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Educagta Unsinas 20(2) 201-214, mailagosto 2016 Unisinos - doi: 10.401 3/edu.2016 202.06 O ProInfo e a disseminagao da Tecnologia Educacional no Brasil The ProInfo and dissemination of Educational Technology in Brazil Maria Ivete @2Snigk® Universidade Estadual do Parana basniak2000@yahoo.com.br Maria Tereza Carncit SOOO Universidade Federal do Parana matiteufpr@gmail.com , buscamos identifiear 0s efeitos do Programa Nacional de Tecnologi jucacionals nas escolas brasileras, Tomarar (Vieira Pinto, 2005). Verficourse ue os programas de fecnologias na educacSo no Brasil ainda no apresentam resultados cconcretos em relagéo & inclusee social nas escolas publicas brasileiras, devido a condicées fisicas e estruturais, dificuldade de ecesso 20s equipementos e, principalmente, insuficien- Palavras-chave: Educacio, tecnologias digitas, politicas publicas. ‘Abstract: From the survey and the study of thesis and dissertations published in the last fifteen years, we tried to identify the effects of the National Program of Educational Technologies in Brazilian schools. The concept of social justice (Ball in Mainardes and Marcondes, 2009) and the design of technology as an instrument of power and domination of developed nations cover the other (Vieira Pinto, 2005) were taken as reference. It was found that the education in technology programs in Brezl still does not have concrete results in relation to sociel in- clusion in Brazilian public schools due to physical and structural conditions, dificult access to equipment and, especially, insufficient or inadequate teachers training on the use of digital technolagy resources, which leads them tofevor the instructional character of such equipment and software and do not explore their cognitive and pedagogical potential. Keywords: Education, digital technologies, public polities. + Unverstade Estadual do Paran raca Coronel Amazonas s/n, 84600.000, Unio da Via, PR, Bras > Uniersedade Feral do Parana Rua iV de Novembro, 1288, 8006000, Cutt, PR, Bras Ege um artigo de acess aber, hencado pr Create Conenans Aiouio 4.0 Tneratonl (CCB 40), send permits reproduce, adactaco ‘edatibigie cede que 0 autor © forts erg jm cradtados Maria Ivete Basnk, Maria Tereza Cameko Soares, 202 Introdugaio ser traduzida Do (Programa Um Computador por Aluno, TV Escola, Portal de Professor). Desde entao, trabalhos foram de- senvolvitos tendo como foco esses programas. Assim, buseamos identificar os efeitos desses programas no ambiente das escolas piblicas brasileras, evidenciadas nas dissertagdes e teses defendidas e que constam na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertacées. Deserevemos brevemente 0 programa estudado € sua forma de adentrar 0 espaco escolar, detalhando em seguida a pesquisa c analisando 0s trabalhos levantades, obscrvando: infraestrutura verba para manutengio dos recursos implantados, interesses socioecondmicos envolvidos, discurso das tecnologias como meios de modemizacdo da educaeto, poiticas piblicas de eeno- logins, nmudangas no ambiente escolar papel dos recursos tecnolégicos no ensino, democracia ¢ justica social, projeto politico pedagdgico e planejamento, adestio 03 programas, importéncia atribuida ds tecnologias na educagao, papel do professor ¢ sua earreira Adotamos como referencial teérico para anélise a justiga social na perspectiva apresentada por Ball (em entrevista Mainardes e Marcondes, 2009. p. 307) como “um conceito inelusivo, que ndo serefere especificamente a raga, classe, deficiéncia ou sexualidade, envolvendo, dessa forma, uma concepeao ampla de questées de equi- dade, oportunidade¢ justca. Eas questées referentes a0 conceito de tecnologia adotada por Vieira Pinto (2005) relacionadas com o “endcusamento da tecnologia’ que ‘busca apenas fortalecer os interesses dos detentores do dominio tecnol6gico atual, a fim de conservar sua posi- 20 de donos do monopélio tecnolbgico, dominando ¢ explorando amaior parte da humanidade, que €iludida de tal forma que acredita que esté sendo inserida tecnologi- ‘camente quando, na realidade,estétrabalhande para que ‘o poder cada vez mais se concentre nas miios de poucas, © Programa Nacional de Tecnologias na Educacao, n° 522/MEC, que, em seu primeiro artigo, dispde sobre sua finalidade: “disseminar © uso pedagigico das tec- nologias de infonmstica etelecomunicagdes nas escolas pliblicas de Ensino Fundamental e médio pertencentes as redes estadual e municipal”. O programa foi vinculado a Secretaria de Educagio a Distancia (SEED), do MEC, emarticulacao com as secretarias de educagao do Distrito Federal, dos Estados e dos Municipios. Implantou, até 0 final de 1998, 119 Niicleos de Tecnologia Educacional (NTEs) em 27 Estados e no Distrito Federal; e capa- citou, por intermédio de eursos de especializacao em Informatica em Educagdo (360 horas). cerca de 1.420 mult rn z ‘tuarem nos NTEs, pblica de educagio bisica. Nessa "hee ie implantagao de equipamentos tecnolégicos nas escolas, sendo o Ministério da Educag%o responsavel por com- rar, distribuir e instalar laborat6rios de informética nas escolas pibblicas de Educagdo Basica. Porém, para que isso ocorra, Estados, Distrito Federal e Municipios devem se comprometer, garantindo estrutura adequada para receber