Cap. 7 Mecanismos Neuróticos

You might also like

You are on page 1of 16
Qs mecanismos Neurbticos. 7 como se desenvolvem eo qual a sociedade atua com muita procura influir de forma destrutiva sobre os oy. tros sem respeitat sua individualidade. Sua neurose é uma manobra defensiva ou ofensiva para proteger-se da ameaca de ser esmagado poe aba convertendo-se em sua técnica um mundo avassalador, 0 que 4 para manter 0 equilibrio da melhor maneira que sabe e aprendeu, sejz por identificagao ou por rebeldia. Perls (1975a) indica que h4 quatro mecanismos que operam nas perturbacées do limite de contato: O neurético é aquele sobrt forga, ou aquele que * a introjecao; * a projecao; * a confluéncia; * a retroflexao. Posterio: shi mente foram acrescentados outros trés para explicat rmas neurdticas de funcionar: ° 0 egotismo; * adeflexao; * a proflexao, 110 ima vez descritos estes sete mecani provenientes da psicay S, Vamos acres. i icanéli ‘smos, a icandlise, como estes: “aseguits ¥ centat mais dois «a racionalizacao; ve a negagao. Ainda ane, 885 neDnosrs, 85 PS Teurbacoes no limite de contato se deern principalmente através Laie mecanismos, nao seria nada realista ‘joer que un determinado tipo de heurose se deva exclusivamente a um estes mecanismos isoladamente. Também nao se pode afirmar que ‘a confusto a respeito do limite dé origem a uma neurose. f evi dente que se criam situagoes que levam ao que, em Psiquiatria, se chama neurose traumatica. Este tipo de neurose surge como uma tentativa de defesa para proteger-se de uma situagio aterradora ou de um forte cho- que ambiental, como, por exemplo, Nas guerras ou numa situacio especifica como seria a que experimentaria uma crianga pequena ao ser presa por seus pais num lugar escuro durante horas ou até durante toda uma noite. No entanto, as perturbacGes neuréticas nao acontecem deforma tao radical e dramética, mas geralmente vio surgindo paulati- namente. Sao as interrupg6es ¢ interferéncias no proceso de crescimento, assim como as situag6es de caréncia mais ou menos continuas e de peri- g0 que vao minando ou enrijecendo os limites. Estes comportamentos que a crianga vai aprendendo e criando vao se tornando cada vez mais tigidos, se ela acredita que sao os mais adequados para sobreviver e para fizer os intercambios com os adultos. Aintrojeco ‘ag, eens cresce mediante o exercicio de capacidade de er Sto se aia de escolher e de agir para satistazer suas oe ed Meg We mediante o intercambio continuo entre : aoe “aprometide que pode ver-se distorcido. Neste cas0, © seu bom funcionamento. mM svar 0 proceso de crescimento mediant, Cad les go ¢ a assimilacao do ponto de vista g., ma oly: f facil obse Sieg, turagao, a digest Crescemos € 105 ‘mantemos vivos por meio dos alimento; S que gamos € digerimos. O alimento fisico, uma vez digerido ¢ age: ti passa a fazer parte de nés mesmos, convertendo-se em o ASsimilas os, sangue. Aqueles alimentos que engolimos, nao po; 808, mi ‘y mas por obrigagao ou por qualquer outra causa, Secene duet, tomago sem serem digeridos, provocando incémodo: Cem no yomitar e vontade de expulsé-los do nosso interior. Sea “ Pri nossas nduseas € de finalmente digeri- chegando & indigestdo ou a cd) 6. 0s de lesejos de desfazer-nos deles, entio ¢ Mimo Jos dolorosamente. As vezes eles ate BSBuima, fica. Verafigues7100 Figura 7.1 —A introjecao rocessO psicolégico da assimilagio é bem patecid ioldgi i ido coi 350 fisiol6gico- Assim Por exemplo, os Conceitos, padrs: a rramento, valores morais, éticos, » Padrdes de estéticos, politi i » Politicos, etc., to- Mies procedem do mundo exterior. E parece que nfohhé nade, gealgu™ modo, nao proceda do ambiente, como tampouco e fe fe ; Poa a no ambiente para qual nao haja uma necessidade do organis. wi sen, silica ou picoldic, Mas todos ets cones a valores devem ser digeridos Para converter-se em préprios, em snes