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Ao longo da cons ele Misco anwopoligica ds expll, ene proceso de insersio fi se dns inlet, de forma quae qu lass, prelecendo o proctta Se ing do indvuon alos pelos invites ovens, ns mais fern tes content pesonis © grupis que tec a maa da exstécia humana ori, com acomplsiearf! da vida social orm implements ps car slemdas inencontsdesinadas «cir epecifcamene deste Pro hon inceuando-se en inatuigeseopecavadaaenceregadas de atust eimode formal ¢ explcto a imsergio dos novos membros n0 tide teciocultun Nssceram enti acco. Sem preezo dos egos c investments sirtemicos que corm so ei de fu prides forma, © proceso sbrngeate de educaio infor Mant continv pesenteeatgrnte no Ambit da via socal em ge rst x tudes interaonada eopvivnen humana. Mat 4 foraagfo ead vex tinned incr edacatvadeome da propia ate da ide hum nape deem tencionlments plana sempre vinci aun lr gpe Tneciona Dee modo, todos os agrupamentos socials quasto mai so tami completos, mais desenvlveram pritcas formals de educasio, ‘eotulonsnadrsritematcamente 290 Pen cei xs Brn Carbon ‘Desde sua geaese mais accica, essa insersio sociocultural envolve ser pre uma significario valocativa sinds qe 0 mais das vezes implicta nos px {kSes comportamentais do grupo e inconscente para os indiiduos envolvidos, pois se trata de um compartihamento subjeiramente vivenciado de sents © valores. A eultua, como conjunto de signos objerieados, 6 & apropriada median te um intenso procesto de subjedivacio. (© exist isttico dos homens reaia-se cbjetivamente mas circunstin- cias dadas pelo mundo material nanueza fsa) e pelo mundo social (a socie- dade ea cultura) como referincias externas des vids, No entant, essa cond ‘lo objeiva de sew existe concreto et intimamenteartculada vivéneiasubjetiva, Chidndes mis desineadae produsio de conestos © vivéncia de valores CConcetos e valores so as seferéncisbisea para a intencionalizgio do git Inumano, em toda a sua abrangéncia. O conhediento € ferment fonda ‘ment de que o homem dpe para dar eferéncas condugio de sus exist Ga hisesin, Tis efron se azem necesseias par a priticaprodutva, para a polica e mesmo pata a pitea cultural Ser eminentementeprtco, © homer tem sua exstncia definid como urn continue det hstérico ao longo do qual vi construndo seu modo de set, mediante so pri. Esa pita coloe-o em lao com a mates, median teas atvdades do trabalho; em slag com seas semelnnie, mediante 0s processos de socnilldade; em réagfo com sua peSpiasubjetiviade, median te sun vivéncia da cultura simbelicn. Masa pritin dos homens no € uma pritica mecinica, tansitiva, como 0 & dos demas seres natura la é uma prise intenconalizada, marcada que € por um sentido, vinculado objetvos¢ fin hstorcamente presenta. Além dito, intencionazagio de uss peticas também se fxz pela sen- siiidade valorativa da subjeividad, O agit mano implica, sm de soa rele ‘Enda cognoscv, uma refeéncavalortva, Com efeitos intencionlizagion Gapticahistien dos homens depende de um processo de sgiteaso son taneamenteepstémico@sxiolgicd) Da a impeesinibiidade das sefeéncas ‘icas do age da explctagio do relacionameno ene éic eeducasfo. A Pritica EDUCACIONAL como PRéTICA Enco-Patinica a csfeua da sbjtvidade, vivnca orl é uma experitcia oman a todos nba Pele que cada um pode observa em mesmo e pelo que s pode ‘rua peas ais ierfiadas formas de pesqis denice ede ober sae exai dor os homens poem de ma sensible mor mediate siecle sas aes, carci daras por um indice alorivo, 0 qu se Rese comumenteuo stem considera emo boro is, ius ous seers ou incutetan Hoje s sabe, gas 38 conelbugbes dis dvenas aoe do campo antopelégin, que muitos dos padres que marca © nO serge dear de mponges de antea sococaltunl, ou sj, of propion omens, vendo em soceade, xabam impondo uns 20s outs detexina- das manne de comporamentoe de aio, Masa incorporsio dessasnormas fresople ums expe de adedo por pare ds poses indents ere ereeuo qu eis otenciem, no plano de tua ebjeidade fora do, areca lhe ena impos. Ox wot, o costumes, a pain, 8 comport aera ce attades cneegam cnsgo eins aaccttica que configu see dor homens nat mas diferentes culuascsocieade const mora “eres Sant fndamentimente a quallcagio dese comporaments, aula ‘fona” que fit comm que dls scjam praicados pelos homens em fone dos tales gue sta qullcago subsume. Podemes consist que & em fase sees valores qua vin cults, no rio momentos hissios,v20 cone Shunde ses cdigoe mons de ago, inpondo 205 sus integrates um modo Magi err de condo com exes noemas Porm, or mis qu fe eon te elds por ene noting, o bomem defontse com a expen no ptecl de que paicipa