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Eng.

º Amadeu Abduremane
PROGRAMA
Tema Horas Obs
Características Gerais dos Processos Industriais 3

Características Gerais dos Sistemas de Medição 6


Transdutores de Sensores 4
Condicionadores de Sinais 6

Exibição, Registro, Manipulação e Transmissão de Dados 4

Transmissores e Distribuidores de Sinais 4


Controladores Analógicos e Digitais 4
Elementos Finais de Controle 4

Medição de Grandezas de Processos Industriais: Pressão, Vazão(Fluxo/Caudal),


5
Nível, Temperatura, Força, Velocidade, Aceleração

Instrumentação Analítica 4

Configuração de Sistemas para Aquisição e Processamento de Sinais 4

TOTAL 48
Interligação dos Instrumentos

▪ Os instrumentos podem estar interligados entre si


para realizar uma determinada tarefa nos
processos industriais.

▪ A associação desses instrumentos chama-se


malha e em uma malha cada instrumento executa
uma função.
Simbologia na Instrumentação

▪ É dada a liberdade para cada empresa


estabelecer/escolher a norma a ser seguida na
elaboração dos seus diversos documentos de
projecto de instrumentação.

▪ Assim, devido a sua maior abrangência e


actualização, uma das normas mais utilizadas em
projectos industriais é a estabelecida pela ISA
(Instrumentation Society of America).
Simbologia na Instrumentação
Simbologia na Instrumentação
Simbologia na Instrumentação
Simbologia na Instrumentação
❖ Código de Identificação de Instrumentos
Simbologia na Instrumentação
❖ Exemplo de Aplicação
Simbologia na Instrumentação
❖ A identificação é feita da seguinte
maneira:
1.o Grupo de letras:

▪ Identifica a variável medida ou iniciadora.

1.a Letra: variável medida:

Letras mais usadas: P – pressão; T – temperatura;


F – vazão; L – nível.

2.a Letra: modificadora:

Letras mais usadas: D – diferencial; Q – totalização;


S – segurança.
Simbologia na Instrumentação
2.o Grupo de letras:
▪ Identifica a função:

1.a Letra: função passiva ou de informação

Letras mais usadas: A – alarme; E – elemento primário;


G – visão direta ; I – indicador , R – registrador.

2.a Letra: função ativa de saída

Letras mais usadas: C – controlador; S – chave;


T – transmissor; V – válvula ou damper; Y – relé.

3.a Letra: modificadora

Letras mais usadas: H – alto; L – baixo.


Simbologia na Instrumentação
▪ PIC
- Controlador Indicador de Pressão;

▪ TIC
-Controlador Indicador de Temperatura;

▪ LIC
-Controlador Indicador de Nível;

▪ PT
-Transmissor de Pressão;

▪ TT
- Transmissor de Temperatura;
Simbologia na Instrumentação
▪ LT
- Transmissor de Nível;

▪ FQI
-Totalizador Indicador de Vazão;

▪ LSH
-Chave de Nível Alto;

▪ LSLL
-Chave de Nível muito Baixo;

▪ PSV
- Válvula de Segurança de Pressão;
Simbologia na Instrumentação
▪ PSHH
- Chave de Pressão muito Alta ;

▪ LSHH
- Chave de Nível muito Alta;

▪ PSLL
-Chave de Pressão muito Baixa;

▪ LSLL
-Chave de Nível muito Baixo;

▪ LV
- Válvula de Nível;
Simbologia na Instrumentação
FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO
XV
LI LI 02
02 03 PI
FIT FIC 01
ABASTECIMENTO 01 01
FAL PIC
LT LIT 01
1/2” NF 01
02 03 FV
NF 01
LSH V-1
01 FI FSL FE PIT
TQ - 01
LAH 01 01 01 01
01 1/2” NF 2 1 1/2”
RESERVATÓRIO
SUPERIOR NF
NF
3 V-6
WI
01 TI
01

ATM.
PAH
WT LV 01
01 01 TC - 01
1/2” V-4
V-2 1/2”
M
1/2” PI PSH
01 01
NF NF
XV V-5 NF
01 NF
LSH TQ - 02
Dreno 02
LAH RESERVATÓRIO
02 INFERIOR

LI LIT
01 01
PI
TIC TT TE 02
01 01 01

CJ I AQ
01 01 1/2” B - 01
TAH V-7
NF
02
TSH Dreno
01 V-3
I I M
Simbologia na Instrumentação
Vista geral da planta didática.
Simbologia na Instrumentação
Especificação dos componentes da planta didática.

