You are on page 1of 95
PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos Sistemas de Ventilagao Industrial VENTILADORES Material Preparado por Prof, Jorge Villar Alé LSFM—FENG - PUCRS www.em.puers. brilsfm Agosto 2011 Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventiadores | PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1. VENTILADORES 1 CLASSIFICACAO 2 VENTILADOR COM PAS CURVADAS PARA TRAS, 5 3 VENTILADOR COM ALETAS CURVADAS PARA FRENTE. co so 6 4 VENTILADOR CENTRIFUGO COM PAS RADIAIS a 2, VENTILADORES AXIAIS 2 VENTILADOR TUBO-AXTAL sorosseone on — so 8 22 VENTILADOR AXIAL PROPULSOR. : si 8 PROPRIEDADES DO AR AR ... 1 1 1 I 4. POTENCIAS E RENDIMENTOS EM VENTILADORES Poréncia Umm: i sisiisoas tO PoTENCIA TOTAL DE ELEVACAO: snouts HL PoTENCIA MoTRIZ (MECANICA OU EFETIVA) n POTENCIA DO VENTILADOR (FORNECIDA NOS CATALOGOS DE FABRICANTES) n RENDIMENTOS EM VENTILADORES sn on — so u (COEFICIENTE ADIMENSIONAIS, . = soosaranoaarT ROTAGAO ESPECIFICA CARACTERISTICA -N seenenee1D 5. ROTEIRO SIMPLIFICADO PARA DIMENSIONAMETO DE VENTILADOR CENTRIFUGO. 6. PRESSOES EM VENTILADORES. 7. MEDICOES UTILIZANDO TUBO DE PITOT.. 8. DEFINICAO DE PRESSOES EM VENTILADORES . 9. LEVANTAMENTO DA CURVA CARACTERISTICA DE VENTILADORES ww 10, LEIS DE SEMELHANC! TO DA TEMPERATURA E ALTITUDE NO PONTO DE OPERACAO DOS VENTILADORES 18 11, VENTILADORES CONECTADOS EM SERIE. 12, VENTILADORES CONECTADOS \ PARALELO.. 13, SELEGAO DE VENTILADORES. INFORMACAO SOBRE VENTILADORES, 2 REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS... a — — a 21 ANEXO-TABELAS sn in an | Tabela A-1 Propriedades do Ar a Pressio Atmosfericd TABELAA - 2 Fator de Corregio das Massa Especificd Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventiadores 2 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1. VENTILADORES © Turbomiiquinas (geratrizes ou operatrizes) utilizadas para deslocamento de gases © Os ventiladores sao utilizados para movimentar 0 24s. + Os compressores sio utilizados para aumentar a pressio. © Contam de um rotor com um conjunto de pés que permitem por um motor (elétrico) a transformagdo de energia mecdnica do rotor em energia cinética e enerzia potencial. ‘* A energia cedida pelo ventilador € absorvida pelo fluido escoando em dutos vencendo as resistencias. ‘© Sio utilizados nas industrias de ventilago, climatizagao e em processos industriais, Na industria utilizados em sidentirgicas nos altos-fornos, em transporte pneumatico. Na agroindustria_ como sopladores para secagem de grios. + Nos ventiladores os gases sio considerandos incompressiveis. Nos compressores pela alta relagio de compressio sio tratados como gases compressiveis. + A ASME considera como limite para uso de ventiladores quando a relagdo de compressio é de 1,1 ou quando a variagio da massa especifica supera 7% . Acima disto considera-se 0 uso de compressores. A ISO considera uma relagiio de compressa limite de 13. As grandezas caracteristica dos ventiladores sio: a capacidade ou vario Q, pressio desenvolvida (FH), rotagdo n(tpm), Didmetro do rotor (Dz,) € rendimento (n), 1.1 CLASSIFICAGAO Os ventiladores, assim como as bombas, sio classificados, pelo tipo de rotor, nimero de es nivel de pressio € detalhes construtivos. Quanto ao tipo de rotor os ventiladores sto classificados como vemtiladores radlals (centrifixgos) e axials. ‘Tabela 1, Classificagao de ventiladores Tipo N° Estagios Caracteristicas Nome Ventilador 1 Ventilador Centrifuge Radial ow Centrifugo. 50, Ventilador Centrifuge Alta pressio: Até 250 ~ 750 mmH0, Soprador Dy/D, = 1,6 ~ 2.8 >I Ap até 10 Kaien (10OmisHO) Compressor ou ‘Até 12 rotores em série, Turbocompressor DyDy até 4, Ventilador 1 Hélice simples para Ventilador Helicoidal Awial movimentacao de ar ambiente, ventilador de teto, Tubo-axial ventilador de coluna, tubular envolve rotor tinico. SI ‘Ap até 3,0 kgf/cm? (30mtsH:0) Turbocompressor Fonte: material da Unicamp ‘Tabela 2. Classificagaio de Ventiladores em Fungo da Pressio Pressao Baixa Até 200mm FO. Pressio Média 200 a 800mm HO. Prossio Alta 800 a 2.500 mm H.0. Pressiio muito alta 2.500 a 10.000 mm H:0. (© aumento de pressio provosado pela mor parte dos vendors wilizadov em sistemas dewelrigerasio eax condiionado € geralmene inferior & 00mm, Sistemas de Ventlagao Industrial Ventladores PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos ‘Tabela 3. Caracteristica dos ventiladores ‘Ventiladores Centritagos (Caracteristicas Principals Pas inclinadas para tris ‘Alto rendimento Sistemas de Aquecimento Ventilagio Ar condicionado Ar limpo ‘Rendimento um poueo inferior ‘Mesma aplicagdes Usado em instalagdes industrias com ambientes corrosivos ou abrasives ‘Menos eficiente Transporte de Materiais em Plantas inudstriais ‘Tambem utilizado em aplicagdes de alta press: Rendimento inferior que os anteriores (pas voltadas para tr4s) Contrugao leve e de baixo custo Sistemas de aquecimento Ventilagio Ar condicionado Fornathas domesticas Centrais de ar condicionado Aparelhos de ar condicionado de janela, ‘Ventiladores Axials ‘Caracteristicas