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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

(CTTEP)
MINUTO DA CI

No serviço, evite inteirar-se de


assuntos que não sejam de suas
atribuições ou não estejam sob
sua responsabilidade.
MINUTO SEG BLD

Utilize dois balizadores para


andar de ré com os blindados.
OBJETIVOS

- Conhecer o caderno de instrução CI 11.463 (CI


Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço.
- Preencher a Matriz de Gerenciamento de Risco.
- Apresentar uma orientação básica para a prevenção
de acidentes no 5º GAC AP.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
 Fontes de Consulta
 Definições
 Princípios da Prevenção
 Normas Gerais
 Plano de Segurança
 Matriz de Gerenciamento de Risco
 Evacuação de Feridos
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
FONTES DE CONSULTA
FONTES DE CONSULTA
FONTES DE CONSULTA
FONTES DE CONSULTA
DEFINIÇÕES
ACIDENTE:

Acontecimento fortuito na execução de alguma


atividade, decorrente de causas imponderáveis, ou da
negligência, imprudência ou imperícia de seus agentes,
do qual resulta prejuízo material, dano pessoal ou, pelo
menos, a ameaça constatável de que tais consequências
poderiam ter ocorrido.
DEFINIÇÕES
A IMPERÍCIA origina-se da insuficiência de
conhecimento ou de destreza no manuseio de
equipamentos, armamentos, viaturas e munições.

A IMPRUDÊNCIA é a inobservância das precauções


necessárias.

A NEGLIGÊNCIA é a falta de cuidado, de atenção, de


interesse, desleixo, preguiça – inobservância e descuido
na execução do ato.
DEFINIÇÕES
Fator contribuinte de
acidente na instrução:
condição (ato, fato, ou
combinação deles) que,
aliada a outra(s), em
sequência ou como
consequência, conduz à
ocorrência de um
acidente, ou que contribui
para o agravamento de suas
consequências.
DEFINIÇÕES
FATOR CONTRIBUINTE PREVENÇÃO
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
 Na verdade, o acidente resulta de uma sequência de
acontecimentos. Eles se originam sempre de falhas
enquadradas em três fatores básicos: Fatores
Operacionais, Fatores Humanos e Fatores
Materiais.
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
 Raramente um acidente é o resultado de um único
fator ou de uma única situação perigosa. Os acidentes
em atividades militares sempre resultam da
combinação de vários fatores diferentes, os chamados
“Fatores Contribuintes”.
 Cada um destes fatores, analisado isoladamente, pode
parecer pouco relevante. Quando combinado com
outros, pode completar uma sequência de eventos que
resulta no acidente.
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
 Para alguns, as medidas de prevenção trazem consigo
um caráter restritivo ao desenvolvimento da atividade
militar. Isto não é verdadeiro, muito ao contrário. A
prevenção de acidentes pretende pela elevação dos
índices de segurança, estimular e incrementar a
eficiência das atividades militares.
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
 O CI de Prevenção de Acidentes de Instrução é de
conhecimento obrigatório.
 A IM é caracterizada pela existência de normas
coerentes e adequadas ao seu desenvolvimento; pelo
fiel cumprimento dessas normas; e pela disciplina e
profissionalismo característicos do Soldado (Sd) do
EB. Nesse sentido, são inaceitáveis quaisquer tipos de
trotes e/ou brincadeiras que m danos ou
constrangimento aos instruendos.
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
 Todas as atividades de instrução merecem cuidados
especiais, particularmente aquelas em que o nível de
risco é maior. Assim, no desenvolvimento da IM,
qualquer aspecto relacionado com a segurança do
pessoal, do material e das instalações deverá ser
previamente avaliado, para que se possa estabelecer,
oportunamente, as medidas preventivas, incluindo-se
aí a suspensão da atividade, mesmo que já tenha sido
iniciada.
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
Nas atividades de instrução devem ser considerados os
seguintes aspectos, dentre outros julgados necessários:

