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ANEXO À RESOLUÇÃO N° 399, DE 15 DE ABRIL DE 2005

NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CONECTORES PARA


CABOS COAXIAIS

1. Objetivo

Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade


dos conectores para cabos coaxiais, para efeito de certificação e homologação pela Agência
Nacional de Telecomunicações – Anatel.

2. Abrangência

Esta norma aplica-se aos conectores para cabos coaxiais de 50 Ohms ou de 75 Ohms, utilizados
para transmissão de sinais de telecomunicações.

3. Referências

Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências:

I – Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado


pela Resolução nº 242 da Anatel, de 30 de novembro de 2000;
II – IEC 61169-1 (1998-01) – Radio-frequency connectors – Part 1: Generic specification – General
requirements and measuring methods;
III – IEC 60169-29 (1995-07) – Radio-frequency connectors – Part 29: Miniature R.F. coaxial
connectors with screw, push-pull and snap-on coupling or slide-in rack and panel applications;
Characteristic impedance 50 Ohms (Type 1,0/2,3);
IV – IEC 60169-13 (1976-01) – Radio-frequency connectors – Part 13: R. F. coaxial connectors
with inner diameter of outer conductor 5.6 mm (0.22 in) – Characteristc impedance 75 Ohms (Type
1.6/5.6) – Characteristic impedance 50 Ohms (Type 1.8/5.6) with similar mating dimensions;
V – IEC 60169-13 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 13: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 5.6 mm (0.22 in) – Characteristc impedance 75
Ohms (Type 1.6/5.6) – Characteristic impedance 50 Ohms (type 1.8/5.6) with similar mating
dimensions;
VI – IEC 60169-16 (1982-01) – Radio-frequency connectors – Part 16: R. F. coaxial connectors
with inner diameter of outer conductor 7 mm (0.276 in) with screw coupling – Characteristc
impedance 50 Ohms (75 ohms) (Type N);
VII – IEC 60169-16 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 16: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 7 mm (0.276 in) with screw coupling –
Characteristc impedance 50 Ohms (75 Ohms) (Type N);
VIII – IEC 60169-8 (1978-01) – Radio-frequency connectors – Part 8: R. F. coaxial connectors with
inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with bayonet lock – Characteristc impedance
50 Ohms (Type BNC);
IX – IEC 60169-8 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 8: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with bayonet lock –
Characteristc impedance 50 Ohms (Type BNC);
X – IEC 60169-8 Amendment 2 (1997-11) – Radio-frequency connectors – Part 8: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with bayonet lock –
Characteristc impedance 50 Ohms (Type BNC);
XI – IEC 60169-28 (1994-02) – Radio-frequency connectors – Part 28: Radio-frequency coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor of 5.6 mm (0.220 in) with snap-on coupling –
Characteristic impedance 75 Ohms;
XII – IEC 60169-15 (1979-01) – Radio-frequency connectors – Part 15: R. F. coaxial connectors
with inner diameter of outer conductor 4.13 mm (0.163 in) with screw coupling – Characteristic
impedance 50 Ohms;
XIII – IEC 60169-15 Amendment 1 (1996-02) – Radio-frequency connectors – Part 15: R. F.
coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 4.13 mm (0.163 in) with screw
coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMA);
XIV – IEC 60169-10 (1983-01) – Radio-frequency connectors – Part 10: R. F. coaxial connectors
with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with snap-on coupling – Characteristic
impedance 50 Ohms (Type SMB);
XV – IEC 60169-10 Amendment 1 (1986-01) – Radio-frequency connectors – Part 10: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with snap-on coupling –
Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMB);
XVI – IEC 60169-10 Amendment 2 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 10: R. F.
coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with snap-on coupling –
Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMB);
XVII – IEC 60169-9 (1978-01) – Radio-frequency connectors – Part 9: R. F. coaxial connectors
with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with screw coupling – Characteristic
impedance 50 Ohms (Type SMC);
XVIII – IEC 60169-9 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 9: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with screw coupling –
Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMC);
XIX – IEC 60169-17 (1980-01) – Radio-frequency connectors – Part 17: R. F. coaxial connectors
with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with screw coupling – Characteristic
impedance 50 Ohms (Type TNC);
XX – IEC 60169-17 Amendment 1 (1993-05) – Radio-frequency connectors – Part 17: R. F. coaxial
connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with screw coupling –
Characteristic impedance 50 Ohms (Type TNC);
XXI – IEC 60169-4 (1975-01) – Radio-frequency connectors – Part 4: R. F. coaxial connectors with
inner diameter of outer conductor 16 mm (0.63 in) with screw lock – Characteristic impedance 50
ohms (Type 7-16);
XXII – IEC 60169-27 (1994-01) – Radio-frequency connectors – Part 27: R. F. coaxial connectors
with screw coupling, typically for use in 75 Ohms cable distribution systems (Type E);
XXIII – IEC 60169-24 (1991-11) – Radio-frequency connectors – Part 24: R. F. coaxial connectors
with screw coupling, typically for use in 75 Ohms cable distribution systems (Type F);
XXIV – IEC 61169-24 (2001-11) – Radio-frequency connectors – Part 24: Sectional specification –
Radio-frequency coaxial connectors with screw coupling, typically for use in 75 Ohms cable
distribution systems (type F);
XXV – IEC 60169-26 (1993-07) – Radio-frequency connectors – Part 26: R. F. coaxial connectors
with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms – Frequency range 0 to 18 GHz (Type
TNC 18 GHz);
XXVI – IEC 60068-2-14 (1984-01) – Environmental testing – Part 2: Tests. Test N: change of
temperature;
XXVII – IEC 60068-2-61 (1991) – Environmental testing – Part 2: Test methods – Test Z/ABDM:
Climatic sequence;
XXVIII – IEC 60068-2-2 (1974) – Environmental testing – Part 2: Tests. Tests B: Dry heat;
XXIX – IEC 60068-2-2-Amd.1 (1993) – Amendment N° 1;
XXX – IEC 60068-2-2-Amd.2 (1994) – Amendment N° 2;
XXXI – IEC 60068-2-30 (1980) – Environmental testing – Part 2: Tests. Test Db and guidance:
Damp heat, cyclic (12 + 12-hour cycle);
XXXII – IEC 60068-2-30- Amd.1 (1985) – Amendment N° 1;
XXXIII – IEC 60068-2-1 (1990) – Environmental testing – Part 2: Tests. Tests A: Cold;
XXXIV – IEC 60068-2-1 Amd.1 (1993) – Amendment N° 1;
XXXV – IEC 60068-2-1 Amd.2 (1994) – Amendment N° 2;
XXXVI – IEC 60068-2-78 (2001) – Environmental testing – Part 2-78: Tests – Test Cab: Damp
heat, steady state;
XXXVII – IEC 60068-2-11 (1981) – Environmental testing – Part 2: Tests. Test Ka: Salt mist;
XXXVIII – IEC 60529:2002 – Degrees of protection provided by enclosures (IP code).

