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cane) Propriedades Mecdanicas dos Metais AA get gen met vn gegen _mede as propriedades mecinicas dos metsis usando 3 aplicagSo de forsas de trogSo (Seqdes 6.3, 6.5 © 6.6). A Figura (6) 6 um grdfico (além de um destaque) que foi gerade 2 parts de um ensaio de tage realizado em um & i) aparetho como esse em uma amostra de ago. Os dados marcadot so a tens (eixo vertical ~ uma medida da ferga que ¢ apicads) em funsSo do deformacso (cho horizontal ~ relacionada a0 grau de alongamento da amosta). A maneiva pela qual as propriedades mecinica do médulo de elastcidade(cigider,£), asim como o linite de excoamento (o,) © 0 limite de resistencia & tragbo (LRT) sio detecminadas exté mostrada nese grifico. Uma ponte suspensa esté mostrada na Figura (c). © peso do pavimento da ponte e dos automéveisimpée foreas de tacSo sobre os cabos de suipensSo verticais. Ess Forgas s50, por sua ‘er, tranferidas par © cabo de suspensio principal, que adquire uma forms mals ov menos parabolica.A(s) iga(s) metica(s) a partir da(s) qual(i) estes eaboss50 construidos deve(m) atender a certoseritris de riider eresténcia. A igder © a cesisténciada(s)lgn(s) podem ser .waliadot a partir de ensio realizados usando aparelhor de censalo de tagSo (@ 0s grificostenséo-deformacSo resltantes) semethantes Squeles mostrados. [Figur (a): cortesa da Instron Figure (c): © iStockphoto] @ 128 - See ee ee eee re ace ea erg E obrigagdo des engenheiros compreender como as vrias propriedades mecinicas s50 medidas € 0 que esas propriedades representam; elas podem ser necestras para o projeto de cestruturai/componentes que utlizem materias predeterminados, 2 fim de que no acorram niveisinaceitiveis de deformacso <*fou falhas, Demonstramos exe procedimento em relagso 20 projeto de um dispositive para ensios de tagSo no Exemplo de Projeto 61. 'No exquema de processamento/estrutura/propriedades! desempenho, a raxdex para extudar as propriedades mecSnicat dos metais so 2s seguintes: Objetives do Aprendizado (Os componentesfeitos a partir deligas de aco, que sso ‘expostos a tenses e forgas externas, devem ser procesiados de ‘forma a apresentarnives apropriados de certa caacterticas mecinicat (sto 6, rgides, resiténcia, ductilidade © tenacidade). essa forma, € essencial que o projetista ou engenheiro compreenda o significado destas propriedades¢, além diso, ohn Wiley & Sons, Inc.) —— O resultado de um ensaio de tragio desse tipo € registrado (geralmente em um computador) ‘como carga ou forga em funcio do alongamento. Essas caracteristicas carga-deformacao sao depen- dentes do tamanho do corpo de provas, Por exemplo, serdo necessérias duas vezes a carga para produzir um mesmo alongamento se a drea da segio transversal do corpo de provas for dobrada. Para minimizar essos fatores geométricos, a carga e o alongamento so normalizados, respect ‘Normas ASTM E 8¢ E 8M, “Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials” (Métodos Padres de Enstio para Testes de Tragio em Materiais Metdlicos). 132 + Copitulo 6 tensio de engenharia deformagio de cengenharia Definigéo da tonstio de engenbaria (para tragdo e compressio) Definigao da ddeformagao de cengenharia (para trago e compresséo) Definigdo da tensio cisalhante ‘mente, aos pardmetros de tensio de engenharia ¢ deformagio de engenharia. A tensio de enge- haria a é definida pela relagao one (on na qual F € a carga instantinea aplicada em uma diregio perpendicular a sega transversal do corpo de provas,em unidades de newton (N) ou libras-forga (b,),e A, 6 adrea da segto transversal original antes da aplicagdo de qualquer carge (em m* ou in').As unidades para a tensto de engo- nharia (doravante chamada somente de ensdo) so megapascals, MPa (SI) (em que 1 MPa = 10° Nm) ¢ libras-forga por polegada quadrada, psi (tnidade usual nos Estados Unidos).