You are on page 1of 36
Herois he Rangers) Druidas.é Kamas’ Nao deixe.0.0ra J) ue Complete sua colecao! As primeiras edigoes da DRAGAO BRASIL Edigdo extra. Acompanha 0B #12 #49 + RS 2,00 cada 2 4 ‘0 suplemento PANTEAO PROMOGAO POR TEMPO LIMITADO! ® edicao comemorativa. DB #54 + RS 5,00 Acompanha a primeira edi¢ao do livro basico de TORMENTA DB #50 + R$ 5,00 Edigao extra. Acompanha o suplemento TEMPORADA DE CACA DB #58 + RS 5,00 Edigao comemorativa. ‘Acompanha o MANUAL 3D&T DB #60 + RS 6,00 ty oo ‘f ie As edicdes mais recentes da DB | AE Sahl 0B #51 a #59 + RS 4,00 cada* DB #61 a #76 + RS 4,90 cada ‘excelo as edges #54 ¢ # 58 Quero receber as edie (Total RS + Postagem: Nome Assinale sua Forme de pagamento/ Enderee C2 chee nominal a Tama Edel Lido. 9 Cl Vole Postal Bore: O Coto de to: CL Vio CD American Express a Nome d Tito: Cidade do caro Yolilde Uma conspiragio de clérigos oculta na cidade. Heréis da Natureza sen. 4 Novas regras para os Ran; Druidas e Xamis de Anon, © Caminhe pera Doherimm ...... Um ando decide mostrar 0 ‘caminho para a reino seereto, reereaaes TA HOLY AVE! Arion, apresenta numerasos personagens de alguma forma ligados GER, a saga em quadrinhos que acontece no mundo de Vingador-de-Ago eesnesn- 22 A origem de Taskan Skylander, tum dos grandes herdis de Aron. naturéza. A mais conhecida é sem divida a protagonista Lisandra, uma jover druida perturbada ¢ obeccada em sua buscaypelos Rubis da Virew de. E outra personagem muito querida é Odara, a xam ééntaura, que faz breves partic (© Necromante Resp Duvidas, critieas, pélvora <3es na historia c também responde as cartas dos leitores. Lisandra e Odara sio, respectivamente, uma druida ¢ uma xami, Ambas sio uma especie de clérigas de Allihanna, a Deusa da Natureza em Axton, Mas até agora essa diferenga nunca havia sido explicada detalhadamente, em termos de regras, em nenhum livro basico ou artigo sobte © mundo de Tormenta. ‘A matéria de capa desta edicio vem corrigir esse problema, Bila apresenta nfo apenas druidas e xamis de Allihanna, mas também suas contrapartes diabolicas — os servos de Megalokk, o Deus dos Monstros, E para completar © con- junto de aver tureiros selvagens, temos também o Ranger — lum arquétipo clissico da fantasia medieval, presente no jogo AD&D, mas no em 3D&T © Daemon. “Herdis da Natureza’” também introduz. pela primeira ve no jogo 3D&T os kits de personagem, Eles si0 uma pequena amostra das dezenas de outros kits que serao apresentados na série Guias dos Aventureiros de Arton, uma nova colecio a ser langada pela Daemon Editora Os Selyagens Editores ‘capa: Erica Awano e André Vazzios + Editores Executives: JM. Trevisan, Rogério “Katobrok” Salodine + Preduter Gréfice: Roberta Aveline * Colaboradores deste edigao: André Vozzios, Erica Awon, Joe Prodo* Diagramadores: Dowis Roos, Marcia M.S, Brogo * Scanners: Edison Gedo, Wagner F Nunes * Contato: Lourdes Mouricio + Nomeres Atrasados: Viione Assis, Lzia Begolli + ‘Administragéo, Redacéo e Publicidade: Rua Comendodor Miguel Collet, 421, 04537-081, SP/SP + Telefax: (11) 3849-1159/ 3849.2266 * Distribuigao exclusiva para todo © Brasil: Fernanda Chinaglio S/A + Impressao e Acabamento: Parma * ‘tengo: ORAGAO BRASIL © TORMENTA néo tém representantes autorizades em nenhum lugar do pals. TORMENTA & uma publicagbe bimestal do Troma Editorial Lido, Ano I, #7. AD&D™ TSR Inc. GURPS" Steve Jackson Gomes Ine. 3D8T" Tramo Ediiorio! ide. Sistemo Daemon" Daemon Edtere Uma sociedade secreta ameaga destruir a cidade! Et, rapag! Sim, vocé metme! E nove ma tide de, mio 6? En tamibéon, me mudi para ca no fox muito tempo, Vin para Gorendill atraido pela chance de uma vide mais prspera. E uma tela