pesoamente da deci que 0 leva a ai dt 8 cla mayeta, seme eponsiel por sua aio mts vers bem sent ses sence aA, «nto orl ome cr impesv 0 arnscniot Oras mow nplen-e 20 homer com fog sora ¢ serene qe dan ome uand as yes deve second ere aay egos tem a imprest de eta azendoo qu no devin fies cates conn so um sve proporcioal de iberéade paso ze oma C guando a norma pace he ipo Se oda qulgue ago do homer depenesse detrmininicarmente de furore neion tn wontade ire, eatio no eno cto devs esponn vel por elas; mas ocotte que, apesar de toda a gaima de condicionamentos que fo cercam ¢ 0 determinam, hi margem passa intervencio de uma avaiaczo de su parte ¢ pata uma determinada tomada de posicio de decisis Goza, por isso, de um determinado campo de libetdade, de vantade lize, de autonomin, ‘io podendo alegar tual determinagio por fatotes extrnos & sua decisi. Tojo eonkecknwa jaded elie homens, parcanion pel clic homanny, ood coped apes « oclogi erno, {elgg x asp e+ histne, ere, ieadcr com Fede psf aque suc ots por ingen de fpr sepatore von peavoal as pei ver igulente ms ro 0a cei yonder lel de bio de uc dpe quando stem de ccolbet toe visas ema sri rome 1 pelle de abr gual sector spein eae on end cata Peles node coucincs or one de Aelia wos lcs qo socdam 9 ge ano, nop reso ‘Pinkie ue pete bomen ow pe er ip de ma taped pen mente afore corel an come eu on Gla elo conscience neste elves De ee won me peice tha scr Compe coe Tab sas arouse ge col ce omer gukseia cacceeie es «cM a sell tieacvelag oabeerccerica ta open sata evening ooo da noi pr condone dno (Cle al ye ee ects Sle el 6 EA fotiiencin (ob poses Satie soans i Hlacopallog ors greg especirments: crn qua ngage smn od ao ae dings um concn do out. Mas, igs faon erat sae dust coco las gu fonda, cone concider See a po soil ao crigado ua ict deer legal lend Cease colicin ne dere nto dese ropa Noes Geeta «ea gis mar temps rea de um Brena ‘sabi dos denon do jadSeatret Sees aac, ndgendete ni de ua promo ou do or ques gro. Porn, ales de ce tm dois endocrine de um no, aves sensbiade oe ores Istieadoe mediante ua busca selena Pr parte dos eto: de out, onverconousechanarulnente des « dopa Bote que hace ey lor dos valores? Onde se fonda 2 consciéncin ‘Mas de onde vem 0 snot? Se o homem é ui sr histrico em construg, em devs, em vineulaio ‘eterninante com a essicia metafsica e 2 natureza fisica, aguilo que Ihe € ‘epecifco, onde ancorst a referénca valortvn de sus conscéncia mors ‘valor fundador dos valores que Fundam a moraldade & aguele representado pels propria dgnidade da pessoa humana, ou sj, o8 valores cos fundum-te ho valor da exstncia humana, Bem Fangio da qualidade desse exist, delines do peas earactcrstica que he sio préprias, que se pode tagat 0 quadto dt referénca valorativa, para se defini o sentido do agir humano, individual ov Coletiva, © proprio homem jd & um valor em si, nas suas condigdes Contingenciais de existéncia, na sua radical historicidade, facticidade, corporeidade, incampletade e finitude. ‘Assim, a flosofa, por meio dea basea dar conta dos possives fur damentos dease nosso modo de ‘viverttas coisas, tendo sempre em vista que ‘Enecessicioiralém das justificaivas mediates, espontanetstas eparticularistes ‘das mois emplticas de cada grupo socal A fica Coloca-se numa perspectva de vniversldade, enquanto & moral fla sempre presa & parculaidade dos [grupos e mesmo dos individwos Mas € possivel encontrar um fundamento ‘universal paa os valores dicot? filosofiaocidental, como mostx sua hist rnilena, sempre 0 procurou e continua a procuri-la, dala perimanénci das demandas da consciénca ica. A Eoucagdo BRASILEIRA: DETERMINAGAG HISTORICA SUBUETIVAGAO VALORATIVA [A presenga da educagio formal eistituconaizada € tago marcante das sociedades ocidentss, cam destaque pata a sociedade eutopéia, No caso do Brn file gue pese sua anda pesuenatajetdria na ea modema da sociedad ociden- tale a lentidio de seu desenvolvimento nt ts primeiros séculos de sa insercio bistdxica nessa sociedade, ela nfo ocotren de forma diferente(O Brasil Sonta. com urna bastante visiel experignla de educagh formal, experienc ta herdeen da experénciaeuropéia orada sob a area de pesspeciva ces, mas sbotica igualmente das excunstincas hintrica propaas do contexto local Tnstautadaentio nos idos da fae colonial sob a concep escotistica da Formagio humans, a educagio no Brasil aasce como obra do trabalho missio~ nitio dos jesuits, fundada sob uma peespectiva ideolipica carlica, de orem na Contea-Reforma, © operacionalizada pedagogieamente sob © modelo da escolistiea, Ei que pere « pequens expressio de um aparclho escolar nesse psiodo, a