Principals Propeller Baixo rendimento Hélice de construgao barata Aplicagies de baixa pressfio Circuladores de ar ‘Ventiladores de paredes Tuboaxial ‘Algo mais eficiente que o propeller Trabatha com maior pressfio que © propeller Sistemas de aquecimento L ‘Ventilagao e Ar-condicionado de baixa e media pressao. ¢ Aplicagdes industrias como fornos, cabines de pintura exaustio de gases ‘Vaneaxial Pode trabalhar com media & alta pressio & Bom rendimento Sistemas de aquecimento ‘Ventilago e Ar-condicionado ‘Vantajosos para instalagio compa Ventilador esta em linha com os dutos, Sistemas de Ventlagao Industrial Ventiadores 4 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1.2 VENTILADOR COM PAS CURVADAS PARA TRAS Eo muis eficiente entre os centrifuges. Produz menor ruide ‘Tem custo mais elevado que 0 de rotor radial Nao é apropriado para movimentar gases com particulado s6lido, ja que podem desgastar as psis com rapidez. '* Muito utilizacios em sistemas de condicionamento de ar. '* Os modelos mais sofisticados e de maior poténcia tém pais com perfil aerodindn eficientes e produzindo menos rufdo, ‘* presenta uma maior eficiéneia e uma auto-timitagdo de poténeia devido ao tipo de curva de poténcia © Curva de poténcia: 0 valor maximo ocorre em um ponto operacional equivalente a 70% ~ 80% da vazaio maxima, ‘+ Nio apresenta problemas de sobrecarga por projeto incorreto ou operagio Possuem de 10 a 16 pas. 6 sendo mais wadequada do sistema, Paticia Ks Hp) riitnia () a azo ih mi, ft] Figura 1. Ventilador centrifugo de rotor com pais curvadas para tras Sistemas de Ventlagao Industrial Ventladores PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1.3 VENTILADOR COM ALETAS CURVADAS PARA FRENTE. Utilizado com gases isentos de particulado sélido. Adequado em sistemas onde se deseja minimizar a influéncia de alteragGes de dispositives, como os “dampers” de controle de vazii Ramo instével da curva caracteristica, na faixa das baixas vazdes. A poténeia cresce constantemente com o aumento da vazio. © Requer um grande cuidado na determinagao do ponto de opera acionamento, que pode ‘queimar’ se a vazao resultante for muito superior aquela projetada. + Um tipo muito comum de ventilador centrifugo radial € 0 Sirocco, que tem rotor largo € muitas aletas curtas. © Para uma dada vazdo € uma certa pressio total, 0 Sirocco € menor entre os ventiladores centrifugos, operando em uma rotaco mais baixa (o que & importante para minimizar a geracao de rufdo). + Sus eficiéncia, entretanto, € menor que a do centrifugo de aletas curvadas para tris. jo do sistema e na selegio do motor de Ocupa pouco espago. Utilizado com sucesso em ventilagao geral diluidora. Chamado de ventilador sirocco, utilizado em condicionadores de ar compacto, em unidades de tratamento de ar, Apresenta grandes variagSes da vazio e da poténcia em fungao da pressao, Podem ter de 24 a 64 pas ‘Vazies tipicas (10-2000m'/min) Pressdes tipicas 10 a 125 mmF0 Bficiencia -45 a 60 Nivel de ruido 404B Potencia [Ks HP ete] // riiénsin() A ‘Varko [mis math, fn, te] Figura 2. Ventilador centrfugo de rotor com pas curvadas para frente Sistemas de Ventlagdo industal entices 6 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1.4 VENTILADOR CENTRIFUGO COM PAS RADIAIS © Ventilador robusto. ‘+ Grandes variagOes da vazio e poténcia em fungao da pressio. Grande presto dinamica, © AplicagSes: Tiragem local, torres de resfriamento, suprimento e descarga de © Bum ventilador de baixa eficiéncia devido ao angula de safda fb, com alta velocidade de safda, menor ‘rau de reacdo, alta dissipacio viscosa nas pas e difusor. ‘© Apropriado para movimentar grandes cargas. ‘+ Eumtipo comum e geralmente de custo mais baixo. ‘© Desenvolve pressées razoavelmente elevadas (até cerca de 500 mmH0). ‘© Podem operar em altas temperatuturas + Tem capacidade de aspirara ou insuflar material com particulado sélido. Estas caracteristicas induzem também um nivel elevado de ruido o que também 6 um demérito para o equipamento * Note que a curva caracteristica & ‘bem comportada’, que a poténcia deste rotor & sempre crescente com a vaziio, e que sua eficiéneia maxima ocorre para valores relativamente baixos (< 50% da vaziio maxima). - Peténcia [Kw, HP, ete] feiéncia (@) Pressio total mf120, inl120, cto] Vana [mM mas, etm, ete] Figura 3. Ventilador centrifugo de rotor com pas radiai Sistemas de Ventlagao Industrial Ventladores 7 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 2. VENTILADORES AXIAIS Nos ventiladores axiais 0 gis ¢ aspirado pelo bocal de entrada e sai por um difusor de saida. O conjunto fica no interior de corpo tubular. Sio conhecidos como tuboaxial. Existem aqueles que apresentam guias de entrada ou de pre-rotagio para direcionar 0 fluxo paralelamente ao eixo do duto e eliminar a rotagio do fluxo. Um ventilador com guias denomina-se vaneaial. O controle da vazio é realizado por aletas na entrada ou por palhetas regulveis. As pis tem formato aerodinamico. Como outras maquinas de fluxo axial, io utilizados em sistemas que se deseja grandes vazOes e baixa pressdo. 