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GUIA TEORICO-PRATICO PARA O ENSINO DO DITADO MUSICAL RICORDI PULA Professor do Real Conservatério de Miisica G. Verdi, de Milio GUIA TEORICO-PRATICO PARA O ENSINO DO DITADO MUSICAL Partes I & IT Parte I - Nogdes gerais Parte I - Ditado ritmico Parte III - Ditado melédico Parte IV - Ditado harménico Ricordi Brasileira S. A. Alameda Eduardo Prado, 292 - Campos Eliseos - 01218-012 - Sao Paulo - SP Fone: (11) 3331.6766 - ricordi@ricordi.com.br www.ricordi.com.br PREFACIO Proporcionando ao mundo musical brasileiro 0 Guia ‘Tedrico-Pratico para o ensino do ditado musical, de auto- ria de Heitor Pozzoli, traduzido para o portugués, fazemos votos para que ele seja propagado por todos os cantos de nossa terra, pelo bem que ele poder fazer a geracéo musi- cal nascente. © papel proeminente do ensino do ditado na didatica musical moderna est mais do que patenteado por todo: assim 6 que, entio, um livro sobre essa pritica, tio com- pleto e tio claro como este, merece sem favor nenhum © melhor acolhimento possivel de todos os professores, como sendo quase que um dever, pois é com uma base racional que se formam geragoes fortes. © exercicio do ditado musical desenvolve extraor- dinariamente a inteliggncia do aluno, tornando-a mais pronta e segura, e prodigaliza a todos os alunos iniimeros beneficios, seja qual for 0 ramo a que se destine o estu- dante: ao futuro cantor, ao futuro instrumentista, e, de um modo todo especial, ao futuro compositor. A educacéo do ouvido, quer pelo lado entoativo, quer pelo lado ritmico, s6 pode ser ministrada de uma maneira completa e eficaz, com 0 auxilio do ditado musical. Mas, para que se possa chegar a uma conclusio l6gica, necessrio se torna uma indugao criteriosa na aplicacio do ditado. f justamente o que realizou, com muita feli- cidade, o professor Heitor Pozzoli, metodizando esse en- sino, Portanto, com esse aparelho didético tao completo para desenvolver 0 ouvido musical, esse dom que nasce com 0s individuos, esto de parabéns, porque se acham organizados para com ele tirarem proficuos resultados no ensino fundamental da arte. Os Editores. Editoragao eletrénica Ivan Paschoito Supervisdo editorial Osmar Nogueira Supervisio geral Rogério Cristofoli Copyright © 1978 by Musicdlia S.A. Cultura Musical - Sao Paulo/SP - Brasil Copyright © 1983 by Ricordi Brasileira S.A. - Sio Paulo/SP - Brasil Unicos editores legalmente autorizados, ‘Todos 0s dircitos reservadas. Copyright internacional assegurado. Impresso no Brasil, All rights reserved. International copyright secured. Printed in Brazil Guta TEORICO-PRATICO Para o ensino do ditado musical PRIMEIRA PARTE Noses gerais ‘A miisica tem uma linguagem prépria formada por sons, Os sons distinguem-se pelos seus graus, do grave ao agudo e pela sua duragio. Para indicar exatamente estes sons, de conformidade com a sua altura e duragio, convencionou-se adotar um sistema de escrita (nota) para cuja compreensio torna-se preciso um estudo especial. Os meios para chegar-se a este fim sio: 1° O solfejo; 2° O ditado musical. Com o solfejo, chega-se ao som, através da leitura do sinal (nota); com o ditado, por intermédio da percepcio do som, chega-se ao sinal (nota). E facil deduzir como estes dois mecanismos se completam reciprocamente, ¢ como devem caminhar juntos no ensino fundamental da miisica. Nao é nosso intuito aqui nos ocuparmos do ensino do solfejo, mas sim de patentear as dificuldades que se apresentam no estudo do ditado e aconselhar os meios mais adaptiveis para superd-las. A operagio do ditado consiste em traduzir em sinais convencionais os sons perceptiveis a0 ouvido. A operagio se desenvolve em dois momento: 1* Apanhar e reter as sons de que se compoe a frase. 2 Expressé-los graficamente, com os sinais convencionais, Dentre os dois momentos, é certamente o primeiro aquele no qual o aluno encontra as maiores dificuldades, devido & complexidade do trabalho a superar. De fato, ele deve ter a aptidao de apanhar a um tempo: a duracio, a altura ¢ a simultaneidade dos sons; deve ter a aptidao de repetir com exatidao a frase ditada, valendo-se da propria voz ou de um instrumento; deve ter a aptidao de distinguir os diversos elementos que a compdem, os quais sio ritmo, melodia e harmonia, Devido a estas razdes, aconselhamos dividir 0 ensino do ditado em trés ramos: 1° Ditado ritmico; 2° Ditado melédico; 3° Ditado harménico; a fim de que o aluno, exercitando primeiramente em cada parte, possa estar em condigao de perceber o discurso musical, quando se Ihe apresente, em sua forma complexa. No ditado ritmico tera campo para estudar as combinagdes das duragdes dos sons (ritmo); no ditado melddico estudaré as relagées existentes entre os sons se sucedendo, e no ditado harmdnico, enfim, enfocard as relagGes existentes entre os sons que sio produzidos simultaneamente, Unidade de tempo - ritmo binario e ritmo ternario A lei do ritmo baseia-se na divisio ordenada do tempo. Cada intervalo de tempo, tomado como unidade, é suscetivel de ser dividido em partes iguais pelas nossas faculdades mentais. Da unidade de tempo, longa ou breve, e da sua divisio em partes mais ou menos numerosas, deriva a variedade do ritmo, ‘As combinagdes que disso possam resultar so infinitas, mas todas tém uma s6 derivagao nos dois ritmos fundamentais da miisica, que sio 0 ritmo bindrio e o ritmo terndrio. Chama-se ritmo bindrio a divisio de uma unidade de tempo em duas partes iguais. partes iguais. Chama-se ritmo ternério a divisio de uma unidade de tempo em tr do aluno sera o de chegar a distinguir esses dois ritmos, servindo-se da Ora, o primeiro exerc mesma unidade de tempo. Por unidade de tempo se deve entender 0 espago de tempo que se passa entre dois limites pré- estabelecidos e sensiveis ao ouvido. wr esses limites, e para entio obter a unidade de tempo, o aluno se servird da agio de bateras mos uma sobre a outra, tendo o cuidado de efetuar movimentos muito lentos, mas isécronos, Para assimi de modo que o lapso de tempo entre um bater e outro seja bem igual. Para tornar mais claro 0 nosso conceito, nos serviremos do seguinte exemplo: a linha que tragamos jerada infinitamente longa, deve representar para a nossa mente a a seguir, e que podera ser con: imagem do tempo que decorre em siléncio. Quando a mao inicia 0 seu primeiro movimento, batendo, o silencio é interrompido, e a linha por nds tragada deve consequentemente ser rompida em determinado ponto: Em seguida, como o bater das maos devera suceder-se ininterruptamente, em intervalos equidis- tantes, assim também deverd a linha ser rompida tantas vezes quantas o bater das maos se fizer sentir. Unidadedevempo Bater amio Unidadedevempo Unidadedetempo —Unidadedetepo Unidad detempo ‘Temos com isso obtido a divisio de uma unidade de tempo em pequenas partes iguais e facilmente perceptiveis, que chamaremos unidade de tempo e que representam a aplicagao do principio funda- ental para medi¢ao do mesmo tempo. E supérfluo acrescentar que do grau de velocidade e de lentidao do bater, a unidade de tempo re- sultaré mais ou menos longa, mesmo sendo sempre proporcionalmente igual. Obtida assim a unidade de tempo, o aluno deveré, em seguida, achar a divisio bindria e ternéria, Esse exercicio deverd ser efetuado em trés etapas distintas: 1 etapa - 0 aluno deverd efetuar com a mao uma série de batidas para obter a unidade de tempo; 2" etapa - 0 aluno, baseando-se sobre a unidade de tempo precedente, devera dividi-la, in- dicando com a voz os dois instantes que formam as duas partes do ritmo bindrio; 3" etapa - o aluno deveré enfim achar a divisao terndria da mesma unidade de tempo, in- dicando com a voz os trés instantes que formam as trés partes do