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ANN·AES
DO
PARLAMENTO BRAZILElRO
VOLUME V
-RIO DE IANEIRO
TYPOGRA.PHIA 'NACIONA L
-
1882
UJ6- 83
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 09:28- Página• ae 76
INDICE
--------~·~~·-------
i :. H//EH-:-:.}HH ti
27 • • ...... . ................. ... 196
l9 • • ...... .. . . ...... ........... 224.
~91
2\l' '
• pretenÇão do ex-cabo de esquadra
~9i · ,
Zacbarias dos SantoS.......... 9
)lretenção do sargento reformado
Sotero Joaquim de AUnelda . .. 9
293 • pretenção do i 0 tenente Joaquim
Luiz lllànoel de Jesus ... ...... ·. !l
prtlent.!o dos empregados da se-
3 de Outubro.......................... ~~7 cretaria da escola potytecbn!c!. t33
6. • .. .... ...................... \\78 296 > preten~!o ~os emp~egados da
6 > ... .. . ..................... 817 · ·officma· ltthographica do .ar-
u • . .......................... 342 cbivo militar................ . t3>
12 • • .... . ................ ..... se' 296 • pretenção de Fortun:Lto José dos
18 •.... • ·••·• ................ 391 santos o oatros .... . .... ..... . 134
18 ..... ...................... 424 297 • pretenQlo dos fieis do tbesoureito
19 ...................... .. ... 4MI da arrandega do Rio de Janeiro. tM
20 • • .......................... 411. 21l8 pretençl!o de José Camlllo dos
!3•, ...... ....... .............. 497 Santos ...... ............... •... !34.
U • " .......... . ..... ........... H!4o 299 » pretenção de Pedro Ignaeio de ~11·
2H , ·-· ......... . ............. . llllll rand~....... .............. .. ,; . 13t
28 , (do encerramento).: ....... 601 300 • preten.çi!o dos fieis de armazems
Actas doa dlas.l da alfandega. do Rio de Janeiro. 13\
301 pretenc;ão de Raymundo Alvares
!3 de Setembro ....... , . .. .......... .... 136 SCrr.l.o e outroS.......... . ..... 13i
28 J • • . . ·. . . . .. ... . . . . . . . . . . . ; •• •• til 30i • pretencão de D. Rosa Petron1llla
de Oliveira Ribeiro .......... ~ l3o
ag11 .·:> o:tub~õ:::::::::: :::::::::: : :::: 31l
n
i~
........ ...................
303 » pretença:o dos professores de bel-
las-artes do imperial collegio
de Pedro 11 .......... ........ ; . 157
97 .J .». . ··~··· ········ ····
. . . .......... ········· 339
............ 340 30ô • pretenção dos fieis da pagadoria
lO . • • ....... ... . . . .............. 3ü das tropas da cOrte..... ••.. .. .. 157
· t3> ••••• • ••••• • ••••••••••••••• 389 303 • preteoção de João ·Manoel da
ti J .... ....... .... ............ 39:1 Villa............... . ........~. 157
17 J • • ... ...... .. .... . ... ........ ~~ 306 • pretenção de Firmino Joaquim
11. ............. .............. 49& Feneira da Veiga c outros .... 157
!6 . . . ........ ... ..........-..... ll99 30? pretenção dos empregados do-u-
27 .. . ... ..................... ll99 senal de guerra de Porto-Alegre, 159
308 • pretenção do alferes Au.gu~to
IDtel'peUações: Cesar Dí!lltO....... ... • • • .. . . .. 1.59
Dos Srs;: 309 • pretenç!o do ajudante da fallrlea
Duque-Estrada Teixeira ao Sr. de polvora da. Estraua. . •. . •. •. 160
310 • pretenção do padre tacharias da
ministro da justiça sobre orph:ios...... 107 Cunlia Freitas........ ......... .t59
· Ferreira VIanna ao Sr. ministro da 3ll • pretençio de João Cnrloo de P:Uva 159
fuenda .sobre arrecadação .de impostos 311 prelenÇâo de Raymundo Nonato
provliiCiaes................ ;, . ..,. ....... m Vieira Martins ................. · tli\1
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:28+ Pág ina 6 de 76
INDICE
lNDrCE 5
Pago. Pags.
· N. 2M, pretençáo-de loaquim Aug~sto <la Feo·relra "Vlanoo..- Sollre o projecto
Costa Ferreira•...•••••••..•...••••.••..• 4,17 de revogação de leis provinciaes•.••.••• !96
N. 2~9, relativa ás so~iedades anonymas. 11.17 F. Bell8ario.- Pedindo informaç~es
N. 256, e additivos-licenças a estudantes. ~';!5 sobre o aviso que mandou susta r o con·
N. ,33~. d~ 1882, pretenç[o de Frederiro Ca· •· trato de introduc~ão du lrnmlgrantcs
swnro Rodr1gues e outros......... , ...• i.~ celebrado com Francisco Ferreira de
N. 209, de 1882, pretençã'> do t• tenente-da MGraes, e hoje executaoo por Jobn Pc tty
armada Aprigio dos Santos Rocha ...... 670 &Comp ................................. 198
N. 75 A, de !882, sobre monte-pio dos ope-
rarias da marinha.,. ..... ~ ............ •9<; Bezerra de Menezel!.- Para. tirar ..se
N. 93. de 188~, sobre pretençaodcAmerico em avulso o regimento da camara mu·
de Castro ................... . ........... 496 nicipal da eôrte ...................... , .• ~6i
N. 19~, de 188:1, pretenção do tenente Sosé Leopoldo de Dulhões.-Sobre o adia·
Joaquim de .Andrade Ne\·es........... 522 1nento da eleição em Goyaz ............. ~62
N. ,.2~&, de ~882, prelenção de João José
\ 1e1ra 1nntor; ..................... , ... 522 Andrade Figueira.- Pedindo o adia-
N. i!9, de ISS~, pretençao de Hugo Vieira mento da discussao do projecto n. !80 .. 27io
Leal.................................... 5!2 Bezerra de 1\Jene:o:es . - Sobre a de-
N. 197, de !882, pretenção do engenlle iro ma ,·caçao à e Jegua urbaua ............. 282
João Henrique Costard e outro.......... M2 A.rl..Ude.. Sl'inoÍa.- Sobre negoeio• de
N. 4.7 A, de 188~, sobre estnda de ferro de Goyaz.... ;;._........................... 287
Aleobaça ................................ ~23
N. 195 D, de 1882, receita ger~l do IDlperio. t;75 Soures.-Sob1·e nego<;ios da ferro-via Leo·
:N. 3U, de !879, credito ao .mioisteno do pct.!lna ................................. 3:ll
Í!1lperio, para as províncias flagelladas ~nd•·ade Figueira.- Pedindo o adia·
pela secea .... . ............. : ............ 59~ Jqenlo da d is~u&õâo do proj eolo sobre so-
N. 270, de !882, idem para exercícios findos. 594. ctedaaes anonymas. .... . .. .. • .. .. .. .. • .. 382
N. !!6!, de !882, idem ao ministerio da
guerra ................................. 59i §o:..rea (2),- Sobre negocias da ferro-via
N. 190, de 1882, idem ao ministerio do i lU· Leopoldina .... , ........................ 391
pcrio ................ , .................. 5811 J . Peuldo.- Pedindo que seja ou vldo o
N. UB, da !882, idern·ao minislerio da jus- governo sobre o projeclo da furo-via
tiça ...................................... 59i ao .cruzeiro• . .. .. .................... m
N. U9; de !88i, idem ao ministerío da agri-
cultura ................................. 594 Soou·e,..-sobre a estrada. de ferro Leopol•
N. !20, ·de 1882, idem, idem .............. 59t dina .................................... ~06
N. 121, de 1882, idelll,"idem ............. õ9> Carvalho Rezende. - Pedindo infor·
N. l~8, de 1882, idem, idem .............. 59<1 mações sobre negocias eleitoraes na pro-
N. 2~9, de 1882, idem ao ministerio da Yincia de Minas........................ 447
marinha ................................ 5!ro ~.hraro Caminha. -Sobre negoc.ios elei·
N, 2!16, de !882, idem, idem ............. 595
N. ~61, de !882, Idem ao ministerio da toraes na pro vincia do Ceará........... 4.50
guoua ................................. ll9S Duque·Estrada 'I'e.lxetra.-Ped indo
N. 2<7, de 1882, idem ao ministerio da-ma· q~e seja nomeada uma commissao de
rinba ................................... 593 inquerito so.bre tarifas das alfandegas
N. 2<\0, de 1882, idem ao ministerío da jus- etc ..................................... ~8
tiç:~ .....·................................ 595
N. 2õ7 A, de i88~, autorizando a creação de Va:z de MeDo.-Sobre negoclw da pro-
uma caixa. de aposentadorias e pensões víncia de Minas Geraes ................. 303
parn os empregados da E. de F. D. Pe- Joaê Pompeu: e 8oar.ea.- Pedindo
dro n ................................... 59~ a nomea~ao du u.ma comnüssao para
N. 1.~1, de 1882, pretençilo de Firmino Jorge estudar os imposto:; de exportaçto•• , .•• ~~~
da Rocha .............................. ~98
A.«on&u celllo Junior.- Pedindo 11\•
Requerflnento• dos Srs.: toz·mações sobre lactos occorrldos na
província de Minas Geraes .............. õio
8. Peoldo . - Sobre transporte de merca-
dorias pAlas ferro·Yías .................. HO Duque•Efltrada Teixeira,- Sobre
as met11das que o governo tem to mado
~ndrade Flgueira.- Pedindo adia· para debellar a epidemia ~a vario! a... M7
mento da Yotação da redacçao do orça-
men tu d• recei La... • .. • .. • . .. .. .. .. .. .. IS~ Soaree.- Sobt•e transporte de carnes
Caodldo de Oliveira.- Pedindo adia-
verdes .................................. ~&
mento da discussiio do projecto relativo Duque..:EAtrada . Teixeira.- Sobre
il. revogação de leis provinciaes ••..•.•• 149 limpeza do morro de Santa r 11ereza ..... 557
Cantão.- Sobre a misSão do Baeaba!. ... 163 Vaz de Mello.- Sobre negocias da Ci·
Fellclo do& 8ao~o&.- Pedindo que dade d o Pomba ( Minas Geraes )........ 5õ7
vo l t~m á commiss~o o _projecto e emen- Carvalho Sezeude,-So])re a revi~ão
das revogando leis proVlneiaes .......... 1.67 · óo alistamento de eleitores na provincia
Vleir.. de Andrade.- Pedindo ln· de Minas Gerae> ........................ lllí9
formaç~o da razao por que nao foi con-
templad() o município ,do Serro (Mlnu Ot'ndore•:
Gerae•} na distribuição do fundo de
em"ncipaçii.Q............................. l81 A.dt"lano Plm.e~l·t
Tbeophllo.-Sobre a ferro-via de Paulo Recl~mando contra um aparte que lbe foi
Atronso ...................... ........... !85 attribuido ................................ !81
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6 INDICE
PagJ.
Affonso Celso Junfor: Augn01to Fleory :
Discussão da interpellação do Sr. Duque-Es- Sobre negocias de Goyu. • .••.•••.•••••••..• 368
trada Teixeira ao Sr. ministro da agricul- Discuss~o do ·projeeto n. {90, credito ao mi-
tura.. ; ................................... 123 nisterio do unperio ••••••••••••.••.••••••• 539
Sobre a redacção do orçamento da receita. .• !3~ Dariio do Cnolndé ~
Irtem, idem,idem ........................... !35
Pedindo para ser in~uido na ordem do dia o Pedindo inversão da ordem do dia......... 81
projceto relativo ao monte-pio dos empre- Sobre o cemiterio da. ordem 3" de S. Frau-
gados estrada de ferro D. Pedro 11 ••.•..•• 199 cisco de Paula, na eõrte ................... 2\!5
Discu·ssão do projecto relativo ãs sociedades 6arã.o da Leopoldina :
anonymas ................................ 37~
Sobre negocias tle mnas Geraes ............. 525 J?iscussao de sna in terpel!aç!o ao Sr. ministro
da agrlcullura ........................... 150
A.tl"<>nso Penna ·= Sobre negocias da ferro-via Leopo!dina ..... 516
Discussão do projecto revogando leis provin- Bezex-ra Cavalcanti:
Claes...................................... ~06
SGbre negocias de Goyaz .................... ~7() Discussao das emendas da senado ao o~
Dlscussao do projecto sobre relorma. da !el mento do ministerio da agricultura ...... &a2
eleitoral...... . .. .. • .. . . .. .. . . • . .. . .... .. • 287 Bezerra de 1\lene~es ;
Discussqo do projecto relativo ao monte-pio
dos empregados da estrada de ferro D. l'e· Discussão da interl'ellação do SI'. Duque-
dro ll ........... ,........................ M3 Estrada Teixeira ao Sr. ministrQ da agri-
cultura ................................... 127
Abnelda Noa-uelra: Sobre negocias do munieipio neutro ........ 28i
Para. fundamentar um projecto............. ~I Sobre a matri~ do Campo Grande .......... 3!1
sobre negocias do município neutro ........ 427 ~
Almeida Oli..-eira. :
~andido de Oliveix-a :
Fundamentando um proíecto reorganizando
G ensino publico.......................... 10, 2" dlscuss~o do projecio n. 205 A, revogaçaa
Sob~e registro de marcas de fabrricas .indus- de leis prnvinciaes............... ... . ... . 15
lrJaes ..................................... 43i Idem, idem, idem .......................... 138
Idem, idem, Idem .......................... Ul8
Alvaro Canllnba;
Cantão •
Sobre negocias do Ceará.................... 77
Idem, idem ................................ U7 Pedido informaÇÕes sobre a missão do Ba-
cnbal no Alto-Tapajós .................... i60
Andrade FJgnelra :
Carlos A.Jronso (ministro da guerra) :
Di~cus5ão do or'iilmeato da receita geral do
Imperio .................................. 47 Discussão do projecto sobre fixação de for~a
Sobre a redaeç&o do orçamento da receita ... 132 de terra ..................... , • . . • .. .. . ... 3i7
ldem, idem, idem .......................... 135 Declaração de voto ......................... 507
Dl~cllSSM do projecto relativo :i. revog~çlo Ce>rnclro do. Cunha •
de leis provinciaes....................... 17i
Idem, idem, idem ......................... 207 Discussão do projeeto reiMi'IO :\ revag~o
Idem, idem, idem .......................... 23i de ]ell; provinclaes·.... .. • . . .. ... .. • • .. • • . 230
Sobre a eleiçao de Goyaz ................... :64 Car..-albo Rezende z
Sobre a prelenção de J. J. Fagundes de Re·
zen de e Silva ............................. 273 Discussão do projecto soln·~ fixaçao de forças
Discuss~o do projecto n. 190, credito ao mi·
de terra .................................. 3S:iil
nistro do ímperio ........................ 300 Sobre revtsao de alistamento de eleitores na
Discussão do projecto relativo ás sociedades provlncla de Minas Geraes............... 4-1.6
aaooyroas., .................... , ......... 35& Idem, idem, idem ......................... 557
Idem, idem, Idem ....................... , .. 371> Cruza:
I dem, Idem, idem .......................... &Oi lnterpellaçlio do S1·. ministro da agricultura
Discussão do projecto n. 190, credito ao roi- sobre a. ferro· vi~ Madeira e Mamoré....... 90
nisterio do lmperio ...................... , &07
Idem, idem, idem.......................... ~8 Diana.:
Discussao das emendas do senado ao orça- Sobre a barra do Rio Grande.. ... .. . •. . •. . • i6
mento do ministerio da fazenda .......... i78
Discussão das emendas do
senado ao orça- · Duqnê•Eatra.d.a Teixeira.:
mento da receila ........................ 363 Discussão do o~amento da receita geral do
Antonio Pinto • Imperio ........................ . ......... 2;)
Sol>re negocias do Ceará .................... HO Interpellação ao Sr. ministro da agricultura U9
Sobra a nomeação da presidente para Goyat. ISS 2' discussão do p roj ecto da fixação de forças
Idem, idem, idem....... .. .. • • .. .. . • .. .. • . 3l!~ de terra ................................. !75
Interpellação ao Sr. ministro ·da justiça. ... 275
·Antonio de Siquell'&. t Discussão do projeeto relativQ á matriz do
D~us~o do projeeto n. 1.90, credito ao mi- CampoGrao.de ............................ ~36
ulSteno do lmperlo ........................ 330 Eacragnolle Tauna.y:
Sobre negocias de Pernambuco ............. 393
Discussão do projecto n. !90, credito a. o mi- Pedindo inversçao da ordem do dia. • ....... 13õ
nisterio do tmperlo ...................... 438 Idem, idem da ordem do dia ............... l6S
Discussão das emendas do senado ao orça- Idem, idem da ordem do dia............... 203
mente da fazenda ........................ w Discussão do projecto n. 190, credito ao mi··
Arl•tlclee Spblola. 1 nisterio do 1mperto....................... 333
Sobre negoeios õa marinha................. &2.9
Sobre negocias de Goyaz•• ; ............ , • • .. !8:1 SObre negocias de Santa Catharina ......... ~ts9
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 09:28 - Pêgina 12 ae 76
INDICE 7
Pags.
FeUcio d~.. Santos : Lourenço de Álbnqnerqne (mi~•s•
Jlectifi~ando um aparte .................... , nistro lle e<lt"angelros) ;
Discussão do projecto relativo no prolonga· Dlscussà!l do orçamento da receita gerai do
menta da. ferro-via ru:ogyana ............... tU Imper•o...................... ;. ..... ..... 27
Discus.<ào do projecto relativo á revogação Sobre a questào do Passo-Hondo.. • .. .. .. .. 135
• de leis província cs ....................... !67 ~obre a_nomeaçao do presidente para Goy~z. 191.
Idem, idem, idem................ ., ........ !.71 ,obro a elelçao de Goyaz ................... 262
Idem, idem, idem... . • .. , .... .. .. • .. .. . .. 208 Sobre o requerimento de adiamento e -vota-
Questão de o~dem .................. ~ ....... 232 _Çllo da e leição_ de Goya1. .................. 27-f.
Discussão do Jirojecto relativo á estrada de . D1scussão do prOJecto n. 100. credito ao mi-
teno do Crmieiro .... . ....... ........ :.. . 49l nisterlo do iwperio..................... 306
Idem , idcn1 ...................... .. .... ... . õ03 Idem, idem ................................ fS07
Discussão do projecto relativo ao moote-plo lUae1el~
empregados da estrada de ferro D. Pedro ll 52l
Sobre a questão do Pas;o Hondo ...... , . ..... lil5
Fernandes de OUvelrn ~ Discussão do projecto relativo á r evogação
Pedindo inclusao na ordem do dia do pro- ae l eis provtnciaes .... ...... ..... ....... 2!0
j ecto n . 156, opparelhos SJ!Iva-vidas aos lu:auoel Portella:
fe rro-carris ....... .. ; .. ................... I.S9
Questão de ordem .... ..... ................. 273 Qnestão de ordem ..................... . .... 51.6
Sobre negocios de Pernambuco ............. . 53'
Fer.-eil!'a de Moura ( !llillislro ela
jrutifa)_: · Martlm Francisco:
Sobre a eleição de Goyaz.. ... ......... .. ... 266 Dlscues.1o ds projecto relativo á revogação
Dlstnssão da interpella~.ão do Sr. Duque- de leis p l'OVIDCIOCS,., ... ... , ., ...... .,, .. l70
Eslrada Teixeira .. ....... ................ ! 77 A.pr_eseutnndo diversas collce<;.ões de leis pro-
vmciaes ...... ............................ 18l
Ferreira Vfuunu = Di;cusSi!o do projecto re lativo á revoga«_;.~:o de
Discuss~o do l'i-o)eclo relativo á revogação leis proYlnctaes ............ . .......... ... 207
de lets provmctae5 ........... ...... .. .... 169 Idem, idem ........... , ................ , . ... ~
Idetn, idem, idem .................... ..... . 191 Sobre a eleição de Goynz...... , ........... 268
Discu5S!io do projecto relatiyo·á estrada de Sobre a lei d.1s sociedades anonymas. .. . ., •• 317
fe rro do Cruzeiro ........ , ................ 437 Sobre um artigo do Dr. Benevitles .......... i98
DiscusSão oJo projecto n. t90, credito ao mi-
Franchteo Sodré : nisterjo do imperio ........................ õi6
Discussão de projecto n. 84. A, relativo :í Marthn Fra.nei..co Filho;
limpeza das chaminés.............. ...... SQ8
Disouss~o do ~rojecto relalívo â revogação
Generoso Marques : de leis provmciaes .......... , ............ l ô7
Discussão do projecto relativo :i revogaçao
de leis provinc!'aes.. . . . .. •.. •.. .. . .. . .. • . 207 Mortinho Contage<n :
Gonçalve.. de Ca.-.,.alho : Questão lle ordem... . . .. .. . .. .. .. • .. .. .. .. • 233
Fundamentando 11m Jlrojeclo.............. 40 ~obre negocias da Goyaz ................... !70
Discussão do projecto de nxação de forças de Ma.ttn Machado (1° secretario) :
t erra ..... ..... ..... ......... ... .... .. . .. . 4U
Qnestao de ordem......................... :t32
lt;noclo MmrUne r Idem Idem . ............................... ll73
Qacstão de ordem.: .......... ............ .. l 3ll Dlscuss~o do projeeto relativo á estrada. do
fer m do Cruteiro....... , • . • .. . .. . .. • .. • 50 i
.r. Penldo: Dlscussto das emendas do senado aoorça.
Fundamentando um projccto .. ... ...... : .. t07 mento da fazenda ........................ 506
DlscuSSio do projeeto relativo á ma tri z de Olseussão do projecto n. ~ü7 sobre tnou te-pio
Campo Grande .......... ................. 435 aos empregados da estrada do ferro
Dita do proj"eelo relntl\"o :\ estndn de !erro D. Pedro li ......... .... .. ................ ~17
do Cruze ro.... ..... ........... ..... . .... ~36 Respondendo ã reclama<;ão do Sr. 1. Fenido
idem, idem, idem ......... .. .... .... .. ..... 493· contra o Dia.rW Off~eíal. ....... .. .. . ....... S27
ReclamaoAo contra o Diario 0/ficial ..... .. ... 597 Sobre um engano da ubella C, do or~.amento
Discuss.lo do projecto n. Si A, relnUvo â do ministerio da fazenda ................. 562
limpeza das chaminés.... . .. . .. .......... ~98 Mctton:
!ll"JnfOé Marlannot Sobre negocias da Ceará .................... 327
Pedindo !nver;;ao da ordem do dia . .. ....... 81
Idem, idem, idem ....... ..... ............. t9!1 1\lont.aodon : .
Sobre revogação de leis provinciaes ........ 363 Discussão do projecto relativo á ferro-via
Sobre nego~ios de rernambuco ....... ....... 39S Mogyana .... ...... , .. • • .. • .. .. .... ... • .. • 81.
José Pomr-e.n : ~o•·eh-a de Barro., :
Sobre negocias de Goyaz .................... 328 Qaestão de ordem ............... , .......... 23~
Limo Duarte (pre$iáanCo) :
Padua Fleurs (ministro d~ agricul-
Encerrando os trabalbos da presente sessão. 600 tura);
Leopoldo de Rulbôea r Discussao da interpellação do Sr. Cruz sobre
Sobre negocias de Goyaz.... .... .. .. • .. • .. • 2GI . a ferro-via. Madeira e Ma more............. 93
Sobre a eleição Goyaz ..................... 267 Dlscussão da interpellação do Duque Estrada
Discussão do projecto n. ISO, pretentlo de l. Teixeira .. .. ........................... .. ; UO
J. li'agondes de Rezende o Silva ........... l!16 Discussão. ela inlerpcllação do Sr.- Ba.ra:o da
Sobre negocios ..de Goyaz.. ................ . ~- Lcopoldtna . . .. : .................. . ....... t!Si
'
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 30/0112015 03:28- Página 14 de 76
8 INDICE
P a • - .Hiraada •
Pas•·
Idem, idem, idem. ........ .. ..... .......... 3U
Discussão da interpellação do 5r. Cruz sobre Discussao do projecto 3H de !879, credito ao
a !erro-via Madeira e Hamoré..... ... • .. 9~ mini.sterio do imperio .............. ...... ~08
Discussão do_ credito n. i90................ S\8
Tarqululo de Sou%a :
Perettla
Discussão das emenaas do senado ao orça•
Sobre negocias de Pernambuco............ 39i menta do ministerio da agricultura..... . 439
. ftathobooa: Discussil.o do projecto n. 1.90, credito ao
ministerio do imperio............ -........ 1St!
Discussão do projeeto relotivo á revoga~;.ão
· de leis provinciaes...................... !l7 Theophllo a
rara fazer uma rectaouaç!o ....... ; ..... . .. t46 Sobre a estrada de ferro de Paulo AIJonso•.• t8i
Sobre negocies eleiloraes da provincia do Sobre_.o pbarol da barra de S. Francisco.. S8J
Ceará . .......... , . . . .. ... ........... ..... &75
ftodrlguee ..Junior a' Thomaz Pompeu :
Sobre a nomeaçao do presidente para Goyaz. !99 Sobro negocies do Ceara... . . .. .. .. .. .. • .. • 711
Idem, idem, Idem ........................ :. 2:1'1
Ruy Barbosa :
Oiscussao do projecto relativo :1 revogaçao Ulysses VIanna :
de leis provinciaes............ ....... .... 240 Sobre leis provlnciaes ......... .. .. .. .. ... . 43:1
Sobre um artijl'O do Dr. ·Benevides com re·
laçao ao prOJecto da reforma da lustrucçao Vaz d e lllello :
publica .................. .............. . ~73 Sobre negocias da. provincia de lllinasGeraes. t99
8erapblco: ZnmA a
Sobre negocios dll Pernambuco............ 5i7 Sobre negocies de Goyaz................... ~1!!
iUl-vlano Drandiio :
Discussão do projecto relativo á estrada de Annexo•:
ferro do Cruzeiro.... .................... 50i Lettra c.-Projecto n. 22\, relativo á roforma
8oaree: do ensino _primaria. ' .
Lettra E.- Projecto n. ro&- reorganiza. o
Sobre negocios da estrada de ferro Leopol· ensino publico inferior e superior.. .
dina.................... . ................ 31.8 Lettra F .-nesposta do Dr. Sá e Bene•i des.
Cãnara dos oepllados - lmfl"esso em 3010112015 0!1"28- Página I de 76
AC T.L DA i!~ .li.ESSÃO ll.\1 i8 P E SJJTLl!BRG A's ii hot-as e 50 minutos, ach ando-se pre'-
DE 1882 sen ~s 68 Srs. deputados, o Sr. presidente a.br~
a l$es:süo.
P'l'esú.Z.ncia do Sr. Lima lh<•wte ComJ>~recem, depois da abertll. n ae.ssiio e
f.inda den~ro d4 hora regimental, os Srs. Fran-
SUAU!Ali!O .-J.<i~un. 1o.s ac~•· Ob.or••çü<lll do• Srs. ciseo Sodré, At.-aro Camiuba, Souza Leão, Fe-
FtUcio los Sa.atos. -•~PEDtt..uE..-Reqnertmantos. dos licio dos S mtos, llfanoel Portella, Meton, Con-
s~. GOtlt:.ãlU~ d() CuY3.lko, ,\ ln\Gi,b. Noyuoirs, B•- tagem, Cr<U, Ferreira de Mour•l, B..lhoo~,
tern do M6tletos. .\traoid& Olinir& o Tbo~ Pom· Aristides Spinols., ~rtim Fro.ncisco Junior,
p.ea. - H.Uf.lU P.&li'U I>A. OlDIN S)O JW.!. -Prjmoir:l Zamo, Barão de Anadia e Fernandes de Oli-
disc:QjSfo do ,,ojeeto n. 200 d13 .leis rrni11ciaos. veira.
DiiiC'O Utl Jo s~. C2nlli.Jo dlll Oli.v•ir~. - Sa::crt~O.Io Comp~Neam, fól•J da hora regimental , o•
r&RTI'O.I. oao"t.\1. ao Dl.\.-Contiltu:lç:io t.hL Lorcaira. dts-. Sr>. Ulyssss Vianna, Andrade Fhrueira,F~rraira
cuso{a do orçaii!Qnla ol~ roeolta coral do Imporia. Vinnna, Tarquinio de Souza, Pompeu, Leo ~oldó
O~nrses dOii Srs. D• qtu ·Ettr:a.ll• Toh:oir3 o Lou- Cunha, Duque-Estrada Teixeira, Silviano Bran-
rto ~ 4o Alhuquorqo• (bliui•tro llo os\r~natiroi.) d40, Macia!, A11'ollBO Penna, T. HenriqL.Les.
OUill oo or. paro 11 da Sotambro <lo 188~. Araujo Pit>ho. Gonçalves Ferreira, Amaro
Bazorro, ~·. Belisario, P.10!ino de Souza, Som-
A'a H hora•, feita. n eh~mllda, aoha.tn-aê pro- phlco, Camargo, Lacerda Wernel' l Costa. Pinto,
•Gntea 01 St·a. Lima Duarte, Matt~ Mnchãdo, Felisberto, C1rlos Affonso, Rodo pho Do.nus,
Ribeir~ do 111enozos, Baas~n, Theophilo, Vi• i~a.
Ruy B.ubo:a, Souza C.trvnlho, Pnula e Sou.t:>,
elo Andra.de, U!hüa Cinlrn., Vianna Vsz, Al~ Diaoa o Joaquim Tavares.
meida Oliveira, Antonio P in to, J. Penil o, Faltam , com c~uea participada, os Sre.
Ignacio Martins, Manool Carlos, &.tisbona, Barão da Estancia, Caatel!o Branco, Gomos de
Carvulho RAlzende, Silva Mo.ia, Montandon, C1111tro, Jolío Caetano, Pe•·eira da Silv~. Silvt:.
Prado Pimentel, Almeid~ Pereira, Rego Barro•, 1\hfrn o Saluatiano .
Pereira C~bral, Frn.1lklin Doria, José M1rin.nno,
Juveneio Alves, Bezorra de Men ·zas, Ribas. Fnlt~ sem cnusa participad• o Sr . P r isco
Candido de Oliveh-a; Geminiano, Gonçalves ds Pars.iso.
Carvalho, Rodrigues Lim&, Ro'..lrigues Jnnior , B' lida, po&ta em discussão e ap\)l'l)vada aem
· Souzn Queiroz_Junior, .Antonio de Siquci.ro., Al- deb •t• a acta. d• •e...a:o do di~ i 5 de Set-omb ro
coforado, Peretti, Aug usto Fleury, Adriano Pi- eor.rente.
mel.l•el, Jose Pompeu, Passos Miranda, Alves E ' llda, e pos ta em discussão a acta do dia 10
de Arnajo, Cr~z Gouvêa, Afi'onso Celso Junior, ele Setembro corrente. .
Rodrigueo Peill:oto, Alfredo Chnvcs, IldeCono<>
ela Ar.>ujo, . Vaz de .Melto, Martim Francisco. O Sr. Felic i o dos Sant.os (sobre
E scrtgnolle Taun.ay, Barii:o ~ L~opoldina , a a cta) : - Sr. -rreaideute, ; ei bem que aa rec-.
Coelho Campos, Abelardo de Brito, Henriquo tincações sobro a pública~.ão dos.diGcursos de..-em
Marques, Soares, Barão da Vil!a da Barra, ser feitas ]Xlr eseripto, comtudo manda ore,.-
Sin.-al, Carneiro ® C11nb, Almeida Nogueira c-im~ nto ; afasto-me comtudo d·•ss~ ree""-, por-
e Barão de Araçagy. que tenho de fazer uma rectificaçlo que invol"e
Com(lareosm, depois 4;>. clwnada, os Srs. uma questão pessoal. .
Olympto Valladio, E spindola., Genei'OfO Mar., No dillenrao do Sr. deputado Antonio P into
quea, Barã.o do Guahy. Csi.-neiro da Rocha., vemo seguinte a parte attribuido a mim. (Li.)
M~Dowell, Moreira de Barros, Lourenço·de O Sr. deputado Antonio Pinto ~t.tribulra-me
Albuq11erqu~, Barao de Ganindé e C~ntão . nma opinião que ell não havia manifestado .
v. v.-1 ·
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 09:28· Página 3 ae 76
S. :S~:. argumentava eom o resumo do meu dis- que nós os depubdoe não sejamos respoosaveis
curso publicado no Diario 0/ficial. _ pelas malignidades que noe queiram a Uribuir.
Reclamei, como devia, fazendo ve~ a S. Ex. E' quanto tinha. "' declarar.
q1le nio tendo eu re•iato esse reaumô; podia
óllo estar in~:..aeto, e ontio, a proposito, a meia Vem á me~a a seguinte reetífieaçi!o :
voz, quaei camarari!Uile!lte disse ao orador: No discurso do Sr. deputado Antonio Pinto,
~ Na:o ser como V. EI. não me faz respon- publicado no Diario 0/ficiaJ de hoje, lê-ae um
aavel pel "" face cias da Gaz-et « _d e Noticias ou ap•rte meu to.ma.do eem inexa.etidiío .
pelo-que de mim dig:. qualquer pasquim. » Eil-o :
O Sr . tachygrapho, creio que de muito boa "' O Sr. Felicio dos Santos : - O meu di$-
fé, aJt~rou completamente a minha proposição, _curso ainda nio foi publicado. Não SI>U l'oopon-
tornando-a ofl'ensiva a um j ornll!, V. Ex. sabe saval pelo resumo. Nilo sei como V. Ex. não me
q_ue por causa. dis:o use jornal entendeu d•ver · fez resp<insa\·ei pelo resumo d3 Ga::eta de No-
injuriar-me em um a r t igo de fundo. Não dei tícias ou de outro pasquim igual. "
importancia •.. O que .disse foi, em vez da ultinuL proposição,
O Sl\. J. PBNIDO:- Nem devia da.1·. o •egninle : _
«Não sei como V. lllt. não me responsabilisá
O S!l. FzLtÇto nos SA!{TOs:-.. • já di elill pelas faceciaa da Ga=eta d e Noticias ou pelas
aqui, desta. tribuna, o que penso a respeito da opiniões que me attribna. q~•lquer pa•qllim.»
imprensa. Nao sou. eivado do que ch amei Sala das se'tões, i8 de Setembro de 1882. -
.,,~~stiçllo jornalística ; d oa -aos ar~<goa do
Felício ttos Sa11tos.
jornal o valor que merecem: si ellea não .ee
ln&pirar em na justiça. e n~ v erdade, só por se- O Sa . 1• S&ORllTAlllO dá. conta do seguinte
rem oplnitlo da impransa, não alterarão jamais
aa minha• con~icçõe e, nem modifioar~o do m,. EXPEDIENTE
:neíra. alguma o meu p rocedimento nesta. ca&a.
Quando vi o "parte-qu~ se me attribuiu pu- Requerimento de D. Roa1 Patronilha de Oli-
blicado na Ga..et,. de Noticias, mppaz que ti- veira Ribeiro, viuva do capitão Antonio Lui.z
vesse sido lltll ouvido por alguns dos report~S A leun.dre Ribeiro, pedindo· Ulll., pcneão paro.
que eage jot-nal tem n a eamara e que ea pouco si e seus sele 1iJhos menores.-A' eommissão
oonheço . Agora, poróm, vejo que o aparte foi de pensões o ordenados.
publicado no Diari.o Official tal 'l,llal o. Ga;;;eta São lidas, poat?.S em discn.eaão e avprovada.a
o eseraven.: Ora a Ga;eta p11blicou o seu artigo 5em deba~e a.s red&cçõos do• vrojeclo• ns. 149,
110 dia seguinte ao do diae11~so; de sorte que o i42 e 186, bem como das emendas doe Sr• . RI\-.
llol.'tigo foi escrlpto ~alvez quando aa provas ta- tilbon& e J. J. Co~lho e Campos ao projecto
ohygTaphieas nem estaV&Il em ~o do Sr. depu- n. 1411.
t&do Antonio Pinto. (Baumapcrte.) São lid011 e vão a imprimir _Oilaeguintea
ReetiJico o aparte, nlo com receio das apl'6-
ciaçll01 da Ga.nta, que muito poaco mo im- Projectos
portam no caso actllal, inaa por amor da ver·
dade, porque eó qu·ero asr-reaponaavel peb qne .A.eb.a.-se na pasta da co~~~.tniselo de commercio,
~ealmente diase. industris. e artes o projecto n. 4í,de 1881-1882,
O & . PRE&tnENrE:- Mas V. Ex . qaerque dos Srs. dep,uladoo Bulb.Ges e outros autorizan-
_Íle mencione lsao na aeta. 1 do o go-.erno r. conceder garr.nt~ de juros de
5 •/o á eonatrucção de uma estradr. de ferro en-
O S!t. FliLtCIO D<lB SANTOS:-Mandarei minha tre Alcob1ça, no Para, e a. cidade da Boa Viat~,
natifio.çlo por eseripto. Roper ei, para iiozar em Goya.z.
eata declaração, qc.e o discurso do Sr. depu- Trata-$9 de um:l estr•dJ>. de f~rro "construir,
tado pelo Ceara fosse publicado no Diarío Offi- nio em regiões povoadas, de aul!iciente produe-
cia~.
ção exportovol, cre•da, de interesse immediato
O S!l . PliE•lDliNT:&: - b so n~o tém nada ou presente, mas abA de uma empreza que acha
com. a. acta. BUIL justi.ficd9ÕO I)<D in.ter~B.IOS f<ltUrOI de grande
0 Sn . li'I:LtCIO - DOS .SANros: - Sim; tnas V. alcance, .em considerações politic!<S de Ol'dem
Ex. como preside á policia da casa deve s er muito ehvada..
informado-da eir eums t.alleia, a que já alludi, de Seja,pot'ta.nto,permittido á commiaa4o ootlldar
oerem leva.d• • para a imprensa not&s lnexa.- eate asslltnpto, mais deta.lhadamentc do que
ctas do que ae passa aqui, tomadas pelo tacby- co6tn.ma, para emittir seu parecer com funda-
gi'apho otiiCiaJ e p11bl icadae antes de serem mento.
Ti atas pelo orador. O primeiro e mais 11rgen.te interesse material
do Bra.zil é in'luestionavel.tn.onte a. eonsttucç~
-_ .A.ereüito na boa fé do empregado, mas ob-- de vias de communica.çio e transpor te, eondição
servarei que cs Srs. taehygraphOII devem aer 8l1Sencial de pro~eaao e civ:iliaaçio na actuali-
,imparciaee, me.amo quando são empregados de clade. A• falta desse apparelho é em grande palie
qualquer jornal. de,.ida a languidez da vida w;cion&l, o pouco
Si algum delles é ao mesmo tempo ineum- deaanvolvicnelll.o d:. nquao:a public:L, o-t.orpor
-bido de p11hlicar 08 nossoe debat&a ·e de levar em qae jazem ta.ntot milhatee de noMDOI com-
aotieiu <lo.<\ui pan a l >J.& jorru>e~~, é preciao q_ue patrlOI&II, babitant.ee do interior,aeggrega.doe da.
e11aa Ílllle~ o.e desempe:nheJD. de maneu-a conununhlo civiliu.dor& do secal.o, atraudoo,
c â"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 30101/2015 09: 28- Pág ina 5 d e 76
Outr:os,con •idorando quo esses melhoramentos cl:u: communieações c fo.cultar a defesa. de>
vão apro~eitar ás gerações fnturas, pensam que p!!.iz no Clll!()·de aggressão interna ou exter~
devemo• sem r~ceio hy :olhecar o presenta e na, eis o íim politi co.
s~{'!ca.r
resolutamente sobre os 'Vind mros as No pouco que témãs feito âpeoos tem se atten-
quanti"" necesso.rie.s para a maiS prompta e dido á prirne1r:l idéa, e mesmo nssim, sem negar
larg~ utilis1ção das riq nezas do aólo a da in-
que ~enha.ruoa commettido muitos erro::; de aprer
dustria.Os que assim opinam consideram que cia.çf(.o, quant.oà. àirecçã:o e sohre·a pr~fe1•eneia
uma vez estab lecida a rade de vias de commn- dos lr.,~ado;;, a ~scola dos tímidos na ct•itica "
nicação e executadas outras grandes empre- est"s emprehendimentos esquece que o valor
zas de progresso. si não· aens rendimentos de uma e•trada. de f ·rro não deve se~ deduzidu
immediatos, o accrescimo da riqueza publica da. diíferAn.;:t ent1·e sua. receita e sua deapeza,
originado desse ousado commetlimento virâ mas sim. do estudo da utUidado quo. presta.
pa.ga~ logo os juros e amortizo.ção dos oapi-
taes empregado' e melhorar a. situação finan- Ta"s empt·ezas não de,•em ser espacnlações
ceira, tr~nsformando nossos condições Qcono- commerciats, mas sim fuctorea economicos :
micas. não se devem conetruir como recurso :fin'lnceiro
immediato. mas como ne:.rocio de utilidad~ ge.
(,lu~l ~ du.as escolas é prefe~ivel? ral e d~ reproducção indirecta, mas certa.
Co»ser..ar 7l>eLhorando é sem questiio um O E•tado não deve cnrar tania de ressarcir
pr-ograwma de bom ~enso e o nn.ico alvo razoa- seus sacriiicios nos f~etos e passagens: é no
vel da politiea. schntiilr.a. au,I:mento das verbas dos imposlus que-crescem
O principio, porém, só pódoseraccBi~oem cir- proporcion:úmenté ao progre;so e complicações
cumstancias normaes, quando a evolução se faz das relações economicas que cnmpre atteader.
pelos fu.ctoJ·os ordinarios. Por isso <i que só por irnpOS<ibilidade maui fes-
Tod1via as e~tradas de ferro constituem um ta deve o Estado fazer concessões aos particula-
progresso por tal fórma decisivo que são ellas res para a con.strucção de vias de cornmuni- .
uma verdadeira re,.olução economica, e soa caçlíti ; mosmo o.ssim ns cl!l.\tsttlas de reYer.<ão e
adopção por todos os ptizes civilisados tal resgate são prudentemente nrmados com os
imp11lso communicou ao seu commercio e indus- concessionarios.
tris quq nio a.companhs.l-o.s nesse ea.minh.o seria Si exceptuarmos a. estrada de ferro D. Pedro
dsUes distanciar-nos, a ponto de quasi ficarmos ll ern demanda das o.guas do rio S. Francisco e
fór« do concur.o das naçiies civiiisada>. as chamada.s estradas estrategicas do Rio Gmnde
E' um steepk-chase, em que, si não podamos do Sul, nio vemos nenhum pensaménro poli ti co
disputar os primeiros premias devemos ao menos .directamente pros'gnido nas actu~'S vi~s fer-
não ficar fora ·da, raia. reas do Brazll. Ainda. assim a dclineatão do
Já m•litos indicias mostram que o andamon~ plano importante da uniiío das provinciss ba-
mais accelerado dos outr Js paizcs vai nos fa- nhad~s pelas aguas do S. Frnnci>co com a ca.-
zendo perdor propcrcionalmant3 o terreno. Isso pital do lmperio foi exagerada prematur~mente
porém ainda seria de menos im~ortancia si não pel& projecção d~• estrjl.das de ferro d"' Bahia e
cstiYe 'S~Olos aob am.2aça. maior-perdermos o PBrnl>mi>uco, d·•cretada.s pelo ciume prorincinl
lagar na. hierarchia das naçõe•. ultrapassado~ e prolongadas sem ~üilidade nctlll).l, desacredi-
por povos que antes nos eram inferior s. tando apen~s o system • de viação.
A boa. razão acons~lha pois qne se não des- Esse mesmo plano foi em p~ r te comprome t-
presem os receios dos timidos, as necGssidad ~s tido pelo actu~l traçado da. mesma estrndn de
ind 'clinaveis do progre~so impelbm os espiritoa PAdro li, porquanto, para que fosse uma es-
a seG"uir s O?iniiio dos conftantns no futuro. trada política a gre.ude norta brazíleira, nllo
Na impossibilidade d..} fa::er t~do de ""' dminadas lvia se~ creada com as grandes cJ•ossns deter-
jacto, um .t·n·itorio bs~Oiido no estudo e na ex- pelos interess~s llnanceiros.
periencia dos erros pass~dos, quando pagamos A união do Imperio sõ póde ser mnntida por
a •j;>rcndizagem, n >o lova.rá a. esc •lher o pre- muito tempo cstreit •ndo ~s relaçijee das pro-
fdrlr os m •lhores, os mais urgente•. e o& de vincio.s pelll. fAcilidade d~ communicaçõe~
mais utilidade geral Qntre os diversos me- entre todas.
lhoramentos. · Assistimos no present~ seculo M espectsculo
Como só tratamos da viação, deixemos de unico n• historia de um gl'a.nde lmperio cujo
lado quanto •e reíe~e a outro• serviços. major di&metro é para.llelo ao meridiano. To:bs
Quaey deverão ser os pensall!entos dominan- a.s grandes uniões politica.s ?\"Ojcctam -se, hoje
tes.no desenvolvimento d~ noss1s vias de com- como o~tr'ora, sobre parallelos equatoriaes ,
n:unic:ção ? - Qual tem si(!o o systems ini- obedecendo a. influencias meteocologicaa mais
ctado. . ou menos aemelhantes:. E' que as relaçõe05, a:s
A utilidade geral e Ó intereose 1in,.nceiro condições, .as influencias, as tend;~nr..ias, o
são os m~veis normaes que determinam a genio, o temperament o popular, cujo ..tran-
execução dos trabalhos publicas : oouaidera- sumpto constüue a raça. ou a naciolUllidade,
çiíes políticas e cconomica.s. A mnltiplica- oe formam, se .moldam e mantém affi.nidade$
ção·da rique~a publica l"'l~ aproximação dos 1>rincipalmente obedecendo " leis physicas
cent~os consumidor~s á& regiões p~oduo.tc.raa. cuja resultante é o clima.
ais o intuito economico; "uniio das pmvin- Oa fragmentes esparSOJ; dos g-randes impe·
ci~s, estreitando suas Tela~~es pela fa.eilidade rio" em ~om>s dift'erentes só·~ co.nservam ~:~nidos
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 09:28 - Pêgina 9 ae 76
como eoloniaa, isto é, mais dominado• do que çõao parA a adapb.ção ; ó necessario um lo.rmo
asaimilruios. Desde que o progresso exclue o módio, uma certa plasticidade.
regimen de sujeição á metropole, as colonias Assim constituido o lmperio, é possível que
emancipam-se porque seus interesses p, o- sua desaggre(pçio seja mais demor.-da e talvez
prios não podem cons1rvar a igualdade com os nio pau~ o.Jom d~ futura federa~:ão.
de povos de natureza diíferente, porr1ue obede- !<'aci!h:>r portAnto a fusão dos povos que ha-
cem a lni!uencias co.,micas divers:>.S. Ainda bitam o li?p~rio e ap~rt:''' os laços que unem
quando a raça seja a mesma, b..sta que uru~ suas pronnclM á ~ n;ttssao à~ actual geração,
parte della mude de clima par~ dilfereneial'-se 9 que se tem felto neste .se•ttido ~ Muito
e romper-se a solidariedade. pouc.>, ~~vemos confess:.l-o.
Entretanto de qu:mtas relações es.ístem Sem antrnr no exame de oatros meios con-
entre os povos nenhuma é de mais cohesão, ne- docentes ao mesmo fim attendcmos ao syste ma
nhuma mai• capaz de fh·mar a solidariedade de communicoções .
dos aggregados hnmanos do que a raça. Que valot• podem ter P"ra o fim propos to
Serã possível que o Brazil se conserve uuiJo essas estradas construidas com a garantia do
por alg:uns. seculos? A cohesão da raça ser!. Estado par~ os juros aos capitaes empregados,
capaz d~ lutar com '"'llllgem pela uuião contm se ndo uma em e&ln provinda.? ·
oe int~resses diversos provenientes d~> ditfe- A lei que decretou essa medida a ttendeu
rença do clima e do solo ·e du solicitações da a ntes 30 desenvolvimento equit.ativo dos ele-
diversi !ade de interesses 1 As previsões d& rnentos de riqueza das províncias.
sc.lencl« soeinl não sio baetallte b:iseooas par:> Todavia, nem ~ mcnoa hou\'11 proporcionaH-
responJI)r a essas i nterrogações ain.b qu~nlo dade, e alguma! de taes oo~cBSSoos roram fui t •s
fos;,em sómente os factores cosulicoa que en- desastradamemte, som e>tudos, ou a.nws, :•pezar
trassem em jogo: bastam '" inllnencias nas- de demonstrado o erro della.~ e a sua improficui-
ciJas da politiea, das pni~ões, de descobertas dade relati<a.
scientifi--as e inJ ustriae• e tantos ontros intG-- l\iio discutamos, porém, tal assurnpto. Dei-
resses possíveis e qne n5o podem entro.l' no c 1!- XOQ\03 de parte as iajustiças pt•atic tdas, DOD\
culo pan nos obrigar :1. r 3 serva na resposta. exnminemos si &s rivalida ;es pr.,vinciaes podem
Nem clla imp<lrta senão como estudo ea~ecu- ilesculpar o• "utore• da lei. Tudo isso Ó·indiff"·
!ativo. Seja ~ual for o fntaro do Brazil, nosso rente no nosso iim.
dever ind9elm !Vel é nvid 1 n~mente b•aba.lbar O quo nos im~orta •a.ber 4 que po•· motivos
por manter c estreitar a unidade e a prime i~a economicos obvto< as p1·oTinchs procuraram
necessid&de polüicn á empregar todos 08 1noios o• tender os suas esttada• do; p<}l'toa de mar so
para isao. ·interior. Coàa uma procur.>u tirar o melhor
Ha. uma circumetancia. quo milita om favor parti~o fina no 'iro de sua linha, semll.\tender
da possibi!id,1de da união : é o. tendenda 6. for- nem ~o intcre'"' das vizinhas, nem á utilid,de
mação de raças mixtas nova.•. Algum~' jli 80 geral, o qua aliás não eatav• no poMnmento
vão deliacando com c~ractel·es nnntomicos ncP.n· que ditou a lei re•poctiva.
Lul\do• 0 talye~ me.,mo com as couforznaçõco O syatema de viação política n'iio é esse : não
osaena diversn.< do cr.tnoo (brnchyc•phnli~> doo póle ser eompo3to d-e estradas independentes,
mestiços do Coará e dn outras lli'Ovinci~s do eentrit•etu, partindo dos portoS de m&r e ter-
nort e). ·mill&ndo n•s z >nas a~rioolas sem anastomosos
nem ortcria central.
B '888 rnç:IS serão cosmopolitns em rolaçiio no Elle devo compor-a~· de um tronco cent ral,
Urnzil intniro,••orqu o ã BW\ forru:.ção concorrem partindo d~ capitsl, prolongado de norto a •ul
" raça latina,' pl..stica o colonisadora, :>s atri- o trnnscuitlindo ra mtficaçües ~ todas as pro-
~l\:la o nmcrie~. nu oriundnedo lo~alidadoa iao- vinciu. Sóasa:m constitnir:ia. chave da :>bo-
LherruiCD.II. A primeira ser6. n dominnnt · e ·saa b:uln nacional. m•ntendo n. ttni1io do tod~s as
aptidão ao progroaso ao con •ervan\ no crtU:~, pe~ns. Elle assim a e r-" tambl!m a verdadeira
mellto, as outr:tl eoncorrurlo para. n adaptaçíi!lllll vh astratogic ,,
elitna. Por stt~ t:lcilidade á reprolucçilo o á De í~eto : emquanto 8ll no1111a.s pro\'inci9J! so
acclimar.lo essas l'aQl\B mesti~~· ol~variio o al- eommun'cuem sómente p~ln vh oceanica eomo
garioino da natalidado sobro o da mortr.li:lo.do. de6ndal..as em uma guerra estrangeira com
Si os colonos curopotts ~>qui, como em outras CjUalquer potencia maritima que bloqueie
pal'tes, tivess~m consJguirlo &l(tin~ir a• l'aças J:10SSO! por/.os on vigie noa""s cn•t"" com uma
lndigenl:! e não chamassem ao paiz outras exo~ esquadra ou ~imples crur.eiros?
ticas mais ;wclimaveis de prompto,n povo1ção do Basta que nm dos Estados que niio adh•riram
Brouil en~iria para se fuer mnit.o! · s 1culos ~o tratado de Paris arme corsa.rios con tra o.
porque a :<cclimaç!íÓ do enropeu só se cooee- marinha brazileira pua que sejamo> obrigados
guiria sobre o sedimento Jas ossadas de muitas a g uardar c•da paquete ou transporte com um~
gerilçõcs. esquadra. de conserva para manter livres as
Alem di•so umà ra~a ·pura. ••~bol.ec ida em ~orilmn·nicn~ões Ílllerprovlnciaes.
climas tãg divereos se diil'erenciaria bem de- Como soccorrer qufÍlguer província inn.·
presga. se augmentando em povos dh·ersoa. dida em ta·•s eznerfrencia.~ ~ . ·
Aa r..ças cruzadas pódem re~is tir melhor á Não é próciso desenvolver um assumpto tão
diversidad~ de influencias eo>miCM, porque ellas graYe o tio evidente.
!I repre,entam b.ereditariament<). . ·N"" nossas circttmstancias actuaes ni!o
- A · extrema rigidez como a e:u.gerada disper- é possível teni:Jor de•de jà a constmcção do
sibilid&de ou expansibilid..de l!ào mâs condi- ; aystcma p<llitico do. nossa. viação. E' poré::1
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:28+ Pág ina 11 de 76
vasta t•egiãJ ! Ta.wbew os antigos culonos, pe- alguns ob8Lacu1os não muit.o coceidera.veis, po-
notronio nos sertões em btUloa do oo.ro e d os deriam ser ~ulcados pelo vapor na maior parte
di~mantes, parecem menos anemicos do qua " de sen curso e apro,•eitados el!l dezenas de
act11al geração. · leguas os trechos inferiores de seus trib11tarios.
Mais do q ua no regime n independente actua.l, O maior obstaculo G o que se pret~nde vencer
cuidou o go~erno da me tropole na e::rploração com o proje~to em questão.
c povoamento do interior e na catechese do O Araguaya offereoe franc~ navegação a vapor
elemento indígena. . de Itacayü até o secc!l de S. Miguel em 240 le-
Ainda hoje, mais de uma descoBerta de meios g uas ou 1.395 kilometros. Dahi até Santo Anas-
de eommunieação ten1 vindo revelar .a.ntigas ta.do, abaixo da. con:O.nencia do Tooant~n~, a. nâ-
explorações dos portuguezes esquecidas, com- Yeg&ção offerece diffi.culdades, mas póde ser fei-
provadas por documentos escripto l e por ves- ta em todo a.nno por g rand ,a barcos. São 4i7,õ
tigios d9 habitações, e me•mo de estabeleci- kilometros. Os 355 kilometros de S. Miguel a
mentos arruinados e abandonaios. Sauta !\{ari:~o com pequeno dispendio poderiam
Na provi.ncia de S. Paulo, nas mat~ de ser tão facilmente vencidos pelo vapor como os
ltiste de Minas, quantos exemplos poderiam os 1.040 kilometros que medeiam dahi até Itar.ayu,
citar{ · on~e o genio energico do Dr. Conto Magalhiles
Si isso acont~ce em relação a r ed'iões mais ftlndou a naYegação (\ne e:s:.iste ~ctualmente.
proxirnas <U costa mari liun, não admira que « O alto Tooantins tem dous trechos franc~
em Goya~ se descubram ruinas de estabeleci- mente navega v eis em qualquer estação. O ri-v
mentos dos jesllita.s, destiuados á catP.chese dos meiro com 154 kilometros vae da co~lluenc[a
i.ndioe. com o Aragunya ate â villa da Imperatriz no
Não admira g_ae seja desconhecida s.quella Maranhão : O segando com :!74 kilometro~ vai
vasta e riquissuna pcovincia, abobada central da cidade da Boa Vista à de Carolina. Com
~o Brazil ,e onde jâ o Visconde de Porto Seguro algumas diffi.culdades navega-se o Tocantins
idaou cvllocar em um bdlissimo phnüto a em 1.218 kilom•tros. Os barcoo que ae~ualmentc
futura capital do lmpario sul-omericauo. existem podem carregar os menores i.454 kilo-
Correm de sul a norte quasi parallelaa as g rammas e 03 maiores 29:00G kilogrammas, e
duas grandes arterias flaviaes de Goyaz, o são em nwnero de 40 a 45. »
Toca.n~íne e o Aro.gao.ya., interpondo-se uma Eio o que diz o relato rio do oommissão expres-
bo.nda de tert·as de 30 leguas no médio. samente nomeada em :!876 pelo governo, para
A uberdade dessa mesopotawia é facil de estuiar a na;-egabilidade do Tocantins.
t!ileulor, attendendo-se á so.a foMilação alltt- Para aproveitar essas grandes linhas na.ve-
vial projectada de um ·e outro Indo de uma g-aveb o projecto pede a conceosão de garantia
cordi.lhetra central, cuja influencia t erminal de juros para uma estrada de ferro de A.lcobaça
detsrmiua na eonduenc1a dos dous rios a serie no Parã á. cidade da Boa Vista em Goyaz, com
de cachoeiras que interrompe infelizmen te os uma extensão de 500 kilometros no maximo,
doUs estuarios superiore!! e o inferior immeuo margeando o Tocantins.
no largo seio do Ama wnas. O go-..erno !)CDsultada sobre ••se assumpto em
Estes dous rios reoebem imlllensos tributa- 5 de Junho do corrente anno, respondeu em 5
rios navegaveis procedentes das gra.ndes cor- de Setembro com o officio transcripto,abundando
dilheiras que a.tra.Yessam a pr-ovincia, e a. nas idé~s que teni.os aprese:ntado.
saparam <13.• vizinhas. Seus valles t~m 2.000 la- Só uma conaideração oppãé-se à realiza~ão
guas de superficie e oompoem-se de terrenos de de um projccto cujas vantagens ficam de sobejo
alluvi.iio doa ricos s~dim~nlos dos rios, de m.ttas demonstr >das. E' o estado actual do theeouro.
virgens e campos de cri&ção de gado. O sab- Sêm du-..ida a es trad& de ferro até Boa Vis~a
solo ê riq nissimo de productos minera.es entre ecria a reaolnção euctâ do problema da vi~o
os guaes avulta por sua importaueia o ouro. de Goyaz.
A ilb.a do Bananal, eom cerca da 600 kilometros Attend~ndo, porelll, :i. consideração e:xpoata,
de e:r.tensão entre os braços do Araguaya, é e
\"ejamos si possível couciliar o interesso geral
uma maravilha da. natureza., o '1.1ão ele Paranan desse commettimen.to com o estado financeiro
offerece as melhores paa\agon$ na.turaes da actual do paiz.
Ameriea. E' ahi que se cria um gado quaei em A fuxa de difficil navegação divide-se nestas
tun terço superior ao do Rio da Prat~. paroos:
Os_ cerencs, o café~ o caeia, s. eanna, o .al-
godão e o fumo,. que s ' têm ex_portado a~é p~ra De Alcobaça 3. Santo Anastacio i03,597
o Rio de J anetro, produzem extraord1na.rta- A S. João ................. .. 187,503
mente. no• valles do Araguaya e Toc.anti ns. A S. Vicente............... . 100
A população, muito deficientemente recenseada A Boa-Vista ..... . ........ .. 93
em t872, erade i50.000habitantes civi.lisados,
computando-se os inii!l"ene.s, segando o Dr. 487,100 kilom.
Couto Magalhães em 200.000.
A f<a de cornmunicações com o litoral tem Desseitrechoo, o que vai de .Aleobaça a
impedido o aproveitamento dos grandes elemen- Santo Anastacio é a patte maia enca.choeirad&,
to& de prosperidade de Goyaz. Entretant.o ne- onde demora a celebre ltabooa.
nhuma llrovincia, porém, á dotada pela natunn;& Elle foi já &t>'avossado u. vapor dur&n.~a en-
de melhOres -rias naturaea de transpo~tes. . chente, mas com ta.ee perigos que deve ser
Os dous grandes rio• ·~ frane!IJ!lente ~ve considerada impl'al!tavel toda a na.,.-egaçio.
ganis em ex~enaõea va.stiBIIllllag, e , remando• Na ou.rsa.da oxpedi4ão do "Dr. Conto ~lhhe
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 09:28· Página 15 ae 76
PII.OJli:OTO 2• SESSÃO
Carlos Fernandes da MeudonÇà, José Luiz Bú· Os document<.s que a companhom a petição do
ehele, Thomaz Joo.'1uim Roberto, Luiz Ferreira au pplican te, certidão de seus assent •mentoa,
~·raD ça, e de cavallaria Anto11io Pinto Dias dee titulo ou diplorna da mo<blha geral da cam-
Almeida: panha do P~o·aguay, com pas.,dor de cob1·e eom
Art. 2.• Revogam-se •• disposições em con- o. n. 5. indicativo dos annos que gor,,iu no e xer-
t~ario, · CI lo de operuç~ •s, n ão h"'!,il'lam o com missão
a dar.paro cc~ definitivo sobre o que solicita o
S. R. - Sola das commissões em 18 d·e Sa tem·supphcanto, parooondo-lhc, port~n to, quo ooja
bro de 1882.-Franltlin Do,ia . ._ Ad~iano ouv.ido o governo imperial, afim de prestar ao
Pim~nte!. e:sclarccimentos e informações n e~essari.as a
São lido·s, postos em diseossiio e spprovados uma justa resolução da pret&nção do su !)pli·
sem debate 06 seguinte• cnntc ..
SoJa du commissões em i8 de Setembro de
Parue>·es 1882.- Pt•tut~lin Doi'ia.- Adr iano Pimen-
t el.
1882 .- N. 290
J882 . - N. 2n.
2'- s~sslo
P;·etençi10 de Manoel Tham t~; dos Santos P.-etc»çéto do sa>·gsr.tó ,·af o•·ma!lo 81Jter,,
O cidadã; Manoel Thomll.z doe Santos em o. .r""~"'"~
peti~ll~. iud u";, que foi J.reoente .•a coa:mis~iio
d9 ntarlDbs. e oru~rra. p e :-a., r.o.rt· 0 legtsl!lhvo
I A'
. de ,Umci<la
oommis.~iio de túa.rinha e guerra. foi pre·
-senLG o rec1 n crirnen~o do sargenlo rGíoc-ma.do do
pan CJUC I~; seJa conced!ta ~ eb.po._autorizada cur~Uo !)otero .loaoptiw de Almeida, om que,
na lel· l~ - ;t 254._de_8 d:! Ju bode 1~ . . • allog .• nàO ser viços préstados po• oeensião d~
. O pet1c.ommo alle.?a · !er &e;o:•do dur•nL a g uerra d!l Paraguav pede mel horamento de
~~~ da nossa eman~tpa ~ao-pohhe~ como r.a:- suu reforma. •'
1nt ~o UM forço.s moh•h:adas pela JUnta f>rovt- O r~ querlmento ilo· sup plir.,nto. nã o está iofor-
sor.a de Per nambuc~ , ter nessa qualidade mado po.· nenhum' autoridad~ mili t~r , nem
?OOperado co;~ o exercito P"-ra firmar " no•sa elle junta documento algum que sirv~ de
1ndependenotn; tor ·~ii:tant.ado ~ SU"- cugtn. os Pl'O\'a de sua ~ allogaçüet~.
soldados da. COlll!l_anhla que commandnu, e E'por' ossn r~zâo de parooe1• a commissiio que
fill:~me!'te :•• ~·~·do se m pereP.be! o ~oldo a sej~ ouvido o governo impérhl ácorea dn pro-
qu o lhe da1a dtr.lto o posto qu~ tmho.. tenção do r eferido sar~ento
Os do~umentos~ q_ue .~mprovo.m su:J.S o.ll.e - • "
gações, diz o supplicante, foram j unkls a um Sala das comm1s.~õ'~ em i8 .de Set?mbro de
requerimento que dirigiu ao governo imperial, 1882. -Fra~>!tlm Do;,.a.,.-.-l.llrl<tno P•memel.
os quaes devem eristir no. r~spectivà secl."'taria
de eetado. · t882.- N. 293
Não uondo a cnmmiasio bases para emittir
juir.o sobre esta pretençlo, é de parecer que 2~ ·SEss:\.o .
seja ouvido sobre ella o governo, 11 quem de-
ver~<> ser uquisita.dos os documentos a que 0 P~etençao <!o 2• teneate Joaqui;;i Lu i:. M u-
aupplicante allude . , »o e! ele Jesus
Sa.la da~ commissões em i8 d~ Setembro de
t882.- FranMinDoria,-AdrianoPimente&. .A. commiosllo de marinha. e ·guerrn, t&ndo
exalilin~doa petiçilo do 2• tenente r~formado
f882.- N. 291 do exercito Joaquim Luiz Manoel'de Jesu1, em.
que solicita me!horacnento 'de reforma, ó de
parecer que seja ouvido o governo imperial
sobre a referid~ pretençio.
Pretellção do 40;.-cabo de es2tuldra· Z acharias S 1la. das cómmi8$ões em tS de Setembr~
do • Santos de 1882. - Frar!Alin · Doria.- Adriano Pi·
mentel, ·
· Foi devidamente euminada pela collllllissão O Sr. Gonça.Ives de Ca.rva.-
de marinha. e .guerra a petiçl!o inclua& do ex- ·lho (pela o1·dem) pede e a camara. conHnl&-
cabo de . esquadra do exercito Zacharia.a dos lhe que soja. conee:iid.. uma urgencia. de cinco
Santo!, ,,. quo! pede :!. auguata camara. dos minut~• no..proxima aeB85o, afim d & apré•enur
s,... deputados ·para. ser considerado refonua.do, um proje~to uterando a lei do alutam&ntc elei-
o'tl concedida um:~. pensão com que pol8a proTer tora-l.
os meios de sua subaistencla.
O aupplie&J~.Ie allcg-o. em favor. deeta soa pro- O Sr. Al:oaeida N og'ueira. (pela
tenção ter aervido 110 eurçito maia de 25 orde•n) pede e a camãrr. consente- lhe aeja co~
an~ e jã haver requerido ao goveroo· a fê. .Cedida . um& urgenc:U de 15 minutoe na. pro1ilna.
forma r. que se jalgou com direito, quando foi sesllio, para fandamelltar . um projec:t<> de lei
lll:C1Il!O elo seniço. aobre a .loeaçllo de aerviços agrieolaa.
v. v.-2
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 301011201 5 09:28 . Página 17 de 76
a todos os cidadãos, o ~ nobre commissão não 1 para uma. pa1·te da classe medica. a idéa de ir,.
foMe obrigada" .;tccumular ·com <:s~o.do:s mais feriorida.de e .sup~J-ilü·Itlade~que va.i crear·a di'S-
elevados o estudo de g1•amma.ti~a"' gymna.sHcn, ti ncção c.~tahelodda peh nobre commissio.
-m.ueica e entres majs proprios do ansi.no in- No mesmo dafeil.o desta. divhão incorre a
ferior. distincc;ão ~ que faz ;1. notn~. l (ôwmis:Bão, de den-
Repillo, Sr. presidente, a ídéa do bachore- tis~as e po.:·teira; de i ' c 2• el>sse.
l-Ido f\m fi.n-anç-'1.9, prim •iron pnr ser rlesneccs.<::Cl.- Qa.al a râz.lo por q~!q não <io~r·em. _ser ig·uaoa o::;
rio, si a.ugmentarmos o nuroct'o dos estudos cl'?s e~tudo~ cless •s profissionn.es ? ..:\ importanci~
legista-s, segundo porque. ~ pre\'alec r a ide~ dos ser\'iços que ellos prcs~am ~ socied~dc é cc
da -di v~ são do-s cursos juridjcos, serão Terdadei-. 1nesma em toda. a pa1·te. E o Estado !l.fí.o se in.-
f'OS b.nch~u·ois em tinn.nc::.~s os índiriiluo.s quo t ~ l'C:33.a l.u:!.is pelo Lcm m;t.ar dos l n{liYiducr!~
pr;)feriretn o. foriuatura. e-m sciencias soeiaGs. quo moran1 e m g~incl.es cidade~~ t!o r1ne peJo
E repillo o conjuncto dos sete cursos con- bem e'tar· dos que moram e:u per;uen.'ls.
:stitutivos dô I.yc~u po~· motivos que rr.e I)atecom De !J::~i xo deste i onto da \'ista. n:lo h.:t mo tivo
muito proced :.ntes. pS.l.'D- ~e exigi~· a qui mnis~ alli IOCP.os pcricia.
Precisa. mos de Cl';};,).L' now-as catl~eiras em todo s~ do in t0resse gerai pass.wrnns para o i.uto..
o Imp~-1 J, e não. sU no munici!lÍO neutro. re~se p!il'~ic.· 1b.r. ~·;qu e vcrorpos ~ Ve"t·cmos qn.o
(Apai<«los.) ó o :n~r ilo do prQfi$;i >nal '1ue lhe •h <\irei to a.
Os estudo~ "lUe a no:jl.\) commi.';s.:.to agrupa no yi\·or cn1 g'l'Un1es ci.d;\dcs~ f"! •·1u':! :~ nol) 1·c com-
mes.a;no Bstabdecirneuto não pode111 S3r ast:o- miss:irJ de instrnccfi 1 pnblicn. quc~'~t:r1o su~1 ~:
ciadof:. Littera tura. c. sci··.·aci~ pratica são cou... !nir esta lei nntur~tl. ;:16m de fe~har tl..,. pol~t;.s
sa s llu(:u;i t::to antr~goni··aa como sdencia e reli- das gor-a.ndcs c.idade:; ~~ in.diddn os~ r!IW Hell:-:.3
gião. . pod·~ da:n vive:.- . ímpi)c no ~ r1ctllint rs e_pll. ·t eil..::-;
Eu convcn;lo cuo se transfol'mG o coll4tgio de ~a cbsse o fot'Ç<JS l sn-c l'ifkio d~ mnclat' O lr'~-~1?:
Pedro H, cb modo.queelleensine scioncias. e sempre q•1c. poretfeitod' \llll~ vi::t fen·e~ o''·
lettras~ ma.s sem qucret. cOti1o fL nobr~ com:aus- qualqnet• ontra crrcn:m~ta.ncta~ ttl.lgnle:ttai'em t~l""\
são de instruoç:ão pll.\)lica, :;~.pplic-a.t· :i parte pop·:tlr..ção ;o.s cU~des em q ue estiye;-.~m e'::.b.h~·
scientifica dos estud .s, visto que essa ap~licn· lecidos.
ção só em outro Jogar seria possivel. Ocurso de engenharla rla EscolaPoly' 'chn ic~
o S.<. UnssEs Vr.t,NA rlà um apa~te. (luera ~,o,·e con:missiio de in~t~ucç~o publi c~.
que ~eJa tnw.;;fcndo pa ra o rnlmSt0!"IO da ~g :· ~-
0 Sa. ADIEIDA ÚLt\'EIR~:-Pàra o Lyceu Pc- cultur~.
dro [[ formar os pronssconaes. a qu ~ aJiude a b . • -
. . - . • .~ •· .. I .. P3.t•ece a no re comnnsSJLO, r:om cstJ. tr:ln~H~-
lll~stre comrnui5ao~ fora prt!clSO que os.~\ u:uums reucin, c•uére.:..· que o goYerno OCCL1Ue em tr~::.)a-
rJh chegas:'\em __com um pre~a.ro sclenttfico~ 'llhús de h!l..nl>O os alumn s do cu~so (l~ !.!llD"C-
que n•io fJl·esuppoe :\ orgamzaç.ac dos estlldos. nharia. ~las\H-..ra. isso forol m.~stm· umn ~o~sa
Na EscolJJ. Polytecluü~~~ onde aliás e~iste qu~ ni'r.o antllr-i7.:t a nobr.: commisr<JEio isto ü.
um _curso an?-ex~ des~:na.lo n. Sltpprir adefici-~ qu;:, o governo gaste com os alumn(lS o~~upacl(ls
enc:lu. du en::nua 1uf~r10r~ .não são ~o ~r:quen- r.essc~ tra.baltto.;;. porque de outi'O ~l~~:lo. nit~'
t~s as rcprovaçõas dos a.lumnos prlnc:pmntGs, haYcrá ~l"'-' ·m ;1uoh·:\ Lul fo:·mo. tur~.
nem. são ta.n ~as os nh}rnuos '1ue der~e..m dt! . SBnh ,,~aa. não ~n. rrrt.ão par~ a h':tnSf•J:r.•nc:r!,
reahzar os seus dese;os, $errao porque l~es 1 lembrada p ·](1. b·,nra la cOullfllSS:io. '
falta. l):l.St} pa.ra. ?s estudos que qu<2re.u s~·gmr. N~m ~ó o c~:JrSO de cng~~nharin. cst•i bem c ol-
Re~t::a. o ()xpodH~nte.D.d.op!a.~o p~b nob:o com · lot;.l.do no minist•!rÜJ do imp::!rill, lll!lS ~ ~ n"!inir;-
mi.2!-lo~ de f~ZGI',o LJ:cea. ensm~u ~ll.te:ra.s pro- tedo da ~ · gricuhu::-:1 não podcl'!::J. rno1b(>l'~~.l-:').
pnas do ea5lno 10fenor. ~bs daht o rnconve- · (Apoi«,Jos).
niente dessa accumu!o de matet•ius, que retar- E' o I\""JinisLlHio do illlpetio r.1uc IH!esülc :~ d!-
dam o fim dos er;tudos, c nã.o pódc ~upporbr o. rocçito dos estu to~. Deve cll.e ler a ~cu c.a1•go
intel~igencia_l a.i.Z?-,la f~acn.~ dos ~~ninos. o curso do Clng?nh·,;i·:, por;.plo ccnvo1n ·.tnif.>!·-
SeJ:I o e.nsn1o tnfet1or o ve.shbulo ou a púl*ta.. mist..l· c n'5.o dlYCl'S•flcm· o pensamento D a·~-<;:-:u:1
d() .~uperioro~l prGfissional de qu~t1ue1' quali- qu:: dirig-;~ o ensino c !H'O\'Ii ~~.s sun·"' necc~~i
da.de~ é o que· nos cumpre fazer. Mr1s, organi- àade.s.
za.do o ensino inferior d.J m?da q ue lotnll_ça -O mínistGrio o~ o..gricultut'il, nlém do n.ndn
base a to~os os estu~O$ ~upenores a vrofiss1o- ter com os in~ividuos que estilo· se form~ocl.o
n_nes, cutdc';'o•. de stmplificar estes quanto _pos~ em engcnharla,. C$ti tão sobre~3rregado. <!e
Stvel. r~:')trm g-lndo a. _iU& esphera. d-: acçao a. serdç.os. e sorvlÇOS compl c ~os, r1r.n convu:~
espelliahd.a.d.e d:t c~l."l'elra. que co.d.a alt1mno tem diminuil·o& e aão augm.ental-os. (-4;~oiado.t.)
de seguir. S~ ria por exemplo de summa V:l.ntagem que,
Nos carsas·de medicina propõe a nobre com- 1·eunida a instrucçã·1 publica aos negocias e .:-
missão de in <t1;ueção. publ~? que s~ formem 1 clesiasticos para formar-se um. ministerio e~pe
(]outorBB~· e medtcos. mru-rg10-es parteiros. ci<l!~ !(} paa.sas.se.m os negoci03 e:!trang"eU"os
Eu entendo que devemos man.ter <'· defeza de para o ministerio do imperio, afim M poder-se
theses para todos os alumnos approvados no dividir em dous o rain isterio da agricuhur~,
curso medico, como c~ndição de obtere'!! o grão que um só homem jà 11ão póde gerir.
de doutor ; e que ~'~"n procedendo a•nda. n.os OSn. RoDRIGUES PEI:>:oro ' -Muito bem.
mostr&m<ls ma1s ex1gentes que outros pa1Zes,
onde rs,a form·llidade não ê necessaria. 0 Sa. ALMEIDA ÜLIVEI!l..l.:-Devo tinalmente
Nada se lu c r& rom a. ianovaçlio. (Apo;ados .) dizer, Sr. presidente, que o curso de engenha-
Enlr9tonto não ~crã. sem quebra de p1•esti.gio ria d~ Esc.oh Polytechníca 6 feito por lentes
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 09:28 . Página 19 de 76
dor de f834~coh~rente eom o prilicipio domin1- l Não" me refiro a() govêl".OO a.ctual sómente,
dor do oea systema, zelando a união, ao mesmo j mas a muitos governos anteriores. O nobre
tempo que a. descentra.lis;~.ção e estabelece''
• presUentc do conselho respondendo á inter-
um~ provid ·•nci" que, si fora cumprida, •i pcllação do honl'!ldo deputado pelo Maranhil:O,
fôra obsernda Jielmente, teria feito vigorar, abriu o volutr..a d"s actos offici tes do podar
de ha muito tempo, o regimen legal. e'ecutivo e. leu dher;os avisos e ordens do
poder e.~~cutivo, suspendendo leis provin?i.aes.
O artigo 20 elo acto addicioual com pendia 0 ,
eleown tos pond~radorea dos , el:ces'o' que. pos- p ~bhc tsta.s houve que pr:_ocura_ra.m legltl~ar
sam commettor as :i:;aaembléas p:-ovin ia.e~, dís-
essa attentado~ busca_ndo nao se1 qu~ theor-w;
pondo quo 0 prcsidoato da proviacia. onvio.r:i idcs!ll.us po]Jutt, e ate a lettra expres>~ do acto
assemlJléa e governo geral copias authenttcas dea?dlCwnal, q~ando o art. 20 do mesmo acto ad-
d1ctonal term1naut~men~e _estabel~ce que _só ao
todo' os actos le;islativos provinciaes, que t.ive-
rem siJo promulgados, .afim de ae examinar si parla.mc.nto eomp~te o dl.t"~lt? da. crJtLea:r e r?-
offendem a. Con>tituição os impostos gcraes, os solv~l' _sobre a mcon•tltuclon~h~adc das lels
pronnmaes,e quando~ ~onstttulçao sóâa.sset:'-
direito; de outt·as provincias e os tratados, ca-
sos w>icos em que 0 poder leg.is/ati~o r~eral osblea ter?-1 r~s~rn,._.o du·e1to d~ suspender a le1.
oderci. rel)ogar ~ · Fo1 o regtmc~ .anormal. por~nnto, qu? preva.-
p . · . leceu; mas, por rsso mesmo que esse ~eg1men era
~ Sll. K,T,SBONA:-;-Combln) V. Ex. e;sa dts- violento a ahaurdo, as assembl<ias provinciaes
pos1ç!io cum a do artigo 12. _ pouco se importarão com as dooisõe:1 do poder
O Srt. CANDIDO DE ~Ln·.EIRA:-Hei de fazer a. e xecutivo; pouco :ee impol'l.arc.m até com leis
combinaçtto; estej~ ti"a nquillo e aguar.:l8 o des- em·mada.s do parlamento. revogando rouiLas
envolvimen~o de minh~s consideraçõ)s. leis pruvinciae>. Entra outras enumerarei uma
Mas como dizia, Sr. presidente, si este :~rtigo lei d~ 1845, a respeito d > taxa i tineraria da pro-
tives.e silo cumprido; si t.odos O; ann~s o_go- vincia de .Minas. Julgou o parlau1ent.o que essa
Y<!t"no se rlCsse pres:a de.· colher 3.$ éollecções tu,, era uma fórroa disfarçada de imposição
de leis J;>l'·>Vinciaes promulgadas nas n· ssas 20 s lbre a importação e revogou-a.
Jll'Ovincms; si cs remettesse para a cama1•a dos u Sa J. PENino:- E não é.
deputados; si a commissão de a;sembléas pro- O Sa. CAr<nmo DE Or.rvEIR,"- Não 6, mas
vinciaes~ em logar de se cons~i.tuir uma slne- revogon•a. Pois b"m; pua mostrar como o es-
aura~ ·uma commissão honorifica, desempe-
~irito publico esta pervertido, não obstante a
nhasse a. importantis3irna attribnição que lhe léi geral. que revogou ri tn::a ítineraria-dn IJro-·
e confiada pelo nosso regimeuto intemo, os vincia de Minas; a provinciÍI ressnsciton essa
grand·)s males que hoje se a.ccnsam, que se de· t~xa nos ot•ça.menl.os proviiteiaes, e Jli ~ubsiste
uuneia.íri, e para os q u~es s~ pedem remedios ainJá como uma grande font~ d9 rand-& pt•o-
talvez.· mais pe:igosos que a doença, não .se te- vinciaL .
riam accumulado, au.todsando m mifestaç~es
que aos altos pDderes tanto impressionaram. Ta.mbem se at '!.caram os, impostos de· consumo
de Pernambuco, do Rio Grande do NortA e d,.
No emtanto o que se tem feito durante quasi Alagóas ; o governo susp enden. alzuns de!las
meio secu!o de existencb do acto adiicional 1 declarando-os inconstituci'onaes ; lliM as pro-
Deiml"am . s~ as ás~sm bléas provi nciae:!11 no gozo vincia.s nã.o e:e impo rLa.ra1n com a. dedaração do
illegitímo, mas inalterado, da attr ibuição· de le- governo e cnntinu.a.r;.m com o~ me-smos im-
gisla\' sobre a importação ; têm sido, é certo, po>tos.
constantemente; ouvidas M secções do conselho
de ·Estado a re•peit'> de diversas leis atacada. O Sa. JosÉ M .\B.IANNO:- Nune:J. houve go-
do vicio de inconstitucionalidade ; numeroso~ verno que suspendesse esses impostos.
são os paraceres dest'l. - corpora~&o opinando 0 Sa. CANDIDO DE ÜL!VEIRA : -Houve ; leia
pela. retlovabilidMle de••~• actos legislativos; V. Sx. a. obr& do Sr. Visconde do Urugue.y, n
mu ao poler competente, que é o parlamento, verá..
qnasi na.da se tem deixaào ou. antes elle, por Como dizia, a.s assambléns provinciaes não se
causas que agora. nilo cumpre ventilar. nã:o importaram eolll as decisões do govorno e con-
tem exerciJo a sua a.ttribuição, de oorts que tinuaram a. lançar os· inapostoe reputados in-
permanecem in·tltera.veis a! leis que se ac- constillleionaes ; e o que é mais singllla.r é que
cusam de inconstitucionalidade. · os:d.elegados·do po~er executi-vo. Npresentantes
0 SR•. JoSÉ MARIANNO :-Mas isso não é mo.: do psnsa.menro imperial, élo entre o eent~o e o
· tivo par~. que. hoje não seja exercida essa· attri- corpo leg-islativo provincial, nunca. 011 quaai
buiç~; antes emotivo m.a.is forte •. nunca tiveram escr11pul(} em dar sancçio a
esaa.s leis que o centro consid~ra.va exorbita.nteo.
_ 0 SB.. CANDIOO DE OLIVEIRA!- .Ainda nio Nem os. proprios presiientes se subordinavam
che~rUei a essa questllo_. às doutrinas do governo e do conselho de Es-
E' que. Sr.. presid3nte, infelizmente em tado.
noaso paiz a respeito deste assumplo,. como. de E' bom recoràar-se a esta circum.>ta.ncia •
tantos,outroli, a. estra<h larga. tem. sido o.õando- para não se fazer carga. ~omezite à• assBmbléas
nada, e os meios .tortuosos. a. fórma abn•iva da provinciaes. No emilmto, senhores. o rec11!'sO
soloção Mo. sido de preferenciá. empregados. que o actt;, addicioiUil consigna. aos p~esiden
O .g"verl!_o "!"orou,a. don\rlll.a da. S11Spensão de tes de _Província em C3llos tae• é eflhlZ por-
lel8. prov.mc.aes e della. aoccorreo.-se e01 tl'allllea que, a1 quando se trata. da danegaçiG de sane-
que. se. lhe afiguraram a~u.stiOi!OJl, ção por o!fensa aos interesse• da província
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 28+ Pá gina 24 de 76
o pro9id~ntc niio tom a. solu~ão definiLivtt, a hn. de dovorar o 1ninistcrio, supportava ha. oito
sua não sancçio, pó le •ee nullifieada p~b. pro- a.nnos este regilnen supposto i!Jc,a.l, mas qua
pria. as.;~mblê:~~ ju1z supremo degges inte:resses; era. 1nantido pelo.:. governos liberaes e con.s~r
trat 1ndo..se dn. d ~ negaçào da ea.neção a uma vadore• o s•mccion >do pelos prosirlentes, deleg-l-
lei, sub o funda.rnen.~o d:!: sua inconsLitucio- dos d elles. Só este anuo é que lembrou· se por
natidtde. o acto do governo é decisivo, e a intormedio da sua assochção cotnmorcial de
l~i) emOOra novsmente votn.~h pelos dous lerco~ rept•es)nt·n· ao parlamento, ao mittis:terio e ao
da assouJoléa, não ó ex,Jqui 1•el e antes aft6cta á poder moclarador, ·pedindo a cessação dos im~
assem\...léa. ge,•,,llegisla.Liva, que resolveri sobrJ postos de importaçiio. ·
a saa e::mquibili.ade. O Sa ..JosR Al.\.R~ANl'\0:.-Repl•c:Jen taya todos
N.ote-"e, :xwém~ a a.norma.lidaie ~ eram m·Ji- os &nnos.
tas leis pt•ovinci::es reputadas 1nconstitucio- O Sn. C.momo DE ÜLrvE:n,\!-Ainda mais; o
n ~es. mas :~rarn '•'-"nccionadas pelOs pl~esldcntes comlllcrcio fez urna verdn.deiro1._qrJve e .amcayoll
das pr lvinc!as~ e no r~mtS:nto quer-s~ atirar deix.a1· em abandono na :alf:t!ldega os productms
toda a respons1bilidad1 ás a...embléas pl'OVÍn- ·i~portad.os eó para. fugit· :.'o pagamento dss im-
ciaes, qu,mdo si\o cumplices o 1'B8ponsaseis pasiçO~s provinciaes.
us d l~g;.1·]o.s elos gabinetes, quando t:JÜa:.; nós, O g-on}r!Lo impr ·ssionou-se, \'iu a sediç~o
0 parti.d) HJ~ J·a1, o partido conser\·ad.o?, todos
a t1~da e jul!;"OU serenar o~ anirno5:, deterrni-
temos cu!?a. qnando ~ t~m tido os govemo;, n:tndo por um tolc_3"ra1um.a. ~ sm;:pens:!o d:t. lei,
que nio cscqlhem p1·esidentes de bastante pre- donde o e":trio P'ovincid aoferia 1.400:000$,
:sti;g-io p:.u·d di1·iginHn as a~s~mUlê.:.~g, c ouquismr ecujasupp,esslo trará o dc 1ci r e ~ anarchia
a su." Cl)!'lfial'lçu e evitar a pasqageni da:; leis no.s sarvü;os votados. 1
olrens!v"s dos prinópios consti tucionaes. Níl:o ó, p Ji.S, f:Ônlcntc d<J r e::p ]i to, da venera-
A causa principal deste m!iu est.a.r da.·nOS>a ç.lo sup ·rstlciosa d .s tnxtos cansLitnc\o!l<les
soctelade, cbs\3 sarie numeros:t de queixas c que SG tr!Ua.i é tam.b3: n do cL·c1ito da pl·ovin:.in.,
conilictos~ no flue diz resrai'o n. t.à") gi.•ave ns-
dos rec.ursos coru que põ:le con ~~ ~l!·. para fazot•
sumpto, o1·igin~-se dadifficaldadede distinguir- faca à de:spoz:a dccret,Ld:\..
se pt·aticamcnte €B impostos gera.es e pro-
vinci tes. A lei de 1835 coólt1u disto e e~pla O Sa. JosÉ ~L\.niA.NNO :-A p!'Ovincia. su.p-
naodll n dr>nt1-ina. do a.cto a.ddicionnl sopo.rou pot·ta de ho:n g rarlo tu elo; o que não quer e ••,.
do centro algum·'" ye,·bas de sua receita e con- victim!l de um" violeacia.
signou·!ls ás provincias! mas ~sta concessão pot· O SR. Cumcoo D~ 0L1\'"EUU:-No caso de'
demais mesq,linh·L nw podia. cercea.r as s.nri- Perna:a lmco ach::tm-s~ Olltl'àS pro"Vinci :s, onde
huições da. nssoml>léo., porqne uma lei or-di- 3S cobram impostos que s5o ig-ualmenta c.onsi-·
na;ia não podiil. ser mais efficaz do gue nmR- lei derados inconsttlucion \es.
org:1nica e constitucional c.om'l o ac~~ n.ddicio-
1
O que se f•r:i em relação a es3as prJvi ucias !
nal. (.-!.pm·tes.) E' c-~rto que j& u.m dos chefes mais prestigio-
As pro·r'incias, não obstante a. desclaesificl- aos do pa.t~tido liberal, um dos nossos;~ Inn.is ve-
ção feha p~la lei dP. 18~3. continuaram a hn .. nerados estadistas, e cuj' pa.l cvra t<nlo -p~so
ÇO.i• impodo'> sobrJ classes, não eomp::mdiada.s t~m em nossa lnlança )JOUtie"' acaba d:1 e~ter.
nella~ c convem confess~r que na ca(e ncia ll u· no sen>do a singular doutrina da lagiti-
de outras fonte~, os impostos de impotta.ção mid 1da d"" su'Sp~u~o Olll m: aSn dJ tod ts as lcl.d
d~sfarç~dn.~ ou não, tem s~rvi~o {is a~s:em.blé.al:! provinciaes que olfendam o acto addidorial, o
provinciaes como priocipal recurso dellas l que im;>ort• a trnn,fereneia de ntlribui~~ea
1·erba. mais nvultnda de s~m ot·çamentos o:tclusiváS do pilder legislativo para o poder
O Sa. A>roa~oE Fc&t:EIRA. :-Bem desen- e:tecutivo.
volvidos, os L'OCuL'oos da lei de 1835-seriam in- O Sa. CARNEll\o DA R.ocBA : - N~o enlendeu
S\lffieienteg para as despezas l'9.7.0a.-.rei,. o pnnsamonto do illustre senaÕoi".
O Sa. JosÉ llf~l!.u.mro:-Não apoiaào: Puam O Sa. Josi MARU.NI':O :-Elle suspendeu o
sobre as províncias •erviços geraes, e elt pode- hnpoito àe transito ~ ninguem recbmoli.
t•ei fazer a nomenclatnri\. (Ha o.ctras apar• o Sa. c-"..."DCDO DE ÚLC'<':ll[!U. :-Os c~emplcis
tes.) nrro fu.ltaram; foi invocada a política da Ingla-
O Sa. CAN.DIDO DE OuvEIR.I. :-Dar>nte 40 e terra; mas convemlembrar que·no nossiipaiz
muito.~ ann.os, o regimen a t.a.oa.do por alt•1si"í'o ooses golpes de Estt>do não p6Jem s~r o.consa-
tem se mantido. lhadtls nem honrariam os· governos qae Óft de-
To<los os ann~s surgem aa qnci~s da popu- cretas3ern.
lação contribuinte, pedindo a revogação das A n"ção br•zil~ir:~ pl'ima pela sua indcile
leia eon.sideradas inconstitueionaes, e no em- paeifica,p~lo seu espírito ordeit·o,e esses ree6ioa
ta!lto o parlamento tem sempr~ ..dbdo a so- de contlaGTações imminentes., esse perigo d._
lução, não (J61& .diffieuld&de na ~pplie:~~io dos pet"tUrbação d, trLnquil!ida4e publiéa a p ~0po-
textos constltu·lonaes, m~s sobr~ludo pela 8Íto da cobrança. do imposto>,aupportádos h:a; lon-
perturbaç!o. que ~erio. leva.da aos or~~m.entos gos annos, o qne poderiam.leglt•mar' ci regime11.
daR prOV1DCISB SI ex-abrufJlàt 119nlt OUtraJI dn dicta.dura OU at\enuar OS seus e·ífeitoa, nll:G
1 1
a SR. C.HUIEIRO DA Rocu.!.:-0 pensamen Lo Assim, senhores, aão doutJ Q!! 1imite! un.icos
óo iHustre senador a quem V-· Ex se refere não que tem a.s assembléas provinciaes no que diz
tf !"1. esta. 3-mplitude.
1
respeito á f aMidade de decrehr o imposto, de
o SR. Jos:E MARIA!ó:SO: -E elie e coherente nm lado o que se l'efere á importação e de outro
o que diz respeito ao conflito com as ta.x <slan-
pot·q ue com um discur>o já ~uspenden o im-
po5to do tra.n•ito na cô•·tc. ~o-da~ pelo Rstado. Mas o _que são i.o~~ost. •• de
im?orb.ção ~ o que ê a offensa. aos direitos do
O SB. ÜAJSD!oo DO ÜLIVE<RA:-Sr. pte>idoule, Estado 1 E' da solução dada s est1s d~as per-
o.:r dev~ria combate•· este pr«iecto desde a ~ua gun las-'! ue resulta o direito que a assembléa
primeira. discussão.por~ue elle responde a uma geral hr:n de revogar s,q leis poovineiaes, r~]a ~
inconatituticionalid 1d ~ por ou-tra. inconstÍtu- tivas a impastos.
cio na!idade, firmando a the Jri& do direito cou· O imposto da importação, no dizer dJs econo-
tra direito, do abuso contra ~bus:o. mistas, é unicamente a.quelle que recahe pri-'-
Mas para que não se me attrilmisse o "pro- meir~mente sobre a introdueção no territorio
posito da protelação, e pensamentos reserv•c· nacional, do produMo estrangei1·o. ·
dos (nüo apoiados), consenti que no primeiro Só no acto da intJ•oducção do productouopaiz
~u.!.·n.o do debat~ fosse SLla\'irssimo o seu tramsil.o é que se es:erce o direito soberano do Es\adoT
po, este t•ecinto. gr~vll.ndo & importação. .
No omtanto este projecto, icfelizmente ela- Fôra d~l:ti, d3sde o momento em q11e o produ-
bor>do por uma commissão corupo•ta em sua elo ponetrou no terriLorio nacional, desd.c o
unanimidade de membros liber,, es parece-me i 1l$lillte em que retirado das alfandegas, é da-
~ntes fJitut•a. da phalange consorvadora ; pare.- do a consumo nas províncias, o poder provinci-
ca-me o producto dos esforços daquelles que, al não exorbita, fazendo-o contribuir para a des-
3-orehen~i \'OS com a obra de descentJ.'><l isação peza. provincial. Só ha uma condiçiio, só uma
de 1834, b~scam de dia em dil!. qu 1Si systentati- uni~a rest •·icçib, a. de nao serem ai taxas -pro-
cam·mto mutilar e attontat• contra os dh·eítos e hibitivaa, poque isso traria perturbaQ(ies cou:-
prerogativas das assemblé~s provinciacs. merciaes, o!l'euderi!l. a liberd:>de de comm >rCIO
(A[.artes.) e industria, e o proprio interesse do E11ta.do que·
A commissão partiu de um falso supposto lançt sobre a i!Dportação.
l''·opondo a rcvogoção da lei provincial de Per· B qual a razão por que a. lei eonsmueional de
nambuco. Ella. reputa que ao parlamento as- 1834 reservou para o Estado exclultiva.t.neo.t~ a
sl;te a com~etencia de, n~ cri:i·Ja e exame d · t 'xação doa impostos de importaÇáO ~ . A, <Sim
toda• as leis Jae províncias, dec~etar n sua re- proced-•.ram os 1egisladores do Acto Add1mona.l ·
vogação, conforme lhe aconselharem as conve- po•· mo ti vo• de orJom politica e eco no mica.
nieneias, ou mesmo o seu arbitrío. A l'azão politica. consiste no cuidado que o
No amtanto assim não é ; a acção do parla- governo deve ter em evitar complicações inter-
mento em relação ás províncias é restrictn. nacionotes, aulorizando represalias si fora. ar-
Nos termos precieos da art. 2ú não são todas ao bitrario á.s p~ovinc.ia.s a.rvora.rem por !i o ~rs
lei~ prnvinciaes qu e pódem sar- submettidas s.o tema. prote<!cionista..
conhecituonto da c~=ra dos deputados e para O motivo da ordem commercial consisto, em
o oifeito de ser •m revogada5 ou a.nnulladas, qne, regido o commerdo por leis geraes, só o
. E' certo que a.s collecções de .. loi.s pt•ovinciae• Estalo tem direito de regulari.ar o seu e:.:er-
oão par« a9ui rem,·tlidaa, isso dhpõa o art. 20, cicio.
mas o dire1to de revogaçã·, é limitado a te.n- Foi sem duvida este o sentimento que pre-
tivament' d ·finido. Só quando a lei provincial valeceu em 1834, prohibindo-se â~ províncias
oft'enda as regras traçadas no ''rt. 20 é que a cobrança. de impostos de importação. Era a
ourge n competeneia do parlamento ; fóra disso iJca vencelora na União Americana, em que
a revo~ação da lei provinc'al pela &BSCm!Jlóa o Estado reserveu para si lambem o lançamento
geral é·um attentado tão l:'r3.nde, uma oft'ensa dos impostos de importação que são, ainda o
tão <tire ta á constituição, como é a in,~são repetirei, unicamente aquelles que se prendem
eommettida pola a.ssembléa provincial, ltmçando a intradacção dos produetos estrangeiros no
por exemplo aobre os im,>ostss de importação. territorio nacional.
Sendo os casos unicos nos te~mos do art. 20 A&sim, são m •nifestamento attentatorios do
em que a cot:rJ;•et •ncia do parlamento se mani- Acto Addicional os impostos cogitados no § 2o
festa, voj-nn.os si em relaçao ttsléis de Per.nam- do art. i7 d~ lei de Perna.mbnco do 28 de Julho
_huco. foi: essa. restrioção observada pelo parecer de iB8~.
das commi <sões reunidas, no projec to sujeito Mand• ndo a assembléa provincial qne se
:l.gora a nosso e~ame. . cobrem 10 •/o addicionoes MS impostoe cobrados
· O Acto AddiciMa!, coherente com o princi- pelo Estado na alfandega, ella exorbitou de
pio dominador do movimenta reformista do suas attribuições, lançou sobre a introducçãa
1834, nio só. consig-nou :í.s provin6a1 vari ··s ser- do prodncto eatr&ngeiro uo nos•o territorio e,
_vi~ até então da exclusiva competencia do ren- con•eguintemente não levarei mal ú. camara.
tro. como deu-lhes o direito de, sob sua respon- ai julgar canveniente faz~r ces•ar eaaes im-
sabilidllde e com inteira liberdad~ de • cção,cog-i- po•tos, manife~tamente ille<:MB.
tar dos meios de fazer face ãs despBzas reclama- Mas as commissões reunidas foram nlém.
e
das para ta•s serviçoe,isto permittiu ao• parla- Viram abusJ do direito, onde só havia exer-
mtm~'?s pro.-.~ncia.e~ a decr'ltação de impostos, ci~io delle.
com a uuica restricção d~ não re 'ahirem sobre a S= curarem do desequUibrio, da desorgani-
-importação e nem offenderem as ta-xas do Estado. zaçio das; finanças de tão importante provincia,
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 30101 12015 09:28- Página 26 de 76
aa•umpto da. q ue não póde a cam<>tn. e.O..Lrahir , que diz r""poilo aos impo•too de import.>ç.<o,
que nio póde ser posto á margem, a-ntes tam- invoca outra rM!ri<:<}:Io e di>: :
bem eonaiderado e ap~eeiado, &e eommi~ea .: Rstes impostos, · que CC>nstituem ta-:sa~s
reunidas propoem. a. revogaçio de oatras im- prnvincie.es, ~O:o aUentados cont.n os direitos
posições decreto das pela as <embléa e que não das províncias e, con•el~enteme nte, offen-
aft'ectam, nem direc ta nem indirectamente, aos dem tambem o; principio.• oons titucionae8. ,
princil'io• co nsag;radoa no Acto Addi~ional. (AEartes.)
(Apoiados e não apoi(U(.os .) l:ienhOr'S, ir.feli2mente ne•ta occasilio em
Como ''• Sr. presid lnte, quo se vem pedir a 'IUe os pri ncipio• das escolas ]'arecem confun-
revosação do § :L• do art. 17 1 Vou ler este ~a didos, em qna não SP.i t!e q11~ lado (•stá a nui.o~
ragr tpho e r.hamo a. o.ttenção da rttm~ra pa.rã " tend meia pr.r.1" reat~icção e cerceamento das
sua disposição. (/..,6.) faculdades d:.~ a >sembléas pro~ :ncia~s. si do
lado liberal, si do lodo con...,rvador. ê bom
Senhores. . de q a e modo os no~res deputsdo•, lemur>r-se s quillo q ue os nossos mestres <lo
110 s eu respeito 'lua•i superaticio·o pela consti- liberali~mo ensinar.1ro c professar:tm, c co t•ro-
tniçlto, podem combinar com esta mc•ma con- prio memo;·a•~tl-.sm publicado pela nesociaç~
•titlliçio, porque o Acto Addicional ó constl- ootomer ciol de Pct·u<nuuuco " que o nobre de-
tuição, a revoga.!;ão, que aconselbe.:n, d~st-3 pa- pulado fez ser dist.rit)<tido P"~ totlos os Srs.
ra.gra.~ho.? deputados • ..
O SR. Ruv Bo~.ll.Bou:- Apoiado; >et·ü um~
verdadeira usurpação parlamental'.
o S11.. Jos:tl MAElUtoixo :-Eu aão ; foi ,a~
quem mandou.
O Sn.. J~s!Í MARIA~rw:- Vai . t"orir direitos O Sa. CA.Notoo o>: OLI\"Ettt.\ •.. vem coolp(;o-
de oatras províncias; . diado o ln!l!inoso parecer <lo Sr . .:Manoel Alves
O Sn. CANDIDO D-" 0 Ltnar.,.:- :\.s illu.•tr•:s Braneo,que.dur..nto rnuito tc:npo.foi nc,to po.i•
eommissões abram qualquer postura m unicipal um dos :>.~oswlos mais conceittudoa da doutrinn
d~ mais obscura vil!, do interior, e :>.ni, cotao libet• ,J. (AllOiados.)
fontes do receitn.encontrarà:o corupendia1os im- Pois be:n,Sr . pt···~idente, hoje nós oa liberaes
post.oa de oernelho.nte espocie. impostos sobre ·o não n<» incommodamos ern esquecer cs•as don-
consumo de generos vindott de fô C"a. at.!eitos tri.nns G oosin 11:nentos; o cotn innoTa~ões q ue
som reluctancia e legitimados peb daourso do são outt·as tantas restricç.ões, parece que esfot·~"
lempo c pel<~ circunutancias especi•es do mo-nos em pouco a pouco tirar das assmnbléae
noss) paiz ~ em que, dada o. su t revogação em provinciaes o dir., ito do, sob sua rcep on$Dbili-
~âa!in, 3 municipalidMe a á \)t'O~in~ia qu~Sil dade, JI\nça.t· o impos to c pcover quanto á rles-
ll3d~ r~stnria para. occorrer ti. despezn . (_-lp oia- peza. prorincia.!.
dos .) D~r.ia Ah-e1 Br:>nco (lê) :
Em to<los os pontos do lmperio, e1::1 todos as " Di;·eitos do im pOt'b.0o são prJ}>J."i alll~Llte
s uas províncias, podemos dizer que em quasi Nndas que se dedct•~tu do ~alor ele mercado-
todos os seno Illllnicipios, ba> " dcerel<lção do rias, procedentes dos paizes e5trongeiros. n:.
impostos soàre produetos nacionaes, qne entre.m s u a p~itue ira 1ntrodncçiío no Lnperio.
L1ara o con.samo.
" A proviillo de 7 <le A.ul'il de 1818 do u J.l""'"
O 811.. R.uY BAI.\BOsA:- Nen; pôde deixar de ticularrnente o no me de cli;•a•'tos d~J impott."1ç!'i o
haver; o mais é absurdo. ãquelle11 quo pag-avntn n.; morca.!orias, qnc
o Sa. c.'-''<DfDO ll:E Or.rvEU\..1:- Nem póde vin bfl.:n do estrangeiro, '! só a <!stes se roiar(' o
deixar de ha.ve r, porque esse• impootos estão . A c to Arldkionol. >•
dentro da. eotricta espher~ de ll.C~ão do poder E' a opinião de um eminente cous~lhoiro ote
legisl~tivo prilloipal. cst,.do; é tllois ainda, ó "' definiç.ilo uRdo. pelo
O Sn . Jos.E M.!RrA~>-xa:-São imposto« !•rohi· pode r lesi•htivo de o.ntão, peh provi~ão <k 7 olc
bitivos, na extensão da palavra. Abril d a ·1 818.
O Sn. CA»Otoo DE OtxniRA. :- Nenhuma O Sn. Josi M.o~.RUN>:o , ·_ Agor.~o !açs ú r3-
razão de ordem política ou ecouoa:ica acon- vor de continuar a ler o itle,u;;·am?ttna. · .
selhll s qae se privem &S provinciM e os mnni- O Sa. C.! tmreo ll:S 0LITll!RA : - O m,,.,,l> -
cipios do ·rureilo de tamr o con,umo de generos ~-a.ndun• re pre!enta. contra. os iml_)Os~o~.
de proiucçio nacional . · .
O Sa. Josi ~Ú.RI~N'O ; - Ma.s !ir~ ít-)·;.: 1.1-
Não tratt. do onera.r :. i oiportS.ção, a p?imeira. mentos dess& mesma opinião.
iutrod~cçãodo prodt1ct.o no territorío lJrazil ·iro,
mas sim o COllSilmo, a distrih~içlo do genero O Sa. C.<.NDIOO DE OLIVEIRA : - l:\ão tira .
produzido no Imperio. Conseq.tentementa ~s illustres comm.is~õ~s
estão de ace~rdô commtgo nesta ..p~rt~, t~lo e,
O Sn. los~ M~QlAN"o:- Bem; a. preci•o os imJ)ostos l~ncado5 so ,re 1\· producção ua.-
os:plic 1r isto e ver ai es.aaa itnpo•ições do co- cional trn.n~p<tftada. de uma provinda para
llr&dae no consumo ou no. entra•h. Blla.s s•!o co- ou!l"l>., não sio impostos de importação. .
l>ra.dt~~ na en~rada., no d<&pacho. Dize111, poróm, os nobres deputados : .« Nào
O Su. CANDIDO DB 0LlVEiliA: - Senhores,"" OB atacamos por consti tuíre m impo>to~ UO . im-
illustMs c ommissões, nlio podendo vincular, portaçlo, mr.s simplesmente porque oifendem
consegnintemente, estn revogaç!o q ue propõe os direit.os de outros provin~i"s G as i.m~i
do § t• ·do a rt. i7 ao Acto Addiei~nel :>?. parte c;ões ge:aes do Eatadil • .,.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 28+ Pá gina 2 7 de 76
Sr. prasid:~ nte, .12ão mo que,•o oaten?or ; a~ tab·•leeimen to do um sysloma fior..tal no.• mon-
opiniõe' e>tão prestabelec1dBs; a. dtscu•são tanhas que cireumda m a cidade e lhe servem-
nada adiant:>-, cada u_m esta com o seu j~:tizo de pulmões . ·
feito o a guarda. a hnra da I'Olaçi!o. Apenas,
eomo um protesto, contro as oxpoliaçõos q ueM
PaÇo <h caniara. dos deputados. i8 de
tembro de 1882. - Bezerra de M <ll ezes.
Se-
querem fazer ~o direito das ass · rubl é~s p t· ovin-
ciaes, é que vim a t ribuna, decb r a o. .o que hel Ao art. 15 acresca n te-se :
de ma ndar uma emend& supprimindo do pro- « Devendo ser considerada a ultima uma g ran-
j e cto a p rte quo di• res)'Cito a os§§ i• c 4° do de loterio ,cujo plano SHa dado" pel' gover no im-
art. 17 da le1 provincial de Pet·na;ubuco, por- perial. ê <'.I:'Jnce~lirla em fa.vor elo monumento
que em rcl ~çiio a ellos entendo que a ~ssembléa natr iotiéo dG Brazil cornmemor.l t ivo da guerra
p rovinci:ll o~ercitou um direito seu o exclusivo, Ílo Pal'agu •y.-S. R.-A. Gonçalres de C'm-~a
de qu' não tem q uo dar con!M á c&JUarn dos lhn. -1\fattoel Carlos.- Vie< n>la Vaz . - Jn sé
Srs. depubdos. (Af 11íto be•rt; ;mcit o ~~m. ) 'lt(a,·ia.nno.- José tb Sil1>a J.lfaia. - Jtn,encio
A discussão fica adiada pel a hora. .4lces. - .1ntonio Pinto. ~ Alcn(orllflo, -
J nsé Pompeu .- A.lmeidlt Oli-orira.. ~ P as>os
Sf:GUNDA PAlnE DA ORDEM DO DIA .i't[irunda. - Adriana P ime ntel . - l g?1acio
},fartôns. - Affon.M Cel•o Junivr. - M ontan-
Continuação da 3" discu<Silo do orçamen to d11 àon. - Rodrigues Peiz1to .-Cru: G·,uoéa.-
r.~cei;.a g:<?r.•l do l mperio. Rodrigues L ima. - Sowm Q"é;ro:; Filho. -
Pe-reira CabraL - Gemin iaM B . O. Go~s.
O Sr. Almeida e Oliveira. (pe'a UlMa Ci ntra.
ortkm.) pe<le ~n Se. prP.Aidont~ que consulta n Todos O> produe Los do po.i< que for em expor-
casa snb:·e si lhe concede a gora~ pal:>.vra, para tados em •aecas de p>nno de al;tod1in faliricado
eoncluir o discurso q ue comecou rio ul timo d:a no mes mo~ paga~ão menos 2 o/u dos direitos do
de se~são~ o que vi u-se obrig~doa int'lrromper, expo:Laçiio est>bolecid,.. .
niio por sOJa c nlpa, mos para obedecer á o~d·Hu § {.o A., s accas conterão o nome do prodactot•,
do Sr. presidente, "fim d' ter I Q.~ar a interpel- rriunicipi·n a.pra vi n~ia. e o:1 lro~ t"Ar..tet":risti<"..08
l ação feita ao nobre ministro do imporio. de sua nroeede~<oia.-S. R. -Soares.-Matta Ma-
O Sa. PRJ<SW!:<'""" diz q lle o reg-i ment.o lhe eba.do. :.. ~l . Co nt~g-em.-Thomaz Pomp?u.-Joae
prohibe aceitar o req11erhuento do nobre de- Mario.nno . - Leopoldo d' BHlhõe>. - Almeida
putado. Oliveira..- Souza Qneiroz Filho.- Bo•son. - G.
São lidas, apoiadas e entr,•m conjun t>me nte Cruz.-Ulhôa Cintt•a..-Lacerd~ W er neck.-Fe-
em discus•~o com o projecto as seguinte : licio dos Santos. -Alm"ida Per eira.-Af!'on•o
Celso Junior.-Duquo- Estrad o Teb:eira..-Car-
EME>ilJ.\S l'al ho Rezende.-Alm•ida Nogueira.- .loão Pe-
nido.-Y;~z de M·:llo.-Vieir a de Audrade.-Sil-
Ad<liti"o ao orçamo,.! o da •·eccita viano Brandão. -C<Jelho e C..m.,os. - A. Pinto.
-R . P ehoto.
Fic:.m e 1uip~rad011 os vencimentos ·dos om- Addili1l '
l''•gados d' o>eret~ria dt> escol" poly t eebnic ~
aos vencimentos marcados ulti mamente pe lo Nrs C()utt a.tos <toe niio vel'l!l~rem sobre sim-
sena.Jo aos empregadoa da secretaria d 1s f&- ples fornecimento de ~rtigos estrange iros nio
~uld•de• de rnedieiu do lmpGrio . poder• o g-overno estipnlar paga mento e m
Sala d•s se<sües, 18 d~ Setembro de f882. moeda que não seja a counnte no I mperio plra
- J csc Marianno. todas cs tr-.msaeções.
Em• ndas ao orçarnenlo da recei lá, P,.ra sere m §. Qu:>.n<lo o contrato vaN:I.l' oobro jurue ou
collocad •s onde convier: pa~mento do annuidades durante cerloperiodo
o J!lro, ou pagamento, poderá s-~r g.ira.ntido
Tendo-se e:drahido 12 em vez de 10 lotcri"'-•• tan to a emprezas · na.cio11a.os como estrangei-
que foram concedidas p>m as obrao d& il:iej• ra•, sagundo o p8drão do l ei do 1846, sómcnto
matriz d~ freguezia. de Sant'Anna, desta cõrte, no ea.so de ter sido o valor da • obrall e dos tra--
seja ent.-egue a respectiva. irma.ndade do Sa- balhos no lmpaúo e o fornecime nto de msteriaes
c ramento o produe to, r<!colbido o.o tbcsouro, d&- tamlJem avaliados segundo o m•smo padrão mo-
quellas duas loterias . netario. -S. R.-Po.ço da co.mara doo doputad011,
Paço da camara. dos deputados, 18 de Se-· 18 de Setembro de 1882.- I!. Belisario.
lembro de 1882.- Bezerra de Meneses .
Eme.ulo. ao ". 1. do art. 't.•
Tendo-se de dividir o producto dos 10 of, a d-
diciona.eil propostos sob'e genoros importado~, Diga-se,em vez de-70.000:000$-74.600:0!X)$,
que fõr arrecadado pela all'andega. d& · córte, e levados de .5 0" 60 ~f, os addi cionaes. ·
pelas p1·ovincia.. que impor~am por iutel'Oledio Ao n. 4. Eleve-se a qnantiaaltera.da a por-
dessa alfan<lega ; seja e. parte e:rceden te e n- eentagem na r a.zi!o •eguinte : a tà \Dil mez
tregue á. ílluatriasi~~~&-eamar.., que esti, par.. o o.
5 •[o, até dons mezea f •to ao mez, ate trea
caso, n~>_rau:o_da_<iuellaa. provincia~; deve~~ a . mezes :1., 5 °/0 a.o :nez, e por todo o tempo que
mesma l llustrJsallDIII c•mara appltcal-o a m-~ ell:eeder 2 •/oao mez.-S. R. ~ala daa aeaslle8,
stroeção F il!l3rit. municipal, aõ estabeleci.-· f.8 de Setembro de i882.-Bezerra'Caoalcanti.
mento de um institulo .de ama.e-de leite e ao es-- -Rodrigues Junior.-I!rancisco SOdrd.
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sumo possam ser el>-vadoe im)?unemente; o go- t ainda não cumpriu o r1111gate annual de 6<[.,
verno não se sente remordtdo por duvidas, a que solemnemente se c omprometteu. Os fi-
hesitações_para .Propor, sem explicações, maior nance~ros liberaes, a _despeilo de to:ioo. os sub-
aggravaçao do rmposto? terfog1os para exphcar aquella emtssão de
Si o nobre presidente do conselho aeb." que m~e.la fat.a, penS><vam cobrir o ."lluso, compor-
exploram 0 commrroio os que 0 aconselham mettendo-se a um~ _arrecadaçao annual que
qne reclame contra o additivo, que nom~ dará nunca re~l.tzar":rn. b;ts_o quase p6Je esperar
aos que aprOI'eitaru-se do civismo e genero- <la 'P"lavra da Sltuação l~uer~l, que vem agora
sidade do co,llmercio paN,de cbofre. lançar-lhe faltar no reegate <lo me:<>-c<rculante que p~r
um impoato do 'l"" se níio oogibva ! E>peeula- turba. todas as .transa cçoes.
dores da bo~ l'ontade do comm~rcio são esses, e D~aeja.ria o orador que ao menos o goveruo
não os outras, que o defendem contt·a taes im- dásse M commercio alguma compensa.qão, e, ji
poat.o8. q·~~ s.-~grava os imp~tos~ mPlb.ore c serviço das
O commercio, e especialmente ú da Rio de alfande·;as. Esse serviço é rlefeituoso,demorado,
hnairo, ha de aprec iar e&SR oolicitude do go~ e ai uda. dá. muita margem para. o <>r bitdo a que
verno pa.ra. com os seus dir.)i tos e int-cress3s, o se chll.iua. papelaria. Todo o systemade arrecada-
a boa fé e a leaUade com que cumpre as suas ção de impos~os, aliás. precisa ser reformado a.
promessas. bem do fisco e dos contt-ibuinto'. O imposlo
predial, por exemplo, tem-s~ 1ornado vexatorio
Não póde deixa r de perguntar M nobre. mi- e sascit.:L qu•ixas. Charna, pois, n atteação do
nistro de eatra.ngcir.os, unico qnc tLcompa.hb:~. a goverHu para is::~o,
e
discussão, como que S. Ex. explica esse em-
O servivo h cobrançt do imposto no juizo do•
prego de 10 •f., par~ as rendns geraes, qua ndo feitos vai s 1 tornando cada vez ma.ls od.ioBO. E'
ainda s·; acha em estudo na commrssiio o addi-
tiYo lj_Ue applica. esea. taxa ás provineio.'1 , c Cl)mO moia levantar lamentos em pró! da• provindas
11retende attender aos clamore; da industria e e apresentar-se municiipil neutro fruindo todos
os favores, e todos os gozos.
cio commercio q ne reclamam a extirpnçílo d~ ssa
luta a, tarif'lS dos orç\l.mentos provinche'. Nesta ponto limita-so o orador a obaer1'a'' que
Applaude o orador que o g overno_ adi e a.s sua~ Oii! contribuintes do munieipio 1Hmtro não fa.~em
mirities.s re fm•ma.s poli tic.a.s~ talvez pata :ts ka.- a menor duvjda em confrontar os yexa.mes qne
lendas gregao., eomprehende que a die o que é soffrem com os que soffrem o• das provinci~s.
adiavel, mas não c ompre hende qne na tlagran- N~o hasitam em dispens1r qualquer parcolla.
cia. de~sa. questão deixe as pro·yinci~~- n~ si- das rendos provincia.ee, si lhos deixarem as ~n!\8
tuação em qM s' achlLm com rlese'lmltbrto do• proprias rendas.
seus orçamon tos. Termina u ora(lor com algutna!ll c.oosidera.-
Entretanto C..lla o govorno em conversão <la <;ões, mostrando o contra> to do governo, que
divida,quando telU de consolidar 50.000:000$ de dai~ nggt'"~v•r dcspeza.s o recu~' qunlquor di-
uma divida Jluctuante. E' irrisorio, estando minuiçltu nos impostos d> importação. Ea1e
o governo na dopondencio. dos capil>listas, vit• ct:>ntrasto e ntt•e s. t'nc.ilida~e d.l de.~puza e n. ::Lni-
o governo oom entono ?roclamo.r !18 suas idóa• mosidndrJ contJ'!l n diruinuiçio do taos impootoe
de converaão, verdadetro• castollos no &r. No é fueto nno,·mal, quo o orador nlto l>Óde dei.;ar de
s~u pr(\jaeto da r 'ceil.:\ eu~ conv~rs~o figur~ consut'll.t', Nlto acredita que n induotl'in agricola.
s6mente oomo hypotheeo, o quo srgmfie.- que •sj~ Cl>> •U do re•istir por mr\io to<npo nos abalo•
com e lfei to o õ no espírito do govo.rno o <la porque pns•.1• .-\ diminuí~ln dos impostos votada,
eommissão. apoznr de mini1nn, favor•Jco a liLvoura, dimi-
nuindo o pro~o dr> produooo e contríbuindo,por-
O governo n!io tem zebdo, alias, o~ era- tu.nto.pnra 1\llg'rnl2ntar o eontntmo. O eommereio
ditos do Estada, não só deixando augmcnta.r ÍlltermoÕinrio t~mUGnt Snnha.rá, porque O< lleUe
a despe•~ p uhr ca, como ta.mbem do in ndo intet•e;ses estio de tal modo vinculados com 05
que n divida tlactuante se tornasse exage- dos prnductoJ•es, qu~ lucros ou prejuizo• têm d·~
rada. ser ~Gmmuna.
Longe de proeeder eo .n a necessaria C;J.ntela, Bem haja.:n, pois, os quo nessas trevas !in~Jl
em suas r~lações com~ nosso maior estabele- ceiras fizeram brilhar esse ra.io de luz. o unic<J
cimento bancariot lançou-, na al"riscada campa- que a nossa ind11'tria agri.,!a pód• lobriga~.
nha do. sus tentação artificial do cambio, e O nobro miniet:o não t.ew. que qu~üx.a.r-se d2
actualmente o tem tornado cmno succursal do minoria que sempre cla.mou pela reducção de
thesouro em prejuiz:J do eomme rcio. impostos, e a.conselhon o gabinete a rripiar
O thesouro ri;·e como urn negociante alcan- carreira nessas d·s~ezas e::s:a.geradas.Q<lehe-e"
çado com uma conta corrente a. descoberto, pro- o governo da maioria e não. da opposição que
ceJimen\o que aliec tari3 o cradito de qualJ!lOr cumprirá o seu· dever.
estabelecimento commercial, lllas q_ue nãoaf- O SI."'. Lourenço de Albu-
fecta. ao nobre ministro de estrangerros. E•ae querque (mit~istro ric estra.l\_gei• os):-
meio tanto é reouroo extremo, que, consolidada O honrado d 'putado, que acaba da fallar, obri-
" divila, duvida o orador que o governo con- ga-me a. tomar parte nesta diseuseio para "'
tinue a pr;J.tical-o. qual não rim prepa.rado. Foi tíio injusto poro.
Fallou-•e em r>.ogate do meio circlllante e com o governo, lançou proposiçl! ·s lão pouco
e
isto uma irrillã~ e m uma aituaçlo que atiron e:!actas,que oo não cumpriria m-~udever, si n'lo_
no mercatlo 40. 000·000$ de pâpel-moeda e as conte•tasse immediatamento.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 28+ Pá gina 35 de 76
S. Ex., repotindo a facil generosidade que :lo. Sr. presidente, s. proposi to de 111na q ~te•
uma Tez; s3us amigos tiveram eom o miniate- tão de orçunento, pediu um voto de con-
rio passado, declarou-se prompto a renuncia.r a fianç.1, os nobres dep11t~dos da opposiç1h nos
palavra para se .._·otar immediatamente o or-çp,.- censurarnm po1· isso e disseram : vot[) de
mento, sabendo entretanto que ha grande dea- confiau~a a propo3ito de questão de orçamento!
equilibrio entre a receita e a daspe2a e que não (Apartes.)
fie& bem ,\ ca.mara '1 a e neste estldo vã o orça- Que m~ ;;; pretendem do gov(lrno alen1 dos
meD.to para o !:nnall.t>. Não aceitiiudo u olf~ruci ... esforços q ll'l elle elllp reg )U parJ que as dt ape-
mento de S. Ex.,q ue se me afigurou presente g"l'e- za.s fossem reduzidas ?
gv, sou m·gão ·do g-overno COlllO da dignidade da
camat·a quo não pó !e consentir que o orçamento O SR.. All'nR..toE FIGUEIRA :-Porque não fez
siga para. o senado nas condiç~as em que está. quo1tno de g"binoto na de•2•zn Yl'ooi•-o t0r
feito.
O SR. DuQu:n:-EsTru.o.L. TE!XEJR.< :-Vá a
quem toca. O Sn. Lot:B.ENÇO DE ALBUQuERQUE (mi aistru
de estrangeiros) :-Era tambem queslão de or-
O Sn. ANoll.~Dll FIGUEII\., :-A roCGita. está. çamento.
ea discussão ha muitos à ias.
O SR. ÀNDRAD:E FrGuEIRA :-~l1s poupwa o
O Sa. Loua~"ço DE ALBUQUERQUE (minislro so.criticio do contribuinte.
de esmmg~iras) : - Esquecido dos esfor~oa
que empr ::;ou o nobre president1 do conselho O SR. LoOREr<ço DE AJ.,uQu:RQUE (mi>J-istl'O
pa.r,\ que a.s de.spe"'l.5 iosf!!-em reduzidas. S. E :!i:. àe estrangeiJ•os): -Como qctet• , que seja, o
levou a injttstiça ao ronto de pM em duYida nob·e deputado a quem respondo eobh p~rfei
:~sinceridade dess •s esforços. Q•te inte•·esse tament e que o or,amento est~va d '~e'luilibr.cdo,
tinb.amos na \'Otaç.ão de despezas avultadas que a. desp ~za votada era superiot· á receita.
q u0 nos o br·igl4m a ex.~gi.r Uo contribuinte ca.leulad~, o ó nosto.s condições quo protende
ma.iores sacrifi.cios ? jW!tificar-M de haver votado a redQ :ção da re-
c~ita sem ao menos propor outros recu~sos que
E' porvantnra possivel fazer despezas sem lhe supprissem o desfàlque 1
t•ecut·sos ~ E' agra.davel provet-as por meio de
!!ledid~sma's 011 menos odiosls ~(Apartes.) Bem a 1 vi! que S. :u;~. nã.o votoQ o que era
maia sa..lutnr, mais canvenie nte nos interesses
O nobre deputa.do tentou jt!Stificar um o.cto publicas, ma. o que lhe pareceu m•is agra-
p r a que concorre 11 a opposiç .o eons •rvadora, <lavel e popular.
ist~ ci, a rejucção do imposto de e:.portaçib.
O Sa. ANDD.ADE Ftt>el:ru:- Foi o proprio
Die.. S. E:<. : nó• que propazemos uma. governo qusm tomou a inicia.tiva. d~ rodacção
reducção de se1s mil contos nas dospez~s, lemJs dos 2 °)o• Nós somos nisso até govsrua-
certamente o direito de reluzit• lambem a re- ml'!nLn.es.
ceita. Mas, senhot•es, e~te nrs·umento não
.co!be. . OSa. L0!7ItEi;ço I>E ALBt!QtJERQliE (mi>Jist>-a
de ost;·r.m_qeiros) :- GoTernnmentaes do mini•-
Si a o~~OISiçila própoo t•aducljiles,algumas das terio passado para fazerem o pposição w actnál.
quae• eu desejara q11e SJ tivJssem realizado, (Oru:allt-se cli~ersos aparles.)
por outt'O lado <abe S, E:r.. que niio IÍ a nüuol'ia
'tuetn governa e que taes roducç.lSc~ foram Sr. presidente, 'J uo.ndo fll.llei a prin1eirn vez
rejeitadas ~pezar da rllSistencia de seus nmi- sobro u t·~ducção tloo direitos elo <:<:t>ortação,
S'OB o ata do gQverno. sus tentai qQe aHSl l'aduc~iio, ope1'M' no intalto
de se proteg.n· a lnvourn, etfeativamente não a
O Sn. C.\D.:'!E!ll\0 D.\ CuN:u:-EnHo o govorno f11.voreoi11, o < uo si alguma classe hollvesso <lc
foi \'Cnaido. 1
colh.ar v.o.n ta.gem, seri(l. a. doa interm.r.diaric:s
O SR. Lourt.E:-i"Q~ DI!: At.HUQUlCrti~UJ!: (m.inistro das tr."lnsac~t:Ses ~orn mercia.os.
de estrangeiros) : -Em pareo., som duvida; . Yozzs :-Niío npobdJ; aproveila ao pro-
nem isto o.dmiro., por<lUe com o rcgimcn actual ductor.
nito tn põd: o:dgir dos amigo~ t.a.uto q11a.nLo
otltr·ora., qnando hn.via c.amat'll.~ unanimeg. O Sa. LoL'REKÇO DE ALIItiQUERQUJ: (mi,.istro
(Apoiados.) de est1·a,~geiJ•os) :-E' fo.cto contirma lo pela
e:~:periencia em todos os paize; que as pequenas
E' pre~iso attender a queo;deputa.dos tambem red':tcçõ.~ s de impost.o.s não determinam a modi-
l'epresentam inteross~s looae< a que n!o podem ficação do preço do genar". Isto acontece uos
ser i ndifferentes e de que não cedem, quaes- grandes mercado> onde a concnr~enâa ~ l'cnl,
quar que sojam_M ínstancias do governo que e com msioria de l"&.zão nos ouh·os~
apeiam.
Na provincia de Pernamb nco se deu a té um
O SR. ANnlUDP. F1GUETlU:-Não apoiado, facto, para. o quat nunca achei explic•çio. O
pod' m o devem cede''. irnpos.to de eon.:.umo recahia. a. prineipio ·sobre
O Sa. Louu~ço DE ALBGQUER~tiE (miaistro um gegero alimentício, o baCAlhau. Pois bem;
d~ cnrangeiros) :-Devem ceder, sem duvida, foi sapprimitb o imposto e esJC genero não
cedera:u me::imo algum'l causa ; mas nossa. ae.ceu de preço. (<ipar/e".)
edueo~ politie.\ ainda esl!!. muito em princi- Sei pedeltam~nle quo á lu~ dos princípios a
pio para e:Ugirmos mnis. clitreren~a tcsultante. d:i diminuiç.ão .lo imposto
O governo fez o seu dever, mo•trou que "" deve aprovoilar ao lawaJor o ao negociante;
deapezas niio d n·iam se~ augmau tada•, e quan- mas os fac to.s mostram ~1ue aslllim nl() a.c~ntece,
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0 Sn.. Lol.'RENÇO Dlt ALBUI<OEB.QUE (múlistt•o O Sn. F. BEL!s.uuo:- ls\o é quo ó preciso
de estr«>l[J6iros) :-E pois, Sr. presidente. en- fazer. ·
tendo que não de..-omos votar em 3• discuosão a o Sn. LotcnE:-;ço nE ALnUQUEnool! (mi;list,·o
reducçlío elo imposto de exportagão. l\1elhor de estraHg8i>'Os):-Mas V. Ex. viu quo ainda
será que a -liemoo esta. medir!• para qu~ndo 'lU- ba pouco o nob1·e deputado pelo municipiu
dermos realizal-a em maiores proporções, isto naut1-o combat·m a impo~to ud<licion I, con-
é, de modo quo eila. s~ja realment~ util ~ classe stante d<J.. emonda, que foi hOJe apresentada.
dos Ja.vra.dores. De sorte que \'V. EE:.~. nada querem, ou st
O SR. CARYAt.!IO RllzENDl'l :-Só modificando alguma cous" querm1, á desf:l.lc•r " receita n
o syst m.a eleitOl'>l, desde r1ue V. Ex. ncaba de ponto de desorganizarem complelnmcnte o~ sét'•
dhor que con1 sato aystema a goye1•no nio tem viços.
força. O SR. A.'iDRADE FtGUE!R.A : - Não a)J<>iado :
O 5a. LouR~>ço Dil ALBUQUERQUE (ministt·o V. Ex. propoz muitas economias no minist12rio
tle estrtm,1ei>"os) :-Pe~doe-me ; não tem. forç:t da. agrieu1tat•a i a maiG:ria não approvou Gss 1s
para obtee toda• as reducções; muitas obtive- reducções ; mas ella.s não desorg:'\nizavam o·;
mos, V. Ex:. tomou em oentido ~bsoluto o <[Ue serviçal.
eu disse, não entendeu-me; o que affirmo é <Jne O Sa. Locrumço DE ALDUQI:~nQun (minist;·o
não é p1i•i,·ol iml)~ir todos os augmentos de de estrangeiros):-J6. que o nobre deputado me
d•!sne~as, pois os deputados tomam com seus falia no orçamento da agricultui·a, lemlJro-me
eleitores com]>romisoos" <tne não podem r,,Jtnr. de quo fui a."-Cuzado de inoonse1uent~ por fa2er
F.apcro que o nobre depu ta<! o polo Rio de Ja- parte da um ministario, que não nceitou tod ••
neiro, que qunlifl~on <lA o•cand nlo•n " •itua~llo as roduc~Õ08 projeet.adas por mim,qua.ndo reh-
11nnnreLrn. concorra para o reotnbolecimonto em tor da corullli•slo de oi'Çamento da agrlcultm•a.
terceira di.•Nl.'U!A:o dno direitos do elt.portn ção quo commnreio e nl:Jra~ vublica•,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 28+ Pá gina 3 7 de 76
'\ue o governo dissa que não cal'erU. de im- O Sa. ÀNDRAIIE FIGUEIRA !-E' porque tam-
poatoa, porque acredita que terá ci dinheiro bem se tem eommettido o erro de dar s ohTa
precieo para fazer as despezas. desenvolvimento que ella. não póàe ter.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 28+ Pá gina 38 de 76
o sa·. LouRI':i<ço Dlll ALBU<tUERQUE (ministro es:ta. r:eceita a que ailudiu o honr-.J.do depuLado,
de estrangeiros):- Sim. mas muitM vezes a. 'luem então respondi, não ha-.eri:t saldo, mas
aco11tece ~ ue a cam:>ra d;i um~ ..-erba muito deficit, tanto porquo não é prudente deixar
inferior á que e:s:ige o ~erviço. de calcular com os creditas supplementues,
o·sa. ANDRADE FmUE:U<A:-Esse mal é me- como po~que devemos ter em vista as despezas
nor do que os creuilo> supplemen taras. resultantes <h eonsolida~lío da. divida ftnctuante.
O Sa. Lomuo;NÇo DE A~ouuQUEtlQUill (ministro O Sa. M,,ciEL:-Eatão V. Ex. tom do ooi·ri-
de estrangeiros):- Quando foi, pois, que o mi gir o Sr. p1·esilente do conselho. Eu aceitei as
nistro da fu.~enda elevou á Càtegoria de um declarações deU e.
pdneipio ou recurso ordinario do governo o. 0 Sn. LOURENÇO DE ALBUQERQUE (miniw·o
abertura da creditas supplementares 1 Não, dos estrangeiros):-N~o corrijo abso!atamcntc
apenas verificou um fac to, qlle lamen!a como o que disse S. Ex. ; a.penas explico seu pen-
todos nós. sau1cn.to, suas palavras.
A abertura de ercditos supplomentll.l'es pro- O Sa. A~FoNsO CEt.so .lUNNTOR : - Apoiado
cede de d aas C3.USls: umo., já referi ; á Gatra jà Disse que infali2 monte seria obriga!l.o a lançar
alllldi 13-mbem, c e o processo fal.!io que ternos mão dos cre.litos supplo.ment<n•cs.
adoptado_pa.•·& a avalio.ção da rec~ita publico.. O Sa. LouRENÇo DE ALBUQUERQUE ( mi>ús-
O SR. AFFot<SO CELSO Jui'itOE\: -Apoiado, t?o de esr.·rr:m..q~iros)!- Senhores, si b(:}m qu~
falta de e•ta.ti~tica.s eucta<. o po:ler leg;slativojá tenha <;otado orç>mentos
O Sa. LnatU:NÇO Dll ALstrQU111tQUt (ministro descqllilibrados em outros tempos, e sob outra
de estrangeiros):- Em r'rança onde mais ou si tuaçiTo, eu não esdmaria q11'.l tal facto se
menos o ruesmn processo é seguido, não ha. ex.- desse na situação liberal. (Muito bem).
ercicio dur~nte o qual o governo não tenh<.t. ttue Quem tem ~ coragem de I'Ohl' a despeza deve
abrir cre:litos supplem~ntares, na importan- ter to.mbem a de votar a receita.
cia muttaa vezes de ceute nas de mil b.'õos de O Sa. A>toltADE F!GVEIRA :-V. Ex. deve
fra.ncos, ao passo que na Inglaterra, oo.de se cal- dizer iBBo i maioria.
cula a r e cetta. tomando a média dos cinco ulti-
mas exeroic.ios, os o.rQamen.tos encerram-se O SR. LouRENÇO D"E Ar..auQIJERQUE (minist,·c;
'1uasi sempre com oaldos. D3 sorte que o de fiei~ de estrangei~os):-Fallo em garal.
e a regra em França como é a excepção na C nobre deputado qualificall de grande es-
Ingl'::.ter1·a. caudalo es\e orça.men to des'q uilibrado. Desgra-.
9adamente não é facto novD. Rm 186i voton-.••
0 Sa. CARNEIRO DA CuNU:-Mas o culpado um orçamento nestas condições : a receita foi
é o governo, porque elle é que apresent~ a ><~>-aliada em 51.50G:OOO$ e a. despez>. em 53
proposta do orçamento. mil o to.ntos contos, havendo portanto 111n d';-
O SR. LouRENÇo DE AL~U~trEl\QliE (miniswo ficit le dous mil e tantos contos.
de estrangeiros) :-Nâ'o ob•tante o governo se O Sa. ANDP.AI>E: FIGUEIRA :-Crearam·s~ im-
ter afastado desde mui tos annos de tão pr~ postos para supprir o dc(icit.
dente regra .•.
0 SR. LoURl!NÇO Dll ALBUQU:EI\QUE tmir.istr~
O Sa. C,uuu!:mo no. CuNHA:- Ah ! ... de eotrangirDs): - Não, o governo foi autori-
zado a sa.ldal-o com aparações de Cl'&dito.
O Sa. LOUllliNQO Dll: AtauQuEI\Q1i'lll (ministro Eu, porem, não deaej ~ria que a camara dos
de estrangeiros):-•.• o que acontece é que Sr•. deputados i mit~sse tão mall e:s:emplo. En·
sua proposta ainda é profundamente ~ltérada tendo que é dever nosso votar orçamentos per-
8m utll.a a outra cu.ma;ra. faltamente eq,uilibradoa, e por isso não podia-
O Sa. AFFONSO C>:L•o JtrNIOI\ "OU"rl\0s Sao. mos consentir que, antes da apresentação da~
r.PUTADOB :-Apoiado. emendsa que ha pouco foram lidas, so encer·
O Sa. ~li!>!ÇO '"" ALBTl QU"RQU" (ministra usse a 3~ discussão da receita, e é por isso que
de·~strangei,-os):-Como, pois, se admú·a on~ o olferecúnen~o do nobre deputado mo parecall
bre deputado que se conte neste paiz com os um presente gl·ego.
credito• oupplementares? O Sa. ANDJUDE Fr&uEmA :-Mas a receita.
Fui. ta.mbem obrigado a lembi"at• ~ c amam que a•tá e:n àiocuasão h a mais do 15 dia'.
a méd.t$L dos creditos: supplemell.tare.a .à de cinco O Sa. LoURENÇO I>!: ALBvQUEll.QUi:l (ministra
mil·s,t~eentos e tantos con\os, porque um hon- de -estrangeiros) : - Prccis~vamos o•1vir al-
rado deputado pelo Rio Grande do Slll para jus- gumas repartioões publicas- o ~besouro e a
tifiear uma muda11ça de voto que tinha ern alfandega e p~r~ sal>er si ainda era poSI!ivel
lXlenl'll dechrar~ que haveria saldos, segundo O:!SO â-ugmsntl) de addicionaes.
os calculoe apresentados pelo Sr. presidente V, Ex. so.be perfeitamente que o augmento,
do conselho. qua.nd~ excede lllll certo limite, o imposto tor-
O Sa. MAC!I!lL:- Não tellho culpa de que· na-se prohibitivo, e aa renda• do E~tado vêm a
o Sr. presid3nte do conselho esteja. mal infor- solfrer.
ma.do 'luaudo vem trazer p•ra. aqtt.i a. pe.la,.ra do O goveuo não improvisa nem ae julga com
governo. o direito de impto\'isor em m&teria de impostos ;
O Sa. Lo1i'I\J:IIÇO DE ALBUQUERQUE (ministro tem obrig&çlo de proceder com a ma:s:ima IJTI1-
d~ estrangeiras):- Torua.ndo ruesruo por base dijncil?..
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:28+ Pág ina 39 de 76
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· faJenda dn Amazonas peàero augmento de ven- Art. 2.• Revogam-se o.s diapooiçõ001 &Bl con·
cimentos.- A quem faz requisiçr.o. trario.
Do ministerio d~ g uerra, de 1.5 do corrente, Sala das eom.DlÍ8sões em 19 de Setembro do
devol..endo, eompetell.teroente informado o re- 1~.- Ruy Rarbosa.- Utisses Via""" ·
querimento e mais papeis em que o eirurgião-
mór de brigada graduado reformado do exercito i882-N. 239
Dr. Augusto J esé ~·erra ri pede pagamento do
que se lhe ficou devendo 001110 medico da co-
lonia. roilit:.r de Caseros .-A quem fez a re-
quisição.
Pro je ct o
São lidos e vão a imprimir para entrar na
ordem dos trabalhos 011 seguintes A' comm~ão de orçamento foi · presente a
pro;JOSta do governo apresentada pelo ministro
1882-N. 243 •. e secretario de estado dos u egocios ~a marinha
par& abertura. d e um credito extraordinar-io, na
2• SESÚO import,.ncia de 9:635$182 pata P"S3mC!lto de
dividu de exercícios findos , relatiyas aos exer·
P.-ojçcto cicios de 1870-1881.
A commissão de pensões e ordenados, a quem A commi.ssão,depois de e:xaminar a elposição
foi apresentada a. pHiçlío em q_u-. o professor de feita par:< j ustificar a dita proposta e bem as>im
pintura historica da imperial academia de os documentoi que o. instruem, não achando
beUas ~~orles Vicb)r Meirelles de Lima pede aeja alteração nenhuma a fazer nem oppor, é de
prorogada por do us annos, com todos os venci· parecer que a proposta seja convertida em lei ,
mentos, a licença que lhe foi dada pelo governo apresen tando o seguinte projecto que espera
imperial pua eetud&r =Europa e levar a elfeito Qja adoplido por esb augusta camara:
um trabalho de assampto nacional, tendo em Accresee.nte-se :
vista as razões allegadas pelo peticionaria e 11-a A llllsomblàa geral decre ta :
informações ministradas pelo governo imperial,
é de parecer que oe a.dop \e a ·seguinte reso· Art. L• (Como no proposta.)
lução : . · . Art. 2. 0 (Como na propost3..)
Art. 3.0 (Comona proposta..)
A auembléa ger•.l decreta :
Salá dns commissões em 18 de Setembro de
Art. i.• E ' prol'Ogada por dous annos, com o 1882.- Francisco Sodre .- Antonio de Si ·
respectivo ordenado, a licença concedida )?elo ,.ueira.-:Cllysses Vianna.- .Souza C.:.rualho.
governo imperial ao professor de pintura hiato· - Bezerra Cat>alcanti.
rica da imperial ~ademia Ele bellás artes,
Victor Moirenea de Lima; para continuar na Augnstos g dignisaimos Srs . representantes
Europa os estudos necei!Sllrios á elCecnção do da JllLção.
trabalho de aasumpto nacional que tem empre · Em vista do que preceitua o art. 18 da lei
hendido. n. 3018 de 5 de Novembro de 1.881, não póde
o governo satisfazer o p..gamento daa dividas
Art. 2. o Ficam revogadas as disposições em do ozcrcieios findos, constantes d&a doas i n-
contrario.
elusaa rehções, por. não terem a.s respectivas
Sala das coDIDllsslSes, i 8 de Setembro de 1882. verba.a dei:tado saldos nos exereicioa a que per-
-J osd M arian,.o.- Ud~font3 de Araujo. ten cem s.a despezas.
VQnho, portanto, d• ordem de Sua Magestade
i 882. - N. 2« o lmp6rador, aubmelter à T OIISII approvaçlio a
sag01nte
2.• SISSÃO
Propotta
Proj cct o
.Ar\. i. • E ' aberto ao roinillt.erio da. marinha
A' commisa&o de in• trucç~ publica foi pre. um credito extraordinario de nove contos seis-
aGnt• 11 petição do estudante Alfr~o da Canha cautos e trinta e cinco mil cen.to e oitent a e
Bueno pedindo ser admittido & mat ricula. no doua ré1• (9: 635$!82) para p~g11mento de divida•
curso juridico de S. Paulo. de exercícios findoo, relativ:.s aos exercícios
A commisalo, considerando de jnatiça o que de i87Q-1881.
pede o snpplicante pehs razõ~s o:tpendid&s e Art. 2 . o Para attender ás despezas· de que
prove.r tor feito lo<i:oa os prepar&\orios, é de trata o artigo antecedellte fica. o milliaterio da
pr.recer que se adapte o seguinte projecto : fazendo. autorizado .. fazer &8 neceoaoriao ope·
A asoemhléa. geral resolve : rações de credito, na fo.lt& de sobras na. receita
de e:.;et'(licio de 1881-1882.
Art . f.o E ' autorindo o governo a =ndar
admittir á matricula do primeiro anno da :facul- Art. 3.• Revogam-se as disposições em con-
dade de direito de S. Paulo o estudante Alfre· trario.
do a... Cnnba Bueno, que tem completado os Palacio do Rio de Janeiro, em 30 de Agcato
prepars.torios exigido• por lei. tle i882.-J. F. Meira de Vasco,.ceJlos .
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RelaQSlo d~ _impo~tancias pertencentes ao Minis~et•ío · ·da: Marinha, que não podem . ser pagas pela verba l1l
« Exerctmos · Fmdos » vtsto as verbas, a flUO pm•roncmm as llOSIJezas quando correntes, não terem deixado ~
saldos, de confox•midade com o art. f8 da Lei n. 3018 de 5 de Novembt·o de f880 · ~
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li!
·- = = = = ~
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1'1\0\'JiiCI.\S
OFFICIOS 11.\S TIIESOURARUS B
AVISQS 110
PROI' f: SJ!:NGI.I.S 0 .\S \"t RilAS
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§ 13
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RESI'I!CTI VO /11/IISTHIIIO
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J·~••ilio 'j 'avaros do Olheira. .. ,., •••• .• , ........... , Uahirt.., ....... ~·, OG do 1!3 lia Afait> do :t.SSI •.• •••••••• •• r.raUUcaçJo .• , , .......... . Arsen:~.es . . . .. ........... 1R71-1Si~
M•IJOOI Ooncalvll~ dà .Ct~~ta •.•.•••. • , . •• •. • , .. , • , • , • hhmt •• , ... , • , • l dorn •• o., o .. , . , . o,. , o •• •. • • , •••• •••.• • • Alugn o,t ltB una 11rodio., .•• Ido•••· .. , ... ,., .. o,• • ••• • • t Bp-18!9
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F.m11i0 Ta.nres do Oll'f"Olt\\ u t>U~I'OtS,, .o •••o ··~o••·. ltll)rn ....H•••• Ucm . o, , , •• •••••. •• o •.• . .•. • ..•• •• • . ,.o Viv611l:.tStlOspoJ:rtS •.. ••.... EvCYlllla6:4o ... . .... .. . . . . IR!ti-t8dt
8a1rnp~~~~~o· i:~iiiD' '&' SOi;;l;;t~ó:: ::~: : :: :~~: ~:: ~ ~~ ~ ~ ~ l~~~:1a;,;i}~;~·o.:: ~: ~~d~~: :~ ;~:,so~l~(t~~~~:::: ~: ~::: u~~~~o0s~~~~::: : :: ~: ~: ~: : :: r~~)~~Y:!~ ·J;I;\·••;i,h~t;os·.~: :~tt=~f~
8~ '::~s~:a: ::: :::: ~::: :~::: : ~::: ~: :: :::;::: :::::: ~ ~ f~~~~::~·.::::;: f~:!;!:: : :::::~ ::~ : ::::: : : :::; : :: :: ::; : :: :~:~~~.'.'.'.' ::::::::::::: :~:: .\\~·.~~~~~~!·~lO i);.;~~:::.':.' :~~:~~rsg
::
Á~~~~~:c~o:!3-~'l:1C~·~·t~:: : :::::::::::::::::::::::: ~:: ~~~~~t:~·~~::: ~~~:! Sg ~~~ol~1~b~o~f/ffli:::: : : :::: ~!fS~· ··. ·. ·.·; :~ };r~~f,·~ .'~·~;~~ :.·.::: ::::::: f:~~=f~~
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AlFonso l:tt e,lo Ed~tardo Martins .... , •o, ,, ......... hhun ......... Idom tlo i do StJtom br~ de 188t . ..... . . , Ullforonça do grLLJj ll(aç5u.. hloua. .. .... o . ... . •• •· ••• t 878~-l8i!l
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tl::t:,~.B~~;!~i~:~~~ Ã:I~;,((J;_- C9;i3 :::::: ~: ~ ." ~ :~ .' ~~i~~·.·.::::: ~: ;~ 3: :J ~:1~~1~r~ u~ /88i::: :::: ~~~~t;ÓFt:;o·.·.·.·.
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Cfmp.lnbul d~ Cu ... : ....... , ...... ..... .... .. ... ,. C·)r(c......... .hho dn J 'arJuhtt do 6 o Ag~to de J680. G;n con:.nmldo.. ,.
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a:m~:\·~r:· d~' :t.•;l~·:a·n·~; -~ 'õút~õ::: ::::::::::::: ::: :~~~:: : ~:: :::: ~~~~::: ·-~·0·.·.·:::.:·::::.:·:.·:.::::::::::.:: ~~!J~;~~o.t!:~o~;~:::: :: ::: ~~~~~~~\~::.;·:'\.:~~~: :::::~: :~~~:::
:lil~lltl
l ;Ui..'l1,:.!;j!)
i:7:í~bl!t
,,,J,ortà eda ro)otç:ão om selo contos .14&o contoJ o eimooPlõl e novo 1nil ttmlo o Ylnlo ou~ r Eis. Pthudr~ C.,nl~doria da Dir~eloría. G.,r:.l !la. Colthl.bilid;ulo., ~tio ll~rço do t~.- Joiff7 :.0
Pelzoto M P bllf.tra Oll:íutcarllts, ~o t:acdt'tufariD. Vido.-M. G-alcrio . :.:•
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pagos nos tm·mos do al't. 18 da lei n. 3018 do 5 de Novomb1•o llc 1880 · ·
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§ 8, Corpo d& " "nn<in .. . ............ .. ... 3 I 8
~ t 4. J<'o rr.a nava l..•••
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Sobootl~o J o~o d• ~ilvn • .. .. .. • .. . .. ........ , .. .......... , l.õu~ ,i 9 , Bnto.Jhiío uuvaJ•• ·~ · ooo o• .. o •••• ••o •• o !877 • ! 87A IR/1>~6 .....
Uonora LD li'ra neh co AI ros. o• •.. o' ' o •• • •• ••• ; . o•• o.,, . o •o o o. o t .507 '~· 14. fo'nrc ' uaval •.• , . o•••• • •••• o• ·· · · ·· ··· 1870 n iSSO 1-IOilir.o ~
Grogoa·to .o •. o• ,, ••• • o •. • . ,., · · ···· o· ··· •• , •• oooo oo. oo .•• o• . I. G08 'J . H.:\tãlhão navitl. ••••• ••.• •••• . o , • • • • , • U70 n 1870 i0~7r.Q w
O ~ncsnlD . ... .......... , . • o . . . . . . . . . . . . . . ... . .. ... . . . . .. .. . f4 . ~·lll'Çil. ll 1V:tl • • • ·.~ I • • • ••••• ••• ••• • •• • •• {876 • 1&10 2i!SOS0
0 'llOinliJ , . ,o • ooo• • •• ,, , , o• • ••• ••o• o•, o o•. ,, , , ,, ,, ,, , o,,,,, i ~~. Muhi~ÜilS do JJ~a . .. .. . , .. .. ... , ..... 1870 . {879 ta~Q7t
Ad!o Ltlh: Vill..'lro~t • • , . , , , o, o, , • , .. .. . . . , ••• , •• , • o, o, .. , , ,. I .GOIJ K l4. Po~·ça nn. vnl, •• , . . ... , , ... . .. , . , , ., ., . -1878 R 1 ~79 RS'JH
Firmo Al ves 11., SouJ,a ... . .. . . . .......... .......... ...... . . ~ «a. R\lror1n ado~.•• ••••• . • . •• .• • •• •.. •• ••• • 111M • IS81 31l9h786
~
Importo om um conto oUocsnto~ satonta. o lieh u.U o 30I.sonL1 o um róis.
Seevnda. •oc~i• da r.onla.loril\ dó\ •mrinha t~lll SG ~lo J unho ~o i88~.-o choro do u~çlo1 o . .T..aL- 0 I" o.iGr llJtnrario, AutDJt(o dtJ Bob' H illtiro c Snza Junisr.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 5 d e 27
De:fi,cit
JtiNUS COlQIERCl.I.ES =
P.!GAMJ:(1 0S lff.I!:(;I'fJ.DQS ~0 TU"&SO OI\ 0 N.U:lDX.A..L
==
Um lõOrTonto o um au~l li :H"' 7().!)00 mon s:l.CS 11.t&~(\orço, a.queUe a.
su,sooJ o ••t• , 'o.soou.. .. .. .. ... ... .. ... .. ... ... . .. . .... . ...• 630.!000
Objoctos de.oxpodloatc. .• .. .. . .. . . ... .. •. .. ..... .. .• •. . • . .... . . saoarro
Consign:.,çile$ feihs i~ ~besounri~s do fouutda ... . .•. .... . . . .. , , 31J;i208)00 8! :039Jt9:70
Despt~a por l!as&r:
Pal:1ci() J.o Rio do h.nciro em i üc Agosto llo !Ss.!. - J6(i() Ferreira dtl Mo1:rl'l.
dado encarar-._, nocessilades quo se pudessem O projecto niío se ach' eivado de plrcialidade
harmoni~ar com o estado de todas as províncias alg-uma~ procura acautelar intel:"eseP.s l egitimo.s
do lmperio. I? •ra fazer prosp~r~ r a.industria agricola, g_ue
Pr3vejo, Sr. presidente, que este, nssim como e a mais poderes~ alavanca da riqueza publica,
outt·o pr>jedo que ha dias tive a honra de o agente principal da nossa prosperid>de, o
apresentar, ir:i. por &Lgum tempo dormir nas thcrmometro regulador do progre•so c do flo-
pn.srae da cnmmiRsão o somno ds. lethal"gia ~ rescimento material deste paiz. (AlJoiados.)
porém um dia. vira em quo _o estudo, agora O Sn. Rooa!GUES PEixOTO:- Mnito bem ..
~pres$nl~do, produzira seus beneficos fructos.
Serão l'eSpo nsaveis perante o paiz a.s commis-
O Sn. ALMEIDA NoGIJE!!\.~ : - Sr. presidente,
.a. materia da locação d~ serviços agricolas é
s5Gs p •rlamentar2s~· os director12s da m9.ioria
regulada no direito patrio,_ pela lei de 15 de
!JOr sua co~"(llacencia para. co~1 o governo, Março de 1870. E' de lnmcnto.r, porem, que
~ est.e p~r •ua mereia , por sua desídia no poder, ainda não se achem os principias desta lei des~
~ala esterilidad~ da si tuaç io, inercia. e d'3sidia.
envol vid;)s em regulamento.
que se hão reveladas neste assumnto, desde a Não obstao.!' sua e•tarilid td ~ pratica devida
data da lei de 15 de ·Março de i879,. que re- 3. incaria dos gabinetes que desde· aquella data
gula esta mataria; pois que não tem até hoje se tem succedido na gm•ernação do Estado,
um regulamento que desenvolv~ os p1·incipios comtudo aquelle acto legislativo teve a van-
s~lutares que se contêm nas suas diap3-
tagem de despertar a attcnção publict para o
sições. estu lo desta. grave maLe1·ia ; f9i . assim que
. O Sn. c,~.xTlo : - O g-overno n:io se occu i1a nasceram os reparo!i> que co11s.ign, este pro~
<'llin essas coasa.s. jecto de lei, que não ó senão uma molíficação
O SR. ALMli:U>A NOGüErR,\. :-Sr. presidente, em pontos mais ou meno> importantes da refe-
tr.•tando do importante nssumpto da locação do rida lei de iG de Março.
!':'erviços~ bem comprehendemos o qu3.nto ha. de Sr. presidente, eseuíl:a.do é espraial'wmé em
-perigoso n11. interf.~rencia do Estado na organi- largas ponderações para mostrar toda a role-
zação do trabalho. vaocia do r.s.suropto da. locação de serviços, quão
Como V. Ex. sabe, é essa uma das .dilfc- <lirecta é~ sua. iniluencia sobt•o os interesses
da ngTicultura, e como se o.eha estreit \mente
renps primo,diaes que separam nas sociedades
europciaa as escola.s 50CÍJlista.~, da3 verdadeira,.;.
ligado ao futuro economico deste paiz. (Apoia-
mente liberaes, inclinando-sa estas em elimi- dos.)
Comquanto não pet·tença á escola. dos Phy-
nar e mais possival na regalarisaçao do tra- siocratas, c nlio en~erga.·~ no ::olo, comn
balho entre os particularos a acçã:o do poder
Quesnay c os emin ~ntes ecoaomista.s de sua
publico, ~orq':'e ou a ~.Le.-lerencia, mes':lo pro-
:ectora, e mats permcJOsa do que o regtm~n dti sei ta, a fonte exclusiva de tods. a riqueza de
liberdade. (Apoiaclas.) um povo, a. unica origem de toda a producção
economica, entretanto não desconheço que a
O Sa. MARTnr FRJ.NCrsco :-Mui to h-~m. indnstrla ag-rieola compete em nosso paiz G
O Sn. AL~IE!DA NoocEr~.l.: - Todavia, primeiro papel no de.,m•olviroe n to d" fortuna
S\·. p~esidente, si b~m que não tivessemos pulllica, e a ning-uern 6 licito negar que ee
em vtst~ proteger esta ou aquelb closse, mas acham intimamente vinculados pelo m~•mo
''c~uLelar bom os intcro,scs d~ l~vourn, pro- d~stino a prosperidade do Brazil o o fioresei-
curamos em termos muito ~er~es estabelecer mentoda lavoura, o·esudo das linan~as nacio-
no projeeto condições ga.ro.ntidorM, jâ p3rn o na~s e os interes>es da agricultura. Além dis-
direito do Jocal.ario, já I•3rD. Ol interesses do ao, Sr. presidente, si encar.unos as condições ào
~oca.dor. P.aiz c do Eeeulo, do lagar e do tern:Po, facil-
Folgo em d_ccL>rar quo o maior numero u~
mcn te t•c~onhcceremos que a mater1a. do pl·o-
idéa~ cqnsl.gnnd 19 na projec.to nos forn.m 9ug-
jecto, sobre ser por su1 naturez1 import·1nte,
;;-eridas pelos repaMs sonsatos de intcllig-antes
é de urgente solução, reclama prompta·provi-
dencia dos podm·es publieos. (A_poi~dos.)
hvrador ·s,qae nos remetteramsuas observações
aascidàs da C>;periencia c do estudo. Por esses As condições peculia!'e$ do paiz nos inclic:wl
docum,~ntos. com re,jozijo verificamos rnais uma do.amento que o -futuro do Brnzil depende, em
vez que, si existe q""lquor an~agonismo do in- grande parte, d1 cul\un de seu solo fertilissi-
~ere.•se.não bana nossa s~cieda1e o antagonismo mó, que preme ia com prcdigalidade os esforços
de aspil·açl5e3 .·que dhrid~ nas s~iedade:; eu- do braço laborioso.
ropóas a cla•se ab&~tada das classes proletarins, O Sn. LAOEODA l'h:ru<EC!<: -0 trabalho ogri-
o capital e o trabalho. (Apoiados.) cola d sempro remunerador.
A' mediJa que li um sulco profundo· se abre O Sa. AL~IEIDA NOGUEtRA:-As condi~ões de
entre as vis~as, as ambições e os interesses do tempo, a~ exigenci~ moraes do progresso hu·
industrial e do operaria, d~ locatario e do io- ma.no propugnam com a mesma eloquencia peht
<!a.dor d} serviços, t~"Yemos kra.nda re.io.zijo em a.dopção immediat~ dao idél.S do proJecto. Com-
observarJ entre nôs! os pro prios· agric:ultore~, prehendo a eamara que estou a.lludindo à sull-
qac necessitam doe hraços dos trabalhadores sti tuição, de dia. a dia mais prJximll-, de mo-
em cuja dependencia- se acham ~ara o custeio mento a momento ma i' certa e irremedi"avel, do
(, o aoscnvolvimento d.e ~o.as lavouras, vir::.m braço servil pelo braço livre. (Apoiados.)
proi,)Or a adopçãa de medidas tendentes a protl!- Não é liciLO oec ultar-se o atfanoso transe da
;:er aquella classe. _ crise economi e a o ·social q11 e desde já es :urec<l
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 11 de 27
o horizonte da .P•tria com sutt negra catad~ra, e nia que o Brazil não lhe fica inf.. rior ]leia iu-
am~aç' desab 1r como tremenda borrasca sobra dole genor~sa e elevada, pela coração ma.gna·
n•Jssas cabeças . nimo de seu povo, o peta sabedoria de aua•
E' mister que no1 revistamos do animo instit nições. (.1.110ír<dos.)
fort9 e patrio tica• disp,.ições p:1ra atravessar- O St·. E~cnw:;oLLJJ: T.WNAv : - O que pre-
mos o período de pNv:i.ções que a tod JS ha cisamos é :1pplicar a lei de 28 de Setembro.
de aifectar directa.ou indirectamen~e. (ApJia·
dos.) o Sn~ LEOP.-:JLDO cu~H.\.~-E'alei que tem sid·>
O nooso paiz preaenceia neste m.omonto do mais regal~rment~ e-,:ecutada.
Slla. historia uma luta ingente entre o passado O Sn.. A LMEIO,\. NoGu:mmA: - Assim, Sr.
e o futuro,.entre os interess1s consideravois da. presidente, estamos em vespera de um~ trans·
economia política o as imperiosos prescripçõcs fJrmaçii:o radical no regimeu do tra.ualbo agri·
da moral publica. coh. E' portanto necessatio que comecemos a
Si, por um lado, os iat1resses qne se tem des· providenciar desde já para a sub;titui~.ão de
envolvido â somb•·a. da lei não podem doixar de braços, que se vai o~erando. No'Oa ordem de
pe•ar no animo prudente do legislado~. por ideas, bel! é reconhecer, àquolles que têm es-
outl'O Lado os pci ncípios imprescrip\iveis do -tudado as condiçõ~s economicas do nosso paiz •}
direito n-ltnral reclamam insistanteménté,l'lêsta a indole d() nossJ )?OVO, C!.uo bc1n illusr..,ria seria
seculo de luz c liberdade, reforma.• u•·gantes a espectativa de ~char na tão pouco densa
que regulem o estado e a condição das l.'e>Soas. populaçiio ru.·al, 'l?-e presentemente se encon-
(ApoiadJs.) . . tl·.n. nu enorme vast1 dão do solo brazlleH·o,o :bra-
Ne,tA lut~ entra o principio da utilidade, ços laboriosos de que necessita a lovoura pai·.,
que é rela.tivo e contingente, e o principio d~ substituir o bra~o cscrayo. Seria. preciso inter-
justiça, que li ~b'Rlluto e divino, o interesse ha vi r por meio de medidas repugn:tntes com os
de c:J.hir <.1.nt~ o diL·ei to ; d ~outro modo n~J seria principias do nosso direito publico c íncompa-
uma vordado a lei f, tal do progresso que dia•ia- 'l.h·eis com o regimen de lib~rda.de en}. que vive-
ll\"lnte a.pP.ro:<ima as sociedad •s,eomo o' !UJm~ns, mos; seria preci .;o consignar n'3. lei o p rinciplo
á perfect1bl!idade moral, ;, realização do r e.
gimen completo da verdade . e da j usliça.
do coar~ão ao trabalho.
Mas, ser:.. conveniente, sel'a principalmente
(.{poil!cloe ) prudente it· além das. preszripções d~ nc•so
Bc;m proxima se acho. no termo consiguodo codigo ponal! Por um lodo me "pavora o es.
na. lei de 28 de Setembro de i871, a solução pirito a possibilidade de que, em vez de resul-
definitiva do problema da extincção ào braço tados benencos, consigamos apenas abrir val-
servil. Si com a llbertação do 'I'"Ontre, aquelle vulas odiosar:1ra-. para o e:serciclo d~ paixlSe:.;
monumento legislativo foi uma chave que partid~riaa ; em VGZ de proteger o. a.~rieultura,
fechou a unica porta que dava ingresso aos não conae~eria.moa tal vez son.ão dar lo:rar ã
escrayos n t socieaade bra.zileira, tamlx!m é s"tisfação de vingança~ e á pratica de pet·se ;;ui-
certo que, som ferir a esse anomalo dit•eito de ções contra a parta menos protegida de nossa
prJpriedade, 11 legislador incnmbiu ao cm•açã0 população.
dos braúleiros e ao fc.c.do de emancipação de
colllpletarem seu pensamento ptútantropico. O Sn. Ro»ni(HJES P10txoro dô um apat•to.
Os tre; colhboradorea trabalham inc 'ssante· O Sn. AL.'Ill:ID.l NoGUEIRA:-C<lllocados mst~
mente e vão dentro em pouco; anncs propo:-cio- contingencia, ni> ~emas sonão fJ.Ue 1ançar o~;
:uar ao povo brazileiro o legitimo orgulho de olhos P.~ra a fonte da. immi;;ração estrangeira e
haver alcan~.ado legal e pa.cificamGnte a mais :tttrahd·~ em abundantes column~8, FOr meio
grave e momentos1 ruforma que, a povos mais do refot·mas na legislação patria, para as nos~
pod·!rosost poróm não nta.is nobres é rno.gnani- sa~ ragiões ub~rrhn~!:', ond ~ o solo com peq u~n~
mos, custon as sanguinolcnt~s tragedia~ da. tr~balho rocomoens~ a m[os cbci~s os esforços
revoluçã l, os borrares da guerra civil! (Apoia- cb nctividada I1Umana.
do$. jl[ uito br.m.) Sn.o eat ~s o<~ qrincipios t1U J adua.nun em l.losso
1
Somos, roia,o un.ico povo que,s~m violencias, ospirito na ela'10ra~iio do p>ojec~o que vou ter
~'m per~urbação d.\ ot•dom public 1, s~m a mi- a 110nrz. de submett~r á conaid 'ração da casa.
uima cxorbitnncia ~os meios ordinarõos do il'O- Nilo tiverms em vista, como dis'c a prin·
verno e da a.dministr •ção, conseguimos incluir ci•io, proteger e•\8, uu a<tuclb classe, fazer
Gm nussa.leg-i~lação uma. reforma. qa6 veiu ferir preponderar os proprietarios ou os trab~lb~·
de morte os interesses m lis vitaes radicados na dores ; mnq cq uilibrar da umn maneir 1 coove-
socieda1e, onde se tinham deseavoládo sob a nbute o direito do locatarlo com a protecçito
protecçllo do direito positivo. S~nttores, esse necessa.ria do locador, resultando desse eqni·
facto. sem exemplo na historia da humanida'do, librio o desenvolvimento da agricultura.
se prova. de nlgum mo:!o a excellencia de Adotricto aos limites estreitos.. dn urgcncia
nos.as instituiçõss funlamentaes, 6 sobretudo que ma foi c)ncedida, nã~ podet·ei, Sr. presi-
a! La. <~ente honroso pa1·a o caracter nacional, ~ dente, senão muito perfunctoriamente ~U~si
oonstHa1 uma vcrda:icira gloria do quo pOdo S"n~Inr !J.S medidas oapitaas q~o procuramos
ufanar-se o povo bra.zileiro! (Mt<itosapoiado$.) consignar n~ste projeoto de lei.
Po' is>o, quando contemplamos n grande e E' assin\ qua, p1·imeiramente impressionado.>
poderosa llaÇ'i:O da zona SG?tentrional deste COn· pe1a• difficuldad·ls em que se acha.vam as P'rtes
tinente, si invejamos n. suá mara.vilhosa prQs- contr.at.antoe pa.ra, por múo de uma e~o:riptura.
petidade e seu i ncomparavel eapirito de ini· publica l.a,vrada por ta.bellião, resguarda.rem os
ciativa, por outro lado reeonhecemos com ufa. s~us direitos recíprocos, procuramos facil\blr
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 12 de 27
a celebraeão do contrato de locaçã~ de ser- ~omo não elcistiese na nossa legis!açiio o pri n-
viço• torn,;na.o mois aoMssivel a ri\aliza~ão dos cipio, sob muitos pontos de viala condemnavel,
mesmos, sem entretanto diminuir as gar:J.nti~s ·da prisão por dividas civis, tivemos de recorrer
conMdidas ás partes. Procuramos tambem eli- aos m3ios extrao:rdin lrios para conseguir nq aelle
minar qu&esquer dcspe•as provenieutes de desirlara.tum, a ub~r: .uma sancção efficaz para
s*llo e emoiumentos. obrig.Jr os locaào1-es ao peeenchimento de suas
Em varias de sua.s disposiçõe> trato tamb~m obrigaçõ;;s para com oslocataáos.Assim,th·emos
o projecto de providenciar de maneir& o. garan- necessidllll.e de, aggravando as penas quo a lei
tiros interesses d01;1 monoros locadores, acom- de i5 de l\Iarço de 1879 estabeleceu sobre esta
panha.n.do nesse ponto o espiritr> geral do direito JOa.ter1a 1 conSignal·, cerceado por salutar~s ·pre-
ci vil [latrio; c.mções, o principio da prisão com t59-balho,que
Uma. das reforma• rmis import~ntos que nunca po:lel'á e~ceder a.o prazo de um anno,
tarubew procunram os autores do projecto cau- afim de punir ua segunda reinciuenc.ia. o loca·
signar em s11as dispo lições foi a introducçw dor refL·actario ao cumprimmto das obrigações
do uso de c•dernetas, nas quaes se nchassern re- eatipuhd1s no contrato. ·
gula.rm.ente escriptuL·ados o debito e q haver dos Pareceu-nos tambem, Sr. presidente, de
locadores, principio este d~vida.meute appro- muita conyeniencia, á viata deditlicukbdes que
v•do pela pratica na provinda de S. PMlo, sut•g•m di.arian:unte no. G>.:eeu~ão de uma da•
onde Slllt adopção t~m produzido o mais satisfa- disposições mais digna.s de a u:dlio dP. lei d~ 28
ctorio resultado. de Setembro, equipa.rar-se,;. condição do locador
Conaiguarnos tambarn diSposições tendentes a refrru:t~rio ao cumprimento dJs s~us dev~res a
rag11larizar e a de3anvolver os mo~ivos legitimos do liberto com a d~usul~ de prestaç:io do ser-
par,, a cessação dos contratos de locação de Yiços ; e fomos guiados na ehboração d~sse
serviços, í:l.Yorecendo ora ao loca<lor, ora ao Lo- pensamento por uma idéa 9-b,olutamenta phi-
catsl'io, aeguudo pet·t~nc<sse a justiça. a um ou Iantropica. E' de todo o interesse socid qaa se
oatro. nlio estan1ue uma das fontes que podem •er
Entre a.s disposições impor\ •ntes do proje- rnai.a fecundas para a obra ch ema.ncipação,-a
elo não poderiam.os deixai' da consignar a idé~ libertação conce.iida com a clauou!a de serviços
da isenção do s~rviço militar aquellcs dos lo· des:le que os senhores dos escravos ou terceiros
cadores q11e se vis~em liga.J.os por )lm contrato queiram libertai-os, obtendo um"' indemnização
de loeoç;tn por espaçn de tres aTmo•, tendo j:l. porcial de sua liber•lidade com a estipulação
servido um anno a anr:12irnento do locatal'io. do onas tomporario d!!. pre>tação de serviços:
O quanto dJ proficuo e .. moralisador se con- desde, porém, que comprehenchm qu~ ess~
têm nesta disposição não pôde '~capar ao espi· clausuli é ab~olatamente precaria., que a !e-
rito· perspica• de>ts augusta assemblêa. · E" gislação pe.tria ó impotente para obrigRr M
bem conhecida a rapugnancia que g-er•lmente trabalho o lib~rto sujeito a esse onus legal
actua no animo d.s classes infeúores da noss• consi"uado no iruttrum.ento de lib~rdade: é
sociedade quando se kats de preencher os e1•idente q'~e, tanto os senhores ql1e tenham
, onns eh•icos relativo• ao serviço militar.Aasim., vontade do oonoGder liberdade oondicion~l a
essa dispo~ição não poderã deixar de ter um ef- seus escravos, como os t~rceiras que desejem
feito muito salutar no systema do trabalho da. tambem ooncol'l'er com sua. bols~ para este re-
nossa população, effeito tanto mais apreciavel sultado philantropiço, recuarão di:>ll\e desse
quanto em vez do. r.~pressão, qu.1 é sampro dos- e~pedíenle facultado pola lei de 28 do Setembro
ag-rad~val, virá infiuenciar p J!o principio d~ de i871. sendo certo que não poà~rito descansar
prevenção. nem nos s~ntimento• de g-r11tidão do beneficiado,
O SR. AFFo:.so CELSO Ju~;ron : _ Apoiado. n~m na precari~ p:•otccção do direito vi-
gente. Ficarzi por cs~e modo eata.nca.da uma das
O Stt. AL:.JE!DA. NoGu&ru: -A parte final valvul•• de libert:lção, um do• inslrlllllentos
foi tamb~m desenvolvi.la. em senti<lo de tornar legn.es por meio do 'lual n pcdará ir pau!ati-
mais ell\caz a g·..rantia dus contrat.os de bcaçüo. namente e~tirpanlo, co n )lOUCO solt:rimento
V. E~. s~ba, Sr. presid~nte, a desigualdade par;~ 0 nosso orgunismo sociaJ, 0 clncro da ·as-
em. que n~ste genero de contr~tos ge ach!lm : C">v i dão. (,1poiados.) ·
locador e o locat ~rio. A'·medida. qne este pro- Equipa1·amos pnr consequencin o liberto com
porciout' todas as garantias pela posiç!i:J, pela clausub. de servi~os ao locador refractario por
fort\lna, e p~incip~Lm ~nt0 pelo facto de possuir duas ver.es ao cumprimento do· con~rato de
bens de 1·ai.z accessiveis á acção executiva, en-. locaçã<>.
conb• diante de si o locador qu '• s3m proprie- omeia foi bmbern obrig1l-o á prisão com
ih·Je, sem beno de :aiz, não oiferece como [p- tr~halho, até completa\· por ess~ modo a indem-
rantia p~ra a obse~vancia das e'tipulações de nização do pteço d~ seus serdços, ayaliados por
c9nttato de locação, senão a sua boa vontade, a arbitramento.
saa bonraJez. · N~<legislação vigente, o libe\'to nessas con-
Era preciso, poi.s, que o le;(isla tor patrio, dições, quando S1· esqniva ou recusa aberts.-
mesmo para augrnentar <i credito do loca<lor, m~nt~ ou )lar meio da fug-a, ou por meio de
fosse rnú~ L·igo~oso patti com elle, sujeitando-o formal insul>o~dinação, pr.,stsr os serviços a que
a pelll!S diante das quaes lhe incutisse o desEtio e obrigado, não l~m o e:1-senbor ou aquelle
!
de cumprir a toio o t~anse com o s~u contrato que lhe concedeu a liberdade meios efficazes
livremente estipulado. Não tendo geralmente para coagíl-o ao trabalho, senao o direito de
propried 'de os locadores do· Mrviços. foi pre- rednmar perante o juiz, que condemnará o
eiso ameaçai-os em ~ua. liberdade. Entretanto, libel"\o a prestação de serviços public·s; mas,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 13 de 27
&-. pre•idenre, ou nas localidades ns:o eústem o ~pratiroento do loeador p•rn a transferenein
estes trabalhoo, ou não se acham. regularioad~a do contrato de loc~ção.
de mo.neira bl, que possa haver garantias para § 6.• Siio nullos: 1•, os contratos que im-
a p.~;·cepçSo de seu ~>larío. O nosso projecto de puzerem ao locador a obrigar;ão de p:tg-ar mais
lú proc•u·a a.co.utelar esga ordem dn inte- da duria terços do preço das 1nssag-oos e despe-
res-Bes. ta• de instituição ; 2• aquell<.lS que eetipu.laroon
São estas, Sr. presidente, as idéao capitae3 ju~os superiores n. () •t., pelo debito do lo-
que pNeuramos oonsignar no projecto. N"ao cador.
está ello completo, nll.o t·l mos a yelleid.ade de § 7.• E' licito no loc:.do•· estrangeiro, con-
enppôr que a.preson~oo uma obra. que ~t?J tratado fót-a do Imperio, ch~gaudo ao Imperio,
appro~ime se<tl!ler da. perféição. O projccto não mo.• dento~ ·de um mGZ dopots de sua chegada,
e senão uma base para estudos mais ap2rfei- l·~mper o contrl\IO com o qual v~iu, e celebrar
çoados, e foi essa o. con.sidQrsção que :>.ettloU em oatt·o co:n terceiro, pagando integralmente
n~sso espírito para apresentarmol-o quasi ao as passag-ens, tod~• as quantias adiantadas
terminar esta segunda seSilão legi>lativa. e maio o juro vencido ó. ·razão da 12 •/. ao
Concorrendo com o nosso edorçO para que s~ anno.
providencie sobre uma ordem d~ interess~s !.ã~ § 8." Nos eontra.tos de locação de serviços
resp~itaveis, jnlg.,mos ter cumprido com um
d~ver. Esperamos que- :t f'l...aroP:ra. I'!..Ompenetra.da.
celebra.dos co1U menores, o loc~tario ficará obri·
gado pela quarta psrt' dos salarios, que oomet'•
tambem do se11, porá termo á sua e:tcessi>'a varà. em seu poder p~r!.res tttuir :li) m.enor findo
condescendencia para. com um governo que pa· o contrato. A so=a J>rovenienle des.<as quau·
rece decididamente rcsohido a peema.necer no
r~gimen à<l. inercia, da desídU.. e da esterili-
tias serã enkegue ao locador, qualquer que
•eja seu debíto, não servíndo de escuslt qual-
dade. Tenho concluído. (Muito ~9m; muito quer d.ocumonto 'J.lle prove haver sido feito
bem.) antes aquelle pag~mento.
O SR. RoDRIGUES PErxoro : - Fu!ldamentou § 9.• O livro do que trata o aro. 22 da lei,
p:orfeitamente o projecto. sem abor,o, rubri~ado e encerrado pelo jui• de
Vem á mesa- e e remeltido á cotumissão de paz em exercicio ou pelo escrivão do mesmo
juatiç~ oi velo segttinte juizo.
§ i O. Este livro deve estar em poder do lo-
Proj~cto
cataria, mas sgr<i ecthibido no caso de oontss-
i$82-N. 241 tação e em virlud~ de ordem da autorid~d·~
eom])ctento; e por occasi:i:o ~~ aJustal'ose a
c~nta corrente annnal ou defimltva.
§ 11. La.Vl'ado o. contrato, o to:ate-rio dará
ao locadot uma caderneta, que será aberta, nll-
A assemble~ ger~t resolvo: morada, rubricada e encerracL~ pelo Iocatario,
Art. i.• A lei n. 2,827 de 15 de Mt>r90 do 18~ ou prepo.,to seu, com o ui#o do jui• d1 paz.
será observad~ com as alter~ções seguintes: em qualquer dos casos. Nessa cademeta serão
§ i.• Os contrato.<; d~ Joc>ção deasrvlços, bem chronologicamente lançados o àe~ito e ohll.:ert
co :no os de CtlSsâo dos mesmos poderão,noslimiltlS do loca.ior p~lo ,loeat:.tio ou preposto seu, dü-
do direito coromum,ser foüoo por eaedptur" par- cla.ran::lo--.e nella esta eirclllll.stancb e mencio-
ticuh>r a.s~ignada pehs p~rtes e por duàs teste- nando-se o nome do mesmiJ prepo•ta.
munhas, :1 qual será intogra.lmente la.nçad~ em § 1.2. Findo ou resolvido o contrato, dará o
um livro especial p~lo escrivão de pa~ do dis- locatario ao locador um attestado consiznando
tricto onde estiver situado o predio rustico, o a.quolla focLo n enun.cU.ndo opiniã~ ácot·ca do
regislr,do. nos termos do a<·t. 8'> a.. lei. Essa compo~tan>ento do locado"r e sua Aptid~o pa.a
escriplur" $eri< isenta de sello. o trt~b~~olho.
§ 2.• Os cor>tt·atos de lo•:~~>çào de serviços cG- § 13~ A oxcap~lío :1 que aercferc a parte fin:>.l
lo'brados com menores orphilo.~, ~~~Ul d~ licença do art. 28 d:. lei applica-se unicamente aCI
prévia. a~ juiz de orpbltos e ....ist&ncin. do lu !Qr enfiO d~ oppnreeer Útldor idoneo quo se respon-
ou do respectivo COllBul, sendo estrangeiro G sabilis~ p Jlo debito integral e mais o juro á
orpMo, carecem p<lra sua. validade da audiencia r~o de 6 'I• ao anno.
do curador ge,·al de orpbãos e do consentimento § 1.4~ Si, porém, algum terceiro se otferecer~
<lo orp.hão, •éndo eote maior de !4 :>nno•. roedio.n~o fian~a rolll, não ~endo reoobido. sUll
§ S.• Na hypothes~ dos àrt!l. H, i2, i3 e 14 ~esponsabilidade pessolll, pai'a tomnr a locação
da. lei o pt·azo para terminação do contrato do "'r viçOs do locador, responsabllisando-se a
s~ computará a conta.r da ·dah da sua cele~ entregar ao locatario certa quota de s:>larios
braçlo. _ nunc~ superior á. terçs. parte dGile•, o j aiz de
§ 4. • Na loeaçlío de serviços de menor niio se paz procedorá confol'1lla o art. 2i da. lei; decla-
eslipulará · duração que transponha a i:nen.od- rando no atteatado ou certiíicado o· debito do
dade, salvo s6ncjo plra.1u<lernnieagã.o .de de•pe~a locador.
ou por oondemnaçíií> ern cou•aqu,nc•s. de ht.~er § i5. Entre •• eaosas de rosolu9iio necooaa-
faltado ao cum;>rirnento do eantra.to, não po- ria do contr3.to de locação de serviços não ss
dendo em amllos os c>sOs a pl'orognção excede~ corup1:ehende ·o alistamento para o serviço mi-
o pra7.o de um anal. Ht-...r, que n.ão sw:1 obdgatotio lJl!.r& aqu~lles
§ 5.• No caso de transfer<incia do predio rus- que tiverem· coll:trato do locação de serviçOs, nos
tico por qualquer modo l~gal, niio ó necess1rio termos da lGgislação · vigente, por espaço, ao
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 09:31 ·Página 14 ae 27
O Sa. DrANA :-F. nas medidas nlio pod~rão de São lidas e postas ein discussão com o pM·
prompto remediar o mal, mas ahl está o governo jeclo a. seguintes
pc.ra ~cudir com providencias energicas ao cow..
merClo de minha província, i!m tão C>:traordi- Errte>ldrr..<
naria conjunctnra.
O esto.do a.ctual da barra é. um~ verdo.deira Nas províncb~ em c1tjo• orç~menLos vi-
cruawidade publica (apoiadcs) ; .c poia, enlen. gentes houveram •ido nullamente L<nçados
do que o governo, mesmo sGro. autorização le- impostos de irnp-oriação, o goveruo pelas al-
gislativa, deve soecorrer o. p•ovinci~ do Rio fandeg<~.~ Oa. m-.:sas alfllnd<3ga.da$ re!ipectivas,
Grande do Sul, em crise tão aftlicti,a. (Apoia- faL-á, d~rantc o• exercícios desscg orçamentos,
dos.) ~-arrecadação dess-e~ i~pcstoa e os entre3<J.~á
E, •i é uma e.alamid•de publica, dhnt<J d~lla as reape:;tlvJ.s pronn~·tas, para. as clespezas
o governo não pode nem de ve cruzar os braços. orçadl5 e p:>c~ as quacs contavam com taes
As C01l'l' podem chegar ao e:.\remo de per- impo.tos.
t~rbar-se tão ~rofundamen te na minha provin- Sala das se.'9iles, 19 de Setembro de iB82.-
cut ~s relaçõ~s de ordem economiclo\1 que Oontagcm.
a> consequeucias dessa perturba.çi(o podam
Art. io n. 7:
affertar relações de o1·dam poli tiea e social.
O Sa. EscaAGNOLt.E Tt..UNAY ; - Apo;ado; o Subs tiLua-se pelo seguinte :
remedio 6 o porto d" MonteviMo ou o dB Santa Direttos de exportAção, red~zindo-se 2 o/. d~
Cathai•ina ' vojam o ~ue preforem. (Hü ouf.7'os imposto sobro n. exporto.çõ.o de todo:s o~ gen0ros
"J)CQ'tas.) de. prod11cção nacional.
O Sa. DtAN<~. :- Não prefiro nem um, nsm Sala das sessões.-Macici.-Diana.- T.
outro ; quero si:npl~smente a barra do Rio Pc>·eira d.a Si!"~e<.-Ribas.-Cmn.argo.
Granüe melhorada, como deve ser.
O SR.. F. BELis,\.RIO:- V. Ex. prefere o meça O Sr. Andrada. Figueil."a co-
melhor W declarando quo, si ha alguem rest;on>avel
pela demora dll. discuasão da reccit~ na eamara,
(Ha ouh•os rcpm·tes l. Q $h~. P}~csidealc re- não é certamente a minoria cou.servadora, tna$
clama atle»;'<ío.) o governo que não tem Bi!.bida dirigir os tra ...
O SR. DIANA:- En quero apenas ovít.r que bdhos do parlamento, (Apoi«dos c >lão apoia-
e3sa estado de eousas chegne ao ;>onto de I e•·a.r dos.)
a .minha pro "·incia. a tuua. verdaàelra deseape- A receita. está em di5cussão, depois de votadH.
ração. ~ rlespeza vai para um maz, o governo bem po-
Como V. E:.:. sabo, S1•. preside11to, por~ue per dia tGr caleulado qu1l ero. a importancia do
mais de uma v~< se tem aqui tratado desLe as- dcficit q~e se Yerificava entre a despeza votada
sumpto, o minisLerio da marinha mando 11 cou- ~ o orçamen lo da receita por el!e apresen lado,
struir urua ca.tn.ia a. ''3-p::t:r no arsen~ do. córte e poditr. déSSiil então ter cogitado nos meios de
o um. robocn dor 113. ln:;l&.~êrra. para o s;rviço da supprir esse ''"ficit, mas não sómente des-
pratica~em da barrn; mas essa CJ.IJ'aia a vapor cutdou-se disto, como ainda, entrando em dis-
ha. m mto to mpo qu2 se acha em con.strucção, e ~u:ssão B- receita,en raredou-s~ por vias perigosas
por maio que e~ tenho. reclamado dos~" trtbuno., con\r"hindo compromissos e rosponsabilidBdee
ai.n1la não foi p ssi vel concluir-s3 a catraia. que até então não pesavam sobr' o governo,
De nava peço ao 11obre ministro da marinha suspendendo leis provinciaes, procurando pre-
quo active a coustrucção dessa catraia, 1a!'& encbeJ' o dcficit que esta suspensão trazia ~os
<[ue não apodreça. no estaleiro c po$sa brc,·e- cofres provineiaas, o o.ct~.rt·etando assim para o
tncnte ir presta~ servioos na praticagem da o1·çamento geral um onus que daria natura.l-
barra, e bem assim rec<lmmende com ins tancb mcn Le augmenta.r a import~ncia do de fiei f v~·
~ conclusão do r!bocador, que se eslá con.· rifieado p~l~ vot~ção da despe~a. (Apoiac!os.)
•truindo n" Inglaterra. . Entra a disellSsão da 1·eceita, é ella votada.
Estes maios referem-se no sorviçn da. pratica- em 2~ discuiiSào sem que o deficit fo3se pre •n-
gem da ba1•ra; mas V. E::.:. sabe que os meios cb.ido, smdo ainda agg••avado pela suppreso.~o
tendentes a melhorar o serviço da pratic ,gem dos 2 °)o sobre os impoatos de exportação de ge.
poiem até certo ponto neutralizar as desfavo- neros nncion.aes.; o o go"'terno, em yez de pro-
raveis condições d~ barr.1 da provinda. curar immediatarneate em "r2g-~r méios párn
-?-ssi m, pois, espero que o go\·erno com a oupprir ~ deficiench que a receita pudesse
soltcrtude que de1·e mostrar em casos graves, t~azer, dormiu, ao contrario, o somno da inG!íf-
como este, acuda com medidas energica~ e ferença e sómen te hontem, aeha.ntlo-•e a re-
pro.mptas para atteuuar o> inconvenientes qu~ ceitt> em discussão ha 12 diaa, lembrou-se á
uctualmente mais do que nunca aprescnt~ a ultimo. hor~. n.ã:o de mandar :i mesa um projecto
barra da província do Rio Gmnde do Sul, estudado, mas um Ad.Jitivo otferecido por alguns
0 Sn.. ESCR.\GNOLLE TAUNAY:- Apoiado, membro• dn eommiesio Je orçan1eoto,
que =nde oonsl.r11ir a estrada de ferrD D. Pc· Decla~a quo csto procadiruon to do g-ovorno
droi. . não póJc deixar de merecor " mais acro c& u-
sura por parto da oamara. (Apoi,tlo• rfa opJI•·
PRIMEIRA PARTE DA ORDEM DO DIA siçilo.)
Pois .que, diz o orador, vós en~ergaes no o•-
Continuação da 3• discussão do orçamento qamento \lm ele fiei! consideravel, e entretanto
da receita com as emendas apresentadan. Yiodcs aqui propor a redacção de .impostos
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 16 de 27
camara, S. Ex. não fa.~ mais do que procurar nas atteraçôes, ele,•avtm a receita a !28 mil e
um ardil p:ira fazar cobr a j 11sta, opi>Osiçii<l e tantos contos, resultando assim um deficit
cen.au.ra qu ~ cab ·m inteirawcn le ao oou acto, e não só igual à dilf.~renç.a.. cn tl'el a.a duil.S 5om-
e não póde tamhem tolb.er á opposi~ilo o direi\" ma;;~. rnrém. ainda. igu:1l á som1na de 3 mil e
de Ct'itiea qu~ fies. perfuitamento em aberto. tmtos contos, qae a t~nto mont" a. relucça<> do9
(Apoiados.) 2 •/, nos gene1·os de importação.
Est.a votação só t·mi um alcance para a hi•- Por cun.,queucê~ o rl,"(ioit I!.C•la hypothe•e
toria: é d>r um triote documento da coherencia vm·ific.ada. devia. mont~l' "'- um~ s'lmma sttp ~riOl'
da situação Jibornl com relação a urno. ÍL"an- de 8 000:000$. S. Ex. , P<lrém, tranquillizou &
queza liberal, capital, como é, a indapendcll.cia cil..milrat acresccntn.ndo q lle a· receita p':>dia ser
e autonoruia das ass ~mbleas proviuciaes no el :vada n1lo ,ia a 1Sc!.Oíl0:000$, a que, seguudc
e:.:ereicio d:io funcçõeo 'i u~ lhe foram a ttri- 09 dados I·ece!lle-:ij exi!i:ltentes no thtilsouro, h:~.via
bnidM p'1o a.cto addicional. (A.poiados e J>·7o ulLingido a rec·oit~ arrecad"Ja no e:<eJ•cíoio ul-
apoiarl:!s.) timo de iB~i a 1882 ; mos púdia aind> elev..r-~~
Outro alcance semelhante voLSçl(o não terá. cõm 3.000:000$ 'lue reprosentarn a pro:;recsão
Desde quB inteneiono.hnente e~se voto foi d"'lào constante qu(); a. roc3ita tem. tic1:J nos uhimOíil
pa.ra cobrir o acto da stispeosãú da lei vrovin- annos.
cial de Pe:~•n!uubuco, a maioria. Que .a uroston, Se~undo as declarações .d~ hoc.radõ ministro
não colhendo o re•ultado de põr'o nobre presi- da fazenda ha uma hypoth···s~ em que t·~remos
dente do eonoelho a salvo d• accuoação cri- um i/,afiaít doS !l. Çl mil conto;; e ho. ou~ra. em
min,>l e da eritiM,clo sen arto a~enas, mostra o que deveremos ter nm saldo d~ 4 a. 5 mil
meuospre<o que elh ex erim~nta c mani- contos.
fest-a pelas franquetas provinci;J.e$, (Apoi a- Estoa declara~lies do nobre ministro aão
dos e Jl,.{fo apuiado s.) apoi~da. em dado• do ~heoonro, P1Jquc S. Ex.
rcferin-se não só ás propostas apre>entadas por
O SR. Co:<TAG?:H : - Salvo o protesto de al- •eus antecess~res e toda.s cànfirma.ias pelos
guns poucos liberaes. dados 'l. ~e tém vini;o do thesoQrO posteriormente
O SR. A:<;DJUDE F'tGo:&rn.<. observa qu~ houve às datas <lM .s~""' ~ptesenta,õ ·~; mas ainda
excepções no partido lioorai, t(:rn particu.'A<' S. R.:. p~ra ealenb.r a reuda f>Slo ultimo e ·;or-
praxe~ em eo011ignal-o ; mas esl:l.s e~eepç~es ~icio de i88i a 1882 f~ndou-se em balancetes
não•fazem mais do que accentuar a accuaação que af!irmo. existirem rio the.9:>uro.
que formulou contra a mdoria de q~ ellas se. E' Yerdade que o nobre presidente do oonselho
apartaram. (Apoiatlns ) p~ra calcular os seus aa[i!os ou oa aeus !l.efiâts,
Qualquer que s~ja, porém, o resultado desta não se limitou à despeza ordinaria 9-ue o corpo
YOtaÇão, achamo-nos dia.nte de um facto, isto é, legislativo ie.rn votado; foi a úante. S. EL le,l·
de mn orçamento que se pretende de•equili- brott que, alem da despez:t vo:ada pelo corpo
brado e infelizmente tamb~mdiante de um my•- legislàtLvo, outros encargos p~som sobre o
terio a respeito do modo de su:•prir esse des- tbesouro : e pat·.- pre >arar desJG já o.~ espíritos
equilíbrio. · (1am o e~cesso dos creditos que o go1•erno pre-
4pezar do ter acompanhado a disCU$São do tanda abrir no inte'v~Uo d~ sessl!.o logísbtiva,
orçamento desde os arttgos d>s do.spezas até do lerub<'Oll-UOS qne só a media dos cra<litos supplo-
dia de hoje, decl~re. o orador â e~mara que não mentareg no• ultimos cin~o ~nnos reguhra
lhe tem sido possível co111prehend~, r o' planos pela som ma de 5. 700:00(1$. Addícionan.do esta
:financeiros do governo a respeito d;>. confecção q u~ntia á dGspeza votada cornpreilende a ca1ua.ra
do orçamento. O nobre presidont•) do conselho. que ~lev~t··se-â c tAltal a uma Mmmll- <tU6
contrariando os estyl,s, vai romper o debate sugmeutarà considerav •!mente o deflcit pre-
nesta 3• discussão procurando dar instrucções visto na primeirn hypothese, o annullar;i o
o escl,reeim~nt(lS á ca:m.ara a resp<!ito do yoto s:lldo <'alculado na segunda, hypothese.
q M eJU. tinha d"do sobre ao deop~~a• n& 2• Infeli~me.n te o nobre mlni.st:.ro não moneionou
discussão da recnita. ontre ou tr&s uma dcsp·,.za que o g-overno vai
· S~ntc qaa o nobre presidente do conselho não r..zer em virtude de um ad•Htivo apresentado d
tenha. oontinu 1do a homar-nos com a sua p~ ultima hora na segunda discussão na camara,
oen9a, porquo ella poderia explicar a.s uunJa. additi vo voto do e ~ uo até hoje tem pao..ado $Cm
e as hesita,ões em que o espírito .do orador a me~or explicação dõ governo, apezat· das
tem laborado até hoje sem conhecer o norte interpeJL<,ões que a tal respeito lhe dirig-\11
certo pata que in..rc4 S. Ex:. . õ •eu nobre colle ~"' d 'P ~tado pela proVlnola
Do• ""clurecimentos fornecidos pelo nobre 'do Rio de Ja.uráro. R.eíere-:Je o oradot ao crQ-
ministro da fa<&nla infe~e que ha ta.nta razã<J · dito da 5,000:000.~ po.r,, :: cornpn> de m 'tc~ial
para aftirmo.r a e:tist&neia do um defiait eonsi- da. armn.da.., ·segundo os planos que o governo
de~avel como par .. aflirwar que não ha deftcit adoot~s•e· O nobre de patada pGrglln tou cem
e, ao contz·ario, ha a~do. todÓ fundar.uento ao govemo pra que eram
Foi ru;sim quo S. E!<. Íllforrnando ó. cam<\ra ~sses a.l'"mamento<;~ t~.Mm do c~sd'.i to vot!ldl) .P·
que havia alia vobdo ,Jo&peza nA impor- pek com&r~ no orç~manto do rninisterio Ja
tanGi,, Je cento e trinta mil e tantos contos, o.o m~rinba, c augmentado pelo se11ado; que planos
qoal o senado ocroscentn.ra a oomma do mil él'.:\.lll esses tlue o goverllü ia. adopt.ir no arma-
qui"b'ntos o quMent~ eo~tos, olevando-o. a mento o tn2.teria.l n·•va.l.
131:794$740, l~mbrou-lhe. qae no orçamento Até nojo não honYe o menor ex~licaçiio poe
da receita apresentado pelo poJer e:<·Jcutívo ~ pa.r~e do governo. Si as. nosa~s rel:>çõss e~té
a.doptadõ'pela coamlssão com algnma.a peque- riorcs são paeifl<'.as, como o govcruo c.ontinú:1
v. Y.-7
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 09:31 ·Página 16 ae 27
N~o ve
necessidade de arreJar-se da receit" condiçõ•s de pagal-o tudo farão paro. defrau-
a SOIDIUaimport.ante ·com qarl srJ inicia. n r.on- flarem a. lei. fa:zendo c.olltra.tos sia:ula.dos com
stituiçii:o des<e novo fundo pa.1-a creação de in- os quae• e'ritem. o pagamento dos im;>ostos.
geuuos. Asshn a1uellc que nih tiver herdeiros ne-
Desda que o g'0\1 e:tn.o reCon.hecésse de'\7 er fa- cessarios e possuir escravos entre os seus bens,
zar reVerter p lra o fundo de em:1nc:p~çã.o a trat:l.rã. d~J nlions.l-o~, \o·Gn.àel~s~ dí!ipÔr d r~llA!'!.
quota que o corpo legislativo h~vio. dccreta~o em tompo, afim. de uao deixar a $eus herdeiros
pora educação e c reação de ingenuos, po.rec1a uma propriedade sobre que re ·ab.ld. um im-
que elle julgav~ o serviço ndiavel, e porl:l.nto posto tão pesaclo; aquelle ctuo tiver ao contt'a.-
que nao h3.veria. nScessi&.de de vota.1· desde jà rio hin·doiros~ :1.os ~lu~es a lei o')rigae a pagar
um novo fundo especial além cla(lnelle gero.[ um imposto da 12 '/c do prop~io valor das do~
pu~ ernancipa~.ão. ções, este tnmbem tem meios de dasfaz~r-se· da
Mas não e sóm~nte a quota de que tra~a o propriedade, Oll simulando contratos de 1·endas
additivo que póde ir elevar a verba de 1'ece1ta; que não tenha em vista, ou fazendo o. venda n"
esta quota deve ser aug-mentada porque· não p•·ovincio. vizinha orrQc os impost.os são min-
sabe que motivos economicos e financeiros ~;undos ; e ~ ssim ho mil rneios ao alcance dos
levat•am o governo a reduzir o imposto aceito e proprietarios desta córt,,e em Jogares proximos,
muito justificav<!! sobre as loterias a i5 •lo· ds illudiL' a disposição da lei.
Si as lotr.rias. são um mal, tanto que ji a.s O resultado ecri p'jis, cl)mo disse, que em.
abolimos, e;ttrahidas que s•jam a.s concedidas vez da pouca.renda a que este imposto ja che-
por l li até esta data, si a caunrs votou 3 •·ev.J- gou na cõrte, ess~ mesma pouca renda desa.p-
gação de dous decretos que concediam loterias IY.'rccerà COJ!!plet:.menle,
ao esto.b .. lecimento da casa àe "orrecção d_a O additivo, portanto, com o qu~lllrocuro sup-
córte, e para o melhoramento do estAdo sam- primiL' est~ di.posição, bem lon~e de diminuir
tario do imperio; si o governo annuiu ao voto v
<h. caman, é uma contra.<licção manifesta que- os recursos do fun.do de mnancipação tende a~
l'er favorecer as loterias reduzi!ldo o imposto, contrario a eleva l-os·
qu<~ndo esse imposto devis pelo. contrario ser Lembrará ainda ao goyerno que :lntes de
el1wado. reco•·rer aos direitos de importação j:i. o:,:a~e-
Kão é só isto: 0 governo yNpoz reforç:ll' 0 r~do, tel'ia elle em outros impoatos,que existiam
fundo de emancipação, níio sô com os 25 •[o quo entre nós, recul'sos sufficientes para fazer f ce
haviam sido destinados á educação de ingenuos, ~qualquer dcíicit que o seu Ol'çamento por-
como ainda com o imposto novo da taxa gero! vaut11ra ap!'esente ; bmbrar.i o direito de
de· escravos em todo,o lmperio e eom a elevação .a~1coragem mui:O natural, mui'<O justo que
ao dobro de taxas especiaes sobre tr~nsrnissão de. produzh c ;roa d~ 400 contos de réi~ qa~ndo
escravos na cõ,·t~- (Apartes .) foi abolido e que foi imperfeitamente su'asti-
J:i. m2.nifestou o s~u voto nominalmente na tuilo P ·lo imposte de pha:'\les, o qu'l tem sem-
segunda discussão cont~a semelb.ante melida pre rendido menos do que o imposto subsli-
<[ ~lt3 ~"'nt~ndo vai produzir etfeito · cO"ntr~trio tnido ·
àquelle que se tem em vist:L,i•toé,vaidin.inuir Lembram ainda o imposto de doe:>, muito
os recursos do fundo de ·em•ncipação em vez de jW!to, muito razoa.vel, por que as docas repre-
augmen tal-os. s~utam obras publicas com que o governo tern
Mas nito quer contrariar a poliLica humani- feito granues ~ispendios. O imposto, uão seudo
t~ria do governo, como se expressou o nobre ol'agerado, podia dar uma renda soffdval, que
l're•ide11te do conselho pronunciando-s~ nesta nos perwittis•e desaggravar os impostos de
camara n res"eito da qllest.i\o uo elemento ser- importação; reunido ao imposto de ancoragem
\'il ; ji lhe bastam as eulpM e respousabilida· e ao de phat'<ies, ou conservados os tre<, oa mo-
Oca .que por somelha.nto n1otivo pcs!l.m soõ;·e. dific..n.dos convcnientsm~nte. podia.rnos ter" uma
~eu• hpmbros; não póle porém dei:s:~r de com o som ma de 800 a 900:000$ no nns '0 orçamauto.
mais vivo protesto reclamar contra a disposi- Ha sempre vantagem financeíra em recor-
ção do· adlitivo qu~ eleva até ao dobro o im- rer a mais de uma fonte de impostos, antes
pos'o de tt>anstui~sao, po-rq_ue isto jêi. não é im- do qu.e a uma unica, a. g-~ra.va.rido-a.. Este ey~
postot é uma verdadeira confiscação. tema d3 aggr.av&r indefinidamente os nos.so9
. Eleva r a 40 °f, ·do valor do objecto a impor- direitos de ilnportaçã•J depaupera o paiz ( apoia-
tanci~ de um imposto é confiscar o me>mo àos), torn~ndo a vidn cara, ditlicultando ás
objecto. Melhor ~ri~ que o legjslador decre- iudustrias o seu estabelecímeitto e progres.o,
tas~e lines os escravos em semelh.antes condi- e ate promovendo por p:>l't' d..s nações estran-
ções antes que sujeitar o h ordei'o muitas ;:-eiras rehliações contra os nossos principaes
vezes pobre a pagar nm semelhante imposto. productos. (Apoia·los.)
J\Ios n~o é sl)m•mte por esta colsíderaçilo de Gr~ça.s á solidariedad~, que lil!'"' h~j~ as na-
juliltiça abwluta., é porqu9 com semelhante dis- çõ&íS~ vai aenln · qu.:tai inditferente par:a. um
- p1)SiQão o imposto. de transtnis,ão. qM n os la povo lanç·>r sobre a exportação ou sobre a im-
cõrta jã rende uma quantia. insignificante, não ;JOrtação. Para. a. economia. nacional vai grande
p~odnzirã causa alguma _em beneficio do fU.Ildo· d;tferença ; mas, gra~s á• rel>çõ>s commer-
de êman.ci.pa~io.. . · cia.cs, ao jogo que essae·ralaçõcs crea.m entr~
.E' claro que dado um imposto tão oneroso ao differentes nacionalidades, a e~tensão q,ue o
como estade 20, 30 e 40°},, que sito as ta:ta.s & commercio maritimo internacional tem tomado,
qu ficaram· ele.,.ados o~ aetuae• im.~stos. de. lançar hoje um direite de importa.Qão rsp~reute
10, 15 e .2tl '/01 aq~ell~• q·no eetiverom n•• tbrço•auente sobre o:a generos do ptoducçiio
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 21 de 27
\'erno : a. t)roviucia tlo Rio Grande va.i pagar O Sn. A>:Dl\ AD ~ Fw!i~U\.<:- 0 Est~<lo Orient.'l
QStes 10 '/oY pôde ter vnJtl!\gcm !:los com a aboliçiio do con-
O Sn. Loun.ENÇO DE ALnt:QUl!:RQUJ: (mi>1ist•·o
t<·abattdo quo c hegn ~ at6 esse pauto.
1Te estrangei1·os ) : - Não. de certo. O SR. LouaEI'ÇO DE Ar,nuQt;IIRQCE ( mio;istm
0 Sn.. AlflllLUlll FIGUEIRA : - Logo ahi está rle est.·.,ny~iros) :- P oderiam o r fazer uma eon-
uaw. província, quo já g oza de UJXUl 1:\rií.•. pri- venção odu,.neíra c di.'lso se tr:>U, posso atl\rmar
vihgia til, ~~aeptolld~ de urn sacrifteio que ao ao no!Jn deputada.
e:>âg-e de lodás as provinci.., do lmporio . Scrli O Sn. ,\.....,onAnr. F l<'a7EIRA diz que sara asse
isto jo.' to qunndo se trata. r1e ~ uma medida g"l}- o mclbnr expediente. Tinh:\ nceessi l:tdc rl~
ral ? Nilo de certo. • jHst ific:r varias ome:tdas que teve ·t honra de
Si se trata de uma medi,la especial, n este enviar ;t mP.sa ; a.chA-se 1 p nrém~ fa tigado; o
C3Sl cont!ru10.- se aq uillo que o orador suspei· estn1o p••ecario ele "'" saude n§o lhe permitte
t ~v.~, d& qae os i O • /. serian1 pnr< \ clesj<ezn. oceupar por 111ais tempo a aucnção da calllol'lt,
}Wovinciaas ~ ·nã.o geL·o.e :~. e esta mesma deve j:i est·tr f• tigada. (N•To
O Sn. LouRI!:sço DB ALHUQUERQUE (mi;tisn·p de az>oiml"s). Além disoo " camara ost:i. desejoa~
''01:1' ll t•ee~ita, e por is."" n~o prn telbrá pnt·
•Ic esrr<tngeiros)·:-si a província do Rio-Gran-
de do Sul tivesse de pagar os addiclonaes. uão · mais Ja
tempo o debate.
a!lu.J.iu a wrias àe.l~as emendas no correr
ficari~> in teirament1 perturbQ~o o •· cgimen fiscal
votado pnra ella 1 se.. d uvida, porqae .. I:>.rifa hensão, discarflO.
do seu Outra.s .3ão de ;àoil ·comt>re- ·
e as peru que a camara. lhe r:wà a jU><-
do Rio Grande do Sol foi caleui.Mb sobre as tn-
tiça de acreditar que, apresentan do-M, .nãn
rifa.s.dos os~&dos visinho>. teve em vist~ a:lvogaL' interesses de classes ,
0 SR. ANDRAD~}- FIGlJBII\.1. diz <tUe .8. E:t: nem htteresse.s de partícula•·e•; mas sóment•l
CGIA· em e•1u.i.v :co A to.rif:. do Rio Grande do o interesse ger.tl da ua~.ão. (.'luito.< "l''ilfdos. )
Sul aoffreu,em rela~ão oi• tal'ifos g~rMs <lo Im- Ha nhi Ullltl emenda que pnrecc faze r e~
perio, um~ ditb rençn d ~ 42 •;. compreh~n cew~o a este CS~ÔpO : Ó aquella ([UC isenta
dondo os 15 •/. addiciou"es, <[Re a província as sociedades al\ollym:is do imposto dobrado
nio png~~o. sob1·o o~ novos edificíos, qoe ellas construirem.
Votad , a uoaessidade do nuémonto de imposto Parecerâ :i primeiro. vis ta qne ê ·um fao;or feito
do importação pnra GoJuilibrnr o orçam 'li lo, a às sociodnde.~ ~no nyrna~. E lla~ Bilo taJlias qn'C
o
consertuaocia •tU e a ~rovinci . do Rio Graurle o o•·ndor po<lia bem ser t>ntaM :<. querer !•-
do Sul deve licar aujeit:<.;a ene aug•uouto cmuo vvreeel-as9 ~em coon is to ineorto!"' JL'\ poeh!\.
to !no as outi·as do lmpe,.io, ~o m 'l a ~ com iuo do boncftcinr i<tteJ·os ~as twivados do '1uem qn :r
c~ss · sua t~rifa diff ·r nci~l, por tttn esta já ·1u · &(\ja.; mos nllO ~ p~t· esta motii'O <JUe aprc·
consiste no pre~.o das uuidade:s} imflOStas e uo senta o additi vo, ó por ouoLivo de uti!idade ro-
niio pn!!"lmeu lo dos addicionacs croados po1· blic.• l>"r.l.
lei8 ::t.tltigns. Na ""' recanto via r; em :i Euo·opa nol c u o ·
O no1Jr0 ministro est!i. ~ ngnttado. Qoando so lWA lor. sum diHtinrçilo. que as grandes obr.1s o
confeecionnu " t.vif:~ do Rio Grande do Sul. construcçõcs n . • di!fcrentos cid"dos <I ·quollo
t"\'e-• • com efieito em v · ~ tn eq·Iipat •l-a ás u- C;)t\tinente l'Sio 11úasi oxcl•..~ sivarncn•c (oita.s por-
rifu.s do Estado Oriental, •: é por 'ato <[UC se conVpl\1\h.ias !laonyrnns. v.aq tn s 0'\Ssocia{'.ÕU!\ 11Ue
11ze<·am ·st;~.s difforenças; mas depois o B 'In lo diRpo·'m de gs·rssos cnb·!daes, rln 2 so Gnc:trre-
Orienta.! abaixou as suas tarifas, ellas estão hQje gam de fa~··r desapropd"çõca o do construir
mah bai:tas do que as do Rie G!'Mlde do Sul ; p redio~ SOb <llll syst"JU>\ lle archit• ·tura de lxcon
e a conse lUt:ucia. é c1ue o contrabando, c1ue se q-ostot f,t.r.endo :t.s .in' eons:tr llCÇÕ1!9 que exigem
tinha em vi da (limiou.ir, hm ~ pelo contrario, r r.nrsos su~eriorcs às posMS de ctunl:ruet• in-
augm1ntado. dividuo.
Desde 1u.e se <stnbeleceu a guerra do t~rifas No. Europa, em l oçar de lançat·-se imposto
catre o Estado Oriental e oRlo Grande d,, Sul n dcbL·a. ~o sobr:J aa soctadt'l.dnd ~li r1n · se e ncsrre-
conae 1uencia foi que D. JUelle paiz bn.ixou suas gam destas obras, dli-s·-lhes, ao contrario,
tnritlts, dando assim maior incentivo ao contrJ- todas .1s facil iàa le•, f.w orcs o isenções. Em
bll.n do. nosso püz infeli ~m !nte·é o in'o'ers!J
O que s~ d~ve agora 6 Suje itar os cidadãos · Temos grMtd~ neee..idade d-e ree.onstrucções;
resid "'ntes na....1uella. p.rovineia aos mesmos sa- as JlO$.as $llo estreitas, m~l arejadas; e ern
crificios impoo;tos a to<los os cida !ãos do lmpe- todas ns .cidad ·~ do n 'SSO paiz sente-se a ne-
rio ; é o P'in.•ipio constitucional d ~ igualdnde ce~sidade de fnzer novM cm,.trueções submet-
do i.nposto. tanto mais tu:.ntu o favo< 1ne •e i i~ • a um plo.no get· .l <ie arch it&ctura ela-
Linha. ·~m visto. fM-ar não :».:Jruvcitou, por Ilrtl o gan.t::l.
contrabando tem au .~entado. A ronseqotoncb do estado .etual á a. couti-
O Stt. Lo~'11.R"Q0 ll~ :\r.nuQt:ERQUE (,m;aistrc uuaç~o d" COil.,tru eçào des.••s cortiços que, não
de estr~~r>,qei•·os) rlr!. um ~:·ortn . "ó n~s capilaes das prt>YiJlc.ins ~ como até aqui
c â"nara do s oepLtados- tm rr-e sso em 30101/2015 09:31- Pág ina 24 de 27
na córt•, tanto afeiam e desabonam o cst.>do da O Sa. C.~l!DtDo DE O:r.rnnn.~o req ucr vot.aQi(o
il.Ossa civili9~ÇãO . nomin,.[ pa.~a o additi vo que prorog-a o orça-
O orador j< n~' i•enb do tm pooto ._ qo.e hoje m•nto·que se discute para o e:s:ercieio de 1883-
estão sujeitas as companhias, qne r tambem qno 1!!84. .
ellas não aej~m perseguidas por •orem tentadas E' approyado o requerimento.
a fazer obras deatas. O Sa. ANDMOII FtGUE! ItA r equer vota~ão
Quer quo )l&guem o me•mu im~usto de i 2 'lo nominal para o additivo dos 10 •/ode imposto
sobre o valor locativo , o>as não que se leva o acldicion:~l.
absurdo de lançar i mposto dobr:uio, 24 •/o. o E' approvado o req 11erimento.
que q1Jer dizer que ellas nfi? poderão fa>.:·•r
construcç1les ; e o <•rador acredtta que esta tem O Sa. C.<NTÃo ( p•Lu arde"') diz, que ha
sido a razAo capital, por qne entra nós não se tre• emen,hs offerecido.• pola deputaç~ do
tem formado companllins <!.nonym&S para fa<cr Par :i, duas das quaes não fol':'m justificadas pelo
collBtrllcçôes de imp H"tancia. . e ncerramento da discuss1:o,
O reslll.~o do seu additivo nio trará incon- O Sa. Jm;.,cro MARTINS:- V. Ex. quer
venientes :.o thesouro, porq uo o orador não justificai-as agora!
isenta os pr,·dios que j~ estão sujeitos a decimr O Sa. 0.\to."TÃO que r apenas chamar .a. atten ·
rlobrada. ção da cawra pa.ra que e lla fiq11e b..bihtada a
Sobre os predios que as companhias venhnm
vohr.
adquirir por com_pr.• ou (>?t qualquer m-eio:
continue embora a p ogar n unpo•to dobr•oo, St O SR . ÃrwoNAA CEL80 JoNtOR : - E' uma
a co.mara aasim o entender, mas convém dar-se justificação extempora nea.
um inc·•ntivo para que a' emprehe ndam cou- ·o Sa. c.•~TÃO pede que .a maioria seja in-
strucçõs nova.~; e é para essa::l •1 ue ptopOe que se 1ulgente.
la.uce o impoato si ngel o de i2 °/0 , qu e ja nio é
pouco. (M uuo bem. M uito bem.) O Sa. Pu•m&xTB: - N"'ao tem lugo.r a jus-
tificação do nobre deputada, a disoussão està
O Sa. MARTUI FRANCISCO (peta. ordem): - encerrada.
~qu eiro o c ncerr~ment> da discussão.
O Sa. 0 AJ<TÃO : - Será ruais uma i nu•ti11a
0 SR. RoOR1GUEI P Z IXOTO (pela ord•m) de- de que é victirna oua provindA.
clara que lendo apresent:.do um a.dditivo sobre Procede-se a vobç!l.o do orçamento, e silo
o melhoramento do purto de lS. Joã.o da Barra appro>vadas as seguiateo emendas e additivos:
a t e ndo esta nddit'vo duu parteo, pede 'lue só a . Fica o governo autorizado a vendet·, c 1m as
2• seja suumettida. à votaç~o . forlllalid.deo logae•, ao terra• nooiono.es, deno-
O Sa. PI\ESI VJ:~TE :- Em tempo opportuno o minadas da Trindade, n~ municipio do P orto
nobre deputado f."rá o seu pedido. · de Pedra proviacia das Alagõu.
O Sa • .MARTr:>r FaA:<crsco requer o eneerra-
Sab das se.sõe• em H de se tembro de i88"Z.
ment~d~ di~cus são.
- Rioci,·o ele Mc, c; as. -Theophi~o .
O Sa. P RESIDE:!"ITE :-Antes de submetter á
Ao art. 13, que i•enta do imposto predial 01
o;otaçlio o requerimento do nobr e de putado, Yão esta. l>'ll~ cimr:n to• de. ins trucçiio, accresc •ntMe:
ser lid os al ~ umas emen<las enviadas ú mesa.. c o prcdio ond! esta. alojada a . bibhotheca. fltl·
S~o li~as, "l.oiad•s o entram em discus:liio as
m.nense . -S. R. - P.:~adino de So,.; o..
He~uintes emonlas : . ~'icam as camaras municipaos au torizadns
S olo lidos, apoiado• e postos em di80U88~o OH p"ra concede•·em c~rtas de nat11ralisaç!l.o. -
aeguintes add tti vo•: Escrw;nolte Tauno.y.
Fica o governu autorizado po.ro. m:>.D.dar ven-
Additi1Jo ri receiea der em luut~ publica as. faze11doa na.ciona&3
da ilha de Mara.J6, na provincia dJ Pará, abrin-
Fica autorizado o governo a reforrna.r a aecre- odo- se concurrencia ~:oro. cada 11llla das fazend:lll
b.ri& dLjusti~a . sem a u:melito da rsopeetiva aepnradamcntc e. divid indo- se u de grande
despn a. e:ttens!o.
·Paçe da. eamars dos deputados em 4 de Se- Paço da <:amara, i2 de setembro de !882. -
te mbro d ~ i 882-:.?rad9 f'ime,teJ. G. Cr~<s.- M ac-.DoweLL.- Cantao.- PassQs
O governo nilo podérá conceder ioenção de .Miranda . ·
direitos a outros obj ,,ctos que não a•j a.m os E' o gove rno auiOriza.do a conceder i em-
me ncionados no art. 4 da ta rifa vigente.-A . preza. ou companhia 'l,_U~ tomar a si a. co~
Figueira . etrucção de obra..< delimtt~as na barra do H1o
A iaençãoda. tua n <jUe se r •fere o art. 16 Grand& do Sol, ou a aber tura da um canal que
dG regulamento n. 7536 de 15 de Novembro de asseg.: re a provlnci~ tranca n&vegação ma.ri -
i879. comprehende t odos os ese mvos emprega- ti= naquolle ponto <lo litcr.U, d ura nte o prazo
dos no serriço da l•voura, iucluei ve os estabe- lHaxi.mo de 40 an .Ol!, a.le.u dos fa.vorcs de que
lecimcntoa ~gricolae que estej~<m DO$ limites t.ra.La a lei n. 1746, de i 3 de Outubro ale 1869, o
das ci.:W.les, villu e povca9õos. direi lo do cobt•ar as. soguiutsa ta.x••• que n~o
S. R.-oon i 9 de Setembro de i8B2. -Ca »- c xcodorão de ·
'lido da Qli~ "ira. Por ton~l$d& de navio de véla, que
E' a pprova.do o requerilllen to do Sr. Marti.m tran:üta.r r>el3. barra ou canal . . . . i$000
Franci.oco . Dib idem idetn, a vapor... . . . • • . . . $t)OO
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 3 1 +Pá gina 25 de 27
.\CU D.l j2,& SESS10 E'II 20 DE 3 1!TE>IHRO IJR i RS2 l O Sn. i • S:;;cn:o:·u nto d:i. conta do aegnint.e
EXPED!ENTR
Presicúncia. do :Sr. Lima Dua.rte
Offieio do Sr. i• s~e reltl•·io do eena 1o, de t 9
SIJ~(jL\IUO.-zs.~Pf:t'I IS:\'n.- Di~eursos dos Sr~. TIHUuaz de Setembo·o coo·rente, commu.nicando · C[U6 o
l'or11pcu , Alv:t.ro C:lmlnJaa. c Joã:o l)ou hlo.--OnDJ:ll til) tlt ,\. senado adoptou e vai dirigir á sancção im-
-3~ di~Cli:'S;;iO dO ]lrOjCC:t() ~ I) 1~1'0 õl 1.:.!1\l'atl:l de f~ tl'O ~10- perial, a resolução da assemblé :~. ger..J, que
.1.\~'tUHI.•·- ·-- l', c\]UC!'iluCn l_,~ VO$ St:oo . Ju:t.:: :\Iotria.nv c Darãr.l coucade ao bacharel Antonio de Carvalho Serra,
•lc C:wiu d~.-Hi:scU NIJ t.\u ~r . AJo uL;uHio n. ·-$f.t>U:"i'll., um :>.nno <le licen~a com or<lenado. - lnteirada..
,.., .:n: • •A 4."1lii1E:M ,.,. .,,,\, - lu ltrpella!liu do :ir. t.:mt ao Silo lidos e vão a 1mpri mi r pa.l"'- cntr~t· li>.
~ r. Ull f!JSi ro da õlõric:lilttr:\. ,J.)j~·uf:l~ dos $ ():. 1;ru1.,
ord~ru dos Lrab:r.lhos os scgnint.es
t•;~~ n u l·'lcu r~· {•••ilth\.ro tlol. .lgriculhn·,,j, ç p,\j,OS Ali.·
r;tuJa.~Urdoau tio di~ 1iara ~~ de Sel.taullro (1CU S! .
Projectos
A's ll horas, f<iit.l. 11. ch~m~d", acham-se pre-
; cutes, os Srs. Lima. Po.~rte, Malta M:J.Cbàdo, N. 245.-1882
Hibeira de Menezes , Leopoldo Cunha, Basson,
Vbira ele Andrade, Ma noel Carlos. Moreira d Q 2:~. SJ:SSÁO
l:arws, Ribtul, Tbeophilo, Cru z, ROdrig-ues J u-
nior , 1\l:neid.1 Pereira, Espi ndola, Martion A commi$•3o de instrucção public& tem
Francisco, Almeida Oliveira, lgnacio Martins, como digno de approvaçiio o projecto do Sr. de-
Montandon, Antonio Pinto, Ratisbona, Rego putado. Bezerra do Menezes, concernen te aos
!hrroo, Ju vendo Alves, Maciel, Antonio de professores do.s escolas municipaes. E', poc~
Sictne.it•t, Rn·iio do Gu ahy, Ulhõa Cintra, Aris- ta11to, <le pareceo· que se converta. em loi.-
ti~cs Spinola, Carvalho Reze nde, Cruz Gou-v&a, Ruy Bwbvta.- Dr. T. B. Espindo!«.- U!ys-
Augusto Flc11ry, Alcofol'ado, Ulysses Viann.t , se.-; r'1ttn n.tr.
:l.lfredo Ch~ves, Pe1·etti , .João P enido, l\bnoel
Portella, :.\far\im Francisco Filb.o, Pr:>.do Pi-
me ntel e GonçalYes <le Corval ho. l'rojecto n. 123, de 1880
Comparecem, dopoih d.~ cha mada, os Srs .
A!l'onso Celso Junior, Barão M Co.ni ndê, La- A n•sen1bléa. geral re5ol ve :
cP-rda \V erneck, Carnoiro da. Rocha, BeZ>rra de .fl.,·t. 1.• Os professores das escolaQ muni-
!\1enc7.e;, Affonso Penna, Z~ma, C:10didn de cipaes gozarão, quanto ajubilação, dos mesmos
Oliveirt, lldefonso de ArJujo, Te~tulio.no Hc n- favores que a lei concede aos professores
rlques, Barií.O de Yillo. d;t Bal'm, Souza Queiroz geraes.
Filho, Souza Leão, Henrique llful·qucs, Cantão, Art. 2 .o Fica1n revog-ad:us as disposições em
Fernanda. de Olivei ra, Ferreira de Mour", Mntrario.
Oly mpio Vslladão, :lteton, Ps.ul:. Sou01a, ltuy P:r.ço da cnmara dos de put.ados, 24 de Setem-
B:~.rhosl, Alv::.ro Caminbn, Fr:.nklin &ria, José bro rlo 1880. - .Be:;erra de M enezes.
ll'fn.t·ianno e Soarei.
Ao meio dia t~chando-se presentes 64 St·s . i 8SZ-N. 2-16
d<:puLados, o~~·. Jll'csidcn ta a bre a se .~slo.
_ Cu u>p"o·ccoul, rlcpois de aherLa" scssih, os
~•·s. ltutl rig ucs L!tn ~ , l'nssos Illit·m1dn, B:u•lio
•lu Araç"S"Y, L ulli'CU•;o de All> u ~ucrrtuc, \'"z do X CO)IJIWi•eãO) do orçuwculo !Oi)vresenLe a
:Uollo, Gou\-.ah'cs rc"roira, l'orape u, .Mn ~ - pro!JOsla do minialro e secretario de catadp dos
Dowall, Ferreira Viuuun, Alici:..rdo <le Brito, neg-o :.ios da marinh11, para a bertura de um
Adriano PinlOiltel, Escragrlulle To.uuay, Barão credito c:ttl'a.Ordinario ua i rnporta.neia de •. .. •
du 1.-..opolciin.<. Amaro Bozcrt·a, ConLa<rom, CJ- 538:8~~ para ~•tender á a doapezas do exer-
tu,tl'go, Ca.ruoio·o tia Cunha, Frolicio dos Santos, cicio d~ 1881-1882, dL~tribuido pelna aag11intes
F . Beb s wio, José Pompeu, Pa.ulino de Souza, vorbas :
:Umeid:t Nogueir~. lwdolpho D~ntas, Ser:>phico. ., A 384 s 6$477
.\h·es <lO Arau,j:>, Coelho Ca!n !lOS, o~mlniauo, § 1 wo rsenno.<..... .. ' 7
J) uqua- E, str-~a
~ .TCl~~'"'
· · · B ulh-oes! Tn.rq~umo · · § 20. ObrM.. . . . . .. .. 153:943$810
:le Souza, ""'ranJo P mho, Sera.ph1co, D1ann, A commissão, achando conforme o pedido e
.Cnrlos A ffonso e Gcn ero.o Marques. j a:stiliC>td& a r eforiJa proposta, tem a honra de
Faltam, com c~u·.a participada, o.> SrE. Barã"o •o.b:uetler â- ,.vprovação da cama.ra o projêcto
tb Estancia, Cao tello Br.tnco, Gomes do Castro, infra p~ra ser convertido om lei .
.Toão Caehno, Pereira da Silva, Sih•a Marra e A ecscente- ae no Jogar competente:
Saln~tiano. .
Faltam, sem causa. participada, os Sr~ . Barão A a sombléa get·al de cre~a:
do Anadis, Cosltl Pinto, Francisco Sodré, Fe- Art. i.• (Como na proposltl.)
iisbert , Joaquim Tavo.res, Pri•co Parnizo, P c- Art. 2. 0 (C.,mo na proposta.)
t'Cir:r. C •bral, Rodrigues Peixoto, Souza Carrn- A rt 3. 0 (AdJitivo.) Revogam- se as dispo~
lho, Silviano Brandão, Silve. M2.ia. ilinva4 e s ições ~m contrario_.
Yiànna Vaz; Sala das commissõcs. 18 de Setembro de
E ' lida, post& em di5c11ssão e a~prova.rla sem 1882.- F rancisco Sodre.- .8c:::srra Caca~
d5bate ~a~ ~.-;;. ·~:\ :e::-á•J t'ln I~ ·~'l A!rJsto Cb cor- f.: " Y'~ti . - U. Via~1Hc.- An~an.io ele Sfql~eir·a .
l··:m te. ;- So1~.;~.:. C(lf'v,;,ll~o .
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 09:33- Página 2 ae40
EXERCICIO DE 1881-1882
ML~ISTERIO DA MARINHA
DESPEZJ,
AddiciODO)•:SD;
A dcspezil. feita ~H:oetamcnle poJ~ Tbe:;Guro c.om o
po~~\lal Ua. admuustraçht:J •••••••• '"'<4'''''"'''" . 1=3::s80h0QU
[dom quo so caJc:ula c.omo provavol até ao ooceuil.munto
do Otorolc(o. ... ... .. .. • • .. ... .. • .. .. • • • .. • . • .. .. .. . • U:llli$l0l l3;:60i,$90l
Addieiona-sc:
A dospe1a proT;.~vol até ao Jin do cxor~icio ..................... . H005000 L ~03 :~B,\543
PCllas prtl\·ioei~~ ;1 uhot: 2.062: ll:l9jS9l s. aoo :ooa,9)0o
Dahia, atf. },(_.io de 1882;
Voneimontos do pesioa.l da. administa·aç~o .•.... 3\.:!;!:i1S~60
Jornacs ~os opera rios de ma.e:hjnas..................... . ~1:5~16,5-i.M.
ld()m dOi up erariQ~ do çQusLrucçã.o nan] ......•.. , •.... -l.j.\i::13f3}'58B
I~.cm_dos pJ.trõcs o remadore~ ......... , ......... .. 6:47~50
"'ilmc•mc~to tlo pes~oal do.. r.ompanhia. d.o a(li'Undizcs
nrtllic~s ....... . ....... . .......................... · .. . 7:JG3ol31
ldam do pes.soal da. lant:h.~. ao $OJ'Tlço do ar.s.)nill .....•... ~:2oos.m
3:&51.)000
~~~~ ~~~ ~~~~:fr~~ ~-o·1:~~~:·.::::::::.:: ~ ·.::::::::::::: 410500~
ltlon: do' ga.tó:s......... ............................... .. 37~~)0
LaT"-gcrn do roupa da c<Jmpanhia. do <liJrendizes. ,),.rUfico~. ~;3g'l9~
Ln1.~s outons'Lô •....................•... - ····-·····-· fi:4i7,ã~:t
R:qH)c\ic~tc. .. .. .. . . ............... . l~OJO,}Sii '2!!:i4-0t00~
At~tHc:ion::a.-st'l:
Addiciona·so :
A illcspeza pro,.~-tcl ;a.~ri o lim à.o~e1.:orcieio ..
· Pdmmr~ soc.ção d:~. eonl:1Uoril UJ m.tr! :ah; em 31 do Jtlll~·'l do 18 1~. - 0 ec.nt.:úlor, F. J. F t.:rna-ndeJ. - OeboC't
ji4J •ee~ifn, Err.ell,o A.&gusto F~n·eira ;
Concertos dequ'' precisam os armazens de m ~ l c rlnes o <JUn rt~l dos npnndíze> at\i·
Cices do :u·senaJ dl) Pern:tmhnr!o •. .. . ... . ..... . . . ...... . ............... ..... ·~ •.. i:31S#78i
Com o levantamento do pharol d~s Ror.cas. . . .. . ... .. . ...... . ....... .....• ... . ..• . . . S7:99~629
com o serviço urgente. e tndlspcn<ave\ da t6JIIbç:t :> lia escol~ (le mari nll~ . ••. .•.••• •. I D: 0001!000
Com os •·eparo> do> ediacios da CX.rtc . . . . .... . .. .. .. .. ..•... .. . ..•.. •• .•.. ...•• •.••. 25:00011000
Com o levaat!llmnto do pharol d•' S:m\'Anna, no M:1 ranfl ~o .. ·•..•. •• . . .• . ..•. •. •.. 20:000,~
t.:om asubslítuiç:,o de estarndasquecerca m os te;·rcnos da ca rilanla do porlo do
Rio Grande d3Sul. .•. •.. . .. . . . . .. . . .. .. . ... . ...... .. . . . . . .. ••..... ' -·· ·· -····· · 2:03&~ JOO
Com u~• tanque p~ra o rrservalorio d'aga.1 c estacadas de lri!hGS em Samb~quí,
Santa Calhorina •••. . . . .. . . .. . , . . . .. .•••.•• .... •••.. • _. .. .•• ••..•...
pro~ íncia de li39S$e0
Reparos do rditlcio em que func&ioll:\ a ca ~lta nl a do porto da provinci., do P.u nm\ •• U8B380
Idem idem da da Parahytl.1.• . ••..• •. •. ... . . . . . .. .•. ••.•• . •.••• . .•. _.. . •. .• ••• ••• •• {: !3411988
Para as alterações feitas no pnarot· de Santa' Anna m província do Mar.,nhão e
. organiznçao dos réSpecti..-os planos p~la rlelcgocia .. . ...........• .. •.. . ... . •. . •... • õ:4~066
------
153:94311810
EXERCICIO DE 1881-1882
MINISTERIO DA. MARINHA.
CREDITO
Lei n. 3011 de 5 de Novembro de !880. ..... •. ... ............... .. .. 380:0008000
DESPEZA
Peln rluso11ro nacional segundo os prqéetMJs I'<•
·me!lidos até á presente data ; a saber:
Azeite para lu~es 6 maehinas..... ............ .
Alealt·ão .......... .. ...... .................. .
Ancoras com cepo de ferro .................. .
Algodão de Mio_as. ~ •. ; ... .... .. ..............·
Aglllbas eom bttaculas................. .... .
Ate.\ ......................... . ............. .
.'\m puthetu ...... .. ... ......... .. . ..... .. .. ..
Brim de velas....................... ........ .
T!orr~cha em panno e lcoçól .. ... ........... . .
!londei!'lls diversas. ..... . ......... ...... ... ..
:Bruxas~ ••• ; .... ....... ........ .......... . ..
Dnldes c barris i!.•. : ... ............ .. . . ,. . . .•
Baterias Lechanee ........ ... ................ .
n,, rro tabatinga .................... ......... .
R~:.~?~:.~~·::::::.·.·::.·::.·:::::::::::: ::::::::
Cail>.ões par~ rardamento........ .. ......... ,
Carros :unericanos ...... ... . . ............. ..
Cavalletes de ferro ......................... ..
Cbumllo em Jençót . ...... . . ................. .
Cot rêas de Sôla ........ . . ................... ; •
CAbo de linho alealroado ....... . .... .. .... ..
Colla da 13-\bia... . ...... . . ....... .........·•••
Cortinas ss ..... ... ... . . .. ........ ...... . ... ..
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 09:33- Página B ae 40
............
~ o o o o o
10/1000
9698000 i:999/)W
Pelo Alto Ur!I/JUOV até Maio de 1~, a saber :
- - -- ----
Açquislçào de mo-.cis :
Louça e talheres....... ... ........ ........ .. .. 561S6oo
Alcatrão ...... . ..... ...... .............. .. .. . &nJOOO
Ar.o novo .... . ....... .......... .. . ...... .... .. 318800
Bâ rris de gall!. ..... ......... . . .......... . . · • . 238$100
Boi as de ferro .. •. .... . ... . .......... . . .. . . .. .. l'SOOO
Brochas ss .................................. . nMzo
Baldes a......... ........................... . f!S%000
Bandejas ff................................ .. &ISSOO
Caçarolas de ferro .. .. .... . .... . ....... . ..... . 90/lOOO
Cabos de linho ....................... : ...... . ! :8761!750
Correntes de fer ro .. . . . . .. ............ .. .... .. 905(100
canecos de páo. . . .... ........ . ........ .. .. .. . 315200
Damasco de 111 ... ........... ... ........... .. .. 81.5270
Espirito de Ylnho ........ . .... ........... ... .. ~21!0
=
Estopa ........ .. ... ... ............... . ... ... . l73,S740
Fio de algodão ...... .. ..................... ..
Ferragens ss .... .. ... •............ ........ ... .
Ferro em vergalhão............ . ............ .. 50
Graxa ................................. ...... . 91~1 00
Jorras de madeira .......................... . ! 00
Lona.. , .. .. ........................... .... .. . 1 : 17~lS!OO
Liu ba de barca ... ........ .... .. ... .. .. ... .. . l2t SH5
Moitues.. .. . . ........ ... .... ............ .... .. <\35600
Rebiles de ferro ...... .. . ......... ..... c.... . . 3!.01!310
Remos de fa ia . . .. . .. . .............. . . . .. .. .. .
~a.bào ... .. ... . . . . ... . . ... . . . . . .. . . . . . ..... . . .
61)~
31
Solas brutas ................................ . . 24,!)000
Tllpetes . .............. .. .... .. .............. ..
Tubos.de vid ro........ . .. .. . ............... .
Torcidas f raneezas ..... . .. .. ..... .... ....... .
Tintas ss ..... .... ......... .... ... .......... ..
Yemiz coaltar.......... : ... ... ........ . ..... .
Vassouras .... . .... .. . .. . ... ............ ... . . ..
2:3~~
asooo
!.
=·
30/íOOO
861)750
lO:09611895
- - --
Addiciona- se: ·
A despeza a fater-se atA ao ftm doexei'eicio, .. . t :~IJOOO U:778QSW
EXERCICIO DE '188'1-1882
MINISTEHIO DA MAR.INH_4.
Adtlieiona-sc:
A despeza prova\·cl alé o encerrnntenlo do
exerciciJJ .... ......................... .. .... .. iOOE()OO
Ptla divisão de Mato Grosso e La1tar io
alé Maio de !889, a sabet• :
Tratamento~de praÇas.. ..... .. ..... . ..... .. .. .. ....... .. :
AlldiciMa-se:
A despeza a lazer-se alê o fim do excrctoio . • tOO,'j()OO
Ad4icioaa-se:
EXERCICIO DE 1881-1882
MINIST.ll:RIO D-~ MARINHA
CREDITO
Lei n. 3017 de 5 de Novembro d e !880 ... . . !. ~= 000,?000
DESPEZA
Pelo theso11rn 114Cínnal, se{!Undo o• pro-
cestO! rHnetlidos até •sta data, a saber:
Fardamento para os galés e sentenciados da
Crõte e Babla ..... ... ..... . ......... .. . ..
Bandeira remettlda :1 iega~ao do Chile .. .
Passagens de officlaes e pra~.a s . .•..........
Telcgramnla>. .......................... . .. .
Quarentenas ...... .... . .. .... . ... ........ . .
C:~.rtas te!egraphicas para a repartição dos
telegrapbo~ .. .. .. • . . • .. . . . . ... .. .. • . . • . .. ~asoo
- --- 56::!05~!75
Addlciona-se:
A despez:• a fazer-se até ao encerramento do
exercício ... . ..._.. ..................... . . . ·········· ----
1.3:>16,!059
&9:6!1$23~
Pela pagadoria da marinha até I.S de Julho
de !.88~, a sabeJ';
Gratifica-lias por differenle5 serviços ••.. . .. 26:5~9,$2GG
Passagens de officiaes e praças •••••....•... 6: 609118!í3
Ajud~s de custo. ...... .. .. ... . ........... . ii :302800G
Nao prenstas, a saber :
Organização do índice aip babetico das leis
e regulamentos de ma rinha ............ . 3:600/íOOO
Compra de casas na ilha das Cobras...... : 27:67(1,$500
Idem du privilegio para o fabrico de formas
do sys te ma- Patent Flamelon-Copula ••. !.5:7006000
Idem de exemplares do opu,çulo lnhtula-
do - -~ warinba de ~u erra do Brazil na
luta da independe neia ...... ......... ... . 500/íOOO
Premio pela organizaçao do compendio de
appareJbo e manobra ................... . 2: 000jj000
Impressão, traducçto e broobura da obra
sobre torpedos........ . .. ............. . . . &:800$000
Seguro do palacllo Matosinho ......... ..... . i: 000,'!000
A' oompanbia telepllon ica, pelo~ concertos
feitos 11a linha ........ .... ............. .. !OOSOOO
Alojamento e alimento do.~ nanrragos do
patacho Sap/w •• .... .. .. .... ....... . .. .. . 4-;$988
I mpre.sao do mappa g~ra! da coslt\ do lm"
pe•·io............. ... ; . .. . ..... .. . .. . ... . 5:000/JOOO
Gastos de represenlação e outras de~pezas. l0:9i3{!5t9
P•lu. d!legacia da theswro en11Anzáres até
---- U8:923~G60
dos. nobres depu~os, pelos sentime~tos :de I póde ser removido! além de ou~o~ motivos, por
aiil.lzade que ambos votam áquelle funcc1onano, a.ccesso e entrancms, a.o passo que os profes-
mas os proprios termos 'lm que foi articulada sores da instrucção sec11ndaria não têm accesso
o
a dofeba, n:lostrn.m quanto el!ii. improcedente. morrem no lagar para. onde alto nome..doo:
O Sa. RAnsBONA :-E~a. amizade fund~Hte (Apoiados e nüo a.poiarlos.)
na just<c;a que lhe á derida. Finalmente as•egurei-lhe que isso não pas-
O S11.. ALYAll.o CAMINHA.:_ Atá ha pouco sava de ameaças mfundadas e que. só tinham
tempo 3. imprensa conservadora de minha rro-
p~r fim capt!-" O seu favor ~ C?nquiatM VO\?~ •
vincia não tinha dito um~ só palavra hosti ao A_md" depms ~o 2o esorntlnw me foram dtrt·
presidente. Educada nas no~masda. moderac;ã:o, g>da~ car:as, &VlSal_ldo-se-me de que~ tramava
da. tolerancia e do respeito ás autoridades con- a e;ttmcc;ao ~a. ca.de>ra Oll a sua remoil_:-o. N~~ea
stituidas, do que deu provas quer na. admiilis- IJ.Ulz acreditar que uma corporaça'? .poht,ca
tração do Sr. Pa.dua Fleury', quer na :.dm.ínis- qualquer que se prezasse, ou u~ admi':Istrador
ll·ação do Sr. Leão Velloso, a impNnsa conscr- que soubesse o que era moder~çao medio<l!'e, se
vad.ora de minha provincia. tinba g-uardado todas prEe~~ '\seme}:hatnteo maneJosd !t"
as Ees~_rvas e. até cert!'- benevoleneia com re- men~e n:~rnh"a. apcr~!inqb.e s:ova:a'd6 u
laçao ao Sr. Barros Prmentel. _ e •P
&,:',ro
·'
Entrtauto, os ulilino• acLos po>· S E::<. pra- que nao eram sem fundanJ.ento os rec~lOB
ticados mostr&m que elle desviou~se inteira- da_qo.elle p~ofessor, pelas ~mea.ças que l~e foram
mente do ca1uinho que havia: trilhado a.té agora, ~·o~l~~~~o P~:_::~o.(~~J !~~~ atlan~~~:~~~
e que se tem. lançado e:<?lusivaroe":te nos bnços intl.o.sncias politicas de outras loca.lida.des.
de. eeus an:ngo~ os mal~ partl;darlos, .IJ. ue de~! e E visto que o nobre deputado pelo 7o dis-
exigero sacrifiCJ.o~ superl?YCS a sua unpa~Cla- tricto de minha provio.cia fez·, a seu modo, o
dadc e mode.raçao, qualidades estas que t&ilto hísto,ieo do quo alli se tom dado uhim~>mente
f~ram precomsadas ~elos nob1•es deputados. fal-o-~i ta.mbem a meu turno. '
q Sa. Tso~1.~~ POMPEU : - Isso é uma phan- Tendo o deputado provincial João Paulino
tas1a d~ V. Ex. proposto a restauração da cadei1·r. de latinl de
O Sn. ALVARO CAMtNIU : - A propria ca- Qub;erarnobim, que ficara e:s:tincta por h~~er
mame " paiz, para quem appellaram os nobPea fallecido o respectivo funccionario, passoo. esse
deputados, conheoem perfeitame11te quo uão só projecto de lei em i• e 2• discussão ;
por sua idade e exalta~ão, como pela pouca qua.ndo foi levado á 3• discussão, ã ultima.
e:scperiencia dos neiocios publicas, o presidente hora. e aproveitando-se a. a.usencia involuntaria.
