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ans nenueroemerenaT °c Aas Cini en Hei Sp Sib ¢ Ch) eS pee ln a eon ee apy Aa age rane ng ‘om dupe ple rao arenencaen ay ernie “tourna pr ee ahetolmergarat eet nt Dedicade so meu geride fio Roberto Agradecimentos Em primeico lugar, ao grande e saudoso amigo Flavio Henrique Medeitos, a partie de quem veio a iia de excrever ee livro, E nfo apenas por esse motivo, mas também pelas Inimeras conversasa respeito dis novasabordagens pretendidas, pels incontives (esem- pre boas e pertinentes) sugestées proposta © por ter aceitado to entusiasticamente, ma companhia de outro excelente amigo, Thiago Lyra, experimentar 0 proceso diditic de senvolvido pelo curso: ambos tornaran ccomprovando com grande sucesso a validade deste trabalho. A Thiago devo ainds estimivel ajuda ma “conducio de vores” que, no nosso jargio pessoal, significa uma re- Visio profunda do texto, nio sé quanto aos apectos gramaticais, como esilisticos. Devo ‘mencionar ainda Sérgio Bencvenuto, mestre e amigo, a pesoa que, por seu contagiante ‘entusiasmo, demonstrado nas marivilhosis aulas de Harmonia Funcional nos jé longin- ‘quos anos 1980, despertou em mim definitivamente a busca desinteressida pelo saber. A Carlos (Guto) Augusto e Manoel, outros dos confiades ‘vilieneseos", pelo apoio e pelo ‘constanteinteresse demonstrads pelo assum, por dizer, ax primeirase valioss “cobain, Sumario cApresentasao n vax t= Inirodagéo 1 vind da Teoria Masicat 1» 1 terean » eres ss 26 5:Toaldade eamadurade de asia rs 440 ciao das quar is 0 S.Intagio agen hardin, ” 2 Formasto dos aordes 3 Uva - os 2"Tenals an Die. 6 Moreton a enn S.Ohsenagser aon z Se pants 1t = Harmonia Funcional 1 cAeordesdiatonicor, = . 8 1 Tine dine ra 2.Movimento de fname 6 3.0 Ttone eens Sag ‘.Cadéncan - ” 5 Mito wo hac. can {Hamwnizyi ramonizar %6 1 Tete tc a {ial ele ae 2 5: Anise mei pasa Sanaa an aay 10, Ale artnicas apes si 1 2. Expansto da funsao dominente 109 {Dominant eaniiog nn “103 iicads pay oan ae 2 Titmda dimina 132 4. Aterages em acne dominant 10 5 Andon bate ua 3. eftordes de emprisin us 1. Empréstimos «partir da regio dominate 145 2. Emprestimos a pari da regito subdominant 3. Empréstimos a partied regio homnima menor 4 Harmonizagio e rearmonizasio com empties 5. nals harménics 4 Atonalidade menor 1. Bsealas menores, 2-Determinario dos conde diatnicos de uso pritco 3. Funges tomas 4. Modor. 5. Harmonizagoe rearmonizaso com aondesdatnico, 6. Dominant secundiron 7-Empsétenos 8 Anas harmonica a5 5 Modulasao. A Defies biscas 2.Tipos de modulasao 3. Analisesharmdicae aere 1 Harmonia Aplicada 1 Sembe 1 Rel dor ambos antads 2. Cher de acne atl cn sams 3. Form 4. Relat ce one armenia 5. Pins hari Conds 2 Choro 1 Relagio dos choros analiza. 2. Classes de aordes mas empeeyadas em choros 3. Forms 44 Relagso entre melodia harmon 5. Formulas husmnicas, 6.Considerag ies iis avkxpice | feustica e barmonia arkxpice 2 ~ Proposta para uma nova cifragem arkpice 5 ~ Quadros de apoio, Kista de misicas para anélive. Bibliografia w 132 158 163 165 167 169 1m 175 7 178 1 180 181 182 188 206 aun 23 27 2a 23 245 253 255 257 257 261 267 am 281 283 Apresentagao [A Harmonia representa ceo da formagio consstente dem misico Seja le volta & Prvcaerudita ou popula, sea eum instruments, um profesor, um peguisidor, win regent ou compositor, no pode dear de conhecer ao menos os Fundamsentos do asunto ‘Conteariando alguns autores, ensina de Harmonia nose deve Himitar a uma simples catalogasio de acordes ou a uma série de informagiesimpostas, desconers entre so de “ace” com Bnalidades mediate supericiais. reduc banalear algo to importante [No sio tds os que realmente se do conta de que extdar Harmonia significa algo mui ‘isimo mais profundo: é conheceraprdpria matriada Misca, Compreende os complexos lags funcionas que liam hierarqucament as nots de wina conaldade¢,conseqdene- mente, a rede de acordes por clas grads. Observae a organizaio ronal edescobrir que 0 sistema hatmdnico comet td & did ineeamente de sts premise. No caso da mises popular o problema aria, principalmente peda caréncia de bons wos — com louiveis excess avo titra esupricilé predominant ns teats exis ramente recente. A formagio de sua teor enees A chamada Harmonia Fundomal!é rca baseou-se naquela que ¢regularmente ensinada nos cursos académicos de Misi, Hatmo- nia Tradicional ou Clisica. Desde inicio buscou-se sempre, com objetivos de praticidade, a adapeagio dos ensinamentos tridicionais As partcularidades da musica popular, 0 que acarrecou inevitives simplificagées ¢ redugdes. Uma importante dstingio entre eas, por cexcmplo — biica, por sinal —, reside no ato de que, enquano na Harmonia Tradicional as seqiéncias de acondes emergem da condusio das vozes (essencialmente quatro) que os compéem, na Harmonia Funcionl os acordes so considerades como blocos “pronto” re- 1 nding no quads, pot redese om ax defi come fen edad armenia ‘elas pss ms pop ac fe crepe eral pata qc i Fin o que mds ¢ ede como trooped err now, ampcamete ‘awed de uma harmon ovo" Inne cdg so Ho conga ‘redeem presentados por cfs, que resumem as relages ent as vores que os formam. Nela, portan- to, a comdugo de vozes (ano ser em casos bem especificas, e quase sempre relacionados & parte mais aguda ou ao baixo) no entra em questo, Outas muitasdifeengas, no to evi- lentes, aconrecem. Foram surgindo 8 medida que a tcoria dessa nova harmonia foi sendo consolidada, certamente fruo das necesidades da pritca. Podemostalve compara as dias ‘corias com @ proceso de desivamento de uma nova lingua a partir de uma outta preexis- tente (como, por exemplo, o portugués em relago 20 lati). De inicio a nova linguagem sadota a esrutura © muito do conti daquela que the deu origem, mas os Fatores que pro vocaram a dissidéncia vio, como uma cunha, aprofundand gradualmente as difeeneas, até que através do uso, das necesidadese do afastamento miu, tomem-se claramence distin tas, embora mancendo cternamente as mesmas rales. ‘As semehangas eas diferenga entre ambas as teoras harmdnicastornams, sim, evden tes Iqueleestudane que tenha tdo a oportunidade de conhecé-asapropriadament. Infliz~ ‘mente iso é um tanto rao, pos os miisicos costumam tomar partido de vertente: generlizagés & parte, aqueles de formagio eruitacrtcam a suposta superficial dade ¢o8aalhos da Harmonia praticada nos géneros populares em relaco 3 teoiaelisiea, enquanco os misicos populares iors complexidadese por er ela ~ segundo os mais radicais— desprovda de apicagespritcas. “Mauicosdestes consideram que a dsciplina deveria ser chamada de “Histéeia da Harmonia. Desnccessirio dizer que ambas as “eorrentes”estio equivocadas. Seja qual for a nea de na ou de outa sv a Harmonia Teadicionaljstamente por suas xuacio musical — popular ou erudita —, 0 conhecimente aprofundado de ambs as eoras ‘tem apenas um resultado: enriquecimento intelectual e, conseqentemente, 0 crescimento ‘sical Este livro € feato de uma tentatva de minimizar a superfcialidade com que € normal mene tatadoo ensino da Harmonia Funcional. Como profesor, sempre sent a necesidade de aprofundar as bases dese ensino, de reaproxiai-lo de sua origem (ou sj, da teoia era dliciona),principalmente nos pontos em que se apresenta mais fragilizado,e, 26 mesmo tempo, dematcar o mais claramente