Professional Documents
Culture Documents
Historia Do Existencialismo e Da Fenomen
Historia Do Existencialismo e Da Fenomen
by ost 9 uu ‘apepeios 2p ciuoupuondlis un snuasaidor ap to prvediyy 9 soandesep cyuoureu SSPHPK opoy ‘ous as: SOI cinjosqe 0 wd (2: [P19} 9 OMA sn9Qq © tuIsI0q “weED WMUEPE 5 sopAUOD so. siod "HSU AWA op 9 vSuRypsUiNs aud wSuaIDyIp syeur v4) OB anb eunoy ap ‘6 ‘upWwevo!ae|ax 50 sopoy apt omposqe wn eugou opuarenbs2 ‘eyoso 2 3 =TewWIoN a2auOD2 snb _O smq anu v opisap ‘enzes 1: anos 50 3 awuaut U0 09 sqz wSunyjousiop 2 opesuzaje 42s apod opt snoq aonb anwipe ‘saws Sond pad smos_ so anuuupe 9 seisueisunais fo) ua sozey atap nyosoj.y v anb O ep ousdsea v zap vpou wyquie ‘ep Ua B1sugpIAa sod opeqnatap 423 essod ‘ogy eioqur> ‘oyue}10d fexyn0 exed O12 fo UM ap tea Os oaIBp[eUO OD -n8ie © “spepijeat e vied 9p opdisuex) v azzny paspod B aod resuod o ‘upred 2p eippL B ox3]ut apiod 2 ‘enbuod ‘openbap BqUIEL 9 0218pI01H0 no Ho}!d D owuauin2ze 0 “opo} exyno 204 “0%8} 594 “ou tod optqatiap 395 spod axdules 2 EU op eIH99 42p 1s 10d apod ove stod ‘opanbopeut pies yousysod 7 oMalu "Bie 0 owsau ‘oluElog “oR 2g ED Ugpls9 w epor souozs) 3nb we OW puri, ow un prOABY woUnNL ‘OuH © sowenpared anb oussu ‘opunur 0 opur8y ovsensucurp
}2 0 anb sowa79
08su09 opunu 0 op
uoDat “0
jauioY NOWIO} 25 sMEq{ enb sous)
‘ a) up jesus opSouaye ep
‘pepyiqensucunpus vp oy 0 7 upwle
(u275 Sjeur_q “anuipas sou 9p PAM:
Bp eu} anb snsq © oanoduiey 2 ourus
ny ojuawesipaid op epepaliss © 26)
J3e 9pod opt oa1gsojt) oitauresued 0
q oun
29) 2 anb a2 pup 9 ceu “umssy
penton
up ouispayvao¥s 0 aniadns assapnd
cappes® ap a esucyio> ap enodoud
onb eijsunts yo op opsurDUDI>e]
21 op oBSeineHat © assaoaiaj0 "e>}91
As SBN w 9 9Y BP VONGIED y
“ouopepias. sous pen *presdy!913
weg “S2yNouy syour sezinjeu sz apes
1904 eal9si018 apm
conus 0 anb ‘ouuat
‘apaiayo epidpid ey anb
fojnibe sosoyuoo “etusai 1s ©
up aqssuOD OBsSyUE UNS E
ro} 949p wisn apod eeu s1O50qL Y
gery apod wand 9
je ewan s0y19 aqua
Ay 94901 LuMYUAL “UgIOg “335 MOS Op
‘auia> © apsap onpysipuy op oxSexa1
9891 wun “aigies 2p vyajduico oFSeut
-rojsueay nun 9 281N9 95 anb o “aTuaU
sjepuosia [9B Japuodsari0a rssod
10 an eayUsis ou [eapt
jod ‘anyraus wndye sod apepi9
ep opipmussarda wun seq DN,
-apepian y asain
aapod vied oso ap op 24 29 wa ass
u09 ‘oupru0s op “OBIe\d 9 S9101395
uerpuaiard owos ‘nssod gf anb o3je op
“2q5p osuap 989 yf anb ogo 9p oebinay
INpJAypUy] © sLznpudD m9 O]MEY aIEIS
9 CEU apepsaA y Baa] anb oyuItne>
lupzrcuizoy f995e so 9 sfeapy 50 apuo
ap omod ov aeBey> ap zedeou
ueyiog owsdsar opdiord nas v apeps
fe auyuanyaa ried az3eS10}59. onosu09
‘c2u enpjsupuy o sjod “apeqwos eu eoipet
95 sou ‘yom; japio ap 9 omu edahumana entra no acontezer € 10
jeado que acompankia 0 econte-
m0 histérico pode
imutabil
do, mas 0 fato inegével
a que os acontec
tio ocorreram necesiariamente como
Chegaram 20 presente, pois, enquanto
gpreensio co psssado, @ Histéria € um
Geontecimento eprorimativo ©, em (er
nor do futuro, contém elementos de
incerieza. Portento, exigemse elemen
rintividade para entender
ria, Os dedos puramente em
jentes para constituir
Histéria, porque apresentam apenas ©
fluso da experizncis sem incluit a pre-
conga ciativa do Individuo, que. é
indispenstvel pare que haja
Ne medida em que permanecemos
dentio da perspectiva do logicamente
certo, ou dos dados sen:
ferpretados, nunca entraremos na €s
fera da Hi Por cutro lado, 0
pensamento por si <6 alcansa_ apenas
b pessivel of 0 pessado, isto é, 0 ser
pensado, jamais o ser como tal. Ha
fe 0 pensamiento € 0 existé
Contra a medieséo do pensamen-
to, 0 histérico reclama 05 direitos do
imediato, © este nfo ocorre por neces-
sidate.