integradas de nds mesmos ¢ que facam parte de nossa perso- ralidade. Porém, se simplesmente aceitamos tudo sem criticas, se aceitamos 4S palavras dos outros, seja por dever ou por ser de bom gosto ou educagao, eatin permanecem como peso em nés, como os alimentos que Nao sao digetidos; continuam sendo corpos estanhos, embora estejam em nossa mente € em nosso comportamento. Estes modos de agir: atitudes, ideias, juizos ou avaliagdes sem digerir, cha- mam-se introjetos, € 0 mecanismo mediante o qual estes corpos estra- hos se agregam & personalidade chama-se introjegao. As-vezes este processo de engolir tudo inteiro tem certa utilidade, Temos 0 caso do estudante que na noite anterior a um exame devora conhecimentos apressadamente para tirar uma nota aceitvel. Mas se ele pensa que aprendeu algo de seu estudo forcado, esté iludido. Pois, se Ihe perguntarmos seis meses depois, ele nao se recordard de quase nada, porque tera esquecido, poderiamos dizer, quase tudo, no decorrer desse tempo. O perigo da introjecao é duplo: primeiro, a pessoa que introjeta tem a oportunidade de desenvolver sua propria personalidade, uma Yezque esté muito ocupada retendo os corpos estranhos alojados em Seu sistema, E, em segundo lugar, porque a introjecao contribui para a desintegracio ¢ a alienagéo da pessoa. Se alguém “engole” dois conceitos incompattyeis, vai encontrar-se interiormente em conflito any sat em pedacos, tratando de reconcilié-los. Hoje em dia esta las experiéncias que mais frequentemente ocorre nos seres a % BS con nNOS: mensagens contraditdrias, atitudes opostas, valores em ntedici, ete 113 a de maneifa pem patente na atual cris, ¢ ra de valores sem que sejam substituidos sej suficientemente satisfatg,: It para a forma de vida de cada jndividuo- Achamos que a prolifer, de seitas religiosas, B7UPS rerapias, eres eaneo DOS Estados Unig como em outros paises iesenvolvidos, deve-se precisamente a ~ Feeo ed necessidade de lBU™ pessoas de encontrar algo que pe Ihe dé sentido. i Isto se demonstr: consciéncia, 14 ruptu! outros mais congruentes © que é0 mecanismo neurético ttn ante o qual inco! adroes € modos de agit e & pensar que nao sao vel os. E se durante a nossa j ‘ fancia é um mecanismo de apre! in. utiliza a identificagao para a apr trojegao indiscriminada leva a neurose. Existem alguns exercicios muito tireis para constatar nossa ca cidade de introjecar ou assimilat. ‘Consistem em tomar 0 tempo nos conta de como: comemos, lemos, etc. Sera . lamente, a grandes bocados, ou devagar e ase alguma relacao entre a forma de comer . 7 rdadeiramente noss ndizagem, uma vez que a criay Nga endizagem € © crescimento, a > @ ine ciente para dar- comemos apressad: do bem os alimentos? Existe forma de ler? A pessoa digere tudo que 1é ou aprende? Dar-nos con ? Dar ta c eas ana deseas duas fungbes tio cotidianas pode ajudar-nos a descobri sas principais aticudes diante da vida. ie ah A projecao Eo mecanis nismo contrario ac i os 0 dd introjevad PASSE jecao a tendénci y tojecao. Assi it Berbice déncia da pessoa € responsabilizar i ST ae projegdo é a tendéncia de bilizar-se pelo que fez oambiente, O caso extremo da proj responsabilizar 0 ambiente pelo que laf. quite Vasohatids an, se da clinicamente na paranoia, n quel seus desejos e sentim: tamente agressiva, que € incapaz de aceitat SHGDRS eee barnes ae aetior manele possith jetos ou pessoas do ambiente. Na verdade, TE ae que é perseguida é 0s outros. guida é a confirmaco de seu desejo 4 seg sejo de p* 114 ‘Mas a projecao também existe em formas ae es Menos extremas os distinguir entre projeco e mera SUposig&o.' Como en en b emplo loca no lugar do outro dversatio. Neste caso, que 0 outro vai fazer, 0 algo que vai aconte. yer emos 0 cas0 do jogador de xadrez que se col para ver qual sera a jogada seguinte de seu a embora haja uma projegio do que ele Pensa sabe também que isso é sé