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Fornos - R2
Fornos - R2
e o meio ambiente.
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SÓCIOS PATROCINADORES ABENDI
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FORNOS
Apresentação
Leonardo Silva
Analista de Integridade Mecânica
leonardo.ramalho@britoekerche.com.br
4. Atividade de fixação
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Temperatura
Grau de agitação das partículas que compõem a matéria, em virtude da sua energia térmica.
Energia térmica
Calor
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Fundamentos da transferência de calor
Condução
Mecanismos de
Convecção
transferência de calor
Radiação
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Fundamentos da transferência de calor
Condução
▪ Uma partícula com temperatura maior (mais agitada) transfere energia para a partícula vizinha que
passa a vibrar mais intensamente;
▪ A condução de calor exige um meio material, logo não pode ocorrer no vácuo.
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Fundamentos da transferência de calor
Condução
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Fundamentos da transferência de calor
Convecção
▪ Volumes de matéria com menor temperatura tornam-se mais densos e tendem a migrar para a região
inferior do sistema, ao passo que volumes de matéria com maior temperatura tendem a migrar para a
região mais alta do sistema;
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Fundamentos da transferência de calor
Convecção
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Fundamentos da transferência de calor
Radiação
▪ Trata-se da única forma de propagação de calor que pode ocorrer tanto no vácuo quanto em outros
meios.
Radiação
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Fundamentos da transferência de calor
Conversão de temperatura
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Fundamentos da transferência de calor
Teoria da combustão
▪ Combustão (ou queima) é uma reação química exotérmica entre uma substância
denominada combustível e outra denominada comburente (normalmente oxigênio),
obtendo-se luz e calor.
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Fundamentos da transferência de calor
Teoria da combustão
Combustível
(normalmente um hidrocarboneto)
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Fundamentos da transferência de calor
Teoria da combustão
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Fundamentos da transferência de calor
Teoria da combustão
▪ A combustão é dita completa quando todo o carbono é transformado em CO2 (dióxido de carbono);
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Fundamentos da transferência de calor
Teoria da combustão
Queima do combustível
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Fundamentos da transferência de calor
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Fundamentos da transferência de calor
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Fornos tubulares
▪ O que são? São equipamentos de processo constituídos por uma caixa metálica sustentada por
estrutura de vigas e colunas, revestida internamente de material refratário, no interior do qual é
efetuada a queima de um ou mais combustíveis (câmara de combustão).
▪ Qual a finalidade? Aquecer, vaporizar, promover reação química ou craquear um fluido contido em
serpentinas tubulares cheias ou não de catalisador.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
1 – Porta de acesso;
2 – Chaparia do teto;
3 – Coifa;
4 – Parede refratária;
5 – Queimador;
6 – carcaça;
7 – Seção de convecção;
8 - Suporte de Tubo
(“corbel”);
9 – Interligação;
10 – Tubos;
11 – Tubos aletados;
12 – Curva de retorno;
13 – Caixa de cabeçotes;
14 – Seção de radiação;
15 – Seção de proteção;
16 – Janela de observação;
17 – Suporte para tubo;
18 – Revestimento
refratário;
19 – Espelho;
20 – Base;
21 – Chaminé;
22 – Plataforma.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
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Princípios construtivos dos fornos industriais
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Princípios construtivos dos fornos industriais
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Princípios construtivos dos fornos industriais
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Características
▪ Devido as severas condições térmicas a que são submetidos, são os equipamentos que
normalmente determinam o tempo de campanha das plantas industriais, causando muitas
vezes paradas de emergência.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Características
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Classificação
Finalidade / Processo
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Classificação – Finalidade
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Classificação – Finalidade
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Classificação – Finalidade
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Princípios construtivos dos fornos industriais
▪ Câmara de Combustão;
▪ Zona de Radiação;
▪ Zona Convecção;
▪ Chaminé;
▪ Caixas de cabeçotes.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Chaminé
▪ Lançar os gases de combustão a uma altura tal que não traga problemas ecológicos para a região,
facilitando a dispersão dos gases.
▪ Fornecer a tiragem necessária, isto é, permitir que, por diferença de densidades, os gases subam e
succionem o ar para a combustão, mantendo todo o forno com pressões levemente negativas, a fim
de evitar fugas de gases pelas paredes, o que poderia aquecer a estrutura do forno.
