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OS SABERES IMPLICADOS NA FORMAGAO DO EDUCADOR' Saeed pain. ermeval saviani® ~ Formoexe do aduracdon t dear do silado, loupe do wwanrideds orgenigeras Movie. Aparatide introdugso Nugget Brcudo, Glidline Alias do silva Juicer. Desanado pelo tema desta mesa-redend, Sou levado a refed sobre 0 seu ~ repro enuncado.“A formagio do educadr e es saberes que-a determina - See Parle : ediine do weiowiradode Cardi!) — determinar significe de-fnir, devimitar, dar contore a, crcunserever, configura. : ‘Assim, recorrendo a sionimia,podemos dzer que o tera desta mesa Nos Sole) Paiste , agg. -CSarndrion + dubates) pensar sobre os saberes que definem, dlimitam, dio contorna, crcunscrever ou “onnguram a formacdo¢o educador. Lm outzostermos tata des responder 8 ‘questo sabre o que €nacessirio 9 alguém saber pare se constr pore se con ‘verter em educador. Or, eaucdor € aquete que educa, to € que prin 9 e0 ‘acto, Portanto, pas algiem ser educador necesesi saber ecuear Assim ern Dretende ser edugndorprecsa aprender, ou sel, prea ser formado,predsa set ‘educado para ser educacor. tm outros termes, le predsa cominar os saberes Implcadosna gio de educa, 8 le precliasaber em que conte 9 eaucqso. Seguesse pols, que se ivertem os terms da questo: ern lugar de os saberes de- terminarem a formaréo do educador.€ @ edvcario que cetermina os saberes que emtram na formagae do ecucader 4 ages tcl ain ar arco Ge asso Age Se Se Peon 981996 birseda que este & um jogo de paras. com ef, os saberes que det santa formate do eave sto por ceo aquelessoberes que coresponder a Taturesa propria do edcesao seo, porno, pr ka determiades. tog, cee fue # a eumclo que determina os tpes de saber ae entra na formacae do Stucacor omeam cue dir que exter cer prs de saber due determinam Sermo do educador.Vererom no encanto, que eas deren & memos Ino arcade que parece, acretando prfundas conseciéncs no ertendimento ‘fustio a formato do esiceor omecemon Pos, pores aproximarnos un pouco da natureza da educa, reromande um rete encetada em 1964 Gavan, 1995, 11-7, passim) 1 A natureza da educacio: 0s saberes dai decorrentes Sabemos que 0 origern ca educagao se confunde com a origens do proprio homem. porgue a educagac € um fenmeno especiico dos seres Mumsnos, 8 Compreensao de Sua natureza passa pela compreensao da naturez nurrans, ie Fememente dos outros animals que se adoptam 3 reaiidade natural tendo @ sua fxistencle gotartics naturalmente.o homem necessita produzicontiwvamente sue propria exlstenai, sem 0 que ele perece. Para tanto, em lugar de se adaptar 6 hatureza, ele tem de adoptar a natureza asi, sto €, ansform-la de acordo com uae necessidades. vortait, para sobreviver o homem necessia extair da natureza,atvae in tencionalimente, os meios de sua subsisténcia. Ao fazer sso ele Inia © processo Ge Eransformagho da natureza crlando ur mundo numano (© mundo é3 Cultura. 55 Drocesso implica, pimordiamente, a garantia de subsiscénda material com on- ‘Sequence producao, em escals cada ver mais amples e complexas, de bens ra Cerlals(rabalno materia. ntretanto, para produ materiimente,0 homem necessita antecipa emi asosobjetvas da og, o ue signica ue ela representa mentamente os objeSvo= fens, eas representagso Inch a aspecta de coneaento dbs prepnecodes do Tmundo rel ene) de volorzaao fsa) © de dmboleagSo are. Tres aah Go cabaino naeratera toe produ cede, concetes, valores, simbalos fabttoe autodes, hablidades Numa palavra, rata-se da producio do sabe. £8 “do saber sobre a acura, sejo do saber sobre a cura ito &, © Conjunto 2 procueto rurnana, Obviamente a educagso se stva nessa cavegoria do trabalho timate abe, porémconsderar que. ea educaao, pertencerdo ao émbite da prod cao ital tem aver com iis concetos, vaiores, sibel, MAbs, es, nabiidades, tais elementas no ihe interessam em si mesmes, como elo ‘exterior ao home. "Nessa forma sto & considerades em si mesmos como algo exterior ao homer, cesses elementos consttuem 0 objeto de preocupagae das chamadas cénaas hu. ‘menas, em contraposigao 5 cnaas da nacureza. DMerentemente. do panto de \ista da educagdo, ou sea da perspectiva da pedagogla entendida como cence da leducagdo, esses elementos interessarn enquanto # necessaio que os Nomen of similem, tendo em vista a consttucdo de algo como uma segunda natureza, Corn ‘feta, 0 que ndo & garentido pela natureza tern de ser produrido hstonicamente pelos homens; e a se incluem os prépnos homens Podemos, pois, dizer que.a natureza humana no € dada ao homem, mas & por le proprio produzida sobre a base da natureza blofisica consequentemente, © trabalho educatio éoato de produzr, drera ¢Intencionalmente,em cada indlvidue, singular, a humanidade que € produzida histérica © colevamente pelo conjume ‘os homens [Em suma, es diferentes pos de saber, do ponto de vista da educacéo, no interesser em si mesos. Els interessam, sim, mas enquanto elementos que ox indviduos da especie nummana recessiam assrilar para que se tomnem hermanos, isto & pare que integsem o género humane. isto porque 0 homem no se faz homer naturaimente; ele nso nasce sabendo.ser hermern vate clea sia nto nase sabendo sent. pensar. aval, agi Para saber pensar e sentir, ara sober querer, ei ou avaliar, € preciso aprender, © que implica o srabalho educative. Conseqentement, 0 saber que diretamente interessa a educacdo & aquele {que emerge como resultado do processo de aprendizagem, como resvitado do ‘wabamho educativo, Entretanto, para chegar a esse resultado, a educngao tern de {omar como referencia, como materia-piima de sua atividade, o saber objetivo procuzido nistoriamence 0 fendmeno educative, tl com aa (0 consderao, mantest se desde @ cvigam do home pelo esarwotvmenta se yrocesas eaveaos wacsnnonte tcincentes cm o propo ato de rece Gus foram se dfeencene mente, Siamente ate aun um carter stsucoratzedo crm tie cooeens ce reveia no srgiments oa estla. fxs aparece de nko como mares sare Gia deriva dos procesos ecathos rai era as tase aneorserta letarnene ao long dn atria ase ego forma pal edema se hci a pasegem ca escola fori Gorman ce cavcachs coven eon s epetistocaem que arelacoesoclepasaramaprevlecersebrs user fstavelecendose 0 prmado do mundo cura (rund Bde os he 147 mem sobre ommundo da natureza,€m consequénclao saber metOdicn, sistematico, [enuinco, elaborado, aasea a predominar sobre o saber espontaneo, “nace” 35- ‘stematco, resultanda dat que a expecifciade da educagio passa a ser determi ‘ada pea forma excolr, A etapa nisteica em referénca ~ que inde nBose esgotou Meorresponde 30 surgimento desenvolmena ca sociedade capitalist, cujes Contacigbes vo colocande de forma cada vez mas intensa 2 necessicade Ce suit Superagio, Levanda em conta of contornos assuridas pelo fendmeno ecucaivo ‘ho contexto da sociedad acu, centernos kentiicar os principals pos de saber rele impiicacos. 2 0 processo educative: os saberes que 0 configuram 0 processo aducativa é um fendmeno compleso, tos reconhecem.Tentando ‘preendé-iona sua maniestagao concreta na sodedade atual, a observa ime ‘data nos coloca diante de um universo emplico bastante heverogénes, sa quarco fs formas ce organzaga e efetivagao, sea quanto as representagbes que dele Fazer seus agentes. Neste contexto, 05 saberes ele envotvidos também Se reves: tem da aparenda de um eaos recut, Procedendo analticamentee procurando ‘dentiicarceras caracterkticas commun que possam constitu as nota distindvas {0 fenomene wdixotivo, diegarnos a uma categorzagio des aberes que, com US boa rargem de consenso, se entende que redo educador deve dominare, por consequéncia, dever integra 0 processo de sua formacso, 2.4 O saber atitudinal sta categoria compreende o dominio das comportamentas e vivéndas