A pandemia causada pelo COVID-19 veio mudar e transtornar a vida de todos ao
redor do mundo. Com mais ou menos eficiência os Estados, através de seus representantes, construíram uma história futura [OS ESTADOS CONSTRUÍRAM HISTÓRIAS??] que, com maior ou menor veracidade, será contada a partir da existência e propagação do vírus e a importância que se deu à vida em detrimento de outros fatores, como a economia. Ao tempo em que buscávamos soluções na modernidade, com o avanço da ciência, muitos [QUEM?] voltaram à época da crendice, do castigo dos deuses, da proteção divina, da expiação, das pragas, e outras manifestações de fé. Dessa forma, os leigos acharam-se sábios, os profetas de falsa fé prometeram a cura em escritos falsamente interpretados, a politização levou ao etnocentrismo escancarado, a rejeição ao diferente, povos asiáticos foram agredidos em toda parte, foram culpabilizados. SEJA UM POUCO MAIS ESPECÍFICA A QUEM SE REFERE. O tempo de Chronos, da mitologia grega, tempo cronológico, ficou em suspenso, na medida em que vidas ficaram estagnadas [QUEM DIZ ISSO? FALTA REFERENCIAR... SE VAI USAR IDEIAS DE OUTRO AUTOR, INDIQUE.] . Porém, ao contrário deste, o tempo de Kairós foi cruel e, em paralelo à corrida para se alcançar uma cura, o tempo saiu do controle dos mortais e o atraso em soluções no tempo cronológico vitimou vários desafortunados, deixando uma legião de órfãos dos mais diversos parentescos. A historiografia das grandes pandemias vividas ao longo da história humana foi totalmente inobservada, nada aprenderam os grandes líderes do mundo moderno e a ciência não foi agraciada com recursos para que, uma ameaça de grandes proporções como a da COVID-19, que dava mostras de mutações ameaçadoras, pudesse ser antecipadamente controlada. Nesse sentido, o mundo, desvalorizando a sua história, não antecipou soluções. [A HISTÓRIA NÃO PRECISA E NEM TEM A OBRIGAÇÃO DE SER UM REPOSITÓRIO DE LIÇÕES... ELA ATÉ PODE AJUDAR, MAS NÃO TEM ESSA OBRIGAÇÃO.] A história não trata somente do tempo passado, mas em descobrir como chegamos ao presente, de que forma lidamos com as experiências, as descobertas, de que forma prestamos atenção aos possíveis percalços, o que aprendemos [CITE AO USAR IDEIAS DE OUTROS AUTORES...]. A crise sanitária de hoje não é somente uma crise presente, é uma crise futura, pois ainda não sabemos que consequências virão e de que forma lidar com elas. A história nos mostra que grandes epidemias deixaram sequelas futuras [UM POUCO CONFUSO...]. Tudo isso fará parte da história e precisamos valorizá-la. Como será contada? É de nossa responsabilidade deixar ao historiador futuro o nosso depoimento e caberá a ele a AD1_VERA_MARIA_TARANTO_20216090102_TEORIA_DA_HISTÓRIA difícil tarefa de lidar com tantos olhares e saber destrinchar a coerência dos relatos e a veracidade dos documentos materiais e imateriais postos à sua disposição. Sem dúvida, vivemos hoje um fato de grande importância para a história. O estudo da história tem se concentrado, nos currículos escolares, em contar a história de grandes heróis, bravatas, enaltecendo os grandes feitos, as grandes realizações e ações, as proeminentes conquistas de povos europeus. Esqueceu-se, porém, da vida cotidiana, das necessidades dos povos, da observância dos conhecimentos adquiridos, mas não valorizados, com as mudanças climáticas causadas pela ação humana, da história não