You are on page 1of 5
Discriminagao entre vozes adaptadas, levemente soprosas e tensas: diferencas entre os dois primeiros harménicos Distinction between adapted, slightly breathy and tense voices: differences between the first two harmonics ry s > i} ° 2 < Gabriela Bernardo da Cunha’, Marcia Helena Moreira Menezes’, Maysa Tibério Ubrig-Zancanella', Kétia Nemr* RESUMO Objet rfc a fics ds valores a fren ate os dos prints harminios pr ference vozes adapts de oss levemeat operas (1) ot ess (), rane a ens do emis akeraas, Fo ravad a yoga "de a sueito ptt posterior extra da intense dos dis pimxirs hmGnics, ot mci do grin FFT, Fo fia a subtagSo da ampitde do primo plo segundo istic (1-12). ‘sttsicamente Resltados: A vaio en os valores de HI, eto sits com gra Ode soproside ten ¢ oe < protongada, Mets: Foram aalads 30 males com vores os dos fram tratadoe com gra I tambo do patel, foi mito grande, porta vals ao foram esaisicament signifieaives leant, ‘gan soprsidae etn tinge o ra 2 ariago do vals apronima-s das deserg bes erat, Colas Adis stds no ois pra diferencia vores aad agua esemente sopra temas, m emits ds vogal “6 roongad Descritret Vision: Quaidad da vor: Disb da ew: Acti da as INTRODUGAO A correlagiio entre a andlise de aspectos fisiol6gicas, & andlises actstca, e perceplivo-auditiva da voz, tem sido muito valorizada por ciemtisias e clinicos'®), Emboraaandlise acitica seja, em geral, subjetiva”, por meio dela é possivel a inferéncia sobre as caracteristicas fsicas do falante (como sexo!*eidade alm da situagao gl6tica® e de todo o trato vocal Umdbos recursos da anise actstca,utlizado para associa Tiahatho wlizalo no Departamento de Oveiaoaragologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sio Paulo ~ USP ~ Sao Paulo (SP) Bras (dy Péwgraduanda (Mestado) em Cincias do Departamento de Otero Tarngologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Palo USP i Paulo (SP), Bea (2) Mest, Foaoaudsloga do Hospital das Clinicas da Faculdade Medicina ts Univer de Si Palo = USP ~Sio Plo (SP), Bras {@) Pae-graduanda (Doulorado) em Cincins do Departamento de Otor tinoarngeogia da Faculdade de Medicina da Universidade de 0 Paulo “Usp Sio Paulo (SP), Brasil; Pofeseea do Curso de Fonoaudislgia da Universidade de Guarulhos = UnG ~ Guarulhos (SP), ras. (4) Pe graduanda (Mestad) cn Cie do Deana de Otcerinlarn sologia da Faculdade de Medicina da Universidade de So Palo USP -So Paulo (SP) Brasil: Fonoaudisloga do Hospital das Clinias da Faculdade de Medicin da Univetsidads do Sto Paulo USP ~ Sto Paulo (SP), Bras {S) Doutora, rofsrsra do Cuso de Fonoondilogia da Faculdade ds Medina 4a Universidade de So Paulo USP Sto Paulo (SP), Brasil, Enderego para correspondénda: Gisine Font Cotdoto.R. Milton Lo- det, 75, VL. Leopoldina, Sto Pao (SP), Bal, CEP. 05303080, E-mal scordirot usp Recebido em 3462009; Aceito em: 24912009 Rev Soc Beas Fonouaiol, 2010;15(2)238-42 1a A fsiologia da produgiio vocal, € relagio H1-H2, Essa me- dda parece se relacionar diretamente & velocidade das forgas serodinamicas das pregas vocais” e por isso, € bastante ut zada para descrever as caracteristicas de emissio da voz" ‘A amplitude do primeiro harmdnico € associada 20 grau de excursio lateral das pregas vocais durante a produgio da Voz, € os harmOnicos mais altos & descontinuidade que ocorre ‘com o impacto do contato das pregas vocais"”, Quanto maior 0 valor do primeiro harmOnico, em relagio a0 segundo, menor é ocoeficiente de contato”¥e maior a velocidade de fechamento das pregas vocals”, Assim, valores muito altos de H1-12 podem indicar grande soprosidade e/ou astenia™, enquanto valores baixos podem indicar tensto/estrangulamento na voz") Embora a cortelacio entre os eventos fisiolégicos © as ‘medidas referentes aos H1-H2 tenha sido descrita na literatura, esse indice ainda nio foi parametrizado & avaliagdo perceptive auditiva, considerando as varigveis soprosidade e tensdo Sendo assim, o