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rae ai ener ance eireo niin Silos “These Pte De Syn Fre De nasa ier Re emt Si 1 ef Fn tat Tok apr ta pred LINGUAGEM 29 individualidade de cada campo ea carecteristica do seu prin- “cipio correm o risco de dissolver.se na universlidade da for- gica: se, em contrapartida, mergulharmos nesta mesma dividualidade e nos limitarmos a sua anilise, hi © perigo ddennos perdermos nela e de no encontrarmos mais 0 eai- de volta para o universal. Um meio de escapar deste di metodoldgico somente poderia ser encontrado se fos- Dossivel descobrire fixar um momento que se reencontra cada uma das formas espiriuais fundamentais, mas que, ‘outro lado, niio se repete completamente da mesma To maem nenhuma delas. Gragas a este momento poder-se-ia, io, afirmar a conexio ideal ene 05 campos individ mento, da esfea estética ¢ da religiosa~ sem que nes- sonexdo se perdess a coi niio comparavel de e- mento intermediario pelo qual tivessem que passar todas &s figuras, is como se reaizam nas diversas dieses no qual a sua natureza particular “bem como o su carter cspecifico fossem preservados, ter obtio o elo neeessrio pare uma anise que transfeiia ara a rovalidade das formas espirtuai aqulo que a critica anscendental reaiza para 0 conhecimento puro, Portanto, a " proxima questio que devemes propor consiste em verificar ‘6, de fat, existem este campo intermediéro e esta fungio ‘mediadors para as miltiplas diregdes do espirit, ese esta funglo possui determinados tragos caratersticos que per Initam reconhecé-lae descrevé-la, A FONCAD UNIVERSAL bo Sine. 1 ai oe O PROBLEMA DA sloniFiCA gO Com exe propésito inicalmentevoltamos a0 coneeito ‘do“simbolo, fal como Heinrich Herz o exige detine do 30 4 FILOSOPUA DAS FORMAS SIMBOLICAS ponto de vista dos conhecimentos da fie, Osu o sco busca ns Finimenos a reper de ses ensdeuner ‘cence Masta reyes sense ela a em que cle ndo apenas dia para tis o mundo ime dito ds irpesstes ere coo, pares, tba dora totalmente, Qs consis com os quai oper, e9con- espaco tempo, de massa © fore, do pont a Peg do stn oJ es Slats" aque sexpeii 20s dads sensiveispropriamente dios, nada orresponde a esis “simulacros". Mas, embora nfo exisia taleateponitnca on wlveryele fas droit {mundo concival da fies ai completamente fechas ‘em si mesmo, Cada conocito individual, cada simulacroe signo cles s¢-eguparam 4 plavra ariulada de wma ‘Buagem que possi um significado eum sentido en 5 pro- Dia © €organizada de aon com regis Tas Ti ns pr ‘mrs da sia modera, jr Gaile, enconranos acom- faragio, segundo qual o “Livro da nate” &redigido em Tnguager matemtiaesoment poe edo como um e- Aigo matemdtico cada. E desde elo toda x evlugdo das ‘cis natura eats most como, de ito, cada progres 430: formulagdo dos ous problemas enos seus sos com ‘eiuas se realize de mon dads com um progessivore- Finamento do seu sistema de sigs. A comprccnsio pena dos concetosfandamentais da meciica de Galieusomen- tei posivelquao, aves do algoritmo do céleuo die rencial ae logrou detrminaro aga logic universal destes Concise eit para ees um signo igico matemitco de ‘alidade universal. Ea partir dai, a partic dos problemas Fessonados com a andlie infin, Lene ds em breve deer con nua precio paBlema geal juaces 3 Jo da simbolizagdo ¢ eleva o projet de sua edadico sini De acon com as suas conviegbes, a fogica ‘dos conteidos conceituais fundaientsis ais, sobre os quais fepousa a estru- ser desvinculada da lpia dos 0nd € um invlucro fortuito do pen- Ph taplenitnl do seu sentido, O ato da determinagdo concei- ial dem Conteido reliza-separallamente & sua fia Jum signo earactristico, Assim sendo, todo pensamiento s€exato somente ema enconrarsustenas30 m0 foe a senitica sobre os quas se apo, Para 0 sso mento, toda qual ‘da patureza assume a for~ fama “rua” universal ~ mas wma formula somer represemtada por intermédio de win combina etsais¢expecificos. Sem estes signos un {al como fornecidos pela aritnetia ¢ pel ilgebra, ssvel express algumarelagdo especial da fsia, i particular da naturcza, Nisto se evidencia © quo uh somente pode ser captado no particular, €0 particular cr concebido to-somente em relagio com o univers. “soinves, fos as outras formas fundarmentas