* ‘A deformacao de engenharia ¢ € definida de acordo com a ar « =f 2) b to em que /, é 0 comprimento original antes de qualquer carga ser aplicada e J, é 0 comprimento ins- tant€neo. Algumas vezes a grandeza /,— l,€ simbolizada por Al, que representa o alongamento ou 2 variago no comprimento em um dado instante, em referencia 20 comprimento original. A defor- magao de engenharia (doravante denominada somente deformagdo) nao possui unidades, porém “metros por metro” ou “polegadas por polegada” so usadas com frequéncia; o valor da deforma- io 6, obviamente, independente do sistema de nidades. Algumas vezes a deformagio também expressa em poreentagem, em que o valor da deformagio é multiplieado por 100. Ensaios de Compressio* Ensaios tensdo-deformagdo sob compressiio podem ser realizados se as forgas em servigo forem desse tipo. Um ensaio de compressio € conduzido de maneira semelhante & de um ensaio de tragao, exceto pelo fato de que a forga é compressiva ¢ 0 corpo de provas sc contrai ao longo da direcao da tensio. As Equagies 6.1 ¢ 6.2 sio consideradas para calcular a tensio ¢ a deformagio de compres- silo, espectivamente. Por convengao, uma forga compressiva ¢ considerada negativa, o que leva a uma tensio negativa. Adicionalmente, uma vez que J, é maior que , as deformagdes compressivas calculadas a partir da Equagio 62 também sao necessariamente negativas. Os ensaios de tragdo sfo mais comuns, pois sio mais faceis de serem executados; além disso, para a maioria dos materiais use- dos em aplicagdes estruturais, muito pouca informagio adicional é obtida a partir de ensaios de compresséo. Os ensaios de compresséo sto empregados quando se deseja conhecer o comporta- mento de um material submetido a deformagdes grandes ¢ permanentes (isto 6, deformagbes plas- ticas), como ocorre em operagdes de fabricagio, ou quando o material éfrégil sob tragao. Ensaios de Cisalhamento e de Torg30* Para os ensaios realizados sob uma forga cisalhante pura, como esté mostrado na Figura 6.1c, a tensfo cisalhante + € calculada de acordo com F aris (63) em que Fé a carga ou forga imposta paralclamente as faces superior e inferior, cada uma delas com uma area A, A deformagio eisalhante y € definida como a tangente do Angulo de deformasio 0, como esté indicado na figura. As unidades para tensio e deformagao cisalhantes sio as mesmas dos seus equivalentes de tragdo. ‘A torgdo uma variagdo do cisalhamento puro, na qual um elemento estrutural & toreido da maneira mostrada na Figura 6.1d; as forgas de torso produzem um movimento de rotago em tomo do eixo longitudinal de uma das extremidades do elemento em relagdo & outra extremidade, A conversio de um sistema de unidades de tensio para outro € obtida pela relaglo 145 psi = 1 MPa, Norma ASTM E 9,"“Standard Test Methods of Compression Testing of Metallic Materials at Room “Temperature” (Métodos.Padrao de Enssio para Testes de Compressio em Materiais Metilicos a ‘Temperatura Ambiente). ‘Norma ASTM E 143, Standard Test Method for Shear Modulus at Room Temperature” (Método de Entaio-Padrio para o Médulo ou de Cisalhamento 2 Temperatura Ambiente). Propriedades MecSnicas dos Metais + 133 ‘So encontrados exemplos de toreéo nos eixos de méquinas e n0s eixos de engrenagens ¢ também. fem brocas. Os ensaios de torgao sao executados, normalmente, com eixos sélidos eilindricos ou em. tubos. Uma tensto cisalhante r é uma fungao do torque aplicado 7, enquanto a deformagio cisa- Ihante 7 esté relacionada ao dngulo de torgdo, representado por @ nia Figura 6.1d. Consideragées Geométricas a Respeito do Estado de Tens3o As tensdes calculadas a partir dos estados de forga de tragio, compressao,cisalhamento e torgao, representados na Figura 6.1, atuam ou paralela ou perpendicularmente as faces planas dos corpos representados nessas ilustragdes. Deve ser observado que 0 estado de tensio € uma funcéo das orientagoes dos planos sobre os quais as tensOes atuam. Por exemplo, considere 0 corpo de provas cilindrico de tragio