Public Health Nutrition: 17(8), 1757–1766

doi:10.1017/S1368980013002139

Review Article

Relationships between intuitive eating and health indicators: literature review

Artigo de revisão
Relações entre alimentação intuitiva e indicadores de saúde:
revisão da literatura

Nina Van Dyke1,* and Eric J Drinkwater2

1
Director, Social Research Group & Senior Research Consultant, Market Solutions, 17 Norwood
Crescent, Moonee Ponds, Victoria 3039, Australia: 2School of Human Movement Studies,
Charles Sturt University, Bathurst, New South Wales, Australia

Submitted 11 September 2012: Final revision received 18 June 2013: Accepted 8 July 2013: First published online 21 a
August 2013 r
t
Enviado em 11 de setembro de 2012: Revisão final recebida em 18 de junho de 2013: Aceito em i
c
8 de julho de 2013: Primeira publicação online em 21 de agosto de 2013
l
e

Abstract c
o
Objective: To review the peer-reviewed literature on relationships
n
between intuitive eating and health indicators and suggest areas of
c
inquiry for future research. We define the fundamental principles of
l
intuitive eating as: (i) eating when hungry; (ii) stopping eating when
u
no longer hungry/full; and (iii) no restrictions on types of food eaten
d
unless for medical reasons.
e
Design: We include articles cited by PubMed, PsycInfo and Science
s
Direct published in peer-reviewed journals or theses that include
‘intuitive eating’ or related concepts in the title or abstract and that w
test relationships between intuitive eating and physical or mental i
health indicators. t
Results: We found twenty-six articles that met our criteria: seventeen h
cross-sectional survey studies and nine clinical studies, eight of which
were randomised controlled trials. The cross-sectional surveys s
indicate that intuitive eating is negatively asso- ciated with BMI, e
positively associated with various psychological health indicators, and v
possibly positively associated with improved dietary intake and/or e
eating behaviours, but not associated with higher levels of physical r
activity. From the clinical studies, we conclude that the a
implementation of intuitive eating results in weight maintenance but l
perhaps not weight loss, improved psychological health, possibly
improved physical health indicators other than BMI (e.g. blood s
pressure; cholesterol levels) and dietary intake and/or eating u
behaviours, but probably not higher levels of physical activity. g
Conclusions: Research on intuitive eating has increased in recent g
years. Extant research demonstrates substantial and consistent e
associations between intuitive s
eating and both lower BMI and better psychological health. Additional t
research can add to the breadth and depth of these findings. The i
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 ons for future research.

Objetivo: Revisar a literatura revisada por pares sobre as relações entre

alimentação intuitiva e indicadores de saúde e sugerir áreas de
investigação para pesquisas futuras. Definimos os princípios
fundamentais da alimentação intuitiva como: (i) comer quando está com
fome; (ii) parar de comer quando não estiver mais com fome / saciado; e
(iii) nenhuma restrição sobre os tipos de alimentos consumidos, exceto
por razões médicas.
Design: incluímos artigos citados por PubMed, PsycInfo e Science Direct
publicados em revistas ou teses revisadas por pares que incluem
‘alimentação intuitiva’ ou conceitos relacionados no título ou no resumo
e que testam as relações entre alimentação intuitiva e indicadores de
saúde física ou mental.
Resultados: Encontramos vinte e seis artigos que atenderam aos nossos
critérios: dezessete estudos transversais e nove estudos clínicos, oito dos
quais eram ensaios clínicos randomizados. Os inquéritos transversais
indicam que a alimentação intuitiva está negativamente associada ao
IMC, positivamente associada a vários indicadores de saúde psicológica e
possivelmente associada positivamente à melhoria da ingestão
alimentar e / ou comportamentos alimentares, mas não associada a
níveis mais elevados de atividade física. A partir dos estudos clínicos,
concluímos que a implementação da alimentação intuitiva resulta na
manutenção do peso, mas talvez não na perda de peso, melhora na
saúde psicológica, possivelmente melhora nos indicadores de saúde
física além do IMC (por exemplo, pressão arterial; níveis de colesterol) e
ingestão alimentar e / ou alimentação comportamentos, mas Keyword
provavelmente não níveis mais elevados de atividade física. s Intuitive
Conclusões: as pesquisas sobre alimentação intuitiva têm aumentado eating
nos últimos anos. A pesquisa existente demonstra associações Normal
substanciais e consistentes entre intuitivos eating
comer e diminuir o IMC e melhorar a saúde psicológica. Pesquisas Adaptive
adicionais podem aumentar a amplitude e a profundidade dessas eating
descobertas. O artigo conclui com várias sugestões para pesquisas BMI
futuras.

Rates of overweight and obesity have been
increasing rapidly in much of the world over the
past 40 years(1). Obesity has been linked to higher
mortality rates(2) and such diseases as type II
diabetes, CVD, osteoarthritis and some cancers(3).
The traditional approach to weight loss has been
to restrict food intake (i.e. ‘go on a diet’) and
exercise more. Such an approach, however, is
generally unsuccessful in decreasing body mass
in the long term(4–6). Moreover, there is evidence
that dieting, and particularly repeated dieting
attempts (i.e. ‘yo-yo dieting’), may be harmful to
both physical and mental health(4,7,8). There is also
research indicating that rates of eating disorders,
which may have their genesis in low-energy
diets(9,10), appear to be increasing in recent
times(11,12).
In response to the failure of restricted-energy
diets to reduce individuals’ body mass in the
long term and/or in reaction to the possible link
between dieting and disordered eating, some
clinicians have begun to explore an approach to
weight management known as ‘intuitive eating’,
sometimes also referred to as ‘normal eating’ or
‘adaptive eating’. Its basic tenets are to respond to
innate hunger and satiety signals (i.e. eat when
hungry and stop when satiated, without
restrictions on types of food consumed)(13).
Numerous pressures exist to disregard such
signals: food advertisements encourage eating
regardless of hunger; restaurants serve overly large
por- tions; diets promote the eating of prescribed
foods in set quantities. Moreover, since children
learn how to eat from

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 As taxas de sobrepeso e obesidade têm aumentado
rapidamente em grande parte do mundo nos últimos
40 anos (1). A obesidade tem sido associada a taxas de
mortalidade mais altas (2) e doenças como diabetes
tipo II, DCV, osteoartrite e alguns tipos de câncer (3). A
abordagem tradicional para perda de peso tem sido
restringir a ingestão de alimentos (ou seja, "fazer
dieta") e praticar mais exercícios. Essa abordagem, no
entanto, geralmente não tem sucesso na redução da
massa corporal em longo prazo (4–6). Além disso, há
evidências de que fazer dieta e, particularmente,
tentativas repetidas de dieta (ou seja, "dieta ioiô")
podem ser prejudiciais à saúde física e mental (4,7,8).
Também há pesquisas que indicam que as taxas de
transtornos alimentares, que podem ter sua gênese
em dietas de baixa energia (9,10), parecem estar
aumentando nos últimos tempos (11,12).
*Corresponding author: Email nvandyke@marketsolutions.com.au
2013
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Em resposta ao fracasso das dietas com restrição de
energia em reduzir a massa corporal dos indivíduos a
longo prazo e / ou em reação à possível ligação entre
dieta e alimentação desordenada, alguns médicos
começaram a explorar uma abordagem de controle de
peso conhecida como 'intuitiva comer ', por vezes
também referido como' alimentação normal 'ou'
alimentação adaptativa '. Seus princípios básicos são
responder aos sinais inatos de fome e saciedade (ou
seja, comer quando estiver com fome e parar quando
estiver saciado, sem restrições aos tipos de alimentos
consumidos) (13). Existem inúmeras pressões para
ignorar esses sinais: anúncios de alimentos encorajam
comer independentemente da fome; restaurantes
servem porções excessivamente grandes; as dietas
promovem a ingestão de alimentos prescritos em
quantidades definidas. Além disso, uma vez que as
crianças aprendem a comer a partir de
Ⓒ The Authors
1758
Drinkwater
their parents, this disregard for innate hunger and
satiety signals is taught to the next generation(14).
Although the past 10 to 15 years has seen
considerable media coverage and numerous self-
help books published on the topic of intuitive
eating and related non-dieting approaches, to
our knowledge there are no reviews sum-
marizing research on this topic. The purpose of
the current literature review is to present and
summarize the scholarly literature on
associations between intuitive eating and
physical and psychological health outcome
measures.
Background
Origins of ‘intuitive eating’
The term ‘intuitive eating’ was coined in 1995 (15)
and first appeared in a peer-reviewed journal
in 1998(16). Given the attention paid to ‘the
obesity epidemic’ among public health officials
and the medical community and the 15 years
that have passed since Gast and Hawks published
their article(16) outlining the potential benefits of an
intuitive eating approach, it is surprising how
little research on this topic was published in
peer-reviewed academic journals until recently.
N Van Dyke and EJ
(Tylka IES-2), argue that Intuitive Eating
comprises four central features:
(i) unconditional permission to eat when hungry
and what food is desired; (ii) eating for physical
rather than emo- tional reasons; (iii) reliance on
internal hunger and satiety cues to determine
when and how much to eat; and
(iv) honouring one’s health, or practising ‘gentle
nutrition’. Hawks et al.(17), who developed an
alternative Intuitive Eating Scale (Hawks IES),
summarise the Intuitive Eating model as consisting
of: (i) intrinsic eating – the ability to recognise the
physical signs of hunger, satisfaction and fullness;
(ii) extrinsic eating – consideration of a full range of
food possibilities and eating what one wants; (iii)
anti- dieting – appreciation of food and paying
attention to the