2.1 VENTILADOR TUBO-AXIAL ‘+ Bm geral 05 ventiladores axiais sdio menos eficientes e mais ruidosos do que os ventiladores centrifuzos. © Constitufdo de um rotor axial e uma carcaga tubular. ‘+ motor pode ser diretamente conectado ao rotor, estando exposto ao escoamento do gés, ou colocado sobre a careaga, acionando 0 rotor através de polias e correia. © O gis insuflado deixa a careaca tubular com alta vorticidade, o que impede, algumas vezes, sta aplicagao em sistema onde a distribuigao do gis € critica ou exige a aplicagio de retificadores de escoamento. © Sua curva caract apresenta uma regiao de instabilidade, e a poténeia é maxima quando a vazio & aula (a poténcia maxima é dissipada em recirculagdo através do rotor). + Para aumentar a eficiéncia utiliza aletas direcionadoras de fluxo fixas internamente ao tubo axial. M eyo Vuk Bh. af, Figura 4, Ventilador tubo-axial, esquema construtivo e curva caracteristica ‘Vazées tipicas (15 a 1000m'/min) Pressoes tipicas (0 a 55 mmH,0) Eficiéneia - 50 a 60% (sem pais diretrizes) 50 a 75% (com Nivel de ruido 50dB fs diretrizes) 2.2 VENTILADOR AXIAL PROPULSOR Adequado para movimentar grandes quantidades de ar com pequenas pressGes. Simplicidade construtiva, ¢ baixo custo. Utilizado na ventilacao geral diluidora. © Varies tipicas (10 2 50m'/min) © Pressdes tipicas (0.2 6 mmH20 © Bficigneia - 40 a 50% ‘+ Aplicagdes: unidades de resfriamento ¢ aquecimento, ventilacio geral, torres de resfriamento, ventilagdo exaustora, Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 8 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 3. Propriedades do ar Ar Viscosidade Cinemitica do Ar A viscosidade cinemdtica é uma propriedade do fluido derivada da viscosidade absoluta a qual por sua vez & fungi da temperatura. Para aplicagdes de ventilacio industrial, pode-se utilizar a seguinte expressio da Viscosidade cinemaitica (m/s) em fungio da temperatura (°C): v=(13+0I7)10% (m’s) Massa Especifica do Ar Para analise do escoamento em ventiladores pocle-se utilizar a lei de estado para gases perfeitos dada como: pV =mRT onde p € a pressio absoluta, Vo volume ocupado pelo gis, m a massa do gas (kg) , T'a temperatura absoluta doar (K)e Ra constante do gas, Para 0 ar R=287I/ke K. A massa especifica é entao dada como: ‘Viscosidade Absoluta A viscosidade absoluta é dada em fungdo das duas varidveis definidas anteriormente. eG) Em anexo, a Tab A-1, apresenta as propriedades do ar atmosférico para diferentes temperatur Condigies de ar pa Como 'o desempenho dos equipamentos utilizados em ventilagio industrial € fungao do estado termodinamico do ar é usual apresenté-to para uma condigdo padirdo, definida por: Temperatura: 10=20°C (To=293K) Pressdo atmoxférica a nivel do mat (Z=0): Po=101.3 KPa (760 mmnlig) Desta forma se obtém: Massa especifica p=, 2ke/m’ e Viscosidade cinematica vy=1,5x10* m/s. Fator de Corregio da Massa de Especifica Tomando como referencia as condigSes padriio (fy, To,Po ) podlemos definir um fator de correcio que permite determinar a massa especifica: ey TR onde (9 7,P ) sio as condigdes atmosféricas diferentes das condigées padao. Para pressio barometrica em mmHg e temperatura ambiente (1) em °C , 0 fator de corregaio pode ser determinado pela ey ee assa especifica corrigida zy 70“ # massa eapecifica comnkla P= f.Pa onde P € a pressio barometrica local (mmHg). Para condigdes normais f, =1. Para temperaturas e altitudes maiores que a pacdrio (/,=20°C e Z=0m) o fator de corregiio fe € menor que 1, A Tabela A-2 dada em anexo, presenta os valores do fator de correcao da massa especifica para diferentes altitudes e temperaturas do ar. Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventiadores 9 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 4. Poténcias e Rendimentos em Ventiladores No fluxo de energia transferido do ventilador para o g4s existem diversas formas de dissipagao de energia desde a energia inicial do motor que aciona o ventilador até a energia final absorvida pelo fluido. O ‘motor apresenta uma energia motriz (Hy) que deve ser transterida ao rotor. Como o sistema mecdnico de acoplamento ¢ transmissao nao € perfeito existiré uma dissipagao mecanica de energia quantificada como perda mecénica (J,,). A energia efetivamente absorvida pelo rotor é denominada energia de elevacao (His) sendo relacionada com a energia motriz pelo rendimento mecanico (7q). Devide a dissipacio de energia no interior do ventilador (por attito ¢ recirculagdo de fluxo) a energia do rotor (H,,) ndo é transferida totalmente a0 fluido sendo as perdas quantificadas como perdas hidrdulicas (Js). A energia transferida do rotor a0 fluido ¢ relacionada pelo rendimento hidrdulico. Além disto, parte da vazio que entra no ventilador recireula ‘na mesma e escapa por mé vedagio. Isto quantifica-se considerando um rendimento volumétrico (1,). A energia realmente absorvida pelo fluido € denominada altura manométrica (Hyg) reconhecida como a energia final do fluxo, © rendimento global (74q) quantifica a relagdo entre energia