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‘MO P-LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL — PORTUGAL DOCUMENTACAO ESPECIFICAGAO NORMATIVA G-1707 REDACGAO _PROVISORIA, sip Cea cou 624.131.379; 1624.131.52(083.74) LNEC SOLOS DETERMINAGAO DO CBR SoLs Détermination du CBR omer La présente spécification vise & établir le procédé & suivre pour la détermination de la valeur du CBR des sols ayant en vue lo dimensionnement de cheussées sou- ples do routes et aérodromss. On présente des méthodes essai eéprouvettes compactéer av laboratoire et déchantillons intaets prélevés sur place, et aussi dessai sous | (OUTUBRO 1967 soiLs Determination of the CBR SCOPE Tho present specification establishes the procedure to be followed in the determination of the CBR of ils for the design of flexible pavements of roads and alr- fields, The specification presents testing procidures for specimens compacted In laboratory, for undieturbed eam- ples end for in situ tests. PREAMBULO © método CBR (sigla formada elas iniciais de Ca- lifornia Bearing Ratio) 6, sem divida, 0 mais usado actualmente no dimensionamento de pavimentos fle xiveis, © CBR é uma medida convencional sferidora da eapacidade de suporte dum solo que, introduida em ‘Abacos obtides experimentalmente,, permite determiner 4 espessara necessivia dos pavimentos flexiveis © ensaio consiste em medir a forga necessria para que um pistéo normalizado pensire no solo até wna conta profendidade, com determinada velocidade, O CBR & a forga requerida para o pistio peneivar aié essa profundidade, expressa em percentagen da forga neces shria para 0 mesmo pistio penetrar, até a mesma profun- idade ¢ com a mesma velocidade, num provete norera- Tizado. Em regra usan-se as peneiragbes de 2,3 mm © 5,0 mm. ‘Realizan-se_normalmente ensaios de CBR sobre pro- eter compactados em laboratério, imersos ou nao, sobre amosiras intactas ¢ divectamente sobre 0 solo «in situ, Os enssios com provetes compactados emi laboratbrio io efectuados principalmente com vista a obtengio de elementos para o dimensionamento de pavimentos, Os ‘ensaios com amosiras intactes podem ser usados no di- mensionamento quando as condigBes naturais sto 0s jastores dominantes, Os ensaios «in sitw» sto usados principalmente para 0 controle da consirujao ¢ para verificagio da homogensidade da platajorma; em cir- cunstincias especias uilizam-se também para o dimen- sionamento de pasimentas, © CBR dum solo depende principalmente da sua baridate, do teor em Agua usado na compactagio ¢ do Jeor em dgua na altura em que se fax a peneinasio, Emm enscios de laboratério, uma vex que a compactatio nsada na moldagem reproduza a compactacio prevista na obra, ss dues primeira: varitueis podem ser cuidalosamente controladas durante a preperagio das provetes. O mes- mo jd se wo diz da bumidade depois da embebtio, ‘suja dispersio pode ser grande, Contudo, « presente “especficacao exid elaborada pare 0 caso geral da imeriéo 40 provete durante quatro dias antes da penetrazio. Casas especiais poderdo aconselbar método diferente. Albms do caso geral considerado na presente especi- ficarie, pode baver interesze em estabelecer no plano de enaios a redizacio de condicées diferentes no que res- eita a compactasao, teor em dgua e sobrecarga, Assim, no caso de solos coerentes, poderio moldar-se provetes com energias de compactario correspondesies 4 12, 25 @ 35 pantadas por canada @ com 05 respectivos eores Gptimos em