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Uma Igreja Mundial - George R. Knight
Uma Igreja Mundial - George R. Knight
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JAAtituto Adventista de ftnaino
do tv or de c. te
Biblioteca l A t N £
George R. Knight
Tradução de José Barbosa da Silva
Primeira edição
Três mil exemplares
2000
IMPRESSO NO BRASIL
Printed in Brazil "'
6393/4162
George R. Knight
Universidade Andrews
Berrien Springs, Michigan, EUA
•
Raízes
-.-
Guilherme Miller:
O Profeta Relutante
go que ele corre." "Fiz tudo quanto pude para fugir da convicção
de que devia fazer alguma coisa," escreveu Miller. Mas ele não con-
seguiu escapar da própria consciência (Ibidem, págs. 15 e 16).
". Miller finalmente "fez um solene pacto com Deus" de que, se
Deus abrisse o caminho, ele cumpriria seu dever. Sentindo que pre-
cisava ser mais específico, Miller prometeu a Deus que, se recebes-
se um convite para falar em público em qualquer lugar, iria e ensi-
naria sobre a segunda vinda do Senhor. "Instantaneamente" - es-
creveu ele - "toda a minha apreensão desapareceu. Alegrei-me com
o fato de que provavelmente isso não aconteceria, pois eu nunca ha-
via recebido um convite dessa^ natureza" (Ibidem, pág. 17).
Para consternação de Miller, meia hora depois desse pacto com
Deus, ele recebeu seu primeiro pedido para pregar sobre o Segun-
do Advento. "Fiquei zangado comigo por haver feito esse pacto,"
confessou ele. "Revoltei-me de imediato contra o Senhor e decidi
não ir." Saiu então de casa, com passos pesados, para lutar com o
Senhor em oração, e submeteu-se finalmente após uma hora (Ibi-
dem, pág. 18).
Sua primeira apresentação sobre o Segundo Advento conduziu a
várias conversões. A partir de então Miller recebeu uma enxurrada
ininterrupta de convites para presidir reuniões em igrejas de diversas
denominações. Perto do fim da década de 1830, o profeta relutante
havia conquistado vários ministros para o ponto de vista defendido
por ele, de que Cristo viria por volta de 1843.0 mais importante des-
ses ministros convertidos foi Josué V. Himes, da Conexão Cristã.
\ Passagem do Tempo
í A princípio Miller relutara em ser demasiado específico a res-
)eito do tempo exato da volta de Cristo/Sua mensagem enfatiza-
ra "em torno do ano de 1843". Mas até janeiro de 1843 ele havia
:hegado à conclusão, com base na profecia dos 2.300 dias de Da-
liel 8:14 e no calendário judaico, de que Cristo voltaria nalgum
comento entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844.
'PREPARA-TE PARA TE ENCONTRARES COM TEU DEUS" dizia
i manchete do Western Midnight Cry (O Clamor Ocidental da
^leia-Noite), de 8 de março de 1844, ao aproximar-se o fim do pe-
'íodo estabelecido. )Mas, é desnecessário dizer: o "ano do fim do
nundo" de Miller passou, e Jesus não voltou. Foi assim que os
"nileritas sofreram seu primeiro desapontamento./
Um Guilherme Miller frustrado mas profundamente sincero es-
creveu a Himes em 25 de março de 1844: "Estou agora sentado junto
i minha velha escrivaninha. . . . Tendo obtido a ajuda de Deus até o
^resente momento, ainda aguardo o querido Salvador. ... O tempo,
18
"Parece que estou ouvindo você dizer: 'O irmão Miller agora é
fanático.' Pois muito bem, chamem-me do que quiserem. Eu não
me importo. Cristo virá no sétimo mês, e nos abençoará a todos.
Oh! Esperança gloriosa" (Ibidem, 12 de outubro de 1844; itálicos
supridos).
