‘TroRIA E PRATICA DO TRATAMENTO DE Minéxos- VOLUME]
42- PAULO ABIB ANDERY S.A./ENGENHARIA PARA A INDUS-
TRIA MINERAL S.A. Tratamento do carvdo de Candiota ent
ciclones classi ficndores. S.1., Paulo Abib, 1977. (Relatério In-
terno, 063-0i-19-11-2102).
43 - PAULO ABIB ANDERY S.A./ENGENHARIA PARA A INDUS-
TRIA MINERAL S.A. Estudo da ciclonagem dos finos de
hematita, $1. Paulo Abib, 1979. (Relatério Interno, 100-02-
00-11-1001).
44 - DELBONI Jr, H. Ajuste de modelos empiricos de operagito em
ciclones. $40 Paulo, 1989. 179 p. Dissertacio (Mestrado) -
Escola Politecnica, Universidade de S80 Paulo.
45 - ROBERTS, E.J.; FITCH, E.B. Predicting size distributions in
classifier products. Mine Engineering, p. 1113-20, Nov. 1956.
46 - REID, KJ. Derivation of an equation for classifier reduced
performance curves. Canadian Metallurgical Quarterly, v.10,
p.253-4, 1971
47 - SONGREN,L.; SPOTTISWOOD, D.J. Development of a
mathematical model for a spiral classifier. In: MINERAL
PROCESSING AND EXTRACTIVE METALLURGY.
London, IMM, 1984, p. 73-81.
48 - EDMINSON, K]],; International guide to hidrocyclones World
Mining, Apr 83, p.61-7.
248
Ateia para uso em
construc4o civil
William Whitaker
Arthur Pinto ChavesBeneficiamento de Areia para
Uso em Construgao Civil
D mercado da construcao civil em paises da Europa, nos Es-
tados Unidos e mais recentemente no Brasil tem mostrado tendén-
cias fortes e evidentes de exigir produtos que teham nao 86 a §:
rantia de qualidade como também de constancia desta qualidade
(distribuicéo granulométrica média e constante e composicio
mineral6gica conhecida e estavel, com conseqiiente constancia dos
parametros fisicos, mecdnicos e quimicos). Em muitos casos as
exigéncias transcendem mesmo as normas nacionais e internacio-
nais. Dai vem a necessidade de no mais se poder confiar nas ca-
racteristicas préprias das matérias-primas “naturais” ¢ sim de se
passar a dispor de diferentes fragdes granulométricas que, combi-
nadas, possam fornecer as especificacoes demandadas pelo mer-
cado. Cria-se assim uma matéria-prima “artificial” de qualidade
adequada, constante e especializada.
Explicando melhor - nas usinas internacionais que op
ram com esta filosofia - 0 material natural é separado em fra-
des granulométricas estreitas, que serao posteriormente com-
binadas segundo uma formulacdo (“receita”, “blending”) que
fornega a distribuicdo granulométrica mais adequada para
aquela finalidade especifica, conforme definida pelo engenhei-
ro civil. Esta forma de operar junto ao mercado tem trazido be-
neficios nao s6 para os produtores de agregados (otimizando
cavas, gerando novos produtos e obtendo ganhos expressivos
de participagtio no mercado de areia de qualidade ou no valor
de venda) como também no setor produtivo dos concretos (re-
ducio significativa do consumo de cimento, aumento da resi
téncia do concreto para o mesmo traco e ganho de participacao
no mercado de concreto de qualidade) (1).
