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1 Jusriricariva pa PEDAGOGIA DO OPRIMIDO Reconssceuos 4 awotrruns do tema que nos propomos tratar neste ensaio, com o qual pretendemos, em certo aspecto, aprofundar alguns pontos discutidos em nosso trabalho anterior, Eiucgdo como prvi da libendede. Dai {que 0 consideremos como mera introdusi, como sim- ples aproximacio a assunto que nos parece de importin la fundamental. Mais uma ver 0s homens, desafidos pla dramaticidade ‘da hora anal se propoem as! mesmos coma problema. Des ‘cobrem que pouco saber des de seu "posto no cosas € se inuitam por saber mais Estar, is no reconhecmento o seu pouco saber des uma das raze desta procura, AD se insalarem na quase, sendo tigi, descobera dose pouco saber de se fizem problema a eles mesmos.Indagatm Res Ponder, e suas respostas os leva anova penguntas © problema de sua himanizasio, apesar de sempre dever hhaver sido, de um ponto de vista axiolgicoo seu problema. ‘central, assume, hoje, cariter de preocupacio indie” 7 Or mirmcnseeben teed dejo omnis aa ‘pester eng do ona oncom ar ‘Constatar esta preocupacio implica, indiscutivelmente, reconhecera desumanizacio, nfo apenas como vabilidade ontolégica, mas como realidad histrica. Btambém, eal vez sobrenido, a partir desta dolorsa constatagio que of homens se penguntam sobre a outa viabilidade —a de sua hhumanizasio. Ambas na raz de sua inconcluso, os nse ‘vem num permanence movimento de busca, Huraniagio desumanizacio, dentro da histéra, num contexto real, concrete, objetivo, slo possiblidades dos homens como se: res inconclusos econscientes de sia inconclusio, ‘Mas, se amas slo possbiidades, 56 a peimeira nos pa rece ser 0 que chamamas de vocacio dos homens. Vocacio regada, mas também armada na prépia negacio. Voce ‘lo negada na injustic,naexploracio, na opressio, na vio- Tencia dos opressores: Ma afirmada no anseio de liberdade, de justia, de lta dos oprimidos, pela recuperacio de sua Jhumanidae roubada ‘A desumanizaclo, que no se verifca apenas nos que ‘ém sua humanidade roubada, mas também, ainda que de forma dierente, nos que a roubam, € dstargio da voce: ‘G0 do ser mais. E dstorgio posivel na histria, mas no vocacHo histvica. Na verdade, se admitsemos que a de- sumanizagio € vocagio histrica dos homens, ada mais terlammos que fazer, a nfo ser adotar uma atnude cnica ou ‘Sim orm trem ttm erin ee ‘en dracon ie ates pn Se ‘Sainte pe aii aie ‘onctctubter cee cade semaine ‘Sin cn na mono rs de total desespero A Inta pela humanizasto, plo trabalho livre, pla dsaienario, pla afrmacio dos homens como pessoas, como “seres para si", ndo tera sigiicagio. Esa somente & possvel porque a desumanizario, mesmo que ‘um fato concreto na histria, nfo &, pork, destino dado, ‘mas resultado de urna “order” injusta que geraa violencia dos opresores eet, 0 sermenos A cownapigAo omREssonss-oPRIAIDOS. Suh SUPERAGEO [A wioldacla dos opressores, que os fz também desumaniza dos no instaura uma outravoragio—adosermenos, Como sore do ser mais, ser menos leva os opsmides,cedo ou tarde, altar contra quem os fez menos. E esta Iota somene te tem sentido quando os oprimides, ao buscarem secuperar sua humanidade, que € uma forma de cla, nfo se stern ‘ealsamenc opressores, nem se tomar, de ao, opessores os opresore, mas restauradores da humanidade em ambos BE ai esta grande tarela humanita ehiséica dos oprimi os —tbertarse ase aos opressores. Estes, que oprimem, cexploram e wolentar, em risio de seu poder, alo podem ter, nese poder, 2 frga de liberia dos oprimidos nem de 8 mesmos 6 0 poder que naa da debiidade dos oprimi- os sed sufcientemente forte pars ibertar