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Greimas
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A.J. Greimas
École Pratique des Hautes Études, Paris.
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A.J. G rei mas
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
II ' A armadura
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A.J. G rei mas
antes _ c o n t e ú d o invertido
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
II I A mensagem
• illuIçfio-depois.
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A.J. G rei mas
II. 4. O código
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
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A.J. G rei mas
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Ili-mentospara uma teoria da interpretação da narrativa mítica
i") Sc a s e q ü ê n c i a a i n t e r p r e t a r p a r e c e i n v e r t i d a e m relação
i pia presumida, a comparação, confirmando esta hipótese,
ilMiiltira proceder à reconversão do sintagma narrativo reconhe-
• Ido i .10 restabelecimento da isotopia geral.
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
II I I I >icionário e código
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A.J. G rei mas
antes depois
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
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A.J. G rei mas
cozido
fresco podre
/ \
animal vegetal animal vegetal
(jaguar) (cervo) (urubu) (tartaruga)
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
\ a r m a d u r a e o código, o m o d e l o n a r r a t i v o e o m o d e l o taxinô-
ftlU o Nao, por conseguinte, as duas c o m p o n e n t e s de u m a teoria da
luiu pi ciação mitológica, e a lisibilidade m a i o r ou m e n o r dos tex-
iiift m i (icos é f u n ç ã o do c o n h e c i m e n t o teórico dessas d u a s estrutu-
IIIN < ii jo e n c o n t r o t e m o efeito de p r o d u z i r as m e n s a g e n s míticas.
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III. A m e n s a g e m n a r r a t i v a
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Il i - m e n t o spara uma teoria da interpretação da narrativa mítica
NARRATIVA MÍTICA
i > 'muunos C o n t e ú d o invertido Conteúdo colocado
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correlato correlato
*»i|Uâncl>i Inicial Ninho Ninho Retorno Vingança Final
• l •' i a l v a s das almas das araras
A 11 :msposição q u e v a m o s o p e r a r consiste:
I") p e r m i t i n d o s e p a r a r as u n i d a d e s n a r r a t i v a s , ele c o n s t i t u i os
li os f o r m a i s n o i n t e r i o r dos quais os c o n t e ú d o s p o d e r ã o e m se-
CIM.I.I M I vertidos e c o r r e t a m e n t e analisados;
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" E m t e m p o s m u i t o a n t i g o s , a c o n t e c e u q u e as m u l h e r e s fo-
r a m à floresta, p a r a c o l h e r as p a l m a s q u e s e r v i a m à confecção dc
" m e i a s " : p r o t e t o r e s d o p ê n i s e n t r e g u e s aos a d o l e s c e n t e s por
ocasião da iniciação. U m r a p a z i n h o seguiu sua m ã e às escondi
das, s u r p r e e n d e u - a e violou-a. Q u a n d o esta c h e g o u d e volta, seu
m a r i d o n o t o u as p l u m a s a r r a n c a d a s , a i n d a presas ao c i n t o do
casca de á r v o r e e s e m e l h a n t e s àquelas c o m q u e se o r n a m e n t a m
os jovens. S u s p e i t a n d o de a l g u m a a v e n t u r a , o r d e n o u q u e se fl
zesse u m a d a n ç a , p a r a saber q u e a d o l e s c e n t e usava u m orna-
m e n t o s e m e l h a n t e . M a s , para seu g r a n d e e s t u p o r , c o n s t a t a que
s o m e n t e seu filho estava n e s t e caso. O h o m e m reclama u m a nova
dança, com o mesmo resultado."
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
| MM I l'( r AO
• | l'i liin,,0o
Jlptlrln |mulheres] + deslocamento deceptivo [filho]
li) fww
I mi . i Vitória [filho; mãe] (violação)
• ÍUAnda: marca invertida [mãe] (a mãe é marcada, não o filho)
| MVI I AÇÃO
| | I MII/IIIIIAO
RBIIH no [mãe; filho] + reconhecimento da marca [pai; filho]
kl PlMHI
• n v i yjorlficante simulada e invertida [pai; adolescentes]
(dança e não luta; traidor e não herói)
I n i ijiirncia: revelação d o traidor [filho] (e não d o herói)
Mtylim|iiAnclas gerais
• hinM<> do traidor [pai; filho]
I itHtfHIIlírio
i\ i oinparação da seqüência transcrita com o e s q u e m a n a r r a t i -
vo |in mite ver q u e esta c o r r e s p o n d e , n a e c o n o m i a geral d a n a r r a -
II Vil, lio nível do c o n t e ú d o i n v e r t i d o , ^.decepção do poder e, n o nível
ti*• i uiiicúdo colocado, àpunição do traidor: o p o s s u i d o r e n c o n t r a - s e
|.m • i< l< t, pelo c o m p o r t a m e n t o deceptivo d o antagonista, de u m ob-
jflii IIIUKÍCO (não n a t u r a l ) q u e l h e conferia u m certo p o d e r . O sujei-
lii "li UHtrado" n ã o o p o d e r e c u p e r a r a n ã o ser q u e o traidor seja ini-
111111 r n l e r e c o n h e c i d o e, a seguir, p u n i d o . A p a r t e tópica da n a r r a -
ii» i i|iu: ciai decorre será a p u n i ç ã o do f i l h o - t r a i d o r , o r d e n a d a pelo
se t o r n o u i m p o t e n t e (de u m m o d o n ã o natural).