© conbecimento hist6rico, de um
acontecimenio (9 que pode Yer alte
mente provavel, mas nunca certo) Zo
sera censeguide apenas acumulando
fatos ¢ informasces, sengo mediante
‘uma desisio que terd por resul
conformidade da yonted= do Tn
com 0 significado do acontecimento,
pois, tanto ne religido como na arte,
a literatura e na politica, somente
quem consegue entrar em comunhio
com 0 espirito = os valores de wma fi-
“4
gura ou de uma época do passedo pote
realmente redescobrir 0 passado. Por
tembém uma cerla
quando se trata de questOes histrie:
Tratose de compreender 0 econtes
mento em termos do seu sigi
revelador, e nilo apenas em (ermos
{que se pode opreencer pelos
fou pelo. parcepsao_sensivel
s6 a apropriesgéo do
‘Quando a subjetivided> penetra in-
‘9. acantecimento,
a Histéria, Do con
ratio, 0 passado nada pode ensinar
sobre’ aguilo que interessa, © no err
tanto, aquele que reflete sobre a His:
(ria arriscase a fazer desvanecer 0
proprio elemento sobre o qual reflete.
cecomensurayelmente
© Desesporo e a Existéncia
© Individuo, j& que é uma sintese
10 e do finito, do eterno ¢ do
temporal, da liberdade ¢ da necessida-
de; uma vez que nzo é (otalmente
auterealizarse relacionando-se com 0
amento, cai no_desesper0.
Esse desespero pode essumair trés
desespero motivado pelo d
proprio; © destspero m0-
tivado pelo desejo de ser sipréprio;
(0 desespero pelo fato de nio ser cons-
ciente de ter um “ev”, Polo fato de
ima forme colccarse no nivel
préreflesivo, Kierkegaard se contenta
cunstincias externas; mes. quando re-
conhece que o problema é interior, ©
se tenia curarse a si mesmo, a
gio 86 tende @ piorar.
ia tith sm ver de Ievélo Bort
fax_com que seja impossivel morrer,
Ele pode consumirse indstinide
som ser cepaz dz se livrat de si
smo. Aquele que reconhec
le ester no desespero jf conssguiu dar
© encontra-se
twagdo superior & daguele que
nem sequer tem conscifncia de estar
Kierkegeard analisa 0 desespero se
guindo um duplo esquema:
1.0 desespero considerado porte
dos feiores que conitituem a sintese
tude nf
ade,
2. © desespero cemsiderado sob 0
aspecto subconseiéncia-con
tegora, © deespero cons
éncontrames” a3 duss form:
fundsnentae do ago quer
siete eo guar ses,
ferkegantd chama de fraqueza ¢
gue Kievezaad chan de fagte
© hontem que afirma com coragem
© seu desespero no est tH Tonge da
cura, est meimo mais proimo. de
gue todos aqueles que néo sio. consi
derados ou nfo se julgem desespera
los. Mas a maior parle das pes
sive sem grande consciéncia do. su
destino spiritual ¢, def, toda aguela
folio despresupass0, aqua false ex
sles em vive ete, ge €o prio
Desesperar de uma coise nfo € ainda
o Der fy a tt
seu i ida esta Itente 0 verda.
eiro dosesper,
Declarese 0 destspero real
a pessoa desespora de «i prope
Quem desespera quer, ‘no propri
dksespero, ser ele mesmo. Esse “ul
porém, que 0 desesperato quer ser, €
ando
tum “eu” que cle néo & (pois. quer
wique at ¢verdalshan
que &, para se tor
nar um “ey” da sua propria i
Una vez que o Individuo
tere entte a finitude © a i
desespero surge quando
astume 0 predominio sobre
outro, ©. desespero Ga ini 4
nifesta na fantasia.