ritmo ternario. O seguinte desenho dara maior evidéncia 20 nosso conceito: 1 2 3 4 5 \ 5 1 etapa unidade detempo [4° _ go______| 46 _ as = ‘ ‘5 4 Elaoé de as fa aapa-dinidobinia a 7 ; s ‘ : “ldo xe mi_|do_ emis eo 3* etapa - divisio ternéia © exemplo anterior demonstra que 0 ritmo bindrio compée-se de duas partes de igual duragio, enquanto que o ritmo ternério compée-se de trés partes, sempre de igual duragao. Nem todas estas partes causam a mesma impressio ao ouvido, o que é facilmente perceptivel, prin- cipalmente quando o ritmo é repetido. A primeira parte tem cardter de repouso ¢ é determinada a parte do acento forte; as outras partes tém, no entanto, cardter de movimento e sao denominadas partes do acento fraco. Ritmo binario- ro Ritmo ternario- i 2 2 i 2 hi 2 gop tes 224242 ¢ 24 3 222 ¢ 223 Por isso o ritmo bindrio se diz. também formado pela sucesso de um acento forte e de um acento fraco; € 0 ritmo ternério, por sua ver, se diz também formado pela sucesso de um acento forte e dois fracos. O acento forte, pela sua superioridade sobre os outros acentos, representa o ponto de atragio sobre © qual deve terminar cada sucessio ritmica, Apenas 0 aluno tenha demonstrado ter obtido suficiente seguranga na percepgio dos dois ritmos, poderd predispor-se a traduzi-los em notagio musical. 8 Sinais de notacao - origem do compasso A unidade de tempo, longa ou breve, se exprime na grafia musical com dois sinais distintos, segundo deva ser dividida em duas ou trés partes. Estes sinais, que tém um valor puramente proporcional, se distinguem em valores simples e valores pontuados, Os valores simples servem para indicar a unidade de tempo divisivel em duas partes. — Valores simples me TPES TEI IG I Os valores pontuados servem para indicar a unidade de tempo divisivel em trés partes. Valores pontuados wor PO TP PP IP IG IE Ie rows | | bebe de be le ‘Tomando-se, entdo, como unidade cada um dos valores acima assinalados, obter-se-4 a seguinte divisio: worse FRO powwow IPP ICE Ieee ef ana a Divisio ternéria If f ft [ fier Ieee leer leer a © Este valor, sendo convencionalmente o mais breve, nao é divisivel. Valores pontuados | © As letras fe d. indicam respectivamente os acentos fortes ¢ fracos (débil) LEE EEE 9 Com a unidade de tempo e com dois tipos de ritmo que dai derivam, temos constituido o principio fundamental do compasso musical. ‘A unidade de tempo representa 0 compasso em toda a sua extensdo, as divisdes ritmicas que dai se obtém representam 0 compasso em suas diversas partes. Estas partes, consideradas como outras tantas unidades de tempo, so suscetiveis de serem divi- didas em duas ou trés partes iguais, Dai a necessidade de distinguir a duragéo de tempo que ocupa todo o compasso, denominada unidade de compasso, da duragao de tempo que ocupa uma parte do compasso denominando-a unidade de tempo. Unidade de compasso 1 1 Exemplo: Unidade detempo 1 2 wea Cada valor musical pode ser tomado como unidade de compasso, mas na pritica somente os pri- meiros trés valores, a semibreve (inteiro), a minima (metade) e a seminima (quarto), serve para este fim. Por consequéncia, os outros valores $6 servirdo para indicar as partes resultantes da divisio destes. Logo, tomando como unidade de compasso a semibreve (inteiro), obteremos as seguintes divisbes bindrias e ternérias, que representam os dois tipos principais de compasso. Unidade de compasso © Unidade decompasso O*, Unidade de tempo r : r Unidade de tempo r ? : r ‘Tomando, no entanto, como unidade de compasso a minima (metade) ea seminima (quarto), ob- teremos, respectivamente, os seguintes compassos: Ui dcompan Vaaadescoman Vast detemse pr > || undedede tempo rt ? Unidade de compasso k Unidade de compasso f. Unidade de tempo Cf Unidade de tempo c c Observaremos imediatamente que na divisdo binaria e ternaria, como se vé nos exemplos acima, tanto 0s acentos fortes, como os acentos fracos séo representados por sinais iguais. Este é um inconveniente grave, porque com isso nao € proporcionado o modo de distinguir os dois ritmos, os quais, como sabemos, tém também um carater préprio. Esta diversidade de cardter, como sabemos, depende do fato que, em uma sucesséo ritmica binaria acento forte aparece a cada dois momentos, enquanto que, em uma sucessao ritmica ternaria 0 acen- to forte aparece, no entanto, a cada trés momentos. -1- Portanto, para distinguir a natureza do ritmo, é necessério distinguir 0 acento forte dos acentos fracos; dai a necessidade de indicar o momento do acento com um sinal visivel. Este sinal 6 aquela linha vertical que aparece sempre antes da nota do acento forte, ¢ que, como sabemos, chama-se barra de compasso ou linha divisoria. pap af eee Exempl E, como a barra do compasso deverd ser colocada tantas vezes quantas se represente o acento forte no periodo ritmico, assim, numerando os acentos contidos entre os limites das duas barras de com- passo, teremos o modo de distinguir a natureza do ritmo. Exemplo de ritmo ternério a meet! itey Deste modo de se assinalar o momento do acento forte derivou 0 que convencionalmente denomi- na-se compasso. Logo, 0 compasso nao é sendo o agrupamento ordenado de diversos momentos, sujeitos natural- mente a lei do ritmo. Estes momentos em termos musicais denominam-se tempos. ‘Teremos entdo o compasso de dois tempos, se agruparmos entre as duas barras de compasso duas partes de igual duragao, das quais a primeira é forte e a segunda, fraca Cig iets gon | ff r | a ; ‘Teremos 0 compasso de trés tempos se agruparmos entre duas barras de compasso trés partes de igual duracao, das quais a primeira ¢ forte e as outras, fracas. Rene Ir Be mtempo Be tempo See Rare Res > Se rtempo estes dois tipos de compasso devemos juntar também 0 compasso de quatro tempos, 0 qual, se na pritica aparece formado pelo agrupamento de quatro partes, nao é, em substincia, sendo a duplicagao do compasso de dois tempos. campasa de qua enpe £ Bee Ree Se S tempo a see bt pla duplcago do cmmmmicsaomme If EI ff f fo@ r il a oF & Confrontando de fato os dois compassos entre si, notamos que neles existe a mesma disposigio de acentos. . Faz uma excegio a isso 0 terceiro tempo do compasso quaternario, o qual, nao representando mais no periodo dos acentos 0 ponto de inicio, perde um pouco do seu cariter de acento fortes por isso indicimo-lo como acento meio forte. Compasso simples - compasso composto © compasso assume a sua primeira fisionomia ritmica de conformidade com os tempos que agrupa. Por isso, pode ser binario, ternario ou quaternario. Cada tempo, por sta vez, € considerado como unidade de tempo, e & entao suscetivel de ser divi dido em duas ou trés partes, formando no compasso uma sucesséo de momentos mais breves do que aqueles dos tempos, mas como estes, obedientes & mesma lei ritmica. Esta nova divisio, que para distingui-la da primeira, denominamos subdivisdo, dé ao compasso um novo carater ritmico, segundo seja bindrio ou terndrio. © compasso de subdivisao bindria & denominado simples. O compasso de subdivisio terndria denominado composto. Compasso de dois tempos Simples Composto tempos fo ak ‘Tempos £ a. L 2 1 2 Subdivises 1 gz 4 2 Subdivisoes | 1 2 3 1 2 Geeceectren tHe tH fadafdad A unidade de tempo do compasso simples, que deve ser divisivel em duas partes, sera representada na grafia musical por um valor simples; a unidade de tempo do compasso composto, que deve ser divisivel em trés partes, sera representada por um valor pontuado. dle um compasso de dois tempos com outro de trés © Devemos mencionar também o compasso de cinco tempos, formado pel u tempos, ou vice-versa; mas nio julgamos oportuno, pelo pouco uso que dele fazemos, experimentando o nosso ouvido uma cific: dade nao indiferente to perceber a sua