possvel os caminhos prdprioseriados pela exigncas ‘da misica popular. Um equilibrio diffi, mas possivel, de acordo com minhas convicgSes, Empenhei-me sempre em procurarexplicacées e deivasdes de ferimenos nepligenciados pela press pela busca exclusiva da praticidade, Através da experiénciaadquirida ao longo dos anos no ensino das duasdiciplina,senti-me 4 vontade para rformular quase todos os ‘épicos habituais, mudando a otdem com que sio normalmente apresentados(almejando uma Kigia que ausiliasse © aprendizado),e para acentuar certs tendéncias que, também resultado dafilosofia uti, foram deadas de lado, como becos sem sida Eo caso, por exemplo, da questio da expansio da fingo dominante. Resolvi tatila ‘como um capitulo especial, reunindo todas as clases harmdnicascotrelaas os dominantes sccundirios ¢ os I eadenciais, os acones SubV e os diminutos com fungso dominante. simples e lgico, porén so cotresponde 20 que normalmente se considera como 0 progra- " Harmonie Foncinal ndo ma do curso de Harmonia Fanconsl: tas asus so espalhados entre outros, dif 0 esudante a compreensio de quedefato formam um bloco homogéne e afm, Hi diversos exemplos semelhanses que se apresentario porsi proprio com o desenroar da leita, ‘A estrutura bisa deste lvro€subdividida em trés partes: na primeita (em dois eapicu- los) encomtrase uma breve visio da Teoria Musical, nos aspectosditeamente relacionados 20 estudo da Harmonia, ou sea, sess principas pré-requisitos, ineluindo a questo da for- ‘magio dos acordes, na qual a estruuras harmonicas sio apresentadas apenas quanto 20 seu processo consrutivo, ainda nio vinuladas i relagdesFancionas da Tonalidade. Aexperign- ‘ia me ensinou que mesmo os alunos iniciantes que afirmam ji possuir base ceérica necess- tam dessa espécie de nivelamento dirigida, A segunda parte consiste na apresentagio pro- priamente dos cinco capitals referents &teoria da Harmonia Funcional. Ea teria raz 0 {que chamo de Harmonia Aplicada. Talvez possa surgi daf uma questo logics: “Sendo a principal critica feta tora da Haumonia Functonal justamente sua obstinada preocupaso com a pritica, por que acentué-la ‘isto é a extca) com tai ‘aplcages’(sejam las © que Forem)2". Nao é dificil responder, Pxlemos telacionaralgumasrazdes: a) € verdade que a busca pela privca sempre norteow a claboragio da teoria da Harmonia Funcional, porém, como foi mencionado acima, este liveo tem por objetivo, entte ov t1os, contrabalangar um pouco essa rendénca, adensando © que ¢ inconsistene, pren- chendo lacunas e investigando motivos erzbes: 6) osaspectospritcos ao quis senpe nos efeimos ao ilar da Harmonia Fucional ‘ago principalment com a walade de um goer em expec zz. Emendase is nfo como uma crifaraseida, mas como uma pura ia consi: perce mente natural que az, comm as patclrdade neces, ena sid o modo ritco a panic do qual se dk na tora hari, jstamente para “seri ‘Mina de eontasa era dag qu ecomvencionochamae de Harmonia Funcinsl {ciao norte-amercana, mas epecicaent, fata do ambiente jasc, Nio se pore negra origem. amb compensivel qu toa es teria tena sido exportada para diversas culturis do planes, principalmene aravs ds etudantes erangeios (erande pre de brass, por snl das ecols de Misia dos Estados Unidos mas particlarmente, a amos fer Cale af Mu) através de vos € outs tpos de textos, nio nos eaqucendo da anda de globlzaio cultural mais recent, via Inveret Tus eudames/misicos, devo a seus pes, pasta a enira neceskade de adap taros gers nacionas aque novidide, uma nova grams, io dierent da tadico- nal demasidarentigdae aca sprciculrdaes da sca popular de cada cul ta No Brasil no aconeceu dene, ¢ una das terns