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a Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2007 DIARIO NA Pepi ipl ICA ANIV WA Tie! Vidi ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA ww TE 1Série — N.° 20 Prego deste mimero — Kz: 120,00 Toda « conespondéncia, quer oficial, quer ASSINATURAS ‘0 prego de cada linha publicada nas Didrios relative a antineio € assinaturas do «Didirio Ano | cls Relic 12 © 2* séries €de K2: 75.90 para a As tes séries Kr: 40027500] 32 série Kz: 95.00, acrescido do respectivo da Replicas, deve serdirigida a Imprensa | yee RL Sag 25090 impos do seo, dependendo « pubagio ds ‘Nacional — EP. em Luanda, Caixa Postal 1306 | 4 2 sie. Ke: 123.500,00 | 3. série ue depésito previo aefeetuar na Tesouraia — End. Teleg.: «lmprensar= ARS sie Kz: _95700.00 aa tnpreosa Nacional ~ EP. SUMARIO Assembleia Nacional Resolugio n° 107 da Fauna Selvagens em Perigo de Extingio — CITES. Conselho de Ministros Decreto n.* 8/07: [Estabelece o regime de graificaglo aos estudantes final ‘medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Ag {que estejam a frequentar o estagio do 6.° ano. ~ Revoga nis hegis- gio que contrarieo disposto no presente diplome Ministério das Financas Despacho n.* 185/07: Auoriza 8 constituiglo da sosiedade seguradora «Garanlia Seguros, BAY ASSEMBLEIA NACIONAL Resolugio n.” 1/07 de 14 de Fevereiro Considerando que @ Convengao sobre 0 Comércio Inter- nacional de Espécies de Flora e de Fauna Selvagens amea- gadas de extingo visa regular 0 Comércio Intemacional e a sobrevivéncia da fauna e da flora selvagens, impedindo assim o abate indiscriminado destes componentes dos ecos- sistemas naturais, Considerando que 0 objectivo fundamental é 0 de con- trolar 0 comércio internacional de espécies, flora ¢ fauna selvagens ameagadas de extingo, fomecendo apoio técnico permanente as Partes: Considerando que as razdes acima referidas justificam plenamente que a Repiiblica de Angola seja parte da refe- rida Convengio Internacional e consequentemente harmo- nize a sua legislagZo interna com a mesma; alinea k) do artigo 88. e do n.°6 do artigo 92° ambos da Lei Constitucional, i Assembleia Nacional emite a seguinte resolugt 1. B aprovada a Convengio sobre 0 Comércio Interna- cional de Bspécies da Flora e da Fauna Selvagens em Periga de Extingio — CITES 2. A presente resolugtio entra em vigor & data da sua publicacdo, ‘Vista e aprovada pela Assembleia Nacional.em Luanda, aos 9 de Maio de 2002. Publique-se. O Presidente da Assembleia Nacional, Roberto Antonio Victor Francisco de Almeida. CONVENGAO SOBRE COMERCIO INTERNACIONAL DE ESPECIES DA FAUNA E FLORA SELVAGENS AMEACADAS DE EXTINGAO — (CITES) Os Estados contratantes: Reconhecendo, que a fauna e a flora selvagens, nas suas elas ¢ variadas formas, constituem um elemento insubsti- 290, tuivel dos sistemas naturais que deverd ser protegido pelas geragdes presentes e futuras; Conscientes do valor sempre crescente, do ponto de vista estético, cientifico, cultural, recreativo ¢ econémico, da fauna e flora selvagens; Reconhecendo que 0s povos ¢ os Estados sio e deve- iam ser os melhores protectores da sua fauna e flora selvagens; Reconhecendo ainda que a cooperago internacional ¢ essencial A protecgilo de certas espécies da fauna e flora sel- vagens contra uma exploragiio excessiva devida a0 comér- cio internacional; Convencidos da urgéncia em adoptar medidas apro- priadas a este fim; acordaram no seguinte: ARTIGO (Detinides) Para os fins da presente Convengio, salvo se 0 contexto exigir que seja de outra forma, as seguintes expressies sig- nificam: 4a) espécie: qualquer espécie, subespécie