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i a seins taicionals ~ © SUB educagio fj Lard inancg} Mecira g agéncias bans ¢ su aaa bs pele x rexponsga ses dirtos de ‘lcfesa tone ra que ume aida da CON fo de crédito, no segmer eMe-ege ccom segurang’ ento de Poms mem qualquer sociedade moderna, os servigos fing ‘tixg i, et pc, As ifeuldades de a anceiros fy a ‘yridiea, representam resttigdes nao s6 ‘-los pon de iserminagio. Por cont, disse OFga r pa dimensiio € all 880, a Titeraty fio dos servi ioe cervicaelG 2g inclusio social. De ee ‘mnire outros, quando o ace’ relra ger acesso : ante niversalizado, Sem 2 PES cia consid es do pro 5 financir, ds componet sinais de exe rio se encontaplen AOS se 7 fl nga de SCrvig, imetrias importantes Ms informages ae adn igo ara todos 'S © Cusy ima Sto: Mas S expe ——SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL——3—— SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL AUTORIDADES MONETARIAS HISTORICO ESTRUTURA ATUAL AUTORIDADES: DE APOIO INSTITUIGOES FINANCEIRAS — 0 MNI SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAGAO ~ SFH 'SUPERINTENDENGIA NACIONAL DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR — PREVIC ‘SUPERINTENDENGIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. 2 ANEXOS Mercado Financeiro 45 Até 1964, o Sistema Financciro Nacional — SFN — carecia de uma estruturagdo racional adequada as necessidades ¢ caréncias da sociedade como um todo. A partir jlitou esse reordenamento: de entio, foi editada uma série de leis que pos Inatrumento Problema Solugao, Let da Corregao Monetaria (4.357/64) Let do Plano Nacional da Habitagao (4.380/64) Leida Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.59564) Lei do Mercado de Captais (472865) Historicamente, a inflagao brasileira superava 05 12% ao ano @, com base no Direito Canénico, a Let da Usura limitava os juros a 12% ao ano. AS. empresas @ os individuos preteriam aplicar sous recursos disponiveis em outras alternativas, adiando, inclusive, o pagamento de suas obriga> {9609 tribuldrias. A mesma limitava a capacidade do Poder Publico de financiar-se mediante a emis- 880 de titulos proprios, impondo a emissao pri- maria de moeda para satistazer as necessidades financeiras. Além disso, os valores historicos de demonstrativos financeitos deixavam de espelhar adequadamente a realidade econémica, nova mente com consequéncias tanto para 0 Tesouro, tendo em vista a redugao da carga tributaria, quan- to para os potenciais investidores. ‘A recessao econdmica dos anos 60 aurnentava a massa de trabalhadores com pouca qualifi- cago, eo Estado nao tinha condicées de criar ou fomentar diretamente postos de trabalho para essa mao de obra. Uma alternativa seria a cria- (980 de empregos na construgao civil (Os orgaos do aconselhamento e gestao da poli tica monetaria, de crédito @ finangas publicas concentravam-se no Ministerio da Fazenda, na Superintendéncia da Moeda e do Crédito — SUMOC ~ e no Banco do Brasil, © essa estruty- ra nao corespondia aos crescentes encargos e responsabilidades na conduya da politica eco © problema de populerizezao do investments estava contido em fungio da nitda preterencia dos inesiaares por mrdivels de tenda 6 reserva de valor. Ao governs interessavam a evalupso dos niveis de poupanzs interns & 0 oes direain namento para investmentos produtivos. A lel institulu normas para a indexagao de dé- bitos fiscais, criou titulos publicos federais com cldusula de corregao monetaria (ORTN) — des- tinados a antecipar receltas, cobrir déficit pu- blico e promover investimentos. Fol criado 0 Banco Nacional da Habitagao (BNH), 6rgao gestor do tarnbérn criado Siste- ma Brasileiro de Poupanga e Empréstimo (SBPE), destinado a forentar a construgao de casas populares @ obras de sanearrento e intra ‘estrutura urbana, com rmoada propria (UPC — Unidade Padrao de Capital) ¢ seus proprios instrumentos de captagao de recursos ~ Letras Hipotecarias, Letras Irnobilidrias @ Cadernetas de Poupanga. Posteriorments, a esses recur- 808 foram adicionados o8 do Fundo de Garan- tia por Tempo de Servigo ~ FGTS. ‘Griado 0 Gonseino Monetario Nacional - CMN = e0 Banco Central do Brasil, bem come esta belecidas as normas operacionais, rotinas de funcionamento @ procedimentos de qualifica- G80 a0 quais as entidades do sisterna finan Geito deveriam se subordinar Estebslecides normas © requiamentos basins pare 2 estruturerss de um sistema de invest menios destinade a agar 9 deserchvimenio nacional © stender & crescents demanda por wreato 2. Sistema Financeiro Nacional Problema Fattava uma entdade que absorvesse a regu- lagto e fscazagto do mercado de capilas, es+ peciamente no que se referia ds sociedades de ae Eduardo Fortung Eduardo Fortuny Solugao Griada a Comissao de Valores Mobilidrios ~ VM -, transterindo do Banco Central a res. ponsabilidade pela regulamentagao e fiscaliza. (G20 das atividades relacionadas ao mercado de ‘Valores mobiliaris (agbes, debentures etc.). Estabelecidas regras claras quanto as carac- teristicas, forma de constituigao, composicao aciondria, estrutura de demonstragées finan. ciras, obrigagdes societarias, direitos © obri- ‘gagdes de acionistas e érgaos estatutarios & legals, capital bert, Leidas S.A. Era necesstio tualzaralegslagao sobre as (GA047E)—_caciedades aninimas brasliras, expecialmen- te quanta ans aspectosrelatvos & composigo acionaria, negociagdo de valores mobilitios (agdes, debentures et.) e modemizagio dot x0 de informa. Nova elds 0 mercado do cai cada vez mais persia es- SA apo para o exterior pela auséncia de protegao (1030801), ao acionsta mnotiroe inseguranga quanto AS Desreto 3995 antcapies fnanceias eNP 8, todos se 3102002 Consolidados os dispositivos da Lei da CVM e. da Lei das S.A., melhorando a protegac aos ‘minortarios e dando forga a atuagao da CVM como orgao regulador e fiscalizador do mer cado de capitais, incluindo os fundos de inves- timento ¢ os mercados de derivativos. FResolugio Era necessitio que lssem eiadas rogras claras CUNEO, para que o BC tresse condigtes de analisar 0 ‘de 2811/2002, poeta de aberura de novasinstigbes finan- fe seurequa- eras tas como seus partes de goveranga, mento anexo esto de visiidade econémico-fnanceira para ‘a area de atuaptopretendida, estrtura organt- zasional ede conde intemos. Estabelecidas as regras para disciplinar os re- Quisitos e procedimentos para a constituicao, autorizagao para funcionamento, transteréncia de controle societério e reorganizacao socielaria, bem como 0 cancelamento da au- torizagao para funcionar de instituig6es finan- ceiras e demais entidades equiparadas que precisam de autorizacao prévia do BC, para operar no Pais. __ESTRUTURA ATUAL No organograma, ao final desse item, veremos a estrutura atual do SFN. Uma conccituagéo bastante abrangente de sistema financeiro poderia ser a d: ‘um conjunto de instiuiges que se dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propi- ciar condigdes satisfatérias para a manutengao de um fluxo de recursos entre poupa- dores e investidores. O mercado financeiro, onde se processam essas transagoes, per- mite que um agente econémico qualquer (um individuo ou empresa), sem perspecti vas de aplicacdo em algum empreendimento préprio, da poupanga que € capaz d& gerar (denominado como um agente econémico superavitdrio), seja colocado em con tato com outro, cujas perspectivas de investimento superam as respectivas disponibi lidades de poupanca (denominado como um agente econdmico deficitario). Destarte, 0 mercado financeiro pode ser considerado como elemento dindmicr no processo de crescimento econémico, uma vez que permite a clevacao das taxas : poupanga e investimento. 