cultuss brasileira dos periodos colonial e ienpesial fol imprepnada pelo eatlicismo, Com seus conccitos ¢ valores, o catoliisma marcou a vida social cultural do pais, contibuindo significativarsente para um forte peo cesso de subjetivacia de seus habitantes, sob a representagio dos dogmas doutrinitiosextlicos. No que conceme is lagdes ente a educario€ a ideologia in, fonda, eum ad, na tog ert, de one, ta etasicn a eseaisicn “tomista, prevalece a postulagio de uma/ética essencialista, articulada #0 ‘olutartmo mon A dimensio police mio tem sutoaomia como dni, ds pulsio de valores propramente rocks Todas deta dos valores cio & inseada na cregu do pode da vontade indvidal pare «conduo davis, sma vez queda pout en de todas as pesonsdecorea neces ‘ma vid colar hartonion, ndependentemente da condigies conte, ds hiereuiagao dav peso da acted das ages dor mai fortes [io sem rari, duante todo este longo peiodo de Colina © Impéxo, a volo dositemaedacaciomal do pis tnt do ponte de vit npaixaciona como do pont devin desu fungio voli pouco sige, uma vex {ue a finlidade da excolaencontravarse nn continuidade da finaidade ‘wanglnlrs patos, in padend fle de referéncis poli cv pat» confguacio dh ea Visas un ca Fandads na vontade inva dos pesos, ove po serena prefecencilente na xf pr {hy nio we ntbindo 3 edicaio contigo par nataueagio dem ep ‘piblce de vida, Dese modo, o poco que houre de intiiconaragio de Sducagio excolar sevinderfono pu a reproduio d deloya dominate € dis condcdes econdmico soci, marcas pla degradcin, pel opresio pela lenagio da main da populaio em lao x sagier de tbtho de Paitipacto poi e de vinénca ctl. O modelo econdmico en o arin: tsportuor,voado pat produsio agicoladestinada 4 exporaio 20 pi fet centri Todo spiro plica da époc visca dae sstentclo 08 seg rentor dominanes, se, além de possi of meios de produsio aé fore de tba (tina a posse tera» frp ec «rend Bence 1); tizavam o contol ideolgic pela divans encased concep- (fo crs do mando. Astin, 20 lado di aenaio cbt in que mpetons cocontsvam langaas pels conde noioecanmica, oro 9 forgo de vu percep esa desis contin pela comeciinsqueinsans ent aan edo sbjetva: Coube 30 ideo catsco excrer ese papel Fucon snd enn coma idenlogia adequada x0 monet histieo Pace ae afemar que o estan, x par de seus prinepiosweoliicos presenta print uv cn navi ea orem elds cers po a connvio wo, da a suprema peosidade dh pesos sobre sareade fa qualidade moral dos inviduos pe devin garantie 2 uate seis sociedad. Mas 0 CAliczcalaado dessaseeferéncis comprometia rae hice poses dependeia da caealidade da vont nsviet- seam mover a sede soci Dal ansforarse aus delay, asada vim como design Eo qe expiant napa de imped «pice sree vidio, apear de, 00 plan tcérco, teatarse de pric incompatee com os valores apregonton Mas a idecloga eaten ds primezosséculos de formagio da sci de branieiea foi perdendo 20s poucos sua hegeronia em decorréncia do s+ naga socioecondmica pela alo pls guaimente sof em deconéncs fen, cxrene intenia expansio do capitalise, Embors a imersio do Bras ro cgpitumo nfo veste ocorrido com eaacterisicns ines 20 is havis ae recido na Europa e na Amésica do Nore, nio se podendo sem mesmo Tae de ma eevolugio borguess gue o implantsse en: ossas paragens, © Pale te podiaeseaparhinflagnia devs expunsio comandada inclmente Pl cnyleses postesements, pelos amicanos. Asin, 3 sociedade bates tram congervando muitos elementos de sua fe escravista, neorporou a: fOr vee prodtvs do modo de produgio capitalist e a consents configu: eran plano poco e cult. Ds mesma forma, novos valores Pasar 8 seep subjtvidade da pessoas, dando nova Ssionomia&wda da sociedad ‘Com o capitisne oligarqua rule 0 carspesinao perderatn poder soe terindo una bungesia wbano-indostia as camadas médins¢o proleasy {que ae toraram 08 novos sets + condi wits nacional #ponde trends sigaiieatvas no peel da via politico soc do pais Em gue Peet ane ronbecidas linitages, process republicano espelhou essa Rove fea: Gade, ligando-se a novas referencias ieolbgicas, decorrentes de 080° purncginas floséficor, como o Duminizme, o Uberaizm, o Ici ¢ positivism (Severino, 1986), “A nova ideologia que se configurow entrou em confito coma 108 conservadorn do catcicismo, embor se tate de conflto que nie. ABO 2 jgerar uma mpeuraeadcl na coeso da sociedade, em funcio das peculieda- ‘es da peépriaconfiguragio das castes socais do pais A RevolueZo de 1930 & tum marca representative desse novo momento vivido pela sociedade bral 1, teferendando-o e dando the maior idenidade. © procesco se eoasoliden com a fim da Segunda Guerea Mundial, quando 0 capitalism, sob a éyide