final (Hyp.,) (absorvida pelo fluido) e a energia motriz para acionamento do ventilador (H,) In Tn Jn Mit Energia Util iihes Fin Figura 5, Relagdes entre rendimentos e alturas em ventiladores. Poténcia Util: PotGneia adquirida polo gés na passagem pelo ventilador: W, = pa QH, onde p & a massa especitfica do gés, Q a descarga ou vazio do ventilador, H, é a altura dil de elevagdio que equivalente a altura manometrica em bombas (n.,). Representa a pressao total do ventilador expressa em ‘metros de coluna de gs. Considerado dentro do fluxo de energia a altura ttl € dada por: =H yy onde 2, 6 0 rendimento hidréulico e Hy é a energ do rotor para niimero finito de pas. Para um sistemas de venti lagao industrial H, pode ser dado como: onde J; éa perda de carga do sistema € Vise & velocidade no duto de safda do gas. Representa & pressdo total do ventilador (Py). Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 10 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos Poténcia Total de Eleva¢ao: Representa a poténcia cedida pelas pas do ventilador ao fluido. W. = paQH. onde H, & a altura total de elevagdo, Para ntimero infinito de pas (H.. )é dada como: 1 = 2(,C.5-U,C,,) Obs: No-easo de entrada radial: Cx 5 Onde U, ¢ U; sto as velocidades periféricas na entrada e saida do rotor respectivamente, Cyi € C,2 80 as componentes da velocidade absoluta do fluido na entrada e saida respectivamente. Para mimero finito de pas: My = all, onde wt é 0 fator de deslizamento, Poténcia Motriz (Mecanica ou Efetiva) Ww = PRQH » Poténcia do Ventilador (Fornecida nos Catélogos de Fabricantes) Com H=H, a altura util de elevag’o, a poténcia do ventilador fornecida pelos fabricantes é dada por w tH a Se o sistema trabalha com ar, na expressiio acima H & dado em metros de coluna de ar (m.c.a). trabalha com H em mmH,0 deve ser utiizadas as unidade coerentes. Primeiro devemos transforn em pressio (Paseal) e depois converter em metros de coluna de ar. P= Pa 8H = Puvsty.o (Pa) 0 H, = Pt" (car) Par Rendimentos em ventiladores Rendimento Hidraulico ‘Rendimento Mecanico Rendimento Volumétrive, ’, Hon ln ee — 1, = A L ie We 2+, onde Q 6 a vazito do giis realmente deslocudo pela ago do ventilador e Q, a vazdo de gais que fica circulando do interior devido a diferengas de pressdo que provocam a recirculagdo interna de uma parcela do gas denominada como vazdo de fiugas. Rendimento Total_ou Global Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventiadores 1] PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos Coeficiente Adimensionais Segundo o valor da rotagdo especifica n, podemos saber 0 tipo de ventilador mais apropriado para uma determinada condi¢ao. O uso de coeficientes adimensionais de pressdo e de vizio permitem conhecidos H, Q e 7 estimar por exemplo qual 0 didmetro externo do ventilador e qual sera a velocidade perifética. Coeficiente de Pressio ou Altura Especifica ‘Tabela 4. Coeficientes de vazio w e de pressiio @ (Coeficientes de Rate) Coeficiente | Vent, Centrifugo Hiélico-Centrifugo Axial Pressdio - w 0,1-0.6 03-06 04-10 Vauiio- 9 07-03 04-03 03-01 Rotacao Especitica Caracteristica - n, ‘© Um ventilador que proporciona uma vazio unitaria sob uma altura manometrica unitdria recebe © nome de ventilador unidade sendo seu niimero de rotagdes denominado rotacdo ou velocidade especifica n, (rpm). Todos os ventiladores geontetricamente semelhante tem um mesmo ventilador unidade euja forma caracterizaré todos os ventiladores da mesma série. 7 Totugoes por minuto do ventilador (rpm) @: vara0 ou descarga (litros/segundo) onde n, € dado em rpm A; Altura util (mmH,0) que representa a pressio total. Os valores de (QA) considerados correspondem wo panto de maximo rendimento. = 166. Na se apresenta uma Tab.5 com valores de n, para diferentes tipos de ventiladores. ‘Tabela 5. Selecdo do tipo de ventilador segundo a rotagdo especifica (rpm) ‘Ventiladores Centrifugos Rotagio especifica n, (rpm) Pais para frente 3000 «40,000 Pais radiais 1.000 a 70-000 Pas para tras 35.000 a 110.000 ‘Ventiladores Axials ‘Rotagao espeeifica n, (rpm) Em tubo com pais diretrizes 40.000 a 140.000 Em tubo {60.000 a 300.000 Hilice aberta 100.000 a 400.000 Pela superposigio dos valores de n,, na Tab.5 se observa que para uma determinada aplicagao podem ser utilizados mais do que um tipo de ventilador. Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 12 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 5. Roteiro Simplificado para Dimensionameto de Ventilador Centrifugo ‘© Conhecido: vazio, rotagdo, altura til, rendimentos: Q, APs. i Na © Considerar entrada radial «,=90" ¢ pds radiais na saida ~ B;=90" Figura 6. Ventilador centrifugo [o ny Com altura stil e velocidade especifica selecionar tipo de ventilador 1, = 16,629 1, Altura teorica para nimero infinito de pas, simplificads 2. Considerar fator de deslizamento igual a 1 (i=l) 3. Altura tedrica para ntimero finito de pis Hy = 4H, 4, Determinar pelo rendimento hidriulico a velocidade U> 5a0.5.2eT 8. Didimetro da entrada do rotor, Recomenda-se para H<100mmH,0 ( Weismann): D, = (1,25 ~140)D, 9. Largura da pd na entrada do rotor. Adota-se que a velocidade metidiana (Cy,)Seja um pouco menor que a velocidade na hoca de entrada: Cy < C, b para a largura da pa na saida do rotor b; pode ser adotado b "ADC 10, Poligonos de velocidades podem ser obtidos com os dados ja determinados. Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 13 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 6. Pressdes em Ventiladores Presi estitica - P, Funcdo do estado termodinamico do escoamento do ar, exereido igual em todas as diregdes, A pressio estitica decresce ao longo de um duto de sega constante e cresce nos aumento de seco (recuperagao da pressio). Pressio de velocidade - P, Associada & energia cinética do escoamento do ar. Conhecido também como pressio dinamica. Mantém-se constante em dutos de seco transversal constante, Medida com tubo de Pitot-Prandil Ta P,=— pv? (Pa) 7h" (Pay Onde p (kg/m') é a massa especifica do gas e V (avs) a sua velocidade media Pressiio total - P, Soma algébrica das pressdes estitica e de velocidade, Resulta da desaceleragio do fluido até 0 repouso ¢ & por este motivo denominada pressdo de estagnacdo. Sempre decresce uo longo do sistema de dutos, podendo aumentar somente quando houver suprimento de energia so escoamento (através do ventilador). Ran Figura 7. Esquema para definigdo das pressGes estatica total e de velocidade Sistemas de Ventlagao Industrial Ventiadores 14 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 7. Medig6es Utilizando Tubo de Pitot © tubo de Pitot pode ser utilizado para a medigao da velocidade e pressio num sistema de ventilagao industrial. O tubo de Pitot ¢ formado por dois tubos concéntricos. O tubo intemo de menor didmetro mede a pressio tolal (P;) do escoamento. Na sua extremidade a secdo transversal do tubo interno & aberta posicionada perpendicular ao fluxo. O tubo de maior didimetro mede a pressfio estética (Pp) através de pequenos orificios perpendiculares a0 fluxo. Pela diferenca de pressoes dois tubos concéntricos pode-se doterminar a pressio de velocidade do escoamento: Conectando por mangueiras cada safda dos tubos cone&ntricos do Pitot a um manémetro em U (com fluido manométrico ?,), este indicara uma altura que representard tal diferenga de pressio: P, =P, -P.=p,gh Desta forma pode ser determinar a velocidade no ponto em que esta posicionado o tubo de Pitot P, ad Pgh (Pa) stenmines| Sra ae, is p> (revert ecuaty SE rreced Creutarence) y Nin! Nadas) Figura 8. Tubo de Pitot ‘Num duto que escoa de ar nas condigdes padrdo (20°C ¢ | atm) com massa especifica padrio (1.2 kg/m’), podemos determinar a velocidade em funedo da pressio dinamica medida no duto. BR, = 1291YP, 7 WP No caso em que as condigdes de pressfo e temperatura silo diferentes das condigdes padrio: var191 [1825 Top, ra fT PS me onde Py € a pressio dindmica em (Pa); Pe a pressfio baromettica local em milibar (mbar) e T é a temperatura absoluta do ar em graus kelvin, T(K) (°C +273), Sistemas de Ventlagao Industrial Ventladores 15 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 8. Det ig¢ao de Pressdes em Ventiladores Pressdo Total do Ventilador: (Psy) Diferenga entre a pressiio total do ar na safda e na entrada do ventilador. Pry = (Ps sida ~ (Pr arate Poy = (Pe +P, Janta ~ (Pe + Pr), Obs: Se as velocidades media na entra e safda da tubulagio sio iguais entdo a pressio dinamica (PV) é igual e desta forma a pressio total pode ser simplificada podendo ser determinada somente pelas presses esti na entrada e saida do ventilador. = (Pe )aata ~ Peet Pressdo de Velocidade do Ventilador: (Py) Representa a pressdo de velocidade correspondente a velocidade média do ar na saida do ventilador. Pressiio Estdtica do Ventilador: (Pev) Representa a diferenca entre a pressdo total do ventilador (Pj,) ea pressio de velocidade do ventilador (P,,). Cabe salientar que (P,,) considerada com a velocidade na saida do ventilador. Pry = Pry ~ Pw Poténcia no Bixo do Ventilador: (W, y._, = 22H _ Pov “te Me Onde 77 (m.c.ar) é a altura itil ou manometriea, Q (m'/s)a vaziio do ventilador & 774, & 0 rendimento global Poténcia no Bixo de wm Motor Elétrico: (Wy) Motor Trifésico W,, = V3/Ecos¢iy Motor Monofasico Wy = [Ecos éijy onde [a corrente do motor, E a tensio cos fator de poténcia do motor. tw rendimento do motor elétrico. (cos, ¥0,8). Considerando 0 acionamento por acoplamento direto: Wyy=W, ‘Sistemas de Ventlacdo Industri Ventiedores 16 PUCRS- Departamento de Engenharia Mecanica 6 Mecatronica Sistemas Fludomacdnicos 9. Levantamento da Curva Caracteristica de Ventiladores Para levantar a curva caracteristica de um ventilador em laborat6rio pode ser utilizado © esquema mostrado na Fig, 9. O ventilador € condicionado num sistema acoplado a um duto o qual possi um homogeneizador de fluxo e no seu extremo uma valvula ou registro tipo cénico, Com uso de um tubo de Pitot pode-se determinar 4 pressio total no ventilador. Com o registro totalmente fechado (shutoff) a vario é igual a zero e se obtem a pressa6 maxima