3, Sistema Financeiro Nacional | | : | } | i | : ! | | Mercado Financeiro 17 Dentro desta linha de abordagem, no que toca As instituiges financeiras, a Lei de Reforma Bancaria (4.595/64), em seu Artigo 17, caracteriza-as com mais exatidao: "Consideram-se instituigdes financeiras, para os efeitos da legislacdo em vigor, as pes- soas juridi , que tenham como atividade principal ou acesséria a coleta, a intermedi 10 de recursos financeires préprios ou de terceiros, cm moeda nacional ou estrangeira, ¢ a custédia de valor de propriedade de terceiros", E complementa, em scu pardgrafo tnico: “Para os efeitos desta Lei e da legisla- ¢do em vigor, equiparam-se ds instituigdes financeiras as pessoas fisicas que exergam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual”. sas breves consideragées, parece interessante caracterizar essas institui- grandes grupos: os intermediarios financeiros © as chamadas institui- des auxiliares. As primeiras distinguem-se das dltimas, basicamente, no seguinte: emitem seus préprios passivos, ou seja, captam poupanga diretamente do piblico por sua prépria iniciativa ¢ responsabilidade e, posteriormente, aplicam esses recursos junto As em- presas, através de empréstimos e financiamentos. Incluem-se neste segmento os ban- cos comerciais, de investimento, de desenvolvimento, a Caixa Econdmica Federal, as sociedades de crédito, financiamento e investimento € os bancos miltiplos Ao contrério destas, as instituigdes ditas auxiliares propdem-se a colocar em contato poupadores com investidores, facilitando 0 acesso destes queles. Nestes ca- sos, figuram, por exemplo, as bolsas de valores, cuja finalidade, em dltima instncia, te em propiciar liquidez aos titulos emitidos pelas empresas (agées), através de institucionalizagao do mercado secundério para esses ativ. Este processo garante as condigées fundamentais para a aceitagdo dos langamen- tos primérios (subscrigdo) das empresas. Na mesma situagdo encontram-se as socieda- des corretoras e distribuidoras, constituindo-se no elemento de ligacdo entre poupado- res ¢ investidores, atuando na colocagio de papéis das empresas junto ao pablico. Outra caracterizagéio de instituigo financeira poder4 ser dada sob a 6tica da capacidade que ela tem de criar ou nao moeda escritural. Na forma afirmativa, ou seja, criando a moeda escritural, estdo inseridas aquelas instituigdes que, em conjunto, compdem o chamado sistema monetério — uma deriva- go do sistema financeiro que tem como principal fonte de recursos os depésitos & vista (movimentaveis por cheques) —, que é representado pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econémica Federal, pelos bancos comerciais (piiblicos e privados) e pelos ban- cos miiltiplos com carteira comercial. A capacidade de criar moeda origina-se do fato de trabalharem em um sistema de reservas fraciondrias, mantendo em caixa apenas uma parte dos depésitos que recebem do pablico e aplicando o restante seja em em- préstimos seja em titulos. 3. Sistema Financeiro Nacional Fagen DE PnivAdOS ee Ke PrEVIDENCIA 2 = Spzrnin Pi SECRETOMPLEMENTAR BARNGODO BRAS NGO NAGIONAL DF DESENVOLERS PANO NECONOMICO F SOCIAC EY MENTS TANEOS COMERGIAIS F MOLT COM CARTEIRA COMERGIALS BANGOS REGIONAIS. 4] DE DESENVOLVIMENTO BANCOS COOPERATIVOS E COOPERATIVAS DE CREDIro- ‘CAIKA ECONOMICA FEDERAL e BR [SuBSISTEMA OF | INTERMEDIA oes ig NTU! OEM RNCARIAS.. nO-BANANIAS Shanes. BRASLEIRO | |” SOGIEDADE DE GRED; Loe IMOBILIARION TO POUPANGA E [—assocacées=S EmMPRESTIMO |_| ASSOCIAGOES DE [POUPANGA E EMPRESTIMo«| Ly ‘SOCIEDADE DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO: BANCOS MULTIPLOS COM CARTEIRAS DE INVESTIMENTO DE ACEITE OU LEASING® LH BANGOS DE INVESTIMENTO™ ‘SOCIEDADE DE CREDITO AO MICROEMPREENDEDOR™ [___MIGROEMPREENDEDOR™ _ | [ SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTILO H ‘AGENCIAS DE FOMENTOO H COMPANHIAS HIPOTECARIAS™ Lf BOLSAS DE VALORES/BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS® * InstuipesFinancoras Monetrias | [CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DE VALORES * Insttuigies Financeiras Nao-Monetiias MOBILIARIOS/AGENTES AUTONOMOS®. | SOCIEDADES DE INVESTIMENTO, FUNDOS DE © Instiuigoes Auslares de Mercado Financeito © lnstiuigtes Adminisadoras de Recursos INVESTIMENTO, CLUBES DE INVESTIMENTOO * Insiulgoestao-Financeas, mas Pateipantos EMPRESAS DE FACTORING {do Motcado Financoto [JAOMINISTRADORAS DE CARTOES DE CREDITO cor 10> ° tnatugoos Ligadas 20s Sit ECONSORCI e Seguros a Previdtneta ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDENGIA COM: : PLEMENTAR, ENTIDADES FECHADAS DE PRE nto Ssomas de Regio, Lgitapao VIDENCIA COMPLEMENTAR, SEGURADORAS,| ‘Gusta do Thon SOGIEOADES DE CAPITALIZAGAO E SOCIEDA: DES ADMINISTRADORAS DE SEGURO SAUDE””] Fa TRADORAS DE SEGURO SAUDE “LSELIC. CETIP, COMPE, CBLG, CLG @ oulros™™ [SELIC, CETIP, COMPE. CBLG, CLO © outros" | Mercado Financeiro 49 Conselho Monetario Nacional — CMN Como 6rgio normativo, por exceléncia, nao Ihe cabem fungées executivas, sen- do o responsavel pela fixagao das diretrizes das politicas monetéria, crediticia ¢ cam- bial do Pais. Pelo envolvimento destas politicas no cendrio econdmico nacional, 0 CMN acaba se transformando num conselho de politica econ6mica. Ao longo de sua existéncia, o CMN, criado pela Lei 4.595 de 31/12/64, teve diferentes constituigées de membros, de acordo com as exigéncias politicas ¢ econd- micas de cada momento, a saber: N&mero de Membros do CMN Castelo Branco Costa e Silva Medici Geisel Figueiredo Samey Color itamar (até 0 Plano Real) A Medida Proviséria 542, de 30/06//94, que disp sobre o Plano Real, simpli- ficou a composigao do CMN, caracterizando seu perfil monetério, que passou a ser integrado pelos seguintes membros: Ministro da Fazenda (Presidente), Ministro do Planejamento, Orgamento e Gestdo, ¢ Presidente do Banco Central. © CMN € a entidade superior do sistema financeiro, sendo de sua competénci + adaptar o volume dos meios de pagamento As reais necessidades da econo- mia na so de de nal © seu proc envolvimento; * o regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos infla- iondrios ou deflaciondrios de origem interna ou externa; * regular o valor externo da moeda ¢ 0 equilibrio do balango de pagamentos do Pai + orientar a aplicagao dos recursos das instituigées financeiras publicas ou pri vadas, de forma a garantir condigdes favoraveis ao desenvolvimento equil brado da economia naciona + propiciar 0 aperfeigoamento das instituigdes ¢ dos instrumentos financeiros, de forma a tornar mais eficiente o sistema de pagamento e mobilizagdo de recursos; ‘3. Sistema Financeiro Nacional 20 Eduardo Fortuna zelar pela iquider.¢ pela solvéncia das instituigGes financeiras; as politicas monetd licia, orgamentaria, fiscal e da divida piiblica interna e externa; estabelecer, para fins da politica monetéria ¢ cambial, as cond cas para a negociagio de contratos derivativos, estabelecendo limites, com- pulsérios ¢ definindo as préprias caracteristicas dos contratos existentes, Eriando novos (Lei 12.543/11); ¢, ie + dessas fungSes bisicas, 0 CMN fica responséivel por todo um conjunto fficas, cabendo destacar: « estabelecer a meta de infla A parti de atribuigbes especl + qulorizar as emissdes de papel-mocda; «+ aprovar os orgamentos monetrios preparados pelo BC; + fixar diretrizes e normas da politica cambial; «+ disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operagGes crediticias; + estabelecer limites para a remuneragiio das operagées ¢ servigos bancarios ou | financeiros; ‘+ determinar as taxas do recolhimento compuls6rio das instituigdes financeiras; |_ «+ regulamentar as operagdes de redesconto de liquidez; «+ oulorgar ao BC 0 monopélio de operagdes de cambio quando o balango de pagamento o exigir; ‘+ estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas transagées com titulos pt | blicos; + regular a constituicao, o funcionamento e a fiscalizagdo de todas as institui g6es financeiras que operam no pais. Pela Constituigao Federal, a participagdo estrangeira no sistema financeiro naci- ‘onal s6 é permitida quando hé o interesse nacional. Nos casos que surgem, cabe ao CAN encaminhar voto ao presidente da repablica recomendando que decrete tal inte- resse, para que, analisado 0 caso especifico, a participagao possa existir. Banco Central do Brasil - BC ou Bacen BC éa entidade criada pela Lei 4595, de 31/12/94, para atuar como Srgado executivo central do sistema financeiro, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e |_ fazer cumprir as disposigdes que regulam o funcionamento do sistema e as normas | expedidas pelo CMN. ‘3, Sistema Financeiro Nacional Mercado