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DIABETES SINTOMAS » TRATAMENTOS * HABITOS SAUDAVEIS ee +: Peer Conheca os \ Oe end oferecidos pelo SUS e aprendaaaplicar en 0ZID0 DE GRAO-DE As fibras promovem a absorca0 maw lentada glcose E FAKE NEWS? Descubra o que é verdade ou mentira quando se trata do diabetes! — pratos doces e salgados etictet eke lied eee RCC EDITORIAL aa PO DIABETES O dia a dia de uma pessoa diabética pode parecer com- WY plicado, Atentar-se aos niveis de glicose, exames frequentes, dietas especificas e controladas ou mesmo a aplicagio regular de insulina sio atividades rotineiras. Ainda assim, ap ‘esse caminho ni precisa ser penoso, Pensando nisso, nesta i edigdo, consultamos especialistas que apontam métodos para manter a rotina mais simples e cOmoda, além de dar Gg dicas essenciais sobre alimentagio. /) Listamos algumas complicagdes provindas do diabetes descontrolado, como feridas nos pés, disfungdo erétil e os i métodos de tratamento, além de uma lista completa de oO receitas deliciosas ¢ que se encaixam nas opgdes de quem Oo precisa controlar a glicemia. Aproveite as préximas paginas @ iI: ° A redacio Inpice Tipos de diabetes Disfuncdo erétil Receitas Conhega as diferentes indices glicémicos aterados ‘Opgbes deliciosas para se formas que a doenca podem causar 0 problema manter saudavel e controlar Pode se desenvolver agicemia ‘Satide bucal Verdade ou 1 A importincia de mentira? diabéticos cuidarem 27 mraticon ‘Cuidado com as fake melhor dos dentes e re preciso ee os ews que circulam na da gengiva efeitos colaterais e doses internet M recomendadas Pé diabético 1 6 alimentares ‘Como anda Uma das consequéncias Saiba como substiuir os ‘0 seu diabetes? mais comuns da doenga maus habitos & mesa Facao teste para descobrir se precisa melhorar seus habitos te best) tery leaked re s6 aproveltar todas as dicas para ee CONHECA POR DENTRO DO DIABETES Pessoas de todas as idades podem sofrer com a doenga de diferentes formas egundo a Organizagio Mun- dial da Satide (OMS), existem cerca de 422 milhdes de dia- béticos no mundo, No Brasil, 13 milhées sofrem com a doenga, que ésilenciosa em seu inicio, Conhecer 05 principais tipos é essencial para entender seus efeitos e melhores tratamentos. Tipo Esse tipo de diabetes é caracteriza- do pela falta de produgio de insulina pelo pancreas. Esse hormdnio 0 res- ponsdvel por converter 0 agiicar em ‘energia para o corpo. £ uma doenga autoimune, ou seja, 0 préprio organis- mo destréi as oélulas beta produtoras de insulina. Geralmente é detectado ‘em criangas e adolescentes, sendo necesséria doses didrias de insulina. “Os pacientes necessitam tomar vi- rias doses do horménio por dia para manterem sua glicemia adequada’, complementa a endocrinologista Ma- ria Elizabeth Rossi da Silva. O diabe- tes tipo 1 pode estar relacionado & hereditariedade e também ao préprio ‘organismo do individuo. O principal tratamento para esse tipo é a dosagem de insulina para controlar os niveis glictmicos, mas a dieta e a atividade fisica devem estar alinhadas para 0 bem-estar do diabético. Tipo 2 De acordo com a Associagio Nacional de Assisténcia ao Diabéti- co (ANAD), esse tipo de diabetes é de oito a 10 vezes mais comum que © tipo 1, acometendo 10% da populacio entre 30 a 69 anos. Cerca de 46% das pessoas com esse tipo de diabetes sequer sabem ‘que possuem a doenga. O diabetes tipo 2 acontece quando o pan- ‘creas prodiuz insulina, porém nio é aproveitada da forma correta pelo corpo, ou seja, ndo consegue metabolizar a glicose presente na corrente sanguinea. Denomina-se essa anomalia de resisténcia insulinica.