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= ». eTEORIA ePRATICA sINFORMAGAQ A REVISTA-CURSO QUE ENSINA A ELETRONICA, EM LIGOES SIMPLES E OBJETIVAS, COMO PEDIU! MATRICULAS (AINDA...) ABERTAS, EM TODAS AS BANCAS! RESERVE, DESDE JA,O SEU PROXIMO EXEMPLAR! MOTO E CARRO ry CONHEGA AS e BOAS IDEIAS Le) {ova SE COM Wee ADQUIRA JA ESTE —— INCRIVEL SUPORTE PRATICO PARA O SEU APRENDIZADO EM TODAS AS BANCAS ara a DO Pais (9) el] A SUA (ORR DIVIRTA-SE COM TAY Eédtor e Dietor: BARTOLO FITTIPALDI Produtor e Diretor Té:nico: BEDA MARQUES Programasso Visual ‘CARLOS MARQUES ‘Anes: JOSE.A.SOUSA FRANCARLOS Golaboradores / Consultores: MAURO (“CAP”) BACANT Secretiris Asistnte: VERA LUCIA DE FREITAS ANDRE. ‘Onenmgto Pedagogica PROF. FRANCISCO GIALLUISI Capa: BEDA MARQUES « FRANCARLOS Reriato de Textoe: litabeth Vasques Barbora Composicdo de Textox ‘Vera Licia Rodrigues da Silva Forlttor. Fototraso Departamento de Publictiade ¢ Contatos Fones: (O11) 217.2257 ¢ (O11) 223.2037 INDICE — 134, AULA SINAL DE ENTRADA (Conver- tando corso: alunos"). 3- DS MEDIDORES F AS MEDI. GOES (T) ~ 2a, Parte 6 amperimetro aa pritice, O teste da "Caixa Prot 0 voltimetrona pric FERRAMENTAS F COMPONEN- TES (1) - ENTENDENDO (MAIS OUMENOS.) 05 CODIGOS "MA- LUCOS" DGS TRANSISTORES. 38- Ostems Americano 39- O sstema Jaronés, 41+ 0 sistema Europeu (eBraseto.) 47- UMA” DOVIDA, PROFESSOR! (sclawseende pontos nko enten- Aidos) S8- HORA DO RECREIO (Intereér- Departemento de Reem olso Postal: Pedio Fittpaldi - Fone (O11) 206.4351 Departemento de Assineturas Francisco Sanches - Fore (O11) 217.2287 Departamento Comerctt Clidio P. Medetzoe 217227 Imoresifo, Centra Impressoras Brasieiras Lida Distrbwicdo Nacional: ‘Abn S/A ~ Cultural e Industrial Distrbuigéo em Portugal: Eecxoliber Ltda (Lisboa/Porto/Faro/F un chal). BE-A-BA DA ELETRONICA € uma publica; mensal Reg. no INPI sob n.° 028640 Rog. no DCDP Copyricht by BARTOLO FITTIPALDI - EDITOR Rua Santa Visgiia, 403 — Tatuapé CEP 03084 ~ So Paulo ~ SP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS + Fone: (011) bio ante os “alunos” 63+ INICIACAO AO HOBBY (r, 64~ 1a, Moatagem (VARI-VOLT) (P) 68- BRINDE DE CAPA 73 0 cixeuito (do VARI-VOLT) -Co- smo funciona i) 76- 2a, Montage (SECRET — 1. TERRUPTOR MAGNFTICO) () 86-0 ecuito (do SECRET) — Como funciona (0. 88- 3a. Montgem (MONITOR DE BATERIA) (D. 97- 0 circuito (lo MONITOR DE BATERIA) — Como funcians (1, 99- 0 “ALUNO™ ENSINA (As boss ‘dias de tara. 108- INFORMACAO PUBLICITARIA @acotes/Licio. SINAL DE ENTRADA AMA wrIS “Com a corda toda”, iniciamos 0 nosso "segundo ato letivo”, no qual o “curso” alcancard assuntos, temas e conceitos cada ver mais atualizados deatro do Mundo Mg. co da Eletrnica! Na prética, até o momento (nas 12 primeiras “‘icGes", que constitu ‘am nosso primeiro ano de estudo) foram abondados aspectos important issimos, porém Désicos... agora que o “aluno” J estruturon 0 seu “allcerce™, tontando comhecimento dos componente bisicos, sev fenciomamento e suas apicagdes, vamos, leataments, nos aprofundar nas “sofisticagor” da tecnologia, nos componentss mais complexos, nas fu es expecta, te Entretanto, podemos garanti que, em nenhum momento, nos exqueceremos dos pre cts bisicos adotados e declarados desde o inicio 6o noso “curso”, que s$0: Alia, constantemeate, a Tecra Pritica¢ & Informacio, para que 0 “shuno"*ndo ter- ‘mine “perdido” no melo de uma multiddo de fGrmalas ¢ conceltos matemsticos, sem ‘que siba,soquer manascar a1 pecas mits simples... = Aprosentar sempre as “aulas” da forma mais dreta possivel, om lingzagem simples © “brincalhona’” (para atenuar 2 aparunte rigdex do tema..), procurando fugit dos Jargbes trdicionais que mais parecom “cidigos secretos, destinados apenas ao entex- ‘imento de iniciados.." Promover 0 constante intercimbio entre os “alunos” (através dis wegdes HORA DO RECREIO € 0 “ALUNO" ENSINA..., incentivanéo, também a formagio de grupos, “Cubinhos”, ete. ~ Esdlareces, dentro da tomdtica apresentata, as dGridas manifestadas polos “alunos” (atavés da sepo UMA DOVIDA, PROFESSOR). ‘Vamos, entio, em frente, pois 0 “segundo ano” estérepleto de assuntos importantes interessantes (Aquels “trés toques na madera” If no inicio, so 9b de “brincadeini- ‘aha, para espantar o azar da 13a, “sub... Com uma turma como vooés, a SORTE, como jf verifcamos, esti do nosio lad EDITOR —— Os medidores e as | medicgoes (2a.PARTE) CD — Na primeira parte da prosente “ligfo”, publicada na “aula”’ ante- rior do BE-A-BA (no. 12), 0 “aluno” aprendeu as bases sobre 0 funcionamento dos medidores (galvndmetros), viu como & fécil, @ partir de um “negocio” construfdo para medir CORRENTES, efetuar leituras de tensdes e resisténcias também e, finalmente, foi informado sobre as diversas formulas e “truques” que podem ser empregados para ampliar ou multiplicar as escalas de medico, usando-se um Gnico galvandmetro para “ler-se'” valores de corren. te, tensio ou resisténcia em vérias faixas diferentes. Agora, em seqiiéncia ao assunto, mostraremos a utilizago pré- tica, no dia-a-dia da bancada de estudos ou do laboratorio do estu- dante e do técnico. Normalmente, galvanémetros séo adaptados (através das técnicas mostradas na 1a, parte da “ligdo”) para, atra- vés de uma série de chaveamentos, auxiliados por varios resistores de valor previamente calculados, funcionarem — ‘a escolha do frogués” — como voltimatros, amperimetros ou ohmimetros, efe- tuando as leituras em vérias faixas. A esse conjunto € dado o nome de MULTIMETRO ou MULTITESTE, provavelmente o instrumen- to mais importante na bancada do estudante... Durante as nossas explicagdes, contudo, para facilitar o entendimento, sempre que aparecer um “medidor™, sua simbologia seré a mostrada no dese- nho 1... No caso do VOLTIMETRO, quando a faixa de leitura é menor do que 1 volt, adota-se a marcagio do submiltiplo om abreviagéo: mY — milivoltimetro uV = microvoltimetro. Oo 9 oO O vouTivETRO: AMPERIMETRO ‘OHMIMETRO Da mesma forma, nos medidos de corrente, indica-se a “'grande- za’" da faixa de leitura, através da conveniente abreviagio do sub- miltipl mA — miliamperfmetro 4 A— microamperimetro Se 0 “aluno” é 0 feliz possuidor de um MULTIMETRO, basta interpretar assim: sempre que, nas explicagdes, aparecer o simbolo de um VOLTIMETRO, considere a ” como se fosse o seu préprio MULTIMETRO, devidamente “chaveado” Para medir volts, na convenient escala (sempre indicada junto aos simbo- los...). Se surgir nos “esquemas”, um medidor de corrente (MI- LIAMPERIMETRO, por exemplo), considere o seu MULTIME- TRO devidamente chaveado para medigio de corrente na faixa indicada, e assim por diante. Normalmente, junto aos simbolos dos medidores, nos esquemas, costume-se indicar a “amplitude” da faixa, com os seguintes codigos: 0-1mA —medidor de corrente na iampére. 100-0-100 uA —medidor de corrente, com “zero central", a gindo até 100 microampéres para “cada lado”. 05 mV —modidor de voltagem, na faixa de 0 a 5 mili- volts, 0-10 V —medidor de voltagem, na faixa de 0 @ 10 volts. a de Oa 1 mi- Além desse “codigo”, sempre que a polaridade do medidor for importante (e quase sempre é..), seus terminais também estaro identificados (positive e negative). Devidamente “‘combinados” quanto as formas de indicagao, vamos conversar, entio, sobre os usos efetivos dos medidores, “no campo de batalha”. O AMPERIMETRO NA PRATICA Ao utilizar um medidor de corrente (microamperimetro, mi- liamperimetro, amperimetro, etc.), 6 importante 0 “‘aluno” lem- brar, sempre, que o instrumento estaré fazendo parte do caminho percorrido pela corrente medida, ou seja: 4 corrente estard, sem- pre, “atravessando” 0 medidor, durante a leitura ou medi¢So! Desse maneira, para executarmos medig6es de corrente, o instru- mento fica em série com a fonte de energia (dispositive que ‘“for- nece” @ corrente, sejam pilhas, bateria, fonte ligada a C.A., etc.), como mostra o desanho 2-A, no qual a seta (I) representa o sen- tido "convencional” da corrante, ‘saindo” do positivo da fonte de alimentagéo, ¢ retornendo pelo negativo... A ligagéo mostrada em @ 6 2-A, contudo, ¢ apenas uma proposigéo tedrica jé que, daquela maneira, 0 medidor de corrente estaria, na pritica, colocando a alimentacdo “em curto”, representando, portanto, um “percurso de baixa resisténcia” para a corrente (ver Lei de Ohm, na 1 i Com © pequeno circuits mostrado, as pilhas ou bat se descarregariam smu/to rapidamente, além do medidor ter que “aguentar” uma baita corrente (um microamperimetro ou um miliamperimetro, com certeza, “‘queimariam” se ligados na dispo- si¢do indicada...), Na pratica, contudo, como mostra o desenho 2-B, sempre exis- tem circuitos, componentes ou aplicagées (representados, no esqueminha, pelo resistor R...) que “gastam’” boa parte da corren- te, ficando no percurso entre a fonte ¢ 0 medidor, portanto... No caso do exemplo, a corrente (1), indicada pela seta, estaré automa: ticamente limitada, pelo proprio valor dhmico de (R), O medidor (A) “era, entéo, a corrente existente no elo total do circuito ou, na pratica, a “quantidade de corrente’” que passa por (R). Embora, a prine{pio, possa parecer aos iniciantes uma “medigao boba”, esse tipo de verificag3o 6 importantissimo, se lembrarmos que, com 0 auxilio da Lei de Ohm, e gragas a interdependéncia das princip grandezas elétricas, podemos “descobrir’’ musta coisa sobre um componente ou circuito, medindo inicialmente a CORRENTE que © percorre... Vamos ver: — Suponha que vocé sabe a tensio da fonte — 6 volts, por exem- plo. — Com a disposigo mostrada om 2-8, 0 modidor indica uma cor- rente de 0,4A (quatro décimos de ampére, ou quatrocentos miliampéres). = Através de um répido célculo, vocé saber4, exatamente, qual o valor de (R), em ohms: R= V/l ou R= 6/04 ou R= 150 — Fagamos agora uma outra suposigéo: ¢ comhecido previamente © valor Ghmico de (R) e 0 que desejamos descobrir 6 a tenstio da fonte (pilhas, bateria, etc.| — Fica “‘combinado"” — para fins de exemplo — que (R) é de 3000. = Efetuando a medigao, com a disposigao circuital mostrada em 2-B, a corrente “lida’”é de 0,015 A (quinze miliempéres). — Com uma “continha” muito répida e simples, descobriremos a voltagem da alimentacio: V= 0,015x 300 ou 4,5 volts. v= IxR ou Como 0 “aluno” jé deve ter percebido, as “eternas” formulas da Lei de Ohm (rever a ta. “aula”, se tiver esquecido alguma coi sa...), como sempre esto presentes... Quem ainda no “decorou’ 2s formulas, pode ir tratando de fazé-lo, pois serdo usades a vida toda, literalmente, por mais complexos e “‘cheios de historias” que sojam os circuitos @ fungéies a serem calculados e analisedos... (0 desenho 2-C mostra uma importante adaptagio do conceito visto em 2-B, freqiientemente utilizada, na prética... Um dos importantes parametros finais para qualquer circuito é “o quanto de corrente 0 bicho consome”, pois, através do conhecimento desse fator, 6 que determinamos 0 tipo de fonte de alimentagdo a ter usado... Antes de entrar em detalhes, vamos a algumas “ 26” importantes: — Se um determinado circuito ou aplicagiio requer, além de baixas ‘tensdes, correntes no muito elevadas, podemos utilizar, na ali- mentacdo, pilhas... — Mesmo, entretanto, que o consumo de corrente nao seja muito “bravo”. existem varias faixas de atuacdo... Assim, para circui- tos realmente “‘econémicos” (que consomem, a pleno funciona- mento, apenas uns poucos ampéres, & prético e conveniente alimenté-los com bateriazinhas de 9 volts, ou com conjuntos de pilhas pequenas, perfazendo a tensdo necesséria). Jé outros cir- cuitos, requerem algumas dezenas de miliampéres, durante o funcionamento, sendo recomendada a alimentagao com conjun- . Finalmente, para 0s circuitos ou aplicagées meio “‘chupadores” (no bom sentido...) de corrente, podemos usar conjuntos de