aids por alguns wept ‘dos fo de, ao mesmo tempo, enakeer cegamente 0 novo ¢ considerar 0 antigo como, harmonicamente superado, simplio e acrsado, Na minha concepeso, ease de um Apresentagte 8 sande equivoco: o nove no deve ser a since via possvel somente por ser novo. arro- {ante a postura(quase colonial) de tentat “melhorar” o que ésupostamence menos sofis- ticado, Por outro lado, aquilo que é considerado tradicional no precisa se maner eter- ‘namente imutivel(afnal,é bastante problemtco determinar quand comeca uma t Aigio.). Como sempre, o caminho mais adequado parece estar na posiso intermedi cm relagio aos extremos, [No samba eno chore (os capieulo que compéem a terceira parte do livo), que consie- 0 os formadores da viga-mestra da musica popular brasileira, a harmonia € um itor de ‘enorme importincia na candeterizasd eilitice, Nessa teceia ego observaremos os conhe- imentos apresentados na parte central do liv sendo conffontados com aspectosintira- mente — al sim — pnitcrdessesgéneros. Os fats serio demonstados ediscutidos a partie ‘dena ste de andises de vitos choros esambas conhecidos. “Ths apéndices complementam a extratura do liveo: © primeiro trata da questio mais brsica de tras no que se refere no 6 3 Harmonia, como & Misica como um todo, jusea- ‘mente a Actstica. Nee so abordados,além das informagées primordials (para os que io conhecem esse importante assunte), os elementos direamente igados aos fendmenos har- _ménioos, Aconselho que cle no se relegado a. uma mera posgfo de lecura“opcional” ow ilustrativa. Por sua relevncia, deve ser lido antes do capitulo t da segunda parte (ou, pelo ‘menos, simultaneamentea cle). O segundo apéndice apresenta uma nova proposta de cifra ‘gem harmvnica que, ainda que nto sejaadorada, desnuda as vias incveréncase 0s equivor ‘os do sistema atual. Por ttm, uma série de quadros etabelas(apéndice 3) resume vitios ds assuntosapresentados na parte erica E necesrio anda acrescenar aguas obser: A anise € um dos mais importants e efcintes recursos para aprendizado da Harmo- tna, Pensando nisso, prepare’ uma lisa com cem tiulos de composigies, dos mais diver- sosautores, nacionalidades, gneros épocas. Por dbvios motives de espago as partituras desis pesas no foram includ neste io, porém acredco que possam ser facilmente ‘conseguidas em songbooks especificos ou mesmo pela Internet (de qualquer manera, sempre so sugerdos wiros xemplos para cada topic, no cso de have dificuldades de Como se pode observa pelo indice, opti por nio tratar de assuntos que escapam da cera da Tonalidade, tas como a chamada Harmonia Modal. Por mativos semelhances, «dene tame fra do liv tos que considero mais apropriadamentecircunseritos 30 ‘ecudo do Arranjo, a saber: os socingr em quarts, em clusters eem teas superiors, Com o objetivo de evitar mal-entendides desnecessirios,preferichamar os “géneros" consis de tonalidade no de modes, como se castuma fet. Asim, por exemplo, 0 ca- este 04 aque titulo). ” Harmonia Petional pitulo 4 da segunda parte possi o culo de “A tonalidade menor", para nio haver ne ‘hum tipo de canfusio cam o: mador menareslicigicos(dévco, fine eli). Por ikimo, opti por compor tos o exemplos que so utlizados nest livro, em ver de ‘xtrailos de composigdesconecdas (com a exceso de algumascantigas infants util zadas) A razio é faer com que 0 exemplo apresente exatamente o que se pretend de rmonstar (a exempliicasso contextslizada dos cnsinamentos — 0 coneato do esudante com a literatura musical existence, em suma, com a "vida real” — fica perfetamente contemplada com as andlises propostas) iter, seembro de 2007 Aprsentepte PARTE I Introdugao capiruto 1 ‘Revisao da Teoria Musical (© estudo da Harmonia no pod: prescindie do conhecimento de certos axpectos da ‘Musical. Devido a sua ieportinciaoptei por abordar tas ‘lo introduério, porém de uma forma jf divecionada para sua aplicgio na Harmonia Funcional.Portant, serio aborddos os seguinesassuntos interales, constrgio da exala ‘maior, tonaldades, armaduras de clave e 0 ciculo das. quatas. Sugio ao estudante que indamentos tebricos neste cap 5 possui uma sida formagdo teiica que pase dtetamente pata 0 préiximo capiculo, em- bora eu considere sempre provetcsa a obtencio de informages— mesmo aquelas jd conhect das — sob uma perspectiva difetence 1. Intervalos Na lingwagem musical um inervalo éa medida da diséncia que separa dois sons! Para «tharmoniao intervalo assume importincia capital, principalmente por ser consierado uma ‘spécie de unidade construtiva do aconde. No decorrer do nosso curso, a too momento intervals sio mencionados (por eemplo, reas menores, sétimas, quintas diminutas, di mas erceias et.) 0 que justiicaa énase que seri dada ao asunto no presente capitulo. (Os intervals so clasificados de diferentes maneiras: podem ser harm@nicos (quando ambas as ntas so tocaas simultancamente) ou mild dicos (quando uma noca€ rocada logo apés a outa, ou sj, sucessvamente):? 1 Acumen fener cte ss ou na ar) ens de gn sl 2 Elena qu quer mod ew corsets lng wen deltas aden ‘neralos hans: 2 bo SS fe Interval melds: 1) quanto’ diecio (ou orientago), no caso dos intervalos melédicos, podem ser ascend tes ou descendentes: Ext: morals ascents intervals descendents: 9) também podem ser clasificados como simples (menores que uma oitava — ineluida ‘esta categoria a prépriaoitaa) ou compostos (maiores que oitava, mas, na petica, mio cexcedendo a duasoitaas); Bets incrvaos simples 2 _ineralos composts: bo feet St eee <4) quanto a0 cipo do intervalo (ou se, quanto a sua extensi) podem ser: unisono, san da, crea, quart, quia, sexta, séimae tava (intervalos simples); e nona,décima, déci- ‘ma primeira, décima segunda, décima terceira, dima quartae décima guint (0 sj, ‘uma dupla oiava), no e250 dos interval composts Bet-4 3. Neco da Harmon i socom ov itera oes qua din ui embat - eS Harmonia Pesionel .) Haveria ands uma outeaclassficagio:intervalos contonantesedisonants, 0 estabeleci- ‘mento de uma fronteira conccitual entre consomincia dissontncia, historicamente Fi land, foi sempre bastante problemitico,variando consideravelmente durante os die rentespetiodos hiséricos da msica ocidental. Atualmente & consensual cassificar os imervalos de ota, quinta, tesa sexta como consonantes, os de segunda estima (bem ‘como todas os aumentados ediminutos) come dssonances, restando para a quartac part 6 trtond a clasificaso de inervalos ambiguos, ou sj, ees assumem cariterconsonan- te ow disonante, dependendo do contestoharminico em que esto inseridos. Para simboliza 0 ipo dos intervals so sides agarsmosaribieos. Asim, temos: | (uni- sono), 2 epunda), 3 (erga ee. ‘Dadas duas nota, poscionadss harménica ou melodicamente, 0 tipo do interval for mado por elas pode ser determinado das seguints formas: 2) Visualmente, na pauta, contando-se a inhas e o espagos que as separam. Bets: 2Leapagon +2 inbas = 4 (ou sj quart) ins 3 espogon ~ 7 (tina) 'b) A partir dos nomes das nota. Por exemplo, o tipo do interval r,s seria deermina- do da seguince mancira: a contagem das notas (eé-mi-fi-sol-kisi) vtaiza © mimero 6, Jogo, temos um interval de seta ‘Contudo, tipo, por ss, no representa inciramente um imtevao.E neesiro ainda uma espe de refinameneo para que a distnca ent dus nota ja acuadamente de 40 whom, tera maligne dn ner, mn es