“O tipo 2 consiste em uma redugo do efeito da insulina, ‘causado principalmente pela obesidade ¢ pelo sedentarismo’, diz ‘© clinico geral Paulo Camiz. Seu tratamento se baseia em exercicio fisico e alimentagdo controlada, mas pode haver necessidade de medicamentos em casos mais graves. Diabetes gestacional ‘Como o préprio nome sugere, esse tipo de diabetes ocorre durante ‘agravidez, em mulheres que ndo tinham a glicemia desregulada. Essa condigio ocorre quando a mulher produz uma quantidade insuficien- te de insulina para ela e seu bebé. Essa situagio, geralmente, acaba junto com a gestaco, porém, durante os nove meses, é preciso ter alguns cuidados, pois a gravidez é considerada de risco. “A gestante, ‘quando apresenta diabetes, teri seu pré-natal considerado de risco. Eo diabetes gestacional poderi levar desde ao parto prematuro até ‘a. uma mé formagio do feto. E comum, também, que o bebé nasca ‘com o peso acima do normal’, alerta o ginecologista Augusto Bussab. ‘As futuras mamies também devem ficar atentas & glicemia apés a gravidez, pois o diabetes gestacional aumenta o risco da mulher desenvolver a doenga até 10 anos apés 0 parto. Para o tratamento, é importante monitorar os niveis de agticar no sangue durante a gestagdo, bem ¢ Sy a ‘como manter uma alimentagio equilibrada } «¢,se 0 médicojulgar necessério,o uso ve de insulina. oO LADA A sigha vem do inglés Latent Autoimune Diabetes of the Adult (Diabetes Latente Au- toimune do Adulto). 0 LADA também é uma alteragdo autoimune, semelhante ao diabetes tipo 1, porém, geralmente & diagnosticado em adultos com idade acima dos 35 anos. “Sua descoberta veio da observagiio dos pesquisa ores, em que alguns adultos desenvolviam 0 diabetes de uma forma diferente da do tipo 2. Geralmente eram magros, niio apresentavam ‘0s componentes da sindrome metabélica e nio tinham diabetes na famfla’, destaca a en- docrinologista Maria Elizabeth. Nesse tipo de diabetes, o processo de destruicdo das células ‘produtoras de insulina acontece de forma mais Tenta que no diabetes tipo 1. “Por ocasiio do diagnéstico, os pacientes com LADA ainda ‘conseguem produzir insulina, sendo, muitas _vezes, possivel o tratamento com hipoghcemian- tes orais (remédios que estimulam as eétulas produtoras de insulina) por seis meses ou até virios anos’, completa Maria Elizabeth. Pode ‘ser controlado por medicamentos orais. como ‘em casos de diabetes tipo 2, mas pode evoluir para um tratamento com base de insulina. MODY A sigla vem do inglés Maturity-Onset Diabetes ofthe Young (Diabetes do Jovem com Caracteristicas da Maturidade). A endocrino- logista explica: “No MODY, ocorrem defeitos genéticos da funcdo das células beta, pro- dutoras de insulina. A apresentacio clinica inicial mais comum é a hiperglicemia leve, sem sintomas, que nio requer insulina, em criangas, adolescentes e adultos jovens néio ‘obesos, com histéria proeminente de diabetes familiar (trés ou mais geragdes sucessivas acometidas)”. Hé seis tipos de MODY, sendo ‘4 MODY 2 amais comum e que, geralmente, nio apresenta complicagies e ni requer 0 uso de insulina no tratamento, porém os demais tipos provavelmente utilizar a reposigio do horménio em algum momento. Mesmo sem a necessidade de tratamento mais intensivo, 08 niveis de glicose no sangue apresentam alteragio e, por isso, deve-se tomar cuidado ‘com a alimentagiio e combater 0 sedentarismo, Diagnéstico Para que o diabetes seja detectado, alguns ‘exames devem ser feitos: (GIiceMIaTEMIJSIUAE ¢ 0 primeiro exame para verificar a existéncia do diabetes. Por meio do exame de sangue, com pelo menos ito horas em jejum, os valores devem estar centre 70mg/dl e 99mg/dl de sangue. Glicemia pés-prandiak: mede-se a glicemia até duas horas apés as principais