smnetcans, ce instlou de forma ireversivel. Com a Revolugio de 1964, esse cielo se completou, mediante uma estruturagio tecnocrities, nserindo de vez a economia do pais no Quxo do capitalismo mundial Essa moderizagio econéimia e cultural do pais vou & paulatina subs ‘inicio da ideologiaeligiosa do catolicismo por uma ideologa ica, de inspi- sagio liberal e republicana, Nesse novo ambiente de desenvolvimentismo e smodernizasio, a edocasio insttucionalizada teve seu papel extremamente revalorizada, uma vez que lhe cabiam entio tarefas importantes nio s6 na for- _magio cultural das pessost mas tamlsém na profssionalizagio dos tmbulhado- res para. a incstriase para os diversos servicos. Além disso, as camadas médias viam na educacio um dos princpais caminhos para a escensio social, 0 que ‘nrciton forte demanda pela educagio. Esta deveia set forneca por wm sste- 1a piblco, ico, imune is interferéncas de eusho eeligioso, A educagio eabia cntio cuidar da preparagio de mia-de-obra para a expansio industrial e dos servos, bem como da oferta de culturs sat social. Este passtva ser 0 peefl do novo edad, imbuido de espisito piblicoe identiieado com a cons- twugio de sua ptein nacional “Todo 0 complexo conjunto de valores, de forte inspiracio duminista © liberal, passou ganar contomos espeificos, constituindo uma nova begemonia ‘deoligia, © modelo academicists,iterisio © humanistico da educagio exist {oi considerado alienado em relacio aos problems sociis do put ¢ no tins condicdes de superar os desafis do strato nacional $6 um humasismo lsteado ‘no conhecimento centificoe expresso mediante valores libcrnis poderialevar 0 paisa seu verdadeiro destino Ea educasio piblica era o grande instrumento de que dispuaha s sociedad pars alcangar esse objetivo Piblics, Isic, obigatna gratuita, « nora educasio, nascida no bojo de uma seconstrugin eductcional, seri a nica via par a reconstruc social Sio apregoados os valores ligados 20 ‘pisto Gentifica& ordem democetca, is merodologias ecnovadas de esino, i fers pla, &cidadaniae ao desenvolvimento econdmico e soil do pais Mas esse novo projeto encontrou dois obsticulos insuperiveis que ize ‘am com que esses noves valores continuassem sendo apenas valores ideolégi- tural ble acon nerd jcamada ae oa ar ieidcas Por ae, o npc da noel do er dor noes que apron 2a polis edteaonss cis ce en ores dedaadon, Cm 305 eg oft dei Se en se pte una concep era do rondo, clued “er de alguna cont vendo tenia gua eos ein ais af incluida a edveagio, que aequer se universalizou em seus nies ini “Apesac deo atendimento das necessidades do povo fazer parte explicita do dizcurso politico oficial, eomo se foste 0 objetivo primordial das politcas pablicas, na realidade, no tecido socioeconémico, no ocorreram mudan: ‘a8 significativas, nem quanco & quaneidade nem quanto & qualidade. E 9 {que mostram 2 injusia distibuicio nio 56 da rends como também dos bens cultuens ¢ of indices da desigualdade social, que petmanecem a hoje (BGE, 2005). ‘Agregou-se 2 essa ideologia liberal a crenca no cariter redentor & cequalizador da educseio, que, se fosse dfundido universlmente, eliminaziao= conftos de classe, promoveria © progsesso econdmico ¢ social ¢ asseguraia a coniigio de idadania «todas a pessoas (Navier, 205). ‘Com o regime mite autositicio que se estabelece no pais ern 1964, 08 slementos bisicos dessa concepsia socioedveacional foram mantidos tecen do 2 politica educacional, mas agregando agota um refetencal a mais, que € aqoele do valor técnico especializado da educagia. Essa peculiacidade dari is politica pablics do periodo e, em particular, 8s poiticas educacionais um Feito explicitamente tecnicsta sob uma perspectiva ideoldgica tecnocritica Foi caracteristice do movimento condsrido pela elite empresaial ¢ pelo cestumento militar a idia-forga de que o desenvolvimento tecnaligica € a arande matzz de todo desenvolvimento econdmice, desde que poses oversee ‘num clima de total hasmonia politico-social. Dai ser a educagio chamada a implementar uma vocacZo eminentemente dedicada& formagio profisianal, visando & preparagio de mio-de-obea técnica bem qualificada de cidacios ordeitos e paificos. Foi imbuido desse esptito que o prépria more do noo sistema de gerenciamento da nacio se expreisou, retomando o ansctdnico Jemma comtano ‘ordem e progresso’, ue entdo pastou a se ‘deseavolvimento seguranga’. Poiticamente, 0 sepime levou x05 estertores as iltimas veleida- des do discuso liberal populist, sufocando, inclusive pela repeessio violent, todas a inicitivas atelada 20 ideirio ibertiri do pesiodo anterior, pondo fim 20 populismo sob todas as suas expresses. Ao