acentuacio, que nlo ¢ endo uma alternate dos rtmos bindrio e ternario. herria lire rel Compasso de cinco tempos -2- Compasso de dois tempos ‘Simples Composto, £ f a swt IPT TE | seman IPP PET | 12 12 123 123 fa fa fad faa pane ‘ woe —e lf P| repos — |f Evidenciamos como no compasso existem, até agora, duas ordens de divis6es: a dos tempos e a das subdivisdes. A primeira, formada de momentos mais longos, representa os acentos principais do com- ;passo; a segunda, formada de momentos mais breves, representa os acentos secundérios. ‘A mesma lei ritmica governa tanto uma como outra, das duas ordens de acentos; o que quer dizer que, tanto na sucesso dos tempos como na sucessio das subdivisdes, o acento forte retorna, periodi- camente, a cada dois ou trés momentos. ‘Teremos por isso, no compasso, um s6 grupo de acentos principais, 0 primeiro dos quais ¢ forte ¢ (08 outros, fracos; ¢ teremos, no entanto, diversos acentos secundirios, dos quais o primeiro de cada grupo € representado pelo acento forte ¢ os outros, pelos acentos fracos, Em consequéncia, teremos um sé acento forte principal e diversos acentos fortes secundéio: Advertiremos imediatamente porém, que entre os diversos acentos fortes secundirios que se agru- pam no compasso, 0 mais evidente é aquele que recai sobre o primeiro tempo, porque coincide com © acento forte principal, que representa o momento inicial do compasso; acento que, pelo seu carter verdadeiramente forte, faz com que seja o primeiro tempo do compasso 0 momento de maior atragao sobre 0 qual acha repouso o senso ritmico do periodo musical, Compasso de dois tempos Simples Composto Acentos | Tae 2 Acentos L 2 Princpais a ince |) Zz Acentop 1° 2 1 2 Acentos 1203 1 2037 Retire a f d. secundarios f a@dafdad ‘Compasso de trés tempos Simples ‘Composto Acentos 2 3 ‘Acentos 1 2 3 principals ae princpais a i Acentos 12 1 2 Acentos 123123123 secundasios ¢— @— — secundirs | Ea fd df dd Acrescentaremos agora, embora seja supérfluo, que também as subdivisées poderio ser conside- tradas unidades de tempo, serem suscetiveis por sua vez de uma diviso bindria ou ternaria, como também que, dos valores obtidos desta divisao, poder-se-4 obter outras divisées, formadas sempre por duragdes de tempo mais breves que as precedentes; ¢ assim, em seguida, se poderd continuar ao -13- infinito, demonstrando como o compasso, com suas divisdes e subdivisdes, produz uma série de du- ragdes de tempo, cada uma mais breve que a outra, mas todas determinadas por um acento ritmico binério ou ternétio. Notagio de compasso simples Depois de estar capacitado destas nogdes sobre ritmo e sobre o compasso, 0 aluno dispor-se-A a grafar, em notagao musical, todos os compassos, tendo o cuidado de exercitar-se primeiramente nos com- passos simples por serem mais faceis, e, a seguir, nos compassos compostos; comecando sempre pelo compasso de dois tempos, visto ser este formado de um periodo de acentos mais breves que os outros. Para conseguir grafar com exatidao e facilidade todos os compassos, 0 aluno deverd perceber pro: fundamente o compasso com todas as suas divisGes e subdivisdes, representando-as na meméria con- . forme a disposicao do seguinte exemplo Compasso simples de dois tempos | 2 tempos ---+ divisdes dos tempos Bater da mio + subdivisdes O aluno deverd, antes de tudo, saber que valor deverd ser tomado como unidade de tempo. Na miisica moderna, a unidade de tempo pode ser representada tanto pela minima (4 ), quanto pela seminima (4), assim como pela colcheia (2). ‘Tomando como unidade de tempo a minima e agrupando-se duas, obter-se-4 0 compasso de doi tempos que aparece indicado com os niimeros 2/2 ¢ que se grafa: IBF r | tempos | ~ divisdes dos tempos eee ‘Tomando como unidade de tempo a seminima e agrupando-se duas, obter-se~a o compasso de dois tempos que aparece indicado com os niimeros 2/4 e que se grafa: Ei 7 ; Cf I (cee ‘Tomando como unidade de tempo a colcheia ¢ agrupando-se duas, obter-se-4 0 compasso de dois tempos que aparece indicado com os nimeros 2/8 e que se grafa: tempos If divisdes dos tempos -u- fi PL mr Leper grep | same Observaremos que estes trés compassos, ainda que indicados de trés maneiras diversas, niio mu- dam em nada o seu senso ritmico, o que quer dizer que eles se equivalem. {sso explica que o sinal da nota nio representa um valor absoluto, mas tem um valor relativo ao movimento, mais ou menos répido, da mao. Depois de exercitado no compasso de dois tempos, 0 aluno experimentard escrever ode trés 0 de quatro tempos, agrupando, respectivamente,trés ou quatro unidades do mesmo valor, como se vé no exemplo: so tempos: Compasso de trés tempos ems Bf fF FORE fof Re pe amore r er eee etc t woones| COPCEEPEECTY CEPCLer eee) Seer A seguir, o compasso de quatro tempos, agrupando quatro unidades do mesmo valor, como se segue: rr | Compasso de quatro tempos coup ot tf We Ob 4e remo JAP Ve Se ee pe 7 ee > rrp ericr er cria ‘ AY N ‘ RO A \ KN ie : eeereel ree . pep pp ery pr bawoes OCP CEET CELA LLL | COLreeerccer| Cher Leer ceer| Pela demonstracao acima, o aluno poderd observar como cada tipo de compasso pode ser grafado de trés maneiras diferentes. Ser ttil notar, porém, como entre estes, principalmente em nossos dias, 0 mais usado é aquele em que a unidade de tempo é representada pelo valor de uma sertinima. ‘Também nés, neste trabalho, julgamos oportuno seguir esta convengao, de modo que os exemplos que oferecemos mais adiante, tanto para o ditado ritmico, como para o ditado mel6dico, serdo escritos nos compassos simples 2/4, 3/4, 4/4 e nos compassos compostos 6/8, 9/8 e 12/8. Serd sempre itil o professor exercitar 0 aluuno em escrever, também nos compassos que tém como unidade de tempo a minima ea colcheia, os mesmos exemplos por nés indicados. ‘Um exercicio que poderé proporcionar maior seguranga na percepcio do senso do compasso eno sabé- lo grafar, € 0 de fazer indicar pelo aluno as partes fortes e fracas dos tempos, das divisdes e das subdivisdes, aesinalando-as, espectivamente, como temos jé indicado nos exercicios precedentes com as letras fe d. divisoes dos tempos -15- O mesmo exercicio resultard mais variado se 0 aluno se ocupar em formar compassos cujas partes fortes sejam representadas por notas ¢ as partes fracas por pausas e vice-versa. Assim, por exemplo, se 0 aluno tiver de formar com notas somente o primeiro tempo de um com- passo de dois tempos, devera escrever: gf al jo ¢, se tiver de indicar somente o segundo tempo com notas ¢ o primeiro com pausas, deverd escrever: 12 fl foa Enfim, para indicar com notas o momento da primeira, segunda, terceira e da quarta subdivisio, ¢ com pausas 0 remanescente do compasso, devera escrever, respectivamente: WEG02 WE TOR We Rbe Rad | Ed. fed. fd. fd. Divisao da unidade de tempo - grupos ritmicos Pelo exemplo dos compassos, o aluno teré observado que, da maior ou menor quantidade de partes em que pode ser dividida a unidade de tempo, ou, da maior ou menor duragio que cada parte possa ter, derivam diversos grupos de valores, que se denominam grupos ritmicos. Cada um destes grupos tem caracteristicas ritmicas especiais, que devem ser facilmente percebidas, tanto pelos ouvidos como pelos olhos, caracteristicas que se diferenciam pela quantidade de notas que formam o grupo, ou pela sua duracao. Logo, 0 aluno deve ser preparado a perceber a unidade de tempo, tanto se formada por um tinico som, como de grupos de dois, trés e de quatro sons. ‘Aconselha-se a vantagem de contar 0 ntimero de notas que compoem a unidade de tempo e fixar a atengio sobre as que sio as partes longas e as que s4o as partes breves. Dada a seguinte unidade de tempo (2),0s aiversos grupos que dela possam derivar e que o aluno devera escrever