruse- des études (1726) do colha comum do agi pode ser reconhece umn valor de genero de Geschichte ou a histéria conhecimento de si mesma ‘Ora, a segunda motade do século XVIIE assi ficamentc, esvazianse de sentido verdadeiro © iso res gestae/ iistorta rerum gestarune no patece mais pertinen- os siculos XVI e XVIM a uma progressiva au- nud entes campo do ‘exporiéneia 6 horizonte de espera, entre aquilo que se ecnheceu € 0 que se espera (ou tere)? A légiea do progresso & quem determina que o exemplac a6 0 loge a0 ese ultzapessad. 6, por hipGtese, res gestae e historia rerum ‘06 acontecimentos ¢ sun narragho, Pois a histéria fala ‘si mesma. O bom historiador lencios, mas aquelo que a det da histéria © a posigh ¢ v6 Iugae para estados interedtérios. Como Fénelon, com sou Projet traité sur Uhiswire [Projeto do um tratado sobre a hist6xa] (17 do. Academia que ela mandesse eserevar tal live, ele for es da histGris, passa rapidamente da retérica & postica, Iist6rin ao poema épico (¢ citundo, dessa vez, Horii), O prossegue ~ 10.qUe 0 historiador deve fazer ‘com © pooma épieo, tendo 0 ct ‘que “segue sou gosto 200. Passabos REcoMPostos Acurnulande fatos, 0 historiador buscava:ou 0 que no passa, 6 claro, de um esquema, que di‘lugar a méltiplas variantes © adaptagbes, através das contribuigaes, so economia principalmente. A histér pola gual comegamos;: representa uma dessas variantes muito Nexfvel. Mas, em (odos 0s casos considerados, nartativa no estava na,ordem do dia. Excoto por recusi-Ja na forma de histéria-nartativa,; O que, nico tocava na questio da natrativa, na medida em que 0 objeto primeira do ecimento e nso na natrativa, Renunciar 8 histOria- , quer dizer, B histéria énéuementielle ora simplesmente Poul Ri © sua saida da grande histéria, este 6 0 sm 0 qual concortem os tras nfveis ¢ ast ie, Com fungoes diversas, o 6 pss stl rei feade desaparecer mos transfomlos. A pol smente & confirmugio de que entre “uma mos, no hi um relagto de reprodugio, mas, como o precisa ainda Ricoeur, “ugar-tenéncia” (om de construgio ~ a n agen um anlogo (“o ser como do seontecimento pasado"), mas também Se dependéncia com relagio 8 éfotividade do passado ("0 ter sido do acortecimento passe), Finalmente, ‘para quo surja e questio da nerrativa, basta que 0 historiador acabe por se Facer esta simples pergunta, que the fol soprada por Michel be Corteav: 0 que & que eu estou fazendo quando fago histéris? Notas téflesions sue ume nouvelle he Débat, 202 Passaposntcosmosros II momento da pesquisa © 2 afimegia de un elo, ° lpende ola mesma ds hipdtese pineipal, segundo a qual Bo hf melo Yempo pensodo fora da naretiva. MUTAGOES fomado ews he Bruiseement de a langue,

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