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1808 - A ABERTURA DOS PORTOS (1) erformalmenteo drzito deo Brasil estaelecerrelages comercais diretas com as jova fase - sem divida mais independente ~ na vida ca Colonia. . tornando __ Este éoprimeiro documento areconhe Poténcias estrangeiras aiadas de Portugal, inaugurando uma Corte para Brasil fazendo da Cotdnia sede momentanea do Gov srintermediagio de Portugal sob ocupacio francesa desde | al {ato se explica pela tansferéncia da Assim impraticdivel o seu isokamento no mundo, jd que mio havia mats a am do, jdque no "Com efit, no boo do sucesso da chamada Campanha da Priavers que Sesrtoesr assinatra do Tratado de Ti. pela range Ri 7 de ue de 87-3 foes TI vadiem por imediatamente em exeevgioa parte inal de sae nce rsgsteriarconira Gretna, principal liad de Portugal Asim, Uf 9 2 de juno, as Frente Eeteroes de Portugal D Lourengo de Lina tn Paris a sue Goa etnha, O Conselo de Estado Portugucs examina sem or enviar ao Brasil o Principe da Beira, futuro Imperador. Diante do fracasso das negockagdes diplomdticas com a rans. a de invasdo, Portugal decide, em 24 eee cee en en ery aga vmniauna liana do Brasil com a propria Gr-Bretanh 1 de janeiro de 1808 c, sete dias mais tarde compantariam na viagem. A sugestio para ‘autoridades francesas eomunicavam ao Ministro das intengio de fechar os portos portugueses ao comércio com demora a nova situagdo, inctinando-se. desde a reuniio de 26 de agosto 346 menos “as coldnias fieario salvas.” AF D. Jodo VI e os demais membros du Corte chegam 2 Bal ‘omunicam a sua decisiio ao Conde da Ponte, Cerea de dee mil pesos ® imediataabertara dos pontos teria partido do economist baiano José da Siva Lishoe (1756-1835), 0 Visconde de Cairu, em pacer dirigiia wo Conde da Ponte, Em ted caso, a medida, como 9 indica proprio AN) «do documento, seria tomada em Larter imrnoe proviso, A Cortera encontrar vem dkvida mais complexo que aquele dos primeiros tempos a aeupagio,v ge pari ser atestado pelo pri inementodernogrdio. una Yez aN6 2 1808 a populagdo atingia & {casa dos trés mihies, contra dois milhis cingiventa anos amt tes, por exemplo. Docunento. Fomte: Paulo, Obelisco, 1966, pp. 80-81. O or ja Histéria do Brasil, obra jé 1 ¢ administrativa do Brasil wualmente Textos politicos di somal Bandecchi. Histria eeondm nconra-se na Blog Nasional do Ri de Jani, Yer ‘eanizada por Roberto do Amaral e Paulo Bonavides. ada, « Capitéo-General da Capitania da Bahia, Amigo. ome aquele que amo. Atendendo a representagao que fizestes panso © comerio desta Capitania, com grave prjuizo de meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razao das ori rounstancias da Europa: e querendo dar sobre este importante objeto leur providencia ponte capaz de melhor o rogress9 Ae ‘danos: sou servido ordenar interna ¢ Provisoriamente, enquanto no consoido um Sire Sera que eletvamente rule semelhantes mattias, o eoguite: ries (2) Que seam semiseivets nas Alandegas do Bras todos e qualsaver nero fazendas e mercadorias, transporta- as ou em navies esrangors das pténcias que 80 cones 9.6 haze harmonia com a minha Real Coroa, Ou em navios Jos mous vassalbs, pagono por eirada 24 por cent; (3) @ saber, 20 de drei Gece “4 do donativo jé estabelecido, rogulando-se s sobre, Jost detoo peas pauia ou eforament0s, por QUO a0 © presente se regulam cada uma das tas Afandogas,fcando oe inhos, aguas ardentes e azeites doves, que se donomneet Imolhados, pagando o dobro dos direitos {que até agora nela se saistaziam. Secundo: Que ndo s6 os meus vassai0s, Tae, também os sobreditos estrangeiros, possam exportar para os portos que bem Ihe parecer, a beneficio do comatci) fagrcutura, que tanto desejo promover, todos © (a) ou outros notoiamente estancados, pagando por said uaisquer géneros e produgées colonials, & excenao do paurbras! Cuateauergneros e produses oon eva Capt, eando ent Co a yeune todas as lets, cartas-régias ou outras ordens, que até aqui proibiam neste atado do Brasil 0 reciproco comércio © navegagao entre 0s es tea ae os ain aS art me ocr ong meinen “sorta na Bahia, aos 28 de janeiro de 1808. Principe.” “Condo da Ponte, do meu Conselho, Governador Eu, 0 Principe-Regente, vos envio muito saudar ‘Subir & minha Real presenga, sobre se achar interrompido © SY .as e pUblicas cit Noms rilidade deeiicago de um Estado nacional ene ns, como o atestam 1, Com este decreto, abria-se finalmente possi go de una Casa da Suplicagao ¢ a