© conhecimento orientado pela far
tasia se perde em bons propésilos
recolugdes totalmente divorciado
do mundo real cono do Ind
Eidetemente, 0. ndveo pode
perder-se na fantas oa
nase conformista © perde 2 sua inl
Nidustidade por mado. de convencoes
reprime o lado impul
eza, em vez de ulilizi-o e canalizélo,
o desepeo qu tesla de al
i is vezes desperce-
bid. toh 9 ndviduo ean
convensGts do grupo © & desperto na
sibedoria do mundo. O mundo esté
repleto de homens que conseguiram
1, 86 que nio conseguiram ser eles
O desespero do finito & tal que, com
ele, um homem pode lever perf
te uma vida tempore! humana em apa-
tm prever o desen-
acontecimentos ete.? O seu
sido na verdade elas prop3p
isu) ¥ 9g “SRC
‘opedin3 0 anb
waq 0 woo opS2uiSewr ap I
apjuouL ag 9
opeysa wnu “snag 9p ep! W109
‘'snaq ayeied ‘opuoab exad onp)
ougiod wuiosdns @ sopesa|
sap 9 no wzonbayj v 9 pared Q.
opersg 0 a ondsasq 0 'B
-oids3sep
fenb sow ‘opopius
a1 anb wowoy ou wi>qWe)
exanb24y vp o:
urnoy e
-anb o2u 0 ‘ezanbeyy ep
25 seu “7yoyur avatar
jpueny Seas, seu 350
nio> ofa vouandas 2g 0 oWw0s
apepioas v aequanyua $0109 wi}
epU Susy S0p
1000 apod 24
“ovDulLyos ousout 2559 3
-yy vssed onb 2pyos own
95 aaasje1ua 25 ope] oxo sod
‘uowjuasiar 9 soquuLadsa 2p 0}
© pp ay] 2189 anbiod on
oo sendy “oquaueu
-ta90 ap 209 op oso an
fopy “sour soudpid
“5059p 1900)
‘ap assede seur ‘epia @ viopo
2ss0f 98 aus yei0d
(9 cyaoy “oundsosap
sanb opt. onpy
9s o1edsesop op
‘ep oanyny o anb 0 42qus
‘95 youssod ondgad nos ov eqjo
tun anb pjsepor pat
‘bu fosouqucut teweys sowapod jab oe op ouedsasap 0 ewey>
Guise wn apepias cu g e1suppnad amb o soureiuayjus ‘apept
yu woo oprsn 325 apod
ads opspurprei
3y09
Us, SGorates no vai,
fundo
nunea suced? pra
sabendo-se 0 a
Partanto, se Sécr
pecado néo tem eri
pera Kierkegaard, 0 homem natural
2 seja pecado.
que pratt
Se nio tem € porque a sua cons
a jé estava obscurecida antes mes-
mo de comesar, e o probleme col
de novo. Se,
ia de obse
isso fosse consciente, entéo o pecedo
ce bem que sempre
resultado) no estaria no reconhecimen-
to, mas na vontade, € se po
blema eel dos vee respectves
as relastes mio Penk
Zo de Sécrates
“com 0. pect
@ atinge 0 con
a, no a pratica,
gar 0 conhecimento
‘ber em seguida o que a yontede
iuo. A yontade & um
que, por sua vez, de-
termina toda notureza interior do
¢ ela nfo aceita 0 produto
parte. E bem certo que do conhecimento, nem por isso se poe
tem nade de um mo: a fazer 0 coutrdtio daquilo que 0 co-
ima menos no plino cristio de um hecimento apreendeu, mas, deixando
is porque ele néo entra pastar algum ten te
elo qual se
lores da nossa naturezs gankam
supremacia c2da_yez maior; ent
no pecado original
18
faze 0 bem
mal se recenhesa (¢ &
especulagdo pura & to
© conhesi- ide
0 acordo que o impede de escepar da engtstis
que dela result
Se perguntarmas pelo fundsmenio
da engislia humens, 0!
em que apei
Lengase na procura de alguma
5 alcanca 0
sem poder dan
abandono.