uma suposicao e n; cer exatamente Como ele pensa e imagina, A afirmagéo que ouvimos tao constante ¢ diariamente “Estou com dor de cabega” é um claro exemplo de Projecao. Tratamos nos- sa cabeca como se fosse algo estranho e alheio a nés, quando na realidade deveriamos dizer: “Minha cabeca est4 doendo”, ¢ inclu- sive avancando um pouco mais em nossa integracéo e em nossa responsabilidade deveriamos dizer; “Fago minha cabeca doer”. A projecao € um mecanismo que tende a desapossar-nos da- quelas partes de nds mesmos que dao origem aqueles impulsos pro- jetados e negados. Ver a figura 7.2. Figura 7.2 - A projecao F et ivo de Pesta maneira, a pessoa, em vez de ser um participante si PrSpria €xisténcia, converte-se num objeto passivo, vitima cos *S € das citcunstancias, Sua Out 115 icude, sentimento ou com, van & ym teagos acituces ST Port, A Pr oe a ele o atribui a outro. Acha que ett a soe cs Je, em vez do contrario, que ¢ a} ™ dy e i 5 outros para aan 0 eben tf os aoutro ou a outros. As projecoes costumam ee Sey ue ele atribut ms : feat seal ‘ saeco ost, que Fens neni ais, Persepuido, tc, Este mmecanismo serve para jnterromper 4 excitacdo que nig es i it comportam: mos aguentar ou aeicar.O cim® éum ii Pe ea) GUE Pete aeste mecanismo projetivo. Outro tipo de Projecto S40 06 precongs tos de classe, de género, fisicos, incelectuais, etc. i Podemos distinguir dois tipos de projegdes: as Projecdes negar: caracteristicas dos outros que njg tie que, pertencen ‘vas que Sa0 0S aspectos OW ie ‘ agradam ¢ também as nossas caracteristicas de que nio gostams, que nao aceitamos como nossas € Fea insistentemente; re projecdes positivas que sao caracteristicas que nos agradam nos ie tros porque achamos que nao as temos. Aconfluéncia ‘Aconfluéncia se dé quando a pessoa € o ambiente se confundem, O sujeito nao percebe nenhum limite entre ele e o ambiente, senti do que é um com ele. Ver a figura 7.3. ‘sen i igura 7.3 ~A confluencia 116 ‘As criancas recém-nascidas vivem em confluéncia. Nao disti yen entre dentro € fora, fem entre elas e os outros, ak oe ere acontece nas situagoes de extase ou concentracio ae wes pesos adultas. Nao existem limites entre 0 eu e os outros, pie mga o ambiente nae Quando 0 estado de identificacao € total e crénico, quando o su Po incapaz de ver a diferenga entre ele € 0 resto do mundo, tnd etd psicologicamente doente. Nao pode vivenciar-se a si mene is perdew todo sentido de si. Nao sabe quem é nem até aonde che talvez nunca soube, o que o diferencia dos outros, € a; esquecets OF rdeu capacidade de ver-se e perceber suas necessidades, inclusive as biolégicas- A confluéncia patoldgica traz graves consequéncias sociais. Na confluéncia exige-se a semelhanga e nega-se a tolerancia as diferen- (as. Muitas vezes encontramos este comportamento em pais que consideram seus filhos como meros prolongamentos ou extensdes deles, manipulando-os, para que os filhos fagam e sejam segundo 0 que eles querem. Se os filhos se opem a esta manipulacao, se no se identificam com as exigéncias de seus pais, poderdo contar com sua rejeicao e com O medo da alienagao: “Vocé nao émeu filho”, “Eu nao quero um filho to travesso”, “Se vocé fosse como seu pai ou sua mie...", € outras expressdes seme- lhantes. A consequéncia negativa é omedo de ser. Ver a figura 7.4. Clif « ey = = > iy tr Figura 7.4 - © medo de ser 4 4 117 iferengas € enquanto cada no-- Enquanto néo se coleram #8 diferencas A mk a ‘odas as outras sejam ou devam ser ou agir se 7 cada pessoa exige que f i 7 . a Se Be taal 11 um ponto de vista, © conflito € a confusio hao de 7 loum Po 3 ir y t durar, E enquanto as diferencas nao forem aceitas, sero Petseguig 5 as ‘ as diferengas entre os seres humar . Porque séo precisamente diferencas manos que gs enriquecem € nos trazem conhecimentos € novas experiéncias, A retroflexao Literalmente reflexao significa “voltar-se para