os laboratSrios ¢ capacitar os educadores. para o uso das a finas © se Proinfo Urbano (composto por: | servidor de rede, 15 estagdes para o laboratério de informatica, 2 estacdes para Area administrative, monitores LCD, 1 roteador wireless, | impressora a laser) e Rural (composto por: 1 servidor,4estacdes, monitores LCD, 1 impressora ajato de tinta) As estagdes consistem em multiterminais, uma tecnologia desenvolvida pela Universidade Federal do arand que consiste em ligar varios monitores,teclados e mouses em um iinico terminal CO sistema operacional ¢ 0 Limrs Edcacional, baseado na distribuigdo Linux Ubuntu. Para que sejam selecio- nadas, as escolas cevem ser da Educagéo Bisica (1° a 9 ano do Ensino Fundamental ¢ Ensino Médio) ¢ ter sais de 30 alunos, o que ja gera a exclusio de algumas escolas, sendo incompativel como principio da equidade, ‘Além disso, com excecdo do modelo Upgrade (em que a escola deve ter laboratério Prolnfo recebido até o ano de 2005), as escolas nto devem possuir laboratério de informatica e precisam ter energia elétrica. ‘A pré-selecio das escolas éfeita pelo sistema que faz a triagem de informagdes do Sistema de Gestio Tec- nolégica (SIGETEC), que é alimentado com dados do ‘Censo Escolar fomecidos pela propria escola. Também € observado o Indice de Desenvolvimento da Educagio Basica (IDEB) da escola, com prioridade para as que tiveram 0 IDEB abaixo de 2 Alm dos laboratérios de informatica, so distribuidos projetores multimidia acoplados a computadores simila- res a0s dos laboratsrios. O sistema operacional instalado no projetor Proinfo ¢ © mesmo des computadores dos ‘Educagio Unisinos (© Protnfoe a dsseminagio da Tecnologa Educacional no Bras laboratérios distribuidos pelo Prolnfo, a fim que de se teaha acesso e se possam executar as mesmas funcdes em ambos. (© Prolnfo, ap6s a extingto® da SEED. passou a inte- sgrara Secretaria de Edcago Contimada, Alfabetizacao, Diversidade ¢ Inclusio (SECADI), sendo desenvolvido ‘em parceria com as scerctarias estaduais ¢ algumas mu- nicipais de educacto. Assim, cada unidade da Federacdo possui uma Coordenacdo Estadual Prof responsével por introduzir as Tecnologias de Informactio e Comuni- cagto (TICS) nas escolas piblicas e articular os esforgos e as agdes desenvolvidas no setor sob sua jurisdicdo, em especial as agdes dos NTEs. ‘Ainda em relacio 4 disseminacio das tecnologias nna educacio em nivel nacional, durante o ano de 2007, foram selecionadas cinco escolas, em cinco estados: Si Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Palmas (TO), Pirai (RD) Brasilia (DF). para experimentos iniciais a i ‘um programa através do qual, estados, municipios ¢ © Distrito Federal puderam adquirir computadores porté- teis novos com configuragao exclusiva para uso em stias redes piblicas de educago bisica. © governo federal Atualmente, nfo esto sendo mais realizadas compras € distribuigdes dos laptops, pois foram substituidas pela ‘compratedistribuigo de tablets aos professores de escolas de Ensino Médio, de escola urbana, com internet banda lana, rede sem fio (wife laboratério do Proknfo.Portanto, ainda hoje s politcas priorizam as escolas de nivel médio, questio jd discutida desde Dada a necessidade de formagao des professores para 0. uso dos recursos tecnologicos, para que se concretize —e programa de formacao voltada para 0 uso didatico-peda- ‘B6gico das tecnologias da informagao e connunicagao no cotidiano escolar. Ele estéarticulado A distribuigo dos ‘equipamentos tecnalégicos nas escolas ea aferta de con- teiidos e recursos multimidia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Dominio Publico e pelo Banco Intemacional de Objetos Educacionais, todos igados ao Prolnfo. Podem partcipar do programa professores e gestores das escolas piblicas contempladas ott n&o com laboratérios de informitica pelo Prolnfo, tgcnicos e outros agentes educacionais dos sistemas de ensino responsiveis pelas escolas. Siio ofertados nesse programa os seguintes cursos: Introdugio a Educagio Digital, Tecnologias na Educa- io, Elaboragio de Projeto, Curso de Especializacdo em Tecnologias em Educagao. Bielschowsky ¢ Prata (2010) destacam que os cursos ofertados e a especiali- zagio atenderam juntos, até novembro de 2009, cerca «de 320 mil professores em 3.200 municipios brasileiros. ‘Cursos que, em sua maioria, sie realizados em parceria com os NTEs, cujos profissionais tém como principal atribuigdo a formago de professores para uso de tec- nologias na educacao. A pesquisa Dado o enorme desenvolvimento das teenologias, € 0 fato de estas terem adentrado 0 ambiente escolar, Verificamos que muitas pesquisas foram realizadas a fim de verificar impactos das mesmas na educagao escolar. ‘Assim, realizamos uma busea por meio das palavras- -chave “tecnologia, edueacio e politicas” na Biblioteca Digital By cic Teses c Dissertagdes entre os anos de 1998 ional de Informatica na Edu sa resultou em um levantamento de 60 trabalhos, dos quais| se Verificou que a metade, on seja,trnta deles, trata mais, especificamente da formacio de professores aliada a tecnalogias na edcacdo. Relacionam tanto formacio de professores que usam a tecnologia como meio para que ‘© curso ocorra (como, por exemplo, o curso “Um Salto para o Fururo”, da TV Escola), quanto para designar formagdes que discurem a inseredo das tecnologias no ambiente escolar. Os demais trabalhos, embora nmitos também discutam a formacdo de professores, temo foco nna apropriacdo das tecnologias na educacio escolar, debatendo questdes relacionadas a implantacao e gestio de programas, o uso em sala de aula e/ou no ambiente escolar e a pritica pedagégica dos professores. Apés aapreciagdo desses trabalhos, destacamos resu- ‘midamente a principal intengao de cada estudo, ou seja, © objetiva do trabalho segnido dos resultados obtidos em relacio a pesquisa. O Quadro 1 apresenta um resumo com esses resultados, Apés identificarmos 0s objetivos e resultados dos ‘raballos, analisamos em que as pesquisas convergiram. 