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HISTORIA , Direito Penal e Historia: possibilidades de entrecruzamento JOAG GUILHERME LEAL ROORDA A ciminelogia, enquarta campo do sa- _nacessdada de orden (BATISTA, 2011, 13, {que uma faseologa, sobre a eriminctogia, de cone, ndo dave ses meer hurmorats. A criminolgia vat em rlagso 20 objeto (0 psieelogie, soclologicn, dx eonshvigio e functonamanto dos sit hiatinco, antcpoliaicol, A dificwidade em ma de ustign penal ¢ suns eatattass, Chaco que una tentatva de aprosinacaon sa ebacionase coma lura pelo poder e pela = em snoedade. constanterment exgressaa Escola dos Annales oferece substencial cone ria 0 dnico conbecimentahistéico recess. tnibuigdo para esta superar. re para 2 formaraa do jursa. Evident, ro entanto, que o Dreio Ramano esudalonsy Ei sequida, & preciso também cistinguir —pessula a preccupagio de conetticio de entre uma criminologia endada em para- conhecimente hiséice. © Direto Rema Aw oparava como canhecimenio doumiey, dentro da wadigéo pondecista de Savigey FONSECA, 2012, p. 2. boiico @aprotindsds pl cnminsoga ot fica fornace as bases para un caminologeen meodologic furdade, edo” da Histrig do 1. Uma conceneo de Direito Desde a vals do seculo ver senda per- bide um peccesso de vss Cipla da Histéria do Dirt no por muitos anos, permanecou CA, 2008, p57). De onto, een decorren- unde — tans 308 outros contempera. sramente vigemss em outs hgares No caco cspeciico dos pu om 2 tein *aulysstuindrs pele ites polices levi eng ao Hoes Mare Bloch @207,p. 130439 em rel 0 8 disciplina Volar, por exerno, 0 que uiusnen ve chamam de istria do diet i. 2 co de “comtole ponal subierineo" enuncia a resposta negativa, 13 cola dos Annales €0 Os de eserwelvimants de wina outa hiskris mais vicios apontados na secio anierion, enter, twnbém Ea parc da virads promovids pela cha- crea inescapivel, mula Escola das Anmales que comega ase na dleoxomia passe ee ees ee ee — vwerdadetamente inteessar& histira do d= reto.e, por conseguinte, a cammolegia, L- ezada por Lucien Febxte © Merc Bloch, & esenvalvida em rorna das Annales a istria LE GOFF. 1996, p. ‘Quem gosta de corse valhas, no entan to, 6 antiquiria, nto histriader (LOCH, te, a recaida na velhaideia be contnuidade pempetudara ledade histéica, em todos os seus émbi- no ambito de uma his tla fa se derebam ape- (BLOCH, 2001, p. 67 €, par exchisto, as pamanincias desta hina de longa dur 0 (BATISTA, 2000; BATISTA, 2003b; REDER, 20001, Assim como a arwopolo- {ja ave estudando o$ Outros acabapor sen 1, 3 parir do estanhamenta impulsions- th bot essa desterntorializagio teritorial= ‘contapartiia, organlzam de acordo ‘comay exgtecias dour eto ‘conhecer Asim com? como todo cabo U2, 1, pecebe, 0 hsaiedo cathe a. Em uma pabava, anahea (BLOCH, 2001, 128). presente, A Histon, 2 bm histria do presente (LE COF, 1996, 224.235). Invenio UE COFF, 2005, 0, 41-42, Primeite porque o hisonader no sa da. da tensio o cc que ele pe sdicional, positiviste ou Funcionalista, ender os quadiosretsicos moeilizados por Es baseaca em um paradigms etiologic eles no dazenvalvirenta dos concetis ce RADE, 2012, p. 127; contre socal desvio. ide cfentifca (oy, 29 menor, no Nighi ummodopredenid dese po, cceder. Dal a vazao pela qual a p 2A soci dese rico exigem una base tedtica capaz de dar algum seat de unt dau. Esta base, que sarge Abessandeo Massime Pavan smamque o came ‘ila sciologicaprovecada nor Durkhorn fecho de tae, ‘Mare Bloch deiva evidencioe certo despra- fm leque de Conhe io || preseme, da medo que | io penal sed necessa de pela onentaga feb encaregado da investizagdo histcicn. Conseypente influencia sobre 0s lias nore-americanos, com espa que paca Ps Sav dos concetos {7a de importincia para 3 enminon corte sociolésico®™ A vieada sociotogica Srapercha toitioninle volegicas, em derrimento das cate ivismo criminoldsico, deie~ stawim, ll da adapiagao. O cr th, itaigae GINZSUEC, 179) nhecimeni sob bathos esses autores, como, rsa oe ima do cre eres ‘Foes, p. 67-71. 