<la província do Cear& não póde ser comp~ra.d~ de dous deputado• conoervadc~e•, o que dava.
MS dous dig-nos administradoras 'lu e o prece- maioria aos liberaes, fez-se yass1: u~na emendA
de1·am. removendo a c~deira. de lat1m de S. Bernardo
Os Sn.; .. RA~Isnox>.. Teo~!AZ Pol!PEU E ou- pal"a Quixeramobim ..
· Devo notar que a restauração da ca.deira de·
-raos : -Não "-poiado · Quixeramobim tinha en.ctamen~e por base a
. O SB. ALvARo CA)!!l<HA : - Dislo vai elle i~·ualdado de condi~ões com relação á cadeira
dando as mais exuberantes provas, como hei de S. Bernardo , quer por s\lllo imporlanci..
de demonstrar no correr das observa~.ões qu.e commercial, ~olitica,civil, qo.e1· peh ~opulação.
passo a fa•er. Não se pode d1ze~ que uma comarca SeJil.SUperior
Quan.lo se procedeo. i eleição para deputados á outra. Ainda me>mo •uppondo que tn·esse
geraes, em fins do anuo passado, 0 meu compe- alguns visos de procedencia a. razão de que a
tido1· no 8• distl'icto, po1· si c po 1· interpostas cadeira de S · Bernardo era f1·equentada apenas
pessnnes, procurou obte~, mediante prome!las, po~ 4 discipalos, com que dire1to se removeu
do d[•tincto profossordê latim da cidade de S. aquella es.deira para uma Olllra localidade, que
Bernardo, o Sr. J. Floriallno Delgs.do Per- não tem e não se sabe Bi terá algum al.umno,
cligão, toda a vota-Ção de que podia dispJr, e porque o. re3pec~iva c&deir~> eot&va extinct~ ~
não <i pequena, por causa de sua familia nu- Si a ctJ.deira de S. Bel"Ml'do só tinha quatro
met•;.sa e de sous ~migos. nlumnos, o que aliás não se acha pl"ovado, por-
OSa. THo>r.u Po,tPEcr :-V. Ex. teve dous que os atcustados produzidos referem-se so
contendores; é·pr~císo explicadato. mez de Maio, e d'ahi ern diante podia a ca-
dei.J.·o. Ler sido freq11entada por muitos disci·
O Sa. AL'rao C.~MINH.t:-Sabe V. Ex. g_ue poJos; ainda mesmo q11e isso fo<se verdade,
os dous obra1·am de accórdo no 2• escru- devo dizer q11e no lyceu da capital e em outros
tinia. lagares da p1·ovincia ha aul~• m~nos frequen-
Ao mesmo tempo que se lhe f.u-ia esta pro- tadas do que aqu$lla.
posta,ameaçavam-o de qo.e, caso nlío fosse fa~o-
ravel ao men raferido contendor, ou a cadeh·a. O SR.. THOMAZ Po>tPZD :-Isso nada prova.;
s~rh exlineta ou elle seria removido. Estas póde o.té provar de mais·
ameaçao,que cheg-~ram a oer feita• pelo jui• de O Sn..ALv.lll.O CAMINHA:-0 o.rgumento do no-
direito da coma~•ca., foram levadas ao meu co- bre deputado é que prova de maia; su~ consequen~
nhecimento. Procurei trau'luillizar,tanto quan- cia seria supprimir todas as cadeiras de latim
to era pouivel, a.quelle meu co-religionario e da provínciA, que não tivessem m~is de q~a~ro
digno f11ucciono.rio publico, Eo.~endo-lhe ~en~i.r a.lumnos. Entoetanto ~ i posswel. e-ng1r,
que seu emprego em vital icio, mais inamovível depois da calamidade por que passoH o Ceará,
do que. o do proprio magistrado, porque este nas ditierentes Ioe&lidades do interior, uma.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 33+ Pá gina 20 de 40
gran:le frequencia nas aulas de ensino secun- d~überações !lão devem ter o cunho de intere~se
d~rio. ou de ving-~oça pessoal ; a assembléa, que uM
Part~. mostrar as vantagen5 daq uelb. cadeira tem funcçõ~s adminisLra.tivas, uiio podiat controA..
em S. Bernardo, cumpre !emorar que naquella a propria legislação provincial, remover um
cidade aprendeu s~u btim o muito illustrado funcciooado inamovive!. Este precedente é uma
e virtuoso prelado de S. Paulo. (Apoiados.) espad• de dous gumes, que mais tarde poderá
Si outr'ora. ::;a exti.nguhsew .. com a facilidade oer manejada cont.ra seus autoreo. (Apartes.)
de hojl?!, as cadeiras de la.tinidarle do interior, Allegou-sA om defesa do presidel).te do pro.
unic3 serviço que "' faz ao sertão, talvez vincia., que elle não podia oegar sa.ncção a essa
alguns de nós, deputa-doe fOl' aquella provín- lei senão oo caso de ataca1• os interesses da
cia.! n.ãv e~:~tive~semos sent.ád.os nestas bancadas; provincia..
ter...no!!'-iam faltado oceasiü~ e rn.eios dé aprendél' Niro tenho naMssirlade de pondera r que o
os primeiro' rudimento; do ensino secun- prim~ro interesae da pl"ovincia -e !l obser\'ancia.
daria. fiel de suas leis ; além disto o fac. to de ser uma
O que é fóra de toda a dn vida ê que seme- cadeira pouco frequentada d uraute dous ou
lhante acto d·1 u•embléa provincial foi dicbdo tres me2es, nã.o c.onstitue inh!tbilidade d~ um
unica e elclusivamente pelo odio politico, pela lo~r quolquer, pa1·a con tinaar a merecei-a ;
vingaoça partidaria, po~ motivos incoofes- o 1nteresse da provincio. estava na eooservaç~o
saveis. daqu•lla cadeira.
O que mais admira, senhores, é! que se con- Os predecessore! do aCtual pl.'êsidGnt~, ne-
.~tituisse defenso~ de semelhante aeto a nobre gando sancçíio a alguns actos da ass~robló~
deputado pela Bahh. Não ha um mez que provinci·JI, mostraram que é possi~el fazel-o até
S. Ex. apr~sentou um projecto de lei para a por motivos a, moralidade publica. (Apartes.)
propagação do ensiln ecc~ndsdo do sexo fe- O conselheiro Leão Vol!OS<J, quando prasidin
minino. aquella ~rovincia, negou sanCÇão a uma lei que·
Pois é o mesmo nobre deputado, que pretende isentava um collector de um desfalque verifi-
prodigalizar a mãos largas o eosino secund•- cado. declarando que o fazia a bem da morali-
rio ao sexo feminino, quem vem justificai' a dade publica.
suppressão de uma cadeira de btinidade para o O Sit. THOI<u Po\!PRD:- E' infeliz a ana-
sexo masculino ! (Apoiados.) . logia ; não ha pari da.de.
Isto prova que o nobre deputado por minha O Sa. ALVARO CA>tL-.;KA:-A carnat•a que o juJ.
provineia, wmo o nobre deputado pela Bahia, gue;são dous cscandalos praticados; um em favor
não vieram a kibuna convencidos da juestiç~ da de nm co•ra!igionario do nobre deputado, outro
cansa que defendem ; \~eram apenas cumprir contra um adversario. A moralidade publi ea e
um de\·er d~ amizade, alias muito louvavel, o interesse da província estavam empeohados
mas que não póde justifica.r o acto do presi- em qu) se nã.ü eonsumma.ssem.
deote do Ceará.. Já o disse e repito: si a falb do. frequencia
A imprensa coneerva<lora. do Ceará, cujo. to- por alguns meze• pu<lesse dete=inar a e:rtinc-
lerancia os nobres deputados ni.o podem contes. ~io de uma. cadetra, algumas do collcgio de
tar (protestos), pela :nenhuma opposição que Pedro li e dl escola normal delta ·eórte j& de-
tem foi lo as ultimas administrações, :'Lo q ttaes viam e•tar cxtinctas. (Apartes.)
pelo eont.rario teceu elogios, appellou para o A extinCÇ~o de uma cadeira deixando o pro-
Sr. Barros Pimentel. féssor sem p~rcepção de vencimentos attenta
contra a vitalícicaade.
0 SR. ANTONIO PINTO : - Ninguem contesta.
o merecimento e a capacidade intelleetual do Sr. O f&eto da remoção não é menos llttentato~io.
Barros Pimentel, mas o seu acto não tem defesa. O Sa. Tao~u.z Po>JPZU : - A magistratura
não é >'Ít~licia, porque póde ser removida.
O SIÍ.. ALVARO CU!INHA :-Esperava-se que
S. E~. não 111nccionasse o aeto da assemblóa O Sa. ALVA.RO CA>HNRA.:-Aqui é que nli:o bn
provincieJ, que não subscrevesse a uma perse- paridade. (.Apoiados.)
guiÇao tl!o ioiqua.. As exigencias, porem, foram A remoção dos magistrado5 assenta em lei
superioMs ás suas forças, Ji sua energi.a moral ; prévia, que os cerca de garantias com as in-
S. Ex. não sabe resistir a :>.migos. trancia.s. ·
Na. defesa que a imprensa liberal do Ceará fez
O Sn. THoMAZ PoMPJm:-Não houve villgança ao presidente, foram aecnsados deputados con·
política, nio é capaz de pro'l'ar, e a proT>. é que servadores de cumplicidade no acoo da rêmoção
na. ae3e::nbléa eYi atem mnitos conservadores. alladida.·
. O Stt. RATI&BOIU :-Defenda a maioria con- Contra semelhante arguição proteotaram os
servadora d~ assembléa. deputildos amigos do Sr. Barão de Aquira:L, em
0 SR.. ALVARO CAMINEIA :-V. E1. verá que abMxO aseignado que :fizeram publicar sem re-
nõ:o tiveram parte ern semelhaote aeto. (H« plica.
outros apu:rtes.) Si ha algum compliee no attenta~o gue pro·
Não se tra.ta de personalidade•; trata-se do fligo, de'l'o dizel-o ã camara e ao nobre Sr. mi-
respeito á lei vigente de mU..ha provincia, ondo nisK'o da justi~.a, que se acha. presente, é o
os professores publicos não podeni •er remo- j11iz de direito d11 eoma.re~ de S. Berna.rdo; o
vidos senão a pedido ou por im"(losi~ões de pena, Dr. Ma.noer Coelho Cintn, que tem-se tornado
depois· de processo regular. Es~a lei creou di- ·Caudilho p;>litico com sacrificio da sua an tori-
rrooos para os profesaores e:ustentes, e a as dade, que foi c conti11úa o. ser posta em. ·jogo
sembléa, que legisla para a província, e cujo$ para. fins políticos.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:33+ Pág ina 21 de 40
Nenhum juiz ludibriou tanto da reforma elei- 1 q_u3 o Dr. ~n~ra. havendo-se tornado impos-
toral como elle. stvel, como JU16, em outras localidades, não
o SR. TaouAz PoMPEu:- E' seu co-religio- deve, não ~óde continuar em~- Bernardo, onde
Xlario. niio tem fe1 to eenão 56IIlear a zizania e a luta
, C N- . d h entre os seus cornarcãos, dos mais pacificas da
O •SR. ,.LVAB.?. ~MINHA:- • ao e .e nen um província.
part1d0 ; tem m1lita.do em todas "" tile1ras,em to-
dAe a• facções políticas conforme 0 interesse do O Sn. Ta:OMA~ Pol!PEU: - Só oom doeu-
momento. ' mentos é que se fazem taes accusações. (Ha
Poroccaaião de disputar meu reconhecimc uto outros apartes.}
~e.sta camar~, provei, com. _circ~l~r~s daquel~e I . O Sa. ALV..!.RO CnllNHA :-Appello para as
JUIZ, verda.oletras proclarnaçoes ditt~idas ~o elet- •nformaçõeG ql.tQ o nob~c ministro d• justi~o. ho.
tor~do do. sua comarca, que el!e mtervter_a !'o d.e encontrar eín sua seer;;to.ris ; app&llo para a.
pletto, tanlo no i 0 como no 2• escrutlnto. imprensa liberal de minha provincia, ha um
Chamo a attonção do governo para aquelle anno apenas ; appello para o nobre ministro
mAgistrado, que não póde co~tinuar ~ .uma do imperio que conhece j:orfcitamente esse
comarca, onde, por seu genw atrabihano c juiz. (f!ru:.am-se muitos apartes.)
ri:toso, tem sido desfeitea<lo (q;partes) ate por
vi ai de facto. O Sn. PR.ll:aml!NTE:- Observo ao orador que
Com o corpo de delicto, que csto juiz lavrou o t empo está termin:'>do.
por seu proprio punho, e qne e:riste no pro- 0 SR. ALY.\.RO C.&.MINHA:- Peço ainda cinco
eêsso de verificação de poderes, r ela. ti vo <lO minuto&: de toleranc.ia para terminar, embora
ao districto o!o Ceará., UlU govet·no moralizado não possa dizer, dentro dellee, o muito que
tem rigoro"' obrigação do remover tal =gis- ainda. mo resta..
tre.do para superior ou igual entrancia., ouvindo Voltando ao pre•idente de minlu. província,
o conselho de esbdo. a.ccrescentarai que a aua administração vai
Disse que o Dr. Cintra foi complica do acto acoroçoando o espírito de partido por tal fórma,
da a-ssembléa provincial por que elle ameaçava q ue, • ._ coma ~ do Grato, o promolor publico
o professor Perdigão Cilm. a ~x tineçãn de sua o.caba de invadir o cartorio e de rrugar, com o.
eadeira .(Apartes.) maior publicidade, petições de recurso da ultima.
Trabalhou em favor do meu contendor, o Sr. eleiçiio pars. verea.dores e juizes de paz. (Apal'-
Joa.quim Bento, no 2° escrutínio, com o duplo tes.) Em qualquer parte nãa se atreveria o
fim : de as•egurar sua. impunidade pelos factos orgão da justi~a publica o. praticar um acto
que praticarll. na primei?a eleição e para obter, tão grave, si elle não tives~e. cômo este tem, a
como obteve, a remoçiio do professor de latim, certéza da quasi impunidade ; esta certeza
que era. o.m obstaculo, um fiscal de todos os funda-se no modo de conduzir-se dD presidente
desmandos e arbitrariedades ·praticados por esse da província.
juiz. O Sn. R.A.TissoN.. :-O promotor á um moço
O Sa. TlloMAZ PoltPEU: -Já vejo que,. quer que não é formado, mas muito diatincto, intel-
liquidar cruestões. da sua elêiçiio. ligêllte e honeato. (Ha outros apartes.)
O Sa. RoDRIGUES JuNroR :-E' magistrado 0 SR. .A.tV.u\0 CAMINIÚ:-V. Ex. não con-
diotincto. testa este facto, que s~ deu no Grato e tem sido
O Sa.. lu. v ARO C.un~HA : -Não di•ia isto denunciado pela imprensa. (Apartes.)
V. Ex. nas vespera.s da eleição, g,uando seu Mas nao á só isto: o presidente da província.
jomal,O Cearen.se, accusa.va o Sr. Ctntra de ia- do Ceará., o Sr. Sancho Pimentel, &c.o.ba. de no-
tervenção criminosa no pleito eleitoral ; agora melr escrivão d~ collectoria da cidade do .Ara-
vejo que aquelle ma.gistrado está filiado actllal· caty um hom~m que Linha eido convencido,
m•nte ao partido liberal ; nem um só conser- como agente do correio·, d& desviar il. corres-
vador se levanta. para defendei-o com uma pa- pondencia particular.
!avra.; .; do> nobres deputados qne parte uma
voz para elogial-o ! ! ! O SR•. Tso:.u.z PoMP.Eu:-Não ê eJ<•cto ias<l.
O Sa. THOMAZ PoMPEU ; ~ O org:lo rna.is an- (Ha outro$ aparte$.)
tigo da imprensa, o Pedro II, defen11.e-o con- O SR. ALVARO CAMINHA!- Como niio é exa-
&hntemente. cto! V. Ex. deve saber qne esse facw ioi pro-
vali~ j11dicialmente e publicadas as provas pela.
O Sa. lu.nRo C.l.MINJU:- Depois da elei-
ção não teve occa•ião de fuzel-o. Esta. tarefa. imprensa do Caarà (Apartes.)
compete hoje ao partido liberal, a cuja aombra, Em umA palavra: para o pre1idente da prõ:
reeompenaa de · a~ns ·dedicados .aerviços, vive o vincia do Ceará não existe s~l!io um padrão,
Dr. Cintra. pelo qual afere aa coaveniencias do serriço
Eu, pois, fazendo um appello ao nobr~ mi- publico e a capacidade daquelles a quem tem
nistro da justiça que, sou o ;primeiro a reco- de nor'-3.1': é ser liberal e liberal e~tado.
nhecer, se iUBpita em aentimentos os mais (Apartes e não apoiado$.) ·
nobre•, tenho a esperança de ver livre ~t.qnell& O nobre deputado pela. Bahia, Ballgi.-and!l-11&
eoll!Wea. de um Vel'dadeil'o tlagello. (N<Io apoia·
dos 6 ~.) .Alli sem&lhante magiStrado não
pócle administrar Jualiç&. (Apartes.)
provincia de =
em sa.ude,defendeu ainda o presidente de minha
accnsação, que aliAI! não lhe
tin.há. · sido feita; refiro-me á. n.omea.çio do Sr.
Si o nobre mimatro recorrer á.a informações Jooquim CatlUlda para profeasor de philosophia..
q11e devem existir na aec~etaria. da justiça, verà (Apar~s.}
Cãn ara dos oepllados - lmfl"esso em 3010112015 09"33- Página 22 de 40
Ninguem tinha. •'!,ui artic,.lad~ censuras n.o pelo respeito ao principio e~t:lbelecido pcl:l.
po·csideut~ · da provineio. :pal' este motivo; m~s lei, demonstrando em vo.rios a1-ti ~o• ~ue, dosde
já que foi J~,':l.utada a ques~io. vou pro,·~r que quo a eocunisoão julgadom tinha equtp:>rado o
:>int!~ ô mais um orto eonlmrio á. loi e inopi- \luus conC'nrrent.c.';, n. escolha n:to poJh j::~l'
r:Hlo e:<clusim•uenlc p~lo espírito p~rtid~do. cl<tvidos~. <levia rocalür no p~dro Rrnno F'igneí-
O Sn. Tllolr.\~ l"oll~&u :-E' isso que estün:~. t•ed~ .
mos que ptOI'e. O Sn TnoJrAz PoJrPt:!f :-V. Es. não conhece
0 Sn. A LVARO Gl~u~UA :- Pólo regul:lroCilto a lei provincial.
<lo lyceu do Conrã, de 12 do Janeiro de i 8i4, no O Sn . ALYARO C.\ lii)';HA :-V. llx. é que
caso de igualdades àe habilitaçõe : entre con- nlio a conhece, e nito tem aeoUtpanb3do n
currentes á mesma cadeira., deve ser nomeado questão qne foi discutida nn imprensa, onde
aquelle quo tiver ~:rau scientifico. De canfor- se provou que não t inha sido revogada a lei a
midade cotn esta disposição foi nomeado la ute 'I ue me refiro.
de geogr~>pbia, pelos•. Faria Lemo,,na •ítua.ção Por con >equencia, o uni~o <uoti1·o que hou~e
conservadora, o nobre de putado pelo 7• dís tri- para. a. escolha do Sr . Catuuda, foi a sua cõr
cto, e pelo mesmo motivo o Sr. padre Frota poli tic.~
e aada mai3.
para a cl>deira. de malheruaticas . &la é a unica pedra de toq_ue do Sr . A. Pi-
Entretanto, aenhores, o presidente·da provín- mentel.
cia não se juba obrigado a aeguir, quanto <i O Sn.. AnnLINO PnnmTEL: - N"' minh~
tolernncia, tuoâeração e resrei\o ã.l~i, as prati- opinião, a instrucção :publica do Ceará l11eroll
cas consorv..doras. muito com a nom2ação do Sr. Catumda . (Ha
Sendo nomeados, pelo St•. Barros Pimentel, O«t>·os apartes.)
pàra a eon:uni.ssão que tinha de julga1• o concur-
so, o Sr. g~ neral Tiburcio, eanhecido d& todD. a O Sa. AL\'"I.Ro C.<l!L'1ll-': - Vou scutar-me,
c=••·&, e o Dr. Theopbilo Bezerra, irmilo do Sr. presidente, esperando que o nobro miui•tro
nobre. deputado pelo 3• districb do. curte, pes- da justiçn e o nobre ministl'O do iwperio, hãa
soas cu}lB idéo.s libEraea não são por fôrmo. al- ·de dar pro,·i<lenci"s para que no Ceará scj nm
melhor administL·aclo; a jus ~iça o os negocios
glliila duvidosas, pessoas acima. de todD. a e.tce-
public~.
p çilo, cl&s•iftcanm os dous concurrcn\e3, o
Sr. C..t o.nda ~ o 1>a.dre Bruno de Fi~neiredo, no
mesmo plano e e01 identidade ole circumstan- PRIMEIRA PARTE DA ORDEM DO DIA
cias.
O 81·. José Ma.1·ian11o (11eta 01'-
Em vista disto todos acreditavam quo fosse de m) pede a inversão da. lll'im oir~ pílrto da
escolhido· o padre Bruno, não só pela prefereu;. ordew do dia, afim de qu e de:poh do pt'Ojeeto re·
cia legal estahel~ ida pelo regulamento do h livo :> c&trada de ferro Mogyana, se discuta o
lyceu e por su•s incontestaveis habilitações, que propõe n l'I!I'Ogn~.ão da. !oi inconstitucio-
eo:nprovad:ls pelo ,;ered.i~tuiif da com•uhsiio, nal do Pern.,wlntco.
como.talnbem por !.!)(" leccionado gfittlitamente
e por muito temp~ a cadeira em c'OllCursu. O SJ.• . Barii.o de Canindé (pela
Accrelcill a. circumsto.nci~ de estar n.q uello orclcn>) faz um rcqueno addendo no requcl'i-
sacerdote futnili•risado com o ensino da moci- mento do Sr. Joaé~larianno: pode qne clepoi• do
dade, a quem. prestai''\ os melhores serviços, proj ecto sobre ~ estrad~ Mo~ya11:1 se discuta
dirigindo um c:.tabelooiwento de instrncção o du cairada de ferro ele Baturito, o do pois nnlão
secun;bria. (9r~t.::-am-se m~citns ap.ttr lfS. ) o relAtivo .á lei inconstitucional de Permmbnco.
O SR. Ptu:smtNTE: - Observo ao oro.dor Posto :\ votos o r·>crucrimcnto do Sr. José Ma-
que ~á se passlt'am. os cinco miuu tos de tole- rianno, salvo a emenda do Sr, Bnrão de Ca-
l'UJ:cm. ni ndé, é app~ov:>do.
E' "'PP<"Uvoda a emenda. do Sr . Bari!o de Ca-
O SR. AI;nno 0.\:U!Nll.A:- Mais d uas palavras nindé .
e vou termtnar. · Enlr:l. em terceira discussão o projecton. i27
. O presidente d• provincia, com mauire•la. B, 1·elativo ao prol01:ga.m<Jn!o da estrada d~ ·
violação da Iei, praterio o p~dre Bruno Fi- fer1•o Mogyana.
gueirejo, por ser conservador, o·.-nom.eou o
Sr. Catundtt. O S.a.-. Montandon::-Sr. presidente,
O nobre deputado peb Dahi~ . defeudando era tninh:> intonçllo resumi!· o mai5 qoc ·pu- .
o presiden te da província do Ce:;rá, citou, desse o quo tinha " d izor rG!ativn.montn ao
como teJttunes, po.lavraa do. Constituição, que, projecto que se discute ; ma~. para abreviar
. nliás, nun c.l. foram publicado,s por "'1 uelle o debnte, tendo prescindido de tomar a palavra.
jornal. (Ap.o,.tes.) na 2> discusoão,- não posso dgh:ar por fôrma a l-
O nobre deputado, na tur~lm~nte nilo r ecebe guma de trazer p~ra ~ 3> todo O' dcsonvolvi-
j crnaes da pro1·in eia do Ccarã, e foi m~l infol'- roen to que poderia t er então apresentado.
ma.do. Quan:lo se trata do prolongamento da estrs.do.
A Con3tituiçã'6; jorll.al · conservador, o que de ferro Moi\J'ana , om busca da margem es- ·
disse foi : que reconhecia h.abiütaçõe• no quord:L do Rio Gro.odc, u:>a divioiUl do S. Pnulo
Sr. Calunda, mas nuncn declarou que elle com a província de Mi11a.s, en não díscuto \.ão
.tivess~ mn.iol' cópi~ de conhecimentoS e fol!se sómente o projecto em s;, c0n1o tambero procuro
.m:ús v~rsocio que seu competidor, na mMerh e procurarei ligal-ó ~s questões gero.ea, que
do concurso ; no contu.rlo, puguou sompre dovom reger ~ lllll teria..
v . v.-1t
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 301011201 5 09:33· Página 23 ae 40
. ,- ·"I/ '.
·-- víncia co•npromeltido em purl\ perda e s•.m
pl'tlveito a [Qrte somma de 10.500:000$; por-
quanto o rendim~nto da estrada na poq11one
toril, chega-•e· ao seguinte resull8.do:
Por um calculo, quo s 11pponho um tanto ax-
o>;;oerado, s provincia de Goya• apenas oxporta
porção do tríang ulo inineiro apenas dará. patl> do sou Lerritorio o numero de 200.000 rozcs, o
sau. custeio, e só servirá paro. garantir alg um:\ ~ue se comp uta p ala sus. receita, lov~ndo om
'· . ·~~_<j/ porcentagem á estrada lançada em territol'io
pa ulista. Com offeito, ningucm ignorn quo o
hnha de conb mais d~ melado do glldo ox-
port:•do o oceulto á pcne;;uiç:io dos i!Dpostos.
c>.lclllo da renda, que deverá servir parn o pa- E si tomar pm· p>nLa de comparaçlo a r espeito
·/.f" game nto da garantia, Mri tilo s ómente basgado do numero do ro>".S prociSils, para. d~r oas~
no q"ant1t>n produzido no tot·ritorio mineiro, oll.portação, a provinei~ do Rio Gra11do, quo ó
quo ter:i. da sor C<lrtado p ~ l• Mogyana. a.quolla quo dá rooior nlgfi<i•mo, " ioto quo
E' sabido qu~ o beneficio de um~ via forre:~. OltpOt'l:\ nn J•:.ziío rlo {0 •'. nn pt'Odue~iio, e lo ro
. .... que demand:\l' esta zon~ d' Minas e " do Go ya1. asul •tuo " pr01•incin do Goya.:.: n:io eonlor:l
será. completamonte illusorio, si nilo trouxer tta • ou os 23.00) lega .. qundrnd•• mni• do dous
como eoneoquencia. o desonvol vim-.nlo das in· milb üesde ~ado vncco n1, an•qu•nLo quo A r opu-
dust.r iD.t;, nà:l ~ po~a facilidade de sua snh\da, Mie • do Uru:;nay com ns •ua• i . 000 lo-
eomo lambem pela justA remuneração d1> h·~ ;.;uas q uadrnd:.a contón1 l!.OUO,OU1) de eabe~a·· ·
balbo. E quem pod:•r:i. scriament~ "' saver.n· (Aiillr tes.)
quo os praduetos d1 zona pastoril poderão $Up- Eu já vott dar a domonett•ação. O meu fim ó
portar com vantagem para o produ c tor o ele- chegar ao dM•nvotvimento d" induatria p••-
vado -frete eín um percurso superior a 900 kilo- toril.
metros ~ E que desenvolvimento pJde~:i. garantir Como dí~ia, a r e publiCJ. do Urug uay, tendo
a tão rica zona o porto de San tos 1 B quem des- menos da quarta. parte do territorio goyano,
conhecerá que a garantia mineira. sómen te tem-pelas e <tati• tieM hem ehborada.•, e certas,
o.proveitant á. via ferrea con$tro.id" em ter ritorio oito milhõe~ de cabeça~~ de gado vaccnm. Ora,
paullst.s. f n~ta proporçA'o Uoyaz devio. ter :l'l milhões •.
Não podemos conju.rar os m&le• presentes, e Ma8 e u íá. nã o suero este calculo, limito-llle a
nem tio pouco preparar -o.m futuro lisongeiro, base do 20 m1lhlles, e tome a porcentagem
se nossas actuaes t.!eliberàç!5es forem sõmen ee rusis baixa, isto é, a de 7 °/o da provinci~ do
ClOI'ldas pelos interesses de puro ba.irrismo. Paraná, e então-- nós t eremos q u& só n pro-
E ' . minbo. convicção, cemo já m•nifeotei víncia de Goya·z poderia exper~r L 400,000
desta t rilluiln, que nlo poderemos por !órm:~. c•beças.
alguma attender á soluçllo de probiemae im- Já .não me retiro a grande e:s.telll!ãO da pr~
portantes, -.em que raagnemoe o it1terior dJ vineia. de MiiiU8, uem á. imtnensidad& <b. pro-
gr.1ndo macisso do no!IOO pa.)z, e e em qa." des- vinci.'\ de Mato Grosso, e, lolll8Jldo lia oómenl.e
cubr&lliOs a.s nossas riquezas interiores ao ea- p&ra ponto de compara.çW a provinc ia de Goyaz,
t..ang&iro. (Apoiados. ) da.b.i se póde tirar a illação tendo em vi~ta
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 33+ Pá gina 25 de 40
A vida do interior está. no sal. Uma vez tive ~era, calculo nlinimo, o consumo de ôOO mi-
occasiáo de dizer nesta tribun:a., mas agora lMes de litros d' sal. Teremos qtte niío só para
direi que o augmGnto da. n()SSõl riqueza aatá. o f:.L brieo do :x..arquo, como ta.mbam po.:ra. a. crca-
neste genero. ção do gn.do, e de tudo quanto é annexo n esta.
Dis>e um escriptor do Jarna~ do Commeraio, industria,a. nossa riqueza se é;U.gmeittarà, e nes-
que se p~deria matar o deftcít do no;so orça- t~s dez an11os <1 uando muito jloderGmos sapnor-
monto com um pequeno imposto lançado •obro tar urn imposto mnior eobrc csto gcncro d~ pri-
o sal, o imposto de iDO reis em litro. meira. necessidade, sem que em nada nos oilen·
Realmente, 9.11ando li a sommo. resulhnte, e da, e por esta. fórm9., segundo n opinião do meu
quando conhecl que a imposição vet·sava sobre eollega pelo 2"• distrieto, quo orçou om 6.000
um genero de primeira necessidade, o que se- contos o imposto de 40 réis •obro o ~ai, teremos
ria. paga infalli velme11t~ , parecia ã primeira uma renda aceroscida em mais de 20 mil conto3.
viat& que seria uma idéa feliz. Entretanto O Sn. AFFOxso CELSO JuN!OB. di um aparte.
fiquei convencido e cada voz ma convenço mais
da seguinte verdade : devemps receiar de todos O SR. Morn·ANoox : - Dem-noa o desenvol·
oe financ.éiros da gabinete, e a razão é a se- vimento das vias ferreas, abram o inted'or do
guint; : G sal custa () litro menos da ·20 réis paiz, que o consumo actua1 do sal se eleva.r:i.
aqui na córte; entretanto a imposição lembrada a.o decuplo, e, si julgarem e:xagexadoao q_uintu..
é de 100 reis; custando o sal o litro menos de plo, e então poderemos suppmtar facilmente
20 réis. aqui, o pontG mais pr.Jximo que fornec.e não só o imposto de 40 réis, mas o duplo,e nes-
a zona pastoril é a cidade de Casa Branca na tes dez annos adaptado o impo• to teremos. an-
província do S. Paulo; alli o sal se reputa, uualu•onLe nã<l 6,000:000$, m~s quanLi" su-
termo medío. ou no mínimo, póde-se . dizer a p2rior a 20,000:000$000.
3$500, 37 litros. Por consequeneia. o imposto Isto é =~ argumentação a favor d.a via fer-
pedido vem a elevar a sacca de sal de 37 litros rea, por9.ue dizem que em to~os os paizes este
a 3$700. Mas, pergnntG, estabelecido o imposto genero e tributado, mas são pa.izes que estão
de 100 réis por cada litro de sal, o cGnsumidor em condições econo mica• di versas das do nosso,
pagará. tão sóxnentc estes 100 reis.? são paizes em que mais ou mGnos a contribui-
ção cahe com tal ou qual igualdade sobre o
VozEs :-'- Não b.a. quem vote semelhante im- povo, e na nossa zona pastoril que é a a maim·
posto. consumidora do sal, todo est6 imposto v;,.i re-
O SR. AF>oxso CELSO Ju:-~roR:-Apenas cogi- cahir sobre um só individuo ; e adaptado um
tou-se na imposi~o de 40 reis. calculo a este respeito, ver-se-a que um fazen-
O SR. MoXTA)!OON : - Argumento asaim por deko da prGvincia de Goyaz, que criar mil
ser numero decimal. O imposto da 100 róis rezes terá d.e pagar só daquelle imposto quan-
será. justamente o que ha de s er pago pelo tia. não menor de 400$ annu>es ! Onde está a
consumidor"! Será muito feliz o consumidor que a modicidade do imposto que se calculou á razão
pagar tão sómente o duplo. · de 500 r<iis por individuo?
Por conseguinte o imposto de l.OO róis aolore Entretanto, le1•em a Yia ferrea â.s margens
o litro de sal vai elevar a sacca de sal a 7$400 do Po.rne.hybo., e póde-so S"•>·ontir quo todo
para o consummidor. que com os 3$500 elevará o povo supportarã não só o imposto de 40 rêis,
a sacca ao c nato de ii$000. mas o duplo. elevando-•e a re~eita, <:o mo se vii,
t1. mais 20,000:000$000.
UM SR. DEPUTADO :-Mas tmdo está este im- E~ ta é a ra.zão por Gue c~>da vc z me convenço
posto~ de que devomossacrificar nossa. •·euda rasgando
O SR. Mo~UNDO~: -E' o imposto quo se o interior do nosso paiz e pondo-o a de>eoberto
!'meaça propor e d~ q ua1 mui~o receio. pela viaçli.o ferl"et'. . Sem is•o Iliio podemos cO·
Accresceo.te-se o frete dó ponto terminal des· JíÍI&l" do meio de aug<11entar a no5oa renda ; n.to
se estrada de ferro ao llarJ•anco do Parnab.y ba, e discutir eonfron ttl.ndo n. dasp~~a. eom a rc.cei ta,
terá. de fiear a sacca. de sal por :!6$ no minimG. I!.ito ó só reduzindo a dQspeza; deveJDos procu-
Ora, ainda que este imposto se reduza. a r:lor Dlsios do augmentar a rend•, augmentando
40 réis para dar esta grande receita,ainda a<eim as fontes de producçao.
Yai onérar e:xtraordinariamentê a. industria. pas- TemOs, além diisO,uro outro ponr.o importanta:
toril, porque Y&.i onerar o preço de cada sacca a r r-•pcito mesmo da producção do sàl. Eu até
de sal com quantia sup0rior ã de 3$000. seúa de opinião que neste caso o governo DlO-
Ora, esse imposto, estando ja a industrh pas- nopolisasse este genero. Tamos uma col:lta de
cerca à& sete kilor.a.e.tros, e entl'eta.nto quasi
toril com as pernas pa-rtidas, eeria. vGrda.dGir.a-
mentll sua degola, e matar-se-ia por esta férmo. todo o sal é importado ! Consta-me que bem
a ga.llinha dos ovos de ouro. prmdmo aqui da eórte, no port~ de Angra dos
Mas, Sr. presidente, si tivermos uma '<ia- Reis, ha mui tas süinas aoandonadas; mas como
íCrrca. qa·o nos leve este genero ás mo.rgons "do export'!l' o so.l ? '
Pat'nahyba, mas nio pela via Paulista, mas de O governo poderá assim mo!lopoli.sar, e en-
Utr) ponto da Mt:rada D. Pedro II pelo valle do tão a l'eceita proven1entG desse :mesmo producto
RiG Grande, caminho muito mais curto, directo e ser&. fabulosa.
no.tnral, então o oupporh.riamos perfoitamont~. Pelos meus dados, que ahi ~stão expoatos,
· F~ca-a9 um ealeulo. dê futuro. lev•-•• a vio.- vâ-sB 'lue o governo terli. todas a!! garan.tiaa
ferrea· âa margens do Paruhyba e póde-ae di- par~ o prolong-amento dest" li11ha f~rrea., •~ndo
zer que eom: o deoen-oolvimeuto da induetria o centi"O de partida. a corte, prolongando-a no
pastoril nas provincial de MinA• e Goya~, ha.- interior do paiz. Baata unicamente a.ttender ao
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 09:33 . Página 28 de 40
colonos por anno; entretaneo qne os Est~ã.os desta populaç•o nao a nada pl.lra. o o:s:tensao
Unidos no qninquennio de i8ü8 a i873 com 0 à.e~\a pa"•. e desde qne_ n~• nogassemos oa di:
~iapendi? de 5,700:000$, J!OUCO mo.is on· menos, rettos de etdadlos b•·<.zll etros nos colonos, e s1
mtrodu•JU ccre~ do um m1lhão e meio de colo- por gualq~er causa houvesse ~n. corrente ~e
nos sem d ispendio por parte do , 0 verno Jmmtg!"açao poderosa para o patz, poder-se-ta·
Pergunta.r-se-á, porem, a ra.~o por que não dar_ e!n um !utllro não maitO remo~, quo ~
temos colonos. . ma~orU>. dos habll~n tos fosse est~t>.nge>ra..
Sr. presidente, tem-se desviado mais ou Não vemos o que ee de': com Bismark. de-·
menos a opinião publiea. a re•peito. Uns dizem clar~do que~ melgor meJO que te~ p~ra ad-
q ue a. razão é por'!ue não temos a líberd~de de qumr terrltorto es~ranb.o e a eoloms~çao. por-
conseieneia, outros dizem que 0 motivo é por- que no fim do certo lempo "' povo&ções se
que não ha. igualdade de direitos políticos, 8 tornam aUemlis? E•tamo• em. UlJI presen~
ouli'Oll ~rgmMntam que 0 colono não p ód& por tão {lectueno que n os devemo~ 85<1\leter de no>
fôrma alguma querer eqaiparar-s~ :i. ~ndição mesmos o sómonte attender :10 f11turo, p_orque
do eaeravo. no.do. repre>onta'!''>S l>a. grand.••" deste pa•~-
Nll:o duviJo r no toda.s estas r.•züo• inllunnt. Com osiA !n>tídolo o a,. mp.Mes de h_o.\nt.an-
1 Leo, n qo•·n~•o netnnl o mmto poquontn" em
0 Sn. F El.IC.IODos S•Ntoo:-Nãoiullu~rnnn<ln. t•el~~l\o no futnro.
C(rnara aos Depctaaos - lm ll'esso em 3010112015 09:33- Página 30 ae 40
.
..
-.
92 .sessao em 20 de 'Seten:illro~de i&l2
julgaria muito conveniente autorizar a ~n Senhoreo, a el!trada de f.1rro do Mt deira s.o
tia <!&juros, nio excedente de 6 •{o ao anuo, Mamare íoi estndads; e~~Se• e.tudoa forarn recti-
ts empre;o;aa que lomueem a si a c onst.·uç.ção :fieados, àerviram de b:>~~e a um onornoe empres-
da estrada !ie ferro do Madeira ao Mamorô, f>ém timo em·Londres, serviram de baae a do os con-
-como o prolongamonto da do Paraná . 'tr?-tos de construcçio, s~rviram do b~se :i. ga-
cSiio muita conhecidas as convenienciaa com- r~ntia do governo imper~l.
merciaes e politicas q 110 nconaelham que, ainda
com oa.crificio, nllo •ojam adiados este• tra- O Sn. P.AI!SOB MrRA.NDA. : - Apoiado ; não
balhos. sei paro. que maiS estudos.
dnvoco especi almente a vosea att~nçllo par& O Sa. Cnuz :-Eu entendo que o governo
easa linha, qua. àGnominarei internacional _: & não deve emrreheoder 0.1112. obra aom quo tenh~
do M&deira no Mamorô. sobre ella estudos f.ritos, especialmante sobre
cO Sr. Adri«n·• P imeutel: - Apoiado. s. quantia que tem de delpender ; ma.s es-
tudar o que é conhecido, estuõar o quo esbi.
cO Sr. A!~u d' ArcnljQ {•ainist>"J d« Gf!Y'Í- estudado, só serve para gastar dinheiro e pro·
culttwa) : -Chamar os productos bolivianos tellar os melhoramentos.
p~ra o vallo do Arua~onns, encaminhai-os pal'3.
1'0.t?reados br.•ziloiros. é sem duvida um dos O SI\. P ,\DIJA FLEUIIY (ministro da auri-
maior~s sel"'içoa 'l uo actualmente póde fazer a
culturtt) : -V. Ex. me diz qual é o orça-
administração. - mento ~ Em quanto importam as obras 1
c. A camara ubo <jUé :t n&COSsidade desta via ·o Sn.. Caoz:-Perdôs-me ; ou lá ch e;:o, e
da eommunôeaçllo jtí foi rcconhecid& pelo poder V: E". ó ..qu em deve r esponder._ ·
logislativo, quG dec•·ctou a garanti& de 7 •[o O Sa . PADUA FLli:URT {•ninistro rla <lf/ri-
sobre o capital addieional de ~ 400.000, e co- cuUurn) : -V. E x. está tão bom infor~nAdÔ .••
_n'b.ece ao circumat~neins que impo~ssibilitaram,
n despeito do molho r <le~ejo do3 governos bra- O Sa•. Cnm:-Proeuro cumprir o meu d••vcr.
zileiro e boliviuo, a r.1alhaçiío da. concessão Ainda sobre esses estudos deve have r um
feila. a~ coronel Church. elemento p'ec oaisaimo. dül'erento do que 1e dá
• A po~~iç:Io da Bolivill em relação ao va.!le do em outraa obras p_rojec tadat : é qus o pro~o da
Amazonas é a maia favoravel ao exito deste unidade kilometl'ier. não dor ondo do calculo,
.:rande p rojoclo, mu <!nmpro niio o ~dil>r por que p ossa ser fallivel; o ~:Qverno pôdo a deve
tanto tempo que 1> terminação do• tra ba lhos, clicalar esse preço peb. conta da, dcepeza feita,
"'que ort> se ell'ectupm no isthmo de Panama, porque alli manteve um distinoto fiscal, que
~ venha abrir sa.llida, om falta de outra melhor, deve conhecer quanto cu3to\l o ma terial e u mito
: M " Jlrodu cto• bolivio no•, crea.ndo deste modo de obra para a construcção da 11m kilomoh·o.
;rel&çõ3s que TA&ia tarde nfto será focil at trahir O SR. P.lSSos M !RAND.\ : - Apoiado, é um
:para .o B1·az l . E' quoat:lo esta que n §o inte- fiscaL muito habil.
: reasa menoe ao [mporio elo que á Bolivin • • • • O Sn. Cauz :- Neatas circumataneias. e u te-
O meu illustre aomprovinci.ano, oenaàor pelo nho r eceio, Sr. presiden te,de que aconteça alli
Ama•onns, lendo othll opiniões no sena.do, per- o que-acon~eceu ·na minba província e que vou
guntou ao nobro ministro o seguinte : rllferir : a imprênsa, o commcr cio, os preai-
4 O St•. minilt:'O aetual pensa como pensou
dent 'S d e provincia, reclamaram dura,nt9 30
seu antecessor a. reNpoi to desta. q ueo tlo ~ » annoa pela COillltrncção de uma ponte para o
O nobre miniltro reapondeu : • penso . , serviço da. &lfandega.; o gonrno mandou fazer
Po•t.eriormento o uobro ministro declarou no 29 projectos ; finalmente, Mnharee, Olltá se con-
senado o seguinlo, oxtrahido .do ·resumo do struindo a ponte, e o Tigesimo projeclo esta
Diario O ffiçial : ..
sendo fort~mente modificado pels.s neceasidachs
c Respondendo ae nobre senador pelo Ama- d~J. conetruoçfo. •
zonas, que fer. obMrv~6ea sobre a estrado. de
0 SR. MAc-DOWELL : - Apoiado ; a ponte
ferro de Madeira ao Mamoré, declara que 'nã- n ão supporta o alpendre ; está se refazendo um
nhum governo patriot ico deixarà de qutrer unir d" macieira, porqu e não servo o d o Íérro. (Ha
o Prata ao Arua~onas por um& bem traçada via- outros apart ei.)
ferrea ; ma'a os obataoulos nito 8ilo tão faeeis que
de promplo se remonm. O Sn. Cau~ : - Não alio u difficulcla.d&a do
c Faz o historico dl. cmp reza e demonstra as terreno que esmorecem os capilael n esta caso .·
cau81l8 que ~ou::uram o ma.llogro da empreza Foi, como -j4 disse, o erro depoia corrigido na
Chureh. . e:rtewo da. estrada, raeulteudo a r eeei•ão do
· c. Essas difficuldades, que esmerecem os e.~ con trato da companhh ingleza de const.rncçlio ;
pitaes, só com estndos eapeciaea poderio ser foi a incorrecção na operaçlio finan ceira. ; foi a
bem conhecidas e-ovitada.a. > · legislaçio eontradictoria da Bolivia eobre o
Creio q_ne, além desta• rna.niíe:.taçõea do go- ass11mplo. · Tudo, porem, deaapp..receu com a ·
\'erno, amda houve um o.ceôrdo · diploma.tico empreza, reatando apenas cerca d~ do"" mil
entre o governo imperial e o da Bolivi& para o contos em materiBA!S da maaaa fallida, que
mesmo fim. &inda podl!rió aer aproveitado• por baixo preço
e aó o poàerâ roer no MadeirA.
ALGO~ Su. »~PUTADOS :- U'll tratado. A' Tlsta do .exposta, paree1 provada. a eon-
O Sa. Cauz : - Houve -u m accordo diploma~ veni encia de tomarmos uma reeolnção prompta
tieo, aeja t raduzido em trat.a4o ou de oatra qua.l- a respeito de láo ~portanto assnmpto; como
q~er fôrma. que elll& resolução póde e. deve eer to!lllda,
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 30101/2015 09:33- Pág ina 34 de 40
do norte, de5awm~m diante das di:t!leuldade! S.E:t.não sã.o mais do que uma triste d~sflllll!IQ.
do emprestimo Boliviano ..• A questão do. estrada de fe~ro do Madeira e
O Sa. Cauz:-A compa.nhi.n. !o.lliu; não foram Mamori\ c uma questão que se debate ha 20
pag~ as prestações annos. Em 1860, o corQnel boliYiano Quevedo,
de2cendo de seu pai.z pelo Rio Mildeira até a
O SR. PADUA F_uy~y (miaisll'O da agri- capital do Ama.onas publicou uma interessante
ct<ltura) : - .... e h~tto assega.rar rp1e a em- memotia em que demonstra.va as Ta.ntagens
p~ez!l- não foi bem calculada. Os nobres depu- que da estrada de ferro do Mad· ira. e lllamoré
tados não podem di.er-me nem o. exte115ão resultavam nã.o só para a re publica da Bolivia
precisa da via-ferrea nem o orçamento pr.)- como tamb~m para o Bra.zil.
vavel. Em 1864, o engenheiro Ccutinho. notavel
Tenho conversado com pessoa~ habilitadas e pela na illustração, pela. sua dedicação ao s3r-
a.tG com. interes:!adoa nesta. que.l5tão, e aei que viço publico e pelo enthusiasmo eom que
não temos um orç~mento. Den~ o eorpo le.,.is- sempre se dedicou ao estudo das ml\ravilhas do é
lativo g-arantir juros pelo. unidade kilometlca.? valle do Amazon:t.B (apoiadas), publicou lambem
O nobre deputado pel~ proyinci~ do Rio de Ja- uma :rnemoria em que demonstrou as. vantagens
neiro que se lem constituído fiscal do thesouro dess:. estrada de ferro. Depois, em i867, sendo-
Cbm um zelo \1ne eu louvo, não dec-larou já qu.e minisLro da agricdtuu o Sr. conoelheiro
não estava mos preparados para esta emprez~>. ~ Dantas mandou fazer estonos e Ol'<;>amantos.
O SR. ANDRADE Fmu:mrRA: - E' a unica. dessa estrada de ferro, estudos que foram pu-
estrada para. a qual eu Yoto g-arantia de juros, blicados. E afinal veiu em 1870 o coronel
mas pree<!dendo estudos. Church d.islincto engenhoiro americano que
O Sa. Oauz :-A seCJ·etaria da agricultura tendo viajado pe1n Bolivi~, publicou memMio•,
apresentou plantas. orçamentos e todos os es-
deve ter os apontamentos todos. . tudos uecessarics â eonstrucção e custeio de
O Sa. l'iLDU.~ FLE<JRY (-mi"i't;·o ela agricu!- uma. via. ferrea, r1ue par~inUo de un1 pouto in.-
t'l.<ra) :-Ma~ não os ~em. fgrior á cachoeira de Santo Antonio no Rio Ma-
O SR. CRuz :-Pois é essa declar~ç!fo que eu d€ira devia Jlrolongar-•e com o percnr$0 de
censuro. A censura vai a quem couber. cerca de :JOQ kilometros pele. margem direita do
rio até acima da Cachoeira ou queda do Gua-
0 SR. PAnDA FLEUR'i (minim·o·da agricul- jao~-Mirim.
tura):- V. Ex. Jlào sabe a qu~rn censura.
Houve é certo boa vontade da parte da Bolivia Por estes estudos obteve o coronel Churoh "
e do Brazil, mas não ha trabalhos definitiyoo, cGnces•ão de que trata o decreto de 20 de Abril
ba~es seguras, sobre as quaes po;samos descan- de 1870 e esses estudos serviram de base ,;. ga-
çar". rantia. de juros que para a me'lma estrada con-
cedeu o poder legiolativo.
O SR. A:--nlU.DE F!Gull!UU : - Ha estudos,
ruas creio qu~ são incompletos. Reconhecido a••im a utilidade da estrada, co·
nhecido o seu _tra1J3do, ~pprovados os seas
· 0 SB.. p A.DU.~ FLEURY (111inis11•o d(t agricul- planos levantaram-se dua• emprezas para
tl<ra):- Correu ~ locomotiva, houve grande a construcçi(o da mesma estrada ; primeira-
enth~siasmo; mas iss(} não ba~ta..
mente uma companhia ing-leza e depoio uma
Ha hoje quem •upponhA 9ue o tracado deve emprexa que se levantou em Philadelphí>~ peb
afa.star-se 1nnis do rio Madetra. caea commercial de P. & T. Collins & Comp.
Nestas ckcumstaneiao eu declaro ao nobre A vista do exposto é claro que a falta de
deputado que si o additivo P"-'S"~ em 3• discus- estudos nunca embaraÇOU & construeção da
são no senado, eu tratarei de organizat• o ser- estN>.da._' ·
viço de levanta.me_nto do plano que depois apre- A primeira. companhia, como muito bem
sentarei ao parlamento; roas sem estudo8 pre- disse o nobre deputado pelo Parâ, fez aequisi-
vias não me ut:ilisarei de autorhaçiio para em- çã.o da material qua julgou nece•oario n& occa-
prel!a desta_ ordem. siíto, oontro.tou o peesC>al que era preciso para o
O Sr. Paseos Miranda:- Sr. serviço da eStJ•ada da ferro ; e em Santo An-
presidente, não pretendia tomar parte no de- tonio, no Rio Madeira deu-5e começo em 1873 a
llate. O nobre deputado pelo 2• disll'icto da pro- esses trabalho•, até sem se esperar pelo flSca l
vincia do Pará, men diotincto ~migo e .co-reli- que o governo deYia nomear. Verificando, poróm
gionario tratou perfeitamente da questão ; e. a companhia que o contrato que havia feito
nem er:.de esperar outra eousa porque S. E:t. não lhe poderia dar os lucros que ella sem du-
o protiss10nal e tem completo collhecimento ào vida almejava, começou a de•acreditar a es-
a.ssumpto . .Entretanto, deputado eleito !'ela -trada, dizondo que haviam grandes diffieuldades
província do Amazon•s eu. ullo posso deixai' a vencer no territorio que ella devi~ per-
passar esta . questão sem dizer algumas pala- correr.
vras a respe1ta. . A compallllia ing-leza fez isto com o :fim de
Declaro que a revellação ieita· pelo· nobre mi- p:reparor a. resc.isão do contrato, que afinal
nistro da ágt"icultnra não só n:t outra casa. do_ conseguiu depois de longa e tenaz opposição
parhmento, como agora, em relação á eotr~da por parte do conc~ssionario. Apeza~. pore!D-,
de ferro do Madeira e Mamoré. entó51ecen-me de toda• estas difliculdad~s ainda em 1877 se
pl'ofundamente. Eu espera"l'a que S. Ex. no~ creou um<> noVll< emprcza em Philadelpl)ia,
dease sobre eota impoM.l>.ntiB•illlll questão é!pe- ·que levantou grandes capitaes para le.,.._r a
r~nças seguras ; ent~etanto as palavras de efeito a estrada õo :Madeira e :M:a.morc.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:33+ Pág ina 3 7 de 40
Castanho, ilca.r~ r<duzido a fi .dias e :t 9 o \ Entã:? dÜ$0 eu ~o gave~no qae & · l~•peri
cidade de :MatQ Grosso. dade ·cammerci:U e eronorn\e.\ da pro'li ncu do
· Haaittd ' nnia outra queslão muito importaute ' AUlll:l;onas, o dtsenvolvimeniO de suas riq u~aas
Jl~r& q~a.l cl.uu:ua a. ntten~ do-ncb~o !J)ilustro na.tu~a.es, .e, portanto, o augm2nto das r~ndas
d:t. a$:1cultura. S. Ex. s~e que tem-se des- puhlic.s d~penJiam simplesmcnt~ 'd e dnas cou-
pendtdo '::lnu .;omma. t&bulo~a. com a omigra.ç;ãO sas : d~ brJ.ços e nnvcg-~çlí.? a vapor ; de bt•aços,
c~tr~ugeu·a. da qual se ha colhi:lo result:nos para colher os ricos productos d~quelle sólo fer-
neg~t!vos, pois li'ltta certo de que con.stt·uida li tilissimo ; de navcg::<çifo. a Yilpot·. pru':l tran-
ostrn.d" da forro do Ma.deira. e Mamo~· é .>~ós te- apo!'tal-os . aos mercadoJ c"n$utn!dores.
remos um!!' corrente ~po ntanea de JJ?lg:ra.ção Os factos' vieram mais tarde eonfirtrul.L' o meu
da repubbca. da. Bolina para a provxnets. do .01 . :10
.Amazonas. - J •
Apeaardas grondos d.tl!iculdadeii do lr a:uspÓ!"- A estrada do fe"r.:>. do Madeira. e ·111aa.ucü
t.e d1 Bolivia para a provineia do Amazonas, attrahe parn o no~so lerritnrio grande num~ro de
dü!iculdadcs qu~si insupera1eis por quo ebolivianos, que encontram em nossô t>aiz traba-
como j:i. dias~ uma viagem de 700 legu~U~ que lho bem remunora.do e vida mai.l tranquilla,
se raz em seis me-•es >lendo que 140 leguas causas <jllC el!e~ nllo possuem ilo sOlo natal.
aão ob~truidas por ~acho~ rà~ onor~oa, >:Ira- Nestas eondiçOes ,., immigração boliviaM se
vea~adas sempre; com sa.~r!fic1o da VI~&, a1n da faria em nlta eecala, sem dospendios para os
nss1m com tolas .essas di.ficnllades nus vemos cofres publico• e cem gr:.ndes vant:gans para o
q?e neste,s i O ul~m· a ~os tem- se e~~bele- paiz, porque a immigr.lção esponlaMaé a uni c a .
1 '"do DO r1o MadeJra mrus do 6000 bohVJ&nos. que nos pOde ser util
Essa emigração Sr. pr<sidente está coucor- . _ . . .•
r ando plÍ~a a riquez& e prosperiJa.de da pr<>- S1 ~~ h~esse sdo. en~ertado o orça.n:ento
vineia. do Atna.zonas. porg,ue os bolivianos esb- do tntntste~Lo ela agncultu•·a. comm~rc1o e·
beleeilos 11o Rio :Madeira <>pplicam-s~ na 05• obrM. pubbcas anteode me ca~er ~ pal,wra, <\ll.
tracç\to ela symphonia. ehstica,I:ecebem generos tratam. de nss,u.mptos que se prondem ao pr~
de con•umo, e aseim ta.mbem concorrem p~rs. a . gresso dn provmcLa do Amazonâs e chnmana
riqueza nacional. para elles a. altenção_do governo. Est.ea ~ssum-
Ji vê V. Ex qu~ ,. e;;tra.da. de ferr J do :Ma~ piOs oram"; novogaçno " vapor, ~ q~e•lilo das
deira e Mamoré, além d<l$8as ~ant"ll'ons ger!lee Lerras .p~bhça5. '!' eatechese doa mdtos ; ~as,
expostas, traz ninda umn out~a. para. mim de .como nao ~· fot d"4o íal~a.~ nessa. oeeaat~o,
subicio valor, isto é, attrahe par~t> a província esp!lro m~ntf·) S IO.t• ~1nba; J~o.'s q~o.11do ·~ dt~
do AJ!Iazonas gr~nde numero de immig'l'~<n to s, cutlr aqut um credt to. do ~uu&tet'IO Ja agn-
bomene lobot·io•o• e fortM, nlfoi tos 110 Dos•o cultl!-ra e entlio pod;r~1 ato prestrt~ urn pe'l ueno
climn, que têm os nossos costullles e quo pro~ servlço ao :'ob:e mtmsll-o d'l. agrtcultnrn, ,qlle
fassam a nossa religifio. ~a ~o~tra lt~o lll ler~s1do pelo b,em pubheo,
. . tndtcando-lhe os m01oa neeesllllrtOs para au-
Ora, SI o gove~no ~em ~espendido _som~Js gmenlar na rond"' publicos, proou~ando S.Es:.
tão grande3 com tmwgraçao es~ngotra, Sl o desan-volvor DS fontes d~ riqucr.:os que possui-
governo reco~e~ q11e a prospoe~da.de ~obre- mos no \·nlle do Ama.%on~s. (M" i to uem , ;;wito
tudo d~s pronnc1as do Amazonas a do Pará de- '""" l o m·ntlm·.; r.nmp"imP.>Wuln . )
pende do augm~nto de populacio qu1 poss~
desenvolver a riqaeza. daquallas vilstas regiões, O SR~ DuQUE·E~-rn,Ul.~ Tztxmtn.\ (pe!n. o;•-
como o gover.qo não procura por todos os mcio.s <Iam) polo quo s•J~ Jnla !'•:a or.!om do dta de
fa.eili~ar a immigração dos estados vizinhos, qu1 amanhil um& rlns lets de fix•Çtlo do for~.~~•.
é $qU el.l& que =is 1103 eonvôm! O Sn.. f'l\ESlD!NTX diz quo cssna leis fomm a.
O soverno f.~rá isto simplesmente com A os• imprimir, -e doi~ BGguinta ordom do dia p.~r:12t
ln.da de feno do Madeira G Mn.mGI'é ;·além das d·l Setombro de 188'2:
v.a ntagens conunerciàe,, politico.s o economi~ ·
cns resultantes deeta ort1•ada nÓil te!"emos o aug• :t~ Prrrtc.
.manto de população e de populacão que prim~
pelo trabalho, porque é força confesur que os Continuação h 3·' discussiío do projceto 127 B,
bolivianos, qua 53- Mhaln estabelecidos .na pro- relativo á estrada de ferro l\Iogyaua.
vincia. do Ama•onas, distinguem-s) ·pel~ sa:. C<lnlinuação da 2.: diseuesiio do projec\0
econ omi:t, pélo seu amor ao trabalho. pela obe- n. 200 A, relativo á r~vogaç.lto de leis provin-
. dieneia :i.s nossas !eii e pela simplicidade do oi.aes.
seus costllllle$ . ·
;? disc::rs3&o do proj :cto n. 23 A, estrada. de
. Sr.· presidente, qu~ndo eu tive a ho.nt>a de ferro d~ Bs.turité.
adminU;trar a provinc~il' do AmazonaJJ em 1876 ,
e pretend~ndo olü Q~tabaleeer->e colonio.s ngri- i~ dhcLta•íl:o do projeciO n . .243, d& 188.1>., ~ohre
colas. ea, informando exn uma p7opo~ta que üeençl a. l'ic~r Meirellas. ·. ,
t inha. sobre este assumpto, deelsrei ~o governo i• discussão do projecto n. Ú4, pretenção do
que :i ag-ricultura na provinci~ do Ama.:zonas, D. M. C. .:Mach ado Baeno.
Sobrotud~ n& aetnalidade, era um& cousa muito
i "' discuasA:o do projecll> n. !94, pretenção
ditl'teil, porqu~ nin~tuem vai de; bmvar m~>-ltu,
plantar e esperar pelt colheita, quando tem de D. Florinda J. Oarique.
produe tos na.tivos d~ oubido valDr, qu~ se · ad- · ·2> discussão do projcct~ n. i9J, credito · ao
quire com a maior f•eilida.de. ruinisterio 4o im.11~rio.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 1 d e 34
ll:1. 3~ 1lht:IIS:I.~() iló prnjc,t:LO ~27 ll, rrhtl\·a :"l C'S~T3!\;l llC
E' liJa, po•t:t em ,]iscns<ão e approv~d" se.nt
rctT~ ).Icg~·:t:r.,.-nhi'IJI';~ tli) ~!'- Fdido tl\·s S·).l!lo,;.-
Conli.tiu;~.t.ão 11:\;l.l. lii~c:n~.t:iu-Jt) projo..'!u ::aGA :;obre te~
debate a act:t d:t sossiio de 20 de Sotcmhro cor-
r-J I~te .
y.:~ga.ç5.o do 1el~ lltOl'~odo,c;;, Di~t=nr,w~ Llos S1·:-:;. R:-. tb-
]Joznl o Cun.rlit.!c. de lrlhcim.-ln~~rtJoílag.ão Uo Si'. Dn .. 0 SB. i o SECl1ETAlUO ui conta elo seguinte
quc·Kstr:.dn. Tchclt'J. :..o Sr~ m!J~Istto d.;~.·;..gl·ieulwr~.
Ui~\jur.sos do:; Sr:::, Dutplo-E:;~ro.od:~. 'fob;e<:r:'l, P:~du:.~.
EXPEDIENTE
Ill ~•~t·y (ruiul;Lro d~ a:;rieull.ur-a), Altonso Celso Jnuior
c Dor.crr~ de Men.czc.s .-Or11cm tlo·tiia po.ra22 üeSo.. Redacçõ~s:
L01nLro ;lc i&~.
Sii:o lida!, postas e1n discussão c nppro1':ldos
A 's i1 hora~, feita a chn1uada, acham-se •em debate n< seguintes redacçõos de additi\iOH
p~esentes, os Srs. Lima Duarte, Matta Macha- destacados <lo projocto :195 A do i882, (orça·
do, l~ibeiro d~ l\1~nezes, Leopo!Jo Cunha, ment' d Hoceitn: additivo• relaH vos a eompn-
'iieh·a de ;\ndrade, Ll\cerda \Vernek, Mon- nhi L Zootechnica, ;.tc.stL·ad:.J. do ferro da Vl:\l'frOUI
ton<lon, Gontalvcs do C~t"valho, Antonio Pinto. Alogre, '"'Bahia, !IDBjuit~S no
direilo"o des~m
Sour.a Qnoi<"or. J1mior, M.Jnocl CwJo,, l'scru· hargadOt"C3 ~ ue servirúm em Goyu~ o Cttinbà,
gnQlli~ Tauna)', Ctwncü·o da Cuuh:~, Clh.óa
ú l"üllO'i<.\~ão ....lo coutn\ta d1J coluuisa~i:tu cmu a
GiuLl':l, Pompou, Hodriguos .luuifJL', Alme ida. fJOdCih.tclc ••ololli!:>:~•lOl':.l 1~'. l·btll hlll·(-.~ t · rJ â. ll:I\'H•
1
p,~rCÍI'~\. 1 .). l"'cllirlo, B:IL'RQ dÇ) f3u:dly Ign.:~do g-or1;:.1r~ ,J~~ H i o tb~ Vcll1:r:~.
:\1:1!'\Íila, lta~j,!,oll:•, Al cof~r·,~~o, l~"PÍJldohr. \'ai-a jtnpt·intir· ~~ sc;;uínLc
Thaophilo, Almr;ich Ulivcir,. Augus~o Flcm·y,
Antonio tle ~itjucira, Felicio dos :Sa11Los, lldc-
l"on•o do ArnuJO, C1·u~ Gouvón, Barão d~ l.oo-
[lolclina, VianrHI. Va7., Sin\"3.1, Clndid·> de Oli-
veir,,. Martim Francis~o, Rorlol[lh~ Dant:t~,
. Abebrclo rló Rríto, Alfl'etlc Cbitycs. C:wnciM
da Rodt3, Ri ba•, Afti.>noo Celso .Tnuior. Pe'"~ui.
P:HF;Os 'Mir;J.ndn., C'ly.sscs Yi~1nüa., MaLtimFran~
cisco Filho, Barão da Vill~ da Barl'a, Carvalho
f!.ez:ende, Alval'O Caminha~ G~miniano. ZJ.mn.! Em,ndn.s ~.ppro1·nd!l.~ pela c1mar,t dos depu-
Franklin Daria e Olympio \'alladi1o. tados'' propost" do govorao, quo crça a. receiw
GolUl)n.rcccm. depois da chall1a.cla, _·ús Srs~ gernl d? impet·io para o cxorcici0 d~ 1882 ~
Pt•ado Pimentel, Jos~ Porupcu, Souza Leão, 1883.
Barão de Ct1niud<i, Lo twenço do Albt1<JUerque, Acl·esc.(!.U ~"!-s~ no loga.1' con~petento:
Juvencio Ah-es, Caelho ('.:~,uvos, BeZCl'l"<' de
:\!enczes, Bar~o de Araçagy, Hego Bcn•t•os, 1la- A assembl<i~ ge,·o.l decr.etn :
ciel, Ruy B:trbo.sa 1 Bru~.el'r-a c~wüe;.e.ntí,Ca.llt~o 1 ...:\.rt _ i. 0 A reccib.1. geral do lmpei' io é m.·çad:t.
~~ostn. Pinte. :Me.t?n, Jcs.6 ~fe.l'ia.nno e So:.tres. . em :l.ZS. Qô0:700$, o Eeni t·e~lizarla com o pro-
A~s t -l hcr~::; o 50 miuulC'..:·, aeh~nt.!.o~B·.l lH'ú- Juctc da que n..l'l'::c:.d"-!'-:ie dentl~o do es.êrcicio
::.~nt~s G9 SH; . deputacl0;;, o Sr. prcsidenle a ~ t•r•,sent~ le! so'IJ o~ \it>llos ~<bais.o· deaigua-
abro '"' ~e~'Ko. dos :
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 2 d e 34
Fundo Jl~>·a a cducaçao á~ ingenuosde Outu~•:o de if>77, ~fim do qua sqfa applicado
a mall.umtssão de escravos o prodacto to tal do
1). Imposto da 12 1/2 oi•· .•.... fundo de emancipação. Deve re 1·e~Ler :10 mesmo
:l). Sello dos bilhetes •••...•... fundo qualquer importancia que haja sido dello
3). i/2 •/o, rest~nte da commis· separndá em virtude d essa lei e da de n. 2940
~ão, de que Lra\~ o art. 2• do 31 de Outubro de 1879,
do decreto n. 2935 de 16 290 : OOO$OO@ Art. U_. ~icam elevad~~ ao duplo as ta~ as
de Julho de 1862 ........ d~ transmtssao causa JJJ.Ort•s e de dua.ções i><ter
4). Remanescentes do• premies ~·vos, na Jlarte herdada ou doada que >O veri-
(lei n. 1114 de 27 de Se- naa.r em csc1•a:vos. ·
tembro de 1.860, art, 12, ; Co')rar-se-.hão de m·a em diante pela taxa de
§ 3•) .................. ! escravos::
Art. 2.• (C><>rli·,.mc ~proposta.) 2J$ ~nnuaes_no município da co•·te;
Art. 3.• {CoulÍl.TOO a prop~sta.) 20$ nas ca pt taes do Rw de Janeiro Bahia
Art, 4..• Accrescente-se ao proposLo- p<l· Pcrnaru.bllC ), S. Pau[o, S. Pedrot ~fa.;anhfio ~
dendo tambem ser vendidas ou ar,•en.dad:J..s. P><rà :
em lotes aa fazendas sitas na pt·ovinoia do 16$ nas outt•as capita<lS e cidades do interior
Amazonas. co>nprehendida> n~quelh circumscripçào rlo im:
Art_ 5.° Fica o governo autorizado '{13ora pasto r radial ;
ma.ndar 'VGnder : em hasta publica a• fo.zend•s E iOS n~s villas c povoações.
nacionaes d~ ilha d0 Marajó, na provincia elo A renda re>nlta!lte desses impostos l'erten-
Pará, abrindo-se concurrencia para cada uma cera ao fnndo de _e':'&J!cipação, se.ndo o pro-
das fazendas se;aradamente e dividindo-se ~s dueto da do muniClplO neutro applicado ao
do grande oxtonsão, c com as formalid:l.des le- fundo de omancipa~ão dos esor~vos do mesmo
gaes ; as terras nacionaes denomin~>das da município.
Trindade, no município do Por~o de Pedra., Art. 12. Fic:1 crea.do um fundo p•u educa-
provincia das Alagôas. . ção de ingenuos, C[Ue constar!\ das seguintes
Art. 6.' Os generos constantes da tabella D rendas, provenientes de loterias :
fic.qm isentos dos direitos de ex~ortação. Motade do imposto oobre loterias.
AYt. 7. o O governo é &ntorir.a.do a reformar S el!o dos bilhetes.
o regulamento do sello, ile modo. não só a pre- ij~ •i• restante da commiss3o da qu~ trata o
encher as omissões e corrigir os defeitos que art. 2° do decreto o.. 2936 de 16 de Junho de
nelle possam existir. mas tambem ~ reàuúr ,.. i862.
taxas dos saguintes titulas : Remanescr.nle dos premias. (Lei n. H14 de
Diplomas de condecorações n>icionaes ; 27 de Setembro de 1860, art. 2°, § 3.•)
Patentes militares ; Art. 1.3. O goyerno pagará os coupons e as
Licenças para aceitar condecorações estra.n- apolice~ da diO'ida fundada. ao portador, que,
gciro.s; . m.ediant~ provas ir-:refraga.veis rec(}nhecer-se
1
'l.ue julgar con~eniente, os plano• das J[)te- Art. 13. E' pl'obibida qualquer nova con-
rJllS.
ce•sãu de loterias, ficando. ella.s · allolidas logo
Art. 9." Continua. em Yigor·, durante o que se effectuar a extr<Icção das cencedida• por
exercício da presente lei, a disposição do lei, ate esta data, devendo ser considerado. a
at-t. 1o, n. 42, da lei n. B018 da 5 de Novembro nltima. umo. gran.de loteria, cujo plano set-â
de iSSO. dado pelo go'e~no imperial, " concedida em
Art. 10. E' revogada a disposição do art. 7•, fa,·or do monu111ento patriotico do Brazil com•
para.grapllo unico, n. 2, da lei n. 2792 de 20 memorativo da guerra do Paragaay.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 4 d e 34
EXEltClCWS DE 1880-1882
M~nisterio do imp,.ria
Ajudas de custo :
Dec,·et3 n. 834.0 F:xtraordinarias no exterior.
de i7 de De-
~em bro
de 1881 !lt[N!Sl-Kft!O DA :O.IAhiWH.:\.
Daspozas éloito-
raes na. cótte 1-bspitMs:
c t>rovincias do Pelos medic•mentos c utensis:
lmperio...... . 40:000$000
Heformados :
Pelo soldo de offi.cia1s e pt•aças reformada~.
llXEltClC!O D:R 1881-1882 Munições de bocca. :
MinisteJ-io do impcrio Pelo sust~nto e dietas das guarniçlhs dos
navios da armada .
Decreto n. 8228 MU-aições nava.c~ :
do 26 de Agosto P0los c.a:tos forh1Hos d9 avaria, naufragio,
dei881. alijameni<I de @bjectos ao m.r o outrw sinis-
Art. 2°: tros semelhautes.
§ 50. Obras- EventuMs:
Faculdade d a Por ditferenças de cttmbio e commissõe.s de
Medicina .••.•. 200:000$000 SGq_ttes, t,•at:>mento de praças em. portos cotran-
g~iros e em proYincis.s onde n&o ha hospitaes
Ministerio !le ~stra11geiros e enfCl·marias t enterros e ft·~tes.
Decreto n. 8224.
de 20 de Agosto
de 188L
Corpo de saade e hospita~s :
Art. 4•: Pelos medicamentos, dietas e utensis.
§ 5.' Extraordi- Praças de pret :
na.da.s no exte-- Pe!M grntiíieações de voluntarios e enga-
rior........... 33: 18~$722 jados, e premias para os mesmas.
Decreto u. 8225 Etapas:
de 20 dQ Agosto
de 1881. Pehs que occarrerem além da importancia
Ar<. 4•: cousignarla.
§ 4..• Ajudas de Despe?.as dos corpos e quarteis :
custo • . . . . • • . . 00:968.,4'.750 Pelas for~agens e ferrageus.
Cl3.sses in..q,ctiva.s :
1UO: "158$472
--------
300 :!58$472
Pelas Gtapa.s das praças invalidas e soldo do
officiaes e praças refol·madas.
Ajudas de custo ;
Pel~• quo se o.bonarem a.os offi.ciscs qua Yi~
Recapi tahção jam em commissãa do se rviço.
Fabl·icas:
Exercício de 1879-1880 .• 3.692:924$175 Pelas dietas, medicamentos, utensis e etap~s
» ., :1880-1811 .. 5.507:698$722 diarias a colonos.
" , 1880-1882 ..
1881-1882 ..
40:000$000
300: 158$472
Diversas despeza. e~entuaes :
" " Pelo transporte de tropas.
9.540 :78!$369 !tlL"'!ST.EiR10 DA AGRICULTURA
eg.~·~·os G1Upl'Gg1\d0S Gtn lu.atL•O G q_u-6 li.) aeha.m que nam o• con•ervadores fariam mlllhor. De-
n11s estações. pois do \'etoque que aer.bou de ro1fr<~r,ent!o nem
tem qualifieaçlio. Apenas duas disposiçõea boas
O Sn.. Av110;-;so CtL30 JuNton.:- Apoiado. encontro n a noasa lei eleilQral e qile aceitei
O Sn. . Jo:i.o PENtDJ:- Es•es carros, cobertos com o maior onthu:sia.~mo: a primeira., a. elei-
com um encerado, pt•estam-~e perfeitamente a ção dirMta, o facto de votar o el eitor no candi-
conduzir o c~fà. e em poucos dias a.s ost::çõea dato que conhece; a .segunda, a auribuição
podem near cdmpletamento vazias, cessando concedida. ás cg.maras mttniciJ>aes de escolhe-
por esse roodo o proj uizo que t êm tido os ram seus pt•csidentoo, atlriblnçii:o de que gota.m
f:~?.encleiros, e que 6 enorme . (Apoiados c todDs :.s outras corporaçõe~.
Rll<U'tes.) O censo é medonho.
I'eço roa.is um\\ V'!~ p rovklencias, poia o No Brazil, para ser eleito•·, devo-se exi~it· do
clamor ó s-oral, l:1nto lll\ pravinei" do Rio ci dA<i.ao só>nenle-aaber ler e e•crever e ter do·
de .T:~.nc iro , como Jtr. <le ~i iua.s, a m:iis des- micilio certo. (.V:uitos a1)(Jiados.)
cu~.da. TudD que fór alem disto <)fidalguia.
Quet•o lambciD, Sr. pre!lde!lte, cht!.mar ,.. Como nunca. fui politico senão de ald~a,
'-\tt.enç~o do g-ovcl·no para uma concurrencia ainde me pre•o de ser coherente em meus pnn•
muit~ proju1icial •i estrad11. de ferro D. Pedro li cipios, si bem qul i•to de p•·incipio; seja como
n que se lern estabelecido por meio de tr.J.ns- . a g mma. do P ará, que a. tudo se amolda.
porte de tro.cção anim~l. Ainda bem qu2 elles nad~ perdem com as
E' umo. cousa. espantos~ ! De J aiz ele Fora até contr~dições dos homens . (Apartes .)
porlD d ~ raiz da Serr" de P o~ropoli& milha.res ApêZar d" velho, Sr. prcsidcnt•, não tunho
de kilog~mm<LS de café são t=portodoa em medo d<\ liberdade. Os nossos costumes são li-
c.arrvç.~ ~ela. a ntig1\. e:strad,,. de 1·odagem . berMS, mas todM· as nossas ll.lia são de medo,
Eu b z1s. · propc>gan~a . eoh·a os fazenchh·?s de precaução e de ter ror.
11:1ra q u·o Duncn. prefcrrssem o transporte purtt- Rntentlo r1uc to,Jo o homem dov.:. ter ~ lilJGr-
eul~t· no do. c•trado. cb fer ro D. Pedro 11, que dado qne Deus lho dea, comtanto que nlto of-
ó uma. e~tracla nftciona.l, '.; lh•)S faúa. yer que u.o fenrla direitos de ~)?Ceir.o . ·
seu . ~rooa(lim onto h~ via um pDaoD de falta de Sabe V. E x., Sr. p•·esidante, vorque os nossos
p:.:riolismo. A respool» or:~o a seguinte : &S homo.ns deseji\IIl t.tulto &er officiaes da gnarda
~rroças conduzem nossas co.rgas ll1lr preço nacional'! Elll ~reul pa.ra t erem o direito de
mais barat~ e com mais segurança. Ja .nãO é passar procurações. ( Apartes. )
poueo. ( Apartes.) O meu projecto dll. o dkeito de passar pro-
O quo é certo ó que a c~n currencia é mani- curação ao eleitor, •tue hoje ó mais que um
festa o em extremo prejudicit<l. . coronel , c mesmo que um marechal. (Apartes.)
De entro os proprietarlos dé carroça• co-
nho;:o muitos já.1•íeos, alguns ató negocio.ntos O SR. Pro:s mENTE :-V. Ex. quer mandar o
de cafc l>'lui na corte, e <tUO entretanto tinhnm seu p~ojeeto 1
encargos muito pesados. O Sa. Jo:io PEN!Oc:- Eslou acabando de fun-
A estr!!da União e l nda•tria. eslli. o.bllondo- damental-o. O meu projecto <Í mais um incen-
m~cl o., tom w:n .acnscrvador que naàa. eonserya. ; tivo para augrueJJtar- se o eleitorado. Para que
pois bem, eU~s pagam bal'l·eir.u excessivns, o eidaàão tealu o direito do po.ss:u- procuração
sltstcnto p~t'llo os :lnimaes, bom numero do d~ proprio punho, evitando andar legua~J e le-
mnpt·egados o aind:>. assim :>dqnil·om fortunl\. guas pelos 5ertões a procura de tabelliilo, ello '
1r C!vi<loil~c quo p:~.t·~ Í3so .j uecetss., rio qlle cou- "V'-ea<1•!ni. " ler e eacre1·e'· c trotar:\ de se1·
,luzam muita e:>rgo~, resultando ludo en> d~tri \'lr.(). -
lllent() rla est.ada .O. Pedro> li. Po•·e~e-rue , port,.nt.,, que o mel\ projecto <i
· Por.1no não tomar p1•ovidencias p~ra <[UC ~es de alguma utilidade .
se esse estado de ·cousa• 'I O Sn . Fnrc1o llOII SA:s1os.-Apo·iadD, voto
Não sei qual sAj n o defeito; peço, po,ém, o.o por ellc. ·
governo qu~ o procuro o o t•emova.
Basta que as tal'ifas da estrada de feáo D. Pe- O Sn. Jo:í.o Psxmo: -sr, pt•eaidente, não me
üro U dem para o juro do ""Pital empreg:\do; . :\d~irta mais, porque eu. me sento já.. (M"i to
qn:tntn tto rna.i~, devam soi" abah:arlos tlO: modo bf!m : ,,.;,;t,
T>em. O llr~tdm• e (clir.itrul.() . )
:tproteger :>. \a,·oura,gnc augmen!:a a proouc- Vem li m&:J9., ô lifiO e remettld-J
~õo e riqueza do paiz.-E' ~ > lc o ollj~cto rlo <XImpetente o e~gninte
meu requerimenw. .
Apr oveit11n dQoolllc <b p.tlavn e d:~o beno.,.olon- P,·ojeolo
eia de V. Ex ., S:•. pre ~idente, peço licença á
camara para apra>anlar um projecto. N. 250. -1832
E' bem eonh ·~cido o fnror que b no nosso 2>. S'IISSÃ.O
pa.iz pelos postO$ da gao.:<}a nr.cion~, . a !X?nto
d~ termos talv e?. um exermto de 400 !lUl ~offictaes Art. i. o Todo cidadão hraziloiro quo for :U.üs- ,
e nem um só s oldado. tado elei tor terà o direito de passar procuraçlio
São buto~ os offieia~~ . que muitos tenentes, de. proprio punho.
capitães, majores e até eoroneis, mio pttderam A.r t. 2 .• Ficam r evogadas as disposições em
aer alistados. T~mbem is•o niio admira, porque contrario.
hoje o ser aleitar é um titulo de fidalguia. A Ca.n\al'a dos deputados, 2i ds Sstembfo de
nossa lei eleito:.oal é re.l\rictD. de um modo tal, 1~82.-hão Penido.
câ-nara dos oepltados -lm~esso em 3010112015 09 35 - Página 12 de 34
Vem á meso, é lido, ~poiado, poeti> em di.s- cidade de S . Bernardo, boj e mais populosa
cuasão e adiado por haver pedido a p:J.av ra o t.al~e: do que a de Q~heramobim.
Sr _ Cantão, o seguinte · A cidade de Qub:e"'.mobim, de(JOis do. seco<>,
está. urna. "r&rda.óoir.~· noeropo!e, nssim como
Requerirne,.to !Ddas as cidades centrac~ d~ província. á ex-
ce rç!o de uma OU dnas ; e tanto é assim que !\
Requeiro que M pergunte ao governo, por assembléa provincial, em i878, suppr!miu todas
iatermedio do Sr. ministro da agrieultnra, com- ne eadeiras olc lotim, {;. proporção que fo~•em
merc!o e obrM publicas, quaes as ,providencias yag;tndo os lo~areo do pro fes110res lJOr a.po-
qU9 têm sido tomados p•ra. transportar a gran- senhdoria, morte ou derni!<São.
de qu&ntidade de saccos de café retidos nas es- Isto ó uma prova &.·, que o interior do}minh~
tações de 1\fathias Barb112a e Porto Novo do provineio. eet.ô. dovaata.d.o! não é o mesmo que era.
Cunha; na. estrada de ferro D. Pedro 11, e para dan tas ; a secea levou quasi toda populaçlio,
evitar-se a. prejttdieinl coneurrencia feit~ á. toda. a. fortun~ ; e eu não vejo razão para que
me~ ma estrada por vehiculos de trac~õo ~~onimal a a uembléa provincial removesse a cadeira de
que percorrem a antiga estrad• de rodagem lo.tim da. cidn.d<> de S. Bernardo para Quil:era-
entre Juiz de Fóra. e a. raiz da Serra de Petro- mobim, sendo aquella cidade mais populosa do
polia, desvi..ndo assim mu.ita Mrga de expor- qu e es ta.. . _ · . _
tação e de importa.t.ão- Pela. atre1çio pa.rllcular qae consagro a cl-
Cama.ra dos deputados, 21 de S etemb"n <lo <lade de Qub:eramobim, desejaria e desejo ~·
1882.- João Peniclo- dentemente qne elia tenha nma eadetra
0 Sx-. An"tonio Pinto : - Sr. de latim ; mas este meu nffectc não vai até
11residente, qu~ndo fallei pela primeira vez consentír que so pratique uma ínjustiç~>. .
aceres. dos negoCio&da minlia província , decla• Aquelle acto da aosembléa provincial foi, pois,
rei desta. tribnna. que o faz\~ com muitt>. ro[>ug- injusto e sômente ditado pela pah:Io parti-
ns.ncis.; confesso que e ata repugnaneia em daria.
mim cre5ce tauoo mais quanto esta que.st.ão V&i O SR. Tso:>!A% Pol<»JW dA um aparte.
tomando proporções deJ;&gra.da.veis à depnta.ção 0 SR. ANTONIO PINro: - Em resposta digo
do Ceará, e a mim espoci8lmen te ; o além de ao nobre dcpuiado : eu ní!o quero que esta eo-
que iucommoda a. ea.mara, que não põde ouvir .m:.r" và. conhecer do facto; estou :l.pena.s ex-
indifferente discussões sobre matarias odiosas. ,pondo-o p~ra quo chegue ao conhccul!Cnto do
En tretan~. corrc~me o dever. de restabelecer ps.iz , c se fique s~bendo mc!hot· <JU3l é a
a verdade. que foi contesLada yolo n•l>ro d~pu parcialidade com que procede o prestdente do
tndo pela Ba'hia, o Sr. Rodolpbo Dania•, e Ceará. ( A.poiados e nao a.poiados.) Recei o
pelo mau distincto p~tri cio, o Sr. Thomar. q ui! essa parcialidade v:i nugmcnta.ndo, porque
Pompeu. e
o quo eu vejo que só 08 tuelll a.migos con-
Disse o nobre daputado pelo 7• districto d~ servadores estão soffrendo ; é o professor de
minha provincia que os representantes da n!).ÇiO S. Bet•nardo; á o co!lector cle Pereira; é final-
jamais se devem oeeup?.r com eata.e ques~cs do monto o dil!'llo coronel Sombre.; todos conserva.-
eampanario,e que aó deTeriam trazer ao conhe- dorcs. Nenhuma das fr~cções liberaea nem "
cimento da carnal'& qaeatõGS de estado, ques- dissideneio. conservadora tem soffrido nada; só·
tões de alto in t.eresso publico, etc _ N:Io men te eonSGrvadores dirigidos pelo illustre Ba.-
penao do moamo modo. Entendo quo em m,_ riiodo Ibinp >l,a, prestimoao chefe do partido cou-
teria de direitos não ha. ma.ior ou menor impor- ser>ador, e que estão sendo perseguido.q, s endo
e
tancia. Um direito violado UlDa inju stiça, o a.Jiâs o Ba.r~ da lbiapabo. o modelo da. modera.~.ão
loda a iuju' tiça. é clamoroea e a.ffecta. muito e da lolerancia política. (.ipoi<td~s.)
particularmente aos interesse• I!OCÍae&. Eu tenho, portanto, o dever de c lamar contra
Isto nio é uma queatão de campanario, é um~ estas injuatiças,' não porq uc elbs sejam por ora.
questão de grave Injustiça. feita. a. um cida.dão em grande numero, porém peha propor,lias que
pac~co e cuwp1·idor'de seus deve~es, ~o era póde ir tomando a {'Qrsez niç&o . .v. Ex. vê que
o profesaoi de ht\m de S. Bernardo; e con- já nm professor fo1 r emovido por D.ilo querer
fesso que não eapera.V& que o presidente do votar em um candidato liber•l; d~pols o coro-
Ce.u:á. sanccions.sse aemelhante a.ato. nel Sombra, ho!Tiem de posição elend:l, chefe
Baeta. o facto da lra.DS!erencia ds ~círa de do . po.rtido conser vador .de Marangus.pe, està
S. Bernardo· para Quixcromobim para. pór a sondo perseguido.
li:nyo a paixão pa!tidari11._ q~ e ateou .no_ es- O Sa·. Tum.u2 Po:I!Pl!U dli um apa1·Le .
pmJo da. aasemblea provmcial, e a llldlft'e-
rença. ou acquie•cencia do presidente d11. pro- O Sn. A.:ITON!o P1~7o :-,. Ninguem qner a
Yincia sanectonando uma lei dit~da por senti- impunidado ; mas o pre•idente .U. província
mentes contrarias à jastiç11. e c ont:ra.rios w• di- d•via saber . que o actual p l'()mOtor de Maran-
reitos do digno profeS..or que foi removido a cin- ~ape é muito parlldario, é desaffecto ao illuatre
t~samen.te. . . .l:larll:o de l bhpaba, de quem procura vingar~se,
Sr. preoident•, conheço n cidade de Qu.ixe- e do p;<rtido conserv&dor' e, portanto, não é uma
ra.mobim, onde paaaei muitos alinos, e da. qual gar• ntio. da justiça publica.
)~ais me esquocerei. Em nada. é su~rior ·á ~r. presidente, o no br~ deput•do pelo C'.eara
c1d~de de S. Bernardo ; • digo ii!IIO impa.reial- que rendo justifiear o actO violento d 1 assemtJléa
menté. porque recordaçõac gro.ttw me prendem provilleial, sanecionado pelo preside11te da ?ro-
àqtte!la. tarrt.. Maa ó pr~eiiO fazer justiça · á vineia, avento• =argumento erroneo, cona1de-
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 3010112015 09:35 - Página 13 de 34
O Sn.. Fl:ucm oos S.I.Nros:-Eis-ahl o com- O Sn. F~:r.rc1o no~ SANTO~ : -•.. quero levar
plemenLo do meu "raciocínio. O lheu amigo a S. Paulo, como ao Rio de Janeiro a concur-
deputado por S. Paulo terminou a minha Íl'O.• rencía. d• nossa industda . Minas é a g~·~nde
se. O nobre dGputado pOl" Minas lal1ora n"u:n província., ô ::\. Ge~· mcm.Ja: lf atei" do B!"azil; 'l.
equivoco quando considera que os artigos ex- região cent•·al creadora da popub~ão ~adio e
portaveis dessa zona, que são principalmente donde procederá, e já procede, o colono .ene~
productos do &-rado -vaccuca, como o x.arque, de- gico, hborioso, p~ru as outras provindas.
vem vir nocessRriamente ao Rio dC! J :1neiro. Su.-.1 populaçito n~o tem poi"tos de m~ ~ yor
:Mas, senhores, a pro1íncia de S. Paulo olfe- on,i.e exporte directamente seus productos; pt·,~
rece um ~ons•uno enorme a esses produ c tos das cisa, portanto, de alliar-se corumer~ülmente
regiõ&S pro-'ima.s a Uoeraha. com a. da• pmvinci.as limitropl>es. (Ap oiad~s :)
O nobre deputado manifes Lou o anhelo pa- A provi!lcia. e immensa o n.ófl. os mineiroa,
triotico e muito de lollva.r-se, de aooroçoar-•e para d~r ascoadouro :i industria de noss:\ pre-
por todos os meios e com auxilio mesmo do go- vi ncia., precisamos do• panos do. B:>hia, do E•-
verJto1 de vm.· o xa.rq uc da. nossa provincia. e pidto Santo, ú~ Rio de Janeiro e S. P:J.c.lo.
<le Goyaz chegar ti província do Rio Je J o.neiro 1:elmonte 1 Canuavieiras, Sa.nta C:·u:z, Cara,...
e entz·ar em concurrencia com o do Rio ds. Pra- vellas, S. 1\b~h.eus,·Victoú>, Haperu.irim, :\b-
ta.: .seri ~ isso de g:ta.n~le conveniencia pu·a. o c~hé e c~mpos, Ria rle J~neiro, AngrD·, &ntos
l'a.i~ t1 especialm~.nte pa.l·a. Minas. O coasum o e oukos n:.;ti ~:lo u.ec:::~~~dm:i.
enorme e e~-cluslvo da carne a.eec2. dG sul na :\lin:as tem prmlucto~ sufficicmtc-s 'lésde j§~ e
mata do 1.\io e no. capital do Imperio é um des- muitos mais te1·d. nar.\ commerciar com to4'1.S
•es atsurJos economicos de que nos offerece as provinciils que ã f'Qd:~iam : está. situada de
t;l.o abunclantes e infelizes exemplos o aosso m.aueü•a que precisR. de lo:ios t!S5eS portC.ti .
paiz. (Apoino!os.)
Mas oi o nob 'e deputctdo '1 ue~ promoYct os Como mineiro, n:1o po";lso se\.~ m:1.is flurnill.em;.-;
meios de concorrencia co•n a xa~~ue do Rio da do rtue I>auiista, até porqu~ ! si noe deisal'mos
Pt·ata, uão deve eaqaecer que a provincia de influir pelos nossos ~\ntec~dcnte.s hel·:~:"litnrim:,
S. Paulo é um ,gra.nde eons !J.midor .... como v. E~. so..l;e, F.OD.10S mais pRuli.st~s ao
O Sn. MoaEUtA DE BAJUto> ,_ Apoiado. q ue fiumínCn9es.
o Sn. FE:LICto nos SlANl:05 : - - • - • h.. de re- I\ossos pais foram ac1uelles ousados bandei-
rantes paulist~s que penetraram pelos sertilee,
c~ml.teeer que nós precisamos de e~pellir aiu-
""ladearatu oa gra.ndea rios, Q ll9l."C.Ol''t'eram :1~
•Jastria platina de S. Pa-ulo e dl Rio de Ja-
n~iro.
lomlwlas escabrvsos d,, sec1•a do Espi11haç",
em procl!ra 1lo oUI'J (>!11·;iarl?.>" e apm·tcs), fun-
O Sn. Monnrn.~ DE B.~RR03 :-Apoiado. dando oa nucleos de população r1ue aindo. hoje
O Sn. l~>'UC!o Dos S.<:<Too:-Epara que pos- cxistc1n.
samos fazei-o ó p1·eciso que estes prodncto.s Como dizia, a estrada ce1ltral de ~lina,, ;~
sejam tamb~m transportado• pela companhia 1lo rio Ver.-le~ ha. d~ Sêgnir pa.rJ. ns n.g-uns ~ ~o
:lfogy~na. alLo S. Ft•ancisco; não põde entrar m <'o::-
O Sn. }.h>~nNDON :-Não apoiado. Cl.ll"L'ún·cia c 1m o prolongn.1neato da 1·1:>gy:tlH~.
O Sa. So;U\l!:s;-Para que advoga1· a. causa A estrada de <rue·falb o n obre depntado pelo
.;le nm.a em detrimento d~~ outr.:t 1 14• districto de MinM, ma1·ge~nd, o rio G.·ande
nao ha de, n~o pode ser o prolongamento <lo
. O Sa.FELIC!Onos SAicros:-Si os prod11~tos das tronco contral, hn de set• um import:\n ti~SÜJJO
1~turas xarqueadas de Minas só puderem ir nm~. ·
par:~. S. Paulo pela estr•da central do rio Verde A es~•-a.da. e~ntral mincir1 ttWl t)i:lnte d~ ~:!_
r..onl. suas baldeações inevita.veis , u passa.ntlo u~>> futuro tãú g-r:>.Jl<lioso. UlllO. ~OI\:\ tão impo:-
pelo porto do Hio de Jan eir0, o sou frete MÓ là lantc q o. e não p•·.,cisa fam,· questão de r.onn~
set•ia milito mais <lato do qua o do Rio d1t Prata, latcrilC::S do l'io G~·a.ndo pa.l'rL o sul. EU:\ ha ·)c
ainda <[Uando, colllo V. Ex. sabe, S1·. prelideu- prolongu1'-se t\LÓ as :1.gua6 mweg-ave\s do P.
~c, n<io ~~tiv'!Sl:i~mos tão fóL'a do rí!b~rncn dos !4\'Mici.:.co o t1'tlzct· :i ~ãpitü os I_wOO.uctos (~o
f1•ete_~ hara.tos de êstt"ada~ d-J ferro pt~.ra. tl"-.lns~ ma i:; dco ~ortão <Lo B1·~túl.
portar gen~ros de g1•ande peso o pouco valor. ?tb.s, S1·. p1"esídcnto, riu:HH1o mesmo o noiJ:rJ
NO:o posso set· su>peito nesta questão. O nobre <leput~do por ~lln " s ti\·esse rl\~ão, não com•ics>•!
Jeputado P?f Minss, meu amigo, em apa.rte! o prolongamento da estrad9.de ferro tr"nspondo
:1naba. de d1zer quG não devemos prejudicar Os o rio G~·ande, nem por iaso o pa.rec.GL' da cam.-
mteress)s da uma estra.d~ em proyeito da miss"ão deix.a.::'ia.· de mel'ecc;· o \·o to da camarc...
o~ttra.. , S. Ex. ;·eeonb.ec~ , nam podia deh~r de re~a
. Nao teuho o 1n~nor motivo _de interesse par.... nhecer r1ue a l\Iog-vaua não póda p:l-1"3-l" em S.
tlcula.r por um.a ou outr~ astr.a.da.. Sou mincil·o Siwlo e!ll ca.so Zllium (cpJi.a(.los), é preCi~o
só quero a melhor sahida para. : ~ prodac,§:; que chcgu2 ao l'io Grande para aproveiLat· SO
agricola e industrinl de Millll3, •• - legaas de est,ada. j!i pro:upta, que ó o mesn:o
O Sa. SOAII:Es : -Eu quero que V. E:s:. aJ~·o rio Grando f~ancam~u.te navcg-avel d)sde o
gue os lnteresse-s de amhas. porto da Riíana. ~tC a CJ~hoeira. 'le u~·ub,i
Pungi e ma.is. as 20 legnas ta.mbem livres f!lo
0 SR. FEL!ClO DOS SA)lTOS: -E' o quo estou Parnohyba. Accres~e que venci<h a Cacho"ira
fa~anda. Defendo os interesses 1le um:\ e de
de Urubu Pungoi- (l.Íu<h o Tio Grande póde .ser
"l1tl'1\, porqu~ sou minei~o •.. sulcado pelo vapor po1· waís G~ legnas pelo me-
O Sn. So.mEs dó um "l'M'lú. noo atd as Sete Qoedas.
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 3010112015 09:35 - Página 18 de 34
bnições ás assembléas provinciaes que estão O or~dor não vem fazer questão de palavras
claramente definidas em diversos artigos seus. sobro impostos de_ importação ; si é importação
Nem o orad<ll' vnm inerepar a eaLa'3 assemblêas do estrangeiro, ou de outras provincia.s, si veiu
pO!' não respeitarem o Acto Addicional, cul~a por cal)otagem.
,1ue não cabe so a ellas. mas amda aos presl·- Acha pequena esta questão, quando se trata
dentes de prOYincia, que são muitas yezes de interesses mais elevados, de interesses pL·e-
mOE;O~ inexperientes, que se constituem in... vistos no art. 20 do Acto Addicional.
struwentos de partid~s e sa.uccionam taes leis, A doutrina que mantém, parece-lhe a mais
e mo!sn10 ao parlamellto quo s~ t "" doscarado eorrect?., a que mais correspúnde aos nobres
do assumpto, tendo conhecimento d·~sa,as leia. intllit.o• do legislador de i83{.
O Acto Addicioual, não definiudo qual é a lei Mostraria que esta doutrina predo:uina no
inconstitucional, mas definindo as attrlbuições Brazil desde a promulgação do Acto Addicional,
das ass"'.mbteas províneiaes e marcando a. eata8. $Í quizesse invocar avioos e sJiuções dados pelo
a'semblóas" cs•>hora de acção,além da qu·1llhe• eonselb() àe estado, som di.stincçã.o de idéa.s po-
não é permjttidO' sabir sem inv:~.dir as altribui- líticas da part~ dos conselb.ei•·os <(Ue a s têm
ções tlo outro~ polores-datb: 1 perc~l>er c1ue a. elaborado.
incollSt:tucion•Jid.ldG de uoua lei BG dá em todos O orador "pode-ria discutir n.inda O!ltros as-
os sssumpto::J a. reap~ito do~ quaes aS 1-ne~m.as sump~ol!l qu() se prendem a esta clue~tão; ma.:s
assernblea.s nao tBm competeuciv. para legirüa~·. suppõe ter c:elfendido a dout1·i~a do parecer, e
O ActoAddieional não quiz sóment~ que o mostrado que elh é correcta. c conforme a leth·a
· poder lcgisl:t.tivo re,•o8·a.ss~ as t is in.constitu- G espírito do Acto Addiciou.l, c a opinião dos
ciona.as ; mo.s: trunbem il.:;; que offendem os tra- maia competente~ na ma.teria..
tados Mm outras n,,ções e os direitos de üutras Re lativament~, porém ~ aos . aconte~imentos
proviucias. · que deram origem ao projecto ja s~ pronunciou
Si wn;~. a.ssemhl€:t pro'Vin.ci:ll, por exemplo, fl•ancomente. Acha que a m~dida não foi lego!;
CJ.UizGL' da.r fórm[l. n.o processo \Jnl:a. infl"i\Cç.ão mae. não foi incon6litucional.
üe pos:uras, invadiria a \trihuiçÕe". do pud1r A ex.~eliencia do gover.nn co:J.;tituc.ion:tl, n
legislathro, e faria uma. leJi inconstitueiona4 &ua supecioridade sobre os governos absollltos.
sem comtudo offendêr oa dir:\ito:: de ou~t·as e•ti em que só per acciclens um governo line,__
pro\;ncia.a. nem aos t~~tados, sem hnça.r im- cenh~c.)ndo sua respons~bilidade, póde prati-
postos d• importação-mas porque sailil·ia da cnr estes actos no inteeesse do bem publico ..
arbita de suas n.t~ribuiçtles. PodA:J>Üt o nobre pl'esidente do "ccn.'ielho JÚ\:o
A'cerca dos impostos de importação, esta apreciar bem,ou ter urn ex.~tgerado J•eceio acerca.
pttrtr·~ do 11o.tecer ~ pelo q n&l se tegovam as leis dos acontecimcn~os de Pm~nam.buco ; mas se-
provincLtês da P•"J'nn.mbuao, n'ii.} ho.. questão, gu.nrlo os factos fora.w apre-sentados, S. Ex.
nem o nobre deput~do nesta. parte impugno~ o procedAn nas melhor•ss int~m~ões.
parecer. A asscrnbléa exorbitou de suas attri·
bu-içOes, le~..jf:]smdo s.oh:•e a~su m pto · qu•) não E' esta., como disse, L\ au.periodade dos go-
lhe co·npete pelo ,\cto Addicionol ; e o poder vernos livre:i. A c.:1mara, Op'JdGr legislativo é
legisl~ti•·o em vist-1 do art. 2) do Acto Addi- uma dele.';-açio rla n1ção; o3 ministros, os melll-
cional tem toda com petenci~ pura re1•o ~ar btos do poder e:x.ec utivo não :siio íu.uccionarios~
essas leis pur inc o nstí ~ uciona P.e, assim romo são delega.rlos dn camar.!.
toda~ .a.s que offendotn os tl'..iL.'\dOEJ, .; os in~e Ou.tra. r1u:1lt1 ~e L' fórrua de govel·no eet·ia. su-
resses de outrns provincius. periot• ''o gov•)rno livre, ai porveMnu no sys-
.o poder legíshti vo geral e quem pó<le tl.\'~ t~mn. consti tuciona.l o governo podesse, de mo-
lnr q n..~es siio os direibs úlfe ndidos, e a nece•- mento, dar UIJla providencia no sentido (le
sida.(le de r.~v··gnt• as bis: que os o!fen<bru..- Galvat• a ordem publica e a; inst!tt~içõcs.
E"p:-tra bem ft1·m~r o quo 'cjam direitos de O Sn. MoaEm~ DE BARROS (p•la orde •u)
"? tr::s pr ovíncias olT!ud :a~s p~r :!rnn lei pi'O- 11ede que s~ leia uma rodacção •1ue so acha
nnet~l. o 01':\dOI' ftg-u,·~ llma hypothe se, na sobre ~ m'3sa.
1
(Ua.! :r.~ o P:Xler g~t·il~ o u.uico corn p~tente pu·a 0 Sa. CAND!DO DE 0LtVE!lU. pedindo o. pn-
dec!du· em VISta do a>•t,go 20 <loActo AddicionrJ. lavra pela ordem, oppã~-se ao t•aquerhnsnto.
P~u·:.t cornple:t::a.r so ll p')nsa.mento, diz o Ol'ildor, do St•. 11creir.l d~ Barros, a.llcgo.ndo que a.
11ue ~e pód(lm d'"!~enyalv~1· indu 'l tri~s em n·;ssa.s loitura do.s redac~ões t<lm a sua op]>ortunidade,
provmcw.s; póde succeder o:,ue umas produ1.t~m t(u~ é por occasi:io do e~pediente, e no mesmo
melhor d" que outras. Supponha-s~ •JUO um~ l~rupa., por;i ue não Sl3 pódé interromper uma
prMi.ncia. tern montado um gril.ndc cs~a.belcci d~scu:;são começada, a cu.jo tempo a.ind.o. ·nã'l
mento, pot·. e~emplo. de tecidos, e que da pro- terminou.
d ?~to s multo ape~feiçoados ; outrA provincú O Sa, PRES[DEKTE declara que opportuna-
YIZmha níio tendo 1gna":!s estab~lecimento.s p3.r3.
mente attend~rá. ao pedido do Sr. Moreira de
p_roteger eua industri.a. bnça taxQ.s onerOzis- Bar;·os, e declara adiada a discussiio.
SllM'. sobr~ os productos da primBira. Esta
pnme1ra, dtZ o orador, esta ,-no seu direoto, O Sa. C.!.NDII><l Dll OL!vBtlU pede ao Sr.
r cpre•onlando pelos seus o•·gãos na cam<U"a presidente ~ fav~r de lhe m&nilar a:; emen-
cont 1~ .a~ ta.us da. -pro'Vincia sua vizinha, como das.
proh1b1tt vas, como onero> as. como desanima- O Sa. PaEsiblllNT.<::- Ra apona• einco ll'i-
d_oras pam sua industri a, offensivas enfim da nntos, e Y. Ex. não tem tempo para. d~s
hbcrdade de •ua indu•Lria. euvolver as suas idé~s.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 21 de 34
niotro trará bem desfiado este• alga ris moa da llentando-aa com a seiva. do t8alo do paiz. Mas
estotistica. somente aquelle• que não querem ver, só oa
o nobre ministro~ apezar ele a.Jvcr~ido- ainda... que não comp1.1lsa.m os alga1•ismos da renda. do
errou· depois de ouvi1· os j u.stoa louvore~ da po- município nentl'O podem a~:sioo !allar.
pulaçilo e da imvt·cnsa, ~ o protesto feito no Esta capital com o• s eus recursos proprios
parlamento, desbaou-se do caminho da econo- póde viyer e prosperar. T;l.es accusaçõe• não
mia e <la acção politic-1, querenlo tornar de- ferom a cidade de S. Seba<tião, mas a patria.,
pendentes da conJição que mauifesLou a conser- cujos laç01 de fraternidade se póde assim
--va.~o de um serviç.o qne ex.ista ha. vinte 11.nnos. afrouxar. .
Refere-se ã opiniã:o do director da. <otrada, Aa vanlag~ns da que goza a cap1tal do Im-
e pergunta con1o .'!i~nte ~testa. opinião ~i?-da S. perio são as me~nuas que gozam os _gra.ndes
E"!". procura. obter 1nfm·ma.çües Ueiinl.L~va.s, e centros J.e população, ou outras ca.p1taes de
exige a prova d-e qug não ha. pr~juizo 1 Atá. todos os pair.es do mundo, ou a.ind::t as suas eon-
quando persistirá este systema de incoheren- dições topogr• phicas.
cia. ~ Não póde, poi~. o orado~ ouvir irnpa.asivel
Bastava :10 nobre minis~ro compulsa~: os a.n- acc!lsflçiles destas, feitas por um minist.ro gue
naea Ja noss;a. administração, par.:t. ver quo con- te\'ê a infelicidade de rnanda.r executar um Hn-
celemos subvenção de todo o genoro para des- po• to que ers o corpo de delicto mais revol-
envolviment> da viação publica. !ante com que se tratava a população da corte.
Por-que d \IDOS gordafl subvenções a m•.,-ega- Uma lei do Ol'çamento consignara es&e imposto
,ção 1 Cum ellas não damos receita a.os cofrés do sómente cobrn:vel doB p8B!iaglüro~ dos tra.n~wa.ys
Imperio. desta cidade. E1·a om imposto sómente pora o
Da garJntla 1le juros á c s~ra la de ferro não Río de Janeir,)~
vem tam bem r.>coit> aos cofres do Estalo; sãa Ainda em relação ao imposto predial. nota o
despes:os que fa:~. "'ruos, att~nlú-ndo somente ao orador~ quec~pre:tim ilsstinarlos aos ho!-lpit.aes
principio <la necessidade. e estabel~ciooeutoa pios.. que nas provincia• fi-
Aesim pois o principio que as populações dJs curam isentos d~ imposto, na corte tiveram de
suburbios invoco.ram contra esse calculo uo pagar a metade.
pre.jui zo, não era. novo. Havia além disso q uasi Parece qu.e a caridade da. càrte nlio ó a nu~s-
um contr~to e ntre o governo e aquellea habi- ma das nroriadas.
tantes, que lenn~aram edificações c estabele- ~ ~raâor corrigiu essa desigualdade com um
~eraw alli seus inter·eslo<, pela barateza das addt\ívo ao or~amento que .. camara approvou.
pass1.gens. Para mostra..r ainda a solicitude com que se
Ped , o orador ao nol>re ministro que na. apre- trata a viaçila desta cidade, lembrá que ha
sentaçilo dos dados eshti.>~icos n.ão encampe nella um bairr<l dos m~is pittorescos, dos müs
esse erm da eseripturação dli eskada de ferro saudaveis, o b3i<-ro do. Copacabana, que ha
D. Pedro H, que não leva ã canta da receita 9 anno; pede uma linha de tramway, que v:\
dos suburbios o cue vroduz o transporte de levar-lhe a população e os commodos nec~ssa
cargas e ruateriaôs para a.quellas estações. rios. Pois bem, ti tal o cuodado excepcional que
Desse modo o calculo que elle far. é •empre merece a população ola córte, que o gore~no
errAdo. .ainda. nada. dsciJ.in aJb~~ essa linha. A es.qe r-eg..
No a'nado o illustra1o senador mineiro le- peito diz o orador ao nobre ministro: basta de
-vanton essa questão em tão mil hora que n.w hesitações, basta de protelações.
feriu somente as popuhções dos tmbuL"hios com Concluindo lembra. nio ter sido a sua iuten...
a suppressão deua serviço, lovou a odiosidada ção útigar a att~nção da casa, que oi defen-
ao resto do Império, a população da cót•tc, como dendo a população desta grande capital ms.ni-
gozando de \>rivilegio• e:.:cepcionaes. feotou alguna agudez nas suas palavras,eapera
Ainda que fossem fundadas as in·crepa.ções do 1que lhe seja relevada. pelo< sentimentos que as
nobre •c nado r não era pr11de!Lte que S Ex. die tsrsm.
vies~)·o~prar o.s.cbammaa das rivalidades_inter- A requerimento do Sr. Be2erra. rle Meneze•
pronnc1aea. O tmposto que S. Ex. quena.. que proroga..e a. sessão por mai• uma hora.
fosse cobrado nos trens de sub:1rbios não existe
nas leia vigente• e portanto bem ]iroeedeu o th&- O Sr. l?a.du.a. Fleu:ry (mini$1>-o
souro,bem procederam os empregados da estrada 1ela agricultura):- Sr. presidente, si o actual
de ferro não o exigindo dos passageiros dos su- ministro da agricultnra tiv&sle commetti~o &1-
bnrbio', o que seria uma illegalidade. guma falta, estaria absolvido pela camara dos
A lei estabelece o imposto de tranoito aómente Srs. deputados, por ter dado occasião a que olla
para as passagens superiores a i$, e toda; a.s ouvisse um do• mais bellos discursos, um dos
passagens dos trens de suburbios síia inferiores mais brilhantes improvisos da nobre deputado.
aes•a.quantia. Mais uma pl'Ova do seu talento elastico nos deu
Não pôde o orador deinr de oeuurar o nobre S. E1., fazendo de uma questã:o vencida a
ministro pelo silencio que guardou nessa oeca.- base de sua especiosa argumenta~. a fonte em
siio; devia pronunciar-se contra es~~a injustiça que foi haarir enthusiasmo para s. defesa. de
ao thesouro e aos seue empregados. interesses nem de leve atacados, o movel nnico
A capital d? ~per~o, pela su& população, de suavolunta_ria indigna.~io contra o ministro,
l"e<:urooa, a pr1meua c1dade da Amer1ca do Sul, que não prat1cou o aeto censurado por S. E:~t.
não merece eaaas açcuaações que s. fazem um Senhores, a q nestão é muito oimplea. Ao dis·
:poho aetendendo 08 oeua tentacul011 a toda• a•) cutir-•e no se:na.do o orçamento do mi uisteria da
partes do Imperio, ou· parasita sinistro, opu- agricultura, 11w nobre •en"dor pela província
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 23 de 34
do Rio de J;ineíro chamou a attençíln do goYel'no : O Sr. Jiinistro da tlgricultu;·a :-E' bem
para. o e~cO!iiSO do tl·~ns co1n •ro.c se f.a.z..i.a o ser- po.ssivel que ~nlca do cs~obcJccimcnto de
yiço do,, subul'UÍilS em prcjuiw da reud~ da CB- gran<IC quantidade do trens .,o podes•e dis;:en-
trada. sal-os; mas actunlmentc quanlo3 Clll]ll'~gad~.
Tive ne: c c ,:stJ.t"'in.m~~nl<l de exigir intOrma.Ções mal !"C>tribuid()s 1 (JU~ntos O[lCI'!U"iot:: morR.m p0t
do dit·ecto" d l coll"aJ" do ÍOI'l'O D. Pedro II.e este aqaollc lMlo,pru•a onu' for:un "lll'ahiuo• peln f~
digno fullccíon:u·in dccl:.,ou <tu~ pod·:riam sat• cilidade do tr:mspot•t" ?
supprim.i.rlos algltnS ll'r.!n~. talvez :ltÓ e.inco vif!.- o
Sl~ .. Viria to (li!. Jladei.·os!- r·~ \ltlt:! tcm-
gens; m·18, n~lo oiJ:itnnto c;~; ta. nssorç:i3:o, julguei. po gastnm para vir d•) hi c:n llondc!:i 'I
indispcn~:tvcl•i11 'l 1.1 dir0ctol· pl'occdcsse a. um ·
ex.:t.;l~C cOm! :li)LtJ llo :1ssurnpt<J, tendo em vist.a, os « O S;·. mi,i{:;tt·a da art;·icultw·a:-Ni:ío des-
intct•cs o" cl:t u•t•·:\,f:t n "conm\odidade a~ popu- conheço os fun~arncaLs da idéa do nob:·c saua-
ln~ão, p:\1':\ <I6]"'Í" Jl!'O\•O~ a rodllcção q"~ jul- dot• por 2\iinas Geraes; mas niio p:Jsso ..aoptO\t"
ga.':t:-:"0 -..,•\lJlV011iuntC ~ roi ln.ta quanta O.Ut'OrÍZOU 0 SUa. indicã.~:ÍO; e· j;i dou tllD~ p~·ova. do llpre.ÇO
aviso <lo l:t 1ln L'l)l'l'•mto mo~. em que tcnh<! as opiniõe; elo no!Jl•c senaàu:·, de-
lstn íicou l,cm p:donto da clisc!JSSiio do se- clatando quo autorize: o direclor de~ cstt·.ai:t u
no.do; o um Jlql)l'O ~r.m:1.clo.r~ hJ.bitanto dos sn- propor a. suppreSsão Uos trens ,1ue possam se Lw
blll'bio~ o 'iliO ll''l'lonce M Lido politico do llJbt•e disJICnsados.
dcpu~:;1.oll.l, clocbt ü'll 'il10 nn.nca em seu pcn.s~-
1
<( Determin:i.r -porém c1_ue sé int~rf"ílmp.a. nm:
menta so a,g-iL:Ll'!\ ~·•)c:üo algum dn ~ocisão do s ~rviço de h•anspol'tG o. quo est~·~ h~bituada ;.~
ac~uallllíai~IL'O, 'luo <lefcndi>' tm11bem c conl o população,não me parece conve.nionte ; entendo
mcsm~ dit•cit-1 o" Interesse• dos h:>bitanlo> dos rn~smo que se deve respeiW.r" posse ,1uo j :i
sub~•·bios. 1-:!h< t<lm no actual ministro da ex1sla.
agrícnLtuN\ :L n~c0s~u.l'ia g3.rantb ; devem te1· :'I
em mn.tol·l.:'~ llO:~tn. !Ul.tur(!z:l todl. o. confiauç:l ·nG « 0 ,J;· • ...1.ffrHl."'Q C d :o:n :-Ainda com pro-
ot•ücrio do governo, e o nobre deputado pet•deu, juizo ' Esto.do? 10
portanto. o ~ou tompo. ~OS~. Y ir íat<J de Jl-:.!~il•,.t:- O ll'afeg-~
. Quundu o Sr, ~cn:~ lor por MinD.s a quem allu- hoJe c~1stcutc. c •1ue ~ compa11hi:1 <lo IJond""
dltl. o llOlJro dO[I\Ih\dO, se oc.cup:;:w:J.,de a.sstlmpto quer .aproTeitru·. roi cl·c~du pl:b o~LI'.L\1\a Uc
Solllolh:moo, cu om opo.t•tc perguntei os Ex. si feuo D. Pedro li.
propunha. t\ "'UJ1}li'Oss!io dos t1·ens de su'ourbioc.;. <<O Sr. ,, ~inisl1'1J ria. w1l·ic,,UJil a:-Nã.o Ju~
4
S. Ex. nmni!'oalon :1 suo opinião, quo pódc tet· prejuilo p~ra o gatado : ',j m"io iuolii'Cclo •le
os melhOI'o< (nndnmet~tos; ro:.s cu respondi do 1'Clrtbuh· nos funccion::.rios publie'"· ri 1ucio ii:·
moda pc1r tftiCJ consln. do.s notas to.chyg-ro.phic:ls directo do de.senvolvor a pro~luc~·ao.
que :>qui t •nho '' 'l'lO j>eço licen~a a cam~n·o. ~ OS,·, Yí1·iuto ,k Medcirv ..:-E de dar m-
par:> lo•·· visto 'JUO o nobre depntado · encon- lot· ~ essas te''""'· ·
trll.rrl. noll~• \orlas cs•cs prin.<iipio• que o deti-
vor~m. na. t!•.il.mnn L1.nW ~(}mp::> o c1ue sã.o v.qucl- 4.. 081'·. õiiinistr-o ela ag;•icult1wa:-E' JlôCG.s-
les r1.uo n~a todn" alomç~mos (lê) : sa,'Ío não perde\' do -.ist.~ os interesses crcados
"(Junndo poln primeira vez se tratou eles te pda numerosa populaç:lo que occup~ os bairro>
ponto, tomai inform:JÇÕ(}S. Ha diarbmen té i3 dos suburhíos ~~~ ns nt"lc~s!dd.1.de.::; dos opero.rios e
vingons t•o,lollc.l~\F.I, c, tori.clo s~do infor.cn.n.ào que dos êmpr-egados publicas, m1ll rotribuido.s, qull
se:·ir.. pos•iv"l MUI•P•·imir 5. ficando ain<h 113 por eoonomin residem fórn dA cid~dc, con-
vingcw' ai111plos cu o'.lo redond>s, autorizei o t3ndo com a bnratcza do transpot•te, conside-
diJ•eet"'' n fnzca•o nsttld<l n:cessario pt~.rn con.- ra ção impo:rtilnte em um pa.iz em f(,UIJ os sala-
cilia:• ll iutot'O:.(f:!O d:\ estrada. com os da popuh.\- rio3 e vencimentos são pagos em moed:~. sujeita
~~o. c pl'O[>Oi' a roducçüo que julgasse conve- a t:~:nanh• depl'eci•>];o. »
nt~nto • ~ Assím, Sr. p:·esidcnte, m~nifcstci clarameutB
S~j:t... :nO ar1ui pCI•mittid~ Ull1<l pondei•aç5o: a Opinião que ainda mantenho~ isto é 1 no CaSO
nutodz~r o ohofo d·J u•u ser1•iço, e chefe tão mesmo de se "erificar que os ~tens de subut·
digno como ~>qucllc do que se tr.ato, a p1•opor " bio• dao deficit, do,•emos ooneot•Y:U-os e!ll bc-
supp•·os•!to 'J'IO julgasse conveniente, não er3 ncficio daqucllas populações, mas t~mbom si
senão proi'Ocat· o oxame d·t questão suscitada for verificado que os trens de sublll'bios diio
por àistinctO!J SOil:ldOres, afim àe rcaliz.n~ OS deflcil', nfto devemos Õ~:r:~,teal-os, G sim C.OD-
lllO!hótomontos do ql!c fosso susceptível um cede\' os que íotem indispénsaveis. E' as\o o
serviço de tnnt~~o i:nport&neia. ( CoHtiJH<a meu pensamento.
lendo.) Ora, quem assim so exprimiu no sen.'\do,
« Uma ve~. porám, dit.h cu que a popnlação onde as suas explicaç<:ies pa..eccram sa\(sfacto-
e~tá d~ pOSsG de~Sa grande vant~gem, Jlã) SOÍ das O. amigos O&d vcrsa1•ios r·oli tícos, julga-
sl11}she2•:a. p»rudento o minis~l."O que a. quizess~ e:s- va-sG com direito a um:L~prccia\'iiO 1nait ju.st~
b ~· do seu acto por parte do 11ob•c deputado, mor-
O Sr. r;,~·ato de Jlfc,lei,·os: _ Tem toda rn·cnt·~ depois <la m~nifes~ç.ão do nobre sana-
razão. dor o St·. Jaglla:ribe, c rejo que tambem habi:-
tantB dos suburbios, o qual disse (lê) :
O g,.. J1 ittist>·o d~ Agric~tltum :-Não é
questão de sentimento, é questão de conYe- "'Vem a triburutlevado pel~ cl2mor quo tem
niencia determina<W. pcl:>s circumstancias. levantMo a supprcssão dos trens dos subur-
bios, por uma ~upposta ordem do nobre ministro
OS,·, Jagua>·iõe ;-Apoiado. J.a. agricultura.
v. v.-16
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 24 de 34
Boliviano• baixo.r>~m então na bolsa M Londros O Sa.. P.ADUA Ft.EURY (ú:ti -;~i.sb~.') rln. aqrim.t.Z-
at~ i6 °/o de seu "Valor nan1ÍQal. tu~a) :-Respeito muito a opinião de v. E:<.,
~ Um grupo de eopeculadat'·'- comprou a 1uas respeito mais a hi que me impõe o de1·er
maior parte delle.s~ e, por in termedio de. utn:.\ de examinar com toLI.l:l a. at~euçio estes ne-
intitulada commiss!io, o>mpo•ta de tratantes gocios .
necessitados, veio disputar no Tríb«nal a posse O Sr<. Cauz di uru. aparte.
dos fundos em d}posito; sabondo ~ue, si roa-
seguisse a sua divisão, rec:~bena mais dt:~ O Sa. P A.DUA FJ..!:URY ( ·ministJ•o tht agri-
~50 por bond, comprado a ,f f S. ~ cult r<r,l): - O que o g-overno sal>e, consta dos
Fez-se, pJi.s, a eonce;sã() t~nàl como base um papeis que aqui se acham, deste mesmo de-
trabalho importante talvez, mas que não era creto _de garantia tle juL'Q::s, quan~o ainUa. u.Ho
sufficiente pat•a o caso . · hl.via e1:~;tudos; foram ga.rantiúos jurJs sem
estudos e m~rcou-e ' um prazo de dous annoe
O SR. liiAo-DJwELL: -Em que se ba>eou a que Jindou depois <la dissolução da compa-
garantia addicional ~ nhia. (Apa.r·tes.)
O Sa. P Am.rA F~l'!URY (ministro da agric«l- Antes de tudo devo diz~r aos nob,·e; depu-
tura) :-Nisso. Bem dizia eu que esta em preza ta.dos que o governo não póde a-ssumir I"esp'Jh-
mallogrou-se por falta de base e para q n•; não sabilidade qu> não lhe cab~.
continue o mallogro o~ estiJ.dos dl:'finiti..vos de-
vem s.~r feitos pGt' p..."\rt ~ do governo. (A.pcia· O g-~verno recoubeee que é de gr~nde 11eces-·
dos.) . sidade a construeção desta estrada. ; não ba
Os nobNs d'pntados prestam-me auxilio mesmo creio que duas. opiniões a este respeito .
de5de qu1 eha.mam·minha. attenção para o es- Por occasião àa dis:cu~são no senado fiz ver que
tado de qualquer serviço, o governo não peldia estud&t' esl:l ou outra rrual-
Encontr"i uma ,etição de pesso~ qua guar quer estradA impo~tante sem meios, e sugai-
cons~ruir a. estr::tda.. Não digo o nome, m1s é tei-me ao offer-eciment o de um additivo conce-
eng~nheiro de districto, A peti çii:o é de 25 ue dendo autorização ao governo pal·~ despellder
Outubro de i88L ato) á quautia de 500:000$ com estudos e espe-
" ~ão póde o abúxO:.aesignado, d'z este cialmente no rio Madeira.
pretenrlonto, desde jã snbmetter à arprovação O Sn. M.Ac -DowEu. d,;. um aparte .
do governo as bases para estaheleeer o ca- O Su. PAma F~EURY (mi>tis,,.o d<1 af!ricui-
pital nece.sario a qu> tanharo. M see appli-
1tw~):- O nobre deputado que apoia o mmiatro,
cadas as garantias que a lei ooncede, em cua.nto o.poto. o g-overno.
não tiver os estudos que a. isso o habilitem.
< Pede, pois!, o s uppliean te o prazo de de- O Sa. MAc-DowELl. :-Não apoiado.
• oito mezeo para. mandar e$colher o traçado O Sa. P"-DIJ,, FLlWl\Y (>aini•tro da apicul·
preferh•el e depois ir pessoalmente verin~al-o tura) :-Sr. president1, eu creio qua n ada mais
a :6m de polar garantir a. sna e:.:ac\idão. ~ tenh() a acrescentar- : si forem vo ~a :los os m:áos,
O d~spacho foi este : farú os e ;tudos, sinão forem votados, a. r0spon-
sabilidade não sori minha. (Muito bcl!t ,)
< Indeferido por ser pro posito do g-overno
ordenar o estudo dess~ linha, e concedel-a a O S:J:". Affonso Celso Ja.niox-:
qnem, em eoncnrrencb, off'al.,csr melhores - A resposta categoricA que á interpellação
,·antagens, logo que p~ro bso obtiver a do nob1·e deputado pelo muniClpio n>utro acaba
indispensavel autorização do poder legish- de dar o Sr. ministro da BgTieultnra, comm.r-
tivo. " cio e obras publicaa,diepensaria, Sr. presidente,
O SR. MAc-Do'IVli:LT. : - En ailudi a esse dGS· a minha intervenção no debate,si acaso algumu
pacho. proposições, emittidM pelo :honrado interpel-
O Sa. PADUA FLEURY (mi>•istro da agricul- Jante, não reclamassem da minha p~rte prompt~
tw·a):- Si o p<lrlamento concode" os meio• e cabal contestação.
para estes estudos, f~l-os-ei; e feitos, pedirei Ante• de proseguir, porém, eu peço ao re-
autori~ação para garantia de juros. Si 0 par- presentnnte do 1• districto da cõrte que acre-
lamento não der meios, nada farei e tenho per. dite ter eu •incer& e profundAmente deplorado
feitamente cumprido 0 meu dever. que em uma reunião. realizada he. dias, em um
dos suburbio; da capital, na qual se tratou do
. Ro~tem. disso: Sr. presidente, que a ""PC- assumpto da present~ discussão. acrediteS. Ex.
nencta fetta ate hoje em concessão de empre• ter eu fun.lamente sentido, repito, haverem
:ras desta natureza, sem. que precedesse estudos e:tcluido nesse conc4ve 0 nome de S. Ex.,
por parte do governo. tem dado lagar a reela- pondo-~ i margem, para só rec..hi<·em as mani-
mações e a grande• de•p&<as. fêstações de sympa.tbla e de apreço no do meu
E' o que l'&sulta d~ discussão, quer em r e- distincto collega e patricia, doputado par Mi-
laç~ ao capital fixo, quer em relação ao capital nas, o Sr. commen<hdor Soares.
ma:omo. · O Sa. So..!.ItliS : -Não concorri em nadt~ para
· Pergunto ao honrado depntado, qual o orça~ essas reuniões. .'
mento prov~vel~ Qual a. extells~o desta est;a<~a? f 0 SR. AFFO.NSO CELSO JmnoR ,._Nem eu
Qnal o proJecto 1 OpHutreillO< pela unrdade di11se tal coas~. Apenas llU!lentei, como ainda
kilometrtca. · · lamonto, a injusta e..:olusiio de que jã foi vl-
0 Sa. CR.UZ dá um ll.'ilarte. ctimn o nooreinterpellante. .
Cânara dos DepLtados- lm p--esso em 3010112015 09:35 - Página 26 de 34
deve tentar um espirito tão levantado e de ideas -prcmpto a. !eva.n~ar e responde1' CtliJ'almento ~
tão esclarccidtta como o do illust•e doplü•d<>. quah1uer :t.rguiç.:to d() S. Ex.
O que, porém, uão se coaduna. cotn. a. conhe- Não tive parte pessoalmente na cor.fccção do
cida gi.!ne:rosidade e critcrio de S. Ex. é tentar alludido imposto, nem intarfe'ellcia direct:> no~
obtel-o á custa de outrem. a.con~eciweutos proYocado.s pelu. sua cobrança.4
Assim, St•. pl'csidon.te, S. E>:. foi tiio louge Tam:1nha scgura.n.çtt. lenho! com tudo, da leg·a-
nesta sua alia.• j usla ambição quo en'l'"o!ve u lidade e ~ert0za com que o go,·ernry procedeu a
uas sua:i arguiçVes dístinctissimos amigo setlf3.~ respeito qne, perante todo o pJ-iz, .COd1 a mais
cuja defesl. não n1~ CJmpete f:tzl!r. ~·)m}Jleta. Uençii-; de consciencia~ dedaro LGm
Tinha. eu dito ew s.p::tl'~G que~ quando oS')· ~ut-J quo reelnmo a. onc~UlfHlç.:\o do. respons~hi
nador por Mina~ so rcferi•1 a cobrança do illJ.- lida.de de tLido qu.an~o enLão o:;: f~z . corno ;;.i ~
posto a~ transporte de que se acham isentõs idt!a. fõl·a minha e minha a :ma IT\.Oeliçâo.
os habitantes dos subnrbios, for~ apoiado polos O Sa. DuQor:·Eõr:t-<OA TEC»:tlR.\:-E" noh1·e;
Srs. Junquail."a G Antão, 'lué pl•ocl:l,mar~w &e r mos ~ de mall gosto, ·
ac1uillo uma injustiça.
O nobre deputado retorquiu q•1e o senador O Sr'" AFFo~so CEL~o Jv:>Io~:- Não e t"J
por Minas ignoravn. !l. lei d~ orçamento que de I;J.au g"0.3~o~ poz•que fJ.l!o coo1 a max.i:n.ü. con-
determinava aquella isenção. Repliquei eu vicção.
qua er:1 exactunent~ n quella in_justiça da lei Consid~ro ~quello imposto ju.sti.~sjm·:., r11niw
q r.te ell.~ e os ~cus colle;;.><. amigos do nob:·e razo~tyel~ muita moJico4 muit0 cobrayel, desti-
de}lutado, haviam cen•a,·aclo' nado n.. 1u·oJ.ut.ü· 03 mc)b.otcs rcstihadost pol3
e:tiste e!ll todos os paizes~ nõ'o y ingando s~
O Sn.. DuQGE-EsTitAll-' TIO:xEntA : - Et·- tis.factoriameute entre n0st llorquQ,Cl!l m1. ho1·o,,
ra.!\\Jll, ••
foi >·evo,-pdo.
O Sn. AFFoo;eo CELso Ju,;wa:- Pois o St·. Auu;~·s Sns. DEPUTADos:- Em 1nú botá.'?!.
senc>dor Ju:.quoira. cujos altos merecimentos
não lll3 cabe eleva~.· n~ste muwento, mas que O Sr.. .•l.i~po::-;::;o CnT.SJ Jr;:-;ton.:- Em_ mJ. hor~,
todo o pab-~pr~cin (apoiados) ; pois o Sr. con- ~im, 1)-o~·que .além de revoga.;lo de urn modo iUe..
selhGiro Antii.o 1 em cuj~ longj, vida no ~he3ou.L·o galmen~ injustilicav,ol, o foi quand~ j;i a su~
prestou relevantes s~niços, e tantos outros,h~ cobtanç.n. se fazin. sem ab11.lo a.igum, nct•3tn-
vi~ de commettor assim um erro palmar 1. .. mando-se ~ elte ~ populaçO:o.
O Sá. DuQUE-EsmAn., TmXEUH:-Erraram, O Sn.. D••WE-E&mAD., TE[:<:Em~ d~ um np::.r t~.
pois jo.lgaram cobra>el o que não era cobravel O SR. ,l.Hoxs~ CELso .r tiNCOR :- Quanto <i3
l'Or uma. le:i do orçamento. d.e;Sordens hn.vidus naquclla época, sabe o n.obl'e
O Sr:t. AFFO"so CELSO Jv><<Oa:- Quer V. E~. deputa-do, mC'lho~· do que eu 1 quê! não foram
dizer que elles não conhecia01 um>t J~i à.o or- produzidas p3la pop12lação s3nsata do Rio, m •.,,
çamento ! •.. Veja a camara até onde chega a por meii!. du%la clc agitadores yulgares que pro.
cegueira. da accusnçíio . .Eu appello, porém, do cura.m, a. proposil.o de tudo~ tentar fa4e~;" subir o
juizo do nobre deputado p::u·a o do seo proprio b~ixo cambio das suas pe~·sona.lidad2s.
partido, para o da caruar~. para o dos que me O Sa. .J. P.:"'rno :- Pescador·:• de ~g""-'
ouvem, pata o do paiz ! (Apoiaclos .) tarvas.
O SR. DuQUE-ESTLUtH. TEtXE!l'"~'- EHes 0 SR. AFFON$0 CEi.llO J CNIOR :-A popuhg~o
roram vietimas da eloquencia do senador por séria da ca;ütal, que não impug-nara a lei na
Minas. (Oh! Oh!) oceasi.ão opportuna., isto C, ft.ua.ndo foi discutilh
(lio; Ol<I>"OS ap,"·tci .) e ~laboradn 9 foi-s~ sujeitando ao imposto} eon1o
provam as tal,clbs do thesouro, r.,lati''''" á sn:o.
O Su. AFl<~O~.iO Cz;Lso Jt;;:'lõlOR~- E' um:.1. eya.- aneCJ>dação.
siva est1, que ncab~ do te1· r~•postn ~omplcta na
espouhnco. interjo,ição cle pasmo co1n qu.~ foi O Sr-. Duqu E-EsTR.\D.,
1·ecebida por tod~s os lados da cr.mM·~. aparte,
O SR. J. PE~mo:- V. E.·c supõo todos os O Sr•. :~l'I'O><s~ Ce~so Ju!>IOR :-Não sol <!c
seaa:lores uns idiotas. (Hilnridado p>·o!o~t- rcpl·e.s~ut:l~i\o o.1g-uma a.ssigna.da.por illllh~rta~
9alla.) de peõsoa5. Lembro-mo apenas de umajunt;-
mento illicito n:. rua do Carmo e de um boml
O Sl!.. DaQu~-EsTR.lDA TE<Xli:IRA : - Acredi- transfo:·mMo em barricada ua rua de u,·~-
taram quo cllc não era e•.paz d' dizer que era
cobravel o que não era. guayaun.
o sa. AFF<>~so CELS JuNco:a: _Sr. presi- O SR. DuQu>:-EsTtuo.t Tzr:n:ca.~ dá tt:ll
{lenLe, a occas.ião nü:e> O opportUna., nem en aparte.
desejo t0m»r teru.po :i camn.ra mr, ho,•a tão arlí- O S1t. ,~l'FOXSO ÚELSO Ju~i!On :-Pois o nob~~
nntada, discutindo a ta:.:a de transporte. deputndo 'l"e se cliz conserv~dor de leL e fa"
Peço, entretanto, ao nobre deputado interpcl- consGgui,temonte, a propog-andD. da orden\ e
!ante que, quand 1 tiver~ecasião,em mais amplo da legali.lade, queda que se re1·ogaese um im-
debate csclare~a a questão, trag-a todo o seu posto !'egula.rmente votado pelo parb.mento e
1ibello, todas as suas aceusações articuhd:Hi , sanccionado, só po~que alg-uns jornRes de op-
contra. o imposto de trauspo1·te e aobre o )Jtoce- i posição abriram as portas dos seus eseriptorio,,
dimento do e~-m..inistN da f~•onda. naquslll IJ o.fim de reco~b.er assignaturas parn tulla rerre-
emergeneia, que me achru·ã na estacada sentaçãd : ...
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 3010 1/2015 09:35- Pág ina 28 de 34
Qu1l doatri oa ô esta ~ ... · Que por igosi.oaimo O Sa. J. Pz:rctno :-Apoiado. hto équeé
precedente não acria 1. . . . razol'vel.
Sr. P"osidsnte, as d~sordens por mollvos d3 o s~. DuQUE -li''rllADA TBtXEIR.< d~ llm
cobru.uça d.e taxa.~t novas aão eo.w.mu.ns e Datn- aparte.
r-'CS om todo o mundo. . ., . . · O Sn. AFFONSO CEUIO JuNIOR. : - 0 nobre
Ainda hoje publica a Ga=eto. de :N ot.c•as um
t~legramma de Porluga.J., narr•ndo quo a arr.e- deputado dtrá que " o.lfandeg-:1 da cõrte ronde
cod .çilo do• impostos mnnicipaes provocou um para. tanto. Nio ha. tal.
confticl-!', do qual ré•ultaram qua tro <DOrtea • Mesmo, ·porém, que ren<h sse, é mist~r de-
duzir primeiro do seu rendimento o que lhe dão
"·ario :~ ferimentos. .
No; Estados Unidos, na. Belgica. a. propostto a.s l'rovincio.s, mormente a minha, a gloriosa
ao imposto sobN o sal e o trib"'• em .N~pol ·a província do Minas Ger-'&-
por occo.sião da. cobrança do impostos aobro fr u· 0 Sa. So.Utl!S : -Apoindo.
ct.os, em tods parto, rcpete'!'· S<l scenas iden- O S:lt. AFFJNSO CeL•O Juxron :-Liquidemos,
ticaa sem grande vo!oJ•, p01s slío filllas da n~ portanto, to.mbem de um, vez esb questão do
tul'nl' relutancla. e.m ac.::ei tar taxas novas, m-or.. imposto de transporte.
mente qu tndo ferem algom Lant~ squillo que
mais prezam os morado;·es da eapüal, a commo- Esl.ou dilJpos to a diacatil-a com o nobre depu-
didad •, ralat:Ulcia 'lU.e breve . desapparece, qua tado quan ta:; v~lles S . E x quizer, pedindo- lhe
reentrando a.ZJ coosas n.os .5eus en:o~ norms.es . traga as su 15 objeeçÕéo, que mostre a lei
que o gabinete de então infringiu. Ape•~r de
O Sa. DuQOE-I;:srl Un.< Tl!!n :raA:-Era um ser mAterh já amplamente e:xplorada, respon-
imposto odioso eobr.tdo só na oôrte . d ere• i mmediatawenl~ a S. E :c. , sempre que
O Sa. AF>-oNso CaLso Jtnnon: E' oi nda um lhe 3l>J'OI1Ver rovolvel-a. . . ·
ong-:t.no do nobre deput&do. O imposto de t"ln· O minislerio de então cumpriu strictamente
•port~ não só rec:~bia, como ainda recae ~obre com o seu deve ,· (q;poia dos), nii:o fazendo m~is
a.tS estrlt.dati de íer1;u e cow ~&uh ias de nave ga- do que se~·uir '"' preoedentes de todos os p&lzes
cão " . npor garantid"S pelo governo. civilisados, e &l<Í m ~snlO, os já usados elltre
· Mas, qundo mesXDO só reeahlase sol!re " po- n óa.
r-alação <ia cór\e .•• Assim, por exemplo, quando em !877 tratou·
ae da hr execução ao regulamento de 1874,
O Sa, DuQOE-EsrRAD,\ Te1nnu:-Era um" que impunha ao• pa,.,ageiros de bo11ds o. cb r~
deoigu~ldsde : ... ga.~o de rece~rem coupons fi.scalisadores das
O Sa. A>'I'ONliO ç..,....,
Jurnoa :-Qual des- companhias, o Sr. eon~elheiro TholllAz Coelho
igualdade ! Mesmo, porém, que a houvoaoe, ordellOU que a \)Olicia., por meio de força, coa-
seria justis•ima, p)rque a cOrto aufere benefi- gisse os r•calcttrantes. Ni ne-uem, entretaato,
cio• proventos e commodidados de que n ão g oza reclamou,
o re~to do pa.iz, qur~ 6 alioi.-:t qllorn as custeia. O nobre de~utado disse mais qne o senador
(Apoiados.) · J>ôr Min•s. que tão injus tam~nfe accusou,
O Sa. DuQUE· EST!UDA Tz!YZIM dá um yot;<va odio á populaçã:o da. cõrte. Tanto
elle como o orador votam a essa popula-
''P~l"le.
ção, entre a. qual vivem o onde coo.tam nume-
O Sa. AFNNSO C:tLso JuNIOII. : - Já moatrei roso• o.wigoo, o mean10 càio que ors co-religio-
Qm aparte a Y. Ex . que a c4rte desfructa mil narios do nobre de pata.do, cujos illustres n omes
se~viços provin~iaes e municipaes palj'os pelt.s t:;m e naooiado. ·
provineho, sondo jllal.o ~aa quo~n parttcipt. d..s N:IO oei em que se tem mnnifeotado oeme-
commodidao:les carregue 1gu.almente com alguns lb.a.n~G odio. Ao contr>rio, quando inYeatido
vnua. interinamente da pasta. do imperio no gabinets
Leia V. Ex. qunlqu.Ol' rel• torio do minis- 5 de Janeiro, preo10u a qu elle senador taes •er-
terio da agricultura o verl. ontre os servi- ' 'i,.Oa ao mu.nicipio neutro, quo a~é lhe gran-
Ç(Ii : ge&rt.m elogios dA propria imprensa, entio em
lnatNle;io primaria a seouodnria. ; desbra:;tnda guerra contra S. Ex..
Corpo militar do policia ; Prestaria elle esses se rvic;o~ si alimentaue
G~arda. urbana ;
o Lal odio ~ Promo1·eria melhoramen tos, come
Instituto Jlaminense de agrie~tll ura ; tem promovido ? O que quer di•er odio " uma
Passeio publico ; • população t Nilo ! .•. O que o senador por MinM,
Corpo de bombeiros; como to~s os homens de senso deseja m, é qae
haja justa. igualdade na. !listribuiçã:o dos impos-
Ulwninação J?Ublic ~ ; tao, n!lo sendo u províncias oocrificadiL• ero
Esgotos da c tdade, etc., etc.
bem da ca.pítal . Fo1 nesse sen tido que acon-
htooom üllar llO novo mat adouro, q~te custou selhou a suppressilo doa treiiB dos snba~bios,
O:es mil e tau.to• eon.toi, e~eio eu; no encana- j á sorvidos por uma boa companhia. que leva oa
mento das aguas potaveis, -com o qual se des- sous trilhos até o Engenho Novo, bavendo dahi
.p.endeu. a oagatella de cerea de 18,000 coatea ; em diante a.te Officinas os de Cachamby.
limpe•& das prai\UO; · de•p~•"• com hygiene, O nobre depuhdo interpellante foi tão. cego
aaude e obras publicas, @te. em ou.a accuaaçã~ '1. ue dei1<0•1 de. citar Ulll..
Ora,. é ...ZO&nl qae quem.gozo. de tud~ isl.o outro discurso do senador por :tldinas, poetoriOl'
pago {>"..los oat.·os, lambem concorra com o seu ãquelle a que. alludiu, no qual ell& declara que,
booadinb.o pnra o monte. a oerem axactos os calculos de qae o• taes
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 29 de 34
trens não dão ]Ir~] mzo, desistia do coneelbo peque na retaliação,pois me mago~ram bastante
que em toda. ~ boll. fé dera ao Sr~ wiuülro ~ ereclamaw r~2iposta compl'!ta, e que não o p(lo-
da agricnltrua~ quando menos para. ger agra- 1 d9rà. otl'ender.
davel a? digM · de!·Utado que primeiro fallou f Disse S. Ell:. que o senador por Minas pro-
sobre. 0:1ssumpto e que é mor~tdor nos suburbio.a. r oodc.ra nesta ç1ueetão impn1clente e impe~lsada-
(Rito.) "'•nte.
Qua.nto ao nobre ministro, S. E>:. disse h a Fique certo o nobre inte:pellante de qne o se-
pouco c1ue não havia autoriz do suppressão !11- nador pot•11Hna.s em tempo algum. em nenhum
gum.a.. act·J da !:lUa vida, t")m proccd-~do sàm ~sr:-rupu-
.Aa e.rg-uiçõcs do deJ)utado poL Minas foram, losa. reftexão,t.a.nt~ que nunca a.nnul'tciau inter-
todavia. em parte procedente• no qu·l toca poll~ções sobre resolnçõ•s que aind& não tinham
a. S. Ex., porque nãn é isso o que consta sido torü.adas. nr:-mj:íraais se st.~rviu da tribun;!
do oxtracto do seu di .-cu1•so publicado no Dia:rio pa.rhmenta.r para <liri~ü· circul1r~s aos seu111
Officicd. dejtores. (H,laridade.)
O S.a.. P.-\.Dtr.-t FL:t-:.1!\Y (ministr.J da agricul- O Sa. Dt:QU:&·E.,r,AD.> TJ':rum..:-Maito
tura) dá um a~>arte. o'1rigad•J. E usurario. (Riso. )
O Sn.. Alfm,so CxLso Jul<IOR :-Bem. Mas O Sr. Bezerra <le ;):[enezes:
desde que a deClaJ•ação de S. E:.:. 11ão eailí. cOil- -Rn j:i.. tive OCC'.a.sião ~i": falh.r sobre a qufHstãiJ
forme com o extracto do Díari? Official, peço quG faz o assu,npt0 d• presente interpdlação.
a S. Ex. que preste Jna.is a.Uenç~o aó.s re-
sumos dos .seu~ discur.~os~ porque tratxndo ..s'! O Sa. So.<ll.Es :-A. oüdo.
da palavra autorizada de um ministr.>, mor- O Sa. Bl!:zEl\JU DE MEKEr.:g• :-Si volto li
mente da do actual, que é lida com avide• e tribuna., é porque, tr '\ando-se de intere•ses do
prazer por to.!o o pa!Z, cumpre ·que o o1u distri.cto que tt:lnho a honra lia repro.s ·ntar ne.::ta.
pensamento não appareça truncado. casa. d? parlamento, nãQ quer-o que me julguem
Crc io, Sr. presidenL(l. t~r respondldo :iR a.1·· retrahldo.
gniç.ões levantadas pelo deputado pelo muni· Ao demais, a questão p.ra mim estli. morta
cipio neutro contra o s~nndor po: ~inas (.-ipoia- désde o dia. em quo leYa.ntei_o mou protesto,
dos). a. ~tents. a segurança. q\It! me deram de atten ...
del-o, n>o só o nobze. ministro ela agriaultur:l.
O Sa. B:a:T.ERRA DE ?r!JCN"EZES di um aparte. 00010 seus dignos collegas,
O S.aa AFFONSO C~:L~o JuNtOR ~-Não so i1u- C-onheç.o, Sr~ presid.ellte, ha long-o!~ a.unCI.6, o
J!acionts o men dietinr.:to r.ollega f:l .nmig.o. ca.:ra.eter do nobre. rninis~ro da. agricultui\l.~ ~omo
Vou sentar-me jli., deimndo a S. Ex.. o tempo conheço seus intuitos patrioth·os e s'u indeffe-
sufficientc pora lambem defender os interessGs ctivel ei1·hmo; por isso nem um momento da-
da briosa cidade de S. SeJaotião. (IIil.:<ridade). videi elo JlrOcedimento que teria S. Ex.; e tauto
Resnalamos, com tudo, a. a.•g-!.!meTJt·lção. O qtte, s.ntc-e m('smo da S. Ex. ter~ e manife"bdo
senadorp~r Minas, quando aconselhou a BU?- da. tl•ibuna e •le ter-me ~articularmentG :dado a
pressão dos trens de aub~rl>ios não quiz fazer aeguranç l de que fLllet, eu garJnti a\'. E>:. e
ma.l a niu.:;uem. senão lembrar u·11 meio de à camara que não hnvia perigo de· realizar-s•
premcher lacuna sensível na in<•tior, pci.~ os a suppressão do tren< do tr..fego de suburbios.
trens oua ella s11ppunha darem prejnizo ness~ Si tomei a palavro. no din seg uinte àqueUe
linha Íríam· servir a uma população eu~s into- em que os jornnes publicaram a. decbração do
ressea1 por mais yita.cs e irupJ-rtanteS 1merJccm nahre winistro. f~iiA no eena.do,e cuja má inter-
ser attendidas de pt·oferencia. preta~:Io tanto asstL<tou á populo.~lío servida. por
O SR. DuQnE-EsTIHn,, T~,X~lR.\ dâ um aquclle tr~fego, foi pelameama razão por que a
aparte. tomo hoje-para dar s 1tiafa~ão de mim ; nunca,
poróm. por Lémer ~ uo o nobre nlinis lro tome.sse
o s~- AFFONSO Üll:l.SO : - A prGV$-lCCOr o UI\• a resolução :J.SiU>tlLdma,
gm&nto do eommodid:ld&, dov~ria lambe,n a oll-
tre.da dCI fe!rro prolongn.r-ae a.Lé outros Ua.irros O Se... PAtlU.\. FLEU!lY (,niHist,·o da o.gricu~
oomo Tijuea., Laran~eíra• 6 Botafogo. tura) :-Agradeço a V. Bx. Faz-me justiça.
Cumpre ainda. r•oordar mn facto. Quanli~ O Sn.. BEzEn.n.\ DE llh:NE2ES : - Comprehon-
fllDdou-se a COI!lpanbia Villa ltabel, a ai!.ninis- de-~e que uo meu caso ó preciso maia "lguma.
tração superior da estr. 1da teve, como já dis•e, cousa do '111e cutnprit· o dever: é proci•o mos·
idê& de zsupp:-imlr o~ trans d:.} auburbios. 1nune- tra:r q~e o cumprin. .
dialamen te, porém, o que r z ? Abaixou o preço E en tenho a cousciench da t ·r feito mais
d!>s pass 1g,ns, tornomdo assim o Estado concut·· do que me po~ia ser exigido, Yindv á. tribuJU,
rente de uma compul.hía particular, que lhe apez~r de deputado da mlÍO:ia que a.poia o ga-
hs.Yía feito avultados d·>nativos, e qu -., me~·eciu bio.ete, antes wP.srno ele ter procurado parLicu-
.ser collocada,. pelo menos, i~m ign...'llda.dr!! de la-rmente."os ministros, eomo ê de rigor.
condições. Fo1 e•to injusliqa que deter1uin >u " Assim procedi po~ mo.is nm~ ra.;io, que foi
illterpellação do Sr. ljomes de c~stro,a qu~ j,;. nlio ter vindoase••ão !lO dia 14, em· que o mell
me rcícrí. (Apoi.:tdos.) nobre co!leg~ por ~lin.s levantou aqui a quea-
Creio ha.ver refutado quanto diss1 o nobre tào. R não qn~rer ser jnlg:tdo remrdat rio.
interp ·llante em rebç io ao senador por Mins>. Feito no dt~ 15 o m'u protesto da tribulla,
Vou ~oncluir. R·sta-me a.jnda porém, duas1 pro!!urei imm~dl.atamente os ·m ' US . .R.z:ni.gt:Js~
pa.la:vras de S. E~. que me autoriz.a.m a. uma • me!Ilbros d., gn.binete, e ti,"e a satisfação de '"er
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 30101 12015 09:35 · Página 30 00 34
as palavras que havi a pronunci:ldo, ass~g:urand~ . O Sn. P Anc.1 Fr.1<G~". (;niniSfro d-z a!JTi-
q ue o transito dos suuur uios n.i o. solfrel'U alte- C!lltura):- E u n unca CCl CSSll. ordem .
rnç iio, c Dnflrmadu.~ p7Io nobre ~mistr~ or:t pr e- o Srt. B.I!ZERR.I ot: ME~ezila :-V. Ex. ha
il~nto, pelo_ nobre ro1otstro do zwper10 e pelo do est.ar Iembra.do, Sr . prçside nte, que, quando
dlg"llO pr~BldGn t1 do COll.!eJho. : , tro.tGi OUtro diô\ destô\ qae>tãO, eu disse que a
~u_mprl, porta?.to, o meu. dever com a. mruor idGa da. s11ppr-;~ssã~ de tr~ ns: está ha muito no
,.Jlic•tude. (.ip oH~dn .) . . cereb~o. do dil·ector da estt;aihda fer ro, que é o
O SI\. So.'-""'>; - No d1a em que c u t1ve a ver&detrO :.utor destA ceteuma q ne se levan-
honro. do l evantar esta questão, procurei V. Ex. tou no esph·ito publtco.·
nest.' cM:t., como re present a nte .to 3° <listJ•icto E' assim q11e. não ar\ do " "' Art.igo publicado
<i~ cúrto, Pfl.l'~ l he pedir qu~ tomo.sge sn >s p t·o- por S. S., como pri ncipolmen to p elo modo it·;·e-
'"idcnoi<>S; mas n!lo o cncout rei. Fique isto bem g ular e incl:plicavel por q ue tem sido feita. n a
eb .!-o; eu não <pliz toml r o Ioga:- llc pessôa. {\}. osLt•od~ a e:~ct"ip t_ur:\.çri:o d. 1 renda de.cargas
gu ma. pa1·a os submbios, se evidencia ~ue a quelle di- .
o Sr-. BE•:anr.A· DE ME:-::er-.:;;: _ Ningucrn rec tor pt•ep~ra pa cien to.mc ntc os meios quej ~ l
r.OOe du~id1r da l ea ldade do e.~ra~ter de v. E..:., g-~r conveme.ntes para aquelle fim .• .
c o.;:rndC9Q·lhe •"'~ explicação. O . ~rltgo _o :am preparo p&ra a op>ntão, e 11
s·o. pro•identc, em :ncu p~ssado disourso cscrl pturaç.ao e o preparo. para o gove r n? .
.obre os:e assnmpto, mani f estai :ninh 3s idé:\S a Com off•nto, ouLra expltca~o n ão se pód3 ~~l'
re•peilo, 0 hoje " provei LO n. onpor td nidade 1""'~" ao Í.'lct.o de (f\zer S . S. e;crtpLurar ~.'ll'ecett.'l
ropetil - a$ . ' g~ral d..'\ G~l:.ra.d a. n- rondo. de carga.s aos subur-
Nilo quero sobcr, e n isto r.stà concoda o btos. (,~o•ados .) . • •
uobre mmietro da ~g-l'icultura, si " estrada de Jose e :.m e r ro ltnperdoavel , S'. nac e um
ferro D. Podro n rendo mais ou rende menos calculo culposo P":" chegar ao ~eSeJadO fim de
do que Fia com o tmfcgo do• suburbios . acaba' com o servtço do flUburb•os, 'I.Ue l:eln to o
E <l dlSS~ ' e sustento, que tal sorvi o;.o e um~ proocc upa.
necessicl><le public• , e que a popnl nçiio da córte O SR. P AnU.\ Fu:um: ('ni»istro da agricu~
osl.á uo !:OZO deUG. o qu~ eonat!tne 11m direito, tura) : - EU:. r , feri u- se :1.0 t rem da. meb
hn crjrca. de 20 ao..not> . n.oiLe .
Nem todos os ser,-iços publicos süo retrilmiti- o Sn.. B EZE!U\.1. DE ME:<!IZES: -E ' exaeta-
vos ; .nem c l\Ó p>ra os que o são que 0 povo men te o q uo mais i neommoda "S. S., ~tne ó al-
P"gl> llnpostns. lamente commodist.a.; e eu "pro\•oib o apar te da
O nob:·o de pu.t \ do palo i• dlstrieto da côrto v. E>:. pa r$. Fedh...lhe quo reconsidere esse
~ntici ro u-se ~m declina r ex~mplos q ua disse- acto oh supprassão d:>quella viagem, que n ão ó
pam to<la. n dovida, isto é, que o serviço de d d •
a.n>:ilios a• compa nhias do n:weg:>~1io e:is os- e seu tempo, m<>S quo não e ve ter a llcqmes-
tradas de f·!!·ro, em qu~ se consome.m mutos eoneia de V. Ex.
milh~ rcs da con~s da renda publica. não é O Sn. P,\DU.L FLEUl\Y(minist•·o ela ag•·ioul-
imm·)d i~t:\mento rotri buitivo, e o é Lilo indi- t-ura) ::-Quem suppri~itl o tre m dn i hora~
c
roct~montc, quan\o, ow propor~~~ . o do ll'l- O Stt. B &ZElllt A nE l\Ig~·l'!%BB :-An tes ie•o.
f ego subr.n·bano. si n.:io fosso possival runnter os dous .
O Sn . So.tnlls:- E o telographo o o corroia o O trom do meia noito e do itl<l ed inavel ue-
ta.n:<>s outros que dão préj u izo . cossilladc par:~ a !JOpul:IÇão residente fón do. ci-
O Sn. BJJ:ZEI\R.\ n~: ~h::-::zr.J:s:-Assim, pois , dndo, n •s par.tg e ns s ervidas polo. astrad~ . S•m
r.e nhumf\ fo1•ça tem a iniorm1çiio do directo 1• da e llo, os qurl tô nt meiosfi9nü1 privados de virem
O.Stl'ada da ferro D. Podro 11, quo deu mo tivo,·, !i curto, aos thca tros, aos blilos. a es,;ea diver-
dechl'Aç;io elo n obro mi nistro cl:. ~gricultur~, timen t.os que to:los os got"er noo iaeultnm às po-
deehr : ~.~o q11e foi mal intorpre tacb, como nos pulações dos grandes centros. como é a nossa
ncal.a !"-. g;,;, de p1·ov:~.r. cnpltol; " 09 que tilm !'Cnuria de recursos, os
Q11anlo mesmo. b"soondo· so nello, J>Or~u~ que \'ivom oxeias ivnmon to do trabalho, foram
ce ri.'\ mero~er-lho f~. o nobre minis tro tives.~o \>ri ~:>dOll de acresc~nbr ao •alario do dia,
t•esolrillo s up primir os trens, niio lho e ra doznr qnasi somprCl i nsufllci o~te, o q u e lhe rendem
rotroct~ ,··• ·. cl01<<lu quo r.cc onllecessc sua falta certas occu plç5os que tomam par~ as noites,
<le f undamen to. como se reconheceu. como revisão de jorn~es, liçõe~ e outraa .
. A. ~irtudc, em c:ts~s bes, est.~ em não per- Sam nqucllo t;em; oa hio de perder esses .
~tst1rno erro.. auxilies nec~ss a~ios; para ap1·ove~bre.m a van-
0 SI\. S~Ú.11s :-E' urna gra nde \'irttde dos tagom da rnoradlll bara t• nos s uburbios, ou hlío
~OV0rnQS livr~s. · de vi L" morar na cidado, faze ndo inuilo maior
O SR. BEZE:RR.• ·DE Mz Ne zEs:- Qn&nto mais despeza e tGndo sua famil ili. em muito peior es
que o nobra mi nistro da a~ricnltn"" n&o dau condições d~ hygiene.
ordem para. suspende ram- se os t•en~, ct~~ sup- Sr. pre:Jidcnte, essa prop csta do d iroctor,
pressão u ~ ~rector j ulgava necesaarta. S. Ex. o ~ra que se supprimiSS<l o trom da me;.a-noite
q ue fez fotdar ord ·m áq nelle chefe para fater- l
l b.c a. proposta, $iliCet. para estudar-l he os ínn-
não püde deixar de leyor o nobre ministro a
toma.r ua ma ior atten ção os negocias d~ eatrada
àament~s . . . de fe rro D. Pedro li, visto <]li A S. Ex. é qu em
O n?b~e mn u•tro nllo deu o~dem:deli.nitin de te m a respou'"'bilidade prineip~l pelo modo
s npprtnnrem·se os cmco trens . como se faz sna. administraçlio.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 31 de 34
Aq11iHo, tenho eu di!<> daqui por varia. vues, 1 po;sibilidade de continuar a Mtllal direcção d~
nãG e uma estação public$; está em um gr:l.a estrada.
de deamentil-o,mcalcut..vel. O Sa. LAcEltM "\VERNECK:- E' impofaivel
A ~,ra.d'. de fer_:o D Pedro_ li, & começar que o Sr. millist1·o amanhli mesmo não tome
pG4 '"'.' escr>p_t11raçao e a t;rnnn\r pela con- providencias. ·
ser~oçao .d.. liuha, protesta contra todas as
nor!lla.i., as mais comeainha.~., de: uma. admini- O Sa. BBzmaa" oJ; MENEZllls:-E' tempG ~e
stnção re!llllar .. tomal-as, pois que a. eottoda de ferro está en-
Qnanto á e<aripturnção, ci\a.l'(li apenns dous tt•eg-ue ao acaso; e para provai-o basta. dize;--
fact<:>s, sufficiente~ para darem uma idéa do que ha cinco ebei's mterino•, h·., muito tempo,
que p~r aUi va.i. . por11ue o dircctor não tem tido descanso pa~~
Deser)brill-&'9, creio que ~asua.lmente, um ps·opor os ctr.~ct.i \"Os !
dosral.~tiO U3 CJ.i:u; o" dil'<lctoria ~rocedendo E o nob-r.a ministro .sahe muito lnro. que~ em
300 lllaJ.S ll.curados &:<am~s po.ra deter;uin;r-lb.a administração da JDella ordem, as interinidades
a cif.-a, encontrou, primeiro, a de 129:810$330 são sempre alt(l.mente prejudíciaes so serviço.
e depois a de 130:423$~90, que, dü o a.viao do Assim a•seguram-me pessoas comp •tente• :
:mini~terio·da agriculturo. de 3 de Julb.o de !880, qne r. estMa rla linha. G tal, qne este an no nào
ficar/\ reduzido a 83:605.,~3. póde comportar o mo~imento necessario ao u·ans-
Que escri ptnraçiio ! port~ da safra,
O s •guDdo fact>.é este que tem uitim~me11te Voz~s :- Isto e grave.
oecupado a altenção do publico.
Com. um numero menor de passageiros, o ex- sentante O Sa. BtzES.RA. DE MJt;s-Ezl!:B:- Como repre·
director encontrou renda l!quida, no ser~i~ da aaçS:o,f;ltaria ao meu dever ai dei-
dos trens d" suburbios; ao pa••o quo o aclual x~ssa d) dar conb.eaimsnto desse• f•etos ; t3.nto
de.•<'obre de/õcit ! mais que, além dos prejuizos do Estado [101' des-
Eu não compr ·hendo cscripturaçãn dn uma caminhos de t·enda, podem-se dar muitos pre-
repartição fisc«l, t<l que, dado um. de.~falo.ue, j uiz;s de vida, visto que a linh&. está m ul~ es-
não denuncie seu \'alar c•acto.
tragad·•. (Oh!)
Pois bem ; a e•trada de ferro D. Pedro li, O Srt. P.-\PUA Ft.Wl\\" (ministro da a.g-l"icBt-
Mtação fisca[ de 12. O JO: 000$ não olferece twa) : - Desde quando1
meios de determinar a'J_uelle valor ! O Sn. BEZERRA DE MENEZES:- Desde ha
Sabe V. E:<e. como se faz para se poder ar- muib, e em razão do modo como a directoria
ranjar mesmo aquillo que se arranjou? Me.n- da estrado se oe~upa com elb, não provendo,
doa-se pedir a~s :h·egrrezes da estra.da. que vieiS-. nem os logare.s de chofe, que ~é~1. vagado 1 e
sem ao egeri pta rio dizer si tinham. on nã:os pago p:incipalm•nte n[o correndo alie nwsmo :>
o f,•eh das mercadori~s que recebiam ! linha, que o Estado lhe confiou.
E' o sublime em mote~ia de administraçi(o ! Nem ha que admir:u· no <J.U.C digo, visto qce
E comC) cão sa ~ a.ssirn, si a ord~ro alli ó tal, ant·)a de mim o dis~e p~r" quem quiz enten-
í!Ue o l~Yr.J-ca.ba não 6 :rílbricado por niu- de• o nobre deputoào por Mino•. o ,_,•. Penído,
guem. com 1 vi nssegnr-ado, ~~m c.onteRta~Ro,, quan1o denunciou :1. accutnulaçiio do c,•fé ll's
no Jornal do Oomme;·cio de !O de Abril do ~atações do interior.
anno po.ss1du 1 ! 0 Sa. PADUA l'LEUR"! (mi,.isti"O ela G·[Ji"ÍCHI-
O SR. 1L\c-DowEL!. ;-E' uma accusação !tu•a.); -Devo clecl~L&t ao notn·a de?utalo qua
o direclol' da estrndll. de fe1•ro pediu <"êrhs p>r"
!P'aY6,-
a com?I'a do mat 'ris.! r o !ante, e n ca mar a dos
0 s~. BUERRA DE 111ENEZBS :-E á vista ~rs. deputado• voto11 per•o de 800:00USI)OO.
de taes faetos póJ~ continuar aquella adminís-
~l'açio r O Sn. B&ZF.Rl\.< u& ME~'EZE>:- Não estoa
fallando do lll&terl:ll rodunt~; Mlo do tl>~o, <!:>.
O SR. So.\R~• :-}ias isto niio Lem expli- vi~< pernuutenlo. (Apoi~·los.)
eação pos ivel. Então é p1·ecisc um~ commi<· E11 tenho \'ergonha,c •mo br,•ziEeiro, <!c desce~
<ão de inquerito q11e OX~<Wino ess• oact•iptu- neste ponto, ató onde vou, pa:a e,clarec'r o
,.Açato. . noiJre mi:~istro sobro o dcloixo que cnr~cteri~~
O Sa. ilE>J<lmA DE MExl':Z~• : -Que con- "ndministr•çiio da estrada do forro.
. Jhnça pôde u inspirar •• con La• tirad ,. de uma Na estação do Engenho Noyo d Ju-se um des-
til escript11ração ~ Entretanto a receita. à da cs.niln•mento de gt•aves COu.;eqllODCiaa, c)Ue
q1t:>n\i~ d' 12.000:000$ e o. despezn é de cerca ficou liquilodo, com n. sim ,les declaração-de
de i. OJO:OO·J~OO. não t·~r o guarda-cha.ve a.l>erto e:sta.-; mas que
A~nigo do· nobr~ n1inistr"~ eu entendo que da ücw foi d'vido ao facto incrivel de se1· a
lb.e p~ '"to um rolc,ante senip, dando·lhe oc- cha,,e colloca.dra. da modo qne, fl)ch.ada., em YC:!
ca;,ião d ; prestar ainda mais relevante ao pe.iz, de deiur lirre a li11b.a principal, dehava o
levando s1vs vistas para a.q_u;l/.9 cahos e fa.- desvio. ·
zeudo .na.~c-~r delle a. ordem~ .a re~g ulari<ht.de, Isto nu11ça se vi.u sm e::ttrada de ferro ne-
e a moralidade, da1uelh!. importante re; artição. nhu·ma, nem m smo nos diri,-idas pelos nosso•
E tenho cerwz~ de que não terei o d >spra~ar mato tos. Isto só se viu na côrW, sub a lu~: d<'J
de v e~, com> aconteceu em Fevereiro, dei~ar-so uma directoria escolhida.
sem ex:Lroe o veridcaçin Üelos da ordem dos O Sa. SO.\~Es : - Da licença par,; um
que teab.ú den11nciado, factos que provam a. im- aparte ~ Eu estava na est:tqão. O trem ex-
. v, v.-17
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301Utl201 5 09:35 - Pêgina 32 ae 34
pr<~sso pediu pas'5a.ge m; o agente ma.ndou Q.roar- Eu d:sse, 81·. presid ~nt.e. qu'! o directo.~ dt\
· ra.r 0 tre•n de s;Jbu:bio:~, que tnzia. tal ver. 400rstrada n:in snbe. não é c ap:kz de dizer qu.anto
pesso.s, e desprezou a .''have. Este •geote ~ ha de ~arvão no deposito. F. autretaato o ca.rv.to
até hoje oonsai·vado alh, e nem ao menos fo1 é tl!no iwportante ''e:ba de deope• 1 da cstrad 1 .
mud;do d~ _uelln e•t•ção 1ao a outra. E atá elle aocitmulado ao 1-ewpo, confiado a
o SEl. B~z;t;RRA J)E, MENEZE$;- Vô o no; re Utll uniel1 gnA-rtin. e á merce de qu~m qu.izor e
ministro d:. a:;-riculLurà que o altandonn e ode- precil!ar ~elle. (Apartes.)
lei to dominantes na a.<!mini,tr,>ção d~ estrada H• verá h YrO de c trga e descar.~a ~ E, si ha.
de f erro D. Pedro I! s:\o attes~\dos por f.,cco s que tal and .. rá 1 Assw •ro a V. Ex. CJU ., o di-
adduz.idos ?Or Olll:"o:s e i>Or t.oJoa os que coalle- rAetôr nto á cap rz de dizer quanto exigte em
Mm 0 d ·smantelo daqui tio. ser.'· si o ·n~bre ministro Jb.e assegurar que vai
O a gente é pelo re jtulnmento obriqado a es- ve . I ficar· . , .
tar presente na occa.siào d ! passl\rem os trens ; 9 actoa.( duec~or e _um c1.ra~ter m~nto nobre
falt u a. ess! de"er ~o gu trda.-cbavee fvi quem e e ~m engenh~~.ro dl ttncttssuno,_ Sl h~:~ qu~
serv·u de bod~ expiatorio, ~ o di r •ctor c
serva, paro. outl'o sinistro, 0 empregado que
·n- 1
e!l h ~o - relatorlO dos~. conselheiro Simmbn
o do dtst1nctn en 'l'enhe~ro chefe do. estrad~ de
faltoll a se11 dever e den por isso causa ao I.
f erro do R.o Grsude dn Sul, D_r. F. rmo Jos.e de
primeiro. MeHo, em que e ~t' affir ...a. nao t -'1:! aprove1t: 1d0
Vou, nesse genero mah on men·.s. trate r 00 nenl um metro dos estudos fettos pelo Sr.
conlteehnento do nobre tniniatro ootro facto é Penna · ,
que deve merecer-llu particular ;~ ttenção. E' de h L'• pore ·n, n 'to· depõe__ contra o sa'1er _de
fr~sea. d~ta. S. S. ,porque póde-sc ser muito b >m engcnh'-tro
UeS<Obrin-AA ca.<u•lmen te (sem?"" eoaual- sem ser-se pertto em trabalhos da esl!'<lda de
mente} um faeto a . u sh·o que se ~ava b1 tempo, ferro.
d e mancommu nar--se um a gente de estaçã > com O Sa, DuQ:n:-EsTR~D.\ TEinmA :-Esta
um chefe de trem p-ra ,Jelap:darem a re n da di ;tincção não é fo.eil.
proveniente dns IHSSag irss em~~rc,d~ alli, o SR. BEZBRRA. DI: MENKZI!a:- A •ng!-
emittindo o agent ·cartões com ca.-imbo e reco- nbaria tem divcra•s cspcci.:uidades, _ estradas
lhend<>-<>s o socio, em -.-ez de ent reg~l-os na de ferro, minas, t rab•làos hydra ulicos, etc.-:
esto:\ção do de~t.tno. pó.::fe.se ser perito em um.:1., e não em outra.
Desco~riu-se isto; e o que pensa a comara 0 directJr d• estrada de f~rro D. P~dro I! me
<iUe fez O director ~ oi mu ito r'>opcitcvel pelo aeu ··a•·acter e P' lo seu
l:''ez 0 que só S. S · f~ria. sab r; mas o nobre ministro ha do permittir-me
Não deu «>nhecimento do facto ao min istro, que lhe di<ra: não são •ómente ~sses os preli-
e puniu cabalmente os culpados, demitttndo o cados necesoari s P •ra um administra d·>r de tiio
chefe ~e trem e conservando o agente, sooio important, erYiço. E' preciso sobretudo - oo r
daq11ello! adwinistrador.
Oooto queri•m '1° 0 SS . :6.•osse de maia ? O reguLuncnto da estrada diz quo. se esco·
O Sa. PAouA Fu:var (m i ni>lru da agricu!- Jherá, para director, de p re~eren cia. um en•
t11ra) :-Quando se de n o facto 1 f:enheiro; mno dev- ~ -se · aub mten .er-qu"ndo
O SR. B•-"BRRA oll Ml!Nn~s : - Este anno o engenheir o fõr cap:lz para a ' 1dm ini -tra,~o-,
met!IIlo; ha avenas mezes. quando tiver, como diz o me•rn~ regula.•nento
!'u trago este f ,cto, que revolta, porque COillO -exper' encia., iUustração e acti vid>lda- .
que elle não fiearã como ootl'U8 que denuneiei EJt pe riencia o aetual direc tor nunca ~ve,
ha meze<. foi adquiril-a á cusb da barb:~. I0%'11-, ot cuet&
llisse desta trib u na que a escr ipturação da do P.stado.
est1-ada estava atra7.ada de um anuo ; mas ne- lllust·-ação sou o primeiro a roconh ~Aer-lhe.
nhum ~ume se fe• a tal re•pe!to. Acti•id •de, porôm, é qualidade e. que S. S.
Sei q ue o direc tor pu licularmanle mandou é refracturi<l.
informaçõ··s ao ministro e~plicando 0 f:teto; 8 E' g er •lmonte sabido que S. S. poucas vezes
ainto que o aobre mini.•tre do o o~> se cala•se n~ te mana vai á estralo, e, quando vai, ó sem-
com ellas, porque ••i
<lus subterrugios quo p·e depois de 10eio-di&, e •ai &nte• d ..• t res.
ellas enc•,.ram e tinb~ g JSto de provar a indlt. Ora, isto para um empre •ado chefe, a quem
easa ma!leira de haver-•e o director do. estrad! marcnu- se um honor~rh de u>iniot"o o meio,
de ferro. o qu' iln?>rt:l.? Importa abuld111:10 completo do
Ap.-ora. já não póde o noure ministro verificar lozar que occn •a; p~rqne esse la\l'&r, dil-o o
este f;c10, ror 4ue ji lá vão seis me<es, e oh•- orden•do, rechma todos o; minut)a do di.a e da
mou-se pessoal eJ<traordin~rio, e trabolhou-se noite da ·parte de quecn o o·oupar.
de dia e noite para pôr-se em dia a escript~· E u t enho a respono 1 biJida le de meu nnmc e
ya9ão. . do posi~ que oc ·upo .. m tudo o 'lue tenb.a dito:
O Sa. P.<nuA FLl!OII.Y (ministro d(l. agric«l- e não dir ia, si llb esti'l' 'Sse certo de que o no-
tura):-Eotâ ern dia. na
bre ministro de ''erific·•r a verd~d · sern o que
O S:e.. BtouaaA "" MBNUES:~Devido a mim, itemooao mah~ deaea!.bro poosivel. (.ipoiado•. )
que ·linda por um inqu~'ito. visto qne oe de•- I
Dwo diz , r, Sr. preaid,nte, que r ferindo-me
prezou o ftagr:u-te, poderei pr.>var a verdade ã alt' adwinis traçilo J~ estrada de ferro O. Pe-
d? que a.vanc ·•, sabon<lo bem o que eslava em . dro ll nio comp"hendo no meu a.na thema
dta e o que nãoealava. I todos"" seus membros.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 35 + Pág ina 3 3 de 34
E' preciso fa~er e:<:e,pções, que as h~, entre \lai a imprimir a seguinte
os ch :fetí da.qudh, eutl'"S.da. c 'IDGt 1!3ei que al~
o digno inspectnr rio t.•.a.fe.go e o distin~to('hefe Rcdacçào do projecto n. 12 7-B, de 1882
d ~ c~fticin.llB, engenheiro tào d\stinCt(). pêlO B'U
sa.'oer e p ·la. nuiJreza de earacte:r ~ qo:ant-> e a.r-~i A assernbléa geral I'esolvn :
vo e ~eloso no desoE!p6nho de sua~ fuDcçu's de
eropreg"'do.(Apoiados.) Art. L • O go1erno 6 an torlzado a conceder
Aq udl '" ot!icinas são um oasis n meio doa á companhia da estr"da dJ f ;rro !llogyana eo
'desertos abra<adores d~ adutinillt.·açào da e;- garantia. de jur )8 de 6 °/• ao anuo, e. por cspíl.Ç!t
trad& de fotTo .D. J>e.iro I!. de 20 annos sobt·e o capital, nc Lrl.ax:imo, de.
7.u(JQ:OW$, necess 1rio para qu' a ref"rida com~
AlE h L or.t .;1l 1 fia regola.ridad~, ha &aali-.
pa.i.hia p1•olongt.Iê a sua via. ferre a do ponto maia
zação e h 1 progres•o tal !l.ue produz-se alli tudo
c~n,'eniente ~ltÓ á mj)rgem es:.juer.J.a dJ Rio
o que se mand:<v& vir da Eurova e da Ameri··a.
Gr.:~nde, sendo obdgada. a construir um r:unal~
h~ q_UG e1)a,. ~êr;o á Sll& te"Sta Utn Ill.OI O in t •!...
1igente, :J-~tivo e pratico, como é o Sr. Nie-- ]'ara os poç.,s de Coldas,na proúncia da Min~s.
meyer. (Apoi~los.) Art. 2. 0 Esta concessio será considerada
Naq uella secção da estrada de ferro niW ha cadue·J, si os tt•abalb.o$ do prolong-atneeto não
senão me. ti vo pa.ra. lD uvor u para nos orgu- forem co ~~<lç.a.Uos den.Lro do _prazo de um a.nno,
l~armos, por~ue ji temos alli o que nune~ salvo caeo dQ for~-a moior.
tivemos no patz. Art. 3.• O g<)Verno poderâ de.apropl'iar a.
Min h' s pala vro.s não podem ser ta.xada.a de
estrada depois de lO annos:
!tU~ peitas ern relaç.ãu ao Sr. Ni~wey 'l"' 1 i 0 , por-
§ 1. o Dentro do prno da garantia ae juro~.
qu·' ~ua.s obras a.hi estão p!!i1'3 at~esta.r 3. ver-
dade d 1 que digo ; 2°, porque não tenho a pagando um c.1pital, e"1 dinheiro ou titulas 'la
honra. de aer mais do que simples conbeeido divida pqbli~a ao juro da garanti a, iguaL á
de S. S. 111..-mma. ga.ro.n.tids..
Entendo, porém, que justiça não â •ó cen- § 2. o Depois do prazo de 20 annos de ·gar~ n~
aurar, e la.mbém lonT"a.r ~quem m~rece (~tpoia lia.p 1gand' o capitalconforwe o§ 1.• COI'r$BpoD·
das); e, si eu não trepido ·tn di•e• que o di~ deute á tnádb da renda liquida do ultimo
rector da estrada não cumpre com o seu dever, quin~uennio.
devu oer prompto eta dizer-na estrada do ferro
nem tudo. vai pelo molde de S. S. § 3. • Si; porlim, a. companhia desistir da
Digo que S. S. não cumpre o seu dever, só~ garanti·, de j"ros, aó poderá ser f•ito o resgate
mente por sua. in~rei~; e disso o nobre mi- em qaalquer tempo na fórm do§ 2•.
niStro póde a.sSJegur&r-ae_ indo S.ltlanhã: mosmo Art, 4. o A companhia gozara do p~ivilegio,
á. s.!L da düect >ria • verificzndo no liv' da de accórdo com as concessões semelhantes, por
porta o tempo qlle tem dormido o exped1P.nt.e espaço de 50 annos.
a cargo do di~ector; e reconhecerá que tal Art. 5.' Revogam-se as dispoeiçõesem CDn·
exp~dienh nãC) (::3tá só mente atruza.d..>, está
coalhado e azedo. traria.
E'-n.na qnaiu g-eral: e V. Ex., Sr. ministro, Sala das commi,sõ•s, em 21 de Setembro
tem as provas de seus fnndamen.tüs ear. sua se- d • i882.-Affu"'" Celso Juaior.-Genoros9
cretari3.. Margu<!$.
0 digno anteee•sor oe V. Ex. exigiu do di- O SR. PttEStDENU dá para oJ:'dem do dia 22
rector da estr~da D. Pedro 1l um P''·' jecto de de Setembro de 1882.
tarif<, especia.lment• p~r,, cert1s geueros.
S. Ex. nio s i quanto t •mpo e; teve no poder, f• parte
@ nunca exo•rimentou o sJbor da respa•ta. quo
Ih e dé•• • o director. i• discuasão do projecto n. 244 dé 1882 sobra
E nào e SÓUlente sobre tarifas: é <obra tudo o matricula ao c atudante Altr~do da Cunha
que lha ~:.ti{la o minist1•o; e&pedalmenLe sobra Bueno.
prep<_>St 1 de elf~ctívos pnra os Jog~re• provido< Continuação da 2• discosslo do proj•cto
inter1nn.ment~, que o nobrtl ex... ministro exigiu n. 2.JO A rei<ltivo á revogaç;to de lei• pro-
e nu•Jea. teve. vinci•es.
E' verds.de q11 e o ài rector deí ·n<i eu-se com i• diseuss iodo projacto n. 243 prorGg-a.ado a
um et~rno l"''gnla.rnento que eonfu!cion~v~ licenç~ 1_ Victor M ·irellAs de Lima.
desde que entrou para a estrada e que terá & 2" discu.••ão do projecto n. 1J7 rel1 ti vo â
sorte da tira de Penelope. eatrad ' de fGr,•o do Vour:<linho.
Nào poss >continuar, Sr. presidente, e termi... i • discu«ão d., projec to n. 46 A rela.Livo á
mrei dizendo : estrada de f •rro d'~ Aicoba.ç.a.
1. • Que na questão dos trens de aaburbins. 3'- díscu~são do pr>jecto n. 23 A relativo á
procedi c<;nf.. rwe a. con -·ciencia, cumprindo estrada de f~ ·ro de 8atnrité.
com zelo c acti vidad e o rnetl dever ; z· dis·a,sâo do p ·oje to n. 2{4 di•pens•ndo
2 • Qae na. q ue•tão geral da e•trado de ferro, a D. Maria Christina Macha~o Bueno da resti-
com qt1e me tenho occ u ?ado, deixo á res~n~ tuiçíi.o do q'le r •stava á fazend • publica.
sa'lJli !ade e ooneei ncia. dt"~ n(lbrA minislro o 1• ·liscus!!ã.o do projecto n.·J94 rel ·t'vo ao
e'tarne d .rs f.~ctc-s deauncia.dos e a3 pr vid~n .. pag•roeoto de D. Floinda Jac ,ues Ouriqu,.
ci •• energica• que elle• reclamam. (llft.!ito 2• discussão de projecto n. 1110 (credito ao
bem; multo bem.) miniaterío do imperio).
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 1 d e 25
E' lido. posto om discussão a approvado mento do nobt·e dep11tado, q11e ent•·ara. coojun-
sem debate o seguinte. tame,te em discuss1o com a retlaeção do orç:.-
mentQ.
Parece~·
18ll2-N . 302 O S11.. PnE3WENTZ .: - D J•larci unicam~nte
encerrada a diocussli~ do requeri!llento do nobre
2.a. sE.ssh.o deputalo.
Pt-eten~rto de D. R%n. Petronirha d Olíueíra O S11.. I"JHCtO M~RTt"s: - Re>peito a opi-
Ribei.-~
nião de V. Ex., mas o que m.e pal' ;ceu inferir-
A' cammissão de pensões e ord,na.dos foi pre- se do r 'C(Ilcmnento do nobre d 'P"t •do foi que
sente o rll1ne ·i·n ~nto dnr.nm·•nt&.ào em que e1le tinha. por fim adiar simpl•JSmente a. ,·ot.•<;à'a
D. Ro'a. Petronilha de OUveira Ribeiro. viuva e não a. discu são.
do capitão Ant.11nio Luiz Alexand.n Ribeiro O SR. Pn.&stD~N1'E : - Entenden'h·se litte-
solicita una pen,ão. ralm •nte o regim ·nto~ podia-~ rewlver da
Nw sen1o d• competencia. do po1er la :rislati .-o a.ccC.rdo com. a o~initi:o do nabre dep11t..1.do; maa
a. cone ~ssão d~ m@.rees pecaniar as, a corn- de\'O de ·ia.rar fJUG sub•netti i 1t"Otay:to a.ni(!a.-
mhsão é do p~recer que seja r ~metLido ao mente o U•Juerl wento do nabre deputado elo
g verno irn:1eria.l o cilado r~quethuento paz·a Rio dü Jaaeir •, o, appr.•vado ll l co ;no foj, està
ser tom~do na eonsileraçiio que merecer. aJi.a la tanto a úis:.;.ussãa como a votação.
s~ta d~• comooissões em de Setem'Jro de (Apoiados.)
f,q$2.- llde(onso de Araujo.- J os6 Mar i·
ann · ~ O ISx-. Ca.ntão (p~!a ordem) pede ao
E' lida, posta em discussão e approvada sem nobrs pre•ideutc que conoulte a casa si lhe
debat' a. redacQão do pro,iecto n. 127 B, de concede uma urg ~n.cb por i5 tninut~, na. a S- 1
188·~, sobre o prolongamento da estrada. de são de segund .... t'air~, pa~a tratar de neg.>cios
ferro :MDgy •na. rehti vos :i. catechese e ci vilis!.çãO do> ind.ios da
O Sa. A"nR,\01!: FtGtnmu. (pela ordem) diz sua provincb.
que visto ter sido a r••dfi.CÇÕ > no Orçamento da Consultada a casa, é concedida a urgencia.
recta. publicada nn Diu.rio Olflcial com erros
nottv~i'~, vai r ~quere1' que ~ej2. pasto á. vntação O Sr. Ma.ciell-Sr pre<idente, corre
t>. redacçilo, depois de distribuídos os avulsos a noth:i.a de eetar r ~sol vila. a. questão, até com
'lue a. re~tificam. cer ~a as 1ereza antes tt"atad9.,. de reclamações
V e:n á meaa., é lido, tl:lohdo e posto em dis- braúleira• junLo ao govemo oriental, pelos ~s
cussão o se;uinte requerimento do Sr. Andrade •a.ssinatos do Passo /uuio, queatão ost ' que nos
~1-~u.eira. iuteL·essa., ooooo ti. Ame ri c~ H~SJpao.hola., e que
Q11e fique adiada a. vota~ão d" ~edacr;:ão d• teve gt'linde reperc ..ssão na Bur ,pa..
receita, para d~poia que fór di•tribuida a sua Diz-se 3gora q ~e eU~ esta resolvida por mo-
publica~ao em avuls,s.- A.n~ra:le Fig•teira. do honros9 para a:nbJs os paizes; e, o que é
mais, s Jgunl> a n>ti cia. dad~. res 1lvida de mo-
O Sr. AfF~nso Oeleo Junior <io o. ficarem assentai '>S C9rtjS princ:ipios ~"~on.
dir. que a ex i>lic Qão dada ha pouco referia-se tt-a os quMo pr>tcst,.rai si por acaso b.ouv&-
unicament~ á· public1ção da r.,d.cção, que ll'j'
veed~de no que se t~m e<lalb.ado.
vem no Dia.Tio Otft-;ial. A reda.cçã1 definitiYa. Ee;ta.n lO P-~ ~sente o ill astr tdo Sr. ministro
já so acha e •eoimada de to-tos os erros que ap- do cstr nq-ei1·os, p ~det"i,. a S. EJ::. que se dig-
pareceratn hoje na publicação official. nasse in f J:"Wal' á co., na.rt~. si ha algum' co usa.
Porém, eomo o nobre deput·1do pelo Rio d • de verdaie " semelhante respeito, pocque, no
Janeiro ponde-ou 'certad ·mente que só pelos caso :l.tlit'ma.tivo. ·1n.nuncio dllsde já urna in~.er
nu tleros Aa. red 1ccão defin:.tiva é , n" a c~m11.r:t. pella;ão, por•tue sobre ~• base> 'I'" fornm
pó~ e Mnheaer o que vot•, apen•s declara, como dadas ao publico. co!llo aqu>llas ero que ~e fir-
membro da. commissão d• rooacQã1, "~eitar e mo~ o acc6rdo, elle não póde exiatir, nem
votar o re,rue imento d' S. E:<. (JIui to bem.) nós o podew~s approvar. ·
Po~tc a votos a r~q uqrirnênto, á ap:... rov .tdo. ·
Em tojo o c~sll, e•pero ouvir a palavr~ do
o SR. ALvARo CA><lNHA :-Entiio esta adi:ada nobre miAist~o.
a. Qiscussão~
O Ss.. IGNAcro M~RT!Ns:-A vota.·;ão. O ISJC". :r.~urenç<> de .Albu-
qu.l:'rque ( m.in stro (/.(J ~s:rang~iros}; -
O Sa. AL'I'ARO CHHNHA E ouTRO> Sas. D!iPU- Sr. p~e~idente~ ~M-i f::tçn e m poacas pahvr-!la.
TADOs : - Está a di 1àa. a discussão. a le {itim~ cut•íosid,.de do honr~do deputado
O .Sr. Xgnacio ~J:artins (pela: or- p'b Rio Grande do Sul.
dem):-$•. presi.ento, desaj\Va que V. Ex. ti- InfJ!izruente niio é Ol[ •c to qu~ esteja resol"
VeMG a. bond -d ~ de in.f1ltm r-me ai o requ 'rÍ- vida a questão do Pa<•u Houdo; a.p~na• <J go-
mento d' nohre d~puta1o polo Ri" de Janeiro não voroo ori •ntal eons ·nt:ll em rea.brir o !lumma-
foi adhndo a votação d~ redaqão, o por con· rio afim do serem tornados 03 lepo'men~os das
aeguint' oncorrnda Mtil. e discussão. (Nao test~m~nha.< qu' ju ·aram perante o conaulado
apoiad,..) brazileiro em MontevUéo.
O Sn.. PRESID~STE : -Não o entendo "'•sim. Já vê a carnara '1ue a notich da~ a pelo jornal
, mo ~ARTUIS:- V. E:". de <hrou :. que alluliu o honrad• leputado, tÍ pr,m.i.-
O Sll.. b,._
ha pouco eno .•rrada a dis~u>são do requeri- turJ. O gove!n••. QOrém, confia q_ue a soluQão
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 09:36 - Pêgina 5 ae 25
Foi em conseqnencia d~sta. lei qae o governo O Sa. C.cNoroo DE Or.lvElRA diz que o proprio
assnmi11 a dictadnra, mandando suspender 1>s procedimente do governo e da caroara attenaa,
dispooiçõesdalei doorç:>mentode Pemamb11co; e não jus.lifrct o abua0 de lançarem as o.ssem~
foi depois disto que !1-eommissão ros J lvoua.cei~ ~leas1mpostJs sobre a exportlt~o. Tomos uma
t&r em parte o projeeto do nobre deputa.do por qu~stão que preocupa a todos nós. O governo
aquolla. prGvincia, que tem sido o paladino reconheceu um ela ;cit no seu orçamento; reco-
dessas gara.ntiis ni:o sabe o orador si do com- nheceu que não podia. fazer o equilbrio da re-
mercio9 mas contra os re[)'·e~'2ntan:tes da pro.. ceita com a Uespeza, e entr3-os ;1lanos 1lnan-
vinciA., á assêmble1 provindal. O(!it'Oi do nobre presidente do congelho e da ..
A commiosiio ae~itou o seu proj)~to, mas eis q11ell's 'tua o auxüi~m, a idóa qlle sur;ia,
que s11rg-em diatiamente, pouoo a vou co. • . como o .Salus e:ttremo, foi o hnposto sobre a.
O Sa. J\Lunm FaHCISGO FILHO : - Ja vê imporhção. (Apoiados • n<Ta apoiados.)
qu~ não ha atropello. O Sa. lGK.I.CIO lii.1.RTIN3:- Mas a assembléa
o Sa. c...,.D!llO J)j) ÚLIVJ'l{l\.<:- •.• emendas geral o poJi,, fszer.
sobra diversas proYincias, propondo a r~vogação o SR. Ru'i BAll.BOZA:- Isto e Olltra questão,
de todas as leis reputadas iuconstitueionaes, e mas o governo não achou ontra. fonte de i.mpos-
pede~so a caroara um voto de approva~.io, á tos, e querem qu<l as assamhléas provinci>es
sembra protect ra do governo. Este procedi- descu\Jram o. pedra philosophal; a questão é
mento não póde ser. o de ume camara libe•al m.nito complen.
quo . respeita as franqueza.a provinciaes. o Sa. c~l'!DIPO DE ÜLl\"11!1:\A diz que o pnrh-
(Apo•.'ui.os e !'partes.) mento,que póde lan~àr impostos sobre todas as
Pot< .e posslVel, pergunta o ot•ador' que na font~ de r>ccita do paiz, só encontra para
ausenc1a dos elementos de estudo.- revogoemos 1 f"r.er face o.o dejlcit a Jmporto.,ão, e entrotanto
eru maes 1. grande nutn~ro de le1s qu~ nem ao ' com um só gol pé vão-so cstnnea:r ·a.s fontes d.a.
men~s s~ conhece 1_ Cllama. a attenção da ca- receita das diversas provindas, levando a anar-
mara para a redacçao de alg_umas em~nda~ que ~hia aos serviços a cargo dollas. (Cruzam-se
devem ser votadas com o prOJeeto, a caJa le1tur~ , 11,;t 0,, a:prt.>·tes.)
o orador procede. . O ortldor comprehcnderia e•te a.cto do demo-
Não se sabe qua.es sao estas leis. Os aigna- lição C)mndtido pelo parlamento liberal, si
tarios da emenda podem as tar persWldidos da po•'V'ento.rn. os r.~ c\amos da populaçã > da nação
inconstitucionalidade da lei a que se referem, orazllgira fossem taes q_ue, mostrando a illegi.~
mas Mima da O?inião individual, por muito timidade dos impostos, rec!a.maase ao mesmo
1'a!i.osa que seja, está a opinião da maioria da tempo o emprego de meios cnergicos para
e3-mara, que só póde see íorru.ada pelo conheci- fazer desapparec"r a legislação pro1•inoial ;
mento exacto das leis qo.e se pretende revogar. mas o regimen supposto 3-normal e:riste ha
(Apoi:<dos.) O parlam~nto não conhece estas muitos annos e o contribuinte, embora. rc~la
leis, não sabe de que •~ tr~ta, tem de vobr n~ mando no seu exercicio ~· petição,pagav~ o im-
a
fé dos padrinhos e somilra da conllança que posto taxado peb assemlllóa provinciaL
merecem os signatarios da emenda. b;' certo que o conunercio de Pernambuco
Eat~ revo"ação em massa vai de;or!l'!lnisar ultimamente não •~be o orador sob que infiu~o•
o mechanis~o orç:tmentDorio da.s provio.cia.s. r-euniu--se, Ít:"!z qrive,mandando tambem repre-
(Apa~tes.) sentação aos altos pode!'es do Es~do contra os
z:np.:>st,.s da. provJncu. ; ma.5 convem notar qu.e
Não d~fonde as leis inconstitucionaes, dará ha. oito annos yigoraTJ. nJ. provincia. de Per-
seu •o to contra aquella• 'l""
assim forem con- namb uco esse regimen que n p?pulação sup-
si<i.eradas, mas quer estudo, quer exame, quer portavn.
recurso•, p~ra f•zer face ao de ficit das pro-
vineias. 0 SR. ULYSSES VIANNA :-Sempre com pro~
testos.
n~vcma ~, pondera o Ol"ador' r1roced~r com
•'{ue!la prud~ncia de nossos antigos e•tadistas, O Sa. C.>smno DE 0Ltnmu. ;-Convem notn
qRc danunoi~rnm o abuso sem Lodavi~ lançar que o povo protestava, mas não obstante o•
Mão de$te meio e:s::.tremo. protestos b po.gando, e o p~rlamento que re~
cebia asses protestos nõo co'gitava de attender
O Sa. ULYSSES VIA~,.._: - Cruzando os por~ue o parlamento na sua alta sabedoria ana-
braços. cara ya p.ara mai=! aHo, olba.va. o me chn.ni:smo
O Sa. FEL!CIO DOS SiNTo• : - E.t.adista• ne- dà.i f•rO'Vinai~s e via que era impoB.~i1"AJ. COl_ll a.
gativos. reducção dos impostos de importação concedtdas
O SI:\. C.\NDrDO DE ÜLl\'EIRA obsêrv,, que as provincias e no go~o clelles faze!' face as
elles retleetitwm 11ue as provinci~s não tinham despezas dos seus sentços.
outras fontes de roceit,;. no eotado depauperado Pez·guntà o orador á cama-ra como é. que a
do poiz pela rede da numecooos tribut<>s ~ue provincia de Pe~nambuco ha de supportar um
peia todos os act03 da actividade humana. desequilíbrio de cerca de i.iOO contos em sua
receita., quo tanto e a q u.anto roonta.:m 0!5 Ímp~e
Os minis\erios autel'Íore$ parmittiram que tos, cujo. $uppressão so pede % Pois uma proVIU•
essas leis vigora-ssem sa.nccionadas por seas cia que tem uma receita de 3.000 contos , ape-
delP-gados. nas, dos quaes destina 'luasi a terça parte P'ra
o SR. R\TISBOSA.:- As q,uesl.ões datam ue 8 a inotrllcçO:o pu~lica, que tom de pt.ga.r- o seu
anUQs para c:i.. (H<> out>·os apartes.) fnnecionalismo, que tem de manter a força. po~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 9 d e 25
O Sa. CANIIlt>O D~ 0LIVI'U\A diz que, gu~n obrigação nem a.os \ríbunaea, nem aos corpog
do tinha assento na assembléa da. sua provmcia, collec~ivos, de conhecerem as le1s provi ociaes.
por exemplo, Bernardo Pereüa. de Vasconcel- (Apartcs)a E as lei~ provinciaes a~~venl Sel.
los e ouLroa, a taxa itineraria foi aUi i'utad.a., como manda terminantemente o actu adUicio-
a neste 1'<3einto tem o cr.ador ouvido dh:er <!_Ue nal, romettidas a ~sta cama.ra ! "'" q t1e t<Jnha
essa taxa otrend<> o•. prineipios constituc•o- delbs conhecimento.
naes. A lei geral pólem o• deputados con.•ultal·~
0 Sa. ANDRADE FIGUEIR.\ :-V. Ex. propo- a todu o momentot es~á. ao seu alcance; rnms a
nha a. su:1pressão, :-s:e ~cha qae é inconaLi.Lucio- léi provi•teial é local, da provineia. (Apa1·tes.)
nsl. Não póde, portanto, a cnD'""" votar ji, nem
cou1 a pressa que que1·em os apologi~tas deste
.O Sa. Ü.AND(DO DE ÜLlYJ:.IRA eontinu.a.a.do, diz proj~ ct.o c qu~ ndle -vêem a salva.çfío do paiz:.
que ao con.trario acha muito jusro., muito coa- não póda votar sem hrrgo estudo e e:x:nmo Clst~
stitucional ; não propõe couza alguma· série de ei.1endas, de que cogita o mesmo pro-
Cansequentemente;conYem que a camara re- jecto com seu!l .o.pendic8s~ E' preciso antes de
fiieta muito antes desta votoção. (.4poiados.) tudo conhecer a impill'tanda pecuniaria d 't
A([ ui não se a.güam simplesmente questõee de revogação dG que se trata.
dinheit·o; alem do grande prh1cipio lilJ.~ral que 0 Sn. lh.vssEs v,.,_.,." _ F:sta n~o ê a
está eru jogo, 'lUa1 seja o da competencia,que as
assnnblé><s provineiaGs tem partll.ançar certos questão.
impostos, ha um outro bdo por gue a questão O SR. GANDIDO DE ÜL!YEll\A. diz que é Iam-
não póde deixa•· de sel' ~ncarada, lado poli ti co bem umo dos phases muito impo~tan\)S d·1
poc e:><cellencia : é o estado 11. que vão fica.udo questão.
Nduzida. as provinci" s privadas dessas fontes, E' necessario q uc não $Ó o texto das leis seja
que as commissões reunida; de assemblé:ts e publicado no jornal da casu, para que cada
poderes c tantos illu!tres deputados, sis·•u.tario> deputado as poss:~. apreciai·, como que o governo
das emendas, entendem hoje que d-:wem ser rJ- informe qu~l é a importan.cia. q_ue l ' lu. cada
tirarlas. pl'OI'inda representant esses impostoG, cqja
E a camat'.l póde, pergunta o oradvr, \'OtDr revogação ou desappa.r~cime•1to se pede. Sen1
a esmo) cegam!}nt~.,. Lodaa essas emendas, em isto, sem saber n cama.l'a a. quant:::. mont:l s. im-
que não se diz quaes são as medidas .qu0 aíl'c- portancia de..c• impoet~•. niõo pdde YOl&i' M
cbm 03 princ.ipioe c.on~titueíou.a.es ~ E qu.a.l ó revogações com a precipitação C:Olll que se re-
0 deputndo, cxcepç~o feit~ talve• dos repl'Csen- cbma. •·
unte• dos provindas, que poderá .,-otar, po~ O SR. SoARES :-Apoiado, isw ci essenci~l.
exemplo, a emenda apresent:>da em rela~o nos o SR. CANDlDO DE Otn·JJ:nu.:- .. , porque,
impostos da Parahybn, na <Ju:d n~o eo diz qu~es si de um la{\o se tem esta consideração da jm·
são os impostos inconstitucionaes c apenas ci- p<~rtancia pecunisria dos impostos, não põde
tam-se oaparagrnpho> ~ (•l)JOiados.) Qual e o ae~ posta á margem pela. caroara dos Sra. de-
deputado que poderá votar com tranquilid1de puta~os. (.!poiados.)
de sua consoicncia a emenda apresentada pelos Porque, si nós temos 0 dev.er de velar pela.
nobre o deputados por Sergipe ~ guarda da. conotítuiçiio o de.s leis, de revog><r
Qual é O deputado que VOderi votar 8S Slhiln- aqucllas lds que l'CJI atomos inconsti lucionaes.
<las formulad~• pelos nobres deputados da B •hia, toda•da esse dever 0 correhto a um outro ig-ual-
do EopirHo Snn~, do Coal'<l e tontas out•·•• ~ mente l.l'an.•eende.!ltal D inlpOI'tante, quo é o de
O orado!' duvida q un a propria phalan~·c foz OI' com quo ""provincie.s ni(o fi<J.UC n1 d~ um
conservadora, dominada. Ali:is por espirito res- dia para 0 outl'O privndae dos r~cursos, com
trictivo, por pensamento d" desconti~nça éln que contavam p 1 ra f~zer faco ás dcspezas dc-
rolnç!o a gl'ande obm do acto addicionol, com crétadss. .
o seu espirito de legalidade, jlOSs:l ·dat• o sau Diz-se: haja econo"1 iD., rcduz 11- so" despeza.
voto em favor desi!JlS emend•a. em qu~ não sa cm•tarn-se os gasto.. inuteis, as sQperfiuidadao, e
diz a.quillo que dere ser tevoge.do e apenM se gr.mde pn~ta do ca~1 inho est&rá. andada.
fazem referencia~ a numeres, 11ar3gt·aphos e 1\I~s os or"'roentos éstão votndos ~llt ,1uasi
artigos. todas as provincias, a têm o seu ax.ercieia, rlu-
Tudo Jm~qne ~ P01·que o açod~mento e a sof- rante o qual poderão ser applicados nas verbas
freguidão tem presidido i marcha parlamen- de r~ceita e de despaza.
br neste aaaumpto, Em Ioga r de se remette- Quem é que ha de decretar a. revogação do.
rem officia.lmente para a eámar<> dos depu1ados despe<&, si não a propri" a ..embléa provincial?
as leis das provinda• publieadM eJY, r.oda Logo neMssario que. se convoque uma ~es~íio
anno; em Lagar de s~rem subme ttidas essas , e:.:traordinaria em cada uma des<as proVl.Ilma.s
leis ao os t11do da commissão de aS/lcmbléas pro- I para se preencher os de{icits resultantes do acto
•inciaaa; om log"r de eerem JlOr esta formu- do presiden•e do coMelho.
lados os projeotos, cada um dos S<·s. deputados, Ma.s quando estas convoc3ções hão de ser
cada uma das deputações á ultima hora os for- feitas ~
mula e os apresenb á cGnsidernção da camara, Sómente d~pois de Yotada a lei p~r ambas ai
<!,Ue não tem o dever de saber a legislação das eMas do parla.men\o.
provinci~s; [><It•que, como sab~ esta illustre as- E emquanto se faz a convocr.ção, emquanto se
e
sembléa, si dever de cad& um àe nós conhe- estuda.n1 o dilcut~m os meios de supprir o
Mr a lei ~~ral que governa e regula em todo dcficit, como é que a administração ha d~
o territono n&cional, nlio assiste a mesma haver-;e cGm o orçamellto 1
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 11 de 25
E' por i>so que o orador disse que a prwipi- Conseguint~m~nte o Acto Addiciona1, vedanlo
tação e o açodamcnto são iudisculpa,eis. Si é :>S prO\'lllCias Jançae impolt03 SOare a Ímpor-
necessa:i.<> faz:et·-se uma reYisào e estudo em taçilo, inspiroo.-se em mna ídea eminentemente
tedo o sy8tema tribntario dás pr<>vincias e ca- nacioBal, qnal a de reserYar pa.ra o centro a.
maras municipa.ee, seja. esse estudo feüo com reso!.,ção das grandes questões que pódem nas-
tola a calma largo e medit&do, e IJJio seja de cer a proposito do co,mercio ínternacion:U.
únproviso, Yotada uma medida, como esta que A provincia, eslao~lecendo u= alfanJ.ega
vai a.ffectal" ap~nas as fontes d$. riqueza provin- simulta.neamont,., c.oro. o. ;\lfo.n.Je.;;a c~n.tra.l ; 9.
cial, r~speilarulo-s ) os abnao• commettido' pebs província tributsn lo o.cl volorem a importação
ca.mara municipaes. estcangei<·a, exorbit~ ; o pode.· central põde
O Ss. FEé(ç!O no SANTaS : - E' menos pôr-se de sobre aviso e a cama.t•a dos dcputMos
grave. póde exê:rce:r a. suo. o.ttribuiçU:Q m.o,!eradora.~ r<'3~
vogando este a bu5o. Ivlas no momento ea1 q_ue
O S!t. CiNOtDa lll!: 0LrvErn.~ diz que ao con- uma mflrcadoria penetrotl no inwrior do pa.tz,
trario. (Apz>'lcs.) · no mome11to em que ella m\ sGr vendida no ter-
S tbe que está ía,tigando a attenção da ca- ritorio de uma ro\~inch., o. \>a~ejo ou por q_ual-
mara, vã mesmo a imps.cieneia de muitos que q uer ou.tra fórma a merc;~.do~ia está sob a alçada
querem ence rr:1r este debate ; mais ainda com o da assembléa pl'ovinda l e t"'de aer por ella.
desgosto de SS. EEx., não ha l'emodio, slnílo tributada. (N'''' apoiados.)
ir além ; prece'a descer a todas as minudencias
a qae se pre m.m e<tas c:lebres emendas a ul- O SR. l'ELrcro Dos SA!ITos: -Onde ó que
túna hora apresentadas. V. EJ<. doscobriu. isso?
Os nobres deputados por Minas e Rio Grancle o S!t. c. \X01DO I>lil OL!YE!RA diz qu9 póde ser
da Norte ap,esentam uma em •nia pedindo a tribu tad:l do. uma. fôrma. rlír~cta on indi"rec t:.\,
revogação de uma lei provincial. sem que rosaam os escrupulos constituciona:~s
O orador a lê, e diz que ao menos 11··sta soffrer o menor ab aJo.
emen&.l. v"'m cnmprehcmdirins n.."i leis, cuja 1"~ O que diria~ camara d~ uma lei provincial
'f'Ogação se pede, isto é~ a ca.mara vai votar com que taxasse fixamente sobr~ uma cas.::~. cl1 nego-
conscieocia. sobre o theor do acto provincial cio que veodesae productos estrangeiros, i:OUO$
que se qual" destruir. ou 2.00{)$1)00 ~
Des ',javn q,ue os n obres deputo.dos, tão dis- Podia a. camara c:Jnsidetar esse im. posto con.1o
tinctos lib,raes, viessem justific.•r em face do de importação ~
Acto Addicional, em face <h doutrina constitu- Não, era um imposw de profissão, recáhla
cional a l'OVOS'açlio ']UO propõe dê algu!l.'UI.S das sobre a profissão de um individuo; e, entre-
vo!•bo.s do que rer.aro o• §~ 28, 35 e 3i. tanto, o que é certo é (i ue afinal reca.h.ia. ~obre
E' l!eceaaasio firmar-ao bem o principio coll- todos ~eneros de importação.
signado no Acto .Addicion:U, qua e.ponas veda O Sa. FELtcro nos SAN-ros : - Isso e um so-
ts assembléaa p1·ovinciaes a dacrot~ão de phisma.
impost~H do imvortaçlo. O Sn. Ca~DlDO Dl!l Ot.n'ETRA diz que não é
O que ó, porém, o imposto da impo1taçlio 1 sophisma ; o que, conseguintemeut~. não pOde
o imposta <!o importaçlto conformo oxr•lieam os escapar á rede dos imr>ostos provínebes o pro-
~~rofo1nOl10'i de diroiln ndmíni&trati"Va. n.. cio- dueto estrangdro que vai ear vendido no inte-
naos o oslrnng-oiros, quer dizet· o dü·eito de rior da proviucia.
um o•la~o. l'ocnhindo snbre a introdue~ão da Deada o momento ent quo esse prolucto v•i
pl'oduclo• d6 outro o•tado, no san torritorio. :sor objecla dt.! mercancia., vai cflnstítuir a pro-
(Apoiados.) Por conaoquenci~ com o consenso tiasão de uma certa cln"se nacional, as assem-
geral da cruuarn, diante dos prineipios, s6- blóo.a prov'incillcs e:s.:ercito.m um direito tribu-
mente poderemos considerar impostos do im- tar.do dire·~tamente a cas:. vendedor~;_ pódem
por~·u;llo :~quell~s que recahir~m sob~o mer~a aggra.var e~cessiva.mente as tnxas do impostn
dor,aa ostM>U!)'Oiras, que entrarem no pa1z. cotlforme as circumstaneias aconsalh~veis~ sao1
E' este o sen\ldo da p~lavra; e é e~actamento 'lu e o.s escrupu.~os eon.::sLituciona.es sejam affee-
por'l.ue é esta a unien e =oavel definição de tados.
tal tmposto, ~ue o Aoto Addieional, amoldan-
do-se ao principio da Ulliiio american~·. ás dou- O Sa. CARVALHO REZENDE:- O partido li-
trinas de Milton e outros escrip tores, reservou beral não aceita essa doutrina.
pa~a o centro o direito exclusivo de ta::tar a O Sn. C.l...NDIDO DE OLI-,.ElRA offirma que o
importação. · partido liberal ~ aceita.
RazOes politica.s e eomru.ercia~s inspiraram
o legislador de i823 nossa res~ricçõo. Era. ne-
o Sa. FELtClO DO' s.•.
,-.-ros : - lõsO é Ul\l"'
theori' de liberalismo de DPFOsição.
ces.sa.río re~peitar-se o direito da outras nações
e cortarem-se as represa.lias que uma. gu.erra O SR. C,!.NDTDO DE 0MH1lRA e.stá fa.llando de
de tarifas p ~dia provocar pelo gravam~ reci- boa fe e não com esphito àe opposiçao, jã o
proco dos generos importados. Era necessa~io, disse m~iB de uma vez ao nobre deputado, e ê
portantl>. que o Estado n1ío autorizasse e.s pro- uma, injustiç~ que lhe í~z dizer-lhe que isto é
víncias a ta:ur " importaÇao ; porque podiam recurso de opposiçl!o. POde estar em erro na s11a.
gravar ~normemente certos produ~tos e dar doutrina, mas é ain.cero.
Joga:• a. conflic~os in ternnciollaes, e mesmo a O Sa. FlõLIOlo DOa SANTOs:- O que eu díase
affensas de tratados celebrados pelo cent1-o. não é de modo algum offensivo a V. Ex.; iaao é
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proprio do espirlto. hum.1.no: d.c V. E:-.:.~ de mim, terom · as tos impostos inconstifueionnes eem
de todos nôs. a balo do P:'iz. O povo não reclama, já ~s re-
O SR. C4"0IJ>O DE 0LIVEIR>. di> que o cebe quas1 por um habito l>ntiq_uissimo.
rua~óa ouvir do nobre deputado que isto á um Estes impos tos foram respeitado• e só agora
recurso de opposiçiio. Esse &rgumento an1es· sob o panico de que se al'oderou o nobre presi-
qoinh!l. a questão . dente do cooselhõ em relação n movimentos se-
diciosol em Pernambuco, é que se vem tratar
O Sa. Fnucco Dos SA.:~'TOs : - Não ê o.mes- da revogação em massa de leis, a lgumas das
quinbat• a questã.o ; nem eu estou ~ttribuindo a. qua.es podGm ser, A de faeto ~o ineonstitueio-
V. Es. c ousa ueuhuma que o dc~·a mago$r. llJI.es, mas que sem abalo da tran<J.uillidadc pu-
O Sa. PRlMIDE>,TE:- Peço ao nobre depu- publica têm sido e::.:ecutadas.
ta.do que não interrompa o·orador. E' um amor platonico pela constituição, que
O Sa. Fl!lucro DOS S.u;ros :-Si o nobre de- vai arrancar do corpo legislativo a revogação
put.ado •e julga illjuriado ou ofi"elldida por mim, sofrega, açod~da, de impostos gue constituem
eu pt·eciso explicar a m ~u pensamento. ainda. a fonLe de receita d~s provinc1as. (Apartes.)
que V. Ex. proteste. O orador dei::.:a de parte a questão da impor-
tação estrangeira. Arg~menta de boa fé e
O SR. Pal!:sllll!:Nl'll :-V. E:<. não póde inter- conseguintemente entende que a camara e::.:erce
romper o orador. um dit eito revogando leis que trat&m desta im-
O Sa. FELICio no; SAN>OS: -Mas eu não portação, embora do seja de boa politica tratar
quero que se aupponlllque olfendi pessoalmonte da. revog-ilç.ãó Grn massa, mas com. o qu.a não
a.o nobre Ele2ntadíl. póde concorda.r,e para o ponto chama n attenção
d~ maioria liberal, é com a revogação das leis
O Sa. C>.NDIDO OE Or.tYE!R.l observn quo que atfect~rn a importação de ca])obgem ou
O BO!l ccJlega não O offendeu ; roas apresenLou
interprovincial.
uta. oonceüo que o magoou um pouco. Não ha o menor fundamento de justi~a nesta
Como .i a disS>, desde o moment.o em q u~ o pro- parte, porque os impostos decretados pela-s
dueto estrangeiro ou naciond entra no tPrrito· provincias são legitimados pela faculdade con.
rio da. provincia c va.i servir de base para o ferida pelo Aet.o Addioiono.l, de dotarem ns as-
exercício da profissão de uma classe de cida- semuleas as respectiYaS provillcias com os re-
oàos, a província indirectamente lança sobre cur<os neccessarios para fAzerem face ás de>- •
er;se prodncto, fazendo recahir o imposto sabre pezas. ·
a profis;ão. As taxas sobre casas de negocio são
uniformes e geraes em todo o pai~. decretadas O SR. Rursll{)~.~o:- Desde que não oft"ander
pelo governo, pelas assemhléas provinciaes e aa imposições gert~ea.
p~los municípios' entret~nlo, es•as taxas, que O SR. MAI\TIM FRAlicnco FILBJ : - E qual o
dlrectamente r~cahem sobre a profissão indl- critério pa.t-.a. reconhe.éer-se o grau de offii!nsa ·~
retamenh reC3hem sobro o produeto importado,
porqu,; a ~rofissilo dó-ao a proposito dee.se pro- O Sa. C.u~mno DE ÜL!YE1RA diz quP. o art. iO
dueto. Pots bem; si a provineia gravar fort'- do Aet.o Addiciona.l eompendia os direi tos q ne
menl~ o• impostvs sobre ~ p~ofisSão, si em lagar per!encem ás assembléas provin ci.a.~s ao me-
de cobrar 40$ ou 50$ eobrat• 1:000$ ou 2:000$, canismo político e oominiotrativo e lõ o § 5• do
n~o allhcta io•o a. inL•·oducçi!o do producto 1 não art. i O do Acto Addieiond.
affectaú. venda do producto estro.ngeiro ou na- No estudo do nosso direito constitucional,
cional1 Sem duvida que ntfca~. diz o orador, temos o seguinte : por um lado
"" ass"mblõ.a, decretando meios e oner-ando o
0 SR. FEL[CtO DOS SANTOS :-Isso é um nrgu~ coutríbuinto para. fazer face ás de•pezas pu-
mento eaeuistico. blicas, tôm a. limita9io d~ ta.x~ sobre importa-
O Sa. C.umroo DE OLIVBmA por conse- ção ostrangeira, sobre a qual lhe 6 v~dado
quencia eis a província la.nçnndo dlrJetament•J lançar impostoa. ·
sobre a profissão o i11diredomanto sobre a im- O Sa, l'"EL1C!O J:>OJ S.l~10S : - A palavra es-
portação. tran.~eiro. 6 de V- EJt.
Podem a~parecer reclamações e clamores
dos eontribuintes ; mas e~ses clamores e ess:1.s 0 8Jt. CANDIDO DE ÜLI<"EIRA di> quo de-
reolamaçõe• só podem ser 3tlcndido• pela$ pro- prehmde-~e do art. 12 do acto adlidonãl,
víncias e não pai$ centro. por oatl'o lado as aasembléas nilo podem lan-
Por il!ao o orador diúâ que o grande prin- çar t l'ibuiOs que vão prejudicar as imposições
cipio que deve illuminru- ~s corporações ele- geraes do Esta.<!o. Tem, portanto o direito am-
ctivas na.. dceret9.ções de im;postos é a sua re- plo de legislar sobre to1a a materia tl"ibutavel,
sponsabiliJade ; é necessarw que ellas obrem menos a importação estrangeira.
com toda a illdependencia, mas dem conta dos 0 SR. FELIC!O DOS SJ.~TOS : - Na sua opinião.
seUII a.etos perante os eeus constituintes. O SR. C.>NDIDO DE ÜLIVEUU diz qne essa
o sa. MARTilll FlUNC.ISCO.FILHO ,_De ··<J.ue opinião foi aceita pelo nobre. deputado (Protes-
tem servido essa re•ponaabilidadc ?- tos do Sr. Pelic>o dos Santos.)
0 Sn.. c~NDlDO DE ÚLl'l"l!IIlU. éSIO. ra.pon- Esta pbm•e- cDJntanto que niio prejudigue
sabilidadc tem servido para vigorarem os im~ as imposições gf!'1'aes do Estad~-que se le no
poatos durante este largo periodo de 40 annoa ; aclo a.ddieiona.l, é, no. opinião do orador, arbi-
tem servido pa1'8. da~e desenvolYinient.o ao& traria., indefinida, vaga, e a. sua interpretação, a.
serviç.o& provi nciaes ; têm serviclo para so man.. eompeteneh dal!l asollmbléas de ls.nça.Nlm im-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 14 de 25
(J'od.os os actos da vid t chil, cru r~gr~'l, siio sobre ~ssumpto sujeito àcompetencia. dr.\.. carnaL'!\
t.:.txe&.dJs pelo lista.dot quor sob a IorHLl. do i11t- lb.s Sr~. deputa.dos,a cam:l1"a não ~óde revoeral..ot
posto· da seUc 1 rjuer sob n tbrma do irnposto de pm'Cfllt!, nessf.! casJ,cCmme.tteda uma. e:!úrhitan-
meia ~:lisa. o o~ttor,;; a.asiu). como tatuh.:.Hll pelA.s cb•. O l'l"'.Osmo se dó. em l'cltl~-ãa r\ Otlh:osim-
t'rovíncia.s, eln •lue1 tomo sa.Ue a canLU'í\, lw. postos, como .o iie2°/o ~obre sabão e '·elas in·-
valhos e novos direito3 proYinciaes,ha üupo3tos tt·oduzidas 11a. provinc.kt, •1uo todos sabemo~
de transmissão e outros. set·~rn producros nacional.
&, port~ll~, oo-rel.s;tivldãdo entre os illl- <) SR. RATl,no:<A dá um aparte.
postos gerMs G provinciaes, não obstante li
disposição do livro 5° do art. iOdo Acto Addi- O Sa. C.LxDrco DE Or.rt'l!rn.A folg<~ maiLo
ciollal~ e o cl'it<n·io ne.ste caso é a principio em que o nobre depuL~do a~sirn pense; cou-
c.conomico ·que IJ<i.:h! dctermio.a.r o grau de seguilllemeute S. Ex. cst:i. vendo as \rantagrms
oll'cns~ de um irnposto em rehção li outt·o; do um longo exame dessa. questão, por,1ue i
quando Q imposto provincial é tão forte que prirnoil·o. visla. parece •1uo podíamos revogar
IJml.ai·aç>~ a àecrctaçiio por parte do Esta.d1, todDs os impostos 'l ue .:sG ap1·e~enta.~~e m,
n.estc cueo appal"ecc o pode1• con3.Gl'\radoi.· ccn· O ~.n. FHueru nos S~\i'i'l'075 tlâ um aparte.
Ira!, i lite~vindo com os ehmentos de 1·esisteneia
de , ue põ:lc dispo~. O SI<- C,t...'!D!DO DE OLrvEm.\ diz q11e a cuu"''
1
U~~ódiem-psoa,dtoarl'~o~haisboitdivnola~o~ba:·.eu,nllu~allqllt·loe;,in;o':
~ • , ,
uet'Q; prejadic..~ dirccla!\lente os recurS<>s ~.nm
, ., _ ~-;:o nbi\oa
~"''~
lado.
~
'plucd'
o "'"e~tiMetal-
,c~rto d'dq1.le
e vu _o nobt•e
par" dept<-
o S'!Ll
rtue o Es~do contav:'l. para occorrer :.ls dcspez:as Sendo() cdtcrio unico l'!l.t':.l; a iJltCJ"\'en~ão tla
gerMS ; COQSOi)'lÜlltemellt() Ó ,i liStO f[UC f\ acçito cr,maoa dos Sl"B- clepu.\ados a importaucia d"
elo Est:~;.!o nppare~a soffreaudo o movillle!lto t~~"' aquelks 'íu.c .,,;m pdira revogll\.ãoàcstas
úa.a pro ~·illcias, quo off'mlds 0 preceito consti tu- verbas dos orçamentos pro,·inci::tes t~ru ol:a·iga-
. 1 ~ l <;-<lo de: prov:;~.r que é exagerada n taxa, que.
C!Oila e estal1ca ai! ,olltes c1e l'•3Ceih gern . olla, em f~"e ,i~ siLuaçiio cconomio.,_ da pro-
~'ót"Elo d' sEes casos, O otador cu~eude que "' vinci>, vai eotancaf as fontes da p;·oducção, Yai
a.s.:~emblêa. tem competenci<.t plen.a.. E ,si é a~sim, oifender o comm~"J rcio, vai trazer a anarchia. e
corno se podorft considerar• attentntoi'io do pl·e- • perturb~ção llCO!lomica _
ceüo oonstüucional o imposto que uma pro- Emquanto cst~ p 1•0 ,.11 nilo fôl' p;•oolll•ida; em-
vincia lança sobl'e gelteroa da P''olucçilo de q11anto a camarll dos Srs. dep utados nüo fic&r
oull'ilt sobre o commerclo illLerprovilldal ~ rlênamen.te convencida O.ess.a clrcumstancia,
O Sn.. Ru!.TlSBO:sA:-Qu:J.ndo furem ]Wohibi- qnc n·Jo s l suppõe, ma.s deve sor demonstracb,
tivos. nóo, intetdndo ue9te a.ssumpto c fazendo decre-
0 SR. C.l.:-;orno nE o u,·mn l folg-a de ter" tar"' rc~ogo,cão da lei provinciul, commetfem,:s
em ~e lt fave1· a opini~o rlo m,,~trc r~httor <h ubuso :linda mais perigoso, do que o que
!l!ll
~ommi&lão. commettcm as assen1bleas proviuciae&, l~n'i'lndo
. O SR. 1\I..\.(:-Dow~t.L:-E' q~W.':it.â~J Cl..rlltroh,l'- 1JOlJ.t'c taes artigos~ pOl'(jU.O nós do Ct}DLI'fl
hda. vamos limil.fu• a con.1p~~t·~ nd3. 1!e um ~od~,·
o g 1L C.;;-.owo ~" OLn >:!R.\ 11,;0 pens" ""- constitudon:U •'[Ual S€ja a a.sseml.tlóa pro1·lncial.
õiJll; po~tanto,pelo art. i2"do Acto Addicional, l>m Ulllu das ultimas ses;ões o Ql'adur ouviu
o crüel"lo para q llC a camaL':L l"CYogue os te im· ~-~~a~g:uf~nto que lwui tos pttu·ceebu Ílopl·e~ c:-
posto é quando elle assume o c~rapt&r do pro- "' " ; 'lsm-se: auçamen o so re 0 Jll' •
hlbitivo; 0 criterio, portanto, esl<\ ~ cnrgoo do dueto de um:t \ll'OVincia é u111a olleusa a~ direito
• dessa pl"O\'Ínem, conseguinterucnte a acção do
r~u'1arneu~o em g-cra.l 1lua.n<iQ ~q_;fecm •~ impo~i- pad·--: r cc~ntral pódc ..se mauifest;:r.r legitima.-
Ç:ào. 1ueuto 1 v.iudo no ·couJli~to- tt·~,,·a.do entr~ du':l.s
E. por-lauto o seu criterin (!UO va.i dtw.id.it• oru
11 hium r>~>nh·ae. • v
s"O
l"nc1·,. s l ·t· . . ·os
~' a v.. ' os prtnc1p1
na Le' •1"
e' u 1 ~ ,_
'n.pp1.L(.;.uem~)
• s :L:.;. CSJlCcies ~110. no~ occup::u.n •r<la<l• \~•? CQn1meMx·a l·n•.•.r-]'.1"0'"1.11~1··1 <>ll'o. ll·
.~....
\;J 1;,; '': ' ... ""
· · d · <Jido pela lei. C;xadoro.
r!.r.;se-s pr111~1pios~ A quAnti :\C c n.e sl~ ca~o f• o 0 n~?-to addicional fcli 2Illente ; ,\ umn <JIJ~'tt
;~~~~·é~,~~~:~~~~r E~.~~~~i;~~ i~t~~~;~o c~~~u~ cbra., methodicn, não obstante a neccs>idad~
c.utJ. acção lcgitim" ]lar,, rovogal-o. E" 0 uaico d~ iut~rpret~ção que lodosos dias se vr.i lJusc..w.
lado p<•lo oual,c()useyuiulemeute,se pOdeOlllegi- !\ão o\Jstaate " lei <le 1840, que tlizerú Ler iu-
, -, terpt•ei.S.do o a.~ to addicional, mas que o mu-
trmar as emcndtls c o.ddiLivoa aprcaeu tados ~ tilon 1 cérc.eon c rcforn1.ou,os tcl·r.o.os do acto o.ddi~
este pl'Ojecto, p·dindo a revogação de certas leis cional são daros e não deixam ameno; duvida,
~g;~~,i!~i~s qd~ d~';:.~ p'·:~ei~~iaaop~~~su:ll'~~ sobretudo no que diz respeito i determiuaçtw
(.-lpartes.) d~ compoteucio. e direitos do• nssomhlóos pr~-
PoL-ventutn. o imposto de 5 "/c soln·e atuaL·dentG Yin.cines •
Jo pai2 import~da pat•a consum.o,que é caleuhdo O Sn. Càll.Nll:ll\0 D.\ Roca.\ ' - ApoiadQ; istG
~m 7:000$ em relação i proviltcia do. B:thi:l. 6 clorissimo. .
tem o caracter prohíbitivo e ve:s:ato1·io que poss• ·o ::iR. CA~·utoo DE Oun;:uu :-Sem duvida
~u.tori:i:<l.r :l. SlUl. l'evogaç.ão pelo p:trb.m~nto 1 o aL~t. 2j.) d.t a.o pa.d:im~to geral o direit~ df!
(C;•g.:;a:·;·~·se- m~dtos a..p!ü'"!es-.) int~r\'ir C'Jrt.lO c.lcm~nta tn.•Jdet':tdor contr.r, os
v. \>-19
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 09:36 · Página 15 de 25
axC,'?SSO.il. que foruw commetter a.:!i al!aesnblêt:s do )!ina.s tem Jlroductoli diversos , eonfortn~ ~a
p1·o\·inc:iaes: em qua tro c:1.sos ~ ()ffens~ da <:OUil!.- su~s zonas; entr etanto esses pr~du~to•. es ~oo
tutj.;;ão, doi im,)ostos ger~e~, que a oste que ~ujeiros á taxas, que a. as<emblea. provto.cu.l
ucabQ do c•aminar, dos <.hrcttGs de ou.t•·~• pro- quizer decretar so~re elte:;. E st estes prodnctos
vincias e dos tratados. Quando uma !~1 ~~·~mul7 do uma província pod e~ ser_ gravados, o":e-
go.d \ >tao~ qna\guet• à estAs r1u~tr~ flrtnCl plOS, O rados, pela sua assemblea legJsbtlVa, qual. e •I
lo.,itim~d:l. "acção do parl.mento, revogando7:1. razã:) da prohibiçi!D do lan~amento desse 1m-
'llbs quando á que se dá a of!ensa <10 di~eltG posto, tr:~Lando-se da intt'Oducç!la do p roducto
rle uma pt•ovincia '1 O acto addicional não detxott de uma. província am ~tttra! . ·
assa oífensa no m·bitrar1o em l.lm tempo, netn O elemento político não e:.;>Ste, por;[l~e não
no vago .. . à o Estado, não ha choque, _nem conthcto de
direitos, não ha lutas ínternacianaes.
O Sn. CARxll:IRO DA RocH.>= : - Àpoia.do. Serão impostos prohibíti!os .o• de 2, 3 e _4•/.
O Sn. CANDU>o rm 0Lrv~cnA : - ... porque l~nçados sobre o coro.merc 10 Intorprovutclal ?
de outn maneira podia. a. a.ssemblo& geral nul- VeBbam os autores das ewen~as demonstrar
lit!car inteirame.o.te a aeçl!o l ezislati\':1. das vro· que osses impostos offendem. o desenvoh·iment.u
viueiM; Est:t definidO em. um o.rtigo do me~mo ela industria c atacam. a lib,rda.de do com~
aeta addidonal o casG em quo se d.1 a oft'ausa mereio. (Apoiados e diversos apar~s. ). .
do uma provinda pm· outra ... A eamara dos Srs. depubdos e o Jll:"' su-
O Sn. CARN~IRO DA. RocHA: - Apoiado, com premo: ó ella q ue aprecia o de>envolvunento
"maior clareza pos>ivel. d~ indu~trio. local. Si o imposto provoe:. recla.-
lrtações c prolestos, si é exagerado, revoga-<? ;
O Sa. C.u\nJDo oc OLIV:Eta.~:-... ê n o art . iG, mas, de outra maneira, é obrigada a r espe1 ~
t1ee •o acha. 05pecifico.do com todo clo.rcr.<>, o tal-o.
caso em 'lu• o o.c.to ~dicion~l . re};ula que um·1 O orador nlío póde dar o s :u voto no projeoto
i ei pt-ovmcial offende os chrettos d e outra em <tuestão, por e ..uso. da grande obscuridade
provincin. . c1ue o:.iste em rela~ii:o aos ~ssumpt~s cons tantes
Lê o orador elll soguida o art. i O § 8• e das emendas. E' neeessa.rio que o por~mento
Jiz que. r~u.ando a ,_lei. vrovinciAI, . J.lUblicado. seja devidamente illustudo e esel ~roc1do coru
no e:teretelO do ctr~tlo que compete ~ :~:•~ todos os elernen tos nBcesaarios para for-mar a
semblh PQr este artigo, \"at afectt.r o dtretto sua convicçio para que decida uma questão
de outra província, decre tando. po: o~ell!p)o, a pendente doe po?eres publico~, ha ~ais de _40
Mnstrocção de uma estraJa na provmcm Vlztnha a.unos, e consegu1ntemen~~ Yal prop or ? ad .u:~.
a na vegaçã:o em rios interiores da mesma J>rO~ wento da discussão em vtrtud e ào s ega1nte re-
vincia e a canstruccão nella de obr~s p ubhC:l.S, C{Uerimento, '1.116 fundamentará em poucas pa~
neste caso é que a lei eMrbitll; neste caso 6 lavras (Le}:
qu<> o direito da provinci~ vizinha é ofl'endido ; " Req ueil·o que seja adiada a. di&CW!8ii.o do
nest1 c.aso ó r1ue se legitima a co~petcncia da projecto additivo, ato que ' 1.0 _ Sej":m present~s
o.ssemblea ge~al, nullíficando tallet. a esta caruor,_ os artigos de let, cup ~erog:açao
. o aero addicioual ó taxatiyo ; tero.tin..n.te~ ó pedida; 2.• e o governo, pelo nnntst~ no do
mente compendiou as attribuiçlisi da i\Ssem- imperio, informe em qua~t.o mont~ a tm~r
lllé~ geral, dBsi911ando a caso umco em que h a ~n.cia. d.oi impoitoa eonstder~os. tnconstttlt-
a offensa. de diretto. que ó o caso do art. iO § 8.•
eioo.aes, em r ela.çál> a oada provm: u. "
Logo, n un ca •e pôde dizer, em faco do texto Eaw informações o oralor OOI1Sldera. essen~
do aeto addicional, que un1a lei ~b~e imp011!4s cia.ett, e,si as coas:as ma.rchMaem n~rm:tlmenta,
olfeode os dirail<ls de outra l'rO\'\UClll· (Apot<t- o seu requerimento era da•neceasarto. .
dos e não apoiados.) Pelo a c to a ddicione.l é obrigado o prestdea lc
O dir<)ilo d" o ull'l\ provio.cia a respeiLar~
da provineia a. remeuer s.nnualmeu_te a.o s.ov~
se neste C!>SO é opena.s :>quallo <JUO póde ser no um o. colleeçlo de leis da lll>S&mblea provtnc1al
posto am eh~1uo polo e:.orcieio du.~ttribu i: nn aua ultima l:)essão; o governo, recebendo e~
•;iles oompendmd:ls no nrt. i O i; 8'. r. ora dah1 naa leis, remett(H).s po~ se!! turno a a.ssemble~
len•o• a prepoten ciu e o a.IJu110. geral,que exercita um dire_rto consagrado do!'&-
ResponJcndo a um 3pMl o do S1:- \<'oliei". dos g imentO pela sua comm1ssllo de asoetnbl.at<
Santos, diz o oTador que, em quanto exitttr o provinciaes, sujaito.ndo-a• ao seu estudo e pro-
acto nddícionaL em quuto ao attribuiçües alli pondo a reyogoçii:o dAs medid:Is que fórem repu-
compendiadas perteucercu1 ás ~>Ssewb!óas pro~
vinci~es, ss lei• por estas deerebdas podem ser
tadss exorbitantes.
Sl o ~overno. Dáo se refere ao actual, ma• o.
incotivenienOOs ; rna.s s[o leis; hão de ser N· todos os govern.os, tivesse procedido de a e eórdo
•peitadas, ·não $Ó por ~quelles sobre que vlio com o art. 20 do ac\Q addicional, nós teríamos
~er applicadas, como pelo• poderes do estado. no nosso archivo "-~~ collecções das l eis proYin-
Não •~be o ·orador o quo ••j~ ~om.a\ ~rcio ciass de todo o Imperio. ·
it~ter-provincial; é um:1. palavra. honi ta, qne Esta.s l ei:1 Sorio.Ln Blljeitas à corn.miado, e
os protéeeien.istas descobri•·~m. ma• que elle esta, em um p,.recer detalhado, não só cornpr~
não sabe o que aignífics ; conhece a.penail .com~ hendari& a integra, o texto d9. po.rto exorb•-
mercio de pr"ça. a pra.çA. da mercado ,. mer- tante•, eomo dssenvolvendo a. eo~m~n:!>ndo,
cado. mcootrari"' a fórmn. por q a e a C>nStltUlÇRO eM-
Em um.2. mesm!!, provinda., ma.l5 em :zonas · respeitads. .
ditferent.ea, os commercios podem sar ditrB~ Entrata.nt:l nlo !16 procedeu :>~llll· ~pel!a$
~ent&l e diai\nctos. Por exemplo, a pro\inoia o tu!lo da• leio de PllrULiilbueo e que nm no
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 16 de 25
parecer da Jiobre conu:nissão. Depois come- A revogação pelo poder central devia. apre-
ça..raru a surgir .as emendas com refrJrencia uni- senta.l"-se em casos especialíssimos, qua.ndo se
ca.mente aos numeras, p&:ragraph.o; e- ~rOgos de e~gota;som todos os tneio~.
lei, de sorte que fi~ a calllO.I':1 sem o -preciso oo- A.s o.ssemblCas provi neiaes siio uma insti-
nhecim mto p~n asno. votação. tuição permanente: funccion.am todos os
Além disso a camara não e:s:ercita. sórcente annos.
um devet• constltucional revogando ::t. lei. pro- Porque é, porb. nto! que. a revogação não é ·
vincial; elh lambem wm o direiw d~ a~re propos t~ perante ellas como o oro.dor ji disse
ciar as circumstancias em que se nch~ o no principio do seu discur•o ~
paiz para doere tar a revogação, quando oppor- P(lrq_ue é que os presi<bntes das p1·ovinci:1.s
tuna. que re.twesentam o po)nsa.men.tJ do c&ntro, tõm.
A camara tem o dever de obede~er á sua lei dado s:J.nc~.ão a essas leis em lo.~ar de aconsG-
orgauica, qQe é a Constituicã<> do lmperio ; lh.ar a sua. revogação, em logar de dr..r o rnn
quutdo <Ima lei provincialo!fande directamente véto ~
o. Coa>tüuição, ella póde e deve rOI'Og-al-a. E· exacbmente por c~U$a das difficuldades
Mas,pergunta, a camara como grande eatida- financeiras que não podem ser abstr:>hidas ; e
Jc politica Jião vai t-mbem apreeiar a compe- essas difficulctades que a camara. deve apreciar
tencia da rc:vogação? Certamente nào se lhe para :>p plic~r o sell criteria na votação das
póda Mgar o••o. competencia, quando cHa c~er emendas propostas, são todas ütdefinicl:ls ; nós
ce-a em relaçã0 a tantos actos illeg:~es commet- não sabemos a quanto m1nta a totalidade dos
~ido• pelos governos. irnpo.'i.tos que vamos revo,g-.ar. .