2 Gragas 3 restunuragio da Estrutura Roginencl do Quatro Danansratve des Cargos am Coissio do Grup Diorio e Asssseraranto Su pores (DAS) e das Tungbes Gratcadae do Ninstrio da Educa, fo evogadoo dace n® 7480, do 16 de aio de 2011, sando substuldo Da deve 7.60, de 2 Ge mai de 2012, volume 20, némero 2, malo + agosto 2016, 203 Maria Ivete Basnk, Maria Tereza Cameko Soares, 204 ‘Quadro 1, Resumo dos trabalhos de teses e dissertagdes com foco em politcas de tecnologias ne educagéo no Bresil Chart 1. Theses and dissertations focusing on technology policies in education in Brazil. Autor (ano) ‘Tema (objetivos) Resultados Albuquerque (1998) Politicas puiblicas de informatica eplicada & educacéo — CEA. (© Programa sofreu alterages com o langamento do Prolnfo, que alterou a concepgio de informatica aplicada & educacgo. Straub (2002) Insergio do Prolnfo. Insuficéncia na qualificacio dos profissionais da escola en- ‘volvides no Programa; descumprimento do crenograma de| implerentacSo do Programa e disponiblizacSo da infraestrutura revista, Barros (2001) Processo de implantacio © de- ‘senvolvimento do Prolinfo, Tnteresses socoeconémicos nortearam as poltcas de informatica ceducacional e as articulagées existentes entre esse processo © 0 ‘ontexto intemacional, Contradicéo no discurso da moderrizecéo, pois so prociias as condigGes bascas das excolas Carbonari (2001) Implantagao do Protnfo. Despreparo dos professores para romperem com a légica da transmissdo de conhecimentes em detrimento da construgio da aprendizagem de forma interativa utlizando novas TICs; falta de disponibiidade de tempo dos profissionais do NTE insuficiéncia de verbas. ‘Gomes (2001) ‘Apropriago dos recursos infor- rmatizados. Necessidade de investir na formacio inicial e continuada dos professores e na adequacSo das poiticas piblicas. Cotrim (2002) Implantaco do Prolnfo. Deficigneie ne formacio de professores pare informatica edu| catia; feta de conexao com a Internet difculta a exploragao| pedogésica; a dindmica das escolas pouco se alterou; falta| de recursos financeires para a manutengBo dos lnboratérios: computador tide mais como meio de motivacde, instrumento| de memorizacio de contetidos e avaliagdo de aprendizagem, sendo utiizado mais no final do que no decorrer do processo| de ensine-aprendizagem, Faria (2002) Apropriagio da informatica como! recurso pedagdgico. ‘ApropriagSo tecnolégica demanda aprendizagens que no se| restringem ao aspecto meramente tecnico. Garcia (2002) [Compreender as relacies exis- tentes entre a tecnologia edu- ezcional e a prética pedagégice dos professores de ensino médio. Professores preocupados com a sua prétiea pedagégica, mas semas condigbes necesséras (de infraestruturae qualificacé) pare o desenvolvimento de uma nove pati padagégice condi+ zente como impacto que a tecnologia produz sobre a sociedade. Lima (2002) [Acdes do Estado que garantam /9 02889, a universalizacdo e 3 ‘democratizacéo ds Internet na educagdo piblice no Brasil. "Manuitengao des desigualdades educacionais; mudengas apenas no sentido de modernizar a educagio, de forma subdesenvel- vida em relacéio & percepcio das transformacées culturais € tecnolégieas derivadas da reestruturacio produtiva, Sarti (2002) Proinfo como expressio oficial {do governo brasileiro frente &s lexigéncias de informatizagao do lensino. ‘A poitica nao concretiza os principios democraticos e universa-| lizantes (atendeu aos estados de forma desigual, distribuindo ‘mais recursos para os estadios mais desenvolvides); influéncia externa e interna na definicdo das politicas piblicas; inves- timentos externos priorizam a capacitaco profissional; pais buscou firmar uma politica forte no setor da informstica para conseguir emergir economicamente, porém, a pesquisa © 2 produgéo de equipamentos de hardware continuam menopalio das nagdes desenvolvides, Liberal (2003) Tdentificagio e discussio das| relacées entre os principals in- icadores utlizados nas andlises sobre CAT do Parand. |A producio de novos conhecimentos ¢ tecnologia se vincula| fortemente a0 nimero de pesquisadores @ ao volume de re- curses alocedos pare CAT. continua ‘Educagio Unisinos (© Protnfoe a dsseminagio da Tecnologa Educacional no Bras Quadro 1, Continuacdo. Chart 1. Continuation. Autor (ano) Tema (objetivos) Resultados Medrano (2003) Impacto do Prolnfo (escolas| jestaduais do ensino médio em 'S5o Carlos). Fragmentagie da insergie eutilzago des recursos do informat- ‘2 no interior das escolas; falta de capacitacéo dos professores; infraestrutura inacequada; falta de assisténcia técnica; cifculda- de de