a ambos, Por isto { que 0 poder dos opresores, quando se pretende amenizar ante a deblidade dos oprimidos, mio apenas quase sempre se expessa em fle generosidade, como jamais a ulrapassa, (Os opressores,flsamentegenerosos, tm necesiade, para ‘que a sua "generosidade” continu tendo oportunidade de Praucoau soaranano | 41 realcarse, da permanéncia ds injustiqa A Tordem" social ‘njuta€ fone gerador, permanente desta "generosdade” ‘que se nure da more, do desalento eda miséia* Dai o desespero desta “generoidade” diate de qual quer ameaga,emboraténue, sa font, Nao pode jamais entender esta "generosdade" que a verdadeira generosia {de ext em uta para que desaparecam as razdes qu alk ‘mentam o filo amor. A fala caridade, da qual decorre a ‘mo estendida do "demitdo da vida", meds einseguro, ‘esmagado e vencido, Mio estendida e trémula dos esfar rapados do mundo, dos “condenados da terra". A grande senerosidade ests em lta para que, cada vez mais, estas ‘og, sejam de homens ou de povos, se estendam menos tem gestos de siplica, Silica de humidesa poderosos. Ese vio fzendo, cada vez mais, aos humanas, que tabalhern fe transformem 0 mundo, Ete ensinamento e ete aprent ‘ado tém de partir, porém, dos “condenados da era", dos ‘Oprinidos, dos exfrrapadas do mundo e dos que com ces realmente se solidarizem, Latando pela restaurago de sua hhumanidade esark, sejam homens ow povos,tentando 2 resauragioda generoidade verdadeira ‘Quem, melhor que 0s opeimidas, se encontrar prepa sido para entender 0 siguicado tervel de uma soiedade otic tigen ope ete moo rd 0 rove npg ps Be Se pln Senn nnn gin i copressora? Quem sentir, melhor queeles, os efeitos da ope so? Quer, mais qu eles, para i compreendendo a neces sida da iberacio? Libertao aque no chegaro peo aso, ‘mas pela pris de sua buss; pelo conbecimeno rechec: mento da necesiade de har por la Lata que, pela fnalidade que Ihe derem os oprimidos, seri um ato de amor, com o qual se opordo ao desamor con- ‘ido a voléncia dos opressoes até mesmo quando esta se evita da filsa generosdade referida ‘nossa preacupacio, neste rabalho, apenas apresen- tar alguns apectos do que nos parece constitu © que w+ ‘mos chamando de pedagogia do oprimido: aquela que tem de ser forjada com ele e nfo para ee, enquanto homens ou ovr, na ut incessnte de recuperscio de us humanids de, Pedagogia que faga da opressioe de suas casas objeto a reflesio dos oprimidos, de que resultaréo seu engaia- ‘mento necesirio na luta por sua ibertaglo, em que esta pedagogia se fai e refs. (0 grande problema est em como poderio os oprimi- dos, que "hospedam’” o opressor em si, patcpar da ela- Dorao, como seresduplos,inauténtcos, da pedagogia de sua ihertalo, Somente na medida em que se descubram. “hospedeirs” do opressor poderio contrbuir para 0 par tejamento de sua pedagogia bertadora, Enquanto viva ‘ duaidade na qual ser € parecer e parecer € parecer com, ‘ opresor, & impose fz. A pedagogia do oprimido, ‘que nfo pode sr elaborada pelos opressores, & um dos ins ‘rumentos para esta descoberta critica — a doe oprimidos or si mesmos e a dos opressores pelos oprimidos, como smanifstagSes da desumanizacio. Proicoca nooranco | Hi algo, porém, aconslderar nesta decoberta, que ext dliretamenteligado a pedagogia liberadora. E que, quase Sempre, num primeio momento deste descobrimento, of coprimidos, em ver de buscar a ibertagio na lute por ela tendem a ser opressores tambim, ou suboprestoes. Ae. trutura de seu pensar se encontra condicionada pela con tradicdo wvida na sitwacdo conceta,exstencil, em que se Yormam’, O seu eal é realmente, se homens, mas, pa eles, ser homens, na conradicdo