cons: deradas adequadas 20 trabatno educative, Abrange atcudes e posturas ierentes ‘9 pape! auibulco 29 educadar, ais como disciptna, pontualidade, coerénci, co ‘eza, justia © equidade, dilogo,respeito ds pessoas dos educandos, atenao &s Susy Gifcaklades etc, Trata-se de competéncas que se prendem & identdade © Conformam a personaliade do edueadar, mas que so abjeto de formagio por processas tanto espontineos, como deliberades @ istematicos, 2.2 0 saber eritico-contextual ‘Trata-se do saber relativo & compreensdo dss condigBes sbcio-istéricas ave ieterminam a tarefa edueativa. Entande.se que os educandos devam ser prepare 148 10s para Inteprara vida da sodedade em que esto inseridos de mado desern penhar nela determinados papéis ce forma ati eo quanto possivel inovatora Espere-e, esi, que o educador siba compreendere movimento da socledade den Ufcandosuascoracersucashasicas eas tendénciss de suatransformagae,denodo ‘2 detecrar as necessdades presences efururas a serem atenddas pelo proceaso ea ‘ativo sob sua responsabiidace. A formagio do educacor enwolra, pols a eng «ia de compreensso do contexto com base no qua para qual se desenvolve © ‘rabaino educatva, raduzida aqui na categoria do ater etce-contextwal, 23 Os saberes especificos [esse ambito incluem-se os saberes correspandentes as acplinas em que se ‘ecorte © contiecimento socaimente procuida e que integrarn os curiclos esc lores ~ Sejam elas orlundas das clénclas da natureza, cas Géncias humanas, das artes cu das técricas ou de outras modalidaces ~ obvimente considerades, Como se assnalou, nfo em simesmmos, mas como elementos educativos, sto €, que Pe ‘sam serassimiados pelos educandos em sicuacbes espectiens Sob esse pont de sta nao @ listo ao educador jgnorar esses saberes, cs quais devem em conse: ‘inca, Incegrar 0 processo de sua Formacso. 2.4 O saber pedagozico [Aqui se incluem os conecmentas produzios pela cicias da educate e sintetzados nas teotias educacionais,visando @ atcular os fundamen da eck. ‘ago com as orentagdes que se imprimem ao trabalho educatvo.émverdade esse 'ipo de saber foinecea base de construgao da perspeciva especifcammente educative ‘om base na qual ge define a idenciaade do eaucador come ui profssionsl distin «dos demats profssionais,estejam eles igacos au nao a0 campo edueacons| 2.5 0 saber didatico-curricular ‘Sob essa categoria compreenddem-se of conhiecimentos relatives as formas de ‘organzagao e realzagdo da atvidade educativa no ambito da relagso. educa. \or-educands.E,em sentido mais especPco, © domino do saber-fazer implica nao apenas os procecirmentos vécrico-metodoliglcos, mas dinsmniea do tebalho ne agtaico, como uma estrutura articulada de agentes, conteudos,instrumentes © procedimentos que se movirmentam no espaco e tempo pedagdeas,vsando a ating objetves intencionalmente formulades. Eisei-em summa oconjunto dos saberes que, em principio, todo educador deve dominor © que, por 80, ncegrarSo 0 processo de sua formagao. 3 Determinagbes complementares: as formas os agentes do saber educativo ‘os saberes aqulstrolados foram categorizados sob o Sngulo dos'contetidos de ‘que sis portadores.Entrecanco, eo comur elato 3s formas que se constutuem ‘ese expressam exces saberes se manifesta na derenca entze "sofa" (0 saber d+ Corrente da experincia de vida) e “epistere” (0 saber decorreMT= de processos SSstematicos de construc de connecmentos. Como se sabe, o vocabul gree “sof signifcaasabedoria fundasa numa longa experiéaca de vido. Enesse sentido que se diz que 0s velhos so sabios e que os javens devern ouvir e seguir seus Conselnos J “epiateme” significa clénea, ito &, o eonhecimento metidicoe se ‘matzado, Conseqlentemente, se do ponte de vista da "sofa" um velo € sempre {ais sabio do aue um iovern, 40 ponto de Wsta da “episteme” um jovem pode ser ‘mais sabio do que um velno. Considerance, sob © ponto de