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Chaminé
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Sopradores de Fuligem (ramonadores)
▪ São tubos perfurados, giratórios, através dos quais se injeta vapor para remover a
fuligem que se deposita sobre os tubos;
▪ Classificam em fixos e retráteis.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Sopradores de Fuligem (ramonadores)
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Sopradores de Fuligem (ramonadores)
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Zona de convecção
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Zona de convecção
▪ As duas primeiras filas de tubos da convecção são sempre lisos, por estarem sujeitas, também, à
troca de calor por radiação. Os tubos que formam estas duas primeiras filas são denominados
“tubos de proteção” (shield).
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Zona de convecção
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Zona de convecção
▪ Quanto ao arranjo se deve observar que enquanto na radiação procuramos espaçar os tubos para
obter uma boa distribuição de calor, na convecção procuramos aproximar os tubos, de maneira a
obter uma alta velocidade dos gases e, portanto, uma boa troca de calor.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Zona de radiação
▪ É a seção do forno onde atinge a maior temperatura (por estar mais próxima aos queimadores);
▪ Apresenta tubos lisos, pois o emprego de tubos aletados em uma seção onde as taxas de calor são
muito elevadas provocariam a formação de pontos quentes e acarretariam a falha prematura do
material;
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Zona de radiação
▪ O diâmetro varia de 2” a 8”, sendo 4” o diâmetro nominal que geralmente leva à configuração mais
econômica;
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Zona de radiação
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Tubos - Generalidades
▪ Os códigos de especificação de materiais, tais como o ASTM, prevêem para os tubos dos fornos
duas classes: “Tubing” e “Piping”;
▪ O “tubing” vem a ser um tubo com dureza baixa, a fim de permitir o mandrilhamento, enquanto o
“piping” somente permite a soldagem.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno
▪ São as seções dos fornos existentes nas extremidades dos tubos de troca térmica, caso essas
extremidades se localizem fora da câmara de radiação e convecção.
▪ Geralmente os fornos providos de cabeçotes de retorno possuem tais câmaras, enquanto que
aqueles projetados apenas com curvas de retorno podem ou não possuir essas seções.
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Curvas e Cabeçotes de Retorno
▪ A utilização de cabeçotes de retorno mandrilados, muito comum nos projetos de até meados da
década de 80, tinha como finalidade a aplicação de limpeza mecânica interna aos tubos dos fornos
que trabalhavam com fluídos sujeitos ao coqueamento;
▪ Atualmente, com o advento da limpeza através de vapor d’água e ar, a tendência é usar as curvas
de retorno, de custo bem mais baixo que o do cabeçote.
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Cabeçotes de Retorno
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Cabeçotes de Retorno
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Cabeçotes de Retorno
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Cabeçotes de Retorno
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Curvas de Retorno
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Curvas de Retorno
▪ As curvas de retorno são soldadas às extremidades dos tubos. A utilização de cabeçotes de retorno
requer que sejam instalados externamente à câmara de combustão, na “caixa de cabeçotes”, para
evitar os altos fluxos de calor.
▪ Quando utilizam-se curvas de retorno, estas podem localizar-se dentro da câmara de combustão.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Curvas e Cabeçotes de Retorno
▪ Os raios das curvas de retorno são geralmente escolhidos de tal forma que a distância centro a
centro dos tubos seja de dois diâmetros nominais.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Curvas e Cabeçotes de Retorno
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Estrutura e carcaça metálica
▪ Possuem por função sustentar o peso do forno e ainda os esforços devido à carga de vento;
▪ As chapas que formam a carcaça metálica se apoiam na estrutura e servem para apoiar os
refratários (quando forem de fibra cerâmica ou concreto refratário) e garantir a estanqueidade do
forno, não permitindo a entrada do ar;
▪ Geralmente são chapas de aço carbono de 3/16” (4,8 mm) ou 1/4” (6,4 mm).
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Refratários - Finalidade
▪ Evitar que os gases de combustão, que normalmente contém SO2, atinjam as chapas da carcaça
metálica, onde se condensariam, formando ácidos corrosivos.
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Refratários - Características
▪ Resistência à erosão;
▪ Resistência aos ataques químicos de ácidos, bases, metais, etc., que podem ser encontrados nos
gases de combustão de óleos combustíveis.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Principais Materiais Refratários
Tijolos Refratários:
▪ Misturas de sílica, alumina, óxidos de magnésio e etc;
▪ T até 1500 °C;
▪ Elevado custo montagem.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Principais Materiais Refratários
Concreto refratário
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Principais Materiais Refratários
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Principais Materiais Refratários
Fibras cerâmicas
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Principais Materiais Refratários
Fibras cerâmicas
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Principais Materiais Refratários
▪ São projetados para suportar os pesos dos tubos e fluído, bem como os esforços de
atrito devido à dilatação térmica;
▪ Usualmente são colocados espaçados de, no máximo, 35 diâmetros nominais ou 6
metros;
▪ São fabricados a partir de materiais nobres, tais como ligas de 25% Cr - 20% Ni
(ASTM A297 Gr. HK).