si mesmo”, Como vimos, o introjetor faz 0 que 0s outros querem que ele f, O projetor faz aos outros o que ele acusa 0s outros de fazer ale, Apes, soa que esta em confluéncia patoldgica com 0s outros nao sabe quem faz o qué a quem. E 0 retrofletor faz a si mesmo 0 que gostaria de fazer aos outros. Ver a figura 7.5. oe Allllltl Figura 75—A retroflexio 118 0 getrofletor 0 pior inimigo de si mesmo. Em pit suas energias para conseguir atuat no ambien yma mudange tele i ae ejar a situacio de modo q ecessidade, dirige a atividade para si mesmo eS re como objetivo de comportamento, fazend scaria de fazer ao outro. Dirige sua energi avertendo-se no objeto de sua acao no | te Ou promover We satisfaca certa stitui-se pelo am- 10-Se a si mesmo o ia de forma equivo- pient que 8° cada, €0" Hi lugar do entorno, ‘Aorigem da retroflexdo encontra-se nos castigos infantis. : go uma crianga Ba influir ou agir sobre seu ambiente hen modo que nao é aceito, pode ser castigada fisica ou psicologicamente; como consequéncia, chega a bloquear a expressio dessa necessidade, Sea ctianga é tratada assim varias vezes, para nao ter de sofrer ion punigoes € frustragées, renuncia a satisfagao dessa necessidade, Desta situacio podem derivar posteriormente dois tipos de comporta- mento. Um, no qual a crianca aprende a conseguir o que quer manipulando oambiente; € outro, na qual se reprime ou inibe, e 0 que comecou sendo um conflito com o ambiente converte-se num conflito entre uma parte de simesmo que necessita de algo, ¢ outra parte que nao o permite. Estaria funcionando a luta constante entre o “cio de cima’ e 0 “cio de baixo”, en- tre 0 optessor € 0 oprimido. A retroflexdio manifesta-se no uso do pronome “eu” quando real- mente quer significar “eles” ou “vocé”. Por exemplo, o retrofletor mesmo”, como se o si mesmo fosse diz: “Tenho vergonha de mim esta maneira o retrofletor é aquela outro diferente do eu mesmo. D. pessoa que luta continuamente consigo mesma, contra tudo o que vé de si e nao Ihe agrada, ou acha que nao agrada ao mundo. O tratamento da retroflexao é mais simples do que © de outros retrofletido de den- Mecanismos. $6 é preciso mudar a direcao do ato rc to para fora, mas surge o temor, porque 4 maioria das rerroflexdes Costumam ser agressdes, e é evidente que € mais facil ain asi mesmo do que lancé-las para fora, sobretudo nas etapas da vida em eh maior dependéncia dos adultos. Dest forma nao hé senti- nto de culpa nem medo de represilias. 9 ed A retroflexao também inclui aquilo que alguém quis Ai ai rf Ou ternura, € nj como adulagio, eee 2 ae e “ se ater is uma ocasiao foi desvalorizado, tidicyl, .. “a pedir, porque em alg Culatizady S envergonhado. dos Outi Hé trés formas muito importantes de retroflexgg. uma é, pulsao, na qual alguém se obriga a tal modo que actedita Que ache gacao vem de fora para dentro. Ha vezes i qe esta obriga io i sim, de fora, mas o compulsivo est se obrigando Permanentemen e obrigando os outros. Quando uma Peston oe ome 4 fazer alo, ea terapia, nés lhe sugerimos que observe “O que faria e como g fatig, outro para que fizesse o que ela se sente obrigada a fazer”, Quan, doy diz “Eu devo fazer esta ou aquela coisa”, perguntamos: Quem é que dy que “eu devo fazer esta ou aquela coisa?” Com esta Pergunta query, mos que o paciente busque a origem desta ou daquela imposigio o, © sujeito que primeiro impés essa obrigacao. Isto vai permitir. descobrir as figuras de sua época infantil, diante das quais ele ses meteu para evitar seu enfado e castigo, ou para ser aceito e por essas figuras, os ub. quetidy A segunda forma de retroflexao sio os sentimentos de inferioridads, E evidente que, quando a relagdo consigo mesmo esté perturbed, também o estario as relacdes interpessoais. Quando alguém se sente inferior, de alguma maneira trata de modo it inferior outras pessoas, pretendendo com isto encobrir sua