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Ii i at ts ci Hi ENCICLOPEDIA PRATICA DA CONSTRUCAG CIVIL a TexXTO E DESENHOS DE FP. PEREIRA DA COSTA 5 s portas exteriores sio aguelas quo nos edificios sbrom para o exterior, para a via publica, patios, ardins © sorvontias. Quaso sompre estes vos sorvemn ag lojas, a entrada principal da edificagio, as entradas lo servigo e dependéncias com comunicagio para fora. Estes vos de portas de madeira devom ser cons: trufdos com madoiras fortes 9 com boas espossuras , dresisténcia, quer sejam do constragio macica, almofa- Jadas ou envidracadas. ‘As portas exteriores contam slguns tipos de curioss . | Fig. L— PORTA ENVIDRAGADA -PORTAS EXTERIORES concepcio, quer nos moldes clissicos quer dentro do seatido moderao das novas constragdes. Todavia, nas novas odificagbes do alta categoria as portas extoriores raramonto sio jd construldas em ma- deira, 0 ferro substitufa-a com relativas vantagons, sob 0 pouto do vista decorative © do resistencia. Isto, 6 claro, 6 oxecutado uas fachadas principais. No restante sio ainda as portas de madeira que tém o Inger proeminonto. ‘As portas metilicas sto constitatdas normalmente por ferro forjado ou laminado. TORTAS EXTERIORES PRELIMINARES RAUNENTE designa-se por porta qualquer abertura feita numa parede ot ers. qualquer vedagao, para ofeitos de passagem de um local para outro. También jgualmeate tem a desigoacio de ports « pega mével, consiraida de qualquer material © provida de movimento, quor horizontal quer vertical, para tapa- mento da abertora de passagom. ‘A abertura para passagem 6 0 wo @a porta 6 a peca mével para o seu Expamento 6 a porta, ‘sto em Tingna- com técnica. Tarobém em termos téenieos se diz um vio ‘portas, quando nos referimos 4 construgio das pecas améveis para a porta. Isto 6 a porta para a porta. Um edo de portas para aguela porta, ow ainda wma porta para aguele vi. % isto tudo um pouco confuse para os profanos da Constragio Civil, mas 6 correntio 6, porque nio dizé-lo, Bastante pratico hos meios opersrios covstrutores. Ques “toes de lingoagem, sizrplesmento. ‘© vio da porta, propriamento dito, também tom a designagio do portal. ‘As faladas pecas méveis que so destinam a tapar os véos 6 que, como j4 vimos. sio as portas propriamente ditas, s20 designadas constrotivaménto por batentes om Folks. ‘Assim, dizem-se pores de um ow de dois batentes oa folbas, quando ss mesmas se comptem de uma ou duas pegas. Esta denominacio de batentes, é claro, subentende-se quando as pottas abrem para’ os lados, porqne quando abram ou dobrem para cima, chamam-s¢ folhas on bésculas. Quando, porém, as portas funcionem pelo sistema do corredica, tanto no sencido horizontal como no vertical, as folhas tomam 0 proprio nome de corredicas. Dentro deste eritério soe dizer-se portas de correr do uma on duas folkas on do uma on de duas corredigas. Os vaos de portas dividem-se, quanto & sue fungzo, em portas ixteriores e portas exteriores. Aquelas fazem a ligaco entre os virias depondéncias de ura casa © estas estabelecem 0 contacto com o exterior. ‘Por sna vez as portas exteriores, 0 6 dolas que agora tratamos, também “so subdividem em portas de entrada, portas principais, portas potteriores, portas de serviga ‘© portas de lojas. “As de entrada s80 goralmonto as quo dio on- trada ‘Duma edificagio oa babitagio. Classifcam-se tam- ‘bém portas do entrada as quo so dispdem em cada pa- tamar para ontrada das habitagbes de cade andar do um Bede ‘do rendimento on de apartamentos independen- tes (+). ‘neipais sto as da entrada priveipal de uum prédio, palacio, solar, banco, fabrica, etc. ‘AS portas posteriorer s3o as das trazeiras dos edificios, que dio para quintais, varandas, ete, ‘As portas de eervigo sio todas aquelas que do passa- gem a0 movimento privado dos moradores, como trans- portes, eargas e outros servigos, quer sojain constraidas nha Facheds Principal cowo nas outras fachadas @ em- ‘papas. 2+ As portas de lojes sto aquelas que se destinsm a esta- bolecimentos comerciais. Quanto & sua Jargura as portas também se qualificar : assim, teres portas do um batente, doia Batentes, ote. Quando os vios tém mais do 67,90 do largura ji nao é couvenieate a aplicaco de um sé batente: impac-se 0 moviraento de dois batentes. Porém, sc 2 largura do vio for além do 1°,80 j4 os dois baientes vio bastam, tom-se de recorrer a tres folhas. © fancionamevto do portas com os balentes muito largos faz-s0 mal € 0 descaimeato das folhas 6 ivevitd- ol, a menos qua as forragens sejam fortissimas, 0 que em portas do easas do habitagao nio 6 admissivel. Para se evitar 0 inconvenients apontado chega-se # recorrar 20 emprego de quatro butentes, mas devemos lembrar quo © abuso’ de felbas ou bateates dobrados, dois para cada lado, também comesa a pesar no va0. No ontanto num vzo de 2,00 ou pouco mais os qnatro batantos oferecom segura garantia. So se tratar de portdes em que os bateates se apoiam em rodizios ou esferas e ainda com o auzilio de muentes, a ghestio da largura do vao nas deve preocupar 0 cons trotor. Os ‘vos de portas tem, quacio 3 sua categoria, a clossificagio de portas sinples ou de taipal, portas almo- Fadadas © portis enritragadas. Qoalquer déstas clastifi- cacdes aisdo comporta ‘arias desigvagtes originadas polo sistema da sua construgio. Alisa de todos astes tipos do portas de quo vimos de descrever ainds tomos a juntar as bolas portas de postigo @ as portas de grades. Muitas outras variantes de portas existem dentro da constrago de madeira, das quais lembramos as curiosis- jmas portas girantes ou de Borboleta 0 of atracntes por- tes mistos, em quo boas grades de ferro forjado reol- gam no conjunto constratico. Porém, deixamos para ontro lugar estes tipos do por- tas ¢ portwes, porgue nesto Cadarno 96 as portas dos edificios comune interessam. No quadro abaixo mosiramos, do manoira goral, a8 diferentes categorias de portas mais em uso: — Almofagadas. Principais . . i i De postigo. Almofadadas. Pa.cobidys + ‘ Envidracedas. Portes extorioron { TOetO4S | + j Almofadadas. Delon. | ses (0), As, portas para entrada das dependtncias de cada andar de sum edifice, coabecidas por porces de potin, elo clasefcadas portas Entenores. PORTAS EXTERIORES AROS DE PORTAS Os #08 das portas extoriores so construldos tal qual 68 aros das janelas. As portas tanto podem fun- cionar nas golas como nas aduelas dos vaos. Os aros, por covsegninte, possuem os mesmos periis. Os aros de gola podem ser on nio rebaizados, eonquanto soja mais eonveniento a aplieacio dos rebaixos para so evitar m Thor a passagom do ar pelas juntas. ‘As vulgares portas de entrada dos edificios, bem como alguwas outras de qualquer tipo, funcionsm sempro nos aros de gola. As portas envidragadns de casas de babi- tagio sio normalmente assentes nos aros de aduela. Estes aros tomam essas dosigaacdes devido ao logar qve ocupam nos vios: so de gola se se asseutam nas golas e de adcela se se assentam nas aduelas dos ios (1). Os aros do portas sio oxactamente iguais aos aros do Javelas, oxceptuaado openas a traxessa de peito ‘Asta fixagio as cantarias ou alvenaria 6 também feita pelo mesmo proceso e com os wesinos tipos de arafasos. Pik espestura da imadeira o aplicar na construcio dos aros do gola pode ir de 000 2 0"045, tudo dependondo sempre das dimensdes dus portns. Compresnde-so per- feitameate quo um bateate de porta do relativa largara © pequena altuca pesa mevos quo um batento cuja lar- gare oscil por um metro ¢ a soa altara atinja mais do tres metros. Por consoguinte para uma porta poquena 6 mais quo soficiente um aro da espessara do 07,03. Os aros de aduele t8m em goral a mesma espessura do madeira, tanto para_os eaixilhos do janela como pars portas, OP,04 on 07,05. A largra destes aros 4 geralmento do 0706 a 07,07 on 08,075. ‘A lorgura das pecas dos aros do gols das portss 6, como nas dos aros das javelas, de O*,L1. ‘A dosignagio dostas pecas €, como nos vios do jene- las, de couceiras o verga nos aros do gole 0 do marcor @ verga nos aras de aduola. Como nos vos do janelas, os aros do portas podem comportar travessas de bandeiva se estes vios fore pro- vidos dosse eomplemento. A constracio dos aros de portas de qualquer dos sous tipos ¢ igual & indicada para os aros das janelas (*). ‘Os aros de aduela sio rematados de encontzo 20 guar- necimento do vao com fasquias pregadas sobre os mar- cas 0 sobre a verga. Os aros do aduola s6 em cortos casos, nas portas ve ontrada, especialmente se nzo sZo provides do rebaisos, lovam fesquiss a matar s janta entre 0 oro ¢ 0 guaruecimento do vio. Estas fasquias, neste caso, sorvom de batente ao batonta ov folha da porta. As fasquias sio pregadas om toda a volta dos aros. A constrago dos aros de gola 6 feita polo sistema de engradamento. As couceiras so furadas para rece- derem a travessa ou vorga. Estes furos si0 feitos = meio da espessura das concoiras com 0,01 ds largura; 9 sen comprimento sko dois tercos da largura da tra- vessa; 0 teresiro tergo 6 destioado a um rasgo para o talzo 0 tem a profandidade de O*,01. Ag travessas sio providas, nas suas extremidades, do respigas talder As respigns cntram nos fros, do Indo a lado, o 08 tales ontram nos solos entre 0 faro 0 0 topo das couceiras. No osso destabo (Fig. 8) mestramos » fase do en- gradamonto dos aros de gola Os aros do aduola sio engradados por meio do res- piga ongasgada, mostrando para o lado exterior a jancto da vorga aos marcos & meia-esguadria. © engradamento dos aros nio 6 gradado. 1) Wer sobee este estado Ver 0 Caderae 2° 13. D Fig, 9.