sao: It | ILf | Unidade de tempo nio dividida Unidade de tempo dividida em duas partes iguais . Unidade de tempo dividida em trés partes, das quais a primeira seja a mais longa ...... | \ Unidade de tempo dividida em trés partes iguais, sendo a tiltima a mais longa . \ fl Unidade de tempo dividida em quatro partes iguais ARGOS | (©) aconselha-sea nio divdir,por enquanto, a unidade de tempo em um niimero maior do que quatro partes, para nio complicer muito as combinagoes rtmicas, OO -16 Acestes grupos, que sio 0s mais simples, devemos acrescentar 0s outros trés, 0s quais no so senao uma derivagio dos primeiros, obtidos mediante a ligagao de dois sons. Ligando 0s dots primeirs sons do grapo ff ff |. cbtémseognpo [fC We vobtémscognpe ILL que em forma mais simples se escreve . . Ligando os dois ditimos sons do grupo ||C_f que em forma mais simples se escreve ‘ ILS I} Ligndocteonede metodo [CECT Jrowimsogme (CELL I NES I Serio também facilmente apanhadas pelo aluno as caracteristicas destes grupos se ele sujeitar-se sempre ao método de contar as notas de que se compée cada grupo, ¢ de distinguir a diferente duragao de cada nota. Tera ocasido de observar como o primeiro grupo representa a unidade de tempo divi- ida em duas partes desiguais, das quais a mais longa seja a primeira; 0 segundo representa, também, a divisio de tempos em duas partes desiguais, das quais a mais longa seja a segunda; ¢ como 0 terceiro {grupo representa a unidade de tempo dividida em trés partes desiguais, a mais longa das quais, seja 0 centro. Resumimos, abaixo, todos os grupos ritmicos obtidos pela diviséo binaria da unidade de tempo, para que o aluno, tendo-os na meméria, possa distingui-los nas frases que Ihe serio ditadas. que em forma mais simples se escreve .....- a Grupos ritmicos obtidos pela divisio da unidade de tempo (compassos simples) Cale 1 of 2 3 4 3 6 7 8 WWE WS I ee eee A proposicio ritmica Da jungao de dois ou mais grupos, resulta 0 que se chama proposigdo ritmica. [A proposicao ritmica € uma pequena parte do periodo musical, ¢ esta para este assim como a proposicio esté para o periodo, no campo literario. Um grupo por si nao é bastante para formar uma proposicao, porque, terminando sobre uma parte fraca, que tem 0 cardter de movimento, produz.em nés uma impressio de coisa incerta, no bem definida, Em consequéncia, tende a ligar-se ao ponto forte de um novo grupo, somente sobre 0 qual pode achar aquele senso de repouso que é indispensavel & conclusio da proposi¢io. Por exemplo, querendo formar uma pequena proposigdo ritmica com o grupo || f_f || -sera necessirio uni-lo com o acento forte do grupo que vem imediatamente depois. Tirgrapo | grape Proposigio ritmica | EP $7 | fo pa A proposicao ritmica nao é sempre assim, de mintisculas dimensoes; ela pode ser forr Por grupos reunidos, até ocupar dois compassos consecutivos; mas, seja qual for a duragao, seu ponto de repouso devera ser sempre o momento do acento forte do grupo ritmico. Ora, assim como em um compasso podemos achar dois, trés ou quatro grupos, cada um repre- senta, ao seu inicio, o acento forte, da mesma forma poderemos ter dois, trés ou quatro pontos sobre 05 quais terminar a proposigio, Porém, nao devemos nos esquecer que, 0 ponto de repouso mais in- dicado para dar o senso completo a frase sera sempre o primeiro tempo, pela destacada superioridade do seu acento sobre os outros. cemplos de proposigdes ritmicas Tremp 1s ° FER pO IR» ORI GCOS $y Cee it Ee ite fo a. fod Seguindo os exemplos indicados, 0 aluno deverd exercitar-se formando proposicdes de dois com- passos cada, servindo-se unicamente dos grupos ritmicos acima apresentados, Para maior vantagem, ¢ especialmente nos primeiros exercicios, aconselhamos preparar os com- assos ja divididos com um sinal que indique o nimero de tempos que os formam. tempo _2tempo—_Ietempo 2 tempo Me a Assim, poder fazer corresponder, a cada sinal de divi sobre qual acento forte pretende terminar a proposicao. Depois de exercitar-se no compasso a dois tempos, o aluno poder formar as proposicdes também os compassos de trés e de quatro tempos; e, & medida em que progrida no estudo, exercitar-se-d es- crevendo, nao somente nos compassos que tém por unidade de tempo a semiinima, mas também nos que tiverem, como unidade de tempo, a minima e a colcheia. (, um grupo ritmico, e ainda estabelecer Dada, entao,a seguinte proposicéo |F/ Lf (f |Cf 6 + |,oatunodevers exercitar-se, vranscevendoaem2a|BP CLP f it f fz fe ccm (GLE OS ILL G 7 | aluno devera procurar atingir a maior variedade possivel na formagio das proposigdes ritmicas, pois, somente por meio deste trabalho diligente podera achar aquele proveito que o familiarizard, no futuro, & pronta percepcao e répida grafia dos ritmos mais dificeis Fim da primeira parte -18 SEGUNDA PARTE: DITADO RiTMICO Normas para o professor “Apenas haja o professor ditado a proposi¢do, deverd exigir do aluno, e especialmente nos primeiros exercicios: 1° A repetigao exata da proposigao; 2 A repeti¢ao da mesma, separada porém, tempo por tempo. Com o primeiro exercicio, o aluno atingird o escopo de exercitar as faculdades mneménicas a reter, de maneira pronta e segura, a frase que deve escrever. Com 0 segundo exercicio, educard suas faculdades analiticas a distinguir, um por um, todos os gru- pos de que se compe a proposicio, e vera como, afrontando cada grupo por sua vez, as dificuldades inerentes a cada grafia musical serao facilmente superadas. Neste exercicio, o aluno deverd separar a proposigao, em tantos grupos quantos séo os tempos que a formam, e deverd, em seguida, solfejar grupo por grupo, tendo 0 cuidado de ligar cada um desses com 0 acento forte do grupo vizinho. Assim, sea proposicdo ditada for a seguinte: Cream) Oe) Coe) tee! WeCES Cee 6 yl o aluno deverd saber executé-la, separando-a como esti indicada no seguinte exemplo: grupo WgLOS 1° grupo 2° grupo 3° grupo .. 4° grupo... -19- Apresentada assim & mente a proposigao dividida em grupos, 0 aluno deverd conhecer as caracte- risticas de cada grupo, Como ja dissemos, estas caracteristicas diferenciam-se pela maior ou menor quantidade de notas que constituem cada grupo, e pela diferente duragao de cada nota; por isso, repetimos, ainda uma vez © aluno conseguira distinguir a diferente fisionomia ritmica de cada grupo, se contar as notas que 0 compaem, e se perceber, entre este, quais representam as partes longas e quais as partes breves. O aluno devers insistir neste exercicio, porque da facilidade e rapidez em distinguir cada grupo ritmico, derivaré a sua firmeza e exatidao em grafar. E como nas frases os grupos ritmicos sao sempre os mesmos, que se seguem repetindo-se ou alter- nando-se, segue-se dai que, saber perceber e grafar cada grupo equivale a dizer saber perceber e grafar cada proposigio. Dispondo-se entao a grafar, o aluno deverd ter sempre presente a proposigdo separada tempo por tempo, assinalando, um por um, todos os grupos ritmicos, medida que sua mente os distinguir, refa- zendo a anilise anteriormente sugerida por nés. O professor, ao ditar as proposigdes, podera valer-se da prépria voz ou de um instrumento. Por meio da prépria voz a proposigao tornar-se-4 mais facilmente compreensivel ao aluno, espe cialmente se solfejada nomeando as notas pela ordem da escala, Por isso, julgamos oportuno que o professor use deste meio no primeiro periodo do exercicio, ser- vindo-se também do instrumento, somente quando 0 aluno haja superado as primeiras dificuldades do ditado. -20- Exercicios de ditado em compassos simples Primeira Proposigdes ritmicas formadas com com o grupo série 1 a.unidade de tempo | f Cyr | Merrit dr erire ier | Ir critrosierr ir prlerer reripaadee cites IP crerigee 2 Wier Crips 2 