que est mostrado na Figura 6.4, 0 qual 6 submetido a uma tensio de tragio aplicada paralelamente ao seu eixo. Além disso, considere também o plano p-p’ que est orientado. segundo algum Angulo arbitrério @ em relagao ao plano na extremidade do corpo de provas Sobre esse plano p-p’,a tenso aplicada nfo é mais uma tensio puramente de tragdo. Em vez disso, esté presente um estado de tensdo mais complexo, que consiste em uma tensdo de trago (ou normal) 6” que atua em uma diregao normal ao plano p-p’ , ainda, uma tensao cisalhante 1’, que atua em uma diregao paralela a esse plano; essas duas tensdes estao representadas na figura. Usando prin- cipios da mecinica dos materiais’ é possivel desenvolver equagoes para a’ ¢ r” em termos de o € 8, conforme a seguir: ag (1+ e082 00s" = of A ) 42) sen 6 cos 8 = o( 32) (64b) Esses mesmos prinefpios da mecénica permitem a transformagao dos componentes de tensio de um sistema de coordenadas em outro sistema de coordenadas que possua uma orientagio dife- rente. Tais tratamentos esto além do escopo da presente discussio. Figura 6.4 Representagao esquemstiea que mostra as tenses normal (a) ecisalhante (7) que atvam em um plano orientado segundo um Angulo @ em relagio ao plano Fespendonlar 8 cree ao ogo da qual €apeda um eno puramente de repo “Veja, por exemplo, W.F Riley, L.D. Sturges, D.H. Morris, Mechanics of Materials, 6 digo, Wiley, Hoboken, N3,2006. 134 + Capitulo 6 Deformacao Elastica 6.3 COMPORTAMENTO TENSAO-DEFORMACAO Leidde Hooke - relagho entre a tensto de engenharia ea deformagio de cengenharia para uma doformagao eléstica (tragio e compressio) médulo de clasticidade deformagiio elistica grau que uma estrutura se deforma depende da magnitude da tensdo imposta. Para a maioria dos metais submetidos 2 uma tenso de traclo em n{veis relativamente baixos, a tensio e a defor- magdo séo proporcionais entre si segundo a relagao, o=Be (65) Essa relagtio € conhecida como lei de Hooke, ¢ a constante de proporcionalidade F (com unidades de GPa ou psi)’ 6 0 médulo de elasticidade, ou médulo de Young. Para amaioria dos metais tipicos, ‘a magnitude desse médulo varia entre 45 GPa (6,5 x 10* psi), para o magnésio, e 407 GPa (59 x 10° psi), para o tungst€nio, Os valores dos médulos de elasticidade & temperatura ambiente para diversos metais estéo apresentados na Tabela 6.1 (© processo de deformagio em que a tensio ¢ a deformagdo sdo proporcionais é chamado de deformagiio elistica; um grafico da tensio (ordenada) em funcéo da deformagao (abscissa) resulta {em tuma relagao linear, como mostrado na Figura 6.5. A inclinagio desse segmento linear corres- onde 20 médulo de elasticidade E. Esse méduto pode ser considerado como rigidez, ou uma resis- téncia do material & deformagio eléstica. Quanto maior o médulo, mais rigido serd 0 material, ou menor seré a deformagio eldstica resultante da aplicagdo de uma dada tensGo. O médulo € um importante pardmetro de projeto empregado para calcular deflexdes elésticas. ‘A deformagao eléstica ndo € permanente, o que significa que quando a carga aplicada ¢ libe- ada, @ pega retorna a sua forma original. Como demonstrado no gréfico tenséo-deformagio (Figura 65), a aplicagio da carga corresponde a um movimento para cima a partir da origem, a0 longo da linha reta. Com a liberagao da carga, a linha 6 percorrida na dirego oposta, retomando Dorigem. Existem alguns materiais (por exemplo, ferro fundido cinzento, conereto ¢ muitos polimeros) para os quais essa porgZo elistica da curva tenso-deformagio nao é linear (Figura 6.6);assim,ndo € possivel determinar um médulo de clasticidade como foi descrito anteriormente. Para esse com- portamento nao linear, utiliza-se normalmente ou o médulo tangente ou 0 médulo secante. O médulo tangente 6 tomado como a inelinagao da curva tensio-deformagao em um nivel de tensio especifico, enquanto 0 médulo secante representa a inclinagdo de uma secante construida desde