— AROS DE PORTAS EXTERIORES A) Are vle Gola sem rebnicos B) Aro de Gola rebaizada; C) Aro de Adusla; D) Tardon do Aro de Adula PORTAS EXTERIORES PORTAS DE TAIPAL Dx ontro todos os vios de portas, os do mais Infima categoria so os chamados portas de taipal. Sho estas portas covstituidas, como a sua designacko indiea, pela Joncio de varias tabuas até so prefazer a largura descjada. Varias travessas mantim a ligecio conum. Geralmeate estas portes #30 const ae pioho. Contam estas portas simples trés tipos, que sto: portas de truvessas sobrepostas, portas de travessas & cola © portas entoleiredas, 9 que vamos estudar cada um de por si. idas com madeira PORTAS DE TRAVESSAS SOBREPOSTAS ‘Gio estas portas constituidas por uma jungio de vérias tAbuss “de macho © fémea ou do ‘meio-fio ligadas todas a trés travesses por meio, éo perafusos. As travessas, que podem ter a Jargura de 0°,10 on OF,11 6 a espessura varidvel do 0*,022 0 0°,03, situatn-se, uita ext cima, a cerea de O%,10 ou 07,12 do topo da porta, ‘outra em baixo, cerca de O°,15 pouco mais ou menos da junta inferior, e # terceirs, a meio, entro a de cima @ a de daixo. E sobre as travessos que se metem os parafusos que (4 Bsquerda: Porte de traveseos & cola; & Dircitas Parte de travesves sabrepostce _ mais esteeito, fixario as tibnas, dois por cada uma delas, um mats acima do quo outro, ov trés so as tabuas forem assaz Jargas. Para so melerom as travossas opertum-20 as tabuas nos gastalbos. ‘As travessas siio molduradas ligeiramento (+) om todos os cantos @ niio eacostam as jantas das portas, qner do lado das ferragens quer do lado da fechadura. Estes vios podern, como todos os vios, ser consti- tuidos por uma, duas ov mais folbas. ‘B junta entro as folhas 6 feita a meio-Bo, tendo de um lado ¢ outro, do ambas a3 faces, uma régua de ba- tente. Tse vio de portas também 6 dosignado por portas de travessas aparafusadas. Nas obras de pouca categoria estas travessas sio apevas pregadas. PORTAS_ DE TRAVESSAS A COLA 0 ainds portas do taipal este tipo do ports, cuja ‘manufactur € muitissimo superior ao tipo descrito anteriormonte. ‘As tabuas quo constituem a porta sio dotadas tam- béin de macho o {mes o dovidawonte aplainadas e de- sempenadas. Reonidas ¢ metidas nos machos sio aper- tadas nos gastalbos @ procede-se & marcagio dos rebaisos para as travessas. ‘A espossura des tibuas 6 em goral de 0,03 on 0,035 ¢ @ das travessas do 0°,03. Desta ospescura 0°,01 6 destinado a entrar no rebaixo aberto nas tabuas e os restantes 0°,02 ficam salientes. ‘As travessas sio molduradas em todos os sens eantos. Os robaixos das tibues para entrada das travesses, sho abertos como espécie de ganzepe, isto 6, com o corte ais largo om baixo que om cima. Para a entrada das tra- vessas corze-se nos dois eantos 0 chamado cepo de cola que Ihes abre um suleo em ponta profnda. As travossas si0 gelgadas, mas na parto quo entra no Tebaixo das tébvas sio desgelgadss, entrando do ra 0 mais largo, até fiearem apertadas. “Todo este trabalto deve fear conventontemente. rw ado. ‘Sto dispensados os parafasos a no ser dois om cada extremo das tavessas abarcando apovas as taboas dos Jados, agualas onde so abertos os rebaixos para 2s rachas-fémens @ as juntas do meio-fio para a jungio dos batentes. " A disposigio das trés travessas 6 exactamente a mesma, que indicimos para o sistema das portas de taipal. ‘Estas portas podem movimentar-se em aros do gola ou om guarnecimentos de portais. po holgeriente wisn mitre € a finer, como mesrins ns et RR ANNU SNe Para a copstrugio das portas do taipal 6 conve que todas as tiboas quo cntram na sua consti nbam dois ou trés centimetros @ wais no sou compri- wecoto, para $0 podor cortar om enda uma ao acertar 0 tai Depols de todas at travessat estarom aparafusadas fazom-s0 as jantas © por fim cortam-se 08 topos © re- baixa-so 0 do cima 20 0 vio assim o exigir. Também dovewos acrescontar quo,» parte superior das iravessas, aso na dust oxtromidades, & rabaixada até fear i faco da porta. Isto. para quo as travessas no choguem até aos rebaixos das juntas da porta. PORTAS ENTALEIRADAS Est#s vios do portas sio simplesmante constituidos por tibuas abertas do macho 6 fémea, 6m aimero preciso pera profazer a largura do vio. O comprimento dostas tibuas 6 sempre maice 0°,02 ou 0°,03, para so acertar & vootado do um © outro topo @ ficerem sem dofeitos, o quo aio se evitaria se elas fossem logo de infcio cortadas no comprimento exacto. Para 0 fazer 0 entaleiramento enfiam-se todas as ti- ‘ID iy, 8 PORTA DI) TRAVESSAS ENTALINADAS PORTAS EXTERIORES buas vmas nas outras © spertam-se os gastalhos, geral- monte em nimero de dois, cada um préximo de cada extromidade. Marea-se de um lado 20 outro da face do taipal 0 pago dostinado is taleiras, que sio em nimero de trés as portas de altura oscilante de 2,00 ou 2,20, Duas dolas nos extremos, uma em cada,’ desvialas dos topos cores do 0°,25 0 a outra no meio das duas. © espago destinado a cada taleira tem om goral largura do 0°,12. Foita a marcagio nas faces, como dissemos, traslada-so em seguida com um osquadro para os ‘respectives cantos de cada tibua. Com 0 gta- minha traga'se 0 furo a abrir em cada tibua, para o lugar da tateira. Este faro tem do ordinirio a espessara do 0°01 @ situa-se a moio da espessura das tibuas. Cada taleira é constitatda por doas pecas quase eu forma de palmetss © eatram nos foros, ama de cada lado da porta, ao mesmo tempo, batidas 2 mago, destisando uma pela outra pela diagonal. & conveniente quo.as palmetas das taleiras so) i idas quo a largura das portss, para atin rem & vontada todo o espaco necessirio. Depois das taloiras grudadas © apertadas sio as portas afogadas. As pontas das taleiras sio depois sorradas. wee PORTAS EYTERIORES PORTAS ENVIDRACADAS Poe portas envidrapadas comproondom-satoitos os vio do portas que contenhiam vidros, total ou qua: totalmente, nas suas foll Estes vos de porias sio quaso sompro engradados © almofsdados na soa parto inferior. 0 seu nimero de folbas ou batentes & variado. Podem conter duas, trés, quatro on mais © meso simplesreents uma. ‘As suas juntas, como as do todas es portas, podem sor de junta oa do moio-io. Uma régua do bateote pro- gada do lado de fora, qaado nio so daas, ums do cada lado, romat Ia soja. A folga entro as folhas a dois milize- tros. Os vios do portas envidragadas podem comportar bandoira ou bandeiras (amas sobre as outras), como to- dos os domais vios, e podem também possnir portas de dentro 0 veda-luzes, ‘As portas oovidracadas para Gus comereiais podem ter 0 t8m em geral uma 86 chapa do vidro om cada fo- Iha, para servirom do mostruirios. Em pormonor desenvolveremos os ostudos sobre cade sistema de porta, pars melhor olncidacdo dos escudiosos. PORTAS ENVIDRAGADAS DE BANDEIRA Tara este exomplo de uma porta destinads a wo ‘armazém © por isso provida de porta de dentro. Tom também esto vao uma particalaridade a ser notada. ‘Como nio commpiea com a via publica nem tampouco para o ar livre, no sto as vidragas metidas com massa: slo segaras com bites. : Compte-se este vio de porta de dois batentes @ de uma bandeira de arco, uma vez quo o vio tem essa forma. A travessa de’ bandeira 6 assente na Tinba das imposias de cantaria. Este arco 6 de volta perfei Tanto as folhas como a bandeira so assentes num aro do aduela, porquanto as portas de deotro fencionam no aro de gola. O sistema de engradamento 6 a topo, fcando as mol- doras inierrompidas antes de atingirem as martagens, ne por esto facto ficam dispensadas. ‘Avpatte inferior é, como acima escrovemos, almofa- ‘com uma almofada absolutamente lisa, eavasiads © sobreposta para melhor resistéacia. ‘As portas do dentro dopenduradas no aro de gola sto também compostas de duas folbas com trés almofadas cada uma. As almofadas sio metidas no anvasiado @ so- brepostas para oma face. A disposigio das almofadas 6 a usual: as de menor altnza om baixo, as do altara rédia em cima 0 as gra- des a moio. Estas portas sio completamente intoiras, sem bandoira @ roctas. © yoamento do encbalgo 4 recto polo qac 0 ato de gol tovo do ser provide de enrras, de acordo com 0 tragado exterior do vio. A construcio deste aro 6 mostrada no Pormenor X (Fig. 40), pelo que os constratores no achario as dif culdades que & primoira vista podom oacontrar. Ambos os espagos, de um lado ¢ outro do aro, que formam a earva, sio cheios com madeira mais delgada, com mesos O°,01 do que as ombreiras 6 2 verga. Esto centimetro 6 a profundidade do rebaixo oessas pégas a que a madeira das corvas tem de concordar. Desta maneira toda a porta eacosta entro as ombrei- ras 0 a verga som dificuldade. Tembém esclarecomos que so o enchalco tivesso a forma do arco, o aro teria volta, de acordo com a can- O fancionamento das portss seria defeitagso. PORTAS DE CAIXILHOS ASS portas exteriores envidragadas quo estabelocem passage para varandas, torracos ou pitios, fun- cionam em geral nos eros do aduela e dal lbes advémn 1 designacao de portas de eaizilhos. Os aros de aduela onde so assentam estas portas, do ama, daas oa mais folbas, sio igvais Aqueles que 88 aplicam nos vios do janelas de peito. ‘Tém as mesmas molduras, rebaixos, larguras 8 espes- suras (+) de madeira © 0 mesmo sistema do ongrada- mento. Fig, 0,— VISTA INTERIOR DA BANDEIBA DE PORTA ENVIDRAGADA (1 Pay) PORTAS EXTERIORES a seca! TECROA Fu 1, ~ PORMENORES DA PORTA ENVIDRAGADA tt Pag) Poncionam para dentro, como usualmente se faz nas casas do habitagio, © encostam as paredes dos enchsl- $08, tal qual como acontece com os caizithos das j elas. Estes vos de portas, que, como ja esclarecomos, também t6m 0 nome do janelas de adcada, podem sot providos de portes do déntro, como todos 08 vios n+ vidragados que dio para o exterior. © ‘sistema de almofedado pode sor qualquer, pois tanto se sa a almofada roplainada, como a almofada Yisa_ou constituida por tabuas estreitas rincoadas. As altoras dadas para parte almofadada sio do mesmo modo variiveis, predomivando, no evtanto, a regra de acerter a parte de cima da travessa com a linba bori- zontal dos socos das ombreiras. Os vios de portas envidragadas deste tipo também, como todas as portas, podem comportar bandeirae. ANY Fag. 12.— PORMENORES DS PORTA ENVIDRAGADA (i+ Pep) As fulhas das portas de caixilhos devers possuir Lor- “rachas, pata ser impedida a entrada da Agua da chuva para dentro do easa. Desto modo so destitufidas do sceo ou roda-pé, base esta que tem segura aplicagio nas por- tas'de entrada, ‘As soleiras deste tipo do porta devem sor dotadas de invernal com salda de agua para fora o um ponco robaixadas por dentro. ‘A largurs do aro de aduela vunca deve ser inferior 4 09,085 on 07.07, para que os batentes eaibam & von. tado quando so bre a porta. A largura das couceiras © da travesea do cima ou do verga mede 07,07, quo é exactamente um terco da lar- gura das tibuas de casquinha. A travessa. do meio ou de peito tom a largera média, do ordinario, de 0,913 ou O°,14, que corresponde e dois tergos da latgura da tabua. A travessa de baixo tem om geral 0*,18, 0°,20 on mesieo 0s 0°,22 da largura total da tabua de casquiahs, jf nossa conhecida, Sobre a travessa média ainda queremos esclarecer que quando no baja qualquer razio, cla devo medir simplesmente a latgura, oxcluidos os rebaisos da parte envidrecoda e as moldoras da parto almofadeds, igual As das covceiras, exclafdos também os rebaixos da parte envidracads. ‘A ferragem a empregar sio as vulgares fixas de cra- var on machas-femoes do aparafusar © 80 se trata do portas para varandas de sacada aplica-se oa jangio das folbas a régea do cremona com a respectiva oremona. Porém, £0 porta sorvir uma passagem para am tor- ago ou ‘pado a jun¢io das folhas ¢ feita com rebaixos a meio-fo @ 4 seguracga 6 obtida com fechos do ver- guinba ou de barrinba. Os meios-fios sio cobertos com régnas de batente. PORTAS DE LOJA Aoxs estabslecimontos comerciais sio dotados do portas de vidros destinadss, ao mesmo tempo quo deixam passar a luz para o interior, quando 0 co- mnéreio esté oncerrado, 8 servirem de mostradrios. Assim, algamas dessas’portas tin dispasitivos interio~ res para a ostentagio do objectos destinados a vende. Para o encerramento total da loja dotamso estas portas