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O pai ordena então a seu filho que lhe traga o pequeno chocalho
das almas, e o mesmo episódio se reproduz, com os mesmos deta-
lhes, o animal ajudante sendo desta vez a juriti de voo rápido (Lep«
toptila sp., u m pombo). N o decorrer da terceira expedição, o rapaz sr
apodera dos butoré: guizos barulhentos feitos com casco de caititu
(Dycotyles torquatus) enfiados n u m cordão e que se usa enrolado em
torno do tornozelo. Foi ajudado pelo gafanhoto (Ecridium cristatum,
E.B., vol. 1, p. 780), cujo voo é mais lento que o dos pássaros, de
m o d o que as flechas o atingem diversas vezes, mas sem matá-lo." '
I. Contrato
Proposição [pai] vs Aceitação [filho]
II. Prova qualificante
Prova hipotáxica [avó; filho] [consulta]
Conseqüência: recepção do ajudante [3 ajudantes]
III. Disjunção
Partida [filho] + Deslocamento horizontal rápido [filho + ajudantes]
IV. Prova principal
Conseqüência: liquidação da falta [filho] [roubo dos instrumentos]
Luta + vitória [filho; espíritos aquáticos] [em sincretismo]
III. bis. Conjunção
Deslocamento horizontal rápido + r e t o r n o [filho]
I. bis. Realização do contrato
Liquidação da falta [filho]
N ã o restabelecimento do contrato [pai].
Conseqüência geral
Qualificação do herói
Comentário
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IO Prova negativa
I uta simulada [filho; frutos selvagens] [colheita e não caça]
Vliória deceptiva [filho] [absorção de alimento vegetal fresco]
( misequência: fracasso da prova [impossibilidade de alimentar-se]
• I Prova positiva
Prova qualificante hipotáxica [avó; filho] [consulta em lembrança]
Conseqüência: recepção do ajudante [filho] [ajudante vegetal]
Prova principal:
Luta simulada redundante + Vitória [filho; frutos selvagens]
Conseqüência: sucesso da prova [liquidação da falta, impossibilidade de alimentar-se]
i iiiMquência geral:
Liquidação da falta [aquisição de certos modos de alimentação]
fhittwn/àrio
I) A transição s e m â n t i c a desta s e q ü ê n c i a faz ressaltar u m a das
i Ki n« m ísticas e s t r u t u r a i s d o m i t o e s t u d a d o : ele aparece cada vez
B | | N c o m o u m a c o n s t r u ç ã o h i p o t á x i c a d e s e n v o l v e n d o , e m diver-
tyit lilveis, os m e s m o s e s q u e m a s n a r r a t i v o s . A s s i m , a s e q ü ê n c i a da
i|!utl nos o c u p a m o s n o m o m e n t o c o r r e s p o n d e , n a e c o n o m i a geral
• I•« mimii iva, à p r o v a p r i n c i p a l ; c o n s i d e r a d a e m si m e s m a , ela reali-
tRtretanto, sozinha, o esquema narrativo n o qual o algoritmo
hunucusão d o c o n t r a t o " t o m a l u g a r c o m o p r o v a q u a l i f i c a n t e ; esta,
|II11 MUI vez, aparece a p ó s a t r a n s c r i ç ã o , c o m o u m a n a r r a t i v a autô-
iiHiiut c o m p o r t a n d o u m a p r o v a q u a l i f i c a n t e e u m a p r o v a p r i n c i p a l .
NMMIIIU daí a m a n i f e s t a ç ã o d o e s q u e m a n a r r a t i v o s o b r e três n í v e i s
lih nui|uicos d i f e r e n t e s : u m s i n t a g m a n a r r a t i v o , s e g u i n d o o n í v e l
»m une sua l e i t u r a está s i t u a d a , é p o i s suscetível d e r e c e b e r sucessi-
vamente diversas i n t e r p r e t a ç õ e s .