▪ As serpentinas verticais são simplesmente suportadas pelo topo e guiadas por pinos
soldados às curvas de retorno de fundo;
▪ Observamos que os suportes não sofrem qualquer resfriamento como ocorre nos
tubos que são “resfriados” pelo fluído em escoamento.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Suportes dos Tubos
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Suportes dos Tubos
▪ Têm por função dar condições para a contínua queima da mistura combustível / ar;
▪ Geralmente, uma boa mistura com um alto grau de atomização e turbulência gera chamas curtas e
espessas, enquanto uma mistura precária dá origem a chamas longas e delgadas.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Queimadores
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Queimadores - Classificação
Combinado
Classificação dos
queimadores
Simples
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Queimadores
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Queimadores - Bloco Refratário
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Queimadores - Bloco Refratário - Finalidades
▪ Serve para formar o corpo da chama, impedindo ou reduzindo a incidência nos tubos.
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Queimadores - Maçarico
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Queimadores - Maçarico
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Queimadores - Maçarico
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Pré-aqueacedor de Ar Regenerativo - PAR
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PAR tipo Ljungströn
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PAR tipo Ljungströn
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Princípios construtivos dos fornos industriais
PAR tipo Ljungströn
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Visores de Chama:
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Detalhe
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Princípios construtivos dos fornos industriais
Visores de Chama
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Materiais, deterioração e inspeção
Preparativos para inspeção
Quais os contaminantes?
?
Qual é o histórico de processo?
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Materiais, deterioração e inspeção
Preparativos para inspeção
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Materiais, deterioração e inspeção
Roteiro de preparação
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
Chaminé com
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helicoidal
Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
▪ A fixação se dá através de telas ou pinos (tipo V, rabo de andorinha etc.) em aço inoxidável série
300, soldados a chaparia das chaminés.
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
Shotcrete aplicado
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Deterioração
▪ Trincamento do refratário ;
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Deterioração
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Inspeção
▪ Inspeção visual e termografia durante a campanha permite avaliar os serviços de pintura e refratário
da chaminé na parada do forno;
▪ Teste com martelo em todos os componentes (chaparia, estruturas metálicas, parafusos e etc).
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Inspeção
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Inspeção
▪ Ligações flangeadas: remoção de no mínimo dois parafusos para avaliar corrosão por fresta onde
houve escorrimento de produto de corrosão.
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Materiais, deterioração e inspeção
Chaminé - Inspeção
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Materiais
É a seção do forno onde o fluido circulante no interior da serpentina é aquecido pelo calor dos gases de
combustão.
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Materiais
Revestimento interno:
Finalidades:
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Tubos - Materiais
Os tubos da convecção não são expostos à chama. Os materiais tipicamente empregados são:
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Tubos - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Tubos - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Tubos - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Suportes - Materiais
Nos fornos tipo caixa a suportação dos tubos é feita através de espelhos. Como estão expostos aos gases de
combustão (800 a 900°C), esses espelhos são confeccionados em ligas com alto teor de Cr-Ni.
Ligas:
▪ HK-40 (25%Cr-20%Ni);
▪ HP-40 (25%Cr-35%Ni-1,5%Nb).
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Suportes - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Suportes - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Materiais - Ramonadores
▪ São tubos perfurados, giratórios, através dos quais se injeta vapor para remover a fuligem que se
deposita sobre os tubos;
▪ Bicos aspersores Inox costumam ser fabricados de Inox série 400 (ferrítico).
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Materiais - Ramonadores
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Materiais - Ramonadores
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Materiais - Camisa da convecção
▪ É uma seção cilíndrica existente internamente às câmaras de convecção com tubos verticais;
▪ Finalidade: : promover a passagem de gases de combustão junto aos tubos dessa câmara;
▪ São fabricadas em chapas e perfis de inox série 300, sendo mais usuais o emprego dos aços AISI
309 ou 310 (devido à maior resistência à fluência, à corrosão por cinzas fundidas e à oxidação).
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração da chaparia
▪ Ponto de orvalho (dew point) dos óxidos de enxofre situam-se na faixa entre 140 e 160°C;
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração da chaparia
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração da camisa
▪ Oxidação;
▪ Deformação;
▪ Fragilização.