na vonted= endo ni
esta cormupszo da yontade uliraps:
ia do Individuo. Pesado
5 ido de ser
arrebatedo, entregue
xclusivamente a si mes
fia © a Likerdade
de qualquer
‘de entrar no
1 0 Individuo encontra-se
iwapio de pura pos:
Por outro Iedo, a tentative de fogs
19iz
‘aysap op acuaiuy ou odiua1 ousaus 08
opussounued ‘sjuvisuy © sesuod ap 2=-
-siety, opessed oo eyjox anb osniay
lun 2p ojalgo ‘omyny op coysguzoid
© 9 atussaid op apniuogd v viuasardes
anb p50 ‘oo1ig 0 2 o2tpisa o1pnise 0
dyjua opSdo euin 7) onpssipuy 0 2103)
-suy og “apepyuaye e039) anb odum
wos BY “jeodwar o 3 ous o
3p ojwod 0 9 stuesiut
“15qi] ep vuaEp o ‘ages v onodes
3 suf anb oSeumerop een exed In)
osa epsugisixa w a1UeISi ON: “odway OM
Spioep 2 onpINiput op xo oud
gid & 2 ‘eduiay ou eprenpaid 9 ‘oduiar
Ow npeSuespe 9 BUI2I9 =pepss Ty
“ouie}a 0 w99 oyu Janbjenb jan}
sod 9 ozu ‘cduay op owsige ot seSury
38 mos ‘s{oq “oxopered wn > “apepms
sama & 9 oduiot 0 exuo onvosue ep cy
-uod ouuenbua “enpyatpuy cudord
oxopried to 2
nwstos “eIsUaISXD ep ryIMy
auguyjexopered janet as euser9 apepias,
2 anb opaut aq “aaag|oip # epoi 2pusa
sue) onb omjpsqy 9 wo czsu ws
ep oxopeied 0 ass 9y 2p uismoy 0
owsaqy “oxopeird ou 25uaun opedina
OnpIA\pu] o 2 oInjosqe wag o “jexodui>y
95 952m19}9 °3) vp oy98 OF AM
Aewouepuny ovido = apucdsp jenb op
‘soxopeazd sossap opSeiadns “Kus op
2 ung op Grad 0 qos opunssdo 1942p
op 0 9 aab ‘one oipzisa op oxoprs
ved 0 ‘oussou(¢ 8 a5a4un anB3su09 ou
anb 135 un 9p aed 204 ogyun 9p
slod “Joopesed-o: said wawt
zo} 25 and o25do ‘ppunaxe vudord
2 enuos no gid zedo 7 wlamoy oper
juo> 9 anb wayjoodsa vyare) ¥
mpUgDA op exoperey
© 9 jowauicpung os Y “Or
-yeossad_ ayosurspuny
-oud siow apapijear b 9 Byspua o “31
\s apod as anb endyquin sieut
apapypor ® > 3pe;
tue cil opedyna epsusoy wauiey 0 ti0g
sqjaugo sep sonbjenb sod gto. do
uss 9 opnaydsa ogu ‘yes 0 ais
28 onb > sojuowou siop saree
“epee, aseype “oynss| 2 apeped
1298 po} wg “sigoSos ont et
saiete 9 sapupysaisiod
nb a8ns anb 'apop
spaue vp Ba
“aeaeaua © ap 20%
{op jaayssoduiy ess sou anb za wut
Sigil ep uatnea
ww
s69 © wos 9 eprqtord ws0D
anb
2049 op owe} 8249
sou anb ‘wa8y24 en aIstxo ‘ow
wn aia aeqjo o opuenD “wesaI20
g upzardiios 335 opod ensnus y
opsaed
© aocjeqeis> onpy\ipuy 0 anb arduns
aiueweaneypuanb ufpquier ewusuine ‘op
quas [81 wa ‘2ab 9 opzoed 0 Wo> op
Unt Ou sexjaued ¢ tnurucd 2 nometed
anb ‘oxo ‘oxyenjonb oyjes op o!