envidracadas com taipais wméveis, quo se Sam por meio de parafusos de porca que os seguram aper- tados contra as folbas dos vos. ‘As portas envidragadas para Casas comerciais tanto podem ser constrofdas em ferro como em madeira, 0 que sucede com todo o género de portas e caixilhos, como j& esclarecemes, quando tratimos do wfos de je Ora, como neste Caderno estudamos simplesmonte as portas exteriores de madeira, 6 por conseguinte de- lag que nos vamos ocupar. Dentro deste propésito Jembramos qne estos vies sao ordinariamente assenfes na gols, no som respectivo aro, éomo todas ss ontras portas que dio para a via publica, conquanto certas vozes so vojem teinbém assenies na aducla, PORTAS EXTERIORE eee ee et er MENORES DAS POKTAS ENVIDIALADAS (Portas de cnizithon ede laja) PORTAS EXTERIORES Observimos, pois, que as aduolas destes ros nl sto guamnecidas 0 0270 de gola 6 construido como 0s 7es- antes aros de gola quo ja estadimos quando focd:nos os vios de janelas © que nos Preliminares desenvolve- mos. So ards com as couceiras o a verga de OF,11 de Jargura, metade do oma tébua do casquinha, com a es- pestura de 0°,082, ov soja do madoira ao meio, 1 fio. Podem comportar ou nio 0 rebaixo, como temos dado nos Pormenores, @ 2 sua junta de juncio com as ombroi- x03 6 rematada ou coberta com nm bocel, como 6 comum. Estes aros sio fixados as golas de ‘eanteria com os parafusos de porea metidos nos chumbadosros. As portas propriamenta ditas, nestes casos quase sem- pro de dois batontes, sx0 constituidas por covcciras 6 travessas ¢ com almofadas na sua parte inferior. A largura das conceiras © de travessa de cima, quo silo sempre ignafs, sie metades da largora das tabuas do casquinha, OP11, que depois dos cantos feitos © cor- tadas as folhas com a medida certa da largura do vio, podem ficar com 0,10. ‘A travessa do b2ixo conta « tébua na sua Jargura de 0°,21 ou 0,215, perdendo o restante, 0°,01 00 0°,005, na foltora do canfo © 20 satamento des atentes fobre « soleira. kr WY Fig, 16.— PORTA DE POSTIGO DE TRAYESSA 4 COLA —10- Com a travessa média obedece-so 20 estudo quo por- ventura so tenba foito de qualguor caso especial de de. coragio. Esta travessa conta, para a sua Jargura total, com uma largara limpa de couceira pela altara da parte envidragada © com ontra largura limpa obtide na parte moldurada. Conta, pois, largura da travessa média com essas doas Iarguras’ das couceiras @ com mais 0 espago pata um aparador moldurado ou pare wia outro qualguer motivo. ‘A almofada pode obedecer # qualquer sistems usado nessa espécio de trabalbo. ‘A parie onvidragada pote comportat ou nio pinion, epondendo do des dimonstes quo se pretesdam dar 08 vidros. Para completo resguardo dos batentes envidragados & costume adoptar-thes superiormente wm tsipal de ma- deira, um caixilho de ferro corn rede ou uma chapa mo- tall Nesto nosso enso apicamos sobre a parte envidiagada das portas um taipal do madoira, ongradado 0 almofa- Gado. com tébuas éstreitas 6 rincoadas. Sio ligedas en- tre sigpor envaziado, como por exvaziado, como € wsado, entrain na grade.t Estes taipais sio sempre constitaidos com madeira delgada, goralmente dois fios. VIDRAGA ‘Para o envidragamento de portas extoriores podom aplicar-so os vidros lisos, foscos @ de fantasia, como canelados, estriados, floreados © outros mais do quet’o mercado 6 abondante, segundo as convenitacias. Quando, porém, se apliquem vidros lisos om foscos. & Gonvenionte quo as chapas toubam a eepesrara de 0",G0S nas grandes saperficies entre robaixos ou entre pindsios, mas so se tratar do poquonos espagos a vidraga do 0,003 6 soficionto. Para uso nas portas nunca 50 deve utilizar a vidraga de 0,002 pela sua compreensivel fragilidade. A Gragio dos vidros pas portas exteriores, tal qual como nos caixilhos de janela, & feita com pregos de arame redondo, de 0°,05, de caboca atarracada, ou por pontas de arame apropriadas, sem cabeca. Depois com massa de ridraceiro 6 coberto 0 restante espace dos ro- daixos, mavtendo um chanfro, da aresta dos mesmos para a face do vidro, até atiogir a transparéncia da moldura das conceiras 6 das travessas. ‘Estas massas flea oxpostas para o exterior. Nas portas do eategoria para entradss monumontais aplicam-se bites de grossos moldurados em qualquer das facos dos batentes onde so abriram os rebaixos, para obtengio do aspecto magnificente. Como normalmente estas portas se movimentem nas golas © por vezes ficam bem distantes das aguas plu- Vials, nio se pode tomer 0 prejulzo que haveria nos vil- ares vios assontes nas aduelas. ‘Nos vaos do montras também as massas nZo tém fon- 0} 2s moldaras ficam sompro para 0 exterior 6 os bites Seam para o interior. PORTAS EXTERIORES PORTAS DE POSTIGO ASS portes © 08 portdes de postigo sio obras de car- intaria de certo acabamonto © de bom tracado, além de apresenterem também um canho artistico de sabor tradicioaal ‘As portas de postigo sio em geral destinadas s portas do entrada do casas rolativamenta modestas ou mesmo solarengas 6 sio quaso sempro do elegante tracado. Os porite: de postigo sio indicados para as eatradas de cocheiras, adegns © outras dependéxcias de edifica- ges rurais. ‘A fangio doa postigos das portas é absolutamente di- foreate da dos postigos dos portoes. Nos portdes 08 pos- tigos servem para. dar passagem a pessoas sem vecessi- dade de se abriresa as folhas principais, quo 86 se sbrem ara dar ontrada a velculos ou a varios transportes. Nas portas os postigoa servem para deixar passat a luz pelos seus cafsilhos de vidraga, que As vezes também so abro com fangio de Janel ‘A construgio das portas @ dos porties do postigo é variada, comportando salguos casos travessas & cola 0 outros travessas engradzdas, formando por isso slmo- fadados, como qualater porta engradada o almofadada ‘As portas de. postigo sio muito adeqnedas a ediffce- ‘gdes peqnengs, de alpendrados « beirados, ox de aspecto camposiio. B uma eonstrugko agradavel. Os portses de postigo sio quese sempro um pouco pesados, porque devido as suns dimensdes, quo nanca S30 poquenss, tm de ser construtdos com madeiras groséas, A pormenorizagio do todas estas portas © portdes 6 um conjanto apreciivel do trabalho do carpinteiro civil. Mencionados estes priacipios esclarecedores aplicados a construcio do portas ¢ portOes de postigo vamos o- tudar, cada am do per si, os tipos mais em nso entre nbs. : PORTAS DE TRAVESSA A COLA A, Aosignacio do portas de postiga 6 simplosmente dada 36-2 portas extoriores que comportam postigos servindo de janelas de peito. © némero de portas do varios sistemas provides de ‘ostigos 6 relativamente variado, como toremos ocasiao le ostedar, mas nem todas tia a dosignagio propria. 0 vio do portas de postigo que ore vemos pormeno- rizat 6 aquele qae mais uso tam tide cas casas de babi- tagio térreas, e em quo o vest{bulo da ontrada tem ta bém 4 funcio de sala comum e algumas vezes de cozi- nha. B um vio da portas absolotamente poptlar. Eni goral estes vios sio quase sompre de uma s6 folha e's sua largura nesso caso vai do 0°75 até 1°,00 ou 1°,20. A ferragem a aplicar devido a ostas cireut tOncias tem do sor o leme com 0 seu cackimbo, Nao 6, 6 claro, o velho leme asseute com pregos forjados, mas uma ferragem modorna, nao esquisita 6 resistoate. Ao pormenorizar-mos constracio desta ports, dice- mos ja do priacipio que tem de escolher-se madeira do boas condigdes, seca, muito limpa de nds © bem de- sempensda. Isto, de resto, 6 um prinefpio eomnnm & constragzo do todos 08 Vins de portas e caixilhos. Esto vio 6 constitufdo: pela porta prdpriamente dita, provida do caixilho de vidrags s aasentar no vdo do postigo © pelo ro de gola onde a porta funcionara. © ‘postigo desta porta que 4 de dimensdes relativa- mente pequenas, 0 suficiente para do interior da casa se espreitar para fora, comports um pequeuo eaixitho do vidraca, com dois ‘pingsios em eruz, contando por conseguinta qoatro vidros. Este postigo 6 mével. Abro com movimento lateral de batente, por meio do duas fixas de cravar. Escasamos de lembrar quo ém muitas portas 0 pos- tigo 6 fixo quando s6 so preteade obter lnz ¢ nlc ar. Fig, (= PORTA DE POSTIGO ENGRALADA -u- PORTAS EXTRRIORES we Fig, 18.— PORMENORFS DO PORTAO DE POSTIGO Em mites casos 0 postigo comporta, sobre o caixilho de vidracas, um veda-Jur, almofadado on constrnido por travessas A’ cola, para vedagio complota do interior da habitagio. «Estes veda-lozes podem ser dotados de fechos apro- priados pare o seu encerramento. PORTAS ENGRADADAS A‘S portas 80 postigo engradadas sto mnsis aconselhé- ‘veis para Vaos largos do que as de travossas Acola- Sabe-so que em geral os va0s destinados a portas de postigo tém largura avantajada como portas de entrada © de serviga, pois quo, como noatro lugar escrevemos, estes vos sio apropriados a casas de habitagio dé classes pobres, onde pela nica porta se faz todo o mio- vimento. Estas portas de waneira geral sto constitufdas por duas covceiras o trés travessas ein cada folbs. As larguras destas pecas sio relativamento grandes. ‘A Jargora de cada couccira e da travessa de verga & quase sempre de 0,16 ou 0*,18, © 2 da travessa de Dato atinge 0°,22. A’iravessa do meio medo na sua largara a largura das conceiras acrescida do espaco de mais uma moldura, como ja explicémos para outro eas analog. © postigo envidragado oeupa todo 0 reetiugulo entre as concelras 0 95 travessas do cima ¢ do meio. © rectapgulo entre a5 das conceiras 6 as travessas do meio ¢ de baixo 6 ocupado pela almofada. Esta peca tanto pode ser replainada, como apresentamos nos de- senbos, como pode ser constitaida por réguas unidas amas a5 outras pot macho © fmea 6 arrincoadas nas suas juates. ‘Também alguases obras comportam destas portas com almofadas lises. © eaisithe envidracado tanto pode sor de movimento fa abrir para dentro como fixo, gue é 0 aso do nosso estado. Um vedeluz taps a vidraga, quer s6 trate de eaisitho fixo qaer de movimento. ‘A espessura da madejra pode ser a de um fio do cas- guinba on 07,035 de pinho. A respeito do molduras aplica-so o que houver de mais simples, se a ports 6 almofadada ¢ esia almofada for do madeira grossa, pode entlo o replainado ser pro- fondo 6 largo. age Para vios largos aplicam-se ferragens possanies, como sojam machassfémeas de ralio, } maneira dos avtigos Tomes. A porta, além da fechadura de vistoso escadete, ‘ode sor Gotada de aldraba de trinco ou de tranqueta, ¢ lucida factura ov de chapa batente de recorte singelo © agradavel. Na fabricagio destas ferragens ha indmeras ocasides para so patontear 0 gosto ertistico dos cerralbeiros civis nos trabalhos de ferro forjado. Hig. .