cidade, nao acha? Vaocé se importa em me pagar uma bebida? Nao precisa ter meda de mins, nia quero the fazer mal. Ab! Nao precisa temer Biggorn tani, Fle ¢ mesma dono da taverna, mas é um minotoure pacfca. Nia oxtuma devorar seres bumanos. Pelo menos, eu espera que nia! Tenho una hoa bisténia para comar. Sei que ned esti interesada, Uma pessoa nao vigia ‘antes quilimetros quanto voc’ provavelmente vigjon Sena estver em busca de alguma area ‘ra, mio €2 Pntende Agora cheque mais pera Ja ona falar do emit que bi ag os arredors? New? um lugar extranbo cerado de boats Daigem que & mit muito erigose. Vat vai ater que ninguéor aqui a cidade fala mito sobre ele. es tém medo. Diem que li abita same eriatnra, 0 Gnardiéo. A mavora das (pessoas no sabe como ee ‘Mes en amdei rondando o gar. Neo me alle ROGERIO “KATABROK SALADINO heréis de Vay é implacivel, Nao fer diferenca estarmos templo, arruinado e distance, evitando 20 ‘contato externa © portador da noticia foi um ‘camponeses que ouvem falar dos poderes peculia- res de meu Mestre, ¢ vivem a procuri-lo para resolver seus proble- _mas mesquinhos — tais como curar verrugas € remover tatuagens. Nio entendo onde © Mestre encontra paciéncia € serenidade para suportar tai afrontas, mas talver clérigas que vivam naquele mosteiro, em tempos mais prosperos CComecei a ajustar no corpo a armadura de couro de lagarto-gigante Pereebi que o Mestre estava & porta. Nao ouvi seus passos, como sempre — mesmo apolando-se em um cajado de bambu quando andava, ele conseguia ser sorrateiro como um gato. Mas eu havia aprendido a sentir seu olha firme sobre minha nuca, — Chegue! a este povoado ha seis anos, Mestre — disse a ele, en {quanto reunia meus pertences em uma mochils. — Oust histérias sobre um mascarado com poderes estranhos, {que escondia seu rosto e vivia isolado em um sein ustamente eas a diferenga entre de ecu — Os camponeses temple abundonao, Procure 0 mascarado, ims b Geando tase de ve igo poderoso, Expl Estava eu ajocthado diante do altar, buscando cee = ‘comunhio com os Deuses da Justiga, quando 0 Eee idan iia shes piel tree lestre entrou no saguio, Sua voz soou rouca ert ir Z eS Fee ee CRESS ee ene eee cae Te Se Te oie. Cal de putes e chor queda de aide naan spcaee oy tlicwr ieneoatadal perto ‘me que nio tinha poder algum. —E era verdade. Os Deutes sho os verdadiros _— Gr caimpoeses Eien dea patra fps. daqui, joven hae tial encontrada perto daqui, jovem Taskan. To- Taskan. Todos E dos mortos. Espadas quebradas, Armadutas de Sori. Continuci ree es moron Expadas Stone — Anda assim, o senor disse que podens me O eefeito daquelas palavras em mim foi como 0 quebradas. accitar como diseipulo ¢ treinar-me em combate. soco de um punho gelado, perfurando-me 0 peito ¢ agarrando meu coragio. Lutei contra a ton- ura sibita, iquel de pé e vireime para olhar mew “Mestre: a figura encapuzada de negro lembrava tam assaltante vulgar, mas eu conhecia © monge benevolente oeuko sob aquela aparéneia sombna. — Entio — falei,a vor fathando —, Ele me encontrou. ‘Meu Mestre assentiu,silencioso. — F continuari: matando, se eu no me mostrar. Novamente o Mestre concordou. (Quuse por instinto, level a mio 4 cintura, Meus dedos fecharam-se 4 volta do eabo de meu fiel machado de arremesso, agora abengoado pelos Deuses da Justia — Nio sei se estou preparado — confessei. — Faz diferenga? — inguiriu 0 Mestre. Nao. Nio fazia. O momento havia chegado, € nio existia mais ‘mancira de recuar. Alem disso, no importava permancer ali por ‘mais uma hora ou mais cem anos: cu nunca estaria plenamente preparado para o que me aguardava, ‘Caminhei até meu quarto — um dos antigos dormitories dos Armaduras de ago