dgua, Isto permite o estabelecimenio de relegbes ene a compactagio relative, 0 ter ene égua 4.0 CBR conespondentes, de forma que o vier do CBR posse ser escolbido com baie na beridede ¢ no tor em: gua previsios para a compactasio no campo. No caso de solos expansivos, verifiease uma dini- tuicéo da expansio quando compaciados com teores em gua superiores ao dptino ¢ baridades inferiores a mi- xima (valores estes obiidos no ensuio de compactazio pesade), Portanto, conviré que 0 plano de ensaios pre- veja, para cada enscio de compactasio comespondente 4 12, 25 € 55 pancadas por cwmada, a moldagen de proveies com virios teores em agus além do dptino, Permitindo o estabelecimento de relagées entre a compac~ ‘azao relat, 0 t0or ems agua, a expansio e 0 CBR. A coniideragiodestas relecbes. permit a slecgio do valor do CBR de projec compativel com a méxima expansio admisstul, desde que do teor em dgua alop- lado nao resultem deformacies do pavimento que po~ hem ems sco a sua esabilidade. EI 2 1 —OBJECTO A presente especificacio destinase a fixer 0 modo de determinar 0 valor do CBR de solos, com vista a0 dimensionamento de pavimentos flexivels de estradas © aerddromos. Apresentam-se métodos para os enszios com provetes compactados em la- boratério e com amostras intactes colhidas no campo, para o ensaio «in situs. 2—APARELHOS E UTENSILIOS 2.1 —Ensaio com provetes moldados a) Molde cilindrico, com 152mm de didmetro interior e 178 mm de altura, munido de alonga com 50mm de altura e de base perfurada cujos furos no tenham diémetro superior a 1,5 mm (fig. 1). b) Espagador com didmetro ligeiramente infe- rior a0 didmetro interior do molde e altura de 64mm (fig. 2). €) Pildo de compactagio pesada com 4,54 kg de massa, 457 mm de altura de queda e base de compactago de 50mm de diémetro (fig. 8). d) Sistema para medir a expanséo, constituido por uma placa perfurada com haste ajustével e por um tripé com deflectémetro graduado em centési- mas de milimetro (fig. 2). €) Placas de carga com 2,5 kg, uma das quals ‘em forma de anel e vérias em forma de ferradura, com di&metro exterior menor que o do molde diametro interior de 52mm (*) (fig. 2). #) Pist8o de penetragéo"com 50mm de diéme- tro, © suficientemente longo para passar através das placas de carga e penetrar no solo. g) Peneiros ASTM de matha quadrada de 50,8 mm, 19,0 mm e 4,76 mm (n2 4) de abertura. h) Prensa manval ou eléctrica capaz de realizar tuma velocidacle de penetracso uniforme de 1 mm/ Jmin, munida de dispositive de medida de forces com ‘limites de erro de ++ 5 kgf para forces até 3000 kgf, de st 10kgf para forgas compreendidas entre 3000 e 5000 kgf e de st 50 kgf para forcas superiores a 5000 kgf. 1) Deflectémetro para medir @ penetragéo, gre- duado em centésimas de milimetro, com 25mm de curso. J) Balanga para pesagens com limites de erro de 1g. k) Utensilios diversos: tabulelros, espatulas, pil para desfazer torrées, pé de ferro, colheres de pedreiro e jardinelro, rasoira, tanque ce embe- bigéo, caixas metélicas com tampa e capacidade para 5 kg de solo, cronémetro. 2.2 — Ensaio com amostras intactas 8) Molde cilindrico, conforme 0 especificado em 2.1 a). b) Coler de amostragem, cortante, para colo- car nos bordos do molde (fig. 1). ¢) Amostrador metélico cilindrico, fendido, com 18cm de diémetro e 18 cm de altura. d) Sistema para medir 2 expansio, conforme © especificado em 2.1 d) (Fig. 2). e) Placas de carga com 2,5kg, conforme o especificado em 2.1 e). f) Pisto de penetracéo, conforme o especifi- cado em 2.1 f). 