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração do refratário
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração do refratário
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração do refratário
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração dos tubos
▪ Ataque mais severo nos primeiros 20 a 30 cm da região pinada devido a maior temperatura dos
gases;
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração dos tubos
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração suportação
▪ Oxidação;
▪ Deformação;
▪ Fragilização associados a defeito de fundição levam ao Trincamento (reparos por parafusos devido à
dificuldade para soldar).
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Deterioração suportação
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Inspeção do refratário
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Câmara de convecção – Inspeção do refratário
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Câmara de convecção – Inspeção refratário
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Câmara de convecção – Inspeção da chaparia
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Câmara de convecção – Inspeção tubos
▪ Medição de espessura na face inferior (maior temperatura), que é mais susceptível à oxidação,
corrosão por enxofre e compostos;
▪ Visual região dos tubos e espelhos devido a abrasão causada por vibração podendo gerar desgaste
dos tubos;
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Câmara de convecção – Inspeção tubos
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara de convecção – Inspeção tubos
Abertura para
inspeção
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Câmara de convecção – Inspeção tubos
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Câmara de convecção – Inspeção espelhos e suportes
▪ Visual: trincas, perda de espessura por oxidação, corrosão por cinzas fundidas;
▪ Remoção do refratário para avaliação de corrosão galvânica (estrutura aço carbono e suporte em
inox).
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Câmara de convecção – Inspeção espelhos e suportes
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Câmara de convecção – Inspeção camisa
▪ Visual;
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara da radiação – Costado - materiais
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Câmara da radiação – Revestimento int. - materiais
▪ Objetivo: minimizar a perda de calor para o meio ambiente, proteção contra temperatura elevada,
Re-irradiar calor para a face dos tubos não voltados a chama.
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Câmara da radiação – Tubos - materiais
▪ Aço liga cromo-molibdênio, podendo ser usado aço carbono dependendo da severidade;
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Câmara da radiação – Tubos - materiais
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Câmara da radiação – Suportes - materiais
▪ HK-40 (25%Cr-20%Ni);
▪ HP-40 (35%Ni-25%Cr-1,5%Nb)
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Câmara da radiação – Suportes - materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara da radiação – Termopares - Materiais
▪ Termopares têm por finalidade medir a temperatura ambiente e da câmara de combustão e de saída
de produto;
▪ Podem ser utilizados também para medir temperatura de parede de tubos da radiação (skin points) e
auxiliam na determinação do local mais quente, parâmetro balizador para estabelecer a
programação de descoqueamento;
▪ Os poços de instrumentação e conduites para proteção dos cabos são tipicamente fabricados em
inox AISI 310.
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Câmara da radiação – Termopares - Materiais
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara da radiação – Termopares - Materiais
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Câmara da radiação – Termopares - Materiais
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Câmara da radiação – Chaparia e refratário - Deterioração
▪ A magnitude ou cinética de atuação dos fenômenos deteriorativos tende a ser maior em virtude da
maior temperatura.
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Câmara da radiação – Tubos - Deterioração
▪ Oxidação;
▪ Coqueamento interno;
▪ Corrosão ácida;
▪ Fluência.
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Câmara da radiação – Tubos - Deterioração
Oxidação
- Temperatura elevada;
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- Excesso de ar.
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Câmara da radiação – Tubos - Deterioração
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Câmara da radiação – Tubos - Deterioração
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Materiais, deterioração e inspeção
Detalhe
-Incidência de chama;
-Erosão do furos dos
bicos queimadores;
-Baixa vazão;
-↓ troca térmica;
-↑Temperatura;
-↑Oxidação (severa);
-Laranjas.
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Carbonetação:
▪ Temperatura elevada;
▪ Cr23C6 ;
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Materiais, deterioração e inspeção
Detalhe
▪ NaCl vaporizado reage com óxidos de S e ao mesmo tempo forma óxidos de V, que reagem entre si
formando vanadatos de sódios Tf inferiores aos componentes que deram origem.
▪ Ao se fundir as cinzas atacam os óxidos protetores formados por oxidação sobre as superfícies
metálicas, fundindo-os.
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Mitigação corrosão por cinzas
▪ A redução do excesso de ar que, por vez, forma preferencialmente V2O3 e V3O4, de alto ponto de
fusão (cerca de 1970°C), em detrimento da formação de V2O5, que conforme vimos, possui baixo
ponto de fusão;
▪ Adicionar inibidores aos combustíveis, os quais vão gerar cinzas com alto ponto de fusão.