as grandes. = Como é sabido que o tamanho fisico das pilhas é diretamente Proporcional sua capacidade de fornecer corrente, quanto mais “consumidor” for um circuito, maiores terdo que ser as pilhas para uma durabilidade razoavel, — Em determinadas aplicaedes 0 cireuitos, quando tanto o consu: mo como a tonsfo scjam relativamente elevados e constantes, ‘optamos quase sempre pela alimentago com fontes ligadas C.A. (j4 falamos a respeito na 3a, “aula”). — Além do simples consumo de corrente, outro importante fator “geral”” no desempenho de um circuito (no que diz respeito a sua alimentagdo) & a poténcia elétrica (em watts) necesséria para acioné-lo). E esse fator, afinal, que pode sor transformado, atra: vés de célculos simples, no “custo financeiro”” de funcionamen- to de qualquer circuito ou eplicagao (é por isso que um chuveiro elétrico, ligado a uma hora por dia, acrescenta muito mais — em cruzeiros — & conta de eletricidade, do que uma limpada peque- na, de abajur, também ligada uma hora por dia...). Acontece que, conforme vimos na 1a. “aula”, a poténcia é calculada com a seguinte formula: vxl Assim, temos que saber a tensdo ea corrente que acionam um cir- cuito, para determinar o “quanto de ‘energia” (e de cruzeiros, tam- bém...) 0 “bicho come’ Voltemos entdo, a0 exemplo 2-C. Intarligado o medidor de cor- rente entre a fonte de alimentacdo e o préprio Circuito, conforme mostrado, podemos determinar, “num piscar de olhos’’, quantos ampéres, miliampéres ou microampéres o circuito “puxa” da fonte ©, a partir desse perdmetro, podemos determinar que tipo de fonte (pithas pequenas, grandes ou médias, fontes ligadas a C.A,, etc.) devemos adotar, “economicaments” falando, para a sua aliments- ¢é0. Além do fator puramente econdmico, também sao importan- ‘tes 08 aspectos técnicos da questéo assim, se for comprovado, através da medi¢ao, que um cireuito ‘puxa” 1 ampére, obviamente néo seré légico alimenté-lo com uma fonte capaz de fornecer, no méximo, 100 miliampéres (por exempio). A fonte vai “miar”, pois néo conseguiré “sustentar a fome" do circuito... ‘Aié agora falamos do medidor de corrente verificando e “len. do" o fluxo através de um simples componente, ou através de todo um circuito (desenhos 2-B €2-C). Entretanto, no efleulo, no di- Mensionamento, e nas verificagdes de qualquer projeto eletronico, também so importantes (e muito...) as “‘diversas’” correntes “‘den- + cones cso 1808 Fiviia Vamos partir, a titulo de exem: S tro" dos labirintos do circuito. plo, de um simples circuito transistorizado, verificando os vd percursos de corrente e como podemos fazer para medi-los, do daf importantes conclusdes... | Usaremos, como bese para as explicagdes e experiéncias, o cir- cuito publicado na pg. 22 da Sa. “aula”, do TEMPORIZADOR, referente & 2a. experiéncia a respeito dos LEDs, cujo esquema esté reproduzido no des. 3. 0 circuito, conforms foi explicado na aula respective, é formado por um simples amplificador em configura: yo “Darlington” (dois trans{stores “empithados”, 0 primeiro \do diretamente o segundo, de forma que seus fatores de ificago sejam multiplicados...), & cuja saida esté acoplado um LED (protegido pelo respectivo resistor/limitador de corren- te) @, & cuja entrada, est4 ligado um capacitor eletrolitico (alt valor). Através de ago de um interruptor, podemos “carregar” instantaneamente, esse capacitor, de modo que essa “carga” atue sobre a entrada do circuito de amplificag4o, lentamente, enquanto se “escoa" do capacitor, promovendo, entdo, a devida temporiza ¢40 do acendimento do LED. Em paralelo com o mesmo capaci tor, existe um segundo interruptor, que pode, a qualquer momen: 10 to, “descarregar” 0 “dito cujo” (botando, momentaneamente, seus dois terminais “em curto’...), interrompendo, assim, a tempo- rizagao (apagando 0 LED 14 na “outra ponta”’ do circuito...). = ¥ | 4 18 Verificado 0 esquema bésico (des. 3), vamos analiser os diver- S08 percursos de corrente, dentro do circuito... Os principais “ca minhos” da corrente, durante funcionamento do TEMPORIZA- DOR, estdo indicados por setas, no desenho 4. — UT) — Ea corrente total, fornecida pelas pilhas (B1) ao ciroui to, durante o funcionamento. Importante notar que — como ocorre na grande maioria dos circuitos — essa cor- rente néo é “uniforme” ou “constante”, variando na de- pendéncia dos estégios, fases ou “comportamentos instanténeos” do cireuito. —1 (Tv) - Ea “volta” total da corrente (segundo 0 “sentido con- nal”, retomando pelo polo negativo da alimenta. ¢40, Explicaremos esse “negécio" de vo/ta_mais adiante. = 1(1) = E a corrente de carga do capacitor C1, Quando PBI é momentaneamente ‘“fechado”, a corrente, vinda das pi- has, segue 0 percurso indicado, para carregar o capaci- =1(2)— -1(3)- -1(4)~ —15)- —16)- tor. Como ndo hé nenhum resistor no “caminho”, é de se presumir que, enquento durar tal carga, @ corrente seja de razcdvel intensidade (pelo menos até “encher’” ch. E a comente de descarga de C1. Assim que PB2 é aperta do (techando-se, portanto), os dois terminais de C1 fi- cam em curto e, portanto, a carga acumulada no capaci- mente, através da fiago condu- tora, j4 que nao existe resistor no percurso que possa obstar a passagem da corrente. Ea corrente de base de TR1, “fornecida”’ pelo proprio capacitor C1 (pelo menos enquanto sua carga durar.. ‘Obviamente, para que C1 possa entregar sua carga base de TR1, um pouco antes o PBI devera ter sido pressio- nado (para carregar C1) e PB2, por sua vez, deverd per- manecer “aberto” (caso contrario a corrente de descarga de C1 se escoard através dele...) E a corrente de coletor de TR7. Lembrar que essa cor- rente apenas pode atingir razosivel intensidade, se o ter- minal de base de TR1 estiver recebendo @ conveniente corrente de polarizacdo (ver “‘aulas” sobre O TRANSIS- TOR COMO AMPLIFICADOR). Enquanto TRI ndo re- ceber a devida polarizagao de