acesso as salas de informatica pelos alunos, Siva (2003) Uso dos computedores em sale de aula (Rio Grande do Norte), ‘A partir da década de 1980, 0 interesse central est em satisazer| 1s necessidades do capital nacional em busca de expanséo. Tono (2003) Préticas das politces publicas do| 'Governo Federal e Estadual, exer- cidas pelo MEC e pela SEED/PR. Necessidade de reformulagies na gestéo do uso e da menu- tengo dos computadores, no monitoramento técnico durante as aulas, no assessoramento pedagégico para planejar e desenvolver metodologias com o uso do computador, princ- palmente, na formaco do professor. Necessidade de formacio histérico-Social além da técnico-cientiica do professor. Monteiro (2005) Ayaliago do Proinfo. Computadores utilzados fora do periode das aulas em ativida- des niio pedagdgicas; pequeno interesse dos professores no uso dos laboraterios; pouca adesiio nas unidades escolares 9 ‘todas as propostas indicadas nos objetives do Prolnfo. Prata (2005) \Gestdo da implantacio do Prolnfo ‘como ums politica voltada para 3 democratizagio do acesso 8s TIC. Necessidade de planejamento da apropriagdo de novas tecno- lagias pelo sistema educacional considerando os elementos do ontexto no qual 2 acéo educativa se desenvolve. Farias (2006) Racionalidade(s) das novas tec- nologias na educacéo brasileira 2 partir da Anslse do Discurso ‘como dispositive metodolégico. Dis tipos de recionalidade do discurso mestrando inexisténca de uniireconaldade nas polticas educacionas: instrumental (atualzagio, eficécio, mercado de trabalho, répido acesso 8 informaczo ¢ aprendizagem velo); e comunicative (autonomia de aprendizagem, disogo, criatvidede, erica e reconhecimento dos limites da incluséo/exclusso dos processos de maderidade) Menezes (2008) Papel das TICs, mais especifica-| mente do Ambiente Pedagégica ‘Colatorativo do Portal Dia-a-dia Educagio — nos processos de. formagso continuada, Possiblidades de avanco, pela socializagio de conhecmentos, ras limitada pela repredugie de uma concepgie didstica de exposicio de conteddos, sendo mantida a perspectiva da trans- rmissdo e reprodugio, descartando que os professores podem e deve produzir conhecimentos sobre 0 ensino, Machado (2010) [Aces e politicas educacionais lenvolvendo as tecnologias edu- [eacionais no estado do Parana, Limitacdes dos laboratdrios e das paginas das escolas;felta de cespaco no servidor das escolas e na Celepar; impossiblidade de instalar noves programas; necessidade de direcionamento entre as concepcées tesricas adotadas para as equipes. Freitas (2011) ‘Compreender como 0 Portal do Professor prope 2 organizagio do ums aula. Carregado pelo ciscurso das polticas pablicas da Educacso no| Brasil dstanclementos entre 0 proposto pelo Portal e as aulas| de Biclogia analisadas. Importincia do Portal para o resgate| do planejamento idstico © para a orientacdo aos professores| sobre novas maneiras de aprender e fazer educacso, Castro (2011) Prolnfo — leituras da politica feitas pela Secretaria Estadual ide Educacdo ¢o Rio de Janeiro. Politcas de tecnologias na educacio desenvolveram-se parsle- lamente as politicas gerais de educagio até a década de 1990, ‘coma posterior convergéncia entre essas politices pare atender 30 mercado; contradigdes no texto que enuncia a democracia, mas realiza 0 mercado, Oliveire (2011) ‘Avaliar o PROINFO (Fortaleze), vverfcando em que medida leve 2 incluséo sécio-cigital. [A aprendizagem dos slunos ocorre mais fora da escola, em espacos das localidades em que vivem, ¢ essa aprendizager| no necessoriamente implica em melhorias nas condicbes de| vida dos alunos. Assim, néo permite, de fato, a incluséo sécio-| digit, sendo lmitado o alcance dos recursos do Proinfo, continua volume 20, némero 2, malo + agosto 2016, 205 Maria Ivete Basnk, Maria Tereza Cameko Soares, 206 Quadro 1, Continuacdo. Chart 1. Continuation. ‘Autor (ano) ‘Tema (objetivos) Resultados Paiva (2011) Ralagles entre os atuais progr mas Socials de incluso digtal cor | 2 reforma educaciona,niciads nos 'snos finals do século XX no Brasil. Perspectiva dual de desenvolvimento que pode corroborer com co aprofundamento das desigualdades sociais; recontextualiza- fo das TICS, relterando fetiche tecnolégico. ‘Nunes (2012) Tnterpretar a cagdo, a consol- {dacio eas acdes da DITE na di- usdo ¢ insergio des tecnologias na edueacso. [ADITE foi a instituicdo educativa responsavel por difundir as| TICs na rede pablica de ensino de Sergipe. Schneider (2012) |Gorantia da qualidade do ensino brasileiro, através da igualdade_ de oportunidades ede acesso a0 /eonhecimento por meio de UCA. HS barreres 20 atendimento da diversidade em situaglo de in- uso social. Ha a garantia da vinculscSo do aluno especial 2 rede regular de ersino, mas nao ha promacao de efetiva par- ticipacéo dos sueitos com deficgnc's no ambiente escolar: falta de acesso arqutetérico, restric a0 atendimento educecional expecalizedo ou excasso apoio pedagéalco 20 professon Straub (2012) Analise do discurso governamental ‘sobre as TICsna educagio pilblica pelo programa Prolnfo (1997 e: 2007) ¢ Telecomunidade (2001). Constante referéncis & tecnologia como um argumento para 3 rmedhora educacional eestabelecimento da escola privada como pa- ‘metro de quaidede pare a escola plea Dscurse govemamental sobre