 as condições climáticas; o esforço fisíco a ser


despendido pela tropa; o estado de hidratação dos
militares; e o uniforme da atividade, a fim de se evitar
possíveis danos à integridade física do pessoal,
provocados por intermação, hipotermia etc;
PRINCÍPIOS DA
PREVENÇÃO
Nas atividades de instrução devem ser considerados os
seguintes aspectos, dentre outros julgados necessários:
 a presença, no local da atividade que ofereça risco
considerável, de uma ambulância ou viatura
exclusivamente destinada para este fim, devidamente
guarnecida e equipada com material e medicamentos
de primeiros socorros. Essa equipe deverá estar em
condições de efetuar pronto atendimento e evacuação
para hospital ou instalação de pronto atendimento
médico, previamente contactado, a fim de minimizar
consequências de possíveis infortúnios;
NORMAS GERAIS
(INSTRUTOR)
 Planejar, preparar, executar e controlar a instrução
seguindo as normas de prevenção de acidentes nas
atividades militares.
 Confeccionar Plano Segurança e a Matriz de
Gerenciamento de Risco.
 Realizar briefing de segurança antes da instrução.
 Verificar higidez dos intruendos (antes, durante e
após a instrução).
NORMAS GERAIS
(MUN e EXPLOSIVOS)
 Selecionar e cadastrar pessoal perito.
 Afastar desta atividade militares com problemas
físicos e/ou psíquicos.
 Controlar material utilizado (evitar desvios).
 Não fumar enquanto estiver manipulando explosivos.
NORMAS GERAIS
(MUN e EXPLOSIVOS)
 A munição deve ser transportada em cunhetes, cofres,
bolsas e porta-carregadores apropriados.
 Iniciadores (espoletas) devem ser transportados
separadamente das cargas explosivas (outra Vtr).
 Proibido transporte de cargas escorvadas ou de
estopim armado.
 Utilizar escolta no transporte de explosivos.
NORMAS GERAIS
(ARMAMENTO LEVE)
 Não brincar com o armamento.
 Receber sempre o armamento travado, aberto e sem o
carregador.
 Cmt Gda deve relembrar, demonstrar e praticar as
regras de segurança do manejo do armamento.
 O emprego do armamento, com munição de festim,
exige o reforçador apropriado; mesmo com ele, a
arma nunca deve ser apontada e disparada na direção
de pessoas a distâncias inferiores a 10 m.
NORMAS GERAIS
(ARMAMENTO LEVE)
O responsável pela execução do tiro deverá:
 não permitir a execução de tiro pelo pessoal que não
tenha atingido o Objetivo Individual de Instrução (OII)
relativo ao Teste da Instrução Preparatória (TIP).
 comandar e controlar o manuseio do armamento,
visando evitar disparos acidentais;
 não permitir que tiros sejam realizados fora da
linha de tiro;
 empregar o mínimo de atiradores por monitor (ideal:
3 por 1).
NORMAS GERAIS
(OBUSEIROS)
 Solicitar interdição do espaço aéreo (cálculo da flecha
máxima).
Plano de Segurança com parte gráfica, contendo:
 Manga de Segurança
 Áreas de Posição a serem ocupadas com limites em
direção e alcance
 Postos de Segurança e PO
 Áreas de Fogo Proibido
NORMAS GERAIS
(OBUSEIROS)
 Manter vigilância da área de impacto.
 Após exercício: limpeza do campo de tiro e
destruição de engenhos falhados.
 Mun Iluminativa: verificar área do impacto provável
do projetil (dentro dos limites do campo de tiro).
 CP: controle de Mun (sobra das cargas de projeção dos
tiros já disparados).
NORMAS GERAIS
(Deslocamentos Mtz)
 Observar a sinalização de trânsito.
 É impositivo o uso do cinto de segurança nas Vtr.