base, sua corrente de cole- tor — 1 (4) — serh baixissima, E, ao mesmo tempo, a corrente de emissor de TR1 ea corrente de base de TR2. Notar que TR2 sé poder rece- ber em sua base suficiente corrente de polarizacio, se 0 ‘omissor de TR1 “soltar” tal corrente. Esse sistema de ligagdo direta do emissor do um transistor a base de outro 6 a propria esséncia, inclusive, da chamada “con figuragao Darlington”. E acorrente total de coletor da contiguragao Darlington. Lembrar que, no arranjo Darlington, os dois transistores funcionam como se fossem um s6 (com “um s6 cole- tor”, portanto...). Essa corrente apenas seré intensa quando a base de TR1 (na pritica a base do conjunto Darlington) estiver recobendo a devida polarizagao posi- tiva, 1" 12 = 17) € a corente de coletor de TR2. Notar que TR2 apenas teré bastante corrente de coletor quando sua base estiver recebendo @ devida corrente de polarizagéo, fornecida pelo emissor de TRI. — 1 (8) — E a corrente de emissor de TR2 e, consequentemente, a corrente de emissor de todo 0 conjunto Darlington (for- mado pr TR1 e TR2). J4 vimos, Id nas aulas especificas sobre 0s trans{stores, que a corrente de emissor é asoma da corrente de base com a corronte de coletor. Assim, Podemos concluir que | (8) representa a sorna de I(3), 1 (4), (5) €1 (7). Para simplificar (jé que estamos lidan- do com dois trans{stores em configuragdo Darlington...), também podemos considerar que | (8) & igual a | (3), que € a corrente de base de todo o conjunto Darlington, mais | (6), que 6 a corrente de coletor de todo o Dar. Jington. Outra coisa importante 6 que | (8), corrente for- necida pelo emissor de TR2 6 “quem” supre o LED L1, através do resistor R1, da necesséria energia para o seu acendimento. Olhando 0 circuito como um todo, “de fora”, 1 (T), ou I (Tv), 6 a soma de todas as correntinhas ou correntonas que “‘andam"", pra 14 @ pra cd, dentro do circuito (conforme pode ser represen- tado pelo desenho 2.C, jé mostrado...). A cssa altura do campeonato, 0 “aluno” jé deveré ter notado que tudo o que foi explicado nas “aulas” e “ligdes", desde 0 inicio do curso, até o momento, tem enorme importancia, sempre que se vai analisar um circuito, mesmo um extremamente simples, como 6 © caso do TEMPORIZADOR, formado por “m/seras’” dois trans{s- tores, um LED, um resistor @ um capacitor Todas os percursos de corrente mostrados no desenho 4 sfo ‘importantes dentro do funcionamento do circuito. Embora a maio- ria deles possa ser calcutado ou presumido, @ dnica maneira de “ver, “ler” @ medir esses fluxos de corrente (e com isso saber como 0 circuito “‘anda’...) 6 usando-se um galvanémetro (na fun- go de MEDIDOR DE CORRENTE), devidamente intercalado nos varios pontos do circuito, conforma mostra o desenho 5. Observar que nem todas as correntes “parciais”” mostradas em seus percursos no desenho 4, estiio “*monitoradas’’ pelos medidores no des. 5. j8 que, para efeitos pré comportamento de um circuito verificando os principais “rarnos' da corrente. © medidor para “ler” I (3), devido 20 fato de estar num percurso de baixa corrente, pode ter uma sensibilidade maxi- ma de 100A ou 1 mA. Jé todos os outros medidores mostrados, deverfio ter um alcance bem maior, em torno de 100mA, para que Possam “ler”, confortavelmente, as correntes que os percorrerao... E importante também notar que, coforme jé foi explicado, em qualquer caso, os medidores de corrente ficam intercalados no “ra. mo’ do circuito sob verificagdo (em série, portanto). Vamos anali- Sar as fungées dos diversos galvendmetros “embutidos”’ no circuito (que, na verdade, podem ser UM s6, dotado do respectivo chavea- mento, com diversos RESISTORES DE DERIVACAO OU “SHUNT” — conforme explicado na “aula” anterior. — Através de | (3) podemos mensurar a corrente de base de TR1, fornecida, como vimos, pela carga acumulada em C1 depois que PB1 for pressionado. Se existirem defeitos nos interruptores de Pressdo ou no proprio capacitor, podemos detetar tais falhas ‘com facilidade, pela medicao de I (3). — 116) mede a corrente de coletor “geral’’ do par Darlington for- 13 14 mado por TR1 ¢ TR2. Através da interpretagdo de tal medigéo, podemos, tanto verificar o funcionamento dos tansistores, quanto determinar 0 ganho (fator de ampliticagdo) mostrado pelo circuito, de acordo com a formula: | (6)/I (3) — corrente de coletor dividida pela corrente de base. — Attravés do medidor | (8) podemos verificar a intensidade da corrente de emissor, responsével pelo acendimento do LED L1 (cuja corrente, como sabemos, ¢ limitada por R1 — ver 5a. “aula” .). — Com 0 madidor intercalado, indiferentemente, om I(T) ou em 1 (Tv) — desde que respeitada a polaridade — podemos verificar 9 consumo total de corrente do circuito, tanto com 0 LED ace- so (algumas dezenas de miliampéres...], como com 0 LED apa- gado (pouces microampéres...). Obtido 0 “quadro” das correntes principais no circuito, conhecides os parimetros dos diversos componentes {além, & dbvio, das “intengdes” que tivemos 00 projetar a “‘coisa”...), po- demos tirar importantissimas conclusdes. Por exemplo: — Se, medindo I (8), obtivermos 100 mA, saberemos que “algo vai errado”, pois 0 LED néo pode ser percorrido por corrente to elevada (seus limites méximos esto em torno de 40 ou 50 mi- liampéres). Provavelmente, no caso, R1 estaré com valor muito baixo, insuficionte para limitar a niveis seguros a corrente atra- vés do LED. Corrige-se, entéo, o valor de R. — Se obtivermos corrente nula em I (8), com toda a certeza have- 4 algum componente “aberto” (quaimado), no percurso de tal corrente, Verificamos entéo o estado de TR2, R1 e L1, pois um desses componentes, eventualmente, estard “’pifado" (ou entdo existiré um grave ““mau contato” nas suas ligacGes) — Se, mesmo apés a breve pressdo sob PB1, 1(3) no indicar a pas- sagom de nenhuma corrente, com toda a certeza (desde que néo existam