4. Definições

Para fins desta norma, são adotadas as seguintes definições:

I – Contato: elemento condutivo de um componente que combina com um elemento correspondente


para formar um caminho elétrico (formar contato elétrico);
II – Contato macho - (Contato de pino): contato destinado a realizar a ligação elétrica em sua
superfície externa e que o realiza em um contato fêmea (soquete);
III – Contato fêmea - (Contato de soquete): contato destinado a realizar a ligação elétrica em sua
superfície interna e que para realizá-lo aceita um contato macho (pino);
IV – Contato hermafrodita: contato destinado a se acoplar a um contato idêntico;
V – Contato resiliente: contato que tem propriedades elásticas para prover uma força em sua região
de contato;
VI – Conector: componente usualmente aplicado a um cabo (excluindo adaptador) para unir
eletricamente partes de uma linha de sistema de transmissão;
VII – Par de conectores: dois conectores que possuem faces de acoplamento e meios de engate
mutuamente adequados;
VIII – Conector macho: pino de contato macho com propósito de fazer a junção elétrica utilizando
um encaixe de contato do tipo fêmea;
IX – Conector fêmea: pino de contato fêmea com propósito de fazer a junção elétrica aceitando a
entrada de um pino de contato macho;
X – Família: conjunto de conectores de uma mesma série ou tipo e que possuem a mesma
impedância característica;
XI – Tipo (Série): termos que caracterizam as faces de acoplamento de um par de conectores, com
relação à construção e dimensões;
XII – Estilo: forma ou formato particular de conector, bem como uma combinação de conectores,
porém sem variação de sua face de acoplamento. Exemplos: conector reto ou angular;
XIII – Variante: variação de um estilo em detalhes particulares, como variação das dimensões da
parte posterior do conector, destinadas a compatibilizar sua aplicação a cabos distintos;
XIV – Grau: qualidade de um conector no que concerne à sua precisão mecânica e elétrica, em
especial quanto ao coeficiente de reflexão.