em que sempre esiveram ‘ja superago ndo The esté clara, & ser opressores. Estes so ose testemanho de humanidade Isto decorre, como analsaremos mais diane, com mais _vagar, do fato de que, em certo momento de sua experi ‘i existencil, os oprimidos assumem tima postura que ‘chamamos de “adeténcia” ao optestor, Ness crcunsto ‘as, no chegama“admirSlo", 0 que os varia bjev loa descobrilo fora de ‘ho fazermos ea afirmasfo, nfo queremos dizer que o¢ ‘primis neste caso, no se sibam oprimidas. O seu conhe- ‘iment desi mesmo, como oprimidos se enconta, cons 4o, prejudcado pela “imersio" em que se cham na reaidade ‘opresora "Reconhecerem se", este nivel, coneriios a0 ot ‘won significa anda lua pela superoco da contradic. Dal ‘esa quate aerragio: um dos polos da contraditopreenden- do nfo iberagio, masa ienifcago cm o seu conto, (0 “homem novo", em tal caso, pars 8 oprimides 0 homem a nascer da superacSo da contradicio, com a transformacio da velha stuaglo eoncreta opresora, que cde seu lygar a uma nova, de ibertagio, Para ees, novo hhomemsto cles mesmos,tamnandose opressoes de outros 44 | Pao Pane ‘Asia visio do homem novo & uma visio individualist, A sua adertncia a0 opresor nfo Ihes possiilia a consciéncia des como pessoa, nema conscincia de clase oprimida Desta forma, por exemplo, querem a rforma agrica, rio para se libertarem, mas para patsarem a ter terrae, com esta, tornarse proprietirios ou, mais predsamente, patrdes de novos empregados. Raros slo 0s camponeses que, 20 sezem "promovidos”& ‘aparaes, io se tormam mais duros opresores de seus ant _g08companheiros do que o ptrio mesmo. Poderse-4 dizer =e com razo — que isto se deve 20 to de que a stuagio concreta, vgente, de opesso, no foi mansformada. E que, esta pees, o capata, para assegurar seu porto, tem de ‘ncarma, com mais dureza ainda, adureza do patio. Taf ‘mucionionege anosta —ade que, nesta creunstinciss o& ‘optimidos tém no opresoro seu testemmho de "hornet" [At as revolugbes, que transformam a snagio concreta de opressio em uma nova, em que aibetago se instaura como proceso, enfrentam esta manifestacio da conscién- «a oprimida, Muito dos oprimidos que, dea ou indie: ‘tamente,partiiparam da revolugfo, marcads pelos velhos rios da estrtura anterior, pretendem fazer da revolucio a sua revoluclo privada, Perduranele, de certo modo, a ‘sombratestemunhl do opressr ansgo. Ese continua ater ‘seu testemunho de "hurmanidade” (0 med da liberate"? de que se fazer objeto os opi os, med da iberdae que tanto pode condutlora pretender sex opressres anhéon, quanto pode mana os atados 20a fas de oprimids, ¢ otro aspero que merece igualmene nos sareflesio. ‘Um dos clementosbiscoe na medlagSo opressores ope mils & 4 preserido, Toda prescrgio & a imposigio da op- ‘lo de uma conscfncia a outa, Davo sentido alienador das reserigies que tansformam a conscignca recebedora no jue vimos charnando de conscigncla “hospedeira® da cons ‘iénciaopressors, Por isto, 0 comportamento dos oprimi- dos € um comportamentopreserito Fzse dbase de pautas festranhas a cles — as pautas dos opressores, (Os oprimidos, que introjetam a "sombra” dos opresto- res eseguem suas pautas, teem a iberdade, na medida fem que esta, impicando a expulsio desta sombra,exigiia eles que “preenchescem o"vazio” detzado pela expusio ‘om outro “conteido” — 0 de sua antonomia. O de sua responsibildade, sem o que nfo seiam livres. A liberdade {que € ma conguista,e alo uma doacio, exige uma per Imanente buses. Buses permanente que sb existe no ato res ponsivel de quem a faz, Ninguém tem iberdade para ser livre pelo contro, uta por ela precisamente porque no ‘tem. Nao também a