No Brasil, via de regra, este segmento mineral 6 condwzido
de maneira improvisada e amadoristica pela maior parte dos pro-
dutores. Sera necessério um esforco concentrado em tecnologia de
beneficiamento para que se possa passar a produzir nao s6 as arei-
as normatizadas pela ABNT como as areias “especiais” para fabri-
cago sob “receita”
250
eia para uso em construcao civil
Além disso, é necessério também melhorar a recuperacao de
ateia, deixando de lancar os grandes volumes de materiais passi-
veis de aproveitamento as bacias de contencao de rejeitos ou pati-
os de estoques. Este aspecto € muito importante do ponto de vista
ambiental: a mineracao de areia, desenvolvendo-se principalmen-
te em areas metropolitanas (necessidade de estar proxima do con-
sumidor por causa da incidéncia dos custos de transporte sobre 0
valor final do produto), compete com os outros usos do solo. Por
exemplo, diminuir 0 volume do bota-fora onde é depositado 0
material de cobertura de uma pedreira, retirando uma fracao
aproveitivel como areia é um mitigante importante no impacto
ambiental, pois a drea imobilizada pelo aterro torna-se muito me-
nor. Idem a redugao dos volumes das bacias de rejeitos (finos de
pedreira e/ou finos da classificacao de areia) aproveitados dentro
do mesmo espirito. Ressaltamos que se tratam, na maioria dos ca-
sos, de dveas em regides metropolitanas, densamente povoadas, de
elevado valor imobiliario, e que devem, na medida do possivel, ser
destinadas a outras finalidades.
Conceito de “areia”
A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) atrav
da norma NBR 7225 - Materiais de Pedra e Agregados Naturais (2)
normatiza trés tipos de produtos da areia: areia grossa, areia mé-
dia e areia fina, usando uma definicao mais de caréter geolégico.
Jé.a norma NBR 7211 - Agregado para Concreto (3) distingue 0
agregado mitido areia em quatro zonas distintas: muito fina, fina,
média e grossa
Estas e outras normas técnicas so fundamentais, pois
vem como informacao bésica para regularizar a qualidade dos
materiais produzidos e consumidos como agregado. Entretanto,
por vezes, algumas de suas definigdes e/ou nomenclaturas geram
inferpretacBes confusas; por exemplo, enquanto a NBR 7225 leva
em conta a areia como uma matéria-prima natural, nao conside-
rando a possibilidade de alterar suas caracteristicas mediante be-
neficiamento, a NBR 7211 usa a areia resultante da britagem de
rochas sas para compor, juntamente com as areias naturais, a clas
se denominada de agregado mitido, dando as areias um conceito
mais relacionado com a construcao civil
A tealidade mostra que, diante das necessidades, os ustérios
querem definir, a partir do conhecimento da tecnologia do concre-
, diferentes tipos de areia graduada. Isto é, areias que obedecem
251Teona & PRATICA DO TRATAMENTO DE Minéxios - VOLUME 1
a distribuicdes granulométricas especificas, praticamente indepen-
dentes de quaisquer normas nacionais. Isto jé € um fato na Regio
Metropolitana de Sao Paulo - RMSP: os consumidores se véem obri-
gados a trazer diferentes areias de locais distantes como 0 Vale do
Ribeira, Média Sorocabana (formacdes geoldgicas Botucatu e/ou
Piramb6ia), Vale do Paraiba do Sul e mesmo as areias de pedras
britadas para serem blendadas no patio da concreteira, de modo a
atender as exigéncias técnicas do seu produto.
Na adequagao de uma dada areia para uso na construcdo
civil exige-se:
= distribuigao granulomeétrica correta (inclusive quantificando
€ limitando as fragdes correspondentes de pedrisco, argila e silte),
= definigéo da forma dos graos,
- composicao mineralégica e petrogréfica detalhada que au-
xilie na caracterizagao de impurezas tais como, sulfetos, compos-
tos organicos, argilas e outros.