refeigdes (café, almogo ou jantar). Os valores considera- dos normais nio dever ultrapassar 126mg/dl. (Cuirwaighicémicat de acordo coma ANAD,o teste oral de tolerincia A glicose é excelente para diagnosticar o diabetes. Para essa finalidade, administra-se 75g de glicose por via oral (ou 1,75g/kg de peso em criangas) quando a pessoa cestd em jejum. Mede-se a glicemia duas horas aapds esse proceso. Tanto um valor de glicemia entre 100mg/adl e 125mg/dl, encontrado em jejum, quanto niveis entre 140mg/dle 200mg/¢l ‘evidenciam intolerincia A glicose (pré-diabetes). ‘Hi uma glicemia superior ou igual a 200mg/dl ‘confirma 0 diagnéstico de diabetes. Tratamento Acura para o diabetes ainda ni foi encon- trada, porém existem tratamentos para que o diabético tenha uma excelente qualidade de vida, com niveis de glicemia controlados. As formas de cuidado vio depender do tipo de diabetes diagnosticado, podendo ser baseado apenas no controle da alimentagio, no uso de hipoglicemiantes orais (remédios que dimi- rnuem a glicemia) ou até mesmo de insulina, O importante para qualquer tratamento no controle da glicemia 6 alimentar-se de forma equilibrada, incluir na rotina a pratica de exercicios fisicos e seguir as recomendacées do endocrinologista e de outros especialistas que acompanham o caso ‘Quando tomar cuidado A doenga se manifesta por meio de vi- rios sintomas, isolados ou a0 mesmo tempo, entre eles: + Sede intensa; + Cansago e desiinimo intenso; + Obesidade; + Urinar muitas vezes ‘em grande quantidade; + Pressao arterial alta; + Fome intensa; + Piora da visio; + Impoténcia sexual: « Dificil cicatrizagio e infecgdes na pele. ‘exames para con- firmar a suspeita. ‘conmuaoAak ups Bas grecacgnn Mar nase Roaidh ra erascnacgaa Pas Can EKO Gu MUMUAGORS Nasa Dea Basar uneraon mage INFORMACOES E FAKE NEWS! Descubra a verdade sobre diversas quest6es que cercam o diabetes [0 ANA DAYS OSORIO/COLABORADORA ;N RODRIGO DA GRACA/COLABORADOR 4 ouviu falar que determinado alimento cura o diabetes ou con- trola a glicemia milagrosamen- te? E sobre cirurgias capazes de curar a doenga? A probabilidade de que a resposta seja afirmativa é alta, jd que noticias como essas circulam cada vez mais, principalmente nas redes sociais, apesar de nao serem, de fato, verdadeiras Para deixar claro, nenhum alimento tem 0 poder de dar um fim permanente ao problema ¢,atéo momento, também no hé nenhuma intervengao cirtirgica ou medicamento com esse efeito. Apesar de nem tudo que se fala sobre a doenca ser verdade, muitas crengas ‘esto presentes no imaginario popular, como afirmar que o consumo exacerbado de agticar 6a tinica causa do tipo 2 da doenga. Esse ‘ou nenhum outro alimento de forma isola- da pode ser visto como iinico responsivel. “Nao apenas o agticar em si se transforma ‘em glicose no nosso corpo. Os carboidratos presentes em alimentos como batata, arroz, macarrio, pies, biscoitos doces, entre outros, também viram agticar. 0 consumo desses alimentos sem orientago nutricional pode levar a um aumento do risco de diabetes ¢ de outras doencas’, ressalta o clinico geral endocrinologista Gabriel Calabria. Além disso, a doenca também esti associada a ‘outros habitos nio saudaveis. © peso no ¢ tudo Sabe-se que sobrepeso & um dos princi- pais fatores de risco para o diabetes tipo 2, porém, o diabetes também pode se desen- volver na auséncia desse quadro, Assim, a endocrinologista Ana Jilia Garcia destaca ‘que acreditar que pessoas magras ndio podem desenvolver diabetes é mito, jé que o fator genético também é relevante, além de outros: habitos que aumentam o risco da doenga, como sedentarismo e tabagismo. Do mesmo modo, nfo é correto afirmar que apenas 0 ‘cuidado com a alimentagio é suficiente para controlar a doenga. 