Financelro 21 Esta sediado em Brasilia, possuindo representagoes regionais cm Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janciro ¢ Sao Paulo. | | Sfio de sua privativa competéncia as seguintes atribuigde: : « emitir papel-moeda ¢ moeda metilica nas condigées e | autorizados ' pelo CMN; + exceutar os servigos do meio circulante; + receber os recolhimentos compulsérios dos bancos comerciais ¢ os depésitos voluntarios das instituigées financciras ¢ banedrias que operam no Pais; * realizar operagdes de redesconto © empréstimo As instituigdes financeiras dentro de um enfoque de politica econdmica do Governo ou como socorro a problemas de liquidez; regular a execugao dos servigos de compensagiio de cheques ¢ outros papéi + efetuar, como instrumento de politica monetéria, operagdes de compra e venda de titulos publicos federais; + emitir titulos de responsabilidade prépria, de acordo com as condigées esta- belecidas pelo CMN; + exercer 0 controle de crédito sob todas as suas formas; © exercer a fisca es financeiras, punindo-as quando neces- sario; © autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinamica operacional, de todas as instituigGes financeiras; * estabelecer as condigGes para o exercicio de quaisquer cargos de diregdo nas instituigdes financeiras privadas; + vigiar a interferéncia de outras empresas nos mercados financeiros ¢ de capi- tais; * controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo 0 correto funciona- mento do mercado cambial, operando, inclusive, via ouro, moeda ou opera- gGes de crédito no exterior; * determinar periodicamente, via Comité de Politica Monetaria — Copom, a taxa de juros de referéncia para as operagdes de um dia com titulos ptiblicos —a taxa Selic; ¢ * formalizar e institucionalizar de forma complementar ao Copom, via Comité de Estabilidade Financeira — Comef, os processos formais de discuss na, divulgando o Relatério de Estabilidade Financeira com 0 foco de apre- sentar a sua visfio do sistema financeiro e das suas condigdes de risco, refor- gando o conceito de que o BC tem duas instéincias decisérias para cumprir seus dois principais objetivos: garantir a estabilidade do sistema financeiro ¢ resguardar o poder de compra da moeda. ago das instit 8. Sistema Financeiro Nacional SISBI/UFU 1000373049 22 Eduardo Fortun; Des: forma, o BC pode ser considerado como: Banco dos Bancos Dopésitos compulsérios Redescontos de liquidez Gestor do Sistema Financeiro Normas/Autorizacbes/Fiscalizagao/interven¢ao Nacional Executor da Politica Monetéria Determinagao da taxa Solic Controle dos meios de pagamento (liquidez no mercado) Or¢amento monetério/instrumentos do politica monetaria Banco Emissor Emissao do meio circulant, Saneamento do meio circulanto Banqueiro do Governo Financiamento ao Tesouro Nacional (via emissao de tiulos publicos) ‘Administracao das dividas publicas interna @ externa Gestor e fel depositario das reservas internacionais do Pais Ropresentante junto as instituicdes financeiras intermacionais do Sistema Financelro Nacional Centralizador do Fluxo Cambial Normas/Autorizapdes/Registros/Fiscalizaco/intervengao Em resumo, é por meio do BC que o Estado intervém diretamente no sistem: financeiro e, indiretamente, na economia. Em paises como Alemanha, Japio ¢ Estados Unidos, o modelo classico de Banos | Central é independente, ou seja, seus diretores sfio designados pelo Congresso, ele tos com um mandato fixo, renovavel. Nao hd subordinagao ao Tesouro. Ele atua come um verdadeiro guardiao da moeda nacional, garantindo a pujanga ¢ 0 equilibrio do mercado financeiro e da economia, protegendo seu valor, impedindo que os gastos do | Governo sejam bancados pela emissao de dinheiro, fator de desvalorizagao da moeda. E um quarto poder, além do Executivo, do Legislativo e do Judiciario. Os Tesouros desses governos emitem titulos federais para se endividarem, en- quanto os bancos centrais “repassam” papcis para garantir a liquidez. do sistema. St a inflagdo sobe, o Banco Central local vende mais papéis, aumentando a taxa de juros! para recolher dinheiro do mercado e controlar a demanda da populagdo, reduzindoo ritmo de alta dos pregos : No Brasil, até maio de 2002, 0 BC entesourava os titulos do Tesouro em su | carleirae, endo-0s como lstro, emitia seus préprios titulos para fazer politica mone taria, A partir de maio de 2002, 0 BC deixou de emitir seus proprios titulos € passoua fazer politica monetéria, da mesma forma que os BC dos demais paises, ou seja, com titulos adquiridos ao Tesouro. ‘Apés 0 acordo com o FMI no final de 1998, 0 BC ficou proibido de operar nos mercados derivativos de cimbio. Por esta razio, para controlar a volatilidade do cam bio, o BC atua no mercado a vista, vendendo titulos ptiblicos cambiais de emissao do | istema Financeiro Nacional Mercado Financeiro _ 23 Tesouro, ou no mercado futuro, comprando ou vendendo contratos de swap (troca) de rentabilidade entre a variago da taxa de cémbio ¢ a variagio das taxas Selic dos titulos do Tesouro, por ele periodicamente fixada. Em 01/2001 a Advocacia Geral da Unifio — AGU determinou que caberia ao BC a anilise © © julgamento das fusdes e aquisic¢des bancarias, visando o equilibrio do SEN, enquanto ao Conselho Administrativo de Defesa Econdmica — CADE, competi- ria julgar a concorréncia no segmento. A Circular 3.590, de 26/04/12, dispde sobre a aniilise de atos de concentragao no SFN — transferéncias de controle socictario ou de s, fusdes e incorporag bre a remessa de informagées pelas institui- AUTORIDADES DE APOIO | Comissao de Valores Mobilidrios - CVM io. de Valores Mobilidrios — CVM — foi criada pela Lei 6.385, em 07/12/76, ¢ ficou conhecida como a Lei da CVM, pois até aquela data faltava uma entidade que m absorvesse a regulagao e a fiscalizagdio do mercado de capitais, especialmente no que se referia as sociedades de capital aberto. ci Fixou-se, portanto, como 0 érgio normativo do sistema financeiro, especifica- i mente voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalizagiio do mercado de 8 valores mobilidries nao emitides pelo sistema financeiro ¢ pelo Tesouro Nacional. hi . anci secho é “ccti a i Assim, a sua principal missao é proteger os investidores, manter a eficiéncia © a , _ ordem dos mercados ¢ aumentar a facilidade de formagao de capital por parte das empresas. | A Lei 10.303, mais popularmente conhecida como a Nova Lei das S.A., editada fem 30/10/2001, em conjunto com o Decreto 3.995 ¢ a Medida Provis6ria 8, conso- * lidou e alterou os dispositivos da Lei 6.404, de 15/12/1976 — Lei das Sociedades por Ages —, ¢ da Lei da CVM e das pequenas modificagdes em ambas introduzidas, ante- riormente, pela Lei 9.457, de 15/05/97. Os poderes fiscalizat6rio ¢ disciplinador da CVM foram ampliados para incluir as Bolsas de Mercadorias e Futuros, as entidades do mercado de baledo organizado c as entidades de compensagio e liquidagao de operagdes com valores mobilidrios que, da mesma forma que as Bolsas de Valores, funcionam como érgaos subordinados a fis- calizagio da Comissao de Valores Mobilidrios. Elas operam com autonomia administrativa, financeira € patrimonial ¢ com a responsabilidade de fiscalizagdo direta de seus respectivos membros e das operagies com valores mobiliarios nelas realizadas, mas, sempre, sob a supervisdo da CVM. - 8. Sistema Financeiro Nacional NE Eduard 2 Sarde Fortuny Sob a disciplina ea fiscalizagio da CVM foram consolidadas as seguintes ativig, des: ; + emissio c distribuigdo de valores mobilidrios no mercado; : + negociagao e intermediagio no mercado de valores mobilidrios; + negociagio ¢ intermediagio no mercado de derivativos; + organizagio, funcionamento e operagées das Bolsas de Valor de Mere + organizagio, funcionamento ¢ operagdes das Bols ros: + administragio de carteiras e custédia de valores mobilidrios; + auditoria das companhias abertas; + servigos de consultor ¢ analista de valores mobilidtios. orias © Futy, Redefiniram-se os valores mobilidrios sujeitos ao regime da nova Lei, como sendo, * as ages, debéntures e bonus de subscrigdo; + os cupons, direitos, recibos de subscricio e certificados de desdobramenty relativos aos valores mobiliérios; | + 