Definition of intuitive eating

The fundamental premise behind intuitive eating
is that, if listened to, the body intrinsically ‘knows’
the quantity and type of food to eat to maintain
both nutritional health and an appropriate weight.
This concept is sometimes referred to as ‘body
wisdom’(16). Societal cues that work to override
this innate body wisdom include: diets; being
made to clear one’s plate as a child; eating
because it’s ‘dinner time’; and advertisements
encouraging people to eat irrespective of hunger.
The fundamental principles of intuitive eating are
to regain ‘body wisdom’ so that one mostly eats
when hungry and stops eating when satiated.
There is no restriction on the types of food one
can eat, unless dictated by specific health issues
(e.g. diabetes, food allergies), because the body
will instinctively choose a variety of foods that
provide nutritional balance(13,16–19).
Tylka and Kroon Van Diest (2013) (20), in
developing a revised Intuitive Eating Scale
physical effects of eating; and (iv) self-care –
valuation of health and energy more than
appearance.
seus pais, esse desprezo pelos sinais inatos de
fome e saciedade é ensinado à próxima geração
(14).
Embora nos últimos 10 a 15 anos tenha havido
considerável cobertura da mídia e inúmeros
livros de autoajuda publicados sobre o tópico de
alimentação intuitiva e abordagens relacionadas
à dieta não dietética, até onde sabemos, não há
análises que resumam as pesquisas sobre esse
tópico. O objetivo da revisão da literatura atual é
apresentar e resumir a literatura acadêmica
sobre associações entre alimentação intuitiva e
medidas de resultados de saúde física e
psicológica.
Fundo
Origens da "alimentação intuitiva"
O termo "comer intuitivo" foi cunhado em 1995
(15) e apareceu pela primeira vez em um jornal
revisado por pares em 1998 (16). Dada a atenção
dada à 'epidemia de obesidade' entre
funcionários de saúde pública e a comunidade
médica e os 15 anos que se passaram desde que
Gast e Hawks publicaram seu artigo (16)
descrevendo os benefícios potenciais de uma
abordagem alimentar intuitiva, é surpreendente
quão pouco pesquisas sobre este tópico foram
publicadas em revistas acadêmicas revisadas por
pares até recentemente.
Definição de alimentação intuitiva
A premissa fundamental por trás da alimentação
intuitiva é que, se for ouvido, o corpo "sabe"
intrinsecamente a quantidade e o tipo de
alimento para comer para manter a saúde
nutricional e um peso adequado. Este conceito é
às vezes referido como "sabedoria do corpo"
(16). As dicas sociais que atuam para substituir
essa sabedoria inata do corpo incluem: dietas;
sendo feito para limpar o prato quando criança;
comer porque é 'hora do jantar'; e anúncios
incentivando as pessoas a comer
independentemente da fome. Os princípios
fundamentais da alimentação intuitiva são
recuperar a "sabedoria corporal" para que a pessoa
coma principalmente quando estiver com fome e
pare de comer quando estiver saciado. Não há
restrição aos tipos de alimentos que se podem
comer, a menos que seja ditado por problemas de
saúde específicos (por exemplo, diabetes, alergias
alimentares), porque o corpo irá escolher
instintivamente uma variedade de alimentos que
proporcionam equilíbrio nutricional (13,16-19).
Tylka e Kroon Van Diest (2013) (20), ao desenvolver
uma escala de alimentação intuitiva revisada (Tylka
IES-2), argumentam que a alimentação intuitiva
compreende quatro características centrais:
(i) permissão incondicional para comer quando
estiver com fome e qual comida é desejada; (ii)
comer por razões físicas e não emocionais; (iii)
dependência de sinais internos de fome e
saciedade para determinar quando e quanto
comer; e
(iv) honrar a saúde ou praticar "nutrição suave".
Hawks et al. (17), que desenvolveram uma escala
alternativa de alimentação intuitiva (Hawks IES),
resumem o modelo de alimentação intuitiva como
consistindo em: (i) alimentação intrínseca - a
capacidade de reconhecer os sinais físicos de fome,
satisfação e saciedade; (ii) alimentação extrínseca -
consideração de uma ampla gama de possibilidades
alimentares e comer o que se deseja; (iii) anti-
dietas - valorização dos alimentos e atenção ao
efeitos físicos da alimentação; e (iv) autocuidado -
valorização da saúde e energia mais do que a
aparência.
Development and validity of scales to
measure intuitive eating
The first intuitive eating scale published in the
academic literature was developed and tested by
Hawks et al. in 2004(17). This twenty-seven-item
scale was based on a systematic survey of the self-
help and counselling lite- rature on intuitive
eating and reviews by a panel of six experts
and fifty-six university students enrolled in upper
division health courses. Among university students,
internal consistency estimates for each of the
factors ranged from 0?42 to 0?93. Retesting after 4
weeks resulted in a reliability estimate for the total
scale of 0?85. Construct validity was supported
by findings of inverse relationships between
Hawks IES scores and obesity, presence of an
eating disorder and restrictive dieting, as well as
higher IES scores for men.
Tylka’s (2006) original Intuitive Eating
Scale(13) was based on ten principles of Intuitive
Eating set out by Tribole and Resch (1995)(15)
which Tylka clustered into three domains: (i)
Unconditional Permission to Eat (UPE);
(ii) Eating for Physical Rather Than Emotional
Reasons (EPR); and (iii) Reliance on Hunger and
Satiety Cues (RHSC). Exploratory and
confirmatory factor analyses upheld its three-
factor structure, with the three subscales
loading on a higher-order Intuitive Eating
factor. Among university women, internal
consistency estimates for the total scale have
ranged from 0?85 to 0?88. The scale was highly
stable over a 3-week period (r 5 0?90).
Supporting its construct validity, IES scores
were negatively related to eating disorder
symptomatology, body dissatisfaction, poor
interoceptive awareness, pressure for thinness,
inter- nalization of the thin ideal and body
mass; and positively related to several indices
of well-being; moreover, scores were
unrelated to impression management. A
number of subsequent studies have supported
the scale’s construct validity with women,
finding that the scale is negatively associated
with disordered eating symptomatology(21) and
BMI(22–24); and positively associated with various
measures of psychological well-being(21).
The Intuitive Eating Scale-2 (20) is a twenty-
three-item instrument developed to improve
on the original Intuitive Eating Scale(13).
Changes to the original IES include: adding
seventeen positively worded items; integrating
an additional component of Intuitive Eating,
namely Body– Food Choice Congruence; and
testing the new scale with men as well as
women. Exploratory and confirmatory factor
analyses upheld its four-factor structure, with
the four subscales loading on a higher-order
Intuitive Eating factor. Among university men
and women, IES-2 scores have been estimated
to be internally consistent (a 5 0?87 and 0?89 for
women and men, respectively) and stable over
a 3-week period (r 5 0?88 and 0?92 for women
and men, respectively). IES-2 scores are
positively related to
 Intuitive eating and health indicators
body appreciation, self-esteem and satisfaction
with life; inversely related to eating disorder
symptomatology, poor introspective awareness,
body surveillance, body shame, BMI and
internalisation of media appearance ideals; and
negligibly related to social desirability.
Incremental validity is shown by its prediction of
psychological well-being above and beyond
eating disorder symptomatology.
Desenvolvimento e validade de escalas para medir
alimentação intuitiva
A primeira escala alimentar intuitiva publicada na
literatura acadêmica foi desenvolvida e testada por
Hawks et al. em 2004 (17). Essa escala de 27 itens foi
baseada em uma pesquisa sistemática da literatura de
autoajuda e aconselhamento sobre alimentação
intuitiva e revisões por um painel de seis especialistas
e 56 estudantes universitários matriculados em cursos
de saúde da divisão superior. Entre os estudantes
universitários, as estimativas de consistência interna
para cada um dos fatores variaram de 0? 42 a 0? 93. O
novo teste após 4 semanas resultou em uma
estimativa de confiabilidade para a escala total de 0–
85. A validade do construto foi apoiada por resultados
de relações inversas entre as pontuações IES de Hawks
e obesidade, presença de um transtorno alimentar e
dieta restritiva, bem como pontuações IES mais altas
para os homens.
A Escala de Alimentação Intuitiva original de Tylka
(2006) (13) foi baseada em dez princípios de
Alimentação Intuitiva estabelecidos por Tribole e
Resch (1995) (15) que Tylka agrupou em três domínios:
(i) Permissão Incondicional para Comer (UPE);
(ii) Comer por motivos físicos em vez de emocionais
(EPR); e (iii) Reliance on Hunger and Saciety Cues
(RHSC). As análises fatoriais exploratórias e
confirmatórias sustentaram sua estrutura de três
fatores, com as três subescalas sendo carregadas em
um fator de alimentação intuitiva de ordem superior.
Entre as mulheres universitárias, as estimativas de
consistência interna para a escala total variaram de 0?
85 a 0? 88. A escala foi altamente estável ao longo de
um período de 3 semanas (r 5 0–90). Apoiando sua
validade de construto, os escores do IES foram
negativamente relacionados à sintomatologia do
transtorno alimentar, insatisfação corporal,
consciência interoceptiva deficiente, pressão para
magreza, internalização do ideal magro e massa
corporal; e positivamente relacionado a diversos
índices de bem-estar; além disso, as pontuações não
1759
estavam relacionadas ao gerenciamento de impressão.
Uma série de estudos subsequentes apoiaram a
validade de construto da escala com mulheres,
descobrindo que a escala está negativamente associada
à sintomatologia alimentar de transtornos (21) e IMC
(22–24); e positivamente associado a várias medidas de
bem-estar psicológico (21).
A Intuitive Eating Scale-2 (20) é um instrumento de
vinte e três itens desenvolvido para melhorar a Escala
de Alimentação Intuitiva original (13). As alterações no
IES original incluem: adição de dezessete itens redigidos
positivamente; integrar um componente adicional da
alimentação intuitiva, a saber: Congruência entre a
escolha do corpo e da comida; e testar a nova escala
com homens e mulheres. As análises fatoriais
exploratórias e confirmatórias sustentaram sua
estrutura de quatro fatores, com as quatro subescalas
sendo carregadas em um fator de alimentação intuitiva