TAG DESCRIÇÃO LOCAL


WT-01 Célula de Carga TQ-01
XV-01 Válvula Solenóide 1/2" dreno do tanque TQ-01
XV-02 Válvula Solenóide 1/2" entrada de água (abastecimento) Entrada TQ-01
LSH-01 Chave de Nível TQ-01
LSH-02 Chave de Nível TQ-02
Transmissor de Nível por pressão diferencial, tipo
LIT-01 capacitivo TQ-02
LT-02 Transmissor de Nível tipo bóia magnética TQ-01
Transmissor de Nível por pressão diferencial, tipo
LIT-03 capacitivo TQ-01
PSH-01 Pressostato de Segurança TQ-02
PI-01 Manômetro TQ-02
PI-02 Manômetro Saída da B-01
PI-01 Indicador de Pressão Digital Porta do Painel
PIT-01 Transmissor de Pressão Manométrico, tipo capacitivo Saída do TC-01
TE-01 Termoresistência Tipo PT-100 TQ-02
TT-01 Transmissor de Temperatura TQ-02
TIC-01 Controlador de Temperatura Digital Porta do Painel
CJ-01 Controlador de Potencia tipo PWM Interno Painel
AQ-01 Aquecedor elétrico TQ-02
TSH-01 Termostato de Segurança TQ-02
LV-01 Válvula de controle de nível de 1/2" Saída do TQ-01
FV-01 Válvula de controle de vazão de 1/2" Saída do TC-01
FIC-01 Controlador de Vazão Digital Porta do Painel
Transmissor de Vazão por pressão diferencial, tipo
FIT-01 capacitivo Saída do TC-01
FE-01 Placa de Orifício Saída do TC-01
FI-01 Rotâmetro Saída do TC-01
FSL-01 Chave de Fluxo Saída do TC-01
TI-01 Termômetro tipo Capela Saída do TC-01
Saída da
TC-01 Trocador de Calor Bomba
Simbologia na Instrumentação
Exercício de Aplicação
16. Identifique os instrumentos no desenho abaixo:
Processos Industriais
➢ Um processo industrial pode envolver uma operação
mecânica, um circuito elétrico, uma reação química ou uma
combinação desses .

➢ Sob o ponto de vista do tempo e do tipo de operação


envolvido, um processo industrial pode ser classificado em:

• Processo contínuo;
• Processo em batelada;
• Processo discreto.
Processos Industriais
Processo Contínuo

➢ Um processo industrial é contínuo quando a matéria prima


entra num lado do sistema e o produto final sai do outro,
continuamente.

➢ Neste processo o termo contínuo significa um período de


tempo relativamente longo, medido em horas, em dias e até
em meses dependendo do processo.
Processos Industriais
Processo Contínuo

➢ As indústrias petroquímicas, cimenteiras, siderurgicas, papel


e celulose são exemplos de processos contínuos.

➢ As paradas totais dos processos contínuos se realizam em


intervalos de um ano ou mais.
Processos Industriais
Processos Industriais
Exemplo de Industria com Processo Contínuo
➢ As seguintes empresas possuem
processos contínuos:
• Sazol;
• USIMINAS;
•Petrobras;
• CSN;
•Cimentos de Moçambique;
• etc.

Refinaria de Petróleo
Processos Industriais
Exemplo de Industria com Processo Contínuo

Fabricação de Cimento
Processos Industriais
Exemplo de Industria com Processo Contínuo

Industria Química
Processos Industriais
Processo em Batelada

➢ No processo em batelada, uma dada quantidade de material é processada


através de passos unitários, cada passo sendo completado antes de passar
para o seguinte.
➢ A entrada do processo em batelada é feita por quantidades discretas de
modo descontínuo.
➢O processo é alimentado, a operação é executada, o produto é descarregado
e reinicia-se outro ciclo.
➢ Cada operação do processo em batelada pode ser considerada como um
processo contínuo, porém o tempo envolvido é relativamente pequeno, medido
em minutos ou horas.
Processos Industriais
Processo em Batelada
➢ Uma batelada tem características específicas, tais como seu
tamanho, peso, cor, matérias primas, aditivos,
catalisadores,etc.

➢ A informação, tal como a condição sob a qual a batelada


foi produzida, ou o equipamento da planta industrial usado
para produzi-la, pode ser necessária para determinar as
propriedades do produto ou satisfazer as exigências legais.
Processos Industriais
Processo em Batelada
➢ Asindústrias de bebidas, alimentícias, farmacêuticas e
cosméticos, são alguns exemplos de processos em bateladas.

➢ Como a maioria dos problemas de controle ocorre durante


os transientes da partida, o processo tipo batelada é mais
difícil de ser controlado, pois ele realiza muitas partidas e fica
parado durante intervalos de tempo.
Processos Industriais
Processo em Batelada
➢ As seguintes empresas
possuem processos em
bateladas:
• Cervejas de Moçambique;
•Coca Cola;
•Brahma;
• Nestlé;
•etc.

Industria Alimentícia
Processos Industriais
Processo Discreto

➢ No processo discreto, cada item a ser fabricado é processado em uma


etapa, como um item separado e individual.

➢ As montadoras de automóveis, fábricas de auto peças e industrias electro-


electrônicas são exemplos de processos discretos.

➢ Neste tipo de processo, actualmente, usam-se células de manufatura com


robos, máquinas de comando numérico computadorizado (CNC) para executar
certas operações repetitivas .
Processos Industriais
Processo Discreto

➢ As seguintes empresas
possuem processos
discretos:
• Volkswagen;
• Fiat;
• GM;
• Ford;
• Renault;
• Citroen;
• Bosch;
•Toyota;
•etc
Exemplo de processo discreto – Célula de Manufatura
Processos Industriais
Processo Discreto

Exemplo de processo discreto – Célula de Manufatura


Processos Industriais
Processo Discreto
Processos Industriais

➢ Para todos processos industriais, aplicam-se certos


princípios universais de medição e controle, por meio de
equipamentos e técnicas que podem ser muito diferentes.

➢ Este curso focaliza a instrumentação usada na industria,


principalmente na industria de processo contínuo e batelada,
que incluem a química, petroquímica, siderurgia, mineração,
alimentícia e farmacêutica.
Processos Industriais
Processo de Fabricação de Cerveja
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja
1)Recebimento e Armazenagem do Malte : Em grandes empresas o
malte é recebido à granel a partir de caminhões (1) e armazenado em
silos (2).