vista da forma, os saberes implicados na frm «fo de educador,¢ possivel constarar que a forma "sofa" e também a forma “epis- feme" atravessem inaisuntamente os diferentes tpos de saber, ainda que com ntases aiterenciadas. Assim, se no caso do “saber autudinal”tende 2 predominar 2 experiencia pti ens casos dos “saberes espedics"e do “saber pedagogica” Drevelecem es process0s ltemalces, icanéa em posiqao intermedia os saberes Telco contextval" e “ddatico-curicuar, € cert que a forma “episteme” marca também o saber atitudinal assim como a forma “sofia” no esta ausente do modo ‘como oeducador apreende os saberes especticos eo saber pedagtco. Com eft, fs attudes, na medida em que se canfiguram como saber. implicam necessrio ‘mente um certo grau Ge sistematizarao,essim comoa experiéncia de vida tern urn ‘peso que no pode ser desconsiderado na forma como se consttoem os saberes specticos e 0 saber pedagogica, Obzerva-se mesma queo gra de partidpacso de ado uma dessos formas varia de acordo com 9 vanacao das teanias educacionais. ‘ssa Ceora da educagao tradicional tend2 a stuar 0 saber titudnal no ambito fas conaigbes organizaciorais do trabalho pedagogic. trazendo para o centro dos processos sistematicos 6s conteidos de canhecmentoe as formas de sve tans 150 isso. 8 pedagogs nove az par 0 proprio clo do proceso educative a fomagio de seues buscando sstematzar a expentnca gos eaucandos Como ‘lemento de recnamugie dos propos eonheciments socalrente eaborados, For sua ver. a peaagoga teresa coloca na cen de wabatho eucatvo caer diico-cuau, cya sstemanzacso, amas detahada possvel€ cncierads {iano dos abjetvos que se bus ange Tendo em vst 0 exposo, no nos pareceupernente em nossa categorizaso far em saberesda expenénaa come um tipodesaer a0 ado des derma come © fizeram Tardfet al. (991 to pordue,2nozs0 ver naa se tratacl eu conteudo dierenaiado dos demas, mas de ums forma cue pode esa fee neatineamen te 0s cerentes poe de ser Uma outa determinagdo que cumpre asa resp ao ato de que no uwatamento dos derentesUpes de saber, cabe leva in conta ec apenes ga éfevo ou poten de sea demi por parte co educate, mas tmbeono dont otenaleelecvo dos referios saberes por parte do ecucando. Comm eft ainda ue integrem o wabsinoeducauvo mUlepis agentes nlded fundamental ane. ‘uve do ato educativo & dado na rlagdo eduadar-ecucando lao panto de aries da relagsopegdeln os ecucandes se apresentam come potadres ras operas potandas, mas fea de sores relates is aus a compreensi do Context, a conncmentesespecsics, 4 eos ediadonai questoes ddl ‘eo curctors eaberer estes ue dover se tererente levees ints Pe educador ¢, portanto, deve integrar a sua formacao. ® 4 A determinagao fundamental: a relacao educativa como pratica social mediadora da pratica social global a conser ds seers ervohes na exact, campre var em conta suc ees mpicam iglomerts edcacres¢eduanats es emis se poo sone ‘lato praueaceeinata socement como oer 6 aso! le tendo nesta, porn Seu ont de pare 20 pont e Chgata Cone aa beh educative astm oct Ge mec mo cod poten sac ee a Fttzaneo, pom ora mean maspesefekes ae ncuron tabi ete, ‘ove! Gate! prea metic sum sfcscn & ahs porann pees eves antag roves ra rata os prensa sees como des ras tambm dante 05 educative ogee seco uk cans ‘S€ modifica por efeito do trabalho pedagogico. ~ -e 1st sua pecularledade da prévica educauva poe em posigdes dierencindas os dois polos da relacao pedagdaica. © edicadar & o educand (Savian, 19962, P7982). 