▪ O aditivo à base de óxido de magnésio (MgO), que reage com o V2O5, formando o composto
3MgO V2O5 com ponto de fusão em tomo dos 1215 °C é um bom exemplo;
▪ O MgO atua ainda no sentido de minimizar a corrosão ácida nas partes “frias” dos fornos, formando
MgSO4, ao invés de ácido sulfúrico.
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara da radiação – Deterioração tubos (corrosão ácida)
▪ Como na convecção, a corrosão ácida ocorre nos tubos da radiação durante os períodos de
hibernação e paradas do equipamento para inspeção geral e manutenção;
▪ É causada, basicamente, por ácido sulfúrico formado a partir de compostos de enxofre presentes
nos gases de combustão, os quais se depositam sobre os tubos durante a operação do forno. Uma
vez parado o forno, esses compostos, altamente higroscópicos absorvem a umidade do ar, gerando
ácido sulfúrico.
▪ Para minimizar o ataque ácido deve-se efetuar a limpeza externa dos tubos logo após a parada do
forno ou mesmo neutralizar o ácido formado com barrilha ou similar;
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Materiais, deterioração e inspeção
Barrilha (Na2CO3)
▪ A barrilha é uma substância alcalina, de cor branca, em forma de pó (barrilha Leve) ou grão (barrilha
densa), sem cheiro;
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara da radiação – Deterioração tubos (corrosão por enxofre em alta temperatura)
▪ Em alta temperatura o enxofre e seus compostos presentes nos hidrocarbonetos, como o H2S,
mercaptans, dissulfetos, tiofenos etc., vão reagir com as superfícies metálicas, corroendo-as.
▪ Essa forma de ataque é função da pressão, da temperatura e do tipo e concentração dos compostos
de enxofre, bem como da velocidade e da turbulência do fluido, sendo que essas duas últimas
atuam no sentido de remover a película protetora de FeS que se forma sobre as superfícies
metálicas em consequência da corrosão pelo enxofre e seus compostos.
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Materiais, deterioração e inspeção
Câmara da radiação – Deterioração tubos (corrosão por ácidos naftênicos)
▪ O mecanismo ocorre especialmente no interior dos tubos da radiação, no período de parada dos
fornos;
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Câmara da radiação – Deterioração tubos (corrosão por ácidos naftênicos)
▪ Apesar de muitos autores considerarem que a corrosão naftênica é critica para NN superiores a 0,5
tal fato nem sempre se verifica, provavelmente devido à influência das demais variáveis envolvidas:
Velocidade e turbulência do fluido e Temperatura.
▪ Número de Neutralização (NN): é o parâmetro que indica a maior ou menor acidez do produto,
caracterizando sua agressividade. É a quantidade de KOH, em mg, necessária para neutralizar um
grama de hidrocarboneto.
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Câmara da radiação – Deterioração tubos (corrosão por ácidos naftênicos)
▪ Velocidade e turbulência do fluido: Ao contrário da corrosão por enxofre e seus compostos em alta
temperatura, o produto de corrosão por ácidos naftênicos é solúvel nas correntes de
hidrocarbonetos.
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Câmara da radiação – Deterioração tubos (corrosão por ácidos naftênicos)
▪ Na prática o ataque por ácidos naftênicos se dá simultaneamente com o ataque por enxofre e seus
compostos, sendo que os primeiros atuam no sentido de remover a película protetora de FeS
formada pelos últimos.
▪ Temperatura: A corrosão por ácidos naftênicos ocorre na faixa dos 220 a 400°C, perdendo
intensidade a partir de então, devido à decomposição dos ácidos naftênicos, que se verifica acima
dos 400°C. A película de coque formada internamente aos tubos a partir dos 400°C também
contribui para reduzir a corrosão naftênica a partir dessa temperatura.
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Detalhe
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Câmara da radiação – Deterioração tubos (Fluência)
▪ A fluência é o fenômeno de deformação plástica que ocorre nos tubos submetidos à alta
temperatura, mesmo para valores de tensão interiores ao limite de escoamento do material;
▪ Além da temperatura, a fluência é grandemente acelerada pela pressão interna do produto, motivo
pelo qual esse mecanismo de deterioração é bastante comum em fornos de reforma catalítica, os
quais operam com temperatura de parede de até 650°C, com pressões que chegam a ultrapassar os
20 kgf/cm2.