Oa bil!s de indemnidade estao em moda, fo- Viz-se que só cta receita de Pemambuco vão-
ram concedidos em relação ao neto do governo se tirar i.400:000$; autretlfito a revog:o~iio não
que aposentou magistrados em 31 de Dezembro e
é só da lei do Pernambuco, da Bahia. Ala-
de i8B3, e tem sido concedido a outros muiUls. gúJJS, Ceorá, Parahyb 1, Rio Gr.mde, Espírito
Mas porg_ue ~ q_ne a camara dos deputados se Santo, Paraná, emfim de •1ua•i todas as provín-
,.,·roga a ~i o dire1to de conceder bitts de indem- cias do Imperi.o.
uido.de ~ A receita. pro,·incia.l, segundo os calculos
E xactamente porque se deixa levar pelos sen- ultimes, monta, em todo o lmperio, e m 24 O<I25
timentos d& grande política, que muitas vezes mil coo.tos. O desfalque que vai r.o.r,q•1e porcen-
perwitte a violação da lei, come u.nico roeio de tagem rcprceonta.?
sl.l var o paiz, como meio de gaL"a.ntii..a contra O SR. LouRENÇO nl! Ar.nuQUERQUE (ministro
qualquer facto ou phenomeno especial. de e.tran_ryeiros) : - Nàn se preoccupe V. Ex.
Ora. s~ndo assimt si é o deYel' da camara ye- com essa :1uestão.
las.r cOil!:ltau~emec.Le pela guarda da Coust:i tuiçi!0 1
e, eon!ioguin.temente, fa..ze:r re)peitar essa mes.. o Sa. c.,~otno DE ÚLIVE[RA nãc póde dei-
ma Constituição, em relação aos actos do.s assem- xa.r de preoccupar~se par~ dar o seu voto.
hlea• pravincia.es, o orador aãa pMe deixar de O Sa. LouaENÇ<l !>E ALBGQOERQUE (mini•tre
chamar a atteuqão dos uolJres deputados p~ra as de estnLnyeircn•)=-- Esta que stão virã. del>ais da.
eircumliita.ncia.s particulâres em q llé se pódem out1•a.
achar as provincins, com a revognção em massa O SR. CANl>IDO l>E OLrVEZRA an~ende qne não
de suas leis. (Apartes.) pôde vir. Feita a revog~~ão das leis;_ como vai
Es~a lrop:>ciencia ã quo não pode o orado•· o go'fJrno estender a mão Q.s provinctag ~ Não
admittir. O nssumpto ó muitO importante, e. póde constHucional•nente fazel-o, nl!o só porquõ
ainda. que os nobres deputados digam que é a Consti tuiçíto p~oh ihe que os dinheiros do
protelaçiio, <Í necess~rio que o parlam~n~o ~c Est~do sejam distrahidos par., os gastos das
occup~ seriamente deU~. (Apoiado~.) pNvincias~ que dev~·m pol· si cogitar do seus
Ella eslâ pendente, h~ 40 4nnos, to.m sido moios, Q foi esta a r:t7.ão principal pela qual o
o ot•o.dot• rocuaoq scn yoto o.oQ 10 °/c addicLonaes
emmin:ido pelas altas corporações do l>stado, e.
•i dumnle tanta tcmpe clle niio ~~m sido r~sol como J)OI·que, e•t:mdo o orçamento votad • paro.
vido. eomo se 'luor "-f\"0''~ resolvei-o de .\foga- dous CÃCrcieios~ JJiio pôcb o go\·er:o.o dnra.nte
dilho 1 esse tempo distrahir um só realàaquella somma
p~ra llm <lestino c•peci~L
i\I~s porque. o.pezar de estudado c esmerilhaJo
pelos governos. conselho de estado c parlamento Realmcnle sorprendeu o orador a direc~o
dle aio lem sido resolrido ~ En-·~ollnelllB por qLte tGm tomado Mia ~n"!!t~o. Os 10 °/o nddJ-
cn.tv~a 1 não da applic3çàa d:t doutrina,. mns das
ti<OS foram propostos, o g-abin~te fe~ ques-
difficuldades nna.ncoiras que lerão de recahir I:'Jo de contianga, constrangendo o or!>dor "ssim
sobre as provineiaa: As leis pódem ser revo- a. yotar contra ellel qc;1nda ;~. !:l.tt<l divel"~:;encin.
gadas pela maioria ; mas o desfalque vai dar...se e ra só sobre este n~snmpto.
MS provindas. Comr. h:l de o governo h~ver..se O g-o\"erno em se 11 progc~mma cogit~va já <la
em facs da receita prúvincial 1 revogação d.ts leis, era um programrua de des-
truição como disse, e elle serb realizado antes
Os,. LoüD.EN \O DE ALquQ.u~nQüE (miniswo do progrnmma. de rcconstruoção. Não se quiz
ite estrangeiros) :-Por ess e argumento nunca p Jr cmquanto nem a reforma judiciaria, n•u1 o.
se revogariam. descencralisa.ção administra tiva; mas a des-
O SR. CANDIDO DE OLIYEIBA diz que po:li:l. truição, a revogaç.aG d~s leis prov\n.cia.es ~ a
revogar-se ; mas depois <le prcp~rado o ter1·eno met_{l,t.a g~estio, o. grande preoccupação dos go-
par:a a substitui~ão. vernos.
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 17 de 25
Pois bem ; como meio ·de garn.ntit ás pr?- Doixa.ndo, porem, de parte o incidente, con-
vincias recut·so; p:t.ra fazorew fa.c.~ á~ t~.ua.s tiuuou a n otar que O! 10 °/o afiguravam-se ao
de,pezns, o governo pediu iO •/. de addi- governo um meio de solução para a desorgani-
cionacs G uma pcqaena maioria lh'os deu. Ar~ ?.~ção financeira, que a revogação das leis pro-
receio u-se, pol'Óm, da. sua obra., ap:::worou-3e vinci!lcs ia. trazer; mas esses 10 °/ot hoje,
ánte o attentado. e em tercein-, Ui:scu~JS:io do or- fa•em pari e d~ reoeita do Estado; está termi-
ca meu to fez s~parar o additivo, 'lue foi o pomo n<lrln. n. di~r.ussão do orç.an~ento ; e o senadn nlío
<Ío diacordir. da f.omilia libeml. póde vota.r impostos novos nem .augmentn.r os
Esse additivo, voltando p~ra. a commissilo, teve existeutc.s, não obata.nLe alga.ns factix~ dn noss:t
o seu decreto de mm·te. B, cousu. siu~ular, no politica. mosL1·a.rem o contrario: mas o l~I.:in
mamGnto em. que o ~dditi,•o o1·a. retiraflo, c n.o- cipio eon.r;tituciona.l ó este-.n.o senado não ::l!il-
bre ministro da gllerra levantava-Ele o, á face si:;te o dh•eit0 nem de fl.ngmentar n desp~za,
de todos, dizia quê o additivo er3.ntgente. r1u~ uem de ag·graYar os impostos. Conse;nin Lf!-
e-ta n. uuica medida jush\. e cmnreniente que o mante não acredita o orador que o governo li-
governo tinha para a soluç~o da questão: bei•al va. pe1.•ante o sen'ldo, na di~;cns~ão d~ )'a-
O Sn.. Loun.~:NÇ'.O DE ALBUQGERqiJE (l:.,inis- ceita, pedir providencias <(U1 teriam d~ ser o.p-
lro de e~trG1agci3~as) :-A unica não. prova<bs como emendas pela ca mar"~
Si oo nobres ministros •tuerem filiar-se nos
O Sa. 0AND1Do Dl'! OJ,JVEIB.A: - Não tenho principias Ue vê-rdadeiro liberalismo, não pódem
pre3ente o discurso do nobre tninistro da. guer-
q u~rer contribuir mais p~ra a confusão poli-
ta., mas a.ppelto pu.ra. a con::sciencia. da ca.ma.t·a.. tio~ c para a. anarchia parlamentar.
Entretanto os i O •f, que eram destinados para Sendo a.ssi.m, como é que nem cogita.I'-3e <la
auxilio das províncias ressuseitaram na 3" rl.is- orgflnização das fina.nçs.s· pr"ovinci~es .uem logo
Cltssão sob outra. fórma, isto ó, foram destlna-
se lan ç"r mão d<>s meios d~ fazer desapp~recer
ào• âs despe•~• gerae• do Estado. Gssa desorganização ~ O governo, disso o nobre
O Sn.. LoüRExÇo DE ALBOQUI!RQUm (mi11istro p1•esid nte do consell1o no senado, \':ti convocar
tlc cstrallgcil·o.•):- E ainda assim V. Ex. a assomblóo. provincial da Bo.bia. o as 011 Iras,
votou contr~ e!l.es. m~s logo r1ue n sol11ção fúr dada pelo parla-
O Sn. ~ O~tNDIOO DE OL!VEIB..~ nilo votou ~ontr'a mento.
nom a favor, absteve-se. Tinha declarado nossa Entt"etanto medeia um grande esp:'LçO entre
discussão que daria ao governo os 10 •f, ou a. convoc::t.çã.o o a reunião das assembléas ;
qualquer outro imposto, quando peàissc aos •Jualquar lei nova. lavtn~\ muito tempo o. ser
contribuintes maiores onns para fazer faro aos oJla!JOro<l•, e durante esse tempo as províncias
encargos do Estado; dnl-os-ia mo~mo a.os seus não tet'lio me ios d 1 occorrar ás suas de•pezas.
auversarios, por~ue ne•sc cnso os deputados Como m de " provincia de Pcrnam"JUCO fazer
exercem um l'grlimo dever e um legitimo di- face aos seus encargos. privad\ como est:i de
reito nmranlo os coutt•ibulnt~s par!'. ~s g~stos 4.000:000.$ de receita~ .
do Estndo; m~s n~nC$ d~r:i o sou voto no l:ll- O Sll. LounE"ço DE ALntrQUll:RQUE (ministJ•o
ç~mento do 'J.Ualquot· tax~ sobre os contribtlintoo rle estrrmrJei>·as) dli um apart~.
'1 unttdo es"' tn•n fôr deaLin:ld~ a serviços pro·
,·inciae.~ fJUG s~o compendi~dos em outra classe O Sn. CANDIDO DE OLtYlltiiA quize1•a r1 ue
o.lo nossa direito FUblico, que po1·te•Jce ús pt·o- tudv S() flzes!le normn.lm-:nte, j~to ó, que em
YLneintJ <.l~crotar. log-ar do 9et~ proposti\ a revog-ação pela c~nui•a,
N~o rom~rehm>de '1 uo o gatndo poso~ dM' o governo ftzesso pt•opol-a pelo proprio p>.rla-
nu,;ilio 1iJo~ pro\'incitts sorn tor o dir.~ito do fis•.~a monto provincial. e nes1e caso tudo march1ria
lisat• o moa~ por quo osso dinheiro ó g;.. to ; o normnlmcnte.
oí t•or i5~o quo repu L~ anti-liberal cssl' Lhc,oria. Uu).3. lGi provincial q"M.c é al:l.~!l.da de in~on
HoJo c1n.\'IL... ~ o dl.nhoiro. JJ1rt8 nmnnhii a l~sbdt1 stitucion'l pó do •~r revoga<l•. n~o só p~ln as-
jul~ilVO..>o no diroiLo do illLOt'Úl' sobre a ma- aeml>lóa gernl, como pelo. propria. asaem~lcb
"Mir~ l\Ol' quo o""o dinheiro dovin s~r ga~to; o pro1·incinl r1ue n votou; e sendo assim; )>OI" que
alóm !li~so n provio.cin, contao lo com t..aos r;~... O r1uo o presiden:lG dG Pornam 'mc.o ni1o convo~
rrusos yerín. P. sou poih.\:r lngis:lntivo sn:ppl."i- cou a assam blón. provi11cial ~ ·
miao, os orr,nmentos provinci~es soriam votados O Sn. LoURENÇO o& ALuUQUE~QUl~ (mini.<t!",
pelt~ camnra dos :loputtldoa c o rogiman Mpo- r/e eslran[/eiros) d>í um nparto.
l00nico surgiria ontr~ nós.
Er.:~ por e()ngequeneia, frL'I\nliemento pari- O Sn. OAND!DJ DE: Or.!VE!U.\ :-Sendo nssim,
dUVIdo que h~ja IHlla :lS>Omlllé~ pr·ovincial bas-
~Osl a doutrin1 dos iO '/o plra ns despezns
Jll' •vi nciMs. Essa me :lid~ figurava como pr~ t~nle despida de patriotismo que rcsisca ao
'"i'.:oria, mas ptov-isorio indt!!finido, e tnnto que influxo rla 0()iuiã1 e m:1.ntenha. esses imposto~
o orçn.mento pa.ra. d~>is: n.nno.s sm•t;.! in logo; c atacados de inconstitucionalidade. Com a diree-
eom u nossa política dos adiamentos e do falta çã.o que têm tomâdo as causas é üupossíyel qao
de estudos dos nssumptos qu~ pedem uma solu- resistam..
ção rapida 1 estc provisorio teria ele eternisa.r-se, Diz-se que a assembléa de Pernambuco l"C-
por()ue,nes~e: easo,ni.nguêm quereria mais tra... Si<!.tiu por mu.itog annM; m:ls li nuncR. h.rmvo
tar de pro~u?ar outro sys\ema. uma manifesção tão imponente como esta ulti-
Port~nl<) negou ·o orador seu voto aos 10 •/a, ma ; e ante esta attitude d J parlamento, ante
e senL1u grandemente que o pnrtido liberal o S""!ll ti menta nacional geralmente manifestado
l.'a.sg.ap,se ma.ls uma. d.a.s sua.s gbri os as ""'Paginas pela eamara, a ass~mbléa provincial de Por·
no dra em que VoiOll a passagem do addit[,~o. na.mbuco, eonvocada G:ttraordin~riamente, não
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 09:36 . Página 18 de 25
póde .constituir~se anarehica, mantendo impos- O SI\. MARTIM FR.<..\'€ISCO FJLH0: -0 pedido
tos inconsli~uciouaes. . foi meu pa•·a que thesse lagar a. a.present:.-
O Sn. ANDRADE F tiJ,!JJ!tRA : - A assembléa ç~o de e mGndas .
provincial não póde aceitar a &uspe nsão por t-l- O Sa. C.-xntno Dll OLtv.EtnA. :-CedGu ao pe-
les-ramma. . dido dos nobres deputailos. Tt•ataw-se então
O Sa. RaY B.tuosA: -Apoiado; e ha de rc- do p7oj eeto sobre Pernambuco, mas a gora sur-
!l.gir. gem 12 ou 14 emenda• derogando leia de todas
as Jll'OVín~l!l.ll, e " camarn. não póde exaulir.M'
o Sa. c.~I\~IDO DF. OUYEIR,l acradit.a '!Ue a tudo quanto <[\ICrem os sigiutarios dessa•
earna1·a. não jtoderã rle!X:tr de dar o setl VlltO emendas
~~.n 2o t-tCJi• do requen1ncnto qun a.pt·csenta, A diseus-ão deve s e r ampla, '" infot·ma-
\:)ara. l[llC Q gove1.•no infOl'lDO tlo quanto monta,. li,. çõcs que pMa dev~m ser pr.~sta<las.
il'llportAncia dos impostos iuc.on;titaeion:leg . lsto posto o sett reqtt~rüncnto não póde dei-
De outra 1nan oir" a votação pód~ ser um X&l· de ser approva<lo em •1ualqnet· de .•ua~
~elo de eonfianç:.. ao g-abi~>eto,-lllnl n .;,, hon. partes. .
•-ari a aaman•. ('i)l<&rtes.)
O orador cntend~ qne o Sr. mini.ot1'0 do im- O Sn. Jo•l< MAnux:-.o:- A hora. está Jad:t,
perio de.,- ia ter =istido a esl~ d.iseus.'!ão. não entre no q_uart.o de tolernncia,
( Apoiatlo.• .) 0 Sa. CANotoo nz OLtvEmo\ é o p~imeiro a
Assumpto desta ordem n!lo poliia ser d iscll.· eoo C~ ar ~uG os sign,üa.rio3 dll!ii emendas têm
lido sem n intorvançiio do governo. eompeten.ci~< para julgar do assurnpto, >na.•
~ opinião ind>vidaal por mais respeitsv~l q ue
Km t~n' as sessões da camar:~, depoia do
d ia·3 de Jalho, a unica q_uestão levada a al tura s6ja, não dispen•a o estado da camarn e m
usumpto de tanta impgr~ancia..
de me"cer a. nssiatencu do g abinete, foi a.
que se tratou do conflicto d e Pernamb uco, c O Sit. Par.stu~xn:: -Buprevino ao nobre
•1ue o nobre deput.lldo por &(juella. provineia deputado que está marcada n interpella c!\o
t~rnou-~;e palad1no dos direitos do com- par~>. as3 hor,s.
mareio contra o,, interesaes da aasemblóa. pro- O SI\. CANDIDO ·oE Or.l"I'EIRA: - Yisto n hora
vincial. . · estar ftncb, como acaba de observar o no\Jre
O SR. JosÉ .MA!UAXNO :- Protesto. presidente da co~a. vai terminar para enlra1·
a intot'[leUaçito do >eu nol>re amigo, o Sr .Ba-
O Sa. OANoroo DE OLIYEil'.A: - s. E:s: . rão da Leopoldi~a . Não uSAria do quarto de to.
l!.}lresentou o seu proj~cto, ameaça~do o governo lerancia que l~e dá. o r~giroeuto e a que·
con\ ~ reti~ad" do soo. apoio, si o imposto de•- a!ludiu o nobre deputado por .Pernambuco.
ignal fosse mantido. ·
Seote <iue a· camat-:> est:t fatigada (muitos "''"
O Sn. Jos:li 1\{.~at.\N~>:O :- Não ameacei, cun•pri apoiadOs), niio obstante a importanci<> do as-
o llleu dovcr. sumpto e a variedad9 de conside rações q ue a
o SR. CA NDIDO PE o ~n.-EtB..\:- Conaeguill elle se prendem. Estão em Jogo grandes prin-
S. Ex. quo a. commissiío alterasse o aeu pa- cipias de ordom polí tica., eoonomica o fin~n-
t'eccr e o primoiro a.dditivo, unifo r mi&a ndo o ceh·a.(Álloiados c aparte$). .
imposiO, sstabelecer a igunldad~. qua.ndo em Não foge :i confissão de que procura emba-
muit~J:~ p_rovincillJ! n!Eo existe o imposto in- raçar a pas&ago:u do projooto, porqu) ve nesse
consmucmnal do unp~rtação ; elllretan to o g~> projoelo 1\ fonte de grandes mo.lcs ; c s~ esti-
,·oruo ~ue concede parn este projeet.o profe- vesse em atlas forças impe:!ir qlle elle fosse
roneía na ordem do dia, quo s e ampenha. p1ra conver tido em lei, seria a maior gloria. para o
•tue haja seuão, mesmo depois de approvodo nom~ obscuro do or>,lor. Mas não está, e nesta
o orçamento, nií!l acompanha. a disenssao; uni- con vie~.!lo o ondor aen~e protc•bndo contra
c.•wente oa nobres miniotro, de eatrang<>iros a a tendencia """ trnlisadoro> do ministerio, quo,
,[(, ju•tiça , por cnj•s p:.stas nilo corro ost;t manifeaundo-oe defensor das fr.lRquezas ·pro-
•tu estão s~o os que s1 apre~n~m . O nohra vi nc ia os, fazendo da desecntralisa.ção admini-
ministro do imperio , q u o nol!leia. os presi- strativa oaeu grande pharol, escudando-sc com
de n tes de província, o que .; diree~mente r••-
o lnbo.ro de i 86Y ; procnr:tndo aliment<r. as es-
ponsavel pela sancçlto das leis a.tn.cads.a, oito peranças do portido libera l, e a maioria· co:n ng
l orn ~ ca.mar:~ ; o proj~cto portanto corr~ ~ re- reformas qu e • opinião publica re :lama e pede,
velia do primeiro r epreseu t~nte do gahínate eUe é o primeiro n a.tn·ir 1uão de su<ls pl"omessM,
em relação ..o as~umpto . dando om l ognr dns reformo•, em log~t· da sa ~
luç.ro·dcfinitin do• grandes problem~•.sinlple .-.
o orador não quer requerer o adí&mento da monto nm progra.mma. de contradicções, urn
,Jiscus•ão até que se apresente o no~re ministt·o progl'I'Dlmf\ do condomuação da& theorias li-
c
do imp 'rio; porque inj ustament~ j ti. accnsado bera.ea. . ·
do pro\ellador. Pronuncia- se c ontra o projecto,
co mba~e-o cow a. sua pala.vL"a, ma.s nunca. lan- Vni a ma=~ ó l ido, apoi>do, ·po•to em di<-
çará mão da prvtellação COtnG embaraço p&rla- cussilo e ndia<l.l por ter p edido a palavra o St·.
meota.r. A prova o orador a. dá, r ofat•i ~do que José Marianno, o sogtdnte
u:tohouve t • discu ..ão, l'orqno cedeu da polo.Vt'& Req ~terim.entp_
n pedido d J nobru deputado por Pero~mbueo .
O Sa. los>\ Mut.I.N:<:O,_ NiíB npoiRdo ; n!lo Requeiro qa• seja adiada a discu•siio do pro·
lhe devo esse fnyor. jeeto e :uldit•voa, até quo·:
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 09:36 • Página 19 ae 25
i .• Sejam _pres~ntas à e•tl< eatna~ , _toclo.~ o~ S. Ex. corrêr pressuroso a ''ir dar-nos expli-
artigos de le1, cu,a revogaçlio e pedidá. ca<;ães a. respeito das Mtas commettidas na al-
2. • E o go~erno, pelo minislerio do im- ludida estr&do..
perio, inwrme emquant' monta ~ impor- Entretanto, S. Ex. não quiz preatar a devida
taneia dós impostos inconsti luoionaes, em re- ~~~~-nçllo a. um deputo do sa.llido das montanhas
laçil'a A cada p rovincia. O!l dos centros de um cafezal, confJrme a apre-
Sala das eommiss6es, em 22 de Setembro de ciação pittoresea e humo ristica da u.m dos or-
!882.- Candíáo de Oli~ei1·a. gãos da iwpl'en•a desta cõrte.
O SR.. Co,.-uG:t:M: - Tem tanto direito como
SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA qualquer outro ; V. Ex . é muito digno.
O Sn. BAnio D.~ LEOPOI.DIN.<.; - E' que
lnterpellaçào do Sr. 13arão da Loopoldina 1\0 S. E". ignora que eu seja um pouco teimoso,
Sr. ntinistto da. agricultura.. e que considero as cous1s d~ administração
(E,.tra no recinto e toma assemo '' Sr. geral do nosso pa iz por um prisma multo dift"e-
>il-inistro rta agricu~tt<rll.)
rente d"'J.n3lb por qu~ é encarado Feia. maior
parte dos brazileiro8.
O Sr. Barão da :Leopoldina: Si S. E>:. presntne q ue a posiçio transicLoria
- Disaiparani-se, Sr. prcsidents, ao eaporanç:La de ministro é mais elevada do q ue a do depu-
C..g11oiras quo nlimeole.ram e il!ndiram. meu tado geral , e o ,ao contrario de S. Ex., direi que
espírito apóz 24 l on gos dias de espera pelas eota _é superior :i1uella, porque nos governos
informações,que, por i ntermedio de V. E"'-, so- constitueionaes r a prrsentativos o-ramo do poder
licitei a S. EK. o Sr. ministro da agricult ara, e:<ecuLivo acha-se inteirameute subordinajo ao
~icorcf). da desidia e d+!sm ~mdoe, qae ~Se ~ ô m do pod >r legis lativo, que é a emanação imme-
dado na est1·ada de fe rro D. Pedro 11. dio.ta da soberania Bacional.
A demora dessas informações, Sr, presidente,
compelliu-me a fazer a pr osente interpellação, O Sn. CoNTA~l!l>l :- Menos depois da pro-
cuj:. deu>ora não é mais do que o prenuncio de rogação olo o~ça.ment.o.
uma neg 1tiva formal e positiva da par te do o SR. RAaÃo D-'- LltOPOt.DL'<A : - lsao v. E>:.
governo contra a lavoura e contr buintes da deve liquidar com a s ua gente .
õatrada de ferro D. Pedro I! no que diz favo· ~·oi debai."<:o deste principio, Sr. presidente,
recer-lhas ácerca dos excessivos fretes por q ue que tomei a libe1-dade de dirigir a S. Ex.
sal• tr&.ruipm•tadas su.~ mP.rP.R.dorias por eMa ~ia "-1"-olle requerim.ento, pedindo informo9~c.• dos
ferre~ . males que nos perseguem ba mui to tempo e que
Nem entra cousa deve esperar a lavoura, poi s são insupportaveis.
ha vinte a n noe a esta parte os seus maiore• al- Não desej o de fôrm:>. alguma. magoar, e ·nem
gozes têm sido o governo e o poder legislativo, molestar á. pessoa de S. Ex. o honrado conse-
sem excepção de cõr política. NS:O ho. falla do lheiro Fleury ; oa tou acostam ' do, deede oo
throno em que não venha o gYande chau!io--a!L- b:.ueoa dD. o.cai cmia de S. Paulo, a ad.mir a r o
~ilios a l avow·a. ; &n ~retaato passam·s e ~ ses-
seu g ranie b lento e as suas a ltas qualidades,
sões a só vemos_ contra ell~ impostos e maia as c1uaes nunca. ning-uem póde contestar . Não
impostos, como ainda se de u a 19 do correute, é só isso, grnnde symrnthi.a prende-me ã pes-
vote.ndo- se os 10 •;. addicion ~es ! soa de S. Ex. ha mui tos annos, além da •inMra
A& informações a que se r efere minha inter- a.misade que voto o seu digno e illustre irmão,
pellaçllo eomtun de um requerimento que V. nosso companheiro de eamara.
Ex. teve a bondade de mandar ler no di a. 28 do
mez pas.sido, e esse r equerimento compõe-se de A minha questão é eom a. alta administração
quatro quesi~<>s, cada um de q uaes da summa da eslt-ad~ de ferro D. Pedro 1!, d .. qual é S. Ex.
e gra.nda importancia em r9laçlo ás 4res pro - o pri1ueiro peT.iO'!l&g Am. Além dos intareiia:es
vinciaa de S. Paulo, Rio d & Janeiro e Minas. que me lig-am pessoalm•nte a estrad ' de f• rro
(Apoiados.) D. PeJro li, por ser i nCelizmen!e fa•endeiro e
Ningu€1Il pó~e, Sr. preaidante, negar a de- contribuinte da. me5ma.~ outros intat•etss2s me
pencteneia em q_us so acha cada u.m.a. dos sa.a forçam a vir tom &r a palavra e liquidar osta.s
provinciaa deste gra nde colosso, a estrada de questões de tarifas com S .. Ex., ai!m de ouvir
ferro de D. P edro li . a palavra franc1, posi th-a e clara, por parte do
Seria um atrazo para qualquer desoas pro- goYerno. em relação aos quesit~s t.t tinen.tes_ ã
vinciaa si por a c!Loo faltasse hojo easo gr~nde minha interpellaçào <> em referenoill <> portaria
recurso ao desenvolvimento mornl e material de de seu a!Wlcessor.
cada uma dellas, principalment• a proví ncia Além de1tea interesses, torno a dizer , tenho
de Minas, que se acha do lado do Pnrahyba, em os dos meus constituintes, tanto CO·religiona-
cuj• margem corre n ostrndll. da ferro do D. rios como 11 lguns libera.es, que m9 i!zeram a
Pedro 1!. g rnnde ê.nE!za de pr.estar sou npoi.o em minha
E' em relação ao ~quilibrio, que de~·e-se man- eleição, polo que lhes fiquei mui to penhorado;
ter entre essa em preta e os interesses dos cou- a.ceresee que sou representante de uma pro-
tribuint••· qne to:uo n Hbordade de dirigi r a. rincia que - dê pêRde i mmadi:Ltacnen te da es-
S. Ex. o Sr. ministro da a:ricultura a presenoo· trada de fo tro D. Pedro 11, e qo.e convém m&n·
interpellação. ter o equilíbrio en tr e os intereises deáto. em-
~a artigos <J_ue desenvolvi " que dit~m re- preza e os dos par ticulares. E' ist~ o que pro-
•pe>.to a esses Interesses seriam ba.•tantes p~re. curo fazer.
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 20 de 25
V. Ex. sabe que um alqueire da &rl'OZ ou Antigamente usava-se do P.eso pot· arro9a,
milho despachado da. estação do Porto Xovo hoje ~uasi todos aceitam 15 kllos por uma at·-
pu'"- o Rio de Janeiro paga i:j;, por exmnvlo, rdba mais ou ·menos ; porque não se h. a ele
~~ntretanto que tim aJ~1ueire do- m~sro.o gauero fazer a detet•minaç!o de ii> kilos por at't•oba
despachado da_g:ui para a estação do Porto portanto, <le es~ação a esbçiio ·~
:'lo\'0 p~ga 2$, 5'J '/, mensaes, senlo a distancia Sobre us lJagage!ls ternos a classe n. 2 ~"
a mesma e o goneto similar. La.dfa u. 3 qui! é ainda mui::s inuLil.
Entendo que esta tarifa deve ser igual tanto Quü é a individuo que leva bagagens pat•a a
ll.ll. importação, como na exporta~ão. estrada de ferro com o peso Ele iODO kilos 'I
O Sr. ministro ni.o conhece as circumstan- Ninguem, Pon1ue não se ha de detorminw o
c.ias especia.es da lavoura das margens Uo Pa.- peso ma.is ou menos corre~poudente a a.rl~oba,
r•hyba, da lavour~ da roça: ou por falta .de que serão 15 kilos ~
t&rreRos, ou pol' se nchsrem outros j:i muHo Pol'tanto, seria de grnnde conveniencili. r1uc
devastados, já muito estragados, preferem o nobre ministro da. agric~J.ltura.,eonsulta.ndo t\l-
muitos fv.:t.endeiro~ ab~t'ljc2rem-se de cel'eaes gumt~os p::ssoas entendidas e intere':i~adn:s, esta-
aqui no Rio de. Janr:il.'(), onde encontram ahun· belecesse " tarifa com a quo.ntidade do 15 kilü '
dancia o boa. qualidade, a plantam em terrenos, correspondente a i orroba.
que [>Ol' sua esterilida.tle não compensam os ser- Alem disso, conheço muita gente <1ue não cn-
vi~'.O.s empmgaUm;. no roçado, carpa e colheita.. tend~ o novo systema me trico, estão acostuma-
Nem S. E:t. poderia conhecw estas &spacia- dos pelo sysl:ema antigo, e, havendo fa.oilidaclc
lid~des, porque nunca fe• vid~ permanente em em de torminar este peso, julgo que V. Ex.
fazenda e esta protica. não se adquire cem faci- de-.e!'li autori•al-o. O systema seguido DA
lidade. actual tarifa d>t logM a enganos contra o t'C·
Conheço fazendeiros na provincis do Rio do m.cltente da mercadoria •
.Janeiro, que alimcnta.m·•e aqui do merc:Hlo da O segundo al'tigo de minha Íllt c1·pellaçiio J'e-
corte. fere-se à proinessa feita pelo ex-ministro da
Ora, qual n raziío por que devemos fa:er a agricnltnra em 1·els.ção ao transporte do cafó
cobrança. do interior pal'a a corto 2.q;OOO c desta com a differença de 20 •f, para menos.
p~rá Porto Novo, meama distancia kilometrka, Eutenlenlo-me com S. Ex., lemh~o-me de
mesinO gencro similar 41,"000 ~ isto •6 se dá em me haver elle declarado que estava disposto a
um paiz como o B1•azil, onde tudo anda desor- autorizar estadifferença, mas qneesperavacer-
ganizado. tae informações do director da estrada de ferro,
Entendo que o governo deve rn<lndar publica.· Estas informa.çõc• demoraram.se inf•lizmente
uma tarifa em que se estabeleça o frete de até que S. Ex. retiron-se do ntiniaterio, sem
importa~ito e exportação com igualdad• ; a tornar effectivo este incontest;. vel melhoramen-
maior parte dos lavradores agrade cerâ de bom to em prol da lavoura.
grado a S. Ex. A ln.vnur;t Sê acho imp~cientada por cs;a dif-
Sabemos que a parte que concorr.~ com ce1•encs ferençe. no transporte do c:<fe.
para o mercado do Rio de Janeiro 6 ~ rle sena
"baixo, peguena distancia d.\ eõrte.
O Sa. ANDJUo.E FzGUIIUtA. -0 Sr. miuistro
Os fazendeiros <)ue apena~ plantaw cet•eaes da. fa~enda declarou. <JUO ir!Bo Jic~. "ddi~.do pal'A
Ja.neil.'o. ·
para sustento e alimentação de suas fazenàas,
·>ão OS que s~acham collocados entN C~taguazes 0 SR. BAfulo D.t LIIOPOLDI~A : - !sso seri
~ Pot·to Novo, estrada de ferro Leopoldina; estes nma calamidade, porque sm Janeiro estsva e! se
mesmos consomem generos do Presídio, iim da genel'O qo:taai todo exportado; eu n~o creio que
estrada de ferro da Leopoldina, onde se deson- isso aucceder!i..
vol'l'e a plant~ç&o de cereaes que são consumi- O Sn. A!>llli\ADE FtG-oEutA :-Por isso mesmo
do; do CataguQzea & Porto Novo. é 'lue elle declarou que ftcaya adi~do par:. .Ja-
Espero que o nobre miuislro mande publie>~' neiro. (Riso.)
uma uova tarifa par~ a estrado. de ferro
D. Pedro I!. O S". B.<l\:\o DA LJSOPOLlJmA: - De~ 'jo
Ainda. ml.'lois uma. outrn. considet<l.çS:o : o 11eso, quo o noht""o ministl'o da. a.gricultn:r.n.. decbre
que faz. a estrada de fe:fro em ro2lla.ç.Ro ao~ ge- franc:> e terminantemente si ~ I wourn deve ou
neros exportados ou importados, não convem não contor com essa abatimento de frete (20 o ,_;
actualmente. ~r(}me ttido 'POr ucu !lnt.~cessor. ' ·
Vemos na tarifa H. 3 we1·cadorias em gera.l · Sabemos o pt•eço flD!' ' t ue d transportado o
peaar-se no Porto NoYo do Cunha 1.000 kilo- café rnra esta praça !
grammas de ea.fé por 42$700. Sabemos tambem que o café esta hoje sendo
Que necessidade ha em tomar-ss tão g1·~nde vendido por 3$800, 4$, 4~'200 c 4$.500: não fallo
quantidad.e ·de kilos, quando é mais facil ao do cáC.~ tle•pulpado, tino , etc., etc., porque este
~onco1•ra em pequenã &sca.la :s.o mercado~ de
exportador, muitas vezss ignor;~.nte, tomar o
typo de i5 kilogrommas, que mais ou mcn)s m•neir.,_ c111e com us despõzas <1uc o fazendeiro
corresponde a uma arr~ l1a ~ E' sêm à uvida tem de fazer para pl'Gparar o café, o -JucrJ é
nenb.uma mais facil fazer-se o s.cresciruo ou ne nhu m, em vis La do ell1pt·c~ do eapital o pes-
s~al cortGspond~nte. · ··
diminuição no determinativo 15 kilog,•amm?.s
do que em 1.000. Pagamos do Porto ~ovo do ~a li. G<ta.çã•J
d:c corte 63() rs. por U1113. 8l'l~ de cafê; não
Pergunto eu: Glll 30, 40 ou 50 ki.lGs de café levondo om cont\0. os direito·• '!,Ue temos de p~
será facil fazet' uma r0ducçilo ~ Não. gar eorn U2urn á pvvinci.a a~ Minos o aluguel
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 22 de 25
de s~ccos, \>raçagem c transporte da estação <i> O Sa. B.illlo nt.. LEOPOLDIN.\ : -Estou defen-
est1·ad• da ferro para o armazem do commis- dendo os meus interesses ').ue esiiio li,;ados aos
sa.rio. da lavoura., porque i::nfehz.mente 50U fazen-
Ora, si compararmos o ·frete deste nosso deiro.
principal genero, qu~si unico e exclusivo pro- O S:n:. SoMI.xs :-Felizmente.
~ucto do Brazil, em nossas estt>adas do ferro,
com o que paga·oe nos Eotaàoo Unidos pelo seu () Sn. CAn.vA.Lao R.Ji:zE:;oz:- E' U"'-a classe
primeiro ganerD, o tl'igo, eru_ suas estradas de muito 1·espeitada.
ferro, temos, que nos Estados Unidos pog3-se OS:n:. B.mÃo l>A L:P:aPOLDlNA:-V. Ex. diz
por um~ arroba de trigo, que pe1•corre 972 ki- que é uma classe muito respeitavol c cu digo
lometros Oll cero~ de 160 legua.a, 240 rs. da q_ue ha 20 ann.O:!I a. azi\ neg1·a. da lavoura tem
ncsss. moeda, emr1ua.nto qu~. por uma a.rroba de stdo o governo~ o po:ier legish.tivo, po"~"que h a
c:úé do Po~to Novo do Cunha á estação centr:U 20 ann~3 nos fazem faguei•·ás promess:!s e em
dti cô1·t '• 261 kilometros ou cerca de 41 leguas, ve• des~e pomo dourado atiram-nos nova~ car-
paga-se 630 reis. gas de tributos; como o presente que nos deram
lat·, Jlão s.a commenta, só se dá neste Brazil, a 19 do corrente, dos 10 •./, oddicionaes.
onde l1a 20 o tantos annos não tem havido gQ- Entretanto poderão fallat n' diminuição i!e
varno, mas sim desgOverno. 2 °,' 0 sobre 3. exportação do ca.fó, mas vimos a
No> Est,dos Unidos além do grande desen- difficuldade com que ellea passaram nesta casa,
volvimento do phn tio e prod11e~lio do trigo, hu por 6 ou 8 votos.
oulras mil industt·ias -le muiLo prov.'ito para a E o nobre presidente do conselho aqui decla-
fortuna publica o p~rticular, o que não se dá rou que não pooia prescindir da, importancin
no Brazil, porquG,Gesa.ppo.recend.o o café, o Rs- cor1·espondentc ; não -.e ei si o senado approva1•á
t.ado farú. i nevita.vel banca-ritt.a., si tivermos· ad- essa medid~. E' preciso lem\m•r que foi o mi-
ministrações como as dos ultimas annos. nisterio de 3 rle Agosto de 1866 que dec~etou
Quando apresentGi meu requerimento outro esse augmento de imposto sobre o café, a tillt-
ui~. !lãO me e•queei de declarar que o Sl·. di- 1o de despezas forçadas pela guerra, prorue li-
reelOl' da estrada d~ fe~ro D. Pedro II no seu tenda nullifical-o logo ~ue fosse possíveL En-
rclatorio apresentado em i • de Fevereiro de 188'~ tretanto já são pas' ados quasi i6 annos e el!Se
d:i á essa. estr•ada uma renda. iiquid11 de quasi imposl<l aínd~ subsiste.
•f··
o Por ess.9. occasião tive de fal!Ar a r.'speito
A te:·ceira p 1rte de minha. in terpell1 çiio ver-
sa sobre o trafegQ mutuo entre a estrada de f •rro
dos erros que se .deJ•am na direcçã~ dessa ~s D. Pedro Il e Leopoldina.
trada e V. Ex. sabe que são esses erros 11 S>be Y. Ex. que ha <[u:ni nove anuas se
cau'a de não rendar es\a mnpreza 40 °/0 com acha fnnccionando a estrada de ferro Leopol-
a ac tual tal'if•. dina ; c esto11 infJrma.lo "elo direator, presi-
O governo não devG ter receios de no~ fa· dente daquella estuda, que muitas vezes tem
vorecer nesta parte. fazendo um a.batiru ento no tentado fazer am accó1·do com a administraç.ão
transporte da café, p<Jrque,havendo a dilf·rença da estrada de ferro D. Pe~ro H para esta l>elecer
de dous mil e tan toa conto• além dos juros das o t.rtfego mutuo entre ns dua.s línhn.~. O nobre
apolice$ e dos divid•• a r1uo o Estado está mlliistro não sabe Ol ve::s::ames e incomn::.odos
oi"igado.secá uma inju~tiça. si não att~nder aos por ,ue passam os transeuntes de um11 e ontr:1
justos recla:nos da infeliz elosse dos lavra- estrada, quando têm do p>ssar da La •poldina
dort!.s. p , ra. a. D. Pedro II ou vicc-vc:·sa. Ho. n penas 'Q.Dl
e•paço de i5 a 20 minutos para se eom:-rnr bi-
O Sn. F. IlEL!SAnto:- V. E!<. não incluiu lhetes~ d'~sp~cbar b .Lgrt.gcns, Gtc., et~.; succede
ainda o impc'to de transito que só se p:.ga na muitas veze.• embarcarem-se os passageiros c
P.!!l.tl"ada. de ferro~ deixarem as bagagens em Po~to No'l"o, por não
O Sn. B.<nXo ""' LEGPOLD!>'A: -A respeito h a vel' tr.\mpo p.am despacho.
do imposto robre car1•is urbanos e o ~e i$ sobre Tenho-me entendido po1· diversas vezes com
as JUSslgens na estrada de ferro, apresentei o presidente d c ·eGtrad~ de ferro Leopoldin~ e
Uinl cmeuda. ao orçamento Qeral .da despeza, dls di•-tuo que ja no tompo do St·. Passao lutou
que se ~cha. no senado: aared.ito q ue l!ssa t•es- muito t-empo pa:r.a. e.~t •bBlecor n tr~-fego run tu o;
pêitanl corporaçiio não se opporá a sua nppro- mas qu3 o Sr. Passos apresentava á e;traàa de
vação e que dentro em breve sorcmos allivia· ferro Leopoldina conlições oncrosoe e ditreren-
Uo:s desse enc.a1·go. tes des admittidos nos estradas de S. Paulo e
O direotor. da. estr..da de fe~ro, fazendo o ••~ Rio de Jt~.neiro, União Mineira e Oeste.
c•lcnlo comp~hendeu todas essas rendas eru Além disso dizem que havia tambem ut:i von-
CQmparação com "- despeza. Eu o que pe~.c á tade contra o ramal do Parto Novo. Kão acre-
S. Ex. é que procura favorecer ao tn~nos neA t n. dito, porque si a Esl1·a.d~ de Ferro D. PedJ•o II
parte a la.vou"a. Com a differcnço. destes 20 •/c t~m grs.nd :". r~nda. a.c.tu~ lmente ag:re.de(}a..a prin..
temos o.indl uma retida de mil e tantos oontos, cipalmente ao ramal do Porto Novo. Desde que
não h a prejuízo. .. forem consumidos os terrenDs da· 4• secção,
I;>e Entre.. Rios para cima devia correr a des- tO annos mais ou menos, a. estrada de ferro
peza po1• conta de qnelll den e••~ grande cab8- íic$.r;\ · desfalcada por aquollo lado e não da~â
çada., autorizando· que desse ponto partisse a 3 •io de ~anda, nós Mreditamos que isto se
csn·ada para o centro de .Minas. (Trocam-se dará brevemente, pm•que temos tres estradas a
mt~itos apal'tes, e o S1·. rwes;deate reclama entron.carem-s"3 uma na. Leo:poldina e tlllaS na. es-
flttenç.:ro.) t:·ad• de forro do Alto :M uriahé ,apesar de que ha
v. v.-20
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:36+ Pág ina 23 de 25
poucos dias tive o de•prazer de ouvir do nobre nuição do frete do$ generos alimenticios, vem
presidente do conselho que quando a estrada augroentar s. concurrencia, sem maior 01.1
tives.~~e de tocar em algum ponto da de D. Pe- muito nota,·el ditferença na renda actual.
dro II, ou ti vesse de affectar o rendimento desta E' naturalmente compentado pela g-rande
o governo havia. de obstar. Entretanto o povo qua ntidade de geueros de certos pontos onde se
ha de levantar-se e faze~ com que se torne isto daaen,·olve com maior vant~gem ; V. Ex., por-
c!fee~ivo o.t.m de haver coneurreneia e e•t~be tanto, póde tomo.r sem recaio uma provideneio.
lecerem-•e tarifaJJ que sejam conveniente~ aos agrad..vel ã la,·our~.
particulares. Vou concluir minha• observações, e peço a.
Po~ ultimo, na. minha interpallaçao,. procuro Y. Ex. se digne declarar-nos, com summa.
snber do nobre ministro, qual n razão por que fracque:-~a. e toda. a clareza, si deva~se iazcr o.
continua a achar-se depositada grande quanti- cobrança do transporte de cereaea de eatação a
dade de sacc>s de café n,.. estradas de ferro Loo- estação importados e cxp~rtados pelo mesmo
poldin• e União Mineira. Tenho informações de preço~
qua todao as cstaçõeM do Catnguazes o.o Porto Podcmoo ter esperança ncott>. differellç:> rlo
Novo. acham-se repletas de sa.ccas de ea.fci. O 20 •/a ou outra qualquer 1
prejnizo é enorme, Sr. miniAtro. Estará S. Ex. disposto a entender-•• com a
O SR. J. P.ENroo:-Ahi a culpa é da. Leopol- admilliatração da estrada de ferro da Leopoldina
dina. para combinar sobre o trafego mutuo ~
São medidas de grande importa.neia., que
0 SR. B.uü.a I>A LBOPOLOIJ:<A:-Nlio; eu en- S. Ex. realizando prestará 11m serviço relevante
tendi-me ainda ha pouco com o presidente da. á esmorecida lavoura.
Leopoldina e estou informado, que depois da
reclamação do meu illus~re amigo, senador por O Sn. SoA.IUJs:- An.tes de V. E~. deixar a
Minas, tem havido mais abundancia de carros, tribúna eu Lhe peço que intervenha eom os seus
mas aind~ aseim existe grande quantidade de bons aux:ilios a importa.ncia que eu reconheço
saccas de csfe e não ha carros suflieientes para para. que a companhia Loopoldina abaixe Sl!lao
retiral~o das estações. tarif~s.
O Sa. So.utEs:-A estrada de ferro Leopol- O SR. BAR:io DA LEOPOLD!NA:- Desde outro
dina é um eatado no estaio. di" que o nobrQ dep\ltado ·chama-me para. este
terreno; mas eu direi a S. E:>:. que não tenho
O Sa. BA.R!o DA LJJ:O?oLDINA:-Ni!o <~poia pêas em relação á companhia Leopoldina.
do ; o nobre ex-ministro da agricultura pode
àar testemunho de q uc • administração da- O SR. SoARJIB:-Sou o primeiro a reconhecer.
qnella estrada prollletten todas as vanngen.a O 811.. Bm:io n.<. LEOPOLDINA:- Asseguro a.o
possíveis â lavotua .. Eu seria o primeiro a nobre deputado que tenho a precisa coragem e
accusar a administração d.• Leopoldina, si eli~ hombridade par:lo aceusar ~ adminilstração da
o méreoesso por não cumprir ao qne se obrigou; eotrada Leopoldina ou outra qualquer compa-
mas, por emquanto, a. difi'erença é a mesma : nhia., que niio cumpra com o seu de v"". ·
temos ditferenç:.s na estrado. de ferro D. Pe- · O SR. SoARE<:- Som duvida, faço justiça ~~oo
dro rr, somente a respeito de ·certos objeetos. caracter de V. Ex.
(r I"Ocam-sc ditferentes apartes ent:-e os 0 SR. BARÃO DE LEOPOLOlNA:- A adminis-
S.-s. Belisario, Andrade Figullira., Soares e tração da estrada de ferro està disposta a fazer a
J •• Pen.ido.) modifica~ão que fór possível; não tenho razão
Em relaçilo ã portaria de 5 de Junho, a ~• partícula,. quo mo posn emba~a~nr no cumpri-
Irada. de ferro Leopoldina prometteu dispensar mento do meu dever, de articular queixas e
todas as vanÇagens e acompanhar a estrada de censura• quando julgai" qne a companhia ar
ferro D. Pedro LI noa beneficio& que esta. fizesse mereça..
oi ]&vcur... e a seus freg1.1e'!es ; mas não vejo o V. E r. asslatin ás consideraÇões feitas &:n
beneficio que se propõe fazer á estrada. de ferro sesa~ anterior, pel» nobre ex-ministro da agri-
D. P!Jdro ll, porque os 20 '/o ainda estão por cultura, em que elle declaron, q ae t. ndminis-
lllll oculo, não obstante a. proweasa. do nobre traçlio da estrada ua Leop<Jldina. tinh~ se por-
ex-ministro d.J. agricultura. tado eom todo cavalbeir<smo e ~ehava.se dis-
() Sn. P AOUA FuuRY (ministro da agricul- posta a fazer todas as reducçlies possiveis
tura) :-As circumstaneias mudaram-se. Tenho eoneluido. (Muito llem, muito bem.)
O Sn._ J. P.&NIOO dá. um aparte. O Sr. Padua Fleury (ministro
O Sn. B.uúo DA LEoPoLDlNA :-Isso é outra da agriculturiL) ; - Sr . presidente, dou uma
que•tão. Eu não tenho forças su.fficientes para explicação ao nobre deputado, autor dêsta inter-
f~er o plantio com o desenvolvimento que pellação, afim de provoear os sentimentos do
~1rva pa:a meu consumo e para vender. O que justiça de que S. Ex. é dotado.
e de mats vantagem~ Planta~ c~fé para pagar O nobre deputado observou que, tendo oifere-
i3 •f, ao Estado, ou plantar grande quantidade cido um requerimento em data de 2S de Agosto
de cereaes para vendel-o! por um~ baga tella ~ sob_re O mesmo assumpto da in.terpe~l.,ç.ão, o
ministro da. agricultura não o tinha satisfeito,
O Sn. J. P~wo dà um aparte. de modo que se vira obrigado a voltar i tribuna.
~ S~;t. BARÃO DA _LEo~oLDINA : -A axpor- Sr. presidente, êste requerimen.to foi oifere-
taça.o ~ para o tJ"llprie tarw que planta o café e cido, conheço-o pela ,Publicação dos trabalhos
dà mam~ renda ao Estado. Além di sBO, a dimi- desta ~sa, Qas não fot discutido,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 36+ Pá gina 24 de 25
Ilspindola, Felicio dos Santos, Franaioco Sodrci, p~dem que os S<lUB vencimentos sej.tm <>qnipa-
F. Bclisario, Ferreira Viann:., F-·lisberto, Go- rM<:)s aos que percebem os fieis da pagadoria
net•oso Ma<qu~s, Gon,a.lvcs de Carvalho, Gon- do thesouro, -a ~omuiissão de p~Ilsões e crde-
oal<es Ferreir3., Ildefonso d·' Araujo, Juveucio n• dos é de parecer que seja indeferido o citado
Alves, Joaquim Tavares, Lacol•dn. Werneckr req_uerimento, a.tteu!as as actaaes circum-
Mano~l O..l'los, Martim Francis"o, Marli n slancias financeira• do Estado.
Franci~co Filho, Montandon, Maciel; Paulae Sala àaa conunissões em t2 de Setembrú
t:louza, Purára Caural. Pndo Pimentel, Pom- 1 de 1882.- Jose Mm·útrtrto.- ]{defonso de
pou, Ruy Bar .O'"'• Ratisbon", Rodolpho Dantas., Ara<>jo.
::louza C.n·valho, Silvia.no Brandão, Souz~ Leão,
Silva Ma'a, Sera[>bico, Tertuligno HenÚ<JUOo, N. ~05.--!B~~.
UlMa Cintra e Vaz de Mellg.
211. SESSÃO
O Sr1. 1o SECRETARIO dà conb do seguint~
EXPEDIENTE
::iobre o t•equerimento em que Jmo Manoel da
Offic\os: VUh, enfermeil•o da. COlllpan.hia. de u.pren-.Jizas
Do minis~erio da fazenda, dD 22 de Setaml,ro artífices do arsenal de guerra da côrte, solicita
correu te, tt-ansmHtindo o autogt•apho saneeio- augmeut·J de Yencim(}ntos 1 ó a commissão de
nado da. resolução da assembléa geral, deel >- pensll"& c ocdcoados de parecer 'l ue sej'-' o
ra.ndo que o meio soido quc.ca.'JC a D, Fran- mesmo i ndoferldo, .:i Yistr. do C8tado do.s cofres
cisco. Pereira Go;ncs e D. Vietorina Pereira de pulJlicos-
Campo' lhe.s sera abonado desde a data do f:;l- Sala das commissões arn 22 de Setem~ro de
lecimento a~ seu pai o coronel José dos Sa.nJ;os 18~2.- .Tosd Jtaria,.no.- ll<le[oaso lia .4~a-
Pereira. - Int·:ira1o, oill.ciantlo-se no· senado. 1~,io
Do moomo ministerio e d-~ igunl data, devol-
YOndo, oompeteiüemente informado, oreq,ueri- 1882.-N. 300
mento em que D. Jo1•onyma dos Reis Monte- 2a. SESSÃO
negrJ e D.. Ann~ dos Reis ~iontenegro , pedem
lhos oeja :tbonnda o meio sollo de sou finado P"i P1·etot~çito dd Fi~mú~o Joaquim Ferreit·a da
o coronel Jooquim Si!Yerio dos Reis Moti.tene- 'Veiga e outros
g"l'O, desde a dnt'l <le seu fallecimento a 8 de
Dezemb~o de 1855. - A quem fez ~ re•.tuisição, A COlll!Uiseão de peusõeS e oedenadus, tendo
Requerimento d~Carlos Alberto Morsinz, re- examinodn a potição de Firmino JoAquim Fer·
clamando contr" a estrada. de ferro proj ectad> reü•o. da Veiga e Pedro Virginia Orlandini, este
antre a ésta~1ío do Crnzoh·o e Ang-ra dos Reis, escrivão o ~quelle .almol<:orife do araeD.al de
a de que t>at~ o projecto n. 219, do corrente marinha da. côrte, solicitando augmento dos
a. uno, pal" e: e achõlr compre hendidC:Jo n~ eou.:essão respocti"r"OS ,·encimQntos, é de- parecer que sejt~
que lho foi f •i ta pelo decreto n. 76!5, de 24 rlo a dita peti,"o indeferida, visto não comport•r
.lancho de {880. - A' commissiio no commet·- auguwnto de despeza, o actmll est~do financeirv
d{'l, iu<lu:;.trü~ e tu·l.t>H-. dos coft·es publieos.
Sa.la das commissõe• em 22 de Se lembro d''
~~f) Hd{lt--; o \'f1o a irupl'i.udr op; .':i·~~uin~ei:i 1882.- Jose ftíarúmM.-IIdefonso de AraH-
Pat·ccr;~- jo-
Vãa a imprirnir as seguintes
!882-N". 30U
REDACÇÕF.S
2" sn:ssXo
E-mewllt (lo Sr. J os~ ] fari.antw '.lO pro)e~Jfv
J',·ete>~çríu dos JJ;•ofessores de bellas artes do
i m)>cria/. coUe:1io dt Per/.J•o I I '" 244 de 1882
A commiseão d-l pensões· e o~denado~ é de
A aosembléa ger:>.l 1'a~o!ve;
p.trecer que, à vis ta Qas circnmstancias finan· Art. 1.• E' autorizado o governo a mandat-
ccir~s do paiz, ocja indeferido o requerimento adtnittir ~ m~trieula na. escola de ma.rinha o es~
dos profes>oros de bel!... ~rteo do imperial tud:tnte Antonio Cm•los Silva do Bra2il, dispcm-
colleg-io d~ Pedro li solicitando au:.mento do3 sando.se-lhe para esse firo o excesso de idade.
~espectivos vencimen ~os. , Art. 2. o Ficam rerog:o.das as disposições ~m
Sal& das commissões em 22 de Set.embro de contrario.
!882.- Jose· ~fa:rianno.- Ildefo••so ·ae Sala. das cawmissões em 22 dE Setembro de
Araujo. 1882.-Affonso Celso lw1ior.-Leopolda cl@
Bu!Mes. .
1882-N. 304
~ s:csslo
i EmeȈ.tJ. offerecidu. pelos Srs. Rodrigues Ju-
niot• e J. Penício ao pro~cto ». 244 de
PretençO:o dos fieis da pa,gado>·ia das 1882-
tropas da c§••te A assembiêa geral resolva :
T<lndc examinado o recl'1erim.entc infor!ll,8.c!O Art. i, o E'. autorizado o governo a. mandar
em que os fi~i-; da pagador-ia das trcpa'l da eorte admittir à roatrienl~ d~ i 0 nnno do. faculdade
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 1 d e 23
São lidos, postos em discussão e approvsdos dispensado da.qnelb Mmmissão até à data. em
oG seg<ün.tes que de novo foi n.oru.eado.
Sa4 das commissões em 22 de Setembro
Pa:reeeres de 1882. - José M arianno .-,. Ildeftmso de
Araujo.
1882.-N. 3i0.
1882.-N. 314.
2• SESSÃO
Pretlnçt!odo padre Zaca:rías áa Cunha Freitas Pt-etençá6 do Dr • .M azimiano Marques de
CarvaU<o
Sobre o requerimento em q.uc o padre Za-
cha.rias da Co.nha. Freitas solic1ta a sua aposen· A commiss~o de peusOe:s e 1Jrdenauo~, tendo
taclwia. no logo.r d·, ca.pelllto cantor da capella enminado o requerimento em que o Dr. ~
imperial. é a com missão de peneõ3s e ordenados ximianG Marques de Carvalho solicita o paga-
de parecer que o2ja ouvido o governo. mento de seus ordenados de lente de philo-
Sala das ~wmiBBões em 22 de Setembro sophia do semínario de S. José, desde a época
de 1882.- Jose Ma.rianno. -Itrle(onso de eo que foi reformado pelo Exm. bispo dioce-
Araujo.- Siwiano Br·andão. sano, é de parecer qae seja o mesmo requeri-
mento remettido ao governo para informar.
1882.-N. 311. Sala das commiBBlíes em 22 de Setembro de
1882.-Iose' !larianno.-lldefon•o de Ar~ujo.
za. SESSÃO iSSZ.-N. 3t5. .
Pr-etençiio àe J cdo Carlos de Paiva 2a. SESSÃO
devia 3 opposição conservadora concorrer com Que.reDiôs q_~e o €ovcrno e8tej~. desembaraç•do
o seu voto par& absolver o miniaterio d:t. culpa pua. cumpru.- sua pal~vra, c para que, n.o C!lBO
que sobre elle rec~hia, de haver uma dietaclura do infi·acÇão, tenhamos o direi to de accus.,l- o
por sua. negligencia, e antão o aeu procedimento pelo '" esnw motivo pol' que 1nuito.• dos uob~es
nllio podia sor outro. . dc put~doz accusa)·~m o ~ i de JanGiro, isto é,
~· circumstancia.s na á ctualidade são dill'e- por não ta r d~do cu<npriruen to ás •uas 'Prome•-
l'entes. O ministerio actual, quando s11biu no sas, sati~faz cndo o pl'Ogr~mma da l!andei,·a !i-
pod•r, nlío achou adianto.da a diaou•oão doio or- ba>al '{U.O o nobre presidoute do conaelho a:-vo-
çamentos, não ho.vi~>.ter.>.po para. fa.~er p~ssar os rou ct.aando subiu aop 0der.
do exercício f11turo, e por isso entendeu a roi- Si não houvesse este progro.mmo, o g·ol'e;·;:o
noria que devia. votar a prorogaç.<!o, idéa esta \'er-sa-ia n~ necessidade do tratar do.< or·;~.
·<Jil9 aliás j:i. muito antea hvia aido l9mbt•ado. ma nto• logo nos p1•imoiro.• dÍ$S do fu l11ra ·~• -
.pelo meu nobro <>migo o Sr. Andrade Fi~ são. ·
gueira. (Cru;aN~-se ·mu-ito..5 opartes e o Sr. o Srt. UI,\"SSKS VU.Nl'.-\ :-E" um Oom ~i-
p resi<kflte Tecla·;;w. "~~enrão.) n.i$teriali~tr'. ( Ha ot<t:ros apartes e o S;·.
. O no?"! doputado a:nda procur.ou ~o.co~tro.r presidente rec&ame< atc1, 1çao.)
-contrachçao J!O proc~u'!ento da mmon,., ~t·<eo.-
I
0 Sa. CANrào , - Não d..rei respost.o. " tvclo>
do que e!la tinha assumlado o nobre pres1dente os ~nartes . tambem sou fraco e não tenllo ·>
_do conselho, dando-lhe. um vo~ de eo11fiança, hal~ito de. ·tribuna. (ruio l!poiculos) ; peça ~'>s
e, n.. esperança de sub ~r o p:1rhdo eoos<>rvador nobres dcpubdos que me deixem proseguir .
.ao poder' preparava o terr~o para eMe fiDl. A nobre maioria não tenh a receios, nílo c•t -
O Sa. EsPL'>OOW. :- Não •e defendent. Lribua a qll:llquer acto clJ ,u.inoria o desejo de
SR. CANTÃo; - Como podi&, Sr . presidente, dcrrooar a sitiLlçãO para que subam 1s eonsec·
a minori~ ía.cilitar a sua ascensão ao poder vadores, e attendam que o llobre presidenu f.o
dando um voto de confi:~.nça ao ministerio ~ Si conselho é um c<>ractor leal e in~pr.z <lo ""'-
o vo to de confiança tem por fim dar força :l.O h ir o seu pat·tido. (muitos apoiados.)
tninisterio, como poderia dar 0 resultado a que Ent~ohnto, das palavras do nobre dcput:.t<lo
alludiu o nobre daputado, a ttriàuindo calculo ao por Minru; pólc-se inferir u ma accusação de
nosso procedimento'! (Crt!zam-se apartes.) d ~sl e;>ldadc ao nobre presidente do coMe!ho(»M
O nobre deputado 6 que cahin Qm f!a.gr a.n\e 0.1J(lio.dos), <le.dn que S. Ex. a'ançou a propo-
contt·adição. Considerando que 0 governo para sição de que o nobre presidonle do con.selbo
nós tem a significação das cebo1>ls do EgypLo, tinha sido ~ssinülado pelo p~t·tido ~ons~,. ,.,,d<:>:.
ao mesmo tempo disse que armamos no poaer, (Az;ar&es)
<1ue proc1,1ra.mos ser go-.,erno. São cousliS d.iar- F."tt'M; pttl~tvra.ili:, ~i n.i'io si g nifl~..am a. .accus&.\:~0
metrnlmente oppos~is . (Apartes .) de uma deslaaldado ao nobre !'residente do co~-
Não ha. nada disto, Sr. p1·esidente, 0 que ha selho pnra com o •eu pa.·tido, n üo •~i '[U~ s•-
ó que o. maioria se wm deiltado dominar pol' um gnificaçilo pc:ssam ter.
pa.nico temor de perder o poder. UiU Sa. DEN:r.\DO : - E (1. outl'"- hypoth~<e
O Sa . •\st:LH',»O DE BJuT<> : - Já esLamos da cast~oha ~
aco•tumados. O Sa. CANTÃO ; -E' uma nova couh·adiç.i.'o
O Sa. CANTi.o: _ A nobre maioria ten>.II->G P-m que cahill o nobre deput.!do, porque 'lO
da p1-opri.~ sombra. e em qua.lquer acto da mi- mosm~> tempo que diz que s. minoria a.ssimilo;t
norta enxet•ga um re•)lltsO parn derrocar a. si- o nobre pre$idonte do conuolbo, •.lecic>l'ü '!".li)
tuaçii<>, (A.pa;·tes . ) olle nos ha. do ttuebrax a c:-. .stanba. n:> boc~~ -
T-ranquillizem-se os nobrei: deputa.doo. (Risad<ts r a1"n•tes ·)
Eu c reio quc,si GC passliSSê uw.o. revist:>. •oÕ>~e
O SR. Aoauxo Plmlnl'!L; - Es ~'1.mo.s acos- 0 procedimento d" süuação liberal, nãD se poê-: -
tumados a vi~er no oatra..!ismo. ria tir::;.r outra. eot1seqnencia. senão que es:."t
O Sn. C.~:nlo : - Não tenha. o nobre depu- situação ~em trata<lo do i' ri-,;w .,ioeooe. e , ,:o
t1do o tt·~halh.o de a.rrumar aa suas malas ; não tr~ t ou ;\inda do 1,1.i lnso1lhtlre . (Não apoiad% "
tonb.n p l'CS'a. <lo f.t~e• testa.mento; a aitaaçiío ap<wt~.<; oo':il·. 1,· 0 sid :t~tc reclama attenç:!o.)
''atá com m u ita 1>ida e nilo ha. motivo para O que eu '!lliz, Sr. presidente. foi tirar de
f~z cr i nju• tiça aos sentimentos da tninOt·ia, que sobre '> o.obrc deputs.do :.ssim como dos s~ ~s
só se tem deixado levar pelo patriotismo; só amil)'~>s um p~sudello que os opprinle com reMi.:.
tem um desejo : é que a. situo.çiio oo torne rnai.5 de perderem o poder.(N:To ap.?iado.J :· <li·•c.·s •
conhecida do paiz, tirando este a 'Prova real do a1l<1.>·t~s. )
<JU9 não ha nada a espe1·~r della.
Queremos que o paiz se conven93 de que o 0 Sa. P.REoi~lll\'TE · - .,
: _ o nobre depul~.; 0
partido liberal, quando em opposição, faz pro- permít.to um~ obserl·açao '
messas da q ue n ão se lemb;a quando no pod~r O SR. Cto.J<l'ÃO ; -Pois nflo.
(apoiados e rW.o apoia<los) ; a mino ri& quer ver 0 Sa. Pl\llSIDEiN'rl'! : - V. E:.:. h a de l eu:-
si o a ctual ministerio c11mpre a
sua p:l.lavra bra1·- se de que pediu um<' urgencia por 15 lY'..i-
apresentando na sessão seguinte as ••eforJUM nqtos, e já s excedeu e m 10.
que proroetteu. (}.partes.)
Nll.o queremos que se preva.l.oça do pretu:.:Lo, O Sr... C.A~TXo : - Já se !'assaram 10 r::.i-
de qua ·~ prevale~u o 21 de Janeiro, allcgando ou toa ~
<tUe aii:o •presenb1•a reforma alguma porque o O Sll. PaesmENTE : - Sim, senho1·. Ten?!a "
tempo era ill.SuJil.cicnte paro. o> orçamentos . bondad~ de ~eaumir o ttue !~m a dizer.
v . v.-21
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 5 d e 23
O Sn.. CA~T:to :-Então entro j:\ na mateü~ q_ue justificam o servip da catechese, no menos
do meu te<( uerimento. Desejo que o g"O\·erno pelo dever 9ue tem o govel"llO da garanLir a
me informe qual é o ~·t..Uo cw que •c acb.\\ ~ v\d>l. ~ o- propriedade do> ha bit• utes das pro-
missilo Baeai.Jal. vindas do Pal'(í e ~o Amazonas~ que estão
Esta u1iesão já. eSteve em v ia de l'togl·écSs<J, ~x:pasto.s a s-o~..~e.m ·vietims.s das cori·orias dos
já cheg-ou a con!ar GOO indios, e prosperava indios (apoiados) ; e os ultimo• jormes tra>em
quando fJ tnissienal'io que c nlila a Uirigía aluda. a. ll()~lda. de q_ue a. villa Uc Sumr.el está.
desligou-se doi sou ..; devêre~ apostolicos:, pe r~ s.rnea..ç:n.dJ dos ca1Tajtls, qu~ em Julho ~~ t~eamm.
deu a força moral, porque, om Jogar de em- as im.medi.a<}(ies d~quella villa, e ·mo.to.ram 70
pregar-se na catechese, no seu apostolado, en· pessoas da triln1 Ar,ipa;ias, quo jã .,ão domes-
tl'eg·ou ..se ao comrne:-e ia. tic.aUu~. ·
O governo viu-s~ obrig·ado ~ demittil-o e a O governo, j,O meno.5, attenda. p!lra a pro-
~ubstituil-o por oat1•o que para lã foi em Julho vin.cu do Pal':i., com ~~g~m rocurso desta
do nuno p~sudo, o qua.l encontrou muitas dif- ordem.
nculdaJos, hos tiJiJod"S JUC<JllO, da parte do sub-
d~l93"!ldO do hlitubã, F1•1J.neisco Rodrigues Aquella prOI'iucia está entreg-ue a sua pro-
Militiío Nunes, '!llC pot· quatl'O mezes impediu p~ia actividade: nilo ~elll recebido dos poderes
que o missionario tomasse conta da sua mJSsão, puolicos uo1 auxilio i! 1 c1ualq ue1· natureza que
depois do que com~ç011 a. soffr"er pieardias e ag .. seja.
g-<'e:ssõe11 pai" parte de1~ê 1 de tal rns.r.eiL·a que a Si sa 11cde gnran~in. pnr14 uma c •tra.dn. de
missi!o extramalhou-se. neces~ide.de vara a pi·ovincia, ~orno é a de l:!r~
O Sn.. AnRr.~xo Pl>IENTE!.: -Mas q unes são gança, o .gm~erno tor.~Íverss, uão dá o endosso
a!-l aggressões e ho.stilidades q ne o sLibdelegndo de uma quantia insigni!icantd, Oí!lquanto que
J>odia crem; ao missionario ? dã. c.ente:a.~s e milh.!trcs do conto3 para outro-s
províncias.
O SR. C,>NT:i.o :-E' o quu diz o lD.i.ssior>~n·io
em umR reprosentaç.ão que mai~dou .-:o gcvcrno, Si se ped·e uma diminuição do imposto de e~
da qual poço có11ia. portação para os seus geoeros, a camara vota
contra, de maneira que a. provincia de Pal'á é
O SR . .AoRIANO PmENTEL :-Js se está. met- hoje a un.ic~ que tem generos que pn..ga.n1 9 °Jo·
te.ndo a po~i'dca em uma questão que o não é.
O SR. C.uoúo :-Não estou fazendo uma ~O Sa. J. PEKlooda um aparte.
questão politic~.
o SR. c.. srÃo;-V. E:s:. não sabe o que S9
O Sr.. AnB.IANo Pm.ENTEL : - \". Eso. \"ai paseil.. V- Es. tev~ aqui até o animo de dizer
já gara.nLintlo que o su.bdelegado lH'oceUeu que o ca.cau e o u.L·a:ct\ silo silvestres, e n9.o
mal. cultivad~s. Ma. auppúnd~ mom10 que oa g~n.e-
0 SR. CAN:r;(o :-E t:mto p~oceden Dlal que 0 ros de exportação de minha província não se-
-presidente da provillCi:J. demiltiu-o. jam cultiv<J.dos, e sim product.Gs da. in1ustria.
extractin, é isso razão para que n!"io gozem do
O SR. Aoru.tNO Pn.nt~TErJ ;-0 nue não rodia mesmo h2neticio que se. fa'I a outr.a~ gQnBt'01i do
fazer. · paiz1 Agulllhs que vão cxtre.hil- s nãu ex:posm
O SR. OA~·r;(o :-Frei Anto!l..io de Reschio, a saa Tida f Não ficam ru.uitas vezes lã enter-
que era o novo missionario, começou .a reunir rados ~ Não emp~egam os .ssus capitaes? E~ de- ·
outra.ve:zos indios, mas,lutandocuru. hostilidades mais, n!io é um fuvor C{llé nóe -pedimos para t1.
d1 p~rte do subdelegado, otlieiou ao presi- província do Pará, é sówente qUJ seja collocada
·dente da provinda, e este dem1tÜti oJ snbdc- no pé de igu~ldade em que se acham •nas co•
lega1o. ir,ui!s. (Apartes.)
O missiona1-io veiu .i oo.pítal com oJ fim de Dig<l a v. Ex. ".llle os pre~o~ aclualru.ente
possoalmónle representar ao governo, mas in- já são inferiores aos do anno paas~do ; ml>S
felizmente lldoeceu e retirou·s~ pm·a a Eu- ainda que 0 nãG fossem. e s~mpre es~ivessem.
ropa · elevados, então, po~que um genero á reputado
Foi paro. lá outro rniseionario, irei Serafim, por bom pre~ n.a merMdo com•Jmidor, deve
de Trieste; aíi:o sei em que estoclo ach8-·se ser exoluid.o dos beneficios que outros goza.m ?
aquella missão ; o que sei é 9, ue os joroaes
ultimamente chegados da provmcia dão a no- A '(>rov;n.cia do Para, cujos rendimen~os viio
ticia do que m.nroho~> para 0 B:>.oabal 0 do ataca- sempr~ em nma pNgressão ascenden t9, niio me-
mento que se a-chava em Itaituba. r~e do• poderes gerae; um unieo favor, os
Ora, este facto me parece grave, indica al- seus elementos são expbr&jos e desenvolvidos
g11m~ deilOrdem, ou pelo menos matl est~do em unieament.é pela. activídade da provinoia.
que se aeha. a missão. As rendas, alias importantes,que entram parn
O Sa. AnntANo PJMENTl>L :-Apoiado. as arcas do tbeoouro. liUJ o eff"eito do trabalho
exclusivo da província e não do impuho ou ao
O Sa. C~NTÃO :-E' o que de•ejo que o go- menos de auXilio, ainda que indirecto, que os
\'erno me lQÍ~rme. . . _ poderes do Eatado lhe dêm.
E, S_r. prostdent'l, smto qu~ o tobre mmtstro , . __
daagr1cultura. n~Lo esteja. presen~,porque queria Nos do!l•·pr,melros mezes do exorclclo, a ai-
pedir de viva._ voz a. S. E~. 'tue oe intcreaatlll.ie fandeg& JÔ. ~enden 1.599:292$353.
por e- a~rv1~, ~uando n~o !eja pelas razõe.~ Estn verb~ e aaperior ao e>::ercieio de i880 a
~presentada• pelo lllu•tre deputado pelo. Bahia,- 1881 no. ímportaucis. d.~ 69i:524$007, e ao ê:scer-
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 301011201 5 Cll 37- Página 6 ~e 23
cicio de iSB-2 de 19L:442.S"Oi4, c:P!l'!O se và chi se- J Vem ~ m~>~. ó lido, opoiad<>, posto em dia-
guintc tabclla: cussilo e adiado por havct· peclido a p~ l:wra o
St•. .r. P enidt>. Q s eguint•}
1880- ·18$1
Jn,alorL:}~ãG F.x11nrlo.;:ii·) lj•ltr:ior
588 : 658.)3!7 244: 624$~75 138: 484.~( ..< RcH!UIÜl'O que ~e peça. a.o ~vverno cópia. dr.
t•epresen!.hçt;o <tU·l por ínteronedio da pt•csiden-
1881.-- iSS2 :::ia do P~rfi lht' foi dirig:d : pelo n1ÕJ·ionario
F r _Antonio à e Reschia.a'<pOMio o procodi.ne nto
[ol•J +Otl;: ~;'io ExrorL~~.'i·' :uiP.rhlr
do subdelegRdu de polieia <le Itait11b ~ . fran-
L029: 21G-S04ll 319:01!$i 8\l 59: \1~<;505 ci,;co l<odrigues I\tlli!So ~u t11•s, !·elativame 3·e à
:ui•silo <lo lí>cab:U: c beu> AS>Íill cópia do plano
1862 - f883 a.pres3nta ~o pelo mesmo ml~sionario P<'"ra. fun-
da~.iio de uma. colon.in it•lia n~ no /l.lt.o Ta paj~e.
l m t1tWI:1.çri:O Bxpo rlà <; l ll lr; !criot· Sala das sessõe; , 2.5 de Setembro de 1882. -
i..-141:3!5~ 385: 9~9$1)09 72:01G..'5$8l Dr. Oa nt~ro . ~
J~ vê 3. t ama.ra que a renda d.a. pto\·incitl. vai O S1.· . Theopldlo üo,._ Su.n to'l$
:!~Bl"ll.(.H'C em progresstvo t\ U~In.me:nto. · ·~ :)~:.Z.t, r>n lt.:m. )~·:iz 4,t1u cs~~uui.o es:;o tadn. :t hora rto
.A. eorn•1l is~:to ~pre:~:eutou ~" odóa. do s~t· a1c- ~xpetli o nt~.p~d·) e:.. e~n.L~ I':\ C')n tledo umo. uJ·ger.-
Y3.do. à 1.~ cl:t ~se a. lhCSOlltaria. d ~ faz&nda ; mas eia p<n' 20 uün.utos pa~ n SO$SÜO ~egujn te.
esta proposk' foi re\ir:ld~>. o foi dud:t áo governo O 81•. :Bal.·áo do C nnindé ( p<l a
t~ utori:zaçào JlM':l. rever Lodaa as thciQurarias, o
O>'dem ) pede e obLem tuuo urgcn ci a po•· 10 mi-
quo iroport."l tlb.er, segu n~o estou in f(}~ mo. 'lo~ nutos p~tr3, na. ~ ets:io de a manhã, si houver
que n•d:l. se fnrã a este respeito nen1 par• o tetnpo ou na sog uin t3, tl'J.br de negocias re-la-
Pará , nem p~ra S . Paulo, c~a. tbesouraria me- tivos oi. !HÜt provincia.
,·cce ter e! ,vaç~o de categoria.
O missionario,!li nh me eonsta, ~prcsentou ao P RIMEIRA PART~ DA (IROEM DO DL\.
gove rno \una propost;J. parn. C!.'Cl\ r uau eolonia.
agricol ' no Alto Tapajós com colonos vinl o<da O $r. E :i!cl.·ag·nolle T>~una.y
Lombardia, d~ ond:• me cons~a. que vem muito t JJBla twdam.) requer (j1le os doas r>roje~ to~
bons colonos, segundo fui infot•mado em S.P .-ulo, ns.212 e 214, que estão am ordetu do dia, rela-
qu:1ndo ul~ l ma.lllCnte ló. csti,re . Não aei em que tivos a viuvas mães da [unilia, ~roj ee to . q ue
con$ideração o gover no tomou esta proJJOStt. ; 5llppüe não teriio <lilca~são, S' j:un p~s tos em
creio qua em conside~o nenhum<>., . porqao discussilo logo depois dos ;lot\s projectos 11ue
bast' tratar-sGdo norte, dos provinoiao do P&r<i estão no e~beç alho d~ primeit-a p ~1· t~ da ordelll
c do Am~z on.. , pll.ra que o governo nii.o dé~~e do dia.
impOL'tall Oia a l :;uwa. a esla p ~oposbt, e a· provJL
é <tU& o gove rno tem sómente dirigido o. immi- Consultad> a camara, é npprov~du o requ·eri-
gração paro. o sul e nõo se tem importado com mento .
o no"to, qu• ndo aliâs em. Santa.rém ha um• co- 3• dlscu.são do ~roj eeto n. 243, r oh tivo '' li-
lonia runerico.na q ue já agt e~e mui to prospero.. cença o. Victor Me•r.·tléS do Litna.
Gu tr<~ prova. é qn '• par~ ~ provinda. do Pará Nilo havendo quem pedisse n pr.lnvi·a, e en~<>r
fol'l!om votadoe no or çamento d:~o a.gricaltm"~> 9ara rada a discns..,~o. •pprov&.h o projecto e re·
obras pnblicas cinco contos de •·eis apenas. mettido ã cJmmiuao de redacção.
Eis aqui a !íra.nde •~>mmll com que o govorno
centnl auxilla as obr:t• publicas do Par:!.. 3• discu>slodo projeoton . 194. pagamenLo a
Cinco conta• ! Até pa.rece n= zombaria, era D. Florinda Jacques Ouri:j\\0,
melhor que não fig-urasse no orçMnento uma tal Nilo ha,·endo quem pedisse a pa invra, é cn-
quantia. cerra.da. :.. di•cue•lio, opprovado o projocto c
UMA vo• : - Nilo h a d inheiro. remettido :i cornmiR.oUr:o dG redac~ão .
O SI!. . C.1.xr:to: - Não ha di nheir o pa.r.lisl!O, 1• di scussão do projecto n . 2 12, pretcnção de
mas ha. par.l. obras de luxo na import:tncia do D. Rib de C~>.mpos ~faciel.
dezenas e oentenas de contos. Não hs.,·endo quem pedi>se a palavra, een-:er-
O Sa. P RE BIDEN'lE: - V. E:s:- teu h:\ pa~iencia, rada a discussão o l/.pprovado o projecto p~rl).
mas nio póde continaar . passar á 2-> discussão.
O S~t . CANTÃo:- Obedeço, e wrrnino pedindo Ó Sr. Esc•·agnolle Tauna.y
desde já • V. E:t . ~ue so digne inacrovor-mo (pela o;-<lem) requer d1sp_ens:. ~e intersticio
par11. a disem1sio do projecto de IL'iação de for ça., par.> que o proJGOto entr" lmmodutaOlêttte·om
visto que tenho outras considerações a. f•zer. 2a. disenssio.
O Sa. PR.RSIDENTE : - Quando o projeeto eu E' a pprovaào o l'equerimeo.to .
tt·ar e<n discuesã o V. E<. pe~a "'palavra, que Entr~ o projecto em 2• di acussiio, o uinguem
aortl. attendido. pedindo :.. palavr& é encerrad~ a discuado e
O Sa. C.w-tlo : - O meu re~uetimenlo é o a.pprovado o proj9elo par~ P\\S""r :i. 3~ dill-
Je~ninte. (U-) ·! ussão.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 7 d e 23
Jose Marianno, Alfonso Pe»"a ~ nuy .Bar- cessar:i. de repotiL' sempre-cog1tado pelos mus
óon. O S>·. presidente pecle ditferentes vezes 11otavai.~ est•distas e pelo pa,·lameuto, mas
attsriçao.) nunca J•esolvido polo modo por CJ.UG o quol' &
C01n..o dizia o O!':l.Uot, reatando o fio de suns .malori ~. pet·tutO.lado o 1·egimen eco!lr.>tnico dn..s
idéa5 que o cOr~ interrompeu, si ~ive5semos vo.- p1•ovincias G ate \'l'etorindo o cumprimento das
tado pelo reo:1uerimento de adbmento que apre- disposi~oiG$ t'C ,-imo11taes. -
~entara nã> se deliberando sobre o projecto oru- Por tal motiv J não d.et+.l o. ca.rua.tta. tomat• 0~11
qunnto a cD.JllAl'O. não conhccosso n. i.nto~r<1. da.s consido!'açib o ro:1uel'imonto do nobre deputado
leis referidas nas cmond&•, apeo·•• por !>~r.•· l>or p,·rnambuco. Um pc·ojMto no.st.as condições
gra.phos. num~ro.~ o artigos, llllo teda.ntos o acompanhado de tanta~ emendas, nlio podh
presanciado o ~iogubt• espectnculo do ver o oor sujoilo ti 3' discussiio smn ser o:~jecto de
n.ob1•e dej>U~ado pQL' Mino.• vol.nr sye\emMicn- eAtuda do e·lmmissã'l reapectjva.
mente por todas ~s emendao, a depois <lizor O re 1uoricnantn, pelo , 1unl vota, osl_â autori-
•JUe não snbe o que vu lou. %D.do pelos p1·ecodeatcs d' cus~ e r.llldll. pelR
O$tronúosa. t•otirada. <la 1'ec •i ta, doa 10 •/•. O au-
0 Sa. FE~lC!O DOS S,tXTOS :-Eu não disse to, do r o uerimen to, em vez do fazer pn si,
iuo ; si eu n.'io sou b~ssa o quo tinha 1•otado, de1ej11. que1 a commissiio e~tude e re~i~ta aobre
ll&o apre9ent.aria o r:e{1uerimento. as suas emendots, e ~pres~nto oplntio, p~ra
O Sa. GANotno DE 0LIYE!RA diz que esse es- quo a camara de um vo to final com yerd~de1ro
tado de espírito do nobre <leputado é cxacta- conhecimento de cansa.
mente. o que J>ravalece pal·a com muitos dos O orador pensa'l'a que fosse mr.is difficil a .,.
nossos collegs.s. vogação de leis prnvinciaes em virtude do te:~eto
l\1as,-o que mais o sorprend~ é a impugnação constitucionaL Julglli'A que devi-. preceder o
do nobre deputado por S. Paulo ao rE!<J.ueri· enme da collecçl\o d>-S lei> e o texto das leis
mente do nobre deputado por Minas, sob o pre- provincia's cuja revogação se pede, se~do n.
texto de que é contra o vencido. Por emquanto reme3sa de taes leis feitas por tnlerme.llo do
nad:a. b.a. ""Vencido,. porque a. caro.ari, na. te1•ceira. govecno.
disoussão, pó de alterar o volo; póde comprehen- O voto da c amara, porém, acaba de convell.-
der a inconveni~neia dest~ revogação por ataca~ cel~o do cGntl't.rio. ·
do, que vai &IU~rcbisar o regimen <las provincias •. Vê ·que qua.lq.tier deputado póde apresentar
(ApaiadQs e tl4a apoiados,) ~menda.~, cos-ita.ndo dessa.,~/ lei5, indtcand0-!18
A camara niia tem rszão para se apres...r até sem de dar~ r o texto, e a camara vota-de
tanto em uma que•tão que-estudada pelos mais aorte que, si al~m dGputado (long! de si qual-
aballsadoe estadistas e .sujeita. eo p!ll'lamento 'l1ler presumpçao deoíavora~el), nao tom&r ao
dc11de lU.aito:s a.nno!S~ em que o patrio~ismo e os seria as suas alt!ls funcçõe• e pedir a revogação
Càna ra dos Depli:ados · Impresso em 30/01/2015 09: 37 ·Pá gina 12 de 23
de uma. lei imagi!lari.a, a csmat•a v~ta na. fé dos O Sn.. líEimEmA VIANX.\. •.. em boa fé no
padrinhol.(Cru.oam-se apartes.) . ·:· requerimento que est& fazendo. Deseja ler essas
Nilo figun h.)· po4heso que po•sá .•er oll'an~'":"' leis, antes de dar Q •~u voto (Apoiados.) EsLá
á cam~r.> ; defende &penas um art1go d~ con.stl- ou niio no seu direito 1 (Apoiad~s.) Pois a c a-
tui~ão, que etigiu formalidadas para ,. revo- mara poderé. exercer sobre q ualquor de nós
gação das leis, e dos princípios ê$tabelecidos est.. brut<ll tyr~nn1a de impor-no• um voto sem
no acto addicioual ew xelaç.to ao mechanismo o exame das leis~ lsto t\ uma tyrannia l.>rut:>l
da.'l pl'Jvincias. ·(npoiados); Gst-~ abaixo do di!!'nidade da ca-
As leis provinciaes só podem ser. revogadas mara., que não póde impôr-nos tal tyr•anni~.
no~ casos cstl belecidos pela consti.tui~ão,depois Está de Ma fé, repete, o Sr. presidente e
úe estudo da c.lmln·a, pOl' meio da o~Jua. c:om- a camal'.a. ~a.lK~m qu8 o urador tem o c.Jsturne
mi9sno competente.; n nnr.!\ Re ('.o~ito.n no mAio de ê:t:aminar e~tas :cnAte:rias e n!io é de agora.;
9
da gue os nobree deputado• têm lançado mão, procurou e.sas leis muito antes de se ag'i\aT
ap~escntando emenda.s, que t~. camara infeliz- es~a quê'atã•J; muito antes, pa ra ()Utros es:tud<>s.
m~nte votou. E .a.proteit.a a occ.asiiiJ de estal" acceza esta
Vnt.<> pelo requerimento e nstá certo qu~ á questão. n[n po:r eausa da qnestão êm !!i, pro-
maioria., retle •,tindo sobre a l!·ra vidade da ques- pl•iam~nte düa, m3.ll por oe.us, desses estudos
tão, fará o mesmo. porque ó o unico meio que que não pode complet1r: pede portanto, re-
temos para encaminhar este aesurupto tão de•- 'luer, implorJ., supplica â carnal'" quo lhe
graçadamente dirigido. ma.nd~ ÍJrnecer ef:s~s leis. Quer tel-Jts, quer
e>;aminal-as, qner Ba'oer as que são inconstitu~
O Sr. Fe>.·x·eira. Vian:u.a. (:fie~« cionaes, quer dar o seu voto con$ciencioso.
ordem) deela1·a qua não tom paixão nest• ne- ("lpoiados.)
gocio ; estã de espírito fu-me e calmo. Vai fazer E não serft. ridiculo qnA a cé\rnnra. ~tüeja 'A1 vez
um requelimcnto, mas pl."çciaa. qae o Sr. pres.i- votando a re~ogação de leis, j:i. revogadas~ que
dentc da cama.ra. tenha a bondade a,, d"'l'-lhe al- esteja talvez de:larando inconstüucional o (t><e
gumas explicações. não ê ~ (A110iados.)
Terã o oJ•adul' o direito de examinar ~ lei,
antes de revogai-a ou d; dar o seu voto em sen- O S11. ~LI.~rEL :-E revogando até as leis que
tido contrario 1 Poderá in bo»a {ide revog •1· não existem, Mmo ef;sa da Bahia.. que foi pro--
nma 1si, que nnnra. viu 1 neto póde ve1" 1 "?go.da inconsH~··c'·'U:'1mente pelo actual pre-
(Apoiados.) Sidente.
O Sa. Cauz :-E' uma cousa irregular. O SI\., C,lND!DO DE 0LIT.EiltA :-Eis ahi!
O Sa. FER!\EI!U VIANNA. tem prOCtlrado (Ha out1·os apr.rt~s.)
essts lei$ na secretaria da cániara ... O Sn. FERREIRA VtAli'N.l diz que não pó de sue-
O 811. C.l.l'I.Nl!l!RO DA Cux1u :-Ahi não exi.... ceder quo a intelligench dadu, tão d~ Ie,·ia no,
tem. • sob:e o texto da lel a. fig-ure ínconstitunionn.l,
entretanto que a. verdadeira, a authe~tlica in-
O Sa. F-=IU\l!:lll.A Vr.tNNA. .•. jâ as procUl'ou telligencia mostre que o impo, to c:m.idet'ado
no thesouro, nineuem lUs aft'erece, não ss inconstitucional seja pelo coutrario muito con-
pode ler. De que modo, portanto, ha de formar stitucion•l e dentro d" competeJicia. das nssem-
seu ,juiz:J e dar uw. voto consciencioso no sentido bléas lll'O\'inciaes? (ApoiadGs
de r~Yogal..as) suspend91-s.s ou altel'al-:l.s 1
·l
E depois nós, quo qncremos ovnnln1· o poder
, O p~:u~~ce1• da commissão não póde sor ma.ie p1·~•inciol, nóK 'J.UU· temoe pt•ogado isto, prin-
ins11fficicnte, tanto q.ue foi preciso ser auppl'Ído aipalmor.te o p~rt1do liberal ...
por emendas offe!'ecidas pelos Srs. deputados
das diif.•rentes provincias. O Sa. C,l:-Jl>roo nl! OuvEmA: -Vamos gar-
rotenl·o.
0 SR. li!ARTm FRAXCISCO Fnuo :-Nem tooas;
a co.m1njssão :1pl•esentou ~lei de PGl-no.mbuao O SR. FeaREJRA Vr.\::<N,,, •• c1uo considera
e as de tres ou quatro provinciaa, e no sou a l'el'orma eenstitu cionnl das nS>l!ll:lbláas e
tralr.>lho es L~o essa• leis copiaelas ipsis ~erbis. do poder provin·,ial untn do sua• glOL'Íllli, nõs
podamos porventura, allisim clo cho!rot o.rran-
O Sn. FERREIRA VJ.\NN.l nunca porem as ce.r-lhe tod~ a sqa competencia, dosthro1111.r a
pOde ver. poder pro:vincial e ciesacr~dit1l-o publicamente
O Sa. Mun>t Fru.,crsco FrLI:la =-Pois ahi p 'ranlo nós e pernate o paiz inteiro ~
és)ão. O SrL CoN'l'J.GEM :-Está isto reservado ao
O Sn. M.._nTIJ< FnA~<crsoo :-Peço o. palavra. ministerio actual.
(C1 u.am-se outros ap<trtes.) O SR. F&EU>..ll'mA Vu.NNA não comprehende
O Sn. P!<&sm&o<;TE : - Attenção ! Os nobres esm questão. J:i. •lisso n S. Ex. que não tem
deputados ottendam que o Sr. FetToira. Vianna paixão neste negocio; tem sómente o sen ti.mento
ê quem occupa a ·tribtma. U;t. j utiLiçu.. Quer examinar a quel!tio, tanto mais,
q_uantG por eüe modo a s provincias fi.ea.m l'edu-
O Sn.. Fl!B.l\lliRA VIANNA. está sentindo que Zldas a não ter renda (apoiados), ha um grande
neste negocio ha pai,di;o (apoiados e »llo aptJia· deficit nos seus orçamento~ e aquelle que re-
dos), e nest., caso se sento.. Declara-se em hoa YOga. um orçam .•llt'J deve conhecer bem que o-
fd... .
Ol''}a.mento e uma. p ~ça Íntéiriça, que DãO pád_e.
O Sa. M.tRTm F!UNctsco Fr~!lo: - Coino s ' r destruida. tão de leve ~ as eonsequeneias siio
to_dos nós aqui ; eu tambem. me declaro, muito moiores do qa.e talve: pens~m aquellea
v. v.-22
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 13 de 23
que tãO pr>cipitadamente desejam raso! ver snspenda:r o a.eto à o gove.rno i é mnis alga ma.
este negocio. (Apoiados.) · co usa..
O Sa. SoAKES : .;.. E essas revogaçõ ?S vão Entretanto o orador vê que aquellca que teQl
atacar os interesses e direitos de terceiros, que ou paroeem ee~ o eeração ma.ie eh~io de en-
possuem fllndo.11 pro1~i.nciaes. thuaia•mo pelas liberda.des provinciaos, oão
solícitos o a.~r ssad.os em prop~r a revogação
(Ha outros apartes.) das leis provtnda.es : mas guardam um sil~neío
OSa. F1uUlEHU, VIAKNA quer fa.zerUlll reque- que não é explieavel diante de auas dontrlnas,
rim~nto, tanto mais que. tendo tom1do a palavra
de •uas opiniões, a. rQspeito do attentado pra-
para a terceh•.a. diaenss~o, t3.lvaz lhe caiba. o ti~ado pelo governo. (Apoiattos.)
trabalho d·~ iniciar o debate. e quer fazel-o com O Sa. FELICIO nos SANTOS :-Sobre isto não
conhecimento de causa: pede ao Sr. presidente ha duas opiniões.
da. ca.mara. que mande pôr á sua dispo1fiç.ão, 011 O 811.. Fa:altE:tRI.. Vu.NNA:-Como não ha. duas
Jl de todos aqualles que qui2erero 0studar esto. opiniões ~ perg-unta o aradar.
mataria.~ a.s leia que se mandJ.m réYoga.r (apoia-
dos); que ao menos 1iq11em so9re a mesa para O SR.. FELrcJo nos St..mos :-A opinião geral
que possa?e tambem os seus companheiros, e~a é qu 1 foi uma illegalidade. -
minar a. materia. O Sa. Fmmnrxu. VtANN"- :-Mas porqua não
Pois é possível revog•r uma lei •ômente dedarar o acto nullo ! pergunta ainda.
p~r... ou"'t'ir dizer ? A eamal"a está nestas f:on- O 811.. F:&LICIO nos SANTOS da um aparte.
diçoes. O SR. FERREIRA VrAr.'NA diz que é preciso
OSR. ULYSSESVIANNA' -V. Ex. apresentou que a luz se faça, e pede ao Sr. preeidenle,
um projecto no mesmo sontido. que tem c .mpeteneia. para tanto, e, si S. Ex.
O SR.. F:tRRE!R! VrA.N:<A diz que o nobre não "' tem, requet>, ~upplica, im 1ora ó. carna:ra
deputado ~sti enganado. dos Srs. depubdos que mande por á sua dispo-
sição e a do• seus colleg-~s as leis que por essas
G Sn. ULnsxs Yx..c.-iNA :-Não QBlcu eilgn- emendas acabam de ier revog11du, porque de-
na.do. seja. lel-<1-s, quer e:u.minal-ae pam form.or o ~a
O Sa. Fl:Rl\l';ntk Y t>.:s:-:t.. affirma que S. juizo.
Ex. está. enganado e vai conyen 'el-o dtsto. O Si não puder lor estaa leis declara. a ~amara
·seu projooto Ilão revoga lei alguma da pro- c perante o pai2 : não vota, porque nlo está
vinaia.. habilitaC.o para o fazer. (;l!uito bem ; muito
O Sa. ULYSSll:S Varou, : - Propunha a re- ocm.)
vogação.
O S!t. PREsiDENTE: -Mandai-os-e i pôr na
0 SR. FERREIRA VIANNA sustenta. que S. E:.:. oocrol:ari~ á <lisposição do todoo OJ Sra. depu-
-está enganado; o aen projocto n!ío propu- tados q a e queiram examinai-as.
nha tal. O seu projecto propunha a sus-
pensão da lei, que ja estava auspenaa !'&lo O Sr. 1\-.la.r"tirn Franol&oo 1 -
governo imperia.l, com cuja revogação o nobre Sr. presidente, vejo-me obrigado 8111 peuilllAI
deputado parece que s1 conformou ; e, não se condiçOcs de voz a. dizer alguma• P"lavra8 sobre
conforma11do o orador senão com a suspen~ o aasumpto, notando quo me paroc•l que toda
pelo poder legiel&tivo, que é o unico poder os ta di&ellSsft:o está perfei tJ.m~nto deslocada.
para. suspender, revogar e a.lterar as leio, oft'e- (Apoialtos.)
l'SCGu um projecto para que essa. susponsito A camara decidiu já eomplet>monte sobre
fosse feita, n4o pela autoridnde do governo, a inconstiLucioni~.lidade do certos impostos
CGmo fora, rnns polo. a.utoddado da eamara ; e provinci~o' sujoito• no soa oxa.mo por U!ll pa-
beQl vê o nobre deputado quo aaopeadar os affei· racer e proj·Jcb da. commissão de n.•aembléas
tos de uma. lei nllo é revogai-a, proviuciaes, a. quo foram remettida5. primeiro,
Demais o pal"l•mento tinha P.ompetencia. a representagào do corpo do commorcio de Per-
pa.ra fazer. Accraacentou meamo q_ue essa. sus- nambuco, o, dopo;e, outras repreaentações que
pel'l!!ãO era. para o effeito unicamente de tomar vieram ã camara.
a.auemblea legislativa decisão deflnitin sobre Si nôs não vóta.mos sobre a inconstitucio-
o aesumpto, e que, emquanto nlío fizesse, o d ... nalidade dos impostos, sobre que yotamos
flcit que resultasse dA tmsperuãD da lei fosse então~ (Apoiados.)
preenchido pelo cofre ge;•al. Foi esse o seu E' . por eoD.Seguilite uma matería. vencída
projecto. perfeitament-e em duas discussões. (Apoi"dos
e co,.testaç~e•.) Vencida, s6 póde ser revogada
o SR. u~ISSBS Vul>(N.A: - o projecto tinha por runs vob.ção em 3• disc~IBSão. (Apoi«do•-)
duas partes, propunha a. suspensão do aeto do Mas quaes são estes notavais incon venientea
governo e a revogação da.leL que, na. opiniã:o do illustre depata.do pelo Rio de
O Sa. F~~:lUil:lll..l VrA,.,"NA diz &inob nroa vez JaneÚ'o, vem sac-rifica:r o pas:sado do partido li-.
que o nobre depu:t~o está. enganado ; não bero.l o tisn•r a •ua. gloria 7
propoz a. so.spensão do aeto do gov~rno Se~ia occa.sil!D opportulllto pal"a nota~ que nes-
(apoiados) ; propoz o que en. digno da. te preteneo att~ ntado, que o não é evidente-
cam&ra. e o que Ol'a conf01•me e · coheren.te com mente, nós fomos &companhados por numero~
os princípios -a declaração de qne o acto do sog e dia.tinctos membros da miu:.ria. conserva-
governo era nullo (.Apoiados.) Isto não e dora (apoiad:os), porque elles estavam eonnn-
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09: 37 + Pá gina 14 de 23
N~o se me póde attribuir de$ejos de protalar Ero. ioto que e~ dizia ao nobre ileptthdo na
este debate (apoiados.) uhima sessão, quando S. Ex., não me ouvindo
Votei a diapén:sa do intersticlo, e: o requ "ri- bem~ ru3.goou.se SQm ro..zão.
mento tambem .a. salva.. Eu retbria.-mG a. e.&e9. tendenc.i:~. natural do
De hoje para amanhã, a comm;ssão póde la- e•pirito humane. Quando nos apaixonamos por
buido.
(B:a um aparte.)
I
vrar o seu parecer e sor elle 1mpresso e distri- uma theoria, somos levados n.aturalwente a
exager.a.l-a~ de maneira i1. da;mos-lhe muito
rno.is Cilmprehonsão ou o:<tous~~ do quo devo ter.
~ . . O J?lesru.o acontece com rel.Lçao a-:1 nossa-s sym-
0 nobre deputado_ lllSlste em ~ffirwar que , PJl:thiaS e por Í$S0 d1sse tambem que as dou·
este traba;ru> está ~&to pela comm1Ss~o ; mas, t:1nas <lo nobr~ deputado eram d) u:.:1 hher:c·
s. Ex. est~ em eqUlYOCO. hsm,o de 0Pll031Ç;io. Natnralmente !\.S "PllO·\·
Um grande numero de emend1a n~o foram 1, çõea tem aquella inclinação de espiri to a que
ainda examinadas.; e o q1.1e peço é a1Jenas que ~ eu chamei pessi:r,i:-:m"J c os ooovel'nO:) lêm n. -me
vão todas ãoommissão.. . l ch~mei optiruismo~ E:a ne~!') seo~ido que ;).)e
Por isso que se trata d.- revogação Je leis : referia ao nob•·e deputado.
p~c,.,-~ncis.es,. e nos inteL·~ssa muito z~~M· pela. ! Suppouho que é aiuda e.~se espirito p~~simista
d1B"D;1dude "u1depcudenw• das assembl~a• res- , elo nobre deputado em opposiçi1o que o te_z er~~r
peet1vas, q~ero que eMa uma dessns lelS 11asse dupio.mentê d~seúnhê!C<!Illdo um f"'cto hlSLOl".lCV
9
pelos tramLtes legaes e u9ua~s. ~e serem eu- e att...-ibuiudo aos legisladores do a~ to addicional
minadas pela cornmissão, impre~so o pnrccer o desconhe~imento do uma 'lUest:lo qlle já n~
.desta. e votado pela cama.l·a.. quelle t~mpo er.'l. a.ctu:o.lissima, a.gitadn cnmo
Os nobres deputados dizem qna ainda ha a ~ fôro. no cong1·esso coustHaint' 3.mari~~na, <l s-i-
discussão, m,.s eu só peço que este parecer v e- tada n~ Europa, e que devia lomnr maiores pro-
nha mais bem ?teparadO par& ell3 • porções !lO nosso paiz desde •j U<l ~ivessem P.1aÍOI'
Os nob1'ao deputados vêm que aquelles dos des.~nvúlvimento o commeL·cio e o indQstria.
no"'os aru.i![o• que SG sepa~...r~m do govOl•no Os le<>hbdores de i834 niio podiam deixar de
nesta quGstao, ap,zam-se a todos os escrapulos \ nre~el-~
e ath•am·o• contra nós. Porta.nto, uão perde- • ·
mos nada.: antes nossa. cau.sa. ganhará. muito, Affirrno?- o nobr,J d.-;putad? <iUI} o o.mp!'ego ~a.
si podermos ài~•ipa1• os pop~ios escrupulos dos pala~ra-;l!llpOl'tação-referla~se :i 11111:?rta.~•O
nossos collegn.fL estrnngm~at~ e psra d~monSLl'&l-o apr.sentf)U
. O SR. C.l~'DIDO DE OLIVEIRA:- A cau~a é uma d€:finiçao dess~ pala na.·· . . .
muito ruim, não róde ganhar n~d&. . o SR. C.Hrnroo l>E ÚLI\'l!D:LA : -E 0,'1 DI~O
0 Sa. FELtCIO nos SA!I'ros :- Vejo da p~rte de Alves Branco no conselho do Est.~do,
d.o nobre deput1dJ por Mio.as muita supers tição (Ha ottl>·os apa~te$ ·)
neste negocio. o SR. FBLtcto n~s s,~.:-;Tos:- Dizem-me ((UC
Diz S. E:t. que oJfendemos as attribuições ha p~receres do conselho de Estado, reconb.e-
das assembtéas pl'ovinci aes, quando pelo con- cenrto que ó ambígua a significação precis!l da.
tt•ario, estamos cohibíndo s3us abW>os para que p1 Iavra- iln•lortaçilo. Muito me admtra l.'lto,
ellns •eja.m mais r>gpaitadas, para que girem na pol•que 0 ;;0 h,;. du;ida que a questlo fi~o~ de~
orbita que a con·tituiçilolhes traçou. cidida pelos legisladores do acto addic10nal.
O nobre deputado su.tentou nost" casa. que Entendeu•se que ninguem, no fu~n1:o, se Je!'l-
os bgiila.da:ros do ac~l addicional não cogi- bra.ria jarn.n.is de crea.t• impostos 1~ t~rprov1U·
tarA.m do eommeL·eio in~<::t•pNvincia.l. ê que. a ciaes, 11~ 0 ha.\'endo, port11nb, necesJldo.dc _de
pala\11.'!\ -import~ção-rc~ elles empl'Gg!!.da, só fazor distincções entre i•nportação estrangczm
so rcfel'ia a impo•·to..,ão es~rangeira. e naeionaos . (A.partes.)
O Sa. C.I:SOIDO p~ ÚLlV:&tlt.t:- Isso não er<> Como os nobres deputado• lembr~ro-me que
noYidade.; já o governo ~bsalu~o assin1 o
tendin.~
en- 1à Uisca:s.sio d~ve .!!ler J"e:stridc\ ~~ rl);tuerimento,
eu me agnaJ-rlo,pm~a.qna.ndo d1scu ~ u·-se o pro..
, . • , ._ d _ j ee to, mostru ao nobre depuhulo co~ _doau.
O SR. F~Lt~to no, Su:Too. O nobre e mantos do tempo. com eos a~\o.s da lGS'l"~ttu•a
putad~ est:!. compl,tamente cu;anado ne~tu de i8a4 a verdoÚ do.minhapropo•içolo. (.Apoia-
questi:); ou possa demonstrar·lho do manell'.J dos.) '
tal, que s. E~. reconhec~r:!. que err~u. Mostrarei que alzuom ofiereceu em _183~ no
_Nem lho ftaa lllll.l essa confis~o. Pela art. 12 do projeoto d9 reforma constltU~tona.l
nll~l\. parte cu a .fa.ço . désta. t1•1buna.._ Na uma emenda pil.ra. ;1ue se .de~larD.S~C r:l Bõ 1)1'0-
leg!Slatura passada dlSCUtliDOS esta queatao de bibidos !is "-'"'ml!Jéas prDI'lnCI30S OS IMpOStOS
impo~tos l?'~vinciaes de impo~~ação, e e": sus- do impo 1·ta~iio 03 tr3 ugeira, S'Jb~títitniD&o os nl·
· tentei a• 1deas do .nobr~ deputado por M:nas; ti=s 1,.1avras do a"tigo !l1r estas « o.lfmdegs.
pOl"qu~, senhoreg, e multo na tural que seJ::Lmas ma.ritím:1• »
nós os liberas> l~vados pelo~ preconceitos do Hom'e discussüo e o d~putado 3-Uto~ da
amo1· exa:;e~ado as assembleas provJnc1aes. em~ndn explioon que pat•ema-lhe com·emen\e
E' muito.. e:f~licavel e desculpa 'I' e! o,penrlor de c~n$~ntir n~ decretayiiode _iUlJ?OStos inter-pr~
nos.so espi1·ito~ de maneira. a. ?~eferirmos. sns- v~nCttl.eS a. algumD: p.:.•O"VlUet-o.. tnt~;lor. qu! nao
tcnt9..r 0" ~busas das as;sernblea.s pl'íWin<".l&~! s a. ttvesso outr;,1s me1os de .réC~ü'D.. Note a ca.~ara
cohibil-os eoi alguma de suas legüimas attri- a rese;•va, a exc01pção <;Oill que se pronunciava
buiçõ~s. o dep~tado noste negoc10.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 17 de 23
Respo.ndoram um dos membros da co= is~o 1 Redacçao à~ :projecto n. 24.~ ele 1882
e outros rep:esentantos, que era necessarto bl' L
prohibir absolutamente a l.lllposiç!l;o sobr~ ge- A Moem ea gera decret"' :
neros nacionaes impo:tados por eabotagem ou Art. 1.• E' prorogada por doue a.nnos, com
d~ outra. maneira~ pot•quanto as inconlen.ien.tes o respeeti.vo onlenado, a. licença oonaedtda p~lo
eram !ão manifestos, tão perigoso seda esse erro governo imperial ao prof.ssor de pintura hia-
eeonomi.co que não se devia deixu- abet·tura torica da tmperia.l academia de bell>:>.s artes,
alguma por onde toe insinua"Bsa o ~buso. Victor l\1eirelba r.le Lima., pa1rt cantiaua.r na
(Apoiado•.) O autor da emenda a retirou, e de Eumpa os esLudos neCBssa.-ios i o~ecução do
propoaito, portanto, ficou a palavra impcdação trabalho de as~~mpto nacional q11e tem empre-
sem a:ljeoti~açiio para comprahond •r n:rn só a bsndtdo.
eatro.ngcira,oomo a. de cabotagem. (Apo1C<dos 8 Art. 2.• Ficam revogadas a• disposições em
czpa.rtas .) contrario.
Está. nas acl.as ; ? como o nob•·e deputado, Sal"' das comrni.lsões em 25 de Setembro de
a.rrastadu pela pu~o com que advo!?". sua 1882.- Affonso Cel.<o J,M,inr.-Leanoldo de
causa,rlisse que o leguln:dor_ do acto _ad~tctona~ iJulhões.-Genet'oso .Margues. "
não co..,..itou do aommetCLO lntarpr'i>VI.ncu.l, bel
de vi~: ~om os doeuLnento_s fa.z;~r ju~tiça. ~ e~3a I· O Sr. And~a.de Figueira., en-
gera~!(o,_que ta~v•z mamfestassema1s patr!ot1s- tende ~na o rsquerimen~ do nobr~ depilt~do
mo o mata prevt<lLO do que nós. Nem podta ser por .Mtnas contem ma ter!~ de g;.;vtdado (/e:)
da outra wrt~~, att:lnrlendo, ao t~rupo em. qu.a <!.Requeiro qu~ o projf>Cto e a ernend'l. voltem
Tivi~u. ao~ a.contecuB.entos. (fra.nd1.0sos em ;:t~e á commi~são par_a. que ~sta a descrimine con-
collahorou e aos facto~ poltttcos por ella du-1- venientemente, oe manetra que possa a camara
gidos. aer osclarocida. em rehçilo a ma teria de cada.
Os autores do acto addieional oon b. ~ceram o u.m dos paragrap hos das di versas ,leis provi.n-
perig-o do proteccionismo prrwincial, que podia cnes que. fora1~ _vot3-das em preJU17;0 da dls-
atõdeterminar a dissol11~ão do !mperio. pensa de_ m~era\IC\0."
·~ , . . _ d Ern pumouo logar o nobre dGpu!ado pre.-ap-
(O S r. pres•u.en!e c7•ame a a_tle.•çuo 0 ora- põe que a camara pão deu um voto esclarecido
dor para"· raater'a do reqt~er"i1,1ent~). a I"e.s.pei.Lo de ca.d-:t um dos parag~phos vota.dos
Tinham o e~~mplo d~ Um<io Am!lrtcana; sa- (t~poiados), e isto bem se de:l.11z dos termos em
biam qu-1 oe henemeritos constituLntes rla 1·e- que o reqne1"imento é concebido. S. Ex:. pcde-
public:l. n~ssl- contet•ra.nea a modelo, q llQ proc~- que a ma.teria vota.da seja envia.da. s. comwisBão,
ravam. im1 ta~ re~onheceram q.u·; nem a p•·oprm p:tra que esta esclaN•ça a camara em rehQão
fed~'a.ção poderia subsistii·, si aos e tados fosse ao vencido.
lbito lançar impostos uns cont"a os outros. Em segundo lagar o illustre auror do reque·
Quer-se, portanto, sem ro.zão d:'-J' á palav:a, rimento fund•ooentando-o, procurou demonstrar
importa.ncia, um sentido eontrar1o ao espinto qne era precis) diEcrimina.r a mattwi~ ineonsti-
da lei e ~ tt·adic~ãG. Sr. ~residente, os tucional, contida us.s leis revog>:>.d:os, daquella
apartes obrtgaram-me a entrar nesta ordem qne o não fosse. L1mbra que um• vet que a
de considerações, mas obedecen.lo a V. Ex. c~mara. não pôde revogar leis pr.vincia.es,
sento-me. (Muito bem.) aenão aquellas qoe são ineonslitucinnaes, o
0 Sn. i• SECRETARIO dá cont~ que estão requerimento é uma crit~ca, um epig-ramma á
aobre a mesa as redacções dos projectos ns. 194 votação da camau. (Apo,aàos.)
e 243 . Si com effeito • ce.ooarn. votou leia q M são
o Sa. EscB..ANOX.t.E TAU>!_.Y requer <fu:- constituciona!l!J n!l. 1>pinião do nobre deputado,
penes. de impressão. 1t consequencia é I{UC a camara. praticou um
acto inconstituciond, precipit~do e talvez in-
E' approvddo o requerimento. consciente por fal ia. dos cs~l•recímentos que
Posto a "oto1 são a.pprovadas as seguintes S. Ex. pede a comlllissão. (A.poiados.)
Em terceiro log11.~ nota. o ora.dor q11~ o reque-
1\EOMÇÕl!lS l"imento não póde pasga.r como se ncha conce-
bido, porque envotv9 contradi~ção em seu• ter-
RertacçtYO do projecto n. i94 de iS82 moa e com o que a eamara resolveu a. respeito
d.a urgencia. para a. terceira discussão.
A assembléa geral resolve :
Art. 1. o Fica o gove~no autorizain a mandar "'Ooncl11iu o nobre dep1üado o seu requ•rimen-
to, dizendo que a materia. seja submettida á.
p&.gar a ·D. Florinda J:-cques ~uri~ue, viuva. comrni.ssao, sem projuuo da dhpen.sa de in-
do ca-pitão de engenhe~.ros Jo•e Jacquee da tersticio. ·
Costa Ourique, a quantia de 7$)00 mensaeB,
que deixou de receber, desde 12 de Maio de Ora, pergunta o orador, si aa emend8os têm
1855 e.té 22 de Agosto de 1880. de ir a commis5ã:O~ como .póde rHsta. apr ~senta.r
um trabalho sem qne haja. interdicío enlre
Art. 2. • Revogam-se as disposições em con- esta e a nova discn~&ão ~ Forçosam~rür ~a de
trario. haver um. inter~tieio, e, por co ns9q uc nci.a., pele
Salo. das commiooõeo em 25 de Setembro de men.Os a. ultima. p:..rte d.a reque.rimeo.to do nobre
i882.- Affonso Celso lunior.-Leo;polào de dep11tsdo implico contradicçã.o com o mnteúdo
Bu!Mies.-Generoso Marques. do meomo reiJ.Ileri>n~nto .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 18 de 23
Env~l~e~ l)orém, contradicção com a1uillo' Pará isso recorda que uma dellas fum s.
que .a. ca.nl:ira votou, porque, tendo esta resol~ oan~o do Sr. presidente do conselho quando
'Vida· q',le o projecto fosse da.do pat"& a. ~rdem do administr:>dor .daquella provineio ( apaiados), e
dia. de··ámunhã,-vo~ção esta anti~r eglmental, não sabe que grão de força moral pódc ter hoje
proferida contra. o texto e::tpresoo do regimento S. E::t. p <ra ir de encontro a uma. lei que .trata
-si o projocto tiver de ser enviado á commis· de aposentadorias.
a!lo, evidentemonte n~o póie ser cumprida Declara que as convicções doS. Ex. a. este
.essa. l"a.e:olução da. ca.mara4 :réspeito têm tant~ força. eomo têm as au~ cpi-
R,.;spondendo a um aparte do Sr. Ma.tt• Ma- niões a respeito de aposentadorias, vioto C<> mo
cha.dot o orador- folga que a. m~sa tenha procu- sendo apos •ntad ,, vem aqui fazer" p,r.1p1ga..uda.
Tado COI"Tigir a preeipitaça:o da deliberaçliO da contra as nposentadorin.s decretadas para aquel-
ca.ma.ra. no intuito do zelar o regimonto, de- les qu~ se o.cham no goso d• perfeita saude
clarando que só dará o projecto p&ra. o'dem do como S. E>:. se acha.
dia depois de apresen.tada a redacçã.o, como de- Julga, porém, que nilo cl sómente esta
termin\l. o mesmo regimento. responsabilidade que r'cabe sobre o governo,
Pa:roc.e quo, nutrindo o orAdOr as idéa.s que mas .J.-ind9. porque á camu•a ess-otararu.o~ meios
acnb& de manifesbr a respeito do requerimento do lembrar providencias, que estes desatinos
em discussão, devia vota~ contra elle, vieto que das asserul>léas p~ovinciaes não achárarn, se-
o julga. cuntradictor-io, contrario ao venc.ído não o recu ··eo que é a don eg~Ho de sa.ncção
pela mJ.ioria., e até certo ponto injurio5o á ea- p"J;lo p-reaid~nte d.:t provincia, delegado do go-
mara; entretanto declara que 'fota a favor, e verno imperial. (Apoiados.)
passa a e:.:po~ as r~zões porque aosiui vota. QMm noméa os pr~sidentes de províncias e
Si, com effeito, a camar~ se recordlsse de qu~ lhea dà instrucções para s:anccionar(31ll ou niio
foi apr""aentado na di•eussiío do proje~to um a.g leis~ é o nobre ministro do impt";rio~ pnrtanto.
requerimento de ll<liamento, em que se pedia a unica medicina a app~icn.r a estes m•~es _está
a palavra. do governo sobre um assumpto em na denegação pelas prendent~s da provmc1a, e
que o g overno é a principal figura, po<que foi neste caso, é impr 'Sciodive\ a palavra do go~
elle quem tomou a. iniciativa de suspender a lei vern.o neste assumpto. . .
provincial de Pernambuco e de a.pres~ntar o Não se tendo, parém, o governo fe1t0 ouv1r
additivo, afim de $er $ttpprid~ a deftciencia de nesta mataria, tendo cab.ido o requerimento do
recursos que esaa. suspeusã:o ia. acarretar á. uobre deputada por Mina~~:, e tendo-eu~ ence~ra.do
meam.a provinda. i si a es.ms.ra rec:ordar--se de a. segunda. discussiio sem que se pronunc1asse
que esse adiamento, portanto, tinha toda a mais que um orodor, compNhende-ee a con.-e-
r:J.zão de ser, é claN que reconhecerá. qae se- nionoia. de manda.r a. ma.teria á uma commlUsão
melbante adiamento niio meracla l:ier, como :foi~ que apresen~asse um trabalho noYo pa.ra que o
rajeitado in li mine, sem di~cussão, para em voto da ca.mara fusse maio amplo, do quo pc-
seguida encerrar-se a di<oussão do projecto, de- d~ria ser.
pois de haver fallado contra apenas o nobre de-- Eis as raz5as que tem para votar pela l'eque-
putl!odo por Minas, que alia• abrilhantou o de- rimento do nobre deput4do por Millal!.
bate com o. suo. palavra convencido. e_p;of'!nda. 0 Sa, Jo;;É :t.fA.IUA""o reqaec prorogaç.i-9
Ora, des,de <JUS os gr11pos oppos1C1am~ta~. da hora. par~ eontinl13.1' a discussão.
tanto a o:unona. conservadora. como a. dza!u- , .
dencia.liberal, se ~inham abstido da p~la.vra no Conoullada a casa, e concodidA.
printeiro debate, ero. natural que o oe:;nndo Continua a di9~ussilo do requerimento.
fosse mais l&rgl> do o,ne costumo. ser, visto qu~ 0 SR. JosE :lfJ.l!JAN;-oo (pela oYdem) requer
a coneesai<o da primeira di6cusslo, lla qual a o encerramento da discussão.
5pposi~ilo tinha àou• diaa P'lo regimento, im~
portava nsturnlmento maior larguez~ na ae- Posto a. votos é approvado o req~o.rimento.
gunda, com o proveito da melhor elucid~çilo das Poeta a vo\os 0 requerimen.t~ do Sr. Falicio
m•terías, pois que u refa~ids. discu.;silo as dos Santos é regeite.do.
emenda• erum po••iveia c nilo o eram ns. pri~ · d d
meira. O projceto é remet~ido acomm>a.sôio e·re a~
Era, po:rtan.to, na.turn.l o n.dio.manta requerido çio.
j?&lo nobre depute.;lo, 0 n>tla jutifioa ,. sua re- Vem á mesa a. seguinte declaração de voto.
)eição in li mine, qne teve logar hoje n& ca- Declaro q11a votei contr~ o. r~voga.ção de ai~
mara., muito menos seguido, como foi, do encer- guna artigo• d"' lei do orç·•mento do Rio Grande
ramonto ria di~cu..ão, sem se t~r manife,tado do Norte, par não ter conhecim~nto desb>, nãil
maU. do que um orador em opposicão. (Apoia- obstante receber o orgão effi.cia1 em que ae PU•
dos.) blicarn "' resoluções e decretos da assembléa
Julga que á neeessaria a palavra do governo provincial daquella província. S. R.-TM·
nesta ro.a.terU., não sb porque, comm-ottendo elle quinio rk Souza.
um attentado contra a a.cto addicional,pela sus- SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA
pensão da. lei de Pernambuco, foi .cauaa de todoa
o• .acon.tec1mentos .qu.e se. têm seguido, e_ nos 2~ discussão do projecto n. 248, sabre fixação
qllaes tem ngurado sempre ~omo protogo~ut~, de ·força de tena,.
:mas ~~oi:nda pot•que sobre elh r~cahe a prmct-
pal l'esponaabilidade por es~ leia, de cuja O Sr. Duque~Estrada Tei·
revog3.~ão a ~amara. se o~cupa. ""'eira re~u~reu para que fosse dada po.ra
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 19 de 23
da lei de fix11ção de farç~. A l'e"pejto do pe:i.- superim· no que é ma.rc:1clo para o.;; d~ toda.'lo as
soat do exercito encontra duas considerações nações da Earopa com e~cepção da Russb.
capitae>; a saude physica e a swie, pernüt- Esse n~cess~ de peso obri.·,·n. o sold<Hlo nas
tam-me O ~ermo, intellectua.l e p~·oús.siono.l do lU:lrebns 3. tomar uma. posição prejudicin.l â SUa
soldado . A saude phydca depende do aloja- s~udc'.
menta, do e;luipamento c dos servi,os milit~t· -~ sci~n~h d' guerr~ p~ssou nosLe dcc~nnio
res; a aaa.d ~ pl.·ofi:Hiona.l da .s~n. instl'uc~Uo Le- p::Jr um8. pb-ls() c:-:.tmordinnt-iu 1 e. si o oradot• vê
chnica. Diga o nob1·e ministro :si ~LCm d:1 bo11 o no:':l~a exercito municl ) cl•. f_:.sp~ug ·1·das que
aliznentaç.ão que -recebe1n o~~ nos~os solcl8dos, o pr>dem se1· comparadas :ls m.elhorcs, n:io vG que
servi~o que sobr~ elles pes~ niío lhes prejudica n~ <lrtilharia se tenha uniformis"do o •aa ar-
a. aa.ud~. Pcnsavn. o oradot• não l' i.!petir dJ. tt-i- mn.u1~nto, dund() ois suus praças n ins ~ruc.~..t1o
buna as queixZ~:s que fiz ~n\ soLre o ex..ces.~i.Yo pL·at k.a ne.-.cssa.rl::-...
ser\riço rpte V·)~a as pobre;;; praçn.s da ex~rcito Por qm~ raz~io o nobre m.~nistro (h g-w~n-:\ 1~it()
pela. defi.c.ienc.ia Uo pessa~-..1. O s!r ~·iço con1 1 õ t1•n:z á rliscnsstlo d:l reformo. do r.~gularn.ânto
feito, exhaure as força~ do soldado. d>s escola1 milit •res, afim do renliznr-s · a me-
EnLL'eLa!!Lo esse ,[,sfal:luo, quee:xisle no pcs- di<l~leml>rada ooatt. 261, quema.nda completu
so:1l cb exêL'.cito, pl'Occdc. de lltnl).. t '_•imo~t.~ do o CI.II'W no Campinho nos offic·.i~es que te!1han1
1
partido liberal, que não que• el>ecular " !oi do foi Lo ali o cut•so de sctRS armas? O dinctor da
i874, nem mesmo quer ruodificol-a, se jttlg-a cscoia tcu1 preda.lo no govor110 todas"" infol'-
nec.as~a:·ias alg:umas mo:liúcal,;tía:::. O o1·aUm· ma.ções neCe:5sat•ia-; e o nobre miols~ro deve
qtte tent dG zelar os into,•e;;ses do povo pode atb ndel-as.
entretanto a fiel c::s:ecuç5o <hss.> lei, quo não é Ih· utri movin>ento s~Jntar no de cfficinos a
yexatoria. pois apenas exigitá. o sorte10 do u;na que o g-ov~rno n:"i:D pOde fiet· indife.::ente. Fe1.it ...
pt•aça pm• p:troc.hia do impcrlu. Em que con- mente em br.:~ve se d~cicHr5. no "!U:l.dJ a qnes-.
,tst~ rn PS'ies esforços, que diz o liObrc ex-mi- ~ti:o das promoções e po:· i-'iSO o or~uiot' n:i.o n dis-
nistt·o da g·ucrl'a. em sou rdn.to1•:o, ter emprG- cutirà, confiando na tlecis;,:CJ dcs83 C<'l.m~ra.
gndo o gove..no ~Si a lei é dofeüuos:>., a co,·- Chama,ontr·etanto,a attenç~o do nobre ministro
1•ijo.m, mns é. ine1::plicta\"!~l m~ tlt ·1-}L bl o qual }Jara ~ss:\ questiio . vü al, que Lam pt•ovocudcr
econsGI'Vur :•b·~1·tu o. hc.una no quad1•j do exe-r- desam:no no o~t;rc1to.
cito. A instrucç~o militar nio póde ser theorica,
A cln9poito,-po\'Ôm, d0 govoJ•no, lê no ultimo poque quem diz militar·, di~ combate. diz es-
rel~torio qa" felizmen te se lmuapL\rado roois forço do paHutisrno na sua mn.is e:<aHad:J. ex-
n.lgnn.'!i volunla.t•io~ p :'Ll'a tJ exercito. p~nsiio, ~si as noSS'.\B escok\s milittt1·csj~ dã.o
mnn. son~m:~ do ensino theorico sa~isfactorio, o
Para. a. rc::~ietencb., qu~ em alg, .uls pontos do cn$ino prMico é instttlieien<c.
impoL"iO tom oncon tt'ado o tra.b:tlbo tio ali~tn
m-:nto m.ilitnr, rccord.t. o OJ·allo1· o nlvit1·e t! UO O nobre lninistt·o ]l{)rl·•r;i escolher entre as
suggeriu em outi'.O. occa~ilC}. Si o governo sa... n aç\íes militares ma i• ad innLnd:<s o tnel1tor sys-
hido de um partido culpado dossa repu;;-naucia temn <i-:> cnsi no pt·atioo que devo ser odoptado.
pob.loi. ni'io s ~julga. com forç~ p:1r:1 destruir o entro nós . Reconhece o ora<lor o patriotismo
olfoiLo da auos declamaçõ,s, restaocloça ore- dos nossos officiHes e o nmor· que tem Jl"lo pro-
ernt;:mlentv, si mto que:- cuml)tir com a leL g,·esso de su:t classe, ma~ é forçado a. conf !Ssar-
fple não t&m m~ios pr•nticos par~~ :fiJ•màr os seus
Ih uma ia é~ que vai tomando Yulto, c que o conhocüuent•JS experimentaes.
orado1· julga perniclos1 ; d a idé:t de construi!·
o Q}:.et'cito d2 nla,..cenarios. Ess') system!ll qne Nlio ha um c"mpo de m'nobra e o ensino d<}
produziu tão nmus resuhado• em outl'os paües, tiro é f e i to fL"agmeu ~a. ria rnente~ não tendo os
d."ve s~r re&peitado entre nós. O senado com tudo corpos a instrucção necessa.da.. A instJ•ucçã.':> do
j>\ votou OOQ:OOO$ para at~r•lltir volnntarios, do :<iiOldado aliiis torna-se inco,npo.tiv21 coro. o.
s >rvi~o de guarnição e de policia a q 11e clle
eomo si~ l~gislaç.ão ji. n;'lo offerecess:a "V~"tnta
gena sufficientes pM'a a acquisiçio de soldados. està sujeito.
Procure o goveruo regularhar o ~.-erv.i ço do ú antecessor do nobre ministro foi predigo
exercito, dispe nsando-o do ser\tiço de policia e em crençõHs, esquecenúo !;erdçcs mais vitaes.
dando-lhe o onsino profis•ioDal de que tanto ca- P~rgunta o orador a S. Ex. q u~l o t•asultado
rece '\uo. ha. de ter voluntarios para prcencber uti! ,:a creação. dú log~>r de commandante de>
os q11adro•. ()Orpo de aluronos na escola militar.
v. v.-23
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 37 +Pá gina 21 de 23
O SR. RonRmm<s .Tu::<IOR:- V. Ex. deve ter O SR. Rooazauga JuNIOR:- E muito mcr-e..
._franqueza da fat.et a a.cclisa.ção. cido, digo-o alto e bom som. A provinda me
O Sn. AN70NIO PtN7o: - Mais franco do conh~ce e conhece o nobt·e deputado.
q11e sou não <i possi1·el. ( Trooam-se muitos (Ha outros apartes. O Sr. presiciente recla-
apartes. Susurro. O Sr. presidente ~hama ma attey,çõ;o.)
r~tpetidas -r,.e:e~ a af.f.ettçi!a.)
O Sl\; Louu:~ço DE ALu-.-QUl!lliQU:< (ministro
Sr. presidente, não me faltar-i a Op[)Ortuni- de estrn.nr;âros);- Não tfi!Uho
:t honra de eo-
dade para voltar a esta. ma teria, e rnuitll dese- nbacer pesso~lmen te aquelle illustre cidadão,
jaria. que as minhas ~llegações fossem contra- znas quem tem para o.tteataraua honorabilidada
riadas pelo governo. o teotemunho de Jos~ Julio de .~l >uqucrque
O Sa. R<lDRlGUE5 JuNIOR:- Oh! como ê que Be;rrns, cuja. nobreza dP. cara.ctAr o honrado de-
o go,·erno ha de convencel-o dJ contrario~ putado reconhBceu (apoiados), e o da André
Aa;usto de . Padu~ l<'leury (apoiados), creio
O SR. ANTONIO PJNTO :-Nada mais simples: que póde multo bem a.lfrontar aecusações vagas
:msnda.ndo fazer o inquerito que requeri, e es- de quem quer quo seja. (A.poiaios t ap"rle•.)
pero que se faça, O nobre deputado, depois das ailegações que
Finalmente, Sr. presidente, p~ocedendo do fe.z, allegações gra. Yissimaa, porém desacom-
modo por que procedo, entendo que presto um p.,.abadas de pl·o,·as, e de que S. Ex. devi!'
relevante serriço ao pa.iz e ,·,o governo dizendo a:Jsta,r-se. acre.sc;~tou: ha um meto· muito
a. verdade, e nem ~ço injuria nenhuma ao pro· facil de saber si sou injusto ou não com o Dr.
sidente d' Goya..z; si injuria sotrreu elle, foi do Pereira-manda .o governo abrir um inqoerito
orgão .do partido liberal da minha. p~ovincia, na província do Ceará.
que quando menos dizia deUe empr.;~va esb Sr. presidente, para que o governo seguisse
pbrase eloquante ,-~O Sr. Dr. Pereira é um o conselho dado pelo honrndo deputado, seria
prolong~meuto da c~iadagem de pala cio.» necessll.l'io demittir primeiramente o Dr. Pe-
o sa. Josi; MARU.NNO :-Linguagem apai:to- ~eira, e dasto modo satisfazer precisamente o
nada. fim que o honra.do deputado tem em vista.
(ApQiados ~ apa.rtes.) ·
o Sn.. A!i70~IO PINTO :-Não sGi; e o org;o Não; o governo não fará áqueUe cidad~o a.
liberal da mmha p~ovincia, de '1 ue é redoct.or inj 1.1ria de tn~n<hr proceder a um inquetito a
em chefe o nobre àeput2do, o Sr. Thomaz respeito dos seus actos (apoiados; muito bem;
Pompeu. (Riso e trocam-so muitos a,partes.) apartes); elle está acirua de injust.., e pe-
~r. pre•idente, agradeço a. esta augusta. 'luenr.s suspeitas. (.4.poiados e apartes.)
cama.ra a paciencia. e bondade, com que tno Elle foi commiss9rio ào go\·erno e prestou
ouviu, assegu:rando-lhe, po:-êm, que, em paga. suas contlls perante a thesoursria de fazenda ;
de to.nta< attcm~ões, só lh<1 direi •empl'l> a ver- era neceB!Iario que todos os e mpregados da-
dade e só a verdade. (Apoiados. M,.íto beol! quell• repartição fossem ímprobos e negligentes,
O orador ~felicitado.) po.ra lho darom, "i ollo não th·e••e pro~dido
h.onradamon~e. a qui!a.Qào que obteve.
O Sr. Rodrigues Junior (pe~e> O Slt. ANroN!O Pnn-o :-I'-'lo prova demaia.
ordem), n<o querendo interromper a ordem dos
tnb~lho• pat•a responasr imme~idamente ao O Slt. LoURENÇo DE ALBUQURQUE (mini$tro
Sr. Antonio.Pinoo, pede que se consulte a. casllo de estl'an[!~iros):-Não pro\'a demais.
si lhe concede uma urgench de 15 minutos M O nobre deput~do faz accu 'sçõeg de tal or-
sessão de am&nhã pa.ra. esse nm. dem que bem revelamos sentimentos de pai-.:ão
Consultada a essa, e ~oncedida a urgencia~ que o dorninam. (Apoietdos.)
O Sr. Lourenço de Albu- O SR. ANroJ:<to PINTO :-Não apoi•do.
querque (ministro do estrangeiros) (pela O SR. Lootut~ço m: AL,.UQOllll.QOJE (ministro
ordem) pele qu& se comulle a ca-a. si lhe con · de e<trang•irDs) :-S. Ex. chegou ao ponto de
cede uma lll'goncia 110• einoo minuto• pa.ra res- affirmar que o Sr. D•. Pereira tinha. fund.ldo
pon:ler imruediatamen\e ao Sr. Antonio Pinto. um hospital ao qual se recolhiam não oó-
Cenaoltada. a. c.::sa, é concedida a urgencia.. men~e eníermo:s, senão ta.mbem. ho:rnens v~
O SR. PaJ<sml'lNTE:-Tem a p~Ia-,.ra o Sr. mi- lidoe.
·ni$lro d~ estrangeiros.
De sorte que, Sr. presidente, p ara áceusar
O Sr. Lourenço de Albu- o Dr. Pereira, S. Ex. não duvida comprometter
querque (ministro de e$tra.ngeiros):-Sr. medicos e mois eznpreg'llodos O.esse llnspital.
presidente, ea não podia deixar que pa.ssassera ("!partes. ) •
sem res:ooata immediata as palavras acerbas Sr. preeid.:ln te, niW ha Dada que me <l&Use
que a.cabam de ser prof erida.• pelo nobre de· mais tristeza do que ver o pouco apreço qtte
putado pell\ provincia do Geará. meree~m do alguns as reputaçõ~s alb.~iaa.
0 SR. JosB' MARIANNO :-Tão ae<Jrba quan- (Muitos apoigàos.;
to ioj~IStas. O homem de beill, que sabe o que ê honr& ·ÍI
O Stt. Loun~;;ço nz ALBUQUBllQUB (ministro dign~,l~de, não fa.z neeuaa.çõ~s graves sam
ele egtrangeiros) :-O governo norneon o Dr. accmpa.nbal-as immedia.ta.mente de provas suf-
Pereira pre•identa de provincia, por~ue faz tieientes (apniaàos), sob pena. de expor-se ao
delle o maia elevado conc·1ito. (Apoiados.) conceito de levi3.no e apa.ixonaõo.
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09: 38+ Pá gina 13 de 17
O orador insiste sobre este ponto, pot•que dê- blico testemunho d ·: suas opiniões o n1ío ns sa,.
aejava. que S, Ex. lhe declara••• si aceitá o criftqu :.
:ulàitivo ou emenda. a11resentada pelo nobre de- Não é um sacd.ficio immenso, uma hecatombe
put:>.do por Pern~mbueo, o qu~l 1•ni sobrecar- incl'ivel dos principios democ~aljcos, eonsa-
regar a r~ceita ger~l do lmpe1·io com. uma. tl'"ados n~ Constituição e susteatndos pelo par-
quantia consid.er~vel,quc não podemos prefili:ar, tido libc•·al-o que se está faxendo com a revo-
:mas temo• elementos par~ calcubr. gação dos direitos pt·ovinciacs1
O nobre ministJ'O da fazeruh, tendo obrig&~ão O ""'dm· · não te1•c tempo pa1•a estuJ>1r a
de re;gu.ordar o orçaroeJJtO d' um desequilibrio qucstâú em toda» aa suas f~cos, pot·que, assim
ainda maior do que levou desta e~mara para o eomo ella tem um a.specto geral, tem outro
senado. deve, com esta emenda achar-se eo!lo. rrJa2. pr<J~ico; usshu como tem um constitn··
cado em uma situaçã~> doloro>~ e apectad•. E' cic nal ou jurídico, tem outro econo,ui :o ou
uma em~nd~ de verdadeiro opposicionista. fin1nceiro.
S. g:s:. de da. rir dec1át·ar-no:.~ positivamente A v:t.riedo.de neste ~~~sump ~o é immensa,
si aceita, ou si op [){íe-•e a que a emenda. seja p01•qtte o quo importa JD.uit1) a uma provinda,
votada d o sorpreza,::orque, a S. E;:., como presi- pouca ou nada fl u~si im;:orta á. out:'a-e e~ta é
de!lte do con>elho, cabe mais só•·ia. r.csponsallili· uma razao por que os impostos não po<lem ter
dado. C3.5e c;.u•no~teC" s;ymctrico o uuico qu3 o ea.pirito
A emenda não só collooa o governo na. libel'~l lnes qu~r dar.
maior difficnldade, çomo envolve utUa politica .;Não te-; o o ornàor ã sua disposição os ele-
ânanceira q ne n·a.z por consequeo ci~~ a .SUf'pre ,;... mentos indispensavois pa.rt. for.-mul~t' um juiz~
aão do poder ptovin.chlle.gisla.ti vo c a. cx>\u!oru... c.omplr'::t.0 1 doci'Bi..vo ~obr-·.~ tii:o ímpo1•ta.ntc as-
çà:o do Acto Addicion~l, restl'ingindo a ~utono Stunpto; mas conYid<:l. a earuru."a a raciocinar sem
mia das pr ;vinda• e, o que é )>Olor, collocando- pahão c pensa que, concorrendo pa;·a esta
as na. depenrlencia do g •.n·ern.o geral. obra, tH•esta muito melhor son•iço ao pJrtido
O podar ostr~gn-so ~o pllZso que o enfraque- liberal do quo ao conservador
cem a.quelle' que o u>ot•pam, bastando p>.ra. A facilidode em ileliber~r sobr., estes as-
proval-o lembrar o que fm·am :.s assembléas. surnptos só pól' indicar duas fraquezas-falta
provinciaes quando se po~ em execuç~o o .•\cto de estu.la Oll falt~ de patriotismo-entretanto
Addioicual oompar<>tiv~mento ao q11o •íio ollos a camnro. torn muito pMr~oticm.o e maior
hoje. sciencia.
A desconfiança. do paiz ntto vem das insti- Com estes doas clemon bs. portanto, façamos
tuições.! mas d'1::;;se yicio que o c.or.roe, dess~ uma lei digna daaut.orid.,de legiolatin suprema
np~rto de centraliel\çÕ:o ba.rbo.r.:L, by.<Jo.ntina. que do paiz.
amortece a vita!id:>dc L. cal, provincial, des.>as O orndor vai entrar no estudo da di>po.Lção
digposições rotutitucicn~oo pa~a d ·stl.'air todos logís1ativa, descobri r o seu sentido peJa mais
os poderes cous ~itnidos, em b~neficio de um só. naturJ.! beJ•meoeutic't e provar a toda a l tu I[Ue
Atteadcndo a 11m o.pnrte do S~. Mo,-eirn <lo o trabalho fcit·J con\r.l o systeona do Acto
de Barros, o orador faz uma ap:eciação d<t lei Addicíonal, vi oh a C':mp ;t~ncia dos podere~ pro-
da i834 e diz que coda uma lo,alidade, cada vineinos, e em v '~% de m 1lho~·n r, aggra.va a si....
um cid~dão tam o direito de inter>ir nos inte· tuação a. que fOtllOS levadoi pela força dos >con·
rossos pcculi1u·.~s de S)U munif}i·do o pro~áncia tccimentos e c ma moi' complctn impJ•e,•idell·
-dir"ito co,,sa::r~do nn Coostitui~iio e reali- c ia rlos. homens de Estado.
zado mais completam~n t •l pelo ,\c\o Addi- Te tu hayido neste assumplo açodamenoo im-
cion~l. prop rio da set·cnidada com qu ' deve a camal.'1>
Na hi~toria reo.l do> sncl•üicio• das lil>erdados so diri~ü~ em uu:a. f'itunção tão extrnordino.ria.;.
lOCOlCS, O p'arlido liberal d·' fact.o leul sido lllllÍS e n pobl'C"" do pt'Ojec~o "Ó '~ póJe explicar pelo.
n.surpador do que o partid? consot·vador. O p:>.~·· falt:. dn elornonto• estatísticos e de e·,cb~eci
t1do hbeJ•al, ''n trdanto, e uma at~hta L!to VI· mentos dos altos corpos do Estn,lo.
giLo.nto o p~rtÍn:\z nn. dcfosa. dos p1•incipios Assim prote1•iu~se o r~~ gubro nto de. conao-
demoerat' cos ou d"s instituições locaes, que lho d~ Estado que doterruina ~ue conaolte oobre
nao cousente qu'' o partido coas·>rl-allor trans- taos leis, cuj:>s copi~s ~uthcnticns lhe devem
ponha o' limttes le.::-n,es, r1u·mdo ~lle o •[IIGr ser rcmettidas.
fo.zer po1• si, e o partido conscrvo.dOi.' não tem a Enlrotnnlo, C> conselho do Estado quo é oq-
mesma força para resistir. vido ~obre questões insignifico.ntes. deixou
O orador concit>, excita, não o pnr~ido Ji. d' ser consultado sobra esta. 9,ue•tíio magna..
b<wal, Ul~B S Opinião, que G Unl pOUCO mais O pareeer .d·) c.•nselh o de Esc:~do n!o pode
e:s:te.nsa, paro cota @:'U.Cl"l'a. sn.nto. contl•n o. coil.Li- ser o.ssim. desprozn.do p~ b l~gi2hção que pri.-
nuaçíio do traba1ho continuo, af,noso, inces- m·:iro dev respehar ~l lei que fez:, pcr;1ue~nlém
1
sante, das usurpaçõoa do poder e>eculivo. do não faltRrenl âqu ·!la corporação os idtos co-
E• ne.cessaria Sll a ~c.ção ene.rgica, effic.n.z 1 e nheci ·~entes da polílic4l, nccresce que tem o
mtda ~l<J conde ~cendênclas, dG cassões. do trt\ns- conheeimaoto 1n•atico d:J.s q\l es tões ~git!\d:J.s. O
<J.Cçõcs sob1·c principias que fazem a honra do fim do orador foi inJicar que niío ha a 'Pru-
partido libeml. e que et·aoo. a. melhor garanti" deneia.a mode•ação que o assumpto requer e o
dos direites que tom eada um cidadão aos n 'l:- redmento da c amara determina.
goci"" locaes e provineiaes. N~ste ponto qual- Nõo se eonfandam 04 provincí<>o do Acto Ad-
qu~r transacção é um crime. diciona.l com as capitanias dos tempos coloniaes.
Dê o partido lib~ral pu1Jlico tGste!!lunbo de Estas e•·alll grande.< feitorias ,,ue servi~lll par&
sua ,;ncetidtde,'quando fóra do poJer, dê pu- p•omover o povoagão; aqueUas ten> vido. pro·
V. v.-25
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 38+ Pá gina 15 de 17
pria, com ~eLeD.ci.a. e a tt.~.·ibuiçOr-15 em Cllja pra- seguras j O loginh.dor não legisla. senão e.scla-
t:ie:i. s.1i.o fó;aberanas. Si as Ie B pr0vinciaes são recido e eom soluçiin prompta. Qn:tr~nb a.nnos
examinadas e podem s~r revogad:os pela. as- deoorridosd"pois do .A.cto Addícional,tantos ho-
S6mJ1Ca gera.!~ quando incnn.stitucionaes! nã.o mens illustres que passaram e que tiveram
é por superioridade legal de>t · poder snbre receio de metter mão resoluta neslo. questão
oquelle, m •a para julgar do conf!ieto entre um não animam o oraJor a fazar p~rte dos tetHera.-
pod'r que invade e o <1ne é prejudicado. A as- rados que ousam ir adiante.
sernblea geral ni\o emenda, não corrige " que Quaes sdo as <.!isposições de lei que auto-
hour er de menos perf.~ito na legislação I?rovín- rizam os ccnfHct.o.e v~rificados e a solução Y.Ue
cial, restabol c e a cowp ·tenci.~. os mrculos se lb.es pretende lar~ H" duas escolas: uma
conc ~ ntricos dG poder provincial e do poder que mslentu as competencbs das a s 'mUeas
get'>.l. provincbe<, sahas as restrícções oonstitucio-
E.rn outra oc.~asíii'o G ·em outro loga.r~ o ora.- naes; ou trn. que interpreta., q11e alar-ga es:i:'ls
dor b de expGr a opinião dos conselbeiros de ·restrio~5os, depauperaudo o poder. provincial.
estado do partido con<ervador em conft'OlltO com O poder de legHar sobre as suas despezas 6
a riOS cons ·lbeiros de estado do partido liberal; urna d ,s perog•tivas mais preciosas que o Acto
em pontos FrinCipo.c::w uns o outJ·os tem -ast.ndo Addioiont).[ confiou à'a provincias. e quem as
em harmonia, e quando procuram favor,~cer as res~rjngir dimiuue o pode1· p1·ovic.cial e au-
fraDY. uczas provinciaes pt•e v!Llecem os canse- gment:t o do governo geral. Quem r·e8tr; nge o
lheiros con-ervadores. ... poder geral~ tratando· ele direitoa provinC'hes,
Dous vul~os illust.rcs do pnrtido libero.l, os I opero. em sentido contmdo. Os ma.is libera.es
conselh(·iro.s Paula e Souza e· !1.·1anoel Alves são os que quer ~ru a maior largueza provtncial;
Brauco, si viTessom e 011vias •m o que o orador os &nti-liberJes são 011 que alargam as restric-
di2 e ú que d.iz o pa.rtido liberal. h·win.m de co- ções con.!'õtitucion.a._es.
nheoer quo a tcndcn<>ia das idóao de hoje ô A maior t·estricção 'lue o Aeto Addicio-
muito differente das de outr'ora. H<•je a ten- n•l oppoz á compe encta das aosembléas pro-
dencia é para. a cent~lisa.~ão, ess~ tendench. G vinciae~ ó a de legisl;1.1' scbre direitos de
geral po:·qae 6 sentida na pro;<riolnghterra. importação. Naopiniilo do• nossos homens de
Nas condições do nosso paiz c da .•ua popnla- Botado essa r ·st,ieção é aõsolut~. M.,. o que
çã.>, a fraqueza; que resulta da sua di•p,.são e são direitos de importação? São os de entrada
da. distancia. que exist~ entre os povoad 1s prin- pagos na alf.andega. sobres. merca.dorhl. enttada.
eipaes, n<to póie haver maior rnal do que a cen- do estrangeiro e que se incorpora ao p~tri
tru lie·.t ç.:Io4 monio movei n.a.eil'>nal~ e coma tal· póde eer tri...
Nessas condições a descentrJ!isação é inde- butalo ou pela autorirlade provincial, ou pola
clinavel, e o Estado ha de ac, i tal-a ou sue- postura municipal. E' o que auceede em todo
cnmbir. o lrnperio & nunca. foi impag-n<do. E' ~ssa a
Cumo se suscitou es'a questão d~ competen- opinião do legisladJr, como pro,·a o orador com
cia s .bre im~os~os de importaç~o. e eomo será :ts leis que cita.
resolvid,. aLtentas a legislação a os ontece- t!:nteude o orano:·, depois de ler á camara di-
dentes 1 Eis o ~onto objectivo; primeiro em versos textos de leis, que a assembtéa prõvin-
I"rhção á lei, so;;undo ern relação a& finanças cial n~o tem o direito de legislar sobre im-
do Estado. . po tos de importaçõo, mas tem o de propor, de
Leu o orado:- m~itos par0cores do conselho deliberar a este res;>eito. A ·causa determi-
de e<tado .. rebtorios do ministerio da fazenda, n tnte do confiicto Em PernambtlCO não foi :t ta.-
que po11eo o a.iiantanm, apezo.r da grande "ação provincial sobre as mercadorias impor-
a.utorídade qu'! têm. ta.tlas. mas o modo do seU pa.zaruento. Oa im-
Nesta q'•estãn a int~rpretação anthentica, posto.• pagavam-se n·t alfandega. sem delon.~as
d .-ntrinal, é preferível até pela razão d ·· q 11e o para o<.possuidore~ da mercadoria, e foi uma
p~latnento nunca. quiz dur urna propria.rncntc . ord ~m do tbe.sol.lJ'O mandando cobrar os direit03
sua~ entr tanto e tas <Juestões foram agi· prodnciaes em outro Jogar, o 'I"" trouxe ve-
tadas desd' 183S, l·go depois da ex:~~ução do nrne para o commercio e ultertorruente r,,cla-
Aeto .Addi ional, e o cons·,lllo de estado tem mações e protestos.
remett~do pa.ra. a. cs.rnura numc.rosos pn.r~e.arc3 A lei de i835 fi:x.ou clara.m.ente, d~ modo ma.ie
sobre leis provjnoiaes decretando impostos que genero•o para com o poder provincial.os direi-
ellc ave~ba d' incr>nstitucionaes. toa e as irn;JOsiçõ~s· geraes, e esSll. lei ainh não
Pareceres~ relatorios, o~ ma.is illustres ora... foi l'GYogada. .
dores da oa.mars., todos têm dcclnr~ldo sor ur- Essa. harmonia de interesses que o Acto
gente pôr um termo a esh p•··rturbação e re- Addicional re ommend,., é tanto preceito para
gulamenLar e.:--t.a ma teria por lei. a.s assemhlã.a.s pro~·ineíaes? como pa.ra a a.9sem-
Porq"e .bomen• illustras de todos os par- blea <;"e•·al.
tidos, «u<ilia·los por trab~lbos cspcdao.s, não O leghlndor g·ral não deve te~ poder de
~usara.m satisíaz··r todas P.ss~s exigencias e sup primir a !'nda «rovineial. porque do con-
m >rcar por uma lei as fronteir&s do comp"tM- tra rio essa harmonia não e'iolirâ. O fact-? de
c1a. provinci3l e gettal em nlaterla de impostos t ~er um2. materin. tribut-tvel ger.s.l nio e:xelue de- --
E' pre iso l'DP.dita:r Ciantc deste fo.eto. o ser b.mbem provinci J, $alvo q11a.ndo preja.-
Seria por nelth~reneia, 1·ordesidia de todos oa dic-.,r as rendas •lo Estado. e esse p.'Pjuizo fór
partidos' E eomo entret~nto & oamara ous.~ proTado. o prejuizo é um facto e não Ulll prin-
e~trar- no embara!}OS"J camin.h.a, com. a arro~n- eipio, e port. nto deve ser dernons;trad.G.
c1a de que póde resolrer o problema sobre bases O Aeto Addicional csLbeleeen tambsm um
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 38+ Pá gina 16 de 17
Werneck, Ferreira Viann•, Ro<lolpbo Danta•, o Estado sem onus considcnvel par~ os cofres
Tarq ninio de Souza., Carneiro da Cunha a An- publicos;
tonio do Siquoiro.. . Conoi<lor<>ndo qQe a en~pceza do quo ·"' tl'at:>
Contparooem, fórJ. da. hora regimental. os e merecedora detSsa. eqnrdttda, p-crque o::rgani·
Srs. Affonso Pcnno, Felisbe,to, Abelardo de z.ou-se sem favor orl garantia aLV'uma dos po•
Brito, Paula Souza, Maciel, Ulyssos Vi~un::., deres; !;,.'"llral ou pt\lV'in.dn.l; ""
T. Henriq u•s, Olympio V<~llaai!~, CoGlho e Co~sid.ol"'ando quo a canf3trucr;.,.=to d:-s~a linha
Campos, Alvos d~ Araujo, Silriano B.ant~o, ferrea, que so c ntronca na. d:; D. PedN H, con-
F. Belissrio, Joo.quim Tova.t·es, A!'aujo Pinho, eorrarà para o a.ugm-:nto das l'enda.s dest~ :
lilhô;~. Cintra, Franldin Doria, Cmz, Am•ro 1'i.. commlssão de comme.rcio. indus~ria. e n.t•tes
Bez.erra.9 Custa. Pinto., Gonçah~es Fel'reir.l, e de pa.t~cer q ae seja adaptado o supr.'..luen-
Duque-E~tradQ T.;ixeira., .A.lmeid.a. 1\oguoir~ e cionado projecto, que é o sJguinte :
Diana. · A assembléa geral resolve :
Faltam, com causa Jlarticiptda, o• Srs. Bi\- Art. L• E' appro1·ad,., na parte dcpcn<lcnte
rão da Estancia, C.ol0llo Br~m~o, Gomes de de auLOdz~ção do poJer leg-islati,·o, a CDilc~ssão
Castro, Jolío Ca·)tano, Prisco Paraíso, Paulino fekt. a Jo.iã Lei~e d·1 Fi~ueiredo pot· decr~to
de Souza, Pe-reira. da Sii~a.t Rodd3'uee: Pei~oto, Jl. 71)98 do 3 de Maio de 18~0.
Silva Maf1·a, Igno.cio M•rtius e Salustiano. Arl. 2.0 R.evcg.\m-s) tis disposiçÕ9s em con.-
Faltam, sem causa participada, os Srs. Ba- trario.
Sala tla.s conmris~tíes, :22 de Seteml.Jro tl.e 1 B32..
rão de Anadia, Barilo da Leoi'oldina, Bezerra -F~U~ia dos Santo:.- BaritQdoG1tah.y.-
de Menezes, Candido ~e Oliveira, Francisco
Sodt·<l, Prado Pimentêl, Pcreil'a Cabral, Ruy F. Bclisario.
Barbosa, Souza Carv~lho e Silva Maia.
::-1. 163- &3Z
E' lida. posta em di,cus>ão e a<~ provada sem
debate a acta da se.,são de 26 de Setembro eo r-
nnte.
O SR. 2• SECRETABIO, setvindo de i•, di A assemblé~ gerdl deçreta :
conta. do scguin.~c
Art. i.• E' appro~ada, na parte dopcndoule
EXPEDli>NTE de a.ut<J:iz~çi!o do poUe1· leg·islativv, a. concBss1to
feita a Josó Leite ~e Figu•,iredo po•· d~ c~ato
Ollicios: n. 7598 de 3 de M~io de 1880,
Do minist~rio dos n~g-ocios do imperio, de 2õ Art. 2.• Refogam-se as disposições em •:on-
de Setembro corrente, remettendJ o ~utographo trv.rlo.
da resolução da assomblêa get•al, no qual Sua Sala d:~s sessões aos i2 de Julho de 1882.-
Ma.g-ut.ade o Imperador con&ento,autorizando ·o A.lmcid,t Nogueira;
governo a apo~entar o tontinuo da faculd •de São lidos, postos em discussão e app~Mado•
de direito do Recif·J, João Baptista da Silva se~ debate os seguintes
M ..nguinbo. -Inteirado,otllciand~>'se ao senado.
Do Sr. i 0 secretario da. da o.ssemblea Pareceres
legida.tiv~ provincial de Minas Ger.Les, de
21 de S·•tembt•v co•·rente, remetLond~ a. re, N. 316.- 1882
prcsenl:~ç!to de!lll1 !L~semblóa solicit!lndo :1. crca-
çdo da umo. aegundo eamnra legislativa. n0st~
provinein.- A' eommia•ilo de con~tiluiç~o e Est>·arla de ferro de Ma»•an{IUCZp"
podete~.
Vão ~imprimir ptie~ onlt•at• nn OJ•dam dos tra- );111 sessão de i de s~tcmbro, er.trando <)lll 3•
b~lbos os seg-u.int~~ dísouss.io o projecto u. 42 A sobre a eskad~ do
fer.·o do Timbo, pelos St·s. depQt~dos Mn•1oel
Projcctos Cat•los e José Marianno foi ofi'ereai do como
Clllenda o projectc n. 2l5, que autoriza o go-
N. i63A.-1882 verno a concedo• a gaL'antia do juros de 6 'i••
2:l. SE:SS.\0 no· ma.ximo, ao capital de i2. 60ll:OOO$ para a.
construcc&o da e ;trDda de ferro de :ltiaman-
Te.udo l"esente o projecto n. 1133 ,[este anno, guape, !Ú P~rahyba do Norte, a Acary, no Rio
CJ.Ue propilc a apprcvação, no, paTte de1>eudente Gmnd~ do Norla, como o detormin ~ o decroto
de aat::lriza.ção legishtiva, da conc2ssão feita 11. 79(}4 de 5 de Fevereiro de i881.
pelo gove~n1 imperial, por decreto n. 7698 de A 1'equ.erimento do Sr. deputado Be<erra
3 de 7\bio d1 18SO, de transporte gratuito pEla Cavalcanti e sdditamento do Sr. d6putada Feli-
cstrad" do· fcL•ro D. P<dJ•o li- d~s m~tcrias eio dos Santo!i foi ~ssa. emenda. desta.cad-.1. e re-
destimdas a construcção da via ferreo. R•mal rnettida á commiasão de obras pQblicas. Pela
Bananalense ; e discus~ãa se verific~ 11 q u~ a cidade de Maman-
Co.usidenndo que igu:Jl concEs>ão tem sido gu>\pe, ponto inicial da est,•ado, rlista da b~hia
íeita o. cmprcza.s o..nn.lo;n.s; d~ Traição eerea. de J;G te leguai; e qut} o porto de.
e
Considerando qtte de <JOllVBlliencia publica Ma.mangutpe não é s~.sceptivel de na\·egaç&o
a prosperidade dessas ernprezas de trans,,orte, franca e que o capital de i2.600:000$ não foi
e de equidade qu~lquer ~urilio qne lhes pre~te v~rificado por acto do zoverno,
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09: 39 + Pá gina 3 d e 26
{8Sf. foi prnrog:.tdo ate 9:) :'innOi: o pr<tzo de 50 mGnos algou::n acto do governo- geral relativo
annos d~ privibgio concedid0 pelo decreto de 5 a es'a eonces>íi:O. E, portanto, é de ptrecer a
de Fe~·ereiro. A conccssfio Litã pGlo governo ~om.m.issão e rDquer quG se p·t;!cn ao güve1·no,
foi sem g;u·antia. de jUI"OH-; e nem podia ser de por in~ermedio do ministerio da. agricultura,
outro modo~ pol'qne o d ~créto n. 2450. de 28 infor:naçõ~s ~._tes 1eito <lo objeeto.
de So,t ml 1ro de i8i:3, e~ige pw., concesHão de Sala das coromissões, 26 de Se_ lembro de 1882.
subvenção kihmetric• o:r garantia de juros pelo - /5Qa1·es . - Jose Pompeu.
prazo de 30 anuas que a. eslrada possa da1· a 1889 _ N 3!8
rend!lliqaidn. de 4 {Jjn; e o g-ov~rno não concede .... ·
este favor a maiR de u 1n~ estrado em cada pro- 2• •EssXa
vincia, eaquanto a estroia n~o procluzir renda Estrarlo. fie f~r,·a
de Jfaceid à estaçao de Una
liquidrl. que d1spense a -~al'ttnt.ia de j11ros; e .i á. peto ualle do J?JCUi.pe
tanto a provinci:< da P:CJ'ahyi>~ como a do Rio Na sessõo Je io de Sotembro, entrando em 3•
Gra.:lde do Nol~te têm estradas com g trantia de dio;;;c ussão o projecto n. 42 A so bJ•c a. <·strada de
juro•-" do Conle d'Eu, a do Natal a :>lov~ ferl'O J.o Timbó, foi Ela e apoiada a se~uinte
Cruz; ten.do-se 1 no primeiro -~eme~t.re deste emenda : ....,
anno, pago á priru ~ i.l·a. :f._ 10 ·4 -lZ! H sch. G6 «. }~ica igualment~ o froverno autorizado a.
d.; e i •o.;runda ~ 21.148,5 sch. e 3d., 001110 conMder o garan tia de juros de 6 •(o ao capital
ae vena ffGZCtilha. do lon•al do Commercio de etfsctivamente em;Jrcgado na con<tracçào da
14
~:~·.:-~:i:• I junto pelos peticionarias eon•ta ;~~-~~,~~{i';,"~~sJ~I~~~,;~~ :0/aa~)ee~~·ln'~~~~p:~
q~te a. estl·ad:t de ~Jaman.:;-u~po :1 Aca7 terá estaç.no d'3 Una. ou G.n outro ponto ma.is con-:
280 kilometros 0 cale uh>-.< c 0 te,•mo méito ~n- venieote d1 est:sda de ferro do Recife~ S. ~·ran•
nual dt3 cargas: e'u to:lo esse P('l"Curso. em cisco, na provincia d·~ Pernambu.cot de confor-
847.935 "''roba•. Ora. sendo as c at•Jps rocebi- midade com 0 decreto n. 5792 de 11 de No·
das em dil·ersos pontos d,\ linh•, j>RréM que vembl'O de 1882.
não póde_pro·luzir u:u~ ren~a qne sati<f<IÇa as S. R.-Em 1 de Setembro de 1882.- Sera-
·de•poz '" dJ custeio o de conservaçüo • de ainda · I
IDllrgem 005 4 "/.. do c·>pihl d., 12.600c000$~00. t>Mco.- ,qnacio Martin.~.- Theophilo dos
Acccosco quo. segundo a.,evero.-se, a con- Santos.-;lfa>~oe! Carlos.- Sinval.- Rodrt-
slrucçoo ~essa esctrnd,a di;~ em P'rte fazer :;:~_IH;~~~~;: 'I;~~;,.~:. '.:_"t:;";'~~y'.~a~~/;;:
1
1
concnrrenCII ã r o onoe E" e prejudicar os -Alvaro Caminha.- .4. Pinto _ Barúo de
intuitos d!l. ~~tr.'ld9. dG NOHl Cruz. ..-inadia.- .~.1fatta Dfachaà~.- Cru.: Go-u"êa..
Em vi -tn i1 e~p1sto, n"o •~ julg~nrlo a com- -Joaqui .., Tava~:s. •
misglía suffic entern ·ntc' habilil.ada para dar
parecer definitivo, e.de par.-,c!t e r'q"er que A requorimenlo do Sr. deputado Fdi•io dos
Atl l"Om~thm 0:3 pa.pe1s: ao governo o S) pG~9. Sa.nCos, approv...~do eu1. sessã!l de 4 de Setembro,.
por intermc~io do mini,terio da. ••gricultura in- foi de• tacada e ramottida a commissão de obras
formnçõc; circums~~nciad-s sobre o assumpto. publicas.·
Sala das commis:-Jü ~s. 20 de Set~mbro de A. comruis~o niro teve presente documento
1882.- Soares.- Jose Pompe11. algum; mas !calo o refeddo decreta eneo11trou
sob o n. 1l a seguinte claus:2h: "O cancessio-
iSSZ.- N. 317 nario ollriga-se a incorporar a companhia que
tem de Leva.t· o. etfeito a constra.cç<io da cstra.dfl
2• SESSÃO dentro do pra.2:o de Ires an11os, cont"dJs d~ data
Estrada de fsrro de Frexeiras á ViUa do desta concessão. »
Bonito O pra•o findou-se o 11 de Novembro de 1877
c não C(lnata á co1cmh~o que se incorpora.:sse
Na sessão de 1 de Setembro, entrando em 3• a companhia; é·, portanto, a ct..omm!ssão da pa-
discussõo o proj e · ~o n. 42 A sobre a estrada r•cer e re.{uer que se peçam i!lformações a
de ferro do T\mbó, pelos Srs. deputallos }!anoel recpaito do objecto, ao governo, por intermedi~
Carlos e José ~b. . . ianno :foi offerer.ido comJ do mini.sterio da. a ~ricultura.
emenla o proj1c~o n . 2i6, autorizRntio o go- Sala d~s com missües. 25 de Setembro de 188.2.
verno a con'.'·,der a garantia de juros de 6 •f. -S oa.res.- Jose Pompeu.
sobre o c.a.p1b.l necea'3arto p na a construcçào Vem á rnes1, e
li lo, apoiado, posto em dis-
da ·estrad \ de r~rra que~ partindo d 6D tre ars cussão e a pprovado sem debate o seguinte
1
puhlic~s. cOpiado officlo,de i4 do ent•rent~ m?;z, Par.ei1•:-J. .Innirw~ ultim.,_mr1nta aomeaJ:) presi-
da in•p 'cto.·ia geral da• terras e colonisação d0nte da província d~ Goyaz. Quando fali 1va. o
em qu · s0 baseou o avi!)L> do ffi"t$ffiO mimstel'it9 !!Obre deputado ou protestei energ-icamente em
de 23 do c r1·ente mandando S\lstur o contrato apa.r~es con tra taf~S a~cus~yÕ ! S 9 pot"" cons.ide.ra} ...
da in tl"oducç.'io de immignn tes, eelebr -.do com ii.S d·J todo o ponLo illfllndada.s e injustas.
Francisco Ferreira d~ Morae' ê executado hoje Hoje v~nho à trib·J.na ratificar os meus pro-
porJohn l:'otty & (.;omp. testos e a.:;rad ·ço ã. c:1m:u·a a urgencia. que
Sala dos oo•sõ•s, 27 ~e Setembro de i882.- roe concedeu paro. <' ase fitt~.
F. Belisurio. Sr. pi'esidente, tomado de pa"uo e de yertia-
O SR. Prr•sm1':NTE:- Tem "pa.hvr~ o Sr. deira sorpreza ...
Affonw Celso Jnnior. O S11. A:<TONI o P!N~O :-Nio h't J•azão para
isso. Assistiu á sêl'ca e c:)nheceu os commis-
O Sr. Aff'on.so Celso Junior: sario:s.
-V. Hx d0võJ est Lr letnhrado, Sr. presidente,
de. que em u..~~.a das sr,.:o,s ics pas ~a das cu cha.m d O SR. PoEHDE::<TE :-V. Ex. attenda a quo o
i:i. sua a.ttença.o p~ra um proj o.cto que e~i..ste n~
nohrê cl.P.pubdo r.omeça agn:r:\ O Bell c1;SCt!rRO.
s~ereUlrió\ rla cartl:'l.I'à rebtivo :.:~o monte-~:io O Su.. R.onamUER Ju~co~ : -.. ~ ~omnrlo tle
gern.l dos empregados d.'l parte em t:-.lfego · d:l ps.srno O!~Vi a not>re. de;"'ubdo a.cc.usa.r dê acLs
estraia. de ferro D. Pe<lro li, projeeto lumino- de irnpL·obidade o Dr. Antonio Gomes Perúra
sissimo assig-uado pele :f'mo.do cons~lheiro Duar- Junior.
'lne de Macedo.peb act11•l pmsioente d> Coa.rã. O Sn,. .ANrmno Pc\-ro :-Ex-commissafiQ de
o Sr. Dr. Barros Pimentel, e pelo actual Baturitê.
Sr-. ministro de es~rangeíros, o Sr. eonselheü·o
Louren.ço de Albuqaerque. O SR. Ronl..,GU-"·' Jv,roa : -Ou por outra,
Nesta O'!C~fliiio fiz a. .reS 11eitO lizei.:r~s eonú- ata.cat· es e cid .dao n~'{uillo que o homem
derações, de resto dosnece ·sari '" I'Ol'~ue a ca- d., betn te1n de ro:üs sagrad·J. a $Ua honra.
comp:r,~hon _ie a c.mvcniencí~, o.
HI:ara intrÜI't\ Sr. prosident~. aceu•açlics de tanta gJ·~vi
praticabilidade e sobcetuclo a urgencia ele se- d<>de, como a'lueilas que levan\oa o nohretl.opu-
melhante projecto. t~do •..
V Ex., eom a solicitude qn~ é um dos orna-
4 O Sn. Awromo Pwro:-E nJo hei de levan-
mentos do seu venerando caracter. dignou·se <ie tar e6 estas.
atten<1er-me. começando então o projecto a fi- o sl\. Roo'lllGUl!:S Ju~noll.:-· ••. nã~ devem ser
qurar n::.. ord<:!m dns nasgo;:. tr ..1ba.l\Ds; ma.s
fot•n1uh.da.s se1n p~ovn.s.
desde então, ou ?Or esq uecimen te etl pot· ac-
cumulo d,, ma.teda, o t'acto é que este projecto O S11. AXTONIO Pt~-ro:- Para. provar lodaB ~·
que ji se aoh"' em 2• discu8sào, tem deixado da lodrooiras do C ará. el'a necessario trazer t.odo
figurar na ordem do dia.· o arch h-o cio. ~ho.sou ra.r~o.. ·
Eu, porta ui.·, lel'anto--me pnra. de novo fa- O Sn. RooR!IHJES Jusmn:- Esta• \WOv~a fo-
zend 1 umappelb a V. E:.: .• pedit·-lhe qu 1 inclua r:tm pedidas :10 nobr~ deputado, e emqilaDtG
na ordem do dia ••~• P'ojocto q oe nlto pó de 'or S. E<. n5o as "xhibiJ-,ou cru4ua. nto n!io f!) c conh~
mais pratieo nem m.1.~s util a nem mai~ ur- cido o r·sul~•do dess·> inq•1erito p;~ra o q.ul
gente. nppdla u o nob1·e dap<tlado, e q ~e eu desejo •e
f:.ç.& polo rnQdO mai• c"l>ctl e rigorO!O, peço li-
O Slr. Fernn.•~de"' de Olivei- conç.a "s.
ra:-Sr. pr:,sidenl'>, V, Hx. tem pQsto n" •em uuvidiL E~. p•ra declhJílii. do seu JUízo, por
apoix:onado. o iWR>oito.
ordem do din o pr0j :elo n. iii8.
Es<e 1>rojocto ó refeJ'GUla á approv:\çlio d'> O Sn. ANTOSI" PJ~to:-V Ex. é m~is suJt-
urn.n p.>sluro. tiSL l'tunnrll. ltlllr.lcip!tl dn cô!•te1 o p:>ito dQ q1to e11. Foi ··o!idario com a admi!lis-
est..'l. p ,atur:\ tam por fiw. evit~lr os s n stros t,J\Çil.o do Sr.J.,sli Julio,f,i coauuens•l do.Sr.Dr.
ac ntecidoa dilwi~m ·nt~ nos trens ur • no< .losé Julio.
desta cidade; li destinodo " obl"ignJ• 1\s comp•· OSa. RomuGURS JuNton:-Das accuoaçãell
nhh.s a. trazer um n.p •&r"slho d-~ s.tlv::tçl\o p:tra. q_uG V. Ex. dirigir ::1. mim p!lasoahnanta, eu n!o
evita.rdesa tre>. Apa•~r de V. E:". ter consi- llle defendo.
gnado na ordem do dia este projecto h3. mais de O Sa. A.'!To:s:ro PINTO : - Não a~uaoi
tres dias. c.ourtudo n.ão tem podido ser t~ubwet V. Ex.
tido á diacU=t$âO. Venho, pCJis, rogar a V Rr. 4
OSR. A,;ToNlO Prl\"TO :-Já Nl!lleri o inque- accumulou com um delles, o após a qual foi
Tito, c com relação aos coramissario~ <l? Ccura distinguido com o antro cargo de confiança!
e prec!so invertm· o principio de dlteüo na- Suspeitando injustamente de todos"" commia-
tur~1 : todo o homem é bom emquanto s• não sal'ics de soc.corto ~, nada va.le m para " nobt"e·
pr '"a'' o con~l'~l·io ; toda o corumissario e m~u deputs.do os hom·o;o~ precedentes do funccio-
emql!l.nüo o contrario não fór provado. nario...
O SI\. R~~Rl\\Ol!S Ju)lron:- Sr. pt·esidente, O SR. ZHIA. :-Ne mo repente turpis.
o Dr. Pet•?ir.::t Junior â ge,•al e honro~amenle (Trocam-se diffc·re,.tes apartes cnt>'e os.Sr<.
eonheoido n~ prO\'incia do Ce~rá o na de Per- Antonív Pinto e Jusd Marinnno4)
n~mbuco.
O Sa. Rooll.tliuH• JuNIOR:-••• nem a conaids-
O Sn. Jos:E MARL\~No: -Desde crianç~. ração postedot• que lhe tostemunba o governo.
O SR. RonmGUE~ JuxroR:- Bem colloc~do Segundo a logica do nobre deputado, nenhum
nas •·elaçõc s de fa.milh , independente peb cidadão poderia aceitar as diflic;is, mas patrio-
fçrtll.na e profissão, guz~ pur suas qu!i.liUa.des ticas eJuunistJÕ€t5 de salvação p11blica..
p~sos.~s de merecida. estima.. Mas, Sr. preaid·)ntel eu poo:so invocar ew
Exerceu no pi'Ovi noia do Cearà o cwgo de f.wor do promotor pnb H co e commhsario de
promotor publico nr\. i:nportante com.&.rca. de soccorrú.> de Bata rité um testemunho da moior
Baturité, donde p:,J,SSOU a occupar o de s ·~cre valia., prestado pôl' um a.tnig-o intimo do nobre
ta.rio do gov~rnO dm-ante n. a~ministrat-~to dos doputado, por um cidadão a quem o nobre de-
illust,·es Srs. eonsclheiros Jose Julio e Padua put::~do r..ão perde occa8ião de iaze1· os rna.iorea
F!em·y.
o I.Uodo pu r que tie hvu ~ -~ no u~seropenh) ''munho mais merecidos elogios. Refiro-me ao teste-
do integro j cliz de direito da comarca de
deste ultimo cal"go, attestam plemunsntê ern Batut'ité.
seus rel3torios os ho,.,rados eavalheit·os a. quem
Mabo de me r:"fet":T~ 0 SR. ÃNTOX!O PIN-ro :-.Estava illudiclo
Posso as'iBg"nrat• a. V. Ex. e á. camar.t qu.a como eu.
ambos fo1•a1am. conceito sammarnente hont•oso O SR. Ror)lUGti"F::s .ru:•noa.:- F.u vonlGr um.
do Dr. Gomes Pe reira. documento assignado por esse illustre magis-
Um s.cto .muito significa~ivo eontirma o alto trado.
apreço emque o Sr. co"se1heiro Fleury, áctua1 Felizmente l'ude de hontcm para hoje obter
ministro a ~ rtgriculb.ll":l~ tGr.a. 0 merecimento e~~ documento que me confiou u1n a.mi,g·o, a
do seu ex-sec1·etario; é a nomc~ção quo o ~ CJ.tl:".! m o Dr. Garues Pereira. o havia enviado
v~rno acaba d~ fazer d~ Dr. Gomes Pere1ra p~ra l'eqnarer a sua nomea;ão de juiz de di-
para pre•iden te da provinda do Gay~z. t•eito.
Quanto ;\O modo por pe este cidadão e~ereou Oh~mo a attençã~ da camat·a e esp3cialmente
a' fnncçÕ:"B de promntsJJ' pnh~i~o da com1:rcn. a do nobre deputado pan!. este doc11mentu que
de Baturlte, invoco o testemu;;ho do i!Justre ~~m valor dnplo, poh; n. um tf?;mpo detnonstr~ da
Sr. desembal'gadot· Fnri:L J, ~mos. maneira a m~is brilhante qu•,nto o juiz de di-
E.~te distincto tnazistra.do, 'tuan<lo prc•ide~tc l·eito apreCÍ:l.>o. os scryiços daqu·•lle funccio-
d·.L j)rOY"incia do CenL·à, t'WO (JCC3-siEin do tec~r na.tiot e responde à.; accusa~::ões contra elle
êlogios ao J>rocedimento d~~n~He funccionorio. forruula.c1M no cn.ract~r de commissa.rio.
Roconlteeeu que. durnn lo n renhida eleição O Sn. A><·roxio Prl<TO : - Eet~va. illudido
do i8i5 11a cid~ci<A B~turiL<i, onde n orrlom como eu.
publi ' li co1·re1·,, im'!Mnonte pet·igo, n p•·~;onç' e O S11.. RoDRIGUES JuNIOR: - Não é um
fur~a w·:ral do p1'omotor publico lnuitu contri-
buir~m p~u.A. so~·on~t· 0.11 :J.!~imos e evitnt• gr;\n-
documon~o gracioso; e um officio do juiz de
dil·oito em pubHe~ fórma. Passo a. lei-o (lê) :
des cDnfiic.tOJl ; assim como que ('rll.ll\ dign'l& de
lolt'I'Or a. acertados pro·:idencins, pelos qnne< • Juizo do direito <la coma.rco. de Baturité, 8
c1.mseguiu o rnr,~~mtJ runcdonr~rio restf\,belecer o de J\l,ho de i879.-lllrn. Sr.-R.~:ebi o officio
soco ~·o no te1•mo do Aca~·apo, anu)a.Ç!l.do de uma de V.S., participando que d ·ixava..est' comarca.
sedição. p~r ter sido exonerado, a. pedido, do cargo de
promotor publico, que n':ste lug~r occupou des-
O Sn.. A:-;To:;ro P1:;1·o : - Eu não o ac~uso de iSi5. A aetivtdade, intelligencia. e zelo
Cl)mo promot'"~r puUico; a~cuso-o como com- com que V. S. cumvriu os d9veres inl;l.er~ntes
.missal·io dur.1n te a Sl}cca_
ãquelle cargo e a probidade e lisura r.o~> que
O Sn. RonarGcEs Jt:Nion:- Úl chamo a se portou em todos os actos de sua vida publica
attenção da cam~•·~ p>J·o o "parte ~ue acaba e particular, mo obrigam a ag,·adecer-lhe o
de dar o hon rado depu tJdJ. S. E~. não poàel'OSO r.oncur,;o e coadjuvação que "'ml?re
;.cc11aa o · Dr. Gomea P~reira como pt•omotor, em V. S. encontrei no. administra~ão da justtça
accusa-o como commiss:::rio~ Ue maneira que publica des ta comat·ca, e altam~nte louyal-o
um cidadão que pro,el!e corre>ta e r gula~mente não só por este motivo, como lambem por seu
como secretario do go1·erno e como promotor nobre e digno procedim •nto ~ tolos os respei-
publico de uma com~rca, um cidadão contra o tos. Faço votas para que V, S., continuando nn.
qu->1 se não a.rticula 11enb.uma accusaçlto no. mesma regN de conducta, encontre sempre
exercicio d~ dou~ import;~ntos cargos, não tem a quem rec()nheçn seu werecimento, ~precie
seu fa-;o1 a py~sump~'io <le hav~•· de•>~llpenhado •U>$ qualid~des ~ u,o dê a.' honraa que meraco.
honradame11te a• funcções da commiiiSão que Do minha parte. prot~stG "V. S. a mais subido.
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 09:39- Página 6 ae 26
Bratiit, A.n~ato1>.as e as Cost•s do i'iurte, ó :!\lho u nico d~ U•n caso! •l»stado, o dia-
insgriu um capitulo rehtiv' a ·~cca, e d~pois posou desde 1874 a filha unica de um t·ico
de ter com;,ara~o o se••viço da distribuiç~o de fazendeiro da província de Pernambuco, o Sr.
aoooorros pa ~icos, na cidade de &turit<i, com Ca.r-neiro Camrello ~
o que tinh~ ohser•·ado em oa.tr..s cidade~. e
notand) que os grandes melhoramento. realc- · O Su. Jos)ol MAR!ANNO : - Apoí1do.
'adoa no agasalno e tratament 1 dos inJigentes, Em vista, Sr. presidente, d ~stas considera-
3. or;a~lzaçã9 do trabalb.o partos validos, s. ob· ções queso apoiam em tesoomurihos insuspeitos,
~crv•ncia dosprecectos hy~íenicos, eram ptin- em documenlO~ irrec.usa.veh, a. Catllara poierâ.
~ipalmt:jale dovido.; á inicwti\'a do St·. Dr. IJQmes aj uizot· da facilidad' com q •1e o h ou r~do d~pn
Pereira. tado, da tribuna p<rlamenta.r, cerc"d' de imu-
O SR. ·Astô::<ro Pt~-ro:- E~a um semideos! llirlades, formulou accueaçõe• guyes . ontra. um
illnstre funccion 1rio.
O Sn. R~~srGUES Jr:xron:-... f~• inbira Uepois do que tenho dito, appnllo para a ca-
ju•tiç~ ao zelo o intelligoncta dosse digno fun- mar~ e pata o paiz, afim de que ju guem entre
cionaria. ennncia.ndo o sou juizo nas pãlavras, a rntnba defe•a c a accusa,áo do nobre depu·
qu.e lerei á calU"l'll. tado. (Muita bem.) ·
0 SR ANTON ro f'rN1'0 :-Leia isso que a Ainda mais : empra.to o nobre deputado pata
camara apreciará· muito : é onde elle o cllam~ que, não nesta s;ssão, porque esta.uos ,já em
s~;:·m.i-rl-.:as. seu fim, e niio podemos obtc1· todos os do-
·O SH.. RorlRIGUE'i Ju""N"mR ~-Vou sBtisfu.zer o cumentos, mas na sessão se.:.ruint·.., venb.a a
nobre deputo.io, ch~tnando. a o\tenção da camo.ra. est~> camar!l. e exhiba as provas <fé que o Dr.
para as elo~ untes el>pressões do sabio ameri- Antonio Gomes Pereira é um prevaricador.
(Apoia,~os.)
cano. que· ainda neste mcuicnto se acha ao ser-
'Viç.o do itoperio em e:rplotaç~es scientificas no O Sa. ANToNIO Ptr.ro : - .~ceito o repto, COiü
Matto-Gros.so. a condição d~ que 'J uec ficar como mentiroso
Bis como elle "l"eciou o Dr. Gomes Pereira h a de retirar-se do parlamento,
(lê) : .
O Sn. RoDRIGUES JuNroa:-Sem duvidt~.
c Em Batarité e:tistia um homem bom, um O Sa. Josli. MARtANNO : - Apoi~do, lome-se
gen<1ral que noo mata.1•a, ma. salvava da morte isso bem claro. Se. a um repto solemn~.
o aell p0\'0; um home-m feito ã. imagom de
Deus e confol'me o ' oração de Dem. Elle es- O Sa. Pru:emENU :-0 nobre de .'utado veja
timuia qu.e eu o dei:rasse em sua feliz obscuri- que o 2' prazo que peüu jã e~tã esgotado, e ate
dade ; ma• o pregão de um bom feito é a excedido em.2 rninu.to <.
semente de cncl OU~1'3S boas acções. A minha O SR. RonluGuE• JUN!OR:-Ni'í.o quero abusar
oxpresslio ó f<aca. para sigoni.6.car a nobreza e d~ benevolellcio. de Vc Ex., r<apeitc-o muito,
eonstancia dos e&fo,ços de tão dis tincto ci- mas pe~o licuuça pa!'a dizer mais al~umas p~-
dadiio. Elle salvou milhares de vidas, e parece lavras, c concluirel. ·
não ter ·con..:ieneie. de que fez cousa nota.vel. O nobre deputn,jo, Sr.presidonte, de envolta
E' a corôa do aeu merecimento. » com ns o.ccuoações feitas :.o hon•ado Dr. Gomes
O Sn. ANroN:o Pt1'<TO:- Hi ! ! Não disse 'lue Pereira, e como si ellas nlla fciSem b~·tant&s,
elh era um 'hel'O) romano 1 ! (apoia~os), aggredill dous outros eida~os,
inimigos aeas.
o·Sll. Roi>l\lGUES Jiisior:- T1'ad11Zi. tedual-
mente da ob:a B'or.;U, Ama: onas e aa C osla.s O Sa. M.E·ro:s:- A.fÍoiado, deri"amoll o resto
ão Norte eatss palam••· . . · da bílis.
O Sa. ÂNTomo PINTO:- Eu já. eacrevi iBSo O SR. RonRlGUEB JuNIOR'- Fe>. gr&v~s ac-
em um-artigo meu. cusações ao commend~dor Ribei,· o ...
O:Sa. Romtranl!s Jm;ToR:- ... do Sr. He- O SR. VAz Vr.<NN-'-:-Muito distincto. (Apoia-
IJer~repor/.,. do Netc-Yori< Hera.ld. à.os.)
:.De m.an~ira que, Sr. presidente, coisa nota- 0 Sa. RonRlGUBS JUNIOR:- ••• pelo facto de
vel! quando ()5yresidentes de provinci& mantem ter doado á provin~ia. tres leguas de terra á
-.na. CGmntiasii:o de s:::.eeorro~ o. Dr. G9rne~ ma~gem da eah•ad~ a.. f~rro pU'& alli se uy-
Perni~ ·; quando elle ó felicitada por todas as larem as infeliz• a crisnças que tinham sobre-
~~ali do munici;pío, pelas autoridade& j-ul.i- vivido ã secca (apoiados), aUegando que esta
Clarua, :p-~Ia. ~aHniseão d ~ on.g "nheiros·, e por propriedade tinha ellStado ao co .nmendador Ri-
,um ealr&ng<airo 'que veiu expressamente. .Stn- b,;iro a insignifies.ute qu&ntio. d' 4:000$, ao
dar a calamidade da secca, e a adrn)nist~~ão passo que elle a avaliara em 20:000$()00.
. '
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:39 + Página 8 de 26
meios, ou fiz'rem. as api1lic1ções que f orem o Art. 7.• Quando a patente fór concelida a
objecto da patent'; dous ou mais co-invento•·es, ou se to rnar com-
z.o O.s que irnportaremt v:~ndereru ou expu- mum por titulo de do ção ou suecessfi.,. cada.
.zerem ü ve1.da, o cul~arem ou receberem para um d{Js co-prvprLetarios poderá usar della li-
o fim d' serem vendidns, prodnct:Js contrafeitos vrernente.
<la industr1a pt"ivilegillda, ••benJo 'lll.e o s.io. Art. 8." Si a patente fór d 1da ou deixada em
§ i.o O.~ infradnre~ do Jlrivil·gioee rUo ru- usofructo, se:-á o usot"rucLur ~ rto obrigado,
JI.ido~. ern favor dt·s cof es pub icos . com multa qua.ndo 0 seu dir·eito cessar por ex~incção do
<le 5 0$ a f>:OUO$; e em favor do concessi .na•·io usofructo ou termina~ão do prazo do ~rivilegio,
da pate nt •. co'u !O a 50 "I• do d•rono causado a da: aos nhor da rn , 8 . a propri da •e 0 valor em
ou ~ 11 • pn<lerao cau•ar. qu.~ sta fõr estima.da, cal·ulado com relação ao
§ 2.• s ..·ão can:ideralns circumstancias ag- tempo qae dur~r o .usof:uoto.
gravant~s~
t.• 8 r ou t'r sido 0 infractor emprega<lo ou Art. 9.• As patentes de invenção já conee-
oper:.o.rio nos e.~Label~ei.mc:nto$ do conce aio na.- àidns .cont.inn!lm a aer r •gid:.~.s pel" l<!i dP.. 2ôde.
rio rla pat.,nt, · Outubro de 1880, s·mdo-lbe• •pplieadas as dis-
2." Associar'· se o inf•·actor com o empre- pns çõe> do ar~. 50, § 2'' ns~ 1 e 2 e do art. &>
gndo ou operatio do coneessiona.río. para Ler dcL pr s:_nte Iet. com excJpçao doa proc.: ssos ou.
eonhecicoeoto olo ruod1> pr•tico de obte•·-ee ou 1 das acço's pendentes.
empre~a:-.s~ 1l invençio \ Art. iO. Frcam revogadali s.g. di,posiçõ:;s Am
§ 3. • O coo:1ecimeoto das inform•ções de contrario.
priviledo compete aos juizes d• direito dà.s Pa1;0 do senRdo em 20 de Jalb.o de 1882.-
c?r~arca.s ond·:. ellaB se. derem, o~ qu~~ e:xpe- Barão de Cotegip·:, prf-sidente.-.4.-n.Jon.i;. Can-
il.tra,1~ ~ ;r~:pJet"ltnento d.n coní'.es.u)na.rlO nn de dido fia Cr'UZ Mâch.a:lo 1, secJ•et~rio.-Barão
seu leg1t1mo repr '""ntante , os mandados <le d !vi e , Hec et rio
bu c~. "ppreh··n ão e deposito, e ordennrào RS e • ""'.""'Y"ap '. 2 r ·' · .
dili~ •ncbs p1·eparatorias ou instrnctivas do O pro;ecto ass1m ernondado e s.pprovado e
pro~ so ' · reroettido à commissão de relaeção.
O julg-amento s ' rà regulado peb lei n. E62 Vem á. mesa a seguinte decla.raçiio de v<lto:
de 2 d1 Jqlbo de 1850, e ·pelo decreto n. 70i de
9 de Outubro do mesmo anno, no que fo,·em D claro que votei conkaa.ernendado oanado
app!ic;.tve;s. ao projecto de lei de pat~n tes ind•Jstriaes, na
parte m que se p~rwltté ao pri\'IhgtadG ex-
Os pr.,ducios de que Lra.tam os ns. i ~ 2 d '"'e llíca.r a aua. patente no e tr 1n~e-iro & importar
artigo, A ns reo ,e ·Livos instrum,nt1s e appa-
-relhos .ser.ã.n adjndic:l.-los ao conees.sionariu da no Lmperio os p1·oduclos in Luslriaes re::-p· ctivos.
pat ·nte, p~la mesma sentença que Mnd>mnar I Sala d • s se,.ões, 27 de S3te111bro de t882.-
<JS antor·s da• in··racções.
Fe!icw dos S,.ntos.
§ 4 .• O pr:Jceas? ni3 obstara ,-, ncção para o ContinuaQão da 3• di•cus~ão do projecto
con ·es:simmrio havr!r a inde w niz;aç.ão do da.mno ll. 206 n revogan !o leis pro,~inciae.s.
caus.,dl) ou qu.e se ptJd !rÍa. causar.
§ 5.• A juris-li ção comme•·cial ó a comp'•- O Sr. A.:ll'onso :Pen.:na (prta
tente pwa wl•s :<s causas relativas a pri- orde·m):-Sr. p:resi.dent"1, não Rendo forte no 1"0'-
vilegias industriaes, na conformidade desta gim nto e tendo algumas du vid~s obre o modo
lei. por que efjtã, r ·digido o pr~ject'> que se discute.
§ 6.• Se"&o punidos, com multa de iOOS a entendideYer consultar a V. E>'. sobre a fórma
500$, em i;wor dos cofres oublicos: por que se deve entender o art. i19 e do regi"
i • Os que se inculcA.rem pos1uídores de Diz este artig-o ( iê) :
pa.t"nte, usando de ~Jrnblemas, m arcaa, let- .. Os proj•ctos de~e>n ser eseriptos em ar·
trei••os ou rotulas sobre rro~ucto• ou objee\os tig4s concisos. numerados e co;tcebidas nos
prep,rados para o commercio ou UJ>O• tos á me.-rmos termos, em que se devem conc~bel"' ag
venda, CO<no se foss ' m pr\vil•lgíaloa;
2.u 08 inve~ltor •s qu·~ conttnuE\l'Om .o. ôx~t·ccr leis. e assi,qnados por seus autores; nao rcinào
assim organisu.rf.os, de~erão ser restituid.O$
a induatria como privileg-iada. estando " pa· pela mesa ao autor, para os p51' em de~ida
tente SUS(Pn~a, annulla.d.a 011 caduca; forma.~
3. • Os invontoros privilegia los, que em
prospe~LOs, annun<'íos, leweiros ou por qual" E o art. i47,diz (lê);
que1• modo de publicidade Jiz1rem menç· o das c Para a 2• discussão terá sido o projecto
po.tent,•. ••m d•sign,.r o obj~eto e >peeia.l pau remettido d. respectiva çom.ntissão co.,, as
que as ti"O'ecem obtido ; · emendas appro"a"-as pwa o re4igir de novo,
4. • Os ~rofissionaes ou peritos que na hy- conforme o 'Jencido. »
potbese do§ 2' do art. 3• derem causa a. vnlga- Ora; lendo o projee\Q, eu encontro uma ver-
rização do a~gl'erlo· d'lo invenção, sem prejui.~0 1 dadeil·a confG.ão. O project~ nilo está r·•di::;ido
!leste <'"-SD. das aeções criminaes ou eivis que por arti~os e para~rAphos na fórma do art. i19
.as leis permittir>m. d ' regiroen ~o. O ·:J.rt. t • diz que ficam rev&gadas
§ 7. 0 As iniracções de que trata o para'j'r&- divers•sleis prwinci•es: e L>go depois lê-se:-
pho ont~··dente serão process~das c j cJgadM Art. t7-e a$eim 1or diante.
eomo CTlm s policiaes, na conformidade da le· O Sa. Josi MAB.rAl<NO :-São os artigo• da&
gislação ern vigor. leis p-r.ovincia~e que ss revogam.
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 3010112015 09:39 . Página 12 de 26
O SR. Pn..EsrDJ:NTJ:: - Sinto cxtrcw.a.me~te suiu-s3 d1 enthusia.smG por esta. qne.stão e desde
não poder estar do o.~eôrdo com V. Ex., cops logo prJp~z-se defender as idêa.a da commissão
opiniões muito respetto. Entendo que a du- cmn a. maior energia~
<:uss:lo do reqo.erimento devo preced~r a ~o pto- São tão inconv •nientes la.es impostos que o
joe\o, o q~e D;ão inh~bo q11.e o r 1quertm mw nobre d •putado o Sr. Ferreira Via.nna desviou-
poss' sP-t' dtscut!da COOJ anctam lula com o pro- se com tJda a ca.utella de encaral-os.
jecto. Portanto mantenho a minlu!. d~libera!<ào, O nobre deputalo estudou a. questão pot· todos
'Tetn a palavra o Sr. Felício dos S1nt~s. os l.W.Js t mas nWJ ousCJu justifi.eâr os impostos
int ,rprorineiaefi : é qt~e nio b!lvia at-gneia que
O Sr. Felicio dos Santos com- b~etasse pa.~a lcgitima.t· semelhante a.b•urdo
prehende perfeitaiDente 4 o •posi}ão <tue o~ con· · econo aictl
servadores fazem ao proj~oto suj~ito ao dobate. O nobre deputado por Mina•, o Se. Candido
Consideral'Mn elmo o ma<or se~VlÇG que po le•n d~ Oliveira, Nconheceu que não pGdia d~il<&l'
presta· á. saa. causa. d~rrabar O minlst'~rio a.etual; dG consid\)rt.Lr os impOstos inte1·-prorineiaes ;
esta consid.era~.lo p1•ejulga qu •lt u ·r outra. t.eve pore•n a preteaçã> de jllStifical·o, não
E como os nos!os costun1es poli~icos. diz o pro ·ur~ndo demonstrar que elle~ fossew uteis,
m•ador~ pe~mittem. acA;itar·a.m;ntl~ o q~:'! sere- nGm. m.es.ruo que não fossem convenientes, ma.s
,jeitou hoje, desde qu~ o '!llnl~\et·to ·~J~ out~, a)·contl"'!'io p~ocurando demonstrar que er&m
os nobres <l epulados nil'o tnq u1rem st oota e • legae•, que o act~ addicional os não pro-
unka solução do probl01na de que se tr4ota, hibü.
porque si~ for, amanhã, eUes•• d ·s~e qae forem O oco.dor "eservn.•·O. pa•o. o Jinal de oeu dis·
governo, d1rão : « Não vos d<ll aq uella nluçã·.'· curso a resposl<\ a. este ponto.
p orque nilo tinh~ confiaoça. 6m vós, não eab :ts o nobre pre ;id•nte do conselho, si e sincero
executai-a.:; d~i-a. aos mcu!3 poi'- lue cuo.he~ em suas promessas de medidas descentralisa-
cem. a ju.sta. medida, em que a.s cousa." de '11m dor-J.s, de v.e romovc:r prtmeito .esta qll&stão doa
ser tra~s.» illlpn•tos.
Port~nto não ~rg-ue ao p!l.rtido con.~ 'rv8.dor Estes i111post~s tem sut existeneia desde o
d~ opposição feita ao pmjecto; nn\'a lo11va o e o1neço da vida pro•iueial. Purallleate fiscaes a
<\lto patriotismo dos nobre• deputad • conser- prin.eipio, as pruvi.ncias b,tsc:.va.m nell~B re-
vadores da provincio. de Pernambuco. cursos para sud.S necessidades ; mais t~u·de, re-
Por essa opposi~ão sy•te.natica ao govetno, pt•esen.tnn lo uma. necessidade geral no p-ÜZ n
~ que eote projecto ê combatido p ,,. uma im- p.·ot~cção ao de;envol:vimen.lo inlustrial, as
lu·ensa. que sa diz imparc.ia..l, mas qu3 não C·>·.u.. protrincia t com~ça"'am a :faz ·r aquillo que o
preh.ende, que esta infllizmen.te repre~ntn.n1o ·~ov~rno get•..tl não fuzia, mas qu3 -d~vera
o Jlapel que tinh~ o cõro na tra ;e lia ,~rega. f<Zel'.
Assi<n v&-se que tanto esta impt•e,<sa como Qu~odo s~ p;di(l. aus:ilia p:J.ra o deseuvolvi-
os n obres de~at>dos liber•es que accusam o m mto ini tStrial, s' dizia 9.ue M tarifas jó.
orador de proteccionista., qae lhe atir •m ·tU'Si ··St:.=t.va.m mnito oley-adae. Pau~ si, como disse o
como um stigm11. esta palavra, combaterem Sr. conselheiro Saraiva, as indus!i·ias não se
entretanto o proj1cto do g ov ·rn~. em que '" pódem desenvolver á sombra de tarifas de 60 e
procuraf~zer des,ppare~er esse pe<Stmo protec- 70 v j, , não sabe o orado; o que possamQ> fazer
doui<mo ptovincial. . por ell~<. .
Toda a argamentação "l'res ·ntala contra.. o As províncias rc> •oudiam e. isto, pedmdo os
projecto resente-se desse pessimo opposicio· impostos de pt•otecção int9eprovincíal. Ellas
nista. con hed ..tu. b •m que estas tarifas de 60 e 70 °/o
Tem-se mostra:lo ~s iaconveniencia' do pn- eram illusorias, que os valores officiaes eram
~ecto; mas os n1bNs deFutados vol\am o rosto propositalmente diminuídos nas alfandegas e
:0 s v..nLagens evidentes d o urna medi~a. pe o qu' s~ tinham 30 0/0~m vez do 60 ou. 70.
min.i.atcrio apl"'"es:enta., a quc 1 no. opi:üiio do ora- M~s as p rovin1..: i"s podiam melhor q u.e o go-
dor, ""le mais do que todo o se~ progra.mUla verno ao.xmat a iodastria n""ional, a1te~;lii.do
politico. . · a. t.rif.<s, porq•t~ o governo não ousava eleva~
Na opinião do o~3dor, o Sr. Vi ~onde de Pa- sobre estes artigos de manufactura estra.nge1r~,
1·a.na ~uá., no inicio desta qa.~stão, não v:ia o seu que nós podiamos fz..r.er nu pa.iz, cJmo r~ce1o
'grande alcance, uão Côntprehendell o pa 1el do eer tacha.d > de protecclonis ta, e pre~a yn
importante que lhe esti. reserv~do na sol•>çl\O m·•ilJ a. fama., que tinha na Europa, de livro
deate problema. S. E,., no principio, apenas cambiBta.
mandou susp~nd :""!r os iai.postos a.dun.nei~~(';s. co- O orador demollStra. como os impost os ille-
b;-ados üleg<>lrnente pela. ~rovincia de Perna.tn· gaes das prJvincia.s, d~ fi~caes, qo.e eram, pas-
buce ; 1ó mais tat•Je foi qn e, reiterll.ndo-se as saram a. ser pro~eceioni ~tas ; como procediam as
ropre,.ntaçõea do commercio, S. Ex. mandou !''Oifindas na protecçào áindustria. naciona:L,
•uspenàer igualmente o• impo•tos interpta· como eram inconvmientes ~Sl!e• impostos. e dtz
vin~ia.es. q11, ""~ ' sta1!' ~e eoas•s n•o póde ~ontinull.l· :
Si encarar-se o problenra p~lo lado da conve- não póde pero1sttr esta guerra de hr1fas de p~o
níencia publica, deixando d' parte o da lc,~ali vincia á. provinch dentro d& união do lmpeno.
dade, estes impostos &ao muito mais inconv-.. Deste modo em pouco t •mpo será noc~ssario ás
nienteo;;; rara. o prvgr~al) ~ncio-nal quo 03 im- provin'ias um regimen dos tr~>tado• de com-
postos sobr3 a importaçã:o estrangeü·a; e não mercio.
foi s~não por t~rem sido rennidos estes aos· ou- Basta lernb~a.r qo.e os tecidos grossos de o.l-
tros de revogaçãll co=num, que o orador pos- goião eram t;ao;:ados na Ba.hh â .razão de 20 •fo;
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20V
que o:; rn·OO.u!.::lO$ JCJ P>:n·nawbnr:o sotil·inm ne ~l t t'ruu produci \ (p.te nilo é~po:.·ta_dcve des·~~\~r
provineiu. D.lll'~~rn \. im osiçii;l, ~ 1uc Pe·Lna.:..t:l- ri catcgür•;L do tc.;·t".Ltori.o.
l)uco re•?ondia a este p·ocsdimento da Bahht O Uúbl'< <lep\ltad> pelo Rio de Jan•âco 1 cr-
.lll<\Wluo.llo cobrar -tU 0 i(J o.d ·t:ttl(wem. sabre s1n gunt.o u, assust1.do, si ' em •nda do uob1·e d •pu-
fnmo. tado por Pcrualnbnco et•a do gor(n•no. O or-ador
E' p,~-,.,~..:isCl h3\"eL' nnifor.ni.dade J.c :;.y~~CJDa. o ignoto.; mi\8 não a. ncci~a ~ nãt> YOb ·por
(:conomic.o tln.ra havei." ni.lii'io \JOlitic::t; :S3"11'!. ~.ssa clia. ·
(~·mf:n·lnid::tde nfio h1. a. unifio desej::td t. . Qa~udn o Actú .l.ddicionu.l pt'Obioi~ :is (ll'<l\'Ín·
Esta. PJ'OíJosiç.ao (!lte equasi <wi..lC)lJtO para Cla~ h.n~n.rvm iln po->tos de in1 or l.tl.ç.ão c ial-
•1acm tem (:ouhc~lmontos d(\ seio 1 cln. socin.l, ê pus~os iutel'pl'cvinciae:s! não impot ;l :~::~emb~C·~
•.l cmou~lf<td• e v identemonle p los factos iüsto- g\!t·al ~ oJ)t·i :·ao:t) de t ('.p L':Ll~ o ma.i~ dn snppt•ir
t~ic;ts~ o o Ol"':ldor f:.tz e~sa. .1em .:nstl'.açfio come-
1
!iJ pro,•jnc.in.; o .des~:,J ..luo J~osnltantc d:\ l'CYO-
~;a.udo pela. LLHiii d~ Allenu.nhn.. g:tr,:io 'te leis inconsti;ue:iona.c '·
Os autores •lu Acto Addieion:tl se in pir,.v~m Este..! o ct s:> de p t·~fetir o m<\l 1.\1 }'CiliC·dio ~
n-as ic:Jéas do t-ert:pry ~ conhcc:·am perfeit<~Jn~n te c, si não pn.t.emos .deh:'l.r da Ja.no::;,· m:Io d·~sto
:L:; üH_as .'ll J1i}•~.icanas c n~ idÕa.; n.ll~mg_s, poi.s t·e111edio. o oradl):- so pass râ pa~a :l politica. do
dl ~s cua.vam o que c fa1.n ·na. Allemu.n1n, c o nobre deputado pelo lüo de Janeiro : pr·l ere o
que se fur.i~ a% Esbdos-Ullídos. almso, po~quanto é c!at•o o dc1'cr <I tiO têm as
Ha. p.tl'<::OJ, um p.ontn nesta. fJ.lt"sl:ih, ~~ '1nc provin~ia.s, cujos impostos 11ós r:~\·ogamOs, de
" opp·•sição tern feito !J"I'<tn lo eabed~l-é o p•·o- s'tbstituil-os por outros. R' a ell~s que compete
ce~i~n.ento du go'fetuo:- suf!pend.Jndo <:\S b1s pro- reparar o rua.!.
vinciaes. · ~:i ·S ·i1u nfuJ f.J1·a , ilS provin(;ias :lc hoje cn1
Ji o Drãdor decb.I'll!l qno )'"O~nnl,e~ia. eom ~Ems db.nt ~ !;!"\ bnç:ll'hrn -impnsh)S Ulêgn.~..;; n.assl'\m-
amigas qu~o o.cto f.l•·a •lle :a.l; mas a. sn V ) t' blón. ~crnl os l'..!Yog-n1·i:.t, c o cofre g·cn-\l irid
cs~tL ille ~H.lld:>!.!le :-~~justificá. t>erfeita.rncnte pcb. •np ril-~3.
m·genc.ia (I() I n.c o ntec.imentos~ cuj~\ gt•owiõ.~dc As rlosrmz~g pnrrinciacs pnssa1·iam a S.Jr
põ~~ em relevo e aia.Ja mais eh. Oesidia con1 efl:'eetu~das pelo c.ori•o . r~1·al ; os lm.tritantes
9
que o pa•·la•nenlo tem trahclo a maL'rín. dass:t; pt'ovincias .ficai' iam 0xr.nflo.r~ U. •s t1os
Ha mnítf) l !lllpo eh ·g-am no P~'·bmonto lei• iu1p0sto :, <m(Jilatllo que os habitantes <l~ outt'M•
d r:! iiS~e · ,lbl,:as pru\c'itu:iac.;~ r· •conh•J l'hhnnunt.(' pro"fincb...'i as :r:;uppririam era su"~ nec~s'5i da.de:s.
incrmstit·.1cionaes. O pal'lunento t ~ro. l'C ·ebido Assim o ;.·emedio melh.or IJa1•a S!tppdr o cleficit
:•,. . p•,"losentiC;;õc~S do c Jmtuereio do (li v •l'SaS pru- CJ"i. aquellc m:·smo ~prQSentud.o pelo ::rovet·uo
1
•
vincias elo Lupe1•io, petl iutb ramedio i\ \\ill mal - CB3 s 11.J '',~o dJici. .mae.3 para:.\ l"(:celta pro-
Wa 1::.;, niief::ilo, e th:: ln•b o pal'l:nnetüo !:O tem viucial con.trli. os ~lllL\C~ lauto :se cl~w1a. Il~ ca.-
Lle.SCUL';ldl. Jlll',l.
.l\. O}J po~iv.:to c.ons~I·vn:.lor :t
q uc l ;,\tüo cin.n1a. Niio ~o 1l.rotluzill um sV~ UJll. unleo nt·gnmento
cont1·J. n. ille:.p.li.d1de ào acto. <JIH.ntüs vcze.s uão sel'io co n~ ,·n esta msdida. O ot·adoz· de ~un
tem deix•do de parte a l~galidude ~ N'HJI lwul'~ parte, d.u. ll'ibuna~ p -d;ll aD.!i nolHes <.leputmlus
a.inda um !l to cl~ prog'I'CfilsO no nos.so p h: qu~ (\Q. flis~ldencia libm•:\1~ !)edi1r :~oc: no1J1•(1s depu·
1
ntlo co·uoç:ISSé p ·1r tuu..n. illeç.nlidal1e af>s~Pç:·'io tndos consm·v~dores c1uo apl'esent.ssem out.ro
1
'l ue o or.v. to L· demonstra l'c feri aJo d.i\.·crso5 mc- rem·1dio, si não a.··.h :'l. v~m este bow, e- neohmn
}ltol'n~:;lallh):': iu tro!bzi~los no pa..iz.. oulro rc.Helii.o ívi lewl.m::..do. Entr ·tauta o ad..
O orndo1..• n~t' quer qu(a. ille~alichde snbsti- <lili\"'o c:üü-a ~ t!~'hiu~ 1)01"qna os nobres deput.ndor.;
tlltL a l gult .~.e ; 111as que. qnnn 10 e~ ta. oão <:'-nL13ttlcra que devem pol' isso àe!'rubn.r o go..
po<Sa pro .. ileneiar, se a4miua ·~ ill ·@!idade. VC"llO·
O ,,a.rtido cuus~t'\'R.{101: no pnde1· não lJI'Oce- E' {IUO o espil'ito d0 pti.1'tido nos inspiro.
dG•·io. de lllodo> d VG\'so do q u' hojo s' procede~, m~,(i:i dG tluc o do -p:.Itr•iot1stno.
C O o;·adO.' co 1!0 deputaJo Jhc c\,ri~ S'.ll o.poio O o~".i.do1• quille~·.t· o.p•t·da.1· a.indtt.. al~uns ar-
nesi.IJ as.sumpto. g·nmentoe <1o noh1·e d"puUi<lo pelo Rio de J~
Nus c.heg-auv~s no pflnto <le qu nsi nao h:\Vet· ncir • ma' w·nte--se fati :ado,c. essros argamon~OI!
l'.!-l:tçõ~a ~mmot'ci:.1.os e n~rc as pl'Ovio.cia-". não sao 11ovo.s. scl.o a p nas apt·c~enbdos ~ob ars
Co!lcOI'da colll o nob!'e de •ut,do polo Rio ch cÓL' ·s lllais !J..llns.
.Janei ·o cn1 rlue esta rtllc~t:io é g-o.ve~ ~ soUre Vai tol'minar satisf~Ieudo um compl·omis.;o
cll pl'CI!iS:un~s le ostndu•, 11 lo l.Jasta.tJ.d<J estâ quo tomat·~t.
~oltt1;ào p ·ovis1tlil. E" urgcnto trnJili'mr,s do uma O nol.n·e ~lepub<lo, <.ruGL•t:mdo iuterpt·e L~l·_ o
di~crunill:\ç:lJ; rnas ·1orctLto nfio se pUde a~·o1·a que h~ de duvidoso uo art. 12 do Acto A :dtc\C-
l.l''it!tnlis~o, uecn procedeL·-sc :1 certos c •tudos, n•l, foi procurar~ foJJle híslol'Íc~. S. Ex. de-
nã'> doverllos 11ô!' isso rajeitat• um pl'oj~cto r1uo veria proctn•ar" 'ess5o de 8 de Jttlho de 1834,
yai n.ttci1.dcr a un1o. nccessidn.d! nrgente. O em qt1c se dh;cutiu. a m~tel'i:1..
mais s~ f,,d. tletmis. E' rrcci :o aceitarmDs cf-itt: :I. lei~ que i:i. Ex. se ref•l'itt, i uspírou-so
r0C1_l;"SO. no v~ncido na occa~íüo, no quo ioi aceito g B-
De todo• os reme lios a')l•esentados ··~r" com- Palme-nte. Parece que e ~te dcl:umcnLo. por istt 1
l.rlbr o nial. o ro~::lh.orl 11o eut··n·ier ·da or~durs det~.a. t·n~ g1·aude valo1· ~ :ma;;; não. Pot is..;:;o mss~
toi o :~.·•n• Htwdo velo uohN ··a:J~dOl' o Sr. Sil- mo que bom·e ncr.ôrdo so?r,, certo< pontos, del-
veira. d• ~fotta, isto é. deixar ás pt•ovinci lS o les n.to tra.ton a lei. pct· n~o ha,..er !l , cess;Ja_
cti,dto c1G i")\)01' n' ~s: or(•ç.ã.Q, ~o<ermr os d' d•) acceutua1· aquillo que era. unc;.Uillletnen....
dir-,:~, itofi de i'mp11't.uçio p!l.ra o go·;ornn ge.r~l. lo 8coilo. E' por o<t' r:t2.'in q11e n. lei apt~
prohibir absolutamente o~ imposto.> inlerpro- son\:>de. p·~lo nobro d~putnllG é um jauco o111':-
vinci•cs. cura.
v. v.-'27
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O o'ador f~z aind• alguma> obs·>rvagões so- ;11legou, m"amo q1ln.ndo fosse'n p-rOY:tdoQ. niio
bre a se<são de 8 rl~ .Julho. cit:~ndú t1•echos de au~o:•izam R. assemJlóa. g-eral a revogar uma
v 1ri')s dtscurso.s então profrL•idos por emiucutes lei provincial, por.1ue seu pOO.,~r~ sua comp'!-
oradores. tencia. limita-se simplesmc·nte a ro\·ogar lei
Assirn tem o oractot· re<pondido ao nobte dc- provincial qu~ndo reconhecida incon ,titneionol
plltalo por Minas Ger>tea. que sustentou que nos casos e termos expres>o• do A elo Addi-
isto era IU<.LL3tia t."únt.r oversa, e tt:Jrminou o seu cional.
~li~curao. Portanto, ombora os seus principio:; econo-
micos de proteccionismo não pos<a.m suppo•·t~t·
O SJ.•. Maclel:-S•·· pr~sidente, antes resignfl.dos os impostos lan'(ôdo• pela• provin-
de proeurm• cont'"'sllU' =~o illusb·e {leputado. me das soore os gen~ros nacion •es que importam.
ó iudislen<avel Ulllll. declaração ou de V. Ex., embora cs.ses im· ~osto!3 produzam a guerra. rio
ou. da. hont·ada comm[;.~ão. _sobre a r.~dacção L:\t[fas pro"'iuci1es.qutl ima~jnou, embo1·a. final..
dada ao projecto neita tercaira discussão. mente, seja de utilid 1de publica, e eu tautbeJU o
O proj~cto dQcbr:l. no seu s.rtigo pri..mt~iro !'e conheço, que não haja i•n]l(lsr.os de prov;ucios
(lê); a provincias Mbre seu-> produotos, eontudo nã?
~Fie~ revogada a lei n. i.713 de 28 de Julhe e menos verd 'de que est~ raz!io. c•tes funrla-
do corrente anno da. proviacia de Pernil.m· mento~, não serv0m par1 por elJes, unica.meote,
buco. 11 in validar a s.ssembléa ge1•al um. a c to da as em.
ora,em segunda discussão, -e- no vrojecto pri... provineial~q1to por sua. natuL•ozu não es~iver
rnitivo, se dizil : <Fica revogoda a lei n. 1.713 capitulado em al!!urua das hyp<Jth ·ses em que a.
na p~rte comprehendida nos §§' 1, 2, 3 e 4, Constituiç ia posithament~ o lieclara revoga;vel.
a•·c. 17, etc.~ O Sa. Jos!l MARIAN:<o :-Não apoiado.
Não ó a mesma a red;:~cção do projecto nesta.
discussgo, e permitte duvidas que dessjo ver O SR. M A CIEL :-V. Ex. cnnte>ta ~o Acto
snlyi las já.. Addicional marca os casos unioos, diz elle, em
Pergunto a V. E:r. si esta nova J•edacção, que é possível a •·evogação de uma lei pr.l\·in-
<.:omo parece, lf.llEtL" agora. d.h:er que a lei tuUa é cial. (Apartes.) Como VV. EEx. n'io contestam
revogada. mai;.; ~·s~e a;.;saro~-:;, posso continut~.l', :fiea.ndo li-
quido que a primeira se1·ie de mo ti vos allegados,
Vons:-São sóm··nte os pat•agraphos da lei; da conveniencia de e:x.istitem iu1postos de pro-
e como se deve entender. vinci.l a provTncia. não tem valor algum para
O Sa. MAcrEt.:- Argument-.t•ei, pois. com a o caso, pois não di fundamento para que a cn-
opinião geral de que o proiecto comprGbende a mara. revogue um lei prnvincial.
;·~vogaçno eJ:clusivamente "dos§§ {o. 2o e 3o da Resta~n a.r;::-ora as considerações fei Las p~]o
lei de Pernambuco, e r~r~igos de leis de outrns nobre d putado relativamente á c omp1·ahensão
provincias, qnevem n'!!e m ncionados. d~palavraimportaçà.>, que paraS. E:.:. abrange
O iliHstre deputado que l!le prec .•deu na tri- ·a introducção no paiz de g"neros est•·angeiros
buna~ e~ uma das muita:..; arguiç.ões que lançou tanto qualito á introdu ·ç!io de gen3ros nacio-
sobre os que te.m impugnado este P•'Ojecto, naes nas provincias.
decla>·ou que estrlnhava que em relação a. elle O meu illu;tre cOilterr·aneo, deputado pelo
se fizesse uma qaestlío politic1. Rio de Janeiro, em tola. su~aqnmentação, tão
D ,cltro à camara qu \ com o maior prazer brilhante e authenticada pelas leis que citou
me vejo colloca.do entre os qu~ merecem ~ sobre este ponco, teve um objeetivo, o qual foi
censura do illus tre d •put do , porque n!io demonstrar que o Arto Addicional, prohibindo
considero qrn haja hoje n~ste paiz questão ás assembléas provinciaes tegi•!ar sobre im-
algum> de valor >gu ll a esta, das rehções portação, não as prohíbiu taxar mercadorias
que d~vem e"Xistir entre o centro e aa pro,•in- itnportulas dentro meomo d•• alfandegas, poi•
cios (apoiados), ralaçües que soffrem um duro que, feita a sua entra..la. 1 satisfeitos ns impo15tOs
golpe no projecto que se discute (naa apoia· geraes, desp~cha.das pelo fiscO' geral, ficwarn
dqs e apoiados), e que em conseqn~ncia da incorporadas ao patrímonío movei, á círcuhção
luta que ~e "ai estabelecer não poacmos con- mercanLil nacionaL
jecturar quaes serão amanhã. E' assim a 0 Sa. FELTCTO I>OS SANTOS : -Não faço tam~
questão, por sua natureza, essencialmente po· bem qa~stãó disso.
litica.
S. Ex. procnron demoustra.r a. sab~dotia. c a. O Sa. MAciEL :-Si t•mbem não fa?. questão,
constitucionalidade da proj,to, jã tlrm~ndo-aa reconhece a verdad~ da affirmaç:io do ~obre de-
e~ suas r1>lações com os princípios do protec- putado p 'la Rio de J..neiro; só me rest>< saber
~~onismo industrial applicado á.a provmcias, si· em relação á importaçO:o de gen ·r.os naci!l-
Ja, contrõ.\ os oradores que decla.rarn incon~Litu naea terão o direito de legislCt'J" a.s asf!9mhlé s
cional esta. revogaç.lo proposta., s-oceorrendo-.ae provi cis.no c não só o de ta~a.1·, p~rque esse jã ·;
da analogia existGn ~e, ern sua. opinião, entre está fóra de qne~tão. (Apartes.) .
as nossa~ institui ões e a. de outros povos, para. Legislu:r em mataria de importação é não só
do qne se pa'!sa entre ellr!s concluir para. o que taxar, ma.rc•r um guantum a p ·reeber para o
deve fazel'-SG 1\qui~ e ac.&im vot:lr-se aquelh. erari~ pubtico, como esta~9le.cGt- reg-:r.as para
revollação jã por s11a ntilid.ade,jà por sua. con- todo o largo proce"o de entra.da, despachao,
stitucion1!.lid tdo. conferencias. ~calis lÇito de merca.rlorias~ e
Quanto à prim,ira parte, é bastante responder julgamento de duvidas emerg ·ote> de qualquer
:l. S. E>:. quHm motivos de utilidade puhlic~·qlle <ieaoe• actos; é Ludo prevê• e firmar 110bre o. des-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 39 + Pá gina 16 de 26
Ss•. p!•ê$Ídonto, o nul.>rD depatàdo limi tm o. ~stn cirr.11m' t ncii, ein r"'laç:ão :is do uort.._. ou-
csLes pontos o.~ sna.sap~·et·iaçõe.~~ qU.tlHio uJtJiLos lras rc~rn~slo obse~·vada~ e ·u·e lOLnin~rn n.:l.s re·
outros t~m ich invol·ad1·S pa.r:t a~ fl:'O\>'&t" ·!l. in.. lnçl~es eonaueNiac.i do.~ iodivi.J.UO"i e n0:3 inte-
constitucionalidade c perigo d11 i t esentê ,.ro.. t•eS:s s das pr..>,~;nchts~ toma :1.: cOlll.O os ~randeS3
1
cou1 a discue ...ão. ~ d~at"3 assumpto não me que:ro. o S:a.. PaJ::sroEsn: :-Att::mção!
apar!ar. Não irei contest·r. por is!IO. a< vanta-
gens qne os protecéoni•tas in1aginem ter tr,.,_ O S!t. MACIEL:-Vou mostrar agora cnrle
?.ido ou poderem ct ·r ao paiz. eati a. inconsti~ucionalidad' que alle;uei, de~le
A lei qne oo discute. foi aqui dêdarado, 6 proj~cto. .
restaul·a~or~t t~ndc a. ree!n.bclecer a. orlem eon- ~primeira. está eril se revogar leis4 q_ue nãl~
stit •cional violada em todo o lrnperio. e creio extstern.
que disse o no •rn deprltado 'l.Ue ella. tendia a O S!t. R;nsRON.\. :-Então não ~a cousa :~.1-
c:oUue~r !o-i:ts as pr-~vi neiM ~·!"'. posi:;a:o aegurg., guma re,.·og-ad;J 4
ê\•ÍIJ\n•lo •1ue s-e reprorluziss~ a cri2e que est:, O Sa.. M3CI:tl. :-V. E::<e. \~.ai ,-or o que h.t de
projocto proc,lta re 't>lver. g-rave nessa rnYojação do que não existe con-
Sr. p·e,i~·nte. a~tes de entr•r em q11alquer stitucionalmente.
outra questão. cu"•pre i nves~i 5lr si esta projecto O Sa. G.!!:Nell.oso MAB.Quo:s:-0 orador refe-
é p~t S•la ve'. con:titnc.ion-tl Conf!sso a V. r~x- re-se a. lüs proroga.da.s pelos presidentes de
que·\'endo ., ~am3.t'3. entendet" _que inc.s:oro.vel prm·ineia.a.
nJeo.te se d10;vi" f 2.er ""lD~ar o sagrado respeito O SJt. MAcr::a:.r.:-A.b ! aim sonhar., o creio
ã. Constitu:~ão violada pela• pobres as;erubléa< que i ,50 é algumo coaM. para um período d~
pto\~in.e·a.e9, não se tr •tando nest.a. l:_~i do aet') pnritanismo cunstitucion~d c nno e_,t ~ ~
do nobr~ presiàeat~ do ~'-OnG""lho ...: u~ m~ndou
suspender a ·lei de Pernamb'lCO, .lnf·in ~indo O St<. JosÉ .MA:a.rANNo:-Essasjá estão em
por soa ve2 r:1 !ernente a Constit~•içio. fui pro- e:1.ecuçãa.
cnr~r nbersi em~erda<le havío, ni<o rla F<rto O S!t.G~:.a:nosoNlaRQCES;-E•tão em vigor.
da_ ilht:st't"& eom_ll?Hsão~ r.aas do gav~rno que in- os po'.ros estão pagando os imposto.!!.
•pr.ro~ este proJecto, stncQro desejo de rests.be- (H o. outros apartes.)
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09: 39 + Pá gina 20 de 26
porque todos nó.;; ternos si lo de utados p.roviu- i (i*Ís.?), :~I~llma. cousa 1lém da phr;:1.se (~seript·.
ciaos. e ue.uhum ~otou as La.~a, hoje cündeUl-j da. p~ltvN i lllnQ-17~1 Jo to~to do); lei; hu. a nc-
nadaa !
o sn .G.l'~Enooo MAnQUEH dã um ap~•·te.
• ··\. • • I •
li''
cossui l·le quo. a dt t:Ju, a. 1.utenção com qt~e ~e
>Curou a. ~eudel-a, nc7esúdade qu •, alto-.
rtln.Jo. .Sl cow. o c~mpo,:l dts .)()·lÇ~O litt-u·ai quo
OS!~. llL\CIEL • -Sr .. P• es1d Ilte,_ cu '~u ~ ~tt nde <o 9-l.teN eotu olla; •lg~ma cnu•r. ue
~pr v.eltar Larubera ~>ste g~aJJd; ar~ur.ue~t~ tão se c h lrna, a jurispL·ud Jncia. o pteced~~ntc.t a.
m.ocado I elo nobre de~ut~"o, da !Jl~xe de praxe, que fooundau1 os textos lêg-.aes, obedietl-
pror.,gar o1·~~awentos, c r~ost~·a.t P0 1' .el1e . q_ue, tes üs evul:J~õe.s dus idéas; ~tu e cr>n'3et•.,..a.m as
quu.ulo ~o 5~ elu..•a . ~ lllcO~lSl~LI.~ClOQ~llldlide mesm::l.s p.ala.V.t"flS nae leis, mas lhe tl' duz.o.-n~l
dess:•s Jeu;~ O:IIWh"l. assL u hã lJrLUCl~Hos, h!\. n~- ~ign ficaç.ã.o pitr:.t n~ttl.alidadH, e ..São ;i 1ettra
<::~ :_dades~ l(llC \'Hle.u w.u~J e~mo uiUa consu- m•JJ't-\. úns codigos o lllovim ..n~o pl'O .:-res -ivo dú
~utçau em ~asa • e_rn f l~e ~.a.o G ,Pl"U.den.te~ n ·m luda a soc:ed ~-le. c1ue c:nninha~ e Cllja vit li-
.JUlllO que e l,s n,w ••Jam res..eitado~ .dad, n1Lo póJe deixar de trori.SfUtldir-se na•
0 Sr.. ~'ELK<O D06 SAXTOS : - 011: Isso é su s OJ·gan1zaÇi",es juridicas que abraçam se «
hot'l'ivel. (Ha outros apw·tes .) toda; ~s "'"" ex~.,nsões de virla <ci •ntificn,
O Sa. MACll!L :-E~ .,Jmiro, S1•• pr~sidente, comme'"dal, militai', p,l,Li~a 0'1 l'eligiosa.
a : recíjJiL ção co.a quo n.qucU 1S, que neste Ir isso que r voga o seat1du guaí'dando ;1
n sulll to tem detnou~t.rudv vinLe 1déa.a di- pa.g-in, e a l !Urado dil·eito CI5Criptu , com'> dir.
,~ers st têw lt.nçu.tb mão de {luar nt~ c~~edien- Bl'Jngham, r~ R .1geh)t, por e:s::e~nplo, a.ffi,•mt t e t·
te< c ntr<ll' os par~ a sua sultç•io, julgalll tão opertdo pOl' t ·! mo:lo sob'e as ~0g'l'~S conscit~
solfre;au.entc do y_uc va.i dtlGL" nm oradO\'. ci 1na.ca bribnnicu, que ~.s torna.rn.m absl~rdas
Eu \.1issc rtll"t ei a. idea dos illustr-.·s de- pa;a. quetn ilS ··ou•pnr<.\ com a ~ignificaçl'i c1ne
pnlaJcs peln. r1n:l.l nntcrb..a.u.o os p.residsntcs de hojo t-:~m ~ pois n;; pf1tnvr3..- de hnnt0ru stú) tc-
pruviurb. a p.•o1'0gar O)'Ç.l.men~os: o. i~ôa do.) ru:W.as -m sentido l'adicah.uellt.c diveL'SJ hoje.
con~tan~o l.l~lll'p~ç. o dc:;;te d1re1LO c_ for-ta i E'. qtl~ ::~. ju.•ispruden i..1., a pta.:te~ Lornaudo os.
p~l·a. tlcl.)t.f · ~ prestdente~ l;n p<lS'iC ele .:5ll;ne- ~ f o. c tos com ;.;ua. sigoifica~.ão actuxl, te nt:tn1
l~~t!l te fa. ?-lr_ia.d.! ~ .. c at? ldP.al .. a
I onsht.u- . 1\n\old ·-ll)s a~zsim á lei, que vai un ~th n.d.o--se c IIU
Cl :na!. maL(JL" 1'a~ao h!\.VIU.. _a:a. que RG !ec.:-1 toJ .s o.-1 pr Jgl· sst}B suLÜae~. ced•~mt . .a es~m.
peitass lll o~. dtretlos. a~qulrld~s, ~s prattc•s pres<ão l ·nta •uas c .nLinua, pe•·••ver~nle, que
d•s assemble.\s p··ovn~owes, na) su ~m· eo~a á furça <], rop•·odnie-•c e adap :•r-s.~ ~o vetho
posse, c~Juo~ o I.Jtlê nll.O_ s~ccMI) aro rel:aç~tO 'teilo o di:stende.· o a.wplia., o li.iiDs(orma. <J.~é
aos 1r ·st~en~e• de pl'OVlDCla, p~l''l~e Lll.lnbelll lllUd•r su~ ·'i(l'nific ção primith·a: (][ui to
c-.1 rela~.:<O a.~ assembleas p•o\•tnctaes same- b .,. ! )
lbn.nlc. poBse em 'lue ··lia- se acham corres-
P •nd • ~ umo nec ssidade 'lua uenautu d"s O Sn •. _l">~Ltclo JJOS S.<>!'ro• E OJ;1'~os BH-
i!lnsLres d p tlad(>S d~ CUOU 'CC, qual a d' pro• lii!Oll.;.s J~IO apal'~CS.. • • ,
cur .:•em in·ewedia~el .: n te soccorros para us I O :>It. ·L~ct ~_L:-Ja ll;lO~tt:e • ~ \ .. h"· que _o
::~erviç··:s quepes .m liUbl's a~ provh.tcb.s. (Aputa- ;ll'g"Urnanto dã _In~ouvtll~ll,.na. dos Hnp:;sto.s.nao
dus c ft:Ja,.tcs)~ ~ au ltldo ,t'·~ta nece8~idade h~ te •.u log.r (:1p J ~'ulus.)
tambew a pe!'SÍStGncia coa1 qne eU~ i têw. u,ado O S11. FELICto ws·SA~Tos :-Eatão qual c o
d· sta attr:buiç>->. que Ih' sCIT C 1 _
Os illnslns depnLados. que conhe~cnunelhor O Sr:.. ~bctEL :-E' o <h incon,titucioua-
llo que eu ;~s gr ~rias nr~a~izações jur1di <~s de licia.de~ unico que pó~a impressiona.t• a cromara
todos os povoe..nao pod •m lg-no~:tr que h~ "".Jn ne<t. d b ttc. l~1pcutes.) ·
~s .. ol.•. ~ não e a [U ' cnu\a os t:tl ntos •uono• Eis ootJIO s~ pr.>ccdo! Conder<lna-M ave•üu·
not"v· is d.< li tt~r •tut·n j•tlidic.• nn h'ei'S>Il. qne
ros:unonto a u urpaç~o d~ asse•nl,lé' provincial,
0
~~~~ç~,Ps,~~~~~ ~ ~dt~nt~~ ~ a~~~l~c;r~:;"l~~l:\~~~~ \'olaJldu im~o'it · s. id ' ;uhs. "pi·ohlbir!os, e q11·r-sc
11
cloma:.n d"gm~· sobre t•elaçõe.> soeiacs, civi~ on 'lue a~ s ·•nbléo. ge•·o.l usu•·pe tLribaições que
a Const\t. 1i~.iio não lhe dã. parll._corri dr violen-
tle Ol'd ·m pOiili ;1, t'lmuntc G USO legitiu10 de Um d reito, C;JIJ.l O
historie~, que nas~eu com o di- prete:.:to do
E' a escola 1ue as provinci •a pOl' ~lle vexam
l·e:ito rmn:tno i t.tue e~mt ~ Savigll:fs. Se.hulze, us Lndu.stri :s 1
Ih rin !~ o tom historind. ~~·.·s co111t> ~iebhur~ c ,
publirist •s co.no Rhm s hH. cnjo. ~O:"lllUil, syn- (Coali>ttOIZ»~ os apm·tes ; ~ s.·.
lJ;•esideal~
~h 1tkmdo as •·a~ões e affitmacõ•·s do. e•coh. <liz melam" atwnç·O:o ·)
q11 o ftctol o c st·un~, r~~unind • os caracteres Ao bdo da. duvida que. .ss estabelece~ s1bre o
de nece;sid"tle e dur ção, p·o1·a quo a 1 ,; oan- alcanc~ rlo arLigo con,litnciontl, que, si _nlio
trari"l. a ell• '~tJ. ·eulm ut · rr.orta. sc•u razii.o. fosse dnvido~n. porém certo, te•n contra si es~1
•b s~r sem vitalidade; que elle eom jQstiça lhe pratica CJastante, por todo• os titnlos rcspeita-
tomnu o Io~a~·~ o cum.o mtnifestaçã.o da cún V1•lt co no in .c :lin:1vel C:O.:LJan-fic rfo 1t u:\ l.l.·~cea
sci~ nf'io jnri li :1 s 1a-'al não àev · dei::s:ar da ~er- sida.rie s"Jci.,[ ha alguma. cnu.;:1.ma;s p.:t.I":l. nó~.
0b9er ..do !(.4J]oi:cd•s e ap ·Tte.<J Cl<ll"'-ra. b:a.zile rn. ha.·, 110ssa. c "npli,idode nas
Os illtH•·es oj.ep••tad •S es 1u cem-se, por IUG 1\assem !lia.• pl'.Jvinches, n~ a semblé:. go••al e
ullo posso lanç ·r isto -Gllii.O á con•a d' e•qne- ·n~ :overno do E•ta<lo; ~ nos<a to! >ranci• pro-
cimen~•. da qn• n• I~ isL1ção · ívH, c<>u1o nn 1 cJ~ma.n<loem todo o po.s~:vio-rple se d•"Q ve-
l
la~i·!-n~ào •ou~titu:•innal, e<•ma na legislação ncrao• e•te ~uppo •to :tl».lSo que boje·~m ~onhn
Cl'lllilll1lol,h~ :Ugu~!l. cllUS~ além fui sram:uat.i;:"' • cO?ta: :
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•' Não São' libel;ae~·-. Omn 'coüs9'r'irn!lores;·--·s.ão o· sR-. ~;."1Clil -:Dos K'?..LOs:.;_'Nào ae póde
t'Orlo·~ a's.qn'l t'é'm· \fi1Jd·.i ~-1is-.ultur .Ei ... do~ ·~rniJ..te~ f :z~i""-1'.-!.l !o'· rG) ·"n'Linim:Leóte~' ·-. .. .
c~-~t,>"OS'_(fe ~nit:e<"'_ç_·_ao-·.s?ci_ar, :c•..·_ ·e~;_t ~pocaS~rti. ·4ue ·· · ·· -- · · · ·· ·· · · :. · - · .... ·
ta.. <I h ·t ·· . O ~a. M.\C!E :- E'"r•p•Ú•n,mente.qua,VY:.
se es.u vnma~;•. 9 4U>·OJe. t 1 v~z · ~or11uúis EEx., estáo.faze'd" es,a..lei, •em a.,ud9; sern
de ~"J são.mat, 'cedo. ojJOr'.i'ris)iraÇão.. mais l).'lse.,.,_·Qm_prepal'o. . . .·· .. : .. •. ...
sab10S rlo. que os J e .l!.rit'ilo: s:W · tc,dos; Inastno ()'s .
q.u~ •·.acoull·ciarn a-ÜlConstitudonlll'oade desfas . O SR: ANTOXIo•DE St~UEtRA:-V. EL q·t•,~·a.
leis: porem dizbrrt .:-~,,. provia ias· estiio de tnterprilla~ii • a·ntas ou revo,,ação. · · ·
posse deUas, couupre. l'08peitar, !J~>Sa posse; e . o Sr•. llfAC,l!lL :-Não 'quero interpreiação
no~_JJOV -rnav-.ru_ C;_Om.e~tll.- s:ab~dor1~! · · , nem· r~vog-a.Q·ã·o MUJ aute$' neln dej.HHs. l~nton~to
Sao t~•dos- q·JG tc!n: ~ld> nt•bJll:·~· dos destinos, q·u~ esta qnMtãoé illuitu séri9., qtu pódo 'sú
tL1.. pat~ta:·. no lll11f•1Cô plo,-na ·provt'nc~a-,-Da· gran- I o ge;omem d~ ·_U!Lia.· gra_~dG. c a~ •_tu ·dad_t'·~-. 'ei o
de o.:blla do a>'huno;nto -~er~l- e~- ~·overao; j P?•feflc;ish\tivon;1~ o •iniuhar. \lO I• I. unico ca~
T1e ~c.Jnêor~GI'·".m. '•... ~un .-ram. 11~d.· n_z1r~~IIf .a._s_ -p.ro-~. n:.tt~ho que. t ~ 1ri ~se -·ui 1"t- co~ 'prndãncia e· ~ã~e..;
'!OCl•~ a e• .sa.s p_aL_H!MS_qlle ho;e.d_em>p",,VlSO, d .rla que e de uma reo,•gnmzação 0 nã<)de u·n,-
sc ~o~ta, d a \l'I'~U~t'. co~i_ u.ru _prnJecto Ii1 ~ n&o, oxp-·d~t)ntG.-·(pre à tonrar··-ns .·pro\rincias· etJm .as
1·
~tt~t~?e:::r.u~~J:~~~;~;·:t·~~~~·!i;··;r~: .·.~.~\.;..·.~:;~:~~;~.;:~~J~·,rvdA:~.t~d~~·us
g1me _~. pa.;·4\1.n_ent.àt"'O;tl g_o.za~àQ _ d: ! u.m ~-~·· ~ ~.•u.~h t nsttt u1çõe~. . • .•... .. ... _. : .. .· · .. : ..
em q•t' 10. .lll IfOB !i~~rd:vt '.· ]lt'O ill~t~i<la, a •.q·~-~ :·-6.' Sn •. Ó,m,>ttGO :~•Sac .~itica. t.udo. ' '
em o n1sso.. com, lnstttn>c;ões ~~e p ~recoul · · . ·. ·
rnenoslivrea: teíu os 1\'•>\· orn~ '• '.rtiisin~ ·o~. 'rl,ê .0 S.:'; 'M•ciEL; ;:: d>b·dde·' esere·re-ee 'nos
· ~~~~·~.~~~1-~~:~·o· ;~,"JJ~i~~r~~:;·~l~f~'f;ad~:~ .~$~>Q~;,~'6~~·!.i.;a~~~;:riri~.~J,i~u.a:rrQ·~l~~{;
da,·_ viJ,.· a.imíliiSir ·l'iiV:( ru04a-r~~
.., . ·e:ttú!, .·o. .' llÍ~i!l'.'
não a.za.l~o~; ·_oLl.
6
de-sua• e >nqllista eon r.• ~-!':ran. ;~,:<' ~;e_u. r~ r.- . >A-rÜ·2:;éo Re~·ogarii's ·i Rs di spJsiç9os·em>con ~
latnenlo. tendo ,~foron.,Jo ••m 1~72 tt· '"a. h tis- • trnrio... . :·· · ' · · · · · · ... · "
l àçi;,· muniei)i.;l Ji·~ci. daÍ'·lh.e ·.m~is 1liberd a<)e, . -
r \,oza ainda ·cm·f875 as"suas. instituiÇü~s .pro~' . · $ .. 1a d!i.i com.i:.-iusúéi ~n1 ·2; .ae: set~,Pbro·ae
iin<ii"a~· pa•·"- ai11·,1i·l..,.s'tú ubern•: ·'.' ·. · ' . <·. :· 1882 . ..:.Affonso ·act>o J,mio,•. .;...Laopolda ·.çlc
. O'rei~t<lr.deas~·cGL6oré 'lei F~iede~l~( (;i~i~ B!<lhic.<.~G~~v.roso .1lla>'gl!~S. . ·• .. · • .
:a;::;,;~~«;i~~-lli~~~~~~·~~i-
Of!<-IP•z~~" m•b~tr,;.
brilh>\nte
~~;~~~~:
r~~allUU'
.·. ~::~~;r~~:~:::~~:~~';,~:~.~~:f;~'.lJ"-~>cl-, .· .
'7:1.\l!OB 1 .. Art. , Lo. Fice. .D. · R1 La .. de Campos
agl~!Í- -te.i<l/à.f.~ ir!~;, ciVif•.dan:iú giireiiçJá . cie~e'ns\'.ta cr.i r·'posi~~A;r& ·iil.nn~i .~••quà ,ti~or
~ ~ua~ p•Jouça. .Ho4~s os çi~.J,I~~ :~~(e ·E~i~, r. •<;eb,~d!::a,t:!,>l\'.4~ "'~'~ ~,d() çl.o s_e,~ f~~.c1áo
~r..,o)laiC .vl9, .Ji..~F>t:~::t}, ,~~*~oli~.r J?,ll!o.,., o ,~,eti:lte. aoíii"-el:c,tto.Antt>n~~tt~ .