Na constru¢ao civil, o tamanho dos gros 6 muito importan-
te e sua distribuicio granulométrica mais ainda. A ABNT classifica
as areias dentro de limites bem definidos na NBR 7225 e por faixas
de distribuigdes granulométricas na NBR 7211, conforme mostra a
tabela 1
Tabela
| classificacao das areias segundo o tamanho dos gros
NBR 7225-1993
Materiais de Pedra Agregado para Concreto
e Agregados Naturais Agregado mitido*
= Z1-zon@ 1 areia muito fina
areia fina - entre 0,426 0,075mm. Z2-zona2- areia fina
areiamédia-entte 1,20¢0,42mm; 23-“zona 3 -areia média
areia grossa - entre 2,00 e 1,20mm; Z4- zona 4-areia grossa
dbritagem de rochas elves ou mista de
sm retidoets pencira ABNTOO7S
NBR 7211-1997
‘agregn mid: arcinde ongensnaturalou rel
bos cus race pase pein ANT 48mm
Como pode ser observado, nao existe uma correspondéncia
entre as duas normas. Enquanto a NBR 7225 considera o tamanho
maximo dos graos de areia como 2 mm, a NBR 7211 admite de 5a
12% de graos de agregado mitido (areia) com tamanhos acima de
4,8 mm. A figura 1 apresenta as curvas granulométricas das areias
segundo a classificagao da NBR 7211; representa os limites maxi-
mos e minimos de cada zona definida.
Areia para uso em construcao civil
As impurezas, geralmente presentes nas areias, devem ser
quantificadas e qualificadas devido ao efeito que cada uma, de
acordo com o contetico ea forma como se apresentam, princi-
palmente quando utilizadas na preparagéo da argamassa e do
concreto. As argilas (< 2 jm) e os siltes (2 a 60 pm) compéem 0
material denominado “pulverulento”. Segundo (4) esta argila
contribui para preencher os vazios da areia e influi para que 0
cimento envolva melhor os graos de areia, ligando-os mais for-
temente entre si (melhora a plasticidade da mistura). No entan-
to, se ela forma uma pelicula envolvendo cada grao e nao se
separa durante a mistura, sua ago torna-se altamente piejudi-
cial, ainda que se encontre em pequena proporcio (acaba cau-
sando retragies e fissuracdes)
serra (mm)
Fig. 1: limites granulométricos minimos e maximos das zonas que
classificam as areias pela NBR 7211
SBRIGHI NETO (5), com relagao a estabilidade dos gros mi-
nerais, fundamental para a durabilidade das argamassas ¢ do con-
creto, cescreve o problema da possibilidade de alguns minerais (cer-
tos tipos de silica nao cristalina, como os minerais amorfos: opala,
calced6nia e dgatas - encontrados em xistos opalinos ou
calcedénicos, calearios silicosos, filitos, riolitos etc) reagirem com
05 Alcalis do cimento portland resultando em compostos expansi-
vos; outros se hidratam (alguns tipos de argilominerais) levando
a0 mesmo resultando. SBRIGHT explica que estes processos de va~
253‘TEORIA E PRATICA DO TRATAMENTO DE MINERIOS - VOLUME 1
Bes volumétricas positivas acabam comprometendo a estabili-
dade dimensional do material de construcao (argamassa e concre-
to), originando fissuracdes e outras deformacoes indesejaveis.
NEVILLE (6), relata que as reac&es expansivas em misturas de con-
creto e/ou argamassa, aparentemente, estao quase sempre asso-
ciadas & presenga de argilas.
Quanto s impurezas orginicas da areia, geralmente parti-
culas de hvimus, sempre ocorrerd uma ago prejudicial sobre a pega
€ 0 endurecimento das argamassas e dos concretos (4). As particu-
las de baixa densiciade (micas, gravetos e granulos tenros friaveis),
inaleriais carbonesos (carvao € linhita) e 08 sulfatos e cloretos tam
bém sao considerados inconvenientes, pois sao inclusoes de baixa
resisténcia, podem entumescer e desagregar 0 concreto, dar ori-
gem a inchamentos e gerar eflorescéncias e manchas de umidade
nos revestimentos.
A forma do agregado gratido sendo arredondada facilita a
trabalhabiliciade e piora a aderéncia dos graos a pasta. Jé a forma
angular, piora a trabalhabilidade e melhora a ligacao da argama
sae do agregado gratido com esta,
Também para os agregados mitidos, estudos pouco mais re
centes de técnicos do IPT, comprovaram estes mesmos efeitos so-
bre seus comportamentos nas misturas tanto de argamassas como
de concretos. SBRIGHI conclui que a forma e a textura superficial
do agregado pétreo condicionam o desempenho do concreto e da
argamassa visto que, se nao estiverem adequados, aumentarao a
demanda de 4gua para que a trabalhabilidade necesséria seja ob-
tida. Isto prejudica o pardmetro relagio dgua/cimento na mistu-
1a, aumentando-o. Como esta relacao condiciona a grande maio-
ria das propriedades do concreto e da argamassa, é necessério cor-
rigi-la, aumentando 0 consumo de cimento, tornando assim a mis-
tura menos econémica e aumentando o risco da ocorréncia de fe-
némenos patolégicos do tipo fissuramento (5).
