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ESTATISTICA E PROBABILIDADE APLICADA RIBUICOES D BABILIDADE CONTINUA ONT ol eee TOTO NL Ae) Ue ew ese ree Ee eS Introdu¢dao ozytorzo2t 17:45 Eadbe Na unidade passada vocé conheceu a definicao de distribuicao de probabilidade e pode trabalhar bastante com as distribui¢ées binomiais e de Poisson. Destinaremos essa unidade ao estudo da distribui¢do de probabilidade continua mais trabalhada em todo o mundo: a distribuigaéo Normal (ou distribuigaéo Normal de Gauss). Com os conhecimentos adquiridos aqui, vocé se convencera de como a estatistica pode nos auxiliar em decisées corriqueiras do nosso dia a dia, como no dimensionamento da altura de uma porta, ou em situagées mais complexas, como avaliar a qualidade da produgo de um equipamento numa linha de produgdo. Bons estudos! https:ifannembi blackboard.com/webappsilate-course_content_soap-BBLEARN/ContrllerACTION-OPEN_PLAYERECOURSE ID=_736080_.. 2/22, ozroreoat 17:45 Ead.br Distribuigao Normal - Parte | Considere um conjunto de dados que possui média jz e desvio-padraio o. Dizemos que a distribuigo de probabilidade é Normal se puder ser descrita pela funcao: P(2)=* Fique tranquilo(a)! A fungao anterior, por conta da sua complexidade, ndo precisaré ser utilizada em nenhum momento ao longo do restante desta unidade. Em substituicao, utilizaremos uma tabela com valores previamente calculados e que garantem toda a ferramenta necesséria para nosso estudo das distribuigdes normais. Uma vez fixados os parametros 1 € @, a funcao anterior possui como gréfico a curva a seguir H Figura 4.1 - Curva Normal de Gauss Fonte: Elaborada pelo autor. hitpsflanhembiblackboard.comwebappstate-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYERSCOURSE I ozytorzo2t 17:45 Eadbe A curva anterior, por conta do seu formato, é chamada de curva sino, curva normal ou curva de Gauss. A principal propriedade da curva de Gauss é a sua simetria em torno da média p OBSERVAGAO: Observe que a lei que define tal curva depende apenas da média e do desvio-padrdo. Uma vez alterados esses parametros, a curva se altera, mas mantém a forma de sino. A figura a seguir ilustra esse fato. Figura 4.2 - Influéncia dos parametros nas curvas normais Fonte: Elaborada pelo autor. Iniciaremos nosso estudo assumindo que a média e o desvio-padr3o so constantes e iguais a 0e 1, respectivamente. Nesse caso, chamamos a nossa distribuico normal de padrao. Na proxima secéo, aprenderemos a trabalhar com pardmetros diferentes dos assumidos na distribuicdo-padrao (4 = 0 eo = 1). Uma distribuigao normal padrao tem as propriedades a seguir 1. Amédia é igual a 0. 2. O desvio-padrao ¢ igual 1. 3. O gréfico possui o formato de sino. A rea sob a curva normal é sempre igual a 1, 0 que garante a existéncia de uma correspondéncia entre tal drea e a probabilidade. Dessa férmula, para calcular alguma probabilidade em uma distribuico normal, calcularemos alguma area abaixo da curva normal Como a fungao que descreve a curva normal é extremamente complexa e 0 procedimento para determinaco de areas de regiées delimitadas por ela requer densos célculos, utilizaremos a tabela que consta no fim desta unidade para determinar essas areas procuradas. https:ifannembl blackboard.com/webappsilate-course,_contert_soap-BBLEARNIContraller?ACTION-OPEN_PLAYERSCOURSE I = 736080_.. 4122 ozytorzo2t 17:45 Eadbe Para usar a tabela, é muito importante que voce se atente aos itens a seguir 1. A tabela s6 pode ser utilizada quando a distribuigao for normal padrao (i = 0 e c=). 2. A tabela é dividida em duas partes: uma para valores negativos e outras para valores positivos. 3. Um escore z 6 um valor limitante da rea, situado no eixo horizontal. Na tabela, ela corresponde a primeira coluna e primeira linha. 4, Cada valor observado na tabela corresponde a 4rea acumulada até o valor do escore z (area sempre a esquerda de z). Por convencao, utilizaremos a varidvel z apenas quando a distribuigg0 for padrao. Para casos gerais, utilizaremos a variavel x. Por exemplo, considere que a variével z possua distribuicio normal com média ps = 0 e desvio-padrao @ = 1, ou seja, a distribuico é normal padrao. Qual a probabilidade de que 2< 1,322 Essa pergunta pode ser respondida com o valor da area indicada em lilas na figura a seguir. Ou seja: a drea abaixo da curva de normal para z < 1,32 Figura 4.3 - Probabilidade para z < 1,32 Fonte: Elaborada pelo autor. Para determinagdo dessa drea, vamos recorrer 4 tabela de escores z. Procurando na primeira coluna o valor de 1,3 e na primeira linha o valor de 0,02, obtermos a area (probabilidade) igual a 0,9066. Ou seja: a probabilidade para que z < 1, 32 é igual a 90,66%. Exercicio resolvido 1: Utilizando a tabela de escores z, determine a probabilidade para que z > 0, 07. Solugao: Observe na figura a seguir a drea que corresponde a probabilidade desejada. https:ifanhnembi blackboard.com/webappsilate-course_content_soap-BBLEARN/Contraller?ACTION-OPEN_PLAYERECOURSE ID=_736080_.. 