— PORTAO DE POSTIGO PORTAO DE POSTIGO Gttatursre designam-se por portdes todas as grandes portas, pela sna largura om altora acima das vol- gares dimensées. ‘Nio sb nas propriedades risticas @ pitios se aplicam as grandes portas. Nos palicias, solares ¢ até mesmo nos prédios de reodimento se faz a atilizagio dos por- tos. Os portdes poderio tomar todos os aspectos quo de costume so dio 3s portas principals. Os portdes podem sor constitutdos por qualquer ni- moro do folhas on batentes ou serem providos de bao- doiras, quer do grades, do caisilhos com vidros on de almofsdados. Os portdes em si priprios podem sor al- mofadados, como 0 que aprosentamos no nosso estado (Big. 19), onvidragados © do grades do madcira ou do ferro. Os vios para estes tipos do portas podem sor 20 verga recta on de arco de qualquer forma. 0 estado que apresentamos 6 ui tipo do portio sluo- fadado, de arco do ogiva © assente no aro de gola. Como o son nome indiea, 6 provido de um postigo fencionar no batente do lado direito. Os postigos dos portdes sio umas poquonas ports de servigo, por onde fo faz passagem ostando 0 portio fochado. Fig, 20,—PORMENORES DA PORTA DE POSTIGO ENGRADADA (Secpito M) PORTAS EXTERIORES © sistema do fancionamento dos porttes 6 normal- mente 0 mesmo das portas rulgares, teado-se apenas em conta que o peso das folhas exize ferragens fortes. E neste propésito as fixas de uso comam sZo fracas para esta obra. Utilizam-so fiscs muito fortes @ de pre- feréncia do tipo dos sntigos lomes mas devidamento aperfeigondos. As flmeas para estes lemes moderoos sio, como de cert nio poderia deixar de sec, amas ‘espécies de cachinbos apropriados o do factara perfeita. bm logar dos revelhos pregos forjados empregaa-s0 parsfusos no assentamonto destss ferragen Nas construgdes de pouca categoria quase sempre os peitdes, sie constraidos de traceeas & cola, mas nat as edifieacdes s6 se aplicam portdes engradados 0 do boas madeiras, A eonstruglo das grandes portas axscuts-sa, quado ‘om madeira do easquinba, com tibuas do am fio a Sanda, ‘6 quando constraidas com outras madeiras, a sca espes- sura nto deve contar monos de 0"\045. 0 ensradamento $ do sistema gral desta ordem do trabalhos. As juntas dovem ser rebsixadas para melhor adaptagio aos aros janta dos dois bateates 6 reraatada por metodo ré- gua de batente, ‘As slmofadas so também copstruidas com madoira do relativa espessara ‘© nosso estado conta, como ja sscrevemos, com um 46 postigo, mas podo-so aplicar um postigo em cada fo- Tha se assim convier. Os postizos slo, por via do rogra, construides dentro do mesma tipo do todo o portio. Assim, 30 0 portio & engradado, também 03 postigos deverio see engradados © sorko construidos do travessas A cola s9 0 porido for construide nesse Os postigos abrem para o mesmo lado em quo abrem as folbas dos porties © podem fuacionar de junta ou de najoefio. O nosso estudo diz res funciouar com a junts de meio-#o sobre o bateote do portio. PORTAS DE TAIPAL Dé ontro as portas do postigo, qe podem tomar 0 aspect que so desejar, 6 convenient também citar aquolas de somecos importincia, mas que nas cons- trugdos rurais tom Jarga aplicagio. Referimo-nos as portas de travessas, providas de postigo envidragado oa Bio. Estas portas do travessas, que tanto podem ser sobre- (postas come & cola ou entaleiradas, como ja estadimos ‘oa designagio genérica de portas de taipal, sio dotadas por vezes do postigos. Para isso abrom-se, depois de prontas, no logar que se desejar, as abertarss para re~ ceber os caixilhos envidragados ou nos taipais de tra- versas para soa vodacio. estas portss também, como nas outras ongradadas, now sompro se assentam caisithos nos reus postigos, mas sdmonts 66 Ihe fixam of vidros nos redaizos abertos propositadamonta para esse fire. Por vexes, quando ester postigos sio de relativa dimensio tumbém corportax pinisios. Esta constrazio 6 pois bastante priméria, com qaanto algans casos contom vidros fixos © veda-luze: do movimento. —u- ara o funcionamento destes PORTAS BXTERIORES PORTAS PRINCIPAIS % uma mancira goral a designagto de portas princi- pais o portas do entrada ¢ vm tanto ou quanto confusa. Portas de entrada #30 aquclas portas que dio acess a ume edificagio com babitagtes @ portas prin- cipais sio aquolas que nem odificio fazem a sua evtrada, principal. A’ diferonciacio & quaso nula. No ontanto 6 assim qne se usa dizor na construgio civil desdo re- cnadas eras. Vamos, pois, agora tater. dosso tipo de porter do que dames alguns estudos (Figs. 21 0 24), As portas principais o do ontrada, como ja vinos, podem sex almofadadas. Nom do outro sistema so po- deria admitir om loger proeminente de uma casa. Fsstas portas também om geral sio constru(das de dois batantes. Sé em casos espociais se utilizam vios de om 86 batente, No so constroom de wina maneira valgar portas do corta largura 6. de om batente, porque devito 20 200 peso far-so-ia imediatamente o seu descaimento que tor- naria dificil o movimento do abrir 6 fechar. E rolativamente grande 0 nimero do tipos do portes principais a construir de madeira, sende alguns de grande axecucio © de reqaintado aspecto. D ' 1 q | ( q i I U Ji tlt ! > (FF 1 aT i ye i if conse} = DAE : LAS puawta eS Fig. 2t.— PORTA DE GRADE Actualmento constroem-sé moitas portas principals, ‘especialmente para edificios santuosos, em ferro, nas mais variadas aplicagtes de grades ¢ providas interior mente de csixilhos onvidragados. No entanto 0 maior nimero do portas das odificagdos vulgares sto do ma- deire ov do madoira @ ferro, om agradivel combinagio. PORTAS DE GRADES designagio do portas de grades quo & primeira viste parece pertencer 4s portas de ferro diz respoito siroplesmente a portas do madeira, engradadas ¢ almofa- dadas, providas do poquenos postigos, para laz 0 venti Jacao, aplicados om cada folbe. E sobre estes postigos que se assentam grades de ferro para resguardo dos i- torioros © que 436 0 nome as portas. Estas portas, como todos os v8os do portas de coma- nicagio para 0 exterior, devem ser construldas de ma- deiras de boa qualidade com espassura nance inforior a 0,035. Q’'sistema de woldurados 2 aplicar na parte slmofa- dada 6 sobroposto. A ahnofada tanto pode sor roplainada na face como no tardoz. O estado quo apresentamos (Fig. 21) tem es slmofadas apenas replsinadas na faco. 0 tordoz das almofadas fica saliente como ja apresenta- mos noutros casos de vios de portas. "A constragio destas portss é feita pelo vulgar engra- damento: as couceiras furatas ¢ as travessas provide de respigas para entrarem noc furos. Os espacos desti- nados 8s akmofadas 6 envaziado, tanto nas couceiras como nas travessas. A largora do eavaziado pode ficar apevas em 0°,01. Os espacos das couceiras 6 travessas para darom lugar aos postigos ficam lisos, do eanto na esquadria. Depois das portas estarem engradadas, com as almo- fadas metidas nos envaziados, faz-so a gradagem pele sistoma do construcio dos vaos similares. Peito o afa- gamento das portss, isto 4, estabelecida a lisura de toda & superficio entre as couceiras ¢ as travessas, por meio de rebote, ou melhor pela garlopa, assentam-e af wol- duras que guarnecem os postigos. ‘As grades do ferro <6 so aplicam depois das portas estarem assontes nos vaos. Para esta esoevgio desen- fiam-so dos arose voltam para o banco do carpinteiro. Os caisilhos dos postigos, tanto os quo so destinom a comportar vidros, como 03 dos veda-luses assentam-50 também por esta’ ocasiio. Estes caixithos sto construl- dos pelos mesmos processos de engradamento. Os vedalozes nem sempre sio aplicados quando se trata do portas para servico de varios moradores. ‘As ferragens indicadas para o foncionomento destes vios do portas so as jiras on machas.fémeas vulgares 8 com eeria robustex. Estes tipos do portas podem ser, conforme as neces- sidades, 20 um s6 baténte on de trés. O niimero normal 0 batéates on folbas para estes vos de portas é de ois, como o estado que epresontamos. 4 i i i | } Puxadores ou martolos metiticas sto atributos nece: sirios para o seu fuccionameato, No deseako do algado da porta do, extodo apreson: tado (Fig. 21) mostramos no batento do Indo osquerdo ‘a separagio das travessas @ das coucciras, para melbor compreeasio do engradamento. Todos 0s pormenores necessirios para o extulo da constragso dostas portas vio completados nos desenhos (Figs. 22 0 23). Por oles observard o leitor toda a es- trutura desto trabalho que earece sempre do tom aca- bamento. PORTAS ALMOFADADAS Morrisons portas de entrada ou principais nio sio providas nem do grades de ferro com de caixilhos envidragados. Sio totalmente almofadadas 6 com quer niimero do almofadas. O presente estudo 6 um de porta vulgar com tres almo/adas om cada fol ma pequena almofada em baiso 0 uma maior no ‘meio © uma mais pequena em cims. Convém frisar que 6 de uso comum aplicar-se supe- riormente nas portas de mais de dass almofadas uma almofada bastante reduzida sobre as duas inferiores. Isto, 6 claro, 6 am principio clissico que pode on ni ‘ser sogeido, conformo o sentido arquitecténico do edi cio onde a porta tem lug: ‘As portas almofadadas si0 constr ‘vemos, pelo sistema de engradamento, ¢ mos no nosso desenho (Fig. 2/), na follia do lado es- anerde. tema das atmofadas pode ser variado, bem como a aplicagio das molduras. No nosso estudo elas so s0- brepostas, grudadas o pregads. sistema de moldarar as couceiras 6 as travossas 6 também muito usado entro nds, conquanto torne a porta menos robusta. As almofadas podem ser replainadas. yEccAo C Y Y PORTAS EXTERIORES Fig, 22.~ POBMENORES DA PORTA DE GRADE A espessura da madeira para estes portas pode medir 7,04 on 07,055. * poses ‘A ospossora da madeira para a eonstrugio de portas esti na razio directa da saperficio das mesmas. WS Kip i y Fig, 23.— PORMENORES DA PORTA DE GRADE -16-- TORTAS EXTERIORES Estes batentes assentam_nos aros de gola por meio 40 rebsixos do cerca do 0F,01. Machas-femeas ov fixas io as ferragens de movimento indicadas para estes vos. A jungio dos dois batentes é feits também por re- daixo, mas rebaixo de meionfo @ 6 coberto por réguas Ye Batente, nas doas faces da porta. © aspecto desies vios de portas principais pode sor © mais variado, pela disposigso des ahnofadas e aplica cho das moldaras, BANDEIRAS Trones 03 vios de portas do ontrads podem ser pro- je 1ii0? 