I rere ict Were crieryee i rererita- litrrrrire- P oteipse dir cricrpee | IP ritrerssitrererie por" arerrita- itrrer irerrerina= litereerins- ierrerrirs- icrerererigs - reiercripe lercrir po Cros erie pel? ergs tere ireaierr rina Creer ips a Werereripes 8 Pr erierpee Wererericreye | Fo jerpea lit crerle pe Iercrevicrerericrerp» Ire - itrerrire = rrereri¢s= licrerrrirs = | PPP Pra iF orp ee Ir Creripee =P eriererpe -2- Segunda série |% Peceripse Vecernione Wcrccenpes cco ps2 liccerceen 2 | PP lecerpaireeerierpsiceerricr pair criccerperr \ecere af Cceripye 2 ir eee ipsa 2 deeere re ipee 2 (recereeerip»: 2 ir ereeeripes + err ceeripes fecereeercripys 2 Ip egereripys » ecerreceripss Cer eripye 2 Wteerereripys + itrcreceripys 2 carerccarip ys + Wtrcegreripys sar criccerpee 4 OCerreceripye = Perreceripes - lirceerreripes - lerrceerripss - itrereeeripys = icrecerrcrips: - (Creer eeripo2 - lirerereeeripys - lirereeererion ~ | CPOCLTUrCEON Poe - teererceereripsa - ilererereceripae ~ JOrCreeercripys ~ trocereeereripys - i teercreregerip> - Pore ireeerpeelr eerirecerpeiP ererinecerpoal Ir cCererir cepts ir ceereeeriorer py? a, | | j ‘ Proposigdes rtmicas formadas com os grupos ||(_f_f° || alternados com os da série precedente -2 Terceira série Lert si iLerceeriecr 9 » LOPCeritesy + | oro ILO > | VR CEPCP Erp ye 2 (ceercertrigss [terceercerig +} 8 (ecreercerip > 3 leereresripy? 2 | \teresereerip ys Vacereriss: (ercerioss Weercerioys cerceeripy fecereerin >: Vecrecripss llecreripys (erecripy: feereecripss litereerioss ICP ericerssicercerice p> Mer eer ite py MMLEPCEPiCs p> Weeereer icere ° iere leer p> Peer \ecr » | (heer eerieesy > ieercereripy 3 jecereeereerip + iererecripst jeereerecrips} IPOPecreeerip +t teercrecrips erry ieere > CLreesieeere » iter ee sie ° ieereercerig72 | Weererceripys iereereerip13 2 Il iCereerceripat NCLerecrcerips 2 itereereeripa? LE (tereereripys » (tcereereeripys + (eeereeereario 2 2 | ftereereeripys 2 UP eerie e & WELPeneeerip se 2 | (tcrcereer ip 72? | (a terercererigss - (trcererceripes - lercercercrip»: - frererereripss ~ Wcereerteroripes ~ Wcreererecerige - iterercereemo>s - erercerceoripss - coro - itererceeremos - iP cercerioss ~ Weerecrercrioys - iterereereripss ~ Wcerererecrioy: ~ Weerecrecercrips: - (tereeorereem ps - Worecreeremn>s - tercererecn p> - itercercereenips ~ Wecereerercenpsa ~ Wtrecroeecripys - ferereercerioes - ecerereereenips2 - eercorcreeenipy? - | ceertereereetn oa - eereranrteenipse = UP eerecripee - I itcreereerecripss ~ Weccreernreeips = IP coripee I i ~24- Quarta série Nesta série as proposicées ritmicas sao formadas principalmente com grupos que se diferenciam dos usados até aqui pelo uso de uma pausa em substituigao a uma nota. Grupos derivados — 4 Grupos das séries precedentes Ir Icy ia critey ieee \ Rg 16 vOP ity tery 10 rOPoRraehl pak 2 tre Creotsipet lig Ea |Pra fe Cflpre Wteeripre dopopions foperipys PPCeeripre Wrererip ys lr eteripe “POEL pee Vetteeripra We oplpe Creetipea Wseoerig WCrsteripss scerscerip ye fCersCerip > VeresCerip se Wacerseripst Peser ier [a stetipoa (sterecer p+ aeerireader trina sire ceireetea crite: lore crip a a depererigny elie operipra a dea aplpya t [salle pve a sPopCeen pre 2 WCCCPopae ove 2 VEEP poe 2 CLE Pipa I bottlpra a da ceeceripye eres Cripre a ioeeprotripna a (ecropoeripes t , “Etec p+ Jt + opr Wopsteripa jerereriers Prt rbflprr 2 [PCPoveripra t WPsCersteripee a aterstersterip ya 3 ft a sCeripys a Facerstropipee » sere steripee a PsPoeroceripse a Ustereotrip 2 tere steripee 3 [aararites jecracrita farpeire pereraee- = aLflpra treatin = Papppnipe = faopepog pee - [+ sPrpipre [l= avplpra= f= apcripon fenptrogl por - oPCrerldea= Itrespcrl pe - Wappen pipes [oprasgipoe= toh appre = [aceerpoepipn = lfoperspcceripes - je vPpceeripns = = a sttigne = fbetepretripns - Pore obrlpva = Pecerrateripse = aceretersperipes - U>pcrspacerio +x ~ iscerprascerip +a ~ lfstrpnesterip ea - beara - irene - leery - (eeoeascripee = ertreercrige: - Peoereeeripes = | SCCM = herons - Perceereeipn = | | WsCLPOCropsp| prt - |= eoleripor - [sergtpsteripes - | -26- Quinta série ; eee wee (rice | com os da série precedente Proposigi fat ceioee WCEtsioee le Ceipee MCSE fereeerig ys decertyipse Wcertripss Wecresio feperipss VoCrcrin se Weteresioy? WeLecrin 2 Ny corlecere > hp pitted Cr eCericse » tr tr Ire 7 Wer enn icure Weeerer ieee» er cece p oWsersterier” oA ferereriess a icerereyipss + deaereresipys OPCrecerio yt x VeCercrceeripy at Wopoperipee a Speer pst e Moper cages 2 MELpyepip ee 2 ferecroplpss 2 ICEeerceripys & Wnerercs ips a \stereyeriprs te oP Osipy et ee elp ek 2 re gQertsipea a Weer crip e a iCtper ipsa a Corer eripya 2 iteereperitty ys ler pecricerps Peoererier y72 M= a Cflpe- Betrpetyipn - ierpetrion - [evtercerion = i= Co ceripee = ieeerpeecsipe - ferereceripys - Weerereereripes - Woperpeteion: - COP poe = Creer ipo = |aerceerereylpee - FSCO p re = WoL oe = CLP pe - pecereacy ipa = Weer petro = Werpererign - perpen pes = Peep - er ee sterlpee - itrprstetips y= asteterttipn = itrertreripn - PSCQPCeeer epee = Wer eCerOrpes - ererereri¢e Cetin orion = iterettteyipe = trererezigy - -28- Sexta série Os exercicios desta série sao formados com ritmos conhecidos e com a uniao de dois grupos mediante © auxilio das ligaduras, Denominaremos grupos ritmicos ligados. 1 2 Unindo-se a unidade de tempo | | ogrupo |? _f Jobtem-se.. (At | 5 ‘o que, em forma mais simples, também se grafa.......... 1 3 Unindo-se a unidade detempo| f | ogrupo |f"_f lobtém-se.... ‘que, em forma mais simples, também se grafa......+..c++0++ 1 Unindo-se A unidade de tempo | / | o grupo flootem-se....{l roo ‘que, em forma mais simples, também se grafa............2+ 1 8 Unindo-se & unidade de tempo || f || o grupo | f | obtem-se.. 2 Unindo-se duas vezes 0 grupo || || obtém-se ‘© que, em forma mais simples, também se grafa.. 5 Unindo-seo grupo |_| a0 grupo |? f_f'| obtem-se... ‘que, em forma mais simples, também se grafa Unindo-seo grupo ff [aosropo [LLL lobiém-se.... © aluno, seguindo sempre o nosso método de separar as proposigdes tempo por tempo, ¢ 0 de contar as notas que constituem cada grupo, vera, claramente, que estas novas combinagdes também sio formadas exclusivamente dos grupos com que, nas séries precedentes, teve oportunidade de fa- miliarizar-se. Para os grupos que temos apresentado em duas formas diferentes, o aluno devera usar, primeira- ‘mente, a forma em que é usada a ligadura, porque com isso teré o modo de ver, distintamente, cada ‘grupo da proposi¢do, mas seré bom que, ao lado destes, escreva também a forma ritmica equivalente. -29- [- Lo iit Eroposicte ritmicas || Formadas com grupos ligados —* | Wee prt ipa t [Cerio Crier por ter Pe TCL pad Or Teer pal seer fa(f tre ips eI fi Er pre 2 | f or cro foereeripee a scene trips 8 [" COOl P xe 2 id CSOS Pre 2 | fp per i. ptt EPC re e PPL pat 2 err Tero it Ere LSHrilf I al [eerpealt 2 tT (Pps ap pcrr Terpe If ‘coor Teerp CLIP? II on [Cor ten p : Rr “erp Up ptr eats ba ieee Chipre & | cr La i ericr or crise. roo f 6 oPOoN PUL eeerpale Teg m2 Bir cecal Despre ys ale CYll p r b cr t eon B ur 9 Forceripy 2 \> OPP LT Pra [ COPE p7 fe CEiprt eer err or arteries x oer tenipee PO pres WCPO pet Perr eripes et Teepe Cer Teer ps aif err Terge: | rut Tet prs iF tere modo de graf ta depois da barra de compass dae If ll [EPP +2 ompletamente abandonado ho n - rt ir tre ter (Pereres nt jer Teer ale - ee : faa - orp cor [denegimer nl megen maps area ager a [rer er se) crif trp: jas rit erpe tt iter Forpalt Corr lererpalr err lerer pe gf pry PO Crip - tere tripe - pre UP CepeL pee = oper tripe - POLE CeN O98 = Mopeer ey lpe = A Creeripee - ler tercer heater tr Pere oplpee ~ itera cripes = fh Pore