0 cancel te anor postenormente desenvolvido Por Riotan, com grace ipextincia para 0 Ca feo axial, enter Ueda conseonciacomara, Neged teria cr parte d ‘Goel especie, mas em todas a6 soc fos os tpos. No hi ne rua de forma, 96 5 tora doenca 32 Aloenge eo & algo ace, oni, dev, em cert e255, 1a 26 V0; “imple neta que ext st rata, practise Tiel DURKEE, 2007, p- 6667) expecialmente ica para Nao apenas act rormalidade do auc no ¢ sia passagom co campo criminalozic, ou racic, Durer ra que a eFime nao 6 not rae presanie em alg Fealo gue bao, ela funcional sociedad ela: Yer primero luge 19 ei € oral iyue dee eves imporsvel” Eta ene pics daitvas (DURKHEIM, earn, vo stare tebeco do crime ‘aparece como UT 1 dita, tro desta trai funeio- ‘y desenvatumerno. mais acabao- Taleo Parsons aera Rober Marton sole a 20% Portanto, em que pare 9 mavinenta in rin estabelecendo a normale 2, § preciso verticar que 3 inovadores paca 2 sua oblong ‘dos came meios comets. ‘Aids funcionalicta do desvio e do con. tole social pose wer runic na concen cio picprioments, cue ek fini a rok soci” que blame crminoligcos em divin cone: da. Deruncla, deste mod, 5 6 pasio, ras ae as- Compreendendo 0 aime de eolarinho beancotome cle, na medida que vio rele) penal (SUTHERLAND, 1940, p. 5 No} demonstra iu waa de fatooparar © go logics mais profunds.Fsses dois 1D objets de estudo do que do enme e quemsia 0: ci tert € 6 i de eolarnto Branco 2.2.) Ebi im comportameta dente 05 varios post- vo vain segundo o grau de 2ss0ciagd0 20 tim tipo de grpn socal ou Ouro, contibuigie dé Suerland aoroiundaram as rupturas enssiatas pox Su. IBECKER, 1991, p. 78.0 des theta eleven deca aandiie | determine por im conte fo, anda que iniormal | po enanto, um out mod em que © desvia & determinado pelo controle soca foto centl sobre 0 demo: & cradle pla secksade, Eu nto quera dies 1 desert, era Skvio que 08 ‘cancoclsvam com 0 eal Teluta, Mas em meso 2 6p ria pablica for uaa pelo cont mp taments assim rtuado" (BECKER, 1881, p. 85) 2.2.2.4 socolosia vansacional do ess: labeling approach ou enfoque a veagio social, jeacdes causlisas. (0s estuchs empreancdos pelos intra nists simbslices, aplicando 8 sociologi dodesvio as idetas desenvalias por Men 314 315 Para a analie do eorvole social empe- 3 0 ceriticismo criminologico © p- 95-96) suger | am rande panorama dos semen de pu cBe io pena da soca em au (80, que azomanhn os semas de pro. foealizado (GARLAND, 1990, p. 1pf0 que se desenroaram nah ppunicio nla deve s tara resposts 20 dl Porents imoortante onto de clases pensio ds wrorthoutes na Europa continen- iment das peniencirias fo citte, eae: woe ce el nn relngan entre crime = toada, 2 anilice de Ruscha e Ki: auagio “posta! 2 cenwalidade da andl, yrem eansideragao tes os do sistema punitivo FOUCAUT, ‘© sistema penal, € 25 se tomou um des “pontos mes" do erivcismo ceiminclgico PRANDO. 201 tras elementos Coratuvos dels. “Us tema ponal dove sor coneubida como urn 5 Criminoiogia aravs da Histon Roforéncias bibliogrdicas PRAENY Mase. Corte y omc: wo lepestuor com expessto pep ee dabiges emacs Conse teem babe enelsSo eho peoples ate | g

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