falhas de contato nes interligeedes dos componentes...) C1 estar defeituoso. — Sabemos também que o real “consumidor” de corrente no cir- cuito é L1 (quando aceso...). Assim, os medidores | (T) ou | (Tv) somente deverdo indicar substancial passagem de corren- te, quando o LED estiver aceso. Se, mesmo com 0 LED apage- do, obtivermos em tals medidores, correntes relativamente altas (muitos miliampéres), com certeza existiréo graves ““curtos’* na montagem (talvez alguma conexao ou contato indevido entre terminais de componentes que ndo devessem se tocar...). — E bom notar que, mesno com o interruptor geral (CH1) ligado, porém com o circuito desativado (LED apagado), os medidores 1 (T) ow I (Tv) indicaréo a passagem de alguns poucos micro: ampéres. Essa pequena corrente & chamada de “espera”, “stand by” ou “quiescente”, ocorrendo devido as fugas naturais e: tentes nos diversos componentes (0 dielétrico de um capacitor nunca 6 um isolador absolutamente perfeito, e 0s transistores € mesmo quando “‘cortados” ou “eletronicamente desliga uam permitindo a passagem de pequenas “correntes residuais"", devido a inevitveis imperfeic&es dos materiais semi- condutores que formam as suas “entranhas”...). = Finalmente lembramos quo, para efeito de mensurar a corrente total consumida pelo circuito, tanto faz a insergdo de | (T), que mede a “corrente de ida”, quanto a de | (Tv), que “6” a “cor rente de volta’. A nica coisa a ser respeitada é a polaridade do medidor (ver desenho 5). 0 exemplo dado, embora baseado num circuito relativamente imples e no seu comportamento ém relacdo a corrente (ou “‘cor- rentes"”..) serve como base para a anélise de qualquer outro circui- to, por mais complexo ¢ sofisticado que seja. A ordem das opera Ges, para uma boa verificagio, é a seguinte (om todos os easos...): = Analisar com atenedio o “esquema’” ou diagrama esquemético do circuito, e anotar os diversos percursos de corrente (confor- me sugere 0 desenho 4). — Munir-se dos dados sobre os componentes (pardmetros, limites, especificagées @ valores). Na maioria dos casos serd praticamente inevitdvel a consulta a um menual. = Efetuar as medigdes (como sugere 0 des. 5), analisando, com atengdo e bom senso todos os resultados, efetuando — quando necessério — 2s eventuais corregdes, reparos, trocas de valores ‘ou de componentes. 15 Com 0 tempo e com a pritica, o “aluno” desenvolveré uma grande dose de intuigio e bom senso, além de um verdadeiro “espirito logico", na interpretacdo das correntes, seus efeitos suas causas, dentro de qualquer configuraéo circuital... Inclusive, @ partir de uma andlise cuidadosa © de um pouco de raciocinio 15- gico, podemos descobrir rmuita coisa (através da mensuragéo de corrente), @ respeito até de circuitos completamente “lacrados”, a cujo interior ndo tenhamos acesso! A titulo de exemplo, vamos fazer uma brincadeira conhecida como “jogo da caixa preta”, mui- to interessante e elucidativa... O TESTE DA “CAIXA PRETA’ Observem o desenho 6. Nele vemos, em suas situagées distintas, . uma simples CAIXA PRETA, da qual apenas sobressai um LED @ ‘mais dois terminais, marcados com (A) e (B). Ligando-se um con- junto de pilhas (6 volts) e mais um madidor de corrente como mostra o esqueminha da esquerda, notamos que 0 LED no acen- de, ¢ 0 medidor indica uma corrente de 35 miliampéres. Entretan- to, invertendo se as polaridades da fonte (e, consequentemente, do medidor...), como mostrado na direita, o LED acende, e a corrente indicada pelo medidor é de 20 miliampéres! Perguntase: 0 QUE TEM LA DENTRO DACAIXA PRETA? A primeira resposta que nos vem a cabeca é: A— Um LED (extomamente visfvel) ¢ um resistor limitador, de modo que, com 2 elimentaggo no sentido correto, 0 LED acende, porém com a alimentarao invertida, o LED permane- ce apagado... Entretanto, por que, na situagdo de ligacéo em que o LED per- manece apayado, conseguimos um valor de corrente ainda maior do que o medido com o LED aceso? Se um LED estiveste polariza- do no sentido inverso (ver aula 5) ele, simplesmente, no permitiré @ passagem da corrente de 35 mA indicada (a corrente seria prati- camente nula...). Podemos entéo imaginar que: B— Existe, dentro da CAIXA PRETA, em paralelo com 0 LED @ seu resistor limitador, um segundo resistor, 0 qual por sua vez, quando a alimentado esté “invertida” em relacéo as necessidades do LED, permite a passagem da corrente indica- da pelo medidor (ficando 0 LED apagado, pois a polarizago esta inversa..). Nesse caso, entretanto, a corrente medida na situagdo “LED ‘apagado”, deveria ser mnenor do que a obtida na situa¢dio “LED cero”, 0 nfo vice-versa, como se verifical C— Podemos entdo imaginar que existe Id dentro da CAIXA PRE- TA algum componente que permite a passagem da corrente, na situagéo mostrada 4 esquerda do des. 6, porém, na situagio mostrada & direita, no exerce influéncia sensfvel no funcionamento (pelo menos no que diz respeito ao acandi- mento do LED), quase que, como se “‘ndo existisse””. Qual é (9 componente que ‘‘para a corrente indo, existe” ¢ para 2 corrente “vindo, nao existe” (isso em termos préticos)? Natu: ralmente, um DIODO COMUM (jé estudado na “aula” 3. LED ACESO afr Len aPacano 17 Sabemos também que todo componente eletronico, mesmo quando permite a passagem da corremte, apresenta um valor ohmi- co qualquer, por menor que seja (nenhum componente 6 ut “condutor absoluto”...). Assim, pela diferenca de corrente, vi cada nas duas situagées (LED apagado e LED aceso), intuiremos que (como a corrente com 0 LED aceso & menor do que a verifica- da na outra situagi...