mesmo tempo, 0 atzelamento da economia nacional 20 captalismo internacional se consolidou. Aefintivamente, mediante uma politica de associagio e de dependéncia, A fungio do Estado nacional se redefine, gerando um Executivo forte © centraizador, com poder de controle politica-policial, modetnizando e cen- ttalizando a adminstragio piblica e repelinda brutalmente toda contestacio, “Thats-s deum regime tecnaburocetica, ssumidamenteautortiio e repressor ‘Valores proclamads, sca pla ideologia atic, sje pela ideotogia ibe sal, so recnquadeados nas coordenadas da ideologia tecnoertia, que passa a tet 0 ctitéo de sua vaidade e robeevivéncia no novo contexto social Sas conibuigies 56 sio aproveitadas quando nio se conteapdem 20s novos inte ees, aio provocando interferéncas e questionamentos nos negécios de Esta- {do du nova ordem poltico-social. Ao mesmo tempo, o govemo militar apoin- ‘a, incendivava ¢ induzia inicasvas, em todos 0s campos da vida socal, que ‘concreizassem of valores de sua nova politica plenamente em sintonia com o capitalise. Assim, a0 campo edueaciona ¢ cultural, favoreceu © incentivou a privatizago, uma vez que a edueagio deve ser entendid ¢prsticads como um ervigo, no seio de um mercado lve. A demanda por edueagio, tio cart is ‘camilas médias ds populasio, deve ser atendida pela oferta do mercado dos scrvigos educacionais. Tratese de wma politica de expansio pela peivatizagion ‘Adem, o Estado ps-64 tem uma visio instrumentals da educagio, organi- zada em fangio do crescimento econdmico (Martins, 1981). O-conteido do cesno deve ser téenico, sem conotagio politica de cunho etic. Visa-t¢& maior produtividade possivel, a baixo custo, mediante o preparo de uma mio-de- ‘obra numerost, com qualifagio puramente técics,disciphinads e décil ade quads a0 stendimento das necessidades do sistema econémico. A ideologis tecnoctitica do petiodo pratiea um autoritaismo dsciplinar intisseeo 20 pro- cesto de engenharia social que deve comandar todos os aspectos da vida da sociedade. Aliceyada epistemologieamente no mesmo cintificismo positivist, que se jug legiimado pela sua eficicia tecnol6gca, opera 1 modemnizasio da sociedade pelo uso da sofistcagio téenico-informacional, 10 mesmo tempo ‘que investindo pesado nos meios de comunicacio, derenvolve um intenso pro- ‘rama de insti cultural destinado a formagio da opinito piblica, banaizan- {do ainda mais 08 canteidat do conbecimento disponibilizado pars a8 mass. ‘Apés 25 anos de antoitarismo exacesbado, o regime, no inicio da déen dda de 1980, comega a dar rnais de exaustio, Devorando seus peéprios filhos, ‘nfo mas sats aos ntereses capitals que pretend se vniversalizar mundo fora. Considerow se supetada essa fase da imposicio tecnocritica, entenden- ddo-se que os 25 anos foram suficientes para aplinar o terreno pact uma nova ‘etapa, agora no mais bascada na repressio violent pela frga, mas pela im- jb. ‘pregnacio suil da subjetivagio ideoligica por si mesma, Nos dtimos tints ‘08,0 pals vivencia entéo uma nova fase marcada pela implementagio da agenda neoliberal, nova proposta do capitalism intemaciona. Os Desarios 0& EDUCAGAO No CoNTExTo BA, Sociasitiback NEOLIBERAL A partir dos anos 1980, o Brasil, como de resto todo 0 Terceiro Mundo, instado a inseri-se a0 novo processa de desenvolvimento econémico e social do capitalsmo em expansia. De prefeincia isso devera se fit sem o uso da violencia Grca de regimes repressios. Ao contritio, devedia acontecer auim ambiente politico-cocial de redemocratzagio, Nessa ina, os grandes agentes exe capitalsmo intemacional sem pti espeificam, alm de cobra, via me- caniemos propriamente econémicos, « adogio de suas priticns prodhtivas, ronetiras ¢ inanceres, comprometendo todas or paises por meio de acor dos mundinis, pasando a exipir também adequacées nos campos politico e clr, meta contioua send aqua da plena expansio do captain |sem concotréncas ideoligicassignficativas © nuroa perspectiva declarada de agora Iplobatizcio. Flas enti da agenda neoliberal, os, de uma setomada dos lpracpios do iberlsmo clissico, mas com s devids corresio de seas deviot |omanicisios O que ext em pout € total beraio das forcse da mercado, Javem cabe a efeta condo da vida cs gies e ds pestous. Daa prcpasio do lvre-comésco, da exiablzagio ma das refotoas estrus necesiis, em todos os pales, par que o sistema tena aleance mundial posta fncionae adequadsmsente. Opers-se entio sever citca 1o Estado do ‘Bean Estar Social, peopondo-se win estado minimo, em se papel efungdes. A inicintva politica deve dar priordade iniciatva econtmica dos agentes paiva dos. Gracas i impressionantes inowagBes