08 certificados de depésito de valores mobiliérios; i + as cédulas de debéntures; { + as cotas de fundos de investimento em valores mobilidrios ou de clubes de! investimento em quaisquer ativo: + as notas comerciai + os contratos futuros, de opgdes ¢ outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobilidrios; + outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e, * quando ofertados publicamente, quaisquer outros titulos ou contratos de in- vestimento coletivo, que gerem direito de participagao, de parceria ou de re- muneracio, inclusive resultante de prestagdo de servigos, cujos rendimentos advém do esforco do empreendedor ou de terceiros. Foram textualmente exclufdos do regime da nova Lei: i | * 0s titulos da divida pablica federal, estadual ou municipal; * 08 titulos cambiais de responsabilidade de instituigéo financeira, exceto as debéntures. y { Complementarmente, como jé dito, para reforgar o poder aut6nome, fiscalizador ¢ disciplinador da CVM, o governo, em 31/10/01, editou a Medida Proviséria 8, que, 7 entre outras decis6es, caracterizou-a como uma: “Entidade autdrquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade juridica e patriménio proprios, dotada de autoridade administrativa independente, auséncia de subordina- ¢40 hierdrquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, ¢ autonomia financei- ra e orcamentaria”. 3. Sistema Financeiro Nacional sia st i "politica a ser observada no mercado de valores mobilidrios ¢ como or das atividades-fim da CVM, a adocio de um modelo de regulacao ¢ supervisdio base- ado em risco, com a implanta: mercado de valores mobiliérios — SBR. Esse no mercado inglés, ¢ vai ca as prioridades tanto na area de regula zados como 0 do fortalecimento do mercado de agées e dos demais valores mobili rios, através do(a): Mercado Financeiro 25 Assim, sob a 6tica das Bolsas, os objetivos fundamentais da CVM ficam caracte- + estimulo & aplicagao de poupanga no mercado acionério; + garantia do funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores ¢ institui- gées auxiliares que operem neste mercado; + protegao aos titulares de valores mobiliérios contra emissGes irregulares ¢ outros tipos de atos ilegais que manipulem pregos de valores mobilidrios nos mercados primarios © secundarios de agées; + fiscalizagao da cmissao, do registro, da distribuigao e da negociagao de titu- los emitidos pelas socicdades anénimas de capital aberto. Finalmente, em 21/12/06, através da Resolugao 3.427, foi estabelecida como entagio geral 10 de um Sistema de Supervisio Baseada em Risco do stema é inspirado no formato adotado fazer com que a autarquia organize de forma mais sistemati- Jo quanto de fiscalizagao. Banco do Brasil — BB Esta instituigao teve uma fungio tfpica de autoridade monetéria até janeiro de 1986, quando, por decisao do CMN, foi suprimida a conta movimento, que colocava © BB na posigao privilegiada de banco corresponsavel pela emissio de moeda, via ajustamento das contas das autoridades monetarias ¢ do Tesouro Nacional. Hoje, © BB é um conglomerado financeiro de ponta, que vem aos poucos se ajustando A estrutura de um banco miltiplo tradicional, embora ainda opere, em muitos casos, como agente financeiro do Governo Federal. E o principal executor da politica oficial de crédito rural. Conserva, ainda, algumas fungdes que ndo so préprias de um banco comercial comum mas prestagio de servigos bancdrios como, por exemplo: tipicas de parceiro principal do Governo Federal na + administrar a Camara de Compensagio de cheques e outros papéis; * efetuar os pagamentos suprimentos necessérios & execugio do Orgamento Geral da Uniao; * a aquisigao € o financiamento dos estoques de produgio exportavel; * agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do Pais; * a operagiio dos fundos de investimento setorial, como Pesca ¢ Refloresta- mento; + a captagiio de depésitos de poupanga direcionados ao crédito rural e a opera- fo do Fundo Constitucional do Centro-Oeste — FCO; 8. Sistema Financeiro Nacional Eduardo Fort i tung © ax cugio da politica de pregos mfnimos dos produtos agropastoris; + a execugio do servigo da divida piblica consolidada; + a realizagio, por conta prépria, de operagées de compra ¢ venda de moed, estrangeira ¢, por conta do BC, nas condigées estabelecidas pelo CMN. * orecebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das importincias provenien, tes da arrecadagio de tributos ou rendas federais; ¢, © como principal executor dos servigos bancarios de interesse do Governo Fe, deral, inclusive suas autarquias, receber em depésito, com exclusividade, a, disponibilidades de quaisquer entidades federais, compreendendo as repary, Crios civis © militares, instituigdes de previdéncia outras autarquia: . entidades em regime especig, de administracio © quais s responsdveis po, Banco Nacional de Desenvolvimento Econémico e Social - BNDES E a instituigao responsavel pela politica de investimentos de longo prazo do Go. verno Federal. E a principal instituigao financeira de fomento do Pais tem como objetivos basicos: ‘+ impulsionar o desenvolvimento econdmico e social do Pais; * fortalecer o setor empresarial nacional; * atenuar os desequilibrios regionais, criando novos polos de produgao; + promover o desenvolvimento integrado das atividades agricolas, industriaise de ser + promover o crescimento e a diversificagao das exportagdes. Para a consceugao desses objetivos, conta com um conjunto de fundos e progra- mas especiais de fomento. Foi da responsabilidade do BNDES, durante os governos Collor, Itamar e FHC, 0 encargo de gerir todo o processo de privatizagio das empresas estatais. Caixa Econémica Federal - CEF ou Caixa A Caixa é a instituigao financeira responsdvel pela operacionalizagao das politi- cas do Governo Federal para habitago popular e saneamento basico, caracterizando- se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. 8, Sistema Financeiro Nacional i 4 —o — Mercado Financeiro 27 A CEF € permitido atuar nas dreas de atividades relativas a bancos comerciais, sociedades de crédito imobilidrio ¢ de saneamento e infraestrutura urbana, além de _prestagao de servigos de natureza social, delegada pelo Governo Federal. Suas principais atividades esto relacionadas com a captagdo de recursos em adernetas de poupanga, em depdsitos judiciais ¢ a prazo, e sua aplicagdio em emprés mos vinculados, preferencialmente A habitagao. Os recursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Servigo — FGTS — sao direcionados, quase na sua totalida- de, para as areas de saneamento e infraestrutura urbana. ACEF exerce a administragio de loterias, de fundos ¢ de programas, entre os quais destacam-se 0 FGTS, 0 Fundo de Compensagao de Variagées Salaria Programa de Integragao Social — PIS — 0 Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social — FAS —, ¢ o Fundo de Desenvolvimento Social — FDS. A Lei 11.908, de em 03/03/09, também permitiu A Caixa constituir um banco de investimento ¢ constituir uma empresa de participagSes acionérias para adquirir ticipagiio aciondria em empresas de constru Adicionalmente durante a crise de 2008, como parte das medidas para destravar o crédito e reduzir © spread bancario reforgou-se a ideia da criagdo da Caixapar — a “empresa de participages da Caixa — para adquirir participagdes em bancos menores c incentivar a sua consolidagao. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional— CRSFN Criado pelo Decreto 91.152, de 15/03/85, como rgao integrante do Ministério da Fazenda, para julgar, em segunda e dltima instancia, os recursos interpostos das decisdes relativas 4 aplicagao de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil c Comissao de Valores Mobilidrios. E integrado por oito Conselheiros, de reconhecida competéncia e possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiros e de capitais, observada a seguinte composigio: + um representante do Ministério da Faz * um representante do Banco Central; + um representante da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do De- senvolvimento, Industria e Comércio; * um representante da Comissao de Valores Mobilidrios; ¢ * quatro representantes das entidades de classe, dos mercados financeiro ¢ de capitais, por elas indicados em lista triplice, por solicitagio do Ministro da Fazenda. enda; Os membros do Conselho e€ seus respectivos suplentes serdo designados pelo Ministro da Fazenda, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma vez. 3. Sistema Financeiro Nacional Eduardo Forty, 28 = aa ~ Ontun Junto ao Consclho trabalham dois Procuradores da Fazenda Nacional, designg, dos pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com a atribuigao de zelar pela fig observiincia das leis, decretos, regulamentos ¢ demais atos administrativos. © Conselho tem como presidente o representante do Ministério da Fa la, « como vice-presidente a pessoa designada pelo Ministério da Fazenda entre 08 repre, sentantes das entidades de classe. A principal atribuigio & julgar os recursos interpostos da aplicagio de penalidades administrativas do Banco Central do de Valores i x O Manual de Normas ¢ Instrugdes — MNI, preparado ¢ editado pelo Banco Cen, tral, estabelece, entre de todas as instituigdes finan, ceiras, outras, as normas opcracionai _, No agrupamento d: méltiplas fun Prestados, , por instituigdes financeiras, os bancos comer: stay Indes, constituem a base do sistema monctario ¢, devido 40s SCrVigo, ©, sem dvida, a mais conhecida das instituigdes financeiras. Podemos, també; culiari de suas fore Limbém, agrupar as instituigdes financeiras, segundo a peculiaridad, ‘ungdes de erédito, em segmentos, a saber: Inatuigoos go "28 de Crédtoa Curto Puzo. | Bancos Comorciais, Caa Econmica, Bancos Cooporalivon! Cooperativas de Crédito, Bancos Miltiplos com Carteira Comercial Bancos de Desenvolvimento, Bancos de Investimento, Caixa ina nlulges do Crédio de Medio @ 30 Praz % Econémica, Bancos Maltiplos com Cartoira de Investimento « Desenvolvimento, Sociodades de Crédito a0 Inotuigoon Microempreendedor, Agénclas de Fomento, Eancamen aa? Sociodades de Crédio, anciamonto Investimento ~ B28 do Consumo Dative Financelras, Caixa Econémica, Bancos Miltiplos com nhvoie Cartoira de Acoite risa Esondmicn Fodoral, Aeaoslagaoa do Poupanga 0 Enmpréstimo, Sodadades do Crédilo Imobidrio, Companhlan Sa Hpotveiriag, Bancos Adliplos com Cartoia Imobiliirin Copigmediagiona | Sociodadas Corrotoran - CCVM, Sociodados Distribuidoras ~ TV, Banco® de Investimonto, Bancos Miliplos com Cartoira do Investmonta, Agontos Autonomos do Seguradoran, Corrotoraa de Seguros, Entidades Abertas do Providéncia Complomentar, Enlidades Fechadas de rovidin Jementar, Sociedados de Capitalizagao Sociodades de Arrendamento Mercantil, Bancos Multiplos com Cartsira do Arrondamonto Mercantil 3. Sistema Financeiro Nacional + i iirc lttisinsctitdinine BERR rs | Mercado Financeiro 20 i ‘As atividades ¢ fungGes de cada uma das instituigdes financeiras monetérias © néio-monetirias, ares © demais ins| s que atuam no sistema serfio descritas a seguir, de forma r sumid Instituig6es Financeiras Monetarias instituigdes que possuem depésitos A vista ¢, portanto, multiplicam a Sioa | moeda. _ Bancos Comerciais — BC : De acordo com o MNJ, scu objetivo precipuo é proporcionar o suprimento opor- “tuno ¢ adequado dos recursos necessérios para financiar, a curto médio prazos, 0 comércio, a inddstria, as empresas prestadoras de servigos ¢ as pessoas fisic Para atender a ess Bo oe di «realizar operages d tas garantidas); + realizar operagdes especiais, inclusive de erédito rural, de eimbio e comércio internacional; s objetivos, os bancos comerciais podem: contar titulos; abertura de crédito simples ou em conta corrente (con- + captar depésitos & vista € a prazo fixo; obter recursos junto As i oficiais para repasse aos cliente: i + obter recursos externos para repasse; ¢ + cfetuar a prestagio de servigos, inclusive mediante convénio com outras ins- tituigd stituigdes £ importante frisar que a captag&o de depésitos a vista, que nada mais so do que as contas correntes livremente movimentaveis, ¢ a atividade basica dos bancos comerciais, configurando-os como instituigdes financciras monetirias. Tal captagao de recursos, junto com a captagao via CDB ¢ RDB, via cobranga de titulos ¢ arrecada- ¢Ao de tributos ¢ tarifas pablicas, permite aos bancos repassar tais recursos as empre: sas, sob a forma de empréstimos que vao girar a atividade produtiva (estoques, salé- rios clc.). Em resumo, so intermediérios financciros que recebem recursos de quem tem & os distribuem através do crédito seletivo a quem necesita de recursos, naturalmente criando moeda através do efeito multiplicador do erédito. s podem, de acordo com as regras determinadas pelo BC, de operagoes, inclusive a captacio de depésitos © aplicagdes do m qualquer parte do Pais, que podem funcionar Os bancos comere delegar uma s pdblico, a empresas localizada como correspondentes 3. Sistema Financeiro Nacional Eduardo Fortun, Caixas Econémicas - CE Como sua principal atividade, integram o Sistema Brasileiro de Poupanga © Em, préstimo ¢ © Sistema Financeiro da Habitagio, sendo, juntamente com os banco, comerciais, as mais antigas instituigdes do Sistema Financeiro Nacional. pois podem cap » de servigos, embora bag; Equiparam-se, em certo sentido, aos bancos vista, realizar eperagies ativas e efetuar prest igidas As pessoas fisicas. do bens de consum, bem com, Soais © so} Podem operar no crédito direto ao consumidor, financi durdveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caugio de titulo tm o monopolio das operagdes de empréstimo sob penhor de bens p consignagio. Tém ainda a competéncia para a venda de bihetes das loterias, cujo produto d, administragdo se constitui em mais uma fonte de recursos pata sua gestao- Entretanto, sua grande fonte de recursos so os depésitos em caderneta de pou. panga, que so os instrumentos de captagio privativos das entidades financiadora, ligadas a0 SFH ¢ que garantem o estimulo & captagao das economias das classes d: baixa renda, por protegé-las contra a erosao inflaciondria e Ihes dar liquidez imediata Sua atuacdo também esti dirigida & centralizago do recolhimento ¢ posterior aplicacdo de todos os recursos oriundos do FGTS. SZo, portanto, instituigdes de cunho eminentemente social, concedendo emprést.- mos ¢ financiamentos a programas e projetos nas dreas de assisténcia social, sade, educacdo, trabalho, transportes urbanos e esporte, sendo seu nico representante 2 Caixa Econémica Federal, resultado da unificacao, pelo Decreto-Lei 759, de 12/8/69, das 25 Caixas Econdmicas Federais até entdo existentes. Bancos Cooperativos - BCo O Banco Central, através da Resolugéo 2.193, de 31/08/95, e suas alteragdes posteriores, autorizou a constituigdo de bancos comerciais na forma de sociedades anénimas de capital fechado, com participagdo exclusiva de cooperativas de crédito igulares, exceto as do tipo Luzzati (as que admitem a participagdo de nao-coopera- dos) ¢ centrais de cooperativas, bem como de federagdes ¢ confederacdes de coopera- tivas de crédito, com atuacio restrita 4 Unidade da Federagio de sua sede, cujo Patrimonio de Referéncia — PR — deverd estar enquadrado nas regras do Acordo de ges financeiras autoriza- s de swap por conta de tercciros. Basileia. Nao podem participar no capital social de instit das a funcionar pelo BC, nem realizar opera O BC deu autorizagao para que as cooperativas de crédito abrissem seus proprios bancos comerciais, podendo fazer tudo 0 que qualquer outro banco comercial ja faz: ter taldo de cheques, emitir cartao de crédito, fazer dirctamente a compensagao de 8, Sistema Financelro Nacional Geli as Lipliner aieniatinn et Mercado Financeiro 31 documentos e, principalmente, passar a administrar a carteira de crédito an sob responsabilidade das cooperativas. A constituigio do banco cooperative vai permitir também levantar recursos no exterior, atividade vetada As atuais cooperativas de crédito. Através da Resolugio 2.788, de 30/11/2000, © BC renovou as regras para a i bancos cooperativos, cuja atuagio deve observar no célculo do patriménio Ifquido exigido os mesmos fatores parametros estabclecidos pela regula- _ mentagio em vigor para os bancos comerciais ¢ miltiplos. No banco cooperativo, a vantagem para o