que 0 ventilador pode liberar. Com o registro totalmente aberto (free delivery) a vari sera maxima e a pressio mimima, Para graficar a curva so levantados pontos intemediarios entre a pressio maxima e a pressio mimima (Fig. 10). Expansac Yalvule, Sa ot Conica 1 i IF Tube de 1 7 pitot—Prenatt Homogeneizador | de Flux 1 Secio Transversal ~ @e" Armostragem Figura 9. Esquema para levanta a curva caracteristica de um ventilador Pressio Total | v svat toiaimente fechado Curva Caracteristiea PreQ ‘Curva de poténcia ‘Valvula totalmente aberta NY Figura 10. Curva caracteri Vazio Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 17 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 10. Leis de Semelhanga Conhecidas as condigées de funcionamento de um ventilador podem ser aplicadas as leis de semelhanga para determinar Valores das diversas grandezas quando uma 0 mais € modificada do mesmo vemtilador, ou de um ventilador semelhante. Tais leis so dadas pelas seguintes relagdes: Gt a 2es dos ventiladores semelhantes, rotagdes das ventiladores semelhantes. itil de elevaco de elevagio (manométrica) dos ventiladores semelhantes. casos particulares: a) Mesmo Rotor b) Mesmo Fluide c) Mesma Rotacao. Efeito da Temperatura e Altitude no Ponto de Operagao dos ventiladores As curvas caracteristicas dos ventiladores. so dadas para as condigées padrio de pressio temperatura (P, =101,33kPa e 1,=20°C). Nestas condigdes a massa especifica do ar € igual a j=1,2kg/m'. Se © ventilador deve operar num local onde condigées sii diferentes das condigées padrio isto afetarii a massa especitica do ar mudando as condigdes de operacio do mesmo. O fluxo de massa, a pressio total e poténcia do ventilador serao diferentes. As equagdes dadas a seguir permitem fazer a corregao do pont de operacao nas condigdes padrao dadas pelos fabricante (aH. W,). para as novas condigdes (m,H,W). quando muda a massa espeeiica em fungao da temperatura e/ou da altitude do local whip Hp Wp tig Po Hy > Wo Po Onde 0 fator de corregiio da massa especifica é dado por: PP 24 P a LaF 2 onde P (mtg —F___2OF onde P (kP po w=ary 7a ONE Prints) mS. = Tory ioias NEP KPO Naceg, acima P é a pressio barometrica local ¢ fa temperatura do ar e Exemplo: Um ventilador comercial trabalha nas condigies padrio (P, YC) com uma vaziio de 425 m'fmin e pressio estética igual a 76,0mmH0 demandando uma poténcia de 9,13KW. Quais serio as condigées que 0 ventilador devera operar quando aspira ar a temperatura de 177°C num local com pressio almosfériea padrio. Solu: o fator de corregio para a temperatura de 177°C € igual a f, =0,6533. Desta forma o ventilador ‘rabalha nas seguintes condigde: Pressio: H=0,6533x76mmH, {0mm H,0 e Poténcia: W= 0,6533x9, 13kW = 5,96kW. Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 18 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 11. Ventiladores Conectados em Série Sto utilizados quando € necessério fornecer presses maiores que a disponivel por um tinico ventilador. Quando dois ventiladores sfo ligados em série a boca de descarga do primeiro ¢ acoplada a boca de aspirago do segundo. Teoricamente a vazdo em cada ventilador sera a mesma, sendo somadas as pressdes tolais. Com o uso de ventiladores em estagio pode-se obter resultados semelhantes. Na pritica nestes sistemas existe uma redugdo da vazio devide ao aumento da massa especitica do ar ap6s passas pelo 0 primeiro ventilador ou estagio. Também ocorre uma perda de desempenho no segundo ventilador (ou estigio) devido as condigdes de aspiragio ndo-uniferme. Figura 11, Conexio em serie de ventiladores 12. Ventiladores conectados em Paralelo Quando dois ventiladores sao associados em paralelo, a pressfo total sera a mesma sendo somadas as vazes individuais. Sistema apropriado quando & necessério movimentar grandes volumes de ar. O desempenho real no sera igual ao teGrico se as condigdes de aspiracio néio forem adequadas. Deve ser evitado a conexio em paralelo de ventiladores com pis pura frente ja que apresentam curvas de pressio-vazio que podem apresentar funcionamento instavel. Curva de Ventilador (A +B) Op = Os. Ov Figura 12. Conexio em paralelo de ventiladores, Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventladores 19 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 13, SELECAO DE VENTILADORES Os fabricamtes fornecem catalogos que permitem a selecio dos ventialdores, Atualmente, catalogos on-line ‘na internet e programas computacionais para a selecio de ventiladores sio também ferramentas dispontbilizadas pelos fabricantes. A Tab.6 fornece um resumo de sites na internent onde podem ser otidas informagdes de fabricantes, normas ¢ de sistemas de ventilagio industrial. Especificamente, a OTAM Ventiladores Industriais Ltda. dispoe um programa (TecniFan) que permite a selagio dos ventiladores da sua linha de produgio. Se desejamos por exemplo, selecionar um ventilador para uma instalagdo industrial que requer uma pressio total de 36mml,0 e uma vazio de 5 m°/s com ar em condicdes padrio. Para tal entramos ‘no programa (TecniFan) o qual