ou uma das suas populagdes geograficamente isoladas; b) espécime: 8 qualquer animal ou planta, vivos ou mortos; fi) no caso de um animal: para as espécies inscritas nos Anexos Te TI, qualquer parte ou produto obtido do animal, facilmente identi ficdveis e para as espécies inscritas no Anexo II, qualquer parte ou produto obtido do animal, faviluente ideutificéveis, quando ‘mencionados no referido anexo; i) no caso de uma planta: para as espécies inseritas no Anexo I, qualquer parte ou derivado da planta, facilmente identificéveis, € para as espécies inscritas nos Anexos Il e IIT, qualquer parte ow derivado da planta, facilmente identificdveis, quando menciona- dos nos referidos anexos. ©) comércio: exportagao, reexportaco, importagdo e introdug&o proveniente do mar; d) reexportacdo: a exportagio de qualquer espécime que tenha sido previamente importado; ¢) introdugdo proveniente do mar: 0 transporte, para um Estado, de espécimes de espécies capturadas no meio maritimo fora da jurisdigio de qualquer Estado; DIARIO DA REPUBLICA P) autoridade cientifica: uma autoridade cientifica nacional designada em conformidade com 0 antigo IX; 8) autoridade administrativa: uma autoridade admi- nistrativa nacional designada em conformidade com o artigo D h) parte: um Estado em telag&o ao qual a presente Convengio entra em vigor. ARTIGO I (Principios fundamentals) 1. O Anexo I compreende todas as espécies ameagadas de extingio que so ou poderiam ser afectada pelo comér- cio. O comércio dos espécimes dessas espécies deverd estar sujeito a uma regulamentacdo particularmente estrita, a fim de no pdr ainda mais em perigo a sua sobrevivencia e deve ser autorizado apenas em circunstiincias excepeionais, 2. 0 Anexo IT compreende: 4) todas as espécies que, apesar de actualmente nao estarem necessariamente ameacadas de extin- 40, poderdo vir a estar se 0 comércio dos espé- cimes dessas espécies ndo estivesse sujeito a uma regulamentagiio estrita que evita uma exploragio incompativel com a sua sobreviven- cia; ) outras espécies que devem ser objecto de uma regulamentagdo, a fim de tornar eficaz 0 controle do comércio dos espécimes das espécies inscritas ‘no Anexo Tem aplicagio da alinea a). 3.0 Anexo III compreende todas as espécies a que Parte declare, dentro dos limites da sua competéncia, sujeitas a uma regulamentagio, tendo como objective impedir e restringir a sua exploragio, e que necessitem de cooperagéo das outras Partes para o controle do comércio. 4. As Partes ndo permitirao 0 comércio dos espécimes das espécies inscritas nos Anexos I, Ile Ill, excepto em con- formidade com as disposigdes da presente Convengio. ARTIGO HI (Regulamentagio do comérclo dos espécimes das espécies inseritas no Anexo T) 1. Todo 0 comércio de espécimes de uma espécie inscri- ta no Anexo I deverd estar de acordo com as disposigBes do presente artigo. 2, A exportagio de um espécime de uma espécie inscri- ta no Anexo I requer a prévia concessio ¢ apresentagao de uma licenca de exportacdo. L SERIE — N° 20 — DE 14 DE FEVEREIRO DE 2007 Essa licenga deverd satisfazer as seguintes condigées: 44) que uma autoridade cientifica do Estado de expor- tagdo considere que essa exportagdo nao preju- dica a sobrevivéncia da espéci 'b) que uma autoridade administrativa do Estado de cxortagiio tenha a prova de que o espécime nao foi obtido infringido as leis sobre a preservagio da fauna e da flora em vigor nesse Estado; ©) que uma autoridade administrativa do Estado de exportagio tenha a prova de que todo 0 espé- cime vivo sera acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doenga ou maltrato; d) que uma autoridade