a TICs tem como pré-construid o iscurso(nec)iber. ‘Cunha (2013) Polticas adotades por SP para mo-| demizar a educacéo vi teenalogias cigitais, ropresontadas por quatro [campos sociais: poder piblico, /empresas, midias € universidades. Cada campo representa valores @ erengas diferentes relaciona- dos 20 processo de medemizacio educacionel; construcéo da renga na moderizacdo da educacio via tecnologias cigitas. Guedes (2013) ‘Como es professores selecionam Jabjetos educacionais digital. ‘Amaioria prefere © que & mais atrativo, utllzando os matores| de busca, © nao 0s portais sugeridos pelo curso de formacao; im dissominagSo das ferramentas desenvolvidas pelo MEC. Medeiros (2013) Descrever e analisar as polticas| pablicas de incluséo digital Necessidade de ampliar e aprofundar © debate democratico entre gestores, comunidade, politicos e demais profissionais da drea sobre 2 realidade e as possibilidades de utlizacéo das TICS na educagio. Zilio (2013) Relagdes entre es concepcbes de educagao de professores da Rede Pilbliea Estadual de Porto Alegre’ 22 apeéo pelo Sofware Livre, ‘ou proprietérios nas préticas pedagsgicas. Uiilzagio de Softnare Livre constitu um imposigio das politicas| piblicas, ainda que os professores o considerem mais coerentes| com a concepgio de Educacio Publica, continuam utlizando| software proprietSrios. Necessidade de aprofunder a discussSo| dos Projetos Pltico-Pedagégicos das escolas para a construcso de uma opgio autntica pelo Software Livre. Formacao de professores Marques (2008) Formacéo dos professores no) PROUCA. Grande deficiéneia na formacéo dos profesores para o uso das tecnolagias de informacio e comunicacéo, especialmente em relag#o 20 PROUCA. PROUCA a partir dos contextos: do ensino de Geograia, em espe Mais audacioso projeto de informatizacdo da educacio basica brasileira; impactos mais pela movimentaclo econémica no setor e aparelhamento tecnolégico relative das escolas do Xavier (2011) | cial da vivencia dos professores que a ocorréncia de mudangas do paradigma educacional; ide Geografia participantes dos enquadra-se no contexto das demas polticas educacionais de /experimentos-pilotos, informatizac&o, sem representagées significativas de mudancas | abrangentes de praticas pedagégicas. Maranho | Curso de espactagio oferecido|c.tacao inufclente dos profesores, (2001) pelo Proinfo. Capactagéo insuficiente dos professores. continua ‘Educagio Unisinos (© Protnfoe a dsseminagio da Tecnologa Educacional no Bras Quadro 1, Continuacdo. Chart 1. Continuation. ‘Autor (ano) ‘Tema (objetivos) Resultados Queiroz (2002) Formagées do Prolnfo. Convergéncia de interesses dos multiplcadores fecilitedores no sentido de ume adequada utilizacso dos computadores na educacio. Recomenda a sstemalizacio dos processos de ava- liagio e definigo de PPP e capacitacso dos gestores escolar. Vieira (2002) Prolnfo ~ confrontande docu mento oficial e as vozes dos| professores mulipcadores © as Professores capacitados. (© discurso do documento oficial apresenta uma postura mer- cadolégica, contrapondo-se ao discurso da universalizacio éa Informacio e da educagio. Professores reproduzem o discurso do govero, que se contradiz & formacio oferecida, que ndo gorante a apropriagio desses recursos no trabalho pedagégico, Galdino (2004) Formato pedagégiea dos mul- Liplicadores, Necessidade de mudanga no perfil do professor, dispensando ‘© conhecimento puremente instrucioniste e favorecendo acées critics e reflexivas. \Visde dos professores formado- Formadores priorizam a formagio técnica, de uso e dominio Lima (2004) [res do Preinfo, das ferramentas, em contraposicdo & questdo pedagécica. “Transcricdes poltcas acarretam perda de boas oportunidades| salazar (2008) | C2p2casSes realizadas para 0, pare apko desenvolvmento desss policos; noc deincluséo Proinfo. digital ¢ usade para legitimar a politica; necessidade de parti- ipagSo mais efetiva dos profissionais dos NTEs nas decisdes. Bergman (2006) ‘Cursos de formacéo pare pro- fessores que atuavam como rmediadores nos laboratories de: informatica, TInclusSo digital ests inserida em um amplo contexto social, econémico, politico, cultural e tecnolégico da sociedade atual, permitindo transformar e socializar conhecimentos para uma Sociedade mais solidéria e demoerstics. Lima (2006) Esiratégias de formacio de pro- essores para a introducio das ‘teenolagias digitais como Ferra mentas de apoio a0 proceso. ‘ensino-aprendizagem adotadas pelo ProIno. Necessidade de aprofundamento da formago de professores © poiticas pUblicas de educacso em relagio & utlizagso das temnologias no cotidiano docente; descontinuidade; falta de objetvas laros e investimentos nas acBes de fermacio docente por parte do poder piiblico; consciéncia dos professores do ppotencial das tecnologias educacionais em relago a melhoria da qualidade de trabalho pedagégico do professor. Passos (2006) Formagio de professores no uso ide TIC ¢ Ecucacio analisando © papel atribuido aos NTEs dentro das politicas piblices de TIC. Falta de conosituagdo dara sobre a concepcao de tecnologia que prevalece nas polticas, tanto em seu aspecto formal quanto na sua coneretizagSo; subdimensionamento da fungao dos NTES dos profissionais desses nicleos;instabidade e descontinuidade das diretrizes que orientam as