5/22, ozytorzo2t 17:45 Eadbe Como a tabela de escores z sé nos fornece areas acumuladas 4 esquerda de um determinado valor, usaremos a seguinte estratégia: subtrairemos da area total abaixo da curva normal (area total = 1), o valor acumulado & esquerda de 0,61. Ou seja: P(z> 0,61) =1- P(z<0,61) z To 7 ost Figura 4.5 - Probabilidades para z < 0,61ez > 0,61 Fonte: Elaborada pelo autor. Utilizando a tabela de escores z, temos que P(z < 0,61) = 0, 7291. Portanto, P(z > 0,61) = 0, 2709, conforme Figura 4.5. Ar Vamos Praticar https:ifanhnembl blackboard.com/webappsilate-course,_content_soap-BBLEARNIContraller?ACTION-OPEN_PLAYERECOURS! 622 ozytorzo2t 17:45 Eadbe Num equipamento da industria téxtil, um dos pardmetros a serem controlados pelos engenheiros de produgao ¢ 0 indicador a. Suponha que esse indicador seja uma medida continua, normalmente distribufda, com média pp = 0 e desvio-padrao o = 1, Calcule a probabilidade para que, num determinado momento, 0 indicador seja observado entre os ntimeros 0,72 e 2,03. Dica: P (0,72 < 2 < 2,03) = P(z < 2,03) — P(z < 0,72) © a) 32,61% © b)51,47% © ©) 14,79% © d) 21,46% © e) 32,04% https:ifanhnembl blackboard.com/webappsilate-course,_content_soap-BBLEARNIContraller?ACTION-OPEN_PLAYERECOURS! 722 ozrtorz02t 17:45 Ead.or Distribuigao Normal - Parte II Nessa seco, discutiremos como calcular probabilidades para distribuigdes normais nao padronizadas, ou seja, pp. # Ooug # 1. Nos casos de distribuigdes no padronizadas, converteremos a varidvel da questdo para escores z, utilizando a relacdo a seguir. aap o z A figura a seguir ilustra a conversdo que deve ser realizada. Nela vocé deve observar que a rea procurada permanece a mesma, o que justifica a troca de varidveis. Figura 4.6 - Mudanga da varidvel x para a varidvel z Fonte: Elaborada pelo autor. Exercicio resolvido 2: 822 |ntps:ifanhtembi blackboard. com/webappsilate-course_content_soap-BBLEARN/ControlerACTION=OPEN_PLAYER& COURSE _I ozrtorz02t 17:45 Ead.or A temperatura de cémaras frigorificas para armazenamento de vegetais em supermercados 6 normalmente distribuida, com média de 7°C e desvio-padrao de 1°C. Por lei, essas camaras devem ter temperatura controlada entre 4°C e 9°C. Determine o percentual de cémaras frigorificas que atendem a exigéncia da legislacao. Solucao: Para responder essa questo, devemos calcular a area indicada em lilds na figura a seguir. -ntps:fanhtembi blackboard, com/webappsilate-course_content_soap-BBLEARN/ControlerACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736080_... 9122 ozytorzo2t 17:45 Eadbe at Primeiro, vamos padronizar a variavel x, utilizando a equagdo de conversao z= 47 Aplicando os limites « = 4 e x = 9 nessa equacao, obtemos z = —3e z = 2 Por fim, vamos utilizar a tabela de escores z para determinacao da probabilidade desejada: P(4<2 <9) =P(-3\Ghd | \< htips:ifannembi blackboard.com/webappsilate-course_content_soap-BBLEARNIContrller?ACTION-OPEN_PLAYERECOURSE ID=_736080... 10/22 ozroreoat 17:45 Ead.br Determinagao de Escores Z a Partir de Areas Conhecidas Nas segdes anteriores vocé aprendeu a calcular a 4rea abaixo da curva normal situada a direita de um escore z predefinido. Nesta secdo vocé aprendera 0 processo inverso’ determinar 0 escore z a partir de uma 4rea conhecida. Para isso, considere o seguinte procedimento: 1, Esboce uma curva normal genérica e hachure a rea em questo. 2. Localize na tabela de escores z, a probabilidade mais proxima da desejada e verifique qual 0 escore z correspondente. Por exemplo, suponha que queiramos determinar 0 escore z para o qual a rea a esquerda de z seja igual a 0,6591. O primeiro passo para isso consiste em esbocar, em uma curva normal genérica, a area em questo e indicar a posicao do escore z desejado. Essa etapa serve para visualizarmos se, de fato, o valor procurado pode ser lido diretamente na tabela (uma vez que esta sé se refere a 4reas acumuladas a esquerda). 36080... 11/22 hitpsflanhembiblackboard.comwebappstate-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYERSCOURSE I ozytorzo2t 17:45 Eadbr z Figura 4.9 - Escore z para Grea igual a 0,6591 Fonte: Elaborada pelo autor. Por fim, uma vez que tivermos a certeza que estamos em busca de uma drea a esquerda de 2, procuramos na tabela o valor de 0,6591. Nesse caso encontramos que z =0,41. A seguir, veja dois exercicios resolvidos que auxiliaréo na sua compreenséo desse procedimento. Exercicio resolvido 3: Determine o valor de a que torna a area indicada em lilés na figura a seguir igual a 0,7576. a 7s Figura 4.10 - Area limitada entre dois escores Fonte: Elaborada pelo autor. Solucao: Observe que a regio indicada em lilds corresponde a drea delimitada entre os escores ae 0,75. Dessa forma, P(a < z < 0,75) = 0, 7576. Logo, P(z<0,75) — P(z

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