de ordem superior. Entre homens e mulheres
universitários, as pontuações IES-2 foram estimadas
como internamente consistentes (a 5 0? 87 e 0? 89
para mulheres e homens, respectivamente) e estáveis
ao longo de um período de 3 semanas (r 5 0? 88 e 0 ?
92 para mulheres e homens, respectivamente).
Pontuações IES-2 estão positivamente relacionadas
com
Alimentação intuitiva e indicadores de saúde 1759
valorização corporal, autoestima e satisfação com a
vida; inversamente relacionado à sintomatologia do
transtorno alimentar, consciência introspectiva
deficiente, vigilância corporal, vergonha corporal, IMC e
internalização dos ideais de aparência na mídia; e
insignificantemente relacionado à desejabilidade social.
A validade incremental é demonstrada por sua previsão
de bem-estar psicológico acima e além da
sintomatologia do transtorno alimentar.
Differences between intuitive eating
and other ‘non-diet’ approaches to
eating
Non-/un-/anti-dieting and Health at Every Size
Intuitive eating is a fundamental component of non-
dieting and Health at Every Size approaches to
eating(25). These latter approaches, however,
generally argue that one can be healthy
regardless of (over)weight and often address
prejudice against overweight or obese people(26–
29)
. Intuitive eating, in contrast, usually omits
discussion of body weight or whether attaining a
‘normal’ weight is one of its goals. However, this
position is not universal; Gast and Hawks(16), for
example, argue that eating intuitively will result
in a healthy body weight. Health at Every Size
and non-dieting approaches also often include
modules on body acceptance, nutrition, activity,
social support and self-acceptance(26,30).
Mindful eating
Mindful eating involves full awareness of one’s
eating, including the taste and texture of one’s
food, and gen- erally slowing down the pace of
one’s eating. Proponents of mindful eating
encourage people to remove all dis- tractions,
such as television, while eating, and refrain from
multi-tasking, such as working while
eating(16,18,31,32). There is some disagreement
among scholars as to the precise connection
between Mindful Eating and Intuitive Eating.
Gast and Hawks(16) claim Mindful Eating com-
prises part of Intuitive Eating, incorporating two
of the four factors of Intuitive Eating (intrinsic
eating and anti- dieting). Framson et al.(32), in
contrast, argue that Mindful Eating includes all of
the components of Intuitive Eating, but adds ‘the
non judgmental awareness of physical and
emotional sensations while eating or in a food-
related environment’. Matheiu(18) asserts that
Mindful Eating and Intuitive Eating share similar
principles but the former also includes
meditation.
Diferenças entre alimentação intuitiva e outras
abordagens "não dietéticas" para comer
Não- / não- / anti-dieta e saúde em todos os
tamanhos
A alimentação intuitiva é um componente
fundamental da abordagem alimentar não dietética
e de Saúde em Todos os Tamanhos (25). Essas
últimas abordagens, no entanto, geralmente
argumentam que alguém pode ser saudável
independentemente do (sobre) peso e muitas vezes
aborda o preconceito contra pessoas com
sobrepeso ou obesidade (26–29). A alimentação
intuitiva, em contraste, geralmente omite a
discussão sobre o peso corporal ou se atingir um
peso "normal" é um de seus objetivos. No entanto,
essa posição não é universal; Gast e Hawks (16), por
exemplo, argumentam que comer intuitivamente
resultará em um peso corporal saudável.
Abordagens de saúde em todos os tamanhos e não
dietéticas também costumam incluir módulos sobre
aceitação corporal, nutrição, atividade, apoio social
e autoaceitação (26,30).
Comer atento
A alimentação consciente envolve a plena
consciência de como se está comendo, incluindo o
sabor e a textura da comida, e geralmente
desacelerando o ritmo de comer. Os defensores da
alimentação consciente encorajam as pessoas a
remover todas as distrações, como televisão,
enquanto comem, e a evitar multitarefas, como
trabalhar enquanto se alimenta (16,18,31,32). Há
alguma discordância entre os estudiosos quanto à
conexão precisa entre a alimentação consciente e a
alimentação intuitiva. Gast e Hawks (16) afirmam
que a alimentação consciente compreende parte da
alimentação intuitiva, incorporando dois dos quatro
fatores da alimentação intuitiva (alimentação
intrínseca e anti-dieta). Framson et al. (32), em
contraste, argumentam que a alimentação
consciente inclui todos os componentes da
alimentação intuitiva, mas acrescenta "a consciência
sem julgamento das sensações físicas e emocionais
ao comer ou em um ambiente relacionado à
comida". Matheiu (18) afirma que a alimentação
consciente e a alimentação intuitiva compartilham
princípios semelhantes, mas o primeiro também
inclui a meditação.
Methodology
The literature search was conducted using three
electro- nic journal databases: PubMed, PsycInfo
and Science- Direct. Searches were limited to
peer-reviewed academic journals and university
(Masters or PhD) theses. Articles and theses
published in 2005 or later were searched using
the following terms in the title or abstract:
‘intuitive eating’, ‘normal eating’, ‘adaptive eating’,
‘mindful eating’, ‘non-dieting’, ‘non dieting’, ‘un-
dieting’ and ‘Health at
Every Size’. Articles and theses published prior to
2005 were searched using the following term in
the title, abstract or keywords: ‘intuitive eating’.
The focus of the searches was on literature
that examines links between intuitive eating and
health indicators – physiological or
psychological. Articles on un-/anti-/non-dieting,
Health at Every Size programmes and mindful
eating were included only when the eating
approach discussed clearly includes three core
components of intuitive eating: (i) eating when
hungry; (ii) stopping eating when sated; and (iii)
no restrictions on types of food eaten unless for
medical reasons. We excluded articles that just
described the development and implementation
of specific intuitive eating-type programmes (IE
programmes) and did not report any associations
between intuitive eating and health indicators.
We also excluded the single study on intuitive
eating in children given its conclusion that
Intuitive Eating may be a somewhat different
construct for non- adults(33). We included a total
of twenty-six articles meeting the above criteria in
the current literature review. Seventeen of these
articles consist of cross-sectional studies, which
provide evidence regarding associations between
intuitive eating and health indicators; nine are
clinical studies with overweight participants, thus
providing evidence regarding whether teaching
intuitive eating has clinical benefits. Eight of the
nine clinical studies are randomised controlled
trials (RCT), which allow us to draw causal
conclusions regarding the impact of intuitive
eating on health outcome measures. The clinical
studies have follow-up periods ranging from 3
months to 2 years. Table 1 presents a summary
of the methodology and outcomes for each of the
studies included.
Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi realizada em três
bases de dados de periódicos eletrônicos:
PubMed, PsycInfo e ScienceDirect. As pesquisas
foram limitadas a revistas acadêmicas revisadas
por pares e teses universitárias (mestrado ou
doutorado). Artigos e teses publicados em 2005 ou
posteriormente foram pesquisados usando os
seguintes termos no título ou resumo:
'alimentação intuitiva', 'alimentação normal',
'alimentação adaptativa', 'alimentação consciente',
'sem dieta', 'sem dieta' , 'não fazer dieta' e 'Saúde
em
Every Size ’. Artigos e teses publicados antes de
2005 foram pesquisados usando o seguinte termo
no título, resumo ou palavras-chave: ‘alimentação
intuitiva’.
O foco das pesquisas foi na literatura que
examina as ligações entre alimentação intuitiva e
indicadores de saúde - fisiológicos ou psicológicos.
Artigos sobre dieta anti / anti / não dietética,
programas de Saúde em Todos os Tamanhos e
alimentação consciente foram incluídos apenas
quando a abordagem alimentar discutida
claramente inclui três componentes principais da
alimentação intuitiva: (i) comer quando está com
fome; (ii) parar de comer quando saciado; e (iii)
nenhuma restrição sobre os tipos de alimentos
consumidos, exceto por razões médicas. Excluímos
artigos que apenas descreviam o desenvolvimento
e implementação de programas específicos de
alimentação intuitiva (programas de EI) e não
relataram nenhuma associação entre alimentação
intuitiva e indicadores de saúde. Também
excluímos o único estudo sobre alimentação
intuitiva em crianças, pois concluiu que a
alimentação intuitiva pode ser um construto um
tanto diferente para não adultos (33). Incluímos um
total de vinte e seis artigos que atendem aos
critérios acima na revisão da literatura atual.
Dezessete desses artigos consistem em estudos
transversais, que fornecem evidências sobre
associações entre alimentação intuitiva e
indicadores de saúde; nove são estudos clínicos
com participantes com sobrepeso, fornecendo
assim evidências sobre se o ensino de alimentação
intuitiva tem benefícios clínicos. Oito dos nove
estudos clínicos são ensaios clínicos randomizados
(RCT), que nos permitem tirar conclusões causais
sobre o impacto da alimentação intuitiva nas
medidas de resultados para a saúde. Os estudos
clínicos têm períodos de acompanhamento que
variam de 3 meses a 2 anos. A Tabela 1 apresenta
um resumo da metodologia e resultados para cada
um dos estudos incluídos.
Findings
Intuitive eating and weight/BMI
A fundamental premise of Intuitive Eating is
accurately interpreting and adhering to instinctive
feedback regarding the required content and
volume of food consumption. Therefore,
 regardless of whether intuitive eating explicitly
includes the goal of normalising weight, eating
intuitively should correlate with a lower
weight/BMI(16).
Nineteen of the twenty-six studies investigate
links between an intuitive eating approach and
weight/BMI. Eleven of these are cross-sectional
studies and eight are clinical (including seven
RCT). Taken as a whole, the cross-sectional
survey studies indicate that intuitive eaters indeed
have lower BMI than do non-intuitive eaters, at
least among university students and women.
The clinical studies provide some evidence that
implementation of an intuitive eating approach
assists in weight maintenance, although perhaps
not weight loss, for overweight and obese
Caucasian women.
Ten out of the eleven cross-sectional studies
find that intuitive eaters have significantly lower
BMI than do