Beneficiamento de areia para uso na construgio civil
As operagdes unitarias aplicadas no beneficiamento das arei-
as para construcao civil sao: lavagem e desagregacio das supertt
cies dos graos (e até de particulas frageis mecanicamente);
peneiramento das fracdes granulométricas mais grosseiras; classi-
ficacdo e deslamagem das fracdes mais finas; desaguamento (em
muitos casos, em pilhas). Em alguns casos, tem-se aplicado a
britagem das fracdes granulométricas mais grosseiras (gros entre
19 mm e 2,4 mm) em britadores de impacto de eixo vertical.
254
Areia para uso em construcao civil
lavage e desagregacao
Esta operacio é extremamente importante no beneficiamen
to de areias provenientes de cavas secas em depésitos areno-argi-
losos, e indispensavel na producao de areia de manto de alteracao
de rocha, E importante que seja feita antes do peneiramento ou da
classificagao. Geralmente, 0 material desmontado na frente cle la-
vra, empolpado ou nao, é alimentado a um equipamento, onde
agora, inevitavelmente, 0 material deve ser empolpado.
O log wnsher (figura 2) tem como funcdo esitegar os graos
saos de areia, realizando a limpeza de suas superficies - removen-
do as argilas e outros finos presentes. Muitas vezes também sua
operacao desmancha os graos de minerais inconsolidados e/ou os
torres de argila presentes. O log washer opera desagregando, de-
sintegrando e carreando estes contaminantes pela forte atri¢ao entre
as particulas minerais, gerada do movimento entre palhetas (lami-
nas) presas a dois eixos no interior cle um tanque. O minério a ser
beneficiaco é alimentado no fundo do tanque e transportado para
cima pelo movimento das paihetas. Com o movimento intenso en-
tre particulas, o material contaminante é desintegrado e disperso
em agua e carreado para fora pelo overflow do tanque. O produto
limpo € descarregado pelo underflow.
Fig. 2: equipamento para desagregagao de particulas inconsolidadas
=log washer. Apud (7)
O scrubber (figura 3) tem fungéo muito semelhante a do log
‘washer. O material seco ou empolpado entra numa das extremida-
des de um tambor giratério, onde obrigatoriamente ha 0‘Teoria E PRATICA Do TRATAMENTO DE Minéntos - VOLUME 1
empolpamento. Na superficie interna do cilindro, palhetas estra-
tegicamente distribuidas impulsionam para cima as particulas mi-
nerais, gerando movimentos que fazem com que elas se atritem
entre sie com as paredes do cilindro.
Sao estes movimentos que provocam a desagregacao ¢ lava-
gem das particulas menos consolidadas e recobertas por siltes e/
ou argilas. Ao mesmo tempo, a polpa constituida dos graos lava-
dos ¢ impulsionada para a outra extremidade do cilindro, onde é
comum existir uma fela de peneiramento para desaguar este ma-
terial que ira ser descarregado.
AG a
scrubber - limpeza e desagregacao de particulas minerais
inconsolidadas. Apud (8)
Fig.
Em contra corrente € injetada gua que escorre por sobre este
primeiro fluxo, carreando os finos em suspensao, desagregados ou nao.