- -.d ~J~ _.i ..~ ; :. !-~ -... >·;:, .! ·.~·· ,· ·~... !·.;·.:·....~ .. ~i!~~:..g.~~--· ~~:.~·. .. ! ~F~tr~.:.i l::_::aJ~·. . .·~-~-~~-~.!!.
r .
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pou•ií~, quo lhe foi conce.r<l:. déi!do a data em • •eira~· Mauoo[ Por~ello., Lourc11~o de .Albaqu·,·-
quudeimado·nc•bel-·. . . q•Je,Zam~ Püetti, ~'er•·cira d~ ~loura , Du<lUC
A1·t. 2. 0 ReYo;.ra•u.. se as disposi·;õ·~~~ eru CÚ!L· Esta·.~·la. Te,:w;.ur<:i e .:;oa.res: - _.
tra_.·io~ : . . . _ _ . Ao m io dZa·1 não. bâvendo nutuel'O lr~g:1l, o
S:.t.la das comnn!lsoes, em _27 rle ~etemhra d• S 1·~ presidente dechl.l'~l. não ha.vol' sea tio.
18~2-~A,fo,so Celso Jt<mO>'.-,Leopoláo de
Bulh1Jes.-Ge>te1·oso Jla 9u :s. F.,llam, com caus' participa la. os Sra. llarii:o
d~ Esto.ocia, Carlo• Affi>ns•, c..sHlo Br•ll<:'O,
:\. díBCU~.ã(). ó adia•ll1. pel , horu. G.omos de C:utro; lgnaci" Martins, Joilo Cae-
0' Sa. PaEsrom~T~ dá a seguinte ordem do tano. Prisco Paralso, Pa11lino do Souza, Pe~eir~
dia p~üoa 28 dB 8~t 'lJII)!"O {~ 18M'-2. d~ Silva, R.odrito.es Pei~oto, Silva MJfra e Sa.-
3• disc,ssõ.o do pr joot·o n. 2:26, png•mento lu$Li~~no.
de i.U1nue:~nio d.-. i~·mã-i s:>lteiro.s do tencntJ Faltam, sem ca.usa pa.t•tidpa.la~ o:.; Sr.s. Aljc-
Joiio l"r.•ncise<> Mello Carvalh '· Js,·do de Brit >, Ar.<ujo Pinho. Alm~id.\ No-
C{'n inuaç.ão- da· 3a. .Jiseas;:»ãn do pl'O,;ecto ~ueira, Amh1de Figueira, Bezecra Ca v 1-
n-. 206· B, · 1•e vog-a.ções de t.Jj!J l-w-·vincia ·s, canti, Ari ·Lide5 Spinol~, Aifons•} Peona,. Alves
C~lnjuue ·.,,lueu.t! com o re(l'Jerimento do Sr. Fer- lo Araujo, 8.-.;\o ·-.( ·. Ar,adin, 8arfío da L ·opol-
nâra \'i ~nnt. dina, Be~erra de ~!euezcs, B~r~o Je Araç•c:v,
2• dlscnssão do projcoto n. i90, credtto no Bulhõe<. Cameiro da Cunhn,C n·neiro da RJch'à,
Ili.Ínie .ét•L()··rf lmpe-ri.o: · G1elnn c Car.:>pos, Can l•do de Oliveira •. Caro •r-
2>dtsêu~sã~ d~ p··oj'-cto n. i48.. cr'diUl ao go, Cruz, Cost ~ Pl ntt>t Contag+·m.-·Oia.nD., Fe~
mint~Lerlu Ja &.tgricul_turo· p tra r~ L!~pu~iç<10 d~ licio d·•S S o:>ta• •.. f•·a.nci co Sudre, Fe1·nat.d~s
Bl}·li ·•·• "' .· . de <~liyeir~. F. Belizado,.Fe.·t·eit·•• Vianna, r·~,
2• discdssão d~ pr'J'ctó n. H9, crod'to ao lisbe •_to. Gêm.irl.i:tno~ GonçalvGS ~"err \ir_.\ , José
winitt·~Pió· da ag.J"ic ull.ut•.-t. :\-[ riu.nn.0 J-o -q ui.u T.~vl\rea. L'-cer\l ~ \V. ·rnec~,
1'
-2•· dis~8.,ta ·do pr \iecto n. 239, crclito ao Metnn. M..noel C~l'los. Moreira lc Bnrros, i\lon·
nlini-tta 10 ..a m~winhao tan·loo, lylac-Uo\\'ell, Paub.Souza., Pereir., Ca-
·Cànt rinaçito da !• di cu >iio ào ~.>rojécto br.. l,· R·1y ll.<.rbosa, .Sullz~ c ..,.,,,.lho •. !iil\'iano
ll.'H3.' •·ec!a .. n~!lnTr·:poti. Bt~a. ~~Ltro, Silva i\la,ht.l Tc ... t.u.li.1n.o Honriyyzes,
Ci•ntinuação da 2• dis~ussã1 ào projecw Tarquino li l Souza 1' Viann ~ Vazo
n. 2{8. tü ç~o ile for,.as de terra. ·· · · _
···A"'"lU'\te'da<J desi·~n~ as Jlat"d. 8o f.'\ pa:"te aI Vai a im,rimi~ a Heguinté
ordomrlndia:25 e·asdanrs·pa·ro·a-2'- p'rt~ n• 'R•rla<','<<u do pro)ooio "· 182 de f88it
Ol'!etu.olodia 2~de SeLeurbro.' ·
3• di;crtssãocto pro.- ec~'lll. o2, i'santando ·.de (Emend!>S do senado)
det.imi.·o p 'eOtio d:,· esc9li\ -d~ ·soei ·dade pr •pa-
t.rad'J~:i:á~ Cl~s~es;openú;ias .d:t :· fragnezi.:t da A as•t•llblcia geral clecret().:
LO:g6if. . .. .. . . . .: -Arte f.o A lei /l'"-r nta. eh eoncessíi~ d.:.. um~
2• d:sc•tss1o do wojecEo u.· 20.9,_ prot~nç: a. :>atent• ~o <Lut~t· 'la; qualquer invonçiü)_ ~u des-
do lcnenle'Apl'igio d '" Sautos•· · · . ' ' . · co.l{)rt~ a su\ proprtedade a u·;o exclus~Vo. .
L~,;_!lta-•~ ~ ses~ão ~~ 4 hoi·as d~ t:t.c·de>.c. ·§ i.• Con••itrlC:n 'invell('.Õo ou ·d.,scoi>erL;\
:'1.:'
par.1. os c:ffeitos desta lei:. ··. . ·.
1.• .A invon<•ão de novos product~~ llldus-
triaes ·· · ·- . . ·
2.• 't.. invenç~o doJ novos m~ios.ou appli-
ciçiio nova do .moioo · couhe<:idils para se obto•·
um próducto.o•t res;t]~\do indust~ial;
R.• O n1Gllloraru1Uto de in•·enção j:i p~ívi
A's 1.1 he>rM., feita a .Qhatnrt.d·l., aciUt.m-s.~ pl-A~ le.-r.iad~t, l)i t~~n~~~- -~ais _fr...('.il o fi\br.co Uo pt·o-
~entes, ·os S•·s. Lima Lfo.arte, J\htta·~!.lchado, -l•~to ou uso do in~ento privilegiado ou si ihe
Riu 11·o de ~!ene•e•, Le"~oldo C <uh,t, Ha•son, ·au<tmentar a utilid;•de.:. . . ..
C!'ll~1o. Es~\·a.·.:-naH':, Tauuay. M.lrti ~ n ~"~l<tll-
o ~~nt: n'·l~,·1l,.se po:•. ~:lVO:S.O_s. l)roducto!, mejos,
•.
e:s·c-l~'Gonç Llve!i rlo .t_;~rv lho: Ru.•. .;,_ R..•rlr! ~ues q.p:;licEtÇÕP.~ :ç Juelhor:n aJ~9nL ~. irvtu:s,Ll'l1\0~ _q UC!
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.Tunior{ Rego, Bflrros. Juv_enc•o_· , \J.q~;· Ale 1fo-, até n~ p~Jin•> dn potente. nã>. thr,~em. si.do,
r•do, '~r 9~1C•1, · Th~oplúlo, ·Ul"ô"' C1ntr"; An· t dentro ou fó1·a do. lmper•o•. empregad:}S nll
tonia ·de Siqoei,·a,'.l:;arJ.o do G~ahy, ·Alú·eJo 05aâós, ·nom ·50 nchnré:n de ,erip.lO; ou P:'lbli-
Ch"av g,_. R-ayshon t..__ Ro hT.:-ues Lzmo~~ Ca~.\~~l~o c;v_I11:s, de ·wbcl, (1uc·poss ~.úi s <r ~mp~·~gn.dç' ou
Reze<L·c,.GIJss "~.lsnn~,. Po .opcu. :S<>UZlL Q~·~-- 05 ,·dós · · .. · · . .
rpz ..luuiol', Vieir:• de. An' ;raJ.·; ~olo .P_•n:do, · ·§ 2• NiLo pod"m s,t·obj~cto do patenl~ M in-
E" tu.! ,1:1/-Anto~m·1 Pt~ tol -A_hned.u_ ~hv-~Ir~;,- \"enções_;· :. _· ___· . . . ..
Olyrllpl, \~alla~l •, Affc•nso C•IS:"•. Al;ar.>.C~rili~ :·'V <\~'.<J:.ue riiiil r:t-fo~e~em r~~ult~do pta.tre::;
a~·&o Clt'HZ Gouvóa,.Bnrcío d,•_fJantarlo. !:hraoda. , llldn:~tf~at~. _·:·: _.· :..._.- ... ___ •. :..· .. ·:.- _ :
!Jilb <!•. B~•·r",. v,_z do Mollo.. lld"f 11~: <ici I . § 3~ a ·p~bn!~ •e•& C"llce.d!dã palo,-p~e~
.·~ ·au o, M •eicl. GeQero•• M•r<~,~tG,,. Hen••q•1e · e<e••tt;yo, · ~·".1'"" . de P''ee_u~h•da•..M .:f,Jrwali-
:'lla.r.yl.les•. ~odolpho D,to.ta~. ;\dnano Pit?entsl, 1 da~Gll P~S:P:;:s, :!!~,~~ l:n.~. ?~-~- regula• ·
~i:nV!l~ J'ott PoJJilÇSll;'Sou~!--~~~;.~~-_:P-~: menttJ:;. .v
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neste· ciso.,- das :ll"'ÇÕ~S Ctiin"Í"í:ià~S dtt ci.Yi~ . (Jite·· ' ACT.4.. D.\ 7tJó1. . ..SESS1o: ~lf "29 .D:ê S~·'ÍÊ}Iii-:S:o· D"S" 1832
~~s leie pcr~itti1•ern. . .
§ 7~• Asii•fr>cçõc·s de ~"~ Lrii.l.ii op_"''"gr":-.
pl10 an~o~dent~. s:rão_ pro~es 1 ~das. e· J'l.l.~~as- su_.ifMARfU...... r.~~~DJtNTs~......;Requorimc:'ltos-·do,;. sr.;. B:..·r~o
C()tJl:) t•.rt:ne;:; 'polrc1aes,.· na·contoruudade· da -le-
Jc -C:L11ind&, Thom:.~.2 l•<>m;a:l, .\iJtonin Phlt.)~ e Glln..
gisl çAo_.elli··vigor ~ · . _.
-- r:<LLTt"IS Farl·ci;-ii:.-•OJtDt:.\1 ·tJO:.Du.~--3-a, di:Jetls~n:o· -l!o- pro·
Art. 7.• Quan~Ô a patelúe:fõr' c9.uc~<li"la' ~ : • icetfl n·~ '2~·-pag:u11-euto· do monlc-::pjo!l$· Jilh~ :se<Hcira.;;
dous ou.m~ise~~-invootor:-esl óu SI)_ torriar _com- . do tí!r;t!t.lrt d:i·~rtu:lal<J. J, .F. clo.lll'llo Gl.·l".olhc. Ya-
riiu.ri por. titilio de dQação _atL a•1ecessã~. ~üda I:!. r-io .-C•wti un:~~·:lo •I;?. ·li~éus,.ão do proj~e·o n. 2QG D:-
um _dos co: propriêtar.ios,. poderi usar delb li- ·rcrog>!:~.io ·do huqll'Otiilc.~ac:;;·;· ·DiScursos· <los ·::'r:::; C:u 7
vrero~ntG. - : nci!"IJ Ja. cn;._h:l, .-\httr•• de [ii;uCiTct..; lllatt;'l ~bcl~a·tf:o~ Fc.
·ArL s.o·Si· a patente fôr-dada ou d~ixad~ om -·Jitio · d eu S.'lt'.(c!;J ·}I ore~ r:~. ·ue· -n~rr~Js: c:o11La.gcin, :ll:lit-a
uw'ructo.- .será o , asoft•uct arto· .·obrig-ado,· ll a.elu.d·.t~· ·.Mradinl·-.Fr.f.nCisco fo'Hno1 Ruy: :Bnd1os<~.; Jo~t!
quando· o ·seu ~rlir ~ito ·Cêssar _por" exlincç:to: d~ .Marianno i .·\'ndrildo F~nefr'a ·~J ·Ruy :naJ.bo-Sn~..:..(uil-cm ·c! O·
u!lofruct~ ou termina9ão do·praz<J. do· p ·ivilegio, ~iJ.·I,·<trã ·:'lu de s·Otembl'(J. de t~~~:- . .
a dar ao senhor d, ua prop•·iedade o -v,.Jor m . . . A:~ Li ho•·as. feita.achama<Li."aeham-se !'l'e-
que.eot,..f.\r estimad~ •. calcula.Jo com.l"dação ao sentes, os Srs. Linut Dunrte, Mana. !\Inchado,
tempo que dJtra,· o usoflueto. · Ribeir.... de 1\leneze::;, -~.as:;un,. Viei.r;~ de .Andra-
Art. JJ;: As.p:>l nt-s.Je invençlo jl .ennea- d,_, .l.l<es de ,\.!'11.11jo, Morei r~ d~ BM•'os,-Alco-
dida.s continaam a s~r-re--ide.s ,•eh 1 •i e 2õ.dc. · fo ·n-l ,, Rat1sbana, l:lez~•·ra .#- Menezes,. J·:~
Out.tbJ·o .• e '1830, sP.ndc>-lhes 1pplica.d~s .as dis~ 1.in&1la, Gonçal~es de Car;•a!ho, l{tll~$, E!.ego
JlOOições d., art. 5o,-§-2o, ns •.1...,.2 a <lo·art. l\• l!ar.-0 ,, . C'lhô~-Cintra., ,Tny :ncío Alies, Manoel
.da ·pt~ent~ lei_..com. e:x:c~pç.Ho dos_proe. ssos -ou Ca rlos, .Escrag-n1Jlle -Tttnnay;· .. 'f.heop~n, .P.r:a,~o
ds.s acções. pendentes.... Piwentel, .-üweida. Oliveira, João. Penido,. :\!ar-
-Aet; 10. Ficam revogadDJJ· as· disllO -ições em tim Ft•auc.sco, GonçaL•es F e,.,._ :ira,. · Augu$to
c;.•ntrario; ... · · · fle!lry, Felic.io dos.S.. utps, Adi-mno . Pituentel,
· · · · · · · · .. . Ca_ot.ào,·. Zaw&. -t;a.rn !iro da. Ro-:ha, RAJdd~::(le:S
·~aia das coramf~,ões· em 28. de · Set_e'llbro.de -Li•ua, . Jose Pómpeu; karã • · do G"ahy,. Fer-
i832. - -Affonso. Celsll. J,mio;:., -:Generosa. reir~ de Moura, Alfr··do ChMes, Lo111'enço !Ie ,U,
ll1nrques'•.-Leapolda da Bulh!Je,<. . · . b-Iquerque, t'Õ lho e Ca1upos; l'orreira -Vi~nna,
.Vt..i)í~prinür'o ~e~~inle_ ).l<trtim t'rand•co Filho. Jo..quim: .Tav~rGS,
· Rud rig,1es Junior, . Rodo! L' ho D~n '""• -Abol"''J~
Pi\O,lJ;;QT9
d ' Brito .e :Jet·a~hico.
"Co'uparecefi;, 'depois da charn•da, os S·s.
Ari ti.des ::l inola. Ar~ujo - P•nho, Bulhihs,
Cruz GOUI'éá, Antonio de ~i [Ud;·~. · Ano1r~dc
.2~- SESSÂO Figu~ha, E:hwão d Cun1n·ló~ .·AnLo'O.ht'Pill'to,
Sou:.a Quc;roz. Fil'O_o. Aft'onso Tel<n Junior,
A -eommissifo ·de faze nda,""· qn 'm f<:>i- presente Oly:iipio Vallad>1o, P:lltln Sou~"· lldefJn.so · <le
n petiçãc> da mes:. regedo~a ela confr>ria de S. 1\"n'\io_, G miniano, ra:t'lo~ hfth1HII, · Uysso~
Benedito da 1\laceió, reqa •ren,!o antoriz"çila · Viiloiú; t\h•<~rO Cawinhn~ Ruy· Ba.rho~n ••lo eé
par~-ad~'1idr um t rtenu ap 'o riadu á edific..- Franklin Mal'iúnno, Barão dK- Vill.l rla BJl'l'a;So_·~r.:_B 0
~ de nm cnpal!a, em que posao n. mooma.
Duria. · · ·
confl''u-ia pr,•ticaJ· o• actos elo culto: a. qt,,. se A's li.huras c 50 lll;nutos, nch 1l1à<rsc pre-
desti-p.1, con~íde•ando- quQ nenhum ioconv~ sentes.G5 :Srs." ll,p~t~dos, o Sr. ·presiden~e abre
uionte hi e.u·ser out"'tf<ida.- a. autoriz;\çlo re=·. a sr:~ã.),
querida. é -da.p,l'ecer que se adapte ,, resolu- Com.,areeem, de"oÍs "de aberta " sessão o
ção se ;u'11te: ainla.dmtro 'da-'hora rogim~ntal ••os ·Sr•- Tar-
AaSô.emblhgeral"r'salvé :. qúi.,\o de So.Jzn. ~hn·,J· Portelh.. Genaroso-
. Art~. :1.~ E: autórizad~. a mos~ . re.g·~dora d; Ma;•ctues. T. Henriq••es; -Pcretti. ·Conta.~·•m,
c_onfrari4 .<!e , S.· __lieue;dlto de Ma_ eio, capital •oUZ'> Lelto, Alweida· Per ·ira, Passos Miranda,
da p~oyin:! i'!J~s Alag~ :~. _.a a_d.tuL•ir Ol~rreno Birio de· Ar~<)iogy. Felis )ert0, Carn~iro d~ Cu-
d.e qu. careco 'r·ara..a edificilçiio d~ um" ,ce.~~ll!l, n~a;· · Leopóld'• · Cunha;· Hen:ique Marques,
. dispen:oada.s o.e l9is d • aruor_Hsaçã0 • M~ton; Po.upeu e Màciel:
Faltam, sern causa participada, os S1·s. Al- \ E' lida a se_.uintc interpellaçiio pa1·a cu i;,
meirla No!'(ucir•,Barão !e Anadia, Barão da Leo- discussão o Sr. presidente declara IJU e oppo~
poldin~, Candido de Oliveira, Francisco Sodre, tunomente sera marcaJo dia e hora:
F. l!elisario, Lacérda· ·wernecl<, Montandon,
Pere'ra Cabral, S uza Carvalho. SiiTiano Bron- I ntc>1JCllaçao
•lão, Sil\'11. li! aia, Vaz de Mello · e Vianna. Vaz. Re9-uei~ que se tnorqu~ dia e hora psra ·'
São lid '"• postas em <Escussão e o.ppt•ovadas soguulte mtcrpelbção ao mtntstro da fazmda
sem deoo te as actas . do~ dias 27 e 28 de Se- L o Continuam a ser arrec:J.dados o~ imposto"
tembro corrente. provincta.as do- importaçã.~ em outa•as província.~~
O SR. {c. SE<iiU.!:TAm:o àã couta .lu s~ga.iut.c so.lvo a do Pet·ll:l.wbuco?
2. 0 Ogovet·~o cstã resolvido a occorrc:· ,,.,
EXPEOIBNIE deficit que apparecet• lll!. receita provincial, cn>
Officio•: razão do acto U.e su,pensio da cobran>a '!
3.0 Por que meio eutondo po<le•· e:Juili!H·n•·"
Do i• ~ecretario do seno.do. de 28 de Se- or1'amento provincial?
tembro corJ.~eute, rernetttmUo a proposição que
::tuto:iztt o ~·overno a. mandar matrienlar no f o Camar~ dos depulados, 29 dP. Setembro ·1·~
anno da facnldnde de direito d<l Recife o 18~2.- J?e;.,·eira Vianna.
aldmno Gonçalo Marinho de Albnqu0rque O SR.· PltE~IDl'::'(T~:- Tem a p:uwra o i;r.
Lima, U. q!ut.l ,o senado ·não p()de d~r o seu con.- Il u·ilo de Canindé.
;:~nt~m~Jl to.- Tut~ it•ada.
Do mesmo Sr. secra~ari G , e de ig-oal data, O :S:r:-. Barão de Oanindé :-
communica.ndo que o senado ;.1daptou e ·v:1.i SL·. pre..;.idunte, pecl.l. a pn.lavra. p i r;L chamn.~
diti~ir à. l:!ancção imperhl a rm~""Olm;ão qUll a attenção do nobr ~ min.i&tro do imperio sobr~
manda o.dlllittit• em qu>lquel' das faculd;des do o otlicio da camnt'a municipal da cõrt~ " r~
Imperio o O<tndante Manoel 0Mtano de Albo- speilc do ccmüet·io dr. OrJoLll 3~ de S. F,·anciseo
'tuerque lll ·llG, disp3nsando-se-lhc ' idade a~ Pa.ula) e· sobre uma pctiç.lo dirig ~Ja ao g-o-
eYigida por lci.-lntoit•ada~ vct• no ~ com .reht ção a.o mesruo cemi tr:rio. ~i
tnado em Catumby, freguezía do l':spiril·0 Santo.
• Requ •rimento: Tanto ·a rccl.,macão da c mara rnuaicipal da
De Alll.,rto de Ban·as Franco pe<li ndo ~e t· lhe c Dr-~e ~.:ama a petiçã~ de g·rm1d} numero de mo:-
pe,·mittido ma lricul'ar-~e na f::tculdadG de di- tadorl3s dn. fregu~úa do Espirito ~:tnto 'tersam
roi to de S. Paulo.-A' commissr.o de inslracção s .bre o alarga mento, que p>·et nd•J fazer a ir-
plllllica. man:l.ade, do perimo tro do ,·~ferido <;e rui torio.
SL'. pr-esid;~nte, mais de ~.nu\ "•':6 têw 5ido
Silo lid~• . po•t•s em di~cussão c appt•ovndas dirigidas ao governo ditfet•entt's rEclamaçõ •s -..
as r<d•c~õos dos projeclos ns. 182, 212 o 2H, resoeit-o d-a comite1•io de S. Francisco cl3 Paul~1,
tod >S de 1882. imPLantado ~o centro de tUn'\ frcguezia po;-n~
Vai a imprimir o se,gulnte losa, pnj11d;c>.udo graude1ueute a"' •de pa~li
cg,, .alem dr> di?..prec ia.meuto <lU~ tra.z ás propri~
P1•ojeCIO daàos collocaà:>s n!lB suas i mmaJ iações.
1882.-N. 253. A ir.notndade da. Venera.•·cl O•·Jom de S.
Fr!tncis.co pl"~Leiide acLu. ol1n·1n te ala.r.;a:· .o .:t~·e:'"
2:t SESSÃO do seu cemitcn•io :i cnst~ d..! uma cha.c::Lt~â \·t-
zinha .
.A" comnds•~o do pensilos o Ol·tlenado• foi O govertto Jà t'·ve occM i.io de manifesta:·-~,
pt•e., ·ntc o reque rimento documentado em <JUe em t85tl a t•espoi to de pretcnçiio idontien 'L
José ~lilitão de S:1nt'Annn, cnudnctor de t1·em irmandalc d:t Con~l)i ç ~o sobra -n. ,1 nesmn. c.h:l-
úe 2• d··sse d:t cst~Ld!\ de ferro D. PedL'O I!, c·\r• que h>jc pcrtonoa :\ir.unncl.do tl~S. Fr.1r.--
pede. sei> mezGs d1licenc:a com o~ respectivo; cisco de Paulu.
vencimentos •~ara. tratar de sua. .s mãe. Ness:t. ccc sHh :l. irma.ndad') d:\ Conceiçúo~
Couside.r.1ndo :1. eomrnissão quê o sllpplic.ante .solicitou. lieen-çon. pr: 'r~ t:''!hh l~cel' v seu. cem~··
~I'O>!l com attesta'Ío meàico sotf•·er do roolostia t e:·io n~ fregnezia do llspirito S:mlo. moo 0
que exigo ·t,·at1m~nto, e qne o impossibilita. de gove•n~ recus •u termin,.nte:"ento de erh• ~
exerce~ c em preg-o que tem na. estra la. de f ·t•ro ; pretenção~ e a i 1·m~ndad a~ r-ec.,n.liecendo :~s di f..
consideran la qne (mt i"'Os. a:m jden t~cas circom- :6.eulú:ldc:-s e emb~tl'aços qu ~ se O?[Htn hFLm a este
stancias tên1 sido attendidos pelo poder legis- se't projllcto, tr o lo't de vendor :>. chacara á ir-
latívo; é da parecer que s~ adapte o seguint:l manJ•cÍe de S. Fr:mcisco de Pa.ula, que, du-
proj,eto ! ra.nte. mui.to tempo, to \- "-il em com pletl> n.ban-
Art. 1.• E' o governo nutoriz:tdo a conceder dono sem tuanifest ·r desejo de põr em pnttica
seis •uezes de licença, eom ordenado, a José o projecto q•1e hoje quer realiza•·, mandand(•
Militã.o de S•nt'Anna, conductor de 2• cl•s'e da mur-tr a chacam e P"'P"rando o terreno pal""
esuoada de ferro D. Pedro li, pnra t ·..tao do nov•• inhunuções.
sua saud' onde lhe convier. Segundo sou iníol·mado pela !"'tição que
.~rt. 2. 0 Revogam-se as disposições em con-' vou ler t. caza e pelJ otlieio .dl C3.'nar" muni-
traria. cipol, ha. l"O"Iama('ões contr., este attentado :i
S la. daa commissões em 29 de Setembro do sauio publica.
1882. - Ildefonso <le" Araujo. -Jose Ma· Em ·1872 a comm1ssi!o c"llsil"ria da fre~u -zic.
ríat1na. do Espirito Santo, tr~t~ndo do ~rrol:.monto d<.
v. v.-29
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:4 4 +Pág ina 3 de 34
popula.çio desta frcgti"'zia. roal·tm~u e.m officio f.lra ·~.lo~~lidtde p'lr·l cll<:-u determinada. pela.
ao go~erllG o f ehamentG de ;se cemtteno. a ces- . referrd.- let, '' que consta. do~ rea;>ectivos an•
....;à<J de nterr&menlOs em tHn lo,a.r central i na. a: e isto porque ja aquell V. O. 3• inba
de uwa P'' ·ocbia tão popuiJsa, porque trazia I jã ccmit ri> e•tabelecido e nella se achava.IIl
~nseq_uen"ias per:aidosas para. os ~ eu.s habi- : sepoultaJos baata.ntes ~da v~res de peqsoas lfU&•
t~>ntes. lificadas. não se tendo daJo hual consenti.
Este a.~peHo nenhum re >ultado ohteve meu to à co of r ,ria de Nosaa Se nb.ora d~ Cnncei·
entllo. çãu d>l rua do Ge n ·ra.l Camara, que para i<ual
-~ctualmente, porém, como se <lei>rehende da fim havia cr>mprado um, grande chac,.ra, juuta
exposiçàD feita peles n>Dradores da vizinh·• nça, ao cerniterío da V. o. 3• da S. Fra.nciscG de
a irma.ud~~e pretende levar & "lf ·i t ' o alarga- Paula. .
m ·n''' do ce.uheriG, e cotJ.Seguiut~me n te a E' com o terreno dessa chacara em q a e não
contin11açãa, talvez em maiol" escah.1 d.~a inbu- foi pMmittido á confr ~ ria Ja Cona~ição esta.b ~
mayõos "'' .cent1-o rlesn fregaeúa. pop tlosa, lecerseu c,miierlo. que • V. O. 3• de S. Fr«n•
que pelo recenseamento de 187Z verifiwu-se cisco de Paul.. sob ou subreptíciamente quer
ter m..is de 14.000 habitante", mas que é insa- ang!lle.nr.ar o seu. ·
illbi"'Q, nà aO pela ;'et>manencia.. aHi do ra~~ mo D·ad,~ qu) a confmria da. Conceição 61 con-
cemíterio, co.no p~lo Ffr.Lnde numero de cortiços vence~ de que não pldia alcanç •r licença para
alli exist ·ntes, o que faz comq··t • a mortalid •de f<.mdar seu cemilario na refe ri<4 chacara,lratou
El'lqu ·lle bairr., • 1a ex"aordinaria; achan .o-;e de veai.lel-a, e foi a V. O. 3" do S. Francisco
ella ela.Esific~ em 2o lngar eom. relaÇcâO ao ·1 de Ps.ul3. qa.eqt n. eorn.. ~r 1u em i~SIJ, c não
obituario das iregue7.h8 da corte. con;t.a que tivesse impetrtdo do corvo le;isla·
Si a actual ir ua~dade persis\ir. como pre- ti voa competent.e licenç• para adquirir e se
tend ·, e·m dar ma.ior extenaiio á àrea destínada immovel. coa1o são obri ~ada.s ptlr Lú a corpora.-.
a. eate serviço. e em fazer ab.i. os seus- enterra.- çõc.s do 1.aâ.o morta, a, ai hupetrou, certamente
mentos, co•n certeza as conliçõeo J.e salubri- não declarou o fim pa.ra que o destinava, por-
dade da. fceguezia. hão de peiorar sens;vel- quanto (faremos jll8tiça M governo imveri~l,
mente. · que eaoJ ... rooeu o corpo legislativo) não lhe
Entre nos ""' qu >stõ'R de saud' publico. oi'ío se ri, p •rmittiio aquillo que era contra a lei e
nezlizencia .as e p1ra cst• assumpto chamo tinha sido e>pres;a.wente negado~ confr~ri, da
att~nção de S. E.:. o S· .. ministro do imperio, Conceição.
porqttP. tYata-•e d~ uma irmand"d 'rica, pod~- Entr WJ.nto, ó certo que· n Veneravel Ordem
rosa, com 11u ~ m a (uts. s -.râ dHiicilima., si o s;o- Terceira d.e S~ Franciaco d ~ Pa.-lla... conservou
Temo nãJ tomar em consid•r-~ção as rafl~xõgs a no' a chacara no mesmo.est&1o em que a oh-
Que acaho :e faz~r. teve, por es~sço Ulnior de iOan1lOB, sem pra-
• Devo ac·editar, porém, qne S. Ex. acha-•' ticar~cto nl~um.do incorporn11ão ao respAelivo
bem inta aciona.lo cGm r~lação á. saud ~ publica cem;terio, e <PUando talyez que o tempo fiz,"ao
da c&rte e não d •xará de tomar em toda a con- e"qnecer o que fico. exp~oco, em ordem a ser
ailer•ç:to, tanto a repr ·sentaçõo da camara m11- coosiJerado todo o terreno, como uma só e pri·
nicípd, ~o mo a p~tiçiiG assi5nada por c~rc~ mití va <'hneara.
de 70 pro9ri ·tarios e mG:"a.ions l~s ·eireum- Ace•·ca de quatro mbMS, p orém, principiou a
vizhha.nças do cemituio, re l~nündo contr~ o. prubngn.r o U1nro que fechavn. axt<!rioru.ente o
l•r-'tenç~o rl,. referi <i' iro~lan<laàe. terreno do camitert~, o qual occupava uma ex-
Passarei a.l·r e<ta n·r'$entação afim da que tensito de 50 braça• ao longo da rua do lt:>piru,
S. Ex. o f;r. ministro do im1erio oon m 'lhor peln• 59 hraçna que tem do fronte n& me3ma
tomar canh,cim<mto doaeu con~eulo.(.Lô:) ru '·a eh,.cara campr,.da á cGnfrada d>. Con•
Vou concluir. e•perando que· o Sr. minietro ceiçiio: muro, com o mea 110 feitio, altut•a a cór
tom' em cousii•ra.ção as r~clamações faitaa do nott~o. ern·fór<na. 11 dentro em pottco fazlt
(M«ilo vt:m.) - • de•1pparecer o veati~;io da divialr.> do umn. e
out.•aa.nti;~ r.hn.ca.l'U., e pareeer parte integ'll.nte
Vem i mesa a é remetti la a commissão com-
competcnlo a seguinte repr ,acntaçilo : daquella primitiv~. unica, on•le lhe foi cone.e-
no
di co 11 tinu~r a ter o se~ cemíterio.
Senhor. - 0!1 abau:l) a.s~ign·i.dos, proprieta- Tudo i.,to e~ria. apenas uma. otF·nsa. ás leia,
rios e moradores do rsub!Jl·bio denomtn 1do Ca.- que vailarn a .;c eorporaçõe8 de mão mo tn. ad-
tamby, nesta cida•le, vêm r speitosamente q•tirir bens de r~iz •ew expressa licença do
•epr ~ sentar a Vos•• M..g stada Imperial e pro- corpo legí•la~ivo. ~a 9.ue cons ·n~iu qu' a Ve-
teatar c IDtr.-. o proc...di:uenLo da a ,minis:Lraçã:o nera"lel o~.(ew Tercelra de S. F ra.nci·CO de
da.V. O. 3• de S. Fancisco de Paula, a qual ·com Paula continuas•• a ter o s.eu c,miterio nacha·
menosprezo da lei vigente,. reJtuln.mentos da t>a.!·a ou ter:-eno 1ue possuia :J.() tempo da pro-
junta· d! hy:;-iene eeontra 11. tendeo.ci':l n·ttu~al. mul~1-3Çã>da Ieiaobre oac~milerioaAxt··a-muroe
~ra aJot1uo~ear a d.dAd.~~ estã alugando d~s-~ si não vies8 . . tunbem p.:.•ejtd.ic.a.•· a bygbn"" f)U-
meiidaouente o perim !t~o de Reu ce:11iterio, e blica em 1:5ersl a msi~ a.ind9., afferuler o direito
até aom razão de ser, conformo passam 10 de- pl'in~o d~ , moradores. e os v~lores d:l. proprie-
:no Ds:tr. H". · da.de. tanto em re:S.-cão ao dominio direeLO. corno
Quando ~m tRSQ foram crea.dos pel \ a~Sae;u- l ao Uomiuio ntil. ht > é. os alut:u ~is~ loca.Ii•l:lde
bléa ge ·ai· legi•htiva ns - cemiteri~o extra- já Ho rejn~i •ada pela pArsiotencio. daq•1elln
?'uros_- foi com g•·an ~e relut nciado governo camit·~io em local qua pôde-se d'z>r centro
lmper1al e-da mea<n • a•1gusta. aa~~rnbléa qn~ da çjda,de; selldG qne a fa~e.tda n~ciona.\ não é
consen\lram ficar o cemiteriG daquelb V. O. 3• 1 menos leoa.d• pelá grande e:..tensih de ler-
Càna ra dos Oepli:ados. Impresso em 30/01/2015 09:4 4 • Pág ina 4 d e 34
'
Sessão em 29 de SeLembro de 1882 227
r·eno quo fieo. sem oditioação nem tran •miosiio 1 Quaud3tsve occz•ião de f&llar e expõr á ca~
de·pl"O .:rÍedade. r os motivo!~ qu ~ deLermin3.ra.m o P" ·8idcntc I)
~ tudo l to, ~rnperial Senhor, se n rniío d& ' sanccionar " <>elo da &.•setublé< pr.. úncial, de-
ser, n ·m vece stdaJe qlJé o acauselhe. i rn n.stt'O!J, J& m"'neira a uJa~a chra, que elle
JJo. antlgo terreno ~tl ceaiterio, ainda niio; hav:ia sid.) influ~nci~do por motivo~ de utili-
est.ã occ~p da ~e'n a. quat·t>. p:trte <L>. área; é dade publica, conultando oo ve.·dadeiron in to-
questão .de vaidaJe. questlo d~ luxn além l!l- ress o d~ p,•ovíocia,
Il!"l''·"i não de ambiçao; o ..rrenuo q''e a orde"! Os nobres dep1Lad0~, em eon.t~at•çto, rnpH-
ai.o.Ua possue por oceup&L\ como fie1. dtto, e e rra;n que a assew!Jlaa provlnc•al havia proce-
m is cen ral, lSto é, não está n1 frente dt dido 1JOl· motivns pa.~t.idaJ•ioB. ou pur o:Eo i pos~
vi...ção p tblic' e das e<lific•çlie• p .. nícular •,~ o soa que o~cupava a cadeira de latiu> da ci<Wde
ter.·onu que com rou á conl.·aria da Conc.ei~ão, de Russas.
é na frecue Ja rua, é para a erposição de ricos 0 Su. ALVARO ÜAll!tNJU;- v. F::.:. e•tá oon-
c .rnelros e lo.xuosos mau~uléns.e t;LlY'ez pudes- 'Vencido disto m;ds do que ninguem.
se1uo!!" dizer, q11. ~ a Venenv-et Or-lem. ,~ e~ 1cia
com os LTreno; de seu c•IDiter\o e por isso os O SK. Tamuz PoliPEU:-Vai provar q11o niiO
q,ter mais ex •Oetos, ro:ais vi:ot.osos; a t.mto est.:i. convencido de Lal, e esperA yue S. Ks::. se
a.ssim pareec ser, que. emoa.tro qu;..fq~ 1 ~r cernl- co.uvenc.erã do contrario, conc.ordac.d.í> r-om o.
terio, rusta um ca.rn ·iro po-.r cinco tJJUOP., re•n orddor.
a cer1ta {concoenta mil réis. nes~a ordem r.u:Rta Jâ demon.,trou. quanlo f>Ho'l p•·la. primeirs.
trez~ntos mil rei!E: e sGndo perpetuo setecentos "e:r. qn · 1t assem léa p-rovinc~al, pola. sua. eo1:11-.
mil rCis. posição, tinha. etfeetiva malori[L l·o.nsel''fa~ora.
Ponderam ma.is, Imperial Senhor, os ahixo est •ndo divídiJ~ e,, !6 liberae~ e HJ runsor-
asslgnados lllle, si ác ren. de llm houve tn')~ivos Jo~adores. sen..to o p1·(~sid •n 'e da [1fl. ("[a.Hd •d<J
d3 orJeuJ publica. p:ll"a ser \'G.dado a. continua-ção 1 i her ~1, e IlOr" c. nsequencia. não poden jo ter
d sent rr •méntoB no cemilerio da. Garo.bõa. por voto. S •ndu ~asim qna.l.1u~r que fo!Sse o acto
ser c:ms\der \do já. no C'entro da ciri •..!e, malmes ou del:b~rn~ão t(l::nrtdo por ella~ importaria A
ou id nlicas c;rcum5taocias se 1\ão a 1·espeito co-participação de ambos oo p.rtidoa.
do cewitoei> da Ord ·m T rceiL'<' de S Fra"oisco O Sl\. AcvAno CA>UN6A:-Ou.,rv ·i que dJus
de P ..nht, en ra.1·ado no pltt<:lresco va.He de C<-t- ccnserYadores est.avarn a.usentes.
t•omby, fr Idas do sahbr' morro de Sant ' Th~
reza, 'cercado por tf)dos os la.d.lS cozn babitaçõ~s, O Sa THO>I>2 PoMPEo:- A prevalecer a dou- ..
.sen Jo que ess& valle devo os u d n1orn.d·) pro· H na do nobre deputado, do quo a "sse:ublé~
gresao á existen ia. 1l!i d 'quello cem.\terio. pr >~incial· ou qualquer corpora..,&o só d ·vess~
Final;za.rão os abaixo aa~igna do•. chamando funcclonar c:01u o nuiDero •·omple~o de seu!
a nttenç"io de 'lio s~ Ma·~csta.le Imperial •<JI)re mewbr·os. aconteceria trabalhar r ~r n~ nte oti'
o quanto á prejndici •l ao ewbel•·zamenf<> à> não poder tomar uma unica. d · liber.~iio, pela
[,c~l e contra o~ preceitos da hygione (pois que
auesencia q •asi díaria de muitos de seus Ill.!m-
já e·o .1850, isto ó, ,, mais de 30 nnnos foi r 'Co- broe.
nhecido que os cemitnrios deviam ser extr~~ N:lo tendo h:tvido so~preza por lar ~i !o apre·
murfls) a eiisten~b riesle C'HD~terio no ce.n1ro s •.ntada. cruOda~ supressiva da cadeir,, no di, 7
da cidade. e p~dem qne, si por qual'q~" eir~ d' Agosto e •ó dous di s <i? pois vot,.da, em
cumstancia. flOl' emquanto removel-o do im- seguiàu. a renhida e largo. di~·cu~s 1() entre li-.
pr<~p,•io local que esUi, niio se consinta. "o
ber es e e:on.Qervad :res, não s() J:.óde 1":\a,•n.vcl-
men ·s q ..e. ~"Om o1fensa das leis vi~entt)s~ se u~rih L-1 r-el •VD.r a. estes .1 justa re&ponsabi !idade
a.lar::nte, en.f,·entttnr1o a. ru~t. e no local m;tis ha · n,; decretação rl.. wedida.
bit"do, tendo. aliás. terreno '1,118 ainda. não oeou- Si o p.rtido conse,vador não est ·ve " posto;,
pa·á nos 5.J annos m·•is pro1:unos. P''rlencent ·s .si não ~Q apres'\nLou o. pr,:,ftigar t<t,l n.~·t~· ó JIO'l'-
á elmcl\ra na qu ·I lho foi perwe\tido ter o seu Qrre evidentemente 3."1-&Umia a ro·p~n.~ .L i l~dado
e·,,l terio.-E. R. M. e
dell•, sabido como ser V' 80 ~ntig\1 dO< par•
tidoa não s:"lncebn·Hem f\.Clo at·~um ruull•&.ri()
Sega -.91 gr1nd~. ntunero de :~ssignat·J~a.s de aos BGus int..,ressí's, ~"tn ·o1·"" ro.z~e. p!Oot.t':otico.a
proprie'arioa e mora~ores das immedtações o ~cons Ih m e•q11ecel-os,
do eetulter•o. O acGI'\o dista e•h em que aind:t hn. pouco~
.. · dias, qnand • ~e trat·.•v.a dA. a.pprov:Lçiio J.a re-
- O Sr •.Tho:m.a..z Po:m.yeu d12 qu~ 1 daoção do orçamento p•ovinci..J O>J de l>•cd:d~
na() volt:~.rt~ a. _tro.tPr de ques\oes l"l~kltua! a de il.."'lnl iwporbl:ncia, .algunA dos m&mbrog
a~ .... p,o~~~ n:e1a s~ os no~~es d 'putados p ·I?~ 2 e eon..:er\·a.dr.re pr.. test:~.ram c<lntr~ e !la .• e pars.
8 d1s irl, t<ls deU ~ nâo tú cssem reproduz:~. o as e 0 ~Ctfl não fOII· e leva.do a Gffelt ,_ r ttrA,:ram-
mesrn~s accus·1çi"íe~. embora _sem addu2u·e:.u: ~:da sala das sessões. ·
novaq n~ vas Pm sna. sust nt··ç.ao. . Ora "'i o parLido Conserv·1dor~ repr '!"entado
-Os no·)re.e depn.tn.dos quo lova._ntar,_m at"~Ut- na. as;emb]éa pr vinc!al, 'J)Odia u-.:a.r dl•stes
ç~ea contra o prestdente rio Ce>ra ~•PLit~lara~n- dooa e•pedientes: ou apre• nLllr--e e ter
n .. ' em à13as orrlens: !~ o havor eIh .. D,ClO• . . rb l I -
:a~~n· nm act, da. ~SQf.l:mblcia prnvind$1.1 tr 11_ m~•lOrJa C"OOtr' o 1 er~Oll. o..1~en ar--se e nao
s.ferindo. n. 0 ·deira de um.fL cil\ •do p~ra 011 tr"' ; faz~ r casa. co~1? lanç ~r a_ con1.a. aDroente
2· o h~ver nowe~lo prof s,•or _de pbilosophia , d:n~do G'~~o ep-~~si~~llt~~nor.a, 0 MlO sa.nc-
do l~·ee•t da F ·rtaleza. u:n crda<ho q•re ac~b._~,•
d \ fater •oncnroo, ••ndo ~a.uiparodo ao outro
cODcurrente em habilitaçiSe$,
Ios
c P , .
o sn,. ALVARO CAMINHA :-Fot a mtnorui com
dusstd~nt~a.
.
Cânara dos DepLtados- lm p--esso em 3010112015 09:44- Página 5 de 34
O Sn- TH<>YU Po.>tP.tt::-Os d<s;irlect<>s pro- r O nobre deputado p>lo 2o d iotricro do Cear:i
~e•ta"'-''ll.
segondo const:l. dosjornaes. _ Jli'Oenrou demons\rat- eom outros argumentos
Ve a eamara que não houve da parte da- que a tn:1sferencia daqaella cadeira f~:a mo:
•1uelh eorp•; ração motivo partidarío pelo qual tivada aimplea.nente por p:úxão partidaria .
·o.U" ent.end·,.sc dever pers~guir . um cidadão S. Bx.. comparando a cidade de Ruu•a cozu a
,,or mo ti 10d de c1·ença política. Neste ponto o de Qui>:cramobim, chegon 9. conclusão de qu0
~wbcc dsput:-r.do não tem rJ :!'Io. aquclh tinha maia i.nportancia pela sua pe-
Na eua. a.rgument ção reforiu-s~ ttindlo o nobre pul<1çãoi i11du:st,.ia e riqueza.
Jt;putado pelo 8• distl'icto do Ccarã, a bJatos O orador nlto conhece a cidade de Quix~ra
r: r a·nor~s pere11csore> d~ el~içil.o geraL S. Ex.
mobim, m>s d ~ eh•a nliAl lhe ser extr.•nba 3 de
N nto11- nos aqui uma historia a que o o-ador Rusaae. Noe,tabel acimentode um curso de in-
n4o eh&m~ri poeüca., m:u romanlic> o cnge- se~uncla:ria do•e a~teuder-ae primeiro
olrncçào
" hosa. que tudo à utUida.da que alie <i d:!Slinado :-
Disse-nos qne an teo da eleição, seus anlag<r prestar a cer ta classe de babitantOfl.
,,istaa M pleiw ameaçarem D prof~r de. Em rcbçio á cidade de Ru•oas o-corre que,
bti m da e"dade de RuS!Oas de •~r r emovido oil demorando apenas ,;, nore h g uaa do 1\racllly e
•lemittído. caso l hes cegasse o npoio ou voto. possuindo esta cidade um cur•o de latilll,G~"<> dia-
O SR. ALvA&o CA~IINH.l :-Para prova de p•nsa.vel aquelle. A ci:hde de Quixer~mnbim,
1;ue i•so é \'crdad~, 0 irm&o daq 11e!le profe•- porem, demora a 30 leguas do cor&o ~ue lhe
t:or ch~;ou n o:; 0 tar oomcsaotu parente:~, sup- fie:~. ma.ls JJ!"O~imo. em M1rn.nguape . ~isto o
!_)ouio q11 e desta forma d;snm.&~·i~ o• seu• qno na opiuião do ot•ado• a>:plio~ a nlio f~·~uen
~dver.<ario<. cio da ead ·ira d~ cidade de Russas e a utilido.de
d> suo. trnn sferenci~< par& Queixcramobi.m.
O Sn.. T. Po»Pl:U diz que S _ E:<. só prova ·
eom isto não possuir este cidadão g:rando O s... Amo,to Pa,-ro :-A assembléa l'ro-
i'.rmeza <!e caracter ou robuat.ez de animo. r in~il<l &apprimia ba tempos a cadei ra de Quei-
>:aramobim.
O Sn. AL\"ARO C.ull:;tu:- E u \'ejo--mc na
,Jeces;idad ~ de dizer i~to. O Sn. Tuo:>~~• PoMPzu:- ~ão supprimiu,
to no:1 nma m~dida geral: delib1rou que u ca-
O Sa. T. PG}II'Fii obse\"i:l que todGs sabem o d,iras que fossem vagando ficaasem supprimi-
ouil Gitt> •et:la his.\.0:-i:a.s. . daa. Vaf<ando ests. pcc morte do pref~!S~r.
- De.,..~ ài~er a S. E:s:. e .i csm~t'i> quo n:. sua dei:<oa de ser provid~. Ainda sob o .ponto
""'· ~g-rin•<;ão atravet do! diitrictos cleitor:.es do de vista da bgaliJade o das CODI'enien-
Ce~rá, onviu rcp •tidos vezc1 o eos mesrna.s his- cias, o acto da ai!Sembtéa provincia.l fol perfei-
\ori.\s, Gsses mesmos contos, CHS~ e nlesmos taments correcto. Pretender o contrario, se-
boatos, i mais do um portidario, sendo quo ria s uppor que os car.;os publicO!! •ão ereados
aiJl'UDa funccionnrios pubticcs, cujn nmisade para ns individuo• " não para attender as ne-
cu1tiva\'a, communicol'llm-lbe aeriamante não cessidades urgent•a do serviço publico. O Dr.
poder lom~tr p•rtP. no. o lci~ão Cl>l favor deste 8arl'Os Piment l aaneeionando o projaeto d"
c u daquellc can.Jiàato, por eato.reJU am,açados Ma•mbléa provincial, Clllllpri<> porf •itn~noote o
<ie perder o empL-a,so,Ci!l!l \'Ot(l.saom em q ua.lquer aeu dijvor. (Apoiado• e não apoüvlu .)
delles. •
Estes exp~dien tes ~io t\ntigos e gen.es ; são Pas;;:intlo a lral.-r do •ogundo ponto ~rs-ui<lo
t'lla.tos que oa inimigos assonlham parJ. tirar polos nobr ~s deputad:lS,r~ferG-te o orador a pro-
~>rov•illl; tricas e lailoroes, afinal do contas, quo pos',.ão d~ que a nom•nção do prof·•sSOI' da cn-
niaguem tomo. a() s~rio. . d ·ire. d' philosophia do lyceu da provinei~ do
Admir<,port:lnt~ .~ue o no~rc depu lAdo v~nha Ce-.11, niio havia sid' inspirada nn I -i. Ll1z que
.(azer di•to capitlllo de nccusnção pnr:t de- seu• collogns, basoadol nas accuse.c~os do ,ior-
mon•trar um facto por •un ntl.turcza insus- na~s p rciaes d~ au ~ p~ovincia affirml\l'atn que o.
t9ntll.vel. lei de 1874, reguladora d011 concuroos da lycon,
não tinha •ido, na parto r ·laliva ~o pt'Ofito1nt~
Aeercs~e que esse& bo>tos não podiam t er a dna c<deira< , revogada pcl' 1-•i poste1•i>r.
itoportancia q\le lhe <!'li< dar o nobre dopnta~o, Quando SS. R€:.:. avanÇ<U"am eat:l. propos 'çolo. o
· '~' is•n qua O partido con•arvad~• Bspe!'aV"- orador l ".,.roll <lesde logo •en protesto, dü.endo
obter triampho co:npl •to Doa urnas, na eleição que SS. EE:t. deseonb.eciam a lei.
provincial. E os f4etos, se nil> vienm eon-
drma.r de todo e'ta. ~"'!liração. este desejo, jns... O Sl\. Ju:v.u\o CA>tiNaA:- Coubeço-o. por-
· tificam ter o p~rli lo c·>aseJ•vador alg-a= força feitame nte . ·
ua provi neia, embora não tnotn quanto s up- O S11.. Tao'"r. Po}tP'ilU :-E' verd ~d ' que por
~unha. um dos artigo• do regn!a.ment' do · lyceu, de
187~,o presiclented:. provineia não podia nomear
o_ Sn. AL'I"Ar.D C.uJ~ XU.l. dli Ul)l aparte. candida.tot q 11 , n ão tivesao a.pres, ntado llG
O Sa. TH1>1A1. P m tPEO : - Tendo este par- concurs 1 p1·ovas de cap1cidade superior aos
t!do maioria effectiva na nssem bte~ prov in- dem tis conc!lrrente' ; e e:n igualdade de
cial, taes bo •los nite dGvitlrn ser acreditados.circnrn$l 'lncia.s tnandaYa 1 ·ref~rir o que ti-
Si utn.3 p~rto delle. ou unlA grande maioria. ve . .e ~ido tit" lado p r 'l'lal1uor d.•s f,.r.a ld.•de~
nü • estivesse d · accOrdo com o p>rtid.o liberaloucu rs:\s snper'orl-! do lmpario. Qu~ndo foi
" " melhor colli>e~ção da eadoira -do htim. a~rh a inscripç<io para o eoneui'S() da •a.leir>
não ae prestari\ a unC<"ion~r n deliberaç-ão da do p h ilo..·•phin. vi~•>r •m pot' eJrto caiA lei ;
:<..<ool!lblea provinci~l . . . m.._, f 5 ou 20 dia3 depcis • a assetnhtéa
Càna ra do s Oepli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09:4 4 + Pág ina 6 d e 34
seu digno presidente (apoia,los), fu.Jbe jus Li~' tlldos ; niio é ~al'a a oceasiiio ~elual, é p~ra o
e cou1pr ·henle qne- é&!la ~leeistío não f..1i tom.~1b. futuro. E', p:li"5, contrario á. d~cisão de S. Ex.
por espirito pa,'lldario n~m com o minimo d~-
se.io d~ eoarctar cs direitos da opposlção. ne•te ponLo.
(.4.poiados.) · O Sr. 1\.loreira. de Barros (p~IG
Assim o J'econhccea o nobre deputado que ortlem) não ,aha a decisão que o Sr. presidente
ac1b011 d~ f ,uar, qu-. entrot~nto appellon da su~ pretonde d~r ao caso.
de cisão par~ a casa !
An~es do requerimento do digno dep,ltado, O Sa. PRB: •lO ENTE: -A rniuh.a decis.io esti
ja o Sr. presi1ente, com a nobr, mode tia quo 0 \olll'>da: ó oubmett~r :i. cnse. o requJrimento ~o
distinga·, havit declar3.do que não recatava, Sr. An&Jti~ Figneira.,
que mesm~ desejava. esse oppello. porGue a O Stt. MoREIRA DE fh:s.:s.osob,crva que S. 'E!"·
r~aa. de.ei~ão oob;:oc. materia tão g~a.ve e de tanto pe:rwitla-lbe quo lh~ di.ga, com tod() ·o resp~Lto
alen.ne.e poderia não ser a mais conveniante, qu~ lhe dedica e .c.om toda a conaida:raçn~ q~e lhe
e cp1e a casa em SU} !la.bedol"b melhor a '[1<>- ·m~l·ec:e~ que nã.o te.m absolutamente dt.r~tto d;-
der'a. resolver: '' proceder assim. (lltlito• apoialios.) O rug'l•
C(rnara aos Depctaaos - lm ll'esso em 3010112015 09:44- Página 10 ae 34
men\o ó muilo exl'resso a es\o respeito ; o pre-~ m:Us :.llo osb> oollooo.do o principio d" illogA-
sidente ha de lie~idb as questões de ordem como lid~de.
entender. ( A.710iadils. ) . Já d' t · ~- fi ·
Si~· c:unara entende iie modo diverso, póde se . J&Se ne'! e r ectnto que os ..,~e ctos
propal-o em ou tra occasilio, póde p ropor de'' Í-~e do !'~" tem ttdo provó.m todos dL illegn~
modo ditferentG a interprels.ção do regi man to a 1 ~ 0 •
J\L·m~r assim a sua l'eaolução. ~u não sou absolutamente partidario des~e
O ar~. iS1 do regilnento diz expressamente principio, o prefiro off~nder de leve a V. Ex.,
isto ; e por conseqaencia em resp 1i to ao regi- embora com o maior pezar, do que olfender o.s
mento e aos deveres de>se c:u·go, roga a S. Ex. nossas garantillll, a nossa lei. Acho que o
que tome a responsabilidade da saa decisão, regimonto n ão se presta a du&S interpret:<ções
:ícertada ou n~o :u:ert1da, nüo ent ra. ness~ (apoiados), e o proprio desejo daqudles qne
aprooiação. querem privar a V. E r. do proce.iimento leal e
Submetter li vot:.ção da camar~ a questão, ir~nco, que é proprio de um mineiro, daquollos
como S. Ex. ·pretende, ci um mau pr.,ced·•nte, que querem privar a V. E~. des•o acto !ou·
contra. o qual julga dever protestar. A reso· vav~l. da eujeittU'->o a• uma decioão da casa,
Jaç•;~ que S. Et. pL'<>lende toma r .:tifficultarli, explica-se por estarem convencidos de quo ~e
no íuturo,e xtrnordin<>riamente o. posição de vão pôr iiu.lmente entro o. espada e a pMedo ~
todos aquelles que tenham de sentar-se ness:> 1\l.:u; eu de antemão, r&n.ienJ.J a. V. Ex. lodo. a
co.deira. (Muuo1 apoiados.) homenagem que 6 deviú» ao seu caracter e á
0 SR. PIUiS!!I!:l\'Tll : _ o artigo c itado pelo su~ e •tirna pnbli c.-., porque nlo ó s6 neote re-
nobredapntado que acaba de folhr ó quo llle dnto .que V. E~. goza de respeito e estima, é
aconselha submette~ 0 r ., quorimento do Se. An- em toda n parte, principahnente no seio da nossa
dr.tde Fign ·ira~vot ·~ãoda. camar~. Oart.17i prov iuci3, oule uingue m tew. recebido ma is
do Ngimento dir.. ( Lê) testemunhos do suifr~B"io popular do que V. E>;.,
entendo que V. Ex. não póde levar a mal o pro·
Ora, eu nilo con heço occasião IA:Us opportuna co1er ~e um dos re pres, ntantes des•• provincia.
do que D.q!lellaom que se recorre da docil!ão d:: Sou todo de V. Ex., repito, maa sou mais pela
pres1dencin. (Apoiados c '!lii.o aJlOtados .) lei.
O Sr. Jt.(artinho Cont a.geD1 A ~~im, V. F..x. qnP.il'B. des~ulpar ao seu
(J>el:a orde•n):- Pormittl\ V. Ex., Sr. presi- vel ho amig o, q ueil'llo desculpa r ao recruta que
dente, que eu me confesse entre a espada e p tem de dar contra V. Ex. wn tirín ho, mas
parede. farei tod~ a diligencio. para <\!le nílo seja mor-
E -t t aituoçiio 6 l.an lo m~is embaro.çoso. 11ua.n to tífero. Creio. V. EL •1ue p ara mim e para todoa
<li1. respeito o. um r~cruta, que DilO tem conhe- continlla a mer 1cer a rnes1aa con!W.nça que
cimento a fundo do regimeato, nem dos pre- d'3ntos, e m&is ninda, •i ó possível. pelo nobre
eedent9s pal'lamento.rea. Sou o mois otr:tzo.dode poocedim•n to que V. E x. d •.aj& tar , sujeitan-
todo~ os ntro:tl.dos no nosso syste1011 po.rla- do-~• :i dooiaão d:1 casa. Mar permilta-me V.Ih:.
menl:lr. quo dc•do já declaro que vota rei contra o de-
s
A mính:.. situação muito emboraços•, prin- sejo, que porvontura V. E::s:. enuncie, da le.rgar
eip>lmonto porque tra ta-se de V. Ex. o tr, la· essa ca.deira. porq_ue V. Ex. continús a. merf!cer
se rl .. l 6i regut~onentar deata C3.Bil-, o V. Ex. a o.ontb.nça. da. ca'ma.1•n.,tru:;to mai• qt!Anto mostra,
sabe aomo sou todo a~u. por todos os ti- não c1ucror ser persistents no erro, n~o $or
Lulas. py1·rhonico, eml>orn queir11. ser teimoso, como
E ostn sympa.lb.is, esta dodicot.ão, V. Ex. mineiro q>tO ó.
sobe que .; anúga, nodl> a tom po,turhllllo 0 Sll. P !t:ESli>ENTE : - Acredito que niio
nntro nd!: e espero qu~ ser:i etern" . Mas V. Ex. P"'-OS<l pola ims.ginação de nenhum d011 nobroo
e omprehende q uo, por m><is tongn ~ uo soj::. a deputados quo e11 faça qaesl.ão deste Jogar.
sua r•recios~ l'id~, a le i ha de sobr~vtvor·lho, e (Apaia•(O$ geraes.)
cu sou maio all'li.~o ti;> lei do qllo <lo V. Ex.
Am!!.nM pode V.Ex. doixnr-ne.s pn.ra oce~p•t· Nnnea. S\Criticarei a verdadeira interprat~ç>ro
tun lognr tn~ía ~levado. da lei por cons ideraç:io •! G q ua.lq uer ordem ;
pe<;o, portanto, á c11JMra quo se pron u ncie
Murros s~s . DEPUTA!)OS :-Nlio ho nenhum franca monte.
m1i• elevado.
O Sn. M.<.TT.I. MAcl!AllO (i• secretario) : -
O Stt.. :hh nT t!lliO ComAGIOI: - Eu digo nmis Em vish da deliberaçio do presidente da casa,
elevado ua jer&rcbia da lei. (N ao apoiado., ; requeiro u t·gen cis p •ra discussio do requeri-
protestos e J'SClamaçlfes.) men te do Sr. Andrade Figueira. O r egimento
Não briguemos p or isso. Eu entand ia ' que,nãopormit:e que o. discuasiio soja immediata..
f~llando nesta casa, devia ter esta eortezia p•~~
(Pro testos e apm·tes.) ·
com a outra casa ; mas não bris-ucmos por Sel•il> estabelecer-se um pessirno precede nte.
lato. (Muitos apoiados .)
V. Ex. pódo deinr-nos de a m dia pnra·out ro
e nó• preciaamoa d• ter, depois de V. B:t., u O Sa. PaESin'El,;-rg : ..::: Entend' que nil'.o é
garan>ills legaes para a boa marcha dos nossos easo d~ urgencia. portanto consulto a casa :
trabo.lb.oa; • o regiDlên\o e, l!em
duvida, nmjl. os senhores que E>ntendem q ue a interprehção
d •da. pe lo Sr. Andrade Figueira é a verdadeira,
gan.uth.
Eu •ei que ni!o tenho mesn1o o direito <le 'lueiram levantar-! e .
fallnr aqui em· legalid~de. por-1ue :vf\jo que 'N~o foi approv:o.ch.
v, v.-30
c â"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 30101/2015 09:44- Pág ina 11 de 34
O Sr. Mo.r'tin:>. Fra.ncisco Fi- caçio de varia• parcellas com que um dos
lho:- Agradeço a.o:s nobres deputados pela impngnadores d o projecto, costnma algumas
Parabyba e por Mina• o obsequio que acabam va1.es colloca.r em ordem a sua conta corrento
de f•zor-me, consentindo que eu, como relator de o~ios com um. p9d:er pessoal qae, si cristiJ,
da eGQlmiesão de nsscmbléas provineine~, tomo niio é c~paz do mfiu1r no anuno d' S. BJ:. e
parte na d~euos!o do projeeto n. 20ô B. nem no animo dos membros da commi:ssio d~
A' m1gnanimidade inccnlestavel de SS. EE•. assembleas p rovincines.
e a bo:tdade excessiva do nobre presid~nte do. ·Houve mesmo quem, deiu ndo de parte 01
ea.M permi t.tiram o.fi.nal fj.UO ea, com 3- eon- pontos prineipa.P.s do projecto, o talvez a ana.
seiencia da. minha inferioridade (>1<10 apoiados). leitura, occuP?n-se em ~ont~r e o ccupou-noo
occu .,~sse a atlençlío da camara, embora a p~ para 'J_U3 ouv1ssemos a h1s tor~> de um e3.!'uciro
Javri ji me tivesse sido concedida e os· nobres que unl:a. duas pelles, e va.rios outros contos
deputodos, tomando o mon logar, não úves- de proprieda<lo. conteolanl no momento, es-
sem p:Lra commigo a delicadeza de collega a quecendo-se de que nos jogos de eapirito, como
collega. . . . em todos os jogos, o menos que se perde oo
Ouvi com a. wtu!i ru~recJ.dll. atteuç~o as: varia!$ tem~o. Na o <lar-me- hei o encargo de acom-
edicções tios poucos motivos porque o proj~cto panhar es.,s or&dores e tratar~i de diacutir o
de que se trata., não mereceu o ~po1o unan1me projecto.
da.' cam.ara. dos Srs. deputados, e tenho o direito Sr . presiden:e, antes de entrar na. ana.lyse
de dll>r ~a.raben• a miw meswo pelo resull&do do parecer, cumpre-me levantar 11m protesto,
que a.tcancet ~companbando o ~ ~ bate . . em nome de minhas convicções democr.ticM,
Excepção fe1ta a um requer1mento de ad!ll- con~ra a &sserçio do orador que <leu inicio oo
meoto com que o s&·l a utor consegniu, pedindo debate, o nobre deputndo por Minas.
or•to paca o eotudo, provar a veracidade de N~ accusaçãO, que fez á. commii!Sãode assem-
;,ma de suas assor ç!Ses, isto é, que neste pait bléos prc>Vinciaes, S. Ex. il!iudia"'e. Eumine
•e eatuda tão pouoo que se hz mister !!OVO imparcialmente a questão, compare o parecer
prar.o p~ra. o conbecimen to de questões que com a lei, recorde os factos de nosaa historia
eatão 110 ordem do di-. desde iSS8 até bojo; e política e a op:nião do• estadistas liberaes, c
•.:~r.•pel!o feita :J. :.lgnmas impttgno.ções rapi- ver:!. quo o acerto n do ""sentou praça ao lado d·•
d:une:t.te feitos pelo nobre deputodo JlOr Minas, a!li.rmntiva de S. Ex. ·
na<h ouvi que abalosso • crenç.•, a convicçlío O art. i2 do act.o s.ddicional, cantro ent
em r1ue pet·ma.nece o me u espirito de que axieLe torno do qual g-ravila o projecto, ;pres ta-se ~
a moia completa h1rmonin ontre o projecto que uma du pla in terro~ação; a pa.!avra tmporta.çilo,
:t commi saão elabarou e a lottra expressn d·) inelutda. nesse arti g.>, refere·se aos genl!ros
:>ciO addicíonal. importados de provineia á provincia '! Refer&&O
Simples. quando examinado pelo seu prisma. aos generos illlportados de pab: estrangeioo 1
jaridieo o projeeto em discussão conoerne · a A com missão J."esponde sim ao primeiro caso
factos importantes, l'Bfere.se .. acontecimentos e roopondo •im o.o segundo.
comphxos que provocaram todM oasaadefinições
econolllieas, to<laa ossu apreciações financeiras Respondend 1siJn ao primeiro coso, ent~nden
com quo 3 paoienci,, da c:I.S:l tem sido experi- do que o art . 12 de acto addicional nl[o admitte
mentada durante a. ul tim~ aomana. O projc<!to qae as provincias estabeleçam impostos de im-
nil.o é. Mo póde so:· um facto isolado: é o capi· portaçio sobre generoa tra<idoa da outras pro-
~ ulo do uma historio, o combate final do Ullltl vinciaa, 3 commiasi!:o collocou-se ao lado do
campanha. a quo o gt hinote íoi provocado, em g rande p ri ncipio da. liberdade do commercio
ma hora, pelá nmuiçõo do ans e pela d ~cc pçlo (apoiados), ptlllcipio que não póde ser pre~cri
do outros, c >mpa.nha quo tovo como scen~ cul- do por int.eres.'" da momento (apoiadss); a. com-
uliaa.nto, um voto de confianço. francamente misslo oppoz-se a ea.n. 8'Uerra. de \nrifaa, a OS-'l
~coito o IMlmente ;::anho . (.4poiaàos.) rivàlidnde inter-proYincial, a eaee a n to.goniamo
Nio rae compotQ lembrar derrotas notll !'()· ecooomico, que pode ser f~ta.l em ~m paiz onde
corda.r vic~orias. Aceitando o encargo de os cllmo.a, oo p rod uctos, os interesses 610 di-
rl ,fender o paroeor quo confeccionei, era de vet")()s. a onde u mola..t goverll:uncnta.oa niio
mou di reito osper•r que :t nobro op?osiçilo, funcciono.m perfeitamento.
ox.,uinando os diversos parag ra.phos, cuJa re~ Quo a. palavra importação refere-se aos ge.
voga~ fora proposta, ao mono• em terceira Mros importados do estrangeiro, estamos todo•
discussão viesoJ dizer-me quaos de entro elle• de accordo, con,·iodo todavia. notar que a com-
pal'!ntearam ou continhllm qualquer antonomia miasilo, maio liberal do qa o o nobre tieputado
com ~ loUra expressa das leis do meu pai<. por Minas, nllo contente com a obediencia ao
Entretanto o que fize ram SS. EEx. ~ Fugindo preceito legal, soube sa.lvar·as aopil'a çõee j uataa
ao verdadeiro terJ•eno onde a argumenta.çilo de- do eeu partido,es crevendo o seguinte trecho que
veria manter-se, subs tituir~m . D. nnalyse do pao!!Ou desapercahido aS EJ<. (lê) : . .
pllol't!cer pelo exame pouco profando de inci" c Entendendo, embora, que as atn-ibuições
dentes, pela defe,.a, dos principio• democrati- concedidas no acto ~ddieional ás "8Sembléos
cos que eu adopto, quê " maior ia da camo.ro. ptO\'ineie.ea precifS&m ISer ampliad~s e qu·~ a Jei
_defende, mas que nlío vem agora ao caso ! de 31 de Outubro de 1835 deixa de MrreapPnder
Çia.vi o ora.áor gue suate.J)tou o direito do às Deces•ida.des actuaes do paiz, a. commis.são
facto contra a le1 ; attendi a · a:rg urueotaçlo .Julga de seu devor oppôr-s& a que a.:s assem-
que ba.seava-ile em uma opinilo vencid& n~ bléas provinci•ea invadam ao attribtiiç!Se~ do
conselho. de ea\allo : acompa11hei ate a colln- poder legislativo ~rel'Rl, esta.bel~e~Jndo impo~too
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 09:4 4 + Pág ina 12 de 34
inconstitucionae~ sobre o consumo de merca- O Sn.. Fzucn nos SANT(lS :-Usaria da pala-
do rias impor(adas nas províncias. .. vra territurio.
Já ve o nobre d6putado que, quer em rol~~o O Sa. MAa:rrll'I FlLI.c'ICISCO FrLRo :-Si01, como
ao primeiro easa, que.r ao sega.nda, _nós somos uaa no artigo especial que o nobre depLttado
zn.ais democratas qlle S. Ex.; e"' por ac&SO ciwu.
entende que estamos ao lado dos conser"•dores, Recordou·se aqui. a opinião, creio ~ue ven-
então dê parabens ao paiz, pür<[ue elles é que cid~ em i853, do Sr. Alves Branco. Contra a
MS vieram proourar (apciados), sem que nos opinião do Sr. Alves Br~nco, •ceitaudo-• por
affastassemos dos principies do. nossa escol~ po- hypotheae oomo nl'ío vencida, eu a presente "
litica. opinião do Se. Visconde de Abaeté, cujo nome
:Sr. preoidsnte, depois do brilhan~ dis- vale pelo menos o pa.sado de um P'rtido.
curso pronunciado polo nobre doputs.do por (Apoiodos .)
Minas. o Sr. Felieio dos Santos, a com missão E:nrendi& o Sr. Visconde de Abaeté, a propo-
'lna•i ·que estava dispensada d" comparacer a sitü da lei 592 de 3 do Novembro de 1854 da pro-
esta tri~oma. Estudando osta questão de ímpos- vincia do Ceara, que m~ndou arrGcadar como
tos d& Ímporta.çã:o, s. Ex. pt>O'I"OO. e~o.bera.n~e.. receita prov-incial 30 °fo t!OÕ.L'I! bebidas eolilpid-
mente que a razão da lei está comnosco, e não hw"'"'· além de 30$ por pip~ de agnaróe.nte não
com os nossos con\endore~. fabricado. na província e BO •f• sobre o fumo
Ao ar~urnento apresent•do por S . E>:. , de que, Dlio sendo fabricalo na provi neia, fosse
que o acto a.ddicíon.al imbuíu-sa das id éas da.s neHa. consumido, que :se a elo taes i.mposto.s lan-
addicções feitas em 1i91 á. constitniçã<) amen- ~adóa sobre o. importa~ão de generos ant~doa
cana (art. iO § 4'") 'é á citação de trechos de d• outras prJ..,incias o~ do eatraagoiro para
discursos proaunciadós no P'~l.ame':to brs.zilei~o consumo, e declaranJo expl·~=mente o acto ad·
em i883 e i8<l4, ou uecrescontnr<H que a op1- dicion•l que,, proviucU.. uíio podelll. logiolar
nião da com.missiio de a.ss1mbleas provincial, sobr~ direitos do importação, a do Ce:tr:i havia
encontra alJ!dl as ~equintes bases: a lettr& .e~· o>:orbi~ado de suas attribuições. Pelo que deviam
pressa ·da le1, a OJ:amão de chefes hberaes 1m- taes leis ser lwadas ao conhecimento da a.s-
portantissimos e a fraque•& das opiniõos con- semblóa geral, ,•ecommendand<H<tl dosde jà ao
trarias. presidente da proviueia 'l ue ob.~tao:>e a eobrru~ça
A le\l;ra expN!ssa d!!o lei, porqoe a doutrina do da ta" desigual sobre os ootrall.geiros, como
art. 12, p~a ser comprehendida, precisa ser unico meio de prevenir reclamações ila.s outras
combinada cor.n a dos outros artigo& do acto na~õ~s .
. addicional que se referem &O mesmo aselllllpto. Tal eonoulta é <lat2da de i2 do Janeiro de
(.A.poiad~s.) i857 e a opinião que v~nho de citar foi unani-
Quaes são estes artigos 1 São o § 5> ilo memenLe aceita pela secção de fa~enda do can-
a>~. iO, que aa examín•rei mais tarde, e o solha de estado, e com ella conformv11-se are-
art. 20 qae assim nlla (I<) : sol11ção imper!al de 21 de Fevereiro ~e i857.
<O presidente da província eavíarã. à assem· A solução dada pelo governo g~rnl, P?rém,
bl.éa e goverr.o geral copiasautbenticas de todos chegOQ tarde ao Ceará, porque a le1 offenstva ao
o• acw• legielativoo prol'inci~es, quo tiverem art. 12 do acto addicionnl havia sido reprodu-
sido pro<l'lulgadoe , oúim de se euraiuar si zída ipsis ,erbis na• disposições da lei n . 728
offendem s constituiçl'ío, 06 impostos geraes, os de 8 d~ Setembro de 1855 e 2 de Outubro de
direitos de 011tra• provineias, ou os tratados ; 1857. Duas nova> reaoluções imperia.es, ba-
caaoo unieoe em que o poder leg-is~tho goro.l seadns em oplni!to do cons~ho de estado, ap~a-
08 poderâ re>ogar. • receram contestando teo•m1no.ntemente oa prut-
Quaes são os direitos de outras províncias re- cipio~ que. estou sustentando, e tenientes o.
forente~ a gene o• importados e a genoros e"- ~onter a assemblé& provincial do G~a.ra no~
JlOrtados! Quaes o• direitos que podem eer limites que lhe foram marcados pel~ l\O>B lc1
olfendi~os ~ Se1•ãa os direitos de el:poo·taçio! f11ndament.al.
Nlo, porq11~ quanto" ta~a& sobre e-.:portação a J:l v~ o nob1·e deputado p<:>r Minas qu~ a
""aembló• pl·o-iinei...l n!o tem limite algum na qu~stão qu~ S. Ex. discutiu é antiga e muito
lei. (Apoicdos:) Logo, q11AI o direito que :fica couhecldt no pai~.
para poder se1· olfendido, sagundo a letlra do Já em !853 o Sr. Vieconde de Abaete queriu.
"rt. 20 ~E' o direito da importação. (_4.poiados ·) prevenir o !llal. que hoje se roo.li.zo .••
o :nobre deputaio por Minas, apega.ndo-se OSll. FELtClO nos S.\.N~OS:-E'~erdade.
oo 9.11e ••t.àeseri pto no § 9:' do art. it do a cto
addicional, suet~nLou que a phra.se de qne usa O SR. !ILUtT!M Fll.!.NCtsco FrtHO: - •• • e,
o o.rt ·20-di~eitos das outras província•, só lembrando o par~erdesse notavelestadista eu
ae refeN ao territorio dcllss ! Onde encontrar quero unicamente provar ao nobre deputo:do
~rrimo para semelhante interpretação, que que a. commissão não esbi. tão o.ueenta~o" prln-
tanto tem de restricüvn como de contraria ás cipios liberaes e tiio dist~nchda dos chefes.
intenções do legislador de 1834 ~ como S. E;t. affirmou. (.A.po•ados e apartes·)
· Si a vontade do legislador fosse conceder A doutrlM que S?stentO observa moontea-·
au~llQ~ia :is p_rovincias apenas a respeito de tav~lmcnte os pre~üos damoera.tloos e está de
tel•n torro, ba;;tarra o art1g-o que o nobre d,epu,tado .aceordo com a ler, m~s eu tenho. a frang_ueza·
citou; el!e não incluiria em seu tr&!mlho os de dee.larar que em relação aus 1~p~st.os es-
arts. 20 w 11 e-12 • ou ea~ nestes ul&imosl trangel.l"as lamento que o acto addic1ona.l não
esllreveria;, palavr:a territorio sempre <!Ue Ira- fosse mais liberal (apoi~o~) ; l~ent.o que. elh
tas~ da ~oneesaão de direito!. co~aagre·ne!llle ponto uma. tyranrt1â dé unllhr-
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midade que, ,u não fo 1• aunullada h 1je, oos ha •empre ~ bondade do a~bor c orre•ponde á bani-
de prop3rar o desealabr~, do qual tal vez nã.o tez:> do rotulo. (Riso .)
posa"'mo• fugir. Quem póds cont·•o tar-'!~ com" lei de i 8:15,
Diqo-o sem l'ebuço e sem arg-ucia$: si o aclh l ei q uo, na. phraso do Sr. \itsconda de Uruguay,
addic 1onol não fõr mo,lificado de modo a con- nã.o foi ao amago d&s difiiculd,.de, da época. e
senti" que as assembléao pi'Minciae.• tenh•m aponas se1·viu de remond) á eitu!çíio?
llUlÍI l>ulonomia e possam t:>.>:ar a importo.ç!io E studemos a qnestão de frente:
estrangeira, 11• dillieuldodes e conomicas altin- Diz o§ 5• do art. 10 do acto addicion"l qua
girâo a tal gráu (!U8 muita.s províncias, redu- aa assembléa.s provineiaea podem estahe loe~"
zidAs a miSdi'Í.,., ~•rão de imi tar em breve o impostos necessarios :i manutonçãn do>.S proviu-
procedimento daquel!e rei portugu.~z quemat~- cias, com tanto que elles n!io prejudi•JUalll as
aava os seus Iaca1os as p1:'t!LS das \greJas e a> imposições gera.es do Estndo. E' evidente que
esquinas das l'WIS pedirem esmolas para as ur· os tmnos deste a r tigo só pode!ll ser ente11didos
gencias do Estado. (Muito bem.) . de cotobioação com os do :trl. 12. q ue lhea eão
Sou. porém, obriga.do corno legislador a oOO- es:plieaúvos. E' eviden~3 que í.n.p3siçües geraes
decer e fazer com que obedeçam á lei emquant.o ào Estad1, que polem so.ffru prejuízos om
fór lei, e niiO m; é licüo como membro d~ com- conseqttenci" de t""" doo re tadus pelas uo-
miseão de a..embléaa p~ovinciaes substituir os sembleas provinciaes. aão elcluai ~amen te ;g
te:s:t.os e:t::pressos da. legislaçio de minhi!. terra. que concer nem à impo:taçã<J. .
ehs a.spirar.l)e~ que porventum cu tenha. A optruão cootrarta ,.queslllltouto c •tu~era-
P > mcnt.e defendo, lere.r-nos-ia ilO ab~at~lo o
Eis ex~lica.do OpNjecto . maia palpavel e á confusão a mnis projudiei:.l
Quanto a expot•tação (~to co corn inaist enc!~ ao organismo politi '0 do paíz.
no au umpto porque serv1n de eontro de gran- Qu:>l o imposto de exportação que , l'Ccahindo
taçiio t s considerações do nobre deputado pell? sobre ~onero, que tenh~ e olfrido imposto do~·
Rio de Janeiro) a dout ri na da commissáo e veroo central, doi:te de aer prejudiciAl ás im-
muito mai• adia11t1da do quo" que provocao o posiçõe1 geraes dl Estado f Q~al ~ A ta~a pro-
enthu siosmo de s. Ex. vioobl em seque ncio. ,;. t:l.:<ll sero.l sobro Uln
Eu não tive o desprazGr àe encontror M me•mo genero, fat!\lmente h• ·te p t·0judicar a
acto aàdi cion~l qua lquer limite a o di•~ito d•s i:upooiçi o ante rior. Quem i gnora 'I"" o on-
assembléao provincta •s estabelecerem i m- gmento do imposto ditliclllt:>. • venda, e que a
postos eobre a exportação. (Apoiados.) ditlienlda.de da vend~ diminua o eonsnmo '!
Sei que ern 1835 a eommin ão de fazenda <h O legi•lr.lor d& 1834 ~inha intellig e ncia ele
camara dos deputados externou opinião intei:a- sobejó para comprcbender qu• n nnva tny"
mente di~ersa, e no p arecer que serviu do pro- ' prejn licaria a pt·imitiv:t, que o i mposto pro ·
legomeno á l ei de 3 1 de Outub:o de i835, pa- ~ vinci•l prejud icAria o geral, e, si fosse de seu
recen querer delimilar por tal fór m" as attri- intento appliear á e>parlação o qne de I .rwiuou
bui9Ões <hs ru;sembl eas proviuciaes que· o os- para a import~çào , s~ri 1 e,;:plicil<l a respeito c\n
pinto demoratico, qu~ inspirou a confecçáo do, primeira, como foi a resp"oito da segunda, re-
acto adilicional, viu-se ~.ri= •nt• abalado. ' petiria, quanto á exportação, aa phrases pro-
Sei que aJeptos dos mesmos motivos que hibitivo.s que compoern o a r t . i~ do acto ad<li-
presidimm á elaboração do l'arecer, os go- cio na\. Por que não o fez~
vsr no• conservadores têm em di versas epocas No·§ 5• do art. 10 o legisl&dor diz apen~s
uatado ..té de im~ed[r 'l.ue· as assemblé as pro- imp ' ostos; entt•etanto escrevo no a rt. :1.2- im-
vinciaes l egislem sobre a export,ção ! , posl~• de importação. Naquelle d.Ji. á.• asseiU.-
Os avisos de 16 de Abril de 1855,, de 2 Ab ril bléM o direito, ao qual estabelece um limite
de 1857 e de 1 de Agosto de 1860 (e dizer.as em lermre genericos ; neste explica os termos,
dJ.ta.s é .det.ermin~r q ual o p,.rtido que se achava 1 cit•cumscre\'e-os, inlo.rpre!Jl,-09 até ! Combioa.i
no poder) chegaram a pregar a i11toleraoel e : os dons artigo• ; eomprohen<lol-os, <le modo
exagerada opinião de que ás ass3mbléoe pro- ' ditfere nte da~ uelle que me p~reco ~cercado, c
· vinciaes não era }l&rmittido erea1' ÍlnFos.tos de i mplicibutieute sustenta r quo o :>rt. 12 e t•a dio;-
Mportação, deade que o genero sohre que olle pensavel n o aoto addieion..I. Sim, porque c
ia. recahir já houve• se !!Otfrido impllSiÇ~ i gno.l meoutestavel quo o degrespeito ao direito que
da asoembléa geral. telll o Estado de ta:<ar a importa~..O, od"enderia
A doutl'ina de semelhantes avisos ê et•rad• c , as imp >siç-oos goraes, e nessa c1so b aata~a. .
instllltontavel. (Apoiado•.) i para que o legislador eouse$u.isse o :fim qnc
E re pare a camna. em umo. cireumobncia I tiniu em· vist~, o que i nelui u no § 5• do
original: · . art. i O. ·
O pensarn~nto da eommissão do fazenda CIIl P or ma.i• estranbn que l'araç1 n mlnba opi-
i 835, quando a or~nização dos partidos cr11. nilio. jnlgo-a irretutav3l. Noru elb ó um~ no-
dive~sa da quo hoje exi•te, fui ruloptado polos \'idade. Encontrei-a n•• d ecisõe! parlamentar~ •
conservadores em 1860, e agora, decorrido o o foi co:·rente neste recinto em i833 ; e nr.nn-
longo praso da 22 annos, a mesma doutrina ~o-a na rt zào da lei, a nlé na analyao de
~strictiva, o meall!o penst.mento anti-domoc:-a- suas palwras. Encontro-a fin !mente no- com,-
tlco, encontra. na fileira dos sens defeosorea o pete- do art. iO,Guj:~, ~Olloral~d•de é .,..;,;.vel,e no
nobr~ de.putado por Minas Geraes, que s e dil li- :-"·ro !Jode>'U'Q-~0 ~rt . 12, c11ja. lin~ u agem
btral a~ Jantado ! ullporatlvo. e te raunant' n ão áCO!llestada. ,
Oa IK!litieos de ll!Í.1lba. .~t·a fazem-me letllbm· · Firmissi.ma eOL taes raciooi~ios, a com.miss[o
eaaea Vlnbos da contrábando. nos q\1aeo nem , de a••im'>léas pro-;-ineioc$ •presentQu o plo-
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 301011201 5 09:44 . Página 14 de 34
menos:, re-vrW.r que S. Ex. tem mau eora- Repal."e a ea.ma.1•s para. o rac.ioeinlo que foi
çãc (.Riso.) 3-qui externado: a lei de 1835 declarando q11.e
Hoave fa.Ha de respeito ao conselho de esta- :ficavam pertencendo ao poder geral 15 '/o dos
do, recla.mon S. Ex:., pois essa. corporaçio direitos de importação, ipso facto adwittiQ a
costuma ser ouvida. a respeito da inconstitucio- existeacia de outros direitos de importação
nalida.de das leis provincia.as. sobre os quaes as assemblé:.s provinciaes P<>de-
O ~rt. 2l do regulamen\o do conselho da tiam deliberar.
estado, l"!Bponde cabalmente ao nobre deput.o.- ~la.s a. lei não dizo e o legislador nunca f:ie
do. E' bom lel-o. lembrou de dizer semellu.nteo . usa. Aqui e•tá
Que a co nsu.lta não é obrigatoria na hypo- a lei (lê) :
these vort.eot , sei-o desda que cursei a a.~ade " Art. 11. Ficam pertencendo a renda geral
mia.. O que, porém, eu não podia ...'oer e q ~· do lmperio desde f o de J ul110 dl 1836 em diante,
encontrj.fia. no parlamento quem prestasse ma.LS as aeguint~s imposições :
homenagem aos precedentes historie?• d' . re?- § 1.' Direitos de 15 oj. de impo~ta~.ão.•
peito ao conselho de estado do que a ~ttr:bu~ o~, isso e couaa dilfere11te de io •j, dos di-
~ queno•dli.o§8° do ~rt. i5d&Con5tltlll-
t•eitos de impot·t~ção l Em 18:i5, todouabem
ção da lwperiG da &ze1' leis, inte!"pr""etal-a.sJ dis:so, não havia imposto• de importação alé~1
. su•p mdel-as oa revogal-as. . . dos i5 'f,, salvo casos ospecia.es apontados na
Si é diroilo :r.o~so revoge.r leis, por que abdi- dita lei em artigo; I!S?BCiaes, e bvendo até
car d!)Sse direito 1 e,;cepções para menos a reapeito de varios ge-
Si ã consulta ao conselho de estado não é obri- neros.
l;'O.toria., por que inventar e aceitar a obrigato- E note a camara, si a lei de 1835 admittisse
ried•de ~ ou1.ros impostos de importação além do 15 °/ 0 , a
A be!leza hi•torica do argllmento do iUustre conclusão a. qne deveria cb.ego.r o nobre depu-
deputado precisa. ceder o p~sso á letl r~ e:r.press• ta. w peb Rio de Janeiro seri~ =i• completa do
da Constituição do lmperio, 'tue é merecedora que o sitnpl•• direito de deliberar que concede
de ma i• ex.presoivo respeito do que a. corporação, ás asse.nbléas provinciaes : deveria ser Q de
pela qual S. E:r. tanta se cnth<Hia.smon. legislar lambem ~ pt'O?osito das taea imposto•
·E ha. tantos Drecadentes de projectos de .r~vo exis~ento (p;tra. S. Ex.) a bem dos 15 •j,.
gação de leis provincia.es neote recinto, lnde- Por que S. Ex:.rel!nou em meio da. conclusão
pendente de consulta ao conselho de estado i que poderia ter tirado?
T~·one o nobre deputado um argum:mto que,
conreuo, me abs.lou o espírito e quasi me fez Qnando eu ouvi o argamento do nobre depu-
abandonar o projecto. Disse S. Ex. qne an tes tado, confesso que me ~•ustei. Pois e• tudar~a.
do acto ~dicional a tendenci(l. governa.men.tal eu a que:sLã:a, apresenta.t-1a. o parecer e ter-me-::.a
do paiz era ?O.\'llo a admissão de impostos esta- escapado _aquelle a;gull.!.ento 1 Pois a min)la
belecidos pelas proYincias, o que após o acto ign~ranc1a chegarta ao ponto de eu ler a 1et o
veiu a lei de 1835, contendo doutrina m-üs •m· não a entend'r? Mas fui e,;aminar a legislação
pla. do qne a que foi aceita e estã se11do de~n· e não_encontrei o qu~ S. Ex.~ leu! DêJll·me a.
dida pela eemmi.esiio de assembl6<s provm- fac >lldarle dP. alterar os. termos das leis, e eu
eiaes. aceito debata ate CO!l!. o Padre Etero.o.
O meu ill.u.stre contendor foi infeliz· na pri- Sr. presidente, ai nio devo ao nobre ·doptt·
mai~:•a a.s:!erça:o e infelieiaeimo na. segcr.oda~ tado gra11de oort ~:lóia. ne!Sta d:i!~ictlSsão~ sou obl'i ...
Infeliz na P"imeira a.serção po.,.que o art. 5t g&do a confessar q ~e devo-lhe um offereci-
da lei de 15 de Novembro de i831, anterior •nenlo que expontaneamenta me fez. Olfere-
portl\uto ao acto addiciollal, declarand.o ( !6 ) : ceu-me S. Ex. o seu voto com 11ma condição ; a
« abolidaa tod'-!l as imposiç<ie• de q u•lq uer de- de dar gargaU>ad>a qua.11do o projecto produ-
nominação ;obre impcrtaçõ.o e export~ do ziSss os ~eus as~era.dos etf.eitos.~
genàros e meoea.doria.s transportada• de uma• Recuso o voto e aceito a gargalhada.
para outras províncias do lmperio, tanto no• Prepar~mo-nos p1ra um espectaculo e~qui
portoa de lllal" como nos portos seecos e re- sito. Y:unos ter um quadro com todos os traços
gist:-na, ~ den.1onatra clara.Dlente que a. opinião onerS'ieos do realismo do Courbet. O q uasi ac-
vigente na épQca a que o nobre deputade re- côrdo a qae chego com o nobt·e .J.opataao, acei-
feriu-se era diversíssima da em que S. Ex. tando lhe o otfarecimento: autoriza-nos a espe-
tentou basear a critica que fez ao projecto. ra.r por isso~
A ciroolar de 8 de Novombro de 1832, ""Pli- O paiz em per[go ; il-'3 difficuldades econo-
cativa da Iei que venho de citar, d~claranda que micllJ! a a.gglomerarem-se ; os ;;byomas a ab~i
eata ae não refere á.s contribuiç:>es muocipaes rem·se nos horiaontes d3 todos os governos ; os
priva ti vameat9 destinadas ,;,, despez.. dos mu- conservadores receiosos do p(lder ; nó• rodea.dos
nicipioa, e nem a eU as se e~õ~.t l.n.d e, dá-ma oppor- d' dillieuldade• ; mo~• trazendo ao seu J>aiz o
tunidade par~ lembrar ao nobre deputad) por contingente dos seus esforços e o anthnsiasmo
Minas Geraas que nenham ~dor tem o argu- de sua dedicação ; velhos of!'ere 'e11do ao serviço
mento !!<lU a. ~ue ha pouco me referi. .. publico o awdlio dos seus serviços e os. frnctos
Foi io.felb>simo, pe1ia-me dizel-o, o nobre da. su.it exper.ieneia ; todos, emftm. rivalisando
deputado pelo Rio de Janeiro em sua •egunda no trabal.b.o e no patriotismo l
asserção. _
E, po.ra quebrar a harmonia do quadl'O, para
Eu conte.to torminante:nente que a lei de 31 deswar da belleza do conju11cto, appareee_ o
de Ou~ubro M 18$ diga aquillo que o .nobre nobre deputado da-ndo gargalhada.a ! (Mu•ta
deputado lhe &.~tribuiu. ~ ... !) . .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:4 4 +Pá gina 16 de 34
Eis porq.ue· Sr. pra~identé~ nem ~empr9 eu I projecto de ou..tro, ~ra. necas"lrio qu.G a. cs.mara
9
mn entllns!asmo pelo br1llio de1:<aào pela gera~ fizesse uma le1 de tnterpretaçlto. Quas1 o nobre
1·~o que me preeedeu. 1 d~pu.tado pediu uma aasembléa constituinte!
· .P•hvras e m~is p•la vr.s ; tanto eal udo como ' ~1a• o que significa este projecto senão uma
0 da geração mais nova, e ostentação de uma luterpetl."a<)ãa ~
sup~riorid~de q.ue não tem razão de ser e que O Sa. MAc-Dow&LL:-Interpreta~o authen-
<la facto nao extste. . tioa não é.
o SR. M~c-DoWEL:-Esper;imos ain~ pe!a o Sa. M.ut'l"Ill< FltANCISCO Fruro--Si não e
dcmons~ra~ao d~ que este proJecw. provtdencia authentica, é aquella que nos permitio dat• o
a. re~pclto das d1fficuldades economtcas d~s pro- artigo 15 da Constituiçào do Imperlo.
vmcr~s. . O Sa. R.!.TISIIONA :-eomo foi interpretado o
O Sa- Jo•:1: MARU,NO : - Essa. não é a se to addicional.
questão. . . O Sa. MARTIM FRANctaco FILHO :-Disae o
O Sa .. FELICIO nos S.<NTOs:-Nós não somos :oobte deputado que a. commisslio deu parecer
3ssemble~• provlllC1aes. (H a out~os apa~tes,. ) ~Bm ~nminar"" leis que procura revogar,.pois
O Sa. MARTIM Fau;crsco Fruro:-!>u ainda mclutu. uma le1 já .revogada da provtnc1a dR
espero que os. nobres d·,putados provem que Ba~~. Contesto ~ormalmente o . facto. A 1-.i da
qualquer .rlos o.~tigos do projeoto niio est<l de B&hta que o proJecto re~oga fo1 proroga;da po1·
accôrdo como art. 12 do acto addicional. acto de 9 de Agosto ~esteanno pelo prestdent&.
0 Sa. MAc-DowEL:-Ess<t nio é ~ qneslão; St·. conselh ·iro Pedro !-uiz, q~e, em da~ de 8
que os impostos são inconstitueioiues rs•o 6 já d~ LAg?stoi declarou na::, san~~nar por IDcon-
q uest&o antiga. . ~i~l~d~iss~ a.01~83.en v o o para o e:.:er-
0 S11.. MARTm Fl\ANorsoo FILt<o:-Como o o ~cto foi publicado no Diario Officiai e eu
msl e antigo, vami).S requerer o ~di&m~nto para o li. (Apoiados.)
estud~l-o ! ~ Calculou o talento to rio-~ra.ndense
0
em dez
Não, senhores, tratemos de acaba~ com este mil ccmtos o deficit que ha d·}· ap ;J:trece~ em
mal. (Tro>am-se rU!ferentes à)larte). va.rios orçamentos provinciaes, si o actualpro-
Ha do mepermittir o nobre deputado, soffri~el jecto for transformado em lei. Ha. e:J~:agero no
contador de historias, que, para. terminar a oa.lculo.
nossa liquidação àe contas, eu lhe recorde tarn- E' b·om avisor" S. Ex. quo,. qu~tão versa
bem uma hiato ria. . sobre direito consti Lucional e não sobre as
S. E:<., que é leitor insistente de autore8 qua ntias, cuja arrecadação se procura impedir.
classicos, conhece, sem dnvida,.om varias obras Não duvidarei, porém, dar-lhe as info~ações
de esCl'iptores romanos o facto relativo áquelle que tenha. á tal respeiLo e que são quas1 eom-
sabio que consagrou os dous ultimos annos.de pletas. Fa~.o-o 8 :z; abundantia co~dis, pois o
sua al'istenola i. escolha, ao preparo dos metas aclo addicional, como 0 nobre deputado sabe,
de defe.a de Siro.ca•a contra as hastes a.:;uerri· niio cegitou de cifras.
das da grand• repu blica, com mandadas por
lllal'Cellu.s, denominado 0 raio de Roma. O def1eit provado õ o oeguinta:
.t\.oontecetl ao sabio o que soe acontecer aos P&rn:.mbnco .. ,.,.......... 1.3\)5:408$667
grande• t&lentos que (como o do nobre deputado) Rio (haade do Sul...... ,... 81; 000$000
sign.ificava tambem gran·le reoponsaJilidade : Sergipe... .. .. • . .. .. . . .. .. 6G:000$000
e esquecimento do conjuneto dos factos, da syn· Rio Grande do Norte........ 78:530$934
these dos successos e a applícação da s.cthidade Ceará. ..•.•..•.•.... ,...... 183:770$710
espiritual a um incidente, a. uma circum•Lancia P•raná••.•. , ....•... , • , , • . H2:485$000
oxdusivn com prejnizo do resultado que se al· Alagóu,.......... . . . . . . • . i56:088$42()
meja. -------
Nilo vai no 'lue relato a menor allusão ao Somma..... .... 2,0B7:283$73i
nobre deputado. Xão tenho informações relativamente M
Em quanto o velho ... hio, ~ardendo a noção de ficit dos orçamentos de Sao. ta C~ttharin,., Ps.-
do plano geral de de!esa. perdi& lambem o • S
tempo no estudG de um moio especial d~ pr~- rahyba. 6 Espinto- .mto. · ·
juizo ao.s navios romanos, o general inicnigo O Sa. ANt:UtADlll FrGtrEIR.A. :-E a Ba.h.ia. ''
ass1mhoreava-$e <1"' eidode e um ooldado da\'a o sa. M.utTtM F&ANCIOCO F'1~no :-Chego la ;
lermo, ao mesmo tempo, á vida e aos estudos l!l'lO posso dizer uma phraae senão depoiR de
de Archimedea..... cutJ•a.
Ha. desses erros nã vida politica. taml>em.
Não polendo. porám, descobrir os espelhos eon- O Sa. ANDRA.Di: FrGtrE!RA:- Como vi que i~
cavos, as intelligencias muito dadas á analyse sommar reclamei.
conseguem de quando em vez descobrir os ar- O Sa, MAll~IM FRANCBCD !''JLHO:- Faltam
gumentos chatos. quatro províncias : Santa Cath,.rlna, Parahyba,
O !lobN> deputado pelo Ria Grande do Sul que Espirito Santo e B"hh.
oecnpou a attenção da casa ei!l ultimo Jogar 0 s.... &...,ruo,u.:..:..Calcuh -se em 900:000$ na.
disse que bavendo du:rida. n<J. e.ecep~ão da ps.· Bahia,
lavra-importa.çoo-pois que· a. ~ommis>ão en-
tendia. de um modo e alguns impugnadores do O SR. RonoL:?lJO DAh"Us:-Em muito ri>ai•.
c â"nara do s OepLtados- tm rr-e sso em 30101/2015 09:44 - Pág ina 17 de 34
Sr. Jo•Á M•ri~nno, que a a.<signou. O nobre 1 tnçã:o, reeultnnto deste acto do poder execu-
d.•pntsdo é •tm daquelles que corn ma i;; força, tivo devem tcazer occuueoçia>, de que re'\llte
com mais prtH igio. oom mais calor t•m S •lB· para os provineia" o direi lo á nlll!l inderonisa.-
tent.u.do este debate, e po :·taoto a camar-d. c o ção! i um nuxil.io .. ou <:ousa somel!tanlc quo o
publico ligam inevita.lmellte '' re~ponsatJilidade estada deve soe correr ás províncias moribundas'!
ao govemo á emend~ aprese.n~dn por S. Ex. A proposta do nol,~e de ,Jutado p1r Pernam-
0 gabinete se li~ :í esta. questão sem querer buco colloca oo.s mãos do governo" dictadura,
as responoabilidad •; in teot.. aa rn&io r ·s o.ven- a ~ue nó• devemos energicc.mente Op [><ir.
\UrM, rettoccoi·•nio sempre; 9. nada de certo Onde ha.·;eramos os rccurs~s de que ~recis:\·
e de conhecido chega. mos para su' Prir as provi ncias desf,I~• das ~
Diz o nobre ministro dos estro.ngeiros quo o O nobre dcputo.do p·:lo Rio de Janeiro figarou
governo prom ~ tteu vir' solicitar do p•rbn>euto a hypothese de que o governo se houvesse de
os recursos p~ra soh·er as dit!iculdades ; mas servir par:~ este fim dos 1O •/o adJiciona es ao•
s. Ex. saoo que estão a. expira!' os dias do par- iwpostos de e xpo rtaç~o ; mas o orador não
lamento-e como o #t'OVeroo a inda. não consi- aceita e <Sa desconfiança. quaado mE •mO fosse
dera. O?pOrt••na a. occasião d' o~1icitar e.;tes adH. rsario do governo actual..
mei 05~ ~ que se rerem '? A. qne ?rOjP.cto $4 Em C$~ nQnt\urn- tem o ~vern~ o dir-eito de
refere o gove•no ~ Com que conta o governo? lan~ar mão de 'Se recm·s~. Rojeita. poia, abS<>-
Q~t, ó dos n<ãditivoa, q ue fim levaram ellcs I lutn.mcnte a suspeita do nobN deputado, e que
Por que entendo o governo que aó · Ueve apre · não teria· o orador até mosra.o para. um governo
$OntaJ... ns~ d'~poia quP.. a. camara tiv(;\r votado o :ld1.·ersario.
projocto 11m quanto a discusslio correr na outra Quo.l. ó en tão o outro meio de qne •• póde va-
e&mara 1 ler 1 As c ircuznstanciaa e o tempo i ndicam que
O governo não tem a inte11ção, ou não tem o governo nlio po:!eni obter esse meio do par-
fo~.a par:\ ti'a.ZP.r ft. ~..st.a. eamara a iniciaçilo doa hnl9nt.o. Pretende r..t. resolve!-~ 1la. a.usencic. do
meios para. occorrer as difficuldades cre•dao ex- paebmento 1 D.l que !Mdo? Si ~overnar é
clusiva e aosollltamente por elle; e as votações prever, cumpre quo o go•rcruo S•l m1S tre habi-
d~ c• mara provam <JUe o governo ull.o tem l it •do a s~ber com 'lue meios o.onta para G$Sa
maiori" ~ emergancb jà pravu;t.n. ·
Po!• bavemoa d > crear o remedio an tes de S i o e&to.do 1!-nanceiro do paiz não admilte que
est•bel··cermos as condições donde resultará a a camara $USclte esse novo deficit, por 'llll ca-
necessida.de desse remedio 1 (},;mo re>ervamo• pricho quQdevi:> de ha wuito t9r c ·ss:odo diante
{Iara d~pois o o .}cuh dl')a tneojs com que ha.~v·e- da TÍsiT'ol re.;istoncia pc.rla.ment3.r, como pre-
mas de occorrer a esse de,fdque 1 tmde o g-overne occ ot·rar a estas difficu ldade~ 1
O g overno não conllece, não t em meios, por. A camnra v ai revog.-r :ts e$c•ra•, e!lgloba-
on<le conhecer a realid •de exacta dos prejuizos damente, todai as lei• provinciMs, que consi-
qne a "'"' medida vai tro.~er ao paiz; eotendo o de~~ incursos liDo pecha de incoostitucion., Ji-
governo qu' se deve ~diar a votação do ram·)dio dade, '' mand • ~• provincia~ pro, ura.r ns m •io•
:para depois dn. sorte que :>.gnarda este pro- de re•olver as difficuldades que a camo.ra creou.
Jeeto . Nas quaes são a respe ito dess~ m>teria os li-
O orador ponsa di•er•a.menta e lê a O!'inii!o rnites con<titoJeionaes ? A carna ra. Mé bojo
com (JU e está de nccclrdo, do Sr. conselhsiro s~- a:nda não 1>Õde cheg~ r 3 um acclirdo a es.<e
rei v~, de que a de reb.çào do remedio é a inda res pei to .
mais ut·gen l • do que a votaçã:o do projecto. As lla pelo menos quatro opimões divergentes
providencias d: !VÍ tm $8r tomad;).s pre.}via.mente, na. ca.marn..
qua~"lqer qye ell~s sejam. Entendem uns que não <i licito ás assémblêas
A queslão é compl '""' O interc!oe do gov~r- provinei~~s le"isltr sobra a im .JOrtaç:io e o con-
no O redu~iJ-a a CODSiitUCionnl!dade, m qual 0 SIHOO; OUtrOS lirnitall1•5e :\ Ítnpor \:1Çi):O; tlUit OS
or:uloradmirt o d·•·OrDbara90 com que fo.!lnm o ent~o.dem quo n pt·ohibiçiio do >cto addicional
govo•n• e seus rep·ese n (3ntcs, porquo o go- .1 refere-se unkamente á ionportação estrangeir:>.
verno d lu o e~emr~o de romper com a coo <ti- ! e qt:e as :lS!l~mbléas provincia's pódem ta:ur
lcio;ão para depois vir aqui acar em nome della sob' e u importação de outras pro,·inri os; o fi-
o• oaus l'epra•~nt~ntes · n"lmento o oobrc deputado !'elo Rio d o .ra-
A questão 6 complexa., é administnliva, <i neiro, é da opinião que a. assemble ns pro•·in-
politica, é finan ceira; nilo é só conatitu- ciaes pórtem tributa:· tan to a. iruportaç:to nacio-
eiouaL na.l co1uo a est.r'a ng •ira. desde qu e esta csti vet·
Qual é o alvitro da =a.ra p<Lro. se doeempo- en2lobaóa no potrimonio rno•·el do Estado.
nhor. nesta que•tiio ~E' o estado que vai •ub- . l"'ois qu~n o" carnara niio .leterminou a inia
yenctonar as provincia.a't ou s.io a~ prov·i»ciaa, os limites da com·,eten~ia. das ass . .mbléas pro-
Já dae•uperadas, que hiio de procurnr. os meios ! viueiaes, p:ide all.~ rel'o<;a.r englobad trneo.tG
da acuJir a.o golpe desco.rras-ado sobre e llas 1 to4" a.s lei• incurMa n a pecha de incoMtitn-
pel • poder central! c iona.liilale? Serrl éstl\ uma 'lues~'b em ~ ue ""
Nem b~sla coa hecer someot1 o dê•f~l'lue or- tenha de attender <âmente li vontade da maioria.
çamentario, e.1u ndo pela suspensão i)lconsti- e qoe se dev" l e,-ar da vencida sem maio"
tucinn~l dali 1eia, t~o.ro. que &3-Í.b::lmos quo C\ mo- e~a.ro~ 9 ·
dida dos saer•fieiOJs, a CJM seremos obrigados O governo blb. na MCG>std!lde de respeita"
~m relaçã.r) a est.1.s pro~incias. . a. Constit:üç.1o, rn~s qne.n p!!rtlJ.rh!)u o eq_ui-
A des •rganis ·çlo dos ser,iços e desequilihrio lib~io das forças coMti~ucionMs foi o pt•oprio
de todas a.• rel•çlles do governo e da adnlinis- gove l"no, desconhecendo a autoridade do paria-
V . v .-31
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 09:44 - Pêgina 19 ae 34
§ 4.• 50 rêi< por metN) d• tecidJ de algod~o lit!'O do$ niin Gnflll-''ro.fados e 200 l'êis por li~t·o do
br3nco. simihu• ~o labri~do na. provinciu., · charnp~g11e e outro'( e p•lW.OloOB d.e •iUalquer
80 réis por sacco d' algodão e 20 récs.por sacco qoaliJa,Je, :1ue eotrarem no consumo.
t!e estOliS.. § 77. 6 1_} réis por litro de cvgnae _e ag~tardente
li.-N. 89ô. de 7 de JtJlho.d •1882, da provin· em gera.! e 30 re. p;l' litro da C&<·veja elltr"dos
eia das Ala.,gô&s, na parte reta ~ ivs. ás segnin~es em c nsumo.
di•posi ções : . ll i8. · 30 t•éis. por litro de genebl'a ou de lico-
§ i9 2• pa7te. 41)0 réis por kilogl·atntn·t de re<, e:~t~atlos.
rape, eho!.t·utos e cigarros; e 200 réis por kilo- § i9. 200 réis por kílogt·anana de fogos da
grtmm~ do fumo em latas, folh ·s e cordas. Jhina e 500 réis por dito de fogos de quaJ.quer
§ 2!. 160 reis por cada lata de k ero eile. qualidade. entrad''"·
§ 48. 2 °/0 oobt·e a import.aucia das f~cturot § ~0. 30 reis por litro de oleos ou azeites es-
de tcdas as mercador:as n>ci•naes ou e~tran- <traugeirns entrados no consumo, menos os me-
geirna, pro :edentes dos portos de outras pro- àicinaes.
vínci>a,. que deacarr•egarew "m porto• Jest~ §Si. 800 rêis por fardo de feno ou de <J.Uaes-
proYincia; e 6 °/0 llObre os dir ·itos ~ addicio- quer bervas seccas pnrafurr·agens e 50 reis por
naes pagos ms alfandega> p3las que entr~rem cuda sa.'co com far•lllo, entrados n~ consumo.
d~ por:os CStrangeir'1)S, Il.OS termoS dJ art. 21 da. § 82. 5 réis pera kil Jgr . ~mme..lio leg"UI.USS, ce-
leÍ n. 785, de 6 de Junho de 1b'78. reaes fresco' ou seceos que entrarem p~ra o
§ 5(). 2 •/0 sobre o valor que tiverem no eonsuwo, á e:.cepção de trigo de qualquer qua·
mercaJo todos os gene1•os que descarregarem !idade e de arroz e!ll casca.
em trnnsito no porto de Penedo. ·§ 83. 5 róis por litro do vino.gre entrado no
§ 5i. 20 réis por litro de vinagre, e 40 réis consumo.
po1· litro de genebra, licores, aguardente '' on- § 84. 30 róis por kilo de sabão que entrar
tras bebi .J.aS espirituosas. e-ntradas n.a provia ia. pars. o eonsu.mo.
§ 55. 40 réia por cru!' bn•olho do cnrta.s § S5. 10 °/o sobro o• direito• de matl~il'as es-
de jogar, pa~os na. occasião do despacho. tra.n geirae:, obras de a.lfaiate, de ~apat ~ir o, de
§ ô1. 9 réis por m ·tro de psnno de o.lgo:lã:o marceneiro, de •elleiro, de arreios, dê ferreiro,
import~do de outras pt·o.-incias. de entalbador.feit03 fóra do paiz e tamb'm 10 oj,
§ 62. 9 réio por Icilogramma da oabão im- sobro n..s de se®, na quaes entro.rem p&ra. o
portado de ou trás pt·ovincias. consumo.
lll.-N. 222i, de6deAgosto d e 1881,da § 86. iOof,sobreosdireitosdepl.osphorose
provinda d~ Bahia, nos aJ•tigos e paragraphos perfumarí • entrad~' ~m consatno.
seguintes: § 'OT. i O "/o •obra os dh•eitos de louça de pó
de pedra de ns. 1 a 3 e 15 •j. sob"e os de louça
Al't • 2' ' de porcelana do na. 4 a 6. en traJas no couumo.
§ 65. iO réis por nlilheü•o de charutos ; § 88. 300 réi~ por kil •gramroa de cera vege-
700 t·eis por kilogramma de cig.rroa de [Hp~l tal etn bruto e 2v0 réis [Jelo desle•rina em pão,
pardo ou atnarello o i$f>O:l por kilona.Hma d1s qne entrarem em Mnsumo.
deoatra qu·,lquer qualtd,de; 600 'eis
pelo fuwo IV.-N. 1403, de 9 tle Junho de 1882, da
picai o e desfiado, en lrados Jll consumo. província do Rio Grande do Sul, no artigo e
§ 67. iOO reis por baralho d, cartas pootu- p•ra r. phos ~eguintes :
gneza• & 200 réis pelo de qua.esquat• outras. en· .Art. 2o :
trada5 no eon~ulllo.
§ 68• .,... por pipa de aguardente entrada no § 2.o imposto d> 5 oJ,sobre a aguardente do
~v,. p~iz importad~ pura consumo.
conattmo. § 21. Imposto de 2 'I• ~obre o sabão e velas
§ 69.400 réis por lah ne kerossne, de naphtr. introluzidao n'L província. ·
ou por vol11me com pul\'OJ'a, dynamite, breu ou § 27. lmpo•to $DbN 0 consumo de c•l"reja,
alcatrão, entrados no consumo. sendo sobre a intt·od11zida na pro1·incia
§ 70.80 reio por kilogr..mma de as•ucar pul· 50 réis.
veri.,.Jo, crystslisatlo ou refinado, entrado no v .-N. 571, de 9 de Abril de iS81, da pro-
consumo. vincia. do Paraná, na a.rti,;o o po.ri.LgTAo·Jbo •e-
§ 73. 80 réis pnr kilogramma da nniag~m guintes : ·
ertt pe~ ou. em stccos, \'::J~:;Ctuilo o c rnh'a.roaç·o;
200 réis po1· kilo rramm 1 de fazendas risea.l•• ~u Art • 2• :
rne•ctadas, fabricad<s de al ?Odão cru uu a.lve- . § 28. Im?asto d~ 3 •lo sobre os objectos de5·
jado ; 8IJ r~is uor dito de f <Zenda de al :odão \tnados ao cons amo. ·
'bra.ncoá imitaÇ iodo conhecilo por -algodão V!.-N. 3&, de 22 de M~io d~ i882, d,. pro•
da fa 1rica.- que entf'al"'em no 'ronsumo ~ vincia.· do E:spirito Sa.ato, uas d.ispoai~õas Se·
§ 74 100 réi< por kilogm:lltna de coberto•es. guintes :
e túalhaa .le olgodão sem pello, que cntraren1 .TITULO Il
no conMmo~ e:s:ctnidos os ço bertores e toa.lhl.$
lavradas e felpud•s. § 2ô. 5; sobr., pipa de aguardente, que en-
§ 75. 5 •J, sobre os direitos doa cbapéaa d1 trar pâra o ·conS'1ffi('.
f'ltro e lã, e i$ sobre cada cbapéo de ll'llo § 56. 100 ré i• po1• CAiu de duas la~as de ke•
de eeda, de qualluer procedencia, que entr..rem rosene queJ;. .:ntrar pf'.t<J. o con~umo.
DO <'OOSUtn~. VIl -N. R53, de tS de Julho de i8S2,do. pro-
§ 75. 25 reis! porlitro de ~inho de 'lllalqo.er vinda do Rio Gran.!e do Norte, no artigo e pa-
procedencia que vier e~~garr#fado ;. 40 reis por .ragra,pboa se;;uinteo:
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 30101/2015 09:45- Pág ina 3 de 4
Art. 2•: por kilo; -JOo, cer\rGj-. 1 20:1 rà ie p01• duzio. ; -J:J.o,
§ 28. 3 •j, sobre o v<1lor dne mercBdorins <lo
cb:.:·utos, i$ po1· milh,irJ; 12•, ci g-arros, 100
réis po~ tnílhei ro »
qnolquer proee.encia importadas na pro-
vinc.ia.a . Art. 2 ... Fic::llll rorr:~gad~s n:; dL.;;tJO~i_,1es e-m
§ 35. -100 r éis po1• 1\t•o <h qualquer u .J,,l,. c..:mlt·arlo.
ospL·ituosa on f•:t .aGotada., t(l.mbam 1.upoL"Ln.d:J.. S>l~ d~.> CD:n,.-.i~s">·• s em 3\\ "clc Setembro <l~
§ õ7. 5$ aobro mill>eu·o de charueo~; 1S82. - ..-1/f'ol~ So Cat:;a J,_,,...icr. ---- Gc ,ter9SO
50Õ réis sobn mil~ei ro de cigarros e i OO rc1s M t~Yf[tH!s. -kvJ•old.o tlc Bt,l.Vj;;s .
sobre lúlogram.ua de fumo, igual!nente iw .. or-
todoo.
VIII. -N. 708, da 9 de De<~3mbro de i88\
· L~cdcccçlio do J>rQjecto ,J. 2'26 dt 1~~
da província da Par• byba, ~ro rol!'ada por ac lO
do · resiJ•ntede 30 d • l>ezowbro de 18 ~ 1 . n~
pu le relativa ás seguintes disposições do Art. L • E" au.torix!l.do o governo o. mnnâu.t·
art. i• : p3...,.o.r ~3 ir.nãs aol teiraa do fa.llee=do 2o ten~n tc
§ 21. 4$ sobre cada milbei ·o de charutose -da carmada Joüo l't·,.ncisco de Mdlo CHvlllho o
cigarros .-indu.• de o•ttl""' p.•ovi nrin. mou tcpio pUl' esLG fvL•utado.
§ 4.1. 1~0 réis plr kilo dJ ssbão de ou tu. Art. 2:-o Reíogam·se as dispos i ~õe s <·lU con-
pro" inda.. trario.
§ 42. 80 réis po1· kilo de :><socar ~elin:ulo
im~: rLado J·1 outra. província.
Sala rb s commissõ•s cn1 30 de Sct'mbro de
§ 61. 2 •f• •O~~ b;m•U de polvo>·a ingle~a !882. -Aif'•nu o C:ol.lo .lo.mioJ·.- Gener·o.•Q 11[tr>·-
do 2; libras proporeiono.l d qut) vier nc. oAa:sn. quos.-Leopoldo tln B " lM-s .
§ i4. 6 "I• addicionaes .obrJ direitos. geraes O S..<t. P.n:r-tu>tN'fE dâ a saguiulc onkun t1l
cobm tos · na alfand •ga. sobre mercadort~s. ge- dia
neros e a.rtefH-ctoa estran;ei:os, intrt>d1uidGS I'"'"
2d~ Oul.abro de 1882 :
par• consu.m":). . i• pm·le
§ 75 . 3 o;. eobr' o l\reço dns mercndort>JS
im:1ortadas, que e;= cobradas por uma. p·tu'"' ;)• disc u,.iio <lo •>rojee to n. 1Su;·prc tenção de
de pre<;os, org:mu.ad.t pelo tbe;ouro l?fOVIll-
cial. J. J . Fo.:;undos dê ll.;,t.endo e :Silva .
§ 76. 100 '"é ÍS por litrO de bebidas espiri\UORM 3" di cusll\O do 11rojectJ n. i5J,proteuçiio do
ou fermentad••, inchtsive o olcool e 200 1·éis J!'ir1rrioo Jo•·gc da Roclla .
pOl' loat"alhoo de car1as l'"'"a jog-J. i• di seus 'ÜO <lo projecto 11. 253, licença "
IX. -~. i 96i, de H <lo Setembro de 1.881 . J<l'<i Mi>ilw cl' Sant"Aunn.
da provinda do C ·a.~:\. no •U't. 2", n. 1, ,,ae Comiouaçã., da i• d .seussão do pro~eto
m> nd" cobrar os dir itos sob~e <;-aoet-os <lespa- n. 84 A, de !8SU. po ·lur~s municip1cs sobro
chaloo para corrsumo ; n . 2. os dirGieos d1 O<pe- linipezt~o de chaminés. .
dienta dos 13'enoro• ·• tran~oi ros, impot•t•dos 2• diSC<lS·àoà" pr(\jlclo n. 20~, relolivo ao
por cabot •gem ; e n. 3. os direi ~')s de <:>pe- e2nente Ap1•igi • dos :;antos Rucha.
diente d •• generos nacionaes iu>j.JQt"t.ados por 2> dis-,ussãodo p.-ojecto u. 100, cl'edi\9 :w
cabotageUl. ruinisterio do imperio. • .
X.- :>J. 12.'>4, da H da Maio de 1882. d~ 0>\"o- i• di:;cu~•lo !o projecto u: 2Õ2, autom~11rl•J
vincia de Ser.!!·ipe, rll't. 1• § •14. -1 1/2 °/0 aobr' a irman !J.de de S . Benedtclo de Mo.c~tó, a
Lodos os c;en -.os, incluoivo vinho. cerveja, bo- ~<)Uirir o te> rouo ueccss•rio p:1ra a cdifica·
bidao alcoolicas, etc., que entr-dre.u u·, pro- ~.à•> de_ uma. · apdla. . . .
viaeia, pul" m ·r ou por teM":\, ceru iseoçio dut 2• dJOcu;..'ilo do r:r 'Jecto n. H8, cr·!dtlo no
genero• ><lim.entieio•. Lllittiatudo da ngricultt.lrcl. pa ri\.~ oxpotiq:lo. tlo
Xl.-N. V36, d • 9 de Abril de i881. d& Jlra- 13c•·lim.
vincia de s~nta C•tharina, prorog-.<dn pOl' aclo 2•discus -à o dó projccto n. HO. ct•cdi to :<o
da preaidencia, de 15 <lo .h t n ho de 1882. M di<- miniet~rio d:;1o a rri e n~tura~
posiçãii m;rui.ate : . Di$Cuss..W uniea dn. emanclo. do 6"'n.ado 60 -pro ·
Art. i o: jeoto n. i8i, nug<:t :nt~llJO n representação da
§ 7.• Taxaa dívers•s. c~nforme o ~rl . 13• da
pro"<lncia. d) hrá.
3> disc" silo <lo projêclo n . 23 A, e>tr~d~ <1•1
lei n. 839, de ·ao de Maio de 1~77 :
íe"'o de Bat uritó.
c Lei n. 839: 2• disc~o do p)."<>jec t~ n . 239, r.rc:lito "''
c A.rt. 5.• Fica-., snj•itaa â• seguintos tnias mi o.isterio d~ marinha.
n.s Jllercad .ria·~ abais11 meo.eion.Hd ::s, e não ma- Continuação da 1~ .d iscusolio do projvccw
nufactur.oda' na provincia: 1•. assuoar •·efi no. n . 143 , redamaç<o Tt'~"ti. ··
lll de quü 1uer qnali~ade. 28 rei< por kilo; 2• discuss:V> do pr: ~ecto n. 2i !J, r lativo ú
2•, ... •uca.r n~o refin•do. 14 réis pnr kilo: 3". est•ad'' de ferro do Cru"eiro a Angra dos !bis.
carno ~eeoa o lins u~. 10 róis por ld lo; ~·. s •bo 1• d i• eo. são do Jlrojeclo n . 47 -.1, eatr!lda de
• gmt '• 2 róiR JIOr kilo: 5•. L~l•lo de qu:ll•1"-"' ietffl do A:c.,b;~:>.
qualiltd .• iõ roia por kiln; ao.
c&ró Qhumb~~o. I> diacus,~o no projecb o. 245, sobre os prc-
6 réi• pot 1.\\o ; 1•, lu mo om C.>I'UI, 5() ''"!Jor feasnt•o • das esccbs :uunicip_ae~.
kilo ;.~•. i~em om cM.!a, eMre•p 4a, _p\e o o 3• dlscu..t o do p ·ojecton. 16e, tcl:ril~.Ff•:l.tê·
outl'llll, 50 rliio p.or kil~; 9>, w~ do roW, fi rdit llroa dti sai\•J·vidn. tltls !!cndi. ·
Càna ra dos Depli:ados +Impresso em 30/01 /201 5 09:45 + Pá gina 4 d e 4
. 2 pwte ( ds 3 hora.~)
3 [ ge:ral, óilteT"3.ndo algumas disposiç()es d$ lei
lnterpollaçio do Sr. Duque-Estrada Tei:<eiro I n 2<9C· de 18 de J•,..ho de 1873 e ·do regulo-
ao Sr. mini~tl"Odtjastiça. \menta n. 5~6l de.12 d~e Novemhl"'O do me.~~o1no
As: materiafl tlestgo.~da.s pa1'a. t.a. o a 2 11 parte! ar1uo.-:l~t L'~da: offi. 1an~o-se ao &enado.
dos dia s 22 ~ 2õ de .;o;etembro do co1•renle anno. Do nam~:.er10 ~os negoc1oa dt. gtJ.t~rra, da 28
de S-et~mb:'O altllD0 1 remettendo conveniente-
mente ~~formado, e:o q1l~ ?· álferer~ honot'ario
dll exermto JoL D1aa: RlbeJro da ;;:,-Jl va peJe
ACT..A 00 DH, 2. DIS: OO'TUDRO DE i882 provi •!la de rsforrna c.om. todos os veucimsntos.
-A' COIQ.rU.iSB.;.iO de ,uarinh l é guerra.
Pre~:ide-nnia do S}'. Lima Duwtij Do Sr. i secretario do se.na.J.o, dt3 29 de Se-.·
\j
A'a 1i hora.s~ fei.ta a oham~a., acbam·so pre- tembt·o nlt.imo, eemmunicando qu€l o aena.do.
~c:nt~ os :Srs. Lima Duarte, Matta Ma.cha.lo, a<i•.l ' t1u e· 1·ai dirigir à :;;ancç.<to im le"ri*'l a. re-
Ribeiro de !1.'1 ~Dez;es, Leop1ldo C1111h •, Yicir da solaçW da ~!l$e!.llblé<i geral q,ne m·11da ma.tri-
Andrad~! Rab~.bonn., AJenfarado. Peret\i., Ju- cula.r na fJ.c•JJd de de di:rtnto de- S. Paulo o
vcnci"o _·\lve ~ , lhMphilo, Antoni rJ dG Sjqueira, a-I amuo Virgilino da Triuda.le. -la~ir.&da.~
.Ton.o Ponido, ~ J oa 1uim Ta.v... res. ,. spi!ld ·la. Do m. :::~mo:.::;r. secretario, e de igual data (3) 1
Lourenço de Alllutue··qu'. Gonr;nh·e:J de C~· .. c'lwmun:.c~ndo qu.e o senado adaptou e va.i d•-
valho. Rodrig 1es Junior! Uihôa Cin~l1l, Cx.nt.ão. l·igir ã fi 1UOÇ.i0 imperial LlS reSOhlÇ5 ·I ·da. S.S•
Bezsr.·s .le :.M ' n~z .s, Metton.M"artim Fl"fl.UCiSOOt s mbléa. geral qui m<.l-nd~m. m&tl"'icular .ua.
Adriano Piment.Al. Angustt> Fleu:·y, Rego Ra~ f~e~Jtd,~de .-Je direitG de 8. Pa.n.ll'l C·B a.lumn:Js
roo. l\i<J.c-Dowell. Martim Fra.noisco Fil ho, An· Ant,,nio Justin_te.no du Cha.'?aa Jun'•>r e F 1tlio
tonio Pinto. Pau-la e Sou:r.a., Pa.esO!i 1\-lir anda e Ja.cin\ho de 'M nJonç.;~~. Uehõ.a, e em. .qualquer
.-\ffonsl) Cel"O Jr,u'lior. fa.aui~;d ., de direito do irn?e.rh o ea:tildan~ Jo-
CoOO.pareeem de.J_)(_)is da. cham"da. os Srs~ JSe -1b.\ao Feraande-i da Silva,.O:..:.lnteirada ..
c ~ rn.eiroda Cunha, Carvalho Rezende: Almeid a Do S-·. 1~> secretario do e;lilna.do 1 ci.e 2 de Ou-
01ivsira, ·Ferr.ú'ra de )!loura, Va.z d3 Ml~llo, tub1·o COI"Nn~e. rom~t,on·do Com ·EU:t:J.eud.J.s a pro-
BaPãO d,a ViHa da. BarrQ., .l1..ndràde Fig ueit•a., posição que a.lt 'ra. algumn.s dispOe,çõe.c~ d.'l lei
Silvia-no B.~andào, Son.re~. Alves d l Al"'anj '· n. 3.02n d09 de Jonoiro do188l.-'-A imprimir.
Prado Pimentel, Uly~ses. Viann •. Franklin
Oo:ria, H~nt'i t U~~·[ 1r•\U )s. ll<lefúnso de Aranjo, Requerime-nt<>s
!l.·b.eiel, Ar tUjo Pinln , Bulhoes, Tarq••inio de De JMqnim Au ":'U11!to da Co~ta Farr~ira. lle-
Souza~ ·cruz. Jos.é \1a.ri<t nno. Al1neila Pereir&, rlindo lico nça por Mia me~os pars. trM~.- de ~ua.
Ribf!..s, Alvaro Co.\minha., Felieio dos San t.o ~. .saud 1 . -A1 commisd. ") de. pens~e.s ., ordenados.
ill'istides ::;pinola, Z.tma, Geruiuiau~h Barão do -Do eng·nhei·o H1Jgh \Vilson pE~indo -..ri--
Gna.by e Carlo~ A-ffona.o. viiagio por 30a.nno.'l e .g:tranth d~juros à' 5of.
Ao· m io·dla.. não havendo nuruoro legal 1 o dtmmto 15ã.n-nns, sobre o-copita.ld L50f):000$,
Sr. p-rluidente decl rs. não ba~el" --es'!lão. p 1r<t a. co'lstr lCç.A"o d'J um dique no porto da
Falt&m. com ca.tiB& partic:p.Wa' os s~s.: c .,.ita.l dt;l. R~rohia.~A' commi.:~;;ão-dt~ obra;a pu-
Ba.rã·1 da Estancia, Basson, Camargo. CDs tello blic~<:~.
U1•anco9 Go-ues de Castro. lg-n '~-dO Mardn .,
~1oão Caetano,Ptiaco Pal'<l.iso. P'auHno de Smn:a; O SR. PaESIDE.NTF. di pa:r1 ord&m de di.a. 3 de
Pete!ra. da Si)va, Rodrigues Peixr,to, Silva Ou~ubro .'t mesma. d('signadi\ para o dia 2.
M .fr:? e Sa.lusti.ano.
Falta.m, liem causa p1rlieipada., os Sl''õJ. ~
.Abelardo d'9 Brit!, Alfredo Cha.'>"es, Almaidn.
No!;taeira. , Amaro Bezerra. Affona.() Penna , .\.CtA D.l 71& SlllS~i.o EM 3 DÊ OUTCBRO DX 1882
Barão de Ac.a.d~a.Bani() da. Loopoldinl\.Bo-r:OCO de Pre3idc'ltcia do Sr. L i ma Duat"tl}
Oeni.mJ~;8-\rã(l õ:e Anl.çn.gy. Carneiro da Cunha.
Coelho Ca. m pos~C.... nr!ido •l e Olivelra.C.·~ta. Pinto, SU:lüfARW.- t::c•·EDI'l:';T~.-Di~.cursos d~s Srs. 'Bel!erra.
C:·uz G-1u ·êa.Co ntaQ'e :l. Diana, DIViue.. EstJ'ada ~~ )l eu~zó~, B11lhõo~ J:ndim, loureo~<l do A.lbuquerqao
T~i:xe.ira, EFtcragnolle T a.unay, Fra.ncisco Soõr~ , (rni.lÜS~tQ .te egtta.tt;;e-iros.l, Ar.d ra•'O Figueira, FBJ'refn
FE~l"'n."nde~ de Olh·eil"a, F. :1cHs:uio. Fe:-reira. u~ Mr~m·&, ::miQir;tro oi~ jl1i01Í!;l41o\ ::Bulh~eE J:udim, M.ar·
Vi.~nn.,.,Fclisborto~Gcnoroso },:larque~. Conç~lves tim Fu • ciaoo, CõrtlO.f~.ID, llh.rUm Frand~.:o, ~lfon~
Ferreit:a~ .Jcsé Pom~·M. Lrtce~·da \Vel"'n&ek, T\'la.... Penna, f..OD~age-m, Z .m&.-Di.,cus~iio Q.o prajceto ll. 180.
noel Carlos, Manoel Portella., Moroira de Bar- p r 13t lll'lç:lo thl J. J. f<~IJDIHle-~ Reze"dc e Siln. DiJ;·
ro.s ~ Monts.udon, Olympio V rUadào. Pel"'eir~ ClJr~i>s. das Sr ~. Ft roaDdcs- dtt Ql;,eira, :\:l'a.Ua. ~b.ct"tadl)
Cabral. Pomp< • R11y Ba.rl>osa. ~ R :d1•i2"ues •.tn ~M!t·~~arin}, Andrado Figueira., Lnurooço do Alhll~
Lima, Rodolph.1 Dantas~ Souz·a Ca.:rvs.lho. Souza querqu~ (mini~~ro de est:rangelrr.s}. Antonio tle SiCJUflira.
Queirnz .Junior, Sou2a. Leão. Silva. Ma,ia. SiDval. o Dult!V0:1- Jardfm. Interpoll.ac'.o d1> St. D··lqaewEiiolrad.a
Senphico, T. HenrlqLtes e Vianna V :z. Tchoir a. M Sr. m,t htM d a j u &tlça. 'Diittll:"§O diis
O Sa. f o. S.$cat:r .RIO .:l..i conta. do aegninlo Sn. DUQUC-E§tuda 1'oiuira e Fllrreiu. do'! M.(JUt:1 (mi-
r.istrv d1:1. jnstita}.- Orr;te-m l"lr:l di<J. -para.' de Outubro
EXPE 2 IE:'ITI': tlo H!3::!.
Manoel Carlos, Gonçs.h·es de Carv~lho. Cil.ntão, 1 á presidencia ds. pro.vincia de Pernambuco nara
Alcobrado, B•z rr• de Menezes, Rodrigues ,,iJtar i.nfvrwaç\i•'S Súbr • a pretenção de A!>tonio
Lima, Josã Powpeu. Adriano PiruecLet José Fraac1aco Corga. - A quem fez a re l~ustçã.Q.
Mar anno., Mac-Dowell~ Rodrigues Ju.nior •. Es- Do mesmo mini~terio, e de igual data,
eragnolla Td.unay, Ratts~na, ADtonto Pmto, tranoro ittindo as infaomaçõeo requorid~o sobre
B~ri!J d~ Guah:J.:, Tbeophll?, Gonçalv"s Fer- a pretenção do Dr. Caetsno ~o.aquim da Silva
retra, Joo.o Pent.do, Peretll, Esp, ndola •. Car- Aranjo.-A quem fez a reqmstçao.
neiro da. Rochal Moreira de Barr-os, Su;.,al~ . . . . .
Hendque Marq11es, Diana, Augusto Fleu 1·y, Do mtn~steno da agrtcultura, ?ommercto e
za.ma, Aharo Ga.minh.a., B:uào de Canindé, obras pub}Lca:, remett;n.d~ o aut~~l apho do de..
Souza Queiroz Filho, A!Jela.rdo de Bri\o~ Lou- cret> legtslattvo n. 3113 de 23 do eorren.to
renço deAlLuquerque e Alfonso Celso Junioc. mez, no qual Soa M·•fl'e~t&de o Imperador con·
sente.- lnteuada.~ oflic1ando~se ao ~enad<J.
Comparecem depois ~a chamads . os S•s. . . . d d d 0 b
Seraphico C •rvalho Rezende, Alm'í !a Oli- Do nüatste;·w "?uerra, . e.. 2 e utu ro
vei:ra. J.lego Barros, :rtfa. 1·tiro ll~ra.ncisco~ Prndo cur-rent ', pedwdu d1a e hur:.1. pa:a. apresentar
Pirnerltel, G ·ner-oao MarqaE>e~ Crur. Go~vêa.. uma prop:l.it~ do poJGr e:xecutJ.vo.- Marc~
Olympío Vallad~o. Paula Souza. Barão ~a i i/4 h~ra da tarde. .
Villada B·•rra, lldlfonsode ArauJo, Passos 1\h. São hdas, postas •m d>scussão e npprovadaB
rand ·. Andrad • E'igoeir,,, Tur~uinio ,e Souzn, sem dehate as re~a.cçõ.s dos projectos ns.20e B
M•noel Portella. Soare•. Ulhõa rinlra, Duque- e 2 .6, ambos de iS82.
Estr.da Teixeira, Mettcn, V:..z de Me llo, Fer- ~ E' lido 9 remeltido a commissão de justiça
nandes d'~ Oliveira e Felicio dos Santos. civil se.;uinte
0
A 's 11 horas e 50 minutos. achando-s'l pre-
sente• 64 Scs. deputados, o Sr. presidente abre Projecto
:\·sessão.
C 1mparecom depois de aberta a sessão o 1SB2- N. 2M.
ainda dentro da hora regiments!l, o. Sr..
Franklin Daria, Alfredo Cha,es, Silviano
Brand:io, i\brtim Francisco filh1, F ·lisberto,
Carlo• Affonso. Carneiro da Cunia e Aristides
Spinola · Introducçrio ao projecto de refo,.ma da Zei
rsgi'll~ental ria c amara munic~at cta. côrte
Compareeem, fóra d• hora regi.mental, os
Srs.Affon."' Peona, Alves do Ar.•uio. F Beli-
sa6o, Cr-·1Z 1 Antonio de Siq1l~i~.ll, Maciel,
Ulysse• Via nna, Almeida Pereira, Jooguim Todos affirruam ; logo é verdade que a in<ti-
Tavar's, Araujo Pinho, l'erreir• ~e M .ura, tuição muuicipa.l .se <t.Cba abatida. e desj_Jresti-
Tertuli•no He nriques, Contagem, Ribas, Al- gl4rl~ entre nós:. • . .
mei'!' Nogueira, Amaro B ·zeru, Sou1.a Car- Mas e
um anmna phtlosopho-soctll.l que
valho, La.cerda Worn.eck e Ferreira Vianna. essa instituiçio ma.1•ca., como uu1 ther..nomett"01
Faltam, com. ea.usa. participada, Q8 Sr~. o· grau de virilidade e de vi~ didade dos ?Ovos.
Ba.rão dlL Esta.acia. Cvelhn Catnpos. c:l1n~rgo, Logo ê li.e -rigor que canfessemog s. f1•aque?.A.
c~stello Branco. Gomes de Ca•tro, Ignacio de noss' orQ'ani.açiio social e a necessidade de
Martins, Jniio Cnetano, Prise1 Pnt·aiso 1 Pau.- 9e lhe imprimir 1nimação e yigor.
lino d~ Souza, Per ·ir• da Sill'. Rodrigues
Peixoto, Silva Matr~. Sal u•tiaM o Ví:mna Vnz.
Falt\m., sem c.J.USa participr~d~. os Srs. A decadeneia do olement<J munieipal no Bra-
Ba.ri~ de Ann.di'. B"'""" da Leopoldina, Ba- zil é obra ex.cl11si~·~t da cent~lisação a lminiatra.-
rão de A•aç 'll'Y, Can<lido de Oli"eira, Cost~ tíva, que, chamando toda a attribui~ãc> para o
Pinto, Ft"&.nci-,jco Sodré~ Geminiilno, 1\fonLa.o- poder geral, determ na a anemia e inerci' do
don. Per•ira Cab·al, Pompe11. R,.,y Barbosa, poler local e a indifferenç.a. q11a o cerca. da parte-
Rodolpho Dantas, Souza. Lelo e Silva. Maia. <la. suciedM.o.
SãJ lidas, post•s em discussão e anprova.das À natureza dea-nos em nossa propria. orga·
sem debato as actas d " düs 29 e 30 de Setem- oização o typo que não devemos desdenhar noo
bro e 2 dcú11tubro eorrente. syatemas que instituirmos p•ra a soc iedade.
'O Sn. 1• SECRETARIO. dá conta do seg"Uinte A arte é a iwilaçã.o da n •tul''"" e<> individuo
EXPEDIENTE ê o elomen to hasico da socied•de.
Officios: No organ.iemo huma.n.o h& um centro~ aemo
qual ás parte-s do corpo aerhm elam \ntos inds·
Do mi niaterio do i mperb, de 30 de S~tem pendent s, produziriam a d•Jsordern e.u vez de
b•o ulliiUO, pedindo dia e hora. p•••a opresen ta r eoneorrerem para s.harmouia dea.cçã.o.
uma f't'Otlf'lBts 'Par~ p.ag:t.o"'nto do dividu de
E~se centro. poz-ém. é sirn:Jles regulador. em
O<ercitios findo• deste lllinisterio.-M •rcs.·se o
dia 4, ; 1 hora da tard' . v;;z de a.er o unico a. cx~rcer tola a fu:1cç:i:o, e
n.io ~ira do meia -vivificant~ e esthuula.nte de
Do mi:nislerio da fazenda, de 1lll de Setembro tol os os orgãos senão a fo1"ça precisa. á. éoergia
ultimo, oommunieando que· ne'ta àata offieia de •ua acção especial.
Cânara dos DepLtados- lm p--esso em 30101 12015 09:47 - Página 3 de 36
Si essa distribuição nio 'fo$Se feita coai 11 ' eixo do mundo admio:ietr atívo-aocial, con2ti-
j usto. ig uo.ldad>, qnc se n<fmi r&, desde o centro I taíd9 sega.ndo aqu&Ua norma.
at.à os mais insignificantes or:r.Ios, a saude, o ! O gover no geral, oio sa.hindo d;~. espbera
bem estar gural do . corpo, se ria subotituil!o 1d011 inlereases da ma•sa social. e m geral póde
pela molestia, a1é :i morte do cotpo. 'j ser muit o sati$fa~oriamente deaempanhado p or
homens comtnnns, que, alem da limilação de
•eus encargos G mesmo por causa dell.a, dia-
As leis humanas, p ara serem pro'l'eitllsas, poroo de t<Jmpo para. estudarem attenta/.mente
devem ser model.>das ,.elas divinas, que os as- os a._~gocros 8 . d! melOs para leval-os "' con-
. · f h 1· t veru.ento exeellÇILO.
pmtos 1vrea c amam - e ls nl ura._ es. O governo local, gue á o essencialmente im-
Sob o llonto de <ist3 da. adminiett·~ção, deve cumbido da. administU)ão publica, oompreli.en-
•em duv~da h&Ter um eentro d e acç!o ; ·~as deudo, apenas, a l imituda eapb.era de u.na c:ir-
cs~ .• -'!~ d~v~ absorver todo ll Jl .der, que e o cun;OGripção ou ma.nicipio, estaci s.o alc:.nce
prtJ!ctplOVl>:ifleante de todOll os orgllos do tne- de todo o cid~dão po,rqu&, no caso, o el)Senci~l
c:uuarno SOCJ%1.1. não é a. illuatraçA'o, o o cCin'hllcimento e o senti-
Toda a funeç.' io publica admi.n\sh·ativa, con- mento à:lii neeessôdades do município.
centrada Olcl11siva.menle no gover no get·al, Quem diz govern.o l ocal ou municipal, diz
traz donS fllllldes A inealcu)aveis prejuízos Õ. governo do p<Op<ÍO iot ··r.,_so,d.o, do [JOVO, O llll>Í•
&ociedada. . empenhado no desco,..ol vimento d& seus pro-
O primeiro é n congestão do cerebro .Ocial prios i<lt ·resses; porque, sabendo cada cidadito
o a cons~qu<:lnte a.nenüa dos membros, o qu~ que da camnra quo escolher, e s() della, de-
re~ulh paro aquelle iwpo'8ibilidnda macerial pe.Ddorá "bó·• ou mâdirecç>h dos uegocioo que
de a Lt>-nder & todos o~ in teresses da eomwu- muito particularmente os aJfeetarn, ;erà escru-
nMo e pat•a esle; indíff6rença, rctrahimento pulo>o na o.acolh:l, Un to _q uanto severo. liOjnl-
clU relação n tudo o que entende com a eo.usa gam•n.to. ·
.publico.. O govern.o municipal ou -. administração
O segundo é a substit nição do s~ntimento feita ? ··las manicip>li<lades, a lém da incnlcu-
social pelo d~ egoísmo, o mais terrivel cancro bvel Vslltagem de ver e · :tpa\p:>.l' quem mais
a devorar a fibra mora~ ·e patrio!ica d~ um intel'esse tom as JJ&;essidades de cada muni-
povr. cipio e -de derramar por todos estes, o que ({Uer
dizer por todo o paiz:, o remedio para taes ne-
Desde que o cido.d:>o ru'io t~m direiro real cessid ,des, coma, ainda, duas outr.,,., que ~ão
de iaterfet·ir na ges tão da c~usa pablica tor- da transe ·ndenta l alcance.
Wl...ae--lhe a..:tranho ; ntio a coneidertt 're.s sua ;
considera-a co usa do Jl der que domiu, repu- e
A primeira que o cidadão de todos 0a pontos
tn-o. re; illlius; e disso 1'esulta : que só cura do paiz adquire, n• administraçãG de seu muni-
de se u i~teresse privado, rouco lhe iarportando ópio, conàooimentl) a pratica. do direito aduli-
o ,u. soctedade, a. cargQ dos governante.,. nistrativo, habililaado-se, dest'arte, para os
mais a.ltos carg os da. re. •Ublíea, onde hoJe fazem
D<lus nõo julgou conveniente contia t· & saude e:1ercicio de aprendiza&-em quasi todos os nossos
e 1\ vida do corpo humano exclusiv~menta no govern!l n tes,
coraçâo.
As munici palid•d o.s , eonstitllidas seg11ndo o
O homem nllo deve ter a pretenção de fazer
cousa melhor, confundo todos os intot·ossos do l'i>gimen da dosc&11tralisa.9!iO, sorão, portanto,
centena• do milhar os de escolas de administ•a-
corpo sooi11.l e:<clusiYamcnte ao eoraç;1o d.> so- dores para o pai~.
ciodado, q11e t~m o nome de governo ger,,l.
A segunda é que o cidadão, le1•a.do pelo seu
P<'oprio c intransitronte interesse, tomará p~>rte
~c:ti vo. na organiza.çiio c no. dlrecção do governo
EnlN dons rovos que tomarem cnminho- lll.unicipal, e\ con~ ~s-uintemen.te . não serà. in-
mu p ·I& send~ qua llle traça ~ lei diviDa na dilfet·ent~ li oau~ publico., que terã como 1111
organi,.çlto animal ~ outro p · l~ qua l eva á sua e não mais como rcs allia s.
concenlrção em um llnico poder de toda n for-
. ça e dn e~clll9ivn attribuição de administrar ; Pelo livre regimen mnnícípa.l, seri. llm factor
vejaUlOS qual dis •><íe de maior sommade elemen- em. vea de um Ru.tomn.to ; serà uma .fi)rça., ecu.
tos e d& prob:.bilidt.det para alcançar, em mai> ""z de uma massa iner te ; será nm patriol:l,
breve tel>\po, o fim·' que se propoz a humani- e m vez d l um egoísta.
dade-á. pet·feição pelo progreaso material e mo- B quanto avançará. o povo que, em V>z de ter
nu. um !lllÍCO cenlro ele ncção, acabrunhado pelo
peso dos neS'lclos qne lh~ incumbem, tiver
O que seguir a norma descentraliSlld01'a, dis- ta.nto~ centros 1Uotores efficazes quantos fôrem
tribulrã. a funcção pnblica por um poder geral, os cidadãos que o constit11irem 1 · .
que t~rtl encat·go de velar por tudo o que pos- Alé111 de t er-se, nesta tystema, a divisão do
a& intere>s~t· á communhlio, e por um rodar t!'llbalho,o quo <i eondiçllo essoneial a tod t a ilõa
loca.!, qu.e aerá i ncumbido de tudo o quo fõr d l ndmiuiatrnção, tem-se coocurrentemente o con-
i nteres..-e paro o cl.:l:ldilo. llueaci•~ d011 ed1rço« </e todos Oi mambroo do
. A socie.1ade, em geral, e o cidadão, em par- soci<!dode, o 'lue ó condição inestimavel para a
\icnl:.r, ela los dou~ pólos e111 que se firmara o accelers.ção do lllOvim ento social.
v. v.-32
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 301U11201 5 09:47 - Pêgina4 ae 36
A de tornecer agua e luz teve o mesmo des• Ora, o povo não vai estuda<' ao coudi~.õcs d()
tino, a p1-etexto de lhe faltarem as rendas, eomo •ua municipalidade. O que sabe ô o quo sente;
si lho nilo tivessem sido ellas tiradas por ell~ o o que sente ó que os se1•viços a ca~·gu
proprio. della não são feitos como tem o direito de exi·
gir.
A de manter o aoseio das ruas .c praça• lam- Dahi o gr:i to contra a es.msra., e o seu doF;-
bem lhe foi tirada, juntamente com o serviço d•• eabimento no conceito publico.
irrigação, da canalisação das aguas pluviaes e Si o reruedio contidv n& lei de U de J~neil"o
das matarias fccJCS ! E', pois, bem verdade fosse su:fficiente, .seria elle a prov"' a. mais 1'0-
que oó lhe reata. o direito de reunir-se publica.· bus:ta da insubsisténeia. do mal.
mente, sem.liee:nça. do governo! . O augmeMo do nu meJ•o dos vet•e., dor e.< c
cou yeniente ; mu só para po<ler-se da1· satis-
fac;ào á necessidade reconh 'cida-d~ separação
De todo este resumido exposto resuHa : do ~~eculi.vo do deliberativo rl11. camara., sem
1.• Que a camara da córte estâ privada de a aspbyxiantc tut~lla do governo, como pro-
todas as attribuiçãcs que deve ter, que precisl ponho em meu proJecto.
ter, que é de sua indo! e ter, como corporação ...-1 · 'ltro 1·aele içao dos verea..:lo1~cs t si Lra:r. o
a.dministra.ti~& ~ beneficio de co:>rct~r &busos da P"~ le daquollea
2. o Que fa~ta-lhe absolutamente a libet·d&de de fnnecionarios, que sejam ca· ·az~s de os pra-
acção, quer para resolver, quer para executar. ticat• para o fim do fazerem clientela, p•·o-
:l. o Que soffre deficien~ia de recursos par., duz o maior dos males, o de ser a admini-
satisfazer snas nbrigações, por Ih'm; ha.v~r o straçlto m!lnicipal con-fi.uia.. sempl"P. a a.pren-
go~erno extorquido, no valor a,
mais ue 7.000 di~es.
rontoa, dehando-lhe apenas, ulnll ronda de A canuira da córle, que poucos conhecem.
1-200:000$, que faz rergonba dizer, quando lem uw expediente tão pes1do e tão sério com>
sabe-se que a munidpalidllde de Marse lha tem qua.Icruer ministerio, · e mais complic tdo e
4.000:000$-qne Lyon tern igual rend•-que o difficrl do que o de qualquer delles, pela. sim-
Porto tem-na equivalente a 5.000:000$ nossils- ples r·azão de que encerra questões que JOgam
e que Bu ~nos Ayres km. .eeis yezea a. CO!Sl.. com o direito~ em .seus dLíferen te.s ra.mos ; ques-
Deote reso..mo resulta ainda que a deoadencia tões economica.s, que reclamam con.becimentos
da noss~ munictpalidade provém e·p~cialrneo, de finanças; que stMs industriaes, qne exigem
te do dua.s causas-da reatr-icção :\ sull hber- conhecimentos de engenbnria, da commercio e
dad& de a.cçio e da deJlciend a doe recursos de o1ltra:s ; qu:-stões de hygiene, que não dispcn~
que dispõe I' ara der satisfação às nec~ssidades sn.m conheciruen~os de sc.iencias naturaeg e
tl.a primeira cidal e a~ Amer ica. do Sul. outros espeeiaes.
Os fautores da lei dG 9 de Janeiro de t881 <Sendo ~ssim, póde-se affirmar que é mais
cogit<Lram de remedios o. os males daqueli~ mu- fa.cil ser ministro elo q_Lle vereador n.a cõrtc ; c
nicipalidade, mas gttiaram-se por fal•as apre- qLte este nn fim do quatricnnio é <1 ue po-
ciações. derá coruprehendcr os ser'li~-os a. ea.rgo rla ca-
Ponsat•aru que todo o mal des~vp~recE:u mn.la-
com o augmen.to da n.um.OI•o doa VCL' ·11doL•ea!coru E L111to é i&i.:$0 \'cl·d~de c.1uc át ~m-'i~~ ucr;;su
a sua não re ,Jagibílidade e com a eleição do pre- "liuvião d~ vere:>dores IJ.Ue tc lUOs tid), dous 0 11
sidente por voto dos vereadores. tres unicos qne se tl~emm sm\horce de tacs
.Julgaram que o vicio era das pessoas, quau- servi~os.
do ~ verdade é quo es lá olle encarnado na in- Deconc .testas c-onsidoJ·~~õ~s c do pl'inópio
stituição. de que em administrat;iio mais vale a pt•atica
E. a. Jlrova de quo é a instituição e não os ho- do_ que a scie~t~i~-que /> \lm erro querer-se
mens q~e precisam de remedio é de simples prnar o mumc1p10 do d1re1to de -raeleg;:n· o;
observação. v' I'eadorcs que se ddica.ram ao serviço pu-
Emquanto dei:uram liberdade à c•mara, blico.
nunca houve clamor contra e!J. . O clamor Si o vereador, por tet· o· dit·aiLo. de t·celekão,
começou q ua.ndo o g-overno se fez seu tlltor e sac,·ifi.ca o intere~se publlco ã cl'antella, o cor-
augmentou á medida. que a compressão se fez rec~ivo es~ â no eleitor, que é quem sofft•e, como
a m •is e mais sentir. rnunicipe, as ruins consequencias de tql
E' possi..-el admittir que nestes ultimas 20 abuso.
anncs, durante os quaes têm tido S!iSento na E, si o el~itor n1ío tem a integidade, ou a
camara mais de i 00 cidadãos. todos os escolhi- energia, para proceder ci vicomente, cntào ni'io
dos do povo sejam relaxados ou relapsos ? ha corre cti vo possível, r> cionalrne:nte.
Não- A explicação razoa vel e que, creacen- A yer.iadeh'a doutrina é deixar a? pD1'0 1 que
do a cidade, augmentaram as necessidades de é o interess 'do, a lib ·r.lacla de escolher novos,
mllis ac~. por parte ~e oeuo administradores, 011 do r~olag"r os antigoe veroadoL~es, como lhe
e de mili avultado• recursos_ pa.rece1~ m 1is coD:voniente.
E eomo em voz d~ se alnrgar ~ esphera da- Si escolher mal ou escclb.el" õeru sti " si
qurill.a. a.eçio e d ~ ae dotfl.r .a. cam::ua de maio- 1:ód ~ a.ttríbuir as consequencias; e nunc a. L~réi
res recursos. ~fez·-se lll'ecisamente o cnntrario, o dir>ito de dizer-e<eolb.i mal porque n"õo hve
reoultou dah.' que O!l ver>adores nll<l pode- liberdade do escolher oo bons- ·
r~, a ~espeitQ do maior desejo e da m, is soh- .A designa.ç4o do presidente pelos pl'oprios
ell:. acllTida.de, da.r satlsfac;ão :io e:tig>ncia• da Ye~.tJ.dOl·~s. é u'Ql maio de .wita.r-::~e qu., s ~ja!.ll
população. eleitos presidentes homens sem os precisoo re-
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 09:4 7. Página 7 ae 36
1
.ficará i odep1ndentry destes no õ:tercicio d3 sn·\S ~omo ~~ fossom tomMl:>.s pela P'O.Fl:l. camnra,
funeçl!es prh·a ti\lls ; e tere mo• os dous poderes: e prec>s > que o~ ~res momb~s SCJ~m acco:des !
deliberah1•o e .executi vo, fis caes lllll do ou~l'O, no eo..o '!ogallyo o negocto sem de~et·>do "
em Nr. do sujeito um ~o outro,como deco r ro <1:>.] sccçilo deh~orattn para resolve i-~. _ass1m como
doutrinn dn ! oi d·J 9 do J~n6h·o.
I dRs t•esohlçoes, tomadas por unan>mtdade, pMD
Sii·>este• o• funda n1enl.•• dn modificação que h•vor rt>Careo d,, parto intoressad• po.r<l n· ca-
fiz . l!Ulr<l e des ta pa<·a o• tr>bunacs.
A e•·ect<li~t< é el:clusivl\men te ex:ercida pelo
pre$idente, que par" isso tem " õen corgo a
Dhnte dos consid'!t-açõ•s qae to!lh•J <las-)n- dk e.·çiio d"" repartiçUes ruuuicipaes, e o direito
.Yolvid~. pl'>·ecc-m' illcolltro•ei'SO 'lU"- o r~me- de teto ás rêsoluçõe• da carua•·a, quando feri-
dio propo• to p >lá lai do reforma. &loito1·a.l Jlào rem o illi0NS3<! publieo, as oosrur~a IUUllic.i-
ataca o mnl rePl da no soa municipalidade~ s<tp- p~os c os leis do ~iz. -
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 8 d e 36
Art. 5.• Perdem o cargo de vereRdor e devem dendo-ee, no prazo de 30 d ia.a, ã a!eiç.ão comple.
5er substitu.idos. no p-ra'1.o da :i) dias, por n()va mGnta.r.
eleição; . . § 1.• Slo considerados eleitores para a es-
L o Os qlle se mudarem para ft>ra. do muni- co[h:l. de vere odores, alem dos habili lados peh
dpio, embora voltem a el!e~ lei gorai. O$ a~~uintea:
2, o Os que per<le~am a renda, fallirem, ou L Todo o c1d&.llo brazileiro que pronr têr
(o rem eonde1nn :dos por crime inmmante. pQ~O, durante os tre•. ulti:uos annos, a talUI. de
3 . • oa qu~ perderam os direito• de cidadio 20$ para o ~erl'iço da iostracção prim,•·ia, á
hrazileiro. cargo da. r&tn!l.ra. municipal, CQmtanto que nS::o
4 . • Os que dei sarem do compa•·ecer ás sessões seja analphabetu.
g~m c~ usa justificada, por 3 mezee •egui.dos. 11. 'l'odo o que provar que possue no muni-
5.• Os que aceitarem e mp regos ou.cMgos dos_ cípio a l;;ums. propl'iedade do valor mínimo de
de~ign.idos no art. 4.tt 2:000$. e-x.eluiao, ~o,pre os •n•lphabeto•.
S.o ()s que renuucia.rem o cargo ou cahirem lll. Os estr ngeiros que provarem:
em incapaei:bde physiea ou intellect ual. 1.• Que residJm no muQicipio lla mai3 d~
§ t ·.• O vereador logo que aeja pronuncia Io tres annos ;
em qualquer proe~o, ou que seja declarado 2.• Que telll n' lte qa •l q•er prupriedade de
&.11 ido, serà auspenso do ex.erci.eio do c.argo, IJJ.é valor su erior a. 2:000$. oa é&tabe.leeia;ento
final j u lgamentJ>. eolllmgrcial ou indus trial. de que pa,o-am ha Ires
§ ~. • O prazo para su& substitu içl\o ser.> a nu a impostos ger•es e monicipaes; ·
.em pro de 30 di ••. co o lados do. dato. e m que a 3.0 Que oabem ler e eacre ver o porLuguez.
cama.ra tiver scieneia da vaga, quP.r lhe seja Ar t. i I. A qoAl.:fi r.açiio desses eleit •r es ea-
commanicada officialmente, quer por o.Jg um doo peciaes será f~itn segundo •• nor~ estabele-
veroadore->. cidas peln !e: de 9 de Janeiro da 1881; •mas
Art. 6. • Nao podem •em r conjQntamente ãer.i Mlll pre re vist:.. no terceiro an.no dos qua...
1'4Í e iilho ; ir mãos; cunhados, emqua.nto d urar tr iennios eorrGn tl:!s. i não po.dendo tomar parte
o eunhad_io ; e membr-oo de U!l!& tirm2 commer- njl elGição de ve re2.dotea senão os <[Ue forem ha.-
eie.l. bilitndos nessa re\'islt.~ . .
§ Si o impedimento a~ der entre o presid~nte Art. 12. O p rocesso d~ eleição m unicipal
o nm vereador, fir.ar!i. com assento <1 primeiro; •erá o mesm'<ls. eleição g erd, com as seguinte•
se fõr entr-1 verea.dores. a. catura.. por votaçiil> modifica~6ea :
solemne e nominal, designa.ra o que deve fica.~ I. Cad& eleitor d epor& na urna duas c•dulas,
com as.sento. EIT!. todo o C'-'!O os loga.res que. sendo um~ pc..-a. ~ereador e outra pa:rct presi-
por tal mnti V0 7 fte:a.rP.m vag-os. seràG (}ro:ridos f)O.l" dente; CMt~ndCil\. pt'irneira. 11m unieo nome e
nova eleição dentro d''" 30 dias presctiptos. a segunda tres.
Art. 7 .• Nas faltl\s hnpor<mas de qualque•· !I. Não h&verá senâo u;n escrutínio; ~ !5
a
ver• dor, e uo• caio• de suspensito, Mt·ilo cll•· dbs dQpois deUe Teo.lizado procader-so-á à
ma.los (!$ eu·, plentes ~ '!JOl" seuR respectivos d\s.. ' l'ura.ç.a:o .
trictos, de modo que hs.ja s~mpre 21 vereadores lU. No dia d~aignad~, que a cama~& fará
em uereicio. annll.11Ciar por edit&es publicad·'~ nos jornaes
Oonoiderar-se-i!o faH•a tem(>Ot&ri... : i •, po~· tr~e di&.a ae; u.idos. reunil'-ae·á elb em ses-
qunndo o vcr"s.dor tiver obtido licença. dn .,,. Bl!n p ubliea para. da.r eomo;o ao ~roeesso de ve-
mar a para se :l.US 'ntnr d~ seos tr• balhos ; 2•, r ificaçiio dos podere• d os Lovos elei tos, e pro-
quando tiver olficiado pnrl>ci 11ndo imp ·di- eed ·rá do modo seguinte :
mo nto ; e So, quando t h·er doix~>do d e com pa- t. • E•colherà, por moio da sorte, uma com-
r~eer :is ,.,••aos, som par-ticip"'Çllo. por trcs se- missão de cinco membros, 8 qual incumbirá :
mana< ~gu idna. examiuar todas u actas, apresentanJo, no fun
N~ falu do pre~iden te, ó ,_ camara que con- de 1.5 dia.,, um parecer eseripto a •bre a. eleigã'l
vocar! aou aubetituiO ; na de qualquer vor-' .dor om r;~rt~ol e oobr e ead 1 um dos eleitos.
é o prasideut.e que fará a. convocoçt"io. solvo o 2 .o Ne""e tra b.lho , qua •erá. f.·i to tndoa 011
dirGtto da eamara, si ho u)'ar da parto do pi'G- di:.s. dll 11 ho,a.a d:t manhl áo 4 da ~e. a.
sidente incuria. ou omi saã-J. eomtnisslo é obrigada a ouvir a,, ruõ s dos in--
Art. B.• Tanto o presidente como oa \"Ore&- t u-essadoo. e a a.nnexar a seu parecer os p ro-
dorea podam ser reeleitos. tos tos escripto~ que por elles Lho furem apra-
s >n~doa. .
CAPITULO II 3 .• Si no prazo de 15 di.. a co·umiseio nito
lJct e!eiçlr~, da verifica.çilo dos Jladeres, p~der conc luit· a veriticaçiio. officiapi. ao pr•si-
d d 1nte da eamo.ra. para que e>tê convoque uma.
a posse sess!io ímrnedia.t:tmente, . •fim de marcar nol'o
Art . 9.• A camar~ earó. aleita de quatro em prazo . ·
quatro annos. na. 1• dofl-!inga. do mez de Julho .4.• Terminado o trabalho da commi!!Sllo, o
do nltilno anDo do quatriennio expirante. pre~hhl'lte lia carnal'a., fal~-á imprimir no jor..
Art. :10. A eleiçã& munlcipa.l seri f i ta por na.l de mai"r circulação, edistt·ibuir o:::templsrea
voto uninominal e por d strictos eleitoraes, pelos n readores, convocand~ por edital os
dando cada. districto, q· serão os mesmos qu.e mesmos +jreteadnres pa.r.:t. uma sessio, qoe não
houv>T P"''a dep•1tadu.;. ;et~ v~re>dore• - 0• poder:i te r logar além Je oi til di o.o n m•is do
nhã ã5 4 d'l to.rdc, até con~lui-r-.se a verifi<:ação 1 5. 0• Q~ndo .tivêr ?Gcebido listas de qu~m niiu
dos pode~·es, a camara àara a palllvra aos lnte · i e:<htb11· dlploma, ou apresentar-se com d1plorua
ress:ldos, l1uo a pedirem ; não p~rmittind? a \que não fór o seu.
nenhom 1 nem a. qualquer verea.dor, ·rallar ~r _ :~a-t. i3.c Os v~readorea._ que., na \·eHfiea.~-a
mais dG un::ta v&.z sobre cada qué;~ão ~ pOL' maB ~.aor. poderes~ procede1•etn dB encontro ás dítJpo-
de um quarto de hora. s>ções da. preson~e lei, sBl'iio susp~naos e pro-
ô.• Si o parecer da eommissão, ou qualquer cessodos, p •gaud·>, si forem julgados culpados
vereador prapuz~r a. nullidr.dc da e!elç.ão geral pelo juiz de direito du districto, com recuri3~
011 dG a~gum dislricto, es:t:l. qu.estão prcf~~rirá para~ relação. uma. multa :pat"a. o c~fL·G muni-
qu~\qQer outra; não pôdendo t~l nullidade se~ cip~l, de i ,()()0$ cado um.
decr~tada- senão por maioria da àous terços do § Este lJ\'Ocesso seguirá os tramites do de
numero total dos vere>dores. responsabilidade.
7.o Si â nullidtde pas~&r, neto s~guido n Ai· t. f4. Si a v~rificação do~ podoNs não
c~mara. =ndará proceder a nova eleição, no e<tiv:·r conc!Uld• até o dia 7 de Janeiro do anno
pt•nzo pre$cripto de 30 dias ; e 1nssa.ri a occu- se~uinte ao d;~ eleição ; a camara, cujo ex~
par-se da verifica~ão dos podere., dos vcreaJoros crcicio deve t"·minar naquelle dia, coutinu,râ
dos districtos cuja. elsição nfio tenha sido im- a fuocciouar Mé •tue estej&m ~econhecidos 08
pugn~aa, si a nullidade não coroprehendet• novos eleitos_,_ verearlot•as e i•t'es>dente.
lodos. Art. i5. L•ecouhee1dos os poderes destes, a
s.~ No caso de não passar a nllllidade, t\ ca- Cai!lara convido.al-u:s,•iÍ., por officiQS e par editaes,
xnarJ oc'cupar...se ...á do julgam~nto das elciçlies a tiJ•naJ•e:l.l p~1sse, flesiguando dia e hon~ si não
· parciaB3 ou parochiaes; ~. terminado este tra- puder dla ter Ioga r a 7 de Janeiro, á i hora
balho, faró. a.a~ul'Oção final, segundo as eleiçõ0s da t~rúe.
paroohiaes approva.d.a.s, do· CjUe lavrará acb, ArL. HL No dia desi~uado. reunidos no
que farã imprimir e dar, comJ diploma. 1 o.os paço municipal os :w~tnbro~ da cs.mara eujG
veread m~s eleitas. mandato e:s:pit•a, e os .novos eleLtos; aqueHes,
9.• Si forem aunalladaa elei~ões parochiaes, d~pois do app:•o ada a act;• de sua ultima
cuja vota.ção valer por- rna.i:s do um tcr~o do se:<:-sfí.o~ 1.1(.nne trS.o um~ com missão de cinco
total ú.c um di.stricto, considerar..se-:1 sem. DlL'lOibras 1 ps.ra Convid 11' seus succes:;oree; a
eff,ito a desse di.strict~, J>Ncedendo-s> o. res- tolllal'em posse d' seus l ogores; e, oenlc>elles
peito delle como prescreve ou. i. Ínt,-~,lur.i los na s1la dos sessões, o pres<dcnt~
tO. _Com ~xcep!Ão d':" ~ues~~es ele _nu.1lidacl.e, defadd a cada um o seguinte j~traweutu;
t~dta.s as ma.1s s.~rao demdt a.s po 1• maioria. reb- « Juro aus Santos E1:angeUws desempenll"-'"~'
ttvn. . _ . ~ as oUrigaç Jes do carg() de -r.wea.dor da c 1rte e
.U: Os sete ctdn.d!:i.OS ma1s vo~'l.dos em car.:a promover quanto em.' mi-m. C?~.~ober os meíos de
diBi-n~to serão decla.ra.dos verend)t'CS; e. ~odos cnqr<.t. n.deci·mento wsta mu»idpio. » .
os !lia!~ serão s~pplente; n" ordem de suas res- · _ _
pectivns vatnções. . Art. 1?. ~ll!lJOSsados os verea.lores. to~arao
12. Na apuração dos votos para presídG11te n as .eu to lndiSt>nct>Lwante em su:~s cad, >r~s;
ct<mar& limitar--ae-:i :~. somm.r o• votos cl~< faltO o qoo, o prestd ·nte apresentar-lhes-o. a
oleiçõos parochines appro~'\das, organizando li~l' dos Ire; cidadãos .eleitos_par~ presidente
um~ lista com os tt·os nomes qna tiverem obtido da •loY:> ·c~m~rn. e conl'ldal-os-a a I'Otat·em, pot
malot•in, feitos os de<5mpates p •lli sorto. o <crutinio s~crcto, em um daquelles tres nom··s
!3." Si, na apur•ç~o, so annullar a. ob\ção parn presi,1ente eft~•~tivo, sendo prodamado o
do Ulll districto, ou do tantas parochias do• Ji. que reunir m:-1iori~ de valos, e na caso de ern-
verao• districtos que reduznm a vot::çlio ge••al pate o que Jesignar "sorte.
do munkipio a menos do dons terços, conside- § Os dous reatant~s membros da lisl~
rar.se·i nulla l' aleiç[o de presidente, c em tal oct·iio os sub•tiLutos rlu pre·irl.·nte. aeguodfl'
e~AO ~ ca.ma.ra m~ndnl'à pt·o~eder em todo o !"~- ot•dcm d~ vutaçõu, á que se proce•\eré. logo
mcip1o, no pruzo de 30 dr~e. !Ljuelln eletçao após " escolha d 01 quelle, ou como deaignM a
eapedal. sorte, si der-se emp ,te ··ntre elle'.
1~. A c•ma.r•s. niio. Foder.< s.nnttllnr uma A•·~. 18. O pl'esidente c ~eus substitutos
olel'!o sani!o nos segu>n!e~> co~o$:. pr~starão, incontinenti, o mesrno j ara<nen lo
!. . Q!lando a mesa t>ver srdo >llegalmont~ que os vere:ul.m·es; c aquell~ ocMpara s1a ca-
~ustttwda, provando-se que houve pa1·~ tsso deir~ especial, que ser<\ collocad , no topo da
plll.no con.cet"ta.do. 1uesJ. J.a.s ses..:Oes.
2. • Quando se tiver feito ·a eleição em lo•ar AL"t. 19. Con•tituida a nova eamara, o pre-
que n.ão o designado, s9m ter havido p>·êvia ~ll- sident~ da 'L ue terminoa seu tempo, tomara a
tortzação publicada po~ editaes. palavra para le,· o·relatorio doa t•·abalhos do
3.• Quando a mesa não tivOL·pratieado 0 pro- qu.. Lrieuui~ _e~pirante, o qu~ d:ve~á tra.tar. d0
cess~ prescripto prov!lndo-se que 0 fe d . todos os a-tos da sua 3danmst.açao, espectal-
fé ' · z: em~ ment.e dos· qu" entendet~m com a-1 fino..nças
· muni oi •a.e3~ que1~ em relação á. receita, quer en~
4.. • Quando tiver funccionado an.tes cu de- relação a despeza. .
pois das horas marcadas ; i• to é: si th•er c.o- Art. 20. O novo pN>sidanto, terminada a lei-
m~o os trabalhas antes, ou terminado-os tura _o re!atorio d, seu antecessor, d >Signa,·ã
dcpo~e daquallao horas. Não haYcndo prova de cinco dos novas vereado1·es p~>·a acompo.o.ha-
mé. f":. dev2 ear tol~rado uma. h.o.ra. de e:tce1:~0 na 1rsm, a tê íóra. do sala: o, as meLI.l .. r....s da ca,uai':t,
ter~naça.o dos tr~lJ:Uh~e. I qnc terminon sGu tGlllpo ; e, depois <le to r mar-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 11 de 36
pahn<Jn.Le n~ts montanhas que cercam a. cidade, ti ,~o e cxecutho ; não podendo, oomtu-d.o, com-
plantnçào da fion:stas; provando ~om o mesmo prohender m~teri.a de car.acter politico.
cuidado li. regularlZaç&o das pescarms e c:tçadas, § A eamara póde nomear a~nellas cornmis-
de modo que não se colham poicses o caç' no sões, toda. a. vez que seu eurctciO, diracta ou
temp> de su& reproducção. indirecliamente, envolvei-a. em qu.e!ltõea polHi-
§ 20. Crear a IJOlicia municiiJal para o fim cas ; ou quando fõr incompatível com a. obri-
e;pecial de \•elar pela execu~o de suas posturas gação que lho corre, de velar pela manutenção
c par"· garantir a segura.nça e comrnodos dos de suas o~ttribuiçõos proprias.
ha.b ita.ntes do seu mun-lcipio. Nest~e eao:;os repre~entarâ. respeitosamente
§ 21. Dividir as parochias em distl"ictos, se- no poder donde tenha emanado a dispasi ~.ão,
gunde as conveniencias dos pJVO<. nomeando recuS3ndo-se n. aceit'll' a. eommic;slio.
os respectivos: escrivães, que servirão com os
CAPITt~O IV
juizes de P"" e co1n os oubdele,c:ados:
§ 22. Nol!le:>.r e demittir livremente os em- ])~ modo de administração·.- Das Se$.<Jes
prerrados necessados ao serviço municipal, cuja
apo~entadoria decretara, snbm~ttendo-a a appro- Ar t . 26. A c~mara municipal da córte •et•a
vação da cunara dos deputados. dividida em Ires secções: delibBrati"Da, com pi)S·
§ 23. Deferir juramento aos juizes de paz e UI de todos os vereadores e do presidente; ad-
cb.amn.r os immedia.tos a substituirem. as ~."agn.s, ministl·ati~a, composta do presidente e das
de mola que nenhuma p1roehí:l. ou dístrícto eommissões eleita.a ;: txecuti ua: c:>m"[30Sta. do
estej t com ~uatro juramentados. pr 'sidente, tendo sob sua immediata de-
§ 24. Levantar o cadastro do município. pendeneia. os empt-egados e agentes munici-
com1 b~se segura para. a decretaç~o de seus paes. ·
impostos. Art. 2i. Incumbe á secç&odelibera~íva:
§ 25. Representar "os poderes do Estado § 1. o R:lsolver sobre toda• as q uestõea de in-
contra os abusos oas nutorid:ul.es ~ as oppres- tel"ess~ Qo munici_pio, que estiverem compi."B~
sões que suffram seus mun\cipcs. hendidas nas ~ttribuições da cf.mara..
§ 26. Applicararenda municipal como julgar § 2. 0 Resolver sobre as que a. secção a.dmi-
mai~ conveniente. co.1:tanto que .sêja. em wis· nistrn.tiva submetter à saa C()nsideração.
teres de inter~s~e do municipio; faz ·:mdo: nü fim § 3.o Approvat• definitivamente os projectos
do c~da anno, o orç:.mento, dish·i iJuido por de posturas, os babnços para prestação de {:Oll-
verbas, para o nnno seguinte; e pre>tando ;i ta3 c os projectos de Qrçamentos, formulados
cn.moro. dos deputa.doa~ todO$ os ll.nnos, cont l. p ~ la secção administratil'a.
minuciosa. e documenUula da llU '"! tii"er frll.Sto no § .1. o Avocar a si e decidir qualquer nego-
exerci cio vencido. cio da alçada da secção ndminí<tmtiva ou da
§ 27 Faze~ cont:ra.tos a conecssões q\tO cxec.uti.va, que tenha motiv ado re curso.
w
versem sohi·e s -:rviços municipacs, n.1o podendo § 5.• Tom~t· contas ao presidente das lle~·
rescindit-os nem c~s~ul-os senJo pelos meios pezno feitas no exerci cio, devendo suspendel-o
judiciae<. c s~bmottel~ u processo de· responsa.bilida.de,
§ 28. Ex<!rcer 1 finnlrue:n~c, Ol:rl toda n. sun. si reconhecer quo excedeu qu~lquer verba do
1•lcnitudo! o r;ov ~rno ~dmini~tratiyo e econo· orçamon~o, ou quo transferiu saldos de umas
mico do municipio, inoluindo o dit·eito do ne- pi r:l outr~:;, SGln suo. prévia autorização, ou,
cretal" os imp<Jstos muni~ip~es, cem a unica finnlmonte, que empregou dinileiros tnunici-
roatricção d~ aulJlllettor osso seu neto :\ "P" paes em misteres não comprehcndidos no orça-
provaçih d' c~ma.ra dos doputrulos. m~nto.
•\t•t. 23. No e~oreido do stta~ ILt tribuições
proprins, a cnmnr• é um podot• publico, do Art ..28. Incumbe á. sec~.!Eo ~dmínistrMil'a :
cttjos netos n>to haverá recurso ou appelbção, § 1.• Resolver todas a~ qucswesde interesse
senão quando olrenderem direitos de terceiros .particulal', que forem alfectos à camam, e o
-o intoros~o publico-a na leis do paiz. exp edionte.
§ N'o I• ea•o o o!Tendido tem r ecurso pam § 2.• lntorpor sen parecer •obro as gor~~es,
o poder judicinrio ; no 2• ll 3" o recurso seri qnc a secção dolíbcrMivn tenhn do resolver.
pm·.• a camnr~ do• do1mta:hs; entendendo-se, § 3.' Formulor projec~os do posturns e dar
neste como am. todo.., os casos em q ne a. ca- parecer sobre as que forem ~p~o•entttda• na
mara. tonhn. de j u!gar ou de npprovar actos e secção delibora ti1•a.
propostas aa. camara municipal, que serão con- § 4 .• Coll.feccionar o balaftÇo documentado
siderados válidos e appro1•ados ai na . ,·ssão do da receita. e despeZ!J. do exercício :tíndo, tle1·endo
anno não for tomado. dofinitiv~ deliberação. apresental-o á secção deliberntiva até o fim do
mez de F~vereiro seguinte.
Art. 24. Alem do simple• cidodão,·na.s ques- § 5. o Organizar e a.preeenta.r até o fim de
tões·de aou parti.culã.r interesae, podem recorrer Outubro ·de. cada anno o proj eeto de o:çamento
das resolu~õ es da camarn, nos dous u!timos éa- do a.nno seguinte.
sos do artigo:> precedente, qualquer habitante
do mnnicipio~ os proprios vcro:1dore J e o pronw- § 6.> Fazer propostas tendentes a melhorar
tor publico. os serviços municipaes ou a. crca.r novo:~, sujei-
tando-os á approvação da secção d eliberativa, e
Art. 25. A~ attribui~ões ~elegada~ são, por dar parece•· sobre as que tiverem origem
sua na.tll.re.t:a, 1ndeterro.tnaveis ; cons1~ tirão nos naquella sec~o.
encargo:s QU commissõ~s que sejam c )mmetti- § 7. • Fiscalizar a :fiel observancia do orça-
dos á cam>ra por decrotoa dos podere.- legi$la- mento, pedindo creditos p~ra dQspeza.s extrn.or-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 13 de 36
dinadas e eventuaes e propondo logo qua~s as ! § 1.• QualqucP resolução que nã.o seja tú-
verbas donde s~ póde ti~a.r a. qu~ntia pedida.. mada em s ssão putlica,salvos os casos dc~s que
§ 8.• Datparecor sobre qualquet projecto de forem tornadas em vistorias e rla.• tomadas pela·
inte1·esse pnbhc.o, quer- apr~s~;nt:1do. pôr verea- 11ec<ião admínístrativa 1 nenhum eff~ito obriga-
dor, quer por particulares. tol·io terá.
. Art. 29. A sec~ão administrativa compor- § 2.• As sessões ordinarias Sel·llo semanaes.
se-ha de quatr.o commissães; de doas vereado- Art. 32. No dia e hora p<"O[ll'ios, achondo-se
res cada umt1., eleitos pela camara, n~ primeJ.ra. no paço municipal mais de metn.do dos \-"<H'~'ndo
sessão de cada anno, e do presidente desta, I'eo, o presidente, oa ~m su~ faHa,q tt~lquer dos
que é o presidente nato de todas a~ quatt·o; e substitutos e n~ falta. destes, o vereador mais
.!ãO ellas: i:\ a de fa.:tend~, que se o.::c.upa.tà. velho dentre os presen~:s 1 tom!l-tií. is:::Hmto n.o
com tudo o que entender com as finanças mu- topo da mesa, ass~ntanào-se os veyeadores in-
nidpaes-2• a dejustiç:t, riu e se occupara com distinctamente em torno dellh; e a<tue1le an.-
a~ questões r?l~tivas :la postura.•: leg:i•h«iio m.u- n_uocia.r:i que vão começar os .trabalhos da ses-
nrc1pal e pohcu:t-3:~. a Uo ;:diinn..lsll·aç:3.o 1 t1ue -;;ao ror estas pahtvl·as-Estu ahet·ta. a sessão.
se occuparã coa1 os questões de admiuistroção Art. -33. O presidente, depois do lida, a p-
geral da camara--i• a de instracção publica, pr<>vada e aasigno<L~ pot• todos os voreadore•
que se occupa.r§. e;,;clusívamente dos· negacios presentes,inclusi'l'e os que não tenham assistido
da ius~rucçw á cargo d"" camara., u ulnma. s;:,.s::;:o, a ""cta des•a ses~llo, de~ignará
§ ~ . 0 A:~ res()]uçõGs dGstt). sacção, na parte a. o.rdem do dia, que sujeita.rá:J par part12t! :i
o
em que tem poder para decidir definitivamen- discussão; dando n pal:wr:. ao• qllc 11. pedirem
t~, serão v:\lidas e produzirão seus etl'eitos, co- na ordem em que a lizerean.
ruo si fostiem Lon:w.da.a pela camara, com e1cep.. ArL 34. E::sgot:uh a {1iscwdo de qualquer
ção dos easoo de recurso pora a me$nn eam, ra questão, ou encerrada por pt•opostn de nlgu:n
e dú não haver perfeito ~cc&t•do entre o.; ~res vereadot, o pt·esidente sojeitol-s-h~ u vat~çã.o,
membros de cada commis:.são. Nestes casos a. ~lan.do seu voto em. ultimo 1ogar, mas sómen~e
questl!o s~rá a:tfeeta á. decisa:o da secção d~libe- qua.ndo ror prec~s.o d·~ s~mpatar, caso unico em
rativo.. 9.ue terá o direito de TOtar.
§2.0 Ascommiesões r~solverão separad:unen- § Os votos da maioria doe membros pre;enleo
te, cada uma sobre os negocias de sua compe- o:t daqueUes por quem o J?l"e$iden~~. uo caao de
tencia. empato se decidir, consutuiriío a resolução da
Art. 30. Incumbe á secção executiva: c>.mAar'"·.J~ D · d · · à d d di
rt. vv. ep()IS c 1ernllna ~ o. or em o a~
§ 1. • Dat· prompto e fiel cumprimen~ ao que 0~ m~smo anteE, si a eamara concede~ urgen-
f\ir resoll'ido pahs sec{õcs deliberativa e admi- ci&, poderá q uúquer vereadot• f!lzer p1•opost1S
nistratiya. 011 :.presentar projGetos sobro negccios munici-
§ 2.• Ap"esentar à camara os planos e orça- paes ; nlio ])Odmdo o presidente a.ceitar e monos
mentes das obras municip&es, que serão por ainda sujeitar â deliberação da camara: expo-
elle proposhs O. mesma ea=ra de eonformi~ad~ sições, requerimentos. propostas ou projcctos
com o orça.!Ileat.:l geral para as despez,. d~ referentes a questõ2s de interesse particular.
el<:ercicio.. § Tumbem não permittirâ o presidente dis-
§ 3. 0 E:c:ercer o direito de ~eto a respeito de cnssões sobre laes questões, s 1 lvos os casos do
g<>&ls.<>er delibera~oiio da c.,mara. que .Jalga.t· il-§to do art. 29.
legal ou prejudicial ao pubhco; de~ndo con- Art. 3\). Nas ..cta. das sessões, '1 ua serão ln-
voMr uma sess~o especial, M qu1l fllndamen~ vr~daa pelo •aereta6o, sempre pre~ente o•
tará sua opposição · mesm.~s sessões, não se tomarão discursos ; mas
Si a dolibera\:iio não fõt• adaptada por dou• simplesmente propostas, parccct·es, projedoa e
lPtç.os d• totalidade dos voreadot·esdo municip\o, d·,claraçõas d" ..-o to, ,1ua sejam apmscntado• e.
o voto pre•idendal prev<~.lecera. 1
§ i. a p 1.estar contas annuolmcn !e, em sossão subsct'iptos por seus autores No mais, far-s·,. r.>.
ntenç.iio: dos aSSllmptos sujeitos :i. àiscusEão-1l:c
1tue octã marcoda pel::l. camo.ta, com au tecc- resoludi:o tomada sobre cada um-c do'; vm·o:.-
d!~nt~b. d.o i5 ditt.s, de s.u"' gesLão no cxcrc\cio 'r
encerrado. ou do ultimo smncstl·e. dores que vota~am pró o contra.
§ 5.o Nomear o dcntittir ad nutmn os em- Art. :~7. Si alg-um VBre~dot· sahir <!am"<iarn,
lYtegados da cam!lrJ., não polenJo, porêrn, crea\'. em faltar :..o respeito devido et. algam coHaga. ,
lagares, nem mesmo de col!lmissão, bem como o prcaidante a.dvertil-o-ha de!icttdamento; ~·
:~.ugmentar vencimentos, oinda mesmo ~ titula si não fôr attendido por duas vezes, con.n-
de gro.tifico.çito; sem au tori?.ação d!L camar~. dal-o-ba a retira~·sC ; susp•ndcndo a sessão si
que e,· Jõ competente para marca. r Onurnero. C<l- não fôr QlJe.dooidG.
tegm~ins n vcmcime.nt.os. dos -P-nlllrrg::a.dos muni- § Si o moswo v3l"a~dor 1 Qm outro. sGssiro.,
cipaes. repetir o ,,boso, a camar• suspen<lcl-o-ha pelo
§ 6.' Fornecer á secção ddiberativa e ó. exé- tempo que j ulgar conve niente, chamando para
cutivl' os elementos precisos para ü de!eropenho sul.lstituil-o o cidadão mais votado dentre osqn!o'
,Je ~u:'.ls fnncçõcs~ obti,·oro.m votos em sau distt·icto rut. ultima
Art. 31. Ali sessões da c~m~ra serão pullli· eleição municipal, ou seu immediato, si elle
oàs e terão logar cnde e qoaudo fór designado recus~r e ns,im por diante, até que um
no primeiro de cada anno; devendo ser ~!lnon- daquelles a coit e o collvitc ; e no caso da não
ciada qualque-r a.lt.el"ayào r1uo hnja neccs3idadc quCl'Cl' Lomu.r o..;;seuto !l.êO.huiU. J.o dtatricto, cha--
de fazer-se. . mar à os dos districto> roais~prosimo<.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 14 de 36
.Art. 38. Terminado <> tempo da sessão, si §-15. Imposto sohre quitandeiros ambulantes
não fUI" proi"og-ado t\ l'cquerimcnto de nlgum c.staeiona.dos em log-radouro publico.
<111
vereadór, ou esgotadas as ma terias qa e forem § 17. Fóros dos terrenos das sesmarias <la
d:.:dl.s para ella, o presidente dará fim aos camara e dos de marinha na~u raes, acc!"escidos
trabalhos por estas palavra.s.- Est<i enterrada a. n:H).nga·3S.
a scssao. § 18. Os direitos quo percebe o Estado pela
§ As sessões da camara começar<'io ao transmis-;w da propdedade locada no mnnicipio
meio dia e terminariio ás quatro horas da neutro.
·tarde. § i9. Lnudenüos dos terreno3 das ~esm:\rias
Art. 39. A ca!ll11ro. não poderá vender bons e de marinha.'5, tan to na.htr;l.ea corno accrese i-
de seQ patrimonio, nem contrahir empresti- dos, induindo os de mangues.
Dl(h superiores ao uobro de sua. renda annua, § 20. Imposto por tonelagem dos navios
calculada pela média dos tres ultimas annos, que carregarem- c desC.ill'a'egat~om no porto da.
sent licença da ctmara dos deputados. cõrte.
Art. 40. O cargo de vereador é gratuito. com § 2i. P1·mnios do~ dinheiro.~ de110sit~•dos no
e};cepV<"io do de presidente, que terá uma sub- cofre Jmuücipal.
venção votada de uma vez pela camara dos §22. Rendimento das Jll'·'~"" de rn~1·codos c
depu todos. de outL'es p.r.)prios municipa(}s.
Art. 4i. As actas c pos~uras da camal'a § 23. Hondil'!10n.to ~~s emrU'21.:fl.S de liOJt(ls
s~rão pnblicadas em um dos j ornaes de maior qanndo t'everLcrcm ao d0nünio.municipal, ~o
cireul•çao ; b3m como todo expedienl<l das qnal ficarão Wlos per~encendo.
secções administrativa c executiva. § 24. Emoluu:.enlos das repat•tiçõGs muni-
cipaes o m.ultas administra tiV?J;.
CAPITULO T
-clcB.-ilo.
E' lírln c \':ti a im11ri1nü· o St.!g"lliH{ú
vilh:~lo pOI'YCr
l'i:tnd~> na.
o 'llle actnahncnto se o•ta 1'""-
ru tnh~~ ~prcH~iucia ! (.JLWl....Se a. todo
ó panno r,.alva,r uma ~.:oul~liílõl.tnL'a. imposesival
(fllJOillrlo rlo s~·. Ca.J'I.}{J.lho ele Re:;an.tle), con-
clemnnda pela opinião puWen, condomnnda j:\
t\. 321 ,-iRSZ · pot· vezes pelo eleitorado d~ nlinha pt•ovincia.
O governo, par.:~. con~:~Ogllir ~~50 result.a.do 1
2·' SE:lÜO nflO tre:pidn em dar todos os passos nccessnrios ...
l',·clen~lio de Sr.luado1· Jose Dominuos O Stt. A:.:To~ao· Pr:-~1'0~-L:i vni o Pel'oi~~ pnr:~
;li elclâor . ~on~umum.1· a obra.
A commiss.T\.o de. est.atisLic~l, col onis:l.C~·.:113. C' <l .. O Srt. L'tO'!Jvt.no nn Rur.H~r.s:- •••• o a p1•ov~
techese e ci~·iHs aç5:o tlcs tntlios, tondo em visla ahí esLU ; n~da menos de cinco on seis ·dc-
a. informação 1~resta.dtL p-·l o ministerio do im- lnis ,õcs e, n.final, :l. r0moçS:~ elo juiz de direito
p~rio D.Cf]l'Ci1. d~ pc t i~""io êi.c s~h·L\dot• Jo.~6 Do- da. 2.1 v_.r.,_ d:1 capitaL
rningm; J\·[elc"hiol• pr.ra qne íkue pertencendo A Sr . prosidentc; s~ o minis teMo actus.[ con-
comarca de Lençoes : na provln::.ia de S: Paulo: tinuar n o gavorno por mai~ alguns mezes, a
uma sot~te de tcf!'O.S situ!:ld:l n. mat•::rem do rio situaçR& r:.sti moT t...'l. 1 o p::ll·tirlo liber~\l, como
Pardo e perLcncen~e ~\ú t1.amicipio de··s .•Tcsé <lo disse mn distincto chefe liberal no senado,
Cht'ist.ia.nismo~ na rmwinch do Pta•an~t 6 d(! est•i liq11irlado. Teve, senhores, a habilidade
p:ll"GCC_L' qu~ s:eJa eH:~. i~·lrle~·i!rÜta., púi\1ne a tl"aas- de dividi r a deputaç<\O de 2\liMs,a deputação da
fm·encia do Mrrilo1·io· snlicituüu. iraportaria. Bahia, a deputação do Rio Grande do Sul e até
&.llcrlção nlliuha divisoria das pl'OYÍn~€as d:! o. depu~~-ão de G~ynz,q•.w ~~n,ta o.pcnas dedotiS'
c!mara aos DepLiao os - lm"esso em 3010112015 09:4 7 ·Página 16 ae 36
O Sn. Escn.;G!<OLLE TA.u::<~>.Y '-Nilo. Como 1 O D1·. Jardim é um cngcnh0iro muito intel-
muito.• outcos a qurym o governo não cassou o ligante. muito laborioso. e a elle àove a p~o
decJ•e to de nomeação ; . por exemplo :_ os Srs. ,·inci• do Goyaz todos os seus trabalhos.
C_o•t_a Azevedo e SoiJJ'G, que eram mcompa- O Sn.. BEZERRA nl'l llfl'lNEUS E ou-rn.os Sas.
tlVGlS. DEPUTADO~ : - Apoi~do •
. O Sn · ~oum:r<yo n~_ALnUQUE!lQU~ (minis- O Sa. (minisero
LouR&NÇo DE ALnüQUERQUE
t1 ~ de eotr<mge~ro;>· O Sr • SodtG não estâ do estr«ngciros): -Poi• bem: o honra.do depu·
exercendo comm1ssao ren>unerada. tado, levado sómeute pelo interesse partidario,
O SR. ANDRADE FrGU~lRA:- Remuner~da; deixando-se influir apenas pelo desejo de ter
o Sr. Gosta A1.evedo com gr&nde remaner&ção, em sua província uma infiuencia incontestada
e i.odos elles incompatibili~ados; não podiam ao r
3o1icitou e obteve a demissão do [r. Jardün. '
nomeados· Si n~o se e~plica_r esta com eação Pergnnto: podia o nobre ministro da a.gricul·
agora, esto~ ~utor1zado _para dtzcr que. opa tevetura, que o conhece de ha. muitos aunos e està
por _fim facll>tar a ele>çiio do Sr. mm1stro da inteirado dos serviÇOs que o Dr. Jardim tem
agncultura. prestado a província de Goyaz, ser cumplice
O Sa. LoU!UlNÇO J»l At.BUQU~ll.QUE ( minis- dosoc aeb, que não h.esitnrei em qualificar de
tr'O de estrangeiros) :-Sobre as nomeações·" que niwiAmente inju•to ? Certamente que não. Eis
o nobre deputado ecaba de allu:lir, não tenho ahi ~ razão porque foi dcuüttido o engenheiro
opinião formada. · a que alludi11 o nobre deputado, e. devo a.c~re~
O SB.. ANDRADE FrGU~Ilt.I.:-Não póde deixar cenbr que é des~ da!a _quo vem a d_ivergencin
de ter. · · entre S. Ex. e o :,r. m trustro da agricultura.
O SR. LoURENÇO DE ALBUQUERQUE (minis~
O SR. LEoPor.na n:e Brrr.HÕES :-Não Lpoiado.
tro de cstrangoiros):-Estudal~as-ei, e J'OSilO ae- O SR. LouRENÇO DE Ar.suQUllRQilE (minüt~o
saguro.r-lhe que, si foram indevidamente feitas, de estranqei>•os) :-0 honndo ministro ncebeu
os decretos serao immediata mente declarados de onigos do nobre deputado cartos em que
de nenhum eifeito. se llta dizia : ou restabelece-se a nomes.ção do
engenheiro ou perderá V. Ex. mnitoo votos.
0 .~R. ANDRADE FIGUEIRA:- E eu s:!plau-
dirci essa. coberencia. do governo. O Sa.LEoPOUlO DF.: B OLHÕEs:-Està enganado,
O SR. LouR.Er<ço DE ALsUQUERQO"E ( minis- não foi isso.
tro de e.st?ang~i'fo s) :-'Posso ;:,.ffirmar isto ao O Sn. LouRENÇo DE ALBUQUERQUE (ministro
nobre deputado. (M1lito bem.) de cstrangeiros):-Ellc, porcim, preferiu ·ar·
Mas , ainda quando legalmente hovesse rlscar sua candidaLura a submet ter-se a intima-
aido nomeado css:J fanccionario, o governo, de- çOesl que são indecorosas.
elaro-o com t\ld'l a Í&an,-ineza, não teria. a ca.: O Sn.LEOPOLDO DE BcL!lÕES:-E,portanto,niio
ragcm .de m;.ntel-o no logar, porque sua na- podiam ser feitas por nós.
meação só poderi~ s~r feita ~ lr q ue:n igno-
ras~ e-lhe os p1·ec0dentes.
O SR. LouRENÇO DE ALBUQUERQUE (ministro
da estrangeiros) : -E' doloroso que se venha
O SR. LF.OPOLoo DE Bo<.KÕ.Es -,.Isso é que fazer questão no parlamento «e aetos como este
quero qu~ se disouto. ue a.ca.bo de o.precia.r. Em que tempo vivemos t
O Sn. Anis~IDl"S S>r>roL.<:-'Iess~ ponto '}á o governo não póde. sem excpor-s~ ~ expro-
V. Ex. não tem razão. E' um funcionaria baçõos, fazo.r um acto · de rep::.raçii:o e jus-
muito dilltincto. tiça!
O SR. LouRENÇO DE ALnuQUERQOE (ministro O Sa. ANDR~DE FrGUEIIU. :-A oo.casião foi
cl~ estrangeiros):-Na gecrctaria da ,ju•tiça mal escolh.ida.
ex:i s tem as ~~1ais si.g-nific.."\tivaa: informações, O Sll.. Loua E,.-ço DE At.BUQUERQU" (ministro
tão significaliva.s que o governo não podia de estro.ngeiros):-A injustiç& acabava de se~
de modo algum hesi~" •. f;ita e, portanto, a repa.ração não podia ser de-
Mas não se pt•ecisava disto ; a uomeação e r" morada. O ho11tado ministro sabia que este
illognl, a t:lnto basta.\"9. p::~.ra. que fosse d~eb. .. ado ael'~a p1·ejudicial á sua. ca.ndidatura., ma.e
r~da do nenhum elfeito. não h.esitou.
Occupar-,ne-ei ~gora da demissão do enge- Não sei si o nobre deputado fa.llou lambem
nbrJiL·o. na demissão do presidente.
O nobre depatado podia tet• ~!legado outros
factos, rna.s .estn, DãG. VozES : - Fallon.
O Sn. LEOPOLDO DE Bur.nõzs : - Como assim! O Sa. LouRENÇO DE Ar.suQtn:R.qiDJ ("•i-
nistro de estrangeiros) :-Pois bem ; o pre-
O SI\. Lounr:xqo DE ALsOQUERQOE (min isero sidente da província. foi dew.ittido, porque in-
de estrangeiros) : - BsLe não lhe~ fica bem. .
stou por sua. demissão. Logo que o con-
.0 SI\. LEOPOLDO DE !3ULHÕES:-EnlãO faça-me selheiro Fleury foi nomeado ministro da
oobsequio de analysal•o. agrieulturo., si hem que não tivesse razão
O SR. Locn.ENÇU .u.K At.IIUQ.UERQ\3"E ( mini.stra -para t~t" grt~.ndG coniianç:a no prGsidente de
de e.s trangein,s} : - O loga.r de engen beiro ara Goyaz, todavia, não tendo motivo tambem para
alli exercido ha 20 annos pe:o Dr. Jardim duvidar da sua lealdade, escreveu-Tho dizendo
(apoiados), primo do nobre deputado, mas quo adP.>.inistr~sse a província desa.ssombrada-
divergGnte em politica~de S. Ex. monte o contasse com o seu apoio. (Apoiados
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 18 de 36
meado p~lo minhtro da. mo.rinha. pCI:ra uma EUppondo que •••a ineompatibilidndo era de
commissã.o irnpottant~ na. Europa. eom grandes exercicio, e, port<tnto, d;,·:a terruln.ar- CO!ll os
venciutentos e extrao:-dinarias ajndas de custo. seis mezes q_ue a h i lhe ma.rcou .· Passa. lo este
Ora, este acto foi per-feitamente ille gal, e es- prazo, o presid ·nte da pl-O\"inci:c., en.tend~ndo
tava no. m.e:3mo cas:> de ser revogado. Outro. que não subai.~tla. a. incompa.tibilida.d~, rBsolveu
e:templo : o Sr. conselheiro Jeronymo Sodré, dar-lb.e poss~ e offic\ou ao governo coinwuni-
e:t-depatado geral pela B•hia, foi nomeado pelo cando e~le f~cto, declarando ao mesmo tempo
go~erno pal'll. uma commissão r!tribuid~ na que, em fa·:e da l•ideit$3-2, o• presidmtes
Europa, dentro do sornestre de Ínoompatibili- de provintia. ctuupr~m as detibe:r;\.ÇÕ~s do go-
dade, ~ o g-ove::-no~ se _não quer unic:1.rnente ex.e~ vecno,embora lhes caiba o direito de l"Q~resen-
cuta.r a lei em o lio a.o secretario da policia de tação. ·
Goyaz e para facilitar n. reeleição dJ ministro O governo nã~ hesitou em declarar r1u·-• a
do. agricultura, está na obrigação dP, d ·cl<lr&r ordem para dar posse ao funccionario~ como
nullo o decreta que nomeou· o Sr. conselheiro todas os actos pratic.:!..dos em relação a elle.
Jeronymo Sodré. era mauife•tameute illegal, coocr.ri• á lei,
po~ conscq uencb. era de1·&r do presi-
O SR. F:eli.aEin-\ l>E MouRA (minist>·o da jus- e que,
tiça) :-Ja não esti. mais n~ commis,ão. dente te~ descbedecido a olles.
. Ora, pôde o governo aconsell),>r esla do utrina
O SR. A~DRAOE F1GIJ EIR.< responde que del'e aos seus deh~gadc~ ~
5er dec.Iara.do nul!o o decret.o, _cl\W11do a.o c ~n Quando o gm·erno dêt~rmina .aos seus del8.-
~elh.eiro SndrB a. nbrigação de entrar par~ os g o..do.s que não cum.pr3-m s..'":> delibel."agõc; do
cofres publicas com as qttantiaa que indovicia- gove"no. porque ellas siio conlrtrias i le;_, não
mGnte recebeu. é isto autorLz~r a ma10r auarchia administra-
~fur-rAs Yo•Es D~ MAIOa r,; :-Oh : Oh. ! Livs. ~
E• com e.ata doutrina quê. o governo prctcnd.e
0- SR. A:.oR.•os FlvU!l:IRA observ~ q.ue deYe-~e res?lver as difficuld•des da situação ,. fazer
fa•er isto, porque o ac(o do go ,·erno foi illegal.
entrar a ord !IU no c•~hoa que Já nos vai asso-
Occupa.r-se-i agorn. rl.o uhimo actO, a respeitJ berbando !
do qual o nobre ministro de estrangeiros deu
elplicaçõ3S mui pcrfun::torias, mas que o orador . O SR. R,ll'JS30~'":- B' Joutrin:t do LJ•recer
reputa. mais g-r.avl:: Uo yu.e o.s· outros a. qU~ tem a.ssign.ado por conser-vadores.
alludilo;refere-se a de missão do secretario do go · O Sa. A~ ORA DE FIGu~ntA não conhece nos
vcrno na. provincü de Go_yaz. O nobre ministro membros do conselho de estado. senao conse-
d•clArou qu~ a.jlllltificaçlio do acro e•ti em qu~ lheiros de est•do; não "ttende à opinião politica
o secretario do governo n euhuma iufiuoncia que elJes .. eguem~ e a dou trina do.s parece1·e:~ du
póde ter n•s eleiçõ :s. conselho de estado n[o res~lva o governo do
O Sa. LoURENÇO DE A LBUQUERQUE (ministro respon•abilidade do seu acto. (Apoiados.)
de est-~angeirus) :-Ett não disse isoo. l.;m~ causa é o parecer <lo conselho de ••·
Lado culll. 5eUt$ cout>iderandfJS: outra é a acto do
O S!<. ANDR.<D~ F:GUEIRA. diz que, como ques- govetno.
tão de facto de xa á consetenci• oa camara a O p;1.r.ecer n.:to passa da cllDSult.a.t não é obri-
aprJciaçã:o da respoota. do nobre miniatro.A ea- ga.torio para o governo e não o ~alva a. respon-
m:tra, qae sahP. o q_ue é um secl'et-ar-io do go· •abilidade do seu actu. (Apuiarlo• e ap«rtes .)
verno, sob1·etudo ngs rovincias centraes, onde Declara que entrQ os conselheiros de e~tado
<:stes smp~egos costumam ser p-ermin Pntc~, co.. que assigns:ram o parecer, si quizer uccropu ..
nhece bem o grão de influencia que elles po- nhar o nobre dep utado na clo.ssificnção politica
(\em exercer em fav()r de um ou outro candida·
que acabou de fazei", só e xigte consei'vaGor o
to ern wna G!eiç:io politica. Mas não discute a Sr. Vi•conde de Bem R<. tiro.
qu ~'tão neste terreno; dí sente-a em terreno O outro.; o Sr. con.elh·'iro !>brHm Fran-
:nais gra. ve. cisco, distincto liberal. que está presente para
() nobre mini~t-ro disse que· esta. n-.:Jmeação respondel' pela verdade d·~ sua doutrina~ o outt"o
havia sido cassada pelo gove1·no imrerial c que consolh.eirD, si não O libcr:t-1, eon:aervador cer-
· for.1 decl •rád~ nullo o de~reto que nomeára tn.menta nà.â é ; foi nomeaJo nesla. situação. e a
e:i:se fu.acch.ta:-tdD, em t.-onse.1_ue!lci ~ da. a.ua. in- tem acompanhado.
compatibilidade como d'putado provincial que
era. A camara ~rã lido a consulta pubhca ha O Sa. )h ~'s"osA :-S~mpre foi coJaiderado
rlous dias no Die.,·ia O fficial~ e o oradot chama. c.onservador.
a. attenção dJ. carna.l'a. para a gravidade da. dou- 0 SR. ANDMDE F!GUEIB.A Objecta que ce 1878
trina. {1u ~ o g ~ver no ahi estabeleceu. a -esta parteapre:::l!!!ntoU·se sempre como liberal.
Este funccionario tinha siJo nomeado pelo Insiste eln qu.e o governo deve te :· a. t-.~ sponsa
governo transaoto, em Abril. e o ministerü bilidada de s~a doctrina e não conhece defesa
a.c.tual quebrou a solidarietlai:le com o seu ante- m1is miseravel d o que esta de rlesculpac-se o
cessor, deeretando â nullidad~ daquelle .:J.eto e govei·oo, invocando consulta!~ do cons(!1ho de
in9pir-ando-se unicamente na pais.ão politica. est tdo. ( .~poiados.)
pa.r~idaril.. Mas não ficou sómente n1sto : o
lliinisterrio actua.l, n~o só queb1·ou ~ solida:rie- O Sa. LoURExço DE ALUIJQUERQ!:E ("tinistJ·n
d,~dê c.ow o governo transacto 1 comG Astabe-
de estra.ngei>·ns):- Não invoquei.
leceu uma doutrina o.narch ica. O P'~sident~ O SR ..b:nRAD& FrGOEll\A neste ponto res-
do. proviucÍa havia suspendido a. posse deste ponde o. um aparts do nob1•e depu1ado polo
fll.ncc iona.rio p.:1ra representar ao governo, Ceara. Não enco ntra.ra S. Ex. no dominic do
v. v.~24
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 20 de 36
partido eonsarvadol\ apez'r dos maito~ enos um magistrado, aliãs distincto. int~nriesee no
que, como. pX'tilht> d!' homem, devem caber _a pleito e lei tora! (<tpoiauo • e apartes), c execu-
essse 1Hrt1do nos penodos do seu governo = nao tando umo. lei que mandM·a supprimir aquella
encontrará acto d ·ssa natureza (apoiados }, vara.
declarando.se manifestamente contra a lei Não se pó .lo aocnsar de parcial o :~cto do go·
a<::tos do governo imperial e que es.tava no dever ver no, porrJUe o magistrado :remando nio foi
de seu delegado de•obedecel-os. Xlio conhece aubstituido ; e quando não tJvesae o g-overno
aclo nenhnm do p~rtido conservador des~ e~ta defesa, que consid~ro caba.l, cab.íria por
gouero,·e· o mini.~tro que o pr:tticaasa não ter1a· terra n. !l;Ccusa.ção, desde que P.e _consideras:;e
simplesmente perdido o tomporan1ento des:a ~n" o. no ticia: d"'J.ttella rcmocão ba,·ia de chegar
seita, mas toda a noc;ão de erdem,que é a glorta aprovintia de G<Jyaz muito d''pois de feita a elei-
•lo partidQ a que pertence o ora<lor c emblema ção, q ne f 01 marc~da para o dia 9 do corrente
•la su~ bandeira. (Apoiados.) mez.
Um<~ v•7. que o Sr. presidente observa qtle 0 Sa. LEOPOLDO DE BULHÕES:- Influirá no
o tempo ni terrniliar, niio continuará a c<ccupar 2o esc~Lttinlo _
a attonção da caaa. Põe r.,ruate ás suas obsor-
vaçlles ''PPlaudinlo o acto,po••que importa uma O Sn. Fl'rutnRJ.. DE MouRA ( m.in_i•trn da
econ!Jmia. para os c.ofre; publicos, ms.s censu- justiça) : - Amda. que baja 2° ~seruL.nio, u4o
rando a inO i>portunidade em relação ••os inte- se p:.derJ. diz·•r que o governo praticou uma ill·
ju~tiça.
dando acL' ·•sso a um m"g-istrado, e pro-
t·csses politicos do Sr. ruinistJ'O da agricuhura.
eurando o,.sim a.vitar qu~ olleintArviesse n:t
O SR. LEOPOLDO DE BuLHÕEs requer urgellcia oleiçã'o a favor de quem quer qlle ssja (muito
por i5 minutos para responder ao Sr. ministJ·o bem).
do estrongeiros.
O Sa. LEOPOLDO DE BuLHÕEs :-Prote~to coll-
E' approv~do o requerimento. tra a doutrina; não ha lei quo prohiba o ma-
O Sa. PRESlDENTE:-Tem a pulavra o Sr. roi- gistrado de dar o seu voto.
nistro daj~stiça. O Sn.. FERRElR.~ l>IC MouRA (>ninistro da
O Ra. LEOPOLDO DE BucHÕEII protesta, jul· }t•stiça) : - Kão se trata .te toTher o dh•eito de
ga.ndo ~aber~lhe a preferencia, voto, tut~-se sim d \ evitar que um magi•trado
O SR. PRE9IDENTE: - Est~.rdo prorogada a se torne caudilho de eleiçlles,creando obstaculos
diSCUBSào, tenho que Seguir a Ji&to dos Q!•BdOres • uns, e protegendo a outros. (Apoiarlos s
incriptoa. apa>·tes.)
Dei:>:emos de parte este incide:nté. que julgo
O Sr. l<'erreira de Moura (mi- respondido : f~llemos agora na demissão do se-
•~istro .da justiça) :-Sr. presidente, act•edito cretario de policia de Goyaz.
que o nobre deputado pela provinda de Goyaz
poder.i voltar ainda ao aasumpo, visto . ter eu
s,·.
presidente. eu não demitti este empre-
gado, ap,, nas considerei nuUo o decreto que o
ae occu rar por pouco tempo a atte llção da ca- nomeou ; porque nullo era ell ' de pleno direito,
lnilra.. vis to ter sido lavrado dentro do prazo da incom-
Não 1ue achavn prese.nLe qu~ mlo S- Ex. usou patibilidade legal, que subsistia. para nq uelle
•[1 palavra, e por isso não pude ouvi!· n.s obse1'· rUadão, niom bro da assembléa pt'ovinci 1l, cuja
vaçõcs que fc>. sobra n remoçao do ,juiz <h di- legislatura findou em Dezembro do anno pas-
Nito d• 2• vara da. cnp'tal d1quelh provinci~; ~ado : cum·n·i po:·t;a.nto um dever, fa~cndo effe-
1o1as," p~lo quo disse o nobre depum. lo pelo R.io eth•a a cxeeuc;ão da lei,
.te Janeiro, confes.•o que,si cu fôra o juiz de di- Sr. prcsident~. si eu estivessepres~nt~ q-na.n.-
I'Oito, de quem SG h•ntn,nito ~CCOÍtftJ'ÍO. <lofeso. d~ do em uro~ dns a ·ssõcs pas~~da• o nobt•e de-
tal ordem. pu lado pela Babü a pr~senlou um requerimento
Sr. presirl.ente ~sta dt:fes.v. iauporta. uma. pedindo informações ~ es~e reapeit.oT teria. n.,-
accusaçiio, desde que S. E:<, reconhece qaoll.1 o~oa.sião .jastificado o acto do governo,
qJJe o juiz de direi to foi removido para não como agora f.,ço.
crear embora~os á reeleição do mo.u collega. o Quando nao fosse nullo o decreto daquella
Sr. ministro de. a.gricnltura. · n0meação pelo motive o.d:l11zido, era me11 dever
0 Sa. ANDRADE FlGUEIIU.:-Não disse isto. reeo~sideral-o 1 c~ vista d.a.s informnções
· . . p3sstmas, que obttve a respetto do nomeado •
. O. Sa. F>:RRl<IR~
JIL.<t!ça): -Chegue!,
""
s,·.
MouR~ ("ttmstro da
pre•.'donte, 'l':~ndo
fallava o nobt•e ~eput•do pelo ~10 de J"ne1ro, .e
I(.<l.p~i<Uios a ap~rtcs.)
Por dua• ve•es foi a.quelle·fonecionario de-
rniLtido, a bem do serviço publico, (continuam
ouv1 S. Ex .. as~lDI se pronalictar ; tenho po1s os a.partas), sendo uma dellas, si me nilo .falta
o dever de JllSllficar o meu ac to. I~ memorin, no dominio conserndor. (.!partes.)
O Sll.. A><DRAD& Fr~<uELRA: -0 Sr. ministro ·I Par~ as nomea.ções que faço eo•tumo guiar~
ele F.str~ng-eiro9 foi quem disse. ! :nc pelas not.a s • que encontro na minha
o Sl\. Louul!.>:ço D1< ALBGQUERQUE (minist••o . se~retaria, e por inform.ações de pess~as qua·
,Jc. e.<tmngeiros) :-Foi y. Ex.
.. . I
. O ~R- F!!lUU!:~ DE Moua.1. (m•":•stro da Jus-
t•ça).- S1 a&il!D fosse, S,, pr~stdente, o go-
1 hficada.s ; c posso asse.r;ur 'r~~ n.obres dep~·
tado:s . que st alguma nom.eaçao feL La por ru1.m
reraht, em [leBSoa menos dig..., não mede-
lllO~arei em recollllideral-a, ainda que desa-
vernu terw. pratrca~o u?' acto dtgno de louvor, grade ao meu melhor amigo. (Apoiados, muita
um a< to de convemenc~>. publica, evitando que bem.) ·
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 09:47 . Página 21 de 36
fui c !!COlhido para orgiio d"· governo e da maio- E digo '1 ue foi oote o int~ito do govel'llo por
ria, para dizer ~goma c:ousa q~9 pulllsse t "l' que o~;b.r•• que es~a• remoçõeo pr.> log-aros
ef'eito~e assim ouso dar alguns c.onse[hos, fructo longiquos, ond~ os ma3'i stra.Jo~ não têm rela-
da experiencia de longos annos. O no1J1-o dapn- çõ~s, o obrig 1.ndo-as a abandon>~· fnmilia·c in-
tado e que ê eearkr da minori•, emllor:. com ter esses, importao:>. em llld:l recuos do quo n:.
intermittenelas, dura.n.te a a.asencia. do. muito 1 delllÍs!S~o. E' contra i:5to (1uo c a pruLealo.
distinnt.o ehafa o Sr. coJlsGlhéirO Pa.ulioo. Aquelle mRghtt~.do d dos I..G:\!s distinctof! d:\.
Mag~a-me profunl&mente que S. E>. esteJa mll.gilltratura b1·"úleira.
em segundo ~ogar, porqll& eu o acho com emi- o SR. MARTl~; Fa.\1\'Cisco:-Ninguem contest~
nentea qua.lida.des para o eargo, faz ftech,. de isso
todo o pàa, e aada lhe eoc>pa, o s .•br<> t<>do · . _ .• .
tem um conheci.oenlo que no• fe.lta. ó O So.. A~J'~Nso PE~:>~.t .:-St nao fo1 tntulto
regimentista de força, oomo se p<)de ser, e to:n do nobre n~m1stro da a.gl"!cultura, promove~do
o' iniões ps.ra solver todae as hypotbeses do re- esto. rcmoç~<!; prer:<rar terreno p1ra o sen tn-
gimento, incluoive par.> entreg.•r âo m>io"i:>.s, teresse p"btlco, fo1 com certna: ata actc de-
que devem j nlgar-J!Q po.rtidariaa, as decisões s tstrado do gove_rno•. p~r'lu~ v:u off·~d~r um
que pertencem á mesa, a. qual deveria da,• do~ mem ' :0!1 m"s dut•.n<:tos da. fatotha Bu-
maiores garanti.os da imparcialid:tle. lhoos, hmt!•a .esso. que a Inquesnon:t.velmec~c
Para não abusar m:iia d ....ttençlo da e>.!Dara, wn dos pr.u~t~e~; sostentaculos do P!U"ll!lo h-
limito-me a 68t.as breves c onsiderações, decln- boralna provmc10 de Goy"z. Hn muuo tempo
n.ndo que sualento o acto do g overno. }.fuito
bem; muilo bem.)
q.u' m:\Die'!-~0 relao;oes com mem~ros de•ta
tt nctn famtba, e posso atlirmnr a camar~ <tuc
•h•-
s~mpre tenho encontrndo em todos a mntll:'
O Sr. A:ff'ons~ Penna :-::São se isenção," m•ior indepo n den ci~ e o maio• oroor
achando presente o meu nobre colleg-a e~ - ao.• princípios ; e pelas noticias que tonho l ido
ministro~ d.. justiça, que f.Jz a nom a~õ:o d.1 scmpr~ de Goya• poss? affirm:tr ainda que "
5&cretario da poliei• de Goyo.z, nom •oção que partido liberal nu nc~ teve alli m'is <hlic~dn;
mereceu hojJ as cens11ra.s do nobre minisltct <b servidores e b·,talh<dores mais loaes.
justiça. corre-me o dever de dM' as rn~~~s quo, 1 Po•·tllnto, eu uão uod i~ deixar de p1·oLeo ~u·
aqo.ella. nomeação.
I
t~vo o governo de quo fi~ p(\rto, pnro. f:u:er contra. este noto d-o gOverno, q ua Y:ni o1fellcl~ i'
liber;1cs de tra.diçl!o fi rrnadn. c que, em todo;
, O no)Jre ministro d• justiça declaro.a qu• e xis- os tcJupos, assignal•dcs 81rviços tom :westndo
t~.am 1nformações desfa.voraveis ao aecre- ao partidolib,.•al.
ta.rio que fOra nomell.do po.t'CL o. poli.ain do Sol'in. umc\. fJrtttno. pa.!"õ.~ ~Pui.nhâ p1·o-vjn.cia u
Goy•z. remo~it 1 do Dr. Bulhões J a.rdim p1r~ um ~ do
Pois eu contesto a opinia:o de S. B:t .• ap"el- suas melhores cowarc:ts. si o ::teto do governo
laado para ae informações que foram t•rest~<'!u não tivess~ em mira. deaõostar e<Se illostrc
no nobre ex-ministro dn juatiç~ [lGlO honr<>do madotrodo, O:'l' •dnndo- o dG sun J> ro vincia n~
collega o Sr . .A.-istide • Spiooll. íJUe e~orceu t~l:ond~ o pr.,nd'n laços de familin o re h çõe>
o logar de presidente ~'l Goy LZ com. ap~laus~ de nmizade, que prol'avelmente o impellir~o ::t
geral o pr!Stando ass•gnal.ados scrvtt<>S n ·Jsse abaudonn· n car<-eiro., onde. tãQ J,ns servll;t>S
cai"go. (Apoiados.), . . . . t~m pro•t."\dn «< pui '-·
O honrado e:.-m1n1stro da JUSh''" nful iez
aque!la nomeação levian.-.ment •; colheu iufor- O S.!.'• 3.iartí nho vo nLa~cm. :
mo.çl5ea e em vista del laa, por lho nrom d•d.s - v. E:<., S•. pl'esidente, c n "'" nar:1 Yêlll p~r··
por pessoa quo merecia toda " uossa eonfi:l.nça, feitamenlc q ue este rno1ncuto nitu c1·n. p:1r:a.
como deye merecer & de· tod03 q ue &l prezam aq uelles cpto, como eu, lerantam pela priuteil·•
de pertencer ao partido liberal, f~z a nomeação. vez a. vo~ neste rootnto ; c c>at'l ewb.•raço cres~e
Pol1&nto o nobre ministro d',!. j •tstit.a. dosde p•r" m1m qu•odo so trata do umn 'lucal.iu
que traz &qui aeci:tsaçõG!> ~ uJU funeeionario 'I uo molllontoao. como ú ,.. do requc'l'iwe11tu apre-
foi demittiilo, devo precisar os factos t'nra. <lar· sentado polo nDssu distincto c<Jile;w u :-;,..
Jogar á defesa. Hnlllõas.
Qa• nto á questllll q~o •o tliscuto, 011 noto Pnrt\ um <lnplt L'\•ln 'ln'l poln. tn•imoirn. \·nr.
que ainda niio foi respon<lido, Mm pelo go1•erno, loma n p~liwra l )l) p :'!.r :,n,P.nlo. ~Ol'r~ o riC'\·I'r
11em par qualquer dns nobres deput.,do• <tue imprDscindivol de Jir.BI' quem é, c doudc l'&f\1:
tomaram a palavra, o prime.iro dos <Juesitos mns o tempo m·s-e c V. Ih, .me dispensa~·.< .
do re 1uerimento do nobre <leputal o, isto é, si disso : vonho das urnas c $OU um invento do
foi ou não adiada a el eiçã:o ~ u~ se Mhn.vn mar- nobt•e s ~nador o Sr.Sar.,iva,que dotnu o pai1. com
cada para 9 de Outubro. um" lei que permittiu ;ir " este recinto q11~m
O SR. ZAM.~ :-Não foi ~diarln. não ó nada, uma. l ei ftU.~ deu loga.r a que eu,
s\ruplas sold 1do ra.!O, simples lid~dor de aldeb .
O Sn. AFFONso PENN.\ :-E' um !•·1uLe •o\lre viesse- n to~ a iru:.ignG honro. do lonu.r a.ss.ontc•
o qo!'l ainda n[o se ouviu nenhuma declaração no parl~monto óo meu paiz •.
offi.cial,
Um momento d;,s tes niio or~ ptl'S. mim ;
Achan~o-me u.a trii.Jaua, não posso <lei.s:'<r do devi:< deixal·O aos p•rlament•rea proveeto<
lavnr um protesto contra ntn neto do •~"()VCl'no P:\l"J.. 'iua. to!lla.t~&nl a peit.o o;;tá. Cfu.\Htlo s lC.
praticado eom o intuito de atir~r fóra d~ roa:l'is~ le"\""antasse.-n à ~turtt.
ele q n · elb é dig-na; per·
tratura um dos seu• n>embros mai• d:stioctos. que. du.rante este paáodo da prin1eiL..J. cam:u·~·.
como é o Dr. .Antonio Felir :le l3·dhl!e:z h t<dilll. ~l~it.!;!. li';zeemi?D.l:\ r ..~l~ ·,.·~"..'.) ;:ljrn ~tC: C'.: U~C ':!"0 •
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pág ina 25 de 36
nheço questão n&nb.uma que po"'a ter" impor- nõo tom a pretenção de ser mais liberal do
tmcia. da que hoje nos occupa, pois trata-seda que a 1uelle que o precedeu no governo.
liberdade do volo. Nio póle mftingir ca•tigo~ nem destnir as
Parecia-me que tinham-se acobaio para sem- bases da. anião. (Apartes.)
pre essas cam•r:;o iilhas da vont..de dos go- A pa.lavu liguidaçào fni prohrid::. com auto-
ve~nos, e que por is&o podiam ser oastigadas a ridade do governo.{C'ontestoçiíei.)F.squecP-ram-
bel pcazer de quem as elegia ;·parecia-me que se, porem. d~ que o principalsocio da sociedade
os deputados· deviam agora mere~er alguma e~n liquidação DlW foi consultado.
eonoidera~ão, Rõo sô por p~r~e do seu paiz, O principal sacio é a n~çiio, que mandou o
vorque elles representam .a vontade de um seu f~ndo so~ial, que é o resalto.do da eleição
districto, como principalmente pQr parte do tlirecb, e, emqu mto o g-overno liberal puder
g·overno, que é um commission&do rlo .pJ.rla- m~uJWr-se (~om o~se fund.o capital, não pOde ini ..
meRto. •'i"r liquidaçitn, ou o.brir fallencia ao partido.
Em vez disso, e que vemos nos'! O nob1•e ministro do. a~ricultura não tem
Vemos que aquelles, que tiveram a desgraça, justificaç~o no acto de que nos ocoupamos.
de divet•gir do governo, •M castigados em pleno o Sn.. z.ur.~:- o a:cto não é do ministro da
pc.rlllmento ; n9m de outra mod 1 ae pôdem con- ag:ricultm•a.
sidera.r o~ a.ctos em questão senão corno um
castigo infiingindo aos dissid•mteo. O Sn.. MART!NHO CoNTJ.GEM:- E' solidatio,
E, em duS4-S palavL·as, o von demonstra.l'. . :tté a.h i chegam os mcua conhecimentos~
()governo, para. su~ d-de.s~, e:ncastella.-se n~ Sr. pro~id2nte, o governo nio se póde ac[l.S-
!ogalidade do seu acto. tell:>r ao principio da neutralidode que, ew face
Em nrimeiro lagar parec.e que p~demos oppnr da lei, devem as antotidades manter no pleito
um~ excepçiio neste seattdo, porqu' o actual ete1 toral.
no ore mini.etro dtl ao::;ricult.ura ~ o meno11 eom- -. . .
petente, c.;mo o g-abineto 3 de Julho, para on- : . q SR. ARISTIDES ~PI;'~L.I.:- E e um motlV<~
,-astellar-sc 1'10 reducto da l~~alidaile. ' lutll, po~que .n~a. o JUlZ. da 2• vara, que e
l~u appello para o conh;cimento. de todos cunhado do mmiStr~ candtdato.
que têm acompiinbadu oo h'abalh.os de.Jtl ca- O SR. ..1ihR•rmso CoN7AG~M:- Si o neto do
mara.. govern? fosse inspirado em ta.es motivos, pra-
ticado em outras condições, e livre de suspeita,
Si o governoob1•ou por obediencia à lei, per- eu !lão teria duvid< em applaudir, mas dovido
g-unto: só nesta qua l1·a foi que teve noticia da que se iizesse om nome d, lei e da neutralid&de
illeg·nliJade Jessa no.ncação l Si tinh~ noticia que deve-se manter em eleições, tanto mais
ha. mais tempo,porque n&o cum~riu o seu del'er qn~nto vejo o nobre mini•trodajtlstiçadeclar&r
tomando providencias som deixar suspeit:<r de •tue o seu acto tinha por fim arredar a in-
•cu a.cto ~ (Apoiados c·apartes,) Si era ill··!r>l fiuencia de um magislr<ldo, da elei~ão.
"nomeação ; si o pro -alimento do governo era
pautar os seus actos pela lei, aao podia o gc- () Sn. F ..RR>ma n:m MoURA (ministro rla,ius-
,·orno <lemorar a. lll'OYi.lcncia: m•s tomar ogora tiça) :-Não foi e3te o fim do governo.
os"' ,leliberação. depois da conduc&a do dirno O Sa. ·MARTINHO CorirAGElr:-0 nobre mi-
e
re;lrcsentantode Goyaz, um acto que póde ser nistro acabou de dizer que não podia s~r este o
'jualificado de c:~.stigo inftingído a um lliasi- ti.m dc. go.,,.rno, porque. a ncticia ia chegar
, onto, E quem vê a• barbas do ,.jzinho • ~•der muito depois da eleição. Si a eleição não foi
.teve nór as ouas de molho; todos os dis- ndiad•; si nã·o havia necessidade deate manejo;
sidontes de1·em contar com penegui~ão. O go- si n recusa de auxilio que~ fa.milia Bulhõe<
vem, não ~uta da vida e prosperidade do. pao- podia pre<tar ao nobre ministro da agrieultttm,
tido lill ·rl\1, a11tes, pclrle-•e di•er, tr~t·1 <I e es- n~o e:s:plica este ac\Q de nunca coc.b.ecida reac-
magn.l-o. ~lio, ~er;o.nt1: qual ó o effeito do a~to prati-
O Sn. DuQuE-E8TnAn,>. Tl'liXEmA:- E" yer- cado ·, Nuo passa Ele um castigo ao deputllo<!O da.
·'· dis~idenoia. (Apattes .)
<mde • (IUsQ.) A rem~~.iío não se pód~ dizer que foi um pro-
O Sn.. MARTENKO CoNTAGE~r: -O ~overno. sente feito ao Dr. Bulhões Jardim; seril>. um
procedendo com tanta act'imonia, promovendo donativo de gregos.
reaeçõos desta ordem, esqueee-se d1 qu~ os O nobre deputado por minha. provi11eia, que
saus amigos de hoje for~m inimigo; do gabinete me precedeu, most.rou como remoções. desta
de hontcm. ordem podem arredar bons m1gistrild.os da car-
Um gabinete, verdll.dair11.mente inspi~ado ras rei ra d l ma.gistrattl!':l.. A fami!ia Bulhões Jar-
doutrinas do seu partido e nos seus altos de- dim é, como já foi dito, ba muitos •nnos, o
veres, não tem o direito de praticar actos Jesta mais fort9 suatentaculo do partido liberal em
oràem para reprimir a dis>idellcia liberal ; a Goyaz. (Apoiados.)
prosperidade do partido, a ~ommunhão de pt•in- O governo nilo podia, por amor de pequenoa
cipios~ não perrnittem c:1.stigos des:.a ordcm 1 into;rcs.so;a, perseguir os seus amigos, os seus
t•orque os co-religionarios, se •arados por uma companheiros de luta portiJaria, entranhados
•1uestão qualquer, podem estar de accórdo em uma provincia como Goyar., onde a lub
>lllllnhã. impõe s~c•·i1icios.
n;..rei de novo : os principaes amigos do ga- U!l Stt. DH~Ul'Al>O: -Deu ruelhor comarca.
binete aetua.l foram os inimigos do gabinete O SR. MARTINno Col'!TAGEM: - E' um pre-
passado, ~ eu supponho que o •ctual g11.binete Fl&nte de ~regos.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 26 de 36
Ar.redito qu~ a ebição foi adiada, embora todos os liberaes de Goya~, de tcdos os traba,.
tenham-se d•dG inform•ç5es em contr&rio,pGis é lhâ.dores do pa~tido, co~lra o acto de um. g-abi-
elMo que esta reaeção ni provin-!ia de lloyaz neLe, que., d1zando-se hbera.l, Jeva.ntou t!o a.lto
não tem poo fim. simpleStn!lnte inllingir um a bandeira de 1858, e qae, entret.an.to, .serv-e-se
castigo ao del)utado disside11te, nem Inetter do pau dessa b •ndeira para dar bordoada no•
cuca aos qae não querem acompanhara go- proprios amigos. nos proprios co-re)ig-iona-
verne. rio•. (Hilarido.d• prolongada.. Muito bom.)
O SR. Z Aii!A ·-São creanças para terem !ll"do O Sr. Za.tna. esta-va longe de suppor
de ct"a 1 ,que. surgiria hoje na c~ma.:--a. urua. di-scussão
O Sa. .. Mu~mao CoN'U<?.E>I:- Tem pot• :fim des~a nat LIreza., e lhe pal"ec! que quando· va.i.
maia prep!ll'll.r a reeleição do no b'e miniotro da sm· encerrada. a sessao, não surgiria no s~io
agricaltnr~, c11ja. entrada nesta c1mara tanto da familia Jjberal um& discussão qae, pondo de
deu q11e fa••r ao pa,tido lihe1·aL (Aparte,.) Os ra.rte ass:umpLos que D.03. mer ~ cem attenç.ão,
culpado• niio oíio os Bulhões d~ Goya.1, sií.o e<tabelece uma luta eslarll, Ul'IUI. luta fratri.
aquelles que ti.-eram a imprudencia de es- cida.
col~ 'r mini •tro, cuja reeleição era duvid.J ••· Trata-s3 da remoção de um jui1, de 2• para
Emquanto nã.o !iCabarmo ..; com esla d •pende nela ga. entrancla. Pat·ec ~ que o nobJ•e det)u hdo, que
da re.ale.içã.o do·s ministros, não tel"emos. eom o ê juris.eonaolto, gabe perfei u.ment-:: <J. ne ne-
novo systema eleito~al, senão ditliculd~des na nhuma lei tan>~s que Dlllnde o g·•Verno ouvit o
reelêição dos ministros. tanto pat•a um como juiz que tem de ser reruovido, isto é, que vai
para outoo partido. (O Sr. presidente peáe ao ter nm &ceesao, pass2.ndo ã. entra.n~Ía supe..
orador que .Be cinja à materia do requeri- rior-.
mento.) Ninguem póde consi~erar a ~melhante acto
O requerimento trata do adiamento da elei- otfenaivo ás leis do p üz; o a.cto é muito legal,
ção~ e qu~ro demonstrFI.r que a eleição foi foi praticado ainda em o bsd i ~·wcia a. nma lei.,
adiada. que ro.:tnda. e:x:tinguir uma das varas da capital
Si esta rea.cção tem por fim protag" r a re ' Lei- de Goyaz, desde que pudesse fica.r vaga.
ção do ministro, ci logico concluir-se quo~ ebi- O orador não reconheoe direi to ao nobre
ç!<o foi a.rtiad,, afim de que os meios F<JBlam deputado por Goyaz de ol&ssificar de vinganç~
pl'(>du~ir resultados. pess:;.ü um acto do governo, pel'f'eita.mante
Alem di to, Sr _ presidente. no caso mesmo legll; esta interpretat5o nunca s-! polerâ dat•
do não a.diamen.to. ainda.· temos a consiJera.çào a uma retribuição de blns set·viços pr"e!.alos
de que pó da hav"-r 2.• escru tinio, como natural- por esS3 mggi5trado-que fei e:ta.ctamante o
merne ba de haver. (Apoiad 1$ e aporte•.) que o governo ÍB7..
Ora, como membro muito obscuro do par- Si o governo se quiz2:sse vingar, não remo·y~
tido liberal ( niõo apoir<rios), mas como um da e<se ma tistrado de uma comatca de segunda
daq uelles que n uncà deram "s coa tas na lllta, ent:.ancia. para uma outra. de terceira entran-
eomo um d quel1es que. não se têm poupado a. cia. da. orde~ Ja do Rio t.:as Mol'tes.
nenhum sacrificio. não· posso deix5r d' ir d' Isso foi um f,wor, ·ou uma. recompeos1, que
encontro, p totestaudo contra o actj do go- o gove-rno no nosso pai.~ só co;tuma faz Jr aoa:
verna, que, dizendo-se libe.ráJ, persegne,entre- s •us amizos m!l.is dedicados.
ta.n.to, os nossos amigo~ e co-t•eligionarios. n:a.ra. Abstrab.indo das ~sso•s que compoem o actuol
prepa.L"ar u1u terre110 difficil, em que imprtlden- gabmete, o orador não conBi:ler& que outt'OS
temente enttou, com a escolbll. Jo nobre tui- possa.a Bervir-se de posição i!enttca p•r> v-in-
nistro da agrieultuta, a quem nlio faltam UI- ganças peasoaes eontra'luem quer que seja.
lentos, s. quem não f~It 1m qua.lidad u:;, Ja cujo Re!o.tivaroont& ao aotul miniot••o da justiça
caracter na.ria. tenho a. dizer~ tn 1s cuja. reslel~.ão. sabe a orado~. qu~ nullca, cru. circu;:r:utt~ncifl.
não ba dundar-se, devia ergaer· es>e alarmll., nenhuma. de sua vid;'l, ss 11I."estou :t ee1~ instru-
essa desaven~a no so,io do P"tido liberal, pl·in- mento de vingança contra al~uem : o oraJot·
eipolment' da Goyaz. prote;ta d' somellanto juizo om nomo de seu
A.:.sh.n, St. pr •eidenté, lastimarei si p()r colle~a que occup' a 'pa•t~ da ju$tiça. e nf-
acaso tiv~r ~ido adiada a eleição cte Goyaz ..• fit·m~ que seu acto oó foi inspit·Ado por motivos
VozEs:-Não foi adiada. de interesse publico, e em obedieneia a um prOl-
coito l•gal.
O SR. ~i.;RT!NHO 00NI~G1:11< : - .•. porq'Ie O orador conhece o Dr ,· Bulhiiíes Jardim, fa%
iat' import ar.i, ct·eio eu, clara violação da justiça ao seu m'lraeiment.o; mas., é demasiada.
a.ctuol lei e leüoral. preten9ão .d6 nobre de~utado julgar que a juiz
P.!fO Sa. EERll.EtlU: nl. MorrRA (ministro ela de direito de Go\'az é uma entidade tão gr~nde,
justi~al: -Não se adiou a eleição. que é preciso que o ministerio se reuna para
O Sa. MARTrNHO CoNTAGR."M : - Estimo ouvi r exercer contra elle um acto de vingan~a.
isto, porqu1 fico poupado do p>Zar de . ve~ tnaie 0• aetaaes ministro~ seriam ineptos .i-tendo
uma ve2: violar se a. lei om nome do governa
8
por fim facilita- a reeleição d • nobre ministro
libero.L da a~ri ·ultnra, reaerv1s •em o acto p·•ra as ve&-
peras da el•ição, quando nem a noticia delle
O Sa. Ftll..REI1\A.DE Mr,uaA {ministro J.~ · p~deria. chega,· a Goyaz no dia e:n se deve
_ju.stiç<'~): -Nunca. se cogitou de tal .a.d;amento. fazer a eleição, que e• 9 de Outubro.
O ·se. M.<RTt«ao CoNT.~GE>I :-E, lastimrndo Exp !nd~n.do uma opinião toda. sua, e nunca
estes facLo•, ~.oncluo protestando em norn& de do governo. entende oorador que da.do o easo
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 2 7 de 36
de '1ue o juiz ~e direito da 2• var!' de Goynr. es- 1 Este procedimento não se coaduna nem com
ttvesse envolvtd~ no processo eleitor~!. o gover- 1 o caracter de S. Ex., nem com os seus prece-
no-telldo p~r ttmbre a~tar os .magistrad<?s · dente3, nem com o conceito de quo S.Ex. goza.
dú ple1tG e1e>tor~l, e g-ara>1tlr a ma>s J?lena. h- Espera, portanto,q1le S. E:;;., interprete do rc-
berdade do Yot.o-e~ta va no seu pleno dtreito re• gi>nen to, seja nessa cadei1·a um sacerdote de
movendo esse magl~tra_d~ do Iogar em qu._e pro- justiça. e não favoreça 3quellas em prejuizo
cedta contt·a os prtnclptos de neutralldade, destes. (Apoiados.)
<jU~r pró quc1• cont•·a qualquet· c~ndidato. ··
Mas, si o juiz de direito d, quem •~ lrata., O ~I\. PREI\IDENTE : :-:- Qaa.ndo o no~t·c depu-
não intervem em ebições, não t~m candidato, ta~o acabou de fallat· Ja esta~a exc~dtdo _:m 10
G nil.<l hostilis~ o nobre nlinistro d\1. ~gricultu- mmuto• o _tempo d~ proro_!ra<;ao. Fot _entlio que
,.,, paro. que. esta ·cebcrmo. de medidoa politicos eu declar~t _que "'dtscns.sao estava adU!da c que
contra •• te magistrado 1 se p~ssava a orJ':.m do dia. Mantenho, porta_uto,
. N'ão so póde invocar interesse; do partido a nunh~ r~soluçao. (Protestos e reelamaçoes.)
hu:rol na l'emogãa do juiz d, dir~ito de Goyaz. O Sr. MQ.tta Machado desejando
O melo de qn~rerem alh, como_ dtz o nobre de- ter plen~ liberdade do Yotar o requerimento do
pu.t.a~_o em aparte~ ~5 seus at~1 gos. e parentes~ n':lbt•e dGputa.do por Gaya.·l, ped::l ao Sr. presi-
eons!t!ue urna dou tnnn que nao pode ser ad- dente da camara qu~ censuhe a. casa si lhe
mtttida; porqtte o go':erno não e co!'stituido cenccde a exoneração do seu logar de i•• sect·e-
pa.ra nttender a ee:s~~ 1nteresses pa.rttcnli\rea, tari c. .
nlns Ms interesses do bem publico. I Não desejava. votar o requerin1enLo do Sr.
ltefere-so em seguida rl. exoner~ç:lo do se- Bulhões como um . acto de oppo•içlio ao gabi-
Cl'etario do\ P?llcia, q?-e foi delib ~rada pelo go- na te ; · m:>s tondo-110 compromettido_ a yota~ por
Y~rn::'!, em v1sta de 1nfol•mo.çõíB gue t:ve de eUe, parque Julgou que a. eu~ .r:na.terl& el'a. d1gua.
u1u modo. que muito o hom•a, e dtz que esto. d SP..r :t..ce:iln., não póde. agora. que a questão
discussão !i_:j,•e terminar ; que ~stá na. con- assumiu um a al·acter que não se Bsperava, l'e-
, scienc.ia. da. cam:trt'- que no s.cto do ,.overno nS:o cus.r do terreno em que se r.;ollocou.
l~ou?e m:>tivas inconfe•saveis e termina de- Não só da tribuna, como em COllversaçõe3
obrando que vota contra o r eq'uetLiment'>·. parHc:dares, o m•ado1• manifestou opinião ;
o s~. PtumDENTE : - A di•cussão fica. adia- por isso ':ão lhe fico. ])em recuar desse terreno
d~ pela hora. Ordem do dia. e mau da a mesa o seu req uerlmento.