9) Prensa mantel ou eléctrica, conforme o especificado em 2.1 h). hh) Deflectémetro para medir a penetragio, conforme o especificaco em 2.1 i). 1) Balanga pare pesagens com limites de erro det 1g. i) Utensilios diversos: 0s especificados em 2.1 k), € um serrote, parafina, resina e recipiente para aquecimento da parafina. 28—Ensaio «in situ» a) Placas de carga com 2,5kg, conforme o especificado em 2.1 ¢). b) Pistio de penetragio, conforme 0 especifi- cado em 2.1 £). ¢) Deflectémetros para _medir a penetragéo, conforme o especificado em 2.1 i). d) Viga de referéncia para apoio de deflecté- metros (fig. 5). @) Macaco mecénico manval, copaz de realizar uma velocidade de penetracéo uniforme de 1 mm/ Jin. #) Dispositivo de medida de forgas com limites de erro de = 5 kaf para forgas até 3000 kgf, de 10 kof para. forces compreendides entre 3000 5000 kgf e de +: 50 kof para forcas superiores 2 5000 kaf. 2) Rétule para verticalizagéo de forcas (fig. 4). h) Sistema de reaccio para fixagfo do maceco © aplicagio de forcas, em geral constituido por um camiso. 1) Utensitios diversos: rasoira, colheres de jar- dineiro e pedreiro, pé de ferro, espétulas, cani- vetes, cronémetro. 3— TECNICA 3.1 ~ Ensaio com provetes moldados a) Seca-se a amostra 20 ar, espelhandoa em camada pouco espessa sobre um tabuleiro de di- menses acequadas. Desfazem-se 05 torrdes com o auxilio dum pe queno pilgo, tendo 0 cuidado de néo reduzir 0 ta- manho natural das particulas. Retira-se todo o material retido no peneiro de 50,8 mm. ©) Cada placa de carga. corresponde aproximedamante 1 sobrocorga de IS.em de eapessura ce pavimento, Fis CCOLAR DE AMISTRAGEM ALONGA FIG. 1—MOLDE CILINDRICO E COLAR DE AMOSTRAGEM FIG.2— SISTEMA PARA MEDIR A EXPANSKO, ESPACADOR E PLACAS DE CARGA | of | |" FIG, 3—PILAO DE COMPACTAGHO PESADA MOLA, ! os at © ® oT Wo oo 3 | Dimensies. en centinetros FIG, 5—VIGA DE APOIO DE DEFLECTOMETROS. Esquartela-se a amostra até obter a quantidade de solo necessérie para trés provetes. Separa-se © solo em duas fraccSes utilizando 0 pensiro de 19,0 mm. Pesam-se essas fraccées. Sea fraccio retida for superior a 20 % 0 enssio ndo tem signi ficado. © material retido no peneiro de 19,0 mm & substituide por igual massa de material retido no peneiro de 4,76mm (no 4) e passado no peneiro de 19,0 mm, Junta-se este material 8 freccSo mais fina ¢ homogeniza-se a mistura que seguidamente se separa em fracg6es com cerca de 5 kg. b) Mistura-se bem cada uma dessas fraccies com a quantidade de égua correspondente ao teor em gua pretendido para os provetes. Se o plano do ensaios no fixar outro valor (ver preémbulo), tomasse 0 teor éptimo em agua obtido no ensaio de compactago pesada. €) Compactase cada uma das fracgées de solo no molde de CBR (fig. 6), efectuando as seguintes coperagées: — Coloca-se 0 espacador sobre a base do molde @ aperta-se nesta o molde com a alonga coloceda, ‘Sobre 0 espacador coloca-se uma folha de papel de filtro grosso. —Dispie-se 0 solo em cordéo e divide-se em cinco partes sensivelmente iguais. —Deitase no molde uma das partes em que se dividiu 0 cordéo de solo. Com o molde assente sobre uma base rigida, compactase o solo com 0 nidmero de pancadas do pil8o de compectacdo pe- sada correspondente & energia de compactagio pre- tendida, distribuidas uniformemente sobre a super- ficie. Se 0 plano de ensaios nfo fixar outro valor (ver preémbulo), aplicam-se 