Alimentação intuitiva e peso / IMC

Uma premissa fundamental da alimentação intuitiva é
interpretar com precisão e aderir ao feedback
instintivo sobre o conteúdo e o volume necessários
para o consumo alimentar. Portanto,
independentemente de a alimentação intuitiva incluir
explicitamente o objetivo de normalizar o peso, a
alimentação intuitiva deve se correlacionar com um
peso / IMC inferior (16).
Dezenove dos vinte e seis estudos investigam as
ligações entre uma abordagem alimentar intuitiva e
peso / IMC. Onze deles são estudos transversais e oito
são clínicos (incluindo sete RCT). Tomados como um
todo, os estudos transversais indicam que as pessoas
que comem intuitivamente têm IMC mais baixo do que
as que comem não intuitivas, pelo menos entre
estudantes universitários e mulheres. Os estudos
clínicos fornecem algumas evidências de que a
implementação de uma abordagem alimentar intuitiva
auxilia na manutenção do peso, embora talvez não na
perda de peso, para mulheres caucasianas com
sobrepeso e obesas.
Dez dos onze estudos transversais descobriram que
pessoas intuitivas têm IMC significativamente mais
baixo do que
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studies
HaES, Health at Every Size; IE, intuitive eating; ME, mindful eating.
*Aged 30–45 years; non-smoker; not pregnant or lactating; no recent myocardial infarction, active neoplasms, type 1 or 2 diabetes, or history
of cardiovascular or renal disease.
-Free of significant physical and psychiatric disorders (e.g. hypertension, type 2 diabetes, major depression, binge eating disorder); not pregnant
or lactating; not 2lost .5 kg or used weight-loss medications within the past 6 months.
-BMI $ 28 kg/m .
yPremenopausal;
- stable body weight for at least 2 months; preoccupation with weight and eating; not currently dieting to lose weight, taking
oral contraceptives, pregnant or lactating, presenting metabolic or important psychological disorders, or
under treatment for CHD, diabetes, dyslipidaemia, depression or endocrine disorders (with the exception of stable thyroid disease).
||Premenopausal; undertaken numerous unsuccessful attempts to lose weight; exhibiting restriction over food choices for at least 2 years.
zAged 18 years and older; no specific dietary restrictions.
**BMI $ 30 kg/m2 and willingness to commit to the course and the research study.
--Premenopausal, stable weight (6 2.5 kg) for a minimum of 2 months prior to the beginning of the study, not currently dieting to lose weight,
not taking oral contraceptives, not pregnant or lactating, not presenting metabolic or important psychological disorders, including anorexia
and bulimia, had no drug addiction or alcoholism problem, not under treatment for CHD, diabetes, dyslipidaemia, depression or
endocrine disorders (except stable thyroid disease).
--No history of chronic diseases; no contraindication to light to moderate physical activity.
yyExcept
- in China, where there was no correlation between the scores on the IE index and BMI.
-
||||Enrolled in introductory psychology courses at a US university.
zz81 % female; 90 % Caucasian.
***Undergraduates at a US University (almost all of whom are Mormon) enrolled in introductory classes in English, sociology and psychology;
not participating in collegiate athletics; not pregnant; aged 18 years and over.
---Not pregnant or breast-feeding at the time of the survey.
---Undergraduate students at a US University (almost all of whom are Mormon) enrolled in a Health Education class taken by 50 % of students.
yyyBut
- not statistically different from that of the control group for BMI and less weight loss compared with control group.
-
-
 1762 N Van Dyke and EJ
Drinkwater
non-intuitive eaters. The only exceptions were adherence either during or after programme
18–25- year-old women in the study by implementation. This lack of information may
Augustus-Horvath and Tylka (2011)(22) and underestimate the impact of intuitive eating on
Chinese students in the study by Hawks et al. BMI. An intuitive eating approach may sig-
(2004)(17); in both cases no association between nificantly lower BMI among those who implement
the two measures was found. In all of the cross- the approach successfully both during and after the
sectional studies, height and weight are self- interven- tion. Bradshaw et al.(37) assessed
reported. completion rates, but not programme adherence,
There is little evidence from the clinical studies for a group non-dieting interven- tion and found
of a cause-and-effect relationship between that successful programme completion, which they
participation in an IE programme and weight define as attending at least eight of the ten
reduction. The two out of eight studies that sessions, was associated with greater body weight
found weight reduction are limited by inade- reduc- tion. Moreover, the paucity of information
quate sample size (eight per group) (34), lack of a on compliance rates makes an intuitive eating
control group(19) and very short follow-up approach difficult to eval- uate from a public policy
periods(19,34). However, there is some evidence perspective. If intuitive eating reduces BMI, but
that whereas traditional dieting results in initial adherence is low either during or after programme
weight loss followed by weight regain, an IE implementation, it is not a very useful public
programme may assist in weight
maintenance(26,28–30,35,36). Moreover, completion of
an IE programme may result in weight loss(37).
This research indicates the importance of
longer follow- up periods. All studies with follow-
up periods of longer than 18 months(26,29,30) find
that participants in the IE programmes
maintained their weight. Moreover, if these
researchers are accurate in assessing the
different long- itudinal projections of IE v. non-IE
participants, then we would expect eventually to
see a significant difference in BMI between IE
participants and others, with the former
maintaining their weight and the latter,
increasing. Bacon et al.(26), however, found no
statistically significant differ- ences in BMI
between the groups at 2-year follow-up. At 1
year post-programme, the dieting group had lost
weight; at the 2-year follow-up they had
regained it. Therefore, perhaps the main effect
on weight/BMI of an intuitive eating approach
among overweight Caucasian women is that it
reduces weight cycling, which may have a health
benefit in itself. Alternatively, follow-up periods
of even longer than 2 years may be required.
A major difficulty with evaluating the impact of
an intuitive eating approach on weight/BMI
among over- weight and obese people, in
addition to the short follow- up periods, small
sample sizes and homogeneity of sample
demographics, is that none of these clinical
studies includes any information on programme
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 health approach. Such additional information Uma grande dificuldade em avaliar o impacto de
from studies regarding adherence would be uma abordagem alimentar intuitiva sobre o peso /
helpful. IMC entre pessoas com sobrepeso e obesas, além
dos curtos períodos de acompanhamento,
pequenos tamanhos de amostra e homogeneidade
comedores não intuitivos. As únicas exceções dos dados demográficos da amostra, é que nenhum
foram as mulheres de 18-25 anos no estudo de desses estudos clínicos inclui qualquer informação
Augustus-Horvath e Tylka (2011) (22) e os sobre a adesão ao programa durante ou após a
estudantes chineses no estudo de Hawks et al. implementação do programa. Essa falta de
(2004) (17); em ambos os casos não foi informação pode subestimar o impacto da
encontrada associação entre as duas medidas. alimentação intuitiva no IMC. Uma abordagem
Em todos os estudos transversais, a altura e o alimentar intuitiva pode reduzir significativamente
peso são autorreferidos. o IMC entre aqueles que implementam a
abordagem com sucesso durante e após a
Há pouca evidência nos estudos clínicos de uma
intervenção. Bradshaw et al. (37) avaliaram as taxas
relação de causa e efeito entre a participação em
de conclusão, mas não a adesão ao programa, para
um programa de EI e a redução de peso. Os dois