O Sa. AND!lloll: Frc.uuR.\ :-Pe~o a palav~a. O SR. PREli DENTE:- Agora não é occasiiio
peb ordem. . . oppoJ•Luna. .
O Sa. MA-rn MACHADO di• que seu requeri-
• O SR. Pn~sioENTE :-J:i passei à. ol'dcm do mento pód ~ ficar sobro a mesa para ser votado
clta. (Protestos e Tec!anwçü~s.) em occasiü:o conveniente.
O SR. A!<DltAD~<: FwuEIRA:--Requeh'O que V. O SR. PRESIDEN1'E:- Está em discussão o
Ex. con.;ulte a C3sa si concede u:·gencifl. para. p1•ojecta n. i80, pretenção de J. J. Fagundes
se inte1·~omper a. orden1 do dia. Rezanda e Silva.
O S!l, PR!ISIDEN'rE : -Niio po~so aceitar o re- Tem a palavra o Sr. Andrade Figueira.
querimento do nobre d ' pulado.
O Sn~ AxnnAnB Fm-TJF.IRA: -ü 1•egimBnt.o O Sr. _-\..u.drade Fi~;~;ueira vem
é ~expresso. O requerimento de urgencia in- t'GquerGr o adiamento do proJecto >obre o
terrompe a ordem do dia.(A.poiados,l'roto:tos e qtDllb.e f oi concedida a palavra, afim de que a
rec~am«ções. V <trios Srs. deputaclos pcrlw• " c~mara vote ~ u~genclli. que podira para q_ue
Jlllla~•·a pela ordet>t.) continue a disc ussiio de requerimento do nabre
deputado :por Goyaz.
O Sa. PR&31DENTE : -Não 1""'0 dar a pala- Suppõe q ue a ma teria. do projecto é de tal na-
wa peh ordGm. (Apoiados, protestos e ncla- tureza qu e não ca.l"eCe gastar muitas ilala.Yra.s
"'açües. Gra>1rle susstorro.) afilu de jnstificar o adiamento requ,rida.
O Sk• • ..,.,ernandes de Oliveira O proj ec to não 6 segura.mente de natureza a
insiste no re~u~rim~nto feito pelo Sr. Andra!le angnriu.L··para esta. ca.milra a respeito e a eon-
Figu eh·:~. O Sr. presidente da camara. ê homem si_deração do paiz, ao p:.sso que o requc-
i:np:tt"ci;l-1 ; santado ne~ts. c2.dsira. O a garan ti11 rimen:o do no b1·e deputado por Goya• pe-
to.nto dos direitos da maioria como dos da demos mai< elevados interesses publicas, pede
opposição. (Apoiados.) S. Ex. além disto é um a houra do governo~ pede a. honra. da maioria.
l10mem de cnracter. (A1wiados.) de•ta camara que sejn votado na. presente
se;siio, porque aeham-so a hi envalvido• graves
Si e.st~ é o conceito que S. E~ . merece· La.n~o íntet·esses de ot•dem pol;t;.,,_. ·
~L ma~oriu como .a. scns nd1·crsarios polit.ic.c~~
S. Ex., na in t~gridade do seu caracter, não pó:!e O orádot t•equereu a nrg·mcia ao mesmo
tempo que o St". Brcsident'} da catntu."D. an-
deixar de aceitar o requerimento do nobre depu-
tado. porquanto S. Ex., não digo que muita de nunciava que se ia cntra.r na ordem do dia.
industria., apenã&J o or~dm• acabou d~ faJla..r, foi E' expre;so no ragiment~ que a declaração de
dando a discussão por adiada e passando imme- urgcncia inter-rompe a ordem do dia ; mas
dintamente á ordem do dia, preterindo assim oe s4 Ex:. n&o quiz COD.f.nllta.r a eamnr:l-.
direitos que tinha :l opposÍÇãO de req uerel' pl'O• Ag ora, tque lho cabe a palavra, requer o adia-
rogagão de hora. · mento do projecto que •e dhcute, afim de que a
v. v.-35
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:47 +Pá gina 28 de 36
ciosos. Mas, para conseguir este fim. o Estad~ Não está anima.1o de outc·a paixão que não
deve conceder o privilegio â. pessol detarmi- seja a da j11.stiça e a da defesa do ; direitos sa-
n~da, tendo em considera.ção certas qualidades, grados d03 opprimidos..
cert3os condições de idoneidade. Do nobre ministro, em cuja administráção
.App,lla ]'ara a consciencia da camara para. nito . , deram aliás os factos que vai apontar,
s~ber si o Sr. João Joaé F•gundes de Rezende e espara. cal>>L resposta, que aquilatará tambem do
Silva esta em condições para explorar em be- seu hberrui•mo e do seu programma.
noJicio proprio e do paiz es:ms rieo.s jo.zides do Pergunto ao nohN minis tl'O da j astiç~ quo
ouro c outros metaes. A tb;ea prh·..,legiada pela informar;,ões tem o g over.-no sobre os men.or()s
.lei n. 2002 é justamente a que contem a• müs u.ppoehelldidos peh policia e remettidos par~
riea.s minas de Goyaz. sendo a extensão do pl'i- fazendas. Faz esta pe•gunta por duas razões.
vílegio de i Oa. i2.000 lcgua.s quw!rndas. A primeira, po.;-qua lcn om rcl:.l.todos do mi-
A lei entretant~ não deternüu,, bem qu,ls ja nistro da justiça q<~.e mais de iOOO menores
a â.rea conce.lida. A ca.mara,espera o orador~ foram appc·ehendiclo; pela policio. e contratados
em fazenlas e fó1·• d~ jurisdicçiio o•·pb.ano-
nlio decidirá hoje da m·esiila fó:·1n3o esta 'luestio.
As minas são important~ o o mo -domonstr-am o.s logi,yo. e. não oncontr-1 dease.e: documentos
chronicl>S antigas e os relatorios de presidente• Íllforma.ções $Obra a sorte desses menores ~~
da'l uella provincia. · modo por· que têm sido cumpridos esseS ~on-
Foi a minecação que povoJu aq uelhs re· tratos. ·
giõe• c lev~ntou monumento• que aioda perdu- Si ~ n~a legislação nio contém um sys-
ram. t'lln& completo d3 protecção aol'phandade e á
Lem bn o orador o facto de que em 173"2, miserí~ do menor. consagra entretanto pria-
umo. companhia estrangei~a desviando o curso cipio.s tutelares, quer nu ord.:m ação, quer no~
do Mo.roallão. em duns horas do trabalho tirou "cs-ulo.mentos de iS52 c f854.
ouro ~uJ!iciente para cobl'ir todas as despezas Não accusar~ o orJ.dcr o chefe de Jlolícia da
feitas em 2 annos. córte, que em 18i8 appreh~nde11 os menores;
No Cayapã a riqueza é a mesma, como prova exporá o• facto>. N~sse acto nem. houve o N-
o orador com trechoa que lê â camo.ra. nllo da legalidade, nBJD. o impulso de uma clo.-
A' vista r;lossas informa~ões para as quaes mor·osa necessid-.tcle. O Dr. Tito de Mattos,
pede atten ção, espera que a c~mara. não sanc- apprehendendo os menores desampa!·âdoa nas
cione o p3dido e approve o substitutivo que o rua> desta cidade, remetteu-os aos jaizea d3
orador vai remetter à mesa. · orphãos q11e c()ntratar..ru os sou• se1·viços co:u
Vem "me-a, olido, apoiado e posto em di~· faz ·ndei,·os. que se obrigaram a· dar-lhes o 5a·
cussão e<>m o projec.to o seguinte lario wensJl de 2$, q_ua seria. recolhid> as
<:aixas oconomicas. l\1as o que li feito desses
Substitutiuo menore31 O governo llão inf()rmou ao parla-
men~o de sua •orle.
Artigo uuico. Fica revogado o decl·eto n. 201l2 A ordeB~>Ção, liv. i •, tit. BB mandou que. e:n
de 24 de Ago>to de 1871, que autoriza o go- todos as j urisdlcções de o:pháos houvesse litcos
verno a conceder P"ivilogio a João J ooó Fa- do tateia. c a lei de 3 de Dezembro ancarNgóu
gnndes de Rezende e Silva para. hvrar a área o chefe de policia do arrolamento dos meno-
comprehendida pelos rios c~yapó, Mar~nhão e res abandonados nss Sllll!l respectivas jurisdic-
~eus·a!llu~ntes. çõ Js . Essa. estatist;ea n!io se fez e nem esse
Revogadas as disposiçõ;s em contrario.· serviço foi ainda regulamentado.
A ordenação mandou contratar ó serviço do•
Sala d•s seseões em 26 de Setombl'O de !8ll2. orpMos em publico prégão na audiencia do
.-Leopold• de BuUlões. juir. e por tal fórma que fossem respútadas as
A discus•iio lica adiada vela hora. o.ptidõ•s c a vooa'?5o de eada um.
Além diaso não hoan uniformidade nos con-
SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA b.'atos f~itos pelos juites de orphãos; em uns o
contratante obriga-se a dar ao menor a ins::t"o.c":'
Inter~~~llaçiio d() Sr. Duque-EsLrada. Tei-xeira ç:io elementar, c1n outros não s·e b.lla ni-.so.
ao s~. ministro da justiç~. Entrotanto o regul~mento de 17 de Fevereiro
da i85i determinn que oo menores pobres odes-
O Sr. Duque-Est>:-a.da. Tei- protegidos da,·em ser remettido.> p~ra os arse·
xeira reconilece que as interpellaçõ&s &ito naes ; não mo.nd.o. romeLte1-os ps.rli. fazeuda.s.
importnnss a.J n obre ministro , e sobretudo Manda t&mbem àar-lhes roupas e livros para a
"q uellas que entendam com mabria complexo., frequencia das escoLlS ou contratal-Js com . o
intereasa.ndo á liberdada indi,·idual e 9. sorte de profess()r reconh·ecendo-lhes tamliem as aptt -
infelizes menores. São importullls porque o• dões. Prome~te ainda a creação de asylos apro-
minist~os nãa se .acham em pogiç&o C{lJD.moda. priados á su~ educação.
p~ra. dar aitisfactori~ l'esposta, e Forq M 8. si- L:lmenta., p·ois, a ueglig(;ncia do governo que
tuação libe~l não convém ouvll' a. um deputado deixa os juiz's de ot·r•hãos remetler menores
conservador pugaar pela callsa da li~erdade para fazendas,fóra da ·sua inspec,ão e prot~cçãn
dos f,...cos e do• opprimidos. A hora adiantada tmmediata ! Não carece o or,tdor desenvolver
em que foi marcada a interpellação nilo lll.e per- estes p()ntos, que são elementares. Si o juiz de
mitte discutir sufficient"mente questiíes qu01 ·orpMioe da cOrte tivesse .o direito de rll ;nctLer
a.trectam à liberdade individual e a sorte do me- menores para a jarisdicção alh~ia! os jui~e• de
no~e& que tem por oi a legislação patria, outros ~ermos ter•am o mesmo dlretl() de remet-
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 09:4 7- Página 30 ae 36
O adiantamento da hora não ?;rmitte tratai' um asylo especial para menore< •bandonado<l·
1b alguill! pont~> do discurso do nobre depu- E' a c to tiio louvavel que não precisa de comman-
Lado; liruita-.se, 110is, a responde•• '' interpúlaçlio tarios. O edificio deve ser construido :í esquer-
csc6pt•- da da da çasa de correcção.
Qu~nto ao primeiro quesito (lê): Quanto ~o 4° quesito, vcrgunta o nohro de-
<s. L 0 Que iDrot•IDa.çO.cs tovc D govern() sohre putado (líi) :
os ln~ninos "pvreh.endido.l pela vohcia ·) onvia- « 4.~.~ Tr.:m o governo conhecimento d<~.~õ num o·
dol pat·a. fa~endas? » rosls prisões effectuadas pela polici~, sem a.s
Inf~rma ao noln'e deputaà.o que a policia f01·mdida.des 2egaea, c eonsidera suspensos ou
nunca enviou m enores pa.~::t o.s fazendas, nem revogado• os a.rt•. 12 c i :.I da lei 11. 2033, de
a.gort~~, nem. em tompos passados. 2ll de Setembro de 1.871., oujctlga que t.es ~rti
gos o demais disposiçõe~ 0gentes sobre prisão,
Diz o seg-undo CJ.O.esito (li): são inconyenient.es e inexequiYeis ?»
« 2.• Que prot-idencias tem tom.ado ou pre- Am·cdita. o oradm• que o nobre deputado esta
tenda tomar o governo BDbre os meninoS .n.han- satisfeito eom as disposiçõ~• d• lei actual e
donados e sobre os que são reclusos ua casa do lanlo qu~ não propoz qualque1· reforma. O or~
detenção 1 » do,· pensa do mesmo modo e si as prisões na
As infot•ma0es que tem a da1· datam de 1.878 cór!e têm sido numerosas~ como no~on S. E~.,
e j:i foram e:<ttostas polo nob"~ deputado, Foi d pol:'que a eidade es~!i chêia de mendigos, va.-
uma medida adop tada na~uella ópoC<'l. pelo gabu ndos o rato nairos que são ~reses em fla-
g~ande nume:o de tnenores vaga bundo ~ que gralte.
nas ruas desta. cidade eram atirados a ascob. Na es t ~tistic.1 das prisões figm·a dezeMs do
rlo.s vieios é fins crimes. Nessa oc.c.asião a!~pn.t·e_ v czG.s o mesmo individuo. Vigora.ndo ai nUa. o
eerant reclamações diversas, pt'illcipalroente da art. 37 da lei de 3 de DBzemhro d• ·I B41 e t~rt.
legaçiio por~ugueza, solJ~e n questão de compe- 300 do reg·ula•nento de 31 de Janéro de 184:.!,
tenci:l~ Esta q ue$tão, porém, foi deddiJ.a s.a- entende o omdor quo as prísiles tõrn sido oil'e-
tisfaetoria.mentc com louvor d~ propdo minis(ro ctu,.das l~galmen te. Disse o nob1·e deputado qu e
portuguez. os 11obres nãa tÀm. m~ios de ma.nifssttt.~ ns st1as
Não havendo outl'O recurso, os menorc~ f)l•am ~eeiam.ações, mas não é só lla. impra1:1sa que
apresentados aos juüe~ do o ~phãos, que nito podem 1·ec!am~r os oflandidos.
]JDd~ndo empregai-os n~ c.ôt·te~ ném esisLindo
estaheleeimeo~os especiaes, contl':>.taram esses
O orador tl:i n.udiencia. todfte as semana3 e
juizes os serviços desses ro~nores COlD fazen ... nollaa ouve n qualquer pessoa o de qualquer
deiros. Os cout.ralo~ for~;t.rn feitos na t.:&r ~ e, onde
classe e aind>t não •·ecebeu redamaçõn3 a esse
eAerciaro juris:ücçãQ ~mlJos os jui~es do or--- respeito.
phãos. Alguas rocnol'~t3 fugihun d;.~s fa~eudas Conclue u ora~v:.· pcJiudo ~l.AJ uolHe de;u1tadu
mais de u.ma vez, atf~- qu.~ se ju!go tt mai:i couve.. t1ll.) al!-eitc a deel:a.r~u;.ãu de '! u~ tem os u.H~sm<.)<}
ntente ewpregd-os na có1·te. deoojo;;; de pl"i3&ínr-Jo D.u servi\'{) })Ublico 1 prin-
A t•e.~peito d~s pro1·id.enci!.I.S do g·uvt:.r•uo sollro cipalmente quando o nob!·e d~p11talu redam •
o 3 meno:·e.:i recl usc:ts nn r:aso. de detcn~-!i0 1 res. sobre tão impor~an~e assurupto.
ponde o orador que. não compete ii.O governo, O S!\. PaEsrn~t<T~ d:\ " s eguinte ordem do
ma~ ao juiz; de orphã()s cuidar de seu emprego dia pora 4 dé Outu'>ro de 1882. .
e sold•d... Di.'!-C o.ssão unica. (hs omendus do seua.do ao
No terceiro quesito pergunta o uobt•e de- projecto n. 147 A, aHerando alg~mas dispo<i·
putado ( lil): ~õcs d~ lei elcitot·al vigente.
2• discus>ao do projeuto n. 100, ct'ed'to ao
«3.• Julga o gover·uo que os juizes de orphão.• minis ter io d) illlpet"io.
da córte. tUnt corop:!te.ucia pnra. coutrn.taL" o s(~t· 2" disc!lSsão do pr~j<!clo n. i4~. c1•edito ao
vi~'<l dos rumines Ol'llh.iios, fóra do$ limites de uânisterio do imperio pat:c a hposi~ão ele
sua jurisdicção ? )> '
Be1·lirn.
Si S:'! l.t·ala6se d'! mn prqje~to nesso ::-,onticlo1 2:~ discussii'.o c1L) projeeto n. 119. rreflito :t.·t
o orador ernittir·iil- su3 opinili.o a. r~Rp~it.o, mas ministf'rlo da, ~~grir.ult.ura.
como membro do poder e~;cutivo ni!o pode I :?> discns;ão rlo pro.i'cto 11. 150, cre<lito ""
enuncb.r jlli;.osobro que5t\5es de compotencia~ ministerio rln. !lg"rlrnltrl:'"t~ (;~~1or\lf:t.S tiQ F.s-
Jlorquc a lei e~prc.,amoute lh'o prollilJC. '"do .) .
~unca teve recl3.m'", ções, e· si !'l.s liy(l-sse man- 2~ diBcüSSÜü .dr} IJ!'ôjcctu ll 2~~~~ cre1l!io :w
<hl'Í~ rcsponsauilis~" pelo h'ihunoes ~ompc- minis ~~rio da marlnl1n (C:<et·delos findo'.).
tentea a 'JU em o devesse ~01·. Dit•ú ontrctanto Contmuação cln i~ d>sCllSSOO do prnrcto
<~o nobre de putado que 6 o primeiro. a !'eco- n. 14:3, ,·eclama9ão Tripoti.
nhccer· " insuffic:oncia d" " """ dr, del.e11ção n Discu,s1o unte\ das o:ncnd,~ do s~n~<l·J ;~o
d(l asylo de men.dlgo:s:, para conter o Iluwet•o JH·oject? 11. 181 ~ :wglHcnW rl.n l'epres~nta~.ão
''x~raordinario de menores durante o ~en;po em ào Para.
cxn que elles ficam á dh>a•Íçilo dos juiz~s de Di~cussà() unica d? p•·ojeclo n. 93, relativo a
ol'[J hãos. . <'lmsl,·ue.,.-ão d) Evonws.
Foi para melllomr esse esiado d~ cou<as que 2• discussão do projedo u. 05 1le i882. sobr'
,., chefe de p(l!icia, C<Jm nut01•\za~ão d~ o•·auOl', cxccugões conuuer~rMS: ..
dev3 a feliz idêa de encarreg~n· a um:t commis- '3.:. disêut:siro Uo tH'Ojecta u. ~J A, ~Mbrc ·::S-
"iío de 7 diolinctos neg~cio.ntcs, da croaç~·J <le ~'ada J.e ferro do D"bri!ó.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:48+ Pág ina 1 d e 38
ACTA ---
Lcyanta-se a seasao ás 4 3(4. horas da. la•·de.
§ 8.• No o contra tos de locação de serviços ce- ll. P rocedime nto immornl por parte do lo-
lobro.dos com menores, o locatario- nc.r:i obri- codm·. _
g;ulo p•l:l q nartt parte dcs salarios, qu e eonser- ll!. Furto ou qualquer damnG i propriedade
v~rá em seu podar para restituir ao menor' ftu- do loc~tario, praties.d<> pelo locador. -
do o contrato. A somma proi"Cnic nLc dessas § i S. No caso do art. 38 § i• o art. 39 §3•
qu=tia• será ont.r•gno oo locJti!or , ~ual quer d" l ei , o locador pag-ará a o locatario o que lhe
que sejs. o seu debito, uiio servindo de ea ~us:. de1•er. descontados os sal~rios vencidos, ou
'lual'!tter documento que prove havet· sido f~ i to nio tendo meios de pag:~.r, cumprira o contra~
antes aquelle pogan:>ent<>. logo que cesse. o impe dimento) não so com-
§ 9. • O livro de que \ratn o al.'t. 22 da lei, put~ndo no prar.o do con trato o tempo d~ inter-
será a berto, rubricado e encerrado pelo juiz de r np(.ãO.
par. em Oltercich ou pelo escrivão do me.~mo Nos casos dos §§ 2• e 4• do art. 38 citado e do
juizo. § 17 do art. 1° da wes~nte lei,o locador pagar~
§ 10. Este livro deve estar em PO()er do locn- além do debito ma1s a qu~rla parte do valor <lu
tario, mas serà e:.:hibido no caso de conteSI.~çio re•to do contrato.
e em virtude de ordem da autoridado compe- Nos C!ISOS dos §§ 3• e 5• do dito art. 38 da lei,
wnte ; e por ooea.oião de aju•tar- •e o. conl3. o locador Jlllgari mais Ulllllo terça paria do VA-
eorrent.e annualou d~finit.iva. lor do resto do contrato. -
§ 11. Lavrado o con trato, o locatnrio darà ao § 19. A fiança exigida no art. 71, g 2° da
locador um" co.d ·rneta, que ser> nbe rta, numn- !oi, para isentar o locador da pena do art. 69,
rad~, rubricada c encerrada pelo loc:>b>.rio, ou e•tcnde-se de p:!Ssoa idonca, e como tal tl-eeiL~
praposto seu, com o visto do juiz. de paz, em .]Jel o locatario ou pelo jaiz . -
qualquer dos casos. Nessa caderneta serilo chro- § 20. Voltando o locador :w s1rviço, depois
nologicamente Jançgdos o d ebito e o ha.,c,·do lo- do cun1prida a segund~ pena, de que trata o
CJ.dor pelo loeP.I.o.rio ou preposto seu, decbran- art. 74 da lei, si reincidir segunda: vez, &or-.1
do-se nella esta r ircumst3ncia o mencion~ndo CORdemn~do a !:mtos dias de prisão com tr:~.
se o n ome do mesmo pref>?StO. hal ho q u:mtos bastem p~ra. pag:u· ao locatario
§ i2. Findo ou resolvtdo o contrato,clt~.rà o o que lb.e dever, combnto que a prisão não
loea.torio ao looadot· um att .. tado coruigna.ndo es:ceda de tuu a. ono. ·
a.quelie fac ta e fmu nciR.ndo ophd~o acerca do § 2:1 . A sentenç'l de condemnação, sempre
comportameuto do locador e sna aptidão para o qao for possiv-el, determinar;t o debito total do
trabalho. locador, fazendo-se posterior liquidaç;1o, ajuizo
§ i3. A exeepção a que a l ref•,re a par to do :1erito~, quando sej a. n "ccseario.
final do art. 28 da. lP.i applica- •e ltnic~.mente ao § 22. Si, cumprida apenado§ 20 do art. 1°
caso de npparecer fiador idoneo que se reapon- da presente lei, o locador ainda dever ao loca-
sabili•e pelo debito integra l e mais o j11ro á tario. considernr-sc- h.a resolvido o contrato &
1·azão ds 6 % ao anno. observat·-se-hão os arts . 28 a 35 da l ei ·n. 2827
§ i4. Si. porént, algum te••cei•·o •·-' olferccer, do 15 rle Março de i879, salvo tendo bens o
mediante :fiança real, não aonde recebida sua lo~&dor, e preferir o l ocal3-rio pa gar- se, pa ra o
responaabilidads p ' ssoal, par:\ -tornar a locação que lha cahe acção executiva, que t>ri por base
de serviços do locador, respoDBabilis•ndo-se a a sentença de condemnação e liquidação,
onlregar ao locatario certa ~nDIA d~ ularios. 'l''~ndo e.•ta tenha. logar. descontAndo-se o que
nunca superior l terça parto dellea, o juiz de da prisão houv-er pa-go o lOCAdor .
paz procederi conforme o art. 27 d~ lei, de- §- 23. Aquelles que praticarem os delictos
chrando no :1tle•tado ou certific.~do o debito do do 01H. 80 A. B e C da lei, pagarão ao loca-
locador. _ u r'o, alem da. !leapez•• e custas a que tiverem
§ 1-5. Entre llll eausa& de wolaçio necessa- dado causa, uma somma equivalente ao dobro
ria do contrato de l oeaçi de serviços nio se do que o loc~~o~or dever ao l ocatario, oa si
compreh.ende o alistamento pora o serviço mi- aqllslle nada d eve~ , "'po.gariio ao locatario ama
litar , qne não sor:i. obrigatorio para aq ualles somma igual á terça parte da que tiver direito
que tiverem contrato de loc~o de •erviços, o;tocador pelo preenchimento do contrato ou do
nos termos da 19gidaçiio vi gente, por -espaço, re->to do cO"Iltrato, si eote já houver começado
ao :menos de tre:s anaos, tendo j :i e~rrido, ao a ter e.cecução. E n üo se1·;io admi ttldos a all e-
menos1 um.anno a a.pra:t:imeoto do locatario. gar qun.lque r. defesa em j uizo, sem <leposito.r
Terminado o prazo do eontrato, .si não fó1· o essa. quantia . Ao locatario compete ao~o ex"
ruesmo r enovado, ou celebrado ou tro com t '1'- eooth·o. para h<wer este pagamento.
ceiro, no prn.z~ de 60 dias. cesei\l'Ã ~ isenção _' lj24.. TO!lo aq uelle que, por con~elhos con-
Ioga!, l'"evale~ndo ""' regras da l ei n. 2556 de traries ã paz das colonias, ou â ordem o l"egn-
28 de Setembro de 18i4. l l ri<l ~de de •eus ser viços, ll1o levar a pertur·
§ 16. Na hypothese do ~1· t . 37 § 4.' da bi. ba.çf.o ou :t desorgani zação, será p unido com
fica livro no looatario optar entt•e :L rcsoluçito se~s 1nez:!s a nm an r; o de pri&W e mulb corres-
do contrato medi~>nte presLaçi!o d l contas pe- pondonto '' mo tade <l.o_ tempo. Na reincide ncia.
rante o juiz de paz. e o implemonto do contrato a pena será do duplo.
de locação logo qne ces; e o impedimento. § 25. As disposições dos arts. 69, 70, 7i, 72,
§ 17. E ntre IISjustaacau•aspara o l ocatario 73. 74 e i7 d•, l ei n·. _2827 de 15 de M&rço de
despedir o lo~ador ( lei art. 38) comprehendem- !879. e •• do_ art. i• §§ 20, 21_ e 22 da pres3nte
se tambem: _ lei, sondo oeste caso sam limite de tempo, s1io
I . O não pn!encb.imento, por parte de<~t& de &pplicaveis aos libertos com c lausul&. de vros-
alguma obrigação_ estipulada no contrato. ' lação de ser-.iços. - _ -
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:48+ Pág ina 4 d e 38
Observação
O de'~it provém d9 tel'-8~ votado parà compra da medicamentos 79:000$, quando eleva-se
a deapezu 127:000$000.
J u.stilica..se o excef:!!SO com~ despez.a. :feib. no ult.huo dece.nnio, ~ermo múdio de 134:763$6564 ·
Seguada secção da repartiçll.o fillcal do ministerio da guarrn em 30 de Maio da 1882.-0 ehef~.
J osI! ALoano Fragooo.
ISS:l-ISS2
MINISTERIO DA GUERRA
§ H ' PRAÇAS DE PB.ET
Obser<Ja~ão
Mll\'ISTERIO DA GUERRA
Despeza. paga : I
Pelo thasouro nacional até h.oj e ............... . :177:{)48~266
Pela pagadoria das t ropas até Abril. ... , .. _. - .•. 57: 965$1<19
Despeza. n pagar :
No thesouro nacional ate o fim do exercício ••... 152:486$374
N'a pagad,lria. da> tropas, ;dem ••. ; •• - .....•..• 18:71!6$500
Nas provinchs.- Reclama~ões das thesoiU'aria~
defMenda ................................ . 55:723$561 540:000:5000
Deficit. ...... .......... . i80:00()$000
Obsonaçav
O deficit )}l'OV"ém G.e ter-se votado p ara o tmnsporte de tropas 200:~, <JU&ndo "
d8speza eleu-se a 380:000$000.
Ju,tifica-se o excesso com a despeza que se fez no ultimo qu.in 1ueunio, ter<no média
416:551$944.
Seg-unda secqão da repnrtigão fiscal da gnel'rn em 30 :Je M~io <le 1882.-0 chefe,.
J as I! AlbaM Fra!1oso.
MlNISl'ERIO DA GUERl':.A.
!------- --------
1869-!870.............. - ... - --- ...... - ... .. 155:6S2$3ii -1,565:0~438
i870-1R71 ............................. , .. .. 149:88.,$165 955: 48();!;642
!871-1872......... .. ...................... . i68:38).S'29l · 458: 198.~218
1872-1873.............. - ' ................. . i59:2i5>000 <133: 725$417
1873-1871, ....................... ' ..... - - .. 160:5:~9$52{ 492: SOO..'i-?42
!874-1875.......................... - ..... .. 130:80i,9!52 ~0:692$333
1875-1876•• " .............. -..... " ....... . 326:614 818 ;) i6:0sg$29ü
i876-1877............ ' ....... - ............ . 496:91 409 378,143$376
1877-!878...... .. .............. -·- ........ .. 494:680 550 381;025$ 181
i878-i879, ................... .. ........... . 5i8:748 762 416:859.%42
--760:847$861 ~--5:'i~ :i63.~979
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:48 + Pág ina 16 de 38
Tu.MOS l!EDIOS
Obse>'!Jaçiio
Par;o. melhor avaliar-se a despeia annual em circamstancia.s ordinarias, deve~~ unicamente
apreciar a que •• fe7. nos exercidos de i8l4-1879 (e.ineo anuas posteria...s á gne•ra. do Para.
gaay), poato que toda a despeza anterior, i869-i!n'4, deve ser consid.~ rada &xttaordinaria, e,
portanto, uao serve para c~mp,raçiiAJ.
Afl•im, aceitos despeza do ultimo quinquennio, termo media, foi de :
C<Jm gratificaçüeo e premias ........... ::. • • • 393:432$312
Q,m tra nsporte de ll'opM, etc,. . . . . . . .. . .. . . . 4!6:55!$944
Segunda- secção da repartição tiscal do minioterio da guerra em 30 de Maio de 1882.-
0 chefe, José Albano ·Fragoso.
MINISTERIO DA GlJERRA
Erorcicicios
- - --·-·-·-·----·-·-- - - - - -
S•gnnd:l. secção da repartição fiscal da 'guerra em 30 de Maio de 1882.- O chefe José
,1/baJ\o Fragoto.
Augustas e dignissimo:a Srs. rapresen tant~s 1 de um credito supplementar d& mencionada im-
da. n~çiio.- Dispondo o nct. 18 d~ loi n. 3018 · porbmoia, a.tim de reali•ar~•e 0 p<>g;uQento de
de 5 de Novembr? _de i SilO que. o ~~gall!ento '" \ taes diviJas.
cr<l<ioMs d' exe;ctc!O<find.JS SSl'!l !elto som mte 1 Venho, portan to, de ordem de Sua Moge•tade
dentro d~ e.red•t<>• votados nas .tlff'er~nteo ~er~ l o Impemdor, G na conformidade do a.rt. 4• da
b;>-s. das le!s do orçamento dos ~e~pec ltvos e~er- t lei n. 589 <te 9 de Set Jmbro de 1850 apre.sen ~
v~n~enc~a. Já reconneetdas e hqtnda~s pdo
mmtsteno d~ guP.rra. e q11e, a~gand·> a mcluaa
I
ClCI~s. e. ac?ntecend >q ~e as d1v!da~ d')BS~ prn- ! ta r-vos a Beguinte
PI\OPOSTA
'
Relaoão das impqrtaneias pertAnoentes ao Ministerio da Goerra que niío podem ser pagas pela verba dxeroioios lindos»,
. visto que as verbas a que perten0iam as despezas, qnan~o correntes, não deixaram saldos, de conformidade com o
art. 18 da Lei n. 3018 de 5 de Novembro de 1880.
Jmrorh. om c.1nto 41 no.-ont&o dol1 contoN-Miecent.o• v~nt., e doi1 cnil ~:oí~:conlOII 11etenh, ~ 11eia r9i&,-i92!722$67G.-T&teeira. Se~o àa 'Roparliçlo li'bcal do MinMI&rio da Gutrr.a gm
t r:IQ Jr.tnliO dó ~8R2 ...... O c~u;to, nra11i~iano Cego r Pell'a lle BarT(I$ .-Vi.tn.-R&partic;A:a li'i~Seul.-ll.:rn i da Junho de i.8B2,-Liwta e 8ih~tl.
Vol. V.-l't t, ~~'
c!maradosDepl.lados-lm~esso em 3010112015 0946 - Pagina 19 de 38
molde ero -que foi '!1l" d" a lei de 9. de Janeiro. E liqu:l consignado que semolbantere..ultado
ou em outrOB tuns l•r.rc s, em que se :J.t.ten- veiu causar vordadeir~ de~epção &<.s prorriol
desse " " di r ~i to da .grande m•ua .le nossus con- autores Ja reforma. O Sr. con01lbeiro Sar-..,iva,
cidadãos, que ncara•n excluidos do direito de na sess:to d ' 28 de Untllbro de t88J, dflCiaron
voto t ~.4.poiaclo>, •Ho. "P"'"d<>s e ap.. rtes .) no senado que pelo novo ayst•m" o cldtorado
elevar-se-i•• sem d•JvidJ a 10aís d' 301.000
Era s em duviJa, Sr. pc·e·idente. obrig"çâo do eleiLores. €n~r ~,a.,.~... ,, que ... vil1 1 Ihecu-
gabin ·te 21 de Ja •ci ro propllgn·•r P310 alar- IA.d• 3. lei, 0 ele\w,do ficou muiLo aquem d&
gamento d ·sto _direito; 0 <tuan:!o ainJ9- ~ 3 m etade do numero caleulado por S. E~.
condiçõe• e<!;8Ciaes Ju no.!so parlamento . n'l.o
nos d.1vo.m a esperanç.• de obte r es>e nhrga- O S!l.. RJ."TIS30NA:- B' por q11e honTe muita
· men·o. ent ndemoa que nã • devia1uoa ocellar n eg ligencia no al>sta.m~nto .
um projec~o que, p e l~~o _fóru•• ~or 9u ~ .se àch&~a O :Sa. Ar"Fv,<.o PENNA: - .Nio, nio houve
elab:Jrado nesta easa. 1a. restrm~,.,r aJn~.i-:1. mtl8 neglig encia no alislaJUeut.u, c:>mo diz o honrado
o jii restricto el.. itorad•>erea..lo pela lei de 9 de deputado p• la. pr.Jvincia do Ce1<ra. Si S. Ex.
Janeiro. (Apoiados e n«o llJI'liados ·) nã" acompanhou v àtiota,uento em seu districto,
o sa.. lGliAClO MARTINs di. .um apa, te. como o fi•e•·..m LjU&si todos os o11tros rondidatos
que se propuullaw ao su1fragio · Jo eleitÕra •o,
o Sa. AFFONSO P Z:-INA :-0 bonrado dep11!4do mo pM ·• :ulirmo.r que bonv .1 •••o. neglige ncia.,
por ·Minao, que •ne i nto rrort.pe, labo~a. em urn por iaso que em todos oo distríctos fora., e.npre•
grande engano. ga.tos O$ 111eio4 po siveis para quo rvsse ele>a.do
O Sa. lG:<ACto MAR'TINS :-No<o apoiado . o numero d"" ,J.ito•es, ~Aptí11rlos e aparta.)
O Sa. AFFON•o PeNH.~:- Vou demollstr~·o. B~st" urn facto para t~rn •r b m clam &. ver-
Si o nobre d :p ulado 'lu i~ ·•r attender a d"m d o dade das obse"vaçiies qoe t~ nho a honra. de
projecto. que foi enviado par& 0 sen ><lo, ba de solltnett~r i apreciação da camara..
reconhecer '!118 foi apresont:>.Jo depois de liJa a Na capital- do lm;>!lrio, qu~ 4e compõe de
íallo. da .tbrono. Po,•tnnto, esta nio podia re- 400.000 habita.Ilte , ajnnas qnilificaram-ee
ferir-se a. elle: · 6.(.1()1) eleito,e>, e destes, mais do teryo (no-
O Sa. [!JNAOIO M.1aT!Ns d~ um apa~te. te-Be bem) são . ern?re; ados publico• ou d~p~n-
O sa. AFFONSO PENNA.:-E:tistia. é facto. um deatas do go'ierno em repartiQJea publicas.
projecto qoe e stin .;nia 0 voto uuinomín1 !,_ O Sa. M on iRA uE Baaos:-Qual a. loi que
eujoa .maus re•ul~os na• eleições provinciaes ·póde oQrigar o cidadão a q ualüicar-~~e e i elle
tinham. ~om toda a razjio cb•mado "attenção do ·:nio q_uer 1 . .
paiz eontra esse syst&ma. ( A .,oi cà 1$.) Qua.n- O Sa. A~Folo'sq Pzm<&: -O nobre députadonio
do, Sr. preaidente, a~ eleições !OUnicipaes m•~ preot lU attenção. O quo quero diztr é ')Ue, ei
batiam a porta, o proj ecto apresentado pela n a córte esta allegação é em part• procedente,
· com missão mixt.s sem d .. vida mdbo,ava o que llilo o ó no. maiot· parta dos dtstl'ict tS do 1J:u..
se achava consignA<! • na lei de O de Janeiro, perio (apoi:vlo~) , porque em qn:ui todas lU
systema quo aliás nfio tiuha sido aceito pd- paroehia.• oa candidatos eonstituiram pro cura-
mi~:va.mente pelo Sr . conselheiro Saraiva. Era dores que >elaram a q ualilica~ão e levaram
a ene prujecto que ae referia a fal!:t do tbrono, mesmo oa requerimen tos á assig-nalun do• ci·
e ni!Q »o qlle se. d iacute, por'luo este ainda dadãos que se ac ha-;am no• caS)B <le Se) ~listar.
não tinha aid •.apresentado &o ~ ·rl nruento . Por- (Apoiado s.) Aquellea q~a nodio1m aliota.r-ee pro-
bn;o, o meu oobre ~mprovioeiano. o Sr. lgna- cunram IOdos oa meios de prova p"ra. que nlio
cio llf,.rtms, lJ.bor:J. em equivoco quando a ván- fossem excl11idos da qualificação. (Apoiado~ :)
~.a qoQ o gabiaeto 21 de Jnneiro recorawen- E' esu. a v er;hde, qoe está na con;ci encia
dara este projoelo ti. consideração do parl~mento. dn c:>mara; 8 c lia, quo se comp6~ de polilieoe
O !&cto de ter sido el ~i t~ uma eommitsã, ~eti..-oo quo trabalhal'fom na quo.lüic•çiio, pódo
mixta, da qual faziam par!G distinctos membros perí~itam~nte confirmat· o que a.c~ho do e xl'en-
da maioria, que honravam COlO o a :u apoio og:t- de~. (Apoiad<>~.)
bineLe, nii.opodiaobrigal-oa tomu.ra re3ponse~bi- 0 Sa. lr.:<ACIO ~Lumxs :-Ntlo ha eleitorado
lid~de, pe1·an1e o pnrlameoto e a. naçlio. de tr•hr tão resumido como·o nosso.
da pa..u.gem de·11ma refurm" que vinh!> restrin-
gir o j à reotricto eleitor..do do paiz. ( Apoiai/os.) O Sa. A F.FO!BO Pl!h~ol : - E' infelizmente
uma vet-dade. .
Não preeii!O entrar em largos desenvolvi- Em 1872 0 numero total de horne!ls livr."'l
ln~ lltos pa.ra demonst rar a v ·rdad l do que •c •- neste lmperio ascendia a 4.131J,362. r:ram ope-
bo de affir m>r; a brilhante dis 'uosilo que teve rarios 96,936; pescad.Jres :15,746 ; jorna.leiros
este projecto no eenado, prova e:ru>era11to- 199,594 : comrne1·ciantes, gllardn-liv.roa e c<i-
xnm te q11a,a lei de 9 de Janeiro ti aba reduzido uiros 63,347; lavrodor~ 1.563,663"; c riadorea
o eleitorado deste pai~ a um numero illsignili.- 143,1.03.
cant~simo. (Apo ;ai<>s.) . Com semelhantes algarismos n ii<l é licito
Basta. notar. ao quo. p ·lo• <>nti<:-..S to.boas de conteotar que o numeru de 142,000 elei tores
quatitleaç~<>, eram ineluidos roaisd" um milhio wo é um eleitoralo ps.r-. um lmperio q11e
de<'i laditos bruiloiro • com o direilo de voto contem 12 milhões de hAbita.ntea. (;!p oiados e
p or ter,m "-'"nda ••xigid:L pel& ConstituiçJ.o, f>O apartes.) · ·
passo que. exocutada. a re k> r.ue., o eleitorado foi Sei que a grande pa rte do eleitor:do que
reduzido a 142,000 eleitores. ~c acha "listada, entrot1 pebs portas quo lhe
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 09:48 - Pêgina 20 ae 38
que esse• cidadãos estão exclaidos do alista- mesmo de que niío seria talve• con treniente en-
mento, alia ha da reagir contrA. a lei e ha. de cetar essa reforma qua.ndo o pú• acaban de
influir no espírito dos executores della para assistir ao grande debats que se .-erifieou por
facilitarem e.se direito áquelles a quem se lll'o occasilíD de votlit'-se a lei de 9 d~ Janeiro· v•-
quer restringir. (Ha divOTsos apart••·) ""t""
ri:ficando todas eondiçõoo, não pndiam~s to-
Eu creio que não tenho sido ou>id0 pelos ":"'r a respon.sabilidllil.e g~verna.m.ental e polí-
nobres deputados. tica de fa~er pae'ltr o prOJecto <JUe se discute,
Já fiz ver 'lue exist3m dewaas de milhares d2sde que _não contavamoe obter o; a.larga-
de cidadão3, pequenos proprietarios, senhores mentos reclamados pelo est1do da qu<istão
de sitios~ que possuem criaç.ãot que possuem (.4.poiados.) •
pe~uena lavoura, que fazem pequeno~ negocias, Dosde que niío podiamos fazer paasar essa re-
que vivem independent~e e em uma certa abas- :form~, pareceu-nos prlldente agrurda.r melhores
tança, e que entt·etanto não poderão ser quali- tempos p~ra leval-a a effeito ; mas assim uã~
fiC:..do• em virtude da lei vigente. .entendendo a. catnara, o ministerio ·cumpriu
Ha. millta.res e nrilhres de cidàdãos que o seu dever ollerecendo a so> demissão â
pagam avultados impostos municipaes. corôa.
Ha. impo•\os wunicipa.es em todas as provin-
eias, e em alguma.a dellas elevam-se até O Sa. lG~Acro M.utTrKs dá Ulll aparte.
500$000. . . 0 Sa. AFFONSO PENNA!- A dispensa de in-
Pois bem: um contribuinte q_ue paga esse ~rsticio & que se ref~re o nobre deputado não
impo•to, batendo ás portas do reg1st!'o eleitoral, foi pedida por intermedio_do govecno.
é despedido, porque não lhe assiste o direito de O S:a. lGNACIO MARTINS :-Foi pedida por
interferir nos negocias publicas do Séu paiz ; um dos mais íntimos amigos do OJ.inister:io.
nem sequer de interferir na constituição de
sua municipalidade, que poderá g1·aval-o com O Sn. AFFONso P.eNN.<:- Os factos provam o
i:OOO$ de imposto, em vez de 500$, si assim pontrariodo que o que V. Ex. quer fazer crer.
aprouver aos elei\os da lei, que o a&o em vir- Declaro posiLi<a.mente que &ll!~ foi a reso-
tude de priD.cipios m.uito diversos daquelles que lução I!o gabinete.
deviam influir para a constituição das munici- O Sa. lGNMIO M.utriNS : - O :rninisterio
palidadeo. estava. morto; procw'ava um pretexto.
Não sei, Sr. presidente, por qne motivo nO:o Sé
tem tirado corolbrios dos principies aceitos nar O Sa. ArFol!!sO Pl!NNA : -O ll1inisterio en-
propria lei de g de Janeiro e no projecto que carou esta. importante questão pelo modo que
eata. eamara. diocutiu. lhe pareceu mais consentaneo com os princi-
Qual a razão de ordeJD. publica pela qual são pio~ do partido a que pertence ( apoiados ) , e
adnlltti<los os jurados qualificados em i878 e eeja.-me licito dizer que esta queatão ha de ser
1879 e n~c tod~ o• q u.J.iJi.cados até á época da a ba11deira do meu partido. A ~uestão que iez
desce~ do governo o gabinete 21 de Jo.neiro ha
lei 1 (Apartes.)
Quem fui gnali.ficado em 1877 não tem direi to de coMtitlli.r a bandeira do partido liberal, e
de i:ntEm"ir u eleição. Qual a razão que jllllti- em torno deU.. llão de •e e•tender "" nossas
fica a. preCerencia. dos 'laalifioadoo nos doas phalanges,pllgnando pelo alargamento do voto.
annos immédiatam~nte auperiores1 Por que os (Apoiados.)
veNadore3 o juizes de paz de i377 a !.882 podem Não conheça, Sr. presidente, razão de ordem
ser qWilificados e não os de época anterior, publica que e~ opponha á reali:<ação dessa idéa
homena respeitaveis, pessoas escolhida.s que que nós considera vamos da gr•nde importaMÍA
prestaram importantes serviços aos municípios, para o partido li.b.)ral, e as emendas feitas pelo
como áa p:ovinchs ~ Por que motivo a.welles que senado ao prejeeto da. commis1ão mixta, alar-
exerceram o direito de eleger c amaras e senado, ga.ndo o voto, demonstram à e\'idencia quanto.
os eleitores de diversos q uatriennios n!!o furam razão ha\'1:. para ser reformada A lei de 9 de
eontamplados n& ~1C<Ip~ão fa,·oravel da loi 'I Por Janeiro, no aentidQ do p3nssmeo.to do gabi·
que motivo não se estende, sequer, esta con- neta a que tive a honra de p9!tencer. (Apoia-
cessão aos qnlificados como elegíveis e elei- dos.) Ãhi ficam, Sr. p~esidente, milbare• de
wres no dominio do alistamento ant!rior, em que cid~J.dãos aem o direito do voto.
0<1 exigia como co:ndi~ão a renda de 400$000 1 A iniciar-se uma · reforma, Sr. presidente,
deve ser no sentido de alarga!' as taboas do
O Sr. conselheiro Saraiva, no Beu projecto alistamento, conferindo o e:urcicio de um. di-
primitivo, admittia esses qualificados, mas reito s<'grado àquellea que, tendo ~s neoossa.rias
essa disposição não passou. · condições d3 inde~,>endencia. e Nquisitos con-
Na<h ha, me parece, que possa. j ustifiear se- stitncionaes, pelo systema da proya são actuü-
, melhante exeepção. . mente exclnido3. (Apoiados.)
Cumpria, Sr. presidente, ao ministel·io 21 Vou concluir, acreditando ter explicado satis-
de Ja.neiro indagar si poderia eneetar uma re- fatoriamente os motivos que inJI.uiram no
forma vasad& em moldes m1is amplos, M~ri animo do minuMrio 2i de Jueil'() para fazer
g~do as lacunas do proceuo eleitor&!, rec.:>nhe- da não votação do projecto da cDmmissão mixta
"'d"" pela. execução da loi do \1 de Janeiro. Coll- uma q ae•tlo de ga.binote, e e. prova à o acerto
ven':idoe eomo 1108 u~havamoo de q11e n.io aeria da noosll. recusa esta no procedilnento do se-
powvel levar a ell'e1 to uma reforma politica de nado, corpore.ção coll8ervadora., elll relaçã:o ao
UUliUlho alcance em condições !Jue c~~re~u projecto que se diacute. (Muito bem; muito
dessem ao alargaD~ento do ":ow ; ~onvenetdos bem.) ·
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 3010112015 C9 48- Página 23 00 38
dos cidadios que th·erem. adquirid?• em_ ~r- ! ''bsolver o gove:no .da falb do cumprime11to
tude da.s diopos~ções da pr~oente l.n, o d1ret~ . deote dB~er con ,b tne•o~al.
d> secem. inclutdos no allstnmento dos ele1- ( <? _proJecto de finçao de forças de terra \>Or
teres. j sohczta.çii:<> d~ Mbre deput-ado pela municipio
Ou ditos juizes, até no uhim~ dia ~u ':aferido n~•>Lro H dadop•;aor~emdo.diaemUlll&d"ter
~razo, juLrarão provado ou ll1!0 o d1r0Ito da.- mlllada ses,ão. dtse11t1do ah1 dura.nto cerc t de
1rn•lles cid~dãos, proce lendo pelo LUodo e ato.- urna hora a~enss -,o~ a 111 ,I! e illustre depnLado.
tie!ecido no §9• do art. 6o da cita .la lei n. 3D29, foi post•riormente r1tirado da ordem do dia pel•
c observando--se aS snbsequentes dis ·osiçõss weaa, nã.tut-almente d~ a.c.côrdG ~orno governo.
c_1\ mcsm:l.lei eoncornentes ao alistamento dos (OontestaçálJ rlo Sr. m.it·ústro da. gu.e'f'ra).
eleitor •s. · A declaração do nobre mi oisLro de que este
0 art. 2o da proposição passa a tee a mune- ~rojeeto foi· r 'tirado da ordem do dia unica-
,.,,ção de 3•. » · mente pela mesa. pata ~ntJ•,rem os credito•,
P~ço do sonado em 2 de Outubro dG i882.-~ nõo .<>OIItbina cum a <h nobra president.e do
Blli'"é<O 'le Cotegifls,pres.ilonte.-An~onio Ca':- c~sa que. hap?ueos dias, d.is e que nadesi'3"""'"
riido d" Cruz 3{acha,Jo·. i' secretano.-Barao ÇIIO das atortas para a oroem do dta tlDha
d.~ Maman{f"ape, i o secretario. até entilu procedido semp1·e do accurdo com o
O pt•ojecto assim approvo.do e emenda.do é governo.
r~mettido ã eornrni~'ão de rejaoção. o Su. PAESIOENTE"- V. E:.:. dá-mo li-
Di.oussiW ~~~- pr<t] ecto • li. i?O concessão de cença ?
cl"edüo ao nnmsteno do llllperm. . _
0 SR PA· STllENn::-T~m a. palavra 0 Sr.An- O SR. A.Notucm FlGUl!:ll\A:-Pols nao.
àr1 de Figuoiro. O S!L PREStnlONT~:-0 nobre ministro d"
guerra ainla houtem fallou-me- para. que fosse
O Sr. Anclrade Figueira perle d·< do p •ra. ordem do dia o ~rojecto de fixação
que o Sr. presidente informe si o Sr. ministro d• fo".as; mas nttend 'n1o o ur;encia de en-
do im.erio foi convid.,do para assistir a. esta trar •m em di~cussiío as emend s lo senado r e.
oiacussiW- !athas á reforma eleitoral e a.n~ cr ·d to• ora en:
, O Sn. Pal!sm..,N1'E d'clara que 0 n'bre mi- discussão, reso!v·u-se que ~ projecto de fi-
niatro do imperb tem conhecimeuto de qu~ se xação de fo.·ça.a de Lena ficsose p .. ra a.manbi.
catava hoje deste credito, m.s talvez uii:o prr O Sa. ANDRAol': FIGUEIRA diz que a e:.:-
cesse comparecer por ter um filho em estado plicagão não 'Scnsa.a mesa nem o gov. rno, por-
iC~ribundo. •;[e níio considera ruateria mais ur~ante no
O Sn. A~ni\ADE FIGU:Eri\A. observa ·que na lmperio do que afixaç~o de forç\S de t~ rra ~
ausencia. do gove,·no nii:o ê possível discutir um m •r (apoiaa:os), sem a. qual o governo não pOde
f:~ojecto que so procuro. c.on:vortor em lei. sob m11ntr~r o exê ..cito nem n. e~quadt·n.~ e d8ste
\iropostn do mes•no !joverno, e que pelas dispo- rnodo a c•mara v•i dejnr o governo desarma-
•içõas do J•egirnento o pelos estylos inalter.•- lo dG do11s meios para manter a f<:>r~a publica
·veis IÚ\ casa, ã 2'- discussão d!\S prJposta.S do dnrante o proxiDl<l e:s:~rcicio.
;<o>'erno. como esta, deve a•sistir alga .n orgão Além disso a ex licação nlto proeede. porqúe,
d.o ministerio; portanto, qu ·si o honrado minis- si hoje ba materils urgentes no. ordem do dia,
tt~ do imperio não se acha presente.. . ate ~qui a camara tem consumid~ o se~ tempo
\'oz~;; ~-E•t~o prasontes dous ministros. em diseutit• proje~tos Cayapõs e outras preten-
çõ~s ind1 viduaes con.tr:J. o t hP!;11Uro ~ flntr~tan to
O Sn. A~"Dl\ADE F!GCF-mA'-··. algum o11tro que 0 pMeMt' da eotnmissãQ rle marinha e
n''mbro do g'OYerno p:>derá com :vonta;em sub- gu'rra eotA impresso h" m•titos dias e a re•ne-
•ti!uil-<>. cliva proposla nílo tetQ •ido dnda par"' a ordem
Si, porem, nenhnm membro do governo a,_ do di~.
sistir o. discussão, terã a~ f••ndame ntar um O procedimento d~ A"ovemo e d~ maiot'ia que
:!dia.mento ao ter~u.ina.r o sPu discurso; ma.s o acotnpanha ~•Lá indicando qual o plano que
como n~o póde fa•el-<> sem que esgote urna d •• tem, a••im como o motive>, porque pas..ou aqui
ve~es de f~llar. apr •sentará sobre o credil• os Um u.drfiti.vo, .,t'Ot'Og"'l.1ldO O Ot'~amento para O
ob3ervacõc•s geraes que o re ·imanto permi!t:a exereicio de 1883 a. 1884. ·
e fo: >~nlarã as P"rguntas que tem de diri~>i• ao O SR- lr'llEFONSO DE ARAUJo:-Com a T"espon-
g:overno. s·thilid.,de d' V. Ex. e de todos os conservadores
: . Noto. que a ausencis do governo não é sen- desta camara~
f: l't"fl'l sõmente Nt ra. a discussào deste P.: do outro-s O SR. Am:>RAD~ FtGUETR·' responde que ho
creditos, que têm e<t •Jo e continuarão a. est r de expli~n.:r o s"!u procQdimen~o~ ~ diz; que o
em discussão ; e~tre tanto qu~ ella. é roa.i' que dfolsc,ndo do govern1 ern faz:P.r votar as duas
censuca vel na d1scussão da ti• •ção de for~"" leis d' forças, éstá in,li~ando q11e o additivo
M terra e m<r. que forom propost"s pelo mi- p~!li011 contt""?L <J voto do gover-no, P.-, porLanto. a
ni3te.-:io pMõsado nos nrimeiro5 dias da presente a.ecusit.Cão teila â. o·· pmnçãa conS.onrarloril. d1l
:ioessã.n, e c oja dí•cuss'1: o g-overn() actu.;.l não W ,·ot,.do uma rn'dida ~ qu~ o mi.nist~rio li-
tL3m promovldo como lhe cnm:oria. gava importan 'ia, é improcedente, "porque o
Ha•ia d•sculpa desta falta: emq>.,nto a ca- ministerio_ não que~ia. semelhant~ a.dditivo 1
mara· ae eccupaVll com a discussão <los ot•ç•- como nãn que~ hnJ~ :\.lei rle. f1rç....,.s.
!llentos~ wns tenrio a c.ama.rá. eonclu do '·Ss~ Votando pela prorogaçilo do orçamento,
trs.balho que. já. foi lJara. o senn~o. não •e póde qu~ndo. solicitnd• pelo ministerio de 21 de
Câ'n ara do s De pttados- Impresso em 30/0112015 03:48- Página 25 de 38
ella. Si a. accnsação qne se fazia i minoria, de Não hesitamo• um inatante por qoe a digni·
votar ama medida ministerial, é ama aecusa.ção dade d? parti~o P.edia .que Dlo deixassemos de
íund..da,u ora.dor revoole o IU'gGmento o diz que, C !lmp~tr o maus 1mper10so dever constitncional,
el a medida era ministerial, a maioria nessa dia qual o o de votar com antece:lencia o orçamento
aba.ndono11 o ministerio, porque votou contra pa.ra. o exercício futuro. Não hlltlitamoa em ''Otar
ella. esta _medida! .IJ!lrqne a. dignida~e dos partidos
Não é posaivel fugir dest~ dillema. conaute, pr1nc1pllmente no reg1men livre em
Si ao cont"ario o voto da maioria nA'o expri- desat&r a• mãoa aos poderes constitucionle•.
mia. deseoafia.nça do ministerio, desconsidera.çllo e:n não querer impor-se ao poder moderado. ~
a. um pedido, que elle porvant11ra acolhia, apoio conservação de um partido 'l ue elle porvent!lf~
a uma medida gJvernam3nlal emlim, a coase- repute gasto ; em deiur-llie livre a faeuldade
quenei.a 8 que o voto da. minoria era muito :na- de ehlmar ao se~ço publico aquelle dos parti-
tural, po>quc exprimia o dever eonatitucionál doa que ella entender que a conftançs nacional
que a maioria não soube cumprir e.m tempo; lhe indica, e ni.o aquelle partido en&a~J.uecido
era o correctivo a uma f.Uta sua e era sobretudo pela posse do po~er que queird agtrrar-se ate
um meio de~ente de eoneiliar os dev~res eons- mesmo 6. preter19ã0 de deveres constitucionaes,
ti.taeiona.es ~Jn as oonnniencias da a:lmínis- CúDlO a. ontrs.s tantas t~boaa de salvação ~~>r&
nistr,,ção, a politioa com a mesma adminis- impor a sua oonserva~ão n o podor, ·
tra.ção. · O SI\. ÁNTONIO l:>l S!QUllnu:-0 m eio IJU '
E' preciso que os pnrtidos, eomo o,s indiví- a na.ção indica ao poder aioderador só póde ser
duos, tenha1n dignidade, sobre tudo nos mo- a c:1mar& dos deputados. (Ho. outros apartes.)
mento• de perigo, nos momentos de erise.
· O parti<lo conservador deixo11 wn e:templo 0 Sa.. ANDIU.nll FIGU:Enu.:-8i é . o voto da
fecundo que nós entreg•mos à meditaçtío de cru:nara o thermometro da opiniãn nesb que•tão,
nossos adveraarios, vot~ndo no anno de 1877, o partido liberal foi condemnado no dia em quo
quando nós tínhamos cer~eza de qlle o po_d~r a camara voto11 o additivo ; porque nesse dia o
J!OS es:apava., um orçamento para o G:terctcto ardil da. maioria, negando ao governo elsa me.
prorimo aeguiilte. (Apartes.) dida, foi a.nnullado, votando a eamara por i O
Tinh=o• certeza. O deb:l.te não offereee _votos de maioria a prorogação do orçamento
opportu.nidad.e p~ro. que o orador a manifeste ; para o exercício futuro , Nes.se dia, 11i roa.l·
ma.s declara .aos nobres deputados que nenhum mente o pa.rtido liberal queria por aquelle meio
conservador um pouco vidente, podia ter a impór-se, esta camara. ann allóo semelhant~
menor duvida de que o poder nos devia escapar ardil, porqu0 o impedill. .
por amor da refvrma eleitoral para o regbn~m Maa como quer que seja., o orador p~de hoJe
diNeto. ao goTerno que em aome da mesma deceneu
O partido conaervador estava di vidi'lo a constitucional que o levou a adherir, si be!ll
oemelb.anle respeito. Um. grupo numet·O<>o que cons tra.n~iaamenle , ao additivo a que \em
desse partido qneris a reforma e outro grupo a"llildiao ; pede â illn3tt"e m aioria.. . ·
llio queria. ; havia, portanto, vm fa.ndnrllento 0 Sa. ll.>tJRE~ÇO DE Al.'3UQO EB.QUB (ministr~
para que o poder nos fo,se tiraclo, afim de que de estrangeiros) : - Si o go-,.erno ae tivease
•emelliante reforma fos~e ensaiad~. (lia o.lguru opposto &o additivo, elle não teria pas•ado.
11.partes.)
Na questão do elem~ll\0 s~rvil m11davam as O SR.. ANDRADB FtGUll lltA observa: que o no•
u coilas de figura ; tra\ava.-se de uma refor- bre mi:nistro obriga-o a esclarecer mais este
m~ aooi.! que tinha o apoio de um:r.fracçio im-
ponto. ·
porea.nte do partido eons ~rvador e o a.poio do O ora.c!Jr já alludiu n que aepa'IS011 n o seio da
pa:"Üdo lib~ral. cotÕD!iealo. Em um.. commisalo de nove m em·
Em todo o caao, •i o partido cons~rvadorpóde brO&, &penaa ae encontraram tree que leV&SSem
supvortar aquella diviailo inteat\na, que duou á meaa. o addi~i-,.o, que se procurou depois ar-
alruna annos, não era ra.~lo par& qu• pnde•se redar ~a di11e11uio; e si porventu~a ell~ foi
supportar uma segunda divisão. Um partido no'l3lll.ente apreseo.tado, lido, apoiado, impresso
póde aolfrer uma divislo, n[o duas. e :finalmente votado, foi porque o orador fez
questão e declarou que .o queria sobre a me,a,
O Sa. lLOEl'ONso DE Aa.wJo : - Mas elle porque caso !oa~e r etirado, o apr3Sentaria em
está dividido. seu n omo. ·
O Sa. ANDRADE FIGUE!R! pede que nio ae Procedendo-se á vola.çiio, amigo! íntimos do
. discuta sobre esse ponto, porque é larl!O de goveroo, a. maioria da commissão de orçamen-
maia, e se d&sviari!l. da. rób. que vai aegnutdo. to, · ni o menos de seis memliros, aqaelles que
Como quer que agja, 011 eert' Za pare> una, 011 tem apoiado o governe em tod&s as votaçQes d~
probabilidade pan. outros, o certo é qu~ a re- confiaaça, votaram eontra a medids. (Apartei.)
tirada do partido consenador em 1877, quando Isto prova que c governo não se empenhava
vot.ámos a lei do orçamento, era um facto certo p~la votàção ; portanto, a minoria d~u um voto
ou provavel, era em todo o caso um làeto pos- hostil ao mi11ioterio votando a favor ·da emeD·
oivel. Pois b~m, ~~~ n!lo hesitamOf! ; o addi- da. Nio fei voto de eonfi,nça, porque o mini•-
l. " faz endo extensivo o orçamento d e i 877 a terio não queria esta medida, foi uma medida
1878 ao enrcicio de 1878-1879, foi votado governamental, e o partido conaorvador orgu-
~m"' menOl' diaerepancia e eom a mesma sere- lha-se.de jamais ter r ae,.sado meios de vida •
:nulade eom que nós votava.m.oa o orçam~nto v.m gw~rno ~egn.Je.~ ds seu pa.iz. (Apoiados e
para. o exercido penienta. aparter.)
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 09:46- Página 27 ae 36
Observa ainda, segundo o nosso direi to, que 0 SR.. LOURENÇO DE" AtBUQt:E?.QUt (>ninistfv
<J aYnlia.dor nü~ póde seL~ testemunha do obj~eto de estra,.aevros): ~Não teru absolutamente
da avaliação, não 0de ser perito delle. razão ; e a prwa do contr."lri ' é que todcs os
Tem justificado o seu voto negativo ao pro· ministros ''otaro.m pel~ prorogaçüo do orça-
jacto, ne•ta parte. Niio pórl<> voto.r por sem_e. mento, assim como alg-uns o utros lberaes •.
1hante contrato. O Sa. A.RAUJO P~uo :-:M~< como Be e'l:plica
Este individuo deve s~ considerar assaz re- tJ.Ue a maioria. recusasse: a.pa~ar de-)8~ "\·oto d.•)&
mu.oerado com o orden:\do que jâ. teve, mas si ministl'OS ~
não se reputa pago do ~eu trabalho, _o orador O Sa. LccRE~ço DE AI.or:Qt;E!\QUn (minist,·o
••~ promJ'to a votlLI;' p>ro ~ue, nv~lianlo .•e .& ele estl·angsiros):-Pergunta o nobre de •uto.co
irnportancla do sornço, seJa clle mdemms.wo por-quo ·a. lll.aioria não votou ào mcsrnc modo.
do que tiver direito. Respondo u S. Ex. com 011tra pergun12. : por
e
O que Jl1W lhe reconhece qualidade de em- que a opposição, que tinha recusado ao g-overr,o
uma prorog-·otiva de quatro m~zes ...
ptúleiro e empregado publico ao mesmo tempo,
·é o direito de erigir parte das economias que O SR. ARA\i'JO P1Nuo:- Prorogltivu não ó
raalizou na execução da. obra. orçamento bie!Ul.al. · · · .
Tem dito bastante sob'e o credito para ag'1lar•O Sa. Loultli'Nço nl!: AT.BUOUEROUE {ministro
dar as e"plicações do governo. de est1~a'it[Jeiros):-... se apressou agora em
O Sl.·. 1\J:artiln. Fra:uci sco (p•~a vota<' a prorogativa. àe um a.nno ?
ordem) requer dispensa·. ele impressão por11. a 0 St. ANDMDE FtGUtiRA :-Porque O go-
redacção do Jl''oj ecto de reforma eleitoral que verno e u maio tia de então não promoveram.
se acha sobre n mas a, para que·seja votada im- em tempo n pa•sagem do orçam"nto. (Ha otw·cs
mediMamente. apa•·tcs.)
O Sr. A:tron.;:o Penna (Pela O Sn. LouaE::<ço nE ALBUQUERQUE (">i»iS!i'o
O!'-
de estra>Ogei•·os):-Si o voto do• conservado~es
clen>) observa que o roctuerim ·nto do nob·e de- concedendo
putJUJo por S. P11nlo não :t~oi ofTªl'ecido na fOrma n protogativa não itupot'~n confi-
do re~i'l>cnto .. Do1•ia S. E,. declara.r que tl'a- ~nça p<llitic ', como pórlG sig-11ificat• censm~;; o
tn.vn. cte ncgoct~ urgente. Yoto da maiol'Ía que t'0CU~OU·ll?
O Stt. Pn.:awExrr: : - ConLinua a di•cussão. Sennores, a verdade é esh: o gDYerno·nnerla
.a. pro~og·ativ·~\ d ) orçnmento; nlgun~ Iibêrae-~,
Sulnnotlcroi ~m L·•m po à delibeJ·aç~o da casa o
re~uel'iul'-nto <l•l nobt·o doput1do por S. PnuLo. porcim. tinham a manif ~st~ram cscrnpulos ~
respeito ~" constitnoionalidade d,ss , mc-
O S1•. Lou.:o•enço de A.lbu- tlida.
crne1·qno (•ll-'llÚO'O d~ CSit'<t!lgeiros);- O SR. A!S'DR.I.DE FIGUEIR.c-Nenhum cscr:-
&wp•·-hen.lou-me, Sr. pre~ident•, fJ.IlG o nnbr~ pulo porlam ter; o. ,-otaram sompr: oqui.
depuL~<io niío s3 limitas•• a c~plic·n· ~ defen-
do~ n ynLo tla t:t"us c.~~-I'Gligion·1 r~os n f.'\vm do
O SrH Lot:r~E~ço DE .i\.t.UIJQunnQtrE (tnin.ist i·o
~rlrlilivo. <[l~<) t>rol'll•:cu o arç>men to, w~a iizcs.•e
de est;·tj1lf1e1·ras): -Asseguro ::t. V. Ex. que
a.l·~ni<--iín~ nca libcl·ne.~ cme v.otn.r.•m de maJo 1uUitos p:..:rgnnt ;yam-nos ~.i di$So f:lziarncs
tlill\lJ•duto. ' 'luc-stii.J, e uus:m re~po:lt:J. fu1: «. A !DGd1J • p:.~s
~ará, po.rqne ã. desejamo{ o contnm~J$ tam.ber!l.
!J~clal'•Jil S. E ~ . quo o voto tios con.m·mdo- conl o~ \'o tas cúnser.vado1·es. )>
t'11sf~_.i u~~~n doliiC
111Stt·.o.ção de IHJ .. tiJitinde ao lui-
ni'"iLario u 'luc o mtHH!lo ciu·ucLor LlHO o vutu
dc91ih· · t;\(l.~! dtl :torlc quo nessa Jin. 0 ::abineto
l T:.~.h·:·z, so '~I:l"~li(l~tcm e_:;~··s voto 'i pol:L C0::1-
\i Cçào c;~t que est.~vo.u.u u~~s J.&; .:~J~.·el"S:tJ'Ios r~e
L~wc a in f ·ticid~do de so~ hostiliso.do pOL' ami- (1uc, -yotndo o ol.·ça.th'!nto, h.;.l\'cri:-~. mudr-.11Çn. i!e
g-01 0 aclver.,o.t·ios. silu~ç<lo . (Nr<o opoia1los rla 11ppo•iç,ro.)
O Sa. ANDRADE l~IGI:iEIRA :-E está mesmo O Sr.. M.\c-DowEL: -0 nobre deputado pelo
hostilisado por todos. Rb do Janeiro tinia com ._nLecipo.çiro ~e co:r.-
0 ·sn. LouRENÇo llE AL3t:QUERQUE (mútist;·o proi>~ettido nesse sentido.
[k estr«ng~iros):-Sr. presidente, no eyatema O Sn. AN1>RADE F!GuEm.<:-lln sugg-eri a
parlamentar, quando não e observado em toda idéa.
sua purez~, noto.m-se i~ vezes grandes a.noma- O SR. LoURENÇO DE ALBUQUERQUE (mtnistro
lias, rons nenhuma. eonhcço comparava! a de de eslt~ngei•"<M):-Si o honrad' deputado eJt-
considerar-s~ voto de censura o que proroga o plica o voto da. maioria pelo re~eio de pllrd~t
orçamento. 0 poder, porque ha de extranhar que eu attr;-
0 Sa. ÀNDRADE FIGt:l-liRA:-QIUlndo o zo- hua a voto da minoria ao desejo, ao e:mpel!ha
verno não quer a prorog-ação, quando a. maioria, de conquist..l-o g .
que a propõe, a l'egeit:\... O &. MAc-DowE1. :-Ah ! E' uma nta;i;a~
·O Sa. LoURENÇO DE ALBUQUERQUE ("•inist•·o ção; está bom..
de e-str-angeiros);- Que roxão tem S. Ex. para 0 SI\, LoUIU:NÇO Dlll ALauQUERQOE {7loinis!•·o
afli.rmar que o governo não a. queria 'I de esll"alll.geir_os) :-Pois bem, senhores; 6 pos-
O Sa.. ANDMllE FrGUEU\A:-0 não ter pro- aivel que houveue de um lad~ essa esperança
mo,.iolo a discussão da$ forç3s de terrs. e mar é \ e do outro e5o~ receio; o goverM, porém, nf!o
u~na prova. j via motivos pua isso e,devo deelaral-o ao no1r:'c
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:4 8+ Pág ina 32 de 38
deputado, entende que não é licito a~ par- O SR. LouRENÇO DE ALBUQUERQUE (>ni~tist~o
tido e.g-&rra.r-so a.o poder por esses me1os, 9Ir- de ~sn·cm.gei~M : - Em o11tras circurnst&:n.-
pregando esses e~pedientes, (ApoiadQs.} ci.as tal~ez disae>se o nobre deputado « não
0 SR. ANDlU.DE FIGIIEliiA; -Sem du.vida., não é licito ao partido cons~r,ador estar l&lll.2
muito bem. brando ao governo a votaçiio das leis de qu~ eUe
t~m necessidade para. Ill.!.o.ler-se. !> Agora
O SR. LouRI!:NÇO DE ALBUQUERQUE (»lin istro
de es tr<tng~ro•):-0 p artido em ma.ioria. na. porém, o par~ido conservador 6 mais minis
rialista do q?-e o proprio [llinisterio (rí•o), e
te:
ca.maral si tem eriterio e pa.tl•ioti.ijmO, si .s&be
dirigir-se com :firmez~, niio deve reeeiar que o quer proporc>onar-lho os m&los d~ goverrur.
poder passe aos ad~ersarios, (apoiados; m~o~ito Os SRs. ANDRADE FrGuEIR.~ E CARV.\Lllo
bem) ; não tem necessidade e muito menos o -Q'uer i.n:Ipedir a dictacl11ra.
R~ZE.'iDE :
direito de embaragar a aeção do poder mOdera- O Sa. LoUl\E1(ÇO DE ALBUQUERQUE (mit~istro
dor, negando os meios de que o pai.z carece de estrangei.-os) :-Pois be!ll, o governo ainda
para go~e ••nal·-oe. (Apoiado$; muito bem.) desta vez quer se1· derrotado, a.cei ta o olfereci-.
Eis ahi porque eu di1se em aparte ao nobre de- mento da opposição conoervadoro, certo de que
putado : em tod:!. a minha vid8. politica nenhum a opinião pubHca saberá c>:plicar pelos seus
ac to pratiquei, de que tanto me tenha. arrepen- yerdadei~os motivos o procedimento do lí<Jver-
dido, como aq uelle para o qual concorri nodia i6 no e da minoria na votaç~o dP.!~as leis. (Apoia-
de Julho de 18tx!. En~ão eu era deputado, mas dot ; trocam-•·e di..:er-sos apartes.)
mo.ito jovon ; dei"ei-ooe seduzir pela 'VOZ elo-
quente de José Bonifacio e, com todos os libe- O Sll.· ANol\A»l!l FiGtiRIItA. : -Não se tem
rnos que aq_ui tinham assento, recueai o orça- querido discutir as leis àe forças de mar ~
mento ao m1nisterio conservador. terra.
Foi isso uma fortuna para elle, uma calami- 0 SR. LoURENÇO DE ALBU~UERQUE (mi:<listro
d~de par a o paiz o um precedente desgraçado, de tJ•tra ..gai~os)' -Pois bom, pl'~valeço-mo da
<,.ue G~t~beleceu o partido lil!eral. occasi.1ío para pedir da trihuna a V. Ex., Sr.
Foi uma. felicidllde para o partido conser- presidente, que se digne contemplar Dá ordem.
vador, porque aehou-se investido do direito do dia as forças de mar e terra. (Apoiados.
de deapendel' largamente. (Apoiados e neta muito bem e muitss apartts.)
IJ'pQíados.) Sen duvida algullli! que o hGnrado presidente
Por isso mesmo foi uma calamidade para o da eame.'f• não faz a oroem do dia senão de per-
paiz ; foi nnalmente UJn lnOLU precedente fir- o
feito aecórdocom o governo.Elle ba•tantelo~l
lllado [l&lo partido liberal; porque, senhores,os (apoh<los) para •~sim }'roeeder. Si houvesoe
partidos tem meios legitimas de conquistar o divergencia entre elle e o governo, S. Ex. já.
poder, e, entre esses moias, não l'<lcooheço o de teria abandonado aquella co.deira. (Apoinos,
recu~a.rem medidas do governo. muifo bem.)
0 Stl. ANDRADE FrGIIElRA :-E' a nossa dou- O honrado deputado não se satisfez ainda
tt•ina, mas não é a do pc.rtido de V. Ex. colD. tão injll!ltas ~ga.içõel ao partido libêi"al,
0 Sa. ANTo~lO DE SrQ!JEIR.~ :-Entretanto foi além, e IO.CCI1SOu-o de ter hoje 'I'Otii.dg o pro-
negarlitll" prorogativ~ do orçamento por qufl.tro jeeto que altera a reforma eleitoral.
mezes. (Ha out•·os apa>"les.) S. Ex. eKclamou: o que é fejto do alarg~
mento do "Voto que é um dos dogmas do patnao.
0 Sa. LOURENÇO DE Al.B!JQ!JEBQUE (illinístro liberal?
d~ estrrtnoeiros} :-Entretanto V. Ex. e seus
eo-t·eligiono.rios negara.m ao miniaterio de 2{ Por minha conta respondo a s. Ex.: no dia
de Jauijiro uma prorogativa po-r quatro me1.e•. em que •e t•ata• de alarear o voto, estarei na
opposição. (Apoiados, muito be>n.)
O i1.. ANDRADE FIGUEIRA:- Porque das-
pendeu inutilmente cinco mezes de sesslo. 0 S11.. Amnut>l!l FlGUEiliA ~-V. Ex. não é
(Crouam-se outros apartes, o s,., presidente liber~l. J à o tenho ha muito tempo na. cont& da
reclamrt attençao.) conwrvador. (Riso).
O Sa. LolllUilNÇJ DE ALBUQOERQ!JE (ministro O Sll.. LoURENÇO DE ALOOQUJllRQUlll (miKi1tro
de estrattgeiros) :-:-Senhores, ao nob·ro depu- de estnmgeiros} :- Te.nho WYido fallar e~n
1&do p~re ce que o goyerno foi constrangido a. pl·inoipíoa liberaes a. propoaito de eertas ques-
aceitar a prorogstim, que não ficou satisfeito tões que são inteiramente alheias ao1 parti({()s;
eom es9A medida, tanto qo.e ~o tem promo'lido eonfes~ porém que esta é enünentam&Jlle·
IJ. disolll!lllo e votação das leia de forças de terra política.
e mar, Não se póde dizer em absola.to, Sr. president~,
A ineiatenoia com que o honrado de pniAdiJ que o a.larll'ament,o do voto seja um principio
tocou neste ponto, me f~ crer que f\llldad& é a da escola liberal.
presumpção de que o voto doa eoneervadores VoZES: -E',
~eve apana11 por fun de~embaraçar o terreno
~ra a a•een.ão de leu P"""tido. (N(IQ ~poiadQs.) .O Sa. Lomuc!i9') Dl'. ALsn~úZRQUll: (mini1 t~o
O Sa. Ann!Uos FrG~ID.A :-Om para a con-
Ih ~,cr<~ng~itw1 :-Em a.bsoluto alio !a JIÓ<ll!l
l&rvaçilo !lo. part.ido liberal ; é a mealll& oousa. dizer it•o. O direito de volo, eomo o11tro qui·
E' o Cull!pr•mento de· Ulll d~er con•tit11ieional quer direito, preaupp3eidoueidade e eapt~Cidade;
~o aproveita o todo• 01 pode~e eontitueiOIIMI!: a i mmi&o '-portt.nc. ~ eer l!ODferido a que111
Alo teuha • n~a r&ll,uititoll para -belll
(Ha OIICI'O$ <~partes), à&ll&tnpeuhal-o. (Apoiados.)
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 3010112015 09:48- Página 33 de 38
Com certidão passada pela competente r&- mente, por avaliação judicial feita pelo mod~
partiçã6 :fiscal, da: qual conste, não só q~, est~~lecido no anterior § 4. ~
desda dous annos antes, pelo menos, contados· lV. O recibo exigjdo no n. 4 do § 1" do men-
do· ultimo dia do p1-azo do § 6' do art. 6" da lei cionado art. 5• não dispenaa. ern caso algum a
:n. 3029, o eidadão possue effectivamente qual- upresentaç.ão das provas a que se ro;fere 0
quer estabelecimento industrial, rural ou com- l!leemo numero.
morda!, mas tambem que por elle tem pago, V. Não se admittir:i. a provar a renda le!!'!l
dur9.nte o mesmo tempo, o imposto geral oti pelo valor locativo. do predio em que· residir
provincial de indnatria on profissão, ou qual- segundo os na. I e li do dito &rt. 5•, senão ~
quer outro baseado no v•lor locativo do immo- cid•dão que houver alugado· o predio inLeirv
vel, na ímportancia de 24$ dentro dos limites s&lvo tendo este maia de um pavimento, ca~
da cidade do Rio de Janeiro, e i2$ dentro dos em que será a.dmittido o cid&<lão que tiver alu-
limites das outras eidades, e de 6$ nos demais l)'ado todo o pavimento em que l'esidir con
Jogares do lmperlo. economia. separada, pagando · o valor loca.tilO
Não servirão p$.ra a prova da· renda q.uaesquer estabelecido no n. I do mesmo ~rtigo _
outros impostos não mencionados na. dita lei. VI. As dispo>ições do. cit•do art. 5• e as do
§ 8. • Fi cs revogada a disposiçio do n. lU nnmero antecedente são em tudo t>pplica.veis
do § 3• do art. 3• da lei n. 3029, quando exige aos sublocata~ioa, juntan~o este~ o contr$10 de
~ percepção de soldo ou pensã<fp.,r.t que pos- locação entra o sublocador e o loMdor.
sam os officiaes honorarios ser alistados como A prova da effectiva reaidencia no predio é
eleitores. em Lodos os ca-sos nee:~s ~aria pa.ra- d.a:t a.oa lo-
As praç~s de prat reform9das, 'lUe perce- ca tarios e subloca.tarioe o direito a. serem. aJig.
berem soldo não· inferior à rend& legal, têm tados.
direito a sér a.listsda.B como ,leitores. § 12. A disposição do primeiro período do
§ 9.' Ficam seiD effeito as palavras - os de- §4• do art. 6<> da bi n. 3029, bem corno a do
legados e subdel •gados de polida.-, que se :.rt. 23 do regulamento n. 82!3 ( sem prejuizo
acham no n. lU do ar~. 4 · da lei D • 3029•. dos§§ i• o 2o deste u!timo artigo) ficam sub-
Na disposição do n. XII do mesmo ar ligo stituídas pela seguinte :
comprehendem-se os cid-tdáos qualificados ju-
rados nas reyisõe; dos a.nnos de 1878 e i879. . N enbum cida.dii.o serà inclrtido no alistamento
§ 10. As dispo~ições do art. 4' da lei n. 3029 doo eleitores sem o ter roqllêi"ido por escripto
e do art. {3 do reg-ulamento n. 82L3. com as de proprio p11nho e com as~ignatura sua,
alterações do pe.ragrapbo antecedente, isen- provando o seu direito com os documentos
tando de pro'1l!o da renda le;,al os cidadãos a exigidos pela lei. Serà, porem, admittido
que se refer~m, nlio os àispensa da prova de requeriJnento eacripto e ...ssig'nado por especial
a.Ignm dos outrGs requisitos legnce iia capaci- proca.rador, no caso aómente de impossibili·
dade elei.toral, quando o juiz de diroito a exigir ~Ml.e physica. de eeerever do cidadão, prova.d&
á vista de reclamaçãO procedent~, ·ou por ter com documento. .
flllldada razão de duvidll sobre a existenci~ de § 13. Quando, nos termos do paragrapho
talteq_uisito. antecedente, for escriptG e a.ssignado po~ pro.
§· U. As disposições do art. 5• da. lei n. 3029, curadol" especial o requerimento do ci da.dão
e do art. 14 do regulamento n. 82i3, serão que pretender ser incLuido no alistamento dos
executadas com as seguintes altorJ.çõe; : eleitores, a. )lrov\lo de saber o mesmo cidadão ler
e oscrever, da qual trat~ o art. 8• § i• da lei
I. Da certid&o d; repDrtição :fiocal, a que se n. 3029, se rã feita. pela exllibíção de p~pel
refere· o n. I do § i • do citado art. 5", deve anteriormente ea~ripto e asaigna.do por esae
constar que o predio se acha averbado com o cidadão, uma vez que a lettra a as"<gnatnra
a:!ÍgiClo valor locativo desde tre< annos antes, estejam reconh~oidas no proprio papel por
pelo menos, do ultimo dia. do prazo d.o § 6• do tabellião.
a.rt. 6• da dita lei, exceptuado, quanto ao
§ 1~. Os juizes mun.iaipMl, dentro de tres
tempo <hl avorbação, o caso de ter sido o predio
construido novamente. di"" depois do em que enviarêm aos juizes de
di~ei to os requerimentos e as t•els.ções meneio•
li. A eacriptura ]:>ublica, ou o escripto par• n~daa no § 8• do art. 6° da lei n. 3029, publi·
ticular lançado em livro de llobls, bem como a carão por edital affixado em lagar publico, e,
escriptur~ publica, dQ quo tratt.m os na. li G lU
sen.oo poasivel, pela imprensa, na sede do
do § 1• do lllel!lllo art, s•,deve111 ter a da.tt. do mnnieipio, os nomes de todas os cidadãos
qua.tro annoa antes, pelo menos, do ultimo.dia incluídos em cada uma desaa.s relaçõe~.
do >nen.ciooado prazo. Si o juiz municipal deixar de enviar ao juiz
O titulo legitimo de .proprieda.d~ ott poi!!!e1 a. de direito todos ou alguns d9s ditos requeri-
q11e tambe!D se refere o- citado n. Il, deve ter m~ntos, os requerentes terão Q direito de apre-
data an.terJor a. um anno· a:ntes; pelo menos, do sentar novo• requerimentog M jni2 d·e direito,
referido dia. ate ao 20• dia. do prazo em que a este incumlxl
Til. Quando o arrendamento J.e terrenos d.e organizar o aliat&mento ; d~ven.do os reque•.
l&voura ou criação, de que trata o n. DI do rentes provar· o 4cto com a e:s:hibição dos
§ 1• do referido art. 5•, comprehender parte recibos do juiz muniaipal, p~ssádos 11a occasiilll
sóm.e~te de uma propriedade territorial, ., valor da. entrega dos primeiros requerimentos.
locativo deeaa pll.l'W lll'rendo.da seri. verificado O mesmo di!'eito cabe ao e~dlldão, enjo req,:ue-
nJ.o só pela escriptura. publica s que se refer~ rimeoto-, apresentado no praro legal, o Jah
~ meemo numero, m11.s ts.>n~m, e eonj=et&- municipal recnsar- receber, pr-ovada a reeuea·. •
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 30/0112015 03:48- Página 37 de 38
O j uiz de direito, em qualrtoO< dos referidos IV. Si o juiz <ló direito dei :ta r de remeUer
casos, tomará conhecimento dos to'luerimentos o recurso à Relação no dito p u•o do trea di~,
e procederá, <Juanto a ellcs, no• termos do § 9' terá o recorrente o direito de interpol-o dir•-
do art 6• d:• di La lei. ct.~m ont'l pomnl~ aqnellc tribunal n ' prazo
§ 15. O dircitc, que pelo ~rt. 9o d;. lei do 15 dias e mais t&ntos quantos corraspon-
n. 3020 coxnp-ole a qual'luor eloitor da co- d?rem d diato.ncio., á r.l ;<:t;o de cinco leõU61lJ por
roare~. d o recorrer da docisão~do juiz de di- dUI..
reito no · caso do inclusão indevida. de algum Em todo cnso, lncurub9 no pt•omotor p ~
uidnd4o no oliota.mcnto dos oloiLo••e•, não hlico fazel-o seguir, quando o fo~eto Ih-. fór
fica prõjudicado pelo bcto de hnver jd rccur.,o d~uunci:ldo ou l bo cons t.'lr do quolquer
intol·posto por outro eleito•·, sobro s. mesma fórma.
i nclusão . V- No caso da jul~ar a Rei~.W _nul!o o
§ 16. Nos recursos inter postos contra a alisl,mento, o rcspact1vo pre$ident~ cnviarà
inclusão de cidadãos no alistamento de elei- imm~diatamento ao mini stro do imp~rio na
tores ó permHtida prova, por escriptnra r•u- côrto, ou ao presidente nas proviociaa, cópin
hlica ou sentença. p.>ssarla em julS""do, de si- do ncórdão, à vista do qual serão proanpt~-
mubç§o dos contratos, quer sobre propriedade me nte ex pedidas as necessariM ordcui anno
ou po ije, quer sobre rendas, ou do illegi Wni- de s~ proceder a novo nlistamanto em toda a
d:tde OQ faLsidade dos titulos ou certidões que comarca ou na porte em <J.UG o alistamento
tenham ser .-ido de hasa ao alisto.roent o . ti ver_ sido :mnullado.
§ 17. Além doa ,·ccutsos eft:~.helecidos no Neste caso serito restituídos aos cicladãos, ou
art. 9• d~ lei n. 3029 e no capitlllo V do regu- sous proe:~radorcs espeeines, os doeuroe ntos e
lamenLO n. SZI:l,haveni. t.ambem para. a Relação mais papeis por elles aproselllado~, Rcblhoo
do diBtricto recurso do a.li•tamenLO doa eleitores ao alistamento annullad o, s om ficar t>·asln.do.
quando nos \ ra.bl.lhos deste se tiver commettido VI. Estos recursos seria i 11lgados por todos
qualquer W.:. seguiules irragubrid~os, que o• membro• presente. do tribuna l da. rolacr'lo
importara, nullid:ldo totAl ou parciàl do :Uis- .nó prazo de 30 dias, coubldos da data do re-
tamento: . cebimento dos proc6SSQs na rllllpoetiva &eoro:.-
lncempetencia do juiz org-ani~arlor do alis- taria, do mosmo modo determinado no § {o
t.:tillento; do nrt. 9o da lei e no art. 80 do rogul am ~ a t o
Fali~ do observnncin do prtuo m:>rc:Ldo no citados para os l'Ocursos a quo eates Artigos se
nrt. 6•, § 6• ia.lei n. 3029 parn o recebimento refeNm ; observando-.;e aa diapoeiçõea do § 3•
do3 roqverimentoa. · do dito nrt . 9• da mencionada lei , e dm
I, Terão o direito de interp~r este recut·so o arts. Si o paragrap bos e 82 do referido regu-
pt·omotor publico ou seu adjunto>oll tres olei- le.mll!lto. -
tore; da conoa~ca _ Em caso do empate prevalecer& n. dccis!Lo
11. Quanto á intoL'lJOsiç~o e no processo do recorrid:~..
nferido recul'S(), sorJo observadas aa dispos_i- § ! 8. No pruo marcado pnro o julgan>oUto
ções do o.rt. 9o da di ta lei o do capitulo do v n.'l. Relo~o dos rocur1111 de quc tr-... t;un o art . 9o
regulamento citado, eow ns soguiutes nlt~ dn. lei n, 302!> e o c:\p. V <lo r.•gulswonto
rações: . a. 8213, bom como o p~ragnpho antocedonte,
O pr~zo de 30 dias p~ra o. into: 1>osiçiio <lo alo se comput-lrd o t~:>mtlO da intorru~o dna
recurso ecrú. -conbldo do tlia Ctu que !úr feita a scseõoa <lo trillunal po~ falta de rounino do soua
publi~çio do alistamento, nos tel'IUOa do § 10 wombros CID 'numot•o auffioi~nto pal'l\ eole-
do a.rt_ 6• combinado com o § 0·• do o.rt. 8" bral-n.s. · _
da maaiD.\ lo i e do :>rt. 50 do I'Oforido ragul•· § i9 . n~- doci•ü~a du Rolaçõosem COl O ·do
lllento: nullidado do n.lis tamonto haveró- recurso pu ra o
Nos iO dio.a de que trala.m o§ i• <lo a rt. D0 1upremo trib11oal do justiça, quedQéidiri defi·
do. ditL !oi G o nrt. 75 do citAdo L'ôgulamonto, nitiv~monto.
o ,j ui~ do direito, A vilfta d:ts rn~ilcs o.llogn<ha § 20. Os o•nolumentos, do que tr~ta o llrl, 15
o dos <loemuenloa aprcsentarlos, julg.wol válido do rcgul~monto n. 82!3, Jlelas certidões o p6L'
ou nullo o o:Listnmcnto, n:~ M:•lid·odo ou na outros documentos fornO<ados por ofliciaos pu-
p3rto om 'lu~ für arguido, o pnhliclll'<i immt- hlicos per11 o 1\liatruucnto dos oloitoroo, serão
diatamente a S ij!l. rlocisão por C<litnos allixR<los pagos pela rnot.,do. . . :·
?"' Jogares publico• c, sondo (IOSsh·cl , pola Serão tamlJom l~gl\$ pela meta~o as cusk..s
1mprens~. doa cscrivilea nos procoSllos d a recursos sol;ro o
lli. No caso de s er julgado válido o aliato- dito alist.>mento, nc&ndo os me~~~nos prceossos
mento, pabe· ao r ecorrenta o direito de fazer isentos de quaosquer despeza.s de prep ~ro •l d~
s~guk.o processo par.> a Rch~Jio , de conformi- pagamento do scllo .e da outros direitos.
do.de com as "disposições do § i• do art. 9' clo Quando, porem, os rocu~sos for~m ioteat tdos
raferidi!. lei e do art. i5 do mencionado regu- ex o/fiei o pelo pr~motor publico, não tera l ogat'
lamento, tendo o recurs' o eft'eito de1·olutivo pagamanlo dos ditos emolnmentos.. nem de
eórnente. · cuetas. .
No eaao d& ser jnlgado nollo o alistamento, § 21. A sentença condemnatoria, passada
:. decsião não ter:i. effeito immediato e o recur- am julgado, que, nos·termos do § 5 ' do art. 29
ee, com todol oa papeis o docu mentos que o da lei a. 3029, roconhecer a falsidado aaa cer-
tiverem ac.ompanhado, será remcLLido,, no prazo tidões. attesb.dos oa outros doewnentos, que
qe Ires . dia,, s ·Jb rogistro do con•eio, pelo tiyerem iudu1._iilo i iuchtsão de algum ei~llo
-j uil <!e Uireifo i Retaçl\o co distri.clo . no aliatn m~nto:- dOi! eleit.l)re~, ou <J U~, segu ndo R
v. Y.-40
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 09:49+ Pág ina 1 d e 3
mantos dos empregados de nomeação, aa pen- O :trt. 5<> se}asubs tituido pelo § 5 • do att
sões serão c>lcula<las conforme 011 recursos d& 154 do reg11lamento que btl.ixou com o d~rel.o
mesma caixa, toroando-se 3/10 de uma sowma. n. 5622 de 2 de Maio de f874. . ·
fixa pars. todos os empregados augmcntada de O art. iU substitua.-sa pelo seguinte: - o
i fiO do excedente que teria do perfazer o ven- filho menor tel'á direito á r eYer-siio, seja qual·
cime.tLto médio. fdr a carreira. que aeguir. .
§ 3.• A' proporçãJ> que o estndo d11. caiu do O§ 2• do mGsmo artigo aejo. assi•n redigido:
pens~es o pcrmittir, estas s~rão augmentadns - O filho menor •ó perceberá o c~pital am.or·
proporcionalmente, aem prejuízo dqs demais tizado e seus j u ros, si entrar para. qualquer
intere8SIIdos, até per&zer 1/2 dos vencimentos orJicina do• orcon oos .
~ que ns mesmas pensões corresponder<m. Ao § 3° do mesmo artigo aerescarüe-se : -
Semelhantemente, si os recursos da caixa de ou si em outra. carreil:a ou est11.do provar adi·
pensões diminuirew, estas serão reduzidas. antamento .
§ 4. • Dorante os dons primeiros s.nnos da
Ao § 2• do art. i6 diga-se :- não ten.do uma
installaçio da socied3de, nenhum paga.mento
da· pensões ter{. l osar. Findo ~ste prazo,- as occupação definid~.
familill!l ou herd.o.iros do$ empregados que tive- O art. 22 seja sub>l.ituido ·p Jlo s~runte:
rem l&llecido nesse período, receberão d'ahi em - O thesou reiro iW mon te-pio será a thesou-
diante. o contando-se o segundo anno, dons rnria de marinha.
terços d!\ pensão calculnda pela fórma nqui ' Ao arL 33 ac re.'!Ce n~-se :
preseripta. Paragrapho unieo. A primeiro. administração
§ 5.• As família. ou herdeiros dos e mpre-
gado3 de salario, terão direito, nas condições eontina.o.r:i no anuo se.;11inta, si tiver menos
dos demAis beneiieiados , o. uma pen•io · niio de metade de u m A.nno.
c:s:eedente de 2 •/o do salario anuual dos mes- O art. 53 snpprimt-s~ .
mos empregados. Estas peasões, que sorão Àrt. 2. • Revogam·se as disposiçõ' s em con-
JUl.gas pa1a caixa doa sooeorrM; só p~derSo ser t.ra.rio. ·
distribuidns sem prejuízo da somma calculada S ala das ·commisslles em 4 àe Outa.bro de·
para os soccorros pes.'lOacs a que estiver obri- 1882.- P-rarlo Pimentel. - V. de Mello.-
gada a mesroa caiu em. cada anuo. .1õe!arà o de Briio, ·
Art. 4. 0 O governo e;pedi1•á o 'neeessario
reg ulamento p ara a organização dos serviços O Sa . P .Rl:StDBNTE dâ par:~ orJem do dh 6 do·
a. que se ref~re a pt"esente lai, impondo o dos- o
Outubro do i882 segnintG:
conto corresp ondente as cont1·ibnições dovidas
nae folha$ ~e pagamento dos empregados da 1.• parte ··
estrada de ferro D. Pedro 11.
Os estatul.os. d.~ sociedade cooporHiva que se Continnação da 2& discnssão do pr.1ject 1 o ..
orgaab:a••, terão em vista 33 disposições desse 190, credito r.o ministerio.do imperio.
regulamento. Discussão dos projeetos sobr a eredil.os :lo diver-
Pmgrapho nnico. E m caso algum o Eatadõ soa ministerios segnndo a sua collocaçio na or-
será res{l(>naavel pelos compromisso> que tom9.!' dem do dia para 4 do corrente .
a sociedade, n em contriboirà com outros fa-
vores aqui não especificados. Cont.inunçl!o da 2• discussiio do projecto n.
Art. 5.• A presente lei é applicavel ás dc- 248 sobre fu ação do foi.'Ç<lll de terrâ. ·
m~is estradas de ferro que o Estado admiuiatrar 2" discuagio do projoeto n. 65 de 1882 sobro
por· sua proprin conta; :podendo-so, para os tas, execuções commerciaes. ·
clevll!' até 2 °/0 da rece1t&. liquido. ds ~>airada Continuaç.io <la !• discussão do projecto n .84,
n eontrib11ição " que se .refere o n. IV do § t• alimpeu. de chami nés.
do art. 2.•
Discussio unica das emendas do s ou!ldo no
Art. 5.• Ficam revogn1as ~• disposições em projecto n . 18 1, angmento da deputa.ção do
contnrio. · Pará. ·
Sala das comroissõea, 4 de Outubro de 1882. i "' discussão do projeeto n. 164 A, pr~tenção
-Pra® Pimente!.-Vazde M eUo.-Abcla•·do do M<1noel Looncio cb Castro.
!!!..!!!.!!". 3" discussão do projeeto n. 156, r ~btivo no
N. 75 A;_t882 ·appnreJho sD.l.va-vidas para cs bonds.
2• discus;ão do projecto n . 65 do 1879,
2• SESSÃO sobre C4tllmercio interprovincial de C8cra- .
vos.
Reclacçüo petrll 3~ disctuscl'o do projecco
. n. 75 de 1882 As materiae designadas parl ordem do dia 4
do corrente.
A assemblóa !Pral resolva :
2• parte (âs 3!Íox-as)
. Art. 1.• Fica approvado, para reger o monte·
p10 doa operarios do ar1enal de marinha. da 2.>- discussão do projacto n. 249, fi:rnndo n
eór.t_e, o : e;tulnmenl.o. organi:WI.o pe.b direc· . forçn naval.
üma da u ruao Operana, constante de 58 ~r-
t igos, com as seguiutos alterações : .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:03+ Pág ina 1 d e 23
~~
Il
O Sr. Soare8:- Sr. P.re&idente,
quando ha dias f.a!lou o meu illustre compro-
Tinciano e snrigo, o nobre Sr. Barão da. Lco- ~~
~~
~
póldiDa, sobre as tariía6 da estrada. de ferro
D. Pedro li, dei olguns apartes que const~m
do• disCUl'IIOS publicados no Diario Official de
25 de SeteiJ).pro e do 3• tomo dos a~nne• deste
~ ~
~·;:
1~
..... -
i
l
r
-:
·~
~
== l ~ciriáÍsig&i.O~
~~00~00~~~~-..400
~,õ~ .... ~i'=O>~r-
~OS:,......,t--.ro~Ol
anno. Desses &partes não consta 'lue eu tivesse,
nem longe, tentado macular oa creditos da. com-
p&nlú& Leopoldina.: entTet9.nto coll.Sta-me que i~ 11·-·--'--0-'--:---o---·-~-·...,.....,..--'-
alguno directores dessa: c001paiiliia queixam-se
de que eu avancei nesta csaa propoaições que ·~!: •.
~~
I
~·{ ~.~".J'
dülicihnente poderei provar.
Longe de mim, Sr. preaidente, envolver-me
em peqnénas quaotiunculas de interesses de
·=~
,I
c:.rac1er particular. Qna.ndo eu tive i. honra de
dirigir aquelles apnrtes ao Dosao distincte cal-
lega, ap..rtes que· S. Ex. teve a bondade de ;~·
" ..~ I .- :.. :. .,s
acolher, tive por unia o fim tratar de interesses
da rninb.a província; desde, porém, que es.aa
-~;â
"'""'f
.,ã I :·<>: ..
~ o o
queixas !oralll articnladas, cumpre que eu ~ o . ó t,) =~
venha s.ccentuar o qúanto a companhia Leopol·
~
~ I ... :.~;g: ~:
=~ ~ =~ :
dina tem sido pesada aos interesses de ~ha ~ ;!>!;
5 : : -
~.
.;., . : .
• G)
provincia.
O Sa. C.utvAuo REzENDE:- Apoiado.
1 I ~:!~f-t:~~·g..;
:~ õ-= • = =
O Sa. So.utms :-V. Ex., Sr. presidente, eo-
nhece perfeitamente q11e, si a eompanhia. J;..eo-
5 ~~~~~~~~~
poldina tivesse dsdo cumprimento á clausula. Deuo de meuciona.r palha para ci.g&.rro8, que
24- do dQcreto n. 4914 de 27 de Março de se importa em grande quantid&d<! de Portugal ;
manteiga, que poderiamoa exportar e entte-
1872, as suas ta.rifaa já teriam bai xade, e os pro- tanto importamos. _•
duetos de primeira nece.ssid&de, isto, é, os ge-
neros .Jimentieios. ~uja produeçil<> é ospautoso. Q SR. Â.FFONSO 0mLSO JUNIOR:-Apoiado; já Ô
em todo o valle do MuJ'1abe, na Leopoldina, Pre- Sr. collllelheiro Pereira da Silva referiu-se a
llidio, etc., teriam I'ÍD.do abastecer. o mercado esse ponto em Ílrn discursolque aqui pronunciou
de1t" praça.. EntreU.nto, nós nos achamoo na O SR. Soo~.R.Jia:- ••• qaeijoa, bstatas, ll.lho•,
dolor_!)sa neceasídade làe iinportar s6 pa.ra. o yorto co.rne aecea do l\io ds. Prata. e ~té P~<litoo,. se~
do Rio de Janeiro, etn generos olimeatkltoe, a nhores .••.
c !mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 10:03 • Página 3 ae 23
U;11 Sa. D.IMIT.I.IIO:- Palitos e cabos devas- o SR. B:u:r:w nJt MZNnBs: -As melho-
ll()llWI ! r es do mundo.
O Sll. So.AlUIS: - ••• cabos de vasaoa.ras lam- O SR. So.LRES: -Tive OOI'tllliio de ver Uma
bem. cornmoda, construida 110 Pará. e pertencente &O
Já vê t. ca.mara que eu tinha to .:la a razão senador Va.~~Concellos, n a qual existiam 300
quando pedi ao meu nobre amigo para intervir qualidades de m•deiras diversas e muito boni-
jo.nto da companhia Leopoldina, a.tim de ba.wr tas . Entre tanto eete p eiz importa. e:rtra.ordina.-
a sat. tarifa, porque ella, asoi01 procedendo, ria.mente mobiliE\fl estrangeiras não "Ó pa.l'a. o
presiaria wn grande e relnule serviço ao !tio de Janeiro, mas para. todo o pau l .
pa:qua.ndo a min4 provincia subvencionou a O Sa. HB<l:B.IIA n:& M:r:m:zu : -E para. o
0.<8& companhia com a somiiiA oonsitleraval de Rio de Janeiro eopecia!mente. ·
9:000$ por kilometro, o que i01por t;t em mil
dtu~entos e ·trinta e cinco contos e tanto, quan-
O SR. M.ic~DowEtL:-No Pará até se im-
porta. pinho para se fazer em as caixas, em que
tia q~te · & juros compostos de 6 'I• ao anno, ac-
cumlll&doa d e i5 em 15 annoa, fica elevada n se exporta a borracba. (H a oulrotapartes.)
treze mil e ta.ntos contos no fim desse contrato, O SR. SoARE.:-Portanto, repíto, quando eu
teve em 'vi•ta fa-vorecer_, em primeiro l ogar, • solicitei a i11tervençi!o do men amigo pal'& eom
propria provh'lcia e o paiz, para depois favo- Q companhU Leopoldina, foi em primeiro Jogar
rece~ áos · :Lecloniataa d& meaDla companhia. porque sei que S.Ex. tem estreitas relações com
(Apoiado s.) · os directores dessa· companhia e em segu.ndo
O Sa.' OtYMP!! VAtt<~.nÃo : ~ E dessa logar porque estou cumpr1ndoo meu dever de re·
aubv8IIção dada à companhia Leopoldina pro- present&nte d~~o nação(apoiados do 8r. P enido),
veiu até a. divida d~ proviocia. & é do meu de-ver olbar a.otes para os intereses
O Sa . Souus : - Perfeita.mente. do meu paiz e da provincia. que lenho a bonra
O Brazil é hoje tributario do Rio da Prata o de representa.r, do que para. os dos aecionistaa
de outros muitos paizea para os generos ali- de -wna. comlJanhia. qualquer. (Apoiado:.)
menticioa. e o é tambem para. madeiras de Vou proYar com dadoa estatiBtieoa tirados daa
construcçio; sendo aliãs um pa.iz íloresta!. O tn.r ifa.s da' estra<ia de ferro D. Pedro ll que,
Brazil ~mporta 11ma. quan tidade espantosa do comparaliv&Weole a compania da e•tnda. de
pinho ie Riga, lendo entretanto e:o:celle.nte1 ferro da Leopoldina. tem ts.riíà.a exhorbita.ates
madeiras, como, por exemplo, as que se encon- (a~iados), o.lém de serem facultativas : el!a
tram 110 Pará. pôde Íi!.>er im_po&iç!lea (lê) :
URIF~ DAS ESTI!.AD.~S Dlll Jf&l\B.O ]). PEmlO ll 11: LJ:OPOLD!NA
. O Sa. 0LYNPJO V.\LLADÃo.-Não acho qu~ o deereto n. 4914 de 27 de Março <le 1Si2. ~hl'
:>Ctual ptesiden~e de .Mina• eorreaponda .U es- ;:-ue ao resulta:lo de sabet• si a co:nuanbia i n-
peranças d~ \'.Ih. (Nilo ..poiadot.) Soliútando d lmri7.ou n. provincio. pelas ac~.õea' ~ratuitas
olle o concurso dea'as colllp~nhiao p>r:t con· quo lhe dQvia:n cahor; 118•Ím c >mO se lem
tratos do estradas de ferro, não ~õdo otfe,eMr r.umprido a chnsula 24 daquo!le decr<!to, visto
a reBistencia que V. Elt. pretende. qu~ n. sua J·el\iia. .iú· snhiu a muito mais do
O SR. AFFONSO PENNA·: -Na:o tem rJz;io. que 12 •/••
Si o illu•trndo presidente . de j!inns. prestar
O SR. SOA!ll!:S:-Vou responder ao apnrt~ de osto rei •vante erviço.não só colherá ·os fructos
V. Ez. Conhe\' · o n.cLunl presidente de Ninae q-ue dahi d~vem resultar, como implantàrá urn
deade a infaneia. N~o tenho motivo nenhum syshnnn pvoveitoso qu~nto á viaçí!o ferre~ em
pan. pô<' e,..·duvida a ; ua probida.te ... .Min .s; que os S3US suecessores h ão de seguh•
O Sa. 0L:YMPio V.,LL.\o;to:-Ncmo. eu o. con- com vaut:Igon, gcr-a.~s ..
te!ltO. Terminando, VO.ll mandar ~ m~s.'l. o ~eguinte
O Sa • .SOARES : - • • • o snn ill ostr:<~.iio ~ requerimento (lG): · ·
en~rgi:~.. . . Ve'm á me.,, é lid>, apoiado, ro•to om die.u6-
Estou· eon11encido que eorresponderá :\s mi-. slln e ·npprov1do o soguinto .
nbs es?eranças; maa, quando tivesse:> in f ,_
lieid~de d e saber. 1ue S. g,.. ·apat!.àr!"-se d.'\S Rezum.ms,.to
bo~s · normas da administraçNo, eu s•!ri:i ·o pri·
meiro .,_ denunciar .com lod" a franqneT.il rys « gequ~iro que se eonsoltc ao governo, pelo
seus aetos. . . · miniaterio da agrioulturn, sobre o seguinte:
0 Sa. 0Lnmo V.ÚLA.DÃÓ:-Nem ottlr,~cous~-· A clan•o.h 24• do docl' •to n. 4914 do 27 de
M~t·ço de 1872 determina que a tarifa: à11. es-
'"
éde esperar docaraeter .de V. E"·· trach d'l for:o Leopoldin.. ·seja. revistado tr~s
O SJ\. BEZE:lUi.A DE M!!:NEZ!S :-Tenho cer- e"' t:rcs _annos, e l'Jduzida quando~ recoita li-
de
·te7.a que não terá occasillo pa1•a iss&. quida:liL emprer.·• exceder a 12·•; 0 •
O Sa. SoARes -Ap~oveito "' occisiiio parn .: · .'I'ertelo a companhit'. distribuído a~oa gtoa-
~irigir ainda. u m appello ao honrado presidente · :a
.\U:i ~ ·seus accic.nist:c~ na. importancia de
de Minas. A viação ferroa. de m;nba. pror.inci~ cerC!l ·de 3.600:000.), o quo fez elov~r <> sen <'!l-
tem aido perturbada :-or tal modo, que algum!IS: pit~ io'cial' de 2.40Q:OOU$ :> 6.000:000$, 6 rlar o
Ol!trad..s de ferro j~ colls\ruid.'IS têm 0 seu fu-
que a:reodo.liq,uida ~ra os aceioniata• acha-s~
tnro comprom~ttido pela concessão de o~tra~. elevada· a •!2 'lo li ;(utdo ' • \-isto que "base po.ra
..Tewos tiw. exemplo na ;i:~ção ·do-norte d!L dnr cumpúrnento ti referid 1 clntsub deve ser
província. O honrado presiMntede Min.11 dove o capital so.cial pt·imitivo.
ficar vigilanb para evitar o qud. se dea com a Sondo il ecirnpo.nbia subvoncion~da pela pro-
. utiga. estrado. do Rio Doce : o condicto foi la- vini:ía da Mina< Geraes (lei provincial n . 182G
mjlnta.vel e pódeS& r eproduir... . de iO de Outubro de 18i1, e CJn trato de 21 tio
"I:rah-ae agtlt$ d,_ viação do norte, que temAgosto de.18i2), ó el:l.ro que nalterJ.ÇiiO doca.-
militO f 11turo ; e si é nocessa.rio attend11• ,a pitnl de1•i:l. ter 1:0ido <le accórdo oom o g<~verno
eert1s pr.!tençõ··s quo nlo são . osp~cclativ••· provincbl d: Minae, vi;to ter a província ron-
que redundam em -provoi to d:>. província, é couiclo co'" a ,ubv~n<:iio de 9:000$ p1r kilo.
t.mbem neeeosuio de• prezar a o<Jtr 11 s, qu1 só lllGtro, polo pr~zo do 5 0 annos, o que clovtl-se
t!lm por ftm a eapeculnç!io em l>Gneficio prQpt•io.
a so<nmo. de 1.2.'35:11!3$391, c"mo se conhece do
·(Apoiados.) a.viso do ministorio dt. ngricultura, n ·odido"
V. Ex. agol'& mo permiUi:'ll. qae chnmo n 5 de Fevereiro Jo 1881 : asaim, pois, torna-se
Altsnçio do illu•!ra.io uresid •nlo de MiniiB par:t
necer.sario qao o governo info>r:ne :
& quealio da Bllbvenção dado. li tarnpantlio. Loo- 1 .o A clansuln 24~do ocreiO n. 4914 de rrr de
poldina. Março de 1872 lem s;rlo cumprida pela campa-
o SR. PRESIDEI\-u;:-"'[''5 poço ao 1!Onrado nhin Leopold'nn ?
2. '' A compnnhin solicitou e obt1ve &utori-
deputado que resama os euaa obaorv~çues,porqae 1 · · 1 d ~~
0 lempo d~ urJl'oncilJ.>Í esti esgotado. znçã~ dos go,ero08ljGr 1 e provmc•n e:· inas,-
~ para alterar o c&pltnl social e fAZGL' distri-
0 Sa. M.U\TI!mo Co:>TAGitll :-Si o honrado buição de aeções gratnitas pelos aceionistM!
deptit.do pel"ll asus esforços pndess~ conseguir 3.• Tendo a provincia d" Minas G• raes con-:-
que o cofre geral· pagasseM co ~re provincial o cerrido pontao.lm·•nt , com ., snbvcnçao na im-
quo lho dove, pres~dt~. um itandc serviço ã porianeia de 1 ;2-35: 183$'391, pelo prazo de 50
província. de. Minas. annos, fQi el!ll.. contem; 1lad.~ na di>tribnição de
O Sa. SoAREs:- Quanto" ioso, ho um a'l'i•o ncções gratn:~~s e colloc.oda, como cmnpril\, em
do minlstel'io da agricultora, de 5 de Fevereiro· pé d~.i!;'U&ld:~de com os demais prestadores. do
de 1881, que declara que a estrada é provincial: c:apital 1 .
.
:at~~- os c_ofres , gera~s. md11 têm & indemni- Em 6 de 'Jiltubro de :i882.-Soa1·es .• .
E', portanto, uma <;.uestão find~. O SJ.•, Bezerra. de ~J:enezes ·,
A minha. invocação se illustrado p-residente ·-Sr. presidente, V. Ex. e a. camará sab.em que
·de MinAs é para qne S. E" - . a l entenda com ·a ha poucos dlaa foi destruída por um inceudio"'
Comp~nhia Leopoldio.:\1 o qoo, segundo o a.ccór· igro.i.". '!'atriz do Campo Urande, p1rochia. do
do de 21 'd e Agoste de 18'i~ c a clausnla 24 do mume~p1o neutro. ·
. v. v.-.u .
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:03- Página 6 ae 23
() sa. "\xroNw PJN-ro:-St·. presidente, or- nhecida. mas o te_mpo, que não desc.,nsa. e que
gulho-lll~ d~ YCr CO!J1.0 esta. íUustt·e Cimara fiZ tudo rlescobre, VOlU mostrar que o Dr. Pereira
jt,li~a ao caracte<' e a.oo merecimentos da- não er~ a. i•n~pem rle Det~s. ln:lS o refteJw de si
<[U''IJe illust.·e magistrado, tão eedo roubado mesu~o. commJssa.rio peecadar e im~euitente •..
pfrlll.tnorte i admiração dos seus concidAdãos c (Susurro. A.pa1 tes. O St·. ·preside»te reclama
à forluna daquelles 'lu' com elle privavam, :>.d- attenção.)
mirando cada V·" mais os exemplos do seu ci- St•. pre•id~nte, no me11 primeiro discurso so-
,·js,uo ., d~ suas vi•·tudes ; mas devo deehrar bre este assuropto .fallei ainda de um cstrao-
quc, no t •mp:J e.u que o Dr. Cordolino dét'il. g-eiro que e:.:iste em minha provincia. a pro-
:.quelle att~•taUo, abozumtl.o a couducta uo pro- po.ito d.,. mania d~ tltuloB e coijdeoorações. ijue
tuotor, o Dr. Pe1·ei>a, estav.t tão illudtdo, não sóelle como outros lembJ."iram-se d!Í me-
como eu, como todos. recer por s·•rviços pNst>a.dos n~ sêcca. (Cru·
O Sa. ÜoontGUEs Jumon;-0 Dr. Oordoliuo I, =am-.•e muitos apartes.) .
pmencia á cornmis;ão. I O ~R- Pnl'lSlDI'l:sTlll :-0 nobl'G deputado deve
O Sn. A:t.-ro:<:to Pn•.-1"0:-Não.; ve 1·d~de; 0 Dt·. es.ta.•· lembrado que pediu urgenci~ por 15
Cord<1Lino foi eoo:unisaario até Fêv.lreiro d~ r.unutos .
1878; quando_assumiu a administra~ão da pro- O Sn. A"-romo PtNTO:- Eu vou terminal·.
vincí• o D~- José Julio, elle dernittiu-se. (Tro- o Sn. PRESJD:liNTE: _Faço esta oba •rvaçio
ca.IJ•-sc 1lilfrYt'r3n~es apartes ; o Sr. pí·es idente não 8Õ em. eu..upt.•imento ao ragirn.ent ,, como
•·e clama a~tenção ·) porque V. Ex, pediu-me que o p1•eyeni~~
~r- pre:nlen<e,_ p~1·~ ruostrat• que o Dr. Co1·.- . (Riso.) e.
<!olmo •e achava illudtlo, q u~ndo de~ aq udle . .
aLLestado, pa~oo "Mrrar circ~wetanci•d<>ruente o_ Sa. AN1'0Nlo Ptsro ' - Agr•~·~o m.utto
o <p1e aedeu entrG mim, elle e o Dr. Frederico, 1"- ~ • ~~., maa pe~o pOil!JOS mm11tos par~
act1ta.l juiz de direito da. comarca da Telha, "ll concluir. . . . .
JUinh~ provincio., e então juir. municipal-em ~"- pPesJdente,_qnando falle1 ern Lur" Ri-
Baturitó. Quando escrevi pela hnprens:~. o i• betro àa..Cunba. fo1_ sóment? pa.ra. mos~rar quo
arti~o contra o Dr. Pe,·eiu accusando-o pelos no Ceara a m1s~r1a pubh ·a proporciOnava a
m~s~os f••tosquejá ":l:puz' á caltlara, foram á certos e;pecu!adores de _su~ d,s~raça~ odes -jo
minha casa os Srs. Drs. Cordolino c Fredet•ico d~ tltulos a d1stmcçoes tmmerecldas.
pedic-mc pnr~ não eontiauar a e!!Cre\'er. .?i.
eu foase lrat~_! d<5 e>peculaç,es ,de Luir.
Ett, que nlo podia faltar co'n este favor, como ~1.oeuo,_ ~om relnça0 a ~o~eor!'O.il pabhco~, se-
com outt•o qualquer ~o Q,•. Cordolino, m·ou in- rl~ pl'~Ctpltalo G talvez lllJUBto n~ aprema~ão,
tim~-e part1ct1hr amigo ahri mão da emp1·eza pots so o governo, po~ melO de um 1nquento,
e c.:tllei-me. ' poderã veriticar as negociações ds Luiz Ribeiro
Ness:t occasiíi:o Q Dr. Cordolino rderiu ao com o theBouro, as quaes foram tão avultadas,
D•· - ],'redorieo tuJo o c1u, se dizia c se drJsco- que, es~ndo esse e~trangeiro ~m di.ffi.culdades
\>tia na cooducta do Dr. Pereira na c1ua!idadc commarc1aes, c?<U. o_ seu ~red1to abalado em
ele comUJÍ>Sario, dizendo que csta\·a com " cata i877, quando pnUCl]llOU a secca,em1879 qnan-
na lama. O Dr. Fr•deriro, que é sobrinh? do do esto. terminou, esta.vt>. clle million~rio.
nob!·e deputadd, o s;.Rodrigues Junior,lhe po- o
Sll. Rot>JUG\Jl!.S JuNIOR:- E' um eatran.•
d~r• n!l.rra.r. espectficada.ne!lte o que ouviu geit·• muito honesto. (Ha outros apartes.)
entOCo daqu •lle di mo rna:;istrad >,a r•speito do . ,
Dr. P~r .ira, e eu, que faço 0 molttot• con~cüo O Sa · ANTo~no PINTO : - E tio hon~oto,
de 5110 honra appelto ~ara. S\l~ polavra como Já ma•tret, ·1ue tom~n terras a uma Vlnva
' . • no valor d • 4:01\0$0•11) e doou-as ao governo. no
O SR. RoD!\IG\J~s.JuM<JU ;-Iufe!Jr.w8nte es\â , v:t!o1· do 36:000$00:>. (Apartes.)
nvmo o D1·. CoJ•.lohno.
. , . , . •
j O :Sa.. l~lll\IG!JES
. JUNIOR: -V. Ex. de,·e
U SR · _A.'<1'Ql!lo_ l INTO :-!lias telizmomte Olllá. • provar iato,
nro OJUlzdc dn•etto da Telha,sobl·inhode 'l.Ex. j 0 ,
, . . •
A
:Sn.
p
NTOKIO
r do •
!NTO : - U utO Gat:i
,,'1 Sn. Rúi>Rtur.;u Ju:sroa::-'1'. E:.:. ha de p1:o,·u.do pelas eac,iptura.s publicas. ou elle
I" utar os Cactos. eng-anou a viuva. tówando· Ulll8. proprhdade do
IJ S:.. AN~Ol<JO Pt:<TO: -Quando f~ço argui- valor de 36:00 l$ por 4:0:1()$, ou cngano11 ao
ylies d:.sta. ordem é por.1ue t·,,nho a verdado do governo, dando. por 36:000$ aqu_iUo yue valia
Jneu Indo, nõo egp.~culo com as 1ninhas ~on- 4:000$ (ConiHH«M< os apart6s.)
,•ic~Õ{)3, e menos com a honrn. daquclles para Isto, a~nho--es, 6 apenas um specimen da. bo..
e11jo testemunho appcllo. ' nesti~ade d~ Luiz Ribeiro>, d&quil!o tue alie faz
O ,8a. RoDRIGUES JwsroR: -São factos es- COlll.~larde e sMpondo. um acto meritorio ; com
soaea. não se l P relaç~o a negoCias da secca. sobre cs qll9.@8 eu
· • podena adilntar alguma causa, o inquerito dirá
OSR. ANTONIO Pt~-o-ro:-Póle, e deve S&bel-os a v~rdade,e,si fór preeiso,e11 a.pontarei a brécha.
p~ra ~·rrefacer um pouco o seu cnlhusia.smo. 0 Sn.. lliloRtGUEs JuNtoR :-Lrru Ribeiro ó
, _o ~a. HoomGUE!I Jo_Nt0!\:-0 Dr. Ço:dolino qo partido de V. E:.:,
l• zta o melh 1r concelto do Dr. Pereu·a con-
forrue o document() que li ã c:uuara. ' O _SI\. _A~To;.;ro ~T<STO :-;-A qnes~io não é de
0 S ~ .. .. . . . f~ttrttdo, a d~ _rnora.ltdade, e. como dt<iam os re-
1: :~~ ff'-~~ ..~~~ ~ ~ ~~~-[.. il~- ;st~ e$ta e~ph<!ado, t1~antes do mtuha. t~rr&.de mot.tl»~a. E11 explico
0
0 1 0
-- qu_ ·-- ·- ·-- u~o .stava aln1~ c~- . ~~ n~!!res <hputados o que quer dl.Zer moamóa:
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:03+ Pág ina 9 d e 23
ea; foi eala o tmico motivo por quo 1e IGvanto.u deu l?trar,_ Mm. por fo.lt~ de sua honra , nem de
uma t.temenda o ,,posição a<> h<>nrad<> adminis- sua. Lnt ~lltg~ rJci& .(a,aoio.dl!S), a. sêr a:ecue.~do
tr •dor, ~da quo.I f~ i echo nest.:. caaa o honr:~.io I' ·lo 1.ado. vwt.n:o por que o f i. Todo, os seu;.
d.1 putado. Outr"' ~cus·• uão t'~z o cmsc~he~· o a. ~tos adralnl~lralt,Tos erau1 retlecLi ~os~ eocami-
Aguil<r ;:a1·a soífrcr" qu•• qotfreu · na pl'OVIneu, nho\à JB !>do mt rJ•s• publico, e para ~ 11 e nin-
onde sn& pa.cienci<> e long~•>imid1de fo1·nm vos- guem l:iv..sse a lll>l qu~Jquer medid•, alie pro-
tas em p1•ova 1:elos. ataq ~e• Cl'UGis de que foi ·~u rou CIH·.car-sn dos ho.u~ns inllueotc.'i da capi-
vi etima. t ·L ~ ouv<ndo " todos e de .,,·có:·do com todos
0 Sa. BAn.:to DA VILLA DA BAl\11,\ E OUTROS obr r ><•m_rre com acerto, de modo qua a.~ sua;
Sas. DEPDTADos:- O conse)heiro Agu i:tr é urn ,n·ov;d~n~laS nà' fuslem frustradas, ompar·ando
cidadão muito distincto e honr~do; ello nlo me- ~o mc><uo. tempo ''" dinheiros publicos da qual-
recia semelhante oppooição. que~ desvJo poueo c.oa.f;.J~s tvel.
O SR. RoDI\lGUBS Ju~xal\: - O que cu dis~ · O Sn. RoDRIGUEs Ju!<con:- O qu~ eu di:!se
então consta do • Annaes. ~m relação ao conselheiro Aguia.r, consta. do;
An-naes: não ha. n;.~d~ c.ontra a sua honr 1.
O Sn- A.~TONIO PINTO: -Ap~ovoito a occMiã.>
pa.ra. prot-:sLar~ como ~earens \ cootr.\ &Glll·~ O S11. . ALVARO C.m ·:o;~Ho\ : - O Sr. Aguhr
lhantes aceusaçií~.s d iri.,-idas á. hon1·a ~"'luelle deixava a . prov,oc~a morrer à fomo ; tiniu os
velho a rvidor .lo E:.<t.~d '· táo "'"I np ·ecia Jo po1· ge o ero_~ n?s ~nu!'zens e os Ue.ixa.vt\ apodrecer
aqaell :S que na uli'nh:> provi :leia. (!UCria.on j <>g:or pat•a nau <h •tnbuil-os p elos f.u nlllto;.
eom as cartas da. desgr• ç ' e dJ. miseri .. publica. O Sa.. Al<ro:.:Io PI""To : - N,io te!J\ razio o
(A11oiadd< da minoria. ) meu nobre atui.~o; o conselheiro .~gui&r <!ra
O SR~· PR~stDE.:<Tl!:-V. Ex . a Lte ada - me; 1neap · ~ d tss? : Sl o generos esl.llva m podr ·s nos
niio póde continuar sem o eonse otiw nto da ': rmaz_ ·~s, o que elles er:~· " remettido• d'a<jui
' · ea,.ou~. Si V. E:.:. qnize• r.a ntlnuar peça ul'- !·Odres , o car~cter do !lluake con..dhetro
gencin. repd!e qual~uet' su;peita neste sentido.
( ApOIUtVJ$ . )
O SR. :ANTONI2 PINTO:- Não quero d ·s-
:agrada:r por- um 'só ruom12ntr. à ::~.utoridA-rl · e Q 0 SR. L<CERIH WERNECK :- E' um cidadão
p~s;oi de V. E:<., a quem muito ac:úo ·e re.;- hnnestis>illlJ. conheço-o, e mu<to. (H ..1 uutr~s
poito, e si V . ~;x. não se c•ntrnri~sse . .• «Pari~S e o ;ir. pre.<idente reclama atle>~~ao .)
O SR. Pa.s:s!DENT.>::-V. Ex. nanco me con- Ci Sa. _ A~ IY>N;o Pr_:<To =-: Sr. presidente, o
traria. consell1>J:O ·gut r na1 podu ag;·~a.· de modo
algum .s. ?erh ~en~e.tpe lr11~ ÍlZia._opp'.>sição. e
Vozl\1S :-Peça mais urgen~ia. a •u• •na.tor d :lesa e o conf;•onto que vou f>ZCl'
O Sn. ANrONIO Pt>.--ro:-... r.u roquoreri~ mtra dle e o Ut•. Josó .l11lio.
qu~ V. Ex. consultasee á. cosa ei mo cone~-<!~ No te b_e•n esb au :us~.a cama.ra o di•parate
mais i Ominutos. da o1)pns1 ção no Cear:á., durante a. sêcca. e o
( Consultada a casa, e concedida a ur- que de•'!;a,-a ella da poctP. de urn adminiotr~dor
p~,-~ elogi:l.l-o. O Dr. Jose Julio, quando :J. fome
gencia.
wca~:~. un des ·spero, ~uando a c;Lpital d11. pro.-
O SR. PRESIDE~·rs :-0 nobre d~p ut:>do pó le <III ,. e •ta\'a occ upada por mais d , ill;J.OOO
continuar, mas peço que n:lo excoda d~ 10 mi· fauliolos, que t.r,davam de dia e d" noito por
nutos. (Riso.) "?ccorros ; qu:mdo ~l•s as p:-aças e ruas do.
O SR. Al<T<>:.-ro Pn~ro: - Pro<netto a V. Ex. c1daJe e stnv"w ch ·us e revleL'\& da e<qucletos
que nl!o excederei. am b•ll a lll43; ~ua.n<lo o pal ·o ue poltciu e~ ....· ~
Senhores, n_ão só peço dese11lpa a esta illu s~re COil lÜt na.ment~ a~i uhad~ da popola~.ão mise--
. c:unar., por mtnhas unportu>Ut.ções (•nuito.• ,.,z0 r,.., el qne 3!lr ~t pehr ><lh<'io e oonsolo ao pre-
ap<JU:vi,os}. !l<lbre os tri ·te• n ·godos da sêcca de 9 d•nte <.la prt»·i neia, este, in·lilferente ao
minha provin<!ia, como . poço ao nobr . d •p•t- él ~mor d~ seus p •tricios de•graç.><i<>s, d"va um
tado, >\ q·•em resnondo, o Sr. i~"drip- ue• Junior b;u{P, t'Xia..~J aa !l&:u.:..n:. s nm pa.lacio, onr:le dall-
qne de•enlpe,.. f:a.oqueza com <JUe lbe !alio : S!l.V!\. e b9.a~plete4va-se c 1m seu$. convivas~ e.c-
O Sa. RonarGnzs JuJ<aoa:- V. Ex. está ' no 'l."•cido ue .u..
tr~"Llenda responsabilidade!
hm r 'do~ do l'~l•c<o só se O•lv · a~a gemi~os,
seu direito.
pronto• o sup '"c&~ rn rtaes ; dentro. porem,
O SR. A:rro~ro Pn:•"'.o: -Sr. pr •sident, , pÓd' senhor~s. es~ava o p1·az.e.·, o uozo.af~&ta 1 a!i ex-
ser qlle alguns patr1c1os 111eus, rna•ilae aq <ICl- pansões. su~v•:s e dolicías infindas! ·
les a quem p 1d~ o tocao as miuha< con>uras
es deaag1· ·~em cow a minha f"'nq.ueza. ma~ i s ~ Vozzs:- Ob.! oh! ob.!
pouco me Importa; cumpriodo eu o meu dever O S11.. R.ool\I<TU&s Ju;:nca:-Sãod~clama~ões.
e~tou sati,feito; a verd<d' n••nca fez mal "
mnguern, e qua faça, hei de. diz el-a, aconteça 0 S~t. AN'l'O>rto Px:<TO:- Não são declama-
o que ao.Gntocel". ç~ ,., eão r..cto; t •,tew unha lus p ~ toda a c•-
~ Sn. RoDRIGUES Jornoa:- Está. no seu di-· P•t•l de minha província. e cont'a. o< quaeo
re1to, .de.... dizel-a. · · brad~v~ a im?ransa t.><lus m di •s. Senhore• o
er•n•clh.~iro Aguiar nunca. d ·u b il••··. s'r.
O SR._AN'l'ON_;o Pn<'ro: -Colllo ~ dizendo. presidente. eu pod '"ia entrll.r ain d:~ e•n outra>
St . ·Rr~•dente, 9 ,cons~l~eiro Aguiar, nos pau- COD>i teraçOOs, mas a minha. u rg '>ncia..e!Jtâ. lin<l&
coa dúa (UI! que admtllllttou " proviu<:ia, nâo e nfo quero abn~&r <ia.. paeienc.ia deata ~-
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 10:03 • Página 11 ae 23
gusta e><n~ro.. (N•<o apoia<los .) Direi •final que EssRS eon ta • eram depois dirisidae ao inspo-
sinto de cora<:.~ o e..;Lar õil prvvim:.ia. dl) Goy ~oz c t •r d~ tbesour<\ria de fazenJ a, onde so!frbm
r-eduziJ:.L a um burgo pvU ·e. ouUu, pa.:-a sul:J- ta inda. 1t1ll exame ma.i ~ rigofo:so. ~ c.lc là. pas!S Lo-
toutar n el ,içlo d ~ u.tLrninlstro, o guve:-no re- v LUt As wão . do CtJDtadur (in~ deajgn tva o em•
m •v . jll :zoe de · dtreito, fl el.Uitt.e p:·esldu ~ les .. o p:c ..;"ado enca.rre,;udo de e xa01lnal- a.OõS de n.uvo .
sobretudo rnanda var·:. l:i. como fa.Jric:~dor do Dahi voltavato ~o con\i!dnr. d~po :s an lnSi>e-
ebiçõ' ' ' · um COUlJUÍ;sario da aêcca de C :~râ! clor, e, em ulti1n3. instanc ia, por :Lssim dizer, ao
thesoutaíro, quo é Ull\ moço 1u ui Lo h ,bilitado
o Sa. Rooa rGUES Ju~rnn: - Um cid~dão im- no seu e tn~J•o go. atuito honesto e ru ui L is~irno
p<Jri.&llte, hei de con ti nu&r:~o dizel -o. ri~oroso no exame de toda e qualquar conta..
O Sfl . ANTO><IO P nno: - Agora. Sr. presi- Eu po:• uruitas vcze ~ test·>tuunh ·i fazer elle
dente~ dua.3 1~a\avras ao n -;b:e mini ~tro d: ~~~ que lào por um& pequeno. circ!lmstancia, ãa
trn.n~i.-oa, que outro d~, Jov 1ntou-sc daqll:)lJo. '"'"" aLé !"'• um"' leLLra Ll'"o<<;ada u o sobrenome
caderr& era defesa rlo pre,i·loute de G.•y•z. dv cralor.
ta.a11Jo-mn de le ~ia no. (Corues<açues.) :<ü' Ne~t~s circum•t.llncias pare·:e · q ue não seria
sei q ue i- spostR: pocs.. e d.).a d"r .. uru '"i n:st ro h eil ha 1·er ues Las c .!ntaa o d 'lo, que S . Ex·.
da c••róa q~e desce ao l•,rreno ing•·uto dos Jo- aw·iilue.
estos, pelo t]Ue foi rep t=!-llid(J anergic:J.ment , p ·l :1 O segundo f >cto" o do Dr. Pet·oir,, tor à custa
dignn deputação, desr.ae ban c..das. (;lpoiado.• dos s .cC<>r ros public11S co.nprado uma cas:t ao
e aparlC4.) o .
.uucnendadur Luiz Rib ~iro.
Ia10 rna far. cr e.r, Sr . pres'd ,n t~. que o S ·nhores, quern cunhooe a ·commendador Ri-
brilho doe g:llões de um'\ fard" f~sein> r<~ ui!() beiro, cas~ ruilion:>-ri:!. e impor·tadoca de gene-
mai• q••e a delicadeza da pessoa que a e ~verg::t. I'O~ cLt Ettropa. e· dos Rst.1.dc'Js- lio.ido-c, vê logo
(Aparles.) (•Ue elle 11ào es rava em condiçõe; r.le t•·ocar prr>-
Tenho concbido. pri•.•d,trl G< por g-eneros ~l imouti-.ios. ·
S si o fo.cto a.-bi:u fó,·a , o CO!llm e rrt ~dor Ri-
• Vozrs:- Muito bem ! ~tuito bem! heiro deve da ao monos dar um documen to,
O S r. M e ton ,·cque~ urgeneia prr uma scríptur., que S. i!;:< . po.teria. obter nos
10 winu tos.? .r a responder iauneJia.ta.ment ,, ao cartorio; .. mas que uio trouxo- a, e dest e moJo,
Sr. Antonio Pinto. so.11 i'rnva a lguma, a~~ou a õollra ~ prob!datle
_, . d "d . dv Sr. Dr . P areira..
C~nsu.1t..aa a casa, o cODcc 1 a. a nrgMcta. 0 i.• eLo podü ter.se dado d>ste modo : 0 Dr.
o S r- 1\.Ie ton :- s~. pr·e.ident e, da- .Pe•·eir·a COt~O comwis ario t>odeda. ter mandado
pois de ti.o e.ce •·b~; e injust..s :rccu :rções •li ri- r mo• er :rlgun ~ cas ·'b•e• 1ara formar uma p~D.
gid:u ô bon·· ~ e à probidade de ci .ad:ios !.lio cli•- ç••. pm·qu · •·m Baturité não h~ via na nhu ru~ e
tinctos cotno aqu·:l•e• que for' "" at.&eado, :,eJ., isto ter· silo feito por uoeio dos retirantes. que
nobr-. deputa.d., peh 2• di•trícto da rui nha p~o- faz a rn muitos . uu-os serviços.·vis to como rec&-
vinc :a, se ·ia u .~oa ta •~er . s rporior as win'·as bendo n.ro.çào enio tendo que fazer; nio só ru~.
força.s,a. d feslld.<qu•lles cide.·lllos,~i não tives e capiutl. coruo em outros pon:os d;\ proYin ia.
dom8u 1& lo ajust ç.a da. ca.nsa. fur-..tl'll etnpregi"!dos etn muitof. tnelboratuentos..
Os factos a ·ticula los pelo nobre de~ utado. o•nm' em c"l,..,nen tOB, ~barraeamento• e ewfim
não tiu1 o valor que S. Ex. lhs< deu, neru tod, ses.es trai,·alhos que eram da exclusi.,..,
po H~IIl ~er ta.cd os cu ma~ CÔi'O$ n ~ ;.rras com qDe comperoncht ile t d o~ o s(:(lmmjssarios.
approuve d~s c ·evel-o,;. Náo :-:ati.::feito com essa~ ac:cusa.çoes o nobre
t) primeiro deltes é o de \ ' r o honrado Dr.Pe- &p••t · d~ ·" tac•>U ~inda um cid •dão muito pl'll-
~ei rA aceitado •lo pha ·ruaceut;co l ic·m ciado. stant ·. o t enente coronP.l llpi ph nio, dizendo
Loouel tl• Aleue·rr, a P"rc~ntll:!em de ?J.~<>f~, n:\ , que ~- S. obrigara. creio que a Joà:o Rodri~ues
aoi porquG serv Ço pr !>tatl.o nas eont.\S de soe- a a_,si :;na r ur o~>- con t~>- falll:l.. Me parece, ae-
OO:"'ros pllblic:os. nhort•s, que uru hotnem clu() tem consci.eneb da
Si eram sómente os 20 •/, pnra .que a$ contas &uo. indiv;d tali•lade, que tem imputação roo>al
tivesse"' preferen·:ia M pa:;.,•n ·n t••, isto é por n~o •ni a.ssigoar uma conta fn.l s~. a iud,; mesmo
demaia ..:ug •rado, p:.r is•o ·que o presiden te do por exi~e neia. e imposic;ão de uma P'ssoa como
pr >Tincia. não só não de,no...,va es•a• coobs, o tene11te- cot<•oel E'pi ,,h~nio . ( Apartes.)
corno nao dil.va a pref•rencia. a q>ralq ue: dellas Outro fac to muittssirno ímportanta e g r ave
desde q ue se nchnvMn proccsSlldas. que S Ex. articulou bnje fo i -lizer com o
AJ <oot.1 s do Sr . LP.ouel pil.n eram feitas por moi >r odio e a. m ior vehemencis que o COUI-
elle. O Sr. Le.."'..nél nàO sendo l•harmac utico menda. !o1· Lui<'- Ribe:ro tu sa.ssirtora com in.-
d•J c·:rta. oâo podia re -eitar os ' •uedie>Jnentos jv.rias o Or. Cor-do,llioo. jnir. de dir~üo de Ba-
das conto.s; estes erarn r'scriptos pelo me lico tu rito. lsto •ó eu , dtuittina, que S. E:r.. arti-
enca.1·~eg1dn d:J sorl'iç.n. mnç.o mnit.o t..onRs to. e r.ula~5: e em um mnm •oto de enthu$i&.imO o dQ
s ob; e cuja probidade o nol>re d ·puta.do não pód" •rrebn t >ro ·n to, porque o COII!ntendador LlliZ
articular Utna só pa lavr·" con t'". { .~po 'ados.) ltii>oi•·o não mor:• o:u Haturité. re•ide u 2 <"~-
A• r eceit •• era m aviodaa pelo ph•nuaceu- piL•I e o~ posquins ••m BfttUrité ,. quo S. lls.
licu, estam pilhadas, e dirigida< ao presid m t• alluJiu, nãl> oram do digno commend•Jor
da hrQ\'inei;., qo~ maoda.•<>-as oi. secrell\ria. iarn · ontl'il o Dr. Cordollino; m!IS parliaru dos
á _thesourari·•. e o otlicial eocn•re~~do de . x -~&mig ~ do nohre deput,rd~ c~>n tr~ aqu llo il-
nnn•l os d11.1·a p• recer sobre ..u••, e o p r -•i- lnstre eid>dilo. O Dr. Cordollinil t iuha uma
dente da provinci~ eo.tio orJeua.va o paga- les;~ organiea. e>tam'Mda. par m im, e o llleu
!DSlllo. ülustre collega. Dr . Rufi.no mais franco do que
câ-nara dos oepltados -lm~esso em 3010112015 10 03 - Página 12 de 23
•u, declarou~lhe qu& n~o podia vi\'er l_lGin m:.i~ 1 na!, quando :> provi1;1cia s; estarei!\, tict~roa <le
um .nno. Como é·pois que S} >em d1zer :;qu• • t1ma grande cal~1n1dade ._ Pnm que nr de-
na cama!'a., ·que o ~~~nds.dor iAh Ki.~tro spert:l.r. ~ momorta :--do ; ..lrt~o~ 3\~tc~s~s: que
am:s.tiOO<Ira com mJur•as o Dr. Cordolhno 1 e_nlut«r~m ? cor•g.w c .:u-vll·'-- • s .IC\.· s •O• lJ '•~.
Deaté modo, senhores, aio todas as 0 ~1 tra.s ac- Sl a. 1uston& rogrsn•:~. com ~ o;frn·~t·, C11m dc.~
cut>ÇÕls feitas por S. Ex. · m nt:1-gem_ para (l!gmts, mu 1topOU~Oi', o f:<z olo
Depois que 0 nobr~ deputndo de tt a~~t~nsiio modo ro~Ms hon,·oso P'l'A l~::Itos oat>:_os, quo
ao· odio, esvasioll 11o b!Hs chegou por r.ssim d~ra:n wnume•·n~ Jll'OY.t~ d e abn •_gaçao G pa-
dizer nofin&l do seudiacu1'110 ao 1,e,l 'teu. 1r1 lls.llo, d o _plula'!trol'ta e do ec.r>dodo, C"Xe:-
En chamo para. esse ponto dG disettrso de cend.o c~rgos .~:ratnHo•, ':o ~ qnM> pt·~ •tarnm
S. E%- a attenção d~ camara. EU·: vcm.pr .vM ser'o'lÇ03?a ma1or relev~ncta! .
abundantemente o que acabo de diz~r (tê): .Q~em t![nor;\ o que fo1 n::qu~lb tem~o ~ ad-
. • , mm>s\r>9M do.qudlo. prO\'lOCtn, nt\\lttphcan-
« ln.voluntarta:nenlC3 t •nho_ falia do d" cet tos do-se ·, paro. assim d i~ cr . Gnvidando es:or~.os
nomes, no_a quaes n io pr?tcndul. fall:'r, mal! 8" 11 udmir..veis para salval-a do um quasi _oom pleto
levado a. 1Bto pelos mu1tos e ~epettdo~ •f!'lrlcs aniquil~men.to 1 Quem igno1•n os M1'VlÇos rele-
dos nobr'!S deputados. E a quer•a restnn_:pr-_,_ue ,•nntes prestados ent:io pelo <li~;no ad.uin.is-
á !X!aterlll c failu. só!J!Gnle do _commiss:mo. tra1or du pro'"incia. 0 conselh ,ir:> Dr. Josó Julio
pres 1dente dt pronnc~ ~e Goy•_r.; entre~nto de Albuquerque Bal'ros?
nma coo.<a I~Jl:l! outra, 9 ets a razao po1· '!UO "'" Mns.dt• 0 nohte do> ulado, r:!te f ,,; indi fl'erenle
tenho occupado de outras pessoas. ,. par.\ com 0 5 S"Jifrimentos da pop•ll~çao, elle
Deata sorte, ~enhores, S. E><. não reat•·in- não puniu o; ~·ta mo-.toNtln mão cri ninoo:t nos
gia·s& i. materi& d L accnsação; diva;ou o nta- socco,·ros pubhcos. Entretanl ~. senhores, foi o
cou cruel e injust..mellte as pessoas, l qMm conselheiro J osé Julio o uni co dos Ires admini•-
nio de-.i:>. atacar. (Muito bem.-) trado,·a~do C•mrã, durante " longo pot·iodo dn.
O SI\. Jo3 É Pol\ll"ro (Jl')La m:lem); - Re- s6cca, o unico que_ mandou processar os quo
qu~iro a v. Ex. eonsulte à cam!l.ra si me con- cr~m de,nunc•~dos e c noon tra.i os em cnl pn, de~
cede uma urgenci~ par:~ responder ao Robre de- pots domqaeriiO a q •Je m~ndaV!l- proceder.
pulado pelo 2• districto de minha pro\'ineia. A~>us os •l11•am-se, ~onh.orG>, nunca se conles-
. t~u IS1\) ; il.b~os era.m lHH lU ·lle m·!smo t'!mpo
_Consultada, a C!'ruara concede a ncs-encta pc- clenunci,dos, mns abu sJs inev itn~eis. inhorentos
dida pelo Sr. Jose Pompeu. :. con 1 ph~id::ule dos serriç.os, sot>rc os qu"-' S
O S:r:-. José PcunpEnl.: - Ag,·ndeço era imooasivcl e xercer ~m.. úscal is.,çiio effic.,..
á camarn a urgencia, que acr.b" de coilCo- Abuso~ cpmmetterun-so G hão de Ler s l •üpl'a
der-me.
Ilog(l:• omq ua.<l ras sem:olhan te o ; t em-se dt'do eot
Sorprendeil-me , Sr. presidente , v er o to:L ~ os paizos, quan <h rietim"<s tle gran Je• ca-
nobre depntado -ptlo 2o distri 'to do nünha pt·o- l Mnidndc•.
vínei& Vlt hoje renovar um:~ qnei tliO, <tue eu M~s. P"tque · clles so d~rn.m, Sr. presid e nt-•.
considerava finda, depoio da resposttl d:tda pelo prxlc-so de•~onh~c ,r, qu~ (\ ndminist;·açito ~oubc
men nobre amis-o ~aprese otnnta do quarto clis- eo lloc~r-se na allui'O. <h s ua missão e qua
tricto d a tDin~ provínoia, resposta e&b~l e com- muitos cid~dEos e nttio pras t.aram i ;oportante.~
pleta. (4pol<ldos.) - serviços, c<lübi ndo M melhores Jll'ovaa de ci-
En.tretanto o noore deputado vem npt·o- ,·ismo o c,ri lade?
du~ir a, a.ecnsaçõe; gravissi mns lev~nWla.s Pois bom : entre 03 quo prestara m melho't'cs
contl'lt. ·nm. illustra eearens•, um honrado cidn- se rdt.os, ont••e os que foram os mais presti~
dão, qua acaba do ser dis tinguido pelo go vei'nO mno • auX.iliar·c.• tla ad minis tração, figttr,\ esse
imperial com a nome •9ão. de prcs;<lente h pro- tii sLinc ~I cidadãn. css~ digno ceuonsc, ti~
vineia. de Goya~ E hoje, como no primeiro dm, necusado pelo nobre <lcput~do e quo n!l. cirl 'ele
COllla.ma.ior vehemoncin, com g r.,ndc inja; tiç._, <I • Baturitri, onde ex ·réi~ o cargo d > pro m~tot•
com mnlla fJ<'tixilo! publico, :>.o lado de ci lodãos u :<o menos di ·~ nos,
B hoje,como no prim >i ro di:~. ~s a~as nccus:t- foi u uu conto p rovidooei~, lcvnndo o soe corro
ções dl) desacompanhadas de pNv:~s. dcHitui- ~'-~" nb ar~•ácamentos. onde se ubriga1·an1 mi-
da.s de toJo o íundam ntil, ou t endo n11ica- l hores de infllir.e>. ao me>rn<> tempo qu o fazia.
mente como tal a su" p olM'l'll honrad~ . Or~ , o tral>;<lhM 03 hou1ens vabtJs em proveitO da l•J-
nobre de putado deye saber, quo em questões c~lid~d 1.
que jogam com os creditos de <ruem que1· q ue O modo por q11e elle desempenhou css:\ com·
I
se.ja-11 com 3. honra.~ probida.àe alheia, r. prO\'a mi.s':'li.o, na qu.tt merecC!u somprc t\. maior con-
é tndiapen.swel, não bnst L " pai 1·r~ hoarttda, fiança do go,·crno n de sens co,upanbeiro~.
sej&de quem que r que fôr . (Apoiatf.os.) S! esl'l cons~>< rlc rn11itos documentos, cons1a da im-
camara se pod•sao cons tituir em tri bunal co:n- prensa, qne lh.e rGg i tr .,·n o• r.ctos d~ bene-
pete nte para julga!." de~tas q•Jestõcs c ti ve.•'<'~ do meren ·i•, conatn clos rolatorío3 do governo. que
pronunciar a respeito d 1llas o s ·u ucrerlic t ~tm, o rocomm-;ndav!\ i ;;ratidiio d~ pro\'ineia. A re-
es\& por certo n.l-' poderia assentar sobro sim- con1 rens , por tnma.oha. dedicaçii' to1·c ~llo lt ~s
pies dloga~õat, sobro o. pnlwra hnnr.~<ln do rnan ifellt~çõos honrosas rec ,IJidà• de seus con-
qaalquer de seas membros. g,, íodispensavcl cido.d:1os, de du:.s cnm:u-as municipncs <I:J. co-
~ 'P"?Y A aqoi, 'eomo em qualquer tribunal d 1 marca, da imprens.1, q:1o tantas vezu tornou
JU.Stiça . _ ~a lient , os: s ·us gr:'\nd·ss~ rvi çose o&'lll l!'rnn~
P~ra . quo fa>Gr revl'Pr o qu ~ s~ '(IM80n na de mGr,eim·n~. c do ~o,•e'l"no, que fiO desn·
J"!'OVIMIR rlo O>tll'l\ naqnelh ~narlr!\ o:s:eepeio- n-.eia rlo t~r n ell~ \l<n ~"" mdhor as ~n:tiliar~s .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:03+ Pág ina 13 de 23
Entra em aa discus~ o projecto n. 156, SO· a ca.da p~sso ha.via: neces•idaie de 1i.rmar dou~
bre ·s•h·a-vida.s para O• bonds. trina. sobre uma lei nova, que pela prilneira vez
Não havendo quem pedisee a palnrn, ê en- ae e:reouta va, do tempo gasto oom as mudan~
cerrad• o. diseussio, e, posto a voto>, é appro- ça.s de gabinete e c.• elitoa o. votar. porqne lij)
vado o projecto e reme~tido â commiasão d~ re- anoo de t880 não tinho'!loa tido parl&mento;
dacçio. ·. . além de to:los estes mottvos, aecresce n cau•n
principal, que é M nosollS defeiluoo~s pi'uticM
Contínua.çiio d& dis~nssiio do proje~tr, n. 1\Jil, parlamentares, cujo. condomnaçil.o j:i c;tá na
credito o.o ministerio do imperio. consciencia de todo• e cujo. profuniln reform:~
O S:o.•. Anton.io de Siq~eira: é hoje t•ocla mnde. pelos intorco.G".$ vitaes <lo
-No ultimo dia de sessão, qua.ndo se discutia paiz. ·
este credito, oocupaado a tribuna o nobre depu- Mao, dizie. eu, si n caruar~ tivess~ cwnprido
tado pela provineia do Rio de Janeiro, cnj>< ao- o dever constitucional, teria votl>do o orç,.mento
sencia neste momento deploro, fui obrigado a de 1883- :!884, e si a'lSim o tizesso, outro orça-
pedir a palavra, pelo modo po1· que S. Ex. com- mento não poderia ser sonã~ o mestM, salvas
montou o o.dditivo da prot•ogativ:. do orçamento, minimM n!Odif!cações, porque a. b~se do cal-
que tive a honra de a.presentar em coropanhi!!- culo não a.· a outra. Ent~ndero.m nssiiU os si.
de outros collegas ·da commissão; entretanl<l, gnatarios do additivo, que danm so.tisfação a
apeza:t de ser obrigado a Ullar da. pal~1·ro~ sinto- um preceito constitnc;onal, sa biXle tlendo à ap-
me çonstran.>rido occupando a. Mtenção da casa. provação d!l CD.màra a prorogativa do Ol'Ç"'llento
nestes ultimos dias, vendo que foge o tempo que a me•ma. camara deverh ter feito. (Apoia-
para disc11tir e approvar creditas destinados á. dos.)
satisfação de compromissos do Est>do. ' p~ga O SR. CARVAUIO REzENDE : -E enlender~tn
mento ·de dividu rccollhecidllll e liquidadas. muito bem.
(Apoiados . )
Ago1ra. meS'IIO apezar ~e figurarem n11. ordem 0 Sa. ANTONIO DE StQUElliA.: - Est& medida
do dia Cl'edito• deeta ru.tureza, cuja níio :.ppl'o- não foi promovid~ pelo governo. Eu ouvi do
vaç!o importaria cleecredito para o p~rlamenw, honrado pr esidenl~ do conselho as eeguintJ~
aeabamos de ter dne.a horas consumid 1e eiJl palavras:
uma questão, que não podia. aer r~nóvado. nesta « Nã:o peço aos meus amigos que votem es~;a
camara pelo deputado que a provocara em uma medida, . m~s aceito-a, si " camarll m'._ con-
da9 see:.1ões passada!, llenão trazendo S. J::x. os ceder."
documentos cozn que provas;e t\S !ll~S accosa- Esta foi a altitude do governo; ent,et~nto o
çõeo. (Apoiados.)
nobre deputado pela proviucia do R.io de Jll-
Poros.nto, eu nio occoparei por milito tempo
aeiro mostrou-se tão =l infor~~~&do da ver-
a a.tten(}ilo da =ar~- dade dos factos , como clles se passaram, que
Sr. presidente, entte DÓo os orçamentos ~o provocou-me a p:ldir a palavra para d:!i' esta
decrehdôs com a nntecedencia de um anno : é exp_licnção.
um grande mal. Clll& d•s principaea desvan-
tagens que dahi reanltam é augmentar as pro· S. Ex. n~quelle dia. est..va. clidontemento
babilidldea de erro na previsl!o da des.,.za e da. muito mal infJrmado. O azedamo, a ~spercza
receita, deade que o orçamento ó <:~re ubdo do commenta1·io, envolvendo aggresaões t~o in-
com t ant.a antecadencia em relação ao exereieio justas á maioria da caman. o mes!llo à situação
om que tem de vigorl\1', . liberAl, só posso altribuir a um maa humo1·
E utna daa I'&Zil&l qoe <liio as &\1 to:•id~d.1s excepcional, porque este foi ta.mbem extensivo
íioaneeira.a pa.ra qu~ 11 Inglaterra goze da. feli- ti aprooioçlt~ ele actos d e ministerios p:1s~ados.
cidade do vGI' conatanum.ente seng orçaroentoa O Sn. C.&n\'At.uo Rszl!líDE •- Dabi 83 vê que
encerrados com aaldo, ó o eo.lcolo ~r feito nu ellb fallaTa com convicção.
voaperas do abrir-H o es::ercieio, vantagem
esta de que lambem a. Fr:tnça nao tom go- · O Sn. ANr~Nro DE StQUlli!U i- lllae S . Ex.
zado. estava mal informndo, porqu 1 ntá neuas ag-
gressões ~ ao tas pas •a dos de ministerios con-
O SP.. AFJ!ONiO C&l,go Juxtoa:-No senado s>rvado~ea foi injusto. E eu >.ou insuspeito,
acaba. de se io.iciar uma reforma. nosso sen- porque V. E:~:. comprchenda que esta' taref< dQ
tido. defender >elas de um ministerio do. p~tso.da si-
0 Sa. ANTONIO DI StQTJllll\.!.!-Honr~ a.o il- t uação cabQria. ao honrado deputado accusador,
lustreaenado~ autor dessa proposta. e não- a mim ; ent~lanto, por a.mor á. ve rchdo,
Ma. o dever de votar o orçaznento para. o fu- por a.moràju.stiça., ea recbmo contra a a.Cc.Jst-
turo exercicio é o maio imperioso d• t odos que çiio de S. Ex., tanto emrelaçiio á m>ioria ii-
a lei fnnda.menta.l impõe ao p~rlamento . Si a beral da camara, como M seu proprio partido,
c&mara. tivosne oumprido esse ·aever lU e.es:são quando no poder.
que acaba de ·terminar e em cuja j)rorog-ação O Sn.. Loou:t\ÇO DE A LBUQU.i.RQCiE (l~inistro
nos achamos, o orçament~ para o eiercieio de de estrangeil·os) :- EetaJpo.rto· co deixaria ao
!883- !884. estaria votado. (Apoiados e apa1·tes.) Sr. Tuunay. ·
O governoenmprio oaeo d everapresenla.ndo as
r especlivM prop~stns. O Sa. At.-ro~to DE SrQt:lrR.\ :- Eu a dei:nrei
Toda a camara conhece s.s razões por que não ao Sr. ·Taonay.
foi po!!!ivel conse ; uir esse resultado. A lém O Sa.•GON9AL Vl!!S FEIUlEil\A.:-Em todo o caso,
de;qu~\!a penosa.veri~cação de poaeros, em q~e isto honra muito a V. Ex. O Sr. ministro de
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 10:03 • Página 15 ae 23
estrang-eiros está incommoclado, porqu1 V. E:-:: 0 Sn.. PASSOS DE MIRANDA :-Nio a despeza
esta f·,-.o.ndo ju&liç." aos . adve ~ ~•os. . com o cont?ato, note V. E:t. isto.
O SI\. LouazNvO n:e ALDOQur.aque (miai.t.-o O Sa. A.'<'IIlNIO n:& StQOEUU : - Bem. Estou
rlc estrc:mg~ro•):-Eu tamoeru f•ço justiça ao3 pro~ndo que de f:~.eto o thesonrJ pagava menos
adversa1·ios, não sou tãJ tun.u como V. E~. dcpolB d• o•·~elll que rece~u do gabi nete 5 de
sup[.<le. Janeiro, reduúndo aa de•r•zas da 1.4 11- i 5:000$
O Sa. A:-;~ol(to n~ SurcEtRA:-0 nob1'<3 de- mensaes, que eram, a. 2:000.~000. .
putado por Pemambuco estti sando injusto com . O SR. PERil'rTI : - Mas prolon!J11ndo • eon-
o honrado miní•lro : S. E:s:. não quêr evitar, stl•ucçlí.o das obras.
nem ou ~o poueo.que o Sr. T•uoay use da pn- O SA. ANtO:<Jo DE S JQOEmA. : - Si disto rG-
la.vra. (;lpa,.tes.) sultav"' demora na terminação da obr.>, ôoatu
O honr~ ministro de estrangeiros. em r.es- questão.
posta ao illuatre deputado pelo R.io de Janei•·o,
justi!i.con perfeít&meat' o mdito pedido, pelo' o"Sa. GQxçAtn:s F.snRElltA:- E' uma qcres-
ministerio do imperio, quanto tl~tlimentação di)S tiio CJU~ impotta muito para accusa.ção.
principea; :nas o honr&do deputada, naquolle 0 Stt. ANTONIO DE StQUEll\.1. :-V~ E%. com-
sOu discurs l aggressi vo,tambem comprehendeu pt·~ben.de que estou ju!tincando o ~parte que
o pagamento d~ gratificaçã<l do a<lministl'l\dGr det. .•
da3 obras de ajardinam ·nto do ca•upo da Ac- O Sn. P ,RBTfl :-Perfeltament~.
clama.ção e em ,-;,tud3 do contrato feito cru
i8i3: elo ministerio do imp~rio do gabinete 7 O Sn. A NTO:oi!O DO: SIQumu:-Tenho idé,_ até
deNarço. de que naqualla tempo desagradou-me a noticia
clo.<juella oid~w, mandando suspender a despeza,
Nessa oeeasii\o m disso em aparte a.o noul'.) [lOrque talvez resulm.sse dahi algnma intltili-
d~putadd que os actos posteriores a. respeito
da:;uella obro tinh~m sido no sentido de dírni- zaçM do que j :i llStava feito.
nqir a despem. Pois bem: disse nuUL ...-erdade. Por:anto, até neste ponto sou ain~a insus-
peito.
O Sa. GoNÇAl:rEs FBR!lEIR.\ dã um ap_art~.
Redo.:ziu-se a despeta " 2:000$ mensaes,
O ~n. A:<TONto n:z StC)OI!tn.\!.;.. O minist orio proYaveliDCJlt e é da h i qne vem o engano do
c
5 de Janeiro do i878~ diante daqu~lla calami- nobre_ deputa.~o pelo Rio de Janeiro, q11ando
d~de do Norte, que a~caçav.1 esvasio.r as arc~s nos (bss; ~q_•n que se pagava meoaalmente
<lo thcsoura, entendeu qno rloviA J·.~dnzir :~r1uell:. oo Sr. Gla•io u 2:0011$ de ordenado. (•lpoiadok.)
de.spAza de lnxo •••
A clausula 3~ . do contrato eslipulal'll para o
O !Sn. PA-sso~ Dlil MtMND,\:- Nilo é iMtJ <le S1•. Gl!ll!iou uma gratillca~ão de 600$ men-
l u~o- s3es, e D.ão 2:0CO$, como assevero•\ o nobre de-
0 S•• · A~ !ONlo llJ.: St<lUk:ll\A: - N!ltu eu patsào.
50\t daquelles que con!lamnaru toda~ as dellpcz~~ O Sn. Bsca..tGNOLLll 'l',wxA\" z: ouaos SM.
'JUe "'l o de l u:to. E " umlu:w que muito corre,._ DEF DT.\DOS :-Apoia1o . .
ponde â. upulmcia. d •ata ,;.~pita! ; e oso~s dus-
pez1<a d·l luxo •empt·a t9!ll um bdo aproveitar~], ·O S_F. . A:NTOtHO n~ SlQtr.E:.IRA!- Ports.n.toi
~bs na.quelle temp~ as u••genciss do th~SO'll"O . · dig~ cu ; por mal informtdo, tal;ez tenha !ido
elll vista clas SCul.!ua.S onorlll.es·Q.e::!pendid~!: com e s ~1. ~ fant:f do erra de s~ E r., do eonsid.erar
o illlgello, que nssolava 3S pt•ot•inci~s do Ncrte, cc1nc gratiti ~~çio ac emprezario os 2:000$
! emrt~ill, enh·o o•tr:l-3 mui~s economi:lS. o go- mensacs a !J. ue fo•·~m reduti6o as d~spo:~' do
verno o. rednzir a v:.rOO. delthado. ~o aja~d.ino. ajardinamento. (Apaiaàos.) ·
III.OD!O d' c:.rupo da Acci:~.U~açã'. Porém, um anno depois. pouco m :1 is cu
menos. foi :;. verba. augmentada, até quo Qm
0 Sn. GOXQ.l!.;-~s PB:In:Etn.\:- A ycrlH ~li· Ot1tubro ou. DezctnlJro de .1879 a de~po.za. elo-
nua], rruLS uão rcduúu a rc~bo. do orçamento ; von~sc a 8:000$, e nesl~ quantia pormaneeeu,
e~lt\ foi e~ocutada. t:cl qual foi cb bora<h . si estou bom inl"ormo.do, como creio, a.tô que o
0 Sn.. ANTO~IO DE SrQUi~tU : - A~ desp~zo.s j:o.~dttn íoi entregue ~ tldnúnistr~oüo do Es-
~ r"'m p~~ mens:tlmonte .. • lado.
O Sn. P1.1nurr :-E o <onti-.,to p1·<iviu i stn. neiro Por ~·uit<l, o nobre deputado pelo Rio de Ja-
niil.lteul razão, como.alétn da• eon!Sidera-
O Sa. ,\;-m;,-w . DE Szquenu . : - De 14 oo ÇÕ! S qne a~bo do faser, ·ha de prov~l.o o illtll!-
i5:~quo men~mlmen lG '" paga,v:cm ficou o t:ado dep~ttado por Santa Catbanua, na ac-
pa.g-amento reJuzido a 2:000$000. cusnçãoquefez a um.Acto da. administração do
O Sa. Go:.:ç.u..,-&s FEn.nEm.~ :-Isto é, úcou setL proprio partido.
àllia<la 3 constrllcção da obra ; fJi·sil !Mondo g até cmquanto aquel.l4 cir-'utns!~noia. q_<le
p.?noo n_pouro. lc-vo11 o nobr~ d~putado a qualifics.t o refer1do
O Sn. Ano~ to llE S•QlJ:JIR.\ :- Bu ::.pcna.s contrato do profundamente immoral, i sto 6,
eotou conatalando os facr.a; . O uobre depnt:l.do, :1. do tol' ó nduünictrll<lor das obro1 5ll"' po.ttl!
na. sua aceu•a~.ão, quiz enrol~er l:lmbGm os mi- das econ~mias realiudts no orçamento, do qual
nistros que snccederam aqualle que .Ce~ o fora elle proprio autor, até meam_o n.eeaa. pa.rte,
·contrato. Iõ:nlão eu diS!Ie em a~><rle:-~Alguma. S. Ex. não tem r3Zio. (,tpaiallcs.}
cous:i. .quo nlet•am foi no (()ll;tido d1 diminuir (t Senhores, si o honrado depntado pelo Rio do
d~sp~zll., ~ :Taneiro liYi!ll:te l'~tlo ll'&l!ta. gi'~ a~..
câ-nara dos oepltados -lm ~esso em 3010112015 10 03 - Página 16 de 23
o me« apllrte.
I
O SR. TAll.QUINIO n:>: s,uz."-Então ent,udeu nhece cousa melhor como fó~ma de governo
livre. ·
O SR. ANTo>'ro DIC SIQt::EtnA: ~ Vorifi~a~ão de , E' n~t1nl q~e em. u~ futu;o,talvez n~ _muito
JlOdares é um facto, mas c u o que esto; a p:ocu- longo, .a~suu UM s~.Ja~ l~to e, qu~ a. clvlllzaç~o
rar é onde cst~ a 1nalici 1, que não descubro. em vollt!O tlowe outr~ form•.• maiS adcqu tda as
(Ha outros ape.rtes.) n?cce~nd11.dea dv teLnpo i mas por eloqua.ntu
SenhOI·es, os nobres deputa1'~ rwelarn U'"" amda n!io. se conhece c, u'l'\ melhor, repito, do
eoragem, que eu não sei si rosso louvar, fazendo que o regwlen pat·2a~tlentar.
capitulo de accusaçl!o disto que chamam verifi- E uós. ostamos f•zenlo deste regimGn uma
cação de poderes e êleição deG~yaz. verd•detra aprend1zng-em, esta é a verdade;
Seuhore5, eata muito recente ai"õa a campa- •pnnuiza;:eru na qual é preei$' um grand(l
nha.do c.z.leberrimo empenho de honra~ . esfJ'l·c;·1 de hom sans'~ dA h~hilitiale politles~
O SI\. LouaE,;ço DE A~BUQUERQüE (•>1i>tist•·o de ruod•,·açã.> e d' pruJend:J., p 'N g_ue não
de estrangeircs):-Inda não era n l scido o nobre tenh "'" 05 de ~e r n,,ufl'ag.d& .,s ,a, prec1osa 1:-
deputa.do q11e deu o a.parte. be -dad".
0 Sa. ANTONIO UE SIQUEIRA:- Era a cam- E. concluindo, dir·•i : nós. a!llbos os nartidos
pa.nha.t na qu.a.l o governo dJ P'ÜZ' t.·Htdo rApre.-ent;,dlt-i no~'>to. casa, devemos ter ne·te
consciencia de que a. opbl.ião publica. não o po nto u n. lirn c:,rumum; os n~~ss:)s inter s~es
acreditava., julgnu necessario eulba.il-a po:- um pode.li i:l e:s e I"I'BtJeitu CJnft~ndir-ae eln. ruua só
arti.deio até então nunca USldOt hto ci, de d ,_ aspir ,ão ~ <ii~C.i,\lt'H.'\OS &qui DÓ!> l119$mOS Ja
cla.r~r na fall~ do .throno q_ne s ·t·ia empenh , tl0 n· ssn soJ·te ; f:>z•rmos deite parlamento o tri-
honn pa.ra. O governO a. SUa Dà() iuLe:rvençáo na.~ bu:ml ~U_)rellln, n·l 4·ral un ~-Llnf.l n te s~ decida
urnas, isto é, o cumpri1nento de um d ~ver para. a j1ual do"' 1J3.I·tidus de"Q"e p'!rt nc.!r o goverao do
todo governo de vulgar m oralidad l; e qu '• aíu•h paiz. (Apoiad os; >nl'ito ~Ml.)
a.seim, ape~a.r da hom·a. sulem11eJ.ueu.Le empe- O Sa. 1.~ Su.Ol\ETAn. o (p~la ordem.) procede à
nh·:td~~ elles nã.o CUi.npri:·a.m, mas q_ue~ o go· seguiut·; leitura~ •
verno liberal .cnba de es rupnlo<auente pra- Oll!eio do Sr. 2• secr'tario do sen1ilo. d • 5
tica.r, e com a.pplamws d..l nal}ão inte-ir.l. (.11l -uito dQ Ou Lu 1ro oort•ant. ~ , ren'l ·~lendo., com. em 'ndas,
bem.) a proposiçilo detarrnin:l.n.lo que as co up~nhias
O Sa. PEilETTI : - VV. EEx. respondGr1m O•l BJciedades anony111a•, q•1alquer que seja o
a isso com a lbstenção. (Apoiado.• e nao apoia- tim ou obje to a que se d stinem, podem esta-
elos.) b lecer·se •~r... auto'i~ çào Jo governo .-A im-
O Sa. U~tSBES VIANNA:-Não houve absten- prirnir o l'rojecto em·>nls.OO.
çíío, ho11ve luta, . E: ?•~ .,sim àa seguinte red&eçâo, <J.Ue vai a
tmpnmtr
O SR. AnoNto DE SrQuEmA:-Senhores,
q,uanie PU fallo neste assumpto, dé"' d~s mo·· 1\:&D.~CÇÃO
t1voa qua si(> comrnuna a todos osde.•ut·•dos,
tenho Jll:<Íe :1m particular,-o de ser elt!Üo pela Redacçao do p1·ojec1o n. f56, de !882
província de PeJ•nambuco, and '• olo.u do t•l
comp••mnisao de honra, a celobre lei do t rço A' & -aemb!êa geral resolve :
pro1uziu uma deput&çi!a un•ni:ue, c isto em Ar~igo unico. Fie~ npprov:üo o projecto de
uma provincia. como a~uelia onde, co:uo aind:> prostu""' de 29 da Set3rnb:o de 1881, da camara
a!J'or& se acaba de verifica!', o p 'rtido liberal rnuni~ipal rl• CÔI't:, que impõe ás co ·.. panb.is.s
dioplle de um& íorça ~norme. (Trocam-s~ rli,f~ de c.q-río 11rb•no• "ob ·i;r.~~i\<> da sdopta.re•u eul
rentes apart s.) seu ··atr{ls um app~relhr> de sdvs,\-:11, contl'a.
Senl!oreb, eu não quero roubw mais tempo à ~e33str "a ; revogadll.s as di•posições GJU con-
cama r a, :mesmo po~q ue falta pane~ para tel"- trario.
minar a. primeir~ parte, e eu quBrO dei 'ar S: Sala das conunissões ew 6. de Outubro de
p <hvra a.a no>re deputado por Saata Catba- 1882.
rin~. q~' deseja oecup .r-se do ajardinamento
do ea.mp?. Affo•tO' Cels:o Junio~.-Gen6roso .o/larrue~ ..
Mas, tend1 fallado da 1·•forma eleital'31 que -LeopoUo d~ Buth!Jes.
tornou poesivel no Bruzil o regi." n parla~ O Sr. EscragnoUe Ta.unay :
m.entar, nio desejo coucluir sem uma OJSer- -Sr. · rceidl!OtP., acomp,1nh ~i com o mil i~ vivo
n.ão a resp9ito. interesse e o maior ap pjau.so todas a::; con -;ide-.
O regimen parlamentar, Sr. presidente, raçõ" ex~endídas pelo meu nobr•e am go e co-
CoJQo· i i concebid · e teLu aido pratiearlo, Q não religion·.,·io, o disliD.eto d ·pnto.do pelo [ i o dis-
me refiro sówente a.o Braiil, mas meaato tricto do !lia de Janeiro <obre a materia "'D dis-
aos povos mais e:ívilh::ados, ond 1 r~Fs:e regi- cusdo. S. "R~ , 8.0 te a de eo.tra.r· a a an:tlyse da
rnen tem conta~o as suas melho~es glori:l.s, credito pedido pelo gove,•no actual para vaga-
esse re~i men pa d~mentar ree!Drna profundas 111enlo de divid~\s (·ahi:Ja., em exercicios findos,
modificações para correspond T ás e:.::i,.-encias fez as maia justas p~nrletações a resp:•ito do
do DOJJsu tP-mpo, sr:b pena de converter-se em wodo •le pmeeder d · maiori' de <ta c ..:n:tra o
mola obstrueeioniata. sohretodo do miui ... terb n." aprP.Mntação· e na
Apezar de não ser seu entb.usl~~osta, $OU discu.sstodos orçatn~nt.o~qu-e de;·em vi ~or-a.r nas
forqJL~o &. cóllofeesar qll.e p<or aPa ll.iio 1e ca-. doua exerci~ioa de i8S2-1S83 e da 1883-,1884.
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 3010112015 10:03 • Página 1B 00 23
Vinlos to:los a morosidsde com que o :zabi- ~ obstruecionismo. (Muitos aparte$.) Temos dis-
n ' le de ·2t de Janoiro c:unpri11 o dever de culido ~i.w..e prOpo$10 red.ucçào de deA[Ieu.s ,mas
otferecer o' ' " s orçam·ntos à nossa aoo.lyse e o no•so papel tem sido semp:e leal. (Apo adós.)
estudo, cauendo tawllem não p~ q11 ·n ' respon- Agora .mesmo o . ~oto que Julgnmos dever dar
sabilidade de tão prej11dicial d-.moro :i respe· em fuvor ~o add1Uvo, pro~gando o or~mento,
ctiv•ooromissiio de orçamento. (Apa rtes) . l.en\ a. JJHUS cumplcla.JUSr.i.fiCJIÇilo (apotados) e
Nossas reclamações fo!'nm in•tantes c contt- dowoostra, an tes do mais, o zelo pela~ prero-
nuas. ga.ti'7as que pertencem à eamara dos depu-
O Sa. JoXo PENrDO :- Como motivo de upp:r ta'b":ria.mos ter jà disco tido o orçamento para
siçio. 18S3-i884, e eat'lrmos espe1·audo as emendas
O Sn. Esc llA.Gl'!OLLE TAUNAY : - P erdemos dó sena.do, se ó que julgasse dever amen-
comlud9 preciosissimo e largo tempo na dis· d&!-<1. Portanto acudimos eom 1liil9o medida
ensaio de interesses móramente individuae~, e que salvou umn das m·lis p1·ceio>aa regalias da
a. ca!!lar' deve até eal:!.r bmbrada da intempes- caro&1·a. oe~sa. materia. e de que ella. não deve
ti va, embora brilh,nte, disser t:tção de &sauwptos abrir mão (Apoiados.) Si com efl'eito não tives-
de medicina, que tomou um dia inteiro de aemos votado a. prorogação, viria elh do se-
s~'sio. nndo, o.ssumindo aquelle r~mo do poder legisla-
O Sa. :M.;,al illl FRA~CISco ;-Também tivemos t.ivo uma iniciativa que niio lhe p<~rtence.
de arcbitectur:t. Fomos portanto com toda a provideneia ao en-
contro de uma . necessidade que, aeeih em
O Sa: . J oÃo P:~::o;IDo :-0 frontespicio ~~ Aca- ontr~s condições, atacava de Crente a. preroga·
demi~ de B~llas Artes occupou muito temp<>. tiva especial da enmara dos depota1os. (Ap41'tes
O Sn. E smu.GNOL L& TAUNA\' '~Discotiu-sa repezidos.) .
em interp Uação durante duas horas, ao passo Si não bouves3emos, senhores, votado a I!ro-
!1ua forom consumidos mezes e meze• n • l'ogaçllo, teriamo~ aqui de approva.r precip1 ta-
1-pprovaçãJ, a.té 5em nenhtlma conteetação, ·de <b<nonte e em um d ia talvez, como é de uso
projsetos que não tinham alcanco poli tico por infelicidade nossa, uma medida ,1ue vindo
algum . (Apoiados .) d,, fóra modifica~ia o car•ctor oom quo aqui
O Sn. MATTA l'YLICIIADO:-A fa.chada de Gr,md· fomos mandados como representantes dircztoa
j e&n de Montiguy occupoo-nos muito tempo do povo. (Apoiados e apartes.)
antes da intorpelh ção. A minoria coDJetndor!i nttendeu para êssa
hypothese quo era om perigo.
O Sn. Ee~R..lGNOLLE TAUl\AY :-Pois bem ; o nobre deputado p elo H• districto do Rio
não é ist9 com tudo motivo par.:. desculpar o de Janeir, .declarou at~ que si a _commiesão
governo e ., procedimento d1 maiorU.. Ao go- niio :~.presente.sso 0 additivo, cllc tomsria a si
vcrno cabe a responsaiJilidade do pouM que mandal-o á mesa._(Apoiados; apartes.)
fi?.emos a do all·azo dos nossos tt·abalhos, 'lae
muilos con!ideraw nollos. O Sà C.utVAL HO REu:No:s:- .Como tizemoa
Pertence ella inteira. oós dJtts ultimos gíl· em 18'i7, sabendo que o poder ia para os ndver-
l>inotes da. aitnação libel·al. earios ·
Ainda agora es~mos incOI'l'Cndo eu1 uiío ['lQ- O Sn.. EsCIUGNOLLE T AUNAY: - Foi aquella
•tueta cen~ura, discutindo :i ultirnt\ hora c ~cial' •çito a. . que me rellro que provocou o
a.tropellllod~ lllcnt~ crcditol pam pag-• mento tle uobro dG~!lt:ldo, que tão brilhantemente ~ce.'b~
de~peza• do e<ercicios findos, quo j:\ dc,·i3ru de occupar 1\ t:ibuu11o , a insistir na. s u~
eatar, ha muito tempo, Yo tadl}s. (Jpoia<los . cmMda. .
.<\(Hil'loa.) Uriido, Senhorêl, como oitou, p elo tempo,
O lornat !lo Cummcl'cio tem feito cou• todo nüo posso alargar-me nealo asaumpto.
o eri\erio e modera9io ns mais sen.nlu ol.Jsor- O nobre deputado pelo Rio de Janeiro ox• .
vaçõoa a respeito de.sns dividM quo têm en- pendeu aliás IOdas ns razões para justificar o
recwr sagrado, proceliSa.das como ror&w, e quô nosso v oto Com a grande pl':ltica. qoe tem do
eomtudo vllo passando ch um ex·,rcicio parn nosso parlameoto, v<l S . E:r:. nas diacoasõesdos
outro ,~ com graodo <b,cr.~clito p~r~ o paiz, orl)llmeotos nllo o deaojo da minora ·-lhes OQ
quo deveri~ ser eem,rc pontual em p a:;o.- encwgos já Uio pesadvs, mse pelo contrario
mentoa reconh eeidamonte irreeusaveis. um pr etexto qne toma a maioria. para aggravar
Dahi provém esse dasc~odito e vexame que cada y.,z mai o• onus deste pai~.
afasto.m os peasoo.a que nc;.:ciam com li· Acredito piamente quo esta C3.USS. aatuoo
SUl'' de qaestões p~uniarias, em que en tre muito para. que S. E:r:. se resolvease a ~uir
o governo imperial. (.·lpoiad os, apartes. ) o caminho que tomou, acons3l~ando-o noa seus
Slo a.a intcrminavti• diocussões . eloitora<!!l, amigos o Yeocendo ascl•upolos qoe ee levsn-
s~ as questiunculas in_c identes. O.!! llláus hn- t~ram no seio da minoria co11servadora sobre a
b1tos do nosso parl:unento e a pouca en~rgin manei~ de vobr. (ApaHes . ) Não instirei pois
eactivida.de do g overno. a c~usa d•sinsuppor- neste ponto.
l8veis delongas de medlda.s tn:o urgentes e im· T.'al::lndo, Sr. preoidente, dos credito' que
x~rlt.ntes como esta inseridas no eredi~ pe- dev ·m. ser vo t:ldos para p&gamento da.a'divida.s
t&: saldar as suas dh·ídas. E' acto de rigoroso eahidas ~m e~oreiclos finda., nlo posso deixar
dever. (Apo'aàos.) de confessar que Oll\'Í eom 'lel'dad~ira a.dsni-
. /.' nôa, ~onserv~<\ma da minoria não taça ração o nobre depu~o pelo Rio d' Ja.:peiro, J>4r
ntitl pCint~ a cen~ura, Jroi• oão temos feito em d ll'i'!da &lcgalig~ de de 4ellf8"'o oriUI!âas
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:03+ Pág ina 19 de 23
,;.::..
I
mçi5ea. · . . . ·os ~us -empregados: . · · .
.. Se o Sr. ·nr. Gluiou tivesse sido leVado p'eio . ,. ~ hoave. Ullla só 'fio: que se lev&nta~ae
espirito. ganancioso gne quiz nelle ·enxerg . ar o eontr" ello d_uranto 1!'-rgos anuo1 de gerenc1a, •
· · nilbre depat!ldo pelà Rio. do Janei!'o, ô q11e teria o este facto e de nA:o p~qu.e.l!o "7!01' na. qo~llo.
feito k .. : .. · · ' ; ·, . . Qua.ndo enu:o aubl'ln· o. Jardi!'l ao publico, o.
v. ·v . ......:.~~ · · ·· · · ·
·'):
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 10:03 - Pêgina 22 ae 23
338
. . . .
opinião gerd !Ói unanime·· ~m dis~ensardogios j· ._v. _E7- teria muit~ prázerem tel-o por seu
aquelle gra.nd1osorosulta.do. (Apoeados o ap<>r·· eo-rchg•onnr1o. (Ap<> tados.) Ma•, ·vã ficando ·
tes .) · . . · · · . c.-Jm:_ o des·•ja. Para lá não irá elle nunca. (B:~
~r. presid~n~e. quem conhee1 o caracter do .l a.-•dade.). . . . .. . . .
Sr. llr. Glauou, acred•ta logo que eUe ·nã., f lz Tenho, poram, o d1re1to a o dwe~ de restabo-
questão de~s clau~hs. do contrato. a.c~itando ,leeer o< factos, gu• não eram bem conhecidos
o qne o determinou"•e-lho. . · . do Sr. Andrad-~ ~\gueira. Sinto siheet·amon te
Nesta quõstão do campo ib Acclamação, h& que S. Ex. não esteja presente, pÓrqu e est.O~
factos que honram muito. o . desp rendimento certo que em todas as mi11has pala.vru não
<lo Sr. Dr,,Glaziou, e não posso àeil:a.r de trazer veria s enão mais uma homen~gem ao seu es-
ao, eonhecimento da ~am~ra um deU'ês. . pirito.dejustiça e elevadas qualidades. (Apoia--
Qa~ndo fe det1 em i Si8 a neooeaid&de de. <tos.) ..
eeonom10s para o thesoaro nacional não sô ·Es~~>.mos aqui, &Bnhores, para diacutir/
por caus~ do excellente orçamento: qae nós em boa fé. o esclarecermo-nos .nutuamen.te,
conser\'lldores deixãmos aús -liberaes, mas tam- qua ndo nos ..chemoe em e~g~no ou e:jui~o . .
bem da sêcca dó Ceará, e 011trrus eventualidades Crei ·J qae a ca.mar& esta p e_rfeitamente cunven-
penozas para o Estado, o ~~nistro do impàriô eida de qae nôo doas, ea ~o ill~il t~e·<\eputado
de en_tãodeclaroa.' ao admtnlslrader _-do campo a que m respon<l9 ag ora, eumprungs ambos 0
d11. Accl•mação que nA:o .Ih e poder~a euh·egar· D9""0 dev• r·. Api>!!Uou S. B.:ç . pa.ra a a.n~ncia
25· sommas a. que era obrigado ann ual me_nte de qualq uer i ndie&<;ão no senli.:lo do contr.; toa
para a eonservação dAS obras já feil.lls e .cón- q11e allud.iu na legislação nuivcr•al. · .
clusão das ·que se estavam fazendo . Pois, s<Ínhores, n.> Frao~a . . em '" ·• =ptoo
P onderou o Dr. Glaz i~u que, além dos estra- ana logos costulllll-se _pro~et!er do modo por que
gossensiveís, que se dariam, era proeizo dcs- vou l er á .eamara. cUn Art ete du .Cooeeil des
pedirmuilo pessoal já habilitado. e, senhores, Ba.timels' civils. en date del2 plllvicsa au VIII
cym e!IS9- de•preoccupação completa em questões fixe la-tarife d .s honoraiees de l'ar chit'ecte à 5
póeuaiari&s, , cowprometteo-se sem ··vacillar p)ur ce nt du m mtant des _'m émoires roglés.,
com as . economias que. tjnha feilo c com o di- lia,·. senhore;, a fazt~r-se o•ttra éonsiiJera-
~heiro ~llll'restado do qu al paga· ainda hoje Çlo que nM deixa de se~·l?ondel'OS& e _impor-
Jnros, a 1t pagando oa• seus trabalhadores, ató t:tnte. Os trab..lhos prehun nares que tev~ o
que o ·Estado re•tituisse ·o que .lhe deyin. · s~. Dr. GI.LZiou no delineamento do jardim, nos
E dur•nte muitos e muitos mezes tudo cahio d esenhos, e plantas pareio.es no l we.ntamento ~
sobre aa eost!'S do Dr. G!aziou! nivelamento de uma área j~ bastante couside-
Pergunto á ca.mara: nio·. ·é um facto que ravel como o campo da Aeclaruação não foram
depõem em favor-do.sen ca.racted (Apoiado s). compensados. Nuuca. se íallou nie$o,nem houve
o
Que r atões tinha élle, 'se não de~ejo de ser r e.,Jamaçilo alguma. ·
util ao paiz e a e~ ta cidade; para ch:\mar asi Em q uaaoo se poder& :na.liar esse trabaiho
compromissos e ditliculdade's e desambol!ar nlo só material co:uo intdleetunl e a'ti1tico:
'dinheiros seu e doe seus ainigos sómente ti Ara om combiur todos aquelle~ .:~ ccidentes tio b, J.
acudir a uma urgente ne~~esidad& e pagar r e · làmente eontratalançados, em dispor aqaellea
gularmente a pobr~s tn.b&l_badore~ que Iam hem enormes grupos de vegetaçio, em coordenal-os.
lbo VDtam lliDa e•tím• e ·um a. 11.m12ade de fil hos o dnr-lhos o que se chama etu arte a euryihJUia 'I
para am bom pae? (M"ito ~ em). Eotal:lo8 e_m um s ecnlo em qu~ tudo se paga.
O nollre deputado pelo Rio _d o Jan.eiro fez tudo t em u m valo~, o. o _"afo;-~ •nteUectual me-
. grande cabedal de quo em leg•alaçi> algum.' rcee ~utb~m ret rtbntÇllo, po18 nelle se Clln•
haj"' n~~ dessa quol& parte_de beneticioa ~~u~ some o le~po q uo_ os ing~·z·!l: eon; ~ aea
o admtn~atrador {>la94 ~uferir sobre obr~a fe1tas• grando oep1r!to P!'·•tleo, qoaliJlcaram ~ Juab-
por atlm.ini&raçiie&. men ~ d~ .din~e1ro, .da~do-lhe uma.. eqaiv&•
. Não · to "- h" . ta d . d d len e1a nxtomatu:a , hoJ• e•tada. a cada l llatan te e
e exac .. '-"' mac 101~ s e e11ra aa e em toda parte. (A f>Oiadoi. )
fot:ro e va.P"res de ~ompaobta tem_esses bene- Senhores, nÂo di seu tirei mais e•ta queetllo,
Jic1o~. aobre a. q11·mttd~de de c~ao que ee()o· Termino·acredita.ndo que está n._ conseiancia.
~~ri'""J:~.d•ndo o oen-•ço r eatrtcto " que eatao d,. ·~=ra do que 0 ~obre .lopatado pelo R.io de
~ _ .. ., . . . . . . .Tanetro naa a ceusaçoes que lev.a.ntou n3o pro-
Nlsao nao ha tmmo_raltda.de algu.ma sendo o ceien_co~ ·~IIell:. conhecimento d'• caUJia q~ÉI
mesmo ;esultado obt!do com y-antagem . ~ra . co~tu_ma d:sttngUJ.r todaa as suo.s · a',re.ciaçõ :,s.
tod~s. E· p~lo contra.r!o um e_st~l)tu!o p~ra un- (âp o•ad os). Bosta le•nbrar a grande differenÇa.
pe~1r e~oo:np.mentos e desperdLClOS; (.4.pglados). entre a so~tna 2:000$. e a·-d~ 6ü0$000 . .
-4!7m diSto.o nobr~ aeputa~o que ~- u_m' verda~ .~r . . pre_s,de!lte, · nem -~~mpre os melhores
. d:'t"": autoridade em matera de dJrSlto, que ,e a~gos po~e!ll estar de ~eeordo, ·existi ndo entr~
tão bdo. ·., · ell es mot1~os: de ·Ji-g-e~ras divergencias. Eis
O Sa. P;~~rnoo :·,....Muito · apoiado.· ·Nh)guem' um easo. · · ·
póde_ põr em doviâa. ·' · . · • . · ' Eu.qae ·ouço o .nobre deputado com a :ltlaior
O Sa. EscRAGNOLLE TJ.UN.<'r :- Poi1 si eetÓn attenÇãó~ ·que o c:Qnsidero')Jm& honra do 'nosso
affir!llando. Acredite V. E"-' • que nj nguem tem P{'rtido (apoiados), q u~ serià: o ornameil_ to· de·
tn~ia \nte1-esae em ~elar o• jus\ea credilos'do qn a.lquer !"'rlamento ( apriiados }, acho <JUe
Sr . Anarado Figueira'do qu_e eu, que me honro S: E~. não foi nada hem info rm«do .•.
de o ~er á fronte no 1214u paPiiao. (Aji<>i<>do8.) O Sa. ~R.Tllll FliANclaco -~ um ap•rt~ .
C!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 10:05 • Página 1 ae 2
(I 811. ESC!UI>r<OLL~ T AO IHY : - Portanto cs- . O SI\. Pn.~aro&Nn d:i a se81<in te · ordem do
t:<ndo solvida. esta. quest:to, apr oveito a · occa- d~a par~ 7 de Outubro do i882 : :
siã.o para falhr em outros pontos eta que. me , . ·~pr~entaÇ~o de reqllérimentoti projec10s e
acho felizmente, e como quasi sempre acontece, lJIIÜcaçoes. ·
ae perfeito accót·do_ coin S. Ex.-
, DiscllBsilo dos re'l. uerimentos adiados.
0 nobre d~p ~ta.do, disetlltndo: a dissidencia Levanta-se a •~•sii<> ás 4 horas da tarde.
ql1e.ultimaf!1e1lte se tem manüestldo. : .
OS&; ~RTU! Fa~NCISCO :-Olhe que V. Ex• ·
~si eabir no t\efeito· que nos . ceaaarou. Agor_
a II:&Cl:ti'ICAÇÃO
'fai <>ntrsr _O_!ll consídera.yõea gerM•· Declaro que, no dis~ul'So proferido pelo. Sr.
O .Sa. EscR.I.~NOLLE TA~NAY :-Se V. Ex. Th.om~<z Pompeú na sessão de 29 e pablica.do a
ncha que e:torbito, então peça a.ttribuiçiies e>· 30 do.·mez passado, não foi proferido per nüm
peciae& ~o Sr •. presidente d~ ilamara para me o a parte que se lã , nos seguinte• termos :
fazercentrar na ordem. ' «O SR. ALYJJI.O CAMINIÍA:- Foi a niinoria
com <ls _dissidentes. ,..
. O Sa. MARTIM Fa•xctsco :-Tenho o direito
de fazel-as e V.·Ex. de não as aceit:tr. · D~!'laro ?"tcosi~ q11e o aparte <JUe vom em_
seguida fo1 profertdo deste modo : •
O Sn. Esca.\GNOLLI< TAUN.n·: -A.J.ém disso
, " Para ·_pro~" de quo isto .; verdád~ devo
di;
vejo a. hora. tão adiaotad&. qu • me parece cruel- ze,· q11e o 1rmao da.quelle urofesror, o Sr. Jose
dade entregar a p~Ja.yra ao orador qu.c tem de Perdigão, professor de primeiras lettras, che-
diocutir, com a proftciencia b.abitua1, o projecto gou· a votar com cinco ou seis· paren~es c a.mi-:
de , :li>;ação de forças de mar·. (Ha d i .,ersos gos em :ne u cornpetid01·, ~upponllo ..lue destâ.
apartes.) · ,
fór ma desarmaria os ad'fersa.rios .. lato, porém,
Poi$ ~m. não .posso deiur de acudir aos de- Dito bastou.,:.·- Alt>a~o Caminha. ·
sejos m•n ifastados pelo nobre miniRlro de e&-
tl'3Jlgeiroa e pelo nobre le4der da maioria .para
quo •e d~scut~ a ftx•ção de forçaa nav~es. ·
~CT"- ~~I 7 Dl!l ~OTUBRQ .D}; i 8a2
Aesim vou sentar-me, lsvando à oonvieç.lo
intima de q ue apen;s V. E><'· an1\unciar que se · P..esidencia à o Sr. Li"'" Duarte
entra na discus'lão dessa importante ma~eria,
esto. camara ha de fl,a• deserta, des3ppareeeildo ..t•s 11 floras, feita a ·chamada, acham-se pre-
logo das DO!!Ull banciidai o Sr. mi nistro e o sentes os Srs. Lima Duarte, Mntt:l Machado,
no&re leader, gue ·parece tA:o aneioso pelo d&:- Ribeiro de -Menezes, B:.sson, Vieira deAn- ·
ba.tG. ' d.rade, Lourenço d e Albqquerque, Peretti, João
Penido; _GonÇalvea de Carvalho, Ródrigues
0 Sa. LoUREN90 OE ALIIOQO)I:l\Qfi ll (ministro Junior, EscragaoJle Taunay, Tbeophilo, Aleo·
de eltra,.geiros):-Por tninh&. p&rte affian~o forado, Henrique Mar,ques e Moreira de Barros.
<JUC ficaNi. (Ha o•t-ras apartes .) · Comparece:.U, defJ,OÍs da chlllllada, os Srs.
O Sa . EscÚGNOLU T., tmAT :- Agora. act·e- Antonio Pinto, F eliêio .dos Santos, Bar1lo de
dilo. Eetas minhas pa.l<vras obrigarão os dous Canindé_, Affoneo Celso Junior, B:uão da · vm~
nobres doputa.dos 'l~C me inte;·romp1:r&.m a ficar tia B••ra, T•m1ni nio de Son.._, Souza Queirnz
uoe sous logares e a ~isti~. ato o tim, -aos Filho· , Soares, Augusto Fleury , . Franklin.
nO!SQS t rabalhos de hoje. (R iso; Ml<i to ben•; Doria, Du11ue-Estra.d:.. Tei~eira, Rego 'B~rroi,
"!lZtUI O be>~·) '. Qlympio Valla.dii.o, :Meton; Josó Pc:mpou, Gon- ·
çalves Ferreira, José Marianno, Zama, Carlos
Ningueu:. .mà.i.s pedindo s paiavr~ é encerrada Atfon8o, Fer~aira , de Moura, Mac-Dowell n
~ di~~eueão. · · :Ms.noel Portella'. · ,
Procede-se a.· chamada. e f:tllsm a. ·ella .os Ao meio dia, Da:o havendo numero legal, o
Srs: A!Yea de .A.r0;ujo, Rodrigues Lima.. Manoel Sr. presidente deeh ra nilo haver sessão.
. Carlos, Ja veneio Alves, ltibaa, Pr.ulo Pimentel, Faltam,eolll e&usa partieipaila, os·
. Be:wm• de Menezes; AniOnio Pinto. Cantão, da E.stan-Citi, Coelho e Cam_pos, Cam&l'b"', Ca~;tello ·
Sra. Barão
Moreir&. de: Bilrros, .- l.!lhOa: Cintr~. SoUas , ·José Braneo, Gome• de Castro, João Caetano, LeQ. \'
Pom·peu, Slüviano Bra.ndlio; . Alfonso Penna, 'poldo Cunha,· Andrade Figueira, Prisco Ps-
Ulyona Vio.nna, &ilolpho 'DantAs, Gemilliano, rai~o; Paulino de Se>uza, Pereira. da Siln,
Cr ~z Gouv·ea, Alnro Oawinha,Passos M1randi, RodrigueB P~iioto, Silva i!fa.fn, Salustia.no,-
Ab ·lardo de Briio, R.•ly . Barbeia, Carn9ir<>'da y,._iin.e. Vaz e Cnndido de Oliveirs. · ·
Cu oba, · Seraphico, F. Belisa~io, Psulino de . Faltl>m,a•.;, c..usÍo. pai-ticíp..d~,oa $ ro.·:Almeida·.
Souza, Ter~..li ·no Henriques,Almqida 011\-e.im, Oliveira, Abelirdo ae Britj, Antonio de Biquei- ..
. Ferreira de Moim, 'Barão Je Caninde, Sinv:U, r-•, Adriano Pim!!ntel, Ara ajo Pinho, , ,Alfre<\0
Souza Carmlho, Generoao Marq11eo, Franklin' Ch11ves, Alm.~idil. No;-ncim, Almeida. Pcrein,
Dor4, Adriano -Biinentel,Souz~ Quo~r<>~ ,Filho, Bezerra '.Ca.vaJcaoti, Alvaro·íf-minba, A•·ittidlls
Martim F r ' ncÜ!,f;o · Filho; Bezerra C<!-'falean\i. e Spicol.a, Affonso P•l nll~· Alvos ,de ,\.rá.t\io~ Ba-
Aristidea' S~i.rio't'a . · .. , , , r~ de Anadia, .BF ãll do Qu•hy, B11riio da. :L~q.
~õo havendo numero é adiada_a votação. · poldin~, Bezerr~ de Meneze3, Barão ~r .Arap.•
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 10:06 • Página 1 ae 2
gy, Bulhões, Cantão, Carneiro da CUnha, Car- ·1 Continu3ção da f a _. diS~lsSiio d& projeeto
nciroda Rocha, CarvAlho Rezende, ·Crur., Co.sta n. 143-reclam~.ão T npot!.
Pinto,Cruz Goavea;Martinho Contagem, Diana, As m:>teri~s designad:lll para. ordem do dia 5.
Eapindola., Francisco Sodré, Fernandes de Oli- . Continulc;-.ãó dà-3• discussão do projecto n. i8ô
· veira;F. B_elisario, Ferreir:~.Viann~, F~liisberto,~ - pretenç5:o de J. J. Fa.gtindea de Reyonde <l
GcmÜIIAl\O, Ge11eroso Marques,Ignaqio MárLius, Si!•·a. . · ·
Ildefonoo de Al-aujo, · J::venoio Alves, Joaquim 1• diBcussilo do p>·ojecto n. 238-dispenea de
Tavares, Lacerda Werneck; li.Janoel Carlos,! id ~de o.o tenente Frederico Casemiro ROdrigues
:M..rlirn Ft a11ci•co, Martim F,·anciscu Filho, da Silva e otltros. .
Montandon, Maciel, Paulino de Sou~•. P ereira . · .
Cabral,Pra.d.o Piment~l, Tb.omaz Pompeu, Rib&s, 2•zJarte (as 79 f /2·lwr<!.$ ou antes.}
Rny Barbosa, Rodrig ues Lima, ~ti~lxnlJl, .RI>- DiscusSãO uniea das emendas do sena<io (pr<>-
d~pho Dantas, So~za Car':alb.~, StlVIano Br~n- j ecto n. 259) relativo ás sociedades anonym~~.
dao, ~uza Leão! Stlvo Mata,Sm~:'l, Sero.p~tco, 2• discussão do projecto n. 249 _ fixando a
T~rtuha.no Helll't,:ae,, 1llysses Vtanua., U,Ma força. naval.
Cmtra, Pa.s~os Mtranda c Va• de Mello. 3• discussão do pt•ojecto n. 75 A-sobre monte-
O SR. io Sl!lCII~ÀRlO dã conta do ses-uinte p io de m~rinha.
3• diseusslo do projecto n. 25i- sobre mon~,.
EXPEDIENTE · pio da estrada de lcrt'Q.
Olfieios : · GOntinun~~io d:.L 3• discussão do projGclo n. i!G,
Do Sr. 4.0 scct·et:trio do scnadu, de '1 <lu Ou- .Je 187\J - so1Jr•< limites da provmcia de ?lfitiiiS
tubro corrente (3) coumunicaJOdo qne o se•ta.1o
adoptou e vai dirigir :L sanet.ão imperid ""
reaeluo<Ses que autorizam o governo a mund&t·
admitiÍt' !. matricult. do i• anno da faca.ldade ,,ç-r;, !l,~· ~I:SS:iO DO DIA 9 DF OUWsito DE i8g2
de direito d e S. Paulo os estudantes Julio de
Barros &ja _Gabaglia, que tem complelado os Pl"esi<let>cie do Sr. Limo. Duarte
rrepmtorios exigidos ~r lei. ,>\Jberto Gomes
Ribeiro da· Lu~ e Alfredo. da Cllllha Baeno.- A's 11 llo.ra.s; ~ito. a ch~ada, ach9m- ae pr~
lnteirada. sentes os Sra. r.ima Duarte, 1\fu.tt:a Machado
Do mesmo Sr. secretario,, de 5 de Onttt'- Ribeiro ·de Menezes, LiloJ!Oldo Cunha :flassou '
bro corrente, com.munic..ndo _que· constOu ~o Tnoophilo, \'ieira. da Andrade; Can t[o:· A-tooro:
s enado ter sido sancci?nada o 1J.utn9:apho dn. · l':~ilo, . Sou"a. Q11ciroz Filho, Prado Pimeu tal ,
resolução da. assemblea ger:t.!, -autorizando o .Joaqlllm Ta,•ares, Olympio V:Uladii:o. Sinvnl Fe-
governo a conceder ao baeh:u-el Antonio de lisbcrto, Alni;id.a e Oliveira, Rego & ri'O<, Vrbita
Carvalho Ser~a, juiz de direito d& contl!rca da Cintr:~ , Hcnrtquo Marques, J. Penido o ~u-
Carolina, no Maranhão, um a.nno de lieen~.a. ren~.o de Albuquerque. · .
com o respectivo orden:.do. -Inteirada. , Co~pa~em, depois do. cho.mnda, os s.... :
Do :nesmo Sr . seeret1rio.de .4 de Ontubro cor- Feyr71r~ V1~nn~, Vaz. d• Mello, CrllZ Gouvõa,
rente, particip~ndo qu~ o senado adaptou e vai lllart:rn Fr&nciBco Ftlho, luua.ro Beze 1•rn, Jn-
dirigir á sancçáo imperi:t.! a resolu'çaõ que nut.o- veneto Alves, Soares, Affonso Celso Junior, Ge-
riza o govez·no a conceder ã es tra.da de ferro d~ neroso Marques, Bar~o da Villn da Bar1•a, Bezerra
Bahia a S. Francisco, privile~io para um ramal de Menczns, Escragnolle T~unay , Carvnlho
que, partindo da cidado de Alagoinh!IS, vã tor- Re.T.endu, Andru<lc Fil)'ueir-.1, Dian :~, Coutn~eln
miu~r no. povo~9ão do T'l.tllb6, na lUe&llit. pro- Be.rão de O..nindé, IldHfonso de .Araujo, Po~ctli'
vincia.-lnteir:uia. ~~ul(l. c Souz:t •. Mo!eira de B:.rros, Uly~~
Do mesmo SI'. soerabrio, .de 4 Outubro de \i!a.llll;t, Zaroa, 1at·qumzo ~e Souza., Antonio dn
corrente, dando parte que o soao.do o.doptoli Stquçtra, ,\1_~-e• de A~:.nJo. Abol~trdo do lltilo,
e vai · dirigir a sancção imperial a. rosoloçüo Rodr1gue.• Ltw. BaJ•ão de Gu~by, Alvaro Callli-
que concede a D. Bralilia An tonieta do Mello nba. Alfredo Cho.1·es, Fr;mldin Doria. Ferreira
e Andraàa permissão para satiafa>.cr ne eontri- dó Moura. c~rloa Alfonso, Felicio dos Santos.
buí~~e• devid:s.s ]'leio seu fl>Uoeido mari<lo para Au;;-u•lo Fl~ury , Rodrigu"li ·Junior Dur1ue-Ee-
poder perceber o lllonle·pio da :wmado. . .;._ln- trada Teixeirn o Mo.n.oel Portolb.. '
tcirada. , Ao m?io di!>. nii:o h:wcndo nurnar-.> leg:>l. o
O SR. PP.RS!DliNTF. di a soguinte ol'l!em do dia Sr. prestdente declara. não havor eessão.
Fara 9 de Outu_bro do i882. · · Fa.Itam com ca;ttom participade.. 0 .1 Srs. Baruo
1• par t~ da Est01t>cia, Coelho e Camp0s ,Cam~i-go,Castello .
Branco, Gomes. de Castro, João Caetc.no Prisco
. Votação do projecto n. 190, .cuja discussão Paraiso, l'auliito de Souza, Pereira d~ · Sil•a
flcou encerrada . ~~rifl'UG," Pai:roto, ·Si !v" M•fra, Salustbno:
Qontia~ção da.· 2• diBeu ssão d' projecto \· 1o.nno. Vaz '!l Ca odido d~ Oliveira.
n. 241! -fi~ de for..,.s de terra.. . ·_Fa.ll._am sem c~nsa J;>:i•·tic<pada. os-Src._Adri,.no
• 2•·dtaenssão dO projeeto n. i 50- credi to no· Ptmentel. AranJo Ptnho, Almeida. No••!.!eira .
mil!i;terio da agricoltora. Almeida Pereira, An\ouio Pinto, À.ristid~es Sri:
~ diseussão.dos projactoil ns. t48, H'6 e 239, nob, Affonso·Pennil, R1rão de Anadia Ilarão
d\l i~raditoo aos rninisterio> d~ agric:1ltm•a da Le?poidina, Barão de Ar•ç:t.gy, . B~lhõcs,
a da lll&rlllha.. · C"rne>ro d~ Caaha, Csrneit·o da Roch~.· Cruz,
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 10:09 . Página 1 de 2
Costa Pinto, E spindol.a, F,-ancis~o Sod~é, Fer- ·Bezer ra de Menezes, Roârig-ues J unior, Lo u-
nandes de Oliver.ra, F. Belisario,.. üeminiano, renço de Albuquer 1ue, Lacerda Werruck,
. Gonçalves ie Carvalho, Gonçalves Fort·eira, Anfonio Pinto, Ulhóa Cintra, Jose Potnp9u,
Ignaeio M&Nins, José P~mpeu , José Maria.nno, C trvalho R ~ zende, ·Ribas, Rego Barros, Ma~
Lacerda Werneck, Melon,. Manoel Co.rloe, nool Ct\rlos, Joaquim Tavar.es, ?vlartim F.ra.n-
Martim Francisco, Montandon, Maciel, Hac- ciaco, Olympio Valladão, Barão do Gaàlly,
Dowell, Pereira Ca,bra.l, I>ompeu, Passos Mi- Cruz Gouvôa, Alcofondo, Peretti , Henrique
randa, Riba,, Ruy Barbosa, .Rati>bOM, Rodo!- Marquo•, Ferreir~ de Moura, T. Henriques, ·
. ~ho Dantas, Souza Carvalho, Silviano Erandi!o, Almeida Oliveira, Affo nso Ponu'!!. e Ea.rãG de
Souza. Leão, Silva. Maia, Seraphico e Tertuliano Canindé.
Henriquea. Compareeem; depois da. chamo.rla, oa ·srs .
O Sa. 1• S:&CRE'l'Altto dJí. conta do se· Be1.erra Cavalcante, Tat•quinio de Souza, Gellli~
~in te niano, Ferna.ndes de Oliveira., Gon~nlves F'e r-
reira. Rodolpbo Dantas, F'elisberto, Escragnol le
EXPEDIENTE Ta11nay, O.rneiro da Cuuha, Bar.io da Vill• da
Offi.cio do ministerio da 3gricnltura,' com- Bat'ra., Sinval, Souza. Queiroz Filho, .Manoel
mareiO e obr~s publicas, de 6 de Outubro cor- Portella., Soares. Fra.nklin Doria., .Abelardo de
r ente, remettendo ~nota demonstrativa da des- Brito, Antonio de Siqueira, Ruy· Barbosa, Al-
peza feita com a con&rncção da ferro-\•Ía do varo Caminha , Theophilo, Adriano Pimentel,
Ulysses Viaon a, P rado Pimentel, Ari&lidea
Paulo Albnso, a té 30 de Junho do corrente
anno. - A quem f oz"' requisição. S piuola. Bulhões e Mart.im Fran eisco Filho.
Ao meio dia não havendo n umero legal o·
Vai a. imprimir o se guinte
Sr. presidente declara. n io haver •easão.
P..ofloto Fal tam, com caulill parti c i pada, os St·s. ;
N. 260 A.- 1882 Andr ade Figueir~. B•rão da Estancia, Candido
d e Ol iveira, Coelho e Camp0.5, CatW>rgo,CasteUo
2a S'ESSÁ.O Branco, Gome• de Castt'O, João Ca e tano, Pt•ixco
A. ~omm.issão de fazenda, a quem foi pr.esente Pa.rsil;o, Pa.ulino de Souza, Pereira da Silva,
Rodrigues Peixoto , Silv~ .Ma frnJ, Augusto
o proJecto do Sr. deputado Bezerra de ~ien!>.es, Fleury, Sa.lustiano, Vianna Vaze Du.que- Es·
aatol'izando o governo ,. despend r pai~ terbn
tro.d" TGi~oi ra .. .
-Culto publico- o que fol' preciso para o res-
t tt.b elecimento da ma triz de Campo Gr~nd9 , Faltam, sem co.usD. par~icip:t.d o. , os . s~ .
freg11ezia do município neutro, é de paNe~r Araujo Pinho, Alfredo Cbaves, Almeid~ No-
que ~~eja ·adaptado o mGsmo projeeto. · guei rt~, Almeida Pereira, Afi'onw Oel110 Juu iot·,
Sala. das commissües, 9 de Outubro de !882, Vnz de :11ollo, Zarna, Alves de Araujo, Barlo de
-P,.ado Pimentel.- V . de Mello . - Abe· Anadia., tla ríio da Leo~oldina, Barão M Ara-
"'rdo de Brito. - - Ç'8Y• Cantio, Cat'neiro da Rocha, Cruz, Costa
~ Pinto, Martinho Contagem, Diana, Eapindola ,
1882.- N. 260 F elicio dos Santoa,Franeisco Sodré,F. B~liBA!'io,
Fe rroir.l Viann&,Gener~ Marqncs,lldefnnso de
2& S!S SÃO .Arauj o, l gnacio Mnrtins, Joiio P enido, J uvonclo
Alves. Moton. Moreira <!e Barro~~, Monlllndotl,
P tojrxto Maciel, t.l,.c-Dow.·ll, · l'aW.'\ o SoW'.u, Pereit·><
\ A 11811etnbléa geral resolve : Cabral , Thomaz Pompou, Pat>SOS Mirand•, lto-
drigue6 Lim<l. SotUa Corvillho, Silviano Bl'l\11-
A'r t. !. • Fica. o gove rno autorizlldo a des· dão, Sonz~ I .oão, Silva Mai:~. o &raphieo. ·
ponder pela verba- Culto publico - o quo
!ór preeieo,p.&ra o r e:;la.belccimento du matriz O Sn. i • SJ::cntrr.~nro dâ contA do seguinte
) ele Cll.lllpo Grtt.nde, fres-oe~ia do municipio EXPEDIENTE
neutro.
A1·t. 2.• l~icmn rcvogadtt.• as di•? o•içõo• em Olli~io•:
1 contrario .
P a ço da ea.ms.ra doa deputados, 6 do Outubro Do Sr. i• secretario do s ~nado, do 6 de
de 1.882.- Bezel'ra de M enczes. Outubro corr en te, communicsn da qne o aenado
~doptou e vni dirigir a sancção imperia l a re·
O S r. pre•idente di para ordem do dia 11'1 de sol 11ção que au tori1.i1 o g-overno a conceder ao
Ou;ubro a mesme. designada P""'' o dia {). can se lhe1ro Francisco Maria. de Souza Furtado
de Mendonça, hnte cs the dratico G!a. t'acnlda.de
~ de di:eito de S. Paulo, ju~üação c om todos oa
vencimeutos .-Iut0irada . '
ACU. DO DU 10 DE OUTUBRO Dli 1882 Do masmo Sr. sacratario, de igual cla.t>t.
Pre$idencia; do Sr. L ima D11arte communlcando qne o senadoadoptou e -vr.i.
dirigir ,;. sancção imperi"l a r esoluçio que
, A'a H hor!l.s, feita. 4 chamada, aeham-s'a autoriza o governo a contar ao lente cathedra.·
presentes os Srs. Lüm D11arte, MaUa llb- tieo da faculdade de medicina do Rio Janeiro,
ehado, Ribeiro de :Men~ea, Leopol do Cunha,, eonsolheiro Dr . Francisco Joaé do C&nto e
Baaaon, Viein de Andrade. Josá MarlallnJ, &. · 1116llo CaalrO ~nha.s, para elfeito de ser
tis'bón., Gonç~hes de CiU'valho, Cll'lot Alfonso, jubilado com todoa oa venejmen? •• oa 14 aanoa
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 301U11201 5 10:09 - Pêgina 1 ae 21
Slltnlll~mente de~a:;Tadavel a esta dinctoria., Eis .tudo o que houve entre o banco e a com-
etc.. e~c- » Jl>nhil-
Eu niio me r•cordo si dei o apnrte alluclido. Di·t. ta.~ilbe!ll om seu;; ;~rtigos o presid1nte ..d'l
Na.roin"rLa. ·LtlRlilade dcr-~pi· eent=~nte Ja.. naç.i~} C01upanhia. que 6\l. est:Lv:.~. como que embriag-ldo
n!o tom ·i conbeciulento deste nllil:io, não 1mr.a cout &s ovaç:Ue.s do.; habitantes do~ Slllln.rbios e:
re~l.lvar ~ iLtiaha hntnilde in.dividua.lid:-l..de.- JD:is q:1e 1ue p.rast \.\ 3. a ,.;e r- eeho de oalumni.aJJ~
1
0
para resalv<tt a dignid&de da c trilat·a los Srs Or; V•lj•V. Ex., Sr. pr·sid·nte,:acabo de
o·
deputadus, (-4poiado>.) r~c eber l.Vna. rep resenUJ.çã.o d·J di ver&os nego-
O S>t. c,~.aws AFFONSo· (mini;·tra ela. guer- Cl!l..ntes d ~~-;ta pràÇ-a eorro"borando a~ ~·ee:lama
ra) : -V- E:<- estâ muito :tcim:> d;sso_ (N ume- ções qu·.> tive a honr;~. de ap"eaentar neat• casa-
rosos apoúvlo, } Peço i c:tm <ra lice!lça para transcrevel-a em
SU!:J. inte;·ra.
O Sft, So.\KEs ;_- Si se Lrata.s'e d ~ niUa
cal"~a p1rticula.::, a miul dirigjd:J, por
tua deve:· « lllm. e E"m. Sr. co"'-ooend~dor M·moel
de cor\'~1-ia, ter13. a elb r~spondido. .José S;}J.l'·~S. -Os aba.iso as.;igt)ados, negoCian-
Não vejo que a eornpauhi.1 L •opoldina po.sa tes de; ta pr~ça, e em relação im .. edi< ta e ·na-
ca~ "'a;i~ eo1a. a com.p·tnhiil estrada de ferro da
de fótoma aigum~ t.om.ar contas: ~~j1s dl!putados por
a.p<trto.: ou discu1·sos profo~·idos nest:t casa o
Leo:"ldina, apressam-se em vil· e~priatir a
(A.pt1irdos.) V Ex. ;.ur~ per.nittirã qu·~ en ~· ~:x. u seu r.econhecímeato, pela attit11J.e que
J~ Ex anmn1u no parb.mento parlt -com a dita
fali·. c'Jm _a.lguu:t~ ene:-_g-ia. N:~o sei o lu~ rni'\is
adtml'e, st :1 lovt.and de OIJ a t'etuhnâ 1 dn pr·'- co)Ulp'f.nh.ia.
sident' <la co!llpanlt.ia Leopoldin,., Desde que ~ o~ abaixo assiznados, cn.nsad'ls ds ,sup-
Gl"t me acho mt. tr1bu ua: pe_ÇJ ::1. \ •• Hx. ~á ca :~t por.~-a~ ha ll):l~os anno., ~ ve:t:ltoria..s impoo:;ições
COuip:tnhl" Leopoldt~o..
,[,, eobra~do 'fr !tM
que ~enhau1 ~nduL:encta p -ra comu_dgo. :•orqu1}
prectso e~pJ_,cat onlros p:mto~ ;ue o p~·e~idetlte \X.Orl.Jitatlles, fiscali~!l.ndo 1ual o :seu ssrvíço
d<L C0111panhl~ Loopoldina e .tà rle ~ llr:, ~-~.mh nn. daudo loq-tr n. r.~petid~s •.1 ueixas, sem nenhum~
üuprensa~ .s••ppon.Jo talv-ez ~ue sorl darplelles
consider.-çoo para com os que pagam ,. sua
que l8.11 1nedo ,:e c:l·et~1s como .s qal) el.la lGHJ. I).Y'i]l tad<L l'~;n la., vem ,preSSU\'080~ !!Q\~citat de
pretendino fa~e;· a dil· rsos. V. li;c tola a energia e tenacidad·, nas recla-
rna.,~õ ·;:; ').UG V- E~. inicioll, e iUC n..:."to. podem
O SR. PRES!DENrE:- Co:uo V. Ex. tem de ·leí:.:"r d' produr.ir os mai> beneÍicos r~•11ltados,
continu r nas su>~S explicaçõe ', ~eho melh.or qu•.r poro com o publi•:o em geral, <J.Uer parti-
J"equ'rer Llrgsncia. cuhrmenLe p:.ra a briosa. provin ~!3. de que
O SR. Soa.r.s -Peço ~JitlO a V. ;;xc. q'ae se V_ !':<. é digno rep<o•entaute.
digne do consultar .a ~asa si m·!- concedJ unta 4 I)..; abaix:u assi~nad.os re1terão a V. Ex. os
urgnn~ia rol· 2ü min•.tto:;~ protestos do se~ mais :>rofundo re;peito e consi-
(Consultaóa a c.u~, t•esolve affirmativa.u1ente.) deração.
O Sa. So.tnEs:- À>""rad ·ço á ra u.-ra a sua Rio do Janeiro, 9 de Outubro de 1882.-J.
bene'fole,lciao O~ rf:&i lente dt co 11ra~'hia L~<J Gone< Pe1· •ira & Cooup., ·Santos. l'ei~eira &
poldiun. i.!U·'l~ ·~tll/OlVe!' um banC.t. l e.11 qu\l :-:ou C''"P·· A. J. R.c.be.iro& ()omp.,J. M. Queiroz &
dirador Cunl. os ne.:-ucios d;. s:.H~ COJ.a;,a.ahia •. O c.,up.. l' I ri . ' Costa & Com) .. Costa N'··trl"ão &
pr~sidente da Leopollinà qn"ndo to,·e do f.1ze''
Cnmp., Nascimonto & Comp., Frederico de
a. conver·ão diJ o upo·es:.lt:n0 1 ;Jat'rL ! Jrcp;~rn.1• a l'rciLas S,uup:tio & Comp-, L. B, Co.brnl &
distriiJU i;;.ão de ilCÇÚ1!S po1' si. e s.:us a tlli g-cs ... Oom;1., :\lcn•.lcs PiM & Qomp., Soa""' Ribeiro,
Co< ·:> & Com p .. J . J P~ ,•eira d • ~Iara"•• Ma-
O Stto Cxac.o:-; An·osso (1niai.stj·o d t gnerta): noel Perein Lib r;lto Junior, J. F_ Ferreira
- A~lul que V. Ex. niio deri:L 1ar i1npm·t~ncia Ca:-;si ~no & 1-10m:'·· Monten~ç;r~l & ·C:Jmp., tr~
a. isao. · C. ~!:lia & Lyra. Gontíjo Silva & Comp.,Gnerra
O Sa. So_\RE>:- V. Ex. cowpr-!hende 'tue & ;\lcndes. J?.,rllande<, Andr1110& Comp. João
cu t·nb.o n•,eessidado de exvlicar-rue. E' tuna Antonio de Olh·eil"~ & Comp .• Rocha Br~chado
questilo q•Je ;nte,·ess~ ás cumpanh'a;auonytnas. & Comp., Henri•tue>, Sot.rinh.n & Co1o.p. ,. Bap~
O SR. A~'Fo:Sso C&I-SO ~luS!QR:- O noiJro .te- tist" Helfo!·t & <?'':lll·· _Joa~uim Marques Gui-
:uadi'!.", P1nto, !7Ulmara ·s & C·1mp., Maia. So-
putado e< til ~cim• de qualquer io•inuaçlo- brinho & Cotnp., Tom•s & Martins, José Eu-
('Ba outr~s apm·tes.) g-snio !e .-\t.eve·lo & Comp., Carvalho Faria &
O Sa. 8o,m~s :-Ag~adeço a VV. E Ex. De- Colllp., Santi11.go Itm,to & Cornp., Leitd Junior
v~mos ~e~·:sobranceiros a i.sso. não no; imp not:l.r, & Co 'P·- Gonç.1lves Per~íra. & Com·,., Cotta,
m&s e preciso eiplicar. O directm da compa- Pin.to.& _Fi>:ueir,.do, Mendes, Quirino & Comp.,
nhia Leol'old in~ póde ga<;tar com a imprensa Jose. F,•ttosa & C:•mp., Braga Cosh & Co,ap_,
todo o r ·ndimento daquella em :•reza, q ae eu Jo1quün Ber-n:lordino & Com •. 1 Ma.galhãcs &
não Ih. e darei rospo5ta senão da trihun", quando Veig-á. Silva Pinto.& Comp., Lisboa & Comp.,
C~rra.zedo & Comp-.• Castro Pinto & Comp ;~
o j ulg.1r conveniente.
Apre5enta.udo·ae JlO banco- o pre3idento da. Eu quando ~lp~•esentei o ..equerimen.to a. esb
companhia LeopOldi na, com Um cseu Collega, c•s' fil-o em cumprimento de um dever. Sou
propoiao hanco cDmprar as debenlu.res emitti:•. de ,mt .•.,lo pela provincia de ~li nas. • compa-
Per~untei-lhe sum;narissimam '"t~ q 11alo p:·~~o, nhi·• e
s~bvenciontd• por ella e tam-se 'des-
qual a la"a de jnro, quo.l a amorti.,lç:io. Elk "'""'hdo·.e en devo como nsc~l wmar-l'ne conta!,
re;pJndeu-me: p~r. 6 i/2 •fo. 1 •f, do amorti- e pn~.s-} :\ssegu_rar ~-\o presirl~nte .la e.omp:l.nhia.
zação- Retorq tti imn:lediatamente que não. Leopoldina que de hoje por diante, no dessm-
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e todos sabem que o minhno preço d~quelle afim de que uma companhia subvoncioll&da
material oo cambio da então Aeria 80$ 11 tonel- não tenha a audaeia de totn.sr cGntas a um
la.da . . membro do parlamento, no cQmprimenw do
A mesma oomp~nhia. despll.Chou em 29 de Ja- seuMver.
neiro do mesmo anuo o seguinte material, vindo Em· q_ue pai~ estamos? (Permi\ta·me a ca-
de Livorpool, no lúgar ouéoo~Rio, entrado a 25 mara que ea falle com energia), paiz em que
Jo dito !MI : quando o representante da. na~ao leranta 8 ~
li':JLIJGU,A.Uli:J.il -voz neste recin.to,p.ara. tomar eontag a \ll'n!t. com-
480 trilhos com sete metros cada. panhia subvencionad~ pela província que re-
um, pesando. . . • • . . • • . • • . • • • • 63.500 presenta,. tem de 8> vec no dia. seguinte diante
4.5 amarrados, contendo 900 chapas' de um director dessa companhia a fa.zer-lhe ca-
de junoção, pesando. .. .. . • . • . i. 1.00 reta., como se ellas pudessem intimidar a al-
guem!
64.600 Sr. presidente, peço a V. Ex., como interme-
tudo no ,•aloc de 2:000$, 011 á nzão de 30$959, diaria mlis immedia.to do ministerio, que ob-
para pagamento dos direitos de 5 °/, de expe- tenha que o aobre .ministro da agricultura em-
diente. pregue toda a sua energia, afim de que a
companhia L~opoldina CWllpra o seu. dever ; e
Tenho em meu peder • certidão da alfan- se é ~ssivel que a minha voz erguida neste
deg•, que eonfirma o que acaoo de dizer, por
recinto ecó~ na capilill de Ouro-Preto, peço ao
onde se prova. que a companhia até alli tenta actual Sr. pr~sident~ da provineia que, 11em
tirar proveito. perda de ternpn, mande que a mesma. compa-
O SR. A~'JJRA.D:ll F!GUEIRA :-Goz~ d~ isenção nhia cumpra a ehusu!a qae lhe im.po2 are-
de direitos e ainda quer sophism~r os~ oio de yisão das tarifas, e que ponha termo à extorsão
e:xpediente. (permitLa-se-me a expressão), qae ella está fa-
O Sa. Sa.U\ES : -Volto, Sr. preoidentc, à zendo a toda a'quella zona de plantadores de
questão mais importante para mim, e que cafó, de fumo e de corea.es.
se prende à subvenção que dá a. minha pr<>- E' neces3ario que seja ravieta a tarit:> dos
vincia. ~reneros de importação o exporta<;ão,. de modo
A pro~incia de Min~s, tendo prestldO â. que haj~ o trafego mutuo oom a estrada de
comps.nhia Leopoldina a l~rg~ sc.bvenção d!! ferro D. Pedro ll. A. wmpa.nhi'a Leopoldina
mil e t~nto~ contos, devia. ou não ser ouvida não pbde continar a fazer O> despMhos, como·
na enril;são de. debentv.res e na partilha entre está fazendo.
amigos, de acções sub3idiarias, benefieiAri.:.s, O 9ae essa. comp~nhia tem querido evitar é a
gratuitas ou o que lhes queiram chama~ 1 fis~alisação da D. Pedro li.
Qc.an.do o ex-ministro d.e. agricuHura, o ill11s-
Não entendo nada.. de diteito~ m~s a. casa é trado Sr. conselheiro Sinimbú, reuniu na re•-
rica de jurisconsultos e en Fergunto: não tendo pectiva secretaria, o Sr. Dr. Passos, ·entilo
sido ouvida a província a respeito dessais ope- dü·ector da estraM. de ferro D. Pedt·o li e o
rações. não tendo os está lutos da companhil presidente da compa.nhia Leopoldina, este teve
autorizádo semelhante t'ansac~ão , tend~ o de- a ingenuidade de propo~ qne os fretss dos ge-
creto que mandou elevar o capital a 6.0ÇO:OOO$, neros qua têm de t~ansi tar pelas duas estradas,
dechre.d·l fic•r jsto permittido, o que quer dizer fos~em arrecadados pela compnnhiA Leopoldina,
que fosse feita a chamAda de capitaes pelos para esta entregat• depois ã estrada d3 ferro
e
sccionistas, ou não nullo de pleno direito o D. Pedro H o que lhe pertencesse.
procedimento d3. comp·anb.ia ~ Não se po:lendo chegar I' nm accôrdo. o il-
O Stt. ANDRADE FrGu~m.~:-Não ,0de pre- lust~e Sr. Sinimbú ainda convidou ao meu dis-
judic~r a província de Minas: elh tem o direito tinc to eomprovinciano 'en:tdor por Minas, Sr.
de reclam~r a ra~tituição da subvenção (Jf ui- eon$eib.eiro Affonso Celm, para servir de media-
tos apoia?los.) neiro, afim de ver se era possiv~l esse accôrdo.
O SR. So~RES '-Aceito e a preeio, com todos O SR. AFFONso CELso JaNlOR:- lncumben-
os respeitos, a opinião do nobre deputado como cia esta que clle nao aceitou. ·
um dos m~i• C9D>.pelentes n~sta mate ria.. 0 Sll. SOARES : -Perdão ; ist.J niío foi of!i-
(Muitos apoiados.) Port.a.nto, a prnvincb de cialmente.
Minas tem o direito de :>nnu!lar est" transae- O smador per Minas, apezar de ter empte-
çãci... .
gado todos os esforços para estabelecer o tra-
O Sn. ANDl\!DE FrGU.EJJU:-Reclamar a sub- fego mutuo entre as duao estradas, não pOde
venção. (M,.itos a.poiado.s.) · conseguir isso da companhia Leopoldin~ •
. O Stt. SoARES:-••• e eu invoco toda energia O Sa. AFFoNso CEL~O JUNlOR dá. uma aparte.
e imparcialidade do illustre presidente de Minas O SR. SoAl\1!:$ : - Elle o fez apen&s como
P;tra. que sejam garantidos os interesses <la pro- amigo. Não pooendo chegar a accôrdo, re\Írou-
~l)za.
s9 imrnediau.mente, Illâs a sua opinilí<l foi fa-
Os Sns. AFFONSO PEl<N.I. E .StLvr.wo Bl\.u;nií.o: voro:vel & estrad~> de ferro D. Pedro U, e con-
-Apoiado. traria á àa Leopoldina, isto é, que devi.â ser
.O Sn. So.o.nEs:-0 facto foi: àenunci.do por entr~gue á de D- Pedro !I o trafego mutuo, e
m1m nestA ea.sa. Como depu.lado cumpri o meu nlio :i. Leopoldina.
dever (apoiados) e o go~erno cumpra. o seu, O Sn.. AFF<>N~o CEuo JoNzoll :-Apoiado.
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 30/0112015 10:09- Páginas de 21
··-.....
' 348 Sessüo em 1{ de Olltubro de 1882
· Promeltcra. a verdade. d' orç>mento, ores- u sim inquinado de todos os v.ie.ios regesse, não
t:>bolecimento das finanças, e 3pÓ! ·Jongn e sórnentA um, maa dous exerc1CI06 consecutivos.
bborio.a sessão de quasi novo mezcs, ll.pre- (.ipoic.dos; trocam-se numerosos apartes.)
aent~ um orçamento dese9 uilibrado, em que Devolvo, portanto, todail as i ncrepações do
o àcfi.cit de alguns milb:;res de contes, n:'io. noke deputado pelo municipio neutro, refe-
só den•~nci~ :1. o~stinação nos p:u;~W.o s erros, rentes :l.O orçamento, a S. Ex . mesmo e a cad~
co1uo adianta novo passQ para " ruin~ do I U!Il de se~s íllusb·es co- r~ligionarios quo tem
thelouro. · 1
assanto n" camar:>. . (Ap01a.do s.)
Promette•o. t:l.mbom feformas liberaes, que. Devolvo- as com direito ~... nto f011;s fundado,
:>.mpliass~m a esphera de acção do município o quaeto "inda. ha p?Ueo um doschefos.da illastl'll
da. p;·ovincia., golpeando :r. eentralilia{'.:iO que os opposi~ conservadora., com in teira. franqueza.
• trophin, o entrebnto, lo"~nto: m:lo .eriminoaa. declarou do alto de.ta. tribuna que aqnell:. vO:
eontr" o Mto addieional, fedndo na. assemblea laçio th·eralogar, a despeito do go1•erno, contra
pt·ovincial de Pernambuco os principi-,s fund,;- a sua ,·ontade e seus pbnoa.
~nentoe> dessa. grande lei de descm trali sação e O gabinete, disse o S1·. Andrade Figaeira, não
!iberd~de . queria o orçamento biennal. Procurava conser-
SiJ.o esses,Sr. presidente, os capitulas de vara cama:·., a.dstricta. a. 'VOtar o orçamento rios
~ecuSAção long&mente desenvolvidos paio nobre ultimos dias do e>:ercicio, como meio de forçar a
Jepu.tad.o, eom os qu11.~a espera. S. El::. obter a oonfi.an~ dacorõa, p•r &mantet• a&itua.~.ão, que
conàemnz.ção perpetua. da. _actual situaç:!o pdi- vacilla. e s o. espha.."<lla. Foi iss? o quo determi·
ti~ e do P" rtido liber il, que 1> t·:m man tido e non, segundo as d.:clara.ções de S. Ex. , o pr~
~ poin.do. ' cedime!l\0 d" illustra opposiç[o, qae, com um
.M..o S. Ex., permhtird, ao menos, gue por civismo o desinteresse, certamente muito para
alguns momentos ~e fac;.:1 tambem o~ vil· o. voz lom·ar, veio em au•ilio da coroa com haoeas,
õ.~. def~s(l.. _ Uffpus do orçamento pror ogado. (<ipoiaàos •
Quanb ao orçamento, for:>.m aute etp~<~os os apartes.)
jUÍ7.0S que externOU O il~str.e r~pr_esen\tl.nte da Já ve, po~t1nt0, o D·?bro deputadO a q_uem te-
CÔ~te. O or~mento nllD ~ Mn~a ?ma obra nho ,, hoM3 do respoll::le t• que .llio póde lllAis
co.mplet:.. Esta ~m elabo:aç.oo no par~!"e nto c lan çar i conu. do pa.rtido liberal O$llefeiws que
pode ~fl'r.er mod1fie~õ cs tmpor_b!Jttl.s: Ja no que en::.:erga no orçamento. OJdendo á dur" lei
respe1ta a d~peza dos do~s numstel'!os da f7- da nr,cn.•sidade, com elles nos conforru:wamos
~enda e agr1~ultura , prec1sa.m;ntc o~ qu~ m:-ts •penas por um ~nno, por um unico exercício,
·;espende!", Já. pelo q?e toca a rece1ta ~bhce. na cspsrs.nça da co1·rigil-os tão depressa de novo
~·-o lmper10. Os , alzai~smos, por ~auto, com ~~e sa reunisse o parlamcnw. Foi a nobre opposição
Josou o n()bre aeputad~ na1:l. tnm de defillltt- eonservadora quem !lmpliou, qu.em estendeu n
:os" tanto basta J?•f(l. sere~ _de todo o J.'Onlo ma a.cção malofic 3 sobre o p:!.!Z, com esse pla.uo
tnfundlld•cs as tr1s~. previSces q~e nellGll do o.sst1lto ao podai tio fr:l.ncamente revelado.
S. E:t. bo.seou. (Apo•ados.) . . . (Apoiados, nao apoiatlos e a1Ja1't cs.)
O parec>r, recentell}ento s abmetl.ldo a cons1- .
deração d:l. camara v!talicia, pela respectiva
1 r:e
Senuo~·es,long~ ~e 1n1m o nsamento de. c2n·
com::nissão dG orç3mcnto, deve tQr conv~ncido testar "' 1mpec~~.b! ttbde d3 11lustre o;> ('OSt~ao.
ao nobre deputado do qu.~nto foi injusto c lll'C - . Recolllteço-~c mco.mpetente .e saspetto para
cipitado no' clamores que levantou. J•l&·ar de SLI~• 1nten>ues o ~<JUllat>~· o seu pro-
Alli, com eifeüo, so domonstrl ql](), coneP.dido ~tmO~lto. · . ,. . .
0 iusi :ruific:.nte :mglllento de impostos :>ddieio- O patz, _sem dnvtdo, um <.i.I:> lho P:,dJ r3 ~nt.' s
11:~03 reclamado pelo governo rastabelecid:ts rl3. ~ tncertd(l.de com q ae, em vobçao J?-Onunal,
em sua integrnlidsdo slgumas \:erbos dn receib ~0J~1 t::' 0 3ngm~nto da i O. :f• so~re ~=poeta~
c devidamente l\Vnliade.a as rand:ts pllblicas, 8 9 _ ad~tetoM eB, como e~eessn~, p roJ ~dtctal , vex~
~;un do 0 sys:e:M proconiso.do na Frtm~.a pelo ton o par.1 o. p~pu l aÇ<~o, ~ cmco mtnutos depoa;,
m11 stro Léon S:.y, ayatemn que aill<lll inelho"' em~ vot.-..çilo tamb~m n~rmnal, decreta ~ue ess<•
Q~ a.d~pt;o. ao nos•opai~, em ve~ de ú~fici t, ~pro· au,m?~to perd_ute pal do us nnn~s,. ouse. dous
~m tar:i 0 orçamento um saldo real não inferiot· c~erctc ios. p~.o dobra.domcnt3. s,bi3 i!. .POtlUla-
~ 300:000$000. ç:~o d~ l mpono, só 1'nr~no ::h1 se Ih~: afigu_r~u
Aeaim, Sr. presidente, a. cornmilisão de orça- um trüh~ escuso o stnu~so, _qtte ~>ree•" facth-
mento do semtdo tomou a seu car ;:o rofutar do tlr o a.ccesoo :\0 poder. (.4potados. r:·a•·t es e re-
modo cabil e .eloc1ucnte ess:t parte d~ discurso cla':aç~rs .) • ..
<!o nobra a~p utn.lo pelo :1• distriet.o do Rio de Na.o fuço COI:rmen\~riOS, Sr. PL'CSt<:Onte; quero
J:t:nairo. ppoiarlos c apartes .) apenas ro.gis.tl'al' :ts _r.:l-w;:as d_o nobre d ep3tado
Quero, porém, viv~r em p~z com S. e ~ .. pcla prOV11lCltlo d'! Rio de Janetro, ~u o ,,ncotl':lln
cujos talentos me inspiram dccididasympathin, J d~as c?nfiss!íes tmportantds par~ ,o•. que •! e
e estou mesmo dispoBto a eonc~der que o or~- 1 ÍL!-Iuro lnten.~om e3~reycr noss!'- h;soon>:, aprc-
m~to ultirn_amente vota~o pela car~a.r~ ó defe- ctan.do ~orn .1mparc13hdode ~ JltStt~a a md~ln o
CllVO, defotlUOSO O est:> deseqmltbrado pelo all oBnCli!ftClaB dos dous ?artJd.,_,, que se "!jl\altt
d'-ficit . · • no scena~io polilico d~ "etcalidn.de.
Nem assim poderb o nobre depullldo invo- Prhneil':l: o par tida oonser•ador do besib em
cal-o como argumento contr:> o. sita>çiío liberil, stlj eits.r o paiz por dons annos a um orç3mento
desd• que S.~"· votou, como todos os SollS colle- desequUibl':l.dc, ruinoso, :1. um or~~mento que
gas da ~ppo.~lção .cO!J.Servadora, os~ensivamente disputou. ,·erba. tXlr ,·erba,artigo por artigo,a um
O sem dtsc:-e p!'nCJ.f'., para CJ.U~ esiê orçamento orçamento que sempre eom1l~tou e e:ondemnmt,
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 10:09 · Página 8 de 21
mercio ~ Si llão el'llo efficat, menoa ainda ae ; Ningnem dirá que este ultimo meio dependia
podia coneiderar legitimo o emprego da forçá. j do governo. O primeiro ZIÃO era igualmente
Ningnem co~testará, sem eaeandalisar a e vi-~ aeeitavel. pois que, nem o governo podia pres-
dencia, que aqu.elles hnposws eram maní- tar bnço for~e aoa empregados prJvinciaas para
· festamente inconstitueionaes, contrariosaoacto cobrarem aquelles i:npostos na a.lfondega,·onde
addicional. · não têm MÇõ.o, não e:.erce•u autoridade e nada
o Sa. A.'<DlUDE FIGuz:nu : _Não póde lei' pode.m, senão pe~turbar a marcha re~lar do
essa linguagem, desde que 0 delegado do go- I seNrço, nem deVIa tom_1r_ a seu c~go unpor o
..-erno sanccionou a lei. I
po.gamonto como eond>.,.c easene>'l dos do•-
pacho5.