objetivo desse estudo & correlacionar & verificar a eficdcia dos valores da diferenga de amplitude dos dois primeiros harménicos com a avaliagdo perceptivo-auditiva de vozes normais ¢ levemente soprosas e tensas, durante a cemissio da vogal “€” sustentada METODOS: Foram selecionados 30 individuos adultos voluntérios, do ox: dierengas os primciras harmnicos sexo feminino, om idades variando entre 22¢ 72.anos, prove nientes do ambulatério da Divisio de Otorinolaringologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universi dade de Sto Paulo (HC-FMUSP), com e sem queixas vocais “Todos os individuos participantesresponderanmeassinaram. ‘ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, O projeto de pesquisa foi aprovado pela Comissio de Ftica para Andlise de Projetos de Pesquisa do HC-FMUSP, so aimero 101708, em (06 de tevereiro de 2009. s sujeitos foram divididos em dois grupos: grupo I foi ccomposto por 17 mulheres sem disfonia e © grupo 2 por 13, mulheres disfOnicas, Todos 0s indivfduos foram submetidos a iriagem pereeptivo-auditiva, por meio da escala GRBAS"*!" € videoestrobolaringoscopia Ossujitos posicionaram-sesentados em uma cadira com apoio decabega, dentro de uma cabine attic Um mierofone ‘headset unidirecional da marca Planonies®, colocado a uma distincia de tés centimetros da boca do individuo eapuurou vor, gravada e armazenada diretamente num computador Pentium II. Os sinais foram digitalizados e editados no sofware Sound Forge 60. Foi pedido aos individuos que emitissem vogal “8 pro- longada, de manera natural e confortvel, em intensidade e altura habituais, sem tentar impostar a voz ‘As vores foram avaliadas no programa de andlise cdstiea Praat versio 4.6.06 por meio de andlise do especto, extraido do espectrograma de banda estreta, em que 0 eéleulo para 1 visualizagdo dos harmdnicos foi obtido pelo Fast Fourier Transform (FFT ~ Transformada Répida de Fourier), Foram sclecionados trés momentos do meio da emissao de cada sujeto e escolhido o de melhor epresentatividade vocal. Os parimetros do espectrograma de curtotermo foram “window lengtt=0.05 sea” e “dynamic range=40 dB" Foram selecionados os picos dos dois primeiros harméni- os, extafdas as amplitudes respectivas de cada um, para entio subirair a amplitude do primero & do segundo harménico, As andlises foram feitas de modo que oavaliadrno soulbess ore= sultado da avaliagio videoestrabose6picae perceptivo-auditiva ‘Apo a8 andlises, os valores foram tabulados, juntamente com os resultados de soprosidade (B) e wensio (S) da triggem perceptivoauditve, Os dados foram tratados estaisticamente por meio do teste -independente com nivel de significa de 5%. wiie=s1 Wis2iene Wee aon 2 RESULTADOS As médias de H1-H2 das vozes normals, soprosas ¢ ten- sas, bem como seus desvios padriio foram demoastrados nas Taelas 1, 2¢3, {As Figuras 1, 2, 3 ¢4 mostram os espectras de vores nor- mais, soprosidade leve, soprosidade moderada, tensio leve, respectivamente ‘Tabola 1. Comparacio de mécia e desvie-padidioda terengaH'-H2 ‘9m vozes sem e com soprosided Medias B (soprosidade) Valor dep deseritvas Giauo Grau? ou Grau2 Media 135 3.38 DF 608 695 oot N 7 13 Toso Legenda; DP = desvio patio Tabela2. Comparagtio da mécta e desvio-padtéo da aforanga ‘2m vozes Sem e com soprosidede de graus levee moderado Medias B (soprosidade) deseritvas Gravo Grau? Grau? Média 135: 2s 850 DF 608 719 or N 7 " 2 Legenda: DF = desvopaarao ‘Tabota 3. Comparagio de media e desvio padio da dterenca ent Hs-H2.em voz9s sem e com tonsao Medias S (tensio} Valor de p eseritvas Grav Grau? Media +50 288 DF er 633 069 N 4 16 Teaet Legenda: DP = oso pate Figura 1. Espectiograma e especto da voga*é"sustantada com gu de tens e soprosidade igual a0. Diferenca entie os harménicos & gual .27.dB.O pomeiroharménco tem a frequencia de 218 Hz @ 0 segundo de 440 H2, Rey Soe Beas Fononuiol 2010;15(2)238-42 240 (Caxdeico GF, Cunha MGB, Monozes