40 Bondetrn, para efeitos dn obtencto do ar je Inz. espago destinado & bandeira é separado do vio da porta proprismente dito, pela troressa de bandeira. Esta trevesea 6 gerelmento moldurada © comporta, aforiormente, um rebaixo igual 8s conceiras ou ombrei as do sro do gola com que concoria. Superiormente a travessa posse igual rel 0 0 caixilbo da bandeira 6 lestinado a movimento bas- svlante on do batentes. Se, po- Tém, 0 eaisflko da bandeira 6 ‘ixo'o rebaiso 2 abrir no canto uperior da travessa 6 oma ystarra com ponco mais do 0,01 de profendidade, de foi- 40 inclinada. Nesta escarva ‘otra uma suliéncia em ponte ge diamante de que 0 casto inferior do eaisilbo da ban- PORTAS DE ABRIR PARA FORA No witmero das portss prineipais temos tambim a con- siderar as portas de movimento exterior, os vios wwe abrem para fora, que tiveram grande voga nas odi- Aeagdes eostinadas a especticulos poblicos. Estas portas foram assim estodadas pare que nas ‘ocasides de sinistro os espectadores pio sofrossem pro- calgos para atingirem a rua. Até mesmo eram usadas para a sada normal no fim dos especticulos, pela faci- Tidade do franquearem a passagem, o que sé nio dava se abrissom para daotro, como 6 comum. Actealmente com 2s consteugtes do betio armado, as casas do espoctacnlos jf nfo carecem deste sistema do portas, pois que o petigo de incéndio on de derrocadn {oj afastado. Agora usain-so portas variadas e praticas, convo as de lagarto e oviras de facil movimento. ‘A construgio das portas de abrir para fora em vada 6 diferente da constregko dos outros tipos de portas. ‘As socgdes da madeira a emprogar sao as mesmas, como ‘as mesmas’ sio todas as carac- terlsticas do engradamento 0 demais pormenores de toda a obra, A diferenca 6 apenss do movimento. “As ferragens a ompregar 30 as fixas de bi Jango que fazem rodar os bi tentos do vio, do aro de aduela até so encostarem na parede exterior, som prejadicar a en- trada ea sada das pessoas. ‘As fixas devom sor cons: eira 6 dotado (1). truidas com robustez, porque ‘As bandeiras ou os vios para as bandeiras podem ser Aotadas de eaixilhos do vidre- © peco dos batentes faz-so son- tr muito mais neste movi mento do quo quando as por- yas, de grades de ferro e dos ‘038 atributos revnides. A tas abrem normaimente p: dentro. grade pelo lado exterior © 0 saixilho pelo ioterior. Os cafsilhos das bandoiras movimentam-se com fisas do Ge dosoafiar quando sojam bas- antes. (+) Ver este estodo sobre Ban deiras 0 Caderoo n° 39 (Pig. 1). Os aros do aduele também tam do ser fixados com boa seguranga aos gaarnecimentos / i do vio para uma melhor re- J sisténci (Os fechos « aplicar para a soguranga destes Vins podom ser da mesma categoria dos quo 86 aplicam nas portas de movimento normal. Fig, 24— PORTA ALMOPADADA E DE BANDEIRA @® POUR wweron$ As ivisé- iad « astra Goo asa. As eave drags © tipo setitate do bateates engrave . das por taipais com trarossas a cola ou soorepestas © ainda pelo sistema moderno de saporficies lisas com folhas de contraplacalo. DIA PRATICA ‘RUCAO CIVIL DE FL PERESRA DA COSTA As portas interiores podem ser do um sb batente on comportar dois ov mais, conforms o largura do portal. Porém, © nimero normal de batentes nestas portas 6 de tum pas casas vulgares © de dois nas habitactes de ea togoria. ara sildes, salas do mesa 0 outras dependéncias de naior movimento podem admitir-se até quatro batentas, dois abrir para eada lado. Para ostas dependéncias 6 acouselhi pre usado 0 tipo do portas envidragadas. o qnase soni- Fig. L—VAO DE ENVIDRACADOS DE GUARDAVENTC PORTAS INTERIORES PRELIMINARES 8 portas interiores que slo aquelas quo nos interio- Fes das ediicagtes fazom a lisagaovontro as viriss dependéncias, podem ser construidas pelos mais va dos processos. As portas interiores podem tor 0 seu funcionamento nas golas, nas aduelas ¢ nos goarnecimentos de frontais, © tabigues. Estes vios de portas podem ser engradados ¢ almo- fadados, envidragados, 42 taipal com travessas sobro- posias ou A cola, lisos almofadados 0 isos do contra- placado. Quando’ foncionam na gola oo na aduela assentzm nos respectivos aros ¢ quando se movimentam nos guarnecimontos dos portais (+) 4 na adocla dos ali- zares que tomam Ingar. Estas portas poderio ser rebaixadas ov do junte © poderio também possuir bandeira, ‘As portas interiores quando providas de molas-doidas em ez de fisss de macha-fémea tém a designacio de geardavontos Qs guardaventos movimentam-se com as juctas bo- leadas. Os vios des portas interiores ou os portals ttm do- signagbes proprias para cada uma das suas partes ou faces. Assim, a face do interior da abertara do vio, a espessara do tabiqne, por oxemplo, ou a ospossnra da gola, que 6 a mesma coisa, dosigna-se por aduela, a faco interior da dependéncia quo tem 0 portal e ondo a porta co movimenta, chama-se propriamente a gola © a faco quo fica no paramento antoror, isto é, a frente do vio, chama-so cabeca. Xos frontais @ tabiques do madeira os tacos para - xacio dos guarnecimentos, como 6 compreenstvel, so dispeosados. Neste génere de construgdes, om g) pottais Bo consttuldos por prumos o verge demadetra, Sio as pegar constituintes dos slizares pregadas direc: tamonte sobre 0 fosc0. ‘As dimonsdes das portas interiores sio variiveis, de- vendo ter-so em conta a passagem dos méveis do uma dopendéocia para ontra. Em geral constroem-so portas desde 0°,70 do largura. As portas para latrinas podem medir sdmento 0,65. Quando as portas interiores atingem a largura de 39,00 6 convoniento serom constituldas por dois haten es, para so afo desefinerem descaindo com seu pré- prio peso. Nas portas extoriores vém-se com frequencia vos relativamento largos, especialmonto quando se trata do portas solarengas, do edifleios de sabor regional, portas de postigo o de madeiras a vista, mas nos vos interio- res nio si0 usvais. Nos vos extoriores tudo isso ainda se pode admitir, porgne se podem utilizar ferragens possantes, 0 que nis pode empregar-se nos vos interiores. As portas interiores sio sempro do compleicio monos robusta do quo as portas exteriores. () Portal & 0 vio aberto nos tabiques ¢ frostais. Tem a mesma desiguagho a porta principal dos edifitios monnmeatais. a. 3B Fig, 2.— GUARNECIMENTO- DE PORTAIS j PORTAS INTERIORES GUARNECIMENTOS s vaos em paredes intoriores, tabiques ou roanifesta'se logo a necessidado de os axar0s front guarnecor. Os guarnechnentos dos vos ttm por fim evitar 0 es boroamento dx massa da alvenaria 6 dos rovestimentos dos paramontos das paredes. Nas constragies da Iaso ou do dependéocias que pe- los sons fins o oxigem, muitas vezes aplicam-se guarne- cimentos de pedra polida. Porém, oas construgbes de adificios de habitagio vulgar os guorcecimentos si0 at genoralidade do madeira. No entanto, nas chamadas construgses do grando categoria, recorre-se a0 omprego domadeiras do alto prego do quo soobtem soberbos efeitos. Quande, por quilquor nocessidado téenica, £0 cons troem paredes groscas nos intoriores das edificacdes & mister deixar na formagio dos vios do portas uma gola. Este atriliuto no 6 mais do que nma espéeie do portal com espessura identica & dos tabiques ou paredes de tijolo, que se doixa ficar & faco de tm dos parsmentos as parede. ‘A gola destos vos pode gnarnecor-se como 0s outros portals ou compoctar simplesmenta um aro de gol como _ AS outras golas das portas extoriores, Nas perodes intoriores do rolativa espessura stigi- nase, como se compreende, um cncbalco, cojas arestas sho também guoraecidas. Quando as golas dos portais nio sio 36 providas do aro de gola faz's® 0 seu gusrnecimento com a aplicagio do alizares. ALIZARES OS Gwarnecimontos dos rortais ov vos interiores tem a desigoagio de alicares. Os alizares constam geralmeate de trés faces, quo sio pegas indopendeutes que so ligam qnando se fiz 0 assontamento © que so: aduela, quarnigdo de ferragem © yuarnizdo moldurada. A aduela 6 aasento nos lados interiores dos vios, que sto as aduclas dos portais, © as guarnigdes assentam-s0 sobre 0s paramentes das paredes, pregadus para os cantos das aduclas. A quarnicdo moldurada & asseato vba face principal da paroda, isto 6, na dependéacia mais importante, @ a grarnizao de ferragem 6 assente ua faco para onde’ porta so moviinenta, @ que. como o seu nome indica, 6 onde se asseata a ferragem. Sobre as guoroighes, a rematar estas com as paredes, sho pregadas as jusgeias, quo stam as das ombreiras com as Vorgas, por meiu-esquadri ‘A romatar as juntas das portas junto dos alizares, nas aduelas, progam-so os Bacét. Em certos casos, ou nas golas de paredes grossas, apticara-so alizares 66 do duas faces. E excluida s guar- aigio moldurada. Modersamento também mesmo nos portais abertos nos tabiques s¢ tem deixado de aplicar os alizeres quo so substituem por um simples aro do adaola. Nestes portais s6 provides do aros também as veues So costumna aplicar ama gnaraigzo do aresta arro: dondada, que pode substituir as guarnigies do aduela © moldorade, As golas construidas com tijolo na formacio do por- tais nas paredes grossas, no como ja oscrovemos podem ser guammecidas ‘como 0s vulgares portais, io consti- tuidas por duas ombreiras @ awa verga quo as liga si periormente. Os gusrnecimentos si0 fisados a progos para os tacos quo proviameate fcaram embebidos nas golas @ na rerga do tijolo, a diferentes espagos entre si. Geral- mone a equidistincia entre os tacos 6 de 07,50 ou 0*,40. Os tacos tém a forma e6zeava nas suas duas facos, 20 correr da fibra, e devem ficar rauito bem acompanhados do argamassa entre os tijolos. Assentam-se no sentido Jongitadinal da paredo, ficando, por conseguinte, com ‘um topo pars o lado da aduela, Os pregos que so aplicam nos alizares sio os redon- os, do cabega atarracada, on os quadrados, de sétia, com a eaboso achatada cont © martelo. Fig, 3.—DIVERSOS SISTEMAS DE GUARNECIMENTOS Ae W)—Cuarnceimntos de Colas © Aretlas; C)— A@isor ce Tris Pasee; C— Planta de Portal; D)— Avo de Adueta; E)— Aro de Gola; B)— Aro de Gala ¢ Arai; Pe i) —Avos de Aducla, Faequias ¢ Roctia PORTAS INTERIORES ‘Fig 4.—PORMENORES DE GUARNECIMENTOS DE PORTAIS ASSENTAMENTO O asentamente dos goarnccimontes dos poriais tem 2 sua técnica especial, que vamos explicar. Primeiramento 6 armada’ a grade da aduela, com a altura ¢ a largara proprias e bem cortas, fcando a verga Dregada sobro 0s topes das onbreira, Slgamas vezes, quando se trate de obras de grande categoria, a Kigagio da verga as ombreiras é feita por meio de talbet Nivelada na altura conveniente a vorga, caleam-se por debaiso e por cima com palmetas de madoira as ombreiras, conforme seja preciso, para completa solidex ao alizar. Com 6 fo de pruxo aprumart-se as ombreias, fixon- do-as, por conseytiote, em baiso. Seguidamante com uma régua acompanbam-se om teda 4 altura, metendo, entre a pega @ assentar © 0 tosce ou tacos, palmotas, ‘onde for preciso, prezando-se logo toda a ombreira. ‘Com 2 verga j4 vada nas oxtremidades, faz-se a mesma ¢ofse no que respelta ao seu prolongamento. Fixada, bem aprumada © nivelada a grade da aduela assentam-se logo Sobre ola as goarniches. Do lado exterior do vio fica a guarnigto moldurada «# do lado interior, do lado em quo s6 assenta s porta, pro- Racse a guarnigdo da ferragem, assim chemada por ser sobre ela qué s¢ assestam as fixas ondo so movinentam os batentes. © assontamento das guarnigies 6 feito sempre com 0 auxilio da régua em ambos os sentidos, para quo fiquem completamente planas 0 desempenadas. —4— ‘Aplicam so também, so assim for preciso, do lado da parede, entre a guarvicio ¢ © taco onde se deve fixar, Pequenas palmetas, onde so faz a pregagio, e que ser: ‘vom para manter 4 guarnigio nko 6 Gireitl pol seniido vertical