administrativa do Estado de exportagio tenha a prova de que uma licenga de importagio foi concedida para o referido espé- cime 3. A importagdo de um espécime inscrito no Anexo I requer a prévia concessio e apresentayo de uma Ticenga de i inca de exportacdo. quer de um certificado de reexportago. Uma licenga de importagio deverd satisfazer as seguintes condigdes: portaca & quer de uma 42) que uma autoridade cientifica do Estado de impor- tagio considere que os objectivos de importagio niio prejudicam a sobrevivéncia da dita espéci +b) que uma autoridade cientifica do Estado de impor- taglio tenha a prova de que, no caso de um espé- cie vivo, o destinatario tem as instalagdes ade- quadas para o alojar ¢ tratar cuidadosamente; c) que uma autoridade administrativa do Estado de importagiio tenha a prova de que o espécime no, ser utilizado para fins principalmente comer- ciais. 4. A reexportago de um espécime de uma espécie inscrita no Anexo I requer a prévia concessdo ¢ apresen- tago de um certificado de reexportagio. Fsse certificada deverd satisfazer as seguintes condigées: 4a) que uma autoridade administrativa do Estado de reexportagio tenha a prova de que 0 espécime foi importado nesse Estado em conformidade com as disposiges da presente Convengio; b) que uma autoridade administrativa do Estado de Teexportacio tenha a prova de que todo 0 espé- cime vivo ser acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doenga ou maltrato: 291, c) que uma autoridade administrativa do Estado de rTeexportagiio tenha a prova de que foi concedi- da uma licenca de importagdo para todo 0 espé- cime vivo. S.A introdugdo proveniente do mar de um espécime de ‘uma espécie inscrita no Anexo I requerer a prévia concessiio de um certificado emitido pela autoridade administrativa do Estado no qual o espécime foi introduzido. O referido certi- ficado devers satisfazer as seguintes condicées: @) que uma autoridade cientifica do Estado do qual 0 ‘espécime foi introduzido considere que a intro~ dugio nio prejudicars a sobrevivéncia da dita espécie; ) que uma autoridade administrativa do Estado no qual 0 espécime foi introduzido tenha a prova de que, no caso de um espécime vivo, o desti- natario tem as instalag6es adequadas para ocon- servar e tratar cuidadosamente; c) que uma autoridade administrativa do Estado no qual o espécime foi introduzido tenha a prova de que 0 espécime nao sera utilizado para fins principalmente comerciais. ARTIGO Vv (Regulamentasio do comércio das espécimes das espécies ‘nseritas no Anexo Tt) 1. 0 comércio de espécimes de uma espécie inscrita no Anexo II deverd ser efectuado em conformidade com as dis- posigdes do presente artigo. 2. A exportagio de um espécime de uma espécie inscri- ta no Anexo IT requer a prévia concessio e apresentagio de uma licenga de exportagdo. Essa licenga deverd satisfazer as seguintes condigdes: 4a) que uma autoridade cientifica do Estado de expor- tago considere que essa exportacdo nao preju- dica a sobrevivéncia da dita espécie; 5) que uma autoridade administrativa do Estado de exportagiio tenha a prova de que o espécime no foi obtido infringindo as leis sobre a preser- vagio da fauna ¢ da flora em vigor nesse Estado; ©) que uma autoridade administrativa do Estado de exportagdo tenha a prova de que todo 0 espé- cime vivo seré acondicionado e transportado de forma a evitar os riscos de ferimentos, doenga ‘ou maltrato. 3, Para cada Parte, uma autoridade cientifica fiscalizard de forma continua a concessio pela dita Parte das licengas de exportacdo para os espécimes de espécies inscritas no

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