sistema, entre outras, é que © produtor “rural & 0 gerador € 0 controlador do fluxo do dinhciro, ao mesmo tempo em que mantém estes recursos. Em sintese, isto significa que o dinheiro fica na regifio onde é gerado para reaplicagio no desenvolvimento de novas culturas. A demora de sua cri go se deve, provavelmente, ao [ato de, até 1996, o governo ter garantido para o campo recursos suficientes ¢ com juros subsidiados. Na Europa, os bancos cooperativos existem ha mais de 100 anos ¢ entre os 20 maiores bancos do mundo trés foram formados a partir de cooperativas: o holandés "Rabobank, o alemao DG Bank e o francés Crédit Agricole. Cooperativas de Crédito — CC A Lei 5.764, de 16/12/71, definiu a Politica Nacional de Cooperativismo como " sendo a atividade decorrente das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo, originarias de setor ptiblico ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que reconhecido 0 seu interesse ptiblico, ¢ instituiu o regime juridico das sociedades cooperativas. Na Lei ficou estabelecido que celebrassem o contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obriguem a contribuir com bens ou servicos para o exercicio de uma atividade econémica, de proveito comum, sem objetivo de lucro, € classificou as socie- _ dades cooperativas como: + singulares, as constituidas pelo némero m endo excepcionalmente permit imo de 20 (vinte) pessoas fisi- ida a admissao de pessoas jurfdicas que juidas de, no minimo, 3 (trés) singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associ: dos individuais. No caso espeeifico das cooperativas de crédito, elas se equiparam a uma institui- 0 financeira, conforme a Lei 4.595, de 31/12/64. As exigéncias e os procedimentos que permitem As cooperativas de crédito € " centrais de cooperativas de crédito se constituirem ¢ funcionarem como instituigde: 8. Sistema Financeiro Nacional Eduardo Fortuna eo 97/05/2010, ¢ 10 3.859, de 39/09/2011, ¢ 4.020, de finaneci atualmente estabele seu regulamento anexo, com as alteragdes da Resolugio pela Circular 3.502 de 26/07/2010. As cooperativas de erédito singulares podem ser constituidas tipos de associados: com os ScguiTites s a om carater servigo em _ de servivadas, defini. + empregados, servidores e pessoas tw correlatas, nio eventual, de uma ou mais pessoas juridicas, pti das no estatuto, cujas atividades sejam afins, complement ow pertencentes a um mesmo conglomerado econdmico; + profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profi definidas no estatuto, cujos objetos sejam afins, complement + pessoas que desenvolvam, na direa de atuagio da cooperativa, vae predominant, atividades agricolas, pecudrias ou extrativ quem a operagées de captura e transformagio do pescados dores, respon. ae . . endedores, "se + pequenos empresirios, microempresirios ou microempreendes stagdio de ser. siveis por negécios de natureza industrial, comercial ou de Pre Tn inadas vigos, inclufdas as atividades da area rural segundo 4° especificagdes; ve admissio de associados, sob determinadas condig6esi@ te, fe . 7 7 indiretam * empresérios participantes de empresas vinculadas direta ou indir faimo, ki sindicatos patronais, de qualquer nivel em funcionamento, 10 ™ trés anos, quando da constituigao da cooperativa. sicas prestadoras [ blicas ou pri res 0 Ges ¢ atividadey oe our correlate; ig, de forma efeti. s, ou se dedi. ri - - A tivas de Em relagdo aos tipos de operagdes a que esto autorizadas, as coopera’ crédito podem: + Na ponta de captagao > captar depdsitos, somente de associados, sem emissdo de certificas > obler empréstimos ou repasses de instituigdes financeiras nacion' estrangeiras, inclusive por meio de Depésitos Interfinanceiros; e > receber recursos oriundos de fundos oficiais, e recursos, em cardter everttual, isentos de remuneragdo, ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade na forma de doagées, empréstimos ou repasses. do; ais ou + Na ponta de empréstimos > conceder créditos e prestar garantias, inclusive em operagées realizadas ao amparo da regulamentagdo do crédito rural em favor de produtores rurais, somente a associados; e > aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depésitos a vista ea prazo com ou sem emissdo de certificado e Depdsitos Interfinanceiros, observadas eventuais restricdes legais e regulamentares especificas de cade aplicagao. vi tit 3. Sistema Financeiro Nacional Mercado Financeiro 33 + Na ponta de servigos > prestar a associados ou ndo-associados servigos de cobranga, de custédia, de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros entidades piiblicas e privadas; e prestar a associados ou ndo-associados servigos de correspondente no Pais, nos termos da regulamentagao em vigor: y apoiar instituigdes financeiras, em operagées realizadas em nome e por conta da instituigdo contratante, destinadas a viabilizar a distribuigdo de recursos de financiamento do crédito rural e outros sujeitos a legislagdo ou regulamentagdo especificas, ou envolvendo equalizagdo de taxas de juros pelo Tesouro Nacional, compreendendo a formalizagdo, concessdo e liquidagao de operagées de crédito celebradas com os tomadores finais dos recursos; y distribuigado de cotas de fundos de investimento administrados por inslituigdes autorizadas, observada, inclusive, a regulamentagao aplicdvel editada pela CVM; > no caso de cooperativa central de crédito, prestar servigos técnicos a outras cooperativas de crédito filiadas ou ndo e prestar servigos de administragdo de recursos de terceiros em favor de cooperativas singulares a ela filiadas; e > proceder & contratagao de servigos com 0 objetivo de viabilizar a compen- sagdo de cheques e as transferéncias de recursos no sistema financeiro, de prover necessidades de funcionamento da instituigdo ou de complementar os servigos prestados pela cooperativa aos associados. Sao trés os principais sistemas de cooperativas: 0 Sistema de Crédito Cooperati- vo — Sicredi — que atua na regiao Sul, em Sao Paulo, Mato Grosso, ¢ sul do Para; 0 Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil — Sicoob —, que atua em 20 estados; e 9 Unicred Brasil. O Sicred e 0 Sicoob criaram bancos comerciais para ampliar a oferta de servigos financeiros. Em 17/04/09, foi sancionada pelo Presidente da Repiblica a Lei Complementar 130 que dispde sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, inserindo oficial ¢ Jefinitivamente as cooperativas de crédito no SFN, ou seja, elas passarao a seguir as mesmas regras das instituigdes financeiras. Embora as cooperativas de crédito ja obe- Jecessem as regras do Banco Central aplicadas ao SFN, faltava uma regulamentagao especifica para o setor, de modo a garantir a seguranga juridica necessria para seu funcionamento e facilitar 0 acesso ao crédito para pequenos produtores, comercian- .es, industriais ¢ populagio de baixa renda. Instituig6es Financeiras Nao-monetarias Sfo as instituigdes que captam recursos para empréstimo, através da emissao de {tulos e, portanto, intermediam a moeda. 