sraquy aod oproad © ospaje eusoy
pu] © os of uN ‘enn =
ap sajopdsa senp ‘owueyod ‘wor
bia “0
‘w09 opinyos we e-e20j00 aftoust
wo wsnaue yi “epepi
sie oprisdiy; 9 19u920UF w “opous 2is3q
‘ssuapllos af wiougioufy = onb eard wa
-rypd eun preyseq,
pis9 epuye wewoy 0
cowwsiqe op 01
“onisnue op
algo 0 > anbb“apayy 0 siqas sige 3
jaupious ess anb pf ‘ousnsue 23
euaap ogu ‘oquerue ou ‘enb
usj9p wioupiog3! wun ap 25°
yen “upiod “woque) “eisuesoUeT x
“ayueanednue ey
oanemunnb 2025 0 anuo eiuanyp &
PUY wag s9iueW soWEssod OLN O5tD
‘ogpanb = por ‘eres 10d “xpunyuoo
iat ange CYS fo
3} Q “Ikossed ozsioap eum ap ovees wa
opedina az-eus0) apod souode onpysip
“up 0 aesode sayy
-s9 5p vanemuenb eHD)
vo s{Euu,, iin ouwoa ‘svosaid aqusiueHeA
rougpiay # a eynjorge ou oR5edi9
ied v anus opSejax Up oFinpent & 9
jenprsipar vino ep 2 estastun eyn>
up intio> oMdatuaf> 0 “odtws) owas
f° [ejavatsa dyno v otsoa esis0u @
seocieaiod 9p wap anb ort 20d 9 SQpyaina wsuoy ou wequOrUD 9 2xb
‘ou “uziog “opersd 0 202{2qrIS? CWALE sounewyunoyep O 2 speplaqy| v ToydKa
CnpAipUT © 2h 9 SIE OF Fae eee a ee
ans opesad o8 aiusiau! ensnSue V—“Tesed" ep apeputqsod. Jopuaarduio9
‘ejouguodusy sovaur no s0}eu apeprt Syed sou enspiue vp oustIgUO
Pung] Ep BAgISHY ep sem ‘Zea ERs tod 9 “pay; 0 WIOD ens @ se5v9,
‘eyapod ‘ojucianua ‘anb epnuassoid -odiaoy quot
ulo9 ayuouios euies ajuauL019}uE
Ix rSuaxayp ejpabe 2g
2 OBU [sw 0 2 Wag 0 att
oyuenbiod ‘opoed op v
‘94
“oupy w sezopa}od sustoy sou ensa
Lug ep 2lWJ0U9 epzpyjigentes © 212029p
ossip ‘apapraeuny ep vupsty e eed
sui] 95 ‘opzia pussul vss 10d ‘2puo 2
mpsanag ol omnge sen tet ate
‘o-anb osonys etun ‘piveBoxsoryy
Suuojuoo "249 o1enb olutt ') OopY
ep stodap uA anb onpysy
ojed asunsow epuajenique en ¥
‘eugnda! anb 2 ysis anb
cum y ‘og wp 9 oBny op sane:
B epoy anb aypisap v somsiunvassaid
‘ap onpsat wn |S tue axqonsep Waly,
© sagsenisip seu 2s-ioplad opuexsnq,
dod 1s ap aay opuciury ‘op
uo as anb vyjoowojaur 2 Opry
spun ep aruerpx0 da opsio fundamental
le em penetrar na
ea antccipagio 4
(© paradoxo no: faz ver 0 ho
ente separado de
B preciso exercer a
contra ela. Do para
A coniradigdo inetente a paredoxo
€ essencial até para que heja uma OpF29 —jencial
© fenstmento de Kierkegaard no
contém outrs coiss, nao € outra coisa
0 © estudo profurdo, impiedoso,
crue] até, des diversas form
‘que suscitam
nto 0 Individuo
uma sintese onde os extremos opo:tos
manevem ume tensio ct
Kierkegaord mostra que o que caraste
prdprio pora a con
ista41. Tatrodugso
© pensimento de Sartre reflete a
preccupacio existential de que 0 ho-
mem deve fazer uma op¢do sempre que
a socedade, a politica, 2 familic, a
educasdo, 0s hébitos edquirides 0 co-
Joquem mama encrvzi
plos caminhos, pois pode escolher ei
ser coverde ot corejoso, ctimpli
denunciador de crimes que nfo py
seu, acomods
aque tora. a
Mas de qualquer maneire deve afir-
marse neste cu naquela situagio ©
sumir 2 responssbilidade da opyio,
pando, mesmo que tal
Jean-Paul Satie _nesceu eos 21 de
junho de 1905 em Paris. Apés a morte
do pei, em 1907, foi criedo pele mie
© 05 avs maternos. Em 1916, a feri-
ia ce transfere para La Reckeile, ende
Sarice pessa grande perte dos anos de
lives. Consegue 0 bacharelato em 1921
com_ a nofificaso “rezoayelmente
Jean-Paul Sartre
Voltando a Paris, de 1923 a 1928
colega de Paul
regasz0 em 1928. Reprovedo, apre-
‘@ novamente em 1929 para ser
lugar. Em 1929
até 1931.
De 1931 a 1955 € professor de Filo-
sofia no Licew do Havre. Pas
Em 1954 reate aa
em Le Havre, de onde segue para LeOn,
em 1936.
Em 1937 encontramos Sarire de no-
onde assume 0 professo-
rado no Liceu Pasteur.
