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A TSCRAVIDAO NA AFRICA! UMA RISTORIA OF SUAS TRANSFDEMAC OLS 1208 novos e maiores mercado, ¢ tnais comin, Relacionada com @ om as suas ligase esratursis com dio dentro da Afiea de wa extras coma earaidio A prodorto denise gasped dou 40. 0 poder poten cantava com exérctos de eserdves. Oc cavolva a vends de ecraves, mits vezes como a mercadora prin 2 Nas fronteiras do Isla, 1400-1600 Lovegoy.P. pk oxcaweddr me Abca . Vow cs bovia dee oe Hraunesese® Cvibiyae” ‘que se extendia pela fconteira sl do deserto do Saara, as praias do mar Verm 4 costa oriental africana. Durante todo esse periodo, a escravidio tendeu ‘expandit: a wilizagio de escravos acompanho as rotas comerciis para inte ior a partir descaestreitafaixa de terrcéro, e a fonte de escravos pura exporta 40 tendou a situarse 20 sul do limite do deserto ¢ no interior da costa do mai Vernello. A influéncia dominante era islamica, tanto porque o principal mercade ‘externo de escravos era 0 norte da Aftica'e 0 Oriente Médio, quanio porque c Isla tinha se tornado uma forte influéncia no interior de muitos esta dades na savana setentrional, no planalto de Exiépia ena costa oriental af conde os esceavos eram utilizados em profusio. A utllizagio de esenvos nesses lugares ea similar i de outeos lugares do mundo mugulmano, embora na Africa subsaariana os cativos fossem utilizados com mais freqiéneia na pragugéo do que-0 eram no norte da Africa ¢ no Oriente Médio. Uroa influéncia scundéria nesse perfodo rodusio do comércio europew na bacia do Atkintco Sul ¢ 120 oceano {ndico. Jss0 contribuia para a expansio geral da excravididlno inte- rior da Africa, em pare porgue ot exzopeus distibuiam os escavos ence dife- ana, € em parte porque eles escravos, em escala erescente, para o seu proprio wso. © TRARCO MEDIEVAL OF ESCRAVOS: A FRONTEIRA AFRICANA A exportagio através do deserto do Saara, do mar Vermelho e d riimeros citados aqui, 4.820.000 pare 0 comércio do Saara ent 2.400.000 para 0 comércio do mar Vermelho e ds oceano Ind sais aceitivel Por certo a teve defendida aqui néo sea mudada seo niiméro real estivesse mais perto de umn extremo ou de outro; desfa forma, 0s eéleulos.impre- isos de Austen sfo utlizados aqui como uma met4 estimativa do coméicio de «sravos istimico. Esse comércio refletia uma demahda ropular por. escravos 10 sovndo isimico ¢ resiltava na manutengio de um obntato regular entre os esa dos subsaarianos eas sociedades ¢ os comerciantes mugulmanos de outras tereas, ‘que tinham ume importants influgncia na difusio da Je iskamica e de sua concep- So de escravidio, Embora os esccavos viestem de unlafronteira comercial que se esendia por milhaes de eros de margem miridional do Saar, do mar Vermelho ¢ da costa oriental africana, havia relativamence poucos pontos de ‘exportaso, e conseqiencemente 0 impacto do comércio era ais concenirado do ‘que a geografia podeviasugeri. Seis rotas principaisatvavessavam o desert: uma ia do norte da antiga Gana para o Marrocos; a segunda se estendia park ornoree, de Tombuctu a Tuwas, no sul da Argélia; uma terceira passava de ‘das cidades haugis através do macigo de Air para Gate e Gadamés; uma quacta ia do lago Chade para Murzuk, na Libia; uma quinta aleangava 0,nérve de Dasfus, no Suddo Oriental, para o vale do Nilo ¢ Assiout; e uma sexta patsava pelo norte de uma conffuéncia do Nilo Azal e do Nilo Branco, em dicego 20 giro. Algumas dessas rocas eram incerligadas, As do norte de Tombuctu iam para Marzocos, Argélia e Libia, enquanto a rota Darfur—Egito, coihecida como 4 rots que ia para o norte a par- ho serviam as terras alias da twifca de exeravor para 0 mundo ecompostso couércio plas rotas princi zesponsivel por um tifica da ordem de 1.000 eseravos por ano no periodo de cerca de 8004. 