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1a Questão - 25 pt. Use transformada de Laplace para resolver o problema de valor inicial
(
y 00 + y 0 = u2 (t) + δ(t − 9)
y(0) = 0, y 0 (0) = 1
e−2s
s2 L{y} − sy(0) − y 0 (0) + sL{y} − y(0) = + e−9s
s
Usando a notação Y (s) = L{y} e as condições iniciais y(0) = 0 e y 0 (0) = 1 resulta
e−2s
(s2 + s)Y (s) = + e−9s + 1
s
e−2s e−9s 1
Y (s) = + +
s(s2 + s) s2 + s s2 + s
Usando frações parciais, obtemos
1 1 A B C
• = 2 = + 2+
s(s2 + s) s (s + 1) s s s+1
A = −1, B = 1 e C = 1.
1 1 A B
• = = +
s2 +s s(s + 1) s s+1
A(s + 1) + Bs = 1 (A + B)s + A = 1
A+B = 0
A = 1
A = 1 e B = −1.
Assim, temos
( )
1 −1 1 1 1 1 1
−1
• f1 (t) = L −1
2
=L −1
+ 2+ = −L + L−1 2 + L−1
s(s + s) s s s+1 s s s+1
= −1 + t + e−t
( )
−1 −2s 1
• f2 (t) = L e = u2 (t)f1 (t − 2) = u2 (t) −1 + t − 2 + e−(t−2)
s(s2 + s)
= u2 (t) t − 3 + e−(t−2)
1 1 1 1 1
• f3 (t) = L −1
2
=L −1
− =L −1
− L−1 = 1 − e−t .
s +s s s+1 s s+1
1
−1 −9s
• f4 (t) = L e 2
= u9 (t)f3 (t − 9) = u9 (t) 1 − e−(t−9) .
s +s
Portanto,
e−2s e−9s
( )
−1 −1 1
y(t) = L {Y (s)} = L 2
+ 2
+ 2
s(s + s) s +s s +s
−2s −9s
( ) ( )
e e 1
−1 −1 −1
=L +L +L = f2 (t) + f4 (t) + f3 (t)
s(s2 + s)
s2 +s
s2 + s
= u2 (t) t − 3 + e−(t−2) + u9 (t) 1 − e−(t−9) + 1 − e−t , t ≥ 0.
3a Questão - 20 pt.
(i) Substituindo u(x, t) = X(x)T (t) na equação do calor ut (x, t) = β 2 uxx (x, t), obtemos
X 00 (x) 1 T 0 (t)
X(x)T 0 (t) = β 2 X 00 (x)T (t) ou = 2 (1)
X(x) β T (t)
Uma vez que a função do lado esquerdo da Equação (1) depende somente de x e a função do lado
X 00 (x) 1 T 0 (t)
direito depende somente de t, existe uma constante real −λ tal que = 2 = −λ.
X(x) β T (t)
Assim, obtemos as equações diferenciais ordinárias
X 00 (x) + λX(x) = 0,
(
0<x<L
T 0 (t) + λβ 2 T (t) = 0, t > 0.
(ii)
ut (x, t) = β 2 uxx (x, t), 0 < x < L e t > 0
u(0, t) = u(L, t) = 0, t > 0
0 ≤ x ≤ L.
u(x, 0) = f (x),
sendo L = 50, β 2 = 0, 86 e f (x) = 80 se 0 < x < 50 e f (0) = f (50) = 0.
50
nπx
2ZL nπx 2 Z 50 nπx 16 − cos 50
cn = f (x)sen dx = 80sen dx = nπ
L 0 L 50 0 50 5 50 0
16 50 160 n
=− [cos(nπ) − 1] = [1 − (−1) ], n = 1, 2, ...
5 nπ nπ
Portanto,
∞ ∞
nπx 160 nπx
−n2 π 2 β 2 t/L2 n −n2 π 2 0,86t/2500
X X
u(x, t) = cn e sen = [1 − (−1) ]e sen ,
n=1 L n=1 nπ 50
0 ≤ x ≤ 50 e t ≥ 0.
• x = 3 |{z}
=⇒ y − 3 = 0 =⇒ y = 3 =⇒ P C(3, 3)
L2
• y = 1 |{z}
=⇒ 1 − x = 0 =⇒ x = 1 =⇒ P C(1, 1).
L2
(b) e (c) O sistema (*) é localmente linear na vizinhança de cada ponto crı́tico isolado pois as
derivadas parciais até a segunda ordem de f (x, y) = (x − 3)(y − 1) e g(x, y) = y − x são contı́nuas
já que são polinômios.
(i) Ponto crı́tico (1,1):
Temos fx (x, y) = y − 1, fy (x, y) = x − 3, gx (x, y) = −1 e gy (x, y) = 1.
Mudança de variáveis: u = x − 1 e v = y − 1
Sistema
" #linear" na vizinhança #do " ponto
# crı́tico
" # (1,1):
" # " #
du du
dt
f x (1, 1) f y (1, 1) u dt
0 −2 u
dv = =⇒ dv = (1)
dt
gx (1, 1) gy (1, 1) v dt
−1 1 v
| {z }
A1
Autovalores de A1 :
0 − r −2
det(A1 − rI) = = r2 − r − 2 = 0 r1 = 2 e r2 = −1.
−1 1 − r
Visto que r2 < 0 < r1 , segue do teorema dos autovalores que o ponto crı́tico (1, 1) é ponto de
sela instável para os sistemas linear (1) e não-linear (*).
(ii) Ponto crı́tico (3,3):
Mudança de variáveis: u = x − 3 e v =y−3
Sistema
" #linear
" na vizinhança #do " ponto
# crı́tico
" # (3,3):
" # " #
du du
dt
f x (3, 3) f y (3, 3) u dt
2 0 u
dv = =⇒ dv = (2)
dt
gx (3, 3) gy (3, 3) v dt
−1 1 v
| {z }
A2
Autovalores de A2 :
2−r 0
det(A2 − rI) =
= (2 − r)(1 − r) = 0 r1 = 2 e r2 = 1.
−1 1−r
Visto que r1 > r2 > 0, segue do teorema dos autovalores que o ponto crı́tico (3, 3) é nó instável
para os sistemas linear (2) e não-linear (*).
5a Questão - 25 pt. Seja f : IR → IR a função periódica de perı́odo 6 tal que
(
−1 , −3 ≤ x < 0
f (x) = e f (x + 6) = f (x) ∀x ∈ IR.
1 , 0≤x<3
(b) Visto que a função f é periódica de perı́odo 2L = 6, f e f 0 sao contı́nuas por partes em
[−L, L) = [−3, 3), segue do teorema da convergência pontual que
∞
f (x+) + f (x−) X 2 nπx
= [1 − (−1)n ]sen x ∈ IR.
2 n=1 nπ 3
Tomando x = 3/2, obtemos
∞
f ( 32 +) + f ( 23 −) X 2 nπ
n
= [1 − (−1) ]sen
2 n=1 nπ 2
∞
2X1 nπ
1= [1 − (−1)n ]sen
π n=1 n 2
2 2 2 2
1= 2 + 0 − + 0 + + 0 − + ...
π 3 5 7
4 1 1 1
1= 1 − + − + ...
π 3 5 7
∞
π X (−1)k+1
= .
4 k=1 (2k − 1)