como tabém para mapter a esquadria regular com a advela. A jungdo das guarnigves entre as ombreiras e a verga 6 foila a meia-esquadria, quando o guarnecimento é mol- darado nas suas faces, was nas obras vulgares atsen- tase a vorga sobro os’ topos das ombreiras, quando as suas faces sio li Para o remate da pequena mol- dara do sou canto—o rinedo, faz-se uma simples mur- lagen. Depois dos paramentos das paredes estarem guarne- cidos ou simplesmonte esbocados progam-se de remate sobre as guarnigdes de ambos os Iados do vio omas fasqoias moldaradas quo ficam com um terco da sua Jargura sobre a parede, como complemento, para cobrir a jungdo do ostuquo on do qualquer material na guarni- ‘glo de madei Estas fasquias ligam-se, as das ombreiras as da verga, por moia-esqnadria. TRAVESSA DE BANDEIRA Awess vios do portas interiores sto providos de bandeiras. Sko, om geral, as bandeiras uns caixi- Thos envidrecados que s6 assentam sobre as portas, PORTAS INTERIORES acima de uma travessa quo vai de ama ombreira 2 oa- tra, © que & a travesa de bandeira. As vezes as bandeiras sio apenas os vidros assentos nos rebaixos prepacados nos alizares © a travessa de bandeira, mas as bandeiras, prbpriamente ditas, sio cai- xilhos. Estes caisibos, quo podem ser Bxct ou d0 10. vimonto, funcionam entre os alizares © a (raressu de dandei As bandeiras destinam.se a dar lez quando sio fixas 68 dar loz o ventilago quando sto de movimento. A altars dos portais quando os vios sto provides de bandoiras sio consoquentomente mais altos. A altura regular para as portas interiores vai do 27,00 a 25,40, contando-se para a altura da bandoira, pelo menos, mais 0°.40. ‘A espessura da travessa dy bandeira nunca pode ser inferior a 0°,05 6 a sua altara, para efeitos de robusiez, ako dove mellir menos do "075. Os porfis das travessas de bandoira slo variiveis, tondo-se, porém, sempre om conta o sistema de fancio. namento das porias © das bandei © assentamento das travessas do bandeira ¢ obtido por uma espécio de respigas quo se deizam fear om cada uma das suas extremidades 9 que eatram cum rasgo aberto nas aduolas (Aig. 8) onde si0 pregadas. socos De acordo com o roda-pé, assenta-so na parts infe- rior dos alizares um soco. Algumas vores tom a altcra do proptio rada-pé, mas quuse sempre so the di maior dimonsio. Consta o soco do umas pogas, geralmente de O01 até 0",02 do ospessara, que so pregam sobre as aduelas @ sobre as guarnigdes. Sobre a guarnicio da ferragoma © s0co uz sua largura nio passa do meio da guarnigio, sendo chantrado para o lado da porta. E sobre os socos que torminam os bocéis © as fas- quias do guarsecimento, sondo pois convenionte que a espessura destas nio soja superior & doles. ‘A jungio das pocas do soco que compiem 2 aduala © = guarnigio moldarads, na pramada da moldura da aresta ou angulo, fiea chanfrada, F fora de divida que a altura do soco deve ser sem~ pro superior & do roda-p§, mas nunca deve cair-se em exageros, a bem da estética. © assantamento do soco deve ser sempre feito dopois, do pavimento estar assoalbado, para bom remate do gvarnecimento. AROS DE GOLA Trvuéar nos vios do portas interiores 26 aplisam os ures de gola, porque, como ja vimos, tarcbém ent cortas odificagses se constroem interiormente paredes relativamente grossas. Assim, nas golas esses vios, assoataizos aros de gola. Fig. 5—GUARNECIMENTOS DE PORTAIS DE PAREDES GROSSAS Estes aros foram em teropos chamados também aros de pedraria, porque 36 sssectavam geralmenta sobre golas de pedra, tanto do alvonaria como de cantaris. ‘Com 0 andar dos tempos perderam essa dosigna:io, sendo apenas chamados, setustmente, aror de gots Constam estes eros do trés pegas: dois marcos ou ombroiras © uma vorga ou traves Os mareos fixamse nas ombreiras ¢ a verga fix: na vorga da gola. O sou assentamento a gola 6 feito jor melo de parafusos, chamados de cantaria, enja ¢ Foca" provida de fondas. 0 pacafuio earosea ama porca metida aum chumbsdouro sberto aas proprias Zolas so so do padra ou beso armado, oa em mizeus Se slo coustruidas de alvonaria Quando, porém, ndo sio do graade poso os bateates que Bo-de wovimentacse nos aros, eles poderso ser fixados com progos para bachas do madcira met fem faros ubertos nay golay, ou ainda com progos ow parafozos com rosca de madeira para tacos oncastredos em tijolo, quando as golas sio consiruldas com esse material. © aimoro de parafasos quo em geral so aplicam na fxagio dos aros & de tras em cada marco 6 do um na verga. Se se tratar, 6 claro, de um vio muito alto, 0 nfaioro do porafusos aomenta, Estes parafesos Scam com a caboga ombebida na ospessura da madeira do 30 © sio cobortos, quando se trata do trabalho bem oxeettado, com um’ taco ou bucha de madeira assente na mesma disposigio da fibra da peca onde tome loga Estes aros podem on aio ser rebaixados, pois isso dopende da forina do assontamento preterido para portas (+). (2) Este assunto fot exptanate ao nosso Caderco n° 20. —5— 1)RTAS INTERIORES © engradamento destes aros 6 feito pelo sistema de § ‘os nos marcos ¢ respigas nas travessas. Estes aros também podem comportar traressas de Bandeira, como tomos o¢asitio de apresentar. ‘A espessura da madeira a etsprogar pode ir de 0°,03 4 0°,06, seguado as conveniéneias da odificagio. AROS DE ADUELA Jsres aros, como o sea pomo indies, sio os que se. assentam nas aduelas dos portals, tanto de frontais como de tabiques on do paredes interiores de alveuar * niimero de pegas de quo se comptem 6 de trés: dois ‘arcos quo se fixam is ombreiras © uma cerga que se nxa na verga do vio. A fongio destes aros 4, nos vios interioros oa por- Ms, igual & dos aros de gola. Si0 rebaixados interior- rente © moldnrados pola frente. Podem os ares de aducla, como os aros do gola, ser wrovides do travescos de bandeira, quando os portais ém mais altura do quo » nocosséria para os vaos de wortas. Os aros de advela podem sor lisos on moldurados + so fixados aos tacos embebidos nas paredes por varafusos de rosea de madeira, Em certas edificssdes ostes aros fazom parto integrante do guarnecimento das arestes pom revestinento completo &@ toda a adoela do yortal. OUTROS GUARNECIMENTOS QQussno se parades quo comport os ports sho de relativa espessura nem sempre 4 aduele ocupa ‘noma pera s6 toda essa largura. A maior parte das vo- zes 0 guarnecimento dos portais & realizado aponas nas duas arestas (Fig. 5), Scando entre as duas pecas da aduela 0 guarnecimento da paredo, o sen estuque. Neste género de aplicacio de alizares, tanto as aduolas como as goarnigbes pregam para tacos embobides nas paredes ou para promos © vergas so as diviséries da casa sio constraidas por meio dé tosco. Em certas edificagves a aduela reveste toda a espes- sura da parede o deixa-re ficar moldurada a moio da largara, para obtencao do maior boleza. Algumas voz0s, porém, fica simplesmonto lisa. Os portais abertos nas paredes grostas interiores po- dem, como se compreende, comportar portas de dois, trés’ou mais batentes © serom providos igualmento do bandeiras. Por vezes estes portais atingem, a par da sua Teletiva largura, tembém respoitivel altara, @ como nom sempre satisfaz uz bandeira envidracada fixa, adaptam-se-Ihe, por conveniéncia, mais do que um cai- xilko de bandeira Cade eaisitho do bandeira fonciona numa travessa de bandeira, mas em certas canstragves os eaixilhos das andeiras movimentam-se wns sobro os outros por meio dos seus rebaizos, onde se Ihe podem adapter as ferra- gens necessériss, como es macbas-femeas 0 03 trincos. se Om deira om cada portal, ombora possa acontocer dar X bandeira vma altura relativamente grando. Os portais nem sempro sio dotados dé eainithos de bandeira, porqae muitas vezos o espago da baedeira 6 apenas um envidragado com ou sem pinisios. Isto 0 que sucedo nas edificagtes volgaros. seal, pordm, & aponas um enixitho de ban As bandeiras com eai as Jarguras das madeiras. ‘A vidreca a aplicar nas bandeiras das portas interio- rox pode sor da espossura de 0°,002 quando sio des, provides de caixilhos, mas nos esixilhos das bandeiras & convoniente aplicar-se a vidraga de 0,003 para me- ihor resistencia tos embates, quer elas scjam Je baton. tes on de bisculas. Porém, se os caixilbos forem fixos, tamhév a vidraga 40 0°,003 sorve optimarente. ‘A madeira para 03 guarsecimentos tanto pode ser de inho como ae casquinhs, so se destinam a ser pintados, @ do maieiras caras, co:no o earvalho, a macacagba, « nogueira © outras mais s¢ tiverem dé ser encoradas, pulidas ou epvernizadas. ‘As suas éspessuras, porém, nos’ trabsthos normais, serio apenas de 0,03 nas aduelas e 0,015 nas guar- nigdes. Pare esta sorte do trabalbos todos 05 nossos porme- nores so suficientes para boa compreonsio. ‘Tambéi frisamos quo as diferentes pecas que com- poem 0s slizares pio so gradadas umas As outras, sendo simplosmente pregadas. . hos pordem alguma Juz dovido ANOTACOES ASS negas qoe comptem os alizares, as educlas, sto aplainadas de face, ficando o seu tardoz em ser- rage. s cantos si0 ambos feites, porque devem estar bem galgadas todas as componenies das aduclas na ocasifo de armar a grade para ser assente. Com as guarnigdes 0 caso 6 quaso igual, tanto para as moldoradas como para as da ferragem. As guarnigdes s40 por consegainte aplainadas de faco © canto, mateando-se_o sen desengrosso com o grami- bo no’ canto feito, Depois com a junteira faz-se esso desongrosso, para quo a guarnigdo ao ser assento possa bom junter-se sobre os cavtos das aduelas Grmemente. Q Fostanto tardoz, fea om serragern sobre a parede. © canto que pio foi feito assim fica © pode por esse facto ligar-sé bem com s argamassa do reboco da parede Dopois a fasquia para o remate sobre o estaque tado cobre como 6 do uso 6 j& deserevemos. Na guarnigio moldurada o canto feito reeobe a wol- dura quo Ihe dia desigaacdo, geralmente um rinodo de ar- gars igual, mais ou menos, ® espessura da snadeira des- tus_pogas. Por vezos também se Ihe corre uma fémea. Qualquer destas duas pequenas moldaras do wso cor- rentio desde largos tompos, dio bom uspecto 4 obra @ sho de facil exoengio. E sobre as moldaras que se aplicam os pregos para fixagio das guarnigzes aos cantos das adualas. Ques, 08 alizares silo s6 compostos de duas pecas, a advela 6 a guarnigzo da forragom, 6 a outra arosta da gola, 60 oxiste, feita s6 polo guatnecimento da parode, do éstuque ou de qaalquer outro matorial. ‘A gearnigio da ferragem 6 néstes casos, como de costume, rematada com a fasquia. Os boedia s6 se progam nas adaclas depois das portas estarem assentes, pois que servem para o seu limite do encosto. Estas fasquias molduradas fazom a sua ligagio das ombroiras com a vorga por meia-osquadria, Fi, 6 PORMENORES DE PORTAIS DE BANDEIRAS A esquenia: Portal com casziha de Banderas A'Direta: Port de Bandera simples PORTAS INTERIORES Lape de Pate _fepale, tend swe Fig, 8. —PORMENORES DE GUARNECIMENTOS COM DANDEIRA ate PORTAS INTERIORES VAOS DE CE nimero de portas interiores 6 maito variado. Desde as Wgoiras follias do tabuas Jisas unidas umas as ovtras por macho © fémea, até as de caprichoso engra damento, com almofadas replainadas e de murtagens Giftsis’ sua constragho conte Spot de vos simples @ do lnxo. As novas portas de madeira de contraplacado com os seus batovtes completamente Iisos #0 mais uma varianto 4 juntar ao grande conjunto destes trabalhos. 