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Vanessa Modinez de Araújo Virote

Matrícula:  20216090061

Polo: Resende

RESOLUÇÃO DA AD1 DE TEORIA DA HISTÓRIA

Ambos os recursos disponibilizados para análise (o podcast [INDIQUE NOME E


AUTORIA] e o texto de François Hartog [QUAL TEXTO?]), apesar de suas diferenças,
retratam a questão de como a sociedade e suas instituições no tempo presente tentam
ignorar ou relativizar o passado em favor de uma ideia que vale mais a pena: o “agora”,
relacionado a interesses econômicos sempre urgentes, apresentam a tendência de
ignorar o passado ou qualquer interpretação dele que possa não ser interessante a uma
visão das classes dominantes, detentoras de capital, em relação aos seus próprios
interesses, muitas vezes também equalizados à ideia tradicional mais eurocêntrica – que
por muito tempo, foi a tônica da historicidade não só no Brasil como no Ocidente. [O
PARÁGRAFO TODO É UMA ÚNICA FRASE QUE MUDA DE SENTIDO. TENHA
ATENÇÃO A PONTUAÇÃO E A ARTICULAÇÃO DAS IDEIAS.] [SERÁ QUE O
PENSAR NO PRESENTE É UMA REGRA A TODOS OS GRUPOS HUMANOS OU
SE REFERE A APENAS AQUELES ATRELADOS A UMA DETERMINADA
LÓGICA DE MUNDO?]
Essa noção de urgência, de que tudo deve ser realizado e vivido o quanto antes, é algo
muito relacionado à globalização, nas palavras de Hartog [SE É DE ACORDO COM
AS PALAVRAS DE HARTOG, CITE ADEQUADAMENTE.]. Inclusive as
tecnologias desenvolvidas, como as digitais e a internet, garantem a ideia de
instantaneidade, tão valorizada pelo sistema capitalista, que não gosta de esperar para
obter mais capital, mais lucro, e utiliza desses métodos tecnológicos, inclusive no
período da pandemia do COVID-19, para que os funcionários em home office estejam
sempre a postos para satisfazer interesses econômicos, ou seja, disponíveis para
responder a qualquer demanda a qualquer tempo. [FRASE ENORME QUE TAMBÉM
MUDA DE SENTIDO.]
No ponto de vista do professor [SE É NO PONTO DE VISTA DE ALGUÉM, CITE
ADEQUADAMENTE.] da UFRGS Fernando Nicolazzi, exposto no podcast Culturas
do passado e eurocentrismo,  há o levantamento de questões que envolvem como os
modelos contemporâneos do uso do passado têm ocorrido como uso político. Inclusive,
o pesquisador comenta sobre o interesse em investigar o porquê de a disciplina e os
profissionais de História serem tão atacados no Brasil, seja pela via de alteração
curricular, reduzindo-se a carga horária da disciplina, ou mesmo por questões
ideológicas – certamente atreladas a uma visão mais burguesa e eurocêntrica que se
incomodam com a História ser vista pela perspectiva pós-colonial, por exemplo-, que
tende a estudar como as mobilizações das classes populares e dos movimentos sociais
são responsáveis pelos rumos da história. Talvez esses estudos e uma nova perspectiva
da visão de uma historiografia tradicional e eurocêntrica poderiam incentivar a uma
consciência popular maior e a uma mudança nos rumos sociais, de modo a alterar
interesses econômicos imediatos? O autor discute ainda a questão do interesse de
algumas empresas em promover certos lados da História (o que começou a ser mais
popular principalmente a partir das festividades dos 500 anos do descobrimento do
Brasil), entretanto desconsideram o papel e a importância de historiadores. CITOU
IDEIAS DO AUTOR E NÃO FEZ REFERÊNCIA...
Retomando o pensamento de François Hartog no texto de sua autoria A Covid e o
tempo: “Who is in the driver’s seat”?, o intelectual analisa que o excesso da
presentificação, da necessidade da urgência de respostas e de soluções para qualquer
problema, inclusive sobre a pandemia [REFERÊNCIA? PONTO.], revela a questão da
contemporaneidade que não reflete o passado e que não pensa nas consequências de
seus atos para o futuro. O autor traz como argumento [REFERÊNCIA??] a existência de
diversas pandemias, que acompanham a história da humanidade, bem como alertas de
cientistas nas últimas décadas sobre a possibilidade real de uma pandemia nas
proporções dessa atual acontecer. Entretanto, uma sociedade [TODA ELA? NEGAR O
EUROCENTRISMO PODE SER UMA SAÍDA?] que só pensa no “agora” não se
preocupa com o aprendizado do passado nem com o que está por vir no futuro, como se
fosse tudo muito distante daquilo que importa. E esse posicionamento social não tem
paciência de fazer quarentena, esperar a vacina, ou qualquer outro evento que exija
espera ou reflexão.
O francês [QUAL?] traz ainda a questão das mutações, que desafiam todo o esforço das
sociedades em controlar o vírus da COVID-19, e lembra que os micro-organismos são
muito mais antigos que o homo sapiens, existindo há quase 4 bilhões de anos, enquanto
o homem existe há cerca de 300 mil, revelando a capacidade de resistência e de
sobrevivência desses seres vivos menores. Ora, sobre esses aspectos todos, percebe-se
que a necessidade do teórico conforto do presente não é capaz de garantir à humanidade
certezas nem respostas às suas indagações e sofrimentos. O mesmo pensamento pode
ser aplicado à historicidade, sobre como a teoria da história pode auxiliar a ver por
outras perspectivas eventos já estudados e “carimbados” [SEM ASPAS] como corretos,
muitos deles a partir da versão tradicional de se analisar a história. Conforme afirma
Fernando Nicolazzi, em texto elaborado em conjunto com Valdei Lopes de Araújo A
história da historiografia e a atualidade do historicismo: perspectivas sobre a
formação de um campo ( texto complementar da aula 1)
 