55 pancadas por camada. ‘A camada depois de compactade deveré ficar com uma espessura de cerca de 2,5¢m. —Deita-se no molde outra parte do cordéo de solo para a camada seguinte e compacta-se da forma indiceds. —Repstese 2 operacio até completar cinco camadas; a superficie da ultima cameda deveré exceder 0 bordo do malde, dentro da alonga, cerca de Tom. —Retira-se a alonga e rasa-se cuidadosamente © molde, preenchendo-se qualquer concavidade eventualmente formada. — Removem-se a base perfurada, © espagsdor 0 papel de filtro, escova-se o molde e pesa-se este com 0 solo compactade. — Coloca-se um disco de papel de filtro grosso sobre a bese perfurada, inverte-se 0 molde com © solo compacted © aperta-se & base. 4) Determina-se 0 teor em dgua do solo que sobrou na compactagéo do provete, ¢ a baridade seca deste. 13st FIG, 6—ENSAIO COM PROVETES MOLDADOS ‘Montagem para a compsctacio EI76 : 8 @) Mete-se 0 conjunto no tanque de embebicéo, tendo © cuidado de assegurar que a gua possa entrar pela base perfurada. Sobre © provete colocam-se a placa perfurada com haste ajustével, as placas de carga e o trips com © deflectémetro, © niémero de placas de carga seré © suficente para reproduzir aproximadamente a pressio devida 20 peso do pavimento; esse nd mero nunca deverd ser inferior a dois. Se a espes- sura_do pavimento resultante do ensaio diferir mals de 15 cm da espessura estimada, deve repe- tir-se © ensalo com o nimero de places correspon- dente aquela espessur Efectua-se a leitura inicial do deflectémetro, Delta-se sigua no tanque de embebigéo até atin- gir ‘um nivel ligeitamente acima do bordo do molde (fig. 7). bem centrado, e ajuste-se 0 pistéo (fig. 8). Segui- damente colocam-se as restantes placas até atingir © ndmero especificado na alfnea e). Carrega-se 0 provete por meio’ do pistio com uma forga de 5 kgf, levando-se o dispositive de lei — FIG. 7—ENSAIO COM PROVETES MOLDADOS Montegem para a embsbicio 4) Conserva-se o provete em embebiglo durante 96 horas, mantendo constante o nivel de agua. Fazse pelo menos uma leitura didria do deflecté. metro. No fim da embebicéo, se a expanséo ainda nfo tiver terminado, isto 6, se a diferenga de leituras com 24 horas de intervalo for superior a 0,05 mn, 8 preparegéo dos provetes deve seguir as recomen. dagées indicades no prefmbulo para solos ex- pansivos. Retira-se © tripé com o deflectémetro e esgo- tase a dgua do tanque de embebigio e do interior lo molds com cuidado para néo destruir 0 provete, Retiram-se as placas de carga, a placa perfureds com haste ajustével ¢ 0 papel'de filtro. Retira-se o molde do tanque de embebicio e detxa-se drenar provete durante 15 min. Pesa-se 0 molde com o solo para determinar a barldede e 0 peso dle agua absorvida. 9) Coloca-se a placa de carga em forma de anel ho topo do provete. Instale-se o molde na prensa, ¥ FIG, 8—ENSAIO COM PROVETES MOLDADOS Montagem pera a aplicaséo de forcas tura de forcas a zero, e instala-se o deflectémetro para leitura da deformacéo. Aplica-se a forca do pistéo 8 velocidade uni- forme de penetracéo de 1 mm/min. Foxse a leitura das forgas as penetragies de 05, 15, 20, 25, 3,0, 40, 5,0, 6,0, 7,5, 10,0 e'12,5 mm. As duas Gltimas leituras so normal- mente dispensadas. h) Retira-se o molde da prensa e determina-se © teor em Sgua do provete por mefo de duas amos- tras colhidas, uma a lem abaixo do topo superior @ outra a 1cm acima do topo inferior do provete. 