ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
Da discussio entre amigos é que floresce a verdade,
David Hume
a) Coestio
Grupos psicoldgicos diferem entre si no que tange 4 quantidade de coesio
stente entre eles
resultante das forcas que agem sobre um membro para que ele permanega no gru-
po as razOes capazes de levar uma pessoa a pertencer a um grupo, Atragio
pelo grupo ou por seus membros pode ser uma delas; forma de obter algum obje-
tivo através de filiaco ao grupo pode ser outra razio de atragio pelo mesmo,
Apesar de varias serem as raz6es conducentes a atragio despertada por um grupo
em seus membros, Back (1951) demonstrou que varias formas de atragio grupal
conduzem a resultados comportamentais semelhantes por parte de seus mem-
bros. Back criou experimentalmente trés fontes de atr Gao grupal, a saber: atra-
Ao pessoal entre os componentes, atracio pela tarefa a ser executada pelo grupo,
¢ atracao devido ao prestigio que derivaria para seus membros Por pertencer ao
grupo. Foi verificado que as diversas bases de atracio pelo grupo influenciavam o
tipo de comunicagao prevalente, mas nio influiam em aspectos como 0 poder do
376
Digitalizado com CamScannerFestinger, 1950),
1 e Kelley (1959), a tendéncia de um membro de umn grupo
“fingio da positividade dos resultados por ele obtidos n0
nitude «as recompensas oferecidas por outros prtpos.
pados na
risfatd-
phi
coe? &
mag
obtidos no grupo forem gratificant
ativas disposigio do individuo for
tragio pelo grupo. Se todos os membros encont
{io do grupo seri elevada.
md
2 tos os ante
ctl
m pouco s
re ;
jasaltet
oe ger grande
is cm qute coesio grupal figura como varidvel inde-
sultados bastante dbvios tais como:
najor a coesio do grupo, maior a satisfagio experimentada por
mi 7. Marquis,
ae, 1987; Marquis, Guetzkow & Hlins, 1951); ¢ quanto
r ye : a
a py A aucune rane
nos CP ym grupo sesentem atta pelo grupo, maior serine
8
ct
ce nia (Lott & Lott, 1961; Sakurai, 1978);
yrs
jaior a coesTo grupal, maior a quantidade de comunicagio entre
nat mack 1981; Dittes & Kelley, 1956; Lote & Lore, 1961);
nt ae i :
ot maior a cocsio, grupal, maior a quantidade de influgneia exercida
ges mebros (B2ek, 1951; Berkowitz, 1954; Crandall, 1988;
grea 1951);
Pcie! js
se aiora coesio grupal, maior produtividad do grupo (Bjerstede,
gsm tS Campbell, 1957).
3 Cham
95 : serescertar tnd qu o8estus levados a cabo na década de 80e inicio
oe
Se 90 comaram das ditegoes distintas. A primeira, coerente com 0
re apontott part novos fatores envolvidos no proceso de coesao,
fo acim’, Oe ém dbvio, de que i :
pal BO plocofto ambem vo, de que quanto mais tempo as pessoas de
ca Por panecem juntas, maior sera coesio resultante (Griffith & Greene
ans forma, qua mals ecompensidora atividae grpal ative
1993) . seamente prazerosas, objetivos do grupo atendidos com sucesso, etc.),
sei maior seria coeso (Stokes, 1983), Finalmente, a ameaga de perigos
a grupo gu possim atingir arodos os cus membros eo papel exercido
oe também se mostraram variéveis de peso no proceso de fortale-
gg da cosio grpal (Harrison & Connors, 1984; Smith, 1983).
sas Liderangas
Digitalizado com CamScannerto de métodos destinados q on
relativos & -miitua demonstrg
: -se mais proximos, sina:
Gao de aprego. Assim, medidas nio-verbais (sentat a am-se 35 is ‘ida i
nio-verbais de afeto, movimentos coordenados) be ae rk ais
(aumento do ntimero de conversas, eriagao de ee cae » maa
vas pessoais de narureza mais intima) para aferi6s cis de
coesio de um grupo (Budnan & cos, 1993; Tiekle-Degen 7 i 1987),
. ‘ yém alertando para o fato de que o fe.
De outro lado, muitos pesquisa eo Sem incre”, HO Que diz,
némeno em questio ainda esta bastante env n
i : 1990). Isto se daria tanto em virtude de my.
peito & sua real natureza (Brawley,
+ stas — ora como “solidariedade”
tos estudos definirem coesio de formas distintas ~ OF ee Es os Ora
como “moral”, ora até como “clima geral” - , como ia = 7 eer ae
tructo em siser, na verdade, bem mais complexo do que se pensava (Levine
& Moreland, 1998).
A segunda diregio refere-se 20 desea Tes
dir outros aspectos da covsio grupal, além dad)
F Spicos psicossociais, contr:
cro aqui, como em outros t6picos P iais, contri.
"750). Os dois conceitos diferem, pois, em ia base funcional, Para man-
18 congruencia de status duas pessoas de posigdes diferentes numa organiza-
300 : ;
ser gr exemplo, quando engajadas numa mesma trea, deverio exibir compor-
ar-se mais a fim de manter a
ors diversos; a de status superior devers esforg:
vencia entre a nocao subjetiva de seu status eo seu ‘comportamento exterior
am
cot qio 20 da pessoa de status inferior. Vos simbolos indicadores ee satus
Ho de automvel, aparéncia do escritdrio de trabalho, etc.) se desenvolvem em |
réncia coma nosio de congruéncia de status. Tais simbolos reforgam a nogio |
Speongruencia de Stats para Os ndividuos que dees se utilzam, caactetizando
ma posigio superior no grupo a que pertencem,
‘tribaut ¢ Kelley (1959) salientam a importincia decorrente da comparagio
gos casos ¢ Fecompensas recebidos por pessoas do mesmo status. Com dois it