Terer pe (or terTereeer sale Corr Tcertr pole err eres TCO p espe pepr Tepe f= 8 TCI pol o0 Ter or Ie Cre ere a Ure tpn torre Poor ne Pre = WAM CSEL pee = Peotre Ceripes - Prem [ROOT EL pra = Petree type - rerer r aan B02 -3- Sétima série fait ae ay Cori or ceeriir cer pr a er a lafercripes Vereerip ys Wer eeeripes ir teerip ee 0 or og ita Crier po lcerer Ter pier tere po lerer ier» jee ern PTLD ale Teer paler eee [ee Je CE TELA DoD ELLL pol ap LAT 9 OD Cee Teer sa vere teres Wer ertecripes Wry ip ceore Crip re 2 (err SE Prt (ecerrceerip +3 t PEeerip ak a i> Pceeripra 2 (err “ELEN |p rk 2 c af [econ 70 rT Peeerg +a it ster TOLer pn ee bl POP eripre 2 I> Per ceripys 2 Jef COOP ra 2 I : OTegerp oe de PO TCOrG ls sare Teet a prof [tery x (PCr eri (err oer teerip » be PRL a ls D0 cer tear eer » Mertens pipet fe or tops - li teerperipes = sheer tecripe ~ Pe eeererions ~ da teercerions = fa eeereceripye - bP eeeripee - ipyrecion ~ fertrmtripe - of o- po poe - PPCM - verter teerpe - opr fp Orbe Crips = Ae pace Tee ~ Meee T oe - MPC EPC Tose = WP Cre erlpes = WLIO = I Perot = treater - Porter teeripe - [oP potion = Pett teres - ee peetecripe - Cortera Tos - Ws ten The - fe teercr Toe - (eer ceerpos Tp +t - PCP Peer - oP Ceres i+ stereeerie ceerp > Po CPO GOOre Wccer ter tear teen eee 2 Ps teers PEL le eeere ye Weer eer eer teerip + - 33- Exercicios de ditado em compassos compostos Como fizemos com os compassos simples, aconselhamos também para o ditado dos compassos com- postos, os seguintes exercicios preparatérios: 1) Formar os compassos compostos tomando por unidade de tempo a minima pontuada (3), a seminima pontuada (4.) € a colcheia pontuada (). 2y1 nar evidente as partes fortes e fracas dos compassos. 3) Formar os grupos ritmicos que resultam das diferentes maneiras de dividir a unidade de tempo. 4) Formar pequenas proposigoes ritmicas. © aluno, para escrever com exatidao 0 compasso composto, deve imaginar a estrutura do mesmo compasso com as suas divisdes e subdivisoes, como esta indicado no seguinte exemplo: Compasso composto de dois tempos em tempos ------- divisdes dos tempos Bater da mao <--m subdivisbes Sendo a unidade de tempo do compasso composto divisive em trés partes, deve ser representada com um valor pontuado. Tomando, portanto, como unidade de tempo a minima, a seminima ou 8 olcheia pontuadas, o compasso composto de dois tempos devera ser grafado, respectivamente, do seguinte modo: Compasso composto de dois tempos [ pide detmprs ina pound | iad de tempo 7 comin pontuada]unidade de tempo colceia pontiac | A ett en eet (UIE ree rtp tee Ct) Cet oof | trettrehreehy eckebercrebeh) ekerer crete Para formar o compasso de trés tempos deve-se agrupar trés unidades em vez de duas, ¢ para for- mar o de quatro tempos deve-se agrupar quatro. Observaremos, porém, que, entre as diversas maneiras de escrever 0 compasso composto, @ mais usada é que tem a unidade de tempo representada pela seminima pontuada. Por isso achamos oportuno escolher este tipo de compasso ao compilarmos os exemplos que ofe~ recemos adiante, deixando a0 aluno o trabalho de exercitar-se transcrevendo os mesmos exercicios para os compassos que tém como unidade de tempo a minima e a colcheia. ake 0s compassos compostos que 0 aluno encontrar nesta colegio de exemplos serdo, portanto, os seguintes: ‘Compasso composto ‘de tes tempos © aluno deverd exercitar-se em distinguir entre as diferentes partes que constituem estes compas- sos, aquelas que tém um ritmo bindrio daquelas que tem um ritmo ternério, assinalando, respectiva- mente, as partes fortes ¢ fracas com as letras fe d. ‘Tomando por unidade de tempo a seminima pontuada e dividindo-a em duas ou mais partes, ‘obtém-se os seguintes grupos: Grupos ritmicos obtidos pela divisio de uma unidade de tempo (compassos compostos) [unidade del iL tempo ear sige Corie erierr won fee rice erik Le Crit oe Fee Cor eee © aluno deverd memorizar estes grupos, a fim de poder em seguida distingu-los, toda vez que separar, tempo por tempo, as frases dos compassos que The sera0 ditadas. Como jé teve de fazer para os compassos simples, unindo dois ou mais grupo © aluno formara as proposigdes ritmicas de dois compassos cada uma, tendo 0 cuidado de terminé-las sempre sobre uma parte forte do compasso. Recordaremos mais tuma ver-ao aluno que deveré sempre distinguir as caracteristicas de cada gru- po pela quantidade de notas que o formam, ou diferente duracio das mesmas, operagdes mais do que necessirias neste caso, onde os grupos ritmicos sio mais numerosos ¢ mais variados do que nos compassos simples. ~35- Oitava série 1 cas formadas coma unidade de tempo ||" | “it Ou t IOs [8 °F Ideoe slit" ¢ plpore oN OF plpeee slit or Igeae » [Ot or ideea olf FOr Ipo7e allpe ¢ plovae vi” Ceripane + [fpecripere oAteer” gaye oiterr pipers oNceror ipsse oI (Or COripoy sACEPCCe pee all Icey Proposigoes [PTT peramesl erp posastal PAT posaveal PPT ponent IP Of OF Plpeee ve olor OF BF Lpaya vk olf” CEPIpane v2 > If Or Ceripae v2 vif PCCET ploere ve alr CEPR [pone v2 9 POOP PT plore v8 oh tererrotgen ve ofRePpreetipona nts oe “pore oe offen IPP e er peas iP epee Ieee per IP POP Loree ICO TOT panes IPO PCA pIDy ts IPPOrOr ori ynae~ POF PPr orl paxes~ (CEPT ELI a7 [PECKCER prsas~ [CCPCLET TAP 279~ I PCCPCOPEET p17 [crerrecrl panes itpror ceripssas— lcererceri pane Cerrorocerigesas— IP Pr plpesee IP Cercerl pos | PP PCCripya = Pein [part of -36- Nona série Proposigé las pelos grupos if efuerr ter eri alternados com os da oitava série Ig rere plpeya oicerreripaye or precipee oMPErrerl pee » jerrerripyse vicererripeye olerereripyse WiCCereeel pret + Oren pipes vit erceeripy ss vACLerErr ipeak > IP COer ips ye it POLE Pook rT OPCeLr pee > Ieee Cerio ysk vACOEPe erips ys vICMEPCeerIpy st 2 ICCerceer ipo +e vICLEe Po vICCerpsoIteereceripy sk + iP ereeerips ys vieeereeeripyss vitecrectripes: > IRCereres ipo s IC LOPceer ieee es (BPC Poectll pov veo LEE pera ogee pee ae cerrerceripoye ob aU Peer eetipone oe of erence peak ne 2 7 UPCPEO TCT pana ne a ROP LELe| pg va ol SCRPRENLET pane nes [CCOPPPCLEN pou a ol ergot pone ne ol cece pose vt JOETCAT 97a OT pa aol PPOREET 788 [COEPasCCON pvt va VU ATPPELEN Oye na oA CLEPPETTET pov [pr pr cecripe ys ve viceereeerecerips ys 22 > ererceereser Pork ak SVCCerrerreeer|py 1a why Pe Prorrerl pone i erarecen pera eererrecen pant CITE Ponto itonprerrenpeyas Vorrrerreriponas~ COTCLTETTCAn pave POPP er payee OMONMMOTEN pa y= [PEEP 992 — | PLEO pone n= | OCCT po CCrOTTCCE pont += | ROMTIN Poo I PEEP p22 ecertcere rec pesay—lterwttered goal Porneereeer pases 19 CROPPER Leer pyst 1 (trercerrerercerr ge Veccrecerpesteeripy: »~ litcerpececreceripas: + (Preerceen Provem | Pterteet pave | CrOrreereeercenn pono | [Erereerereererlp > ve opfeerereererereriprss vt | [Ceccrerserecereripy ss st vif Gereripyya a2 Po COLE pesereall CLeCer| Porentsl| CReRETerereeeren pends oe Proposigdes ritmicas formadas pelos grupos NOLO Ieee rece [g Pecegera ol receipe merge mee p> by crea pve of Eg of ETI + (cormanipyses cree gone tren pena al recerigese cerca pave OLE pova oh MEN Pe» (ror pve EEN pe» [qerenenpove fc gone fe po oN QTR + esq a epee ere ren preretense Pere [8 FOPPCRLE pose by SN EITMCELEN pore (cerca Ci Prrrks [rercercecel shot CPTI D> aoeof Cera drko| [UO paves eC CRLEN pores ere» wants [Serre pore ne tere povanas puri be Occ pove va Peep +28 va it PPE Prva rey POPC vv pcp note COON praes Ine reecerrceceripese o~ iitecerrececerrp Irerececercereripss: + ipcecercecerrp Wrerrercecereeceripyse +~ \cerereercecercer Verreecererrcecerips ss »~ iteerceerr-cecer Veccreecerecereecenipye = iP ecerr crore Wceerroeccerreipe ss += Veeeereceeercecer 5 (ccerpesceeerpnipe ye + tereecercereccer (tererrecereccererrenips seo iegererrecerer ip Vccecreecrererreerigyne x= [iPpeecerrseceerip> [RCCerrpceeerrpipe re += WECcereccerpexCecerip Porta WCCOOreReNreerercene gov v= reereerereceereererip 7k 1 (eeemrececerrencen pee = cercecerrerenee (rereecreccereccarips ot oi Eeeernerrereecen Parti Prrt r= iP cecerecteripese o— iP ecererereeerip ys 2= (eerer oceans ya += Rerececerpescecer ps2 -40- Décima primeira série Pi es ritr ° a formadespelocarmos. 