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Câmara da radiação – Deterioração suportes
▪ Fluência;
▪ Oxidação;
▪ Fragilização;
▪ Cinzas fundidas;
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Câmara da radiação – Deterioração suportes
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Câmara da radiação – Deterioração dos termopares
▪ Os pares termelétricos têm também suas propriedades alteradas ao longo do tempo, em função da
alta temperatura a que são submetidos, motivos pelo qual costuma-se substituir todo o conjunto por
ocasião das paradas programadas
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Câmara da radiação – Deterioração de termopares
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Câmara da radiação – Deterioração dos queimadores
▪ São os componentes do fomo que geralmente sofrem maior desgaste, exigindo manutenção
periódica durante as campanhas;
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Câmara da radiação – Deterioração dos queimadores
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Câmara da radiação – Deterioração queimadores - erosão
▪ A erosão nos furos dos bicos dos maçaricos é critica, pois modifica o ângulo do cone formado pelo
combustível, o que pode causar a incidência de chamas nos tubos da radiação;
▪ Um outro componente também sujeito à erosão é o conjunto dos blocos refratários (primários e
secundários), causada pelo ar de combustão e pelas chamas dos maçaricos;
▪ A erosão dos blocos refratários atua também no sentido de alterar a trajetória das chamas, com suas
consequências.
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Câmara da radiação – Deterioração queimadores - Fusão e oxidação excessiva
▪ É o fenômeno que pode ocorrer nos bicos dos maçaricos, bem como na extremidade superior das
canetas onde os mesmos são fixados, caso haja incidência de chamas nesses componentes em
função de irregularidades em um dos maçaricos de um mesmo queimador.
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Câmara da radiação – Deterioração queimadores
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Câmara da radiação – Deterioração queimadores
Trincamento:
▪ Ocorre nos blocos refratários dos queimadores e é causado por dilatações diferenciais decorrentes
de frequentes operações de acendimento e apagamento dos maçaricos. Caso os blocos refratários
não sejam adequadamente recozidos antes de serem instalados, o trincamento dos mesmos poderá
ocorrer logo após o acendimento dos maçaricos.
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Câmara da radiação – Inspeção do refratário
Deformação:
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Câmara da radiação – Inspeção do refratário
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Câmara da radiação – Inspeção da chaparia
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Câmara da radiação – Inspeção dos tubos
▪ Posterior teste do martelo para quantificar a película de oxido, pois oxidação excessiva é um forte
indicio de coqueamento interno e perda de espessura dos tubos.
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Câmara da radiação – Inspeção dos tubos
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos
▪ Deformações localizadas, mais conhecidas como “laranjas”, são também facilmente identificadas por
meio da inspeção visual, fazendo incidir o facho de uma lanterna tangencialmente ao tubo, no seu
sentido longitudinal.
▪ Existindo a “laranja” vai ocorrer a formação de uma penumbra imediatamente a jusante da mesma,
identificando-a.
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos
▪ Flechas são mais preocupantes quando ocorrem em direção ao centro do forno devido a incidência
de chama e ao contrario poderá danificar o concreto refratário;
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos
▪ O martelo é uma ferramenta usualmente empregada para definir o grau de oxidação externa dos
tubos e identificar a eventual presença de coque internamente aos mesmos, em função da
sonoridade característica que adquire um tubo coqueado.
▪ Segundo o API, o teste com martelo só deve ser efetuado com temperatura de parede do tubo
superior a 15°C, considerando a possibilidade de fragilização dos tubos.
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Câmara da radiação – Inspeção de Tubos - Medição de espessura
▪ Um mínimo de duas medições de espessura por ultrassom devem ser feitas em cada tubo da
radiação, na face exposta para as chamas;
▪ Tubos horizontais devem ser medidos junto aos maçaricos e de preferência junto a um de seus
suportes, por serem pontos de maior temperatura.
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Câmara da radiação – Inspeção de Tubos - Medição de espessura
▪ Tubos verticais devem ser medidos a 2 metros e a 4 metros a partir do piso do forno, por serem
cotas localizadas na região das chamas dos queimadores. Pontos com oxidação excessiva também
devem ser medidos com ultrassom.
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Câmara da radiação – Inspeção de Tubos - Medição de espessura
▪ No caso de fornos dotados do sistema de descoqueamento por “steam air decoking” os tubos
podem apresentar uma película de óxido na superfície interna, a qual pode falsear as medições de
espessura com ultrassom, em função da menor velocidade de propagação das ondas ultrassônicas
nos óxidos em relação aos metais que lhes deram origem.
▪ Assim, as medições devem ser feitas após o martelamento da região dos tubos em tomo dos pontos
a medir, o qual tem como finalidade promover uma interface entre o óxido interno e o material dos
tubos propriamente dito;
▪ Além da espessura com ultrassom, os tubos correspondentes aos cabeçotes abertos devem ser
medidos com calibres.