liberdade um pont ieal, fora dos homens, ao qual inclusive els se llenam, Nao dela que se faga mito. condo indspensive ao movimento de busca «em que esti inscitoe os homens como sere incondlsos. Dal a necessidade que se impede superar a sruacio copressra, Ito implica 0 reconhecimentocriico, a “azo ‘esa scuago, para que, através de uma ago tansfrmado- ‘aque inci sobre ela se nstaure uma outa, que possible nels busca do see mai "Nomomento, porém, em quese comeceaauténicahta pra crar a stwagdo que nascerd da soperag da velha, 6 se esti lutando pelo ser mai. , sea stuagto oprestora gra uma toaidade desumanizadae desumanizante, que atinge ‘osque oprimem e os oprimidos, na vl caer, como afi ‘amos, aos primeios, que se encontram desumanizados $6 pelo motivo de opr, mas aos segundos, gerade se sermenos busca do ser mate de todos s oprimidos, contudo, acomodadas © adaprados, imersos” a propria engrenagem da estutura dominado- +, temema libertad, enquanto nfo se sentem capazes de correro isco de assumila, Ea temem, tr, na medida fem que lta por ela significa uma ameaga,ndo 6 208 que ‘usam para oprimis; como seus “proprietrios” exclusivos, ‘mas aos companeitos oprimidos, que se assustm com rmaiores represdes. ‘Quando descobrem em so ansloporliberarse, perce: bem que este anscio somente se faz concretude na concre tude de outros aseios Enquanto tocados pelo medo da liberdade, se negemn spelara outros ea excutar oapelo que se Tes faga ou que se tenham feito a si mesmos, preferindo a gregarzacio & convivénca autérica.Prferind a adapragio em que sua lo iberdade os mantém 4 comunhio critdora a que a Derdade leva, até mesmo quando ainda somente busca, Sofrem uma dualiade que se instala na "interoridade™ do seu se. Descobrem que, nfo endo lives no chegam a ser autenticamente. Quer ser, mas temem se. Si cles € ‘80 mesmo tempo so o outro introjetado nees, como cons ‘inci opressora,Sualuta se tava entre serem eles mesmoe ‘0 serem duplos. Ene expulsarem ou nfo o opressor de “dentro” de i, Entre se dealenarem ou se manterem ale nados, Bote seuirem prescigdes ou terem ops6es. Ente serem espectadares ou atores, Entre atuarem ou terem a ‘dusio de que atuam na aruaglo dos opessores. Ene ize rem a palavra ou nfo terem vor, castrados no seu poder de ‘carrera, no seu poder de ransformar 0 mundo, [Ente €otigic cllema do oprimidos, que asua pedago- fa tem de enfentar ‘A lbertario, por so, um para Eum pate dolorso. 0 homer que mace deste pro um hornem novo ques vi ‘el ae pela superagio da contigo oprestors oprimids, aque é a ibertaco derodos. ‘Asuperacio da contradiclo 0 part que traz 20 mundo este homem novo no mais opressor; rio mais oprimido, mas homer ibertando-e sta superacio ndo pode dare, porém, em rermos pu ramente idealsas. Se se faz inispensivel aos oprimidos, para a luta por sus Hbertagio, ue a eaidade concreta de ‘opressio jf no sja para eles uma espécie de “mundo fe chado” (em que se gerao seu medio daliberdade) do qual pudestem sai, mas uma suagto que apenas os limita ‘e que eles podem transformar, é fundamental, entio, que, fo reconhecerem o limite que a realidad opresoraThes ‘mpée, teaham, neste reconhecimento, © motor de sua agfo lbertadora ‘Vale dizer, pos, que recoahecerem se limitados pela si ‘uagio concreta de opresio, de que 0 filsosujeito, 0 falso "ser paras", € 0 opressor, no significa ainda a sua libert- 0. Como contradcio do opressor, que tem nels a sua verdade, como dst Hegel.” somente superam a conta Go em que se acham quando oeconbeceres se oprimidos ‘os engat ma lta por erase. ‘io basta saberemse nama reasfo daléca com 0 ‘opresior — su contrtio antaginico —,decobrindo, por ‘exemplo, que stm ees o opresir nfo exis (Hep, para care deft libertados & precio, enfazemos, que se centeguems priisserador (Ovmeamo se pode dizer ou afimar com relaio 20 copressor,tomado invidilment, como pesioa. Deo briese ma posico de opresor, mesmo que sofa pr ete fat, no € anda solitarizarse com ox oprimidos. Sola ‘arse com estes € algo mais que presta assisténci a trinta ou a em, mantendooeatados, contd, & mesma psi de dependénca, Solidarzarse no ¢ tet a consciencia de ‘ge exlora¢“raconlzar”aua clpepatemaliament ‘A solidaredade, exigindo de quem se soliariza que “ss sma" stuagfo de com quem se soliarizo, €or a derail Se 0 que caracteriza os oprimidos, como “consiéncia servile relago &consciénia do senbor,efazerse quate “cise transormarae, como salinta Hegel em “cons cléncia para outo", a solidariedade veradeira com eles esti em cm eles lar para a tansformasio da reaidade objetve que o a se ne“ para ou 5 nm amc he ‘tet ot esc se br al roe mre can prc ore Mi Ln Ba Sma Op cp 2 (0 cprenor se wlan cm o oprnidos quad 0 seu ge deta de serum geo peg etenimenal de cm ein patra ori Qn paras, os opti care de er una designs abut ¢ pos ser os omens conto nado © roubao Nouba saan, porno nose taal Comprada, qu tiga ua pesoa vena S6 a pleni Ge dete std aa, un exiencagh,na p consi a winnie verde. Date qu os homens Slopes como pecs solic, cada concreamen {fer par gue cara Objet, na fr. Darema forma come Gemma stato conces —4 da oprensio que invtara conta opreto-op Indo a pero dem conrad wae poe vera shone ae Dale eigtnc adel opera opreaoequs de cobre oper quanto prac oprnies ue, reconhecen bes conto dau, deca o nd da ope ¢ pecebem mio que oalmentam —a ual eign heantbemao dk simaglo conse ie gras oreo Parecenos mato car, nfo apenas nee, mit noutos moment doen, ue 0 presenta xs rads) ‘riglacia— ada wansforacto ojea da stuaio ope fot > conbuendo tin tmobile sete que Trandormane oe concn da open numa expe A eapenpucient de gue um da ops desapreeria pores, esac nega opel a nei {nua pela modicagio dat ents ioe pole pena em obevidade tem bj. Noh umasem sour quedo podemser dcotomiadas A objetividade dicoromizads da eubjetividade, a nega- ‘Ho desta na andlise da realdade ou na agio sobre ela, € cobjeriioma. Da mesma forma, a negacio da objeividade, ‘a ali como na aio, conduzindo ao subjetvismo que se alonga em posigdes solipsistas,nege 8 ago mesma, por ‘negara realidade objeiva, desde que esta pasta a ser cia- ‘fo da consciéncia. Nem objetivimo, nem subjetvismo (x pscologismo, mas subjetividade e objetvidade em per smanence dileiidade. Confundir subjedividade com subjetviemo, com prco- Jogismo,e negar the aimportinia que tem no proceso de transformagio do mundo, da historia, ¢exie nam simplismo {ngénuo. 8 admitr 0 impossve: um mando sem homens, tal qual outa ingenvidade, ado subjetvismo, que implica homens sem mundo, 'Nio hi um sem os outros, mas ambos em permanente imtegracio. Em Mars, como em nenhum pensadorentico, realist, Jamas se encontrari esta dicotomia. O que Marx erticon, € cientficamente destraiu, nfo fi a subjetvidade, mas © subjeivismo,o psiclogismo, A realiade socal, objetiva, que nfo existe por acaso ‘mas como produto da agdo dos homens, também no se ‘wansforma por aaso Se os homens sio os produtores desta realdade ese esta, na“iversfo da prints”, se volta sobre les ¢ os condiciona, ransformar a realidade opressora € tarefi hitrica,€ trea dos homens, ‘ho fazerse opressora, a realidade implica a enstincia os que oprimem e dos que sio oprimidos. Ete, a quem ‘abe realmente lar pr sua Hbertagio juntamente com 08

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