2)Moagem do Malte : No início da produção o malte é enviado até


moinhos(3) que possuem como função promover um corte na casca e
então liberar o material amiláceo (amido) para o processo. Outra
função da moagem é também promover a diminuição do tamanho de
partícula do amido de modo a aumentar sua área superficial que
futuramente vai ocasionar um aumento na velocidade de hidrólise do
amido.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Recebimento e Armazenagem do Malte (1) e (2).

• Moagem do Malte (3).


Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja
3)Mosturação : Após ser moído o malte é enviado até os tanques de
mostura (4). Nessa etapa o malte moído é misturado com água e
submetido a aquecimento. As enzimas contidas no malte são liberadas
para o meio e sob ação de calor são ativadas pra promover a hidrólise
catalítica do amido. O aquecimento não costuma ultrapassar
temperaturas de 72 graus C pois as enzimas são inativadas em
temperaturas acima desses valores.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

4)Filtração: A mistura obtida, também chamada de mostura, atravessa


um sistema de filtros (5) que tem por função separar a casca da
mistura. Na torta formada ainda existem frações de açucares que
poderão ser utilizados na fermentação. Dessa forma, uma operação
bastante útil é lavar a torta com água aquecida com o objetivo de
solubilizar o açúcar existente na torta. Após filtrada, a mostura passa
a denominar-se mosto.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Mosturação (4).

• Filtração (5).
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja
5) Fervura : Em seguida o mosto é adicionado a um tanque
(7) onde recebe a adição de lúpulo (6). A mistura é fervida
por volta de 30 min. Durante esse intervalo, ocorre a
extração e isomerização de alguns óleos essenciais extraídos
do lúpulo.

6) Resfriamento : Terminada a fervura, a mosto fervido


acrescido de lúpulo é resfriado por trocadores de calor, com
o objetivo de receber a levedura (8) que irá promover a
fermentação.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Fervura (7) e adição de lúpulo (6).

• Resfriamento (8).
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja
7)Fermentação : Nessa fase, as leveduras irão consumir os
açúcares fermentiscíveis, se reproduzir e além disso irão
produzir álcool e dióxido de carbono e alguns éteres, ácidos
e álcoois superiores, que irão transmitir propriedades
organolépticas à cerveja. A fermentação ocorre em tanques
fechados, revestidos por uma camisa externa que permite a
passagem de fluído refrigerante (amônia ou etileno glicol)
para manter o sistema na temperatura desejada de filtração
que pode variar de 10 a 25 graus C de modo geral.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja
O tipo de Fermentação dependerá da levedura utilizada, de
forma que podemos encontrar: :
- Cerveja de Alta Fermentação - Levedura : Saccharomyces
Cerevisiae;
- Cerveja de Baixa Fermentação - Levedura :
Saccharomyces Uvarum;

Na alta fermentação, as leveduras tendem a se situar nas


partes superiores do fermentador e na baixa fermentação,
nas partes inferiores.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Fermentação (9)
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja
8)Maturação : Terminada a fermentação, a cerveja obtida do
fermentador (cerveja verde) é enviada aos tanques de
maturação (10) onde é mantida por períodos variáveis a
temperaturas de aproximadamente 0 graus C. Essa fase é
importante pois ocorre a sedimentação de algumas
partículas em suspensão e também desencadeiam algumas
reações de esterificação que irão produzir alguns
aromatizantes essenciais para a cerveja.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

9)Segunda Filtração : Nessa nova filtração (12), é acrescido


terra diatomácea (11) a cerveja madura, com o objetivo de
remover as partículas em suspensão e também absorver
certas substâncias que conferem cor desagradável para a
cerveja.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Maturação (10).

• Segunda Filtração (12) e adição de terra diatomácea (11).


Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

10) Acabamento : Após a segunda filtração, a cerveja passa por uma fase de
acabamento (13) onde irá receber dióxido de carbono (que após ser obtido da
fermentação é armazenado), e também outras substâncias que irão garantir a
qualidade da cerveja e aumentar seu tempo de prateleira, como estabilizantes e
antioxidantes.

11) Engarrafamento : A cerveja acabada (14) é enviada para a engarrafadora (16)


que recebe as garrafas limpas (15) com solução de hidróxido de sódio;
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Acabamento (13) e (14).

• Engarrafamento (15) e (16).


Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

Pasteurização : A cerveja engarrafada antes de ser


pasteurizada recebe a denominação Chopp. Após ser
pasteurizada ela passa a denominar-se cerveja.
O objetivo da pasteurização (17) é eliminar alguns
microorganismos que irão prejudicar as características originais
da cerveja. Assim, a pasteurização costuma ser realizada a
temperaturas por volta de 70 graus C, de modo que essa seja
a temperatura letal dos microorganismos em questão.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

Quando a cerveja é engarrafada antes da pasteurização, esse


processo é conduzido em câmaras onde a cerveja recebe jatos
de vapor e em seguida é refrigerada com jatos de água fria.
Caso a pasteurização ocorra antes do engarrafamento, a
cerveja é pasteurizada através de sua passagem por
trocadores de calor como no esquema anterior.
Processos Industriais
Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Pasteurização (17) e Paletização (18).