permite identiticar o tipos de ventiladores da linha de producdo da OTAM, tal como apresentado na Fig.13. os ernds Sep tba a ert a deleme ja ertada Senge tuba Pao pars hats Figura 13. Detalhe de dados de entrada para selegio de ventiladores da OTAM. Selecionado o tipo de ventiladores, neste caso 0 TSA-30/14, A Fig.14 mostra a curva caracteristica do ventilador junto com informacées tais como rendimento, rotacao, poténcia absorvida, poténeia do motor e velocidade de descarga. Seow Figura 14, Detalhe de janela para selegiio de ventiladores da OTAM Sistemas de Ventlagao Industrial Ventiadores 20 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos INFORMAGAO SOBRE VENTILADORES ‘Tabela 6, Sites de Ventiladores e Sistemas de Ventilagio Industrial Empresa Site na Internent Aulas da UNICAMP (material de ventiladores e bombas) ‘www. fem unicampbr/em7 Ventiladores OTAM ‘otam.com.br ‘Ventiladores VentiSilva Ltda. ‘www, ventisilva com br/Index him Ventiladores Pfaudler ‘www pfaudler. com br/torin him ‘Ventiladores e artigos técnicos www howden.com/library/ Pabricante Canadence ‘www leader ‘Ventiladores Industrias ww fansandblowers.com Penn Ventilation ‘waw pennvent com Air Moviment and Control Association | “¥™-aimca.org Associgdo com normas de ventiladores ‘www. continental-fan.com Continental fan Indutrial Ventilations Artigos, programas ‘ww indvent_orglarticles html Software ‘www elilesoit com/web/hvacr/heavent hun ‘Twin City Fan Companies, Lud. Informacao 16 ‘www teaxial.comvicaxial/index. html Caleulo de dutos ¢ perda de carga ‘www. connel nev/ireeware/download shtml Calculo de dutos e perda de carga Wuw aurdweb convimstoolvairtools hum Ventiladores para computadores Referéncia Bibliograficas Material SFM U Manual Técnico da OTAM. 2001. Sistemas de Ventlagdo Industrial Ventilacao industrial: Controle da Poluiga Ventilacio Industrial, C. A. Cezar. A. C.Ribeiro Nogueira., Ed. Da UFSC., 1999 Instalacdes de Ar Condicionado, H. Creder. Ed. LTC. $.A. ‘Tecnologia do Condicionamento de Ar, F. Yamae e Heizo Saito. Fd. Edgar Blucher Ltda., 1986 Industrial Ventilation Workbook, DJeff Burton, Carr Printing, 1997. mp. Discpilina de Sistemas Fluidomecanicos., A.J. Macintyre, RJ, Ed. Guanabara, 8.A, 1990, 2 Bigao, 1985, 1999 Ventiadores 21 PUCRS- Departamento de Engenharia Mecanica e Mecatronica Sistemas Fluidomecénicos ANEXO - TABELAS Tabela A -1 Propriedades do Ar a Pressdo Atmosférica ‘Tabela A-1 Propriedades do Ar a Pressdo Atmosférica Temperatura | Massa Peso Viscosidade | Viscosidade ('C) specifica Especifico dinamica cinematica P " A y (kg/m?) (N/m) (Pass) (mts) =a 1314 TASS 151x10 9.98 x10" 30 152 14.24 156 x10 TOS x10 20 1304 13.67 162x107 116 x10 10 1M 13.15 167 x10 1.24 x10" 0 1292 12.67 172 x10 33 x10 10 1247 12.23 177 x0 12x10 20 1204 1181 Lan xto 151 x10 3 16 Taz TSOXI0 TG0X10 0) 1127 11.05 191 x00 1.69 x10 50 1092 10.71 195 x10 179 x10 6, 1.060) 10.39 1.99 x10 1.89 x10" 70, 1.029 10.09 2.08 xi 1,99 x10 3 0.9995 9.802 2.09 xi 2.09 x10" 90 0.9730 9.532 213x10 2.19 x10 700, 0.9459 9.277 ZATRIO X10 Tio) ors 3.034 22x10 240 x10 120 ‘OnoTe B.a05 2.26 xi 251 x10" Fonte: Rv Mow Meccntca de Fluidos Aplicada 4a edigio 19%. Sistemas de Ventlagdo Industiah, Venliedores 22 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos Tabela A - 2 Fator de Correcao das Massa Especifica ‘Tabela A-2 Fator de Corregio das Massa Especifica em funco da Temperatura e Altitude [Aude mT 0 BO] SO] SO TOTO BOOT PBT] Te) = TT] 125] T1097] 1.065] —_Ta4] 1005] 0873] are] —OneT] OTD} a5 T140) 08] 7.075.044] 7.073] 0.964] 0.954] 0.808] 085] 0.784) 0 THB] 1e] 7 TO] O88] USES] O85] DBRT —_OBz] 0.779 = T058] 1086] 1.035] 1005] _O876|__0.347| 0873] 0.865] _OBTa|__0,76a) w Toa] Toa] —T TBE] 0858] S80] 0202] BFS) 0758] 0,750) 3 T 58] 1025] —_0sae] 0980] —OgaT| 07a] OBS] OBA] 07a] 07m 0 THA] TOT] ONO] THEORET RU] OBO, OB OTTO, 072A) 6 1022] 0.982] 0.863] 0935] 0.908) 088i] 0.855] 0,808) O7s7| 0,711 Ey Toa] —_U97S] 0847] UST] 082] Tse] OBA] 0761] 074] 0.805) ey 0387} 0.969] 083i] 0.903] 877} 0.882] 0.828] 0.778] 0731} 0.68 w Osi] 09] _OST6] 0869] OBES] TRGB] OBIS] 0,765] _O779|__0.675) s D555] 0925] 0801] _0875| 0843] 0.824] 0.800] 0,752] 0.708] 0,885) DEH] TIT THEI OB, aT] Ova] 0790] Osa] 08 & O55] Ome] —_ORTa OBA] One| 07a] 0774] 0,720) OBS] 0,84) EJ Tay 5] OBO Vasa] —_OBTOT 0785] 0, T7007] 08) 5 oaa7| 087i] OAs} _o@zi| 0797; 0,774] O71) 0,707) _o,568) 0,624) oo DaBa] 0858] 0833] TU] 0785] 0,762] 0740] 058] 0555] 0.875) 6 0870] 0845] 082i 0.787] 0774} 0.751] 0.729} 0.885] 0545] 0,605) 7 D558 085] O80] UTES] —_O7e2| OTH] 0778] D7] __O635|_ ON 7 Deas O82] 077] 0774] 0751] 0,725] 0708] 0.885] 0,625] 0.555) oT TER TIE] 07a] OTe Osa] OBIT] OSB & Daa, 0,758] 0775] 0-782] 0730] 0,709] _O8aB]—_OBA7] _OB0G] 0572) wT TET O76a] UPA] 0720] VBR] ORE] VE] ORV, TA] 5 0.500 0,776] 0,754] 0,782] 717} 0,600] 0.689} 0,680] 0502) 0.55 100 D7Ra] 07] 07a] —T7za] 071] TB] OBO] RET] Oe] OBB) 150 0896 0676] 0856] 0697] OTB] 0.800] 0582} 0.543} 0515] 0,484) 200 Deze 0604] 0587] 0570] _O553|__0507| OST] 0460] _O4BT| 0.433) 