5. Requisitos específicos

5.1 O interessado deve declarar formalmente qual é a freqüência máxima de operação e o grau do
conector a ser certificado.

5.2 Os requisitos mínimos dos conectores devem ser verificados através dos ensaios estabelecidos
na tabela 2, e devem estar de acordo com as especificações correspondentes, conforme tabela 1.

5.3 Quando houver limitações impostas pelo cabo utilizado na montagem dos corpos-de-prova, o
interessado deve apresentar declaração dos limites de freqüência, rigidez dielétrica e temperatura,
para efeito de certificação.
5.4 Requisito para exame visual

5.4.1 As amostras não devem apresentar qualquer imperfeição, deterioração ou dano mecânico
visível; o engate e desengate dos conectores devem ser realizados de forma manual normalmente e
a marcação (quando aplicável) deve estar legível.

Tabela 1 – Normas Específicas

Tipo (Série) Norma específica Modificação


1.0/2.3 – 50 Ohms IEC 60169-29 (1995-07)
1.6/5.6 – 75 Ohms IEC 60169-13 (1976-01) Amendment 1 (1996-03)
1.8/5.6 – 50 Ohms IEC 60169-13 (1976-01) Amendment 1 (1996-03)
N – 50 ou 75 Ohms IEC 60169-16 (1982-01) Amendment 1 (1996-03)
BNC – 50 Ohms IEC 60169-8 (1978-01) Amendments 1 (1996-03) e 2 (1997-11)
BNC – 75 Ohms IEC 60169-8 (1978-01) Amendments 1 (1996-03) e 2 (1997-11)
SMB – 75 Ohms IEC 60169-28 (1994-02)
SMA – 50 Ohms IEC 60169-15 (1979-01) Amendment 1 (1996-03)
SMB – 50 Ohms IEC 60169-10 (1983-01) Amendments 1 (1986-01) e 2 (1996-03)
SMC – 50 Ohms IEC 60169-9 (1978-01) Amendment 1 (1996-03)
IEC 60169-17 (1980-01) Amendment 1 (1993-04)
TNC – 50 Ohms
IEC 60169-26 (1993-07)
7/16 – 50 Ohms IEC 60169-4 (1975-01)
IEC 60169-24 (1991-11) e
F – 75 Ohms
IEC 61169-24 (2001-11)

6. Ensaios e métodos

6.1 Devem ser realizados os ensaios listados na tabela 2, conforme os agrupamentos definidos no
item 6.3 desta norma.

Tabela 2 – Ensaios e Métodos

Nº de
Ensaio Método de ensaio
Referência

Exame visual
01 IEC 61169-1 item 9.1.2
Vide item 5.4.1.

IEC 61169-1 item


02 Ensaio de Compatibilidade Mecânica
9.1.3.3

Resistência de Isolamento
Instrução para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas
03 IEC 61169-1 item 9.2.5
“não conectadas”.
Nº de
Ensaio Método de ensaio
Referência

Rigidez Dielétrica
Instruções para o ensaio:
1- as amostras devem ser ensaiadas “não conectadas” e
04 “conectadas”; IEC 61169-1 item 9.2.6
2- a tensão aplicada no ensaio pode ser limitada pelo valor
máximo admitido pelo cabo utilizado na montagem da
amostra.

