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  • 1º Seminário - CRISTÓVAM, José Sérgio Da Silva - P. 63 A 172

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    1º Seminário - CRISTÓVAM, José Sérgio da Silva - p. 63 a 172

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    ‘omuns ma stulidade, que flsciam e encobrem ineresses eoisticos « psa uma ens ri fags, evi sob gue ome pre osilanese casuisticos conto de un “interes pblco™ quate fue revlado deforma mica ou divin por auteridades rupadors da ima e democrticavontae, consul «par do consents soberano do pov easentada nas Costus contemporiness De td esa seeperaioHistvice doco pensamento pltico exidental pode coneber qu node bem comune pat de una constant toa, um cance indeinad (ras decrnae) Daun beng nv do unary etna pl ape Bi. ‘endo aa se dee a Antigua pest, panto pel Miva, Re ‘ccmento ats Noemie co cnbsceno tarpon comer OLVERA, ‘deta Const de bomen as haan ans aspen Ut AKON, Raymnd. Prac da bree Pini. Trad de Mari Jia Golds {So Par Mains Foes 2008p. oad Sago da Sv isis Por fim, sob o prisma sovioldgico, 0 Estado constitui-sesia em insttuiedo socal, que wn grupo vitoriosa impas @ um grapo venei. «do, com oxinico im de organiza odontnio do primeiro sobre o segundo ¢ resguardar-se contra rebelides inestins agressdes estrangeiras” "Nas palavras de Bonavides, o Estado representa a “corporagdo de wm ‘pave, asseniada mum determnada tervtorio e dada de wm poder orig ‘nro de mando™, 44 para Dalmo de Abreu Dalai, «paride um vies elaramente aristotelico-omisa, o conceto de Estado deve set marcado por uma fin lidade central precipua: 2 nogde de bem comum. Partindo da ideia do ‘bem comum propagnda pela Doutrina Social ds Tarja, com base na Carta Encilica Paz na Tetra (Pacem: in terris) do Paps Todo XXII (publicada fem 11 de abril de 1963), que defini 6 bem comum como o “conjunto de ‘odes as condigbes de vida social que consistam ¢favoreyam o desenvol. vimento integral da personalidad umana™ Dallari concerts 0 Estado ‘como a “ordem juridica soberana que tem por fim o bem eomum de wm ovo situa em determinado territario™ 70 Fst de dito cv Israel Kar (1724 ~ 1906 4) tem en ago marae ‘moe Cone ted nurs na doi tania 9p cro Staavia do Estado de ar, iting maton dt = sera rien le nit rn ero ‘efataom stan de creo conoo sto ropsads onto pate Dt, Pe ‘ide am el de Ed om gu hoops deve ins ‘ens Sei ae ad rd Ps bers ‘mpomnonta kno we noel de Exo de dino qu: sgare 8 ca dtm dorinia co principe inde edad qu octane ‘oT quer on geo conre nw marin en a qual imperil ‘er camo tm eb de me rb: pore waa coating eh @ os ‘wane o Estat de io qu nga im oe: mas qe ae eta cots wach propriate fn ai te era me ‘tna do teal de diovan Um etna slas em ye # ert de ‘cam nha peo widen de seg operas ea Oe ‘a de dig anc as ads eer da indo sega wa fo "so de iterate mr dor fooe coma ou Eto pees ‘sia gut athe an rer pasa iis ‘ie coma prin qe de ar par ogo, Nes id. CRSTOVAN, Sone Sei Sit. A outdo Delo Se Inman! Kan ft MACIIADO, Nel va (Or) Pensa o Diet Ko Sa Un ep 1; RANT a Dontrins do Dire. Tada sone. 2 So Pre: ny, 19. [BONAVIDES, Po, Cénia polten13-cd Si Paul: ahs 2006p $7.48 ‘Ness tid: Parga 36 du Encieca Pas an Tera. JONO XXI, Pap, Carta Eel Pacem In Teri, Vaticano, 196) spon em: =p nwa bol Tara afnectealdocamenh fee iO119% poem, pot Pns6™ Aisa en Sout 018 DDALLARL, Dano de Abreu Hlemento de tora gerald Prd Sia, 309. 