ie 3 eli ni hie armen oc qe dts ats et dima, Dei de gg nla pu ‘nominal eso da es gue ea james un xn teva oe ‘Some pfeil 1 apd pared 5 Eimyonan dar qe impor open un, deve tera cng no 4 oi qui a diner. ‘6 Dele dve confer sco ream ms ol ds) de fx daar, Conse em mera en elo fin ie, end (apes mes pet aes a IRs) ama gave atv? ambi, posind pat ua od) 0 eto tad rent, Convencion can deus ime yor ds cam vs oc ‘imc jl meno). Corn pra ue wierd 3 € cade Reviste de Teri Musical a ‘minada a chamada qualidade intrvaar, A qualidade de um intervlo & esabelecida pelo imero de emitons que separam as notas que 0 forma, Assim, teremos a seguintecasificasio: [Nome do intervake ‘Simbolo (tipofqualidade) - ‘shen On) 7 o ‘segunda menor 2m = aan cane erga maior -) ae ‘quarta justa Tepe 8G) ‘quarta aumentada a 6 quints diminuta x” 2 6 int sts a E 7 qin aumentada Se foe sexea maior cui eee ea ° = -tima menor 7m (ou, simplesmente, 7)" “10 ima maior 7™. [4 ‘toxin ua tint nen eds Ds meme aa mae Observagses ‘como se pa ver na tbels, segunda, rergas,sextas estima podem ser apenas — pelo ‘menos, no que se refere & pritica musical — maiores ou menores (como veremos mais adiante,devido As necssidades do ensno da Harmonia hi uma excegio& rega:asétima pode ser eambém diminute). Unissones, ois, quartas ¢ quintas foemam um outro ‘grupo, dos intervalos que podem se apresentar como user, diminutose aumentades (en- do que, na pitca © unison ea oitava sé so utlizados como justos ea quart, apenas ‘como justae aumentaa); bb) asegundla menor, ou semitom, £0 menor intervalo urilzado na musica ocidental’ 0 que 6 torna a unidade de medida intervalar (0 unison — que para muitos nem mesmo & considerado um intervalo — é na verdade um mesmo som produsido por duas wze* alsin ©) no caso dos intervaloscompostos teriamos gualmente, Smn/9M (leivaday de 2m/2M), 10n/10M4 (de 3/34), 1)/1 (le 4) ess por dane «© quo dos intervalos mostnos algunas “repetigb,considerando-se apenas o nic sero de semions: quar aumenada / unt diinuca com scis semions quits a smentada/ sexta menor com ote semitons. Este Fito nos rove a exiténcia dos chamados intervalosenarmdnios Sion (ou nos, eal, tonaldades ou como mas tae de veremos, ambém acords) que pssuem nome diferentes, porém idétco som. E pois, mprescindvel que a determinagso do incervalo sa fea na onlem corer, ou ses Primer poe depos a qualidade (ua aeragso desta ondem pode implicar confuses indies na corte nomeag de um acorde confases que so, inezmente, basta a tecomuns); Fat porém tipos diferentes: «cm (a) kemos uma quinea, em (b) uma sexta Assim, intevalos enarménicos de quinca sumentada e de sexta menor, embara soem idéntcos dscontxtalizades, si resuleantes das situag6es haeménicas nas quis esti inserides ¢, portanto, possem identidades préprias 17 Nev xkar mii do Oren hi si nd cpt) ners mena ie «sounds ‘seer slo copegetn ome pe coms creme tn coo etc ces Ieee seo ‘Nice dra cia elena d 9 a ths compote ea pose mame ‘Spam pp lands neat cro uc eis; ns dor aos et te {aun smn siren eters cr pecan dapade ‘Nojima un ar poe gu © to ga ul ma (pine quand i si citi nan tats barton npn velar 9 Neves que denounce orca om acme din Nu mean dn ec, tlhe preload ehs mito sm porn noid Hm pen ie Se spore deer eo ea ein lo, por eel gu a traps 0 nono owe € ‘ins egrad onenio gr iad my menor do XT tin arse done pts {Gea ecm psp ob cells tem un Uo concept tenes ‘eel si eel em ops a amon) cd de bj (Um a explo ‘Stic do empamen po mins do prada bares € mance Se rein (2 dave da Cor fem emprod Bah, cite apne cl pee ‘data npn que ml oetbul pa a diad exhag Revisto de Tori Musca! 3

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