1? pll2( ¢ Cf + Fit f 71 derivados dos gruposda 2 gp) e@e | @ ere | meer oitava série: IP por £ fief Fic £ SF | AAs duas séries de grupos sio formadas pela mesma quantidade de partes; a diferenga consiste em fazer ocupar por uma pause, uma parte do grupo que antes era ocupada por uma nota, [89 f l>trpoal Cret|+ crpeslit off |Prvk air bole crt Jatt pres P poalltercaris tip ff frrff| pre aff Parl off po7 [a ak PICU raalt 98 Olt OPyULAT Cree paler apel fae > IB oPof atl partaey jcrotrs Chipssana ol otreeroer Prakots ‘s TOCCCES| Part 1k a oft off | Prat 72 vit od voCf| Pr ad9 Pach eof pyrene oCereer carl pares dafothy TPE Pradats PaChCer of pon n ae Px Pr Piprrd 22 of PEAT? pl Park nd 7 [toretrs CP Park 28 vf TOC | rad 2k of RRO Pra a1 tre tf Cholprra na ol bpoceraceis readallot of 2 pl pod nb > ae Pr plpret vt ILM eC ip ret vas B= of af |Prrti- [pootfentt pare I> foCP ofall Prats wee CO Parka I ATP off Parte [tor *CPLE | Pasta jirtte doofl|Prrdr— [orcerpemtti prs [Corder poses [tpn pasty i Crercr C1 Prrte— [oetrcereeri prs iigegaivanp sree (freerernthi peat | bff Chal parte I" PotaPath| prras— Prrporpnty Porte RRP Pee Fok Dyed plore = ILM pCa palprre a= -a1- Décima segunda série Proposigdes ritmicas formadas cory terra tteee pelos grupos obtidos dos gru 2 ECO CL ly Wee I pos da nona e décima séries, mediante 0 uso de uma pausa ib et Ceeritecrite rer itt erer| em substituicao a uma nota. ereeerigost afk ve Crlpere ofthe cripyne + a sotcrocerigy ss rAytcercterips + bere ceipy re ninteerotceripy ee si egereeeerio yo VSCCeersCCCe 7 vWoCLPSCLLNCI 77d oMRvgRLEEL| Dvd > a ACCME pe ocr Prvtn of ALLEL ALL Prat ad all Jacracracy| Pant rds lermerntr frvtats [sterprmterl prea vt oaraLf | prrkaes ocr fv va 2 ame MLET 772 b> oPPOr Mer oEe| Pak vt s [fererecer stcerip> 3 329 if sCOerPonsCAteri pat n vf gCCeeroCCeer tae vaya [pCOeerCUOrCeerip ssa 72 SWCD poneCler| past oe ol ie MECPoCL Cf oCL |B yak Vetereerscercerl) vibe [ater pont pra i= svatrlprngr= [angrpenatll ponte I | ACS ELE HEE ELL Pak a Je fff ote Prvt a pre preOipon "= Vecereerr CPErPeer|pyat a Vrcreecerpemtcen pov v= eer matQerid nt 2 ogCLEPOCACEEY Dvn vm aT oeP cera 9 DEPCHEPPongCLEED Pane v= VLEET CEN Po =42- Décima terceira série As proposigdes ritmicas desta série so formadas com os seguintes grupos: I ICL ric ‘0s quais nao sao senao uma derivagdo daqueles das séries precedentes, obtidos mediante a ligagio de dois sons. 5 = Ligando-se o primeiro ¢ 0 segundo sons do grupo || f Lf obter-se-dogrupo || / EP| 8 a Ligando-se o primeiro e o segundo sons do grupo || (EL [|| obter-se-ao grupo {|| (EP? | Worl que também se grafa............ ar Ligando-se 0 segundo e 0 terceiro sons do grupo || ( f £ || obter-se-d 0 grupo que também se grafa...........6. © Ligando-se o primeiro eo segundo sons do grupo ||’ LE f || obter-se-4. grupo ‘{ | Eer |) que também se grafa.. Is rerr trips: vito Eriescer lit EPCerip 7k ol RECEP yk ACCOMP yok vilstecerr trip seo War ore Or erga ak ok si erp erie ee v2 | (erates: nt riMCeeer ere trig veo feof erezeripy se ve oir erpessteceri erp eae ol Fe recrerpet tripest = iP eererrerreripese = | | trececerr ereereri po = ROC ips tt UM erpmegecerr ripen v= Peete tripe 1 a3 CLC LPs oe vUCLr ote lpe ye a Petcereetipy se | Fencourmulergeprrulengeer aru (eae taaat fecraplprs oN ccrecr pene oI COCEr ceed FECL p72 ol COE p roe ol LOCLMCOe 7a COO Poza AEPET ot ct Poobee of LLPCTLLT prot ol ERLE poe caren mE Pr vtaty lerrecren ys rina Peet para tal ACRE Prk ody ee Poh |Prvdaes gener p> vate CrMLrELST pana vit ome vheby (torsrenp wants RCO PEL pana naa LTP Pont ool EPLEELT pa PEE eretcel pak = CPMccOree seen pak 2 [Cerca ph eripeee rm POPC eT pet Vstteeromtrrecripers r= aGereeCLr port om | Ptr ponstCleereyrl py nt = Pe Cerecrecerip» no fecsrcesrpey Coripeae om PSLOree Pe Cerf 9 eereereereerips ye = WRRPCEreetrlpee = Notte rtitt|pery sm | SOMeeErseeeerenri pen 9 (Perce receipes v= faereesreeertripass + rspoCereeripess o— Weep ene PeeL py 2 JOP erent = CEC pice siterip e-cor JCLPceerip ss viceerretos ss olor ericcerps A Corposcceripee ve viCcerr pcerip sak va Ler yates yo etree po Ceres rcieerips ye xe ofccerceerecsips se a PEP SACL prea vb of vsQCCercceeripy ak va z nt + y 4 | Perr erceerips + re TICE CE PC Eer| pre» CP rAP eee p rk vt «Petey Cee past PP COO Cecrlpeee om Ceerpeccerreripan 9 COPE Peer fn ” [PoC Rehr oCetrprr i JCORPeErceereey py a= IP ECCEO YC p28 2 |COMPeeePC Er pn = (POPP er fav a eepCLOOCMEPerI pyr om AMEE pk 2 ROCCEPCOOPCLrips ya = |iteretereter tiga 2 , | (Frorgip nesta COOCRer pane 2a aft POPP o pat ve al nas Décima quarta série As proposices ritmicas desta série sao obtidas pela jungio de dois os quatschamamos grupos rewnidos As combinagbes mais comu [Pt ole Cer erie cecer P eeeeri 8 rrp plceerpt ceric Pool tec pat aia rene tr | Poco vk at Percept Ceeripaee alle of TCceer Pooh UP prs reeerr ey Creepy: ree 3 PCEPEEL| pra 2 ol pcan aii si rereripea a rrirse| Prantl teecercen Portal eendaboy (eer cer tennis vy oll tracer pov 2 olf Caer pana IP CLLEN poses Pe ponanedl PPE pone POLE pa Ne TOT TM pests [PCE ten bona | COE po legend rd aad ae [eer ereraripare v= PP teeerr tect pe ee CPU repre oI Career eripa ae 1 Pte ceeripers = I Pere berg 9 Poflpratr 7 PEL pray Im PCL prot r— FP tecen pene (PP capes Pp | Pececerrteerpssa = tee teeripy 1 46 - Décima quinta série Nesta série, apresentaremos exemplos de proposigdes que se iniciam sobre uma parte fraca de um grupo e, especialmente, sobre o ultimo grupo do compasso, Esse inicio, facilmente perceptivel pelo seu caréter de movimento, é sempre formado pela tiltima nota ou iiltimas notas de um grupo. Mais breve seja o valor destas notas e mais evidente resultara o cardter de movimento da proposicao. Assim, no compasso simples, teremos a proposicio que comega com estas combinagdes: y 5\I7 of fl ada todas dented da grupo|| ||sa0 passo, que no compasso compos- to, teremos outras combinagées: \Ir 7 a triivt CF Wy COLE 9 CELLS |), todas derivadas do grupo EFEPEF || : SSS — Compassos simples aa a rPCY Pye BIDS BPs? CLP erp ye WO COP yt PEI AP + | store > POP Ol se aCe CLEP De ele pr Bip [a vpCarcar frp eerie Is “Bole Blprk 2 SIO OP Meer p aa ier Ceripre 2 ieierertne re ster orip> ba Peg Qetcatipna 2 [arp atatlper t bp ster pipe kf 4 coQpergttipra = ePtarerglprs le gpargign - (pips score” pipye ~ ierir aro crip freer cereeeripy: = fh cee teerip ee (Crips at steripes - Mg iperpprceeriges ROCA sLElip ve - We sCePeeeceerip ye Nsecr por gpreteipae — VSO perretipse = Orel p ee = — Gor DP Erlpeee verpeeceripy na af erperererip ye > U9lp~opeplo se aicrineya eripoee rierie Ceeripe ae iy CEC eer prt 9 i CO Prva r Bprrkt 2 fo eri Eecaterip ree iD letra e feripr ras Ig torr QCrerer|p re: vt vor OP Cer crip ya 9h09 ISI PE Erp ark 98 vis CEPI rt vee gipyra a2» Po PLO Leer peva ne ol steerip yee EE Teripresesl | (GICLEE are Cer pone ra of SCLOEPIC LEED oye CEPI pane ney Pilegrpeptrneceitrr tre] tmiada biter agadedh terest POPE Te pyk = Uplprvor Bpvaee flprat 1 oCON PLEO CEN posts iy COLMA LCE poo LEP Dank~ [SCN Paves Po ygCLlerl Poste fvaePprnt vg QLOel pant [sCQCeroreasPCCeerl panty Ure PCLCerp v9 aCLEr| D278 = [git Ceres ssRteer pana IDLO poor COP LLLr peak al =48- Décima sexta série Exercicios de ditado com ritmos mistos Proposigées formadas