uma intervenção em grupo sem dieta e
dos oito estudos que encontraram redução de
descobriram que a conclusão bem-sucedida do
peso são limitados pelo tamanho da amostra
programa, que eles definem como comparecer a
inadequada (oito por grupo) (34), falta de um
pelo menos oito das dez sessões, estava associada a
grupo controle (19) e períodos de seguimento
um maior corpo redução de peso. Além disso, a
muito curtos (19,34). No entanto, há algumas
escassez de informações sobre as taxas de
evidências de que, enquanto a dieta tradicional
conformidade torna uma abordagem alimentar
resulta em perda de peso inicial seguida de
intuitiva difícil de avaliar do ponto de vista das
recuperação de peso, um programa de EI pode
políticas públicas. Se a alimentação intuitiva reduz o
ajudar na manutenção do peso (26,28–30,35,36).
IMC, mas a adesão é baixa durante ou após a
Além disso, a conclusão de um programa de IE
implementação do programa, não é um público
pode resultar em perda de peso (37).
muito útil
Esta pesquisa indica a importância de períodos
de acompanhamento mais longos. Todos os
estudos com períodos de acompanhamento de abordagem de saúde. Essas informações adicionais
mais de 18 meses (26,29,30) descobriram que os de estudos sobre adesão seriam úteis.
participantes dos programas de IE mantiveram
seu peso. Além disso, se esses pesquisadores Intuitive eating and physical health
forem precisos na avaliação das diferentes
indicators other than BMI
projeções longitudinais de participantes do IE vs.
Only four of the studies on intuitive eating
não participantes do IE, então esperaríamos
investigate links between intuitive eating and
eventualmente ver uma diferença significativa no
physical health indicators other than BMI; three of
IMC entre os participantes do IE e outros, com os
these are RCT(26,28,30). Other physical health
primeiros mantendo seu peso e os último,
measures include blood pressure, cholesterol
aumentando. Bacon et al. (26), entretanto, não
levels and other inflammation markers (e.g. oral
encontraram diferenças estatisticamente
glucose tolerance test; C-reactive protein
significativas no IMC entre os grupos no
concentrations; adiponectin and plasminogen
seguimento de 2 anos. No 1 ano pós-programa, o
activator inhibitor-1). Comparison groups consist
grupo de dieta havia perdido peso; no
of a traditional dieting programme(26); two other
acompanhamento de 2 anos, eles o haviam
IE programmes – one that focused on ‘relaxation-
recuperado. Portanto, talvez o principal efeito
response training’ and the other a self-guided,
sobre o peso / IMC de uma abordagem alimentar
mail-delivered pro- gramme(30); a Social Support
intuitiva entre mulheres caucasianas com
programme (which differed from the IE group in
sobrepeso é que ela reduz o ciclismo de peso, o
that the health professionals served as facilitators
que pode ter um benefício para a saúde por si só.
of group discussion rather than leaders and
Alternativamente, períodos de acompanhamento
participants did not receive any verbal or printed
de até mais de 2 anos podem ser necessários.
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 informa- tion); and a control (wait-list)
group(28). One of the studies had no
comparison group(19).
From this rather limited evidence it appears
that, similar to BMI outcomes, the longer the
follow-up period with intuitive eating the better
the outcomes, both compared with baseline and
with other interventions, although the evidence
is mixed. Two years after participants
completed IE programmes, one study found
significant improve- ments from baseline in
total, LDL and HDL cholesterol levels(26). However,
there was mixed evidence regarding blood
pressure, with one study finding improvement in
diastolic but not systolic blood pressure (30), and
the other finding improvement in systolic
blood pressure but not diastolic(26). At the 1-
year follow-up, however, there was no evidence
of improved total cholesterol, HDL cholesterol,
TAG or diastolic blood pressure levels among the
IE participants, and mixed evidence regarding
LDL cholesterol and systolic blood pressure
levels. At 12 weeks post-intervention, Dalen et
al.(19) found improvements in C-reactive protein
but not in other physical health measures.
Therefore, it appears that there may be some
connection between intuitive eating and
improved physical health indicators, but more
studies with longer follow-up periods are
needed.
Alimentação intuitiva e indicadores de saúde
física, além do IMC
Apenas quatro dos estudos sobre alimentação
intuitiva investigam ligações entre alimentação
intuitiva e indicadores de saúde física, além do
IMC; três deles são RCT (26,28,30). Outras
medidas de saúde física incluem pressão
sanguínea, níveis de colesterol e outros
marcadores de inflamação (por exemplo, teste
oral de tolerância à glicose; concentrações de
proteína C reativa; adiponectina e inibidor 1 do
ativador de plasminogênio). Os grupos de
comparação consistem em um programa de dieta
tradicional (26); dois outros programas de IE - um
que se concentrava no "treinamento de resposta
de relaxamento" e o outro um programa
autoguiado e enviado por correio (30); um
programa de Apoio Social (que diferia do grupo IE
porque os profissionais de saúde atuavam como
facilitadores da discussão em grupo, em vez de
líderes e os participantes não recebiam nenhuma
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informação verbal ou impressa); e um grupo de
controle (lista de espera) (28). Um dos estudos não
teve grupo de comparação (19).
A partir dessa evidência bastante limitada, parece
que, semelhante aos resultados de IMC, quanto
mais longo o período de acompanhamento com
alimentação intuitiva, melhores serão os
resultados, tanto em comparação com a linha de
base quanto com outras intervenções, embora a
evidência seja mista. Dois anos depois que os
participantes concluíram os programas de EI, um
estudo encontrou melhorias significativas desde o
início nos níveis de colesterol total, LDL e HDL (26).
No entanto, houve evidências mistas em relação à
pressão arterial, com um estudo encontrando
melhora na pressão arterial diastólica, mas não na
sistólica (30), e o outro encontrando melhora na
pressão arterial sistólica, mas não na diastólica (26).
No acompanhamento de 1 ano, no entanto, não
houve evidência de melhora dos níveis de
colesterol total, colesterol HDL, TAG ou pressão
arterial diastólica entre os participantes de EI, e
evidências mistas em relação ao colesterol LDL e
níveis de pressão arterial sistólica. Em 12 semanas
pós-intervenção, Dalen et al. (19) encontraram
melhorias na proteína C reativa, mas não em outras
medidas de saúde física. Portanto, parece que pode
haver alguma conexão entre alimentação intuitiva e
melhores indicadores de saúde física, mas são
necessários mais estudos com períodos de
acompanhamento mais longos.
Intuitive eating and physical activity levels
Seven studies investigate associations between
intuitive eating and physical activity levels – four
clinical trials and three cross-sectional surveys.
Three of the seven studies involve Health at
Every Size programmes, all RCT, which would be
expected to include measures of physical activity
since this approach focuses on health as a
broader concept. Intuitive Eating and Mindful
Eating, however, have no specific theoretical
connection to physical activity (see, for example,
Hawks et al.(17)). The ‘My Body Knows When’
programme, however, which the authors
Intuitive eating and health indicators

Níveis intuitivos de alimentação e atividade física

Sete estudos investigam associações entre alimentação intuitiva e níveis de atividade física - quatro ensaios
clínicos e três pesquisas transversais. Três dos sete estudos envolvem programas de Saúde em Todos os
Tamanhos, todos RCT, que se espera que incluam medidas de atividade física, uma vez que esta abordagem
enfoca a saúde como um conceito mais amplo. A alimentação intuitiva e a alimentação consciente,
entretanto, não têm nenhuma conexão teórica específica com a atividade física (ver, por exemplo, Hawks et
al. (17)). O programa ‘My Body Knows When’, no entanto, que os autores