MHM, Ubrg-Zancanclla MT, Nem K Figura 2. Espectrograma e espectio do vogal “S"sustentada com giau de soprosidade igual a '.Diferenca entre os harménicos 6 igual a4 dB, ‘0 primero narménco tem a frequéncia de 1&3 Hz @ 0 segundo de 364 Hz. Wit =48-8729 Histone rosserne Figura 3, Espectrograma o espectio de yoga “8” sustentad com giau do soprosidede igual a2. Diferenca entre os harménicos 6 igual a 8 dB, ‘O primero harménco tam a frequdncia de "96 Hz @ 0 segundo de 387 He. Figura 4. Espoctiograma e espectio de vooal 's sustantada com grau de tensdo igual a1. Dfeenga ente os harménicos & igual a-3 68. 0 pimeiroharménico tam a fequencia de 214 Hz @ 0 segundo de 429 Hz [Nao foram encontrados valores estatisticamente signi- dade chega a 2, os valores tendem a ser significantes, pois & ficantes no que diz respeito a HI-H2, das vozes levemente _ média da diferenga entre as imtensidades dos dois primeiros alteradas (quanto & soprosidade e tenso) em relagio 2s vozes _harmdnicos alcanga valor quatro vezes maior do que a médi adaptadas, pois © desvio padrio foi muito grande para os de Soprosidade de grau I. Além disso, 0 desvio padrio nesses dois tipos de vozes. Entretanto, quando 0 grau de soprosi- casos & muito pequeno. Rey Soe Bras Fonounliol, 2010;15(2)238-42 Vox: difrengas onto os pimeirs hamnicos Discussao FEmora a variagio de idae entre os sueitos seja grande, soreitamos que essa varvel no tenha tid imerferéncia em nosso estudo, pois 0 comclato Fisioligico da diferenga ene as amplitudes dos dos primers harmdnicos € 0 grat de ex- curso lateral das pregas Vocus durante producto da vor" 0 que imerferiria na percepgao de soprosidade’ e tenstio"™, independentemente da idade do faante Para a avaliagio perceptivo-auditiva, fo¥ tiizada a ese cala GRBAS, crada pela Sociedade Faponesa de Logopedia « amplamente divulgada por Hirano"!°, A GRBAS € um insirimento de avaliagio perceptivo-auditvo amplamente divulgado e uiizado por elinicas e cientsias do’ mundo, Ela considera os parimetros vocais de alteragdes glicas, sendo G (grate) grau gral da dstonia, R (ough) rugosid de, B (breathy soprosidade, A (astheny) atenia, § (strain) soprosidade, nos graus 0 (normal), 1 (lve), 2 (moderado). 3 Cintenso). Para nosso estado, ulizamos os parimetros B (soprosidade)e § (tensio) por serem os correlatos de hipo « hiperadugio glotica™, relacionados & diferenga dos dois rmeitos harménicos”. A videolaringoestroboscopia Foi realizada em todos 08 sujetos com 0 inuito de corroborar ‘or meio da imagem larngea a presenga ou no de alterago, confirmando os achados pereepivo-auditivos, neste aso para 8 detnigdo ds dois grupos, ‘A vogal “&" foi escolhida por ser considerada wna das ‘ogais mais proximas doe", em que hé maior amplitude da cavidade orale da fringe" e também por ser comamente uilizada no exame otorinolaringolgico, fonoaudolsgico ¢ {em pesquisas™ No entanto, € importante que se fag val- dlago dessa medida em todas as vogais da lingua portuguesa, pois em algumas vogaiso primeiroformante pode modifcar 4 medida do segundo harménico. © formante da vogal “<* em mulheres do Estado de Sa0 Paulo, est por volta de 640 Hi, em nossa pesquisa, 0 se- juundo harménico estava por volta de 400 Hz. Embora o valor este préximo da méia do primeiroformante todos os suei- tos pesquisa tiveram as mesmas condigbes de intrferéncin, dlotrato vocal, nfo sendo essa uma diferenga significaiva ma conclusio final desseestudo. FE interessante que se pesquise 6 emprego da vogal “nese tipo de estado, Deavordo coma literatura, quanto maior difereng entre 1-12, menor ocontato das pregas vocais durante a fonagioe vice-versi"), Por exemplo, no estilode canto gira os valo- res de HI-H2, sao maiores do que no estilo musical theater ‘A literatura relata que em pacientes com paralisia vocal, os valores de amplitude do primeiro harménico so maiores ddo que os do segundo”. O-contrrio tambem € verdadero, ji que esses valores