3.2—Ensalo com amostras intactas 3.2. —Colhelta da amostra Colhem-se trés amostras intactas, 0 que pode ser feito utilizando © molde de CBR Gu o amostra- dor fendido. 8) Quando se utiliza o molde de CBR, procede- -s0 como segue: —Alise-se a superficie do solo e comprimese contra este 0 molde munido do colar de amostra- gem e da alonga. —Inicia-se seguidemente a cravago, que pode ser auxiliada escavando 0 solo & volta do molde, mas com precaugéo para reduzir 80 minimo as per- turbagées na amostra. Continue-se a escavacio & volta do molde & medida que prossegue 8 opera- so de cravagéo, até que 0 solo entre bem na alonge sem contudo a encher. —Para retirar 0 molde, cortase 0 solo abeixo do colar de amostragem com uma pé ov um serrote. —Removesse a alonga e rasase 0 solo acima dos bordos do molde. Retira-se o colar de amos- trogem e rasa-se 0 solo também neste topo do molde. —Recolhese uma amostra de solo para a de terminacéo do teor em agua. —Protegemsse, com tampas de chepa_inoxi- vel, os topos da amostra contida no mold, iso lando-se com fita adesiva e parafina os bordos deste. Embrulha-se © conjunto em pano himido para facilitar a manutengéo das condicées de inal- terabilidade no transporte para o laboretério. —Determine-se por pesagem a baridade do provete, bb) Em solos que néo podem ser emostrados com 0 molds de CBR, por exemplo solos com pedras, utilize-se 0 amostrador fendido e procede-se como segue: —Alise-se a superficie do solo. Sobre essa superficie delimita-se uma érea ligetramente supe- rior & base do amostrador e molda-se um tronco de cone escavando 0 solo & volta, com altura supe- rior & do amostrador. —Coloca-se 0 amostrador sobre 0 tronco de cone e vaisse desbastando este de modo que 0 amos- trador desca com facilidade. — Enchem-se os vazios existentes entre 0 amos- tredor @ 0 solo com uma mistura conveniente de parafina quente e resins. — Cortese ou serra-se a base da amostre, reti ra-se 0 amostrador com o solo e rasem-se ambos E198 9 5 topos da amostra pelos bordos do molde. Selam-se estas superficies com parafina e resina. —A baridade da amostra e 0 seu teor em dua podem ser determinados no local de amostregem. 3,2.2— Preparagio des provetes 1) No caso de amostras cothidas com o molde de CBR, removese a cobertura de um dos topos dda amostra @ praenche-se com areia qualquer irre- gularidade da superficie co solo, de modo que esta fique de nivel com 0 bordo do molde, Coloce-se seguidamente nesse topo uma rede fina ou papel de filtro e apertase a base perfurace. Inverte-se © molde, remove-se 8 camada protectora do outro topo, nivela-se também esta superficie e colocese a alonge b) No caso de amostres colhides com © amos- trador fendido, desapertam-se os parafusos, abrin- do ligeiramente © molde de forma a despegar a amostra das paredes deste, Empurra-se a amostra, fazendo-a sair cerca de 2em pela outra extre dade do amostrador, @ apertam-se novamente os parafusos. Retira-se a parafina ¢ desbaste-se cui- dadosamente @ amostra, de forma nivelar o pro- vete pelos bordos do amostrador. Desapertam-se novamente os parafusos, empur- rese a amostra para o outro extremo do amos tredor, fazendo-a sair cerce de 2cm, apertam-se 5 parafusos e retirase a parafina como anterior- mente, nivelando também este topo da amostra. 3,23 —Embebigio e penetragio ‘A embebicéo @ a penetragio do provete fazem- se de acordo com o especificado em 3.1 e), f), 9) 8h). 