3. Sistema Financeiro Nacional “UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA —_ BIBLIOTECA _——— sa Eduardo Forty, Bancos de Desenvolvimento - BD Como jf visto anteriormente, 6 BNDES é o principal agente do yoverno py financiamentos de médio ¢ longo prazos aos setores primério, secundério € tere: As principais instituigdes de fomento regional (0.0 Banco do Nordeste ~ BNp, ‘© Banco da Amazénia — BASA, Os baneos estaduais de desenvolvimento, ainda existent conjunto de instituigdes financeitas controladas pelos governos esta dos ao fornecimento de erédito de médio e longo prazos ais empresas lo respectivos estados, Normalmente, operam com repasses de drgios fi Governo Federal. .incluem Se Em y duais © destin, AAAS ny, neciros 4, Atualmente, s6 existem tr2s bancos do tipo em operaggio: o Banco Regional q Desenvolvimento do Extremo Sul (atua no Parand, Santa Catarina ¢ Rio Grande q Sul) — BRDE, © Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais — BDMG, ¢ 0 Banco y Desenvolvimento do Espitito Santo — Bandes. Outro voto aprovado pelo CMN perry tiu que os bancos de desenvolvimento regionais concedessem investimentos em Esi, dos limftrofes & sua drea de atuagio. Pela regra anterior, isso s6 era possivel quanda, banco de desenvolvimento de uma area fechava convénio com o banco de desenvoly, mento de outra regio. A possibilidade de operar linhas de financiamento comercig, foi aberta aos bancos de desenvolvimento em 05/09, quando o CMN baixou a Resoly io 3.568, que trata do mercado de eimbio. Até entdio, essa modalidade de transagi, estava vetada As instituigdes financeiras de fomento. Outra recente decisio do CN) abri igualmente perspectivas mais amplas para os bancos de desenvolvimento, assy a Resolugio 3.593, aprovada em 07/09, derrubou a restrigio em vigor, desde 1976, essas instituigdes de ofertarem crédito fora de suas reas regionais de atuagao, 0 qu 36 era permitido por meio de operagdes consorciadas com os bancos de desenvohi mento de outros Estados. Bancos de Investimento — BI Foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazos para supriment de capital fixo ou de giro das empresas. Seu objetivo maior 6 o de dilatar 0 prazo das operagdes de empréstimos ¢ finas ciamento, sobretudo para fortalecer © processo de capitalizagio das empresas, atre vés da compra de méquinas ¢ cquipamentos ¢ da subscrigio de debéntures © agde Nao podem manter contas correntes e captam recursos pela emissio de CDB © RD3 através de captagio ¢ repasses de recursos de origem interna ou externa ou pela vend: de cotas de fundos de investimento por eles administrados. Devem orientar, prioritariamente, a aplicagio dos seus recursos repassados, fortalecimento do capital social das empresas, via subscrigo ou aquisicéio de titulo: na ampliagao da capacidade produtiva da economia, via expansio ou relocalizagao & 3. Sistema Financeiro Nacional \Mereado Financelro 25 ‘empreendimentos; no incentivo 2 cionaliza melhoria da produtividade, através da reorganiza- » eda modern 1s; na promogio de uma melhor 1s, através de fusdes, cisdes ou incorporagées (atividades de corporate finance), na promogio ao desenvolvimento ia treinamento ou assisténcia técnica, Eles ape rutura capitalista privada, tendo, inclusive, limi- les para apoi do estado, se empresas Os financiamentos a0 capital fixo so precedidos de cuidadosas avaliagoes de projeto. Nao podem destinar recursos «a empreendimentos imobi IS. Em sintese, as operagdes ativas que podem ser praticadas pelos BI sao: © empréstimo a prazo minimo de um ano para financiamento de capital fixo; * empréstimo a prazo minimo de um ano para financiamento de capital de giro; + aquisigo de agbes, obrigagSes ou quaisquer outros tftulos ¢ valores mobilié- s de rios para investimento ou revenda no mercado de capitais (operagé underwriting); repasses de empréstimos obtidos no exterior; = repasses de recursos obtidos no Pais; ¢ + prestagio de garantia de empréstimos no Pais ou provenientes do exterior. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento — Financeiras Sua fungao ¢ financiar bens de consumo durdveis por meio do popularmente conhecido “crediario” ou crédito direto ao consumidor. Nao podem manter contas correntes, ¢ os seus instrumentos de captagal As pessoas fisicas ¢ juridicas sao: as letras de cambio — LC (nos dias de hoje pratica- mente inexistentes) —, que sAo titulos de crédito sacados pelos financiados ¢ act pelas financeiras para colocagio junto ao piiblico; e os depésitos a prazo fixo s dio de certificado, conhecidos como recibos de depésito bancario — RDB. Por ser uma atividade de grande risco, suas operagdes passivas estdo limitadas a ‘determinado miiltiplo de seu patriménio de referéncia — PR. Esta também limitada a sua responsabilidade direta de empréstimo por cliente. | Na esfera das financeiras, giram as chamadas promotoras de vendas, constitufdas, ‘em geral, sob a forma de sociedades civis servindo de elo entre o consumidor final, 0 lojista ¢ a financeira, por meio de contratos especificos, em que figuram com poderes especiais, inclusive para sacar letras de cambio na qualidade de procuradores dos finan- ‘ciados ¢, também, prestando garantia del credere dos contratos intermediados. Tais _promotoras t@m suas atividades disciplinadas pela Resolugao 562, de 30/9/79, do CMN. i ‘8. Sistema Financeiro Nacional 36 Eduardo Fon, ne Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e 4 Empresa de Pequeno Porte - SCM Foram criadas pela Lei 10.194, de 14/02/2001, com 0 objetivo de prover y modelo de financiamento sem assistencialismo, que atendesse com um minime burocracia a grande parcela da populagiio que néio tem acesso a0 sistema banes, tradicional, estando atualmente regulamentadas pela Resolugio 3.567, de 29/05 oy Sua autorizagio de constituigdo ¢ funcionamento depende do BC, que as Fiscalia, Sao constit na forma de companhias fechadas nos termos da Lei 6.404, 15/12/76, ¢ legislagao posterior, ou na forma de sociedades por quotas de res; bilidade limitada, sendo vedada ao setor pablico a participa indireta em seu capital. Elas devem observar permanentemente limites de capital re. lizado ¢ patriménio liquido minimos de RS 200 mil; de endividamento de, no Ma, mo, dez vezes 0 respectivo patrimOnio Kiquido; e de exposigio por cliente, limitadg, 5% de seu patriménio liquido ajustado pelas contas de resultado. Elas podem conceder financiamentos ¢ prestar garantias a pessoas fisicas, com, objetivo de viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou indy, trial, de pequeno porte, ¢ a pessoas juridicas classificadas como microempresas. idades podem ser realizadas por conta propria ou através de contra, de prestagao de servigos em nome de instituicao autorizada a conceder empréstimg nos termos das legislacao e regulamentagao em vigor. Se o BC autorizar, o seu controle societério pode ser exercido por Organizagéy de Sociedade Civil de Interesse Pablico (OSCIP) — Lei 9.790, de 23/04/99 —, desi, que estas organizagoes desenvolvam atividades de crédito compativeis com 0 objei social das SCM e nao confiram ao setor paiblico qualquer poder de gestéio ou de vei na condugio de suas atividades. As SCM podem reali * concessao de financiamentos ¢ prestagao de garantias 4s microempresas « empresas de pequeno porte, conforme definidas no Capitulo II — Da Defi do de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte, da Lei Complementa 123, de 14/12/06, bem como a pessoas fisicas no desempenho das ativids es relativas ao seu objeto social, definido em lei as seguintes operagdes: + aplicagio de disponibilidades de caixa no mercado financeiro, inclusive et depésitos & vista ou em depésitos interfinanceiros, observadas eventuais res trigdes legais e regulamentares espeeificas de cada aplicagio; Jo de créditos concedidos em conformidade com seu objeto social © aqui * cessiio de créditos, inclusive a companhias securitizadoras de créditos finat ceiros, na forma da regulamentagao em vigor; 3, Sistema Financeiro Nacional — | } | | | ! | | ral spe abiabtisllainiea | Mercado Financeiro 37 obtengo de repasses € empréstimos origindrios de: instituigdes financciras nacionais e estrangeiras; entidades nacionais ¢ estrangeiras voltadas para agde: de fomento ¢ desenvolvimento, incluidas as Organizagoes da Sociedade Civil de Interesse Pablico, ¢ fundos ofici + captagio de depésito interfinanceiro vinculado a operagées de microfinangas — DIM =, na forma da Circular no 3.197, de 31/07/03. podem ser realizadas através de um Posto de Atendimento de Microcrédito fixo ou mével, permanente ou tempordrio, em qualquer localidade, em necessidade de aporte adicional de capital e com hordrio de funcionamento livre ynente estabelecido pela SCM, embora vinculado a uma de suas agéncias, ¢ de acordo ‘com as regras estabelecidas pelo BC. ! | | | | | | | i Além disso, as SCM também podem atuar na presta dente no Pais, nos termos da regulamentagio em vigor. As SCM siio vedadas: * captag&o de recursos junto ao piblico, sob qualquer forma, bem como a emissao de titulos e valores mobilidrios destinados a oferta piblica; * aconcesséio de empréstimos para fins de consumo; « acontratagao de depésitos interfinanceiros — DI —, seja como depositante ou depositério; € + a participagao societéria em instituigées financeiras ¢ outras instituigSes au- torizadas