tcnolégicas, emoemente na esfec da informicica, madame jgualmente as relagesindustiais, sstexna do trabalho 0 gerenciamenta da producia, Ox mercados financetos s20liberados ex ppandios. Os Estados naciouis ornamn-sereféns das politica internacionsis do grande eapial. A poli ea intema dos pases, por ua ve, & Frgada a esse ajuste ccondmico, mponda a queda dos sliios reais, o erescimento do desemprego la esttizagio da divide externa e a elevagio da taxa de juros, [ero tiampica também a mpoua do eiquems de Fnanciamenta do set pblico (Lanni, 2004; Lombard, avian & Sanfelice, 200 Assim como mas Fass anteriores, tambon agora de adeia-se um pro e880 ideoldgico para jusificae o modelo imposto, apresentanda-o como & ‘nico cupaz de realizar os objctivos emancipatiios da sociedade e,nesse sent do, superando os anteriores Mais uma ve, tent-e umn conjunto articulado de lores que sio proclamados, nts no ealizados, Uma cetérics, que aio dist le encontear apes esrtégcos em formulagbestericas do pensamento por vo, oe tana insistentemente presente em todas a¢ frentes do debate s0- hl, fazendo soa cerrda defesa. Ao mesmo tempo, por meio da legisla © Sis medidas programitieas,o governo passa a aphose politics piblias que wo ais, mas uma ver adiando etalveriniablizando cfetivandoas diretizes neo lima educacio que possa see mediagio da libertaio, da emancipacio e da io sem razio, 0 cctciso ¢ a desesperanga cons comteugio da 6dadanis usm a conchesia de estudiosos dx questio edueacional brasle. Ao falar da sob a edacagio eso cscol brsileita, em eonclusio a seus esmdos hist lar, conch Xavier (2005:281) le pacce st vam instinisio, a ado dipensive,secundisia pro a veto da taiedade bss, tal como st enconta etrturs foncion facies popula de Bnuctamo,éfondamensal, pasa 0 comol das isa feves nestazagio dor movimentossociiscontestios «tevin tht, alimentat a eenga no cazitersedentor da educaglo escolasizat pie, nos debates © ma elaboragio de Dai a Ealtse no dscurso peda projetos educacionse Fla de pressn em reali Para esta autora, ocorce uma miticagio da escols, mtificaséo que atua como um dos pilazes da doutrina liber produzida na transigho capitalist © que penetiou cedo em aossa sociedad como pated clog do colonilismo {Guano mais © capital avangou no pals, masse sliilicou esa erenga, pode se concenteta, a riguezacrscia supostamente no se dita porque 2 expanaio da escola no acompanhava 0 crescimmento populcional, ou sux (ualdade ao atendia 3s demandas sociis. “A escola nfo revoluciona ov tans forma axociedade que a pods equal serve; ea apenas te wansformagles em curso quando a apasclhamos para canta” (Navies '2005:284), ‘Besa forma atual de expresso bietrica do eapitaisno, sob predominio 40 capital fnanceir, conduida de xeoedo com as tegras de um neokibealsie nent histére marcado por um iereversivel process desenfrcido, nom me tb gobalzagio econdmics e cultura, produ win cen exstencil em que a8 5 do comporamento ferincias étco-polticss perder sus forca nn orienta das pesoas, trazendo descréto e desqualiicagio pata a elucagio, Ao mestao tempo que, plas eegras da coadusio da vida econdmicae socal tquadeo de grande injustga soca, sonegando pass a maiosia das pestons 48 condigdes objetivas minimas para uma subsisténcia num patamnat bisico de ‘qualidade de vida, interfere profundamente na constiuigio da subjeividade 6 processo de subjetivagia, manipulindo e desestabilizando valores ¢ citétios, Prevalece um espitio dealisma axiolgica, de esvaziamento de todos of valo- res, de fim das utopias e metanaeatvas eda esperanca de um foruro melhor, de incapacidade de construe projetos. A eficgncia e a produtvidade sio os lnicoscxtéios vidos. Com bem sintetia Goergen, “generaliza-se nese pto- ‘esso para toda a cultura um aspecto de ordem econdmics: a eficiénciatorna- se padsio do bom comportamento exigido pela sociedade” (Lombardi & Gozrgen, 2005:3). ‘Configur-te entio uma socshilidae tipica desse context neoliberal, {ques constitu atrelad a profundas mucangas provacadas pelts injunbes des etapa da economia capitalita na esferado trabalho, da cidadania eda cult DDesse modo, constata-se a ocorrenca de sinagies de deyeadagio, 90 mundo técnica © produtiva do érabalho; de optessdo, na esfera da vid socal; © de slienagio, no universo eultual Essascondigdes manifestam-e, em que pesem 1 alegacdes em contsiio de varidos discursos, coma profundamente adver 1183 formagio humana, 0 que tem levado a um crescente descrédita quanto 20 papel e4 eelevincis da edveasio, como processo intencionalesistemética, Neste contexto da hist eal, a educagio ¢interpelada pela data deter 1minaglo dese rtldade, no