3.3—Ensaio «in situ» a) Escolhe-se um local onde nfo haja_pecras a vista de dimens6es superiores a 19 mm. Nivela-se a superficie, removendo-se todo o material solto. b) Coloce-se 0 sistema de reacg&o e monte-se ‘© macaco com anel e pistéo, tendo o cuidado de assegurar 2 verticalidade deste Ultimo, Colocese a placa de carga em forma de anel no ponto de ensaio, ajustase o pistéo 20 solo e colocamsse seguidamente as restantes placas, até atingir 0 numero especificado em 3.1 e). Carrege-se 0 solo por melo do pistéo com a forge de 5kgf, levase 0 cispositivo de leitura de forges a zero © montam-se os deflectémetros para leiture da penetragéo apoisdos sobre @ viga de referéncia €) A penetragfo realize-se de ecorde com 0 que se especificou em 3.1 g). d) Depois de executado 0 ensalo de penetra- ‘¢f0, determinase 0 teor em égua do solo a 2cm_ da superficie © a beridade de campo num ponto afestado 10 a 15cm do ponto de penetracio. @) Repete-se 0 ensaio em dois outros locais escolhidos como se indica em a). E198 10 4 — RESULTADOS 4.1 —Céleulos 4.1.1 —Tragado da curva forsa-penetracio Depols de completado 0 ensaio de penetragéo, trage-se a curva forca;penetracéo em papel mi métrico ou quadriculado. A curva apresenta nor malmente convexidade voltada para cima, mas por vezes 0 troso inicial apresenta concavidade, e neste caso torna-se necessério fazer uma correccéo tra- gando a tangente & curva no ponto de inflexéo; 0 Ponto de intersec¢o da tangents com o eixo des enetragdes toma-se como nova origem (fig. 9). it 0 ? ST feeders a a a |) rvcregia = FIG, 9 —CORRECCRO DE CURVAS FORGAPENETRAGAO 4.1.2—Cileulo do CBR © CBR, expresso em percentagem, & determi. nado pela expresséo: 2 100 — em que v 2 — forse, expressa em quilogramas-forge, cor- respondente 8 uma dada penetragéo no provete de solo ‘¥—forga, expressa em quilogramasorg, cor- respondente & mesma penetragéo “num provete padréo. €5/1800 + 200/10800 s valores normalizados pera a curva forge -penetragéo deste provete padréo so os seguintes: Penetragio (mm) —Forga (kgf) 25 1355 5,0 2033 75 2575 10,0 3177 12,5 3.500 Geralmente, © CBR 6 determinado a partir das forgas corrigidas correspondentes as _penetragSes, de 2,5 e 5,0 mm, dividindo-as pelas forgas norma lizades de '1355 2083 kgf e multiplicando os. va- lores obtidos por 100. © valor correspondente a cada penetraciéo 6 @ média dos resultados do ensaio dos trés provetes, Toma-se normalmente para CBR do solo 0 valor correspondente & penetracéo de 2.5mm. Seo valor do CBR correspondente penetrago de 5,0 mm for superior, repete-se o ensaio. Se se con firmar este resultado, tome-se para valor do CBR do solo 0 correspondente & penetrago de 5,0mm. 4.1.3 —Céleulo da expansio A expanséo relativa, expressa em percentagem, 6 determinada pela expresséo: Ly-Ly em que H x 100 Lj —Ieitura do deflectémetro da expansio ‘no fim do periado de imerséo L4—leitura do mesmo deflectémetro no inicio do periodo de imersé H —altura do provete antes da imerséo. 4.2— Apresentasio Os valores do CBR e da expansio apresentam-se arreciondados as unidedes. Deve anotar-se 0 tipo de ensaio realizado, ENTIDADES QUE COLAGORARAM COM © LABORATORIO NACIONAL ‘DE ENGENHARIA CIVIL NA ELABORAGKO DESTA ESPECIFICAGAO: Junta Auténoma do Estredas DirecgoGeral de Obras Publicas © Comunicesées do ‘Ministério. do Ultremar Laboratério do Engenharia de Angola Leboratério de Ensaios de Materials e Mecinica do Solo de Mocambique Faculdede de Engenhsria da Universidade do Porto IMME oo0097299

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