De 1941 a 1942, faz parte de um
grupo clandestino de intelectuais, di
nominado “Scci
que preiendia r
ta, O grupo acaba por se dissolve
tarde, 0 degaulismo © a Frente
275sie
se 93 anb ‘auewny apepyvax rudgad
‘aynpeny 93 wapod spuguiadys xp stp
19 s8 sopor anb wis opseisajwoul ep “>
jst “opSinvus vp, unto ouryd 0 qos
‘aspmyse yea enb wojousuouay vg
“sunny
ass9 ep asanyys BBE
eand “wewoy 0 9 and
alu aH so80q #9 20g0s
‘oouqut ong [ow ss9pua9ed
a ob taut oSe) att onb 3] 8
amb 0 “eauioy ap 2pepieas ww
divauanoego foubM mo sts epsosd
Sung ones tn "apeu out op sae
‘ojuood “nog “oyun 9 ogeuanad03
teeq ‘ooptapuoodit es oud no
o atnsst no tun 9 stds anb “ual
“ny epepyeai © “opow 29¢1aNa}9 9p
tubo} uulpad ent op constn\ SPUD
ot ened e204 3p opts spopfenb etn
ot opaoidu ¥ velar nb esnoeqo
oa aed ‘tdi 9 30d woven app
[ror ep ogsuseduiog nan
tung opepioor © V2}
june op ci 64 “arsnpiod pod
5 opod 58 nos Ho opdond
‘BUBLANY apepE|ea3 v OWNDD “1021
2X9 op saqavat 0 ap 20 wa ‘2]> 10d Jes
ssuodson 45 *9 os} 95 0 aquunsse and
suas 9 ansixa “suewiny apepyear vexed
auauusjad anbiod ‘np efas evewny,
spepljeat eso onb sjuargpur 9 OPN
“plopezqu2810 efouz425u03
=p [ewuapuzosusay siougsso v 299900]259
2 aebueoje opuewar “qewapuadsuent
ouaguay ond owoy vusumy 9psp
[294 B Pepniso ‘opuNu o sasaiUAed
anue ope29j09 401 2p sjodap *wj@ojouau:
-ouay y "yewopusssuen odues op 2219
-opsap op wapurssaid anb ap s315u9559
fe ayuausjoeid ops soj22u0> p Iau
od zexy 9 aBxBHsp ELD HOSSNL
anb Q 'NsI89 9p sIougI9sU09_ 9 end
Ho EpUREASUOD
uioud ja B opSe|31 o> wd
apopinisoxd vp
asso vg “sasoiupied enue opunut op
opSe20]09 w “efos no ‘e21fojouaIOUDy
opSnjoss: sped souesuesye anb anny
ysuoa 9 [pHapusasuey) B[sUgISSHOS v
sequowus vied ‘soquie 9p Woy
je ‘opunu o4 wswoy ep apsomus
2p wpe a ap ‘oruenoM “Sowa
sepapionye 2zoy
fonu sogSou sass awomenuid 9: opi
25 on19pepIMA nos amunsse Wapod OB
basuop “opunus 0 2 wrewoy
uepiod ‘wagdnssaxd 9 punt oF
ovpdsar woo uowoy op sagseer ‘e
sUoss> vanynars2 ons SUE “oes sondaa
sow} £9 * y “eunwny 195
yd apajue9 ojad
eaugIsy 5995
‘oiduiss asd 294 wun 9p
2exyj 9 vyoyidye eiuio} ap 4210301 sow
“asap enb punoypur ofFojousuou>y y
“Soqoy so sBujuexD 9 109
sayssnp uayunted sepupss9 se 9s onb
JBoayoast OL ysFaaa POs ss9:0yeA
Sop 2 sopougssa sop
-uguoduut vpys2p © sop 2
-spje seus abo) onyssanau 9
judo) eau;
inusy Wag
-p3ysoauy ens v euyM9) 9 VSoU09 anb
gjaabe anb euuoy je ap ‘sore soa
sejoupss9 se anUa epupyfiqensuawosut
1B EUAYE anes “L2sin}] opines
“apopyfouo}3uojn
reyBojouswousy up jejuaulepuny opts
sinbe © sw ‘epouzspo e ‘wfos no ‘eu
“funy, eprpiyeat v ajuswedoid 2 ou
onyjps0q!5 1esued op epnied ep ojuod 0
‘aaeg eq “ouepaa8appy opuouesusd
op stongid 2 seoqi92) szisugnbosuos
St enlos woxfpjousuous] eou—p!Aa
in sjod ‘108
-apyoqy E1009 2 ‘passnpy
B papper wyox ew eyuasoudor omseg
“nBRepep woo ovSerduos wy
‘epuDEiYa B
‘ams 2 325 0 ogu tequayes eed fi
-su0 ap s2174e9 nas O seu ej
usoe exed sour ‘jeiuepucasuex) of0 out
“SoU 2559 eyuOUD a} “2g Op opsUdaid
os » g1ed wpenua ap oapapd o TERS
aonb ‘jeaag 0 “roiojojuo syew eaminys9
pun ered [ewepu2rsuen of
oyeeuoa 0 exeuopurge vf 108%2pIoH
‘2]9 104 opeaprouasop oanp19 out
opesay yoy onb ‘eyosojs ep yestpes stews
aids: owswopuny un ap 2yu0:s=0