por grupos de ritmos bindrios e ternérios alternadamente Nestes exercicios, 0 aluno deverd estar pronto a perceber, na mesma unidade de tempo, a diferenca de ritmo e, a escolher para a grafia, © compasso, simples ou composto, segundo prevalegam na frase ditada, grupos de subdivisdes bindria ou ternéria. Nos casos em que os dois ritmos fagam parte da frase em propor¢des iguais, poder o aluno servir- se tanto de um como de outro, dentre esses dois tipos de compasso. Os grupos que esto em oposicio com a subdivisio do compasso, deverio ser assinalados com o niimero -—2—1 our—3—y,, indicando sua formagao ritmica. Assim, nos compassos simples, sendo os grupos terndrios opostos subdivisio do compass assinalados com o niimero -3—; no compasso composto, por sua vez, os grupos bindrios em oposigao & subdiviséo natural do compasso ¢ serao assinalados com 0 nimeror—2—. lar Cefieeprittrer p> icerceries (cece icértérier o> ir térinss Vrerpststro> Cpe pier py debra erly erp > WCeercer sero» E ii céripe bk Nereetthion : ir pttion t i retin» : jerpectrion a i spctto> nt leptin t iota ren ps rt joretveri pox i rerctan ona trace pa al cerecareceeen po jar CEtipn-ietirccrion-irtttercin oni tirrcérlon - creercerctin a - i ttrecerpctnig - ferthreerténio» - leereerpoteripe ~ Kopepotrsttipne - Dththary fecrttracrtinig ss - it tereereriona We terctrinsa = | (F térions - lirpricreripss - Wevpctrererio>: - cEPper geripns ~ Wteceerercinio ns ~ Wspeerererekerip - ~49- SCOPE pres vicecerc rips e viceerer ipyse ol UF ceric protcroerier poole tethlonsy Ce scricteroe fecrceerips +: »ixteertecrips re sieeerceer ecery + je ¢cerchipess voice Corchip see i CPCercrl poe [COOrchehl pore va PCC pone ve ncartetrecn pena rey [CP sCr cer pve va ol rere pone va oP CLEP pana nes Ucercertéripeye ox ol stcerpteeti pone ve ol EP repens Ler eeeh peas PEPICE pone a Aerereeeri epee a i tecertheerigyse = i erpeevceertfipe se = (Corer ccreceripy se = Potrperpepeeer pene 2 feereer tr eripy ss o~ icfsceerePeceripaae 1 IPP crpeethiprae = UP erereer cer ip re 2 i Cer pore r= iP teecereekriprae = POCCPeccerth pees = Weekrecr get tripe = 50 Décima sétima série Os grupos ritmicos usados até agora foram obtidos dividindo-se um tempo do compasso em duas ou trés partes. Os grupos ritmicos que usaremos a seguir serao obtidos dividindo-se uma unidade de tempo mais breve que a precedente, isto & uma subdivisio, que corresponde ao valor de uma colcheia (oitavo). Dividindo-se uma subdivisao em duas ou trés partes, obteremos uma quantidade de grupos ritmi- cos iguais aquela que obtivemos precedentemente dividindo um tempo, diferindo somente por serem formados por valores mais breves. fg ver deur ubdltto gar valor a pz cbdiveno ¢ ¢ Bene epver eyerery pis pnee eye IEICE reer) Woe subdivisao bindria subdivisio ternéria s ritmos que se podem obter combinando estes novos grupos com os precede: sos. Achamos desnecessario fazer uma demonstracao completa de todos estes ritmos, julgamos iitil, porém, apresentar alguns exemplos entre os mais usados, para que o aluno possa capacitar-se das dificuldades que neles existem, exercitando-se em achar o meio para superé-las. Para andlise destas proposicées ritmicas, o aluno deverd tomar por unidade de tempo a subdivisao, ‘mas distinguiré sempre as caracteristicas de cada grupo pela quantidade de notas que o compoem e pela sua duragao. "| (tenn + lortaner (coon ir chripee (fern WCceyin a iF tzeyie : Pee toylo rs | i; yLEp i: pH ip Ir Hip? | ia PLOOCeerip ss 2 UP tereegrip sk a iframe | (emma 2 Vogremrmaron: : UP ecorecerio lav tereeerig a ircercgeyio i ircereggerig ral UF tecriona a iveeratrecérions «Ue teertgereetrip se 2 | —— Compassos simples Lp? (erro prk icone n oy PTE | OT subaivisto ee ia recerr eggrioee = i caer canoe IC Coo i pocreceerio 2 = Pegg Ceceriip a = oP De Ta - UPR lar arc el cer Pe Wie COrPosQCtrl one crc = "cata a ergs Pegg ren vit Tegecerli9 ++ ceca 8 oat» oT (Coorg a viceereceny pees oh Caeries eeecncyloees oiceker cebceri pss osteccerecacy ps ol pegherr cor pone Eber eer pose acer gcc Posen PPR 9 RIED 2 Fcoreaerean iP aE Momeni a oleeeeerMareerIo od| cerry n vier eee Ceara a PF eemrcgcsl pee Cerne CERRO Pee | | CQeertrs eerers ELLE Prats bolesdtet! TEPC ECEl| Pardes CMCC eLysl oes v2 vVaCePeC ese RaMeeripo ee es [Prrds We POCO Cece pee iP eee Ceo I Lerner Cece ae cere acer pot 6 x mil aac cer EERE pr Vo-gOpecnea eekear ona WEE LOT [er eg pone REE oe PT Pot Agregar Cpe ogcer pone ep 17 GED | Ve ticey por gregerl pent a IP | Chegado a este ponto do desenvolvimento do programa, nio achamos necessario dar outros pro- blemas, julgando mais que suficientes para o conhecimento do ritmo aqueles jé apresentados. Porém, como complemento do programa que aqui nos impusemos, seria util indicar qualquer outro exercicio que, paralelo ao ditado, possa concorrer para tornar mais compreensivel o senso do ritmo e do compasso. O primeiro desses haja sinais que o indiquem. Como sabemos, 0 senso do ritmo e do compasso em uma melodia decorrem naturalmente da quantidade de acentos fortes e fracos perceptiveis durante a sua execugio. Porém, nao é facil executar com o justo acento uma melodia que, como a seguinte: 22S no tenha indicagao do compasso. Para obter uma acentuagao exata, o aluno deverd ter o cuidado de solfejé-la antes, muito Ienta- mente, imaginando como unidade do compasso 0 quarto, ¢ depois, & medida que a repita, de maneira mais répida. ‘Terd assim 0 modo de perceber antes, os acentos fortes que representam 0 ponto inicial do com- asso e, em seguida, os acentos fracos intermedirios entre dois acentos fortes ¢ as subdivisbes; pela quantidade destas e daquelas nao Ihe sera dificil estabelecer o senso do compasso. prem exercicios consiste em fazer o aluno achar 0 compasso de uma melodia onde néo ‘A melodia que indicamos acima deverd entdo ser representada da seguinte maneira: =53- Os poucos exemplos que seguem poderao servir para exercitar 0 aluno na maneira por nés susci tada, mas o professor que achar itil insistir no exercicio poderd servir-se também de outras melodias, escolhendo-as oportunamente através das obras dos grandes mestres. Andantino Um outro exercicio titil consiste em dar ao aluno uma série de sons, aos quais ele devera dar dife- rentes vestes ritmicas, escolhendo e transformando, oportunamente, os valores e os compassos, A seguinte série de sons, por exemplo: = pode assumir uma infinidade de transformagées ritmicas, das quais aqui oferecemos alguns exemplos: 1p. Moderato 2p. Andante => - = k 4 4 : 6 =I = CS a eee te. = 3p Allegretto 4 “ Moderato Fim da segunda parte Outras obras editadas pela Ricordi ARcANjo, Samuel RB 0073, LigGes elementares de teoria musical RB 0074 Curso de leitura rftmica musical - vol. 1 RBO0075, Curso de leitura ritmica musical - vol. 2 RB 0076 Curso de leitura ritmica musical - vol. 3 Bona, P. RBO0130 Método completo de divisio musical (Pedron) Braca, Breno MCM 0025 Introdugo A andlise musical (texto programado) Lacerpa, Osvaldo RB 0038 Compéndio elementar de teoria musical RB 0039 Curso preparatério de solfejo e ditado musical RBO8OI Exercicios de teoria elementar da musica PezzeLta, Francesco RB 0025 Nogées basicas de teoria musical MCM 0296 _Caligrafia para iniciagdo musical STEWARD, Margaret RB 0067 Meu livro de teoria - vol. 1 RB 0068 Meu livro de teoria - vol. 2 XAVIER DE OLtvetra, Olga RB 0561 Elementos de teoria musical ao alcance de todos - vol. 1 RB 0562 Elementos de teoria musical ao alcance de todos - vol. 2 RICORDI BRASILEIRA S. A. RB 0008 Alameda Eduardo Prado, 292 - Tel.: 11 3331-6766 ricordi@ricordi.com.br - www.ricordi.com.br [02/17 |1 CNP] 46.416.665/0001-81 - IE 109.387.549.115

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