 O Regulador de Marcha de um comboio, deslocando-
se na primeira viatura da primeira unidade de
marcha, controla a velocidade do deslocamento de
todas as viaturas do comboio.
NORMAS GERAIS
(Deslocamentos Mtz)
 As viaturas não podem ser dirigidas por motoristas
que não possuam a Carteira Nacional de Habilitação
e Carteira de Motorista Militar correspondentes às
suas classes ou categorias.
NORMAS GERAIS
(Deslocamentos Mtz)
Condutas a serem adotadas em caso de acidentes, tais
como:
 balizamento/isolamento da área para evitar outros
acidentes
 informar à OM, à Polícia Rodoviária Federal (PRF)
e/ou Estadual e à OM de Polícia do Exército (PE) mais
próxima
 socorro aos feridos e pessoas em estado de choque
 evacuação dos feridos para os hospitais mais próximos
NORMAS GERAIS
(Deslocamentos Mtz)
NORMAS GERAIS
(Deslocamentos Mtz)
NORMAS GERAIS
(BLINDADOS)
NORMAS GERAIS
(BLINDADOS)
NORMAS GERAIS
(BLINDADOS)
 Nos deslocamentos, a guarnição de Vtr Bld deve
manter a maior parte do corpo no interior da Vtr.
 Em locais perigosos ou de difícil acesso, pouco
iluminados ou em terrenos sujos e alagadiços, utilizar
guias e balizadores. Não descuidar da segurança
desses guias e balizadores.
 Nos estacionamentos, é proibido o pernoite de
militares à frente, debaixo ou à retaguarda das Vtr
Bld sobre lagartas ou sobre rodas.
NORMAS GERAIS
(BLINDADOS)
 Durante a execução de manobras de força, o pessoal
deve afastar-se dos cabos de aço (1,5x tamanho do
cabo)
 O Cmt deverá certificar-se de que todo o pessoal está
em posição segura antes de determinar a partida da
Vtr, elevar o canhão ou girar a torre.
 A torre de VBC somente deve ser girada após prévio
aviso do Cmt e do entendimento de toda a guarnição.
NORMAS GERAIS
(BLINDADOS)
 A guarnição deverá tomar cuidado com os estojos
ejetados pelo canhão, tanto por causa do choque,
quanto pela temperatura elevada.
 Para as atividades rotineiras de manutenção devem ser
utilizadas escadas para subir e descer dos blindados,
evitando saltos que podem trazer danos às
articulações.
NORMAS GERAIS
(BLINDADOS)
NORMAS GERAIS
(TÉCNICAS ESPECIAIS)
 A execução de técnicas para a transposição de
obstáculos exige medidas de segurança adequadas,
em face da possibilidade de quedas.
 As atividades na água, onde houver a possibilidade de
afogamento do pessoal participante, exigem o emprego
de coletes salva-vidas, botes, boias salva-vidas e
equipe de salvamento.
NORMAS GERAIS
(TÉCNICAS ESPECIAIS)
GLO:
 restringir ao máximo o contato físico entre tropas e
figuração, de modo a impedir incidentes que resultem
em quaisquer prejuízos à integridade física ou
moral dos participantes.
 não apontar armas diretamente para as pessoas
abordadas ou transeuntes pacíficos
 não empregar violência contra eventuais tentativas
de desbordamento com emprego de “esperteza”.
NORMAS GERAIS
(TÉCNICAS ESPECIAIS)
Transposição de Curso d’água:
 escolher um local adequado para realizar o exercício
(margens suaves, pouca correnteza, fundo firme);
 passar um instruendo de cada vez
 treinar os instruendos em um local raso antes de levá-
los ao ponto de passagem (separar os NN)
 reforçar as medidas de segurança, inclusive
destinando-lhes coletes salva-vidas
 em caso de evidente dificuldade do instruendo em
realizar atividades na água, não obrigá-lo a passar
NORMAS GERAIS
(TFM)