111 I I O r e t o r n o d o h e r ó i
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III I • A vingança
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I. Contrato deceptivo
Decepção [irmão] + Submissão [pai] [decepção do "querer"]
O r d e m [pai] + Aceitação [homens] [pai: falso mandante]
II. Disfiinção
Partida [pai; homens] + Deslocamento horizontal [pai; homens] [disjunção dos lares do
aldeia]
Comentário
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ii i () r e t o r n o d o h e r ó i f o i s e g u i d o , l e m b r e m o - n o s d i s t o , da
|l|iildiUy'ão n e g a t i v a da f a l t a s o b f o r m a d e d o i s e f e i t o s c o m p l e -
| f | | l t t i ' c s : a f i r m a ç ã o da á g u a m a l f a z e j a e n e g a ç ã o d o f o g o b e n -
| | 9 | u . A l i q u i d a ç ã o p o s i t i v a da f a l t a a p a r e c e u c o m o a a f i r m a -
-lo do logo b e n f a z e j o : é l ó g i c o s u p o r q u e a s e q ü ê n c i a e s t u d a d a
||fclc m o m e n t o seja d e s t i n a d a à m a n i f e s t a ç ã o d o t e r m o c o m -
Klfliicniar, isto é, à d e n e g a ç ã o da á g u a m a l f a z e j a . A h i p ó t e s e a
| | t l l Merá, p o i s , a i d e n t i f i c a ç ã o e n t r e d i s j u n ç ã o d o p a i = n e g a -
Mnila rigua m a l f a z e j a , o q u e p e r m i t e s u p o r a c o r r e l a ç ã o e n t r e o
I"»i p ii agua m a l f a z e j a .
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Comentário
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SEQUENCIAS FUNÇÕES
Partida para o ninho das almas
Punição do traidor Filho = T
Contrato aceito Proposição Pai = Di
Aceitação e partida Filho = Dz + (S) + T
Obs.: Colocamos entre parênt
o herói não qualificai!*
Partida para o ninho das araras
Proposição Pai = D
Contrato aceito
Aceitação e partida Filho = D 2 + S + T
Retorno Filho = D2 + S
Contrato recusado
Ausência do pai Pai = (Di) + T
Vingança
Punição do traidor Pai = T
Novo contrato Proposição Filho = D,
invertido Aceitação e partida Pai = D 2 + (S) + T
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Il i - m e n t o spara uma teoria da interpretação da narrativa mítica
fllli" T D2 + (S) + T D2 + S D,
i ,i DI DI + T T D2 + (S) + T
fatiwntilito
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IV. A m e n s a g e m estrutural
Código natural 1 | ^
Código alimentar
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a
Sem nos p r e o c u p a r m o s mais com a u n i d a d e contratual que iuII
t r o d u z a prova principal da narrativa, só temos que analisar a prò
pria seqüência, cortada e m dois segmentos graças à disjunção esp
ciai, os quais se articulam cada u m sob a f o r m a de provas notific»ri<
do o fracasso ou o sucesso de u m certo modo- de alimentação
ALIMENTAÇÃO
animal (no alto) vegetal (embaixo)
2) O r e g i m e alimentar, a f i r m a d o e m p r o s s e g u i m e n t o , é o coiM
s u m o do cozido animal. O herói m o r t o constitui-se e m alimenta-lo
que se d e f i n e como o cru animal podre. Os u r u b u s carniceiros, idj
c o n s u m i n d o a parte " c r u a e p o d r e " do herói (os lagartos restam CN 9
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Destinador Destinatário
Objeto ->
(produtor) (consumidor)
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}) Ao c o n s i d e r a r de m a i s p e r t o as d u a s f u n ç õ e s d e p u r i f i c a ç ã o
I" I" logo e de p u t r e f a ç ã o pela água, p e r c e b e - s e q u e u m a p o d e ser
llniiuiimada c o m o vital e a o u t r a , c o m o m o r t a l , e q u e a d i s t â n c i a
i|in .11 «ara o c r u d o c o z i d o é a d a o p o s i ç ã o d a v i d a e d a m o r t e . U m a
IIOVM l o n o t a ç ã o , m a i s geral, das categorias a l i m e n t a r e s , d e v i d a a
IHI i ui áler vital e b e n é f i c o ou m o r t a l e m a l é f i c o , p a r e c e possível.
• "tu eleito.
se c o z i d o — V , e n t ã o c r u — n ã o V, e
se p o d r e — M, então f r e s c o — n ã o Ai
l'or o u t r o l a d o , a n o v a c a t e g o r i a c o n o t a t i v a p e r m i t e , g r a ç a s à
"I' •• MÇI\O e n t r e p a r ê n t e s e s d a d i s t â n c i a e s t i l í s t i c a e n t r e o p r o d u -
ini i o o b j e t o p r o d u z i d o , u m a d i s t r i b u i ç ã o p a r a l e l a d o s t e r m o s sê-
IIIi' ON i e e o b e r t o s p e l o s l e x e m a s d e f o g o e d e á g u a . O q u a d r o a b a i -
•ii H m u n i r á b r e v e m e n t e os r e s u l t a d o s d e s t a r e d u ç ã o q u e c o n d u z
I I (tuMI r u ç ã o d e u m c ó d i g o b i v a l e n t e , m a s i s o m o r f o . E s t e n ã o p o -
IIHII MT c o n s i d e r a d o c o m o c o r r e t a m e n t e e s t a b e l e c i d o s e n ã o n a
iii» ilnl.i e m q u e p e r m i t i r á d a r c o n t a d o c o n j u n t o d e c o n t e ú d o s t ó -
|ili OH m a n i f e s t a d o s .