a arigem auéalgum pontoespecticotabre a curva ot. determinaglo desses médulo et is. trada na Figura 6. Em uma escala atOmica, a deformagio eléstica macroseSpica é manifestada como pequenas alterages no espagamento interatémico e no estiramento das ligagées interatOmicas. Como con- sequéncia, a magnitude do médulo de clasticidade é uma medida da resisténcia a separagio de ‘tomos adjacentes isto €, das forgas de ligagao interatémicas. Adicionalmente, esse médulo & pro- Tabela 6.1 Médulos de Elasticidade © de Cisalhamento ¢ Cooficionte de Poisson para Virias Ligas Metslicas & Temperatura Ambiente Médulo de ‘Modulo de Elasticidade _—_Ghathomene ———Coenerone de Liga Metilica GPa tps Poisson 25 36 033 Latio 37 34 034 Cobre 46 67 034 Magnésio "7 25 029 Niguel 6 np oat Ago 8 120 030 Titinio 5 65 034 Tungsténio 160 232 028 “A unidade no sistema SI para 0 médulo de elasticidade € 0 gigapascal, GPa,em que 1 GPa = 10" N/m* = 10° MPa. Propriedades MecSnicas dos Metais + 135 Desearae Cootieente angular = midvodeelantedade Tewio (entra origem e 23) Detormacte Daterrazio« Figura 65. Diagrama esquemético Figura 66 Dingrama esquemética tensio-deformagao tensto-deformagio mostrando a ‘mostrando um comportamento elistico ndo linear, como os eformacao clastica linear para ciclos modiulos secante ¢ tangente sto determinados de carga e descarga. porcional& inclinagao da curva forga interatOmica-separagio interatOmica (Figura 2.82) na posigio do espagamento de equilibrio: iF Eo (& (65) ( dr }, (6) A Figura 6.7 mostra as curvas forga-separago para materiais que possuem tanto ligagbes inte- ratOmicas fortes quanto fracas; a inclinago em r, esté indicada para cada caso. Os valores para os médulos de elasticidade dos materiais ceramicos sao aproximiadamente os ‘mesmos para os metais; para os polimeros, eles sao menores (Figura 1.4). Essas diferencas sa0 uma consequéncia dircta dos diferentes tipos de ligagdes atémicas que cxistem nos trés tipos de mate- riais Além disso, o médulo de elasticidade diminui com o aumento da temperatura, como esté mos. ‘ado para varios metais na Figura 6.8. Como seria esperado, a imposigao de tensdes de compressio,cisalhamento ou treo também. induz um comportamento eléstico, As caracteristicas tensdo-deformagio sob baixos niveis de ten- Separator Figura 6.7. Relasdo da forga em fungio da separacdo interatOmica para dtomos fraca fortemente ligados ‘A magnitude do médulo de elasticidade ¢ proporcional 2 inclinagao de cada curva na separaga0 interatdmica de equilforio,, 136 + Copitulo 6 Relagdo entre a tensio cisalhante ca deformagio. cisalhante para uma deformagao eléstica 400 ° 4000012001600 T T T +60 Tunestine 50 70 § 300)- : “0 eof 68 Grilico do i 4 médulo de elasticidade em 4 20 Ae 30 fungdo da temperatura para 3 tungsténio, ago ¢ aluminio. 3 -|20 3 (Adaptado de K.M. Ralls T, | H.Courtney,¢ Wall, Avia Inaroduction wo Maaerals 10 Seneca Engineering j : : Copyright © 1976 por John @ 0 Wiley & Sons New York. 2000 a0 080 [Reimpresso sob permistio de Temperatura 0) John Wiley & Sons, Ine.) do sAo virtualmente as mesmas tanto para situagbes de tracao quanto de compressdo, incluindo a magnitude do médulo de elasticidade, A tensfo ¢ a deformagio cisalhante so proporcionais uma 2B outra, de acordo com a expresso 7=Gy ny em que G € 0 médulo de cisathamento, ainclinagao da regido eléstica linear da curva tensio-defor- ‘macio cisalhante. A Tabela 6.1 também fornece os médulos de cisalhamento para diversos metais comuns. 