O Sa. Go~ÇALVES FEIUtEIR~ : - Quem co- Não houve portanto attentado contra o acto
nbece da inconstitucionalidade não 6 o con- addicional ' '
tribuinte, §?parlamento. O gabine\e, pelo contrario, esforça.-se pela
O SR- CARLOS AFFONSO (mi nis!ro da guerra)! rev~gaçã:o d~s lei> provinciaes S?bre iro.post~
- 0 governo tambem conhece, e deye con1ecar de >m!>o;·taçao, para quo essa 1mportante le•
po.ra exercer as altrib1lições, que lhe são sej~ fiel e sínce;amenle ?bservad~, prestando
proprias. Eu pergunto ao nobre dep~tado si asstgnalado serviÇO ao pal2. (Apo•ados.) · .
ama lei provincial qualquer <l~terminar que em Cada um dos ministros sctuaes, Sr. presl-
tae8 e ~aes ponto estacionem. alguns ba.talhlíes dente, seria um campeão denodado do acto ad-
do exercito, algo.ns ll<\vio> da e>qu~dra, fic~ril o dici?nal, si porvent'>ra elle c<;>rresse algUln
poder executivo obrigalo a. dal'-lhe: exemção verrgo. · ..
e obedecer-lhe ate que o p!ll'h.monto ,·enh~~o Cada um do.~ ~clnaes. m;n,sttos estremooe
declarar que essa lei é inconstitaeional ~! Lanto a autono;nta p<ovmcml, ccuw qualquer
Certo que não... do; no~res deputado>, que. se têm proposto "
quebr r lanças pela sua. manutenção , de qu!
0 Sa. ANDMD~ FIGU&lRA::_O governo devia v.liá.s nio.guem Uuvid.a. Mi:tr.s querer.a.og a. auto-
ter dernittido immediatamen re o sal! deleg-ado.
nomh proYincial t'l aom.o a estabeleceram e
O SR. CAnLos ÁFFJNSO (ministro d" guerra): definiram a2 nossas leis orga.nica.s. n!to sr!gundo
-Senhores, o governo não ~em c~rtamente o a imaginam, conforme as occasiões. os q ll3 deU.
direito de revog;u• bis provlnciaes ; mas não se lembram como arma de gueri'a contra o gabi·
tem t~mbem o pod~r de dar-lhe;; U!D vigor que binele. (Apoiados ; apart!J$.)
ellnij nilo possuam pelo desacerto e injustiça Pass•ndo a tratar das questões relativa~ á
com ·que foram dec.re·ta.dasl pela s11a não con- administra.çáo da guerra, o nobre de~utado polo
formidade com os mold~s constitucionaes. 1• districto do municipio neut;·o não fJi maii
(Apoiados.) justo com a actual si tua<}ào política.
O SR.. Go,;ç.u.v"' FERRL H\A:-0 imposto de S. Ex. formulou megrno ·algumas c.en~ura.s,
transito na pw vinc~ do nobre ministrol é tão que se não de ..ia esperar, nem de seus provados
inconstitucional coma os de importação em talentos, nem da nunca. desmentida le:J.ldade de
Pernam baco. seu c:1.racter-.
Diss~. p~t· exemplo, o n obre de pu ta.do- < a
O Sr.. CARLos AFFoNs.> (ministro da guerra.): ai tllação liberal, ~~oo pas•o que conserve. iocOIIl-
-0 nobre deputado ~stá enganado: Ai ta..""s pletn a forço decretada ~elo polcr lugisl.:ltivo,
itinorari~s em minha. provineiD. niro são impostos augmenta a; despezas que com ella ae fu,ero. Os
de impc rtação. R~cahem sobre· a industl'ia claros nos filoirD.s do e~crcito, em vez d~ datcr·
de tr:insporte. A lei denno o itllpasto de minarem snbras uas ,·erbas respectivas, deter·
importação como n quota deduzidA do valor do minam a o.bartur~ d~ croditos suppl~mentaras. ~
prQJ.ucto,no a~ to de sua. entr.odn no p1i•. O, im·
Sr. p 1-esidentJ, isto s~ri~ ruuito 1;1'a1·e, si
posto de II'Ln9ll0 nnda tem. de commum com IStO. fosse real. A y •rd,ldn, porem, o contrario do e
S~. pre;idonto, OS nobrG l doputa·ios qu~ s·;. que olli.rmou O nolJl'G deputo.dO a quem tenho 1l.
te111 apresentado t~llt•o a catn:.ra como p•l:>dinos I ltonro de rc~po11dor.
d? acto addicio.nal, difficilment~ podo~ào in- No situação inaugur~<da em 1878 a dospeza.
dic~r a offen~a 1r~o~da peb governo 3. essa comouünistel'iodq;:-u,·ra,longedoaugrnontar,
le1,quc ollc e o prune>ro • pre?.at" com' uma d3.l! tem dtminuido om al"uns milh•res do contos.
m·1io~es couquist•ts do partido li~eral. . Isto se 1·<i do so,3"uint~.quAdl\l. (U.)
. Onde o attenhdo. á a:rtonom1a. da\pronn- Estas do.dos, que são.officiae•, moatra:n como
ctas~ ond~ o ataque as leiS pr~YJ.nctaes . ~ despeza total dQ ministerio a me o. cargo,
N~o !ot o governo quem as suspendeu na que durante a sitll3ç.\:O plsalda. chegou q_uasi á
provmc1a de Per!lambnco, ellas. estava:n s~s- somma. de J.7 000:000$000...
o
pensas de facto. governo nem ttnha obrtgaçao, '
nem tinha poesibilidade da co~rar os irn;>ostos O SR. ANDRADE !"mu.a:rRA :...:..Quándo o exel"-
q.ue decretavam, em offensa ao acto addicion.&l. cito t.inha i6.000 homens.
E• sabido, S~. presidente, que os im;ostos &ó O Sa. CAaLos AFFONSO (ministro da ~rra):
I!G podem cobrar ,ou a.dc:tíni<stra.tiY~mente,qu~ndo ... pouco exeeie hoje dó 12,000:000$00ó.
o actQ ou objecto sobre qoe recahem, estão no
alcance dos empregados ii.scaes, qM d~ste.s O Sa. AN~RADE Fwu:s:m.,l :-Hoje que o 'e:ier-
não 9.b1·em mã:o $e não depois d ~ pago o imposto, cito tem 13.000 praças apell!'J!.
ou j 11dicia.lm.en te, pela acção executiva. que é O SR. CARLOs AFFoNSO (ministro da gurm-a):
p~iY!legio da fazenda. pnl)!ica. geral ou pro- -Pois e.:aminemo• a verbl especialmente des-
vtnclal. · tiuad~ á• pra~as,
•..
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:09 + Pág ina 11 de 21
verno. Baatam. pata issc um juiz de paz pouco cito expressar-me dessa modo, quero o recruta-
zeloso, um subdelegado remisso, rnn paroebo que mento como meio de obter o sorteio, quero o
queita fazer política, on ainds. lll.e;_.. duzin da recrutamento 1'~1"3. vel-o m~is depreasa abolido·.
inepectQres de. quarteirão. O recrutamento (Apoiados; apa.rlu.)
í9rça.do ~nti~o pela l~i, ~mqMnto não se.rea- Opportunalllen.te, Sr. presidente, offerecerei,
. hzar o _Prtmetro sortero, e um correctivo mef- por m":io ~e o~n&ndas,o ~hno que agora apenas
Ji.ea.z o mjusto. esboce1, ot no decurso <La discussão não se sus-
Injusto, porque suburdina. o Impcrio inteit'O « eitarem: outros e- melhores alvitres.
um regimen odiooo .e vexatorio, pela falta, ' Concluindo agora, Sr. presidente .•.
pela culp~ que póde ser de uma só paro chia ou
mesmo de alguns cido.dãos ; inefficaz porque, O SR. J. PEKIDo:- Discutiu perfeit~mente
feito o primeiro S{)rteio, deixa de etistir o re- bem. (Apoiados . )
crutamento, fi~o.ndo o 5ovcrno completamente O Sl\.CMtosAFFOJSso (•u.itlislro da guerra):
desa.l'llla.do e tmpotente na hypothese mnito E' ~nds.de do me:u nohreeollega. e amigo. Con-
possível de se não verificarem os sorteios subse- clonndo, Sr. prestdent~, V. Ex. me. permittirà.
qnentes. fazer uma rectifica~ão á cerlo topico de um dis-
Emquanto su'llsisti~ o a.ctual sy;tema, a lei c~rso ~q~i pl'On.unciado, rect~câção que ainda
do sortGio não a2rá uma realidade_ Urge re- nao fo1 felta mesmo porque deVl~ partir do mais
mediar o mal, e a unic~ providencia adoptavel, obscuro doa m.embros do actual gabinete. (Não
no meu ro:n.ceito, eonsiote em habüit..r o go- apuia.do•.)
verno a procede~ á. dxaç.ão dos contingentes,
O SR. J. PENIDO :-Muito digno ; ninguem
qualquer que BeJ~ o n11mero das parochias em mais digno do q_ue V. E:.:.
que se eifectue o alistamento- Estas preencherão
o eontillgente que lhes tocar por m9io do sor- O Sa.ÔARLOB AFFoNSO (minis.tro ela guCt'Ta):
teio. Nas outras o governo ficará lnbilitado a -0 nobre deputada pelo Ma...-anhiio, o Sr. Go-
W8indar proceder ao Ncrntamento, conside- més da Castro, di~~~>utindo os episodios da crise
~ando-as para todos os effeitos, como possuindo que terminou com a organizaçao do gabinete de
um numero de indivíduos -aptos pa1·" todo o 3 de Julho, disse que no paço de S. Cnristovão
serviço, ig-ua.l o.o da parochh que maior nu- dous i!lustre~ chefes da opposição parlamentar e
mero tiver alistado, n<i mesma. província. do partido oonservador tinhatn sido convidados a
declarar si seria rec:ebido com benevolencia
0 SR. ANDRADE FrGUl!.TR.l:- Ah! V. Ex. um novo gabinete liberal, que eut.ã.o se tivesse
quer o recrutamento 1! de organizar.
o. Sa. CAR_LOS AiFo~·ao (ministro da guerra); Senhores, o nobre deputa.do enganou-se re-
-S1m, san~or, nos ta!':nos que acabo de in- dondameut.e. No paço de S. Christovão não se
dicar. Neitl. sei qna V. Ex. ou quem. quer que tra.tou do novo gabinete. A aUudida entre-..ista
8e ha.ja\)t<)"n.unciado aohra este assumpto, tenha versou uclusivamente sobre as cau.ea.s da re-
lembrlldo outro alvitre. A lei actual permitto tirada do gabinete demisaionario.
o recrata.m.ento •••
0-SB.- P.mr.nm D); SouzA dá um aparte.
0 SR. AN!ll\ADl'l FIGoJÍuu.:- Pela l~i aetual
desde que se faça o primeiro sorteio, o recruta- O Sa. CA.a~os AFFONSO (ministro da guerra):
mento fica abolido. -Sim, son.hor, re.firo-me ao diec urso do Sr·
Gmnes de· Castro.
0 ·SB.. CARLOS AFFONSO (ministro tla (J1.4S1'1'a):
- Logo nio o aboliu ainda ; torna a a.boliçã:o Não se tratou, portanto, do modo poT que
depenilente do primeiro sorteio ~11e está longe seria acolhido o gabinete a.ctual. Si assim não
do ter \oga.r. Ora, é p1•edsamonte is"" q,ue fosse, Sr. presidente,declaro muito terminante-
reputo injusto e inconveniente. ln~onveniente, mente a V. E:s:. e á camllora.: eu não seria. mi-
porque depois do primeiro sorteio pode .o paiz Jlistro. (Apoi.Wos.)
ficar sem. sorteio e sem. recrutamento, isto e, Sou sem duvida o mais humilde, o ultimo dos
sem tlleio algum de levantar a for~o. indispen- cidadãos a. quem neste pa.i~ se tem con1ia.do
savel para. sua garantia. defesa e segur:>.nça. uma pasta. (~o apoiados) •••
Injusto, l>Orqne ató o primeiro oorteio, que uma O SR. ARAulo PtNRO :-E' muito distin.cto •
. o6 pequena. parocb.io pódo adiar indefinidamen- (Apoiado:.)
te e mMmo tornar impossivel, permanece todo
o Imperio sob a a.cção corruptora d'! um regi- O SR- CA.llLOS AFFONSO (minist~o tia gue:-ra):
meu condemnado e ger&lmente repellido. - .. _ma•, Sr. presidente, nem po~ momentos $i
quer eu me preataria a fazer parte de um mi-
Segundo a. opinião ~ne emitti,Sr. presidente, w:sterio. para cttj" organização foss~t mister
o recrutamento se límttará & parocbia refra.eta- prévia hypotb.eca de benevoleneia de &811/i
rilll o.os melb.ora111entaa, ó.s v•ntagen• do novo adversarios politicós. (Apoiados ; muíto bem .:
syslema, como punição de s!la rebeldia e apartes.)
prillci~~lmente oomo meio de assegurar o
eump~unento d& lei. E' evidente qne nada. tendo Não o digo por ·orgulho : son-o prirn~i-ro a
á lucrar, an.te1 muito a. perder 00111 a auseneia reco11hect>r a proclamar a. minha propri.a fra-
do alista.mento, u parocbiu 10 ab.•toritm queu.. ( N ao apoiados.) Da parte de mellB
doa manejos, das pequenu aubl~nr~<:5-•s que &tó ilhutre~ advet'IN'ios nenhum esforço é n.~
hoje tem impedido a e-xoeuçlto <la lei. Todo~ •Lrio para fazer-me vac.i!h.r e euecumbir na
seriam interessa.dO!I em tornal-~ \\111& re•lidade, aPena. Mu nlo lll!lncharei o momento 811lemne
e
(A.poia(!os.) As>im, Sr. pre~~i.lento, si ml li· da m~rto colll 'upplicns de miserioordia que
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:09 + Pág ina 15 de 21
cipal roa.nter .essa advoca.eia.adm.inlstutiva, que Ora, isto é urna restricção capital ao regimen
e uroa verdei~ lepra da aosaa. soded.ade. i\i"s a do direito natural; e Bi uma lei tem o dirsibl de
lei não é culp~db. do Mnielb.ante phen<>m~no ; eeccea.- o e>-ercicio <leste direito extraorwnnrio,
alle ,; e>:clusivam.en\e devido a sua execução. tem tambem o dever imperioso de acaut&lat oo
Si o govorno central, os m inistros em seus interesses indiYiduo.es que se confiam á bu~ fe
ailferentesministel'ios e os-presidentes das pro- daquelles que pódem contl':l.bit• di vidas a té ao
vincie.s est&belecerem como regra de eonJ.ucta infiuito, e que para pagai-as tem o limite do
a.quella que o finado conselheiro Bwtrque nos valor de suaa acções.
seus ultunos dias de ministe,io estabeleceu Qu~l é a lei natural no regimen das socie-
pâra á SlllL secretaria, isto é, si se entendessem dru!es! Não precisa o ora{or ím·oca1· os textos
directamente com ~s partes sem intel'\'enção de do direito c i vil nem do ,iíreito commercial; in-
procuradores o~ciosos, ~sta p_ratica p_odia _s er voea ~penas as leis do bom senso com relação
modifteada,seno.o de todo1mped1da. Ale1.porem, li.s socie<Udes. Quem contrahe uma sociedade
não póde carregar com a responsabilidade deste e ~ntrah.e dividas, obriga-se naturalmente na
parasitismo deploravel, qlle constitue um canero razão pelo menos do nwne1-o do soeios. de que
da nossa. sociedade moderna.. s•• compõe essa sociedade. Si a sociedade e de
Outro inconveniente que se apo4ta n esta 20sociQs o contrahe um.~ divida de 20:000$,
reforma é o da morosidade na. formação das cana sacio estl obrigado pelo menos .ao valor
sociedad~s. de 1:000$; isto é o que diz o direito natural.
O orador reputa ÍS1!o em benefieio, por'Ju e as Mas a legislação comm-!rcial é obrigada a ir
emprezas sérias carecom de ser meditadas, c:>.- mais além, po.rque 0 mundo commercial fllnc-
rocem de tempo para. se formulárem os seus eiona em meio de n:na solida.ríedade tal de inte-
estatatos. As emprezas imprudentes, lovianas, re•ses internaciona.c"' ~ae não 6 possivel pr•s-
de lucros du"ridosos mas seductor~s, os engôdos cindi~ da solidariedade de obr;gações, como não
sobretudo ou especulações de aventlll'lliros,essas possivel prescindir da solidariedade dos inte-
eão as que pódem perder com a morDI!Ídada, com rosscs. Voiu portento tt lei conunercia.l ores-
" neeessidade de solicitarem a npprovação do tringindo o direito natural e a civil, decla.ton
poder publico. Bem longe, pol'êm, de h aver i'l- • obrigação dos socios em. uma sociedade con•-
con veniente, b.~ vantagem em· mon~r essa mercial solidariamente ; ist~ é, sendo 20 socios
disposiçllo q ue salva as emprezas seda~ e con- e sendo s. divida de ~0:000$, cada um dos 20
demna as emprezas imprudentes· sodos é so!idario por 2!l:000$0GO.
Diz-se-o goverM não· deve ser 0 tutor dos Ora, tratando-se sobretudo de sociedades com-
capitaes particulares· rnerciaes, como são as socied~dea anonyrna.~,
O orador affi.rma que nas socied9.des anonymas não ·será UIDa notavel infracção- deste principio
niio só na o direito como o dever dos pode;_es de solidariedade de ohrigaçõ99, restringir a
publieos tutela.r os interesses ligados a essa es- obrigaÇão ao valor da •~ çil.o, q11ando dGvia. sor
pecie de sociedades. completa ?
Vai e:tplicar·se. A sociedade anonyma não e
uma m:mi.festa.Qiio do direito individual, não é O Sa. AFFOI'!SO CELSO J aNroR :-Ha a rsspon-
um direito de que o individuo use, nà:o é uma •~bilidnàe dos agentes.
formula. natural da asaociação; oi puramente O SR. A!mRADt: F [GUEl"B.A respondendo a
uma cre&ção da lei, para :tina mnito especiaes. este aparte, diz, our. Í$lo é outra espcciali-
E•ta p.-ol)Osição é tão exà.eta., que o projecto em dado das sociedades •nouym<>s. que cunt.ra.st:L
discussão, querendo · arredar a intetvençllo offi- si.n<> ularmente com a theoria g-eral das socieda-
cial do poder executi~o. entregou as .~l>ciedades doo~ com o direito naturàl a com a l>ôa
anonym~s i intervenção do poder j~diciario, ra•ão.
com a ditfer8UÇl> de que s lei actual entregava Os gerentes ou manth.l~rios de.s aut<·a< espG-
a sociedad~ a.nonyms a uma intervenção muito cies de sociedades comn1errciaes on civis respo-
=is lib&ral. e hoje a socied,\de anouyma vai den1 peS>oalmente pelos aetos da sua gestão; mas
ser manietada e entregue aos pleitos, pet"ante nas sociedades an onyrna• não sâo responsaveis;
os tribu~s. os gerente• não respondém por couao. alguma;
Espera chegar a. e1sa demonstração e deixar esses mandatarios não coutrahem para com
bem pMonte a verdadG do que affirma. lercehoo re~pon.abilidade nenhuma, r••pondem
lr.fas a sociedade anonyma não é o c:tercicio apenas pela e:.:ecução do ~ndato p:>.ra com os
do direito natural. · accioni.stas.
Qual"é o direiro nalural sobre Gsta mate ria ?" E' outra· dilfere:nça q_ue torn~ as sociedade•
O orador nlifi ca~ece de ~emontar á03 p rincir>ios anonymns uma espec!alidade,, que .exige da
univcrsies do di~~i!o bast;a..lhe invocar o bom parte dos poderes pu~hcos senos cwdodos no
senso e e.'ite responderá. que aquelle qu~ •e tooattte a sua legis!agão. De um lBào temoe
obrig;,, obrign 0 aeu. obrig-a·•~ indefinida- accionistas cuja re,ponaahilidade ~-~ limitada
mente· quem cantrahe uma divido é obrigado ao valor dê snas s ccões, contra o dl!'e1to natural
a pag;;l·ll com toàoa as recursos <[U9 possue q~e estabelece. obri~ção indefini<ã, c~ntr~ o di-
hOJe, que pos1uir amnnhil: e quo possuir no " ' lto c_omiDercJal qae estabelece a solida~1~d~de
I
futnro ~tê morrer. Poi1 bem, :1 sociedade ano· · ..te obr1gações ; por outro lado temos admmu;.
nyma o que fa.z! Faz que um corto numero de t1·a.dores que não resp~ndem pessoalmente pelos
indindaos possum con trahir di\·idaa enorm~s. contractos que fazem, que apenas ~spondem
não sendo l"esponsaveia pelo pagall1en to senão pa~a com o• mnudantes pela e>:eca~ao do man·
até o valor d e suas nc\)Ões. dMo.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:09 + Pág ina 17 de 21
' . Ora: excàpç<íes tão n.Ot;'ve~ pode;n ·s.er íei~ concQssões foram larg~s e que ha sociedades
tas ·impunemente, sem crtte'lO ~ Nao e pos- que devem continuar sol> a appronção. do go.
oivol. Tanto nlo é pollilivel eese regimen de varno.
liberdade que ee pretende, que as emendas ~ ue Port~g&l, que procurou inütar. a~,tllella. legi""
o orador vo.i disentir são o roethar desmentido lação, sem ter na sua jurisprudenc1a elementos
a ta.es theorias, poü restringem cem vexes mais que a naturalizasse, dous ou tres annoa depois
a liberdade de que hoje gor-am as assoeiaçõeg de '\>'Otar a lei tratou do reformal-:. tU1 s.en.tiào
entre nós. da re•tri~ção. A Ital.ia, em que igWillei foi vo-
F.: P. tão profunda. a. convicção do orador a tada, não_ t:.rdou em apreae~tar retoques á essa
eat~ respeito, que dec~ra à cam&ra que o pr~ le1 e in11s de ama vez 1em. 1nvocado a .nec~ssi
jocto é incompatível com as sociedades anony- dade do intervenção oflicial como cor~ectivo MS
m•s ;· ou estas matarão · o project<>, ou o pro~ ·abusos demonstrados pala experiencia.
jeeto matara as wcieda.deg a.nonymas. Outro• p&.i~es e•tio •imla. em ensaios; não
0 SR CARNEm.o DA. RocHA. dà um aparte.
o
appli= definitiyamente este regimeno N~
Suíssa, a lei é do anno pasaado ; ua H ~spanha,
O Sa. Al'ID!U.DE FIGUEIRA di!·, que o nobre dll- o projecto foi agora 'l>'otado.
putado pela Bi>ohi~ lhe f~r. referenda ~ socie- Si eat"" naçÕes adia.ntadas, observa o orador,
dades commanditarias por ac~iíes ; mas nessas onde ali~ a idéa está. at<i certo ponto ensaiada,
o socio gerente é pessoalmente responsavel. si nestas paizos, onde o .ea.pital abunda e oe
Quanto aos socioo comma.11ditarios, "D~ador dis- poderes publicos podem-se I!loatl·ar índifferenteB
tÚI.gue: si & commandita é. por acções cahe-se 8: sua poup~nça, a. e:.:periencia não esta feita,
no rogimcn da.s sociedades anonymas; si ao as sociedades ,.nonymae ainda são obj~cto de
contrario o capi~l da. commandita tliío é repre· estudo• ~ ainda se pensa na intervenção oillcial
sentado· por acções, a responsa bilídade dos como n= necessidade para esta. fórma peculiar
quinhões é limitada. pelo contracto ; e em todo de sociedade, pergunta; o Brazil acbar-sa.~
CASo o gerente' collectivamellte. Hoje, porém, em conàiçõ3s de supporl3r o regimen que •e lh~
nlo a~ póde tratAr mais das commandttas sem pretende dar 1
acç15es, porque o projecto as conTerte em com-
mmditas por acções,e o seu r~gimen é idet).tíco Nem a noas~ sociedade, diz o orador, esta
ao da•·aociedadllll. anonymaso pÍ'éparada. para elte regirnen, nem o noeao
O ora.dor pede á. camara lh.e desculpe o entrar poder j udiciario está. preparado p&ra. applical-oo
nesse dcsenvolvimentc Esti., porem, conyen-
o A nos~• sociedade não está. preparada, porque
e
. cido de que e•te projecto o mais impotl;a.ute o povo não tem educação industrio.l e economic~
que podia ser apr&senUdo ao Jlarhmento ; e & póde ser o jogilete do primeiro espertalhão que
pela pratica que tem destes »ssrunptos, 'l>'isto proour" ombair a su-a bo~ fe com promoosas fal·
que. foi por :anlitos annos advogado junto lazeso Votado este proj!JC!o, as soe:edades sérias
de divêrsos bancos, jalga que as suas obs~rva n!!u ·~e forlllarll.o, ~erll.o orga.niza.das •quellaa
ções não silo de todo i nu teu. que ti~erem á testa individaos que saibam en-
Outro argum~uto iarorito em favor do godar e illaq near a boa. fé, a.busan.io da singe~
proj ec to, é que o regimen des~e proj seta sstà leza dos nossos costnmes. As em prezas sérias
geralmente estabelecido nas nações civilisa. que pedem em tempo, m1dureza, que tem tudo
das, e que o syetero~ do Brazil o
'lb.solnto, a lucrar eom essas delougas, nii:o eneontrar.to
antiquado, e não corre•ponde &s neeessi- agenciadoreB, porqug Was e5sas dilll.culd!tdes
dade das sociedados mode~nas. O~a,o que nin- serão tantos outros impe~ilios á concessão im-
gQem póde contest~r. len'Jo as leis modern1s media.ta de lucros que visam os especuladores,
relativas ás sociedades anonymas,é que a exp~ e si o governo .alio tomar & iniciativa de pro-
rí9ncia. não está ninda feita, por todas as na-. mover aa sociedades sérias, eJSas empreza.s
ções, .,es~e assump\? estão ainda tac\e&n<lo liAs ficarão esiJ.uecidaa de todos.
trevas, fazendo exp~ieneiaso Não b ca.pit:.ea ba&ta.ntes, di~ o or;;dor,
. Não ha duvida ae que a lnglatel'l'a educada. pará as necessidades re•es e muLU&a da nossa
pelo seu reqimen de sociedades de respo=~ sociedade, e não se pód.e liberallsar o seu dis-
biJidade llmitada,qne ella tem lia muitos annos, pendio ~m emprezas lonc~s. E' U.to razão de
estova apta para estsbelecer a aooieda.de ano- mais pam que se consene a intervenção ·dos
:nyma livre, isto é, sem caree~r da approva.ção poderes ]Hlblico• na.e sociedades anonymas.
do gcv&rno. . · .
N~ ha duvid~ de que 2o França. educada ~tê UM SR. DEPUTADO:-E<n geral O capital tem
corto ponto no regimen deploravet das commal).· bom sen.oo,
dit;s por acções, reginle11 com tant" razão pr0 • 0 SR. ANDRADE Fl&UE!lU. responde que em.
lligado pelos seus mais distinctos jurisconsulros, gen.l, o eapital segue a sorte daquelle que o
:>. Françs, e•tav<> M~ oorto pollto a.pta para o poasueo
"gimen similar das associações anonymae E' can\elos) quando o proprietario é cante-
livres. loiO, é f&eil quando o s~u proprüitario é &.cil.
A Belgica, que •~gne oa eetylos da França Si a. populaç!G é facil, o nobra deputado não
11m materia. de leg-i1laçio, eshva no meamo pode exigir dos capitaeu11&Íot sagacidade do
caso, '!181' ainda assim e~t&i! DaÇões não julgam que eUa a tem. Era 11m serviço, n!t opinU!o do
ter altmgiJ.? ao uMmo gráu de perfeição, por- orador, proc\U'ar collcillir o legi.alador 11.1 van-
qu~ na França como na. Belgica h.a tenbtivas tagens _do anonyma.to livre cam a a.ppronção
aariaa para. rec0ll8iderar a legielaçio votada, do governo, n!o eutregando int'eira.menLe á
porque ;a experiencia tem delllonatrado que as especulação a. lenta fllrmaçiio dos nossos c.a.~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:09 + Pá gina 18 de 21
pitses. O poder judiciario, repete o orador, .não ! Dizitl. o orlldOl'" que o projc~to, quer'ln.do i nau·
está prepo.rado·para applicar esta lei. j gurar um regimen novo, sacrifico. as socieda.lles
Não lbe faz injuria, conhece-o assaz eom a. anonymas, porque contém re>tricções muito
pratica. ~o e tem de 20 annos de fôro. maiS apertadas do que as e:tistentes. ·
Os interesses que o pode~ judiciario coohgce, Isto ê o rasaltsdo da, e..pecialidode · desta
são regidos pelo direitQ privado, o interesse das fórrôa de associações. Enteudeu·se que pro~
~ociodades o.nonyma.• :pel'tence ao direiln pri- chmando-se a liberdade de tae• aasoci~çõe.;
n~do emquanto collStitu.e objecto d~ obrig:açã?, tin~~-s ~ condemnado a lei de 2"2 de Agoslú, o
mas conlnder!l-do. C0';130_"IIJ.Ueza pab_hc~, .e 1_nte1- ~egunen ·q>1e ell~ não . fez mo.is do que sanccío-
r~mente albe'o a m1ssao úo po<fer JUdiClano. O nar, B estabelee1do a liberdade. em todas· ao r~ ·
banco, embora· de desconto, joga com a riqueza. !ações commerciMs ; mais ô um engano.
publica; sobret1ldo ~uando tem a 1\:l.culda<ie de Não podia escapar a sag,,cidade do legi5ladQr
emiltir li tu!os ao portador. . a especialidade desta fórroa. de ass(ICiações, os
E" uma dag contrdicções deste projecto, por- perigos a que dão logar, os abu•os que podem
que ao mesmo tempo que diz q_ue o banto do cir- tr.zo1• cnmsigo; c dahi vein mturalmente o
cnlaçãoJieará dependente da le1,não faz depender systema de reatric~ões, que tao.tn a c amara
de approvsção do goverM os hat;C?S _de deposito como o •~nado procuro.i·am mui sabhmente in~
e desconto, com ~ fu.cnldade de em1tt1r tüulos ao traduzi~ na rafurma. ·
portador até à. irnpnrta.ncia do seu capitnlsocial. Ac1·edita, porém, o orador que o regimen
Uma cousa im_po~ta outra. Dar ao b~nca a ftt_cul- ac~ual é mais libsral do que o ~o projecto, -e
dade de ennttu t1tulos ao portador,e darodlr&- va1 provar e>te ponto, IJ.Ue con11den• capit~>l,
to de emittir, pelo menos, até uma importancia porque, repete, astestric~'ões desse mesmo pro-
que pode ser superior ·ao capital realizado. jecto, ~i fór com·e,·tido em lei, hiio de matar as
Figura.não utn o:x:amplo, o ora-dor dl2, que o sociedades anonymas. · Pro';'a.râ. depois quc 1 ao
projecto erige que nenhuma acção seja \rans- inve1·so, em pontos que entendem com a ri'l.ueza
fe~ida aem quo a quill ta pade seja realizada. publica, o projecto descu•·ou os interesses col-
Fnndo.-se u~p. hanco de dêposito na importan- lectivo~ na preoocupaçlio ex.du•iva da faM ju-
cia. de 10.000:000$. O ~ccionista realiza :~. dd.ica da questão, isto é, do• interesses dos
quinta parte de soas acções, porque precisa a2Socia1os.
realizar esta condição para facilitar a agiota~ Quanto á 1• parte, o projecto e:tige que ne·
gem. Realizada s. ontra.da de 1.000 :00()$, com nhuma sociedade, a.bsolutam~nte, sob pona ·d;
a faculd&\de de emitlit· titulo ató 10 roil contos, nullid~de de pleno clireito, se possa fundar sem
pau que ch&mo.das. posteriores~ J:i.mais se que todo o seu cspiW tenba •ido subscripto;
farão, attingirão a 9. 000:000$ sem sa.crifi- e::rige ainda que cada subscripto~ fique respon-
cio algum, hr&o uma emissão não do duplo on savel pelas entr!Lda.s das 3.cções subacriptas a.ié
triplo, mas do nonuplo. O projectl autoriza complet.at• o seu valor, mesmo ~m caso de trans-
esta confu'lilo. ferencia ; e•ta&eleee por ultimo que a. sociedade
E' preciso atLender .a que estas 110ciei!ades niio possa funceiona1· aem que \enham sido de~
que são des.tinadll.'l a receber clinheiroe alheios positado~ 10 •fo do sea capHal, nem as saos
alem dos titulas dG po!'\ador, q11e possam ser acções negociadas sem que tenha.m síclo reo.li-
aulorizadaa a emhtir, têm muita~~ outras obri~ z~clos 20 °/o do seu v:>lor.
ga.ç~• de todos os depositantes :Um banco de . Ora, parece isto mnito simplea, muito cor-
deposito• pócle ter mil conto1 de mtrada de recto, mui\) natural ; mas o orador affirma i
socios e ter depo.itoe na. impot\a.ncia. db ca>;nll.ra. que, si eatBs im~o•iç1Ses tiverem do·
10,000:000$000. ser cumpl'idas, nito é pomvel entre nós a Íllt'-
Ora; sendo assim,a autorização de emitti~em mação de sociedade anonymu.lg'ums.. E' este
taes sociedades titnlos ao portador, é dar-lhes o Jl.rimeiro ponto do seu dilemma.
carta bra.nc~ para nOCo preencherem o capital; Respondendo a 11m apar~e, declara. que níío
9 esc:ll'loarar s porta para. o abuso. e pog&iv~l fazer uma lel sobre sociedad~a nna.
I~to llio é novidade, não é preciso malícia nymas selll estas re~tricvõJs, e declara. Jllllis
nem fertilidade de imaginação para o.vent&r e
que o projecto do aellado m•is liberal do que
estas idêas ; é a nossa experiene1a que íalla. todas as lei• que têm procurado libertar o ano-
Jà tivemos eets legielação, que fomos força.dos nymo.to das restl'icçõea.
"- condemnar, porque pl'avau mal na praça.. Declara que esta lei, si passar, será a maia
Respondeudo a um aparte, diz o orador que libero! do regimen, mas aereocenta que á a
os 1iscaes dessa.s sociedades são nomeados. peJos menos liberal das leis de sociedades anonymas,
sooioe, mas t~m o mesmo interesse em que o oompa.rad~• com a~ qn& vigo= sob o regimen
abuao •e eoaunetta, porque p<Jdem ser datprelles da approvação offie1al.
que não Lenham feito ent~da de suas aeções. A lei actiiBl diz, que o c• pital social deve
e
O oo.tro meio de fisc.alizaçào o dú.'eito de ser aub•cripto, mas si s. sociedade ·exigir
gnal'luer aecio!lista recorrer perante o poder 20.000:000$ não é preeioo que· esleo .sejam
JOdicurio, mas em p6meiro logw es.se accio- subscriptos logo, faz·se uma emissão de
nista. n_iio fari, po:qne ·ê do luero seu, de sa.a 5.000_:000$, fa.~-se ama •egund~ <fe 5.000_:0()0$,
eonventencia continuar o abaw, ·e 1m! aegnndo e aln eatíi.o iO.OOO:OOO$; a !OCLedade Vlll pros-
logar o rectdso ao po~r· jndiciario não póde 11erand~, faz-seu~ terceir~ emil<são, ~ a..sim
ser ccrl.'llctivo [>Orqua e um recarso mo!'OBo, sueceBSwa.mante a!e eempletar o capttal so-
que, quando chega n ser decidido, os IntereSiles cial.
compromettidos estão completamente. arrui· . O prujeoto prohibe iat:o. E o resultado é qt~e
nadQ'l e não ha l!1liÍS a~lvação p011sival. não aer.i. po~$ivel formar I!Oci.edade algwna,
C(rnara aos Depctaaos - lm ll'esso em 3010112015 10:09- Página 19 ae 21
. cieda.d? . em mâs éondiç.õe>, lrans!eriri&m aa l a,gembléa g-e:-al p:u·s. cohibir abusoa, r-ara iü.~
suas acyões \"~,..~ hom?ns de polh~. como s e diz 1 zet• eorn que ~$ $Ociedades não fAlt em ~os_ de>•)·
em coo:uuercto, e a.stm os tereetros que trat:ls· rea dos seus " "tatutos; par~.:-o orador a smit>los
>"Clll COID. 3. soeiod:;.do ftea"i om p1·ejudicMOS Clll faculuade C!Dbor;> n!Eo e:.;ercid:t é S!'hllÓ6 COl-
~6:1$ inter~sscs,ui\o achanJo quem respondease r eedvo. ' '
pelo valor tntegn.l das a.cçil&s. Si em vez desla. i\sct.lisa.ção a ca.mam <tuhet
O orador eatende que esl::ls sociedades não cre~r nm funecionario espeei~lment<> oncarr G-
pódem prescindir de utua fiscalisaçfio seri.:J. c gado deste tr;tbalb.o , legiBle a respeito, mas o
effi.eaz dos poderes pub.liecs. Si acham que o que não põde <> entr<gar os · inter~sses de te:-
governo não á co,upetellta par·a. '3SSII fioéalisa- ceiro• a sociedades anonymas sem 'tisC3.li...ção.
ção, entreguem a outra entidade, a <lualquer . Com reh.ção aos . mandatarios, o orador
lri'banal ; m!L!l não é possível prese1ndir de obterva que costnm:.- se preeonisar como co:-
liscalisação. Diz-~G ·que ess:~. fis~ção do roctivo e s11pp!etivo a liscalisa~ão do l,'"Over!lo
·gov~rno ost.o.bclec!dn. D$-lei actuci l nunca. s~ á responsabilidade dos . mandata.rios, $'ereo.te9
1'eahza.. O OJ'adot· contesta. dn sooi odade o .o projccto conten1 arllgo dcfi-
Por · mais de uma vez os no$SOS governos ni ndo o este!Eoaato d,~ nova especie, além de
tdm intervindo n:"·ida ordinarh. d~ associa- mul tas que podem cheg~ ao ma:timo <!e
ções anonym~ · procurando corrrgir abusos. 5:000$000.
Qaando mesmo ·es:a fiscaliso:.~io não tivesse Paro. o orador eatM :iisposiç®s são de um. ;·i-
sido atê hoje exercida, não seria razão p:~.r~ gor inutil. O syslama de prev\\nçiio c; nccessa-
eondetnnal-~ na tf1~oria. da lei, p orqu~ iJast~ rlo ató certo ponte, m3s o publico em g eral n:u:la
que posss. ~cr invocado. pelo.; inte1·essodos ,Pi>.ra lucro. depois de t~r sido logr~<fo ,que o mM!.datxio
que possa •ar efficaz. B&sb, que s~ tenha le- p;tgue multas pes:alas; os accionista.s nad:. l n-
gislado, per mittindo qu~ n.o l'e(l'imen dos so- cro.m q ue o .n~n<htario -v à para cadàa. 0, torcoi-
ciedades anonymos qu&lque~ :.cciooista 'lu e ros que ftralll vi etima.s na~ lucram com o pro- .
não concordar com esta ou o.qua!ln medida c~S30 de estellionato a que onu>ndalario fica st>-
POl!SI' recorrer o.o governo para que se evite a jeito. Não só n;:o r~para on attenua oa preju i-
pratica. de muitos a.busos; l>a$\a isto para zos este syst~ma de pen:>.lidade,como é de todo
cont,or umitas. i<léas q no p•s.~a.riam ·aem cor- ineffic:u, pcl~ habito em que estamos de !a,-;c-
reetivo. . · ' . · reccr os 'desgraçados gua eommet tem taea deli-
Qú.,udo se Lra.tá de :,oanntir interes>es do. e:os,embora ten4 b~vtdo fraudf;l. A piedade ma-
publico, iuteress"es de terceiros, é claro que se nifeata-ae mais em favor dellcs d~ que em fin o"
dei•".t'reoccnpar corn .es':e ponto m~is· de que dos que ~ão victi;nas !l.:l hude, e !lest~ ten-
das 1nteresses doa ~cc tomsts.s _ dencio., a ao.wlvlçiio a certa, m:u;, qunndo ltotl-
0 aeclonista deve. imputar a si a má. adrni- vesse condemnD.~ões,não ser\'iriam de nada. pa~"'
nis~açito que comprometta os aetis c.'pitaes, gar•antir os inter!3Ssos dos credores. além de que,
lllJIS hà. uma cl~ sse de pessoas, que, sendo ~moralidade dos ·procet50s, tirs.ria o carae:ct
dotado da mui ma capacidll.d~, não tem conhe- e:~:emplificatiro da ,,en:tlidade:
cimento da. vide. interM destos sociedades, Ho. outra disposiçio no projecto que ba de 1J:t~
.nt'm ~ fiscalisal-as . Tra.ta...se de garanti~ t~r !l.S sociedades an onymns si ostas n~o o m!l.-
interessco de terceiros , e fa~m o quê q~izerem !~rem; é aquclb . que ··monda qu e cada accio·
a f~vor da publicidade, nunca. podorl!o os in- nista. tenhJ!.,<l direito do aeeh:na.r o odminist>a-
ter&•$ados pellctrar :ao vida intima dosl::ls as- dor .p elos ãelos.d o ·s ua gestão. Não se pense
sociaçllt>.~. Este reg imou d~ publicidade le\':ldo quo o. logisbçllo aet<Ml deixou de con.sagr:>r
a certo 8'fS.u, longe de ser •avoravel, é contra-· este recurso, m..s prccJVea melhor os interesses
rio a socied:td"s anonymas. O projecto contém ~ quo eorresrondo a. !Xl~dido. ; deu :i sociedade,
um~ disposiç.:o q~te sar.t a morto d~s sccieda- collectivamcute, o direito da accionnr o sea ~d
des anonymo.s, si as soci•Jande~ nnonymas não min\sh·ador.
a. matarem. O projecto não s e limitou a isto. deu esse
ReferG-Se o ot:l<lor :i. 'lua man·la dopositn no direito a ç,,d~ ·aeciotiisla individ~a.lmcn le ; ~e
c.:trtorio do juiz do collllllercio o in• ent:>rio de sor~c qne n'lo será o ma sõ dem.~ndn . sorio nu!.
todas as &lciedade• :~.nonym..s, com um.1relaçiio si mil í6rem o< :.cclonistas. Ninguem 'lue.-ei'á
de todo o 3eu activo e p~ssivo..
I
· ser mandat.a.rio suo · <1 rigor d9 ~~ disposição,
Aqu~lla que mandar ~ rclaçiio do $.eu :tetiyo ~o~ a ameaça. de mil pr~ce~sça, :~.cabmdo mn
e passl;o.lpodet-a conts~ co:n . íre"aozes no d1~ para c;>me5o~ _o outro; ssra m commodo .pM~
~esu 1n Ne . .O comnt.:)r."CiO ext;;e s~g-redo, r:l e um:t. v1da mten·a .· · ·
impossivel o segredo qaando sa m:J.ild:l dcpooito.r I O ~.dmini,trodor· é m~ndal:..rio -dn ~iedade,
e!Xl c.'>rtorio Ulll' in-.ent.a~io, azo!llfo.nh ado de deve respo!ld"et• perJute ella collectn·runente
uma relação da divid.uctiva e paS.O!VO.
.Este artir;o do
I i'Opresentada, como c~llectt>'O íoi o m•nds.to. o
proj~ct:> não devo ~ não pôde negocio de ctue se . cucarr~gou e a responsabi-
•~t· <l,umpr!do , Si o for, matará as oocie- ~ lida;le. . . ·
d<lode,. ·. . E1s:. que se r eduzem os· r emed10s: a u:na.
O oro.dor .uão é inimigo d,ts· sociedades ano:- pllblicidade, qae mu.~~\'3 a so cie~do c a um:.
nymas, e si vota. co,tra o projecto 9 p elo desejo 'l l·esponsabili<bde. quo não remedot:\ ru.& e ao
dc ~ratítil-a~. O qae ha ·neste projecto de·bom con trario, ha de afug~ntar os ~WD.inistt'l<do;-es
..é copiado da. leg:islaçlo :ictuaL lnsiale em qn~ f e oa 3ceionistas -:teantol1dw . Eiõtes meios, por-
. a liscalisa~.íio do govemo 6 u:n gronde ro~urso. i ~nto, são inteit·a~10nte inefficazes.
Basto. ser possi.,.el . a~ govei"nQ cassar· utn.de-1 O oro.dor ti'nha nirid,,· outras observ oçõe• n.
crdo d~ outorização, mandar com oc~ r uma faz er, ma~, t~!\dO d~.dQ ~hora, nlio ~c j~1lg:a ~OIII
v . v.-46" · ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10: 10+ Pág ina 1 d e 28
O!licioa:
EXPEDIENTE
~o em 12 oe ôutuhr·o· de 1582
m~ra votou. cpe ~s~e ~dditivo for'"'!"~"'' pr~j~cto
:t pllrfc e i~sse remettído á comm1ss!io d~ or~.a.-
m~ntn para soore etlc dar pnrccor.
l votaÇão do proj~~t), ;~i licença. paro retirar ~
emencfa p~r mt:U . aprés~Rtada, rnss _de~aret
l ogD que.so o_fo._ri~ _flcando-me anlvo ~direito de
. ' ". re:>roduztr a <d;,?. <13. .e:mnd<\ em proJecto sopa.-
. O s~_.. PRltSID!INTE.: - V· Ex. deve requerer · rndo. Como o addiLi ni ji. eonstitúa projecto c
ur~.sn.~i p~ra. conbnutr nas anas observd- sõ tenha de .soff,•or u:na. dis.c~•slo, julgo pre-
ç.Dei.' · encher perfeita mente o fim qu.G ~inha em vista
O S~. / Jos~ :I.L\n~,\1<:->o:- ~~o ~ó du~• pal3· inBia, do 1do pa•·erer da commiSEilO, para,
vr~s r.uC! tenho a duer pn!':\ JUStr5.car um pe·. , 0 :,.•e alie estalnlecor-so o dall!>.IG. ·
d>do ~u.'l vou. fazer a\". Ex. c á commissão de Alom do empenho oerio que o. gcirerno con·
orr>ruonLo. ·. 1 trahiu per~nte o parla m~nto, eu tamb.~m estou
ó arUitivo f~i a ess·t commi'!ão para dar o n·a. obt'i<>aç~o niio >o d~ propugno.r p eh adopç! o
oe\: p~recer; c e~tc até hoje ~!nd11. não ~ppl- de uma medidt qual(J.tlCt, que vtt GIIl~uxilio,das
0
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.. · "3pS
,._ _>
e
.rrmue invoca!,D. que c_obriu dé glorii ao partido; (Muito M»t !' mtÚto bem!
Jit&iS peh ,execução. sincera e leal thl.·loi !le. 9 de · · ·
Ja.neiro. do q:ue ]Jela confecção da. mesma..lei, '·ó S:..•, .AugÚ!!ito Fl~ury : ~Sr.
aconselha ·o respeito as iriffuencias locs.es, ao preside11te, c:·c.om certo acanhamento que vou
pronurieidmento das urnas O t;'\'binete 3 de trataf dos negp~iOB, SOb!'e que acaba.. de fullal" O
.. \J Julho' intG1·vain nos eomia.io:s eleitora.e·s· de nobre:"dêput ltlâ.;.le1o.2o dis~ricto de Goya.z,; ilão·
. :minhà proviiu~ia, para evitar o naufragio de porque n'ii:o,..o deva ·razer. :Na qualidade de re~
uma·ca.ndidn~iíra.: ;_, · · , . .. prasantante-dil. : nação~ e até por ser· filho da-
O Sn. Nhnrr:sno Co,.uG-E~1: -Dheota. in fel'-' qnella provinci&, tenho. todo o direito d~ tJIIl&r
p&~•ta nesta, questão ·.(apoiados) ~ mas; porque
vellçlo. . . . .· ' e~tou. convencido, de .. que ui .negocias muito
o:sa ..LEDPOLDo .DE BULHÕES:-;' .naufragio' íuais importante~<: qu~ p~eocétiparn·-a 11-ttenção
edi1lca.nte, mor&lisa.dol' ;. (Apartes.) da ·.ca.mara . <l;os · Srs·~· deputados, : e j6. ~e tem
· Nâ:o defendo só · o partido liberal,. defendo· perdido · demasiada , tempo. com aem~lhante
prineípe.lmeilio a província di! Goyaz, que que1• 'l uestãu.:. . . . '
manife.star livremente a su~ opinião. O sa·. CoNTl~l!:~i:- E' importante porque
O ~R. Ruy BAROOz.l.·:-0 governo :J.caba de. trata-se da. liberdade do voto. ·
nomear um pt·csidente canse1'vn.dor ?ara· essa O Sn. AuG:osro FLEl!RY·: - • , • a qua.l nilo
província. · ·o mois do que o resultado de interesses 'parti-
(Ha o;,lros opart~s ,) culares feridos por :~.c tos do· governo, reconbe-
. O SR.·L~Íl!'Or.no"DE· BirLHõE8 :~Por este ca- "ddamente:.}esaM... ·'
aúnhó, Sr. presidente, 6 gabin?te · 3 de Julllo O Sn. Ru.Y BAI\BOU :.,-Não apoiado.
qu,eb1•a a srilid&rieda:de com o gabinet~ ~ransacto; Q Sn.. AuGUSTo FLEUllY ••• - G aconselhados
·desprestigh seusca-religionar!os,persegne ssus pelas conveniencias do serviço publico. (Apar-
' · ·o.migos,. e fere 'da f1·ente "' ConstituiÇão do lm- tes) t ' · ·
perio; manda11do suspender por telegramma as Vou dem~nstmr.
lei• de Pernambuco. ,.Eh de c ..!llr ~orque -,...,irn Levantou•se g.rande cele<ima, 'lem-•.e íallaJo
o '[Uer a cam:u·a. · ·· em numerosas uomeél.~ões e demissõa.s •..
O S.a.
pasoou · ·
z.,!\1.\:-:- A''época do;; prophetas ji . O SI\. ARrsrJOEs :!iPlxo,u:-'E remoç;to.
.· · ·· 1 · O SR. A UGUSTO FLEURY ..• - Gm devis!u· a
O Sn. CoNnGJm:- E', declarou-o ~qui n~ O Sa. EscMGNOI.Ll! TAm•H: - Muito· di$-
córte fJrmalinente. (Ha outl·os aJlal·tcs.} tineto.
O Sa. PaEõiDEN~E~.,.-Attençi<o! E' o Sr. Au- O SR. AxoR!t.DE l~rGO~lll..< dli. um apa~t~.
gu 'to Fleu~y que está. com a palavra. os~. AUGUSTO FLEURY:- Perdoe·m~. Ha
O Sa. Aoausro FLT::!lRY ;-Nilo ant;·o nesta
nesh aceumuh\~lio uins. vo.ntagem quà a· Ilobrc
qu~stio. Não.que•·o 'desviar-me do objecto de q 118
daputa.do maito apr~cia. ; é a econo1oia par~ os
estou trat :ndo. Eu o tenho em cont:1 de.liberal, eofras publiccs.
o nobre d~putado tel-o-b.a. em conta de eon· 0 Sn. ANDRADE FrGOilRA :-Não, sêuhor. E
servadór ; a verdade p"orém ó qu<J ~Ile é nm ou aprecio mie~ de tlldo :o. ordem, ~ di~cipllna
v. v.-1>7
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10: 10+ Pág ina 9 d e 28
Outllbro que ~ulol'izou a nxtiuguil;-~. qu~u:b ·I O Su. LEOPOLD? BuL~ÕES : - C0m que fu>t-
li::tri& mais <le nez annos !(UC alh e:.:crc•a. o •hrucnto aílhnva \·. Ex. t6to ?
cu~go dl) juiz ~e dit•aítú~ o hO!l~l2.do deEO!nllnr- O Sn. AUGUSTO F'LEUaY ~-Não ostenr.;iv~l-
;,pd?r Jé_ron·y"~o. FburJ · ,. . m~ntG, llli1$ tnàos 'abe~t gue é elh o red .
t:ll h? 1~COUlt!lcdo p~.l'D. o !'G!UCI'\"'lt'!O.t01~0 rlu:~$0 etc~· de r,~ cto da-Ti'fbt!1W. LiL·rc. :l
•.J nob.ro c..eputa:!:; por GtJ:f:-i~ , ~.:;s~ J..UC:Dmmod.o ,., ., .
Javé seL· ~nuito maior para o julz drt 11 vare., O ~n. L:c .POL!l(l Bl,~HÕ~S:- Eu f~!. o rc-
qlle ó velho, e tsRdo c car=oz-al!'! de familia, Ue ~acto;· osteus!vo do~e JOril:ll e it"'rmsnuttt-o ao
quQ par'-" o·;ialz dJ. 2a v~ra que ci- .iov~u c sol-~ SI·. ROl'll<"..:·d·:sL (Apa;•tes)
t~iro. , ~ , _ _ t:l! Sn. DsPUT.\D.l :- E~cra1·a os :utigos t>.<1ui
Quanuo nno fossem •ulhcJaUL<:~ tla razoos qu~ e manda-os p2.ra la i (R.isatlc<s.)
acabo dB e:<:jlmd·~r para.. ser exltn <~ d~ prefc- 0 Sll·""~fi
, . u... '·'L . . -. 0 '· .•
rencia o. Z·• var3, bastava ~ circumstaricia de ~w < EORY; - no"re "epul:do
•<Jt' 0 jui2 que(l. servia sob••inho 0 cunhi.dJ do p:Io 13• dts:rrcto cb B:..ln~, C[Ualldo fallou, h~
juiL de direito da comarca do Rio ~B Almas e dta>: 0 l!UOClO~ tunnpro:~ostçào que não pôde ser
sobrinho do da como.rca <lo Rio Corumbá. as comem•n!.ementa 'luahficad~. ·
mais pro:timas da c"pital, 11ara. que fosse ton- OS::. <~arsTJDES Srr:<OLA:- Foi ú reconh~-
venienb :-. remo~ão do jui2 que ft. e::;:ercia cim~uto da verda.de.
Acb:.ndo-se f.·e L" 'ntamente na rala.çioo juiz O SI!.. AUGUSTO FLEUPS :-O uobre deputatlo
do direito da 2• vara e sendc olle iocompa.tivel teve a COI'~gem, poticll inve]avcl, de dizer q 11a
com o aqullesdws juizes, oram cou•tantementc aquolle =giatrado soflria dru. f•cu\dades men-
incomm~>d-,dos9 ll corn ~ravame d:1 administl·n.... taes.
s•ã<J dq justiça osjui~es de direito daS comarcas
de Sant:\ C1·u! e tUo V!rde, a 50 e ()O leguns O Sa. ARisTIDES SP!I'Or. A : -:São fallei Gn<
,]!t capital. alienaçãO mental .
') Sa. PaE~\!l:t:STE!- Si V. !!i~. c1uor COD.• 0 SR. AUGUSTO FLEURY :-Disse que elle ni.!o
a
tiuuar tO!elhOi' p~dir urgencia. goa~va de ÍJltegridade daa faculdades mSD·
Os~. Ac•3USTO FLEL"fl.Y:- Ne Le caso 11oço taes .. •
a Y. Ex. consul\e ~ c~tuln si me 1r-mcede mais O SR. AlU>T!~E' ~"'' :<OL.l ' - lgto é outr"
tO oünutos. cousa.
yaçc!o.)
e
(Constt~t~td~ a. calf!(l)'(( CQ!'.ced~do; a pJ•oro. 0 SR. AUGU~TO F~"Ul\Y :-.,,então L'espondi
aw aparte, que não v•m pttblicado em seu dis-
curso: - V'. E~. J quem
O Sn. AmliSTO FLEURY: -AgJ ad·~ç0 ~ ca~ dadc elas {aculd~dcs ;nentaes, e disse isto por
'"'o
[f)sa de integ;·i·
mar:~. cata rrova de !)i)nevoleneia. que me c.'lusou espanto e indignação ouvir urnft
:Sr. prcsi!lant•, não quero discuW": a politica prop<Jsi~o tão injurias·•, por iuvuridica., e ma-
da. provincir.<le Goyaz. ' nife;tamente enun~iada com o fim ds offender
A polit;ca <:t!i nos IJ'l':lndes ~entros d, infeliz- a um ru~gistrado intellig.Jnte, estudioso e inte·
mente, m•i" o j•go de interesses contrarias, gerrilno.
'lua a. lut~ pal• s idóas; e8\) mal s~ acenlúa nos
logares meu<~> pOpJloso• do interior. Ni~oo O Sa. ARlS't'lDE~ SPi!'>OU:- Nõo ha injuri~
oonco\'do eGm o nobre d••pu~do pelo H• di~- nisso.
tricto do Rio do Janeiro quoentoude ser muit.a.s O Sa. AuGusTo FLEliltY :-E' uma facilidade
\'ezes pernieios~ a ilupr~ nsa u~s cicl ·doa oo- que o nobre doput:u!o n!lo deve l'epctir, porque
qu.onas, t~ndo S. Ex . obsOI·,:vlo que 03 jornacs algUO):J. vez póde niio lho o;abir bem : e o que
<lo Goyaz mui Lo se o~curnnt d" ,·ida prh•.:.da. wúsme adw.u·uu foi"' ttuda.ci" de affirmar que
dpm·tes .) o p~rlamento conc~dera ao mesmo nagistrad'.'
· IJ meu ÜUl principal f<>' defondet· pc~soas um aun• de licença por aquelle m~tivo.
respcitaveis cl"quelln pl'ol'incio, •ís quocd ' "c o sn. ARISTIDES Spnsot..~ da Jm apatte.
li rammlnção• do p ·ranlesco e nmiznd~, o qu ·
foram em u•n~ das ses~õos passad•s ;,j,1 .taw O SR. Au&Usto FLEtril.>' :-E' complct~menb
ment~ aggredidas pelo nohr1 deputruio da BRhia, inelocto. ·
refi•·o-me ao Dt·- Th,JOdoro RJdri<;ces , 0 Moraeg, Com que fim cliS>e isso o ncbr~ de~utsdo!
que niio é cunhado Jo nobro minist1·o d~ agd- Não \'Oj~. outro s l não o ~e s ·r agrad woi aoo
cultu~a. c.omo inel;act·•menta affi~1nou Gnobre a.dver~ar1os daquello rnagtstrado.
deputado, pois deixou Jry sd-o. ha mais !b 27 Observando eu o e~np.·~ho com q"e o no?re de-
:mnos: e a.o Dr. Jcroaymo José de Campos patada se. oovolve a. r~nudo_ nos negoc.wn de
Cu~ado Fl~ury- qne o nol>re depntado p?r G •yaz I Goya.z, denando ~~ _di,é~lttr ps .aluí• llnpor-
disg~ êst'il.~ intervindo direcla. e cla~·amonte n@ I tanteR de sna provtnCla, dtsse e dtsse "vel'<lade
pleito eleitoral. Esta.juiz, rnuito embora parente I-'I]U6
S • E:::· p;-epar?ua. tcnogno po_liticp em
do. nob~a 'tnin.ish·o d:> agrimltura, não ;; nlli .Go)l~:pcr naa ter dts~ncto naBahta. S. Ex.
alihs um.··embat&çô.
(} g;. ·"'- ·a• . , ' _• ;
. . n• -au.\ ~• ·-~"':P"'a"o. ..
·
I
~ reforma da lGi de 1887, um~ recllunando a caeia adminí1tra.tiva, para que as omenda.e do
lll~tv<m~ directa, immediM.a, do roverno nas senado tivessem o l!eU voto, reservando o direito
coc~•dades anonyms.s, outra pedindo para os de :mais tarde Fugna.r para·que se preencham u
cap1taBS a. mai• ampla. l_iberdad!, restringida lacunas e desa.ppar~u.m aB re>tricções, q11e .são
ape_nas pe~ .~apoues.bilidrule doa agentea, e um dos po~lx>s que recbm!i.m reforma. Como
ma.1or pubhc1da<ie dos actos da associa.çao. E' muito bem di>as o.nobre deputado, nee~• rnats-
c!mara aos DepLiaoos - lm"esso em 301011201 5 10:10- Página 14 ae 28
que portanto a loi ctuupria. o demr ri~orolo de a lei quer ser providao.te, que• supprir a de-
marcar .,. con~ições de sa~ cltisla ll Ctll e todas claraçfio dn vontuda dos interas~ad >S, que r ~U ?
asrestriçlle; tendeiites a
cohibir 08 a.blUJS, a. r.ril· OS as tatllloS e as p.-eeau·çOes que a ui aqui 0
gue es'IQ especié da· sociedade~ costum ~ . ,~ um egislador deix.ava. aos intereaaa.dos, a. lei âar~
mstnmento. Portanto n~o trata de aprecttLr o 11e1' cautelosa, o li elf>clivamente. .
projeeto desde que elle dispensa n intervançio Mas o orador sustenta que este l'egiman ó
do ~overna, e sobre· este ponto da villa acha.-o ina.r>plicavel âa associações anonymaa no im.
ipsaJicioutc, muilo morios restritivo do quo ~• pGrio o h:> de mo.to.r csuo o.ssociu.çõoa, po,•que
leia inglez~. franceza, belg-a, it&li~n!l. G portu • co,a ellas não poderá coexistir.
gueza que são ~~os que conhece relativamente a.o lnvo~;,•ae, porém, a publicid.\de. ,
acsampto. O ora.dot• j1 hontem disse quo a pnblieido.de
O projecto contém quarenta o.rtigoa, reg u- oxi~te no regimen :~.etual das sociedade• ano-
Jando S.s sociedades anonym:>.s, em toda a. sua nymas; não é possível publicidade maior do
comprehenaão, ou sej:~-m c Jmmerciaes ou civis, que " qu~lla CJU,e hoje se verifica; e e•te ~xa
ou tenham capi tal de um contl de réis, d e iOO g ero do pubhctdade·, que ao pretende, e um
uiil reis ou de niilhõ!ls ; regula a eocied tdc remedio mais hernico do que o nml qu o 11e pra-
de!de a sua forroaçã:o, g e;taçio n •calisaçilo, tande cura.r, ti acaso • publicidade cb.cgar at~
administra.çiio a té a liquicbção c par!ilha. de ao ponto da oi>rigar, como o proj e :to C! aer, as
lacroa entN os socias. Tato isto o !l)ita caUJ uma. casas b:u~carias a mandarem o inventario de
miuudencia 1.9.! e com tal r igor , que eviden te- t odas as SU:IS dividas iCiivaa e pwivas para
mente t<lr no.-sc iuexpliçs.vol para o maior n u- os cartorios do• escrivâ:' s do jniro corumer-
mero de assoei •ções anonymas que se ve!!iiJ.m c ia!. · · ·
a formar neste ·l mperio. b;to 6 inexe'luivel. ~"uhnm b •nco, nenhlllll
Primeiro que tudo ó um leito de Procusto na;rocia.nte,qaQ tenha meia duzia de .lregae~es.
qua ~e va.i crea.r do mosmo timanbo par:l. a h11- se sujeit.ará a sem~lh •ut.e <JiijpooiQ<lo, ,e si o
milde sociedade litt~raria quo ,.:~, form>r-se na fhor, dentro de poacos di~~ terá de · ftchar n
m~is remota al!êa de Goy:<z ou de ?lfatto-Grosso, porta, ·
como para a maia opulent~ soci~dade bancaria o SR. M:onE!RA DE B.mnos:- A lei nao ; e
•1ne !'l! \'á formar na. capital do imperio. , t>óde entender nest' sentido.
S~ os mesmo• fisco. >s, as mes=s rauníõea, " A F d d
OS nlGStnOfl invantnrios, :1$ mesmas penalidades 0 .,n. NDIU.llE IGVEmA respon Oll O ll este
d · · .. pa.rte, di• qlle o texto •h hü é muito cla ro.
parn. os a nnntstradores- fali a no inventario das divíd1a ·activ•s e pas-
E' claro que este regimen n~ póde CO!l\' Ü' :l> sira 1, 0 0 qu~ é isto senãa a re!aç~o dos crc-
eircumstancias pecaliares de~te pai r.. dor~s 0 d...edores.
Sociedade• de i: ()00$ 'l ue se formem n.as · .
provincias, 1lma v~z que tomem .,_ fórm\\ ano- O Sa. Mounu. 1)1!1 B.l.lll\0!1 da um •parte.
nyma, um~ vez quo o teu eapilo.l ~ej~ rept•e- · O SR. AXDMDE. FtGUtRA obs~rra :gu~ o
39ntado por acçõe1, sociedades littara.l'ias, be- nobre rleplttll<lo por S. P~ulo astá confundtndo o
uefiCI)lltes, rêligios ••, poli ti c lS, para. crear um i nventario rom o bahllgo. G oalan~.o á o re-
jornal c mantelco. não pódem estu: sujeita~ a sumo das op1rações, mostrandO o activo o pas-
e~e regimen qu~ a loi cria deseJo o primeiro sivo d" sociedade, mas o inventario, em · as-
artigo até o ultimo ; n:io poderão sup 'JOrtar as &ump•oa commerciaes, asem?re a r ,Jac!io in-
dillculd •das, os em bara 'i""
c M restricçi\es q ui! di1ida~de. e e 'pecificada. Nem podia deixar de
._ l~i lhe!l irupôtlmuito sabiamente. v.istn qae ser a.osiw.
~e J!r<teade e~~tabel ~cer o r egimea da llberd..a~. ·· Neaia parte o o ruor def-3nde 9 projecto, por•
B-te regimen ds lei r apugna evid ent9menLe qua ré lhnõnte, Ml~ '~ o principio c~pital do
i grande .maioria das. õiSliOCiaçõe~ entl'e .nós, projeéto, ou nio ha pn~lici4~e 011 a public!•
como são forma.dasri,.g prcvinaisa. dad 1 dé.ve eontlStir ni to. Si uma ClUa ba.ncar1a
Em v~ disto, p&'gnnll!. o orador, o qu o fazia nlO der publicidade â \'o)ação dos séus deve·
" legia4çto aetn.,l 1 Á le~ialaÇão a ctUAl era cfore8..e cretlores, es•a casa bancari • uio póde
m\Ú s ;b ia., porque pl'OCurav.,_ dar á leglslaç~o dár ao pt;blic> Oll elemBJ!tO• es ;Qnciaes de que
relativa~ llôeieiade& auonymo.s o ca.:acter do elh ~rec ~ !>ara a.s ·~ tra!lsaç~ com assa
leg~laç§o supplectiva , d9i:ta.v& quG os inLe- ~ à&a.. A. legislação a,clual supj)re a ~BI?, mn•
ress~s em seus eststntos íorm•ssem a. lei da supprl por um meio.
socied~e; e se?undO a nature1a. dGs~a eooie- O govorn~. qac é o üaeal doa inter~a~o~ ~!
dad~ podiam ellas v.àriu a sua leghl.ação pe~ leéti vo• da aociedl\de, tem. pela legisb~IEo !I.Ç\JIBl
cnhar. direito d• nomear um fioeal p!U'a ·o qual nã~ ba
'Pára a wciedade sciontifici , lilteraria, do . sBg redos, o qual tom, o dire:to de ex~roica.r
naturau. puramente civil, a lei act~ral per- · tódos os livrJs d,; sociedade, a sua caiX&, todos
o
l!littia. que o~ seas estatutos contivessem as oss~cs arcanos ; tJ b~si:i: qu.e governo . tJ>n~
regras adequadas; o parn. oa gra.udes bancos, disto conhacim~nto para que dê avie~ no p11blico
P~ as aa~ocia.~oo1 d~ interesses conomerciaea em tom pé! ópportuno. Porâm com o reg-imq!J
maa eompliaadll$ e de maior. gra.vidade. a lei . de' lloàrdah que &e pretenJé. a,orn,o orador
aetu,~ permettia 1.\mb~m qne oi ~roprios in.• '~d~clara. â aamara .qu.e aom e.e ta .p· 11h!icid.ld.e n~
tsra:•!liuloseao.evusaai a.aualegisla~u interna, nb~Dl eat.abelecimento h((UBII& ordem se· ~11·
forlll.u!e.ndo os. se~ GaL~tuto >. . · . jqi ta;rá. a. alia.. · .
Datacse ass,m a leg'lS!aç!o sobre soctedadea · O mbre denut•do por Miu·is invocoll ainda
J':onywa>s o ca.ractar snpplectivo que o pcojectõ · & raep.on&&bilidade dos agentes. O orador odmir~
e nega,, e neg..llluito hem, porquA, d~ade qu~ , ~ cándura dG nobre depul.allo.
Cânara dos DepLtados- lm p--esso em 30101120 15 10:10 - Página t6 de 28
~rtamente qoe ba, e orador limita.r-te-ã o. vê motivo pa.ra. as é:tcepções que se ab rem n &
um ou dona exemplos. projeeto.
UD:la companhia que se proponha á cons· Mas além desta iucoherencia. capital ch lei 0
trnc~o de um c1minho de ferro, é uma com• projecto 9 defectivo em um ponto Cllpilil,
ps.nhia oern duvids., peh importanci"' de seus quando exceptua aquellas sociedad~s do regi-
c'pilaes,pela.s su&S relações com o publicó, pelas men geral da lei.
taru~s e t elegraphos ; essa companhia repre· Qual é a legislaçlo qu~ ha de ser applieada a
aent• n io só interes>es econo~nicos da o1·dem estas so~ieds.des, a anti~a ou a nova ~ O orador
muik> elevada, como ainda intereose5 de ordem não o sabe e ninguem nes ta camara lh'o poderá
publica. dizer . No projecto ha dísposições da nova lei
Pots bem, essa companh.ia. merecia entrar no que serão applicadas as sociedades anonyrnas
rol das exeepçõas, porquo evidentemon.te o go- actualmenle existentes ; e eomprehende-se ~té
verno cilorece de ter nscall~a.~o sobre clla. certo ponto que as mesmas diaposi~õea possam
Lembra-se da qnc o Jin~do conselheiro Na- ser a pplioadt.S a csaaa outrae sociedades qlle o
llue4 no seu projecto de codigo civil, tl'3.tando gover no tem de 1\utoriz~r a. funccionar; n>ao
do Ngimeu daa sociedades auonym.as, eujeit.n ha outras dispo•ições, quer _para a formação,
á. approvaçãc do governo não eó ns companhias 9ue1' para a duração das soetedades, q ue são
das estradas de ferJ•o, como .a compa.nhias de tn~olllpativeis ae de um regiman com as de outro
se9_:nro, em these, e com muito fundamBnto . regimen.
ltiupponha a ca.ma.ra. uma companhia que le- Si essas sociedades tem de ser autorizadas
nha de con•truir um caminho de ferro com ga- pelo governo, er~ naturol que " l egislaçiio Bll·
rantia do Estado , tiga su bBistisse a r espeito dell<tS ; mas então
Estas companhi~s não devam o!l'erQeer ao go- a vantagem do projecto não foi grande, J:>Orque
Yerno, que lbes gtrll.nte a subbven çlto, as con ha mlli\U sociedades exceptoadas, e a hgis-
dições de s ua formação, qua~do o Es tado está lação antiga, tãe condemnada, que mereceu
direetaJilente intel'6S$ado na conatituição desaa.s tantoa ana.themas, subsistirá a par da nova
companhias, n a sua questão, no l evanta- legislação para numerosu associações.
mento de eapitaea1 O Estado n ão deve inter- E ' este um ponto que oó o governo poderia
vir nt formação dos estatQtos, não cleYe cxami- explicar, mas. o orador, nQtando a auseueia do
ual-os 1 Deixar-se-á. que ea\as companhia.~ governo nesta d iscussão, toma esta ausencia
levem nos merc&.doa <>atrangeú•os as eODdiqõe, como eig~ dl decadeuda do• tawpo• e da
que bem lhes pareça idear, tllvez as mais es- situa~-
traveganles, em desdouro do J?IÚz e projnizo do Ninguem acreditará quando se disser que o
governo que garante 01 juro• 1 nobre mini •tro da. fazenda se mostra indille-
As comp3.llbiae de navegação a vapor, si(() rente com um projecto que reorganiza ern. b1ses
~mbeoo compaohiaa mui to sérias ; não só inteiramente novas a logislaçiio NlallVõ. a
e:>cigem nJD& avul tada. somma de c.,pital, como sociedades anonymas.
têm um grande riaco na suo. lldministração, e O Sa. l..ot..'R'&NÇO nE ALBUC\UEllQUE (ministro
exarcem uma inBuencia grande pelas suas fa- de estrangeiros):- O Sr. ministro da fa1enda
lações immedis. tas com a populaeiio a quem es tá assistindo á disc ussão da receita no se-
trans·1orta m nos eens barcos; exercem até certa nado-
policia a bordo.
Porl&ut.o, os intere88es d·!s\as companhias, O Sa.. A.NDilA.DE FwumR.l responde a este
não só são economicos, como ~ff'ectam a ordem a par te que a discussão do :recei ta podia. ae r
publica, a segura.nQa. e a policia dos portos. combinada com este debal~ :na can::ara, de modo
Pódom t er ee~s tomp anhia•, co:no têm qUB.lli que o ministro da r..zenda asaistiMe a uma e
toda.1 ontt·e nóa, subven ção do Estado; e ha.· outra discussão ,
vemos d e prescindir d:. intervençã;o do goveruo Além disto este projecto interessa. profund~
na approvaçio d os estatutos d estas companhioa ~ tnente a legislação do p&iz, ~ portanto a IJ.U·
Honte111 lembrou o o raàor á ca.marn si banco~ seuci11. t:lmbom do nobre ministro da justiça <i
territoti~ea pódem continuar descurados. entre- t:mto mais d~plor~vel, quanto ~ S. Ex. podi~
g Ma a este regimóo ~ Oa bancos te~ritoriaca, explicar qual ó a legisln~il:o quo yai vigorar
npezar de n§o t erem o direito de omissão l!e com relag!:o ás soci edades a que o m•ador te m
no tas, t êm todavia um direito de emissão pre- alludido.
eiosc, como é o de letr&~~ h ypothooariu ; wm o Ainda. mais; est:l quesUío interessa t!Lmbem
direito de ernittir até o decuplo de seu ca- profundamente o ministerio da tlgricultura,
pital . cornmercio e obrss publieas porque o maior
E póiem estes b•nc lS d eixar de ter uma. fis- numero de sociedades anonymas que s e fundam
cali!lação do governo ~ Póh o golerno delu.r nes te lmperio sllo eommerciaes e industriaes, e
de intervir na approva~ão dos seus estata.tos '? po~ est~ projecto tarnbem p\ssarlo a orga-
E si póde, porque é que se exceptuam as !O• nizar-se, por uma novidacb que o omdor não
ciedi!odes a. que allude o § 2• 1 npplaude, ae proprias aociedades anonymas
O ondor não comprehendeu em que é qne &S agricolas. ·
assoeiaçõ~s referidas no § 2<> merecem m&is Pois bem, o que faz o nobre ministro da
euid~$, maio oscrupul os do legislador do que agricultura que não vem occupar o se a Jogar
as companhias de estradas de ferro, de navc- n esta eamara e dir.er q Wll é o p ensamento do
g~ç~ a \"apor on os ba.neos territoriaes . . Si o governo soht e eato. l egi•laçiio complicada qu'1
regimen da approu.çã.J do gon"no é'ulil, as- vAi mud.r a face dos ncgocioA de a= repar-
tenda-se a todos·; si õ perigos o, o ora.do~ nle tição~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10: 10+ Pág ina 20 de 28
o outro ponto q11e o Sr. eonsellleiro Fra.n- tuitivo, .diz S. E>:., que o alistado antes de
klil1 Dotia deseja ver mo:lift~ ou creado ainda se re?Jl-lr ao veterano <lo e:.:ereito, antes de
é ma. inLereseante. ~:~;pemnentar a.s aspere~ da. vida militar. deve
Qaando aqui na seaeÕ<J passada se discnli~am 1r aprendendo, pouco a pouco h.o.bituando-se
forÇM de terra a o orç:o.mento lia. guerra. ficou ao labor das armBS e adquirindo gosto pela s•u.
perfeitalllente demo~U~tra.do que S. E.:. não profissão, de modo que quando no fim dos seis
europrim com a lei preenchendo o quadro do mezes do tirocinio, tiver de ser incluido no
exerctto como era obrigado. Pois bem; S. Ex. seu corpo, nà:o lhe pareç& o serviço um fardo
que aslliln 'P•o~edeu jd se lembra de modifica· tão enfadonho como ins11pportavel. •
ções rela.~ivamente 6. organiza•ão da reeerv~ Sobre es~ ponl:.o poueo me demorarei ; os de.
que suppõe não só " e:d.•tencia. do sorteio como positos de iuetrucçãs já. for&m condemna.dos pelo
ainda =is a existencia. de licenciados. parl.&mento e o foram ~or~ue os s~rvi,os que
Parecia qne, :findo~ os seis annos de serviço, prestavam não correspondum aoa OD.'-l!l com
o licenciado devia ssr collocado em melhores que subcarrega.vaw o tbesouro, Mas se por-
condições do que ag11elles que airuia não o vêntura vingasse a idéa do Sr _ conselheiro
ti.,essem prestado. Infelizmente assim não acon· Franklin Doria. não sei o que seri~ desle paiz.
tece. A lei no art. 4• § 2• determina que A lei mui lo sabiamente conceden ao sorteado
findo o prazo serão os alistados licenciados, seis mezes p&ra apresentar-se ao corpo em que
mas ~om obrigação de apresentarem-se para o tivesse de s"r~ir. E' um praso indi~ponsavel
serviÇO em circumstaneia.s de gnerra. interna para. liquidar os seus negocias e providenciar
ou e:xterna,dentro dos tres annos subsequent.as; mesmo a.cerca. da •o~le dos seus.
e como se isto não baslára o regulamento no O Sr. conselheiro Franklin Do ria entende
art. 109 dispõe que esses licenciados Jixarão q11e isto á «m favor exb.orbitante; apenas !S{)f~
sua roaidencia ondo quizerem, mas com li- tea.do deve o do•ignado parti~ para os d•posillls
cen~a prévia do ministerio da guerra-e dahl instrucção de afim de ir pouco a pouco a pren·
não se poderão mudar sem nova licença. dendo e adg_uirin.do g.:~sto pela vida militar!
O Sr _ conseTh.eiro Franklin Daria entende Eis o que são os libernes do ncsso p&iz.
que ir.to ainda é poueo, que o licenciado ainda o Sa. F.J~; Lrcw nos SANTOS : _ Do mundo in-
não fica. bem dentro da. disciplina e por isso diz teiro.
S. 15t.. que no regula.mento especi~l, que der
organiza~lio á classe dos licenciados, essa. or- O Sn. CAl\ vALHo REz~NDJ> : -Qua.ndo em. op-
panhias, e secções de e~mpa.nbia.s com seus posição levam a atordoar ceos e terra com aa pa-
eoromandantes todos sujeitas á um corrunando lavras alti-sonant~s-liber.!ade, igualdade, fra~
geral, de maneira que, pelo monos uma vez [>Or tel.'nidadc;-q ua.ndo no ~odér on. nads. fazem ou
mez, durante os treB annos, se reunam os li- si lembram-se de alguma cousa é pelo teor e
cenciados a.ftro de fazerem exercício> o ficarem gcito do Sr. conselheiro Franklin Dol'i~-sempre
preparados a marchar par"' 0 exercito em no sentido d~ restringir as garantias do cidadão.
opersções, dado caso extraordinarios. Alisim, (Ap.oia<los t não apoiadol.)
continua S. Exc., as companhias e secções dG Quem nesta materia. não tem a menor des-
companhia.s se constituirão em ~arias locali- culpa <i o mou comprovinciano e amigo o
.!adea, conformQ 0 numero de lieenei&dos que Sr. eonsel~eiro Affonso Po~na. S: E:.:, •a.be a.
nestas houver. 0~ comm.ondos serão ds.JoS á l"S,PUgnaQCUI COlll ~llB em l.flnas fOt recebida. &
officiaes r_eforc:ados ou h~norarios, segundo as
suna hab!htaçoc• 0 eervtços.
•s
l~t de 26 da se;em l'O ; S. Ex. sah~ dlffic~
[ dades que ella te!D enco!!trado na excuç~o.
O Sr. conselheiro Franldin Dor ia torna . e corotndo no seu rel•:ono npresenLado em
esta. distracçi:to extensiva aos alistados que I !vhio u~timo n~o ha uma só pala~a relativa-
não forem designados pelo ssrteio pa~a. 0 · rnen\e a ne_cBS~ldad~ de sot essa lc1 profunda-
eontingeute annllal, e os seus supplentes mente wmhficll:da.
r1u~ não tiverem servido por dous a.nno• ol Entreto.nto e ea.te um a.ssnmpt~ que deve
ma10• preoccnp:>r-nos senamente.
A c~mara, poÍ.II, avalia a que fica redu .ido A lei de. 26 de Setembro é hoje o unico meio
o P.~b~e licenciado tendo , durante tres annos, de que dispomos par~ p;oencher M forças d_e
obr1g-açâ0 de ao menos uma ve~ por me~ ir terrl> e de mar e se nao f~r reformad~ e.m mut·
fazer ox~rcicio no Jogar qu 3 lhe fór: de• i~- trs l!onto•, ~stou convenclilo que, em czrc~n~
nado. ~ tanctas melindrosas, teremos de recorrer a dt-
cbdur~, seremos forçados a volto.r M ~ntigo
~crce de D~us ainds. nesLe po!'-to é inexe- recrutamento, (Apoiarlos).
qUl vel o deseJo do Sr. conselhetto Frankli n Peç.nt pois1 ã. casa. a sua bsnevolencis pa:ra
Do1•ia. De feito, quaes seriam os lo ~ares des- ligeira5 considerações. Não são considerações
ignados p3ra t~es ~~el'cicio~ ? a.s ;arochia.s 1 de momento, são o rezuliado de uma convicção
~as neste caso serum necessams 1667 offi· arraigaõa ]a. maitos annos e a prova ã qne
c1a.eg refot•malos oo. honorarios ! as sàdes dos em i87i já me occupei do assumpto, estando no
mun.icipios ~ seriam neeess~ rios quasi 60Ó pJder o me~ partido e li frente dos negocio•
offic1aes ; as cabe~as de comarca 1 seriam um minisLerio que apoiei com toda a sinced·
P.~ea~rio5 409 officia.es. corno •cima 'ftcou dade.
dt!o.
Lendo-ao a lei de 2{l , lo Sotombro, o primei-
O q11a~to ponto de que trata o relatorio é ra disposiç§o quo obilllla a. ncu1 ottonçao ó a
concernente aos depositos de in!trncção que admis•iio dao e•trangoirol aomo \'oluulu.rios, •d
S · Ex, ele seja ver restauro.dos, , por ser in- com a reskioç~a do quo o 1ou num~ro n11o ex-
Cân ara dos Dept.tados - lm17esso em 301011201 5 10· 10- Pâgina 24 de 28
~o~.b ;t !"~ pat·t~ Jo c':l'po ou <'On;l"l..'\nhi3. ô".ld) ti-J ~i, <!Wl.lllç. !.i3 r~··l:\r:êí-··A c.i;·is, lt1!L'õ n t~j qnnnliJ !i.:;
·verem de ..ernr. A I!S\e reopc !lo c.1l'lu ilo per- reLI!:Õ">!' Foliti"" (:4.poi;,dos.)
feito necôrdo com o nob~e !_llinistro da guer t-a o ~\ ~osS3. Comtituiçlio cans~grou este gr:lndc
espero de S. Ex. pe,mtssao l•".r;>.~cre,sccn tar pr!'I Ot~i o que em relo.ção a~s direitos civisj:\
al.~.,roas ob~e rvaçõ~ s ns que S. ''". . . cn~·'''' a.·~ cõ,ts•g,·..Uo pehs propr11s Ordenações do
apresentou. Reu1o
Embot•a nos telllpog modernos o l'~ lor pGs- A lei de '26 de Setcn1bro de ~~onhl!~eo -o com•
soal j:> niio tenha e itnJiortaneia que Linh11 nos plctnmc nte·
terupos nntigos ~ na idll<le media, nRo é co:n- A" m~u ver nesse rigor d:l. loi 11io rai gQ 'lma
Indo cou•~ indiffer~n te o intara,se, o enthu- i njus tiça. cla:.oornsa; <i t.ambc"' um passo >lt.'\-
~ia sm o com <jUC se defcnrlc urna eausa: ~ em m ou t~ ill!politico. (1\poiados.)
sempre :~ rorç-.a llUIUOrica leva. a m~l~o r , e tive- S~J h:~. ~p;)C.J. (H'\t «l tlC o <CidttdãõJ lllei"CC'.(I, [od lo 4\
1:103 disso ma.ie de UJl.l e-xomplo llO l~n1·1'e1' dn. - Jl l'OteC~[O e in f~Ontcsla.t·c}m (•nte r1u;nd 1 pOI'
guerra contra o Paraguny. as si •n diza1· co<M~-" <tn1·. nova cxistcncia to-
Ora. a~odo cnLt·e nôs ~o facil a na\urnlização mnndo sobr,, si og encargo:; de fnmil ia: é tam-
clnro é que a.qnelles ts Lra nzeiros que não o fi- be1u a óp:x:ba em que a scp.1raçiio pódo t razer
e
zcrem porque não J5> gr~nde apreço :i -<JU:l· as lllois fun estas conscquencias. (Apoiados.)
!idade de b:a~ilei~os; e Y?'' cons~qu cnc~a não i\ l ~i dccr.e ta o n!xlndo~n qu:~ndoa~sc<lueçõcs
pod~mos ex.1.g1r de utd1v 1duos nesLa.~ Cll"cum- e o' ourope1s t::m to Ía:5cmam; a museria rc-
staneias interesse o onthusiasmo peb. nossa ~ult~do inf~llivel clonllmrlono, nade por se~~ ycr.
CalJSa, rv~cndo mes mo haver c~sos ein 1ue n;;o do~ :·.,tM• 'pro•tituiçi!o. (Jluito l;crn )
tenilamca <> dirAitn de exigir qns se IJn.Lam :\ Mas _n :io é sôisto. A lei nega~ n:n l het·. llc_;r"
nos.~c favo!", oomo ~os casos de guet•ra com :.os 6lnns o qu~ niio uog.t aos pae, o que nito
pai• •s, á cuja naet(ln<>lid.tde porlonccr.Jm. nega oos prnprios irmlío>.
(Apnia!lns.) O p~e ou rniie decrcpitos ou vl\lctudinarioo
Ma., S r. preside nt~. nõo e
e!ta. a ra>ão tem <lireilo ~o nmpal'O do filho, na Í>\Ita. do
princival porque ~om~at~ os ta dispO$ÍÇiio. filho, do genro e na f•lt:t do genro, <lo neto.
V. Ex . aalle q·1e ' primeira. necessidade d > A Cll01At'o. s'll>e que o l~i tambem isent•ln do
nm o:<:ercito b~m org,\ nizado é a. mni> rigol'Osa :se•·,·iço, t->n tn em Lelllpc de pa~ ccmo em tcmp<>
dioeipli~a; oro," hist<ll·i.a Ahi ostá para nos de gucrro., o que servir de amp.1ro o a.limontar
d ~ m<)natre~ que ess!!. di>ciplina é muito diffi.d t a it•mã honcs~, solteira ou viuvn, que viver
se nilo impossível, qnando ha ~zzre ·(a,.ão de em e u• companhia, :~..-.im ~omo o que alimenta~•
in1ividuos d:> dift'erantes naciona!id!!.dea; a di- e e ducar orph:los seos ir:nãus menores de iU
nrsidade de opiniõ3s, a diversida.te de crença~ anMs. ·
siio ou!ros tantos elem?nLos p&rlorb&dores rla Nado mas justo; o contrario soria iniquida-
orJem e d isciplina. (Apoiad•Js. ) de . A mulhut· u os úlhus, emborue achem nas
Seja, porém, como fór, o qoe nã.? póde- eonti- ma is et"iticas eircumstanciaa, nio go,.am do
nnar é a anomalia entre a lei e o re.~ ul:lmento menor (,yor.
ile Z7 d~ Fevereiro d~ 1875. Como aC3UJ d<> Assim que si a mulb er mostrar que por. cn·
dizer a l~i ac~ita co:11o volontari~ o •'s :rall- !~t·midade ou !'OI' ~u tro qualque;· motivo es~
g eiro ; ~ntre:anto o re.; nlamento n? :~rt . i i r'"'' na impossibilidad~ de ]lrD\'Gr a manutenç~o
l'l\gnpho un ieo niio p•mnitte que o estran'jeiro pmpri• e d 1 eeus fllhos; si mostrar que terá de
seja aubstitntn, excepto se já tiysr com plotado eamo!tr o pão. f>l ~~ndo--lbe o bl':l.ço do ch efe,
"o'n r egula.r procedimento o seu tempo de ser- tal allegação e prov:t. eu' nada lh •s aprove i-
viço como praç~ voluntaria. . tarão. Não ha 1\a !&i de 2ô de Sotornbro um!l. só
Si o estrangeiro ci aceito na qualid01de de VO• dia•)()siçiio CJ.Íle possa aalval- os.
l untario, com ma.iot· f orça. de razão o de·•e eer Sr. presHienta, t~o grande era a prooceupn-
coClo substituto, ha1·on do ll responsabilidade do ç.ão do legislador peb eleva.ção da cl:tase mi-
subatituiolo pelA deee~~:llo no primeiro a uno de litnr; l.:t l era a Blt~ prsocupa.Çáo em acommod~r
prnça. • nessa leito do Procusto o maior numero pos.•ivel
Porl.1nto, ou so t·woguc " <lL~po~ição <Ia lei d~ a.listandos, que sajeitou. M serviç~ do e:<er-
ou com oll~ •o ponh ~ · !le acciorrlo 0 regula· ctto c d1 a~m~da alguns at~ com detr~me'! to do.
mento causApabhea.
· A c~rnara sabe <jUBa lei admitt•l & distinc<;.lo
Um outro ponto que ~mbem nilo póde s ubsis· de isen ções em te111po de paz e de guet·r~> e ioen·
tir ó o qu e sujei ta o homem casado no serviço ções em tc npo c!~ pa7.., e neste ultimo caso :.indA
mi lit~r ató e m temp~ de paz. admil:e uma subdivisão, e é quando a iS>nçãp
Em um pa.iz como o nos•o, em que uma das nlh prejudicai' o conti ngentl ~ue n p~rochia
prin1eiras aeces.idades e O an gm~nto prog,éS· tiver de dar.
sivo da popula~.ão ; em ui'Jl paiz como o nosso Nesta ul tima. classe é que est>o comprchen-
em que uma. das primoiras neeossidades, é a didos os macbinistns de estradas de fet·ro o de
bo:~. constituição da família como b&se in_disp2n~ embarcações a -:apor, e oa empreg-ados de .~le
s avel de toda a sociedade b ém organ1znda, e graphos e correios. Or u, parece-me que e.]U~>
rcalmento para eltrnnbar q ue o l egishdor tamente em_ temj'O de guerra q,;s f!S servtçoo
11ujeitasse o homem caoado ao serviço mil~tar deat~a fancc>~MrtOs n~o podem ser dJspens.~do•
em tempo d& paz. O casamento jã ~u ~ ~tsse
nest:a cas~ : a o passo quo c rea para o mdtVlduo
novas obri<>a~a s~men tando-lhe a respon-
l sem _grllndes_ tnoonv~mentes.
Al>da uutLS : a let _no ort. ?'
§ 4• manda que
se proceda no sorteio do trtpl_o dos apurotdo•
5<'bilid&do,'dá-lb~ l&mbem novos' qiroitos, niio neee.sarios 1""" compor o eontmgente, e •·m-
v. v .-.M)
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10: 10+ Pág ina 25 de 28
bm·,,no § 5• deebre que o aurocro extr~hido ·da O que fez o regulamento? D6pois de re .,.0 •
urna marca rã a ordem em que serão colloeados duzir no artigo 47 aqueila. disposição ,~:,'lei
os a sorteados, accresccnla que o• immeiliatos depois de m:trcar uo artigo 48 os prazos pat·~
estes. llantro do triplo sortead-J, serão consi- a interposição dos recuraJs, diz no ~rtigo .jg ,
derado-• • upplen tes dos designados que fo.llarem Oo >'ecursos serão interposl.os por termo no
por '1uo.lque,· mot.ivo, duron te o ~nno fin::tn- processo ela. reelamn.~;1o :ts~i gn:ulo pt!la pm·tn o-:~
eeii'O. se1f bastante proct~rador, sendo e.~se tet·mo
O oor leio tom da ser feito com to ln ~ publi- nas jttntn.~ lo.vr~rlo pelo reapccti~o secretario, ê
eidadc e a consequencia se'''' <JUe os sorteados nas prosidBncia., pelos sec1·etarin~ rh pru-
•tue nnrla ti\•ercn1 que pet•dor, oa ociosos• .os viacia..
tLu·bulentos, pn.ra os qaacs é indilf~t·en~e ~i ver l<koti assim UHllificarlo o f:n·or da lei, poio
ar1 ui ou ~ui, tratarão de e1•adir-se, ti6 modo que nem ao menos serve p:1ra c.:mstJrvnçio do di.-
todo o peso tlo serviço ter:i de r.~cahir e~cl u~i reito, sendo, co!IUJ é, sabido que não ha •epa-
V~\.\nent~ sGbm o lavt•3.dor ~ o nsgociante, o in-: mçlio do praso para a apresen~ção do !'C curao "
dustPial, o operaria, sobre todos aqaelle3, em- sua tomada vor tetmo.
:fim? que ex:erce1•em prolhsões uteis e isso Eu poderia adduzir outras considerações sobre
qull.ndo não se ecss:\ de cl&m~r que " lwonrs. o dinr>Jos pontos da lei, mas não desejo fatigar a
mais ramos da iudustria definham por falta. de atten~ão (]a ca.s~ ('11<7o apoiados) além do qac
b!'aços e de C"-pita.es. não me sinto ~inda com for~-i bastante l'"t'a
Do gac acabo d ! e~por tivemoo uma prova occupar por muito tempo a tribuna.
Üilrto.nt~ a guet·ra. do Pa.raguay. Ape;.o;~w da'!
ordens apert~d,1S, apezar ~e estarem suspen 'a.> O Sn. F.Eucw ms S.\NTos:.,;.Infelizmantc.
todo.B as s~1ran tias, SÓ part.Í.ratn para O aa.} OS (Apoiados).
designados qQe quizeram. Di~iam entiic «Deus 0 Sn, CARYALIIO REZE:>OE: - Ho. comtnrlo
é grande, mos o rnntto ainda ó maior~; h5o de um ponto em que não posso deixar de
l'apetil' " mesma phra•0· que ficou prove1•bial toe~ r a ó se no l'-3gimen -actun.l desa. pn.raccr~7o
llo~ noBSOí! sertÕe$. os abasos, ~e eerão respeitada> M iseuçües r.ne
Ao lado desta~ rlispo;i~.ões encontro oatra.• a lei ~slabelaeeu. ·
'lue, parecendo secundarirs, podem dar legar a · Em épocas de effervescencia política Lenho
n>uitos ~busos. Entre ellas apontarei a do motivos par~ ae1-editar que c011tinua.rã' os
art. G• § 2• em IJ.lle se estabelece a· multa. de abusos, g_ue t1. lei se torno.ra leLtt·a. morta.
:~00.<;: a GOO$ contra todo o cidadão que oecult:a.r De fe1 to, nessas épocoa onde o l\listado ha <!c
em ·sua casa algum designado para o con lin- encontr~r garantias 'l Ser>í na> j11utas paro-
gente ou im{>edit• q11~ se apresente no temp~ c\Uaes ! Ma• destas juntw faz~m parte o juiz
rnarcodo, sem prej air.o do pro~edimen to cr ;~ de ps_z e o subdelegado, em geral político;;
minai ou civil, que no cao;o couber. nccentuá:dos. Se1·&. nas .i untas revisoras~ Lã
Todo& nó& temas bem prcs~ntes as scena.s que estario o delegado de policia e o presidente da
se deram po~ oc(;U.sião da guer-1·a. ào Pnra.guay, cawa~~< municipal, auxiliados ~elo promotor ;:u-
o modo p~r qne violou-se o asy lo do cidadão á blico. Pudera encontrar perante os president~s
prete:tto de cal?tura. de designados; em epoch3s de provinci a e o ministro da gu err,t '! Ninguem
de lutas polit1cas podemos av:tliar os ,·exá- o dirá.
rnes, as peraeg-uições, á sombra daquel!a dispo- A lei manda, é verdad~, quo nn decisão nn:tl
~ição .. uos recursos o governo ouça a sl3cção COIUpe-
Este estado de causas, que ji não era bom tente do conselho de estada e q_Qalquer outra
p~h lei, !ornou-se ainda peio<- coro a promul- que 1e julgar conveniente,
gação do regulamento. • M•s alem de ser m<Jrament~ Mnsultivo o \'oto
J a referi-me a dons po!ltos em que me parece do conselho de eatado, das inj ustiça.s praticadas
t3r o regulamento c:s:horbitndo : o i", obrigando 'luantaa chegarão ao seu conhecimento ?
o lic mciado, fi.ndo o tempo de serviço, a não Entre n:is e;tas causas não se fazem seJa
podei' estabelecer->e ou mudar- se, sem licença muita perda de tempo 6 a~ dinheiro, e o alis-
prêvia do ministerio d1 ·guerra; o 2<>, prohi- tado qu~ tiyer meios cortara a. questão pela.
biildo que o e.;tcangeiro possa ser substituto sô raiz, ap,·esentando a importsncia do resg>te,
com a Iimit•ç!ío de ter completa.do, com regular ou dando homem por si. O re~urso não 9-pre-
procedimento, o seu tempo de serviço como voit;ará. aqueUes qll~ t!lais precisam de pro-
praça veluntaria. ·tecção, não aproveita1•à :i. classe do.• pobres que
Hu. um terceiro ponto mais impJl'tante, rela- :poderão ser victimas das m.aiores iniquidadeo.
tivo aos recur;os. · (Apoiados.)
No intuito de facilita.l-os a. lei no artigo 2• Pa,so a.gora a wrnar em \consideração algu-
§ 8o decbra que das deliberações das j unt~<S mas das proposições honteln anunciadae pelo
revisoras have!'á l'eeurso !las provineias, do nobr. mimstro d~ guerra,
promotor pu ~li co, dos interessadoa on de qual- V. E~. voltou ã ji tão cançada. votação da.
~uer ciuudio par•- os resp~ctivos preRidentes e prorogação da orçamento ne<tà ea~, e abun-.
<Msteo p>ra o mini•terio da guerra com o oifoHo da11do nos rep~ro1 <los divervo• membros dn
rle"olutivo, acndo n:~. côt•to o rec:urso para o mi- maioria, que n.ntesde S. Ex. o~eup:~.ram a tri-
nistro da gu&rra, buno, estranhou quo a opposiç~o conservadora
Que esse direito concadido a terceil•<~ era tivel.'le ''atado por essa. prorog~&o. quando mi-
prineipalmGII.t9 para evita.r inclusões injastas, nutos ante~ condemni~a oa i O •!o addicionaea,
?as ta attender que ao pl,'l)prio promotor pnblico que áliàs tinham de íazet• parte do mesmo or-
1nc•tmhe redamar contr" t.es mclnsões. ~.amento.
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 3010112015 10 10- Página 26 00 28
Tc.uos o d_ir~ito ~e rcprcsantoç~o. ,(e peliçio 1 se~ f:;vot· a opinião dominante da tn~srna. asscm-
eontra as Ims Ltne nO.'i p : rcç~m lneonstltucLo- Ulea. em sua ulLima ."iBSsã.o. »
oo. o> ou c.>ntru1as à ulilihdo pablie.-.: ma• ou>- R 1 · · 1
•i <Unto nào forem Nvog-.lda.s pelos u1eios com- '"' ::: .~:nl~Jidrecel
0 " 0'!'-'7t~ qu& b tendo o 1;0).
peten!.es cumpre-no• rcspeital-~s. · ' . po _1 e Gt!lam uco .o tendo
. sllbmethdo a. qncslào n<J poder legtslativo,
O Ss. VnmlA DE ANDR.\.D:Z:-Apcw.do. mandass& oonvoca.r o assemblé~ provincial de
o Sa. c.•QV.ALII•) lt-a:<E~DE ;-Sinto ainda que Pemambuco ""!""de osl:U' li 'luestão dofi.uiti-
s_. ~X; .n~o C~t~ja prosente, po~que tambem que- va mente N•olvJd ' p_ol? pnrhme nto.
tl:l drr1glr-lhe Ual~l pel·guat.a eoneern~nle à Sendo o n~bre mlD.lS~l"O d'L sa:crra C?i.l\ os
este mesmo aesumpto. seus anteclssores da attuaçil:o hbet•al JU>ta-
A c:>ma:a OD.ba que ne;la 11 u<i:;tão d~ suspen- me~ te eensurad~ p3lo meu illuslre eo.upa-
sA:o da l ct de Pernambuco, t em- se ,·erifteado nh~u? de o ppo<L<fio. o Sr. Dt•. Duquo-EslraU..
perfeit:unonte o dito de qua um <l'Uysrno eb~ma. Tet:.en-a, pela ma d1reeção dos negocio3 de sua
oulr? abysmo. (.!-1'oiados.) O g-overno tetU p~sla, ent yez Je defender-se mr.stt-ando a iu:-
ea.mmha.do do desatmo e1n des~tino (apoiados \lrOce~etJCl"- das cen~uras; pr0e11rou S. Ex.
e n<lo apoiados), e_eu não pc~ciso recordar lud.o apat\rmhar-•~ com a SllUa<;~o conse rva<l~r.>.
~uanto tem occorrtdo neslo. on.s~ e te111 sido re- . Uma d ·stas censuras fo~ (lOt ter a Bltua~Jlo
pclido por maio de uma vez; Icmbra1·oi apenas hbaJil.l conservado sempre tncomploto o qu&lro
uma circumstancia. do e:.ercll~ e isso pr nã.o querer dar cu•npri·
O governo fez questão· d03 10 "/o add iciona~s m;n_to a Let de 26 de Setembro. Disse o nobre
paro. ~ provineias o fe:: to.nta quoatão_ quo ele- mt_lliSU'O da gnerra.:- _Vós t •CD;h<llll n_ão a cllm-
vou-a a a.ltiU'a d~ confiança. Poucos dtas depois pr1ste,_~ soem i_S16 o 1877 LtYtsteí! comphto
um membro da !Ilustre maioria em ncme do o quadro do exarctto fOJ porque nA:ó concedestes
governo, pediu a separação d() ad,ditivo para t·•r as baho.s determin•das na l&i.
mais ampla discuse1io. Ainda 'neste von lo foi V . Ih:. i nf •liz.
--\, opposição conse~vador n onxmgou no prc- AP,CZ~r da repugnancia com que foi rec ebid~
c~unento do g-o1erM nm• C3.:•itulàç[o pouco a le1 de 26 de_ Se~embro; apesar das difficul-
at;osa. O go~ o~oo reclamo• .e _no3 ~isso aqui: da.des <j.UC ~ P"IJdo h~eral pro.curou crear-lha na
nao, esto addltJVO ha de Sllf dtscutdo c rotado SU"- pt~metrn execuçao, (a.potados e nã;> opoi~
ai~d::l: n~sta. ~o. O nobre ministro d:.. gueru dos) o resultado foi mais q ue li son~eiro.
fot amda a lem 'lua.ndo nos declarvll que a so- Da tabella B, que.teompanba o reJ<torio apre-
ln~Ao do governo era a uoita conveniente. sant.ado em i8i7 pelo Duqu~ de Cuio.sde saudo-
Desejav" C!UB S. !!;~. me inrormasoe si 0 g0 •· sis~im" memoria (opoiatlos) v~-se que co pri-
verno pretende. nova _proroga~ão para tr!\l, rdo n~ct ro dtsta:mcnlo .foram n?Ur~o3 104,485
ass~mpto ou st tenctona convocar extrMrdi- ?1d~dãoa _obr1gados a tci!e o serv•ço, e i4.ô90
nartamente o. ~ ssemblea ger.l no inta~vnllo das 'seuiQs em tempo ~a paz, o _que dà a somm~
S 3SSOOB· de 119,181.
A palavra do 90verno elO:\ onlpenha:lo. ne&to Por outro_ l,~do nao s ei " que bÍixas se r .,f. ,tll .
~umplo que o mui~ serio, e nlo p6da cllo o_ ~obr~ mtm~ro d" ~;uerra. , Se refero-s_e ~s
detxar de dar uma a:tph~çio que utisí~çl não ba1:.a~ da l~1 de_26 do Setemuro, cl:u-o o que
·~ao parl~wenlo como ao paiz. 0 ~ddi~ivo nfío ·~"'"'~·"~do •••n l~t a sot o~ocutada oa1 i8i~
pude continuar :1 dormir n• secrctnria âvist\ '"'o podto.m_e,.,18,7lor log-ar •elUeluantes bat-
da declar.{ção solemne que nos fez 0 governo n•; se, porom, refere-~e ds blil!IS do antigo rc-
(Apoia~os.) · gim~ulia do S. Ex. eneonLrar nos documentos
Mas a prova d·t qu.l o govõrno, nasla m~!erie. olli·"O.O' d•quelle ..tempo a prova irt•ecuoav_-1 do
tem canuuilado do des •tino em desatino tool que !'io ae ne.,ou umn só doss:~a bàtxas._
ou aqui no paraC'lr das commis;õee reunl das d~ (Apo•~los.) .
f:llOnda e orçalllenlc a de constituição ·d · _D~seJAv~ fazor rn•11 um:~ porg•1nb ao nollre
du provinda de Pcruambz.co c i>· ar"s mmJSir~ d<> guerra c com ulh tcnuiua rei " me•
. .
Depo1s de prolli~t·cm com os melhores fun-
~~ ~
Do mappa_g-e••al a.nno~ A, quo aoow nha o
dt~:m':_nlos o procedtmento do jjOvet·no, as com- rela.IQri~ do Sr. cou"Blheiro Atronso 'Peon~,
m'?•oes rGuJndao conclaem pelo modo si - conetn que até 2. de Maio deste anuo "íorç;l
gumte: existente ora apen~· de 11.360 praças havendo
« Sendo C!~ to, comtudo, que a. assemblea p<)rtanto um desfalque de 2 {40 '
geral se occupa da. remgação do3 impostos lle Está hoje pr~enchido ess~ desf.lque '?
. c~ns uruo, lançados pel:u' ~sembléas pr~vin- O Sa. DuQUJ: Es'tllAD.~ TEIXEIRA :- Não
"~"-""e de oulro.s provi!enctas, quo podem la- csii. "-
Cllttar a dec:etll.çiio de no-,;;, impostos ou 011tro i o· SI\. CJ.nv.I.LUl R!!z.llNDE:- Pois nÀ:o es-
~d~lq:e~ meto de co~certar as nossas iin:tnças, tudo. tancion~·•e despea"der com ti. mÜ 0
dnr]:,í ~ue~~~o ~;:':,~ ;~à~;? o~vi~:~~. ~:~1 \'suM~ rlÇ~s-o !j ue se deveria despender. com
1
~
••ta a.asembl" d t d
.;Ííes re unid:S"q~e o~;d~::~:u:;d,.:~:m~f:
Ç<lo para cnt11o· procEdendo 1 fó
'" •
exfcu~~bll:t~c~~~~o~ ~uodrr<>
. e emonstrar que no
dese?X'ólou um•
fôr 'mais 'conveni~nle aos inbre~C: «ar';o;;ue tempo cgnse~v&'!~es gutava:~e 6Ill&m com
j;::'
~ia, :tar essa :tssemb~éa da substituição -d~ ~:"1~.00Ô ;:ço.~vt s-!a'f::~~: $ ~~ era
ltnpo de c<Qnsumo, CUJ~ obuli~o reuuio e.u qu<'ndo era. de 15.000 s-a$tavamos 15.000:~;
c~ ara ~os Oepl.lados. lmiJ"eSSo em 301011201 5 10 10· Página 28 oe 28
.• cn n,~ 81• 81!$&\0 E)[ f6 DE OUTUB!\0 DF. !382 F~ltam • aew c~us:t participada , os Sr • .
Almeida. l'tre it~•. Barão de Anadill, .A uton io
Presüte;zcia doS)·. Lima Pum·te Pinto, B ~•·•lo do Guahy, Barão <l.~ Loopolrlin~.
S\J;\i.\JAR10.- RXPr~u:nr::.- RciJIIO•·im~nlo ~ el o.; Sr~ .•\l·
13al'M ele '\raçagy, Cruz, Costa Pi nto, Hen-
JMidu c üJj,cir:'l, l'Cltrct.ll,A.nton·•o o.\~ Sl~J ntl1'a., Ju~é M ~~ • t i<ttiG 1\brqucs, MOlll(lndon, PG ~eit'l!. Gnllrat,
l'i:mno CUJy;:so.; Vi.;e.nn:l.--ôBD :!~ n;> or.A.-COoUn.u.~~.::tD MM-Dowell, Pompdo, Hodolt>lto DanL,s, Sou ~"
d:t .U.$Cil:i:~Iln 4o prlij ecto n. 9,39 remcnJJS U6 Se lt:\llOJ La~o e Silm 1\iai-..
~l)hn~ sqcied~•lc~ :tn~nJlllJ.S. llocvloJ•imonlM i!o~ ~~·..t. S;io liclns, poslft• em tliscl!ssüo Cl nppro v~<bs
Z:illu. c Andr.tdc Fl~uc.ira.-- ~~ dí:>eus.i!l\J Cu \lt' ltj ~·~l·• som dcl>ate :u. antas do~ dias i Z, 13; e H el eJ
,,, !l.~. Jlt'OliUl~~o do tcueuto l:totlr·i_;; ltc,. •L"t. Sil\·:'l !! Outllhi·o <.lo co>' rente.
c~lrog. - ~:'!. di~~rtc:.:.:to
da projet.to t1. fji~ A. soluc alma· Q Sli .. ·L·' SE<:R~T.\.nto d~ C'OitlfL •1·; t'<!gn.inlc
x:trifc do hO~l1ibl n1ilit:ar. t-:Jiec!l'J':tmM~(I o \'o)t.tr:i o.-
::~ di;;eu~ã:o ~lo \}rojceto n. 2:i5, lJroton~5:n •I ti J. A. d:1 RXPfWlE!\'TE
t:C.l~ r~cn·oir~.-~ di3oe~s.sio Ilo \•rojot'tn n. ~!J. t)rC· Olfi.ciO$ :
lo•{!ãO do len!!llle A. dolO Sl.ni.D' Rt~eh:t. - la t.li seu•:o::io
l o )>roill':to~>.l~, so~roJ. J.l•'o;undo• do llctaodc e IJo Sr. 1> sec•·et~>rio do senado, tle 13 de
Sil v~. ..:-3-'l C.iscus;:io do (lrojcet'!- n. !90. ero.litiJ no mi· OutnlJrO do corrente, rcrnettendo, cout emoJHla~.
11islcrio do impõrio. D isco r* tlo S r . An tlr~~lo flg u eir;~~. t\proposb do SO\'&rno que fi:t:-t us <le-s:pe:tn do
_ ,.~.,'J'lln\ t~r.-n. D.'- os:.DliY no N~o.. - Fínr.:i.o ,\~ rnr~~s nu.nistc:n·io da. agricultura. p:u-a o cxcrcici9 dt~
d• terra. Disturso do Sr. Gon!• hos Carr<tlho.-Grdom i SSZ-1883. - A. imprimir· .
J< dio. P~"' li do Oo tu~ro de t'll! . Do mesmo Sr. sQcret:trio, de 11 de Outubro
do COI'l.'en.«>, r c10ettondo ~a emendae do PA~nndo
A's i i homs feil:l. n chamül~. achnm-se pre- á 1.ropost.1. do governo <JllC fix;~ "despe7.a.do ·mi-
scntes, o; Srs. LíllJ.a Duarte, Matta M:>chado, n ielerio da faZllnda para o cxercicio de i SSZ "
J(ibdro de IoicMzes, Leopoldo Cunha, Viei~o. ib'1l3.-A imprimir. .
t!e .-.ndrado, Gonçalyes de C~>rva.lho, José Mn· Vdlu ,; mesa, são lidos, apoiado~, [)()8 \os ~n:
rh nno, Antonio d~ Siqueir;J., PereUi, R.Lisbono., d d lx ·
Mor 0ira de B~rros, Tb.eopllilo, Slnval, Rodri- disc,Jss3o e approva o~ sem e at~ os scgumtc•
z•es J unior, M~rl.int Franciseo, J. Penido. RCI)I!Ci'imen/os
Alco/orado, .AugasLo F!eury, Bezerra de Me,
nezes, Ama.ro Ret_&.,·a, Lourenço do Albnf}uP.~- i Requeiro c1uc ~c peçam l\O govõr>lo, pelo
que, Olympio Valllldão, Prado Pimentel , Vaz ministorio d~ ~gricultnro, informações dos mo-
de Mello, Za.tna, Almeida Oliveira, "Almeida, tiyos qne t êm obstado à co1npanhin estrada de
Nogueira, Manoel Ca••lo>, Rodriguoa P eixoto, Jorro da. Loopoldina .de f~ze~ • s<m aDrviço mu"
Uly••e• Vianno, Espindola, Lacel•da Worne clt, tu~menle com a c<le D. -Peiro li, d~sda ·qne
Joaquim Tavar~•, Ribns, Passo.~ de Mirando. o utUisa-se dos 2ll •lo <le nbatin1entn, conforme o
Alfonso CeLso Junior. - art. BO das tarlf.~s de~ta, ~,de outl'OII favorGs
Comparecem, depois d~ chamada, os Sr.,. S. R. -Sala d!\3 sessões i6 de Outubro de
C&rneiro da. llocha, Generoso Mar<tuea; Cruz l882.-8eareJ. .,
Gouvea, E•er•gnolleTaunay, MB,ttim E'•o.néia.e.o < Requeiroq11esej:un solicitadas do gov<?rno,
Filho, Ferreira Viann~, lldefonão de Araujo, pelo 1ninisterio da fazenda, informaç~es dos mO•
Maciel, Jose Bonilàcio, Ah~lo.rdo de· Brilo, ti~oa por que a eomp~nhia cstraria de ferro !111.
Rodrig11s8 Lima, Juvencio Alves, Soares, Souza Leopoldina não paga o sello fi>to dos innuD>eros
Ctrvalllo, Rego Bar1-os, Souza . Queira• Junior, reeiiJos pa•oruloa diariornente por qua.ntiis re-
B~r-io da Villa da Barra, Bario de C&.nineló, cabidas na.sual'Oeeba<loria.-S . R..-Srúa das
Ta.rquinio de Souza., Carvalho Rézendo, F't'an- sessões, :16 de Ontnhro de i882.-Soaru ."
klin Dorio., Fl!'neisco Sodrti, R:ay Borbosa, AI·
fPQ<Jo Chaves, Ferl'eira de llt oura, COM•gem, O Sr. Alm.eida. é Oliveh•a. r e-
Pacla e Sou:ia é Serapbico. · quer e a c&.mara. a.pprova. urgenoia. )~r 10 mi-
Ao. meio di' acband~ presentes 64 Sro. natos para n~ sessão seguinte tratar .de um
deputados, 0 Sr. px:e_sidente abre a ~o. aasu111plo i mportante rew.tiva:rnente no Mn-
rinbito. ·
Comparecem depois de aberta a .sessão os
Sro. Felisl>erLo, M&n<>el Porte\la., Adriano () Sr. Pe~·e-tti req;,er e a c~mara ap·
Pb:nentel, Silviano Brandão, F clicio dos Santos, prova urge!lcia por fO minutos. p ara,. •~~e ·pre
Carn.eiro. àa C)lnha, Gon.;:tLI.ves Ferreira., Ter- sente se:;lllãO, tra.t:..r de assmnptós inter.essa.ntes
\ulia.no .Hem iques, Meton , Ferna.ndes de Oli- a província de Pe"!l~IIIbuc? ·
veira, .Alves de Araujo, Diana., Carlos Affonso, 0 SR.. p 11 ESID~NTE : _ Tern a palavra o Sr.
GeminiaD.o, Andl·ade Figneira, Duque-Estrada. PerQtU .
Tei:.:eira, Araujo Pinho, BalhõGs, Arietidea Spi-
nob, AffoliBo. Penna, Alvaro Caminha, UlliOa . O Sr.
Pe;etti: -Sl'. presiden~e, vou
Ointra e Frânciaco Beliurio. .occapar-me de modo r esumido, como .m~ po_r -
FaltaUl .wm. causa p4rticipa.da., os Sro. Ba- nútte o. pequeno &$paço de tampo qu .foi-me
rã.o da ·Est.anei:i.; Cantão, Coelho Campos, Ca- concedido, . .!e ass llmptos; para o• . qli;i.~s . jà
margo, .Caildido de Oliveira, Ca.s telle Bra.nco, tive . occaái!!0,_4e cbwnar . a a ttenção d? .ca-
13omes de C3J!tro, Ig nacío Martiiu, Joá!) Cao~ mi!ra, na. disc<iésão do orçamento da ~gricul:..
t,.no, Prisee P&l'áho, Paulino de Soui&., Pe- tu~<>. . ., "
reira da Silva, Silva Mafra, Ba:saoo.. Salnsti- Referir-me-ei, em primGiro log.r, âa tarifas
1\00 e Vianna Vaz. · · ~:>. estrada d~ feiTO !lo Limoeil'O .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pág ina 2 de 33
I
rifas. Ea~a comm:í"ssão foi nomeada e deu o seu eq~ ehef9, não. seria. deviáament~ confirmado
parecer, que ha muito ach.a-se na secretaria da pelo governo geral. (Apa!·tes.)
agl'icultur~; mas nada se tem feito ~té ao pN- Depois de uma epoco. de condescenden-
eonte. cjsa por pat•te do engenbéiro gm_ chefe, no
Convencid~ de que pouco deveria esperar minis teria do Sr . Buat·que de Macedo, com-
do govarno, dirigi-me oo superints"ndente da- preh.endendo e'!Se empregado que encontraria a
quella estrada, procurando saber o motivo por noce•s·>ris. conbnça para a sustents~ão de s etts
que S. S, não quizera fa.zer p&t•lc da cortunis- ac tos, principiou a. erigir . o c llmprimento
são, qllQ fõea nomeada p~lo pt·asidant~, c esse dos deveres do empreteiro ; mas tanto IJ"lston
distincto empregado respond ~ u·mo que, pelo pa.ra. qnc fosse removido e substituído ultirna-
contra.to, emquanto t. estrada. em dous annos mente.
suooessivos não dêsse renda snpeL·ior • i2 °/0 , Espero que o fbcalit.a~ão fro11xa não conti-
ll~O poderia o gover·no exigir u redueção das nuari. por p>rte do· 11ovo eng,~nheiro, e que
t.arifus. assim t~rà expliead~ o facto que nnrt•ei d, te-
Tenho a notar simplesmente o pouco cui- t•em aido l'ecebidos pnrn a 2• secção daqueiic
dado, com qlle sõo feitos estes conll·litos, em prolongamento poHtoo telogrn.phieos que tinhnm
que não sio acautelados os inte,·es;es que prin- sido eaneiderados impresta veis pelo engenheiro
cipalmenle deveriam te1· em vista. V. Ex. com· da ralerida uec~iio.
prehende que, em uma estrada. que começa, fi Lirniro-me a •:edir a att.e!lç~o do nobre roi-
muito ra.r\> que em dous o.nnos succossivo~ se nistro dn G.;'ricui~11ra p~ro. o r&latorio do enge-.
obtenha renda superior ~ i2 °j., sendo a taL'ifo nheiro 6111. chefe do prolongamento, <J.U B foi
elevada a po11to de des1·iM· os p~Oiiuct~s agt·i- apresentado ha cerct\ de tres mezas, s~tlsfazo.n
colas. d1>-so po~ esse meio o p2dido que fir.emo' de
Entr@t!l.nto o superintendente dess• estt•ada informaç~o.
affirma-me ~ue est..rã p:-ompto a convir em a!- Baa\ard osta hiL11ra para que S. Ex. fique
g-uma reducçl!o no preço d~s tarifas, nom~ando· a pat• do modo por que telll sido feito o tral>a-
se pnr~~o e1se fim urr.~ eouunia;ão de que fnçam ll1o do mesmo prolongamento.
p~rte "gricoltoros daqu•'li" r.ona, porq11e elios, Quero agora fdlar de nlgnmas nomaaçõ~a
conhecendo, níto só o valot• dos diversos produ- que vito sendo feit"' p~ra " provincin de Per-
elos agrícolas, mas as distancias do• logares om n'mbuco.
que .são c~lhi,dos, pcderão com mais compe~ Quando o miniaterio passado foi substitaido
te neLa det~rmL~r um jusb preço ptt.rôl. o trans.. pOL" este, ouvimos queixas d t: L·eacçio, e tlihez
porte ~os dlfferen.tes gen()ros. . . por isso, na. discussão qna hottve por ocMsião
Assun~~ ex~mplificou~me .~ dJ..stmeta gel'enté de apt'esenta.r-s~ o novo ministerio, fizerar:u~se
q_ue o mil h.~, o algodão, o fEIJãO e alg uns outros promessa.s mui lo tepetidas, ~até co'li a sega-
genaros nao podem euppo~tar para o transpor:-- r.mça da palavra de Sua Mageotade o lmper~
te _a mesma. taxa- que -o a.ssa~ar, p ara o qual a.o ehefe da minoria~ de qa~ o novo ministe l"Ío
reconhece ser elevada, e eu Julgo na cessaria accentuaria um& politica da moderação.
a reducçii:o. Entretanto passe moa aos factos:
Convêm igualm~llt~, n~ reducçãÔ do trallS- A !lomeação, quo acaba do >ar feHa para a co·
porte da :reneros, que sojnm !cvt\doa h cidade· marca. ne G~tan hnns, do jníz municipal Mello
para o interior. Pei'toto, deixando de ser reco11duzido o jniz
Nestas eondiçlies, p~receu·me conveniente ~unicipal Alves Lima,~ uma c~orosa injus-
a.nva.r, & lembrança. a, governo par& ue se hJa contra .e&te, e Ullla I.mmora.l.laa:de. e~ reJa-
nomeie uma commisolio nos termos inffilcados. çao a o t\omeado, q ne v~1. exercer JUr!~çio n~
Qual<Jner qne seja, a redueção d"s hrif~s no3 comarca em que. seu pat e o chefe po]tltC?· •
conv1ro.. O Or. Alves Luna, findo .o 1• quatl'le:nmo, VIU
.· ~ A . .a •.na reconducção reclamada por liberaea e con·
0 ' 1!.. LCOFORAOO :-Apota.do. oervadores.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pá gina 3 d e 33
o S:a. SEaAFHrco :-Es~e moço é um dos I rn., não G•pel'ei de S. Ex. a• fa~lada• r~~orruus;
chefes do pa1·tido con5ervador na localidade. ma.s esperaya da. su~ P"Tt) ma,. .energ1a para
0 Sn. · ALCO~OR.lDO
. · "
:-Nã& apoiado. rocus,r_p~etenções po~c? _conv~meutes e con•
f<.> ss~vel' dos seus co-reÜS'Jonal'lOS (Apartes.)
O S!t- ~ERET'rl :.- O nobre deputado tenh.a. A deslituição do Dr. Alve1 Lima c a nomcn-
a pa.c1encla de ouv1~-me. çilo do Dr. Mello Pehoto para a comarca. onde
o SR. SER.!-?l!I~a :-Hei de ouvir e-hei de o pai é chefe politico d um facto quo constará
respoi1d0 r. · • · do meu di•curso, e que o nobre dcp~tndo quo
.O SR. PERETTI : - Allega-se semelhante me interrompe poderá refutaJ.
inexactidíio para snustitui!-o por um juiz mu- O Sa. SEr~u·Hrco :-Ha alguma couso. eontr:~.
nicipul, cujo pai é o chGfe político da locali- ell~ ?
dade- O SR. PERE'rT1 :-Não ; ma~ o nobre depu-
O Dr. Alves Lim.acxercca ~oraute dous qua.- ta.~o julg-a muito razoa vil esta nomea.ção, que
tricnnios o cargo de juiz muníoip1l naquella entrega ao chefe político o illho, juiz na looa-
ca~nnrca, e poa>o dizer que elle nem som1>re idade 1
procedeu a contanto de conservadotes rlaquella
loc.alid.ade, potq ue ~aLes de tudo eL'~l ma.:;Ist;a.. 0 Srr. Ur.YSSE:S Vr,INN~ da um ~parie.
do ; requerendo a sua reconclucção, junLo u O SR. P>'RK'M"f :-Tst.o cahe a V. Ex. liqni-
attestados, que o •bonaram. dac, pot·que oonhoce o facto ; eu trato apenas
O titulo de oh efe de partido, que lhe q ucrem daqnelle a qu e me referi e dos quaes tenho
âar não passa de uma iuvenç:!.o Lle quelll que:-- perfeito conhecimento. Na tribnna e na im...
1
qu& elle !Gnhn partid.o; foi o msío. re~ito, do pt•.:nsa é n :-:.sso dr:o.ver clamar contra .as injus-
substituil-o por um outro juiz municipal, filho tiças. E' o unico dir~ito dos 0pprimidos.
do chefe do partido liberal da localidade. Termino, Sr. presíd1 nte, com o que di$Se : a
Não q ue1•o a acentuar qnem slto as inflm·n- poli,ica ue mode,·açiio qo.c uos foi prome~tid~
cia~ politieas liber~a• no H• discdcto. contrs.st.a. com a d e 1"ea.c~ão que SG és.tà c:::r:ec u. ....
Os SRB. 1lLY5SES VIANNA E SERAPBico:- tando. (Apo ia<los.)
Póde accentua.r. O Sr. Antonio de Siqueira:-
O Sn. P:r!RE1'TI :-A caroar~ na discussão da s~. presidente. no ultimo dil'. de s~ssão tomava
eleição de•se dístricto deve ter tido algum~ eu assento nesta bancada, 9.uando V. Ex. cha-
prova do medo por que ellas procederam. mava a attençao d·• ~ommiasli.o de orçamentos
O Sn. SERAPHico:-Si que<", euestouprompto para uma recla.mlição que acabava da ser feita
para diocutír a.· eleição do H• districto. sobra negocio relativo áqnelle ad<litivo que foi
separado c ma.ndado !>. commissão pnra dar ~a-
OSa. PEI\Ern:-Não quero trata.t· da. ele;,ão ;.- :~cer.
do i!• districto, porquo ti um fact~ julg~do l'cla. Eu não tinha olivido ar ..x:lamaçao·, li-a no dia
eawara, e o nobt•e deputado acCltpa. digmmeate seguinte no Diario O tficiaZ; mas, um& ve~
este loga.r. que V.lh. chamou aattençã:o da ca.mara para
OSa. S"F;IUP!!ICO d.t um a.p1rte. e>sa recla:rna.ção, pe~o licença par,\ dlll' umn
O Sn. PERETTI : - O· qua quero moslrar e:s:plicação.
simplesment~ é que o proceqimento do g-Merno
Como membro Ja commissiio de orçamento,
não corrosponde âo promessas de modera~ão simpleaoo.ontc, eu não padiria o. p:~hvr11 sobr•e
que aqui no• foram feitas. o assunlpto, como não a pedir~m 01 outros meus
collega·; de commissüo.
Os Sns. Sl!:R.tPalCo li: ULYSSES VIANNA : - Cada dct>utn'lo tom o direito de âz~1· ns l'e-
...- Porca.ue~ clarna~oos que entender eonvo11ientu, usim
O Sn. PllllETTI;-TI·ata-se de um magiatr•ado como tem a commisalto de aó responder qunndo
9.ue t.em procedido dignamente, e a titulo adrede julgar eas:ts reclamações fundad3s,
lD.Vetttado-de que ó chefe de parHJ.o, pNlerem- Mas, na qucsldo de que se lro.tu, ~ pro1·iuein
no por um outro, filho do chefe político da ]o- de Perna~n buco tem os seus interesse• vila e•
calid~de. (Apartes.) eomprQme ttidos, e muito mais que todas as
Sal que não h um direito perfeito pau que outras; si as leis pro~inciaes cont&ndo impootos
nós possamos exigir do ministro da justiça q_ue de impo,lação, fórern revog-oda•, o desfalqu6
paute as nomeações que tem. de fnzer pela nossa no orçamento provincial em Pernambuco se.ci
vontade; mas nós temos ·o dever de as.>i<>nah.r m~íor do que em qualquer Olttra província do
a~ iojttstí~s que o. política de moderaçã~ pra- lmpcrJo. (A.poiados.)
tica. \;ÃPOtados e a:par_les.) Ol'a, nessas condiçCes, a. qualida.de de depu-
Acpu temos nós uma outra prova : tendo va- bdó por aquella proYincia, accrescendo à de
gado o lagar de escrivão de Iguarassú,que estava membro da commis;ão de orcameuto só por si
s3ndo e-x:ercido,no impedimento do serventuario, me obrigaria a da.r uma eJOplicaç!o 11.0 chamado
ha_20 annos pelo _intelligente cidadão o Sr. Mel· de attonção de V. Ex.
ch1.1.d~s, P"recia qlle, po1• oq uidad6, esté homem Mas ou tenho razão ainda mais forte do que
de_ver1a ser nomeado para o logar; entretanto esta, e é que, si eu guardasse llileneio depois
for nomeado wn terceiro nã-o sendo attendidos
das observa~ões do V. E:s:., representaria o
pelo preoideute •~rviços de annos.
pap2l de desp mado em um questão na qual
Sr. president~~ qu~ndD vi occup_ar tão digna- ninguem foi mais in t.eressado do que eu, a
mente a pasta da jllsttça o. Sr, conselheiro·Mou- ponto t~l, isto é, d~ tal modo a ~onsideraQâ'a
v. v.-50
Câmara d OS Oept..tados. 1mçresso em 30/01 /2015 10:49· Pégina 4 de 33
govorno este comcnenta.rio ao Se'l acto! se!l.>tdo uma. solução promptú., lmme lia ta, u"I";;{'
O Sá. :Toall MAitTA.NNO :-0 governo nA:o deve t&mbem que se habilite " decla:·ar cnm qae
capera.r q_u,-, o sena.do, sem a sua. inici:..tiva, ro.:. meics conta. impedir ôs effeit9; •to·.~ de~fa lqn~s
solva:; deve 'l'er que o parecer da. commissão ooeaeionadoa pela re..-ogação das l eis pro-
do senado, que foi approv:;.do ·sem am:i p:;.- vineia.ee.
lavra, som um prote•to, sem um~ reclamaçllo O governo de\'1~ p~evinir ·e.Ba. <>bjecção que
demonstra proposito que parece havol' de jâ foi levantada pelo honrado Sr. eenador
a.disr a queetão .por toda esta sossão. . Correia.
Eh aa e11aa pahvras protedda.-s nà -~~essãO d e
U'1 Sa. DEPUTA»~ :-E· um& censura ao pro- 9 do corrente mez :
<:ede~ d& camara. c A propoaiç~o quo a c>m•ra votou e que
I
(Hc. 01<tros o.pwi~J.) hoje esta 'Pendente dM commis.aõea do senado.
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:49- Página 9 ae 33
do reaolve nada. aeerca dos meio.< d<> acndír i · Entretanto, Sr. presidente,. as provi:neias
d11ficienei&. da receita provincial. O nobre pre· ]ll"ecisam saber si ··as; ea auxilias seri!o dados, e
sidente do <:Dnselho pede solução prompta sobre do que nal1U'cza serão ellea, pal".l aaberem Iam..
esta proposi<;lio. IIW>ginemO<I qae esta propo- bem por sua vez de que modo hãó de prover áll
sição é adopta<h pelo senado e sai desta casa s11as n ecessidades, aos seus serviços que fica-
para subir ~ saneção impetia.l. Dah.i virá a ne- ra.m ou tê m de ticar desorganisados.
cessidade de adi&.r a discllS!ão da lei da receita, Tanto, Sr. pre•idente, para pode r r espon-
sté qU& se dMcnbram. e ee prop3nh&ru os meios de r à objecção do aen~do como para obter a.
de fazer faee aos d~flcits que sa vão dar na revogação dos lei s provinciaes, o governo
província, eujas leis de impostos são nullifica- da\"e pedir a esta cnmara que resolva s que ~
da.s pelo podet• geral. Parece, porém, que não tão de auxílios ás provincias, pelos quo.es já se
ll'lver:i ll!tllpo nesbl. s88BÃO de reaolve!"-se sobre comprometteu aliás de modo mu.ito solemne.
o grave aesuml>to a qne o nobre presidente do Si o gove rno tive.o.~e ape nas conseguido a re-
conaetho referu1-se lioje. ,. vogaçilo das l eis provinciaes no ramo tempor•-
Esh consideração n&o p óde deinr de in.ll11ir, eio, e nio a lendo o senado resolvido; desde que
e muito, no ~n·imo dos membros do senado, que es~a revogação nlo produzia os seus effeitos,
estudando a qu.estil:o d~ inconstitucionalidade, comprehende-sG qa.e o governo '(lUdeose tic.'lr
não de~M"ão por c er to ele attender para dc.scanç~do, pudes•e :~guaróar a fatura seosio
a desorg-a ui~~açiio qae ""' solfrer as pre>- do tl~torlamenlo para resolver-se <lSta questão.
vincias com a suopensã<J ou r evogação de..as [{~ [>OI'ém um:~ lJI'Ovincia, a. de P ernambuco,
. leis (apoiados} ; e perg untarll'o (!.() governo : ~ qual,. n~ognção j.l. e•ü produzindo todo" os
« Com qne meio contais fazer fo.ee ao desfalque
seus cil'eitoa em virtude da <uspen são ordon:ldn
das provincias ? " poio governo (apartBs. ) ·
O Sa. Ro11 B.\RI!OH :- Isso Deus da.r :i., . . Si o governo consentir que a presente sessão
O Sa. JoAQUni T AVAREs: - O Deos do paria· se encerre sem provldenci&(' quanto a revoga ~
menta. çlio e qUD.nto .as m oios de auxilio ô.a provin -
O Sa. Soai: MAliLH;o:- Não •ei, não posso oi~s. qual será, ~ual poder>. ser o seu p rocedi-
compreàender em que da passagem elo or.ç amen- mento~ (Apa1·tes.)
to como ha pou.co se disse,ou pareceu-me oavir, NãO pfeciso ~ppeUar pan. as solel!liles decla~
po$s& depender o es.tudo e ~iaou.seâo do aàditivo rnções do governo, para av~nça.r qu9 elle não
que provia. ás necesaidades das pro"ri.nciaa, revogará a ordem de ou.o~n• ão aa.a~ . para Per-
dude qu e os fO 0 /o addicionaes que s principio n:.mbuco.
foram lem·brados como auxilio á.s províncias, O Sn., Da~u~:-ESTIUD_. TE!XEru. : ~ Q uem
foram convertidos em receita geral, e são hoje aabo ~ ·
destinodoa para cobri.- o de{lcil do orça.mell.IO
geral. O Sa. Jou' MAlllANNO : -Não nos é <lado
N«o 86 o governo já disso qual o destino 9.ue duvid:~r em face das deolarações solemneo que
ia t~r o produ cio doa 10 •/.,como ainda. ha dtu foram feila.s pelo honrado Sr. pre•ide nte do
'foi aolàmnelllente deehrado por que111. ~i.Wta a u- conselho o por doua do liOUII illuolres colle8'a&
torid tde para fazel-o,e confirmado pob annuan. de l:'abiuete.
eis. do gonrno,que os !O •/. addiciona.es pedidos Não h averia governo, por mais insensato, e
ao po.rlsmento lllo eram absolutamente para ~~ou· por Rlenor amor que tivesse a ordem publica,
xilío dla provlncbs, e sim para equilibrar qu.o se arrisc~ase hoje a mandar vigorar em
o or9811l8DW, Pernombuco •lei su.opene•.•.
Demau, e~tou Mrto que o goror11o n§;o pro-
curaria armar UIDII cilàtla ao piLI'liWlento, pe- O Sa. Ruy fiAt\BOZA : -Poisera o que fui~
dindo e obtendo, parn. um 11m det•riD.inado, ur.1a um governo llllUS!lto, (Apoiados, 1\ão o~íado8
llg'gr-t.YiloÇÜO dt impoetClS, para depois appliea.r o t apartet.) ·
seu producto a. 11m divorao. (APQiadoJ.) O Sn. Joe~· .MAll!ANNO:- ••• principalmen te
Nio sei que co-relaçlo ha. entro a l'aesagem .tepois de have r sido o aelo da 111spen1lo o.u~
d.o orç&l!lonto no aen&do o a deorelaçio de meio• !euticndo peln ~maro. dos Sl'l!. deputado!.
p~M auUioa ll.s provineio.s (apertes), quando ó O SR. RuY llW~ZA: - N&o está a.utent i-
aabido q1111 as provinciae têm de ser o.uxiliada.a ·cooo.
por um meio extrMi'dinario, da que não cogi-
tará o orçamento. (Apoiados.) . O Sa. Jos~' MAatANNO : - • • • e duas vezes
Bato Ui!'!tmellto não prevalecerit., llO.Ill mes- aulentic:u!o, 'pela votação do õíU de indem-
mo ai a diecuaa.iio deS!es III8ios dependesse do n.idade •••
senado e não· da éa.l!lara, porque temos visto O Sa . RoYllAl\BOZA :-Não a poiado, o go-
discutir-se alli, ao mesmo tempo, conjunta- verno sempre fagiu de estabelecer a ~o.estão
mente! materias óiveí:'sa.s ! oro. o orçamento e f rancamente nesse terreno.
as SOe1edade• a.no~ymao, or:~. o orçamento e a
refor!JUI. · eleitom!. (C'I'Uzam-se di,ersos apartes. )
Não s ei, pottànto, ~ quo vem invoca1·-se que O Sa. joS!' llh.lUA!\'NO : - •.• du.as vezes an-
o, orça~ento ainda não pa!IOU no senado; par• tcnticad.o, dizi:>. cu, pela vot ação do bil! ae in-
d ahi ti:rar- se argnmento para. provar que a n- tkmn.idadl', .a pela . revogaçll'o po9terior,
tes dill&) a commiSsão de orçamento não pócle decretada p ela mesma. camara, .firmando a doa-
dar parecer sobre o additivo qu.e consigul).V!\ \tina. de inconstitucionalidade dos imp06toe qae
meio• de at~:r.Uio ~ provincias, áquella lei Jlll\!ldav<'l cobrar. (Aparlel.)
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pá gina 10 de 33
Peço aos meus eollegas, que me deixGm tirar mar a torne-se surda a todas essas neee.ssidades
o CJJnclusão do argumento que eomaeei a for- Espera o govm·no c.o:nseguir mais tarde crua at
mular. medidas qua tomar na ausencia do p3.rlamento
Não podendo o governo revogar a so:2s:pensão sej•m approvadas pela camara que lh'as negou?
~ lei do orçamento de Pernambuco-() fechan- (Cru..-am-se diversos apartes.)
do-se a presente oeasão do parlamento sem re- A franr1ueza qn.e devo a o.rn governo ami..,.o
solver-ae definitivll.lllenle causa. alg~ma. sobre leva-me a não dissimular oa perigos, c a a.p~n~
os dons pontos dessa questão, póde o governo tur-lhe as minh~s apprehensões,
cruzar os l>raços di:m te da situaçao aftl.ictiva Com. estfl.S ligeiras conside:raçOe~, Sr. prcsi-
em <J.Ue se acha a província de Pornamhuco ? uen te, tenho procurado provar " neeossida<le
que ha de ser resolvida na presente sessão a
O Sa. DcQu:rrE:rrRAD..t. T.EIXEIM;-0 governo momentosa quest!io da revogaçiio das leis pro-
ha de respondeJ•. - "i'inciaes, com o aeu coroll:u•io, que é a. decretação
O Sa. JosÉ :T!rb.nLrn!io:- Póde consen_tir aue de au:!Oilios as pro·rincias.
as outras provinci.as que t.am.bam prot~starãm Certo de que o nobre presidente do con-
contra. os impostos inc<lnstitucion::~.es, continuem selho, dentro dAs raias legaes, ha de mostrar
e. pagal-os~ fa.:t:elldo p.ara. Pernambuco urna. a mesma. de ciMo de animo; q 11~ revelou quando
exc~pt:.ão odio~is~;mn, iniqna) l"ermgn:t n te ~ entendeu não dever estacar diante da modid~
Qual a eomequencia logiea, inevitavel de da suspensão &. lei inconstitucional de Per-
Indo isso~ nambuco, e confumdo na seriedade com que
E" o governo, pela. •ua responsabilidade,man- S. Ex. a.ssame os seus compromiaso.s de governo
d ~r anxlli:w a pravlnc.ia. de Perna.mhuco; é o é .na Axactidão com que <lS cumpre, acr.;dito
governo, pela saa. responsabilidade, mandar que S. E r. fará com que nes la sessão seja re-
suapend·,r as ·leis inconstitucionaes em todas solvida. a questiio pendente d' senado e que
u outras provinclas, e con:s~guintemen.te-dar qul.nLo ante5 eeja. .iniciada aqui n& cara.ara a.
meios, dor a.uxilios ó. tod>.• ell•s. medida que ach!l.r mai.s oonvemiente: para auxi-
OSR. RuY BARBOSA:-E' o que ni.opóde liar a.B províncias, u:ma vez que já esta ~rejudi
fazer. cado o alvitre lembrado dos 10 •!o addictonaes.
Estou aeL·to, com<l · me diz em aparte o
O Sa. ILDl!lFONso n:c AaAUJD :-E' o que o meu nobre nmigo depu tado tJ<llo 5o districto de
governo fara. minha província; confio quo o governo se pe-
O Sa. JosE' M.u.UANNO:- E corno poderá o nettarê. do seu dever ; sabe1·á. colloc~r-se na
governo eapera1· 9ue o p~rhweoto •~ feche para altat•a dos aooutecimentos; nlio devem, porém,
tomar essas providencias, quando e•sa quGstão ser c.on~Uê~adas como impertinentes as pa-
nasceu n& permanencia das ca.maras, e na per- layras, ou antes os pedidos que lhe faz um
manencia. das e:~.maras deve ser resolvida 1 amigo, que julga assim cumprir o seu dever.
Para que o governo ereor para •i tantas dif- Não me demo:a.rei em descrever n. situa.çã.o
fi.culdades si lhe é mais focil obtlr do parla- aftlíctissim~ em que se acha ~ província de
mento as medidas de qua precisa? Si p6de con- ·Pemambuco, e que já deve ser bem conhecida
seguir do patriotismo do senado, que seja este pelo governo. B~star-me-á lembrar que a as-
•nno resolvida • q uestl!o da revogaçao das leia ; semblt!a provinçidl, conv<JC~da. ex;tra.ordinaria..
si póde obter da cs.mara a. dooreta~ão de meios, mont~, resolveu nad~ dever fMer emquanto nuo
a autorização para prover á.s provtuciaa ~ fosse definítimmente resolvida pelo parlnmento
{Ha <i.i~ersos apartes a o S-r. pruidente a qucstã~ que lhe estava ail"ecta. ·
reclama attençüo.) O SR. ULYssxs VaxN ".- Entendeu mal.
Parece-me, Sr. pt•esidente, que será. o go- @ Sn. Joa~ MARIANNO : - Não defendo o
governo crear para si mais difficuldlldes do q!lo seu procedimento, não o ncon•elharia, mesmo
•• que lhe tem sobreviudo desto. questão, dei- PO"l ue seria concol'ror paro a.ugmantar as dif-
xo.r de pedir ao parlamento q ua está func- ficuldade.a da pro\·ineia.
cio::~ando, as medidas precisas, para toma!- as Em fuce dos acontecimentos, e do ponto em
por sua conta o responsabilidade quando este ;~.ue se o.clla " q ueatüo cU revogação das leis
se feehar. (Apoiad~s • apartos.) lnconetitucionJ.es, o a.cto ~b. maioria. dllo al!!sem•
Estou certo, Sr. presidente, de que esta. cama- blóa provinci•l de Pe1•nambueo ; pôde ter sido
n, attandendo a crise que labora as províncias, rnnito corl"ecL:>, o que não e"clue que tenha
att~ndendo ás despeza.s de natw·ez~ geJ•al 'tUO >ido ho•til ao governo, demasiadamente par-
est~ 2. eat-g~· ~ ~e~a.s, c que a :suspenBão tid~U"io•• -
dos 1mpostos InconstltucJonaes vem dé!lenvolver
o comm.crcio e augmentar a renda geral das O Sa. JoAQUIM TAVA.RES:- E contrario
alfa.ndega.s e portanto, a receita. geral do es- aos interesse< da provínch.
tado ; est.lu certo de que esta cam>ra não re- O Sa. Jos~ M..l.ar.u-:Ko :-Perfeitamente ...
c~sarà ao gov~rno as medidas de que elle pre- e contnrío aos interesses da prov{ncia, que
CISa para. In!nora.r a.s difficuldades que de mo- deviam ter sido levados em conta. - (Não
mento a:.s~~tar~m as provinciu corno .ee fossem apoiados da d:ep•-<tação coMe~1ladoro ele Fel··
u:na cala!llldaie, um fiagello d>. natureza phy- nambuco.)
Slea. Esto~ c~rto de <J.ue esta. camara teri bas-' E' voJ•dadc qt~.e o governo não devia esperar
t::nte patnohsJI!.o para não reg-a.te~r eas"s me- outra cousa de uma assembléa. em. que os seus
didA& roclamodas pelo bem das proviMiaa que aúversarios politicos tem maioria. Convocada.
repro•entnmos. Admilt~ae porém, que n ca- para tratar d~ revogação de impostos que havia
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 301U11201 5 10:49 - Pêgina 11 ae 33
decretado. por serem ioCODf:.1.i1uchuaes~ o go· mara, nio q~et" ciJntraria.r a. opiniã'J de S. Ex.
verno dovia ter eompreheudido que a o.ssemblcia Tendo necessidade de dor uma el:plieac;õo pes-
nada faria,e02quanto a questão nã:o e.>tivesse dcfi- soal G da fozer 3lgumas refie:r.ões sobre o estado
nitivam•nte resolvidlt.; o governo devia t'·r eom- d» su:\ prorincia. e sobre o que acaba de dizer
prehe~tdido . que nã!' ~~ia ••)'"'"·"' cle ulll&. as- o nob1·e deput"do pew 2° distcicto, pede ~o Sr.
sembléa us1m cons trtu'"" med1d~s de cou1lança, prosidenie que consulle a casa si na 1• sess;;o
on mesmo que foss~m remover. as ditliculd~de~ , lhe coneode ilma urgenci~ por 10 minutos.
os embarJÇ<lS resnllantes do neto d• suspensiio. A urgenci~ é concedid:t _
Som de:bar de fazer a. mesma ]1ostilidade :w
govorno, Mm dimintlÍl' o.s diffieuldMles com quo OHDEM DO DIA
0 govorno tem de lulal', podia n '";seml>lca
do Pe•n~mbueo ter tomado uma re•olução menos Coutin uação da discure.to d"" emeud~s do
prejudicial aos int:·r ~:3.ses da. provi.acia, c âO senado ao pl"ojccto u. 25'J, sobl'e socíe<l~cs
meomo rompo de t1ro grande alean~e nn :.ct..ali- anonymu. ·
dade. .
Bastar-lhe-ia. examinar min11~iooamente o O Sr. Zan1a (pel" orde»t) r oquer o en·
orç:.menlo, reduzir a• despezas provincines 30 cerramento da di<cuslão do r equerimento do
stricta.Ulen te necessa:rio~· .e nio decretar verba Sr. Aodrade Figueira.
pa.r" nenhum dos sel'fiços de naturezn gero.!, O S r _ Andrade Figa.eiJ.·a,
como sejam : secrel&r ia._ do governo, culto ohtomdo a palavra pela ordem, diz que o reque-
publico, sustentação de prezos pobres, for~• r imento de aeiameniO que teve a honra do
policial; e muitas outras v~rble de desp<r;.as do apresentar acha·H~ prejudicado em sun pri-
C&l'actc;- geraJ, que :figcram no orç:unonto pro- mcir~ parte, visto co.mo pedia o adiamento
vincial. para a. sessão de hoje; ma.• contátn u ma se-
Assim, o. a.sembléa provi1teial, sem deix•r gunda tmrte-
de attendor aos i nteross(!s d, provincia, Lorh O requerimento destinav:t-se a obt'r :1 pa-
conseguido o mesiDO fim CJ.llé teve e111 visto, bvr:. do govo1•no, obris:>-ndo o Sr. presidente
-praticar um acto de hostilidade M gu- conselho ou algum outro memb~o do governo ~
verno ; m18 terio. apress:ulo n solução deste eom~nreeer perante asto. camara, o,fim <l<! <lar
<Jnestão, p~r que todos ebmam - a desct•imi- opi01ão sobre as emendas em discussão. O pN ·
uação das rendas geraes e prorinciaes, t~ri a. j ecto <i ituporl~nte, ni o ha neg&l-o- Até hoje
obrigãdo o governo • concorrer desdejot para a.s a. palavra do governo uáo se fet. ouvit· sobre .••
despezas g-eraes, e não lançaria & provineia di1ferentes medidas ·que elle .cont6m ; nem
no perigo da conft ogr~ção que a ameaça, nu nesta augusta camar~, nem no senado o go-
difficuld~d~s com que estd lutnndo, não ten1o verno jnrn~tis se fez ouvir_
meios pnrn pagar no• sens empregados, nem á A uw ~parte do Sr. Moreira de Barros o
força pnblicA. orndot· respond~ que ó possival que o g,., L~
Nado mais direi para. mostrru• qua.nto é me- fayette, quando mini.'ltro d~ justiça., se pronun-
lindrosa, q,u8Jito õ perigosa uma t .•l si t ~aç~o, c.iasse nesta camará sobre o projeeto pt·imiLh·o ;
e c<.ncluiret pedindo no governo quo não con· mns sobr~ ns emendas, que modificam profilll-
sinta quo pot· =i.~ tompo se prolong-ue a agonia damonto o projccto, n palavl':L do go~ erno não
da provinc:ia do Po.rna.nt.buco~ coudOn1nada a s o foz ninda ouvir. Ent;·etanto, niio só se traL.-.
niio C5j>eror medida ai;; uma <la arm aascll1blóa <le um as•nmpto irn pol't:\ntc, como a iu·la quer-
l""oviuci:\1 1 autos <JIIO seja detiniüv~\ln en L c rc- se l"l)l ir:\ r :tn g'OYér no !\ fae ttlcl~de,. de fj UQ
I{Jlvid• ~ quoaliio J•eltdcntc do son><<lo. cll.; Lcut est.'\dO d'' pos;o, tle approvar a consti-
Allmonto a ospomoça. do que o govct·no, tui~lo <hs sociedad'!.l auonyma.. e flscali&tl-as
• quo doa mn~~mo oo prestar o meu aPoiO, não du•antc o sua ol<isteucia . Este ossurn:;>to, J'Dr-
r<:cuard no cruninho jà encebdo eom tanta dod- tmto, ó ::ravo o nfio pódc ser volado sen. " au-
"'io, claudo a o paiz u111a prov:> bom frisante •le dioncia. do governo_ .
~ue não lho r...ltam habililaçües nem oncrgi:. O ornlo ~ vni 10~nda.r :'• 111~sa uma sub-
para reaolvor os graTea p roblemM do. :>dJUioia- emenda ao n.diameato, parn qnc s~j:> adiarlil.
Lr..çiío pu blic>, o confirmanclo 08 bon• ercditos e~t.'\ di<cu, s!o Mó que comtxwcç~ algum
quo tem •a hi•lo eonquistnr no meio d!lS •linlcul- tlle.mbro do go\'Ot'no p:1.r~ <lar e~11lie:LÇÕOS sobre
tlade• de que se t..•m visto rodea<LJ _ :>.s dilfe rente• c\uvida• qna t~ve a hnnl':\ ,] ~ •nu-
Tenho conelltido. (Huito /le'"• ·muito !iem r> Uletler ll consideração da casa.
Al éq1-dioto c.•ti presente o uobro lllinistro da
o Sr. Uly:;;,.e;,; Vianua, o()teudo justi~.a. a CJuem interessam estas em~ndas,
o. p:llav:D. pela. ordem, diz qu~ n!io quer contr.\- vi•to ctue slloct~m " l<•g-isb~<io tlo paiz, o nio
r iar o se11 amigo dceuto.do por S. P" ulo, l;:ade>· consta no orado,• quo E5teja impedido com dis-
da mt\ioria da c.amarn.. c ussUcs;to sen:1do o nobre mini&t~o d& agricul-
O Sn - MAR1lM FUA:-~ctsco :-N'ão sou ~eadcr tu~a, !\cuja repartição tambe1u inlore>sa pro-
da maioria desde este momento; so u um·depu- fundamenta e•te as&umpto. -
tado liberal que a.poia o governo. O Sn. PRBS!oENTE: -Eu entendo que, depois
Ü SR. ULYSSES VHNNA prezn tan tO a O[Jiniiio de ap rcs~ntado o requerimento de encerramen-
de S. Ex., quer srj• lca.der da maioria, quer to, n;'io po~so roais aceitar o r e.qu<:> rimento do
falle em seu nome individual, que, apezor dcl3a nobre deputado.
demissão, que o sol'prendeu ,Profund~~>fuente, O SR. .á:\'DRADE F tGUE t R..t. . aet•edito. q ue ha
como não p6de ter deiudo de sorpreuder· a en- logar p&ra a auh-emendo. que· dG•eja ~Yiar :i
. • · v .-51
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pá gina 12 de 33
m63i\o, ptu•a qtte, em v-ez de s~r n. cliscussão adia- 3, • As sociedacles anonymas q~o tivo!'<lm
da para hoje, s~ja adio.da para a sessão de por objeclo o com~1crci<: ou fornocimonto do
amanhã. generos ou substanc1a.s allmontsro•.
Continuo.xn tambem a depenàor do nu~ri
O SR- Pn~sm~:-:·rt::-Depoi:; du voiJdo o en- zação da governo, para funccionarom no Im-
cerramento proposto po lo nol>ro depuhdo o Sr. perio, as oociedaàes anonymas estra.ngeit·n..
Za.ru.a, continuarão om di!icussllo ns emendas1 c Ao art. 2•, i • periodo, accrcscenta-se :
então o nobre d~put:tdo po~nrtl fur.et• o seu re- A designagi>o on denorolna'ão deve ser ditro.
querimento. rente d:> dé. outr8. sociedade. Si fór idontica
O SR- A.1<DMnx FtGUl!:ln.l. olJaO!'Y& •tue S. E:c. ou semolha.n te, de modo que poss~ induzir em
s:J.ba quo já esgotou na \'O~ os quo o regi• erro ou em engano, a. qualqnat· interessado
mento 1he permitto Íl\llo.r, o, ~rtnllto,nlío JlódC asaioto o·direito do fa~el-a modificaL', o ele de·
mais ter a pala.vrn. mandar perdas c d~mnos, causados pela iden-
O Sa. PRESIDENTE: -!lia~ ou não ~osso acci· tidade ou semelhança.
t:or o requorlmcnto elo nobt•B rieputado. O periodÕ do mesmo artil;l'O assim concebido :
-Não ó permittido ás sociedades anonymas
o SR. ANoLU.DE 1-'wu P.:cM ~ojoita.-_sc á deli- terem- firma ou razão soei~l-J'l~BS!lo a consti-
beração d~ S. 1,:-:,, quo não ').UOr aoeltnr a sua to.ir o § i c deste artigo.
5·ub.-amon ·~a. e t.Lm.bom ao 3UJeitll1~ á. d ecísli.o do. o § i • passa a ser 2•, com a s 3gninte rc-
camara, si ella entende~ quo p6dQ prescindir dacção' .
da pal&vra do governo solJre este deblte. § 2.• Os ·socios são responsaveis somenlc
Posto ~ votos o rn~uot·imonto do Sr. Zama, ó pela quota "de capital das acçõcs quo subscro·
approvado. vem ou lhes são cedidas.
O § 2• passa n. ser 3. o
O Sr- Soarei!! (pcl<l 01'</~llt):-Pcço a· Ao art. 3o : Depoi> das pa.bvras-do[)OIÍ~l
V. Ex. que tellha u bond~de do me inform~r d2 de cima parte. do capiLal-accrescentem-se
quom •e acham ioscripto ~m pl'imcirG legar os seguintes paragraphos :
nesta discuseção. § 2.• As prestações ou entradas, <tU o con~i•
O SR. PMS!Dli:'<TK:- Suguiu-~o com n pa- tir~m, não em dinheir(), mas em bous, cousM
lavra o Sr. Rnti~bona, ou direito, só serão admittidas pelo valor, em
Posto a voeos o reqncriUlonto do :diamouto da. que fJrem estim~das por tres louvndos, uo-
discussão apresonLndo polo St•. Andrade Fi- pr-imeira reuniã:o. meado• pela assemblêa geral do• •ccioni•ta• na
gneira. não foi :1 pprovado.
A sociedade anonyma não se reputará legal-
O Stt. PRE~tDIINI'&:-Continua a discussão mente constituída, senão depois de ~>ppl'llYad"
da• cmenda.s. pela aasemuléa. geral a dita avaliação.
O S1'. Za.mu(p~ta ordom) l'equer o en- vados · No caso dê fraude ou lesão enorme, os loun-
cerlamento da diecusslo. serão re·sponsavei~ pelas perdas c dam.nos
r;.!sultantes.
Con~tdtada n t:u.'ia• d llrP:'o\'Hodo o t"C!JtlC- § S.' E' licito, d>l>oi~ tle ~onslituida "socie-
rimouto~ ila{tc, f;r;tabclccer-se em favor dos fundadoL·es
Proeedendo.-s~ ai. vul,il•:•l•.'• Mofo a.ppl'l.lV~i.da.s as ou do terceiros. que h~jam conco!•rino com ser·
seguiut~s emouilils ~~~~ Sf..Hlacl'~ : viços para a. forma.~<io da companhia, q ualq uO!'
vantagem consiste ule. e tu uma. parte do~ lLici'0:5
N, 25~-!88~ liquidas.
() § 2° do o.rt. 3" a~ proposi ~~o passa a ser 4<'
sub>tituiD.do-se pelo seguinte :
§ 4.o As sociedades anonyma.s devitlamente
Socieàa.des anonymcu o em co>l»nanclita cOD.8titcidas: não poderão gn~ar em funcç.ões c
praticar vo.lid~mente acto algum, seniio do-
Emend~s do seu•lo i\ Jlroposiçiío n. 221, d'~ pois {lc archivados nn junt•1 eommercial c,
18 rle .lnlhn rlo i Si~ onde n"o ~• l10uver, no rcg·istro <lc hypotbaca
~a conur-C!L:
AoMt. '1.• Snhstitll~-so. ~~to Rt•Lig-o peh se- i.• O contra. to ou estatutos cb ·sociedade ;
guinte: 2.• A lista. nominativa dos ·subscriptores.
Arl. 1.~ As comp:mbi:ts ou Hociedn<les sllo- con> in~ico:Jro do lntmero do aeções e de cn•
nytnl\.':í•qucr G seu objocto .aejn. comruereia.l, ·quo-r trndoo do oo.a~ um;
c i vil, se podem estabelecer som autoriz~ção do 3. o J.. certidão do deposito da de cima -pnrto
governo. ·do capital;
Tanto umas como otttra s socied~des•.~ão re- 4. o A acta dn inslaUação da assembléa geral
gulada• 110r esta lei. e nomeação do• ~dminiatradOL'C"- ·
~ 1.' :~ão s~ podem con;;tituir l!ancos d~ cir- O§ 3o passa a •er 5 °, su\J;tituiudo-se velo
culat;íio sem prévia dutorizaçã~ bgislativa. ssguinte :
§ 2.• Contínu~m a depende~ de autorização § 5. o Antes <l::ts companhias entrarem em
do govnrno cp~ra que se .possam organizar : e~ercicio, se_t•ão, sob a mesma. comminaço.ão
f. o As a.ssociilt;.<ies e corvoraçõas l'i!ligiosaa; do paragrapho :>n lecedenlB, :p\!.blicados uos
2.o Os monte-piok, 01i m'JUte!:!. do _so'.!-corro ou jornaes do -termo ou do loga1· mais pro:-.iwo
tle pia~;tde, as caixas ecouvmicas ·~ ;:..~ õOCi~da. e reproduzidos, n:; côrto, no Di~>·io Official,
d. ~s d·a s~gu.ro~ m.utl.lo:a ; e na.; p-rovineiaa, na folha. que der o o:s:po-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pág ina 13 de 33
diente do govet·~o, oa estatutos ou a escriptura sendo em todo caso reepon~s.veis pelos n.dos do
do contrato scd!'!. cilm declar~ção da data taes agentes.
em que for:>m ''i"ro:~livados o do• nomes, pro- .Ao art. H, que p~ssa a s~r iO, acres-
fu•ões e moradas áGs adwinistradore~. centc-sc:
No registro de hypotheca da COll!arca da § 4 · • A procentagem que foL' devida aas
aéde da sociedade, se1•a . archivado um exem- administradores, fundadores OLl quaesqLler
pll'-1" dfl. folba.t em que so fizor~m as _ditas ompregados da. sociedala, s~rã tirada aos la.cros
publicações, e as cie que trata. o art. &>, liquidas, depois de deduzida a parte destin:.da
sendo permi ttido a quem quer que seja. !el-as a formar o fundo de reserva.
e obter certidõ~s, pag-an:lo ·o t:espectivo Ao art. 12, que pas1a a ser 11, acrescente-se:
custo. P.oragr~>pho unico. O acciQnista tem sempre
Ao art. 4o: Subotittlll-SC pelo seguinte : salya ~c,ão competerlte para have~ dos admi-
nistrador os as perdas o damnos resultantes <l'
Art. 4.• Nenhum contrato on
operação violaçãodes!.a lei e dos estatutos.
terá Jog-ar por conta da sociedade ou campa- A dita a c~ :to poderá set' inteutad11 conjuncta-
nhia, senão depois de constituída ellí pela mente por dous ou ruis accionista.s.
fórma que dete1·:nina; o artigo ante cedente e Ao art. i3. Pas~u ser i2:
preeadrida.s· a.s formalidades do• §§ 4• c 5• Ao art. 14, que passa a ser 13. Sub:;titua·se
do mesmo artigo· pelo seguinte :
Ao art. 5•: Depois da palavJ·a-sociedado- Art. 13. Os ndmini•W>clo!'es q~e. ua f1lt:l. de
Uigu·se : · inventa-rio, ou não obstante o iuventario, 011
E ao pt•eenchimen to das fo~malid<des dos por meio de in vent,rio fraudulento, repal'li-
§§ 4• e 6° do art. 3•-seguindo-se as pala~ns rem dividendos não devidos, são pessoe.J.ment~
-ficarão sob a responsahili~o d e-até ao nm. obrigados a restituir á ca.ha social a aomma
Ao art. 6•: Em Jogar de-'aJ registro de pu- dos mesmos dividendos, e sujeitos, além disso,
blici~ade-diga-ac :-â publicidade. - ás penas crimínacs em que incorrerem.
Em vez de-§§ 2• e 3•-diga·•i-§§ 4• e 5.• No caso de in•Dh·abiliJa..ie da sociedade os
Ao n. 2 do mesmo artigo : Depois da palavra accionistas, quo houverGm recebido dhidendos'
-capital-accre~cente-se : não devidos, ser-ão subaidiariarner.te obrigado• a
O capita.l soci~l não poder:l ser ... ug-mentado restituil-os; sendo-lhes, po,·tanto, licito allega-
senilo nos ca;;os de Ú!sufficiencia tio c"' pita! rem o beneficio de ordem.
subseripto, aecrescimo d? obt·~s ou d~ amplia- Esta obrigação prescre'\'erà no prazo de
ç&o dos servi(,lOs e operações sociaes. cinco annos, a contar d~ data. da dis~ribuição
AtJ pa.ra.g rapho unico ào mesmo artigo : Em dos dito• dividendos.
lagar de-art. <Jo, ctc .-diga-sa-are. ;3o e §§ Parag,·apho unico. Só poderão fazer parte
1• e 2. o dos dividendos clnii sociedades anonymas os
Ao § 2• do art. 7• : Substitua-se pelo se- lncros liquidos, resultantes de operações ef-
gQinte ; fec~ivamente' coneluidao no semestre.
§ 2. 0 A~ acç1le1 só poderão negoeia.r-se de- Ao art. i5, que pu.s•a a. ser 14. Em ver. da$
pois d~ realiaado o quinto do sou v>.lor. Subsis- palavras- um ou m~is ftsoaes- digs-sJ- Ires
tirá, porém, " responsabilidade do cedente para <lU mais fiaoaes-.
com a socieàade, no caso desta •~ tornar insol- Ao § 2• do mesmo artigo. Slubstitua-se pelo
vavel, pelas quantiM que faltarem para com- s~gLlinto:
plotar o valor dos aoções transferidas, ficando § 2.• Si n1\> forom no:neado1 os fi9caes, nilo
ao mesmo cedente salvo o dir·eito de ha...er a aceitarem o cargo, ou se tOtMrem impedidos,
respectiva indemnizaç~o da. pessoa a quem fez compele ao presidente da. junta commercial,
a cessão c dos oessionarios posteriores, os e, ondo não houver. no juiz do commercio
quaee são solld~riomentc obrigados. do termo, li re'l Llorimento de qualquer doe
A responsabilidade do cedente prescreverá administradores, a. nomeação de quem os sub·
no prazo de cinco annos, a cont.:l.r da publicação sti tua. ou sil"Ya durante seu impedimento.
da cessão. . Ao § 3• do mesmo artigo. Depois da pala-
Ao mesmo art. 7•: neeresccnle-se, depois do vra-f.aeaes-accr~seente-se : .
§ 3•, o seguinte paug-ra.pbo : -DLlrante o trimestre que precede a r~união
§ 4.• O penhor das acções nomin~tí va~ se ordiiiaria da. assemblêa. geral-.
conslitue pela averba.ção no termo d~ tran.sfe- Ao § 4• do art. 15, o qual passa a ser 15.
rcnci• ; o das acçlie• ao portador e das tranofe- Suh•titu•-•• J!elo seguinte:
riveis por endosso, pela fórma estabelecida nos § 4.•Todana, a assembléa geral, que deva
arts. 271 e. 272 do oodigo commercial. deliberAr sobre os C• IIOS dos arts. 3• e 6° para
A constituição do penhor não suspenàe o ser validamente constituida, carece de um nu-·
ex.ercicio dos direitos do accionis!.a. mero de accionistaa que represente, pelo me-
Ao art. 9• : Sup~rima-se. nos, dons tere os do capital social.
Ao art .. iO, que passa a. ser 9 : Depois da Si nem na primeira.. nem na segLlnda re·
pafana -gra.tuitos- acrescente-se: união, comparecer o numero de accionistas exi-
Niio podendo cada mandato e:..eeder o prazo gido neste paragrapho, se convocará terceira.,
de seis anno•. com a declaração de que a assembléa poderá de-
Ou.dmiuistrallilres, si outra consa não se liberar, qualquer que seja a somma de capital
hou"Ve~ estip1l.lado nos estatutos ou contrll.to so-~ repr~seutado pelos presentes. Além dos annuu-
cie.J., podem nome&r agentes que os auxiliem cios, a. convocaçã~ neste caso se farâ ~OL" carta.
na gestão diaria dDs negocios da companbia, As delilJeraçues da. assemb1éa. geral, t.anta
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pá gina 14 de 33
110 casu d•este F•ragrapho corno no do§ 2>, stant.s dos OI'ls- 20, 2l, 22, 23, 24 e 25 as dis-
so1·iio tomadas 1,cla maiori \ dos socios pr~- posi~5e~ do. eodi~o com\nereial, relativas à fal-
soutas. ~ lanci•l na parte Cl vil e administrativa.
Ao § 8• do mesmo artigo. Substitna-s~ pelo § L• A liquidação não põdl: s3r declarada
segninto; S(!;Dão :
§ 8•. Para a êleição dos·administrJdores e L• Por meio ~e requerimento da •ociedade
empreg"do.~ d1 socieda.le e p>ra as d • lib~1·a- ou de algum ~ClOlllS\a. no_s caso_s do art. 17,
ções de qualquer _natureza., serão admitt1dao I ns. 3• e?•, ul~~ p•rte, lnoLruido com oba-
votos por procuraçaot com poderes espec1a.es, , lanço e mven_ta.rLO, . .
com tanto que estes não sejam conferidos a ad- 2.• Por_ me1o de requemnento do um ou_mn1s
ministradores e :fiscaes _ credores, mstr~1do co:n ~ competente Justitic~-
Ao mesmoa:·tig·) accrescen~cm-s~ os sJguin· ção ~o ~a~ode ce~s:'ção do pa.ga.mento de diviw
t 36 pa.ragra.phos: . . . das hqmdas e ·yenm~~s. _ . .~ _
§ !lo_ A :I.sscmblea geral sar.. convoca_da Da, sentença _que decret~r_a hqu1~açao cabe
sempre que o requeir~m sele ou mais acc10- o 1•ecurso ~~e agg·;~a.,·o de peliça~.
nisla.s, comtanto que representem pelo menos § 2.• ~or~ do ~aoo ~e ccasaçao d;> pag-o.men-
um quinto d~1 c~pilalroo.lü:ado. . to~, :l.. hq_uiÜ~Lç:to podo B'!l' &.nugnvelrnent,~
Sel:J. 111oti >J3da. a con'tocaç.Jo e po<le1·a sor felta...
Ieitu- pelos proprios accionist':" l'eclamanles, Ao ar\. 21. Passa a ser 2ú _
si :-ccusarcrn-na fat.cr os ~dmtnistradores eu Ao art. 22. Passa. a ser 2i.
conselho fi•c•l. Ao a.r·L. 23. Pa.sss a ser 22.
Nos casos, c mcue a lei ou os estatutos detQr· Ao art. 24. Pas·'"' a ser 23.
minar)m e"pressâmen te, a reunião d2. assem· Ao art. 25 _ Passa a ser 24.
bléa geral, é permit~ido à qualquer a.~cionista, Ao art. 26. Pasaa a ser 25-
zsia eonyO:ayão fôr r~ta:rdo.da ~or mais d.G dous Accre.ecentem-se os artigos s~guintes:
mezes, reg.uerer ao juiz commercial do logar
que au LCrue a fa1el-a _ ·Art. 26. incorrem na peM de mnlta de 200$
• Nos annuncios para a dita convocação se de:- a 5:000$000 ;
q}aio.rà qual o juiz que o. autorizou. c~ data. do L• Os fundJ.dore• de socielades que nB- con-
despaoho. stituição dellas dei.:arem d•> observar as forma.
§ 10. Não ]J<idem votar nas assembleas gc- .!idades pres~riptas r.o art. 3°, seus paragraphoa
raes, os administradores par~ approvarem seus e numeres;
bala.nços, conlaa e in.venta.rio:3; os :fisca.2a os 2.o Os a.dministradores que, havendo sido
seus pareceres . e os accionistas a avaliação de nomeados no instrumento publico do consti-
seus c1uinhões ou qua.esquer van tngens · estipu tuição da sociedade ou na assembléa geral de
ladas nos est1tutcs ou contracto sociaL que trs.t~ on. 2do § i• do art. 3•, dee![á.rem
Ao a? I. 17, qur; passa a scri6. Em vez da> de obs~l'I'M as· prescripç~&s do§ 4• e sous nu-
palavras -nas r·~spectivas inspectodas- di- meros, e do§ 5·• do citado art. 3·';
ga.-se-no carlorio do ascrivão do juizo do com- 3. • 0• administradores que nM cumprirem
mercio- c supprimam-se as palavras- o dos as disposi,ões do art. 5• e sens numeras, e
terceiros-. do art. i2 e a do art- i5 dei>:ando de con-vo-
Ao § 3•·do mesmo artigo. Em vez de art. 2• cu· a assem bléa geral ordinaria nas épocas
§ 4o-diga-s1- art. 3•, § 5•,- c subsl.ituam·se marcadas nos estatut.os ;
na p•lavras - e das depositad1s conforme este . 4.• Os administradores que violarem as di$·
artigo-pebs seguintes-e do relação n~minal posiçõe:; do art. i6 e oeus pe.ragraphoa;
dos aecio,li•tas.-(N. 2 deste artigo.) 5.• Os administradores que emittírem obri-
Ao.art. 18, que pass~ a sar 17 _ Depois do guç~es ao portador, em contraYençà:o >Íe dispo·
n. i accresce!lte-se : 2• por deliberação da as- si~ões do§ i• do art. 32.
sembléa. geral (.rt {5 § 4".) . Art. 27. Incorrem nas dispooições do§ <i•
O n _ 2• ~o mesmo artigo passa a i!~r 3•, e o do art. 264 do codigo criminal :
3• a se~ 4•. i .• Os administradol·es quG infringire:n as
.A:ccreacente-seao mesmo artõgo: prescripçoes do art. 31;
5. 0 Pala. r~dueção do numero de soa_ioa 1.\ 2. 0 0s administradores ou gerentes quo diii-
nutllel'O inferior ao de sete. Neste ca110 a sacie- tribuirem dividendos não devidos (art. i3) ;
d.ad~ só se enteude<>i dissolvida, si durante o 3.• _Os administradores que por qualquer
prazo de seis m"'es não se preéncher numero nr\ltic10 promoverem falsas cotações das acções ;
lc5•l. 4 _• Os a:lminiatradores que, para go.ranti"
Pel6s ~~tos qua a companhia praucar, depois creditas sneiaes aceitarera o penhor das acçõe•
·que o numero de socios. se re~luzir à menos de de. propl'ia compa.nhin.~ .
s2te, s3rão solidariam~n\e responsavei.os os ad- Paragrapbo uni~o. Os fiscaes gue deixarem
minisll."s.dorcs o 11-ccionistns, si don.~~o do dito de d~nuncia.l· nos seua rela.tono:~ annuaes
rrazo de seis metes não fô.r preenchido o nu~ (art. i4) a distribuição de dividendos não de-
mero legal. vidos e quaesquei' outras fraudes pratieada.s 1!_0
O 5• numero oass~ a ser 6o. · 1
decurso do anno e constantes dos li-vros e papets
Ao art. iD. P~ssa a s:)r :18. · sujeitos rio ieu.- exame~ serão ha.vidcs como curo-
Ao art. 20 e seus pltagr::~phos, qu~ · pMs~ a pliees dos ~utores desow• delictos e cemo taes
ser 19.- .Substituam-se pelo s eguinte!'" \ punidos.
Art ~O.. São applic'!veisá liquidoção forçsda Art. 28. No caso de dissolução da sociedade
dos soctedades ancnyruas com a• alt<>rações con- anouymo. por insolvo.billdado ou por cessação
Câ'n ara dos Depttados- Impresso em 30/0112015 10:49- Página 15 de 33
de p$gamentru, serã.o iguallllen t~ punidos com Art. 36. A aoeieeado em comman.dita por
13 penas do ar t. 264 do codigo crimin)l, o• aeçõ'ls se fórma P"" ·e...,l'iplura publica ou lJIIJ'-
•dminislradores eu gerentos quo cublrahiNm tieular, .... ign~da por todos os ll<leios, ·e não se
o• livros da mesma. sociedade, inutilis.rem-nos ~putarã legalmente conslituida senão depois
ou lb.cs al\erarem o contelido ; os que diminui- de sobsrripto todo o capital e depOsi ta.dll em
rem dosviat"exn ou occultarexn parte do activo ; banco ou em rn!to de J'esso>L abonada, á escolha.
6 v~~~ 'que, em instrumentos pub1ieos, etn escri- da maioria doo aubicnptorGs, a dacima. ll.'\rte da
ptos po.rticula.res, ou em balanços reconhece- entr:tila ou prcst•9ão de c<>da. socio. .
rem a sociedade· devedora. ele sommaa qu~ elfe- Art. 37, Os podete ~ do garante, os direitos ·
cti vamcllte ella não dever. dos comma.Dditarios quanto as deliberações G
Art . 29. 02 crimos de que trato. o art. 2G ""tos de íhcaliu;~, e os caoos do dissoluç:in,
aerio processados, segundo as prescripções além dos mencionados no·art. 17, s~rão regu-
dos arN. 47 e 48 do decreto n. 4824, de 22 de lados n os estatutos ou. coutra.to social.
Nore111bro do i87t, e julgados. pelo jui.t de di- Art. 33. Salvo cl:msula oo estipulação em
re ito da comarca com o. re curso• l egaes. contrario:
Art. SO. Bm todos lll! c~imes de que trata § i.<> .A assembléa geral não póde, aem ei-
cst> lei terá cabimen to > acção publica. presso a.ccórdo do gerente ou gerentes, ratifiea r
Art. 31, E' prohiiJido lis sociedades ano- ou praticar actos que inte1·e..am á socied~de
uymas comprat• c ycnder 118 su~s proprins par~ com t&ro&iros, ou que impúrtsm mud:>.nÇI!.
ac~i)es . eu alteraçõas de contra to social.
Nes~l prohlbição nl!.o se comprohénde a:J.mor- § 2. • Em caso de morte, incapac idade leg•l
tizaçiío das aeçõe•. uma vez que seja feita com ott impedimento do gerente, compete aos fisc•es
os fundos diapoai v eis. . fazer 1. nomeaçio do um administrador ,Provi-
Art. 32. E' permittido ás sociedades ano- aorio, que só poderá praticar aclos de stmplaa
nymas centrahir emprestimo de d!Rheiro por geaião e os que forem necessarios para. a coll-
meio J.e emissão de obrigações ao portador, senação dos dirEitos da sociedade.
§ i . • A importancia do emprestimo nunca. DenlrO do prazo de 15 dias, a contar da data
poderã exceder á tot .Uidsde do capital social. da nomea~i:o do administrador provisorio, aerà
§ 2. • Os portadores de obriza çües pqdem eonvocada a assemblóa. geral para ele ger o ge-
nomear um fis<:al que funeeione conj tmcta· ren te etfectivo.
mente com os de que lrat.a. o art. 14, e com "" Uma cópia da nctn, contendo a nomeação do
mesmas attribuições. · gerente, aera arehivada e publicada na. confor-
§ .3,o B' licito aos mesmos portadores assis- midade dos§§ 4.' e 5• do art. S.•
tir ás aesembl.éas geraes e tomat· pert~ nas dis- § 3. • A. sociedade em commalldita por acçõee
cuoi!Oea, sem voto deliberativo. •e dissolYe peh lllOÍ'te de quo.J.quer dos go~
Ao art. 27. $nbstitu&-se pelos se~inles ;. rentes r
Art. 33. Sito applicaveisãs soeiedades aaony. Art. 39. 0~ nscaea. pOdem rep rê!On tar em
mas eristeutes as disposiçõ94 ,;os§§ i•, 2• e 3•, juizo a sociedade, para intent&rem contro 0 3
do &rt. 2~, t~ rt. 6~, e seui nuznoros 1 §§i e 2° o:) sacios solidarios a.s a.cçõe! neceasaria.s, si ZLSSi.Jn
do ~rt. 40. •rts. ii, i3, 17 e i~ a2.'i inclusivo. o deliberar a :w~embléa geral, sem prej uízo
na. ·3o·e 5o do nt. 26 nos !•, 2o e 3•do a.rt. Z7, do direito de cada um dos comrnanditMios.
arts. 28, 31, e 32; e, SEis me~ea depois dn .Art. 40. São applicaveia lis s;)Cicdades em
publicaçllo desta lei, as do § 3• do art. 7• e as oommanrlita por acções as disposiçõeó doo
doa arta. !2, 14, i5, i6, n. 3 do art. 26 e do §§ i• e 2• do O.!'\ o l•, dO>< arta. 4•, 5o, 6•, 7• e
art. 27, acuo numero• e par.:~graphos. seus paragrap.bos, e dos arts. 8•, if, 13, 14, f5,
Al't. 34. A~ dispo.ições de~ ta. lei niio ccm- i6 e 17. ·
prehendem ~s sociedado• de s oceorros mutuos, Art. 4.1. S«o ts.mbem applieaveis às mesmas
um aa littoro.rias, scienti:ticas, politica. e bene- oocíec!Adea aa diapotiçãea dO art. 26, ns. !, 2,
ficentes que não tomJirem a. fórroa anonyma.. 3 e 4, e doa a.rts. 27, 29 e 30.
As ditas sociedades se podem instituir sem au- O art. 29 p$Ss& a ser 42. .
toriu~~o do goverao e são re:l'idas pelo àireito Paço do sena<lo em 5 de Outubro de 1882.-
eommum. 0o,.dc tk Baop6tldy, vico- presidente.- Bar<io
At> arl. 28. Supprima-sa. de M amanguCLpe, 20 secret-nio aervindo de 1•
Acereacente.m -se os artigos seguintes: -Joaqui m Floriano de Godot;, 4° !ecrel&rio
servindo de ZO.
S ooiockcles sm commartdita por acfõ•s Vem a moea a a~ gainte doellração do voto :
< Declaro que votei contr~ as emendas do
Art. 35. E' permittido ás ~ociedades em sene.oo ao projecto sob sociedades . anonymaa,
comro.a!ldita (codigo rlo eommercio; arts: 31i por ser tio reslrletivo da li.berda.de corno o que
- 3 i4) dividirem em acçÕiS o e&pital com que revoga.. _
entram Oi so~i~s commanditarios. <Em i6 de Outubro de t882.-J. Põnido.
§ i. • Nas commandita.s p o.r acçlSes são soli·
dariamente responsaveis os gerentes, os socios O .,rojecto ~a:aim omel1dad0 o approvado é re-
<[lle por •eus nomes, pl'onomes ou appellidos.
mettido a commisai:o· de rcdacção.
fi&-tlrsrem na. fi•ma social e -os que assie-narem 3' discussão do projeeto, n. 233, dispen8:llldo
a drma, a não ser declandamente por prõcu- de e:<ccasso de idade ao tenente Frederico C.
ração. . . . Rodrigues 'd:> Silva e oatr~s.
.§ 2 .• O• nomes dlll! gerentes devem set· in- São lidas, apoiadas e entram juntamente Olll,
dicados no aeto constilutil'O da sociedade. . discussão, na B'lguinles
C!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 10:4 9. Página 16 ae 33
3> discussi!:o do t•rojecto de. !oi n. i90, em- posta, isto~. ai com as despeZll!l ~rdenadas ~o
dito ao ministerio do imperio. . tinha gasto tanto quanto elle prevua ou ma1s
<Ju menos. .
o I!Oir. Andrade Fie-neira co- Si gastoa menos, cumpria. a. o governo. in-
me~ obaervando quo da. .primeira vez que teve struir a cam~ra para que o credito fosse li-
a honra de pronunciar-se sobre este projecto mitado:!. quantia preoiaamaute neceasaria; ~j;-,
não teve oppor lunidadG de manif~sta.r-se a gastou mois, cumpria. ainda a.o go,·erno eacJa:;.
respeito da ultima parte em que se pede o cre- l'Cccr o. camara. pnra que votasso o credito por
dito de 400:000$ para. a: v~ba.. -Soccorros e f6rmi que satisfizesse as daepezas ordenad!IS .e
melhorame!lto do estado •amt1.r10. não ficasse a.quom ; portanto con-vida o IN-
Este projeeto tem a data. de 7 de Março de Y&rn.o a. Cti.m.prir este dev~.r.
1882, e nessa data o governo, tendo ordenado O governo podiA em Mo.rço apresentar uma.
despezas FOr conta da me= verba, calcu- proposta de credito, b~sea.da s0bre um .calculo
lou que essas deaFezas orçassem pela somma 11lllÍS ou menos incerto, co.mo pedia .a nat\ll'eza.
de 4DO:OOO$, •egUDdo a. demonstração q ne da.s desp2zas a. fazer, visto que se tratava de
o.eompanb.a a pt•oposta . do .governo, e que .o ums. verba -variavel como é a de so,corros pu-
orador lê. blicas, pel• varieilad• do aleancA rl"" calamida-
O ore.dor vê prim>ir&mente neste pedido a.l- des a que tivesse de provel"; hoje, porém, que
guwas. Yerb3.s que não pód '!m ser consideradas o tempo decor~ido é bastallte para se conhecer
-Soccorros llllhlicos,-e menos ainda -Melho- a 1mporlanci., de todas ~s despezas, cumpre ao
ramento do e~tldo sanitario ;- por e:.:emplo " govarn0 corrigi~ o qlle havia. de vago e incerto
Terba-Concertci da. dóc~ da. praça do mercado. na sua pl'Oposta, d•clarando em quanto impor-
Aqui •e trata. evidentemente de um& obra, o taram essas despezas, afim de que esta camara
não de tlllla daepe•a de soccOI'l'OS publicas, limite o credita á. quantia precisamente neees-
11.em de melhoramento de estado sanit~ saria.
taria. Pediu aind,t a palavra a pro.posito deste cre~
Sem duvida. o esbdo sanitário lucra em que dito para deplorar uma se;runda vez a ansencia
a. doca d• praça. do meceaào ten'ha uma polici• do governo nos debates desta camara.
d9 maneira a conserva~ limpa a bacia formada Quem ncompanhar os trabalho• parla.monta-
pela mes~na doca ; mas esta. despeza é muito .res desta casa, pe~ualir~se-á .de que não
dis tinct~ do cone erto da doca. A despeza com lemos g'OVei'DO, pOiS que etn Verdade O actua}
a limpe!:a nãq póde sem duvide. imrortar em .ministe1·io tem se distingUido p~la sua au~encia
23:000$, ·e~mo se J>ede na proposta.. do"s trabalb.os desta eamara.
O concerto da d~a não ee poderá jimaia Ainda. lloje encerrou-se a diacussão de um
fazer regularmente 'Pela verba-Swcorros Pu· projecto importantíssimo, como aquclle que re-
blicoa-,, e sim pela verb~~o e'pecia.l de-Obras g-ula. as sociedades anonymas, s.em que o.go-
Publicas. verno fizesse ouvir a sua. palavra, Jiio só aobre
Demais esta .ob1·a. não incumbe ao lllinisterio o merito d~ :aova lei, mas-ainda sobre as cllume-
do imperio ; de sorte que n.e.m mesmn o rni-- rosas duvidas que o orador teve de s11bmet~er 3
nisterio do imperio JlOdia. .ordennl-a, ainda. mes- sua considera~lão.
mo quando tiTcsse a classificação de- Obras O governo .não podia dei:sca.r de pronunciar-se
Publicas-, e não a de-Soccorros p11blicos - sobre cale aaaumpto que ae relaciona intima·
ou-MolhOJ'l<JMnto da eata.do sanit•t'io.- men\e com a. administração publica, que ·re-
llst:1 oh1·~ .pertence ao ministerio da fa~enda, ·tira uma Inculd!l.d.e de quo o governo eote.va de
que foi quem mandou fnze1· aquelln doca·; o posoe, qu•l a. de int~rferir na approve.çüo de
hoje p er~enceri1 mesmo á camara municipal, sociedades anonymas, como aindn ~ de neca-
a IJ,uem a. doca. foi entregue depois .de con- lisar os aetos da suo. go;\iio econ~n•ica.
clu1da. ; nunca, porém, poderia peNencer ao A lei paa~ou snm que o t:oveJ'>lo proferiasn
minisWio do imperio. •·:quer um• p;:]a.vrK; o ilebate foi oncerr:~do som
respoota ou o:tplicnç~o As duvidn" ono~ito/laa, e
e oralor 11fio descer~ á analyse das outrna otiron..,.o 11bro o p:.iz umo ki chein 1le duvidas,
parcellsa do ql)e ·se compõo a demonstraçlfn duvid~s s~~eiladas nos~io do poder legi•lalivo,
qne ·aoompo.nho. o. !'ropo.t"> do gov~rno ; nem que" votou.
e~sa. analyso lhe ó neces~arin, pois 4 claro que
a re•ponst~bilidade na -applicaç.'ío da impor- O Sn. LouRE:-.ço n-e Ar.nUQUER~t:B (ministro
tanch pedida no credito pertene' inteira ao ·.u estrc.,aeiros):....:Nfio obstanto n longadis-
govAl'"no .. Cham~, porôm, ·;). o.ttenofi•, da. cama.n. eussã~ que teve no senado e ::or 'homens os
para a•circnmstancia d., Mhar-se ~proposta do mais -i:ornpetentes.. ·
governo prejudicada em seust0rmos com o de- O Sa. A,.DR.A.DE FIGUEIRA di2 que ia to não
curso do tempo. salva o governo da omissão do niio remover as
Si com e!feit~ o governo, ao apresento> r " ~na duvirla·s suscitadacs ne5t~ cas>' pdoa ·homens in-
proponta· oru ft!ar>~ •.calcl.ilavo. ·quo ao dce.- competentes .
pezás ordenadas deviam. or~.ar pela quantia de Si o goverll.o ju~gava ·(iue a emnpetencia do•
400:000~, hoje, o.ue são passados mais de seis se.nadora.a )Ue discutiram .esta.ques_~~o era. çle
mezes depois aue o credito foi pedido, hoje, natureza. a absJar a.s YCZES .dOs ho.me.l;I,B .i.ncoÍ):l-
<)Ue "" dGSJl02a;.- orde.na.da.a dev.em .ter aiâo .r.e&· pétent<\8 q11e \~lJl assento nesta caDiara e .q)l,e
lizadas.• o _go,·erno dsvio. apressar-se a vir ae~ do a.ssumpto se .occ~par;nn, mAl eomp~<!h.ena·eu
.cl~ral'ol!Oa si com .etl'eito o crç:?.mento pOL' .elle o seu dever, porquê era exae~ment.e etn ~.ela.
feitO 'tinha ou não e,_cedido 0s '1i.mites dB pro- ~-ã~ a. estaB Tozcs incompetent~e que o minista-
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 10:49 . Página 18 de 33
rio tinh3 o direito de dar esclarecimeD.tos. Os Trats.-s e de uma. .ordem de_j.n~eresse_s sobrn 08
homens clmpetentes ~·ódiam dispensar a.s ex· qaaes o governo tmha o d1reito de i nterf·lrir
plicações do governá, mas 011 iocO!DjJG t~ntea, pol.ol e.p prov~ã? o pcl.ol fiscali:zação. Só o gov-er-
quo ]cyantarru:n duv·idas, tinhmn o dtreito de no es~wa llabilltado pa:a, ~.om um estado o.om-
.exigir esw• expliCAÇÕM, _.para. facilito.~ a ap- parattv~, estado ~ssenc,al, mspirar ama solt~
plicação da lei. çõo s:>.bUL e prev1dento. .
Em vez ~sto o governo entendeu que a di~
O Sa. LoURE:IÇ? Dl< ALBUQUl!ll.QUE (minist•·o eusaã~ hav1da '! CJ!!Ia ~·~ara. e no senado, s ob a
de cslrangeiros):- &tti interpreto.nd~ de umn pressao de_uma tdea dommante-a conde)llnaçã:o
maneira. muito injw;ta o qae eu disae. ·
de. '''? regtmen, s_em estudo do quo o do via suu-
O Sa. A>toRADE FrGU E!R~ l'CBllOndc que o quo &lllUlr, 01'11. sulliclente, nio se lembrando q11e 0
disse o nobre ministrJ seria u·ma frivolidade, pensamento dessa.. lei .ó antet:ior a 1860, está
si aão tivesse·"' expliea~ão que o orador -lho. o:msa~rada. no codig~ commercJal, mas é a.iud~
attribue; e •i niio tom esta expliC4ç11o o que sntenor a esss codiKo. Em ve• de attendet· á
póde significar o aparte do nobre minietro 1 tod>.e essas consid<;rações, o governo entendeu
O SR. LoURENÇO DE ALBl1QUERQOB (minislro ·qo.e as vozes ~utor1zadas do senado baal:twam
ele es:•·angeiros):-V. Ex. fallo11 noa d~feitos ps.ra &ba.fa; a dos homens i ncompetentes desta
do. le1 e eu apell3.l! disse: nâ'o ólílltante ser camara. c d1spensal-o de qualquer explicaç!O.
longamente dioenHda e por hornone do muit• O SR. Loo!iBNço Dr:: AtSJQll'ER~üE (ministro
competenei.a; onde está a frivolidade f de estrang<<ros) :'-E' versão de V. Ex.
O Sn. A.NDR.~E FtGül.IRA diz que a. questão O Sl\. Almu o g FIGU.ltll\A. repele. que o o.p:nto
reswne-se no seguin ~: não obstanto a di.scu.s- do nohre miniatr_o não pôde t.er ontra. veraão, e
são dos homens eompelentes, os incompetenles qo.e a compotencl.8 _do senado não podia dis-
desta camo.ra tinham o dir~ito de pedir a opinião pensar n intervenção do governo no dcbalc da
do governo. ·
ea.mara.
O Sn. Loum:Nço DE A.LBUQ11ERQU B (ministro
Si a. cam;1.l'll acompa.nhou :\ discussão do se-
de ~eslrangeiros):-Sem duvi-la, não o nego;
mas o so~erno entendeu que não pu cisava dar nado, h:>. de recot•da1·-se que, cornp ete n~es como
folga o orador de r eronhecer,os illuatres &~nado
opinião. res que tomarom porte no debata, todavio conoi-
O Sn. A""Dru.nr FtGtJl'IR.A ent•nde que o go- d~rat·ama que•tão •oh o ponto de viota excla•iva-
verno ú.lton no seu dover, tant? mais quanto, mtnte juridico, CJ.U&ndo o projecto era deotinado
ape•ár de ser incompetente, tinha ta.ata. com- ~ substituir u.m regimen eoÍldeJl!nado, o'lulndo
peteneia quanta tinhll o governo par& diier JOgava com tnteressos oeonoancos tão tmpot·-
qne" sll9. po.lavra· era neeessaría ne•tA debate. tantes a ka:t.ia. conseq uenciaa tio I!IÕriaa em re ..
~ec?rda que a discussão daquella l ei correu laçio ás •ocied&du anonymas.
pr!lllmo "-esta camara em 187\T. Teve logar a . Ç ~enndo ooco._POu-se aspoeialmentg d:1 parte
discussão da. mesma lei no selllldo sob a JUrtdlca. do proJeclo, que nito ó mai8 do c1uc
p~essão de uma opiniã() dominante, que c umpria
a. f~rmula; • vestimen ta, a parto cconomica dM
condemnar o regimen da lei de 19 <.lo Agosto soctedadol nnonymno, pauou desapnre~bida
de 186(): foi a idãa. CB]>ital. corno ~m i879, na. discu!!!io desta eam~•·a.
Nilo indagar~ o orador •i esta pcn;aoocnto da
A l<Ji está vobo.da.
condernna.ção da lei de 1860 foi m•utido com a O or~dor o~tiJnarâ. quo seus vaticínios niio
devid_a. coherencia, porque uas!a ci!&r o ;u•t. i• so re~h•om,. raz \·Otos P"-1'" quo es!!tl lei dl\
da le1 nova, qne mantemnmnoros,a soeiedRdOI o.o l'"lz, _em vez doB deaaslres qu, prev•}. ,
anonylllB.S como devendo reger·•• pel" lei de eornueót)lll d~ infindas folicidadcs ; rnM, sem
1~, que estalJelecou a.nsealiaaç!c o llpprovn.· sor noeeuano gra.nde doao do sagacidn.lu,
~.ao do governo.
deseobrem-116 aériaa diftlculdades qllo n exoeu-
Uma discussão encuninbado. por t..1l fórma ção da iei deve su~cil:lr. ·
do!Dinadn por aq uolle ponBWnonlo catdcut' Voltando, porém, ao_projccto •tUO a·J discut•·,
d91xarido oft'orecer ineon.. enientee q uando s; observa o oradot" que a10da ao r,... ~<eutir a au-
tm\:l de uma lei complon como eat.• ~ Domi- aoncia no governo. Na primeir a vez que fallou
nando um pensamento cxelollivo, que nlio deu teve n honra do submeUer ao g.werno varias
margem para dioclltio--•e o mer ito do eystema cuja respoel.t er" necessaria para
com quo se pretêndeu sub•titnir a. lei de i BOO perguntaa,
gaiar o sou voto. O ministro competente 1"'"
nã.o seriam1 pJrvcntura. neces.s:arjos maio~ dar hes explicações era nMuralmente o nobt·e
esclaracimentos ~ · ministro do imperio ; mas S. E1<. não se ach~
O Sa. Loo;tENÇo nl Ar.nuQI!:En.Qum (ministro v~ pre.•e,;ttc contr!?' todos os estyloa e contr':l. a
de es~nmge•ros) : -Quem dJ..Sse que e. lei é éhspoa1çao do reg!lllento, q11e ordena '1"" o mi-
perfetto ~ nistro da pasta respectiva assisl:\ MS deb Rtcs
O Sa. ÁNDIUpE ftGll'EIRA ~iz 9uc não basta de 6Uas propostas.
coudemnar um rcgunen a prwr•;é preciso estu- Respondendo a u_m aparte do Sr. Lourenço
dar o. m~r~o do _r2gimen que se otrerece.· em de Albuquerque, diz q_ue não sabia que o Jlobre
SubshtUJÇaO C nlllSUODl. n1o.is do q110 O govor- minislro do impetio llvei!SG o oeu filho cnfel'IUO
nO eshva h~bililado p&ra um estudo oomparati- nem p9(1i~~; sabel-o d~sde C!. ue ia discutir- se am~
v~, porque tem a summa da• informaç~es . ofli- proposta, em que. a audiencia de S. Ex:. era
otaes,conhece-as em. todas ao suas parçicularida. neceuaria. Si porventur-a, o ·nobre ministro
des, _póde eon.h.~cer, porto.nto,os inconvenientes d? imper ió. ••ta.va impedido, a. coJ>Soquen•ia de·
. pratloos do regunen; vta ser r6tlta.r a. mesa essa. proposta dl diacu!l-
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 301011201 5 10:49 . Página 19 de 33
são, desde que com tempo recebeu o. eommu- o'bros, r epugnava a. toio o direito divil!O e h u-
nição . Este ó o astylo, e esLa ó a disp osiçiio do mano que ell~ nuferisse lucro sobre o o'ça-
r 1gimento. monto por ellu proprio feho, que ero. obra """.
A consequencin do. i nfroeçiío d e tal diaposi · EiS, e maumma., as razões que dJu p::.rd. con-
ç;o lúi que .o _o,ador não pode ter a fort u!la de sidG:~r nullo esta contrato ~elo direito o
ouvir do mlU!Siro competente os escb.rectmen- para o ~gar o s~u voto a.o credito P 'dido para. o
tos de quo eared~. seu pagamento.
E' verdo.de que o nobre ministro de ootr o.n- E$ ta. r azões n:<o foram destruídas, e . ao
g'(Jiros, que se achava presente, procurou. sup- contrario, os honrados de putados que lh.e r.s-
prir a f•lta do seu CDllega, accudindo ao deba- p onder am não fi~eram mai• do qu~ conftt··
ta . Ma.s a camara ouviu R$ oxplico.~~es de S. mal-as.
ll:<. Ella• om nada adiant>ram o 'iU& udo•o- Niio •o deled. Clll r~spond~r á. r~r tn pesso~l
nva, não re'!Olvera.:n os escrupulos do orador, do discurso do noure deputado por Pema.mbuco,
que fez . perguntas sobre P<Jntos de facto, res- que procut•ou illtrig·a-1-o com a ministro do ün-
pondendo o nobro ministro com presumpçlSes pcrio,- que celebrou cst> contrato, set1 muito
SU.3.S. di,tincto co- religionario.
o's.... Loul\:&NÇO DE ALISCQUR:l\QUE {>»ÍI>istr<> O Sn.. ~NTo:<:oSrQtJEin..~ :.-Nào a;,Joi:.do.
d8 estrangoiros): - Qu1lquer que fosse o. r ea- O Sa. Atsoa.~na Froo .srR..~: -S. fu;:. decla.r;,u
po•la, nio inJ!Ilia sobre o credito. que um deputado que se mostra pnrtidario,
0 SR. AND!UDE F iGUEIRA. pergunta CO IDO
como o orador, ten o. hoara. da ser sempre quem
nõo infiuiria, declarando quo fez perguntas foll& no. camara, porque f'lizmente tea. oon .ic-
çlle$ com que muito se honra (muitos apoio.dos);
sobre pontolo elo facto como estes;
não devia deplorar a queda do s'u partido e :.
Em i • Jogar si esses príncipe• , para quem asconção de eeus adversarios, porque assim
,. dastinam alimenlDs, esta.•-n.m ou nlo no di!!tancio.vc. a. época de ministros immOM.GS ro-
imperio; porqne, s i n :Io estavam , o parlament o garem os destinos do l mperio.
não tem o direi to n~m o .Jever de votar esses
alimenl<ls. O nobre ministro respo nde que isto o SR. A"'TON IO DE SrQUEIEU: - Não aceus~i "
nlo intere•s• >i. sol ução do credi to! V. E:s: . de pa.rtida.rio;não fallei em semelhan te
Perguntou depois si os mesmos alimentos cousa.. O que disse é que, si isto fosse verdade,
for&m pedidos em tempo ; por que figul'lim no er a \'ara agradecer o. con•erva!ião do poder pelo
credi.to-Ajiwento•- , 'iue, na fórma d. n ossa pllrlido libet•al.
legislação :fiscol, já. prescreveram. E, oi nlo O Sn. . AxoR,lDE FIGUEIR.' tem. rio responqer
foram pedidos &!ll. tempo, si a prescripç!o foi ao nobre deputado que não t em motivo Fara
int~rrompida, ciu&m os pediu 1 E ' preciso s~ber acompanhal-o neste voto, pot•que a situação
si íoi peosoa competente para uo&l' desse di- liberal se acha no podet· ;ie~d• Ja.neiro do 1678
reito. o .o coatt•ato, de que se trata, nw e stAva àiod;~.
A tocla.~ cstaa p erguntas o nobre ministro cum_prido na sua. totalidade; e assim como easa.
respondeu com presumpç.ões, e a.indn. h oje .em adrumistraçl!o foi f:Lcil em doere lar tánlu re-
aparte affirmaque ellas em nada. adiantam á di~ scisões de contratos, não só ncst:t côr lu, como
ca i!Sio do credilo, visto que qu alquêt• qu~ fo ; oe êW todo o Impario, por que n:lo re.cindiu esto 1
a r eaposla, não prejudica>'" o mesmo credito ! Não o fizeram porque não tiTera.m e> eorngom,
l'or· ultimo tratou então o orador da. uarte do porque este i ndividuo ó allan•en~u prota;;ido ;
Cl' edito que pede fundos para. p~iamê uto tLO talçe~ nlio tivessem tido liberdade p ur-,1. resei u-
Dr. Glaziou. · dil-o. (N<;;o apoia<los.)
. O · govérno diz na prop~ta que ~ eomroa Si, po1·tanto, linha wotiYo t•ata eetuur~r uw
pedida reprolloln\8. a. i mportancio. doa orçn.men- co-religiona.río quo celebrou este conLro.I<J, tem
109 das obra.e do ajnrdin&men to do c<.,npo da ra.zües ci~ sobra pa.rA eensurnr os govornos li-
A.C<Ilamsção, aohre que aquella in~h·íduo rea- bcrJes quo lhe succoder.uu do iS78 d osla
lizou economia s que lhe cabem, n~t fór!Xln do }l :lrl.n.
eolltl".Lto de 2 de J~n eiro do i 8T.3. Emrespos~1 " um np~rl~ •lo ~r. .-1.. de S i-
Considerando esta parto d.~ propoota, o or:t- queira doclar& o orador •)lte si S. E". "'' rorer i11
dor decl&rou quo lhe nogav:. o seu \'Ol<> pot• eu- a :su.a Clpiniii.o indiYi<lu~l , ll.tiO ~flh·.-. :\ L).:!Jll\
tender que o contrato. em qa~ se' basea o di· qu" or.eupasse !1. !lLtP.uçio tia r.: 11Uara co~~ Cll!l.
reitp desse individuo, não podia sortir etl'ei Lo :
repousava sobra uma clousula nulla de p leno !h s 'RS. A~TO~ lO DE S IQUEIRA .E OUTROS St:s.
direito c eon,mriD~. aos bons P..OStll m.ce e á moro.l DEPOT/.009 :-Oh!
llni.vtlrs!\l. As razões cru CJUo se fundou para .O Sn . Armn.,nE FtGliEtUA. tem a. r e;peito
assun pen sar fors.m estas : do despezas publicas c da alminis traçi!o da
i: 0 Que eB3~ individuo era empregado do justiça idéas talvez um pouco absolutas; m~s
govet•.no , recê bia vencim.e ntos 1 fazia essas quer que a camat·a •e con vença de ouo sio
obr!l-s par administl'ação, e , po~ consequencia., pr ofundnmeote sii:tcetas. (M1<i,os apoiados.)
neste caracter não podia ter direito ao lt1cro Nesta ordem de interesses collectivos do
de uma. 11art~ da. economia que realiznsse na Estad~ n!o conhece partidos amigos
~arios ; oxamin11. O$ ;:a.ctos á luz do direito, d3.
ou od>er-
execução dessa. empreitada . visto que <>utra
causa não é, aenão empr.eitada, o contrato · que
justiça e da lei constit uída. Si o acto n õio
elle celebrou rom o ,govarno. merece a sua. ap,prova.ção condemna-o; .si,•o .con-
A. segunda raz.ão foi que, tendo esse indi- ~rarlo. lhe .p:l.rece rego.lar, apt•rova-o, embora.
viduo feito o orçam~nto c dado ·o plano pa.ia. as apro~eite :LO adYersario. ·
v. v .-52
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U112015 10:49 - Pêgina 20 ae 33
E' o que se dá com relação.~ esto c ontrato ma uho cab edal de um engano <[UC porventura
Qu:.ndo ax,.mino!l este cred,to r~cordou-sa o orador commettesse.
do t"or do conLrat•J r1 ue ha vi·' lid~ pouco·• E' lllttito faCil para quem estuda ta.ntos con-
anno> depois de feito, e_m conse,}uoncJ~ de ter tr,•tos, 'lar~ quea1 estuda tantos rehtodos, como
sido COUS!llt:>.do a prO_[ll)SLIO de Ulrul ~UVid3- (\UG o orador, ter um. ou outl'o lapso i mas de::;·lara
•ur .,.iu sob a. .'ma. execuç[o, e des~c logo ÍOJ'- quo não se enganou. Tal é o escrup !tlo com quo
.;10~ seu juiw a l'Cspeito da. validade do mesmo procedo n estas que;t<Jes quo, "JlC ~ar de ter no-
colitrato, toman.lo desde entGo a rE.~oluçlio ces ;idale de cont' r n~ cabaça. muitos algari!-
d~ discu.til-o e n egnr-lhG o ~eu voto. mos, tolavia aind~ a memoria não lh e é i nfiel.
Não cogiLou quem fo3sG o. sGu 3.\\t,or; o nobrJ Qu• ndo aqui fallou nos venci meu to•, não se
deputado por Santa. C&t:harlna , por:_m, .te"o a • aferiu u.o ic~m ento aos 600$ que lhe fo•·am as-
caridade de recordar-lile o n ome. :>e.otl u que se gurados no contra to das obras do c!1m).la d~
S _ E:.:. o fizesse, não para demovd-o dn ana- Acc!Mnação; •·eferiu-s' a venc imentos que elle
lysc que produziu entio, Q q ue bojo rop :·?<~ uz, tinha por ou tros contratos. O Sl'- Gl••iou é tam-
maa porque S, E~., como . s eu CC).reltgl onn- bom e ng e nhei l'o tlo ho r t o lx>ta.:üco.
r io. vadia. ter poupado os dlssalx>re• de recor-
da.r~lhe esse nome illuslra a quero :. •ua. cen- A um npar\c rio Sr. T ao.nay responde que o
sur::~. ,•ai direct:amr.mL4l affeetar. contrato com o Sr. F ialho foi feito exar.tn-
m~u\e par.1 o Sr . Glazion ser o directol', e que
O o•adorreconhece que o illusLre ei.-mi n ist ro o h orto botanico ó um nome official do pnsaeio
do hnperio o S r . conselheiro Joio Alfredo teve public o, segundo ve rificou n o alvará de aua
..,. melhore > j.ntenções a respei to de melhor~ ere~ ; e é a i nd. o estabeleeiruento a ssim de-
mentos uesl"- Córte, e mealli.o no seu longo liU- nomin clo, nm·q u e tem uma eb s3ificação lx>ta-
nisterio tev& opporlunida.d& do cxccutM- i:opor - nie:< d"'' plàcta.s, e onda os estudantes da fãcul-
tantes mel.horame~ltos de q ue r. população desta dn.le d o r:>cdicina dev&m i r es~ad>r bot.,aic1.
córte est.i. gozando. (Apoiaà?s .) A sua _questJil?,
porém, era outra ; era estuaar _o effe1to obr•- Responle a.ind>1. a outro o.part'!, dizendo <tuo
gatorio de uma clausula qu~ vm em u•n con- quem paga ao Sr. Glaziou não ê o Sr. Fialb.o ; ·
lra.to feito pelo governo, a illeg-:.lidane com que mas o S1·. Thesouro tia rua do Sacramento.
go,·erno marchou ; e este estudo na:o ~;>odia tra- Quando fallou não q 11\z por fórma . a lguma
zer-lhe, sen.l<o uma convicção contrana ao con- desmerecer no merito o cidadão a quem se con-
trato como ao Cl'Cdito_ hoje podido. fiou L obra do cam~o rhl Acolama~i1u. Nllo ·tem o
Para este contrato nem ao menos pt·e- habilo de desmeracGr no merito de quem que•·
cedeu lei do corpo legislativo que o autoriza8se, clu~ s~ja, e muiiO me no~ de estrangeiros dis-
j ulg• rrdo-se 0 governo autorizado des t e modo 1\ tlnclos 11ue vem • egte pa1z exercer a sua :1rte.
a fazer um contrato na im_[llll'tancia de as !ltla.s rndustrlas e :ts a rias letkas.
i. 700:00[)$000. Condemnou o <Ollh'ato nr.s termos em qu o
Da primeira vez qua o ora·dor fa.llo n , nilo f oi feito, procm·ou dnr uma das rnões por que
quiz inl'()car esse argumento. para si capital. n sua doutrina não póde ~e~ ac; ita. isto ó, si
Bash que exista esse arg~m~nto par• não vots.r !.OI'V·3Jltum fosse a.lmittido que aquellu que
o credito , por'!ue o contl'MO nifiJ teve um" .Ol'i- fa " o or~-amcoto de uma oiJra seja encarregwlo
gem le8"l. da íiUtt C!i:•.!CU~üo, JlOdCri:t ser lcv:,do a e:s.ager:.~r
A obr-o~. é ntil ; mas não l•QliU. ~~·f:: i h-. ~eua o o orçawento p~r.• ter gr-.,nd,, r1uot:. <I•• ln-
Ct"OS .
,·oto do corpo legislatiro.
Es~• é uwa das roz oes 'philosupbicas por ~ue
J-:' preeÍ'IQ 'lUC 11.08 CO.O\ ' <lnç:> lUOS IJU O a uti\i- oomolhanLcs· contratos S!io c ondomnndoa om d!-
tlade de uma obra, por maxima quo ullo. soj~. r~ito, o ó um~>. ra~iio de bom senso.
não da~ 961' de na tnr&la a. o ht-ie-a.r-nos o. fecha.r
os olhos, primeiro para. ~ sua legalidt.de o om Não disse, porém, que o Sr. Glaziou fiz<>r:t,
oogundo l agar para a t•roporcionalida.oo da s u• como Mseverou o nob~e deputo-do por Santn C:<-
utilidadG com o aeu co&IO. Ut:u'in.,, um orçamouLo propositalmente ou-
gorudo para ter lucros. ~'oi o nobre deputado
Nem porq:uo n·{uella obra ó impor.u.nte c uLil q uem ~eiu revelnr qae o orçamento fõra exa.-
se seguo qae dei~Mso d} to r aidl> cara e i!lega.l- gnr•do; porque, tendo o Sr . Glazioa orçado llS
monto feit... obras em 1 . ~90:000. ellas auda.ram em do
Qua.nto, t>Orl)m, á clausula. <lo pagn.u'loÍlt.o~ i.24U, ha vendo ossin, · """' economia de cerca
subsistem. os argtunentos r1ue te vo a honr~ do. 500:G00$000.
ap rcsent&r, e <Jue, be1n longe de serem ref!l- Foi, portanto, o nobre depu tado q n• rn veiu
tauo• pelos oradores precedentes, ao contr~rio di2e1· que houve grande exagernçõo n ~ sse orça·
fornrn coilflrmados. mento. e S. Ex., que é engenheiro, deve ver
Os Mbres deputados tit ~ ram graode C<'bedal que emUlU orçamento de L 700:000$• . uma dif·
PO!'S,~~ o orador disse que o S r. Glatiou recebia fere nc~ de 30 ~;,prova. que houve exageração,
2:"'-""Ji, em vez de 600$ para administrar ess~ Si, portanto, alguam disse f[Ue tinh \havido or -
obr~. Ai11da que isso nilo ÍJ8Se ·ox•cto, o seu çamen ~o exagerado foi o nobre depnta.do,e não o
argumento pro~de, porque elle nio versava orador,
sob•o • quantia, mas Him, sobre a incompatibi-
li~ade que h a em ser admin~lrado•· e ernprei-
o nob re deputado tamhem invocou o orc:~:
meuto f eito por engenheiros da ca.m11ra muo\-
IO!ro d• rnesrua •>hra . l'or co t~sequen<:ia · não d pal . O orador não· lem uu\ici>• de'"e· orça.-
vali"- a pena o:; nobr" deputado;; faZUl'em ta.- t.nenLo.
Càna ra do s Depli:ados · Impre sso em 30/01/2015 10:49 · Pá gina 21 de 33
offens~ ~os p~incipios ou pelos males que en- 1 peza, visto não tel-<1 obtido p•los meios ordina-
certam~ mas não recebem_pro,·idencia alguma~ rios; portanto, o. rQ.z:a',o o:)rcscnta.da. nã() colhs
ncam de pedra em cima, passam sobre ellas os n~o póde ser e.ceüa como justificativa. '
governos e as sitna..;:.ões; nfins.l e:hagn. :1._ VeJZ fa-
O Sa. CmYALlW Rr<zExo:~::-:1. prorogação é
tal de tcl'em uma solução irumediatn, solução um~ medida excepcional e deve-se attender
exigida qunndo menos se espera. O nosso pro- muito nos motivos.
cedimento om relação a. essa. questão da.s leis
J.Wovin ~bes cxorbtt.antes, sohte impostos, não O Sn.. GONÇALVES DE CARYALao:-Co!).cordo.
podia ser mais ·~orrecto~ e nós o tivemos com Afastàmo-nos da. marcha determinada. pela oon-
plena. c.onscien.cia de quo cumprimos o noaso stituiç.ão, mas levados unic.l.mente p ela nec.es-
dever. sidad~ : este é o p1'incipa.l motivo a ser atten-
O nobro depula<lo pelo 6' districto de Minas, dido em casos ta.cs.
Podia o lado Cünservador .conceder a. prol'O-
procurando dar nma resposta á vigorosa a.rgu- gação pedida, embor:. censurando acremente o
mento~ão omprêgada pelo nol>re ministro da.
miniiterio o a maiori:L mesmo por n:lo terem.
g"lletra., par::t. e~plicp.r os actos dC) _ govern.o e
conseguido fazer paas:u• e&I)O orçJ.mento n:t.
parn ~atar a Cüntradição em r1ue, aaimada de
secMtl e•poronça, tinba. Cllhido a oppnsição co11 época cou ven.ie:.lLe.
scrvuuora, concedendo a prorogaçuo de um or- O SR. Aon.uxo PI>!EN1'.i<<. :-Do que aliás a
~ame11to contra o qual votara, m.omcntos antes, rna.iorin. se jnatific.ou pl~nam~nte.
l~mbrou que o partido conserv~dor, em i877. O Sn. Gm<ÇALYBs Dl' C,\.RVALHO :-Mas ioto
tio1h~ votndo nesta ca.ma.ra 11ma prórogação não poderia. autoriza.1· o ::rocedimcnto que os
ign&l, e não se afasrnva das suas idéas quando 11ol>rc• depatsdos tivera m,sàlvo si. cousidenn<lo
faú~> ig-ual concosoão a. um gorerno li~eraL a. medida. de pura confiança política, não a qni-
O Sa. C.\R.VALHO REn:NDE :-E q·~~ndo linha- ze:ram c.onc~dcr a. adyersarios 1 .mas si :.u:sim
mos a certeza de que a proJ•og-sção iria apro- pens>l':.m enti o, como a. faculta~am depois a
t~eiL·w ."lrl p'l.rti,o ~ iberd. adver.arios ? (...tpoiados).
O Sn. AnaL\NO PIMENTEL : - 1\:ão a poiodo ; O So:t. CAAv.,LilO REzENDE : - NãJ houye
então confessavam o seu aniquilamento. contrailição.
O Sa. C.!.R"ALHO REZENDE : - Os partidos O Sn. Go;o;çAL"/ES DE CARVALHO:- Conlra-
conheeem~ a::~osim como V. EL s~b~ que .esta uição houve. (Apoiudos.) .
situa~Jto não póde durar muito. (Não apoia- Outra .r:.zão foi aqui apresentada, cre10 que
dos. ) pOt um dos no bt•es deputados pela provincia do
O Sn.. GoNÇALVES DE CARVALHO : - Acr~s Rio de Janrúro, e foi ~ de ser tão mau o or~"L
centon o nobre deputado quo em 1877 h~via meuto, que se acaba.va. de r~zer, que era muito
prcbahilidade de mudar-se a sit1ução, e no em- de r~ceiar que se fizesse depois o ntro peior ...
re!o palrio-
t~nto o p~r tid? consel'vador,le•ado O Sa. APa!.\NO PnlE~'l:EL:-Esta opini§o é
tlsmo, não tmha de11:ado de constgnar no do Sr. Anclrade Figueira.
orçamento uma providencio que ia aprovoillr O S:t. GoNQALn; ns CARv.\.•no:- ... e qua,
aos fGus a.dveL-sario~ pulitic.ots. portanto, mais convinha prorogar. esse orça-
Si o precedent1 allega.do da alguma maneira mento mau do que soff,·er 03 males de um or-
s>lv• o parlido,a que o nobh deput.•do perte~co. ça!llento poior. quo mais tarda set•i:>. íoibpela
?a cont_radição .LJne ~e lhe reconh.ece, d~do que situaç:io.
J~ prev,.se entã,, e ttvessecomo muito natural St·. presiclente, ainda nesta allegação· dos
a pro~ima. ascensão do pat•Lido ad1•or>o, po; nobt•as deputados eu. vejo a· impoteneia, em
ouu·o lado. hoeve um acto, a muito posterior quo cllos es~1o, do jastificat•eJa-se, Dsvo re-
ao de 1877, que evidentemente demonstra oue cordar 11. \'. E~. q ~e. q uand.) se discutir o or-
não escapam S. Ex, e seus amigos r.oliticos â çn.mon to nos to. cast om AbrH e em Maio, o
c~nlr&dição notaJa pelo ministro da gue1•rt, nobre de pulado pela provinci a do Rio de Ja-
AJDdo ha poucos m.ezes, em J11nho deota anno, neiro, em seu noone c em nome do. deputação
compllreceu nesta c.tma.ra o minis te rio Martinho consarvlodora, aprasentou vr.rias emen~as. que
Campos solicit~ndo a. prot•ogação do orçnmBnto justificou com o seu reconhecido t~lento (apoia-
por quatro mer.~a. e a oppasiç~o conse~vn,:lor:t dos),. e essas emendas quàBi todas eram conce-
votou contra a pro rogação, bida~ no sentido de t•esta.belécer no orçamanlo,
O SR. CA.R'fALno REzE:~'"tlE :-Et a:ç;:o.ct.o ma.s que então se dis~utia. muitas disposições do
abi tinha havido incuria do governo, pai~ teve orçamento anterior. S. Ex. mesmo dechuou
tempo de f~zer votar o orç~mento. mais de uma vez que o orÇamento que es-
taVa. vigorando~ et·â muito melhor do qlle
O SR. G oi<Ç.\.LVES OE ÜARVALHo:-Diz o nobre aquelle que então se propunha.
deputado que o voto da oppo•ição conservadora
fôm determinado pelo desojo de punir o go- O SR. A:-<~1\AhR F'rcu:o<oRJ. d<i nm aparte.
ve.rno por.não conseguir em tempo os orçamen- O SR. GoNÇALVEs DE CARvALHo:- Bem. En-
tos; mas, Sr. prasidenJe, qu~n1~ se trata da. tretanto um ou dons mezes depoia o nobre se-
'PtOtogaç··o de um orçj,_mento 1nã.o se olha pua. nador, o Sr. Martinho Campos, veiu a. esta
traz, mlloS: para diantew C3J.llara pedi~ n proroga.ç.ão de::;se ol"çawento~
A p~orog<>-ção, neste caso, é autorizada pela que S. K~. j ulgava muito bom (não ap.,:ados),
neeeastdade, _em que está o gov~rno, de obter que. j ulgav9. superior ·no que então se dis-
ror este me1o o orçamento &. ~eee1t.a. c des- cntta .. ,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49 + Pág ina 23 de 33
I
da m~rinha crearám-·· tambem dous ou tres que sempte devenn· desejar obter, de l•men-
empl·egos: a vencimentos~
e
ta r que ~e faça Llwa g11erra. tão ex.'lgertt.da a um
No n.nuo irumedia.to ambos: os ramos do poder acto que é lliU ve.rd4l.deiro s~t·vi~o feito à in-
legislativo ond~ figurar.m membros proemi- : s:rueção. (1-puiado~-~ Pell3. é que não _livoose
nentes do parhdo conservador não lev.mta- t1do oom exlto o add111vo que apreaent·! l ao ot·-
1·am a. menor queixa, n m ; nor ceC:BU"r J, a çr>-mento da gue1·ra. para. a. cre3.~ão dn ontr-as
menol" advertencia ao ministro que ereãra a bibliotheca.l"i mili~es, nas dherga~ gna1·niç(im~.
bibliothec• da mat•inh.a ; á despeza por elle Oma. bibliothec:> não interessa sõmat> t< ao
pedida para tal fim passou nesta e m outra povo. Aquelles, como os militare~ que têm
eam•r• sem a menor contestação. (Apoirulas c gran.6les <lificuldaàes. pelClS pouco• meios de
apartes.) q11e di~pOemt d9 adq~irir livt•?s paro1 o GSLudo
Ora, a. opposicão conset·va•lora desse tempo profissiOnal ou para sunple• lellura que a~ro.de,
seria. menos zelosa, menos pat.-ioti~ do que não JlOdem deixar de ser dotados de um ti:o pro-
a opposição conservadora dest~ anno ~ Tal'ia cioso b:~efi.cia.
eequeoido u.m ponto em quo podia verberat• tão Os nos,os oflieines e pra'}•s do e:<cet•clto, além
fortemente o govet·no liberi\l daquella epocha 1 de não disporem de grandes recur~os, p·.rq, uo
Teria incorridó nesse. esquecimento por falta pel!l. nüur,~za de sua instituição e por mais de
de attença:o, por negligen.cia. ou por out1·o uma razão economica uam .::;empra s::to bem
motivo que não a honre 1 agninhoados de vencimentos, a.lém de terem
o sJl, AN:tmADE Ftr-ctut.l.:- o que houvo essa circumstancia p~ra rnerece~em aquelle
de illega! na creaçiio. foi censurado. f~vor, te!u Oll;tr~ que _nao póde. ~e1xat' t~rubem
àe ser Mteadtda que e a daJClol.Jiltdade const~nte
os~. GoNÇALTEs !>E CAB.YAL!IO:- Percorri a que se acham sujeitos.
os Annaes e não encontrei sobre e•te ~J.cto a Elles quando mesmo tenba.m rueios d~ colligk
minimn censm·a. boa som ma de livros, não FOdem possuil-oo per-
Eu ercio, Sr. pr~eidento, que • opposiçiio rnan~ntemente, porque neiD. sempre estD:o em
conserva dora de então ondou bem avisada não uma. g•.larnição, constantemente passam de 11 ma
levantando a a.cclll!3ção que a oppo•ição deste para outra, m•rcham muitas vezes para pontos
unno prod11ziu contra nm dos ministros libe- longínquos. (Apoiadas.)
raes por um acto eimilhonte · Ainda os nobres deput:>.Ms, no seu prurhlo
O nohre deputado pelo Rio de Janeit•o all~g·a de encontrarem erros 0 f Jitas na o.dminisll'9.ç1io
que não ha lei crcando a bibliotheca do ex:er- liberal,impu~aro.n1 o. esta a culpa da inete.c11ção
cito. da lei de 2ô de Setembro de !874 na. parte rela-
Lcgom habemus. A lei sutcrizaLva.l e mais do tiva. a.o SO!'teio.
que antoriza.va, lnandava crear essa bibliotheca
assim como outras, nas diversas provincias do Sr. presidente, si o.inda esta lei ~[O teve
imperio, nas diversas guarnições. ~~ecuç&o nestes ttltimos quatro :>nnos, q ua.11 to
A memoria annexa ao regulamen to de 18 de ao sorteio, foi isso devido i mesma cau•o. que
Fevereiro de 1763,regnlarnent.o ·esta que ainda impediu essa execuça:o dar&Bte os dois ullimos
é a ordenanç• do nosso exerclto, é !oi que está annoa do domínio ··onse!'Vlldor.
em vigor. • • • · A razão é simples, é não se ter concluido o
F aiistament~ em todas as parochias do lmperio.
O SR. ANDRADE muEIRA d8. nm aparte. llra imprescindil·el que houvesse o ali>tamento
Eu me ref~ria á memoria que acompanha o
regul~mento de infantaria de 1763. <Ompleto em todns as parochia.s po.ro que se
Essa memoria dispõe sobre 0 s.asllmpto mais fixassem os contingentes, como determ i. na. n
ou menoo nestes termos : « Para os maios da lei·
1 · '- d · db · d V, Ex. bem comprebenàerá que sem a tb:a-
guarda do governador ou com mandante um nu- ' 0
eltura uaverá em c• a guarniçio, e a1xo " ,~ dos contingentes não se poderá fazer o
mero de exemplares de livros militares, que 0 sorieio, por itoo que então nl!o h~veri num~ro
m.inlBtro de e~tado dos nego cios da. guerra 01... designa..d.o pm•a. o mesmo sot•te.io. Esht. fo1 a.
denar em consequencia da.• ordens de Sna Ma~ rnzão capital que obstou ao •orteio em 1876 e
gestade.;o 1877 e que ainda preyalece hoje.
Não a leio na parte que interesia. o esta que•- O Sa, ANDRADE FIGUEU\.1.: - Si fol essa :L.
tão para não fa.Liga.r a a.ttellção dos nobres d13- razllo, os senhor~~ q,ua jã tiuh(J.m experi~ncin,
putados. Quando mesmo o acto do Sr. canse- deviam ter cor~igido a. lei.
lheko Daria fosse merecedor, quanto á legali- El SR. GoNÇALvEs o:. CAR'\""At.Ho:- O nobre
dade da.s despezas feita., de maior ceasura, cen·· deJ:mtado não nos põde fazer essa. argui~ão.
sura ali:is jácabalmen~e t·efntada pelo mesmoSr. Esperavamo• q,ue por ~m se regularizasse a
conselheiro nesta camara e pelo Sr. coll.selhei- execução da lei na parte rdatlva ao a.li.talllento
ro Alfonso Celso "" outra., era um desses para depois tt·a.tarmos cla..2& p11rte.
actoa que pelo seu alcance devem sempre ser Tlnhnrnos eaperança de que se completasse
toleudoo e por fim upprovados, deixando-se 0 11.li~tamento; ngom é que perdemos r.ssa ''S-
de lodo semelhanto aocusa~. (Apoiados ~ perança. (Arartcs.)
aparte!l.)
Ne•te paiz que tantoanceia pela i.!lalrucçlo, O Sa. ANnRADE FIGU!I!IIU:-Nnquólle tempo
em que ~!la !e de":e clill'unclir para 'tue ~ej~mos não &l'a tão urgento ; o exe~cito e8toya eonl~
~sm~ 01dadaoa d1gnos das u~ooas •nshtuTçõos pleto.
ltberrunas, para que alcancemos o desenyolvi- O Sa. GoNÇALvEs DE C.u,V'ALHO :-Eu devo
mento 6 o progressc ~ q11e vamo• fazendo jus e jlOnde~ar ao nobre deputado que estando então
Cânara dos Dept.tados - lm17esso em 3010112015 10"49- Pâgina 25 de 33
os quadros completos, exiatiam na.ses quadros de paz o servi~ militar, p<J.ra. um dia 'saberen>
muitas praças que. est•vam a finda~ o seu melhor defender a soa patl'ia. O serviço pes-
t<>mpo de serl'lço, e 1sso ora <~«ilo par• •e pre- ooalo obrig •torio acompanhado da r•dueçlo do
dÍs·::õr "" cou""" para o SGrteio, alé!ll rle 'lue te mpo de estada no cx:ercit.o· pel'l!lanent& e de
udsa rse.sm• e pocn a nossa. maPi nha não estava outras medidas, não deve a ternori= o espirit.o
completa ; tanto o batalhio na.val como o oorpo liberal ; e pela. minha parte, quando eese p rin-
de imperiae• ~M·inheiros, nã:o tinham o efl'e· cipio não possa sez aceito 11elos homons do
etivo que dov1am ter. meu p~dido, ell não o abandonarei e com a
o ~obre ~eputado po1· Minas nllt1din á oppo- plena convicção da que .rendo a lllaior home-
sição que a Ioi de 18!4 soif_rau. nesta ~sa do 11agem à na.cionalidadn a que pertenço, i ban-
Iado Jibersl, p!U"a asnm n~rlblllr nos hb<lraea deira que eu o.mo, hei de sempre suat3ntal-o.
~· ditlieuldode• 'lu e ••"' lei e ncont.ron na Rua O nobre del?tllado por Minas ceasuro11 lambam
execução. Mas o nobre de pu tado esqnec~u-se o nobre ex-ID.lnistro da g uerra, o Sr. conselheiro
do qae em 1875, 1876. e 1B77, ~~:s autoridades a Doria, qu.anto ás opiniões q11e S. Ex. <lxternou
'luém incumbe o sernço do nlistamento eram em seQ rela.torio, quando tra.totl da lei do l'eoru-
todas do seu lado. politico ; e n~o póde tamonto.
s. Rx. trazer a esta cua. a de monstray;<o de O nob1·e depu.t.ado entende que o ex-ministro
qu e as a utoridades líberaes que s uooederam da guerra, sendo contrario á isençeo do serviço
áquellas, dGpois d e 1878, p!'Oceoleram de wodo miliW' por con\ribo.içio peeuoi~rio, incorro11
menos ~ elo.!O que as do out~o lado politico, em em grande equivoco, allegando que no tempo da
relaç.iio áquelle mesmo sernço. ultima. fl'Uerra e~ta isenção muito prejudicou o
Eu ncompanho o nobre deputado em alguma·s pre',nchimento dos claros do nosso ex ercito ;
de suas observações concernentes a !.'i de 1874 S. Ex. pensa que neose t.empo não era per-
e às modüicaçõe • qt1e S. B~. j ulga necP.ssario mittida a. i.sl nção por esse meio.
oifeetua~ nesti l ei, n ão o acompanhando, en- Posso asaeverar que o equivoco e do nobre
lretanto, nas otltras. deputado e não do ex-ministro da guerra. A lei
S. Ex. li.nda e. partidal'io da substituiça:o u. 1220 do fl:xação de força~ de 1864-65,
P'""?"l e ~ isençã~ ~r eontzi~~ição p e_cu- como as dos exercido. anteriores, consig nava a
niana ; e et1, como Já \íve occutao de dtze r isenção m ediante a quota de 600$000. A lei
nesta ·casa, .sou partida.rio do serviço pe5soal e n. 1246, fiicaudo "" do e:.:ercioio seguinte,
obrigat.orio ; penso como o nobre depatado pelo tornou par10a.nente esta. disposição ; o6 poste~.
i • diotrietoda corte. riormento n a lei n. 14.11 , sobr e "" fo~ças de
Para mim, a isenção n:>quellcs dous casos i868-69, é qt1e dobrando-se g.quella quota,
não é mais do que uma deserção aaLorizada, elevando-s~ -a a 1:200$, r<l'llringio-se a isenção
infelizmento legalisada, quas1 lào vargonbosa por esse meio ás circum• tancia.s ut·dinarias.
como a outt&, que um a.rtigo de guerra. tão ea- Portilnto, o· nobre ex-rniniatro não se· en ..
ver~mente pune. Para honrJ. nossa, devia fi· g-anou: até J11nho de 1868, no qua rto anno da
co. r latira morta a disp:osição que a consagra. guerl'll ulthna, houvo a isenção por dinheiro .
Por maiores que sejam as diJ!iculda.des qu ~ se , E' e:taeto que na lei de reCJ·uta.mento de 1874,
tlep~rem n• realização do principi9 que eu de· não ó pcrmillida semelhante isenção em tampo
fendo, não do vo elle ser prctedào, de•' e ser in- de ~llerra , ma~ bem COal\)rebentie-so q u.e, sendo
uluido nas no~sas leis, d~ve servi_,. como ensino m~i• ou monos prcsum1vel o rompimento de
à• aovas geraçõe•, d~ve ser o meio de excit<lr c.nm gue rr«, por factos que seutpro o precedem,
m:ois o a1nor d" pt>ll-io, a dedicaçiio a GBSGS no a nno elll quo oeses prodroiDoa da.. · gua1'r~
g randêS interesses a que todos nós oatamos apparecerem,admiUida ;1. 18enção; a. 1naior pa.rte
presos polo presente e pelo pasa>.do, do for ta- doa sor teados proeu1·arão por tal meio ulú-
leeer entre n bs a abnegação, o aac rificio pel~> mir-so do serviço militar, t ornando aen sivel &
cansa. commum, es!l:ls graodes virtudes quo diminlli ção do pessooln.o.s operações militares
• elllpre f m.m o ap:m~gio e o brazio dos gran- qu' se poderão dar mais tarde. Creio que foi
de~ P<II' OS. esto o pen,ame.o.to qua ioapirou o nobre ex-mi-
Em um paiz, 09m0 o nosso, ern quo tnoto nistro da. guerra neste topico do seu r eliLtorio.
ha ainda à fazer para o sen pl'Ogresao, para o Ainda o nobre deputa.do oena11tOll o nobre ex-
seu povoam ~nto , para a çua illust!•ção o ri- ministro peb id éa da snjeiçio das praças que
queza; em um pa.iz em que por em~u.anto nllo presta.ssem. ~ervi ço poi· seis nnnoa e fossem li-
lia que leme! grandes complicaçõe•. a n ão set• cen6adas, a exercícios periodicamente. O nobre
as •}Ue lhe traga algum \'izinbo mal avisado, é deputado de al gum modo leve razão n n sua
cet•to quo scrin um deS3Jlo ·a existenoia dG um censura , n~o porque o nobr e ex-ministro não
exercito ~rmanente n11.rnero.~; !r.al é do toM. fosse benl ~conselhad.o,opinando, como é o pen-.
a razão que, se ndo o exercito o me nor possivel s·1mento da lei de 1874, que tivessemos desse
poss:t com tudo promptamente toL·nar-se o maior m<Xlo u ma re.lletfa instruída, m as porque "tea
possível em face de uma invasão, para que oa sold:>dos licencinda. tem suf!icieatc pratica do
males da guerra. sejam menores c p= q ue a serviço militar o não necessitam de repetidos
nosaa bandeira não sotfra a menor sombrll em e~ercieios. (Apart~s.) .
•omelhante conjunctura.. . Eu vou além do nobre cx-miniotro d ,, guort&:
Eu jti o diaae nme. v<l'l! ; o u ercito deve ser entendo qne d9'V9rn aer aujeitoe s taea eur-
coueidel'ldo pelos fin s a que é destinado, como ciáos, IIÃo ·os licenciados, mas aque!les que se
n~tcle o do 1Uil exercito maior para a emergencia seguem n a. ordem do s~teio, que e~n. v>rtude .
e•trMrdinaria da gu~rra, e U>.mbem·como uma du l ei do 1874 póde.m "~r ch~madoo M ser~ço,
escola em quo os cidadiíoG a1•rendam no tetnpo em .;ircum·stancias extraordina.ri>..s. ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pá gina 26 de 33
ó Sn.. CARVALHO R=~Noli: :...,.. Estão com- Carr-lentes e me.smo da. dA EntrP.:-Río.~~. ontt•a
prehendidos ; o relatorio lhe• faz o>:tenaiv" o. di visão dessa éx.ercito foi lavar n sua obro. de
xnedlàa. extermínio á. província do Rio Grande do Sal; a
fronteira do Uruguq foi. invadida por uma
o Sl\. <i1lNÇALVli:S Dl!! c....n.,ALHO: -Então hm•da comma.nda.da. por Estigarribia.
estou deaceôrdo com o nobre ex-ministro. C~eio '{Ue o nobre ~eputado, patricia co.mo e,
O serviço milit.r, «>mo qualquer r":mo da e ligado por verdad :1ro amcr fraternal à popu-
·activida.de hum..u.n~, tlemanda conhe<um~nto laçiio das provincias f,·onteiras, não q uerorâ
completo du· funcções e deveres a elle_inhe- que em urna. _n<JV'a guerra se prepa1·e um outro
rentes para ttma o::<eoução satJsfa~torl.'\ dos eJ<ercito de voluntariôs, que se adex:tre para
mesmos. os fuls da sua instituição,obtando-se para isso o
~m circumstancias a.normaes, travada uma tempo preciso a custa dos prolongados soffri-
guerra, o c.ids. ..ião que for obt·iga.do a p-2gar em mentos dessas províncias. (Apoicz!los.) ·
arlll.&s será uma victima provavel aos golp~•
do inimigo, serã. um. embaraço aos proprios O SB.. CARTALBO REZEKD:E : - Ma•, em re-
camaradas na linha de combate, não me.:recerá. lação n. estas provincias, sã() neceS~a.rfa.s me-
a menor eonfianç.a. doi seus ch.êfés, ~on;;tituirá didas e:s:eepcionaes; a boa organização do exer-
um perigo para a patria, si não conhecer os cito não póde valer a M:ato Gros>o.
seus deveres, sinão esli ver affeito pela instruc· O SR. GoNÇALvEs DE C.\RY AL~o :-Perdão ;
ção e peJ. lilisciplin.. ao desamp enho desses àe- refko-me a.·toda~ a.s provincias fronteiras, in-
verGa. (Apoiados e apartes.) chtsive a do Ama.onae, que não cotó. lambem
O nobre depu~ado apresenta o ex~mplo da isenta de qualquer invasão.
gue~ra do Paraguay p~ra provar quo são des- Sr. presidente, é um erro manifesto pen-
necessarie.s a theoria. c a putica, para que o sar-se que a:! grandes leyas, que as grandes
cidadão posso. se r aold•do. ma.ssa.s enthu~Sial!ltica.s podem :ir ao cllom!lo. de
O Sn. C.o.n.vALUO REZENDE : - F&llo em ch·- b~talh" decidir do destino das naçõ~s; o sxem-
eumrs_tancia.s c:xtraordinarias. plo das guerras ultimM devia. conyencer do
c~ntrario. P~r mais a.nima.1o que·sej• o cidadiio
o s~. GoNÇ.U.TES D~ CARVALHO:- Quando no seu odio ao estrangeiro. no seu amor ã pa.-
Lillei â primeira ,·ez nesta casa, disse que si tria., eliQ não poderá Ía.er a figura., não digo a
tivemos tempo para. nos preparar para. a cam- mais brilhante, porém a mais feliz no campo
panha. do Para.guay, foi porque o inimigo nos de batalha, si não fór bem dirigido e si não
concedeu esse tempo. tiver conhecimento e pra.Lica d9 serviço.