Indicadores intuitivos de alimentação e saúde 1763

describe as an ‘Intuitive Eating’ programme,
contains a module devoted to physical
exercise(35).
It does not appear from the evidence that
intuitive eating is associated with higher levels
of physical activity. Of the three cross-sectional
studies that test this possible relationship, none
finds any significant association (32,38,39). Of the four
clinical studies, only Bacon et al.(26) find a
significant positive association, at the 2-year
follow-up. Overall, therefore, it seems unlikely
that there is a strong association between
intuitive eating and physical activity unless,
perhaps, an IE programme specifically includes a
focus on physical activity as part of a larger
emphasis on improving health.
descrito como um programa de ‘alimentação
intuitiva’, contém um módulo dedicado ao exercício
físico (35).
Não parece, a partir das evidências, que a
alimentação intuitiva esteja associada a níveis mais
elevados de atividade física. Dos três estudos
transversais que testam essa possível relação,
nenhum encontra associação significativa
(32,38,39). Dos quatro estudos clínicos, apenas
Bacon et al. (26) encontraram associação positiva
significativa, no seguimento de 2 anos. No geral,
portanto, parece improvável que haja uma forte
associação entre alimentação intuitiva e atividade
física, a menos que, talvez, um programa de IE
inclua especificamente um foco na atividade física
como parte de uma ênfase maior na melhoria da
saúde.
Intuitive eating and quality of dietary
intake and eating patterns
Given that intuitive eating encompasses the
notion of ‘body wisdom’ (that the body will
instinctively drive the variety of food needed to
maintain good health), it might be expected that
intuitive eaters would have a more nutritious
dietary intake and more positive eating patterns
than non-intuitive eaters. The evidence for this
contention is mixed. Two of the five studies
investigating this asso- ciation find support for
this hypothesis. Hawley et al.(30) reported that all
three groups participating in variations of an IE
programme improved their nutritional intake as
measured by the nine-item Dietary Quality Score.
Madden et al.(25), in a cross-sectional survey, found
positive asso- ciations between intuitive eating and
vegetable intake and time taken to eat main meal,
and negative associations with binge eating and
self-reported rates of eating. They found no
association, however, between intuitive eating and
other nutritional intake, including consumption of
fruit and several types of foods with high levels of
saturated/trans fats and/or refined carbohydrate.
In two of the three studies which find no
association between intuitive eating and dietary
intake, the sample sizes are small and
homogeneous (sixty-one overweight female
military spouses and thirty-two mostly university
students, respectively)(35,40) and in one of these,
partici- pants are characterised as ‘intuitive eaters’
or ‘dieters’ based purely on whether they score
above or below the mean on the Hawks IES.
Leblanc et al.(36) found no specific impact of an IE
programme on proportion of energy intake from
breakfast, alcohol or snacks.
Intuitive eating and psychological
health indicators
Proponents of intuitive eating argue that even if
intuitive eating does not necessarily result in
lowering body weight in overweight people, it is
strongly and positively asso- ciated with
psychological health indicators, such as better
body image and lower levels of depression,
particularly among women. Six of the clinical está forte e positivamente associada a indicadores
studies(19,26,27,29,30,35), five of which are RCT, and de saúde psicológica, como melhor imagem corporal
eight of the cross-sectional survey studies(13,14,20– e níveis mais baixos de depressão, principalmente
24,41)
investigate this connection. entre as mulheres. Seis dos estudos clínicos
(19,26,27,29,30,35), cinco dos quais são RCT, e oito
Alimentação intuitiva e qualidade da ingestão dos estudos transversais (13,14,20–24,41)
alimentar e padrões alimentares investigam esta conexão.
Dado que a alimentação intuitiva engloba a noção
de 'sabedoria corporal' (que o corpo irá
instintivamente conduzir a variedade de alimentos
necessários para manter uma boa saúde), pode-se
esperar que os comedores intuitivos tenham uma
ingestão alimentar mais nutritiva e padrões
alimentares mais positivos do que comedores não
intuitivos. A evidência para esta contenção é mista.
Dois dos cinco estudos que investigam esta
associação encontram suporte para esta hipótese.
Hawley et al. (30) relataram que todos os três
grupos que participam de variações de um
programa de EI melhoraram sua ingestão
nutricional medida pelo Índice de Qualidade da
Dieta de nove itens. Madden et al. (25), em uma
pesquisa transversal, encontraram associações
positivas entre alimentação intuitiva e ingestão de
vegetais e tempo para comer a refeição principal, e
associações negativas com compulsão alimentar e
taxas autorreferidas de alimentação. Eles não
encontraram nenhuma associação, entretanto,
entre a alimentação intuitiva e outra ingestão
nutricional, incluindo o consumo de frutas e vários
tipos de alimentos com altos níveis de gorduras
saturadas / trans e / ou carboidratos refinados.
Em dois dos três estudos que não encontraram
associação entre alimentação intuitiva e ingestão
alimentar, os tamanhos das amostras são pequenos
e homogêneos (sessenta e uma esposas militares
com sobrepeso e trinta e duas principalmente
universitárias, respectivamente) (35,40) e em uma
Destes, os participantes são caracterizados como
'comedores intuitivos' ou 'dieters' com base
puramente em sua pontuação acima ou abaixo da
média no IES Hawks. Leblanc et al. (36) não
encontraram impacto específico de um programa
de EI na proporção da ingestão de energia do café
da manhã, álcool ou lanches.

Alimentação intuitiva e indicadores de saúde

psicológica
Os defensores da alimentação intuitiva
argumentam que, mesmo que a alimentação
intuitiva não resulte necessariamente na redução
do peso corporal em pessoas com sobrepeso, ela
The available evidence indicates that, along with
associa- tions between intuitive eating and BMI in
the cross-sectional surveys, the clearest positive
association between intui- tive eating and health
outcomes is with psychological health.
All eight of the cross-sectional survey studies
conclude that intuitive eating is significantly
associated with a variety of measures of
psychological health. Most of these studies have
been conducted with female university
students. Intuitive eating has been found to be
positively associated, either directly or indirectly
via other variables, with: self-esteem in
university men and women(13,20,21); positive body
image or body esteem in women aged 18–65
years, university men and women, and
university women athletes(14,20,22–24,41); body
acceptance by others in women aged 18–65
years, university women, and university women
athletes(22–24); resisting others’ perceptions of
one’s body in women aged 18–65 years (22); body
function (i.e. focusing on how one’s body
functions as opposed to its appearance) in
university women and university women
athletes(23,24); satisfaction with life in university
men and women(13,20); optimism in university
women(13,21); positive affect in university
women(13,21); proactive coping in uni- versity
women(13,21); perceived social support in women
aged 18–65 years(22); general unconditional
acceptance in university women and university
women athletes(23,24); unconditional self-regard
in university women(21); and social problem
solving in university women(21). Studies have
found intuitive eating to be negatively associated
with attachment anxiety, restrictive or critical
eating messages from a carer when growing up,
and attachment avoidance in university
women(41).
Less definitive is whether implementation of
IE pro- grammes is more successful in improving
psychological health than other programmes or
even no programme at all. The available
evidence suggests that up to about 1 year
post-treatment, IE programmes are not
significantly better than social support
programmes, traditional dieting programmes or
even no programme in improving psy- chological
health. Crerand et al.(27), for example, found that
the ‘dieting’ group, which included those
following either a meal replacement diet or a
balanced deficit diet, scored significantly better
on the depression index com- pared with the IE
group at 40 weeks post-treatment. In the
longer term, however, the IE participants
continued to show improvements whereas
others regressed(26,29). Crerand et al.(27)
hypothesised that the increases in psy- chological
health among the dieting group were most likely
due to weight loss, which would most likely be
regained over time, whereas those among the
non-diet group were likely due to attitudinal
shifts, which are likely to last longer.
As evidências disponíveis indicam que, junto com
as associações entre alimentação intuitiva e IMC
nas pesquisas transversais, a associação positiva
mais clara entre alimentação intuitiva e resultados
de saúde é com a saúde psicológica.
Todos os oito estudos transversais concluíram
que a alimentação intuitiva está significativamente
associada a uma variedade de medidas de saúde
psicológica. A maioria desses estudos foi realizada
com estudantes universitárias do sexo feminino.
Verificou-se que a alimentação intuitiva está
associada positivamente, direta ou indiretamente
por meio de outras variáveis, a: autoestima em
universitários (13,20,21); imagem corporal positiva
ou estima corporal em mulheres de 18 a 65 anos,
homens e mulheres universitários e atletas
universitárias (14,20,22-24,41); aceitação do corpo
por outras pessoas em mulheres de 18 a 65 anos,
mulheres universitárias e atletas universitárias (22-
24); resistir às percepções dos outros sobre o
próprio corpo em mulheres de 18 a 65 anos (22);
função corporal (ou seja, enfocar em como o corpo
funciona em oposição à sua aparência) em
mulheres universitárias e atletas universitárias
(23,24); satisfação com a vida em universitários
(13,20); otimismo em mulheres universitárias
(13,21); afeto positivo em mulheres universitárias
(13,21); enfrentamento proativo em mulheres
universitárias (13,21); apoio social percebido em
mulheres de 18 a 65 anos (22); aceitação geral
incondicional em mulheres universitárias e atletas
universitárias (23,24); auto-estima incondicional em
mulheres universitárias (21); e resolução de
problemas sociais em mulheres universitárias (21).
Estudos descobriram que comer intuitivamente
está negativamente associado à ansiedade de
apego, mensagens alimentares restritivas ou
críticas de um cuidador durante o crescimento e
evitação de apego em mulheres universitárias (41).
Menos definitivo é se a implementação de
programas de EI tem mais sucesso na melhoria da
saúde psicológica do que outros programas ou
mesmo nenhum programa. A evidência disponível
sugere que até cerca de 1 ano após o tratamento,
os programas de EI não são significativamente
melhores do que os programas de apoio social,
programas tradicionais de dieta ou mesmo
nenhum programa para melhorar a saúde
psicológica. Crerand et al. (27), por exemplo,
descobriram que o grupo de 'dieta', que incluía
aqueles que seguiam uma dieta substituta de
refeição ou uma dieta deficitária balanceada,
pontuou significativamente melhor no índice de
depressão em comparação com o grupo de EI aos
40 semanas pós-tratamento. No longo prazo, no
entanto, os participantes do IE continuaram a
mostrar melhorias, enquanto outros regrediram
(26,29). Crerand et al. (27) levantaram a hipótese
de que os aumentos na saúde psicológica entre o
grupo que faziam dieta eram provavelmente
devido à perda de peso, que provavelmente seria
recuperada com o tempo, enquanto aqueles entre
o grupo sem dieta eram provavelmente devido à
atitude turnos, que provavelmente durarão mais.