a funcionar pelo BC. de servigo de correspon- | | i j | i } } } ‘Companhias Hipotecarias — CH A Resolugio 2.122, de 30/11/94, do BC estabeleceu as regras para a constitui. ao ¢ o funcionamento das Companhias Hipotecdrias, que devem ser estabelecidas fob a forma de sociedade anénima. A constituigdo e o funcionamento das CH depen- ‘dem de autorizagio do BC. ae As CH tém por objeto social: + conceder financiamentos destinados 4 produgao, a reforma ou A comercia- agdo de iméveis residenciais ou comerciais ¢ lotes urbanos; + comprar, vender ¢ refinanciar créditos hipotecérios préprios ou de terceiros; + administrar créditos hipotecdrios préprios ou de terceiros; + administrar fundos de investimento imobilidrio, desde que autorizadas pela Comissio de Valores Mobiliérios — CVM; + repassar recursos destinados ao financiamento da produgiio ou da aquisigao de iméveis residenciais; + realizar outras operagSes que venham a ser expressamente autorizadas pelo BC. ! | | | | 3. Sistema Financeiro Nacional en Eduardo Forty, ¢ tun, E facultado ds CH: © emitir letras hipoteca ce cédulas hipotecsti s, conforme autorizagio do Re + emitir debentures; # obter empr stimos ¢ financiamentos no Pais ¢ no exterior; € + realizar outras formas de captagio de recursos que venham a Ser eXpresy mente autorizadas pelo BC, tais como Depésitos Interfinanceiros E vedado As CH manter aplicagdes no ativo permanente que excedam a 60% g. seu valor de PL. s CH nao se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitagdo ~ SFH ¢; vedada sua transformagio em banco nuiitiplo. Sociedades de Crédito Imobilidrio — SCI 7 A Resolugio 2.735, de 28/06/00, do BC estabeleceu qui 1o imobilirio sio instituigdes financciras integrantes do Si nal, especializadas em operagdes de financiamento imobili forma de sociedade anénima. as sociedades de crég tema Financeito Nac, Jirio ¢ constituidas sob, As sociedades de crédito imobiligrio é facultado, além da realizagdo das ati des inerentes & consecugao de scus objetivos, operar em todas as modalidades adn: tidas nas normas relativas ao direcionamento dos recursos captados em depOsitos & | poupanga. As sociedades de crédito imobilirio podem empregar em suas atividades, al le recursos préprios, os provenientes de: * depésitos de poupanga: «letras hipotecdrias; + letras imobilidria « repasses e refinanciamentos contraidos no Pais, inclusive os provenientes é fundos nacionais; + empréstimos e financiamentos contraidos no exterior, inclusive os prover entes de repasses e refinanciamentos de recursos externo: + depésitos interfinanceiros, nos termos da regulamentacdo em vigor; € + outras formas de captacdo de recursos autorizadas pelo BC. Associacées de Poupanca e Empréstimo — APE ‘Suas cartas-patentes foram emitidas pelo extinto BNH, com base no disposith da Lei 4.380/64, que previu a criacdo, no Ambito do SFH, de fundagdes, cooperatit=) € outras formas associativas para a construgdo ou aquisigao da casa propria se finalidade de lucro. 3. Sistema Financeiro Nacional “Mercado Financeiro se Constituem-se, obrigatoriamente, dlcterminacdas rexides des ativas © passiv imobilisrio. sob a forma de sociedad endo de propricdade comum de seus associ Jo fundamentalmente semelhante: . Suas opera sociedades de crédito | Asoperagées ativas ‘dio constituidas ba: amente por financiamentos imobilidrio: As operagées passivas so constitufdas basicamente por ca ¢ caso, remuncram os juros como se dividendos fo: rio com din dernetas de poupanga om, jf que os depositant © A participagdo nos resultados operacionais rada pelo BB. que, ne fdquirem vineulo societs Jiquidos das APE. Atualmente, existe uma tiniea APE, a Poupex, admi : ‘Bancos de Cambio — Bcam ! A Resolugiio 3.426, de 21/12/06, dispds sobre a constituigdo ¢ o funcionamento Ue instituiges financeiras especializadas na realizagio de operagdes de cimbio, tai .omo: compra ¢ venda de moeda estrangeira; transferéneias de recursos de © para o exterior; financiamento de exportacéo ¢ importagio; adiantamento sobre contratos de cAmbio — ACE; ¢ outras operagées, inclusive de prestagio de servigos previstas na yegulamentagaio do mercado de cambio. | Além disso, cles podem: atuar no mercado financeiro no Pais, inclusive em bols de mercadorias ¢ futuros, bem como em mercados de balcéo para a realizagio de pperagoes por conta prépria, referenciadas em moedas estrangeiras ou vinculadas a peragdes de cimbio; efetuar depésitos financeiros, desde que observada a regula- mentagio aplicdvel; ¢ realizar outras atividades que vierem a ser autorizadas pelo BC. } Esses bancos podem operar com: recursos préprios; recursos provenientes de repasses interbancarios ou depésitos interfinanceiros; ou recursos captados no exte: rior. As suas contas de depésito nao podem ser movimentadas, pois mente destinadas As suas operagées. 0 exclusiva- | Sujeitam-se as mesmas condigées de constituigao ¢ funcionamento aplicaveis as demais instituigées financeiras, inclusive os limites de exposicdo por cliente ¢ de PR compativel com o grau de risco de suas operagées. Em 20/03/08, através da Circular 3.380 os bancos de cambio foram equipara- dos As mesmas condigdes impostas aos bancos comerciais e bancos miltiplos com carteira comercial, relativamente & obrigatoriedade de recolhimentos compulsérios. ‘Também Ihes foi atribuida a titularidade da posse de conta de Reservas Bancarias como definidas na Circular 3.101, de 28/03/02. Assim, da mesma forma que os ban- cos de investimento e miltiplos sem carteira comercial, passaram a poder: emitir cheque administrativo; emitir em nome préprio, atuando como instituigao financeira remetente, qualquer ordem de transferéncia interbancdria de fundos aprovada pelo BC; e participar de qualquer sistema de liquidacao operado ou autorizado a funcionar pelo BC. 8. Sistema Financeiro Nacional 40. ee Edu: : Instituigdes Auxiliares do Mercado Financeiro Sociedades Corretoras de Titulos e Valores Mobilidrios - CTVM Jo instituigdes tipicas do mercado acionario, operando com compra, vend distribuicdo de titulos © valores mobilidrios (inclusive ouro) por conta de terceir, Elas a intermediagio com as bolsas de valores ¢ de mercadorias. Sua constity depende de autorizagao do BC, ¢ 0 exereicio de sua atividade depende de auttoy, zagio da CVM e, como tal: ‘operam nos recintos das bolsas de valores ¢ de mercadorias; efetuam langamentos piiblicos de agées: + administram carteiras € custodiam valores mobilidtios; + instituem, organizam ¢ administram fundos de investimentos + operam no mercado abert + podem intermediar ou realizar operagées de cambio relativas a entradas, safdas tanto da balanga comercial ¢ de servigos como, também, da balan financeira, quais sejam, de investimentos, empréstimos e financiamentos ¢ trangciros ao Pais. A autorizacio de realizagio esta limitada em valor pa: cada operagdo ¢ alcanga também a compra ¢ venda de moeda relativa A ny vimentagao internacional de capitais brasileiros das mesmas modalidades © Sociedades Distribuidoras de Titulos e Valores Mobilidrios - DTVM Suas atividades tm uma faixa operacional praticamente similar 4 das CTVM. Suas atividades basicas so constituidas de: + subscrigao isolada ou em consércio de emissao de titulos ¢ valores mobi 0s para revenda; + intermediagao da colocagao de emissées de capital no mercado; * operagées em bolsa de mercadorias e futuros; ies no mercado aberto, desde que satisfagam as condigées exigi podem intermediar ou realizar operagdes de cfmbio relativas a entradas: saidas tanto da balanga comercial e de servigos como, também, da balang financeira, quais sejam, de investimentos, empréstimos ¢ financiamentos¢ trangeiros ao Pais. A autorizagao de realizagao esta limitada em valor pat cada operagio ¢ alcanga também a compra e venda de moeda relativa & me vimentagao internacional de capitais brasileiros das mesmas modalidades | A Deciso Conjunta 17 do BC e da CVM, de 02/03/09, autorizou as DTVMé operarem diretamente nos ambientes ¢ sistemas de negociagao dos mercados orgati zados de bolsa de valores negociando agoes. A permissio para que as distribuidot 8. Sistema Financeiro Nacional se

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