Em 16 de outubro Himes anunciou que o Advent Herald (an-
teriormente Signs ofthe Times] deixaria de ser publicado. "Visto
que a data do presente número do Herald é nosso último dia de
publicação antes do décimo dia do sétimo mês, não tomaremos
providência para editar a revista na semana que vem. .. . Iremos
parar de falar sobre esta fé. . . . Aí vem o Noivo; saí-lhe ao encon-
tro!" (AH, 16 de outubro de 1844).
A essa altura, conseguimos apenas imaginar a ansiedade nas fi-
leiras mileritas, mas podemos captar algo dela, se nos perguntar-
mos: Como eu me sentiria 52 soubesse que Cristo estaria voltan-
do dentro de poucos dias? Como eu agiria? Como ordenaria mi-
nhas prioridades?
Em sua convicção e otimismo, os crentes deram tudo de si
num último esforço para advertir o mundo de seu juízo iminente.
Não tomaram nenhuma providência em relação ao futuro: não
precisavam. Alguns deixaram safras por colher, fecharam lojas e
iemitiram-se do emprego. Jesus estava voltando. Esse pensamen-
;o era na boca como mel, mas, nem suspeitavam eles, seria amar-
ío no estômago (ver Apõe. 10:8-10).
•
y. O "Grande Desapontamento"
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x
'fovável que a maioria ou abandonou a fé no
dyento e voltou para a igreja que freqiienta-
a anteriormente ou mergulhou na descren-
a secular, i
- Podemos, de modo impreciso, classificar
s que conservaram sua esperança no breve
etorno de Cristo em três grupos, dependendo r .* •:•' j^»-v;.-^v
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a interpretação adotada a respeito do que ha- \f\&^!'y^-']
ia ocorrido em 22 de outubro. O grupo mais
ícil de se identificar, sob a liderança de Josué F
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UMA ICmA MUNDIAL
Redefinindo o Santuário
O primeiro passo em direção a uma compreensão mais clara
das questões acima mencionadas ocorreu em 23 de outubro de
1844. Naquele dia, Hiram Edson, um fazendeiro metodista de Port
Gibson, Nova Iorque, convenceu-se, durante um período de ora-
ção na companhia de alguns crentes, "de que se devia dar um es-
clarecimento" e que nosso "desapontamento deveria ser explica-
do". Logo depois, ele e um companheiro saíram para encorajar
seus correligionários. Enquanto atravessavam um campo, confor-
me Edson relatou, "detive-me quase a meio do caminho" e "o céu
parecia aberto aos meus o l h o s . . . . Vi, distinta e claramente que,
em lugar de nosso Sumo Sacerdote sair do Santíssimo do santuá-
rio celestial para vir à Terra, no décimo dia do sétimo mês, no fim
dos 2.300 dias, Ele havia entrado pela primeira vez naquele dia no
28
O Dom de Profecia
8É£?í?fi&'1*:
34_ UMA IGREJA MUNDIAL
cãs a Seu povo por melo dos dons do Espírito enquanto Seus ser-
vos não examinarem diligentemente Sua Palavra. . . . Permita-
mos que os dons tenham seu devido lugar na igreja. Deus nunca
os coloca na vanguarda nem nos ordena olhar para eles em busca
de liderança na senda da verdade e no caminho para o Céu. Foi Sua
Palavra que Ele engrandeceu. As Escrituras do Antigo e do Novo
Testamentos são a lâmpada humana para iluminar a estrada para o
reino. Sigam-na. Mas se você se extraviar da verdade bíblica e cor-
rer o risco de se perder, pode ser que Deus, no tempo que Ele achar
mais conveniente, o corrija, traga-o de volta para a Bíblia e o sal-
ve" (Ibidem, 25 de fevereiro de 1868; itálicos supridos).
^0 adventismo do sétimo dia, no seu melhor, tem sido um mo-
vimento norteado pela Bíblia e aceita o ensino escriturístico do
dom de profecia. Contudo, um dos aspectos infelizes da história
adventista é que alguns membros da igreja têm com demasiada
frequência abusado do dom de Ellen White dando-lhe mais pree-
minência do que à própria Bíblia. Tanto os White como os outros
fundadores do adventismo rejeitavam essa atitude não-bíblica. O
dom de profecia é uma bênção para a igreja de Deus, mas o ver-
dadeiro adventismo sempre deu primazia às Escrituras.