18 td, 2. So Amininng bin DamocricaeSupenuciado Ines iblico 6 sb a prpetva da eve hse do Ean maemo ¢ ua ction, Wakaae Wise gu oot ss ip fendmeno histérico de dominardo, apresento originalidade, de- ser ata modo dle produce”. Inclusive, isto “pode ser compro\ re as ae conan ed oes potoas ao poder da fra no fendalsmo com a sect ta a Fe tonal nt de tlc on Yorks Coxsone saderno Estado centratizadlo é produto das condigdes estruturais ineren- ee ane Cactus Eaceetoed 22.4 Oalvorecer do Estado Moderno: o Estado Absolutista, resse piblico guardam visceral ligagio historica e sociopolitiea com a lela de Estado modermo, que sucedcu ao feudalismo medieval. Ha, ine ‘iusive, consolidad entendimento de que o proprio amo do Direito Ad- ‘nimstrativo como “diet da Administaga0", na sua modema acepe3o, fstraurou-se a partir da formacto do Estado de ditto, de feigdo liberal Invividealists, como instrumento de limitaglo dos poderes constiuidos, fob o primado da separagao de poderes ~a partir de distingio das tes Fingdes pretipuas do Estado (a lepislativa, a executive ea judicial) 3 WoL nan Cae Hee para ce ost Poo Ae: Sega op ‘iy des ue cont neo dcp ria cam ns ‘aisle susan te pom malas eS na mt Nee sb i “pein Cues CaFANO Maly Maw ce Ain fee Se its Aine tots pb No mam ee RIVE i Jade Sars lg Rog te anes Clabes A Stan do oe noder tnmado posteriormente, Sethe rupert ssc ca ain ee Si pt pn ll hin ve GABAND. Ene HACTEN, SS Sn a aaa opt rene ae EE Sea Cit Dn win ur) Die Adi ime ‘pie cn en ema Peas Ceo inns ct ao $$ Mas no se pode olvitar qe, no alvorecer do Estado modern, touve wm modelo de goremange sane Inersame'€ pecan Chamado Estado de ola, comm & Menara Absolut No Fags de police govern encontme eglmenteincondcnad, sos is ts bia atgio. A ont dodo o Dico a pessoa tubjava dof presentnt vino na tera endo sn vont else ¢ «cine, $2 de todos es inmeresses do Esa enn commas pois, Neg ‘tai, como advert Maral Jaton Filho, no Esta apoltta “ae teria exogerado fer qe ototaidae dos iereses pice esa ta itlrsade dy Estado si, confondase interes pica ¢ here fede soberano™. Oe sino, executor lead segundo ae, poder do, eneeanta, deci eorrarament 4 nonma que eke eo ete Ese model de Esiad fs tendo, gradatvament, prime cen separa cite a figura subj do rei a eagdes ene 0 Theos oe sits, que pasa no mai sr rouldas poo Deo de Police tins poli) mas plo Dito Cril=| vc all Pa ete o Eta propriamene dito, dao de sabre ria reguado peo Dice de Police ¢Fsc, cidade te Dro Pits 4 sta de sobeana& arama, um don spot catsctrctans ob Estado abit. Dan Toma, apts © co nem Flyer Juries com os particulars, conta se oi, conparee mss 8 ‘onr et poden os parteulares reine ject 0 Estado ascii pode ser sta histerieament como un Estado de rans, do ge decore sta destacada impotent em que eosoid a centalizagto do poe plo na gu Jo mons . direntemente do modelo descent erctersco da organ $0 potica feudal, preprando'o veto do Estado Tiber nda oo mnodo de produ capi A colo do aioe pad dia em dis ped: 0 pin, gue x8 sn pin doo XVI om gs maa a ra ‘ose uma ie tse. ean se ss ab oo poasr une ndats "elon dnt dot eiamovne Jansen cosy come oe to clncis MIRANDA. forge Mano! de Dino Content per fas “aac ater Senco ed. Cmer Cm HC JUSTIN FILHO, Maat. Cone de iicrsepuhico€ a “prmealiSo" do Dao minis Reta Trimester Pos Ss Pa Sop 18 ‘ose ete DI MO Maia Sty Zant Derma admit » Yana Contigo de 985 2c Si Pulo- Alan Ol ts MIRANDA Mont de Administ Pics Democriss eSpemacia do ltrs Pico 6. 232 Estado liberal de direito e interesse piblico suiperago do Extado shot pelo Estado de dinsito vei scada pol cvsalagio do psp da ead (0 de ep veg e limi do poder estatal), sobretudo pelo respaldo aos inte- i con op St coe ao Srcnentinfletcads pelo apoge do pensamero umn, base 2e"iporlemoe das las pla garanlin de iberdade 20s cade frente se ovetics dspicoe, A bugussiacmergnte relanava a eth 2% feo bastote pa gray seus con & Herds © 8 «pita. Paso libris cisco, base Monin do Eta be Peedi, ae dein a ogo de garni, or mio do Esa, 2 ‘Bourne burgess, cu dicho A “bernie de proecdade” Setoamp™ Clramentefandado na iia de soberanin da egaldade (vse- mente Vosldn so concitode Voutade eral Vlas proteuo is