Transdutor e Sensor
Transdutor e Sensor
Transdutor e Sensor
Transdutor e Sensor
Transdutor e Sensor
Transdutor e Sensor
Transdutor e Sensor
Classificação dos Sensores
Classificação dos Sensores
Classificação dos Sensores
Classificação dos Sensores
Sensores Mecânicos
Sensores Mecânicos
Sensores Mecânicos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Elétricos
Sensores Ativos Termoelétricos
Sensores Ativos Piezoelétricos: Geração de
Carga Elétrica
Sensores Ativos Fotoelétricos
Tipos de sensores com saída elétrica
A seguir apresenta-se uma classificação simples dos tipos de
sensores mais comuns, que possuem variação de grandezas elétricas dos
sensores:

Sensor Característica- A quantidade a ser medida é:


Resistivo convertida em uma variação de resistência
Indutivo convertida em uma variação de indutância
Capacitivo transformada em uma variação de capacitância
convertida em uma variação de voltagem. Isto é feito quando uma junção de
Fotovoltaico
dois materiais especiais (fotovoltaicos) é iluminada

convertida em variação de carga elétrica ou tensão elétrica de certos cristais,


Piezo-elétrico
que quando sujeitos a um esforço mecânico apresentam esta propriedade

convertida em uma variação de posição de um contato móvel, o qual se


Potenciométrico
desloca sobre um elemento resistivo
Relutivo convertida em uma variação de voltagem alternada

Eletromagnético convertida em uma força eletromotriz ou voltagem em um condutor


Sensores Ópticos
Sensores Ópticos
Sensores Ópticos
Sensores Magnéticos
Sensores Acústicos
Sensores Acústicos
Sensores Químicos
Sensores Biológicos
Actuadores
Motores Elétricos
Válvulas Hidráulicas e Pneumáticas
Bombas
Resistências Elétricas
Compressores
Sensor baseado em termopar

▪ Os termopares se baseiam na propriedade onde dois


metais dissimilares unidos em uma junção, chamada de
junta quente, gera uma força eletromotriz, de alguns
milivolts, na outra extremidade submetida a uma
temperatura diferente da primeira junção, como
mostrado na Figura abaixo.
Sensor baseado em termopar
Sensor baseado em termopar
Sensor baseado em termopar
Sensor baseado em termopar

▪ São usadas diversas ligas metálicas formando vários tipos


de termopares, como os listados a seguir:
Sensor baseado em termopar

▪ Curva os Principais Termopares


Sensor baseado em termopar

▪ Cromel é uma liga de Níquel e Cromo, Costantan é uma


liga de Cobre e Níquel, enquanto Alumel é uma liga de Níquel
e Alumínio.

▪ O termopar tipo E é o que apresenta a maior geração de


mV/°C, sendo útil na detecção de pequenas variações de
temperatura.

▪ O termopar tipo K é o mais usado na indústria devido à sua


grande faixa de trabalho e ao custo menor quando
comparado com o termopar formado por ligas nobres, como o
tipo R.
Sensor baseado em termopar

▪ O erro de um termopar é o máximo desvio que ele pode


apresentar em relação a um padrão adotado como padrão
absoluto. O erro pode ser expresso em graus Celsius ou em
porcentagem da temperatura medida, adotando-se o maior
entre os dois valores.

▪ As normas internacionais, a IEC e ABNT especificam


termopares Standard e Especial.

▪ Os termopares Standard podem apresentar erro de até


±1,5%, enquanto os de classe Especial, em geral,
apresentam erro de até ± 0,4%. Para os termopares de
platina, os valores do erro são de ± 0,2% e ± 0,1%,
respectivamente..
Sensor baseado em termopar

▪ A resposta dos termopares não é exatamente linear,


existindo, então, a necessidade de se proceder à linearização
da sua curva de resposta no instrumento transmissor.

▪ A temperatura no ponto de medição normalmente


temperatura ambiente, também varia, e os transmissores
devem compensar o efeito de tal variação na medida.
Sensor baseado em termopar

▪ Como os termopares são fios metálicos, sem rigidez


mecânica, normalmente são instalados dentro de uma
proteção mecânica, chamada de poço termométrico,
construído em aço inoxidável AISI 304 ou 316, que também
fornece proteção contra corrosão.
Transmissor de Temperatura

▪ Os transmissores de temperatura convertem a informação


de termopares e termorresistência nos sinais padronizados
de transmissão analógica ou digital, além de fazer as
linearizações e compensações de temperatura.
Compensação de Temperatura

▪ Hoje dispositivos alternativos foram desenvolvidos para


simular automaticamente uma temperatura de 0ºC, chamada
de compensação automática da junção de referência.

▪ Nestes instrumentos encontra-se um sensor de


temperatura que pode ser um resistor, uma termo
resistência, termistor, diodo, transistor ou mesmo um
circuito integrado que mede continuamente a temperatura
ambiente e suas variações.

▪ Adicionando o sinal que chega do termosensor uma


mV correspondente à diferença da temperatura
ambiente para a temperatura de 0ºC.
Compensação de Temperatura
Compensação de Temperatura

▪ Se não existisse a compensação, o sinal de 3,095V seria


transformado em indicação de temperatura pelo instrumento
e corresponderia a aproximadamente 76ºC; bem diferente
dos 100ºC ao qual o termopar está submetido (erro de -
24ºC).

▪ Com o instrumento medidor, está incorporado um


sistema de compensação da temperatura ambiente, este
gera um sinal como se fosse um outro termopar que
chamamos de E1.
Compensação de Temperatura

▪ O sinal total que será convertido em temperatura pelo


instrumento será a somatória do sinal do termopar e da
compensação, resultando na indicação correta da
temperatura na qual o termopar está submetido
(independendo da variação da temperatura ambiente).