contada, não acessível e não ofertada para que a população saiba dos estragos que pode acarretar a inobservância da convivência sustentável homem/natureza. [JÁ TEM UM TEMPO QUE ESSES ASSUNTOS SÃO ABORDADOS NA HISTORIOGRAFIA... O QUESTIONAMENTO QUE AINDA SE FAZ NECESSÁRIO É AO MODELO EUROCÊNTRICO.] Vivemos, diuturnamente, como os desbravadores europeus e suas conquistas que, onde chegaram, impuseram sua força por reputar sua civilização com superioridade aos demais. Semelhante raciocínio ocorre quando reputamos conhecer e dominar a vida animal, somo soberanos. Um dos países com melhor resposta para a pandemia de COVID-19 (https://exame.com/mundo/nova-zelandia-e-o-pais-que-melhor-lida-com-a-covid-19- diz- pesquisa-global/) [NÃO É ASSIM QUE SE CITA...] não tem sua história estudada [COMO NÃO? TEM SIM! ATENÇÃO AO QUE AFIRMA!]. Talvez poucos se lembrem, inclusive, dos livros de geografia que trazem a localização da Nova Zelândia no continente Oceania [A SUA PERCEPÇÃO DE UM TEMA NÃO PODE SER COLOCADA COMO REGRA PARA TODOS...]. Porém, não podemos ter certeza de que a história será re direcionada, que o tempo presente será discorrido com a importância que cabe àquele país. Nesse sentido, há um esforço de historiadores [QUAIS? ONDE? COMO?], não só de aproximar o contexto da história dos fatos, como de ampliar sua visão de um mundo menos eurocentrista. Torna-se necessário oferecer a história real [EXISTE A HISTÓRIA REAL?], popularizar a disciplina, aproximar sua visão do homem comum, acabar com sua idolatria a tiranos, mostrar todas as suas faces. Acabar com o monopólio discursivo do homem belo, poderoso, superior, valente, branco, revelando suas fraquezas, suas humanidades, seus equívocos, sua tirania, seus interesses escusos. Necessário, inclusive, mostrar o combate à pandemia dando o mérito de no lugar dos tradicionais heróis, aos profissionais que lutaram incessantemente para conservar vidas. Precisamos tirar os holofotes dos grandes comandantes e contar a história das trincheiras das batalhas. AD1_VERA_MARIA_TARANTO_20216090102_TEORIA_DA_HISTÓRIA
Penso [EVITE PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR EM TEXTO
ARGUMENTATIVO/ACADÊMICO], inclusive, que se a história fosse contada pelos entrincheirados e não por seus comandantes, os povos cobrariam dos seus governantes menos guerras. ENTÃO... EM TEXTO ACADÊMICO DEVEMOS ARGUMENTAR. O QUE PENSAMOS E NÃO EMBASAMOS É APENAS OPINIÃO. Visto desta forma, nossos heróis não pareceriam tão magnânimos, mas as conquistas seriam mais populares e valorizadas. Não foram, assim, conquistas de um só, ou de poucos, foram conquistas de vários, o que levariam muitos ao apego pelas vitórias. A história das pandemias são histórias numéricas, não são histórias humanas. Dessa forma, elas são desumanizas, o que leva muito dos nossos governantes a soluções também dissociadas de humanidade.
TEXTO BEM ESCRITO, MAS QUE POUCO DEMONSTRA AS RELAÇÕES
ENTRE O PODCAST DE NICOLAZZI E O TEXTO DE HARTOG. INCLUSIVE, COMO PARTE NÃO CUMPRIDA DESTE EXERCÍCIO, NÃO EXISTEM REFRÊNCIAS DIRETAS AS IDEIAS DE AMBOS, E NEM É DEMOSNTRADO COMO PODEM DIALOGAR, COMO COLOCAM SEU PENSAMENTO.... O OBJETIVO DO EXERCÍCIO É FAZER ESSA ARTICULAÇÃO, E O QUE SE NOTA NO SEU TRABALHO SÃO SUAS IMPRESSÕES SOBRE O ASSUNTO.
NORMAS DO TRABALHO E REFERÊNCIAS ADEQUADAS (2,0): 0,5
GRAFIA E COESÃO TEXTUAL (4,0): 3,0 ARTICULAÇÃO DAS IDEIAS (4,0): 2,5 NOTA : 6,0