Sustainability of intuitive eating

Even if intuitive eating is successful in improving
health, it has little value as a public health policy
if, like traditional
1764
Drinkwater
dieting, it is difficult to implement and maintain.
Gast and Hawks(16) assert that people eat for
three main reasons:
(i) they are physically hungry; (ii) in response to
environ- mental or social cues; or (iii) for
emotional reasons (e.g. to relieve boredom or
anxiety). The intuitive eating approach proposes
eating mainly for the first reason. However,
doing so may be difficult for many people.
An intuitive eating approach assumes that
people have control over when and what they
eat, when such control is often not the case. For
example, individual family members often cannot
choose what and when to eat, since the same
meal is usually prepared for all family members
and eaten at a single time. Western culture
places a premium on productivity, requiring meal
breaks to be taken at designated times and/or
meals to be eaten quickly, often while engaged in
other activities, which is not conducive to
mindful eating. Moreover, there is evi- dence
that both the quality and quantity of diet are
learned, with research indicating that some
people have difficulty perceiving when they are
hungry or satiated(16). In addition, appropriate
levels of satiety may be culturally defined(16,18).
Finally, people may have difficulty resisting
cultural messages and messages from family and
friends that equate dieting and weight loss with
success and attractiveness(14).
We have little empirical data from the
academic litera- ture regarding how easy or
difficult it is to eat intuitively, particularly in the
long term. None of the cross-sectional studies
discusses this issue and there is therefore no
information regarding whether people who
already eat intuitively do so with ease or
difficulty, with or without conscious effort. Of the
clinical studies, only two include participant
evaluations, and neither asks about the ease or
difficulty in following the proscribed programme,
or whether or the extent to which the participant
adhered to the programme(26,35).
The only other evidence available from the
clinical trials literature on this issue is
comparison of dropout rates between
participants of IE programmes and other types of
eating programmes or control groups. If IE
programmes are easy to follow or result in
positive out- comes, one might expect dropout
N Van Dyke and EJ
rates to be relatively low compared with other,
non-IE programmes. In the four studies that
compare programme dropout rates, two report
considerably higher dropout rates among partici-
pants in the non-IE programme(26,36); but the others
report similar rates(29,35). One other study evaluated
completion rates for a group non-dieting
intervention but there was no comparison group(37).
Even if IE pro- grammes demonstrate lower
dropout rates than non-IE programmes, however,
we would need to know if this difference is due to
dissatisfaction with specific aspects of the
programme or something else. Leblanc et al.(36)
reported that one of the four women who
dropped out of the IE intervention did so because
of disappoint- ment with the programme,
compared with three of nine
Sustentabilidade da alimentação intuitiva
Mesmo que a alimentação intuitiva seja bem-
sucedida na melhoria da saúde, ela tem pouco valor
como política de saúde pública se, como a tradicional
fazer dieta, é difícil de implementar e manter. Gast
e Hawks (16) afirmam que as pessoas comem por três
razões principais:
(i) eles estão fisicamente famintos; (ii) em resposta
a estímulos ambientais ou sociais; ou (iii) por razões
emocionais (por exemplo, para aliviar o tédio ou
ansiedade). A abordagem alimentar intuitiva propõe
comer principalmente pela primeira razão. No
entanto, fazer isso pode ser difícil para muitas
pessoas.
Uma abordagem alimentar intuitiva pressupõe que
as pessoas tenham controle sobre quando e o que
comem, quando esse controle geralmente não é o
caso. Por exemplo, os membros individuais da família
muitas vezes não podem escolher o que e quando
comer, uma vez que a mesma refeição é geralmente
preparada para todos os membros da família e
consumida ao mesmo tempo. A cultura ocidental
valoriza a produtividade, exigindo que as pausas para
refeições sejam feitas em horários designados e / ou
as refeições sejam consumidas rapidamente, muitas
vezes durante o envolvimento em outras atividades, o
que não conduz a uma alimentação consciente. Além
disso, há evidências de que tanto a qualidade quanto
a quantidade da dieta são aprendidas, com pesquisas
indicando que algumas pessoas têm dificuldade em
perceber quando estão com fome ou saciadas (16).
Além disso, níveis adequados de saciedade podem
ser culturalmente definidos (16,18). Finalmente, as
pessoas podem ter dificuldade em resistir a
mensagens culturais e mensagens de familiares e
amigos que equiparam dieta e perda de peso com
sucesso e atratividade (14).
Temos poucos dados empíricos da literatura
acadêmica sobre como é fácil ou difícil comer
intuitivamente, principalmente a longo prazo.
Nenhum dos estudos transversais discute essa
questão e, portanto, não há informações sobre se
as pessoas que já comem intuitivamente o fazem
com facilidade ou dificuldade, com ou sem esforço
consciente. Dos estudos clínicos, apenas dois
incluem avaliações dos participantes e nenhum
questiona sobre a facilidade ou dificuldade em
seguir o programa prescrito, nem se ou até que
ponto o participante aderiu ao programa (26,35).
A única outra evidência disponível na literatura
de ensaios clínicos sobre esta questão é a
comparação das taxas de abandono escolar entre
participantes de programas de EI e outros tipos de
programas alimentares ou grupos de controle. Se
os programas IE são fáceis de seguir ou resultam
em resultados positivos, pode-se esperar que as
taxas de evasão sejam relativamente baixas em
comparação com outros programas não-IE. Nos
quatro estudos que comparam as taxas de
abandono do programa, dois relatam taxas de
abandono consideravelmente mais altas entre os
participantes do programa não-IE (26,36); mas os
outros relatam taxas semelhantes (29,35). Um
outro estudo avaliou as taxas de conclusão para
uma intervenção em grupo sem dieta, mas não
houve um grupo de comparação (37). Mesmo que
os programas do IE demonstrem taxas de
abandono mais baixas do que os programas não-IE,
entretanto, precisaríamos saber se essa diferença
se deve à insatisfação com aspectos específicos do
programa ou algo mais. Leblanc et al. (36)
relataram que uma das quatro mulheres que
desistiram da intervenção de IE o fez por causa da
decepção com o programa, em comparação com
três de nove
Table 2 Number of publications about intuitive eating
by year
No. of
articles
Years Cli Cross- Total
nic sectional
al
2004–06 1 5 6
2007–09 3 3 6
2010–13 5 9 14
from the Social Support group, and four of ten
from the control group.
Conclusions
Our search of the academic literature found a
total of twenty-six articles investigating
relationships between intuitive eating and health
indicators: seventeen cross- sectional surveys
and nine clinical studies, eight of which are RCT
and four of which evaluated a Health at Every
Size programme. Of the seventeen survey
articles, six were authored or co-authored by
Tylka. The number of articles on this topic has
increased in recent years (see Table 2).
The cross-sectional survey studies indicate that
intuitive eating is negatively associated with BMI,
positively asso- ciated with various psychological
health indicators, and possibly positively
associated with improved dietary intake and/or
healthy eating behaviours, but not associated
with higher levels of physical activity. From the
clinical studies, we conclude that the
implementation of intuitive eating does not
result in significant weight loss but may aid in
weight maintenance, particularly over the long
term, and in improved psychological health. It is
unclear whether intuitive eating results in
improved physical health indica- tors other than
weight, and it appears unrelated to increases in
physical activity.
Conclusões
Nossa busca na literatura acadêmica encontrou
um total de vinte e seis artigos investigando
relações entre alimentação intuitiva e indicadores
de saúde: dezessete inquéritos transversais e
nove estudos clínicos, oito dos quais são ECR e
quatro dos quais avaliaram um programa Saúde
em Todos os Tamanhos. Dos dezessete artigos da
pesquisa, seis foram de autoria ou coautoria de
Tylka. O número de artigos sobre este tema
aumentou nos últimos anos (ver Tabela 2).
Os estudos transversais indicam que a
alimentação intuitiva está negativamente
associada ao IMC, positivamente associada a
vários indicadores de saúde psicológica e,
possivelmente, positivamente associada à
melhoria da ingestão alimentar e / ou
comportamentos alimentares saudáveis, mas não
associada a níveis mais elevados de atividade
física . A partir dos estudos clínicos, concluímos
que a implementação da alimentação intuitiva
não resulta em perda significativa de peso, mas
pode auxiliar na manutenção do peso,
principalmente a longo prazo, e na melhoria da
saúde psicológica. Não está claro se a
alimentação intuitiva resulta em melhores
indicadores de saúde física além do peso, e
parece não ter relação com o aumento da
atividade física.