(Os lavadores de rosca (figura 4) nao tém nada a ver com os
classificadores espiral, apesar de semelhancas de forma. Eles sao
equipamentos que, através da movimentacao do material pelas
roscas e de injecao de Agua (de lavagem) a alta pressio na extremi-
dade inferior da piscina do equipamento (extremidade inundada),
realizam a lavagem do material de interesse, retirando por overflow
as particulas indesejaveis (argilas, siltes, material orgénico e mine-
rais micdceos até 0,6 mm) e certa quantidade de gua,
A regulagem do corte (d,,) ¢ feita variando a vazao de agua
de lavagem injetada. O underflow & desaguado, podendo chegar
até a 75% de
256
Areia para uso em construgio civil
wvador de roscas - operacao de lavagem e deslamagem.
Um processo rudimentar e bastante utilizado nas mineradoras
de areia é a lavagem do material em tanques estaticos (figura 5) ade-
quadamente construidos (compridos e pouco largos). O material é
depositado numa extremidade do tanque, com alta porcentagem de
s6lidos (60% aproximadamente), suficiente para um razodvel
empilhamento. Sobre este material sao lancados jatos de agua de alta
pressao, como num desmonte hidraulico. O material inconsolidado 6
ent carreado pelas aguas, sendo rolado e atritado sobre uma super-
ficie natural rugosa (por exemplo, rochas) desnivelada gue leva a pol-
pa até uma bacia de acumulacao de polpa.
Este percurso em desnivel deve ser tio longo quanto possi
vel, melhorando a eficiéncia da operacao (lavagem e desagrega-
$0 por atrito). Na bacia, uma draga estacionaria de succao reto-
ma esta polpa acumulada, alimentando-a a operacao subseqiiente
de peneiramento ou classificacao hidraulica.
peneiramento
_____ O peneiramento € a operacao de separacao de uma popu-
lagao de particulas em duas fragoes de tamanhos diferentes, m
diante a sua apresentacao a um gabarito de abertura fixa e pr
ong‘TEORIA E PRATICA D0 TRATAMENTO DE MiNERIOs - VOLUME 1
determinada. A operagao é estudada em detathe no terceiro vo-
lume desta série.
‘Uma gama variada de tamanhos de particulas podem ser
separadas por peneiramento, porém quando se trabalha com par-
ticulas muito finas (aqui definidas como menores que 1,2 mm) 0
processo passa a ser mais complexo € exigir equipamentos, como
as peneiras vibratérias de alta freqiiéncia, maiores e mais sofistica-
dos, com custos de aquisigio e operacionais mais elevados.
classificagio
Existem varios equipamentos de classificagao. Os mais utili-
zados na indtistria de areia sao: ciclones, classificadores espiral,
cones e caixas de secimentacio (caixas de areia).
desaguamento
Este tema € examinado no segundo volume desta série. Os
processos de desaguamento sao aplicados (figura 6), geralmente,
as areias ja lavadas, classificadas e/ou deslamadas e praticamente
se restringem ao desaguamento em pilhas.
258.
Ateia para uso em construgio civil
As pilhas de estocagem e desaguamento, geralmente cénicas,
sao construidas numa rea onde possam ser criadas no minimo trés.
unidades. Assim, enquanto uma pilha esta sendo construfda, outta
estd secando e a outra, ja seca, esté sendo retomada para atendi
mento aos clientes. Trata-se de um processo barato e eficiente, prin-
cipalmente em regides de clima quente como as do Brasil. Porém, €
necessério que haja bastante espaco fisico, tanto para as pilhas como
para as manobras dos caminhoes e mquinas por entre elas.
Fig. 6: operacao de ciclone com CycloStack™ mais peneira
desaguadora - dupio desaguamento
equipamentos tradicionais
O cone classificador muitas vezes é juntado com uma caixa de
bomba com transbordo regular. Sobre vertedouro (transbordo)
forma-se uma lamina de agua que carreia o material fino (figura 7).
Nas mineradoras de pedra britada (pedreiras) tém-se
viabilizado as coberturas de pedreiras como fontes de areia para
construcio civil. Este material depois de extrafdo é submetido aos
processos de desagregacao, deslamagem, classificacao e desagua-
mento, gerando assim uma areia de qualidade relativamente infe-
riot, porém incrementando novas e importantes reservas de areia,
além de diminuir sensivelmente os volumes de bota-foras. Isto é
259