da ativic pirtual, Para todas eas évalido que somente poder ssa manetas poculiares de compreensio con= ona medida em que eiarem paras mesmas tum de- substrate sensorial, Este substrato& to essencal ele por veres parece encerrar todo o conteo significa fo priprio “sentido” destas formas. A lingwagem parece 2 A FIOSOFLA DAS FORMAS SIMAOLICAS Poder definite pensar-se integralmente como um sistema de signos fonticos~ o mundo da arte eo da milo parecer sgotar-se no mundo das formas particulars, sensorialinen ‘elangveis, que ambos nos apreseniam. E assim, com efit, Aisponos de um elemento mediador abrangeate, no qual 1- dass criagbesesprituas se encontram, por mas diferentes que sejam, O conteido do esprito se revel o-somente na Sua manifestagdo; a forma ideal € reconhecidasomente nae Dela totaldade dos signos sensoriais dos quais se serve part ‘expressar-s, Se fosse pessvel obter uma visio de conjunto, sistemitica das diversas dreedes deste tipo de expresdo~ se Se conseguisse mostrar os seus rags ipicose coms, bem ‘como assis gradagoes paticulaese as diferengas interns ‘que existem entre elas, ideal da cauniversal”, formulado por Leibniz para o conbecimen, se realizariapa- ‘a olalidads da stividade esprtual,Possiramos entio uma spc de gramitica da fungi simbsliea como tal que aba. -de um modo gral, suas expresses mo Se nos apresentan na inguagem no mito na reli = ‘Ain de-uma gramtica desta natureza implica um slargamento do tadiconale ‘dealismo, Este sempre buscou opor ‘ut cosmos, o muds intligii fionteras entre ambos. Em esséncia,porém, a fronteira se delineava de al manera, gue o mand do inteligivel ers de- terminado pelo principio da ago pura, enguantoo mundo do sensivel era overnado pelo principio da ecepibilidade. Li reinava a espontaneidade livre do esirito, aqui acontengio, a passividade do sensvel Para a"saracteistica universal” ‘entrtanto,eyja problematicae tarefa neste momento se 03 presenta em sas linhas mais eras, esta oposio jé nlo € mais imeconcilveleexcludente, uma ver que 0 sensivel ¢ ‘© spiritual esto agora ligados por uma nova forma de eci- 3 Bent. nie oan is parece estar superado, na medida em que pode ser aint eae | Sees es ae il gue perience asd fs “express” O sess Bc eva apes wo beta osignfcado © ded ators urna mesh plncte pore cl ao apreene a seas stor exento Jo sou conceit ema oid dutvdads,embora firme qu ls consti a veda es fanlarenal do spr. O snsalisn dogs dio, eflrece uno age nsficente ewincala ao mila merumente a undo dy" ean dado ied das sips sensages. ASS is fat em econhocer ue tbém existe ua Mo proto sesivel. que, como de Goethe, existe mga scusivel ex que ce anita 6 campos da ativaade expt, Com eft, em 1 Serporo ecu proprament dis doscu Sco) ancl censiioo ito de podium mundo bolas proce stuad loo acina do mun- ercepyes: um mundo ue, de acordo com aS ni- edna ind raza cones Go sense 5 ais, p> eprsenia ue scsi} configura peta Pina plo spr, Nios tna agu de algo sensivel ent eerconado esi dun soma deme den snl prodidas por alguna forma dea de adore lve tsk, por oxen oproveso da forma d ingua- frat goo, pars no cos das impress cas uM 4 Fitosoria bas Fonwas seunoLices series pst cart atu no mormon Gus The "amos nome", permcando-, assim, coma neo do persaeno lng cd expres light. Neste mundo os gros ings, amber mundo dst tte si omits 9 Sina nova atcuaio espa arenigao ps sean Gio, = fag de cere momentos do somo sree da Pala ose liam ants desgnar rn Jena i Ident na vend, scone est ul dae om viru dn gual hs va sarac cava deer imediatme ds quae an seas Assn, as fem tomas im instrument epee {¥50 qualalams asap o minds dren ‘Ses Jaro mundi rs Sear orgs a Tingugem conte auc roa ictal aucem spuita eames a fray do onceto cas enectocletic, como una lois de sa for, Ver fies mo inicio ama fn univer de ope nid qe encanta sa mas lead cxpresso conse teas anise sineses do pensento cite Eas lado doraundo dos sgn ingisicos ecncriuals eames sam ee pdr compan, ms setae suas gens expaniso mundo das forma as elo mito ou pela art, Prqu também a fants mle onbers profundament eraizaa wo sense situs mite ana Samer passa co sent Sea alarmed coo com atoms np iis mein pel noes peviennsonoi,conchitmes quc osu ees 2 tomes "reas mer ¢pecomen nos eld gue ‘muni