20 0563] 05%] O51] _0STS| 0500, 0485] 0471] 0.443] O47] 0,309) 00 DET] 085] 0584] TAT] 0456] 0A] 0230] —0a0a] 0 20| 0-357] 350 Dara _0A8G| 0445] _0Aw] 0420] _0A07| 0505] 0,872] 050, 0,320) 00 OR 2 50 0407} 0305] 0.384] 0873] 0.962, 0,361] 034i] 0.321) 030%] 0,289 500 Dai] OST] 0558] THe] 0538] Taz] —OsTB] O30] Oza, 0.285) 550 0357 0347] 0.337} 0327] 378} 0.308] 0299] 0.282} 0265] 0.249] 00 OST] _03z7| _OSTe| 0303] 0500, 028i] 0782] 0.285] 0250, 0.235) Sistemas de Ventlagao Industrial Ventladores 23 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos Fator de correcdo da massa especifica do ar para diferentes altitude e temperaturas. Blevagio om) ° 30s ei is 0 1525 1830 Hlevacto ‘Press (mtg) 760 333 0 est 656 on os ‘Temperatura (°C) Fator de corresio f. ~40 1260 [1.220 | 1.18 Lia 1,09 1.05 -180 11so_ [iio [1,07 1.03 0.998 10.959 o 1,080 __|1,04 1.01 0,969 __| 0.9: 0,897 21 1,000 __|0,966 __|0,933__|0,900__|0,860 __ [0,833 38 oo [oo1s [oss fossi__ [0.820 0.788 66, os69 _fosso —[osit _|o.782__|0,723 [0,604 98 0803 |0.776 [0749 |o.722 | 0,696 _|o.669 Conversio de unidades Vaza0 Qt? / min) Poténcia WOW) = 0,7457HP 12832CFM ‘Temperatura Sistemas de Ventlagao Industrial Ventladores 24 PUCRS- Departamento de Engenharia Mecanica ‘Sistemas Fluidomecénicos: Sistemas de Ventlagao Industrial Dimensionamento 1 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1. SISTEMAS DE VENTILAGKO INDUSTRIAL. VENTILACAO LOCAL EXAUSTORA - VLE... VENTILACAO GERAL DILUIDORA - VLE. VENTILACAO GERAL DILUIDORA - VGD veer ‘Twos DE VENTILACAO GERAL DILUIDORA - VGD. VENTILAGAO LOCAL EXAUSTORA - VLE... 2, ENERGIA EM SISTEMAS DE VENTILAGAO. CuRVA Do SisTEMA, EQUAGAO DE ENERGIA ENTRE "E’ [EQUACAO DE ENERGIA ENTRE "3 ALTURA UTIL DE ELEVACAO ssn CURVAS DO SISTEMA, 3. PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE, VENTILAG 0. PERDA DE CARGA DE CARGA UNITARIA on oe son snes DIAMETRO EQUIVALENTE, 10 4. DIMENSIONAMENTO DE DUTOS. CLASSIFICAGAO: PRESSAO EM DUTOS - SEGUNDO ABNT NB-10/1978 4.1 PROCEDIMENTOS PARA PROIETO DE SISTEMAS DE VENTILACAO. 4.2 DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE VENTILACAO SIMPLES ... 4.3 DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE VENTILACAO COMPLEXOS. 44 RUIDO NO SISTEMA DE VENTILACAO. aes ANEXO TABELAS - DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS INFORMACAO SOBRE VENTILADORES REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS Sistemas de Ventlagao Industrial Dimensionamento 2 PUCRS: Departamento de Engenharia Mecanica ¢ Mecatronica Sistemas Fiuldomecdnicos 1. SISTEMAS DE VENTILACAO INDUSTRIAL A ventilagio é um processo de renovagiio do ar em recintos © Pode ser por meios naturais (ventilacdo natural) ou por meios mecdnicos (ventilagdo forcada) ‘* Seu objetivo & controlar a pureza do ar dando bem estar e seguranga das pessoas. A Ventilagiio Industrial pode ser adotada para: © Controle de contaminantes em niveis aceitaveis © Controle da temperatura e umidade para conforto ‘+ Prevencdo ao fogo e a explosces. 1.1 Ventilagao Local Exaustora - VLE Realizada com equipamento captor de ar junto A fonte poluidora. As fontes de poluigao sao localizadas e idemtificadas no interior do ambiente, O contaminante ¢ capturado antes de se espalhar pelo recinto. Ambientes industrias com cabinas de pintura, aparelhos de solda, forjas, fogdes, tanques de tratamentos quimicos, esmeris, maquinas de beneficiamento de madeira, transporte de materiais pulvurentos, ete. 1.2 Ventilagéo Geral Diluidora - VLE Ventilacao do ambiente de modo geral No existe fontes de poluigao localizadas em pontos perfeitamente identificaveis, Para ambiente limpos (auditérios, lojas) pode se adotar o insuflamento Para salas de méquinas ¢ ambientes com pé pode ser adotado processo de aspiragio. Processos mistos sfio adotados quando se deseja extrair © contaminante € ao mesmo tempo manter ambiente estanque ao ar extetior e suprido com ar filtrado (Ex. sala de fumantes). 1.3 Ventilagéo Geral Diluidora - VGD A ventilacdo geral diluidora atua de maneira a minimizar a concentragio do contaminante por meio de sua diluigdo. A ventilagdo geral diluidora permite dentro de certos limites © controle da temperatura, da umidade e da velocidade do ar Infliltrago: movimentagio do ar ni controlado, através de aberturas ¢ frestas existentes, Ventilagio: deslocamento controlador do ar através de aberturas especfficas ¢ dispositivos. para ventilagio, Ventilagio Natural: movimentagio do ar (infilteado ou ventilade) pelo diferencial de pressio provocado pela gio do vento ou diferenca de massa especifica entre o ar externo e o interno. Ventilacsio Forcadu ou Meviinica: Diferenga de pressio provocada pela ago de um ventilador (insuflamento ‘ou por exaustao). Componentes de uma Instalagdo de Ventilagdo Geral Diluidora: (a) Toma de ar externo (b ) Filtro (©) Ventilador de insuflamento (4) Datos (©) Bocas de insuflamentoBocas (f) Exautao (g) Ventilador de exaustio Figura 1. Esquema de Ventilagio. Geral Diluidora Sistemas de Ventlagao Industrial Dimensionamento 3

You might also like