polticas a cada mudanca de gestéo. Barra (2007) Relagio professor/informatica, 8 partir des poliicas de formagio de professores no contexto das TICs desenvolvidas pelo Prolnto. Tnsergo do Prolnfo no municipio ests aquém do esperado por| fatores politicos, profissionais e pedagdgicos; introducao da| informatica na educagéo ainda precisa avancar, principalmente| no aspecto da critica. Ruaro (2007) Postura docente quanto a utliza- {0 e exploracdio das tecnologias como ferrementa cidstica capaz ide fomentar prazer e estimulo & pesquisa. Grande déficit no emprego de recursos tecnolégicos na orga-| rizagao do trabalho pedagdgico, devido a falta de preparo do| professor, © no de oferta desses recursos nes instituigSes; necessidade de que professores e funcionérios partcipem mas| efetivamente de programas de formacio continuada, Cantini (2008) Politicas puiblicas e fermactio de_ professores na area de TIC nas; ‘escolas publieas do Parand, Falta de incentive na progressio da carreira dos professores que implementam TICs na sua pritica pedagésica falta de disponibiidade dos professores para participarem do processo| de formacdo continuada em sua jornada de tabslho; interesse| ds professores em participarem das formacées. continua volume 20, némero 2, malo + agosto 2016, 207 Maria Ivete Basnk, Maria Tereza Cameko Soares, 208 Quadro 1, Continuacdo. Chart 1. Continuation. ‘Autor (ano) ‘Tema (objetivos) Resultados 5 NTE de Mato Grosso nessa época demonstrava uma realidade Esteves Neto | Formacdo de professores pro-| Msi : Bun ° (noe) outa geo Profoe sous NiEx | Presa, Bem como 0s laboratris, © que inviablizava a pro posta do Proinfo. Santos (2008) Formacaio de professores e acées| Desenvolvimento de interatividade ainda incipiente com relacdo 2 expeciativa dos educadores; pouco conhecimente, por parte dos educadores, das possibilidades da televisio digital do Brasil e abertura para incorporacio dessa tecnologia. Formagies de professores no Necessidade de formagio dentro de um contexto que discuta pedagogicamente a efetiva insercio das diversas midias no ‘Schnell (2009) contexto escolar e de sua pratica; necessidade de mudancas| INTE do Estado de Santa Catering. otturais e curriculares nos instituigdes escolares com a in-| ‘woducio das tecnelogias digits, Necessidade de integrar tecrologias 20 curicul através de =. Projetos de aprendizagem que propiciem aos alunos conheci- Lebate (2010) | Formagio de professores | reno interdiciplinaes, NTES tem papel decisériona formagio de professores. |Gestdo das Tecnologias da Infor- | Formacdo dos professores no responde &s especificidades e ne-| Barroso (2011) |macdo e Comunicacdo através cessidade pedagdgicas das escolas pesquisadas por falta de uma | dos NTEs de Aracaju e Lagaro,”palica para tal, atendendo apenas a direizes gerais do Proino, ‘Amida predominante € a impressa, portanto, nfo hi presio| externa para que outs sejem utiizadas pelos professores; Jesus (2011) Programa de Formagio Continu- | politicas so concebidas sem a participacio da escola e do pro- Jada "Midias na Educacio” fessor; precérias condicées fisicas da escola, sua dependéncia| administrative ¢ pedagdgica sdo de grande relevancia para a| efetivacdio do uso de midias na educacao. Programa de formagio continu-| O programa no constitu um espago efetivo de formaglo con-| Leite (2000) | ada de professores através da] tinua de professores, por propciar uma formaco aligeirada, TV Escola. baseada somente na veiculacéo de programas educativos. NNdo atinge os objetivos propostos pelo governo federal em Formacio de professores por|2000; que considerava a TV Escola um dos seus principais| Lins (2000) TV Excl P2r| projetos da érea educacional, tendo sido concebida pare con- | mee da TW Esco. solidar um sistema nacional de educacdo a distancia tanto na| ormagloinicial quanto continuada dos professores. . © programa rio se constitui efetivamente enquanto expaco| Progrema "um salto, par © fu| de fermacso continuada de professores, porque propica uma Siqueira (2000) TUE” © suas Fonextes om ©5|formacéo aeriiea, que faz veler 0 saber fazer” como condicso rccassos do formacso continu: 607% s qystantacb ao "saber docente,prevalacendo ® Guam tidade sobre a qualidade. Implontagio gradativa em nivel de Estado, nem sempre de acordo com a infraestrutura prevsta;fragmentaclo dos con- twidos e faglidade da instrumentalizagio do professor, sem Castro (2001) Programa “Um Salto para o|mudancas substanciais na pratica pedagégica. Possibilitou Futuro” reflexes sobre a prética dos professores, configurando-se ‘como um meio de mudanca, mas no soluco, nao podendo | substituir outras formas de capacitagées, dado seu caréter| informative introdutério, Carrenho [Farmaco de professores por| Necessidade de formacio © capacitagio em servico dos pro- (2002) meio da TV Escola. fessores que atuam na rede piiblica. continua ‘Educagio Unisinos (© Protnfoe a dsseminagio da Tecnologa Educacional no Bras Quadro 1, Continuacdo. Chart 1. Continuation. Autor (ano) | Tema (objetivos) Resultados Relagdes entre utilizagdo dos| Auséncia de uma politica des organismos piblicos voltada para| | equipamentos tecnolégices insta- | a utilizacie do Programa TV Escola na rede piiblica de ensino| Vinholi (2002) | lados pela TV Escola e melhoria do | de Campo