arroganci: ia. sétios naquelas ocasides que implicam Perigo. A j and, por exemplo, se trata de fazer exame de nee € boa val nfo gostamos, NEM NOS serve para nada, vant disciplina, da nela, porque faz parte do curso que q muito proveitosa e criativa em si » Mas temos que ser apro- jet mio prove are precisa planejar e antecipar. A pessoa se coloca na sit mua, alguém algum modo, melhora © projeto. A retroflexao é pee assimade tem impulsos yassessinos contra alguém, ou aie eiPesson mente destrutivos que, se fossem levados a cabo, eater ae devastadores pata 0 ambiente e para a propria pessoa. A Sra tonay posiciva quando é necessaria para a coesio de grupos ¢ unificar eae Nao obstante, estes mecanismos utilizados indiscriminadamente sio negativos, entre outras razdes porque impedem que nos demos conta de nossas necessidades, ou que nos vejamos a nds mesmos em relagao com 0 entorno em particular, e com 0 mundo em geral. yados Oegotismo 10 foi descrito por P. Goodman (1951) em Gestalt Growth in the Human Personality. Sua fungao alecer a fronteira do contato, mediante 0 lo ego. Hé um incremento defensivo do s outros. Esté muito proximo do nar- suras necessidades as do entorno, ¢ Este mecanism: Therapy: Excitement and principal é aumentar e fort: engrandecimento narcisista d eu, em detrimento do outro ou do: cisismo, porque o egotista antepoe as vezes pode pecar por certa psicopati propicia durante © ssoa se torna res- isto é, Este é um mecanismo que a terapia gesealt Processo terapéutico, e que ocorre enquanto a Pé a Ponsavel por suas necessidades € trabalha em sua consecusao; 1st0 © durante um tempo, é uma passagem necessaria para diminuir aime bigéo © fomentar 0 autoapoio ¢ 4 responsabilidade ere na Nio obstante, este é um mecanismo que deve ser dissolvido st pe do processo terapéutico; caso contrario, teremos feito de um inil i 2 “Mm narcisista. Este é um dos perigos da terapia gestalt ao apoiar a aut 121 apoio, mas este mecanismo é necessario du afirmagao veces ibis com os de excessiva tendén, tempo com sio. do processo terapéutico, a pessoa tem de apren, erg ‘s Através do p' si mesma, franco € necessario, sem perder deen” criminar 0 ae ‘ tro, ¢ sem que umas sejam satisfeitas em dere: necessidades do ea ide compatibilizé-las em fungio das prior Hey das outras, st -yezes serao priorizadas as minhas Recessidades, at cada es entorno, segundo 0 que acho o melhor ata mi a aes Para ist terei as vezes de renunciar a Satisfazer mi re cada are implesmente retard4-las no tempo ou na forma. 5 eee rans nao for possivel satisfazer minhas esi, Bie eae aa em oposi¢ao as do entorno, devo fazer Acordes estar atento as prioridades, para assim. eae consequéncias mais negativas do que as de ndo satisfazer a necessidade do momento, rant cigs Ar Adeflexao Este conceito foi introduzido pelo casal Polster, para substituir outro mais antigo, a dessensibilizacao, descrito por Fagan e Shep- herd (1973), em Teoria ¢ técnica em Psicoterapia gestalt. Este mecanismo tem a fungao de desvitalizar 0 contato e, de al- guma maneira, resfrid-lo. A pessoa tem medo da situagao ou das 122 yr oflex40 gum ter mo incrod AP’ uzido mais recentemente. Como seu nome in- rove da mescla de dois mecanismos anteriormente citados: a ditt Pr eoea projesao- fi um mecanismo muito sutil. O proflector ten- 2010 uit dos outros determinadas ages a seu favor. Consiste em fa- que gostaria que este Ihe fizesse ou dissesse. E zero! ensage™ indireta a0 interlocutor, provavelmente com a in- uma nconsciente de que ele faca comigo 0 que eu fago com ele. oo quer dizer que adulamos para sermos adulados, somos ama- cos com as pessoas que nao conhecemos para sermos las. Com este mecanismo tratamos veis simpat i sma maneira pot el: as agressoes OU desqualificagdes, ao mesmo tempo tratados da me: de frear supose ; es, que propiciamos que nos aceitem ¢€ sejam amaveis conosco. Euma