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Steam Air Decoking
▪ O “steam air decoking” consiste na injeção de vapor na serpentina do forno para remover o coque
depositado internamente aos tubos;
▪ Nessa fase são removidos de 90 a 95% do coque. A película de coque remanescente, não removida
pelo vapor, é queimada mediante a injeção de uma mistura de vapor e ar na serpentina, inicialmente
na proporção de 10/1, a qual é aquecida pelas chamas de alguns poucos maçaricos que são
acesos.
▪ Essa fase de queima deve ser acompanhada pelos “skins points” e também por meio de termografia,
face à alta temperatura que pode atingir a “frente de queima”.
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Steam Air Decoking
- Quebra do coque pelo aquecimento com vapor,ocorrendo reação química com geração de CO, CO2 e H2;
- Queima do coque com ar.
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Descoqueamento de Fornos com PIGs
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Câmara da radiação – Inspeção de Tubos – RX
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos- calibração
▪ Considerando a possibilidade de fluência, no caso de fornos operando com altas pressões e altas temperaturas,
o diâmetro externo dos tubos deve verificado com relação a deformações.
▪ De acordo com o API, o aumento máximo admissível no diâmetro externo dos tubos é de 5%.
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Câmara da radiação – Inspeção de tubos - Ensaios mecânicos
▪ Caso as mesmas atendam aos requisitos de norma (ASTM, por exemplo), no que se refere aos
limites de escoamento e resistência e à porcentagem de alongamento, novos ensaios devem
ser efetuados em outros tubos após cada 50.000 horas adicionais de operação.
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Câmara da radiação – Inspeção de Tubos - Teste por pontos
▪ Tubos que apresentem oxidação excessiva, causada pelo coqueamento interno, bem como
tubos de fornos que são frequentemente submetidos ao “steam air decoking”, podem sofrer
carbonetação se a temperatura de parede dos mesmos atingir o campo austenitico.
▪ A carbonetação, como já vimos, reduz a ductilidade dos tubos. Reduz também a resistência à
oxidação e à corrosão por cinzas fundidas do material dos tubos, caso venha atingir a
superfície externa dos mesmos.
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Câmara da radiação – Inspeção de Tubos - Teste por pontos
▪ Tubos de fornos de coque, por exemplo, devem ser inspecionados com reagentes químicos,
para confirmar o teor de cromo na matriz (ainda em solução sólida com o ferro).
▪ Sendo constatados baixos teores de cromo na superfície externa, o tubo deve ser substituído,
pois sua resistência à oxidação e à corrosão por cinzas fundidas estará irreversivelmente
comprometida.
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Câmara da radiação – Inspeção de suportes
▪ Para permitir o acesso visual das “orelhas” suportes de tubos verticais, devem ser removido o
revestimento refratário que as envolvem.
▪ Da mesma forma, face à possibilidade de corrosão galvânica nas vigas estruturais (em aço
carbono) onde se fixam os suportes de tubos horizontais (em aço inoxidável), deve ser
removido o revestimento refratário em torno dos mesmos, bem como junto às atracações
intermediárias de tubos verticais.
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Câmara da radiação – Inspeção de termopares
▪ Como já citamos, esses componentes são substituídos rotineiramente após cada campanha
(em torno de 24/30 meses), o que torna, a principio, dispensável a inspeção dos mesmos;
▪ Apenas o local onde o “skin point” estava instalado devendo ser inspecionado com líquido
penetrante, face à possibilidade de trincas.
▪ O ensaio partículas magnéticas não é recomendável nesse caso, pois geralmente a soldagem
do “skin point” ao tubo é feita com eletrodo de aço inoxidável austenítico.
▪ O novo “skin point” deve ser instalado em local diferente do anterior, para minimizar a
possibilidade de trinca.
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Câmara da radiação – Inspeção de queimadores
▪ As canetas de óleo e vapor de atomização, bem como as canetas dos maçaricos a gás devem
ser verificadas com relação à oxidação e deformação, os bicos desses maçaricos devem ser
verificados com relação à oxidação e erosão e obstrução de seus furos.