▪ A indicação no instrumento será de 100ºC, que é a


temperatura do processo (junção de medição do termopar).
Sistema típico de medição

Fonte
Um sistema de de
energia

medição típico é
constituído basicamente Entrada:
grandeza
Transdutor
ou Sinal
Condicionador
de Sinal
Indicador
ou

pelos elementos abaixo: sendo m edida sensor Sinais Registrador

1) Transdutor ou sensor : elemento de detecção que produz um


sinal relacionado com a quantidade que está sendo medida;
2) Condicionador de sinais : elemento que converte o sinal do
sensor em outra forma na qual possa ser indicado;
3) Mostrador ou elemento de Registro: elemento que possibilita
que o sinal seja conhecido e interpretado.
4) Fonte de energia : elemento de alimentação para os demais
elementos do sistema, que também pode causar distúrbios na medição.
Condicionadores de Sinal

❑ Os sinais dos sensores/transdutores geralmente possuem baixa Intensidade.

❑ Os sinais dos sensores/transdutores geralmente estão imersos em ruídos


espúrios.

❑ Presença de não linearidades muito acentuadas.

❑ Necessidade de compor o sinal de um sensor com outras variáveis.

❑ Necessidade de uma saída padronizada, por exemplo em tensão de 1 a 5V ou em


corrente de 4 a 20 mA.

❑ Necessidade de alimentar ou excitar o sensor. Por exemplo o LVDT necessita de


uma excitação AC.(O LVDT (do inglês Linear Variable Differential Transformer ou
Transformador Diferencial Variável Linear) é um transdutor para medição de deslocamento
linear)
Condicionadores de Sinal
Condicionadores analógico básico
Tipos de Condicionadores de Sinal
▪ Transmissor;
▪ Buffer;
▪ Filtro;
▪ Amplificador;
▪ Conversor;
▪ Linearizador.
Transmissor

▪ Possui as funções de:


▪ Padronizar o sinal, proporcionando uma
padronização dos instrumentos e interfaces
receptoras;
▪ Isolar o sinal do processo do sistema receptor
▪ Levar a informação para locais remotos, sem
corrupção ou deformações;
▪ Padrões:
▪ 4 a 20 mA eletrônico
▪ 3 a 15 psi pneumático
Buffer

▪ Impede o efeito de carga de um circuito em outro.

-
10 W
10 W +
10 W
10 V 10 W
10 V

Fonte Buffer Carga

Sem buffer Com buffer


Filtros
▪ Os ambientes industriais introduzem muitos sinais de
interferência espúrios, que afetam o desempenho do
sistema, no mínimo, introduzindo grandes erros nos
valores das medições;

▪Estes sinais indesejáveis são chamados genericamente


de ruído;

▪Podem ser provocados por transformadores, motores


elétricos (principalmente partida), disjuntores, chaves,
linha de alimentação (60 Hz ou 400 Hz) e outros
dispositivos que tenham transiente de tensão.
Filtros
▪ Eliminam ou atenuam determinadas freqüências
dos sinais;
▪Podem ser ativos (amplificadores operacionais) ou
passivos.
R dB

Frequência de Corte
(atenuação >3dB)

Vi Vo
fc
C

Filtro passa-baixa dB=20log(Vo/Vi)


Filtros Ativos
▪ Usam Amplificadores Operacionais

Filtro passa-baixa ativo Filtro passa-alta ativo


Amplificador
▪Altera o nível ou amplitude do sinal;
▪A atenuação pode ser conseguida através de
divisores de tensão (resistores em série);
▪A amplificação requer dispositivo ativo, como
transistor com o amplificador operacional.

R2

R1

Vi
Vo
Conversor de Sinal

▪ Geralmente converte a variação de um parâmetro elétrico em uma


variação proporcional de outro parâmetro.
▪ Exemplos:
▪ corrente (usada em transmissão) para tensão (usada localmente);
▪ tensão em freqüência;
▪ resistência em tensão ou corrente.
Linearizador
▪ A saída do sensor pode ser linearizada usando um amplificador que
tenha ganho que seja uma função matemática inversa de sua
entrada, fornecendo assim uma saída linear;

z=10x
x y
Y=log10x=x
f f -¹

Q = k P
ΔP z
Z = Q2 = k2 ΔP
f f -¹
Linearizador
Saída

(2)

(3)
(1)

Variável

(1) Curva de transferência do sensor, mostrando a relação não linear


entre variável e saída do sensor
(2) Curva de transferência do linearizador entre saída e entrada
(3) Curva final linearizada, mostrando relação linear entre saída do
linearizador e variável medida.
Multiplexação
▪ É a técnica de compartilhar sinais no tempo

Multiplexador

Canais de Conversor sinal digital


entradas sinal A/D
analógicas analógico

Decodificador de
endereço
Multiplexador Analógico

▪Conjunto de chaves paralelas ligadas a uma linha de


saída comum;

▪As chaves podem fechar-se sequencialmente ou


aleatoriamente;

▪A saída de um MUX é uma série de amostras, tomadas


de diferentes sinais de medição em diferentes tempos.
Multiplexador Analógico
Chaves
eletrônicas

T
T/4
T

0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3

Sinal multiplexado
Sample Hold
Dispositivo
sample e hold
Sinal sample e hold

Sinal de controle
Multiplexad
Sinais de entrada or 4 canais

Decodificador
de endereço

Sinal binário
Endereço Canal
endereço canal
00 0
01 1
10 2
11 3
Circuito Amostrador/Segurador
▪Em geral, a amplitude do sinal analógico varia
continuamente com o tempo;
▪O sample and hold garante que o sinal permaneça
constante durante a conversão A/D.