forma de sedugao mais ou menos encoberta, que procura evitar con- frontos negativos- O lado negativo deste mecanismo é que ele evita o contato se realize de forma natural e espontanea, € faz que se que realize de maneira sinuosa € indireta. Outros mecanismos canismos que podemos (1974). Aqui vamos ue encontramos fre- ea racionalizagao. sessivas. Passa- A psicandlise descreve mais outros met encontrar em Mecanismos de defesa, de Ana Freud descrever dois que nos parecem importantes eq quentemente nos transtornos neurdticos: a negacao Osegundo é 0 mecanismo principal das neuroses ob: Mos a descrevé-los sucintamente. Anegacio le nds Este mecanis , p ‘Canismo consiste em negar determinadas partes de amos Mesmos, f 8. Ba : Stiando vari recusa de ser como somos. Com este mecanism0 ¥: : ios © ali fi 4ismo nos g ¢ alienando partes, separando-as de nds. Este meca- ery 5 para recusar e renegar partes mossas que nao nos 123 eitamos, seja porque S40 partes oy Cara lam e que nao act jedade, por nossos pais ou Cte POF Nos805 ap th jeitadas pela soci amos por ndo ver como aceitavejs, "80s ¢ ecanismo de negagio impede-nos de colocar-nos ‘ aceitas. Nao posso ver meus des, em Cjos to com nossas partes nai a a 0 aceital nao me agradam, nfo posso aceitar que sou desta ou aguas 2% ra, ou prefiro agit de uma ou outra forma, em Fungo daar ma itacg, to da recusa do entorno. ‘A negagio nos aliena € cega nosso oh, lo a dirigimos para nés mesmos € nfo nos agrada a Quan, NOssa m; Ata de ser ou de atuar. Ve Om On er a figura 7.6. Figura 7.6 - A negacao O mecanis inismo da ai meee evidense Oo encontra-se em todas as neuroses, masde Anise a '€ nas psicoses, porque faz parte da exci : serve it , Sehéem nésuma sa Para evitar a dor e o sofrimento da frustra¢i* ima parte que nos parece r ica ae ‘eprovvel e nao aceitével, ¢” 124 4 jtamos nos outros, utili; jo a aceitam , utilizamos este : oat Mecanismo de fesa pare acreditar que essa caracteristica nao é nossa. N defest Fas, emogOes Ou partes de nossa forma de ser, a Neus s ser mais bem aceitos, reconhecidos ¢ quetidos e nsa- a « mostrassemos com nossas agoes ou formas de ser que nés My al a a0 admitimos. Sut oreemn Fat ae infancia, e formou-se quan- ym dos progenitores rejeitou alguma caracteristica da crianga, egand® até mesmo a castiga-la por mostré-la. d iA racionalizagao Esve €0 mecanismo das pessoas mais intelectuais. Fundamental- mente ocorre nos caracteres obsessivos. Consiste no seguinte: 0 sujeito trata de dar uma explicacio mais ou menos légica e coerente de um aro, ideia ou sentimento, cujos motivos verdadeiros nao percebe, ao rentar justificd-los racionalmente. Por exemplo, se um paciente comega a dar-nos explicagées acerca de um determinado comportamento, sugerimos a ele que dramatize sea comportamento. Isto pode ser feito convidando-o a adotar seu pa- pele depois o do terapeuta, fazendo-se um didlogo entre ambos sobre sua racionalizagao. Se o paciente consegue desempenhar bem o papel doterapeuta, chegard a dar-se conta do engano de seu comportamen- toe dos motivos subjacentes a ele ou negados. Também se pode fazer Tudo depende do tipo de racionalizagao. Por “Vim buscé-la porque esta- do no fundo talvez fosse 0 air, sendo isto de outras maneiras. exemplo, alguém diz a uma outra pessoa: va com vontade de sair com vocé”, quan‘ sborrecimento que o impeliu a chamar esta pessoa € querer s ue, naquele momento, era a tinica pessoa disponivel. _ Aintelectualizagio é um termo afim para a racionaliz: ahs tel eealceeao ou racionalizacao tentamos justific escon Midge evitando nos dar conta do significado subj na Com pana de alguns de nossos Comportamentos ot lesejos. ae tlecralicarto desculpamos modos de proceder, pense: nem acei udes que, de outra forma, nao poderfamos justi ficar citar diante de nosso olhar ou diante dos outros. agao. Atra- ficar-nos € jacente € 125

You might also like