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AD1_VERA_MARIA_TARANTO_20216090102_TEORIA_DA_HISTÓRIA

A pandemia causada pelo COVID-19 veio mudar e transtornar a vida de todos ao


redor do mundo. Com mais ou menos eficiência os Estados, através de seus representantes,
construíram uma história futura [OS ESTADOS CONSTRUÍRAM HISTÓRIAS??] que, com
maior ou menor veracidade, será contada a partir da existência e propagação do vírus e a
importância que se deu à vida em detrimento de outros fatores, como a economia.
Ao tempo em que buscávamos soluções na modernidade, com o avanço da ciência,
muitos [QUEM?] voltaram à época da crendice, do castigo dos deuses, da proteção divina, da
expiação, das pragas, e outras manifestações de fé. Dessa forma, os leigos acharam-se sábios,
os profetas de falsa fé prometeram a cura em escritos falsamente interpretados, a politização
levou ao etnocentrismo escancarado, a rejeição ao diferente, povos asiáticos foram agredidos
em toda parte, foram culpabilizados. SEJA UM POUCO MAIS ESPECÍFICA A QUEM SE
REFERE.
O tempo de Chronos, da mitologia grega, tempo cronológico, ficou em suspenso, na
medida em que vidas ficaram estagnadas [QUEM DIZ ISSO? FALTA REFERENCIAR... SE
VAI USAR IDEIAS DE OUTRO AUTOR, INDIQUE.] . Porém, ao contrário deste, o tempo
de Kairós foi cruel e, em paralelo à corrida para se alcançar uma cura, o tempo saiu do
controle dos mortais e o atraso em soluções no tempo cronológico vitimou vários
desafortunados, deixando uma legião de órfãos dos mais diversos parentescos.
A historiografia das grandes pandemias vividas ao longo da história humana foi
totalmente inobservada, nada aprenderam os grandes líderes do mundo moderno e a ciência
não foi agraciada com recursos para que, uma ameaça de grandes proporções como a da
COVID-19, que dava mostras de mutações ameaçadoras, pudesse ser antecipadamente
controlada. Nesse sentido, o mundo, desvalorizando a sua história, não antecipou soluções.
[A HISTÓRIA NÃO PRECISA E NEM TEM A OBRIGAÇÃO DE SER UM
REPOSITÓRIO DE LIÇÕES... ELA ATÉ PODE AJUDAR, MAS NÃO TEM ESSA
OBRIGAÇÃO.]
A história não trata somente do tempo passado, mas em descobrir como chegamos ao
presente, de que forma lidamos com as experiências, as descobertas, de que forma prestamos
atenção aos possíveis percalços, o que aprendemos [CITE AO USAR IDEIAS DE OUTROS
AUTORES...]. A crise sanitária de hoje não é somente uma crise presente, é uma crise futura,
pois ainda não sabemos que consequências virão e de que forma lidar com elas. A história
nos mostra que grandes epidemias deixaram sequelas futuras [UM POUCO CONFUSO...].
Tudo isso fará parte da história e precisamos valorizá-la. Como será contada? É de nossa
responsabilidade deixar ao historiador futuro o nosso depoimento e caberá a ele a
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difícil tarefa de lidar com tantos olhares e saber destrinchar a coerência dos relatos e a
veracidade dos documentos materiais e imateriais postos à sua disposição. Sem dúvida,
vivemos hoje um fato de grande importância para a história.
O estudo da história tem se concentrado, nos currículos escolares, em contar a história
de grandes heróis, bravatas, enaltecendo os grandes feitos, as grandes realizações e ações, as
proeminentes conquistas de povos europeus. Esqueceu-se, porém, da vida cotidiana, das
necessidades dos povos, da observância dos conhecimentos adquiridos, mas não valorizados,
com as mudanças climáticas causadas pela ação humana, da história não contada, não
acessível e não ofertada para que a população saiba dos estragos que pode acarretar a
inobservância da convivência sustentável homem/natureza. [JÁ TEM UM TEMPO QUE
ESSES ASSUNTOS SÃO ABORDADOS NA HISTORIOGRAFIA... O
QUESTIONAMENTO QUE AINDA SE FAZ NECESSÁRIO É AO MODELO
EUROCÊNTRICO.] Vivemos, diuturnamente, como os desbravadores europeus e suas
conquistas que, onde chegaram, impuseram sua força por reputar sua civilização com
superioridade aos demais. Semelhante raciocínio ocorre quando reputamos conhecer e
dominar a vida animal, somo soberanos.
Um dos países com melhor resposta para a pandemia de COVID-19
(https://exame.com/mundo/nova-zelandia-e-o-pais-que-melhor-lida-com-a-covid-19- diz-
pesquisa-global/) [NÃO É ASSIM QUE SE CITA...] não tem sua história estudada
[COMO NÃO? TEM SIM! ATENÇÃO AO QUE AFIRMA!]. Talvez poucos se lembrem,
inclusive, dos livros de geografia que trazem a localização da Nova Zelândia no
continente Oceania [A SUA PERCEPÇÃO DE UM TEMA NÃO PODE SER COLOCADA
COMO REGRA PARA TODOS...]. Porém, não podemos ter certeza de que a história será
re direcionada, que o tempo presente será discorrido com a importância que cabe
àquele país. Nesse sentido, há um esforço de historiadores [QUAIS? ONDE? COMO?], não
só de aproximar o contexto da história dos fatos, como de ampliar sua visão de um
mundo menos eurocentrista.
Torna-se necessário oferecer a história real [EXISTE A HISTÓRIA REAL?],
popularizar a disciplina, aproximar sua visão do homem comum, acabar com sua idolatria a
tiranos, mostrar todas as suas faces. Acabar com o monopólio discursivo do homem belo,
poderoso, superior, valente, branco, revelando suas fraquezas, suas humanidades, seus
equívocos, sua tirania, seus interesses escusos. Necessário, inclusive, mostrar o combate à
pandemia dando o mérito de no lugar dos tradicionais heróis, aos profissionais que lutaram
incessantemente para conservar vidas. Precisamos tirar os holofotes dos grandes comandantes
e contar a história das trincheiras das batalhas.
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Penso [EVITE PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR EM TEXTO