‘uw vanoord ou Yaseny] ap owawosuad
op owounow ov jay on 9 avs
“Teuewnouajsuen) 9 yeuswousy 294 run
ap ‘oyraw.cus ojdnp wa sod 493 ove
® osanjsajiuat apod op 325 Q “303
op esseur eu siosyusaosipa ‘sopunt ops
andes oustipisy 0 9 13 Q “sou2u
-Qt9y somno ap aigs sun v yeu98 wi8ax
a OUDS “15 HD B5]0>,, [PAJO20U
awn v pios 6ou ‘of v arsja1 98 ovat
-Qu2y 0 95 “ojuouog. “enbuyBuoy pure
fos onb outrou feossad ui oyassorde
#8 eo> o jenb up onuap ‘expoadsiod
ewwenbza ‘25309 ep eSuasoid ommenbua
ousto4ay oF ‘oIougisIxa g ‘ojaiau09
ov py asosuemiad a 49s wa
“woo 9popyyeuiy ons v onb nowsou S53
we
eo repdtsy ied, -apaiepscon
Seo wampuonsep uopisuen
“Huoto} sand opin soso estou
tao of} 2p opSesipes ey Laninuap
iy pe tsn apse eu) bp apa
cit augonios ep exsitut © ouloo
putt puma 0 fetpisos x nofays
“eojoustOtay»sopetiog 2b “P3sH
s5}q oped 9p ood nis B09 Ter
sept 9
sss» slofussp wied oe} 98 opr
‘poy 9 etseenn 1p osisod epor see
Spied ano envio effoouetousy ¥
‘oprgusdio widpad & oquaiy sped ©
asain anb ein est no “Ountgu9y op
fupiasna eprunn opsd eisai 3
3p 38004 vsenigs> sep oyocoy sun
ton i ap 380)
‘nfojouttousy 2 vsvosuo sent ws
owsepouoyspsct
© ured wojouamove va *Z
“0861 ap
Tqe 9p cy wa sueq wo 2oxje4 eMIeS,
uos> wisojed 8 anb stow ofje sor
sna5 so 94s anua opuodieyny ‘075
w9 ewioysu22 Jexf9p 9A2p 25
oe soju9:2 0 enb ap ojsoundse ou
S|uawyeiuaUapuny opesseq ‘PsNDa1 BSs9
‘Bunnyuo> 2Iq “Op]psoued assoy aul 2159
seo ‘ieyoloa 0 sp ofSuaiyy e aluawE:s
ag ondoud
LeQON owe oO amEy v
igure eoens wUApEDY —e FOHL uw
“opssabsa @ 2 ©
B (ajupweaueynuns $2224 50}
‘uowepowiay2 wiepea8es3p anb ouquies
2p ap sogStsod ‘vo0d9 Up s01U2
suooe sor ausweawefey ‘opuBLoy
UWA sesoIztUNU ‘OWUE}SUD ‘opi
‘seq wo apisar cygy ep atued Y
‘oupls|feur 0 wuopueqe
ue owsu ou wisied “jos0puoy nz
ou sossqjoid 9 ames cHoI WI
‘eioy eajpund ep
soyusjsisau says ozseaadnaea [euo1seyysume por si mesma se dirige para 0
runéd numna stitude significativa, em
cada atitude humana encontraremos ©
todo da realidade humana. Aliés, se 0
set hi de alcangar-se no seio da inten-
sionalidade fenomenokdzica como uma
jo, seré sob a condicio de que
mais diferenga irredutivel on-
tre ser e aparecer, pois o ser de um
caistente & precisamente aquilo que
aparece,
A real
bésica e
ade humena é uma realidade
indariental emt que @ insersio
mundo patece ceda
vez mi E 0 enrcizamento
de nossa const mundo que
furdamenta a volia is proprias coisas €
a.perme
dade de existin-
cia, pois ne medida em que a redugio
pommite fazer eparecer a intensi
dade da consciénei
ign a conscigncia as
© estar no mundo
encialista j4 est implicitamente
contido no método fenome:
quel Sartre reduz a fenomerologi
Sartre entende por existenci
uma doutrina que torna a vida humana
possfyel e, por outro lado, declara que
toda a yerdade e toda a asap impli
um meio ¢ uma subjetividede huma
a palayra tomou
itude e extensao que, con-
forme Sartre, j4 no significa absoluia-
‘mente nada. Parece que na felta de uma
doutrine de vanguards, aniloge 20 sur-
realismo, por exemplo, as pessoas Avi.
das de escéndalo ¢ de agitacio yoltamn-
5 pode trazer nesse do
i realidade, & a dout
menos escandslosa e mals austera
ela 6 estritamente destined
05 € 205 fil6sofos. No entanto,
-se Facilmente.