^O Sábado
Simultaneamente com a formação doutrinária descrita acima,
os adventistas que defendiam o ensino do santuário celestial e a
validade da data de 22 de outubro começaram a obter compreen-
são mais ampla da lei de Deus e do sábado do sétimo dia.
/Os primeiros adventistas a aceitarem o sábado do sétimo dia
ouviram essa verdade por meio dos batistas do sétimo dia, que no
início da década de 1840 haviam renovado sua preocupação de di-
vulgar esse vislumbre especial/ Um de seus membros, uma dinâ-
mica mulher chamada Raquel Oakes, desafiou um pregador ad-
ventista pertencente à Igreja Metodista a guardar todos os manda-
A ERA DO DESENVOLVIMENTO DOUTRINÁRIO 37
Imortalidade Condicional
e a perdição final dos ímpios, escrevo estas linhas para lhe dizer
que, após muita reflexão e oração e a plena convicção de dever
para com Deus, finalmente estou preparado para tomar posição
ao seu lado" (Carta de Carlos Fitch a George Storrs, em 25 de ja-
neiro de 1844).
Todos os três fundadores do adventismo do sétimo dia - José
Bates, Tiago e Ellen White - aceitaram o ensino da imortalidade
condicional. Para eles, isso não apenas fazia sentido do ponto de
vista bíblico, mas parecia também necessário à teologia deles. Afi-
nai de contas, a crença em almas imortais já no Céu ou no infer-
no parecia eliminar a necessidade das ressurreições pré e pós-mi-
leniais descritas no Novo Testamento. Além disso, se as pessoas já
haviam recebido sua recompensa, para que um juízo pré-advento
ou mesmo o Segundo Advento? Foi assim que a imortalidade con-
dicional tornou-se o elo integrante de uma teologia centrada no
ministério de Cristo no santuário celestial.
As Doutrinas Fundamentais e a
Tríplice Mensagem Angélica
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UMA IGREJA MUNDIAL
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A ERA DO REAVIVAMENTO, REFORMA E EXPANSÃO 91
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92 UMA IGREJA MUNDIAL
Os Resultados de Minneapolis
A mensagem cristocêntrica de Jones e Waggoner recebeu dos
participantes da assembleia uma reação mista. Alguns da lideran-
ça adventista a aceitaram, ao passo que a maioria rejeitou tanto os
homens quanto a mensagem deles. W. C. White observou pouco
depois da assembleia que os delegados voltavam para casa com
"sentimentos bastante diferentes. Alguns achavam que a mensa-
gem havia sido a maior bênção de sua vida; outros, que ela assina-
lava o início de um período de trevas" (Carta de WCW a J. N.
Loughborough, em 20 de novembro de 1888).
Imediatamente após as reuniões de Minneapolis, Jones, Wag-
goner e Ellen White iniciaram uma campanha ininterrupta para
94 UMA IGREJA MUNDIAL
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A ERA DO REAVIVAMENTO, REFORMA E EXPANSÃO 107
Reorganização Denominacional
Associação Geral
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Divisões da Associação Geral
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A ERA DA REORGANIZAÇÃO E DA CRISE ' 121
específica de Madison foi o sul dos Estados Unidos, onde a obra ad-
ventista ainda estava em atraso em relação a muitas outras partes
do país. A escola logo anexou um sanatório a suas instalações.
Um dos aspectos mais bem-sucedidos do programa Madison foi
sua multiplicação no Sul mediante o estabelecimento de "unidades"
em vários locais. Em sua forma ideal, as unidades eram uma réplica
da instituição médica em novas áreas. Muitas das "unidades Madison"
tornaram-se mais tarde escolas e sanatórios da Associação à medida
que a estrutura da Associação no Sul ficava mais forte. Outras unida-
des permanecem como instituições de sustento próprio até hoje.
f,
15)
.
129
inéditos. Seu legado literário ao adventismo tem continuado a for-
necer valioso conselho à igreja a que ela dedicou a vida.