que dz ceapeito is condigGes objetivas da existén- a. Numa profimda insergio hstéico-tocia, a edueagio & serva da hist ‘Aqui se paga tlbuto 2 nossa condigi existencial de sereaencaenados e, como ‘ais, profundamente predeterminados ~ esfera dos a prt exitencisis. Uma légica perversa compromete 0 esforgo da humanizasio, Sio adversas 38 con Aigdes para se asegurar a qualidade necessisia para a educagio. Em que pese ‘existincia, nas esferas do Estado brasileco, de um discurso muito elogioso € frvorivel 3 edveagio, a pritica real da sociedade politica e das Forgas econd- micas desseatualestigio histéxico alo cosresponde ao conteido de seu dis ctso, Esse dscurso se pauta em prineipis e valores clevados, mas que nto sustentados nas condigdes objtiva para sua realzagio hstdrica no plano da realidade social, No plano da subjetividade) uizando-re de diferentes modalidades de intecvengBes ideolégica, pacicularmente através dos meins de comunicasio, © sistema ama fortemente no processo ds subjetivagio humana, Numa feats, ) 9pern a subyersio do desej, deturpando a sgnifiasio do prazer, no se inves. tindo adequadamente no spsimoramento da sensibilidade estxica, Agulam-se fo compos no Fentido de fazer dels fogucns insacives de prszce que jamais teri satisfito, Ocorre total tegtessio do estédeol Embora prometa a feliidade, ‘nfo gen condicbes para sus efetivaralizagio por todas as pestons, Subverte fambém a vontade, impedindo o exericio de su lberdade,nio deisando que t homem pratique sua condigfo de jgualdade: nfo invete ma Formasio do ida, ov sea, aquele que pode agi livremente na sociedade de igus. Propa- fg idda de uma democeacia pueamente formal. Nio tem por meta 0 cds toro contribuinte, o sotéola, aquele que habita 0 dots social mas nto compar ths efetivamente de su constivigio, aio compaciha das decises que instan- ram 0 processo politic-social No fundo mantém-se a sctvidio.. que aé se torna voluntira.. Toda essa pedagogia, em vez de evar os sjeitos a entendes- fe no mundo, mistifica o mundo, manipulando-o para produzis a ilusio da falcdnde, Peosperidade prometida mat nunca realizada, Leva a0 individual ‘mo egoisa enarcsico,simulacro do syeito auténomo e livre. Esa pedagogia subvert ands a pritica do conhecimento liminando 0 seu procersamento come constrigio dos objetos qu so conheidos Tomnase tnevo produto e aio oat proceso, expeincia de crnridade, de eridade ‘de compecénea£ ltersiente teciczado, obeivada, empacotado, A propia ‘Ggncia viata como conhecimentoerninentementetcico, 0 que Vem ser ut onceitosutocontzaditsio Todas as demas formas de saber sto desqualifindas (© eetcsmo co sclativismo generalzados se impiem, sob alegasio de seus compromisos com metanuravas infundadss ‘Neste contest, prospera uma étics hedonistabaseads no individuals mo, de tago narcisico, que vé 0 home como se fosse um itomo solo, viven- ddo-em torno de simesino, numa sensbilidade lignda apenss ao espeticolo, Puro culko a0 penzee que se pretende alangar pelo consumo compulsivo ¢ desegrt {do dos bens do mercado. Essa lgiea fundada na exacerbada valotzagio de ‘uma suposta aufoaomia¢ suicgncia do sueito individual, no apelo ao const- mo desenfreido, comprométe o reconheckmento ¢ 9 reafirmagio dos valores cmnversais da igualdade, da justia e da eqtdade, referéncas necessirins para ‘uma concepcio mais consistente da humanidade,aliergada no valor bisico da dlignidade humana. CCongida pela pressio dus determinagdes objetivas, de um ldo, ¢ peas imerfeéncins subjetias, de outso, a edocaso € press fail do enviessmento ‘deolgin, que manipula a intengdes e obscurece os eaminhos, confundindo objetivos com itecesscs. Tal stag aumentaeagtara 0 desaio que x duc ‘fo enftenta cm sua daktica trea de, simulta econtraditriamente,inncng ‘0s sujeitos educandos one malhas cultueas de sociedade ¢ de levi-los a csitiear © a superar essa insergio; assim coma de fazer um investimento ng embora nio ej els o nico vetor dese process i que essa subjesivacio ve dt tumnbém por outras vas, ej no Ambit da vivéncia familiar, ej pelos meion de ‘comunicagio de massa, sea ainds porinterasoesinforenis das 4 8 da vida socal e ultra do capitalismo contemporinea ia sociedade civil ele softeo impacto dessasfongasgeradas no bojo da dnd © Horizonte po Compromissa Enico-Pouitico Da, EDUCAGAG: EM ‘BUSCA DE UMA NOVA SOCIABILIOADE ___ No contraponto dessa sinuacio de degradasio, de opressioe de aiens Ho, a edueacio é intexpelada pela ucopia, 0 sej, por um iv que aceta para ‘ua responsabiidade histciea de construgia de uma nova sociedade também ‘mediante 2 construgio de uma nova soctabilidade, Isso decorre da condicio