To isan ells, «des da propria come iio natural do home, de sr tocipesa sparta posamentn politic de Jobe Locke (18821 SEC Diet ds men enn en on ie ‘npn Onkurn sus vis dap ses fas sogulo fem inerene 0 deo itera, aa propide sme eo te fet natal Ecomm ao exe sora att ip stern, ie 3a ‘Slo reapocs en ue ctu jr oe rp Sempre que um be tl ‘irri, cates a da ps lt o so aplesnds spat oes ‘etc, Ewe se omar tconcaedei de ature tq mers, ‘hi jac em ats ppl, no ina bn pane es ings do aprenee ‘Due degenrag a ode gers. Como cma sell ric sel. es soma ah ang do Seo nan poi pen ‘St pvgn pels isgunng vind trio noen do ead entuen F idb dato euimo Sn core manele Une meal pope 1h Seite i vm ze sera propre, ede go poset de Jb posto ns msde um sina Os omen faa soda lap ‘hari me pas i pr mo ho al ‘optclde Pun Lovee onepal dicts or deine go dso &popnedae, ‘he Fadia yes orcs medio cee de ean, pol aoe ‘oven tn dao jlo enatirmundo-y os propre, csi d prope {E> comun do denn tna tear plc de Locke ns poe a 8 5 pode ia ome de angie, jag em sen ape 3 pope ‘dd cotta tamin vere do, cone 0p ire © ‘hat, oi LOCKE, ow Spd amin treo ee ce ‘rae: Abi, 1978; ABAL. Rael Peso pensaent oti deft Lock. WOLKE, Annis Ca (rg), Inrededs ators de peanntente pb Rion Rov 2008. e053 liberdades individusis), podese dizer que © advento do Estado de diritg Adependeu de um conjunto de condigdes determinantes. Neste quadtane, ‘ale ressaltar, incilmentc, a construgdo politica de um poder estatal tinitario eo fendmeno do Direito postivade. Na mesma linha, & central importinein da burguesi, enquano classe interessada na mmudanga de cstrutura de poder e doteniora dos meios necesérios para desencadeél, ‘bem como a separagRo entre o Estado ¢ a Sociedade, sob 8 aspiragio de que a prosperidade desta seria atingivel a partir de decssis livtes des votes individuas. Por fim, jogou papel central “a ruprura revoluc- néria com o poder estat tradicional, por consequéncia, a necessidade de constituir um novo poder esata lgiimo e compativel com o atone ‘mia do vociedade™. Na verdade, convém ressaltar que a expresso “Estado liberal de dircito” ¢ agui emprezada pelo de Fito estar comsagrada pela doutrina iiico-poitiea ainda que ndo parega& mais adequada. Pata tomar como ‘exemplo'o caso brasileito, em stima anslise 0 tual modelo de Fstado tambgm apresenta um rol de dititos de earater liberal (itits de liber. dade), porquanto fundado sobre uma ordem eonsitcional que garants Aiversos direitos individuastpicos do libealismo cssico, como atestam varios dos incisos daa, $° da Constituigao Federal e outos dspositivos normativos espalhados pelo texto constitucional. Mas iso nfo autoriz, dizer, por outro lado, que o Estado consttucional brasileiro ests Fundado fem ua Constituigd bel Sem embargo, 0 Fstado cada vez mais iminui sua inervengio ‘em alguns setores da economia. Ainda que, de forma aparentemente con- traitor, promova sensiveis medidas de intervengo em situagdes pon tis, como para realizar operagdes de salvamento da sistema fnanctir, conduzindo-se a uma forma muito peculiar eeambiante de Estado min ‘mo para alguns setores (Socials e econmicos), mas imtervencions. twprotecionista em outras esfera, ‘Assim, parece que para fazer referencia 20 modelo de Estado ti- Pico do iberalismo clissico seria mais adequado falar em “Estado legal ‘de direito”, uma vez que, com a derrocadi do Estado absohtista © a as- ceensfo do Estado de direto, howve, de fato, uma verdadeicasubsttuigdo do império da vontade do monarea (goveros dos homens) pelo império sla vontade da lei (gover das leis)", uma espécie de foiem da racionali- [% GABARDO; HACHEN, O sponta carter autor. p14 aces 0 Fun Donor, os prove uns inten reed ae {i snap ne nis sete con sree do yer ode a

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