Grande. © Programa néo se caracteriza como um ‘ensino-aprendizagem e formacso Programa de Educacao a Distancia, apenas como apoio material contnuada des profesores Sv atvidades do professor ery sala de au, “TV na Escola « os Desfios de Necesscace de inieravcede pore que acontecaaprendiragem| Peres (2008) | jo, endo ete um foto dsterminontos Predominam os spect tcrces ejnsrumentais nas eprend Experincias e condigts de Tv| 2206S dos professoes-cursista;faltam siuar frmagées em Cote (200) Hee eee Hoje | tempos © espagos que retratem a complexidade de docéncia; foram frageis es suportes politico, tedrico, pedagégico, financei- roe tocrolgic, onto outros, ofereidon tai aprendizagens Necessidade de gestéo compartilhada entre secretaria mu-| nicipal, estadual @ o ministério da educacio; valorizacie do| -TV Escola como introducio de |"SIStro través de capaci docente, melhores salrios Rocha (2005) | noiogae na ccc, © condigSes de trabalho; erticulagdo da TV Escola 20 curicvlo - 3 rede. A insrumentalizacso do excoa noe scent pore modernizila; sendo necessaria capadtacio dos professores| € menuteneao dos prosremes Formacdo de professores via Tv| Necessidade de implementacle de politieas que valorizem 8 Come 207 Re Se ae cero pokens operons che sre aps és 0 curso, a malora dos profescores inser reureos tee ete (z008) | SupesTY na Escola cos Desaios legen ue pscnscapen cnbor arom orers- 7 trad preferéncia pela modaldade presencia. Potendal do Programe TV Esco- | Assets problems, pam, 2 TV Esclaconigua-secomo um poten d Programs TY Eso" epaco capa de deravalr 0 precesto de deminer da Schneider | educacionais e culturas vslum- | Mormacio edo conhecimento, Necessdade urgents de poliicns (2010) bradas com as possibilidades da aoe ee eee Ses eer on eos eroeaes oes future TV digital ne ambiente) ragom © conbibuindo para 8 cualifescSo da edueacSo, ‘stor - de fundamental importéncia para a redugio da exclusao social. Esse fato permitiu estabelecer algumas questdes, que so de tecnologias na educagdo? especificadas a seguir: +A infraestrutura é adequada? Hi recursos para a + A formagao de professores tem sido suficiente para manutengao dos equipamentos implantados? que os professores se sintam preparados para traba- * Como sio vistos 0s interesses socioeconémicos em Ihar em sala de aula apoiados pelas tecnologias da relagao a implantacao de recursos tecnolégicos? informagao e comunicagao incorporando 0 uso de * Quais discursos envolvem as questdes das tecnolo- recurs0steenol6picos em sua prétca pedagSgica? gas a educagdo? As caracteristicas da formagao de professores so * Como deve ocorrer o planejamento como o PPP apropriadas para sua pratica em sala de aula ou sdo deve contemplar assuntos referentes a tecnologias priorizados aspectos nem sempre relevantes para na educacao? sua profissio? + Harelagao entre democracia, justica social e tecnologias? + Quaissdoas inalidades osrecusostecnolégicosna + As teenologins provocaram mudancas no ambiente dcagio, aja eles sto vistos como ferraments escolar? Geensingeaprendizagemoastotidos apenas como * Houve muadaagas na vis do professor ein elag8o otivadores no process ecicacional? 2 sen papel fente as agdes relacionadas com as + Qual €a impornciastribida as programas els- _tecnologias? cionados com as tecnologias na educago? + Hai necessidade de adequaco das politicas pablicas pore tecnoli + Hi incentivo na carreira do professor para que incor- as sua pritica pedagégica? volume 20, némero 2, malo + agosto 2016, 209 210 Maria Ivete Basnk, Maria Tereza Cameko Soares, Analise 10:0 cxame do concen TTD pra ns, povossdesenlvicos em de GCOUGEUSSESRERS TURNER conecarpea exposigdo edesmasearamento dos fares sores. O PROUCA. Portal do Professor. a TV Escola fim de que contem com infraestrutura adequada, condigdes de manutengao e custeio, 0 que é apresentado como um sério problema por quatorze dos trabalhos analisados. fma politica concreta na 4rea da informatica para que pudesse alavancar-se econo- :icamente, embora o que se veja ainda & que a pesquisa @ a producao de equipamentos continuam monopélio das nagdes desenvolvidas. Tais questdes nos remetema ‘Vieira Pinto (2005, p. 44), ao escrever que’ Aos palses subdesenvolvidoss6restao recurso de seincor- ‘porarem era tecnologica na qualidade de sequito passivo ‘em marcha lenta, consumidores das produgbes que Ihes ‘vém do alto, imiladores, e no méximo fabricanes, do jé sabido, com o emprego de técnicas que nao descobriram, necessariamente sempre as envelhecidas e ultrzpassadas pelas ralizagses verdadeiramente vanguardisias, que m0 tém odireito de engendrar. autor nos lembra ainda, que isso é muito prejudi- cial “para a consciéncia das nagdes pobres”, porque as leva a acreditarem que no podem realizar aplicagdes do saber e da ciéneia superiores, ficando submissas as produces e consequentes importagdes das produgdes dos outros, tornando-se “mendicantes confessas da generosidade tecnolégica dos poderosos”, Dessa for- ma, os paises subdesenvolvidos continuam submissos as nagdes desenvolvidas, acreditando erroneamente “estar ingressando também na era tecnolégica, mesmo fazendo-o arrastadas por mao alheia e na qualidade de simples areas de consumo em favor dos paises ricos (Vieria Pinto, 2005, p. 45). politicos que encobrem a consciéncias as