ARGUMENTATIVO/ACADÊMICO], inclusive, que se a história fosse contada pelos
entrincheirados e não por seus comandantes, os povos cobrariam dos seus governantes
menos guerras. ENTÃO... EM TEXTO ACADÊMICO DEVEMOS ARGUMENTAR. O
QUE PENSAMOS E NÃO EMBASAMOS É APENAS OPINIÃO.
Visto desta forma, nossos heróis não pareceriam tão magnânimos, mas as conquistas
seriam mais populares e valorizadas. Não foram, assim, conquistas de um só, ou de poucos,
foram conquistas de vários, o que levariam muitos ao apego pelas vitórias.
A história das pandemias são histórias numéricas, não são histórias humanas. Dessa
forma, elas são desumanizas, o que leva muito dos nossos governantes a soluções também
dissociadas de humanidade.

TEXTO BEM ESCRITO, MAS QUE POUCO DEMONSTRA AS RELAÇÕES


ENTRE O PODCAST DE NICOLAZZI E O TEXTO DE HARTOG. INCLUSIVE, COMO
PARTE NÃO CUMPRIDA DESTE EXERCÍCIO, NÃO EXISTEM REFRÊNCIAS
DIRETAS AS IDEIAS DE AMBOS, E NEM É DEMOSNTRADO COMO PODEM
DIALOGAR, COMO COLOCAM SEU PENSAMENTO.... O OBJETIVO DO EXERCÍCIO
É FAZER ESSA ARTICULAÇÃO, E O QUE SE NOTA NO SEU TRABALHO SÃO SUAS
IMPRESSÕES SOBRE O ASSUNTO.

NORMAS DO TRABALHO E REFERÊNCIAS ADEQUADAS (2,0): 0,5


GRAFIA E COESÃO TEXTUAL (4,0): 3,0
ARTICULAÇÃO DAS IDEIAS (4,0): 2,5
NOTA : 6,0

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