2 1600505 portos do mar Vermelho provavelmence negociaram 2g como 2.000 eseravos por ano n0 mesmo pesiodosenquanto as sts princpais otas através do Saara levaram em média de 3,000 a 8.000 por ano, Isso sugere um volume mdio para cada rota de cerca de 1.000 eatvos por ano, O triico envolva um faxo regal na relativamense poqucro 30 a Africa Oriental passa a ser smugelmano. longo de um milénio,e apecar de niveis ocasionalmentealtes em pontos espectfi- Tabla 21 wilco deescravos wansariano, 650-1600 Pexodo ‘Média anual Toad eaimado 650-800 7.000 150.000 00-900 3.000 300.000 8.700 1.740.000 5.500 1.650.000 5300 430.000, 5.500 550.000 - 4.820.000 one: Assen 1979 ap. 66. Tabela 2.2 trifico de esceavos no mar Vermelho e na Africa Oriental, 800-1600 ‘Costa do mar Vermelho Cosa da Africa Oriental Toral 1.690.000 800.000 2,400,000 Fonte Austen 1979 9.68. © weifico de eseravosisldmico no skeulo XVI 08 no chegou 20 volume de escravos que caracterizava o comércio de africanos, do Atliatico no seu apogee, Para o perfodo anterior a 1500, as estimativas si0, Daseadas em registeas dispersos que sugerem que alguns escravos estavam cons tantemente sendo exportados, provavelmente em lotes de centenas ¢ algumas vezes de alguns res e eunucos. Na verdads, Yon Battta vajow numa caravana cscravas No século XVI, as exportagdes de escravos de Songai e Bornu provavelmen- te atingicam o apogeu, Song tina grandes quantidaes de escravosa época em que o declnio das exportaySes em ouro provavelmente requeria um aumento das exportagdes de cativos para compensar a queda na recera. Os principes de Songai acurnulavam escravos em atagues ao sul! Boru se expandiu considera- velmente no século XVLe provavelmente aumencow a sua oferta de escravos para ‘0 mercado transeariano pela rota de Chade-Murzul. Os res de Born continua vam una tradigdo de oferta de escravos que tinha sid iniciada séculos airs, ‘quando Canem era 0 centro do Estedo.t Ess era de ex ka de 1600, depois de um surto inal de norte 0s prisioneios desa guerra, o comércio provavelmente tendew ase estabi= lizar no antigo padrlo secular de cerca de um mithar por ano em cada rota, ‘Os eseravos erarn também o principal item de exporragdo do vale do Nilo e ‘uma guerca santa mugulmana, conduzida pelo sulzanato de Adal, devasrou tem- porariamente o reino cristo ¢, dessa forma, da década de 1520 até a de 1540 rihares de escravos foram exportados através do mar Vermelko. Posteriormente, tum renascimento erist2o conteve a ameaga mugulmana e, como resultado, mais pessoas foram escravizadas. Atéo final do século, os ndmades galas exploravara as instaveit condigSes polities da regio, e outros escravos foram exportados. No vale do Nilo, um estado mugulmano foi estabelecido em Senar pelos Funes, € a8 suas guerras de conquist, das quais os antigos reinos cristfos ndo se recu- peraram, esultaram na exportagio de muitos eativos através do mar Vermelho da travessia norte do desert para 0 Egito. A costa oriental africana, embora possivelexportar eseravos ¢ uti veces um produto de guerra ¢ ne motivades. A exportagio pode muito Bema do algum incentivo para a escravizaglo, mas os problemas politicas local am provavelmente mais importantes, Indeperidentemente da inportancia relatva dos fatores exttrnos ¢ intemas, ambos os sctores se reforgavam mistua- iment. Isso fica claro na explicagio de Cadamosto, um membro de umd missio portuguesa para o rio Senegal em 1455-6, que relatou que. o rei de um pequeno estado jalojo elevou areceita através a i vos de seu préprio pais, bem como so compreendeu as 