Reconhecendo a grande probabilidade de morrer antes da vin-
da de Jesus, no começo de 1912 a senhora White tomou providên-
cias com respeito a seus escritos em sua última vontade e testa-
mento. Nomeou cinco homens que, a partir de sua morte, deve-
riam trabalhar como uma comissão perpétua de depositários para
administrar as propriedades dela, "dirigir os negócios", "garantir
a publicação de novas traduções" e "a edição de compilações" de
seus manuscritos {o texto na íntegra aparece em H. E. Douglass,
Messenger of the Lord, págs. 569-571).
De 1915 até nossos dias, os depositários do White Estate (Pa-
trimónio Literário White) têm desempenhado essas funções. Faz
parte do trabalho deles também tornar conhecida a escritora e sua
obra tanto para adventistas como para outros. O Património Lite-
rário White tem sua sede atual no edifício da Associação Geral, em
Silver Spring, Maryland. Existem em todo o mundo filiais e cen-
tros de pesquisa ligados ao Património Literário White. Anexas a
destacadas instituições educacionais adventistas, essas extensões
do escritório principal do Património Literário White oferecem
constantes oportunidades para pesquisas sobre os escritos de El-
len White e questões relacionadas a eles.
20
ISSO 1890 1900 1910 1920 1930
A ERA DO CRESCIMENTO MUNDIAL 133
Amadurecimento do Adventismo
Entre Afro-Americanos
Uma importante "missão" norte-americana que se tornou cada vez
mais integrada ao adventismo durante o século vinte foi o trabalho de-
nominacional entre os americanos de herança africana. Esse proces-
so, contudo, não foi rápido, nem óbvios os resultados desde o início.
Lamentavelmente, o preconceito racial (como outros pecados)
não é totalmente erradicado da maioria dos cristãos quando esses
A ERA DO CRESCIMENTO MUNDIAL ... 137
Alcançando a Maturidade
Por volta da metade da década de 1950 vários sinais indicavam
que o adventismo do sétimo dia havia amadurecido como denomi-
nação. Um deles era o reconhecimento por parte de certos líderes
evangélicos influentes de que a igreja era efetivamente uma cor-
poração cristã evangélica.
Desde o aparente fracasso do milerismo, na década de 1840, a
maioria dos protestantes considerava os adventistas com suspei-
ção. O fato de eles reivindicarem ter na pessoa de Ellen White um
profeta moderno e de pregarem vigorosamente a perpetuidade dos
Dez Mandamentos, inclusive o sábado do sétimo dia, agravava o
problema. Durante o início do século vinte, a maioria dos protes-
tantes considerava o adventismo uma seita a ser evitada devido a
seus pontos de vista heréticos. Muitos classificavam os adventis-
tas, assim como as testemunhas de Jeová, os cientistas cristãos e
os mórmons, como subcristãos.
Essa percepção mudou na metade da década de 1950 em resul-
tado de uma série de conferências teológicas entre certos líderes
adventistas e dois notáveis evangélicos. Um deles foi Donald Grey
Barnhouse, editor da revista Eternity (Eternidade). O outro foi
Walter Martin, especialista em seitas não-cristãs, comissionado
pela Editora Zondervan a escrever um livro sobre os adventistas.
Barnhouse e Martin concluíram, para sua própria surpresa,
que os adventistas não criam em diversas heresias, inclusive a sal-
vação pelas obras, que outros atribuíam a eles. Embora esses eru-
144 . ...„•_....'. UMA IGREJA MUNDIAL
18S3 1870 1380 1390 1900 1910 1920 1930 1910 1950 1960 1970 1930 1990200D
148 UMA IGREJA MUNDIAL
1863 1870 1880 1890 1900 191(1 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 1998
Missão Com Propósito Consciente
em 205 das 230 nações reconhecidas pelas Nações Unidas. Isso pa-
rece bom, já que o número de pessoas que vivem nas pequenas na-
ções não-alcançadas equivalem a apenas 117.280.000 para uma
população mundial de mais de 6 bilhões.