tornam-se negativos em pacientes com distonia espasmédica de aug, Eniretanto, em nossos achados, quando os valores da diferenga H1-H2 das vozes levemente soprosts ou tenses 0 comparads is vores normais, no so signifcativos etatist- aa ccamenteY. De acordo com pesquisss realizadas em sujitos jormais, asmiéticos e com movimento paradoxal de pregas vocais € em alteragoes estruturas leves como nddulos de pregas vocais®, os valores dessas medidas nao sio estatisti- ‘camente significativos. Assim, n0$ trabalhos em que as diferengas de tensio & soprosidade sio mais importantes, essa medida parece ser mais significativa do que naqueles em que a alteragao € mais Sutil, Dessa maneira, aereditamos que o ouvido humiano ainda € mais sensivel As pequenas alteragdes de vor™2", quando comparado a essas medidas de amplitude, que podem ser cficazes para grandes alteracdes do coeficiente de abertura © fechamento das pregas vocais, F3sa hip6tese fo levantada quando dois de nossossujeitos apreseitaram grau mexlerado de soprosidade ¢ os valores de H1 em relagdo a H2, tenderam a ser significantemente mais altos. Embora esses sueitos nfo tenham apresentado grau leve de soprosidade, e representam um niimero de amostragem ‘muito pequeno, nao foram excluidos do estudo por terem apresentado resultados diferenciados em relacio aos sujeitos, de grau eve, Assim, sugerimos que novos estudos sejam rea- lizados com 0 inuito de parametrizare verificar a eficdcia da diferenga de H1-H2 em vozes com grau moderado e intenso de soprosidade e tensio, A dierenca entre os dois primeiros harm@nicos também foi descrita como favoriveis para a diferenciagao de reistros vocais intra-sujeitos"®. Na voz modal, onde 0 fechamento _lotico & maior, o valor do segundo harménico tende a ser mais alto do que no falsete™, onde 0 fechamento glético € menor, essa maneira acreditamos que essa medida possa ser cficaz para verificar variagdes inira-sujeitos, mesmo diante de pequenas diferengas de vor. Sugerimos entao, que realizados estudos com diversos graus de disfonias, antes e depois dos respectivos tratamentos, ‘Além disso, essa pesquisa foi realizada em uma tiniea vogal, que nfo necessariamente € representativa da emissio de fala espontinea ou encadeada, Consideramos, ento esse estudo como piloto para outros, que realizem aextragao dessa medida durante essa tarefas fonatGrias ‘Acreditamos,tambsim, que. diferenca de H1-H2 possa ser uma medida importante no diagndstico e acompanhamento do tratamento das disfonias, mas que deve ser utilizada como ‘complemento nas avaliagdes de voz jé que o ouvido humano parece ser ainda mais sensivel diante das discretasdiferenas vocais apresentadas pelo paciente™, CONCLUSAO. A dilerenga da medida de amplitude dos dois primeiros harménicos (HI-H2) nao ¢ eficaz para detectar alteragdes vocais leves de soprosidade e tensio na emissio da vogal “€” sustentada. Rey Soe Beas Fononuiol 2010;15(2)238-42 20 CCoudivo GF, Cunha MGB, Menozos MHM, Ubig-Zancanlla MT, Nem K ABSTRACT. Purpose: To verify the ffcacy of he vals ofthe diference betwee the irs wo harmonics vo distinguish adap voices from slighty breathy CB) or tense (8), daring he emission ofthe Han vowel. Methods: Thirty women wth normal and alered vost wor evaluate. Each subject's vowel wat recorded in eer to eaten the nai raph The range ofthe second harmonic was sotracted fram the range ofthe irs, and data were tated ttisicaly, Resa ofthe frst 0 harmonics, sing the FET The ‘ataton between the values of HI-H2 between subjects raed breathes and tension and subjects ated 1, loin uth pare, was very high, therefore the vals were no statistically significant. However when the depres of krathiness and tension ge to 2 the vation voucsIncnae move compote with dewaptioas in velar Contra The mse stutid is not elie to ting J aayted vices from thse slighly Ieathy and tens, during the emision ofthe long vowel Keywords: Voiceipipsiclogy; Voice quit; Voie diodes Spech acoustics REFERENCIAS, 1. Laver J, Mackenzi-Beck J. Vocal Profile Analysis Scheme-VPAS: a ‘user's manual Edinburgh: Quesn Margret Universit 2007 2 Camargo, Pino SRM, Indo anise sett da V2 le Pisho EM, organiza: Tpoos em Yo. Rio de Janeiro Guanabart-Koogan 2001p. 19-44 Beblat MS, Vor: © odo especial, Rio de Jani: Revit 2006, Avaliago de vor. 85-245, 44 Holmberg EB, hilman RE, Perks 1S. Got siflow and angst spose measurements formal and female peters in sof, wo, fn Toad oie. F Acoust Soe Am, 98K: 84(2) 51-29. 