0 onto de partda de ambos € a pratca socal Eretanto, em relagSo a essa pritica comum, o educador, de um lado, € 6 educando, de cutro, se encontram em niveis ‘aiferentes de compreensao e, ponanto, de insergio ne pratica social. Enquanto © ‘educador tem uma compreensio que paderiamos denominar de "sintese precaria, fa compreenséo do educando € de caratersinerédco. A compreensao do educedor & sintética porque implica uma cera aniculgo dos saberes que detérn relative mente @ pratica socal, o que lhe permite dispor a relagdo educativa como um pracessa cujo ponto de chegada & percebida com razoivel clareza. Tal sintese, orém, € precaria, uma vez que, nor mais ariclados que sejam os saberes que {omnia a insercao de sua propria pratiea pedagtgica como uma dimensao da pr tea socal envoive uma ancecipacao do que ine sera possvel fazer com ectucandos cos nvels de compreensao ele ndo pode conhecer, no ponto de partida, senao de forma precarla. Por seu lade, a compreensae do educando @ sincrética, uma vez que, por malssaberes que detenha sua propia condiqao de educendo implica uma ‘mpossibidade,no ponta de parties, de aticulaclo da experiencia pedagogica com 2 prética social de que participa CConsiderando a relagao educativa agora sob 0 Angulo do ponto de chegada, ‘que #2 propria praca social veriica-re que neste ponto, ao mesmo tempo que © fecucande ascende 30 nivel sintético, no qual, pr supasto a se encontrava o edu- cador no porto de parda, feduz-se a precariedade da sinese do educador, cua ‘compreensio se toma mais e mais orginica. Esa elevacao do educando ao nivel {0 educadoré esserncial para se compreender @ especiicidade da relacao pedago- fica. f, comm efeito, pels mediagio analtica levada 8 cabo na relacio educativa que Se da.a passage da sncrese a sintese, Em consequénia, manifesta-se no educan- {do capacidade de expressar uma compreensio da pratica em termos tao elabo- radas quanto era possivel ao edicador, Segundo 0 processo referido, a compreansio da pratica Sacial passe por uma akeragao qualtatva, Por isso, a pratica social posta no ponto de parsda e aquela {40 ponte de chegada é = no & 2 mesma. £a mesma, uma ver que € ela propia {que constivul ao mesmo tempa © superte € 0 contexto, 0 pressupasto © 0alv0, 0 fondamento © a finaidade da prtica pedagomie. Endo & @ mesma, se consie- rarmos que o mado de nos situarmas em seu interior se alterou quaitativamente pela mediacSe da agao pedatgica eA que, como agentes soca, Somos elemen tos objetvamente consttutives da prética socal, € licto conclu que @ propria prética se altsrou qualtativamente 152 For conseguinte, € preciso icar Claro que os saberes mobilizados pelo educador se articular segundo o objetwo propriament= pedagtgia, isto €, 0 desenvenimento {do educendo.o que significa @ transformacao qualtatva de seu modo de ingersso. na prética socal. Fis porque se armou antes que as sabereshistoricamenite, por sere, Droduzidos do porto de vista da educacao, nde interecam por si mesma, mas sim mo elementos pelos quais cada indviduo singular sintetza em si propsio a human ‘cade que € produ nistorica © coleavamente pelo corjunta dos homens 5 Conclusao: a determinagao pela educagio ‘Aluz do exposte, peso ser possivel compreender por que se aftmmou na intro- ducio que nao @ Inocente a diferenga entre considerar que s80 as saberes cue sdeterminam a formagio do educador e considerar que & edicaggo que deterring ‘os saberes que entram na formacao do educador,dferenca esta que acarreta pro fundas conseqliéncias no entendimento da questo em paulta ‘Com efeito,no primeiro caso, terlamas os saberes ja constiuidos extemamente { educaso e por crittrios também externos a els, saberesestes com base nos quais ‘decerminar-se-a 0 conteddo da formacao do educador. No segundo easo, pertiia. ‘mos da sinangia nducacionale, por enteioe dla darivadon, determiner se-i @ eOFe {eto da formacao do educacor, defnindo-se, em conzequénia, entre os saberes cisponiveis sociimente, quai, 0 que deles, de que forma e que higar ocupariam 1 processa de formagao do educador. ‘A questo posta € andloga équela reativa @ pesquisa educacional abordada em 1976 (Saviari, 1996b, 992-2). Al eu me referia & relagio entre as chamadas

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