Resistência de Contato do Condutor Central / Cabo


05 Instrução para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas IEC 61169-1 item 9.2.3
“conectadas”.

Continuidade do Condutor Externo


06 Instrução para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas IEC 61169-1 item 9.2.3
“conectadas”.

Coeficiente de Reflexão (COE)


O interessado deve declarar qual é a freqüência máxima
para o ensaio, a qual constará no Certificado de
Conformidade/Homologação.
Instrução para o ensaio:
07 1- devem ser utilizadas técnicas de medição de IEC 61169-1 item 9.2.1
Coeficiente de Reflexão no domínio do tempo;
2- para os casos em que a norma específica estabeleça o
COE em formato de rampa em função da freqüência, deve
ser considerado, para efeito de certificação, o máximo
valor obtido dentro da faixa de freqüência do ensaio.

IEC 61169-1 item 9.4.4


Ensaio de Condicionamento Climático
– restrito aos aspectos da
Variação Rápida de Temperatura
norma:
As amostras devem ser submetidas a 5 ciclos de:
Temperatura T1: -40°C durante 30 minutos;
Temperatura T2: +85°C durante 30 minutos;
Tempo de transição T1/T2 = 3 minutos
08 Instruções para o ensaio:
1- as amostras devem ser ensaiadas “conectadas” com as
IEC 60068-2-14 Test Na
pontas livres protegidas para evitar penetração de
umidade;
2- as temperaturas aplicadas no ensaio podem ser
limitadas pelos valores admitidos pelo cabo utilizado na
montagem da amostra.
Nº de
Ensaio Método de ensaio
Referência
IEC 61169-1 item 9.4.2
Ensaio de Condicionamento Climático – restrito aos aspectos
das normas:
IEC 60068-2-61
Seqüência Climática Test Z/ABDM –
Climatic Sequence
IEC 60068-2-2
- Calor seco (85°C / 16 horas) IEC 60068-2-2-Amd.1
IEC 60068-2-2-Amd.2
Test B – Dry Heat
IEC 60068-2-30
- Calor úmido acelerado (1 ciclo de 24 horas)
09 IEC 60068-2-30-Amd.1
Test Db – Damp Heat
IEC 60068-2-1
- Frio (-40°C / 2 horas) IEC 60068-2-2-Amd.1
IEC 60068-2-2-Amd.2
Test A – Cold
- Calor úmido acelerado (5 ciclos de 24 h) IEC 60068-2-30 Test Db
– Damp Heat
Instruções para o ensaio:
1- as amostras devem ser ensaiadas “conectadas” com as
pontas livres protegidas para evitar penetração de
umidade;
2- as temperaturas aplicadas no ensaio podem ser
limitadas pelos valores admitidos pelo cabo utilizado na
montagem da amostra.
IEC 61169-1 item 9.4.3
Ensaio de Condicionamento Climático
– restrito aos aspectos da
Calor Úmido Prolongado
norma:
Temperatura: 40°C
10 Umidade Relativa: 93%
IEC 60068-2-78 Test
Duração do ensaio: 21 dias
Cab – Damp Heat,
Instruções para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas
Steady State
“conectadas” com as pontas livres protegidas para evitar
penetração de umidade.
IEC 61169-1 item 9.4.6
Ensaio de Condicionamento Climático
– restrito aos aspectos da
Névoa Salina
norma:
11 Duração do ensaio: 48 horas
Instruções para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas
IEC 60068-2-11 Test Ka
“conectadas” com as pontas livres protegidas para evitar
penetração de umidade.

Nota:
A finalidade dos ensaios de Condicionamento Climático é condicionar os corpos-de-prova para a
verificação visual e para a realização dos ensaios elétricos finais.
6.2 Amostras para ensaios

6.2.1 Devem ser apresentadas amostras em número suficiente, conforme a tabela 3, para
representar a família a ser certificada.

6.2.2 Caso a família de conectores contenha conectores de estilos diferentes, devem ser
apresentadas amostras dos diversos estilos para verificação do COE.

6.2.3 O Interessado deve apresentar para o OCD, para inclusão no processo de certificação,
evidências que comprovem a fabricação dos conectores componentes da família a ser certificada.
Podem ser consideradas evidências, fotos detalhadas e/ou desenho mecânico em vista isométrica
com dimensões externas e o código do produto (marcação), alternativamente, podem ser fornecidas
amostras dos produtos, para serem fotografadas e submetidas a exame visual no laboratório.