05 vios do portas interiores que so assentam © mo- vimentam nos guarnecimentos dos portais, cnjas ferra- gens, as fixas de qualquer tpo, sio fixadas & guarnioz0 do. fervagem, quo }é conhecemos quando estudémos os alizares Estas portas fancionam geralmente para o lado inte~ rior de dependincia que servem. $6 om ensos mite especiais abrem para fora, 0s portais podem comportar bandeiras ou nio, tudo dependendo da sna altura, conforme o género da constra- gho que s realiza. As bandeiras sto quaso sempre des- PORTAS tinadas 2 deixarem passar a luz de uma dependéneia jlaminada naturalmente para ontra quo o vio é. 1dén- tica fungio tém tarobém na maioria dos casos 08 viios de portas envidragadas, PORTAS ALMOFADADAS AS portas almofadadas sto 0 mais antigo tipo de vios ‘do portas interiores quo se coustroom, depois das simples 0 antiquadas portas de taipal, quer de travessas, sobropostas quer de travessas & cola. As portas almofadadas sio construldas por engrada- mento, com concdiras © travessas, sendo o niimero do almofadas variavel. Normalmente, pelo uso mais antigo, ‘© nomoro do almofadas 6 de trés! uma, a mais baixa em daixo, © ontra, a mais alta om cima, Uma a inferior © ovtra a superior, ou sojam a almofada de Bairo a almofada de cia, na Vagoagem dz carpintaria civil. Fig, .— PORTA DE TRES AEMO- PADAs Fig. 10.—PORTA DE ALMOFADAS B PERSIANAS a PG cape gonna UNA AM AERO RNS MAN TEA NED PLAIN PORTAS INTERIORES t+ [| Iq | i" Pip 1 PORTA DE ALMOFADAS. B VIDRO A construgio destas portas inicia-so pela preparagio de madeira para as coucciras o teavessas. A espossira dostas pecas pode ser variivel, consoante a sna super- ficie. Assim, pode aplicar-so madvira com ospesaura do on O45, ponco mais ou menos. ‘A largura das couceiras pode comportar 0",11, bom como a travossa do cima. A travessa do meio dove ter essa mesma largura e mais a Jargura da moldura que coatorna o interior do todo 0 engradamento. A travessa de baixo tem normalmente 0°,18 @ nalguns casos 0",20. Expostas estas medidas, frisamos quo elas sio roferi- daz aos casos vulgaros, porque of casos especiais ser! estudados de acordo com os projectos, embora sormpre dentro destos princfpios. ‘As coucciras © as travossas sio ajlainadas de face ¢ canlo 6 soguidaments desongrossam-so. Prontas sio c locadas umas tobre as ontrag, de face com face, as cou- coiras e depois as travessas por sua vez, sobre a régua cade se pormencrizou 0 corte vertical da porta om manho natural ¢ woarcam-se, tirando com um esqaadro, da régua para cima, nos cantos todas as linbas limites dos faros. Com as teavossas procedo-so do igea! manoira para so obterom as linhas limites das ro Avesto traba- Iho chamae Ox carpintoiros eivis assinar, ra Ll 9. 12.— PORTA ENVIDBAGADA Fig, 13.— PORTA DE ALMOPADAS © PRESTA Assinala toda a mareagio nos cantos das conceiras ¢ das travessas passa-so com o esquadro as Jiabas (© canto oposto, ew serragem, para so achat de um lado ¢ do outro das’ couceiras os lugares para os furos, 6 nas travessas o lugar para 0 rospigado. Nas travessas de cima ¢ do beixo fcam as esquadtias ‘mareadas na faco © no tardoz, para se obter a mareacio dos tergos a respigar @ do totco a ficar om talio. ‘Terminada a mareacko faz-se com o gramicho a es- pessura do faro @ das respigas nos castes das respecti- vas pocas. ‘A espessura dos furos @ das respigas nos eagrada- mentos normais 6 de cerca do 0°01. Feitos os furos © abertas as respigas, procede-se 20 envaziamento dos castos das coucciras @ das travessas, ceuja ospossura 6 sempre igual i uspessura dos furos. eavaxindo 6 aborto com o cantil e tam a profundidade de 0°,01, dostinando-se a recebor a alniofada. Em se- guida ‘correm-so as moldurss nos cantos @ abcom-se as murtagena que cortam os moldurados 3 moia-esquadei Todos estes trabalhos sio actualmento feitos & ma- quina. Sé em pequena escala so fazem aiuila manual mente. ‘ado assim proparado procede-so ao ongradamonto @ ontretanto proparam-se as almofadas. Podem ter estas ‘qualquer ospessura © #30 replaigadas am todos os suus -9= PORMENOR.DE ALMOFADAL Tig H.—PORMENORES DE POMTAS ALMOPADADAS quatro Indos, emas vozes $8 na face ¢ outras na fico no tardor (Fa. 19 © replainado adelgaca as almofadas nas suas oxtre- uidades, para poderea entrar nos onvaziados das cow ceirss @ das travessas. Para se saber so as almofadas Mio capazes de entrarem aos envavisdos experimen- m-80 com uma vasia, que é simplesmonte om pequeno boeado de madeira de uns 0°,06 ou 07,08, onde previa mente se correu 0 cantil com a mesmo fetro que onva- oa as coneciras @ as travessas. Desengradam-se as portas, metom-se-lhe dentro as almofadas 0 faz-s0 a grudagem pondo grade quente s0- wre as respigas nas saas duas faces @ apertam-se nos astelhos, goralaente em nimero de tres. Depois de grudadas procede-se 20 afagamento dae portas nas duas faces ¢ aguatda-se 2 acasito do se fazer ‘seu assentamento, que Yoais adiaate expliearomos. ‘As almofadas nevea ficam grudadas as couceiras 0 uavessas para melhor mohilidzde delas durante a con- teacgio das madeiras. ‘AS portas deverio ficar sempre bem desempensdas, que se consegue quando se engradam, fazendo um bom destorcimento vista. As moldaras podem ser de qualquer espécie e podem x corridas de ambos os Iados dos eapies ou nam sé do, do mesmo modo que podem ser interrompidas, evitando a abertare de martagens, com o sou engrada: mento a topo. © engradamento 2 topo nao 6 tio aparatoso como 0 ae Temata as molduras a meia-esquadria, mas 6 muito thais econdmieo. DIVERSOS TIPOS DE PORTAS ALMOFADADAS PORTAS DE DUAS ALMOFADAS (Fig, 8).—0 vais vulgar Upo de portas abnofadadas 6 6 de dass «l- ofadas: uma baiza em baiso © ontra mais alta om ana. Estas portas podem ser molduradas com martagens indo as meias-esqnadriss ou serem cngradadas a topo, om as moldaras interrompidas ou mesino som molduras. -10— Foi voga om tempos constrafrom-so destes vios s6 com as travessas molduradas, engradando eu topo com 28 couceiras lisas ov providas de uns pequenos chanfrox Snterrompidos cerca do O°,10 antes dos foros. Estes portas bastante simples mao se isentam de harmonia quando aplicadas em vios estreitos. POKTAS DE TRES ALMOPADAS tex do aparocimento das po en vso com ceria desenvolvimento este tipo do port Fun algamas edifieagies ermprogavam-se mesmo com quatro lmofadas, 9 quo sobremaneira as tornava rieas. Estas portss podem ser molduradas eom ineias-esqua- arias ou com as molduras interrompidas como no nosso estude. Também en lugar de niolduras so podem ap! car chanfros, nio convindo, porém, deixi-las lisas, por- que aprosoniavam relative ar do pobroz PORTAS COM FRESTA DE PERSIANA (Fig. 10).— Com destino a arrecadagdes € casas sanitarias eons. troein-so portas almofadadas providas de persianos na sua parte superior. Normalmente estas portas comportam dvas almofadas € um toreeiro rectingulo em cima para as persianas. Nestes vios, dada a sua ponca categoria, as suas aluo- fadas sio delgadas, cerea de 0,01 6 soficiente, € ovite-se © replaioado, ficando lisas. AS suas moldnras podem sor de pouea profundidade como os vulgares rincdes. ‘As persianas sio construidas polo vulgar sistema (+). TORTAS ALMOFADADAS COMVIDRO(ig. 11). — ‘Trata-se de win vio do portas provido de trés almofadas, sendo a central substitulda por uma chaya de vidro. ‘A altura das almofades & varifvel: a de baixo 6 de pooea dimensio, mes a superior 6 ainda menor. A maiot altora destina-so 4 vidraga. As molduras s30 A vontedo no que diz respeito as almofadas, mas pars o vidro wm simples redondo € quanto basta, tanto mais que de um lado aplica-so win bife. © ‘ite ¢ fixedo por meio de pequenos parafasos de ‘eaboga de tromogo quando 4 obra que fica A vista com pregos redondos quando é obra para pintura. PORTAS ENVIDRAGADAS (Fiy. 12).—Tomam a designagio de portas encidragadas aqueles vaos consti toldos por batextes providos inferiormente do uma almo- fada © superiormente com as disposigdes necessérias a aplicagio de vidsos. ‘A almofada pode ter o aspecto de qualquer ovtro tipo de almofadados ¢ a parte envidracada pode receber uma iniea chapa de vidro on conter pinisios para qualqner nimero dé pequenos vidros, As portas interiores envidragadas nunca devom lover massa ras sdmente bites, para a seguranga dos vidros. PORTAS ALMOFADADAS DE FRESTA (My. 13).— Estas portas sto constraldas como todas as ovtras, em ‘goral com trés elmofadas, sendo a suporior substitolda por wma chapa de vidraga, fisada no sea rebsixo por meio de bites. ‘ ) Ver 0 Cademo 2° 20.—Vaoe de Janelos. core —— ry pps etm PORTAS INTRRIORE! Fig. t5,—PORMENORES DE PORTAS ALNOFADADAS As almofadas médias e inferiores podem ser iguais 208 outros tipos do simofadas js descritos, mas neste nosso estudo elas sio do face salionto. Este sistema consiste esa dois envaziados: um, como de uso, aberto as conceiras @ travessas ¢ outro aberto a propria almofuda. A salitecia das almofadas, para melhor harmonia, lova era todos os seus lades uina moldura, que pode sor mais larga oa mais estreita conforme a espessura sa- lieoto. Nas almofadas de pouca salifacia 6 de costume aplicar-so apenss uma fémea, com mosteamos nos por- menores. PORTAS DE ALMOFADAS A FACE (Ry. 17).— Considara-se este vio do portas de um tipo simples, pois quo 6 desprovido de quaisquer moldaras. As saa almofadss, que podem ser em qualquer némero, eniram Dot eovaziados abertos nas couccirss © travessas po meio de um mucho postiga, priviamente metide nos ep vaziados das almofadas 0\a cles grudado. F. assim, de pois das almofaday prontas onfam-ao no engradaro procedo-so 20 engradamento éa porte. As almofadas niio lovar nos seus topos, coma docert os leitores ji compreeaderam, 0 aciws citado machi postico, por’ prepara na propria almofada © mach ara. 0 envazi P'patas almofades, como de resto tedes a8 outras, nik sdo gradadas As couceiras e travessas, como ja disse mos. Depois da porta grudada fez-s0 0 afagamiento com ploto das couceiras, travessas © almofadas como um: superficie os dois tados. ‘Com eina box pintara fcam com o aspecto das porta do contraplacado @ talrez mais econérmicss. Fig, 16.