Chave
Entrada Saída

Acionador da Capacitor
chave

Controle da
amostra
Conversor D/A
▪ Geralmente o conversor digital para analógico
(D/A) é um sub-circuito do conversor analógico
para digital (A/D);
▪ Os tipos principais de conversor D/A são:
▪ amplificador somador de tensão;
▪ circuito com resistor ponderado binário;
VR

ao
a1
a2 Conversor
Vo
.
Digital para
. Analógico
. Tensão de saída
(D/A)
an-1 analógica
an

+V G -V
Amplificador Somador de Tensão

R2=2R1 Conversor D/A de 2 bits


Amplificador R-2R

• Utiliza resistores de 2 valores;


• A resistência de qualquer nó para o terra e para
um terminal de entrada é 2R.

2R Rf

MSB
Bit Tensão saída
R 2R
MSB V/2

- 2o MSB V/4
R 2R 3o MSB V/8
+ Vo
4o MSB V/16

R 2R 5o MSB V/32
6o MSB V/64
LSB
7o MSB V/128
2R
8o MSB V/256
9o MSB V/512
LSB V/1024
Conversor A/D

• Há vários métodos para esta conversão, diferindo na


precisão, custo, taxa de conversão e suscetibilidade ao
ruído.
• As quatros técnicas principais são:
• Tensão para freqüência; Comandos, como
• Simultânea; finalizar conversão,
começar conversão,
• Rampa; ler

• Aproximação sucessivas. b n

bn-1
Conversor
Analógico para
.
Vi Digital .
(A/D) . Linhas de saída
paralelas

b2
VR b1

+V G -V
Conversor Tensão para Freqüência

• Converte uma tensão de entrada analógica em uma


forma de onda periódica, com uma freqüência que é
diretamente proporcional à tensão de entrada;
• A base da conversão tensão para freqüência é um
oscilador com tensão controlada muito linear;
• O oscilador com tensão controlada deve ser projetado
de modo que a relação entre a freqüência de saída e a
tensão de entrada seja constante.

Oscilador com Contador


tensão controlada

Pulso

Display
Gerador de
digital
Pulsos
Conversor A/D tipo Rampa

Controle

Tensão de
+
entrada
analógica Contador
- binário

Clock Display
digital
Tensão de
referência
Conversor D/A
escada binária

OBS: O tempo de conversão está diretamente relacionado com a


amplitude da tensão de entrada
Conversão A/D por Aproximações Sucessivas
• O sistema começa habilitando os bits do conversor D/A um
por vez começando pelo mais significativo. Se vda > vi o bit é
setado para zero, caso contrario é setado para 1;
• Ex: 3 bits, sendo vi =3v
Vmax = (V1 + 2V2 + 4V3 ) = 7v
Comparador de
111
Vi tensão
+ 110
- 110
Vda Saída de tensão do 110
Conversor D/A 101
MSB
101
100
Saída 100
paralela 011

MSB 011
Registro de Aproximação 010
Saída 010
sucessiva
Clock
serial 001
001
000
OBS: O tempo de conversão depende do n˚ de bits
Conversor Simultâneo
• São os mais rápidos conversores operando com taxas da
ordem de dezenas de MHz;
• É utilizado quando altas taxas de conversão com baixa
resolução são requeridas;
• Faz 2n-1 comparações simultâneas;

Entrada analógica Saída digital

0 a V/4 00

V/4 a V/2 01

v/2 a 3V/4 10

3V/4 a V 11
Resolução da Conversão

• É a menor variação de tensão de entrada que produz variação na


saída. É o menor valor detectado em uma medida;
• Depende do número de bits;
• Um conversor com n-bits tem 2n possíveis saídas e a resolução é
1/2n;
• Ex: n=10 bits
Resolução: 1/210=1/1024=0.0976%
Erro de Quantização
• Como o conversor A/D pode representar uma
voltagem de entrada em uma resolução finita de 1
LSB, o erro máximo é de ±½ LSB;
Erro de Quantização
• Pode haver desvios do erro de quantização:
• Erro de offset;
• Erro de ganho;
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
INDICADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
REGISTRADOR
Transmissores

O surgimento dos primeiros controladores e a adopção da


supervisão e do controle centralizados em uma sala
própria, a sala de controle, tornaram necessários o envio à
distância de um sinal proporcional a variável medida, ou
seja a transmissão do sinal.
Transmissores- Definição

Transmissores ou Conversores são instrumentos que


convertem sinal de um transdutor ou sensor em um sinal
padrão para ser enviado a distância

Tipo de alimentação dos transmissores


A Alimentação dos transmissores pode ser feita a dois,
três e quatros fios
Alimentação a 4 fios
A Alimentação é efetuado com 110/115/127 ou 220/240 V
em corrente alternada e um par independente de
terminais fornece o sinal de 4 a 20mA

Transmissores a quatro fios podem incorporar reles de


alarmes.

Esta técnica mais antiga é ainda ser empregada


principalmente nos instrumentos que requerem
potências relativamente elevadas.
Alimentação a 4 fios

Desvantagem:

❑ Maior custo de instalação, pois requer fiações


independentes para a alimentação e para o sinal.

❑ Segurança; Expõe o pessoal da manutenção a


tensões potencialmente perigosas e não permite o
emprego de técnicas da segurança intrínseca.

❑ Uma inversão entre a fiação de alimentação e a de


sinal pode causar dados graves
Alimentação a 2 fios
Nos instrumentos a dois fios, de baixo consumo de
energia, a alimentação é proporcionada pelo próprio
sinal de 4 a 20mA.

A tensão nominal é de 24 Volts Corrente Continua


Para empregue em áreas classificadas, os
transmissores podem ser intrinsecamente seguros.
Alimentação a 2 fios

Normalmente se exige que a saída de corrente do


transmissor seja isolada galvanicamente. Isto evita
problema quando a malha apresenta mais de um ponto
de aterramento.