Não devemos contar jamais com factos da- (Apoiados.)
quella ordem. P.odcmos ser aggredidos com
!naior vresteza. O Sa. CAR.\"ALao REZEKl>>l :-E eu reco-
E, Sr. presidente, como nos ·foi dado es•e nheci isso. ·
tampo 1{Apoiados.) O Sa. GoNÇ.!.LVES DE CARVALHo:- Neste os-
Desdé " fim de !.864 foi invadida a província sumpto nio se improvisa. mai•. Preparar o sol-
de Mato Grosoo. dado é um dos meios inci.iscutiveis de pteparar a
Parte do e xercim de Lopez se achou: ampe- vjctoria..
nhado na conquiata daq uella província. V. E:.. Não me alongo a respeito deste po11to, por-
be111 imAgiD.a, Sr. pl'el!idente, ou &ntas, bem que a hora já vai muito adianta~; sntretan\o,
Babe, 1>orqus aio f~ctos do. hinoria conte!Ip<>- V. Ex. me perrnittil•á. que diga mais algum:\•
ra~-ea, qnaeo iforam !i!! angnsti>ul da pop11la~ão polavras.
de Ma.tc G1'G811o durante essa época nefasta. · Eu desej ~va a.pre5entar alguns additivo• ao
. 0 Sa. AUGUSTO FLJJU:aY:-Ficou a proviacia pl'Ojecto ds lei, que ora. se esta discutindo ; não
aba;1donada á Divins Providencia. me animo, porém, a fa~el-o Já..Apen~s exter-
O Sa. Go~QALYES Dm CA.P..YALHO: ~ Grande narei algumas idéas que ir1am nesses addl-
parte do territorriG da. proviacia foi occupado t.hyoa.
pGlo inim.lgo, e~ comll n.ào tinhotmos exercito Em primeiro logn, Sr. pre•idente, parece-me
preparado-connniente•nenta, como não tinh,,- q a.e a mesma obrigação do· serviço em _tempo
mo_s rese·r\·as -para esse exer~riito,
.durante um d;, guerra, du,ante ~s annos subsequentes aos
auno JIIG appgre~eu o minimo reforço á peque- aeis do serúço acLlvo, que per.. lá de !874
na guarnição daqudla provincia, que por .compete aos designados, devia caber ta~"bem
:tim,reetciugiu-ae,com • guarda naciooal, a .qual. aos vol~ntarios. Os voluntarios silo fa.roremdo9
honra.lhe seja .feita, ~um prin nobremente o 1<eu com um premio elevado, com uma concessão de
de~er, á defesa do torritorio onde se acha a ca- t.erras, com um. soldu maior, e não sei po1·q_ue
pilal. elles não devem ter aquella mesma. obrigação ;
t~nto m ús quanto o nosso empenho deve ser
O Sa. Auanro F!.EURY:~ A guarda na- procurar ter urn~ organização prompta -para. o
cional fez o que era hnma..namente p&ssivel. t~mpo de g~srra, compreh~ndil~ndo o m.,or
(Apoiados.)
nume!'o de praçllll que for possivel. .
O Sa. GoNQALVD Dlll CARVALHo:- E devo Outra idea,que 11u desejaya. apresentar., tendi~
acreaoeatar que,.a.l~Dl de estarem a.s ttopas pa- a tor)Uir exe~uivel uma promellliÍL que vejo e"'! ,
,r~y~o1!mpenl>,>dao,Jlll. dominação !le pàr.te da todas as leis de fixaÇão de forças e q Q<l qu,a01
JllO'Vl!ICia l>ra;!ileira ,de M'"to G~o. •empe,- .~UneS: i ç.onàagr3-da Da. pr~~ca. Di:a.PP:e~e, ~r
Ílhada.s tsml)sm IU>.~a~.!le\l.!lllL -por~ Q:emplo, 110 projecto que se discute, quli -~·
da .Confederação Argentina, ·aa provincia de ~olunta.rios quando forem escusos dó serviÇO
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:49+ Pág ina 2 7 de 33
Tanto umas r.omo outras sociedades slio re- A sociod~de nnonyma não se reputará ]eaa[-
guJadas por es1a lei. mente constituída, senão depois de approvada
§ !.• Nlio se podem constituir banco~ de p~hassemb!éa gr.ra.l a dita avaliaçiio.
circulaçõo sem préviaaulorização lcgislaliv~. No ca~o de fraude (JU lesão ,;norrne, os !ou-
~ 2. • Continuam a depentler de aulo;ização vados serão rcsponsaveis peras perdas e
do governo para que se possam organ1zar: damnDs resn!!antes.
i-• As associações e corporações religios~s; § 3.• E' licito, depois ue constituída a ~odc-
2.• Os monte-pio;, os montes de soceorro ou dade, est"belecer·se em ravor dos fundadores
de piedade, as caixas econom icas e ~s socie- ou de terceiros, que hajam concorrido com ser-
dades de seguros mutuos; viço~ para a for~na,ão da companhia, qualquer
3.• As ~ociedades anauymas que tiverem vantagem cons,stenteem uma parte dos lucros
por objecto o commercio ou foroeeimento de liQuidas.
generos ou substancias alimentares. ~ L • As sociedades anonymas devidamente
Continuam lambem a depender de autori- constituídas não poderão entrar em funcções
zação do go>•erno, para runccionarem no Im- e praticar validamente acto algum, senão de-
perio, as socieoades anonymas estrangeiras. pois de nrchivados na junta commerclal e
Art. ~.o As comlJ{lnhias ou sociedades ano- onde não houver, no regtslro de hypotheca dà
nymas são delerminadas ou por uma deno- comarca;
minação pa!'licular ou pela designação do seu t .• O contrato ou estatutos da socied&de ·
objecto. 2 .• A lisl.tl nominativa dos subscriptÓres
A designação ou denominação de,,e ser di f- com indicação do numero de acções e de en~
ferente da de outra sociedade. Se f!Jr identica tmdas de cadn um ;
ou semelbanle, de modo que p~ssa indl1zir em 3 .•· A certidão do deposito ua decima parte
erro ou em engano, a qualquer inleressada do capital;
assiste o di1·eito de fazel-a modincar, e de de-
mandar perilas e d~mnos, causados pela iden· li, . • A aota da ins talla~Tio!d~ ~ssemblé., geral
tidade ou sewelbança. 6 nomeação dos administradores.
• N- Ih é · ·d fi 3 5•• Antes d~s companhias entrarent em
ralã;s~iof. es permtltl 0 ter rwa ou ~xereicio, serão, sob a mesma comminação
§ 2.• Os socios são responsaveis sómeuLe do pnragranho antecedente,-puhlicados nos
peia quota de capH~l das acções rJue sul.lscre- jornaes do· termo, ou do Jogar mais proximo
vem ou llil's são cedidas. ·e reproduzidos, n~ cõrle, no Día.rio Of!ú;ill!,
§ 3.• São da exclusira compctencia do jui1.o e nas províncias, na foll!a q11e der o ~xpe
commercíal as-questões relativas á e•istm1cia diRnle do governo, os est!tutosou o àscriptura
das compnllhias, aos direitos e obrigações dos do contrato social, com declaração da data
socíos entre si ou ~ntre elles 6 a sociedado, á em que foram·ar~bivados e dos nümes, pro-
díssalação, liquidação e partilha. fissões e moradas dos admil!is!radores.
Art. 3.• As sociedades anonvmas não se No. registro de hypothe~a da comarca da
podem definitiv9mente constitui•· senão de- séde da socieaade, será arehivado um etem-
pois de sub;cripto o capital--sacia! todo, e de piar d~ folba, em que se fizerem as ditas
.elfeelívamente depositada em alg-um b:Jnco ou Jmblicaçõe~, t as de qu~ trata o art. 6•,
em mão de pessoa abonada, ·á escolha d~ smdo permittidoa quem quer que seja lel·3S
m3ioria dns snbscriptores, a decima parte em o obter cerCidões, p8gando o respectivo
dinheiro do valor de cada accão. custo.
Para a formacãG das sociedades ononymas é Art. ~.' Nenhllm contrat(l Gil opm-nçiío
essencial, pelo· menos, o concurso de sete terá Jogar por conta tla sociedade ou compa-
socíos. nbia, sen~o depois de constiluid~ e!ln ~ela
§. L • As. soúedndes anunymas ()U compa- fórma que determint o artigo ontecedenle e
nhtas conslltuem·se: • preenchidos as formalidades dos §li 4.' e 5"
i.'' Ou por escriptur4 publica a>signada por do mesmo artigo. •
todos os subscriptores, qne conterá: Art. 5.• Os ac!os anteriores á constitni"ão
A declaração dn vont~de de formarem a legal d~ S()ciedade e ao preenchimento das
companhia; formaltdades dos §§ q,• e 5° do art. 3', ficarão
As regras ou estatnlos pelos qn~es se tenham sob a nsponsa~i !idade dos seus fundadores ou
de reger; administradores, salvo se, constituída a sacie-
A transcripção do conhecimento do deposito daile, a ~s!embléa geral nssurnir ~ responsa-
da decima parte do capHal social. billdade~de taes actos ..
2.• Ou por deliberação da Msemlllén geral Sã~ os fundadores .solidariamente resp~ns~-
tomada na conformidade do art. f5, ~ 4• veis. aos interessados pela~ perdas e damnos
s~ndo aprese~ttados e lidos os estatutos, pra~ multaule$ da ino!Jservaucin das prescripções
namente ass~g!!ados por todos os subscri- de~la lei, relativas ás con3ições e constituição
ptores,. .e exhtb•do o d.ocumento do deposito .das com~anhius. (Arts. 2.• e 3.•) .
da dec;ma parte do capital: Ar~. 6.• Siío sujeitos á publicidade doar,, 3•
. §. 2. As prestaçõe~ ou. entr~!las, que con~ [ ~! q• e 5.•, sol> pena de niío valerem contra ter-
SJsttrem, nao. e!ll dm.he1ro~ mas. e.m bens, eeiros, os actos relati'vos: ·
cansas ou dn·ettos, so ~croo admJtlid~s pelo t.• A' alrer~,ão· dos estut~lOS; ·
valor, em .que forem csLtma~as por trAs !ou-~ 2.• Ao ougmento do c~pit~l;
vadps,_ nomtado~ p~la ~SSê~blén geral dos . O.capii.a.l sncinl não podérá ser augmentado
accton1st~s nn ]mmetrn reunmo. . scn~o nos c~~os de insnflWencia do capital
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:49- Página 29 ae 33
de observ3ras prescripções do~ i•, c seus nu- Art. 3;1. São applic;.·, eis ã:; w·~i eü;;.des anony-
meros e do §S• do citado ar.t. 3' ; mas existentes as disposições dos §§ i'J 2• e 3•,
s.• Os administradores que não cump dr~m do art. 2•, art. 6°, e seus numeras,~§ i • c 2'
as disposições do art. 6• e seus nun1eros, a do ort. !0, nrts. H , 13 , 17 ç 18 á 25 melusiv-e
do art. ~~e a do ·art. i S, deixando de con''O· ns. 3" c o• do nrt. 26, ns. i•, 2• e a• do
car n ussembléa geral ordinaria n a~ épocas ~ri. 27, nrls. 28,31 e 32 ; e, seis mczes depois
marCDdas nos estatutos ; d~ pllblicaç3o desta lei, as do§ 3• do nrt. i•
6..• Os administradores que violarem as dis- e as dos arrs. n, t4, l5 o 16, n. 3 do art . 26
posições do art. 4.6 e seus paragrapbos; e do· art. 27, SCilil nnmeros e paragrapbos.
5.• Os administradores Que enuuirem obri- Art. ~- As disposições desta lei não como..
gações ao por!Ddor em contravenção á! dispo- prehendem as sociedades de roeeorros mutuos
sições do § f• do art. 32. 11~m as littcrar!as, sc:rentUicas, politic~s e bene:
Att. ~7. Incorrem nas disposições do § ~· ficen1es que niio tomarem n fól'ma anonyma.
do art. ~6~ do eodigo criminal : As ditas sociedades se podem instituir sem
i .• Os administradores que infrin girem as autoriz;ação do governo e· são regidas pelo di-
prescrip'ções do art. 31 ; · reito commum .• ·
~. • Os administradores ou gerentes que dis-
tlibuirem dividendos não devtdos (art. ! 3) ; SOC_[EOAOES Elo[ COMJo[ANOITl POR .\CÇÕtS
3- • Os administradores que. por qualquer
artificlo proQIOVerem falsas cotaçlles das Art. 35. E' permittido ás sociedades em
acções ; .
lk.• os ad!Uinistradores que, paru gnranti- commandtta (codlgo do commerc!o, arts. :Jll
rem creditas sociaes, aceitnrem 0 pen!10r d a~ a 3U) dividirem em acçõcs o capillll com que
enu:-am os socios commandi!Drios.
aeções da propria compaubia. · § L 0 Nas cornmanditas por acções s;1osoli -
Paragrapbo uoico. Os liscaes que deixarem dnriamente res""nsaveis os gerentes, o;; so-
de denunciar nos seus relatonos annuaes
(art. l/J,) a distribuição de dividendos não de-
•v
cios que por seus nomes, pronomes ou appel-
.d r d
V t os e qnaesquer outras rau es pn Ica as
t• d lidos figllrarem na firma social e os que
assioMrem a firma, a não ser declaradamente
n o decurso do anno e constantes dos livros ,.
e papeis sujeitos ao seu exame, serão havidos por procuração·
como cumplices dos autores desses delictos e ~ 2. • Os nOD!es dos geren tes devem ser
como taes punidos: . inaicados no neto constitutivo da sociedade.
Art. 28. No caso de dissolncão da sociednde Arl. 36. A sociedade em commandita por
alionyma por insolvabilidade ·ou por cessação acções se Corrn1 por escrl~tura publica ou
de pagamentos, serão lgnalrnente llUrridos particular, assignada por todos os so ~i os , e não
com as penas do nrt. :!6~ do codigo criminal se reputor:í legalmente c-msliLuida senão
os administradores ou gerentes que sub- depois de subsCr:ipto todo o capital e de·
trablr~m os Livros da mesma sociedade, in· positada em banco ou em mão de pessoa
utilisarem-n'os ou lhes alterarem o conteúdo; abonada, á escolho da maioria dos subscripto-
os que diminnirem, desviarem on occnltarern r es, n decimo p~rLe da entrada ou prestação
parte do activo; e os que, em instrumentos pu- de cada soei o.
blicos, em escriptos particulares ou em ba- Art. 37. Os poderes do gerente;os direitos
lanços, reconhecerem a sociedade devedora de dos commanditarios quanto ás deliberações c
sDmmss que e1fectivnmcnte elln não dever. actos de fiscalbaçi!o1 e os casos de dissoluçiio,
Art. 29. Os crimes de que tratn o art. 26 otém aos menCI~maos no nr t. 17, serão regn·
serão processados segundo as prcscripcões lados nos estatutos ou contfllto social .
dos arts. 1,7 e 48 do decreto n. 4824 de H do Art. 38. &!Ivo · elnusula on eslipulaçao em
Novembro de i87l., e julgados pelo juiz de contrario :
dirello da comarca com os recursos legaes. § L • A as~m bléa geral niío póde, ;em ex·
.Art. 30. Em todos os crimes de que trata pressa aceõrdo do gerente ou gerenles, ratificar
e~tn lei terá cabimento a acçiio publica. ou praticar act<Js qne interessam á sociedade
Art. 3i. E' próhihido ás sociedades ano· para com tllrceiros ou que importal1l mudança
nymas comprar e vender as snas proprias ou alterações do contrato social .
acclles. . § 2." .Em caso de mor te, inca pacidode legal
Nesta prohibiçãa não se comprehende a ou impedimentodo gerenle1 compete aos·fiscaes
amortização das acções, uma vez que seja fei tn fazer a nomeacão de um ao.ministr~dor vrovi-
com fondos disponíveis. sorio, qua sri poderá praticar acto> de simpi~ s
Art. 3~. E' permittido ás sociedades ano- gestão e os que forem necessaríos p~ra a con-
nymns contrabfr emprestimo de dinh!iro por servaçlio !los direitos dn sociedade.
meitl de emissão de obrigações ao porll!dor. Dentro do prato de !5 di3s, a contar da data
§ L• A importancia do emprestimo nunca da nomeação do ndministrador provisorio, ser:i
poderá exceder á. totalidade do capital social. oonvocnda a assembléa geral pa~a eleger o ge-
S 11. • Os portadores de obrigaçiies podem rente etfectivo. ·
nomear um 6sca1 que fnneeione conju nctn- limo cópia da ~cta,. contendo a nomeação do·
mente com os de qo.e trata o art. U , e com as gerentll, será arebivada e publicada na confor·
mesmas atlribniçõss. midade dos !\§~·e 5• do art. 3.•
_§ 3.• E' lieilo aos mesmos portadores ~ssls- § 3.• A. sociodade em cornmandi\a por
t1r ãs assembléas gerae1 e tomar p1rte nas aCÇÕI)S se dissolvo pela morte de que.lquer do~
discusSões, setn voto deliberativo. • guen\eS.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50 + Pág ina 1 de 2
Art. 39. Os lisC3es podem representar em 2' paree (ás 2 1/2 horas ou antes)
juízo a sociedade, par:~ inlenlarem contra osso-
cios solidarios as acções necessnrias, se assim Discussão unic a das emendas do sena.do,aobL·e
0 deliberar a assembléa geral, sem. pr~juizo
orçamento da agrieulturn.
do direi lo de cada um dos commandtLanos. 2. a discussão do projecto u. 249, lixando &
rorça. naval.
Art. ~O. São applieareis ás sociedades em da i• disctuoão · do projecto
commandita por acçiíes as disposições dos n. Continuação 143, reclarn.a<}ão Tcipoti.
~i' e~· do art. :!•, dos arta. 4•, 5•, 6•, 7• ~
1. a discussão do pt•ojecto n. 160, favores a
seus paragraphos, e dos arts. s•,H, 13, i,., 15, Mori• Wemrich. ·
16 e 17.
Levan ta-Ye a seosiio ás 5 horas da tarde.
Art. u. São lambem ~pplicaveis ás mes·
mas sociedades as disposições do art. ~B.
n~. !•, 2•, 3• e 4.', e dos arts. 27, 29 e 30.
Art. ~2. Ficam revogadas as disposiçõss AOTI>. DO DIA 17 DE OUTODllO DE i8B2
em contrario. ·
Sala das eommissões em i6 de Outubro Presillencia do Sr. Lima lJuarte
de 1882.-Affonso Celso Junwr.'-Ltopoldo de A's 11 horás, feita a chamada., acham-se pre-
JJulhões.- Generoso· Marque$. sentes Gs Srs. : Lima Duarte, Matil>. Machado,
O Sr. preaidante dà.a seguinte ordem do dia
Leopoldo Cunha, Basson, Vieira de Andrade,
para i 7 de Outubro de 1882. Gonç~ves de Uar.va.lho, Souza Ca.rvalb.o, Rodri-
f• parte gues Junior, Ra.t.isbona., Sinval, Prado Pimen-
tel, Rego Barros, Riba.s, Rodrigues Lima, Lou-
Votação di 2• discussão da projeeto n. 248, renço de Alb<lquerque e Moreira de Barros.
fu:ando rui forçiLS de terrs. Comparecem, depois da cb.amada, os Sra.
C"ntinuação da 3• discus~o- do projecto Souza. Queiroz Filho, J uvencio Alves, Manoel
n. 190, credito ao ministerio do imperio. Carlos, Martim Fra.ncisC<J, Carneiro da Rocha.,
Theopb.ilo, J. Penido,J Ta~quinio de Souza.,
DiscuS!IIlo UllÍca das omelldaa do •ellaào ao Gonçalves ~'erreira, Ulysses Via.nná, Carneiro
projeeto n. 93 sobre casas den.omin•d~• E"o- da Cunha, Ari•tides Spinola., Anlllnio de Si-
neas. · quaira,Tertulia.no H2n.riques,Barão da Leopoldi·
2.• Diacnesilo do projeeto n. ii9, credito ao na,Lacerda Werneck, ·Martim Fn.nciacQ Filho,
ministado da agricultura. Aaguato Flen.r.r, Alcofora.do, Peretti, Allneida
Nogueira, Abela.l·do de BriLo, Va.z de Mello,
. 3.• Discusalo do projacto n. 209, relativo á Ahneid:. Oliveira, Barão de Canindé, Bezerra
pretenção de Aprigio doa Santos Rocha,
Cavalcanti, Carvalho Rezende,Adriano Pimentel,
Continuhçio de. 1• discuaslo do projecto 'Cruz Gouvôa, Bârão da. Villa. da. Ba.l'ra, Monso
o. 8-1 A, do 1880 aobl"e limpe .a de 'cha- Cel•o Junior, Feruauclea de Oliveira, Al!redo
mine•· Chaves, Escragnolle Taunay, Olympio Valla-
1." diocuar.l!o do projecto n. 263, relativo ao dl!o, Alvaro Caminha, Franklin Doria, Zama.,
monte-pio do flnndo chefs~da eaquadra Antonio lldefonso de Araujo, Generoso Marques, Bu-
Fe li~ Co1•roio. do Mello. lhõeo, Soares e Meton.
Ao D!eio dia, nto h.o.vendo numero legal o
1.• diacuaalo do projacro n. 260 A, ao-· Sr. preaident~ declara llll:ohaver aesião.
uro a recon1trucçlo da matrit. no Campo Faltam com cauaa. participada 01 Sn. : An-
Orando. drade Figueira, Alves de Annjo, Barlo d11.
3. • diacu1a~o do p1•ojecto n. i\12, pretenção Estaneia, C•nt,o, Caelho Campo•, Co.adido de
do tenente Andrada Navea. · Oliveira, Cam~rp;o, CasLello Branco, Gomes de
3.• discuslllo do J>rojecto n. 75 A e 257, sobre Castro, Ign•cio Martins, Joio Caetano, Prisco
monte-pio da mannha e dos emp·~ga.doa da Parlloieo, Paulino de Son.za, Pereira da Silva,
estrad$. de ferro D. Pedro 11. Ribeiro de Menezes, Silva Mafra, Carla~ AJron-
so, Ferraira de ·Moura, Sa.IU!!tiano e Vianna.
3. • discUBsão do projecto n. 252, sobre a Vaz.
confraria de S. Benedicto de l\l!aceió. Faltam aem causa participada os Srs. '
3.• diocuesão do projecto n. 23 A, •ob1·~ Aro.ujo Pinho, Almeida Pel'eira, Al\tonio Pin-
estrada de ferro de Baturité. to, Affonso Penna, Barão de AnAdi&, Barão .do
Gn~~ohy, Bezerra de Menezes. .Barão de Ars.ça-
2. • discussão do projecto n. 219, estradas de ftl• Cruz, Glsta Pinto, Contagem, Diana, Eo-
ferro do Cruzeiro,
pmdola, Felicio dos Santos, Francll!co Sodre,
2. • discussão do projecto n. 197, estrada de Frs.nciseo Beliaa.rio, Ferreira Vianna, Felisber-
ferro·do Douradinho. · to, Geminiano, Henrique Marques, José Pom-
1. • discussão do proj ecto · n. 47 A, estrada peu, Jos6 Marianno, Joatjuim Tavares, Manoel
de ferro de Alcobo.ça.. Portella. Montandon, Maciel, Mac-Dowell,
Paula Soaza, Pereira Cabral, Pompeu, Pall!ol
i. • discuss!o do projecto n. 245, favores a.os Miranda, Ray Barboza, Rodrigues Peixoto,
profeSsores mu.nicipaes. . Rodolpho Da.llbto, Silria11o Bro.nd«o, SoUza.
1.• discuBSão do projacto n. 130 de 1882 Leão, Silvl Maia., Serapb.ico e Wb.6a Cin~
Cavores â santa caaa de misericordia·da Victoria. tra.
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 30/0112015 10:50- Página 1 de 24
rel emlllt!rna e seienciaa, <tuc obteve p~lo mi- Redac~ao rlo. emew.la do s.-. José M arian.to
nistr<> da in'strucçãopoblics.. e rn França.- A ao P."•}~ cto n. 238 de iSS~.
corruniellão dQ inst..-uc~ão _publ ica.
.!;:lo lid3S, pG:lt~ cUl ~1sc ~s:;,ão e a ppt·ovadas A 3ssemblé3. get·al resolv~ :
·~•n àebote as radacções dos projecwc; us.. 259 A Art. Lo E' s.utoriz.ado o goV"erno p:l.ra. ma.u-
(so ;iehdes anonymas), 25 G 253 licença a. J . d~r a •) tuittir desdo joi :l. m~tricula e e~ame das
!\lilitão de S ~nt'.1Dila O J OJC[Uim Aug-u~tO da ·mat•Jrias do primeiro a nno da fac uldnde de
Costa Forrdra, e a de n. iô4, A r.,J~tiva ,>lmo dir~ito elo Recife o eotudantc Joaquim A~ri
xariies do~ hospitao• w ilitar e do mar inha da pino l\feD dOD~ a Simões, depe>is. de pagas as res -
côrte. }.; . . · poctiv~s ta:t•s de matricula.
E' lido, pO!!to ein disc:lSSi<J e approv~<lo eem Art. 2.0 Ra~ogam-se as disposições eo1 con-
d ,bate o .segninte . trario.
Saio. das commissõe;, em 16 de Outubro de
1882.-AffonsoCe~so .Tunior.- Gencroso MIZ'I"-
:1882-N. 324. ques .
2· sl!ss:to Reàacçtio dtH•wn.da do Sr. Jose M aria1mo a o
i>rojecto n.. !!.18 do 1882
Ptetcn;<t.o elo alfe;·es Frrmci.co P edro elos.
Son los · A ass~mbléa geral r esolve :
A commiss!io de marinha c g-uerro., )!ar:~ po- Art. 1. 0 g• autorill!ldO o governo pa1·n ma n-
der dar parecer dolinitivo sobre a !Jr etenção dar o.dmiltir desde ja à -mat ricula. e exame dl'ls
dolllfores ·do j4• ba:albão de infMtar ia Fran· ma terias do f o anno da. faculdade de ditei to da
cisco Pedro · dos Santos, r.onsmnto do reque·- Recife o esluda.n.te Cicero d~ Vascon céllos Ce-
rimen~l quG foi preMnte á meso~a c ommissão, s Jr •. depois de p •;-as as resP.ectivas tas:ss de
julga conveniente .; er ouvido o governo n r es• tu:.tdca.l:J.. .
~eiLo daquell~ p:·etenção. E', port&nto de p~re-' Art. 2 .• Revogam-se as disposições em con-.
cor que, ~ ·wiados ao gov e rno os papei• elo al· Lt•ario.
feres Fra ncisco Pedro dos Santos, s ~ lbe peça S:t!a das w mmissões, em 16 de Outubro d e
ls i nfbl•maçl!e s c csela recimentos Jteccs3 ~rios" 1882. - Alfons-o Oslso J un i or . - Gemroso
ó. solução deste negoci? . tíargues.
Sal• dl8 commissõe~ em i 6 do Outubro ~o
1882.- Franl<lin Da1·ia. - Adriano P imca- Rsà~cçao do proj4ctn n. 256 ds 1882
te/..
São lid)s e vão~ impt~imir ils ~:~o.;-uintef.' A assemUló~ gera.\ rosolvc :
ll.fl!>.\CÇiír:s Art . i.• Fica autori•ado o goYerAo pam
mandnr K<lrnitür, desda J•i, & matricula. do i•
RedacÇ<1o do su/Jslitutit>o apresentado pelo onno do. ÍMill~nde do direi ~ do S. Po>ulo o ...,_
Sr. Lei/,Poltio de l)ulll.uc.• ao projecto n . 180 tud\\nto Alllc•·to B~rt·o • Ft••nco, depoi• de pagar
cl~ 1882. ns rospactivn• tax~• de IUAtricula..
Art. 2." Rovognm-sa ns disposiçüe• om con-
A MSe!llbléa geral resolvo :
Art. L • Fic:.m rovog oclus os clocro toa do Lt"o.rio.
n.2002 do 24 da ,I gosto elo 1871 o oa d, ns.28i5 S olo. d"-5 corumissüo• om i6 de Outubro do
de 25 do 1an••iro do t8i9 o 2'.TJ5 do 28 de So- 1882, - Afonso Oclso 1 uroio1·. - Gen~o.<o
tombro do 1880, quo con c•!d·~ram l'rh·ilogio ao Marques.
Fnguudc~ do !ta•cll<lo c Silvn
cídt>•lfio Jo:'lo Jo!Ki
t1. üreo. oornpt• ·.:hond~tla. pelo.-. rioe
t.>a.l·a mineral' ~dacçao do projecto 11. 288 ele 1882
c~ynpô, MnranUo o seus nffiucntas . lln pro-
l'incia do Goya1.. · A al)&emblén. ger~l re.olve:
Art. i .• e• dispellil3-~o o excesso da. ida<!e
Art. 2 . • Rcvogntn-so no di•!>osíções em ccn.
tr;l'rio. · e~igida para m.atl'ieula n$B escolas militares do
Sal:. dns commissões, e m i7 de Olltubro de impel'io aoa "eguin tcs offioi&es do e:~:ercito :
1882.- AffO!lSO Celso lttilior. - Gene>'OS6 t3nente de infanta.-ia Frederico Casimira Ro~
,)[arq,.es. , ·• . driguee da Silva ealfe res,ts.mbem de infa.ntar~,
Carlos Fornnndes de Mendonça, Jo>é Luu
te
Re-J~cçao ela emt mla elo Sr . J o M arianno Büchele, Tholn3.~ Jonquil!l R.obe~lo , L uh FeL"-
ao projecl~ n . 2iJ8 âd 882 reira França, e , de c~Vallaria, AntoDio Pinto
A &!SO!llbló3. geral resolve : Dias de Almeida.
Art. 1° E' dispensado o oxces50 d• idade exi· Art. 2.i Revogam-ae :u dis]>Qsições.em cou-
.;ida par~ a !Ilatricula n as eseolns militares do trt~.rio .
imperio ,o ca?itão Eu8'enio Augusto de Mollo. SoJa ~ comm.iooões e m 16 ·de O~tubro
Art. 2<> Revoga101-se ·ris disposições em con- de :1882. -Affo•~so Celso l uroior.- Cre..eroso
trario. . . Marques .
Sab d~• commissões, em i 6 d~ Outubro do O SI\. Pl\l!Stol::<TÉ marca o dia. i 9,is 2 horaa
188'1.- A!fsnso Cetso luniol',- Generoso d" u.rde pMn. o s~ . 1\\itiistro <lo iml/~rio apre-
Altzl'f]~e$ , sentar ullla pro;Josta do podor executivo.
v. v. -54
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50+ Pá gina 3 d e 24
O Sa. PRADO PIMENTEL ma nds. á m~sa duas l'arJ receber generQs em deposito ; e, como
represenbções segointes, um:l. ~ ca.nura :ou- quer-se a.nniquilar 1-antas propried&.des, reda-
nieipal e outra de di yerôOs h>b>tautes da lm- zindo-n.s a ja.z~recn em compLeto c3tad:) de
portante cidade do Maroim, contra o traçado inacção ~
que se pretende da.rã estrada de ferro daquolla MnrCJim, comoja dissemos, tem •ido preferi-
]ltovincia ; as qua.es fl.ão rernettidas á comrnisa~o do para s ~ccursal dos povoados~ villas e cidades
competente: ntó seis. lo;oas ; não paeaanda o ramal por
Augas~og o dignissimas sAnha.ros rcprese~ esta cidade, nem h&vendo nhí uma estagão, ou
taatcs da unção. o~ negociantes desses logares continn ·rão a
Usando do direito, que lhes é conferid~ pelo faz"r ah.i sa11 aba,tecimentot lute.ndo com oe
~ SO (lu arl. 179 da. constituição do imperio. m:::ios de transporte., ou recorr~rão á Laro.n-
,,;m os. a.ba.ix.o .:tsa.ign~dos, cot.amerciantes, ha- g'eirns e Aracaju pagando maiores fretes pela
bit,nte• e pr.lpri~tarios, reairentes na cidade e conduc<;iio de seus gcneros; portanto em qual-
municipio d·~ Maroim, da prodncia de Sergipo, quer dos cazos aoffretoá o (·omruercio desses Lo-
reclamar, 3-Ule e3sa augusta. camara. 1 co:c.tra. a gaNs séDl a estação de Maroirn; ao pa.aso que,
exelu•ão ·<tne sotfrom no projecto que se dis- · clla r: xistindo, esta cidade niio estacionarA em
cute, concedendo uma. ~trada de ferro :i pro- seu flc!'escimento, como lucrarão eases que ~hi
víncia de Sergip~. ~ p1r11r do Aracaju a Simão viGrem se supprir.
Di-.~. com um L·amal de Larangei!"as pa.ra a Ca- Maroim, cidade collocada. a mrgem do t•io
pslh. Ganh,moraba, está me.rcha!ldo para s~r um dos
Quan:!o o gorerno geral tt·at.a de conceder pontos mas florescentes da. província ; tem
uma· e3trada. de ferro, marcando-lhe o trnça.do, edifido-::5 publicos pertencentes ao ~uuicipio,
deve consultar n preferir •s lo·alidodes que como a casa. da camara., mercado e c.emitel'io.
n1~is vantagens possam colher desse beneficio, os melhores da província, um gabinetQ de lei-
p&ra não ferir direitos mais ou menos adqui- tura, um edificio oro construcção para uw ly-
l'idos. ceu, uma ma.t1·iz sumptuosa consLruid.a á e!-
Dous privilegias provincia.~a e:dslia.m em 'Jlensa~ do digno senador, o Exm. Sr, Barã-:l de
Sergipa para eslradls d' fe1-ro; em um. a zon•. .Maroim ; e como q,uerer-oe matar uma cidade
a percorrer seria. de Maroim a Propri!i., em jã em \'ia de prosperidade, negando-•e-lhe
outro do Aracaj~ a. Simão Dias ; foi preferido aquillo que a justiça lhe reclama, e r..~oJldu
pelo go-,rerno gc.ral o segundo, éstâbelecendo P'""" o ramal á umll. lagoa distante 1
m.ais o ramal supra indicado; pois bern, a pre- O =1, partindo de Lara.ngeiras para a Ca-
sente reclamação versa tão sómente sobre o pella, pe~ccrr"ndo os territorios dos munici-
ll'aça.do dessa ra:ma\; o .que sol>re nno preju· pbs de .Maroim c Rosariot s~tl:sfa.t>ã a. todos os
dieor o project.o, favorece tt.n dos municipioe ongoiJ.hos àesss. ~on.a., aproveitfln.do a alguns
r.n ie ricos d!' prcvincio., c' receloros dc;sas vine do município do JLt>aratuha; ao paaso 9.ue
de transporte, não deixando mor~er uma das Riachu6lo e Di vi na Pastora deHe não se utr li-
cidades m is import1ntes, o eontro do toda<"-' aarõo. pel:l f,,ciliuade que lhes ofi'ereco, no
tta.noaoções commerciaes do norte d• Sergipe. tranopot•h de seu1 generoo, o Rio Sergipe, quo
Pelo traçado r.doptado no projecto tÕlll de :wr os atra.vossa, e ~m ct.1ja.s m~rgens existem
percorridos territorios, onde não etiste uma tl·., ~iches onde alo d·,posita·los os generos ; o
cida.te ou villa que possa auferir p ro1•en tos ; ao <\onde os emborc•m os compr&doros ; accros-
pa.aao. que, si o ramal fàr por Maroim, com uma c.endo que as -villas do Diána. Pastora. o
eatação nesta cidade, ella. continuará a pro- Riachuélo, ~elas suas po~iç,ões topogra~hicas,
gredir ; o q u~ smi. do grande vantagem para o não vis,,m. ~rospet·idade nessa concessão ; ao
cngra ndecim ento ds. pt•ov:incia. . passo que Maroim cst~ciona.ri., si não se ar-
Em l\hroim e:dstem ns primeiras casas im- ruinar, sem clla.
porla.doras o exportadoras de Sergipe, tendo E' verdade que· p&J'a es'e ramal Jl&ssar p)r
ellas seus capit~es esJnrsos por todo ou quaai Maroim, t~m do ser feita uma ponte na Pedra
todo o norte da província. Branca. ; mas issa não podet'i servir de obico
, Maroim constitue o centro, onde a• povoaçõe• ao deferimento dest~ repre,entaçlo, desde que
villas e cida.des circumvisinb.a.a v&m fa.zer seu qualquer ~ue .soja o traçado do ramal, é ella
fo~necimento de generos, sendo até a auccursal imprescindtrel, VIsto como tem s~mpre de atra-
do pequeno cowmercio para. esses pontos, .. té n.sar o Rio Sergipe. · • ·
seis leguas de distancia. como Dõres e Capella. Qner consultando, pois, o' interesses do mu•
1\laroim é a. cida.de em que se e'xecu ta.m as nicl?io e cidade de Ma.roim, que cab.irá em de-
ma.iores transácções c:om.merciaes ; tanto que ca.daneia sem esae fa"Vor., quer encar:Lndo ma.i~r
dos guinh "nto~ mil saccoa de · a.asucar, que na. numero dos beneficiados, e <le :esultauos a pro-
sofra. de i 880 a 188~ sahiram pela barra do Co- virem com o ramal por este municipio e esta·
-~ingniba~ quatrocentos mil foram comprados e ção ne•ta cidade de Maroim, d&"6 aer attendida
erob:.rcados pelos negociantes desta cidade. •ata r&clamação, pesando-se elb na. bala.nÇ~> da
1\1aroim é um porto de mar ,de onde n& merca- eq•i<lade. . ·
d~lriaspodem 1 c1m menos dispendio nn~ fret~~~ Contia.dos, portanto, na inteira. é reeobhl'!:cida.
aer remettidas para o Aracaju; prindp >!mente Justiç:~. de89a Aug-usto. Caman, esperam oo re-
quando o• commercian tcs c pr<l p,.; et.riQs pos- damant~• s~rem oontemplados no bilneficio qu•
~uõ3~ grande quantidade de barcíie. de:stina.das e~tá ern via de !mL' eoncedtUo R ests. proTincHl. •
f a~ropria.das a ~.~e mister. (Seguem-se 250 a•aignatnra1 reconheeídtll.)
R:n Maro,in e:dste_m seis trapiclles bem. con- Senhor. -A C&tnll.l'&. monieipal do termo de
st-,nlio•, alem de mu1tos armazena prep•rado& Maroim. provincb de Sergi~. fiel interprete
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 30/0112015 10:50 · Pá gina 4 de 24
guian<lo-s~ pOl' um~ CJ~rt:L do nl>lnicipio d(). eotiO I. p ,;rtindo elO. pont:'l. do a r.>enal Jc gnet·r:., o
m in istt-ada. pelo engc11.heiro D,·. João da. Rocha l1111ita d :~_ d Gm·:reaç:\ o polo lado d~ :~nt• segue
Fr.,g-oso, que e m to:los os tr ..hal h03 a eomp an hou 1 pelas p~~1as d e Santa ~una , da Glom , do F'la-
e a uxiliou a COIIllllÍS3io. , men go, de B otaíogo, ~ermelba, àll Fortal eza d·J
1.• Os eür~ruos da d ):nar .·aç.ilo vig-entll, H- \ S. J oãc, do ~Iorro do L'rea, do Morro dn Vigia,
<fados entre si. íorm.1m. uzn j><'lyg~M tão ir r e- j d ~ Co?·le:lba.n a , ~o H.rpoa~ol' e da Re s tin.3'~ de
g\d1n , que n11o se pOde 1n.:u car ngorosamenLe Jacare p::~~;-ua. ato n. cx\n ~ntdnde d•1-etn. pra1a e
um }':lDt~ equidistaote dos tMS!UQS e~trero.o s. d..hi vai tet· e:n li uh~ t' JC~~ i po nte do é a ,;.o-
2 . o A it·regulal'idaile Jas posiçv~s d o& roar cos rim, na es tt•ada. do mesmo n ome .
l'eyela não só que su• loca.çã o pi"OCeJe u do um Pelo Ja~o do. bahia do. Rio do h neiro a linho
lcvantamonto P"-''" camiuhamen t.oem diracções, de de= reo.çã o segQG d "' já referida ponl(l do
p or assim dizer arbi tr~ rias. como t.ombe.tn CjQO a r sellll.l de ;l'u er ra, com? reh endcn do as ilhas i os
as distancias foro.m npcnas a ppr"lti=<bmente I Rat>s , das Cob~as, de S:t n tn Ba.rb ara, do Govor-
<:alculacb3, e,aló:n clhso,fora.ru medidn.~.3Cõundo n~lor ~ ll<h a !\8 que fi.l!-am neatc Oipaço eom. â~
as sin uosi<hdes dos e&lllinhe> ~o cstrad:LS mais do F u ndio , dn Snputll\Í!i , do Bom J esu s, do:;
rrequentad-l. ~ . . Fer.·eiro!, d;t Pombeb>, dos :\lollles, das_!lfoças,
:3. • Do adopçiio da u!ll proces.•o tão d elicionte e ui terminar flO P orto v.,l ho, íóz ~G •·io S.Joto
n as clemMoações o.nteri ol·es, reoultou gr~>ndo d• Mil·ity <> ponto de Jivisn c om a [>rovincia do
d itforença, pam m e nos.n.:. á.raa, q11c j á dc 1·eri~ Rio M Jan oi r o .
e <t:lr s ujaitJ. a.os irnpo>b:>S, p1·edi•l e outros, com D·• for. do rio 1lo S. Jo.,1o d~ Mirity ~ linha. de
prajni.zo das r endas pa.bli cas, acet•eseendo fi~- d emarcação soure esto Yi~ n a vegavel a.té à lnrra
rc:u injustamente OD!:rõld::t.s à.roas ni nd.:J. ni o bc- do rio Pa\tUn:., e por oste altimo curso d'~gi.t~l
uenc iadJS pelo Es tado, e sem OIIUs o ut~.:s qoe s egue ai~ ~ p on te do mesm·J nomo na eetrM. '
j a estão no g oza das y:Jn tagen• de viaçãa, dtstri- de f er ro O. Pe dr o H, ll'lnlo que ó um dos de
bui ção de aguas,e mais serviços urbanas. limite do m unieipio da cor te.
Propondo-s~ a dotorllliJUr n ooguada le3'lli' D~ p oate do rio P•vuno. a Jin lla do de mal.'rn·
pel~ mclllor fot:~a. a seu alcance e con~ent~n0:1- ç[o •• dirij~ em linha r c ot" ,;, povoação ao Rea-
men ~e ~o csptrtto do regula<no~to, qu·, ,l he lenga de Campo Gronde , quo eon!Qr na , acom·
cum ,>~G e:>:ecuta:, c om re.,.lva dos tnc~nl_;nte u- panhau1•>o I'ÍO Mirim,a ~é ao. c-~m inho do Tibau;
t es a pontados acunn,l'e&O~vou a eom"':UI!UO :.do- e do extremo des; e c:uninho vlli em linha rect.s
l)tar o proc esso geOin G~rl CO, c apphcal-o la- eneou tror " oslrad" &o Ri., t;rande no mate<> de
maud'? flOr ponto_centr.1t o lliOrt:' d~._!elc:;t·npho dcm~trcnção n, distn 1•1cia do 5 .800" , oeguindo
on:
n o. q Ul n~a l!u pcrtal , S. Chmto.:·''?•Por con- do tnC>lllo mnreo nmJn ctn li n h.n re ctt~ rollt
cprrereul nellc em m:uor num&ru l uums :·~ cbs 5.2Q0m de e:~tensio i\tÓ ~\ !àupr:\ rn encion:.u~~
tiradas norm.~l men ~e aos lados do polygo,~o l'Onte .la ootrad" do Ca rn or im . a ndo focb o
fo rmado pelos ponto' Oltt•·emos da dowarCUI'"'' )lGrimctro .- Bernm·,liriO' Josê Borges. -
" 1\ Clda.de. .E · t X · l Y · J ·G l
A1ôm desta conaiderAçã.o. iufiuiu 11a. G!JIColh.:l ~0/is-v:ir~ a.l' teí t a el[;cr. ·- ostt ~onrc. i:~:.i
4
.A' llUr Ze m à" catt:l UmA ph ota d!t bal!iA do .:omp1nhe iro• d~ tr-.thalho, " grAço d" c~m
R!o de· h neiro, desenbado. na cscal:>. d~ 1 po~ ple\ar •t caridosa ollra. qM. V. ~. te-ve a ex-
800.000, mostra a.s il4s cemprehtndida.~ na. trema bonlad~ de ~ncetar ~o promonr a dii·
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 3010112015 10:50· Página 6 ae 24
cussão do mont1- p:o dos emprog:>.dos da estrada Sonhare•, que o nobre Sr .. ministro da ~&::i
de !Jlrro O. Pedro l!. re.lucrendo par:>. que ~ nhn j ulga de nlL:I importano1a essa comm1saao,
t o sesslo da a:ngust..1 CO.Dltl.n\ tenha prefMen~u\ de monst~& o
fo.ciQ do t el-a. confio.do R u.m offici.J
em oriro.oi ro log:u- a 3~ diseuasão ,do men.etO- "eneral da noosa esquadra. V. E:t. vê que o
nadÕmonte-pio . ~erviyo q u.e polia ser feito por um simples r e·
bocndo1·, exigiu :>. p!•esenç• e coadjuvayio de
Só Msilll os supplicatlles Y?O<lor1o oste :-nr:o un1 chof.J de divisão, o Sr. Mendes S!lgl\do,
obtet• o beneficio pelo qual esperam com Ind•- official alias muito distincto .
zivel afan desde 1879. Creio q 11e o nobre ministro d o marinb~ consi-
Os supp1icante3~ cu ll!)C.ios~dos s~~timent?s de dera o caso g rnYo e só· pela confiança em um
j ustiç;t. o 1:mntll.ni?:J.d ~, que Clrs.c ter1~m 5.tll ~s.. bom official general é que deu solo.ção oi diffi-
1re poss~a de V. ~"·•. esper~ll": nao, so. que euldade em que. ae via.. NaturaLnente S. Ex.
V. llx. lhes perdo~a. a. m s•slencu• na,ul'lll em perdeu noutes_ da somno a pensar nesse reboqüe
todo ;>Om psi que pr•occapa-S& com o futuro de do Bal~a. (Ruo.) · .
seus 1Uhos, como qne lhes concederó. a g-raça 0 Sn.. Pl\ESIDENTJ! :-M·as V. Ex, jã está
snpplicad<~, polo que protestam ser etornamen.te
"excadendo do tempo determinado.
s·ratos.
O SR . E•cR MXOLLE T A UNAY : -Sim, •enhor.
lllm . e E xm . Sr. D:·. Affonso Celso de Assis Ma• p~eds~ _por !ory' saber, Sr. \'resi4entc,
Figueiredo J u nio~ , dignissimo depuLado p~la paro tran r u,llid:>de nilnha e do pubhco, Sl o va-
p•·orinoin da .Minas Gcrae;;. 1
por Ama;::onos j>\ chegou a Santa Catharina•. o
Rio do J~>U ciN, i4 de Ou tnbro de 1882. so de ló. vieram eommunicações .!!Obro a facili-
(Sc~c•n-se novcntl> O.S>ignaturns.)
dade " a té possibilidade de !e dar ou nàll eomw
ple to desempenho á commissão que l evo_u
O Sr. A lvaro Caminha envi.:~o à e quo tanto p.recc prcoceupar o noseo mt-
mCG:l Un>a rcprcsont~Ç~O do município dO $. ui:stro . ·
Bernardo, provincia. do Gemi, em favor d:L Preciso t..mbom oaber ·~ o governo pre-
conotruc~.:lo da e3tr:ula. de !em' do Aracnty, tende deixar o porto, o excellente ancoradouro
para que seja pnbli cad~L n o jornal d:J. c.on, e do Destérro absolu tamente sem um só vaso de
~'!lo' urgc nci ~ para funda>Gen tar de us "oque· gnorra, c " este respeito niill possodohar de d e-
rimentos sobre negocios de sua província. no clarar que " provincia do &n~ C..lho.rin.a tem
primeiro di:1 de sessão. · s ido trü.&da com um pouoo caso o dnr9Z.t positi-
ll" concedida. vament0 extrao,dinariOII pllla. situação l iberal
O Sr. Escra.guolle Taunay: deode que ella ~ubiu
no poder.
-Tenho, St·. presidente, quo podír algumae O SR. Dt!QtJJ:· EsTnADA
TEr>:EU\.< :-Apoiado.
informo.çües o.o governo o como vejo dean to de OSn. Eaci\AGNO LLE TAUN.\Y . - V. Ex. não
mim perto de meia h ora , acredito <JUB po~ so imagina. S r. p•·eoidente. Tem-se fd to o pouivel
alargar-me nas consideraçõea que pre tendo p:>.ra cortar todos oa minguados reeur.10s quo
ogor:>. fazer. nttuello. p rovincin auforia com a.preunça da
OSn. PnE>Jtozs-r~: - O•,vo, porá;u,provon i•· guarnkiio :do corpo"' do exercito e da do vasos
ao noUro depnt.'ldo.quc h a. m:ds d e uma ~.u·õou elo g' llOI"i'll..
ci.a concedida para ,. SO:<ltà•> de hoje. fi1L co<uo quo tn'Oposito for1IIlll, desdo i878,
O Sr.. . Es(jnAt~Nnf.t.l·: ·l' AIJ ~.t,. : - DcitojU.r'lL. anuo b:1.al::w te iufu. 11ato pat•:~o o Brazil (apoiados
po1·óm, ~n~e •· do g-.,y,,,•uo ~ e<p ·ein!montu do c wio ~tpoia.clos), orn diminuir o n:wis possível o
liollt·c Sr. mü:isii'O da 111~rin ha, <1u ae" as rn- num···ro de praças que lá so achavam, e dê p:l.n·
t.õce <jUO act11aram no c~piri to J u S. Ex •• e o cndo. e como poqnaoH vingan ça polilica injus-
l emraru " oru•)n>r (\ "pnrlidl\ do vapor ,hua- t ifie>\'01. foi de lo. ro tindo-o bat:Llhilo n. 17 qlõe
;;oMs para San\1\ Co.tllarin•, afim de trnzor <lO :<n;:nrinra comtudo as ayoupathin.~ do todll n
I
l:i • rulloque o cncouruçauo lJv.J.ia. populnçi(o. Como. porem, o• d ignos offieia es
Uar:mte b~st~n tc tem po honvo M ~a~rto l iles••J corpo n!!o qttl<•Jram earn.r a c1baç1> ás
:;aMJ't\L s u ~i t.l.uvidas ~fJIJI·e n. possil.nlll1arlc im\)Osiçõt:'R tl e individuos ltne se tinham :u·vo-
uo A .na=o>tas Je••mponhor e&Oa commi•ailo, t•nrlo chefes do partido libeJ·al ,te,·e elle ordem de
•1 chnlfd•> vurbs ~ 0 .,0,18 do. Frofissiío quo ho·dll seA·uir para o Rio Gr~ndo, onde ainda ao oeha. ,
não pequeno perigo e m s uJeitnr aqu ello •••por, n dci:tou o Do• ~erro no tueio de inequívocas
que ó de ~,tc:.L lnar~h~l CJ n fto est à em boars con- domonst r!lçües do maior pe2ar.
rf'\'00• de n~VQgabilidado , 1 vir ~<>boeando uma O Sa. BEZl:l\RA DB M.&.~DZES : - N!o é só
!n1Ch.iu.a de ::ruerra eompletamente i nutilisada So.nla Catbarina; ba muitas p rovíncias qn e não
quanto as caldeiras e ttue com qualquer teon- oom CSSt>. v.mtagem.
poral pld"ria pó r GII) risco ~>mbas as tripolá- o Sn. . EscaAGI<OLLR T.<t;T~AY : - Mlls 0 meu
çõos, ~ do glorioso vaso, rebahad~ á condição de nobre collega nllo conhece as condições nce-
r ~~oc ndor e a do rebo~ado . paiono.es que militam om f•vor d~ oidndo do
No momento em q ue in partir o A. ma:o~as , Dc>Je_rro, considerada S!J':"PI'e, de•dç o~ tem11?•
venficou-se que m;tava com o c.,s~o. seoao 1111- colo:naes,como ~onto mthter ·e:s:cepctona!. Ahaa,
nreat.wel pelo meHO& mui to da mniticll<lo. \ V. Ex .• Sr. tJrca!dente, nio s abe (é a primei,...!
.. Eotrou' ern concerto, fizeram-s;G-lhc ob1"aa e , vez que ouso dizer i sto}, a i.mporbneÜl o ox.ccl-
aftnal, depois de novas vactllações, leve o:-d~m len~s aeommodaçlS3s do qnartel do ~teiTo. à
de ee:;-uir viagem. pn.ya do Genenl Osorio, ediftcio vseto, bem
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50+ Pá gina 7 d e 24
con•tritido e com optimas propoi~Ções para um oc.casllkl deixar de fazer C.(Lhir •~vera eGnsura.
oorpô em seu estado completo, e até o mais nu- sobre o reprasentante do 2• distt-ict.o da pro-
meroso. Está, porém, h3. mais a~ qü.atro annos, vi.n.ciade Goyaz, o Sr. BulhõGs J•rdim, que n•
fechado e sujeito~ 1·api·1a dcm·ioração dos pr•· oceasião não soube defeude-r díJvidamente o
diosque não são habitados. com. Oentb.usiasmo quo nos incut~m a verdade
O SR. ANDRADE F!Gt:EllU :-Já não h& a !li e 1l. justiça o• incontesta.veia diNitos do seu le·
gitim~ coll~ga de represent~ç~. o Sr. Dr.
desterrados.
Cic ·ro de .-\.sois, que ~qai foi cruelwen~e ••cri-
O Sn. ESCRA.<TNOLLE TAtiNA.y ' -O partido ficado. (.11uúos aparto>. j
1ib~ral, apenas subiu, téve o emp3nho, de certo
ns.Ja iouv&vel, e pt!l'l contra.rio., t:ica.uho e mes- O Sn. PRlBIDENTE : - Mo.B V. E::t. attenda
quinho, <le mando~ sahlr do Dest~rro todos os que não t~m urgencia.
corp~ que la se achavam aquartelados, com O SR. EscRAGNOL~Z Lw~"" :-Eis o. razão
vantagem não peq11ena p~ra os cofre~ publicos, porque esse nobr11 deputndo acha-se hoje em
poiB é sabido que em toda a província .do Santa. f;randes dülicnldados (»tto aparado do Sr. ,1.
Catharina os gener08 são, e lám de bai"at)s, tão Spinola), para assumir a posiç~o independento
bons quanto abundante&. Fecholl-se o quMtel, e que deveria ter assamido por occasião de dis·
hoje o edificio esta bastante damnificado. cutir-se aqu~lb eleiç~o, quo terlllinnu :tq ~i tiio
O Sn. Louusço nE ALHUQUEllQUE (ministro mal (H~ muitos apart~s.) ·
de estrangeiros):- Nesta parte V. Ex. não O Sn. PaEftlO&.-..T~ : -N.G:o duvido nada do
tem r:a.zão :o general Osorio m!t.ndou con~~r que du V. E:<.., mas \'Oja que nlo p6de conti-
tal-o ; e foi durante a. situação liberal que a. nuar.
divisa~. que estav~ em Montevideo, se3uiu para.
O Sn. Esca~GNOLL~ TAUN AT : - Agr~deço
Santa Ca.thariua.
muito o accôrdo em que V. Ex. 16 aeba com-
O Sn. ANÍ>ltAD~ PrGUtliM: - Nilo apoiado. migo.
(Ha outros apartes.) A~o:oa., Sr. presidente, direi poucas palavra.~,
o Sa. EBCa.J,.GNOLLlll TAJJN.AY : -v. E>:., perguntando em nome da oppQaição eonse1·va·
Sr. wioistro, nib ~ 1-a. presilmte da pro·•·inda. dor.1. {apoiadgs) si o ministerio ae acha em
quando de là parti no batalhio n. i7 ~ crise ...
() Sa. PB.l"SlUN'TE ; - M;.s V E.;. vojo·qu-e 0 SR. LoURENÇO DE. ALBüQüEDQUE (min.istro
nlo .tem n!"gancia. R que està. prejud-iesndo a de 6Str<>n,qoiros):-ln{ormo ~V. Ex. que ni!Q
<J:118 foi eoncedi<la & outro deputado. ha crise, abõolutamenlo nenhumn. (Ha ouwos
. O Ss.. EscRA.GNOLLE TAuny ; - O meu no- apartes.)
b«< eollega tecitnais .<tn• minutos de paeiencia, O Sn. EsciUGNOLLl: Tt.uNt.Y:- •.• e o qu~
pm., vou ceder-lb.e daqui ' iustantes a pa- pretende hzer o nobre ministro d~ agri.ealtura,
lavra. si não fór logo voncedor llll. sua cand1datura,
O ·sR. Awna.~DE FJGU~Hu. : - M~• antes per- q·ue já se diz com,>lot!lmonto perrlida.
gunte pela ema miniat.erial. e ~i o honrado • O SA . LouR:ENÇo v~: ALnUQUER~tTE (mi:>listl'a
'llinistro da Rgrkulttlra ·se retira on n[o. de estr4nqeiros):-Doclà1'0 n V. Ex. que uib
O Sa. Escl\AGNOLLE TA.uN.tY :-Convém que ha e nunc"' houve eriae nenhum!: nem na me·
nqnemOK 'B&bend!,..i o ~erno pl'etende deixar ti vo para. isso. Nl!o tenha rocoio.
o pO!>to de So.nta Cat~rin~ oem um s6 v..o de UM SR. DmPuTADo:-A c ris~;~ é o estadu per..
guerra. .•. m~nente do aclual ga.hinete.
O Sn. ANDIWlE F~GUE!RA:-E si a pasta da Augustos e digniB~imos 1Emhorea represan-
agricultura.pa.ss;. ou não a 011tro miuistro.
tantes da nação. ·
• O SR. EsCIU.GNDLLE TA.uNn: : -...ce .si,como Os ·ahaixo .asaignados, mor1Ldores nestJ. pMo·
per!rU'Jta-o meu illv.SLra 'et>-rdigionsrio. a .pasta chia do Noosa Senhora do Ro.nrio das Russas,
da sgri.Cllltara jj.c.a.rii. em brc"V~ som. min:atro .. mwlicipi<> de S. Bernardo, provinei~ do Cear:i,
(.Ri$ o.) !Vêm reo.peitos.ament& per.mto cat• ou ~llst~ ca-
Cr~io qDe () oobl'f!.rninistro~puselheiro Fleury mara reclamar uma medidJI.,a unica oindiii;Jen·
4ll1ll emç&llle ~risa na pro;-:incia de GoyM:. o 9a'Ye1 ao melhoramentó matarial o.moral ~o aen
"111:9 •ntre parsntb.93i•t representa um Ter.C.o.- mnuicipio, q ualaeja ~ constr.acç!lo de uma ~··
deiro castigo i!WgidD á nai~ia ·desta catnaro. Irada de !erro que, p!lrtindo da cid~de do Arn-
apoiad.os e >lilo apoiados), que não quiz atte u- ~aty e a~ravessando ~ste municipio, r-li to:rnin~l'
dor .aos votos manifestos da vontade popubr e n.o l có, Cariry, ou no ponto q11o ro~la convi•r.
aà.mittiu no re.cia.Lo d.eat.s. ~amartt qu-em não coillorme o projec.to de lei apr~s~ota.do a ••••
l'epr~senta~a dovida e legitimalllGnte aquella august> eann"a na seesão de 5 d.J Junho prc-
pronncia (Apoiados e nilo apoiados.) :ximo fiodo pelo dopotado por este 8• distr>cto.
O.ER. Aua:UlA N J.GUlWI.A:-Jllilgitial.Ddej>u- Dr. Alvaro Caminba Tavares da Silva.
t.d.o. ,i!ia m»it9s .a,pa1 tBs..) Senh·m•.s ! Depois de uma. . coh midade que
.O .sa. J . .PE1UOO:-Mas li ±mobibi.d!l:fa.llar=· da.rou tr-es annos, tl tj_>13 reduziu c.ooEider'tvel-
tr.l. ,0 YB!lcido.. m>.lite a popubção dflllte 1llUnt~ipio pola -mo~·!e
e emi;rn.<;ã<J é de .í~il, hJ. tui1;1io que d:esapar,ce_-
O'·.Sa. 'EaonÁ~L'!.~ 1'.-L',l!._.y : - Tuio i•to é rain tp.ra.-si totalmente os -ga.d.Oft e an1ma.es. Uill"
vm.. belh li_çf!o."j)eus }ler.mitt. gan aJ>mirlte, eos meio• de tro.na~or!e dos prodnetas d& oo..a
'llD <>s mllllttml~arn. -rottm, não poàendo 'lrollt a l~'I'01lr~ p:<ra o.li.tt~.ral DOI -poti 1111fl!la9!, é
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 10:50 . Página 8 de 24
dalli para !"JUÍ o dos generoa alimenti c-tos em que fa~em passar o fal~o pel~ 'O'erdadeiro p~
qua1r..,. eal.. mitoa.., como a de que fo.llsrn~s- dueto, o prod ucto CjUO a.nda carec~ de ertdtto
0 commoreio aolfre a inda hoje os etreitos ~a
J•
pelo prcxlu~to que se acha acredtllido.
Por outN llldo, taes são os proce oaoa decre-
1 dcc•; p~i• quo nllo tondo, c~mo não. tem, r to tados quer P"'"" a imposição <hs penas, q·uer
na.vogavel par& o AMc~ty, d~t:otalll nmttls ve>es pa.rllo .a indemnização do darnno causa.r.o, qae
os nogocia.nto• do f,zer compra• de g-eneros.de didlcilimo <I tornar-ae elfecth•o o exercício doa
estiv;• e tiacndas nllq 11elb eidad ~ por (a.lt:J. d.B direitos que ~ lei qutt ganwtir com o uso dao
carro• o anima.es para tran;portal-os para aqm. mnrcns reSisLl":id lS.
A falta. de vi~ de transporte de generos ali· Com relação ,;. indemnização do da.muo c•u-
:llentici<ls parll. o centro dosta pl'cvincia foi n zado, dá-se que, por ser o seu va.lor quaoi sem-
c~usa primordial <la emigração espantos~ ~e PI'9 superior a. 500$, é ordio~rio o m•io pelo
seu• b.o.bitauto• par>- o Araca.ty, qne lhe aervt[ quo.! tem o• f~bricantes de promover o. indem-
do twnulo. E qual s ,,.à,
o uni co meio de pre- ntzação dos prejuízo< catuados pela falsificação,
v-enir igual acontecimento lamenta.val, mor· eontrafacção, 011 imitaçã1 d"'r suM marcas,
rnente nesta ribeira do Jaguaribe, ll. ·mais po· a.contooando porisso que si> apó>: gra.ndes d&o
pulosa e la.borio.u. da provin.eia, si não uma es· lon;:o.s c eDorrnes de.ope>.aa póde •e• deoidida.
trada de ferro1 lllll& questão q ue tão inliru•menta so prend&
An~ustoa Senhores! Os ab!Üto aesignndoali- eJm o deseuvolvimento da industria nacional .
1nite.:;-se a est..>s l>rcvos considerações, poia Nó , sabem._. qu:<nto é morosa & administta çã:o
que 1ud:> suppro o eonheein>eoto que tendoo da d1> j u• ti'l", quanto 6 i ncerto o erito du deman-
situação o O<'Cl>rrenein• do Gesrá na quadra. das. quanto é car~. Plll'& bem dizer prohibitivo,
digo~ de horror 4 qan nos referimos, e quo o DOB'<Il regimento de custas.
outro <jua.lquor plnno d a estrado uão p:>àe s&l- Nesta.s condiçõos lli!o s ei qua l ser& o indus~
,.ar..nos. trial, oobr~tudo uro principiante, aind~ ear<>o.do
S. Bern.1rdo d"' Ruael s, 5 dc Agoato de :i8S2.
de di11ic:ulds.des. que ouz •d tentar de~D&ndas
capazes de io.commcxla.-lo por dou:s e tres annos,
(Segu~m-ae tl2 uNign~turas.) e que ainda, seDdo decididas a seu favor, acaba-
rão por lev~r-lhe o melhor das suas economias.
O 81•. A.lnLelda Oliveira: -
Sr. prosilionte, nloi n, 2682, de 2:3 do Outubro (Apoiadal.) .
do i875, ')UO ro~aln o ra·;istro de mares• do~ ;. respeito dlla penas em · que pode incornr o
f•bricas \nduatriao•, n~o preenche inteira- dilinqueole occorre o seguinte : .
mente o fim quo •o propoz. Procurou o legill- P arece que a i ntençio do· legislador foi dar
la.dor com oasu. lei u.ss6gurar ou ga.ran tir aos ao processo • forma policial, porque as pri zões
fabrio~ntoa e induot ria e• o uso etclueivo mar-na Jeeretatb• n~o excedem a seis mezes. Mas, como
co,s, que torna.s•em os $eus produetoa eouheoi~ t emju1gado os tribunaes, ~mo ainda. h8 poaco
doe e diotincto.. de outro& dtl meoma. natnren ; decidiu a t·elação de Pernambuco, e a. me11 ver
mu de tal modo foi e !I.. feita que ua· pratica. conforme a. hi, o pr6cesso é da eompQiencia.
deixa muito & deooj3r. do jury, porqu9 a multa nAD tem o limite fixo
m.rcaclo pelo att. 12, § T·do codigo do pro~e~
Primeiramente, nenhnma di•posiçãn prohibe $0 crimiul.
o ragistro de m.IU'ca.a parecidas com outras jà De modo qo.e, de duas uma succed~ infalli-
regiatrado.s, do q_ue têm re>ulta.do gravea que- velroente. Processados pólicialmente, allegam
:slõos, eoruo aquelh qua ainda hs pouco ngíll>ll os r éo• que eão sujeit '" a o.ma. f ormul.:t nio es-
" fabrica Meur~n & Comp . , ob. Bah i&, p~r I<!r t3belecida pela lei. Considerado o proces.o da
oull'a fabrica da mgsma. natureza feito e re- competeoci.J. do jury, entrega-s e a. sorte de
gialrado uma marca, para. bem dizer, igua.l á quest<le~~ qu:e interessam ril'llmente lW progreB-
sua, pois della aó •~ di!Torençava por Ler Ullla so e de •envolvimento do paiz, que estão aDlo
psl&vr>. e'leripta em breve, e que só deirou 'de podem deixar de ealar nas mesmae co!llli9l!as
prevalee<M" por haver o n óbre Sr. minis- el:Mpetona.es dos pror.essoo de injllti&a. moeda
t ro da agricultor& mandado inutilizal.-a em falsa, bancarota e outros, á juizes ·de faeto que,
vis\8. de um recol'llo, que te m sido muitissilll? por damaai>Ldo ben~vol·•s ou pouco praticós na
eontogt.do pala ~rto pl'9judieada. missão dojul gar, f ..cilmentadocla.raill: Íl1.6lltlici-
Ontro g rwe defeito da lei; Sr _ presidente, É ente•, provos quH a juiz!!S de direito e de facto
ni!o ~cautelar david=ante o• int~resaas cios parecem mais que •atisfa.ctoria• para justiJic.ar
fabricantes oorltra n hypolheae, q11e constnnle- a condemn.ação de u m réo. (ApoiadoG.)
mcntc ee dê, d o ·~·r3m cxpooto• 1\ v enda. pro-. Im,>Orl•, Sr. presidente, que o pa.~lamcnto
dueto• industriae; a.s•ignabdos com marcas e ]>Onha ter~no a e~t.e esto.do de eoosas. E lle tem
di•tinctivo,, quo aem •e poderom · dizer imi~ <:auondo e está causando sérios pr.'jnizos ~ in-
tado•, fals!lieados 011 contrafei~os, todavia il- du<lria n•oional, e nós, que tanto fallam >~ em
ludorn os compmdore• pe las •e•nelh ú>çM qu~ riqueza P'4bliea, que nos amedrontamos t:Lnto
a.presentam com os prod11ctos ile outra~ fabri~ com o esta.do financeiro do pa.iz. que todos os
C<\! da me•ma naturen, cuj~s marcas e1tilo dias clamamos ser p·reeiso augments~ e desen-
registra.das." Donde vem que nenh.nma garantia volver u fontea d~ producç!.o nacional (apoia-
o.oai~te ó.quolles que le!ll gasta tem~o. dinheiro do3), n.ito devemos a .r inditrereRtes aoa facto•
e até. ~aud~, para aperfeiçoar e aereditar pro- qne acabo de expor. Si não p.ld~mos dispensar
luetoe de sua invenção e llllllu!actura contra n direcu protecç~o aos induatriaes, que t raba-
aul!a.~ia dos invej080S qo& proe11ram imital~oa, lham. pMa prodtUir, que por a&us estadoi e
embamdo o pubheo com app•reneiaa rall.a.zes, esforços •& tornalll 11-ntores de indlu~ria~ uteia,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50+ Pá gina 9 d e 24
c~d•m~!• •o menos. de lhes da.t• promptos e fa- • § 2.' ~resumir-se-h& imito da, falsificada ou
cets mezo_s d~ reo.g1r ooatra. a. fraude que pro- cont:afetta. a marca nã:o :t'Ggi~ l.r;.ida. q uc Li ver
cnra anll.lqullal-os. . qualquer semelhanya com outra re"'istnd~
A sua c;.usl _é a cauza da !ndust1·ia. nacional; seja p>lo emblemu, nome, >ello ou ch.~pa, ·scj;
e a ~ausa da. 1ndustr1a nae1ona.l, dlga j1uem por qualquer dos serr~~ disLincHvos.
quizer_que o Brazil? e~ade se_r e~sencialwen- § 3.' Conl.iderar-se-ha in;itado, falsiiicado ou
te agt1toh, para >Jnm e condlCQao e bJse da coutra~ell,O o p1'04ucto expos to a venda com
nossa fu~ura granMz~. . . . marca u>utada, f~h>ficada ou con~t·afeita, c, hera
U fabncante que tem ce1teza. de que u~ pro- a~~um, o l[U(3 fo:· •lolosa1nenLa ac.:ondicio!l.:t·:lo
duetos .de out1'? não passarão c~ mo s~ fossem em ~nvol~cros, cai~~s:,_ fr ..t~cos ou 'úl.sos igu<1.cs
seus, e por mteresse, amor ~ prOpl·la repu- ou revesttdos de cllstmct1vos dos similares .:e
tllçii:O e outro~ legitimas moveis de a.cção, na~u- out!·n. f tbrica, c uja marco. e~tej:.t registrada. -·
ralmenta estimulado a manter o credito da •ua § 4.' p,u·~ a imposição das penas <.leoratadas
fabrica, a.torna.l-a. co.d:l. vez mais digna dof:wor segllir-se-h3. o p:-o~esso esla1elecido pJlos
publico. · arts. {8 e seguintes do regulamento n. 4824
MasaiJ,uelle que não temessacertasa, aquelle de ~2 de Novembro do iSii, e-para a indem~:i
que vê burlados os seus esforços, sem que lhe al'ao ~o d...muo oausado ~ acçio dos tu·Ls. 237
valha a menor protecç<io por parl':l do ~s~ado, e segnmtea do r~gu laruen t.o n . 7~ çlô 25 de
acatando por c ter que não póde lutar com des- Novembro. de 1.8o0. sendo competente, quer
Leaes eoncurrentes, ou abanlonará. o campo a n~ pr1me1ro quer. no seg:nudo c~so, o juiz cri-
estes, Oll fabricará os seus productos de modo ~mal ou commerc~J..l do foi;'o do reo ou do :tutor,
que desçam ã condição infet·ior daquelle.s que ~escolha d•!St.e. ·
procur•m imital-os. °
§ 5. Cons•Jer>r- se-ha .dam >10 cau sa<!o 0
No primeiro caso arruinar-se-ilo homens valor dos produetos vend1dos o po,. cm<sar 0
uteis, veHda.deiros Pa.li!sys, ·qul3 ás ve:-:es têm que _l1l'OvÍeL' da dim~n~iç~o de p~ocuL'a au d1~s4
sacrificado tudo a uma iJ.óa.. . credito do> prodaclo mntado, f•lsrficado ou em-
No segando, deixará o paiz de aperfeiçoar e trafeh':? at•bitrado. por p_eri~os á vista da o•c•·i-
desenvolver indus~ría•, quo podem enrique- pturaça.o a... f~b~tca prepldlcada.
cel-o, só porqas h.omena seffi consci:~nci& 1 ver- §_ 6.() Da dec.tsão que negar ou mandar fa:~.er
dadeirns gralhas ve!!-tida.ts coru as penas do ra,r5Bh•o h n"Vera rne.u. rso pa:ro.t a Reh·~rlo ~o dis ..
~pavão, a..PL"oveitando id.éas alhêa~, CJ.ll,.._. nui)Ca trH~to~ sendo o mesmo pt·o~eas:a.do como s1 fosstJ
lhea p~asaram pela mente, p:ocuram compartir aggravo.
o resollado de experien.cias, esforços c gastos A;t. 2. • Rel'ogam-se as disposições eut con-
que nu.nca. ftzera.m~ t:ra~10 . ·
Animado, s~. p•esidante, da idéa quo outra• Paço da camar~ em 18 de Outubro de 1882.
vezes tenh.o e:.:ternndo de ser preciso clisp,n- - Aimeitla Oliveira.
sar-se • IDais efficaz protecção ã industria na- O :S:r. Ulysses Vianna :-Sr.
cional, formulei e ofl'ereç.o á c.amara um proj ec to
que me ps.rece -consulJ:ar verdadeiros inte:resge~ presidente, ja pretendia por mim mesmo es-
tt•eitru·, tanto quanto me fosse possivel, as con-
do paiz. siderações que mil julguei obrigru:lo a apprc·
Não sei si do modo por que o redigi os meus
intuitos s[O conseguidos.. Como quar, porám,
sentar a caroa.ra, e para o que pedi urg:~ncia,
depois do discu:·so do nobre deputado pelo
que seja, mandando-o á. mesa, co ntento-me zo di.strL.::.to de minha. provincia, e esse dese_jo
com o f3.cto de ter ch2.1D$.do a attenção da ca- agoro. a.obs de -ponto et\\ Yista da estreitez~- do
mat•a. p&r~ um assumpto de tamanha valia, e
pedir-lhe que, examin..do o prqjedo pel.. com- teropo, uma ve~ 'lue não quero invadir a i • parte
d,,. ~rdero do d1" com prej ui'o das materías
missão a quem competir, seja dado para~ dis- de tnteresse ger~l sujeitas á deliberação do
cussão, t.l quaL o apresento, on modificado com ca.3a..
as alterações qQG parecerem necessar~s.
Não q uero reabrh· o incidente levantado no
VozE• :-MilitO bem ! o.ltima sessão a ];roposito do estado da miuh•
Vem á. mesa., é lido e remettilo á commi.~são provincia p~lo desfalque no seu orç~mento, p70-
de justiça. civil o seguinte duz;~do P.~b-
suspensão da ~obr-ança. dos impostos
de Jmport&ção, qne lá e:nstiam.
Projecto As consider.l~.õas, porém, do nobre élepatAdo
palo 2°uistricto :orçaram-me a pedir á estaca-
marn que me con.cedesse ur.;~ncia para dn~
N. 264.-1.882. nma e"plicacão pessoal.
Quando, Sr. presidente, o nobre deputado em
2• SESMO um1 d.as ultimB:s !lessões p:rovocou a att~ngão ds.
eonun1ssão de orpmento, por in~ermedio do
A J.ssemblé:t ger~1.l resolve : V. Ex.., afim de que essa commissão emittissD
pa.rt;cer s.obre o a.dditivo l'i?t.irado da discussão
Art. i.• A loi u. 268~ de 23 d' Outubro de pelo voto .da canura, e qne cons:rgrava 10 "lo
1875 será e:recutada dQ o.ccôrdo com as se- addioione.cs, cujo praducto deveria reverter em
guint~s disposições: auJCilio das provin~ias, qua hviam decretado
§ i:' Não. será retrstra.d~ a marca de pro- inconstitucionalmente imr:ostos de importação,
duct.orllduotrtal qu) tLver qual<J.Iler dhliuct.ivo os qnaes deviam ser revogados po• acta dos ta
de outra ji registrada. camara, comD havia sído susp<msa. por n.eto do
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50+ Pá gina 10 de 24
goveeno a. cobrança dos impo•los de importac:.ão ' da cemmissão de orçamento que não esta...a de
I
de mmha. p1·ovincia, julguei-me a.tó certo ponto accórdo com isso, não porrJne, se julgaetlll qnll
na obrigaçio, s2não com~ membro da. com- 1 as taxas. àiff&l"encis.es devcss-~m aer decret~das
miss:tu d~ orÇàlllento, ao menos coma depuLa.do ·\ pelo p:\rlame.nta, a~ instancias e pressão de
pela provineia · de P,~naml>uco do moatr.,. "" dentro deste recioto ou de fór~ da camara me
s. Ex. que eu 2 o meu illu~tre collega eamigo 1rodessem demover desac proposito, mM porq11e
deputado pelo 1.3• dist ricto não nos hariamo• sempre julguei o oative e estou profundamente
doscut·adode um;> que.tã:otilo vital pu-~ os in-, convencido de que a ta.:xa differencia.l entre as
tsres..;e,q da .JlO:OS.a provincia, para o s.an estada P"ovi: Leias produziria. p~l·igo!!., poriia. atacar
economieo é financêiro. e enfraq ueeer a integl'idade e união do Imperio;
As e:tplícoçõcs j~ dados pelo meu nobre provoc.<ria esa& guerr~ ruelquiDhn de tarifas
li.Ill.igo e coUega. pelo ~3(1 districto e membro da. de ur.oas provincic.s contra. outras, sendo que
I
c:-ommiss~o d.ê orça.rnBnto reputo c.omplebLS ·e desa:a.~ tarirn.s diffe-r"ncíaes 011tros pai2es mais
c&ba.es. adiantados do q·:e nós colher= fruet~$ pe~ni-
Nenllum dcsctlido houve oa poderia haver eiosos, como a Fran~<a no regiouen damomrchia
quar da par~e. da comrnissíio do orçunento, absoluto..
quer da parto dos deputados de Perna<nbu~a, Foi êm vist~ do intero.••iJ publioo gersJ, que
que f&?.e.n p~rte dessa commiS>ão r&latha- eu dei:<eí de assignar a emenda d~< commissiio
mente aos átuilios á. provín ü.. de orçamento eonsi'.rnando a I~rifa differenci~ l,
Senhor••, 'iuando o nobre deputado, e eu não e propugnei pela ta:.:a uniforme, tal qual foi
quHO entr.ar n'um ste.eple-chased9 f1~Íor-ldades a·1resentada p~h. commlssão àe orçamento nD
ou de pre:·erencias, se referiu à responsabili~ substitutivo, ooll!l:.grando aftn!!.l as idéasante-
dade, que tinha pelos MOntecimentos que ulti~ riormente eonunciada.s c defendidas pelo nobre
mamente sa desenrolaram em Pernambuco, e presidente do consolho.
S sua iniciativa. nessa q_ul!Btio~ .. O Sa. Josi MAltlAl'<Nú :-Diga-me V, Ex. si
O SR. Jos~ MAR!ANJ!O :-Foi palana que mnito a.nte~; de "e ventilar es;a qu~stã.o eu. não
não empre6Uei. lbe lembeei a. medida. das ta~as a.ddicionaes.
O Sa. U~YsBI!;S N!A.l<NA:-. . . noredite S. O SR. UcrssES VIANNA :-De aceordo; per-
Ex., que por uma operação de e 'pirita, que feíeal!len te. O que se deu entre mim e o :aobre
wal pude cJater, lembrei-me de um ver~o de de pulado, e creio· que tambem participaram.
Volta.ire, que era um espiri.to maligno., e esse deSisa con ..rersa. outro-a collegas, foi que e"ffeeti-
verao foi: ''"n~nte o nobre d~nutudo lembrara os contimos
E e voilà. justcment com me o" ccrit l 'hi.<- addicionaes co ~no ·existem em França; e eu
toin~! conc~rdei c om S. E:s:. nessa medida, mas &6·
0 SR. Josli MARIANO dá Um aparte. manta comG provisoria, .ero vista. da nrgenci:~-
daa cirenmatancias. ·
O Sa. ULYssEs Vt.\.NtiA:-Mas o ultimo dis-·
curso. proferido velo nobre deputado collocou O Sa. JosÉ MAJUANNO,-V. Ex. combattG o;,.
a questão em terreno opposto, ainda que me Umine, eomo cousa. im?ossivel.
parecesse igualmente que a. formula uzsda 0 Sn.. ULYS!ES VIANNA:- Eu aceite[ a me.
pol' S. llx. podessc palecer a alg-uns, n!io a did:a como provisor-ia, mas a.chava, como aindl
mim, ostent1çâo de modestia e~ces.sh·a. que hoje acho, d' effeitos desa;troaos como medida
p\ra al.gu11s moralistas passa por um1 formula p~rman•ute. O t•egimen de descentralisa.ção,
reli nada de orgulho. (Aportes,) p·,lo qual nós .devemos propugnar, consiste no
A primeira como D. segunda f01·mula me pa- direito gue as •••ewbléao 1'rovinciaes, como os
rece defeit~011a. O no'>re deput.1do de"ra ter municipios, rievem ter de estab~lecer o imposto~
orgulho de ter co1abora~o de modo tenaz na r•· de re :sutar a sua cobrança e de dar-lhe appli·
\'Ogaç_ão ~a lei, qoe .consagra os im~ostcs in. ea.ção aos serviçoa.
coll5tllumonaes de Importação, assim C01110 D6Sde que a assemblêa. ger~l ae constiluisse
dever~ reconileccr que toda a deput.çil:o per· com o direito de e•tabelece!" impo•to• &ddicio·
nambucana nessa. parte tem acompanhado o naes aos g~>rDes com destino ás provincias,
g?'·~rno nass~ cruzada, da qual elle teve a iní- como existem oa centimos addictonaes em
cJa.tJva, da q oal t~m a responsabili~a.de e ha FLança, acabí!. va-zse, inutilisava-se: a. grande
de ter n gloei~. (,1partcs.} obro. do acto •ddicional, e os provine ias ficariam
na estr•it' dependeneia do governo geral.
M '" precêso dar uma ex.plicaçio peasoal. O nobre deputa.d~ sabe que só na Fra.u~a
Disse o nobr.o àeputada q M asaim corno elle ex.is te o sy.stea.r.a do~ centim.os addiciona.ell, sy5-
se. havi~ servido da. l~ibuna, eu me ha.via li- tema tao tenazmente · com batido por todo• os
mttado li trabalb.~r no s~io da commill<slio de· publicislaa, qnB defendem o rogimen da des-
orça.m~nto e per•nte o gabinete. ClnfeosJ que eentralisaçào.
ainda hoje nã.o poderia ter cu\ro procedimento
senão o que ti ve. O Sa. Jos!lMuu.L'INO :-Nem eu nunca. pro-
De qne se t.r:\tava Y puz como medida pet·wanente.
Da substituição de um a.ddit;i.vo apre.sentado O SK. Uu1ns VIAr<n<,~:-Es.a idéa ha muito
pela eoromis<ão de orçamento, que consageava tomllo qns gyra na. o.tmo<pbera. da camara., e
taxas di1ferenciaes, por ~m outro additivo, que foi até largat::.ente ventilada em uma oecasião
consa.graBae a unidade dassas taxas. Deixai d.e como meio de deseriminação de rendaa entre
~ssign~r t80e primeiro addi\iTo, contro. o:lle 'i'•o· mim. e o Sr. Moreira d~ Barros, cujs. aul!.encia
pugne.i, diaoe a alguns de meuo nobl'es "migos hoje eu deploro,
V. V.-55
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50+ Pá gina 11 de 24
(
CQUl' ~um.olh~n te dcspeza. ·
que •• c onoe~uenehs da s us pezi.sã:o da éobr~nça
doe impostos de importação sejam minoradas 0 Stt. BEZEI\RA DE l.fEI!IZ~S :"-Não Ó pela
quanto pos.ivel. Nesta queatlio melindroia, verba- culto pubüeJ- , cuja dotaçã.o ó dó
nessa, "ez<úa fJm •tio; p errnilta o nobre ~ epu- 1.080:000$000. .
lado que declare que es!Dn certo de que o go- O SR. J. P.i:o;roo obse rva ai.uda que CO!II est.a.
Ye--rno • •• r cco:ns\rucçã() pooe-sa gast~r ~.- . ;Podo~•-•
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50 + Pág ina 13 de 24
·gastar atá 2.000:000$, si quizerelll. faz~r uma. ~i i~to é. • iod~bitavel , . •.~ menos e que
cathedral. SMltt nm c~trne de Je:n r.rril1za~.io hr.azihira
O Sa. BzuRRA DE Ml!NJ<u:. :-E' urna. ~u d•iur que uma popula~ n11marosa e feliz..
to7iz~, e o g~verno nãô há de ir aLé ao ponto mente anim•da de c;pirito religioso, com.q e a
populaçio da fregueúa do Campo Grande, se
( de gastar tod~ a. verba. .
veja por longo tempo privada de um templo
0 S~, J. p .!CNIDO pede, poi$, ao S t · p re- para o aeu culto.
i sidente que aceite um. requerimento que mau- Levantei-me unicamente pat'a fazer eet; 6
dará â. me9a,para que o projecto vã á cornmissB.o observações e reclo.mar contro. " infeliz; ide., do
de fazenda, antes de ser decidida • sua utili- nobre Mput.d.do, que chegou a contestar a uti·
dade, afim. da que se marque a quantia que o lidade da reedificação desse templo.
governo fica a.u!Ol"ÍZ!ldO a. Qespender por conta
da varba-ouHo publico. O SR. J. PENIDO : - Pelos cofres J.lublicos,
e s ustento.
O Sa. PRES[I)EKU :-Na 2• diacwsõo o nobre
deputado poderá. w.and•r a sua emenda. {) Sll.. DUQil:S•EIITIW>A TBtXEtRA : - Si al-
guns Ol1tros p:reciz1.rem1 o qu.e eu não CCJntesto,
O Sr- Duque-E,;,tra.da. Tei- do eoneu•so publico, eu, em casos de urg ench
xeira :-Si o nobre deputado pela provin- como este. não duvidarei d.ar o meu voto. O
cia de Minas ti vesae limitado a sua impug-nação nobre depútado que faça as emen~as que qui-
:i questão de fór~~. a extranhar <J.Ue se não zeo ao projecto, que lembre as idéas que tiver
m.a.reaiiiSt no proJ~cto a norma precL""S. para o neste sentido, G obter9. o m~il concurso ; não,
sel'viço urgentissimo, de que elle trata. ••• porém, a minha adhesão para acom,aultal-a
O Sa. J. PENn>o:- E foi esta a minha na contestação d \ utilidade de projeclos desta
principal obje~ção ; o m•is fqi i11eidente. ordem.
0 SR. PRESIDENTE: -Eu entro em duáda si,
O Sa. DuQU!t-ESTR.I.DA TEIXEIR.~ : -••• eu li·
mitu-me-ia a respouder. a S. E:s:. qnG n~ 2•, oonc.eclando a ca.ma.ra. que éste$ projec.tos: h nh.am.
e niiQ u l • discussão, se d overia aventar este preferencia para a diacttMiíO na hypothes~ de
repa""' (apoiados) ; mas S. Ex. eetend(>u m\loil o não promoverem deblle,1ica ou não ~rejudicada
su:. objecção, porque ons 1u contesta~· a utili- essa concessão desde qt~.e o debate •• es~abe
dade do pr.>jecto (apoiados) , e avançou o prin- lece.
cipio de que só os fieis devem Bét" encarregados. Entra tanto, ooneult:~rei < êSte respeito o eo.-
de faze!' serviços como 03 da canstro cgão e re- marfl.
construcção de uma matriz. 0 SR. BEZIRl\.!.. DE Ml:NEZIIS: -Mas está pxi-
O SR. J_ PJJNIDo:-E assim·deve ser, porque Ineira discass'o es\:i ae:>badil.
ao contrario, dwemos mandar construir e re- . 0 SR. PRUIDENrE:-Si não ha mais que;:-.
eonstruir todas as cathelrae~ e. wtt·izes, quo peça a palavrs, dou a ~iscussw pot· ~1\eet•t·ada .
Oi!l!iiO em rWllilll, como, por e::<emp]o, & Calhe• (Peque.r~a P""sa) E~tá e~ccrrl'oda..
dNI d,e Goy...,; o ~ winha DUitriz.
P<>oto a wtoJ, é approv•do o proj ~c to par~
O SR. DOQUE-E!TR.lDA T~~:u~tRA:-Sr. pl'e- passar á 2" discussão.
sidente, a nossa legislação, deJide que o Bt•.,zil Entra en1 2• discussão o projecto n. 219,
é imperio, colleign& verba para. estas obl'l S. sobro eatraj& de ferro do Cruzeiro.
Conaequentemente o n9bre deputado pret1n-
deria nada. monos do que revogar a.quUlo que O SR. J. PEN"rno pede a pa.lavra. -
tem sido aceito desd~ o nascimento do imperio O Sa. EsCRAGNOLLE TA.UNAT diz algumas pa·
e por todas a.s gero.yõe~ dos nossos políticos. lavras no sentilo J.e addia.r-fte o projecto desde
O Sa. J. PE.'Imo :-A verba ó m~reada para que olb solfra discussiio. .,[.
euHo publico. . O Sn.. A~M&ID.I. NoGt.t~Ill-' ( p•la orn~ '" )
O Sn.Duqut'l-Es-rnAnl TErXEIRA:-Lmnhrat·ei declara que, qua.ndo requ•rea a inverlliio dl1.
tLO noh~.() deputado que o ca!lO da matriz do ordetll do di~, apresentou ~amQ um dos funda·
Campo Grande é oxc&pcional (apoià{LQs); nqaellc roentoa par~ obtel-a a I'OI8ibilidade ~e não
odificio foi devorado c intoir.....,onte arrum:1do hL.-or diooun!o, :ana• nilO iez um podido condi·
por.um violento :Íncendio. Nlio so tr.ta tle re- cional, nem a eamra, con~e lendo-a.. f•z re-
paração, trat,...se de uma inteira ~&construcção stricçã<> alguma. (apoiados), foi apenas nma
eo.,, vista de uma eataatrophe, pa.1"l cujo reme Jio Tazã<l de ord~m para obter o favor da cam,ra.
nle oiio saffioiantes os recurso• que de momento (Apoiados. )
03 fieis pos~~am colligir. O Sn. Pn.matnENTE :-E' <> que entendi, e é
Os fiei~, Sr.. presidente, não &e recusam e o que me parece razoavel. Portanto, tem a pa·
nUilca se t-ecuaaram a prests.r o seu conclUso lavra. o Sr. J. P ,~nido.
para ehras tão meritorias. A.eha-•e me• mo ot•ga-
uizada no seio -desta cidade. uma commiBaão prG- O Sr. J. Pen.ido diz 'lne a. ,a,ma-
motora de collsc!As para E!SSS :fim.·· Mu qu.em ra. não den votar eat~ ·~rojeeto, po~quc Y!IÍ
d!fs~.nb.ep~~~ 'i_Jl.e, sob.recarr~gad.a. de snbnl- pr~udícar muito a eatrad& de: n.
farro L!. P~dro
~. CO)Il8.J?~ ac)la,J!- po~~,.da, «u;te.• .a~ <ju~· é utn proprio do Es.t1.do, ·que tem custado
•enpções 1nceasantes para todo~ qa .QIIja,cws, mm de 8q.fl00:000$(l:JO.
:E'll' ~.oa o• m0tiyoe, ser.l. impoo~iirel que a A ~tl'ada de ferró d!l Crue:to vai de&Yiar
~· . "llont~~~ p06sa em ·~po 4eviilo .muiiDll p:.'ll<lll~Ds da estrada de flmo D: Pe-
rittilft.11t -IOS"I'eeUrs!Jitl . dro !I ...
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:50- Página 14 ae 24
caes da cidade ; mas é f:>.cto que estas têm cor- U>! s..·. DEPUr~o : - Continue ou não o
rido por conta dos diversos minist~rios ; e sem- Sr. Fleury, o orçamento ha de ser approvad~·;
pre tnl despe2a tem relação eom o saaeame.nto tudo maio é uma questão pessoal. ·
da cidade, tom corrido por conta do ministerio O Sa. TJ.RQOINIO DE SouzA:- Perdôe-me o
do irnpcrio. . nobre deputado, não é metamente pessoal a.
O orador cita neste sentido um aviso do Sr questão que aventei, é q_ueatão de governo
Barão do Cotegige,quando ministro da faz onda~ (apoiado• e aparte•), que ;Lão importante, e
que expressamente· manda classificar identica n~m oe póde affirmar que uma modificação mi-
dcspeza no: verba-soccorros publieos e melho- nisterial seja. causa indifferenle em um regimen
ramentos do estado sanitario. representativo como o nosao. ( Apaiados e
Torrnina. di.zGndo qa e são estas aa O-x'(llics... apnrtes.)
ções que devia. ao nobre deputado pelo Rio de
Janeiro, e muito as resumiu em vista do adian- Duu, entretanto, por terminado o incidente,
l:J.mento da hora. desde qua o. nobre ministro d~ jostiça nos as~e
gura que não se cogito absolutQ.!Ilente de sub-
A discussão fica adiada pela hor&. stituição para o ac~ual ministro da agricultura.
O Sr. Ilde:fonso de Araujo Sr. presidente, nlo pretendo impugna:r as
obtendo a palavra pela ordem,. requer a proro- omenda• do senado, que se acham em discussão·
ga.ção da hora pars. continuar a discussão do mos não obstante pedi a. palavra, porq uo tenh~
projecto sobre creditas até ser eiic votado. necessid:!.de de explicar o voto que tenho de dar
Reconhecendo-se não haver numero, o Sr. a uma dest~s emend,s, as quaes na:o poderiam
agor~ ser rejeitadas no todo ou eJ::Q pa.rte, sem.
presidente declara não aceitar esso requarimon-
to em vista. do art. 104 do ragimento. que n camara dos Srs. deputados requeresse a
fusão d•s duas cawaras, expediente este <J,UC
n~s actuaes circumstancias pode1•ia. trazer sérul..s
2• PAR TE o.\ ORDEI\l DO DU
diffi.culrlades. ·
lJ_ma das emendas do senado ao or~amento da
Entram em discussão as emenda~ do senado agr1cuitura, refere-se~ u'P- objecto que inte-
a~ orçamento do ministerio da agricultura. ressa v1varnente à pronnc1a que tenho a honra
de rapresenta:r e em que tive a fortuna de ns.s-
o Sr. ·rarquinio de Souza:- cer, e a camara ha de reconhecer que eu tenho
Sr. presidente, sinto "uma ccrt• difliculdndo
em encetar este debate, para. o qual V. Ex. necessidade de manifestR.r o que penso sob1·e a
acaba de conceder-me a palavra. referida emenda, até porque ellL comprehende
Trat.e.-se de approvo.r ou rej.eitar ss.emen- parté ds uma ontra offcreoida á proposta do go-
dao do sena.do ao orçamento do minis te rio da verno por mim_ e por meu colleg~ de deputação,
agricultura, votado por esta. augusta camara; emenda que f01 approvada por esta eamarL e
trata-se do to_do o orçamento deste ~i~isterio, que o senado em sua sabedoria e!ltendeu dever
sem que esteJa presente o nobre mllllstro; e, supprimir.
entretanto~ .affi:rma.-!!G com uma col"ta insisten-
A necessidade que tenho de pronunciar-me
cia que a. pasta da. agricultura está. em crise, s0bre este ass11mpto é taato maior, tanto mais
que o honrado consalheiro Flaury vai dei=l-a., urgente, quanto é certo que infelizmente nãD
e uma ,das folhas dia.rias desta cõrte até já me foi. possivel, por mais que desejasse e pro-
a.nnuno1ou quem tetll de. ser o succcssor do curasse, tomar parte na discussa.o do orçamento
nobre ministro. d.'- agricultura, quando foi elle submettido á
V. Ex. comprehende que nestas circnl!llltan~ con!ideraçáo e eJ>:a.tne desta angusta. camara.
cia.s, tondo da votar-ll<l wn ol'çamento sem que Quando se di>cutiu este orçamento, eu e o
se tenha a certeza do quem ha de oxecutn.l-o, meu co!lega de deputa~ào, apresentamos uma
eme'!d~, 9ue foi a.pprovada peh camara, e que.
um,deputado, e sobretudo um deputado de op-
postção, como eu, nio póde deixar de experi- eons,atta em elevar a verba, destinada ã ga.-
mentar um certo aml:Jaraço na enunciação de '"ntin ~s j uroo ás eotra~ns do ferro, nfim do
sus.s idéas. . que ~e fizesse o prolongamento da estrada de
. Pareeia, pois, que algum dos membros do ga- ferro_ do Nat:M a Nova-Cruz, pelo valle do
bmete, presentes neste recinto, deveria tran- Jun~mby, á villa de Macahyba, bif!ll'ca.ndo-se
quili.Bar-nos a este re~peito, decls.ra.ndo si são dah1 pnra a do Ccc.r6.-mirim e cidade do Prín-
ou. não verdadeiros ~s l>oa.tos qu~ correm, si ó cipe.
ou não verdade ·a. proúma. retirada do nobre Asseguro á. camara qae, apresentande esta
ministro da agricultura., emenda, eu e o meu companheiro de deputação
inspi~amo-nos .sômento n.os gr!l.ndl..ls o verda-
. O. Sa. F.a:RRED!.A DE MouRA (ministro da deiros intàresses _do província que ambos re-
JUStl çc) : - Garanto a V. Ex. que niío é ver- pres:ntarnoa ; ass1m como que a providencia
dad~. lato para nós é nma novidade. O governo eonuda ern nossa e_menda .eslava jWltificada
não sabe disto. por documentos offic1a.es, não só os mais au-
O Sa. TARQmNro n:. Souú : - Aceito a ga- thenticos, porém ainda os lllais autorizados e
:an~a que ma é dads pelo nobre ministro da insuspeitos, pelos quaes se verifica que o pre-
JUS~ÇA, e, certo de que o honraoo Sr. conse- lon?amen to d:~o unicn estrada de ferro que tem
lheuo Fleury continu.arâ· a. gerir os ncgo<:ioa o R.10. G1•a.nde do ~orte pelos po~>tos indicados
que correm pela )la•ta da agricultura, passo a na. emenda. &ppl'Ovada por esta augasta ca.mara
e:tpender a.s observações qua tinha de f&ler e sapprimida. pelo senado, é uma da.< maiores e
oobre as emendM em diacuss~o. mai• urgentes necessidades daqueliA provinda.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:50+ Pá gina 17 de 24
v..ntissimo serviyo á pro-.-meb que en tenho a eram victimas · do mesmo ilagallo, qne dessa
honra da representar, serriço pelo qnal agora vez opprimio particularmente a preoidencia
lhe rendo meuos s m&i! sinceros e · cordiae~ de Madra•, e s~be V. Ex. , oabe a ca.mara dos
agradecimênlo~. . _ · .. Sra. deputado•. quaes foram os recursos, que
Uma outra ra~ão,e muito valiosa,:aos indnúu, mais valeram aos infelizes indianos 1
a mim e :w roeu illustre eollega da deputn.~o, Foram as estradas de ferro que existem
a apresenta-r a. emenda rejejtada pelo senado. rta.quella presidenda a pelas quaes foram tran-
Como a eamat•a ss.be, :1. tninha 'Provincia. pêr· •p.ortsdos todo• os cereMe ds>stinados a matar
tence infofumente ao numero das pro:vincias a fome daquella infeliz p<)pulação.
do norte, que, em períodos mais on menos lon- De uma revista. fran~e~a que tenho, extra-
gos são fiagolladas pelas sêccas ; e eu nilo co· dei as seguintes informações, qne a carnara me
nhe'ço, nem n tem de;~oberto meios mais pro- permi ttira le", I'"""- com e!la.s atilllriza" pro-
pries, mais conduc~nt~s, senão_ para impedir os posições que tenho emittido :
effeitos dessas terr1Vets ca.La.m1dades, ao menos « Numerooos v·tpores e n~vios da vela, diz
para consideravelmente diminuil-as, do que os um artigo da reviata t a que rne refiro, levavam
gmndes reservatorios d'agna.,eha.mados a<;ndes, aos diqersos portal de Madras e Bombay,
e as estradas de ferro, q11e podem,com facilidade enormes quantidades de cereaes, que eram
<l sem grandes díspendioa levar ao interior á& transpor ti! das pelos caminhos de ferro em suas
pro'rlueb., QS generos necessarioS para ali- diver83.S estações.
ment~ção das popnlaç~s famintas. « Na presideneia de Madras existem qnatro
Certo disto, Sr. presidente, foruulei e offe- grandes linhas ferreas ·: a. dê Ma.drLs a Bom-
reci uma emsnda na 2• diseussão do orçamento bay, passando por Bellary, Sholopore ~ Pouna ;
da agricultura, autorizando o governo a man- a de Madr•• a Beypour •ob..-e a cos!a occiden•
dar proeeder "aos est11dos necessa.rios para a tal, paosando em Yellore, Salem e Pa.lgat e
construcção de alguns açudP.s no sertão da mi~ bifurcand()ose para. ·Trichinopoly Tanjaour a
nll11- província. A. camara, porém, entendeu-que· Negapatan ; a. de Ttichinopoli a Tatuc1ll'im
não devi& áceitar esta emenda, reservando-•e e Pala.mco~tah, pássando por Dindigul e Ma·
talvez o direito de aceit'ilr a ont.ra que posterior duré ; uma biftnca,çilo emfun da linha. ferrea
mente apresen.tei com o meu collega de depu- de Madras e Beyponr, indo a Bangalore, no
taç§s, autorizando o prolongamento da estrada reino de Muore.
de ferro do Natal!'té á cidade do Príncipe; e, si « lntelizmente todas assas linhas slío de ama
eot"' emenda fos•a accit" pelo senado, como tão aó via. c cio podiam dar vasão ao transporte de
genero•amente foi por esta augusta eamara, te- todos os eereaes e ao commércio ordinario.
riamOI; eom certeza dlldo um passo avaatajado Além disto o JD.&terial era. in•uffieiente, e por
para diminuir os perniciosos effeitos da sêcca, isso totl>• as estações achavam-!e accumuladas
quo.ndo infelizmente csoe ílago!lo Se :fizoBM <ie de saccoo, que nO:o podiam eor expedidos senão
novo sentir nos sertões de roinh~ provinci~. lentamen~e ; convindo entretanto dizer que a
cau•ando os m~lea que ainda ha pouco deplO. administMção doa ea.minhos de ferro mostrou
ramos. em tão criticas circnlllstancias um 2elo e um
Entendo, Sr. preoidcnte, que • medido. pro- devotamento acima de todo o elogio.
posto. n& emenda a que me refiro ó de indeoli- . .. Como quer que ooja, é certo que foram os
D9."1'el necessidade, qna os poderes pnblicos dê- navios e os e&lllinhos.de ferro,eondozindo enor·
vem adoptsl-a quanto antes, para qua depois, mes quantidades de cerea.es estrangeiros, que
quando fôrmosfiagellado~ por uma nova sêcca, 1mpeiliram ·as pobres indianos etc morrer aos
nio sej~m.os obrigados a. fazer d.e~pezas tão eon- mi~Mies . .,
sidera.veis como as que foram feitas de i877 a
i879, c que entr•ta.nto nii:o impadira.m a ruinade Foi, pois, Sr, presidente, tendo em vista
tantas familias,nem nos evitaram a deagraça de esta• e ontras- informa.çlles, e para de futuro
•~ber qae concidadãos noseos morreram á. fome. evitat tanto quanto ~ossivel as devastações dss
Sr. presidente, as nossas províncias do norte aêecae, que periodicamente affiigem a província
não silo a.s un_íeas regiões, qne estão sujeitas a que represento, foi para proporeiono.r-lho uma
essas vastas calamidades, denomina.da.e eêceas, facil via de commun.icação e transporte, que
em ontr.a.s muitas, &lla.s se fazem sentir a V. assignei e_apresentei _a emenda gne antoriz•':a
Ex., s~be que particularmente ru Indias ingla- o governo a gara.ntu Juros ao ca.pl\al nece8S<l.rl0
Zls , llão victima.s desse§ grande~ fl.age!los, es- parA o prolongamonto da. &atrada de ferro do
tando averiguado por pessoas muito com~ N"ta.l ate a cidade do Pdncipe na grande e.irn·
tontes, que alli, em poriorlos de iO ou H ~nnos, portante z;ona do Seridó.
succedem-se sêccas mais ou menos prolongadas, Eston -c onveneide de qne, ell'ectuado este
a por coueg ninta fomes mais ou menos in- prolongamento e Ioga ·quo tenhamos tambem
tenaas. uroo. outra lmha ferrea, que, -p~~ortindo do porto
Estes terri1'eÍll "dagelloa, como entra nós, de Mossoró e servincl.o ao alto sertão da pro-
obrigam o governo íngler, a fuer enormes dia- vineia, Yá. ~~oté a vi!l& de Pau de FettO$, estou
pezas, e não obstante &CJ.nelle governo tem convencido , digo,_ qae , ai D.i!o ti'lermos
se!>lpr• a. la.meatar a pardã de ~~::ui \lu o pre- connguido conjurar todos os male• resultaatos
ciosas vidas, ceifadas pela 1oma. d~• etioe~~a, tentmo• ao menoa. proporcionado a.
Ainda nos annos de 1876-1877, quasí ao provincla. do Rio Gnnde do Norte recursos
mesmo tempo em que o.o Brazil a.lgumas pro- muito podaroiOI e ~110 com eerleu hlo de re-
vinci,.. da narte se deba,tU.m com. wna prolon· dou;Ü' IC[Mlloa mal• • -proporQllea 1111Úio iftfe-
gada aêcea de tres annos, as lndiaa inglezaa riores u que ailtulllrnante tem tido.
v. v.-56
•
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 30/0112015 10:50- Página 19 de 24
esta aogus~&- ca1n11ra, era mais eompreb.onaiva, 1 pede que lodos os dias _s~ fil.çsm coneessõ ~ s de.
e tendia a eatisfaz~r interesses muito mais e.strad.. ·de Cerro· p:rra outras províncias; ..•
geraes, muito mais vaatos da provincia que eu 0 Sn. Bxzl'li\RA Cw>.LOA!STI :- Apoiado. ·
tenho a honro do representar. .
Se ndo a!Uiim, comprehcnd1 a. c amaro. qu~ eu f! Sa. TAaQoL-.,\0 DE Souu :-. .. q ue se nu:
ni.o poaso.dewr de dar o meu voto em fitvor da torl%em·obr.>s de Ieda. ~ so_rto Jlil!"" olla&, e so
emenda. do B3nado, a qua.l· em todo o caso !avo- quand~ se tr3.t:> da. proV>nC13. do R·~ Gr~de ~o
roce a. minha. pro~inoia, Gmbor• em proporçõea N?tte 3 que se. quGr attonrlcr '" d1ffice1s con-
inferio•e.• _a s que ou deseja\'& 0 ella. tinha 0 d•ções do thesouro. .
direito de .espera.r da ~ssembléo geral . O Sa; Bzn:an.t · CAVA!.CAXTl: - Apoindo.
M&S, Sr. presidente, votando como me cum- E para outras províncias que ·j!. têm diveN!as
pt•e, P"la emen:la do senl\do, o mc11 voto il·:i. estrndt>s do ferro. · ·
acompsnbado do protesto que façO de, em todo 0 Sa . T.onQUI!<Co n~ So~,;o 1 : ~ Pois não
o tempo, amqoanto tiver assento nesta caso., est:i o Rio Grande do Norte em condições de
propugnar pelo prolongamento d:. estra.<h d~ obter os mesmos . favores _q\le t.ão geaero-
f~rro do Nat&la.té o sertão da minba provinoio., s>monte &stão sendo eonc~didosd.s oul.ras pro-
eoo.venc.ido, <.".Orll(\ estou, da que fi essa. UID:l- DG- vincins '{ · .
co~id..,lo urgente, imperioso do Rb Gt·ande do
Nor te • . Sei. St. prC$ÍdéuLc, ttUC ultim.tro;.} nt.o_toau.so
Não desconheço -Sr. presidente, mas Anles pr.l?.ndido formar um ce•·to balan~-.o entre ~a
· soa. o primeiro· a proclamar que o prólong•- despezas, que o EsLJdo f~" com as diversas pro-
men to da. linb ferrea do Natal pelo Ceará- vincíaa, e as rcnd~s que o!las arrecadam.
rmnm, como foi votado pelo senado, ha de Não me parece en tretanto que este balanço,
tr.<zer grandes van tagena a minha província, e cosa conta de de,·c e haver, envolva uma idéa
só deploro qoe o capital, cnjos j uros são saran.- ?enerosa, que tenda a estreitar os laços que
tido.,sej~ t~o reg tricto que não permitta levai' a devem unir todas as províncias do lmpcrio,
estrada até a rona do aert<o, como é instante- fazen(io della.s um só todo tiio compacto e har-
mente r~cll!Jllado por vitaes inter esses dos habi- monico quanto possivel .
tantes· daquella zona. . · · O Sa. BzzEnn~ C ivALCAl<Tl : - São calcu-
Acredito q-c:e, -se houver a neossaaria fiaea- lo~ de a.yarontii ~ o.zura'foi_o .
lização po1· par'.e do governo,a garantia d~ juros
votada pelo lK!nado Mrá inteiramente nominal O Sa . 'l'ARQU~to D>:- Sooz" : - l\fu já qu~
~ o.ào aearre!lri onus para o Estado. E ac"e- se preten<le form~r este balanço; indagando-se
dito iBto tanto mais firmemente q:u:.nto estou in- quanw arrecadam a.s diversas províncias e
fqrrna.do por pessoas do minh~ p rovincia,que a quanto com ellas _dispende o Estado, seja·-me
companhia da estrada de ferro do !'\atai a Nova p~r10itt ido neste . aj u•tc do conlaq l<lV&nt~J· mi-
Cruz j:i. esto.va dispost& a construir o ramal pa..::a ni\~ fraea v oz em favot· da minh& pro\'incia ;
o Çea.rã-mirim, a.inda. mesll.o que não obtivesse pQrqu~. senhores, se ella nl!o é das mais pr o-
a garantia.de"juros: tanta é ~ ~er te~a que tem spel'IIS, tambem nii:o é das que I!lenoa arreeádam
a mesm_a companhia d'e q" e a.quelle ramal ha de Jl'l.l':l os cofNo publicos. ·
remunerar dev~damente oe&pttal , quo for n elle O Sa. Bli!tE~nA ÜAYAUCA~--rr : .:_ Coniém
di~pendido , · . gl'<lndee elemen!Oi d~ proaperidade quo é pre-
.1\...;.m pois, Sr. presidente, o favor, quo a ciso deaenvolver. . .
~r~!Ueir!l vista pal'ace resultar para a minha o·SR. TAaQUJN!ODE Soti1.A: - Pelo o ltimo oa-
provinci\1- da emend~ do senado, é mais ll.ppa- lan~o do thosouro, que foi ·4istribuido nest:>.
ren~ dQ que real, visto - como o proprio eng-e- cas '• r"lo.ti>'o •o ctereicio de t lrr'J-1880, vó-so
nheiro fisc3l i_nforma, como a camaro. já ou vio, que ~ renda ordinarh ar•·ec.ul:lda. u:>s sag-uiutes
q11a n r endimento do r~utal do Cearli-mil·im prOVÍilCiM foi :
qarã nãP. ~ó pa1·a o~eio do mesma l'a.JDil., utais Rio Grande do Norte .• ••...••_ 2 1~:634St:l()
tieilçlll'à aiilda grand~ saldo pa!-a ser levado. a· Piauhy . . . .. . • . . . • . . • • • • • .. 154:216.;94i
GO.D.~l!. da linha pr-illeil'al.
Espírito Santo..... .. . .-..... . ~4 1 :S3if~~4
O @'!•ande o 1-e~l favor q~o ~ po<lio. • <levin Goyaz . .............. ; . ..• • • • 50: 121~ ~6?
fazer a minha província, era o q\le estava com-
prehendido M en>e:(ld$ qt\t foi · regeit3ilo pelo E pqr ahi s e verifica quo n província do._ Rio
!!ênado, e que autori zai·~- o prolo.ngan~ento d• Gr3'1\de dQ Norte afrec~cJQu naquellc c3ercicio
estrada de fe rro d<> Nat.U •té a dd~de do P rin- uma re nda maiO!' .qu.e " da~ I>Nrin.oias do
cipe, r.orqw.e só as.im jicaria01 satisfeita& as Pia~_b.y, Espil'íto Sa ~ to . e Goy01.- . ··
·g-r~ndes neeeseidacl es , de 'l ue já fall~i. só com
A tninba. p ro\,.iu_cia, port!'lnto1 - nll. a.rrecad~ção
eaee prolonnmentQ seria!O attendidos os. in - da renda. pubHca nio é , felizm.onte, a que oé-
lereases dQS habitantes da zona do sertiio, cup& o a.Itimo legar: ·
l Ona comprellendida no uistrict? oleiLarnl que Mas, Sr. pre~iu~nte, se não elevemo• aferi,. o
eu tenho ·n hoDra do ropreaent.ar nest:t ~a1111. 1.rogresso de um~ provincia. peJo· que e113. arre-
Conlra o prolongamen~o da. estrtL<l~ de ferro clll{a, mas .ntes pelo qu_e ~llo, prQdu'-• fel,i~ít0->u~
io Natal a Ui a cidade. do PrinoWo •. só 118. pódo 1or ver 'l'Ú l1- tnil)b,3 l)«>'in~i~. I\O'l o pouto d·•
e.bjoctar llé•i,mentl eo.m ~~- critie~s circn!ll- vi11ta 1le s.ul produ_eç.ão, ~CCUfl" lo:;ar j ã llr!l l:l.l)to
stanci.all. do thesouro . . . pro~mio.entc enti· ~ a.lgumasou trasdesuas ir!ll2 -
Maa, senhores.,. não ~ei OOU\a ~· ~h·eumQián E' aasiu1,· qnol ref~dndo-rn., ~e:ínp r~- a.o b0:-
eia~cia theea,u-.; . 8 fll! ta do
r~u~~o~ ao im-. 1:\nç> relativo ao exerdcio de 1879.-=-1880," ror
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:50- Página 21 ae 24
•• meu• comprovincianos me honrarem com a ACTA DA 83• SE'iSÃO E)[ i9 DE OUTUBRO DE i88
Sllll. confta.nça, ~síol·çar-m e para que o sertão
da. minha. provinci~>, o districto qu~ particular- Pr•sitl•ncia. rlo Sr. Lima Duarte
mente repre~nto neata assembléa, sGja dotado
eom. as duas linhas ferreas de que elle tanto SUUA.RIO~~Bxr&tllril'ITB.-R.&querimoato do~ Srs. htis-
precisa, isto é, aom o prolongamento da do boniL, Ca.tTa.lhLl 1\e:r;eodo o :\ll'a.r~ Caminha.-Proposta.
Natal até é. cidade do Principe c com a estrada do ministerio do imporlo.-Bequerim&nto ~o Sr. Ra-
~e ferro de Mos&oró até i villa de Páu àe tisbo.u..-<lltDD DO DU..-Rtquarim!lnto do Sr. Es-
Ferros. cra,gnolJc Ta.unay . - 3a di;euuio do projeeto n. 2,05h
proton,lo ~o tanonte Aprigio dos Saolos R.oba.-{!on-
Tenho concluído. (Muito bem:) tinua~!l da. dis-cussão d:~.s emenda.s do senado :1.0 orça·
O SR. PR~ro=J: da • seguinte ordem do mênto da ministe:l"io da agrieulLnn. R$qnorim e.nto do
d.ia para. 19 de Outubro de 1882 : Sr. Zama. Diseurso do Sr~ Ecz:t~rra Ca,alcanti. .Kncar ..
ra.mtlnto. Votaçã.a,-continu•ç.ão da 3:~. discuasã:o do
:t• patte projBct.o n. !90, creditn ao mltlistorio d.G imperia.. Dis..
eurSQ do Sr. Andrade .Fi~lliÜ.:a..-u,GO:iD.L PARTK DA
OA»SM D O »u..-Diseussio d.o. projeeto n. 93, sobre ea.sas
Di.scnsiião das emendas do senado ao orça-- tian()mina.das ~Evonea.s. • En~erramento.-3a d.iscUSJão
mento da. <>gricultur&. do p:rojoeto n. 1921 p:rotenç:te> do tenout.e Andrade Neves.
Continuação da 3• discusoão do projecto n. Euc&rramento.-3:~ di3cuss5"o do projeeto n. 75 A~ sobro
190, credito ao ministerio do imperio. monto-pio d;.l. marinha.. Eneomunento.-3:a dis~ussãodo
i • discussão do proj ecto 84 A,de 1880, limpe- prGjecLo n. 2m, sobre moaLu·pio ao~ emprcaados ~a ei ..
za. de chaminés. lra.da de forro IJ. PEdrG li. Discurso dll Sr. Atronso
Ponna-Ordcm do dia. para 20 do Outu.brG de l882.
2~ discusri:~ dos projectos ns. H9, :tiS, 120,
121, i4B e 1&0, credito5 ao mini8torio da A's H hora•, feita a. cbamad,., acbUl-ae pre-
agricultura. sentes OB s~s. Lima Duarte, Ma.tta. Maêhado, Ri-
· .2~ discuasõo dos pr~j ectos ns. 239, 245 e 247, beiro dG Menezes, Leopoldo Cunha, Bass()ll,
crediros ao lllinisterio da marinha. Carvalho Rezendo , Gonçalves de Ca.rva.lho ,
2->- dlseus€iio do projecto n. 240, credito ao
Vieira de Andrade , J uvencio Alves, Manoel
Carlos, Ro.tiohom., Martim Franci&CG Filho,
ministerio da j astiça. Joaqiim Tavares, SeraphioD, João; p~,iilo, Au-
2• dil!cusello do projecto n. 3ii de 18~, cre- gusto Fleary, Bezerra de Menezes, Alvaro Ca-
dito ao ministerio do imperio. minha, Moreira de Barros, Martilil Francisco,
Continuo~ d9. :1.• diacllllsão do projecto R.odciguea Junior, lnysses Vianna, .E:scn8Dol-
:n. i43. r~cla.mação Tripoti • le Taunay, Craz Gouvêa, Aleoforado, Almeid~
i. discussão do projeclo n. 263,sobro monte- Nogu~ira , Olympio Valls.dão , AtfoiiB() Celso
pio do chef~ de esquadr• Corrêa de Mello. .Junior, Souza Carvalho, Theophilo, Soares, Al-
3• discassíio do projecto n. 219, estrada. de fredo Chaves, Almeida Oliveira, Rodrigues Pei-
xoto, Lourenço de Albuquerque, Carneiro da
fenv do Cr<tZeh·o. Roeha., Silviano Brandao, Barão de Canindê,
3• iliscu..ão do p:-ojccto Jl. 209, pr~ten~ão do Mston, Franklin Doria e Bezerra Cavaleant.i.
tenente Sontos Rocha. Comparecem, depois de. chamada., os Srs.
3• discuasão do projocto n. 23 A, est!'ada. do Espindola, Prado Pimentel, Antonio de Siquei-
ferro do Batudté, ra, S01xza Qaeiroz Filho, Barãc da Villa da
2• discimãc do prqjeato n. 197, estt-ad~ de Barra, Z~ma, Rodrigues Lima, Generoso Ma:r-
ferro do Donl·a.dinho. quea, Paul11 Souza, Felisberto, Diana, Fer--
nandes de Oliveira, Ribas, José Pompeu, Vaz
i • discusdo do projocto n. 47 A, e!trada de
ferro do Alcobaça. de Mello, Tarqoinio de Souza., Gonçalves Fer-
reira, Carneiro da Cunlla, Ildefonso de Ara ajo,
i• discassito do projacto n. 130, favores :< Alves de Ar'>ujo, Ferreira de Moura, Rogo
san l~ casa de mi.!Jericordia da Victoria. Barros, Per&tti, Maciel, José Marianno e Abe-
lnrdo de Brito.
2• parte (ás 3 horas) Ao meio dia, achando-se presentes 68 Srs.
deputados, G Sr. presidente abre a seosiio.
DiscaSJ!ijOunica dai emendas do sensdo sobre Comparecem, depois de aberta a sessão, os
o project.o n. 93, casas denominadas E"oneas. Sra. Barão dll. Leopoldi~, Andrr.de Figueira,
3a discussão do proje~to n. 19"2, pretenção Fu.nciseo Sodré, Pas~os Mirandll, Ferreira
de Andrade Neves. Vianna, Aftbnso Penn&, Rn_y Barbo•a., Ca.rlos
Alfonso, T. Hen6ques, Felicio do! Santos,
3& discussão do projecto n. 75 A, e Zõ7; Manoel Portella, Paullno de Souza, Araujo
monte-pio da marinh~ e estrada de ferro. Pinho, Mortinho Conta.gem e D~que-Estrada.
2• diocuosão do projecto ri ...249, sobre fo~:ç~> Teixeira.
naval. · · Faltam, eom canoa. participad9., oo Srs. Barão
1• discussãO do projecto n. 160 de !880, d.a Estan"cia, Cantão, Coelho e Campos, Camargo,
sobre privilegio Moris Weinrich. Ca.ndido de Oliveira., Caotello Bl'anco, Gomes
de Castro, Ig nacio Martins, Jollo Caetano,
Lev3Jita-&~ a sessão Jis 4 3/4. horas da tarde. Príseo Paraiso, Pereira da Silva, Silva Mafra,
~
SalW!tia.no e Vi~nna Voz.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:51 +Pá gina 2 d e 27
·Faltam,sem cansa participada,os Srs .Adriano E' lido, apoi•do, posto em discussio e appro-
Pilnentel, Almeioa Pereira., Antonio Pinto, vado o seguinte ·
~ristides Spinola., Bm·ão de Anadio, ~arão do
~uahy, Ba•iiO de Ar,,çagy, Bulhões, Cr11• R~lfUerimer>to
Cost&. Pinto. F. BeliS&•io, Gemi<ria.no, Henriq11e • Requeiro que oe peçam ao governo, pdo mi-
Marques, Monta.ndon, M~c~Dowell, Pereira nisterio da ~gric1,1ltl,lra, informações sobre as
Cabral, Pompeu, Soua. Leiio, Rodolpbo Dantas, provi~enc~_que _deveriam ter ~ido tomadas pelo
Silva Maia e Ulbóa Cin\ra.. referido mtmSt!'rJo e. pela presldencJa. de Minas
E' lida, posta em discussão e a.pproyada,_ sem Gers.es para pôr termo no Yexame E[Ue estã cau-
debate a. acta da sessão de i8 de Outubr" cor- ~ando a companlW;. estr&da <l.e ferro da Leopol-
rente. dina. aos viajantes, eobr~ndo aa pass~gens com
O Sa. i• SECRETARIO :!9. conta do seguinte au~mento de 10 '{c, C()nforme foi denunci~do
no Jornal do Oammercio de :i7 corrente. pur
EXPEDIENTE distinctos cidadãos, entre elles o Exm. Sr. de-
Oflieios: putado Barão d1 Leopoldina. -Bxn i9 do Outu-
·no p>in,ieterio dos nego cios da j osti~a, de 16 bro de i882.-Soa~es. >
de Outubro conento, . devolvendo, competon- U SR. PRESIQENTE :-Tem a pahm;1 o Sr. Ra-
t9~e'n'te informado o r.eq_uerimen.'o em que,Ray- ti•bona.
1
eu então formulei. ·O que é verdade o quel e Espero mais q a e nio ~~ 9-l>af•das a.e in-
resultado d(> i' e.sctatinio naquell~ districto formaçõe• que solicito, pedindo-se a pa.la.vr-.
Q.emonstrou cabalmen~e que eram m!iiB que sobr-e o meu 1·equ.erimento,.
fundadas esso.s minha< een•lll'li~. Todos nós· devemoo I<! r in teres•• em ver 1i-
Ag9ra, Sr. presidente, estou informado d e 'l.ui dadas estas questões, que tocam tão de perto
facto ainda mais gra.ve, visto como parte d& aos direitos do cidadão. (Apoiados-)
:rnagistr•tura a quem a lei cGnfion exclusiva- l\faado á Illella o. meu requerimento. (M1.4ito
mentes p~rte mais imporl·tnte ·ao processo b~m ; mui(o bem.) · .
eleitora.!, o alistamento. Vem :i. mesa, ó lido, a~oii>do, posto em di !I-
V. Ex. sabe que o art. 8• da lei estabelece c11ssio e adiado por haver .Pedido a . p~lavra · o
de modo claro e terminante que no primeiro S1·. Alfonso Penna, o seg.umte
dia ulil do me• de Setembro de o:.da """o Requerimento
se proceda á revisão do alistamento dos elei-
toro~ em todo o imperio, para os fins espe- Requeiro que o governo,. por intermedio dos
cificados nos diversos paragraplws desse ar-
tigo, disposição esta que foi reproduzida nos
ministerios do imperio e ds j nstiça infor-
me:
arts.i6e 17 do respectiro regulam.~nto. i.> Si j<i te~e communicação de que no mu•
Não á s6 i~to. Nn intuito de acautelar nicipio de José d'El-Rai, pertencente ao 6•
abusos, a lei determinou que o serviço eleito- districto de ~!i nas GerMs, deixou-se de proce-
ral teria pr~ferenoia oi outro qualquer. d ~r à re1.ioi!o do alistamento dos eleitores n os
Pois bem; no município daS. Josá d'El-Rey, termo• do ~rL. 8> da lei de 9 de Janeiro de
pertencente ao 6o distri~to de Minas Geraes, i8S1 e arts. i6 e 17 do respectivo regula-
quB tenho a honra de representu, é. poucas mento. ·
horas dea(a córta p2la estrada de ferro, o jui•
2. 0 No caoo affirmativo, si ja mandou res·
municipal Dr. José ·Martins Bastos, ti.e sua ponsabil!ssr o juiz municipal. Dr-. José Mar--
alta recreação, entendeu que não devia fazer tina Bastos, como in curao no art. 154 d<> codigo
ssae serviço, naturalmente porqu~ de nag•s criminal. ,
níi:o rleve curar o pretor.
~-· Tambem n~sse caso, si ja expediram--se
Este magistrad" Mm ao menos procurou sal- orden.s afim de sanar·•• a falta,. procedendo-se
var as appa.rencias, mandando affix;,.r os editaes á. essa. re,•ísão na.q uelle m.unici'tlio.
convidando os seus jarisdiccionados a apresen· S. R. Sala das sessões, i 9 de Outubro de
ta~em 15eus t·equel'imen_
tos,de cooÍormi.dade ·coUJ.
o art. 6•, § 6•, da lei. . :1882.-0ar-valho .&ze"àe. ·
Sou ainda. informada de que nos diaa (si ti- O Sr. Alvaro· Ca.:minl:!a :-Sr.
veese cutnprido o seu. dev~t) em qúe deveria pr eoidente, u.m facto b1stan.ta gra,·e deu.-se re-
achar-se na sãde do munici~io para ·receber centeooent> el!l minha província, no muni-
essas requeri:ment~• p~rc.orria-o em diligen- cípio de L~vra.s, facto este que não póde deixar
cias lucrativas. de merecer a attenção da. camara e !lo governo,
O Sa. ALll!l!lli>A NoGUEIRA:...:. Assim tat~~beOl redro·me ao atten~.&do praticado. por occa.siiio
procedeu o j niz municipal de minb.a loCalidade. de proceder-se ã ultima eleição para vereadores
e juizos do P"'~ quo ali foi feita. com o a.uxi.ijo
O Sa. C<~.RY.!.L'IIo R.EzENDE:- Não pt-ecieo da força publica.
cha.m&r a atton~ãO da camar& para a g-ravidade Pare. qne a cama.ra pos~a a.valill!' da in:ipor-
do facto. Trata·-as da um doa artigos maia im- tancia dessa occurreoci&, preciso remonw a
portsntel! · da lei, e o a huso não póde deixar de out~a• que díi:o a. !lledida do estado an<>rmal em
ser profligado.
que se llch.. aquelle munictpio.
o Sll.. AFFONSO P.e>;NA ' -ralvez sejam exa"- Era prcmotor da comarca A.• J ..de Sonza. Ro-
gera.d&s as informaçQes qao V, Ex. recebeu. lim, o qual, certo dn toleranoia demasiada do
0 Sa. CARVALHO REZJlNOlll :-V. E~. ha de ac\ua.l presidente da provincia, cxe,ceu a.troz
verifico.~ que inf&li•oo•mte sâ;Q v>rdadeir"" am pGl'Seguição contra as. influenc.iaa conse~ado
tod06 g,s sna& pa~tes. (l juiz municipal de ra.s de Lwras. Ultim~mente, devido a. recla-
S. Joo~ d'81-Rei está. incurso no a.rt. i54do co-. mações da imprensa, eas3 promotor' que é um
digo crind nal; e e o. pe~gunto ao.goverll,o,no Cllao simples rabulo., foi rel!lCI'tldo para a coiQaroa. de
de terconhGcimento do 8\tent.&do, ai jli l!)llndou Jaguar~~&-rnirim, · .
responaabilisar esse juiz nps termos àa: lei .. Cumpre observar q~e o eleitorado coaser"
":ador de Lavras comp.5e-se de 52 oleitores1 ·e o
Maa Dão baet.& o procedimento. erim.inal : é
p~ecíso ~ue seja sanada a íalta. O abuso com-
liuoral .de 48.
mettido não póde prejudicar os direitos dos ci- O Sa. R1. nsso1u. :....Apena.a qua.tro 4e ·~if
dadãos daquelle muni cipio : por conseguinte ferença.
tamb&IXL pergunto 8() govern.o ~. ~ hyllo~b.ese O SR. AL-v.~aa C.umnu.. :-Os·liberaea eeJ:O.o
figurada, de .ter conheci~~nto do fac~. já. se tos de qo.e ~erderiam a elei~.ão para vereadorea
e1Jiedlram orden• para proceder,-,aa á revi.são e Jnizes de paz, que so dni.a fazer no dia i• de
elethral ne.quelle munic1pio. Júlho ultimo, trataram de burlai- os trlfeitos tla.
Por ma.is que o gcrverno queira ser benevolo lei, e para ee·te fim deixQ.rl!nt dó fazer a :neees·-
para eom esse magistrado, não poderá pre- ssria convocaÇão.
•cin~r do prooessoa. que està clle sujeito. E' Tendo a. imprensa denunciado aemelha.nte
~rec\So ~ue nw fique impune Wl sel'io Mten.- a'\luso,cujo unico. fim Bí~ prolongll!' o ~ande,to d&
t~do. (.Apoíados.) · . eamara e do juizado ij~ pa~ el;is~n~~. 9 a~tlull
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:51 + Pág ina 4 de 27
ranjou para cada um de se<1s co-religionarios assim como peb. que,foi revogada, a iaterven~
cincoe!lla e do~• vol:.os-! ção da força publica. llO p>·oeesso oleitO!'al em
o escand...lo subi11 d~ pQnto •o ser collocada quolquer hypothe"" 6 Ulegal, e sobretudo
dentro do recinto rl.1. c:1.sa da cam:tra.. mnnic.ipal, quando o eleitorado conservador, em numero
ondo corriam os trabalhos eleitoraes, ~ fot•ça superior :~o liberal, pedia pura e ~implesmentc
p ~blic~ aqui destacada., toda de bayoneta ca.l&da, n verificação das cedulas que ainda existiam
com o fim de s11tfocar os noss~s reelo.mos, sendo sobre a rncsa. Não havia. Mda ·mais simple~;
tudo du·igido P'lo ~&lBgado de policia, Vieonte êntrotan.to, era preciso levar ao cabo o plano
Tei~E>ira Mondoo, o qu:U ameaçava com pr!são que est:~vn concertado, de vencer á. for~.a ; era.
aos cidadãos, sendo qne jã na noite de hootern preciso auxiliar seus :>.utores com a~ b:~.yonet&s
0 IJ]esmo delegado, à frento de. uma pass"iata, e com arm~s embalhdas eonforine diz o Pedro
o.tr~v~ssàr:l as ruls Segundo .•.
desta villa em sons assus-
tadores. · O SJt. RoomGUE' JoNioa:- \7• Ex. está fun-
Ao correr da eleição levantámos diversos tasiando.
protestos, reclamando que a mesa eleitoral ·es- o Sa. ALVARO c,,l\JINH.~ :-'- Não estou fan-
uw> sepsrada ã mais de duas b~a~.as da nós tasiando, refiro os factos que •e deram.
eleitores, e q,ue não podíamos portanto Ítlilpa-
os~. RA·riS!<O:O:A : - Bsl~ dizendo o que leu.
cionar seus t~abalhos, bem como que as ced~las
de'lia.m ser tiradas da urna o contadas uma à O Sa. R:mxuGUJIS JumoR :-Dapou,· a!lo tenha
um~, e em tudo fomos de!attendidos. duvida 1 ha t:rihunaes parJ. con_d-amnar 09 crimi-
J~ •nt~s da apuraçii:o da eleição os liberaes nosos.
doclara.vam que ~m ca.sJ nenhum tríum.p~ari~ O Sa. ALVARO CA~UN!Ll :-Oa jornaes, quer
mos na eleição e:nbm>. fosse rQ!=QD.hecida a nossa o da parcialidade do nobre deputado, quer o da
maioria. outn parcialidade, não nega.rn o fa.cto da ím·ça
O qu~ leva!llos dito pr<Jtestamo• provar, armada~ o que por Ri só hasta pa:ra. constituir
o por ora da alto da imp ,ensa cham~mos a um ~ttentado grare. (Apartes.)
~tla n,ão dos poderes competentes para sexn~
O que mo.is ê de nota1·, é qn~ foram funccio-
lhco.t~• sbsw:do,. ll3J'ios publicns q~e se encarregaram de pra-
tiear esea fraude ; ó collector Manoel Carloa de
Villa de Lavr>lS, em i8 de Setem',Jr"o de 1882. Moraes foi o escolh.ido p:lra ler as . chaprul e
R.aym undo Corr<Jia Lima, Honorio Curi"eis. trocar os nomes dos candidatos ; foi com seu
Lima, Antonio Lui2 Ferrsh'S. dos .Santos, José concurso to par i.uformaçllo do e.t.-prol!lotor de
Joaquim dú Msria Lobo, Francisco das'C~aga~ Ll\TU, actualrnente de Jag-uaribe-mirilll, chefe
Be:<erfa,Fausto Correia de Araujo Lima,Manoel de caball:J., quo ~e pl'aticaram reyoltantes frau-
A!a:undre do Nascimento, Pedro Gomes de des e ~iolencias.
LilllA, Victor Pinheiro Torres, João Co>•reia Bnr- O kcto quo dcnu!:!c!o d augusta calll:lra e ao
hos:t Lima., Antonio Ferreira d~ Araur.·, João govemo tem t·mta mais impor~ancia qua.n\o se
Fro.ncisco Leite, L ui?. Gonçalves Macia , Beato deu g11o.si ás b 1rb~s do chefe de policia., que ti-
Alves Torres, R11phael Leite Tei:l:eirs,Domingos nh~ 1do á cotnarc& do Crato tomar conhecimen-
J""e da. 011nha, Antonio Monde• d > Oliv&irn, to de facUl t.s.~nbem !lr&.visaimo de h"ve~ o Fro-
A~tonio Lni• àe Sant'Anlltl Junior, Mnnoel molor publico invodido um cQrtorio e raaS'Ildo
D~arte de Passos. \'s.ldivino Leite Teixeira, petições da rocur~o elcitor.• l: Ln1'raa não !ic~ o.
João Baptist>. de Almeida, João Gomea do Lima, gro.nde distancia do Cral:.o, O partido liberal nn.
Yiconta CarnQiro do Aquino, Ric~rdo Gomes de província do Cear:l. ostd tão conv~ncido de que
Uma, Alexandra Mnnool do Oliveir~. ~noel o Sr. S~~oncho Pim~ntel páOtUo com todos O$ses
Antonio Correin Favella, Jo!ta Correia Lima, alm~s ("i!o apoi•ctos), o de que as providen-
1os~ Ale~andro da Oliveir" Antonio Bozorra da. cias quo toma apparentemento silo a pena• po.ra
Sil~, ~hnoe! Trajano de Souza, Alc:tlindro j11atiftear-s, perante o gov~rno, que não heaita
GotMs de Lima, José Fui'\S.<Io de MeneMs, Be- em ir repl'odllziudo todoa os dias es~e• í~eto•;
nooicto Gomes de Lim1, Daniel Antonio de de sorte que ai medidas energica.s. 8Q provi-
Souza, Jo't'll.ncisco Gomas do Lima, Eduardo danei as severas nlo forem toma.d~s pelo gover-
B~L:ptU.ta.de Cuvalho, Pedro .Antonio Gon~.a.l no imperial, n~o e>tã longe o dh <loJII que as
ves, Ro.ymundo Rodrigues Lima, Luiz Gon~.al . elei>ÕC$ alli se façam a baca.Jllute, como :se f a~
vos de Oliveira, Autonio lhphael da Silva., zi.:J.m outr"ora4
Qniríno Pessoa de Araujo, Ricardo de Souza
Ribeiro, Francisco Martins de Barros, José Ta- O SR. Rool\rGU.E~ JtrNroa d& utn aparte.
varos de "Ménezes, Jo~é Antonio do Nascimento, O Sa . •U\'.A.no CA!IUNHA: -O ?artido de
Antollio Clemente de Oli velra Netto, Ao.tonlo V. Ex. é que está dando esse• exemplos no no-
Thomaz Bezerra, Vicente Gonçalves de Oliveira, vo regimen4
Joaé Alves de Souza, J0116 Francisco de Sam- O S!t; Rooli!GUJ<S Ju:rnon : - Isto é o que eu
paio, .losé Ferreira da Silva, AI>tm1io Gonçalves contesto. ·
da. Silva., Joaquim Gonçalves da Cosi:>., Joaq11im O Sa. ALVARO CAMINHA : - Não pode contes-
José de Oliveira.- ~'elix Aleundre de Alm.e1da, tar o facto, que se deu ha pouco no Crato, de
Francisco da Silva · Marque• B~zerra, Fran- serem nsgadas petiçõ2s de recursos pelo orgão
cisoo Gançalveo de Oliveira, Felix Soares das da jo.stiça. publica.. Esse ftcto que acaba de
Neves,Raym.undo Carneiro de Oliveira,Antonio dar-a~ em Lavras, de ser snpplantndo violen-
Leite de Oliveira.,. tamente o eleitorado conaervador, que secon-
0 lll\. ALVARO C.ut:!N!I.<:-.M.eus senhores, fe~ estar em maioria, pelo partido liber•l em
<i de.,neces.,.,.io recordar que pela lei :tctual, minoria, não ê menos gra.'fe.
v. v.-57
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 30/01/2015 10:51 + Pá gina 6 d e 27
o SR. RouRIGUEB JuNIOR:- Si houve abuso discussão o adiados por haver pedido a; palavra
devo s•r punido; não ho_'lnesllio nenhuma; o Sr. Ra.Lisbona,os seguintes
estou de perfeito accórdo com V. Ex. Rsqworimant~s
o SR. ALVARO c..,!INl!A:- Que hou;·c abuso Requeiro que pelo ministerio do imperio se
e qne deve set• punido nilo h:> duvidl). ; mas que
ha. de ficar impune e incontestavel para rp.im e peçam informaçõ~s a respeitD dos f•etos qu~ se
ac~bam de dar em Lavras, província. do Ceará
para. o partido liber,tl, que está convenc1do de
~ue o 81·. Sancho Pi mente! pactuo com todos púr oecasião da~ eleições que alli se fi.1.eram n~
esses abusos (contestações), e só toma provi- di~ i8 de Setembm para vereadores e juizes de
dencias para inglez ver. A verdliclc ã que. vai paz. .
tolerando tudo üao sem usa.t"" dos CorrectL vos Sa.la das sessões, 19 de Outubro de i882. _
~ue os factos redamão. (Apartes.)
Al1>aro C(J.minha. >-
Requeiro quo, pelo rninisterio da fazenda
O Sr. Soneho Pimentel não podia, por exem- sê informe sobre os motivos ~ue tem tido a ]lre:
plo, ign,,.ar que o Sr. Rolim, ex-promotor de sidcncia do Ce.rá, para de1"ar de cumprit· 0
!Awras, que havia exercido p er>eguição contra aYiso de 20 de Agosto de 18~!, pelo qual o Sr.
os cOnservadores, !i pedia uD.lo. lieonç.n. por conselheiro SaraiYa, ex-ministro da fazenda,
tras mAzes logo depois de te;L· entL-ado no exer- eouformando-sa eom a disposição do art. 17 do
cicio da promororia de Jagua·,ibe-mirim, em só decroto n. 4-153 de 6 de Abril de 1868, e avi•o2
para ir praticar em Lavras essa> e outra.& tro- ns. 4~9 de 26 de Outubro de 1875, n. 239 de
pelli.a.s. 2() de Abl"il de 1878 e n. 67 de iO de Fevereiro
Uw presidente moralisado não concGderia se- de i87Q,deolarou"illegalauome~yão de ulll pro--
melhante licença, sobretudo em vista dos ·pre- fessor jubila,Jo para o clld:'go de administrador da.
cedentes,e não tendo o promotot exercido o seu mesa de rendas no Aracaty,que ainda. haje con-
novo cargo na~ uma sem~o.a. · tinua a. ser e~ercido pelo refel"ido profeseor.
S~la. das sessões em ill de Outubro do1882.-
0 Sa. RoDRIGUES JuNroa:- V. E~. està con- Aivara C'ami,.ha.
j ectur~ndo.
O Sr. Ra-tisbona (pel(J. o~dein) re-
(Ha outros apartes.) quer urgencia por 10 minutos para. na i• sessão
O -SR. Ar.vARO CAMINHA:- VoLI agora oc- reponder ao Sr. Dr. CnminhA.
Consaltada a casa, ó a urg-encia cunccdida.
eupar-me de outro facto 'que demonstra não Acha.'ldo-se na ante-sab o Sr- ministro do
haver lei no C 1ará., quand.o a ~n!l. Gxaenção é ímperio, que vem apresentar uma propost.a, é
COil~raria aos interesses de a.g-~nte.s eleitoraes,
introuuzido no salão com todas as formalidades
do chefes do eaha.lla do rartic!o liberaL
do estylo, e toiu assento na mesa á direita do
Relil·O·Ille il.o factD de sor ~iri.d~ hoje mantido S1·. presidente, e le
a seguinte
no loga.r d~ administrll<!or d.. mesa de rendas
do Aracaty o Sr. Porfirio Sergio Saboia, pro- Proposta
fessor de latim julJilado, e que o Sr. s..,_r-,.tiva, A~gnstos o dignissimos s~nhores represm-
por aviao d·, 20 de Ag-ooto de 1881, de~larou tontos da n~ção.
incompatível pnr11 o carg-o. Preceituando o art. i8 da lei n. 3Qi8 de 5
Aq11elle professor de l•~im aposentn<lo, não de Novembro de 1880 que o pagame'nto de di-
podia exerce•· emprego olgu1n de faz >nda, con- vidas ele e:s:ercicios findos será. feito sómento
fal'me o tem declarado o deoreto n. 4153 de ô dentro .doa creditoo Yotados nos dift'arentes
do Abril do 18GB, "'r L. 17 o :>visas ns. 459 de 26 l'erb~>.s das leis de orçamento doa respectivos
tle Ou LulJro do 18i5, n. 239 do 20 de Abril d G ex:ercicios, niío pôde o govm•no autorizar o das
1878 o n. 67 do i O Fove•·úo ue 1879. dividas. dessa. nnture•a, n~ importancia de
23:274$328, mencionada.• na relo.çiio junta, não
Coriformando-so · com disposi~-~es da lei e ousl:mte existir saldo sufficienteno credito desti-
destes av,isa;, o S1·. coneelheü·o Saraiva, pelo
DflllO i'a"" tal fim,visto que as verbas dosexerci-
citado aviso de 20 de Af:OsLo de i881, declarou cioa. a que ello~ pertencem nílo dei~aramsobras.
á presidencia. da. provinda do Cead. que aq uelle Para occorrcr, pois, a.o pa.ga.mento da!l refe-
adruinistradot· da mesa de· rendas devia dei:<·1r ridas dividas, torna-se neceRsarisr nos. termos
o exerci cio do cargo. do citado al'L !8 da lei n. 301.8 de 5 de No-
Entretanto, como ê ne ~essa.rio g1·atificar vembro de tS!lO, a autorizaçio prévia do podei·
n.(1nelle p:rofes.sor, qa.e tem .serviços polit-icos a.
legisla ti '10.
uma fracção do pa.ttido liberal em minha P''O- Venho, portanto, em nomo de Soa Mage•ta.de
·vincia, e. continUa:,. ser sophismada. & execução o Imperador, •llresentar-IIOil a seguinte ·
do referido aviso e aLé h~je se conso.rv• o pro-
fes•or jubilado no e:ocercido do refel'ido em- Proposta
prego, con~ra disposição lll:l.nifesta da lei .. A1• t. 1. ° Ficfl. o minigt.e!-io dos nGgocill!\ do im-
Eu, pois, à.ir1jo à mGBa. os doua ~âqueri perio autorizado a mandar pagar as dividas de
mentoil que passo a ler, aguardando os escla.- exercicio11 findos, na. importrncia de 22:487$125,
reeimentos ~ue forem fornecidos ou a. discussão mencionadas na relação annexa.
qu~ se abrir 1 pa.ra. ~ntrJ.l' em mais lllllplo des-
Art. 2. o Revog~m-ae "" di•posiçõeo ern con-
envohimento do usumpto. (U.) . trario.
Paço, 17 do Outtll>ro de i88~.- .Pectro Le(J;o
Vem à mesa, sào lidos, apohdos, poetos em Vol/oso.
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:51- Página 7 ae 27
1\II:L!Ç:Í.O DAS DIVI!>.~S D'!: ICXlli\CIC!OS Fl?ID()~ CUJOS PJ.G.\M>lNTOS, NOS T>l!UJO. DO AAT • 18 l>A
LZl N. 3018 DE 5 Dl!l NC'VI!llBRO DB 1880, DEPE~"DF.>t DE CO"OI!iSÃO . DI! 'FUNDOS PE LO
P ODER LI!GISLA.TJVO, VIStO N:Í.O TI!!R.EM AS Rl!SI'.!:CTtvAS '\'1l!lBA8 D'!:l:tADO sOS!lÁS
---~-~---
.Creào r~s Imp~rtlln-
c1a
Ollse•·~aeões
~
--------------------~------~-----------------------------
Terceira directoris. da secretari:t de est:ldo dos negocias do il!)pct'io eu1 30 de Sctom6ro
de 1882.-0 director, Dr. J. J. de CmllpoS da Cosi~ d.e _MeM;ros c .{U/uqt<c!i'q«.:.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:51 +Pá gina 8 de 27
gr.m~es embaraÇO>$ que se costumam oppor, .O S~t- TARQUIN!O DE SouzA:- Iir.dos insus-
sempre que se_ tr~ta 11e melhoramentos para a.s peitos.
pequenas prov>nc>as do norte, alem das diffic ul- O Sn. BEZERI\A CAYALCAJSTI: -E' o e.uge-
dade• natura e~~, porq ne a h[ é qlle, •lém do rio nheiro fiscal, orgão do governo para fiscalizar
Siridó, ter-se-ia tawbem de transpor Oli per-
farar a serra de Sant'Anna.. os actos da comp~.nhh e inform~r sobre suas
pretenções, q11ern assevera ~quillo 'J.ne 'hontem.
·A infi11encia qu~ a serra da l!orborcma po10a.
e~ereer sobre e solo pa.ra. 11ervlr de prete1t0 a.
leu o nobre deputa~o e hoje reproduzo· aómente
diffioulda.iles de traçado de uma. vio.-fe>•rea., não em pequenos tr~chos, que já iuseri no meu
alludidu artigo (lê):
se sente na proYincia do Rio Grande do Norte.
A serra da Borbo1:ema fica proprinmentc na ~ No est~do octual das cousas con1>em pro-
11rovineia da. Parahyba. ; e si. çomo pensava. o lo>~gar a estrada paio !Jalle do lomdiahy alé
fin•do sen~dnr Pornpen, nlguma.s. serras que lofMahyba, e d'ohi bi(urca.l-a para o PrinciJe
eJdsLem na .do Rio Grande do Nort:> [lOdom ser e Ceará.. Jli i-rim.»
consideradas como l'l1miflcaçõe5 daquella, estas
Hchtun-se tão esparsas, e é tal e tão longa a de- O Sn. T<LrrQtiiNw DE ' Sauu:-Os mesmos
pres•íio do sólo entre nmM c ouor:o.s, que tal termos da nossa emenda.
difficuldade é de todo o JlOnto imaginaria. O Srr.B.EZERRA CAVALC""'ri: -Eucb.mente.
Txata-se, pois, de ligar o sertão ao litoral O mesmo ·,mg.errheiro fiscal acrescenta ou antas
pela uni c a. eatt·ada. ex.ist:mte, ·e quo traril os já havia dito, como consta dos meamos rela.tol'ios
productos. das zona.& e~tremas e ceP.t1·aea par~ o c an.ne:toa citados "pelo meu .nobre .collega., que
porto da capital, onde se faz já em grande es-. « os engenheiros da. eu1pr~za r~ctlnheceram o
cala o commercio de exportação directa. As proltmgunento dessa ferro·Via alé a cidade · to
gt•andes necesaid•des da província , especial- Principe, e 1Jcrifica.-am -nlio · ser necessario
monte nas ~poeas d<> calamidade, raelama.m esta vencer g·r. ndes diffica1d"'de• em um p"ercunro de
medida.. · . m~1s
da flo?.entos ki1ometros .. »
Indo casualmente ao senado, quando se ~oliJ.•·a Eutretanto o nobre .senador diz que nãohu
a emenda apresentada. em 3• discussão ·pelo oo-
bre senador, a quem me estou referü<do, jul- estudos, ao passo . que se louv" nos. estudos cda
guei conveniente escrever um artigo a respeito, propria empreza , relath·amenlc .. ao ramal do
p•ra -mostrar que verdAdeiramente injusta, in- Gear'..-Mirim., p~ra.a"ffi.rm.ar, lJ. ~ando fallou p.ela
primêira. vez justffi.c.a.ndo .sua. emenda, q'ne o
conveniente G a.lisu:rda era. es•a emenda, apre-
sentada·como foi, com o nome de prolong~m.ento, custo desse ramal .impor.ta em 2.000:000$ .f
o que obrigou o m-~smo nobre senador a occupar Mas o nobr~ senador claudíca muito em 5ÍlaB
a tribuna para ]ustifical-a, mystificando-lhe o a.ffirmações colhidas em fontse pouco seguras,
sentido e disfarçando-lhe o alcance. a t}UC na occasião recone. Assim. ·ftg-ur~ a
Fel-o, porém, <Om banalidades e lagares serr:> da Borl>9rama, .ou dos Carirys-Novos,
colllllluns, commettendo mesmo alg-ulls dislates. na. provincia do Rio G~.10de do Norte, ·porque
Por exemplo, disse S. Ex. que não tinha. rece- assim o viu descri pio na carta geographica do
bido soficíta~lio de nenhum interessado' para· illustre fina.ilo, sen1dor Candido Mendes, atlir-
apre&enta.r a .5u.a e:n~;~ud-1, ao pils&() que confes- mn.çio arr.:.noa, porque n. sor!•o. da. Borborcrna.
sou ter sido solicitado pelo representant~ da ~ m- · é propriamente na Parahyba, e alli nio ha
preza que lhe. foi pedir uma solução qualquer. Cnrirys-Novos, os qaaes estão ll.!o prov.incia. do
Nesta parte c nobre senador fui v.ictima La.l-· Ceará, no Crnto; o que ha na Parahyba e G~
""' de uma obso.são produzida pelo mau nso riry-Velho.
em que ficot>. pot• ·ter tomado posse dOl.l]uella Com1nettcndo esso o outro• er1·os ,por ià.lta do
pro1~ncia, corno 1niuistro, pensando que ainda conhecim9nto proprio, o nobro aenador .mo•trou
o e,pare. resolver de propria autoridade as ques- taml.>enl ignol':l.r a logish<ião da provincia..
tões que "lho dizoon respeito,
Pois é hoje S. Ex. gJverno pa>'ll que a com- A omcnda que S. Ex. taxo11 da aboutda, e,
panhia lho v& pedir solução de seus nogocios ! pelo contrario, do só natural, de ía.cil execução
Isto se pede, me parece, ac lllinistro compe· e de resultados Fraticos, rua.s até -legitima, ou
tente ."persnte ·quer;p taes negocio a tem o seu re- mesmo legal, como pasllQ o. de!IlOilltl"'~-
gnhr andam(lnto, e que os detpachn. · A lei provincis.l de 8 de Agost<> dQ :!.873, .orn
!tias por outro lado,q.uem mais directa e par- seu primeiro artigo dectetou o seg-uinte ( U ) '
tieularmente interessado no ramal do
Cear:l- . " Art. L•. Fica o p1~esidente ela pro"llincia
Mil·im, objecto da emenda. ds. noQl'e senador, do
autorha.do ~. contr&tar com quem melhor-es .yan"
qu:G a emprezo. que e'ompi"ou ! an)i~ conrressr:io tag-ens orrerecer, uma estrada de .ferro, a _pa.r.tir
d:1. estrada de Natal 'M Cea.ra'M1r1m par"' con- d• capital da provincia ou -de. outro qualquer
vortel-a em "ramal da de Natal a Nova Cru~ ; ponto que fôr julgado mais eon~elliente, á villa
Ningnem de certo podia ter mais interesse, o de Nova Cruz, llassando pelns, .val1es do Capió,
portanto :. oonfioB'io do nobra ·senador controdiz S. José -do Mipibt\, Jacu, YITla de Goianinhs e
"- sua primeira asseveração de não ter cedido Penha.; a..ssi1H como out1·a de. "S. Jose de Mi-
a sóliéit.açlSes de qualquer interess~do. p-ibtt, Ot{ de OUÜ"O l)O.HtO mais convenient-e ã!1S
Qo em attond"eu exclusiva e insuspeitamente sertii~ ào Seriàó. Oit ~Iaioridade, mediante as
ao' intcroa•es lia proviueia, fornos nós, cu a o .seguint~i bases, .etc.»
meu illustre colleg• do deputacão, que só nos
regulamo• pelos de.doa olllci•e$ oolhidol nos re- Por~"ll.W, o tral}ad"Ó que -~qui ,a.pr!!aent&mos,
atorioa do millilterio da. a.rricultura. · firmados nas i11f"'maçõ~s e. pttrecel'8-~ do Jlng&-·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:51 +Pá gina 10 de 27
.nheii-o fulcai, é j~stamente aquelle qu~ está Todas estas ra~õea procedem me~mo consí-
pra-.;lsto e determinado na l&i de i873, aliá.• deran do a. oontinuação do. estrada a.t4 o valle
feita no doo:rinio do partido do nobre se~ d~ Ccará~Merim como simples ·e ramal nã.o ;
nador. pOde ser outra cousa, tanto que o proprio nobre
Outra lei provincial deate anno, consta-me, senador, quando pela primeira ve~ justificou
Sll'!- emenda, só fallou em ramal e não em pro-
decretou o ramal do Ceará-Mirim pelo va.lle de
Jundiahy, pnaoando pela vil4 de Macahyba; isto longamento. ·
pela& segu1ntes rao;ões, .:M11. qual mais impor- O nob~e ~in\Stro do imperio, que preoidiu
tante e procedente : aquella p~onnclll e a conhece bem, porqne
1.- l'lão poder o mesmo ra.mal partir da. nell• via.jou até o a.Ho oertil:o, declarou na
eapital diraetamente pa.ra o Ceará-Mirim, por· te~c.eira. dltlcllCS~ que a. eatrada par" ·o Cêarã
que oerio. procieo transpor ·o chamado Rio m'll"!ll!. não podm ser senã:Q rllmal.. Outro nolJre
Grande, que participa da infiuencia. da.s marés senador, que foi tambem presidente da pro-
e !'e compõe da eonfi11enciados rios Potingy,Jun- víncia, ó Sr. Nunes GonçalTeB, n!lo só reco-
dtab.y e outros menores, sendo na capital, que nheceu isto,. como quiz apresentar uma sub-
estl> proxima. ó. foz. commnm, de grande lar- emeo.àa. para corrigir os inconveniente• da
gura. e profundidade ; pelo que. seria pelo emenda a.pprovada; mas o s~. presidente do se-
l:llenos diffieillimo atravessd~ por meio de nado nlio quiz ~c·eita.l-a, o que n!iO se póde
UIIlO. ·ponte q_ue désse passagem aos trens da compreb.ender, porque evidentemente do ne-
estrada paro. o outro_ lado; Qreio mesmo, a -na nhum resulbl.do será uma discussão esJiecia.l
isto constitue um!to di:fliculdade invencível. • que b.a no senado sobre as emendas propos~aa e
a.pprova.das em terceira discussão, si não podem
2.~ Tal ponte i.Iiutilis~ria a. via. JiuvU.l, 'lu e eiras ser melhor!Mias : discuti!' para. voéar
se. presta. a ll:t.vegaçll:o de grande tonelagem forçosamente o mesmo qu.e eatá. proposto é
até além de Guanra.pes, eeroa. da Ires leguas qw.si de todo inntil. (Apoiaàos.) Mas, afinal,
acima da c•pital, " em lanchõce, a~é Mace.hyba o Sr. prestdente .to senado não q~, por este
cinco leguos.· · ou por aquelle motivo, aceit~r a sub-emenda ;
Seria.. pois, inconveniente e mesmo preju- a nlo sei' isso, teria vindo a emenda eom a con-
dicial ao commoreio e à lavoura priva.l-os veniente correcçío.
de•se tra.tupor\e faeil e sempre mais b&l'&to,para
•njeitar todo~ oa productps e generos impor- Não obstante, a disGusaão havicla,. nos proprioa
tados, que tem esse traJeCto de cinco leg-uas termos em que se viu cempellido a fa.lla.r o nobre
navegaveis, á taxa ma.is elevada ae uma estrada seno.dor, autor da emenda, deh:ou claro e pa.-
de ferro, exclusivaxnente em proveito de uma ton.te o reconhed.mento dos inconvenientes, que
compa...hia. .· · terl& o .prolongamento pelo valle do Coará
Mirim, com.o ollje~tivo· e traça.do obt·igados ;
3.• Différenças para melhor de sólo e nível pelo que sustuntou o masmo nobre senador q ua
respectivo, sendo o entroncamento, como indica não tinha tal intenção de prefixar traçado o ob-
o engenheiro fiscal, na esta~ão de Pitimbu, e jecti-vo, que deixava isto completamente ao
&~guindo • es\ro.d~ pelo 11ill.e do J undiahy ,a..té a juizo do governo, bem entendido, não é S. Ex.
vtlla do Macahyba, que fie.. Blém da parte quem o deixa, é a razão pratica e a !Gi, que
na.wgavel do rio e, pOrtaato; não havendo ne- obrigam o governo, quando exerce taes autori-
cessidade de lrallapol-o, Gu atravessai-o,. senão zações, a. proceder a todos os estudos necessa-
na Pll:rte j_a·muho sstreitado Jun~iahy, e adiante rios afim de determinar o mtlhor tra.çado e os
no lc1to Já. aeeco e tambem estretto do Potingy. melhores pontos objectivos.
O solo é muito mais van~joso pa.ra a eon-
Mas, tendo ficado pela di1U1111do demonstrado
strucção e movimento da estrada de ferro P.Or- que a emenda precisa de aer eonvenientllmen~~
que é mais solido, e não ha tão grandea'diffe-
renÇSll de nível; •endo e.I!SÍm ,. viaçl!o mds i'llerpretada. na. e:.ceeução. pelo governo, de
co~oda 9 de mais faeil raolização.
aceôrdo com os estudos completos a que mand:u·
A1nda uma 4" 1·~ão de grnnde importaneie. proceder e coll! as informações com;petentes,
ni.o tenho motivo. algum para roje1flll-a ou
e é q!le, I!O~re onerar-se, como já disse, o com~ deiur de votar a f:~vor, porque em" todo o easo
merc1o e a lavoura com amn taxn muito mais ella_ trarâ vantagens par:t o município do Ceará
elova.da, detJ<le que íorem privados do transporte
fluvial e saj eitos un c:ttensão correspondente MU"lm •••
ao dA' via ferrea, i~ to viria tambem ~' produzir O SR. TARQumro pE ·SouzA:- Apoiado.
u!lla dei!reeiaç~ . e perda total de grandes ea- O SR. BE:zl!RRA CAVALo~>rrr: - ••• ao qual
ptt&éa, lmmobihzado• n' 'Villa de Maca.hyba. DÃO sou infeuso, e pelo contrario entendo que
que é b.oje um verdadeiro emporio e praça com~ nenhum outro merece mai• o fa.vor de uma es-
mercio.l da província de muito maior movi- trada de ferro.
·mento do que a propria capital. .
.Yiri~t- a ser portanto; além dos incJnvenien- OSR•. TARQU!NIO nB Souu:-Apoiado.
. ·tea apontados, ninda. elamoroo» injustiça con- O SR· Bl'lZ.l!lRRA·CAvÀr.o.<Nrr: -Esse municí-
demnar esses >1;vultados capitaes a deperacerem, pio pert~nce a.o meu districtó eleitoral; G si
q_ua.ndo por alh vem os productos com mais fa- eu me limitasse ., considera~ o·meu intere~o
~ilidade e por muito menor preço ao embarque, particular e político relativamenlé ã estrada de
Ji no po!to de Guarapos, jã no da <lapito.l, pa.ra q~e ·se tra.ta, catarm plenamente o•tiqfeito
onde neguem ett~la.nchu, de modo a ser&m lo"'o com . o tra.çado primiüvo de Natal • Nova
recolhidos 110• navios. • ~· CrllZ, pois que passa em minhas proprieda-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:51 +Pá gina 11 de 27
O nobre deputado por Pern&mbuco, porém, já se vai !Ornando clamQI.•ooo,porqne Sua Alteza
entende que não só existe esse direito; maa vive ha aunos na EurO!•a, não volta ao Brazi!, e
ainda qu.e o orador tinha errado gra ndemente eata.:>os vots.ndo annualmente • quantia de
porquo tal direito ê inpresc,·optivol. M..a ~~&ei1Il 75:000$ pan um príncipe que Bão earec~ deet~
não 6. •nbsidio porque e rico.
Em prim~iro logar o facto de ser o direito Pergunta ao governo quando terá isto lll!l
consagrado na Constituiçi(J G ll!IS leis não im- termo, e si é licito a vozes incompetentes trahr
pede a p••eacripção1 porque exacta.mente " pro- doot<>a assa.mptoa, si ó que iato nio é uma ni-
seripçlio, foi ioventada. e introdu•ida contra os nhari~ aos olllos de um governo, qae antes de
direitoneconhacidos rui lei. tudo pré.z& o silencio nesta casa e adm·a as
Respondendo a u.m aparte, <lli o orador que vozes competen~s do senado . (Riso .)
todo o direito proscreve, ineluaive o do Eot<>do. Pas•ando a tratar do ajardinamento do Co.mpo
N!io cnaheee direito msis sagrado do que o do da Accl•m"ção, de<>l>'a o orador que Glo.zion foi
Estado, qlle em direito e repotalo a pessoa maia pelo governo preposto (e não discutirá ai com
mi•erarel, o eo1n oJreito o é, porque os seus isto tornou- se elle emvregado pablico)para fu:er
negocias aio tratados por procuradores ; eelá por administração o ma obra. Ma.aGlll.ziou o ers,.
e.l'riparado " menm·es, a interdietos, a inca- e dirà m•ia que Glaúou n o eonttato oolcbrado
pazes. · . com o governo era tratado eomo o director bota-
Ora, si o3 direitos do Hstado pOdem perecer nieo do PaSAeío Publico, o que dil; entre paren-
por prescripção, não _ba direito algam que nlo theeis para contests.r a. proposição de que, pelo
eotaja sujeito a ess• prea<'l'ipção, e os doa prin- facto de oer engenheiro do PA83eío Publico, nio
eipea não estão por lei alguma exceptua®s da tinha caracter alg!lmollicial.
regr J geral.
Esses direitos de pedir alimentoa pódem ficar OS&. EscR.A.Gl'<OLL~ TA.UNAY:- Não tinha ho-
preseriptos ; · mareados os alim•ntos na lei do norariO!l por isso.
orçamento, si não fôrem requeridos em tempo O Sa.ANntUnB FIGUEmA declara. qne o Estado
habil, prescrevem lambem. !:la, porém, urna paga a Fialho uma somma que elle distribue
differença entre um e outro caso : c ê que a lei com Ghzhu p~ra. Tier director bota.ni co do pas-
prescreve o direito pe pedir alimentos relativos seio publico.
a certo pt·azo, embora não votados, e si o pag>~. O SR. LooR~ço DE ALllUQliElt(!UZ (ministro
mento dos alimento~ -votados sa faz menslll- d e esffarogeiros): -hi 1S Gl~zio~ foi indicado
mente cada prest3\'io começa a presereve1· desde
que deUs. de ser reclamada no f11n do mez em por Fialho para este serviço.
que deve ser paga. O ·SR. ANDIU.DE FrGUE!B.A não tratou de s&-
Dei:1a, porem, de parte o asanmpto para p~r ber q llem o tinha indicado; o que aJI!rmon e
guntar quem foi que requ.ereu : ai foram oste~ allirmn é que Glaziou tinha. o earaeter ollioial
príncipe• que aahl!·.am tJar:c ftlra do imperio. para administra.· essa• obt•as do >jardinamcnto
Neste caso o orador, entende que perder~in do campo da Aelamaçll:o; que alie tin ha um
o direito mesmo a.OR ali mentoa voto.doa. po ...- vencimento- de 60<1$ por mez, e maior do que
quo, 'luandu o corpo legi>laliro consigo& uli- iooo •i at~endermoa • qne r oeebW. tambom pelo
mentos, é com a clausula e..Go.cial de que seu contt••to eo'n Fialho pela conservação do
o principe s1 conserve dentro do lmperi' passeio publíeo e dos jardina do paço imperial
para ter dir~ito • olles, visto que " con- de que tambem foi dir<~etor ou amprezario.
stituição declara q ue eo>Salll os alimen- Bm raapost~ a U\1\ :>pa.rte diz qn& qualquer
tos •ahindo o principQ para fóra do lmperio . pe!'SOO. prefAriria as vanta gens qne tem Glstiou
{Apoi<Zdos.) a.os 2.000.000$ E~!. mez; porque, além desse
De8' ja saber ·si Saa Alteza o Sr . D~ ne vencimento de ~. do que elle tom pelo con-
de. Suo que está na Europa ha a:1noo, rece- trato F'~&!ho. e pelo jardim do paço imperial,
bendo 75!000$. .està r aaolvido a renovar a. elle tem nm::. eaaa. pa.t>a snn. resid@nei&; e quem
licenÇA, porque lhe P,'-reee (\Ue Sua Alt.u conhece o alto valor locativo das casu n'&il:\
não eatá mais resolVldo " tornar ao Br:uil, côrte nõ:o pôde deixar de toinar iaso n~ devid!L
pois lhe consta '{Ue vendeu o predio que consideração quando se lrat& de vencimen-
aqui- ti:u.h... ~ pO!<liu. d@miuãll de cargo de toa.
almirante dn esqu.adra brazileira. Fica-, ~ia, provado o que -havia dito, isto ê,
Desde que Sua. Alteza renova licença pa.ra que Gl az1ou administrava, com caracter official,
·residir . na Burops teto perdido o direito ao. as obras do ajardinmento do campo da Acla-
que e1t à r ecebendo annualmento . mação; po1· t~nto,fazi• uma obra por adminiatra-
O or3dor ha de reclamar sempre contra este- ção com ca1·aeter official e era M mesJDO tempo .
abuso, porque outro igual já to~ custado muito · fiscal nomeado pelo governo para as obrs.s
caro ao lmperio. Refere-se âa h~n.ças dadas i daquelle ajardinamento que se fiz essem por
graciosa princeza • Senhot•a D. l anuaria, q11e empreitada ou :m·ematação. ·
durante 20 e ta.nt0.1 annoslie licença. r ecebeu Cabem aqui as duas razões que enunciou
sempr& a. dotação que lhe et•a designada, e n.o contra a validade do ~ontrato que lhe garante
fiw dss ~e tempo tev• de pagar-as-lhe o dote, uma certa parte da• economias que realiz•r.
•eguudo o padrão monetario, que andou em Si este indivíduo fazia éSt&.< obras por adoli-
2.000 e tantos contos . nistra.ção, e ate indivilno niio :podia aufer~
Decla::a qne cate exemplo e1·a &lÚ!icieute lllcro• das e eonomia.s qu& porventura m~se,
pa;:a pôr-.t"'". de .OOt·e- aviso .com Sua Atleta o pOI'qu~ el!e já era. remunerado colll ~por&
Sr . D11qile de Sa>e, a r es-peito do qud o ablll!o fazer ·• aervi<;o, tinh&.- o caracter otllciil, re-
camara dos DepLtados - lml)"esso em 30/0112015 10:51. Página 17 re 27
Ha um1lei ingloza, de Juaho de 1871, si me O SR. AFFONSO PENN..t. : -Ora, si por Wl!.
niro f.dha & memona, qae determina que se ladO a cocceadil de apoSentadoria~ ae presLa a
possa converter em 11m capital a pellBilo qne estes abu<OS, por outro lado não se póde e"lin-
caiba ao empregado, cdculada sobre a vid& guil-1e 1>1n ae lev&n~a r um gr~nd e clamor
provava! deste. · porque,quanda se visse atirado á rua o Olllpre~
o senado francez, $111 1879, votou um pro- g :do velho, que se inu tilizotl no serviço do
jeeto, coneignando eate principio, como d1ase, Eetad>, a conscieMia publieo. havia de reagir
ealcadoaobre estados minuciosos e muito bem e reclamar, ·e forçai' o governo e p<rlamento &
feitos do oonselho do Botado, ·c depois de um coneeuão d& meios Jo vida e r eeuuoa a. quem
del>ate Iuminot10, que tive occasiio de ler, n01 dedicou tod ' a sa:1. Mltvidade 6 forças, quando
Annaes d•quelle p \rlamento. tinha. vigor. ao •ot·viço do p..iz.
Estudando com at.tenção oole auampto, con- O meio mais seguro, ma.is eftleat., mais m'Jra..
venci-me das vanla.gen5 . de oer obandono.do o liaodor de guantir o fatnro dos empregado.
principio das aposentadorias como tem .aido publieos serà, portanto, corno disso, a formaçlio
pratic•do entre nó&, po:' ii!IO · que é deficiente de um capital que os g&rllnta da misorie. u
um ponto eapi.ta.l : n~ attende ao f11turo das velhice, e ao meBmo tempo si ·va de peculio par•
familw do eDlpreg&do. Em r egra, a remune- aa aa roepootiv:w fam Uiao. ( Ap 3iad"'.)
ração que a es\e cabe nii.O é suflicient1 para du Muitas v&z ,., pelo receio de fa.zer com quo oe
lagar a economias e formação da um capital on em~regadoa fique "' Stlll O direito àposenta- a
peculio, que po•sa. pôr e. coberto da. penaria. a dort&, são conservados fnnecionarios que, sem
ii.wili> do empregado, quando oate fa.lleça. duvida lll.~uma, estão inoap~z es do pr ••~ar bom
Inspirei-me nos fand~men.IM do p...-e er da aerviço, de maneira que as apoaentadorias pre-
commisaio do senado fralicez e em grande parte stam-se a. abu11os em UJdoa os sentidos, quer fa-
procurei lra.IUiplanw para. o nosao .paiz dia po9i· zendo com qae eejam conservados empregados
çlles do proj acto <jUO alli foi acoilo em t879.. qU.9 nio estão no caoo do sorvir, por'! ao o go-
Tomo.ndo 1 palà.vra neste dal>atA, tenho, CDmo verno tem uma legitima condeseenden.;ia, e Dio
disso, doqa fins: i •,f&zer a critica de algumu quer prejuJical-os no dir., ilo, qu~ vi!O adquirir,·
da5 diapcu içõea do proj ecto, que me parecem â pensii.O; qner facilitando a concessão de pen-
tornal-o ilucei\avel ; 2'>, otferecer um ouboti· sões, diofarça.damen\e, a bomeno que se a<lhaOI
tutivo, que, aujaito ao eatudo do pa.rlame11to e em perfeito estado de saude, que· vão deixar
d1111 pe&S018 co!llpGteotGe, possa maia tarde ser- vagaa, p.ra. serem preenchidas por protegidos
vir de bale a. uma medida geral, tendente a ou afilhados. (Apoiados.)
sub• tilair em noaso paiz o aystem• de aposen- Tenho fcli\o estudos a res peito desta ma.teria
tadoria• por um olltro <J.It9 me parece mAis a per. e pretendia offereMr li consideração da camara
feiçoado, qual o da fo~maçiiO de um peculio u.m projecto neste sentido; mas, como belll com·
que gara11ta aos empr~gados, na aU&. velhice, o prehendem ·os nobres deputados, ~mudança de
futuro daa eua.1 reopectíva.a famílias. (Apoia· u.m systema para. o outro não é couoa facil,
dos.) por9ae ,.. finança• do Estado n!o comportam
Debald<l se clama coniTa a concessão de apo- m altas veT.ea os favores qne a transição pó:le
sentadoriii.S. B' certo que este dir3ito conferido torn&r neces;arios·no começo.
!W governo dá lopr a wuítoo alJ11.0011. (.Apoia- En~retanto, de..de que se \rata, om um pro·
dos.) Co!lced•m-se aposeatadoriu para abrir je cto relstivo á administraçlo da eslrad,. de
'flroga& o:nde vlo aer e~ca.rtadoa pretendentes fe- ferro D. P edro li, que pertence ao Eelado,
lizes (apoiadu), de rorte que ha e mprego.· de conceder favores a. emprega.ioa da nomeação,
pelos qn&es o Estackl paga 8 um serventua.rio favorus sabstitutivOB ds apocoentadori~ de quo
efl'ectivo e 8 t~ea ou quatro apoaentadoa, qn~ gozam oa outro& empregados pablicos, entendi
vivem corno pensioniatas ~~em prestar o !IIllllor <J.UG era occasião opportuna de apresentar um
serviço e aebándo-.e.wuitas vezes empregadoe novo projeeto, qu.e oerviase, quándo ma.is não
em outra~e.ommÍBII~es . (AJ>?f<!dar.) (O!ae, de base· ao estudo dos competente•.
O henrado deputado pl lo H• dialricto do Nlo poaao ter a protençlo oi e ~e bar uma SO·
Rio de l&lloiro, que me bonra com a eu~ atten- luçã:o perfe ita e adequada á questão; mas en·
çi!O, offorecen um a.<!ditivo ao orçameato ds tendi que 6 dever da todos acls suscitar &Stu
receita determilllllldo que, no caso dos etOpre- idêas era tribuna., lançar a Bemente, que póde
gada. •poaentadoa .coitarem e111progós ou par" o fularo g erllli!IJLI' e cbr fraetos aazonadoo,
commi.aalSes, o Estado lllllpelldeeae o paga- eom vantagem para o poi.z.
moniO da respeetivupoaeat.adori•. E' esleo wotivo pot que tomei parte no deba.Le
E ' uni principio 69t~ de alta moralidade, que d e boje : foi para oiferecer um aullatitu tivo,
interesse. :1 j aoti.ça o 'Lue ia corrigir de alga01o '1.o.c, ropito, não poe.a ·ter 001110 bem elaOO.
eorte oe abusos que todos oa dias lemos. (Apoi .... rado, porque foi calcado em 'UIIl projocto mais
dot.) VI\SIO que eu tinha em mente apresentar •
Entl'&tanto vi com pezar que o ádditivo Ílo roapaito da aubstituiçiio do systema de aposen·
eenado nlo foi &pprovado. ta.dorias de elllp•ega4oa pnblieoo. E, devo de-
O S1. ANmul>m FrGt:liD.A. : - Ha· de sel-o. c~arar ~ c~mara., niio t ive o tewpo neeessado
O Ss:. A FFONIIO PJ:x:l.&. : - Creio que seqaer para fazer 1101 exa.me · 1nuoioao da•
foi deetaeado do orçamento, isto é, foi condi9Õea especiaeo doa. empregados da estrada,
lançado ao limbo daa pastas das commi88Õel. de modo a j ulga.r com aeguranço daa alterJ.-
çi5aa que· fiz no meu plano primitivo ; mas
O 81. .A'N!)JUDt FJGu:mu. : -Está adiado julgo conveniente não adiai-o por mais tempo
apenas. e dover submettel-o ao exa.me, ao estado do
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 3010112015 10:51 - Página 21 de 27
colio l'íltultanle dos deacontoa JlOII seus ord.e· porta.ncia q•u terá de pesar sobre o orçamilnto,
nados e sllbvenções, gen~..osament.e pagos pelos oonaultan<li>- ae ao mesmo tampo melhor· o futu-
cofre• poblicos. ro dos empregados e de'IIU!JI r espectivas fami-
Ao mesmo tempo dete~mino o modo do êm- m•. (.Apoi~dos.)
prego do fundo da caiu,: devê ser em apolices (! St!.. APFO!."SO CELSO JtrNroa!- Eil, como
da divi<h p11bliu ou em titulos de companhias maJ.or propuqnador do projecto, primitivo, de-
de estrad~a de ferro a ou.t,aa 88!1()CÍaçõea, que claro desde já que &ceito o substitutivo do nobre
tenham a garantia. do Eotado. ~eputado, qu~ li e acho que attende m&lhor ao~
O S!l.. So.~onm da um aparte. >ntorosaea aos éiD.pre~os. .
O Sn. âFFosso PmrnA :-Lembrei-mê·d - O Sa. AF10N_eo P:s!INA: - Muito obrigado.
f,ilnlos a que ae refere o meu nobre eollega; A declaração de meu nobre ami80 muito me
mas conceder- essa autoril:açlio á ad111inistra!(lio b.onra. e me penhora.
da ca.b:a era dar azo a :b.cilidades, que podiam Sr-. preoid•nte, a constituição de uma renda
trazer em reeulU.do prejuízos, que iriam recahir vite.lici~, repito, muitas vezes em Dada. &pro-
sobre os empregados da eatrada. "Teit& àquelle a quem é destinada : o em.
E' ceriO que ha. t;tulos de boas companhias, pregado cb.ep á velhice, obtém eso& renda
que da:o rendimento sQperior a esses títulos ga- morte dahi a. oito dias, a sua long~ vida d~
r3ntido& ; ma& não é menos c~rto o rieoo que eerviços não teve compcn.oayiío algwna, deixa
g.cabo de allegar. a aua. familia na miseria ; ao passo que, pelo
O Sa. SoARES : - Eu m~ ref~ ás acções de systema que apresento, tomado, como declarei,
preferencia áa debenture1. · d •s diseuaeõa3 do pa.rlam&Dto francez e de es-
c•ipto•es muito notaveiB, que tenho estudado,
0 SR. AFFONSO PEX!IA: - 0 projecto manda o empregado na:o calürll na miseria, terá re-
levar ã cvnia de rada um empregado o juro de clU'SOB com que possa arranjar meios de vida .
6 °/0 aobre " qu~n.tia iueripta, a oontM·-do di<> Hoje o que acontece~ O empregado é aposen-
da inscripção. E' eerlo q ue n ·m sem(lre ae en- tado, "ive 10 ou 20,, anoos, morre, e & sua Ca-
contrará emprego directo, immediato, para as milia nada aproveita dos serviços que o Estado .
quantias arreca~daa pelo Blltado; ua.,, como quiz recompensar com a aposentadoria.
essa in.ecripç~o não ae fará imm~dia.lamoote Censura-se o Estado porq1!e a familia. dos
depois do desconto dos ordenado• e da parte sem; servidores cahe na misel"ia .
referente ás subvenções, nesse ioterim as E' certo que elleo poderiam ter feito econo-
qnanlias recebidas ficarão vencendo juros em mia dul'allte a sua vida i mas os factoe, infeliz·
:ilgum esmbelecimooto. seguro, o eom estes mente,provam que nio é isto o que de ordinario
e outros recursos. a caixa. poderá servir aos em acontece ..
pregado• a tua de 6 •{0 • OlfePeço, pois, e projecto 5ubstituti vo como
Quanto ao juro, podia-se estipular uma taxa materit. p>t•a estudo,_eeperando qu out.-oa
menor ; m1111 est ipulei a de 6 ' /Ot por ser a mais mais habeia tirem da id~a os fructos qae ella
eommum do paiz. póde dar. ( Muito bem; muito l1em ! )
Com os meios de. qne doto o flllldo de reserva
da eab:a, acredito que facilmente se poa&rá Vem a mesa, é lido, apoisdo e posto em <lis-
aupprll' qualquer denci~neia que •o .dê nessa cassão com o projeeto o segui nte
verba.
Creio, Sr. presideDte, ter exposto, embora t~N. 257 A
resumidamente, aa baallll do J1I'Ojeetc, q11e tenho
a honra de snbmettor & cono1dera.çio da. casa, :!t SESSÃO
ALGUNS Sl\s , DEPOTADos: -Tem ídlado muito Projecto substitufiw
bem.
0 Sa. APFOl!SO PEIINA: -Comodiue ao co- Art. i.• O governo poderá· antoriw- a crea-
meçar o me11 diseurso,tlão tenbo a pretenQ~o de çiio de uma caiu de aposentadorias e pensões
reaolver o gro.nde pl:Oblema ae aBI88"Unt.r o fo.· entre os empregados ae nomeação da estrada
tnro do empregadõ publico ; mat, aendo nta de ferro D. Pedro ll. ·
uma mataria- que muito me tem preoeeupado, Art. !.• A gestão e administratão da caixa
como a ~ sorte das classes ope:rarias, tendo de- é con fiada a uma commissão de tres membros
clicado a ella. e!itujos comtant,s, que ainda a saber:
continuo a fazer, entendi dever despertar a idéa Do director da estrada, de um membro de.
para que os ma.is competen tes lhe dêm o des- nomeação do gover no e outro eleito pelos con·
envohimento necessario e a tornem pratica, tribuintes da mesma caixa . ·
em pronito de uma cla!l'>e que mer-ece toda a. Art. 3.' o fundo da Cliixa eompor-se-ha :
a.ttenção <lo paiz, e ao tDesmo tempo em ben~ I. Dos deseon\os feitos nos ordenados dos
deio do Eeiado. · empregaaos.
Acredito que por eal& fórma se p6de finnsr n. lias subvenções da estrada.
e determinar a responsabUi~de do Estado em .m. Das eonlribuições voluntarias dos em-
l"elação :1 ~potentadoria aos emprega.doa publi· pregados, dentro dos limites que forem mar·
cea, }'?1'(\110 até hoje v~ que a~ reapon- cadoa no rega. lamento. ·
. aabUídade w.i subindo gradativament e, ao ·pl18110 IV. Da.• do~ções e legados que forem feitos
·que, eotabeleceodo-se um syatema de deoconto com esse di~llno . .
nos ordenadoa e um:~. •11bv.a.ção fiu. do E•tado, Art. i.• Os empregados a que se refere o
póde-ae aahr com antecedencia qual é a. im- art. l" sujeitar-se-hão. .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:51 +Pá gina 25 de 27
I. A um desconto de 5 % das quantias que Ill. Da dilfer~nça de juros que se possa obter
perceberem dos corres da estraàa a timlo de pelo emprego dos cnpitaes á texa superior
ordenado ou gratificação. de 6 •;.
n. Desconto de i O%, por uma só vez, do IV. Da reversão de Utulos e readas que se
mesmo ordenado ou gratificação no caso de realizarem em favor da caixa, nos termos da
primeira nomeação, reintegração no emprego presente lei.
ou augmento de ordenado e gratifieação. V. D"s doações e quaesquer subvenções es~
Nesta llypotbese o desconto recahirá sómenle peciaes que para esse fim forem voLa~as. ·
sobre a qnantia aecreseida. Art. H. As qo.amia• descon1adas dos orde·
Art. 5.• A contribuição da estrada será nados, com os competentes juros capitalisados,
1l:x:ada annualm~nte pelo governo, lendo em salvo os que forem adjudicadas ao fundo de
vista o rendimento liguido da mesma estrada reserva nos cusos previstos nesta lei. Hcarão
no anno anterior. llm caso algum, porém, pertencend~ definitivamente ao empregado
excederá de ;~ % da dita renda. que houver completad~ quatro annos de exer·
Art. 6.• Será aberta a eada um dos empre· cicio do emprego.
gados, de que trata a presente lei, uma conta O empregado que por demissão, on qunl-
individual na caixa da pensões e orde.uados. quer outro motivo deix~r o serviço ~epoís de
As subvenções da estrada sP.rão repartidas quatro anuo~. receberá por si, ou seu.s succes·
entre os em pregados na proporção dos orde. sores, nos termos desta lei, o saldo constant~
nados que receberem. dos descontos feitos nos seus ordenados.
§ L• A importancia dos descontos e sub· Aquelle, ;>orém, que não houver co rn pletado
venções serã entregue á caixa no fim de cnda esse tempo de serviço nada receberá, e o saldo
trimestre, e levada á conta de cada um dos de sua conta reverterá ao fundo de reserva
empregados no fim do anno. da caixa.
§ 2.• Na conta individual dos empregados se· Art. 13. O empregado que completar :1.0
1·ão escripturadas discriminadamente, com os annos de serviço fica com direito ao total das
respectivos juros, as quantias provenientes s.ubvenções da estradn e compe ~ entes juros es•
dos descontos e subvenções. O re>ultado desta cripturados na sua cont~. Si ~e retirar volun-
conta será lançado annualmentena caderneta, tariamente do serviço antes de ~O nnnos,a sub·
que para esse fim tP.rá ~ada um dos empre- venção e j~ros passarão a fazer ~arte do fundo
gados. de reserva da caixa.
§ 3.• Qnando o .empregado solfrer suspensão § L• Todo o eu1pregaào que perder o direito
ou reducção de seus vencimentos. em conse· á conta da subvenção por demissão, ou qual·
quencia de'meflida disciplinar, a subvenção da quer outro motivo, o readquire no caso de ser
estrada será di~pensada ou reduzida na mesma reintegrado no empre~o.
proporção. ~ 2.• Aquelle que fór demittldo por se baver
Art. 7."" o.empregado demittido que fór re- apoderado, ou usado indevidameDte de ob·
integrado transferirá á caixa a apoliee ou ti tu· jactas, dinheiro ou effeitos de cuja guarda
lo de renda, que houver recebido na liquidaçãD esteja encarregado, quer pertençam ao Est~do,
de sua conta, que ser-lhe-ha reaberta para nelln a estabelecimentos publicL>s,·ou a ~rticulares
~erem escripturadps os descontos de ordenados
ou fôr convencido de malversacão, perde o
e subvenções, na fórma da presente lei. direito á eonta de subvenções, ainda mesmo
que tenha pago o alcance ou resarcido o pre·
Art. 8• Quer as sommas escripturadas na juizo causado.
caixa em nome dos empregados,qoer os titulo> No caso de se haver jú liquidado a conta do
que forem entregues n esta nn liquidnçiio de em pregado com prehendido em alguma destas
sua contail n5o podem ser cedidos ou penhorn· hypotheses, os títulos de renda que lbe hou·
dos na vi a do empregado ou de sua viuva. verem sido entregues reverterão ao fundo de
Art. !1.• Os tnndos entrados para a caixR reserva da caix:•, na parte relativa ás subven-
serão immediatamente em pregados em apolices ções dadns Jlela estrado.
da divida publica, emprestimos ao Estado, e § 3.' Perde igualmente o direito á conta de
quaesquer outros titulas, ou ncç~es de campa. subvenção, qualquer que seja o tempo de
nhia~qontenbam garantia-do Estado, de eon· serviço:
fonmdade com o Jllll'ecer da admiuislr9ção da I. O empregado demittido por Cllusa de in·
caixa. Avenda dos valores pertencentes a esta dignidade motivada por condemua~ào á pena
será realizada á medida de suas necessidade~, affiictiva ou infamante; ·
precedendo approvação do ~verno. li. O que fõr convencido de baver se demit·
Ar~. 10. fi. caixa levará a conta de eada um tido do emprego por promessa de paga, ou
~mpr,egado os juros do 6 % sobre. as quantias esperança de qualquer favor pecuniario.
mscnptas, a contar da· data da inseriJ>ção. Art. U. Depois ile 20 . annos de serviço o
No fim do anno os juros serã9 capttnlisados. em pregado que quizer liqui!Uir sua conto de·
Art. U. A caixa terá um fnndo de reserva, verá requerer ao· governo, que TemeUerá o
que será composto: · reqnerimenlO á caixa quando o julgar allen~
I. Thl importancia dos descontos effectnados divel. A decisão do requerimento deve ser
d!!rante licenças, ausencias, ou medidas disci· prorerida dentro de dous mezes e communi•
plmares. cada ao empregado, qne delh poderá recorrer
Il. Do valor das contas indiViduaes; que in· para o conselhO de estado.
correrem em caducidado no to{lo, ou em par· § i. • Firmado o direito do requerente, a li·
~. . quid~ção de sua conta . será feita pela caixa e
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 3010112015 10:51 ·Página 26 ae 27
approvada pelo governo. Desl.a decisão ha verá ra nt ~ a sua vida, e a sun -viuva, a differenç 3
i gualn~ente recurso par~ o conselho de esLado. prec1sa para completar a d>ta ]IOrcão de or-
Os juros serão contt~dos até o dia da effecli.,.~ denado.
liquidação. § ~- · Ces:;a, porém, es:;a obrigação da eaix.a
~ 2." o pedido de liquidaçiio d~ couta indi- si a q11autia resultante da liqutdafão fõrsuf-
vidtllll d~V~ ~er 31>f()S~DUltlO dentro de Cinco ficlentc para compra de títulos que produzam
onnos a contar <lo dia cru que o emtll'egodo i:2006QOO.
deixar o empr.,go. No ca,o de lullecimenlo do ~ 3." Sl o cmpro~atlo perder a vlda anles da
interessndo, s e u~ h~ rdP.i ros ou S lleC t~s.sores: tk- liquid ~ção do suo contn, por olg,tm do~ facto•
vem 3prc;ent:<r o r~q u etimcn to dentro de preyislils no artigo ~!ltecedentG, fjS favores qu ~
cinco annos, a· coot.~r do dia do f<~lleei m eo t o a lc1 lhA g3ran1e serao conceoh•ios a sua vi nv~
do emprr:;:ado. e 11a falta cl~:Sl o aos lilloos até que cheguem ,\
Decorr;dos cinr.o ~n n n~, sem rcclamnç.iío do> maioridade. ·
iolere<s:.do<, o total da con•1 re,erted em Art . t7. Os favo1·es- de> t~ lei são exte.l15iVn>
pmwito do fu ndo de re,;erva da enixn. viuvns dos empregados que o iJL~nreul sea.
§ :3:• O >oldo resulta nte da liq uiclnç~o d<1 ás tenrJ de divorcio .
conta ~crá ernp1'P,g.1 1ln pP.I~ cnixa em ~p,oJite>
da dividD publi c~, títulos o u~cçõe;; garuntidas Art. 18. De cinco em cinco nnncs o !(Overno
. pelo Estado, in;;criplos em noulC do r. m ~ rc Jlollerá, sol> proposta da adminl::trar.ão da caixa
gndo, a· quem li e~m pertl'O:cendo, con1 a~ li· e ouvido o consel ho de e.~ta do, atitoriur um
mitaç~e> e;;t abel~cid:t< nP.~ta lei. raleio que será levado á c.O!J~l das snhvençõe>
Si " inte1.essado o preferir, o saldo será con · .dos empregados, proporciom•l nos Yencimen-·
vertido em urna renda v iL~ l ic ia, goar~on~o-sc . tos de cada um, de11 uzindo do fundo de rc-
pa1·a o ca kulo ueS1~ as normas ac:eit.1s velo S<Jrva da caixa, qu~ndo este l:oul'cr aningido
monte-]lio geral dos servidores do Estado. u um I[Uc:wtmn que )Jroduza renda snllleiento
§ ~-· Nt•st~ ultimo caso, si o empregado fór ~ra far.er r~ce no: enc~rgo s a que ti destinada
casad•J, n rcn<Ja ser•i .c;tlcul ~da de modo a~~- par eJia lei. · ·
rantir a reversüo c1n fuvor ·da mulher. tlad•• o O rateio só aprovcitnr:i aos empregados que
caso rl ~ sobrevi venci~ clesta, de mct:ule do tivorem, pelo menos, tres annos de exercicio .
V:tl<lr da renrla. Art. :I!l. O governo pnder:i :tutorizar ~>O·
§ 5.• i'ia inscripçfi,; da apolice, oo titulo de ci:tções d•! soecorf(l>; rnntuos eotre os e m pr~ga
rendo, >C rc>crrnrá á mul her do empreg;odo o aos de solorio da estrada para ,, prest~Çllo dt'
t~tal do usofructo de ·taes títulos, oo caw de au-x11iol em ~asa de doenc~. ou em que fiquem
so ~reviver a mulher , e nfio firarem herdeiros temporariamente in11 ti lisariO:< ll3J'a ·o .servko . .
aes cc~dentes do empregado. l1icondo herdei- O capital da socied:•de poderá serformàdo
ros ncstns condit;iies aerão observadas ns prc- com~ produelo de descontos nos ~a larias dos
scripções da legislação relativoá successfio. O>socia<los, das multas impostas n estes e sub·
Art. 11!. SI o empregado fa llel'er em nctivi - venção da estrada.
ilade de serviço, q ~t3 lljUer q11c scj ~ ,, tempo
que tenha do cxcrcioio, c deixor vi u va e lilh05,- A suhven ~5o não J>lldcrá exceder de i ~: d:1
sua conta será convertida em npolir.es, ou ti- aos imporloncia dos snlarios pagos annualmente
tnlos do n mcln, cnj~ usofmcto v it~licio rer- a;wciados.
tenccrá á viuva, e a pl'o~ried;~d~ aos fi! h ~·~- Si A!'l. ~O. O governo marcara no rc"ula ·
não fionrcm fi.lhos n propriedade da; títulos mcnto que expedir l'ara execuci•o de>t" lei "
perten~erá an fu ndo de reserv,, d~ c:Jixa. lHO de juros, tobao de roortalidndc pnra cal-
Si o empregado não d e íx ~r viuv~, nem culo das tarifas, e minimum das r~ndas que a
filhoi, e tiver asceoàentes vivos, o U>Ofrncto caixa houver de pagar aos eD'I pregados que
dos títulos de renda perteocerá a estes, e a preferirem receber em renda temporaria o·pro-
propri~ade ao fundo. de re!\ervn. dueto de suas respectiv3s contos.
Si não fien rem herdeirns nestas condições Art . 21. Revogam-se ~s disposições em con-
todo o producto da conta pertencerá j reserva trario.
da caixa.
Art. 16. O direito ao total da ~o111n é garan . Sala das sessões,.l9 de Outubro de. 1882.-
Lido ao empregado, qll:llquer que seja o seu Affonso Penna.
tempo de exerclclo, quando se íiDJ>Ossibílitar A discussão fica adiada: pela hora..
para continuar " se~vi r, quer expondo sua
vida para snlvar alg'uem, quer em consequnn- Yai a imprimir a seguinte
cia de acto de dedicação .ao rervlço publico,
quer na luta ou coofllcto no exercicio de saas R.IID.!.CÇlo
ruo~. Do mesmo favor gotará o. empre·
g~o que J!Or algum accid~nte ~rave1 exclu- Ret!acçao do projecto n. 209, de i882
Sivamente Jmputavel .ao exerctclo a.e suas
fun~es , ficar lmpEssibilitado de continuar A ""'embl éa geral resolve:
· no.emprego_ . .Arl~ i..• E' contado na. >.Jltiguidadedo i• te·
~ L.• No caso de não ser sumciento o c.'lpi- nente da a!'ll1a.-da Aprigio dos Santos: Rocha o
taf pro-veniente da liquidação da conta para telilpo decorrido de t4 de Fovereiro de 1818 a.
compra de tilulos de. renda que prodtu:~m 13 de Abnl. do mesmo anno, durante o qual
quantia igu~l á melado do ordenado qne per- elltevll', al ém. éle um anno, n~ 2• classe da 111'-
ceber o empregado, a caixa pagará a e5te dn.- ma.da.
c !mara aos DepLiaO os - lm"esso em 301011201 5 10:51 ·Página 27 ae 27
Art. 2.• São fOVoga~all "" dispooi~e& em I A.<ru liA 83• uss;\o · Bllt 20 DZ: Oll'rllBRO D.ll i 882
oontrario.
Sala d•• eommiM&~es em i 9 de Outubro de Presidenc/a ilo Sr . Lima.nuarú
1882. - Aff'o•uo Oel<o Ju»ior. - Ge>>OI'oso
MaY"gues. s u .,nHRJO.-IxlllliL!CTI.- ltt!<fUt'd mont os doa Sti. a~"
D.arboia, :.Varcfm P'raoet.Seu, .Rat.iabona, Yu do MeuQ
O SR. P~t••mENT& dB. a seguinte ordem do Sera.pll iw, J~&qalm luart!., Ri&err1 d.• Mue:e~ o L~
dia para 20 de Outubro <lo ti!82 : poJdo d~ Bulll.úct.-nur!Tu ....r.n DJ. ouz:x eo .ou.-
VolarAo dos projecc.os CDja din:w~ IJeoa hootora et:~•
i • parte urn.dl:. -DI•vuslo du AJuJida. du uoll.d~ .10 oru.
o:~ento tJ J d.. pe;a do mlntlteMo h f1lt~~a.-Rcquén.
Votação dos Proj cCtoe cuj a di3cussão ficou meoto d(.l St . Cuaclro d~ Hocha. Di, OilrJo)J ..,n. Sn.
encerrada. .\ll_drc\do Fi( ll tlira o ... ntonio do Siquein:.o... iiiOE'NDA
Discussão unica. das emendas do aena.do k\O PAtn'E Po\o Oftllut »ODtA .~a dl!1r.nMi!o do projoeto n. '.U!l,
oraamento da ra~enda . a~ :nda do til rro ttoCro:r:ciro Di s.eur~ ao, Sra .. . I. Pe·
2~ discuss ão do projActo n. 1. 19, tredito ao nl clo o Ft llcio do.; Sat1U.s.- Ordl'm d t> dt:. f:l.t .). :llt de.
minister1o da a"'rie ultnrJ.. OutubrO t!o 1!'32.
2• diocu..ão ~ p<ojeetos ns. 118, 12), 121 ,
f48 e 157~ c~itua ao minishrio da agricultura. .A'e: U horu, feí.ta a chamada, aeham-se
2" -disctlliSãO doo p<ojeetoo ns. 239• .2(6 e 247, presMteo ·os Srs. Lima Duart(l. ?.laua Machado
e rediLos ao ministerio da m arinha.. . R.!b_úro de Menezes, Leopoldo Ca.nbA. &.asoq:
Z... diJJeuü::io d.() projceto n. 240, credito ao VIeira d~ Andrade, Gonr;a lves de Carvalho
ministerio dJ justiça. ~ti.s.bolla-, José .Mariann o, Rodrigues J~.ulíor:
\ az de M ~ ! lo , Gonçalves Ferrei ra., Seraphico
21. discusaão do projecto n . ::JH., de :f.8 79, ere- A ugusto Fleur.r> Ba.1:ito da L:opo1dina., Jnvenci~
4ito ao ministerio do imperio. Alve:3, Thoopb:lo, Ibbas, Bezen·a. de .M eoez~s
Continuação da 3t~o discussão do projedo n. Rodrigu~ LiJna , Antonio de s;qn&ira, Formir::
190, ero.tito ao mil:tis ter io d~ imper1o. Vianna., Souza Queiroz: Jo~ilho, Almeida. Oliveira
_ta. di&:cussão do proj~eto n. 84 A, aohre lim- Mar~to Frauc lJ:c~. Za.ma.. Joio Penido. A.lm•id;
pon de cMrninée. . . Nogueira, Soares e L?urenço de Albuquerque.
2• di~rous,lo do projecto n. i ll7, estr&da de Compai'9C8m dapoia da .ebamo.d& oe Srs .
!erro do D uradinh.o . Souza Carvalho, .Peliebertó, Bezerr& O•va.IO&nli
· i• diseusaáo do projecto n. 263, monte· pio do Abd a i'do de Brito, José PompGu, Ca.rvalhd
chefe d J esqu·adra Coi-rea da Mello . R ez ) lld o·, Cruo;: Gouvêa, ·l\fanMl Ca.rlos, Adriano
31 dio.cu~.sS:o dl'> projeeto n~ 23 A , t:Strada de Pimentel. N licio doa 8.\nto."J, Alv 'l.tO Oawinha
ferro de Ba.turité . Meton, Pndo Pimen tel, Ca.rneü·o da Roaba'
·1• discuoaão do proj eclo n . 47 A, eotrnd > de Alfredo Cboves, Ma ciel; Bulhões. P•ula Sou.ta'
ferro de A leobnça. Sin val, Ba<lio de Canindó, Olympio Vallodlo'
i • diacu&do do orojecto n . 245, fsvore& a pro- Lacerda Wenack, Franklin Doria• .-llves d~
feu orns mun.ici.paes. Araujo. Ta-quin.io do Souza Buão da. Villa da.
1 d' Ba.l'b, Affon.toCelao Jun ior, Cclrneiro da. CWlht.~o
• l!ICu~lo do projacto n . 140~ contrato da lldofons!> de Araujo, GeO.eru!!D M.a.rq_ a.ee, ManGei
compu. h ia per.u&!llbueana.. ~ortella., Oeminiano! Ruy Barbo.sl\, .Andrade
· 2n. di~cussdo do projocto n. 65, sobre eucu· Figu.&ira, Mor eirA de Barros, Fet'l'eira de
QÕea commereia ea • ~hura. , Mar til» Francisco F il ho, Eapindola: e
2• discu.s.sãG~ do p rojecto n. 6.5, de 1879,. sobre
Carlo:i Affoneo..
eommercio e transporte inler- provine.i:a.l de ee- .Ao meicrdla, aeha:ndo-te pr esentes 68 Srs.
c ravos. clepu.tatl0:8, o Sr . prMidente a bre a. 1assio.
i• dioeo.uão do projoeto n. 12'J, eobr e j ubila- Co<nparocem depois do abettn a B8t!Sio
Srs. ~eclali""" Hen.ri_<luoa, Si! via110 B""ndão,
08
çlo de Joaquim 1os& Rod:i;oae. Calhau ·
Ja ~iBCil&.&.io do projeeto n. f30, :iallb. cae::L
FranelBCo Sodré,J~D..lm Ta""ar .,a,Ulyssea Vian-
d:~. mtse ric ot'dirt. de. Victoria.. na,AJfon.so Pcnna.. Pa.utino de Souza., PMIIJOI Mi·
r a.nda, Araujo Pinho, Rego Barros. Contagem,
2• pa•·to (<lt 3 hora•) Diana, Da.que- Es trt\da Teixeit•a, Ell(l.r&poUe
T~unay, Rodrigaeo Peixoto o Ariotidee Spí-
~ dis m:m!tiio do projecto n. 2i 9, eetrade. de nola.
ferro do Cruzeiro.
Faltam. com ca.us.s. p.a.rtf~p&da.. os. Sra.
Continua~o da. 3 3 discuasão do prQjecto Barao da Eet.ancia, Coelho Ca:mpoe, Cautio,
n.257, ooO... mon to-pio da esltoda de ferro. Can.fido dQ Oliveira, C...m~rgo7 CastoUo Branco,
2" dloCmdo do projecto n . 2-1111; fi""ndo " Gomes de Cutro. ItD.acio Martins, Jolio C'A.etanot
to~ uva!. P risco Parai-ao, PeNira de So-a.za, Silva: Ma.!ra,
t• dioot~s•iio do projeoto n . 160, privHogio a Saln.trtiano e Vianna: Va:z.
Mbria 'Veinrieh.. Faltam, sem cansa paorticipada: , ol!l Srs. Al-
Levant:we a oes~ 4s 4 1(4 horas da tar- meida P ereira·, Antonio Pinto, Aleoforldo
de. & r ão de Alladis, Bar~o do Gaahy, Barão d~
A'f'<;agy, Ort;z. ~la Pi n~o. Ferna.ndea de Oti-
veu:a, F-. Bellaan:o, H enrtqne Marque•. Mun-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:52+ Pág ina 1 d e 38
Art. 2.' São revogadas as disposições em A.CTA llA 83• SJ:SSÃO ID1 20 DE OUTOBRO DE 1882
contrario.
s~la dns commi•oõos om 19 do Outubro de
Pre$íck~teia do Sr. Lima Duarte
1882.- Affo11SO Celso Juniw. - Gene~·oso SUMMARIO.-EI.P!PIJ.::~r-t:.- RoqucrimontiJ5 d.05 Ets . Rny
Marques. Barbosa, Martim F1•:mciseo, U:J.LlshDn!l., Vaz de l\fo!Io
o Sa. PB.El!lll!NTE da a seguinte ordem do Sc:rapbico, ] '\:O.qllihl Ta."arc~, Tiei()ft'a do i\Jeuc:&e5 D Lco..•
dia para. 20 de Outubro de 1882 : Jl!I!Co de Bnlhõc!.-rnmunA. r.o~r.n D.'l ORDI!:IC oc ou_:_
-Y0\0\~:.lO dh JlrOjCC:L 'J~ cuja di$OLL~SÜ.t; (I~QH hnnlcm C!Í• ·
torr:u:t:a., -ms~ns~:io d.:J.~ omt"ndas dt.~ ii.~nJ.clo :J.O orç.a-
mento d:1. do~pNa. do mlni.:ilori<~ d:t. f:u.end:J..-RcquGri 4
Votação dos proje c tos cuja disc usslio í\cou mcnto (lo Sr. C1\tno!ro da R~c.ha. TlieeurSQs rlos S 1·.:;.
encerrada. And~·.a.drJ Fis-m~lra c AuLonlu tio Siqueira.- $V.Gr,;o::;OJ,.
~AnTE D.l Ot'tDE)l DC.t)L\ .-3::1 di~~llSS.;iO dO firojcete> n. !219.
Diseussi.o unica. das emenrla..s do sent~.do ao
nstra.da do forrt~ do Cruuiro Dlst:l.lrS!>s Joj. Srs. J. P.o
or~ amento da fu~enda.
4
d t!!rrs foi e~~-ahida das ag:Iàs por Deus !l.• e eect;ario da phllosophia de (Jousin e de Ki-ãu-
fecll~dada a. tel'l'a pela agua foram c:readas aa se. Li a. philoJ;O~his. dos Smtos Ps.dres do Chría.-
p~ll~. e oa o.ní,lnaes, pod~ndo-lle dizer quo o tianisnto,. eotude~ .a theolog-ia e auee re!ÁÇões
prLII«pto gerador da.materl.!. ~egetal e anim•l com ~t phil~0plna. e fiquei jesuíta., segundo .a.
nu de ma.teri11o organica foi a agua. phras~ologta nu>derna, qne assim d~nomin~ o
~Está, pois, verificado que os materialistas catholJco que cr~ na in_íallibilidade da. igreja e
dewolilores do• livros sagrados, oonfessa.m: do Summo Pontdice. L1 o Syllabus e curvei-me
,mtreta.nto, verdades gue chamam experin:ten- á a~torida.do:_ do ~ummo .Pontifice, subordina.ndo
laes em que ac.reditãm. · a mmha razao plulosophic~ ás ~uas prescripções.
« L!ttré s ~utros mat.,.ialistas, di'ew qu~ a 11. E' precisG que os catholicos ten~am a cora.-
aguz. e a mõ:t da natureza terrestre. · gem d~ professar. publicamente a su• fé e não
~Segundo os ma.Lerililistas modernosogermem ae a !errem com a 'l"alüioo.çito de jeauits.s, ul-
da .rida a..11imal 6 s11bstanei• gela.tinosa que se tramon_tanos e sech.rios do SyUabus. ~
fôrJlla expontaneamente nos charcos. Conttnu.ando nas ~uas .o~servsções, cliz o OJ'a-
•Quando e .com.o, vinm oa materialistas essa .dOJ· qu':, Bt o facto de C1lflllr no com; endio uma
subataneia .g~latinosa forma.ndo-se nosc!Larcos? propostção ou um paragrapho relativo a direito
..... · · .... · ................... ·...... . .. . natural oa ~ philosophi& su.to.rlza Q lente a
• O e~piríliam.0 , qne é tambem um syotema · consagr~r-lhe uma prelecção inteir& e a fazer
q~e &~.tualmente se trata da propag•r o!lntre toda."' r?vista ~a ~hiloso~o~h~a ou toda a,;evista
nos, tem seu germen na theoria da transmi- d~ histor>~ do d•ra1to natw·al, por qae motivo
.gt·açi'i:~ d '" o.Ima~ o d~s xnett>morphoses da plii- nao ficana por e"e facto o lente i<>11almente
losophie. da Iruha, na doutrina da metempsy- autorizado a consagr3r-lhe ew vez d~ uma, 10.
ehoee ~e Pyth!'glra.s e PlAtão e na desvirtua.ção de 10, 20 ou 30, tantas quantas o seu ~o ato pela
do.enelllo chr1stão sobre. os eopiritos. ph!losophia ou a sua prryfundeza n~s estudos
• A do11trina dos espi.rit.ist•s desvirtua 3 dou-. ph1loso?hicos lh'o permittissem ~
trilla christã q~e admitts ~ intervGn.~ão · do• ' Conclue o orador o seu discul'So declat'ando
bons ~ maus esp1.ritos :~108 n:egocios desoe mundo! ~ue ·0 seu intaito não foi otfender il. pe•soa do
e L~m-~ eon1"~!ti~o em meio <la propaganda ; r· Ben~vides. Condemno. .o ab11ao, .que em
antl-chr~stã, soc1aliJ>ta e commanista. · ·npaea. ~~rra.estó. habituado á prerogaticya..de in-
• Lendo-se os jorn~es <lã. Eu~opa e dos Ell- , vto!abihdade, e quando algu·em se atreve a lan-
hdos-Unidos da Am~dea do Norte &obre as· .çar-lhe algum~ P.edr:'-, vet·-se-a a c.ele~= .qu3 s•J
s&lleãea de espititistaS,veridcam-se muitos casos 1 .!e~J?~· Nem. "·~~gmdade, n.em "JUBtl'l;Q, nem o
de j>t'Opaga.nda diseimala.J~~o ora de soeialbmo, ,melecunen.to,fendo .chegaram nunc• a tgualal,o
ol'Oo dc communi$rnO, ora oontrâ 0 Bhristianismo lll1 solemrudade grave do tom, na audaci~t do.•
·-:-•endo a~tão i'lstrumQ.lliD de qile 69 tem ser- ' esforços e no ~esab,imento da linguag.em.
'?-d!' a S?c•e.dtJJle I~ternacio.nal, ~instituição; ·9uando, po~~m, se temem rnenle•peno.s.onm·
ma1s pel'lgosa e contt•aria á. ordem social neste ~r_lr ';lm dever, dlwo o tinha a. commissão, isto
seculo. · · i .e xnditrarente. E !la nílo tem neuhum resenti-
« O .syst~ma philo$0phico. eapiritnalista. mo- .menta contra o
i n,. ;Be.nevídea.
demo é fihação das doutrina.s de :Leibnitz-; (0 artigo a qne s~ ref~re este discurso
pxo~und~ ,perua<tor .e Jliulosopb.o notavel. Os: ad1a-se no fim doste volume sob a lott<-a- F. )
n>e!Qn<tlietas modernos e philosopboa acleticos·
de!envolvel!l .o systema de Leibnitz fazendo. · O Sr. Marti111 Francisco tendo
poqcas modifi~çõas. obtido " palAvra para ~egocio ur~nte, ,..,quer
•.« Apr_endi o que sei com .CoWlin, Damiron e que se·eoneulte a C!l•a Bilbe concedes. urgeneh
fl~rghmn, e durante muitos annoa fai se- d9 5 minutos para na f•seosio util dizer alg11ma
ctari<? syst.ematicD . da philosopb.ia de (Ruain. coasa exn resposta ao illustrado deputado qne
Na mmha mocidade fuf xacionà.lista e admirador &CQba de B<!ntar-se.
doya~~to .e ]\rilhant!J e&pitito de Cou~in. Consulbda. a eama.ra., ~ a urg•neh eonee-
.c O "''l!l~r !).Ue :v~t.o .8 pbiloao~hi~> c .o que sei .dida.
.deata .ect.enca devo ,principa,lm~nt~ ·"' elle • • !);SR.l'U;IDEN~:&:-'Temapa.hvra oSr.R'-
A rllfi~xão. e a e:sperienoia cpnv~nceram,me . .~bona.. ·
ann.at. ~epms,d~ ~>l'l)Ío~ que .llão a~ poilia..e.ào:p,tar
cxclu.'lt"<a!lle.n\e 0o)l8q,. · O .Sr; Ra..tisbona. pretende dizer
~ .0 ,j!Studo ·?" philoso~hia ~a~!Ilo.nic,a de muito poums 11~avras em resposta ao nobre de-
Kr~uae,, :ç;ulgarlS&?a ,por T1b.ergh1en e ~ll!l, puts.do pela na provineia.,que hontem juse<Jieo«
.Ob!,'lgoucme..a ,aceitar algnmaa .mo.:l\fi.ea_çl>es .ao :dou~ raquerim0~tos que .submetteu á consi-
systemo do Oonsin. · - · .deraçáo.da.eamara. ,
~ ~ .psyc~ologia:.a .~i~!Qria. lia. philo!!QPhia e Os •f&etos adduzidos ,pelo nobre .deputado
a ·philosophia da hiBtorHl. d~vem s. Coustti gra consta111 8Ólll9l'IB d~jornaes. Nlo · ha ainda
d6aluz~~. ·· · · · · ·· · · n· illfo=açílo·inaWI~Ia a. respeito dos .~nteei-
" O e.•tndo do chriati..niomo ,..;ia ;t"P.!i!l~tid~ 0 ·mentes que.sa deram.ns. -till8..de Lattaa·no .dia
.. dos p}illoaqphos !:hcls.t.ã;la ,odhodox_o!.l!l.e ~oon- ti.S de Setembro pnuimopauado. ·
:o:e.nee~ ll!L.de,que a ph.iiQSQp.)liaeele.eti~.e a plti- .-o .nobr3 d~pu,~o, p~~ •J>SJ:~ce .que·t~ve em
!~{!!ria ,h~~~:mo)liee ,nilo 1pod~ s~r .abn~ · Vlstá -~poJIIlllbill%a~ nao ao .o d.tgno .p~side11te
l~ten:..,Ql<lU!e ,sept aacri.ti~io-~ fé a.lh.oli~. · do eea.r~. como os hbaraos .daq11ella pWViq,cis•
..-.Os a:l).nos.MtÜni!lliPAS .em.ll)l~ttos·ma~s Silrios ·por eau~a. .~tes,faclo!l. .. .
b11ramcme,c~er .que não se ;Podia l!er catho\ico O S11-. Anno·~:- ·E d.e outroA.
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 3010112015 10 52- Página 6 ~e 38
O Sa. R.&.TISBONA observa qae os factos q11e I que todoe estes eleitores votaram nos candidatos
ae deram n11. villa. de 4vras, como acab~ de conservadores. Na eleiç§o passll.da deu-se até
dizer á camar:>, constam só dejo•naes q11o mais este facto : o ca_ndidato liberal ter maioria no
ou menos apaixonadamente os descreveram o eollegio de Lavras. E" possivel que exista esta
O orador eonheee a imp<~rtll.nte localídade de ~&ioria od<! b.do conservador_; ~ na.s elei-
Lavras, e tem a sua popula~lo por muito pa- çoo~ ~~~ 1 mportantes o candidato liberal teYe
eifica, quer dA parte dos liberaos, quer da parte matona · .
dos conservadorea. O ot-ador, po~e~, ?á? ent;ra nes!& quest§o. Re-
- . _ pote: o poder JUdiClano atnda nao fallou; a. a c-
Lavras o wn dos pon.tos da provmeu~ do cuaição, portanto, não tem e&bimento. E' a eate
C:earâ. onde as lutas clettoraes nunca s_e as- po.ier qllc compete a apreciação e j11lgam~nto
~gnalaraii! por desorden.s, nem actos de v•olen- íla materia. Nada tem com i sto o digno e illus-
c;!l.. c por 1sso sorprendeu ao orador tudo qual!.to trado presidente da província do Ceará, e basta
disse o nobre deputado . yer o que diz o Ped•·o II, relativamente a eatea
O SR. ALvARO C .U!INHA : - Mas o nobre acontecimentos o para se reeonbecer que a
deputa.do, creio que leu os jorna es do seu par- accusação do nobre deputll.do é gratuita_. Um
tido que confes>am a intervenção da força, orgão conservador autorizado, ([Ue não e su~
O sa. R.I.TtSBONA desejaria ua 0 nobre de- ~eito, referind<>-se aos acont eci.mento_s de La-
utado lhe dissesse que !U'tiilpaçâ:o teve 0 vras, não faz a mener cellSur~ a~ pras1dente.
P 'd d - o P od' d a1 - Nenhum goYerno, [XlL' ma1s 1llustrado, por
pre,I_ente a PJOVlll!lta, rcs• m 0 no P aClo mais previdente, por maior interesse qM t enhn
dt> etdade ~ .-ortaleza., ~nos factos que se pela ordem publica poda prever ums. cousa desta
deram na. villa de Lavras - _ o ordem, tanto mais h oje que o ayst~ma eleitot'al
O SR. ALv.A.Ro CA),{!NHA : - O parl:ldo h- se simplificou. Esta idiÍa de luta e violenci:i.
beral do Ceará tomo11 o pulso ao S1· o_ Sancho pnrece mais um a. cto de imagin:~ção do que uma
Pimentel, e comprehendcu que pod..:. fazer realidade. Basta l er o protesto dos eieitores
tudo quanto quizessc. ~as administrações dos para se comprehender que foram os amigos do
~r> . Fleury e Leio \~Doso nlío se de:am nobre dapntado que provocaram estas see na~.
tguaes fac~s, porque sab1a-se que elles ha vtam Foram os amigos dv nobre deputado _q_uo obrL-
de ser puntdos. garam os eleitora• de LaVl':l.a a sUJCLtar-se a
O Sao RA.'ltssoxA responde que o presi- seta ce1•emonia de e ntregarem o v?to à ~cá ~
dente <h provinda. não ·podia prever o que se urna, os que inaug_urar~m esta v10lenc1a da li•
daria. em uma luta eleitoral, em u.mlogar que berdade do voto. Ta.do Isto cons ta _do ·p rot~~;<>
fica â dis tl!ncia de quasi iOO legu~ da capi~l que o orB4or.n~o ~ê. Agua.rde-ae, po1s, a dec1sao
da provincJ.A. E os factos nto tem esta cor do poder JlldiClarlo. . ·
exagerada que o nobre deputado lhes· empre- lo'a.ll 111 ainda o nobre deputado em processos
s to11 . de injLJ.riaso Pergunta o orador: o que tem o
Demais, contra. a suppoata violeneia, as sup- presidente do Cearli, que está a 00 leguas de
postas fraudes allegadas pelo nobre deputado, La~. com isao ~
protestaram O$ eleitores que se julguram pre- . Ainda. disto fez: o t;obre deputado c:~rga ~.o
judicado&. d1g~o e il_l11.1tra.do prestdente -
o Sa ALvAao CAMINHA' -Não foi admittido • D1ssa amd:~._ o nobre deputado que de pr~po·
r 0 tes.to na acta · • s1to se deu liceoç:~. no promotor àe Ja.guanbe-
0 P • mirim para. -que fosse a Lavras perturb;~.r a
O Sn. Ra.T I S:OONA. observa que o presidente d11. eleição. .
provincia 1;1ad& tem co.m. a eleição, ~is n~ tem Percorre ndo os jo1·naes conservadores, _nã?
compe~encta para dectdir em mater•a. eleüora~. viu o orador esaa accusação. Esta affirmaçao e
Os aaugos do· nobre dP.putado prole$t&r:t.m, nao gratuita e sómente do nobre deputado.
na. oeoosião em qu~ os factos se der:un, mas Conhece o promotor de Ja.n-uaribe-mirim, a
depois dA eleição. Esta foi a.17 e o protesto quem o nobr~ deput3do deu ':.denominação de
traz a data de 18. Emquanto, portanto. não se ,-abuEa, denominação que nio é injnriosa, e crê
pronn.ncia.r o poder judieiat'io a respei.to des:a.s q_ue o.nobre deputado nio a empregou naate aen-
occorrênCtll:'• destaa fraudes, d~stas Vl~lencuu~ tido contra. um cidadão clistincto que te';'~ pre-:-
a que aUo:dtu o nobre deputado, parnntta-lhe sL~do relevutes serviços á. ordem publica e e
S. E:~:. que decline da autoridade de seus ami- geralmente estimado até pelos co-reli~illnarios
gos e da autoridade da s!la palavra. do nobre deputado . E' um cearense muito dis·
· Quem leu o protesto dos el eitores· de Lanas tincto, que naaceu naquella localida.de,e conhe-
nll:o póde crer qua as cousas se passassem com eido por seu caJ·acter e qualidades em toda a
este horrvr qu~ o nobre deputado descreveu, província.
Não houve um. ferimento, n§o houve otrensas a Ora,o nobre deputado nio aeh.ou outro moti.Yo
ninguem, e o prote3to só ll.ppareceu no dia 18. para explicar aquella viagam. Não sabe o nobre
Vê-se 9.ue as fraudes não foram tãovehementes deputado que esse promotor é eleitor naquella
como d1sse o nobre daputado ; que o el eitorado looe.lida.de ~
que esta.v& em maicria· não irrompeu em e:~:- Pretende o nobre deputado negar esta. ver-
cesso algum. Limitou-se a assiguar um pro- dade, isto é, contestar qne o promotor fosse
t esto no dia seguinte. antes l evado pelo nobre estimulo de exerce!' os
E depois, esta. queat§o de quatro votol de seLJ.s direitos politicos, de que não eata.va pri-
maioria e m um collegio, tem muito pouca im- vado, e que fo~ auxiliar com o sea. r-oto a
portancia. O nobre deputado não P«<er& provar eausa do seu partido t A verda.de é, que nem o
c!mara dos Depl.lados. lm~esso em 3010112015 10 52- Pagina 7 de 36
pliaão Ate oito dis.s <1 multas até à quantia já · Si tem de assistir lio >lenado á. 3• discussão
declarada. do orçamento dA receita, tinha de assiat.ir
Art. 2. • Ficam r evoge.ds.s aa disposições em nesta ca.mara :i. ~ussiio unica. das amendas
contrario. do senado, que equivale ti 2a discussão d e
Paço do senado en1 28 de Abril de t882 - qualquer proposta do governo : a obriga.çiío
Barão~ Cotegipe. presidente.-Antonio Can- aqui é mais imperiosa. Não sómente t ra-
rlirto da Cruz Machado, i• secretal'io. -Bo.rão ta- se de ll.ma discussão unica, mas ainda é da
de ;11 amanguape, 2• secret!\rio. camara dos Srs. deputo.doo que parte a. inicia-
O projecto a!!Sim emendado e appl·ova.Uo e tiva em :~.ssumptos desta ordem, c além diaso,
remettido à commi86ão de redncção. é uma. discussào pel.:l. qual a c:>mara vai rever
Votação do projecto n. i92, de i882, ~bre :>. um trab:>.lho modificativo de suá primitiva re-
pretenção do tenente de estado maior de 2• soiução.
claaae José Joaquim de Andrade Neves. Este debate, portanto, era mais impOrtante,
Posto :1. votes é approvado, e adoptado o pro- era mais ttr~[en te, não podia ser adiado, entre-
jOOtO &remottido á. commissão de redacçio. tanto que a aiscussio no senado podia sel-o.
Vota~ii:o do projecto n. 75 A, sob~J 01onte--pio E' esta uma outra. pratica , que o orador nilo
dn mn~inha, com as emendas do Sr. José .Ma- tinha o direito de esuerar da situaçlh liber:>J,
rianno. mns de que ella. vai dàndo exemplos eom azara.
Posto a. votos é a p\'ltOI'ndo o projecto com as Qoem ouviase o partido liberal clamar contra a.
emendas, ~ remettido ,;. commissão de re- preponderancia do senado, não só na nossa. or-
dacção. ganização politica, mas ainda no governo do
Diseussii:o das emendas do senado ao orça- Est•do; quem o ouvi88c proclamar a tempora-
znento da des~ do ministerio da fazenda. riedade rlo senado, uns, os mnís prudente.•, Dll-
O Sa. C.UL'IfEHto DA RoeRA (pela o1·dem.) re- tros a sappressão daq uella corporação e outros
quet' e!!- camara. approva que as emendas se- até .,_ sua abolição; acreditaria qu.e esse partido
jam discutidás em ~lobo. no poder l,lrocurarin, ao zne110s, por por obra o
~m penho real do rcgimen representativo,qual eo
O Sr. Andrade 1:>-.igueira. não de dar à. camara dos deputados a just:• preponde·
i)Ód~ ann11ir :ts nova.s p~a.tica.s pal'bmentares !'ancia no t•egimen politi~o do paiz. Eut~:eblonto
que se p1·etende autorizar com o exemplo do si ao inaugurar-se o novo r agimen eleitoral, o
actual ministerlo honra<l'l parl&mentar, o Sr. Ma.rtinho Campos,
E' o:otpresso no regimento que aa emendas do procurou salvar este principio da. preponde-
sena·lo devem ter nesta augusta cam.ara. uma rancia pat·la.mentar ela <:amara, e"cluindo até
unica. discussão, a q ua.l corresponde á. 2• de da organização do se11 ministerio qualquer
qualquer proposta do governo ; é tambem ex- meml1ro do senado, est!l exemplo foi uma ten-
presso no mesmo regimento que à.~ d ídcnssão ta til-a infructifera qu1 a. situação a qne elle
das propost:ls do governo, deve a.SIIi.stir o mi- presidia nio soube aproveitar.
nislro da. repartição competente.. Tinha o di- Depois deste facto us provas mais irrefraga-
reito de esperar, portanto, q11e o nobre ministro veis .;e têm acumulado de que vota-se completo
da. fazenda assistisse ao presente ·. debMe d&s menospreço ã justl?. influenci~, que :t eamara
~)}lendas do senado 6. proposta do orçamento do dos deputados deve ter, não jli. no regimen po-
seu ministerio. Este facto não só importa. in- litico do paiz, ma.~ ate na organização dos seus
fraeção do regime11to, como priva a camara dos or~.:Jmentos e em m.aterias (tUC &.Jio de exclusiva
eaclareciment.os que de S. E:-.. tem o direito de compstoncia da mesma crunara. (Contestações.)
exigir para votar :1s emendas de que trata.
A lettr~ do regiznento jámais d i~ou de ter O ol'~dor vai citai' exemplos, contra os quae~
execução durante M legisla Lur as em que o as l'eclamações ~iJ impotentes.
orador teve a honra de tim Iognr no recinto da O ~rim9it•n fa.eto é aquello a quo já alludiu;
camara, jri.ala.is ministro al$u m dei-s:ou de as- ao mtni.lll.ro da. fazend:>. prefarir anistir uo se-
sis tir :1.0 debate d~s emendas q_ue o senado faz nado a uma 3> discus,1ío, a vir nssistir n:~- ca-
as propostas do governo. mara discll!siio unica das emendas feitas pcrlo
senado n um trabalho da cama.rt..
0 SI\. l..oUllE."'ÇO DE ALBUQUEIIQUE (ministro
àe estr-a?tgeiros) :- O nobre ministro da fazenda Outro iacto é o abandono em qno ~em estado
assiste no senado a discussão do orçamento da na cnmara as cadeiras dos ministros em toda$
receita. as discussões, em que a pa.la-vra do governo é
o SR . .-\;,jD!UI)E FrGUEUU. di2 que a segQnd& impre~~eindivel,a.tê mesmo na discusslio de cre-
e
vez que o nobre ministro de estrangeir os produz ditos 6olicitado> pelo mes1110 governo : credi-
esta aeíesa, m1s que de certo não aproveita a.o tos do zninisterío da. agTicultura. credites do
sell collega da ú.:zenda. Assim com') o nobre ministe1·io do imperio têm sido discu tidoa sem
ministro está de accôrdo com o pre•ideute da qae os respectivos zninistros compareçam pat•a
cama.ra para a organização dA ordem do dia, assiatir ao debate.
póde manter o mesmo accórdo com a mesa do Outro exemplo, e este infelizmente 1118.is
senado, que a. isto nunca se recusou, para que grave, porque j:>. não parte do governo, mas
a eollocação das materia.s na. ordem do i:Iia. parte d:~. T>ropr la eama~. vai ser adduzido pelo
permiu.am a S. Ex. est.a.r aqui e lá em ho~ orad,., do menospreço das diacu1aões da cama.-
diversas . Foisempre esta a pratica. Em todo o ra. em rela.ção ao voto d<l senado.
caso não dà. ao nobre ministro o direito de pre- Tem ouvido dizer nesta eamara, caja tn&ioria.
ferir a diacn"'>i<l do senado á discuas§o desta e
liberal e que veiu inaugurar no paiz o regi-
cainara. (Apoiados.) · men da eleição directa: " Para qu.e discutir as
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 3010112015 10:52 ~ Página 9 de 38
emendas do senado, quando ellas têm de ser Ulr Sa. DE!'UUDO:- E sob o rei"imen li-
adoptadu t Par;~. que tlisoutir sera re110lt.a.do Y ,.
beral tem h.a.vido uma. ou duas.
Esta. propl)tliçã.o é uma. heresia perante a Con- O Sn. ANDRADE FJGUl:IRA observa que.
stituição. politica do lmperio (Apoia:d~s.) A ~~ sob o regimen ào partido liboral, o senado
Constitu1çio não eómente deu à eamara o direito J11 se preáo11 a uma ou dua.s fusões, não ha
de rejeitar as emendas do senado, maa ainda ra.zão p11.ra o receio de que não aa conceda
o1ferece11 o correetivo indi.spensavel para o cs.so
&gora.
de dh·ergencia entre o voto da~ duas camaras; E' uma razão de mais, observa o orador,
portanto, presuppoz o facto da livre aceita.Qão<iaspara que a camara Bão receie qualquer recuas.
emendas do senado ou da soa rejeição. Para o do senado, e para que empregue esse r ec11rso
caso que •ej am as emendas rejeitadas, a Con- extraordinario para casos tambem e:ttraordina-
stituição prescreveu a fusão das duas cama.ras, rios, como são aquelles que s e tem presenceado
as quaes, reunidaa, resolveriam por commnm nesta. sessão.
acc<lrdo o objecto do conllicto. Appelh pa1•a a consciencia da camara. e
Nisto, porem, a situação liberal dà ainda uma pergunta si ella votou ha diM as emendas do
prova da ·aua incoherencia, da sua falta de a1nado ao projecto de sociedaiies anonymas com
amor e de sinceridade ao seu pl'()gra.lllm!l., por-
com perfeita tranquilidade de espirito sobre o
que, ao mesmo tempo que tem l evado uma. merito daquellas emeadas ~ Não ; foi ao contra-
[o»g& vida a clamar pela fusio obrigatoria, rio confessado nesta cnma.ra que o assumpto
quando chega a oc casião de tentar este recurso, carecia de =is discussão e q11e nem todas
de firmar o texto pr11.tico deste artigo da. Con- aquellas emendas tinham o cunho da sabe-
stituição, recua e pr~fer•e confessar a impo- dorill,
tencia da camar~. atá mesmo para requerer Quanto ao orçamento do ministerio da ngri-
uma ÍIISão, a usar do expediente da fullio obri- cultura, ainda hontem forão votsd1s, preceden-
gatorin . do en~erramento, as emendas do senado.
O Sa. M.\:1\TIM FMNCrsco:- Mas qual é o Deplora que a discussão fosse encerrada,
meio de obrigar o senado 1 porquo,comquanto esaas emendas th essem sup-
O Sn. A.~DIU.DE FrGGEIIlA responde que o vrimido despezss na importancia de cerca de
meio é serem rejeitadas as emendas, si não me· i .500 :000$, todavia ha um additivo qu ~ por si
recerem as~ntimento, e, j ulgada de utilidade só era de natureza a chama.r o nO!SO eume e a
a adopção do projecto, a que taes emenda& provo~r uma fusão com o senado, caso a ca-
foram o1ferecidas, requ.~rer ao 5enado a fusão. mara. nlto annuill5a a approval-o,
Respondendo a um aparte, diz que os nobres Refere-se á garantia de 7 •/o até qua.tro mi-
deputados não têm o direito de dizer prévia- lhõea de libras aterlinaa, cujo additivo a camara
mente, antes de tenb.r orecurso constitucional, voto•lsilenciosamente.
que o senado não anr<uirâ á fusão: dwem re- Declara q ae a situação liberal, professando
querel-a, e a questão então se discutir&. um opportuniorno commodo, vai perdendo toda.s
E' in.auspeito quando assim se pronu:1cia,por a.s opportuidadea que apregoou sempre em
CJue mantem firme a convicção de que ao senado s~us programmas ; porque de faeto quando al!l
e perfeitament·l livra reeuso~.r-se á. fusão, como:Lcha no poder,qua.ncto auumpto~ gravea podem
é tsmbem a camara (apoiados e não apoiados); dividir os doua ramos do corpo legislativo, nil:o
mas tem o direito de perguntar à situação libe- julga opportuno nem a.o ID}IlOS submetter re-
riLl, que peasa que a fusão é obrigatoria, qual querimentos de fusão ao 1ena !o, prefare ir ;o-
a razão por que repudia toda s. occasião ae· tando silenciosamente toda e qualquer emenda
re-
que dalli venha.
querel-a, qual a tazão por que perde a occa.sião,
em que tem uma maioria na camara, de firmar Em resposta a um aparte do Sr. miuistl'() de
praticamente eate texto do. constituiçlo. es trangeiros, que diz que se dará flli!ão quando
valer & p~na., excla.ma o orador : maa para v<»
O Sll . Louauço DE ALBUQUERQUE (mi niu1·o jamais nlerã a pena: ; porque, quando um addi-
tk estrangeirot) :-Não tem~s julgado & occa- ti.vo como este da garantia de quatro milhões
aião opportuna ; é queatão de occasião. de libras não provoca da vos•:~ parte o menor
0 Sa. ANDRADII FIGUEIRA pergUDta qaando cuidado f.m so1icitar a fuaão, não sabe que outro
c~egarâ a opportunidade para a situaçio, que interes'!C de Estado o poderâ e:~::igir !
amda nesb sessão tem approvadD muitas Feito ·este protesto contra o pr.1cedimanto do
emendas sobre pontos capitaea, até com a docla- partido liberal. declara que carecia da presença
ração, que tem oa.vido com pe:tar, de que taes do nobre ministro da fazenda para continuar as
emendas são approvadas pD~'{ne não ha ou- suaa observações sobre as emendas do senado
tro recurso, porque não podem ser rejei- ao respectivo orçamento, e por i.eso pedirá o
tadas. adiamento; maa como perderia o diraito de fallar
Ba nisto um grande engano. A camara peide si ae limitll.fie a justificar o adiamento, apro-
rejeitar aem questão as emendas do aenado. nitará a opportwridade para fazer em geral
Nem mesmo aquelles q,ue pensam, como o ora• um:~. ou' outra observação a .respeito dessas
àor, que o senado não e forçado a annuir á fa. emendaa.
são, eatlo impedidos de requerel-a para que Approva. em theae eet&s emenda., porque
haja o deferimento que o senado quinr dar. ellas estio de accôrdo com algumas ·que foram
O pvtido conservador manteve sempre eeta in- ~presentadaa pela minoria conaervadora da ca·
talligencia pratica, e 30b o regimen do llll!"" mara.. (.Apoiado1.) ,
mo partido mai~ de um:~. fusão ae tem reali- · Reconhece qne elbs melhoraram o projecto
zado. Yolado pela cama.ra.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:52+ Pág ina 10 de 38
no sen ado_
I
gur" ~Jwuma. da.quellas qu e furam p ro:luzidas ~a co!mtnça, <t_uanoio esse. t r:.bnlho p~elh;u!'ar
tmportou em cmco ou sets 1·ezes mats o tm-
A razão capital qu~ j ustificou o se l:l_I'Oto posto ca.lculad~: __ _ , . .
foi a ausenci , de au•.onzação do corp~ l cgtsl:l - O SP.. A:F FO:S>O CEr.so Ju :>I011.. - .\ . tmporta? Cla
tivo para. que 0 g-overno fir.e~se um contrato p orque for contratado o trabalho, e conhecrda;
de tão g rande i mpor tancb, como .este, que de- consta da. propostn.. . _
veria andar em cerco. de 700 :000.:-;GOO. O Sa . A!<DRADE F tGüEil\A n ão sabe om
o i mposto foi estabelecido como um ensaio, quauto foram calculadas ~· despe>.ns com. o
que o co1·po lezislativo poupou mesm1 no nnno contrato.
de i87i, em que igual idáa a.ppareceu nesta I L eu o qu e se disse a semolh:mte r espeito no·
c.tmo.ra. m:ts que fDi rejcit1dn peb consideraç<lo senado, e o que eta contrario foi dito na ira-
a
de qu e despeza neccssaria p arn os trab al hos prensa pelos int~ressados, c co nf~ssn, pel o que
p reparo torios do lançamento deste impo9t~ ~l'&!U leu, que os i nteress~dos tem plen~ razão.
de nature.z~ a burlare a. annullar O effeltO q_ue o SR. A t'FONSO ÚEL~? J~NlOR:- Eu me ~om
delle se procurasse colher dentro de mutto prometto a mos trar a V. E,;; . clocumentos de tal
tem Epo • - to• ordem que hão de o conven cer do contr:~.rio.
m i 879 procnra.-a-se recur sos promp • · _ ,
pa.ra equili brar o orçamento , que se suppunhr., 1 O SR. ANDRADE ~IGU.E:IRA. n ao vm que se con -
e estava com efl'~ito,desequilibrajo: fez·se u ma. i tratasse por •Juau~la certa a quelle trabalho coru
vasta derrama sobre o paiz; nada foi poupado; o Sr. Fragoso ; v1u qne o governo encarregou
v. v . -61
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 10:52 - Pêgina 12 ae 38
o Sr. Fragoso de dous trabalhos tuuilo dis- Si estivesse nos nossos habit11s esta doutt·iua,
tinctos- corrigir :J. c~rt.a cadastral, que havia · .não sómente nos libertariaruos de. reclamações
começ~do, c fazer em umo. porte do municipio i~uaes a esta<. como muitas outras n:io figura--
neutro uma. nova cai· ta, cornprehendendo o que r1am e .u '"arivs creditas pedidos pelo governo.
não tinha sido objecto da primeira carta. Si o cid.t.dão ch::.ma.do pelo ministro da fa-
O S:a. ,\.n-o:xso CELso Ju~IOa:-Não apoiado. zenda p~r'' fazer este contrato lhe perg-untasse:
qual o. lei qtte o a.utori<a a fazer um con-
0 SR. AxonADE FrouEIRA diz que ,. primeira trato de cer~a de 700:000$ para. um impo3to que
cart.1. compunha-se de 18'l folhns. c o novo deve render 120:000$ a 140:000$; o embaraço
trabalho do engenheito de 1.058 folhas; c por do ministN seria sufficiente par~ arred:1r o
ahi já ve a carn;~ra que, :>.!em da correct.lo do contra.taot~ do compro:nisso qu-) to "ou.
traba.lho feito.foi determinado um trabalho novo, 0 ministro não po !el'i,, apresenta•· seme-
isto é, levantamento da ca.rta c:ldastr~l de ter· lhant e lei, o cidadão se libertaria de um tra-
renos baldios, ~obre qu~ devin ca.hir o imposto ba.lho que não tem utilidade, nem para elle
creado dentro da. legua da. demarc:tção · E~ te nem para o gvvorno ; el"it:n·-se-ia uma illega-
trabalho foi cllmme ttido em termos vazos. !idade e o pa.iz não teria de supportar uma dea-
0 SI\ . AF>'o:;so C.EI.S ) Ju~Ion.:-Não apoiado. peza improficua de qna.nti:i adiantada.
·o S:a. ANDRAD& FrCTUEil\.-1. Mredita que 0 roi- Nem ao m enos o ·trabalho fei to póde ter Ullla
nistro que deu semelhante ordel'O estavn. con- utilidade permanente, porque refere-se·a uma
vencido de que teria de pagar o trabalho a metro zon:~. rcstrict.a ·
corrente, o entreta.n.to o encarregado fel-o a O Sn. Ano:>so CEL~o Ju:-;toR : -E ha eu-
metro '!uad.rado. genheiros que julgam esse trabalho impre-
OSn. SouEs:-Ah i est:i.o eqni'l'oco. stavcl.
o Sn.. AFFOKSO CELSO J u:;toR: - Não houve os~~.. A~oR.\DE FiGUEIRA di<!: que ainda mais
equivoco. esta razão allcgada pelo nobre deputado vem
0 Sn. ANDRADE FmuEtRA diz que ~ste as- autoriza!' as s uas palavns. H a <l uvidas soure
s umpto csti tão pouco estudado, que 0 propr io a oxa.ctidão desse trabn.lho, mas o orado~ não se
gov~rno uão sabia a despeza que tinha a envolve nesta questão, que á technica, e não
fazet·. · vetn a proposito ; deplora, porem, que seme-
lhante desin.telligencia se tivesse dado, que se
O Sa. A~·FoKso CELSO JuNroa:-0 h-aba.lho foi tivesliem commettido erros e se fizessem sacri-
calculado e o aviso do governo e:tpl i.ca o ficios em pul.'a perda..
f:l.cto.