—PORMENORES DE PORTAS OE ALMOFADAS 4 FACE —u- FORTAS INTRRIORES Fig. 1. — PORTA DE ALMOFADAS 4 FACE PORTAS DE ALMOFADAS RINCOADAS (Fig. 418),—Estas portas so idénticas as precedentes, porque também tém as suas slmofadas A face, 36 diferindo delas porque a8 coucwitas, as travessas © as aluofadas sio dotadas da pequena moldura nossa conhecida, — 0 rinedo. "As tibuas que comptem as almofadas também sto dotadas da mesma moldura em cada uica das suas jun- tas, salvo aponas nma delas que fica com 03 seus cantor lisos, porque fica entre duas molduras ¢ aio podem fear’ duas molduras a0 lado uma da oulra, eomo so compreende. © mimero de aloiofades 6 também varidvel uestes tipos de portas, bem como a sua disposicio. Conquanto estas portas sejam classificadas de modes- tas, quando sio construfdas de madeiras caraz, como 0 castauho, 0 carvalho ¢ 0 péts-pine apresentam um. #s- pecto magnifico © podem Ser pulidas ou envernizadas. PORTAS DE CONTRAPLACADO (Fig. 20).—as chanradas portas de contraplacado sio uns batontes com- pletamonte lisos, pois, como a sua designagio indica, Sio forrados de ambxs as faces com folbas dessa ma doira. Logo, toda a superficie dos hateates, qualquer que seja 2 saa largura, bio apresenta juntas, magnifica condigio para os fins ew vista. ‘A constragao deste tipo de porfes, que 6 0 de con- copglio mais moderua entre nés, 6 rolativamente eco- némica s6 atender-mos 2 uma manufactora correntia. athe Porém, so tiver-mos a exigéneia de ama construgio apurada, como deve ser, j4 polo emprogo de boas ma- doiras como pela cvidada dxio-de-obra, 0 seu progo tor- na-se assaz olovado. Este sistema de portas de faces lisas di-nos melhores. rosultados Jo quo as portas engradadas do almofadas & face. - ‘A consteugio destas portas 6 constitulda por duas partes quase distintas entre sia bom dizer. Uma é a coustrugio da grado Setorior, ov seja a sva estrutura, @ a outra 6 0 revestimento exterior das duas faces com as folhas de madeira do contraplacado. Ora, 2 construgso das chamadas portas de contrapla- cado & bastante simples, como vamos tor ocasiae de observar. Tniciam-se 08 trabathos com a preparagio da madeira para a grade, ¢uja espescura devo andar om volta de 0°,035. A largura para as couceiras 6 para a travessa superior nunca coavém ter menos de 0",11 ou 0%,12 0 para 2 travessa inferior 0,15 ov O%,16 esti em conta. ‘As Jarguras de todas as rostantes pegas, quer sejam travessas borizontais como pinisios verticas oscilam do 0,045, 0°,05 a 0",06. 0 engradamento das coucciras @ travessas & conce- bido como todos os engradamentos da carpintaria ci As couceiras comportam furos do um canto a0 outro, cujo comprimento 6 igual a dois tergos da largura das travessas. A parte correspoadente ao outro tergo com- porta uma espécio de envaziado com corca dé 0°,007 2 0,010 de profandidade para dar logar ao talio dessa mesma altura que ocapa igual terco da largura das tra- esses. Fiy. 18, PORTA DE ALMOPADAS RINCOADAS \ SE teeaberantemeese Siia emmee ct eRe T et PORTAS INTERIORES Fig, 19.—~PORMENOBES DA PORTA DE CONTRAPLACADO a) — Porta com 0 conto rexertida a topo; })-— Porta sem revestimente no canto; ¢)— Porta com 0 canto revertlo a neiaesqeadria ; ¢)— Porta com tative envasiada ‘eremate daz folhas on reintrancia; )— Porta com teeteira einplee; §) —Porta de vateira exeasiada eremate simples das fothar de couroplucade As travessas sto engradadas nas coueciras, como so pratica com as outras portas, dovendo fcar bem esqua- jas © dasompenadas. Dopois faz-s9 0 engradamento das travessas interiores pelo mesmo sistema. As travessas interiores quo vio do fora a fora sio, om toda a altura da porta, apenas duas on trés om 0 Pagos oquidistantes. As rastantes travessas quo ficom Intermédias sio providas do rospigas cartas, porqno os furos ono devem entrar sio também pouco profandos nio avancando mais de um terco da largara da couceira. ‘As dimensDes para os rectingulos da grade, ou a sna tha, oscilam em geral de 0,12, 0,15 ate 0,20, yor lado. A melhor dimensio é a de 0",12>< 0,718 ow ",20, mas como temos de atender 3 superficie da porta nem sempre so pode aplicar uma medida convenieate. Porém, 0 covstrator resolve os casos sempre de acordo com as dimenstes da grado, uio permitivdo econtado que a malha ultrapasso, quando quadrada, 0,15 ou 0°,16 de lado. Quando a malha atinge 07,20 ou mais do cada lato 50 garanto a fireosa des folhas de contraplacado, pois que’ por falta do spoio comecam a doprimir ox a Smpolsr, segundo a tomporstura ow tondgéacia da ma- deira. Mas soa malha 6 demasiadaweote apertada a porta torne se num bloco pesado de macico. Para so evitar a grande larguta das malhos divide-so ao meio, polo wenos, a largora das portas 6 aplicari-se travessas ou pinasios verticais, apertados per respiga, metidas em mechas abertas nas travessas laterais. Se portas forem_rouito largas aplicam-se duas ou mais travossas verticais © assim so apertam 25 malhas. Depois da grade estar grudada ¢ afagada assentam-se sobre ola, nas suas duas faces, as folhas de coatrapla- endo. “A ospessura dostas folhas pode variar do tds a cinco nillmetros. As folhas sio gtudadas frio © apertadas fm prensas apropriadas. Fig. 2h— GRADE PARA A PORTA DE CONTRAPLACADO ~B- PORTAS INTERIORES Fig. £2. — CORTE HORIZONTAL DO PORTAL ENVIDRAGADO (I= Piz) Em cima: Plana do conjuntos As juntes das portas, quer as dos lados da ferragem, quer as dos restantes lados comportam, ero rouitas cons: trugzes, uns guarnecimentos ou testoiras com o fim de taparem os topos das respigas que, como se sabe, recem ¢ sid sempre maus para recelierem pictora Nos pormenores (Fig. 14) apresentamos diversos sis- temas de resolver 0 esquisito caso, mas todos eles muito usados, nio resolvem bom o problema, porque todos tén1 6s seus inconvenientos. A compressio @ dile taco da madeira, de especies diferentes, complicam deveras 0 bom éxito do trabalho. As fendas entre 0 contraylacado © as testeiras apa- recerio sempre, qualquer quo seje o sistoma aplicado.. As testeiras ‘sto por vezes providas de envaziado donde entra win acho @ fixam-se jis couceiras por meio de parafusos, cujas cabocas ficam dentro da madeira cerca de 0",05, slém de serem grudadas. ‘A melbor madeira para a construcio do grades 6 a criptoméria, pela sua grande levesa. PORTAS DE DOIS BATENTES (Fig. 24)— Quando os portais so assaz largos 6 mister aplicar-ihes portas de dois batentes. As portas de um batente sé podem ser ufilizadas até 0°,80 de lirgura, porque quando uittapas- sem) essa dimensio tim sempre tendéncia a descatr Quando 05 vios sio muito largos chegam a a trés ou mais batentes on folhas. Porém, € nos ¥: portss epvidescadas que o grande mimoro de folhas apresenta um aspecto de grande bolezs. Os vios de portas de dois batentes podem sor cons- traidos do qualquer sistema, tal qual como os vios de um batente. Os estudos quo mostrimos nas portas de wm hatente sio 0s mesmios para as portas de dois batentes. Em baie: Pormnor de wae variante GUARDAVENTOS (Fig. 25).— A construgio dos chomades guardaventos 6 positivamento a mesma das portas de funcionamonto vulgar. Os guardaventos si0 quaso sempro porias envidracadas @ tanto podem sor do uma folha como de duas. A sua nica caractoristica reside no seu fumcionamento, livro para qualquer dos. Jados, para dentro © para fora. A soa forragem sio as molas diédus, do qualquer si: toma. do que 0 encontram bastantes © variados tipos, cin logar das couhecidas fixas de macha-fémen. “hs suas juntas si0 ligeiramente arredondadas para que o movimento da passagem de vora folha pela ontra £0 faca stm 0 mais leve encontro ou choque. A posi¢io normal de utp guardavonta consiste em conservarse fechade 0 sto de ports, @ <6 quando se empurram pera qualquer dos lados as folhas se movi- Ineatem. Por cooroguinte Bada do hoctis a impedir os movimentos nem nada do réguas de batente para en- costo. © funcionamento dos guardaveotes necesita de aros de advela onde asseatam as molas doidas. No graudo vo envidracado que apresentomos na primeira pigina, (Fig. J), mostramos im guardavanto Ge dvas folhas ‘a fancionar entre batentes fixes ou a moverem-se também, quando isso for necessirio. Os guardaventos sio provides de puxadores para se puxarem on emporrarem e ainda de espelhos, que so Unnas chapas de vidro ou de metal asseates nas cou ceiras, que servem para s@ emptrrarem as portas. Em cortos casos as folhas dos guardaventos so pro- vidas de feches, para so focharem quando for conv niente. Aiovofada Agia datne PORTAS INTERIORE Fig. 24.— PORTA ALMOFADADA DE DOIS BATENTES ALMOFADAS ASS Aimenstes, das alimofades sio estabelecidas dopois do estudado 0 engradamento da porta, quo como jf dissemos obedece as larguras das tabuas ou que ge- ralmeato sio consteoidas. ‘As couceisas 0 a8 travesses préviarmento marcadas na planta do vio, dio origem a0 estudo das almofadas. ‘A uio ser'cm portas muito estreitas a constituicto das slmofadas exgioba mais de uma tiboa aa sua lar- gura. A posigio das almofadas nas portas & quase sem- Pre com a madeira 20 alto. $6 ex casos ravito especiais, Como com a coostrugio do almofadas muito largas 6 muito baisas, se deixam com a fibra da madeira no sen- tido horizontal ‘A ligagho das tibuas ontre si ma constructo das almo- fadas 6 feita polo proceso vulgarissimo de as unit por meio do macho 0 {émea. Porim, como a junc3o das ti- buas aa construgio do um taipal, © ¢ esto o caso das almofadas, nunca 6 muito perfoits com 0 corrimento cox machos, que impede a bos © normal dircitora dos cantos do cada uma das pocas componentes, recorre-se 20 sis- toma dos machos postigos. ‘Assim, aplainam-se todas as tibuas do canto e face, Aesengrossam-so oplainando o tardoz @ fse-s0 0 sou gat- gamouto. ‘Toilas estas juntas foitas coma a gaelopa ficain muitlasinno perfoitas, como 6 coaveniente, para a gra- dagem também ficar” perieita. Fig, 23.—GUARDAVENTO DE DUIS BATENTES As duas tibuas ow pegas latorais, isto 4, as que ea do cada lado do iaipal, nio sao galgadas, ficasdo, pel coutricio, mais largas, para poderem ser cortadas 60} as medidas certas na ocasizo apropriada em que as al: fadas vio ser replaioadas. Com os topos também sucode a mesma coisa. Tod: as tSbuas ficam mais compridas do quo 6 preciso, par serom cortadas no momento acia desccito, Agora voltamos atrés para dizec-imos alguma coisa propésito dos machos postigos, o melhor sistema pat & jungio das tibuas oa feitura dos tajpa Preparadas as tabaas com o¢ seus cantos de am lad @ do outro, faz-so 0 envaziado com 0 cantil 6 prop: ram-se of Machos, quo si umas fasquias quo hio-d entrar nos envacintos de cada oma das tdbuas. As soi soccdes sho, no que respeita & espossura, iguais A la gura dos envaziados, © a0 quo diz respeito & largar iguais a dus profuadidades dos eovaziados, 0°,02 pouc wais ow menos. Uma vez prontos entram num dos env Bados de ama tabua ficando o resto da sua largu pronto a entrar no envaziado da cutra tSbua. Estando todas as tbuas ligadas amas 4s outras pel maachos e spertadas mos gastalhos para se sabor se ace tam bom, pode proceder-se & grudagom. Desaporta-se tudo, separam-se tovias as tibuas, 0 4 machos quo rocebem grade de ua lado, moter: seus envaziados. —b

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