|, deve existir, no percurso de tal corrente, ainda um outro componente, que, “nese” sentido, permita a passagem da corrente de acendimento, porém no sem exercer cer- ‘a resisténcia (ainda que pequena), a sua passagem. Pela logica, SO PODE SER OUTRO DIODO! (em posi¢éo “favorével” ao LED, a0 contrario do que ocorria com 0 DIODO anteriormente “desco- berto” dentro da CAIXA PRETA...). E dbvio que, alm disso, te também um RESISTOR LIMITADOR pois, caso cont tenso relativamente alta da alimente;o “forgaria"’ a passagem de corrente elevada, que “‘queimaria” tanto LED quanto DIODOS “embutidos"’ 1a dentro... Assim, com um pouco de bom senso, meméria (quanto as fun- des e comportamentos dos componentes), o auxilio da onipre- sente Lei de Ohm, mais um pouco de raciocinio l6gico, podemos chegar (ndo sem “‘queimar as caspas"” um pouquinho...) & resposta final, mostrada no desenho 7! Notar que, na situagdo da esquerda: — 0 LED nfo acende, por estar inversamente polarizado. — A corrente, contudo, e razoavelmente intensa, pois os Gnicos “obstécules” que encontra so 0 diodo D2 (dirotamento pola rizado) € © resistor limitador 1. Ja, na situagao da direita: = 0 LED acende, por estar diretamente polarizado. = A corrente, embora ainda intensa, 6 um pouco menor do que a ‘obtida na situagSo anterior, pois a tensio da bateria deve “ven cer”, além do resistor limitador R1 e 0 diodo D1, também o proprio LED! © VOLTIMETRO, NA PRATICA © “aluno”, na ra parte da presente “igo” (BE-A-BA n.° 12), j@ aprendeu como pode ser “feito” um VOLTIMETRO (me- didor de tensdo), a partir de um galvandmetro (que é um medidor de corrente), além de doté-lo de miltiplos alcances ou faixas de medi¢ao, através da insercdo das convenientes RESISTENCIAS MULTIPLICADORAS (que ficam sempre em série com o medidor bésico...), cujas formulas de célculo também jé foram detalhadas, em seus aspectos “‘mateméticos ¢ préticos’ Antes de entrar em qualquer “papo prético” sobre os VOLTI METROS, vamos conversar um pouco sobre comparagées simples, mas que muito ajudam o “aluno” a entender o mecanisino da coi: sa. = Um medidor de CORRENTE (amperimetro, miliamperimetro, microamperimetro) ““lé” a quantidade de elétrons que “passa” por determinado condutor ou circuito... = J4, um madidor de TENSAO (volt{metro, milivoltimetro, etc.) mede a “pressio” ou a “forca’’ com que os elétrons, portadores da corrente, esto atravessando determinado condutor ou ci to (ou parte de circuito. Devido a esse tipo.de atuacéo, um VOLTIMETRO, durante 3 medigiio, deve sempre ficar EM PARALELO com o componente, circuito ou setor do circuito sob andlise (também respeitadas as polaridades, como acontece com os medidores de corrente...). Para que 0 “aluno” possa seguir melhor os raciocinios que vo ser necessérios, comparemos os fendmenos elétricos e eletranicos com fendmenos hidrdulicos, pois fica muito mais féil “percaber” 08 concsitos, através de comparacdes com fatos mais "vis no nosso di Vamos, inicialmente, comparar o fiuxo de elétrons (corrente elétrica), com um fluxo de Agua saindo de um reservatério (caixa d&gua, que, no caso, podemos comparar a uma pilha ou bateria, pois & “quem fornece”’ o material para o fluxo...). Observem 0 desanho 8; em (A), 0 cdno de saida da caixa é bem grosso, o que, naturalmente, permite a safda de muita égua num determinado i _-CANO GROSSO (BAKA RESISTENCIAI MUTA AGUA TALIA. CORRENTE) CAND FING CALTA RESBTENCIA) POUCA AGUA, (BAIKA CORRENTE) flodo de tempo. Isso acontece por que o cano, sendo grosso, baixa resisténcia ao fluxo, Podemos comparar 0 conjunto ima fonte de corrente 4 qual esteja acoplado um resistor de bai valor ohmico.... Jem (B), 0 cano de saida é bem fino, exercen- portanto, uma grande resisténcia a passagem da dgua... Com },@ quantidade de gua (intensidade do fluxo, portanto...), seré menor, num expago de tempo idéntico. Podemos, ento, com- essa situagéo com uma fonte de corrente acoplada a um “re- série” de valor elevado... ©E importante notar que, estando ambas as caixes, (A) e (B), mesmo nfvel de elevagdo (ambes no cho, por exemplo), a posi¢ao (A) ““soltaré’” mais gua em dado tempo, do que a dis- elo (B), embora a “‘presso” (que pode ser “‘calculada visual inte” pela “‘disténcia que o fluxo alcanga’’, ao ser emitido pela seja idéntica! de igual diametro (oferecendo, portanto, a mesma ré jagem do fluxo...), porém colocadas em diferentes niveis de eo. (A) esté no cho e (B) est no alto de uma torre. O “alu- # j6 deve ter oborvado, ‘'na vide real”, esses tipos de situacdes. ALIA PRESSAG (TENSAD ALIA) KA PRESSAO, ENSAD Ban A caixa (A), devido estar mais baixa do que a (B), “soltaré”” a gua sob pressiio bem menor do que a verificada no segundo caso {o “esguicho"’ emitido pelo cano (A) & “mixuruca”, “vai perti- nho", enquanto 0 emitido pelo cano da caixa (B) “vai lé longe’ Podemos, de forma direta, comparar essas duas situagées hidréuli- cas com duas fontes, ambas com a mesma capacidade de torneci- mento de corrente (j4 que se presume haver a mesma quantidade de agua nas duas caixes), porém de tensdes (“presses elétricas'’) diferentes... A caixa (B) ‘“é uma bateria de alta tenso”, enquanto que a (A) 6 de “’baixa tenso". Por enquanto, nas comparagées, a “fonte"” (caixe d’agua) com- parou-se a pilhas ou baterias, em termos elétricos. Notar to caixas d’agua quanto pithas, 1m “quantidade Tixa” d {agua no primeiro caso, elétrons no segundo...) dentro delas... Acabou, acabou, Entretanto, ainda dentro do paralelo hidréulica/eletricidade, ‘também podemos comperar uma bomba d‘égua com um gerador de tenséo! Vamos entdo tragar interessantes paralelos, observando of desenhos 10 © 11 que correspondem a situages hidrdulicas e elétricas semelhantos. Em 10-A, uma bomba d’égua forea a circula- 80 do Iiquido dentro de um “‘circuito fechado”, no sentido indi- cado pelas setas. Se o “anel hidréulico” for totalmente formado por cano grosso, de diametro uniforme, também serd uniforme a pressiio da agua em todo o percurso. Entretanto, se determinado ponto do “anel’’ for constituido de cano mais fino, um mandme- tro (medidor de presséo) indicard presséo mais alta no in/cio do cano fino @ mais baixa no seu fim! E fécil intuir-se