Vida Morte
cozido cru
V não V
fogo vital fogo mortal
fresco podre
Não M M
água vital água mortal
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E s t a análise t o r n a ao m e s m o t e m p o e v i d e n t e s as m a n i f e s t o
ções lexemáticas d o s atores, a s s u m i n d o ao m e s m o t e m p o as íuu
ções d o p r o d u t o r e do c o n s u m i d o r : assim o u r u b u - c a r n i c e i r o t|iie,
e n q u a n t o c o m e d o r d o cru p o d r e , é o pássaro da m o r t e , u m a vez N|«
t u a d o e m u m a n t e s m í t i c o , a s s u m e as f u n ç õ e s d o p r o d u t o r do
fogo e t o r n a - s e o pássaro da vida, o p e r a n d o ressurreições. I »«>
m e s m o m o d o , o jaguar c o m e - c r u e a t a r t a r u g a c o m e - p o d r e consi i
t u e m , com inversão, o p a r c u l t u r a l perfeito. N ã o é de admiriu u
p a r t i r daí q u e nosso h e r ó i t e n h a o n o m e d o c o n s u m i d o r transior.
m a d o n o d e d e s t i n a d o r , o de G e r i g u i g u i a t u g o , isto é, de jaguar*
t a r t a r u g a (a i n t e r p r e t a ç ã o de jaguar = fogo e de t a r t a r u g a = lenlm
c o n s t i t u i u m a conotação paralela, categorizável sem referência n
seu e s t a t u t o de c o n s u m i d o r ) .
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
Kesulta d a í q u e o p r i m e i r o d o m do h e r ó i é o d o m d a m o r t e , e
Mrto ilu vida: é s o m e n t e p o r i n t e r m é d i o d o n o v o d e s t i n a d o r - a v ó
IH. f t n o v a r á seu d o m , d e s t a vez p o s i t i v o .
i U. icrvar-se-á q u e o a l g o r i t m o d i a l é t i c o d o d o m e n c o n t r a - s e
M l i l i i m c n t e i n v e r t i d o e m r e l a ç ã o ao d a p r o c u r a p o r q u e : I o ) e n -
i" Mito d o m , está i n v e r t i d o s i n t a g m a t i c a m e n t e , e a a f i r m a ç ã o aí
Ir a n e g a ç ã o e a s s i m s u c e s s i v a m e n t e ; 2 o ) e n q u a n t o d o m n e -
gativo, está i n v e r t i d o e m seus t e r m o s : a f i r m a as p r o p r i e d a d e s de
(Hut ir, c não d e v i d a . C o n s i s t e p o i s e m
) ) I )esse m o d o , p o d e - s e s u p o r q u e o d o m p o s i t i v o t e r á a m e s -
MM I NIrutura s i n t a g m á t i c a o p e r a n d o s o b r e c o n t e ú d o s d i f e r e n t e s ,
•iln IIIIIudo a v i d a , e n ã o a m o r t e . A d i s t r i b u i ç ã o d o f o g o , r e a l i z a d a
i" Io uvo, p o d e - s e t r a n s c r e v e r c o m o c o n s t i t u i n d o a p r i m e i r a p a r t e
•I" a l g o r i t m o :
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I li-mentos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica
cozido cru
V não V
esposo criança masc.
fresco podre
Não M M
mãe (avó) esposa
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(I / (. hialificação e desqualificação
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1) Beija-flor 1) O s s a d a
2) P o m b o 2) P u l m õ e s - P l a n t a s a q u á t i c a s
Disjunção e m r e l a ç ã o a o p o d r e ( p o m b o = C o n j u n ç ã o c o m o p o d r e ( o lago-pântano é
d e s t r u i d o r da água m o r t a l ) a manifestação d o p o d r e )
3) G a f a n h o t o f e r i d o 3) P i r a n h a
Conseqüências Conseqüências
Comentário
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Estaticamente Dinamicamente
M +v TT
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Cultura Anticultura
(V + n ã o M) ( n ã o V vs M)
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Conjunção-Disjunção
< >
Disjunção
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V. A e s t r u t u r a da m e n s a g e m
invertidos colocados
Conteúdos
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Resultado das não M -> M
não V + M M + não V V + não M
transformações não V vs V
Dimensão
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consumidor objeto de consumo produtor
estilística
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