5, Linville SE, Rens ,Voal tract resonance analysis of aging voice using Temg-erm average spectra J Voie. 2001:153)323-%0 Holmberg EB, Dosle P, Peskell JS, Hammarberg B, Hillman RE ‘Aerodynaite md acouste voice metsuerent of pales with vocal nels variation in baseline and changes acoss vice therapy. 3 Voie 200170) 260-83 1. Hammarhorg B,Fitvell B, Gaui J, Sundberg , Wein. Perceptual and aoustis coats of abnormal woe quali. Acta Otoaryng0 19803905-6)441-51 1, Klat DH, Klatt LC. Analysis, syathesis, and perception of voice «quality variations among females and male talkers. J Acoust Soe Am. 1990872)82057. 9. Hanson HM. Goal characteristics of female speakers: acoustic conlaes J Acoust Soe Am. 1997-101( 466-8 10, Hanson HM Chuang ES. Glotal characteristics of male speakers: sccusti conclates and comparison with ele daa J Acoust Soe Am. 991062: 1068-77, 11, Hae DA, Hats 8, Vaissiee J, Brasbu DA. Objective acoustic and serodymanic measures of reathiness in paralytic dysphonia Bar Arch ‘Ory molaringal 2008-260(4) 17582. 12, Camnito MP. Buder EX, Choens LB. petal ample measures of saldaciospusmodic dsphonie speech. J Voice. 200:19(3) 391-410. 13, Salomio GL. Sundberg J. Relation betsicen perceived voice ‘egistor and flow glotogram parameters in males. Acoust Soe Am. 20081241) 54651 14, Ishi N,OlamuraH, Tanabe M, Movimoto M. Differential diagnos of hoarseness. Folia Phoniat (Datel). 196:21(1):919. 6 Rey Soe Bras Fonouuil, 2010;15(2) 238-42 15, Hirano N. Clinical examination of vis, Vina: Spinger Verlag; 1981 16, Pinho SMR, Pontes PAL, MsciosInsiascoe daring diniica oc, Ri de Jansito: Revit; 2008 1, Story BH, Tite IR, Hoffman EA. Nocal teat area fonctions foram ‘ult female speaker based on volumetric imaging Acoust Soe Am rox 1041) 471-87 18, Gama ACC, Beblau MS, Etude da consdacs de maida acistias de ‘oss prolongs consecutiv em malheres sem guna de Wo em tuleres com disfoia, Rev Sc Beas Fonoauil, 209;14(0) 3-18. 19, Chose PE, Ande, CRF, Protocol de cooperasso foncauilspica pra avaliagdo nasofirolaringosepica da mobiidadelarngea em hoengat dani (PAN) Prono, 2009;21(1)81°% 20, Cunha MGB. Aviso de pacientes pstadnes de esd bids candies ciara tritia{dssrtayao. Sto Pl: Fauld de “Medicina, Universidade de Sto Pao, 2008, 21, Telec WC, Rosina ACU. Andlisesstica ds formants eds medidas de pertrbagso do snl eonoro om mulheres sem qucinas vos, 80 furans emo ett. Ar Int torsnoatngo. 20081 28)528-30 22, Bjrner E- Musical theater and opera singing - why s0diferen? ‘Ast’ of subplot press, voice sore, and formant fequcney characteristic, Voce 208;22(5) 533-40 23, Cuber 8. Qualidade yoeal em individuos asméticos com sem stung paradoxal de pecgas vocals corelatespereptvasauives, cscs eishldpea issn} So Paulo Ponte Universidade Casi; 2006 24, Poteca JG, Corns 0, Abraio M, Pea Seana FA, Carrara de Angeli Noiseterharmonics ratio a am costic meas of ooo borders in boys J Voice. 2002:16(1) 28 25, Neme K, Amar A, Abrahio M, Leite GCA, Kable J, Santas AO, t A Aaslise comparativa entre aaliagio fonoadioligiea perceptive: tuitva, anise acta «Tnringoscopiae indetas pra aalag30 ‘Socal em populaeio com queixa vocal. Rev Bras Otorsndlaringal 2008710137 26, Hirano M, Vennatd W, Ohsla J. Regulation of register, pitch and intensity of voice: An lectromyosraphic investigation of intrinsic laryngeal muscles. Fala Phowit Basel), 1970:22( 1-20,

You might also like