rasgadas em tiras. Duvidei que um velho excéntrico pudesse ens rar luta a um birbaro das Montanhas Sanguini- rias, e det-lhe as costas para ir embora... quando golpeou meus joethos com o cajado € enterrou ‘meu rosto 0 chio. Mal posso mensurar minha surpresa quando descobsi o excepcional lutador que © senhor eral — Bobagens — resmungou ele. — Malabarismos com armas. Ape- nas servem para plantar a flor do medo nos coragées dos covardes. Sorti novamente. A humildade de meu Mestre nio conhecia limi tes. Fu mesmo testemunhei quando ele nocauteou sete assaltantes goblins, armado apenas com seu cajado de bambu. — De qualquer forma, 0 senhor me ensinow a lutar melhor. Easi- rnow-me também a servir ao Deus da Justiga, a meditar e comungar com Fle. F os deuses permitiram que eu fosse agraciado com 0 titulo de guerreiro sagrado, Abencoaram meu machado, para que seja usado na defesa de sua causa justiceira “Devo the tanto, Mestre... ¢, mesmo assim, quase nada sei sobre © senhor” — Nio hi nada a saber — rosnou ele, a vor carregada com aquele sotaque estranho e gutural, que nunca ful capaz de identifica. Othe! mais atentamente para o Mestre, fitando seus estranhos clhos amendoados — a tinica parte visivel do rosto eternamente mascarado, Nunca consegui determinar sua origem ou narureza. Seria ele um elfo? Dificil dizer, principalmente sem examinar suas ‘orelhas, Seu sotaque nio soava como nenhuma lingua élfica — mais lembrava um rosnado de ogre. F 08 objetos que omamentavam seus aposentos eram-me de ori- ‘gem desconhecida: estranhas lanternas de papel, decoradas com desenhos de tires e drags; pequenos enfeites de papel de seda, dobrados de forma complicada, ¢ resultando em bonitas figuras de animals; armas exéticas, que iam desde langas enormes 2 pequenas estrels de aco; ¢ uma armadura colorida e vstosa, de mecinica peculiar, com uma mascara horrenda pendendo sob o elmo. ‘Meneando a cabeca, conformei-me com 0 fato de que eu nunca cconheceria inteiramente meu Mestre. — Sei que, como eu, 0 senhor também deve estar se escondendo de algo — fale, jogando a mochila as costas. — Quando eu retornar, se eu puder ajudi-lo. — SE retornar, jovem Taskan — cortou ele. Entendi a mensagem. No momento, eu tinha preocupagies sérias demais para me envolver com 0s problemas de outros. — Se eu retornar, ajudarei o senhor. Adeus, Mestre, E-que a Justiga prevalega. = Que a Justiga prevalega — repetiu: meu Mes- Vi pogas de sangue encharcando a terra. Vi ossos de Dizem que 0s grifos sio as criaturas mais répidas do mundo. ‘Sempre acredito nisso em ocasides como esta, quando eu e meu irmao Rigel percorremos em minutos as dezenas de qui- metros que nos separavam do local do incidente. ‘Tinhamos a precaugio de voar a grandes altirudes, na tentativa de ppassar por pissaros aos olhos dos camponeses. Aquela gente ‘nunca havia visto um grifo, exceto os pobres animais enjaulados trazidos ocasionalmente por cacadores. Mesmo depois de tanto ‘tempo, era estranho para mim cultivar esse tipo de preocupacao: tna aldeia onde nasci ¢ cresci, nas Montanhas Sanguindrias, todos (6s cacadores adotavam grifos como montaria. Apenas assim era [possivel a sobrevivéncia humana naquela regio montanhosa € selvagem, onde o poder de vio e a visio agugada exam indispen- siiveis a0 sucesso de uma cagada. {Eramos irmios, homens e grifos. Estranho que eu ainda me lem- bye tio bem do momento da Unio: eu era apenas uma erianca, tendo completado minka sexta primavera, quando fui levado 20 Lugar da Unido ¢ ordenado a entrar. Sozinho, penetrei na caveena dos grifos e caminhei sob seus olhares vigilantes. Encontrei um ninho de recém-nascidos, com ovos ainda

You might also like