6.4 ANELASTICIDADE ‘Até esse ponto, foi assumido que a deformagio eldstica ¢ independente do tempo — isto 6, que uma tenslo aplicada produz uma deformagdo eldstica instantinea, a qual permanece constante durante © perfodo de tempo em que a tensdo € mantida. Também foi assumido que 2o liberar a carga, 2 deformacdo ¢ totalmente recuperada ~ isto é, que a deformacéo retorna imediatamente a zero. Na maioria dos materiais de engenharia, no entanto, também existiré uma componente da deformagao clastica que € dependente do tempo. Isto €,a deformacso eléstica permancceré apés a aplicacao de tenslio, ¢ com a liberagdo da carga serd necessério um tempo finito para haver uma recuperagéo completa. Esse comportamento eléstico dependent do tempo ¢ conhecido como anclasticidade, ¢ 6 devido a processos microscSpicos e atomisticos dependentes do tempo, que acompanham a defor magio. Para os metais, a componente aneléstica é normalmente pequena, sendo frequentemente desprezada, Entetant pare alguns materials polméricos sua magnitude €significaliva;nesse caso, 6 denominada comporiamento viscoelastico, que sera 0 t6pico da discussio na Segao 15.4. PROBLEMA-EXEMPLO 6.1 Calculo do Alongamento (Elastico) ‘Uma pega de cobre originalmente com 305 mm (12 in) de comprimento é puxada em tracao ‘com uma tensio de 276 MPa (40,000 psi). Se a deformagao € inteiramente eléstica, qual sera co alongamento resultante? Solugao ‘Uma vez que a deformagio é cléstica, cla depende da tensiio, de acordo com a Equagio 6.5. ‘Além disso, o alongamento AJ esté relacionado ao comprimento original /, através da Equa- ‘glo 6.2, Combinando essas duas expressdes ¢ resolvendo para Al, tem-se one (2)5 6 _ ah Al= cei ‘coeficiente de Poisson, Definigdo do coeficiente de Poisson em tormos das deformagoes lateral e axial Relaglo entre os parimetros elésticos = médulo de clasticidade, médulo de cisalhamento © coeficiente de Poisson Propriedades MecSnicas dos Metais + 137 Qs valores de o e de fy sio dados como 276 MPa e 305 mm, respectivamente, © a magnitude de E para o cobre, obtida da Tabela 6.1,€ 110 GPa (16 X 10° psi).O alongamento é obtido pela substituicdo desses valores na expressio anterior _ (276 MPa)(305 mm) At To x 10° MPa ~ 0,77 mm (0,03 in) 5 +~PROPRIEDADES ELASTICAS DOS MATERIAIS Quando uma tensto de tragio ¢ imposta sobre uma amostra de metal, um alongamento eléstico e sua deformagdo correspondente e, resultam na diregdo da tens aplicada (aqui tomada arbitraria- menie como 2 diregdo z), como esta indicado na Figura 69. Como resultado desse alongzmento, haverd constriges nas diregdes laterais (x e y) perpendiculares & tenséo aplicada; a partir dessas contragées, as deformagées compressivas e, c e, podem ser determinadas Se a tenslo aplicada for uniaxial (apenasna diregao z) eo material for isotrépico,entao e, = «,. Um parametro denominado coeficiente de Poisson v ¢ definido como a razio entre as deformagées lateral ¢ axial, ow (68) Para virtualmente todos os materiais estruturais¢,¢ ¢, terdo sinais opostos; dessa forma,o sinal de negativo foi inclufdo na expressao anterior para assegurar que 0 valor de » seja positive.’Teorica- mente, 0 coeficiente de Poisson para os materiais isotr6picos deveria ser 1/4; além disso, o valor ‘maximo para v (ou aquele valor para o qual nao existe qualquer alteragao resultante no volume) 60,50, Para muitos metais e outras ligas os valores para o coeticiente de Poisson variam entre 0.25 © 035. A Tabela 6.1 apresenta os valores de » para varios materiais metélicos comuns Para os materiais isotrdpicos, os médulos de cisalhamento e de elasticidade esto relacionados cenire si e com 0 coeficiente de Poisson de acordo com a expresso E=2G(1+») 9) Figura 69 Alongamento axial (z) deformagio 1ypostiva) « contragdes laterais (x ey) (deformaydes ‘egativas) em resposta & imposigao de uma tensdo de tragdo. As linhes continuas representam as dimensDes pds a aplicagao da tensto; as linhas tracejadas representam as dimensSes antes da aplicagao da tensto, "Alguns materias (por exemplo, espumas poliméricas especialmente preparadas), quando estirados em ago, na verdade se expandem na diregio transversal. Desa forma, tanto , quanto e, na Equagio 6. $0 postivos, de modo que 0 coeficiente de Poisson € negativa. Os materia que exibem esse efeito S80 Ghamades auxétcos.

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