0 tratamento combina dieta, exercicio, medicagdes orais e/ou in- sulina, dependendo do tipo e do estégio da doenga’, reitera Gabriel. Néo existem alimentos milagrosos Nao importa a quantidade de suco de quia- bo, melancia, batata inglesa ou de outros ali- mentos. Eles nao sio capazes de acabar com o diabetes. Inclusive, muitas dessas crencas levaram a Sociedade Brasileira de Endocrino- logia e Metabologia (SBEM) a emitir alertas a populagio. Nao existem evidéncias cien- tificas de que esses alimentos possam substituir qualquer tratamen- to. O que acontece é que, por serem, na maio- ria dos casos, alimentos ricos em fibras, seu consumo é be- néfico a satide do diabético, mas ‘nunca podem ser tratados como milagrosos. “Uma dieta rica em fibras diminui a absorgio de carboidratos, ajudando nos niveis glict- micos", lembra a endocrinologista. Assim, apesar de esses alimentos serem aliados de uma vida mais sauddvel, no curam a doenga. © diabetes néo ¢ fatal E controverso afirmar que o diabetes mata porque a doenca, em si,ndo provoca a morte, mas complicagdes que podem acompanhé-la. Entre essas, 0 clinico geral destaca as chances de desenvolvimento de “hipertensio, colesterol alto, risco de cegueira, amputacio de membros, falén- cia renal, aumento do risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), entre outras patologias”. Para afastar a possi- bilidade desses problemas, é necessério © cumprimento do tratamento proposto por um profissional e a adogdo de um es- tilo de vida saudavel que combine uma alimentacdo balanceada com a pritica de exercicios fisicos. INFORMACOES Fatores genéticos decisivos # comum ouvir casos de familias em | que uma determinada doenga é ))__assada entre geracdes, inclu- » fe o diabetes. Porém, esse | __padriio nio se repete obrigato- riamente. De acordo com a So- ciedade Brasileira de Diabetes (SBD), embora possa sofrer influéncia genética, 0 risco de ‘uma pessoa com pais diabéticos desenvolvé-la é mais influen do pelos hébitos de vida ~ ou seja, ‘08 fatores genéticos podem exercer ‘um papel importante, mas isso no 6 regra. Ainda assim, outra gran- de preocupacio é a de que ges- tantes diabéticas possam pas- sar a doenga para seus filhos durante a gravidez. Porém, Ana Jilia confirma que, apesar de situagdes em que a mie é diabética oferegam um maior risco para o desenvolvimento da doenga no bebé, isso nio acontece em todos os casos. “Sabemos que, quando mantido um bom controle da doenga du- rante a gestagio, 0 risco do filho se tomnar diabético na idade adulta cai consideravelmente, no caso do tipo 2. Em relago ao tipo 1, 0risco de uma crianga desenvolver esse tipo de diabetes ¢ de aproxi- madamente 4% se a mie for diabética tipo 1°, evi- dencia a profissional. Cura do diabetes Existem empresas que comercializam pflulas que prometem extinguir o diabetes, adesivos que controlam os indices glicé- micos ¢ outras substancias “milagrosas”. Porém, apesar dos avangos cientificos no ‘campo da medicina, ainda nao hé nenhum medicamento capaz de extinguir o diabetes. Desde pilulas a adesivos ou injegdes, ne- nhum deles tem a comprovagio cientifica de que pode curar a doenga. Hoje em dia, ‘0 que se sabe é que o arsenal terapéutico para o diabetes é grande e existem novas ‘substincias sendo testadas, mas nada defi- nitivo. A endocrinologista ressalta que essa ‘opgées incluem medicamentos que nio sé controlam a glicose, mas também reduzem 0s riscos de problemas cardiovasculares ‘e aumentam a expectativa de vida da po- pulagao diabética. Ainda assim, a adogao de um estilo de vida saudével aliada ao tratamento proposto é a melhor