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Câmara da radiação – Inspeção queimadores
▪ Devem também ser aferidos os ângulos dos furos dos bicos, com a utilização de gabaritos;
▪ Os Blocos refratários devem ser inspecionados quanto à erosão e trincas. As camisas que os
envolvem devem ser verificadas com relação à fusão, oxidação excessiva e deformação.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Materiais
Chaparia e estrutura:
▪ As câmaras são providas de tampas, as quais servem de acesso ao interior das mesmas,
podendo ser do tipo removíveis ou articuladas.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Materiais
Revestimento interno:
▪ As tampas removíveis são recheadas com material isolante, de baixo peso, do tipo lã de rocha
ou similar, para facilitar a movimentação das mesmas durante as paradas para inspeção geral
e manutenção.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Materiais
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Materiais
▪ Podem ser soldados ou mandrilados aos tubos das serpentinas, sendo esse último tipo o mais
utilizado;
▪ São providos de plugues fundidos, os quais são fixados aos cabeçotes por meio de travessas,
também fundidas
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Materiais
▪ As curvas de retorno, de geometria mais simples, podem ser forjadas ou fundidas. As primeiras
são geralmente confeccionadas segundo a especificação ASTM A 234 (aço carbono e aços
liga), sendo soldadas aos tubos da serpentina de troca térmica.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
Chaparia e estrutura:
▪ Por serem em aço carbono podem sofrer oxidação severa durante a operação do forno,
enquanto que nas paradas, bem como nos períodos de hibernação, a chaparia e os elementos
estruturais são atacados por ácido sulfúrico formado a partir da fuligem gerada pelos gases de
combustão e da umidade do ar ou águas pluviais.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
Revestimento:
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
▪ Erosão: Esse fenômeno ataca principalmente os cabeçotes e curvas de retorno dos fornos que
utilizam o sistema de “steam air decoking” para descoqueamento de suas serpentinas, pois as
partículas de coque em alta velocidade possuem grande poder erosivo.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
▪ Além disso, à mais alta temperatura do produto causa a vaporização total ou parcial do
mesmo, aumentando o volume do fluido e, consequentemente, sua velocidade e turbulência,
fatores esses que aceleram a corrosão naftênica.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
▪ Trincas: Ocorrem nas curvas e cabeçotes de retorno fundidos, nos pontos de maior solicitação,
a exemplo das orelhas desses componentes, bem como das travessas de fixação dos plugues
que os tamponam.
▪ Essas trincas têm origem geralmente em defeitos de fundição, propagando-se graças aos
esforços atuantes e às tensões causadas pelos gradientes térmicos introduzidos nesses
componentes durante as partidas e paradas do forno.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Deterioração
▪ Trincas: A remoção de plugues para descoqueamento ou inspeção visual interna dos tubos às
vezes se torna bastante difícil, exigindo o aquecimento localizado e o emprego de torques
elevados.
▪ Nessas condições pode também ocorrer o trincamento dos componentes mais solicitados,
independentemente da existência ou não de defeitos de fundição.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Inspeção
▪ Esses componentes são inspecionados visualmente e submetidos ao teste com martelo, não
sendo usual o levantamento dimensional dos mesmos.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Inspeção
▪ São também examinados com relação à vazamentos, caso os tubos sejam mandrilados
nesses componentes, devendo ser verificados, nesse caso a região de mandrilagem dos
tubos, pelo lado externo, bem como a região das sedes dos plugues.
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Inspeção
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Câmaras de cabeçotes e curvas de retorno - Inspeção
▪ As curvas forjadas sofrem medição de espessura por ultrassom no raio externo das mesmas,
podendo também ser submetidas ao teste com martelo;
▪ No caso de fornos que utilizam o sistema de descoqueamento por “steam air decoking”, face à
severa erosão a que estão submetidas as curvas de retorno, as medições devem ser feitas
após o descoqueamento das serpentinas, devendo os pontos ser preparados às “4 horas”, ou
seja, um pouco a jusante do ponto médio das curvas.
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PAR - Pré-aquecedor de AR
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PAR - Pré-aquecedor de AR - Materiais
▪ Frequentemente as colméias da face mais fria (saída dos gases) e as vedações dos pré-
aquecedores rotativos operam em contato com ácidos condensados (abaixo do ponto de
orvalho);
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PAR - Pré-aquecedor de AR - Materiais
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PAR - Pré-aquecedor de AR - Materiais
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PAR - Pré-aquecedor de AR - Materiais
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Considerações finais
▪ Imediatamente após as paradas deve-se lavar muito bem todas as partes metálicas de fornos
e caldeiras. Até que o pH da água após a lavagem seja neutro.
▪ Durante estas operações o refratário deve ser protegido com lona plástica.
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Considerações finais
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Ocorrências Durante a Inspeção
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Deformação
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Diferença na
coloração
também é sinal
de entupimento.
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OBRIGADO!
Preservando a vida
e o meio ambiente.
Leonardo Silva
Analista de Integridade Mecânica Abendi
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Tel. (11) 99559-7814 abendinews.org.br abendi.org.br