 Retorno do TAF
 Realizar exame Pré-TAF
 Respeitar limitações físicas
 Realizar hidratação
 Preparo contínuo (não é “papiro de ultima hora”)
PLANO DE SEGURANÇA
Quando confeccionar?
 Todas as instruções dos exercícios no terreno e dos
exercícios de desenvolvimento da liderança.
 Instruções e atividades com esforços físicos
prolongados.
 Instruções com armamento.
 Deslocamentos motorizados externos à guarnição.
PLANO DE SEGURANÇA
 Deslocamentos aquáticos. Instruções que mereçam
cuidados especiais, de acordo com o PIM e outras
diretrizes de instrução do escalão superior.
 Atividades de serviço que envolvam riscos
consideráveis, conforme avaliação prévia.
 Sempre que o Comando, o OPAI ou o perito
responsável julguem que o risco da atividade
condicione a confecção do Plano de Segurança.
PLANO DE SEGURANÇA
O que deve conter?
 Finalidade.
 Referências.
 Descrição da atividade (tipo de atividade, local, data,
participantes, dentre outros).
 Condições de execução (cronograma).
 Grau de risco da atividade (baixo, médio, alto, muito
alto e inaceitável, conforme análise de risco ou
gerenciamento de risco realizado).
PLANO DE SEGURANÇA
 Medidas preventivas preliminares (necessidade de
pessoal, material e outros conforma características da
atividade).
 Normas gerais de segurança.
 Medidas particulares de segurança (de acordo com as
especificidades locais e da atividade a ser realizada).
 Procedimentos a serem adotados em caso de acidentes
(atribuições, cadeia de evacuação, evacuação
aeromédica, dentre outros).
PLANO DE SEGURANÇA
 Ligações e comunicações (levantamento dos apoios de
saúde e rede rádio).
 Reconhecimentos, ensaios e Brifings (conforme
necessidade verificada previamente).
 Outras medidas julgadas necessárias.
GERENCIAMENTO DE
RISCO
EB70-CI-11.463: Caderno de Instrução Prevenção de
Acidentes na Instrução e no Serviço
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(1) Descrição da atividade militar:
- Ex: Marcha de 8 KM da IIB, Tiro das armas coletivas
da 2ª Bda C Mec, Deslocamento Motorizado para CI
Barão de São Borja, dentre outros.
(2) Data: data da atividade militar planejada:
- Ex: 30 JUL 21.
(3) Período: período que ocorrerá a atividade:
- Ex: 08:00 – 12:00.
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(4) Análise do risco inicial:
- Análise do risco inicial da atividade militar por
probabilidade (de acordo com a Matriz de
Probabilidade de Riscos), gravidade (Matriz de
Gravidade de Riscos) e classificação do risco (Matriz
de Anl de Riscos).
GERENCIAMENTO DE
RISCO
GERENCIAMENTO DE
RISCO
GERENCIAMENTO DE
RISCO
GERENCIAMENTO DE
RISCO
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(5) Fatores de Risco identificados:
- Lançamento dos fatores de risco conforme Anexo “C”
(erro! Anexo “A”) deste manual, banco de dados,
lições aprendidas e experiência do responsável pelo
preenchimento da Matriz de Gerenciamento de Risco.
GERENCIAMENTO DE
RISCO
EB 70-CI 11.463 - Anexo A
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(6) Análise dos Fatores de Risco:
- Análise de cada fator de risco, individualmente, por
probabilidade (de acordo com a Matriz de
Probabilidade de Riscos), gravidade (Matriz de
Gravidade de Riscos) e classificação do risco (Matriz
de Análise de Riscos).
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(7) Medidas Preventivas/Mitigadoras:
- Determinação das medidas preventivas/mitigadoras
para cada fator de risco identificado.
- Para cada medida preventiva/mitigadora deverão ser
respondidas as seguintes perguntas: Quem? O que?
Como? Quando?
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(8) Análise do risco residual dos Fatores de Risco:
- Análise dos riscos residuais de cada Fator de Risco por
probabilidade (de acordo com a Matriz de
Probabilidade de Riscos), gravidade (Matriz de
Gravidade de Riscos) e classificação do risco (Matriz
de Análise de Riscos), após o estabelecimento das
medidas preventivas/mitigadoras.
GERENCIAMENTO DE
RISCO
(9) Avaliação do risco residual final:
- Análise do risco residual final, por meio da análise dos
riscos mitigados de cada fator de risco.
- Utilizar a mesma metodologia utiliza para a análise do
risco inicial: probabilidade (de acordo com a Matriz de
Probabilidade de Riscos), gravidade (Matriz de
Gravidade de Riscos) e classificação do risco (Matriz
de Análise de Riscos).
GERENCIAMENTO DE
RISCO
GERENCIAMENTO DE
RISCO
EVACUAÇÃO DE
FERIDOS
 A Seção de Saúde deverá ser informada de imediato.
 A Seção de Saúde por sua vez deverá enviar uma
equipe médica para aplicar os primeiros socorros à
vítima(s).
 A equipe médica deverá além de prestar os
primeiros socorros, realizar uma triagem na(s)
vítima(s) avaliando a gravidade do acidentado(s).
 A avaliação médica do acidentado irá determinar o
local para sua evacuação.
EVACUAÇÃO DE
FERIDOS
Traumas leves ou de baixa complexidade:
 Hospital Geral de Curitiba (HGeC) – Praça Marechal
Alberto Ferreira de Abreu, S/N, Batel, Curitiba-PR.

Traumas graves, politraumas ou de alta complexidade:


 Hospital do Trabalhador – Av. República Argentina,
4406, Novo Mundo, Curitiba-PR
 Hospital Universitário Evangélico Mackenzie –
Alameda Augusto Stellfeld, 1908, Bigorrilho, Curitiba-
PR (queimaduras).
CONCLUSÃO

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