forma de controlar a doenga. Cirurgias no curam o diabetes Algumas intervengdes cirdrgicas po- dem ser feitas em casos severos, como a cirurgia metabdlica e o transplante de pancreas, e podem ajudar a controlar 0 quadro da doenga, mas também ndo a curam completamente. A explicagio para “cura’ aparente que geram est nos efei- tos que ocorrem apés as operagdes. Em relagio & cirurgia metabdlica, 6 indicada para pessoas obesas com o diabetes tipo 2e 6 uma maneira eficaz de amenizar a éncia a insulina, mas no a elimina completamente. Esse tipo de cirurgia visa de drogas imunossupressoras (usadas melhorar diversos aspectos da satide do ap6s a operacio) sem cortisona, diabético a partir da perda significativa mas os resultados ainda nio de peso. A diretora da Sociedade Brasileira sio maravilhosos, menos de de Endocrinologia e Metabologia Regional 10% dos operados conseguem Siio Paulo (SBEM-SP) Jacira Caracik explica parar de aplicar o horménio que o suposto efeito de cura que érelatado definitivamente’, ressalta a acontece porque observa-se que o diabéti- profissional. E comum que, co apresenta, no dia seguinte & operagio, apés um ano da operacio, uuma reversio do quadro de diabetes, quase os pacientes necessitem da como se a doenga estivesse curada, mas insulina novamente. esses efeitos sio passageiros e o paciente ainda precisa adotar um estilo de vida saudavel. Vale ressaltar que a comunidade médica ainda nao sabe explicar o que causa a normalizagdo temporiria dos niveis de glicose no sangue. ‘Jo transplante de pancreas é um proce- dimento que pode ser indicado em alguns casos de diabetes tipo 1 de dificil contro- le, afirma Jacira. Nessas citcunstincias, 6 ‘comum ser feito por pacientes que tém a intengdo de eliminar a insulina da rotina. Assim, 0 que a operacio proporcio- na para algumas pessoas é que © diabetes tipo 1 passe a ser tipo 2, onde a adogio de um estilo de vida saudével 6 uma das principais formas de controle da doenga. Porém, 0 pré- prio transplante pode "se sabotar", uma vez que os cuidados pés- -cirirgicos, que atuam como forma do corpo ni rejeitar o novo érgio, podem contar com elemen- tos bloqueadores da acho da insulina, entre eles, a cortisona. E por conta da prépria resposta do ‘corpo ao transplante, a cirurgia pode no apresentar os resultados espera- dos. “Esto sendo testados esquemas PE DIABETICO. CONSEQUENCIA GRAVE Entenda como o descontrole da doen¢a pode afetar a circulagéo e os nervos dos membros inferiores TDXTO AULANA MESQUTA/COLABORADORA {AO De TXT THAIMA ZANFOUN E HEYTOR CAMPEZZ1/COLABORADOR DESGA THFANT TARA/COLABORADORA 1m diabetes mal controlado duran- te anos pode desencadear varios prejuizos a satide, Entre eles, hd 0 pé diabético, uma das principais ‘complicasses da doenga. “Trata-se de um pro- blema que, associado a falta de circulagio (que ‘ocorre devido & hiperglicemia) e neuropatia, provoca deformidades, falta de sensibilidade etileeras nos pés”. explica a endocrinologista Maria Fernanda Barca. De acordo com dados do Ministério da Satide, cerca de 20% das internagdes de diabéticos decorrem de lesdes nos membros inferiores. Entendendo o problema Apesar de ser uma consequéncia comum entre os diabéticos, no quer dizer que todos eles apresentario 0 quadro. Para que isso acontega, é preciso que a doenga esteja mal controlada por anos. Geralmente, essas alteragBes nos pés so , provocadas por neuropatia - danos causa- dos aos nervos do corpo -e, caso nao sejam tratadas, podem levar até & amputago dos membros. “A lesio tende a gerar insensi- bilidade nos pés. Assim, 0 diabético pode niio sentir algum ferimento, deixando que se

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