a razo disso: a bomb (que n&o péra nunca...) esté forgando o fluxo de égua “contra” 0 ponto (X}, onde o cano afina, Em compensagéo, a bomba esta “puxando” o fluxo do ponto (Y), onde o cano nova- mente aumenta de diémetro. Observando agora 11-A, 0 “aluno”” veré a mesma situacdo, em termos elétricos. O voltimetro V caré, no ponto (X), uma tansdo mais alta do que no ponto {Y), justamente devido 4 presenga do resistor R (que faz, no circuito elétrico, o mesmo papel exeoutedo no circuito hidréulico polo pe- dago de cano mais fino...). Notar, ent&o, que um resistor intercala- do no circuito (além de limitar a corrente, como jé foi explica- do...) executa uma “queda de tenséo", trabalho aproveitado com grande freqiiéncia nos circuitos.. \Vejamos agora 10-B. No desenho, o mandmetro esté medindo a pressio existente entre os dois extremos do mesmo pedaco de ano fino anteriormente intercalado em 10-A, porém agora, embo- ra 0 cano esteja cheio de agua, suas duas extremidades esto blo- queadas por tampées. O manémetro indica pressao zero, pois nfo hé nada “forgando” a 4gua (os tampées isolam o pedaco de cano, hidraulicamento). Da mesma forma, eletricamente falando, so aco plarmos um voltimetro as duas extremidades de um resistor, como fem 11-B, nenhume voltagem seré medida, pois nio existe tensdo ‘0 “?pressdo elétrica’” entre os terminals do resistor (embora ele ‘também esteja “‘cheio’’ de elétrons, como ocorre com qualquer Finalmente, se eliminarmos todo 0 circuito (hidréulico ou elé- trico), permanecendo apenas a bomba ou as pilhas, veremos que, {em 10-C) o manémetro indicard toda a pressfio exercida pela bomba, ou que (em 11-C) o voltimetro mostraré toda a tenséo “forcada” pelas pilhas. Em ambos os casos (observar as setas que indicam 0 sentido do tluxo, tanto hidréulico quanto elétrico...), (0s pontos (X) apresentaro “alta pressdo ou alta tenséo", enquan- to que, nos pontos (Y), encontraremos “‘pressio zero” ou “tensiio zero”. Verificamos entéo que, intercalando um resistor no percurso, 0 seu terminal que “‘recebe” o fluxo, apresentara tensdio mais elevada do que a medida no outro terminal. A esse fendmeno chamamos QUEDA DE TENSA( ‘© que aconteceria se, ao invés de umn resistor, intercaldssemos | virios (dois ou mais...)? Simplesmente, cada um dos resistores intercalados promoveria a “sua” QUEDA DE TENSAO, direta- mente dependente do seu valor Shmico! Vejamos o desenho 12, “onde, em (A) temos a “situagdo elétrica’’ e em (B) a “situagao hi- " dréulica’’ correspondente... Em 12-A, R1 apresenta um valor " dhmico relativamente baixo, o que ocasiona, sobre ele, uma queda de tenstio menor do que a verificada em R2 (cujo valor hmico "6 mais elevado). O importante é notar que a “tenséo total”, verti "cada nos extremos da fonte (bateria de 10 volts), em qualquer "caso, corresponderé 8 SOMA das diversas quedas de tenso verifi " cadas nos varios resistores intercelados no percurso do fluxo.de ‘corrente. No caso do exemplo, a queda sobre R1 é de 1 volte sobre R2 6 9 volts. Somadas essas duas quedas de tensfo, teremos 23 ano, Rosso Prescho VOLTAGEM ALTA \ rasierso sf Tap ©. vortacem ~ ZERO vu © (VOLIAGEM ZEROD BAIKA_ PRESSAO r® le. L—§_. —— Oe Sto © S 1 PRESSAO é ® ~awsor oe nes ® “DIVISOR" De TENSAO. ‘avoltagem “total’’ da alimentaco, que é 10 volts. "Em 12-B vemos o “equivelente hidrdulico da coisa’. O mandme- “to acoplado aos extremos do pedaro de cano grosso, indicaré uma ‘pressio relativamente baixa, enquanto que o colocado entre os ‘extremos do pedago mais fino de cano, indicara presséo bem mais ‘alta, Somando-se, contudo, as pressdes indicadas pelos dois medi- ‘ores, teremos, sempre, aquela verificada diretamente entre a Yeaida"’ © a “entrada da propria bomba (pressio “total” do siste- ina...) "Assim, quando intercalamos ou “empilhamos"” mais de um ro “sistor num circuito elétrico, cada um exercendo um certo grau de icultagdo” & passagem da corrente, através das diversas quedas ‘tensfo, estamos promoyendo, na verdade, uma DIVISAO DE NSAO... A funedo de divisorde tensio também éum dos impor- 1 ““trabalhos’’ realizados por um rasistor num circuito... = a atkew sire ~ Como ja fizemos em relagao as medigées de corrente, nO inicio ‘da presente “aula, vamos usar um “‘circuito base”, para verificar @ 25 ri pen 18 IR? Bceia B aif ]ma. 1800 Lt ME euwo. utilizaggo do VOLTIMETRO na andlise do funcionamento e com- portamento de um projeto... 0 desenho 13 mostra um circuito simples, cujo funcionamento tebrico 0 “aluno” pode entender facilmente, a luz do que j6 aprendeu nas “ligées" anteriormente Publicadas no BE-A-BA,.. Basicamente, o seu funcionamento é 0 seguinte: — Estando TR1 (fototransistor) no excuro, o LED L? permanece apagado. — Iluminando-se TR1, 0 LED L1 acende, fazendo com que o circui- to atue como uma especie de “indicador de luminosidade” sim- ples... ‘Vamos ver, com 0 auxitio do VOLTIMETRO, o “‘comportamen- ‘to’ das tensdes dentro do “‘labirinto circuital”, observando, inicial- mente, 0 “lado esquerdo” do circuito (TR1 ¢ R1). TR16 um foto- transistor, ou seja: a resisténcia elétrica entre seus ter de co- letor e emissor 6 a/ta quando sua base néo esté recebendo luz e baixa quando sua base esté recebendo suficiente luminosidade. Imaginemos, entéo, quélR1 esta no escuro, caso em que sua “‘resis- ‘téncia interna’ estara elevada, bem maior do que o “milhdo de ev NO EscuRO, RESISTENCIA” MUO ELEVADA (BEM MAIOR QUE RI) TR2 4 ms" apresentado por R1. Comparando tal situaggo com a mos- ida em 12-A, o “aluno” verificaré que a queda de tensdo promo- q por TR1 (na momentanea fungdo de “resistor ‘elevado”’) sera lito maior do que a executada por R1. O voltimetro V1, portan- indicara quase a totalidade dos 6 volts provenientes das pilhas, “enquanto que V2 4 uma tensio bem fraquinha. A tensio “fraquinha, no ponto (A), apenas conseguiré “forcar”, em direcdo 4 Sor TR2, uma corrente também