possibilidades cdc as nagées prvadas do poder se pensarema si mesmas (Vieira Pinto, 2005, p. 46). acdes mais bem planejadas en nto sumentar — as desigualdades sociais, uma vez que quatorze trabalhos apresentam questdes que discutem as tecnologias enquanto instrumentos de poder. Para Ball, em entrevista a Mainardes ¢ Marcondes (2009, p. 308), 0 conceito bisico que sustenta as relagdes ligadas a justiga social é © conceito de poder, destacando que vé “a justiga social através da opressio de poder" assim como as “politicas de distribuieao e reconhes ‘mento em termos de lutas de poder”. Embora aces tenham sido desenvolvidas para a efe- tivagdo da inclusio digital, cinco trabalhos afirmam que a dindmica nas escolas estudadas nfo fi alterada, seis, trabalhos indicam que formagdes docentes trouxeram ‘mudangas na visto dos professores em relagdo cons- cigacia de que ha nevessidade de mudancas na pritica edtucativa, sendo apontada por tréstrabalhos a necessidade de incentivara implementagao de TICs pelos professores, incorporando avancos nos seus planos de carreira ‘Alem disso, hé demora na implementagao dos progra- ‘mas, como citado por Straub (2012), a0alertar que houve escumprimento do cronograma de implementagio do Prolnfo e da disponibilizagao da infraestrutura prevista ‘Também as formagdes dos professores previstas pelos NTEs sdo dificultadas pela insuficigneia de pessoal nos infeleos © pela falta de recursos desses Ousios para se deslocarem até as escolas para dar 0 suporte necessério, ‘como apontado por Carbonari (2001). Consideragées ‘A apreciagao dos trabalhos de teses e disse ‘Educagio Unisinos (© Protnfoe a dsseminagio da Tecnologa Educacional no Bras educagao, © nem de que seu us0 cou finsindade pe agiiea Se efetNS. Poranto, emboreePIORTo tenka implantado ha dezessete anos, contribuido para distribuir equipamentos nas escolas piblicas ¢, através as fefJacdes, tenha levado os professores a refletirem sobre sua pritica pedagégica ¢ a necessidade de mu- danga, ainda nio se efetivou a inclusio digital efetiva no cotidiano escola vfessores para que a3 jason edcaec0 TSM MMUUAGE reas colieteeagiss mca escolte Pica brasil que as tecnol jam ferramentae como mais um agra el, ainda no SECEEIAED Assim, ainda que nto seja.ofoco do esto, importante destacar que a questo da formaeio do professor aparece nas discusstes de praticamente todos os tabalhos, Esse assunto de emnde relevancia traz indicadores er nna educagao.qu: ‘osrespan taney os overecbetags aan jorizam a forme Ho tenes esse modo, fica deficiente 4 formagio pedagégica dos professotes para 0 uso de tecnologia ag gpsino. _Além disso, em muitos casos. ie, coi s possam de formectes em sen hordtio de tavalli, moti seu aperfeicoamento constante, ®fimde que feist sobre suas priticas pedagéuicas ¢ nclas incorporemy 0 uso de re pontine ormacoes se co- racterizam mais por CUrs0s esporidicos ¢ pontuais que or programas continues, dessa forma, entendemos que no se coustitistivemadommagic,coutinuads, masssiua rc Spaingbes sper qe lizar 0s professores 10 fe. sem poesbilitar a reilexto ef Manca na prética dos professores e consequente inovagao de seu trabalho. Assim, ainda que o Prolnfo preveja a formacao do pro- fessor através de acdes do Prolnfo Integrado, vinculadas 0 trabalho dos NTEs, e apesar das imimeras discussdes ‘em relacio ao uso de teenologias na educagio, é consen- so entre as pesquisas realizadas que os professores nao utilizam com tranquilidade ecotidianamente recursos de informatica e intemet para ensinar, mesmo sabendo que internet hoje € um des mais eficientes meios de acess0 4 informagio, © que a coloca como um instrument poderoso de inclusdiienchushioscia ma das formas de diminnirs desiaualdade social, mas ‘do a garantia de eliminé-la, uma vez que. além do aces- ‘so. preciso conseguif avatar’ que €dispoiibilizado, onfrontandordedos, analisando a yeracidade GOs tates ——— een co tataln OO Protea de aula catant, para que possa exercer essa fungdo, & preciso que tenha oportunidade de formacao continada atrelada a sua carreira e a sua pratica profissional. Muitas das formagdesdesperamainquetago do profesor, mas bo proporcionam condiaes para que essa inquietagdo se concetize em agdes a seem desenvolvids cm sla ie aula, que sejam debatidas e repensadas em espagos- de discussao, Hi necessidade de que as poltoas de formagio de professes e de tecnologiss nn educagdo apresentem, propostas que atendam & demanda de legitimar a forma ao continua do professor atrelada a carreira docente, a qual deve se dar no decorrer do seu trabalho, ¢ nao de forma esporadica e descontextualizada de sua rotina Progasioaal ‘Além disso. importeate ue 2: polices permitama agilidade da implantagao e atmalizagao de equipamentos "Dois, apenas + 4isponibilizagao dereemrs0s tecric161¢08 ni i 0 a recursos attalizados ede “qualidade Sect. 19 Fenda para que o profeese) possa desenvolver seu trabalho ‘Assim, as politicas de tecnologias educacionais ainda io oii CTS asi _ngcessitandovserem revisins para que possames 7:31 iar fire “insane WBl@esiBualdn dss <0 és i do acesso universal ji informagio, que precisa ser debatido para > ccusigames progredir na ode. conHeeimeli Dalasiic poset tenets SGefiefencins.e mecessidrdes brasileiras. 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