É importante observar que a impedância dos receptores


conectados aos transmissores, somados à dos cabos,
não pode ultrapassar o valor máximo especificado pelo
fabricante, sob pena de falsear o sinal de saída.
Alimentação a 3 fios
Pouco empregada, é um artificio que permite que
instrumentos com exigências de potências maiores que
aquelas disponíveis no sistema a dois fios seja
alimentadas com uma “fonte – padrão” de 24Voltes, do
tipo empregado no sistemas a dois fios.
Exemplo: Detectores de gases inflamáveis.
Controladores analogicos e Digitais
Sinal Analógico
❑ E um tipo de sinal contínuo, que varia em função do tempo.
O sinal analógico é representado por uma curva, como mostra a
imagem abaixo.
Como exemplo disso, se um sinal varia seus valores entre 0 e 10,
o sinal analógico passa por todos os valores intermediários
possíveis (0.01 , 0.566 , 4.565 , 8.55…).
Por essa razão, a faixa de frequência entre eles é bem maior e
não tão confiável devido à oscilação.
Por exemplo, um cassete de áudio, um vídeo cassete ou um LP
são suportes analógicos.
Sinal Analógico
Sinal Digital

❑ E um sinal com valores discretos, ou seja, descontínuos no


tempo e na amplitude.
Esse tipo de sinal é representado por um histograma.
Usando o mesmo exemplo acima, se um sinal varia seus valores
entre 0 e 10, o sinal digital assumirá os valores discretos
(0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10), diminuindo a faixa de frequência entre
eles e a oscilação.
Sinal Digital

Por exemplo, se um sinal no sistema digital acima tem o valor de


4,25 em qualquer instante de tempo, ele será representado pelo
valor mais próximo discreto, neste caso o 4.
Os sinais que variam entre 4 e 4,5 serão representados pelo 4 e
os sinais que variam entre 4,5 e 5 serão representados pelo 5;
assim por diante.
Em compensação, se o sinal só pode ter valores bem definidos,
em número limitado, chamamos de sinal digital.
Desta maneira, é óbvio que um sinal digital é muito mais fácil de
reproduzir que um sinal analógico (a cópia de um cassete de
áudio provoca perdas...)
Sinal Digital
Sinal Analógico e Digital
Controladores analogicos e Digitais

❑ O controle de sistemas físicos utilizando um computador


digital está ficando cada vez mais comum. Pilotos
automáticos de aeronaves, refinarias de óleo, máquinas de
papéis, etc., estão entre os exemplos. Os controladores
digitais são mais versáteis que os controladores analógicos. O
programa que caracteriza um controlador digital pode ser
modificado para acomodar mudanças de projetos, sem
qualquer modificação de hardware. Componentes digitais na
forma de componentes eletrônicos, transdutores e encoders,
são mais confiáveis do que seus equivalentes analógicos.
Entre outras vantagens, pode-se citar: Maior flexibilidade na
programação Menor custo Mais compacto e mais leve Sofre
menos efeito devido à ruído e distúrbios Mais confiável
Sensibilidade melhorada.
Controladores analogicos e Digitais
VANTAGENS DO CONTROLE DIGITAL
a) Exatidão: sinais digitais são representados com exatidão usando bits
0 e 1. O erro obtido é pequeno quando comparado a sinais analógicos,
onde ruído e variações da tensão de alimentação estão sempre
presentes.
b) Não há erros devido à variação dos componentes: processamento
digital de sinais de controle envolve adição e multiplicação de números
digitais. Erros devido à representação digital e cálculos aritméticos
podem vir a ser desprezíveis, dependendo das características do
controlador. Em contraste, o processamento de sinais analógicos é
executado usando componentes como resistores e capacitores cujos
valores reais variam de forma significativa do valor nominal de projeto.

c) Flexibilidade: um controlador analógico é difícil de modificar ou


reprojetar uma vez que foi implementado em hardware. Um controlador
digital, implementado em firmware ou software, é facilmente modificado
sem a substituição do controlador original
Controladores analogicos e Digitais
VANTAGENS DO CONTROLE DIGITAL

d) Velocidade: computadores velozes permitem amostrar e processar


sinais de controle à altíssimas velocidades e reduzidos períodos de
amostragens. Pequenos períodos de amostragens significam que o
controlador digital monitora a variável controlada quase continuamente.

e) Custo: avanços na tecnologia de construção de CIs, possibilitou a


obtenção de circuitos integrados melhores e mais rápidos, a preços
mais baixos.
Controladores analogicos e Digitais
DESVANTAGENS DO CONTROLE DIGITAL

a)Projeto do sistema: a análise matemática e o projeto do sistemas de


controle amostrados é, muitas vezes, mais complexo e mais tedioso
quando comparado com um sistema de controle contínuo.

b) Estabilidade do sistema: em geral, discretizar um sistema, sem


mudanças em nenhum parâmetro, exceto pela adição do segurador de
ordem zero, degrada a margem de estabilidade do sistema.
Controladores analogicos e Digitais
DESVANTAGENS DO CONTROLE DIGITAL

c) Informação do sinal: o objetivo do segurador de ordem zero é


reconstruir o sinal contínuo a partir do sinal discreto. O sinal
reconstruído, na melhor das situações, é uma aproximação do sinal
contínuo, então há perda de informações.

d) Erros de software: podem ocorrer erros de programação devido à


complexidade do algoritmo implementado.
Transmissores

O surgimento dos primeiros controladores e a adopção da


supervisão e do controle centralizados em uma sala
própria, a sala de controle, tornaram necessários o envio à
distância de um sinal proporcional a variável medida, ou
seja a transmissão do sinal.
Transmissores- Definição

Transmissores ou Conversores são instrumentos que


convertem sinal de um transdutor ou sensor em um sinal
padrão para ser enviado a distância

Tipo de alimentação dos transmissores


A Alimentação dos transmissores pode ser feita a dois,
três e quatros fios
Alimentação a 4 fios
A Alimentação é efetuado com 110/115/127 ou 220/240 V
em corrente alternada e um par independente de
terminais fornece o sinal de 4 a 20mA

Transmissores a quatro fios podem incorporar reles de


alarmes.