fraca (1), insuficiente para joner TR2 (ver as “aulas’ espectficas sobre o TRANSISTOR 10 AMPLIFICADOR). Entretanto, se iluminarmos TR1 (com o que a sua “‘resisténcia sma" cai a valores bern menores do que 0 apresentado por R1), 10 mostra o esquema do desenho 15, a queda de tensdo sobre 11 (agora “‘representando”” um resistor de valor muito baixo...), bem pequena, anquanto que a verificada sobre R1 seré bem is alta. Com isso, 0 ponto (A) apresentard tensio suficientemen- alta para “empurrar’’ uma corrente forte em direglo a base de 2 (0 qual entdo, por sua vez, serd “acionado”, permitindo © m de uma alta corrente em seu circuito coletor/emissor, ou, ‘outras palavras, tera a sua “resisténcia interna” drasticamente “diminuida...). ey No_CLARO iA MUMTO BAKA (BEM MENOR QUE RI TR2 15 ALTA. TENSAO esquerda’’ do circuito, vamos ver 0 que acon- tece no seu “lado direito”, formado por TR2, R2e L1... Com a situacSo proposta no desenho 14, vimos que o “divisor de tenséo” formado por TR1 e 1 no conseguiu suprir 0 ponto (A) da tens&o suficiente para forcar a passagem de corrente de base para TR2. Neste caso, como mostra o desenho 16, TR2 estard exercendo a fungo do um “resistor de valor muito elevado"* {bem maior do que o valor éhmico apresentado por R2 rnais L1..). Assim, embora 0 voltimetro V3 indique uma tenséo relativamente alta (proxima dos 6 volts fornacidos pelas pilhs...), 0 instrumento V4 “era!” uma voltagem muito baixa. Estando entéo 0 ponto (B) sob baixa tenso, o LED L1 permanecerd apagado, pois a voltagem no soré suficiente para “forgar” (através do resistor limitador R2) a corrente suficiente para o seu acendimento (s2 0 “aluno’” consuitar a pag. 9 da 5a. “aula”, verificaré que 0 LED precisa de ‘uma tensdo direta minima entre 1,5 e 2 volts para acender...). Entretanto, se a condigo no “‘lado esquerdo” do circuito for a proposta no desenho 15, com TR1 “‘no claro” e, consequentemen- te, TR2 recebendo suficiente corrente de base para entrar em con: dugo plena, teromos a "ala direita” do circuito comportando-se by 16 Tiewaca) 7@) 1p) alta TeNsio EM conte RESISTENCI +0 cALETOR/EMGSOR AN ike MUM ALTA QO) bana TeNsKo T {BEM MAR 00 CER) yaencaoo | — ‘gomo mostra o esquema do desenho 17... TR2, agora com “’boa’’ Polarizacdo de base, reduz drasticamente sua “resisténci ‘que ficara bem menor do que o valor dhmico representado por R2 Mais 11, Nesse caso, entéo, o voltimetro V3 indicaré uma tensio ‘muito baixa, enquanto que V4 “lerd’" uma voltagem bem mais ele- ‘vada (praticamente a totalidade da tensio da alimentaglo, jé que a “queda de tenso sobre TR2 & pequenina...). Estando, entéo, 0 ‘Ponto (B) sob voltagem relativamente alta, conseguiré “forcar’’ ‘Passagem (através do resistor limitador R2...) da corrente sufici ‘te para 9 acendimento do LED L1. a ‘Assim, através da anélise das QUEDAS DE TENSAO em “pon- ‘tos chave" do circuito, podemos verificar todo o seu funcionamen- @ também \ocalizar defeitos ou imperfeigdes que requeiram durante o desenvolvimento de um projeto, por exemplo...) corre: “QBes de valores ou componentes... Vamos ver alguns exemplos ti- Picos: © mais importante, numa andlise circuital quanto as tensées, 6 ntificar, inicialmente, os chamados “‘pontos chave", através de jas quedas de tens podemos verificar todo 0 comportamento circuito... Para isso, também é necesséria uma boa dose de bom NSO, quee, entretanto, todo “aluno” conseguird desenvolvor — te- ‘a certeza — com a pritica e com o acompanhamento atencio- das “lig6es”... Uma maneira prética de determinar tais “pontos * & tentar olhar o “esquema” como se fosse apenas um srion- ide resistores, empilhados (em série) em alguns pontos, e empare- idos (em paralelo) em outros, como mostra o diagrama 18, onde X é 0 resistor que “representa” TR1, RY equivale a TR2, RZ ao T] aay ~ ke SL) BaiKa TENSAO | congucho™ — | RESISTENGIA | Chere emsere R? .@ junto R2/L1 ¢, finalmento, R16”R1 mesmo”... (ver o “esque- i MUNTO BAIKA (¥4) faa 1eNsIO jinha’” na mesma ilustra¢go...) 1, (MENOR D0 QUE ROHL dl ag Outro ponto que vale notar é que, como a “linha de terra’’ do ito (pontos E) 6 negativa, sempre que se menciona a tensao determinado ponto (A, B, etc.), fazé-mo-lo em relaréo a essa finha do negativo"... Assim, em outras verificagSes, podemes, por mplo, verificar 0 estado das pilhas, simplesmente medindo, tum voltimetro, a tonsio entre os pontos E eD (com a chave 11 aberta). Se no ponto D nfo estiverem prosentes os 6 volts das aS, OU estas estardo descarregadas ou, provavelmente, existirs i —— muito maior do que a ‘lida’ por V1, podem estar ocorrendo | — Se, na situag%o mostrada no desenho 14, V2 indicar uma tensfo | | duas coisas: ou TR1 esté defeituoso (“em curto”) ou o valor Ohmico de 1 esté mu/to elevado para as nacessidades do. to (devendo, portanto, ser diminufdo, para corrigir o defeit — Se, na verificagéo ilustrada no desenho 15, V1 “‘ler"* uma queda de tensio muito mais alta do que a indicada por V2, ou TR1 | | estaré “aberto” (defeituoso, também...), ou 0 valor de R1 sord baixo demais em relagio a0 que o circuito “quer”, devendo, Portanto, ser corrigido... — Verificado, na disposicao mostrada em 16, que V4 “I” tensfo muito mais elevada do que a indicada por V3, podemos inter- ill pretar que: ou TR2 esté “em curto”, ou L1 esté “aberto’’ ou R2 ‘tem um valor elevado demais para as necessidades. Fica fécil, | entio, identificar e corrigir os eventuais defeitos. i — Jé se, no esquema do desenho 17, V3 indicar uma queda de ten- ] 80 muito mais alta do que a verificada por V4, saberemos que: ou TR2 esté “aberto”, ou LI estd “em curto” ou ainda R2 esta- | Fé com um valor hmico baixo demais para as necessidades. Ndo HA & dificil, assim, achar eventuais defeitos (ou falhas nos gélculos | ap Mévio#)¢ santos, devidamente. § ctoos A TeNsAO) 6v ANENHUMA TENSAC) Ov

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