scxponanedade edad ior foe um ne pr choo sce seul as suas proprias les fundamentais que, reyendo 1- oe as 1s suas criagdes,atuam em todas us suas manifestagdes Jmodos da atividade sensive, Também aqui constatamos vila autntica ¢essencal da ideia pura somente se nos aro relexo cai dos fener. Nio oe, fompreener 0 sistema das miliplas manifestagses fo. a no ser acompanhando as diversas dregdes desu |magétics original, Nela vemos refleti a esséncia do iit, pois eta somente se nos revelar na configurasio ral sensivel, Fo fato de realmente tratar-se de uma atividade do esprito,a qual se manifesta n eriagio dos 0 sistemas de simbolos snsives, evidenia-se na me- em que todos estes simbolos, desde o principio, comps: sn com utra determinada pretensio de objetividad ¢ va “Tvs eles transcendem 9 ambito ds fendmenos da cons- a meramenteindividuais; diante dos mesmos preten- estabelecor algo universalmentevilido. Sobre o pano de de uma posterior anilise erico-filoséfiea © do con- ode verdade por cla desenvolvido esa pretensio talvez ‘sun validade; mas 0 simples fato de exstir esta 1: eo far parte da esnciae do caiter das prpiasfor- fundamentas, Els proprias mo apenas consideravam 23 criagdes objtivamentevalidas, como, geralmente, ne- iam o verdadero ceme da objetividade, do “real”. Assim, 36 A FILOSOFIA DAs FORMEAS SIMROLICAS ‘otic que para ambos o conteido da “coisa” € 0 Uo“ ho" ndo se diferenciam nitidamente,e, em ve? diss0,costu- ‘mam mesclar-seindistiniamente. O nome de uma eoist€ a propria coisa fundemese de maneiraindissolivel: & peepabersac nuemeectT us lope RISERS ‘Qual senos revel aesséncia da coisa. E basta transfer esta ‘concepedo do real para o ideal, do material para o funcional, para nea descobri, de fato, um ceeme de leitimiade. Por ‘quenno desenvolvimento imanente do esprit, a aqusicio do _signo realmente sempre representa o primeiro © necessirio asso para o conhecimento objetivo da essBacia das cos — Para 8 conseiéncia,o signo consitu, por assim dizer, pri- ‘meira etapa e a primeira prova da objetividade, porque ele ‘ntrrompe a constante modificago dos conte da cons- ciéncia, e porque nee se defn. ¢ enfatiza algo permanente Netnm coms da cocci, ua ver pence 9) Ped biula por ours rep I. de ‘mutrigorosamenteiéntica, Uma ver desaparecido da cons- ‘sence deadetnivamernc de sero carer Nis sea ‘comstante modifieacio das qualidades de conteido a cons- cigncia opde « unidade de si mesma e de sua forma. A sue ‘dentdade ndo se evidencia pelo que ela & ou possui, mas pelo que ela faz. Através do signo lgado ao conteido, este adguire em si mesmo uma nova consistnciae uma nova du ‘ago. Isto porque, em contraposio is alterdnces reais dos ‘onteidos particulars da consciéneia,o signo possui uma significagdo ideal que, como ta, persist, Ele mio é, como a simples sensapo dada, algo particular e nico, representan- o, a0 invés, uma totalidade, um conjunto de contetidos pos. siveis, 6 em face de cada um deles que ele representa, por ‘anto, uma primeira “universilidade”, Na fungio simbalica ia ta or est a Tnguagem, fie eno mito dterminadss Formas Tantus nt ‘eis de trea ar prt conc pare putamen eu. 37 se destacam em primeito lugar do Quxo da cons- ‘a fluidez do contetdo& substituida pela unidade da ma, fechada ¢ permanente em si mesma. © Mas nao se tata, aqui, de um ato isola, e sim de um vo processo de determinagio, que caracteriza todo olvimento da conscigneia. No primero nivel, fi d les reproduc. Ao que tudo indica, Beasts oo users nando mente a preserve rept-lo em sua pura substi té mesmo na historia da evolugo psicoldzica da arte arse pode provar a cxinncia de ma fase de arte m= miemorativa na qual toda configurasio ats pens a ressaliardeteminados aspectos da per- Ie apressot-los em uma mugen siada m6 Mas quanto mais elramente as di- Bes Findamentas se delineiam em sia energia ii nt as vee tors to ae ate reprodacio” pessupie sempre um trabalho orii- fe auténomo da consciencia. A reprdutibilidade do con- vem si esti vinculada & produgto de wn signo para 0 no gis enti ae de mana quire um sentido mais fico e profundo. Para re eso gies, 130 “ECE W. Wan, Valierschote Pssaa ds poos, vo Pel pp. Tisss 8 A FILOSOFLA Das FoRas siMB6LICAS mm ov i de concepedo contiguaga. Por