sos homens como sendo também setes telealégicos, dspondo da necestidade da eapacidade estabelecer fins para sua agio,E isso que ocoste coin & ‘-lucaso; ela precisa ter intenctonalidades, busca a reaizagio de fas previa. ‘mente estabelecidos Levande em conta 0 psp ng poco de sone endo om vse quo conecinento€ Us fmmta qu ibe a0 chiar anor fnea mea ton sens reads p ros devem conduzir sua hist ee lots objetivosintrnsecos assim, cabe d educagio ter em se horizont 1) Desenvalver 20 maximo o conhecimento cient 0 ececnologico em todos os campos e dimensSes; superar 6 amadotismo e aproprisese da lncia da eco dlsponiveis pasa ali ‘0 0a realidade natal e social 1 trabalho de interven 2} Desenvolver ao asim a sensbilidade éticaeesttia buscando de ‘et ser da educagao com seasiilidade profunda 4 condiezo humana; sent a eazio de eee da exsténciae a palsagio da vido 5) Desenvolves aa mésimo sua raconaldade Blos6fica numa dupla die ‘or numa fente, eslareceeepistemicamente o sentido da existencis, outa, aftstie 0 ofuscamento ideoldgico dos vévios diseusos; constuir uma coni-ideologia como ideologia unversaizante que apresenta os proditos do cenhecimento par atendes aos intezesses da totldade dos homens Pea sua prspai natures,» edueagio tende a atuar como forga de com de trnsformagio 80 formagio social, mas precisa ate também como f cial. A conformasio nasce da necessidade de conservagio de meméria cultural Ga especie, forsa centipets, apelo da imanéncn,enguanto que a taneformacio, foxga centslfuga apelo da ts espondam pela eriagio de nova clear eendineia, buses um awango, a enagio do avo, gerando elementos que A educapio conforma 0 individuos, iaserindo-os sa sua sociedad, fa Zendovos comparilhar dos costumes morals e de todos os demais padres cultunas, com o fito de preservat a meméria cultural; porém, ao éransforms, iimpete & eriagio de ova enltur, reavsiando seus estigios anteriores de ates de uma perspective cis subjetivagio, Cabe The quesuonar 05 estigios ca, desconstruindo para recousteir, pois 0 ue no e transforma se petrfca, 1B pela mediagdo de sua conscitacia subjetiva que © homem pode Jntencionae sua pric, pois esa conscncia&expaz de elaborar sentidos ede se sensiilizas a vilores. Assim, 20 ag, o homem esti sempre se eeferenciando a ‘concetos ¢ valores, de tal modo que todos os aspectos da realidad envolvidos ‘com sun expetiéncia, todas a snoages que vie etodas 25 relagdes que estabe so aravessados poe um coefclete de aibuigio de sigmifcados, por um sentido, por uma intencionalidade, feita de uma refertacia simultancamente concetual ¢ valorativa Desse modo, as coisas e siuagdes stlacionam-se com nossosinteresses necessidades, por meio da experiéncia dessa subjetividade valorativa atendendo, de umn modo ow de outro, a uma sensibildade que te nos, to aztaigada quanto aula que nos permit representa as eosas econhect as mediante o¢ conceitos. ‘Com efeito, a éica)sé pode sr estabelecda por meio de im processo pesmanente de decifrng#0 do sentido da existéncia humana, tal como cla se desdobea no tvid soc no tempo hibtiic, no mas patindo de un _suao temporal de alee, sbratnmenteconcbidos ideas Eas ‘ests €ntinmentecompromivdn coma» medias hited exe ‘aca humans no tena os pense com ens abate ns tb com refertacis eames, pls sci cultris Nennuns ago ge ao, ‘vogue a deeidacio do homens en sae relies com a naten, gue sfere sm opts pel rages sois ow gue console ema ube pnde ser considera momen ba, vl lgitima, porlsto qu na penpecta do modo aul dee conaher ea se encont profindamest clelaade com a policiconebid x coms + ira de peensioe aplicaciodos valores qu atest sages ie imei os inion ene Masa pllica, por sua ver, xt names ‘incase plo ts de no porate asian etron ans corfnconais cas cm gues sfrmara mano forma de eters extinseco 20 omen, 04 hamanitade ls quer ze qe os valores pes sous no slo apna voces indivi les sp sna Yale so _cin pois posoa 3 ipecfcment mr hum quand nein nos dois zeit valortion Assim, a atalagio ect de uma ado Sos refer apenas una valoraso indica! dose € preciso ste a iguaimene a inde do eet E assim que, dla das conte es mais extens da filosofia da edaca- ‘40 da araldade, impoe-se atibuir 3 edueagio, como sia tarets essencal construrio da cidaduni. A educagio ji se dea ostrora como objetivo a busca 4h perfeicéo human, idealizadn como realizagio da essécia do homem, de sua natarera; mts recentemente essa perfeigho foi conceida como plenitude ‘a vide onginica, como saide fiseae mental. Hoje, a entant, as finalidades perseguidis pela educacio dizem respeito i instauragio e & consolidacio da

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