O número de línguas que serve como forma de expressão para
o evangelismo adventista também é impressionante. Até 1998 es-
se número era de 272 para material escrito e 748 tanto para a co-
municação escrita como oral.
A Missão Global, contudo, redirecionou os olhares dessas con-
fortáveis estatísticas para uma nova maneira de encarar a respon-
sabilidade missionária da denominação. Em vez de focalizar as na-
ções, a Missão Global coloca a atenção no fato de que a mensagem
adventista deve ir a "cada tribo, e língua, e povo". Essa abordagem
é muito menos confortadora.
Pesquisas indicam que, até o ano de 1990, nosso planeta com-
portava aproximadamente 5 mil agrupamentos etnolinguísticos
ou populacionais de l milhão de pessoas cada. Os adventistas ti-
nham pelo menos uma igreja em cerca de 3.200 desses grupos. Is-
so deixava de fora quase 1.800 grupos em que a denominação não
estava presente. Esses 1.800 agrupamentos representavam mais
de 2 bilhões de pessoas.
" Ao encarar a realidade, o adventismo sentiu-se impelido a abrir
os olhos para a magnitude da tarefa que pairava à sua frente. Viu-se
forçado a pensar nas tarefas denominacionais em termos das áreas
mais difíceis a serem alcançadas, e não apenas das mais receptivas.
O objetivo da campanha Missão Global, instituída em 1990, era
"estabelecer a presença adventista em cada um dos 1.800 grupos
intactos de l milhão de pessoas antes do ano 2000. Isso significa
fundar pelo menos uma nova igreja por dia nessas áreas não-aí-
cançadas durante os próximos 10 anos!" (Encarte "Global Mis-
sion", naAdventist Review, de 5 de julho de 1990, pág. 3).
De fato, até mesmo esse alvo não passava de um ponto de par-
tida, visto que conquistamos pessoas para Cristo individualmente
151
Infinitas Possibilidades
No adventismo atual podemos, como membros individuais, es-
colher concentrar-nos nos problemas ou nas possibilidades da
igreja. Nessa situação não somos diferentes de nossos antecesso-
res que viveram nas décadas de 1840,1880, 1950 - ou nos tempos
bíblicos, no tocante a essa questão.
Evidentemente, se Tiago White, José Bates, A. G. Daniells e ou-
tros não tivessem feito outra coisa senão concentrar-se nos pro-
blemas, hoje não haveria Igreja Adventista do Sétimo Dia. Embo-
ra seja importante enfrentar os problemas de maneira responsá-
vel, é igualmente importante que o façamos de modo positivo e
construtivo: de uma forma que expresse a fé e a esperança de Moi-
sés, Paulo, Lutero e os fundadores adventistas.
Gostaria de sugerir, ao nos aproximarmos da conclusão desta
breve história, que cada um de nós penetre na corrente dessa his-
tória. A história é muito mais do que algo que aconteceu muito
tempo atrás; é uma realidade atual, e cada um de nós é participan-
te de seu fluxo contínuo. Diariamente, cada um emite um voto e
desempenha seu papel em um drama contínuo.
O ponto de vista cristão a respeito da História não é circular,
mas linear. A história terrestre teve um começo na Criação e terá
um fim por ocasião da volta de Cristo. Tudo na Bíblia aponta para
esse fim. Os adventistas crêem coerentemente que têm um papel
especial a desempenhar nesse cenário, quando os membros da de-
nominação pregam a mensagem dos três anjos de Apocalipse 14 a
"cada nação, e tribo, e língua, e povo". Imediatamente após a pre-
gação dessas mensagens apocalípticas, vem a "colheita" que tem
OS DESAFIOS E POSSIBILIDApES DE MATURIDADE .157
ÍAiH£
Livros de George R. Knight Sobre Ellen White
Meeting Ellen White (Conhecendo Ellen White)
Reading Ellen White (Lendo Ellen White)
Ellen White's World (O Mundo de Ellen White)
Walking With Ellen White (Andando Com Ellen White)