Si a doutrina legal estivesse p;·esente a todos
O Sa. A~nRADE FIGUEIRA entende que 0 os cidadãos, ter-se-io evitado semelhante des-
avi.so invocado não designa. qn1ntia. Si se refe re calabro.
a alguma quota., é em ~ermos Yagos, por•1ue não Nega o seu voto, não só ao pagamento dessa
podia limitar o trabalho a 60:000$, quando despeza, porque não foi autorizada, como á de
mandava dar 80:000$, por a.dia.ntamento,(Apar- todos a.quelles creditas que se acham sobre a
tes.) Entende, segundo as peças ofliciaes, que mesa e que em tempo discutirá.
leu, que o g·overno não andou bem nesta E ' preciso que os nossos concidadãos se con-
questão. vençam que acima da omnipotenci:~;do governo,
O aviso, como d.isse, nlio podia obrigar o p r o- acima. dos bons negocios que são tentados a.
prio governo, quan.do clle nmnda.Ya. fazer o fazer, ha. um poder superior, qne é a lei, ó 0
adiantamento a que se refei"iu. voto do parlamento. (Apoiados. ) Noste ca.ao
Entrou no exa.me des te ponto para responder d · · ·_ç li · d d
ao a.parte do nobre deputado por Minas. En- evem tmput.at• a. s 1 a lJ..UB c 1da e os aeas
ten<lc que o~ interes•:~.dos aceit:tram ew. 110:1 ré o negocios. ·
con\ite, desempellh:u-am um serviço que 0 go- Sirva eate caso de exemplo para que os in-
. h · ... terosa.~dos não confiem exclusivamente na pa-
ver no Diio ltn a em VIsta conc~.._.e;· • ma.~ que e1les lo.wa do governo, procurem conhecer a comp&--
cxecutaram. tencio. deste para o contrato que tiverem de
O Sa. A:FFO!'SO CEr.so Ju:"IOR : - Sem auto- fazer.
l'ização. E já <levia.m conhecer esta doutrina, porque
O Sl\. A:-."DR.\DE F tGt:EIRA nega o voto, por- não .siio raros aqnelles que com decretos de
que ne~ta casa tem procurado estabelecer a. dou- concessão do poder executivo se t.3m dirigido é.
t!•ina unica, que pódc sal~ r a nossa precaria Inglo.terra para levantar alli capitaes, e a. todos
situação tinauceit·a, que é aquella p ~la qual o tem sido termina.ntemente exigido. além dos
cidadão deve .•er eh. •m~do a conhecer as leis do decretos elo governo concedendo a. aútoriza.ção,
paiz ·e as suas relaçõ~s com o governo. E' uma ;~. lei facultando ao gove~no expedir taes de-
doutrina salvadora, como t em sido o.a lngla- eretos e celebrar taes contratos.
t erra. Esta doutrina. devia ter sido entre nós estabe-
Alli nenhum cid;~dão, ch,lmado pelo gove1·uo lecida. desde que começàtnos a. entreter relações
!?ara con~rata1' qualquer ~;ryiço, deixa _d e oommerciaes com a Inglaterra.
mdaga.r s1 ha l i ,1ue autorize o coutrar1o, Outt·.l emenda. !lo sanado, com a <J_ual o orador
dei:n de examinar o te:.to da lei, s ua.s limi- oonco1•da, porque não fez maia do qne realizat·
ta ç~s e a co!llpetencia q-e.e dá o governo; ao a idéa que aventou na ca.mara , ê aquella que
contrario, procura conhecer as condições que r eune ao orçamento da despeza. as tabell&s.
]IOdem garantir a perfeito"\ ~:tequibitidade do A, B c C, que delle andavam :~.rredadas e anne·
contrato. :tadas no da. receita.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:52+ Pág ina 13 de 38
Dcdar.-. pois, <[UC si a camara tem empenho reduzidos, como foram, pelo senado, contando-
em votar fundos sufficientes para novas g-aran- se que os credores não venham, competentc-
tias que o govel'llo tenha de dar, o artigo pre- m~nte habilitados, receber as quantias ,rue o
ci~ ser corrigido, porque, como est:i, o go- thesouro lhes deve, e cuja i mportancía é muito
veruo não pode fazer obr·a por elle. superior áquella pedida. Essas dividas estão
Applaude, porém. o equivoco ; por ell·J não reconh0cidas, e o seu pag-amento depende da
1·cquereL·a fusão (riso); porque acha que toda vontade dos credores.
estn g!\ra.n tb. de juros para engenhos cen tra.es l\ão é provayel, como tem acont•!cído, que
é muito dispeneavel. Folga que tenho. passado todos se apre~enLem compe_tentcmente habilita..
o equivoco, e que o governo em virtude del\e dos ; mas por· isto mesmo o pedido na pr·oposta
n'lo cstej!l habilitado a fazer operações de ja é o mini.>wm em que foi calculado o paga-
c1·edito. senão até i6i:OOO$. ( Apo1·te do mento dentro de um exercício.
S>·. minist)'O de estra.n,qe-iros. )
Folg A. que o Sr. ministro dos negocias dos O senado conta que cstc's credores n:lo se
estrnngeiros estejn. nss mesmas condições e só apresentem~ nem niesmo no m.inintun~ calcu-
deplora que S. Ex, n~o esteja nas atesmas lado ...
disposiçõ~s. Em resposta a um aparte, declara
O SR. ~L\RTINHO Co:-~T.\GE)I :.-Nilo é muito
que t:r.mbem tG\'e suspeitas de que fosse um
f.wor.wel.
erro l.:·pogr.tphico; examinou, !.orém, as emen-
votadaa pelo senado e H. encontrou "' mesma O Stt. A. DE SIQuEIRA:- , .• e por isso
w=a. fez a reducção a que mo refiro. A cnmara,
Suppõa que o senado não entendeu tarnbero porem, aceitou a proposta porque a necessidade
o voto da camara, do mesmo mGdo que ouve na de rigo ros<>. economi;\ foi em seu espírito sub-
camara vozes autorizadas. como a do illustre mctti,!a a um p:·incipio superior, qual o da
relator da commís:siio, declararem que não se respeitar a verdade do orçamento.
an.to~iza ao governo a._ $"ar:1ntir juro~, 5euão
Ainda mesmo, senhores, 'que ·tal reducção
até o capit:>l de 400.000$U00.
não fosse illnaoria, como é, pois tr·ata-sc de
Em todo o caso fique o g·ovet·no desde j :i de 11agar juros de dil'idas rec9nhecid as ; ainda
sobre:wiso, de que não pódc f~zet· operações d~ roe smo que assim nüo fosse, eu não poderia
credito. senão 3.te a quanti~ de 167:000$. Sr ~ ttribuir por isto ao se nado o proposito louva-
fizer por mais não terá motiyo para se desculpar vel de diminuü a de•peza public-1, desie qne
com o equivoco da redacção. logo após, na verba-Thesouro-elle a augmen-
Aind!l tinha algumas coMidcrações a fazer ta com 34:000$ par:\ irnpre>sões e expediente,
sobre as emendas ao orçamento da despeza ; serviços estes j:i. !arga:nente dot:ldos no orça-
mns, accedendo ao convi te que lhe fez o nobre mento vigente.
deputado membro da commissão para occupar o 0 SR. ANDRADE FtGt:Em,~c:-Nesse ponto
resto do tempo da sessão. senta-se, \·isto ji ter V. E:c tem razão.
trnt&do dos pontos css~nciaes.
O Sn. ANToN!ODE SIQUEIRA:-São dessa or-
OSr. AntoniodeSiqu.eix-a:- dem as emenda5 do 8enado no orçamento da fa-
Sou obrigado, em vista <lo quc a c amara acaba zenda, e cuja an»lyse etl continua1·ia si dis- ·
de ollvir ao honr·ado deputado pelo Rio de Ja- puzesse d~ tempo par:r. isto; não me convence-
neiro, a usar d:. palavea, aproyait:mdo o pouco r:Hu, portanto; m39, não obstante, eu \'Ou votar
tempo que rústa d:> ia parte da al'd<)m do dia. por ellas.
Tive a honra de redi g-ir o parecer •obre a des-
VozEs:-Oh!
per.a do ministerio d;l üzenh, cujas emendas
do senado se discutem: e declaro á cama1·n que O SR. ANTONIO D<: SIQ.UEIR.~:-Vou votar por
me entreguei a este trai;>:!.lho, fazendo um exame elb• por cons ideraç()es mais poderosas do qw~
minucioso d;t proposta do gov,.rno e dominado as razões que tenho para. impug-nai-as.
do espírito da mais severa economia. Infeliz- Attenda a camara..
mente 0s emendas do senado não me conYen-
Ainda lu poucos dias votei as emendas do
ceram •..
senado yelativas ao projecto de sociedades
O Sa. A.'IDl\ADE FtGUEIRA:-Ji sei que te- anonymas, apezar de, em relação ao maíor nu-
mos fusão. mero dellas, fazel-o eom o maior constrangi-
O Sa. ANWI'IO DE SIQUEIRA : -••• nem mento, e ne3tas condiyões votou uma grande
mesmo na parte em que reduzem a despez(l. vo- parte da c:>mara (apoiarlos) ; mas por força das
tada pela camaea. e muito menos na qu~ a au- círcumstancias, que nos colloc:l.ram na collisão
n-mentam; não só quando reduzem em o n. 4- de pref•Jrir dos males o menor' isto e, prefetir
Juros da divida inscripta e não fundada,-como a. nova. a antiga lei; si bem aquella contenha
quando :r.ugrnentam na verba-Thesouro-34 disposi >õ~s, cuja reforma, eu pre•umo. será Ellll
contos.dos quaes 22são destinados ao se~\·iço d~ breve reclamada, c ~a! vez rc~lízada na proxima
hnpfessões, q ~e jà é dotado no orçamento vi- so.ss:lo legislativa. {Apoiados.) Lamento pro-
gent~ com a quantia de 34 contos e os i2 que fundamente q uc as disposições da nova lei so-
restam para livros em b~anco, papel e objectos bre sociedad~s anonymas não tenham sido va-
de expediente. _ .. sadas no bellissimo molde organizl!d > pelo
Em a n. 4 a Qmenda do senadO ·não me con- illusU'e senador Affonso Celso (apoiõ.dos). e por
venceu, porque õs 30; 000$ que a cam(l.ra con- elle na diecussão defeo di do com u= snoeriori-
~er>uu dn proposta do g-:werno, só podiam ser dadc de illustr.•ção e de talento, qne faz muit~
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10:52- Página 15 ae 38
e quando nestas bancadas já fultam tantos H- São lidas, apoiadas e postas em diseusdo
lustres deputados cuja auseneia nós todos la- com o p~ojecto as seguintes
m~nt.amos.
U:u Sl\. DEPUT.\DO:-Estamos em numero suf-
fi~ !entepar:. votar e voneer o senado.
O Sn • .A::.-roNro DE SrQUEII\.!.:- Em ta.os con- Olfcr~ço como emenda ao projecto ent dis-
diçõe.> esta ckcumstancia é mais imperiosa do cussão o de n. 19i, jà approvado em ia discus-
q:~e M considerações que ett posso· oppor âs são.
s~la das scBões. 20 de Outubro de 1882.-
emendas do sena.do.
Pode~ei concorrer com o meu voto para pro-
vocar a fasão, quando a p rorog ativ:t do orça-
.
Sit-oiano BYandaÓ.
N. 197 .-188-~
r.\ento se Ytnee neetes dez dias. quando o pai.z
iuteiro espera ancioso a. nova lo~i quo se discute
e a camara está dizimada peh ausencia de
b ntos deputados 1 P;·ojecto
Seri:J. um dessen·iço :i caus~ publica. (Ap~ ia-
clo.s e llliO apoiados,) O engenheiro clvilloào H,;nrique Cosbrd e
Os inconvenientes das em1ndas do senado são Francisco Eugenio de Azevedo requereram, a
m:~nor~sdo quo os qne póde acarreta\' t>. delonga 29 do Maio, ~con cessão de privilegio por 60
l>~omvel em C.1.53 de fuslo. (.'lp4rtcs.) anuo>. com g:trantia de juros de;; %ao :Jnno,
O Sn. ULYSSEs VIANNA : - A natureza das por ~O ano o~. sobre o capital de 2'l.126:000tS,
emendas niio impoem cst ~ recurso e~traor em uma hypothese e de ~.9i7:000$ em outra,
dinario. para ~ constmcçiio. de uma eslr~dn_ de fer~o no
valle do rio S:1pucahy, na vrovmcta de ~hna~,
O Sn .•'l.:<roNzo DE StQUttnA: - E' o que estou na primeirn ltypotbese, si o pontod~ parttdn for
dizendo; e, na verdade, ai o caso fosse outro, da ~sla~ão aa Cacho~ira, no ra~ :d de S. P~ulo,
s[ s questão fosse de maior gra <'idAde, eu !la- e na SGgu.nda, si fôr da de P11ss:t-Q~atro, na
crifi.ca.J·i" ~s consider:>ções que têm determinado linha do rio Verde, passando pela:; ctdades de
o meu voto a essa necessid1de, por toda; nóõ It~jnbá e Pouso Aieg-re, terminando na de
~entidl, d~ proYocar a fusilo das duos camaras, Caldas.
se:upre que as emend~s do senado não DO$ A 19 de lunho,reco nsiderando os supplicantes
cocxencerem. (Apoiados.) nquella petiçüo, declararam, por outro requeri-
Esto é o modo de sentir de ambos os lados da. mento, que, tendo pedido c~nselho á m~ioria dos
c:..mara (apoia.clos), e par.1 affirmal-o foi que rept•eseritnntes da provinc1a de Minas nas duas
pedi a p;~lavra. ao ouvir a e:xprobração inju&~ C.'lsas do parlame~ t~. que ti!!D _conhecimento
que nos·fez o honr.>do depul.&do que acaba de directo dos munlctp:os snl·llllDetros,no tocante
SP.Dt!\r- se. e afim d~ que não fosse ella sanccicr- aos pontos incici~l e ~ermioa l da linh~ prote-
n~da p~Jo nos ;o silencio. (~fuito bem.)
ct~ da, resolveram acettar algun1as n:odt~ea~s
E si aqaolles são os ~otivos do;-oto que_ vamos no primitivo tra~ado , constando n prtmetra
d.s.~. sirvam cll·~s d~ av1so aq sanado, cuJa )Jl'U- dellns em dar como ponto inicial da linha~ es-
den.ci:~. em tal caso, lh3 aconselha!~•. por certo, tac5o do Pouso Allo,na via ferroa do Rio Verde,
o ~ens'ato alvitt•e d~ uma retirado. honros:.. e ã se""u.nua om prolong~r ~linha do Doaradi-
(:\_;ío.rtes.) nllo aí'é Alfenas. marge:mdo sempre o rio Sa-
í;:m vez da temor que em gero.l dcmina (nüo puC.'Ihv e considerando como ramnl a parte
C!pc;ia<lo;;) de pr:>\·ocar casos de fasão, eu en- que ~ê estende do ~onr~dmho at<! Caldas:
tendo quCl. pelo contrario. clles devrru ~er frei- Fci l~ ~ e~l as modtltC.'It:.ues no trnçado ~a lmha,
'\ a entcs si f1•equen te• f·> rem ~s divergenciaa I>Cdo~m os !letieionarins 11aranli~ de JUros ~e
entre ~s duas camaras (aj)oiwlos) : n acrodito ií • / , a:> nnno sobro o C:Jl>ttal de 22.900:0008,
que a sahedo~ia do s~nado nil:o lh~ pot·mit1ri du- sendo sem ncnhutnn ;!arantia o do referido ra-
vio:lo.r c\3. obrig.~toriedade da fusão. mal ll.ll"3 Calilas.
O Sa . .:\);oR.tn:.: FJGüEIIU: -V. Ex. mc3mo A 20 de Julhorecon:>idci'm·:11n ninilauma vez
c~tli ach~ndo a püwra d ura. os propoúentcs :•5 ~roposta; :onlet•tor·men!e
O 'Sa. A:-1o:-;ro DE SrQUEIIL\ : - Pertenço ao feil~s. c. no intuito de facilit~rcm a rcallzaçao
r.u merJ dl"lS def>nsores daquella instituição tal da cónstruc<:ãn projectada, resolveram-se a
qual se o.c~a., o po~. is:o mosm.J ê que des~jo suhm ~i.ter :i éonsider:~oiío da tamarn novas mo-
vel-a funccton:>.r nos hm1 te a traçados peh noss~ di!ica~ões. como- sAjorn : começ.ar a l,inha em
lei fund:tmental : e profundamente lamentaria Pou~o-Allo na estrada de ferro dn 1110 \'erde
2i o se oa.io provocasse contra si a indigll:l~.ilo c, ~eguinllo pelas immediações da cidade de
IfJblica, pretendendo fi;:ura.r de_z_uonstruas_t' ChriHina, p~ ~sar nelas de Hnjubá e de l'onso
e>:ccpçiio em oossa ~rgam~i!o poh~ca., constt- Al e n-r~, tc rmi113ndo no Oourndinho, tendo
t•.ündo-sc poàe~ un1co sem correeltvo nl gum. ne.•se tr:Jjecto am percurso d~. a)>ro~ima
(Aj;oia<los. JI11ito bent.) dnmente, 23S kilomclros ; de Pou~o Alegre
put·!irã um ramal (jue. 1\"nnbando lo~tn os cha-
A discussão fie:\ adiada pcln. hora. na<liíes da serra do Feijoal, vá até aos l.'<lços
SEG T;XDA PARTE DA ORDEM DO DIA de f;nldas .
Feitas finalm ente es:tas modilk~~ÇÕ·'$, pedem
3• disc ussão do orojecto n. 21!l d~ i83'?. s~ure os ~ upplicanlcs
o privilegio por ()() a nnos,
e~;trada de fc.ro dÕ Cruzeiro. scnuú os 2] primeiro~ com :~ gar:~ ntia dt"jnros
Câ"nara dos OepLtados- tmrr-e sso em 30101/2015 10:52- Pág ina 17 de 38
mento ckla colonos localidades ioothermicss com moa o Jogar na biernrehla. das naç(l&3, ultra-
as de origem e pra<:e<ienci& dellee. Isso é sem passados por povos que antes n041 er&m infe-
duvida diflieil na maior parte dos caaos em re- riol'es.
laçao ao Bra:r:il, m:1s 'poder!;, ú.zer-se muitau A boa razio aconselha, pois, que ee não des-
vezll8 co~rigindo a latitude pela o.Hitude. prezem os receio!l dos limidos, aJJ necessidades
Quando, porém, circumal.anciae eeonomicas m 1eclinaveis do progresso impellem os espiri-
011 outras se oppoem á. observaçiio deeaas leis, tos o. seguir a opiniã 1 dos confiantes no fu.
não resta a um paiz como o Brazil, que pre- turo.
cisa da· immigração de popul:J.ções de outros Na impossibilidade de fo.::~ tt<do de um
climas, out:o recurso senão resignar-se a. perder jacto, um criterio bazaado no esluào e na ex-
:\ maior parts dos adventicios e fixar eeu• des- periencia dos erros p:tS&ados, qu·•ndo pagamos
~endeutes pelo cruz:m~ento . ~ a.prendiz:a~em, nos leva!"á a 6$00lb er e pre-
As deslocações humanas seguindo o meri- terir os melh •re~. os maiS Ul'Jentes, e os de
<liano aão fatalmente espo; tas ãgrande mor- mais u~ilida.de gel'al entr.: os diversos melho-
talidade. ramentos.
Demonstrando a&$ÍIIl o valo!' do serbnista e a Como só Lratamo3 de viação, deisemoa de lado
ntilido.de de aproveitai-o chamanda-o a com- qu\nto se refere a outros sel'viçOs.
onunhão nacional por meio pl'incipdmente do Q11aes deverão ser os pensamentos dominan-
clesen vol vimente das v ias de eommunica.ção, tes no desenvolvimento de nouas vias da c Jm-
vejamos como deve se1· delineado o plano. municaçil:o 1 Qual tem sido o systama iniciado ~
Do11s oensamentos differentes ha entre nós A utilidade geral e o interesse financeiro
em r elaç'ão ao assampto. aão os moveis normaes que determinam 11. ex-
AssustAdos com o aug-mento progressivo da ecução dos trabalhos publicos : considera-
-<iespeza~ po.blica~ e sobretudo com a ~·erba ções politicas e "!eonomicas. A multiplicação
sempre accrescida do pagamento de juros da da riquez~ public..-. pela aproxim.ação dos
divida nacional, e não vendo prompt.o resultado centros consumiJores ás regiões productoras,
das em prezas actualmente ern e:<pbr.t'}ão, al- eis o intuit:> ce1nomico : a uniiio da• provin-
guns entendem que só deveramos emprehender eia.a, estreitando suas relaçõ •a p~la facilidade
tae~ melhoramentos materiae3 dentro das forças das communica9'3Cs, e facultar a deCesa do paiz
<lo orcamento ordin:trio ou apenas eom peque- no caso de aggressiio interDa ou externa, eis o
nos sacrificios. fim politieo,
Outros, consider:lndo que esses melhora- No poueo qu$ temo> feito a.pens.a tem se at-
mentos vão aproveitar as gerações futuras, pen- tendido il primeira idéa, e mesmo ll.llaim, sam
s~m qua devemos sem receio hypotheear o pre- negar que te nh11.mos eomm.1ttido mui tos erros
s~nte e sace&r resolutamente sobre os vindou- de apreoia~ão, quanto :1 direcção e sobra a prt-
ferencia dos traçados, a escola dos timidos na
ros as quantias necessa.ria11 pa.r.a a mais prompta
o l:!.rgn. utilização das riquezas do sólo e da lD-
critica a estes emprehendimentos esquece q11c
uustria. Os que assim opinam consideraD! que o Talor de uma estradl!> de ferro nio deTo SIJI'
uma YCz ests.belecida a rede de vias de commu- deduzido da differenç~ entre sua receita e sua
nicação e el:eculadas outras grandes emprezas despeza, maa sim do estudo da utUidade qu•!
olo progresso, si não seus rendimentos imme- prestt. ·
•liatos, G accr~simo da riqueza publica origi- Tae3 empre~as não devem sei' e•pecula.ções
nadGdesse onsado cooumettimento 'l'irã p-agar commerciau, mas• sim ·fr.etores econornicos;:
logo o.~ juros o amortização dos capitaes empre- nll:o se devem construir comi) recano financeiró
ga.dos e melhorar a ~ituRç«o financeira., trans- immediato, mas como negocio de utilids.<Ul ge-
fot•mando nossas condições economiea.s. ral e de reproducção indirecta, mas certa.
Qua.l •las duas rscola.s é prefel'ivel 'I O Estado nio deve Cllrar t;\nto de ressarci-
Cci ;_!S~rvao• ;;~ell.a2·aado ó sew questão umseus sacri6.cios nos fretes e passagens : é ar
programma. d~ bom senso e o unico alvo ra.zoa- augmento das verbas dos impostos q11e eresO
,·el da poli tica scienti.fica, cem proporcionalmente, ao progre.Jso e compli-
O priucipio, porém, só pôde ser &c~ito em cações das relações economicas que cumpre
circnmstaneias normaes. quando a 6voluçio se attender.
faz pelo.~ factores ordina!'ios. Por iaso é que .sõ por impossibilidade mani-
Toda1•ia as estradas de ferro constituem um festa deve o Estado faze!' eonees•iies aos parti-
progresso por tal fót•ma decisivo que sii:o e!lasculares para a const!'ucçiio de vias de commn-
uma verdadúra. r.woluçiio economica, · e s11a nicação ; mesmo aoBim as clausulas de reversos
a.dop~.ão por todos os pa.izes ci viliudos tal im.
e resg:o.te são pl'adentamente fil'mados com o;
· pulso comm~nicou ao seu .commel'cio e indu•- concessiooarios. '
tria que D.l(o acompanbal-os ness9 aaminho seria Si exoaptuarmos a. estrada de ferro D. Pe-
delles dist&nciar-nos, a ponto de qunsi ficarmos dro II em demanda d~s aguas do rio S. Fran-
fóra do concurso das nações civilisad:tS. cisco e ns chamadas estradas estrategieaa do
E' um steeple-ahase, om que, s i não podemos Rio Grande do Slll, nio vemos ne_ nh11m pensa-
desputar 03 primeiros premias devemos ao mento politieo directa.mente pr041eguido nas
menos nio ficar fóra. da raia. actuaes vias-ferreas do Bmtil. Ainda ~qsim a
Já. muitos indícios mo1tram que o andamento deline>çio do plano impórta.nte da união du
mais aecelel'ado dos out:-os paizes T•i nos 1'&-províncias banhàdas -pe!M agQU do S. Fran-
zendo perder proporcionalmente o tõll'reno. cisco com a capital do lmperio foi exagerada
Isso, po: ém, ai nda seria de menos impart:mcia. prematuramente pela projeeção das eatrads.a de
si não e9tivcssemos sob ameaça m~ior-perder- ferl'Q Ih. Bahia e Pernambuco, decret&daa pelo
v. v.-62
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:52+ Pág ina 20 de 38
eiume p:ovinciAl <: protongadss sem. utilida<l.e osseas diverus do craneo (bra.chvcephalia. do$
actual, cle.~acre~itando apenas o systema de mestiços clo Ce:.ra e de ou~·as provincias dÔ
viação. oo~e~ •
Es>e mesm·J plano fvt em p1rte compt·ome t- Essas raça; serã~ cosu1opo!itos em relação ao
tido pelo actual traçado d,; mesma estrali de Bt·azil inteiro, por<tuc '' sua formação co!lcot·-
Pedro li, pnrquanto, para que r,~sse uwa os- l'CUl a raça latina, plastica o colonisadora, as
trada politi~a. a gt·aade aorta l>raúleira, não de- africanas ~ americana; oriundas de localida-
via $er creada com. a.s urandes cwssas determi- de> isothermic.ls. A p;imeira ~et·á a dolllina.n.te.
üadas pelos 1ntere3ses 'lluanceiros. e sua aptid~o ao progr.;sso se COI1.$ervara no
A união do lmper;o ro póde ser m>ntida por cru7.am·"nto; as ottlras concor;·eriio para a ada-
lilUÍto tempo estreitando r..; relnções das pro- ptaç:W ao dimn. Por sua. facilidruie i pro-
vin·oia5 pelr. f"dli'l~d~ de communicaçõcs entra ducção e ,; "c di m~ção essas t•aças mesti'}a>
todM. elen1rão o al~ari '!nO da natalidade sobre o da
mortalidade.
Assi~timu" no pr.·~cnte ~eculo :o.o espectaculo
uuico na hi>toria d,, um gmnde Im[lerio, cujo Si os coiunos c nropeu~ :1.qui. como em outra'
maior dbrnetro 6 parallelo ao meriiiano. Toda;; parLes. tive5sem conseguido e~tinguir as raça'
:tS grand<~s uniões política.> prnjcctam-se, hoje lndig(:Uas o não chamassem no p~lz outras oxo-
com' o~t,,. or<J.. sobre par«llelos cqllatcriaes, . ticas mais accl ima;·eis de prompto, a povo~ção
~)bedecendo a irt.ftl1CI1eia.s; 1u~teorologicns maia do Braúl exigiria. P'll"~ se fJ.z ·r muitos se:ulos,
•m menos 8ewelhante8. E" q uc ~s relações, as porque a acclímaçiio do europeu só •·~ conso ·
condições. as i nJ\ u~ncias, as tend3ncias, o guiria sobre o •edi1Mnta das c•sad3.8 de muit~,
qenio, _o teml'er.m,ento pofulat•, cujo tran- ger:~ções.
.mmpto constitue a ra~a on a naclonalídade. Além disso· uma nça pura estabelecida em
.m forma.m. se m~ldarr1 e mancém v.ffinidadcs climas tão diversos se diff'ercnciaria bem ele-
principalmente oberlecsndo a leig physícM cuja pressa, se augmcntaudo o cu povos divet·aos.
e
resaltanle o ç.]i:na. As raças cruzadas pódem resistir melhor ci
üs fra~mentos esparso> dos gran les impedos diversidade d~ influenci ·s cosmic:u, _porqnc
em ~ J nas ditfercntes só se conservam unidos allas a r~pre>eatam he,·eJitariamente.' ·
como colonias, isto e, ma i• dominados do que A extrema rigidez c~m~ a exagerada disper-
:~ssimilados. lJeado que o progresso es.clue o sibilidade ou e~pansibilídade são mâs condi-
regim ·n de sujeição à metrópoles, as colonias ções para a adaptação; é neeesssrio un~ termo
emancipam-se porque seus interesses pro- m~dio, uma certa plasticidade.
prios não podem conservar a igualdade com os Assim constituído o lmperio, é possirel que
,Je povoa de natureza dilferJnte, porque obede- sua dese>ggrcgação seja. mais demorada e talvez
oem a inllueneia;; co!clicas div~rsas. Ainda não passe além d"" futura federação.
quando a t"aça seja a mesma, b3.8ta qne uoor. Facilitar, portanto, a fusão dos po..-os que ha-
parta della mude de clima par!l. differ~neiar-so bitam o lmperio e apertar os laços que unem
c romper-se :~ solidaried~de. s nas provincias é a. missão d:\ actual geração.
En trJtanto de quantas relações existem entre O que se tem feito neste sentido! :Muitl>
os povos nenhum<~. é de mai.s cohesão, nenhuma pouco, devemos coufcsrol-o.
m:~oi> cap~1. do firmar a solidariedade dos ag- Sem entrar no oumo de outros meios condu-
g-re.;arllls humanos do 'lu~ a raça. centes ao mesmo fim attend~ruos do syatema de
communicações.
· Se~.i possi,·el que o Bl'a:úl s3 conserve unido Que vnlor pOdem ter para o fun proposto essas
[)O r alguns soculos '' A cohcsão da raçn ser:\ estradas constrnidns com a garantia do Esbdo
capaz rle lutar con1 vantag-em pela união contra p:\r:t. os juros aos capitaes empregados, s!lndo
os interesses divcr:;os pro1·enientes da diífQ- uma om cada pro,·inch ?
•·en ç ' do clim :-. e do sob c das solicit:o.çõ~s da A lei qtte decretou os~a moJid:t. att~ndet•
•live.·sidade <l-~ intcres.~~s! As provisões da ~utes ào desenvoh•imento equitativo dos clc-
~cieuci 1 soei;! não sr.o basttntc basead •s pa.ra rnentos de riqueza daa provcncia.s.
t•es?<Jn ler a e;sas intcrro3"ações, aind:> quando Toda vi"' nem ao meuos houye proporcionali-
fossem sóru~nte o;; factores cosmicos que en- dade, e algumas de taes conc0ssões foram feita.~
trassem em jog-o: l>ast~m as inftucncias nas- desastro.damente, sem estudos ou a.nLos apezar
cidilo5 da pohtica. das paixões, de descobertas de demonstr:J.do o erro delbs a !l. sua improfi-
scientilic.<s e inuu>triaes e tantos antros inte- cuidade relativa.
resses p~ssiveis, e qu~ não p )dem entr.1r no Não discui!Ullos, porém, tal aa~um~to, Dei-
calculo, para no~ obri.ar á reserva. na resposta. x~mos de pa.rtc as injustiç~s praticadas, nom
Nem ell~ iro1port1 senão ~O•T•O estudo especu- axami,1emos si as ri validades pro\-incia~a podem
lativo. Seja rtual fór o futuro do Bra.zil, nosro desculpar os autores da loi. Tudo iaso e indift'e-
de1·er in1eclin~\·el é e1·êdent~mentc trabalhar rente ao nosso fim.
por manter e cstreitM' a unidade, e a. prim~ita O que nos importa saber é por que moth·os
e
necessihdc p•llitica emprega~ todos os .meios economicos oàvÁOs :as províncias procuraram
pa:t':l. isso. es wcde r u sua~ estrad~s do8 portos de m:u- ao
Ha. uma ,,ircll<ú&taucia. que milita. om favor da interior. Cada. uma procu,ou tirar o melhor
possibilidade da união: e a tendencia á forma- partido finaMeiro de sua linha, sem aUender
ç-.do de taça> mixhs l:Ovas. Algllmas já. se vã.o nem ao intere•se das vizinhas. nem à utilidade
doalineando wm carMteres axut.Qmicos accen- geral. o que alias não eslasa no JlGn&~~mento
tuadoa r: talnlZ rn~sm~ ~om :,~ ·conformações que ditou a lei rcspectiV3.
camara do s Dept.tados • lmp-esso em 30/ll112015 10:52- Página 21 re 38
Essa estrâda, poi~. não ten\ elemento de d•l comroissãa 'que assig-nou o par~c er. Seut':l
\' ida. _ ter de comlntcr ao nobre deputado que acabou
Si a cstrd.d,, de ·ferro D. Peclro Il c~usou a da falia r, tanto mais quanto S. E~. é apoiadn
<lecadcuci'~ d-·sses loga;·es. ó isso um pheno- pelo nolJre de?ntado pelo 18• districto de "'tinag,
tneno economico '1Ue ~·~;np:·e se produz em O z olo<l-lS . Ex. éumpoucoexagei·ado.
~asos somelhantes. A est:·ada do CJ•uzeiro, jll'u· NiLo •e trat.-. <le lima cstrado1 de ferrJ com g,t.
-:ur:>n•l•) logat·cs tão d~ca.denL~>. pal' >Ce t?.r \\ro t•r.nti~ àejut•o•, eendo certo quo ospetícion~rios
1\m il!,·erso :co 'lue u osteu iY~mente indicado . n solicit:u:\m, desis~indo depois d~ n~g;üiva da
o q:;e mais preGc-:up:J..o o•·ad~r no projecto_ó co•nnds><10- A ostra<!:\ de que tt·ata. o pt·ojecto
ll:io pedi!· •l conccssionario g-aranti;\ de juros, não. v:ti p;·ejud.icat' a de Pedro IL poi< quo nã~
•'!U J al<i certo pouto e~plic:l.rio. esse emptogo
gosarti. das vant.~geus d" t.~rifa dift'ereneial que
olc c •pitaL Est:i cet·tu, p oc•lm, <tu ~ essa gnran· esta concede .
.< i~ Yir:\ ma~s l:\rJe , ·sob prel c xt~ de garan-
tia no~tlinal e com •lllo!g:>._eão do servir n peu~ s :\ comm'ssiio acautelou hem os interesses
:\O lev~nta:nento de ~ apitáos estra ngeiros . A do E, lado cstaheleceudo no pr·ojecto q ue a e ;- ·
'g:u·antb. est!i no llo~o d~sse projccto. 'l" e jti faz Lrada ,j,, Angra n«o podia impedir a construc-
grandes coucc~oões, t :es como 2:> k ilometros ção de outra qu~lquer que a atra\·essnsc. DesSQ -
•.lo zona o 90 aunos d" priritegio. modo a e~t r.•da de ferro do Cruzeiro a Angra,
Dr:;eja. o ou:tor r1ue todos o s 1ogar~s d e seu n:'io •i maia do qu-! o prolongamento d!l estrad;~
paiz pt:Qspcrcm o hl :is possível, porq >~c ó pa- de ferro tio Rin Verde.
triol:l c brazileiro, runs receia. que n c~sn ~ ou· S i os !'rodnctM de :1-.l:in!ls que descerem pola
''ess:h lHtja prejuizn p~:-:• o Est 1do. es tr~d!l do Rio Vurd~ :>.char~m t.vifas mai' fa
Por outro lado l1 :1. ~ ~clamn~õcs do concessio- vora\·eis na de Angra e a prêferirem, a camara·
narios dG outt- ' s •!strad~•,- 'IIIP. •c julgam prej u- não tem o rli r~ito de impedir essa. preferencia
·licados por c;;ta. A cam:<rn devo considerar com u•onopolio da estrada, de ferro D. Pedt-o I!.
asses direitos a•lq;1iridos por tc:-ceiros, c lam- R" c ~;·to q~te a ca.mara não d ,ye concorrer par.1
bem o projuiz ~ que d~s.~" cmccssão póde rasul- a di111 inui~•b •i • randa desse propl'io nacionaL
tar li ~.str11da do ferro D. Pedt'll H, qu ~ c Um8. mas Ctlmpro t-~mhem que essa estt·ada não se~a
propdedade n~cional. um empecilho noutros rn ~lhoramentos.
Attendeni!o n. esses int~t'esses o or-adorjã teve
<Jccasiiio da r~<lnerer info:·.naçõcs do governo,
O uob~c d•putado receia <lue a companhia
peça m~i• t:>rde g-arantia de juros, mas si clln
mas o S<)ll rcque1·imento nã·> foi aceito.
Não f •ri noyo re'lucrimento nes~a discussão, o fi~et• a caroa.ra não a conceda. Esse receio não é
bastante para r~jeitar-se a concessão nos termos
pórque não quer que o considerem cbstrnccio-
nista. Desejava eomtudo que lb.e informns~ern
em que é feita ..
'JilC cstnd JS se fizer:J.m pa,ra. essa es Irada. do Quanto a prejuizo> de terceiro, nota o o1•:vlor
C!'Uzeiro :1. Angra dos Re1s. As circum.~ l:lnci:J.s quo ns reclamações qu~ existem não são fuu-
!ocaes, q uo não são fo.vor;weis a prcs·1mir um1. dad~s- Referem-se â. estradas de traçado muito
boa. renda. para. essa. estrada, não explica tam- di ti:' •rente. O proj•Jcto. alió.s, Jll"evine esse
hom esses i nt~t·esses da garantin. d o jnro. caso.
Vota, pois, contra o projeeto Tamhem "- Cãmara não tem que conhecer da6
Vem :\ mcs3 o seguinte \':J.ntagen s que conta tirar o concessionario.
a penas _tem d ~ ll.cautelar os interesses doEs-
tado. O prazo de 90 annos ó o que se tem C<lll ·
cedido a q uaai to:las :u; ostradas de fer ro-
" Augustos e dign is.simoa senhores repreaen-· Nlo llavcndo q nem pedia:;e a palavra é en-
t.antés da nação. -0 engenheil'o José (Ãr,·alho
cerrada a diacussão •1 :-diada a -vola~.ão por falta
do Souza vem ante cst~ augusta. eam.al'll., em de numero .
nome do seu cunhado Dr. Eduardo Mendes Li- ·
moeiro e de seu irmito Fernando Ca.rvalho de 0 SR. PRESIDENTE d;\ p;1ra or.iem do dia 21
Souza, ausentes, a.quelle na provinda de Minas <l•) Outn!.tro de .!882 : ·
r~raes e eate na. da B:ilii&, pedir a VV. EEn. ;\pr~sentação de re'}uerimentos, projectos c
o. não cona2ssão, por esta' augusta ca.mar:.., de indica'}õea.
qualquer privilegio de estrada de ferro, que
partindu do Cruzeiro,esta~ão da estrada de ferro Di~cussio dos roquerimeutosadiados.
D. Pedro li, vá. terminar em Angra. dos Reis; Levant~.-sc "aessão ia 4 lf4 hora~ da tat•.ie.
pois que a elles- p;rtence :l. propriedad9 da
.tdea, eomo p!)derão provar assim que Ih e forem
~ntregues os documentos que perli!-am, :i assom- .<CT.< 00 DI.< 2i 011· Ol!'W~RO D~ i882
bléa l&,gisla.üva provincial de S. Paulo e ao
governo ~ral;
' -~-0 supplicqnte,conscio daj;~.sLiça que preside L';-esid<~nâa do s,·.
Lima Dt,art~·
'oe àctot>d611ta au~rusta camara.-E. R . 1\L-
Ria de Janeiro, 19 d~ Outubro. de 1882.--José A'~. H_hol':ls, feita a chamada. acham-se pre.
~~arualho cl8 S o tt::a _ .. sentes, o• Sr~.: Lima Duart.o, M~Ua Machado,
R ibeiro d$' :\[onezes; Leopoldo Cunh:~, Buson .
. o· Sr. Fellcio do;s Saut08 não Augusto Fleury. Vieira de Andrade, Rodriguo~
peide deixar de dizer algÚmaa pnlt.ttas sobra o Poixoto,Rodri~ee Lima,Juveneio Alveo, Escra-
pr.,j P.eto em discussão. JlOr eer um elo~ membros f:nolle 1'o••nay, .~mmwo PcnnR, Hezema Cavai -
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:53+ Pág ina 2 d e 3
Do meamo Sr. secretario, e de igual data, O SI\. Pa~Dt:N"IB :-Tem a _palavra o Sr.
remettendo as emendas feitas ao orçamento da. Martim Franciaco. ·
receiu.. -~ imprimir.
Itag11ertineo.to de Joi!:o José Fagundes de Re- O Sr. Ma.rtiin Fra.u.cllilco ~
go.XIdiis e Silva _pedindo a revogação d~ projecto Sr. pre•idente, requeri urgeneill a esta augusta.
de i'e1lolução que ileclaorou sem elfe1to 01 de- qamara para na sess§.o de hoje fa~er algamas
cretos ns. 2002,2815 e 2995, que conc ederam reflexões em contestação ao nobr~ deputado
privilegio ao supplieante . - A' com missão d~ pela Bahia que na. sexta-feira trato a de aa-
constituição e pod~res. · aumptoa relativos á organi~ação da in~trueção
For:a.m lidas, postas em di~cussiio e appro-- superior e especia.lmente oo occupon com :1.
•·adae ss redacções dos projectos ns. 75 A e 93, faculdade de direito de S. Paulo.
;;mbos de 1882. Não venho e:xhibir uma defe$3 do lente a que
se r eferiu o nobre de pulado. Sabem o paiz a a
E' lido e r emettido a commisslo da com- eamara que os prineipios em matetia de rela-
menio, industria e arte$ o ~eguinte ções entre o Estado e a igreja que sustenta este ·
illustra.do lente não são os meua. S. Ex. é
Projecto ultramontano, eu sou franclUDente aepa.ratista,
attendendo comtudo ás condições de opportani-
1882-N. 271 dado, que s ão de magna. importancia no aasum-
pto. (Muit o bem.) ·
M1111, embora de escola diversa, o espirito de
justiça me obriga a. decla-rar que a reputaçlo
A assembléa geral reoolve : litteraria deste dietinet >lente ó boa., sendo t:un-
bem certo <t ue é elle tido em conta de um cara-
ArL. 1. 0 Fica. o governo autorizado a eon· cter illiba.do.
tratar, com quem mais .nntagena otrerecer, a
eonstrueção do prolongamento da ferro-via de Não q_nero entr11.r na polemica: tra.vada entre
Baturité até ao valle do Cariry, na provinciado a comm1&aão de iostrncção publica e a.te pro-
Ceará, bem como dos ralJIAes aos pontos mais fessor ; limito-me a dizer q ue o Sr. Dr. Bene-
conTcnientes, concedendJ privilegio e garantia vides é tido d •sie os primeiros tempos do seu
de juros de 6 ofo sobre o capital n~ceea•rio a. tirocínio eaeolasLico como um homem intelli-
uma secção até o valle do Sa.tiá ( Q~i~<tdá ), o g-a nte (apoiados) e, mais ainda, como uma i.n-
qual será. n..~ado depois dos estudos definitivos telllgen.eia cultivada. (Apoiadus.)
com os quaes poderá despender até 150:000$000 No assumpto, poróm, que se discute, aou o
Art. 2. • A garantia d' juros durara até 33 primeiro a confessar que as minha• opi11illes 1e
~nnos, e o privilegio a.tê 50 annos. ap pro:~:im~m muito mais das do nobre deputado
Art. 3. • O governo poderá desa.propria.r a pela. Ba.hia do que das do Sr. Dr. Benevides,
estrada, chamando-a ao domi:nio publico : que é de escola eJmpletame.nte divel'la. da
§ L o Depois de 15 annos, a con tar de sua minh:~..
inanguraçlio, pagando em dinheiro ou títulos Mas o que me trou:xe principa.lmente á tri-
da divida publica o capital empregado, calculado buna foi qae, de permP.io eom esta polemica
ao juro da garantia. · mantida. eom o·Sr;--f)r. Banevides. o nobre de-
§ 2.• Depois do prazo da garantia on antes, pntado avanr on asserções de tocb o ponto inex-
ai ella fõr dispensad a, pagando na fórma do actas rebtivamente ao eJUino na faculdade de
§ t • um capil~l eorres;x>ndente á média ann11al direito tle S- Paalo.
da renda liquida do ultimo quin.quen.nio e a O Sa. RoooLPao DANTAS : - Niio apoiado.
juro igual ao da gaNntia.. Elle provou com deeuroenlos que 14 nio ae en-
Art. 4.• Re,·ogadu as disposições em con- sina direito romano, e que a proi:JOaito do di-
trario. reit<> romano se ensina o Sylklbw1.
S&la da.s a.eseões Setembro de i~2- - J. O Sa . M.utn!d Fli.A.Nc taco :-0 nobre depu-
Pompeu. - Rodrigues Junior. - T ho111a:; tado em seu aparte confirma exactamente o que
Pompeu.- Meton.-Be::erra de Mene::es.- digo, e 6 que de facto o nobre deputado pela
L. &tisbOila. Bab.ia a quem ma estou •·eferindo quiz tirar
E' lido, apoiado, posto em discuasio e o.ppro- uma cone! utio geral de um facto pa.t·licular .
.,.a~oo s•gninte S. Ex. disse que na genera.li.1ade os lentead:>-
fnculdade de dir~ito de S. P•ulo nlo se preoc-
cupavam com o ensino das matarias e entre-
8equerimento gavam-se a largas diaserta.ções.
E' uma !lagrante injusttça. feita aos lente•
Reqo.eiro qua e~t>. augusta camara eleja uma da foonldade de direito de S. Paulo.
eommis<ão ~special de cinco meno~ros que, no Maa uma asserção .Jest&s não se apreaenta.
intervallo das sessões, instaurando um inque- cam simple~ allegações. é dever acompanh>!.l-e.~~
Tito sobre as condiçiles do nosso commereio, da com a prova immediata . Espero, para contea-
nos sa industriR fabril e do serviço das n01>s as tar taes &$serçõea victorioS11Jiente. que se me
tJfandega.s. dê minucioso parecer a respeito da apontem quaes os lentes da. f:>Culd1de de direito
tarifa das a.lfandegas, mandad~ ex:ecatar provi- de S. Paulo que, em ve~r. de explicar a !Dateria
toria1Jiente p~lo décreto n. 8360 d~ 31 de DG- c >nfiada a seus cuidados, oecupa.m-.e ~m di.-
xembro de i 881. S. R.-Sala das aeulles, 23 de sertações \'idOBl'JI. Ningaem o fará com van-
Outnbro de 1882.- Duque-E,tr'!d-a Te ia:eira. tagem.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:54 +Pág ina 3 d e 28
~eu e;:n alg_umas p~t·ochia~, se opo~assem doa· I Dahi !1. explicação desse pronunciamento qnasi
hvl'os é ma1s pa.pe1s relatn.~o.:; ao ahst.amento, geral contr.a a. sua execução ..
rasgando-os a inntilisndo-os completamente. O nobt•e rainistro do guerra. rcsponlendo ns
Nã~ foi sómente nas p:~.rochias a que me re- cotisider.>çõ ·s add11zíJus J>or. nm dos illustres
feri que deixou-se de proc~de•· ~o alistamento, deputados pela província do Rio, quando discu-
devido á. Opposição deso;es grrrp?s de pessO IS :>r- Lia-se O projecto de lei de íhação de forç.as de
ma<las e cujas intenções m:J.nif~&tamente hostis terra, Lembrou diverf>)S alvitres para sanar al-
hem. se dei:>eavam palentcm· pelos actos que guns defeitos e lacunas que se notnm ne~sa.l•3i
pral!ca.yam. o quo emb.1.raçam a su~ c:tecução.
O mesmo s~ deu. segundo sou informado, nas Não é azada a occasião e falta-me mestno
-parochias de Paulo Mol"eira, Santa Luúu de lernpo pat·a entrat· na apr~cb~ão das ruedilas
Çarangola com outras d~ proYincia, sendo em lembr~dns pelo nobre ministro e que em seu
algumas dellas desacal:ldos os meml.H·os das entender melhorariam a lei; a. meu ver.
juntns, que para n:\o serem victimas da furb po~ém, o melhor alvitro a sog ir seria decJ•e-
dos aggressol·~s tiver.~ in do rl >ixa:· seus logores t:u-sa a sa1 reNgação, e si o nobre ministro
e retirarem-se. par~ isso conco~rcsso f;~rb jtts o.os applausos
Sendo b.es oct~urrencl~s~ !:!eJU t.:O nLestaç.ão~ d0 do p3it e conqnisl~ria pa.ra. si a.queUa popnlal"i-
summa gu,·idadc, le1'adas :J.O conhecimento do dudc a que lodo c homem de estado póde e deve
prcsideot~ J~ p;·o1·inci~ para <['t·~ houvesse de aspirar.
pro1·idenciar a r0speit '• o ll)O:';no, se :nnrl_o me O Srr. CAl\ LOS Al'JIO:xso (miaist·ro da yt.!el-ra):
~oust~ c ro~onlo-1M Je !t~ver huo no expediente -Declaro :~, Y. Ex. que si o p~iz inteit•o pensa
11a resp:!ctiw sccrctana, e~pe ltu orden;> afim do mesmo modo. p~rdi pl'.rol sempre essa p~pu-
da soro_m ]ll"Ocn'.'adns as pesso~s que '"~ tmh~m b.l"i.lade. ·
envclndo em s emolh:lllt' monmento ,, havtam .
obstado aos· tra!Jalhos d~s junto.s. O Sn. ~A~ DE M~LLO :-0 nobre de_pu~~~o
peb pl"Onncta do R10, :~,quem a prlDClpto
Não dci:s;oo. d} impression~r-I:le o n:uito me referi, censurando o governo liberal
Sr. presidente, a G:cpedi.;ão d; tqes ordons,!ali:is pelo não cxccuçao da lei, disse que este
perfeitamente l~g-aes ; pot·qu~nto vejo <J.Ue as~itu pt·ocedb para não impopulariJlar o pal'-
nes.:;a rl3dG àe proces-;os, r1ue se YfíO inst:l.U~!u•, ·tido.
fica rã cnvoh"irla grande pat·te da papuh:v;:">o do
municipio d:1. Yi~.o ~n e d-~ outL\)3 da província, Si a~sim foss~. com oireito o partido li-
o.n:lc é geral a :\\'c,· sib que iusp'ra s ~ru elhantc beral, om Y·J~ rle censuras mereceria ou-
lei. comias, deixando de faz er executar uma
lei que tilo formal r ep uls~ encontra da ]l~rte
O Sn. :ltu1.1'::•mo Co:o;r.\GBll:- E" um cha- do povo c ainda m:ti8 s e propnzesse a sua revo.
reiro d3 proceosos . g:l.~•io.
O Sr:.. \'.\l nt,: ~1ELLO:- E:s•} pt·onunci:<meuLo Ao coutt·,uio disso. porém, vejiJ qus con-
l•ostil d:1. po.rt~ da população contt·a a cxe~uçã•' stant;s o reiteradas tem sido as ot·dens ex-
de tal lei é.porfeitnm)nte oxplicavel e :1ti c~'tO pedidas p~!o go,•ern' ~.os pt·esident~s de.. .prO-·-··
ponto d~sculpnnl; jl)l"quanto, si :tlgumr. lei, vic.ci~, pa1·a <(<te façam cxocutar a loi, sem
~· prcst:lentc, l~ m nesb pai• levan t~clo cb- quo o me>tuo se preoccupe com as sce'-
mo~J:; c encon ~J·Mt.> ~ 1nais s~ria c vh·n. nas de persoguições c ,·iolencbs que seme-
; .:luLa.ncia a opposi~.ã.o, é inconL~-~tf'.xelmentc lho.nt::l execução ha do d3.r io.ciar, com a
:1. de 26 tb Setembro de !874. qu·~ feliuucnlo an~~chia e l'erlurba~"io da. ordem palllica
par .\ o me~ partido foi vot:J.rb qu~ndo não Li:tha qu e h:~- ele pt·oduzir, r: Min tão pouco com o
e !I-~ a rcsponsal.lilitbd~ do po I!e r. derramamento de s~ng·uc 'l'· tc elb póde occ~~
sion~r.
E" e:sa ttma ld rOI·dadeir:unonte dr.~coniana,
pois ~p1.1 pisa o ~.~.:tlc~ aos pê3 os s ~ nlimcntos os O Sn. CA!\Lo~ An'J:o;so (,,;inistro da guer-
ma i~ nobté3. o J a.ffectos os mais pul'JS ; queh:a l'a):-Y, Ex. entende que est:i no :~.rbitrio do
os hços de fam i lia, r,,.~ndo rl·J pai o dehtor govomo dcixnt• de <::tecutat· uma lei '?
do fililO, da mulher <t delatora do nurido, iahi- O Sn. V:n o:; J\h:r,r.o :-Perdão, níío digo
b indo-os. sJb pJn;\ do pri,iío e multo. de d:::·am isso ' o n oLre minis~r~ não mo comprçhendcu,
:1.brigo e agaz •lho ao sorteado que procure Estou-me referindo nesta parte ao .illustre
fu~tar-se a~ cumpri:r.~nto do pe•a.lo onus que doputo.do pela pt'OI'inciol do Rio, qu~ se occu-
lhe impue a mmnna 10i. pou desl·l aso;tunplo e fazendo s~ntir que o mes-
Crua tal lei jamús deveria ser posta em mo não tinha m;;Jo qu~:r::do affirmou que o go-
execução neste p~iz. ppoiad t•s . e apart~s. ) verno liberal presta \"a-se á responsabrlidade de
O P~vo, Sr. nresident~, com Gsse instincto oxecut>r a lei pa:·a nã) impopularizar o seu
•lU4~ fari::isimas ~·ezes o engana comprehendea partido. (Cn•,;am-se divers os a1Ja;-tes .)
1
desde logo e com r:J.r.io que essa l·:i, que se Estou fazendo ver que, ao contral"io disso, o
dizi:t. '"inh3 pôr te:mo âa repugnantea see nas govemo tem infelizmenlc insh~ido em fazer
r] IS CaÇadaS Ue hOIDO!lS e estabelecer a igu>l· e~ecu tu· semelhant9 lei, não obsbn te os seus
<hrle do im~c:;;to do s:tngue, era. ap,,nas um incou1·anientos e 3 pl'Onunciad.l opposiçâo qui!
ptesente d·~ grogos que lhe faziam ; viu que ell:J. encontra da par te do povo, quando e r::<
ella symbolisavo. a viol~ncia e o.t compressiio, d~ve,• ~eu propor a modificaçào, senão a sua re-
'iue traduzia urM. olfon.s~ Ms seus mâ!s s:t- \·cga~io, o c1ue s~ria rn~lhor, uma vez 1ue
grsdos dir-ê-ito~, e constiluix um vQrd.:.tdoiro nfio tem mciô.s c nem jã.ma.is conseguirá. f:t-
"t;''J."O ·iaua libe~Jaclo. zol-~ ob~onar e cumprir tal como ~c ':~clta.
C(rnara aos Depctaaos- lmiJ'esso em 3010112015 10: 54 - Página 5 ae 28
~x<> rclto , •• não fór e~ecuh:la " lei da con- ~ 0 <::n 111 . . . . . . .
~cripç.io ou do sorteio co.uo vul ·~rment • é co- . ~. · . ~'lo:<·.- L:t cu~L• mu tll) dmhe•ro
nh r.cida em minhn p;ovincia 1 t{,. d~ 80- voltnr c nos" I"~ nao" tomos.
aQ c n nd.:~<tn.tdo rogirnen do rccrut:l.meolo cozu . O Sa. V·'"· .~ '' MELLO: - o odios jJZ'tll'~
too~~ a~ s~as scenno de persegui~ile~ 0 vio- ntellte. d~ <h tlorcuç•s ue ra~'"• não I'Zcoiamos
l~nc•as I quo . nos qnoll'"-ru absori'O ''• não t ,mos cu• surmna
A is:;o 1·espondo 4uc ti~m~'>:; um l~'H'ÚO lw tÍL.J 1 IUQh\':JS qu ·~ JJOS ;.,ll.n·ig ~telll n i'Hitn.I -u.s, ma.n ..
officaz o tnuí to mais u·:!.~:·~ p ·:t·:t constituir o t ~~~~~ l~cs <·:.ctcitos. .
nosso exercito, r1ua l o,.,_,:_.,,:.,.;,':;. (.\ ·.oi" ''os.) c.ult•etnnto, na Europa mesmo. quanto• ela·
AprclltuoOd par.• cose weiu, c.·c:iud.J·sc co· mo:·cs, rpt~ntc.s ;·cchmaçõ ·~ aâo tem s·Jscit.~do
mo J:a à c s ·r preciS\l, um imposw mil iI..'\ r '['ar n n ~~;,ne~t-ãil de s~u:mlhJ :ltc lei ?
:l.nxilio <.1:1 quotu dosli n·u!:\ ao ong:lJamcnlo dos :31 outrc1s ~•iio, orno d is ~c. os nossos i ule-
\'O ! un t~l'io.>. r' > ,~ , ; outras as condi~.ões do no~so paiz, di-
Ac redito quo ucnhur•) cidadã:o se rt.~:• t:w.i :..o ver>os oz nosso.~ hnb! to" ~ co3tutue~, niío vejo
pa.g-amanto de ssmelhante imposto. razilo pam s l quor~•· a to:io o trans e sust~ntnr
Procuramo> olevnr o nl>el n•or.ll c intelle- ~.faz~·· exceut;-r essa !~ 1, pl:mt" exotic:>. qt1·•
ctual do soldado; fn~· B G d.. e••·•·eira do.a armo.~ Jam:us devP.n amns te,· tr:\n~ p lantado de lâ.
urua. llrofi88ão honrosa e digna ; sejam der ida· por:. cá·
mentt: rctribuidos os seniçOi prestados ~or O Sr.. F &L! CIO oos SA"NTos :- Apeiado.
essa 1mpo"tnn tc classe c teremos um oxc~c•to · . .
om çondições d J bcti' desempenhar ~ 511a no· O Sn. 'V AZ D~ i\l~LL'J:-Por m~LD do vo!un-
llro missão. lttr:a.~o, rep 1to ~ podet•emos p~l'feJtame nte coo-
. . st1tu1r e org,;mzar um e~crctto , pequeno em-
SeJa clh 3mbor.a p~:lu '.no, .mas '[llC so ~~m· bora, m::~s em condições d~ prestar os serviços
ponh:. de possoaltdoneo, de C_ldadãoa '1 ue 1tvre· . ~ '1 uc é destiu:do.
monto se prestem a asse serv•ço.
Ap pollemos, como d isse, .para 0 voluntari;~to, ~ S!'-· FELt~to nos S;\ XTOs: - Attendendo· se
'}U•l u tisfaz a todos os;cs requ isitos e abraruos asstm !1 vocaçao par" :ts at·mls.
<!e umo. vcz·miio <lcs.•a l ei impopuhr, quo a t é 0 Sn. V;..~ DE MlHUl:-Certamcnte.
h :>je não poilde ni nda s :t• exccllt.a.na c quo nem o Esse c:xer.:i to assim o rg~n izad~ bastará para
sari j:irnaie. nos g ~ra. ntir a ordem e scg uranç;~. intema e
Bamaig, semelhante l ei aind:< é pcior q ue a mant~r a integridad•>do i mperio. (A.poíaclos.)
do recn•t-tmento, pois que, niio se po:!ondo s11p· Póde ser insufficiente p ~ ra nos l!ar<~.nli.r
por que todos os sorteaclo~-os conscri ptos- se contra. uma o.ggressão externJ, é verdade ; m~•
"\lr~sent.em volu~tnrit~ ·ntc para pr~s tnr o ser- no d ia em que P.erigar a n~s;:. ind ·pen~encía!
TlÇ.O que delles c e:s:tgtdo, ler:io muttos dd les. a noSS9. autononu a, n !~C dta cada c1dadao sera
senão a m"ior p~ rle, de serezn p e~~o:;-u iuos ; um sollndo (cqwiados) os s eus proprios inte-
Cl Ç :dos, como' se &•r. ia O\l\,.-ora co•11 os rec'l'Utt..·s,e !'esse; estArão em jogo e não dei:sa.r!l . da corr.er
s ·~ odo muito pei "' :1 condição dtqucl!es, vi~t·o a d~fendel- os. •
co :no o racmt" podL\ ninda. escapa~·, não perdi:-. o Sn. C.u1.L?S Awoxso ("~inistl'O du. {ft~erra):
rl~ toc!o n e•p~rança de pro t•eçlto . ILO pnsso que -M:1s não ha de n1anohrar d ireito.
o conscripto . o sorteado da lei ele 18i.l, cstllndo
f.ltal c irremissivelm cat~ condcmn3.<l '• n!o cn.- O Sn. VA~ nr: i\i~r:.Lo : - O que se deu pllP
con.tr lrá :tSylo em p!!.rte alguma e eor,\. victim:t occasião da guerra do Paraguay responde M
,Je lo±:\ a ~orte d~ Yi 1lcnci~ s c p crscgu i ~ões. an:~.rte de V. Ex.
(Az;oi<l!/0$ . ) 'Eu considero. Sr. presid~nte, a l ei de 26 de
Setembro de 1874 como .\lnta affroub, como
Es~a l•oi Sr. pres idente, foi, ctlulo V. Ex. umt>. ironia p ungente, atirn<la á fa ·e do paiz,
n:to o ignor:t, dcv!uamentc apt·cciath no se- porqu~nto nã.o ora aind.1 pass:tdo muito tempo
n:>do por occasião em que se discuti:\ o rc~pe- que essa. legião de uravos voluntarioa.fiC'ldindo
cti"o projeeto e sinCl não possuit• a palwm ao a;:>!•ello d:\ patria, haVia com o maior denodo
cloqu~nte, o verbo i ns pirndn e pnlriotico de SJ- c g:tlhnrdia desafrrontndo a Sll:l honra n os
v ~ira. Lo~o. o illustre tribuno, ,cnauor peb c~mpo > do Paragna.y .
minha· ;:rovincia, pnro, camo ello o f "-, dizer o
qu~ cJla é. Si naquella em :rgcn~ ia e q u:mdo tão sérios
Na Eur;> pn, St·. ? resident.e, :\ lei cl:l. conscri- perigos corria. a nossa honra, l Qvaularam-se e
pçiio pódl ser cons!d ·!r ad:. corno Mccssaria c correra•n em so~ defesa e~sas bravas le~:iões
me3mo indisp~n.~ ~ 1·oL vi;;to c 1 mo ~s nr.ções alli do voluntarios, eu acredi to q ue si se o'tl'ere-
vem-•~ forçada3 " 1: : 1 :~tcr essea grauJ •s ••x.er- cesse occasiiio igual. do que nos li~re Deus, o
dtos pcrm>nent ·s o :1. r st·1r semllrc prepar:l!las p!l.triotismo dos br~zileiros ain~a uma. vez darin
para a guerra. qu•; pó:le c :.e1•gir de u m ruo- pro;as de. sua P'lJall~. (Ap01.ados. )
mento p~ra outro. Assim o e xige a SUõl. 69 ~u· N:lo ha v1a, porL'\'lt.o, ~eceastdade de ;ec~r-
:·:mça . . . rormos a o ,:et~stavel regtroen da conscnpç.ao .
.
H:. atnda outt·ae causas e
.
111 te:esses
.
ri ~ oraatn i (T•·oc ~ ,~-se dn;er.sos
. apartes.)
.
di ...eesa qu , .ob•·igi\m alti as nações u. sujeitn-~ Aqt~ella Ie.•, Sr .. pre~tdcnt~, enco.ntro, COI;UO
rem- se " t> es sacriticioil, catl&Us c
i nte•·~s~es j:1 fiz e~nti,r. a. . mats formal epposi~iio e a ma1or
ess6s Quo n:ro !:!ilitar.~ com t'c!:l ~.::" ~c ncsso rclutanch da pa•·te da popuh ~ão (apo ia,t os),.
J!.lill. · ' [c cu receio· que il aua e:;:ec·ução 'ac:~.r~ete ec~noa
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:54 +Pá gina 6 de 28
Sr. 1° secretario do senado, ~ e3tc remettcu ' Lei n. 26BJ de 2~ ele Setemlwo d~ 187">
um autographo das tabella s j!i. cor,·ccto. que
nstã sobre a mesa e que põle s~1· 0:s:nmin~do Obr~.< p:1ra o :t.h~stec!mon \.o
pelos nobres deput~dcs~ d~ ogna · li. C:J.pital do 1m-
poria ... _.••............. :l. 2.'>0 : 000~000
Ap1·oveitando-me do ens'\jO, dgcbro quo não
llesistirei do meu requeri:Mnto. O desejo unico
que tomo• é não deixar p~ssar sem rc;J:1ro o .
I Lei n. 2670 de 20 <!e OuL1tko de 187J .
córte na -;crba. do prolangamon tCJ da estrada do art. 18
f~rro D. Pe lro 11, jã que foi encerrada a. dis-
Prolongamento da estrada d~
cussão das emendas, e, portanto, não no< foi ferro D. Pedro li, inelllin-
possiYel discutir cst..'l. r~rlucção que fez o
senado.
rl<J-se 500: O00$1. t~ara um ra-
m al dcstinadÕ a ci<lado de
E' nppro\"a.da a soguintn emenda : Ouro Preto, em Mina~ ••••
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 30/0112015 10:54 - Página 11 de 28
. Vem i mesa, é ~id~ e approva~a. e fica con-~ o nobre minis tro e:tplicou perfeitamen~e o as-
JUnctamenteem d•scussão a sega10te: sumpto. .
; P~.o licença a V. E". , Sr. presidente, para
Etnend4 ao P''ojecco "· 190 de {882 chall13l' a sua benevula attenção para di-
. ' ve~s inforRlaçüe< que a =ara pediu ao mi-
Offereço C01no emenda os projectos ns. 118, nisterio da agricultllra desda Abril deste s.nno,
11\J, 120,121,148, 150,239.240,246, 24í, ~i, em virtude de um requerimê&to que tive a.
262, 2i0. de 1882, e311, de 1879, sobre creditas haura de apt·csentar, relativo ao serviço postal
aos _miniateri~s do imperio, jusüça, g-uel'l·a, da ooiuha província. Essu inf.>rmaçõ1~ ainda
mannh~ c agr1 cu.ltura. . a té esta data não fol'Ull presente! ú ca.mara. V.
Ex. corupreheude que, tratando-se de rcelhorar
Em 23 de Outubro de i88t. -Jlarti ... Fr,1"- o serviço pbslal e, portanlo, as rendas publica:>,
â$co. convem que as secretarias apressem as informa-
P rojecto n . ii8, creditO 3.0 mini~terio da. ções pedidas pela camara par:J. (]Ue possumos
.[u&i~a. destinados á8 rubricas-Justiça da i" ir tomando dellas conhe 'imento e acon;elhan-
uJ-.t• ncJa-C!!Sa de detenção e a.sylo de men- do ns me lidas necessariaa. (Apoiados.)
•ligos-CJ:orpo militar de policia-Gutrda 0 ,._ Aproveito a. occasião para chamar a. attenção
~ana-AJild<\8 de custo-Conducção de preso~ de do uob1·e ministro da agricultura, cuja ausenciu
ju&tiça-Pl·eaidio de Fernando Noronha. deplo••o, pan um facto que se eatà dando na
Projecto u. 1111, e:<ercicios findos do minis- pr01·incia de Goyaz sobre o abast.ecúnento do
teria da. agricultura. sal.
Projecto n . i20, credito ao mesmo ministerio Quando o corpo legislativo deu larg<J. sub-
p~ra-Garantias de juros às estradas de ferro- venção á nav~gaçáo do Araguaya,teve por fim
Ga.ra.ntia e fiança de juros ás companhia.s orga- melhorar o preço desse genero e.u virtude do
nizadas na iórma da lei 11. 2450 de 24 de se~ gt·ande consumo que dello ha no alt:> ser~ão,
tembrode t8i3-Telegraphos. principalmente entre os criadores de gado; poio;
Projeeto ·n. 12!, creeito s.o mesmo ministerio bom, não obstante essa subvençio,que avulta- e
para. a.s ":e~bas- Terras publicas e coloniaação, da., aq_uelles habilantes consomem o sal p ·lo
do uere1exo de 188i-1ti82. · alto preço de i$ á i$200 o litro! Isto ê m 9is
Projecto n. 148, credito ao mesmo mil'listerio c•ro do qoe o sal que ia costas de animaes ó
aüm de fazer represenla.ro Bra_z il na e'!:posiçiio transpori.a.do de 5. Pa11lo e Min9s,sendo,portan-
proj<~cts.da. p ·la sociedade de ~eographia. com- to, a subveoção e'rn pura perda.
mercial de Berlim. ~ Peço ainda lic ~ nça a V. Ex. para., por inler-
Projeci;) n. 150, credito M mesmo minister:o m~dio da mesa, transmittir ao governo dive1·sas
par;J. ~raba.lhos ncces~rios à emancipação dtts informações de que elle ha. de ter necessidade
colonns do Est.,do, s1toadas nas províncias do para resolv~r questões que pendem do estudo e
Eapirito Santo, Paraná, S.<nta Catharin:~ e decisão de algumas das secretarias de estado.
S. Pedro do Rio Grande do Slll. Recorda-se V.E:>:. de qae em .nma das ~ii. --.
P.rojocto n. 240, credito ao winisterio da pu.~sadas trou::te ao conhecimento da cams.ra
justi~a para ae rubricas - Juntas comme•·- f.•ctos graves com relação zl c<>mpa.nh.ia. Leo-
ciaes - Despezãa secretas d:.. policia - Ca&ll. poldiua.
~e d -tenção ~ !lsylo de mendigos- Corpo mi- Comprehendo que o g-ovet•no, e especialmente
lita.r àe pohc:t& - Guarda. urbana e ajudas de o nobre millis tro da agricultuJ•a, deve ter ue-
custo no exercieio de 1881-1882. nec ·ssin..~e de resolver com promptidão e o
Proj -cto n. 246, credito ao ministorio· dt Dl:lis acerta1ameu te possh·el assumpto de tanta
marinha. p'lra ar, cnnes e obrAs,- exercício de il;llportancia e que tanto nft'ecta os interesses
1881-188'2 . de minha. provincia; passarei, poi!; a. demonstrar
Projecto n. 247, credito ao mesmo ministe- com documentos aiulia outros fac tos que nece•-
rio, para areenaes, obras, munições nava.es sitarc ser remediados.
frete& etc.. e"'~ reicio de i 8s~:....i882. ' Deu-se nesta côrte c<J m uma das companhia~
Projecto n. 2Gi, credito no ministerio d11. do carris urbanos, da qual foi presidente o meu
guetTa p:.ra. as rubricas - Corpo de ss.ude e nobre amigo, deputado pelo 3• d stricto da
hwpital!ll- Praças de -pret e di versas despeue côrte •. o fa~to de distribuiçiio de a.cçlies gratui-
e eventuaea, dooexer.eicto do t881-t882. tM , 1d~nhco ao q ue se d_e u na. comp .nhia
-Projecto n. 262, credito ao mesmo ministerio Leopoldma, e o governo procedeu na questão de
para a rnbrica·~ Exercícios findo! . - modo dh·e·so. Do relatorío daquelb compuhia,
·Projacto n. '2í0, credito ao ministerio do i m- de que vou ler alguns trechos, co·•.,ta. o se-
_perio para a ru5rica- E~ercicios findos.- guia te. E' um parece~ do distineto juríscon-
Projecto n. 311, de i8i9. credito ~o minis- solto, o illustrado Sr. Dr. Souz t Ribe1ro (U) :
teria do imperio para 3 continua.çio do~ soe- «Co.npanMa de S .Cl!ristooao-A ass3mblén.
carros ás províncias flagelladas pela secca. e gel'o.l, em sessão de 12 de Outubro, ~pprovou
moleslias epidemica.s. pura e s_impl~.amente a seguinte proposta :
.,seri completado desde jà o capih.l !I()Cial d"'
O Sr. Soar-es:~ . _pre,.idento, depois empreu. distribuindo-se aoa aetuaes aeciollis-
Jas :p~a.v:raa-do -.nobte-llll0l5ko-de..eat.r"llg.ei.J:GS, tas as 3.~ a.cçll~ ~tante.s, .na proporção rfus
eu n&da. Ulaho que_. Cl!ljClr -ao -e.redito-:neceua.rio que poaau~re111..
par:>._:pa.ll'3-me.nL?-ão Sr. Olasiou. CO!lll~o .«De~Ql' --&llsa. distribaiÇI(o gratait.a?
~teJa de ~e1to AccÕl'do -em ,q~ elle devesse -.<Par~ mll!l·-é evid !nte que .-ni!O- 'E ·nã:o._por.;
t:rtl! ~o~r.mi!:~~o. de,; Jr.atcri~e: . "Em ·tooG ~ ca.!lc ·.q'l!ll, nlo ·lJa.vend<l 11.06 e;ttutos diBpnsi;;lto a.l--
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 3010112015 10:54 - Página 13 de 28
guma. que permitlli a idéa da. ~ratu;dade nem < 0a di reetores 'lU• ultrapassam t ·ea liruit•a
poderia a aSiiemblõa de .er.nioa.l-a. eomo' não a n:1o nbriga:n e c-•mp,<nhio., e pelo excesso re-
det.ermin:m e1u termos ; x .ressos nem póde spondd ., pessoalment~.
a. d"irectoria subentendel-a." ' · ·., Eis ahi: ·
<A emissão daquellas acções, pelos arts. 7•
e 8• dos esta tu to.i. só he. luga.r "u1 Lres casos: f&r.er " Em um ~aso ha mandato, de que se póde
m~u u•o.
1• po.ra inJemnlsação do r ·ndlmm10 gasto em
desp,z>u do capitPl, _po~ venda &<•s preços do « No outro ba excesso de m~ndato, o que
mereado;ZO para prolongamento los l inha; por ce tuer d1~er que não lu maniato quanto ao ex-
·so.
ven.ü ou rateio entre os ..ccion isL•s. aô par;
3• vara. c~pital:aaçiio da re nd.. ltquida qua. d, mGr_c>a! " ~Pio •lU'• e muito embo~a o .juizo com-
da i• . va~_.. tenha mand:odo coasar
exced•r a i5 •J,, p<>r distribuição aos accionis- etfet.tn d:1 ante•mr lnhm.tçãn, Jeve prevaleeer a0
taa em pro .orção das que Já. p sauirem. weJtda que :1 dtrectoria a.Joptou , _. 20 de Ou-.
« l!:m qual d t sles casJ8 es1ari a disLribuição
ordena.d.. 1 tubro, e qu · se funda nas consiJe ações prece-
dentes.
c Pela. reda.cção de sua pu·te final, no 3•; « Convir ': e~tretant<>, quq assim o f,tc;a con-
m'IS pel& clau.sul~-d~s le j~-~m nen_hum, por- star ~os xccton1st.a,, ba e •ndo-se na doutrina
que,. ren •a l>qutda nao atttng1u os i;;> •Jo, não d l a Vl iO de 1863 uo officio do eog~nheiro nscal
se wanda. venJer p~los preços do m ltcado, não e !l~ p!'Ot~~to do cowweodador José Antunio
113 trata do J.lrOlungawento dds Jiuhas. Vtetra Vetg· .
«Pan> que a dita clau• ula tivesse sentido se- " lleat~ maneira re~pondo â consulta verbal
t•ia mister annullar a despe%a. feita com a re- qu~ me f ,; ft~it><.
novação das linhas e fingir a existen'!ia em « Rio, 8 de Novem· ro de 1881. - Dr. J oà:;
c?f:·e d\ ro~ r~ecLiva impo>t;me'a, so•mual-a ac& Antonh ele Sou:a R beiro. -;
dtVJ~endos Jâ ~ago ' e s~p ; or exce lidos os 15 •}o
meJiante ll'i&e vhanl.asttco p•·oco•so.
J<i vê a com·• ra qlle, si a companhia de
S. Cbristovãa. que tmna. 5 .000 acçõea 1n aer
. ..or": •ewel.ba.ute operação é absolutamente das quaes distrib•li>t t .50~, •-estan lo 3.5JO. ai
1mprat1cavel. e&>~~ co.upanhia, cujo capit oi pert ·ocia a.os ae-
c: 1• .Porque a. despeza (oi feita com sdencla cioaistu. ai nd' as~ im não pôue (azer tal diatri-
9 approva.çào da as<eouiJlóa.; e assim feita. bu_i'!i , COIOO p derb f..zel-0 U•.na COIIlp~Dhia. que
new por mHagr~ vulverã o dinheiro ao cofr~. f~l a praça 1lVIlntar emprestlmos por m~io de
c 2'. Porque a Msetllblê t, S\pprovan•lo a d ls- debentur.s 'I
peza. sem dMarmin.u ~ ind~wuisa.ção do art .o.fact., aendo. mu'to gr'V', eu r:oço ao ·nobr9
7•, n. i, de ~~tlta ? caracter de de•pe1.a. - des- mtnt~trod,_ agrlCQJI.ura que o tome na de.vida
peza. e~traordmar1a - , e como de•p za sahe ..18. coustd~ração e res~k• o !.llais breve vos•ivel.
rend& bruta, em vez de coutituir r enda li- . O Sa. B.~a1o DA. LsoPoLDt!'iA :-E' grav.i.l-
quida. · · atmo. ·
·• Portmto, a das ui&- desde jâ-e a.-di$1Yi-
·lla<içl1~ proporcion i ~- são termos qu \ .l!ÃO ~~e O SI\. SoAR1ta :-Peço ainda lic1oç.o. par&
eonctüa.m, mas ·e~eluem-ae mutuamente. ·apres"!llt~d. eamau algu~ conheci uantoe da.
cLogo .a d~lib~ra<j'o .é ine:s:equivel por inia- companhia L··opoldi·na. que nruvam ·à evideoci11.
telligivel. · •tUA1ltO ê e,n~urav.l a ·cobrança e.:~gerada ·dos
« Nem fora proficuo im;estigat• o o·en•amento fretes ·la' Iudla com :.anhia..
dos propon.nt6s em sua e:~: osicão de w3ti- Tenho &•!"i 111n cmhe 'i1nento (&:wlo) da nove
vo~. !'Or<iu~ A:ti, r~cord ndo ell s o emprego gi ~os d l g-~rraf.s vaslas reonetlilos ~esta córle
~e parte •lo reoduuento 113. rnno\':J.ção da; i>õ<ra Cat 1g11 z lS , pelos qu •es ~<· compauhi>< -co-
linh.1s. coR.sider m-n~ como um sac ·ificio co.,t- brvu o fre:e de 1H>1:2i), No Ri·•·de J .,c. iro
ro~o e appetlum para a colltp ~ n sttçào futúr« de recebe-se cate 1;'8!19:'0 vindo de Ha.mbur·go, -p•l-
prm1ções p:uasda11. don•lo v .· nder·~o a 16$ caoi" J!i!N. i ·upor1 nd:>
• Si a.pp liam para o fuLuro. C1tllO admiltir a o preço lot ,1 dos gig •s em 144$, pouco •ua.ia i
di"tribuiçã_o .gr •tuita d :tele jà 1 E a: a querem do·quo a .i m,>ertan~a oo fret • !
al9im hic et tumc, qual ê o alcance da~uelle .Já 'lê a ca.mar... qu ' oa·fretes da Leo;XJHillll
aru'll!d.;Y elo verJ..cleil:o confisoo.
·-cP.or esta• ra~õea· acon •elhei uma ~r. e acon- T·nho .a.iDda outN eonhecim>nto dttailo ·'de
.17 de•t~ me~. de fr te pa ;o por uon 1-cas••· dest!.
selharei so.mpr~·à d•rectoria q ua n~o f~ça di~
tribuiçiio·gratuita. Si a mer cnmm~tte.'á u•u pr"~· 11ue remetteu p <tn a est •ção de Pre..dio
excesso de matdato, o p~to axces<"> não t'es- uwacaha. emnro peso d' 60 k JograUI.Wl8 pq!a
pondA o mandante, mas o prop ·io man~atario. •1ual pa~ou 18~3&:1 de frete l E' ·u.n v :rd~.d•iro
.,·Essa a re"<ra ger .I, que o art. 2:!9 Jo conH~co d ••a g •n ·ros ! (-JI.poir.t•(os;)
e
COO Comm. niio ah ~ra. porque só trat · da O i.upo-t > do sello que d ·ixa de -~r-a
respon11abilidade dos directores par · com a cowp:..nhh e:n seus reei boa, e de que já tive
companhia. qrumdo · p~em n011 .li:nitJs ·do oc_ea ii.o de trata.r, .é objeeto - ~rav~.• -e pe_ç.o· per·
m>&S o -a V. ·E<. -paru. cenv.a· -11. •mei&Xl~'1%Jlll
JIWldalo . . docnm~!l~.,.. que nAo pade.w derx'<i .e-e!"'at-
.cEm..olltros..lermos: l4Ddiios ·pelo :uob!'& mi.nia~ro •da.-f."'8U<iR.-Uilli
.c .Oa di:eet>res ·que ..u!o :ulb'apaasarn te.' 1n ..d,daa fi&}&ea q•>e h , aver da to·n~•r, e '"'i ·::Udo
limite&obrigam a OO!l1pcLnhie, e, ei a.~· ao mu!llO t 'mPo ouii'O• .·r!Ciboa <!e i-llter111~
r~~ & es1:2. · dia.ríoa que l"'))e!Jelll oo.l~~ mu OUlllPf'lli'l a kli,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:54 +Pá gina 14 de 28
não s~ furt,.udo c.o P"3""'ile!lto <1-J.selll>. E~tes I ~a4íes fai'as a oss:t companhia, ll <[UC Je!'am
documentos poder.n ser examina os (passa ,;,. c:tuso a roscisJo do convenio cclobrado com esta
mãos de al!JH!ls Srs dept<tados, (!O l<!dO do provincin, para :1 ~~reeada~,to do imposto~ a cll:J
e>'aior). dO\•idos.
O Laopol·iiMnS·'· jo1·n · l du. cidade Ja Leo· <!. Pondo uc varLe, cotuo não podia c.lcixa1' de
poldillA e <;•le mer•,ce inLeiro conceib (apoi·r- fa~el-0, os muitos topicoe do t•efet·it.!o officio,
do;). claoN c,mtr~ :tc~:n:>:mhia em U~l l:dcLim • uo e m nado. :~.tLin ánL!o r. <1uestão priucip:~.l,
puvli~ado em:. Jç Onluuro <lc 18~'' Ui:.\: 1
mBl'dCúll> dn tt•atauto s«vero repa?O, pela impt·o-
-4.. ..:\. I,;'OlUpõ.J.nhia r..~<::; lllúu·Jp\Jli!) ~1, L.;i.'lllJt.:i- p•·ieclade c puuco res, ,cit~ U'IS phrases alli con-
lllCD tu Je S~l.Ct.:os. l"lJ~L:; n~o ú~ Lu;n ln ::~. W~!li !idts. q•t:tnd.> ll':t\~v.nm \'V. SS. com a pl'imeira
tlm qu,•utid~de safilçicnte pare1 s Llii;L' zc\- :\:; aalol'idadc da pro\·iuciu, ~uperior setllllre a
e:dgencia;i dos LcmpD;:::; d:-t r;afl·n, eúlll'.l ú publico toda> e quaesquer npeeciações a.loi\'OB1l.s que
() llOtOl'ÍO. sobt•e sc,ls nd•'" po~sa.lll f,zer os ps.t•ticula.ros,
Cobra. de nlu2,·ucl d~ !.lll'la uin 8ac~u, por oíleudido< em seus inteL·cs,es; tocarei sdm •ntc
mais e.~tr<tgado <JUC sejn, 120 r>., c. a. titulo no po!tlé> em que ~s.;o. comp"nb.'a pr·etende de·
dB baldeação no Porto No• o t!o Cu nua. lllais moustnJ.t' a improcedencia e i!l.juatiça de to,e'
lSO rs _, o que elúv~ o alug·uel a SOO 1':.:~. ! aecusaçoes, e pede u.lla l'Gpar:t~ão.
« Or,,, a companltia.,receb ·nlo o C>.fé nas os- ~ R<~es documcn os, d.:,-o já. diz el-o, forne-
taçõGs p:ira entregai' uo lüo de Jarteit·o, c co-
cidos c assign:~.dos pelos ompreg:~.dos da propria
br~udo o eleva h frete 'l ue colm1, não d;:via
wmpanhia., interessados, quand, nada, no> cre-
u1ais exigir Oi:íMH 181) l'~. (f<-U :::iào um;.l. YJl~J_L
ditas d~sta, l'olcriam s~r nllli valiosos perante
<leira extorçlio. o g·ove1·no, em ttunlquer outra circumstancia,
«A tarifa. d•! seu~ fr·"tes, é COiiJJ dissemos,
· ·~levudissimn. ~No caso preseute,porcm.em que eU:!. é accu-
« A estrada de fen·o D. Pedt•J l!Je,-a. 427 rs sad:>. de faltc\s g·t•aves, com ·rovadas com factos
pot• 10 kilog-ramru:tS em uma elttetlsão d ~ 260 iaqu:lridos de fonte< imuspeitas, denuncia~os e
kilo~tottos (do Pot·to Novo a cõrt~) , ao passo o~p ' ~tos por funcciounios publicos,q ue j rat·am
que a da Leopoldina cobr·a 310 rs 1•or uma ex- let~L,bdc e zelo pelos inLo.-esses d:~. provincia,
tensão :1pen:~s de 101 kilomeiL'Os, desta cidade t•espúl('.Ud(l, sim, os dos 1articularBs, sem
a Porto.Novo. A differenç>< é exc.3ssh'a ! obriga~ão de promovêl-os, e na. imp ssibil<dade
« ;\lem disso, e dos 300 rs. de cada sacco, a de prej uJical·o~. em vista du s leis que tem~s ;
compauhio. cobra do peso do mes no sac~o, q uc esse> documentos p lrdem muito de seu valor,
r.luga, o frete correspondente a um kilo de c:< fé! senão :ficam de todo annullados, quando outros
~ Não ha, qunsi nunc·r, nas ast,\çõe.s dinheiro lhes são cont!'l\postos e não podem ser recusados
suffi.cienle pat·a o suprimento: do que re- C. luz h razão e do hom senso.
sultam ~g-t•andes transtornos o.os entL·egadores Convém hmbem desde j:i decl 'l'at• que o con-
de caf~. com~ j:i tem sido pot· vezes la>a<io tadot· d' thesoar,tria de fazBnda., Hcnrir1uc
:~o co!lhecimento da dircct .H· ia, sem rcsu!ta do ,\deodato Dias Coelho, q uc sempre roerc:ceu e
~;tlisfactot·io. » tontinua a roere~~·· a intima confiança dest;."t
.• , , •... , .•..•. , , ...•.... , , , ... , ...•.. , • . • pr·esidenci.r., peh int'êgL·idnde d · seu caracter·,
Ora., a companhia, r~cebenclo café e alugando nobreza de ~ntimento~. intelligentê c impnr-
$accos, exer·ce verdad•liro mano;•olio, c h:t que\- cial presteza no cumprimento de seus dGYeres,
:.as de que ella, por c•usa dos pe,simos saccos sendo incumbido di\ intrincada o melinrtrosa
'JUe empregn, faro :utgmentar as v:m·edtll':ts de miss[o de syndicar da.procedencia d.1s coostau-
smJ.s estlçõcs. tes nenunci~s cootr:1. css:. companhia, nãorece-
Enteudo tnmb~m d~rer npt•cseutar a es~'l. nu- bcn, nom podh receber a recommendaçiio de ir
g-usta cMuara um officio que foi dirigido :1 00111 • tirar dos seus proprios livros c escL·iptu•·nção,
paohia Jlelo Sr.consdhoiro Sant'Anna., qua.ndo mas sim aUwtd~. :1 pro\'~.. a verdade de5sas de-
presidente de Min:..~, s.'\cerJote .!istincLo (opoia- nuncias.
dos), que póz de [>arte a. brandum de seu sa- E, pois, cal'eco de fundanÍento o reparo, feito
grado uriaisterio, tal foi a sua indignação, p:ll'a por YV. SS., o.le haver elle se rle,uo~ado no es-
l"epe!lir com ouGrgia as phruses imp1oprias <le criptorio cle.>so. compania sómentc. :!0 mi-
u.m otlicio que lhe foi dirigido peh' diroctorio. nutos.
da com9a.nhia L~opoldina. Denunciada. essa companhia de qne, conti-
Consmta, Sr. presidente, que eu leia alguns nuando no S8U antigo comrnercio de sal. dei-
trechos desse officio, e os insir11- em meu dis- x·•va, Pm vista do pre~itado convenio. de de-
curso. bit~r-se peh importancia. total do respectivo
Ach1-se o officio publicndo na .1at ualid·<•lc, dit•r.ito d~ impo~t11-ÇiiO, o c1ntador da. the-
folba. official da província. de 15 de D·>zernbeo de soura.ri:t de f~ze •<la ve•·ificou, conforme as
1880, e :tone:.o a. elle ~eham-se aH informações in;tl·ucçõ·Js c\ue Li ver:\ c in Cortllaçõos colhidas
de distiuc~s e honraios cmpr0gados da fazellJa até dos propnos a.gent~; das esLaçõesdessl\ com·
provincial {!81 : pauhia, ~ue de Junho a Agost.o ultimos havütu1
e Palacio do govet'Jlú da );>l'ú\' in•!Ü~ de Mina! pass Ldo peb cstr •da de ferro Leo oldit.a !8.000
Gero.es, Ouro Preto, !~de Dezembro de :!.880. sacc15 d •quel!e genet·o.sem balancete d~ Junho,
« lllrns Srs.-Pa·so a responder ao officio que jã extstia 11~ directori:1 da fa~enda c das
~ué, recebido com alguma demora. foi-me di ri- notas d, m::perlição '' COLthecitu 'ntos rola ti vos
~ido r.or VV .. ss .. co'li a data de 15 àe Novem- a Julho, CG::t::::~ ,,~,~::m~::.tJ :J.!crum d.rropc~\:7J
b:oo :!ltit:!.O~ nc. !'fi.::~! pl"GC~~.:.~ :l.z~t~:lb ::.:z ::.=~:! .... ! :i::l~CiStG- . - "" -
·'
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:54 +Pá gina 15 de 28
-< Até 19 do SetemuL"O, data em quo atwesen- m~os o do contador dD mesma estrada. Boli\·:u•
tou-m2 o resnltado de su:~ commissão. ""d'' Jose <la Rocha, de j;j da dito mez, com despacho
con~;mya ainda naquelb directot·ia., quando ~lili.s de V . E,., R !VIll., P"'r<J. que informasse sobre
era dever dessa companhia rem,tt~r. com as os ÍdCto~ articulados no sentido de e<>ntestar
nolas do expedição e conhecim~ntos, os <locl{- uma. parto do relato rio apresen~do a !9 de Se-
n:entos preclsos, po~ c~de se conhecesse a qnan- te.nbro. proximo passado, pP.lo contador da the-
L.td~de de sal qtte dtorm.mentc iü.)porW.v~. so\trartr> de f.uenda., Henrique Adeoda.to Dias
" R~hti vâment~ ::to nrt igos d ;spachndos como Coalho, ~nhm " ~onunig~ão rlc que !Llli foi in-
0ucon1me~das. ou hagn.gens, o q u.e íormâril- um cumbido .
•mtt'o capltnlo :Ie n~cu.sação, não se n~gou ~ Ao·erC:\ rle dml,os asses ofllcios mandei in-
e.~n comp~nht:t o dtrctto de assim proc~dcr. lúPmar n. eonta;bria desln. rcpart;çii.o, qu~
?Jas, ontretanto, essa.. circnmsbnria., que não n.pt•esent,ou·m~ os Jlm·cccres qnc tenho a honra.
15~nt..w:~ :tquellcs arttgos do dei'id'> imposto, de submetter fi. illustrad~ consider.>ção ~e V.
\'em llemonstr~r que, por :~s<itu serem olles Ex. Re,·,n., e nos quaes nalu me cabe ae-
~lesp:~chalos, o imposto rlei;o(!Wa <b 8er pago. crescentt~r, por ser 'luestilo pura:nent~ de
mterpreta.ndo-se e~radamente a lei, · fncto.
« l'or tudo isto viu esta. presidencia que a Deus guardo r, V. Ex. Re1•m.-Exm. e Revm.
companh1a Leol'oldina. ou seus empregados , por Sr. con~go .!Mquim José tle Sant'Anna, vic•
l"olelhores deseJOS que nutrias 1m de auxilia~· a pl'~sidelüe dll. llrovincia.- o direet(lr, nr.
prOYincia_nn.cobrança de seus impoE<tos,n esta- Jo<é Jfm·i(! da (.'.,.mr:ra Leol.
\"3m P''?Jildtcand' grandemente. rpler tlQla~
snas mu1t ·s outras occupações, qne1· 110r mal
ou tenderem as nossas leis Jise:>.es; c rcssim
1tsa~do_do um direito s~u, de nma alt~ o sag·,·~da
"-ltrlbUJção, de promove!', zelal' c defendor os :,;,., CLtmprimento <lo despacho t>rofeddo 11,
in teres es. d~ prJvinci::~, cuja direrçfio Ih~ foi officio junto. em que o preslrl.mte da companhia
confia.da, entendeu conveniente darmelhor sys- d11 eE~tr?-da d.' ferro Leopoldina rontelst~ a as-
~ema á. ,co~rauça. dos se~s imposto;, e p~tr~ s~rção estampf.l.d.1 à il. 5 do relataria sobre a
ISSO resctndtn, como era m1ster, 0 accórdo a r1u,~ commiss1ode qu·1 ultim:~mente s1 :>.chou onca.r-
me t ·aho referido. regado o contf.l.d.or da th ~sout•aria de fazenda
«Desta minha resoluçiio, em bor. hora lcmad<J. Henrique Adeodal.o .Oias Coelho, informo a
j ~ não pe1uena vantagem hn :mferido n provin- V. S. que, não tendo cb~gado a cst~ r<: partição
cia, e espero continua~ auferil-as. · o lnlancete de .Julho, senâ~ a i) de Outubro
• Releva aqui menci~ua'' que, afio~!, muito proMimo pass(td.>, co"' officio de rO•>•r.ssa de 2
tarde jú,depois da rescisã·, a!ludida c da pnblica· e
rla dito me:r, no qual qt•e fig~<ra " ta:ca de
ção do rclatorio do contador Dias Coelho, ci qne 12.000 saccas d~ sal, deu isso Jogar a que elle
ch~gou ao meu conhecimeuto c u~ ess~ comn!l-
1
nhia. havia em verdade M debitado pnr 12.001)
~uspeitasse qualquer fraude, vistü cú:uú do
exame a que mandou proceder nos doellmentcs
sa.cca~ de sal ; i'!.o pelo seu offi.cio de 2 d~ Ou- da eompanlün, >tad(t se IUL'Cia colliqido qu"
tubro, di•·igido ã dir.~cooria da f«zenda, a qt1e i~dicassc ·o pagamento do imposto· sobre a
acompanhou o balaM~te do mez de Julho. g'l'~nde quantidnde desse genaro i:uportado par.~
« _Niio m~nos important. é que ~u coi1$Ígue :c pr1wincia, como os ngentes haviam informado.
c,qulo segu111te fe.cto, cuja ex_plicn~"io deixn !lO Na persunsão de qlle deviam d.iari •mente
··ritel'io e JLir.o Je VV. SS: . figurar no~ b:>.laJlcetes dos ugentes,suas relações
«Anteo dessa directoria se1• cncnrregada. da o lltlõ0s, todo o movitn~nt!) de ia1portaçãodo sal,
•!Ol.Jrn.nça em questão, pngá.m ã estrada de ferro Yetificou o mesmo contador o q~<c se lhe ha,.,ia
D. Pedro H, no decurso de 5 me·,es, salvo Íll{or.YMtdo e·,l f!3 c(,• A.g,stoproximo )llTSSado.
:tl~madilfero.nça pequeM, par.'! m 1is ou p:~.ra E nP.m et·~ possiv 1 qu~ em relatorio con-
menos, o imposto re!ativ•J à importa~no d~ feecionado a 19 ~e Setemb1·o viesse elle a se
30,240 s ···cas de •ai, seudo 2.:'123 de 120 kilos. rMerir :1. faltas encontr~rlas em documentos
392 de 60, :~4.522 de 30 c 2.003 <!e i5; en..: 'JUO :ünd:t nilo tinharo1 chegado a esta cnpital.
tl'etanto, depois c1ue tomou a •i ::. :>.rt·ceada fio nas"ado, p:.is, ncs infor.unçõ'"s do qu~ falb ê
elo impoSl'>, continuando "' neg-ociar naquellc uo> documentos até ontiio e:Iistentcs, j ulg·ou
genero, sóm•nte pôde imporL~t·. em perlodo opportuno pt•o ora. rescisão rlo contra-to entrl! a
'luasiigual, 25,000 saccJ~. ooda.scl~ 30 !dlo~ cada pr.,vincia o~· companhia.
otma. Ao ler o otlicio do i6 rlo me• pr.>~imo p•ss~do,
Deus guarde a \Y, SS. -JM(jltim .T0 ,,: d~ em qne ~ digno. pr.•sidenle da comp~nhia se ;e-
'\ t'An1l m Srs. pres•dent e 0 1 . •;ult~. \"Cll~.\IC'l,;'' contm :t P'OPOShcao do T0oO-
r.', :.~~ , L:1ri.o •• c..... nfes~J que _rui Ie. r:\_do 1 ~;~.r r.,nr ":<-::._~r4
'.l.an
,.lr·~ctores
poldina,
ad.- ms.
a. compan h i:< estrad:> rlo
. (~rrn 1
" ·- ll
· · cnr''l'l' ,\,1~odato w ' ra ·.' t trn:l <h 111Cvrmaço~~
pou-:·o pt·udcnles, pelo •1uo ~ :m lod, o ctdr!~d..
n~;ruiri.Ci oslt!\lancclcs p::tr ines e seus 3nne~os,
Directoria d(l. fa::awla ,,·a~iii CÜI.l rle Jli in"·•. ;t:TO tea.do cncn;1.tra 'lo rle.L~Io"tYtftí(l nJqumn r7f':
Ouro-Preto, 11 de De:.:cmbJ·~ rir• 18Rfi <,,mclhttntc Oi~'Madaçãn. · ·
Entret1nto, deparando tre~ relaçõe onde fi-
N. 657.-Exm. e Revm. s~.-Ao receber da guram 2.'>.000 saccns de sal importo.das de Junho
<ti!"ectori& da comp:tnb.m da estrada de ferro 1la nAgo<t·) proximo passado, cujo imp•stodas re-
leopoldina o officio induso, de 16 de N•l\"GrÍl- llleUída~ em Junho a. .Julho fignr:t. no balan.cot ~
hro proximo p~Ra:vlo, cheg-ou-m~ tl!mbern :i~ rle .Tnlhn.n <J1lRl foi presente a esta re.partiç.~o :l
Cfrnara aos Dep<.~aaos - lmiJ"esso em 301U11201 5 10:54 - Pêgina 16 ae 28
propria, consideraveis quantidades de sal, ar- élles pagos em relação ás soguin~es sa.ccas:
tigo onerado com diversas tn:as, cuj"' con tri- 2.3·~3 de 120 kilO:J"rammas, 392 de 60, 34.522
buição c percc~ção corriam por· mãos da mesma de 30, 2.005 de 15.
companhia. Pns~ando a m~sma companhia a ser arreca-
Querendo desde lozo vetilicat· si a. cobranç:J. dadora do imposto, de Maio a Outubro n penas
era l'ei ta. com n devida reg-ular·idade, recor•ri à. de bito 11-se ella pelos direitos d~ 25.000 saccas,
<lirectoria d~ f:l.zenda, Bl.llicitnndo que se tM todas ;,,aria,e!mente àe 30 /tilogrammas.
informasse, em vista dos documentos alli exis- Do exposto 1·esulta:
tentes, o que constasse acerca da impo~taçil:o i, • Quo a di~ectoria <L'l fazenda não podia
de sa.l, cff.,cluadn. pela compfinllia no.quclles n.colher como au thenti cos, valiosos e ina.ltera-
raezes. veis os documentos que provinham da companhia
E a respos-ta foi negativa : nada constava de que se trata.
do balancete de Junho, o ultimo ate então 2.• Que a renda do sal estava alli passando
reMbido. pat· uma con ~idetavel redueção.
Já a'lui temos um facto da mais alta ponde- 3. o Que essa m~sma ni n.Tuzria:, tão tarde ma-
ração : esse documento offieial enviado pela nifestada, provavelmente nunca o seria, sem as
companhia, esse balancete do me7. de Junh0 reclamações que provocaram a r·emessa da nota
eril indigno de fà; subtrab.ia ao conhecimento de 2 de Oult~bro, expedida com tal inopportu-
do figco uma. pat•tc da rend~,não representava. o. nidade, que ncn1 advertiu-se no desaso com
totalidade desta. que foram ahi confundidas as renda• de dons
E qu~l a parte assim subtrahida? .Justamente eMrcicios diversos, na reícrenci:i dos mezes de
o. quo ella devia desembolsar, a do valor do> .T nnho e Julho.
direitos com que era. obrigada a contribuir, Em conclusiio :
em relaçf<o t1. numerosos saccos de sal que h:wia. Servindo fielmente â causa publica, ew des-
importado. empenho da confiança com que me havia hon-
Ora, nas thesourm·ias do fazenda, si em se- rado a administração do. provincia, elevei-m~ á
melhante omissão é apanhado um exactor, in- altura. de vcrd5deiro represent:tnta da fazenda,
corre elle logo na pechi de-malversação- que não conhecepotetltados, que atira ao mais
p:Jr assim roanifésta.r saldos inferiores aos que solemne de•prezo 'luac:quer epithetos inju-
iUl. realidade devem existir em cofre. rioso~ quc lhe sejl!-m lanç&dDs por quem quer
E neste caso, ao contador, primeiro chefe da qu~ seja, desde que cumpre seu dever, quepe-
tomada de c011tas, corre v imperioso dever de rante a lei· cham:. a contas indistinctarnenta a
solicitar, não só a destituição immediata, mas quantos tenham o dever de prestal·_as, s3m de-
!\inJa n responsabilidade criminal do exactor. ter-se a inqui~ir de aUul"as, medmdo-os todos
Q~al, pois, o seu ]lrocedirnento, tend) qne pela m~sma cmveira, gr<>duando o merito de
haveNe,nãocom a individualidade do um pobre cad1 um pcl~ maneira por que se ha no desem-
c obscuro collectol' ou t•ccebJdor de impO!i;to~. penho dos com~romissos que assulll:iu.
m~s com umn collecti"9"idade d8 elevada e pres- E esta satisfe.çiio a dou exclusiVamente ao
tigias:>. posição 1 Apresentar-se-lhe curvo, re- r es ;1eitavel publico.
verente, genufiexo, arrastandn-se nos abati· Sub-chefe de um:. repo.rtiçl(o de fazenda, com
mentos do mais aviltante servilismo, acobel·- o grave encargo de vigiar ince<san:emente
tando-lhc as faltas, trahindo covardemente n sobre a condnctâ de seus exactoros, nao desço
confiança em si depositad~ ? a travat• polemicas com actuelles a. q_uem só me
Não, :mil vezes, não ! á. administraç~o. em dirijo para tomar-lhes estreita.s contas de seu
tü caso, :J.O empregado conscio de sua digni- proceder em relação nos interesses fisc:;es.
dade, cumpre faze1· o que fiz-dirigir-se desas- Ouro Preto, 14 de Dezembro da iSSO.-Hen-
sombr.ldamQntc dizendo-lhe: tenho por averi- rigue A. Dias Ccelho. .
guada c urgente a necessidade de rescindir-se Ji vê a comara que diante do e :~:posto e para
o conLrat), porque a e.:acção por plrte da sorprender. como (l.indlL o ~overno, quer g:ral
companhia não ó satisfactoriamente desempe- que1· proyincial, pó1e tratar com uma tal d!re-
nhada. ctoria! .
Assim me o enunciei no relatorio de 19 de ,\cabo tam!Jem de receber de um distmcto
S etcmbro p;·oximo pa,sado, apresentado ao ne<>ociante do Presidia, o Sr. Joaquim José
Dr. director da fazend~ p1·ovincial. :r.1,;'nteiro um:t carta. da hda de 15 de Outubro
Entrebnto, só a 2 de Outub>·o se!Jlti>tte, isto deste an~o, em que se me diz o seguinte :
é, •ó depois de ter eu le;·nntado !l.qUella celeu- « A compunhia Leopoldina. o negociant~ tle
ma, foi que a directoria de fuzenda. recebeu uma sal. ..
nota manifestando i2.000 saccas de sal, impor·
tadas em Junlw e Jullw. o SR. FELlCto DOS s.:..~-ros :-Apoiado.
Ora, eis aqui a mesma companhia, em docu- O Sri.. BAa~o DA LEoPoLO!lu :-Desde o prin-
mento por ella propria. firmado, conf!ssando de eipio.
plano que sell' balancetes mensaes não n>~re O SR. So.:..RES:- «..• cx:agera por tal~modo
cb.m credito, porque orfio passiYeis de ftttwras o frete que uão <Í possível aos negoci(l.nte.~ com-
m.odi fica.ç<Jcs. petirem com alla.. ~
At<Í o meT. da l\Iaio anterior :>. <'Ohran~A do~
diteitos do sn.l importad3 pela c.>mpanhia Loo- o Sn.. B.:..a:\o DA LEOPOLDIN.< :-A companhia
poldina corria por mãos da D. P<,dro 11, c Olüfio n!io •tuc.· 'lue particular nenhum con~uzn g~l,
obscl"'õOU-M q\10 du Janeiro l\ Mll.io, com pllijUe- t>Ot>[U~. desde 'JUC não o fizerem, cll.1 1mpora o
na.s ditferenças para mais ou tiara menos, foram ~~u l're~o.
v. v.-G5
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 3010112015 10 54- Página 1B 00 28
518
l\fais tarde, f1U:lndo tomou conhecimento dos O Sn. Sou.Es:- Diga e falle sobre a suspen-
credito5 especiae; consignados naqu~lla tabella., são dos tt·abalhos do prolongamento, qu~ C>I<L
propoz a reducç5o do credito para o prolonga.- causando g-uves prejuízos •..
mento da e>trada de ferro D. Pedro H, de os11 . MuTA M.\CHAuo:- o digno e:s:-1ni-
4.500:000$ a 3.000:000.), e assim foi "Ppro- nistro da agricultura, o Sr. conselheiro Alves
v&do, havendo, portanto, um~ diminuição de d, Araujo, considerando qne os trabalhos do
1.500:000$ uo Jledido de ct·~dito ío:·mulado pelo prolongamento d.< via-furea D. Peuro H não d<!-
ministro e vot:1.do p~la camm·a para este impot· - Yiam ser int•Jrrompidos, e -atlendendo quo os
tantissimo serviço· empreitadas concedidas estavJm jà muito a.dian-
Ora, Sr. presidente, quaes os argumentos Ladas 0 , 1ue bt'enmente os empreiteiros nã1>
que foram &dduzidos, quaes as J'azões que lc- tot·iau1 mais ~m·viços si os trabalhos cotüi-
yaralll os dignos senadores a modificar de tal nuassom MIU a mesma regularidade ; antes de
modo a pró posta. da cam \ l';t 'I A infeliz idéa uã.o
601. volt\ ia por e' ta camat·a o creJito par,\ o
foi mu~to discutida ; a penas de pass 1golll, o Sr· prolongamento da estrada., mandou, por ediLaes,
sena.dOL' Joaquim Delfino, relator da. commissão chamar concurr.:ntesparaaconatrucçãodotr.;cllo
de orça.mento, declarou que. propunhôlo a. roduc- locado de ltabinl a Sabará, 1n1rgem do rio d~s
ção de .i .500:000$, porqu~ a-creditava que d!l· Velha.s, com a clausula de ficarem os pagamentos
ra.nte um e~ercicio não ~>e pod3ria gastar tão da~~ndentes da con~essito de verba votada pelo
avultada quota na> obras do prolongamento. parlamento. (.4.poiados.)
O Sa. AF~'oLS"so Pl!.NNA :-Qnando as obras são O pwcedimento do nobre el.:-ministto era per·
feitas por empreitad,\. f•Jitament~ correcto e digno nté de encomios;
0 SI\. IIL~otT.\ MACHADO:- E' verdad~. E~te a suo.louvll.v~l intenção() clescjo er(l.m nibpre-
argumento é inteiramente destituido d·J funda- j11dicar um serviço importaate, como e o pro~
menta, como procurarei d~monstrar. longo.menLo de>s~ estrada de ferro, porque c
cl:l.l'O que, aceitas as pt·o;•osLa.s , quando d.ecOl·-
As obras do prolonga-mento da estt·a:!a d ~ ridos os prazos mat·cados, era natural que o
ferro D. Pedro H se fazem por empreiteiros que pa.rb.mento ji tivesse armado o_ ~overno ~e
arrematam os lotes por meio de propost~s feitas meios para executar as obras. O mm,stro deVla
em public~ eoncurrencia aberta pelo ministerio conta1• com 0 p:~otriotU;mo e com a b~a. vontade
da agricultura. das camar.t s, e, por consallu~ncia, esperaL' que
E' sabido que, sempre quo se annuneia a con- a verba pedida não fosse nem :10 menos glozada.
currencia para o prolongamento da estrada da Retira.ndo-se , pot·ém, o nobre ele-ministro
ferro D. "Pedt·o li, um gra.nde numel'O de pt·o· da agricultm·a, o Sr. Alves de Araujo, o Sr'.
postas são apresentadas ; o numero du pt•eten- conselheit-o Flom·y, assumindo a direcção dos
dentes idoneo~ é sempre avultado, e a r;,;ziio negocias dcssapast:t, não tot~o~, dur:nte 03 pd-
deste focto ó de fucil intuiçã'J. m ,it·os tempos da s u ~ ~mnns"traçao, eonhe-
Si em outt·os tempos era dif!icil contrat:~r a cimento deota c:tuestão. Os editaes continuam a.
construcç.ão eimultanGa de g r.mdes LI'echos da ser publicados no Diario O fficial diariameu-
noasa principal via-ferrea, por falt:t de pes- te, chamando concurrantes, e, om vista des-
soal iMneo que os arrema.t~sse, hoje, que fc· se.~ e~itacs, cu sei que muitas pessoas de fórn,
... --P~ente possui mos no paiz um a.vultado nu- ate das 11rovincia s, aquiJvieram licitar trechos.
mero de trabalhadores que se dedicam a este
ganera-de servi~o, numero que todos os O Sa. So.\RES =-Apoiado.
dias cresce pela chegada de colonos estrangei- O S11. "L\T"LI. :\f ACHADO: -Decorreram os dias
ros, principalmentll portuguezes e italianos, e mnreados no edital; terminou o pt·azo. Na ocea-
dos qu~e> muitos prefere':U este sen;ço ao da !a- sião de serem abertas as propostas (cu soul.Jc
voura, e pela concurrencu• d~ naturacs do pa1z, diato por infornlações elo uma pessoa de muito
que Yêm do interior em grande numet'o sedu- crit~rio Gdig ns de todo o respeito) achaudo-sc
zidos l'eloa altos salarios CJ_ne pagam os emprei- prcsentos todos os· concurrentes, em numero ·
teiroa, ningttem se nrrcceia de COlllratar um avultalo, em um.'\ das sa.las do ministerio da
treeh<> da construcçiio, como antigamente. pela ng?ir. ullnra,(lspcl'anrlo quo.<o o.brisscm MlC:U'L~ •
falb de braços p~rn. o aeryiçn. . <le propostas, justam~nte na hora em qu~ ~e
Ainda ha pouco tnmpo, ~m umn. concurr.'nCl& deviam ab•ir es3as c~rtas, um eml're.~ado ~:t
que o nobre minis tro da agri~ultura, o Sr. co-:t- secretaria apres3ntn uma. nota n lapia, sem
· · ·. · 520 :0· ·-
senado brazileiro, que tem dado innumerasl ciente para. q ue a fusão se fizeüe, e a repre-
provas de seu amor ás inslit11ições c do respoit? ~cntação nac ional se mani_festasse c)ntra as
que vota á o~>inião, nlo querel'in oppor-se sys- emendas do senado. .
temati~amente á vontade desta camara e ne!'l EQ,trctánto, prevaleceram infelizmente as
quererta, estou certo, usa; ~o contestad~ d1· razões do honrado depütado, e hoje a maior i:t
re1to de negar n fnsã.o, dire1to que eu nao re- votou as emondos que brevemente se torn!lrilo
conheço · lei do Est•do.
Mas~ quo é ínfclizn~ente ve~daM, o qu~ nin; Em visto disto, a verb:J. do prolongamento da
guem pode contestar, e que hOJ~ quem legiSla e estrada de ferro D. Pedro li, pedida pelo
o senarlo, e esta c':'-mara apen:~.& r epresenta 0 go1•erno, ficou reduzida definitivamente de
P"pel ~e chancel,..rta. do Es~~do, _por onde tJ•aos- 4 .500 a. 3 .000': 000$ ; o, como a lei tem de vigo-
ltam 0> decretos do ramo vH:JJ~ao. . . . rar po~ dous cxe~cicios, nós Leremos um pre-
Ta} estado de _coosa.s não. pôde <;ODt!nuar • e . izo do 3.000:~ ue de,·iam ser destinados
prectso que aqut, onde palptta mats fortemente JU b b. '• q
o coração do povo; que- esta ca.mara., que mais a es · s 0 ta&.
de-perto e dir •ctamente répres•nta a vontade O Sa . FELICIO nos SANTOS:- O governo, n:J.
da nação, N:vlquira :. sua antiga e l o.g itima sessão scguint~, põde pedir um credi to especial
preponderaa~ia,e isto só conseguiremos si usnr- pat·a o pagamento. ·
mos frequ~ntemente da fusi:>, que não nos serâ o Sa. :MmoN:- Ha muito r entedio para e ste
reg:~teada., par:~. 'lue o e ·n.a.do e a nação reçonhe- mal.
~.aAl que tambem fazemos eft'ectivalllente par te .
do p. der l ··gislativo. Emquaut.O app 1·ovnrmos O SR. FELtcro DOS SANTos:- De certo.
sernpre e consta-ntemente todas ~s emendas do O SS:. MAnA MA.cB.~oo :- Acredito que, em-
senado, mesmo qu~ndo os p··oj ·etc ' para aqui bora osteja a hora muito adiantada,a camara niio
são remettidos completarll1c.te refundidos, con- m.e !P.vará a ma.l que lhe roube alguns momen-
servando, as \lezes,do pri.lllitivo, apenas o no01e, tos com estas considerações, porque julgo de-
não podem"s negar á im·>renaa. o direito de pró- fe nder uma ca.usa j11sta (apoiados e apartes),
cla m;~.r , e á naçao o de acreditar que todo o e uté porque .não prejudico nenhuma tlutt·a.-clis-
poder legislativo reside no senado • .- cussão.
Estas mesmas idêas fora m tão brilhante- Sr. presidente, as razões em que se b:ueou
mente sn&tentadas pelo nobre dep11tado por a comm.islliio do senado pa~ propor a redacçio
P ernambuco, quando discutia as emendas do na verba d~stinada ao prolonga.meuto da est rada
senado, e com 1anto ca.lordefendid~s,que eu in- de ferro D. Pedro Il não podem prevalecer.
genu:<mente acreditei que o nobre deput.:J.do ia Primeiramente dizem que neste ex.ercicio é
terminar o 11e11 not.wcl discurso por uma docl<L- i;npossivel a ~pplicação de 4.500:000$ nessas
raçlo formal de voto oont1·a. as emonda.s do se• obras.
nado.(Apoiados.) Mas qual n!o foi o. minha sor- En conte sto, porque s empre que o governo
· presa e de outros nobres deputados quando o chama proponente$ para a construc~ du
digno collega disse, com YOT. oompungida e.lris- obr:1s, appa1·ecem logo em grande numero -os
te: "S ~nhores, apezar de tudo isto, apezar dest•;s pretendentes, e destes, dos quaes a metade, pelo
gro.ndes principias que acabo de defender. ape- menos, é idonea, apenas são escolhidos 3 ou 4;
•ar de co~hece1· qne '-• emendas do senado. mas si o governo pudesse dispor da quota suf!i-
umaa são 1nconvenlentea e att •ntarn contt·a a ciente par:1 .distribuir trechos a outros, .em um
verdade do orçamenoo,e outl'as desor:;ani:lam os anno se poderia construir grandes extenaües, o
serviços, votarei a fn'l'or dellas, isto c, sanccio- assim, em curto prazo, chamar ã vi,l:. e a.o pro-
narei com o meu v,oto aquillo que acalto de greaso os sertões fertilissimos de Mina< o da
estigm •ti•ar de mn modo t~o violonto.» Bahia, hoje inteiramente mortos.
O Sn. So.uu:s :-Tal é a pa.i::tão politicJ.! E tanto i stoe verdade , tanto não pôde
· prevalecer o a•gumento de que a quantia de
O Sa. M.~TTA MACHADO :-Mas qu~l o gr~nde 4. 500:000$ é de mais para. aer empregada no
motivo que levava o nobre deputado a. proceder exercício, _que posso garantir á camara que
deste modo 1 O ter-se prolong do a sessão por dos 3. 000:000$ votados para. 0 e:r.~reicio ac\nal,
muito tempo, jâ. estarmos no s•gundo mez de grande parto des~a. verba será empregada no
prorogação e ser neceseario acabar quanto an- pagamento de obras já feitas durante 0 exercício
tes com os trabalhos legislativos ! findo.
Porém, senhores, pariiCe que este facto, tão Um outro argumento que se tem apresentado
particular, não seria razão saffiei ente pará que com vizos de verdadeiro, oo seguiate :
S . Ex:. mesmo votasse contra os principies A estrada de ferro D . Pedro 11 atl'aveaea
que tinha esta.belecido- (Apoiados.) agora nma. região inteiramente esteril, e, por
Apezar des<a. declaração do nobr,e deputa4o, consequencia, não é de admirar que em uma
apezar de reconhecer tambem que e temJ'O de occasião de crise financeira, se diminua em
se ence!'l'arem os trabalhos parlamentares, parte a q uota para o seu prolongamento.
votei contra. as emendas do senado, desejando Mas e~te argumento prova dem:l.is. Na ver-
m esmo <{Ue se provccasse a fusão. (Muito _dada, a estrada de ferro de Pedro n,·det1dG que
bem.) · subiu. a aerra da. Mantiqueira e deixou de atra-
Creio q ue os d3pntados que se acham na ... ~ssar as regiões ferteis das mattaa, começao. a
cõrte t~m patriotismo bastau\e para não se porcorrer campos onde realmente a agTieul-
atter!"arem com 15 ou 20 dias mais de nova tura, com o actual aystema em pratica, não
prorogação, tempo que seria. mais que suf!i- póde progredir, e nem esta industria é alli ex-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:54 +Pág ina 25 de 28
plot•.tda, nus q11e se prestam enu·etânto a outras mer~cer. Entr~ os meio3 de adquirir populari-
industrias, como s~ja a pastoril, c1ue jã -vai to- dade e a s>a coruciencia pref~r~ cstur bBm com
mando certo desonvolviment1, sohretudo}lepoi$ esta, unico juiz intlexivel par.\ si. Tom tr~uai
'1"~ a estràda de ferro começou a estender•se gido, ó ce1·to, mas sempre qne niio ha. otrens!'l
por esses can1pos, tão saudaveis e tão bellos. par.1 Bll~ conscienci:1. Não o assustam lambam
Si ;i verdade, porém, que a estrada de ferro as. accuaaçõ~s dn p~1·adoxal, que lhe têm sido
atl'avessa ag-or~ teJ•t•enos imprestavds para a fott.ts.
"gt•icultLLr<\ act11al, eu Cl'oio q11e, mesmo por tal Não preten<h~ se1• homem politico Item aspir.t
motivo, seria maia convenienta quo, g11~11t0 mais do que já tom oh' tido, a hont·a de l'~pre
ante-s, chc_?assJ ás ferteis n1argens do t'JO das sJnlar su:. rrovincia.
Velhas o do S. Francisco, seu ponto objeclivo. Na questão sujeite\ a dclibcr.~çã) da c~m:>.l''l
(Apoiados.) teot lambem opinião divern d,t que é geral-
Qu:tnto mais tempo .levnt· a estrada a atr<l- lllGntc aceit:t, o jl teve ooc:t>ião dB enunciai-a,
v~ss~l' a zona dos campos, tanto mais tempo fi- por occnsião de di cuti1·-s~ du1s p~llSÕ6l con-
carão g1-andes capitaes quasi inteiramente itn· kridas ás viuvas de distinctos servidores do
productivos, em prejuízo do Es~ado. E$tá no Est'-ldo. Déose então que niio compr~heudi~ o
conhe~imcnto de todos os nobres deputados de uircito a essas pensões, O que Ol SOl'YÍdores do
que, desde que a estrada attinj:t ãquelle ponto, Estado exerobiXl uma profissio semelhante aos
:i sua receita augmentará. (Apoiados.) Seria,. cidur!oíos que se emprag«m em outrçs mist~res.
pois, de bom conselho c de boa administração Co:n effeito, assim é, e muitls vezes a. ne-
ap~es~ar o ma.is possível a chegad• dos ~rilb.os cGssidade nllegad.J. das pensões Jlroced.e da.
às margens do l'io das Velhas. fu.lta de previsii), o o Estado vindo em au-
Cr ~i o te r demonstrado que os argumentos em xilio de suas familias, acoroçoava procedi-
quóJ se baseou a cowmissão da senado para pro- mento i~ual da parte de outros empregados
por a !"educção da verba, não procedem, e, nã~ pu blicos. Accresce ainda que essas pensões,
obstaute,tel'emos de soffrer a> consec1uencias d,_ sendo graciosas, não tem a equidade de uma
•·educção feita pelo senado pm• doul longos distribuição razoavel, o muitas vezes alio
anno~. mal applicad~s. Ainds. h:l pouco teve o ora-
Julgo que, p~ra terminar as considernçõ(\.~ dor noticia de qu•' se acha. em estado de mi-
q•B V. E:t. tão benevolamente me permittiu seria a id.milia de um honestissimo dese m-
fazer a Ji'l'Oposito do projecto que s~ discute, bargad01•, ~-~centemente fallecido.
ba.sta. dena.r bem a.ccentuado um facto-a <lepu- Não é possi.-el alias no estado proceder a
tll~ão mineira., quasi unauime, votou conll'>\ a rigorosa inquerito sobre a. justiça. desse• fa-
emenda, que tão de perto otrende aoa s~gr~doa vores.
in~cres;es da provineia qu~ nós ~emas o dever Como disse, o funccionario p11blico exerce
de zelar com~ seus m111datarios. Não pas~ou uma profus~o, como e:terce o medico, o ma-
som cabal protesto de nossa parte o acto da. chinista e outros, que apô~ uma laboriosa
outr.l ça.mara, por e~ta afinal oncs.mpaao, quo vida, succumbem deixando sua iamilia na mi-
tornou inferia~ a quota para o prolongamento seria. · Ainda m~is, os filhos dos empregados
da. i~ estr&da do imporia as votad 1s para estrada.' publicos têm até certa pteferencia para os em-
de 2a e 3• ordem das pro1·incio.s do Norte. ]Jregos do Estado, preferenda. que em igual-
Sr. presidente, n!!o cançarei & attenção da. dade de circumsbncias niio seria censura.vel.
casa defendendo o s11bstitutivo apresentado pelo NãO cr-··p-reciso, llOi'Óm, ostim.ular a procu1·a
Sr. Affonso Ponna. ao projocto do monte-pio dos dessa proftss~o, cujas inconveniencias o orador
empregados d:\ .os.tr~da do íet•ro, que se discute. aponta.
Eu creio que, tmcumdo um systoma novo no No projecto q_ne s 1 discute procura-se obvia.r
paiz, o Sr. consolheit·o Penna prestou um rele- eas~s inconvemenlos, concedendo-se aos em-
van tis!imo serviço ni!o sóment~ aos cofres pu- prega-ias da estrada de ferro D. Pedro li um
blicas, mas tambem aos empregados d&quella. monte-pio, systema succedaneo do_ de pensões.
estr11da., e estou certo de que o sysLema ahi Aind1 assim seria prcfcrivel que o Estado dei-
p!·econisado em breve tempo será adaptado ge- xaSJle a iniciativa a esae$ ernpregad~s, dispen-
r.tlm~nte com grande va ntage!Xl p~ra todos os sasse a au~ tutelb.
interess1dos. A idéa. do projecto é o:s:celleute, mas sem a
Lou vnndo, pois, so meu illustre com provin- in .,.erencia dos poderes publicas, de que muitas
ciano, que mais u.m assignalado s~rviÇ{J ácabà ye~es têm resultado io.convoaientes para essas
de prestar ao pliz, termino agradecendo á associa.ções. . .
V. Ex. e á casa. a attenção com qno me honra- Cita o orador o exemplo do mon.te-p10 dos
ram. Tenho concluído. servidores do Est~do, que_ lX'r ~lculos mal
(Muito bam; muitobem. O orador éfeli- feitos, ou por erros do admll11straçao conheceu
quo não podia p.;.ga.r iutegralmeute as pensões.
citado.) · O Estado çorreu em seu auxilio, conceden-
O Sr. FeliciÔ dos Santos, tendo do-lhe muitas loterias em seu beneficio. O
dado ulguns a p<Lr~3 no noll:e _deputad? por monte-pio geral acaba de se manifestar no
:Mims autor do proJGCto substitut•vo,recaa. que mesmo estado de insoh'abilidade ll a sus. dire-
o seu pensa.!Xleuto não houvesse sido beiXl com- ctol'ia, de aceôrdo com os instituidores, viu-•e
prehendido, e seja. mais ~3. ~ez v~e~ima de abrigada a red12.2ir as p~nsões. São dons typoa
apreciações inexactas. E , porem, dmsa. s.~J. do a.esocia.ções, U1DlL sob :t tutela do Estado e
oxterD.!ll' sempre com franqueza sua optnlao outra dirigida pelos seus proprioa intereasa-
qu3lquer que seja a apre~i<~ção que ella poss~ do.s. No primeiro CllliO, a intervenção do Estado
v. v.-6!3
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:54 +Pág ina 26 de 28
cJm a emenda :~.prcselltada p~ lo Sr. Martim F:~! Iam, com cauS) pa.-tieipada, os Srs. Bar:io
Feaucisc~ (nrojectos ns. H 8 a 121, 148, i50. da E~tanci:J., Cantw), Coelho c Campos, Candic1o
239,240, 246, 247, 2GL 262 <l 270 de i83~ e de 01\voira,·Carual'fl"O, Castcllo Branco, Gotne>
311 de iSIIJ, creditas aos minist:•rios do im- de Cast1·o, Ignacio Martins, J orio C,ctano,
p ~rio, justiça, gu~rra, marinh:~ e agricultura). Prisco Paraíso, Paulino de Souz:~-, Pereira ch
Eleiçiio da. commiss:1o rcquorida p~lo Sr. Sih•J, Silva M:afro, SJlustiauo o Vianna Vaz.
Dnqtte-Estra.d<\ Teixeira. l?altam, sem causa pal'ticipada, os Srs. Al ·
DisctBs<io unica das eai.,nd ts do sen lllO ao meidaPereira, Antonio Pinto, Alcoforado, At·is-
orpmcnto da receit·l geral do imperio. tide~ Spinola.,Bnrâo de An~dia , Barão do Guahy,
As ma.terias designadas para orde01 do di:t 24 Bnrilo ãe Ara\.agy, B~z~rra de Menezes, Cru•,
tanto na i • como na 2• parte. F. Belisario, Ferreira Via nna, Lacerd.L \Ver·
neck, Montandon, Mac-Dowell, Pereira Cabral,
Lwant:\·Se a &1s>ão :ís 4 Jf2 horas da. tarcl•!· Peretti. Thomaz P ompeu, Scmza Le.~o, Silva
:Maia, Vaz de 1\Iello e L'lhôa Cintt·a.
E' l idJ, posta em aiseussJo c approvada sem
deba.tc a acta da aesú\o de 23 de Outubro cor-
ACTA !>.\ 85' SP~-:\0 ll>i 24 DJ': OUTUlJRO !>:E 1882
rente .
PresideM ia d o Sr. Línta Dtta:·te o
S!l. i• Si!Cl\ET.tr.IO dà con~1. do seguinte
lJu. 1uG-Es \rada Tcixci::o , l(IJdolpho l!nnl-r'. Ju.·· O eng1uhoiPJ Hugh \Vilson r~quc1' a est.l.
•1uim T:o,·:>rC$. Ft•:>n" i~~ S0:lr•!, At•auju l'itLh ·, o.u:,;ust 1 c nn ' ~' 1 ' fUI) :;~j~ \l\llorh:>.do o govcruo
l:ul!tõc:;, ~l.~rtiuho C:JlliJtgcm, C:~.rlo;; AflOII.>~>, para Ih-, cc u •:·Jd~r. o:t coUJpanbia por cllo a
ll.oalca<lc 1•\:;uciril, T. (!.. ur ioJII<:B, Cn,;L,o Pi1tlo o oraa ni.:..:J~. IH·idl u.)c - f~·J· 3 •) ot!!O.~s c g:u-:1ntia.
[~.;li:;l.J<lrlu :, de juN, do! 5 ?;o, d ut·~ul~ 15 anno3, sobre :1.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:55 + Pág ina 2 d e 32
O mau req uer·imeli to, pot·tanto, ê o seguintc i85 ve~so, os 'lu esitos O'Cl"iptos e propostos pelo
(L§.) juiz dc"direito ao jury de sculença, as r<lS(>OSt;~.s
Mandando i mesa este requerimento, l"O!;O da.das pelo m·•srnoj ury e. finalmente. a seu~
a-inda a.os meus noll~~; collega& que não peçarn t~nça proferida. pelo juiz de direito, p3la. fórma.
a palavra sobre ellc, porque, como so1bam e teol' seguinte :
SS. E Ex., a discussão ficaria adiada. Quesitos.- Primeiro.- O réo Jo.•quim da
Sih•a Fcnlandes, no dia iO de Novembro de
E", entret;ant), d~ cónveniencia pal"" todos 1876, m:t t ou o S·3U escra•·o PedL"o, no interior dA
que o meu requerimento sej~ d•,sd<?. j:\ apl?rO- casa de sua r esidencia ~
vado, porque, si os factos r·ehtados não forem Segundo . -0 reo corume ~teu o crime caro
vcJ"dadeiros, o n.ccusadü terá occasião para ai; uso da confiança nelle po~ta. pelo assassinado "I
defender-se complet:tmente, e si forem vet·- Ter·c~ir-o .- O rêo comn1ett~u o facto crimi-
dadeiros, todos os collegas tem igual inter·es"e noso impellido por motivo Te;:_rovado?
que eu ern que ~e faça justiça, castigando-se Qaarto.-0 réo commetteu o crime eom pre-
Cl"imiuosl)s. (Apoiados.) m edit:tção, isto ê, <! ~correndo entre o mesmo
l\f..ndo tambcm :é 1aesu a p.tl>lic.~- !"ôrm\l. d:t cl"Ím~ e o desígnio de pratical•o mais de 24
decisão do jury, para qu' o Sr. ministJ·o t!a horas~
justiça e a camar~ a possam apt·eciar. (Jluito Quint.o. -0 ré o commetteu o crime com ser-
bem•• ) preza"?
Exis~ e m circumstancia.s aUenuan-
Vem :i. m~S3, tido, ctpcie4o, posto em dis- LesSexto.-
c a favor do râo ?
cussão e sem debate ~pproYn.do o seguinte Setimo.- O jury reconbece ter o réo com-
mettido o crime e~n defesa propria o"u de seus
Requerim.ento direitos~
Oitwo.- O rào para assim defender-se teve
~Rqueiro que,por intermedio do miuist<lrio da certeza do mal que se p ropoz e v i ta r ~
justiça. se peçam, com urgencia, ao governo as Nono. - O reo p~ra as<im defender-~e teve
seguintes informa.çõ3s : falta absoluta de outro meio men s prejudicial~
i.• Qu"l o estado de segurança indho·;dual·na Decim ' . - O réo "ssim defendeu-se. sern que
cidade do Rio Pardo, província de Minas Ge- de su~ pa1•te ou do. pnrte da sua familis:' hou-
raas~ · vesse pro~·ocação ou delicto que occll.sionasse o
2.• Qual a ing8reMia d? juiz municipal, bá- conflicto?
cha.r~l Victorino Antonio do S~<crnmento, nos Sala das sessões do jury, em Santo Antonio
factos criminosos que alh se tom dado~ da Barra. 12 de ~'t~rço de 1878.- Victorino
3.• E' eX!lcto ter ostado naqtlella. l<\calidade o Antonio elo Sacramento.
criminoso N eco, principal n.utnr do assalto à O jury, depois de haver d'entre si nomeado,
cidade da Janu,.ri1, send,o acout~do pelo ne:to· por %crutinio secreto e por maioria absoluta
cian~ Qu.in.to Antonio Leal ~ ostcnsivame11te de votos, o seu pres1dente ~ secretario, da l&i-
protegido pelo referido juiz municipal Victorino tura recommendad a. pela lei e mais fol'mali-
Antonio do S·•cratuento. que o acompanhe>u em dades d•)sla. respoudeu pela nlaO."Íra seguinte :
uma excur~iio a Salinas'! Ao primeiro qnesito : sim, por unanimidade
Sll t das sessões. 24 de Outubro de 1882..- de votos. O réo Joaquim da Sil~a Fernandes,
Affo>t•'O Celso l~.<nior.» em o di~ 10 de Novembro do a.nno de 1876,
matou s•u escravo Pedro no interior da casa de
Publica·fórml r. que se ~·ef.J~e o o~aJor: sua ~esid~ncia.
« I!lrn. Sr.juiz municipal s• •ppleate arn e:s:e\·- Ao segundo : não, por iO votos. O réo não
cicio.- O tenente co?on ·1 Rezinaldo de B~bo comn10ttcu o crim~ com .~b ase de eonftança
Peçanha, para fins convenientes, precisa q lle nalle posta pelo as;a.ssin:tdo.
V. S. se digne or.lenar. por seu respeilwel des- Ao te~ceiro: não, por unanimidade de votos.
pacho, que o cscrivào do jnr·y, re1·endo o pi'O- O rtio n:io co.nmelteu o facto crimin0so im~
c%so crime in~taurado contl"l Joa111im da Silo> re1lido p o:· molivo reprovodo.
Ferna.ndes, lhe dtl por cGrtid·io ao pé <leste, ,e,·l•o ,~o qum:-to: sim. por una.nim'dl'de de volos.
àd "•J>·Inmt, os quesitos propostos ndll jui7. de O réo. sim, commetteu o crime com premedi-
direito, as respostas d~da~ pelo jnr)' de sen- tação. i•to <i. rleco,.reu ent"e o mesmo crime e o
tença e a sentença 1·of.·rida polo juiz le ,li- dc,ignio de pratica.l-o mais de 24 horas.
l"eito no segunilo julgamento do referi lo réo. Ao quitllo : •im. por 10 votos. O réo, sim,
- Ne~te~ t'~rmos, o suppllc3-nte p'oe a V. S. comruetteu o crinl ~ com sorpr-eza.
deferimento.- E. R. M.- Req;,aldo dq Babo A o s•'Xto: sim. por 10 votos. Existem cit··
Peçà;~/za. - Despacho : Dê~se.- Barra. 16 r·nmstancias attllnuanles a favor do réo; em
de Abril de i881.- J. O. Yrf. Mb11.qucrgt<r.. virtnd e d art. 18 § 1° do cod igo crimina.l.
-Pg.-N. 1.-Rs. 200.-Barr.l. 16dell.bril Ao sctimo sim. por 10 votos. O jury r~co
de 1881.- .·L NG~es.- JI . .1lr~;. uheoe te~ o réo commettido o crimo em defc~
Hermano Alves Pereira, es··rivii:o utJ jury ~ _propria de S'3U dÍI·oito.
das ~xecu~ões ~~·imin,es, nest:<. ,-ilh J,,, S·•nlG A oitavo: aão. por oito votos. O réo nlio, ps.ra.
Antonio da Barra e seu termo. por nomeaçii:o Jssirn ild••ndcr-sP., teve certeza. Jo mal que se
na fó~ml'. da lei, ele.: Certifico 'lue, om cum- propot. ovi lat.
primento ao de•pacho retro, revendo os aut~s Ao nouo: uiio, J>Or oilo valos. o reo, não.
cl.'ime~ de <J.Ile fa.~ menção o pe!tcionario. em pll.ra a~sim defeniler-se, ~~·e últa ab30luta
sua petição retro, dclles con~b. à folha i84 aié de outro meio menos projudicia!.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:55 + Pág ina 4 d e 32
Ao de cimo: sim, por unanimidade de votos. No Dia:tio O!fie ia~ não se acha o meu
O réo, sim; ~ssim defendeu-se sem que eh sua nome, não fn< mencionado nem como vivo, nem
p\l.rte ou da parta da sua familia houvesse pro- como morto (:riso), e um amigo meu foi procu-
vocação ou delicto que occasionassc o con!licto. rar-me no necroterio (Risadas.)
Sala Mcreta do juty de Santo Antonio da Ora, eu sou muito pequeno (n!ío apoiados),
I!ana, 12 d 1 J\lwço de 1878. -Exuperio ,Uves muito b.umilde. ruas não estou disposto a con-
Pereira, presidente._ Rica·J'rlo Fra>toisco de seutir que me supprirnam, e V. Ex., que é meu
Lacerda, secret:•rio.-Joo<o Ba,•os de Ji'ígt<ei- amig() Yelho, deve dal" as providencias pa~a que
redo.-Jose de Faria e Silvrt. _ Ma:r.imin' ,, minha reciam<çãç, sej::u~ttendid~.
ele Souza Ribeiro.-llftWim.iano Ma1'CeblinQ O SR. PRE2rDENTE;:-A. reclamação llo nobre
da Gosta. - }.fanoel Om·doso da Sil- dep•tt do sor-Á tomala na devidil. cnnsideração,
ueira. - Joaqui·m Jvse do Carmo. - Vi- mas parcc~-me que haengauo da parto do no-
cente Xa,ier DufJ.rte.- Aurelirtno de S o""" b1·n deputado, porque o seu nome e>tá contem-
Ormundo - J,se }l[anMl de OliveirfJ..-.-!.n- pla lo na acta.
tonio Jose A~ves. - Em coufo,·midade d •s 0 Sa. J. PExmo:-Mas nãc1 est§.no ])iario
decisões do jury absolvendo o réo 'Joaquim Offic·ial ne 1u eotno vivo, u·~m como morto. E isto
da Silv~ Fet·nand<lS d:t accusaç:1o que lhe e um descl.lido; ji ou~ro dia me deu como tendo
foi intenta.da, mando que, findo o pro.zo legal, faltado com caus~ não p-•rlicipada, quando fui
so. lha pa$S& o con1petcnt~ úlvar:i., afim J.c ser um dos primeiros a chegar,
solto, si por al w•o estiver pceso a se lh de
baixa na culpa, pagas as custo.s pela muuici- O Sr. Matta ~:la.chado (1° secre-
palidade. -"' tario):- Não se achando pees ~ nt'~ o Sr. 2° se-
. cretario eu respont!erei por elle.
Sala das se$sõea do jury, em Santa Antonio, No authographo quo acaba de ser apr>rovado,
da Barro, 12 de Março <le 1878.- Viçtorino vó-sc que r.omparacernm ã 1~ chamada: (Lê;)
A~ttonio do Sacramento . Nttda mais se con-
tinha em os meneio nados quesitos, suas res- O SR . .1. PE~mo : -V. !Sx. leia o Diario
postas e a sentenÇ9- do juir. de dit·eito, que fiel- Otficial.
mente trasla.d 'i dos autos ori,:inaes. aos O SR. Mnu MACIUDO (1° secreta•·ia) : -
quaes me reporto. nos 16 dias do ,:,ez de Abril Isto é erJ•o do revisão.
do anno de i88L Eu, He~ma.no Alves Pet•eirl, 0 Sa. J. Pzl<mO: -Si não foi v. Ex .. fui
escri"'ii.o do jury, que o escrevi, conferi e as- 0 Diaria 0/ficíat que mo. supprimiil. Eu peço
signo.- H erfaa>lO A.lva.,· p , re;rrt,- Tew para a V. Ex. que tom~ providencias contr., 0 Dia-
o setlo fls. 2 de certidão.- Bar,·a. ira supm.- ri .o Offici·ll.
O escrivilo, Al,es. Pagou. de sello 78)00.-
Al,es.- N. 6. 4.00 rs. P:~ogou 400 r·s.-Bar,·a, O :Sr.~Carvalho Rezende (pela
i(i de Abril de 1.881.-A. Nev~ s.-lo!l. Al"!les.» ordem ) rr~·qu ·r UIUll. urgeneia-de 15 minut~s
E' igualmente lido e posto em disctlssão, a para, n~ 1• se8são, fund'lmflnt~r um_ requen-
qual fica adiadn, por haver pedido "polavra 0 menta l'~lativ~m~nto a negocios elettOrll-e8 da
St\ Ratisbona, o seguinte . sU,a provincít~.
E' ap~rovad~ a urg-cncia.
O :Sr. :Seraphico AgJ·.tdeç() á
camaro. a 1Jen~volencia COB1 que rue concedeu
Roqucir() que Slljarn pa<lidas a.o mini•tct·io do esta ttrgencia, :i qual sómonte recorri, porque o
imperio inf()rroaçõee sobre ns medid:J.s <iue c ncel'rt\tneuto de um(l. discussii:o privo11-me de
tomou ou pretende tomar, para debellar n. cpi- occup'l.l..'l tritmnn. em outra occ:lsião.
clemirt d:.~ variola, nesta c..~p!tal, vist() como nem l~u pt·eci•ava tratar da suspensão dos im-
ao menos ho. !'Ostos vaco in icos em todas as pC!· po~tos inconstit•tcioMes da provincia de Pel'-
rochi:1s e não funccionam diarinntente os que na.ml>uco. para tlefcnd•r-me rle um:\ increpaçi<o
exiatem, nas p(tblic~çõos officinc;; não n'm <ic- 'l ue o nobre deputado paio 1• ,\ist•·icto da mes-
claraclos os pontos em que funccionatll Ms pa- ma prol'incb fez-me, quando aqtti discutiu &
rochia.s onde já fo1·am estabelecidos. receitA g etnl d() iznverio. .
S. R.- S:oh d•s sessões. $1 de Outul}ro de S. Exc .• inferindo uma consequencHl. for,.a_d:~.
1882.- Duque Est1·ada Telveira. e ina.dmissircl. uc uma phrase, jl()r num
artui pt·of,:rid ~· " pl'Oposit~ ~" dil.a su~pe~
O Sr- Du.g_ue-Es:trada Tei- são, não cogttou que sua _mJ~sta apl'ect~çao
xeira (pela Ol'dem) ped~ que O SCU l'Cque• podia comprometter-me e lndlspol'-me com o
rimento apre$cntado hontem s~ja discutido sem commereio da capital de P ernainbuet>, corpo-
prej uizo das u~genciaa j ã concedidas e da or- r!l.çlí.o importante, a quem estou acostumado a.
dem do dia. tributAr a devida. homenagem e ucat~men to.
E' approvado. (!l.p~iado$.)
Apent~s o nobre d~pt;~o publicou o se~
O Sr. J. Penido (para tmta t·ecla- di•curoo, onde allu~Jo a dtta phrase,, resolVJ
mação soln·e a acta):-Sr. presidente, ha sem- logo r~sponde~-lh.e, defender-me e tr.1tar do
pre nesta casa um su~urro tão graude que não assumpto. . .
pude ouvir hem V. Ex. submetter :i. disl!ussão Não queren:lo rBcorrer a u rgenctas, eu
a acta paro fazer uma reclam~ção, por isso que a~uardava uma opportunidade apropriada par:-
a ;ICt.'l. de hontem supprimiu-we (Riso.) t~ fim ; e esta appnreceu-me no. d.i~cussfío dú
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:55 + Pág ina 5 d e 32
projecto so~re .revogação _das leis l?ro,:incia_es, O Sn. Jos}; M.mrANNO:- Não 9-roiado. O
por inconsllluctonaes, CUJA rnaterta tmha m- commercio de Pernumbuc~ pede apenas, pro-
tima Liga~ão coro a precitada sttspen!!ão de im- videncias para quo o colloquom em pé de ·
postos. _ . ig-u1ldade.
Estando ~ntao para entr.1r na. ordem do dta a· O Sa. SEnAP!IlCO : -S. Ex. concluiu, por-
3A discussão do dito projecb, dirigi-me á mesa tanto <]Uc nós na\·iamos desacreditado o com.
c pedi com antecedencb, que se me insere- mcrcio de Pernambuco, qualificando-o como
\'esse na devida occasião ; mas aconteceu q a e, pel"lurbador da ordem P"I'U"a,e que nôl :~.-«sim
f uando se ia abrir a discussão s~bre :1 me~m:~.
1 h:~.yimnos dirigido iquella respeit:~.vel elMse
ma teria, indo eu vel'ificu• si tinha sido atten- uma m·!JUiç<íO in(unrlad(l, off'ensifla c inju.-
dido o meu pedido, vel'ifiquei que a mes:~. se ·,.;osa.
h:>.via esq_uecido delle, c ettcontrei-me prece-
dido na inscripçlio por dous oradores. O l~!t. MA:>~OE!, PoaTELL,\ dà um aparte.
Previ, desde logo, que n:'io podia tomar parte O Sn. SEnAPtuco : - Tenho aqni as palavr"'l,
lU dita. uisctl~l>ão, porque o. c :lerido.de que se
qu1 J!~sso a ler. do di·;curso de S. E:t.
exig-ia, p:~.ra que M decidisse tal ma ter!a• afim
de chegar a tempo ao senado, er:>. motlvo Vl>- « Eu tive occasiii:o de ouvir·o St•, preside11te
lioso parn. .se me pri 1':1~' de fallar sobro o a.- do coaselho,qu:~.ndo lnlel'pelhdo nes\:. c&mn.ra.,
surnpto, como aconteceu. dizet' q uc a ordJw puiJLicc~ corrh sério perigo
Inscrevi:tn~,depois, p~1·n a discussão ele forças
na província de Pernambuco; que por isso tinh~
<te mar, porque essa mMeria d,t larg.t margem elle transmittido :\O presilentc daquella pro·
vincia o telegr~mmfl. em ~ sposta :ta aqui pu-
l)ara um amplo debate sa'>re toW\s n.s quc;-
tõ~s quo podem entender com os inte~esse5 ge-
blicado ; c qne, porLanto, o se11 acto era. jus-
ra.es do paiz ; mas, como sab3 Y. Ex., não tific;tdo como uma medida de sa1va.ção pu-
o])sLante essll. mn.teria ter cstll<lo por divers~s Llica.
ve2es na. 2·• parte da ordem do dia, até hoje « Senhot·es, si assim fàt'a, seria. preciso
não entrou em discuss5:o, nem entrara mais na concltli•· que o commercio de Perrumbuco erll
presente sessão. lJerlurbadorda ord~m P"Hica; e só assim po.!
Nessas condições, Yi-me forçado n. pedir estt\ <leria ter UJl!ica·;lto o apa1·.te qtte e1tlão ot~l>i,
u~gencia, bem a meu peza.r; e ei~ n. razão por de qu.e, si por·uenlura •~oTo fôran_ sus1Je1lS<iO d"
que me acho :~.gora nn. tril.mn!l, almsanclo d:>. lei, te1·iamas mna canjlagraç,To na llrO•
attenção da camat•a (mt!ÍlQs nito apoiados), .,;,tcitt.'l>
t·1rde e a más horss, e q_UJJ.nclo o 11arlamento Mais adiante o nobre :leputado assi•n OXI.Id-
cst.á. prestes n. encert-ar-se. mi11-se: •
Quando o nobre pr~sidonte do conselho com· «Como le,·oa o illustrJ presidente do consc-
municou ú camara .. C!u~, em virtude de uó\ te- lho n dizer-nos rjue :L orde!U pllblica est:wo.
leg-ramma, exp~dido pelo presidente de Per- séri:uuente comprornelti<Lt ~Como fliz-e•··sC qtte,
nam'luco, em r1ue lhe consultsv:~. se devio. e;::t- si pa>·o!mltlra a go-oerno nii'o tivesse lll'alicarlo
pregar n for~a para a cobran~:.a dos impostos n rtdo que praticou, ntj~ tariamos uma cou~
provinciaes so~re generos de importação, o f7arJ1'uçlio na]lJ'Quincia ~
que po:leria. provocar conflictos, havia ord0- « E feli1.mente para mim, c feliznt~nte p~ro.
nado~ s11spensüo clD cobrança, eu dei um aptlrte 0 commeNio d~ Pernambuco, e felizmente para
nestes termos pouco mais ou menos : - antes minha província, posso neste momento com os
isso t!o que ?.Wut confiagraçilo mt ·cnpital, documentos, que exhibi, moill•ar quanto foi
Nã~ me leinlJro, precisametlte, dos termos do in('r,mdada scn.Zo offensiua c iajtcriosa, a ar-
1:1.1 !Lp;~orte; elle aahin transcrip\o no oxtracto guição que aq"i om>i. "
de um dos jorna.es tl~ grlinde circulação' nli\S Ell desajara saber em que iet·meneutica se
estou maito bem l!lmbrado que empreguei o fundou 0 nob~e d·óplltJ.do llat'a dar semelhantG
termo-confia.qraÇãQ.-po.lo qual o nobre depu- · ,_ - • · ha ,_ ,
tado fe~ tant.o ascarceo, e l~vantou t.auunh~ c e-rn terpre~.açao as mm s p:ilavt•as, ou an,es
leuma. •1ue re_rras de logica. o habilitarão a tirar taes
con.sequencins. Ninguem é mais competeiüe
O nobre dep11tado, procu1·ando t1lvez uma para explicar as minhas p~iav1·as do r1ue eu
oecasiio ou I!rete!:tO paro. fazet· um cumprimento proprio. Pois o di~cr eu quG, a suspensão dcs
:10 commercl() de Porn~mbueo... · impostos inconstitucionaes de Pernambuco, e vi-
I
O S:t. MANOEL PoRTELLA:-SalJe 'lue n1Io p~e- t~v:t uma confiagrn.çào na 'ro~in~is era ~o
eiso de pretexto para cortejar a quem que~ que ttvo para q~~ o nobre d.,puto.do_d aht C?nclutsse
seja. Peço a palavrJ. para uma explicação que se quahfica,•a. o commercto de mmba. pro-
· pess~al. vincia como ]liJrltci'U•.Uiol' de o1·dern public(< ·~
. Eu não quiz dizer s ~não 'JUC a questão de
OS~. ~.l>RAPIIICO ·-·.:·entendeu q~e O acto do taes impostos tinha ~SsUmilo t:J.es ptOpOl'·
Sr. ptestdente ~o con,elho, o tele.. ramma ou, ções, clln. estava tâJ incandescente, e os ea-
consulta do Pt:esulento de P~rnambuco e o meu piritas tio inquietos, que qu olqucr violencia
npsrte, fornec1am-lhe enseJO aza.do para esse da forçn public:J. pa.ra. effeotu:.r a. cobra.nç:J.
fim. seria lllQti\'O jl:t7l. mGdonb.cs con!l.ktGII c
O Sa. EscaA.Gr<or,u TAUNAY : - O com- grande3 eo:nmoções, a.~ r1uaes o pmprio com·
~ercio de PerMmbuco rluel' governar o impe-1 mercio. ap~znr do sua indolo. pncinca o J•ccln-
riotodo. ' maÇiíe~ J•espcitosa.~. n1io poderin sopiL"\1',
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:55 + Pág ina 6 d e 32
O Sa. Pa:~~sm:&.'ITE con;ulta " ~:mara e esta )lre_ço com o das outl•as. pr.:~.ça.s, o que concor-
:: concedo a urgencia pedida. l'cma por certo ps.ra .que elle fosse definhando e
O Sn.. SRn.u>mco :-Pravejo, Sr. pre:.idente, deeahindo 1100 o seu :tnniquilintento .
que não ter~i tempo de dizer tndo (luanto pre- Ora, St·. presidenta, .bem . se ve quo seme-
tendo, porqu' Neonhcço a nccessid:1.de. do lhallte situaç.iío não podia ser s~otisfactoria, nem
tl'atar-se de outros assumptos import.:lnles, cuja ser :~eeita com calma e pbtcidez pela. populac;ão
discussão en não devo.re~rchr. c commercio de Pernlmbuco. Impostos incon-
Ao procedimento da assembléa p~ovincial se stitncionacs; qne. alóm d~ aggravarem os pre-
podia ~pplic.ar o caso elo al)ysst{s (ll/ysm ;;t ços de todos cs· gcne;·o.>, cn Lorpeciam :ls rela-
in"ocat. ções conunorciaes, lançnvam na oscillaçã:o c
Depois de ~cs nrros J.ançou.-se n~sse plano incertez::ts as transacçces com as diversns prn-
i nclinado do· imposíçõe3 \'O:tatorias; passou ças . do lmperio, produzindo um verdsdeiro
depois, ·e em detrimento d:1 industt•i::t nacional; c.'\has, não podis m ser supporLados COI]l resi-
a crear impos:os sobre a import::tçil:o até <los g naçlio. O commcrcio tem constantemente rccla-
praprios productos do paiz, est·lbel~ cendo assim mndo; e o.pcr.ar de uão serem recentes, ainda
uma. riv~lidad~ entre as 1'1'0\'inci<~s, um choque o commercio c. f( popul:l.ção niio se pu<leram ·
e guerra 'de interesses qlle perturbava a bo:J. Mostumar com elles.
h:lrmouia, ·necess:.ri3. i• provinc::J.S entro si, O SR. GoNÇALn~s FEn.ruu·B.A:-No anno se-
.. é imprescindível pam a m:mutenç:.loda integri- guint.e :~ creação desses impostos, o commorcio
d:de do lmp erio. (Apoiados.) concordou e applandin ~ mediá:~.. . .
Por exemplo, ·:. província de Pern:~.mbuco, O SR.. S:r:nAJ>li!Co:-Sem duvida, porqtte dos
querendo p:·otcger uma fal>riC<~ de fiaçã:'> de males se d.ve preferir o menor ; mas sempre
teddos, que ha na capital , c'eou um imposto t•econheceu qne os impostos eram inconstitu-
forte sobre o p~nno de algodão d~ Bahin, muito cionaes, e as J'eclamaçl5es nunca..cessaram.
consumido em Pe•n~mbuco, sem attender c1ue
a BahiA podi:\ us~~or de ret.~liação quanto 11os • Ainda no anuo pt·oximo.:.:p~ado o jorna·
productos de p roeedencia pern:>mbncana. lismo da proYineia p11blieoucuma;longa, Ecírie ·de .
artigO'> por iniciação do commercio, nos qlL'l.es
. O Sa • . GONçuns FK!UlUllA :....:.E as. ass~m tratara. de taeõ impostos, úiil '-pcii· um, e demon-
bléas prorinciaes unanim•!s, c1ne se sueco- strara á todn evidencia que elle5 não só eram
deram • porque não re,·ogar;:~.m esses im- inconstitucion~cs e ve~a.torios, .como ainda pre-
.postos 1 judic:.va.m as pr'lprias provincias,cujas rendas,
O S11. •. SERAPJUCO :-Eu estou histori an:lo os crescendo por um momenl!.> forçado, haviam de
fn.ctos e n lio me occupo com recriminações po- il• definhando par<> diinte.
!itiCIIS.
A Bahia a ssn tn!'no lan~ou impostos pesados
o SR. Gcixç.u.n::s FiÚÚU.ll\A dá um aparte.
sobre o nssucar turbinado de Pernambuco,. qu.e O Sa. Sa.~PHrco:~:i. disso, não <tn~ro fazer
muito :Ulluia p:1.ra a quello mercado. EssJ sys· r ecriminações ; . estou a. penas histori:indo os
tema de imposições foi abraçado por outras factos para delles tirar as consec!uencias.
pl·ovincias, que assim gu~r~ea.t\'\m-se mutun~ e
O commercio pagava., certo, taes impostos,
mente. mas co:.gido e sempre indignado. As rcclt-mn-
Os erros proseguiram. P rohibiu-se depois a ções e queixas eram constantes, quer na im-
ag~ncia. fis~nl da.provin~io. da Pa.rabyb~. agen- prensa. quet• nos meetings , e sempre que se
cia admitlida desde muttos anuas n:> cidade do otrereciam occasiões. Ainda este a.nno foi des-
Recife, medilb. e;ta que'sem dun rln muito pre· tribllido nesta casa um livro, onde se commen-
judic.wn os,direitos e·interesses <ta dita p::ovin- ta.\'nm ts.es impostos. · .
ein e dcsfs.lcaVá suas rendas. . • ,, .. · Est~ camara recebe11 rcprescn.taçlSes, e todos
JLÓS represo-ntnntes de PernambllCO as recebemos
O Sn. C,tnxmno D.\ Cu~H.\ :-Ap<~in do. . 1:, individualmente·. Isso prova que o commercio
O' Sa. S:EllAPtúco :- •. :pelo que a Parahyba, supportl!.va taes impostos, porque não tinha
)tara o9ter compensação do desfalque, usou meios de eximir-se delles. - .
tamben:i de.represalias, crEnndo n<~S suas fron- Estarom as cou.sas neste pé, quando foi ex-
leir:Js impostos,sobre os generos de consumo, pedido o nviso de 18 de Julho do co1·rente a.nno,
,1ue, procedent~s de Pernambuco, procuravnn1 o quê, mudande a face da c1ucistão, creou · uma
seu territorio, r.~ snltan1o dabi que os generos nov;:~. situação.
de impo!'t~çao estrangeira ficaram onerados Si1lto que m-:J falto o tempo sufficiente para
e<~m tres irop.:>stos -o get·a.l, o provincial e o investigar e apreciar as causas, por certo jus-
dcer~tad1 pAla Parahyba. tas, que deterlllinoram a expedi~.tio de tal nviso..
As t.':-:as, além d~ não serem uniformes n ~s . Antes delle, a cobrança dos ditos impostos
outras provinci~,eram mais elevadas na dG Per· era fac ilhna p~ra o :fisco provincial ; para is>o
nambuco, que, de mais l\ mai3, ~s supportsvo. prestava :1. repartiç.ão da alfaudega Ul!l· ~ urilio
em todo~ os generos de impor tação estrangeira, efficaz, sam o qua l :i arrzcadação s eria impos-·
ao pa.s>o que nas oatr,•s províncias ellas inci- sivel; por niio se t~r a..provinci:~. precavõão em
clin.m só em certa~ e determinada~ merCâ-· rempo para o caso de fall!!. do dito aurilio.
rlorias : · E~tas duas causas podero8as e ~erciam O imposto provincial se cob!'ava em faee dos ,
funest ~ · infillencia ··no commercio de· Per'- · des pschos; com que se pagava o imposto geral. ·
nambuco. que freava assim em, posi~.ão ·des- .Como o,imposto provincial se· fixava .{)m um.'\
igWll e infe_1'ior ao das outras provincia&, n!o po•·centagem sobre o producto do imllCl&to ge~
podepdJ, po:' isso, os seu~ s~~~ros competir no ral, c :uhceio!o est~ producto, o. valor <lo imposto
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:55 + Pág ina 8 de 32
Qual o cdificio, onde taes mercad)fias seriam I Cumpre-me; porém, &ntes disso observar qué
.. dcpositn.bs eom. segurança, quG e:s:c1uisse a.s .até certo temp:> ..a d~p11tação de· Pernamb11co, ·
falsüiea.çõos, trocas e até roubo> 1 Nilo .sei onde q11er a libe~al qu~r a conserv-adora, mantinha-se
se o encontraria.. ·· · . sempre uni,i:J., quando se trat.av:J. ·.dos iatcresscs
Aecresce· qué as apprehensões, que seriam da provin.cia.. Foi assim que sobre a questão do
muil'ls e diversas, por serem ~uitos os donos arsenal de marinha, sobre o melb.oraruento do
das merrodorias,ficariám sujeitas a um processo porto do Recife, sobre as tarifa.s das estradas de
demotado, oude se inquirem as pat·te~ e teste- ferro, nos sempre estivemos accordes e 11na- .
muuhos c·so pei'niittc a defello. e outrós a.·;t.os . nimes; foi-me, porém, doloroso quG llil. occasilio ·
O pessoal do consulado ainda seria. ilisutli- em que se tratava tambem de um assumpt.o
ciente para todo esse medonho e odioso serviço. magno, de nma ma.Leri~ importante, que inte-
Vê-se, pois, que, vigo,.ando o dito aviso,& co- ressva ao commcrcio e a todos os serviços da
branç~t. era o.bsolut~mento impossível, salvo si n~ província, . nós ·tive3semos ficado ctu
o governo quizess~ empregat· o arbítrio e avio- divcrgencia:.
lenci.a; (A~arte~-) . ~ q!lem n~s nsscgn:arà que o Sn. Go;\'ÇALVES F .EIUtEtRA dâ um aparte.
o commercto as.suttr1a tmpassw el, l'esi gnado e
, paciente ás ~pprehensões illeJrnes de suas mor- O Sa. SER.-<PHICo:- Mas vamos ver agora
cadorias 1 Quem de boa. fé p6de nffirmar que à. quem tin~ razão. A a11spensão dos ÍIIlpostos
vi'~ da e xacerbação dos animos, e de uma ai- era uma medida reclamada instantementl co01
\nação aftlict iva, não surgiriam de s~melhantea raüo pela corpora~.ão commercial; ora os nobres
violencias serias conftictos e scenas lamen- depu Lados pronunciaram-~e . aqui contra ella ;
taveis ~ logo moRtril.ram-se hosti~. a.o·is'"interesses de uma.
Digu e repito: o nobre presidente do conselho classe import:mte da pr<i~iil.cia. .
foi mui prudente e precavido, e inspirou-se. O Sa . Go::-:çuvEs ."'Fii~il~tB.A.:__; Não se·podia.
nll!! boas re"'rasda administração quando man- subscrever um acto i!legal. <; ·
dou suspender a cobrança dos ditos impostos, o Sa. S.etuPHICO:..::::··M::ll!:~ê'ifi: toio 0 ea.so ~ co-
ou antes. quando por eeu acto reconheceu que bran~.a dos ~mpoatos .,·era..\í'Fej·lldicial a_o con:i'-
uma cobrança regulá r era impossível. me1._.10 ; e.. 51 0 .acto do .governo ora 1Jlegal,.
O presidente de ·Pernambuco; testemunha . mais illegaes era.m os impostos; eomo inconsti-
oeular dos acontecimentos e achando-se no tucionaes. •
theatro delle's, teve toda a razão, foi ·muito bem . 'A saspensão dos impost.os opera.va um avul-
àvisado, quando consultou o governo, se devia ta.do desfalque nas rendas da provincia, a des-
omp~gar :dor~.a publica. (Apartes . ) equilibrava. todooseu·orçamenw: Nàs,libéraes,
· Diz-ee qu ~ o governo devia revogar o aviso querendo evitar esao desfalque, >OLàmos p~lo
·· de·18 de Julho, ·o que prova ·que toda a uiinhii additivo que p~oporoiono.va recursos para e~se
argumentação é procedente, estando elle em nm. ·c"'..ç
.visor. O Sn. . .Gosç.u.v.1u FE:à:azaRA.:-:- Ê · ;x;~ que
Pa~ ta.l revogação seria preciso que desap- não se declararam depois 8111 oppoai~lio, quaudo
pa.rccessem·as razões que o determinaram, as r-
qua.es· eu i gnoro, a credita-ndo todavio, que se- o ·governo retirou o . additivo ~ (Ha outros
riam >a.liosas e sem dnvida·'necessarias para a apartes·) ·
boa arr~dação e :fiscalizâção da> rend3.s·.g 3- O Sa. SERAPmco : - Isso G outra queatão.
raes, que o governo é.obrig:ado a zelar. Logo que a c:nnara resoh·eu discutir o proj e e!.o
A interferoncio dos empregados provinciaes da rcvogaçilo das l eis inconstitucionaes, ·era
na alfandega ~ dar logar a. abusos, e os mais prudente a<>uardar essa revogação, hoje
. despachos sabindo do a.t•ehivo dellá rstavam su- toda depandente ao senado. Espero entretanto
jeit.os af:>:lsificaçõe5 . .Apre•ento uro speéimen, que o governo niio abandono rã a província de
segu:1do UlfOI'tna.ções· que tenho, mas quc4.10 PerMmbtieo, e lb.e proporcionará. os recurlr.ls
garanto. · q11e sua sabedoria ditar-lb.é ; · ·
o imposto provirici al sobre eM é m:~is ele.;. ções Os nobres deputados hostilisando as aspira-
do commercio ·do Recife e votanio ao
· ya.Qo que o estatuído sobre chape' s ; p:j,ra pa- mesmo tempo contra 03 auxilias prov;nciaes,
·_gar-se im;:o;to inferior, acrescentava-se à 0 que e que pretendiam conc ~der á prGvincia
palavra clui ns syllo.bas pies· do Pernambuco, que pal'a· aqui nos mandou !
E, como este, quem sabe si ·outros \·icios e al- . Disse o nobre deputado, e esLe fi:> i o seo. pri-
teroções~ A alfs.ude~ não devia consent;rque meiro argumento, que a questão niiO era de
documentos :ficassem sujeitos a adnlteraçlies. P ernambuco e sim' de todo o lmp~rio; e acres-
Soja como fór, não creio q 11e o governo expe- centou que nesta parte tinha sido apoiado pelos
diaee o dito aviso, sem para iaso ·ürmaN>O em deputados de Pern.;u:nbuco, q •e r liberne3, .quer
motivos de ordem sup.c rior . conservad&res •. Desculpe o nobre · deputado. ·cli-
Tenb.o desta maneira ilrovado que a saspansão zor-lbe que o. meu respeito se enganou_. . .
<los · imp<istos · constituClonaes de P ernambuco Si o nobre deputado tivesse dito que a qllestio
era nee~ia. e que o presidente do coneelho era de Pernambueo e da maioria do lmperio, eu
nada mais fez que .reeonhecet·· essa facto ·. · por certo o teria apoiado,' m:J.s n11nt)3. encon~
.. . Agora permittir-me-á. o: nobre deputa.d~ que traria meu .assentimento, te.ndo o:s:cluido.,a pro-
eu por :minha v ez <iffcreça algumas. conside- · vincia que ambós rapreselll'l.mOS' ·· .:·
rações aos argumentos, com que S . Ex, justi- Naturalmente o nobre deputado ·~vo em vista.
fico11 a aua. attit11de em relação ao additivo dos dizer 9.ue o additivo , prejudicava .ao: re~to do
10 °/e destinados a a.u:riliar a.a proyincia&• . ·. ·Impet1o, embora f,.vora.vel a Pernambuco .
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 3010112015 10: 55- Página 10 ae 32
esgotado; rogo~lhe . <ille resuma o que tem :1. E~timari~~o poder dispo:.; de teinpo p~ra fazer.
· · dizer. outt·as considera.çõe3 e ·apreciar as que · foram
O SR. l!rL1..:-;0EL Pcl\Tl!:LU :- Vo~ conchir. feitas pelo illustre deputadJ pelo 2• districto de
· O que vimos? Foi o additivo remettidJ á. com- Pernambuco com ref~reneia á sessão extraor-
missão para. melhor estudo; a.pezar de por d.uas dinaria. da asse mbléa provincial. .
vezes jã havel-o cstudn.do. Dias depois o hon- S . Ex. considerou correcto o procedimento
rarto pres:dente do conselho, rniDI•tro da fa.- da assemblé1 provincial, mas entendeu que nlo
zend~ , 1uanifestou a.qni disposição do a pro· tinha sido, talvez, o mais conveniente aos in-
veit:•l-o para a r ..,c ·it• g~ral; no dio. se;uinte, t3resses da provincia. -
o
quando proferi discurso a que o nobre depu- O p rocedimento da. assemblóa provincial est~
tado sa referiu, tornei sensível este pensa- de ncco:do com o pensamento ma.nifestado pelo
mento ; deus dias depois, senhores, as àelegoo•J do governo o.o convocai-a. (Apo.ia.-tos.)
minbss s uspeitas se tr:1duziram em realida !~ , 0 presidente da proviocia. declarou qu • tinha
e longe do aguardar-se o par ecer ds coo.m~ssão, feito a e.onvoca~ã o para o di:t. 30 de Setem.·,ro,
era o :1-dditivo apresentad<> eo:uo receita geral e porq tle pareceu-lhe ·que a reunião devi:i. ter
como tal appro1·ooo. . lagar dep)is de ser de ·idida a questão pela ar.-
O que vimos ainda d epoís ~ O illus tre depu- semblêa geral : isto está. no seu relatorio. Con-
tado p elo ZO districto. na 3• discus3:io do pro- sequentemente, não estando então decidida a
jccto re'l'ogat.orio das l eis provi nciaes, apresen- q ue -lão, a aasembléa p r ocedeu de accõrdo ·eom
tao. um addit.i\"O ~outoriz~<io o · governo a ab rir o pensamento rlo presidente da província.
os ct-edi tos precisos para. as d !spezas provin- Ap~zar êla estreiieza do temp1, não póãs'õ·!lei-
-cia.?s. Ioquirido si o acoitava ou não o governo xllr de ler o pareeer approvs.do pela àS!esnbléa
guardou silencio, c foi esse additiYo, retir ado provincial, para que se . vejà qoe · ellà,.·téYE( uni '
na oecusião do. vota~.ão. · procedimento correcto. (Apoiados).
E o go\·erno declarar::\ q u~ n ão se conserva-
r ia eslr:tnbo à necessidode dns_provineiM , que Dissera.m as ciommissõea· (lê) :
nguardav:t ' ómente o momento em qúe o pro- « As ·eomtnissões reunid~s · de fazenda ·e or-
jP.cto revog-atOL·io ÍO'Stl ~ppr>V:J.1o pela camat·a; _ çamento e d) constitniçãoe pod?.reti, <lesempe-
pua <[llC iwmediatamo.nte viesse pe;·ante e~t' nb:mdo-!1 ' da nrdoa ini;umbencia que lhes
soliei~'\r os meios de supprir os (le(ic i ts p~o\·io. commetteu esLa illust~ada assembléa, Stlbmette
cbes. Aqui e na outl·a c=ar{l. foi. esta. a lin- :i s11a . criteriosa apreciação o seguinte parecer:
guagem do governo. . « llle•al o dic t.a.torialmente suspenso em parte
· Enlretan to ha quasi ··um !ll ez foi a pprovado a l.~i do" orçam~n to votada na. ult.ima sessão . or-
l)m :3a diséuSIJão.o pr(\jecto revogatorio, c o go- . diriaria, pa.•eceu conveniente'ao governo a con-
verno gua.rda. ainda silencio. E c{:1~,ndo a nobre vocação desta assembléa para d-~cret:i.r meioi de
com missão de orçam~nto foi interpatl&dll :t. res- fazer face ao consequente de{lc it, na. importsn-
peito, disse-nos : « .'l:guard~ mos ,que o or~ cia a pproximada do 1- 400:000$000-
menta da r ceita sejn vo~do, porque sómente
então, em n'omo do govet·no, poderemos indic ~r « Com effeito, essa convocação se fez por acto
~ a providencia a adaptar . .,. · da presidencia da província de 21 de Ag_ost.o
p~oximo findo,. de\·endo a sessão durl'r qumze
O Sn.. Go~ç.u.v:Es F ERREIRA :- ·Resi gnam-se
~
:to encer r a mento , da sessão à não vã~ p.'\r .t a dtJB. 4 Felizmente. ê recente a historia dos acoo-
opposi~lio ! Esta e qtic 6 a Yerd!ld ~.
tecimentos relativoe so imt~osto de. consumo
O Su . M.\NOEr. PoRTELLA : - E tomos espe- nes t:l. provincía, e por isso deve estar cll~ b lm
perado emb:..Jde . (Ap"illdos .) prei!lln lo a~ espiri to d~sla ill11strada. assem-
o,Sa. Srtl\APHICO : - E nós temos esper ado bló~ -
pelo proj ccto da revoga.~.ão, que cst:i no se- c A lei do or~a.mento em vigor;decretando em
nooo. (Ha outros apa.ttes.) seu.al't. f i §§ i •, 2•, 3• e 4•, o imposto de con-
o S tt. MA:s-ot:L PoaTI!!LU :-. Qonsequente- sumo sobre diversas mercadori a~, não fez uma
m~ nte,"o u~b:-e deputado niio f oi ··feliz quando in novação orça.menta1'ia, por quo n\.0 d~sd() . o
procurou coni!Urar o procedit;lell:to dos deputa- e::tercicio de 1~74--1875 que tal imposto figura
dM conservadores da pronnci~~> de Pe1·n uu- nas nossas leis de orçamento, e durante algum
buco. tem!}O assim aconteceu por instancias e ·com
Mas disse o nobre dejlutado, p ara tornar-nos o.pplauso do commarcio desta praça'
odiosos ante a provincin: « A r11.~ão q u e dóstes " Sem embargo disto, po;·ém, é ce~to que a
ele ser questão de confiança nunca poderia ser adopçào do imposto de consumo na le~ do OI' ça-
invocada. " mento em vigor, comquanto unanune~ente
Eu não dei somente essa t•azão, que seria por valada, nem por isso deixou de ser m&lS um
si bastante, dascl~ que o governo fez questão de resultado. for çado das cll:cumsta.ncbs em que ae
confiança, não pelo additiYo, mn.s p ela npprova- achava a. provincia, do que um fru.cto espon_ta- ·
ç:l o do neto da. suspensãll da lei. neo da adtlesão da. mesma. assemblea a esse un-.
En .disse que, quando toda.S as consideril.çõcs, posto. ·~ . , , ·. _ ·
que _entiio fiz, não fossem bastantes parijusti- " Inconstitucional ou inconveniente aos tnle'-
fi~:tr_ olloSSO voto, àquella seria su11icieç.~ : reases commereiaes a.e· nos~ provincia, .-ve~- .
Não precis1 insist ir sobre c.1t2 ponto . · dade é que tal imposto jâ Da. ultima aeBSie o~d.'t
\' _- E"-, Si'- presidente, pela s egunda vez naria desta- a.ssemblé!l. nio encori.tron mu1tos
c hama-me a · attenção para a terminaÇão do defellJiore3 e, ao contrario, leve a mais· solemrie
tempo, e eu niio _pos8Q Jeixar de o a ttender - manifestação d_e antipathia :,
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' . me do compromisso coutr>~hido com os mctts tius e Aragua.Ja,nas p~ovincia~ do P~rá ~GoY:a.z,
constitllintes. c pelos aflluentes do rio Amazonas, o TapuJoz,
o MndeirlL c o Marnoré •.
Esle dever é o de clmuar a Mteuçü<.> do go- Tratarei sómente deste ultimo, como o que
verno imperial p:\n, as circumst.ancias cxcepcio- .pód' s~r tal vez brevemente ·~tilisado. _. ·-
naes da província de :Mato Gro,so, as quaes não Sr. Pl'esidentc,' eu ~ppla:udt de to~o ~ coraçao
tem infelizmente despertad~ em uoss!ls gover- 0 additivo que veiu·do 53 nado e que fot hontem
nos o cnidado e o interesse que ·merecem. votado nesta camara, autorizando o governo a
Motivos ponderosos,que n:io VÕlll a pel~o m)n- dospeo.ler até á.. quanlb. de !50:000$ c~m c_stu.
cionar obstaram a que cu-o fizesse ma1s cedo; dos p~ra uma estrada de ferro, destinada a ll_gar
n:io·po~so·. porém, (lei:<ar de oh :dccer i voz da 0 Madeira ~.o Mamoré, e\•il:.:l.ndo as ca.choeu·as
conscienci:\. deste> rios. ·
Repr~seniAnt 1 de uma provinda pouco co11he-· Penso. COlll 0 r.obre deput:ldo pela. provincia
cida. e nem seínprê lembrada, pequena por soa do RiÕ de Janeiro, que encetou o debate sobre
pop~lação rar~ e diss~minada, e qaanto á sua as emendas i.lo senado ao orçamento da des),leza
preponderancian~ ba!a.nça.poli~ica, mas S"l:ande do ministet·io da fazend,, que necessar1o · e e
por sen vasto terrltoriO e suas Immeus:1s l'l_I!UE>· mesmo ur<>ente tratar· se, Itão só dos es~udos,
za nat:rraes parte integrant' d~ste lmpeno, a mas ainda" da construcção desta linha ferre!!.,
CJ.Ue porten~C ~eogt•apbicil. Cl }JOJiticamenta fal- que tãO pt•ofuudame~te i~t~ressa as nossas .re.·
!ando mas do qual s.e acha separada por exten- bl uba era na 'iCI
SOs de'ser'-·, tendo àl.iás faceis commonicaP.ões hções com as repu lCas. vua .. · ~; ' •
w. • dade, tempo de se conqutstar.;para o nosso ~a
com as republ:cas de. o.rigen; hesp~nhoJ:t, eu ~estoso e imponente valle do Amazanas_ o Im-
sinto, Sr. presidente, tmpcnos~ nec~ssidade. portante commer<iio da Bõliv:ia•. que ·-!1!': repu~.
e!llbora confie na actual administração, de blicas do Prata q u~rem disputar-nos. Acres-
e:s:pOL; à camarJ. e ao p::~iz e~.l;t siLuaç.ão a_norm~l, contarei : é tempo de se·a.brir para a nossa. lon-
c de_!)edir.aos podcr~s pubucos as proV1denc1as ~inqua província. ·de .1\fato Grosso um me1o de
e o l'emedia que a. mesma_siluação reclama. ~ommunicaçiio, que1 nos loJ'n~ il!depend~nLes.
AproYincia. da Mato Grosso, senhot·cs, nito daquellc de que hoje gos se_rVImospe~o'l~to da
pode de>envolver-se e prosper.lt', jamais ~oder:i. Pratá, o qual ofl'et·eco os mats gra.ve.s lnconve-
obter a seguridade de que gozam as outras nie 11tcs. E'. estn, no m~u conceito, umn das
suas irmãs e de que elb t.1.nLo. carece, em- maio1·es s~niio a maior das Ya.ntagens ligadas a
(1uantoniio se eetabelü.ccr pelo intericr do pa~r. essa lin:ha ferrea do Madeira ao :Mamoré. De-
uma ,•ia de commumcaçao m~lhorad:>, senao · mais, tornando-se por meio della possivel a na-
ferrea., -ao menos um desses meios de transporte, . vegação até :i cidade de ~tO Gross~ pelo:Ama-
de que dispoem todos os estados civilisados para. zoa"~' Madeira, Malllore e Guapore, e_ dist;tndo
suas IJrovincias as mais remotas, como tom a est!i cidade apenas 50 legnas da de S. Lutz de
ltussia p:tra a Sil>eria. . - . C:1ceres, até oilde'já ó frnnc~ a na-.:ega.ç.ã_? de.sd<?
Actualmente, como ningl!em ignot·a, tomos o 'Rio da Prata, uma :vez estabelecida, nao dire•
dons meios de commnnicação pãra a dita pro· nma. 1-ia ferrea, mas uma boa estr~d>l de r.od ~.
vincia : a antiga estrada, pelas províncias de gem entre estas d~a~ cidades, _tera~os_reah
Minas, S. Paulo 'il Goya~; qu;, atra'l'essa de_ ~ma zado umn grande Iuea: 'a commnn1caça.:> da
u outra e:.:trem:dade, e a nave@'ação ma~üima. 9aciado Amazonas· com a do Prata. .
u tlu'i'ial p~lo Rio da. oPrata e s~us nfllucnte$, o Sr. pre:;íden ta, n na..-<Jgação fluvial para. Matô
Paraná e Paragu:ty. Grosso pelo Rio· da Prata, inaugurada em 1858.
Achando-se a capital dn dita -pro\•lncüt afas- 0 ro;;tabeloclda depois a,. guerra do Pa~aguay
tada desta côrte cer~:a de qu:ttroce.ntas l~guas, em 18í0, foi de cert·J ·um progra.so real, um
· dM qnaes cen: habita..las sõmente por alg_umns vordadeiro melhoramento; mas este 11rogressoe
trilms de abongenes selvl\gens c por nn1ma~s melhoramento deixam de o ser, desde que esta
ferozes, compreh.endc-se quiio incommoda, mo-. aa..-e:mção ~c torn~, como yai >.C:Jdo, um meio
rosa e cl1Gin. de d1ffi.culdades deve de ser esta: unic~ e exclusiyo de communicaç1io, ·em vc~ de
communicação, ainda mesmo dcpoi'l que .~o meio 1n·oyisorio d n. que de1·e_rnos nos servi;.
construiram. as vias ferreas nas provinc1as do emquinto curamos da verdndetr.l e natural VIa
Rio, Minas e S. Paulo, que apenas attenuaram de communicação p~lo interior do paiz.
aquellas difficutdades. A estrada de ferro do !1-fndeir~ ao Mamoré
A navegação fluvial, comqnanto tres vezes não preenche e·ste desideratum.
mai~ longa, não podendo ser transposta em me- AqueUa de que necessit~os, de gra?de ~l
nos d) 23 dias, posto que offereça inoonvenieo.- cance estrategico. oconom1CO o fi~ance1ro, G a
tes de outra ordem, taes como a necessidade de que at_ravesoo 0 f!~a~il de lés te a o:ste· até as
baldeações, embaraços de alfandegru>, cambio de fronte 1ras d:>. 'BouVIa, como· a qu 1 os norte-
moeda· e, o peior ::J.e todos, a pass~gem p~r quatro americanos, em maior escala., reiliz:tram'em seu
pa.izes estrange1ros-a Repubhca. Or•ent.al,_a pàiz no c~rto espaço. de. cincoanno~. e_ que nós
Argenrina. o Pa.raguay e~ Bolh-ia, ainda. ~ss~m ainda uão temos, untcamente pot· fallcc~r-nos a ·
é hoje o meio d~_ commulllcação monos dülicil_,_ necessal'ia coragem. (ApQi(l([Qs.) .. -: .. _ ·
mais rapido e mais commodo que temos· com Cuinpr.:l confeasa.r, s~nhor~, que. o·goveruo
aquella. remota provinda. portuguez. qu:1.ndo o Braúl . r,ra uma s~p~es
Ha. oulros meios úe comwunka~~o mais ou 'colonia, cuidava mais set·ia.mentG das proVtnCl~
menos üupraticaveis, como 5oj:.uu, peló rio Tie- do inL~t·ior do quo .os nossos go\'crnos-cou~Ll~
Lli, na.proviucia de l:l.· Paulc•, pdosriosTo~a.n~. Luciunaes. ('1pQiaJos.)
Cà'nara dos OepliacJos · lm;:re sso em 30/0 112015 10:55· Pá gina 18 de 32
Hn !U!l.is de "um 9~culo que R(J.Uelle goV&l'llO E:;Íe facto ou ante~ este i'avé· atten!Mo já.
·..
eucarragcu, nllo uma., -mas.:'duas comm.il;sões · e r~ Conhecido .n o Rio ·da Prata, nesta côrto e
succe~irns d~ profissionaee·· de estudarem os uas províncias marítimas ; hojo :sol-o-ia pot·
·meios de pór a I)I'OVineia de Maio . Gt"OB$0 em toda parLe onle ae estende a rede. telegraphica;
maia facil contacto com o .Iittorãl. . entretanto as autoridAdes c habitantes ·de Má to
O Sn. Esc:a.A~l:IOLLl'l TAUNAY;-Um d .s n~~ Grosso, :1. quem mais inte~es~ava eonheeel-(),
me.Hlos foi Hica.rdo Fra11co dJ ,\lmeid.a ·Sorra . iguoravam-n'o cO!Jlplet.amente. ·
O Sn . .AuGUSTO FLl!!utw:-E 0 qu.e temos feito Qu.ando e comovieran; a saber~ ·
nós 'I ! Qu.asi nada, &imid:~s tenta.t.ivas. Ne>- Quarenta. dí:IS . depois as sentinellas do forte ·
meou-se unia ' commissão, que, sem conheci~ de Coimbra divisaram por entre os nevoeiros do
manto. das circlll!lstancias locnes, den_. parecer horizonte um . vapor. que julgaram aer o M a:r~
acet·ca de vario3 tnçadoa ; foi mandado a :Ma~o quez ele O!indtt, cuja demor3 já ds.n logar a
Gl'ó~;so o engenheiro tenente-coronel Pimenta serias cuidádos e in quieta~.õas ; viram, porém,
Bueno, qne, infelizmente, não ciJ.IXlpriu n prin- e.m · segu.ida oulrOl! vapor88: eri1.1i esqliadrilha
cipal clan~;ula. da.s inatruc~.ões <1ue l'ceeber~. parag-naya; conduzindo a. seu bordo forças dez
Tudo quanto temos não passa de rela.toríos, me- veze• superiores àquellas que, disseminadas
triorias einfoi·ma.çõea incompletas e deficientes. por dift'erentes pontos, gtuLrneciam a fl"On te ira·
P:1reee gue o govorno não ·se !!eha ainda bein e o distrieto do B:li~o. P:~raguay o eram apenas
compeu.etrado da necessidade desss.· via fcrrea., sufficientes para a polici~< do ' mesmo dis~cto
aliàs urgeu.tissi.m.a. (Apoiadas.) em telllpo·de.plens. paz . O forte resistiu heroi-
No.s circumstancitia em que hoje se achs, eamente; os seu> bravus defensores só o aban-
:MMo G~()sso é a11te 11• uma. colonia. do que uma dona!'"3lll qu~nM não· liao;Ül mais, · muniçli.o
província do Estado, c uma colonin em condi- alguma· · · ·
<;3es inforiore_s áquellas <:Jm que se acham em Cessada esl..t resislencía,nenhuma outra mais
geral a.s colom~~. a~s quaes muit-as se com:nu- se oppo;,;, nem poderia se oppor. A noss:.
ui~am com. a mãi pau·ia por meb do telegrapho lloti!ba n1to · embarnçou a marcha do inimigo ,
electrico, e todas pela livre e franca nwegaç1io O Anhambalty foi &pr~$ionado .(apartes) ;
do oceano, p<ir Õnde ~em · receber · socéorros; realizando-se o que a.n»oa -:antes bâvia predito
omquanto que :Mato ürosao commuúic:~-ose com o Barão · de Melga'ço, e·m otll.cios dirigidàS ao
o Imporia a <1u.e pertence po1· . uma. ·naveia.ção governo. · .· · · ' · ·
tão pt~ocaria, que pôde ser subita e inesp7rada• · Os nosaos bil~lhõ~s, acompanhados daquellas
mente ~nterrompid!L por qualquer incidente in- f11.milias, que dei~aram de ser prisioneitaa, dis-
ternactoDal que estremeça as nossas boas rela.- persaram-se pelGs :extoli•Gs pantinaes, forma.
ções ~opul~wna das potencia.s, 'em· coja.s aguas dos pela inundação dos rios. A capital cstere
necemtamos passat;. ameaçada de CILhir em ·Nodér dos· invasóiés, ·que
o·Sli. Go~Q.!>t>Es ·DE. CAR\'ALl!o:-Apoiado, . oecupa.r~m por mai~ e_ dous nnnos parte d<~.
· · prOVlUCia. · ·
O Sn.. · AuGUSTO FLEUllY:- Dess:t inLerru- .. ·Não tratarei de todos os episodios tristes, ínas
·pção ~.tivemos dolorosa. experienda, quando- glori060s , ··da guerra ao sul da ·província de
em 10Q'l foi, ll&s aguas do rio Par.\g-uay, apri- Mato Grosso : :1 celebre retirada· da · L3.guna;
eionado o paquete Marque:r de Olimla, que tão bem descripta 1JCl' nobre deputado por Sa:nta.
eondnzía o presidente nomeado para a provincia Ca.lbarina, um. dos poucos heroes que ainda
de Mato Gros110 . restam dos que naquelle~~ dias tão alto eleva-
Nio pretendo, Sr, presidente, narrnr a tdste ramo ur.me brazileiro. (Apoiados.) A tomada·
historia da invasão paragunyn naqneUa t~ro- de Corltmbá, feito g-lorioso, habilmente dirigido
vincia. A catrio.ra bem :l conhece. Pormittir- pelo distincto matogrossanae, o tenente· coronel
mo-á, porém, V. Ex. que ine re1ira a alguns Antonio Maria Coelho, que tanto lioll.ra ~quo~[~\
factos dclla, os ·qu:ú!s roforçam a demon.straçito columna do br:tvos, composta em sna mat(]r
da necesaidadc de uins..-lính;l. ferrea para fi Illeli- parto da brioso. 8UaMIL Meiorinl da província·
ma ~rovincià, li.ão só p:~.rn. a ~eguridade de seus (Apoiados .) .Direi apenas que os nossos ·compa-
habltantes, mas ainda. pA.ra. garantia da inte- trio.LlS foram, S'ID di<tÚlcçãO de idRde nem de
gridade do Imperio. . · sexo, vietimas da. fe.-ocidade para.gu~tya ; suns
o R GoNÇA~VES DE ·c .\.R.Y.!.LilO : -Apoiado.
S_ casas saqneadas o incoridiad:U, estando O&
damuos aind11 por ser j ndemni:zados ; · a. in-
O Sn. AuoosTo. FLEO'R.\" : - Senhores;·· cor- feliz provincio. soft't•au, com heroica resignação,
ria o mez de Novembro de 1864. O· paquete as calamidades que co>tumam Jlagella.r .os
Marques rl~ Olimla, •da companhia Fluvial de e
povos ~ a guerra, a peste a fome. Os soccorros ·
Mato Grosso,· navegava par-1 esta provinci$, n:. não podiam alli chegar por fnlta de communi,.
me~ma cDri.fiança. de paz em que hoje por ali cações.
navegllmos, . quando foi aprisionado , pouco · C · A · d
acima da ~apita! do Paraguay. Condn2ia elle O.SR. GoNÇALV.ES _DE _.w.>.J.LBO_: . - . I>Ota o.
ct~.rga• de grande vaior, dinheiros do Estado O Sa. AUGUSTO FLECRY :-:.Ora, p6rguuto _ou, .
(a..tbesouraria. de . .Mato GI'Ossó sõ tinhn 7:000$ Sr•. pr~dent!l: -si eud855 e {858. qil~ndo~_po!·:·
em cofre), entre· os passageiros o infeliz -CO!'~- metos.diplomatlcos p:-ocuravamos obter. a franca.
net l<'rederico'~ueii'o d~ ~mpos, pre~id~nte- · n.~vegação do r'i? .Paragua~; e abrir a.~''ca: .
1\0lll~ldo para a d1 ta pronncta,, c outros c1~a~ mtUUI) pan '·~ : nosoa. }ongtnq,Wl. · P:OYill~ta.·de
clãos .bra..zileiros; 'l!íe·, _todos, foram. pt·c~os o ~f?otÇ Gro.sso, nlgnem_se ~embrasse· ,d,e_ a,conse-
d~~di.dos para o tnhmor da repul>hca • . · !bar, emlx>ra ~or meto de · um emprestlmo de
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 3010112015 10:55 - Página 19 de 32
Tamb:mt não pretendo impugnar os divei"sOs pores apropriados, para o embarque e· desell.)~
creditos pedidos pelo minis te rio dA.agrieultara, bat•que de passageiros oom as sua~ respectivas
creditos que hontem, ã. ultima hor~, e não sei bagag·ens. . ·
por que fatalidade, foram unidos ao do ministerio Quer a camara saber como é feito no porto
do· imperio, contra todas as disposições regi- de minha província o serviço do~ Vn.JlOres da.
mentaes. · · . ... companhia brazileira de navaga~.ão ?
o SR.. A.'mLIDE FIGUElR..~:- Devem ser se~ Apenas os vapores dessa companhia· chegam
Parados por deceucia parlamentar. ao porto do Rio Grande do Norte, · Ya,i imme~
diatamente um eseal~r ã. teru levar as malas
O SR. T.u\QUI~Io r>E SouzA:- Sei que poJ.ia do correio, e o official ou officines de boL·do que
rciquerer, e campririli, mesmo um deverreque- nelle vem, mal ch~gam à agencia, vão logo
rendo, à ca.mara _dos Srs.. depu lados lL separaçãO decla.rnndo quo não levam ningu em no escale_r,
desses creditas, aftm de que fossem elles dis·. ainda mesmo ~em bag~~gem, e. demorando-se o
cutidos na presença do 'honrado ministro da insignificante espaço de daa~ horas, logo que
agricaltura; o quo.! ignoro por que· rnzão se tom obtem as malas do correio da provincia, võ:o se
conservado constantemente ausente das discus- largando de novo p~ra bordo, s~m que façam
~ões desta casa, privando-nos do concurso de caso, sem que prestem a menor nttençiíD ttos
suas luzes. ' passageiros que desejam emha.rcar;
Dei:o.o,porom, esse encaL·go a outrém, Sr. pre- Deste modo, Sr. ·presidente, aquellos qae,
. sidente, porque um déver d~ ordelll superior, e po1· urgente necessidade, são forçados a. to-
muito ·aa.grado para. mi!Jl, obriga-ine a. :l.proYei~ ma.r p~ssagem para o sul ml para. o norte, nos
tar os ultirnos momentos desta aesaão, ocea.- Ya.pores da companhia hrazileira. de na_'l'~·gaçoo,
panda-me de :i.ssum pto~ que interess~m parti- slio t.'\mbem obrigados a. precaver-s!\:tç.flm an~
cubrmente li. província, que tenho a honr.• de tecedencia. de m!lios de tra.ns}lorte;:_nem sem-
repfesenta.r e á 'lnal desejo consagrar _M ul- pr~ commodos, _nem seguros, . para _demandn-
tima.s palavras qn e p~eten~o pt:ofern· ~stc r'em os vn.pores da mes)Da. ,c~mpanh1a, ap~n:>.S
aÍino neste recinto. tem noticia da cbegaa,._de1hls. . . ·
~ · 1 A camarn do> Sr. depiúa.doa ooi:nprchelldel'li
Antes de tudo, ~r. pr<sldente, quero ayra..t facilmente todo o dêtrimento, os grandes pr~-
um l"'rotesto. tãó s1lemne quanto passivo!, contra d • d
0 modo ahasivo por que a. comp:mhi~ brazi- jaizos c1ue de semelhante .or _em e _coueas,
leira de navegação a vapor tem !lXecutado, hão de r~sultnr_ para a proVlUCto., q~e te~ho a
no porro --de minha pro,·incill 0 contrato com· honn de representar, t\ qual ftca. aBSUD._prlvada
elln celebrado pelo governo i~perial. · das g~an:\es va~ta~ens r1ue poder1a ter,st a. com~
. panhta cumpnsse fielmente o contrato ce~e-
Por uma. das cla~suhs des~e ~ontrato, os v~ brado com 0 governo, e do l[ unl aufere ~~o
pores_ ·da companhia :ficaram Isento; da. olm- grandes lucros.
~ç.ão de entrar nos portos da P~ahyba ~do Ainda ha pouco tempo, Sr:presid~nt~, deu-se
R1oGrande do Norte, sompre quê Jla~ fosse Lsso na. minha provincb' um facto, que m<hguou a
praticavel por falb. d'agua, e pela .oonstrncção t;oclos quantos 0 . presenciaram. Acha~se e!le
e t?nela.gem dos mesmos Yapor~s; devendo, fielmeutoo narrado em uma. corresJ?OndencJa,
porem, _neste caso, o tr:Lns_porte· dts. mal-ts e escl'ipta do Natal, em 31 de Agosto deste nnn<>.
passage;ros com rtS respectivas bagagens ser e publica·!n. no Dia~io de Pernambuca de 3 de
feito em oscalerM ou. ":J.pares apropriado>, :i Setembro: ·
casta.da. emprez~. fi~sd~·,_o logar onde.os vapo- ·Peço permisslto ã camlira pnrn ler o. p!l.l'le
r~sdess~mft~ndo;que :er~n sem pro o rna~s a.ppro· dessa. co1-respondenCia, relati\•a ao me~m1 fa~to
~;amado poss1vcl_~os :et.mdos portos, ale ao dos- não ~ü porque ella 0 refere com todas :1.s _cu·-
emharque, e YlCC-~ ersa. cumstancias, clue <> acompanhru·am, maB :undo.
A companhi:l., porém, tem constnntemente por<pte dá. uma noticia e_s.acta da .modo como a.
e:~:ecatado. esta cla.usula do seu cont1·ato do companhin braúleira de navegação a vapor
modo o mais irregular. executa, no porto de minha província,_ o c~n-
Primeiramente, Sr. presidente, nqnillo que trato que com clla ce1ebrou o governo 1mpet1nl.
tinha silo estabelecido como e:s:cepção, conver- Diz a.ssim a correspondencin :
teu-se em regra: c.svapores dlcompanhia,a pr&- "'Embarcaram nJ dia 22 de Agosto com dos-
texto de falta 'd'ag~a. ?U de emt construcção c tino ;1.0 5u], no vapo: brazi!eit·o Perna~b~co, o
. tO?elagem,_n~ca · ma.ls entrara_m no_ porto de Sr. ltodopianv Pndilha e o Dr .. Augusto Carlos
mlJlbA. pronncta,. :t. q~al ficoa ass1m pr~vada das de :Mello L'Eraistre, com suas familias, a 1 nclle
vant&gens que pod1a colher de um. f.~c1l e com- p 3 ra a cid:.de d.~ .Aracajli.e este p!!.ra a Bahia,
rno.d:o emba!g,ue e dese~barr1uc dos passa- em procura de melhora, aos seus solfrimentos
g<mos que ttvesscnnle sahtr <lo seu porto ou do beribericos.
rlemandal~. , « Em 111,; ·hora $!) lombraram ,Ja f:1zer a
Accresce, Srõ presidenl,e, que, tendo-se obri~ viagem em vapor d:~. companhia. llra?.ileiL·~ ;
t;-:\do a companhia. no; casos em c1ue os seus l>cm aconsolhndos,r1uo fot•am pl\!'a não o raz('ram,
Ya.pm·es niio pudessem entmr no porto de minho. por·q~o o.~ quo já conhecem o.~ m11dos deJW.ttcn-
provinci!>., a fa7.Br O transporte dos passageiro.~ CÍ0903 COm qu!l SãO. tratadOS 06 rnsa~geiros, que .
com as respectivM bag-agens ~m escalares ou Yem para e~ ta pro,,iricia., ou della s:1.hem, fogem ·
\-apore> .apropriados, nunca.. ~umpriu esta. abri~ de embarcar em taes Yapores. ..
gaçiio ; nauca. teve, que _me· conste, .no porto .. «o que succedeu no embarque dess:~s duas
da~11ella provinci~, nem e~cal~res, neu1 va- f,,mili~s é inacredit:wel fóra daqui: po:lemhoje
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 10:55 . Página 22 de 32
~r t~~temunho ~o que_se lhes dizia e a espe- ~gamente estlpendiada _pelo !i'O\'erno impe-
rtenc•a. lhes sera provettosa · nal, . qu~ dos cofres publicos ·recebe· uma sub-
« Chegou o vapor ãs 5 hora.S da l.:u'de, e pela ·v~nção do vinte e cinco contos de rêis. por caài
lettra do contrato, t em de demorar-se duas ho- vtagemredonda que faz ao Norte do:Imperio a té
•·as. de . sol ; para. não .al?ngar a viagem, por o_Par.í., 1!-lW.se põ:ie deha r de experimentar uma
eqlllda:le, bm-se perm1tt1do que os vapor es smcera mdignação. ·
despachem. á. noite naadmizii&tração do correio, Po:d~·e •sae·g· w·ar que • claus··'· . _4 .. d·o·
como dará t~stemunho o adrniniatt·ado<·, Mas ~-· ~ • wn.
esses senh res, desconhecidos a tanta condes- contrato, que tem o governo com a com-
cendencia, q_uerem h vai.'. tudo á forçl de cata.- p<~nb.ia á inteir:J.mente let trn. morta : os seus
b:ote : é miste~ que s~ acabem essas condescen- vapores nã:o entram abaolutAmeute no porto
dencias c que o~ . vapores deinorom as b.ot'!ls a d:~. capital de minh:~. província ; nunca teve
que se obrigaram .no contrato, q 110 . tenham uma. n mesma compa.nhi.a nem escalares nem va-
lancha. a vapor para embar que e desembarque pore~ apropriados pat·a o transporte de paa~
de pa.ssngeirJS e bagagens~ 1ilas nada disto tem sageuos com suas bagagens ; e os vapores,
f~ito_; a _lettra do con!racto_ é _morta nes.ta pro- em vez do darem iun:lo no logar màis (tp~
\'lllCia, e como se nao eXIStlsse ; os vapores proll:imaào TAJssiee!, como se exige nn.quel-
nio entram no ·. porto, ftúldel!.lll a mais de oito la clausula, ficam à g-rande distancia do norto,
kilometm do desembarque, no entanto que va- cerca.de 8 kilometros, como refere a corrêspon·
pol'es iguaes a.o maior . da compa.nhia, como 0 denci a, que h·• ponco li.
C:'lenfyne e outros; têo:i entrado par~ o fundea- Entretanto, Sr. presiden te, o estado da com-
douro vi1inho da. forblez~, donde podem sahir p~nhia. é tão prospero, quanto é possível : ella.
ou entrar, com qu:tlquer mn.ré. recebe uma 1argn. subvenção do governôicnpe-
« Nada. disto f~em os nossos lobos do noo.r, rial, e nos e~erciciosde 1879- 1880o 1880--1881
porque a l ei é o seu arbitrlo·e a sua vont1de. distribuiu diYidendosde 20$ por acçb,ou 10 •lo
c As familizls dos Srs. Rodopia.no Padilha o ao anno sobre o capital nomiMl, tendo elevado
Dr. L 'Eraistre são mais duas victimas do ar- osaufundode reserva a 333:ô3i$801 e o addicio-:
bitrio desses senhores. Tendo o vapor c !legado na! a 137:785.'!;981 o.ccrescendo ainda que a rancla
ás 5 horas da tarde, procuraram elles lo~o em- li~uida. da empreza, em 1880 a '1881 montou
ba.rca.r, o que fizeram, chegando alli todos mo· lim 935:3i9$279, ~omo tudo consta do relatorio
lliados. O Dr. L 'Era.istre,. doente como ia, es•. do minis te-rio da. agricn.ltur.1 lido perante ·esta
capou de ir ao mar por Uill milagre; a. lil.ncba. camara pelo Sr. conselb.e\ro s~rah·a,na primei-
que levu.va. a bagagem ia muito atre.z, por causa ra aeas~o deate anno.
do .muito mar e vento, e quando ~l.les esperavam Parecia;pois; que em tão prosper as condi~.Ues ,
que o vapoê se E!emora.sse para rec~ber a ba.-· outro devia ser o procedimento da ·compallhitl oa
gagem, o commandante ·. deu a voz d<! largj, ·de seus agentos para com as·provinei.âs que ella
apezar da~. r eclamações q ue faziam os pass:~.- · tem obrigação de servir ; entretanto, senhores, a
geiros recem-chegados. que S<i t inham éomsig-o província· que e 11 represento tem grande ra2llo'
a ronpa do corpo, e esta molhada. Assim se- d · 1 d sd ·· tad 1
guiro.m viagem : nva.lio as afflic~"es o a<>onias e ~ueu:a pe o. e ~m com que a tra a, p~ o
por que terão _passado, . "" · mu1t0 mal que e servlda. pela mesma. com.p:..nhta•
0
c A lancha que levava. a bagagem vottou ,Dllls. · Sinto que o nobre miniStr o da aç-rioultura
quando serã.' que ella cbegarâ. ás m~s de seus não C!'Steja presente, porqne pretendia chamar
donos~ .. !]luito particlllarmente a· attenção de S. E1t:
" Qwindo um guardião do vapor veiu â terra para este ponto, certo de que· o nobre min.ist'ro
trazer a IXlJI,la do correio, pediram"lhe os passa- não doinria de a.ttender-me, visto como esto11
geiros para que lev.lSse na lancha do vapor as ê:s:ereenJo o. diroito sagra.do .d e defender i ilte·
bagagens, mas elle nem mesmo as encommen- r esses muito importantes do. minha provincia.. ·
daa despachadas para Bahia e Rio 9_11ii l evar. A pro\'incia do Rio Grande do Norte. S r. p~e
A tudo negou-se obstinadaru~nte e diZia : n em sidente, perseguida jã por outros ftaftellos, pa-
por Cbristo levo eoua.algama.. r ece ainda ser victima da. mà vontade, parr. n~
<t J â. uma :vez disse e repito: a. ser esta. provin- dizer do desprezo, daqueUes mesmos q ue Éão
cia. Msim servida ô ·mister elimiMl' a escala: obrigados a promo•·er os interesses della, como
des te porto: seriamos.. mais bem ·servidos· si o fazem com os das outras províncias.
co~pa!lhia. costeira P~rnamliucana, m·eThot•ando Passo agora, Sr. J~reside~tl!, a. tratar de u;D
s eus vapores; augmenta~se o .numero de sitas · out ro ponto, qne tem a ma1s 1ntun.a connexao .
vis.gensmeusses, f,zendo.tres em vez de duas. com aquelle de que ac.\bo de occupar-m.e,
Si isso fizesse, lncrari~mos mais . 1> Quet'O referir-me ao porto dil ~apita! da minba
~ata cor:respon:!enc1a, senhor es, nlo está. província, cujo es~ado reclam:t p rovid~nc~a e .
~ss1g~da, lllas posso -dar ~este~un_ho _de que a maior atten.l)io da parte do governo Impenal.
a escnpta_ po1' pessoa mUltO digna, 1ncapaz Penso, senho}'es, que 1\ii.o são ~ómente as.
de f~ tar a verdade _e a. quem n~ mov~ ou- grandes. províncul.s, aqueHas que tem gro..ndes .·
tro mteresse : qu_e o rn~efesse pu'bhc<1·, o ulte:- r epresentações nesta. ca.sa... . ·
resse da pron.nc1a. do Rio. Grande do Norte, tão . .· , . · . · • -~ !':ão ·
pouco ntte!l.dida.· e constderada. ,. pela compa- · .O S_R• P.1.ssos ~IR-~:sD.\ • ~ as urucae'"
ilhia b~zileira. Ae.nave~;ação.a Yapor; ou pelos· atten!hda.s.
$CUS &"'entes. ' .. . .:.o: Sn.. :TARQ~!NlO D!l.l:OU:Ú _i- ... aue devem .
Qua~do 6e v e, Sr. preáid~nte, o: . m.odo per ser a.ttendidas ,Pélo. governo-~As peqtien as 'pá).. :
q;J.e exeeuh o seu ·~ntrato uma. empreza. l.lio vincias _devem ter o_ s mrsmos . direitoS qne"~ ·.
v. v .-69
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 3010112015 10:55 · Página 23 de 32
grandes, parecendo-me atõ que :S. generosidade e1aminar tão completa e _detidamente ·O pOrto,
aconselhàw. ·deve~em ser cllas atteildidas de daquella provincia quanto era mister para dar
preferencia ..• a respeito delle um parecer ~oiísciencioso e
·O 811.. PASSOS MIRANDA :-Apoiado. illustrado .. ·
~elo· coriheeiment.o que tenho daquel!e -port~,
O Sn. TAaQUlNIO DE SouzA : -••• porquanto, parece-me, Sr; preeldente, que não sarao p1'8Cl·
sendo pobres e pequenas, àevia.m ser tratadas sas nem as "'tandes obras, nem as avultadas
com um certo esmero, um certo cuidado pelos despezas a q;e alludiu o distincto. p~fissio.na.l.
p~der e~ publicas, afim de mais fJcilmcn te po- Acredito que, ai no ]!Orlo da cap1t_a.l 'de mrnha.
derem desenvolver seus·pr.oprios recursos. . provincia houveose uma drag-a, e st estn: t raba-
"Em 1874, fazendo p3.rte desta camara, cha.mei lhasse constantemente, removendo-·aa areias que
a atteuçiio do govamo imperial para o p·orto d:~o os ventos carregAm dos g randes comoros ao
capital de minha provincia., que requer prom- sul da bal'l'õl para. deposital-a.s. ~o lado ~orte,
ptas providencias afim de que se não det':!riore Íl>l'mando ou augmenta.ndo o bau:1o a que se re--
cada. \'ez mais. . feriu· o illustré hydrologó, se eon$eguiria melho-
.o noore ministro da agricultura de então, o rar consideravelmente a.s con.diç.ões daquelle
honràdo conselheiro Costa. Pereira, acudindo ás porto, que elle t>oderia permittir e~trada. íra.nc:a .
minha$reclamaç3es, tomou as pl'ovidencia.s que ·a qualquer na·no; e deste modo nao tcno. J:!l81S
a occa.sião permittia, el:pedindo suas ordens ao pretexto a companhia. brazileira. de navegação
illustN bydrolog-o, o Sr. John Ha\vksaw, qu ~ paM~, sophismar o contrato que celebrou Côm.o
então se achavã no Brazil, para que em sua governo, estabelecendo como reg-ra o qo~.dGVla.
viagem ao norte e:xaminasse tamb em o por to se!" uma excepção, isto é, não colisenti_nao jã-
de minha provineia.. · mais que os seus vapores entrassem no porto da
O illustre profissions.l, ' cumprindo :l.S ordens capital de minha província. ·.
do governo; examinou. ainda gue nm po~co Como qoer que seja, o que ea mais deplo:o é
perfunctoriamente,o porto de m1nha provmcta., que, dopoi~ do upido e in~mple to e~am~ feito
e no. rela.torio que apresentou disse a respeito pelo illustre J. Hawksa:w:;onunca m:us cu1dasse
delle o seguinte~ o governo irup2rial ~e realiza; :r;nelhoramento
c Quando cheg-uei ao Brazil recebi ordem do alg-um no porto de nunha provlUClt\ . .
govel'no par::r.viaitar, sendo possível, os portos Pela minha. parte, Sr. presidente, tambem
do Rio Grande-Jô Norte e :Maceió. nada ma.is pude •fa:~;er em; prol ~qnelle ~orto,
· 4 Voltando do Maranhão, de viagem para. o cujo melhoramento tanto 1mporta. a prospertdade
Rio de Ja.neit'o com escala por Pe~nambuco . do Rio-Grande·· do Norte e dos ·meus compro-
clemorei-m.e -uma tarde no Rio Grande elo viD.Cianos, porque,como V. Ex. sa.oe, déi~ei de
Norte e um diil em Maceió. ter aasento nesta clsa desde que sobre ·o p ai.z
<~: Não dispondo de tempo que {lermittisse soprou o tufão liberal da. noite de 5 de Janeiro
maior demora na.quolles portos, serão necessa- de 1878.
riam ont~ ligeiras as s~guíntes observações do Sei que pocteriorment_e o g-overno incu~biu
exame a que procedi; - um outro illustre profiu10nal, o finado 'MilD:ot•
Roberts,de examinar diversos portos do Imper1o;
Po-rto do Rio Grande do No'l'te ·mas dest:nrez ·o governo seg-uiu outras inspira-
ções e o por to do Rio OrJ.nde ·do Norte ficou
· os A pri~cipal difficnlda~~deste pot'to consis~e comple~mente esquecido, não se eogitott m~is
na sua má entrada; o·reéife, em Yolta de CUJO delle.
extremo no\' te são forçados ·a passar os navios A gora, po!ém, senhores, q1!e ~u tenho a
que demandam o p~rto, é limitado por um bai- honra de -occupar d e novo um assento nesta
. x io interior. O recife to.•na o aceesso muito ca.se. gl'D.~ ·á. generosidade de meus comp ro-
cur,·o e perigoso, poq_ue, vencida. que aeja sua vinciAnos, 'querend«? continuar o trabalho que
extremiliade, OS navios são OJrigados a. m11dar euceÍ;ei 9Jil. i874,chamo a attenção do g-overno e
rapidamente de rumo, para. evitarem o ba.i:s:io. pal'ticularmC!nte a do nobre ministro du. ?-B'l"i-
,.. A _b arra. pó le ser melhora<la. cortando- se cultut·a, para o portu da capital de Il)iuhl!; prov~
umà secção do eitremo do recife. Essa. operaçãl'l cil\,eerto de que·S.E:t.ha de tom~ provtdenc~as
deve sel.'· muüo dispendiOS9., por isso que con- não só para que se faça.m as obras n ecessana.s
aiste no ar1·a:z:i.mento da rocha submarina. o.quella porto, m:LS tl!;mbem para que c~ssem ?11
:c. E' pro"Vallel que por meio de dmgagem, abusos que .est:i. prahca.ndo a companhia bt•azt-
consiga-se melhoramento satisfactorio; entre- leira de navegação a Yapor, e doi quaes_em .
tanto, para que o resultado seja. efficaz, torna-se pr1meiro loga.r me occupei.
n eeessàrio um estudo minucioso, incluindo · Era mesta.s,aenbores,asob~rvações que tinha
aOOQagens e natu'reza do fundo do ma.r . ~ a fatel' n~ste· momento ; c a camara. me descul-
· Reconhe~o, Sr. pr·'Sidente, que não 0 tenho pará. si abusei. da sua tio ben ~vola attenção.
couipeteacia. para emiltir j 11i:~:o aeg11ro eobre a (Muito b~m. muito bem.)
part~ do relatorio·.de Sir John Hawksaw, l'ela-
tivo ao' porto da. et~.pital de minha pro\incia; O Sr. :\brt.iD1 Francisco:-Não
aqja-íne, entretanto, permittido notar que o venho occupar por longo ~wpo_ ~ attenção da
eume por clle feito, foi muito pouco minucio~. casa na. discuss:!o do credito su.)8Ito ao exame
O illustre hydl"ologo, oomo elle proprio decl:rra, deata lllustre corporação. ·'Limitó- ille · apenas
apens~ se demorou · uma tarde, a lguns mo- nesta occa.siio a explicar o meu .comportame:o,to
mentos, no Rio Gra.nde.do Norte, e em tão curto re lativamente ao facto de haver apresentado
es1>a.ço de tempo - ~ manifesto que não p04ia :uma euie nd~ paril (!Ue os creditas sejam discu-
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 301U11201 5 10:55 - Pêgina 24 ae 32
Nestas; condições, Sr. presidente, o governo, \na. interpellação, que existe no miniat;erio
ou a.ban.done. completament-e o serviço da cate- da. agricultotra uma. proposta, creio quG do
· choae porque pelo modo que vai não dá van,- Sr. Dr. Bustamente, que se o:lferece fa:ler
tagem illguma, ou . si quer colher va.nta.gens esses <lstudos sem . dispendio para os cofres
reaes e pe1'1!lanentes entregue easa obra de ci- publicos, sujcita.ndo..os á. approvação. do go-
vilisação e caridade nas duas provin~ia.s do ex- 'l'erno, de 20 ·em 20 kilometros, e ohrigan-
kemo norte ao precla.ro bispo do Pará. (Muitos do-se, logo que elles sejam approva.dos, a
apoiadós.) assentar· 011 trilhos e a filzBr trabalhar a loco-..
Tenho ouvido di~er que as selvagens das motiva..
di'l'ersas tribus são em muito pequeno numero, Ora, desde que existe esta proposta, como é
co~titnem .uma ráça quasi e:s:tincta. A:flirmo a que o governo vacila em aceital-a, querendo
V. Ex. que isto é completamente inexacto,p1•in- por esta fôrma adiar a questão 1 (Apoiados.)
cipalmente nas provincia!l do Pará. e Amazonas. Na que2tão da estrada de ferro do Madeira a
(Apoiados.) Ma.moré, creia V. E:x:., o que ha. mais a temer
Ainda ha poucos annos quando administrei a é o adiamento. (Apoiados.)
provincia tive a prova. Tendo de m1nàar bater · ,Esta questão não póde ser adiada, e não poda
uma tribll, em um do~ seus ntaques á.s povoa- ber adiada, nlio só porque a republica. Arg-en-
ções, o official que commanda1•a a fol"')a mB di~se tina trabalha incessantemente, com grail.de os-
que quando teve·. de ba.ter os l.ndios nlio pôde for~.Q, na sua estrada de ferro pa.ra chamar a si
mesmo culculaL" o numero extraordinario delles. o commercio da Boli>.~a. como llmbem qualquer
Entretanto, fallava só mente de homens, não demora que possa resultar desses estudos q1:1e
se referia nem a mulheres, nem a. criança.s, que o governo vai fazer, inutilizara completamente
não tomam parte no> comb~tes. o grancle material existente no rio Madei~a
Ora. comp-rehende-se perfeitamente que os e que póde ser aproveitado pela nova compa-
indios bem educados, bem dirigidos poderão nhia, que tiver de fazer a estrada,
concorrer para a prosperid~de do Estado, clll- Eu diss9 na occasião em que discuti a. inter-
tivando as riquezas do nosso solo. pellação que o material que là · està ·importou
Si minha fraca palsvra. pudesse ser attendida em 2.000:000$ que, ha seis kilometros de estrada
.pelo governo, eu lhe •diria. : a cs,t;echese pelo eoncluidos e 60 de estrada eni construcção.
modo -por que é feitn não da resultados : é me- Eu dis<e tudo isto ao governo, e entretanto o
lhor abolii-à; si o governo quer sedamente a nobre ministro da agricnltur:-., segundo estou
catechese e civilisação dos · indio~ nas provin- informado, ainda pretende mandar faz~r estu-
cia.s do J?arà e Amazonas, consigo. lllliÍOl:' ver'.la dos. V. Ex .• Sr. pre~idente, que1· s~her o que
do que a destinada. para este serviço e Bntre- ha de resultar pesses estudo$~
gue-a ao venerando prelado do Pará, deixando O governo ha de nom2ar uma commissão: essa
ao seu zelo apostolico o malho~ meio de empre- commissão ha. de demc.:-ar-so na cõrte e ha de
gal-a. Si o governo procedesse assim, havia elle seguir com grande demora paro a proTine ia do
proprio de admirar-se dos bons resultados que Amar.onas. Lã chegando, ha de demorar-se
colheria em pouco tempo. muito em M:máos, ·ha. de seguir para o rio 11:1.-
--~-· __ O bispo D. A.ntonio com o poder de seu bc- deira, encontrando talvez as difficuldades da es-
n ioe ·com sua prutligiosa. nctividb.drrlmrr=~. 'b.~iio, e V. Ex. ha de ver que si o governo não
no Pará instituiçõ~s de grande utilidade, l11- tomar medidas muito séri~s sobre este :tssumpto
tando s~mpre com :t má vontade do governo,que, não tr:>tar de mandar jã. e -jâ construir essa
long-e d~ aux:iliar· effi.c:>.zment~. pNcura emba- estr<"<:h, d~qui a quatro annos ainda nos ha de
raça.r a puderosa acção daquellc grande '}lte- declarar que os estudos não estão acabados, que
hdo, que fa~ honra. niio só a igreja bra.'.ileira a verb:~. não foi sufficiente e que a estrada. não se
mas à igreja'· universal. (,1fuito~ apoiados.) pôde fazer l E, ao passo que o governo procede
Fallando ela província do Amnzonas eu peço a com esta morosidade. a locomotiva na repu-
V. E:s:. que me conceda ainda p3rmi~siio para blic\1. Argentina. ha de caminhar e nós p~•·
tratarde.um n.ssumpto que não J:)ôde ser Elsque- daremos todas as vll.ntagens que poderíamos
cido nesta occasião. Refiro-me. a cançad:> ques- colher com o commercio da parte orientn.l da.
tão dn.estr"da de ferro do1Iadeira ao Mamoré. Bolívia que necessariamente teria de ,.;r pelo
Quando se levantou aqui uma interpellação a valle do Amazon~s. si ess~ estrada fosse
respeito dest~ est~ada en disse tudo quanto construid!l.
sentia •. A estrada de ferro do Madeira ao Ma- Ora, nestas condições, si o. governo tem, se-
more <i não só a lllAis elevada aspiração da.. pro- gundo estou informado, uma proposta de grande
vincià do Amazonas, ~ tambem. estrada mai~ im- vantagem, peb• garanüas que otfe1·e.ee a pessoOt
portante de que o governo se póde preoccupa.r. do proponente, por que'llão aceiltl.?
(Apoiados.) . Eu respeito muit~ os escta.pulos do nobre mi-
Orà.,o nob1·e ministro da agricultura mostrou- nistro; mas fiqu\l S. Ex. certo de qu.e tudo
se aqui muito .afeiçoa.do a essa. estrada; m~s quanto fizesse com relação a apress.ar. a eon-
S.Ex. me desanunou fullando em estudos q11e1a stru~ção da estrada de ferro.do Made1ra e Ma-
mandar fazer. Estando informado·de que esses moré, encont.rariaapplauso não só desta camara
estudos estão feitos, insi9ti ness1 ponto ; a per~ como do senado, como do paiz in teú•o, porque
mitta. o nobre ministro que eu, representant~ todos reconhecem que essa e>tratla. é de tal na-
daquella provincia, ainda insista nelle. O$ es- tureza que não póde ser ádiada. (Apoiados)
tndos estão feitos ; m!lS si não ~sl.ão, con.st.'\- Eu estimo muito ouvir a mo.nifesta.ção dos
me. e fui informado por um nobre deputado do nobres depu tad!)s sobre . est~ a.ssumpto e senti
Pará, infelizmente depqis que acabei de fallar grande satisüção quando vi que aqui Jia ca-
v. V.-70 . .
;.::.._--;;,.:-:.···-~-
'
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:55 + Pág ina 31 de 32
Discussão uni~a das emendas do senado ao ar- 1 Du.que-Estrada ·Teis:eiJ:a, Cos!_, .Pinto, Sera-·
ça.~ento da. :ea~lta. . . ~ phico, DiaJU e Maciel. .
3 dtsc~ss::o do prOJ~C.I:<) n. !;,1, r~leva.n_do Faltam, com caus~ participada, os Srs. Ba.-
da prescrtpçao em. que Incorreu o e:r;.-almoxanfe · rão da. Ectancia Bezer~a de Menezes Cantão
do a~senal de guerra da cõrte, Firmino Jorge da. Coelho c Campo;, Candido de Oliveira,'Camargo:
Rocha. _ . , . Caatello _Bran"o,. Gomes de Cama, Jol!o Cae-
., As materta.s dcs1gna. ~B para a ordem do dw. taRa, PriSco Paraiso, Paulino de Souza, Pe-
23 do corrente. reira da.Siln, Silva Mafra, Salust.iano e Vhnna
Vaz.
Fal_tam, sem causa. parlieiplda, os Srs.
ACU ÍlA 86" sEssÃo E3r 25 DE aú'TUBR.O DE 1882 Almetda Nogueira, Almeida. Pereir:~., Antonio
Pinto, Alcoforado, Aristides Spinola, Affonso
Preside~cia da Sr. Lima .Dttarte
Penna, Bar~o dJ Anadia,Barã~ do Guahy,Ba.rão
da Leopoldi01., Barão de Araçagy, Cruz, F.
SU:\IMARIO. - Ro.)norim Cittal'õ dm;- Srs. ~lln ocl Ca.l'los. Belisario, Fer,•eira Vianna, Gonçalvea Fer.reira.
C 1r,·a.~bo Reund~ GE:;e~gnoHCI"J;:lUil3.Y.-onç,~Bl no-~nu.,J Henrii1ue Mar'iues, La~erda. Werneck, Mon2
-RoqucrinlcnLos do.s Srs. i\laa a ~f3.chad o (ill :socrcL3rio tsndon, Mac-Dowell, PerBira. Cal)ral, Peretti,
o R.o..Jtiguo.s Ptlixoto. Nomc:~oçã:o da eommis~ão ro1nt)rid a. Thomaz Pompeu,SouzaLeão, Silva Maia e Utb.ôa.
pelo Sr. JDa.qni!ll T~n-:a.t'C3.-ConL1t~oação i.l<l. di;)eUjsii~ Cintl'a.
do projeeto n. :HlJ e'>m cmond.l.s.+- Encorr:1mento. :Vo-
1 E' lida., posta em discussão e a.pprovada sem
t:Jção.-Di~cussão uo.i.ca. das omondu .lo sr-nado aô or- debate a a c ta da sessão de 24 de Outubro cor-
ç:a.monto da r~ct"ila. Rcqncriman~o do ::ir. José. :\-la.· rente.
riannD. DL:5curso dG Sr. Audra.úo .Fíguoíra~ Enccrra.- O Sa. i ' SECRETARio d:i conta do seguinte
menLo e 'VOt:'t.çllo.-Votação do ra1btçúcs e ia. disr.us:.são
do projccLa n. 2\.5, sobro professores municipaas. Rc· EXPEDIENTE
qucrjmc.nto do Sr. Rollrigucoi Pcb.o~Q.- 3:. d.l~eussão do
projceto n.!Sl, protonção do~·. largo da Soeha. ApprOYa•
ç:Lo.-la lliscu,;sã:o i}o projoclo n. 26'3. sohro mont~·pi0 OffiC:os:
ao chefo d() o~quadr:l Correia da MBHO. Rl!quorimcnt.o Do ministerio dos negocies imperio, de 24 de
do Sr.· Can-aU.10 Rc.r.oude. - {o:t discus.silo do projceto Outul:lro corrente, decllLrando, em resposta ao
n. 8:$. A, sobro limt,cn do cbaminés. Diseanus dos Sr~. officio de Zl de Setembro ultimo, que nito estando
1oão Ponitlo e Fr,a nc.isco Sodr!l. .. - Ordem do ,lill par:L 2C. o senüuario e-piscopal de S- Jose compt:ehendido
do Oulullro do 1882. nos que são subsid~dos pelo Es~a.clo na fórma do
decreto n. 3073 de 22 de Abril de 1863, não
A's H horas, feita a chamada, acham-se pre- tem o.cs.racter que daria.logar a que os poderes
~e nt~s os Srs. Lima Duarte, Malta l\la.chado, publicas pudeBBem tomar em consid-~ração o re-
Hibeiro de Mene~e s, Leopoldo Cunha, B~sson, querimento q UQ acomp:mhou O citadO Offi.CiO,
Barão. de Caninde, Theophilo, Antonio de Si~ o em que o Dr. 1\bximia.no Marques de Car--
queira, Ulysses Vi~nnu, Ferreira do 1\-[o ura, valho pede o P' garnento de seus ordenadQs dG
lldefonso de Araujo, Moreira do Ba1·ros, Viei- l~n. te daquelle seminario desde a época em que
1'2. d3 Andrade, .AlveY de Araujo. RntisbJna.,
foi reformado pelo Rev. l:lispo diocesano.-A
Juvencio Alves, Bezerra Cnvalcanti,Eseragnolls
quem fez a requisiçlio.
Taunay, Prado Pimentel, Addano Pimon!Ol, Do ministe rio dos nogocios da fazenda, de 24·
MaNim Fr,mcisco, Bspindola,- Var. de Mello, de Outubro corrente, transm1ffindo · por cópia-:
Rodrigues Lima, Jol'io Penido, Rodri):(ucs Ju- as informações presbdas pela presidencia da.
nior, Tarquinio de Souza., Sinval, Rego Bnr· proYineia de Ma.to·Grosso relativamente ao pro-
ros, Rib:u, lgnacio .Martins, Cnrvalho Rezende, j~cto n. 92, sobre isenção de direitos de im-
Souza Qaeiroz Filho, Carneiro da. Rocha, P.1ula. . portação para. os ma.teriaea necessários is obras
Souza, Almeida Oliveira, Olympio Valladilo, il:e canaiiz&.ção d.'agtia destinada ao consumo
Silvi>• no Brandão, Ma.rtlnb.o Conta~:em, Alvnro da cidade de Cui~bti..-A quem fez a re~uiaição.
Cami.nha, Bulhões, Barão. da Villa da Barra,
Requerimento . de Josá Joaquim ·de Souza,
Oarneiro da Cunha, Gonçalv~s de Carvalho, por!etrll dest~ augusta ca.mara, pedindo dis-
CrLU Gou..-êa, Meton, Zama, Joaquim Tavares, pensa _do serviço com os vencimentos q_ue
:?.Iartim Francisco Filho, Lourenço de Al'ou- •etualmente percebe.-A' commissão de polic1a.
querq uc e -A1Tonso Celso Junior.
Compareo"m, depois da chamada os Sr>. São lidos e vão a imprimü- os seg-t~intes
José Pompeu, Souza Carvalho, Abelardo de Projectos
Brito, Manoel C'arlos, Rodolpho Dantls, José
lltarianno, Soares, Roddgues Peixoto, .Frank- N. 274..-1882
lin Dori~, Fernandes de Oliveira, Manoel Por-
tella, Alfredo Chaves,· Andrade Figueira, Ge- Z. Sl!iSSÃO
miniano, Generoso Marques, Felisberto, Carlos
Afl'on&o, Augusto Fleury e T. Henriquas. A com missão de tà.ze nda exa.minou a petiÇãG
A's i i horas e 50 minu~Js, achando-se pre- em que D. Maria. Luiza. Pacheco Ba.rbna,.
sentes 70 Srs. depuhdos, o Sr. 'presidente abre ilha. do fallecido ma.jor raformado do exorcito
a. sessão. J:.ianoel Antonio Pacheeo, requer dispenu. da.
Compareceoo, depois de aberta a sessão, os prescrip~ão em que .incorreu para recJber o
Srs. Ruy Barbosa, Araujo Pinho, Pt.aSOs Mi- meio soldo de aeu pai desde a ila.t& do· -fa.lleci-
randa, Felicio dos· Santos, Francisco Sodré, e
mento deste ; e conside:ando que de equidade
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 301U11201 5 10:56 - Pêgina 2 ae 45
E' lido, a.poiado, po$10 em discll8são e adiado ~ntereasa a.os partidos e de que a. imprensa dis.·
por J:aver p~o a palavra. o Sr. · Ignacio riamenLe se oacnpsva. (Apoiados .)
1\brtms, o segutnte ·• Em seg~U~do loga.r, \lua.ndo·assim fosse, isso
em na.ds aproveitaria a. defesa.. (Apoiados,)
.Re![Uerimento · .Si o Dr .. Martins Bastos s& désse ao trabalho
de ler o art. 153 do codigo criminl!J. havia .de ·
Requeiro que peça >!() gove~rno, lJOr inter- enrontrar abi que o crime pl)r falta de e:!:acçlo
se
me~o do s~. ministro da justiça, CÓpla. da por- no cumprimento dos deveres póde ~er commet-
ta.na do Exm. presidente da província de tido por i~norancia, desMido, frouridão, ne-
~as que destituiu do cargo ·de official do re- ~~genci& ott omissão,_ e o que o art. :1.54 pune
gistro de hypothecas da comarca do Rio Novo 6 e Justamente o esqueClmento em cun1prir en-
ta.bellião da cidade do Pomba, Jorge Rodrigues ctame?-t~ 9,ual<1uer l~i ou re~ament~.
de Moura, e nomeou par.:1. aubstituil-o um doa No mtmto de. explie&r o ·se:t esquecimento o
tabellill.es da cidade do Rio Novo, bem como do D_:. Ma:tins !3ast~s allega drcumstancias que
officio ou reprasentaçio do juh da direito da co- nao reststem a. ma1s leve analyse.. ·
marca soli~itando aq uella medida. . Assim diz elle. q,ue, quando entrou no exerci-
Cio do logar de JU1Z, encontrou o fõro de S. José
Sal11. das sessões, 25 de Outubro de 1882.-V. d'El-Rei em completa anarchia: interesses de
de lJ{eUo. orphãos mal parados, feitos relarda.So&~ custas
· E' lida. e vai a imp~iráir a redacção do pro- indevidamente eohra.das, e isto tornou-lha muito
jeeto n. 257 A, substitutiv(l ap.resentado pelo t~rnpo.
Sr. Affonso Peuna. ao projecto n. 257; de i882, Ha. mais de anno IJ.Ue está esse juiz em e:s:er-
eobre monte-pio aos empregados da estrada de cicio, e por conseguinte, ha muito devem estar
ferro D. Pedro II. · decididos os feitos que achou em andamento,
tendo desapparecido a anarchia que diz ter en-
(~o fuu d.a. sess~ •. o. requerimento do Sr. Ig.,-
contre-do naquelle fõro, e quando assim não
naclo Marhns. fo1 diSpensada·a impressão desta seja, o serviço eleitoral prefere a outro qual-
redacção.) quer. (Apoiados.)
O Sr. Manoel Carlos J?~de uma n,.
O Martins Bastos accr~scenta que a sua
urgencia. de 15 minutos para. no· pnmeiro dia energia lhe tém creaio ·desaifeições entre os seus
d~ s_essão .tratar de negocias relativos á pro- ·subalternos, mas que, sem embargo, irá por
vmCJ.a. da Parahybã. diante par~ não lhe acontecer o que aconteceu
E• appronda. ao seu antecessor, que perdeu-se por sua illimi-
bd& confumça e pelos maus conselhos que acei-
O Sr. Carvalho BeJP.ieude :- tou em um processo por tentativa de morte. •
Sr.• presidente, sou forçado a voltar á questio La.mento, Sr. presidente, que o· Dr. Martins
de que me oecupei na se!.Bão de f9 deste mez, Bastos :não tivesse com o seu antecessor a con-
rel&tivamente a falt& ·de alistamento eleitoral templação que se deveria. ter para. com IIlJl col- •'
no municipio de S. Jose d'El-Rey, pertencente lega, victini:a da mais inqualüicavel iniqui-
s.o 6• districw ·da província. ·de Milla~r. · · - -· .- ·- . ~~. (Apoiados·~ · ·
Á cama.rá ha de recordal"-se de qile asse- · Si em vez de tornar-se echo de boatos, o Dr.
verei que na.quelle municipio não se procedera Martins Bastos procurasse examinar o pro-
-·ao·alistamanto nos termos do art. Soda lei de 9, cesso a. que a.Uuae ; si procurasse examinar o
de Ja11.eiro de i88i, sendo que nem ao menos o processo de responsabilidade instaurado contra
juiz ma.ndara affinr editaes de. çonvocação e esse seu collega, ha.vi~ de convencer-se de que
nos dias em qne devia. acha.r-se na eéde ilo ma- o procedimento deste foi o mais carrecto pos-
nicipio pau receber oa requerimentos, se ti- sível.
vesse observado a: lei, le!'Ou a percorrel-o em Fui, c:omo advogado, ouvida nesses processos
diligencias l11crativaa. " e vou contar o caso como o caso foi.
Em dias de MllrÇo ou Abril de i879, nas pro-
O &. PENIDO :-Elle confessou tudo isto: em ximidades do a.rra.ial de Prados, deu-se um dis-
uma eorrespondencia. turbio, do qual resultaram alguns ferimentos
O Sa. Ca:avALHO REZ:ENDE :-0 :facto é tii:o leves, prodlll:idos por arma de fogo.
grave qtie o nobre deput&do por Minas, o Sr. Tendo conhecimento do facto, o delegado .. da
conselheiro Aifonso Penna, disse em aparte que JlOiicia e:ryediu ·mandado de prist!o contra. os
talvez fossem e:xa.geradas- as informa.ções que me 1ndigitados oft'e.DJIOres, sendo no dia seguinte
tinham sido dirigidas. presos quatro e conduzidos para a cadêa de
Pois bem: em um artigo, que, sob a epigraphe S. Josó oi.'El-Rei, .
Mit>l!S Geraes, sãhlu publicado no JorrwJ · Dons delles fora.m logo roltos, por ter.--se a.ve-
do Commercio de hontem, o juiz municipal ritua.do terem· tomado parte no disturbio só-
Dr. José Martins Baatos, · não só· ~zúirma em mente~ para accornmOOal-o.
todas as ·suas partes as· minhas aaseverao;:ões, F alio perante uma camara. ·que conta. em -seu ..
como e.dduz· factos novos,que tornam aindll. mais seio. diatinctQs jariscollJJllltos e para. quem este
precaris a sua posição. (Apoiados.) simples. enunciado .demo~tra a illega.lidade da
De feito,esse magistraào confesso. q 11e nli:o se prisão. (Apoiados.) . ~ · ·· · . .
.procedeu ao alistamento, mas procura eximir-se A lei.n. 2033 de 20 de :iletembro .de i87i, no
da responll&bilidade, allega.ndo esquecimento. art. i3 § 2°, estalielece de modo positivo· que. á
Prime~ que tudo,nã.o é crl:vel esquecilliento excepçio de 1lagra.nte deliciO> a prisiÓ antes
em matem desta ordem .(~ota!los), que tanto de culpa. formada. só póde taT legal" nos crimes
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 30/01/2015 10:56+ Pág ina 4 de 45
ina:fiançaveis, por mt~.nd;ldo escripto do juiz." demisaio, q~e o presidente da provincia ~'(;
competente para a íor.ma.ção da culpa ou !i sua quiz conceder, levando o facto ao conhecimento
reC[ui~ição, precedendo ao mandado ou á. re~ do ministro da justiça, ·o Sr. consJlh~iro La~
quisiçio de_dar~ção de _duas testemunhas, que fayette.
jurJ..u de sc~<:ncu proprra, ou prova à~cc.mental EsLe,em satisÍlção ao co-religionario,or_qenou
de que resultem veb.ementes indi~ios contra o a. rJsponsabilidade do Dr. Demetrio, que teve
culpado, ou declaração dest9 confes,ando o como auxiliares da def~sa. os disl.inctos ·advogá-
dos Drs. João Baptista Pimentel Lustosa e Au~
crime·
e
Não só isto : no =de flagrante delict~,
dispõe a citada, lei no art. :1.2 §§fo e 2o, que,
reliano Martins de Car\"lllho Mo11rão.
··Leia o Dr. 1\Iartins Bastos essa defesa, e ha
nã? luvendo autoridade no loga.r em que se de reconhecer q11e, como magistrado, t>oucas
eff~ctuar a prisio, o conductor apresente imnle- v~ze~ t:rá tido occ~sião de apreciar argumen~
diata.menL~ q rea áquella a.utoridade que ficar tação tão sGlida. e concludente.
mais lJrOxima, servindo, na falta ou im;Jedi-
mento do escrivã~, paralavt•ar 0 competente Ahí n!o só ficou porfeitament1l estabelecida a
o.uto, qualquer pessoa. que fõ~ designada e jura- verdadeira. iiltelligenci.á do citado art. 29 do re-
ments.d<~.. gulamentJ n. 4824, como que não ha ct·ime por
Que na L'specie ,não se dava. . Jlagraucia decisão ou procedimento contra 1 ·i exprú~sa
demonstram. cabalmente: i•, a proprl:l. cxisten- s~m m:i fé, doutrina esta gera1mente acerta
cia do manda;do e:cpedido pelo delegado de po- pelos juizes e tribunaes.
~icia; 2", a falta do respectivo auto ; 3o, o facto Foi tudo baldado
de ser~n1 os indigitados offensores presos nô Suspenso do exercicio do cargo, o Dr. De~
dia.,· .seguinte, quando mansa e pacificamente metrio viu-s" privado dos unic?s r.'c11rsos de
reuniam uma boiada, '!ue pretendiam vender que dispunha., e ness~ etl'!ergenc1a fiz por ell~ ·
na ID!>ta • o que faria pel,J DI'. Mattms Bo s\o~. o que fare1
Tudo isto constava das peçle autoo.das, qlle por qmuquer collega em id~nticas circum~
obtive por certidão e com ellas instrui o re~ sta.ncia.s.
cllt'SO do ha/Mas-corpus.
0 juiz de direito Dr. Francisco Leite da C;st:t U~a Voz:- E' digno dos_Oiaiores elogi ..s o
Belem achava-se de partida para estacorte, procedimtmtodeV. Ex .. (A.p?ia&os.)
onde tencionava passar as férias da se:uana o Sa. C..!.li.V.U.Ho Rl:Zl!l'Dl!:!- Or.t, si a.pezar
santa. de ler-se cab~lmen te justific:do, o llr. Demetrio
Decla.rou-me que não teria duvida em d~mo· foi condemnado, não deve ser muito inveja.vel
ra~ a viagem, mas que, si as peç~s autoadts o a p_eição do Dr. Martins Bastos, ~endo. d!:>.nte
convencessem de tentativa de hQmicidio, elle de si o implacavel art. 154 do cod1go CliDJ.llal.
não dari:L pNvimento.ao ltn;beas-ccrpus. E, depois, que íorçe. mor.ll poderá. ter es~o
Rede c ti a S. E~. que esse recursJ tinha jus- magistrado para punir os pe1uenos es1uec1·
tameute por fim garantir a fórma. do processo, mentos dos seus subordinados, qu~ndo elle es-
e co:no S. Ex. insistis$e e::n sua opinião, reto:'" quece disp~sições impor~antissimas, como seja a
qui-lhe que nesse caso iria apressar o inque· do art. 8• da lei de g de Janeiro de i881 1
rito pois tinha conl'icção de que os indigitados Não posso terminar sem tocar em duas cir-
dent~o a~ pouco t~mpo seris.m pOstos em li- cumstmci.s constant~s da publicação do Dr.
berla.de. Martins· Bas.tos : a primeira é que não _lhe·.fui-
Ao retirar-me, pe~·guntou-me S. Ex. por qus taramconselhos para sanar a falta com ante·
não tent:.va a. soltura. dos pacientes perante o data; a segunda é que a melhor defesa que elle
juiz municipal, log:o que fos>em lJOStos á di.,- póde ter pelas censuras que lhe fiz são s.s mani~
posição dessa. autondade. festaçõea que tem rec'lbido da camara. mun.ici-
Respondi-lhe que eu tambBm ente~dia poder pal e habitantes de todas as ir~gueziaa d~ s3u
o juiz municipal mandar· soltar os pac1entes por termo, com excepção de quatro ou cinco de--
ferça do disposto no s.rt. 29 do regulamento saffeiçoados. .
n. 4824 da 22 de Novembro de 1871, m1s que Quanto á primeira, quero cre: qu~ houve
nio tinha usado dess 3 meio : 1• porque repa- erro de composição no trecho, como eatá. pu~
tava seguro o habeas-aorplis; 2•llorqu~ n_ão co- blicado.
nb.ecia precedente algum autoru;ando a mtel- Si no municipio de S. José d'El-R~i houvesse
ligencia c;.ue ohvamos a esse art. 29. - uml só pe~son. que se animasse a aconselhar ao
S. Ex. citou-me então uma especie occor·ri-ia Dr. Martins l3astos um ·facto dessa ordem, claro
havia pouco no seU;auditorio, especie de que ell. é que e!le não poderia ma.is uma hora s2'!uer