  “A crença de que os contextos econômicos, sociais ou políticos explicam a produção


historiográfica já não se sustenta frente à complexidade da produção contemporânea.
Certamente, a historiografia dialoga com múltiplas relações, e é condicionada por elas,
mas também possui sua lógica interna, sua temporalidade e suas tradições, o que torna a
tarefa de montar o seu “contexto” algo infinitamente problemático.” (p.10) [FALTOU
USAR O MODELO ADEQUADO...]
Nessa toada, a questão do desmatamento e o aumento de zoonoses é tratada por
cientistas como causa e consequência, respectivamente, e pandemias futuras estarão
associadas a isso, além de outros problemas como aquecimento global, crises
energéticas e hídricas. Ou seja: é necessário repensar as ações humanas e também tentar
enxergar outros ângulos não tradicionais, não ocidentais, não eurocêntricos, para buscar
respostas e soluções para diversas questões iminentes, não só em aspectos ambientais
como também em aspectos étnicos, culturais, sociais e econômicos de diversos povos
para ampliar o leque de interpretações e de possibilidades reais de intervenção neste
mundo que tanto valoriza apenas o tempo presente e a economia e que, de certa forma,
considera o que é apenas tradicional como verdadeiro. E isso não quer dizer que a
pesquisa historiográfica seja um caminho fácil, subverter metodologias tradicionais e
encontrar seu próprio contexto, conforme na citação do texto acima, é algo certamente
tormentoso e deve dialogar com outras áreas. Porém, essa visão é muito necessária para
a produção de conhecimento, de ressignificação do passado inclusive no presente.
FALTARAM AS REFERÊNCIAS AO MATERIAL UTILIZADO NO FIM. SE
POSSÍVEL, TENTE ENVIAR FORMATO WORD DA PRÓXIMA VEZ. FACILITA
A CORREÇÃO!

NORMAS DO TRABALHO E REFERÊNCIAS ADEQUADAS (2,0): 0,5

GRAFIA E COESÃO TEXTUAL (4,0): 2,7

ARTICULAÇÃO DAS IDEIAS (4,0): 3,5

NOTA 7,2

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