Gaps/future research

There is a dearth of research including a broad

mix of respondents/participants such that results
can be general- ised to the larger population.
Most of the cross-sectional studies use
convenience samples of university students;
most of the clinical studies involve Caucasian
women. Future cross-sectional studies should
include both men and women and a wider range
of ages, occupations and socio-economic status,
and, ideally, random sampling. Some work has
already been undertaken to validate Tylka’s
Intuitive Eating Scale with groups other than
university women, including older women(22),
university men(14) and early adolescents(33). In
addition, longitudinal studies would allow
investigation of change over time in eating
behaviours and health indicators. Intuitive eating
surveys should also include questions that ask
about ease or difficulty in eating intuitively,
nutritional intake and eating
Intuitive eating and health indicators
behaviours, and, if possible, physical health
indicators other than weight. Information
regarding the process by which people eat
intuitively or not is probably better gathered via
qualitative research (see, for example, Leske et
al.(42)). Such research could contribute to our
under- standing of how and why people eat,
including whether or how people eat in
accordance with the principles of intuitive eating.
Although Caucasian women may be easiest to
recruit for both surveys and clinical studies,
obesity and obesity-related health conditions are
at least as much a problem among men and non-
Caucasians(43), who may respond differently to IE
programmes or have different outcomes. Clinical
studies should be conducted as RCT whenever
possible in order to strengthen conclusions
regarding causality.
Given the stronger associations seen between IE
pro- grammes and health outcomes at 2 years post-
intervention as compared with 1 year or sooner,
future clinical trials should include longer follow-up
periods to see whether this trajectory continues.
Such an approach would provide a useful
comparison with some of the traditional dieting
studies, which have generally found that although
partici- pants lose weight in the short term, they
gain back all or more of this weight in the longer
term. In addition, all clinical studies should include
a control or non-treatment group for comparison
and participants should be randomly assigned to
groups.
Also important would be data gathered on
participant adherence to intuitive eating. Such
data would not only provide valuable
information regarding the ease or diffi- culty with
which people can shift their eating behaviour,
both in the short and long term, but also provide
potentially stronger evidence of the positive
impacts of intuitive eating; sub-analyses could be
conducted with those participants who most
strongly adhered to the intuitive eating approach.
Finally, although the main focus of IE
programmes thus far has been to improve BMI
and/or physical health indicators of people who
are overweight and/or obese, the strong and
consistent associations found in the extant studies
between intuitive eating and psychological health
suggest that such a programme may be
particularly beneficial for people with mental
health issues, including body image issues,
1765
depression and self-esteem.
Lacunas / pesquisas futuras
Há uma escassez de pesquisas, incluindo uma
ampla mistura de entrevistados / participantes, de
modo que os resultados possam ser generalizados
para uma população maior. A maioria dos estudos
transversais usa amostras de conveniência de
estudantes universitários; a maioria dos estudos
clínicos envolve mulheres brancas. Futuros estudos
transversais devem incluir homens e mulheres e
uma gama mais ampla de idades, ocupações e status
socioeconômico e, idealmente, amostragem
aleatória. Alguns trabalhos já foram realizados para
validar a Escala de Alimentação Intuitiva de Tylka
com grupos que não sejam mulheres universitárias,
incluindo mulheres mais velhas (22), homens
universitários (14) e adolescentes iniciais (33). Além
disso, estudos longitudinais permitiriam investigar
mudanças ao longo do tempo nos comportamentos
alimentares e indicadores de saúde. Pesquisas
alimentares intuitivas também devem incluir
perguntas sobre facilidade ou dificuldade em comer
intuitivamente, ingestão nutricional e alimentação
Alimentação intuitiva e indicadores de saúde 1765
comportamentos e, se possível, indicadores de
saúde física diferentes do peso. As informações
sobre o processo pelo qual as pessoas comem
intuitivamente ou não são provavelmente mais bem
coletadas por meio de pesquisas qualitativas (ver,
por exemplo, Leske et al. (42)). Essa pesquisa pode
contribuir para a nossa compreensão de como e por
que as pessoas comem, incluindo se e como as
pessoas comem de acordo com os princípios da
alimentação intuitiva. Embora as mulheres brancas
possam ser mais fáceis de recrutar para pesquisas e
estudos clínicos, a obesidade e as condições de
saúde relacionadas à obesidade são pelo menos um
problema entre os homens e não-caucasianos (43),
que podem responder de forma diferente aos
programas de EI ou ter resultados diferentes . Os
estudos clínicos devem ser conduzidos como ECR
sempre que possível, a fim de fortalecer as
conclusões sobre causalidade.
Dadas as associações mais fortes observadas
entre os programas de EI e os resultados de saúde 2
anos após a intervenção, em comparação com 1 ano
ou antes, os ensaios clínicos futuros devem incluir
períodos de acompanhamento mais longos para ver
se essa trajetória continua. Tal abordagem
forneceria uma comparação útil com alguns dos
estudos tradicionais sobre dieta, que geralmente
descobriram que, embora os participantes percam
peso a curto prazo, eles recuperam todo ou mais
esse peso a longo prazo. Além disso, todos os
estudos clínicos devem incluir um grupo controle
ou sem tratamento para comparação e os
participantes devem ser distribuídos
aleatoriamente em grupos.
Também importantes seriam os dados coletados
sobre a adesão dos participantes à alimentação
intuitiva. Esses dados não só forneceriam
informações valiosas sobre a facilidade ou
dificuldade com que as pessoas podem mudar seu
comportamento alimentar, tanto a curto quanto a
longo prazo, mas também forneceriam evidências
potencialmente mais fortes dos impactos positivos
da alimentação intuitiva; sub-análises poderiam ser
conduzidas com aqueles participantes que aderiram
mais fortemente à abordagem alimentar intuitiva.
Finalmente, embora o foco principal dos programas
de EI até agora tenha sido melhorar o IMC e / ou
indicadores de saúde física de pessoas com
sobrepeso e / ou obesidade, as associações fortes e
consistentes encontradas nos estudos existentes
entre alimentação intuitiva e saúde psicológica
sugerem que tal programa pode ser
particularmente benéfico para pessoas com
problemas de saúde mental, incluindo problemas
de imagem corporal, depressão e auto-estima.
Acknowledgements
Sources of funding: This research was funded
in part by a Research Development Fund from
Charles Sturt University. In addition, The Social
Research Centre and headspace provided in lieu
contributions of 4 h per week of N.V.D.’s time to
work on this project and Market Solutions
provided infrastructure support. None of these
funders had any role in the design, analysis or
writing of this article. Conflicts of interest:
There are no conflicts of interest. Ethics
approval: This study received ethics
approval from the Charles Sturt Human Research
Ethics Committee. Authorship: Each of the
authors contributed to the conception,
development and writing of the manuscript.
Acknowledgements: The authors would like to
acknowledge the assistance of their Research
Assistant, John Hicks, who conducted the initial
literature search for the review. They would also
like to thank The Social Research Centre for
conducting the focus groups and computer-
assisted telephone interview survey at cost.
Reconhecimentos
Fontes de financiamento: Esta pesquisa foi
financiada em parte por um Fundo de
Desenvolvimento de Pesquisa da Universidade
Charles Sturt. Além disso, o Centro de Pesquisa
Social e o headspace forneceram contribuições no
lugar de 4 horas por semana do tempo de N.V.D.
para trabalhar neste projeto e a Market Solutions
forneceu suporte de infraestrutura. Nenhum desses
financiadores teve qualquer papel na concepção,
análise ou redação deste artigo. Conflitos de
interesse: Não há conflitos de interesse. Aprovação
ética: este estudo recebeu ética
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em
Seres Humanos Charles Sturt. Autoria: Cada um dos
autores contribuiu para a concepção,
desenvolvimento e redação do manuscrito.
Agradecimentos: Os autores gostariam de
agradecer a ajuda de seu Assistente de Pesquisa,
John Hicks, que conduziu a pesquisa bibliográfica
inicial para a revisão. Eles também gostariam de
agradecer ao The Social Research Center por
conduzir os grupos de foco e a pesquisa de
entrevistas por telefone auxiliada por computador a
um custo
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