6.3 Grupos de Ensaios

6.3.1 As amostras devem ser montadas em corpos-de-prova e submetidas às seqüências de ensaios,


conforme definido na tabela 3.

Tabela 3 – Grupos de Ensaios

Número Quantidade Seqüência de ensaios


do de Corpos- Constituição do corpo-de-prova (Conforme números de
Grupo de-prova referência da Tabela 2)

O interessado deve fornecer 6 amostras


de conectores, sendo 3 de cada gênero.
Quando a montagem mecânica do
01 06 conjunto for necessária, as amostras 02
devem ser conectadas em 6 segmentos
de cabo coaxial, cujo comprimento
deve ser o menor possível.

O interessado deve fornecer 6 amostras


de conectores, sendo 3 de cada gênero,
conectadas em 3 segmentos de cabo,
com 1 (um) conector macho e 1 (um)
conector fêmea em cada extremidade, 01 07
02 03 conforme figura 1. O comprimento do
cabo (“L”) deve ser tal que permita a
caracterização de cada conector
isoladamente quando da aplicação de
técnicas de medição de Coeficiente de
Reflexão no domínio do tempo.
Número Quantidade Seqüência de ensaios
do de Corpos- Constituição do corpo-de-prova (Conforme números de
Grupo de-prova referência da Tabela 2)

O interessado deve fornecer 3 amostras


de conectores machos e 3 de conectores
fêmeas montados em 6 segmentos de
cabos coaxiais idênticos, com
comprimento de 100 mm ± 3 mm, 01 03 04
conforme instrução abaixo:

Preparar todas as extremidades para 10 06 05


03 07 receber um conector, de forma idêntica
e, em seguida, montar um conector em 03
11 01
cada segmento.
Um segmento de cabo com 200 mm ±
3 mm deve ser preparado de forma 06 05 04
idêntica aos demais, porém sem
conectores, e apresentado para servir de
referência no cálculo da resistência de
contato do condutor central/cabo.

O interessado deve fornecer 3 amostras


de conectores machos, 3 de conectores
fêmeas montados em 6 segmentos de
cabos coaxiais idênticos, com 01 03 04
comprimento de 100 mm ± 3 mm,
conforme instrução abaixo:
Preparar todas as extremidades para 08 06 05
receber um conector, de forma idêntica
04 07
e, em seguida, montar um conector em 09 01 03
cada segmento. Um segmento de cabo
com 200 mm ± 3 mm deve ser
preparado de forma idêntica aos 06 05 04
demais, porém sem conectores, e
apresentado para servir de referência
no cálculo da resistência de contato do
condutor central/cabo

NOTAS:
1) Nos casos em que a categoria do índice de proteção (estanqueidade) do conector seja menor que
IP 68 M, conforme IEC 60529, é admitida a utilização de material termo-contrátil ou material
semelhante sobre a junção do conector com o cabo, para os ensaios de condicionamento climáticos.

2) O interessado deve fornecer:


- material de proteção termo-contrátil, na bitola do cabo utilizado, para ser colocado na extremidade
livre (sem conector) de todas as amostras com a finalidade de protegê-las durante os ensaios
climáticos;
- as especificações dos cabos utilizados na montagem dos corpos-de-prova.
3) Para a realização do ensaio de COE, o interessado pode fornecer o kit de calibração compatível
com o conector a ser testado, quando o laboratório não o possuir.

Conector Conector
macho fêmea

“L”

Figura 1

7. Identificação da Homologação

7.1 A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação e do código de barras


devem ser apresentadas na embalagem externa do produto, em conformidade com o disposto no
artigo 39 e Anexo III do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para
Telecomunicações, aprovado pela Resolução 242, de 30.11.2000. Também podem ser utilizados,
opcionalmente, meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica
pertinente.

7.2 Opcionalmente, pode ser impressa de forma legível na embalagem externa, a identificação
alfanumérica da homologação do produto, da seguinte forma:

ANATEL: HHHH-AA-FFFF

Onde:
HHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com 4
caracteres
AA – identifica o ano de emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos
FFFF – identifica o fabricante do produto com 4 caracteres numéricos

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