ntendéncia Geral da Policia. Vérias medidas tomadlas mais adiante, entre as quals # eri! dia da Abertura dos Portos fi o extracrinstio aumente Jo ‘comércio internacional, em particu- Sree de Janeiro, entaoa sede da Colina Mem 1808, entrain no Rio de Janeiro rio, esse nimero angi 214 navios portugueses ¢ 122 de outros orto do Rio de Janeiro, das quais 354 niio eram de Portugal mdi 765 embarcagies portuguesas ¢ 90 de outros pals es, Dez anos mais tarde, desembarcam 1,655 embarcagbes n° Pe c 'UCRS/BIBLIOTECA CENTRAL — COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.695/2003. Gra-Bretanha, Estados Unidos da América Franga ~ Dresenga nos portos coloniais brasileiros. As embareay jas com maior e fumo dem = sania ent as pcs estrange estrangeiras conduziam, de forma geral, agiicar, are af Pius as suas espectivas pragas.E por aqui deisavam produtos manulaturados, con bsbid ss atigos exes, maguistiog im aetevagto do Brasil & condi de Reino Unido ale de Portugal ey 1813 wr Deval alla estna tis com quase todas as nagies do chamado mundo evi izado da época, 2. A primeira chiusula eon io da or, por acai sme & importagio: a Ivador. p i. exporlagao, Detalhe: o porto de § oe cheida da Corte, esava completamente paralisado, apesar do grande vol de Imereadorias al amazed As goes reser. que tna sofrido uma queda vertiginosa ene 1407 e 1808. enxcem Uh noe eames NOR © 4s exportagdes se mantém praticamente no mesmo nivel 3. Pelo Tratado de 1810, (6 que praticamente anula os ef esse period, fan 15%, sino entre Portugal e Gra-Bretanha, este timo pais consegue reduvir esta tail 108 da Abertura dos Portos sobre o con 4. Quanto a0 pau-brasil trata-s preservagdo da extragiio de madeira, No seu opasculo “Ry Carta da Constituigio do Brasi mércio imernacional do Brasil jsando & e uma norma ¥ eno de uma medida de interesse comercial imediato de que unit nor cra" as de Praga”, Ci iu iria comparar a Carta Réat de janeiro de 1808 a uma ver CCHTAGOES DE REFERENCTS (9 SEREN PROFUNDADAS Pe ITOK, AMOS CONSULTS AS OMS CTTADAS) as qe {\ hstoriadora Det Fenelon se pronunciou asim a espeio ds medidas de 808 no Brasil: “{Cair) 0 res do Tre re ete eet Sid ee lite ea Peale da ele age Fealctea des Ges cE ie ferent, te: desde a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil. a abemua don portas € os Trarads de 1810. vier A fieresses cada vec mis tigadas i Inglaterra,” (Citado de Dea Ribenn Fenelon, 50 textos de Histéria do Brasil. § Hucitec, 1986. p89.) “For lomnou-se refer Wriea do Brasil”. obra publicada a ia qhrigatria em nossos estudos histricos. Nelson Werneck Sreke decker nesta ob : Apertura dos Portos: “A regulumentagdo posterior eu veidade mocnarrnn men se trata de tds ox pore todas as nage. Havia que proveroeniri piblca de meurss pam tudinistragdo da Colonia administra a Fe como advento da Corte tsa. Dat as tifas no primeim momen ch ‘arf tinica, de 24% ad valores V3) Teprodurido de Nelson Werneck Sour, Formaciohistrica do Bra, Sho Pec, Editora Brasiliense, 1966, pp. '8? B in 1958, 9 pai de ples pris pelo ator em 1988 ros nem de 90 48 InpieacOrs Bintiocnstiess AGUIAR, Manoel Pinto de - A Abertura dos Poros - Salvador. Pr ALMEIDA. Ega - Abertura dos Portos do Brasil - Lisboa, 1908 ee ee A Ll aniline Bete, ines fs BALBI. A - Ess esuLle-royaume du Portugal ¢ d’Algarve - Pars, 1892 sms, 1959 BE LCHIOR. Eso de Olive Msconde de Cain sua vida una ~ Rio defn 1 Confederagio Nacional do Come CABRAL. Alfredo do Vale - Vida eesti de Jo daSilva Lishog Rio de Janeiro, 1881 ch aegy onde de) ~ Binibos de Ditsito Mercantl e Les de Marinha ec Janeiro, Typoera CALMON, Pedro - O Rei do Brasil, Vida de D. Joa MI - Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1935. DUTRA. losé Soares — Cina ~ Rio de Janeiro, Eaitora Veeeh. tan FRAGOSO, Jodo Luis Ribeiro ~ Homer a 1240-1830) — Rio de Janeio, Atquive Nacional, 1aSe GRIECO, Donatelo ~ Napaleio go Brasil ~ Rio de laneio, Civili GUIMARAES, Alberto C. A. ~ A Comte do Brasil fi HILL, HA view of the commerce o LEITAO. Paulino Joaquim ~ A es Janeito, Impressio Régia, 1812 LUCCOCK, John - wo Rio i de 1808 a IBI8 - Sic Paulo, MACEDO, Jorge Borges de - 0 Bla + Rio de Janeiro, Pongeti, 1956, MARQUI "DO LAVRADIO -.D Jodo Vic a Independncia do Brasil - Lisboa, 1997 MARTINS FILHO, Enéas - © Consetho de bat Arquivo Nacional, 1968 S80, 1960, ia Nacional, 1874 0 Brasileira, 1939, BUS © aspectos ~ Porto Alegre, Ed. Globo, 1936. 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