pe tipo ca "velexto™ Na maida em que a comclenca na considera simplest coro ag esi ao ag mo al paso, porto sare parr ap chgis tis nea eels oom Se Suibula clea xi mesma ma mficao eal mods: ese pee cecal si se mania de mania cat Vee mais ada © “ica, proporco que o mundo ds imegens propo do Eu se toma dfenciado, Agora, o unio apenss ent unt dade original formadora de imagens como a0 es tempe apende a cmprecnd-ls cain vcr mas profunda Inet. Et omen sui que fonts eat 0 mundo “ubjio" eo "bjetso” se dine claament. Lina das Jars fdamenae ds cite geal do cones eas métodos do pens = reallza cx ‘nia no campo purumenteterico. Fla mostra que o ser “Ssubjeivo™ eo "objetivo" nose contapdem, desde 0 in 0, como esas igiamcite distin nas quanto o cone, mas que, ao inves, ambos nu em a sua determinacaotdo-somente no processo do conhe- ‘Cimento, € d¢ acordo com os métodos e as condiges do imesmo. Assi. a distin categoria ene o "Fue "Nio- Eu evidencia-se como uma fungio essencial ¢ sempre tuante do pensamentoteérco,enquano a mania pela qual sta fang30 se realiza, o modo, portant, pelo qual os eon teidos do ser “subjetivo™ ede ser “objetiva” se delmitan ‘mutament, varia do accedo como nivel de conbecimeno aleangado, Para visio terio-cienifica da mundo "bje- tive” da expeignca onsite nox sews propos elemen- toscana neon masa qs nei ea Ssh ep but isto depende, por /asua riqueza e ma sua complexidade interna, quando a amos para além dos limites do pensamento trico & seus meios concetuais proprios. Nao a a ee es ees =e ea a eee en dees SESS are — assim como exists uma reli bisica, es ive, que nels € iad, muito mais do gue ind Panne Conc de si aes de ei 10. Vi 40 A BILOSOFLA DAS FORLAS SIMBOLICAS ‘ne estas pretenses e perspectivas maltiplas, que se eruzam «coniraizem, énecessirio qu, iniialmente, seam diferen- iadas com preciso ¢ rigor crticos. O desempento de cada uma deve ser medido d= acordo com ela propria, eno se- undo padres exigencies de qualquer outra ~ ¢ & somen= te a0 final desta andlise que se poder perguntar se © como todas estas diferentes formas de concepeao do mundo e do Eu podem ser harmonizadas ~ se, embora nfo eproduzam ‘uma mesma e dni “coisa existente em si, elas se comple- fam para formar una totalidade © um sistoma unificado da atvidade espiritual con Humboldt foi o primeito a coneeber som clareza ese tipo de abordagem, ¢2 apici-lo i filosofia da linguagem. Para Humboldt, o signo fonético, que constitu ‘a matéria de Yoda Tormagdo da linguagem, &, por assim di- EEA pone ene 0 subjti ume de ambos, Porque o som, por tum lado, €faladoe, portant, prodzide e atculado por ns ‘mesmos; por outro lado, porém, enquanto som eseutado, cle faz parte da realidade sensivel que nos rodeia. Por isso, 65, © apteendemos e conhecemos ao mesmo tempo como algo “interior” ¢ “exterioe” ~ como uma energia do interior que se ‘cal ebjetiva em algo exterior. “Na medida em que na i 2uagem a energa do espritoabre o seu caminho araves dos Tabios,o produto da mesma retorna ao proprio ouvido. A te- So, porao,¢eangposta prs a ebjeidade Tal. Hunger capac dso, c sem eta anspsigo, ainda gies fencios, para a objetividade que rior a0 sijito~ = que ‘com cre ud apr daingaton ‘ase imposivelaformagio do conceit, portant, Ze = do ferdasiro pensamemo... Pogue a Tinguagem no pode SeF vista como tm material que se enconta presente que Poe ser apreenddo eabarcado como um odo ou paul uaceM a Jente communica: ela deve ser compreendia como algo se est eternamenteproduzindo, em que as lis que regem rnlugdo slo definidas, enquanto oalcancee, natureza do produto permanecem totalmente indefi= Resta concepgo ertico-dealista da Hinguag’ sila um rue vio pr ode epi forma de sim signo que cle proje- fo frimeiro nivel deta determinaglo, € como se 0s Smomentos anitéicos ainda estivessem simplesmente saps ¢comapss. ngage, pore Significar ou- pis além do som que expressa um excitamento © uma io; no segundo, cle aparentemente significa apenas imiaeto nmap, As eras pecans so suagem” moves, de fato, entre 1 Vide tm, Bice sem Kav rk obo 8 obra ISM, Abadi Aus) Eco oa Aden, W538 2 A FILOSOFLA DAS FORMS SIMBOLICAS linguagem ndo designa eno expressa nem una subjetvidar

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