© que torna 0 caso compli-
cado € que hi duus espicies de existen-
mo: de um lado hi os
os quis ele inclui Jaspers
Marcel; e de autro lado 0s ©
e ele proprio.
O que tém em comum & siny
te 0 fato de admitirem que
precede a essén
partir da subjetividade. Mas, 2 rigor, 0
que se deve entender por isso? Con-
sideremos um objeto fobricado, por
exemplo, um livro ou um corte-papel:
tal objeto (oi fabricedo por um anifice
que se inspirou em um conceito; ele se
reportou a0 conccito do corte-papel e,
igualmente, uma téenica prévia de
produgio que faz pai
que & no fundo, uma rec
© cortapapel é, 20 mesmo tempo, um
objeto que se produz de uma certe ma
temos de
objeto. Diremos, pois, que
pel, a essEncia, quer di
zer, 0 conjunio de receitas e de carze-
que permitem produti
. precede a existéncia; € oss
a preseaga de tal corta-papel ow dz
livro esté bem deierminads, ‘Tem.
pois, uma visio tfenica do mundo, na
qual se pode dizer que 2 produsio pre-
cede a existénc
Por outro lado, quando concebemos
um Deus criador, Sertre diz que quase
sempre identificamos esse Deus com
vum arifice superior; e qualquer que se
ja a doutrina que consideremos, zcate
se de uma doutrina como a de Des
catles ou a de Leibniz, edmitimos sem-
‘acon.
Assim, 0 c03-
ceito do homem, no espirito d¢ Deus,
€ semelhante 20 conceito de wm corte.
-papel no espitito do industri
produz o homem segundo téenicas e
‘uma concepso, exatamente como 0
amtfice fob)
conceito que esté na
No século XVIIT, para 0 sieismo dos
filésofos, suprime-se 0 nogio de Deus
de que a essércia pre-
mo-la um pouco em todo 0 lado: encon-
tramota em Diderot, em Voltaire ¢ até
Kant. 0 homem possui uma
wumana; esta natureze, que &
© conceito humano, encontrase em to
Kant resulta de tal
tanto o homem da selve como o homem
primitivo ¢ 0 burguds esido adstritos &
mesma definigio e passuem as m
qualidades de base. Assim, poi
a esséncia do homem precede
cia histrica que encontramos na
natureza,
© existencialismo steu, que Sartre
representa, declera que, £ Deus nzo
hha pelo menos um ser no quel
a exisiéncia precede a esséncia, um ser
que existe antes de poder ser definido
Bor qualquer concstoe que ete ser €
Que signiticard aqui o dizerse que 2
no mundo; e que s6
8 define.
(© homem tal como 0 concebe 0 exi
tencilismo sarttieno, se nd é deli
nivel, & porque primeiramente 39 é
neds, Sé depois seri alguma cois
como ¢ ai proprio se fizer. Assi
oa natureza humana, visto que néo
hé Deus para a conceber. O homem &
rndo apenas como le se concebe, mas
como ele quer que seja, como ete <2
conceke depois siéncia, como ele
se dcsejo apds este impul:o para a exit.
{Gncia; © homem nio é mais que 0 que
ale faz. Tal é o primeira principio do
smo, al como Sartre 0 en
© hhomem, antes de
aguele que s langa par
aquele que € conscients de se projetar
no fuiuro. © homem € antes dem:
nada um projeto que s2
mente; nada existe ant
sm ser antes de mais nada 0 que
tiver projetado ser. Nao 0 que ele q
ser set. Porque 0 que entendemes ¥
gormente por querer & uma decis2
consciente, e que, para a maior part:
de n6s, & posterior aquilo que ele pré-
prio se fer.
Pode-se querer ederic a um partido,
escrever um Tivio, cassrse; tudo
nio € mais do que a manifestagio de
uma escolha mais original, mats espor-
tanea do que o qu: se chama yonted:.
Mas se verdadeiramente a exisiéncia
precede a esséncia, o homem & respor-
sivel por equilo que é.
Quando dizemos que o komem <=
escolhe a si, queremos dizer que cada
tum de ns se escolhe a si proprio; mes
com isso queremos tembém dizer que
20 escolher-se a si proprio ele escolhe
toxos 05 homens.
Com efeita, do hi dentte nosses
atos um sequer qut, eo criat 0 hemert
que desejamos ser, nfo crie a0 mesmo
tempo uma imagem do homer como
julgamos que deve ser. Escolner ser
{sto ou equilo & afirmar 2 mesmo teni-
po o valor do que escolhemos, porque
nunca podemos escolher 0 mal. O que
207