20s pelas g pt6prio povo, provavelmente urna campant a. Nia obstant, 0 de guerrase invasbes era «ros pontos da savana hhavgis. comam até 0 século XV, 0 que confirma is sstentional,incluindo Songal, Mali, Bornu e 0s es ¢gicos também influenciavam essa instabi dos das regides serentrionais da savana tinham vantagem sxposta a invasbes de némades do deserto, cuja es dava a vancagem da surpresa estratégica. Em segundo lugar, secas peri cas afecavam severamente a savana setentrional, ¢ quando a seca durava mais d ‘um ano muitas pessoas eram forcadas a se mudar para o sul. As terras que eran ‘escassamente povoadas ficavara disponiveis para esses imigrantes, que por $0 1 faturs invasbes assim que as condigées elim podiam consolids ézios, como fizerarn no cas Songai, Bornt © Se ‘Nesoes casos, 0 éxito politico fazia recuar consideravelmente a fronteira de so; agora os governantes estavam preocupados em estabelecerrelagdes tributi tias com provincias subjugadas e transformar agricultores independentes tendéncia em diresio & instabilidade pe ‘eram temporaziamente contidas. Quando « 10, essas tendéncias emerpiam novamente. 6s OKO MA AIRICAY UMA HISTORIA OF UAE TRAMHIORW ALOE A INSTITUIGAO DA ESCRAVIDAO Wi "A MUGULMANA | ecorzen junto com a expansio de ifn | mesma forma, os comerciantes mugulmanos ns costa 6 ancestais dos suails — transericam a concepsio mrugulm para a Africa negra. ‘As atitudes mugulmanas em relagio & eseav | Born, protestou a0 regime mameluco, do Baio, a dos érabes estavam escravizando mugulmands lives, até mesmo membros da familia real, e vendendo-os através do Saara: ' ‘As tos érabes de Jodham e outras tomaram o§ n9ssos ‘gue eles exon Sem dlivida, 0 rei de Bornu estava procurando indiretamente apoio para as sua ro papel de vlées Uthmar assim ele mesmo digno di proprio descendente de um: umbbém uma tenrativa de esta idade do regime de Bornu. Nao obstante, a carta documenta ati ‘No reinado de irs Alo, de Hora, na tims quata parte do séeulo XV ‘uma campanha milirar em Canem, 20 nordeste do lago Chade, capturou, segue do dizem, 1.000 escravas ¢ 2,000 escravos, que foram divididos entre os solds dos. Outros 400 homens lives, capturados na campank, foram, supostames sexecutados.™ Isso sugere que 2 populagio escrava de Canem era substancial embora o miimero real de escravos relatado néo possa ser accito integralmente pols o historiador da care, Ibn Fartua, pode muito bem ter exagerado para glo tilfcar os feitos de seu mentor. No entanto, esse relato indica que maugulmano: livres no. +ados pagios eram alvos legjtimos. Para o Canem do século XVI, que era nalmente mugulmano, a populagio livre estava tecnicamente protegida da escra: ‘¥zagio, e assim Iba Fartua aparentemente sentiu-se compelido & rotwlar todos ‘0s prisioneiros.que no foram executados como jé sendo escravos. A proporgc ‘entre mulheres e homens é também reveladora, j& que mais mulheres do que hhomens eram exportados através do Saara. Nao apenas iso éindiretamente con- firmado, mas também a disponibilidade de tantos escravoe do sexo masculine sugere que a escravidio deve tr sido importante na produgio. ‘Ahmad Baba, um estudioso islimico de Tombuetu, que viveu de 1556 a o 1627, escreveu wri qual condena a escta sccta. a esraviaagio como uma atvidadelegel para os mus de Songai em 15 tinuow splacivel para se uma dentncia da politica conteraporanca, a interpect ‘Baba era baseada em antigas opinides eruditas; dessa 4 crénica das atitudes em relagio a escraviddo durante A rrazio para a escr ‘outros Kafr (ou caf ‘quer outros que pes ue ilo exiscediferenca entre todos os cafres.a esse respeito. Quer gy

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