Esta técnica mais antiga é ainda ser empregada


principalmente nos instrumentos que requerem
potências relativamente elevadas.
Alimentação a 4 fios

Desvantagem:

❑ Maior custo de instalação, pois requer fiações


independentes para a alimentação e para o sinal.

❑ Segurança; Expõe o pessoal da manutenção a


tensões potencialmente perigosas e não permite o
emprego de técnicas da segurança intrínseca.

❑ Uma inversão entre a fiação de alimentação e a de


sinal pode causar dados graves
Alimentação a 2 fios
Nos instrumentos a dois fios, de baixo consumo de
energia, a alimentação é proporcionada pelo próprio
sinal de 4 a 20mA.

A tensão nominal é de 24 Volts Corrente Continua


Para empregue em áreas classificadas, os
transmissores podem ser intrinsecamente seguros.
Alimentação a 2 fios

Normalmente se exige que a saída de corrente do


transmissor seja isolada galvanicamente. Isto evita
problema quando a malha apresenta mais de um ponto
de aterramento.

É importante observar que a impedância dos receptores


conectados aos transmissores, somados à dos cabos,
não pode ultrapassar o valor máximo especificado pelo
fabricante, sob pena de falsear o sinal de saída.
Alimentação a 3 fios
Pouco empregada, é um artificio que permite que
instrumentos com exigências de potências maiores que
aquelas disponíveis no sistema a dois fios seja
alimentadas com uma “fonte – padrão” de 24Voltes, do
tipo empregado no sistemas a dois fios.
Exemplo: Detectores de gases inflamáveis.
Elemento finais de contre de
processos
Elemento finais de contre de
processos
Apesar de nem sempre receber a devida atenção, a
escolha do elemento final de controle mais adequado é de
grande importância para o bom desempenho de uma malha de
controle, pois ele é:
• o responsável pela modificação de valores diversos para que a
variável sob controle seja mantida no valor desejado.
Elemento finais de contre de
processos

Existem diversos tipos de elementos finais de controle, tais como:

❑ Resistências elétricas,
❑ Bomba,
❑ Motor,
❑ Válvula de controle etc.,
Elemento finais de contre de
processos

Porém, sem dúvida a de maior uso e por isto a mais


importante é a válvula de controle.
Seus tipos, suas características, seu dimensionamento, etc.;
Elemento finais de contre de
processos

VÁLVULA DE CONTROLE
❑ É um dispositivo cuja finalidade é a de provocar uma
obstrução na tubulação com o objetivo de permitir maior ou
menor passagem de fluido.

Esta obstrução pode ser parcial ou total, manual ou automática.


Em outras palavras é todo dispositivo que através de uma parte
móvel abra, obstrua ou regule uma passagem através de uma
tubulação. Seu objetivo principal é a variação da razão do fluxo
Elemento finais de contre de
processos

CLASSIFICAÇÃO DA VÁLVULA SEGUNDO SEU PRINCÍPIO


DE ACIONAMENTO
❑ Manual
A operação da abertura e fechamento a ser realizada é feita pelo
homem.
❑ Auto-reguladora
A operação de abertura e fechamento é realizada utilizando a
energia contida no fluido.
❑ Controle
Utiliza-se uma força auxiliar para operação e, o acionamento é
feito de acordo com os sinais provenientes dos controladores.
Elemento finais de contre de
processos
Elemento finais de contre de
processos
Elemento finais de contre de
processos
Elemento finais de contre de
processos
Elemento finais de contre de
processos
BIBLIOGRAFIA
• ISA (Instrumentation, Systems, and Automation Society) Sociedade International para Automação – Ajuste padrão da
Automação
http://www.isarj.org.br/

• Controle & Instrumentação, (1998), 26ª Edição, Técnica Comercial, Valete Editora;
• VIDAL, Luís Roberto de Godói (2002) Instrumentação Industrial, 4ª Edição, Editora EMUS, Brazil.
Instrumentacao Industrial - Julio Dutra,

• Introdução à Instrumentação Industrial, Ninoska Bojorge.


• Fernando A. França: Instrumentação e Medidas: grandezas mecanicas, UNICAMP 2007.
• Instrumentacao e Controle - Gil Pinheiro,
• Liu, J.W.S. Real-Time Systems. Prentice-Hall, 2000.
• http://www.maxim-ic.com/appnotes.cfm/appnote-number/649
• Texas intruments
• www.voltts.com.br
• Tecway Serviços Técnicos e Comércio Ltda.
• SWISSERV Comércio e Serviços Ltda.
• IMF eletrônica
• National Instruments (www.ni.com/devzone)
• www.howstuffworks.com/bytes.htm.
• www.maxin-ic.com
• Instrumentação Industrial, Casteletti, Luiz Francisco
• Instrumentação de Sistemas – Cesar da Costa

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